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P O R T A L M A C H A D O D E A S S I S A P R E S E N T A

Cap 5

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P O R T A L M A C H A D O D E A S S I S

A P R E S E N T A

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Os dias passam, Maria esta feliz com o trabalho e com a família, mas uma terrível pneumonia ataca o pequeno Davi, que é internado na UTI e corre risco de vida. Maria segue ao trabalho, sua cabeça esta tomada pela tristeza de ver seu filho a beira da morte no hospital, ela segura suas lágrimas na frente de seu chefe, ela então segue até a rua, onde começo seu ardiloso trabalho acompanhada de Marina, que tenta consolá-la

_Ele irá ficar bem amiga_Eu estou aqui somente por

ele, sofrendo estas humilhações apenas para poder pagar aqueles remédios que custam os olhos da cara

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_Tudo vai passar, acredite – Afirma Marina

_Tomara –Torce Maria. O dia passa e o expediente termina, Maria logo chega a sua casa, abrindo a porta, ela vê seu marido aos prantos, ela pergunta o porquê e ele diz que fora dispensado da metalúrgica

_E agora Maria? O que iremos fazer?_Nós daremos um jeito, confie – Diz

ela, abraçando o maridoA noite passa e o sol se

põe, Marina, como sempre, se troca e segue rumo ao trabalho, chegando lá ela tem uma terrível surpresa

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_Como assim, demitida? – Questiona ela

_Seus serviços não são mais necessários, a senhora esta dispensada – Diz friamente a moça da recepção

_Mas, como? Eu tenho um filho morrendo no hospital! Não posso ficar sem este emprego! Por favor eu suplico, me ajudem pelo amor de Deus! – Suplica Maria, escandalosamente

_Tirem esta louca daqui! – ordena a recepcionista, logo os seguranças chegam e pegam Maria pelo braço, a arrastando para fora

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_Eu preciso, pelo meu filho, meu filho! – Diz ela, um pouco antes de ser jogada na calçada, onde permanece chorando até a chegada de Marina

_O que há? – Pergunta Marina_Eles, eles me demitiram, o que eu

faço, e meu filho! Os remédios dele! – Diz ela, aos prantos

_Agente vai dar um jeito, acredite, agora vamos para a casa – Marina então acompanha Maria até a comunidade, elas agora estão na casa de Maria

_Tome este copo de água – pede Rodrigo a esposa

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_Não, não quero! – Diz ela, angustiada_Temos que seguir em frente – Diz ele_Ouça seu marido amiga, o que não

podemos fazer agora é ficarmos sentados aqui, angustiados, olha, eu tenho uma amiga,que trabalha na cassa de uma ricaça, ela disse que esta Madame esta precisando de uma empregada, eu recomendei você a ela – Diz Marina – Eu posso levar você até a casa dela, com certeza ela lhe contratará

O dia seguinte logo chegou, Marina e Maria se dirigem a casa , logo chegam a um bairro de classe média alta, a casa onde trabalha a amiga de Marina é a primeira da rua. Marina e Maria tocam a campanhinha, a porta da casa é aberta por Adelaide, a tal amiga de Marina

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_Marina! Que surpresa – Diz ela entusiasmada –Veio tentar um emprego?

_Não, na verdade vim trazer minha amiga, esta é Maria, ela esta precisando muito deste emprego – Responde Marina

_Oh, claro, entrem, eu chamarei a dona Rosângela – Diz Adelaide. As duas amigas então se sentam e logo a dona da casa chega até a sala acompanhada de Adelaide

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_Madame, estas são Marina e Maria, a segunda é a candidata ao emprego

_Ah, claro – Diz Rosângela, com certa apatia em relação à Maria – Por favor, Maria, me acompanhe até meu escritório – Maria obedece, e as duas vão até o escritório. Chegando lá, Rosângela se senta em uma luxuosa cadeira

_Posso me sentar, senhora? –Questiona Maria

_Melhor não – Responde Rosangela, causando desconforto em Maria

_Senhora, eu soube que a senhora esta procurando uma empregada, vim oferecer meus serviços, olha, eu lavo, passo, cozinho...

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_Sejamos francas – Interrompe Rosangela –Você pode até ser uma boa funcionaria, mas eu não a contratarei

_Por que senhora? – Pergunta Maria, com os olhos marejados

_Olhe para sua pele, ela é preta, ora, por favor, você é uma suja, da favela, não aceito gente como você aqui na minha casa – Diz Rosangela

_Isto é preconceito, não é justo, eu estou aqui pelo meu filho...

_Não importa, por favor, se retire de minha casa – ordena Rosangela

_Sim, senhora – Diz Maria, se retirando do escritório, aos prantos

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_O que foi Maria? – Questiona Marina_Vamos embora – Pede Maria. As duas

deixam a casa, agora se encontram a caminho da comunidade

_O que aconteceu dentro daquela sala Maria? – Pergunta Marina

_Ela me negou emprego, me chamou de Preta, suja, disse que sou uma favelada – Diz Maria aos prantos

_Meu Deus... – Diz Marina espantada, ela é interrompida por Maria, que avista um cartaz na porta de um bar

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_Ei olhe o que diz o cartaz – Diz Maria_Estão precisando de ajudantes – Diz

Marina_Vamos lá! – Diz MariaElas adentram ao local, o lugar era

sujo, fétido e repleto de homens bêbados e com más intenções

_O que querem aqui garotas –Questiona um homem, que parecia ser o dono do local

_Queremos um emprego, eu quero um emprego – Diz Maria, animada

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_Bonita, boa lábia, sim, pode vir amanhã mesmo – Constata o homem

_O que terei que fazer? – Questiona Maria

_Servir, cozinhar, limpar, de tudo um pouco – Diz o homem

_Está ótimo,amanhã mesmo virei bem cedo – diz ela

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As duas se retiram do local, elas agora seguem rumo até o hospital

_Tem certeza de que foi uma boa idéia? – Questiona marina

_Não, não tenho certeza, mas é o que tem pra hoje – Diz Maria

O que será de Maria naquele emprego? E o pequeno Davi, irá se recuperar? Respostas apenas nos próximos capítulos.

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