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CAPÍTULO 2
A INOVAÇÃO NA EMPRESA
2.1 A EMPRESA COMO ESPAÇO DE
PROCESSAMENTO DE SABERES
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA ACTIVIDADE INOVADORA
DAS EMPRESAS
1. COLABORAÇÃO E INTERACÇÃO ENTRE DIFERENTES GRUPOS FUNCIONAIS E PROFISSIONAIS
2. INCERTEZA
3. CARÁCTER CUMULATIVO
4. DIFERENCIAÇÃO DOS CAMPOS TECNOLÓGICOS
Fonte: Pavitt (1989)
2.2 BASE DE CONHECIMENTOS E RELACIONAMENTOS
EXTERNOS
BASE TECNOLÓGICA(ADLER& SCHENHAR)
ELEMENTOS TANGÍVEIS
ELEMENTOS INTANGÍVEIS
INDIVÍDUOS E EQUIPAS
ACTIVOS TECNOLÓGICOS
ACTIVOS ORGANIZACIONAIS
ACTIVOS EXTERNOS
PROJECTOS
Fonte: Leonard-Barton (1995)
Competênciasda
Empresa
CompetênciasRelacionais
CompetênciasOrganizacionais
Cultura e Características
da Gestão
Cap. de Concepção e
Desen. do Produto e deengenharia
Certificaçãoe
Qualidade
Capacidade de
Produção
Fonte: Simões (2002)
Figura 6.1: Uma visão simplificada das competências da empresa
Fonte: Prahalad e Ramaswami (2003)
SISTEMAS NACIONAIS DE INOVAÇÃO
Definição
Conjunto de elementos e de relações que contribuem para a produção, difusão e utilização de conhecimentos novos e economicamente úteis
(Lundvall, 1993)
Características
– Aprendizagem
– Inter-Acção
– Dinamismo
SISTEMAS NACIONAIS DE INOVAÇÃO
Elementos
• Organização Interna das Empresas
• Relações Inter-Empresas
• Instituições de Investigação
• Instituições Financeiras
• Instituições de Ensino e Formação
• Sector Público
Fonte: Tidd, Bessant e Pavitt (2002)
Fonte: Simões(2003)
R2
R3
R4
R1
C3
C4C2F4
F2
IC
F3
TT
U2
U1
L1 L2
CT
F1
C1EMPRESA
Legenda: F - fornecedores; R - rivais (concorrentes); C - clientes; U - Universidades; L - licenciadores;TT - organismo de transferência de tecnologia; CT - centro tecnológico; IC - centro de investigação.As linhas cheias e tracejadas indicam a intensidade das relações
Amplitude das Redes de Relacionamento Externo
Fonte: Simões (1997)
2.3 PARADOXOS NA GESTÃO DA INOVAÇÃO
PARADOXOS NA GESTÃO DA INOVAÇÃO
o EXPLOITING VERSUS EXPLORING
o ORTODOXIA VERSUS HETERODOXIA
o ESPECIALISTAS VERSUS GENERALISTAS
o GERAÇÃO INTERNA VERSUS AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS NO EXTERIOR
2.4 AUDITORIAS DA INOVAÇÃO
Conceitos
Efeitos de aprendizagem
nos actores
Leitura e interpretação
AcçãoUma auditoria deve ser consequenteDeve ser seguida de um programa deacções - correctivas
Auditoria
Manuel Laranja
Tipos de auditoria de inovação
input outputprocessos
Auditoria de performance - output/input Estrutura de indicadores de performance
Auditoria de processosVariaveis de medida do processo de inovação(pressupõe um modêlo do processo de inovação)
Problemas com utilização de auditorias
• leitura estática da empresa
• exploram pouco a vertente socio-organizacional
• produzem recomendações mas são inconsequentes
Principios para seleccionar
e usar auditorias
• Serem fundamentadas num modêlo objectivo
• Serem simples no uso e recolha de dados
• Serem flexíveis - adequadas às necessidades
• Permitirem a comparação da empresa com os melhores nno seu sector
• Incluirem uma perspectiva dinâmica - passado, futuro
Principios para seleccionar
e usar auditorias
• Permitirem reunir opiniões não só dos quadros de topo como também quadros intermédios
• Terem em atenção a necessidade de se chegar a um plano de acção
• Permitirem ligações com outras metodologias de diagnóstico - indicadores de performance
• Facilitarem a aprendizagem da Gestão da Inovação
• Permitirem follow-up
Um modelo para realizar auditorias de inovação
INOVAR +
Agencia de InovaçãoManuel Laranja
Liderança e estilo de gestão
Acompanhamento da evolução do
Mercado
Inovação no Processo Produtivo
Acompanhamento da evolução tecnológica
Inovação no Produto
Desenvolvimento do Produto
Sistemas, ferramentas de apoio à gestão
da inovação
Introdução no mercado (indicadores de performance)
ModeloINOVAR +
Acompanhamento daevolução do mercado
Acompanhamento daevolução tecnológica
Liderança eestilo de gestão
Inovação no produto
Desenvolvimentode produto
Introduçãono mercado
Inovação noprocesso
Sistemas e ferramentasde apoio à gestão da
inovação
ModeloINOVAR +
1. Caracterização Geral da Empresa
Dados Gerais
Recursos Humanos
Caracterização da Organização
Vendas
Produtos
INOVAR +
2. Liderança e estilo de gestão
2.1 Metas para a inovação
2.2 Procedimentos de gestão para estimular a inovação
2.3 Atitudes da gestão de topo face à inovação
3. Acompanhamento da evolução do mercado
3.1 Conhecimento e monitorização do mercado
3.2 Conhecimento da posição competitiva e da concorrência
3.3 Planeamento de marketing
3.4 Contacto e satisfação dos clientes
4. Acompanhamento da evolução tecnológica e aquisição de tecnologia
4.1 Caracterização da base tecnológica da empresa
4.2 Percepção tecnológica
4.3 Fontes de tecnologia (produto e processo)
4.4 Selecção, geração e aquisição de tecnologia (I&D)
4.5 Estratégia tecnológica
5. Inovação no produto
5.1. Geração de novas ideias de produto
5.2 Planeamento de inovação de produtos
5.3 Invenção e criatividade
6. Desenvolvimento de produto
6.1 O processo de desenvolvimento de produto
6.2 A equipa de trabalho e a organização
6.3 A transferência para o fabrico
6.4 Design Industrial, estético ou ergonómico
7. Introdução no mercado
indicadores de performance
para o desenvolvimento,
lançamento e vendas de novos produtos
8. Inovação no processo
8.1 Gerando inovação nos processos
8.2 A gestãon da implementação de novos processos
8.3 Melhoria contínua
8.4 Garantia de qualidade
9. Sistemas e Ferramentas de apoio à gestão da inovação
9.1. Sistemas de apoio ao desenvolvimento
de produtos
9.2 Técnicas para a inovação
9.3 Utilização de Sistemas de Informação
nos processos administrativos e de gestão
CASO
PALMTOP