16
165 Bol e tín N° 20 - Fe bre ro 2008 - Año II Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSA Fundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412 Corre o El e ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar 20 PRUEBA 1 PESO R E PÚ B LIC A DEL PARAGUAY Mone da de prue ba de 1 pe s o con fe ch a inacabada 18xx, re al izada sobre 1 peso de l a Re públ ica Arge ntina (1881-1883). De acue rdo a l a de s cripción de l a f irm a H e ritage , q uie n s ubas tó e s t e ej e m pl ar, " Re públ ica de l Paraguay 1 Pe s o 18xx s obre 1 Pe s o de Arge nt ina, MS63 NGC, bell am e nt e e ntonado con s upe rf icie s profundas , cas i cóncavas y l os ras gos s um am e nt e def inidos . Es ta prue ba acuñada con f e ch a incom pl e ta s e conoce s obre una pie z a de 8 e s cudos de oro (KM-PnE37), pe ro e s e l prim e r e j e m pl o q ue conoce m os acuñado s obre una m one da de 1 Pe s o de Arge nt ina (1881-1883). Part es de l a m one da original s on cl aram e nt e v is ibl es (ins cripcione s ), pe ro no m ol e s tan s obre e l dis e ño de l a m one da paraguaya. Extre m adam e nt e rara y pie z a m uy im portant e para l a am one dación paraguaya". La m one da de circul ación de 1 pe s o de l a Re públ ica de l Paraguay fue acuñada e n 1889 e n pl ata 0.900 con un pe s o de 25 gr. y un diám e tro de 37,5 m m y canto parl ant e *Igual dad*Ant e *La*L e y***. Se gún l o e s crito por Eduardo De Ol ive ira Céz ar y Migue l Ange l Migl iarini e n l a publ icación patrocinada por el Circul o Num is m át ico de Ros ario M ONEDAS DEL P ARAGUAY de 19 71: “Es ta m one da fue acuñada e n v irtud de un contrato ce l e brado e ntre l a Cas a de Mone da de Bue nos Aire s y l os Sre s . Tom ás Duggan y Pe dro Saguie r, e n re pre se ntación de l os Bancos Nacional de l Paraguay, de lCome rcio, y de lParaguay y Rio de l a Pl ata para l a acuñación de m one das de pl ata de 5, 10, 20 y 50 ce ntavos y un pe so, h asta com pl e tar l a s um a de tres mill one s . Sol o se se ll ó l a m one da de un pe s o… Se gún l os autore s s e acuñaron 603.880 unidade s . La prue ba cuya foto s e re produce fue s ubas tada e n l a s um a de 5175,00 dól are s e l 6 de e ne ro de 2008. Ya s e e ncue ntra dis ponibl e l a actual ización Ene ro 2008 de l trabajo AMONEDACIÓN ARGENTINA F ALSA, que e s aum e ntado y m e jorado constant e m e nt e por Edgardo José Iñigo de l De partame nto de Inve st igacione s Num is m át icas de l Círcul o Num is m át ico de Ros ario. Quie ne s de s e e n re cibir e s t e trabajo, de be rán s ol icitarl o al corre o e l e ctrónico l avill ade l ne gro@ yah oo.com .ar

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSA 20167 Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSA Fundado e l 1 de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N 412 Corre o Ele ctrónico:

  • Upload
    others

  • View
    8

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

165

Bole tín N° 20 - Fe bre ro 2008 - Año II

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

PR U E B A 1 PE S O R E PÚ B LIC A D E L PA R A G U AY

Mone da de prue ba de 1 pe s o con fe ch a inacabada 18xx, re alizada s obre 1 pe s o de la Re pública Arge ntina (1881-1883).

De acue rdo a la de s cripción de la firm a H e ritage , q uie n s ubas tó e s te e je m plar, "Re pública de l Paraguay 1 Pe s o 18xx s obre 1 Pe s o de Arge ntina, MS63 NGC, be llam e nte e ntonado con s upe rficie s profundas , cas i cóncavas y los ras gos s um am e nte de finidos . Es ta prue ba acuñada con fe ch a incom ple ta s e conoce s obre una pie z a de 8 e s cudos de oro (KM-PnE37), pe ro e s e l prim e r e je m plo q ue conoce m os acuñado s obre una m one da de 1 Pe s o de Arge ntina (1881-1883). Parte s de la m one da original s on claram e nte vis ible s (ins cripcione s ), pe ro no m ole s tan s obre e l dis e ño de la m one da paraguaya. Extre m adam e nte rara y pie z a m uy im portante para la am one dación paraguaya".

La m one da de circulación de 1 pe s o de la Re pública de l Paraguay fue acuñada e n 1889 e n plata 0.9 00 con un pe s o de 25 gr. y un diám e tro de 37,5 m m y canto parlante *Igualdad*Ante *La*Le y***.

Se gún lo e s crito por Eduardo De Olive ira Céz ar y Migue l Ange l Migliarini e n la publicación patrocinada por e l Circulo Num is m ático de Ros ario MONEDAS DEL PARAGUAY de 19 71: “Es ta m one da fue acuñada e n virtud de un contrato ce le brado e ntre la Cas a de Mone da de Bue nos Aire s y los Sre s . Tom ás Duggan y Pe dro Saguie r, e n re pre s e ntación de los Bancos Nacional de l Paraguay, de l Com e rcio, y de l Paraguay y Rio de la Plata para la acuñación de m one das de plata de 5, 10, 20 y 50 ce ntavos y un pe s o, h as ta com ple tar la s um a de tre s m illone s . Solo s e s e lló la m one da de un pe s o… ” Se gún los autore s s e acuñaron 603.880 unidade s .

La prue ba cuya foto s e re produce fue s ubas tada e n la s um a de 5175,00 dólare s e l 6 de e ne ro de 2008.

Ya s e e ncue ntra dis ponible la actualiz ación Ene ro 2008 de l trabajo AMONEDACIÓN ARGENTINA FALSA, q ue e s aum e ntado y m e jorado cons tante m e nte por Edgardo Jos é Iñigo de l De partam e nto de Inve s tigacione s Num is m áticas de l Círculo Num is m ático de Ros ario. Quie ne s de s e e n re cibir e s te trabajo, de be rán s olicitarlo al corre o e le ctrónico lavillade lne gro@ yah oo.com .ar

166

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

E NS AY O S NA C IO NA LE S

Pie fort

Se de nom ina pie fort a una m one da acuñada s obre un cos pe l m ás grue s o (doble o m ás ) q ue e l norm al corre s pondie nte . Sue le utiliz ars e para e ns ayos o e n algunos cas os para acuñacione s conm e m orativas e s pe ciale s .

La firm a H e ritage s ubas tó e l 01/06/2006 e s te conjunto de e ns ayos arge ntinos de un ce ntavo de 189 2, donde cada lote e ra cons tituído por un e je m plar norm al y un e je m plar tipo pie fort. Todos los e je m plare s e s taban ce rtificados por la firm a NGC (Num is m atic Guaranty Corporation) y pe rte ne cían a la cole cción W h ittie r.

En total fue ron 9 lote s los s ubas tados , s alie ndo a la ve nta e n prom e dio a 516 dólare s cada lote , con un valor m ínim o de 431 dólare s y un m áxim o de 575 dólare s .

Por cue s tione s de e s pacio, m os tram os e l anve rs o de uno de los e ns ayos (com ún para los otros ) y los tre s re ve rs os corre s pondie nte s , q ue difie re n e n e l m ate rial cons titutivo de l cos pe l, s ie ndo és te alum nio (arriba iz q uie rda), cuproniq ue l (arriba de re ch a) y cobre (iz q uie rda). Todos pos e e n canto lis o, e l re ve rs o e s tipo m one da, y s u diám e tro e s de 19 .3 m m .

Se gún e l catálogo LA MONEDA CIRCULANTE EN EL TERRITORIO ARGENTINO 1767-2005 de H éctor C. Jans on, los núm e ros corre s pondie nte s s on:

• Re ve rs o s in laure l norm al: CuproNiq ue l 48.1 - Cobre 48.2 - Alum inio 48.3

• Re ve rs o s in laure l pie fort: CuproNiq ue l 48.4 - Cobre 48.5 - Alum inio 48.6

• Re ve rs o con laure l norm al: CuproNiq ue l 49 .1 - Cobre 49 .2 - Alum inio 49 .3

• Re ve rs o con laure l pie fort: CuproNiq ue l 49 .4 - Cobre 49 .5 - Alum inio 49 .6

• Re ve rs o Es s ai da Monnaie norm al: CuproNiq ue l 50.1 - Cobre 50.2 - Alum inio 50.3

• Re ve rs o Es s ai da Monnaie pie fort: CuproNiq ue l 50.4 - Cobre 50.5 - Alum inio 50.6

167

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

El 25 de junio de 1806, e l com odoro Poph am de s e m barca e n Quilm e s con e l fin de apropiars e de l te s oro de la Com pañía de Filipinas , de pos itado e n e l fue rte de Bue nos Aire s . Cum plie ndo ins truccione s de l re y de Es paña, e l virre y Sobre m onte h uye h acia Córdoba con e l te s oro. Poph am s e apode ra de los navíos q ue e ntran y los q ue e s tán anclados e n e l e s tuario, h acie ndo pre s ión s obre Sobre m onte . Álz aga, Pue yrre dón y de m ás propie tarios de barcos s e re be lan. Los éxitos m ilitare s q ue protagoniz an s on conocidos , pe ro e l conte xto político y e conóm ico al q ue tuvie ron q ue dar re s pue s ta, lo e s m e nos . El difícil conte xto, q ue pe rm ite com pre nde r los conflictos , s e pue de re s um ir as í.

En e l s iglo XVIII, la pirate ría de l Caribe y e l cre cie nte pode río naval británico dificultan los e nvíos de oro y plata am e ricanos h acia Es paña. En 1776, e l re y de Es paña cre a e l virre inato de l Río de la Plata, abrie ndo a los caudale s am e ricanos una ruta trans atlántica alte rnativa. Rapaz , Napole ón Bonaparte im pone a Carlos IV una contribución m one taria e s candalos a (2.880.000 libras anuale s ), q ue convie rte a Es paña e n m e ro país de tráns ito para e l oro y plata am e ricanos (s e gundo Tratado de San Ilde fons o, 1803). En e fe cto, al re y de Es paña s ólo le q ue da e l pape l de as e gurar e l tráns ito de e s os caudale s a Napole ón.

La s ituación e conóm ica de l im pe rio e s pañol s e de grada. En e l Río de la Plata, los e jércitos de l re y no s on s uficie nte s para as e gurar los bie ne s de la población, e n cas o de invas ión e xtranje ra. Pe ro e l re y s í inte nta s alvar e l te s oro.

Napole ón s e pre para a invadir Inglate rra, y los ingle s e s ve n con re ce lo a H is panoam érica, cordón um bilical de las finanz as de Napole ón. El 5 de octubre de 1804, cuatro fragatas q ue lle van te s oros proce de nte s de l Río de la Plata s on inte rce ptadas por la m arina británica, ce rca de Cádiz . En e l com bate , los ingle s e s h unde n una fragata y las otras tre s s e rinde n. Los británicos s e q ue dan con e l fabulos o te s oro, de ce rca de 2.000.000 de libras . Capturan tam bién al futuro ge ne ral Carlos de Alve ar, q ue , años m ás tarde , volve rá a Bue nos Aire s con Jos é de San Martín, e n un buq ue inglés .

Es paña de clara la gue rra a Inglate rra, q ue , a s u ve z , inte rrum pe e l tráfico de barcos e s pañole s . El com e rcio con e l Río de la Plata s ólo pue de continuar con barcos portugue s e s (aliados tradicionale s de Inglate rra) o norte am e ricanos (ne utrale s , bie n q ue aliados tradicionale s de Francia).

Los te s oros , e l contrabando y e l tráfico de ne gros de Bue nos Aire s atrae n a com e rciante s y ave nture ros inte rnacionale s . Se de s taca e l conde

Santiago Luis Enriq ue Linie rs , h e rm ano m ayor de Santiago Linie rs , q ue s e ins tala e n Bue nos Aire s e n 179 0. Poco de s pués lle gan, de la is la france s a de Mauricio –e s cala com e rcial obligada e n e l océano Indico– Arm ando Pe rich on y e l norte am e ricano W illiam Pio W h ite . En e s e com e rcio orie ntal, W h ite conoce al futuro com odoro H om e Poph am , con q uie n tram a ne gocios ilícitos , con ple itos s in fin.

Ade m ás de los m e tale s pre cios os , la única producción de l Virre inato q ue pue de com pe tir e n e l m e rcado inte rnacional e s la ganade ría y la e xportación de cue ros . Es ta actividad agrupa a los s e ctore s m ás dinám icos de la población, q ue obtie ne n cada ve z m ás conce s ione s de l re y para e xportar a nive l inte rnacional. Se de s tacan los Álz aga y los Pue yrre dón, dos cas as com e rciale s aliadas .

El grupo francés cons pira e n la corte e s pañola, lo q ue obliga a Martín de Álz aga a actuar políticam e nte de s de e l Cabildo. Tie ne com o s e cre tario a Mariano More no, abogado brillante . A Linie rs , W h ite y e l grupo francés los de fie nde Be rnardino Rivadavia, abogado s in título unive rs itario.

Nacido de una fam ilia aris tocrática e m pobre cida y e nde udada, H om e Poph am obtie ne un rango m ilitar q ue le ocas iona gas tos e norm e s y q ue no alcanz a a cubrir con s u s ue ldo de m arino. Se e ncarga de l trans porte de tropas , lo q ue le procura algunas com is ione s ocultas . El proble m a e s q ue Inglate rra e s un país com e rcial, q ue pre fie re e l dom inio m arítim o a las e xpe dicione s m ilitare s . Cons pira e ntonce s con e l patriota ave nture ro Francis co Miranda, con q uie n e labora plane s de inde pe nde ncia s udam e ricana con tute la com e rcial ingle s a. Para Am érica de l Sur, los gas tos de la adm inis tración pública, y a Inglate rra los be ne ficios de l com e rcio. El gobie rno inglés los e s cuch a, pe ro no s e de cide a corre r e l rie s go de apoyarlos .

H olanda, aliada de Napole ón, pos e e e l cabo de Bue na Es pe ranz a, lo q ue am e naz a e l tráfico británico con Orie nte . El 29 de julio de 1805, e l ge ne ral Baird re cibe orde n de tom ar e l Cabo. El com odoro H om e Poph am e s as ignado a trans portar las tropas . Lle gan e l 4 de e ne ro de 1806, y Baird lo tom a e l 18.

El 28 de m arz o lle ga al Cabo, proce de nte de Bue nos Aire s , e l capitán norte am e ricano T. W ayne , a bordo de s u barco ne gre ro Eliz abe th , con un dato de W h ite para Poph am : e l te s oro de la Com pañía de Filipinas , de pos itado e n e l fue rte de Bue nos Aire s . En e l h e m is fe rio s ur, un com andante de e xpe dición británica pue de de cidir nue vas ope racione s s in inte rve nción de l gobie rno británico. Poph am trata,

PO PH A M , E L TE S O R O Y E L VIR R E Y

168

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

e ntonce s , de conve nce r a Baird de e nviarlo al Río de la Plata. Le m ue s tra los plane s e laborados con Miranda y pre s e ntados ante e l gobie rno inglés , pe ro calla inform ación s obre e l te s oro. Dis pone de un argum e nto de pe s o: a principios de 1806, Miranda conduce una e xpe dición libe radora a Ve ne z ue la, con ave nture ros norte am e ricanos , e m barcados e n buq ue s ingle s e s .

Poph am te rm ina conve ncie ndo a Baird y z arpa h acia Bue nos Aire s e l 14 de abril, trans portando tropas al com ando de l ge ne ral Be re s ford. Lle van un pas aje ro francés , q ue conoce dónde e s tá e l te s oro. Durante e l viaje , Poph am trata de ganars e a Robe rt Fe rnyh ough , un s ubalte rno q ue le de be favore s , poniéndolo al corrie nte de l s e cre to. Pronto toda la tripulación, incluye ndo a Be re s ford, s abe de l te s oro.

En Quilm e s , e m is arios de W h ite ayudan al de s e m barco inglés , y guían a Be re s ford h acia Bue nos Aire s . Es a m is m a noch e , e l virre y Sobre m onte h ace s acar e l te s oro de la ciudad, y finalm e nte h uye con él h acia Luján. W h ite actúa com o intérpre te de Be re s ford y conve nce al brigadie r De La Quintana de capitular.

A las 4 de la tarde de l 27 de junio, W h ite e ntra al fue rte de Bue nos Aire s con las tropas ingle s as . De cide n la tom a de los navíos com o m one da de cam bio para de volve r e l te s oro. El Cabildo, q ue re pre s e nta a los propie tarios de las nave s , e s cribe al virre y para q ue de vue lva e l te s oro. Pre s ionado, Sobre m onte ce de , pe ro con la prom e s a de la re s titución de los barcos . W h ite organiz a una e xpe dición a Luján y vue lve con te s oro. Sobre m onte s igue h acia Córdoba, donde e m pie z a a pre parar una e xpe dición m ilitar de s tinada a re conq uis tar Bue nos Aire s .

W h ite , Poph am y e l grupo francés no pue de n im pe dir q ue Be re s ford e m barq ue e l te s oro h acia Londre s . Be re s ford e m pie z a tam bién a de volve r los barcos , pe ro W h ite lo conve nce de q ue dars e con parte de e llos . Pue yrre dón y Alz aga s on los grande s pe rjudicados . Am bos juntan e ntonce s fue rz as contra los ingle s e s . Pue yrre dón libra batalla e n las afue ras

de la ciudad (Pe rdrie l), donde pie rde m om e ntáne am e nte . En la ciudad, Alz aga arm a a la población.

No re cibie ndo nada de W h ite , Santiago Linie rs , h e rm ano de l conde y m ilitar francés , s e pone a las orde ne s de Pue yrre dón. Juntos , le vantan un e jército y re cupe ran Bue nos Aire s con la ayuda de Alz aga y los s uyos , ante s de q ue las tropas de Sobre m onte lle gue n de Córdoba.

El 17 de s e ptie m bre , e l te s oro de Bue nos Aire s lle ga a Londre s . Se carga e n och o carros , trans portando cada uno cinco tone ladas de pe s os plata, arras tradas por s e is caballos .

Pue yrre dón viaja a Es paña a bus car ayuda m ilitar, pe ro no re cibe s atis facción. El 10 de fe bre ro de 1807, Alz aga de s tituye a Sobre m onte .

En 1807, Linie rs s e h ace virre y con e l apoyo de Napole ón. Libe ra a W h ite y organiz a un e jército para prote ge r a los com e rciante s porte ños , pe ro le s grava s us finanz as h as ta lím ite s ins oportable s .

En 1808, Napole ón invade Es paña.El 1º de e ne ro de 1809 , Alz aga y More no s e

le vantan contra Linie rs , pe ro s on de rrotados . El 25 de m ayo de 1810 la fortuna le s onríe a More no, q ue orde na fus ilar a Linie rs e l 26 de agos to. Otro cam bio de fortuna, y e l 6 de julio de 1812 Rivadavia conde na a Alz aga a la h orca.

Libre de la tute la e s pañola, la Arge ntina de s arrolla s u capital agrícola y ganade ro y, h acia fine s de l s iglo XIX, atrae a 10 m illone s de inm igrante s e urope os (“la tie rra de la s e gunda e s pe ranz a”). En los albore s de la Prim e ra Gue rra Mundial, la Arge ntina e s la s e xta pote ncia e n e l m undo. Y la opinión inte rnacional pole m iz a s obre q uién, de los Es tados Unidos , Aus tralia o la Arge ntina, dom inará e conóm icam e nte e l s iglo XX.

Ricardo Garay El pe riódico de la Es coba

h ttp://e s coba.w e bcindario.com /

Los británicos s e apode ran de l te s oro e n la villa de Luján e n 1806. Acuare la de F. Fortuny. Mus e o H is tórico de Luján.

169

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

E L O R O E N E L O CAS O D E R O M A

¿Quién h ubie ra dich o, e n ple no auge de l Im pe rio Rom ano, q ue és te acabaría de la m ane ra e n q ue lo h iz o? Nada m e nos q ue e n un total colaps o e conóm ico y político, con la propia Rom a prácticam e nte de s poblada, Italia dividida e n com arcas donde gobe rnaban fam ilias locale s , las tie rras ante s conq uis tadas e n Europa, As ia y África e n m anos de dife re nte s re ye s , príncipe s y s e ñore s fe udale s .

Los vie jos cam inos , rutas y acue ductos , ante s s ím bolos de e s ple ndor y grande z a, e n pocos años conve rtidos e n ruinas q ue re s ultaban re fugio de crim inale s y s e ñoríos de bandole ros . El com e rcio inte rnacional, otrora fue nte de pode río e conóm ico, trans form ado e n m e ro re cue rdo. La e conom ía opule nta re ple ta de bie ne s de lujo y de rroch e de cons um o de las clas e s altas , trans form ada e n poco tie m po e n una luch a de s e s pe rada por la s ubs is te ncia. El pode r, ante s conce ntrado e n e l e m pe rador, unos pocos clane s fam iliare s ricos y un puñado de ge ne rale s q ue de cidían a s u antojo las cue s tione s de un im pe rio q ue s e e xte ndía e n tre s contine nte s , atom iz ado e n una s e rie inacabable de luch as s angrie ntas e ntre dinas tías locale s q ue , a ve ce s , s e dis putaban te rritorios de unos pocos k ilóm e tros cuadrados . Quién h ubie ra pre dich o q ue és e e ra e l de s tino de l Im pe rio Rom ano, y s in e m bargo, e s lo q ue ocurrió.

H oy no e s tam os bajo la égida de Rom a, s ino bajo la de l im pe rio de l capitalis m o a la m ane ra norte am e ricana: la q ue e ndios a e l individualis m o, e l libre m e rcado, la libre com pe te ncia y e l libre com e rcio. Prácticam e nte e l m undo e nte ro lo e s tá. H oy tam bién e s te s is te m a e conóm ico capitalis ta al e s tilo norte am e ricano, q ue h a de s e m bocado e n la globaliz ación, pare ce inde s tructible y e te rno. Sin e m bargo, s us contradiccione s inte rnas , fruto de s us e xce s os , h an lle gado a un punto tal q ue no e s difícil pre s agiar s u final, y aq uí pue de re s ultar m uy útil una com paración h is tórica. Ocurre q ue e l proce s o e conóm ico m e diante e l cual e l Im pe rio Rom ano lle gó a s u tris te final pos e e algunas s im ilitude s m uy re le vante s con e l proce s o q ue pue de dars e con e l capitalis m o. Ve am os :

La opule nta e xpans ión de l Im pe rio Rom ano e s taba bas ada e n la conq uis ta de tie rras aje nas . Cuando e l e jército rom ano conq uis taba un le jano país , incautaba s us riq ue z as de oro y plata y las lle vaba a Rom a. Con e s tos m e tale s s e podía acuñar m one da, y as í gas tar fortunas e n caros y e xóticos productos de cons um o traídos de Orie nte , e s pe cialm e nte , de l Im pe rio Ch ino, y pagar los m uy cuantios os gas tos de l propio e jército. A s u ve z , las poblacione s de las tie rras conq uis tadas e ran e s claviz adas y s e las obligaba a trabajar para e l im pe rio. Los h om bre s de bían labrar la tie rra de s ol a s ol las m uje re s m ás be llas e ran obligadas a trabajar de

Anónim o - 221 aC. As de oro (3.37 g.) Anve rs o: Cabe za de Marte barbado a la de re ch a con cas co corintio, m arca de valor de trás LX (=60) - Re ve rs o: Águila s obre rayo con alas abie rtas ROMA e n e l

e xe rgo. Craw ford 44/2, Bah rfe ldt 4a. Syde nh am 226

Marco Antonio y Octaviano - 41 a.C. Áure o (7.9 5 g.) Ce ca m ovil de Marco Antonio. M. Barbatius Pollio,

m one de ro. Anve rs o: M ANT IMP AVG III VIR R P C M BARBAT Q P, cabe za de Marco Antonio a la de re ch a - Re ve rs o: CAESAR IMP PONT III VIR R P C, cabe za de Octaviano a la de re ch a. ANSAJN 2 (19 9 0), 41.1; Syde nh am 1180; BMCRR (Eas t) 9 8; Bah rfe ldt 77

Calígula y Augus to (37-41) - Áure o (7.64 g.) Acuñado e n 37 e n la ce ca de Lugdunum - Anve rs o: C·CAESAR

AVG GERM P M TR POT COS, cabe za h acia la de re ch a - Re ve rs o: cabe za radiada de Augus to e ntre

dos e s tre llas . RIC I 1; BMCRE 1; Coh e n 10.

LA LECCIÓN QUE LA H ISTORIA OFICIAL OCULTA

170

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

Ne rón (54-68) - Áure o (7.70 g.) Dic 60 - Dic 61 - Anve rs o NERO CAESAR AVG IMP, bus to de Ne rón a la de re ch a - Re ve rs o: PONTIF MAX TR P III COS III P

P EX S C, Rom a parada h acia la izq uie rda, s os te nie ndo una e s pada y lanza - RIC 27. BMCRE

29 . CBN 36 (Lugdunum ).

de e s clavas s e xuale s . Los e jércitos rivale s , tras s e r die z m ados e n los cam pos de batalla ve ían com o s us ge ne rale s e ran as e s inados s um ariam e nte , s us h om bre s m ás valie nte s e nviados a m orir al Colis e o com o gladiadore s , y la s oldade s ca e ra as im ilada para s e r m as acrada e n las prim e ra filas de próxim as batallas contra otros pue blos .

Todo e l auge y e xpans ión de l Im pe rio Rom ano s e dio bajo e s os parám e tros : e l robo, e l pillaje , e l s aq ue o y la e xpoliación de los ve cinos conq uis tados . Pare cía un s is te m a infalible , y de h e ch o lo fue h as ta q ue todo e l s is te m a e conóm ico e ntró e n contradicción. Para pagar los inm e ns os cos tos m ilitare s e ran ne ce s arias nue vas gue rras . Si no las h abía, e n tie m pos de paz , m ante ne r las le gione s e n los lím ite s de l im pe rio s ignificaba un cos to abrum ador. As í, la gue rra re s ultaba im pre s cindible para q ue e l propio e jército pagara, m e rce d a los botine s , s us propios cos tos . La gue rra, e ra un ne gocio. La paz , no.

Lle gó un m om e nto, e ntonce s , e n e l q ue no e ra factible s e guir inte ntando conq uis tas , dado q ue m are s , m ontañas y de s ie rtos le janos com e nz aban a re s ultar e s torbos de m as iado cos tos os de flanq ue ar, de m ane ra q ue los botine s de gue rra com e nz aban a re s ultar ins uficie nte s para financiar los propios cos tos de la gue rra y los gas tos adm inis trativos q ue h abía q ue s ufragar cada ve z q ue e l im pe rio s e ins talaba e n una le jana com arca. Cuando e s to ocurrió, los e m pe radore s y e l Se nado de cidie ron inve ntar un artilugio para pode r s e guir m ante nie ndo la s ituación claram e nte de ficitaria de l Es tado s in por e llo am inorar s u fas tuos o cons um o: alte rar e l valor de la m one da.

Fue as í com o antiguas m one das de oro y plata s e fundían e n nue vas ale acione s q ue te nían cada ve z m e nos oro y m e nos plata y m ás cobre y e s taño, re s pe ctivam e nte . Durante un tie m po e l truco funcionó, de bido, s obre todo, a q ue e l porce ntaje de oro y plata de las nue vas m one das todavía e ra m uy alto. Pe ro rápidam e nte e l s is te m a m one tario e nte ro de l Im pe rio com e nz ó a colaps ar.

Tanto e s as í q ue e n un pe ríodo de s ólo cincue nta años e l de nario rom ano pas ó de te ne r un 70% de plata a s ólo un 10% . En e l año 218, e l e m pe rador H e liogábalo de cidió h ace r la m one da rom ana s ólo de cobre . Pe ro los com e rciante s de l Orie nte no ace ptaron e s a m one da, lo q ue re pre s e ntó un m uy rudo golpe para Rom a. Sólo dos años m ás tarde , e n e l 220 d.C., la plata e ra tan e s cas a e n Rom a q ue la de pre ciada m one da im pe rial no te nía ya re s paldo alguno e n e s e m e tal. Com o cons e cue ncia de e llo, e l im pe rio re pudió s u de uda pública. Es to re s ultó e n la de finitiva caída de Rom a com o gran com e rciante m undial, y e n la im pos ibilidad de l gobie rno de pagar s u fue rz a m ilitar.

Com o pue de obs e rvars e , e l s is te m a e conóm ico rom ano –volcado al m ilitaris m o y la conq uis ta m ás q ue a la com pe titividad- fue e l “talón de Aq uile s ” de l Im pe rio. Para m ante ne r un opule nto cons um o, e ra ne ce s ario e xpoliar a los ve cinos . Para e llo e ra ne ce s ario contar

Claudio con Agripina Jr. (41-54) - Áure o (7.60 g.) Acuñado e n 51/52 e n la ce ca de Rom a - Anve rs o: TI

CLAVD CAESAR AVG GERM P M TRIB POT P P , cabe za laure ada de Claudio a la de re ch a - Re ve rs o:

AGRIPPINAE AVGVSTAE, bus to cubie rto de Agripina a la de re ch a. RIC I 80; von Kae ne l Type 50; BMCRE

72; Calicó 39 6f.

Manlia Scantilla (e s pos a de Didius Juliano) Año 19 3 - Áure o (6.73 g.) Ce ca de Rom a - Anve rs o: MANL SCA-NTILLA AVG, bus to cubie rto a la de re ch a - Re ve rs o: IVNO REGINA, Juno parada h acia la

izq uie rda con páte ra y ce tro, pavo re al de lante de s us pie s . BMCRE 10. Coh e n 1 (1,000 Fr.). RIC 7a (R4).

171

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

con una im pre s ionante m aq uinaria m ilitar. Pe ro la m aq uinaria m ilitar s ignificaba otro e norm e cos to q ue afrontar, y, con fre cue ncia, no ge ne raba los s uficie nte s re curs os para pagar s us propios gas tos . Las ave nturas m ilitare s s e fue ron convirtie ndo e n fue nte de pérdidas , e n ve z de aportar ingre s os . Y com o no e xis tía e l pape l m one da, e llo produjo un flujo h acia fue ra de l Im pe rio de todo e l oro y la plata q ue los rom anos h abían cons e guido com o parte de s us botine s de gue rra. A partir de e s e punto, e l de s tino de l im pe rio e s taba s e llado: la fragm e ntación, la anarq uía, la pérdida de todo pode r y autoridad y e l ine xorable de clive e conóm ico h as ta e l punto de q ue la s ubs is te ncia diaria cons tituía un proble m a.

Pe ro los dis late s e conóm icos no concluye ron allí. La falta de pre vis ión para cuidar la e cología de las tie rras de l im pe rio h iz o de clinar s u fe rtilidad. Com o durante largos años s e inte ntó obte ne r be ne ficios de m as iado altos de las tie rras s uprim ie ndo los pe ríodos de de s cans o o “barbe ch o”, los s ue los conq uis tados com e nz aron a pe rde r s u riq ue z a, con lo q ue las cos e ch as com e nz aron a de clinar. De tal m ane ra, dado q ue ya no h abía oro ni plata para pode r im portar alim e ntos de l e xte rior, las alz as e n e l pre cio de los alim e ntos , la care s tía y la e s cas e z e n un pue blo con cada ve z m ayor cantidad de h abitante s , com e nz aron a producir un clim a s ocial de pobre z a y de s e s pe ración.

Para colm o de m ale s , com o tam poco s e h abía h e ch o una ade cuada planificación de la adm inis tración de los re curs os e ne rgéticos , com e nz ó a dificultars e , inclus o, cocinar y cale faccionar las cas as . Ocurre q ue los rom anos talaron los bos q ue s de s u im pe rio con una rapide z alarm ante . La m ade ra y la le ña, o s e a, las fue nte s principale s de e ne rgía de aq ue lla época, e ran e n un principio bie ne s baratos , dado q ue s u dis ponibilidad e ra m uy abundante . Sin e m bargo, con e l pas o de l tie m po, y s obre todo a m e dida q ue no pudie ron continuar ade lante con las conq uis tas de nue vas tie rras , e n vas tas z onas de l Im pe rio com e nz aron a re s ultar bie ne s m uy difícile s de cons e guir, de form a q ue am plios s e ctore s de la población q ue daron s in pode r cocinar s us alim e ntos y cale ntar s us cas as .

As í dadas las cos as , no s ólo e l im pe rio e m pe z ó a de s m e m brars e , s ino q ue la propia Rom a te rm inó de s poblándos e . H acia e l s iglo VIII e ra s ólo un pobre villorrio de unos pocos m ile s de h abitante s q ue vivían e n las vie jas ruinas de las cons truccione s im pe riale s . ¿Quién h ubie ra podido pre de cir tal de s tino e n la época de s u prim e r e m pe rador, Augus to? Nadie , y s in e m bargo, re pe tim os , fue lo q ue ocurrió.

Un panoram a re lativam e nte s im ilar q uiz ás e s pe ra al actual s is te m a e conóm ico capitalis ta al e s tilo norte am e ricano q ue h oy, ins talado e n e l m undo e nte ro, m ue s tra de s e q uilibrios de todo tipo: algunos , los s ociale s , e vide nte s a s im ple vis ta e n una gran cantidad de país e s , y otros e conóm icos y financie ros un poco m ás ocultos para la población ge ne ral de l “Prim e r

Róm ulo Augus to. Octubre 475 / Se ptie m bre 476 - Tre m is is (1.46 g.) Ce ca de Rom a - Anve rs o: D N ROMVLVS AVGVSTVS P F A, bus to cubie rto a la

de re ch a, con diade m a de pe rlas - Re ve rs o: COMOB, cruz con laure le s . RIC X 3411.

Róm ulo Augus to. Octubre 475 / Se ptie m bre 476 - Sólido (4.42 g.) Ce ca de Rom a - Anve rs o: D N

ROMVLVS AVGVSTVS P F AVG, bus to a tre s cuartos con cas co y prote ctor, s os te nie ndo e s cudo y lanza - Re ve rs o: VICTORI-A AVGGG / COMOB, Victoria a la de re ch a s os te nie ndo una cruz con larga cade na e n

la m ano de re ch a. R-M (M cortada s obre una e s tre lla).RIC X 3406

Mundo”, pe ro no por e llo m e nos proble m áticos y conflictivos , a punto tal q ue bie n pue de n de te rm inar e l final de e s ta e ra de globaliz ación e n la q ue im pe ran, s upue s tam e nte , e l individualis m o, e l “libre m e rcado” y e l libre com e rcio.

Nadie vio Matrix – por W alte r Graciano.

H e re nnio Etrus co com o Cés ar (250/251) - Áure o (4.28g) Anve rs o: Q H ER ETR MES DECIVS NOB C,

bus to cubie rto a la de re ch a - Re ve rs o: PIETAS AVGG, Me rcurio a la izq uie rda s os te nie ndo un ce tro con m ano izq uie rda y cole cta e n m ano de re ch a. RIC

IV 142a; Calico 3309 (Rarity 5); Coh e n 10.

172

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

JAS ÓN Y E L CAM BIS TA E N LA JE R U S ALÉN D E LO S TIE M PO S D E JE S U S

En e l s e gundo de s ce ns o de Jas ón e n la Je rus alén de los días de Je s ús , s e apre s ta a cam biar e l dine ro as ignado para s u corta e s tadía.

Dado q ue de bía re gre s ar e n aq ue lla m añana de l dom ingo, las re s tante s pie z as de m i e q uipo pe rs onal –a utiliz ar a lo largo de la e xploración- no s e rían re tiradas de l m ódulo e n e s ta prim e ra s alida. Es ta circuns tancia acons e jaba igualm e nte q ue los “dine ros ” a m ane jar e n aq ue llos m om e ntos fue ran los jus tos para unas prim e ras ne ce s idade s . Caballo de Troya, e n cons e cue ncia, fijó los 100 de narios y la m e dia libra –unos 163 gram os e n oro- com o “s uficie nte s ”. Al cam bio, aq ue llos 163 gram os de oro e q uivalían a unos 379 de narios . De bo re cordar q ue e l pre cio de un par de pájaros e ra de un as . A s u ve z , cuatro de narios de plata o dracm as re pre s e ntaban un s iclo de plata. Un de nario s e s ubdividía e n 16 as e s o 64 cuadrante s o 128 le ptas . El de nario rom ano te nía e ntonce s un s e rio com pe tidor: e l z uz , una pie z a de plata de s im ilar valor y acuñada por los banq ue ros fe nicios de Tiro. Es o s í, prim e ro h abía q ue canje arla por m one das de curs o le gal e n Pale s tina: de narios de plata y pie z as fraccionarias ; e s pe cialm e nte , s iclos , as e s y óbolos o s e s te rcios .

La ope ración de canje de m one da e ra s ie m pre e ngorros a y ardua. Por s upue s to, conocía la técnica de l re gate o –obligada e n cualq uie r tipo de trans acción- y, aún s abie ndo q ue e l cam bis ta procuraba s ie m pre e ngañar al q ue te nía e nfre nte , s im ulé ante Juan Marcos una cuidados a e le cción de la m e s a, s obre la q ue de bía e fe ctuars e la ope ración. El adole s ce nte , h abituado a e s tos trajine s , m e re com e ndó de s de e l prim e r m om e nto un vie jo calde o, tocado con un turbante granate y de am plios s arabae o pantalone s pe rs as de s e da púrpura. Acce dí y, tras una e xage rada re ve re ncia m i jove n acom pañante m e pre s e ntó com o un h onrado com e rciante grie go, de pas o por Je rus alén. Los ojillos de l cam bis ta re corrie ndo e n un s antiam én m i pulcro atue ndo y, s e ñalando h acia la pe q ue ña balanz a rom ana q ue de s cans aba s obre e l table ro de pino de s u te nde re te , corre s pondió con otra no m e nos fals a y pronunciada inclinación de cabe z a. El m uch ach o, de s pie rto com o una ardilla, advirtió m i tardanz a e n re plicar e l s aludo y, con un dis im ulado toq ue de s u s andalia m e h iz o com pre nde r q ue e s taba s ie ndo de s cortés . Doblé la ce rviz , y ante s q ue tuvie ra tie m po de e xpone rle e l m otivo de m i pre s e ncia, e l h om bre , e n un grie go cas i pe rfe cto y m os trando orgullos o los h ilos de oro q ue apuntalaban varios die nte s pos tiz os (Réplicas e n m arfil de los naturale s ), dio com ie nz o a una le tanía e n la q ue m e z cló s u re m oto y s agrado orige n babilónico con m i s abiduría por h abe r s abido e s coge r al “m ás h one s to de los cam bis tas de m one das puras ”. El m onótono pre ám bulo form aba parte de l

Jude a, bajo los procuradore s rom anos . Poncio Pilatos (26-36) Bronce (15 m m , 1.68 g.) Anve rs o: TIBEPOY KAICAP Litus (vara corva, q ue s e us ó

com o un ins trum e nto de l culto e n la re ligión rom ana por agore ros m arcar un e s pacio ritual) - Re ve rs o: Fe ch a (año 30-31) de ntro de la corona. H e ndin 649 .

Jude a, bajo los procuradore s rom anos . Poncio Pilatos (26-36) Prutah ( 2.45 g.) Anve rs o: IOYAIA KAICAPOC (Tibe rio Cés ar) Plantas de ce bada -

Re ve rs o: TIBEPIOY KAICAPOC Sim pulum (cuch arón q ue us aban los s ace rdote s durante los s acrificios )

Fe ch a LIS (Año 16 = 29 ). H e ndin 648.

Tibe rio (16-22). Dupondio. Ce ca de Rom a. Anve rs o TI CAESAR DIVI AVG F AVGVST IMP VIII, cabe za

laure ada a la de re ch a - Re ve rs o: MODERATIONI S-C, de coracione s florale s e n e l cam po alre de dor de la im age n de fre nte de Tibe rio, de ntro de una corona.

Coh e n 6

173

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

ce re m onial y, s in ánim o de contrariar, aguardé pacie nte m e nte a q ue concluye ra. As í s upe q ue s u nom bre e ra Se rug y q ue de s ce ndía de l bis abue lo de l m is m ís im o Abrah am . Tam bién m e s e ñaló q ue de s de le janos tie m pos , fundando la ciudad de Sarugi. Por s upue s to, no cre ía una s ola palabra, aunq ue los h om bre s y datos e ran corre ctos .

Y al final, cuando s e s intió s atis fe ch o, e ntram os e n m ate ria. Le e ntre gué uno de los dos s aq uitos e n los q ue Caballo de Troya h abía re partido los 163 grs . de oro y tras de rram ar s u conte nido s obre la palm a de la m ano, jugue te ó con las pe pitas con la punta de l de do m e ñiq ue . Tom ó una. La le vantó s obre s u cabe z a. Com probó e l brillo y, por últim o, fue con ge s to s e ve ro y, com o s i s e tratas e de pura rutina, h e ch o m ano de una pie dra de toq ue . Frotó la pe pita con e ne rgía, aplicando a la “s e ñal” dorada un líq uido (Quiz á algo pare cido al aguafue rte ), com parando e l re s ultado con una prue ba-te s tigo de otra pe pita de s u propie dad. Satis fe ch o, pas ó a la s iguie nte ve rificación tom ando un m az o de m ade ra s ituado junto a la balanz a. La le vantó un par de cuartas por e ncim a de la pe pita y de s cargó un pre cis o y s onoro m az az o q ue naturalm e nte , aplas tó e l noble y blando oro. Al prim e r m artillaz o le s iguie ron otros dos , q ue convirtie ron la pe pita e n una lám ina. Naturalm e nte , e l oro e ra e xce le nte y, con un profundo s us piro, conve ncido de s u aute nticidad, re cogió la porción, uniéndola al re s to de los 81,5 grs . Pre guntó q ué clas e de m one da de s e aba y le aclaré q ue s e q ue l y s e s e te rcios . Yo s abía q ue aq ue l cuarto de libra rom ana e n oro e ra e q uivale nte a unos 189 de narios -plata o, lo q ue e ra lo m is m o, alre de dor de 47 s e q ue l o 1134 s e s te rcios .

El proble m a, e n principio, e s taba e n las pe s as utiliz adas por e l cam bis ta y e n e l tipo de inte rés q ue m arcas e por la ope ración. Vació e l oro s obre uno de los platillos de latón de la balanz a, bus cando a continuación e n un cajón de m ade ra e n e l q ue s e aline aba una bate ría de pe s as de bronce . Yo h abía s ido e ntre nado para e s te m e ne s te r y re conocí las m inas (cuyo pe s o oficial de bía s e r 571 gram os ), los s iclos (de 11,4 gram os ), los m e dios -s iclos (de 5,7 gram os ) y los óbolos (de 0,6 gram os ).

Pe ro, tal y com o s os pe ch aba, ninguna arrojaba e l pe s o e xigido por la Le y. No tardé e n com probarlo. Acos tum brado a e s te tipo de m anipulacione s , e l calde o fue dire ctam e nte a los s iclos , tom ando m e dia doce na de aq ue llas cúbicas y de s gas tadas pe s as . Las fue de pos itando con gran te atralidad s obre e l platillo opue s to y, al h ace r la núm e ro s e is , la balanz a s e e q uilibró. Tuve q ue h ace r grande s e s fue rz os para no s onre ír. Era obvio q ue de be ría de h abe r s ituado s ie te de aq ue llas pe s as y aún h abrían faltado algunas décim as de gram o… El pícaro cam bis ta acababa de robarm e algo m ás de 11,5 gram os de oro. Aún faltaba la tas a o inte rés fijado com o m arge n e n dich o ne gocio. Y e l am igo Se rug e ch ó m ano de

una tablilla de m ade ra e nce rada q ue colgaba de un m ugrie nto corde l atado a s u faja, garrapate ando no s é q ué e xtrañas ins cripcione s con un fino e s tile te de h ue s o q ue h iz o apare ce r de de bajo de l turbante . Fue m urm urando para s í una prolija e inde s cifrable cade na de ope racione s m ate m áticas y, finalm e nte , con aq ue lla fals a s onris a colgada de s u re ne grido ros tro, m e m os tró la tablilla, cantando e l re s ultado final:

- 40 s e q ue l y 874 s e s te rcios .H ice un rápido cálculo m e ntal, de ducie ndo q ue ,

ade m ás de l robo e n e l pe s o, aq ue l m aldito cam bis ta m e h abía aplicado la tarifa m ás alta pe rm itida: e l m e dio óbolo o m e dia gue rá por cada m e dio s iclo o m e dia gue rá por cada m e dio s iclo o m e dio s e q e l ofre cido. Algo as í com o un 10 por cie nto s obre e l valor total.

Juan Marcos volvió a darm e otro puntapié, anim ándom e a re ch az ar la ofe rta, o cuando m e nos , a re gate ar. Pe ro e l tie m po apre m iaba y de s oye ndo los jus tos cons e jos de l m uch ach o, ace pté la propos ición. El pagano abrió s us ojos de para e n par, s in com pre nde r, y, m udo ante la ine s pe rada re acción de aq ue l grie go s upue s tam e nte tonto o e xce s ivam e nte rico, s e apre s uró a e ntre garm e la cantidad conve nida. Es ta ve z s u re ve re ncia cas i le h iz o topar con la m e s a de cam bio.

Y a grande s z ancadas , con los re proch e s de m i am igo a m is e s paldas , abandoné e l tum ultuos o atrio de los Ge ntile s .

Caballo de Troya 2 – Por Juan Jos é Be níte z .

Tiro, Fe nicia - 126/5 aC- 65 dC - Sh e k e l - Plata Anve rs o: Cabe za laure ada de Me lk art - Re ve rs o: Aguila, fe ch a H A

(38= 89 /88 aC) y m azo o garrote (m arca de ce ca) y le ye nda e n grie go “Tiro, Sagrada e Inviolable ” .

Un m uy bue n s itio para bus car re fe re ncias (im áge ne s y de s cripcione s ) s obre am one dación clás ica (Gre cia, Rom a y Biz ancio) e s w w w .w ildw inds .com /coins /, q ue s i bie n s e e ncue ntra e n inglés , e s m uy s e ncillo nave garlo.

174

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

LA IM P O R TA N C IA D E LA A M O N E D A C IÓ N IM P E R IA L R O M A N A C O M O C R Ó N IC A H IS T Ó R IC A

Una de las m últiple s raz one s q ue e n la antigua Rom a te nía la m one da, e ra la de com unicar y lle var a conocim ie nto de l pue blo, particulare s s uce s os q ue de e s ta form a, por m e dio de la circulación m one taria, lle gaban a s e r de público dom inio dando al m is m o tie m po a la m one da m is m a, aparte de l valor de inte rcam bio q ue ya pos e ía, la cate goría de “cronis ta” de la h is toria.

Es as í q ue la m one da s e trans form a e n un gran m e dio de inform ación, com parable con los m ás grande s m e dios q ue la te cnología m ode rna dis pone .

Es te conce pto vie ne e xpue s to e n e vide ncia e n la am one dación rom ana e m itida tanto e n e l pe ríodo re publicano com o e n e l pe ríodo im pe rial, con la dife re ncia q ue e n los re ve rs os de los de narios re publicanos vie ne n pue s tos e n re lie ve los h e ch os m ás im portante s re fe re nte s a la fam ilia (ge ns ) o a la pe rs ona m is m a de l Magis trado Mone tario al cual e ra confiada la acuñación, m ie ntras q ue los re ve rs os de las m one das pe rte ne cie nte s al pe ríodo im pe rial la crónica h is tórica no e s m ás re fe rida a cada uno, pe ro s i al Es tado e n la figura de l Em pe rador. Si la am one dación re publicana apare ce m uy inte re s ante con e l fin de l conocim ie nto de la vida pública y privada de l tie m po, e s tam bién cie rto q ue la am one dación im pe rial, e n s u conjunto, da un cuadro com ple to de l progre s ivo de s arrollo de la civiliz ación latina q ue , de h e ch o, s e inicia e n e l 27 a.C. cuando Cés ar Octaviano ce ntraliz ando e n s í la Tribunicia Pote s tate y e l Im pe rium , as um ió e l título de Augus to cre ando as í las bas e s de l gran im pe rio de Rom a, q ue aun h oy e n día tie ne vive ncias e n la cultura y e n la le ngua no s olam e nte italiana, s ino e n la de todos los pue blos ne olatinos , com pre ndie ndo e ntre és tos tam bién los pue blos pas ando las colum nas de H ércule s cas i para caracte riz ar aq ue l conce pto de la unive rs alidad de l m undo latino.

Es pre cis am e nte e l pe ríodo m ás fe liz y m ás brillante s de l gran im pe rio rom ano, e n q ue las m one das , s e an e llas acuñadas e n oro, plata o bronce , s e e xpre s an e n térm inos de crónica h is tórica, q ue no s e tie ne q ue inte rpre tar, e n térm inos m ode rnos , com o un m e dio propagandís tico pe ro tie ne q ue s e r e nte ndido s olo y e xclus ivam e nte com o un s is te m a de divulgación de noticias confiadas a la circulación m one taria.

Sabe m os todos , m uy bie n, q ue la pote ncia de Rom a no te nía ne ce s idad de s e r de s tacada, e lla e ra una cos a tangible bie n conocida por los e ne m igos a los cuale s , fre cue nte m e nte , las m one das de Rom a e ran dirigidas cas i com o un pe riódico de la h is toria

pre s e ntando los grande s e ve ntos civile s y m ilitare s para q ue todos s upie s e n y m e ditas e n.

La introducción, e n e l tie m po de Augus to, e n e l s is te m a m one tario rom ano de l s e s te rcio lle ve h oy a apre ciar, la be lle z a de las acuñacione s , e s ta docum e ntación de la gran civiliz ación de Rom a. De s cribir inte gralm e nte e s tas m one das s ignificaría e s cribir la h is toria de Rom a pas ando por s u am one dación, s in e m bargo no s e pue de afrontar e l argum e nto e n cue s tión s in m e ncionar, com o título de e je m plo, m one das particularm e nte s ignificativas q ue pone n e n e vide ncia e l conce pto pre ce de nte m e nte e xpre s ado.

Es e l cas o de l be llís im o s e s te rcio de l Em pe rador Ne rón (Ne ro Claudius , 54-68), acuñado e ntre 64 y 66, re pre s e ntando e l pue rto de Os tia, s ituado e n la de s e m bocadura de l Tibe r y s ie m pre calificado com o e l pue rto de Rom a.

En e l re ve rs o de e s ta m one da caracte riz ada con la le ye nda POR OST y S C (Se natus Cons ultus ) s e ve claram e nte e l pue rto con s ie te navíos ; a la e ntrada de l pue rto e s tá e l faro y de bajo la e s tatua de l dios Ne ptuno, figurando e l río Tibe r, q ue tie ne e n una m ano un re m o y e n la otra un de lfín.

Con e s ta re pre s e ntación Rom a, q ue e n aq ue l tie m po e ra la pote ncia com e rcial m ás grande de l m undo, ponía a público conocim ie nto la am pliación de s u pue rto, as í com o q ue rido por Ne rón, la s e guridad de los am arre s y la nave gabilidad de l río Tibe r; e le m e ntos és tos de m áxim a im portancia con e l fin de garantiz ar e l abas te cim ie nto de las e norm e s cantidade s de m e rcade ría q ue , de todo e l im pe rio, lle gaban diariam e nte a Os tia para s e r trans portadas , tam bién por e l río Tibe r a Rom a.

175

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

Otra m one da m uy s ignificativa e s uno de los tantos s e s te rcios h e ch o acuñar por e l Em pe rador Ve s pas iano (Flavius Ve s pas ianus , 69 -79 ), e n e l 71, para com unicar al im pe rio la finaliz ación de la gue rra h e braica y la victoria s obre Jude a; victoria és ta, cons e guida por e l h ijo de Ve s pas iano, e l futuro e m pe rador Tito, y concluida con la conq uis ta de Je rus alén y la dis pe rs ión de los judíos por e l m undo. Era una gue rra és ta, q ue duraba de s de los tie m pos de Ne rón por lo cual Rom a e vide ncia e s ta victoria e n las m one das cas i com o para q ue re r de cir a los q ue inte ntaban re be lars e : ¡Acuérde ns e de Jude a!

En e s ta s e rie m one taria la crónica h is tórica s e e xpre s a e n térm inos dram áticos para q ue todo e l im pe rio conoz ca y m e dite e l fin de Jude a. Es una palm e ra a la iz q uie rda de la cual e s tá una m uje r judía llorando s e ntada s obre una coraz a; a la de re ch a e s tá un judío de pie con las m anos atadas de trás de la e s palda. La le ye nda e s s intética pe ro clara e ine q uívoca: IVDAEA CAPTA (La Jude a conq uis tada).

Mone das com o és ta tie ne la fue rz a de h ablar a la m ultitud. ¡Es e l re cue rdo de la gran Rom a q ue vive !

No s e pue de olvidar, e n e s ta bre ve re s e ña, algunas de las m one das m andadas a acuñar por e l Em pe rador Trajano (Marcus Ulpius Traianus , 9 8-117) por m e dio de las cuale s e l m undo rom ano vie ne a conoce r las m ás grande s obras civile s y m ilitare s de s u tie m po. Solam e nte as í fue pos ible com unicar a todos la cons trucción de l gran pue nte s obre e l río Danubio; una obra és ta, de gran inge nie ría rom ana q ue rida por Trajano durante la gue rra Dácica, q ue lle vó a la civiliz ación de Rom a bie n le jos de s us lím ite s , h as ta la actual Rum ania, adónde , aún h oy, la influe ncia rom ana s e m antie ne viva s e a e n e l idiom a com o e n e l nom bre de la nación.

Trajano, con e l fin de garantir una continuidad de las com unicacione s –fre cue nte m e nte inte rrum pidas por las condicione s clim áticas –, confía al gran arq uite cto Apollodoro di Dam as co, e l e ncargo de cons truir e l pue nte . Es la prim e ra ve z , e n la h is toria de la h um anidad, q ue e l im pe tuos o Danubio e s atrave s ado y s olo Rom a, m ae s tra e n la cons trucción

de pue nte s , podía h ace rlo, pe ro e s ta ve z , Rom a s e s upe ra a s i m is m a porq ue e l pue nte e s m ás largo de 1100 m e tros y s e apoya s obre 20 pilare s de pie dra de aproxim adam e nte 15 m e tros de alto; las arcadas s on de m ade ra y e n las dos cabe ce ras e re ctas y robus tas fortificacione s pre s ididas por le gionarios . Su cons trucción s e inició e n e l año 104 y s e te rm inó ante s de junio de 105.

Pe ro e s todavía s obre los re ve rs os de las m one das q ue e l gran Em pe rador Trajano com unica las grande s obras de carácte r civil re aliz adas e n Rom a com o e l acue ducto Trajano, los Foros im pe riale s , los Me rcados Traianos y la céle bre bas ílica Ulpia, obras és tas q ue apare ce n e n toda s u m aje s tuos idad.

Y uniéndos e a e s tas re aliz acione s , las m one das de Trajano nos lle van a conoce r otras obras y de e s to lo cons tituye n com o válido e je m plo los s e s te rcios acuñados e n e l 109 e n ocas ión de la re cons trucción de la antigua Via Appia q ue une Rom a con Bríndis e ; carre te ra és ta, q ue de s pués fue de nom inada Via Traiana.

176

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

Ni s e pue de om itir e l s e s te rcio acuñado e ntre e l 116 y 117 e n cuyo re ve rs o s e le e ARMENIA ET MESOPOTAMIA IN POTESTATEM P R REDACTAE (Arm e nia y Me s opotam ia re ducidas al pode r de l Pue blo Rom ano), por m e dio de e s to e l pue blo latino lle ga al conocim ie nto de la ane xión de l Me dio Orie nte y por lo tanto la am pliación de l Im pe rio Rom ano.

Y con e s ta bre ve y e je m plificativa re s e ña de m one das de l Em pe rador Trajano, tie ne q ue s e r, obligatoriam e nte , citada tam bién la m aje s tuos a Colum na Trajana de dicada al Em pe rador por e l s e nado de Rom a y e rigida e n 113.

Es te s ignificativo m onum e nto, q ue aún h oy e n día s e pue de adm irar e n e l Foro Trajano, e n Rom a, tie ne un pe de s tal de 5.00 por 5.50 m e tros y una altura de 29 .9 0 m e tros . El tronco e s tá form ado por die cioch o bloq ue s de m árm ol, re cubie rtos por un fris o e n e s piral de cas i 200 m e tros de largo e n e l cuál e s tá vigoros am e nte e s culpida la crónica h is tórica com ple ta de la prim e ra y s e gunda gue rra Dácica (101-103 y 104-106). En la bas e e s tán de pos itadas , e n una urna de oro, las ce niz as de Trajano y de s u e s pos a Plotina, y a la cim a e s tá colocada una e s tatua de Trajano, e n bronce dorado, de una altura de cuatro m e tros , s us tituída poe te riorm e nte , e n e l año 1587 por e l Pontífice Sixto V, con una e s tatua de l Após tol Pe dro. La m one da q ue la re pre s e nta de dica e n s u le ye nda, e s ta obra, al gran Em pe rador con la fras e S P Q R OPTIMO PRINCIPI (El Se nado y e l Pue blo Rom ano al óptim o príncipe ). Es la de dicatoria de toda la latinidad, e xpre s ada e n la crónica de s u e m pre s a m ás grande , al gran Trajano.

Es te dis curs o no te ndría nunca fin s i citáram os todas las m one das q ue , bajo los dis tintos e m pe radore s , pre s e ntan las caracte rís ticas propias de Giornale de l te m po (Diario de l tie m po).

En bas e a los e je m plos citados , la am one dación im pe rial rom ana apare ce ah ora no s olam e nte com o un s im ple m e dio de cam bio, m ás bie n adq uie re una tras ce nde ncia m uch o m ás im portante , de inform adora de la opinión pública.

Es te conce pto q ue cayó e n de s us o con e l fin de l im pe rio fue re iniciado e n las m one das de los Papas , aunq ue lim itado principalm e nte a la ciudad de Rom a y m ás tarde e n la acuñación de m uch os e s cudos e n plata, e m itidos por los dis tintos e s tados , pe ro a e s te punto, la m one da no e s m ás inform ativa, s ino conm e m orativa.

Para Rom a, e l dis curs o e ra dis tinto; la vas te dad de l Im pe rio y e l pas aje de la m one da de una a otra m ano, e ra e l único y válido m e dio para com unicar la fas tuos idad civil y m ilitar de la civiliz ación y pote ncia latina.

De dicado con particular cordialidad y e s tim a a todos los am igos h is toriadore s y

num is m áticos de la Re pública Arge ntina

Mariano Sollai

Original e n italiano, traducido por Elvira M Balle s io

Se rie Divulgación Num is m ática y Me dallís tica N° 23 - Ins tituto de Num is m ática e H is toria

de San Nicolás de los Arroyos - 19 83

177

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

PR E M IO S A LO S D IS E ÑO S - COTY 2008

La Mone da de l Año (Coin of th e Ye ar - COTY) e s uno de los pre m ios m ás pre s tigios os para h onrar a un dis e ñador o una ce ca. Patrocinado por Publicacione s Kraus e y W orld Coin Ne w s , e l pre m io otorgado e n 2008 e s tará ce le brando 25 años de re conoce r las m one das m ás bonitas q ue s e e m itie ron año a año e n e l m undo.

Es te año, por prim e ra ve z , la m one da de l año fue e le gida por m ás de 100000 e ntus ias tas de todo e l m undo q ue votaron a través de Num is Mas te r.com . El lote de m one das a e le gir fue de 15 y e s tuvo s e le ccionada por un jurado de e xpe rtos . El pre m io fue para la ce ca h úngara por s u m one da de cuproniq ue l de 50 forint q ue conm e m ora e l 50 anive rs ario de la Re volución H úngara. Su KM e s 789 .

"Es te pre m io re conoce la im portancia artís tica e h is tórica de las m one das de todo e l m undo" dijo David C. H arpe r, e ditor de W orld Coin Ne w s . "Cada m one da s e le ccionada cue nta una h is toria única q ue s e rá com partida por las ge ne racione s ve nide ras ".

Mone da m ás s ignificativa h is tóricam e nte1 Dolar - 300° Anive rs ario de l Nacim ie nto de Frank lin - Es tados Unidos

Conce pto m ás innovador de Am one dación / Mone da de l Año 50 Dólare s - Cons te lacione s Os a Mayor y Os a Me nor - Canadá

Mone da m e jor ins pirada5 Euro - De s m ilitariz ación de las Is las Aland - Finlandia25 ce ntavos - Im aginando un m undo s in cánce r de m am as - Canada

178

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

Me jor Corona10 Euro - Cinco s e m anas e n globo - Francia

Mone da Más Artís tica10 Coronas - Sk ygge n - Dinam arca

Me jor e ve nto conte m poráne o1 Lat - Luch as por la libe rtad - Le tonia

Mone da Más Popular25 Ce ntavos - Ne vada - Es tados Unidos

Me jor Mone da de Oro100 Euro - Com pue rta de l río Vie na - Aus tria

Me jor Mone da de Plata1000 Ye n - 50 Anive rs ario de l ingre s o a Nacione s Unidas - Japón

Mone da de e le cción popular50 Forint - 50 Anive rs ario de la Re volución H úngara - H ungría

El re conocim ie nto COTY 2008 e s a m one das con fe ch a 2006

179

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

D IS E ÑO S 2008 PA R A LA S E R IE PR E S ID E NC IA L Y PR IM E R A D A M A

Continuando con los program as num is m áticos iniciados e l año ante rior, h om e naje ando a los pre s ide nte s de los Es tados Unidos y s us e s pos as , la Us Mint publicó e n s u w e b los dis e ños corre s pondie nte s al año 2008 de las dos s e rie s , e l program a de los Dólare s Pre s ide nciale s y e l program a Prim e ra Dam a

Program a Prim e ra Dam aEl anve rs o de e s tas m one das

m os trarán re tratos de las Prim e ras Dam as , s us nom bre s fe ch as y orde n cronológico de s u actuación com o Prim e ra dam a, e l año de acuñación o e m is ión, “In God w e trus t” y “Libe rty”.

El re ve rs o m ue s tra una im age n caracte rís tica de la vida y e l trabajo de la e s pos a, as í tam bién com o las le ye ndas "Th e Unite d State s of Am e rica," "E Pluribus Unum ," "$10," "1/2 oz ." and ".9 9 9 9 Fine Gold."

Cuando por alguna circuns tancia, e l Pre s ide nte pre s tó s e rvicio s in una Prim e ra Dam a, com o e n e l cas o de Andre w Jack s on y Martin Van Bure n, s e us ará una im age n de la Libe rtad utiliz ada e n la acuñación de l pe ríodo donde e l pre s ide nte s irvió, y m ante nie ndo la im age n típica de la vida y trabajo e n e l re ve rs o.

Las cantidade s acuñadas s on lim itadas , totaliz ando e ntre acuñación norm al y proof, unos 40000 e je m plare s de cada una.

No h ay fe ch a para la pue s ta a la ve nta de e s ta s e rie , ya q ue aún e s tá pe ndie nte la últim a de l año 2007.

Tam bién s e producirán y pondrán a la ve nta réplicas e n bronce , q ue e s tarán dis ponible s al público e n ge ne ral a un pre cio de ve nta de 3.50 dólare s (e n la w e b de US Mint), de bido al alto cos to de m as m one das , unos 500 dólare s aproxim adam e nte .

Program a Mone das Pre s ide nciale s de 1 DólarEn form a conjunta a la publicación de los dis e ños , s e dió a conoce r e l cronogram a de

pue s ta e n circulación de las m one das , e l cual s e va a cum plir e n las s iguie nte s fe ch as : Jam e s Monroe 14/02/2008, Joh n Quincy Adam s 15/05/2008, Andre w Jack s on 14/08/2008 y Martin Van Bure n 13/11/2008.

Es tas m one das cons e rvan las caracte rís ticas de los dólare s Sacagaw e a (e n circulación conjunta), e incorpora las le ye ndas “E Pluribus Unum ”, “In God W e Trus t” y la m arca de ce ca e n e l canto. Las le ye ndas no tie ne n pos ición fija e n las m one das para circulación, de bido al m étodo de fabricación.

Fue nte : w w w .us m int.gov

180

Centro Num ism ático de Santa Fe - CENUSAFundado e l 1° de Agos to de 2004 – Pe rs one ría Jurídica N° 412

Corre o Ele ctrónico: ce nus a1573@ yah oo.com .ar20

NO VE D A D E S PA R A LA S M O NE D A S D E E S TA D O S U NID O S EN 2009

Exte ns ión de l Program a State Quarte rs : El program a de Quarte rs de l Dis trito de Colum bia y Te rritorios Am e ricanos

En 2009 , la ce ca oficial de los Es tados Unidos acuñará s e is nue vos cuartos e n h onor al Dis trito de Colum bia y los cinco te rritorios Am e ricanos : Pue rto Rico, Guam , Sam oa Am e ricana, Is las Vírge ne s Am e ricanas e Is las Marianas Norte . Las m is m as s e rán pue s tas e n circulación e n inte rvalos iguale s de tie m po, e n e l orde n de tallado ante riorm e nte .

La im age n de Ge orge W as h ington pe rm ane ce rá igual q ue e n e l program a de los State Quarte rs y e l anve rs o no m os trará cam bios . Cada re ve rs o s e rá dife re nte con im áge ne s caracte rís ticas de l Dis trito de Colum bia y cada uno de los Te rritorios de Es tados Unidos .

La le y indica q ue e l Se cre tario de l Te s oro aprobará cada dis e ño de re ve rs o de s pués de cons ultar con e l je fe e je cutivo cada de las re gione s involucradas . El proce s o de dis e ño e valuación y s e le cción brinda los de talle s s obre los pas os a s e guir para de s arrollar y aprobar los dis e ños de e s ta s e rie

Es tas m one das s e acuñarán para la circulación e n cantidade s para s atis face r las ne ce s idade s de los Es tados Unidos , para e l com e rcio y para los cole ccionis tas . Ade m ás , la Se cre taria tie ne la autoridad para acuñar m one das e n calidad proof y s in circular, as í com o tam bién ve rs ione s e n plata .9 00. Es tas ve rs ione s num is m áticas s e rán incluidas de ntro de los s e ts anuale s de la US Mint.

Program a Nativos Am e ricanos

Se gún la le y 110-82, s e re q uie re a la Se cre taría de l Te s oro acuñar y pone r e n circulación m one das e n conm e m oración de los Nativos Am e ricanos y las im portante s contribucione s h e ch as por las tribus e individuos nativos para e l de s arrollo de los Es tados Unidos , la h is toria de Es tados Unidos y por otros propós itos .

A partir de 2009 , s e acuñarán y pondrán e n circulación m one das conm e m orando las im portante s contribucione s h e ch as por las tribus am e ricanas e individuos nativos para e l de s arrollo de los Es tados Unidos y s u h is toria.

El anve rs o de cada dis e ño m ante ndrá com o principal la figura de l dis e ño “Sacagaw e a” y conte ndrá la ins cripción “Libe rty”. El dis e ño de l re ve rs o cam biará cada año para ce le brar una im portante contribución de las tribus am e ricanas o nativos am e ricanos y conte ndrá la ins cripción “1$” y “Unite d State s of Am e rica”. Las m one das m ante ndrán e l color dorado y e l canto s e rá parlante y conte ndrá: m arca de ce ca, año y las le ye ndas “E Pluribus Unum ” y “In God W e Trus t.”

H as ta la finaliz ación de l program a Pre s ide ncial, e s tas m one das s e acuñarán con la m ayor cantidad practica, e n orde n cronológico de los e ve ntos o pe rs onas de s tacadas e n e l re ve rs o. Se acuñarán e ntonce s , cinco m one das dis tintas de un dólar cada año (4 de l program a Pre s ide ncial y una de l program a Nativos Am e ricanos ). Es te program a continuará de s pués de q ue finalice e l program a Pre s ide ncial h as ta q ue e l Se cre tario de l Te s oro de te rm ine s e a apropiado.

La US Mint producirá m one das de am bos program as de m odo q ue la cantidad acuñada y pue s ta e n circulación s e a s uficie nte para las ne ce s idade s de la nación. La le y re q uie re q ue al m e nos e l 20% de todas las m one das de 1 dólar acuñadas corre s pondan al program a Nativo Am e ricano.

Nue vo dis e ño para la m one da de 1 ce ntavo

El CCAC (Citiz e ns Coinage Advis ory Com m itte e - Com ité de Ciudadanos As e s or de Acuñación) re com e ndó tre s dis e ños para h onrar s us principios h um ilde s , años form ativos e n Indiana y vida profe s ional e n Illinois . No e nvió ninguno re fe rido a la pre s ide ncia de Lincoln.

Las cuatro m one das a s e r e m itidas e n 2009 ce le bran un as pe cto dife re nte de la vida de Lincoln y m arcan e l bice nte nario de s u nacim ie nto.

Para h onrar e l nacim ie nto de Lincoln y los principios h um ilde s e n K e ntuck y, CCAC s e le ccionó dos dis e ños de una cabaña de m ade ra q ue s im boliz a e l lugar de l nacim ie nto de Lincoln e n 1809 . Ellos difie re n principalm e nte e n la s ituación y tam año de la fe ch a 1809 .

Entre los dis e ños de s us años form ativos e n Indiana, los ciudadanos e l grupo as e s or pre firió vis tas de un Lincoln jove n q ue tom a apunte s cuando él le e un libro. De los dos dis e ños q ue m ue s tran e s to, s e pre firió e l de vis ta re cta e n lugar de una vis ta late ral.

En cuanto a la vida de l profe s ional de Lincoln e n Illinois , CCAC e s cogió una e s ce na de él de ntro de la le gis latura de Illinois q ue s os tie ne un pape l e s tando de pie fre nte a una m e s a, un s e gundo Lincoln s e le cto e n s os te nie ndo un libro m ie ntras h ablando.

El CCAC de cidio no re com e ndar ninguno de los dis e ños pre s e ntados para h onrar la pre s ide ncia de Lincoln y e s pe ra q ue los dis e ñadore s am e ricanos vue lvan a la tabla de l dibujo y pre s e ntarán dis e ños re fe ridos a re m arcar s u pre s ide ncia.