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AVANÇOS SISTEMA FIRJAN APRESENTA PRINCIPAIS CONQUISTAS DA INDÚSTRIA FLUMINENSE EM 2014 Sistema FIRJAN | www.firjan.org.br CARTA DA INDÚSTRIA Ano XV nº 675 12 de dezembro de 2014 a 15 de janeiro de 2015

CARTA DA INDÚSTRIA

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AVANÇOSSISTEMA FIRJAN APRESENTA PRINCIPAIS CONQUISTAS DA INDÚSTRIA FLUMINENSE EM 2014

Sistema FIRJAN | www.firjan.org.br

CARTA DA INDÚSTRIA Ano XV nº 67512 de dezembro de 2014 a 15 de janeiro de 2015

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E ENTREVISTA

CARTA DA INDÚSTRIA – Quais são suas perspectivas para o Brasil no ano de 2015? EDUARDO EUGENIO GOUVÊA VIEIRA – Não será um ano fácil. O país quase não cresceu em 2014, temos inflação em alta, situação fiscal precária e emprego em queda. Mas os primeiros movimentos do segundo governo Dilma Rousseff na área econômica nos dão um novo alento. A indicação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda mostra o compromisso com uma política econômica focada na estabilidade, por meio do combate à inflação, responsabilidade fiscal e preservação da credibilidade internacional do país. Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento também é sinal de qualidade na condução da economia. Armando Monteiro é um ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que conhece a realidade e os desafios da indústria brasileira. Sua nomeação é um sinal da disposição do governo em dialogar com os empresários. O governo tem que reconhecer nas empresas a base para o desenvolvimento do Brasil. Sem elas não existem geração de riqueza, renda e empregos.

CI – O que precisa mudar para que o Brasil volte a crescer?EEGV – As empresas precisam de um ambiente favorável à atividade produtiva. Precisam de estabilidade na economia, melhor infraestrutura, menos impostos, e governos responsáveis com as contas do país. Isso é fundamental para que os empresários recuperem a confiança. Para que esse ambiente favorável se consolide, é indispensável que sejam levadas à frente as reformas tributária, trabalhista e fiscal, defendidas pelo Sistema FIRJAN nos últimos 20 anos.

CI – O estado do Rio registrou grande volume de investimentos nos últimos anos. O que se pode esperar para o futuro, com as dificuldades que já estão sendo enfrentadas pelo país?EEGV – Manter o estado na rota do crescimento impõe grandes desafios. Mas é importante acentuar que o cenário continua a ser de investimentos no estado. O documento "Visões de Futuro: potencialidades e desafios para o estado do Rio de Janeiro nos próximos 15 anos" mostra que o estado receberá grande volume de investimentos. Ele aponta o que o poder público precisa fazer, desde já, para preparar o estado para os impactos dos investimentos que estão em andamento. O documento aponta ainda, a partir da visão empresarial, ações concretas que irão potencializar a atração de mais investimentos para o estado do Rio, o dever de casa que precisa ser feito.

CI – Quais as principais vitórias da indústria este ano?EEGV – A FIRJAN atuou fortemente na luta para atender aos pleitos por melhoria de infraestrutura, alívio na carga tributária e na burocracia. Nesse particular, cito o Porto 24h, que completou um ano e está sendo complementado pelo Portal Único, que também é pleito nosso. Outra vitória foi a inauguração do Arco Metropolitano, ideia proposta pela FIRJAN. Desde a década de 90 fazemos estudos mostrando os benefícios da nova via. Só a redução no custo de transporte de carga pode chegar a 20%. É um ganho que impacta a competitividade de forma expressiva. Também brigamos em Brasília por prazos realistas para a implantação do e-Social. E conseguimos! Podemos listar também as reduções de ICMS para alguns setores. Os colegas das

Antonio Batalha

O presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio

Gouvêa Vieira, encerra 2014 convicto de que a

sociedade brasileira precisa se unir em favor do

desenvolvimento do Brasil, o que significa reconhecer

as empresas como motor desse desenvolvimento.

Nesta entrevista à Carta da Indústria, ele analisa o

cenário para 2015, faz um balanço da atuação da

Federação e fala do que está planejado para o ano

que se inicia.

“AS EMPRESAS SÃO A BASE PARA O DESENVOLVIMENTO”

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indústrias moveleira, de insumos para construção civil, de carne (inclusive processados) e bens de capital puderam comemorar. Vamos continuar trabalhando por menos carga de impostos em 2015.

CI – No apoio aos sindicatos, o que está planejado para o próximo ano?EEGV – Vamos quase dobrar o número de beneficiados pelo Programa de Apoio à Infraestrutura Sindical, PAIS, ainda no primeiro trimestre. Dezessete sindicatos já foram atendidos, mais 13 serão entregues nesse período. Essa ação prevê investimento em tecnologia com atualização e compra de equipamentos, novo mobiliário e obras nos imóveis próprios das entidades. Em 2015, vamos intensificar o uso da ferramenta SIGA (Sistema Integrado de Gestão da Arrecadação), que melhora a gestão financeira, permite o aumento da arrecadação e fortalece a representatividade dos sindicatos. Fizemos a apresentação da ferramenta e, a partir de fevereiro, vamos promover um treinamento para os sindicatos filiados que aderirem ao SIGA. Na busca por informação qualificada e oportunidades de negócios, vamos continuar a levar os nossos líderes empresariais aos locais de destaque em seus setores e às mais importantes feiras no país e no exterior. E traremos mais empresários de outros países para conhecer as oportunidades no estado do Rio. Essa é uma ação da qual muito me orgulho: já recebemos mil missões empresariais desde 1995!

CI – Quais serão os principais investimentos da Federação em 2015?EEGV – Temos planos ambiciosos para ajudar os empresários a ter mão de obra cada vez mais qualificada. Vamos iniciar, até abril, turmas gratuitas para ensinar alunos de graduação de engenharia civil e arquitetura a usar as mais modernas ferramentas de gestão de obras, como o BIM (Building Information Modeling). Essa ação será um passo importantíssimo para elevar a produtividade do setor em nosso estado. Expandiremos nossa rede inaugurando e ampliando unidades do SESI e/ou SENAI em Duque de Caxias, Niterói, São Gonçalo, Campos, Volta Redonda, Barra Mansa, Petrópolis, Três Rios, Tijuca e Cinelândia. Com isso, nossa oferta de vagas será ampliada e formaremos ainda mais profissionais qualificados para a indústria. Vamos avançar também em projetos de tecnologia e inovação para oferecer serviços de ponta aos empresários.

CI – Em que outras frentes a FIRJAN vai atuar?EEGV – Vamos atuar ainda mais fortemente defendendo o interesse das indústrias, com estudos,

pleitos e representação empresarial junto ao governo e ao Congresso. Além disso, vamos avançar em dois importantes projetos: o SESI Matemática e a Indústria Criativa. O primeiro tem como objetivo aprimorar a formação dos estudantes em matemática. A melhoriado ensino da disciplina é essencial para elevar a qualidade da mão de obra. O programa atingirá todas as escolas públicas estaduais do estado do Rio até 2016, e prevê para o ano a inauguração da Casa SESI Matemática, na Barra da Tijuca. A Indústria Criativa é outra frente identificada pelos empresários como grande vocação do estado do Rio no Mapa do Desenvolvimento, lançado em 2006. Vamos intensificar as ações setoriais, para aproximar ainda mais a cadeia produtiva e criativa fluminense, promovendo um ambiente de negócios favorável. Gostaria de destacar também o SESI Cidadania, que leva serviços gratuitos do SESI e do SENAI às comunidades pacificadas. Criado em 2010, o programa já superou a marca de 1 milhão de atendimentos. Temos muito orgulho em contribuir para que seus moradores sejam definitivamente reintegrados ao estado de direito. Sempre soubemos que não seria suficiente ocupar esses territórios com forças policiais. O mais importante é garantir a essas comunidades educação profissional, saúde, cultura e lazer. É isso que permite olhar à frente e impede o retrocesso. Este foi um dos desafios apontados pelos empresários no Mapa do Desenvolvimento. A segurança pública está diretamente ligada à atração de investimento e, consequentemente, ao desenvolvimento do estado do Rio.

CI – Como o Sistema FIRJAN está se estruturando para enfrentar esses desafios?EEGV – Com um novo planejamento estratégico para o período 2015-2020, e a visão empresarial é a base dele. Conseguimos uma mobilização espetacular na sua construção – foram mais de mil empresários envolvidos, em 58 reuniões presenciais e uma consulta on-line. Esse grau de participação é muito importante, pois demonstra a força da Federação como representante do empresariado fluminense. E o planejamento estratégico ajudará a nos estruturar para enfrentar todos os nossos desafios, aumentando ainda mais a competitividade da indústria fluminense. As legislações tributária e trabalhista, a baixa competitividade, a qualificação profissional e os investimentos em infraestrutura são destaques entre as preocupações expressas pelos empresários do estado do Rio.

Acesse a retrospectiva do Sistema FIRJAN no link http://www.firjan.org.br/retrospectiva/2014/.

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P PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

Para fomentar o potencial do Sistema FIRJAN de contribuir para o desenvolvimento da indústria e do estado do Rio, a Federação está finalizando seu novo planejamento estratégico, que elenca os objetivos e traça as principais ações e os indicadores de desempenho para o período 2015-2020. Mais de mil empresários participaram das 58 reuniões presenciais e da consulta on-line para expor suas principais preocupações para os próximos seis anos, subsídio que serviu de base para a criação do planejamento. O documento intitulado "Desafios Brasil 2015-2020: A Visão empresarial", entregue em reunião com os empresários em 17 de dezembro, aponta as principais preocupações da classe empresarial. Entre elas estão as legislações tributária e trabalhista, a baixa competitividade, a qualificação profissional e a necessidade de maior investimento em infraestrutura.

“O novo plano começou com três atividades paralelas: um estudo de cenários para os próximos seis anosem 12 diferentes áreas, uma pesquisa para conhecer os desafios que os empresários do estado do Rio enxergam para o mesmo período e entrevistas com a diretoria da Federação para definir as diretrizes organizacionais que devíamos adotar”, explica Tomaz Solberg, assessor-chefe de Planejamento e Gestão da Informação do Sistema FIRJAN. Os 12 temas que formam o planejamento são: Macroeconomia, Política, Segurança Jurídica, Meio Ambiente, Relações do Trabalho, Tributário, Acordos Internacionais, Energia, Logística, Tecnologia da Informação e Comunicação, Capacitação e Treinamento e Tecnologia.

MOBILIZAÇÃOAs reuniões do planejamento incluíram sindicatos, conselhos e fóruns empresariais, representações

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2015-2020: PROJETOS SERÃO

PROGRAMADOS A PARTIR DE PREOCUPAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS

regionais, comissões municipais e demais ambientes da Federação, dando voz aos representantes das indústrias de todos os portes. Já a consulta on-line “Desafios 2015-2020”, lançada em maio pelo Sistema FIRJAN, ampliou a participação. A proposta foi aprofundar os temas listados pelos empresários durante os encontros presenciais por meio de um questionário on-line que apresentava diversos temas debatidos durante as reuniões. Os empresários fluminenses tiveram a oportunidade de detalhar suas preocupações.

A escuta empresarial, cenários e contribuições técnicas serviram de insumo para o novo plano. "O insumo primordial para a elaboração do nosso novo planejamento foi a opinião dos empresários fluminenses. Foi uma valiosa contribuição, que assegura que nossa atuação nos próximos seis anos continuará pautada pelas principais demandas da indústria do estado do Rio", afirma o presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

Antonio Batalha

Angela Costa participa de reunião realizada com membros do Conselho de Gestão Estratégica para a Competitvidade: mobilização de mais de mil empresários

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PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS EMPRESÁRIOSCristiano Prado, assessor de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Sistema FIRJAN, explica que o período de consulta aos empresários foi ampliado para incorporar o máximo de dados do meio industrial fluminense. “O empresário é a base da Federação, e nossas ações são guiadas para defender seus interesses. Ouvi-los é essencial para planejar o futuro do que o Sistema FIRJAN almeja ser e busca desenvolver. Temas clássicos, como tributação, logística e educação, foram citados com destaque pelos empresários, mas todas as angústias foram consideradas no planejamento”, ressalta Prado.

Para Sergei da Cunha Lima, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Sul Fluminense (Singrasul), o Sistema FIRJAN conseguiu mobilizar representantes de todos os setores industriais fluminenses. “O debate foi muito rico. Tenho certeza de que, no documento final, nossos anseios e angústias estarão refletidos”, avalia Lima, que também preside o Conselho Empresarial de Assuntos Tributários da Federação.

Para Geraldo Coutinho, presidente da Representação Regional FIRJAN/CIRJ no Norte Fluminense, escutar os anseios da classe empresarial é fundamental para nortear pleitos que beneficiem de forma significativa a indústria. “Ouvir os empresários e estar sintonizado em tempo real com os principais aspectos que impactam o setor industrial é uma preocupação permanente do Sistema FIRJAN. Nossa expectativa é que o novo planejamento seja a bússola que vai orientar a gestão da Federação, para se manter atual e alinhada com as preocupações empresariais, ajudando a eliminar os gargalos enfrentados pela indústria e contribuindo para a construção de um Brasil melhor, mais próspero e mais inserido no mercado global”, afirma Coutinho, que também preside o Sindicato Fluminense dos Produtores de Açúcar e de Álcool (Sindaaf).

PLANEJAMENTO 2010-2014Criado durante o ano de 2009, o planejamento estratégico 2010-2014 se encerra no fim de dezembro. A iniciativa considerou virtudes, fraquezas, ameaças e oportunidades da Federação e do estado do Rio. A partir das sugestões levantadas nos Fóruns de Executivos da empresa, o Sistema FIRJAN consolidou 12 temas finais para o documento, que alinhou esforços para alcançar os objetivos da Federação.

Durante os cinco anos do planejamento, projetos de diferentes áreas atingiram seus objetivos. Entre os projetos que surgiram em resposta ao planejamento estratégico 2010-2014, destacam-se: a Excelência em Tecnologia da Soldagem e investimentos em inovação e tecnologia na rede SENAI.

No período, o setor de Petróleo e Gás conquistou uma posição de destaque, possibilitando parcerias e identificando novas oportunidades de negócios. “O Projeto Petróleo e Gás foi de suma importância para definir a nossa atuação nesse setor tão vital para a economia fluminense. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Naturale Biocombustíveis (ANP), nosso estado possui as maiores reservas

de petróleo e gás natural do país, respondendo por aproximadamente 76,3% da produção de petróleo e 46,2% da produção de gás em todo o território nacional”, relata Alexandre dos Reis, diretor de Relações com o Mercado, sobre a importância de planejar e estruturar a atuação do Sistema FIRJAN no setor de petróleo e gás.

A expectativa é que o novo planejamento fortaleça ainda mais a atuação do Sistema FIRJAN e os setores industriais fluminenses. O documento impulsionará o estado do Rio rumo ao desenvolvimento sustentável e aumentará a competitividade da indústria. O novo planejamento estratégico entra em vigor em janeiro de 2015.

“Nossa expectativa é que o novo planejamento seja a bússola que vai orientar a gestão da Federação para se manter atual e alinhada com as preocupações empresariais”Geraldo CoutinhoPresidente do Sindaaf e da RR Norte Fluminense

Antonio Batalha

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C MATÉRIADE CAPA

Apesar da desaceleração econômica do país, 2014 foi ano de importantes conquistas para os empresários fluminenses. Entre as vitórias alcançadas, destacam-se um ano de funcionamento dos programas Porto e Aeroporto 24 horas, a inauguração do Arco Metropolitano. O ano também foi marcado por vitórias na esfera jurídica, como a prorrogação do prazo para adoção do eSocial, redução de ICMS em alguns setores, implantação e posterior prorrogação do Refis estadual, entre outros avanços que beneficiaram a indústria. Essas e outras realizações não seriam concretizadas sem a atuação do Sistema FIRJAN.

“A indústria é a base para o desenvolvimento. Não há país forte sem empresas fortes. Temos trabalhado incansavelmente para melhorar o ambiente produtivo do estado do Rio. O crescimento é indispensável para gerar mais emprego e renda e, desse modo, melhorar a vida das pessoas”, afirma Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema FIRJAN.

Os programas que permitem o funcionamento de Portos e Aeroportos 24 horas por dia possibilitaram uma redução significativa no tempo para liberação de cargas. De acordo com o estudo “Brasil mais Competitivo: Porto e Aeroporto 24 Horas”, o tempo médio de espera caiu de 18 para 14 dias nos portos e de 6,3 para 3,7 dias nos aeroportos. Os programas foram implantados com base em estudos realizados pela Federação, que tem lutado junto ao governo pela ampliação do horário de funcionamento desde 2011.

Silvio Carvalho, diretor da Transportes Carvalho, conta que sua empresa tinha dificuldades tanto para deixar a carga a ser exportada quanto para buscar os produtos importados. “Os portos melhoraram muito. Esse é o

SISTEMA FIRJAN CELEBRA CONQUISTASDA INDÚSTRIA FLUMINENSE EM 2014

Agência Brasil

caminho. Os programas são uma iniciativa maravilhosa, prevista em lei há quase 50 anos, e colocada em prática graças ao Sistema FIRJAN”, celebra.

Outra conquista que visa reduzir a burocracia e aumentar a competitividade da indústria é o Portal Único de Comércio Exterior, apontado pela Federação como uma das medidas mais urgentes para dinamizar as transações internacionais brasileiras. A ferramenta unificará, paulatinamente, os sistemas de 23 órgãos federais envolvidos nos processos de exportação e importação até 2017.

REDUÇÃO DO CUSTO BRASILO Arco Metropolitano, que liga Itaguaí a Itaboraí, é outra iniciativa importante para a diminuição do custo Brasil. A rodovia, pleito do Sistema FIRJAN há mais de 20 anos, possibilitará a redução do custo do transporte de carga em até 20%. Com a finalização de todos os trechos, a via de 145 km será utilizada por mais de 30 mil veículos por dia. A obra deve gerar um acréscimo de R$ 1,8 bilhão ao Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Rio, além de 10 mil empregos diretos, considerando a instalação de empresas ao longo da via. Para Carlos Erane de Aguiar, presidente do Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (Simde), os esforços

Porto 24 horas: pleito da FIRJAN, medida reduziu tempo médio de espera de 18 para 14 dias

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da Federação valeram a pena. “Foi uma luta de décadas. O primeiro levantamento sobre a estrada foi feito pela FIRJAN. Acompanhei todo o processo. A cidade do Rio e a nossa região serão muito beneficiadas”, diz Aguiar, que também preside a Representação Regional FIRJAN/CIRJ na Baixada Fluminense I.

Outros estudos realizados pela Federação em 2014 merecem destaque. O documento “Construção Civil: Desafios 2020”, produzido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e lideranças empresariais e acadêmicas, apresentou um extenso diagnóstico dos principais problemas da indústria da construção e propôs ações, que foram colocadas em prática, para solucioná-los. A nota técnica “Os custos da (i)mobilidade nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo” estimou que o prejuízo causado pelo tempo perdido em engarrafamentos no Rio atingiu R$ 29 bilhões em 2013 e apontou propostas para combater o problema. O impacto da burocracia sobre

a produtividade também foi analisado pelo estudo “Melhorando o ambiente de negócios no Brasil: ações para reduzir a burocracia”.

POTENCIALIDADES E COMPETITIVIDADEEm um ano marcado por eleições, o Sistema FIRJAN levou a todos os candidatos ao governo do estado as principais demandas dos empresários fluminenses. “Visões de Futuro” apresentou as potencialidades e os desafios do estado do Rio para os próximos 15 anos. “O estudo analisou e propôs ações para preparar todas as regiões fluminenses para aproveitar ao máximo o desenvolvimento dos próximos anos”, destaca Luiz Césio Caetano, presidente do Sindicado da Indústria de Refinação e Moagem de Sal do Estado do Rio de Janeiro (Sindsal) e da Representação Regional FIRJAN/CIRJ no Leste Fluminense. Por sua vez, o estudo "Fatores de Competitividade" foi entregue aos assessores dos candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff e Aécio Neves.

VITÓRIAS: REDUÇÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA E MAIS PRAZO PARA eSOCIAL E REFIS

O trabalho do Sistema FIRJAN garantiu aos empresários fluminenses vitórias importantes. Após enérgicas participações em 12 reuniões sobre o eSocial, foi conquistada a redução de obrigações presentes nos primeiros módulos do programa, além do aumento dos prazos para sua publicação e entrada em vigor. Os programas de recuperação fiscal também receberam atenção especial: as empresas poderão utilizar o saldo credor do ICMS no Refis Estadual, cuja implantação e posterior prorrogação é outra conquista da Federação.

A atuação junto à Receita Federal garantiu a reabertura de prazos e a participação dos empresários no processo de regulamentação do Refis Federal. Destacaram-se ainda melhorias na Lei Complementar 123 e no Simples Nacional, por meio da Lei Complementar 147/2014. Com o objetivo de garantir tratamento isonômico aos empresários brasileiros, o Sistema FIRJAN participou efetivamente da reinstituição do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), reduzindo o impacto da carga tributária sobre o produto exportado.

O setor automotivo foi contemplado com uma subemenda que criou ressalvas para o cumprimento da Lei 6.885, que obrigava montadoras de veículos a contratar pelo menos 15% dos transportadores de veículos em caminhões de pessoas jurídicas ou físicas autônomas domiciliadas no estado do Rio. As ressalvas permitiram que o projeto fosse realizado sem prejudicar o setor automotivo.

No setor moveleiro, graças à atuação da Federação, as empresas fluminenses e as interessadas em se instalar no estado contarão com um regime especial de tributação: vão recolher 2% de ICMS até 2018 e 3% entre 2019 e 2033. “A Lei 6.868 é importantíssima para nosso setor. A prova disso são as empresas de outros estados que já estão interessadas em vir para o Rio para aproveitar esses incentivos”, celebra Joaquim da Silva, presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis do Município do Rio de Janeiro (SIM-Rio). Também receberam incentivos fiscais via ICMS os setores de carnes, alimentos e insumos para construção civil.

Neste ano, diversos outros segmentos foram beneficiados pela atuação da área de defesa de interesses da Federação, como os setores audiovisual e construção civil, com a declaração de inconstitucionalidade da Lei Municipal 5.625/13 e da Lei Estadual 6.454/13, respectivamente.

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I INAUGURAÇÕES

Em 2014, o Sistema FIRJAN investiu em uma série de novos espaços voltados para ganhos de qualidade, produtividade e incentivo à inovação em diferentes setores da indústria do estado do Rio. Ao longo do ano, foram inaugurados o SENAI Espaço da Moda, em Nova Friburgo; o Laboratório de Excelência em Tecnologias de Soldagem, no Centro de Tecnologia SENAI (CTS) Solda; as novas instalações do CTS Ambiental; o FabLab e o Laboratório Aberto, ambos no CTS Automação e Simulação; a sétima Escola de Panificação do SENAI, desta vez em Volta Redonda; e a Faculdade SENAI Rio, na capital. O investimento na expansão contínua dos serviços oferecidos pela Federação atende às demandas dos associados, visando ao aumento da competitividade da indústria fluminense.

No início de 2014 foi lançada a Faculdade SENAI Rio, fazendo com que a Federação fluminense passe a atuar em todos os níveis na área educacional, desde o ensino infantil passando pela graduação e pós-graduação. Nesse primeiro momento, são oferecidos os cursos de graduação tecnológica em Automação Industrial e em Processos Metalúrgicos. Rockfeller Maciel Peçanha, conselheiro do Crea-RJ e do Clube de Engenharia, elogia a iniciativa porque, segundo ele, a infraestrutura exigida pelo MEC acaba reduzindo a oferta de cursos tecnológicos devidamente reconhecidos pelos órgãos competentes. “A qualidade dos laboratórios do SENAI e a interação com as empresas são os diferenciais da nova Faculdade”, ressalta.

FRIBURGO GANHA ESPAÇO DA MODAEm agosto, foi inaugurado o SENAI Espaço da Moda,

NOVOS LABORATÓRIOS E UNIDADES DE QUALIFICAÇÃO

PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

primeiro e único centro de referência de moda íntima no estado do Rio, fruto de uma ação do Programa Indústria Criativa, lançado pelo Sistema FIRJAN para aproximar as indústrias clássica e criativa. A unidade facilita o acesso à informação técnica e às tendências do setor e oferece cursos de qualificação profissional.

“Além de qualificar profissionais, é um espaço de inteligência da moda, antenado com o que está acontecendo no mundo e promovendo a especialização do setor, assim como grandes centros de referências internacionais”, destaca Marcelo Porto, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo (Sindvest). O projeto foi inspirado em alguns centros, como o Mode Gakuen, no Japão; o Amsterdam Fashion Institute (AMFI); e o Fashion Institute of Technology (FIT), em Nova York. “Esse é um importante passo para a consolidação de Nova Friburgo como a capital da moda íntima no Brasil”, acrescenta Cristiane Alves, gerente do SENAI Moda Design.

NOVAS ESCOLAS DE PANIFICAÇÃOPara o segmento panificação, o Sistema FIRJAN inaugurou, em julho, mais uma Escola do SENAI, desta vez em Volta Redonda, completando sete unidades fixas (Rio de Janeiro, Niterói, Petrópolis, Nova Friburgo, Vassouras, Volta Redonda e Campos), além das quatro unidades móveis.

A oferta de capacitação tem sido fundamental para o processo de modernização das padarias do estado do Rio, segundo Wandick Fajardo, presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria

Antonio Batalha Antonio Batalha Fabiano Veneza

Escola de Panificação em Volta Redonda, SENAI FabLab e Laboratório Aberto: investimentos em tecnologia e qualificação profissional

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da Região Sul do Estado do Rio de Janeiro (Sipacon). “Nosso setor tem se desenvolvido graças à atuação do Sistema FIRJAN”, diz Fajardo.

LABORATÓRIOS DE SOLDA E PROTOTIPAGEM No CTS Solda, foi inaugurado em setembro o Laboratório de Excelência em Tecnologias de Soldagem, o mais moderno e completo do gênero na América Latina, com o diferencial de estar à disposição das empresas, universidades, centros de ensino, pesquisadores, alunos e profissionais do ramo. O investimento foi feito via convênio entre o Sistema FIRJAN e a Petrobras, por meio do Fundo de Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O trabalho de ampliação e modernização realizado representa investimento de aproximadamente R$ 24 milhões, sendo R$ 12,5 milhões da Federação e R$ 11,5 milhões da ANP.

Segundo Marcos Antonio Molina, gerente de Produção da TTrans, sediada em Três Rios, ter acesso aos serviços oferecidos pelo CTS traz inúmeros benefícios para a empresa. “Antes da parceria com o SENAI tínhamos que buscar parceiros fora do país; agora nós utilizamos o CTS para fazer ensaios. Dessa forma, conseguimos diminuir o tempo entre o projeto de um carro metroferroviário e a entrega ao cliente”.

O CTS Ambiental ganhou novas instalações, que ampliaram o portfólio de serviços de tecnologia e inovação, com oportunidades para o desenvolvimento de projetos em Análise do Ciclo de Vida (ACV). O CTS Automação e Simulação recebeu dois novos projetos em 2014: o Laboratório Aberto, voltado para o atendimento a empresas e pesquisadores; e o FabLab, destinado a alunos do SENAI Rio, com o objetivo de contribuir para a formação dos futuros profissionais

de nível técnico. Ambos os espaços possuem os mais modernos equipamentos voltados para a prototipagem de produtos. A ideia é estimular o desenvolvimento de projetos inovadores para a indústria. Em novembro, o SENAI Rio tornou-se a primeira instituição de educação profissional no Brasil a implantar o FabLab.

A meta é expandir gradativamente o projeto para as demais unidades do SENAI Rio, beneficiando estudantes em todo o estado. Ao menos outras três serão inauguradas em 2015: Nova Friburgo, Niterói e Resende. A iniciativa integra a rede mundial de laboratórios desenvolvida pelo Center for Bits and Atoms, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). “Trabalhamos o tempo todo para que o SENAI forme o profissional para a indústria do seu tempo. Por isso, fomos buscar os desafios que correspondessem à indústria do século XXI”, ressalta Andréa Marinho, diretora de Educação do Sistema FIRJAN.

Além dessa iniciativa, o CTS Automação e Simulação passou a integrar a rede Laboratório Aberto, programa do Departamento Nacional do SENAI em parceria com o Sebrae e com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O programa visa ampliar as soluções em inovação e design no país, disponibilizando os equipamentos de ponta do Centro para pessoas físicas e jurídicas interessadas em prototipagem aditiva e virtual. Para isso, novos equipamentos foram adquiridos e a fase piloto da iniciativa teve início em novembro.

Poliana Botelho, diretora do Laboratório Simões, elogia a proposta e o capital intelectual do CTS, por ser capaz de auxiliar as empresas a buscar melhorias. “Isso incentiva a inovação, além de facilitar o trabalho do empresário, inclusive em termos financeiros”, afirma ela, que preside o Conselho de Jovens Empresários da Federação.

Bruno Dias Fabiano Veneza

SENAI Espaço da Moda: referência em moda íntima Laboratório de Excelência em Tecnologias de Soldagem

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C CAPACITAÇÃO

O Sistema FIRJAN prepara líderes sindicais e empresários para enfrentar os desafios do mercado cada vez mais competitivo e globalizado. Em 2014, por intermédio do Movimento Sindical e do Centro Internacional de Negócios (CIN), foram realizadas 12 missões a países da Europa e da Ásia, com a participação de 46 sindicatos filiados. Em outra frente de atuação, foram capacitados quase dois mil empresários, em cursos oferecidos tanto pelo Movimento Sindical quanto pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

Segundo Angela Cunha, gerente do Movimento Sindical, as missões são importantes para que os sindicatos identifiquem as inovações disponíveis para seus setores industriais, além de conhecer boas práticas de representatividade realizadas no exterior. “A ideia é que os presidentes de sindicatos se posicionem como disseminadores de conhecimento entre seus associados. Dessa forma, fazemos com que as informações cheguem a todos os empresários.”

Neste ano, as missões levaram oito sindicatos do setor metalmecânico e nove de moda ao Japão; dez de panificação ao México; seis de móveis e um de rochas ornamentais à Itália; 11 da construção civil à China. Houve, ainda, uma missão institucional a Portugal, com cinco sindicatos. Para Waldir dos Santos Júnior, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Três Rios, Paraíba do Sul, Areal, Comendador Levy Gasparian e Sapucaia (Sindicon-TR), a viagem à China foi como descobrir um novo mundo. A inovação tecnológica que mais o surpreendeu foi o uso

MISSÕES INTERNACIONAIS E EDUCAÇÃO EXECUTIVA:

INICIATIVAS PARA DESENVOLVER AS EMPRESAS DO RIO

da impressora 3D na construção civil. “Os chineses montaram uma grande impressora com a qual eles constroem casas e prédios”, explica o empresário.

CARAVANAS EMPRESARIAISPara incentivar a troca de experiências e conhecer novas tecnologias do mercado, o Movimento Sindical, em parceria com a Gerência de Relações com o Mercado, também promoveu caravanas a feiras e eventos de setores, como construção civil, gráfico, panificação, alimentos e bebidas, vestuário, têxtil e móveis. Em 2014, os empresários participaram de 23 caravanas, que mobilizaram 43 sindicatos e cerca de dois mil representantes de empresas fluminenses.

Addison Meneses, presidente do Sindicato da Indústria de Confecção de Roupas e Chapéus de Senhoras de Petrópolis (Sindcon), destaca a caravana à Feira Brasileira da Indústria Têxtil (Febratex), em Blumenau (SC), realizada em agosto: “O ciclo de palestras foi muito interessante e conhecemos novas tecnologias.” Meneses destaca os eventos em que os empresários expõem seus produtos. “Temos a oportunidade de avaliar a percepção do mercado em relação à nossa produção”, avalia.

CAPACITAÇÃO DE GESTORESNa área de qualificação empresarial, o Movimento Sindical FIRJAN realizou 10 cursos e uma oficina, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que atraíram 330 representantes de 42 sindicatos. A qualificação abordou os problemas relacionados à

Fabiano Veneza

Silvia Rabello e os formandos do curso "O Negócio do Audiovisual em Tempo de Transformações": pedido do Sicav

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legislação trabalhista, tributação, gestão e negociação, entre outros. O tema da oficina foi “Praticando a Negociação Sindical”. As aulas foram ministradas na sede do Sistema FIRJAN e nas Representações Regionais.

Para ajudar o empresariado a desenvolver os seus negócios, o Programa de Educação Executiva do IEL capacitou e certificou 1.530 pessoas em gestão. Os cursos são oferecidos em todas as regiões do estado do Rio. As aulas visam atender às necessidades dos líderes de empresas fluminenses, especialmente nos temas de gestão e produtividade. Este ano, os setores moveleiro, de construção civil e audiovisual ganharam cursos customizados. As carências do setor moveleiro foram identificadas durante a primeira edição da Oficina SENAI Rio Design Indústria, no ano passado, e serviram de base para planejamento das aulas pelo IEL, em parceria com a Coppe/UFRJ.

O curso “O Negócio do Audiovisual em Tempo de Transformações”, desenvolvido a partir de um pedido do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav) e realizado em parceria com a Escola de Cinema Darcy Ribeiro, integra o conjunto de ações para o fortalecimento da indústria audiovisual. “A meta foi oferecer capacitação voltada para o mercado, que fizesse o produtor pensar ‘fora da caixa’ e criar novas experiências de gestão”, diz Silvia Rabello, presidente do Sicav. Durante seis meses, os 17 alunos assistiram a palestras e participaram de oficinas, que abordaram temas como inovação, empreendedorismo e gerenciamento de projetos. Nos meses de outubro e novembro, foi a vez de 27 profissionais de empresas ligadas ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Três Rios, Paraíba do Sul, Areal, Comendador Levy Gasparian e Sapucaia (Sindicon-TR) participarem de um curso formatado pelo Sistema FIRJAN, por meio do IEL.

PAIS MODERNIZA SEDE DE 17 SINDICATOS EM 2014

O Programa de Apoio à Infraestrutura Sindical (PAIS), do Movimento Sindical FIRJAN, concluiu as obras de modernização do espaço físico e entregou novo mobiliário e equipamentos de tecnologia da informação e comunicação para 17 sindicatos filiados à Federação. A previsão é contemplar mais 23 sindicatos até o final de 2015. “O PAIS oferece aos sindicatos recursos tecnológicos de primeira linha, que ajudam a comunicação com o associado e a implementação de novos serviços, fortalecendo a representatividade dos sindicatos entre as empresas”, analisa Angela Cunha, gerente do Movimento Sindical da FIRJAN.

SINDICATOS JÁ BENEFICIADOS

Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav)

Sindicato da Indústria de Mármores, Granitos e Rochas Afins (Simagran-Rio)

Sindicato das Indústrias Metais Mecânicas e de Material Elétrico de Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis (Simmec)

Sindicato da Construção e Mobiliário da Baixada Fluminense, Angra dos Reis e Parati (Sincocimo)

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte Fluminense (Sinduscon-Norte)

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio de Janeiro (Sindtextil)

Sindicato da Indústria Sucroenergética do Estado do Rio de Janeiro (Siserj)

Sindicato das Indústrias de Alimentação de Três Rios e Região (Sindal-TR)

Sindicato da Indústria da Tinturaria no Município do Rio de Janeiro

Sindicato da Indústria do Vestuário do Rio de Janeiro e Grande Rio (Sindiroupas-Moda Rio)

Sindicato das Indústrias Metais Mecânicas e de Material Elétrico de Nova Friburgo (Sindmetal)

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Petrópolis (Sindmmep)

Sindicato das Indústrias de Panificação de Petrópolis (Sindpães)

Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e Região (Sindvest)

Sindicato das Indústrias de Móveis no Município do Rio de Janeiro (SIM-Rio)

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas do Município do Rio de Janeiro (Sinmetal)

Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro (Siquirj)

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CARTA DA INDÚSTRIA

PRÊMIO ABERJE BRASIL 1999-2000PRÊMIO ABERJE RIO 1999-2000-2001

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro

Presidente:Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

1º Vice-presidente FIRJAN:Carlos Mariani Bittencourt

2º Vice-presidente FIRJAN:Carlos Fernando Gross

1º Vice-presidente CIRJ:João Lagoeiro Barbará

2º Vice-presidente CIRJ:Geraldo Coutinho

1º Diretor Secretário - FIRJAN:Armando Brasil Salgado

1º Diretor Secretário - CIRJ:Mauro Ribeiro Viegas Filho

1º Diretor Tesoureiro - FIRJAN:Abílio Moreira Mendes

1º Diretor Tesoureiro - CIRJ:Sérgio Kunio Yamagata

CONSELHOS EMPRESARIAISAssuntos Legislativos: José da Rocha PintoAssuntos Tributários: Sergei da Cunha Lima

Energia: Armando Guedes CoelhoGestão Estratégica para Competitividade:

Angela CostaIndústria da Construção:

Roberto KauffmannInfraestrutura: Mauro Ribeiro Viegas Filho

Jovens Empresários: Poliana SilvaMeio Ambiente: Isaac PlachtaPolítica Social e Trabalhista:

José Arnaldo RossiPresidentes de Conselho das Representações Regionais:

Rubens MunizRecursos Hídricos:

Mauro Ribeiro ViegasRelações Internacionais:

Luiz Felipe LampreiaResponsabilidade Social: Luiz Chor

Tecnologia: Fernando Sandroni

FÓRUNS EMPRESARIAISAgroindústria: Geraldo Coutinho

Areia e Brita: Rogério Moreira VieiraCosméticos e Perfumaria:

Celso Dantas AguiarDefesa e Segurança: Carlos Erane de Aguiar

Moda: Oskar MetsavahtRochas Ornamentais: Mauro Varejão

CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do SISTEMA FIRJAN

Insight ComunicaçãoEditor Geral: Coriolano Gatto

Editora Executiva: Kelly NascimentoEditor Adjunto: João Penido

Redação: Denise Almeida, Juliane Oliveira, Pedro Fandiño e Silvia Noronha

Revisão: Denise Scofano Moura e Geraldo Pereira

Fotografia: Guarim de Lorena e Antonio BatalhaProjeto Gráfico: DPZ

Design e Diagramação: Marcelo Pires Santana

Assessoria de Imprensa: Lucila Soares e Lorena Storani

Estagiária: Iasmin DiasProdutor Gráfico: Ruy Saraiva

Impressão: Arte Criação

SISTEMA FIRJAN/CIRJAvenida Graça Aranha 1

CEP: 20030-002 – Rio de JaneiroTel.: (21) 2563-4455

www.firjan.org.br

E ESTADO

Em 2014, o Sistema FIRJAN ampliou sua atuação no estado do Rio. Em fevereiro, a Federação instalou a Comissão Intermunicipal FIRJAN/CIRJ em Santo Antônio de Pádua, no SESI/SENAI da cidade. Em outubro, o Centro-Sul fluminense, uma das regiões que mais crescem do estado do Rio, ganhou um escritório de Representação Regional (RR) FIRJAN/CIRJ.

Inaugurado pelo presidente Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira em 24 de outubro, a Representação Regional abrange seis municípios: Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia e Três Rios. O escritório funciona no mesmo prédio onde já existe uma unidade do SENAI, no Centro de Três Rios.

A região tem, hoje, um parque industrial diversificado, com a maior parte dos empregos industriais distribuídos entre os setores de produtos alimentícios, material plástico, produtos de metal, vestuário e acessórios e outros equipamentos de transporte.

PÁDUA E CENTRO-SUL: COMISSÃO E

RR AGILIZAM DEMANDAS EMPRESARIAIS

“O Centro-Sul é uma das regiões que mais crescem no estado do Rio”, destaca o presidente da RR, Alceir Corrêa. Ele também preside o Sindicato das Indústrias de Alimentação de Três Rios e Região (Sindal). Waldir dos Santos Júnior, vice-presidente da RR, ressalta o bom momento econômico das indústrias locais. "Essa iniciativa da FIRJAN aumentará a competitividade de nossas empresas", observa ele, que também preside o Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Três Rios, Paraíba do Sul, Areal, Comendador Levy Gasparian e Sapucaia (Sindicon-TR).

COMISSÃO DE PÁDUAA Comissão Intermunicipal FIRJAN/CIRJ em Santo Antônio de Pádua foi criada com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento e a competitividade das indústrias locais. “Representamos um grupo de 38 empresas de Pádua e de outros quatro municípios da Região Noroeste – Aperibé, Cambuci, Itaocara e Miracema. Trabalhamos para atender aos anseios dos nossos empresários”, explica Fernando Pinheiro, coordenador da Comissão.

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Inauguração da Representação Regional FIRJAN/CIRJ no Centro-Sul Fluminense

Page 13: CARTA DA INDÚSTRIA

Ano XV nº 67512 de dezembro de 2014 a 15 de janeiro de 2015

INFORME JURÍDICO

RETROSPECTIVA DA DIRETORIA

JURÍDICA DE 2014 E PERSPECTIVAS PARA 2015

O ano de 2014 foi, como sempre, um ano de

muito trabalho para a Diretoria Jurídica do

Sistema FIRJAN, que, além de atender a todas

as entidades que o compõem – SESI, SENAI,

FIRJAN, CIRJ e IEL–, atende também aos

sindicatos filiados, aos associados aos sindicatos,

aos associados do CIRJ e aos associados ao

Movimento Sindical.

Foram mais de 4.800 atendimentos no total,

tanto para o cliente interno como para o cliente

externo, para todas as áreas das entidades e em

todos os ramos do direito: Tributário, Direito do

Consumidor, Trabalhista, Ambiental, Licitações e

Contratos, Propriedade Intelectual, e até Direito

Penal. Não houve consulta que não tenha sido

atendida, confiamos, de forma plena.

Atuando isoladamente ou em conjunto com

outras Diretorias, identificamos pontos relevantes

que demandem atuação proativa na defesa de

interesses dos associados, e, neste aspecto,

obtivemos resultados significativos, tais como:

- obtenção de medida judicial para suspender

os artigos que tratam da fiscalização e aplicação

de penalidades às empresas que não atendam

as disposições da Lei Estadual 6.690/14 que

determina que a comercialização de água

mineral no estado do Rio de Janeiro seja

realizada em embalagem serigrafada com a

marca da fonte envasadora;

• inclusão de setores na chamada Desoneração

da folha de pagamento prevista na MP 651,

posteriormente convertida na Lei 13.043/2014;

• prorrogação de prazo do Decreto Estadual que

institui tratamento tributário diferenciado para

estabelecimentos industriais;

• revisão jurídica do Manual de Licenciamento

Ambiental e do Manual de Licenciamento

Ambiental para a Construção Civil;

• adiamento do Bloco K do SPED-Fiscal, de 2015

para 2016;

• instituição do Refis Estadual e Federal;

• melhorias na Lei Complementar 123/06, que

cuida do Simples Nacional;

Page 14: CARTA DA INDÚSTRIA

SISTEMA FIRJAN

12 DE DEZEMBRO DE 2014 A 15 DE JANEIRO DE 2015 | INFORME JURÍDICO

• prorrogação e melhorias do eSocial; e outras

Além disso, apontamos como relevantes:

• mais de 1.000 participantes em Seminários

transmitidos ao vivo para todo o Estado;

• apoio às reuniões dos Conselhos e Fóruns

Empresariais do Sistema FIRJAN;

• diversas Reuniões do Fórum Estadual da

Micro e Pequena Empresa, do Comitê Gestor

de Integração do Registro Empresarial e do

Fórum das Entidades Congraçadas da Receita

Federal;

• elaboração da 9ª Edição da Agenda Legislativa

do Estado do Rio e Coordenação da 19ª Edição

da Agenda da Confederação Nacional da

Indústria (CNI);

• acompanhamento de 2.924 projetos de lei,

sendo 1.846 estaduais e 1.078 municipais;

• suporte à Representação de Brasília para

atuação junto ao Congresso Nacional em

relevantes projetos, tais como a reforma dos

Códigos de Processo Civil, Penal e Comercial;

projeto sobre a Desconsideração da Pessoa

Jurídica, entre outros;

• participação efetiva em cinco Audiências

Públicas;

• diversas palestras, apresentações e reuniões

nas Representações Regionais e unidades SESI

SENAI em todo o estado;

Especificamente para nosso cliente interno e

para as próprias entidades, podemos citar:

• edital de licitação e contratação da

operadora de Plano de Saúde que atende aos

colaboradores do Sistema FIRJAN;

• defesa dos interesses das entidades na

questão da remuneração variável perante os

órgãos de controle e o Poder Judiciário;

• realização do 1º Workshop de Gestão e

Fiscalização de Contratos, no dia 26 de agosto

de 2014, reunindo gerentes executivos e chefes

de setor de todas as Unidades Operacionais da

rede SESI/SENAI;

• modernização dos processos de contratação

com a melhoria das ferramentas existentes e

criação de formulários padronizados com a

finalidade de dar mais agilidade e segurança

aos contratos, como a criação da SDJ –

Solicitação de Demanda Jurídica;

Estes são apenas alguns dos relevantes

resultados obtidos pela Diretoria Jurídica do

Sistema FIRJAN em benefício das entidades e

de seus colaboradores e associados.

A perspectiva para o futuro é de ainda

mais trabalho. Algumas das metas já foram

traçadas, como a obtenção de novos

incentivos fiscais e atendimento dos pleitos

tributários; a ampliação e renovação das

informações tributárias de qualidade como,

por exemplo, a sua inserção com destaque na

nova Newsletter do Sistema FIRJAN – novo

canal de comunicação com o associado que

será lançado em 2015; ampliar a realização

de eventos de interesse das empresas que

atendemos, com qualidade e grande alcance,

privilegiando as parcerias institucionais; realizar

o 2º Workshop de Gestão e Fiscalização

de Contratos; desenvolver novos produtos

(palestras e eventos) para divulgação para os

associados e outros.

Em 2015, a equipe da DJU tem por meta

ultrapassar a quantidade de atendimentos,

manter o padrão de qualidade de seu trabalho,

continuar cumprindo 100% dos Acordos de

Níveis de Serviço Internos e Externos firmados,

inclusive reduzindo o prazo de atendimento, e

honrar a confiança depositada na mesma.