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Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto 1 I I t t e e r r e e i i M Me e m m ó ó r r i i a a Lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio +20 |20 .06. 2012

Capitulo Iterei Memoria

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part of a collection, in memorian of ITEREI natural resources and the several pioneer sustainable activities, which where there held since 1978 up to 2012 , such as ecotourism, arts, science, environmental education and since 1985 activism in order to save the forest and its sparkling net of mountain pure water streams from fragmentation. One of the 21 e-books , is named Capítulo Iterei Memoria an

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Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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IIIttteeerrreeeiii MMMeeemmmóóórrriiiaaa

Lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio +20 |20 .06. 2012

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

2

PREFÁCIO

O Capítulo Iterei Memória é o primeiro de um total de 21

unidades independentes, que consubstanciam - se em reproduções de

textos e figuras de Léa Corrêa Pinto, realizados ao longo das últimas 4

décadas na temática de Iterei, e por referências a pareceres técnicos ,

jurídicos e manifestos da sociedade civil. Resgata a lida e a memória dos

que aí viveram e das vivências nos programas de manejo sustentável , bem

como a luta civil , paradigmática da Mata Atlântica, deflagrada em prol da

preservação de Iterei. O tema é abordado sob os múltiplos prismas

abrangidos, por este Refúgio Particular de Animais Nativos, pioneiro no

Estado de São Paulo e no Brasil, inserido no contexto da Mata Atlântica e

da Serra do Mar na Bacia Hidrográfica do Caçador, aonde foram

investidos muitos recursos para seu Desenvolvimento Sustentável com

base nestes pilares: Ecoturismo, Arte, Ciência, Educação Ambiental e

Cidadania protegendo a Vida que aí refugia . A perspectiva das inúmeras

páginas que advirão, nem de longe exporão a Vida e a realidade do que até

a presente data existe ou foi vivido em Iterei. Jamais conseguiremos

descrever na íntegra do micro ao macro o que é Iterei. Posto que é Vida ,

nas suas várias dimensões. Impossível perpetuar na literatura ou mesmo

nas artes visuais, tudo o que será perdido e despontencializado com a

implantação da obra rodoviária que se anuncia, cruzando o miolo de Iterei,

ao invés das alternativas pleiteadas e viáveis existentes.

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SUMÁRIO

PG. PREFÁCIO

2

SUMÁRIO

3

INTRODUÇÃO

4

2003, INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE REFERÊNCIA

12

CONVITE INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE REFERÊNCIA DO MOVIMENTO DA CIDADANIA PELAS ÁGUAS, FLORESTAS E MONTANHAS IGUASSU ITEREÍ

13

LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO

21

O CONVITE

23

SINALIZAÇÃO DA TRILHA & BANNERS

24

AÇÕES POR IGUASSU ITEREI

28

2007, DIA MUNDIAL DA ÁGUA- IGUASSU ITEREI

29

2010, ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

37

2010, SEMANA MUNDIAL DA ÁGUA

39

2011, DIA INTERNACIONAL DAS MONTANHAS

41

2012, DIA MUNDIAL DA ÁGUA

45

AZIZ AB´SÁBER, EM GRATIDÃO

49

1991/2003 , CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

54

CEA ITEREI & CONCEPÇÃO ORIGINAL DO PROJETO

57

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4

CEA ITEREI & MÓDULOS TRANSDICIPLINARES

62

CEA ITEREI & REGISTROS FOTOGRÁFICOS

65

PATRIMÔNIO IMATERIAL

75

ENTREVISTA COM LÉA CORRÊA PINTO

79

1975, MORAR EM ITEREI

80

PALMITO

82

USOS E COSTUMES DOS POVOS DO SERTÃO

83

1938, AS FAMÍLIAS & AS NAÇÕES

88

AS RAIZES DO PROJETO ITEREI

91

1956, PRIMEIRA EXPEDIÇÃO A ITEREI

92

AS BROMÉLIAS

96

2011- DATA DESTA ENTREVISTA 97 POR FIM

98

ANEXOS

101

FIGURAS E FOTOS

104

QUANTO À FORMA

109

APRESENTAÇÃO POR AMYRA EL KHALILI LANÇAMENTO NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL- RIO+20- AUDITORIUM, PAVILHÃO DAS MONTANHAS, AOS 20 DE JUNHO DE 2012 & RELEASES, REFERÊNCIAS E FOTOS. CRÉDITOS

110 132

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5

INTRODUÇÃO

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A memória de Iterei, traz na linha do tempo o pioneirismo das atividades

aí realizadas, desde 1978, moldadas pelo Desenvolvimento Sustentável,

sendo este histórico aqui pautado transversalmente à concepção e aos

eventos do programa de Educação Ambiental, iniciado com o Centro de

Educação Ambiental - CEA ITEREI em 1991 , posteriormente refinado

com a fundação do Centro de Referência do Movimento da Cidadania

Pelas Águas, Florestas e Montanhas Iguassu Itereí, em 2003.

O Centro de Referência deu continuidade a intensa atuação local,

nacional, e internacional já existente até a presente data, estando

participando propositivamente da Rio+20, a realizar-se em Junho de 2012,

no Rio de Janeiro, e contribuído com o Zero Draft, e o Shaping Zero Draft,

documentos citados na íntegra , no site da Comissão de Desenvolvimento

Sustentável das Nações Unidas - UNCSD1. Iguassu Itereí deu o start em

São Paulo, realizando 2a divulgação prévia ao Seminário Paulista para a

Rio+20 m 2011 , que enquanto membro da comissão organizadora, junto

1 http://www.uncsd2012.org/rio20/index.php?page=view&nr=545&type=510&menu=20&template=529&str=Mountains http://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/545Mountains%20Valleys%20Life%20Citizienship%20Plataform.pdfhttp://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/545Mountains%20Valleys%20Life%20Citizienship%20Plataform.pdf http://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/713UNcsd2012ITEREI.pdf http://www.uncsd2012.org/rio20/index.php?page=view&type=510&nr=713&menu=20 http://www.uncsd2012.org/rio20/index.php?page=view&type=510&nr=531&menu=20 capturados em 24 Abril 2012 2 http://www.recanta.org.br/sao_paulo_rumo_rio_20.html capturado em 24 Abril 2012

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ao Comitê Paulista para a Rio+20 , realizou em 2011 na Assembléia

Legislativa de São Paulo 3.

A Fazenda Iterei é uma das áreas particulares protegidas pioneira No

Brasil, e a primeiríssima no Vale do Ribeira. No âmbito do Estado teve a

sua frente na região, apenas o Parque Estadual de Jacupiranga, e no mesmo

ano, de sua criação 1978, , o Parque Estadual da Serra do Mar. Ambos

parques, entre os primeiros do Estado de São Paulo. Em tempos digitais,

Iterei projetou-se como o primeiros sítio (site) na internet- site - do

município de Miracatu, e da região. Foi ao ar a partir de 1996.

3 http://www.grupos.com.br/group/fonasc.cbh/Messages.html?action=message&id=1315478641884874&year=11&month=9 capturado em 24 Abril 2012 3

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O professor Paulo de Bessa Antunes, em parecer jurídico apresentado a

Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de São Paulo, por consulta

daquela Comissão de Meio Ambiente assim se manifesta nos parágrafos:

“ 34 - Estamos que a instituição do Refúgio Particular de Animais Nativos

na Fazenda Iterei gerou para a sua proprietária o direito subjetivo público

de que a região permanecesse como área especialmente protegida para a

finalidade de defesa da fauna silvestre. Este direito foi adquirido no

momento em que a Portaria nº 163/78 P foi expedida pelo Sr. Presidente do

antigo IBDF. A publicação da Portaria no Diário Oficial da União

aperfeiçoou o ato jurídico administrativo que restou pronto, acabado e

irrevogável pelas partes, enquanto perdurassem as condições que

justificassem a proteção da área. Assim deve ser entendido pois, o Estado

certamente se beneficiou da proteção fornecida pelo particular à área de

valor ecológico significativo; repita-se, submetida ao regime de

propriedade privada. Qualquer cogitação em contrário suporia, é evidente,

que o Estado estivesse se enriquecendo ilicitamente.

35 - Merece ser observado que a proprietária do imóvel, de posse da

Portaria do IBDF, vem, de há muitos anos, dando destinação compatível ao

imóvel que, como se pode verificar tem como seus objetivos a pesquisa

científica, a educação ambiental para a infância e o turismo ecológico

dentro de controles rigorosos. A proprietária, como se percebe, vem

cumprindo de forma exemplar os ditames da Portaria que estabeleceu o

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Refúgio Particular de Animais Nativos na Fazenda Iterei. O particular, in

casu, precisa ter certeza jurídica para poder dar continuidade à sua

atividade preservacionista e às atividades econômicas delas decorrente”

Neste sentido , gerando uma Ação Civil Pública considerada paradigmática

da Mata Atlântica, em prol da integridade de Iterei, os notórios advogados

Antonio Fernando Pinheiro Pedro e André Rodolfo Lima , ofereceram em

1996 ao Ministério Público Federal, pela COMISSÃO DE MEIO

AMBIENTE da ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, nos termos

dos arts. 6º e 8º, (1º, propor a presente REPRESENTAÇÃO, visando a

abertura de Inquérito Civil e, se cabível, a propositura de Ação Civil

Pública, visando evitar eminente e grave lesão ao patrimônio ambiental

representado pela Zona de Vida Silvestre da Área de Proteção Ambiental

(APA) da Serra do Mar, em decorrência da emissão de Licença Prévia para

a duplicação da BR-116, Rodovia Régis Bittencourt, Lote 2 - Serra do

Cafezal, obra sob a responsabilidade do DNER:

10 A Fazenda Itereí, estabelecida em uma área de quase 200 ha., averbada

por seus proprietários como Refúgio de Fauna e Flora, abriga a realização

de inúmeras atividades norteadas pelos seguintes princípios:- conservar

amostra significativa do ecossistema típico da floresta primitiva ombrófila

densa tropical atlântica de encosta (Mata Atlântica);- preservar o

patrimônio genético, objetivando a redução de extinção de espécies;-

proteger as numerosas nascentes e cursos d’água que existem no local;-

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proteger os recursos da flora e fauna, pela sua importância genética ou

pelo valor que a pesquisa poderá atribuir a ela no futuro e pela condição

de lazer que oferece;- refúgio para animais silvestres da região, sendo

fiscalizada a proibição da caça nos limites da propriedade;- educação,

investigação, estudos e divulgação sobre os recursos naturais, visando

melhor apreciação e compreensão do meio ambiente pelos visitantes;-

incentivar a produção artística objetivando a reprodução da fauna e da

flora nas várias técnicas de expressão plástica como registro para as

futuras gerações e para despertar, através do belo, o gosto pela natureza;-

intercâmbio com estabelecimento de natureza semelhante no exterior;

11. Por este motivo foi que inúmeros pesquisadores de renome, vinculados

a Universidades como USP, UNESP, UNICAMP, entre outras, assinaram

documento de protesto contra qualquer obra ou projeto que venha a

interferir e prejudicar o local que ora se pretende manter preservado (doc.

), o que enfatiza e evidencia o interesse público, que através desta

Representação, almeja-se que seja tutelado pela via do judiciário, vez que

administrativamente já não há mais possibilidade de recursos.

12. Sabe-se que o desconhecimento acerca da biodiversidade representada

pelo Bioma da Mata Atlântica é amplo e irrestrito, o que faz com que

envidemos todos os nossos esforços no sentido de manter intocadas áreas

prioritárias para pesquisas científicas. A Fazenda Itereí bem se enquadra

nos moldes de área prioritária para conservação, não só pelo nível de

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importância e de conservação da biota nela existente, como também pela

estrutura oferecida aos pesquisadores para desenvolverem suas pesquisas

de absoluta importância para o desenvolvimento científico brasileiro, aliás

garantido pela nossa Constituição Federal em seus artigos 218 e 219. 13.

O interesse público seguramente evidencia-se no caso sob análise,

conclamando-se para o efetivo cumprimento do mandamento

Constitucional externado no 4º, de seu artigo 225, que declara a Mata

Atlântica como Patrimônio Nacional, devendo sua utilização se dar de

forma a assegurar a preservação do meio ambiente, conjugado com outros

diplomas legais ambientais, em especial a Lei Federal nº 6.938/81, que em

seu artigo 2º, dispõe acerca dos objetivos da Política Nacional de Meio

Ambiente, quais sejam, entre eles :I - ação governamental na manutenção

do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um

patrimôno público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo

em vista o uso coletivo; . . .IV - proteção dos ecossistemas, com a

preservação de áreas representativas; . . .VI - incentivos ao estudo da

qualidade ambiental;

Além disto, o presente histórico como não poderia deixar de ser, traz

depoimentos com memórias da pedagoga Léa Corrêa Pinto, oferecidos em

entrevista a Emilia Prudente do Morro.

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2003 INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE

REFERÊNCIA DO MOVIMENTO DA

CIDADANIA PELAS ÁGUAS, FLORESTAS E

MONTANHAS IGUASSU ITEREI

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1/5/2003 - Terrae

É uma iniciativa de Itereí, embasada em ampla consideranda, e do

Movimento Nacional da Cidadania Pelas Águas, em sintonia com as

atualíssimas políticas públicas global , nacional , estadual e municipais.

Visa popularizar os conhecimentos sobre Cidadania, Águas, Florestas e

Montanhas

Convite Inauguração do Centro de Referência do Movimento da

Cidadania Pelas Águas, Florestas e Montanhas Iguassu Itereí

A inauguração do Centro de Referência do Movimento da Cidadania Pelas

Águas, Florestas e Montanhas Iguassu Itereí, foi discutida e consensuada

por ocasião do V Encontro Nacional em Petrópolis deste Movimento,

dando continuidade às ações públicas e documentais em defesa das Águas,

Florestas e Montanhas pela coordenadoria de Itereí, desde 1978. O Centro

"Iguassu Itereí" -Muita Água Mágica- enfoca “Águas, Florestas,

Montanhas, Cidadania”, sob o prisma “in-situ”, da unidade espacial do

sistema hidrográfico, a microbacia (MBH), especificamente da MBH do

Caçador e suas cabeceiras do manancial Itereí, produtoras de água doce. É

uma iniciativa de Itereí, embasada em ampla consideranda, e do

Movimento Nacional da Cidadania Pelas Águas, em sintonia com as

atualíssimas políticas públicas global , nacional , estadual e municipais.

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Visa popularizar os conhecimentos sobre “Águas, Florestas e Montanhas“,

e sensibilizar sobre sua importância para a humanidade, como elementos e

commodities ambientais. O Centro de Referência do Movimento da

Cidadania Pelas Águas, Florestas

e Montanhas Iguassu Itereí

valoriza a ação preventiva sobre a

curativa, prevê o envolvimento das

comunidade da MBH do Caçador e

entorno, da sociedade civil, assim

como, a inclusão de todos atores.

Almeja uma atuação consolidada

no conhecimento, pesquisa e

tecnologia, e localmente no

diagnóstico sócio-ambiental

participativo da MBH . Dentro

deste dinamismo e de uma visão

quântica e holística, o Centro de Referência do Movimento da Cidadania

Pelas Águas, Florestas e Montanhas Iguassu Itereí propõe contribuir para

a formação de uma sociedade sustentável, cuidar e preservar a integridade

atual da MBH do Caçador e cabeceiras do Manancial Itereí, superar

conflitos através de avanços, interagir com autonomia, com o Comitê De

Bacia Hidrográfica Do Ribeira De Iguape E Litoral Sul- CBHRB, e demais

colegiados e forums, inclusive como “empowerment” e semente para

outras ações congêneres

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Palestras , expedição à Floresta e Debates 17 Maio 2003 Sábado

BR116 Rod. Régis Bittencourt km 347, antigo 94 Miracatu São Paulo 70 km

do Shopping Butantã! 90 km da Praça da Sé. Apenas 90 minutos de viagem.

300 m. após o km 347, entrar à direita, antes da árvore , com a palavra

ITEREY escrita , verticalmente, e em branco.

9h00 RETIRADA DE CRACHÁS

9h30 Reunião Pública, Palestras e Debate-Moderador Dr. HORÁCIO

PERALTA, presidente do Colegiado Gestor da APA da Várzea do Rio Tietê

1. "A Cidadania e as Águas" Eng. José Chacon de Assis, Coordenador

Nacional do Movimento da Cidadania Pelas Águas, ex-presidente do

CREA-RJ; 2.“Desenvolvimento Sustentável” Secretário de Políticas

Públicas para o Desenvolvimento Sustentável Gilney Viana, Ministério

Meio Ambiente; 3. “Análise Técnico-Científica Com Base Numa

Retrospectiva Da Evolução Dos Conhecimentos Da Hidrologia Florestal"

Ciência que trata do manejo das microbacias, em termos da questão

floresta-água na natureza exemplificada pela MBH do Caçador/Itereí” ,

Prof. Dr. Eng. Walter P. Lima, ESALQ/USP; 4. “Aspectos Legais”

Procuradora da República em S. Paulo, Dra. Inês Virgínia Prado Soares,

Ministério Público Federal; 5. ”A Urgência De Alternativas Sustentáveis

De Infra-Estrutura Para O Bioma Mata Atlântica ” Diretor de Relações

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Institucionais mÁRIO MANTOVANI, Fundação SOS Mata Atlântica,

Conselheiro do BID- Banco Interamericano de Desenvolvimento;

10h30 CAFÉ

6. “Ações da Cidadania Pró-Manancial Do Caçador/Itereí” Presidenta da

Comissão de Interesses Difusos e Coletivos, Dra. Meire G. Pizelli, 117a

Subsecção OAB Barueri; 7. “A Ciência da Terra Como Suporte para a

Sustentabilidade ” Geólogo ENZO NICO, Presidente do Sindicato dos

Geólogos, Diretor de Política de Geologia, Recursos Minerais e Meio

Ambiente da Federação Brasileira dos Geólogos, Chefe do 2o Distrito do

DNPM; 8. “Articulação Das

Ongs E Movimentos Sociais

Compromissados Eticamente

Com A Presente E Futuras

Gerações” Coordenador

Executivo Dr. Rubens HARRY

Born, Vitæ Civilis e Membro

Titular nos CBH-RB e AT; 9.

“Montanhas, Florestas e Água

Doce- Questões e Opções” Dr.

JOSÉ TURBINO, Repres. FAO;

11h30 Expedição às Montanhas

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Florestadas e ÁGUAS das Cabeceiras DO MANANCIAL Itereí, monitorada

pela Amb. Prof. Léa Corrêa Pinto, coordenadora de Itereí Refúgio

Particular de Fauna e Flora, e mateiros locais JOSÉ CAMARGO e

GABRIEL ASA C. GRUBERGER, nesta trajetória: Do Morro ao Belo Vale

Itereí , caminha-se por entre o antigo paradouro da Tropa do Sertão, pela

casa do pesquisador homeopata Dr. Aurélio Moraes Pinto, e pela Roda,

dita de tradição de rituais indígenas xamânicos. Deste ponto avista-se os

contrafortes, divisores de águas desta microbacia: ao Norte- a Serra São

Lourencinho, borda planáltica e limite do segundo perímetro de Iguape

(Caçador/Juquiá), ao Sul- a Serra do Pedreado (Caçador/Braço Grande),

a Leste- Serra Urutu (Caçador/Cafezal), e a Oeste- Pico Itatinsguassu

(Caçador/S. Lourencinho). Ao longo do Rio Caçador, Setor Itereí Poejo e

Setor Itereí Meio da Saudade, pode-se observar alguns locais registrados,

como de pouso ou aumento de população destas espécies: Falco

peregrinus, Falcão-peregrino; Spizastur Melanoleucus, Gavião-pato;

Leucopternis lacernulata, Gaviao-pombo-pequeno; Leucopternis polionota,

Gaviao-pombo-grande; Spizaetus ornatus, Gavião-de-penacho, Harpagus

diodon, Gavião-bombachinha. Estes Falconiformes, são bio-indicadores da

importância de Itereí como área prioritária para a conservação da Mata

Atlântica. Mais além, adentrando a Mata Ciliar, ao longo do Rio Caçador

(400m), Setor Itereí Meio da Saudade, ultrapassa-se a confluência do

ribeirão “Timbu Katu” (Bela Neblina), oriundo das nascentes desta

vertente oceânica , entre os picos Tucano e Jaguatirica (750m).

Convertendo-se à direita, em direção ao Planalto, cruza-se a trilha "Serra

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Grande" (Juquiaguassu)- utilizada pelos Tropeiros, sobre rota indígena,

para acessar “Capella Nova da Bella Vista do Juquiá”, antiga

nomenclatura de Juquitiba. Por derradeiro, para-se na Mata Atlântica

Virgem, floresta ombrófila densa remanescente de encosta, por entre

árvores centenárias, águas cristalinas superficiais e águas que brotam das

fendas da rocha;

12h40 Cerimônia de inauguração in-

situ, ao redor da queda Marimbás

Consagração com destaque à “.A

Memória da Água” pelo Prof. Dr.

Eng. DEMETRIOS CHRISTOFIDIS,

UNB e “ÁGUA História, Filosofia E

Tradição Indígena -IGUASSU

ITEREY- do Prof. Dr. Eng. Daniel

Silva, UFSC ;

13h05 Retorno ao Morro Grande

13h30 Almoço E Confraternização -

Sede do Núcleo ÁGUAS Claras

Morro Grande - possibilidade de banhar-se Bica ÁGUAS Claras

EXPOSIÇÃO IMAGENS DIGITAIS

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Moção do Coletivo de Entidades Ambientalistas Cadastradas Junto ao

CONSEMA, contra a LP132/2002- IBAMA, endossando o Abaixo-Assinado

da Cidadania, em defesa do Manancial do Caçador/Cabeceiras Itereí, na

Serra, BR116 Rod. Régis Bittencourt.

15h00 Fechamento e Avaliação da Plenária.

A publicação Águas e Florestas da Mata Atlântica , por uma GESTÃO

INTEGRADA, de autoria da Fundação SOS Mata Atlântica e Reserva Da

Biosfera Da Mata Atlântica MAB/UNESCO, será disponibilizada aos

participantes, por cortesia do CNRBMA- Clayton F. Lino.

Inscrições Gratuitas: [email protected]

Telefones: 4198-2329 ou 4198-5222 com Claudia

Primeiras inscrições vagas ônibus do SENAC

Divulgação E Mobilização: Associação B.D.A.D. Barnabés, Terræ-

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, Movimento Beija-

Flor do Vale do Ribeira ; SOS Mata Atlântica, Vitæ Civilis, CUT Vale do

Ribeira, PROAONG , Fórum Nacional de Ongs e Movimentos Sociais,

ELAN, Redes CTA-JMA , CEAC-CONSEMA e FOPEA.

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LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO

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O levantamento arqueológico 4 exigido na fase da licença de instalação, no

qual prevê-se prospecções intensivas nos compartimentos ambientais de

maior potencial arqueológico da área de influencia direta do

empreendimento e nos locais que sofrerão impactos indiretos

potencialmente, não poderá deixar de incluir prospecções intensivas nos

locais citados seja no Folder com Mapa das Trilhas ou mencionados no

Convite de Inauguração do CR MCPA Florestas e Montanhas Iguassu

Iterei; com vistas a levantar e conhecer os patrimônios materiais e

imateriais da região, destacando esta citação:

“...“Timbu Katu” (Bela Neblina), oriundo das nascentes desta vertente

oceânica , entre os picos Tucano e Jaguatirica (750m). Convertendo-se à

direita, em direção ao Planalto, cruza-se a trilha "Serra Grande"

(Juquiaguassu)- utilizada pelos Tropeiros, sobre rota indígena, para

acessar “Capella Nova da Bella Vista do Juquiá”, antiga nomenclatura de

Juquitiba. Por derradeiro, para- se na Mata Atlântica Virgem, floresta

ombrófila densa remanescente de encosta, por entre árvores centenárias,

águas cristalinas superficiais e águas que brotam das fendas da rocha;

12h40 Cerimônia de inauguração in-situ, ao redor da queda Marimbás

Consagração com destaque à “.A Memória da Água” pelo Prof. Dr. Eng.

DEMETRIOS CHRISTOFIDIS, UNB e “ÁGUA História, Filosofia E

Tradição Indígena -IGUASSU ITEREY- do Prof. Dr. Eng. Daniel Silva,

UFSC...;

4 LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO EM ITEREI foi realizado em Abril de 2012 pela empresa Scientia Consultoria, contratada pela Autopista Régis Bittencourt S/A, neste levantamento o arqueólogo foi Silvano Silveira da Costa, acompanhado por topógrafo da empresa Cavallari

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O CONVITE

Realizado em papel reciclado com xeror de fotos e paste- up impresso pela

Sra. Brandina da Copiadora Alfa em São Paulo, Consolação

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SINALIZAÇÃO DA TRILHA & BANNERS

Banners ilustrativos ao longo da trilha percorrida neste evento

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Bandeiras ( banners) com fotos históricas da luta civil pela preservação

da integridade de Iterei

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O banner trazia a luz aonde o visitante encontrava-se no contexto de Iterei

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Ilustrações referentes à biota e aos recursos naturais do trecho percorrido

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AÇÕES POR IGUASSU ITEREI

Dezenas de ações foram empreendidas pelo Centro de Referencia do

Movimento da Cidadania pela Água Florestas e Montanhas Iguassu

realçamos neste capítulo uma meia dúzia, escolhida ao caso, entre as

referências existentes na internet

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2007, DIA MUNDIAL DA ÁGUA- IGUASSU ITEREI :

EMPODERAMENTO E DIFUSÃO EM PROL D´ ÁGUA

PARA A VIDA5

O Centro de Referência do Movimento da Cidadania pela Água Florestas e

Montanhas Iguassu, celebra o Dia Mundial da Água 2007, com a

campanha "Cada Gota Conta! Salve a Bacia do Caçador na Mata

Atlântica- Serra do Mar /SP. Salve a Bacia Amazônica /LAC": defendendo

a Bacia do Caçador, no âmbito local; consignando apoio ao "Manifesto

pela Vida e Sustentabilidade da América do Sul", e , difundindo as ações

brasileiras em prol d´ Água para a Vida.

Veja no INDEX WWD-2007 os atos, manifestos, fotos, papers e links já

inclusos. As complementações e novos informativos são benvindos e podem

ser encaminhadas até 10/4/07.

WORLD WATER DAY 2007

Iguassu Iterei Water, Forests, Mountains Citizenship Movement Reference

Center - celebrates the 22nd March - World Water Day WWD- 2007 with

5 http://www.infoandina.org/node/8209 capturado em 25 de abril de 2012

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the theme: "EVERY DROP COUNTS! SAVE THE CAÇADOR BASIN IN

SAO PAULO RAINFOREST ATLANTIC COASTAL RANGE + SAVE THE

RAINFOREST AMAZON BASIN IN SOUTH AMERICA"

IGUASSU ITEREI CELEBRATION gives focus to the prevention and the

precautionary, essential principles to be addressed when dealing with

water for life, water cycles and limited water resources, and is an alerting

voice joining the United Nations-UN Campaign coordinated by Food and

Agriculture Organization- FAO .

At local level, IGUASSU ITEREI join efforts to SAVE the Caçador Basin

in Sao Paulo Atlantic Coastal Range and the Iterei Sector pure water

resources , which is compounded by a network of sparkling mountain

streams- threatened by the projected BR 116 HIWAY ENLARGEMENT-

since plans call for a seven-kilometer (4.3 mile) section of the road running

through Serra do Cafezal to become a divided highway, with new lanes to

be constructed parallel to the existing road, separated by a distance of 300

meters (1,000 feet)- but on the other side of the river, splitting those waters

born at the Atlantic Coastal Range Peaks . One of the previewed disasters

of the projected separated lane is the irreversible impact on the quality and

on the quantity of water supplies that may benefit the São Paulo

population. This project, co-sponsored by the Inter-American

Development Bank- IDB, is being questioned by a Civil Public Action

proposed by the Brazilian Federal Attorney, attending to the community

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

31

and thousands of NGOs COLIGATION for SUSTAINABLE

ALTERNATIVE .

At continental level, IGUASSU ITEREI hold hands to SAVE the Rainforest

Amazon Basin /South America, therefore supports the "PETITION FOR

LIFE AND SUSTAINABILITY IN SOUTH AMERICA" , leaded by PROAM,

PNUMA- Brazil and Fundación Metropolitana, against the Amazonian

Rainforest suppression which will catastrophically impact the Amazon

Basin, the PANTANAL ECOSYSTEM , as well as, the South American

Water Cycles , as stated by José Antonio Marengo Orsini from the "Centro

de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos" (CPTEC) belonging to the "

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais "(INPE), based on the LBA

(Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in Amazonia), research

leaded by Brazil .

The IGUASSU ITEREI Reference Center is traditionally serving as point

of awareness, for freshwater, mountains, forests and climate related issues,

within the web system, or locally.

In continuity to previous and local activities, such as data research, round

tables, seminars, expositions and expeditions related to conservation of

forests, mountains and water resources and the implementation of the

recommendations of Agenda 21.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

32

IGUASSU ITEREI Water, Forests, Mountains Citizenship Movement

Reference Center has programmed for WWD-2007: the difusion and

empowerment of WWD-2007 actions, the promotion of public awareness

through the diffusion of documentaries and scientific up to date

information highlighting the increasing significance of water scarcity

worldwide and the need for increased knowledge , awareness ,

conservation, integration and cooperation to ensure sustainable, efficient

and equitable management of scarce water resources. previews the

diffusion of data till EARTH DAY 2007 , centered on the intersectoral and

interrelated theme : water for life.

These previewed actions will be completed with the IGUASSU ITEREI

EARTH DAY 2007 CELEBRATION - on the 22nd April 2007 - 8:00 AM-

performed by an expedition to the IGUASSU ITEREI Water, Forests,

Mountains Citizenship Movement Reference Center based in-situ at the

Brazilian Atlantic Rainforest Peaks, among a threatened net of pure

freshwater sparkling streams . The expedition is opened to all those who

previously subscribe

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

33

DIA MUNDIAL DA ÁGUA 2007

O Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas,

Florestas e Montanhas IGUASSU ITEREI celebra o Dia da Água 2007,

com o tema: Cada gota conta ! Salve a Bacia do Caçador na Mata

Atlântica - Serra do Mar/ SP . Salve a Bacia Amazônica/ América do Sul.

Na campanha do Dia Mundial da Água 2007 , promovida pelas Nações

Unidas- e coordenada pela FAO "CADA GOTA CONTA" o Centro de

Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas, Florestas e

Montanhas IGUASSU ITEREI vem somar , enfatizando os princípios da

precaução e da prevenção que são essenciais quando se lida com água

para a vida, os ciclos da água e a escassez dos recursos hídricos.

Continentalmente, IGUASSU ITEREI abraça a defesa da Bacia

Amazônica Sudamericana, apoiando o MANIFESTO PELA VIDA E

SUSTENTABILIDADE DA AMÉRICA DO SUL, liderado pelo PROAM,

PNUMA-Brasil, e Fundación Metropolitana, em defesa da manutenção da

Floresta Amazônica de forma a evitar os decorrentes efeitos hidrológicos e

climáticos que impactarão desastrosamente a Bacia Amazônica, o

Ecossistema do Pantanal, assim como os ciclos da água da América do

Sul segundo estudos "Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos"

(CPTEC) do "Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais" (INPE), baseado

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

34

no Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia

(LBA), liderado pelo Brasil .

Localmente, IGUASSU ITEREI compatibilizando a urgente necessidade

de duplicação da Br-116 na Serra, com a de não desperdiçar raros

recursos naturais, pugna para Salvar a Bacia do Caçador, colaborando

para a preservação das Cabeceiras Iterei, produtoras de água pura,

compostas por uma rede de nascentes nos picos da Serra do Mar, na crista

do planalto, que se encontram ameaçadas pelo projeto que prevê o desvio

da pista existente na vertente planáltica para a vertente atlântica, ao longo

de sete quilômetros , em corte e aterro . Um dos impactos permanentes

previstos é sobre a qualidade e a quantidade destas águas que poderiam vir

beneficiar a população de São Paulo. O projeto, co-financiado pelo BID, é

questionado por uma Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público

Federal, provocado pela coligação de milhares de ONGs e de entidades

civis que tomam a defesa de uma Alternativa Sustentável.

Dando continuidade às ações de pesquisa, seminários, exposições,

expedições relacionadas à conservação de florestas, montanhas e água,

assim como a implementação das recomendações da Agenda 21 o Centro

de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas, Florestas e

Montanhas IGUASSU ITEREI comemora o DIA MUNDIAL DA ÁGUA

2007, a partir desta semana até 22 de Abril 2007 com ações de

conscientização difundindo documentos, informações científicas que

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

35

sinalizam o significado da escassez de água mundial e a necessidade

premente de conhecimento, conscientização, conservação, integração e

cooperação para assegurar a gestão e o controle sustentável , eficiente,

compartilhado e eqüitativo destes recursos.

A Celebração do Dia da Terra 2007 será encerrada com uma expedição

aos 22 de Abril de 2007 - 8:00AM ao Centro de Referência

IGUASSU ITEREI , localizado naturalmente, in-situ na Mata Atlântica,

entre os ribeirões de água pura , ora ameaçados. A expedição está

aberta a todos que se inscreverem antecipadamente. O acesso ao local é

por conta do participante.

Resumos acadêmicos, links, informações e eventos relacionados para

divulgação, favor encaminhar para: mailto:[email protected]

Ref.: http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/

LBA na Mídia. Inpe reafirma catástrofe amazônica:

http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/?p=jatos&t=0

Hipótese é de que o aumento do desmatamento e da concentração de

gases do efeito estufa possa mudar o clima da Amazônia e afetar

sensivelmente o transporte de umidade para a Bacia do Prata.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

36

Fuente: http://lba.cptec.inpe.br/lba/site/

2010, ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE6

6 cbd.int/2010/country/?country=Br, capturado aos 25 de abril de 2012 http://ngiterei.sites.uol.com.br/2010ItereiFlora/1.htm capturado aos 25 de abril de 2012

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

37

O evento é referência assim anunciado pelo Comitê de Biodiversidade da

ONU: National Celebrations Lançamento regional da campanha 2010 -

Ano Internacional da Biodiversidade: 21 April 2010 - 21 April 2011 Sao

Paulo. Confirmed: Digital Exibition Iterei Flora by Norbert Gruberger,

Revival

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

38

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

39

2010, SEMANA MUNDIAL DA ÁGUA 7

Expedição ao Manancial do Caçador com filmagens e depoimentos à

imprensa8, evento registrado junto a UN-Water9

7 http://www.unwater.org/worldwaterday/flash/g5/gallery1.html capturado em 2010

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

40

8

Serra Cafezal Telejornalismo Sistema Brasileiro de Televisão Programa do Ratinho Reporter Nei Inacio Video Imagens Rui

Guerra Fotos da Gravação e das Águas em Iterei Pedagoga Léa Correa Pinto.Slide Show publicado no Earthday Network 8

http://www.unwater.org/wwd10/events_samerica.html capturado em 25 de Abril de 2012

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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2011, DIA INTERNACIONAL DAS MONTANHAS

O Dia Internacional das Montanhas, visa criar consciência sobre a

importância das montanhas para a vida, destacar as oportunidades e

constrangimentos no desenvolvimento das áreas montanhosas e construir

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

42

parcerias que trarão mudanças positivas para as montanhas e terras altas

do mundo.

Florestas de montanha saudáveis são cruciais para a saúde ecológica do

mundo. Elas protegem as bacias hidrográficas que abastecem de água

doce para mais da metade da população mundial. São também o lar de

inúmeros animais selvagens, fornecem alimentos e outros insumos para o

povo da montanha e são importantes fontes de madeira e produtos não-

madeireiros. No entanto, em muitas partes do mundo florestas

de montanha , ( como é o caso da Bacia Hidrográfica do Caçador no

estado de São Paulo) estão sob a ameaça como nunca antes e

desmatamentos em florestas tropicais de montanha continuam a um ritmo

espantoso. Proteger estas florestas e ter certeza que elas são

cuidadosamente geridas é um passo importante para o desenvolvimento

sustentável das montanhas.( Fonte: FAO)

Proposta Rio+20 por Iguassu Iterei Centro de Referência do

Movimento da Cidadania pelas Águas Florestas e

Montanhas: http://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/713UNcsd2012ITER

EI.pdf

Resumo

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

43

1. PES incentivos para a preservação de todas as zonas

de montanha naturais

2. Alerta com dependência e vício aos mecanismos de compensação

3. Sustentabilidade baseada em ecoturismo, pesquisa, arte, artesanato, sem

indústrias poluentes, agroecologia e o conhecimento tradicional

de montanha

4. Aumentar o diálogo entre os setores do governo e os níveis de governo

5. Apoiar uma sociedade civil mais forte

6. Aumentar o diálogo inter-institucional

7. Maior institucionalização de instrumentos de participação

8. Sensibilizar para as questões de montanha as agendas políticas

9. Consolidar ou criar iniciativas específicas para montanhas quando

apropriado

10. Melhorar a mobilidade sustentável e a tecnologia sustentável para

infra-estrutura nas regiões montanhosas

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

44

11. Melhorar os sistemas de conhecimento e informação

12. Melhorar os dados sobre desastres naturais da montanha

13. Aumentar a disponibilidade do conhecimento acadêmico e tradicional

para determinados fins SMD ( Desenvolvimento Sustentavel de

Montanhas) e procesos de decisão

14. Coordenar as prioridades de pesquisa para a implementação SMD (

Desenvolvimento Sustentavel de Montanhas)

15. Consolidar ou criar iniciativas específicas para montanhas nacional

e/ou regionalmente

16. Investigação e monitoramento dos mecanismos de adaptação às

alterações climáticas, especialmente no que diz respeito à disponibilidade

de água

17. ALERTA: A compensação financeira ou a plantação de árvores não

poderá nunca reproduzir o único delicado e altamente complexo sistema

biológico natural de montanhas

Fonte: Iguassu Iterei Centro de Referência do Movimento da Cidadania

pelas Águas Florestas e Montanhas e CEA.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

45

2012, DIA MUNDIAL DA ÁGUA10

10 http://www.unwater.org/worldwaterday/events/events-list/en/?page=7&ipp=20&author_email=5 capturado em 24 de abril de 2012 http://www.unwater.org/worldwaterday/events/world-map-view/en/ capturado em 24 de Abril 2012

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

46

O evento do Dia Mundial da Água de 2012, também registrado, junto às

Nações Unidas, foi divulgado paralelamente no registro in memoriam

do grande defensor de Iterei, e suas águas e publicado em todo Brasil,

pela Aliança Recos

ITEREI WATERS YET ALIVE YET PURE AND

CLEAN, BUT FOR HOW LONG? SAVE!

Organizers: Iguassu Iterei Water, Forests, Mountains Citizenship

Movement Reference Center IGUASSU

Date: 21 Mar 2012 - 21 Mar 2012

Location: Iterei Manancial do Cassador Sao Paulo Brasil

Region: South America

Contact info: [email protected] IGUASSU ITEREI CELEBRATION

gives focus to the prevention and the precautionary, essential principles to

be addressed when dealing with water for life, water cycles and limited

water resources, and is an alerting voice joining the United Nations-UN

Campaign coordinated by Food and Agriculture Organization- FAO

http://www.facebook.com/#!/events/148054361984266/

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

47

At local level, IGUASSU ITEREI join efforts to SAVE the Caçador Basin in

Sao Paulo Atlantic Coastal Range and the Iterei Sector pure water

resources , " which is compounded by a network of sparkling mountain

streams- threatened by the projected BR 116 HIWAY ENLARGEMENT-

Website: http://ngiterei.sites.uol.com.br

Marcações nas florestas . Manancial na iminência de ser decapitado.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

49

AZIZ AB´SÁBER, EM GRATIDAO HOMENAGEM IN MEMORIAM POR

LEA CORREA PINTO| ITEREI 11

por Iterei Iguassu

Aziz Nacib Ab’Saber (São Luís do Paraitinga, 24 de outubro de

1924 – São Paulo, 16 de março de 2012)

Com tristeza repasso a noticia, do nosso querido prof. Aziz Nacib

Ab’Saber que continuará vivo em nossos corações e por intermédio de

sua fantástica e reconhecida obra através de muitas gerações. Nossa

gratitdão pelo apoio e pareceres em prol de ITEREI desde 1994, que

trasncrevo in memorian pequenos trechos abaixo, lembrando que Dr.

Aziz sempre referia-se às nascentes com muito carinho e, ilustro com

flora e águas “das matas atlânticas de Iterei”. Léa Corrêa Pinto

“ Iterei um projeto reverenciado e diferenciado… “ ao encabeçar

abaixo-assinado da comunidade científica em prol de Iterei

“Itereí, vem conduzindo a gleba como uma reserva tríplice: florestal, de

biodiversidade in situ e de aguadas limpas, em seus diversos braços “

11 http://plataforma-montanhas.rio20.net/2012/03/16/aziz-nacib-absaber-1924-2012-em-gratidao-homeonagem-in-memoriam-por-lea-correa-pinto-iterei/ br.groups.yahoo.com/group/becerecos/message/1439

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

50

” O fato de nessa vertente direita do ribeirão Caçador ( setor Iterei) ,

existir o maior número de aguadas perenes, no meio de uma vegetação

densa e biodiversa, oferece grande dificuldade para a aceitação dessa

opção.”

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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“Existem melhores condições para projetar um braço separado da

rodovia BR116, sem afetar as cabeceiras florestadas dos pequenos riachos

que descem para o ribeirão Caçador, através lindos canais rochosos e

cachoerinhas tropicais.”

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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“O setor da Rodovia Régis Bittencourt localizado no divisor de águas

entre os ribeirões Caçador e do Engano é o ponto de início do grande

declive que conduz a estrada do planalto para o médio vale do

Lourencinho / São Lourenço. Neste trecho de cabeceiras o rio Caçador

tem o nome de Posse Nova, um topónimo remanescente aplicado a toda a

área da margem direita do riozinho regional (Caçador), a partir do Bairro

do Cafezal, onde existe uma referência bem conhecida dos viajantes e

caminhoneiros, que é o Restaurante do “Juca Japonês”.

“ No bairro da Posse Nova existe uma das poucas fazendas organizadas

da região que entre os seus objetivos principais, mantêm uma reserva de

matas atlânticas da ordem de 193,6 hectares, conservada com toda a

biodiversidade in situ, peculiar da região. A Fazenda se distribui por altas

encostas mamelonizadas, desde as cotas de 758 / 759 metros até mais ou

menos 400 metros,, no fundo do vale. Trata-se, portanto, de uma

amplitude topográfica da ordem aproximada de 360 metros, fato que

configura um relevo bastante acidentado. Os proprietários, pelo seu nível

de esclarecimento, conseguiram preservar, ao máximo, e de modo

integrado, as vertentes florestadas que descaem para o vale do ribeirão

Posse Nova / Caçador.” Aziz Nacib Ab’Saber

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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1991/2003 ,CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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PROJETO ITEREÍ: 12 ANOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Projeto Itereí, através de um centro de educação ambiental, que contou com inúmeros colaboradores voluntários, da universidade e também, inicialmente do Instituto de Botânica, setor de Educação Ambiental, com vistoria no local e fornecimento de bibliografia sobre trilhas. 12 O Programa de Educação Ambiental, foi projetado a partir da utilização dos elementos naturais encontrados na Fazenda Itereí e, composto com Trilhas Interpretativas, tendo como público alvo seus visitantes. Tendo como missão inicial propiciar ao visitante, o conhecimento do Ecossistema Mata Atlântica associado aos ciclos naturais e às inter-relações ambientais, e obter comportamentos e atitudes deste visitante, frente às questões ambientais, visando a conservação destes recursos e a melhoria da qualidade de vida

1991 CRIAÇÃO

Pela educadora ambientalista pedagoga Léa Corrêa Pinto que iniciou suas ações de educação ambiental através de publicações semanais ilustradas na Folhinha de São Paulo no período de 1979 a 1981 com dicas e curiosidades sobre a flora da Mata Atlântica, particularmente inspirada na existente em Itereí.

HISTÓRICO: Ao longo destes 10 anos de atividade voluntária foram incorporados novos objetivos, em adequação à vivência, desenvolvimento, necessidades da questão ambiental local e global, e à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999

o Jornal da Tarde JT aos 11/VII/91

“percorrendo trilhas com placas de sinalização e de interpretação das relações ambientais, da botânica, biologia e geologia local.”

Estado de S. “A Fazenda Itereí também promove projetos de 12 http://brazil.indymedia.org/content/2008/10/430702.shtml capturado em 25 de Abril de 2012

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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Paulo 19/X/93 educação ambiental para jovens”

Ofício especial. Prefeitura de Juquitiba. 20-VI-94.

“ Acusamos e agradecemos o Convite à comunidade estudantil de Juquitiba feito pela Fazenda Itereí, área florestal particular, dedicada à preservação in situ de um dos últimos resquícios da mata Atlântica (flora, fauna e recursos hídricos) em nosso Estado, dentro do programa de educação ambiental mesma. Nelso Moreira, Prefeito Municipal”.

reportagem ‘ Itereí, Mata Atlântica”Brasil Travel n 95/94

“Educação Ambiental: até 70 estudantes do primeiro, segundo ou terceiro graus, acompanhados de monitores para cada 12 alunos, podem fazer visitas sem pernoite de segunda à quinta à Fazenda Itereí. Estes passeios programados pelas trilhas na floresta, com placas de sinalização, são extremamente instrutivos para a compreensão das relações ambientais, da botânica, biologia e geologia local”

Dra. Iracema Helena Schoenlein- Crusius, do IBUSP e do Instituto de Botânica/SMA 19-iX-1995

“diante das observações realizadas, acredito que a reserva oferece condições ótimas para estudos de levantamento taxonômico, bem como de Ecologia Vegetal, devendo ser preservada para estes fins. Alem disso a Fazenda itereí possui infra-estrutura para projetos de educação ambiental, o que reforça a necessidade de se conservar a área....Estou ciente do valor da Fazenda Iterei em termos de biodiversidade e da necessidade de preservar as reservas de Mata Atlântica. O empenho da iniciativa privada neste sentido, representa uma enorme contribuição à conservação das reservas no Estado de São Paulo."

Geóg. Elisabete Buschel- SMA, livro de Itereí 17/x/95

" esta fazenda é um exemplo de como deve ser a coexistência Homem/Natureza. É um local bem preservado e cuidado, ideal para a educação ambiental e reposição das energias.� ...Repor as energias? Melhorar o astral , Saber o que é equilíbrio? Biodiversidade? Visite Itereí!!! É Inesquecível"

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CEA ITEREI & CONCEPÇÃO ORIGINAL DO PROJETO

A elaboração do Projeto CEA ITEREI alicerça-se nos princípios

propostos pela Comissão Internacional sobre Educação para o Século

XXI e no ideário de cidadania ambiental da pedagoga Léa Corrêa Pinto,

fundadora de Iterei Refúgio de Animais Nativos, que norteou a condução de

Iterei, anteriormente a ECO 92, baseada na preservação dos recursos

naturais, na Ciência, posssilbitando aos estudiosos das universidades

estaduais paulistas, uma área florestal de conservação in situ de aguadas

limpas, fauna e flora como fonte de estudos, de forma a conhecer melhor a

área preservada e a Mata Atlântica. Os frutos deste conhecimento por sua

vez revertem em novos conhecimentos para a Educação Ambiental. A

Educação Ambiental,, por sua vez, estimulou em vários estudantes a

curiosidade e de fato novas pesquisas. A Arte é outro importante

denominador do projeto, em especial as visuais, utilizadas na motivação e

sensibilização. O Ecoturismo ,o quarto polo , justamente é a base que

sustenta materialmente , todo o projeto Iterei.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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Outro pilar deste projeto é a UNESCO, que introduziu os princípios do

aprender a conhecer, do aprender a fazer, do aprender a conviver e do

aprender a ser.

Léa participou na UNESCO, da Conferencia sobre a Água no Liminar do

Século XX, enquanto cidadã global convidada por sua reconhecida ação

na preservação do manancial de águas em Iterei. Nesta ocasião, o projeto

ITEREI foi recebido como membro oficial da "PLANET SOCIETY" da

UNESCO .

A Agenda 21, é também supedâneo do Projeto Iterei, tendo sido oriunda da

ECO 92, reunião da cúpula mundial no Rio de Janeiro em 1992. Léa

Corrêa Pinto, participou e contribuiu na elaboração da Agenda 21 Paulista

, e na CARTA das ONGS GLOBAIS para os dirigentes da Cúpula Mundial

em Joanesburgo. Léa contribuiu propositivamente da RIO+ 5 , da Rio +

10 e como observadora em nome de ITEREI da reunião da Convenção

Global da Biodiversidade - CBD- ONU em 2005.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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O trinônomio, Desenvolvimento, Cidadania e Meio Ambiente é o mote

deste projeto CEA ITEREI que tem como base prática a avaliação formal e

informal que ocorre durante o percurso da Trilha - que de fato é a

introdução do indivíduo ao mundo natural assim como na preparatória e

na finalização do passeio com encontro no Abrigo em Itereí, tendo como

objetivos a informação, a sensiblização , a modificação de atitudes , dos

hábitos e das

ações .

Por sua vez o

Programa

Nacional de

Educação

Ambiental e os

Parâmetros

Curriculares Nacionais, indicam as Linguagens, os Códigos e suas

Tecnndo ologias, as Ciências da Natureza, a Matemática e suas

Tecnologias, as Ciências Humanas e suas Tecnologias e os Temas

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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Transversais a Ética, o Meio Ambiente, a Pluralidade Cultural, a Saúde, o

Trabalho e o Consumo , que são trabalhados trasnversalmente de acordo

com o enfoque priorizado pelos a agentes pedagógicos do grupo visitante

, e dentro das múltiplas viabilidades que o percurso da trilha propicia.

A Ação Cidadã de outra banda é motivada para a mobilização do

visitante para a cidadania e sua participação informal e única

enquanto indivíduo ou formal participando e voluntariando-se junto à

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

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sociedade civil organizada e às ONGs que , oferecem soluções ou atuam

como agente fiscalizador, para evitar os processos de degradação para

melhorar a nossa qualidade de vida .

Segundo Léa " A Integração do Cidadão, é cada vez mais reconhecida e

desejada diante da urgente necessidade de previsibilidade no

planejamentos das atividades públicas e privadas. O mergulho na floresta

Iterei, é um fator de sensibilização de grande impacto, na vida dos

participantes deste passeio". lembra, que as trilhas í desenvolvidas em

Iterei foram pioneiras em São Paulo.

A pedagoga Léa, eleita representante das entidades ambientalistas do

estado de São Paulo na organização da Conferências de Meio Ambiente,

coordenou 2 conferências estaduais do movimento ambientalista e social

paulista - as PRECONEAs I e II.. Em decorrência, aprimorando e

ampliando perspectivas e ações, em 2003, foi fundado em ITEREI , sem

prejuízo ao CEA ITEREI, mas ao em vez, fortalecendo-o , com ideário

contemporâneo e com a participação de novos stakeholders.13"

13 http://ngiterei.sites.uol.com.br/ea/projetooriginal.htm captturado em 2007

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CEA ITEREI & MÓDULOS TRANSDICIPLINARES

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Aspectos Ambientais

Água da Serra -Recurso finito, o ciclo hidrológico, formas de utilização da

água, consumo sustentável da água, bacia hidrográfica , área de proteção

de manancial, tratamento de água.tratamento de esgotos, qualidade e

quantidade da água, poluição química , biológica e física, classe de usos

dos rios, , critérios e parâmetros de qualidade da água, poluição e

assoreamento dos rios por estradas , vazão hidrológica.

Mata Atlântica -Interpretação Ambiental de Trilha na Floresta em estágio

avançado de recuperação e áreas remanescentes, identificação de espécies

nativas , análise do potencial auto-sustentável, interrelações da biota,

clima, água, montanhas X zona costeira e área metropolitana;

Ocupação do Solo - Mananciais degradados X MAnanciais Preservadaos,

densidade populacional, danos permanentes, mitigação e compensação

ambiental, poluição e recuperação ambiental, impacto ambiental;

Aspectos Geográficos- Parque Industrial, Cinturão Verde, Área

Metropolitana, Vale do Paraíba, Usina Hidrelétrica UHE CBA, Planalto

Atlântico, Serra de Paranapiacaba, nascentes. Bacia Hidrográfica do

Ribeira, , sub-bacia do Caçador, território e territorialidade, os códigos

específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc., escalas

cartográfica e geográfica);

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Outros Aspectos- Climatologia,geologia, geotecnia;

Aspectos Históricos –Tempos geológico, cronológico e da natureza, o

papel do homem no processo de transformação da natureza, ciclos

econômicos do pau-brazil, ouro, conjuntura econômica da expansão

rodoviária, das derrubadas de Mata ATlântica da madeira e do carvâo, os

modelos de assentamento nesta Serra e na Grande São Paulo;

Memória- As tradições do sertão, o registro da realidade atual da Serra

do Cafezal, a íntegra da Bacia do Caçador/ Cabeceiras Iterei

Aspectos Transversais- Compreensão da realidade, participação social,

meio ambiente e saúde, urgência social, cidadania e controle social.

Reutilização de materiais

Visita ao Manancial Itereí de água pura – sensibilização e brain storm

para Atividades Sustentáveis. Documentos de apoio- Legislação Federal e

Estadual sobre Áreas Protegidas, Convenções Internacionais , A estratégia

da ONU na salvaguarda da Água, Pareceres Técnico e Jurídicos sobre a

Bacia Hidrográfica do Caçador, dentre outros.

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CEA ITEREI & REGISTROS FOTOGRÁFICOS

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1996: NOSSA IRMÂ ÁGUA TÃO PRECIOSA E

CASTA, ABRAÇO A CACHOEIRA MARIMBÁS

2012 : LOCAL INSERIDO NO LIMITE DAS

OBRAS DE DUPLICAÇÃO DA RODOVIA

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PATRIMÔNIO IMATERIAL

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Não se pode deixar de considerar a luta da sociedade civil através do

prisma histórico e pelo conteúdo técnico da argumentação, como tão

paradigmática da Mata Atlântica quanto foi a Ação Civil Pública,

proposta pelas Procuradoras da República Dra. Isabel Groba Vieira, e

Maria Luiza Grabner , e inclusa na publicação ISA, Ações Paradigmáticas

da Mata Atlântica. Este movimento civil deflagrado, será tratado em outro

capítulo

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Há de se considerar a memória e o impacto à memória dos milhares de

ecoturistas que vivenciaram os núcleos para temporada em Iterei, Beira

Rio Meio da Saudade, Águas Claras Morro Grande, Arvoredo Cachoeira

Eucalipto , Belo Vale com o Conjunto dos Poejos , Jaboticaba e Tora, e dos

milhares de indivíduos que trilharam Iterei. Crianças , jovens, adultos,

estudandes, professores, desde os primórdios do projeto, que gravaram e

acalentaram a idéia desta mata e deste vale serem preservados para sempre,

e de aqui trazerem seus descendentes, para se apossarem dos mesmos

conhecimentos e emoções. A experiência de estar tão perto de São Paulo e

num local tão preservado que oferece aventura, emoção e encanto.

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Na presente data, abril de 2012m quando o percurso pelas matas está

sendo realizado pelos prepostos da concessionária, principalmente, por

aqueles que fazem o levantamento topográfico e as medições, abrindo

trilhas e esquartejando a área de 20 metros em 20 metros e dando novos

nomes aos locais, segundo suas experiências, tais como Grota da Anta,

Morro do Macaco, Vale da Cobra etc.

Alguns prepostos encontram seus pontos de observação ou coleta, ao

longo das estradas, nas bordas da mata, ou nas áreas de lazer e hospedagem,

deixando sem cobertura o “miolo” destes 193,6 hectares com suas muitas

das áreas de preservação máxima, que serão fragmentadas e impactadas

diretamente.

A Mãe natureza tem recebido os abridores de trilha, os topógrafos, os que

cravam estacas e todos os demais prepostos da concessionária, do Grupo

OHL, aqui em Iterei, de braços abertos com toda sua simplicidade e

beleza: Bromélias em flor, dias lindos , sem chuva. As serpentes

permanecem escondidas . Os insetos deram uma trégua. As aves já quase

no outono ainda cantam.

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. ENTREVISTA COM LÉA CORRÊA PINTO

Desta entrevista , gravada e transcrita por Emilia Prudente do Morro, aqui

incluímos apenas o trecho a partir de 1972 , “...Retornando a SP,

participei de várias Bienais em especial a que apresentei em sala própria

os Ovonautas, em 1972, advindos dos estudos que realizei no altiplano

peruano sobre a Cosmogomia Andina. A Editora Pioneira publicou na

época o livro com texto e ilustração de minha autoria, para crianças sobre

o tema. Há muitas fotos e reportagens nos jornais da época.

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Por fim voltei aos EUA, pela terceira vez, para Rutgers onde fiquei um ano,

e aproveitei, para conhecer o Norte da América do Sul, Quito, Colômbia

e a América Central e México, tendo me deslocado por terra. Sempre

visitando os vilarejos mais afastados onde a tradição e a cultura populares

estavam intactas sem interferências do mundo moderno e qualquer

sincretismo. Não posso deixar de mencionar Panajachel na Guatemala.

Fiquei 2 anos aproximadamente fora neste período. Papai foi me visitar

em Nova York. Retornei ao Brasil, para minhas responsabilidades e raízes

e dediquei-me a procurar um caminho no qual realizasse alguma coisa,

que no meu entender fosse útil a humanidade. Segmentamos a entrevista

nos seguintes tópicos

MORAR EM ITEREI

Fui então para Iterei sozinha, na época, sem luz, morava na Casa da

Jaboticaba,de madeira, construída a 50 cm do solo, sobre pedras. Ótimo

lugar para esconder cobras entre outros bichos, construída por Itmatsu

Iamanoi, que trabalhou para meu pai, era o irmão mais velho do Juca

Japonês, que fundou com a família da Maria Takayama o tradicional

restaurante,nos primórdios da BR-2, hoje GRAAL . A. Energia elétrica foi

instalada apenas em 1982 pela CESP- Centrais Elétricas de São Paulo,

dentro do programa de energia rural paulista. Telefonia fixa ou móvel até

a presente data não ocorre , na maior parte da Serra e em Iterei. A casa

que me alojou em parte ainda não tinha forro, foi uma grande desafio,

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para quem foi criada na Metrópole com estilo e muito cuidado por seus

pais. O contacto com a Mata Atlântica e todo seu esplendor, o calor, as

caminhadas os mosquitos era difícil e extenuante.

Caranguejeiras enormes, morcegos a noite voavam na sala, cobras desde

as venenosas até a grande verde e amarelo( a primeira que avistei a

formosa Caninana) chuvas todos os dias ,e ainda a mosca do berne, que

me brindou com vários apertos adicionados de fumo de corda.

Os sertanejos locais, que trabalhavam para meu pai, me acolheram com

simpatia. Falavam pouco e baixo. A expressão estava no olhar. Catarina,

esposa do Joaquim Grande , da nação dos Grandes, foi me introduzindo

ao português arcaico ai ainda utilizado e às coisas do mato, as funções

das plantas, seus nomes etc. Foi uma troca, e ela foi aprendendo como se

falava na época atual, ensinei as crianças a ler, todas a noites vinham a

Jaboticaba, vinha também seu irmão João com a Mãe Nhana, vinham a pé

do outro lado da rodovia BR116, aonde é hoje a União de Construtoras,

na época fora vendida para o dono dos Diários Associados, que derrubou

tudo até o Braço Grande e plantou pinheiro e eucalipto., traziam para

iluminar seu percurso uma tocha. João cantava modinhas, e com estas

modinhas, eu aproveitava para ensinar todos a escrever.

PALMITO

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Fui a primeira a fazer mudinhas de palmito, aproveitei as lições de minha

mãe que sabia fazer como nos cafezais, sacos de papel de jornal para as

mudas. Num destes períodos, viajei de navio à Amazônia, e encomendei

dois sacos de Açaí, preparei as sementes e junto com toda a família da

Catarina, plantamos, era aproximadamente 1972. As sementes brotavam e

cresciam, mas não agüentavam o replante, razão pela qual eram

enterradas com o tobete de jornal.

O palmito,dentre coquinhos, flores de begônia, sumos de alguns caules,

também é alimentação do sertanejo, quando está na mata. A árvore é

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derrubada, o miolo descascado e o palmito comido cru, sem sal. Na

região, os assentamentos foram feitos tendo como foco o palmito que era

vendido pelos sertanejos no Mercado de Itapecerica, seguiam em tropas

de burros, e lá compravam o que não produziam, sal , roupas e levantavam

uns cobres. Até hoje a extração ocorre, principalmente em áreas públicas.

Os palmiteiros agora não são mais apenas os sertanejos, mas pessoas

que migraram de outros estados a para região e vivem principalmente nos

pequenos centros urbanos da Serra. O alto custo do palmito favorece a

dificuldade com a mão de obra na região.

USOS E COSTUMES DOS POVOS DO SERTÃO

O marido da Catarina, era especialista em construções tradicionais, aonde

se usavam amarrios de cipós, para o madeiramento, barro para o pau a

pique e a cobertura de sapé ou de palmeira delicada e comum na mata

virgem, que dá um cacho de coquinho muito gostoso. Em Iterei, tem barro

amarelo, vermelho, branco e chocolate!

Na Casa da Jaboticaba, finalmente, fizemos o forro de peroba, o qual ,

até eu entrei na dança, para ajudar, na época as pessoas ali não tinham

prática de pregar, as construções eram travadas, ou com amarrios.

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Nesta época, era tradição e costume, o feitio de esteiras por todos da

casa. Utilizavam a Taboca ou Taboa, a qual todos colhiam, homens e

mulheres, estendiam para secar. Nas épocas chuvosas, que eram muitas,

trançavam. Todos dormiam em esteiras sobre o chão. Portavam

manchinhas brancas, no corpo, que diziam ser picadura de barata,

ocorrida durante a noite. Baratas voadoras do mato, que pegavam com os

dedos e pinchavam fora. Na época não era hábito o uso de inseticidas.

Faziam balaios, vários tipos, para a roça, que carregavam nas costas, para

o burro, e outros mais bonitinhos, com material da mata. De longe vinham

até familiares, para coletar na mata de Iterei , o material especial para

aquele balainho mais delicado. As embiras serviam para todos os amarrios.

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Os fogões eram feitos de barro branco, muito bem barreadinho, atividade

era compartilhada por homens e mulheres.

As famílias eram chamadas por nações, ou , seja se não era da família era

de outra nação. A roça era uma dedicação de todos, plantavam e colhiam

para si próprios muitos feijão e milho, e também na roça tinha batata doce,

um pouco de milho de pipoca.. Criavam galinhas, e a refeição era farta e

composta de feijão, farinha, ovos e couve, plantada na horta. Não

utilizando fungicidas às vezes as lagartas atacavam, e era uma grande

atividade familiar, caçar uma por uma. Provavelmente, comiam os animais

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da floresta,pois havia profusão porem esta informação nunca dividiram

comigo. Lembro-me am vez que eu e Catarina, avistamos um tatu bem

granado no mato, eu fiquei extasiada, exclamei alto, e percebi o interesse

dela, em marcar bem o local, possivelmente para voltar lá. Faziam coletas

também de algumas espécies das plantas nativas, e outras introduzidas

para fazerem suas garrafadas. Dos antigos ainda temos vivas Catarina e

Durvalina, que sem dúvida mantém viva a tradição oral. Na época era

muito comum avistar todo final da tarde os veados, dos vários tipos, no

Vale do Caçador/ Iterei e em profusão os tapitis na noite pulando nas

estradinhas de Iterei. Uma

jaguatirica apenas uma vez atacou

as galinhas da Catarina. A onça

parda caminhava e deixava

marcas, na estrada do

Arvoredo/Iterei. Era comum , o

alerta para não deixar crianças

pequenas, sem adulto por perto,

devido a onça.... que comia

crianças, havia relatos de crianças

que sumiram na região do

Planalto, atribuíam a onça. Na

época de São João, tinha a

tradicional fogueira, o mastro de Santo Antonio com sebo, que os moleques

galgavam, e a gente contava causos, em volta, sentados no terreiro, bem

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batido e varrido , comíamos batata-doce, quentão e pipoca. A roça era uma

atividade desenvolvida por todos, crianças, homens e mulheres.

Pegavam cedo no trabalho. Iam para a roça. Levavam café e farinha. Ali

comiam araçá e outros frutos da região. Voltavam para o almoço e

retornavam com o café da tarde Eram exímios no uso da enxada, enxadão,

foice, roçadeira, facão, machado. Na época cozinhavam na lenha. Hoje

todos eles tem estudos, carro e residência própria no Distrito dos Barnabés

ou Juquitiba. Os mais jovens acesso a internet. Muitos continuam fazendo

trabalhos braçais, sendo muito requisitados, inclusive agregaram uma nova

atividade, o da construção civil, mas agora com blocos e cimento. Mas,

quando lá cheguei andavam de pé no chão, só usavam sapato para ir a

cidade! Muito embora, nossa constante recomendação para o uso de botas,

com estórias do Jeca Tatu, e material educativo do Instituto Butantã..

Tenho muitos slides que fotografei na época, das criações, das edificações

tradicionais e do artesanato do sertão, que era tosco simples e sem

desenhos.

Toda esta evolução sócio-cultural ocorreu em apenas 37 anos! As raízes ,

as tradições, os conhecimentos dos “antigos”, como se referiam às

antepassadas, de certa forma estão renegadas, e hoje esquecidas pela atual

geração.

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AS FAMÍLIAS & AS NAÇÕES

Ainda há uma grande interrelação entre as famílias tradicionais do sertão

e casamentos consangüíneos. Os antigos vieram ou de Itapecerica ou do

litoral à Palestina, ou da região serra abaixo do São Lourencinho. Apenas

aqueles que tem hoje de 16 a 28 anos, iniciaram os casamentos, com

forasteiros, inclusive aqueles advindos de migrações de outros estados.

Minimamente em todas famílias, dos antigos, há casos de Diabetes.

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As famílias dos antigos eram sempre compostas de uma média de 8 filhos.

Aquelas com quem convivi mais de perto a família dos Belchior, dos

Oliveira, dos Soares, dos Grande, dos Camargo, dos Amaro eram muito

trabalhadores , tinham grandes roças e abundância para sobrevivência e

não houve casos de crianças nascidas e não criadas naquela época. As

crianças contudo tinham de ficar quietinhas nos locais aonde eram

deixadas, e eram picadas pelos mosquitos, com se tivessem catapora.

Talvez daí a resistência estóica à dor. Assisti uma vez um menino de uma

destas famílias, que teve o corpo rasgado por um arame farpado, recebeu

os curativos inclusive a retirada da ponta dos fios, lívido, mas sem emitir

um ruído ou reclamação. Além disso, os pequeninos ficavam sem calcinhas

para não molhar. Fraldas só quando eram bebes. Catarina, me dizia que

quando era pequena brincava de boneca, com o broto da Samambaiaçu. As

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crianças nos riachos e córregos de

Iterei, pegavam com a mão os

peixinhos, mordiam tiravam a cabeça

e comiam o peixe cru. É da tradição

na ida e volta da roça comer a flor da

begônia azedinha. As frutinhas das

melastomatáceas - aquelas que deixam

a boca roxa- da borda da mata,

também eram um bom petisco. Os

meninos desde pequenos brincavam

com faca afiadíssima e pauzinho,

faziam construções miniatura e

armadilhas. Plantavam também

mandioca na roça, uma vez passei

mal , disseram que era mandioca

braba, e Catarina me curou, com um forte chá de alho. Alho grande, que

também plantavam.

Na época , sob a bica do Belo Vale, aonde está o hoje o Conjunto dos

Poejos, havia um monjolo, lavrado á mão em canela, que servia para bater

o milho, para as criações. No local do ranchinho de sapé , há hoje o ao

lado da piscina natural do Poejo, o rancho ora em tijolo a vista e telha de

barro, que leva o nome de Rancho do Monjolo.Ainda há um monjolo, que

hoje serve de assento, na Guarita de Iterei.

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AS RAIZES DO PROJETO ITEREI

Nesta época,em 1976 aproximadamente, na Jaboticaba, com ajuda de

Crispim Soares, um novo funcionário de meu pae, Dr. Aurélio Moraes

Pinto, esticou varias telas enormes de 4 m. e as pintei participando, da

Bienal daquele ano. Mais para frente, com os Ovonautas, através de uma

coluna minha na seção na Folhinha de São Paulo, transmitia, minha

aprendizagem em Iterei às crianças de São Paulo . Enfim ai começou o

projeto ITEREI, com base na minha vivência na Mata , na curiosidade e

estudos das plantas por papai , médico homeopata e pesquisador em

conjunto com Dr. Estevão de Almeida Prado, minha formação de

pedagoga, associada à atividade artística e a vivência de outras culturas,

enquanto uma das primeiras ecoturistas mundiais, tendo feito parte do

peregrinação dos jovens do ocidente ao oriente, conforme Mario

Schemberger , na década de 60.

O projeto Iterei foi alicerçado em Educação Ambiental, Pesquisa

Científica, Ecoturismo e Arte. Projeto reverenciado, e inscrito na

UNESCO, como membro oficial da Planet Society. Na Serra, chamada de

Cafezal (aonde só existe MATA ATLANTICA e não tem café), poucos se

fixaram, os japoneses o fizeram utilizando a rodovia como suporte, e ai

instalando o Restaurante do Japonês, o Armando na região planáltica na

San Remo, como extrativista, derrubou o que pode e fez muito carvão , seu

filho mais velho, hoje continua na mesma atividade, eu com um projeto

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modelo efetivamente sustentável totalmente com recursos próprios,

implantei Iterei Refugio Particular de Animais Nativos. O recurso para

sua manutenção advém do aluguel das casas, que reformei e construí no

mesmo local, aonde anteriormente a idos tempos havia outras edificações

oriundas tradicionalmente dos tropeiros do sertão. Lutei desde 1995 para

defender os cumes da Serra do Mar, suas águas, suas florestas e a fauna

magnífica e endêmica que aí habita , fui amparada por todo movimento

ambientalista nacional e global, bem como representantes da sociedade

civil, e técnicos e cientistas das melhores universidades do Brasil.

Entendo que a manutenção de Iterei , bem como da área do entorno a

Bacia Hidrográfica do Caçador, sem a fragmentação pela rodovia,

ilhando o ribeirão, tem importância para a sobrevivência da espécie

humana, e particularmente do habitante rio-abaixo e da Metrópole São

Paulo.

Até o presente momento Iterei tem prestado serviços ambientais para as

populações rio abaixo e globalmente no que tange à biota endêmica ou

vulnerável e em extinção, e prestará caso não seja dividida na

continuidade da produção de água pura, cujo manancial de ITEREI é

composto de 75 drenagens de 1a a 3a ordem, que é o Caçador, como consta

na Carta São Lourencinho, e tem a toponímia local “Posse Nova”.

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PRIMEIRA EXPEDIÇÃO A ITEREI

Em 1955, fui pela primeira vez a Iterei, tinha aproximadamente 10 anos.

Minha mãe, Yolanda, preparou a expedição, com grande antecedência,

colocando tudo que precisávamos em 2 sacos de lona. Saímos do Jardim

Paulistano, na antiga Iguatemi aonde residíamos e fomos no Prefect do Dr.

Aurélio Moraes Pinto, meu pai, com nosso cachorro o Bob, um fox-terrier

até Itapecerica da Serra. Ai a estrada piorou e tomamos um táxi, mais alto,

de formas curvas e azul até Juquitiba, nesta cidade perto da Igreja, lá no

alto, aonde o Leitão tinha também um bar, havia uma pousadinha.

Chegamos em Juquitiba antes do escurecer. Os donos da pensão, mataram

uma galinha e a fizeram ao molho pardo, com arroz, uf estávamos com

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tanta forme. Fomos dormir num colchão de penas, delicioso, até estarmos

totalmente cobertos de pulgas. . Foi quando saímos e pernoitamos sentados

no banco da Praça da Igreja de Juquitiba. Pela manhã, foram nos buscar

no Jeep da Serraria do Cafezal. A Br-2, que foi depois inaugurada pelo

presidente Juscelino Kubitschek estava sendo construída, havia muita lama,

e o carro não conseguiu passar, fizemos mais 2 km de caminhão, até a

Colônia dos Japoneses no Vale do Cafezal.

Dormimos nas casas de madeira perto da Serraria, ai havia 5.00 ( cinco

mil) pés de café Caturra e uma horta grande no morro, cuidada pela mãe

da Maria , na época Takaiama. Foi o primeiro encontro com as meninas,

Maria, Tiê e outras, que me olhavam com curiosidade e vice-versa.

Pela manhã, seguimos a pé juntamente com 2 burros, 1 carregando os

sacos com os mantimentos , roupas remédios e outros objetos, outro não me

lembro para o que, posto que ninguém o montou. Eu fui a pé o tempo

todo! Sei que foi muito cansativa minha primeira trilhada na Mata

Atlântica, saímos do Cafezal e adentramos intervales para o Ribeirão do

Caçador, trecho que não fechado pela Br-2, hoje Br-116, ainda não

duplicado. Aí hoje ainda ocorre a tradicional e milenar passagem da fauna,

entre bacias do Caçador, Cafezal e Após o Braço Grande. As passagens

ocorrem sob o viaduto do atual km 349 e, no 354, na Pedra Branca, aonde

sempre avisto as lontras, que vivem ao longo de todo o Caçador.

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Chegamos, na Casinha de Tora em Iterei, muito depois do meio dia.

Havia um “caseiro” que morava aonde hoje é o Conjunto dos Poejos, as

mulheres ajudaram minha mãe a limpar a Casinha de Tora, tirar as teias

de aranha, os bichinhos etc,. Minha mãe forrou o teto da casa com um

lençol, havia 2 camas de madeira no estilo do mato, catre de madeira

roliça, lavradas a mão. Os colchões de palha foram estendidos ao sol. Uma

das mulheres fez na cozinha, que era de chão batido, um fogãozinho

pequeno batido de barro com meio metro de altura. Sem prática de

cozinhar à lenha, comemos papa de arroz e feijoada em lata, uma delícia.!

Ao entardecer chegou uma tropa de burros, com as mulheres, vestidas em

anil e maravilha, com panos brancos- de sacos de farinha?- encobrindo as

cabeças, possivelmente para proteger do sol e dos mosquitos. As cores anil

e maravilha, observei também nas mulheres das montanhas da Turquia,

que é muito verde, como a nossa serra.. Estas mulheres, montavam, da

forma antiga, com sela, aonde as pernas, eram jogadas para um só lado.

Eram altivas, desapearam, e em pouco tempo homens e mulheres

levantaram um rancho, com paus do mato, e cobertura de palmeiras.

Nesta primeira noite, ficamos todos em volta de uma fogueira, no terreiro

da Casinha de Tora, era deslumbrante a incidência de vagalumes. A Br-2

foi inaugurada alguns anos depois, a população sem o hábito de ruas,

calçadas e estradas perdeu muitas vidas, entre elas o pai do João Barreto,

sujeito trabalhador, que sozinho lidava numa roça de sobrevivência, com

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mais de 1 alqueire. Antecedeu a família do Joaquim Grande em Iterei, e

veio também do litoral com o grupo que assentou-se na Palestina .

AS BROMÉLIAS

Minha mãe , oriunda do cerrado, foi tocada pela beleza das bromélias, que

vira pela primeira vez no nosso percurso intervales Cafezal e Caçador. As

bromélias, chamad s de abacaxi, até então, eram consideradas parasitas e

espécies pouco nobres. Aindai, o vale do Caçador, mantinha as 2

vertentes intocadas, a BR ainda não havia chegado.

As bromélias nos ano 70, assim como para Margarete Mee, e Burle Max

foram também, um foco de inspiração para mim. Desenhei várias delas e

traçava com nanquim e pintava com ecoline. Foram tema de uma

exposição de arte minha na EUCATEXPO, de publicações na Folhinha de

São Paulo. Nesta exposição, apresentei também vários tipos de bromélias

tendo como suporte toquinhos de Embauba. Foi a primeira introdução no

Brasil, da bromélia como elemento decorativo, para áreas internas. Viver

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em Iterei, era muito bom , mas, na época era exaustivo e não havia

facilidades. Até hoje me deparo, com alguma nova bromélia, ou alguma

novidade dentro dela

2011- DATA DESTA ENTREVISTA

Hoje, com 65 anos, tenho participação ativa no movimento

socioambientalista14, no sentido de alertar, prevenir e salvaguardar a vida

diante das mudanças climáticas e outros eventos.”15

14 http://revistaecoturismo.com.br/turismo-sustentabilidade/1%C2%BA-seminario-sao-paulo-rumo-a-rio20/ 15 http://www.acpo.org.br/inf_atualizadas/2004/pag_e_pdf/preconea.pdf capturado em 24 de abril de 2012

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POR FIM

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Iterei tem estado atuante em todos eventos globais pertinentes16 , tendo

adquirido projeção e respeito internacional.

O presente registro problematiza a diversidade do patrimônio ,

principalmente , imaterial da região, já que quanto ao material ainda cabem

muitas pesquisas in-situ. Os registros são pelo viés de Iterei, pólo

tradicional preservacionista, que desde seus primórdios promove a

valorização do patrimônio do Vale do Ribeira e foi o primeiro

empreendimento sustentável particular regional e local, exaltando o sertão

serrano .

A Iterei afluíram milhares de indivíduos , que conheceram o esplendor da

Mata Atlântica e relacionaram-se com os membros da comunidade local,

aí responsáveis pelo acolhimento receptivo. Tendo estes contactos e

conexões promovido à reflexão nestas pessoas e difundido junto a elas, a

importância dos patrimônios materiais e imateriais; aí guardados.

Junto aos visitantes de Iterei foi gravado uma nova memória, redundando

num arquivo imaterial secundário.

16 http://www.infoandina.org/node/8209

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100

ANEXOS

1 Mensagem com Arquivo ao Arqueólogo da Scientia 2012

2 Pedido Informação Arqueólogo Silvano da Costa da Scientia 2012-

----- Original Message -----

From: ngiterei

To: [email protected] ; [email protected]

Cc: s.lourencinho ; [email protected]

Sent: Thursday, April 26, 2012 3:22 PM

Subject: Arq. Silvano Silveiro da Costa| LCParq120426-Memoria

Br116/SP Bacia Hidrográfica do Caçador Cimo Divisor de Águas Serra do Mar com Planalto Atlântico Vertente Virgem

Para 

Com cópia 

Arqueólogo Silvano Silveiro da Costa - Scientia Consultoria

[email protected], [email protected]

Referente  Trabalho de campo em ITEREI 

Encaminhamento  Olá, 

Segue, conforme  informado  quando de seu telefonema aos 12/04/2012 em 

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101

retorno  à  minha mensagem,  enviada   também  através  de  sua  página  e as de seus contactos  pelo  site do Arqueologia  Digital, com  meu telefone e o  teor  integral   do  Convite  Inauguração  do  Centro  de  Referência  do Movimento da Cidadania Pelas Águas, Florestas e Montanhas Iguassu Itereí .  Qualquer dúvida , reitero estar a disposição. ATT., 

De  Léa Corrêa Pinto 

 Arquivos  / Links ITEREImemoria.pdf (4,80MB) |

Correspondência Digital  LCParq120426‐Memoria 

Iterei Refúgio Particular de Animais Nativos

Av Angélica 1106-105 SP 01228-100 [email protected] http://ngiterei.sites.uol.com.br/2010ItereiFlora/1.htm 11 36676357

From: "ngiterei" <[email protected]> To: <[email protected]>, <[email protected]> Cc: "s.lourencinho" <[email protected]>, <[email protected]> Subject: Arq. Silvano Silveiro da Costa| LCParq120426-Memoria Date: Thu, 26 Apr 2012 15:22:46 -0300 MIME-Version: 1.0 Content-Type: multipart/mixed; boundary="----=_NextPart_000_017C_01CD23C0.6EE7F240" X-Priority: 3 X-MSMail-Priority: Normal X-Mailer: Microsoft Outlook Express 6.00.2900.2180 X-MimeOLE: Produced By Microsoft MimeOLE V6.00.2900.2180 ----- Original Message ----- From: ngiterei To: [email protected] Cc: s.lourencinho ; [email protected] Sent: Wednesday, May 02, 2012 12:16 PM Subject: Arqueologo Silvano S. da Costa| LCParq120502 - Pedido informacao

Br116/SP Bacia Hidrográfica do Caçador Cimo Divisor de Águas Serra do Mar com Planalto Atlântico Vertente Virgem

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

102

Para Com cópia 

Arqueólogo Silvano Silveiro da Costa ‐ Scientia Consultoria [email protected][email protected] 

Referente  Trabalho de campo em ITEREI 

Encaminhamento  Olá,  Cumprimentando‐o  ,   formulo  ,  na  viabilidade,  o  presente  pedido  de  informação referente  ao levantamento arqueológico realizado na Faz. Iterei quanto : 

Relação dos pontos georreferenciados ( coordenadas UTM e/ou Datum SAD‐69) das propecções aqui efetuadas e preferencialmente pontos plotados no mapa; 

Relação e localização dos materiais  eventualmente encontrados;  Relação das recomendações preventivas para a área; Disponibilização das imagens do levantamento fotográfico em Iterei  (mediante 

citação da fonte). Agradeço  as informações , suas considerações e condicionantes, 

ATT., 

De  Léa Corrêa Pinto 

 Arquivos  / Links  nihil 

Correspondência Digital 

LCParq120502 ‐ Pedido informacao 

Iterei Refúgio Particular de Animais Nativos Av Angélica 1106-105 SP 01228-100 [email protected] http://ngiterei.sites.uol.com.br/2010ItereiFlora/1.htm 11 36676357

From: "ngiterei" <[email protected]>

To: <[email protected]>

Cc: "s.lourencinho" <[email protected]>,

<[email protected]>

Subject: Arqueologo Silvano S. da Costa| LCParq120502 - Pedido informacao

Date: Wed, 2 May 2012 12:16:10 -0300

MIME-Version: 1.0

Content-Type: multipart/related;

boundary="----=_NextPart_000_00A0_01CD285D.5C185320";

type="multipart/alternative"

X-Priority: 3

X-MSMail-Priority: Normal

X-Mailer: Microsoft Outlook Express 6.00.2900.2180

X-MimeOLE: Produced By Microsoft MimeOLE V6.00.2900.2180

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

103

FIGURAS E FOTOS

Ano Assunto Pg.

1990 Header desenho Águas , Montanhas e Edificações de Iterei por

Léa Corrêa Pinto, com base na Carta São Lourencinho

1

1985 Footer logotipo de Iterei 1

2012 Estaca 3033 da OHL cravada na estrada de acesso em Iterei ao

lado da Guarita

5

1995 Placa no divisor “ Refúgio Animais Nativos - Proibido Caçar”,

junto à antiga estrada da Pedreira, posteriormente -Estrada San

Remo, hoje estrada Iterei- Jurupará

6

122003 Inauguração do Centro de Referência 12

2003 Inauguração do Centro de Referência 14

2003 Inauguração do Centro de Referência 16

2003 Inauguração do Centro de Referência 18

2003 Inauguração do Centro de Referência 20

2003 Convite Inauguração – Frente e Verso 23

2003 Banners Trilha da Inauguração 24

2003 Banners Trilha da Inauguração 25

2003 Banners Trilha da Inauguração 26

2003 Banners Trilha da Inauguração 27

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

104

2003 Mural Centro de Referência com Tinta à Barro 28

2007 Logo de Iterei Iguassu comemorativo ao Dia Internacional da

Água “Cada Gota Conta” WWD

31

2007 Expedição à Queda Marimbas atividade WWD – Iterei Iguassu

- Crianças acompanhadas pelo mateiro José Camargo

Nascimento

36

2010 Logo de Iterei Iguassu comemorativo ao Ano Internacional da

Biodiversidade

37

1995 Exposição Iterei Flora autoria de Norbert Gruberger 38

2010 Logo de Iterei Iguassu comemorativo ao Dia Internacional da

Água WWD

39

2010 Manancial Iterei Repórter e Camera Man do SBT 40

2011 Léa Corrêa Pinto no manancial das Montanhas Iterei

foto por Gabriel Gruberger

41

2012 Floresta virgem e águas puras, castas e tão preciosas dentro do

limite a ser atingido pela duplicação proposta pelo Grupo OHL,

fotos divulgadas mundialmente algumas com o Logo de Iterei

Iguassu comemorativo ao Dia Internacional da Água

45

2012 Floresta virgem e águas puras, castas e tão preciosas dentro do

limite a ser atingido pela duplicação proposta pelo Grupo OHL,

fotos divulgadas mundialmente algumas com o Logo de Iterei

Iguassu comemorativo ao Dia Internacional da Água

46

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

105

2012 Floresta virgem e águas puras, castas e tão preciosas dentro do

limite a ser atingido pela duplicação proposta pelo Grupo OHL,

fotos divulgadas mundialmente algumas com o Logo de Iterei

Iguassu comemorativo ao Dia Internacional da Água

47

2012 Floresta virgem e águas puras, castas e tão preciosas dentro do

limite a ser atingido pela duplicação proposta pelo Grupo OHL,

fotos divulgadas mundialmente algumas com o Logo de Iterei

Iguassu comemorativo ao Dia Internacional da Água

48

2012 Floresta virgem e águas puras, castas e tão preciosas dentro do

limite a ser atingido pela duplicação proposta pelo Grupo OHL,

fotos divulgadas mundialmente algumas com o Logo de Iterei

Iguassu comemorativo ao Dia Internacional da Água

53

2001 Crianças Educação Ambiental Iterei 54

2001 Ecoturistas na Guarita em Iterei 59

2004 Ecoturistas no manancial Mata Atlântica Iterei 60

2001 Pedagogas visitantes e Léa Corrêa Pinto 62

1996 Lazer , Educação e Ação Ambiental 63

2001 Trilha Educativa em Primavera, Educação Ambiental e Paz 65

1996 IBUSP & Visita Técnica a Iterei e Trilha Educativa 66

1999 Agentes Ambientais Oficina de Capacitação & Trilha Educativa 67

1998 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE SÃO

LOURENÇO E ALTO JUQUIÁ Trilha Educativa

68

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

106

2000 Voluntários e Ecoturistas 69

1995 CODEVAR Visita Técnica e Trilha Educativa 69

1999 IBAMAVisita Técnica , Apresentação , Exposição e Trilha 70

1999 IBAMAVisita Técnica , Apresentação , Exposição e Trilha 70

2002 Dia da Terra 71

1996 São Francisco oração Irmã Água Frei Lenci 72

1998 BUTANTAN Vistoria Técnica e Trilha Educativa Biólogos 73

1998 CONTUR MIRACATU e Trilha Educativa 74

1992 Criança na Mata 75

1998 Expedição comemorativa ao Dia Internacional da Água WWD

honrada por personalidades, dentre elas Noemi Tomita pres.

CRB, cons. Consema IAB, repres.Greenpeace etc

76

1999 Ecoturistas e Futebol em Iterei 77

1992 Casa da Jaboticaba 79

1975 Catarina Rodrigues de Moraes e Léa Corrêa Pinto 82

1980 Dr. Aurélio Moraes Pinto e Forninho da Amoreira 84

1989 Gabriel brincando no Vale do Posse Nova/ Caçador 85

1985 Belo Vale Iterei 86

1980 Cesarina Rodrigues e filhas caçulas 88

1982 Encontro no Morro Grande, Iterei com Catarina, Ana Lucia,

Preta, Chrispim Soares e João Barreto

89

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

107

1978 Catarina Rodriguez de Moraes aonde é hoje a piscina natural do

Poejo e o Ranchinho do Monjolo em alvenaria

99

1940 Casinha de Tora em construção 93

2009 Logo de Iterei Iguassu- Dia Internacional da Terra- Earth Day 96

1987 Crianças na Mata 97

1999 Estudantes no manancial das Montanhas Iterei 98

1996 Foto da Serra do Caçador por Rogério Menezes, realizada para

a campanha do movimento em prol da integridade de Iterei

100

1991 Logo e Iterei :Educação Ambiental, Arte, Ecoturismo e Ciência 101

2012 Mountain Pavilion Lançamento E-book Capítulo Iterei

Memória Fonte: Mountain Pavilion

117

2012 Cabeçalho Iterei Completo 132

64 Fotos, imagens, e figuras de autoria de Lea Corrêa Pinto . As fotos das

páginas 41 e 100 são originárias das fontes citadas acima, junto ao assunto

As fotos da página 1 e as 10 fotos entre as páginas 117 a 131 referentes ao

lançamento deste e-book, ao todo 13 figuras, são originárias da divulgação

do Mountain Pavilion , RIO+20. Este e-book apresenta um total de 79

imagens.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

108

QUANTO À FORMA

Esta edição foi produzida em São Paulo, SP, Brasil, para distribuição

eletrônica gratuita. O texto principal foi composto em Times New Roman

14, as citações Times New Roman 14 italic , as notas de rodapé em Times

New Roman 8 e os títulos em Book Antiqua 18, os sub-títulos em Book

Antiqua 16. A revisão do texto foi feita pelo corretor de texto Google, o

texto em português com base no Dicionário Aurélio. Cada capítulo será

apresentado com uma imagem de cabeçalho diferenciada. A foto da autora

foi tirada por Gabriel Asa Corrêa Gruberger. Os desenhos, a edição

executiva e o projeto gráfico do miolo também foram realizados por Léa

Corrêa Pinto. Abril de 2012

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

109

APRESENTAÇÃO

2069- RIO+20

Aliança RECOs Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras

“…Essa grande mulher pela Paz combateu e ainda combate forças

inescrupulosas como a ganância sobre os recursos naturais, a

mediocridade dos órgãos de fiscalização ambiental, a ineficiência do

Ministério Público e a falta de articulação e mobilização de outros

proprietários de terras que, como Léa, também preservam e conservam

áreas ricas em recursos naturais que abastecem cidades inteiras com água,

seqüestram carbono, equilibram o clima, alimentam animais , aves e

peixes, promovendo a vida e o meio ambiente para o bem comum. Sem

recursos governamentais, sem patrocínio e financiamentos internacionais

de ONGs e de empresas, esses produtores de serviços ambientais vivem

encurralados entre preservar o patrimônio natural com seus próprios

recursos financeiros e entregar suas terras nas mãos das corporações com

aval e conivência dos governos em nome de um pretenso “desenvolvimento

econômico” que menospreza a trajetória destas famílias, as raízes de seu

povo e seu modo de vida. Agora enfrentam também a falácia da “economia

verde” que se apropria da necessidade de pagar pelos “serviços

ambientais” para tomar suas propriedades com desapropriações…”

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

110

ITEREI – a montanha irá a RIO+20

Apresentação por Amyra El Khalili*

A saga de Léa Corrêa Pinto é exemplo para milhares de proprietários de

terras que respeitaram a natureza e investiram anos de trabalho e cuidados

para preservar e conservar áreas de matas nativas, serras e montanhas. Léa

Corrêa Pinto é uma autêntica produtora de serviços ambientais a favor do

interesse público, pela manutenção dos ecossistemas como nascentes de

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

111

águas, águas subterrâneas, florestas, manutenção das encostas , fauna e flora

entre outros bens comuns.

É invejável sua luta para salvar a floresta com todos seus seres viventes

e as montanhas ITEREI de onde verte uma rede de nascentes e riachos de

águas puras e castas das montanhas, a favor de uma alternativa sustentável

para a duplicação da Régis Bittencourt , que não gere um desastre

ambiental na Serra, principalmente em ITEREI, aonde ocorrerão os fortes

impactos da duplicação, que será realizada em diretriz independente com

muitas derrubadas de florestas, cortes das montanhas e aterros, impacto

permanente aos ribeirões e nascentes, fragmentação com perda dos

habitats naturais e da biodiversidade, além da desfiguração da paisagem.

Essa grande mulher pela Paz combateu e ainda combate forças

inescrupulosas como a ganância sobre os recursos naturais, a mediocridade

dos órgãos de fiscalização ambiental, a ineficiência do Ministério Público e

a falta de articulação e mobilização de outros proprietários de terras que,

como Léa, também preservam e conservam áreas ricas em recursos naturais

que abastecem cidades inteiras com água, seqüestram carbono, equilibram

o clima, alimentam animais , aves e peixes, promovendo a vida e o meio

ambiente para o bem comum. Sem recursos governamentais, sem patrocínio

e financiamentos internacionais de ONGs e de empresas, esses produtores

de serviços ambientais vivem encurralados entre preservar o patrimônio

natural com seus próprios recursos financeiros e entregar suas terras nas

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

112

mãos das corporações com aval e conivência dos governos em nome de um

pretenso “desenvolvimento econômico” que menospreza a trajetória destas

famílias, as raízes de seu povo e seu modo de vida. Agora enfrentam

também a falácia da “economia verde” que se apropria da necessidade de

pagar pelos “serviços ambientais” para tomar suas propriedades com

desapropriações.

A ativista Léa Corrêa Pinto conta em uma série de e-books esta história em

defesa das “Sete Mães Ambientais” (as matrizes: água, energia,

biodiversidade, florestas-madeira, minério, reciclagem e redução de

poluentes – água, solo e ar). É trabalho minucioso de documentação com

ilustrações da biota da Mata Atlântica, fotos de montanhas, registro de

eventos, prospectos, folders, cartoons, gravuras e desenhos realizados

pelas autora.

Trata-se de material histórico do “Sertão Paulista” de meados do século

passado. Retrata fatos vivenciados e promovidos pela autora de 1955 a

2012. Registra para a memória as inúmeras atividades, pioneiras,

ocorridas em ITEREI como ecoturismo, atividades artísticas, pesquisas

cientificas, educação ambiental, entre outras em ações pró-ativismo a partir

de 1978, com a criação de ITEREI- Refúgio Particular de Animais

Nativos. O ”Capítulo ITEREI Memória” é o primeiro de 21 e-

books. Será lançado em side event na Rio +20.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

113

O Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas

Florestas e Montanhas – Iguassu ITEREI fundado pela autora, com a

participação de entidades da sociedade civil , das comunidades local e

acadêmica e representantes públicos, é uma das poucas entidades

brasileiras que contribuiu com a Rio+20 no “Issues to Zero Draft” e ”

Shaping Zero Draft“. ITEREI está recomendada pelas Nações Unidas.

para participar do Major Groups do evento global Rio+20.

Com esta obra, Léa Corrêa Pinto deixará este legado de para as presentes e

futuras gerações pela CELEBRAÇÃO À VIDA que pulsa na memória

de ITEREI (2012).

Se Maomé não vai a montanha, a montanha irá á Rio+20! Acesse

gratuitamente: http://issuu.com/iterei/docs/itereimemoria1

• Amyra El Khalili é Economista. Idealizadora e fundadora do Projeto

BECE (sigla em inglês) – Bolsa Brasileira de Commodities

Ambientais, da Aliança RECOs – Redes de Cooperação Comunitária

sem Fronteiras e do Movimento Mulheres pela P@Z!. Professora de

Pós-Graduação e MBA em várias universidades. Indicada para o

“Prêmio 1000 Mulheres para o Nobel da Paz” e para o “Prêmio

Bertha Lutz”. Autora do e-book Commodities ambientais em

missão de paz: novo modelo econômico para América Latina e o

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

114

Caribe. São Paulo: Nova Consciência, 2009. 271 p. Acesse

gratuitamente http://amyra.lachatre.org.br –

http://lattes.cnpq.br/4833702809090692

Lançamento na Rio+20 do e-book de Léa Corrêa Pinto – “Capítulo

ITEREI Memória”

Capitulo Iterei Memória | Rio+20 | side event | Lea Correa Pinto

fonte: http://plataforma-montanhas.rio20.net/2012/05/23/capitulo-iterei-

memoria-rio20-side-event-lea-correa-pinto-2/

O CAPITULO ITEREI MEMORIA de Lea Correa Pinto será lançado, em

side event na Rio +20. Este e-book com registro na Biblioteca Nacional, já

pode ser pre-visualizado: http://issuu.com/iterei/docs/itereimemoria1

Material histórico sobre o Sertão Paulista e as atividades pioneiras

desenvolvidas pela pedagoga ecologista Léa Corrêa Pinto na conservação

in-situ das florestas, águas e montanhas, promovendo ecoturismo, educação

ambiental , ciência e arte. O CAPITULO ITEREI MEMORIA relata fatos,

eventos, ações de 1978 a 2012 na salvaguarda da Vida protegida em

ITEREI. O e-book é amplamente documentado e ilustrado com muitas

imagens da biota da MATA ATLANTICA, Montanhas, Eventos,

Prospectos, Folders, Cartoons. Vale olhar!

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

115

Léa Corrêa Pinto defende o princípio da precaução com o lema ” Precaver a

remediar!”.

Iguassu ITEREI de Centro de Referência do Movimento da Cidadania

pelas Águas Florestas e Montanhas contribuiu com a formulação dos

documentos Zero Draft Rio+20 e Shaping Zero Draft., e estará

participando da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento

Sustentável, “Rio +20″, como entidade brasileira do Major Groups. Léa

Corrêa Pinto participou da organização do Seminário Paulista Rumo a Rio

+20, propiciando a logística do local e promovendo divulgação,

informativos e ampla mobilização junto à sociedade civil paulista.

These ITEREI e-books are a collection, in memoriam of ITEREI natural

resources and the several pioneer sustainable activities, which where

held at ITEREI from 1978 up to 2012, such as ecotourism, arts, science,

environmental education and since 1985 activism supporting sustainable

hiway alternative in order to save the forest and its sparkling net of

mountain pure water streams from fragmentation . The first of these 21

ITEREI e-books , is named Capítulo Iterei Memória. Don’t´ miss:

http://issuu.com/iterei/docs/itereimemoria1

Veja as contribuições de ITEREI junto à Comissão de Desenvolvimento

Sustentável das Nações Unidas para a Rio +20.

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

116

Iguassu ITEREI -Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas

Águas Florestas e Montanhas has contributed on Mountain Issues to zero

draft, and to shaping zero draft and is organization recommended for

special accreditation at Major Groups by United Nations Conference on

Sustainable Development Conference (Rio+20) and is participating of the

Third PrepCom, official side events, the Sustainable Development

Dialogues, and the Rio+20 Conference itself.

http://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/713UNcsd2012ITE

REI.pdf

I 2012 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL- RIO+20- PAVILHÃO DAS MONTANHAS AOS 20 JUNHO DE 2012 | Fonte: MountainPavilion

117

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

117

DIVULGAÇÃO &- RELEASE

I 2012 LAUCHING E-book Capítulo Iterei Memória | LANÇAMENTO NA CONFERÊNCIA DAS

NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL- RIO+20- PAVILHÃO DAS MONTANHAS AOS 20 JUNHO DE 2012 | Fonte: MountainPavilion

118

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

118

-----original message

From: terrae

To: [email protected] ; [email protected] ;

[email protected] ;

[email protected]

Cc: [email protected] ; [email protected]

Sent: Tuesday, June 19, 2012 8:28 AM

Subject: [cnmasp] 20 de Junho de 2012 no Pavilhão das Montanhas,

RIO+20 ( Pavilion at Montage Mountain Pavillion ) | ITEREI

Rio+20 Caros Todos, Segue no corpo do email programa de 20 de Junho

de 2012 no Pavilhão das Montanhas, RIO+20,(Pavilion at Montagne

Mountain Pavillion ) lembrando que os impactos e alterações humanas das

paisagens, em especial das montanhas, atinge mais diretamente as

populações em situação de maior vulnerabilidade. Diante dos câmbios

climáticos e da relação sistêmica das Montanhas aos Oceanos, torna-se

cada vez mais premente o efetivo desenvolvimento sustentável e a superação

da sustentabilidade em palavras, panfletos, imagens digitais, e os fantásticos

data-shows de formação de opinião a respeito de projetos absolutamente

não-sustentáveis, em contraposição, ao reality-show, que assisti

sobrevoando a Rodovia dos Imigrantes, na Serra do Mar, vindo à RIO+20

de S. Paulo. O fator sobrevivência carece ser aliado ao fator

sustentabilidade.* Att. Lea Correa Pinto

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

119

Morning

• UNISDR - Disaster Risk Reduction and Climate Change Adaptation

in High Mountain Ecosystems

• Inauguration of the Mountain Pavilion

Afternoon

• Inauguration Cocktail

• Regional Cooperation in Mountains - From Rio to Rio and Beyond

• Launching e-book by Lea Correa Pinto Capítulo Iterei Memoria ,

138.000.000 BC to 2012 AC : http://issuu.com/iterei/docs/itereimemoria1

• Reinforcing Presentantion Human Alterations of Landscapes

“Brazilian Moist Tropical Highlands & Risk Alterations”

http://issuu.com/iterei/docs/itereirio20

• Exibition Visualizing why mountains matter: SDC

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

120

This e-book is the first of the collection , composed of XXI ITEREI e-

books, by Lea Correa Pinto http://www.mtnforum.org/es/profile/lea-

correa-pinto .

These books written and illustrated by, Léa, are in honour of ITEREI

MOUNTAINS, formed on the pre-cambrian by 138.000.000 BC, its natural

resources and the several pioneer sustainable activities, which where held at

ITEREI since 1978 up to 2012, such as ecotourism, arts, science,

environmental education and since 1985 activism supporting sustainable

alternative in order to save the forest and its sparkling net of mountain pure

water streams from fragmentation by hiway. One of these 21 ITEREI e-

books , is named Capítulo Iterei Memória. http://issuu.com/iterei/docs/i

tereimemoria1

The Brazilian Presentation is by AMYRA is EL KHALILI

http://www.onortao.com.br/ler3.asp?id=56401

http://plataforma-montanhas.rio20.net/2012/05/23/capitulo-iterei-

memoria-rio20-side-event-lea-correa-pinto-2/

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

121

Rio + 20 Official Side Events Athletes’ Park, Rio de

Janeiro 16 June 2012 11.00 – 13.00 hours TECHNICAL WORKSHOP

promoted by UNEP and Mountain Partnership “Montanhas em balanço:

alterações humanas na paisagem ” I terei A Montanha Irá a Rio+20 ^

Iterei The Mountain Comes to Rio+20 ^ By Ms. Léa Corrêa Pinto,

Pedagogue, coordinator. of Iguassu ITEREI Citizenship Movement

Reference Centre for Water, Forests and Mountains, founder of

MVVC~CC TECHNICAL WORKSHOP promoted by UNEP and

Mountain Partnership

2012 LAUCHING E-book Capítulo Iterei Memória | LANÇAMENTO NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL- RIO+20- PAVILHÃO DAS MONTANHAS AOS 20 JUNHO DE 2012 |Foleder divulgação. Fonte: Lea Correa Pinto

122

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

122

20 June 2012 15.00 hours Lançamento e- book ^ Launching

e-book – Capítulo Iterei Memória E-book Iterei Memoria

http://issuu.com/iterei/docs/itereimemoria1 Br116/SP km350 Serra BR

[email protected]

This mail is sent to you by the Organising Partners of the Major

Group of NGOs at the Rio+20 Summit.

Our mailaddress: [email protected]

Other communication tools for NGOs are:

Facebook: https://www.facebook.com/groups/rioplustwenty/

NING website: http://rioplus20ngo.ning.com/

Wikispace: http://ngorioplus20.wikispaces.com/

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www.greenhost.nl—– Original Message —–

From: [email protected]

To: [email protected]

Sent: Thursday, June 14, 2012 2:33 PM

Subject: [OPs_NGOMG] SIDE EVENT: ITEREI

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

123

LANÇAMENTO

I 2012 LAUCHING E-book Capítulo Iterei Memória | LANÇAMENTO NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL- RIO+20- PAVILHÃO DAS

MONTANHAS AOS 20 JUNHO DE 2012 | Fonte: MountainPavilion

124

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

124

O CAPITULO ITEREI MEMORIA de Lea Correa Pinto foi lançado, na

Rio +20 , no Auditorium do Pavilhão das Montanhas, aos 20 de junho

de 2012, às 15H00, teve a presença de especialistas em montanhas de

todo o mundo, representantes das comunidades de montanha globais e

dos dirigentes das redes Mountain Paternship, ICIMOD, Mountain

Forum , Academia Bolzano (EURAC), CONDESAN , UNEP GRID ,

PNUMA DEWA, UNEP VIENA, FAO-Mountains, UNEP ALPES. No

lançamento deste primeiro e-book de uma série de 21, Léa Corrêa Pinto,

do Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas

Florestas e Montanhas – Iguassu ITEREI, reapresentou a pedidos ITEREI

– a montanha irá a RIO+20, sobre as montanhas tropicais brasileiras ,

ilustrando com a Floresta Atlântica de Iterei, ainda em estado primitivo e de

exuberância, o que foi originalmente a Mata Atlântica. O focus desta

apresentação é a ocupação e uso do solo, a alteração humana da paisagem,

e um alerta diante das Mudanças Climáticas, no que tange a urbanização e

implementação das grandes obras de infra-estrutura.

O lançamento do e-book, de Lea Correa Pinto, Capítulo Iterei Memória ,

138.000.000 AC a 2012 DC : http://issuu.com/iterei/docs/itereimemoria1

, contou com a Manifestação Artística da Juventude do Brasil, grupo de

estudantes que dançaram em prol das FLORESTAS ITEREI e de todas

FLORESTAS TROPICAIS do BRASIL , reproduzindo ás águas, as

Capítulo Iterei Memória © 2012 Léa Corrêa Pinto

125

plantas, os peixes, as aves , os mamíferos e a vida das nossas florestas,

indispensável citar a presença da Sra. Rita Cardoso C. Delbonista do do Rio

de Janeiro, madrinha deste happening artístico.

I 2012 LAUCHING E-book Capítulo Iterei Memória | LANÇAMENTO NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL- RIO+20- PAVILHÃO DAS

MONTANHAS AOS 20 JUNHO DE 2012 | Fonte: MountainPavilion

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