8
1 - Lc 4, 31-3 2 – Lc 4, 38-44 3 – Lc 5, 1-11 4 – Lc 5, 33-39 5 – Lc 6, 1-5 6 – Mc 7, 31-37 - 23º. Domingo do Tempo Comum (Cura do surdo-mudo) 7 – Lc 6, 6-11 8 – Mt 1, 1-16.18-23 9 – Lc 6, 20-26 10 – Lc 6, 27-38 11- Lc 6, 39-42 12 – Lc 6, 43-49 13 – Mc 8, 27-35 - 24º. Domingo do Tempo Comum (Duas reações de Pedro) 14 – Jo 3, 13-17 15 – Jo 19, 25-27 ou Lc 2, 33-35 16 – Lc 7, 31-35 17 – Lc 7, 36-50 18 – Lc 8, 1-3 19 – Lc 8, 4-15 20 – Mc 9, 30-37 - 25º. Domingo do Tempo Comum (Paixão e ambições) 21 – Mt 9, 9-13 22 – Lc 8, 19-21 23 – Lc 9, 1-6 24 – Lc 9, 7-9 25 – Lc 9, 18-22 26 – Lc 9, 43b-45 27 – Mc 9, 38-43.45.47-48 - 26º. Domingo do Tempo Comum (Ensinamentos) 28 – Lc 9, 46-50 29 – Jo 1, 47-51 30 – Lc 9, 57-62 EVANGELHO DO DIA – SETEMBRO LEIA DIARIAMENTE A PALAVRA DE DEUS CAPELA BEATO PAULO VI Uma nova conquista para a comunidade Edição 149 - Ano XII Diocese de Paranavaí, setembro - 2015 www.diocesedeparanavai.org.br PÁGINA 5 VEJA NESTA EDIÇÃO: Palavra do Pastor - Página 2 2° Adonai em Marilena - Página 3 Mês da Bíblia, Pe Eraldo Germano se emociona e abre o coração - Página 4 DIVORCIADOS PERTECEM A CRISTO E A IGREJA Casais de segunda união são convidados a viver sua fé junto à igreja - Página 7 ÉFFETA, NA LUTA CONTRA AS DROGAS Evento atrai milhares de pessoas todo ano - Página 6 Nota da CNBB a favor do Brasil - Página 8

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1 - Lc 4, 31-32 – Lc 4, 38-443 – Lc 5, 1-114 – Lc 5, 33-395 – Lc 6, 1-56 – Mc 7, 31-37 - 23º. Domingo do Tempo Comum (Cura do surdo-mudo)7 – Lc 6, 6-118 – Mt 1, 1-16.18-23

9 – Lc 6, 20-2610 – Lc 6, 27-3811- Lc 6, 39-4212 – Lc 6, 43-4913 – Mc 8, 27-35 - 24º.Domingo do Tempo Comum(Duas reações de Pedro)14 – Jo 3, 13-1715 – Jo 19, 25-27 ou Lc 2, 33-35

16 – Lc 7, 31-3517 – Lc 7, 36-5018 – Lc 8, 1-319 – Lc 8, 4-1520 – Mc 9, 30-37 - 25º. Domingo do Tempo Comum (Paixão e ambições)21 – Mt 9, 9-1322 – Lc 8, 19-2123 – Lc 9, 1-6

24 – Lc 9, 7-9 25 – Lc 9, 18-2226 – Lc 9, 43b-4527 – Mc 9, 38-43.45.47-48 - 26º. Domingo do Tempo Comum (Ensinamentos)28 – Lc 9, 46-5029 – Jo 1, 47-5130 – Lc 9, 57-62

EVANGELHO DO DIA – SETEMBROLEIA DIARIAMENTE A PALAVRA DE DEUS

CAPELA BEATO PAULO VIUma nova conquista para a comunidade

Edição 149 - Ano XII Diocese de Paranavaí, setembro - 2015 www.diocesedeparanavai.org.br

PÁGINA

5

VEJA NESTA EDIÇÃO:Palavra do Pastor - Página 2

2° Adonai em Marilena - Página 3

Mês da Bíblia, Pe Eraldo Germano se emociona e abre o coração - Página 4

DIVORCIADOS PERTECEM A CRISTO E A IGREJACasais de segunda união são convidados a viver sua fé junto à igreja - Página 7

ÉFFETA, NA LUTA CONTRA AS DROGASEvento atrai milhares de pessoas todo ano - Página 6

Nota da CNBB a favor do Brasil - Página 8

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04 a 06 MISSÕES: Assembleia do COMIRE Cascavel

05 a 06 PASTORAL JUVENIL: Encontro Regional da Pastoral Juvenil Paranaguá

05 a 07 PASTORAL DA SAÚDE: Congresso Nacional

06 Encerramento da Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida – 8 h missa santuário Aparecida - SP

08 a 11 Atualização Teológica do Clero Cosdipa

11 a 13 CONGREGAÇÃO MARIANA: Encontro Regional do Sul do Brasil Criciúma – SC

11 a 13 CEBs: III Sulão Fraiburgo – SC

12 Grito dos Excluídos

12 e 13 CATEQUESE: Encontro Regional de Coordenadores Diocesanos Curitiba

13 Assembleia Pastoral – Decanato de Loanda

15 a 17 CRB: Congresso da Vida Consagrada Curitiba

18 a 20 MCC: 87º Cursilho Feminino Cosdipa

20 ÉFFETA – Parque de Exposições Paranavaí

20 PASTORAL FAMILIAR: Reunião da Província de Maringá Campo Mourão

25 a 27 Assembleia do Povo de Deus Curitiba

26 Curso de Educação sobre Fé e Política Paranavaí

►PALAVRA DO PASTOR

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EXPEDIENTEResponsável:

Dom Geremias Steinmetz

Jornalista Responsável:Karine Benetti

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AGENDA DE AGOSTO04 a 06 MISSÕES: Assembleia do COMIRE Cascavel04 a 06 MISSÕES: Assembleia do COMIRE Cascavel04 a 06 MISSÕES: Assembleia do COMIRE Cascavel

Dom Geremias SteinmetzBispo Diocesanode Paranavaí

Há alguns dias atrás participei de uma reunião, na PUC – Londrina, do Colegiado dos Professores de Teologia da

instituição. Me interessa pelo fato de os estudantes de teologia da nossa dio-cese estudarem lá. Nas exposições que foram feitas falou-se de várias questões ligadas à educação. Falou-se da neces-sidade de mudança. Alvin Toffler dizia que “Mudança é o processo pelo qual o futuro invade nossas vidas”.

Os últimos documentos da Igre-ja analisam o momento atual como sendo de “mudança de época” e não, simplesmente “época de mudanças”. Sempre estamos em “época de mu-danças”. Todas as coisas vão se reno-vando naturalmente: mudança de cli-ma, de governo, de moda, de notícias, desafios, etc. A mudança de época é diferente. Caracteriza-se por “mudan-ças que afetam critérios de compreen-são, os valores mais profundos, a par-tir dos quais se afirmam identidades e se estabelecem relações” (DGAE, 21). Além disso, constata-se o “aumento progressivo do relativismo, a ausên-cia de referências sólidas, o excesso de informações, a superficialidade...” (idem). Este fenômeno produz ten-dências desafiadoras como o indivi-dualismo, o fundamentalismo, unila-

teralismos. Atinge de modo especial a família. As Diretrizes Gerais nos mos-tram que se “difunde a noção de que a pessoa livre e autônoma precisa se li-bertar da família, da religião e da so-ciedade” (n.21). Todos os elementos atingem a sociedade como um todo: religião, educação, relações de traba-lho, política, economia, etc.

No encontro da PUC – Londri-na, ao qual me referi, falou-se da cri-se dos cinco pês. Ela brota da crise da razão que, por sua vez é uma crise da verdade, das instituições e das autori-dades parentais. No âmbito da famí-lia a crise é a do PAI. Já não é novi-dade que a autoridade dos pais passa por grandes e profundas transforma-ções. Também eles precisam ser me-lhor orientados para poderem exercer bem a sua função. No âmbito da reli-gião a crise se abate sobre o PADRE (pastor, papa). É facilmente compre-ensível que o mundo religioso passa por mudanças profundas e que as res-postas que se esperam da religião, as vezes não competem a ela. No mundo do ensino, da educação, da escola, da universidade a crise é a do PROFES-SOR. Além das exigências normais da profissão sobram para o professor questões que deveriam ser resolvidas dentro da família, especialmente a boa

educação para viver e conviver em so-ciedade. No âmbito das instituições da sociedade a crise recai sobre o POLÍ-TICO. Aqui o termo “político” preci-sa ser entendido amplamente, pois se temos crises na representação nas ins-tituições ditas “democráticas” - no executivo, no legislativo, no judiciá-rio – a vemos presente de igual forma nos sindicatos, no futebol, em outros esportes, nas olimpíadas, nas associa-ções, etc. Por fim, a crise se apresenta no mundo do trabalho e das relações de trabalho. O representante nes-te quesito é o PATRÃO. As leis tra-balhistas ultimamente estão em jogo, em questionamento. Quem tem algu-ma autoridade precisa estar continua-mente aprendendo métodos e formas de exercer a sua autoridade de modo a conseguir com que a sua equipe consi-ga produzir mais e, ao mesmo tempo, se sinta realizada enquanto pessoas, seres humanos. As regras de relacio-namento precisam ser claras, justas para que no trabalho não haja espaço de discriminação, preconceitos, etc.

Em síntese, este é um tempo para responder missionariamente à mudan-ça de época com o recomeçar a partir de Jesus Cristo, com “novo ardor, no-vos métodos e nova expressão”, e com “criatividade pastoral” (DGAE,29).

A CRISE DOS CINCO PÊS

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Realizou-se nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2015 na Paróquia Santa Helena, no município de Marilena, o

2° Adonai (Meu Mestre). O Adonai é um retiro de evangeli-

zação para adultos, geralmente pais e mães dos adolescentes e jovens, con-tribuindo de forma bastante eficiente na restauração das famílias, por ser algo sagrado e que ao mesmo tem-po vem perdendo seu valor aos olhos da sociedade. A Paróquia, em sua totalidade, vem através de Retiros e Acampamentos trabalhando com a juventude, mas percebeu-se a neces-sidade de trabalhar também com os adultos, para que todos possam ter e fazer um encontro pessoal com Cris-to, Nosso Mestre.

O Retiro aconteceu nas dependên-cias da Paróquia Santa Helena, sen-do realizado com 152 adultos, sendo uma bênção na vida de nossos irmãos.

Assim sendo, quero agradecer a Deus, pois Ele é o autor de tantas

2° ADONAIgraças e bênçãos derramadas em nossa comunidade, agradecer a toda a Coordenação e equipe de trabalho, a todo o povo de Deus que se doaram para a realização do mesmo. Agrade-ço aos padres que estiveram presen-tes e que sempre nos apoiam na obra de evangelização. Enfim, Deus seja louvado por todas as bênçãos derra-madas em Nossa Paróquia.

Padre Rivaldo Francisco Brandão

em Marilena

De 08 a 16 agosto de 2015, di-versas atividades acontece-ram nas paróquias de nossa diocese referente à Semana

Nacional da Família, cujo tema deste ano foi: “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”.

A abertura desta Semana em Para-navaí se deu com uma Carreata no dia 08 de agosto (sábado). Durante os dias da semana, as paróquias tiveram sua programação própria, muitas utilizan-do o livreto Hora da Família 2015, um subsídio elaborado pela Comissão Epis-

copal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e pela Comissão Nacional de Pastoral Familiar para a Semana Nacio-nal da Família.

Dando seguimento às atividades, no dia 15 de agosto (sábado) tivemos uma Caminhada pelas ruas principais de nos-

sa cidade. Sendo estes dois momentos principais, a Carreata e a Caminhada, precedidos pelas bênçãos de Dom Gere-mias. Encerrando a Semana, tivemos a “Feira da Família: Dia de Ação e Valo-rização da Família”, no dia 16 de agosto (domingo), na Praça dos Pioneiros.

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2015

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A Bíblia é um presente fofinho de Deus, pelo qual podemos ser muito gratos. Esse livro sem igual revela coisas que, de outra maneira, jamais sabería-mos. Por exemplo, fala da criação do céu estrelado, da Terra e do primeiro homem e da primeira mu-lher. A Bíblia contém princípios confiáveis para nos ajudar a enfrentar os problemas e as ansiedades da vida. Ela explica como Deus cumprirá seu propósi-to e melhorará as condições na Terra. Que presente belo, lindo e amoroso é a Bíblia!

“A Bíblia para mim é uma dádiva inspirada por Deus e entregue ao homem como presente que se revela na história através da encarnação de seu filho nosso Senhor Jesus Cristo”. Deus sem-pre solta uma lágrima de amor de vez em quando e a mesma sempre tem um endereço amoroso. Só basta que deixemos que ela nos respingue e a pa-lavra lida se tornará palavra vivida (Jesus Cristo).

Faz seis meses que o senhor está na cidade, por quê Paranavaí?

Somos em três irmãos padres: Pe. José Germa-no Neto Junior (in memoriam), Pe. José Everal-do Germano da Silva, SCJ e eu Pe. José Eraldo Germano da Silva. Sempre ficamos muito longe da família, da nossa mãe, dedicamos a nossa vida para o trabalho da Igreja: pastoral, a caridade e os estudos. Minha mãe, há dias atrás esteve bem do-ente em Rondon. Ela teve um AVC há alguns anos atrás e daí nasceu o desejo dos filhos sacerdotes estarem mais próximos dela. Eu já estava em na-moro com a Diocese fazia tempo, quando houve a oportunidade de vir para cá e ficar mais próximo da minha família, eu lutei para que isso se tornasse realidade. Graças a generosidade e a compaixão de nosso Bispo Diocesano, Dom Geremias Stein-metz e do Conselho de Presbíteros, pude conse-guir esta graça e ser adotado pelos meus irmãos no sacerdócio e por todos os fiéis da Diocese, onde espero doar a minha vida por completo ao trabalho pastoral, ao atendimento aos mais necessitados e a todas as ovelhas que Deus me enviar para que sejam acolhidas, amadas, ajudadas, abençoadas e curadas. Oxalá que este meu desejo seja também,

o desejo de Deus e eu possa servi-lo até o últi-mo dia de minha vida terrena aqui nesta fração do povo de Deus.

A Bíblia é um livro vivo e em cada época têm uma função, mesmo sendo um livro an-tigo ela corresponde ao tempo que vivemos. Hoje vivemos um tempo difícil, tanto econô-mico quanto político, qual o significado da Bíblia nesse momento?

A Bíblia contém uma grande quantidade de informações precisas e relevantes. A mensagem mais importante da Bíblia, a redenção, é univer-salmente e perpetuamente aplicável à humani-dade. A Palavra de Deus nunca ficará ultrapas-sada, suplantada ou necessitando de melhorias. Mudam as culturas, as leis, as gerações vêm e vão, mas a Palavra de Deus é tão relevante hoje quanto o era quando começou a ser escrita. Nem todas as Escrituras, necessariamente, se aplicam explicitamente a nós hoje, mas todas contêm ver-dade, que podemos e devemos aplicar em nossas vidas hoje e sempre. “A verdade vos libertará” (Jo, 8,32).

E em relação à interpretação? Como o cristão deve estudar a Bíblia sem deturpar os valores que ela nos traz?

A revelação do próprio Deus através de pa-lavras e atos, são fruto da graça, amor gratuito e imprevisível de Deus, obra de sua bondade e sabedoria. Por isso, para estudar e interpretar as Sagradas Escrituras sem deturpar é preciso ler a Bíblia com gratuidade, ou seja; acercar-se da bíblia como um dom imerecido e inesperado. É preciso uma vivência Cristocêntrica, do Verbo feito carne. É por esta razão que a revelação de Deus na Bíblia é um diálogo de amor, uma con-versação ou comunicação de amizade. É preciso diálogo (Leitura Orante da Bíblia): é preciso lei-tura, meditação, oração e contemplação. O que temos que perguntar é se estou disposto a dizer como Maria: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” Lc 1,26-38.

“Deus não se revela na Bíblia para satisfazer a

nossa curiosidade, mas para estar na nossa compa-nhia” (DV 2). Estar na companhia é desfrutar da presença de Deus e estar em comunhão com Ele.

Padre Eraldo, nos conte uma passagem Bí-blica que marcou a sua vida.

Na verdade são duas passagens. A primeira é da minha ordenação diaconal: “Pela caridade a serviço da vida”. A segunda é a da minha orde-nação sacerdotal: “Eu Te chamei para Abençoar, Profetizar e fazer Aliança com o Meu Povo”. Para mim, servir a JESUS é tudo. Porque hoje eu consigo entender o que o Apóstolo Paulo disse: “Tudo posso Naquele que me fortalece”. (Filipenses 4,13). Para mim, servir o Senhor me apaixona e me basta. Me sinto dignificado, amado, e feliz, mesmo sabendo que a felicidade também é uma graça dada por Deus. Me realizo quando sirvo a Deus, sua Igreja e minha Igreja. A cada dia me apaixono pela pequena Fração do Povo de Deus de nossa Diocese. Ser servo do Senhor me dignifica, me aproxima de Deus e da minha essência primeira: Ser filho de Deus e eterno apaixonado por minha e nossa mãe Ma-ria, Mãe da Ternura, Mãe da Igreja e nossa Mãe. #Ternurize este amor. Vale apena!

Para terminar, o que significa esses seis meses de Paranavaí?

Significa uma Páscoa. E porque uma Pás-coa? Porque conforme diz São Paulo: «O amor de Cristo me absorve completamente» na ver-dade a gente vai construindo um laço de amor através do serviço à igreja e ao próximo. Aqui vejo o quanto os seres humanos estão caren-tes de abraço, carinho, ternura, atenção e da presença de Deus vivo, encarnado em seus co-rações. Me supero e me esforço todos os dias para atender todas as ovelhas que Deus me en-viar e confiar. Pelas manhãs sempre faço um pedido para Deus; que Ele nunca se esqueça do montinho de ternura que sou e que eu sempre seja digno da sua misericórdia, do seu amor e da sua ternura. Nossa Senhora Maria Mãe da Igreja! Rogai por nós.

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MÊS DA BÍBLIA, PE ERALDO GERMANO SE EMOCIONA E ABRE O CORAÇÃO

Posso dizer que para mim essa foi uma entre-vista difícil. Eu

já conhecia o Pe. Eraldo e já tinha ouvido falar em suas bênçãos, mas entrevistá-lo, conhecer um pouco sobre a Bíblia, sobre sua vida e sua his-

tória sem dúvida alguma foi emocionante.

Cheguei ao encontro marcado as 14h00 e fui recebida pela secretária que me levou até a sala de espera, uma sala sim-ples e confortável.

Lá, tirei meu grava-dor da bolsa e logo o

Padre chegou: Olá trem fofo! Chegou no horário agendado hem?

Caí na gargalha-da, imagina, um Padre me chamando de trem fofo?! Pois é, humano, igual a mim, igual a nós, foi isso que logo veio a minha cabeça, até que ao

começar a entrevistá-lo percebi que os padres não são iguais a nós, são eles que doam suas vi-das para o estudo, para a caridade, para o bem ao próximo. E o Padre Eral-do... ah!! Esse foi um abençoado escolhido por nosso DEUS .

ABAIXO A ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PADRE ERALDO GERMANO,QUE FALA SOBRE O MÊS DA BÍBLIA E SUA CHEGADA EM PARANAVAÍ.

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CAPELA BEATO PAULO VIUma nova conquista para a comunidade

Após a missa Solene em honra a padroei-ra da diocese de Paranavaí, Maria Mãe da Igreja, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Geremias Steinmetz e concelebrada

pelo Bispo emérito, Dom Rubens de Souza Espíno-la e pelos padres Inácio Schiroff pároco da Catedral, Eraldo Germano, Everaldo Germano (irmão do Pe. Eraldo), Romildo Neves Pereira e o reitor do Semi-nário de Teologia em Londrina, Padre João Mendes no último dia 16, foram abertas as portas da Cape-la Maria Mãe da Igreja para a comunidade entrar e vislumbrar a beleza da arquitetura sacra retratada no altar, nos vitrais e nas paredes.

A Capela foi construída para ser usada todos os dias, com a presença do Santíssimo no Tabernáculo. O projeto surgiu a partir de várias reuniões com o Bis-po Dom Geremias Steinmetz, o Pároco, Padre Inácio Schiroff e o Conselho Administrativo Econômico Pa-roquial, apresentando a necessidade da Comunidade em ter um espaço litúrgico mais íntimo e acolhedor para as celebrações, com uma participação limitada de pessoas ao longo da semana, para oração individual, celebrações religiosas e celebrações de casamentos.

Sobre o nome dado a Capela, Beato Paulo VI, Dom Geremias explicou que a denominação é uma home-nagem ao religioso que, na condição de papa, assinou a bula de criação da Diocese, há quase 50 anos. Em relação à obra, outro simbolismo: o altar e colunas são em peroba rosa, uma árvore nativa de Paranavaí.

Presente na inauguração da Capela, o Bispo emé-rito de Paranavaí, Dom Rubens Augusto de Souza Es-pínola, que na década de 1990 liderou a construção da Catedral, nos concedeu uma breve entrevista:

Como o senhor se sente com a inauguração da Capela Beato Paulo VI?

A Capela ficou simples e aconchegante. DEUS é o autor de todo o bem, de toda a graça, de todo o esforço humano, que DEUS seja louvado acima de tudo. Toda a reforma da Catedral será benéfica para a comunidade.

Houve algum momento marcante durante todos esses anos doados para Paranavaí?

Em todo trabalho religioso a gente pode fazer al-gumas coisas com a ajuda de DEUS, às vezes fazemos bem feito e outras vezes não conseguimos fazer tão bem feito como deveria ser, mas tudo se reverte para a glória de DEUS, então nós nos alegramos com tudo. E como diz Santo Inácio: Tudo coopera para obra de DEUS. Eu estou bem contente, estou feliz com todo este resultado.

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Mais de 13 mil pessoas são esperadas para o dia 20 de setembro de 2015, no Parque

de Exposições, em Paranavaí. Seu principal objetivo é expor para as pessoas todo o trabalho de evan-gelização realizado no dia a dia da Comunidade Católica Emanuel, ajudando famílias, jovens e crian-ças na luta contra as drogas.

Com entrada franca, a progra-mação de 2015 conta com o Mo-mento do Santíssimo conduzido pelo padre Adão Dias Martins; uma Missa Presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Geremias Stein-metz às 11 horas ; às 12 horas está previsto o almoço e às 13 horas - abertura dos módulos. O encerra-mento se dará às 18 horas com um show musical de Adriana Arydes e o Ministério Rosa de Saron. Os pregadores serão: frei Luís Marin, Sidnei Telles, Alex Chaves, Dau-ton Zambrini, irmã Zélia, Astro-mar Miranda e Manoel Baptista.

Rotineiramente, entre 30 e 40 pessoas estão em tratamento na Comunidade Terapêutica, que não tem caráter político e nem fins lu-crativos, amparada pela legislação de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal, a Comunidade

também conta com a ajuda finan-ceira e colaboração nos trabalhos de muitos leigos, que incansa-velmente se doam para que todas as obras sejam realizadas. Sua missão é promover o desenvolvi-mento humano com projetos que focalizam a prevenção e combate às drogas e ao alcoolismo, infor-ma o padre Adão, presidente da Comunidade Emanuel. Ao longo de 10 anos mais de 1.000 pesso-as foram atendidas, incluindo o apoio aos familiares.

A Comunidade Católica Ema-nuel - CCE - trabalha com ado-lescentes, jovens e adultos depen-dentes do álcool e de substâncias psicoativas (drogas), com a evan-gelização e prevenção ao uso de drogas através dos acampamentos, encontros e retiros, sobrevive em grande parte graças às doações, através de contribuições mensais por parte de voluntários. Quem quiser contribuir com o trabalho da entidade, basta entrar em con-tato através dos telefones (44) 3446-2947 - 91590204 ou através do site www.comunidadecatolica-emanuel.com.br. Neste endereço é possível conferir as atividades, tais como acampamentos, casas de re-cuperação, entre outros.

Éffeta, na luta contra as drogasEvento atrai milhares de pessoas todo ano

Aconteceu nos dias 15 e 16 de agosto no Centro de Formação de Graciosa em encontro de formação para leigos e leigas da nossa diocese. Estudamos,

discutimos e analisamos na oportunidade o Do-

cumento nº 100 da CNBB – Comunidade de Co-munidades – Uma Nova Paróquia. Foi assessora-do pelo Frei Claudemir Rozin. Agradecemos as paróquias que enviaram seus paroquianos, cola-borando com a formação e atualização dos leigos

e leigas. Obrigado a todos, que DEUS abençoe a cada um, que de uma maneira ou de outra, aju-dou para que este encontro acontecesse.

Equipe Diocesana das CEBs

ENCONTRO DE FORMAÇÃO DAS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE

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Dom Geremias Steinmetz, bispo da Diocese de Paranavaí é quem nos escla-rece o assunto:

Alguém que educa bem o seu futuro, um filho, uma filha, para que esses sejam cidadãos de bem, está cumprindo o plano de DEUS na sua vida e na vida de sua fa-mília e isso é uma bênção.

Dom Geremias, como o senhor en-xerga essa questão?

Muitas vezes as nossas comunidades não conseguem viver a verdadeira mise-ricórdia para com as pessoas de segunda união. Nesse caso, o Papa Francisco desen-volve o seu pensamento, dizendo que as nossas comunidades, como por exemplo, a comunida-de Maria Mãe da Igreja, a comunidade São Se-bastião, a comunidade Jardim Ipê, entre outras, deveriam trabalhar melhor esse sentimento de acolhimento para com esses casais. A nossa co-munidade deve ter o coração do bom pastor, o co-ração acolhedor, de mãe, de família, que não dei-xa de lado alguém que está doente e sim o acolhe para os mesmos sentirem-se dignos.

A história de submissão das mulheres tan-to física quanto profissional interfere nessa re-alidade?

Bem, nós sabemos que nessa situação quem sofre mais é a mulher, pois de certa forma a nos-

sa sociedade tem uma visão bastante machista, o homem separado não têm maiores problemas de integração nesse meio, sendo que a mulher, mes-mo incentivada pela sociedade, ainda sim, é vis-ta com reservas perante a mesma. Que me perdo-em a expressão, mas muitas vezes essa mulher é vista como uma mulher fácil, precisando de ca-rinho, de compreensão e por isso, claro, que le-vando em conta essa questão, no divórcio ela so-fre muito mais.

Como a igreja pode ajudar esse homem que foi infiel aos seus princípios mas retorna ao seio da igreja a fim de prestar serviços?

O Papa Francisco, ao falar sobre essa ques-tão há alguns dias atrás, assim como o Papa João Paulo II e o Papa Bento XVI, diz que um casal

de segunda união deve trazer em seu co-ração a fé e a oração. Aliás, vou acolher exatamente as palavras que o Papa diz e isto é o que a Igreja pensa para que não fiquem dúvidas: “Um casal de segun-da união, em primeiro lugar, deve desen-volver sempre a sua pertença a Cristo e à Igreja, com a oração, com a escuta da palavra de DEUS, com a frequência à li-turgia, com a educação cristã dos filhos, com a caridade e o serviço aos pobres”. Portanto, esse casal pertence a Cristo e à Igreja. A oração em casa e na comuni-dade é um excelente remédio para quem

precisa se recuperar de um trauma que mui-tas vezes foi causado pelo fracasso de um casa-mento. A Bíblia, a Sagrada Escritura, é um ótimo remédio para a pessoa que precisa entender a sua situação e precisa do consolo de DEUS. Além disso, o Papa fala sobre a boa educação dos fi-lhos, e o que representa para um casal a boa edu-cação dos filhos?

Alguém que educa bem o seu futuro, um filho, uma filha para que esses sejam cidadãos de bem, está cumprindo o plano de DEUS na sua vida e na vida de sua família e isso é uma bênção. Além da vivência da caridade, do serviço aos pobres, do empenho pessoal para que aconteça a justiça e a paz na comunidade. Tudo isso um casal de se-gunda união pode fazer e dessa forma esse casal pode viver a sua fé no seio da igreja.

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DIVORCIADOS PERTECEMA CRISTO E A IGREJA

Casais de segunda união são convidados a viver

sua fé junto à igreja

Dom Geremias Steinmetz

Os problemas familiares, em especial o dos divorciados recasados, estão na agenda de um encontro do Papa com oito cardeais que acontece esse mês, em Roma.

De acordo com a doutrina católica, os homens e mulheres que contraem um casamento se comprometem para a vida toda. Portan-to, a ruptura deste sacramento e um novo casamento impedem a Comu-nhão Eucarística na missa, se o casamento anterior não tiver sido anula-do por um tribunal eclesiástico. Mesmo assim, o tema dos divorciados recasados continua sendo um assunto delicado.

Nesses últimos dias o Papa Francisco deu uma declaração sobre o tema dizendo: “Os divorciados que voltam a se casar seguem fazendo parte da igreja e não devem ser tratados como excomungados”.

Page 8: CAPELA BEATO PAULO VI Uma nova conquista para …diocesedeparanavai.org.br/arquivos/jornal-setembro-2015.pdf · futuro invade nossas vidas”. ... fala da criação do céu estrelado,

“Os que querem enriquecer caem em muitas tentações e laços, em desejos insensatos e nocivos, que mergulham as pessoas na

ruína e perdição. Na verdade, a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro” (1Tm 6,9-10).

A população brasileira acompanha, apreensiva, a grave a crise que atinge o país, procurando conhecer suas ori-gens, resistir às suas consequências e, sobretudo, vislumbrar as soluções. A realidade é dura e traz de volta situ-ações que, por algum tempo, haviam diminuído significativamente como o desemprego, a inflação e a pobreza.

O gasto com a dívida pública, o ajuste fiscal e outras medidas para retomada do crescimento, colocam a saúde pública na UTI, comprometem a qualidade da educação, inviabilizam a segurança pública e inibem impor-tantes conquistas sociais.

A corrupção, a metástase que atin-ge de morte não só os poderes cons-tituídos, mas também o mundo em-presarial e o tecido social, desafia a política a seguir o caminho da ética e do bem comum. A corrupção, gerada

pela falta de ética e incentivada pela impunidade, não pode ser tolerada.

“Método que não dá liberdade às pessoas para assumir responsavelmen-te sua tarefa de construção da socie-dade é uma chantagem”, e “nenhum político pode cumprir o seu papel, seu trabalho, se se encontra chantageado por atitudes de corrupção” (Papa Fran-cisco aos representantes da sociedade civil, no Paraguai, 11 de julho de 2015) “A chantagem é sempre corrupção”.

As disputas políticas exacerbadas podem comprometer a ordem demo-crática e a estabilidades das insti-tuições. Garantir o estado de direito democrático é imperativo ético e polí-tico dos brasileiros. O bem do Brasil exige uma radical mudança da práti-ca política. A Conferência de Bispos do Brasil-CNBB, através do Conse-lho Episcopal Pastoral - CONSEP, reunido em Brasília, nos dias 25 e 26 de agosto de 2015, reafirma o diálo-go e a luta contra a corrupção com meios para preservar e promover a democracia. Nesse diálogo, devem tomar parte os poderes constituídos e a sociedade civil organizada.

www.diocesedeparanavai.org.br Diocese de Paranavaí, setembro - 20158

Nota da CNBB a favor do Brasil

PADRES ANIVERSARIANTES DO MÊS DE AGOSTONome Natalício OrdenaçãoFrei Marcos Antonio Alencar O. Carm. 01/09/1967 Pe. Marcelo Aparecido Santiago 08/09/1985 Frei Evandro Fávero OAD 17/09/1982 10/09/2011Pe. Zenilton de Oliveira 23/09/1972

Paranavaí esteve presente no 5º Encontro Regional dos Coordenadores

Diocesanos da PASCOM e 1º Encontro de Jornalistas das Dioceses, Pastorais e organismos da igreja que aconteceu nos últimos dias 29 e 30 de agosto em Maringá, cujo objetivo é dar continuidade ao trabalho desenvolvido durante o ano e melhor articular a comunicação no Regional Sul 2 da CNBB.

5º Encontro Regional dos Coordenadores Diocesanos da PASCOM e 1º Encontro de Jornalistas das Dioceses