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ANO 8 – SÉRIE I – N.º 30 – Trimestral ABRIL/MAIO/JUNHO 2011
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ÓRGÃO INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DE CAMPISMO E MONTANHISMO DE PORTUGAL
ANO 8 – SÉRIE I – N.º 30 – TrimestralABRIL/MAIO/JUNHO 2011 – 2€
®
• Passamento de Companheiros
• O Caminho de Santiago
• Acampamentos do CCCA
• Novos Órgãos Sociais – Clubes
campismo 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
autocaravanismo 11, 12, 13, 14
pedestrianismo 16, 17, 18, 19, 20, 21
montanhismo 22, 23, 24, 25
escalada 26, 27
canyoning 28
formação 29, 30, 31
agenda desportiva 32, 33
notícias 34, 35, 36
notícias dos clubes 38, 39, 40
sumárioeditorial
CAMPISMO E MONTANHISMO • Ano 8 • Série I
N.º 30 – Abril / Maio / Junho 2011
Publicação Trimestral • Preço 2,00€ (IVA incluído)
PROPRIETÁRIO: Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.
Pessoa Colectiva de Utilidade Pública. Av. Coronel Eduardo Galhardo,
24 D, 1199-007 Lisboa. NIF: 500110360. Telefone: 218 126 890/1.
Fax: 218 126 918. E-mail: revista@fcmpor tugal.com. Site: www.
fcmportugal.com. • DIRECTOR: Fernando Oliveira Cipriano • EDITOR:
Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal • SUBDIRECTOR
– REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA: Heliodoro Gonçalves
• SUBDIRECTOR – ZONA NORTE: Jorge Manuel Figueiredo
Agostinho • SUBDIRECTOR – ZONA CENTRO: Armando Duarte
da Silva Gonçalves • CONSELHO DE REDACÇÃO: Armando Duarte
da Silva Gonçalves, Jorge Manuel Figueiredo Agostinho, Jorge Valente
e Heliodoro Gonçalves. • Capa: Confluência dos rios Cabril e Cabrão
(Jorge Vieira) • COLABORAÇÃO ESPECIAL: Filipa dos Santos, Maria
José, Virgínia Costa, Jorge Vieira, Natal da Luz, Sérgio Cebola, A. Freitas,
Rúben Jordão, Pinto Brandão, Jorge Rúben Martins, Carlos Moreira,
João Paulo Queirós, Sérgio Duarte, António Ferro, Pedro Cuiça e Gisela
Oliveira • SECRETARIADO: Alexandra Henriques • PUBLICIDADE:
Carlos Henriques • EXECUÇÃO GRÁFICA: DPI Cromotipo – Rua
Alexandre Braga, 21 B, 1150-002 Lisboa • DISTRIBUIÇÃO: Gratuita
• TIRAGEM: 35.500 exemplares • PREÇO DE CAPA: 2.00 Euros
• DEPÓSITO LEGAL: 208628/04. ICS 124452
Os textos assinados reflectem a opinião dos seus autores e não vinculam a “Campismo
& Montanhismo” às ideias neles expressas. Os artigos e fotos não identificados são
da responsabilidade do Director.
ficha técnica
A morte é «lixada» vem e leva-nos sem «mas»
Acabara de almoçar e preparava-me para uma reunião quando
o telemóvel tocou. Do outro lado a Marta comunicava-me que o
pai falecera e que o corpo já estava na igreja dos Olivais de onde
sairia para o crematório daquela freguesia de Lisboa. Foi um
choque tremendo. Não via o Victor Resende há muito tempo.
Acompanhou-me nas actividades associativas durante vários anos
e convivemos muito desde os tempos em que era um dos res-
ponsáveis pelo sector informático da “Neocel”. Foi meu contem-
porâneo na guerra, em zonas diferentes da região militar de
Angola. Andámos com o bailado do “Tiro-Liro” por várias asso-
ciações, onde desempenhávamos funções de dirigentes e as
nossas filhas dançavam. Tivemos “material” no mesmo parque de
campismo e no CCCA acompanhou-me em duas direcções.
Íntegro e de um grande voluntarismo despedimo-nos no cre-
matório com uma salva e palmas e um “É só até vista irmão” a
pedido da Manuela Cipriano.
No dia seguinte regressava de Setúbal, quando o Zeferino me
ligou para me informar que o João Francisco falecera e que o
funeral se realizava nessa tarde. Outro amigo e da mesma idade.
Cinquenta e nove anos. Mas como podia ser “Meu Deus”, se eu
tinha estado com o João Francisco há menos de um mês no
“cuf-descobertas”? Aqui o encontrara quando se preparava para
um “check-up”. Sempre com aquele sorriso nos lábios, despe-
dimo-nos e foi a última vez, infelizmente. Acompanhou-me em
duas direcções do CCCA, como dirigente da área desportiva.
Sempre prestável e de uma simpatia inexcedível, por minha in-
digitação foi dirigente da Federação.
Passadas três horas da comunicação da morte do João Fran-
cisco, o companheiro presidente do CCP, Carlos Américo, comu-
nica-me o falecimento do Carlos Alberto Azevedo. Eu nem
queria acreditar que num curto espaço de setenta e duas horas
três amigos haviam partido.
Amigos que com quem partilhei de tudo. Homens com um
grande coração e todos com uma grande personalidade, para os
quais “antes partir que torcer”.
A “partida” do Carlos Oliveira, tratado por todos nós, carinho-
samente, por “Carlitos” deixou-me profundamente abalado por
todas as razões e mais alguma, especialmente por ser um amigo
e acompanhar-me desde que assumi as funções que desempenho
na Federação. Mas no rescaldo desta partida da qual ainda não
havia encarado a ausência, o desaparecimento destes quatro
amigos, com os quais comunguei tristezas e alegrias, deixa-me
profundamente triste e amargurado e reduzido à minha “peque-
nez” de simples mortal, com a tomada de consciência de um dia
destes lhes farei companhia onde estejam.
Paz às suas almas e creiam IRMÃOS, Carlitos, Victor, João
Francisco e Carlos Alberto que, eternamente, farão parte do meu
“Cosmos”.
fcipriano
MUITOS PROMOTORES SINALIZAM PERCURSOS SEM A AUTORIZAÇÃODA FCMP, O QUE CONSTITUI CRIME.
(3
campismo
No dia 25 de Abril terminou o
61º Rally de Jovens da FICC no Stadion
Hostel em Helsínquia, na Finlândia. Foi
com muito gosto que 12 jovens de
vários clubes nacionais se juntaram
para representar a FCMP durante 5 dias
de Rally, bem recheado de passeios,
alegria, encontros, reencontros, novos
contactos, momentos de festa, e de
tristeza na hora do adeus.
No primeiro dia foi apenas um dia
tranquilo, com a chegada dos partici-
pantes, os primeiros passeios pela ci-
dade, os abastecimentos de supermer-
cado, distribuição de identificações,
reunião de delegados e a primeira festa:
“Bem-vindos à Finlândia”.
No segundo dia ocorreu a esperada
cerimónia de abertura às 10 horas da
manhã, e logo depois subiu-se a bordo
dos autocarros que nos levaram numa
viagem com cerca de 3 horas pela ci-
dade de Helsínquia, dando-nos a co-
nhecer a sua história e cultura.
Às 18 horas iniciou-se a Assembleia
Geral da FICC Youth, e às 8 da noite
a discoteca já estava aberta para a
“Festa da Noite Internacional”, em que
alguns jovens vestiram os trajes tradi-
cionais e já mais para a noite, foi-se
transformando numa uma “Festa do
Pijama Internacional”.
No sábado, de manhã partimos para
um peddy-paper, à descoberta de Hel-
sínquia onde descobrimos novos can-
tos da cidade, interagimos com os lo-
cais, utilizamos alguma da informação
aprendida no dia anterior, tão bem
explicada por os guias em cada auto-
carro. Durante toda a tarde podemos
experimentar uma sauna à moda da
Finlândia. Uma sauna muito particular,
móvel, privada e construída manual-
mente pelos seus proprietários, acom-
panhada por uma churrascada e gelo
na paisagem, o cenário finlandês estava
criado.
Com a noite chegou a festa temática
61º Rally de Jovens FICC
dos anos 80, em que não faltou o Wally,
as tartarugas Ninja e as ultrapassadas
e, extravagantemente combinadas, rou-
pas coloridas.
Domingo foi dia de glória com a
vitória nacional no torneio de futebol
que contava com irlandeses, ingleses,
holandeses e eslovacos. Às 19 horas
começou o jantar de Páscoa e a ceri-
mónia de encerramento no museu do
desporto. Despedimo-nos de Helsín-
quia e lançamos a dica para seguir para
a Croácia em 2012.
A última noite de discoteca incluiu
muita dança em grupo, uma sessão de
karaoke e para finalizar o hino “Até à
Vista Irmão” que foi cantado por cada
grupo na sua própria língua.
Segunda-feira, ao raiar do dia, par-
tiram os primeiros, e ao longo do dia,
a pouco e pouco, fomos deixando a
bela cidade de Helsínquia, os amigos
e fomos levando para nossas casas mais
um ano de boas memórias de mais um
FICC Youth Rally, esperando o reen-
contro 5 a 9 de Abril de 2012 em Split,
na Croácia.
Aproveitamos ainda para convidar
todos os jovens que se encontrem na
faixa etária dos 14 aos 30 anos a jun-
tarem-se a nós através do e-mail cam-
[email protected] e do grupo do
Facebook Campismo Jovem Portu-
gal. Estamos prontos para partilhar
contigo todas as nossas experiências e
iniciativas campistas. Vem receber no-
tícias, conhecer gente, convidar, aceitar
convites, arrumar a mochila e seguir
para o campo.
O movimento jovem campista es-
pera por ti e nós sabemos que já esta-
vas há muito à nossa espera.
Filipa dos Santos
e a sua equipa
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
4)4)
campismo
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
Como informámos na revista an-
terior, após o 77º Rally FICC em Praga,
INSCRIÇÃO
Boletim de inscrição, excursões e mais
informações sobre o evento poderão ser
obtidas no sítio www.f icc2011.cz.
77º Rally FICC 20115 A 14 DE AGOSTO DE 2011 | REPÚBLICA CHECA – PRAGA
Pós Rally FICC -2011 14 A 18 DE AGOSTO DE 2011 | POLÓNIA
a Polska Federacja Campingu Carava-
ningu vai organizar um Rally, aprovado
pela FICC.
Este evento terá lugar entre 14 e 18
de Agosto de 2011, no parque de cam-
pismo, Nº. 142, em Miłkow, nos Sudetos,
(cadeia de montanhas) perto da fron-
teira com a República Checa e a Poló-
nia, aproximadamente a 130 km de
Praga.
Data limite de inscrição: 1 de Julho
de 2011.
Boletim de inscrição e mais informa-
ções em: www.pfcc.eu.
Nesta data, a inscrição terá um agra-
vamento de 20%. Em caso de desistên-
cia, o valor não será reembolsado.
Vemparticipar !Mais informações:
Parque de Campismo Praia da Saúde
E-mail: [email protected]
Tel. 212902941
Fax: 212911633
campismo
TAXAS DE INSCRIÇÃOACOMPANHANTES /AVERBADOS
(sem direito a saco)
Adulto 10,00€
Dos 15 aos 18 anos 7,50€
Até aos 14 anos Grátis
50º Acampamento do Clubede Campismo do Concelho de AlmadaPARQUE DE CAMPISMO CASTELO DO BODE
9 A 11 DE SETEMBRO DE 2011
PROGRAMA OFICIAL
Dia Horas Descrição
9
Sex
10h00Abertura da Recepção e inscrições para o Acampamento
Inscrições para as provas desportivas
16h00 Abertura da Quermesse
21h00 Actividade Nocturna
00h00 Comerete
10
Sáb
08h00 Alvorada Tradicional
09h00Abertura da Recepção e inscrições para o Acampamento
Inscrições para as provas desportivas
10h30
Abertura Oficial do Acampamento:
Recepção das Entidades
Hastear de Bandeiras
Troca de Lembranças entre os Clubes representados
14h00
Inicio das actividades desportivas
Abertura da Quermesse
Visita Cultural e Desportiva
19h00 Lanche Ajantarado oferecido pelo Clube
21h30 Fogo de Campo
00h00 Comerete
11
Dom
08h00 Complemento das provas desportivas
11h00 Cerimónia de Encerramento e entrega de troféus
TAXAS DE INSCRIÇÃO
(com direito a saco)
Titular com Carta de Campista Nacional (inclui cônjuge) 15,00€
Titular com Carta de Campista Nacional (individual) 10,00€
Titular com Carta de Campista Juvenil 6,00€
MAIS INFORMAÇÕES:
Parque de Campismo Praia da Saúde
E-mail: [email protected]
Tel. 212902941 • Fax: 212911633
(5
Férias em Família! Animação e Diversão!
Preços Imbatíveis!
Piscina de Ondas, Casa Kidz e Ateliers Gratuitos, Parque Infantil, Ginásio, Arborismo,Ténis, Padel, Pista de BTT, Percurso de Manutenção, Matraquilhos Humanos,
Tiro com Arco, Campo Polidesportivo, SPA. Restaurante e Supermercado.
S u d o e s t e A l e n t e j a n o
(7
campismo
Mais uma vez, festejamos a Pás-
coa, no Parque de Mondim de Basto,
com a pequenada. Devido às condições
meteorológicas, não teve a adesão es-
perada, mas mesmo assim reuniu 37
Páscoa em Mondim de Basto
crianças, que se divertiram e passaram
um dia diferente. São os nossos futuros
campistas.
Texto: Maria José
Fotos: Henrique Martins
publicidade
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
8)
campismo
14 de Maio de 2011. O Clube Cam-
pismo Estrela comemora o seu 69º Ani-
versário.
Como não podia deixar de ser,
o local escolhido para as comemo-
rações foi a agradável sala de convívio
do nosso Parque de Campismo do
Sobreiro, primorosamente decorada
em tons de azul, branco e amarelo.
No exterior da sala de convívio fo-
ram recebidos os convidados e servidos
os aperitivos.
Por diversas razões a que a crise não
será alheia, os Clubes e outras entida-
des que aceitaram o convite foram em
menor número em relação ao ano
anterior.
Pelas 13H30 foi servido o almoço,
refeição leve e saborosa, confeccionada
pelas mãos hábeis de quatro compa-
nheiras e servida como habitualmente
pelos Jovens Estrelinhas.
Servidos os cafés, chegou a hora dos
actos solenes, iniciados pela imposição
dos Emblemas de Mérito Prata aos
sócios que perfizeram os 25 anos de
Associação.
Seguiu-se a tradicional troca de
lembranças e os habituais votos de
felicidades e parabéns, proferidos
pelos representantes dos Clubes e
demais entidades presentes. Nas pala-
vras de todos os intervenientes esteve
presente o campismo e o companhei-
rismo e a necessidade premente do
movimento associativo se unir ainda
mais por forma a crescer e ultrapassar
a crise.
Seguiram-se as palavras de agrade-
cimento do Presidente da Direcção,
José Silva que sublinhou ser prioridade
da presente Direcção a continuidade
69º Aniversáriodo Clube Campismo Estrela
do processo de legalização do Parque
e tudo o que lhe é inerente. Aproveitou
igualmente para informar ser intenção
da Direcção organizar em 2012 mais
um Acampamento Comemorativo do
Aniversário do CCE e de imediato ape-
lou à habitual ajuda e apoio da FCMP.
Terminou agradecendo a todos o con-
tributo dado na realização destas co-
memorações.
Também o Presidente da Federação
de Campismo e Montanhismo de Por-
tugal, Fernando Cipriano, com a sua
habitual boa disposição, dirigiu pala-
vras de apreço e confirmou estar a
FCMP à disposição do CCE para, den-
tro das suas possibilidades, apoiar o
Clube de Campismo Estrela na organi-
zação do seu Acampamento Comemo-
rativo.
O encerramento dos actos solenes
coube à Presidente da Mesa da Assem-
bleia Geral, Marina Lourenço que ape-
lou a todos os sócios para aumentar a
sua assiduidade no Parque de Cam-
pismo e a uma maior participação nas
suas actividades.
Patente em quase todos os discursos
foi a saudade pela recente partida de
alguns sócios e companheiros amigos,
nomeadamente Carlos Torres e Carlos
Oliveira, antigos dirigentes do Estrela e
da Federação de Campismo e Monta-
nhismo de Portugal e mais recentemente
também Carlos Alberto, Presidente do
Clube de Campismo do Porto.
As cerimónias foram encerradas com
chave de ouro, pois todos os presentes
cantaram com júbilo e emoção a Mar-
cha do Clube Estrela.
Seguiu-se o bolo e o champanhe e
os votos sinceros de que no próximo
ano se volte a festejar mais um ano de
vida daquele que é considerado por
muitos o seu principal refúgio de fim-
-de-semana.
Texto e fotos: Virgínia Costa
(9
campismo
Em artigo inserido na Campismo &
Montanhismo anterior, fizemos referên-
cia a que os Parques de Campismo da
Federação, estão implantados em regi-
ões de características diversas, permi-
tindo aos seus frequentadores visitarem
a respectiva região.
Situado na Região Centro do País,
numa das margens da albufeira da bar-
ragem fica o Parque de Campismo de
Castelo do Bode, em região que tem
muitos e variados pontos de interesse
histórico e cultural, que merecem ser
visitados.
Destacamos nesta região três pontos
de interesse histórico e cultural, nome-
adamente o Convento da Ordem de
Cristo e o Castelo Templário, em Tomar,
o Castelo de Almourol entre Constância
e Barquinha e o Castelo de Abrantes.
Cada um destes monumentos tem a
sua própria história, onde se descreve
desde a sua construção, finalidade e
evolução da sua utilização ao longo da
história de Portugal.
Fizemos uma pequena recolha da
história de cada um dos monumentos
referidos, que ousamos partilhar com
os Companheiros leitores da revista.
No grupo arquitectónico Convento
da Ordem de Cristo e Castelo Templário,
construído por fases e em anos diferen-
tes. O Castelo foi fundado em 1160 por
Dom Gualdim Pais, Mestre provincial
da Ordem do Templo em Portugal. Em
Campismo e Cultura (2)
1510-1513, D. Manuel mandou construir
a Igreja do Convento de Cristo, encar-
regando o mestre Diogo Arruda de sua
execução. As fachadas da igreja são
lançadas por este arquitecto, mas a esta
obra é terminada por João Castilho,
cerca de 1515. Este monumento está
inscrito na lista de Património Mundial
da UNESCO, integrando alguns dos mais
expressivos testemunhos da história da
arquitectura portuguesa, onde se des-
taca a famosa janela manuelina da Sala
do Capítulo.
Já no Tejo médio, encontramos o
Castelo de Almourol numa pequena ilha
escarpada sendo um dos monumentos
militares medievais mais emblemáticos
e cenográficos da Reconquista, sendo,
simultaneamente, um dos que melhor
evoca a memória dos Templários no
nosso país. Em 1129, data da conquista
deste ponto pelas tropas portuguesas,
o Castelo já existia e denominava-se
Almorodan quando detido pelo castelão
árabe, sobre o qual recai uma lenda que
contaremos noutra altura.
As características que unem os dois
castelos, o de Almourol e dos Templá-
rios em Tomar, definem uma mesma
linha de arquitectura militar templária.
No sentido da nascente do Tejo,
encontramos Abrantes, sede de conce-
lho do mesmo nome e lá no seu ponto
mais alto encontra-se situado o seu
poderoso e austero castelo. Este castelo
já teve inúmeras utilizações em várias
épocas, mas todas elas, sempre de ca-
rácter militar. A silhueta das suas mura-
lhas poderosas domina uma elevação
da Cidade Florida (denominação actual
de Abrantes, devido ao culto da flor que
lá se pratica), vigiando atentamente a
proximidade do extenso caudal do rio
Tejo o qual serviu de inspiração ao
nosso grande Camões.
Julga-se que a antiga fortaleza pré-
-romana terá sido conquistada no ano
de 130 a.C., pelo cônsul romano Décio
Júnio Bruto. Abrantes revelava-se um
ponto de importância estratégico fun-
damental, no controlo das várias redes
viárias, posição táctica militar para
quem dominasse o seu castelo. Esta
importância foi determinante em várias
épocas e tendo estado em posse dos
Mouros, D. Afonso Henriques conquis-
tou-a em 1148. Mas não foi fácil a sua
manutenção nas mãos dos portugueses
pois sofreu dois longos e desgastantes
cercos pelos Almoráveis, o primeiro
dos quais 21 anos depois da sua con-
quista. Mas as forças cristãs comanda-
das por D. Afonso Henriques defende-
ram esta praça-forte, não mais a tendo
perdido.
O Castelo de Abrantes esteve sempre
ligado a factos e acções históricas de
Portugal, que devido à sua implantação
geográfica, foi determinante para a
confirmação da entidade e independên-
cia de Portugal.
Em conclusão, podemos afirmar, que
praticar campismo e neste caso no Parque
de Campismo de Castelo do Bode, tem
interesse, em todos os aspectos, especial-
mente, lúdicos, sociais e culturais.
Texto: Jorge Vieira
Castelo de Almourol
Convento de Cristo
Castelo de Abrantes
(11
autocaravanismo
III Concentração Flaviensede Autocaravanas
24, 25 E 26 DE JUNHO DE 2011 | JUNTO AO ESTÁDIO MUNICIPAL
(Lugar da Feira Semanal) | (GPS N 41º 45`09`` W 7º 27`56``)
VALOR:
Autocaravana – 5,00 €
Adultos – 40,00 €
Jovens dos 4 aos 15 Anos – 20,00 €
Crianças até aos 3 Anos – Grátis
Condições de cancelamento não previstas.
Local equipado com: água, electrici-
dade, WC e despejos.
6ª FEIRA / 24 JUNHO
15.00 h Chegada dos compa-
nheiros ao local de concen-
tração.
SÁBADO / 25 JUNHO
08.00 h Alvorada
08.15 h Chegada do padeiro
(com o tradicional folar e
pastéis de Chaves)
09.00 h Saída em caravana em
direcção a Vila Pouca de
PROGRAMA
Aguiar seguindo para Três-
minas para a visita das Mi-
nas
12.30 h Almoço (Cabritinho do
Alvão)
14.30 h Visita ao Museu se-
guindo depois viagem para
visitar o Castelo de Aguiar.
20.00 h Jantar com Porco no
Espeto (bebidas não incluí-
das), acompanhado de mú-
sica ambiente.
DOMINGO / 26 JUNHO
09.30 h Alvorada
09.40 h Chegada do padeiro
(com o tradicional folar e
pastéis de Chaves)
10.00 h Inscrições para os jogos
populares.
10.30 h Inicio dos jogos popu-
lares
12.30 h Despedida dos compa-
nheiros com entrega de lem-
branças.
Pagamento através de cheque ou vale de
correios endossado ao CLUBE FLA-
VIENSE DE AUTOCARAVANISMO para:
FLAVITUBO
Largo do Cruzeiro
5400-213 CHAVES
BOLETIM DE INSCRIÇÃO
Poderá ser obtido através do site da
FCMP
www.fcmportugal.com
As inscrições incluem o almoço e
jantar de sábado assim como as en-
tradas nas Minas.
Contacto: 965358543(Deolinda Oliveira)
16 A 18 DE SETEMBRO DE 2011
PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA VIEIRA
Encontro de Campismo e Caravanismo
do Clube Campismo da Marinha Grande
16 A 18 DE SETEMBRO DE 2011
PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA VIEIRA
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
12)
autocaravanismo
Ontem fiel amigo, hoje caro, o
bacalhau desde há muito que faz parte
da nossa dieta alimentar. Se os Vikings
já o preparavam para consumo no
século IX, os portugueses apreciam-no,
pelo menos, desde o século XIV.
Foi precisamente o nosso indispen-
sável amigo bacalhau que esta activi-
dade, promovida pelo grupo autocara-
vanista do Clube de Campismo e Ca-
ravanismo de Coimbra (C.C.C.C.) quis
homenagear, no fim-de-semana da
mudança para a chamada hora de
verão, de 25 a 27 de Março de 2011.
Para tal, começaram os autocaravanis-
tas e acompanhantes previamente ins-
critos a concentrar as suas unidades a
partir das 16 horas de sexta-feira, dia
25, no parque de estacionamento do
Canal de S. Roque em Aveiro, local que
além de aprazível, serviu perfeitamente
para o efeito, tendo até sido possível
visitar o centro da cidade, cada vez
mais bonita e bem cuidada, para o que
concorreu a circunstância de a tarde e
a noite terem estado amenas e sem
chuva.
A manhã de sábado, dia 26, surgiu
fresca e nublada mas nada que assus-
tasse um autocaravanista. Tanto assim
foi que, por volta das 10 horas, parti-
mos para um passeio nos canais em
dois barcos moliceiros da empresa “Eco
Ria”.
Moliceiro é a designação do tipo
mais comum de barco que circula na
Ria de Aveiro. Originalmente usados
na apanha do moliço, principal fonte
de adubação dos terrenos agrícolas da
região em tempos idos, estas embarca-
ções são hoje, com ligeiras adaptações,
utilizadas para fins turísticos. De borda
baixa para facilitar o carregamento do
moliço, estes barcos têm uma proa e
uma ré elegantes, normalmente deco-
radas com motivos que ridicularizam
situações do dia-a-dia.
Os dois barcos moliceiros que nos
transportaram ao longo dos canais
foram o “Ricardo” tripulado pelo Sr. Rui
e tendo como guia a Sara e o “Alberto”
que tinha ao leme o Sr. Alberto e nas
funções de guia a Antonieta. Cada um
com capacidade para cerca de 30 pes-
soas, as embarcações conduziram-nos
ao longo dos principais canais da Ria
de Aveiro que tem cerca de 47 quiló-
metros de comprimento e 11.000 hec-
tares de área alagada.
Através do Canal das Pirâmides
(o maior), apreciámos a cidade a partir
da ria, destacando-se aqui e além os
belos edifícios de estilo arte nova. Do
canal de S. Roque, o dos armazéns de
sal, avistámos a agradável zona pedonal
e de lazer e o Mercado do Peixe que,
construído em 1904 com projecto de
Gustavo Eiffel, ainda hoje serve a ci-
dade. Igualmente despertaram a nossa
atenção as casas de madeira ou palhei-
ros, hoje adaptadas a novas funções
sobretudo como restaurantes e bares,
o que não será de admirar já que,
enquanto cidade universitária que é,
Aveiro soube responder às exigências
da juventude que acolhe. Foram, real-
mente, 45 minutos muito agradáveis
em que até a chuva foi nossa amiga
pois só fomos surpreendidos por uns
chuviscos quando, já em terra firme,
nos dirigíamos para as autocaravanas.
Passava das 11 horas quando parti-
mos em direção a Ílhavo onde, entre
o meio-dia e as 14 horas, almoçámos
nas unidades estacionadas no amplo
espaço junto ao Museu Marítimo.
A mais antiga referência documental
a Ílhavo remonta a meados do século
XI e o concelho teve Foral outorgado
por D. Dinis em 1296, tendo recebido
Foral novo por D. Manuel I em 1514.
Refira-se a título de curiosidade que na
Barra, localidade do concelho de
Ílhavo, está erguido o Farol da Barra
que é o mais alto farol marítimo da
Península Ibérica.
Como previsto, a partir das 14 horas
visitámos o Museu Marítimo de Ílhavo
guiados por Catarina Dias, Mestre em
Arte, Património e Restauro. O Museu
nasceu em 8 de Agosto de 1937 e tes-
temunha a fortíssima ligação dos Ílha-
vos quer ao mar, quer à Ria de Aveiro.
O actual edifício foi inaugurado a 21
de Outubro de 2001 e é um belo exem-
plar de arquitetura contemporânea,
num preto e branco bem conjugado
com a volumetria dos espaços.
Dividido por três áreas que se com-
plementam, o espólio do museu reúne
objectos relacionados com a pesca do
bacalhau nos mares da Terra Nova, a
chamada Faina Maior, e com as fainas
agromarítimas da Ria de Aveiro. Possui
ainda um valioso acervo de peças de
etnografia marítima e a maior coleção
de conchas do país. Enfim, dos vários
tipos de embarcações que sulcaram ou
ainda sulcam a Ria de Aveiro, passando
por uma réplica de um navio bacalho-
eiro e de um estaleiro naval, de tudo
o que se relacione com a vida das
gentes de Ílhavo, o Museu nos dá conta
com tanto interesse, que foi num ápice
que o final da visita que durou uma
hora nos surpreendeu.
Complementámos, porém, esta visita
com uma outra, ao Navio Museu Santo
André que, na Gafanha da Nazaré,
constitui um pólo do Museu Marítimo
de Ílhavo. A embarcação fez parte da
frota portuguesa do bacalhau e pre-
tende ilustrar as artes do arrasto. Este
arrastão lateral (ou clássico), como nos
explicou o guia – João Pedro Bastião,
licenciado em Turismo – foi construído
em 1948 na Holanda, encomendado
pela Empresa de Pesca de Aveiro. Era,
então, um navio moderno, com 71,40
metros de comprimento dispondo de
um porão com capacidade de arma-
Pela rota do bacalhau …… com os fiéis amigos do Clube
de Campismo e Caravanismo de Coimbra
(13
autocaravanismo
zenamento de mais de mil toneladas
de peixe. A tripulação do navio era de
60 pessoas, 40 das quais pescadores.
Visitámos todas as dependências do
navio, podendo constatar a enorme
diferença entre o alojamento da tripu-
lação de comando e o dos pescadores
que, na verdade, passavam os seis
meses de duríssima faina em condições
desumanas.
Nos anos oitenta do século vinte
surgiram restrições à pesca em águas
exteriores que provocaram a redução
da frota e mesmo o abate de boa parte
dela. Hoje só subsistem em Portugal 14
navios na pesca do bacalhau e todos
da Gafanha da Nazaré. Quanto ao
navio Santo André, não escapou à
tendência e a 21 de Agosto de 1997 foi
desmantelado. Porém, para que não se
perdesse a memória daquela emblemá-
tica embarcação, havia que saber pre-
servá-la. Para isso, foram conciliados
esforços. O armador do navio, António
do Lago Cerqueira, Lda. (Pescas Tavares
Mascarenhas, S.A.) e a Câmara Muni-
cipal de Ílhavo decidiram, por mútuo
acordo, transformar o velho arrastão
em navio museu. E aí está ele, num
novo ciclo da sua vida, honrando a
memória de todos os seus tripulantes
durante meio século de atividade.
Foi com o Santo André como pano
de fundo que, terminada a visita, tirá-
mos a habitual fotografia de todo o
grupo de participantes na actividade.
Perto das 19 horas, já estacionáva-
mos na Gafanha da Encarnação no
parque do restaurante A Estufa, junto
à Marina da Bruxa, no qual jantámos.
Antes do jantar, pudemos, ainda, deli-
ciar-nos com a magnífica panorâmica
da Costa Nova que, dali, se desfruta e
onde as luzes já se acendiam naquele
crepúsculo de início da Primavera.
Marcado para as 20 horas, o jantar
cujo prato principal foi, como não
poderia deixar de ser, bacalhau, neste
caso à lagareiro (especialidade da
casa), proporcionou uma descontraída
jornada de convívio com distribuição
de prémios simbólicos sorteados entre
os companheiros que responderam
corretamente a um conjunto de ques-
tões formuladas por escrito e relacio-
nadas com a atividade lúdico-cultural
em que estávamos a participar. Houve,
também, oportunidade para um pezi-
nho de dança por parte dos menos
“enferrujados”, graças à atuação da
Banda Diley, um grupo da terra. Não
deixaram, como habitualmente, de
participar no jantar e no convívio a ele
inerente os companheiros Rui Figuei-
redo e Lucas, o primeiro, presidente
do C.C.C.C. Foi, o que se pode dizer,
“uma grande noite” até porque parte
substancial dos convivas só recolheu
às unidades por volta da meia-noite.
Eram 9,30 horas quando no do-
mingo, dia 27, deixámos a Gafanha da
Encarnação e nos dirigimos para as
instalações da Fábrica da Vista Alegre
a fim de visitarmos o Museu e a Capela
de Nossa Senhora da Penha de França,
também pertença daquela empresa.
A Fábrica situa-se no lugar da Vista
Alegre, freguesia de S. Salvador, con-
celho de Ílhavo. O alvará que autorizou
o funcionamento daquela unidade fa-
bril foi concedido em 1824 pelo rei
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
14)
autocaravanismo
D. João VI, passando aquela fábrica de
porcelana a “beneficiar de todas as
graças, privilégios e isenções de que
gozam, ou gozarem de futuro as Fábri-
cas Nacionais”. Cinco anos passados,
em 1829, a Vista Alegre recebeu o título
de Real Fábrica, um reconhecimento
pelo seu sucesso industrial. A partir de
1832, a empresa intensificou o seu
trabalho e dedicou-se ao aperfeiçoa-
mento da porcelana.
Recebeu-nos e guiou a visita o
Sr. Duarte José que se confessou cam-
pista pelo menos no mês de Agosto de
cada ano e que, filho de pai e mãe
trabalhadores da Vista Alegre, também
ele tem dedicado a sua vida àquela
unidade industrial a que o ligam laços
profissionais e afetivos. Por ele soube-
mos que o fundador da empresa foi José
Ferreira Pinto Basto; que em 1826 foi
criado o Grupo Cénico da Vista Alegre
e que em 1840 foi constituído o Corpo
de Bombeiros da Vista Alegre. Também
nos fez saber que a Fábrica, atualmente
com 700 funcionários, começou por
trabalhar o vidro e o pó de pedra, a
porcelana imperfeita e, finalmente,
a porcelana que, conseguida a partir da
junção de caulino com quartzo e felds-
pato, constitui hoje a, praticamente
exclusiva, matéria-prima da Fábrica.
O Museu foi inaugurado em 1964 e
está situado na Quinta da Vista Alegre,
nos mesmos terrenos da Fábrica. Evoca
a história da mais prestigiada fábrica
portuguesa de porcelana e o seu espó-
lio é constituído por vidros do sé-
culo XIX e porcelanas ilustrativas do
seu fabrico em Portugal. No seu acervo
existem ainda documentos que teste-
munham a história da fábrica e dos
seus sucessivos impulsionadores.
A Capela de Nossa Senhora da Pe-
nha de França, que também visitámos
acompanhados pelo Sr. Duarte José, foi
mandada construir em 1693 pelo Bispo
D. Manuel de Moura Manuel em cum-
primento de uma promessa. Tendo
como orago a padroeira da Vista Ale-
gre, é no primeiro domingo de Julho
que, à volta da capela, se realiza a festa
anual. A fachada do templo ostenta um
nicho com a imagem, em pedra e em
tamanho natural, de Nossa Senhora da
Penha de França. O altar-mor é o único
no mundo que tem um presépio inte-
grado na sua própria estrutura. A azu-
lejaria barroca da Fábrica do Rato nas
paredes e a talha dourada nos altares
pontificam na capela. O túmulo do
bispo fundador, junto à capela-mor, foi
construído em pedra de Ançã. O tem-
plo é monumento nacional desde 1910
e está presentemente fechado ao culto,
aguardando restauro.
Com a visita à Capela de Nossa
Senhora da Penha de França terminava
esta actividade cujo símbolo, a imagem
de um bacalhau sobre uma placa trian-
gular em pedra, foi distribuído ao titu-
lar de cada autocaravana e às entidades
que nos acolheram e tornaram possível
mais este percurso lúdico-cultural,
o primeiro na orla marítima, dos vários
já organizados pelo C.C.C.C.
Texto e foto: Natal da Luz
Informações e cartões de ingresso da Walter & Cia., Lda. Largo de Andaluz, 15, 3º Dtº-41050-004 LISBOA tel. 213 556 254fax 213 539 311 e-mail: [email protected] www.messe-duesseldorf.de
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30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
16)
pedestrianismo
Realizou-se no passado sábado,
dia 26 de Março, a 12ª edição do per-
curso pedestre transfronteiriço em tra-
vessia “Rota do Contrabando – Ruta del
Contrabando”, que este ano ligou Ce-
dillo, na Estremadura espanhola, a
Montalvão, no concelho de Nisa, uma
iniciativa organizada pela INIJOVEM
– Associação para Iniciativas para a
Juventude de Nisa, em parceria com a
Federação de Campismo e Monta-
nhismo de Portugal, que contou ainda
com o apoio da Câmara Municipal de
Nisa, Junta de Freguesia de Montalvão
e do Ayuntamiento de Cedillo.
Atingiu-se o número recorde de 450
participantes, com as inscrições a fe-
charem 3 dias antes da data limite, dada
a forte adesão verificada. No terreno
estiveram ainda 14 guias a pé, 3 viatu-
ras TT, 2 ambulâncias, da Cruz Roja
Española e dos Bombeiros Voluntários
de Nisa. No transporte entre as locali-
dades estiveram envolvidos 3 autocar-
ros, 2 do Município de Nisa e 1 do
Ayuntamiento de Cedillo.
A marcha teve início no “Pabellón
Polideportivo”, em Cedillo, cerca das
XII Rota do Contrabando– Ruta del ContrabandoCOM RECORDE DE PARTICIPANTES: 450 CAMINHEIROS!
09h00. Após a travessia da localidade,
seguiu-se pelo “Camiño de la Carras-
quera”. Depois de atravessado o belo
pontão rústico do “Regato del Pueblo”,
atingiu-se a “Machiera” e daí se pros-
seguiu ao longo da margem do Tejo.
Já com 7.350 m em território espanhol,
os pedestrianistas embarcaram no novo
cais flutuante de Cedillo, percorrendo
depois 800 m em barco, até ao cais de
Montalvão.
Já em Portugal, onde decorreu o
primeiro reabastecimento, a marcha
prosseguiu ao longo da margem sul do
rio Tejo, pelo antigo posto da Guarda
Fiscal, até se atingir a Ribeira de S. Si-
mão. Daqui subiu-se ao “Monte da
Fajã”, com um interessante património
rural, nomeadamente os açudes em
xisto, onde se procedeu a novo reabas-
tecimento e onde estava prevista a
realização uma recriação histórica, a
cargo dos alunos da turma do 2º ano
do curso de Animador Sociocultural da
ETAPRONI, que acabou por se não
realizar devido à forte chuvada que na
altura se fazia sentir. Logo adiante
surgiu a capela de N.ª S.ª dos Remé-
dios, com Montalvão à vista.
Cerca das 15h00, a extensa coluna
de caminheiros começou, pouco a
pouco, a chegar ao recinto das festas
de Montalvão, recebida pelos ribombar
dos Bombos de Nisa, para, logo após
decorrer a entrega de lembranças aos
pedestrianistas e o almoço-convívio,
em que, ao som dos “Domingos & Dias
Santos” e também dos “Bombos de
Nisa”, se degustou a rica gastronomia
regional, com destaque para o bom
vinho, queijo e enchidos da região, a
sopa de legumes, o porco assado no
espeto e a feijoada de javali.
Marcaram presença nesta actividade,
representantes da Assembleia Munici-
pal de Nisa, Município de Nisa, Go-
verno Civil do Distrito de Portalegre,
Junta de Freguesia de Montalvão e
Ayuntamiento de Cedillo. A organiza-
ção da “XII Rota do Contrabando – Ruta
del Contrabando” gostaria ainda de
agradecer o apoio do SEPNA da GNR
de Nisa, da Guardia Civil, do Grupo de
Bombos de Nisa, da ETAPRONI, da
Cruz Roja Española, dos Bombeiros
Voluntários de Nisa, de Francisco Maria
Pinheiro, da Ternisa e da Salchinisa.
Uma palavra final de grande apreço e
mais do que justo agradecimento a
todos os sócios da INIJOVEM e demais
voluntários, por todo o apoio e cola-
boração na preparação e realização
desta actividade, sem o qual não teria
sido possível “trilhar”, uma vez mais,
“os agrestes trilhos do contrabando”!
Texto: Sérgio Cebola
Fotos: Hugo Mendonça/Jornal de Nisa
(17
pedestrianismo
Caramulo 7 de Maio de 2011.
Eram 10h de um sábado chuvoso
quando 120 companheiros, vindos do
Porto, S. João da Madeira, Oliveira do
Hospital e de Tondela, saíram do Posto
de Turismo do Caramulo com destino
ao Caramulinho, serra acima.
Perfizeram-se os dois PR existentes,
o 3 Rota das Cruzes e o 4 Rota dos Ca-
leiros, totalizando 16 km e tendo atingido
a cota máxima de 1070 m.
Apesar da chuva, predominou sempre
a boa disposição entre todos, mesmo
quando o guia principal e Presidente da
II Marcha de Maio do Académico
Junta de Guardão, companheiro António
Ferreira, alargava o passo e permitia uma
fila mais alongada. Mas lá estava o com-
panheiro Miguel que, com a sua habitual
calma, servia de vassoura e não deixava
ninguém para trás.
Assim, cerca das 13 h lá iam che-
gando, uns mais, outros menos molha-
dos, às ruínas daquilo que em tempos
foi uma escola primária em Jueus. Desta
vez, a escola serviu para uma pequena
pausa destinada ao já habitual café Delta
e Porto Poças, aqui acompanhado de
umas saborosas bolas de carne e de
bacalhau, ainda quentinhas, oferecidas
pela Junta de Freguesia de Guardão.
Depois de carregar baterias, lá segui-
ram a caminho do Caramulinho. Uma vez
aqui e depois da subida pelas escadas ao
cimo do ponto mais alto da Serra, poucos
foram os que decidiram fazer o percurso
de regresso no autocarro que nos espe-
rava; já haviam percorrido cerca de 9 km.
Os muitos que continuaram, mesmo
com algumas dúvidas quanto à meteo-
rologia, passaram novamente na aldeia
de Cadraço e agora também em Carva-
lhinho, S. Bartolomeu e Janardo.
E eis que a Casa do Povo já se avistava
para o convívio gastronómico e musical
que estava anunciado…
O grupo de cavaquinhos da terra
abrilhantou este convívio, oferecido tam-
bém pela Junta de Freguesia.
Comeu-se, bebeu-se, distribuíram-se
algumas lembranças e ainda houve forças
para o pé de dança.
Parabéns à Junta de Freguesia de
Guardão e à Câmara Municipal de Ton-
dela sem as quais, este evento não teria
o brilhantismo alcançado.
Texto e foto: A. Freitas
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
18)
pedestrianismo
As XI Jornadas Nacionais de Pe-
destrianismo realizaram-se nos dias 19 e
20 Março no auditório do Espaço Mon-
santo da Câmara Municipal de Lisboa e
Parque Florestal de Monsanto, sob o
tema “Património Histórico Cultural”. No
primeiro dia decorreram as palestras e
no segundo um percurso pedestre.
Tiveram como objectivo a apresen-
tação de trabalhos, metodologias, estu-
dos de casos e panorama Europeu do
pedestrianismo ao nível do património
histórico e cultural.
Destinaram-se a Técnicos da Escola
Nacional de Montanhismo da Área do
Pedestrianismo, Técnicos de Desporto,
Professores, Dirigentes Desportivos/As-
sociativos, Empresários, Responsáveis
Autárquicos, Estudantes e Praticantes.
Os documentos dos Painéis encon-
tram-se em pdf no sítio da FCMP:
www.fcmportugal.com.
XI Jornadas Nacionais de Pedestrianismo
PEDESTRIANISMO
Ande pela sua saúde
e pela saúde
do Planeta!
© A
driano M
aria
© A
driano M
aria
pedestrianismo
Integrado na 4ª Edição de “Contar,
Cantar e Pintar Mondim” a Junta de
Freguesia de Mondim de Basto levou
avante um percurso pedestre de
23,700 km, com inicio em Anta e ter-
minus em Mondim de Basto. Este per-
curso com marcas dos Caminhos de
Santiago tenta obedecer ao traçado
histórico da mesma Rota.
Antes de falarmos do percurso, ve-
jamos o que Fernando Gomes, Presi-
dente da Junta de Freguesia de Mon-
dim, nos diz sobre o evento: “Nesta IV
edição, o modelo com a temática chave
do evento a incidir sobre «O Caminho
de Santiago por Terras de Basto»,
para que a nossa história não fique
guardada num baú e ao mesmo tempo,
recuperar os itinerários entre povoações
tendo em vista, valorizar, potenciar e
desenvolver nas várias vertentes, reli-
giosa, cultural e lazer os caminhos
outrora utilizados por povos nas suas
deslocações às localidades por onde
caminhavam e os conduziam a Espa-
nha, nomeadamente a Santiago de
Compostela, conforme o célebre relato
da viagem do primeiro estrangeiro que
se conhece, o Barão Leon Rosmithal do
Reino da Boémia, hoje, República
Checa, que atravessou Portugal no sé-
O Caminho de Santiago por Terras de Basto
culo XV a caminho de Santiago de
Compostela com passagem por Lamego,
Vila Real, Terras de Basto e Braga.
Esta IV Edição será desenvolvida em
parceria com a associação IRMAN-
DADE DE PEREGRINOS DOS CA-
MINHOS DE SANTIAGO POR TER-
RAS DE BASTO numa grande jornada
nos dias 21 e 22 de Maio do corrente
ano, com uma exposição de Pintura e
Fotografia, peregrinação do percurso
sinalizado no concelho de Mondim de
Basto em BTT, pedestre e a cavalo e com
palestras com várias entidades já abra-
çadas no percurso do Caminho Portu-
guês, nomeadamente a Asociación de
Las Amigas e Amigos do Camino Por-
tuguês a Santiago de Pontevedra, Espa-
nha. E, é neste sentido, que esta Junta
de Freguesia tem vindo a promover com
estas iniciativas no fortalecimento do
espírito de união e vizinhança para
que se derrame e perpetue nas nossas
gerações actuais e vindouras.
Iremos continuar com eventos que
enalteçam culturalmente a nossa gente.
Continuar a dar cor e vida à nossa
terra. Continuar a dar a conhecer o
percurso da nossa biografia porque o
nosso passado é abundantemente rico,
precioso e na determinação da nossa
identidade de «Ser Mondinense» ”.
O extenso programa que nos foi
oferecido, no sábado dia 21, teve vários
palestrantes de muita qualidade, que
abordaram a temática dos Caminhos
de Santiago, tendo a FCMP feito repre-
sentar-se pelo seu Técnico de Pedes-
trianismo, Rúben Jordão, que abordou
a marcação das Pequenas e Grandes
Rotas, as marcas nacionais e a desmis-
tificação destas marcas serem interna-
cionais, como aparece propalado por
muita gente e instituições, como seja
real a sua existência, o que não é ver-
dade.
Também interveio um Técnico da
nosso Centro de Formação e Presidente
dos “Restauradores da Granja”, Gabriel
Soares, que abordou a importância da
balizagem dos percursos pedestres com
as marcas da Federação e a marca do
Caminho de Santiago, que simplistica-
mente se reduz a uma seta amarela,
que qualquer peregrino pode pintar/
marcar e a necessidade das populações
locais estarem envolvidas nos percur-
sos, daí advindo sinergias de ordem
cultural, religiosa e económica.
No dia seguinte, cerca das 9 horas,
iniciou-se a marcha pelo Caminho de
Santiago de Anta a Mondim. Para nós
foi uma agradável surpresa vermos um
percurso pedestre concretizado por
(19
pedestrianismo
peregrinos e desportistas a pé, de bi-
cicleta e a cavalo. Logo no inicio foi-nos
entregue a “Credencial de Peregrino”
para ser carimbada em dois pontos de
passagem a saber: Bilhó e Vilar de
Ferreiras. O percurso irá ser tratado nas
linhas que se seguem pelo Rúben Jor-
dão, que acabou por exercer as funções
de “pagador de promessas”, dado o
grau de dificuldade que encontrámos
pela extensão, temperatura e decli-
ves.
“O Caminho de Santiago, por Terras
de Basto” é um itinerário balizado com
a marca dos Caminhos de Santiago – a
“seta amarela” – e não com as marcas
(registadas) da FCMP. No entanto o
percurso em causa percorre vários
troços do itinerário do PR 1 “Caminhos
de N.ª Sr.ª da Graça” e PR 2 “Levada
de Piscaredo” do concelho de Mondim
de Basto, balizados com as marcas da
FCMP.
O percurso que tivemos oportuni-
dade de fazer oferece ao praticante/
peregrino a possibilidade de contem-
plar belezas naturais lindíssimas, cal-
çadas e pontes romanas e, como é de
esperar, igrejas e capelas, nomeada-
mente a de Vilar de Ferreiros recente-
mente recuperada.
Este percurso deve ser feito por
pessoas já habituadas a andar a pé,
pois apresenta um grau de dificuldade
médio e deverão evitar fazê-lo em dias
quentes. Deixo uma ideia: levar calções
de banho para dar um mergulho no rio
que acompanha o percurso em alguns
dos seus troços. A única coisa um
pouco desagradável no percurso é o
facto do mesmo coincidir em diversos
troços com estrada alcatroada.
Sem duvida que o concelho possui
um grande potencial para a prática do
pedestrianismo bem como de outras
modalidades tuteladas pela FCMP. Se é
um amante de natureza não perca a
oportunidade de fazer os percursos
aqui existentes e ainda pode beneficiar
da hospitalidade que a população local
dá ao visitante e, já agora, visite o nosso
parque de campismo de montanha,
situado à beira-rio e com uma vista
lindíssima para N.ª Sr.ª da Graça.
Texto: Fernando Cipriano
e Rúben Jordão
Fotos: Rúben Jordão, Jorge Vieira
e Francisco Leitão
20)
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
(21
pedestrianismo
O professor Carlos Alberto Coe-
lho Teles Cupeto, em 121 páginas, traça-
-nos de forma escorreita e de agradável
leitura as “artes de bem caminhar”, neste
saudável desporto, de que há muitos
anos é praticante.
Nascido no início da década de ses-
senta no Alentejano, licenciou-se em
Geologia na capital, abraçando o ensino
como profissão, sendo professor na
universidade de Évora.
Fugas a pé
Como na nota biográfica se refere
“Pela Geologia, pela água, pelo ambiente
ou simplesmente para andar, vai ao
campo sempre que possível”.
No seu “Fugas a pé”, publicado pelo
“Público-Comunicação Social, SA”
responde-nos à questão: “O que é um
mundo sustentável”, para logo de seguida
enveredar pelo “Turismo pedestre”, para
concluir que a “fuga” é possível, de pre-
ferência a pé, pelo que devemos cami-
nhar. E seguem-se os conselhos como
subtítulos: antes da caminhada, durante
a caminhada, depois da caminhada e
finalmente, que termina de forma elo-
quente, com a citação de parte do poema
de Fernando Pessoa, “O Quinto Império”
da “Mensagem”, que não resistimos a
transcrever na integra:
Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!
Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz –
Ter por vida sepultura.
Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!
E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será theatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.
Grécia, Roma, Cristandade,
Europa - os quatro se vão
Para onde vae toda edade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu Dom Sebastião?
Que sorte para os alunos de Cupeto,
que o professor até gosta de Pessoa,
o que constitui uma honrosa “fuga”
à vergonhosa iliteracia em que o nosso
mundo político está mergulhado e de
que nem o meio académico escapa.
O Quinto Império tem muita, muita
actualidade e que sirva de “mensagem”
a todos nós, como o “Fugas a pé” o é
para nós pedestrianistas: um acervo de
conselhos e uma elegia à Mãe Terra.
fcipriano
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30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
22)
montanhismo
No dia 5 de Março realizou-se em
Ôlo, Amarante, a IV Marcha das Papas,
organizada pela secção de montanha do
Amarante Futebol Clube, com o apoio e
colaboração da Junta de Freguesia de
Ôlo, e pela Associação Viver Canadelo,
inserida na feira das papas.
A actividade, com um circuito circular
de 12 quilómetros, fez-se em cerca de
quatro horas e desenrolou-se no vale do
rio Ôlo, com as suas águas cristalinas,
tendo por fundo a serra da Meia Via,
com paisagens espectaculares.
No final da marcha, por cinco euros,
tivemos direito a um prato de barro e a
comer papas de três qualidades, dispondo
ainda de algumas tasquinhas onde podía-
mos comprar outros petiscos, bebidas e
artesanato da região. Imaginem, depois
daquele esforço bem suado o prazer que
nos deu degustar aquelas várias papas,
acompanhadas com uns copos de verde
tinto, em comunidade com toda aquela
gente. Foi realmente uma marcha comu-
nitária, dado que a população acompa-
nhou os montanheiros na actividade e no
almoço, o que não é habitual.
Mais uma vez, os companheiros de
Amarante tiveram uma óptima organiza-
ção, visível na participação de 123 pes-
soas. Parabéns, Amarante Futebol
Clube.
Texto: Pinto Brandão
A IV Marcha das Papas
PROGRAMA(provisório)
Dia 23 de Setembro – Sexta-Feira
18.00 h – Abertura do secretariado no
Parque de Campismo do Merujal
21.00 h – Encerramento do secreta-
riado
Dia 24 de Setembro – Sábado
09.00 h – Reabertura do secretariado
XVI Marcha de Nacional de Veteranos23 E 24 DE SETEMBRO DE 2011 | SERRA DA FREITA – AROUCA
09.45 h – Porto de Honra para todos os
participantes presentes
10.00 h – Início da actividade, com saída
do parque de campismo
14.00 h – Chegada prevista ao parque
14.30 h – Almoço convívio e de home-
nagem ao companheiro Rogério Cal-
deira (mediante inscrição prévia)
17.30 h – Encerramento da actividade
Os companheiros interessados poderão
utilizar o parque de campismo do Me-
rujal.
INSCRIÇÕES:
Só para a actividade – 5,00 €
Menores de 16 anos – Grátis
Para a actividade e almoço – (a definir
oportunamente)
Só para o almoço – (a definir oportu-
namente)
Só transporte a partir do Porto – 12,00 €
em autopulman
• Com direito a enquadramento, se-
guro, Porto de Honra e crachá para
todos os presentes inscritos até ao
dia 19 de Setembro e lembrança
para os companheiros veteranos com
mais de 40 anos.
• Deverão ser feitas para a sede do
Académico Futebol Clube, ou para
e-mail: [email protected] ou
telm.: 963058586.
Visite
a nossa página
na net
(23
montanhismo
Uma vez mais o Grupo de Monta-
nha do Clube de Campismo e Carava-
nismo de Coimbra realizou uma nova
actividade invernal, deslocando-se agora,
em Espanha, aos Pirenéus, ao Vale de
Ordesa, para aí tentar chegar ao Monte
Perdido, com os seus magníficos 3355 mts.
Com partida na madrugada de do-
mingo, dia 6 de Março e directos a Torla,
iniciámos a caminhada na manhã de
segunda feira, dia 7 pelo Vale, onde, após
percorridas 9 horas, chegamos até ao
refúgio de Góriz.
Aqui, pudemos sentir aquilo que nos
atrai, que nos relembra a necessidade de
estar ali, face à pressão do dia a dia que
nos parece fazer esquecer aquilo que
nos preenche, o ser montanheiros!
Com o plano de actividades definido
e o entusiasmo estampado em cada
um... fomos dormir! De manhã é que
começa o dia e como tal, às 5.30 am o
galo cantava!
As condições meteorológicas eram (e
foram) favoráveis aos 5 dias previstos para
a actividade, mas havia qualquer coisa no
dia 8, que vá lá entendermos nós, nos
estava destinado... às 6.30 am o Grupo
Montanha, representado por 8 elementos
deu início à subida em direcção ao Ci-
líndro de Marboré e depois o Monte
Perdido, o que, se no início foi bastante
agradável, a pouco mais de meio viria a
ser mais trabalhosa, pois quis a montanha
que não desfrutássemos das vistas, ao
cobrir-nos com uma manto branco de
nevoeiro e uma simpática nebrasca, es-
condendo o sol que até então se fazia
sentir; mesmo assim o grupo continuou,
e apesar de nem todos terem tido o
prazer do cume, as bandeiras foram
hasteadas, representando assim o GM/
CCC Coimbra e a Ford, Auto Garagem
de Coimbra, a quem, desde já, agradece-
mos mais uma vez a confiança e simpa-
tia pelo Grupo Montanha ao acreditar
nos projectos que o GM tem vindo a
desenvolver, cedendo uma carrinha para
o transporte e acomodação do material.
No dia seguinte, à hora do galo, no-
vamente o grupo pôs os pés ao caminho,
agora com o objectivo de chegar à Bre-
cha de Rolando, visitando ainda a gruta
de Casteret. Cumprido o previsto, che-
Actividade invernal nos Pirenéus– Vale de Ordesa
gamos ao refúgio passadas 11 horas de
actividade, trazendo na mochila emoções
e recordações que ninguém, apesar da
era digital, poderá apagar.
O último dia é sempre o mais pesa-
roso, não porque os pés estão com bo-
lhas, ou porque as pernas estão doridas,
ou mesmo porque o corpo pede des-
canso... não, o que custa mesmo é o ter
de regressar, e, mais uma vez o grupo
pôs os pés a caminho, os pés, porque a
mente, essa, teimava em se deixar ficar!
A caminhada de regresso foi de pura
excitação face ao objectivo cumprido, e
se nem todos puderam estar presentes
no hastear das bandeiras ao atingir o
cume, estivemos todos juntos no mo-
mento de recordar o esforço, a dedicação
e empenho de todos, ao ver e partilhar
as fotos e vídeos, relembrando a gran-
deza e beleza do vale e o seu relevo,
como também o espírito de equipa e
unidade do Grupo...
Pirinéus on Fire, sempre!
Texto e fotos: Jorge Rúben Martins
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
24)
montanhismo
No dia 19 de Março pelas 13 horas,
montanheiros do N Aventuras alcança-
ram o cume do Peña Uniba com 2417 m
de altitude. A caminhada até ao cume
durou 5 horas através de um manto
branco e fofo que dificultou a ascensão
e abertura da via. Com paciência e espí-
rito de montanha, este obstáculo foi
superado, ficando assim mais um registo
de cume para o N Aventuras.
Esta montanha é uma das mais altas
da Cordilheira Cantábrica e é também
junto com os Picos del Fontán a mais
alta do Maciço de Ubiña. O topónimo
Cume do Peña Uniba
Ubiña (em Asturiano Ubina ou Obina)
procede do adjectivo latino Albinus,A,Um
“de cor branca”.
Na foto, António Sequeira, Paulo
Foi nos dias 28 e 29 de Março que
o Grupo de Actividades de Monta-
nhismo (GAM), se deslocou a terras de
Galiza para realizar mais uma das suas
actividades de montanha. Desta vez,
com o objectivo de alcançar o cume
Peña Trevincagisto do cume, iniciámos a descida
seguindo o mesmo caminho que to-
mamos para a ascensão. Por volta das
23 horas, estávamos novamente na
povoação de Ponte, local de partida,
onde após a chegada ao cume resol-
vemos alterar os planos e vir pernoitar
junto á aldeia.
Nesta actividade participaram 3 ele-
mentos do Grupo de Actividades de
Montanhismo (GAM): Luís Silva, Nuno
Seabra e Fernando Varanda.
Texto e fotos: Grupo de Actividades
de Montanhismo
mais alto da Galiza, Peña Trevinca, com
os seus 2127 m de altitude. Partimos da
pequena povoação de Ponte onde dei-
xamos a viatura. Chuva e vento não
faltavam para o início de actividade.
Rapidamente chegamos ao Refugio,
onde aproveitamos para abastecermos
de água e desfrutarmos da vista.
A partir dali, todo o caminho foi em
terreno nevado, algo que não estáva-
mos a contar. Cerca das 19 horas atin-
gimos o cume, depois de grande “ta-
reia” devido à neve fofa e às grandes
rajadas de vento que se faziam sentir
na subida e no cume. Depois do re-
Miranda, Paulo Avelar, Mário e João
Abrantes.
Texto: Carlos Moreira
(25
montanhismo
O Abrilmarão não é uma activi-
dade qualquer, é uma marcha que se
realiza ininterruptamente há vinte e um
anos, sempre com muito sucesso e
muitos participantes. Este ano realizou-
-se no dia 23 de Abril, na serra do
Marão e andamos por terras de Mafó-
medes e Baião, num percurso de 17
quilómetros de paisagens maravilhosas
com a serra “pintada” de verdes, lilases
e amarelos, terminando na aldeia de
Teixeira. Aí fomos surpreendidos com
um lanche de fêveras e entrecosto na
brasa, pão, vinho verde e, como sobre-
mesa, o famoso doce da Teixeira, origi-
nário desta aldeia. Tudo isto gentilmente
oferecido pelo presidente da Junta de
Freguesia. O tempo não podia estar
melhor pois tivemos sol intercalando
com nuvens. Como sempre fomos muito
XXI Abrilmarão
bem recebidos e acompanhados pelos
companheiros da secção de montanha
do Amarante F. Clube, cujos nomes não
posso deixar de citar: José Cândido
Brandão, António Varejão, João Pereira
da Silva, Artur Pereira, Vitor Silva e
Pedro Alves Pinto.
Todos esperamos que esta actividade
continue e com o mesmo nível a que
sempre nos habituaram. Sabemos, no
entanto, que a secção tem dificuldades
em conquistar jovens para substituirem
os actuais dirigentes mas não desistam
pois cada vez há mais juventude nas
marchas de montanha. Há que incen-
tivá-los e dar-lhes algum apoio inicial.
Para a estatística fica a presença de 102
participantes, sendo 75 do sexo mas-
culino e 27 do feminino. O menos jovem
tinha 76 anos e o mais jovem 8 anos.
Obrigado companheiros de Amarante.
Texto: Pinto Brandão
Fotos: António Almeida
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
26)
escalada
Competição Escolar de Escalada
O Colégio Marista de Carcavelos
acolheu no passado dia 9 de Abril mais
uma Competição Escolar com organi-
zação da FCMP e do referido colégio.
Cerca de duas dezenas de jovens par-
ticiparam nas provas de Dificuldade e
Velocidade em representação de dois
estabelecimentos de ensino.
O evento decorreu de forma agra-
dável, não tendo havido qualquer in-
cidente a destacar. Para além das me-
dalhas para os primeiros classificados,
obtidos pelos vários atletas de cada
escalão, alguns dos competidores re-
ceberam ainda um cheque-prémio para
trocar por material na loja Bivaque que
apoiou esta iniciativa da Federação.
Desta forma, não foram só os primeiros
classificados a receber prémios, o que
habitualmente acontece, mas também
atletas que não costumam ficar nas
primeiras posições mas que também
necessitam de material adequado para
a prática da modalidade.
Em baixo, podem-se encontrar todas
as classificações obtidas nesta compe-
tição.
Texto: João Paulo Queirós
Competição Escolar de Escalada – Dificuldade
Class. Nome Escola Escalão M/F
1º Pedro GarciaColégio Marista
de CarcavelosBenjamins B M
1º Sandro MarquesColégio Marista
de CarcavelosInfantis A M
2º Pedro MonteiroColégio Marista
de CarcavelosInfantis A M
3º Diogo FerreiraColégio Marista
de CarcavelosInfantis A M
1ª Sofia SilvaAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis A F
2ª Erica BritoAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis A F
3ª Ana MarquesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis A F
1º João AlvitesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
2º Rodrigo RaimundoAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
3º João F. NunesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
4º João M. NunesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
1º Bernardo CastroColégio Marista
de CarcavelosIniciados M
2º Diogo PereiraColégio Marista
de CarcavelosIniciados M
3º Duarte PereiraColégio Marista
de CarcavelosIniciados M
4º Rodrigo AlmeidaColégio Marista
de CarcavelosIniciados M
1ª Rita AlmeidaColégio Marista
de CarcavelosIniciados F
1º João MargaridoColégio Marista
de CarcavelosJuvenis M
1º Bruno RodriguesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioJuniores M
Competição Escolar de Escalada – Velocidade
Geral Nome Clube Escalão M/F
1º Pedro MonteiroColégio Marista
de CarcavelosInfantis A M
2º Diogo FerreiraColégio Marista
de CarcavelosInfantis A M
3º Sandro MarquesColégio Marista
de CarcavelosInfantis A M
1ª Erica BritoAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis A F
2ª Maria MatosAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis A F
3ª Sofia SilvaAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis A F
4ª Ana MarquesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis A F
1º João AlvitesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
2º Rodrigo RaimundoAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
3º João F. NunesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
4º João M. NunesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioInfantis B M
1º Bernardo CastroColégio Marista
de CarcavelosIniciados M
2º Diogo PereiraColégio Marista
de CarcavelosIniciados M
3º Duarte PereiraColégio Marista
de CarcavelosIniciados M
1º João MargaridoColégio Marista
de CarcavelosJuvenis M
1º Bruno RodriguesAgrup. Escolas
Prof. Noronha FeioJuniores M
(27
escalada
Já tínhamos ouvido histórias das
aventuras de alguns colegas por terras
francesas, nas vertiginosas paredes das
margens do rio Tarn. Venderam-nos a
ideia de longas vias de escalada despor-
tiva, um calcário de óptima qualidade
aliado a paisagens únicas do tempo dos
templários por onde o progresso não
passou! A curiosidade estava aguçada e
não podíamos esperar pela oportunidade
de conhecer tais paredes tão afamadas.
Encontrávamo-nos na Catalunha e por
isso a viagem não seria assim tão longa.
E assim foi. Atravessamos a fronteira e
seguimos em direcção ao centro de
França. Ao avistarmos Millau aperce-
bemo-nos de uma muralha natural de
paredes traçadas por um rio que deixa
qualquer escalador de olhos em bico de
tanta rocha. Começávamos assim a aper-
cebermo-nos do que nos esperava.
Percorremos os últimos 60 km com
alguma ansiedade, a paisagem tornava-
-se arrebatadora, esperávamos a qual-
quer momento avistar as primeiras vias
e também tínhamos dúvidas da afluên-
cia a este local. Felizmente, contrariando
os relatos, a aldeia Le Vignes encon-
trava-se praticamente deserta, rodeada
por um silêncio único para quem pre-
cisa descansar e relaxar escalando!
Enganem-se aqueles que pensam
que apenas os aventureiros da escalada
e do cayaking desfrutam desta maravilha
natural. As Gorges du Tarn, apenas pela
Nas margens do Rio Tarn, França
sua beleza, merecem a visita de qual-
quer um. O canhão está coberto por
uma vegetação luxuriante e é uma pai-
sagem mágica a ser apreciada em espe-
cial na Primavera e no Outono, quando
a natureza se encarrega de pintar a
floresta com cores brilhantes que se
reflectem nas águas cristalinas que per-
correm o vale ventoso.
O número de visitantes, em particular
de escaladores, aumenta de ano para
ano, o que por si só é prova da quali-
dade desta escola, que, com mais de
500 vias de desportiva em paredes de
calcário de alta qualidade, transforma
este local num afamado local de esca-
lada em França.
Esta escola fica situada no sul de
França, perto de Millau, e ao longo da
estrada que percorre este canhão é
possível ir vendo as encostas pintalgadas
por pequenas povoações e centenas de
parques de campismo. A principal zona
de escalada fica entre as povoações de
Les Vignes e La Malène, e foi em Les
Vignes que optamos por ficar.
Começada a trepada, rapidamente
nos apercebemos que a escalada seria
extremamente atlética e de resistência,
com uma grande oferta de vias longas,
tudo acima dos 30 m. Por isso, só havia
motivos para aguçar o apetite, e a cada
via que experimentávamos o sorriso
ficava ainda mais esboçado na nossa
cara. Vias longas para se desfrutar,
apreciar e degustar quase como um bom
vinho; pena de quem dá segurança. No
fundo existem vias para todos os gostos
mas as longas vias em paredes imensas
deslumbram a vista de qualquer um e
acabamos muitas das vezes por sermos
meros pontos que se confundem com
a paisagem. Na altura da nossa visita o
clima não poderia ser mais perfeito, e
é tão fácil encontrar uma parede a gosto,
só temos procurar sectores ao sol ou à
sombra ao longo de todo dia. Fica in-
teiramente à vontade do freguês.
Nos dias em que os músculos preci-
sam mesmo de descansar e em que a
pele dos dedos precisa de um tempinho
para regenerar, há imensas coisas para
fazer, desde caminhadas, visitas às lo-
calidades próximas que têm uma beleza
bucólica maravilhosa, e claro as descidas
do rio em canoa. Pode-se alugar mate-
rial e guia num dos muitos locais pu-
blicitados e espalhados ao longo das
margens.
Mais uma vez não seria justo referir
vias e neste caso em específico não
podemos mesmo referir sectores, ape-
nas aconselhamos a visitar este paraíso
perdido fora da época alta de Verão.
A partir daqui é só pensar na próxima
visita.
Mais aventuras em: www.chinelode-
meterodedo.wordpress.com
Texto e foto: Sérgio Duarte
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
28)
canyoning
No âmbito das suas actividades de
Canyoning, o Clube Aventura da Madeira
dinamizou um Curso de Iniciação Nível
I, que constituiu a quinta iniciativa do
género desde que possui quadros técni-
cos qualificados. Esta formação permitiu
a iniciação de 5 novos praticantes, que
tiveram a oportunidade de adquirir di-
versas competências de progressão au-
tónoma num Canyon e outros conheci-
mentos ligados à actividade, tais como,
o historial do Canyoning, o enquadra-
mento federativo, o equipamento, a Se-
gurança e o Socorro.
O curso decorreu em quatro dias nos
meses de Fevereiro, Março e Abril e
iniciou-se no dia 12 de Fevereiro com
uma sessão teórica que decorreu no
Centro de Recepção do Parque Ecológico
do Funchal, a que se seguiu a primeira
sessão prática em ambiente controlado,
onde foram demonstradas e explicadas
pelos monitores as diversas manobras e
técnicas utilizadas na progressão vertical,
entre elas a aproximação às amarrações,
auto-segurança, início e asseguramento
do rapel e a comunicação, que foram
repetidas diversas vezes pelos formandos.
No dia seguinte, os formandos fizeram
o primeiro itinerário de Canyoning apli-
cando os conhecimentos adquiridos, na
parte superior da Ribeira das Cales, rea-
lizando marchas de acesso e saída, algu-
mas cascatas, pequenos tobogãs, pro-
gressão em blocos e um salto.
Clube Aventura da Madeira dinamizaCurso de Iniciação ao Canyoning Nível I
O terceiro dia de formação teve lugar
no Canyon do Ribeiro Frio, troço supe-
rior, no dia 12 de Março. Nesta sessão
os formandos tiveram contacto com um
Canyon com maior caudal, testando as
técnicas de progressão com a dificuldade
extra da força da água, com destaque
para o rapel guiado.
A última sessão decorreu na Ribeira
das Furnas, um Canyon muito aberto e
com elevada exposição solar que propor-
ciona boas condições de permanência na
actividade. Este Canyon está equipado
parcialmente, mas é exequível com amar-
rações naturais, o que deu a possibilidade
de recriar algumas situações de equipa-
mento de um itinerário de Canyoning.
Neste dia, para além das marchas de
acesso e saída e a repetição de todas as
técnicas básicas aprendidas nas sessões
anteriores, os formandos tiveram a opor-
tunidade de tomar contacto com conhe-
cimentos de equipamento de um Canyon,
desde os tipos de rochas, os equipamen-
tos e seus materiais, as situações de
equipamento ideais, as aceitáveis e as de
recurso. Ao mesmo tempo foi executado
o perfil do itinerário com a descrição das
amarrações utilizadas.
De um modo geral, todos os cinco
formandos demonstraram apetência para
a prática autónoma do Canyoning, com
perspectivas de progressão técnica ele-
vadas.
Este curso originou a filiação na FCMP
de cinco novos praticantes Canyoning.
Texto: António Ferro
Fotos: António Ferro,
Ricardo Ramos e Vivaldo Lucas
(29
«Há quem fale na rudeza do acam-
pamento. Sim, o ‘pata-tenra’ pode
achá-lo rude e incómodo. Mas,
para um velho explorador não
tem rudeza nenhuma, porque
sabe olhar por si e conseguir
comodidades.»
Robert Baden-Powell
Os países com tradição na prática
de montanhismo e/ou nos quais essa
modalidade se implementou fortemente
possuem inúmeros refúgios de monta-
nha. Essas infra-estruturas situam-se em
pontos estratégicos, favorecendo e faci-
litando a prática da actividade, ao for-
necer abrigo e, por vezes, alimentação,
sanitários e outros serviços. Existem
refúgios sem guarda e condições que
podem variar do rústico, mas cómodo,
ao deplorável. Tal como existem refú-
gios guardados com instalações e ser-
viços de alta qualidade.
A pernoita em actividades de mon-
tanhismo faz-se portanto, nesses países,
frequentemente em refúgios. No en-
tanto, quando não é possível aceder a
refúgios, por estarem lotados, fechados
ou simplesmente não existirem (como
acontece na maior parte das regiões
montanhosas portuguesas), o recurso
ao campismo, ao bivaque ou a abrigos
de fortuna será a regra.
No âmbito do montanhismo, o acto
de acampar consiste geralmente na
simples pernoita em montanha com
recurso a tenda: o acampamento é ins-
talado ao final da tarde e desmontado
ao nascer do dia. Excepcionalmente, em
determinadas expedições é necessário
montar acampamentos fixos durante
vários dias.
A modalidade designada “campismo”,
em sentido restrito, é uma forma de
estadia ao ar livre que recorre ao uso
de tenda. “Alojamento” que pode durar
vários dias ou, mesmo, semanas. Para
alguns essa actividade constitui um meio
de gozar férias económicas, para outros
trata-se de uma fuga ao dia-a-dia e ao
“betão” em busca do contacto com a
natureza. As motivações serão tantas
quantos os praticantes, testemunhando
a própria evolução dessa actividade ao
longo de mais de um século.
formação
Dormir sob as estrelas*
O campismo, hoje em dia, pratica-se
predominantemente em parques espe-
cíficos para o efeito – os designados
“parques de campismo” –, sob condi-
ções tão comerciais como as verificadas
na indústria hoteleira ou na restauração.
Essa “hotelaria de ar livre” não satisfaz,
no entanto, muitos daqueles que passam
os seus tempos livres sob a tenda.
O “campismo selvagem”, que alguns
preferem chamar “campismo livre” ou
“campismo desportivo”, continua a
constituir a opção de muitos amantes
das actividades fora de portas. O acam-
pamento fixo ou permanente não se
justificará fora dos parques, mas o cam-
pismo de passagem ou volante é per-
feitamente aceitável, caso se respeitem
as susceptibilidades ambientais das
áreas visitadas. Na realidade, as regras
variam segundo os países e mesmo
dentro de cada um deles. Se é certo que
é, cada vez mais, proibido acampar em
muitas áreas montanhosas, essa prática
não deixa de ser comum em muitos
maciços e também é certo que, por
exemplo, nas montanhas himalaianas
mais famosas se verifica a instalação de
autênticas “cidadelas de tela”.
A perspectiva de passar uma noite
ao relento deixa muitas pessoas com
receio. A primeira noite de campo, com
inúmeros ruídos saídos das trevas, é
geralmente perturbadora. Mas, após
algumas noites de campo, o neófito já
terá experiência suficiente para se sen-
tir em “casa”. Uma oportunidade de
viver experiências inolvidáveis.
O material de campismo actual é
muito versátil: diversificou-se, especia-
lizou-se e tornou-se acessível. As tendas
de tecto simples, sem pano de chão,
pertencem ao passado, subsistindo ape-
nas nas recrutas militares. Actualmente,
as tendas possuem geralmente duplo
tecto e sempre pano de chão, existindo
modelos para todos os gostos e todas
as bolsas. Desde a “tenda de família”
com vários quartos, sala, cozinha e
outras divisões até à tenda individual,
ultraleve, rápida de montar e pouco
volumosa. A instalação das tendas varia
segundo os modelos, mas os fabricantes
fornecem as respectivas instruções de
montagem. Antes de partir, instale a
tenda em casa ou no quintal para ver
se está tudo em ordem e se a sabe
montar devidamente.
Se anda a pé e/ou de bicicleta deve
escolher uma tenda leve, fácil e rápida
de montar: as tradicionais canadianas
ou, os mais recentes, iglôs e túneis.
Lembre-se que transportar ao dorso o
seu próprio abrigo exige especiais cui-
dados no que se refere ao peso do
equipamento a transportar.
© G
M-C
CCC
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
30)
formação
ONDE PERNOITAR
Uma tenda de um ou dois lugares
pode ser montada em locais surpreen-
dentemente pequenos, mas nem todos
serão convenientes para o efeito. Depois
de uma dura jornada com a mochila às
costas qualquer lugar parecerá bom para
pernoitar. No entanto será sensato que
pouse a mochila e ande um pouco
pelas redondezas, talvez encontre um
sítio melhor. Antes de mais, escolha um
local seguro e cómodo. Ou, se neces-
sário, seguro e incómodo.
Quer se encontre numa tenda, num
abrigo improvisado ou simplesmente
num saco-de-bivaque, é imprescindível
escolher um local abrigado e com algu-
mas comodidades (pedras ou troncos
que sirvam de bancos e mesa, sítio
conveniente para cozinhar, ou outros
“luxos”). Junte-se, se possível, a proxi-
midade de água potável e a conveniente
intimidade.
A entrada da tenda poderá situar-se
idealmente frente a uma vista panorâ-
mica ou voltada a nascente para apreciar
o crepúsculo do novo dia de campo.
Mas será conveniente ter em atenção os
ventos dominantes, sobretudo em locais
altaneiros, a fim de voltar as traseiras
da tenda na sua direcção. Se prever a
possibilidade de ventos fortes será igual-
mente indicado montar a tenda em local
resguardado: numa depressão ou por
detrás de uma mancha de vegetação,
muro de pedras ou afloramento ro-
choso. O reforço das estacas através da
colocação de pedras será também de
considerar.
O piso mais confortável para passar
a noite é o de terra e/ou areia. Os
solos muito irregulares ou inclinados,
pedregosos ou densamente cobertos
por vegetação lenhosa não são recomen-
dáveis e os locais sujeitos a quedas de
pedras excluem-se pelo perigo que
representam. Nunca monte uma tenda
no leito de um curso de água ou pró-
ximo das suas margens, sobretudo em
áreas susceptíveis de ocorrerem cheias
repentinas (como as torrentes de mon-
tanha). Acampar longe da água não
é apenas uma medida de segurança,
visa igualmente não perturbar a fauna
que frequenta esses bebedouros. As
zonas húmidas (e “baixas”), para além
das cheias, costumam estar infestadas
de mosquitos. Saliente-se que, apesar
do seu aspecto acolhedor, os prados
são geralmente húmidos e muito fre-
quentados por insectos. Evite os pra-
dos de montanha porque são ecossis-
temas sensíveis, onde crescem flores
alpinas de grande beleza e raridade.
Certifique-se também que não instala
a tenda sobre um “trilho” usado por
animais.
Em áreas florestadas não coloque a
tenda sob as árvores, procure uma cla-
reira para evitar possíveis quedas de
ramos. Além disso, a chuva acumulada
nas folhas e galhos continuará a cair
mesmo depois da pluviosidade parar.
Nunca acampe sob uma árvore desta-
cada no seio de uma planura, pois em
caso de tempestade poderá ser vítima
da queda de um raio.
Por último, recorde-se que um cam-
pista está mais vulnerável dentro de
uma tenda do que ao relento: é mais
difícil percepcionar o que está em volta
e detectar a aproximação de “intrusos”.
Como regra geral, utilize os locais de
campismo existentes nas zonas fre-
quentadas e acampe longe das vistas,
arredado do caminho, nas áreas “vir-
gens”.
INSTALAR O ACAMPAMENTO
Antes de montar a tenda comece
por limpar o local onde a irá colocar,
removendo eventuais pedras ou ramos.
Se acampar em neve deve calcá-la e
aplaná-la previamente. Estenda a tenda
interior no chão, com a porta voltada
para o lado oposto ao vento, e deite-se
para experimentar a inclinação do
terreno, a ocorrência de pedras ou
outros possíveis incómodos. Caso es-
teja satisfeito, fixe os cantos da tenda
com estacas, prepare e instale os va-
rões, estique as espias e fixe-as com
estacas. Seguidamente instale o duplo-
tecto, fixe as estacas e estique as res-
pectivas espias.
Uma tenda, desde que esteja bem
montada, resiste ao vento e à chuva.
Para isso, o tecido deverá estar perfei-
tamente esticado, sem rugas. Se o duplo
tecto tocar a tenda interior a água irá
entrar, razão pela qual será igualmente
importante não encostar objectos ou
tocar nas paredes interiores. O uso de
estacas convenientes é fundamental:
curtas e finas em terrenos coerentes (por
exemplo, em arenito), compridas e
largas em terrenos incoerentes (por
exemplo, em areia). As estacas devem
ser colocadas em todas as espias e
eventualmente reforçadas com pedras,
troncos de árvore, bastões ou piolets.
Lembre-se que o vento forte afrouxa as
espias, devendo esticá-las periodica-
mente.
As regueiras que se recomendavam
para facilitar a escorrência das águas da
chuva provocam um impacte que não
se justifica na maior parte das vezes,
nomeadamente quando as boas tendas
prescindem desse método tradicional.
Espalhar uma camada espessa de
© G
M-C
CCC
(31
formação
fetos ou caruma de pinheiro no local
onde irá montar a tenda poderá revelar-
se de grande utilidade. Para além do
conforto que proporciona, lembre-se
que “o frio vem do chão”. O uso de
colchoneta ou de colchão pneumático
é regra, mas acrescentar uma cobertura
de sobrevivência sobre o pano de chão
também pode constituir um útil truque
caso acampe em condições invernais.
Ao anoitecer a tenda deve estar mon-
tada e o jantar ao lume. O fogo de campo
é um dos elementos da tradição cam-
pista, mas o recurso a fogueiras exige
cuidados especiais. Quando se deitar
assegure-se de que o equipamento se
encontra devidamente arrumado: assim
saberá onde estão os diversos itens e
pode reagir rapidamente em caso de
emergência. Marque uma hora limite
para levantar o acampamento, bem cedo
pela manhã, e tende ter tudo arrumado
no tempo estipulado.
O local deve ficar tal como estava
antes ou ainda melhor: apague todas as
marcas da sua estadia e leve consigo
todo o tipo de lixo (incluindo dejectos
orgânicos), para o depositar em local
apropriado. A tenda fica para o fim:
desmontá-la pouco antes de abandonar
o local de acampamento será bastante
recomendável, pois poderá evitar uma
molha desnecessária. Sacuda a tenda
antes de a dobrar, não se esquecendo
de enrolar as espias em pequenas me-
adas, bem como contar e guardar as
estacas e varões em bolsas próprias para
o efeito. Um dia de campo está a co-
meçar e, até à montagem do acampa-
mento ao sol-pôr, novas surpresas
aguardam o campista. Essa é a essência
do campismo volante. Para trás não fi-
cam mais que pegadas, consigo o cam-
pista leva a satisfação de viver sob as
estrelas.
Texto: Pedro Cuiça
* Adaptado de “Guia de Montanha – Manual
Técnico de Montanhismo”, editado pela Fede-
ração de Campismo e Montanhismo de Portugal
(2010).
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
32)
agenda desportiva
Actividades Desportivas
Data Modalidade Actividade Local Organização
11 e 12 Jun Pedestrianismo Marcha da Beira Raiana Sabugal CIMO + FCMP
12 Jun Pedestrianismo Percurso Pedestre Arrábida Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
18 e 19 Jun Montanhismo VII Marcha do Solstício do Verão Vinhais Clube de Campismo do Porto
19 Jun Pedestrianismo Rota do Linho Castelões – Tondela Restauradores da Granja
19 Jun PedestrianismoHerdade da Gâmbia– Pontal de Musgos
Pontal de Musgos – Setúbal Clube de Campismo de Setúbal
22 a 26 Jun Campismo IV Encontro CampistaParque de Campismo do Entroncamento
Clube de Campismo do Entroncamento
24 a 26 Jun AutocaravanismoIII Concentração Flaviense de Autocaravanas
Chaves Clube Flaviense de Autocaravanismo
26 Jun Pedestrianismo Percurso Pedestre Campo Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
26 Jun Pedestrianismo Mina da Sombra Serra do Xurêz GRUCAMO
26 Jun Pedestrianismo Carrilheiras do Barroso MontalegreADEFACEC + C.M.Montalegre + Ecomuseu do Barroso
27 Jun a 1 Jul Pedestrianismo Ilha dos Açores Ilha dos AçoresGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo
1 a 3 Jul Campismo Acampamento de Aniversário (a definir) Clube Campismo da Madeira
2 Jul Canyoning Canyoning Serra d’Arga Amigos da Montanha
8 Jul Pedestrianismo Prados da Messe Gerês Académico Futebol Clube
9 Jul Montanhismo Marcha do Buçaco Mealhada Clube Campismo do Porto
9 e 10 Jul CampismoAcampamento Grucaminhos e MarchaNocturna
Parque de Campismo Pedereiras – Porto de Mós
GRUCAMO
9 e 10 Jul Pedestrianismo 7º Encontro NParque C.S.Miguel– Entre Ambos-os-Rios
N Aventuras
12 e 13 Jul Pedestrianismo Camino Del Rey MadridGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo
16 Jul Pedestrianismo Caminhada Nocturna Barcelos Amigos da Montanha
16 Jul Pedestrianismo Atlântico Oeste entre praias Santa Cruz – Torres Vedras Caminheiros da Portela
16 e 17 Jul PedestrianismoMontes Longos 2011 – Festival Percursos Pedestres Fafe
Serranias de Fafe Restauradores da Granja
22 a 28 Jul Pedestrianismo 20ª Edição da Viagem aos Pirinéus Parc Nacional d’Aiguestortes GEMA
29 Jul MontanhismoMarcha Nocturna do Ultra Trail– Parte 2
Barcelos Amigos da Montanha
29 a 31 Jul Campismo23º Acampamento da Juventude do CCCA
Parque de Campismo de CojaClube de Campismo do Concelho de Almada
30 Jul Pedestrianismo Percurso Pedestre De Paul da Serra a Fanal Clube Campismo da Madeira
31 Jul Pedestrianismo Percurso Pedestre Vimeiro Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
Agosto MontanhismoActividade de Montanhaem Orientação
(a definir) Clube Campismo do Porto
6 Ago Montanhismo Marcha no Xurés Espanha Amigos da Montanha
6 Ago Canyoning Canyoning Serra da Freita Amigos da Montanha
6 Ago Pedestrianismo Carreços Viana do Castelo GRUCAMO
6 Ago Pedestrianismo III Caminhada Nocturna Ribeira de Pena Associação Basto Move.te
13 Ago Pedestrianismo Percurso Pedestre (ao luar) S. Martinho do Porto Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
14 Ago Pedestrianismo Percurso Pedestre Do Pico do Arieiro a Babosas Clube Campismo da Madeira
27 Ago Pedestrianismo Percurso PedestreDe Achadas da Cruz a Santado Porto Moniz
Clube Campismo da Madeira
3 e 4 Set Canyoning Canyoning Serra da Freita N Aventuras
4 Set Pedestrianismo Caminhada pela Rota do Românico Celorico de Basto Associação Basto Move.te
8 a 15 Set Montanhismo AlpesAscensão ao Monte Branco, Tacul e Aresta das Cosmiques
GAM – Grupo de Actividades de Montanhismo
9 a 11 Set Campismo50º Acampamento Comemorativo do 63º Aniversário do CCCA
Parque de Campismo de Castelo do Bode
Clube de Campismo do Concelho de Almada
10 Set Pedestrianismo Percurso Pedestre De Lombo do Mouro a Encumeada Clube Campismo da Madeira
10 Set Pedestrianismo 1º Passeio Pedestre Nível II Parque de Campismo do Sobreiro Clube Campismo Estrela
10 Set Pedestrianismo Percurso Pedestre Vila Real – Peso da Régua Amigos da Montanha
10 Set Canyoning Canyoning Lóbios Amigos da Montanha
11 Set Pedestrianismo Quinta N. Sr.ª do Carmo Pinhão – Alijó Restauradores da Granja
16 a 18 Set Campismo Encontro de Campismo e Caravanismo Parque de Campismo Praia da Vieira Clube de Campismo da Marinha Grande
(33
agenda desportiva
Data Modalidade Actividade Local Organização
17 Set Pedestrianismo Caminhada para Crianças Barcelos Amigos da Montanha
17 Set Pedestrianismo A Vindima Duriense Cumieira ADEFACEC + C.M. de Sta. Marta de Penaguião
17 e 18 Set Pedestrianismo XXXII Marcha da Amizade Vilar de Perdizes – Montalegre Clube de Campismo do Porto
18 Set Pedestrianismo Rota do Rego d’Água Estrada do Rio da Figueira – Setúbal Clube de Campismo de Setúbal
24 Set Pedestrianismo XVI Marcha Nacional de Veteranos Serra da Freita – Arouca Académico Futebol Clube + FCMP
24 Set Pedestrianismo Terras de Alcube Vendas de Azeitão – Setúbal Caminheiros da Portela
25 Set Pedestrianismo Percurso Pedestre Arelho e Lagoa Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
30 Set a 2 Out Campismo VIII Acampamento de Outono Parque Campismo Furadouro Clube de Campismo S. João da Madeira
Out Pedestrianismo Caminhada “Pela Natureza” Torres Novas Clube de Campismo Torrejano
1 a 5 Out Campismo Acampamento Porto Santo Clube Campismo da Madeira
8 Out Pedestrianismo Área Protegida das Lagoas Ponte de Lima Académico Futebol Clube
8 Out Pedestrianismo Desfolhada Minhota Fafe ADEFACEC + Restauradores da Granja
8 Out Pedestrianismo PR2 – Levada de Santo Aleixo Ribeira de Pena GRUCAMO
8 a 12 Out Pedestrianismo EURORANDO 2011 Almeria – Espanha
12 e 13 Out Pedestrianismo Travessia do Gerês GerêsGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo
9 Out Pedestrianismo Rota da Desfolhada Várzea Cova – FafeRestauradores da Granja + Aventura Saúde
15 Out Pedestrianismo Rota das Castanhas Avô Clube de Caça e P. de Oliveira do Hospital
15 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Galiza Amigos da Montanha
15 e 16 Out Pedestrianismo Caminhada Gerês N Aventuras
16 Out Pedestrianismo 3º Passeio Pedestre “A Lezíria e o Tejo” Vila Franca de XiraClube de C. de Vila F. de Xira “As Sentinelas”
22 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Do Poço da Neve a Santo António Clube Campismo da Madeira
22 Out Pedestrianismo Energias Renováveis Amareleja – Moura Caminheiros da Portela
23 Out Pedestrianismo PR3 – Caminhos do Sol Nascente Arouca GRUCAMO
29 Out Pedestrianismo XI Marcha Outonal (a definir) Clube de Campismo do Porto
30 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Aljubarrota Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
31 Out a 1 Nov Pedestrianismo À Descoberta de Sta. Eufémia Região do DouroGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo
Nov MontanhismoActividade de Montanha em Orientação
(a definir) Clube de Campismo do Porto
5 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre Da Encumeada a Lugar de Baixo Clube Campismo da Madeira
5 a 7 Nov Campismo Acampamento de S. Martinho Santa CruzClube de C. de Vila F. de Xira “As Sentinelas”
6 Nov Pedestrianismo Rota do Abrigo de Montanha Serra da AboboreiraRestauradores da Granja + Amigos Rio Ovelha
6 Nov Pedestrianismo Trilho “Mesa dos 4 Abades” Vacariça – Refoios do Lima GRUCAMO
10 Nov Pedestrianismo Passeio Pedestre Nocturno “S. Martinho” Vila Franca de XiraClube de C. de Vila F. de Xira “As Sentinelas”
11 a 13 Nov Campismo XXXII Acampamento de S. Martinho Parque de Campismo Sta. Cruz Clube de Campismo C. Torres Vedras
12 e 13 Nov Pedestrianismo 8º Magusto N (a definir) N Aventuras
12 Nov Montanhismo IV Marcha do Magusto Aboadela – Amarante Amarante Futebol Clube
12 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre St.º Tirso Amigos da Montanha
12 Nov Pedestrianismo Serra de Sintra Sintra Caminheiros da Portela
14 Nov Pedestrianismo ECORAYA 2011 (actividade constituída por 6 etapas)
Castelo de Vide a Marvão GEDA + FCMP
21 Nov Marvão a Galegos
28 Nov Galegos a Rabaça
05 Dez Rabaça a Hortas de Baixo
12 Dez Hortas de Baixo a Degolados
19 Dez Degolados a Campo Maior
19 Nov Pedestrianismo Marcha/Festa de Encerramento Amarante ADEFACEC
19 Nov Pedestrianismo Quedas de Fervença Monta Córdova – Santo Tirso GRUCAMO
26 Nov Pedestrianismo III Marcha da Folha Caída (a definir) Clube de Campismo do Porto
26 Nov PedestrianismoConvívio de Encerramento (percurso pedestre)
(a definir) Clube Campismo da Madeira
27 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre Crastos Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
3 Dez Pedestrianismo No Coração da Bairrada Sangalhos – Anadia Caminheiros da Portela
5 e 6 Dez Pedestrianismo Vale de Loriga Serra da EstrelaGAM – Grupo de Actividades de Montanhismo
10 Dez Pedestrianismo Marcha de Encerramento Serranias de Fafe Restauradores da Granja
10 Dez Montanhismo Marcha de Encerramento Ecopista do Tâmega – Amarante Amarante Futebol Clube
18 Dez Pedestrianismo Passeio (gastronómico) (a definir) Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
18 Dez Pedestrianismo Trilho do Azevinho Serra do Gerês GRUCAMO
notícias
Pai,
Escrevo-te estas singelas palavras um
mês depois de teres partido na única
Viagem, longa e certa que todos te-
mos.
Apesar de não te ver, fisicamente,
materialmente, sinto-te. Sinto-te em to-
dos os momentos… e nesses momentos
temos conversado, partilhado, rido…
Escrevo-te estas palavras para te
agradecer. Sim, é preciso agradecer.
Agradecer o privilégio que me deste por
me ter cruzado nesta minha existência
com dois seres humanos fantásticos: Tu
e a minha Mãe, a quem tu te juntaste
agora.
A ambos agradeço o legado de valo-
res que me deixaram e pelos quais tenho
regido a minha vida: Respeito, Honesti-
dade, Sentido de Humor, Coragem,
Dignidade, Liberdade, Responsabilidade
e, fundamentalmente… Amor.
Convosco aprendi a Respeitar. A res-
peitar a Natureza e o planeta em que
vivemos ao começar a ir a acampamen-
tos desportivos com pouco meses de
vida. «Deixa este espaço tão ou mais
limpo do que o encontraste», diziam-me
vocês mal comecei a ter capacidade de
entendimento. Ensinaram-me a respei-
tar os outros: «A tua Liberdade começa
onde acaba a do companheiro que está
ao teu lado». Ensinaram-me que todos
somos diferentes, mas se queremos que
nos aceitem, temos de aceitar as dife-
Carta aberta…… aos meus Pais!
renças de cada um. Algumas vezes
divergimos, Pai, mas tu dizias-me: «Não
concordo contigo, mas respeito a tua
opinião»…
Também me ensinaram o que era a
Honestidade. Principalmente a honesti-
dade para connosco próprios. Disseram-
-me que não havia mal nenhum em
errar, desde que tivéssemos a honesti-
dade de admitir o erro. Encontrei agora,
Pai, numa das tuas carteiras a frase que
te acompanhava: «Se não receio o erro
é porque estou sempre pronto a corrigi-
lo». E quantas vezes eu errei na vida!
E quantas outras tantas tu me deixaste
errar… mas só assim aprendi a corrigir
o erro. Sabes uma coisa… eu continuo
a errar!...
Contigo, Pai, aprendi a ter sentido de
humor e percebi que a maior das sabe-
dorias está em rirmo-nos de nós pró-
prios. Uns dias antes de partires conse-
guiste pôr uma enfermaria do hospital
a rir!!... e eu que naquela altura só tinha
vontade de chorar. Como ainda tenho
tanto que aprender…
Contigo, Mãe, aprendi a ter Coragem.
A determinação, a ousadia de arriscar
sem ter medo de perder, porque no fundo
nada nos pertence. Ensinaste-me a lutar
pelos meus sonhos, pelas minhas vonta-
des… o Pai era mais receoso nisso. Mas
tu, Mãe, sempre me incentivaste a en-
frentar os problemas e a transformá-los
em desafios.
Convosco aprendi a ter Dignidade.
A assumir as minhas decisões, a não me
deixar corromper, a ser verdadeira co-
migo própria e com os outros.
Há dois valores que aprendi con-
vosco, que têm para mim um significado
especial: Liberdade e Responsabilidade.
«Quanto maior for a tua Liberdade,
maior é a tua Responsabilidade». Esta
frase, Pai, foste ma dizendo ao longo da
vida e à medida que os anos iam pas-
sando eu ia tentando entendê-la. Sem-
pre me deste liberdade de pensar, de agir,
de decidir. Mas também sempre me
exigiste responsabilidades por isso. No
início foi difícil… mas com o passar do
tempo eu fui compreendendo.
Para além de todos estes valores que
convosco aprendi, há um que continua
a unir-nos: o Amor! Cresci embalada
pelo Amor que vocês sentiam um pelo
outro, pela forma como perdoavam aos
que para convosco se comportavam de
forma menos correcta, pelo tempo que
dispunham a ouvir os outros…
Hoje guardo em mim toda a vossa
Sabedoria e as palavras que vos deixo
aqui são de Gratidão, de Reconheci-
mento e de Amor… são sentimentos que
perduram no Tempo e que nos acompa-
nham para sempre. Por isso não é um
adeus. É só um… até à vista, Compa-
nheiros!…
Da vossa Filha
Gisela
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
34)
notícias
Tudo o que o meu pai era (e que
me transmitiu) está espelhado em
dezenas de fotos que estão em meu
poder. É essa a homenagem que lhe
vou prestar: a publicação de uma fo-
tobiografia campista do «Carlitos»,
como era conhecido. Foi ao movi-
mento campista que o meu pai dedicou
toda a sua vida, defendendo sempre
os princípios mais nobres do associa-
tivismo e da prática campista na sua
essência. É com todos vós que quero
partilhar estas imagens para que todos
possamos reviver alguns momentos
que marcaram a História do campismo
em Portugal.
NOTA DA REDACÇÃO: A Revista “Cam-
pismo & Montanhismo” informa os leito-
res interessados na aquisição da publica-
ção do “Carlitos” que devem manifestar a
sua vontade junto da Directora de Servi-
ços da FCMP – [email protected].
O preço estimado da fotobiografia é
aproximadamene de 18,00 €.
Carlos Alberto Azevedo – deixou-nos
Em finais de 2004 apresentei à
Assembleia Geral uma proposta de re-
conhecimento do Movimento a Carlos
Alberto Azevedo.
A mesma veio a merecer uma vota-
ção unânime dos delegados à AG pre-
sentes e já que o seu conteúdo, que
há data elaborei, corresponde ao meu
pensamento de hoje, aqui presto a
minha homenagem, para a posteriori-
dade, a um dos grandes dirigentes que,
infelizmente, nos deixou depois de
muita luta, como era do seu carácter,
com uma doença, que num curto es-
paço de tempo o retirou do nosso
seio.
Assim, reza o documento: “O pro-
posto é presidente da Mesa da Assem-
bleia Geral da Federação desde 1999,
lugar que tem ocupado com grande
empenho, sendo uma referência do di-
rigismo associativo.
É igualmente presidente do Clube de
Campismo do Porto, lugar que por
iniciativa própria desejava deixar e
para que foi chamado para concorrer
a próximo mandato, por grande nú-
mero de associados deste Clube.
Para além dos cargos referidos, a
sua actividade associativa emergiu logo
(35
notícias
em 1955, tendo acampado pela pri-
meira vez no lugar de Ínsua, em
Belói / S. Pedro Cova, iniciando-se aqui
a sua actividade campista.
Entre 1958/59 foi nomeado para
exercer o cargo de chefe-adjunto do
Grupo n.º 67 do Corpo Nacional de
Escutas.
Já em finais de 1960 torna-se sócio
do Clube de Campismo do Porto.
Em 1961/63 é eleito secretário da di-
recção do Rancho Típico do Ilhéu / Porto.
Em 1968 funda o 321.º Agrupamento
do Corpo Nacional de Escutas no Cerco
do Porto tendo nos anos 1968/70 desem-
penhado o cargo de chefe do Grupo 21
do 321.º Agrupamento do C.N.E., e entre
1970/73 funções de chefe deste Agrupa-
mento.
Em 1973/74 fez parte da comissão
directiva da Junta Regional do Porto do
Corpo Nacional de Escutas.
Orador nato, onde a veia da escrita
também releva, logo em 1973 torna-se
responsável pelo jornal “O Nacional”,
órgão diário do Acampamento Nacional
do Corpo Nacional de Escutas.
Concomitantemente com a sua acti-
vidade profissional, onde chegou à ca-
tegoria de Chefe de Serviços Comerciais
da actual Galp Energia, entre 1968 e
1993 desenvolveu uma ampla activi-
dade político-partidária que cessou em
Julho de 1975.
Sindicalista, logo a partir de 1969,
quando integra a lista concorrente às
eleições do Sindicato dos Escritórios do
Porto em oposição à lista oficial/corpo-
rativa, veio a desempenhar múltiplas e
variadas tarefas até a de integrar o
Conselho Geral da Federação dos Sin-
dicatos das Indústrias Químicas e Far-
macêuticas de Portugal.
É presidente do Clube de Campismo
do Porto desde 1997, primeiro como
presidente da direcção e a partir de 2000
como presidente do Clube.
No seu Clube, bem como no Movi-
mento Campista, tem desenvolvido uma
actividade de grande mérito, com pre-
juízos para a vida pessoal e familiar, de
que se destaca:
Dirigiu a Comissão Preparatória do
7.º Congresso do Campismo Associati-
vo / Desportivo na Foz do Arelho.
Integrou a Comissão Paritária de
obras no Parque de Campismo de Esmo-
riz relativa à fase nova daquele mesmo
Parque.
É o principal responsável e impulsio-
nador dos novos Estatutos do Clube de
Campismo do Porto que constituem um
primeiro aproximar à Lei de Bases do
Sistema Desportivo e dos Estatutos da
Federação, sendo pioneiro em tal maté-
ria.
É o principal responsável pela requa-
lificação, beneficiação e adaptação do
Parque de Campismo de Esmoriz às
exigências da Lei.
Reestruturou o Clube de Campismo
do Porto e estabeleceu vários protocolos
de que é exemplo o Contrato do Parque
de Campismo do Penedo da Rainha, que
é explorado pelo Clube.
Reconhecido pelos autarcas, espe-
cialmente das cidades de Esmoriz,
Amarante e Ovar, diremos que é diri-
gente que cultiva as amizades e faz do
Movimento o seu dia a dia e que tem
levado bem longe a Carta Ética Cam-
pista.”
Aos dados biográficos referidos
acrescentarei que foi um “bonus pater
familiae”.
Pela doença veio a renunciar ao
cargo de Presidente da Mesa da Assem-
bleia Geral da Federação.
Se há uma palavra que o identificou
na vida e para mim ficará inscrita na
sua lápide é de “LUTADOR”.
Fernando de Oliveira Cipriano
Joaquim Figueiredo, nascido em
1958, na Chamusca, traz-nos mais um
livro ao prelo sob o título “Segredos
Revelados”.
Trata-se de uma viagem à ilha de
S. Miguel, às romarias quaresmais e uma
visão endógena da peregrinação que,
anualmente, os micaelenses realizam na
“procura” do Divino.
Uma verdadeira saga dentro dos
“segredos” às quais a maioria da popu-
lação do continente está totalmente
alheia.
Ritos nascidos no séc. XVI como
profanos, com a chegada dos missioná-
rios à ilha, transformaram as romarias
numa peregrinação por toda a ilha no
sentido dos ponteiros do relógio num
percurso de aproximadamente 320 km
durante 10 dias. O autor do prefácio, o
jornalista Sidónio Bettencourt, refere:
“De um equívoco, numa primeira
viagem, surgiu o desejo intenso de Jo-
aquim Figueiredo regressar à ilha de
São Miguel. Previamente, em Lisboa,
preparou-se afincadamente junto de
Segredos…quem conhecia o ritual no qual queria
ingressar e participar por uma semana.
A pé, alheio às intempéries, o autor
descobre em pormenor toda a ilha e os
sentimentos dos 56 homens com quem
caminha e das gentes que encontra. No
final da odisseia, e descoberto o segredo
micaelense, a alteração é notória na
personalidade deste escritor e de quem
acompanhou.
Escrito numa forma apaixonante,
facilmente o leitor sente-se protagonista
da história real que lhe é apresentada.
Nas palavras encadeadas, surgem ima-
gens inquietantes, comoventes, diverti-
das… reveladoras.”
Um livro de fácil e agradável leitura
que a todos aconselho, mesmo aos
agnósticos, e que pode ser adquirido
em qualquer livraria.
fcipriano
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30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
A Galp Energia lançou duas linhas de acessórios a gás para campismo. Com maior autonomia – alimentados pela garrafa Minigás da Galp Energia – ou mais leves e fáceis de transportar – para utilização com cartuchos de 190g – estes equipamentos foram desenvolvidos a pensar em quem tem espírito de aventura e gosta de apreciar o melhor do campismo, passeios e montanhismo.
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Leve o espírito de aventura.Nós ajudamos com a energia.
Assim vai o movimento associativoNOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS
CLUBE DE CAMPISMO
DO PORTO
Órgãos Sociais
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – José Manuel Veiga Pe-
reira
Vice-Presidente – Mário Armindo Pego
da Silva
1º Secretário – António Manuel Pinto
Martins
2.° Secretário – Raul Alexandre Carva-
lho Peixoto
CONSELHO FISCAL
Presidente – Maria Ermelinda Silva
Lamelas Trinta
Secretário – Armando Martins Pinto
Relator – Armindo Matos Vilela
PRESIDENTE DO CLUBE
Carlos Américo de Carvalho Leite
Rolo
DIRECÇÃO – Vice-Presidentes
Área Admin. e Contabil. – José Luís
Morais Reis
Área de Tesouraria e Finanças – Fer-
nando Manuel Durana Pinto
Área da Cultura e Recreio – Mário
Carlos Nunes da Silva
Area do Desporto – José Santos Lou-
renço
Área de Terr., Parques e Abrigos – José
Manuel Gomes da Silva; José Augusto
Vilas do Nascimento
CONSELHO DISCIPLINAR
Presidente – Elisa Maria Iglésias Pes-
tana
Secretários – Joaquim Manuel Sousa
Cunha; António José Freitas de Carva-
lho
CLUBE DE CAMPISMO
DO BARREIRO
Corpos Gerentes 2011-2012
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – Vicente António Ger-
mino
Vice-Presidente – Mário Pereira Pires
Secretária – Maria Isabel Carreiras
S. Russel
Secretário – Amadeu Miguel Lopes de
Oliveira
Suplente – João José Bernardino Nu-
nes
DIRECÇÃO
Presidente – Ludovina Teresa Bastos
Caldeira
Vice-Presidente – Luís Adérito da Res-
surreição Nascimento
Vice-Presidente – Fernando Jorge Ri-
beiro de Jesus
Vice-Presidente – João Pedro Russell
Secretária – Cátia Alexandra Caldeira
Lopes
Tesoureiro – Sérgio Alexandre da C.
Parreira
Vogais – Fernando Godinho Lambelho;
Francisco Passeiro Mouro; Dário José
de Sousa Batista; Alfredo José Pires
Rodrigues; José Luís da Silva Nas-
cimento; Vicente Manuel dos Santos
Cruz; Marco Paulo da Silva Lince
CONSELHO FISCAL
Presidente – Adelino Manuel Conceição
Valente
Secretário – Maria Teresa Pires Alexan-
dre
Relator – José Joaquim Mourinha
CLUBE CAMPISMO ESTRELA
Órgãos Sociais 2011-2012
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – Marina Lourenço
Vice-Presidente – Paulo Alexandre Nunes
Secretária – Virgínia Nunes Costa
DIRECÇÃO
Presidente – José Fernandes da Silva
Vice-Presidente – Carlos Lourenço
Tesoureiro – Jorge Albino Teixeira
Secretário – Ricardo Alexandre
Sector Administrativo – José Pedro Oli-
veira
Sector Técnico – Vítor Manuel Reis
Sector Cultural – Dinarte Nunes Costa
CONSELHO FISCAL
Presidente – José António Silva
Secretário – José Jacob Henriques
Relator – António da Conceição Nunes
CONSELHO DE REDACÇÃO
DO TRAÇO DE UNIÃO
Director – Paulo Alexandre Nunes
Redactores – Marina Lourenço, José
António Silva
Representante Direcção – Dinarte Nunes
Costa
CLUBE DE CAMPISMO E CARAVANISMO DE BARCELOS
Corpos Gerentes 2011/2012
MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente – Horácio Rodrigues de Oli-
veira Barra
notícias dos clubes
38)
30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011
notícias dos clubes
1° Secretário – Manuel dos Santos Reis
2º Secretário – Joaquim Lima Pereira
CONSELHO FISCAL
Presidente – João Alves da Silva
Secretária – Maria do Carmo Lima Bap-
tista
Relator – José Augusto Santos Pereira
Alves
DIRECÇÃO
Presidente – Luís Fernando Abreu
Massa
Vice-Presidente – Alexandrino José Oli-
veira da Silva
Secretário – Artur Rodrigues de Oliveira
Barra
Tesoureiro – José Augusto Martins Fi-
gueiredo
VOGAIS
Instalações – Armanda Maria Cortes
Peixoto
Campismo – Manuel Augusto Pilar Meira
Karate – José Jorge da Silva Perestrelo
Xadrez – Filipe Miguel Linhares da Costa
Parapente – Marcos da Silva Martins
Pesca – José Augusto Faria Martins
INDEPENDENTE FUTEBOL CLUBE TORRENSE
Corpos Gerentes 2011 - 2012
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – Serafim Alves
Vice-Presidente – Sara de Almeida Boal
1º Secretário – Marta Raquel Pereira
Oliveira
2º Secretário – Fernanda Maria Carmo
de Matos
DIRECÇÃO
Presidente – José Manuel N. Dias Silva
Vice-Presidente Act. Desp. – Nuno Fer-
nando S. G. Silva
Vice-Presidente Act. Cult. Rec. – Luís
Manuel Barreto Leitão
Vice-Presidente Act. Adm. Financ. – Nel-
son Rafael Duarte Carvalho
Vice-Presidente Inst. e Património – Rui
Manuel Azenheira Martins
Tesoureiro – José João Santos Cotegaça
Adjunto p/ Tesouraria – Fernando Jorge
Correia Gomes
Secretários – Hugo Filipe R. R. Jacinto;
Armindo Jesus Gualdino Santos
CONSELHO FISCAL
Presidente – António Henrique Men-
donça Ferreira
Secretário – Carlos Jacinto Filipe Alves
Relator – José Ventura Bexiga Godinho
DELEGADOS À CONF. DAS COLECT.
CULT. DESP. E RECREIO
Efectivo – Maria João Paiva dos Santos
Suplente – António Estêvão Malvas Boal
ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃOFÍSICA E DESPORTIVADE TORRES VEDRAS
Órgãos Sociais 2011-2013
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – Francisco Manuel Costa
Fernandes
Vice-Presidente – Silvano Coelho Costa
Monteiro
Secretário – Maria de Lurdes S. Luís
Ponciano
Suplente – Barbara Cristiana J. Rodri-
gues Dias
DIRECÇÃO
Presidente – Luís Carlos Jordão de
Sousa Lopes
Vice-Presidente – Hugo Gerardo F. P. S.
Lucas
Tesoureiro – José Afonso Neves C. Santos
Secretário – Carlos Manuel Malavado
Bento
Vogais – Paulo José F. Costa, João An-
tónio R. O. Sousa, Jorge Augusto F.
Ferrão, Luísa Maria C. S. R.Carvalho,
Jorge Alberto J. Ferreira, Graça Maria M.
da Silva e João António F. A. Hourmat
Suplentes – Helena Isabel S. Botelho,
Ana Isabel M. Fieis e Rui Joaquim Silva
CONSELHO FISCAL
Presidente – Sérgio Paulo Matias Galvão
Vice-Presidente – Luís Arnaldo S. Bolas
Relator – José Artur G. C. Caetano
Suplente – Pedro António F. Rodrigues
SOCIEDADE MUSICAL
5 DE OUTUBRO
Corpos Gerentes 2011-2012
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – António José França
1º Vice-Presidente – Sílvio dos Santos
Soares
2º Vice-Presidente – Luís Seixas Miguel
1º Secretário – Paulo Bonaparte
2º Secretário – Elizabete Patarra
CONSELHO FISCAL
Presidente – José Luís Costa
Secretário – Carlos Romão
Relator – Vitor Pereira
DIRECÇÃO
Presidente – José C. Bonaparte Figueira
1º Vice-Presidente – Fernando R. Oliveira
2º Vice-Presidente – Manuel António
M. Costa
Tesoureiro – Susete Franco
Secretário Geral – Ana Paula Tavares
1º Secretário – Aurora Pacheco
2º Secretário – Tânia Jacinto
Vogais: Nelson Jacinto, José Manuel
Candeias, Susana Rocha, Fernando
Perdigão, Gonçalo Conde e António
Batuca
VULCANENSE FUTEBOL
CLUBE
Órgãos Sociais 2011/2013
DIRECÇÃO
Presidente – Rui Manuel Graça Santa
Vice-Presidente Administrativo – Antó-
nio Joaquim Pereira
Vice-Presidente das Act. Desportivas
– João Pedro Inglês Ferreira
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Vice-Presidente das Act. Rec.e Cultu-rais – José Manuel Matos Melo Vice-Presidente do Património – An-tónio Manuel de Matos 1º Secretário – Daniel Filipe Ferreira Alfélua 2º Secretário – Ana Cristina Almeida Brandão Tesoureiro – António Manuel Félix Rodrigues Director de Relações Públicas – Fábio André C. Rebolo Primeiro Suplente – Filipe Alves T. Trindade Segundo Suplente – Rodolfo Soares Marques Pereira
ASSEMBLEIA GERALPresidente – Francisco José B. F. Nas-cimento Vice-Presidente – José Luís dos Santos Alfélua Secretário – Fernando Manuel Soares Batista
CONSELHO FISCALPresidente – João Ladislau Teles Ma-tos Vice-Presidente – António Rosa Duar-te Secretário – António Paulino Mestre
CLUBE DE CAMPISMODE BOMBARRAL
Órgãos Sociais 2011-2012
ASSEMBLEIA GERAL Presidente – António de Matos MalaquiasSecretários – José Carlos S. Cunha Lima; Catarina Raquel Gomes Lopes
CONSELHO FISCAL Presidente - António Fernando Lopes Secretária – Catarina Isabel P. Vilão Si-mõesRelator – João Paulo Santos
DIRECÇÃOPresidente – António Manuel Santos GarciaSecretário – Fernando RodriguesTesoureiro – Jorge Pirita SantosSuplentes – Belmiro Barreto Santos; Vítor Manuel Alexandre Pedro
notícias dos clubes
CASA DO POVO DE ACHETE
Órgãos sociais 2011-2013
ASSEMBLEIA GERAL Presidente – Bonifácio Cordeiro Torre 1º Secretário – António Manuel Abreu 2º Secretário – Maria José Cardoso
DIRECÇÃO Presidente – Fernando Capela Inácio Vice-Presidente – Honório Sancho Fer-reira Mendes Vice-Presidente – Valentina Cardoso 1º Secretário – Arménio Nunes 2º Secretário – Maria Guilhermina Martins Tesoureiro – Francisco Manuel da Luz Barrão Vogais – Sérgio Botequim; Rui Peitaço; José Manuel Joaquim Mendes
CONSELHO FISCAL Presidente – Rui Manuel Arroteia Sousa Vice-Presidente – Mário Russo Secretário – Vítor Manuel Silva
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30|SÉRIE 1 ABR | MAI | JUN | 2011