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Empresas em Mercados CompetitivosCopyright2004 South-Western Traduo: Prof. Ms. Drauzio Antonio Rezende Junior
O QUE UM MERCADO COMPETITIVO? Um mercado perfeitamente competitivo tem as seguintes caractersticas: H muitos compradores e vendedores no mercado. Os bens oferecidos pelos diversos vendedores so amplamente similares. As empresas so livres para entrar e sair do mercado.
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Traduo: Prof. Ms. Drauzio Antonio Rezende Junior
O QUE UM MERCADO COMPETITIVO? As caractersticas abaixo so resultado do mercado perfeitamente competitivo: As aes de qualquer comprador ou vendedor individual tem impacto desprezvel no preo de mercado. Cada comprador e vendedor toma o preo de mercado como dado.
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O QUE UM MERCADO COMPETITIVO? Um mercado competitivo tem muitos compradores e vendedores comercializando produtos idnticos de forma que cada comprador ou vendedor um tomador de preos. Os compradores e vendedores devem aceitar o preo determinado pelo mercado.
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A Receita de uma Firma Competitiva A receita total de uma firma o preo de venda vezes a quantidade vendida. RT = (P Q)
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A Receita de uma Firma Competitiva A receita total proporcional a quantidade de bens produzidos.
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A Receita de uma Firma Competitiva A receita mdia mostra-nos o quanto de receita uma empresa recebe pela venda de uma unidade tpica. A receita mdia a receita total dividida pela quantidade vendida.
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A Receita de uma Firma Competitiva Em competio perfeita, a receita mdia igual ao preo do bem.
Receita Total Receita Mdia = Quantidade Preo x Quantidade Receita Mdia = Quantidade Receita Mdia = PreoCopyright 2004 South-Western Traduo: Prof. Ms. Drauzio Antonio Rezende Junior
A Receita de uma Firma Competitiva Receita Marginal a mudana na receita total advinda da venda de uma unidade adicional. RM =RT/ Q
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A Receita de uma Firma Competitiva Para empresas competitivas, a receita marginal igual ao preo do bem.
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Tabela 1 Receita Total, Mdia e Marginal de uma Empresa CompetitivaQuantidade (Q) Preo (P) Receita Total (RT=PxQ) Receita Mdia (RM=RT/Q) Receita Marginal (RMg=RT/Q)
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A MAXIMIZAO DO LUCRO E A CURVA DE OFERTA DA FIRMA COMPETITIVA O objetivo de uma empresa competitiva maximizar o lucro. Isto significa que a empresa desejar produzir a quantidade que maximiza a diferena entre a receita total e o custo total.
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Tabela 2 Maximizao do Lucro: Um Exemplo NumricoQuantidade (Q) gales Receita Total (RT) Custo Total (CT) Lucro (RT-CT) Receita Marginal (RMg=RT/Q) Custo Marginal Mudana no Lucro
(CMg=CT/Q) (RMg-CMg)
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Figura 1 Maximizao do Lucro para uma Empresa CompetitivaCustos e Receita A firma maximiza o lucro produzindo a a quantidade em que o custo marginal iguala a receita marginal
CMg
CMg 2 CTM P = RMg1 =RMg 2 P = RM = RMg CVM
CMg 1
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Q1
QMAX
Q2
Quantidade
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A MAXIMIZAO DO LUCRO E A CURVA DE OFERTA DA FIRMA COMPETITIVA A maximizao do lucro ocorre na quantidade em que a receita marginal se iguala ao custo marginal.
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A MAXIMIZAO DO LUCRO E A CURVA DE OFERTA DA FIRMA COMPETITIVA Quando a RM > CMg maximiza aumentando Q Quando a RM < CMg maximiza diminuindo Q Quando RM = CMg O lucro maximizado.
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Figura 2 Custo Marginal como a Curva de Oferta da Empresa CompetitivaPreoEsta seo da curva de CMg da empresa tambm a curva de oferta da firma.
CMg
P2
CTM P1 CVM
0Copyright 2004 South-Western Traduo: Prof. Ms. Drauzio Antonio Rezende Junior
Q1
Q2
Quantidade
A Deciso da Firma de Suspender Atividades no Curto Prazo A suspenso de atividades refere-se a uma deciso de curto prazo de no produzir nada durante um perodo especfico de tempo por causa das condies do mercado naquele momento. A Sada refere-se a uma deciso de longo prazo de abandonar o mercado.
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A Deciso da Firma de Suspender Atividades no Curto Prazo A empresa considera seus custos irrecuperveis quando decide sair, mas o ignora quando decide parar. Custos irrecuperveis so custos que j foram despendidos e no podem ser recuperados.
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A Deciso da Firma de Suspender Atividades no Curto Prazo A firma para se a receita que ela ganha na produo menor que o custo varivel de produo. Para se RT < CV Para se RT/Q < CV/Q Para se P < CVM
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Figura 3 A Curva de Oferta de Curto Prazo da Firma CompetitivaCustos Se o P > CTM, a firma continuar a produzir com lucro. Curva de oferta de curto prazo da firma. CMg
CTM Se o P > CVM, a firma continuar a produzir no curto prazo. A firma para de produzir quando o P < CVM 0 Quantidade CVM
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A Deciso da Firma de Suspender Atividades no Curto Prazo A poro da curva de custo marginal que est acima do custo varivel mdio a curva de oferta de curto prazo de uma firma competitiva.
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A Deciso de Longo Prazo de uma Firma de Entrar ou Sair de um Mercado No longo prazo, a firma abandona o mercado se a receita que ela vier a ganhar com a produo for menor que seu custo total. Abandona se RT < CT Abandona se RT/Q < CT/Q Abandona se P < CTM
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A Deciso de Longo Prazo de uma Firma de Entrar ou Sair de um Mercado Uma empresa entrar na indstria se tal ao se mostrar lucrativa. Entra se RT > CT Entra se RT/Q > CT/Q Entra se P > CTM
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Figura 4 A Curva de Oferta de Longo Prazo de uma Empresa Competitiva
Custos Curva de oferta de longo prazo da firma CMg = O de longo prazo A firma entra se P > CTM
ATC
A firma sai se P < CTM
0
Quantidade
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A CURVA DE OFERTA EM UM MERCADO COMPETITIVO A curva de oferta de longo prazo de uma empresa competitiva a poro de sua curva de custo marginal que permanece acima do custo total mdio.
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Figura 4 A Curva de Oferta de Longo Prazo de uma Empresa Competitiva
Custos CMg Curva de oferta de longo prazo da firma CTM
0
Quantidade
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A CURVA DE OFERTA EM UM MERCADO COMPETITIVO Curva de Oferta de Curto Prazo A poro de sua curva de custo marginal que permanece acima do custo varivel mdio,
Curva de Oferta de Longo Prazo A curva de custo marginal acima do ponto mnimo de sua curva de custo total mdio.
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Figura 5 O Lucro como a rea entre o Preo e o Custo Total Mdio(a) Uma Empresa com Lucros Preo CMg Lucro P CTM P = RM =RMg CTM
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Quantidade Q (quantidade que maximiza o lucro)Traduo: Prof. Ms. Drauzio Antonio Rezende Junior
Figura 5 O Lucro como a rea entre o Preo e o Custo Total Mdio(b) Uma Empresa com Prejuzos Preo
CMg CTM
CTM P Perda P = RM = RMg
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Quantidade Q (quantidade que minimiza perdas)Traduo: Prof. Ms. Drauzio Antonio Rezende Junior
A CURVA DE OFERTA EM UM MERCADO COMPETITIVO A oferta de mercado a soma das quantidades ofertadas pelas diversas firmas no mercado.
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Curto Prazo: Oferta de Mercado com um Nmero Fixo de Empresas Para qualquer dado preo, cada firma oferta a quantidade de bens na qual seu custo marginal seja igual ao preo. A curva de oferta de mercado reflete as curvas de custo marginal de cada uma das empresas.
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Figura 6 Oferta de Mercado com Nmero Fixo de Empresas
(a) Oferta da Empresa Individual Preo Preo
(b) Oferta do Mercado
CMg
Oferta $,.00
$2,00
1,00
1,00
0
100
200
Quantidade (firma)
0
100.000
200.000 Quantidade (mercado)
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O Longo Prazo: A Oferta de Mercado com Entrada e Sada As firmas entraro ou sairo do mercado at que o lucro tenda a zero. No longo prazo, o preo ser igual ao mnimo do custo total mdio. No longo prazo, a curva de oferta de mercado horizontal a este preo.
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Figura 7 Oferta de Mercado com Entrada e Sada
(a) Condio de Lucro Zero da Empresa Preo Preo
(b) Oferta de Mercado
CMg CTM P = CTM mnimo Oferta
0
Quantidade (firma)
0
Quantidade (mercado)
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O Longo Prazo: A Oferta de Mercado com Entrada e Sada Ao fim do processo de entrada e sada, as firmas que permanecem devem ter lucro econmico zero. O processo de entrada e sada termina somente quando o preo e o custo total mdio caminham para a igualdade. O equilbrio de longo prazo deve ter firmas operando em suas escalas de eficincia.
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Por que as Firmas Competitivas Permanecem no Mercado se Elas Tm Lucro Econmico Zero? O lucro igual a receita total menos o custo total. O custo total inclui todos os custos de oportunidade da firma. No equilbrio de lucro zero, a receita da firma compensa os proprietrios pelo tempo e dinheiro que eles utilizam para manter o negcio funcionando.
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Uma Mudana na Demanda no Curto e no Longo Prazo Um aumento na demanda aumenta o preo e a quantidade no curto prazo; As empresas podem lucrar porque o preo agora excede o custo total mdio.
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Figura 8 Um Aumento na Demanda no Curto Prazo e no Longo Prazo
(a) Condio Inicial Empresa Preo Preo Mercado
CMg
CTM A P1
Oferta Curto Prazo, O1 Oferta no Longo Prazo Demanda, D1
P1
0
Quantidade (firma)
0
Q1
Quantidade (mercado)
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Figura 8 Um Aumento na Demanda no Curto Prazo e no Longo Prazo
(b) Resposta de Curto Prazo Empresa Preo Preo Mercado
Lucro P2 P1
CMg CTM P2 A P1
B
O1 Oferta de Longo Prazo D2 D1
0
Quantidade (firma)
0
Q1
Q2
Quantidade (mercado)
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Figura 8 Um Aumento na Demanda no Curto Prazo e no Longo Prazo
(c) Resposta de Longo Prazo Empresa Preo Preo Mercado
CMg P1
CTM P2 A P1
B
O1 O2 C Oferta de Longo Prazo D2
D1 0 Quantidade (firma) 0 Q1 Q2 Q3 Quantidade (mercado)
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Por que a Curva de Oferta de Longo Prazo pode ter Inclinao Ascendente? Alguns recursos usados na produo podem estar disponveis apenas em quantidades limitadas. As firmas podem ter diferentes custos.
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Por que a Curva de Oferta de Longo Prazo pode ter Inclinao Ascendente? Firma Marginal A firma marginal a empresa que deixaria o mercado se o preo fosse um pouco menor.
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RESUMO Pelo fato de a empresa competitiva ser uma tomadora de preos, sua receita proporcional a quantidade de produtos que fabrica. O preo do bem igual a receita mdia da firma e tambm igual a sua receita marginal.
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RESUMO Para maximizar o lucro, uma empresa escolhe a quantidade de produo na qual sua receita marginal iguala seu custo marginal. Esta tambm a quantidade em que o preo iguala o custo marginal. Por isso, a curva de custo marginal da firma a sua curva de oferta.
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RESUMO No curto prazo, quando a firma no pode recuperar seus custos fixos, a empresa escolher parar temporariamente, se o preo do bem for menor que o custo varivel mdio. No longo prazo, quando a empresa no pode recuperar tanto os custos fixos quanto os variveis, ela escolher sair se o preo for menor que o custo total mdio.
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RESUMO Em um mercado de livre entrada e sada, os lucros tendem a zero no longo prazo e todas as firmas produzem na escala eficiente. Mudanas na demanda tm diferentes efeitos em diferentes horizontes temporais. No longo prazo, o nmero de firmas existentes leva o mercado de volta ao equilbrio de lucro zero.
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