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5/16/2018 C.diphteriae N.meningitidis - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/cdiphteriae-nmeningitidis 1/6
Corynebacterium diphteriae
Prof. Felipe Piedade G. Neves
CorynebacteriumCorynebacterium diphteriaediphteriae
(Bacilo dift(Bacilo diftéérico)rico)
BaciloBacilo GramGram positivopositivo pleompleomóórficorfico (clava, pêra, fuso ou halter)(clava, pêra, fuso ou halter)
Forma de agrupamento: paralelamente (Forma de agrupamento: paralelamente (emem palipaliççadaada) ou formando ângulos retos) ou formando ângulos retos
((letra chinesaletra chinesa););
Divisão emDivisão em 44 biotiposbiotipos intermediusintermedius,, gravisgravis,, mitismitis e variantee variante belfanti belfanti
Caracter Caracter íísticassticas coloniaiscoloniais e bioque bioquíímicas;micas;
Inicialmente, correlacionadosInicialmente, correlacionados àà gravidade da doengravidade da doençça;a;
Hoje em dia sabeHoje em dia sabe--se que todos osse que todos os biotiposbiotipos causam as mesmas formas clcausam as mesmas formas clíínicas da difteria;nicas da difteria;
CorynebacteriumCorynebacterium diphteriaediphteriae
Fatores de virulência
Toxina diftérica (gene tox ) principal fator de virulência tipo A-B
Codificada por alguns tipos de fagos, que lisogenizam o bacilo diftérico, sendo o fago
mais conhecido denominado fago beta.
Termolábil, letal em concentrações de 0,1 µg/Kg de peso;
Fago Beta
1. Fixação da toxina (domínio B) ao receptor presente em ≠≠≠≠ tipos celulares Endocitose
2. Translocaçãodo domínio A para o citosol da célula
3. Domínio A ribosila o fator de alongamento da cadeia peptídica (EF-2) interrompe a
síntese protéica de maneira irr eversível morte celular (necrose)
Interação Toxina - Célula do Hospedeiro CorynebacteriumCorynebacterium diphteriaediphteriae
Patogênese / ManifestaPatogênese / Manifestaçções Clões Clíínicasnicas
InfecInfecçção emão em diferentesdiferentes óórgãosrgãos: pele, fossas nasais, ouvido, faringe, laringe e: pele, fossas nasais, ouvido, faringe, laringe e óórgãosrgãos
genitais;genitais;
Forma clForma clíínica mais importantenica mais importante Far Far ííngea (angina diftngea (angina diftéérica)rica)
Transmissão:Transmissão: inalainalaçção de aerossão de aerossóóis (secreis (secreçções de nasofaringe e orofaringe)ões de nasofaringe e orofaringe)
provenientes de doentes ou de portadores assintomprovenientes de doentes ou de portadores assintomááticos;ticos;
Uma vez fixadosUma vez fixados àà mucosa far mucosa far ííngeangea ProliferaProliferaçção e produão e produçção da toxina;ão da toxina;
AAçção da toxina:ão da toxina:
LocalLocal formaformaçção da pseudomembranaão da pseudomembrana
ÀÀ distânciadistância (corrente sangu(corrente sanguíínea)nea) lesões + importanteslesões + importantes tropismo pelo mioctropismo pelo miocáárdio,rdio,
sistema nervoso, rins e suprasistema nervoso, rins e supra--renaisrenais))
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CorynebacteriumCorynebacterium diphteriaediphteriae
Patogênese / Manifestações Clínicas
Formação da pseudomembrana diftérica:
• Pode estender-se a laringe, traquéia e alcançar os pulmões difteria laríngea,
associada à insuficiência respiratória aguda (crupe);
• Pode espalhar-se para os seios nasais difteria nasofaríngea, associada a
complicações cardíacas (irregularidades no ritmo cardíaco), neurológicas (motoras),
nefropatia tóxica e insuficiência renal aguda;
Bacilos diftéricos não lisogênicos podem colonizar a garganta e causar uma faringite
sem maiores consequências
A difteria é basicamente uma doença tóxica, embora dependa de
um processo infeccioso inicial
EpidemiologiaEpidemiologia
A taxa de portadores na populaA taxa de portadores na populaçção (ão (1 a 3%1 a 3%) e nos contatos familiares () e nos contatos familiares (8 a 14%8 a 14%););
CrianCrianççasas de atde atéé 10 anos10 anos e idosos são comumente acometidose idosos são comumente acometidos ↑↑↑↑↑↑↑↑ óóbitos entrebitos entre 1 e 4 anos;1 e 4 anos;
No BrasilNo Brasil, o n, o núúmero de casos vem decrescendo progressivamente:mero de casos vem decrescendo progressivamente:
640640 casos em 1990casos em 1990 5050 casos em 2002casos em 2002 88 casos em 2006;casos em 2006;
Em decorrência do aumento da cobertura pela vacina DTP;Em decorrência do aumento da cobertura pela vacina DTP;
O maior surto naO maior surto na úúltima dltima déécada do scada do sééculo XXculo XX ocorreu naocorreu na antiga União Soviantiga União Soviééticatica, onde em, onde em
1994 quase 48.000 casos foram documentados com 1.746 mortes;1994 quase 48.000 casos foram documentados com 1.746 mortes;
DiagnDiagnóósticostico
ManifestaManifestaçções clões clíínicasnicas são maissão mais úúteisteis presenpresençça daa da pseudomembranapseudomembrana
EspEspéécime clcime clíínico:nico:
ExsudatosExsudatos de oro e nasofaringede oro e nasofaringe ou de outras lesões cutâneas, conjuntivas, genitou de outras lesões cutâneas, conjuntivas, genitáálialia
externa, antes da administraexterna, antes da administraçção de qualquer terapêutica antimicrobianaão de qualquer terapêutica antimicrobiana
Cultura e IdentificaCultura e Identificaççãoão
BacterioscopiaBacterioscopia::
ColoraColoraçção deão de GramGram BG+ em paliBG+ em paliççada ou letra chinesaada ou letra chinesa
ColoraColoraçção deão de AlbertAlbert--LaybournLaybourn evievidenciadenciaçção deão de grânulosgrânulos metacrommetacromááticosticos
Coloraç
ão de Albert-Laybourn
Reserva de nutrientesReserva de nutrientes
A: Bacilo toxigênico
B: Não toxigênico
C: Antitoxina
D: Linhas de precipitação
Teste de ELEKTeste de ELEK (Teste de(Teste de ToxigenicidadeToxigenicidade))
O teste ELISA vem substituindo o teste ELEK que fornece resultados em poucas horas;
A amplificação do gene tox por PCR vem sendo uma alternativa bastante satisfatória e
muito vantajosa para identificação definitiva;
TRATAMENTOTRATAMENTO
Apresenta 2 objetivos principais:Apresenta 2 objetivos principais:
1.1. Neutralizar a toxinaNeutralizar a toxina
2.2. Erradicar a bactErradicar a bactééria do foco da infecria do foco da infecççãoão
1.1. NeutralizaNeutralizaçção da toxinaão da toxina soroterapiasoroterapia
Emprego deEmprego de soro antidiftsoro antidiftééricorico (SAD) preparado em cavalos(SAD) preparado em cavalos
2.2. ErradicaErradicaçção da bactão da bactééria do foco da infecria do foco da infecçção:ão:
Penicilina/Penicilina/eritromicinaeritromicina inibiinibiçção do crescimento microbiano;ão do crescimento microbiano;
ConseqConseqüüente interrupente interrupçção da produão da produçção de toxinaão de toxina
PREVENPREVENÇÇÃOÃO
ImunizaImunizaçção adequada da populaão adequada da populaçção comão com toxtoxóóideide diftdiftéérico (rico (DTPDTP -- vacinavacina triplicetriplice), que), queconfere imunidade atconfere imunidade atéé a vida adultaa vida adulta
As crian As criançças com 7 anos ou mais, adultos eas com 7 anos ou mais, adultos e idosos não vacinados ou sem comprovaidosos não vacinados ou sem comprovaççãoãode vacinade vacinaçção pr ão pr ééviavia devem receber 3 doses da vacinadevem receber 3 doses da vacina dTdT (Dupla Adulto)(Dupla Adulto)
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Neisseria meningitidis
(Meningococo)
Diplococos Gram-negativos.
Forma de rim ou grãos de feijão.
Algumas espécies são capsuladas.
Oxidase + e catalase +*.
Imovéis.
Não formam esporos.
Espécies saprófitas podem colonizar a
orofaringe e a nasofaringe.
Gênero Neisseria
N. gonorrhoeae
N. meningitidis
N. lactamica***
N. cinerea
N. mucosa
N. polysaccharea
N. sicca
N. flavescens***
N. subflava***
N. elongata
Saprófitas X Patogênicas
Gênero NeisseriaEstrutura de Superfície das Bactérias
Gram Negativas
LOS lipooligossacarídeo
Estrutura do LPS em Bactérias Gram Negativas Sistema Nervoso Central
• Cérebro e medula espinhal;
• Meninges:
– Proteção contra choques mecânicos, infecções...
– 3 membranas: dura-mater, aracnóide e pia-mater. Entre a aracnóide e pia-
mater circula o Líquido Cefalo-Raquidiano (LCR ou líquor ou CSF)
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Sistema Nervoso Central
Infecções:
Empiema subdural
Abcesso cerebral
Meningite principal infecção
Meningite:
Bactérias meningite piogênica ou polimorfonuclear ;
Vírus meningite asséptica ou linfocítica;
Fungos e parasitas;
Muitas vezes associada a complicação de outras infecções sífilis,
tuberculose;
Ausência de microbiota ambiente estéril
Infecções por N. meningitidis
Meningococcemia e/ou meningite meningocócica
Patogênese:Coloniza
Invasão local
Invasão da meninge
Replicaçãoba cteriana no espa
Liberação
Citocinas
Inflama
Colonização da nasofaringe
Invasão local
Bacteremia / Meningococcemia
Invasão da meninge
Replicaçãoba cteriana no espaço subaracnóide
de componentes bacterianos (parede, LOS)
Citocinas
Inflamação do espaço subaracnóide
rash hemorrágico
Exantema petequial
N. meningitidis Fatores de Virulência:
Variações de fase e antigênica: Fímbria tipo 4, OMPs, cápsula e LOS
Fímbria tipo 4
DIAGNÓSTICO
1. Espécimes clínicos
LCR, sangue, material de lesões cutâneas e swab de nasofaringe.
2. Bacterioscopia direta do LCR
Diplococos Gram negativos no interior de leucócitos PMN ou fora de células.
3. Cultura
Ágar Chocolate ou Thayer-Martin para cultura de sangue e LCR.
Ágar Thayer-Martin para cultura de nasofaringe e lesões cutâneas.
Incubação: atmosfera úmida a 35-37ºC com 5% de CO2 por até 72h
4. Bacterioscopia e Identificação bioquímica
COLETACOLETA
DODO
LLÍÍQUORQUOR
Volume mínimo recomendável 1mL para isolamento de bactérias, 2mL para
isolamento de fungos e micobactérias;
Bacterioscopia Direta do LCR
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Prova da
Catalase +
Prova da
Oxidase +
IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃO PRESUNTIVAÃO PRESUNTIVA
Gram - Aspecto morfol Aspecto morfolóógicogico
das colôniasdas colônias
.
+-++N. mucosa
+-++N. sicca
+-++N. subflava
--++N. polysaccharea
-+++N. lactamica
--++N. meningitidis
---+N. gonorrhoeae
SacaroseLactoseMaltoseGlicoseEspécies
IDENTIFICAIDENTIFICAÇÇÃÃO BIOQUO BIOQUÍÍMICAMICA
Teste de Produção de Ácidos a partir de Carboidratos
IncubaIncubaçção em estufa aão em estufa a3535 CCºº, 24h, sem CO2, 24h, sem CO2
G L S M
+ +
Teste de aglutinação de partículas de látex para a detecção de
H.influenzae, S.pneumoniae, N.meningitidis e S.agalactiae
5-30% da população normal podem abrigar meningococos na nasofaringe.
Durante as epidemias, a taxa de portadores atinge 70 a 80%.
Afeta todas as idades, mas principalmente crianças (< 5 anos) e adultos jovens;
Transmissão: contato direto com secreções de portadores ou doentes;
Tipagem sorológica: cápsula 13 sorogrupos (A, B, C ,D, 29E, H, I, K, L, W135, X, Y e Z)
No Brasil:
Ocorrem casos esporádicos (sorogrupos B e C);
Epidemias: • Década de 70 A e C
• Décadade 80 (1988) B
EPIDEMIOLOGIA
Doença meningocócica no Brasil: 1996 – 2005
Casos confirmados por local de ocorrência
48.0832.9813.6663.3753.8724.2285.0195.2356.0616.3257.321Total
2.158140131128139169229268348330276C.Oeste
7.5043555625976756437209229589981.074Sul
25.2331.7732.0071.6621.8732.0402.5302.5863.1633.4014.198Sudeste
10.3735687187259001.0581.2701.0661.2971.3561.415 Nordeste
2.815145248263285318270393295240358 Norte
Total2005200420032002200120001999199819971996Região
Fonte: Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006.
A doenA doençça meningoca meningocóócica no Mundocica no Mundo
Aos sorogrupos A, B e C são atribuídos 90% dos casos na escala mundial.
Sorogrupos A e C
Sorogrupos B e C
Sorogrupos B e C
Sorogrupos A e C
B:4:P1.7b,4
B:4:P1.19,15
B:15:P1.7b,3
Cinturão da meningiteCinturão da meningite (Senegal at(Senegal atéé EtiEtióópia)pia) epidemias recorrentes a cada 8 a 12 anosepidemias recorrentes a cada 8 a 12 anos
5/16/2018 C.diphteriae N.meningitidis - slidepdf.com
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TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE
Tratamento:
Droga de escolha: Penicilina;
Alternativas: Cefotaxima ou ceftriaxona;
Alérgicos a ββββ-lactâmicos: Cloranfenicol;
Quimioprofilaxia para contatos domésticos e outros contatos íntimos:
Rifampicina, Ciprofloxacina ou Ceftriaxona;
Evitar aglomerações.
Vacinação.
VACINAS MENINGOCÓCICAS
Vacina contra N. meningitidis sorogrupo B é pouco imunogênica