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Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
IntroduçãIntroduçãoo
Metodologia de determinação do valor de Metodologia de determinação do valor de mercado de uma empresamercado de uma empresa
fluxos de fluxos de caixacaixaaataxa de desconto (taxa mínima de taxa de desconto (taxa mínima de atratividade)atratividade)bbhorizonte de tempo das horizonte de tempo das projeçõesprojeçõesccriscriscoo
dd
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.128.1 Fluxos de Fluxos de CaixaCaixa
Estabelecido com base nas informações conjunturais, no
desempenho esperado do mercado e na empresa em
avaliação
Os valores relevantes para a avaliação são os
provenientes da provenientes da
atividade operacionalatividade operacional da empresa e disponíveis a todos
os
provedores de capital: próprios ou de terceiros O impacto do financiamento oneroso deve refletir-se
inteiramente sobre o custo total de capital, utilizado como
taxa de descontotaxa de desconto dos fluxos de caixa
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.128.1 Fluxos de Fluxos de CaixaCaixa
Free Operating Cash
Flow
Lucro Operacional Líquido do IR
(+) Despesas Não Desembolsáveis
(–) Investimentos em Capital Fixo
(–) Variações de Capital de Giro
(=) Fluxo de Caixa Operacional
Disponível
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.128.1 Fluxos de Fluxos de CaixaCaixa
6.547 6.462 5.585 5.492 5.729 5.251 3.230 2.000 1.694 1.832Fluxo Caixa Op. Disponível
(440)
(394)
(434)
(422)
(363)
(409)
(466)
(219)
(578)
(622)
Variações Invest. Total
1.046 1.082 1.120 1.160 1.201 1.244 1.290 1.337 1.387 896Depreciação do Período
5.941 5.774 4.899 4.754 4.891 4.416 2.406 882 885 1.558Lucro Operacional Após IR
(4.794)
(4.470)
(3.868)
(3.541)
(2.360)
(1.454)
(555)
(136)
(92)
(270)
Imp. s/ Lucro Operac.
10.73510.244 8.767 8.295 7.251 5.870 2.961 1.018 977 1.828Lucro Operac. Antes IR
(1.046)
(1.082)
(1.120)
(1.160)
(1.201)
(1.244)
(1.290)
(1.337)
(1.387)
(896)
Depreciação Período
(135)
(135)
(134)
(134)
(138)
(129)
(134)
(149)
(105)
(143)
Outras Desp. Operac.
(1.517)
(1.484)
(1.383)
(1.351)
(1.235)
(1.159)
(1.034)
(820)
(919)
(810)
Despesas de Vendas
(2.487)
(2.444)
(2.256)
(2.156)
(2.040)
(1.827)
(1.505)
(1.484)
(1.238)
(975)
Desp. Adm. e Gerais
15.92015.38913.66013.09611.86510.229 6.924 4.808 4.626 4.652Resultado Bruto
(24.312)
(23.927)
(23.031)
(22.449)
(21.205)
(19.958)
(19.726)
(18.792)
(17.604)
(14.641)
Custo dos Produtos
40.23239.31636.69135.54533.07030.18726.65023.60022.23019.293Receita Operacional
20X120X019X919X819X719X619X519X419X319X2
Projeção dos fluxos de caixa operacionais para avaliação – Cia. Value. Projeção dos fluxos de caixa operacionais para avaliação – Cia. Value. ($ 000) ($ 000)
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.128.1 Fluxos de Fluxos de CaixaCaixa
O comportamento crescente esperado do valor da
empresa
revela um otimismo com relação ao desempenho futuro
A evolução projetada dos custos foi menos que
proporcional
à das receitas de vendas, motivadas por uma expectativa
de
queda dos preços das matérias-primas
As despesas operacionais foram previstas com base
nos
valores médios apresentados em anos precedentes
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.128.1 Fluxos de Fluxos de CaixaCaixa
Não se prevê que esses valores sofram alterações
relevantes
no período de previsão
Os valores projetados dos impostos sobre o lucro
operacional
consideram as isenções fiscais previstas em áreas
incentivadas de atuação da Cia. Value
As variações no investimento total referem-se às
necessidades previstas de aplicações em bens
permanentes
e capital de giro nos anos considerados
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.228.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)Atratividade)
Taxa que desconta os benefícios de caixa previstosbenefícios de caixa previstos para
o
cálculo do valor presente da empresa
Expressa o custo de oportunidadecusto de oportunidade das várias fontes de
capital
ponderado pela participação relativa de cada uma delas na
estrutura de financiamento
É obtida de forma a remunerar adequadamente a remunerar adequadamente a
expectativa expectativa
de retornode retorno definida pelos acionistas e credores
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.228.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)Atratividade)
Deve haver plena coerência entre essa taxa de atratividade
e
os fluxos operacionais de caixa esperados do investimento
A avaliação de uma decisão de investimento deve cotejar o
custo médio ponderado de capital – WACC - com os
fluxos de caixa operacionais disponíveis
Os pesos utilizados no cálculo do WACC devem ser
identificados com os planos futuros estabelecidos de
captações da empresa
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.228.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)Atratividade)
Exemplo ilustrativo: Exemplo ilustrativo:
Metodologia de apuração do custo total de capital da Cia. ValorMetodologia de apuração do custo total de capital da Cia. Valor
O KiKi foi definido com base na natureza e características
de
mercado de cada passivo selecionado pela empresa A taxa bruta de captação (antes do Imposto de Renda)
está
estimada em 15,0% Pela economia de Imposto de Renda (40%), o custo líquido
do
capital de terceiros reduz-se para 9,0% ao ano, ou seja:
Ki (líquido do IR) = 15% x (1 – 0,40) =
9,0%
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.228.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)Atratividade)
11,48%
Contribuição do Ke
2,7% Contribuição do Ki
14,18%
Custo Médio Ponderado de Capital – WACC
70,0%
Capital Próprio
30,0%
Capital de Terceiros
100,0%
Estrutura de Capital – Pesos
4,0% Risco-País
6,0% Prêmio pelo Risco de Mercado (RM – RF)
4,6% Taxa de Juros com Risco Zero (RF)
1,3 Beta
16,4%
Custo do Capital Próprio (Ke)
9,0% Ki Líquido do Imposto de Renda
15,0%
Ki Antes do Imposto de Renda
Custo do Capital de Terceiros (Ki)Cálculo do Cálculo do custo de custo de capital – capital –
Cia. ValorCia. Valor
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.228.2 Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Taxa de Desconto (Taxa Mínima de Atratividade)Atratividade)
Para estimativa do Ke, foi adotado o modelo CAPM tendo-se
como benchmarking o mercado financeiro dos EUA
Taxa livre de risco (RF) = T-Bonds de 4,6%
Prêmio pelo risco de mercado (RM – RF) =
6,0%
Medida do risco sistemático (beta) de 1,30
Risco Brasil, fixado em 4%.
Ke = [4,6% + 1,30 x 6,0%] + 4% =
16,4% WACC = (9,0% x 0,30) + (16,4% x 0,70)
WACC = 2,7% + 11,48% = 14,18%
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.328.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das ProjeçõesProjeções
Reflete a delimitação do prazo de
geração
dos fluxos de caixa esperados
Admite-se que toda empresa apresenta uma
duração
indefinida, não sendo incorporada em sua
avaliação uma
data futura prevista para encerramento de suas
atividades Separação do horizonte de projeção do
investimento:
Primeira parte: período previsívelPrimeira parte: período previsível
Segunda parte: valor residualSegunda parte: valor residual
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.328.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das ProjeçõesProjeções
Primeira Primeira
parteparte
Descreve um período previsívelperíodo previsível dos resultados
operacionais,
sendo verificado nos primeiros anos do investimento
É geralmente estimado com base no desempenho desempenho
possível possível
de se preverde se prever de mercado e da economia, e no potencial
de
participação da empresa Geralmente o retorno do investimento é superiorsuperior ao custo
de
capital adotado como taxa de desconto dos fluxos de caixa
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.328.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das ProjeçõesProjeções
Segunda Segunda
parteparte
A duração dessa parte é indeterminadaindeterminada
(perpetuidade)
É esperado que o retorno produzido pelo investimento se se
retraiaretraia até o nível aproximadamente de seu custo de
capital
A teoria do horizonte de projeção freqüentemente adotada
descreve um intervalo inicial de tempo limitado tempo limitado
22O valor presente dos fluxos de caixa operacionais disponíveis
estimados de ocorrer indefinidamente após esse período
inicial
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.328.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das ProjeçõesProjeções
Segunda Segunda
parteparte
A metodologia de mensuração do valor de um
mercado
de uma empresa passa a incorporar:
11O valor presente dos fluxos de caixa operacionais disponíveis
previstos para a primeira fase do horizonte de tempo
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.328.3 Horizonte de Tempo das Horizonte de Tempo das ProjeçõesProjeções
Essa estrutura de avaliação prevista na metodologia Essa estrutura de avaliação prevista na metodologia
desenvolvida por Copeland, Koller e Murrin define o desenvolvida por Copeland, Koller e Murrin define o
valor presente dos benefícios econômicos de caixa de valor presente dos benefícios econômicos de caixa de
uma empresa com base na seguinte formulação:uma empresa com base na seguinte formulação:
Valor Presente do Fluxo de
Caixa Durante o Período
Explícito de Projeção
Valor presente do Fluxo de
Caixa Após o Período
Explícito de Projeção
VALOR =+
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.428.4 Determinação do Valor de Determinação do Valor de MercadoMercado
Cia. Cia.
ValorValorVALOR
=
+
Valor Presente
do Período
Explícito
19.241 $1418,1
547.6...
1418,1
230.3
1418,1
000.2
1418,1
694.1
1418,1
832.1
10432
Valor
Residual 11.606 $ 1418,1/
1418,0
198.6 10
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
23.887Valor do Patrimônio Líquido
6.960Valor do endividamento ao final de 19X1
30.847Valor Total dos Fluxos de Caixa em 19X1
11.606Valor presente do período contínuo
19.241Valor presente do período explícito
28.428.4 Determinação do Valor de Determinação do Valor de MercadoMercado
Cia. Cia.
ValorValor
Valor de mercado $ 30.847
Investimentos (ativos) ($
21.118)
Goodwill $ 9.729
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
O valor da empresa é constituído, em parcela expressiva,
por
seu valor residual
O valor da perpetuidade depende do comportamento
previsto
de direcionadores de valor, definidos principalmente pelo
ROI, WACC e crescimento das operações
ROI = Lucro Operacional / Investimento
WACC = [Ke x Wpl] + [Ki x Wp]
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Composição da taxa de crescimento Composição da taxa de crescimento
(g)(g)
A taxa de crescimento dos fluxos de caixa (g) é formada
pelo produto do percentual de reinvestimento dos fluxos
operacionais de caixa (b) e pela taxa de retorno deste capital
aplicado (r):
g = b x r
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Formulações de valor na Formulações de valor na
perpetuidadeperpetuidade O valor de perpetuidade (PVp) é calculado pela relação entre
o fluxo de caixa operacional disponível e o custo total de capital:
PVp = FCDO / WACC
Ao se considerar que os fluxos de caixa crescem a uma taxa
constante g, foi descrito que a expressão de cálculo modifica-se:
PVp = FCDO / [WACC – g]
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Exemplo Exemplo
ilustrativoilustrativo Admitindo um fluxo de caixa de $ 100, uma taxa de
reinvestimento
de 70% e um retorno esperado (r) de 20%, temos:
g = 70% x 20% = 14%
14%14%14%14%Taxa de Crescimento (g)
44,5 39,0 34,2 30,0Fluxo de Caixa Operacional Disponível (FCOD)
(103,7) (91,0) (79,8) (70,0)
Taxa de Reinvestimento (b = 70%)
148,2130,0114,0100,0Fluxo de Caixa Operacional (FCO)
ANO 4ANO 3
ANO 2ANO 1
Projetando esse comportamento,
temos:
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Exemplo Exemplo
ilustrativoilustrativo No pressuposto de reinvestimentos periódicos
equivalentes a
70% dos fluxos operacionais de caixa descritos no
exemplo
ilustrativo mostrado há pouco, o valor da perpetuidade
atinge:
Diante da condição sugerida de equilíbrio entre as taxas de
retorno
e de desconto, o valor da perpetuidade é o mesmo que o
apurado ao se
desconsiderar qualquer reinvestimento:
500,00 $
14,020,0
0,70-1 100,00 $PV p
500,00 $ 20,0
100,00 $PV p
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Agregação e destruição de Agregação e destruição de
valorvalor Uma empresa só agrega valor no caso de oferecer
uma
expectativa de retorno superior a seu custo de capital
(ROI > WACC)
100,0%
50,0
%
33,3%
25,0%
Variação
$ 750$ 500$ 375$ 300Valor da perpetuidade
18%20%
22%24% 16%
$ 1.500
-
Com base no exemplo em análise, projetando um fluxo
operacional de caixa de $ 100,00, taxa de investimento
de
70% e retorno esperado de 20%, temos:
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Alterações na taxa de Alterações na taxa de
crescimentocrescimento
Políticas voltadas a elevar a taxa de reinvestimento
produzem
fluxos de caixa disponíveis menores
Porém, se o retorno do capital aplicado superar a
remuneração mínima requerida pelos proprietários, a
empresa agregará valor
Uma elevação da taxa de reinvestimento comporta-se
como
um direcionador de valor prevendo aumento de riqueza
pelas maiores alternativas de novos negócios
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Exemplo Exemplo
ilustrativoilustrativo
Duas empresas, A e B, fazem as seguintes
projeções:
Fluxos de caixa operacionais anuais de $
100,0
Taxa de retorno sobre o capital investido
de 20%
WACC definido de 16%
Taxa de reinvestimento: 50% para empresa
A
e 70% para B
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Fluxo de caixa operacional 100,0 110,0 121,0 133,1 –
Reinvestimento (b = 50%) (50,0) (55,0)
(60,5)
(66,5)
–
Fluxo de caixa operacional disponível
50,0 55,0 60,5 66,5 –
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
–
Taxa de crescimento (g) – 10,0% 10,0% 10,0% –
Empresa A – Taxa de reinvestimento: Empresa A – Taxa de reinvestimento: 50%50%
Fluxo de caixa operacional 100,0 114,0 130,0 148,2 –
Reinvestimento (b = 50%) (70,0) (79,8)
(91,0)
(103,70) –
Fluxo de caixa operacional disponível
30,0 34,2 39,0 44,4 –
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
–
Taxa de crescimento (g) – 14,0% 14,0% 14,0% –
Empresa B – Taxa de reinvestimento: Empresa B – Taxa de reinvestimento: 70%70%
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
As taxas de crescimento (g) de cada empresa são:
g (A) = reinvestimento (50%) x retorno (20%) =
10,0%
g (B) = reinvestimento (70%) x retorno (20%) =
14,0% Os valores da perpetuidade de cada
empresa são:
PVP (A) = 50,0/[0,16-0,10]=$ 833,30
PVP (B) = 30,0/[0,16-0,14]=$ 1.500,00 Em torno do 14º ano, a empresa B apresentará
maior
capacidade de agregação de valor
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Taxas de reinvestimentos maiores produzem fluxos de caixa
disponíveis menores nos primeiros anos
Se os retornos da retenção forem maiores que as expectativas
de ganhos dos proprietários de capital, no futuro os fluxos de
caixa superam aos de menores investimentos
Empresas com maiores oportunidades de crescimento,
apuram maior valor econômico pelo comportamento dos
fluxos de caixa futuros
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Empresas com mesma taxa de crescimento e valores Empresas com mesma taxa de crescimento e valores
diferentesdiferentes Exemplo ilustrativo
Fluxos de caixa operacionais (FCO)
$ 100,00 $ 100,00 $ 100,00
Taxa de reinvestimento (b) 40,0% 50,0% 64,0%
Retorno sobre investimento (r)
20,0% 16,0% 12,5%
EMPRESA X EMPRESA W EMPRESA Z
Taxa de crescimento (g = b x r)
8,0% 8,0% 8,0%
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
Empresa X $ 60,00 $ 64,80 $ 70,00 $ 75,60
Empresa W $ 50,00 $ 54,00 $ 58,30 $ 63,00
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
Empresa Z $ 36,00 $ 38,90 $ 42,00 $ 45,30
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
Empresas com mesma taxa de crescimento e valores Empresas com mesma taxa de crescimento e valores
diferentesdiferentes
Os fluxos de caixa operacionais disponíveis
calculados
para cada uma das empresas são:
Finanças Corporativas e Valor – ASSAF NETOFinanças Corporativas e Valor – ASSAF NETO
Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
3.000,00 $ 08,010,0
60,00 $ X) (EmpresaValor
2.500,00 $ 08,010,0
50,00 $ W)(EmpresaValor
1.800,00 $ 08,010,0
36,00 $ Z)(EmpresaValor
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação Prática
28.528.5 Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de Fluxos de Caixa na Avaliação da Perpetuidade de EmpresasEmpresas
A empresa X, de menor taxa de reinvestimento, por
apresentar os maiores resultados operacionais de
caixa, é a de maior valor
Para que a empresa W apresente o mesmo valor da
empresa X, deveria projetar uma taxa de crescimento de
8,33% nos fluxos de caixa
A taxa de investimento necessária para a empresa Z
igualar-se a X é de 70,4% de seus fluxos de caixa
operacionais
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Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Capítulo 28 – Metodologia Básica de Avaliação – Aplicação PráticaAplicação PráticaBibliografiBibliografi
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