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Cap 8

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P O R T A L M A C H A D O D E A S S I S

A P R E S E N T A

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Maria não sabia os rumos que a vida de seu filho levava, enquanto ela trabalhava para garantir o sustento de sua família, Davi estava drogando-se com cocaína

_Ai tu gosto né? – Diz Robson_Tem mais aê maluco? – Diz Davi, já

sobre forte efeito da droga_Tem, claro, mas só vai poder dar uma

cheiradinha se tu fazer um serviçinho...

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_Qual, Maluco? – Questiona Davi_É só tu apagar um cara que deve pá

gente..._Falo, firmeza, é pá já, quem é o

maluco? – Diz ele_É um tal de Jão Nóia, aquele pretinho

maconheiro da rua 2..._Conheço, conheço... – Diz Davi_Toma – Diz Robson entregando uma

pistola na mão de Davi – É só aperta o gatilho, se fizer direito tem mais pó

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_Mas claro, claro – Diz Davi, pegando a arma e saindo do local. Ele esta sobre forte efeito da droga, ele quer matar logo aquele sujeito para poder usufruir ainda mais do entorpecente, ele anda pelas ruas desnorteado, até parar em um bar lotado, após observar o local por alguns instantes ele grita pelo nome João, instantaneamente um sujeito franzino, alto, sujo e mal vestido deixa o local e segue rumo até Davi

_Foi tu que me chamou?_É tu que é o Jão Nóia, né? – Questiona

Davi

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_Sô eu memo... – Davi saca a pistola de seu cinto e rapidamente dispara contra a cabeça de João, a bala acerta o olho esquerdo do andarilho, que após agonizar por volta de três minutos, morre em meio a rua. As pessoas correm assustadas pelo disparo, Davi se refugia em um pequeno terreno baldio a frente do bar, após alguns instantes, deixa o local e segue rumo até sua casa, ele esta apavorado, não conhece acreditar o que havia feito, era contra a sua conduta, contra a sua religião, não demora muito para que Maria chegue apavorada do trabalho

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_Filho, Davi! – Grita ela aos prantos ao abrir a porta

_Cala a boca mãe! – Grita Davi com medo de que seu esconderijo seja descoberto

_Filho, você, você, tão dizendo que tu matou um cara! Filho pelo amor de Jesus Cristo! Filho, eu sempre soube que tu tava indo pelo caminho errado, mas matar não...

_Perdão mãe – Suplica Davi

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_Perdoa nada! – grita ela aos prantos, mal podendo falar devido aos soluços causados por suas lagrimas – Eu não te dei essa educação moleque! Eu fiz se tudo pra te ver feliz, pra tu ter uma boa educação, eu lavei roupa, limpei casa, limpei banheiro e privada para te dar o que EU podia comprar

_Mas... – Diz ele, sendo interrompido pelos gritos de desespero da mãe

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_EU PODIA TER TE ABORTADO!!! Tu sabia disso, eu podia ter te jogado pelo ralo, mas NÂO!!! Eu te pari, eu te criei, eu lutei pra tu ser gente, eu e seu pai nos matamos de trabalhar pra tu poder comer um bife junto com o arroz e feijão, eu sou humilhada praticamente todos os dias no meu trabalho só pra poder te dar uma boa vida, seu pai acabando com a saúde dele trabalhando naquela maldita metalúrgica, isso tudo pra tu se torna um NÓIA!

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_CHEGA! – Grita ele, calando a mãe –Chega de Falar besteira! Preferia ter sido abortado do que viver aqui nessa vida ralé... – Davi é interrompido com um tapa dado por Maria

_Fiquei sabendo que tu ta usando drogas – Diz ela colocando as mãos ao rosto, para enxugar suas lágrimas – SAI DESSA VIDA, VIRA GENTE! - Grita ela um pouco antes de ser empurrada por seu próprio filho, Maria cai sobre o sofá

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_Quer saber, vai se ferrar! – Diz ele a própria mãe

_OUÇA O CLAMOR DE UMA MÃE!!! –Suplica ela, um pouco antes de Davi deixar a residência.

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