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SMDS Serviço de Dados Multimegabit Chaveado

Cap6 smds

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Page 1: Cap6 smds

SMDS

Serviço de Dados Multimegabit Chaveado

Page 2: Cap6 smds

Visão geral

Introdução Especificações da camada física e da

camada de enlace O Protocolo de Interface SMDS (SIP) Endereçamento SMDS

Page 3: Cap6 smds

SMDS – Características principais

Provê conectividade entre redes locais

Serviço para MAN Comutação de células Sem conexão Suporte para transmissão de voz e

dados Usa circuitos virtuais

Page 4: Cap6 smds

SMDS – Características principais

Como um serviço sem conexão, as células são transmitidas independentemente e sem uma ordem particular. Podem chegar, inclusive, fora de ordem.

Plano de endereçamento de acordo com o padrão ITU-T E.164.

Opera de modo similar a uma rede local compartilhada.

Cada célula carrega um endereço destino. Apenas os nós com endereço destino correto

respondem às transmissões.

Page 5: Cap6 smds

Suporte a várias taxas de dados DS-1 (T1) – 1,544 Mbps DS-3 (T3) – 44,736 Mbps SONET OC-3 – 155,52 Mbps

Baseado no padrão de rede de área metropolitana IEEE 802.6 (DQDB).

SMDS – Características principais

Page 6: Cap6 smds

Razão do desenvolvimento

Linhas privadas formavam um gargalo para transmissões entre redes locais.

Linhas de 56 Kbps não atendiam as necessidades de tráfego, gerando muitos congestionamentos.

Total interconexão entre redes locais com linhas T1 tornava o esquema extremamente caro.

Page 7: Cap6 smds

Razão do desenvolvimento

Redes indiretamente interconectadas através da rede A.

Único ponto de falha.

Rede Local A

Rede Local C

Rede Local ERede Local D

Rede Local B

(a)

Page 8: Cap6 smds

Razão do desenvolvimento

Vizinhos diretamente conectados Redes não-vizinhas ainda sem conexão

Rede Local A

Rede Local C

Rede Local ERede Local D

Rede Local B

(b)

Page 9: Cap6 smds

Razão do desenvolvimento

Esquema totalmente entrelaçado Desvantagem: alto custo

Rede Local A

Rede Local C

Rede Local ERede Local D

Rede Local B

(c)

Page 10: Cap6 smds

Razão do desenvolvimento

Uma rede SMDS provê conexão direta entre as redes locais dentro de uma região geográfica usando apenas uma única ligação para cada rede.

Rede SMDS

Rede Local ERede Local D

Rede Local A

Rede Local B Rede Local C

Switch SMDS

Page 11: Cap6 smds

Especificações da camada física

Camada física do IEEE 802.6 DQDB

Gerador de Slots

Barramento A

Barramento B

Nó 1 Nó 2 Nó 3 Nó 4

T

Gerador de Slots

T

Page 12: Cap6 smds

Dois barramentos de fibra óptica unidirecionais, interconectando, ponto a ponto, vários nós

O suporte à comunicação em direções opostas, oferece um caminho full-duplex entre qualquer par de estações

Dados fluem do nó gerador de quadros para o nó terminador

Nós são conectados aos dois barramentos

Especificações da camada física

Page 13: Cap6 smds

A rede DQDB pode ser projetada como uma via aberta ou em laço.

A diferença está onde cada barramento começa e termina.

A tecnologia SMDS utiliza topologia de barramento aberto.

Especificações da camada física

Page 14: Cap6 smds

Interconexão de via aberta

Barramento B

Barramento A

Nó 1 Nó 2 Nó 3 Nó 4 Nó 5

Início/Geração de quadros

Terminador do barramento

Page 15: Cap6 smds

Interconexão de laço fechado

Barramento A

Barramento B

A

A

B

Nó 1

Nó 5

Nó 4Nó 3

Nó 2

Início/Geração de quadros

Terminador do barramento

Page 16: Cap6 smds

Especificações da camada de enlace

O acesso à rede é controlado pelo protocolo DQDB.

Cada barramento é particionado em fatias (slots) de tempo, usadas na transmissão de dados.

Dois campos no slot atuam no controle de acesso: Bit de ocupação e; Bits de requisição.

Page 17: Cap6 smds

Algoritmo de fila distribuída

O bit de ocupação indica se o slot está sendo usado ou não

Bit de ocupação = 1 slot contém dados Bit de ocupação = 0 slot vazio Dados podem ser transmitidos somente

em slots vazios. Os bits de requisição indicam que um

segmento de dados foi colocado na fila de espera para transmissão no barramento reverso.

Page 18: Cap6 smds

Antes de transmitir dados, um nó precisa primeiro reservar slots em um barramento para serem usados para transmissão de dados no barramento reverso.

Essa requisição (reserva) será escrita (1) no bit correspondente do primeiro slot que contiver o campo de requisição livre.

Assim, os vizinhos são notificados que um segmento de dados foi colocado na fila de transmissão, portanto, o nó requisitante precisa de um slot vazio.

Algoritmo de fila distribuída

Page 19: Cap6 smds

Cada nó mantém um contador (RQ) com o número de requisições de estações à sua frente (no sentido de transmissão).

Se a estação não tem dados enfileirados: A cada slot vazio contador RQ

decrementado A cada nova requisição contador RQ

incrementado

Algoritmo de fila distribuída

Page 20: Cap6 smds

Algoritmo de fila distribuída

Nó sem quadros a transmitir

RQ

Vazio

Req

Contador decrementado a cada slot vazio

Contador incrementado a cada nova requisição

Barramento A

Barramento B

Page 21: Cap6 smds

Se uma estação precisa transmitir um segmento de dados, uma requisição é enviada no barramento reverso.

Neste caso, o valor do contador de requisições é transferido para um outro contador (CD), que conterá o número de requisições de estações à sua frente (no sentido de transmissão) que deverão transmitir primeiro.

Algoritmo de fila distribuída

Page 22: Cap6 smds

Portanto, se a estação tem dados enfileirados: Para cada slot vazio no barramento de

transmissão Contador CD decrementado

Para cada nova requisição no barramento reverso Contador RQ incrementado

Um nó só pode transmitir quando seu contador CD chegar a zero.

Algoritmo de fila distribuída

Page 23: Cap6 smds

Algoritmo de fila distribuída

Nó com quadros para transmissão: CD = 0 acesso ao barramento de transmissão

CD

Vazio

Req

Contador CD decrementado a cada slot vazio

Contador RQ incrementado a cada nova requisição

Barramento A

Barramento B

RQ

Page 24: Cap6 smds

Protocolo de Interface SMDS – SIP

Três níveis: SIP nível 1 SIP nível 2 SIP nível 3

Executam funções similares às três primeiras camadas do modelo OSI

Porém, representam a subcamada MAC do SMDS, operando, portanto, na camada de enlace

Page 25: Cap6 smds

Componentes da rede SMDS

Interconexão através de três componentes: Roteadores SMDS – suportam o

protocolo de interface SIP DSU SMDS (Data Service Unit) Switches SMDS – representam o início

de um dos barramentos Formam a base de uma rede SMDS e

suportam o protocolo DQDB.

Page 26: Cap6 smds

Componentes da rede SMDS

Roteador SMDS SDSU

Switch SMDS do Transmissor de

Troca Local

Nuvem SMDS

Circuito DS-1

V.35

Rede LocalPonto de Demarcação

Interface de Rede do Assinante (SNI)

Premissas do Cliente Rede SMDS

Page 27: Cap6 smds

Observações sobre a CSU/DSU

Equipamento exigido por linhas T1 Regenera o sinal Monitora a linha quanto a distorções Terminação elétrica apropriada Enquadramento Trabalha exclusivamente com sinais

digitais Promove uma interface entre um

dispositivo de computação digital e um meio de transmissão digital

Page 28: Cap6 smds

SIP Nível 3

Quadros da rede local são recebidos pelo roteador e encapsulados em quadros SIP de nível 3, denominados PDUs (Protocol Data Units).

Cada PDU contém um cabeçalho de 36 bytes, um campo de dados com até 9188 bytes, um campo de enchimento (PAD) quando necessário, um campo de controle de erros e, um trailer de fechamento de quadro de 4 bytes.

Cabeçalho(36 bytes)

Dados de usuário(até 9188 bytes)

Trailer(4 bytes)

PAD CRC

Page 29: Cap6 smds

Segmentação

Os switches SMDS recebem as PDUs (Protocol Data Units) de nível 3 e as subdividem em segmentos de 44 bytes cada.

Cada segmento recebe um cabeçalho de 7 bytes e um trailer de 2 bytes, formando a unidade básica de dados do SMDS, as PDUs SIP nível 2.

Page 30: Cap6 smds

Segmentação

Cabeçalho(36 bytes)

Dados de usuário(até 9188 bytes)

Trailer(4 bytes)

PAD

CRC

HCarga

(44 bytes) T

PDU de SIP Nível 3

PDU de SIP Nível 2

H Carga(44 bytes)

T

H Carga(44 bytes) T

HCarga

(44 bytes) T

. . .

Page 31: Cap6 smds

SIP Nível 2

Cabeçalho(6 bytes)

Carga(44 bytes)

Trailer(2 bytes)

CA(1 byte)

BusySL-

TypePSR RSVD REQ

012

Controle da Rede(4 bytes)

DMPDU Header(2 bytes)

VCI(20 bits)

PRIORIDADE DA CARGA

(2 bits)

CRC do cabeçalho

(8 bits)

TIPO DA CARGA(2 bits)

TIPO DE SEGMENTO

(2 bits)

NÚMERO DE SEQÜÊNCIA

(4 bits)

MID(10 bits)

SIP Nível 2

Comprimento dos dados

(6 bits)

CRC dos dados

(10 bits)

Page 32: Cap6 smds

SIP Nível 2

Todos os segmentos relacionados ao mesmo quadro SIP de nível 3 devem conter o mesmo VCI.

O que identifica realmente as células é o campo MID (Identificador da Mensagem)

Para remontagem, as DMPDUs (Derived MAC Protocol Data Units) devem ser recebidas no destino com o mesmo VCI, o mesmo MID e um número de segmento incrementado para cada DMPDU sucessiva.

Page 33: Cap6 smds

SIP Nível 2

Cada DMPDU é verificada para detecção de erros nos dados pelo campo CRC de 10 bits do trailer

O campo Tipo de Segmento serve para indicar se uma DMPDU é: Única (SSM – single segment unit message) A primeira (BOM – begin of message) A última (EOM – end of message) Ou se é uma DMPDU intermediária do fluxo

(COM – continuation of message)

Page 34: Cap6 smds

SIP Nível 2

O campo Comprimento dos dados indica quanto da DMPDU é ocupada por dados

O campo de Controle de Acesso (CA) contém o bit de ocupação (busy = 1 slot ocupado) e os bits de requisição de slots (Req0, Req1, Req2).

O campo VCI contém o identificador da conexão virtual. Contém todos os bits definidos como 1 para fornecer um serviço sem conexão.

Page 35: Cap6 smds

SIP Nível 2

O campo tipo de carga indica a natureza dos dados. Dados de usuário são indicados pelo valor 00.

O campo prioridade da carga é reservado para uso para interconexão de vários switches DQDB.

O campo CRC do cabeçalho verifica a integridade do cabeçalho.

Page 36: Cap6 smds

SIP Nível 3

Cabeçalho(36 bytes)

Dados de usuário(até 9188 bytes)

Trailer(4 bytes)

PAD CRC

Commom PDU Header

(4 bytes)

Endereço de Destino(8 bytes)

Endereço de Origem(8 bytes)

MCP Header(4 bytes)

Extensões do cabeçalho

Reservado(1 byte)

Tamanho BA(2 bytes)

BE Tag(1 byte)

RSVDTamanho

BABE Tag HLPI QOSPL CIBBridging(2 bytes)HEL

Reservado (1 byte)

Flag Início /Fim (1 byte)

Tamanho de Alocação de buffer (2 bytes)

Comprimento de Extensão de cabeçalho (3 bits)

Bit indicador de CRC (1 bit)

Qualidade de serviço (4 bits)

Comprimento do preenchimento (2 bits)

ID do protocolo de nível superior (6 bits)

Page 37: Cap6 smds

SIP Nível 3

Todos os quadros nível 3 possuem um cabeçalho de 4 bytes (Common PDU Header) – O primeiro byte desse campo deve ter todos os bits iguais a zero para quadros MAC.

O campo BEtag delimita o início e o fim dos quadros.

O campo BAsize contém o tamanho em octetos dos campos MCP Header e do campo Extensões do Cabeçalho.

Page 38: Cap6 smds

SIP Nível 3

Depois do cabeçalho, temos os endereços de origem e destino.

O campo de dados pode variar de 1 a 9188 bytes, sendo mais comum quadros de 1500 bytes, para encapsulamento de dados de redes locais Ethernet/802.3.

O campo de fechamento de quadro (trailer) contém informações iguais ao cabeçalho inicial – bits reservados, BEtag e BAsize.

Page 39: Cap6 smds

SIP Nível 3

O campo MCP Header contém: A identificação do protocolo da camada

superior O comprimento do preenchimento (PAD) Um campo para impor uma qualidade de

serviço (retardo permitido) aos pacotes Indicação de CRC Indicação de cabeçalhos de extensão – futuras

expansões ao cabeçalho Bridging – reservado, sem função

Page 40: Cap6 smds

Endereçamento SMDS

Padrão ISDN (Especificação ITU-T E.164)

Quinze dígitos hexadecimais, incluindo: Código de país Código de área ou cidade Número local

Page 41: Cap6 smds

Endereçamento SMDS

Existem ainda dois tipos de endereços: Endereços Individuais – começam com

um C hexadecimal Endereços de Grupo – começam com

um E hexadecimal – podem ser usados para identificar um grupo de usuários que utiliza o mesmo protocolo (IP, IPX).

Endereços com menos de 15 dígitos são preenchidos com Fs

Page 42: Cap6 smds

Endereçamento SMDS

Exemplos: C14075557235FFFF – nó individual

dentro da área 407 dos EUA E160462284422961 – endereço de

grupo na British Colúmbia, Canadá.