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ÓRGÃO INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DE CAMPISMO E MONTANHISMO DE PORTUGAL ANO 8 – SÉRIE I – N.º 30 – Trimestral ABRIL/MAIO/JUNHO 2011 – 2® • Passamento de Companheiros • O Caminho de Santiago • Acampamentos do CCCA • Novos Órgãos Sociais – Clubes

Campismo & Montanhismo

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ANO 8 – SÉRIE I – N.º 30 – Trimestral ABRIL/MAIO/JUNHO 2011

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Page 1: Campismo & Montanhismo

ÓRGÃO INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DE CAMPISMO E MONTANHISMO DE PORTUGAL

ANO 8 – SÉRIE I – N.º 30 – TrimestralABRIL/MAIO/JUNHO 2011 – 2€

®

• Passamento de Companheiros

• O Caminho de Santiago

• Acampamentos do CCCA

• Novos Órgãos Sociais – Clubes

Page 2: Campismo & Montanhismo
Page 3: Campismo & Montanhismo

campismo 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

autocaravanismo 11, 12, 13, 14

pedestrianismo 16, 17, 18, 19, 20, 21

montanhismo 22, 23, 24, 25

escalada 26, 27

canyoning 28

formação 29, 30, 31

agenda desportiva 32, 33

notícias 34, 35, 36

notícias dos clubes 38, 39, 40

sumárioeditorial

CAMPISMO E MONTANHISMO • Ano 8 • Série I

N.º 30 – Abril / Maio / Junho 2011

Publicação Trimestral • Preço 2,00€ (IVA incluído)

PROPRIETÁRIO: Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.

Pessoa Colectiva de Utilidade Pública. Av. Coronel Eduardo Galhardo,

24 D, 1199-007 Lisboa. NIF: 500110360. Telefone: 218 126 890/1.

Fax: 218 126 918. E-mail: revista@fcmpor tugal.com. Site: www.

fcmportugal.com. • DIRECTOR: Fernando Oliveira Cipriano • EDITOR:

Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal • SUBDIRECTOR

– REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA: Heliodoro Gonçalves

• SUBDIRECTOR – ZONA NORTE: Jorge Manuel Figueiredo

Agostinho • SUBDIRECTOR – ZONA CENTRO: Armando Duarte

da Silva Gonçalves • CONSELHO DE REDACÇÃO: Armando Duarte

da Silva Gonçalves, Jorge Manuel Figueiredo Agostinho, Jorge Valente

e Heliodoro Gonçalves. • Capa: Confluência dos rios Cabril e Cabrão

(Jorge Vieira) • COLABORAÇÃO ESPECIAL: Filipa dos Santos, Maria

José, Virgínia Costa, Jorge Vieira, Natal da Luz, Sérgio Cebola, A. Freitas,

Rúben Jordão, Pinto Brandão, Jorge Rúben Martins, Carlos Moreira,

João Paulo Queirós, Sérgio Duarte, António Ferro, Pedro Cuiça e Gisela

Oliveira • SECRETARIADO: Alexandra Henriques • PUBLICIDADE:

Carlos Henriques • EXECUÇÃO GRÁFICA: DPI Cromotipo – Rua

Alexandre Braga, 21 B, 1150-002 Lisboa • DISTRIBUIÇÃO: Gratuita

• TIRAGEM: 35.500 exemplares • PREÇO DE CAPA: 2.00 Euros

• DEPÓSITO LEGAL: 208628/04. ICS 124452

Os textos assinados reflectem a opinião dos seus autores e não vinculam a “Campismo

& Montanhismo” às ideias neles expressas. Os artigos e fotos não identificados são

da responsabilidade do Director.

ficha técnica

A morte é «lixada» vem e leva-nos sem «mas»

Acabara de almoçar e preparava-me para uma reunião quando

o telemóvel tocou. Do outro lado a Marta comunicava-me que o

pai falecera e que o corpo já estava na igreja dos Olivais de onde

sairia para o crematório daquela freguesia de Lisboa. Foi um

choque tremendo. Não via o Victor Resende há muito tempo.

Acompanhou-me nas actividades associativas durante vários anos

e convivemos muito desde os tempos em que era um dos res-

ponsáveis pelo sector informático da “Neocel”. Foi meu contem-

porâneo na guerra, em zonas diferentes da região militar de

Angola. Andámos com o bailado do “Tiro-Liro” por várias asso-

ciações, onde desempenhávamos funções de dirigentes e as

nossas filhas dançavam. Tivemos “material” no mesmo parque de

campismo e no CCCA acompanhou-me em duas direcções.

Íntegro e de um grande voluntarismo despedimo-nos no cre-

matório com uma salva e palmas e um “É só até vista irmão” a

pedido da Manuela Cipriano.

No dia seguinte regressava de Setúbal, quando o Zeferino me

ligou para me informar que o João Francisco falecera e que o

funeral se realizava nessa tarde. Outro amigo e da mesma idade.

Cinquenta e nove anos. Mas como podia ser “Meu Deus”, se eu

tinha estado com o João Francisco há menos de um mês no

“cuf-descobertas”? Aqui o encontrara quando se preparava para

um “check-up”. Sempre com aquele sorriso nos lábios, despe-

dimo-nos e foi a última vez, infelizmente. Acompanhou-me em

duas direcções do CCCA, como dirigente da área desportiva.

Sempre prestável e de uma simpatia inexcedível, por minha in-

digitação foi dirigente da Federação.

Passadas três horas da comunicação da morte do João Fran-

cisco, o companheiro presidente do CCP, Carlos Américo, comu-

nica-me o falecimento do Carlos Alberto Azevedo. Eu nem

queria acreditar que num curto espaço de setenta e duas horas

três amigos haviam partido.

Amigos que com quem partilhei de tudo. Homens com um

grande coração e todos com uma grande personalidade, para os

quais “antes partir que torcer”.

A “partida” do Carlos Oliveira, tratado por todos nós, carinho-

samente, por “Carlitos” deixou-me profundamente abalado por

todas as razões e mais alguma, especialmente por ser um amigo

e acompanhar-me desde que assumi as funções que desempenho

na Federação. Mas no rescaldo desta partida da qual ainda não

havia encarado a ausência, o desaparecimento destes quatro

amigos, com os quais comunguei tristezas e alegrias, deixa-me

profundamente triste e amargurado e reduzido à minha “peque-

nez” de simples mortal, com a tomada de consciência de um dia

destes lhes farei companhia onde estejam.

Paz às suas almas e creiam IRMÃOS, Carlitos, Victor, João

Francisco e Carlos Alberto que, eternamente, farão parte do meu

“Cosmos”.

fcipriano

Page 4: Campismo & Montanhismo

MUITOS PROMOTORES SINALIZAM PERCURSOS SEM A AUTORIZAÇÃODA FCMP, O QUE CONSTITUI CRIME.

Page 5: Campismo & Montanhismo

(3

campismo

No dia 25 de Abril terminou o

61º Rally de Jovens da FICC no Stadion

Hostel em Helsínquia, na Finlândia. Foi

com muito gosto que 12 jovens de

vários clubes nacionais se juntaram

para representar a FCMP durante 5 dias

de Rally, bem recheado de passeios,

alegria, encontros, reencontros, novos

contactos, momentos de festa, e de

tristeza na hora do adeus.

No primeiro dia foi apenas um dia

tranquilo, com a chegada dos partici-

pantes, os primeiros passeios pela ci-

dade, os abastecimentos de supermer-

cado, distribuição de identificações,

reunião de delegados e a primeira festa:

“Bem-vindos à Finlândia”.

No segundo dia ocorreu a esperada

cerimónia de abertura às 10 horas da

manhã, e logo depois subiu-se a bordo

dos autocarros que nos levaram numa

viagem com cerca de 3 horas pela ci-

dade de Helsínquia, dando-nos a co-

nhecer a sua história e cultura.

Às 18 horas iniciou-se a Assembleia

Geral da FICC Youth, e às 8 da noite

a discoteca já estava aberta para a

“Festa da Noite Internacional”, em que

alguns jovens vestiram os trajes tradi-

cionais e já mais para a noite, foi-se

transformando numa uma “Festa do

Pijama Internacional”.

No sábado, de manhã partimos para

um peddy-paper, à descoberta de Hel-

sínquia onde descobrimos novos can-

tos da cidade, interagimos com os lo-

cais, utilizamos alguma da informação

aprendida no dia anterior, tão bem

explicada por os guias em cada auto-

carro. Durante toda a tarde podemos

experimentar uma sauna à moda da

Finlândia. Uma sauna muito particular,

móvel, privada e construída manual-

mente pelos seus proprietários, acom-

panhada por uma churrascada e gelo

na paisagem, o cenário finlandês estava

criado.

Com a noite chegou a festa temática

61º Rally de Jovens FICC

dos anos 80, em que não faltou o Wally,

as tartarugas Ninja e as ultrapassadas

e, extravagantemente combinadas, rou-

pas coloridas.

Domingo foi dia de glória com a

vitória nacional no torneio de futebol

que contava com irlandeses, ingleses,

holandeses e eslovacos. Às 19 horas

começou o jantar de Páscoa e a ceri-

mónia de encerramento no museu do

desporto. Despedimo-nos de Helsín-

quia e lançamos a dica para seguir para

a Croácia em 2012.

A última noite de discoteca incluiu

muita dança em grupo, uma sessão de

karaoke e para finalizar o hino “Até à

Vista Irmão” que foi cantado por cada

grupo na sua própria língua.

Segunda-feira, ao raiar do dia, par-

tiram os primeiros, e ao longo do dia,

a pouco e pouco, fomos deixando a

bela cidade de Helsínquia, os amigos

e fomos levando para nossas casas mais

um ano de boas memórias de mais um

FICC Youth Rally, esperando o reen-

contro 5 a 9 de Abril de 2012 em Split,

na Croácia.

Aproveitamos ainda para convidar

todos os jovens que se encontrem na

faixa etária dos 14 aos 30 anos a jun-

tarem-se a nós através do e-mail cam-

[email protected] e do grupo do

Facebook Campismo Jovem Portu-

gal. Estamos prontos para partilhar

contigo todas as nossas experiências e

iniciativas campistas. Vem receber no-

tícias, conhecer gente, convidar, aceitar

convites, arrumar a mochila e seguir

para o campo.

O movimento jovem campista es-

pera por ti e nós sabemos que já esta-

vas há muito à nossa espera.

Filipa dos Santos

e a sua equipa

Page 6: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

4)4)

campismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

Como informámos na revista an-

terior, após o 77º Rally FICC em Praga,

INSCRIÇÃO

Boletim de inscrição, excursões e mais

informações sobre o evento poderão ser

obtidas no sítio www.f icc2011.cz.

77º Rally FICC 20115 A 14 DE AGOSTO DE 2011 | REPÚBLICA CHECA – PRAGA

Pós Rally FICC -2011 14 A 18 DE AGOSTO DE 2011 | POLÓNIA

a Polska Federacja Campingu Carava-

ningu vai organizar um Rally, aprovado

pela FICC.

Este evento terá lugar entre 14 e 18

de Agosto de 2011, no parque de cam-

pismo, Nº. 142, em Miłkow, nos Sudetos,

(cadeia de montanhas) perto da fron-

teira com a República Checa e a Poló-

nia, aproximadamente a 130 km de

Praga.

Data limite de inscrição: 1 de Julho

de 2011.

Boletim de inscrição e mais informa-

ções em: www.pfcc.eu.

Nesta data, a inscrição terá um agra-

vamento de 20%. Em caso de desistên-

cia, o valor não será reembolsado.

Vemparticipar !Mais informações:

Parque de Campismo Praia da Saúde

E-mail: [email protected]

Tel. 212902941

Fax: 212911633

Page 7: Campismo & Montanhismo

campismo

TAXAS DE INSCRIÇÃOACOMPANHANTES /AVERBADOS

(sem direito a saco)

Adulto 10,00€

Dos 15 aos 18 anos 7,50€

Até aos 14 anos Grátis

50º Acampamento do Clubede Campismo do Concelho de AlmadaPARQUE DE CAMPISMO CASTELO DO BODE

9 A 11 DE SETEMBRO DE 2011

PROGRAMA OFICIAL

Dia Horas Descrição

9

Sex

10h00Abertura da Recepção e inscrições para o Acampamento

Inscrições para as provas desportivas

16h00 Abertura da Quermesse

21h00 Actividade Nocturna

00h00 Comerete

10

Sáb

08h00 Alvorada Tradicional

09h00Abertura da Recepção e inscrições para o Acampamento

Inscrições para as provas desportivas

10h30

Abertura Oficial do Acampamento:

Recepção das Entidades

Hastear de Bandeiras

Troca de Lembranças entre os Clubes representados

14h00

Inicio das actividades desportivas

Abertura da Quermesse

Visita Cultural e Desportiva

19h00 Lanche Ajantarado oferecido pelo Clube

21h30 Fogo de Campo

00h00 Comerete

11

Dom

08h00 Complemento das provas desportivas

11h00 Cerimónia de Encerramento e entrega de troféus

TAXAS DE INSCRIÇÃO

(com direito a saco)

Titular com Carta de Campista Nacional (inclui cônjuge) 15,00€

Titular com Carta de Campista Nacional (individual) 10,00€

Titular com Carta de Campista Juvenil 6,00€

MAIS INFORMAÇÕES:

Parque de Campismo Praia da Saúde

E-mail: [email protected]

Tel. 212902941 • Fax: 212911633

(5

Page 8: Campismo & Montanhismo

Férias em Família! Animação e Diversão!

Preços Imbatíveis!

Piscina de Ondas, Casa Kidz e Ateliers Gratuitos, Parque Infantil, Ginásio, Arborismo,Ténis, Padel, Pista de BTT, Percurso de Manutenção, Matraquilhos Humanos,

Tiro com Arco, Campo Polidesportivo, SPA. Restaurante e Supermercado.

S u d o e s t e A l e n t e j a n o

Page 9: Campismo & Montanhismo

(7

campismo

Mais uma vez, festejamos a Pás-

coa, no Parque de Mondim de Basto,

com a pequenada. Devido às condições

meteorológicas, não teve a adesão es-

perada, mas mesmo assim reuniu 37

Páscoa em Mondim de Basto

crianças, que se divertiram e passaram

um dia diferente. São os nossos futuros

campistas.

Texto: Maria José

Fotos: Henrique Martins

publicidade

Page 10: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

8)

campismo

14 de Maio de 2011. O Clube Cam-

pismo Estrela comemora o seu 69º Ani-

versário.

Como não podia deixar de ser,

o local escolhido para as comemo-

rações foi a agradável sala de convívio

do nosso Parque de Campismo do

Sobreiro, primorosamente decorada

em tons de azul, branco e amarelo.

No exterior da sala de convívio fo-

ram recebidos os convidados e servidos

os aperitivos.

Por diversas razões a que a crise não

será alheia, os Clubes e outras entida-

des que aceitaram o convite foram em

menor número em relação ao ano

anterior.

Pelas 13H30 foi servido o almoço,

refeição leve e saborosa, confeccionada

pelas mãos hábeis de quatro compa-

nheiras e servida como habitualmente

pelos Jovens Estrelinhas.

Servidos os cafés, chegou a hora dos

actos solenes, iniciados pela imposição

dos Emblemas de Mérito Prata aos

sócios que perfizeram os 25 anos de

Associação.

Seguiu-se a tradicional troca de

lembranças e os habituais votos de

felicidades e parabéns, proferidos

pelos representantes dos Clubes e

demais entidades presentes. Nas pala-

vras de todos os intervenientes esteve

presente o campismo e o companhei-

rismo e a necessidade premente do

movimento associativo se unir ainda

mais por forma a crescer e ultrapassar

a crise.

Seguiram-se as palavras de agrade-

cimento do Presidente da Direcção,

José Silva que sublinhou ser prioridade

da presente Direcção a continuidade

69º Aniversáriodo Clube Campismo Estrela

do processo de legalização do Parque

e tudo o que lhe é inerente. Aproveitou

igualmente para informar ser intenção

da Direcção organizar em 2012 mais

um Acampamento Comemorativo do

Aniversário do CCE e de imediato ape-

lou à habitual ajuda e apoio da FCMP.

Terminou agradecendo a todos o con-

tributo dado na realização destas co-

memorações.

Também o Presidente da Federação

de Campismo e Montanhismo de Por-

tugal, Fernando Cipriano, com a sua

habitual boa disposição, dirigiu pala-

vras de apreço e confirmou estar a

FCMP à disposição do CCE para, den-

tro das suas possibilidades, apoiar o

Clube de Campismo Estrela na organi-

zação do seu Acampamento Comemo-

rativo.

O encerramento dos actos solenes

coube à Presidente da Mesa da Assem-

bleia Geral, Marina Lourenço que ape-

lou a todos os sócios para aumentar a

sua assiduidade no Parque de Cam-

pismo e a uma maior participação nas

suas actividades.

Patente em quase todos os discursos

foi a saudade pela recente partida de

alguns sócios e companheiros amigos,

nomeadamente Carlos Torres e Carlos

Oliveira, antigos dirigentes do Estrela e

da Federação de Campismo e Monta-

nhismo de Portugal e mais recentemente

também Carlos Alberto, Presidente do

Clube de Campismo do Porto.

As cerimónias foram encerradas com

chave de ouro, pois todos os presentes

cantaram com júbilo e emoção a Mar-

cha do Clube Estrela.

Seguiu-se o bolo e o champanhe e

os votos sinceros de que no próximo

ano se volte a festejar mais um ano de

vida daquele que é considerado por

muitos o seu principal refúgio de fim-

-de-semana.

Texto e fotos: Virgínia Costa

Page 11: Campismo & Montanhismo

(9

campismo

Em artigo inserido na Campismo &

Montanhismo anterior, fizemos referên-

cia a que os Parques de Campismo da

Federação, estão implantados em regi-

ões de características diversas, permi-

tindo aos seus frequentadores visitarem

a respectiva região.

Situado na Região Centro do País,

numa das margens da albufeira da bar-

ragem fica o Parque de Campismo de

Castelo do Bode, em região que tem

muitos e variados pontos de interesse

histórico e cultural, que merecem ser

visitados.

Destacamos nesta região três pontos

de interesse histórico e cultural, nome-

adamente o Convento da Ordem de

Cristo e o Castelo Templário, em Tomar,

o Castelo de Almourol entre Constância

e Barquinha e o Castelo de Abrantes.

Cada um destes monumentos tem a

sua própria história, onde se descreve

desde a sua construção, finalidade e

evolução da sua utilização ao longo da

história de Portugal.

Fizemos uma pequena recolha da

história de cada um dos monumentos

referidos, que ousamos partilhar com

os Companheiros leitores da revista.

No grupo arquitectónico Convento

da Ordem de Cristo e Castelo Templário,

construído por fases e em anos diferen-

tes. O Castelo foi fundado em 1160 por

Dom Gualdim Pais, Mestre provincial

da Ordem do Templo em Portugal. Em

Campismo e Cultura (2)

1510-1513, D. Manuel mandou construir

a Igreja do Convento de Cristo, encar-

regando o mestre Diogo Arruda de sua

execução. As fachadas da igreja são

lançadas por este arquitecto, mas a esta

obra é terminada por João Castilho,

cerca de 1515. Este monumento está

inscrito na lista de Património Mundial

da UNESCO, integrando alguns dos mais

expressivos testemunhos da história da

arquitectura portuguesa, onde se des-

taca a famosa janela manuelina da Sala

do Capítulo.

Já no Tejo médio, encontramos o

Castelo de Almourol numa pequena ilha

escarpada sendo um dos monumentos

militares medievais mais emblemáticos

e cenográficos da Reconquista, sendo,

simultaneamente, um dos que melhor

evoca a memória dos Templários no

nosso país. Em 1129, data da conquista

deste ponto pelas tropas portuguesas,

o Castelo já existia e denominava-se

Almorodan quando detido pelo castelão

árabe, sobre o qual recai uma lenda que

contaremos noutra altura.

As características que unem os dois

castelos, o de Almourol e dos Templá-

rios em Tomar, definem uma mesma

linha de arquitectura militar templária.

No sentido da nascente do Tejo,

encontramos Abrantes, sede de conce-

lho do mesmo nome e lá no seu ponto

mais alto encontra-se situado o seu

poderoso e austero castelo. Este castelo

já teve inúmeras utilizações em várias

épocas, mas todas elas, sempre de ca-

rácter militar. A silhueta das suas mura-

lhas poderosas domina uma elevação

da Cidade Florida (denominação actual

de Abrantes, devido ao culto da flor que

lá se pratica), vigiando atentamente a

proximidade do extenso caudal do rio

Tejo o qual serviu de inspiração ao

nosso grande Camões.

Julga-se que a antiga fortaleza pré-

-romana terá sido conquistada no ano

de 130 a.C., pelo cônsul romano Décio

Júnio Bruto. Abrantes revelava-se um

ponto de importância estratégico fun-

damental, no controlo das várias redes

viárias, posição táctica militar para

quem dominasse o seu castelo. Esta

importância foi determinante em várias

épocas e tendo estado em posse dos

Mouros, D. Afonso Henriques conquis-

tou-a em 1148. Mas não foi fácil a sua

manutenção nas mãos dos portugueses

pois sofreu dois longos e desgastantes

cercos pelos Almoráveis, o primeiro

dos quais 21 anos depois da sua con-

quista. Mas as forças cristãs comanda-

das por D. Afonso Henriques defende-

ram esta praça-forte, não mais a tendo

perdido.

O Castelo de Abrantes esteve sempre

ligado a factos e acções históricas de

Portugal, que devido à sua implantação

geográfica, foi determinante para a

confirmação da entidade e independên-

cia de Portugal.

Em conclusão, podemos afirmar, que

praticar campismo e neste caso no Parque

de Campismo de Castelo do Bode, tem

interesse, em todos os aspectos, especial-

mente, lúdicos, sociais e culturais.

Texto: Jorge Vieira

Castelo de Almourol

Convento de Cristo

Castelo de Abrantes

Page 12: Campismo & Montanhismo
Page 13: Campismo & Montanhismo

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autocaravanismo

III Concentração Flaviensede Autocaravanas

24, 25 E 26 DE JUNHO DE 2011 | JUNTO AO ESTÁDIO MUNICIPAL

(Lugar da Feira Semanal) | (GPS N 41º 45`09`` W 7º 27`56``)

VALOR:

Autocaravana – 5,00 €

Adultos – 40,00 €

Jovens dos 4 aos 15 Anos – 20,00 €

Crianças até aos 3 Anos – Grátis

Condições de cancelamento não previstas.

Local equipado com: água, electrici-

dade, WC e despejos.

6ª FEIRA / 24 JUNHO

15.00 h Chegada dos compa-

nheiros ao local de concen-

tração.

SÁBADO / 25 JUNHO

08.00 h Alvorada

08.15 h Chegada do padeiro

(com o tradicional folar e

pastéis de Chaves)

09.00 h Saída em caravana em

direcção a Vila Pouca de

PROGRAMA

Aguiar seguindo para Três-

minas para a visita das Mi-

nas

12.30 h Almoço (Cabritinho do

Alvão)

14.30 h Visita ao Museu se-

guindo depois viagem para

visitar o Castelo de Aguiar.

20.00 h Jantar com Porco no

Espeto (bebidas não incluí-

das), acompanhado de mú-

sica ambiente.

DOMINGO / 26 JUNHO

09.30 h Alvorada

09.40 h Chegada do padeiro

(com o tradicional folar e

pastéis de Chaves)

10.00 h Inscrições para os jogos

populares.

10.30 h Inicio dos jogos popu-

lares

12.30 h Despedida dos compa-

nheiros com entrega de lem-

branças.

Pagamento através de cheque ou vale de

correios endossado ao CLUBE FLA-

VIENSE DE AUTOCARAVANISMO para:

FLAVITUBO

Largo do Cruzeiro

5400-213 CHAVES

BOLETIM DE INSCRIÇÃO

Poderá ser obtido através do site da

FCMP

www.fcmportugal.com

As inscrições incluem o almoço e

jantar de sábado assim como as en-

tradas nas Minas.

Contacto: 965358543(Deolinda Oliveira)

16 A 18 DE SETEMBRO DE 2011

PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA VIEIRA

Encontro de Campismo e Caravanismo

do Clube Campismo da Marinha Grande

16 A 18 DE SETEMBRO DE 2011

PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA VIEIRA

Page 14: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

12)

autocaravanismo

Ontem fiel amigo, hoje caro, o

bacalhau desde há muito que faz parte

da nossa dieta alimentar. Se os Vikings

já o preparavam para consumo no

século IX, os portugueses apreciam-no,

pelo menos, desde o século XIV.

Foi precisamente o nosso indispen-

sável amigo bacalhau que esta activi-

dade, promovida pelo grupo autocara-

vanista do Clube de Campismo e Ca-

ravanismo de Coimbra (C.C.C.C.) quis

homenagear, no fim-de-semana da

mudança para a chamada hora de

verão, de 25 a 27 de Março de 2011.

Para tal, começaram os autocaravanis-

tas e acompanhantes previamente ins-

critos a concentrar as suas unidades a

partir das 16 horas de sexta-feira, dia

25, no parque de estacionamento do

Canal de S. Roque em Aveiro, local que

além de aprazível, serviu perfeitamente

para o efeito, tendo até sido possível

visitar o centro da cidade, cada vez

mais bonita e bem cuidada, para o que

concorreu a circunstância de a tarde e

a noite terem estado amenas e sem

chuva.

A manhã de sábado, dia 26, surgiu

fresca e nublada mas nada que assus-

tasse um autocaravanista. Tanto assim

foi que, por volta das 10 horas, parti-

mos para um passeio nos canais em

dois barcos moliceiros da empresa “Eco

Ria”.

Moliceiro é a designação do tipo

mais comum de barco que circula na

Ria de Aveiro. Originalmente usados

na apanha do moliço, principal fonte

de adubação dos terrenos agrícolas da

região em tempos idos, estas embarca-

ções são hoje, com ligeiras adaptações,

utilizadas para fins turísticos. De borda

baixa para facilitar o carregamento do

moliço, estes barcos têm uma proa e

uma ré elegantes, normalmente deco-

radas com motivos que ridicularizam

situações do dia-a-dia.

Os dois barcos moliceiros que nos

transportaram ao longo dos canais

foram o “Ricardo” tripulado pelo Sr. Rui

e tendo como guia a Sara e o “Alberto”

que tinha ao leme o Sr. Alberto e nas

funções de guia a Antonieta. Cada um

com capacidade para cerca de 30 pes-

soas, as embarcações conduziram-nos

ao longo dos principais canais da Ria

de Aveiro que tem cerca de 47 quiló-

metros de comprimento e 11.000 hec-

tares de área alagada.

Através do Canal das Pirâmides

(o maior), apreciámos a cidade a partir

da ria, destacando-se aqui e além os

belos edifícios de estilo arte nova. Do

canal de S. Roque, o dos armazéns de

sal, avistámos a agradável zona pedonal

e de lazer e o Mercado do Peixe que,

construído em 1904 com projecto de

Gustavo Eiffel, ainda hoje serve a ci-

dade. Igualmente despertaram a nossa

atenção as casas de madeira ou palhei-

ros, hoje adaptadas a novas funções

sobretudo como restaurantes e bares,

o que não será de admirar já que,

enquanto cidade universitária que é,

Aveiro soube responder às exigências

da juventude que acolhe. Foram, real-

mente, 45 minutos muito agradáveis

em que até a chuva foi nossa amiga

pois só fomos surpreendidos por uns

chuviscos quando, já em terra firme,

nos dirigíamos para as autocaravanas.

Passava das 11 horas quando parti-

mos em direção a Ílhavo onde, entre

o meio-dia e as 14 horas, almoçámos

nas unidades estacionadas no amplo

espaço junto ao Museu Marítimo.

A mais antiga referência documental

a Ílhavo remonta a meados do século

XI e o concelho teve Foral outorgado

por D. Dinis em 1296, tendo recebido

Foral novo por D. Manuel I em 1514.

Refira-se a título de curiosidade que na

Barra, localidade do concelho de

Ílhavo, está erguido o Farol da Barra

que é o mais alto farol marítimo da

Península Ibérica.

Como previsto, a partir das 14 horas

visitámos o Museu Marítimo de Ílhavo

guiados por Catarina Dias, Mestre em

Arte, Património e Restauro. O Museu

nasceu em 8 de Agosto de 1937 e tes-

temunha a fortíssima ligação dos Ílha-

vos quer ao mar, quer à Ria de Aveiro.

O actual edifício foi inaugurado a 21

de Outubro de 2001 e é um belo exem-

plar de arquitetura contemporânea,

num preto e branco bem conjugado

com a volumetria dos espaços.

Dividido por três áreas que se com-

plementam, o espólio do museu reúne

objectos relacionados com a pesca do

bacalhau nos mares da Terra Nova, a

chamada Faina Maior, e com as fainas

agromarítimas da Ria de Aveiro. Possui

ainda um valioso acervo de peças de

etnografia marítima e a maior coleção

de conchas do país. Enfim, dos vários

tipos de embarcações que sulcaram ou

ainda sulcam a Ria de Aveiro, passando

por uma réplica de um navio bacalho-

eiro e de um estaleiro naval, de tudo

o que se relacione com a vida das

gentes de Ílhavo, o Museu nos dá conta

com tanto interesse, que foi num ápice

que o final da visita que durou uma

hora nos surpreendeu.

Complementámos, porém, esta visita

com uma outra, ao Navio Museu Santo

André que, na Gafanha da Nazaré,

constitui um pólo do Museu Marítimo

de Ílhavo. A embarcação fez parte da

frota portuguesa do bacalhau e pre-

tende ilustrar as artes do arrasto. Este

arrastão lateral (ou clássico), como nos

explicou o guia – João Pedro Bastião,

licenciado em Turismo – foi construído

em 1948 na Holanda, encomendado

pela Empresa de Pesca de Aveiro. Era,

então, um navio moderno, com 71,40

metros de comprimento dispondo de

um porão com capacidade de arma-

Pela rota do bacalhau …… com os fiéis amigos do Clube

de Campismo e Caravanismo de Coimbra

Page 15: Campismo & Montanhismo

(13

autocaravanismo

zenamento de mais de mil toneladas

de peixe. A tripulação do navio era de

60 pessoas, 40 das quais pescadores.

Visitámos todas as dependências do

navio, podendo constatar a enorme

diferença entre o alojamento da tripu-

lação de comando e o dos pescadores

que, na verdade, passavam os seis

meses de duríssima faina em condições

desumanas.

Nos anos oitenta do século vinte

surgiram restrições à pesca em águas

exteriores que provocaram a redução

da frota e mesmo o abate de boa parte

dela. Hoje só subsistem em Portugal 14

navios na pesca do bacalhau e todos

da Gafanha da Nazaré. Quanto ao

navio Santo André, não escapou à

tendência e a 21 de Agosto de 1997 foi

desmantelado. Porém, para que não se

perdesse a memória daquela emblemá-

tica embarcação, havia que saber pre-

servá-la. Para isso, foram conciliados

esforços. O armador do navio, António

do Lago Cerqueira, Lda. (Pescas Tavares

Mascarenhas, S.A.) e a Câmara Muni-

cipal de Ílhavo decidiram, por mútuo

acordo, transformar o velho arrastão

em navio museu. E aí está ele, num

novo ciclo da sua vida, honrando a

memória de todos os seus tripulantes

durante meio século de atividade.

Foi com o Santo André como pano

de fundo que, terminada a visita, tirá-

mos a habitual fotografia de todo o

grupo de participantes na actividade.

Perto das 19 horas, já estacionáva-

mos na Gafanha da Encarnação no

parque do restaurante A Estufa, junto

à Marina da Bruxa, no qual jantámos.

Antes do jantar, pudemos, ainda, deli-

ciar-nos com a magnífica panorâmica

da Costa Nova que, dali, se desfruta e

onde as luzes já se acendiam naquele

crepúsculo de início da Primavera.

Marcado para as 20 horas, o jantar

cujo prato principal foi, como não

poderia deixar de ser, bacalhau, neste

caso à lagareiro (especialidade da

casa), proporcionou uma descontraída

jornada de convívio com distribuição

de prémios simbólicos sorteados entre

os companheiros que responderam

corretamente a um conjunto de ques-

tões formuladas por escrito e relacio-

nadas com a atividade lúdico-cultural

em que estávamos a participar. Houve,

também, oportunidade para um pezi-

nho de dança por parte dos menos

“enferrujados”, graças à atuação da

Banda Diley, um grupo da terra. Não

deixaram, como habitualmente, de

participar no jantar e no convívio a ele

inerente os companheiros Rui Figuei-

redo e Lucas, o primeiro, presidente

do C.C.C.C. Foi, o que se pode dizer,

“uma grande noite” até porque parte

substancial dos convivas só recolheu

às unidades por volta da meia-noite.

Eram 9,30 horas quando no do-

mingo, dia 27, deixámos a Gafanha da

Encarnação e nos dirigimos para as

instalações da Fábrica da Vista Alegre

a fim de visitarmos o Museu e a Capela

de Nossa Senhora da Penha de França,

também pertença daquela empresa.

A Fábrica situa-se no lugar da Vista

Alegre, freguesia de S. Salvador, con-

celho de Ílhavo. O alvará que autorizou

o funcionamento daquela unidade fa-

bril foi concedido em 1824 pelo rei

Page 16: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

14)

autocaravanismo

D. João VI, passando aquela fábrica de

porcelana a “beneficiar de todas as

graças, privilégios e isenções de que

gozam, ou gozarem de futuro as Fábri-

cas Nacionais”. Cinco anos passados,

em 1829, a Vista Alegre recebeu o título

de Real Fábrica, um reconhecimento

pelo seu sucesso industrial. A partir de

1832, a empresa intensificou o seu

trabalho e dedicou-se ao aperfeiçoa-

mento da porcelana.

Recebeu-nos e guiou a visita o

Sr. Duarte José que se confessou cam-

pista pelo menos no mês de Agosto de

cada ano e que, filho de pai e mãe

trabalhadores da Vista Alegre, também

ele tem dedicado a sua vida àquela

unidade industrial a que o ligam laços

profissionais e afetivos. Por ele soube-

mos que o fundador da empresa foi José

Ferreira Pinto Basto; que em 1826 foi

criado o Grupo Cénico da Vista Alegre

e que em 1840 foi constituído o Corpo

de Bombeiros da Vista Alegre. Também

nos fez saber que a Fábrica, atualmente

com 700 funcionários, começou por

trabalhar o vidro e o pó de pedra, a

porcelana imperfeita e, finalmente,

a porcelana que, conseguida a partir da

junção de caulino com quartzo e felds-

pato, constitui hoje a, praticamente

exclusiva, matéria-prima da Fábrica.

O Museu foi inaugurado em 1964 e

está situado na Quinta da Vista Alegre,

nos mesmos terrenos da Fábrica. Evoca

a história da mais prestigiada fábrica

portuguesa de porcelana e o seu espó-

lio é constituído por vidros do sé-

culo XIX e porcelanas ilustrativas do

seu fabrico em Portugal. No seu acervo

existem ainda documentos que teste-

munham a história da fábrica e dos

seus sucessivos impulsionadores.

A Capela de Nossa Senhora da Pe-

nha de França, que também visitámos

acompanhados pelo Sr. Duarte José, foi

mandada construir em 1693 pelo Bispo

D. Manuel de Moura Manuel em cum-

primento de uma promessa. Tendo

como orago a padroeira da Vista Ale-

gre, é no primeiro domingo de Julho

que, à volta da capela, se realiza a festa

anual. A fachada do templo ostenta um

nicho com a imagem, em pedra e em

tamanho natural, de Nossa Senhora da

Penha de França. O altar-mor é o único

no mundo que tem um presépio inte-

grado na sua própria estrutura. A azu-

lejaria barroca da Fábrica do Rato nas

paredes e a talha dourada nos altares

pontificam na capela. O túmulo do

bispo fundador, junto à capela-mor, foi

construído em pedra de Ançã. O tem-

plo é monumento nacional desde 1910

e está presentemente fechado ao culto,

aguardando restauro.

Com a visita à Capela de Nossa

Senhora da Penha de França terminava

esta actividade cujo símbolo, a imagem

de um bacalhau sobre uma placa trian-

gular em pedra, foi distribuído ao titu-

lar de cada autocaravana e às entidades

que nos acolheram e tornaram possível

mais este percurso lúdico-cultural,

o primeiro na orla marítima, dos vários

já organizados pelo C.C.C.C.

Texto e foto: Natal da Luz

Informações e cartões de ingresso da Walter & Cia., Lda. Largo de Andaluz, 15, 3º Dtº-41050-004 LISBOA tel. 213 556 254fax 213 539 311 e-mail: [email protected] www.messe-duesseldorf.de

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Page 18: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

16)

pedestrianismo

Realizou-se no passado sábado,

dia 26 de Março, a 12ª edição do per-

curso pedestre transfronteiriço em tra-

vessia “Rota do Contrabando – Ruta del

Contrabando”, que este ano ligou Ce-

dillo, na Estremadura espanhola, a

Montalvão, no concelho de Nisa, uma

iniciativa organizada pela INIJOVEM

– Associação para Iniciativas para a

Juventude de Nisa, em parceria com a

Federação de Campismo e Monta-

nhismo de Portugal, que contou ainda

com o apoio da Câmara Municipal de

Nisa, Junta de Freguesia de Montalvão

e do Ayuntamiento de Cedillo.

Atingiu-se o número recorde de 450

participantes, com as inscrições a fe-

charem 3 dias antes da data limite, dada

a forte adesão verificada. No terreno

estiveram ainda 14 guias a pé, 3 viatu-

ras TT, 2 ambulâncias, da Cruz Roja

Española e dos Bombeiros Voluntários

de Nisa. No transporte entre as locali-

dades estiveram envolvidos 3 autocar-

ros, 2 do Município de Nisa e 1 do

Ayuntamiento de Cedillo.

A marcha teve início no “Pabellón

Polideportivo”, em Cedillo, cerca das

XII Rota do Contrabando– Ruta del ContrabandoCOM RECORDE DE PARTICIPANTES: 450 CAMINHEIROS!

09h00. Após a travessia da localidade,

seguiu-se pelo “Camiño de la Carras-

quera”. Depois de atravessado o belo

pontão rústico do “Regato del Pueblo”,

atingiu-se a “Machiera” e daí se pros-

seguiu ao longo da margem do Tejo.

Já com 7.350 m em território espanhol,

os pedestrianistas embarcaram no novo

cais flutuante de Cedillo, percorrendo

depois 800 m em barco, até ao cais de

Montalvão.

Já em Portugal, onde decorreu o

primeiro reabastecimento, a marcha

prosseguiu ao longo da margem sul do

rio Tejo, pelo antigo posto da Guarda

Fiscal, até se atingir a Ribeira de S. Si-

mão. Daqui subiu-se ao “Monte da

Fajã”, com um interessante património

rural, nomeadamente os açudes em

xisto, onde se procedeu a novo reabas-

tecimento e onde estava prevista a

realização uma recriação histórica, a

cargo dos alunos da turma do 2º ano

do curso de Animador Sociocultural da

ETAPRONI, que acabou por se não

realizar devido à forte chuvada que na

altura se fazia sentir. Logo adiante

surgiu a capela de N.ª S.ª dos Remé-

dios, com Montalvão à vista.

Cerca das 15h00, a extensa coluna

de caminheiros começou, pouco a

pouco, a chegar ao recinto das festas

de Montalvão, recebida pelos ribombar

dos Bombos de Nisa, para, logo após

decorrer a entrega de lembranças aos

pedestrianistas e o almoço-convívio,

em que, ao som dos “Domingos & Dias

Santos” e também dos “Bombos de

Nisa”, se degustou a rica gastronomia

regional, com destaque para o bom

vinho, queijo e enchidos da região, a

sopa de legumes, o porco assado no

espeto e a feijoada de javali.

Marcaram presença nesta actividade,

representantes da Assembleia Munici-

pal de Nisa, Município de Nisa, Go-

verno Civil do Distrito de Portalegre,

Junta de Freguesia de Montalvão e

Ayuntamiento de Cedillo. A organiza-

ção da “XII Rota do Contrabando – Ruta

del Contrabando” gostaria ainda de

agradecer o apoio do SEPNA da GNR

de Nisa, da Guardia Civil, do Grupo de

Bombos de Nisa, da ETAPRONI, da

Cruz Roja Española, dos Bombeiros

Voluntários de Nisa, de Francisco Maria

Pinheiro, da Ternisa e da Salchinisa.

Uma palavra final de grande apreço e

mais do que justo agradecimento a

todos os sócios da INIJOVEM e demais

voluntários, por todo o apoio e cola-

boração na preparação e realização

desta actividade, sem o qual não teria

sido possível “trilhar”, uma vez mais,

“os agrestes trilhos do contrabando”!

Texto: Sérgio Cebola

Fotos: Hugo Mendonça/Jornal de Nisa

Page 19: Campismo & Montanhismo

(17

pedestrianismo

Caramulo 7 de Maio de 2011.

Eram 10h de um sábado chuvoso

quando 120 companheiros, vindos do

Porto, S. João da Madeira, Oliveira do

Hospital e de Tondela, saíram do Posto

de Turismo do Caramulo com destino

ao Caramulinho, serra acima.

Perfizeram-se os dois PR existentes,

o 3 Rota das Cruzes e o 4 Rota dos Ca-

leiros, totalizando 16 km e tendo atingido

a cota máxima de 1070 m.

Apesar da chuva, predominou sempre

a boa disposição entre todos, mesmo

quando o guia principal e Presidente da

II Marcha de Maio do Académico

Junta de Guardão, companheiro António

Ferreira, alargava o passo e permitia uma

fila mais alongada. Mas lá estava o com-

panheiro Miguel que, com a sua habitual

calma, servia de vassoura e não deixava

ninguém para trás.

Assim, cerca das 13 h lá iam che-

gando, uns mais, outros menos molha-

dos, às ruínas daquilo que em tempos

foi uma escola primária em Jueus. Desta

vez, a escola serviu para uma pequena

pausa destinada ao já habitual café Delta

e Porto Poças, aqui acompanhado de

umas saborosas bolas de carne e de

bacalhau, ainda quentinhas, oferecidas

pela Junta de Freguesia de Guardão.

Depois de carregar baterias, lá segui-

ram a caminho do Caramulinho. Uma vez

aqui e depois da subida pelas escadas ao

cimo do ponto mais alto da Serra, poucos

foram os que decidiram fazer o percurso

de regresso no autocarro que nos espe-

rava; já haviam percorrido cerca de 9 km.

Os muitos que continuaram, mesmo

com algumas dúvidas quanto à meteo-

rologia, passaram novamente na aldeia

de Cadraço e agora também em Carva-

lhinho, S. Bartolomeu e Janardo.

E eis que a Casa do Povo já se avistava

para o convívio gastronómico e musical

que estava anunciado…

O grupo de cavaquinhos da terra

abrilhantou este convívio, oferecido tam-

bém pela Junta de Freguesia.

Comeu-se, bebeu-se, distribuíram-se

algumas lembranças e ainda houve forças

para o pé de dança.

Parabéns à Junta de Freguesia de

Guardão e à Câmara Municipal de Ton-

dela sem as quais, este evento não teria

o brilhantismo alcançado.

Texto e foto: A. Freitas

Page 20: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

18)

pedestrianismo

As XI Jornadas Nacionais de Pe-

destrianismo realizaram-se nos dias 19 e

20 Março no auditório do Espaço Mon-

santo da Câmara Municipal de Lisboa e

Parque Florestal de Monsanto, sob o

tema “Património Histórico Cultural”. No

primeiro dia decorreram as palestras e

no segundo um percurso pedestre.

Tiveram como objectivo a apresen-

tação de trabalhos, metodologias, estu-

dos de casos e panorama Europeu do

pedestrianismo ao nível do património

histórico e cultural.

Destinaram-se a Técnicos da Escola

Nacional de Montanhismo da Área do

Pedestrianismo, Técnicos de Desporto,

Professores, Dirigentes Desportivos/As-

sociativos, Empresários, Responsáveis

Autárquicos, Estudantes e Praticantes.

Os documentos dos Painéis encon-

tram-se em pdf no sítio da FCMP:

www.fcmportugal.com.

XI Jornadas Nacionais de Pedestrianismo

PEDESTRIANISMO

Ande pela sua saúde

e pela saúde

do Planeta!

© A

driano M

aria

© A

driano M

aria

Page 21: Campismo & Montanhismo

pedestrianismo

Integrado na 4ª Edição de “Contar,

Cantar e Pintar Mondim” a Junta de

Freguesia de Mondim de Basto levou

avante um percurso pedestre de

23,700 km, com inicio em Anta e ter-

minus em Mondim de Basto. Este per-

curso com marcas dos Caminhos de

Santiago tenta obedecer ao traçado

histórico da mesma Rota.

Antes de falarmos do percurso, ve-

jamos o que Fernando Gomes, Presi-

dente da Junta de Freguesia de Mon-

dim, nos diz sobre o evento: “Nesta IV

edição, o modelo com a temática chave

do evento a incidir sobre «O Caminho

de Santiago por Terras de Basto»,

para que a nossa história não fique

guardada num baú e ao mesmo tempo,

recuperar os itinerários entre povoações

tendo em vista, valorizar, potenciar e

desenvolver nas várias vertentes, reli-

giosa, cultural e lazer os caminhos

outrora utilizados por povos nas suas

deslocações às localidades por onde

caminhavam e os conduziam a Espa-

nha, nomeadamente a Santiago de

Compostela, conforme o célebre relato

da viagem do primeiro estrangeiro que

se conhece, o Barão Leon Rosmithal do

Reino da Boémia, hoje, República

Checa, que atravessou Portugal no sé-

O Caminho de Santiago por Terras de Basto

culo XV a caminho de Santiago de

Compostela com passagem por Lamego,

Vila Real, Terras de Basto e Braga.

Esta IV Edição será desenvolvida em

parceria com a associação IRMAN-

DADE DE PEREGRINOS DOS CA-

MINHOS DE SANTIAGO POR TER-

RAS DE BASTO numa grande jornada

nos dias 21 e 22 de Maio do corrente

ano, com uma exposição de Pintura e

Fotografia, peregrinação do percurso

sinalizado no concelho de Mondim de

Basto em BTT, pedestre e a cavalo e com

palestras com várias entidades já abra-

çadas no percurso do Caminho Portu-

guês, nomeadamente a Asociación de

Las Amigas e Amigos do Camino Por-

tuguês a Santiago de Pontevedra, Espa-

nha. E, é neste sentido, que esta Junta

de Freguesia tem vindo a promover com

estas iniciativas no fortalecimento do

espírito de união e vizinhança para

que se derrame e perpetue nas nossas

gerações actuais e vindouras.

Iremos continuar com eventos que

enalteçam culturalmente a nossa gente.

Continuar a dar cor e vida à nossa

terra. Continuar a dar a conhecer o

percurso da nossa biografia porque o

nosso passado é abundantemente rico,

precioso e na determinação da nossa

identidade de «Ser Mondinense» ”.

O extenso programa que nos foi

oferecido, no sábado dia 21, teve vários

palestrantes de muita qualidade, que

abordaram a temática dos Caminhos

de Santiago, tendo a FCMP feito repre-

sentar-se pelo seu Técnico de Pedes-

trianismo, Rúben Jordão, que abordou

a marcação das Pequenas e Grandes

Rotas, as marcas nacionais e a desmis-

tificação destas marcas serem interna-

cionais, como aparece propalado por

muita gente e instituições, como seja

real a sua existência, o que não é ver-

dade.

Também interveio um Técnico da

nosso Centro de Formação e Presidente

dos “Restauradores da Granja”, Gabriel

Soares, que abordou a importância da

balizagem dos percursos pedestres com

as marcas da Federação e a marca do

Caminho de Santiago, que simplistica-

mente se reduz a uma seta amarela,

que qualquer peregrino pode pintar/

marcar e a necessidade das populações

locais estarem envolvidas nos percur-

sos, daí advindo sinergias de ordem

cultural, religiosa e económica.

No dia seguinte, cerca das 9 horas,

iniciou-se a marcha pelo Caminho de

Santiago de Anta a Mondim. Para nós

foi uma agradável surpresa vermos um

percurso pedestre concretizado por

(19

Page 22: Campismo & Montanhismo

pedestrianismo

peregrinos e desportistas a pé, de bi-

cicleta e a cavalo. Logo no inicio foi-nos

entregue a “Credencial de Peregrino”

para ser carimbada em dois pontos de

passagem a saber: Bilhó e Vilar de

Ferreiras. O percurso irá ser tratado nas

linhas que se seguem pelo Rúben Jor-

dão, que acabou por exercer as funções

de “pagador de promessas”, dado o

grau de dificuldade que encontrámos

pela extensão, temperatura e decli-

ves.

“O Caminho de Santiago, por Terras

de Basto” é um itinerário balizado com

a marca dos Caminhos de Santiago – a

“seta amarela” – e não com as marcas

(registadas) da FCMP. No entanto o

percurso em causa percorre vários

troços do itinerário do PR 1 “Caminhos

de N.ª Sr.ª da Graça” e PR 2 “Levada

de Piscaredo” do concelho de Mondim

de Basto, balizados com as marcas da

FCMP.

O percurso que tivemos oportuni-

dade de fazer oferece ao praticante/

peregrino a possibilidade de contem-

plar belezas naturais lindíssimas, cal-

çadas e pontes romanas e, como é de

esperar, igrejas e capelas, nomeada-

mente a de Vilar de Ferreiros recente-

mente recuperada.

Este percurso deve ser feito por

pessoas já habituadas a andar a pé,

pois apresenta um grau de dificuldade

médio e deverão evitar fazê-lo em dias

quentes. Deixo uma ideia: levar calções

de banho para dar um mergulho no rio

que acompanha o percurso em alguns

dos seus troços. A única coisa um

pouco desagradável no percurso é o

facto do mesmo coincidir em diversos

troços com estrada alcatroada.

Sem duvida que o concelho possui

um grande potencial para a prática do

pedestrianismo bem como de outras

modalidades tuteladas pela FCMP. Se é

um amante de natureza não perca a

oportunidade de fazer os percursos

aqui existentes e ainda pode beneficiar

da hospitalidade que a população local

dá ao visitante e, já agora, visite o nosso

parque de campismo de montanha,

situado à beira-rio e com uma vista

lindíssima para N.ª Sr.ª da Graça.

Texto: Fernando Cipriano

e Rúben Jordão

Fotos: Rúben Jordão, Jorge Vieira

e Francisco Leitão

20)

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

Page 23: Campismo & Montanhismo

(21

pedestrianismo

O professor Carlos Alberto Coe-

lho Teles Cupeto, em 121 páginas, traça-

-nos de forma escorreita e de agradável

leitura as “artes de bem caminhar”, neste

saudável desporto, de que há muitos

anos é praticante.

Nascido no início da década de ses-

senta no Alentejano, licenciou-se em

Geologia na capital, abraçando o ensino

como profissão, sendo professor na

universidade de Évora.

Fugas a pé

Como na nota biográfica se refere

“Pela Geologia, pela água, pelo ambiente

ou simplesmente para andar, vai ao

campo sempre que possível”.

No seu “Fugas a pé”, publicado pelo

“Público-Comunicação Social, SA”

responde-nos à questão: “O que é um

mundo sustentável”, para logo de seguida

enveredar pelo “Turismo pedestre”, para

concluir que a “fuga” é possível, de pre-

ferência a pé, pelo que devemos cami-

nhar. E seguem-se os conselhos como

subtítulos: antes da caminhada, durante

a caminhada, depois da caminhada e

finalmente, que termina de forma elo-

quente, com a citação de parte do poema

de Fernando Pessoa, “O Quinto Império”

da “Mensagem”, que não resistimos a

transcrever na integra:

Triste de quem vive em casa,

Contente com o seu lar,

Sem que um sonho, no erguer de asa,

Faça até mais rubra a brasa

Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!

Vive porque a vida dura.

Nada na alma lhe diz

Mais que a lição da raiz –

Ter por vida sepultura.

Eras sobre eras se somem

No tempo que em eras vem.

Ser descontente é ser homem.

Que as forças cegas se domem

Pela visão que a alma tem!

E assim, passados os quatro

Tempos do ser que sonhou,

A terra será theatro

Do dia claro, que no atro

Da erma noite começou.

Grécia, Roma, Cristandade,

Europa - os quatro se vão

Para onde vae toda edade.

Quem vem viver a verdade

Que morreu Dom Sebastião?

Que sorte para os alunos de Cupeto,

que o professor até gosta de Pessoa,

o que constitui uma honrosa “fuga”

à vergonhosa iliteracia em que o nosso

mundo político está mergulhado e de

que nem o meio académico escapa.

O Quinto Império tem muita, muita

actualidade e que sirva de “mensagem”

a todos nós, como o “Fugas a pé” o é

para nós pedestrianistas: um acervo de

conselhos e uma elegia à Mãe Terra.

fcipriano

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Page 24: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

22)

montanhismo

No dia 5 de Março realizou-se em

Ôlo, Amarante, a IV Marcha das Papas,

organizada pela secção de montanha do

Amarante Futebol Clube, com o apoio e

colaboração da Junta de Freguesia de

Ôlo, e pela Associação Viver Canadelo,

inserida na feira das papas.

A actividade, com um circuito circular

de 12 quilómetros, fez-se em cerca de

quatro horas e desenrolou-se no vale do

rio Ôlo, com as suas águas cristalinas,

tendo por fundo a serra da Meia Via,

com paisagens espectaculares.

No final da marcha, por cinco euros,

tivemos direito a um prato de barro e a

comer papas de três qualidades, dispondo

ainda de algumas tasquinhas onde podía-

mos comprar outros petiscos, bebidas e

artesanato da região. Imaginem, depois

daquele esforço bem suado o prazer que

nos deu degustar aquelas várias papas,

acompanhadas com uns copos de verde

tinto, em comunidade com toda aquela

gente. Foi realmente uma marcha comu-

nitária, dado que a população acompa-

nhou os montanheiros na actividade e no

almoço, o que não é habitual.

Mais uma vez, os companheiros de

Amarante tiveram uma óptima organiza-

ção, visível na participação de 123 pes-

soas. Parabéns, Amarante Futebol

Clube.

Texto: Pinto Brandão

A IV Marcha das Papas

PROGRAMA(provisório)

Dia 23 de Setembro – Sexta-Feira

18.00 h – Abertura do secretariado no

Parque de Campismo do Merujal

21.00 h – Encerramento do secreta-

riado

Dia 24 de Setembro – Sábado

09.00 h – Reabertura do secretariado

XVI Marcha de Nacional de Veteranos23 E 24 DE SETEMBRO DE 2011 | SERRA DA FREITA – AROUCA

09.45 h – Porto de Honra para todos os

participantes presentes

10.00 h – Início da actividade, com saída

do parque de campismo

14.00 h – Chegada prevista ao parque

14.30 h – Almoço convívio e de home-

nagem ao companheiro Rogério Cal-

deira (mediante inscrição prévia)

17.30 h – Encerramento da actividade

Os companheiros interessados poderão

utilizar o parque de campismo do Me-

rujal.

INSCRIÇÕES:

Só para a actividade – 5,00 €

Menores de 16 anos – Grátis

Para a actividade e almoço – (a definir

oportunamente)

Só para o almoço – (a definir oportu-

namente)

Só transporte a partir do Porto – 12,00 €

em autopulman

• Com direito a enquadramento, se-

guro, Porto de Honra e crachá para

todos os presentes inscritos até ao

dia 19 de Setembro e lembrança

para os companheiros veteranos com

mais de 40 anos.

• Deverão ser feitas para a sede do

Académico Futebol Clube, ou para

e-mail: [email protected] ou

telm.: 963058586.

Visite

a nossa página

na net

Page 25: Campismo & Montanhismo

(23

montanhismo

Uma vez mais o Grupo de Monta-

nha do Clube de Campismo e Carava-

nismo de Coimbra realizou uma nova

actividade invernal, deslocando-se agora,

em Espanha, aos Pirenéus, ao Vale de

Ordesa, para aí tentar chegar ao Monte

Perdido, com os seus magníficos 3355 mts.

Com partida na madrugada de do-

mingo, dia 6 de Março e directos a Torla,

iniciámos a caminhada na manhã de

segunda feira, dia 7 pelo Vale, onde, após

percorridas 9 horas, chegamos até ao

refúgio de Góriz.

Aqui, pudemos sentir aquilo que nos

atrai, que nos relembra a necessidade de

estar ali, face à pressão do dia a dia que

nos parece fazer esquecer aquilo que

nos preenche, o ser montanheiros!

Com o plano de actividades definido

e o entusiasmo estampado em cada

um... fomos dormir! De manhã é que

começa o dia e como tal, às 5.30 am o

galo cantava!

As condições meteorológicas eram (e

foram) favoráveis aos 5 dias previstos para

a actividade, mas havia qualquer coisa no

dia 8, que vá lá entendermos nós, nos

estava destinado... às 6.30 am o Grupo

Montanha, representado por 8 elementos

deu início à subida em direcção ao Ci-

líndro de Marboré e depois o Monte

Perdido, o que, se no início foi bastante

agradável, a pouco mais de meio viria a

ser mais trabalhosa, pois quis a montanha

que não desfrutássemos das vistas, ao

cobrir-nos com uma manto branco de

nevoeiro e uma simpática nebrasca, es-

condendo o sol que até então se fazia

sentir; mesmo assim o grupo continuou,

e apesar de nem todos terem tido o

prazer do cume, as bandeiras foram

hasteadas, representando assim o GM/

CCC Coimbra e a Ford, Auto Garagem

de Coimbra, a quem, desde já, agradece-

mos mais uma vez a confiança e simpa-

tia pelo Grupo Montanha ao acreditar

nos projectos que o GM tem vindo a

desenvolver, cedendo uma carrinha para

o transporte e acomodação do material.

No dia seguinte, à hora do galo, no-

vamente o grupo pôs os pés ao caminho,

agora com o objectivo de chegar à Bre-

cha de Rolando, visitando ainda a gruta

de Casteret. Cumprido o previsto, che-

Actividade invernal nos Pirenéus– Vale de Ordesa

gamos ao refúgio passadas 11 horas de

actividade, trazendo na mochila emoções

e recordações que ninguém, apesar da

era digital, poderá apagar.

O último dia é sempre o mais pesa-

roso, não porque os pés estão com bo-

lhas, ou porque as pernas estão doridas,

ou mesmo porque o corpo pede des-

canso... não, o que custa mesmo é o ter

de regressar, e, mais uma vez o grupo

pôs os pés a caminho, os pés, porque a

mente, essa, teimava em se deixar ficar!

A caminhada de regresso foi de pura

excitação face ao objectivo cumprido, e

se nem todos puderam estar presentes

no hastear das bandeiras ao atingir o

cume, estivemos todos juntos no mo-

mento de recordar o esforço, a dedicação

e empenho de todos, ao ver e partilhar

as fotos e vídeos, relembrando a gran-

deza e beleza do vale e o seu relevo,

como também o espírito de equipa e

unidade do Grupo...

Pirinéus on Fire, sempre!

Texto e fotos: Jorge Rúben Martins

Page 26: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

24)

montanhismo

No dia 19 de Março pelas 13 horas,

montanheiros do N Aventuras alcança-

ram o cume do Peña Uniba com 2417 m

de altitude. A caminhada até ao cume

durou 5 horas através de um manto

branco e fofo que dificultou a ascensão

e abertura da via. Com paciência e espí-

rito de montanha, este obstáculo foi

superado, ficando assim mais um registo

de cume para o N Aventuras.

Esta montanha é uma das mais altas

da Cordilheira Cantábrica e é também

junto com os Picos del Fontán a mais

alta do Maciço de Ubiña. O topónimo

Cume do Peña Uniba

Ubiña (em Asturiano Ubina ou Obina)

procede do adjectivo latino Albinus,A,Um

“de cor branca”.

Na foto, António Sequeira, Paulo

Foi nos dias 28 e 29 de Março que

o Grupo de Actividades de Monta-

nhismo (GAM), se deslocou a terras de

Galiza para realizar mais uma das suas

actividades de montanha. Desta vez,

com o objectivo de alcançar o cume

Peña Trevincagisto do cume, iniciámos a descida

seguindo o mesmo caminho que to-

mamos para a ascensão. Por volta das

23 horas, estávamos novamente na

povoação de Ponte, local de partida,

onde após a chegada ao cume resol-

vemos alterar os planos e vir pernoitar

junto á aldeia.

Nesta actividade participaram 3 ele-

mentos do Grupo de Actividades de

Montanhismo (GAM): Luís Silva, Nuno

Seabra e Fernando Varanda.

Texto e fotos: Grupo de Actividades

de Montanhismo

mais alto da Galiza, Peña Trevinca, com

os seus 2127 m de altitude. Partimos da

pequena povoação de Ponte onde dei-

xamos a viatura. Chuva e vento não

faltavam para o início de actividade.

Rapidamente chegamos ao Refugio,

onde aproveitamos para abastecermos

de água e desfrutarmos da vista.

A partir dali, todo o caminho foi em

terreno nevado, algo que não estáva-

mos a contar. Cerca das 19 horas atin-

gimos o cume, depois de grande “ta-

reia” devido à neve fofa e às grandes

rajadas de vento que se faziam sentir

na subida e no cume. Depois do re-

Miranda, Paulo Avelar, Mário e João

Abrantes.

Texto: Carlos Moreira

Page 27: Campismo & Montanhismo

(25

montanhismo

O Abrilmarão não é uma activi-

dade qualquer, é uma marcha que se

realiza ininterruptamente há vinte e um

anos, sempre com muito sucesso e

muitos participantes. Este ano realizou-

-se no dia 23 de Abril, na serra do

Marão e andamos por terras de Mafó-

medes e Baião, num percurso de 17

quilómetros de paisagens maravilhosas

com a serra “pintada” de verdes, lilases

e amarelos, terminando na aldeia de

Teixeira. Aí fomos surpreendidos com

um lanche de fêveras e entrecosto na

brasa, pão, vinho verde e, como sobre-

mesa, o famoso doce da Teixeira, origi-

nário desta aldeia. Tudo isto gentilmente

oferecido pelo presidente da Junta de

Freguesia. O tempo não podia estar

melhor pois tivemos sol intercalando

com nuvens. Como sempre fomos muito

XXI Abrilmarão

bem recebidos e acompanhados pelos

companheiros da secção de montanha

do Amarante F. Clube, cujos nomes não

posso deixar de citar: José Cândido

Brandão, António Varejão, João Pereira

da Silva, Artur Pereira, Vitor Silva e

Pedro Alves Pinto.

Todos esperamos que esta actividade

continue e com o mesmo nível a que

sempre nos habituaram. Sabemos, no

entanto, que a secção tem dificuldades

em conquistar jovens para substituirem

os actuais dirigentes mas não desistam

pois cada vez há mais juventude nas

marchas de montanha. Há que incen-

tivá-los e dar-lhes algum apoio inicial.

Para a estatística fica a presença de 102

participantes, sendo 75 do sexo mas-

culino e 27 do feminino. O menos jovem

tinha 76 anos e o mais jovem 8 anos.

Obrigado companheiros de Amarante.

Texto: Pinto Brandão

Fotos: António Almeida

Page 28: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

26)

escalada

Competição Escolar de Escalada

O Colégio Marista de Carcavelos

acolheu no passado dia 9 de Abril mais

uma Competição Escolar com organi-

zação da FCMP e do referido colégio.

Cerca de duas dezenas de jovens par-

ticiparam nas provas de Dificuldade e

Velocidade em representação de dois

estabelecimentos de ensino.

O evento decorreu de forma agra-

dável, não tendo havido qualquer in-

cidente a destacar. Para além das me-

dalhas para os primeiros classificados,

obtidos pelos vários atletas de cada

escalão, alguns dos competidores re-

ceberam ainda um cheque-prémio para

trocar por material na loja Bivaque que

apoiou esta iniciativa da Federação.

Desta forma, não foram só os primeiros

classificados a receber prémios, o que

habitualmente acontece, mas também

atletas que não costumam ficar nas

primeiras posições mas que também

necessitam de material adequado para

a prática da modalidade.

Em baixo, podem-se encontrar todas

as classificações obtidas nesta compe-

tição.

Texto: João Paulo Queirós

Competição Escolar de Escalada – Dificuldade

Class. Nome Escola Escalão M/F

1º Pedro GarciaColégio Marista

de CarcavelosBenjamins B M

1º Sandro MarquesColégio Marista

de CarcavelosInfantis A M

2º Pedro MonteiroColégio Marista

de CarcavelosInfantis A M

3º Diogo FerreiraColégio Marista

de CarcavelosInfantis A M

1ª Sofia SilvaAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis A F

2ª Erica BritoAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis A F

3ª Ana MarquesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis A F

1º João AlvitesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

2º Rodrigo RaimundoAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

3º João F. NunesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

4º João M. NunesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

1º Bernardo CastroColégio Marista

de CarcavelosIniciados M

2º Diogo PereiraColégio Marista

de CarcavelosIniciados M

3º Duarte PereiraColégio Marista

de CarcavelosIniciados M

4º Rodrigo AlmeidaColégio Marista

de CarcavelosIniciados M

1ª Rita AlmeidaColégio Marista

de CarcavelosIniciados F

1º João MargaridoColégio Marista

de CarcavelosJuvenis M

1º Bruno RodriguesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioJuniores M

Competição Escolar de Escalada – Velocidade

Geral Nome Clube Escalão M/F

1º Pedro MonteiroColégio Marista

de CarcavelosInfantis A M

2º Diogo FerreiraColégio Marista

de CarcavelosInfantis A M

3º Sandro MarquesColégio Marista

de CarcavelosInfantis A M

1ª Erica BritoAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis A F

2ª Maria MatosAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis A F

3ª Sofia SilvaAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis A F

4ª Ana MarquesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis A F

1º João AlvitesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

2º Rodrigo RaimundoAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

3º João F. NunesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

4º João M. NunesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioInfantis B M

1º Bernardo CastroColégio Marista

de CarcavelosIniciados M

2º Diogo PereiraColégio Marista

de CarcavelosIniciados M

3º Duarte PereiraColégio Marista

de CarcavelosIniciados M

1º João MargaridoColégio Marista

de CarcavelosJuvenis M

1º Bruno RodriguesAgrup. Escolas

Prof. Noronha FeioJuniores M

Page 29: Campismo & Montanhismo

(27

escalada

Já tínhamos ouvido histórias das

aventuras de alguns colegas por terras

francesas, nas vertiginosas paredes das

margens do rio Tarn. Venderam-nos a

ideia de longas vias de escalada despor-

tiva, um calcário de óptima qualidade

aliado a paisagens únicas do tempo dos

templários por onde o progresso não

passou! A curiosidade estava aguçada e

não podíamos esperar pela oportunidade

de conhecer tais paredes tão afamadas.

Encontrávamo-nos na Catalunha e por

isso a viagem não seria assim tão longa.

E assim foi. Atravessamos a fronteira e

seguimos em direcção ao centro de

França. Ao avistarmos Millau aperce-

bemo-nos de uma muralha natural de

paredes traçadas por um rio que deixa

qualquer escalador de olhos em bico de

tanta rocha. Começávamos assim a aper-

cebermo-nos do que nos esperava.

Percorremos os últimos 60 km com

alguma ansiedade, a paisagem tornava-

-se arrebatadora, esperávamos a qual-

quer momento avistar as primeiras vias

e também tínhamos dúvidas da afluên-

cia a este local. Felizmente, contrariando

os relatos, a aldeia Le Vignes encon-

trava-se praticamente deserta, rodeada

por um silêncio único para quem pre-

cisa descansar e relaxar escalando!

Enganem-se aqueles que pensam

que apenas os aventureiros da escalada

e do cayaking desfrutam desta maravilha

natural. As Gorges du Tarn, apenas pela

Nas margens do Rio Tarn, França

sua beleza, merecem a visita de qual-

quer um. O canhão está coberto por

uma vegetação luxuriante e é uma pai-

sagem mágica a ser apreciada em espe-

cial na Primavera e no Outono, quando

a natureza se encarrega de pintar a

floresta com cores brilhantes que se

reflectem nas águas cristalinas que per-

correm o vale ventoso.

O número de visitantes, em particular

de escaladores, aumenta de ano para

ano, o que por si só é prova da quali-

dade desta escola, que, com mais de

500 vias de desportiva em paredes de

calcário de alta qualidade, transforma

este local num afamado local de esca-

lada em França.

Esta escola fica situada no sul de

França, perto de Millau, e ao longo da

estrada que percorre este canhão é

possível ir vendo as encostas pintalgadas

por pequenas povoações e centenas de

parques de campismo. A principal zona

de escalada fica entre as povoações de

Les Vignes e La Malène, e foi em Les

Vignes que optamos por ficar.

Começada a trepada, rapidamente

nos apercebemos que a escalada seria

extremamente atlética e de resistência,

com uma grande oferta de vias longas,

tudo acima dos 30 m. Por isso, só havia

motivos para aguçar o apetite, e a cada

via que experimentávamos o sorriso

ficava ainda mais esboçado na nossa

cara. Vias longas para se desfrutar,

apreciar e degustar quase como um bom

vinho; pena de quem dá segurança. No

fundo existem vias para todos os gostos

mas as longas vias em paredes imensas

deslumbram a vista de qualquer um e

acabamos muitas das vezes por sermos

meros pontos que se confundem com

a paisagem. Na altura da nossa visita o

clima não poderia ser mais perfeito, e

é tão fácil encontrar uma parede a gosto,

só temos procurar sectores ao sol ou à

sombra ao longo de todo dia. Fica in-

teiramente à vontade do freguês.

Nos dias em que os músculos preci-

sam mesmo de descansar e em que a

pele dos dedos precisa de um tempinho

para regenerar, há imensas coisas para

fazer, desde caminhadas, visitas às lo-

calidades próximas que têm uma beleza

bucólica maravilhosa, e claro as descidas

do rio em canoa. Pode-se alugar mate-

rial e guia num dos muitos locais pu-

blicitados e espalhados ao longo das

margens.

Mais uma vez não seria justo referir

vias e neste caso em específico não

podemos mesmo referir sectores, ape-

nas aconselhamos a visitar este paraíso

perdido fora da época alta de Verão.

A partir daqui é só pensar na próxima

visita.

Mais aventuras em: www.chinelode-

meterodedo.wordpress.com

Texto e foto: Sérgio Duarte

Page 30: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

28)

canyoning

No âmbito das suas actividades de

Canyoning, o Clube Aventura da Madeira

dinamizou um Curso de Iniciação Nível

I, que constituiu a quinta iniciativa do

género desde que possui quadros técni-

cos qualificados. Esta formação permitiu

a iniciação de 5 novos praticantes, que

tiveram a oportunidade de adquirir di-

versas competências de progressão au-

tónoma num Canyon e outros conheci-

mentos ligados à actividade, tais como,

o historial do Canyoning, o enquadra-

mento federativo, o equipamento, a Se-

gurança e o Socorro.

O curso decorreu em quatro dias nos

meses de Fevereiro, Março e Abril e

iniciou-se no dia 12 de Fevereiro com

uma sessão teórica que decorreu no

Centro de Recepção do Parque Ecológico

do Funchal, a que se seguiu a primeira

sessão prática em ambiente controlado,

onde foram demonstradas e explicadas

pelos monitores as diversas manobras e

técnicas utilizadas na progressão vertical,

entre elas a aproximação às amarrações,

auto-segurança, início e asseguramento

do rapel e a comunicação, que foram

repetidas diversas vezes pelos formandos.

No dia seguinte, os formandos fizeram

o primeiro itinerário de Canyoning apli-

cando os conhecimentos adquiridos, na

parte superior da Ribeira das Cales, rea-

lizando marchas de acesso e saída, algu-

mas cascatas, pequenos tobogãs, pro-

gressão em blocos e um salto.

Clube Aventura da Madeira dinamizaCurso de Iniciação ao Canyoning Nível I

O terceiro dia de formação teve lugar

no Canyon do Ribeiro Frio, troço supe-

rior, no dia 12 de Março. Nesta sessão

os formandos tiveram contacto com um

Canyon com maior caudal, testando as

técnicas de progressão com a dificuldade

extra da força da água, com destaque

para o rapel guiado.

A última sessão decorreu na Ribeira

das Furnas, um Canyon muito aberto e

com elevada exposição solar que propor-

ciona boas condições de permanência na

actividade. Este Canyon está equipado

parcialmente, mas é exequível com amar-

rações naturais, o que deu a possibilidade

de recriar algumas situações de equipa-

mento de um itinerário de Canyoning.

Neste dia, para além das marchas de

acesso e saída e a repetição de todas as

técnicas básicas aprendidas nas sessões

anteriores, os formandos tiveram a opor-

tunidade de tomar contacto com conhe-

cimentos de equipamento de um Canyon,

desde os tipos de rochas, os equipamen-

tos e seus materiais, as situações de

equipamento ideais, as aceitáveis e as de

recurso. Ao mesmo tempo foi executado

o perfil do itinerário com a descrição das

amarrações utilizadas.

De um modo geral, todos os cinco

formandos demonstraram apetência para

a prática autónoma do Canyoning, com

perspectivas de progressão técnica ele-

vadas.

Este curso originou a filiação na FCMP

de cinco novos praticantes Canyoning.

Texto: António Ferro

Fotos: António Ferro,

Ricardo Ramos e Vivaldo Lucas

Page 31: Campismo & Montanhismo

(29

«Há quem fale na rudeza do acam-

pamento. Sim, o ‘pata-tenra’ pode

achá-lo rude e incómodo. Mas,

para um velho explorador não

tem rudeza nenhuma, porque

sabe olhar por si e conseguir

comodidades.»

Robert Baden-Powell

Os países com tradição na prática

de montanhismo e/ou nos quais essa

modalidade se implementou fortemente

possuem inúmeros refúgios de monta-

nha. Essas infra-estruturas situam-se em

pontos estratégicos, favorecendo e faci-

litando a prática da actividade, ao for-

necer abrigo e, por vezes, alimentação,

sanitários e outros serviços. Existem

refúgios sem guarda e condições que

podem variar do rústico, mas cómodo,

ao deplorável. Tal como existem refú-

gios guardados com instalações e ser-

viços de alta qualidade.

A pernoita em actividades de mon-

tanhismo faz-se portanto, nesses países,

frequentemente em refúgios. No en-

tanto, quando não é possível aceder a

refúgios, por estarem lotados, fechados

ou simplesmente não existirem (como

acontece na maior parte das regiões

montanhosas portuguesas), o recurso

ao campismo, ao bivaque ou a abrigos

de fortuna será a regra.

No âmbito do montanhismo, o acto

de acampar consiste geralmente na

simples pernoita em montanha com

recurso a tenda: o acampamento é ins-

talado ao final da tarde e desmontado

ao nascer do dia. Excepcionalmente, em

determinadas expedições é necessário

montar acampamentos fixos durante

vários dias.

A modalidade designada “campismo”,

em sentido restrito, é uma forma de

estadia ao ar livre que recorre ao uso

de tenda. “Alojamento” que pode durar

vários dias ou, mesmo, semanas. Para

alguns essa actividade constitui um meio

de gozar férias económicas, para outros

trata-se de uma fuga ao dia-a-dia e ao

“betão” em busca do contacto com a

natureza. As motivações serão tantas

quantos os praticantes, testemunhando

a própria evolução dessa actividade ao

longo de mais de um século.

formação

Dormir sob as estrelas*

O campismo, hoje em dia, pratica-se

predominantemente em parques espe-

cíficos para o efeito – os designados

“parques de campismo” –, sob condi-

ções tão comerciais como as verificadas

na indústria hoteleira ou na restauração.

Essa “hotelaria de ar livre” não satisfaz,

no entanto, muitos daqueles que passam

os seus tempos livres sob a tenda.

O “campismo selvagem”, que alguns

preferem chamar “campismo livre” ou

“campismo desportivo”, continua a

constituir a opção de muitos amantes

das actividades fora de portas. O acam-

pamento fixo ou permanente não se

justificará fora dos parques, mas o cam-

pismo de passagem ou volante é per-

feitamente aceitável, caso se respeitem

as susceptibilidades ambientais das

áreas visitadas. Na realidade, as regras

variam segundo os países e mesmo

dentro de cada um deles. Se é certo que

é, cada vez mais, proibido acampar em

muitas áreas montanhosas, essa prática

não deixa de ser comum em muitos

maciços e também é certo que, por

exemplo, nas montanhas himalaianas

mais famosas se verifica a instalação de

autênticas “cidadelas de tela”.

A perspectiva de passar uma noite

ao relento deixa muitas pessoas com

receio. A primeira noite de campo, com

inúmeros ruídos saídos das trevas, é

geralmente perturbadora. Mas, após

algumas noites de campo, o neófito já

terá experiência suficiente para se sen-

tir em “casa”. Uma oportunidade de

viver experiências inolvidáveis.

O material de campismo actual é

muito versátil: diversificou-se, especia-

lizou-se e tornou-se acessível. As tendas

de tecto simples, sem pano de chão,

pertencem ao passado, subsistindo ape-

nas nas recrutas militares. Actualmente,

as tendas possuem geralmente duplo

tecto e sempre pano de chão, existindo

modelos para todos os gostos e todas

as bolsas. Desde a “tenda de família”

com vários quartos, sala, cozinha e

outras divisões até à tenda individual,

ultraleve, rápida de montar e pouco

volumosa. A instalação das tendas varia

segundo os modelos, mas os fabricantes

fornecem as respectivas instruções de

montagem. Antes de partir, instale a

tenda em casa ou no quintal para ver

se está tudo em ordem e se a sabe

montar devidamente.

Se anda a pé e/ou de bicicleta deve

escolher uma tenda leve, fácil e rápida

de montar: as tradicionais canadianas

ou, os mais recentes, iglôs e túneis.

Lembre-se que transportar ao dorso o

seu próprio abrigo exige especiais cui-

dados no que se refere ao peso do

equipamento a transportar.

© G

M-C

CCC

Page 32: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

30)

formação

ONDE PERNOITAR

Uma tenda de um ou dois lugares

pode ser montada em locais surpreen-

dentemente pequenos, mas nem todos

serão convenientes para o efeito. Depois

de uma dura jornada com a mochila às

costas qualquer lugar parecerá bom para

pernoitar. No entanto será sensato que

pouse a mochila e ande um pouco

pelas redondezas, talvez encontre um

sítio melhor. Antes de mais, escolha um

local seguro e cómodo. Ou, se neces-

sário, seguro e incómodo.

Quer se encontre numa tenda, num

abrigo improvisado ou simplesmente

num saco-de-bivaque, é imprescindível

escolher um local abrigado e com algu-

mas comodidades (pedras ou troncos

que sirvam de bancos e mesa, sítio

conveniente para cozinhar, ou outros

“luxos”). Junte-se, se possível, a proxi-

midade de água potável e a conveniente

intimidade.

A entrada da tenda poderá situar-se

idealmente frente a uma vista panorâ-

mica ou voltada a nascente para apreciar

o crepúsculo do novo dia de campo.

Mas será conveniente ter em atenção os

ventos dominantes, sobretudo em locais

altaneiros, a fim de voltar as traseiras

da tenda na sua direcção. Se prever a

possibilidade de ventos fortes será igual-

mente indicado montar a tenda em local

resguardado: numa depressão ou por

detrás de uma mancha de vegetação,

muro de pedras ou afloramento ro-

choso. O reforço das estacas através da

colocação de pedras será também de

considerar.

O piso mais confortável para passar

a noite é o de terra e/ou areia. Os

solos muito irregulares ou inclinados,

pedregosos ou densamente cobertos

por vegetação lenhosa não são recomen-

dáveis e os locais sujeitos a quedas de

pedras excluem-se pelo perigo que

representam. Nunca monte uma tenda

no leito de um curso de água ou pró-

ximo das suas margens, sobretudo em

áreas susceptíveis de ocorrerem cheias

repentinas (como as torrentes de mon-

tanha). Acampar longe da água não

é apenas uma medida de segurança,

visa igualmente não perturbar a fauna

que frequenta esses bebedouros. As

zonas húmidas (e “baixas”), para além

das cheias, costumam estar infestadas

de mosquitos. Saliente-se que, apesar

do seu aspecto acolhedor, os prados

são geralmente húmidos e muito fre-

quentados por insectos. Evite os pra-

dos de montanha porque são ecossis-

temas sensíveis, onde crescem flores

alpinas de grande beleza e raridade.

Certifique-se também que não instala

a tenda sobre um “trilho” usado por

animais.

Em áreas florestadas não coloque a

tenda sob as árvores, procure uma cla-

reira para evitar possíveis quedas de

ramos. Além disso, a chuva acumulada

nas folhas e galhos continuará a cair

mesmo depois da pluviosidade parar.

Nunca acampe sob uma árvore desta-

cada no seio de uma planura, pois em

caso de tempestade poderá ser vítima

da queda de um raio.

Por último, recorde-se que um cam-

pista está mais vulnerável dentro de

uma tenda do que ao relento: é mais

difícil percepcionar o que está em volta

e detectar a aproximação de “intrusos”.

Como regra geral, utilize os locais de

campismo existentes nas zonas fre-

quentadas e acampe longe das vistas,

arredado do caminho, nas áreas “vir-

gens”.

INSTALAR O ACAMPAMENTO

Antes de montar a tenda comece

por limpar o local onde a irá colocar,

removendo eventuais pedras ou ramos.

Se acampar em neve deve calcá-la e

aplaná-la previamente. Estenda a tenda

interior no chão, com a porta voltada

para o lado oposto ao vento, e deite-se

para experimentar a inclinação do

terreno, a ocorrência de pedras ou

outros possíveis incómodos. Caso es-

teja satisfeito, fixe os cantos da tenda

com estacas, prepare e instale os va-

rões, estique as espias e fixe-as com

estacas. Seguidamente instale o duplo-

tecto, fixe as estacas e estique as res-

pectivas espias.

Uma tenda, desde que esteja bem

montada, resiste ao vento e à chuva.

Para isso, o tecido deverá estar perfei-

tamente esticado, sem rugas. Se o duplo

tecto tocar a tenda interior a água irá

entrar, razão pela qual será igualmente

importante não encostar objectos ou

tocar nas paredes interiores. O uso de

estacas convenientes é fundamental:

curtas e finas em terrenos coerentes (por

exemplo, em arenito), compridas e

largas em terrenos incoerentes (por

exemplo, em areia). As estacas devem

ser colocadas em todas as espias e

eventualmente reforçadas com pedras,

troncos de árvore, bastões ou piolets.

Lembre-se que o vento forte afrouxa as

espias, devendo esticá-las periodica-

mente.

As regueiras que se recomendavam

para facilitar a escorrência das águas da

chuva provocam um impacte que não

se justifica na maior parte das vezes,

nomeadamente quando as boas tendas

prescindem desse método tradicional.

Espalhar uma camada espessa de

© G

M-C

CCC

Page 33: Campismo & Montanhismo

(31

formação

fetos ou caruma de pinheiro no local

onde irá montar a tenda poderá revelar-

se de grande utilidade. Para além do

conforto que proporciona, lembre-se

que “o frio vem do chão”. O uso de

colchoneta ou de colchão pneumático

é regra, mas acrescentar uma cobertura

de sobrevivência sobre o pano de chão

também pode constituir um útil truque

caso acampe em condições invernais.

Ao anoitecer a tenda deve estar mon-

tada e o jantar ao lume. O fogo de campo

é um dos elementos da tradição cam-

pista, mas o recurso a fogueiras exige

cuidados especiais. Quando se deitar

assegure-se de que o equipamento se

encontra devidamente arrumado: assim

saberá onde estão os diversos itens e

pode reagir rapidamente em caso de

emergência. Marque uma hora limite

para levantar o acampamento, bem cedo

pela manhã, e tende ter tudo arrumado

no tempo estipulado.

O local deve ficar tal como estava

antes ou ainda melhor: apague todas as

marcas da sua estadia e leve consigo

todo o tipo de lixo (incluindo dejectos

orgânicos), para o depositar em local

apropriado. A tenda fica para o fim:

desmontá-la pouco antes de abandonar

o local de acampamento será bastante

recomendável, pois poderá evitar uma

molha desnecessária. Sacuda a tenda

antes de a dobrar, não se esquecendo

de enrolar as espias em pequenas me-

adas, bem como contar e guardar as

estacas e varões em bolsas próprias para

o efeito. Um dia de campo está a co-

meçar e, até à montagem do acampa-

mento ao sol-pôr, novas surpresas

aguardam o campista. Essa é a essência

do campismo volante. Para trás não fi-

cam mais que pegadas, consigo o cam-

pista leva a satisfação de viver sob as

estrelas.

Texto: Pedro Cuiça

* Adaptado de “Guia de Montanha – Manual

Técnico de Montanhismo”, editado pela Fede-

ração de Campismo e Montanhismo de Portugal

(2010).

Page 34: Campismo & Montanhismo

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

32)

agenda desportiva

Actividades Desportivas

Data Modalidade Actividade Local Organização

11 e 12 Jun Pedestrianismo Marcha da Beira Raiana Sabugal CIMO + FCMP

12 Jun Pedestrianismo Percurso Pedestre Arrábida Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

18 e 19 Jun Montanhismo VII Marcha do Solstício do Verão Vinhais Clube de Campismo do Porto

19 Jun Pedestrianismo Rota do Linho Castelões – Tondela Restauradores da Granja

19 Jun PedestrianismoHerdade da Gâmbia– Pontal de Musgos

Pontal de Musgos – Setúbal Clube de Campismo de Setúbal

22 a 26 Jun Campismo IV Encontro CampistaParque de Campismo do Entroncamento

Clube de Campismo do Entroncamento

24 a 26 Jun AutocaravanismoIII Concentração Flaviense de Autocaravanas

Chaves Clube Flaviense de Autocaravanismo

26 Jun Pedestrianismo Percurso Pedestre Campo Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

26 Jun Pedestrianismo Mina da Sombra Serra do Xurêz GRUCAMO

26 Jun Pedestrianismo Carrilheiras do Barroso MontalegreADEFACEC + C.M.Montalegre + Ecomuseu do Barroso

27 Jun a 1 Jul Pedestrianismo Ilha dos Açores Ilha dos AçoresGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo

1 a 3 Jul Campismo Acampamento de Aniversário (a definir) Clube Campismo da Madeira

2 Jul Canyoning Canyoning Serra d’Arga Amigos da Montanha

8 Jul Pedestrianismo Prados da Messe Gerês Académico Futebol Clube

9 Jul Montanhismo Marcha do Buçaco Mealhada Clube Campismo do Porto

9 e 10 Jul CampismoAcampamento Grucaminhos e MarchaNocturna

Parque de Campismo Pedereiras – Porto de Mós

GRUCAMO

9 e 10 Jul Pedestrianismo 7º Encontro NParque C.S.Miguel– Entre Ambos-os-Rios

N Aventuras

12 e 13 Jul Pedestrianismo Camino Del Rey MadridGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo

16 Jul Pedestrianismo Caminhada Nocturna Barcelos Amigos da Montanha

16 Jul Pedestrianismo Atlântico Oeste entre praias Santa Cruz – Torres Vedras Caminheiros da Portela

16 e 17 Jul PedestrianismoMontes Longos 2011 – Festival Percursos Pedestres Fafe

Serranias de Fafe Restauradores da Granja

22 a 28 Jul Pedestrianismo 20ª Edição da Viagem aos Pirinéus Parc Nacional d’Aiguestortes GEMA

29 Jul MontanhismoMarcha Nocturna do Ultra Trail– Parte 2

Barcelos Amigos da Montanha

29 a 31 Jul Campismo23º Acampamento da Juventude do CCCA

Parque de Campismo de CojaClube de Campismo do Concelho de Almada

30 Jul Pedestrianismo Percurso Pedestre De Paul da Serra a Fanal Clube Campismo da Madeira

31 Jul Pedestrianismo Percurso Pedestre Vimeiro Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

Agosto MontanhismoActividade de Montanhaem Orientação

(a definir) Clube Campismo do Porto

6 Ago Montanhismo Marcha no Xurés Espanha Amigos da Montanha

6 Ago Canyoning Canyoning Serra da Freita Amigos da Montanha

6 Ago Pedestrianismo Carreços Viana do Castelo GRUCAMO

6 Ago Pedestrianismo III Caminhada Nocturna Ribeira de Pena Associação Basto Move.te

13 Ago Pedestrianismo Percurso Pedestre (ao luar) S. Martinho do Porto Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

14 Ago Pedestrianismo Percurso Pedestre Do Pico do Arieiro a Babosas Clube Campismo da Madeira

27 Ago Pedestrianismo Percurso PedestreDe Achadas da Cruz a Santado Porto Moniz

Clube Campismo da Madeira

3 e 4 Set Canyoning Canyoning Serra da Freita N Aventuras

4 Set Pedestrianismo Caminhada pela Rota do Românico Celorico de Basto Associação Basto Move.te

8 a 15 Set Montanhismo AlpesAscensão ao Monte Branco, Tacul e Aresta das Cosmiques

GAM – Grupo de Actividades de Montanhismo

9 a 11 Set Campismo50º Acampamento Comemorativo do 63º Aniversário do CCCA

Parque de Campismo de Castelo do Bode

Clube de Campismo do Concelho de Almada

10 Set Pedestrianismo Percurso Pedestre De Lombo do Mouro a Encumeada Clube Campismo da Madeira

10 Set Pedestrianismo 1º Passeio Pedestre Nível II Parque de Campismo do Sobreiro Clube Campismo Estrela

10 Set Pedestrianismo Percurso Pedestre Vila Real – Peso da Régua Amigos da Montanha

10 Set Canyoning Canyoning Lóbios Amigos da Montanha

11 Set Pedestrianismo Quinta N. Sr.ª do Carmo Pinhão – Alijó Restauradores da Granja

16 a 18 Set Campismo Encontro de Campismo e Caravanismo Parque de Campismo Praia da Vieira Clube de Campismo da Marinha Grande

Page 35: Campismo & Montanhismo

(33

agenda desportiva

Data Modalidade Actividade Local Organização

17 Set Pedestrianismo Caminhada para Crianças Barcelos Amigos da Montanha

17 Set Pedestrianismo A Vindima Duriense Cumieira ADEFACEC + C.M. de Sta. Marta de Penaguião

17 e 18 Set Pedestrianismo XXXII Marcha da Amizade Vilar de Perdizes – Montalegre Clube de Campismo do Porto

18 Set Pedestrianismo Rota do Rego d’Água Estrada do Rio da Figueira – Setúbal Clube de Campismo de Setúbal

24 Set Pedestrianismo XVI Marcha Nacional de Veteranos Serra da Freita – Arouca Académico Futebol Clube + FCMP

24 Set Pedestrianismo Terras de Alcube Vendas de Azeitão – Setúbal Caminheiros da Portela

25 Set Pedestrianismo Percurso Pedestre Arelho e Lagoa Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

30 Set a 2 Out Campismo VIII Acampamento de Outono Parque Campismo Furadouro Clube de Campismo S. João da Madeira

Out Pedestrianismo Caminhada “Pela Natureza” Torres Novas Clube de Campismo Torrejano

1 a 5 Out Campismo Acampamento Porto Santo Clube Campismo da Madeira

8 Out Pedestrianismo Área Protegida das Lagoas Ponte de Lima Académico Futebol Clube

8 Out Pedestrianismo Desfolhada Minhota Fafe ADEFACEC + Restauradores da Granja

8 Out Pedestrianismo PR2 – Levada de Santo Aleixo Ribeira de Pena GRUCAMO

8 a 12 Out Pedestrianismo EURORANDO 2011 Almeria – Espanha

12 e 13 Out Pedestrianismo Travessia do Gerês GerêsGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo

9 Out Pedestrianismo Rota da Desfolhada Várzea Cova – FafeRestauradores da Granja + Aventura Saúde

15 Out Pedestrianismo Rota das Castanhas Avô Clube de Caça e P. de Oliveira do Hospital

15 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Galiza Amigos da Montanha

15 e 16 Out Pedestrianismo Caminhada Gerês N Aventuras

16 Out Pedestrianismo 3º Passeio Pedestre “A Lezíria e o Tejo” Vila Franca de XiraClube de C. de Vila F. de Xira “As Sentinelas”

22 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Do Poço da Neve a Santo António Clube Campismo da Madeira

22 Out Pedestrianismo Energias Renováveis Amareleja – Moura Caminheiros da Portela

23 Out Pedestrianismo PR3 – Caminhos do Sol Nascente Arouca GRUCAMO

29 Out Pedestrianismo XI Marcha Outonal (a definir) Clube de Campismo do Porto

30 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Aljubarrota Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

31 Out a 1 Nov Pedestrianismo À Descoberta de Sta. Eufémia Região do DouroGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo

Nov MontanhismoActividade de Montanha em Orientação

(a definir) Clube de Campismo do Porto

5 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre Da Encumeada a Lugar de Baixo Clube Campismo da Madeira

5 a 7 Nov Campismo Acampamento de S. Martinho Santa CruzClube de C. de Vila F. de Xira “As Sentinelas”

6 Nov Pedestrianismo Rota do Abrigo de Montanha Serra da AboboreiraRestauradores da Granja + Amigos Rio Ovelha

6 Nov Pedestrianismo Trilho “Mesa dos 4 Abades” Vacariça – Refoios do Lima GRUCAMO

10 Nov Pedestrianismo Passeio Pedestre Nocturno “S. Martinho” Vila Franca de XiraClube de C. de Vila F. de Xira “As Sentinelas”

11 a 13 Nov Campismo XXXII Acampamento de S. Martinho Parque de Campismo Sta. Cruz Clube de Campismo C. Torres Vedras

12 e 13 Nov Pedestrianismo 8º Magusto N (a definir) N Aventuras

12 Nov Montanhismo IV Marcha do Magusto Aboadela – Amarante Amarante Futebol Clube

12 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre St.º Tirso Amigos da Montanha

12 Nov Pedestrianismo Serra de Sintra Sintra Caminheiros da Portela

14 Nov Pedestrianismo ECORAYA 2011 (actividade constituída por 6 etapas)

Castelo de Vide a Marvão GEDA + FCMP

21 Nov Marvão a Galegos

28 Nov Galegos a Rabaça

05 Dez Rabaça a Hortas de Baixo

12 Dez Hortas de Baixo a Degolados

19 Dez Degolados a Campo Maior

19 Nov Pedestrianismo Marcha/Festa de Encerramento Amarante ADEFACEC

19 Nov Pedestrianismo Quedas de Fervença Monta Córdova – Santo Tirso GRUCAMO

26 Nov Pedestrianismo III Marcha da Folha Caída (a definir) Clube de Campismo do Porto

26 Nov PedestrianismoConvívio de Encerramento (percurso pedestre)

(a definir) Clube Campismo da Madeira

27 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre Crastos Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

3 Dez Pedestrianismo No Coração da Bairrada Sangalhos – Anadia Caminheiros da Portela

5 e 6 Dez Pedestrianismo Vale de Loriga Serra da EstrelaGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo

10 Dez Pedestrianismo Marcha de Encerramento Serranias de Fafe Restauradores da Granja

10 Dez Montanhismo Marcha de Encerramento Ecopista do Tâmega – Amarante Amarante Futebol Clube

18 Dez Pedestrianismo Passeio (gastronómico) (a definir) Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”

18 Dez Pedestrianismo Trilho do Azevinho Serra do Gerês GRUCAMO

Page 36: Campismo & Montanhismo

notícias

Pai,

Escrevo-te estas singelas palavras um

mês depois de teres partido na única

Viagem, longa e certa que todos te-

mos.

Apesar de não te ver, fisicamente,

materialmente, sinto-te. Sinto-te em to-

dos os momentos… e nesses momentos

temos conversado, partilhado, rido…

Escrevo-te estas palavras para te

agradecer. Sim, é preciso agradecer.

Agradecer o privilégio que me deste por

me ter cruzado nesta minha existência

com dois seres humanos fantásticos: Tu

e a minha Mãe, a quem tu te juntaste

agora.

A ambos agradeço o legado de valo-

res que me deixaram e pelos quais tenho

regido a minha vida: Respeito, Honesti-

dade, Sentido de Humor, Coragem,

Dignidade, Liberdade, Responsabilidade

e, fundamentalmente… Amor.

Convosco aprendi a Respeitar. A res-

peitar a Natureza e o planeta em que

vivemos ao começar a ir a acampamen-

tos desportivos com pouco meses de

vida. «Deixa este espaço tão ou mais

limpo do que o encontraste», diziam-me

vocês mal comecei a ter capacidade de

entendimento. Ensinaram-me a respei-

tar os outros: «A tua Liberdade começa

onde acaba a do companheiro que está

ao teu lado». Ensinaram-me que todos

somos diferentes, mas se queremos que

nos aceitem, temos de aceitar as dife-

Carta aberta…… aos meus Pais!

renças de cada um. Algumas vezes

divergimos, Pai, mas tu dizias-me: «Não

concordo contigo, mas respeito a tua

opinião»…

Também me ensinaram o que era a

Honestidade. Principalmente a honesti-

dade para connosco próprios. Disseram-

-me que não havia mal nenhum em

errar, desde que tivéssemos a honesti-

dade de admitir o erro. Encontrei agora,

Pai, numa das tuas carteiras a frase que

te acompanhava: «Se não receio o erro

é porque estou sempre pronto a corrigi-

lo». E quantas vezes eu errei na vida!

E quantas outras tantas tu me deixaste

errar… mas só assim aprendi a corrigir

o erro. Sabes uma coisa… eu continuo

a errar!...

Contigo, Pai, aprendi a ter sentido de

humor e percebi que a maior das sabe-

dorias está em rirmo-nos de nós pró-

prios. Uns dias antes de partires conse-

guiste pôr uma enfermaria do hospital

a rir!!... e eu que naquela altura só tinha

vontade de chorar. Como ainda tenho

tanto que aprender…

Contigo, Mãe, aprendi a ter Coragem.

A determinação, a ousadia de arriscar

sem ter medo de perder, porque no fundo

nada nos pertence. Ensinaste-me a lutar

pelos meus sonhos, pelas minhas vonta-

des… o Pai era mais receoso nisso. Mas

tu, Mãe, sempre me incentivaste a en-

frentar os problemas e a transformá-los

em desafios.

Convosco aprendi a ter Dignidade.

A assumir as minhas decisões, a não me

deixar corromper, a ser verdadeira co-

migo própria e com os outros.

Há dois valores que aprendi con-

vosco, que têm para mim um significado

especial: Liberdade e Responsabilidade.

«Quanto maior for a tua Liberdade,

maior é a tua Responsabilidade». Esta

frase, Pai, foste ma dizendo ao longo da

vida e à medida que os anos iam pas-

sando eu ia tentando entendê-la. Sem-

pre me deste liberdade de pensar, de agir,

de decidir. Mas também sempre me

exigiste responsabilidades por isso. No

início foi difícil… mas com o passar do

tempo eu fui compreendendo.

Para além de todos estes valores que

convosco aprendi, há um que continua

a unir-nos: o Amor! Cresci embalada

pelo Amor que vocês sentiam um pelo

outro, pela forma como perdoavam aos

que para convosco se comportavam de

forma menos correcta, pelo tempo que

dispunham a ouvir os outros…

Hoje guardo em mim toda a vossa

Sabedoria e as palavras que vos deixo

aqui são de Gratidão, de Reconheci-

mento e de Amor… são sentimentos que

perduram no Tempo e que nos acompa-

nham para sempre. Por isso não é um

adeus. É só um… até à vista, Compa-

nheiros!…

Da vossa Filha

Gisela

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

34)

Page 37: Campismo & Montanhismo

notícias

Tudo o que o meu pai era (e que

me transmitiu) está espelhado em

dezenas de fotos que estão em meu

poder. É essa a homenagem que lhe

vou prestar: a publicação de uma fo-

tobiografia campista do «Carlitos»,

como era conhecido. Foi ao movi-

mento campista que o meu pai dedicou

toda a sua vida, defendendo sempre

os princípios mais nobres do associa-

tivismo e da prática campista na sua

essência. É com todos vós que quero

partilhar estas imagens para que todos

possamos reviver alguns momentos

que marcaram a História do campismo

em Portugal.

NOTA DA REDACÇÃO: A Revista “Cam-

pismo & Montanhismo” informa os leito-

res interessados na aquisição da publica-

ção do “Carlitos” que devem manifestar a

sua vontade junto da Directora de Servi-

ços da FCMP – [email protected].

O preço estimado da fotobiografia é

aproximadamene de 18,00 €.

Carlos Alberto Azevedo – deixou-nos

Em finais de 2004 apresentei à

Assembleia Geral uma proposta de re-

conhecimento do Movimento a Carlos

Alberto Azevedo.

A mesma veio a merecer uma vota-

ção unânime dos delegados à AG pre-

sentes e já que o seu conteúdo, que

há data elaborei, corresponde ao meu

pensamento de hoje, aqui presto a

minha homenagem, para a posteriori-

dade, a um dos grandes dirigentes que,

infelizmente, nos deixou depois de

muita luta, como era do seu carácter,

com uma doença, que num curto es-

paço de tempo o retirou do nosso

seio.

Assim, reza o documento: “O pro-

posto é presidente da Mesa da Assem-

bleia Geral da Federação desde 1999,

lugar que tem ocupado com grande

empenho, sendo uma referência do di-

rigismo associativo.

É igualmente presidente do Clube de

Campismo do Porto, lugar que por

iniciativa própria desejava deixar e

para que foi chamado para concorrer

a próximo mandato, por grande nú-

mero de associados deste Clube.

Para além dos cargos referidos, a

sua actividade associativa emergiu logo

(35

Page 38: Campismo & Montanhismo

notícias

em 1955, tendo acampado pela pri-

meira vez no lugar de Ínsua, em

Belói / S. Pedro Cova, iniciando-se aqui

a sua actividade campista.

Entre 1958/59 foi nomeado para

exercer o cargo de chefe-adjunto do

Grupo n.º 67 do Corpo Nacional de

Escutas.

Já em finais de 1960 torna-se sócio

do Clube de Campismo do Porto.

Em 1961/63 é eleito secretário da di-

recção do Rancho Típico do Ilhéu / Porto.

Em 1968 funda o 321.º Agrupamento

do Corpo Nacional de Escutas no Cerco

do Porto tendo nos anos 1968/70 desem-

penhado o cargo de chefe do Grupo 21

do 321.º Agrupamento do C.N.E., e entre

1970/73 funções de chefe deste Agrupa-

mento.

Em 1973/74 fez parte da comissão

directiva da Junta Regional do Porto do

Corpo Nacional de Escutas.

Orador nato, onde a veia da escrita

também releva, logo em 1973 torna-se

responsável pelo jornal “O Nacional”,

órgão diário do Acampamento Nacional

do Corpo Nacional de Escutas.

Concomitantemente com a sua acti-

vidade profissional, onde chegou à ca-

tegoria de Chefe de Serviços Comerciais

da actual Galp Energia, entre 1968 e

1993 desenvolveu uma ampla activi-

dade político-partidária que cessou em

Julho de 1975.

Sindicalista, logo a partir de 1969,

quando integra a lista concorrente às

eleições do Sindicato dos Escritórios do

Porto em oposição à lista oficial/corpo-

rativa, veio a desempenhar múltiplas e

variadas tarefas até a de integrar o

Conselho Geral da Federação dos Sin-

dicatos das Indústrias Químicas e Far-

macêuticas de Portugal.

É presidente do Clube de Campismo

do Porto desde 1997, primeiro como

presidente da direcção e a partir de 2000

como presidente do Clube.

No seu Clube, bem como no Movi-

mento Campista, tem desenvolvido uma

actividade de grande mérito, com pre-

juízos para a vida pessoal e familiar, de

que se destaca:

Dirigiu a Comissão Preparatória do

7.º Congresso do Campismo Associati-

vo / Desportivo na Foz do Arelho.

Integrou a Comissão Paritária de

obras no Parque de Campismo de Esmo-

riz relativa à fase nova daquele mesmo

Parque.

É o principal responsável e impulsio-

nador dos novos Estatutos do Clube de

Campismo do Porto que constituem um

primeiro aproximar à Lei de Bases do

Sistema Desportivo e dos Estatutos da

Federação, sendo pioneiro em tal maté-

ria.

É o principal responsável pela requa-

lificação, beneficiação e adaptação do

Parque de Campismo de Esmoriz às

exigências da Lei.

Reestruturou o Clube de Campismo

do Porto e estabeleceu vários protocolos

de que é exemplo o Contrato do Parque

de Campismo do Penedo da Rainha, que

é explorado pelo Clube.

Reconhecido pelos autarcas, espe-

cialmente das cidades de Esmoriz,

Amarante e Ovar, diremos que é diri-

gente que cultiva as amizades e faz do

Movimento o seu dia a dia e que tem

levado bem longe a Carta Ética Cam-

pista.”

Aos dados biográficos referidos

acrescentarei que foi um “bonus pater

familiae”.

Pela doença veio a renunciar ao

cargo de Presidente da Mesa da Assem-

bleia Geral da Federação.

Se há uma palavra que o identificou

na vida e para mim ficará inscrita na

sua lápide é de “LUTADOR”.

Fernando de Oliveira Cipriano

Joaquim Figueiredo, nascido em

1958, na Chamusca, traz-nos mais um

livro ao prelo sob o título “Segredos

Revelados”.

Trata-se de uma viagem à ilha de

S. Miguel, às romarias quaresmais e uma

visão endógena da peregrinação que,

anualmente, os micaelenses realizam na

“procura” do Divino.

Uma verdadeira saga dentro dos

“segredos” às quais a maioria da popu-

lação do continente está totalmente

alheia.

Ritos nascidos no séc. XVI como

profanos, com a chegada dos missioná-

rios à ilha, transformaram as romarias

numa peregrinação por toda a ilha no

sentido dos ponteiros do relógio num

percurso de aproximadamente 320 km

durante 10 dias. O autor do prefácio, o

jornalista Sidónio Bettencourt, refere:

“De um equívoco, numa primeira

viagem, surgiu o desejo intenso de Jo-

aquim Figueiredo regressar à ilha de

São Miguel. Previamente, em Lisboa,

preparou-se afincadamente junto de

Segredos…quem conhecia o ritual no qual queria

ingressar e participar por uma semana.

A pé, alheio às intempéries, o autor

descobre em pormenor toda a ilha e os

sentimentos dos 56 homens com quem

caminha e das gentes que encontra. No

final da odisseia, e descoberto o segredo

micaelense, a alteração é notória na

personalidade deste escritor e de quem

acompanhou.

Escrito numa forma apaixonante,

facilmente o leitor sente-se protagonista

da história real que lhe é apresentada.

Nas palavras encadeadas, surgem ima-

gens inquietantes, comoventes, diverti-

das… reveladoras.”

Um livro de fácil e agradável leitura

que a todos aconselho, mesmo aos

agnósticos, e que pode ser adquirido

em qualquer livraria.

fcipriano

36)

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

Page 39: Campismo & Montanhismo

A Galp Energia lançou duas linhas de acessórios a gás para campismo. Com maior autonomia – alimentados pela garrafa Minigás da Galp Energia – ou mais leves e fáceis de transportar – para utilização com cartuchos de 190g – estes equipamentos foram desenvolvidos a pensar em quem tem espírito de aventura e gosta de apreciar o melhor do campismo, passeios e montanhismo.

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Page 40: Campismo & Montanhismo

Assim vai o movimento associativoNOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS

CLUBE DE CAMPISMO

DO PORTO

Órgãos Sociais

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente – José Manuel Veiga Pe-

reira

Vice-Presidente – Mário Armindo Pego

da Silva

1º Secretário – António Manuel Pinto

Martins

2.° Secretário – Raul Alexandre Carva-

lho Peixoto

CONSELHO FISCAL

Presidente – Maria Ermelinda Silva

Lamelas Trinta

Secretário – Armando Martins Pinto

Relator – Armindo Matos Vilela

PRESIDENTE DO CLUBE

Carlos Américo de Carvalho Leite

Rolo

DIRECÇÃO – Vice-Presidentes

Área Admin. e Contabil. – José Luís

Morais Reis

Área de Tesouraria e Finanças – Fer-

nando Manuel Durana Pinto

Área da Cultura e Recreio – Mário

Carlos Nunes da Silva

Area do Desporto – José Santos Lou-

renço

Área de Terr., Parques e Abrigos – José

Manuel Gomes da Silva; José Augusto

Vilas do Nascimento

CONSELHO DISCIPLINAR

Presidente – Elisa Maria Iglésias Pes-

tana

Secretários – Joaquim Manuel Sousa

Cunha; António José Freitas de Carva-

lho

CLUBE DE CAMPISMO

DO BARREIRO

Corpos Gerentes 2011-2012

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente – Vicente António Ger-

mino

Vice-Presidente – Mário Pereira Pires

Secretária – Maria Isabel Carreiras

S. Russel

Secretário – Amadeu Miguel Lopes de

Oliveira

Suplente – João José Bernardino Nu-

nes

DIRECÇÃO

Presidente – Ludovina Teresa Bastos

Caldeira

Vice-Presidente – Luís Adérito da Res-

surreição Nascimento

Vice-Presidente – Fernando Jorge Ri-

beiro de Jesus

Vice-Presidente – João Pedro Russell

Secretária – Cátia Alexandra Caldeira

Lopes

Tesoureiro – Sérgio Alexandre da C.

Parreira

Vogais – Fernando Godinho Lambelho;

Francisco Passeiro Mouro; Dário José

de Sousa Batista; Alfredo José Pires

Rodrigues; José Luís da Silva Nas-

cimento; Vicente Manuel dos Santos

Cruz; Marco Paulo da Silva Lince

CONSELHO FISCAL

Presidente – Adelino Manuel Conceição

Valente

Secretário – Maria Teresa Pires Alexan-

dre

Relator – José Joaquim Mourinha

CLUBE CAMPISMO ESTRELA

Órgãos Sociais 2011-2012

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente – Marina Lourenço

Vice-Presidente – Paulo Alexandre Nunes

Secretária – Virgínia Nunes Costa

DIRECÇÃO

Presidente – José Fernandes da Silva

Vice-Presidente – Carlos Lourenço

Tesoureiro – Jorge Albino Teixeira

Secretário – Ricardo Alexandre

Sector Administrativo – José Pedro Oli-

veira

Sector Técnico – Vítor Manuel Reis

Sector Cultural – Dinarte Nunes Costa

CONSELHO FISCAL

Presidente – José António Silva

Secretário – José Jacob Henriques

Relator – António da Conceição Nunes

CONSELHO DE REDACÇÃO

DO TRAÇO DE UNIÃO

Director – Paulo Alexandre Nunes

Redactores – Marina Lourenço, José

António Silva

Representante Direcção – Dinarte Nunes

Costa

CLUBE DE CAMPISMO E CARAVANISMO DE BARCELOS

Corpos Gerentes 2011/2012

MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

Presidente – Horácio Rodrigues de Oli-

veira Barra

notícias dos clubes

38)

30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

Page 41: Campismo & Montanhismo

notícias dos clubes

1° Secretário – Manuel dos Santos Reis

2º Secretário – Joaquim Lima Pereira

CONSELHO FISCAL

Presidente – João Alves da Silva

Secretária – Maria do Carmo Lima Bap-

tista

Relator – José Augusto Santos Pereira

Alves

DIRECÇÃO

Presidente – Luís Fernando Abreu

Massa

Vice-Presidente – Alexandrino José Oli-

veira da Silva

Secretário – Artur Rodrigues de Oliveira

Barra

Tesoureiro – José Augusto Martins Fi-

gueiredo

VOGAIS

Instalações – Armanda Maria Cortes

Peixoto

Campismo – Manuel Augusto Pilar Meira

Karate – José Jorge da Silva Perestrelo

Xadrez – Filipe Miguel Linhares da Costa

Parapente – Marcos da Silva Martins

Pesca – José Augusto Faria Martins

INDEPENDENTE FUTEBOL CLUBE TORRENSE

Corpos Gerentes 2011 - 2012

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente – Serafim Alves

Vice-Presidente – Sara de Almeida Boal

1º Secretário – Marta Raquel Pereira

Oliveira

2º Secretário – Fernanda Maria Carmo

de Matos

DIRECÇÃO

Presidente – José Manuel N. Dias Silva

Vice-Presidente Act. Desp. – Nuno Fer-

nando S. G. Silva

Vice-Presidente Act. Cult. Rec. – Luís

Manuel Barreto Leitão

Vice-Presidente Act. Adm. Financ. – Nel-

son Rafael Duarte Carvalho

Vice-Presidente Inst. e Património – Rui

Manuel Azenheira Martins

Tesoureiro – José João Santos Cotegaça

Adjunto p/ Tesouraria – Fernando Jorge

Correia Gomes

Secretários – Hugo Filipe R. R. Jacinto;

Armindo Jesus Gualdino Santos

CONSELHO FISCAL

Presidente – António Henrique Men-

donça Ferreira

Secretário – Carlos Jacinto Filipe Alves

Relator – José Ventura Bexiga Godinho

DELEGADOS À CONF. DAS COLECT.

CULT. DESP. E RECREIO

Efectivo – Maria João Paiva dos Santos

Suplente – António Estêvão Malvas Boal

ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃOFÍSICA E DESPORTIVADE TORRES VEDRAS

Órgãos Sociais 2011-2013

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente – Francisco Manuel Costa

Fernandes

Vice-Presidente – Silvano Coelho Costa

Monteiro

Secretário – Maria de Lurdes S. Luís

Ponciano

Suplente – Barbara Cristiana J. Rodri-

gues Dias

DIRECÇÃO

Presidente – Luís Carlos Jordão de

Sousa Lopes

Vice-Presidente – Hugo Gerardo F. P. S.

Lucas

Tesoureiro – José Afonso Neves C. Santos

Secretário – Carlos Manuel Malavado

Bento

Vogais – Paulo José F. Costa, João An-

tónio R. O. Sousa, Jorge Augusto F.

Ferrão, Luísa Maria C. S. R.Carvalho,

Jorge Alberto J. Ferreira, Graça Maria M.

da Silva e João António F. A. Hourmat

Suplentes – Helena Isabel S. Botelho,

Ana Isabel M. Fieis e Rui Joaquim Silva

CONSELHO FISCAL

Presidente – Sérgio Paulo Matias Galvão

Vice-Presidente – Luís Arnaldo S. Bolas

Relator – José Artur G. C. Caetano

Suplente – Pedro António F. Rodrigues

SOCIEDADE MUSICAL

5 DE OUTUBRO

Corpos Gerentes 2011-2012

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente – António José França

1º Vice-Presidente – Sílvio dos Santos

Soares

2º Vice-Presidente – Luís Seixas Miguel

1º Secretário – Paulo Bonaparte

2º Secretário – Elizabete Patarra

CONSELHO FISCAL

Presidente – José Luís Costa

Secretário – Carlos Romão

Relator – Vitor Pereira

DIRECÇÃO

Presidente – José C. Bonaparte Figueira

1º Vice-Presidente – Fernando R. Oliveira

2º Vice-Presidente – Manuel António

M. Costa

Tesoureiro – Susete Franco

Secretário Geral – Ana Paula Tavares

1º Secretário – Aurora Pacheco

2º Secretário – Tânia Jacinto

Vogais: Nelson Jacinto, José Manuel

Candeias, Susana Rocha, Fernando

Perdigão, Gonçalo Conde e António

Batuca

VULCANENSE FUTEBOL

CLUBE

Órgãos Sociais 2011/2013

DIRECÇÃO

Presidente – Rui Manuel Graça Santa

Vice-Presidente Administrativo – Antó-

nio Joaquim Pereira

Vice-Presidente das Act. Desportivas

– João Pedro Inglês Ferreira

(39

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Vice-Presidente das Act. Rec.e Cultu-rais – José Manuel Matos Melo Vice-Presidente do Património – An-tónio Manuel de Matos 1º Secretário – Daniel Filipe Ferreira Alfélua 2º Secretário – Ana Cristina Almeida Brandão Tesoureiro – António Manuel Félix Rodrigues Director de Relações Públicas – Fábio André C. Rebolo Primeiro Suplente – Filipe Alves T. Trindade Segundo Suplente – Rodolfo Soares Marques Pereira

ASSEMBLEIA GERALPresidente – Francisco José B. F. Nas-cimento Vice-Presidente – José Luís dos Santos Alfélua Secretário – Fernando Manuel Soares Batista

CONSELHO FISCALPresidente – João Ladislau Teles Ma-tos Vice-Presidente – António Rosa Duar-te Secretário – António Paulino Mestre

CLUBE DE CAMPISMODE BOMBARRAL

Órgãos Sociais 2011-2012

ASSEMBLEIA GERAL Presidente – António de Matos MalaquiasSecretários – José Carlos S. Cunha Lima; Catarina Raquel Gomes Lopes

CONSELHO FISCAL Presidente - António Fernando Lopes Secretária – Catarina Isabel P. Vilão Si-mõesRelator – João Paulo Santos

DIRECÇÃOPresidente – António Manuel Santos GarciaSecretário – Fernando RodriguesTesoureiro – Jorge Pirita SantosSuplentes – Belmiro Barreto Santos; Vítor Manuel Alexandre Pedro

notícias dos clubes

CASA DO POVO DE ACHETE

Órgãos sociais 2011-2013

ASSEMBLEIA GERAL Presidente – Bonifácio Cordeiro Torre 1º Secretário – António Manuel Abreu 2º Secretário – Maria José Cardoso

DIRECÇÃO Presidente – Fernando Capela Inácio Vice-Presidente – Honório Sancho Fer-reira Mendes Vice-Presidente – Valentina Cardoso 1º Secretário – Arménio Nunes 2º Secretário – Maria Guilhermina Martins Tesoureiro – Francisco Manuel da Luz Barrão Vogais – Sérgio Botequim; Rui Peitaço; José Manuel Joaquim Mendes

CONSELHO FISCAL Presidente – Rui Manuel Arroteia Sousa Vice-Presidente – Mário Russo Secretário – Vítor Manuel Silva

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30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011

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