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Henrique Martins design e revolução

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design e revolução

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Após a revolução dos cravos, seguiu-se um período de grande agita-ção social, política e militar marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações.Henrique Martins, nascido em Lisboa em 1955, mudou-se para o porto onde se licenciou-se em 1980 em Pintura na Faculdade Belas Artes do Porto, onde conheceu a sua Mulher formada em Arquitec-tura na mesma. Como grande parte dos artistas da época, Henrique fez parte de estes acontecimentos. Mais direccionado para as mani-festações mais especificamente as operações S.A.A.L. O Serviço de Apoio Ambulatório Local, foi criado com o intuito de dar apoio às populações que se encontravam alojadas em situações precárias, surgiu como um serviço descentralizado que, através do suporte projectual e técnico dado pelas brigadas que actuavam nos bairros degradados, foi construindo novas casas e novas infraestruturas, foi oferecendo melhores condições habitacionais. Se, por um lado, se pode considerar a produção que se seguiu como a expressão mais coerente de uma “Arquitectura do 25 de Abril”.

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Fotos 25 de Abril

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Coleção de Slides Alves Costa - mani-festações processo S.A.A.L

“Casas sim barracas não!”

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O Serviço de Apoio Ambulatório Local, foi criado com o intuito de dar apoio às populações que se encontravam alojadas em situa-ções precárias, surgiu como um serviço descentralizado que, através do suporte projectual e técnico dado pelas brigadas que actuavam nos bairros degradados, foi construindo novas casas e no-vas infraestruturas, foi oferecendo melhores condições habitacionais.

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Revelo aqui alguns documentos importantes da época para ajudar a situar e revelar os acontecimen-tos importantes que acompanharam o designer. Desde de Jornais, Revistas, folhetos, cartazes.Contextualização

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Contextualização

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“As brigadas Revolucionárias passam à clandestinidade”

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“Assim entendem al-guns brigadas técnicas do SAAL da actuação do serviço em relação aos moradores. São os téc-nicos de vanguarda do povo mal alojado”

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Como a sua Mulher encontrava-se relacionada com o processo SAAL, Henrique Martins começou a desenvolver cartazes e edições para estes. Os cartazes eram desenvolvidos com a técnica de stencil, provavel-mente pelo seu baixo custo, falta de condições e acompanhado de ilust-ração e de tipografia associada à técnica, sempre com duas cores: preto e vermelho cores normalmente ligadas à revolução e ao manifesto.Uma forte influência do autor são os cartazes polacos dos finais de dé-cada dos anos 50. Após uma época sombria controlada pelo o Estalin-ismo, a nova geração de artistas, mudaram o cartaz polonês de rumo: usavam uma linguagem metafórica que exigia uma participação activa do leitor, seu estilo era extremamente expressivo e pessoal usando alto nível técnico ou utilizando-se de recursos de pintura e ilustra-ção, a fotografia era raramente usada, acreditava-se que a expressão valida das ideias era feita pela mão no papel. Henryk Tomaszewsky é considerado o pai dessa nova geração que incluem Maciej Urban-iec, Franciszek Starowieyski, Waldemar Swierzy e Jan Lenica. Esses artistas adoptaram diferentes formas de expressar genuinamente seu sentimento com relação ao assunto dando ao cartaz vida própria.Outras das referências que poderá ter um certo paralelismocom o autor foi o estilo criado por Saul Bass, notoriamenteinfluenciado pelo surrealismo e pelo construtivismo russo, a simplicidade das formas são bastante aparentes no seu percurso, a sua linguagem manual aliada ao recorte sempre presente nas suas ilustrações e tipografia.Au

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Algumas referências de cartazes pôlacas importantes para o autor: Marek Lewandowski, Wlodzimierz Terechowicz, Wlodzimierz Zakrzewski / Julia Pirotte, Tomasz Zolnierkiewicz, Jozef Jurczyszyn, Jerzy Treut-ler, K. Beller, M. Wieckowski, Tomasz Sarnecki...

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Trabalho desenvolvido pelo Autor para as operações S.A.A.L.

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Trabalho desenvolvido pelo Autor para as operações S.A.A.L.

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Uma importante referência quanto às publicações desenhadas por este, são as publicações dos “Black Phanters” que seguindo as mesmas condições dos cartazes em relação ao baixo custo, sendo estes impressos em preto e branco, maioritariamente feitos em maquinas de escrever e desenhados à mão e posteriormente fotocopiados.

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