Upload
acacio-netto
View
2.534
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ÍNDIA: ECONOMIA EMERGENTE
Prof.º Acácio Martins
Aspectos gerais e físico-naturais
• 3º maior país da Ásia e 7º maior do mundo;
• 2ª Maior população do planeta;
• Áreas montanhosas no extremo norte (Cordilheira do Himalaia); Planície Indo-Gangética no norte e Planalto do Decã do centro em direção ao Oceano Índico;
• Clima Monçônico;
• Rios: Ganges, Bramaputra e Indo;
• Vegetação: Pinheiros e campos no Himalaia, florestas na planície do Ganges e áreas desérticas.
Formação territorial
• Civilização com mais de 5 mil anos;
• Desperta um interesse econômico a partir da Idade Média com as especiarias (pimenta, cravo, canela, sal, etc.).
• Índias = Sul da Ásia Rota comercial descoberta por Vasco da Gama;
• Séc. XVI: Instalação de feitorias;
• Séc. XIX: Transformação dos territórios indianos em colônias britânicas.
Formação territorial
• 1920: Movimento de libertação das Índias liderado por Mohandas K. Gandhi;
• Política de resistência não violenta;
• 1947: Independência da Índia;
• Divisão em 2 Estados: União Indiana (hinduísta) e Paquistão (Oriental e Ocidental – Islâmica);
• 1971: Independência do Paquistão Oriental Bangladesh;
• 1989: Birmânia Mianmar.
Desenvolvimento econômico e desigualdades sociais
• Economia tipicamente rural Necessidade de alimentar a numerosa população e 70% dos habitantes residem no campo;
• Sistema de plantation: implantado pelos colonizadores, voltada para o mercado externo, grandes propriedades e monocultura. Exs: chá, tabaco e algodão.
• Sistema de jardinagem: Pequenas áreas próximas a rios e com cuidados quase manuais. Ex: Arroz.
Desenvolvimento econômico e desigualdades sociais
• A Índia possui 10% das aéreas cultivadas do mundo e milhões de pessoas passando fome;
• Agricultura atrasada, tradicional e dependente da agricultura de subsistência;
• 3/4 dos trabalhadores agrícolas vivem em condições de extrema pobreza.
• A agricultura emprega 2/3 dos indianos com uma produção voltada para o mercado interno.
A Revolução Verde na Índia
• 1964 a 1965: grande fome na Índia;
• Décadas de 1960 e 1970: plantio de sementes híbridas de milho, trigo e arroz mais resistentes às pragas, se adaptando às condições climáticas da região;
• Cultivo do IR-8 (arroz produzido em laboratório): tinha o objetivo de crescer mais rápido em um mesmo espaço territorial beneficiou somente os latifundiários, além de ser necessária a utilização de pesticidas e fertilizantes caros.
Setor Industrial
• NIC (Novos Países Industriais): Índia, China, Brasil, México, Argentina, África do Sul, etc.
• Industrialização recente ou tardia;
• Antes da Independência: Adoção de alguns princípios da economia socialista, como os Planos Quinquenais e a presença do Estado nos setores vitais da economia;
• 1947: Sistema de economia mista, com a atuação de empresas estatais (siderúrgicas, metalúrgicas, empresas energéticas nucleares e petrolíferas, químicas, aeroespaciais e de armamentos) e privadas (a maioria grandes corporações, principalmente transnacionais, e a minoria pequenas empresas.
Setor Industrial
• Final da década de 1980: Abandono da política de orientação socialista em favor da economia de mercado renúncia da política de proteção, liberação das importações e controle dos investimentos estrangeiros;
• Destaque no cenário mundial com o desenvolvimento dos setores de tecnologia avançada (energia nuclear, informática, satélites artificiais, etc.);
• Investimento em educação nos centros de pesquisas;
• 2º maior exportador de software do mundo;
• Polos industriais: Mumbai (ex-Bombaim), Calcutá, Nova Délhi e Madras.
Setor Industrial
• Tecnopolo: Bangalore;
• Centro de pesquisas farmacêuticas: Hyderabad A Índia é o maior exportador de remédios genéricos;
• Microsoft: 1/3 dos funcionários são indianos;
• Nasa: 1/6;
• Bollywood: Grande indústria cinematográfica Média de 1000 filmes por ano, já os EUA são 500;
• Recursos energéticos: petróleo (exporta do Oriente Médio), carvão, bauxita, ferro, e manganês;
• Grande potencial hidráulico.
Setor Industrial
• Deficiências estruturais: telecomunicações, energia elétrica, rodovias, portos e ferrovias;
• 50% da população é analfabeta e vive em condições de pobreza ou extrema pobreza;
• “Maior bolsão de pobreza mundial”;
• Uma das principais potências industriais e um dos mais pobres da Ásia Grande desigualdade social;
• Miséria associada ao Hinduísmo que prega o conformismo, ensinando que a maior virtude do homem é a miséria.
Religião e aspectos culturais • Hinduísmo “sistema social” divisão em castas
(do latim, puro; do sânscrito, cor);
• São grupos de pessoas e de famílias, determinados pela hereditariedade, que se diferenciam de forma rígida pelo nascimento, pela suposta pureza de origem e pela cor da pele;
• Brâmanes: sacerdotes de qualquer religião na Índia;
• Xátrias: oficiais militares;
• Vaixás: comerciantes;
• Sudras: realizam o trabalho rural e manual.
• 1950: Abolição do sistema de castas, mas que ainda hoje é uma forte tradição.
Condições de vida da população • Índia: 1,1 bilhões de hab. em 3 milhões de Km²;
• Brasil: 190 milhões de hab. em 8,5 milhões de Km²;
• A Índia ultrapassará a China nas próximas décadas A forte influência do Hinduísmo (que concebe o nascimento como um ato sagrado, além da pouca utilização do planejamento familiar) e o elevado índice de analfabetismo (atingindo quase metade da população, impedindo a melhoria das condições de vida);
• 1960: Política de controle da natalidade esterilização em massa da população de baixa renda, limitação do número de filhos para as famílias mais carentes e divulgação dos métodos contraceptivos.
Condições de vida da população • As políticas não funcionaram por causa dos princípios
religiosos;
• Média de 70 mil crianças por dia (50 crianças por minuto) maior crescimento demográfico do mundo;
• 600 milhões da população vivem na miséria;
• 52% tem renda inferior a um dólar por dia;
• 2/3 das crianças com menos de 5 anos são subnutridas;
• Desigualdades regionais: Pradesh (extrema pobreza e indicadores sociais abaixo da média nacional) e Kerela (90% leem e escrevem, com uma taxa de mortalidade infantil de 17%, já a do país é de 63%).