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Capacitação para Profissionais da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Sexual Contra a Mulher em Londrina-Pr Enf. Ms. Terezinha Maria Mafioletti DVDNT/DEVE/SVS/SESA PARANÁ REDE FEMINISTA DE SAÚDE Londrina, novembro de 2013 19/11/2013

Capacitação para Profissionais da Rede de Enfrentamento à ... · 19/11/2013 • Relatório Mundial sobre a Violência e a Saúde Lançado em Bruxelas. •70% das mulheres são

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Capacitação para Profissionais da Rede deEnfrentamento à Violência Doméstica e Sexual

Contra a Mulher em Londrina-Pr

Enf. Ms. Terezinha Maria MafiolettiDVDNT/DEVE/SVS/SESA – PARANÁ

REDE FEMINISTA DE SAÚDE

Londrina, novembro de 201319/11/2013

Rede de assistência à mulher em situação de violência: Organização e composição da rede; atribuições; e responsabilidades dos diferentes serviços; fluxo de atendimento para as diversas formas de atendimento.

19/11/2013

ALGUNS DADOS VCM

19/11/2013

19/11/2013

• Relatório Mundial sobre a Violência e a Saúde Lançado em Bruxelas.

• 70% das mulheres são vítimas de violênciadoméstica.

• 20% das mulheres e 10% dos homens são vítimasde abuso sexual na infância 30% das primeirasexperiências sexuais são forçadas.

19/11/2013

Violência na Infância Informadaem Pesquisas

20% das meninas e 10% dos meninos são vítimas de abusosexual na Infância. (OMS,2002)

Pesquisa Perseu Abramo, 2010

Realizada em 25 Estados Brasileiros,denominada “Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado” , constatou que 11,5 milhões de mulheres já sofreram tapas e empurrões; 9,3 milhões foram ameaçadas de surra; 6,5 milhões relatam que o agressor quebrou pertences ou rasgou roupas; e 4,3milhões relatam que o agressor usou armas de fogo ou faca para ameaçar”.

19/11/2013

19/11/2013

Pesquisa Perseu Abramo, 2010

É considerado um problema

de saúde pública.

“A CADA DOIS MINUTOS, EM MÉDIA, CINCO MULHERES FORAM ESPANCADAS.”

Anuário das Mulheres BrasileirasDIEESE 2011 (Fonte PNAD, 2009)

4 em cada 10 mulheres brasileiras já foram vítimas da Violência Doméstica;43,1 das mulheres já sofreram violência doméstica na sua própria residência;19/11/2013

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER - ALGUNS DADOS

╔►70% dos crimes contra as mulheres no Brasil são cometidos dentro do lar.

╔►O relator especial da ONU narrou que apenas 2% de todos os homens acusados de cometer crime violento contra mulheres são condenados;

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O número de ligações para o 180, cresceu de 46 mil em 2006, para 734 mil ligações em 2010. Destas 108 mil são denúncias de crimes contra a mulher.Fonte: Anuário das Mulheres Brasileiras DIEESE, 2011

19/11/2013

19/11/2013

Mortalidade por Causas em homens 2011

Externas

19/11/2013

Mortalidade por Causas em mulheres 2011

19/11/2013

19/11/2013

Acidentes de Transporte

19/11/2013

81,1%

18,9

%

19/11/2013

SUICÍDIOS

19/11/2013

77,9%

22,1%

19/11/2013

HOMICÍDIOS

19/11/2013

90,6 %

9,4 %

• A notificação da Violência contra a Mulher nos serviços de saúde,tornou-se compulsória através da Portaria nº 104 MS/GM, de 25de janeiro de 2011.

• Realizada através da Ficha de Notificação/Investigação daViolência Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências.

19/11/2013

• DADOS DO SINAN-PR

19/11/2013

Nº de Notificações no SINAN-Net – PR

• 2009: 2.108

• 2010: 3.207

• 2011: 5.535

• 2012: 13263

• 2013 : 8334

• Total de 32.447 notificações de violências no PR*

Fonte: SINAN/DVDANT/CEPI/SVS-PR

Dados Preliminares (Banco de dados de 03-09-13)

19/11/2013

Ranking da Violência no SINAN-NET

Segundo os dados do SINAN Net e On line (Influenza e Dengue) de todos os Agravos de Notificação Compulsória da Portaria 104 de

Interesse Estadual.

Violência Doméstica, Sexual e Outras Violências Interpessoais e Autoprovocadas

Em 2009 ocupou -11º lugar;

Em 2010 - 9º lugar;

Em 2011 - 8º lugar;

Em 2012 - 4º lugar.

19/11/2013

Municípios que Notificam no PR

Entre os anos de 2009 a 2012, ocorreram notificações em 283 municípios do Estado do Paraná pertencentes às 22 Regionais de Saúde,

50 municípios em 2009;

121 municípios em 2010;

178 municípios em 2011;

257 municípios em 2012

Observa-se aumento gradativo a cada ano...

Fonte: SINAN-PR - Elaborado por DVDANT/CEPI/SVS/SESA-PR

Dados Preliminares (Banco de dados de 01-02-13)

19/11/2013

MOTIVOS PARA NÃO NOTIFICAR:

• Mito da família harmônica e feliz, acima do bem e

do mal... e isolada da sociedade...

• Desinformação e medo dos profissionais que

atendem a mulher em situação de violência...

• Pacto do Silêncio...

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19/11/2013

Investigação da Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras

violências, segundo Faixa Etária e Sexo no Paraná -2010 a 2012

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Men

or d

e 0

11

a 4

5 a

910

a 1

415

a 1

920

a 2

930

a 3

940

a 4

950

a 5

960

a 6

970

a 7

980

anos

e +

Faixa etária

de N

oti

ficação

Masculino

Feminino

Total

Fonte: SINAN-PR - Elaborado por DVDANT/CEPI/SVS/SESA-PR

Dados Preliminares (Banco de dados de 01-02-13)

19/11/2013

Proporção de Tipo de Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras

Segundo Sexo, PR-2010 a 2012

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Física

Psico

-mor

al

Neg

li/Aban

dono

Sexua

l

Finan

. Eco

nôm

ica

Tortu

ra

Out

ras viol

Natureza da Violência

de C

aso

s N

oti

ficad

os

Masculino

Feminino

Fonte: SINAN-PR - Elaborado por DVDANT/CEPI/SVS/SESA-PR

Dados Preliminares (Banco de dados de 01-02-13)

19/11/2013

Proporção de Tipo de Violência Doméstica, Sexual e/ou

Outras Violências Contra o Sexo Feminino no PR, 2010-

2012

59,7

38,4

20,9

18,8

3,4

4,0

1,0

Física

Psico-moral

Sexual

Negli/Abandono

Finan. Econômica

Tortura

Outras viol

Fonte: SINAN-PR - Elaborado por DVDANT/CEPI/SVS/SESA-PR

Dados Preliminares (Banco de dados de 01-02-13)

19/11/2013

Proporção de Tipo de Violência Sexual

Contra a Mulher, PR 2010 a 2012

23%

58%

14%

5%

Assédio sexual

Estupro

Atentado Viol ao

PudorOutras Viol

Fonte: SINAN-PR - Elaborado por DVDANT/CEPI/SVS/SESA-PR

Dados Preliminares (Banco de dados de 01-02-13)

19/11/2013

Violência Sexual Contra Mulher Segundo Tipo e

Faixa Etária no PR, 2010 a 2012

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

de

caso

s

0 a 9 anos 210 248 166 31 35 125

10 a 19 anos 958 368 172 37 69 56

20 a 29 anos 345 77 52 5 5 9

30 a 39 anos 185 35 26 2 6 5

40 a 49 anos 90 26 20 2 2 5

50 a 59 anos 41 6 7 1 2 0

60 ou mais 25 3 5 0 1 2

EstuproAssédio

Sexual

Aten. Vio l

PudorPorno.Infantil Explo. Sexual Outras Vio l

Fonte: SINAN-PR - Elaborado por DVDANT/CEPI/SVS/SESA-PR

Dados Preliminares (Banco de dados de 01-02-13)

19/11/2013

Grande Desafio

19/11/2013

REDES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO, ATENÇÃO EPROTEÇÃO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIAS – ÂMBITO LOCAL

Ações que atuem sobre:

INTERVENÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS

Tratamento e Reabilitação

Prevenção

Promoção

Integrar as REDES

REDE DE

VIGILÂNCIA

REDE DE

PROTEÇÃO

SOCIALREDE DE

ATENÇÃO Á

SAÚDE

19/11/2013

A estratégia mais reconhecida no mundo contemporâneo para atuar de forma eficaz nos casos de proteção infantil e juvenil e de atenção a violência contra a mulher, bem como de prevenção das diversas formas de violência é o TRABALHO EM REDES.

(Retirado do doc. “Êxitos na

Prevenção da Violência”)

19/11/2013

TECENDO REDES

“Nenhum de nós é tão bom, e tão inteligente quanto todos

nós.....”Marilyn Ferguson

19/11/2013

19/11/2013

•Quais tipos de rede? (Exp)

•O que é uma organização em rede?

•Os estudos de redes estão relacionados aos vários estudos do pensamento sistêmico e às teorias da complexidade –caráter fortemente interdisciplinar.

•Frijot de Capre, Cássio Martinho e Jorge Fecuri,

Eugênio Vilaça, Emerson Merhy

A concepção de rede como organização.

19/11/2013

O centro está em toda parte, e a circunferência, em parte alguma.

Nicolau de Cusa, Século XIII

Principio de Organização

• se baseia na conexão e narelação, e não no ponto.

19/11/2013

REDES

- Rede é um agrupamento de pontos, ou nós, que se ligam a outros pontos por meio de linhas” (MARTINHO, 2003)‏

- Os pontos podem ser considerados as instituições ou pessoas e as linhas o movimento que cada ponto estabelece em relação ao outro e vice-versa.

19/11/2013

19/11/2013

REPRESENTAÇÃO HIERÁRQUICA (VERTICAL) E REPRESENTAÇÃO DE REDE (HORIZONTAL)

A dinâmica do movimento da rede é que

determina a densidade da mesma.

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•Premissas para o Trabalho em Redes/Características

Estruturantes

19/11/2013

• HORIZONTALIDADE,

• AUTO-ORGANIZAÇÃO, ABERTURA E FLEXIBILIDADE,

• AUTO-ORGANIZAÇÃO, ABERTURA E FLEXIBILIDADE,

• ORGANICIDADE.

19/11/2013

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURANTES DE REDE

- HORIZONTALIDADE:

- Desconcentração de poder e processo decisório pautado na negociação.

- Comunicação estabelecida no mesmo plano

- O poder circula conforme o contexto e a situação

- Todo conhecimento é reconhecido e valorizado.

19/11/2013

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURANTES DE REDE

• AUTO-ORGANIZAÇÃO, ABERTURA E FLEXIBILIDADE

- Cada rede se autodefine por meio da sua própria construção – objetivos comuns/ regras definidas na ação coletiva respeitando as características locais.

- Engajamento consciente- Abertura para entrar e sair.- Aceitação de níveis diferenciados de

participação e engajamento.

19/11/2013

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURANTES DE REDE

• COOPERAÇÃO E COMUNICAÇÃO NÃO LINEAR

- Responsabilidade pelo seu trabalho e pelo conjunto.

- Desconstrução do estado de competição e criação de um estado de cooperação.

- Comunicação em todas as direções; parte de um ponto para todos os outros

- Todos são responsáveis pela disseminação.

19/11/2013

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURANTES DE REDE

• ORGANICIDADE- Todos tem sua função, seu poder e sua

responsabilidade- Há a emergência de um novo trabalho –

enriquecido e produzido por todos- Controle é diferenciado – monitoramento- Inojosa afirma que a ética própria – que se

constitui mediante o sentimento de pertença.

19/11/2013

19/11/2013

REDES

• Não-linearidade – a rede se estende em todas as direções (CAPRA) – circulação de informação de forma não-linear.

• Capacidade de auto-organização processo circular.

• Grande número de conexões

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REDES

– Densidade: quantidade de conexões (ou linhas) que mantém interligado um conjunto de pontos –quanto mais conexões melhor.

– Sistema aberto: em constante relacionamentocom o meio. A rede não e´ um conjunto finito de pontos, tal abertura potencializa e maximiza osefeitos da dinâmica da conectividade. A rede e´um sistema vivo.

– o princípio de organização: se baseia naconexão e na relação, e não no ponto

– Múltiplas dimensões: (o sujeito ou a unidade A participa de muitas redes.

O QUE PRECISAMOS PARA TECER REDES

• Pessoa ou grupo de pessoas suficientemente incomodadas com um tema e com seu gerenciamento.

• Pré-disposição a um empreendimento exigente – grupo pequeno de pessoas para incorporação de outras.

• Participação e compromisso de todos os envolvidos

19/11/2013

O QUE PRECISAMOS PARA TECER REDES

• Respeito diante das particularidades dos indivíduos e da instituição que representa.

• Planejamento e esforço coletivos• Partilhar o incômodo e as idéias

iniciais.• Capacidade de sensibilização e

articulação.

19/11/2013

19/11/2013

ENFRENTAMENTOS

• Cultura de verticalização/setorização

• Competição gerada pelos setores e disciplinas

• Relações históricas de poder entre instituições

• Não responsabilização – culpabilização

• Superficialidade de conhecimento do trabalho do outro

• Cultura de marginalização do diferente – busca de homogeneidade

• Sobrecarga de trabalho

19/11/2013

ENFRENTAMENTOS

• Enfraquecimento da ideia força

• Desmotivação

• Falta real de recursos

• O mito do não recurso

• Falta de um projeto de ação.

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CARACTERÍSTICAS DOS ARTICULADORES

• Forte engajamento com o tema ou método

• Crédito no trabalho conjunto

• Doadores de conhecimento

• Criatividade e inovação – capacidade de desburocratizar

• Questionadores da (des) ordem natural das coisas

• Capacidade de reconhecer potencialidades

• Capacidade de gerenciamento de conflitos

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TRABALHO EM REDES – ESTRATÉGIA MAIS EFICAZ PARA O ENFRENTAMENTO VCM

SAÚDE

ASSISTÊNCIA

SOCIAL

EDUCAÇÃO

SEGURANÇA

PÚBLICA

JUSTIÇA

TRABALHO

SOCIEDADE

CIVIL e

ONGs

CONSELHOS

DE DIREITOS

MINISTÉRIO

PÚBLICO

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MULTIDIMENSIONALIDADE DE REDES QUE SE INTERPENETRAM

19/11/2013

Área de Produção Editorial e GráficaNúcleo de Comunicação Secretaria de Vigilância em Saúde

23 e 24 de junho de 2010

Capacitaçãoem Eventos

SAÚDE

LEGISLATIVO

ASSISTÊNCIA SOCIAL

CREAS/CRAS

EDUCAÇÃOUNIVERSIDADES

ESCOLAS

TURISMO

SEGURANÇA PÚBLICADELEGACIAS/DEAM

VARAS

PROMOTORIAS,DEFENSORIASMINISTÉRIO

PÚBLICO

PRIVADO

CIDADÃO/Ã

TRABALHO E EMPREGO

.......

CONSELHOS DIREITOS

SOCIEDADECIVIL/ONG’s

REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL E PROTEÇÃO ÀS PESSOAS EM SITUACAO

DE VIOLÊNCIAS

ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO

MÍDIA

REDES DE ATENÇÃO E PROTEÇÃO SOCIAL MULTIPROFISSIONAL, INTERDISCIPLINAR, INTRA E

INTERSETORIAL

ORGANISMOS INTERNACIONAIS

19/11/2013

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MUDANÇA DE PARADIGMAS

• Da competição para cooperação• Do individual para o coletivo• Da centralização para circulação de poder• Da rigidez para flexibilidade• Da acumulação para distribuição• Do autoritarismo para a participação• Do foco institucional/setorial para o

comunitário• Do sucesso individual para o do grupo

19/11/2013

19/11/2013

BIBLIOGRAFIAS

WWF - Brasil | www.wwf.org.br

SHIS EQ QL 06/08 Conjunto “E” 2o andar

70620-430 Brasília/DF Brasil

fax: (61) 364-7474

[email protected]

19/11/2013

19/11/2013

MULTIDIMENSIONALIDADE DE REDES QUE SE INTERPENETRAM

19/11/2013

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES COMUNS AS DIFERENTES INSTITUIÇÕES QUE COMPÕEM A REDE

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS DIFERENTES SERVIÇOS

• Dada a diversidade de problemas e necessidades apresentadas pelas pessoas em situação de violência, a porta de entrada na Rede de Atenção pode se dar de diferentes formas e por diferentes serviços.

19/11/2013

19/11/2013

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS DIFERENTES SERVIÇOS

• Por isso , é essencial que todas as instituições e seus profissionais estejam sensibilizados para acolher as vítimas de violência e capacitados para orientá-las sobre os procedimentos básicos a serem tomados.

19/11/2013

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RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS COMUNS A TODAS AS INSTITUIÇÕES COMPONENTES DE REDE DE

ATENÇÃO

•reconhecer os sinais de violência, especialmente da violência doméstica, mantendo seus profissionais sensibilizados e capacitados para tal;

• acolher as mulheres, as crianças e os adolescentes vítimas de violência de forma humanizada, sem preconceitos e juízos de valor;

• garantir a necessária privacidade durante o atendimento, estabelecendo um ambiente de confiança e respeito;

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RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS COMUNS A TODAS AS INSTITUIÇÕES COMPONENTES DE REDE DE

ATENÇÃO

•manter sigilo sobre as informações prestadas pela vítima ou pelo seu responsável, repassando a outro profissional ou outro serviço, apenas as informações necessárias para garantir o atendimento adequado;

• ouvir atentamente o relato feito pela vítima ou pelo seu responsável, de forma a poder avaliar a possibilidade de risco de vida ou de repetição da violência sofrida, bem como, as necessidades de atendimento que o caso requer;

• prestar o atendimento necessário de acordo com a especificidade de atuação do serviço e encaminhar a outros serviços quando a situação requerer outro tipo de intervenção ou ajuda;

19/11/2013

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RESPONSABILIDADES E PROCEDIMENTOS COMUNS A TODAS AS INSTITUIÇÕES COMPONENTES DE REDE DE

ATENÇÃO

•Garantir que os casos de violência contra crianças e adolescentes (0 a 18 anos) sejam devidamente notificados ao Conselho Tutelar da localidade, nos termos do art. 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/1990)

•Informar e orientar as vítimas e os responsáveis quando se tratar de criança ou de adolescente, sobre a importância do registro policial do fato e da realização do exame de corpo de delito, nos casos de violência física e/ou sexual.

19/11/2013

FLUXOGRAMAS

19/11/2013

19/11/2013

FLUXOGRAMA: VIOLÊNCIA EM GERAL

NÃO SIM

Notificar todo tipo de

violência em idade de 0 à 18

anos (Cons. Tutelar ou SOS

Criança.)

Adulto: informar Rede de

Apoio à Mulher:

Familiar/Social/Jurídico c/

autorização da vítima.

Gravidade

do caso

Continuidade

Serv. Saúde

Hospital

Delegacia

de Plantão

Acompanhamento

Psicossocial

Violência Sexual

Até 72 horas.

Unidade de Saúde realiza

Anticoncepção de Emergência e

encaminha para Unidade de

Referência

Referência realiza

exames laboratoriais

Prevenção DST/AIDS

Hepatite B

* Solicita req. da

Delegacia e aciona

perícia de plantão.

Acompanhamento pelo

Serviço de Referência

Tipo de

Violência

Delegacia

Encaminha

para

Perícia/IML.

NÃO SIM

Gravidez?

Deseja

continuar a

gravidez?

Adoção Hospital de

referência p/

aborto

Possibilidade

de aborto

Acompanhamento - Controle

das DST e AIDS (6 meses)

Acompanhamento psicossocial

SIM NÃO

Pré-Natal

Prestadores de serviços de saúde: Unidades de Saúde, Hospitais, Clínicas,

Consultórios, etc.

19/11/2013

Contata o médico legista de plantão do IML, nos casos onde esse

procedimento for previamente pactuado e aguarda a sua chegada para

proceder os exames

acompanhamento clínico e

psicológico

verificar interesse em

adoção/encaminha para

encaminha para pré-natal e

acompanhamento psicológicorealiza aborto legal

agenda consulta de retorno para acompanhamento na unidade de

referência ou nas unidades municipais

Em caso de gravidez resultante de estupro: avaliar o desejo da mulher

deseja manter a gravidez não deseja manter gravidez

Realiza anticoncepção de emergência (quando for o caso) e os

procedimentos preconizados de profilaxia e/ou tratamento

Encaminha para atendimento em saúde mental - quando necessário

e/ou outros atendimentos em serviços regionais ou municipais

registra informações precisas no prontuário e preenche a Ficha de

Notificação da Violência

Unidades de Referência para Atendimento às vítimas de violência

sexual ocorrida a até 72 horas

acolhimento

registro das informações iniciais

Contata a Delegacia de Polícia Civil - quando a vítima não portar

solicitação para exames de Corpo de delito

escuta a vítima, realiza exame clínico, colhe material para exames

laboratoriais e periciais

19/11/2013

Soluções

Saúde Pública

Pesquisa

PromoçãoColeta de dados

Prevenção

Avaliação

Políticas

Serviços

O papel da saúde pública

DESAFIOS!!!• Só seremos vitoriosos no

enfrentamento desses desafios se: HOMENS E MULHERES SE UNIREM na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, superando as desigualdades e respeitando as especificidades de cada sexo e gênero .

• OBRIGADO A TODOS E TODAS

19/11/2013

Referenciais

• “Redes - Uma Introdução às Dinâmicas da

Conectividade e da Auto-Organização”

do WWF - Brasil | www.wwf.org.br.

• Livro Enfrentando a Violência Contra a Mulher-Orientações Práticas para Profissionais e Voluntários(as) de Bárbara M. Soares, 2005, publicado pela SPM-Brasília.

• Cadernos de Atenção Básica nº08. ViolênciaIntrafamiliar orientações para a prática de serviços. 2005.

19/11/2013

• Anuário das Mulheres Brasileiras DIEESE, 2011;

• Pesquisa Fundação Perseu Abramo, 2010;

• Relatório Mundial sobre a violência e sáude OMS,2002;

• Maria Cecília Minayo e Saffioti;

• “Redes - Uma Introdução às Dinâmicas da

Conectividade e da Auto-Organização”

do WWF - Brasil | www.wwf.org.br.

• Livro Enfrentando a Violência Contra a Mulher-Orientações Práticas para Profissionais e Voluntários(as) de Bárbara M. Soares, 2005, publicado pela SPM-Brasília.

Referenciais

19/11/2013

CONTATO:

• Terezinha Maria Mafioletti

• E-mail: [email protected]

[email protected]

• Fone: 41 3330-4545 e ou

• 41 9674 -0234

19/11/2013