Central de Artesanato Mestre Dezinho

Espaço multidimencional do turismo piauiense

Figura 1 Imagem da Fachada da Central de Artesanato Mestre Dezinho

A Central de Artesanato Mestre Dezinho, integra o complexo cultural do centro da cidade de Teresina formado pelo Palácio de Karnak, Teatro 4 de setembro, antigo Cine Rex, Casa da Cultura,, Igreja São Benedito, Igreja de Nossa Senhora do Amparo, Teatro de Arena na praça da Bandeira e o Museu do Piauí.

A Central de Artesanato Mestre Dezinho apresenta vários atrativos turísticos entre incremento históricos, culturais, artísticos, fatos históricos, negócios, culinária e eventos os mais diversos.

Onde fica ?Praça Pedro II, no Centro de

Teresina.

Por que ir ?Por que é possível se encontrar

artesanato de várias regiões do Piauí, como a cerâmica da Serra da Capivara, as redes e mantas de Pedro II, as cestarias de Campo Maior, a arte santeira de Teresina e as rendas de Ilha Grande de Santa Isabel, com preços razoáveis. Pechinchando, dá para conseguir descontos.

Quando irÉ aberto de segunda a sábado, em

horário comercial. Quem vaiÉ muito frequentado por turistas

brasileiros e alguns são estrangeiros, mas os teresinenses também compram bastante

Figura 2 Imagem de um artesão fazendo uma Imagem em Madeira

Figura 3 Imagem da Loja da Cooperativa de Artesanato Mestre Dezinho

Os fatos históricos que cercam a história da central e também da cidade de Teresina começa desde a mudança da capital feita pelo Dr. José Antônio Saraiva quando deixou, em 1852, Oeiras até Governo Lucídio Portella, a Central de Comercialização de Artesanato do Piauí.

Que durante muitos anos, funcionou a Polícia Militar Do Piauí. Com a mudança da Corporação para o seu novo Quartel, foi este prédio alienado ao Instituto Nacional da Previdência Social.

Coube ao Governo Lucídio Portella readquiri-lo e reincorporá-lo ao patrimônio do Estado, em 1982.

Dando início, imediatamente, implantação da Central de Comercialização de artesanato do Piauí, que foi inaugurada no dia 14 de março de 1983. Na execução deste empreendimento, compreende uma área reformada de 5.111.00 m2, foram aplicados recursos da ordem de CR$ 135.683.200.00. Tendo como fontes financeiras o Governo do Estado, o Ministério do trabalho e o FAS. O Presidente da República da época era: João Batista de Oliveira Figueiredo. E o Governador do Estado: Lucídio Portella Nunes.

Por decreto no Governo Guilherme Melo, a Central de Artesanato do Piauí é feita sua recuperação e reforma em 25 de Novembro de 1994, passando a denominação de Central de Artesanato do Piauí, na data em que é inaugurada sua recuperação e reforma, para a denominação de Central de Artesanato Mestre Dezinho, em homenagem ao grande artesão piauiense José Alves de Oliveira, que projetou nacional e internacionalmente a arte santeira do Piauí.

GOVERNO DO ESTADO, POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ, MEMORIAL DO QUARTEL DO COMANDO GERAL

“Quando o Presidente Dr. José Antônio Saraiva deixou, em 1852, a velha capital da Província, em Oeiras, para implantar, a nova que ele mesmo batizou de Teresina, ás margens do rio Parnaíba, não pôde trazer consigo o Corpo de Polícia. É que Oeiras e outras cidades do Sul da Província, insufladas por chefes políticos contrários à mudança, ameaçavam uma rebelião por ocasião das eleições já marcadas. Serenados os ânimos, o Corpo deslocou-se a pé para a nova Capital (...)

Chegando a Teresina, foi acomodado precariamente em casa alugada. Levou anos mudando de um prédio pra outro, cada qual menos apropriado para servir de quartel (...)

Ficou acomodado no quartel de linha até 1872, após a guerra, quando teve de desocupá-lo (...)

Então, já estava próxima a data em que o Corpo de Polícia teria sua própria casa. Isto aconteceu em 1873, quando pela Resolução Nº 808, de 04/08, foi extinto o estabelecimento dos Educandos Artífices, sendo que o Art. 3º assim dizia:

“O prédio provincial em que funcionava o estabelecimento dos Educandos Artífices será destinado para a Casa da Câmara Municipal e o quartel da Força da Província (...)”.

“(...) na Praça Pedro II, àquele tempo, chamada de Aquidaoã. Mas então o prédio não ocupava todo o quarteirão, e sim somente a metade do mesmo, limitado pela praça, Rua 13 de Maio (antiga do Imperador) e São José. O quartel utilizava só a parte da frente que dá para a praça, pois que esta parte do prédio, que foi cedida para o Teatro Concórdia. Por sua vez o Teatro Concórdia só saiu dali quando inaugurado, o Teatro 4 de Setembro, já no período republicano.”

(Texto extraído do Livro Soldado de Tiradentes, Celso Pinheiro Filho e Lima Celso Pinheiro, editora Arte Nova S.A, 1975)

O prédio, pertinente ao governo do estado do Piauí, tem uma área de 5.111,00 metros quadrados abrigando além da administração do Prodart 32 lojas para comercialização de produtos artesanais. Desse total, 29 lojas são alugadas a terceiros e 03 lojas são cedidas aos artesãos para que possam comercializar seus produtos. Mas para que o artesão possa expor seu produto numa dessas três lojas, é necessário a destinação de 10% do valor das vendas para o Prodart, dinheiro utilizado na manutenção do Programa.

A estrutura é composta pelo pátio interno para estacionamento, palco para shows artísticos e culturais, restaurantes de comidas típicas, escola de música e escola de dança. O espaço do estacionamento também ajuda na manutenção financeira da Central de Artesanato, visto que durante o dia é aberto ao público e cobrada uma taxa de R$ 1,00 a hora. À noite, o mesmo espaço se transforma em área para shows e apresentações artísticas, revelando a grande versatilidade do local.

características marcantes da Central é a presença de esculturas e monumentos em seu interior. O monumento em ferro intitulado Árvore da Megafauna faz uma homenagem ao homem pré-histórico e destaca-se por sua beleza e imponência no pátio da Central. O jardim da história possui 18 esculturas de personalidades piauienses e a escada das lendas exibe 66 lendas do folclore piauiense.

Figura 3 Monumento Árvore da Megafauna localizado no pátio da Central

A Central ainda revela outras belezas como um monumento da imagem de Nossa Senhora da Vitória, padroeira do Piauí, reflexo da força da religiosidade na cultura popular piauiense. Podemos ainda encontrar 45 painéis que retratam passagens importantes da história do Piauí, que remontam desde a colonização piauiense até os dias atuais.

Dentre os produtos comercializados na Central podemos achar esculturas em madeira, arte santeira, objetos de decoração em argila, artefatos em palha e couro, comidas típicas, doces regionais, jóias em opala, roupas originais, enfim, produtos que muito revelam a identidade e os costumes do povo piauiense. E o que falar da famosa literatura de cordel? De fácil leitura e linguagem simples é um produto que certamente nunca faltará na Central para ser vendido e ajudar a difundir a riqueza cultural do povo piauiense.

Figura 4 Produtos comercializados na Central

Assim, a Central de Artesanato Mestre Dezinho ficou povoada de vida, de beleza, de alegria, atraindo turistas e complementando o cenário artístico e cultural da Praça Pedro II. Um misto de ações políticas, estruturais, artísticas e de comunicação, construíram uma nova imagem para o prédio que antes causava medo e repulsa por parte da população.

Figura 5 Ferramenta dos artesão para a fabricação de peças em madeira

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Edílson Gayoso Castelo Branco. Quartel da Polícia Militar. In: Theresina Teresina. Fundação Cultural Monsenhor Chaves.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Tradução de Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo, SP; Paz e Terra, 1999.

FERRO, Maria do Amparo Borges. Estabelecimento de Educandos Artífices do Piauí: Educação, Trabalho e Disciplina (1847-1852), disponível em http://www.sbhe.org.com.br/novo/congressos/cbhe4/individuais-coautorais/eixo02/amada%20de%20cassia%20campos%20reis%20_%UFPI.pdf, acesso em 18/06/2012.

FILHO, Celso Pinheiro. Livro dos Soldados de Tiradentes. Ed. Arte Nova S.A, 1975.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Tradução Ivone Castilho Benedetti. Bauru, SP; EDUSC, 2001.

PINHEIRO, Lina Celso. Livro dos Soldados de Tiradentes. Ed. Arte Nova S.A, 1975.

REIS, Amada de Cássia Campos. Estabelecimento de Educandos Artífices do Piauí: Educação, Trabalho e Disciplina (1847-1852), disponível em http://www.sbhe.org.com.br/novo/congressos/cbhe4/individuais-coautorais/eixo02/amada%20de%20cassia%20campos%20reis%20_%UFPI.pdf, acesso em 18/04/2012.

SOUZA, Gustavo. Processos constantes, resultados inacabados: comunicação e cultura no jogo das formações identitárias, In texto/PPGCOM/UFRGS.

LOJAS Sitio: (http://www.prodart.pi.gov.br/lojas.php)

LOJA DA CENTRAL DE ARTESANATO MESTRE DEZINHO EM TERESINA-PI

Rua Paissandu, 1276 - CentroTeresina-PiauíCEP 64001-120


NATIVA(86)8846-2036 ARTE MANHÃ(86)3222-7587 PALHOÇÃO(86)9421-0665 TENDINHA(86)8815-4613 DOCES ARTES(86)8803-4019


COISAS DA TERRA(86)8849-8851 GARIMPO(86)3221-3514/ 8814-8787 TERESINA PRESENTES(86)3221-5734 CAMBURÃO(86)3221-1742

MÃO DE FADA(86)3232-3459


LOJINHA DA LIGA(86)8801-3062 JARDIM OLINDA(86)9958-4251 ART BAZAR(86)3221-3265 TIA MARIA(86)3221-5389 TOSCA(86)3221-1637


CASA DA BONECA(86)8808-0781 CABEÇA DE CUIA(86)3222-5772 COOP. ART. MISTA DE PARNAÍBA(86)8801-5698 CAMEDE(86)3221-5734 KABANA(86)9957-8322





LOJA DA CENTRAL DE ARTESANATO MESTRE

DEZINHO EM TERESINA-PI

TERESINA ARTESANATOSÉC. MUN. DE DESSENV. ECONÔMICO(86)9995-4306/ 9437-4546 SERRA DA CAPIVARA(86)3222-6100 SASC(86)3221-1677 ACCBT – ASS. DAS BORD. DA CENTRAL DE COMPRAS DE

TERESINA(86)3221-8385/ 8828-7804



REI DO BURITI(86)3222-8899/ [email protected] CERAMICA(86)3222-5772 BALAIADA(86)8849-5872 ABRA ARTE DESING ARTE ARTISTICA(86)9929-7534/ 9969-7028



APAPI(86)9982-5420 LOJA DO CORDEL(86)9921-5359

“A Sociedade piauiense é feita da cultura popular e erudita e do sincretismo religioso. Onde a Arte é manifestada de diversas formas: teatro, humor, música, culinária, produção artesanal representando a criatividade , a religiosidade e a alegria do povo piauiense”

Vandeison Pereira de Sousa

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