Carta do senador Aécio Neves - PSDB-RJ · seu material de campanha sem precisar recorrer a uma ... prefeito e cinco para eleger um vereador. Para votar, o eleitor precisa comparecer

Carta do senador Aécio Neves Presidente nacional do PSDB

Cara companheira e caro companheiro do PSDB,

as eleições municipais deste 2016 elegerão mais de cinco mil prefeitos e quase 60 mil vereadores em todo pais, pleito que ocorrerá num momento em que intensas mudanças são aguardadas do mundo político pela sociedade.

Com mais de 11 milhões de trabalhadores desempregados e a inflação na casa dos dois dígitos, atingindo especialmente os mais pobres, o PSDB decidiu apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff convicto que o Brasil precisa reencontrar o seu caminho, encerrando o triste ciclo marcado pela ineficiência, pela irresponsabilidade na condução do país e pela incapacidade no enfrentamento dos problemas que se agravavam a cada dia.

Vivemos as severas consequências de uma sucessão de erros cometidos e o compromisso do PSDB, nesta hora, não poderia ser outro senão o de apoiar o novo governo na adoção de uma agenda de mudanças que – é o que esperamos - seja em benefício de todos.

Você que se engajou nessa luta de salvação nacional e se prepara agora para disputar as eleições municipais pelo PSDB tem, desde já, um papel fundamental na reconstrução do Brasil.

A sociedade anseia pelo debate e pela participação nas decisões da sua cidade, do seu estado e do país, e as eleições municipais são o momento de maior proximidade entre aquele que atua na vida pública e o interesse da população.

Reunimos nesta cartilha contribuições que podem ajudar os candidatos do partido neste diálogo com suas comunidades e a melhor estruturar suas campanhas.

Com o intuito de baratear custos, o PSDB disponibiliza também um “kit campanha” a partir do qual você poderá preparar seu material de campanha.

AÉCIO NEVESPRESIDENTE NACIONAL DO PSDB.

Em nome do Diretório Nacional renovo a cada candidato nessas eleições de 2016 o nosso apoio e confiança.

Que tenhamos a oportunidade de fazer o bom embate das ideias, revigorando nossas forças e celebrando a democracia.

Um forte abraço,

Manual do candidato - 2016 4

Prezado (a) candidato (a),

Se você tomou a decisão de se candidatar pelo PSDB, a primeira coisa que temos que fazer é dar-lhe os sinceros parabéns! Nosso partido tem uma história de serviços prestados ao país e um presente recheado de ideias para melhorar a vida dos brasileiros. É satisfação para nós tê-lo no nosso time. Sua decisão de nos representar na próxima eleição é também um ato de enorme responsabilidade. Afinal, você será o representante de um partido que trouxe conquistas que mudaram a vida dos brasileiros. A maioria da população conhece e aprova o trabalho do PSDB, o que, certamente, fará com que todos estejam vigilantes quanto à sua candidatura e ao seu mandato. Este manual tem como objetivo principal ajudá-lo em sua campanha eleitoral.

Por isso mesmo, reunimos aqui as principais mudanças na legislação eleitoral, que proibirá este ano as doações de empresas, e dicas valiosas que poderão ajudá-lo desde a montagem de sua equipe até a criação de seu site e perfis nas redes sociais. Além disso, estamos disponibilizando para nossos candidatos um kit básico para que você monte seu material de campanha sem precisar recorrer a uma agência de publicidade, barateando seus gastos na eleição.

Acesse www.psdb.org.br e fique por dentro das novidades do partido.

Boa sorte e conte com o nosso apoio!

INTRODUÇÃO


Fundado em 1988, o PSDB é um dos maiores e mais tradicionais partidos políticos do Brasil. Alguns dos nossos fundadores e militantes estiveram à frente de conquistas históricas para o país, como a redemocratização, a promulgação da Constituição de 1988 e a estabilidade econômica, alcançada com o Plano Real implantado por Fernando Henrique Cardoso.

Em 2016, o PSDB foi chamado a dar sua contribuição para ajudar a tirar o país da crise política e econômica. Após nossas bancadas da Câmara e Senado votarem a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, resolvemos dar nosso apoio ao governo de transição do vice-presidente Michel Temer.

Trata-se de um apoio programático, que tem como referência um documento elaborado pelo partido e apresentado a Temer, que reúne 15 princípios e valores que consideramos fundamentais para melhorar o país. Entre os compromissos que vamos cobrar do novo governo está seu apoio à aprovação de uma reforma política e à continuidade da Operação Lava Jato, que está desvendando o maior esquema de corrupção já visto no Brasil.

Ao longo dos 13 anos da era PT, o PSDB foi a maior força de oposição no Brasil, atuando na fiscalização dos governos petistas. Com uma atuação firme e ao mesmo tempo responsável, conquistamos o respeito e confiança dos brasileiros, que nos renderam na última disputa

O PSDB

Manual do candidato - 20166

100 MILNOVOSF I L I A D O S .

presidencial nada menos do que 51 milhões de votos. O reconhecimento do nosso trabalho também garantiu o crescimento da legenda mesmo em meio ao aumento da descrença dos brasileiros em relação à política.

Ao lançarmos em agosto de 2015 uma campanha nacional de filiação, o PSDB recebeu mais de 100 mil novos filiados. Entre eles está o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, e dezenas de prefeitos.

Hoje, o PSDB comanda seis estados - Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará – e cerca de 700 cidades. O partido possui diretórios em todos os estados e no Distrito Federal, somando cerca de 1,4 milhão de filiados. E no Congresso Nacional, conta com uma bancada de 52 deputados e 11 senadores.

Esperamos ampliar ainda nossa força nas eleições municipais deste ano, apresentando ao país propostas inovadoras que ajudem na retomada do crescimento econômico e na redução do desemprego que deve fechar o ano com mais de 12 milhões de trabalhadores sem emprego.


O PSDB E A REFORMA POLÍTICAA reforma política é uma bandeira histórica do PSDB. O fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República e o estabelecimento do voto distrital misto estão entre os principais pontos defendidos pelo partido. Confira as propostas consensuais defendidas pelo PSDB para aprimorar nosso sistema político brasileiro.

Fim da reeleição e mandato de cinco anos

O PSDB propõe o fim da reeleição para chefes do Executivo, ou seja, para presidente da República, governador e prefeito. A legenda defende também o mandato de cinco anos. O partido propõe a coincidência de todas eleições num mesmo ano – atualmente, temos eleições a cada dois anos, em uma situação que paralisa o país. Uma hipótese alternativa é que as eleições para governador, prefeito, deputados estaduais e vereadores sejam unificadas no mesmo ano. Já as eleições para presidente da República, deputado federal e senador seriam realizadas no ano seguinte.

Voto distrital misto

A proposta do PSDB é que as eleições para os cargos proporcionais – vereadores, deputados federais, estaduais e distritais – sejam realizadas pelo sistema do voto distrital misto. Nele, os estados são divididos em distritos. Uma


parte dos candidatos ao Legislativo é eleita pelo distrito, como se fosse uma eleição majoritária. A outra parte é eleita mediante a votação em lista definida pelo partido.

Fim das coligações proporcionais

Atualmente, partidos podem se coligar nas eleições proporcionais, e a situação gera distorções – como votações expressivas para o candidato de um partido que acabam servindo para eleger o representante de outro. O PSDB defende que esse tipo de coligação seja vetado.

Cláusula de desempenho

O PSDB é favorável ao retorno da cláusula de desempenho mínimo eleitoral, pela qual um partido deve ter um percentual mínimo de votos em uma quantidade determinada de estados para que goze de benefícios partidários, como representação na Câmara dos Deputados, indicação de líder de bancada, fundo partidário e tempo de TV, entre outros.

Mudança da regra para concessão de tempo de TV para propaganda eleitoral

Numa eleição majoritária, de acordo com a proposta do PSDB, seriam computados apenas os tempos de TV dos partidos que compõem a chapa, ou seja, do candidato e seu vice.


ELEIÇÕES 2016As eleições municipais estão marcadas para o dia 2 de outubro. Nas cidades com mais de 200 mil eleitores, as disputas para prefeito podem ir para o segundo turno. Neste caso, a segunda etapa deverá ocorrer no dia 30 de outubro. Mais de cinco mil municípios escolherão seus prefeitos e vereadores.

As votações para os cargos de prefeito e vereador seguem regras distintas.

A eleição para prefeito é majoritária. Em cidades com menos de 200 mil eleitores ocorre apenas um turno: o candidato que receber o maior número de votos no dia 2 de outubro será o prefeito.

Já nos municípios com mais de 200 mil eleitores, a eleição pode ser decidida no segundo turno. Isso se nenhum dos candidatos conseguir mais do que 50% dos votos na primeira etapa. Caso isso aconteça, os dois candidatos com melhor colocação na primeira fase vão para a segunda fase da disputa. Quem receber mais votos nesta fase se consagra o vencedor.

Já as vagas de vereadores serão definidas por uma eleição proporcional. Para ser eleito, não basta que o candidato receba o maior número de votos. É preciso que os outros candidatos de seu partido ou da coligação também sejam bem votados. Entra em cena o famoso quociente eleitoral. Ele é calculado de acordo com três fatores: o número de votos válidos, o total de vagas na Câmara Muncipal e a votação recebida por cada coligação.


As vagas dos vereadores não são distribuídas de acordo com a votação de cada candidato, e sim pelos votos recebidos por seu partido ou coligação partidária. Quanto mais votos um partido ou uma coligação receber, mais cadeiras terá direito. Neste bolo são computados os votos da coligação, os recebidos por cada um dos candidatos e também o voto na legenda. A votação individual, neste caso, serve para que se definam quais candidatos ocuparão essas vagas.

É por isso que jamais um candidato do PSDB deve ser tratado como adversário nesta disputa. Cada voto recebido por um integrante do PSDB irá beneficiar, de forma indireta, os demais candidatos de seu partido. Por isso, fortaleça a campanha “Vote 45” em seu município!

FORTALEÇA A CAMPANHA

“VOTE 45” EM SEU MUNICÍPIO!


Maneira de votar

As urnas eletrônicas estão presentes em todo o país. A população está cada vez mais habituada com o sistema de votação digital. Especialmente na reta final da campanha, oriente seu eleitor como votar. Este ano, ele terá de digitar apenas sete números: dois para escolha de seu candidato prefeito e cinco para eleger um vereador.

Para votar, o eleitor precisa comparecer à sua respectiva seção eleitoral munido de um documento de identificação com foto. O título de eleitor não é obrigatório, mas sua posse é recomendada, já que o documento indica a seção onde ele deverá votar.

Várias cidades do Brasil já usam o sistema biométrico, pelo qual o eleitor é identificado pela impressão digital. A expectativa do TSE é que esse sistema seja implantado em todo o país ao longo dos próximos anos.

Coligações partidárias

As coligações são as uniões que os partidos fazem para a disputa eleitoral. Seu principal objetivo é proporcionar uma somatória de forças que amplie as possibilidades de vitória.

Nas eleições proporcionais (além dos vereadores, a mesma regra vale para as disputas para a Câmara dos Deputados e assembleias legislativas), as coligações interferem diretamente no resultado da eleição. Quando o partido A e o partido B se coligam, eles formam um grupo dentro do qual não há distinção de quem recebeu o voto. O quociente eleitoral é atribuído às coligações,


e não individualmente aos partidos. A unidade também acontece em relação ao trato com a Justiça Eleitoral: uma vez coligados, os partidos respondem de forma conjunta pelos seus atos durante a campanha, não mais como agremiações isoladas.

Já nas eleições majoritárias, aplicadas nos pleitos para prefeituras, Presidência da República, governos estaduais e vagas no Senado, as coligações não implicam um vínculo obrigatório entre os partidos. Embora seja muito comum uma divisão de cargos – por exemplo, na coligação entre o partido A e o partido B para a disputa da prefeitura, o partido A indica o candidato a prefeito e o partido B, o candidato a vice-prefeito – ela não é obrigatória.


AS ATRIBUIÇÕES DE PREFEITO E DE VEREADORO que faz um prefeito

O prefeito é o chefe do Poder Executivo do município. Entre suas atribuições está a definição de onde aplicar os recursos provenientes de impostos municipais, como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e o ISS (Imposto sobre Serviços), e também de repasses feitos pelos governos federal e estadual.

Cabe ao prefeito também definir as políticas públicas de educação, saúde, moradia, saneamento básico e ainda garantir o pleno funcionamento de serviços considerados essenciais à população.

Alguns desses serviços são de responsabilidade exclusiva da prefeitura, como a limpeza urbana, a pavimentação de ruas e a organização do trânsito. Já outros são prestados em parceria com o estado e a União, como, por exemplo, saneamento básico e educação.

O que faz um vice-prefeito

O vice-prefeito é o segundo na hierarquia do Executivo municipal. E pode assumir o comando da prefeitura caso o prefeito se ausente de maneira temporária, seja por conta de uma viagem ou motivos de saúde, ou de modo definitivo, se o titular for cassado, renunciar ou falecer.


O que faz um vereador

Cabe ao vereador elaborar as leis municipais e fiscalizar a atuação do Executivo, no caso o prefeito. Entre suas atribuições está discussão e aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que define a aplicação dos recursos provenientes de impostos pagos pelos cidadãos. Também é responsabilidade do vereador acompanhar as ações do Executivo, analisando se estão sendo cumpridas as metas de governo e se as normas legais estão sendo atendidas.


CALENDÁRIO ELEITORALEstamos a poucos meses das eleições. Muitas etapas obrigatórias já se passaram – como, por exemplo, a filiação partidária e o estabelecimento de domicílio eleitoral. Mas até o dia da eleição ainda teremos muitos eventos de vital importância para a sua vitória.

DIA30

DIA02

DIA05

Data a partir da qual candidatos ou pré-candidatos não podem mais aparecer como apresentadores ou comentaristas em programas de emissoras de rádio ou televisão.

JULHO

Data a partir da qual candidatos ou pré-candidatos não podem mais comparecer em inaugurações de obras públicas.

Início da propaganda eleitoral interna, voltada à indicação do nome do pré-candidato pelo partido.

JUNHO


DIA20

DIA05

DIA15

DIA20

DIA26

DIA16

Início do período de convenções para escolha de candidatos.

AGOSTO

Fim do período de convenções para escolha de candidatos.

Último dia para que partidos e coligações apresentem no cartório eleitoral o requerimento de registro de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereadores.

Fica autorizada a partir desta data a propaganda eleitoral.

Último dia para que candidatos peçam seu registro na Justiça Eleitoral.

Início do horário eleitoral gratuito no rádio e televisão.


DIA13

DIA01

DIA29

DIA02

DIA29

SETEMBRO

Prazo limite para a definição e comunicação dos partidos políticos à Justiça Eleitoral dos gastos de campanha dos candidatos.

Último dia do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, de comícios e de debates em rádio e televisão.

Último dia para a propaganda paga

OUTUBRO

Na véspera do primeiro turno são permitidas apenas caminhadas e carreatas.

Primeiro turno das eleições, entre 8 e 17 horas (horário local).


DIA03

DIA15

DIA27

DIA28

DIA29

DIA30

Fica autorizada a retomada da propaganda eleitoral para os candidatos que disputarão o segundo turno.

Início do horário eleitoral gratuito em rádio e televisão.

Prazo final para a realização de comícios e atividades com aparelho de sonorização fixa.

Encerramento do horário eleitoral gratuito em rádio e televisão. Último dia também para a propaganda paga e a realização de debates.

Na véspera do segundo turno são permitidas apenas caminhadas e carreatas.

Segundo turno das eleições, entre 8 e 17 horas (horário local).


NOVEMBRO

DIA01

DIA19

DIA19

DIA29

Prazo final para que candidatos apresentem as prestações de conta referentes ao primeiro turno, e para que os candidatos, nas cidades em que não houve segundo turno, removam as propagandas eleitorais da cidade. É também o último dia para que a Justiça Eleitoral proclame os candidatos eleitos no primeiro turno.

Último dia para que candidatos apresentem as prestações de contas referentes ao segundo turno.

Fim do prazo para que candidatos removam as propagandas eleitorais referentes ao segundo turno e último dia para que a Justiça proclame os candidatos eleitos no segundo turno.

DEZEMBRO

Prazo final para a diplomação dos eleitos.


CAMPANHA: PRINCIPAIS PONTOSRegistro de candidatura

O registro de candidatura deve ser apresentado pelo partido até o dia 15 de agosto. Antes dessa etapa, porém, o candidato deve ter cumprido alguns requisitos.

21 ANOSI D A D E M Í N I M APARA CANDIDATO

A PREFEITO.

convenções devem ser promovidas entre 20 de julho e 5 de agosto.

A idade mínima para um candidato a vereador é de 18 anos, e para prefeito, de 21 anos.

Os partidos podem lançar um número de candidatos a vereador que seja superior em até 150% ao total de vagas na Câmara. O número não se altera caso haja uma coligação – aí, a aliança também deve trabalhar com o número de 150%. A exceção é para cidades com até 100 mil eleitores, onde pode-se lançar um total de candidatos de até 200% do número de lugares a preencher.

O primeiro é ser filiado ao PSDB até, no mínimo, seis meses antes do primeiro turno das eleições. O segundo é ser aprovado pelo partido em convenção – relembramos que as


Debates

As emissoras de rádio e televisão podem ou não realizar debates entre os candidatos nas eleições majoritárias e nas proporcionais, como já estamos acostumados. Uma novidade para as eleições de 2016 é que as emissoras são obrigadas a convidar para os encontros apenas os candidatos de partidos que tenham representação superior a nove deputados federais, e que tenham requerido o

18 ANOSI D A D E M Í N I M APARA CANDIDATO

A VEREADOR.

registro de candidatura perante a Justiça Eleitoral. Antes, bastava que o partido tivesse um deputado federal para o candidato ter direito a participar de debate.

No caso dos vereadores, os debates deverão ser organizados de modo que assegurem a presença de número equivalente de candidatos de todos os partidos e coligações a um mesmo cargo eletivo, podendo desdobrar-se em mais de um dia. Para os debates dos candidatos proporcionais, é proibida a participação de um mesmo candidato em mais de um debate da mesma emissora.

No primeiro turno das eleições de 2016, os debates poderão ser realizados até o dia 29 de setembro. Os debates que tiverem início no dia 29 poderão se estender até 7 horas do dia 30 de setembro.


No caso de segundo turno, os debates poderão ser realizados até o dia 28 de outubro, e não poderão ultrapassar a meia-noite deste mesmo dia.

Propaganda e Horário Eleitoral Gratuito

A propaganda eleitoral começa no dia 16 de agosto. É a partir dessa data que o político pode se apresentar como candidato, pedir votos, divulgar seu número e fazer atividades como caminhadas, carreatas e comícios, bem como fixar cartazes – seguindo as regras do jogo, como especificaremos mais para a frente.

Já o Horário Eleitoral Gratuito, veiculado no rádio e na televisão, começa em 26 de agosto, no primeiro turno, e em 15 de outubro, no segundo. Haverá mudanças importantes em 2016 na comparação com anos anteriores.

Uma das principais novidades é que os apoiadores do candidato só poderão aparecer em até 25% do tempo de cada programa. Ou seja, em um programa com quatro minutos, por exemplo, a personalidade que apoia sua candidatura só poderá aparecer durante um minuto.

Além disso, não teremos mais as propagandas em bloco para vereador. Os candidatos ao Legislativo aparecerão


somente nas inserções partidárias, aquelas distribuídas ao longo da programação das rádios e TVs.

Ficha Limpa*

A Lei Complementar n° 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa, foi criada por meio de iniciativa popular com o intuito de combater a corrupção eleitoral. Alterou a

Lei Complementar n° 64/1990, incluindo nesta hipóteses de inelegibilidade que visam proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato.

Sancionada em 19 de maio de 2010 pelo Congresso Nacional e publicada em junho do mesmo ano no Diário Oficial da União, a lei contou com 1,3 milhão de assinaturas de cidadãos de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.

Aplicada pela primeira vez nas eleições de 2012, a Lei da Ficha Limpa traz inovações importantes, uma vez que retira do processo eleitoral políticos com passado suspeito devido a fortes indícios de participação em crimes repudiados pela sociedade em geral.

Pela Lei da Ficha Limpa não podem ter a candidatura registrada:

•os condenados por corrupção eleitoral;•os ocupantes de cargos eletivos que abdicarem de seus

mandatos para escaparem de processo por violar dispositivo da Constituição Federal, de Constituição estadual ou de lei orgânica;


•os condenados à suspensão dos direitos políticos por ato doloso de improbidade administrativa;

•os excluídos do exercício da profissão, por decisão do órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional;

•os condenados em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal ou de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade;

•os demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial;

•a pessoa física e os dirigentes de pessoa jurídica responsável por doações eleitorais tidas por ilegais;

•os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória ou que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar.

* Fonte: TSE


FINANCIAMENTO DE CAMPANHAAs eleições de 2016 terão uma grande diferença em relação às anteriores: serão as primeiras em que é proibido o financiamento de campanhas por meio de doações realizadas por pessoas jurídicas.

Isso significa que todo o dinheiro gasto na campanha terá de vir, obrigatoriamente, do fundo partidário, de doações feitas por pessoas físicas e de recursos do próprio candidato.

Também foram alterados os limites de gastos. Os candidatos a prefeito só poderão gastar, no primeiro turno, 70% do maior gasto declarado para o mesmo cargo na eleição anterior, onde houve apenas primeiro

OS CANDIDATOS A VEREADOR PODEM GASTAR ATÉ 70% DO MAIOR GASTO DECLARADO NO MUNICÍPIO

NA CAMPANHA PARA VEREADOR EM 2012.


turno, e até 50% do valor total gasto, caso tenha havido dois turnos. Já no segundo turno, pode-se gastar até 30% do valor-teto definido para o primeiro turno.

Os candidatos a vereador podem gastar até 70% do maior gasto declarado no município na campanha para vereador em 2012.

Nos municípios com até dez mil eleitores, os gastos da campanha dos candidatos a prefeito não podem ultrapassar os R$ 100 mil; já os candidatos a vereador só podem gastar até R$ 10 mil.

Principais mudanças no sistema de arrecadação de recursos para campanhas:

• somente pessoas físicas podem fazer doações para campanhas eleitorais;

• toda doação deve ser feita através de recibo assinado pelo doador, com um valor limitado a 10% dos rendimentos brutos do ano anterior do doador;

•a realização de doações acima do limite estipulado penaliza o doador com o pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes a quantia ultrapassada;

•as doações só poderão ser realizadas através de cheques cruzados e nominais, transferências eletrônicas de depósitos, depósitos identificados em espécie, ou através do sistema disponível no site do candidato, partido ou coligação na internet, com a possibilidade do uso do cartão de crédito (o sistema deverá obrigatoriamente, identificar o doador e emitir o recibo para cada doação);

•os partidos e candidatos devem obrigatoriamente abrir conta bancária específica para as movimentações financeiras da campanha.


Prestação de contas

Os partidos, coligações e candidatos deverão divulgar na internet os recursos em dinheiro recebidos, em até 72h após o recebimento, e, no dia 15 de setembro, um relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro, bem como os gastos realizados.

Prestação de contas simplificada

É uma alternativa possível para candidatos que apresentarem movimentação financeira de até R$ 20.000,00, sendo obrigatória nas eleições dos municípios com menos de 50 mil eleitores.

Dicas de arrecadação

A primeira dica para o candidato que quer montar um bom caixa é: dê à arrecadação de recursos um papel vital na sua campanha. Monte um plano de arrecadação e estabeleça metas. Priorize a busca por recursos e seja você mesmo o principal captador de verbas. Não tenha vergonha de procurar as pessoas da sua cidade; cada conversa, além de servir para solicitar verbas, será também uma oportunidade para expor seus projetos para o município.

Jamais condicione a doação a um “favor” a ser cumprido quando do exercício de mandato. Ao contrário: mostre ao possível doador o que você pretende fazer para a cidade e explique que seus projetos trarão benefícios a todos.


Faça também abordagens segmentadas: saiba o que aquele cidadão em geral precisa e demonstre seus planos para aquelas causas em especial.

Procure pessoas físicas da sua cidade que doaram em eleições anteriores (os dados estão no site do TSE) e veja quais contribuíram com o PSDB. Estas terão mais tendência de apoiar o partido novamente.

É positivo expor ao possível doador as suas intenções para o dinheiro. Por exemplo: diga que precisa de verbas para um anúncio no jornal, um carro de som, combustível, ou outras finalidades. Um doador se sente mais encorajado em contribuir se perceber que seu dinheiro terá uma aplicação direta.

Não subestime doações pequenas, aquelas de cerca de R$ 50. Pense que a pessoa que faz uma doação menor executa a contribuição de maneira sincera, realizando uma espécie de voluntariado em prol da campanha.

Os tradicionais eventos para obtenção de verbas, como jantares e festas, seguem sendo uma boa alternativa. Terminada a campanha – seja qual for o resultado - agradeça seus doadores.


O QUE PODE Cavaletes, bonecos, cartazes e mesas podem ser expostos na rua, entre às 6 e 22 horas, desde que não atrapalhem as vias públicas

Alto-falantes são permitidos até a véspera da eleição, desde que respeitem o horário entre às 8h e 22h. Não podem ser instalados a 200m de qualquer órgão público

Realizar propaganda em carro de som. Também é autorizada a realização de propaganda com som em bicicletas, ciclomotores, motocicletas, motonetas, carroças e charretes

Em propriedades particulares é permitida a propaganda eleitoral feita em adesivo ou papel, com dimensão até 0,5 m²

Em veículos são permitidos adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e, em outras posições, adesivos até a dimensão máxima de 50cm x 40cm

Os candidatos podem distribuir santinhos, folhetos, volantes e outros impressos até as 22 horas da véspera da eleição

É permitida a realização de comícios com utilização de aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico entre 8 e 24 horas, até a antevéspera da eleição


A partir de 2 de julho, é proibido a qualquer candidato comparecer a inaugurações de obras públicas

Troca de voto por dinheiro, material de construção, cesta básica, atendimento médico, cirurgia, emprego ou outros

favores diversos

Uso do poder político para promover a campanha de um candidato, como a utilização de carros oficiais,

funcionários e/ou prédios públicos

Ameaça, por exemplo, de demissão ou violência física para obter voto

Propaganda no dia da eleição (boca de urna)

Fixação de cartazes em locais e bens de uso comum, como praças, postes ou árvores

Ações de telemarketing e envio de mala direta sem prévia autorização dos destinatários

O QUE NÃO PODE


O RÁDIO PODE APROXIMAR O CANDIDATO DO ELEITOR O rádio continua sendo um dos meios de comunicação mais populares no Brasil. Em algumas regiões, especialmente no interior do país, ainda é o único meio de atingir o eleitor.

Por ser um canal de comunicação que não exige muita tecnologia, pode-se dizer que o rádio continua sendo considerado até hoje o meio de informação mais democrático, na medida em que pode chegar aos locais mais remotos e não distingue classes sociais, atingindo até mesmo pessoas que não sabem ler.

AUMENTO NO NÚMERO DE BRASILEIROS QUE ADMITIRAM OUVIR RÁDIO DIARIAMENTE:

21% PARA 30%.

De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, realizada pela Secretaria da Comunicação da Presidência da República, o rádio é a segunda opção dos brasileiros


na busca pela informação. Esse levantamento mostra que, somente no ano passado, foi registrado um aumento no número de brasileiros que admitiram ouvir rádio diariamente: de 21% para 30%.

Em uma trajetória de quase 100 anos, o rádio segue cumprindo um papel de destaque em coberturas jornalísticas, democratizando a informação para todos os tipos de público, por ser um veículo, tecnicamente, de operação simples, flexível e rápido.

Daí a importância do candidato ter à sua disposição uma equipe especializada para trabalhar sua imagem junto às rádios regionais e/ou nacionais.

O trabalho deve se concentrar na produção de entrevistas, de preferência ao vivo, e de boletins gravados para distribuição entre emissoras, cujo o aproveitamento pode surpreender se o conteúdo tiver apelo jornalístico.


INTERNET E REDES SOCIAISA internet não é mais novidade – e isso vale tanto para o nosso dia a dia quanto para as campanhas eleitorais. No entanto, em 2016 a web e as redes sociais serão ainda mais importantes. Como vimos anteriormente, a campanha deste ano será mais rápida e terá menos dinheiro em circulação. Então a internet precisa ser vista como prioridade. E não pense que regiões mais pobres ou que um público mais velho está distante da rede: embora ainda haja algumas restrições, o uso da internet é algo cada vez mais universal.

Antes de passarmos às dicas de como utilizar a rede em suas campanhas, vamos a algumas regras específicas para as eleições de 2016: •Assim como ocorre com os outros meios, a data de início

para as campanhas é 16 de agosto.• Também vale a mesma regra em relação à pré-candidatura:

você pode, desde já, se apresentar como pré-candidato e divulgar propostas e eventos. Só não pode pedir votos até 16 de agosto.

•O uso de plataformas de anúncios pagos – aquelas que colocam uma página em primeiro lugar nas pesquisas do Google ou em destaque nas redes como Facebook e Twitter – é proibido.

•Não há proibição para páginas feitas por apoiadores. Pessoas que gostam de sua campanha podem criar páginas, disseminar conteúdos e pedir votos.


• Já a tática de guerrilha negativa, que consiste em espalhar informações negativas sobre um determinado candidato, passa a ser crime a partir das eleições deste ano. É importante saber disso para denunciar seus oponentes se você for vítima disso.

Página Pessoal

O primeiro passo do candidato é montar uma página pessoal na internet. O site do candidato – que pode ter o formato www.candidato.com.br – será o principal ponto de partida das ações na web. Essa página, mais do que qualquer rede social, é onde devem ser centrados os maiores esforços. Tudo o que for feito nas redes deve levar o visitante a acessar a página oficial da campanha.

O PRIMEIRO PASSO PARA AGIR NA INTERNET É TER UM SITE OU BLOG DE QUALIDADE.

O motivo disso é que a página é um espaço em que o candidato (e sua equipe) detém o total controle do que ali está. Nas redes, por outro lado, quem dita as regras é o próprio

Facebook, ou Twitter, por exemplo, que podem esconder suas publicações. Pense nisso.

Para fazê-lo, você tem dois caminhos. Um é investir tempo e recursos e montar um bom portal. Uma página caprichada poderá incluir vídeos, blog, informações sobre sua agenda, biografia, links para as redes sociais e tantos outros. Tenha certeza que, se você encontrar o profissional certo, seu custo valerá a pena.


Mas você também pode apostar nas ferramentas gratuitas. Servidores como Wordpress e Blogspot permitem a criação de páginas de fácil uso e com a possibilidade de inserção de uma boa variedade de conteúdos.

É imprescindível que sua página contenha os seguintes itens: • Biografia: conte sua história. Diga onde estudou, o que já

realizou, qual o seu vínculo com a cidade pela qual quer trabalhar.

• Propostas e plano de governo: mostre ao eleitorado o que você quer fazer. Tente evitar propostas genéricas, do tipo “defendo uma educação mais forte”. Isso todo mundo defende, não é verdade? Dê um passo além: mostre suas ideias para fazer com que a cidade melhore, e demonstre como você é diferente dos outros candidatos.

•Material de campanha: inclua no site todos os seus jingles, vídeos e também réplica de seus materiais impressos (cartazes e santinhos). Se possível, coloque-os em um formato que possibilite a impressão. Pense que eleitores que estão do seu lado podem querer imprimir o material para distribuir aos amigos. Mas vá além da reprodução do que usará fora da internet: pense também em conteúdos específicos para a rede.

•Agenda: divulgue seus compromissos de campanha. Mostre onde e quando você estará.

• Endereços e telefones: facilite os caminhos para que o eleitor integre sua campanha. Aponte o endereço de seu comitê e também um telefone para contato. A internet é fascinante, mas há momentos em que o telefone é um canal mais eficaz.


Dica geral

Seja em qual plataforma for, é importante que sua campanha na internet atenda a dois princípios. O primeiro é que deve estar em plena sintonia com o que é feito fora da rede. Não adianta nada a mensagem e a identidade visual do candidato serem completamente diferentes nos dois universos. E o segundo – e mais importante – princípio é que a campanha na internet precisa refletir o que o candidato é no dia a dia. Criar um personagem específico para a internet não só evitará novos votos como pode também causar a rejeição de quem tenderia a estar junto com você.

Youtube

É o principal portal de vídeos do mundo. Reúne usuários que procuram todo tipo de conteúdo em vídeo – humor, música, esportes e, claro, política. •Crie um canal para você, acrescente um bom plano de fundo

(que deve ser similar ao do seu site) e o mantenha atualizado. •Adicione suas inserções partidárias no rádio e na TV.

Lembre-se que, no Youtube, elas não têm restrição de tempo, podendo ser expostas a qualquer hora.

• Produza conteúdo. Os usuários estão interessados tanto em coisas mais elaboradas, como um programa longo e com efeitos, quanto em vídeos de aparência simples mas com uma mensagem a ser passada. Inclua discursos, entrevistas ou mesmo vídeos curtos comentando alguns assuntos.


Facebook

Faça de seu Facebook um local de convergência de suas ações:•Busque atuar de maneira agregadora. Compartilhe

conteúdos interessantes, que não sejam ofensivos, repetitivos e falsos (cuidado com os boatos).

•Mostre seu lado “humano”, mas tenha cuidado na hora de se expor. Lembre que tudo na rede fica gravado e pode ser utilizado contra você.

•A ironia é difícil de ser compreendida nos textos escritos. Algumas piadas ou comentários que cairiam bem numa conversa entre amigos podem se tornar fontes de confusões intermináveis na rede.

Twitter

É uma espécie de mistura de rede social com blog, que só permite a troca de mensagens com até 140 caracteres. Pode servir também para a divulgação de links, vídeos e imagens. • Evite o que se chama de “flood”, que é uma sequência

grande de postagens. Isso gera antipatia entre os seguidores. Distribua seus textos pelo tempo.

•Quando for inserir um link, diminua o tamanho dele, para sobrar mais espaço para o texto. O site www.migre.me é um bom caminho para isso.

•Assim como no Facebook, dialogue com seus seguidores. Peça opinião e responda comentários. Mas cuidado com os trolls, aqueles usuários que estão na rede apenas para provocar e ganhar atenção.


•Use as hashtags – por exemplo, #transporte – para falar sobre determinados assuntos.

Instagram

O aplicativo Instagram possibilita o compartilhamento instantâneo de fotos, além de efeitos interessantes nas imagens. Boas fotos tendem a ser compartilhadas pelos usuários, o que joga a seu favor. •Dialogue com os usuários. Responda comentários, “curta” o

publicado pelos amigos. E proponha debates. Por exemplo, pergunte aos seguidores o que eles acham da saúde pública, ou se têm propostas para a segurança. Aqui também tome cuidado com os “trolls”.

Periscope

O Periscope é uma ferramenta recente que permite a transmissão de vídeos ao vivo. O usuário (tanto quem vai filmar quanto o que vai assistir) baixa um aplicativo no seu celular e a partir daí pode iniciar o compartilhamento.•Não banalize o uso do Periscope. Utilize quando tiver algum

pronunciamento relevante a fazer, um debate a conduzir ou estiver participando de um evento de peso.

•As transmissões ao vivo figuram entre as grandes armadilhas da internet. Em algumas ocasiões, é melhor deixar o ‘tempo real’ de lado e preferir a exposição de ideias em um vídeo gravado. O importante é que você saiba identificar o seu perfil.


WhatsApp

O aplicativo de compartilhamento de mensagens tem pouco mais de cinco anos de existência mas é, hoje, praticamente uma unanimidade nacional. Basta lembrar de como o país ficou em polvorosa nas duas ocasiões em que a Justiça determinou a interrupção do serviço.•Crie grupos para sua equipe de campanha e também para

seus apoiadores.•Use o aplicativo para disseminação de conteúdos como

imagens e vídeos de curta duração.•Você pode reproduzir no WhatsApp peças de sua campanha

de rua, mas pense também em ações específicas para o aplicativo.

•Não seja inconveniente: não adicione aos grupos ninguém que você não conheça e também evite o excesso de mensagens. Isso pode gerar antipatia.

•Cuidado com os boatos. A velocidade da disseminação de informações do WhatsApp facilita com que muitas coisas falsas sejam divulgadas. Certifique-se, sempre, da veracidade daquilo que você pensa em difundir.


HORÁRIOS DE PICO NAS REDES SOCIAISCada rede social tem uma peculiaridade e horários específicos em que suas postagens serão mais vistas, garantindo um maior alcance do seu conteúdo.

Facebook - A faixa horária com a maior média de cliques é das 13 às 17 horas, em dias de semana. Há um aumento gradual das visualizações a partir das 9 da manhã, chegando ao topo às 15 horas.

Twitter - O horário de pico é das 12 às 18 horas, de segunda a quinta-feira. O Twitter é muito usado durante ou depois do período de almoço.

Instagram - Os horários de maior uso do Instagram variam entre os dias úteis e finais de semana. De segunda a sexta, a melhor hora para postagens é entre 17 e 18 horas. Já no sábado e no domingo, o melhor período é das 13 às 18 horas.

Periscope - O melhor horário para usar o novo aplicativo é das 12 às 18 horas, semelhante ao do Twitter.


Como criar um Facebook, Twitter, Instagram e Periscope

VEJA AS DICAS, INSPIRADAS NO SITE

WWW.COMOFAZER.NET

Facebook

Você precisará preencher um formulário com nome, sobrenome, e-mail (importante ser um e-mail válido), senha, data de nascimento e sexo. Clique em “Cadastrar-se”. Agora, basta você completar as etapas “Encontrar amigo”, “Informações do perfil” e “Foto do perfil” para começar a usar sua conta.

Se você ainda não está nas redes sociais, vamos ensinar um passo-a-passo sobre como aderir a cada uma delas. É algo simples de se fazer, e muito útil para a campanha.

Para criar um perfil no Facebook, você deve acessar o site www.facebook.com


Página inicial do Facebook:

Twitter

Para criar uma conta no Twitter, acesse o site www.twitter.com .

Preencha o formulário onde aparece “Novo no Twitter? Inscreva-se”. Coloque seu nome completo (nome e sobrenome que deseja que apareça em sua conta do Twitter), e-mail e senha de no mínimo 6 caracteres. Após preencher os campos, clique em “Inscreva-se no Twitter”.


Você será redirecionado para uma outra página onde terminará seu cadastro. No final do formulário aparecerá o campo “nome do usuário”.

É aí que será definido seu endereço no Twitter.

ATENÇÃO:ESCOLHA BEM O NOME DO SEU USUÁRIO. É ATRAVÉS DELE QUE AS PESSOAS O ENCONTRARÃO

NO TWITTER.

Página final do Twitter:


A primeira etapa para estar no Instagram é baixar o aplicativo, que está disponível para celulares com sistema operacional IOS, Android, BlackBerry e Windows Phone.

Acesse o aplicativo e, depois, clique na opção “Nova Conta” localizada na parte inferior esquerda da página principal.

Para confirmar a conta, é só digitar o endereço de e-mail, escolher um nome de usuário, digitar a senha desejada e preencher alguns campos opcionais.

Páginas do Instagram:

Instagram


Assim como ocorre com o Instagram, a tarefa inicial para o uso do Periscope é baixar o aplicativo pelo Google Play ou pela Apple Store.

Depois de baixar o aplicativo, acesse-o e crie uma conta, o que você pode fazer com o número do celular ou usar o login do Twitter. Se você resolver criar uma conta através do número do celular, informe o número e clique no botão enviar código de confirmação.

Periscope


O velho e bom corpo-a-corpo continua sendo um dos instrumentos mais eficazes para chegar junto ao eleitorado.

Carreatas, passeatas, comícios e o diálogo constante precisam sempre ser uma prioridade.

A boa campanha é aquela que é forte e consistente tanto dentro quanto fora da internet!

A INTERNET É IMPORTANTE, MAS......NUNCA SE ESQUEÇA DA CAMPANHA

“OFF-LINE”!


MONTAGEM DE EQUIPE

PROFISSIONALIZAR É FUNDAMENTAL.

É comum vermos campanhas em que o “staff” do candidato é composto por seus amigos e familiares. Essas pessoas devem realmente ter protagonismo em nossas candidaturas – afinal, não há como iniciarmos uma trajetória tão complexa sem o apoio dos que mais prezamos.

Porém, é necessário que uma campanha seja formada por mais pessoas além das que estão com o candidato por uma relação de amizade. Profissionalizar é fundamental.

As vantagens de se ter uma campanha profissionalizada são diversas – a começar pelo fato de que o funcionário estará no projeto para cumprir uma missão específica, e não à espera de um favor após o término das eleições. Além disso, o candidato sente-se mais à vontade para cobrar e até mesmo substituir pessoas do grupo.

É claro que muitos candidatos não têm recursos para se cercarem de profissionais de todas as competências possíveis. Mas há muitos integrantes que podem ser integrados à campanha com custo relativamente baixo.


Alguns profissionais muito úteis para a campanha:

•Advogado: a presença de um consultor jurídico é imprescindível, tanto para monitorar as ações da candidatura quanto para ajudar nas denúncias de práticas fraudulentas por parte dos adversários.

• Contador: para organizar as finanças de campanha e atuar nas prestações de contas.

•Assessor de imprensa: para intermediar seus contatos com os jornalistas.

• Fotógrafo: para registrar todos os momentos da campanha, abastecendo os sites e redes sociais do candidato.

•Assessor geral: ter um “faz tudo” à mão é fundamental. Essa pessoa o apoiará em todas as atividades externas de campanha; ajudará você a cumprir horários, a atender os eleitores, a chegar nos lugares corretos.

• Secretária: para agendamento de compromissos e montagem do banco de dados.

•Gestor digital: para cuidar de todas as ações na internet, como o site e os perfis nas redes sociais.

PROFISSIONALIZAÇÃODA SUA CAMPANHA.

A profissionalização da campanha pode acontecer também com a contratação de empresas que cumpram tarefas específicas – a montagem de um site e a confecção


de material para propaganda externa (santinhos e cartazes, por exemplo) fica muito melhor a cargo de alguém que é do ramo, ao invés daquele primo que prometeu “dar uma força”.

DICAS DE CAMPANHAÉ necessário que a sua campanha tenha um plano. Com isso, você saberá dar passos mais precisos e adequados, e a sua campanha ficará mais barata.

As campanhas para vereador e prefeito seguem lógicas distintas. Abordaremos dicas específicas de marketing para cada uma delas.

Mas há um conjunto de ações que podem ser adotadas em ambos os casos, e é nelas que nos focaremos agora.

É NECESSÁRIO QUE A SUA CAMPANHA TENHA UM

PLANO. COM ISSO, VOCÊ SABERÁ DAR PASSOS MAIS PRECISOS E ADEQUADOS, E A SUA CAMPANHA FICARÁ

MAIS BARATA.


DICAS GERAIS Tenha uma marca

A construção de uma estratégia passa, definitivamente, pela elaboração de uma marca. As perguntas que você deve fazer a si próprio são: por que sou candidato? O que defendo? Quem votar em mim estará escolhendo um político de qual perfil?

Talvez você tenha pensado em respostas como “sou candidato para lutar por mais educação, saúde, emprego e segurança”. O raciocínio está correto, mas... algum adversário seu dirá algo diferente? Você conhece alguém que fale, publicamente, algo do tipo “vou destruir a saúde e a educação”? Não. A população sabe o que quer, e está cansada de políticos que fazem promessas vagas, sem foco específico.

FAÇA COM QUE O ELEITOR, AO OUVIR O SEU NOME, PENSE EM UM BOM EXEMPLO.


Dê um passo à frente. Mostre que você não diz apenas “quero mais saúde”, e sim que defende – por exemplo – que a cidade invista mais em medicina preventiva. Relembre ao eleitor sua carreira como professor, engenheiro, médico, sindicalista ou qualquer outra para demonstrar que você tem uma trajetória como bom profissional e gestor.

Faça com que o eleitor, ao ouvir o seu nome, pense em um bom exemplo - “é a médica que mais atende os pobres da cidade”, “este professor educou meus filhos”, “é o cara que conhece os problemas do município”. Isso só trará vantagens à sua campanha.

Faça um diagnóstico da cidade

As pesquisas podem trazer informações muito mais úteis do que as intenções de voto. Elas podem revelar os desejos e anseios dos eleitores. Mostrar quais as carências da cidade – assim como quais são as virtudes dos prefeitos e vereadores em exercício do mandato.

Faça ou encomende pesquisas (há empresas muito sérias e competentes no mercado – vale consultar). Assim, você poderá entender o que o cidadão quer. Se, por exemplo, saúde é uma grande carência e a educação está em ordem, ou o oposto. De posse destas informações, você conseguirá casar seu discurso com a necessidade dos eleitores. Isso lhe será positivo também quando você já estiver ocupando o cargo.


Conheça outras campanhas

Quando se quer aprender a fazer algo, uma boa tática é conhecer experiências de quem faz – e bem feito – o que você quer saber fazer. Com campanha eleitoral não é diferente. Use a internet para ler sobre as candidaturas bem-sucedidas das últimas eleições. Procure saber sobre as estratégias, os métodos, as iniciativas tomadas pelos candidatos.

Relacionamento com a imprensa

Comunicar-se bem com os veículos de mídia é obrigação de qualquer candidato – ainda que estejamos falando de um que pertença a uma cidade pequena ou que não tenha jornais ou outros meios de comunicação de relevância. Toda cidade tem ao menos um veículo, e é com ele que você precisa se relacionar. O lema é: não desperdice canais para chegar ao eleitor.

NÃO DESPERDICE CANAIS PARA CHEGAR AO ELEITOR.

Por isso, é importante construir um mailing com todos os endereços, os emails e os nomes dos principais jornalistas de rádios, jornais e televisões de sua região. Isso tem que ser feito com antecedência antes do início da campanha oficial.


Também é importante cultivar uma relação com colunistas, comentaristas, jornalistas em geral. Sempre que possível promova almoços, café da manhã com a imprensa.

Durante o período eleitoral, uma ação útil para o candidato é transformar- se em fonte para a imprensa. Os veículos precisam de gente para entrevistar; busque, então, ser essa pessoa.

Para chegar a este posto, o primeiro passo é definir que conteúdo que você quer transmitir. Crie-o de acordo com a sua estratégia de campanha.

Se você defende a política da prefeitura municipal para a saúde, escreva a respeito e mande um texto para os jornais locais explicando seu ponto de vista; caso você condene as ações do prefeito para o saneamento básico, mostre, de maneira clara, como se dão as falhas do chefe do Executivo. Jornalistas precisam de informação: transmita a eles.

Debates

Se você for convidado a participar de debates, é importante que se prepare com antecedência. O ideal é ter a ajuda de profissionais da área de comunicação para fazer o chamado “media training”, que prepara o candidato para entrevistas e debates.

Uma boa dica é o candidato jamais perder a calma – o ideal é agir como se tivesse nascido diante das câmeras de televisão e dos microfones das rádios. Procure não usar frases longas. Evite termos técnicos. O bom debatedor


não responde ao adversário: usa seu tempo para falar de suas propostas diretamente ao eleitor.

Os candidatos à reeleição, ou os que defendem o mandato que está se encerrando, devem estar preparados para defender seus governos das acusações dos adversários. Mostre as realizações da prefeitura. E construa a mensagem de que é preciso dar continuidade ao governo, que não pode parar.

Banco de dados

Monte um banco de dados com as informações dos eleitores com quem você conversar. Reúna elementos como idade, profissão, endereço, orientação sexual, religião e outras.

De posse dessas informações, você pode fazer ações específicas para determinados grupos – é o chamado tiro certeiro. Mande e-mails segmentados aos eleitores (abordando temas de um determinado bairro, ou focando questões de interesse de um grupo religioso, por exemplo); priorize visitas a regiões em que você tem contatos ou nas que você ainda não esteve presente, de acordo com as necessidades da campanha. Transponha estes raciocínios para as redes sociais – que tal, por exemplo, falar sobre seus projetos para o transporte de maneira direcionada a moradores de um bairro que sofrem com a área?


OPOSIÇÃO

DICAS ESPECÍFICASCampanha para prefeito

A estratégia da campanha para prefeito nasce de duas perguntas. A primeira é: você é situação ou oposição ao atual prefeito? E a segunda: o atual prefeito é bem ou mal avaliado pela população?

Cada uma destas quatro possibilidades norteará a campanha de maneiras distintas. Veja, no quadro, como devem ser as ações do candidato:

BEM AVALIADO MAL AVALIADO

SITUAÇÃO

• destacar as boas práticas executadas pelo prefeito

• expressar que você é o indicado para dar continuidade

• fazer uma campanha otimista

• dizer que o bom trabalho poderá ser perdido

• apesar da baixa avaliação, certamente haverá pontos em que a administração foi bem; enfatize-os.

• mostre que nenhum problema grande se resolve apenas em quatro anos, e que é necessário mais tempo de gestão e continuidade.

• critique com cautela; não faça com que a população se volte contra você.

• descubra qual o campo em que o prefeito deixou falhas e faça disso sua bandeira de campanha.

• mostre que você tem como resolver o problema que ainda atinge os cidadãos.

• traga exemplos concretos - números, fotos, reportagens etc. - das falhas do gestor.

• diga à população que uma mudança na administração é essencial para o bem-estar de todos.

• mostre a sua capacidade para reverter os problemas.


Se você for o atual prefeito e estiver disputando a reeleição, o panorama não se modifica muito. Trata-se de destacar suas boas ações e dizer ao eleitor que dará continuidade nos projetos; ou, se sua avaliação não for das melhores, enfatizar as conquistas e dizer que com mais quatro anos de mandato poderá conquistar mais para a cidade.

Quanto aos demais candidatos, há outro aspecto que precisa ser identificado: a percepção do eleitorado em relação à candidatura. Porque a posição de “candidato do governo” / “candidato da oposição” nem sempre é clara para o público geral. À medida em que você conduzir sua campanha de governo/oposição, procure saber, por meio de pesquisas, a quem o eleitorado atribui estes postos. É possível que você se considere o verdadeiro candidato da oposição, mas os eleitores vejam outro nome nesta “vaga” - e aí é necessário agir.

Ao contrário do que muitos pensam, eleição não é um jogo imprevisível. E seja qual for a sua estratégia, defenda sempre o voto na legenda. Peça, em todas as suas ações, o voto no 45 para vereador. Isso fortalecerá o partido, te dará uma bancada mais favorável e também consolidará o número na cabeça dos eleitores, que poderão replicar o voto na hora de escolherem o prefeito.

AO CONTRÁRIO DO QUE MUITOS PENSAM, ELEIÇÃO NÃO É UM

JOGO IMPREVISÍVEL.


Apoios e “transferência de votos”

Um candidato que é apoiado pelo atual prefeito ou por uma liderança nacional tem consigo um grande trunfo, um elemento do qual não disporão nenhum dos outros candidatos. Estar ao lado de uma administração bem avaliada é um grande passo para a vitória.

Porém, precisamos ter em mente o peso real dos apoios nas eleições. Todo apoio é importante e tem sua contribuição, mas há alguns que não causam tanto impacto nos eleitores.

Isso porque a chamada “transferência de votos” é mais um mito do que uma verdade. O eleitor sabe que existem três esferas da administração, e que elas podem ser comandadas por partidos diferentes – e que isso não necessariamente é algo ruim. Portanto, o eleitor médio

A CHAMADA “TRANSFERÊNCIA DE VOTOS” É MAIS UM MITO DO QUE UMA

VERDADE.


não se sentirá encorajado a votar em um candidato apenas porque ele é do mesmo partido e é apoiado por um governador ou mesmo pelo presidente da República – ainda que o eleitor aprove o trabalho destes gestores.

Campanha para vereador

A disputa por uma vaga na Câmara de Vereadores, em muitos aspectos, pode ser tratada como uma “mini-eleição” para prefeito, já que por muitas vezes temos candidatos que disputam entre si dentro de um mesmo bairro. A tarefa, então, é vencer a eleição dentro daquele espaço.

O candidato a vereador pode representar determinadas causas – o candidato dos médicos, dos professores, dos negros, dos evangélicos, e assim por diante. Quando isso ocorrer, a campanha não precisa respeitar fronteiras. É melhor procurar pessoas identificadas com a causa do que restringir as ações por um componente geográfico. Independentemente de qual for o seu rumo, há algo que você precisa ter em mente: eleições para vereador podem, sim, ser imprevisíveis e decididas na última hora. Isso porque elas não recebem tanta atenção por parte da imprensa e dos eleitores em geral, e assim não ficam tão presentes na mente do eleitorado. Muitas pessoas decidem os votos com base na opinião de amigos e parentes – e este é um nicho a ser explorado.

Busque ser o candidato do vizinho do seu eleitor, do melhor amigo dele, do colega de igreja. O número de eleitores indecisos em relação à sua escolha para o


Legislativo costuma ser muito maior do que o registrado na definição do prefeito.

E lembre-se: “gracinha” não ganha eleição. A cada eleição, há sempre um grande número de candidatos que apostam em piadas para cativar o eleitorado. A estratégia pode até dar certo em alguns casos, mas é exceção. Em geral, os eleitores preferem ouvir propostas e sugestões para suas cidades do que simples brincadeiras.

KIT CAMPANHACriamos um site que reúne diversos materiais para uma campanha de sucesso. Todas as peças digitais e off-line, além de um site, serão disponibilizadas em arquivos abertos no site do PSDB (psdb.vc/campanha2016) para que os candidatos possam fazer download, customizar e utilizar em sua campanha eleitoral.

Além disso, disponibilizamos manuais e cartilhas com recomendações de como montar a sua equipe, as melhores práticas para sua campanha, ideias para gestão eficiente e como gerir melhor as áreas sociais em sua futura gestão.


PEÇAS ONLINE

Cover de Facebook

Post de redes sociais

Site para o candidato

Manuais e cartilhas para auxiliar a campanha

PEÇAS OFF-LINE

Santinho

Santão

Mini outdoor

Placa

Cartaz

Banner

Panfleto

Adesivo

Botton

Muro

Bandeira

Adesivo de parachoque

See through

Jornal

DOWNLOAD DO KIT: PSDB.VC/CAMPANHA2016

O QUE ESTARÁ NO KIT:


FAÇA O DOWNLOAD DE OUTROS DOCUMENTOS QUE PODEM AJUDAR EM SUA CAMPANHA ELEITORAL:

GESTÃO PÚBLICA EFICIENTE

CADERNO DE IDEIAS PARA A ÁREA SOCIAL

MANUAL JURÍDICO - NO VOTO, NA LEI

Download: psdb.vc/dicasplanodegoverno

Download: psdb.vc/areasocial

Download: psdb.vc/manualjuridico

O Documento “Dicas para Elaboração de um Plano de Governo” tenta alcançar as Prefeituras brasileiras com o objetivo de apresentar as políticas públicas setoriais comuns a todos os municípios e, traçar um plano de construção de ações plenas, que garantirão resultados efetivos, independente das heterogeneidades existentes no País, dado que o documento busca apresentar a Legislação Federal como norte para a tomada de decisão dos futuros prefeitos e sua futura equipe. O Documento busca abordar de forma clara as bases legais e as bases de atuação que estão sob responsabilidade dos prefeitos.

Saúde, cultura, direitos humanos, educação e outros temas são abordados pelo Catálogo Travessia, um conjunto com mais de 100 propostas de gestão pública que o PSDB disponibiliza aos seus candidatos.

A legislação eleitoral apresentada de forma simplificada para todos os candidatos, mesmo para quem não tem formação jurídica. Informações sobre coligações, prazos, regras para campanhas, arrecadação de recursos e outros conteúdos essenciais para quem disputará uma vaga nas prefeituras ou câmaras de vereadores em 2016.


MONTAGEM DE PROGRAMA DE GOVERNO

UM BOM PROGRAMA DE GOVERNO DEVE SER

DEVIDAMENTE DESCRITO.

É importante o candidato apresentar à população suas propostas detalhadas para o município. Para ajudá-lo nessa tarefa, o Instituto Teotônio Vilela (ITV), ligado ao PSDB, preparou um estudo com dicas para os candidatos elaborarem seu plano de governo com seus projetos para as áreas de educação, saúde, infraestrutura, habitação, saneamento básico, cultura e turismo, gestão, segurança, assistência social, trabalho e esporte.

A partir de diagnósticos realizados em sua cidade, o candidato deve pensar propostas para os principais problemas identificados. Deve-se ter em mente que é impossível solucionar todos os problemas, cabendo se concentrar naqueles entendidos como mais graves ou estratégicos - afinal, após as eleições os vencedores serão cobrados pelas propostas feitas.


Um bom programa de governo deve ser devidamente descrito. Isto é: deve haver uma preocupação em se explicar o porquê da seleção da proposta (embasamento conforme diagnóstico), o que se deseja fazer de forma específica (evitar descrições genéricas como ‘melhorar a educação’), como será feito (com a ajuda do governo estadual? Envolvimento da comunidade?), e as metas de realização (quantidades ou prazos).

No site www.itv.org.br, você encontra dicas de como elaborar um plano de governo para sua cidade e também como fazer para que sua gestão à frente da prefeitura seja mais eficiente.


Vamos recapitular o que vimos ao longo do manual neste bate-pronto:

1. Ainda não me filiei ao partido e quero ser candidato em 2016. É possível?Não. O prazo para quem quer disputar as eleições deste ano se encerrou em 2 de abril.

2. Quando ocorrem as convenções partidárias, e qual o prazo para o registro de candidaturas?As convenções para a escolha dos candidatos devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto. O prazo para registro de candidatura é 15 de agosto.

3. Quero fazer propaganda para que o partido me escolha como candidato na convenção. Posso fazer isso?Sim. A propaganda interna, voltada apenas para os filiados, pode ser realizada entre 5 de julho até a data da convenção.

PERGUNTAS E RESPOSTAS


4. Quando começa a propaganda eleitoral?No dia 16 de agosto. A partir dessa data o candidato pode pedir votos, divulgar seu número e fazer atividades de campanha.

5. E antes disso, o que posso fazer? Posso falar que sou candidato?Você pode se apresentar como pré-candidato. Pode dar entrevistas, expor suas ideias, participar de reuniões. Só não pode pedir votos.

6. Posso afixar cartazes em propriedades particulares? E em patrimônios públicos, como postes e viadutos?É permitido colocar propagandas em propriedades particulares, obedecendo a alguns requisitos: você não pode pagar pelo espaço e só é possível trabalhar com cartazes em adesivo ou papel, com dimensão até 0,5 m². Em veículos são permitidos adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e, em outras posições, adesivos até a dimensão máxima de 50cm x 40cm. Quanto ao patrimônio público, todo tipo de propaganda é proibida.


7. Onde pode haver propaganda nas ruas?A legislação permite a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem a passagem de pessoas e veículos. A colocação e retirada dos materiais tem que ocorrer entre 6 e 22 horas.

8. O que precisa estar em meu material gráfico?Os santinhos e outros materiais gráficos (folhetos, volantes e panfletos em geral) precisam conter o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou o número do Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, quem a contratou, e a respectiva tiragem.

9. “Showmícios” são permitidos?Não. Toda reunião eleitoral com a presença de artistas que se apresentam para animar o público é proibida pela Justiça. E isso vale tanto para artistas pagos quanto para os que desejam se apresentar voluntariamente.

10. O candidato pode distribuir brindes para os eleitores?Não. Todo produto que possa proporcionar vantagem ao eleitor, como camiseta, boné, cesta básica ou outro item é proibido.


11. O que é permitido no dia da eleição?É permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, expressa exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. É crime eleitoral a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição, bem como o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata na data do pleito.

12. Posso pedir doações em dinheiro para a minha campanha?Você pode, mas somente para pessoas físicas. Nenhuma empresa poderá doar recursos nas eleições de 2016. E isso vale também no caso de o candidato ser proprietário de uma empresa. Não é possível utilizar dinheiro da própria empresa para a campanha. E atenção: empréstimos ou serviços estimados em dinheiro (como um carro ou uma casa) também devem ser informados à Justiça Eleitoral.

13. É permitida propaganda em outdoors?Não. Os outdoors estão proibidos desde a edição da Lei 11.300/2006.


CONTATOSAlguns números para você ter sempre à mão:

Comissão Executiva Nacional do PSDB: (61) 3424-0500

Instituto Teotônio Vilela: (61) 3424-0558

Tribunal Superior Eleitoral: (61) 3030-7000

Tribunais Regionais Eleitorais:

Acre: (68) 3212-4401

Alagoas: (82) 2122-7700

Amapá: (96) 2101-1525

Amazonas: (92) 3632-4410

Bahia: (71) 3373-7000

Ceará: (85) 3453-3500

Distrito Federal: (61) 3048-4000

Espírito Santo: (27) 2121-8500

Goiás: (62) 3920-4010

Maranhão: (98) 2107-8888

Mato Grosso: (65) 3362-8000

Mato Grosso do Sul: (67) 2107-7000

Minas Gerais: (31) 3307-1100


Pará: (91) 3213-4500

Paraíba: (83) 3512-1200

Paraná: (41) 3330-8500

Pernambuco: (81) 3194-9200

Piauí: (86) 2107-9700

Rio de Janeiro: (21) 3436-8089

Rio Grande do Norte: (84) 4006-5600

Rio Grande do Sul: (51) 3216-9444

Rondônia: (69) 3211-2000

Roraima: (95) 2121-7000

Santa Catarina: (48) 3251-3700

São Paulo: (11) 3130-2000

Sergipe: (79) 3209-8600

Tocantins: (63) 3233-9500


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PRODUÇÃOElaboração do conteúdo da cartilha:

AV Comunicação Multimídia

Diagramação e produção gráfica:

Brasil Comunicação

Documents

Carta do senador Aécio Neves - PSDB-RJ · seu material de campanha sem precisar recorrer a uma ... prefeito e cinco para eleger um vereador. Para votar, o eleitor precisa comparecer