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CEEBJA-LINDA EIKO AKAGI MIYADI CEEBJA-LINDA EIKO AKAGI MIYADI PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010 PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010 Ensino: Médio Modalidade: EJA Ensino: Médio Modalidade: EJA Disciplina: QUÍMICA Disciplina: QUÍMICA Professoras (es): Antonio Paulo Mancino Professoras (es): Antonio Paulo Mancino Juliana Cristina Xavier Juliana Cristina Xavier Luzia Marilda de Assis Luzia Marilda de Assis Sílvia Regina de C. Silva Sílvia Regina de C. Silva APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político. E, de acordo com as DCE s da disciplina de Química, a proposta é de uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Assim, a Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o seu equilíbrio. Para tanto, a o conhecimento químico e a Tecnologia Química (utilização da Química), devem se colocar dentro de um contexto em que os alunos tenham a possibilidade de compreendê-los como um todo, para analisar de forma crítica e contextualizada, estabelecendo relações interdisciplinares, bem como suas aplicações. Sendo assim, fica evidanciado o objeto de estudo da química: o estudo da materia e das substâncias. Desta forma, a referida ciências encontra-se a serviço da melhoria da qualidade de vida, contribuindo criticamente frente às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea, propiciando a compreensão da produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem. Pois, é o desenvolvimento da disciplina de Química proporcionará a discussão da função de Química na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.

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CEEBJA-LINDA EIKO AKAGI MIYADICEEBJA-LINDA EIKO AKAGI MIYADI

PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010

Ensino: Médio Modalidade: EJAEnsino: Médio Modalidade: EJA Disciplina: QUÍMICADisciplina: QUÍMICA

Professoras (es): Antonio Paulo MancinoProfessoras (es): Antonio Paulo Mancino Juliana Cristina XavierJuliana Cristina Xavier Luzia Marilda de Assis Luzia Marilda de Assis Sílvia Regina de C. SilvaSílvia Regina de C. Silva

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?

Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político. E, de acordo com as DCE s da disciplina de Química, a proposta é de uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Assim, a Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o seu equilíbrio. Para tanto, a o conhecimento químico e a Tecnologia Química (utilização da Química), devem se colocar dentro de um contexto em que os alunos tenham a possibilidade de compreendê-los como um todo, para analisar de forma crítica e contextualizada, estabelecendo relações interdisciplinares, bem como suas aplicações. Sendo assim, fica evidanciado o objeto de estudo da química: o estudo da materia e das substâncias. Desta forma, a referida ciências encontra-se a serviço da melhoria da qualidade de vida, contribuindo criticamente frente às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea, propiciando a compreensão da produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem. Pois, é o desenvolvimento da disciplina de Química proporcionará a discussão da função de Química na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINACONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA

Por conteúdos estruturantes entendem-se os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido exige que sejam superadas as abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química. Os conteúdos estruturantes da Disciplina de Química são:

1. Matéria e Sua Natureza – é o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da Disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho pra um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. Aborda os contextos históricos nos quais os modelos atômicos foram elaborados e substituídos em função de importantes descobertas, tais como a eletricidade e a radioatividade.

2. Biogeoquímica – estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos. Expressa a forma de se entender as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.

3. Química Sintética – tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos. O avanço dos aparatos tecnológicos, atrelado ao conhecimento científico cada vez mais aprofundado sobre as propriedades da matéria, trouxe mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo: uso de fertilizantes e agrotóxicos, desenvolvimento da fibra óptica, utilização de conservantes, etc..

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINACONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

Matéria Matéria Solução Solução Velocidade das Reações Velocidade das Reações Equilíbrio Químico Equilíbrio Químico Ligação Química Ligação Química Reações Químicas Reações Químicas RadioatividadeRadioatividadeGasesGases

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Funções QuímicasFunções Químicas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINACONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Constituição da MatériaConstituição da Matéria Estados de AgregaçãoEstados de Agregação Natureza Elétrica da Matéria (Energia)Natureza Elétrica da Matéria (Energia) Modelos Atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr, etc.)Modelos Atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr, etc.) Estudo dos MetaisEstudo dos Metais Tabela PeriódicaTabela Periódica

Substâncias Simples e CompostasSubstâncias Simples e Compostas MisturasMisturas Métodos de SeparaçãoMétodos de Separação SolubilidadeSolubilidade ConcentraçãoConcentração Forças IntermolecularesForças Intermoleculares Temperatura e PressãoTemperatura e Pressão DensidadeDensidade Dispersão e SuspensãoDispersão e Suspensão Tabela PeriódicaTabela Periódica

Reações QuímicasReações Químicas Lei das Reações QuímicasLei das Reações Químicas Representação das Reações QuímicasRepresentação das Reações Químicas Condições Fundamentais Para Ocorrência das Reações QuímicasCondições Fundamentais Para Ocorrência das Reações Químicas

(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que Interferem na Velocidade das Reações (Superfície de Contato,Fatores que Interferem na Velocidade das Reações (Superfície de Contato,

Temperatura, Catalisador, Concentração dos Reagentes, Inibidores)Temperatura, Catalisador, Concentração dos Reagentes, Inibidores) Lei da Velocidade das Reações QuímicasLei da Velocidade das Reações Químicas Tabela PeriódicaTabela Periódica

Reações Químicas ReversíveisReações Químicas Reversíveis ConcentraçãoConcentração Relações Matemáticas e o Equilíbrio Químico (constante de equilíbrio)Relações Matemáticas e o Equilíbrio Químico (constante de equilíbrio) Deslocamento de Equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração,Deslocamento de Equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração,

pressão, temperatura e efeito dos catalisadorespressão, temperatura e efeito dos catalisadores Equilíbrio Químico em Meio Aquoso (pH, constante de ionização, Ks)Equilíbrio Químico em Meio Aquoso (pH, constante de ionização, Ks) Tabela PeriódicaTabela Periódica

Tabela PeriódicaTabela Periódica Propriedades dos MateriaisPropriedades dos Materiais Tipos de Ligações Químicas em Relação às Propriedades dos MateriaisTipos de Ligações Químicas em Relação às Propriedades dos Materiais Solubilidade e as Ligações QuímicasSolubilidade e as Ligações Químicas Interações Intermoleculares e as Propriedades das SubstânciasInterações Intermoleculares e as Propriedades das Substâncias

MolecularesMoleculares

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Ligações de HidrogênioLigações de Hidrogênio Ligação Metálica (elétrons semi-livres)Ligação Metálica (elétrons semi-livres) Ligações sigma e piLigações sigma e pi Ligações Polares e ApolaresLigações Polares e Apolares Alotropia Alotropia

Reações de Oxi-ReduçãoReações de Oxi-Redução Reações Exotérmicas e EndotérmicasReações Exotérmicas e Endotérmicas Diagrama das Reações Exotérmicas e EndotérmicasDiagrama das Reações Exotérmicas e Endotérmicas Variação de EntalpiaVariação de Entalpia CaloriasCalorias Equações TermoquímicasEquações Termoquímicas Princípios da TermodinâmicaPrincípios da Termodinâmica Lei de HessLei de Hess Entropia e Energia LivreEntropia e Energia Livre CalorimetriaCalorimetria Tabela PeriódicaTabela Periódica

Modelos AtômicosModelos Atômicos Elementos Químicos (Radioativos)Elementos Químicos (Radioativos) Tabela PeriódicaTabela Periódica Reações QuímicasReações Químicas Velocidade das ReaçõesVelocidade das Reações Emissões RadioativasEmissões Radioativas Leis da RadioatividadeLeis da Radioatividade Cinética das Reações QuímicasCinética das Reações Químicas Fenômenos Radiativos (fusão e fissão nuclear)Fenômenos Radiativos (fusão e fissão nuclear)

Estados Físicos da MatériaEstados Físicos da Matéria Tabela PeriódicaTabela Periódica Propriedades dos Gases (densidade/difusão e efusão, pressão xPropriedades dos Gases (densidade/difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e temperatura x volume)temperatura, pressão x volume e temperatura x volume) Modelo de Partículas para os Materiais Gasosos, Modelo de Partículas para os Materiais Gasosos, Misturas GasosasMisturas Gasosas Diferença entre Gás e VaporDiferença entre Gás e Vapor Lei dos GasesLei dos Gases

Funções InorgânicasFunções Inorgânicas Funções OrgânicasFunções Orgânicas Tabela PeriódicaTabela Periódica

EIXOS TEMÁTICOS DA DISCIPLINAEIXOS TEMÁTICOS DA DISCIPLINA

Temas trabalhados com os educandos, voltados às seguintes questões:Temas trabalhados com os educandos, voltados às seguintes questões: CidadaniaCidadania TrabalhoTrabalho Educação AmbientalEducação Ambiental Direitos e DeveresDireitos e Deveres Educação IndígenaEducação Indígena

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Educação do CampoEducação do Campo Gênero, Sexualidade Gênero, Sexualidade Igualdade Racial Igualdade Racial

JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVA

A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar paraA reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, maisentender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina,especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contextosugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contexto social e histórico concreto. A Educação não é um ato neutro. Logo, os conteúdos escolhidos parasocial e histórico concreto. A Educação não é um ato neutro. Logo, os conteúdos escolhidos para serem trabalhados representam toda a intencionalidade do ato educacional. Como seleção, taisserem trabalhados representam toda a intencionalidade do ato educacional. Como seleção, tais conteúdos carregam uma marca politica, são datados e interessados e, nesse sentido, alguns saberesconteúdos carregam uma marca politica, são datados e interessados e, nesse sentido, alguns saberes disciplinares, considerados importantes no passado, podem estar aqui, excluídos do campo dedisciplinares, considerados importantes no passado, podem estar aqui, excluídos do campo de estudos da disciplina. Os conteúdos têm em sua abordagem teórica, a função das transformaçõesestudos da disciplina. Os conteúdos têm em sua abordagem teórica, a função das transformações sociais, políticas, econômicas e culturais ocorridas recentemente. sociais, políticas, econômicas e culturais ocorridas recentemente.

“ “Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiraçãoSem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamentode conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar aos problemas relativos aos conteúdos nãocientífico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar aos problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividadeexiste discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do pra que serve” (SACRISTÁN, 2000, p. 120).vazia ou com significado à margem do pra que serve” (SACRISTÁN, 2000, p. 120).

Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção que tem sidoPor serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção que tem sido social como conhecimento, ou seja, existe uma porção de conhecimento que é produto da cultura esocial como conhecimento, ou seja, existe uma porção de conhecimento que é produto da cultura e que deve ser disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado, dominado eque deve ser disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado, dominado e usado. Esse é o conhecimento instituído. usado. Esse é o conhecimento instituído.

Então, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico, não éEntão, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico, não é estanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de todo eestanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de todo e qualquer currículo. qualquer currículo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O planejamento do trabalho de sala de aula é a base da construção do processo de ensino e de aprendizagem. Têm-se a possibilidade de fazer exatamente o ponto de partida e o ponto de chegada de cada tema abordado no Curso.

Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas interações aluno – aluno, aluno – professor, professor – aluno.

É necessário considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetivos e fenômenos com que se movem sua curiosidade.

Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais; aplicação do Programa Viva a Escola; uso de vídeos; sites da internet; jornais com temas abordando notícias científicas; aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação de aprendizagem deve estar inserida numa visão integradora, em que os conteúdos curriculares relacionem-se e organizem-se continuamente, fazendo da avaliação um processo integrante do dia-a-dia em sala de aula.

A avaliação tem uma função permanente de diagnóstico e acompanhamento do processo pedagógico, avalia, portanto, o educando, a escola e o sistema escolar. O resultado obtido deverá indicar o ponto em que o conteúdo deve ser retomado e em que o aspecto o processo pedagógico deve ser reformulado.

Não se aceita que a avaliação consista apenas na contagem de erros e acertos, na utilização de resultados para classificar e selecionar os alunos. Antes disso, a avaliação deve ser vista como um controle de aprendizagem, contínuo e centralizado no aluno, como um momento para reflexão a partir dos resultados obtidos, diagnosticando as deficiências apresentadas pelos alunos e, em seguida, procurando eliminá-las, tornando a avaliação um instrumento de aprendizagem e não de reprovação. Contemplando com isso, o que preceitua o Projeto Político Pedagógico do nosso Estabelecimento de Ensino.

Como processo contínuo deve utilizar-se de instrumentos variados como: observação e acompanhamento do desempenho de cada aluno, trabalhos individuais e em grupos, participação nas aulas, provas objetivas e subjetivas.

RECURSOS DIDÁTICOSRECURSOS DIDÁTICOS

Dentre os recursos didáticos, os instrumentos utilizados poderão ser: conteúdos previamente escolhidos e preparados desenvolvidos em aulas expositivas, data show; filmes; TV Multimídia; internet; documentários; revistas; jornais; livros de apoio,

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Instrumentos: provas escritas, seminários, simulados, debates, produção de texto, palestras, aplicação do Programa Viva a Escola.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA DISCIPLINABIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA DISCIPLINA

BásicaApostilas de Química Próprias do CEEBJAMaterial Preparado para o Programa Viva a Escola

ComplementarFELTRE, Ricardo. Quimica. 6.ed. São Paulo. Moderna. 2004. 3 vs.

BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

COVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.

FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.

MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2006.

PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.

PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo. Moderna, 2002.

SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.

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PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010

Ensino: Médio Modalidade: EJAEnsino: Médio Modalidade: EJA

Séries: 1ª, 2ª e 3ª. Séries: 1ª, 2ª e 3ª.

Disciplina: QUÍMICADisciplina: QUÍMICA

Professoras: Adenilde Alves Professoras: Adenilde Alves Luzia Marilda de Assis Luzia Marilda de Assis Juliana Cristina XavierJuliana Cristina Xavier Sílvia Regina de C. SilvaSílvia Regina de C. Silva

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?

Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político. E, de acordo com as DCE s da disciplina de Química, a proposta é de uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Assim, a Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o seu equilíbrio. Para tanto, a o conhecimento químico e a Tecnologia Química (utilização da Química), devem se colocar dentro de um contexto em que os alunos tenham a possibilidade de compreendê-los como um todo, para analisar de forma crítica e contextualizada, estabelecendo relações interdisciplinares, bem como suas aplicações. Estando assim a serviço da melhoria da qualidade de vida, contribuindo criticamente frente às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea, propiciando a compreensão da produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem. Pois, é o desenvolvimento da disciplina de Química proporcionará a discussão da função de Química na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINACONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA

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Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido exige que sejam superadas as abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química. Os conteúdos estrurantes da Disciplina de Química são:

1. Matéria e Sua Natureza – é o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da Disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho pra um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. Aborda os contextos históricos nos quais os modelos atômicos foram elaborados e substituídos em função de importantes descobertas, tais como a eletricidade e a radioatividade.

2. Biogeoquímica – estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos. Expressa a forma de se entender as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.

3. Química Sintética – tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos. O avanço dos aparatos tecnológicos, atrelado ao conhecimento científico cada vez mais aprofundado sobre as propriedades da matéria, trouxe mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo: uso de fertilizantes e agrotóxicos, desenvolvimento da fibra óptica, utilização de conservantes, etc..

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINACONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

Matéria Matéria Solução Solução Velocidade das Reações Velocidade das Reações Equilíbrio Químico Equilíbrio Químico Ligação Química Ligação Química Reações Químicas Reações Químicas RadioatividadeRadioatividadeGasesGasesFunções QuímicasFunções Químicas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINACONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

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Constituição da MatériaConstituição da Matéria Estados de AgregaçãoEstados de Agregação Natureza Elétrica da Matéria (Energia)Natureza Elétrica da Matéria (Energia) Modelos Atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr, etc.)Modelos Atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr, etc.) Estudo dos MetaisEstudo dos Metais Tabela PeriódicaTabela Periódica

Substâncias Simples e CompostasSubstâncias Simples e Compostas MisturasMisturas Métodos de SeparaçãoMétodos de Separação SolubilidadeSolubilidade ConcentraçãoConcentração Forças IntermolecularesForças Intermoleculares Temperatura e PressãoTemperatura e Pressão DensidadeDensidade Dispersão e SuspensãoDispersão e Suspensão Tabela PeriódicaTabela Periódica

Reações QuímicasReações Químicas Lei das Reações QuímicasLei das Reações Químicas Representação das Reações QuímicasRepresentação das Reações Químicas Condições Fundamentais Para Ocorrência das Reações QuímicasCondições Fundamentais Para Ocorrência das Reações Químicas

(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que Interferem na Velocidade das Reações (Superfície de Contato,Fatores que Interferem na Velocidade das Reações (Superfície de Contato,

Temperatura, Catalisador, Concentração dos Reagentes, Inibidores)Temperatura, Catalisador, Concentração dos Reagentes, Inibidores) Lei da Velocidade das Reações QuímicasLei da Velocidade das Reações Químicas Tabela PeriódicaTabela Periódica

Reações Químicas ReversíveisReações Químicas Reversíveis ConcentraçãoConcentração Relações Matemáticas e o Equilíbrio Químico (constante de equilíbrio)Relações Matemáticas e o Equilíbrio Químico (constante de equilíbrio) Deslocamento de Equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração,Deslocamento de Equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração,

pressão, temperatura e efeito dos catalisadorespressão, temperatura e efeito dos catalisadores Equilíbrio Químico em Meio Aquoso (pH, constante de ionização, Ks)Equilíbrio Químico em Meio Aquoso (pH, constante de ionização, Ks) Tabela PeriódicaTabela Periódica

Tabela PeriódicaTabela Periódica Propriedades dos MateriaisPropriedades dos Materiais Tipos de Ligações Químicas em Relação às Propriedades dos MateriaisTipos de Ligações Químicas em Relação às Propriedades dos Materiais Solubilidade e as Ligações QuímicasSolubilidade e as Ligações Químicas Interações Intermoleculares e as Propriedades das SubstânciasInterações Intermoleculares e as Propriedades das Substâncias

MolecularesMoleculares Ligações de HidrogênioLigações de Hidrogênio Ligação Metálica (elétrons semi-livres)Ligação Metálica (elétrons semi-livres) Ligações sigma e piLigações sigma e pi Ligações Polares e ApolaresLigações Polares e Apolares

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Alotropia Alotropia

Reações de Oxi-ReduçãoReações de Oxi-Redução Reações Exotérmicas e EndotérmicasReações Exotérmicas e Endotérmicas Diagrama das Reações Exotérmicas e EndotérmicasDiagrama das Reações Exotérmicas e Endotérmicas Variação de EntalpiaVariação de Entalpia CaloriasCalorias Equações TermoquímicasEquações Termoquímicas Princípios da TermodinâmicaPrincípios da Termodinâmica Lei de HessLei de Hess Entropia e Energia LivreEntropia e Energia Livre CalorimetriaCalorimetria Tabela PeriódicaTabela Periódica

Modelos AtômicosModelos Atômicos Elementos Químicos (Radioativos)Elementos Químicos (Radioativos) Tabela PeriódicaTabela Periódica Reações QuímicasReações Químicas Velocidade das ReaçõesVelocidade das Reações Emissões RadioativasEmissões Radioativas Leis da RadioatividadeLeis da Radioatividade Cinética das Reações QuímicasCinética das Reações Químicas Fenômenos Radiativos (fusão e fissão nuclear)Fenômenos Radiativos (fusão e fissão nuclear)

Estados Físicos da MatériaEstados Físicos da Matéria Tabela PeriódicaTabela Periódica Propriedades dos Gases (densidade/difusão e efusão, pressão xPropriedades dos Gases (densidade/difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e temperatura x volume)temperatura, pressão x volume e temperatura x volume) Modelo de Partículas para os Materiais Gasosos, Modelo de Partículas para os Materiais Gasosos, Misturas GasosasMisturas Gasosas Diferença entre Gás e VaporDiferença entre Gás e Vapor Lei dos GasesLei dos Gases

Funções InorgânicasFunções Inorgânicas Funções OrgânicasFunções Orgânicas Tabela PeriódicaTabela Periódica

EIXOS TEMÁTICOS DA DISCIPLINAEIXOS TEMÁTICOS DA DISCIPLINA

Temas trabalhados com os educandos, voltados às seguintes questões:Temas trabalhados com os educandos, voltados às seguintes questões: CidadaniaCidadania TrabalhoTrabalho Educação AmbientalEducação Ambiental Direitos e DeveresDireitos e Deveres Educação IndígenaEducação Indígena Educação do CampoEducação do Campo Gênero, Sexualidade Gênero, Sexualidade Igualdade Racial Igualdade Racial

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JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVA

A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar paraA reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, maisentender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina,especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contextosugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contexto social e histórico concreto. A Educação não é um ato neutro. Logo, os conteúdos escolhidos parasocial e histórico concreto. A Educação não é um ato neutro. Logo, os conteúdos escolhidos para serem trabalhados representam toda a intencionalidade do ato educacional. Como seleção, taisserem trabalhados representam toda a intencionalidade do ato educacional. Como seleção, tais conteúdos carregam uma marca politica, são datados e interessados e, nesse sentido, alguns saberesconteúdos carregam uma marca politica, são datados e interessados e, nesse sentido, alguns saberes disciplinares, considerados importantes no passado, podem estar aqui, excluídos do campo dedisciplinares, considerados importantes no passado, podem estar aqui, excluídos do campo de estudos da disciplina. Os conteúdos têm em sua abordagem teórica, a função das transformaçõesestudos da disciplina. Os conteúdos têm em sua abordagem teórica, a função das transformações sociais, políticas, econômicas e culturais ocorridas recentemente. sociais, políticas, econômicas e culturais ocorridas recentemente.

“ “Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiraçãoSem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamentode conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar aos problemas relativos aos conteúdos nãocientífico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar aos problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividadeexiste discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do pra que serve” (SACRISTÁN, 2000, p. 120).vazia ou com significado à margem do pra que serve” (SACRISTÁN, 2000, p. 120).

Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção que tem sidoPor serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção que tem sido social como conhecimento, ou seja, existe uma porção de conhecimento que é produto da cultura esocial como conhecimento, ou seja, existe uma porção de conhecimento que é produto da cultura e que deve ser disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado, dominado eque deve ser disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado, dominado e usado. Esse é o conhecimento instituído. usado. Esse é o conhecimento instituído.

Então, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico, não éEntão, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico, não é estanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de todo eestanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de todo e qualquer currículo. qualquer currículo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O planejamento do trabalho de sala de aula é a base da construção do processo de ensino e de aprendizagem. Têm-se a possibilidade de fazer exatamente o ponto de partida e o ponto de chegada de cada tema abordado no Curso.

Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas interações aluno – aluno, aluno – professor, professor – aluno.

É necessário considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetivos e fenômenos com que se movem sua curiosidade.

Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais; aplicação do Programa Viva a Escola; uso de vídeos; sites da internet; jornais com temas abordando notícias científicas; aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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A avaliação de aprendizagem deve estar inserida numa visão integradora, em que os conteúdos curriculares relacionem-se e organizem-se continuamente, fazendo da avaliação um processo integrante do dia-a-dia em sala de aula.

A avaliação tem uma função permanente de diagnóstico e acompanhamento do processo pedagógico, avalia, portanto, o educando, a escola e o sistema escolar. O resultado obtido deverá indicar o ponto em que o conteúdo deve ser retomado e em que o aspecto o processo pedagógico deve ser reformulado.

Não se aceita que a avaliação consista apenas na contagem de erros e acertos, na utilização de resultados para classificar e selecionar os alunos. Antes disso, a avaliação deve ser vista como um controle de aprendizagem, contínuo e centralizado no aluno, como um momento para reflexão a partir dos resultados obtidos, diagnosticando as deficiências apresentadas pelos alunos e, em seguida, procurando eliminá-las, tornando a avaliação um instrumento de aprendizagem e não de reprovação. Contemplando com isso, o que preceitua o Projeto Político Pedagógico do nosso Estabelecimento de Ensino.

Como processo contínuo deve utilizar-se de instrumentos variados como: observação e acompanhamento do desempenho de cada aluno, trabalhos individuais e em grupos, participação nas aulas, provas objetivas e subjetivas.

RECURSOS DIDÁTICOSRECURSOS DIDÁTICOS

Dentre os recursos didáticos, os instrumentos utilizados poderão ser: conteúdos previamente escolhidos e preparados desenvolvidos em aulas expositivas, data show; filmes; TV Multimídia; internet; documentários; revistas; jornais; livros de apoio,

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Instrumentos: provas escritas, seminários, simulados, debates, produção de texto, palestras, aplicação do Programa Viva a Escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA DISCIPLINABIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA DISCIPLINA

BásicaApostilas de Química Próprias do CEEBJAMaterial Preparado para o Programa Viva a Escola

ComplementarFELTRE, Ricardo. Quimica. 6.ed. São Paulo. Moderna. 2004. 3 vs.

BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

COVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.

FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.

MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2006.

PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.

PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo. Moderna, 2002.

SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.

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CEEBJA-LINDA EIKO AKAGI MIYADICEEBJA-LINDA EIKO AKAGI MIYADI

PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010PLANO DE TRABALHO DOCENTE – ÁREA DE QUÍMICA – 2010

Ensino: Médio Modalidade: EJAEnsino: Médio Modalidade: EJA

Séries: 1ª, 2ª e 3ª. Séries: 1ª, 2ª e 3ª.

Disciplina: QUÍMICADisciplina: QUÍMICA

Professoras: Adenilde Alves Professoras: Adenilde Alves Luzia Marilda de Assis Luzia Marilda de Assis Juliana Cristina XavierJuliana Cristina Xavier Sílvia Regina de C. SilvaSílvia Regina de C. Silva

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?

Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político. E, de acordo com as DCE s da disciplina de Química, a proposta é de uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Assim, a Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na Natureza e os benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o seu equilíbrio. Para tanto, a o conhecimento químico e a Tecnologia Química (utilização da Química), devem se colocar dentro de um contexto em que os alunos tenham a possibilidade de compreendê-los como um todo, para analisar de forma crítica e contextualizada, estabelecendo relações interdisciplinares, bem como suas aplicações. Estando assim a serviço da melhoria da qualidade de vida, contribuindo criticamente frente às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea, propiciando a compreensão da produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem. Pois, é o desenvolvimento da disciplina de Química proporcionará a discussão da função de Química na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINACONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA

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Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido exige que sejam superadas as abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química. Os conteúdos estrurantes da Disciplina de Química são:

1. Matéria e Sua Natureza – é o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da Disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho pra um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. Aborda os contextos históricos nos quais os modelos atômicos foram elaborados e substituídos em função de importantes descobertas, tais como a eletricidade e a radioatividade.

2. Biogeoquímica – estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos. Expressa a forma de se entender as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.

3. Química Sintética – tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos. O avanço dos aparatos tecnológicos, atrelado ao conhecimento científico cada vez mais aprofundado sobre as propriedades da matéria, trouxe mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo: uso de fertilizantes e agrotóxicos, desenvolvimento da fibra óptica, utilização de conservantes, etc..

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINACONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA

Matéria Matéria Solução Solução Velocidade das Reações Velocidade das Reações Equilíbrio Químico Equilíbrio Químico Ligação Química Ligação Química Reações Químicas Reações Químicas RadioatividadeRadioatividadeGasesGasesFunções QuímicasFunções Químicas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINACONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

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Constituição da MatériaConstituição da Matéria Estados de AgregaçãoEstados de Agregação Natureza Elétrica da Matéria (Energia)Natureza Elétrica da Matéria (Energia) Modelos Atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr, etc.)Modelos Atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr, etc.) Estudo dos MetaisEstudo dos Metais Tabela PeriódicaTabela Periódica

Substâncias Simples e CompostasSubstâncias Simples e Compostas MisturasMisturas Métodos de SeparaçãoMétodos de Separação SolubilidadeSolubilidade ConcentraçãoConcentração Forças IntermolecularesForças Intermoleculares Temperatura e PressãoTemperatura e Pressão DensidadeDensidade Dispersão e SuspensãoDispersão e Suspensão Tabela PeriódicaTabela Periódica

Reações QuímicasReações Químicas Lei das Reações QuímicasLei das Reações Químicas Representação das Reações QuímicasRepresentação das Reações Químicas Condições Fundamentais Para Ocorrência das Reações QuímicasCondições Fundamentais Para Ocorrência das Reações Químicas

(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)(natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que Interferem na Velocidade das Reações (Superfície de Contato,Fatores que Interferem na Velocidade das Reações (Superfície de Contato,

Temperatura, Catalisador, Concentração dos Reagentes, Inibidores)Temperatura, Catalisador, Concentração dos Reagentes, Inibidores) Lei da Velocidade das Reações QuímicasLei da Velocidade das Reações Químicas Tabela PeriódicaTabela Periódica

Reações Químicas ReversíveisReações Químicas Reversíveis ConcentraçãoConcentração Relações Matemáticas e o Equilíbrio Químico (constante de equilíbrio)Relações Matemáticas e o Equilíbrio Químico (constante de equilíbrio) Deslocamento de Equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração,Deslocamento de Equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração,

pressão, temperatura e efeito dos catalisadorespressão, temperatura e efeito dos catalisadores Equilíbrio Químico em Meio Aquoso (pH, constante de ionização, Ks)Equilíbrio Químico em Meio Aquoso (pH, constante de ionização, Ks) Tabela PeriódicaTabela Periódica

Tabela PeriódicaTabela Periódica Propriedades dos MateriaisPropriedades dos Materiais Tipos de Ligações Químicas em Relação às Propriedades dos MateriaisTipos de Ligações Químicas em Relação às Propriedades dos Materiais Solubilidade e as Ligações QuímicasSolubilidade e as Ligações Químicas Interações Intermoleculares e as Propriedades das SubstânciasInterações Intermoleculares e as Propriedades das Substâncias

MolecularesMoleculares Ligações de HidrogênioLigações de Hidrogênio Ligação Metálica (elétrons semi-livres)Ligação Metálica (elétrons semi-livres) Ligações sigma e piLigações sigma e pi Ligações Polares e ApolaresLigações Polares e Apolares

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Alotropia Alotropia

Reações de Oxi-ReduçãoReações de Oxi-Redução Reações Exotérmicas e EndotérmicasReações Exotérmicas e Endotérmicas Diagrama das Reações Exotérmicas e EndotérmicasDiagrama das Reações Exotérmicas e Endotérmicas Variação de EntalpiaVariação de Entalpia CaloriasCalorias Equações TermoquímicasEquações Termoquímicas Princípios da TermodinâmicaPrincípios da Termodinâmica Lei de HessLei de Hess Entropia e Energia LivreEntropia e Energia Livre CalorimetriaCalorimetria Tabela PeriódicaTabela Periódica

Modelos AtômicosModelos Atômicos Elementos Químicos (Radioativos)Elementos Químicos (Radioativos) Tabela PeriódicaTabela Periódica Reações QuímicasReações Químicas Velocidade das ReaçõesVelocidade das Reações Emissões RadioativasEmissões Radioativas Leis da RadioatividadeLeis da Radioatividade Cinética das Reações QuímicasCinética das Reações Químicas Fenômenos Radiativos (fusão e fissão nuclear)Fenômenos Radiativos (fusão e fissão nuclear)

Estados Físicos da MatériaEstados Físicos da Matéria Tabela PeriódicaTabela Periódica Propriedades dos Gases (densidade/difusão e efusão, pressão xPropriedades dos Gases (densidade/difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e temperatura x volume)temperatura, pressão x volume e temperatura x volume) Modelo de Partículas para os Materiais Gasosos, Modelo de Partículas para os Materiais Gasosos, Misturas GasosasMisturas Gasosas Diferença entre Gás e VaporDiferença entre Gás e Vapor Lei dos GasesLei dos Gases

Funções InorgânicasFunções Inorgânicas Funções OrgânicasFunções Orgânicas Tabela PeriódicaTabela Periódica

EIXOS TEMÁTICOS DA DISCIPLINAEIXOS TEMÁTICOS DA DISCIPLINA

Temas trabalhados com os educandos, voltados às seguintes questões:Temas trabalhados com os educandos, voltados às seguintes questões: CidadaniaCidadania TrabalhoTrabalho Educação AmbientalEducação Ambiental Direitos e DeveresDireitos e Deveres Educação IndígenaEducação Indígena Educação do CampoEducação do Campo Gênero, Sexualidade Gênero, Sexualidade Igualdade Racial Igualdade Racial

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JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVA

A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar paraA reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, maisentender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina,especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contextosugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contexto social e histórico concreto. A Educação não é um ato neutro. Logo, os conteúdos escolhidos parasocial e histórico concreto. A Educação não é um ato neutro. Logo, os conteúdos escolhidos para serem trabalhados representam toda a intencionalidade do ato educacional. Como seleção, taisserem trabalhados representam toda a intencionalidade do ato educacional. Como seleção, tais conteúdos carregam uma marca politica, são datados e interessados e, nesse sentido, alguns saberesconteúdos carregam uma marca politica, são datados e interessados e, nesse sentido, alguns saberes disciplinares, considerados importantes no passado, podem estar aqui, excluídos do campo dedisciplinares, considerados importantes no passado, podem estar aqui, excluídos do campo de estudos da disciplina. Os conteúdos têm em sua abordagem teórica, a função das transformaçõesestudos da disciplina. Os conteúdos têm em sua abordagem teórica, a função das transformações sociais, políticas, econômicas e culturais ocorridas recentemente. sociais, políticas, econômicas e culturais ocorridas recentemente.

“ “Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiraçãoSem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamentode conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar aos problemas relativos aos conteúdos nãocientífico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar aos problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividadeexiste discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do pra que serve” (SACRISTÁN, 2000, p. 120).vazia ou com significado à margem do pra que serve” (SACRISTÁN, 2000, p. 120).

Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção que tem sidoPor serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma construção que tem sido social como conhecimento, ou seja, existe uma porção de conhecimento que é produto da cultura esocial como conhecimento, ou seja, existe uma porção de conhecimento que é produto da cultura e que deve ser disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado, dominado eque deve ser disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado, dominado e usado. Esse é o conhecimento instituído. usado. Esse é o conhecimento instituído.

Então, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico, não éEntão, o conhecimento que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico, não é estanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de todo eestanque, nem está cristalizado, o que caracteriza a natureza dinâmica e processual de todo e qualquer currículo. qualquer currículo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O planejamento do trabalho de sala de aula é a base da construção do processo de ensino e de aprendizagem. Têm-se a possibilidade de fazer exatamente o ponto de partida e o ponto de chegada de cada tema abordado no Curso.

Sendo o ensino e a aprendizagem um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas interações aluno – aluno, aluno – professor, professor – aluno.

É necessário considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade próxima ou distante, os objetivos e fenômenos com que se movem sua curiosidade.

Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais; aplicação do Programa Viva a Escola; uso de vídeos; sites da internet; jornais com temas abordando notícias científicas; aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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A avaliação de aprendizagem deve estar inserida numa visão integradora, em que os conteúdos curriculares relacionem-se e organizem-se continuamente, fazendo da avaliação um processo integrante do dia-a-dia em sala de aula.

A avaliação tem uma função permanente de diagnóstico e acompanhamento do processo pedagógico, avalia, portanto, o educando, a escola e o sistema escolar. O resultado obtido deverá indicar o ponto em que o conteúdo deve ser retomado e em que o aspecto o processo pedagógico deve ser reformulado.

Não se aceita que a avaliação consista apenas na contagem de erros e acertos, na utilização de resultados para classificar e selecionar os alunos. Antes disso, a avaliação deve ser vista como um controle de aprendizagem, contínuo e centralizado no aluno, como um momento para reflexão a partir dos resultados obtidos, diagnosticando as deficiências apresentadas pelos alunos e, em seguida, procurando eliminá-las, tornando a avaliação um instrumento de aprendizagem e não de reprovação. Contemplando com isso, o que preceitua o Projeto Político Pedagógico do nosso Estabelecimento de Ensino.

Como processo contínuo deve utilizar-se de instrumentos variados como: observação e acompanhamento do desempenho de cada aluno, trabalhos individuais e em grupos, participação nas aulas, provas objetivas e subjetivas.

RECURSOS DIDÁTICOSRECURSOS DIDÁTICOS

Dentre os recursos didáticos, os instrumentos utilizados poderão ser: conteúdos previamente escolhidos e preparados desenvolvidos em aulas expositivas, data show; filmes; TV Multimídia; internet; documentários; revistas; jornais; livros de apoio,

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Instrumentos: provas escritas, seminários, simulados, debates, produção de texto, palestras, aplicação do Programa Viva a Escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA DISCIPLINABIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA DISCIPLINA

BásicaApostilas de Química Próprias do CEEBJAMaterial Preparado para o Programa Viva a Escola

ComplementarFELTRE, Ricardo. Quimica. 6.ed. São Paulo. Moderna. 2004. 3 vs.

BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

COVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.

FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.

MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2006.

PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.

PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo. Moderna, 2002.

SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.