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Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Governo do Estado da Bahia
Secretaria de Infraestrutura
Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
Elaboração do Projeto Básico de
Engenharia para Construção
da Ponte Salvador - Ilha de Itaparica,
Acessos aos Sistemas Viários e
Reconfiguração da BA-001
no Trecho Situado na Ilha de Itaparica
CONTRATO CC001-CT023/14
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
VOLUME 1 – ESPECIFICAÇOES DOS MATERIAIS E SERVIÇOS
FEVEREIRO/2016 – REVISÃO B B-PRO-000-CD-14111-EN-RB
Apresentação
Governo do Estado da BahiaSecretaria de Infraestrutura
Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO
Para atendimento ao item 9.14 do Termo de Referência - Caderno de Especificações Técnicas
e de Quantitativos, propõe-se a seguinte apresentação para melhor compreensão.
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
O Caderno de Especificações Técnicas tem por objetivo apresentar as especificações dos
materiais e dos serviços necessários à execução das obras projetadas, além da memória de
cálculo do projeto e dimensionamento, sendo composto dos seguintes volumes:
• Volume 1 – Especificações dos Materiais e Serviços
• Volume 2 – Memória de Cálculo do Projeto da Ponte
• Volume 3 – Memória de Cálculo do Projeto das OAEs em Itaparica
• Volume 4 – Memória de Cálculo do Projeto das OAEs em Salvador
• Volume 5 – Memória de Cálculo do Projeto dos Túneis em Salvador
CADERNO DE QUANTITATIVOS
O Caderno de Quantitativos tem por objetivo apresentar a planilha de quantitativos dos
serviços e a memória de cálculo das quantidades, além do orçamento básico da obra e a
qualificação dos recursos humanos, sendo composto dos seguintes volumes:
• Volume 1 – Orçamento Básico da Obra
• Volume 2 – Memória de Cálculo dos Quantitativos
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Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
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MAIA MELO ENGENHARIA
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS QUE COMPÕEM O PRESENTE VOLUME
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
VOLUME 1 – ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS E SERVIÇOS REVISÃO B
CÓDIGO ASSUNTO REV.
B-PRO-000-ES-00001-EN ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS E SERVIÇOS B
B-PRO-000-ES-00011-EN ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES E COMPLEMENTARES DA PONTE
B
B-PRO-000-ES-00021-EN ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES E COMPLEMENTARES SISTEMA VIÁRIO
B
B-PRO-000-ES-00031-EN ANEXO III - ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE TÚNEIS
B
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Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE SALVADOR - ILHA DE ITAPARICA,
ACESSOS AOS SISTEMAS VIÁRIOS E RECONFIGURAÇÃO DA BA-001 NO TRECHO SITUADO NA ILHA DE ITAPARICA
ESPECIFICAÇÕES DOS
MATERIAIS E SERVIÇOS
CONTRATO CC001-CT023/14
DOCUMENTO B-PRO-000-ES-00001-EN
REVISÃO RB
DATA FEVEREIRO/2016
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MAIA MELO ENGENHARIA
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2 ESPECIFICAÇÕES GERAIS ................................................................................................. 2
3 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS ...................................................................................... 5 3.1 Concreto......................................................................................................................................5 3.2 Aços ............................................................................................................................................5 3.3 Aço Estrutural ..............................................................................................................................5 3.4 Estaiamento ................................................................................................................................5 3.5 Pavimento ...................................................................................................................................6
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Especificações 1
1 INTRODUÇÃO
Este relatório tem por objetivo apresentar as especificações do materiais e dos serviços, em conformidade com o orçamento final para a construção da Ponte Salvador - Ilha de Itaparica, dos acessos aos sistemas viários em Salvador e da reconfiguração da BA-001 no trecho situado na Ilha de Itaparica.
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Especificações 2
2 ESPECIFICAÇÕES GERAIS
Deverão ser obedecidas as especificações gerais adotadas pelo DNIT e pelo SIT, abaixo listadas, ressalvadas as modificações e acréscimos específicos indicados nas especificações particulares.
Deverão ser utilizadas as seguintes especificações de serviço:
� DNER ES 039/71 - Muros de Arrimo
� DNER ES 144/85 - Defensas metálicas
� DNIT 104/2009 ES - Serviços Preliminares
� DNIT 105/2009 ES - Caminhos de Serviço
� DNIT 106/2009 ES - Cortes
� DNIT 107/2009 ES - Empréstimos
� DNIT 108/2009 ES – Aterros
� DNIT 137/2010 ES - Regularização do subleito
� DNIT 139/2010 ES - Sub-base estabilizada granulometricamente
� DNIT 141/2010 ES - Base estabilizada granulometricamente
� DNIT 144/2014 ES - Imprimação
� DNIT 145/2012 ES - Pintura de ligação
� DNIT 116/2009 ES - Serviços Preliminares (OAE)
� DNIT 117/2009 ES - Concretos e argamassas
� DNIT 118/2009 ES - Armaduras para concreto armado
� DNIT 119/2009 ES - Armaduras para concreto protendido
� DNIT 120/2009 ES - Formas
� DNIT 121/2009 ES - Fundações
� DNIT 122/2009 ES - Estruturas de concreto armado
� DNIT 123/2009 ES - Estruturas de concreto protendido
� DNIT 124/2009 ES - Escoramentos
� DNIT 099/2009 ES - Cercas de arame farpado
� DNIT 100/2009 ES - Sinalização horizontal
� DNIT 101/2009 ES - Sinalização vertical
� DNIT 110/2009 ES - Execução de barreira de concreto
� DNIT 102/2009 ES - Proteção vegetal
� DNIT 103/2009 ES - Estrutura de arrimo com gabião
� DNIT 072/2006 ES – Tratamento ambiental de revegetação herbácea
� DNIT 015/2006 ES - Drenos subterrâneos
� DNIT 016/2006 ES - Drenos sub-superficiais
� DNIT 017/2006 ES – Drenos Sub-horizontais
� DNIT 018/2006 ES - Sarjetas e valetas de drenagem
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Especificações 3
� DNIT 019/2004 ES -Transposição de sarjetas e valetas
� DNIT 020/2006 ES - Meios-fios e guias
� DNIT 021/2004 ES - Entradas e descidas d’água
� DNIT 022/2006 ES - Dissipadores de energia
� DNIT 023/2006 ES - Bueiros tubulares de concreto
� DNIT 025/2004 ES - Bueiros celulares de concreto
� DNIT 026/2004 ES - Caixas coletoras
� DNIT 027/2004 ES - Demolição de dispositivos de concreto
� DNIT 028/2004 ES - Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem
� DNIT 029/2004 ES - Restauração de dispositivos de drenagem danificados
� DNIT 030/2004 ES - Dispositivos de drenagem pluvial urbana
� DNIT 031/2006 ES - Concreto asfáltico
� DNIT 049/2013 ES – Execução de Pavimento rígido com equipamento de forma deslizante
� DNIT 056/2013 ES – Sub-base de Concreto Rolado
� DNIT 072/2006 ES – Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do passivo ambiental de áreas íngremes ou de difícil acesso pelo proceso de revegetação herbácea
� DNIT 080/2006 ES - Preparação de superfícies de concreto: apicoamento e jateamentos
� DNIT 081/2006 ES - Remoções no concreto
� DNIT 082/2006 ES - Furos no concreto para ancoragem de armaduras
� DNIT 083/2006 ES - Tratamento da trincas e fissuras
� DNIT 084/2006 ES - Tratamento da corrosão
� DNIT 085/2006 ES - Demolição e remoção de pavimentos: asfáltico ou concreto
� DNIT 086/2006 ES - Recuperação do sistema de drenagem
� DNIT 087/2006 ES - Execução e acabamento do concreto projetado
� DNIT 088/2006 ES - Disp. de segurança lateral: guarda-rodas, guarda-corpos e barreiras
� DNIT 089/2006 ES - Execução de pingadeiras por colagem de placas pré-moldadas
� DNIT 091/2006 ES - Tratamento de aparelhos de apoio: concreto, neoprene e metálicos
� DNIT 092/2006 ES - Juntas de dilatação
� DNER ES 321/97 – Restauração de Pavimentos Flexíveis
� PRO 176/94 – Projeto e execução de barreiras de segurança
� DNIT 116/2009 ES - Pontes e viadutos rodoviários – serviços preliminares
� DNIT 117/2009 ES - Pontes e viadutos rodoviários – concretos, argamassas e calda de cimento para injeção
� DNIT 118/2009 ES - Pontes e viadutos rodoviários – armaduras para concreto armado
� DNIT 119/2009 ES - Pontes e viadutos rodoviários – armaduras para concreto protendido
� DNIT 120/2009-ES - Pontes e viadutos rodoviários – fôrmas
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Especificações 4
� DNIT 121/2009-ES - Pontes e viadutos rodoviários – fundações
� DNIT 122/2009-ES - Pontes e viadutos rodoviários – estruturas de concreto armado
� DNIT 123/2009-ES - Pontes e viadutos rodoviários – estruturas de concreto protendido
� DNIT 124/2009-ES - Pontes e viadutos rodoviários – escoramentos
As especificações de materiais a serem utilizados são as seguintes:
� EM 034/97 - Água para concreto
� EM 035/95 - Peneiras de malhas quadradas para análise granulométrica de solos
� EM 036/95 - Cimento Portland – recebimento e aceitação
� EM 037/97 - Agregado graúdo para concreto de cimento
� EM 038/97 - Agregado miúdo para concreto de cimento
� EM 174/94 - Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado
� EM 276/00 - Tinta para sinalização rodoviária horizontal, a base de resina acrílica emulsionada em água
� EM 363/97 - Asfaltos diluídos tipo cura média
� EM 366/97 - Arame farpado de aço zincado
� EM 367/97 - Material de enchimento para misturas betuminosas
� EM 368/00 - Tinta para sinalização horizontal rodoviária à base de resina acrílica ou vinílica
� EM 369/97 - Emulsões asfálticas catiônicas
� EM 370/97 - Defensas metálicas de perfis zincados
� EM 372/00 - Material termoplástico para sinalização horizontal rodoviária
� EM 373/00 - Microesferas de vidro retrorrefletivas para sinalização horizontal rodoviária
� EM 374/97 - Fios e barras de aço para concreto armado
� EM 375/97 - Fios de aço para concreto protendido
� EM 376/97 - Cordoalha de aço para concreto protendido
� DNIT 093/2006 EM - Tubo dreno corrugado de polietileno de alta densidade PEAD para drenagem rodoviária
� DNIT 095/2006 EM - Cimentos asfálticos de petróleo
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Especificações 5
3 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
Todos os materiais a serem utilizados deverão estar em conformidade com as normas brasileiras da ABNT.
3.1 Concreto
Serão utilizados concretos de fck 11 MPa, 25 MPa, 30 MPa, 35 Mpa, 40 MPa e 45 MPa.
Os concretos deverão ter seu traço apropriadamente estudado quando da execução da obra, em função da estrutura a ser executada, inclusive com a utilização de aditivos que promovam uma melhor proteção à estrutura, principalmente nas estruturas da ponte sobre a baía.
Os agregados dos concretos deverão ser escolhidos criteriosamente, devendo ser inertes à reação álcalis-agregado.
3.2 Aços
Serão utilizados aços tipo CA-50 para o concreto armado e CP-190 RB para o concreto protendido.
Serão também utilizados aços tipo Dywidag para protensão não aderente de estrutura.
3.3 Aço Estrutural
Será utilizado aço estrutural SAC-350 nas transversinas metálicas da ponte.
3.4 Estaiamento
Os estais serão constituídos de cordoalhas compostas de 7 (sete) fios de aço galvanizado impregnados com cera e revestidos por PEAD (polietileno de alta densidade), respeitando-se o seguinte:
� Diâmetro nominal: 15,7 mm (área igual a 150 mm²)
� Resistência última da cordoalha galvanizada: ftk = 1860 MPa
� Massa nominal da cordoalha (somente aço): 1,172 kg/m
� Massa nominal da cordoalha (incluso proteção): 1,270kg/m.
� Módulo de elasticidade nominal: (197000 ± 5%) MPa
� Proteção principal da cordoalha: galvanização superior a 220 g/m²
� Proteção adicional da cordoalha: bainha de PEAD (polietileno de alta densidade) de espessura mínima igual a 1,5 mm, preenchida internamente por cera.
Os estais devem ser compostos por cordoalhas paralelas envolvidas por bainhas de PEAD com as seguintes características:
� Densidade: (0,955 ± 0,01) g/cm³ a 23°C, conforme norma DIN 53479
� Proteção contra raios ultra-violeta, conforme norma DIN 53387
� Absorsão de água inferior a 0,01%, conforme norma ASTM D 570
� Conteúdo de carbono: (2,3 ± 0,3) %
� Dureza "SHORE" D a 23°C: 63 ± 2, conforme norma DIN 53505
� Alongamento na ruptura: mínimo de 600 %
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Especificações 6
� Após os testes de verificação das propriedades mecânicas (Xenostest® 10.000), a tensão de escoamento e ruptura deverão ser iguais ou superiores a 95% dos valores iniciais
� As bainhas deverão possuir nervuras helicoidais externas com diâmetro de 3,5 mm e passo de 60 cm
As ancoragens deverão ter as seguintes características:
� A ancoragem será feita por cunha de aço, sendo ativa no tabuleiro e passiva no mastro;
� As ancoragens ativas deverão ser equipadas por porcas e placas capazes de permitir um tensionamento de ajuste;
� A região onde as cordoalhas são inseridas junto aos dispositivos de ancoragem deverá ser preenchida por cera;
� Encerrado o ajuste final do tensionamento, as cordoalhas deverão apresentar um comprimento após as cunhas de modo a permitir uma futura liberação das mesmas, na eventual necessidade de substituí-las ou retensioná-las;
� O comprimento de cordoalha após a cunha deverá ser protegido por cera ou graxa contida em uma apropriada e removível "tampa" cilíndrica;
� A disposição das ancoragens deverá ser tal que possibilite uma simples operação de substituição das cordoalhas, permitindo uma gradual diminuição das tensões sobre as mesmas.
Todos os estais deverão ser equipados com sistemas de amortecedores capazes de minimizar a amplitude de oscilação da tensão nas cordoalhas devido à ação das cargas acidentais. Estes amortecedores são compostos por anéis de elastômero entre chapas metálicas, posicionados no interior do tubo.
Todos os estais deverão ser equipados com desviadores capazes de assegurar o paralelismo das cordoalhas no interior do tubo. Estes desviadores correspondem a um cilindro plástico previamente perfurado posicionado junto ao amortecedor.
Deverão ser previstos tubos anti-vandalismo envolvendo as cordoalhas desde o dispositivo de ancoragem até 3,0 m acima do nível da face superior da laje.
O tubo forma deverá ser fabricado com aço carbono (tensão de escoamento superior a 355 MPa), além de ser galvanizado ao longo de todo seu comprimento. Ele deverá ser posicionado com base no projeto geométrico, sendo necessária uma verificação rigorosa de sua posição antes e após a concretagem do mastro, a fim de assegurar a correta geometria dos estais.
3.5 Pavimento
Será utilizado pavimento de CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente).
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Especificações 7
4 ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES E COMPLEMENTARES
Nos Anexos I a III estão apresentadas as especificações particulares e complementares para a Ponte, para o Sistema Viário e para os Túneis.
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ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE SALVADOR - ILHA DE ITAPARICA,
ACESSOS AOS SISTEMAS VIÁRIOS E RECONFIGURAÇÃO DA BA-001 NO TRECHO SITUADO NA ILHA DE ITAPARICA
ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES E
COMPLEMENTARES DA PONTE
CONTRATO CC001-CT023/14
DOCUMENTO B-PRO-000-ES-00011-EN
REVISÃO RB
DATA FEVEREIRO/2016
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SUMÁRIO
EP-01 - EXECUÇÃO COMPLETA DE ESTACAS ESCAVADAS ...............................................................1
EP-02 - CONCRETO ARMADO COM FCK=40MPA E FCK=45MPA ...................................................... 24
EP-03 - FORMA DESLIZANTE .............................................................................................................. 36
EP-04 - FORMAS TREPANTES ............................................................................................................. 43
EP-05 - SERVIÇOS DE PROTENSÃO E ESTAIAMENTO ...................................................................... 54
EP-06 - SERVIÇOS DE FORNECIMENTO, CORTE, COLOCAÇÃO E PROTENSÃO DE BARRAS DE AÇO ST 85/105, PORCAS, LUVAS E BAINHAS............................................. 75
EP-07 - TRANSPORTE, LANÇAMENTO E POSIcioNAMENTO DE PLACA PRÉ-MOLDADA ................. 84
EP-08 - TRELIÇAS PARA BALANÇOS SUCESSIVOS........................................................................... 87
EP-09 - FORNECIMENTO, TRANSPORTE E COLOCAÇÃO DE APARELHOS DE APOIO METÁLICO...................................................................................... 106
EC- 01 FORNECIMENTO, PREPARO E COLOCAÇÃO DE JUNTA JEENE JJ 8097 VV E JJ20120VV OU SIMILAR .......................................................... 111
EP-10 - JUNTA DE DILATAÇÃO ESPECIAL PARA ABERTURA DE ATÉ 330mm E FECHAMENTO DE ATÉ 85MM ....................................................................... 117
EP-11 – ESTRUTURA METÁLICA COM AÇO SAC – 350 E SAE - 1045 .............................................. 121
EP-12 - APOIO NÁUTICO .................................................................................................................... 137
EP-13- SINALIZAÇÃO NÁUTICA ......................................................................................................... 140
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Anexo I 1
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-01 - EXECUÇÃO COMPLETA DE ESTACAS ESCAVADAS
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece a sistemática empregada na execução, no controle
de qualidade, nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe.
2. OBJETIVO
Esta especificação de serviço visa definir e orientar os procedimentos a serem seguidos na
execução de estacas escavadas.
3. REFERÊNCIAS
Para o atendimento a esta Especificação deverão ser consultados os seguintes
documentos:
ABNT NBR 6122:2010 - Projeto e execução de fundações
ABNT NBR 13208:2007 - Estacas - Ensaios de carregamento dinâmico
ABNT NBR-12131/92 (MB-3472) - Estacas – prova de carga estática
ABNT NBR 6484 – Sondagens de Simples Reconhecimento
ABNT NBR-6118/03 (NB-1) - Projeto de execução de obras de concreto armado
ABNT NBR-6502/80 - Rochas e solos
ABNT NBR 6484 – Sondagens de Simples Reconhecimento
ABNT NBR-7187/03 (NB-2) - Projetos e execução de pontes de concreto armado e
protendido – procedimento
ABNT NBR-10839/89 (NB-1223) - Execução de obras-de-arte especiais em concreto
armado e protendido
DNER ES 345/97 – Edificações – fundações
DNER ES 331/97 – Obras-de-arte especiais – armaduras para concreto armado
DNER ES 334/97 – Obras-de-arte especiais – fundações
DNER ES 335/97 – Obras-de-arte especiais – estruturas de concreto armado
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Anexo I 2
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Na execução dos serviços, consideram-se válidas as disposições contidas nas
especificações de serviço do DNER referentes às obras de arte especiais, onde couber,
bem como as recomendações existentes no Manual de construção de Obras de Arte
Especiais do DNER, edição de 1995.
4. DEFINIÇÕES
Fundação: parte da obra de arte especial destinada a transmitir ao solo os esforços
provenientes do peso próprio e das cargas atuantes. São executadas em concreto, aço ou
madeira e classificadas conforme a profundidade de assentamento em fundações
superficiais ou profundas.
Fundações profundas: utilizadas quando os solos resistentes estão a profundidades difíceis
de atingir por escavações convencionais. São as fundações em estacas, tubulões e caixões.
Estacas: elementos estruturais longos e esbeltos, executados mediante cravação sob ação
de repetidas pancadas.
Estacas escavadas de grande diâmetro: aquelas escavadas ou perfuradas por rotação, com
emprego de lama estabilizante (para suporte das escavações) e concretagem submersa,
com diâmetro variando de 70 cm até, em alguns casos, mais de 2,50 m. Para a execução
das estacas escavadas são utilizadas também as camisas metálicas, que são tubos
metálicos utilizados para a estabilização lateral do furo.
Materiais de 1ª Categoria: Solos Residuais Maduros, Solos Residuais Jovens e Solos de
Alteração/ Saprolitos, correspondentes ao limite para a execução dos ensaios de penetração
(SPT) nas sondagens à percussão, definidos a partir do critério de impenetrabilidade ao bico
amostrador, que corresponde a penetrações/cravações iguais ou menores que 5,0 cm do
barrilete amostrador SPT para a aplicação de 10 golpes consecutivos, ou 50 golpes
aplicados no mesmo ensaio. São os Solos Eluviais de Classe S1, e os Solos de Alteração
de Rocha/Saprolitos de Classe S2.
Materiais de 2ª Categoria: Rocha Alterada Mole de Classe R3 com índice de recuperação
menor ou igual a 60%, ou definidos nas sondagens a percussão através da
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Anexo I 3
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impenetrabilidade à peça de lavagem, através da execução de ensaios de lavagem por
tempo, que correspondem à aplicação de três ciclos consecutivos de 10 minutos com
penetração inferior a 5,0 cm em cada um.
Materiais de 3ª Categoria: Rocha Alterada Dura de Classe R2, com índice de recuperação
maior que 60%, e Rocha Sã de Classe R1.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 MATERIAIS
Concreto: deve satisfazer a norma ABNT NBR-6118/03 e apresentar qualidades, tais como:
permeabilidade, estanqueidade, compatibilidade com a agressividade do meio ambiente,
exposição ou confinamento ou presença de água.
Aço: o aço empregado nas armaduras deve estar de acordo com as especificações.
Também podem ser empregados perfis e chapas de aço na confecção de estacas e
tubulões. Qualquer material escolhido deve sempre atender às indicações do projeto.
Camisa Metálica: As camisas metálicas são constituídas por elementos soldados de tubos
de aço carbono ASTM-36, com diâmetro e espessura de chapa de acordo com as
necessidades de cada projeto, adquiridos junto a empresas fornecedoras.
Madeira: quando considerada material integrante das fundações, é sempre a madeira-de-lei,
de primeira qualidade e deve ser protegida contra o ataque de organismos. O uso de outro
tipo de madeira somente é permitido em serviços provisórios, tais como: escoramento de
cava e estacas de escoramento.
Pedra para alvenaria: a pedra para alvenaria empregada nas fundações deve ser resistente
e durável, oriunda de granito ou outra rocha sadia e aceitável. Pode ter acabamento
grosseiro e forma variada, porém possuir faces razoavelmente planas. Cada bloco de pedra
deve ter no mínimo espessura de 20,0cm, largura de 30,0cm e comprimento de 60,0cm e
ser livre de depressões ou saliências que dificultem assentamento adequado ou provoquem
enfraquecimento da alvenaria.
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Anexo I 4
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Argamassa: a argamassa deve ser de cimento e areia e resistir às tensões indicadas no
projeto. Para as alvenarias de pedra indica-se o traço em volume de cimento e areia de 1:3.
Em casos especiais, tais como recebimento de armadura, a relação em peso água/cimento
não deve exceder a 0,50.
5.2 EQUIPAMENTOS/MATERIAIS
• Escavação com Bade Whirth para Estaca Escavada (Solo na Camisa) (m)
Equipamento:
E203 - Compressor de Ar : Atlas Copco XAS 360 CUD-762 PCM
Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200
Guincho Elétrico de cap 30 t
Perfuratriz Wirth ou Equivalente c/ comp. completa
• Escavação com Bade Whirth para Estaca Escavada (Solo na faixa abaixo da Camisa)
(m)
Equipamento:
E203 - Compressor de Ar : Atlas Copco XAS 360 CUD-762 PCM
Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200
Guincho Elétrico de cap 30 t
Perfuratriz Wirth ou Equivalente c/ comp. completa
• Escavação com Bade Whirth para Estaca Escavada em Rocha (m)
Equipamento:
E203 - Compressor de Ar : Atlas Copco XAS 360 CUD-762 PCM
Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200
Guincho Elétrico de cap 30 t
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 5
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Perfuratriz Wirth ou Equivalente c/ comp. completa
• Concreto Estrutural Submerso Bombeável FCK = 25MPa - CONF.AC/BC (m³)
Equipamento:
E303 - Betoneira : Alfa : 750 L
E304 - Transportador Manual : Laguna Carrinho de Mão 80 l
E402 - Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 2423 K de Madeira
E404 - Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2423 K - 10 m³ 15 t
E509 - Grupo Gerador : Heimer : Gehy-18 - 16,8 / 18,5 KVA
Materiais:
Areia Comercial m³
Brita Comercial m³
M202 - Cimento Portland CP-32 kg
M604 - Aditivo Plastiment BV-40
• Execução de Concretagem das Estacas (m³)
Equipamento:
E203 - Compressor de Ar : Atlas Copco XAS 360 CUD-762 PCM
E427 - Caminhão Betoneira : Volkswagen: 26-260-11,5 t 5m³
E503 - Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Bomba para lançamento de concreto
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200 ton
Guincho Elétrico de cap 30 tE203 - Compressor de Ar : Atlas Copco XA 360 Sd - 764 PCM
Guincho Elétrico de cap 30 t
Material:
Cabos de aço de 3/4" polido
• Içamento e Posicionamento das Armaduras para Estacas (kg)
Equipamento:
E503 - Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 6
Governo do Estado da BahiaSecretaria de Infraestrutura
Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200 ton
Guincho Elétrico de cap 30 t
Material:
Cabos de aço de 3/4" polido
• Fornecimento e Transporte Local da Camisa Metálica (kg)
Equipamento:
E924 - Equip. para Solda : Max Bantam Bantam 250 serralheiro
Pórtico móvel para 15 ton
Material:
M908 - Eletrodo p/ solda eletr. OK
Tubo de aço carbono ASTM-36 (Dext=De acordo com projeto)
• Execução de Descida de Camisa Metálica na Água (m)
Equipamento:
E503 - Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200 ton
Guincho Elétrico de cap 30 t
Material:
Cabos de aço de 3/4" polido
• Execução de cravação da camisa metálica em Material de 1º e 2º categoria (m)
Equipamento:
E503 - Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200 ton
Martelo de Cravação
Guincho Elétrico de cap 30 t
Material:
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 7
Governo do Estado da BahiaSecretaria de Infraestrutura
Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
Cabos de aço de 3/4" polido
• Fornecimento, Montagem e Desmontagem de Contraventamento das estacas (kg)
Equipamento:
E503 - Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
Guindaste de esteira com lança de capacidade 200 ton
Conjunto de Oxi-acetileno
E924 - Equip. para Solda : Max Bantam Bantam 250 serralheiro
Material:
M908 - Eletrodo p/ solda eletr. OK 46.00
Perfil "I" W 610 X 155 Açominas A-36
• Confecção de Gabarito de Cravação (kg)
Equipamento:
E924 - Equip. para Solda : Max Bantam Bantam 250 serralheiro
Material:
M908 - Eletrodo p/ solda eletr. OK 46.00
Perfil "I" W 610 X 155 Açominas A-36
• Colocação de Tubo de Aço Preto de 2" para Fiscalização de Obras de Fundações (m)
Material:
- Cap ferro galvanizado 2" com rosca
- Tubo preto com costura classe média 2"
- Luva de ferro galvanizado com rosca de 2"
• Corte e Arrasamento das Camisas Metálicas com Demolição de Concreto para Estacas
(und)
Equipamento:
E203 - Compressor de Ar : Atlas Copco XAS 360 CUD-762 PCM
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 8
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E210 - Martelete : Atlas Copco : TEX32 PS –Rompedor 33kg
E503 - Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
E924 - Equip. para Solda : Max Bantam Bantam 250 serralheiro
- Guindaste 30 ton
Material:
M908 - Eletrodo p/ solda eletr. OK 46.00
• Prova de Carga estaca estática para 3.800 Tf (und)
Equipamento:
E503 - Grupo Gerador : Heimer : Gehm-180 - 164 / 180 KVA
- Guindaste de esteira com lança de capacidade 200 ton
- Guincho Elétrico de cap 30 t
Material:
M202 - Cimento Portland CP-32
• Instrumentação de Estacas (und)
Material:
Tubo de aço carbono preto 2"
Mobilização Diária Equip. Ensaio Cross Hole
- Ensaio est < 20m Cross Hole
- Ensaio est < 20m Cross Hole
- Mobilização Diária Equip. Imp. Mecânica
- Ensaio Imp. Mecânica
- Jornada de ENGº Especialista Cross Hole/Imp. Mecânica
5.3 EXECUÇÃO
5.3.1 EXECUÇÃO DA ESTACA ESCAVADA
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 9
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Os serviços de execução de estacas escavadas serão realizados com a utilização de
perfuratriz dotada de sistema de limpeza por circulação reversa, com os insumos
necessários a perfeita execução dos serviços estacionados em solo ou embarcados.
A figura abaixo resume os passos para a execução da estaca escavada em condições
similares ao projeto.
Figura 1 - 1-Cravação camisa metálica até topo da rocha; 2-Colocação da perfuratriz Wirth e escavação
em rocha por circulação reversa; 3-Colocação da armação; 4-Concretagem submersa da estaca; 5-Estaca
concluída.
Precedendo os serviços, uma equipe de topografia acompanhará e fará a liberação do
posicionamento do gabarito de apoio para a colocação das camisas metálicas nas posições
definidas no projeto e suas revisões (a escavação no interior da estaca só poderá ser
iniciada após a confirmação de seu posicionamento pela equipe de topografia e todos os
insumos necessários a perfeita execução dos serviços estarem mobilizados nas frentes de
serviços).
No local de sua aplicação, com o guindaste mobilizado para os serviços de escavação, será
feito o içamento, a verticalização da camisa metálica e a colocação da mesma no gabarito
de cravação. a descida deverá ser monitorada até que a mesma se apoie no fundo do rio.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 10
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Figura 2 - Içamento, posicionamento e descida das camisas metálicas.
A utilização dos gabaritos visa garantir a verticalidade das camisas metálicas bem como dar
apoio aos demais serviços de execução da escavação. Os gabaritos serão mobilizados e
estacionados nas plataformas de trabalho. Esta estrutura será projetada com a utilização de
perfis e chapas metálicas formando uma estrutura rígida e de dimensões exatas para servir
de gabarito ao posicionamento das mesmas. A estrutura de travamento das estacas visa dar
estabilidade ao conjunto e segurança aos trabalhos a serem realizados durante e após a
execução dos apoios. Segurança frente às correntezas, possíveis acidentes com
embarcações ou variações bruscas. Sua instalação deve ser iniciada logo após a conclusão
da segunda estaca. Os projetos deverão ser apresentados à Fiscalização para análise e
aprovação e deverão conter no mínimo as dimensões, as especificações e a quantificação
dos materiais empregados no projeto.
Uma vez posicionada no gabarito de cravação, com o apoio do guindaste mobilizado para
os serviços de escavação das estacas, será feito o içamento de um equipamento de
cravação estacionado nas plataformas de serviço de escavação e colocado na cabeça da
camisa metálica. Feito o acoplamento entre os dois elementos será iniciada a operação de
cravação da camisa até que a extremidade inferior desta atinja a cota prevista no projeto.
Verificado que foi atingida a cota de projeto, o equipamento de cravação será desacoplado e
estacionado na plataforma de trabalho.
As camisas metálicas serão constituídas por elementos soldados de tubos de aço carbono
ASTM-36, com diâmetro externo variável e chapa com espessura conforme projeto,
adquiridos junto a empresas fornecedoras. Esses tubos serão entregues na obra com
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 11
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comprimentos de 12 metros e, quando necessário, com tamanhos especiais. Ao chegarem à
obra os tubos serão descarregados das carretas e estocados, sendo posteriormente
transportados até local apropriado onde, com máquinas de solda elétrica, serão emendados
até se obter o tamanho total previsto no projeto, inclusive com o reforço na sua extremidade
superior com um tubo de meio metro de comprimento, mesmo diâmetro interno e com chapa
de 25 mm de espessura. Na continuidade dos trabalhos os segmentos soldados serão
transportados à nova estocagem até serem solicitados pela obra. Todos os trabalhos de
descarga, estoque, posicionamento, movimentação e transporte no canteiro de obra serão
executados por equipamentos de transporte vertical, mobilizados para estas atividades.
Quando solicitado seu transporte para os locais de aplicação, as camisas serão içadas e
posicionadas pelo equipamento mobilizado num veículo de transporte terrestre até a
plataforma de trabalho ou até o embarque e posicionamento na balsa que fará o transporte
fluvial até o local definitivo de sua aplicação.
Figura 3 - Equipamento de cravação da camisa metálica
Uma vez concluída a cravação da camisa metálica perdida, com auxílio de um guindaste, a
perfuratriz será içada e posicionada sobre a camisa metálica. Na seqüência, ainda com o
apoio do mesmo guindaste, será instalada a composição de perfuração até a cota do início
dos trabalhos, correspondente ao primeiro horizonte de material definido nas sondagens
mistas.
A seguir será dado início aos serviços de escavação no interior da camisa metálica perdida
e, vencido o horizonte por ela protegido, a perfuração prosseguirá desprotegida até a cota
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 12
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definida no projeto com o diâmetro da escavação, menor que o diâmetro interno da camisa
metálica.
FIgura 4 - Nas fotos acima podemos observar os rock-bits para perfuração da rocha, a circulação
reversa para retirada do material escavado e a perfuração Wirth em funcionamento.
Para verificar a compatibilidade dos materiais escavados com os caracterizados nas
sondagens mistas realizadas precedendo os serviços de execução das estacas, deverá
existir um profissional qualificado na frente de serviço para inspecionar as amostras
retiradas através do tubo de descarga, preencher os boletins de controle de escavação e
aceitar a cota final definida no projeto.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 13
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Figura 6 - Execução das estacas escavadas com Apoio Náutico e utilização de perfuratriz Whirth
dotada de sistema de limpeza por circulação reversa.
Terminada a perfuração inicia-se a colocação da armadura, por meio de guindaste auxiliar
ou com o próprio guindaste da perfuratriz, devendo a armadura ser reforçada com anéis de
enrijecimento e dotada de "roletes" distanciadores para garantir o necessário recobrimento
(normalmente = 5 cm).
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 14
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As armaduras das estacas, devido às suas dimensões e peso, serão executadas em
segmentos no canteiro principal de obras onde serão estocadas para o transporte para os
locais de aplicação. Quando de sua aplicação, os segmentos que compõem a armadura
total de cada estaca serão posicionados com guindaste sobre pneus em um veículo de
transporte terrestre até os locais acima definidos. No caso do embarque para a balsa será
utilizado o mesmo guindaste sobre pneus utilizado no içamento.
Nos locais da aplicação cada segmento da armadura será içado por um guindaste
mobilizado para a execução das escavações das estacas. Cada segmento será
verticalizado, posicionado no interior da camisa metálica e fixado provisoriamente na cabeça
da estaca. Posteriormente serão içados novos segmentos da mesma forma e emendados
ao segmento precedente barra por barra com clipes metálicos específicos para este fim.
Após a emenda proceder-se-á a nova descida na camisa, seguindo no processo descrito até
que a armadura da estaca esteja instalada por completo.
Figura 7 - Içamento e posicionamento da armação das estacas.
O sistema de concretagem utilizado na execução das estacas escavadas é o submerso, ou
seja, aquele executado de baixo para cima de modo contínuo e uniforme. Tal processo
consiste na aplicação de concreto por gravidade através de um tubo (tremie), central ao
furo, munido de uma tremonha (funil) de alimentação cuja extremidade, durante a
concretagem deve estar conveniente imersa no concreto. Após esta operação prossegue-se
com o lançamento de concreto, devendo-se manter um fluxo constante e regular a fim de se
obter uma concretagem adequada, com o concreto preenchendo o furo de baixo para cima,
garantindo a perfeita aderência do fuste da estaca ao terreno.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 15
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Quando da execução da concretagem das estacas deve ser deixada uma janela na camisa
metálica (ladrão) para que se possa remover a camada superior de concreto lançado na
estaca. Essa remoção visa eliminar o concreto que, além de poder estar contaminado com
algum material da escavação, estará permanentemente em contato com a água existente
dentro da camisa metálica, com perda muito grande de suas características originais. Essa
providência reduz uma parte considerável da demolição de concreto da estaca, mas não
elimina totalmente o concreto em excesso. O concreto extraído pelo ladrão da camisa
metálica será recolhido e transportado para o canteiro de obras. Este serviço se inicia com a
marcação e o corte a maçarico da camisa metálica pouco abaixo da cota de fundo do bloco
de fundação, de modo que a camisa metálica fique sem contato com o concreto do bloco de
fundação, impedindo-se assim que a possível oxidação futura da camisa possa romper o
concreto superficial do fundo do bloco. Removido o segmento metálico, poderá ser iniciado
o arrasamento do concreto remanescente até que se tenha um concreto são e a uma
superfície rugosa se material solto na cota de projeto ou abaixo desta. Esse serviço deverá
ser efetuado com a utilização de rompedores a ar comprimido e a mão de obra mobilizada
para os serviços de escavação. Todo o material resultante desse trabalho deverá ser
recolhido e transportado até o canteiro de obras para posterior deposição final no bota fora.
O Concreto submerso a ser empregado nas estacas, deverá apresentar no mínimo as
características abaixo:
- Resistência mínima à compressão: fck =20 MPa;
- Teor mínimo de cimento: 400kg/m3
- SLUMP/FLOW > ou = 600 mm;
- Aditivos;
- Relação água / cimento ≤ 0,50;
Antecedendo aos serviços de concretagem os traços deverão ser ensaiados e aprovados
pela Fiscalização.
O concreto será preparado na central de dosagem de concreto instalada no canteiro central
com a dosagem dos agregados, cimento, água e aditivos conforme definidos no traço
previamente aprovado e lançar o material no caminhão betoneira para a mistura e
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 16
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homogeneização da massa. A liberação para as frentes de serviços dos caminhões
betoneiras será feita pelo laboratório instalado no canteiro após comprovação do valor do
abatimento definido no traço aprovado pela Fiscalização.
O lançamento do concreto submerso deverá ser feito com auxílio de tubo TREMIE, o qual
deverá ser estanque para evitar a presença de água em seu interior e a conseqüente
“lavagem” do concreto. Antes do lançamento do concreto, deverá ser feita a verificação da
ausência total de água no interior do tubo TREMIE. Os procedimentos relativos à verificação
da ausência de água no interior do tubo deverão ser apresentados 7 dias antes do início dos
trabalhos. Para o lançamento do concreto deverão ser observados os itens 7.8.4 e 7.9.7.2
da NBR-6122 bem como a norma da Petrobrás N-1644. Na chegada do concreto deverá ser
efetuada a verificação do abatimento para aprovação do lançamento pela Fiscalização e a
moldagem dos corpos de prova para os ensaios de resistência a compressão.
Durante a concretagem, a ponta do tubo deverá ser mantida mergulhada, no mínimo 1,5
metros na massa de concreto. A concretagem deverá prosseguir até se garantir o total
expurgo, pelo topo da estaca, do concreto contaminado. Logo após a conclusão da
concretagem, deverá ser providenciada a limpeza das armaduras salientes à estaca perdida
de forma a remover-se totalmente a nata de cimento nelas aderidas.
Antes do início da concretagem submersa, a Contratada deverá apresentar à Fiscalização
os procedimentos que serão adotados caso ocorra um incidente que ocasione a paralisação
do lançamento do concreto. Esses procedimentos deverão levar em consideração a
necessidade de remoção de uma camada de concreto fresco com 1,5 metros de espessura
correspondente à parte contaminada.
5.3.2 EXECUÇÃO DA PROVA DE CARGA ESTÁTICA
A execução de uma prova de carga estática desta grandeza por processos convencionais
apresenta alto grau de dificuldade de execução, de riscos de acidentes e custo
extremamente elevado. Para contornar estes problemas foi prevista a execução de uma
prova de carga executada através de um processo mais moderno, do tipo carregamento
rápido, sendo as cargas transmitidas em acréscimos sucessivos mediante pressão
hidrostática, utilizando o sistema de associação de células expansivas hidrodinâmicas, a
serem colocadas no interior das estacas (durante sua concretagem), de acordo com o tipo
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 17
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de elemento a ser testado e com carga de teste máxima de até 3.000 toneladas. Os
procedimentos a serem adotados para a execução das provas de carga atenderão ao item
5.3.3 da norma brasileira NBR 12131/2005 (Estacas – Prova de carga estática – Método de
ensaio) da ABNT.
A tecnologia de prova de carga por célula expansiva tem como princípio a 3ª Lei de Newton,
Ação e Reação, em que toda ação corresponde a uma reação igual e em sentido contrário.
Sua execução é feita através da instalação de uma armação metálica que contém na sua
ponta três ou mais células interligadas e uma tubulação que vai até a cabeça da estaca e
concretadas junto com ela. Quando da execução da prova de carga, através da tubulação
deixada no interior da estaca, é injetado nas células um fluido especial sobre pressão,
fazendo com que elas funcionem como um êmbolo, separando a estaca em dois segmentos
distintos: fuste (parte superior) e ponta (parte inferior). Com a medição do deslocamento do
fuste e da ponta da estaca, através de relógios comparadores, é feita a determinação de
vários parâmetros geotécnicos que atuam no conjunto solo-estaca, entre eles a capacidade
de carga da estaca.
O projeto dos dispositivos, os resultados e interpretação da prova de carga deverão ser
atestados por engenheiro especialista em Mecânica dos Solos e Fundações.
5.3.3 EXECUÇÃO DE ENSAIO PELO MÉTODO NÃO DESTRUTIVO DE CONTROLE DE
FUNDAÇÕES PROFUNDAS TRANSPARÊNCIA SÔNICA
Para a realização dos ensaios serão colocados tubos metálicos de aço preto com diâmetro
de 50 mm e espessura de 3mm (três milímetros), em numero de 6 (seis) dispostos a 60º.
Os tubos deverão ter o com o comprimento da armação, emendados com luvas rosqueadas
e serem obturados na sua extremidade inferior. Não deverão ser utilizadas soldas.
A ligação com a armação deverá ser realizada com fios de arame e na parte interna dos
estribos.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 18
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Durante a instalação dos tubos deverá ser verificada se a superfície externa dos mesmos
está devidamente limpa, isenta de qualquer substância como graxa, argila e outros, que
impeça a perfeita aderência do concreto com o tubo.
Após a concretagem deverá ser verificado se os tubos estão perfeitamente desobstruídos ao
longo de todo o seu comprimento e após esta verificação deverão ser tamponados na sua
parte superior para evitar a entrada de materiais nos mesmos.
Por ocasião dos ensaios os tubos deverão estar cheios de água limpa e devidamente
numerados e não mais altos do que 20 cm da plataforma de trabalho.
Em primeiro lugar baixem-se as soldas (emissora e receptora) até o fundo da estaca de dois
tubos instalados.
O registro dos dados se realiza subindo as sondas a uma velocidade constante em função
da escada escolhida. Durante a subida, a sonda emissora produz 10 pulsos sônicos a cada
segundo que atravessam o concreto e são detectados pela sonda receptora do tubo oposto.
Em concreto homogêneo a velocidade de propagação das ondas de pressão é constante e
em presença de anomalias, esta velocidade cai rapidamente. O sinal da onda de pressão
recebida se modula em uma série de linhas brancas e pretas e são registradas, de forma
continua, a cada profundidade. Esta seqüência se repete para os outros quatro furos,
tomando sempre dois a dois, obtendo-se uma diagrafia que é o fiel reflexo do estado do
concreto da estaca.
Deverão ser mobilizados os seguintes equipamentos para a realização dos ensaios:
- Uma sonda emissora;
- Uma sonda receptora;
- Um torno para controlar a profundidade;
- Um registrador que reúne um sistema gerador e de aquisição de sinais.
Os relatórios deverão ser apresentados 15 (quinze) dias após sua execução e deverão
apresentar no mínimo os seguintes dados: Obra, número do relatório, número do apoio,
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 19
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número da estaca, data do ensaio, data de emissão do relatório, data da concretagem e tipo
de estaca.
Os resultados dos ensaios deverão ser apresentados sempre no mesmo formato refletindo
os seguintes dados: Escala de profundidade utilizada nos diagramas em m/divisão; Escala
de tempo de propagação entre tubos em μs/divisão; Distância entre os tubos em que se
realizou a diagrafia; Profundidade desde o início do concreto bom na cabeça da estaca até a
profundidade auscultada; Croquis com a numeração dos tubos.
Deverá constar no mínimo uma descrição sucinta relatando se foram atendidas as
características de integridade do concreto, registrar as não conformidades encontradas e
indicar os procedimentos de correções.
6. INSPEÇÃO
Compete ao executante a realização de testes e ensaios que demonstrem a seleção
adequada dos insumos e a realização do serviço de boa qualidade e em conformidade com
esta especificação.
As quantidades de ensaios para controle interno de execução referem-se às quantidades
mínimas aceitáveis, podendo ser ampliados para garantia da qualidade da obra.
O Controle do material: deve atender ao constante nas especificações de materiais do
DNER (EM).
Durante a concretagem das estacas devem ser colhidas amostras para a moldagem de uma
série de quatro corpos de prova cilíndricos para cada 25 estacas concretadas, ou para cada
dia de concretagem. As rupturas são feitas a sete e a 28 dias, sempre com o rompimento de
dois corpos de prova para cada idade do rompimento, moldados no mesmo ato.
Deverão ser seguidas na execução dos serviços duas provas de carga estática para uma
carga vertical de 3.000 toneladas força conforme previsto na NBR-6122.
Deverão ser realizados ensaios com Método Não Destrutivo de Controle de Fundações
Profundas Transparência Sônica através de colocação de tubos no interior da armação da
estaca para permitir a introdução de soldas para o ensaio quanto a integridade do concreto,
por ultrassom, nas estacas escavadas dos apoios das torres da ponte.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 20
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7. MANEJO AMBIENTAL
Durante a execução dos serviços devem ser preservadas as condições ambientais exigindo-
se, entre outros, os procedimentos a seguir descritos.
• As áreas utilizadas como canteiro de serviço devem ter os efluentes, tais como graxas e
óleos utilizados na limpeza e manutenção de equipamentos das oficinas de campo,
controlados através de dispositivos de filtragem e contenção.
• Cuidados devem ser adotados, para evitar represamento e empoçamento d’água que
possam produzir áreas insalubres naturais, causa de proliferação de mosquitos e outros
vetores.
• Os solos vegetais, removidos da área destinada à instalação do canteiro de obra, devem
ser estocados em local não sujeito à erosão, devendo ser reincorporados à área de
origem após a desmobilização.
• As áreas afetadas pelas operações de construção e execução devem ser recuperadas
mediante a limpeza do canteiro de obras, devendo também ser efetuada a recomposição
ambiental.
• A desmobilização deve abranger a recuperação de uso da área anteriormente ocupada
pelas instalações.
• Não provocar queimadas como forma de desmatamento.
• Não realizar barragens ou desvios de curso d’água que alterem em definitivo o leito dos
rios.
• Evitar a realização de serviços em área de preservação permanente.
• É vedado o lançamento de refugo de materiais usados na faixa de domínio, nas áreas
lindeiras, no leito dos rios, ou em qualquer outro lugar onde possam causar prejuízos
ambientais.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Quanto ao gabarito os serviços serão aceitos pela Fiscalização mediante a apresentação
dos boletins de cravação onde deverão constar as coordenadas de posicionamento das
camisas e as não conformidades ocorridas.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 21
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Quanto à escavação os serviços serão aceitos pela Fiscalização após análise dos boletins
de escavação, elaborados e assinados pelo profissional qualificado, locado na frente de
serviço, onde deverão constar, no mínimo: posição da estaca, os níveis de escavações, os
materiais, os diâmetros correspondentes, a produção alcançada e a cota final de
implantação.
Quanto à cravação os serviços serão aceitos pela Fiscalização mediante a apresentação
dos boletins de cravação onde deverão constar as coordenadas de posicionamento das
camisas, a cota de contato com a rocha e as não conformidades ocorridas.
Quanto às camisas metálicas os serviços serão aceitos pela Fiscalização mediante a
apresentação dos boletins de comprovação das características do aço empregado na
fabricação das camisas, a qualidade da solda a medição da espessura da chapa e o
diâmetro da camisa, a verificação dos elementos de reforço na extremidade e a ausência de
ovalização.
Na aceitação do corte da camisa acima da cota do fundo do bloco e na aceitação do
rompimento do concreto os boletins de cravação e concretagem deverão constar a cota de
corte da camisa e a cota de arrasamento da estaca que deverá apresentar uma superfície
rugosa sem material solto.
Quanto à armação a aceitação pela Fiscalização será visual comparando a montagem das
gaiolas com o projeto na sua última revisão, verificando o posicionamento das emendas, a
colocação dos enrijecedores, a colocação dos clipes, a colocação dos dispositivos para
garantir o cobrimento, a simetria da gaiola posicionada na camisa e os boletins de ensaios
de comprovação das características do aço utilizado.
Quanto à concretagem a aceitação do fornecimento dos materiais: areia, brita, cimento e
aditivos deverá ser feita pelo laboratório do canteiro de obra após os ensaios de
granulometria, peso específico, unidade, data de validade, ensaio de abrasão e temperatura
de chegada ao canteiro. A aceitação será dada pela Fiscalização após apresentação dos
boletins de ensaios das resistências de ruptura dos corpos de prova aos 28 dias e dos
resultados obtidos para os módulos de elasticidade determinados por meio de ensaios.
Quanto ao arrasamento a aceitação dos serviços será feita pela Fiscalização de forma visual
observando as características de qualidade e rugosidade da superfície do concreto e a
ausência de materiais soltos e pela análise dos boletins de execução das estacas onde
deverão constar a cota de corte das camisas e o comprimento de excesso de concreto.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 22
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9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços de escavação das estacas serão medidos mensalmente para todas as estacas
concluídas no mês e por metro (m) de escavação com os respectivos diâmetros e em
conformidade com a classificação dos materiais de solo ou rocha. Essas categorias,
classificadas pelos critérios anteriormente mencionados, terão seus horizontes
caracterizados nos boletins de sondagens executadas, precedentes ao início dos serviços
de execução da estaca. A medição será independente da produção alcançada na
escavação de cada categoria de material.
Nos preços unitários propostos estão inclusos: os equipamentos, a mão de obra e seus
encargos sociais e benefícios, os materiais, a retirada dos materiais escavados e seu
transporte até o bota fora, as perdas, o preparo e a colocação das tubulações perdidas e o
ensaio de transparência sônica em cada estaca, as duas provas de carga estática incluindo
materiais e os ensaios, as sondagens e tudo o que for necessário à perfeita execução e
conclusão dos serviços.
Os serviços de fornecimento, montagem e desmontagem dos gabaritos e contraventamento
das estacas escavadas serão medidos mensalmente por quilograma de estrutura fornecida,
instalada e desmontada, conforme definido nos projetos e suas revisões aprovados pela
Fiscalização e constatado em campo.
Os serviços de fornecimento das camisas metálicas, será medidos mensalmente por metro
de camisa fornecida e montada com as dimensões previstas no projeto e suas revisões.
Os serviços de cravação e descida da camisa metálica serão medidos mensalmente por
metro de camisa descida e cravada.
Os serviços de fornecimento, preparo, transporte, içamento e posicionamento das
armaduras das estacas serão medidos mensalmente, serviço acabado, por quilograma de
armadura de aço conforme defino do projeto de armação.
Os serviços de corte e arrasamento da estaca será medido mensalmente e por unidade de
estaca arrasada.
Consórcio:
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Os serviços de concreto submerso serão medidos mensalmente por m³ (metro cúbico) de
estaca acabada, calculado com base nas dimensões obtidas no campo, com o diâmetro
correspondente ao trecho desprotegido pela camisa e seu respectivo comprimento e o
trecho protegido pela camisa com o comprimento medido até a cota correspondente a face
inferior do bloco.
O apoio náutico será medido por item específico.
10. PAGAMENTO
Os serviços aceitos e medidos só são atestados como parcela adimplente, para efeito de
pagamento, se juntamente com a medição de referência, estiver apenso o relatório com os
resultados dos controles e de aceitação. O pagamento é feito, após a aceitação e a medição
dos serviços executados, com base no preço unitário contratual.
Consórcio:
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-02 - CONCRETO ARMADO COM FCK=40MPA E FCK=45MPA
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece os procedimentos empregados na execução, no
controle de qualidade, nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe, tendo
como base a especificação de serviço DNIT 117/2009-ES.
2. OBJETIVO
Definir as condições exigíveis para produção e aplicação de concretos e argamassas em
obras rodoviárias.
3. DEFINIÇÕES
Concretos e argamassas: são misturas executadas em proporções predeterminadas
envolvendo aglutinante de cimento Portland, água e agregados, com ou sem aditivos de
características diversas, de forma a obter uma massa homogênea e de consistência
plástica, cuja plasticidade dependerá de sua aplicação, e que ganhe resistência com o
tempo.
4. CONDIÇÕES GERAIS
Devem ser preparados e executados de acordo com as formas da estrutura e resistências
características indicadas em projeto final de engenharia.
Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação:
a) Em dias de chuva;
b) sem apresentação pela executante, e aprovação prévia, do projeto de dosagem dos
concretos e argamassas a serem utilizadas na obra. Quaisquer alterações das jazidas de
agregados ou do tipo de cimento requerem nova dosagem da mistura.
Consórcio:
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Anexo I 25
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5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1. MATERIAIS
- Areia comercial m³
- Brita comercial m³
- Cimento portland CP-32 kg
- Aditivo plastiment BV-40
6.2. EQUIPAMENTOS/FERRAMENTAS
- E303 - betoneira : alfa : 750 l
- E304 - transportador manual : laguna carrinho de mão 80 l
- E305 - transportador manual : laguna a-15 - gerica 180 l
- E306 - vibrador de concreto : wacker vip45/mt2 - de imersão
- E402 - caminhão carroceria : mercedes benz : 2423 k de madeira
- E404 - caminhão basculante : mercedes benz : 2423 k - 10 m³ 15 t
- E509 - Grupo Gerador : Heimer : GEHMI- 40 -32,0 KVA
6.3. EXECUÇÃO
A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança do serviço é
da executante.
Concreto: deve apresentar uma massa fresca com trabalhabilidade adequada para cada tipo
de aplicação com os equipamentos disponíveis na obra, para que depois de endurecido se
torne um material homogêneo e compacto.
a.1) Os concretos para fins estruturais devem ser dosados, racionalmente e
experimentalmente, a partir da resistência característica à compressão mínima estabelecida
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Anexo I 26
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em projeto, do tipo de controle do concreto, da trabalhabilidade adequada ao processo de
lançamento empregado e das características físicas e químicas dos materiais componentes.
a.2) O cálculo da dosagem deve ser refeito cada vez que haja uma mudança na marca, tipo
ou classe de cimento, na procedência e qualidade dos agregados e demais materiais, e
quando não obtida a resistência desejada no projeto. Quando não atingida a resistência no
rompimento de corpos de prova, um consultor de engenharia de estruturas, com experiência
em projetos de OAEs deverá ser consultado para parecer estrutural, continuando,
entretanto, a empreiteira responsável pelos efeitos de resistência baixa ou considerada
aceitável pelo consultor.
a.3) Os concretos são classificados conforme a resistência característica à compressão (fck)
em grupos I e II e, dentro dos grupos, em classes, sendo o grupo I subdividido em nove
classes, do C10 ao C50 e o grupo II em quatro classes (C55, C60, C70 e C80).
a.4) Somente o traço do concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de
cimento por metro cúbico, pode ser estabelecido empiricamente.
a.5) São consideradas também, para a dosagem dos concretos, condições peculiares
previstas ou não no projeto final de engenharia, como: impermeabilidade, aderência,
resistência ao desgaste, a ação de águas agressivas, o aspecto das superfícies (como
concreto aparente e concreto projetado), as condições de lançamento (como pequenas
concretagens em locais de difícil acesso, com baldes, em reforços de estruturas), e outras,
como grauteamentos especiais.
a.6) A resistência de dosagem do concreto é função dos critérios utilizados para a definição
da sua resistência característica, através do desvio padrão das amostras, dependendo do
controle tecnológico dos materiais na obra, e classificada de acordo com as condições
apresentadas na Tabela 1.
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Anexo I 27
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Preparo
b.1) Para os concretos e argamassas executados no canteiro, ao menos 7 dias antes do
início da concretagem, deve ser preparada uma amassada para comprovação e ajustes da
dosagem.
b.2) Quando a mistura for preparada no canteiro da obra, por betoneira, o tempo de mistura
deve ser estabelecido experimentalmente em função da betoneira empregada de modo a
assegurar perfeita homogeneidade do concreto. Maiores detalhes quanto aos tempos de
mistura e repouso consultar o Manual de Execução. Para central de concreto e caminhão
betoneira, deve ser atendida a NBR 7212.
b.3) Fica proibido o preparo de concreto com mistura e adensamento manual, não podendo
ser aumentada, em hipótese alguma, a quantidade de água prevista para o traço.
b.4) Os sacos de cimento rasgados, parcialmente usados ou com cimento endurecido e
aqueles com prazo de validade vencido, devem ser rejeitados.
b.5) Quando o concreto for preparado por empresa de serviços de concretagem, a central
deve assumir a responsabilidade por este serviço e cumprir as prescrições relativas às
etapas de execução do concreto (NBR 12655), bem como as disposições da NBR 7212 e
desta especificação.
b.6) O concreto deve ser preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato.
Não é permitido a remistura do concreto parcialmente endurecido.
Transporte
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c.1) Quando a mistura for preparada fora do local da obra e o concreto for transportado em
caminhões betoneiras, não pode haver segregação durante o transporte, nem apresentar
temperaturas fora das faixas de 5°C a 30°C. A velocidade do tambor giratório não deve ser
menor que duas nem maior que seis rotações por minuto.
c.2) Se por qualquer motivo houver aceleração da pega, deve ser constatado se o concreto
ainda é aplicável. Caso contrário ou em caso de dúvidas, deve ser rejeitado o carregamento.
Nas próximas entregas, devem ser empregados aditivos retardadores da pega. O intervalo
entre as entregas do concreto deve ser programado, de forma que estas se mantenham
contínuas. O concreto entregue fora dos prazos combinados deve ser devolvido à
concreteira. Maiores detalhes quanto aos tempos de carga e descarga consultar o Manual
de Execução.
Lançamento
d.1) O lançamento do concreto só pode ser iniciado após o conhecimento dos resultados
dos ensaios da dosagem. Se for utilizado concreto usinado, devem ser moldados dois
corpos de prova por descarregamento.
d.2) Previamente ao lançamento do concreto, deve ser procedida a verificação da posição
exata da armadura e limpeza das fôrmas, que devem estar suficientemente molhadas e
saturadas. Do interior das fôrmas devem ser removidos os cavacos de madeira, arames de
amarração, serragem e demais resíduos de operações de carpintaria, através da execução
de cortes nas fôrmas que permitam a remoção com água, os quais devem ser devidamente
tamponados após a limpeza.
d.3) Devem ser tomadas precauções para não haver excesso de água no local de
lançamento o que pode ocasionar a possibilidade do concreto fresco vir a ser contaminado
com água.
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Anexo I 29
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d.4) Não é permitido lançamento do concreto de uma altura superior a 2,0 m, ou acúmulo de
grande quantidade em um ponto qualquer e posterior deslocamento ao longo das fôrmas.
Na concretagem de colunas ou peças altas, o concreto deve ser introduzido por janelas
abertas nas fôrmas, fechadas à medida que a concretagem avançar.
d.5) Somente em situações especiais, pode ser permitido o lançamento de concreto com
altura superior a 2,0 m, através do emprego de calhas de aço ou madeira e tubos, dispostos
de modo a não provocar segregação. Devem ser mantidos limpos e isentos de camada de
concreto endurecido.
d.6) O concreto submerso somente pode ser colocado sob água quando sua mistura possuir
excesso de 20% em peso do cimento da dosagem. Em hipótese alguma pode ser
empregado concreto submerso com consumo de cimento inferior a 400 kg/m3. Para evitar
segregação, o concreto deve ser cuidadosamente colocado na posição final em uma massa
compacta, por meios adequados e não perturbado após depositado. Cuidados especiais
devem ser tomados para manter a água parada no local de depósito, como ensecadeiras ou
fôrmas estanques. O concreto não deve ser colocado se houver água corrente. Contatar
consultor de estruturas para dúvidas ou procedimentos diferentes dos acima citados, pois as
condições acima se aplicam em condições especiais, dependendo da altura e largura do
local a ser preenchido com concreto submerso, como em reforços de blocos de fundação.
d.7) Para concreto submerso ou convencional, em formas longas, como pilares ou estacas,
quando usado funil, este deve consistir de um tubo de mais de 25cm de diâmetro,
construído em seções acopladas umas às outras, por flanges providas de gachetas. O modo
de operar deve permitir movimento livre da extremidade de descarga e seu abaixamento
rápido, quando necessário, para estrangular ou retardar o fluxo. O enchimento deve
processar-se por método que evite a lavagem do concreto. O terminal deve estar sempre
dentro da massa do concreto e o tubo deve conter suficiente quantidade de concreto para
não haver penetração de água. O fluxo do concreto deve ser contínuo e regulado de modo a
obter camadas aproximadamente horizontais até o término da concretagem.
d.8) O concreto deve ser lançado em camadas horizontais que não excedam a 60cm de
altura, evitando-se juntas frias e camadas inclinadas. Em vigas de grandes dimensões,
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pode-se proceder a concretagem em planos horizontais de 20 a 30cm de altura,
prosseguindo-se, porém, até a completa concretagem da peça, sem interrupção.
d.9) As lajes são concretadas em uma operação contínua de lançamento, podendo haver
concretagens alternadas de painéis, para reduzir a retração e obter horizontalidade de
concretagem, para obras longas.
d.10) Os pilares devem ser concretados em lances contínuos (ver subitem d.4), com as
eventuais juntas de construção locadas em posições previamente previstas.
d.11) No caso de construções monolíticas, cada camada de concreto deve ser lançada
enquanto a camada inferior está ainda suscetível de vibração, de forma a permitir a união
entre si através de vibração adequada.
d.12) Não se admite o uso de concreto remisturado ou com pega iniciada.
Adensamento do concreto
e.1) O concreto deve ser bem adensado dentro das fôrmas, mecanicamente, usando
vibradores, que podem ser internos, externos ou superficiais, com freqüência mínima de
3.000 impulsos por minuto. O número de vibradores deve permitir adensar completamente,
no tempo adequado, todo o volume de concreto a ser colocado. Somente é permitido o
adensamento manual em caso de interrupção no
fornecimento de força motriz e pelo mínimo período indispensável ao término da moldagem
da peça em execução, com acréscimo de 10% de cimento, sem aumento da água de
amassamento.
e.2) Normalmente são utilizados vibradores de imersão internos. Os externos, apenas
quando as dimensões das peças não permitirem inserção do vibrador ou, em conjunto com
os internos, quando se deseja uma superfície de boa aparência, e os vibradores superficiais
somente em lajes e pavimentos.
e.3) O vibrador de imersão deve ser empregado na posição vertical evitando-se o contato
demorado com as paredes das fôrmas ou com a armação, bem como, a permanência
demasiada em um mesmo ponto. Não é permitido o uso do vibrador para provocar
deslocamento horizontal do concreto nas fôrmas. O afastamento de dois pontos contíguos
de imersão do vibrador deve ser no mínimo de 30 cm.
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Cura do concreto
f.1) Para atingir sua resistência total, o concreto deve ser curado e protegido eficientemente
contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período mínimo de sete dias
após o lançamento, caso não existam indicações em contrário. Para o concreto protendido,
também a cura deve prosseguir até que todos os cabos estejam protendidos. Sendo usado
cimento de alta resistência inicial (ARI), esse período pode ser reduzido e cuidados iniciais
redobrados, pois os cimentos ARI têm retração muito superior aos cimentos comuns.
f.2) A água para a cura deve ser da mesma qualidade usada para a mistura do concreto.
Podem ser utilizados, principalmente, os métodos de manutenção das fôrmas; colocação de
coberturas de areia mantidas permanentemente úmidas (recomendado em lajes), aspersão
contínua de água (não recomendado) ou aplicação de produtos químicos especiais que
formem membranas ou filmes plásticos protetores, mais adequado e indicado para lajes e
pavimentos. O DER-PR recomenda em lajes, pavimentos e grande superfícies expostas ao
sol ou calor, o uso de agentes de cura química, dispersos em água, e aplicados com
pulverizadores de baixa pressão, que protegem o concreto durante 20 a 30 dias, obtendo
uma cura livre de altas retrações. Detalhes a respeito consultar o Manual de Execução.
Juntas de concretagem
g.1) Devem obedecer, rigorosamente, ao disposto no projeto. O número de juntas de
concretagem deve ser o menor possível nas peças estruturais, a menos nas lajes e
pavimentos de concreto, onde podem ser alternadas, para reduzir efeitos de retração.
g.2) As juntas de construção horizontais devem ser preparadas através de limpeza por jato
de areia úmida ou por corte com jato de água, deixando à mostra os agregados graúdos.
g.3) Quando ocorrer o fim da pega, o processo de preparo da junta de construção horizontal
é feito por jato de areia úmida, deixando à mostra os agregados graúdos.
Após o início da pega e antes do concreto ter atingido o fim da pega, o processo de preparo
é feito por corte com jato ar-água, deixando à mostra os agregados graúdos.
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g.4) As juntas de construção verticais devem ser limpas por jateamento de areia úmida, por
apicoamento ou por outro método indicado em projeto, deixando à mostra os agregados
graúdos.
g.5) As superfícies que devem receber concreto de segunda fase são limpas através de jato
de ar-água com pressão em torno de 7 kgf/cm², após o concreto haver endurecido o
suficiente para resistir ao jateamento.
g.6) Outros detalhes são descritos no Manual de Execução.
Concreto ciclópico
a) Onde for necessário o emprego de concreto ciclópico, adicionar para cada metro cúbico
de concreto, preparado como mencionado no subitem 5.4.2, um volume de até 30% de
pedras de mão, lavadas, saturadas com água e envolvidas com um mínimo de 5,0 cm de
concreto.
b) Nenhum concreto a ser empregado em concreto ciclópico deve ter resistência
característica à compressão fck inferior a 11 MPa.
Argamassas
a) As argamassas são preparadas em betoneiras, sendo permitida a mistura manual. A
areia e o cimento devem ser misturados a seco até obter-se coloração uniforme. Adicionar a
água necessária para a obtenção da argamassa de consistência para manuseio e
espalhamento fáceis com a colher de pedreiro. A argamassa não empregada em 45 minutos
após a preparação será rejeitada e não é permitido seu aproveitamento, mesmo com adição
de cimento. Argamassas pré-dosadas têm tempo de uso e quantidade de água específicos,
devendo ser consultadas as embalagens.
b) As argamassas destinadas ao nivelamento das faces superiores dos pilares e preparo do
berço dos aparelhos de apoio devem ter resistência característica à compressão maior ou
igual a fck= 25 MPa.
6. INSPEÇÃO
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Deverão programar a moldagem de corpos-de-prova para cada etapa construtiva, no
máximo a cada 25 a 30m³ de concreto amassado e pelo menos uma vez por dia e sempre
que houver alteração de traço, mudança de agregados ou marcas de cimento. Realizar
ensaios de resistência dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A resistência alcançada
deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto aos 28 dias.
7. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, e à
segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do
meio ambiente a serem observados no decorrer da execução dos dispositivos de segurança.
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos
desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) o material descartado deve ser removido para locais apropriados, definido pela
fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não ser conduzido a cursos
d’água;
d) evitar que o concreto lançado nas formas extravase para os corpos d’água;
e) é proibido o lançamento da água de lavagem das betoneiras na drenagem superficial e
em corpos d’águas. A lavagem só deve ser executada nos locais pré-definidos e aprovada
pela fiscalização.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Concretos
A aceitação dos serviços de concretagem somente é efetuada quando forem atendidas,
simultaneamente, as condições a seguir descritas.
Por inspeção, realizada após a retirada das fôrmas e escoramentos, não havendo a
existência de falhas de concretagem, falhas no posicionamento das armaduras, nem trincas
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ou fissuras estruturais e desvios geométricos, dentro das tolerâncias admissíveis, para
peças ou elementos indicados em projeto.
Os lotes de concreto apresentem resistência à compressão maior ou igual à resistência
característica indicada em projeto.
Em não havendo atendimento de uma ou mais condições previstas nos subitens anteriores,
o serviço é rejeitado, devendo ser corrigido, complementado ou refeito.
Argamassas
A aceitação dos serviços de argamassa somente é efetuada quando forem atendidas,
simultaneamente, as condições a seguir descritas.
Por inspeção visual, não havendo falhas e apresentando bom aspecto de homogeneidade e
estanqueidade.
Sua resistência à compressão simples for igual ou maior que a resistência característica
indicada em projeto. Para argamassas ensacadas, com resistência garantida pelo
fabricante, devem ser conferidas a data de validade e as condições exigidas nas
embalagens.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Concreto: o concreto simples, armado, protendido ou ciclópico é medido por metro cúbico de
concreto lançado no local, pelo volume calculado em função das dimensões indicadas no
projeto ou, quando não houver indicação no projeto, pelo volume medido no local de
lançamento.
Argamassa: é medida por metro cúbico aplicado, em função das dimensões indicadas no
projeto. Não cabe a medição em separado, quando se tratar de alvenaria de pedra
argamassada.
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10. PAGAMENTO
Os serviços aceitos e medidos só são atestados como parcela adimplente, para efeito de
pagamento, se, juntamente com a medição de referência, estiver apenso o relatório com os
resultados dos controles e de aceitação.
O pagamento é feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base no
preço unitário contratual, o qual representa a compensação integral para todas as
operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, controle de
qualidade, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-03 - FORMA DESLIZANTE
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece a sistemática empregada na execução, no controle
de qualidade, nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe.
2. OBJETIVO
Esta especificação define as diretrizes a serem seguidas na execução das deslizantes que
serão utilizadas na ponte.
3. REFERÊNCIAS
Para o atendimento a esta Especificação deverão ser consultados os seguintes
documentos:
ABNT – NBR 6118 – Projeto de Estrutura de Concreto;
ABNT– NBR 10839 – Execução de Obras de Arte Especiais em Concreto Armado e
Protendido;
ABNT – NBR 14931 – Execução de Estruturas de Concreto.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Na execução dos serviços, consideram-se válidas as disposições contidas nas
especificações de serviço do DNER referentes às obras de arte especiais, onde couber,
bem como as recomendações existentes no Manual de construção de Obras de Arte
Especiais do DNER, edição de 1995.
4. DEFINIÇÕES
O sistema de formas deslizante consiste basicamente em utilizar uma fôrma de pouca altura
para uma estrutura de secção constante, não havendo necessidade de desformar a cada
concretagem valendo-se do tempo de pega do concreto (em pouco mais de 3 horas, as
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colunas já podem ser desformadas) aliadas à sua resistência lateral, pode-se deslizar a
fôrma sobre a parede já concretada. São tipos de formas para concretagem de pilares,
geralmente muito altos, em que a forma vai subindo junto com a ferragem e a concretagem,
por ação de uma estrutura tipo plataforma movida por motor. Este processo usa dois
conjuntos de fôrmas metálicas (externa e interna), desmontáveis em setores, de pesos tais
que permitam seu manuseio sem o emprego de equipamentos mecânicos e que se ligam
entre si por meio de chaves de travamento rápido e espaçadores.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS FÔRMAS DESLIZANTES
VANTAGENS DESVANTAGENS
Execução rápida Necessidade de turnos noturnos
(concretagem initerrupta)
Não há necessidade de tratamento
posterior
Maior consumo de cimento e aditivos no
concreto tornam solução mais cara
Não é necessário esperar pela cura,
apenas pela pega do concreto
Maior dificuldade de nivelamento e prumo
Preço por serviço e não pelo tempo de
execução do serviço
Apenas pode ser aplicada em estruturas
verticais 90°.
5. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Para a execução dos serviços foram previstos os seguintes equipamentos e materiais:
• Grua SK 225 h=70m,lanç.=61m, capac. 10 ton;
• Elevador sistema cremalheira;
• Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 2423 K de madeira;
• Pregos de ferro 18x30;
• Aço ST 85/105 D=32mm;
• Caibros de 7,5 cm x 7,5 cm;
• Tábua Pinho de 1ª 2,5 cm x 15,0 cm;
• Compensado resinado de 17 mm;
• Desmoldante;
• Fornecimento de sistema trepante autoportante;
• Outros equipamentos dependendo do projeto.
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6. EXECUÇÃO
A ideia básica das fôrmas deslizantes é a moldagem de grandes áreas de superfície de
concreto, com uma área de fôrma reduzida, utilizada especialmente onde existe uma
predominância na dimensão vertical, de seção constante ou de variação contínua. A Fôrma
Deslizante a ser utilizada na execução da estrutura será composta por:
6.1 MONTAGEM DA FÔRMA DESLIZANTE
De uma forma geral, a montagem da fôrma deslizante obedecerá a seguinte seqüência:
1. Posicionamento dos painéis internos;
2. Posicionamento dos cavaletes metálicos internos;
3. Colocação da ferragem horizontal até a cota dos painéis da fôrma deslizante;
4. Posicionamento dos painéis externos;
5. Colocação dos andaimes metálicos internos e externos;
6. Confecção dos assoalhos das plataformas de trabalho (plataformas de nível da formam
deslizante);
7. Montagem do equipamento hidráulico;
8. Montagem do quadro de luz e força com as respectivas linhas de distribuição;
9. Montagem de um elevador para transporte vertical de material e pessoal.
10. Testes dos equipamentos hidráulicos, instalações elétricas e elevadores.
6.2 LEVANTAMENTO DA FÔRMA DESLIZANTE
Após a montagem da fôrma deslizante conforme características do projeto, verificação de
todos os equipamentos a serem utilizados e, atestada a presença do pessoal previamente
dimensionado e qualificado, poderemos dar início a concretagem das paredes da estrutura.
O pessoal dimensionado desempenhará simultaneamente durante o deslizamento da
estrutura as atividades de:
1. Elaboração do concreto (caso seja executado na obra);
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2. Transporte horizontal e vertical do concreto e do aço já cortado e dobrado;
3. Lançamento e adensamento do concreto;
4. Colocação de armaduras;
5. Colocação dos inserts metálicos e "block-outs";
6. Levantamento da forma deslizante;
7. Verificação ininterrupta dos níveis e prumos da fôrma e estrutura;
8. Acabamento da estrutura recém desformada
9. Cura química ou com água;
6.3 TRANSPORTE VERTICAL
O transporte vertical de materiais será efetuado com a utilização de elevadores de cabine
coberta com capacidade e dimensões compatíveis aos serviços a serem executados,
montados internamente ou externamente à estrutura de concreto e atenderá plenamente a
NR-18.
Também, um elevador ou escada apropriada ao transporte de pessoal, será montado
totalmente adaptado às normas acima especificadas.
6.4 CONCRETO
O abastecimento de concreto até a cota da fôrma deslizante será efetuado através dos
elevadores de materiais ou de outros equipamentos previamente dimensionados que
abastecerão silos ou jericas de concreto para sua distribuição horizontal. Essa distribuição
deverá ser uniforme e contínua, ao longo de todo o perímetro da fôrma deslizante, em
camadas inferiores a vinte centímetros. Seu adensamento se fará por intermédio de
vibradores de imersão , distribuídos ao longo do perímetro da fôrma e em número suficiente
para cumprir tal atividade.
A produtividade média de uma fôrma deslizante deverá ser estabelecida pela equipe
designada para a execução do serviço, levando em conta a segurança e qualidade do
produto final. O acabamento do concreto deslizado será efetuado pelas plataformas
inferiores com a utilização de desempenadeiras de espuma ou feltro.
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6.5 ARMAÇÃO
O transporte da armação até a cota da fôrma deslizante será efetuado através do elevador
de materiais externo e de guinchos tipo Velox ou similar, distribuidos ao longo do perímetro
da fôrma. A ferragem vertical não deverá exceder a meia barra (aproximadamente = 6,00
m).
De uma forma geral, tanto a ferragem horizontal como a vertical deverão ser desprovidas de
ganchos em suas extremidades. Aconselha-se que os transpasses verticais sejam
alternados eliminando-se possíveis interrupções causadas pela grande quantidade de
emendas na mesma cota.
Ao longo do perímetro interno e externo da fôrma deslizante, serão distribuídas peças
metálicas, responsáveis pela manutenção do recobrimento da ferragem previsto em projeto,
denominados "espaçadores de ferragem".
6.6 COLOCAÇÃO DE INSERTS
Caso existam "block-out" ou "inserts" a serem colocados nas paredes deslizadas, estes
deverão estar prontos antes do início da concretagem.
Deverá ser elaborada uma relação com todas as peças embutidas, com as respectivas
cotas e posições relativas , o que evitará seu esquecimento ou erro na colocação.
Todos os "block-out" ou "inserts" deverão ser no mínimo três centímetros menores que a
parede deslizada, o que evitará o encosto dos mesmos nas paredes da fôrma e seu
conseqüente arrastamento e seu deslocamento de sua correta posição.
6.7 CONTROLE DA VERTICALIDADE
O controle da verticalidade será efetuado por intermédio de equipamentos de topografia ou
laser , com verificações constantes e diuturnas. Tal controle será efetuado durante todo o
deslizamento das paredes.
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Constatado qualquer desvio da verticalidade, tal fato será comunicado ao encarregado da
fôrma deslizante, que providenciará a sua correção imediata, através dos dispositivos
existentes no equipamento hidráulico.
6.8 DESLIZAMENTO
Após o enchimento das paredes, nivelaremos rigorosamente a fôrma deslizante, através da
utilização de mangueira de nível ou laser e do equipamento hidráulico. Através de uma
central hidráulica serão acionados simultaneamente todos os macacos, que são divididos
em circuitos independentes, elevando-se todo o conjunto em até trinta milímetros.
A velocidade da fôrma deslizante dependerá do bom desempenho comum de todas as
atividades, bem como da temperatura ambiente, das condições meteorológicas e do traço
do concreto utilizado.
O sucesso do deslizamento de uma estrutura dependerá da qualidade da fôrma, da
perfeição de sua montagem e do bom entrosamento das equipes de trabalho.
Todas estas etapas serão comandadas por pessoal técnico de qualidade e de grande
experiência.
6.9 DESMONTAGEM DA FÔRMA DESLIZANTE
Atingida a cota do término da concretagem, procederemos ao deslizamento da fôrma vazia
adotando-se posteriormente a seguinte sequência de trabalho:
1. Execução de uma plataforma de ligação entre os elevadores externos e à estrutura de
concreto;
2. Execução de uma plataforma de trabalho internamente à estrutura de concreto;
3. Remoção das instalações elétricas;
4. Travamento da fôrma deslizante;
5. Remoção das plataformas de trabalho interna e externa;
6. Remoção dos painéis da fôrma deslizante;
7. Remoção dos cavaletes metálicos;
8. Remoção dos barrões e acabamento da face superior do concreto;
9. Desmontagem da plataforma de trabalho interna;
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10. Desmontagem da plataforma de ligação;
11. Desmontagem dos elevadores de material e/ou pessoal.
7. MEDIÇÃO
Os serviços aqui descritos para a utilização de forma deslizante, poderão ser utilizados para
formas deslizantes, sendo feitas as adaptações onde não haja conflito, visto que a unidade
de medição é a mesma, ou seja, metro quadrado de forma aplicada, definida pelo projeto.
8. PAGAMENTO
O serviço descrito nesta especificação deverá ser pago após a execução do serviço de
acordo com o preço unitário proposto, de metro quadrado (m²) de forma aplicada, conforme
definido pelo projeto e suas revisões, o qual deverá incluir todas as operações necessárias a
sua completa execução, bem como, mão de obra fornecimento e transporte dos materiais e
equipamentos necessários á sua execução.
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-04 - FORMAS TREPANTES
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece a sistemática empregada na execução, no controle
de qualidade, nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe.
2. OBJETIVO
Esta especificação define as diretrizes a serem seguidas na execução das formas trepantes.
3. REFERÊNCIAS
Para o atendimento a esta Especificação deverão ser consultados os seguintes
documentos:
ABNT – NBR 6118 – Projeto de Estrutura de Concreto;
ABNT– NBR 10839 – Execução de Obras de Arte Especiais em Concreto Armado e
Protendido;
ABNT – NBR 14931 – Execução de Estruturas de Concreto.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Na execução dos serviços, consideram-se válidas as disposições contidas nas
especificações de serviço do DNER referentes às obras de arte especiais, onde couber,
bem como as recomendações existentes no Manual de construção de Obras de Arte
Especiais do DNER, edição de 1995.
4. DEFINIÇÕES
Largamente utilizado na Europa e na América do Norte, o sistema de fôrmas trepantes foi
concebido para permitir a execução de estruturas de concreto verticais de grande altura, em
locais onde a concretagem em apenas uma etapa é inviável e a instalação de andaimes,
onerosa demais. Basicamente, a técnica consiste no avanço vertical gradual da fôrma, com
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etapas de concretagem in loco predefinidas. O sistema de fôrma é apoiado em plataformas,
compostas por mísulas metálicas, que são fixadas em ancoragens embutidas na camada
inferior já executada, permitindo a execução da estrutura por meio de ciclos verticais
repetidos e proporcionando uma rápida movimentação das fôrmas entre etapas. Devido a
essas características, é particularmente indicada em obras de barragens, de mastros de
pontes e viadutos, caixas de escada ou elevadores, pilares e paredes maciças de concreto
muito elevadas e obras especiais de geometria arrojada. Com as fôrmas trepantes também
é possível executar estruturas com faces inclinadas, com faces positivas e negativas (figuras
1 e 2).
Figura 1 - Sistema trepante, usado em obras de barragens, de mastros de pontes e viadutos,
permite avanço vertical e gradual das fôrmas
Figura 2 - Tecnologia atende estruturas de concreto verticais de grande altura, em locais onde
a concretagem em apenas uma etapa é inviável e a instalação de andaimes, onerosa demais
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1.1 CUIDADOS ESPECIAIS
As dimensões dos painéis para um conjunto trepante dependerá do tipo de obra e de
estrutura a ser executada. De modo geral, o sistema que permitir a instalação da maior área
de painel possível num conjunto trepante, atendendo às características e aos limites de
segurança dos equipamentos, é o que apresenta a melhor relação entre custo e benefício.
Em situações em que as fôrmas são atirantadas, é possível obter ganhos satisfatórios com o
uso de grandes áreas de painéis. Já para o uso em situações autoportantes (sem tirantes),
muito comuns em barragens, os painéis devem ser dimensionados em função da resistência
do conjunto das mísulas e das ancoragens, mas variam entre 5 m² e 6,5 m².
Dentre os fatores críticos para o sucesso do sistema trepante estão a análise e
planejamento dos ciclos verticais e horizontais de todas as etapas da obra. O estudo deve
prever o máximo de reaproveitamento dos painéis durante o avanço da fôrma, minimizando
a troca e a reforma deles. O prumo deve ser controlado rigorosamente, bem como a
estanqueidade dos painéis e a topografia, garantindo dessa forma a perfeita geometria
estrutural dos pilares, paredes e mastros.
O projeto deve prever ainda acessos dos operários aos níveis de trabalho do sistema (tais
como escadas, elevadores cremalheira) e plataformas adequadas, que permitem livre
acesso e movimentação dos trabalhadores. Também deve especificar guarda-corpos e
rodapés, um andaime superior de concretagem, um nível de trabalho intermediário para
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regulagem e ajuste da fôrma e outro inferior para retirada dos cones e acabamento da
camada concretada.
Vale lembrar que o sistema deve oferecer o máximo de ajustes possíveis, tais como
regulagem de prumo e movimentação dos painéis, ajuste de inclinação das mísulas e
possibilidade de aperto da fôrma contra a camada já concretada (visando a garantir a sua
estanqueidade). Por último, é fundamental garantir o correto dimensionamento do sistema e
das ancoragens para suportar todas as cargas atuantes. Conforme a necessidade de cada
obra, a pressão do concreto precisa ser avaliada e compatibilizada com os limites de
utilização do equipamento.
1.2 COMPONENTES DO SISTEMA
Mísula
Principal componente do sistema trepante, é utilizado em todas as etapas de concretagem,
exceto na primeira. Todos os outros grandes componentes são acoplados à mísula que,
com a ajuda do guarda-corpo, conforma uma área de trabalho segura na sua plataforma
forrada por pranchões de madeira (figura 3).
Figura 3 - Mísula é o principal componente do sistema trepante
Ligações
São feitas por meio de pinos e contrapinos - para facilitar a montagem e desmontagem - ou
elementos apropriados (como, por exemplo, grampos de união). Algumas ligações ocorrem
por meio de parafusos, principalmente quando elas são feitas apenas uma vez, durante a
montagem inicial. Parafusos também são utilizados para a fixação das peças de madeira,
como chapas de compensado, assoalho e madeira serrada para proteções.
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Plataformas de trabalho
O sistema descrito neste artigo possui três plataformas de trabalho, todas com guarda-
corpo, atendendo aos critérios de segurança da Norma Regulamentadora no 18 - Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (NR-18). São elas: andaime
superior, que permite o acesso à parte superior da concretagem que está sendo executada;
andaime inferior, que permite o acesso à parte inferior da fôrma, possibilitando a retirada do
cone de apoio da camada anterior e tratamento das juntas de concretagem; e plataforma
principal, que possibilita o acesso à plataforma de trabalho no nível da fôrma (figura 4).
Figura 4 - Sistema trepante com plataformas de serviço
Aprumador
Tem a função de ajustar o prumo dos painéis, mesmo quando o conjunto é submetido a
altas pressões do concreto fresco. O sistema de roscas invertidas possibilita que o
aprumador aumente ou diminua, conforme necessidade de cada obra (figura 5).
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Anexo I 48
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Figura 5 - Aprumador dos painéis
Cones
O sistema possui dois tipos de cones, o de apoio e o de posicionamento. O cone de
posicionamento deve ser fixado na fôrma na etapa de concretagem e deve ser engraxado
para evitar a aderência do concreto à peça, dificultando sua retirada para a troca. O cone de
apoio é usado em toda operação de avanço, após a retirada do cone de posicionamento, e
serve de base para o encaixe da mísula.
Rabicho
É utilizado com o cone e tem a função de reagir com o concreto por meio do arrancamento.
Há diversos tipos de rabichos no mercado, tais como ganchos, placas e outros.
Painéis
É possível utilizar diversos tipos de painéis no sistema trepante, como fôrmas modulares ou
feitas sob medida. As fôrmas feitas sob medida são estruturadas com elementos fabricados
em alumínio, unidos por meio de grampos e revestidas com chapas de madeira
compensada. Este tipo de fôrma é o mais indicado, pois se adapta com mais facilidade a
diferentes geometrias das estruturas da obra (figura 6).
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Anexo I 49
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Figura 6 – Detalhe do conjunto finalizado
1.3 AVANÇO DO SISTEMA TREPANTE
Após uma etapa ser concretada, o sistema deve ser deslocado a fim de atingir a camada
superior para a nova fase de concretagem. O deslocamento tem de seguir os seguintes
procedimentos:
• Desprender a porca borboleta que fixa o tirante ao cone de posicionamento. Em seguida,
soltar a cunha horizontal da mísula e a cunha vertical. Finalizar esta etapa girando as
alças do aprumador, de modo a permitir uma inclinação da fôrma. Todo o processo deve
ser executado sem que haja pessoas ou materiais no andaime inferior (figura 7).
• Encaixar a chave de cone no cone de posicionamento preso à estrutura concretada. Em
seguida, girar a alça da chave até travar o sistema e a chave de cone para soltar o cone
de posicionamento. Após retirar o cone de posicionamento, substituí-lo pelo cone de
apoio (figura 8).
• Limpar o compensado com o auxílio de uma espátula e aplicar o desmoldante. Em
seguida, posicionar as cunhas horizontal e vertical para içamento, retirando o pino de
segurança da mísula. Por fim, içar o conjunto completo com o auxílio de uma grua (figura
9).
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• Posicionar a mísula no cone de apoio, colocar o pino de segurança e girar as alças do
aprumador até que a fôrma fique no prumo. Finalizar apertando apertando a cunha
horizontal (figura 10).
• Ajustar o painel, girando o parafuso de ajuste e regulando-o lateralmente. Bater a cunha
vertical e fixar a porca borboleta no tirante fixado ao cone de posicionamento (figura 11).
• Verificar se o pino de segurança está posicionado corretamente e travado. Checar
também as cunhas verticais e horizontais e as bases em contato com a estrutura
concretada. Todas as bases devem estar em contato com o concreto (figura 12).
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1.4 MANUTENÇÃO
Cada componente do sistema deve ser mantido e armazenado de modo apropriado. O ideal
é que o usuário siga as instruções de manutenção fornecidas pelo fornecedor de cada peça
ou material (aço, alumínio, roscas, pinos, parafusos, assoalho etc.), sempre observando os
cuidados abaixo:
• Os componentes devem estar limpos e em perfeito funcionamento;
• Partes rosqueadas devem estar engraxadas, permitindo uma regulagem mais fácil;
• Antes de cada utilização, deve ser checado se os pontos de solda não apresentam
fissuras; se as partes metálicas não apresentam corrosão; se não apresentam danos
(amassados) fora dos padrões de qualidade e se todos os itens de segurança estão
aplicados (pinos, contrapinos e travas, dentre outros);
• As peças de madeira, como o assoalho e travas de proteção dos guarda-corpos, devem
receber atenção especial. Elas não devem apresentar rachaduras, nós de madeira e
umidade excessiva.
Consórcio:
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5. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Os serviços serão aceitos pela Fiscalização com base nos boletins de topografia onde
deverão estar definidos os acompanhamentos de geometria e prumo em cada avanço da
forma e os procedimentos adotados nas correções das não conformidades.
6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão medidos por metro quadrado, e a área a ser considerada será a
superfície em contato com o concreto nas diferentes faces das estruturas das torres, com
base nas dimensões do projeto e suas revisões.
No preço unitário ofertado estão inclusos, mão de obra com encargos sociais, todos os
materiais e serviços necessários a sua confecção, inclusive as plataformas de trabalho,
perdas, escoramentos laterais, transporte vertical e horizontal, travamentos, os inserts, a
remoção dos detritos e sobras, a cura, ajuste de forma, ferramentas e equipamentos
necessários a perfeita execução do serviço.
7. PAGAMENTO
Os serviços deverão ser pagos após a sua execução de acordo com o preço unitário
proposto.
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-05 - SERVIÇOS DE PROTENSÃO E ESTAIAMENTO
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática adotada no recebimento, corte e aplicação de fios,
barras, cordoalhas, bainhas e ancoragens destinados a armaduras para concreto protendido
e estaiamento da Ponte. Para tanto são apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, verificação da qualidade, além dos critérios para
aceitação, rejeição e medição dos serviços.
2. OBJETIVO
Fixar as condições exigíveis para recebimento, corte, aplicação de fios, barras, cordoalhas,
bainhas e ancoragens destinados a armaduras para concreto protendido e estaiamento da
Ponte.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
dner-ES 331/97 - Armaduras para concreto armado;
DNER-ES 332/97 – Obras-de-arte especiais – armaduras para concreto protendido;
DNER-ES 336/97 – Obras-de-arte especiais – estruturas de concreto protendido;
DNER-EM 375/97- Fios de aço para concreto protendido;
DNER-EM 376/97- Cordoalhas de aço para concreto protendido;
ABNT NBR - 6004/84 - Arames de aço - ensaio de dobramento alternado - método de
ensaio;
ABNT NBR - 6349/91 - Fios, barras e cordoalhas de aço para armaduras de protensão –
ensaio de tração;
ABNT NBR - 7482/91 - Fios de aço para concreto protendido;
ABNT NBR - 7483/91 - Cordoalhas de aço para concreto protendido;
ABNT NBR - 7484/91 - Fios, barras e cordoalhas de aço destinado a armaduras de
protensão - ensaio de relaxação isotérmica;
Consórcio:
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Anexo I 55
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ABNT NBR - 10839/89 - Execução de obras-de-arte especiais em concreto armado e
concreto protendido;
DNER 1995 - Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais.
4. DEFINIÇÕES
PROTENSÃO
Cordoalhas
De acordo com a ABNT NBR-7483, as cordoalhas são constituídas de 2, 3 e 7 fios. Quanto
a resistência à tração as de sete fios, classificam-se em categoria CP-175 e CP-190 e
conforme o comportamento na relaxação em normal (RN) e baixa (RB). Para as cordoalhas
de dois e três fios é prevista somente a categoria CP-180 e relaxação normal (RN). O
número correspondente a classificação à tração corresponde ao limite de resistência à
tração mínima na antiga unidade kgf/cm². O diâmetro nominal da cordoalha de 7 fios varia
de 6,4mm a 15,2mm. O da cordoalha de 2 fios de 2x2,0mm a 2x3,5mm e da de três fios de
3x2,0mm a 3x3,0mm.
Deverão ser entregues acondicionadas em rolo, com diâmetro interno não inferior a 600mm
ou em carretel, com diâmetro do núcleo, também, não inferior a 600mm.
A identificação de cada rolo ou carretel deverá indicar: o nome ou símbolo do produto;
número da ABNT NBR-7483; designação do produto (número de fios da cordoalha;
categoria: 175, 180 ou 190, e relaxação: RN ou RB); diâmetro nominal da cordoalha, em
mm; número do rolo ou carretel; massa líquida, em kg, comprimento nominal, em mm e
quantidade em comprimento dos lances.
Bainhas
As bainhas servem para isolar os cabos do concreto. Em cabos de aderência posterior
serão metálicas, flexíveis, corrugadas e rígidas em cabos retilíneos. O fornecimento será em
rolos ou varas retilíneas ou serão fabricadas no próprio canteiro.
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Armaduras Passivas
Deverão atender ao prescrito na Especificação DNER-ES 331/97.
Ancoragem
A ancoragem é composta de um bloco circular de aço com furos cônicos paralelos entre si,
um conjunto de cunhas e uma placa de distribuição. A placa de distribuição pode ser
fabricada por uma unidade em ferro fundido nodular ou em aço laminado, com várias coroas
circulares, que garantem boa distribuição de tensões no concreto. São classificadas em
ativas e passivas.
ESTAIAMENTO
Cordoalhas
O estai deverá ser conformado por cordoalhas de aço galvanizado, compostas por sete fios,
envolvidas por uma película de cera de petróleo e revestidas com PEHD –(polietileno de alta
densidade) extrudado, conforme definido pelo projeto executivo e suas revisoes.
A cordoalha deverá ser fabricada com fios produzidos com aço que cumpra as exigências
da norma NBR 7483, ou equivalente.
A cordoalha deverá ser submetida a um tratamento termomecânico (recozimento) para
amaciamento e relaxação (alivio) de tensões.
As cordoalhas utilizadas serão as CP-177RB. Segue abaixo quadro demonstrativo com suas
características específicas:
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Fios Da Cordoalha
O aço deverá ser de baixo índice de relaxação (RB).
Galvanização
A galvanização das cordoalhas deverá atender às normas Brasileiras para este produto.
Galvanização dos fios a quente, com gramatura de 200 a 400g de zinco por m2, antes do
encordoamento e da estabilização.
Revestimento em PEHD
O revestimento externo em PEAD deverá ser obrigatoriamente extrudado em volta da
cordoalha galvanizada, impregnada com cera e ter as seguintes características, de acordo
com PTI:
• Espessura mínima do revestimento: 1,5 mm ( +/- 10%);
• Impermeável a água;
• Filme de cera de petróleo com mínimo de 12g/m;
Consórcio:
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Anexo I 58
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• Encapadas na cor preta ou colorida, com PEAD (polietileno de alta densidade),
resistente aos raios ultravioletas, não deslizante sobre a cordoalha.
Ancoragens Permanentes dos Estais
O sistema de ancoragem deverá permitir um progressivo alívio de carga no estai.
As superfícies das ancoragens deverão estar limpas e isentas de contaminação de cloretos
quando da aplicação na obra.
As ancoragens e as suas fixações deverão ser capazes de suportar, no mínimo, a força
característica de ruptura dos cabos.
A fabricação e ensaios das ancoragens deverão cumprir com as especificações do
fabricante dos cabos e as cláusulas respectivas deste documento.
A resistência à fadiga de cada ancoragem não deverá ser menor que a do cabo
correspondente.
Toda a peça de aço da ancoragem que esteja exposta deverá ser protegida contra corrosão.
Cada estai deverá estar dotado com dois tipos de ancoragem, uma fixa e outra ajustável,
sendo que esta última deverá permitir a regulagem da tensão durante toda a vida útil da
estrutura assim como o alívio progressivo da carga do estai numa eventual substituição.
Os blocos de ancoragem deverão ser protegidos contra a oxidação após a fabricação.
As cunhas da ancoragem deverão ser em aço ligado e com uma concepção que garante um
excelente comportamento a solicitações alternadas.
Cera de Injeção das Ancoragens
A cera de petróleo deverá ter as seguintes características:
• Resistência à corrosão sob tensão e a água destilada.
• Não reativa com o PEHD, zinco e aço.
• Estabilidade da consistência para temperaturas de –20°C a + 50°C, por estágios de 5°C.
• Consistência a baixa temperatura.
• Resistência ao trabalho mecânico.
• Injetabilidade.
Bainha Global em PEHD
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As bainhas dos estais deverão ser de polietileno (PEHD) de alta densidade, com uma vida
útil garantida de 20 anos e resistentes aos raios ultravioletas.
Os tubos que conformarão a bainha global deverão ser fornecidos em peças retilíneas e
unidos de topo no local da obra, através de soldagens por termo-fusão.
As superfícies externas dos tubos deverão conter um cordão soldado em forma helicoidal,
com seção de 7 ± 2 mm² e passo de 600±5mm em toda sua extensão.
Diâmetro de 140mm.
Propriedades físicas do tubo de PEHD:
Propriedades Unidade Valor
Densidade g/cm³ 0,941 ∼ 0,960
g/cm³
(190/5)
Resistência à tração no Escoamento Mpa 21 ∼ 24
Módulo de Flexão Mpa 550 ∼ 1100
ESCR (Resistência à Propagação de Fissuras) Hs 192 (min.)
HDB (Tensão Hidrostática de Projeto) Mpa 8,6 ∼ 11,0
MFI (Índice de Fluidez) 0,1 (máx.)
As bainhas globais, uma vez soldadas e instaladas não deverão permitir a infiltração de
água no seu interior.
Tubos Antivandalismo
Os tubos antivandalismo deverão proteger os estais em altura mínima de 3,00 metros a
partir do nível do tabuleiro ou outro valor indicado no projeto.
Deverão estar tratados contra a oxidação através de galvanização (550g/m²) e ser
desmontáveis.
Na extremidade superior do tubo antivandalismo, por tratar-se de uma zona de transição
com a bainha global de PEHD, deverá receber um dispositivo para evitar a penetração de
água.
A extremidade inferior do tubo antivandalismo deverá unida por flange de união parafusada
com o tubo forma do tabuleiro, assim como um sistema de vedação entre flanges e
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Anexo I 60
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drenagem para permitir o escoamento de água de condensação ou de chuva eventualmente
infiltrada.
Tubos Forma
Os tubos forma serão projetados para pré-determinar no concreto das estruturas (torre e
tabuleiro), a posição definitiva do estai que será instalado posteriormente através do seu
interior.
Os tubos deverão ser de aço com proteção anticorrosiva, com placa de apoio numa das
extremidades e flange de união na outra. Estes tubos serão utilizados nas estruturas da
torre e tabuleiro.
Tubo forma da torre: deverá ser fabricado de acordo com a geometria especificada no
projeto, munido de placa de apoio para ancoragem numa das extremidades e flange para
conexão com a bainha global de PEHD na outra.
Tubo forma do tabuleiro: deverá ser fabricado de acordo com a geometria especificada no
projeto, munido de placa de apoio para ancoragem numa das extremidades e flange para
conexão parafusada com o tubo antivandalismo na outra.
5. CONDIÇÕES GERAIS
Somente fios, barras e cordoalhas que atendam as condições estabelecidas pela ABNT
poderão ser usados em obras-de-arte especiais. Deverão ser do tipo e qualidade indicada
no projeto, apresentar homogeneidade quanto às suas características geométricas e
mecânicas e ser isentos de defeitos prejudiciais. Não permitir soldas ou quaisquer emendas
nos fios ou cordoalhas fornecidos.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Materiais
• Cordoalhas CP-190 RB D=12,7 mmm
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Anexo I 61
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• Cordoalhas CP-190 RB D=15,2 mm
• Aparelho de Ancoragem Ativo de 4 Cordoalhas 5/8" (15,2mm)
• Aparelho de Ancoragem Ativo de 6 Cordoalhas 5/8" (15,2mm)
• Aparelho de Ancoragem Ativo de 9 Cordoalhas 5/8" (15,2mm)
• Aparelho de Ancoragem Ativo de 19 Cordoalhas 5/8" (15,2mm)
• Aparelho de Ancoragem Ativo de 27 Cordoalhas 5/8" (15,2mm)
• Ancoragens Fixa Para Estai de 44 A 55 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Fixa Para Estai de 56 A 61 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Fixa Para Estai de 62 A 73 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Fixa Para Estai de 74 A 85 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Fixa Para Estai de 86 A 91 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Fixa Para Estai de 92 A 109 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Reguláveis Para Estai de 44 A 55 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Reguláveis Para Estai de 56 A 61 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Reguláveis Para Estai de 62 A 73 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Reguláveis Para Estai de 74 A 85 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Reguláveis Para Estai de 86 A 91 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Ancoragens Reguláveis Para Estai de 92 A 109 Cordolhas Ø15,7 Mm
• Bainha de Pead Para Estais de 44 A 55 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Bainha de Pead Para Estais de 56 A 61 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Bainha de Pead Para Estais de 62 A 73 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Bainha de Pead Para Estais de 74 A 85 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Bainha de Pead Para Estais de 86 A 91 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Bainha de Pead Para Estais de 92 A 109 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Antivandalismo Para Ancoragem de 44 A 55 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Antivandalismo Para Ancoragem de 56 A 61 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Antivandalismo Para Ancoragem de 62 A 73 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Antivandalismo Para Ancoragem de 74 A 85 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Antivandalismo Para Ancoragem de 86 A 91 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Antivandalismo Para Ancoragem de 92 A 109 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Inferior Para Estais de 44 A 55 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Inferior Para Estais de 56 A 61 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Inferior Para Estais de 62 A 73 Cordoalhas Ø15,7 Mm
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 62
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Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
• Tubo Forma Inferior Para Estais de 74 A 85 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Inferior Para Estais de 86 A 91 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Inferior Para Estais de 92 A 109 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Superior Para Estais de 44 A 55 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Superior Para Estais de 56 A 61 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Superior Para Estais de 62 A 73 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Superior Para Estais de 74 A 85 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Superior Para Estais de 86 A 91 Cordoalhas Ø15,7 Mm
• Tubo Forma Superior Para Estais de 92 A 109 Cordoalhas Ø15,7 Mm
Equipamentos
• Macaco de protensão 9 a 19 Ø 15,2mm;
• Bombas elétricas de protensão;
• Injetora elétrica;
• Misturador elétrico para preparo da nata de cimento;
• Mangueira (cristal) transparente para injeção do(s) cabo(s);
• Esmerilhadeira com disco para corte do aço da protensão;
• Andaimes, plataformas e equipamentos se necessários para a execução dos serviços de
protensão e injeção do(s) cabo(s);
Execução
PROTENSÃO
Armazenagem
Os fios, barras, cordoalhas, bainhas e cabos já confeccionados deverão ser armazenados
com cuidados especiais, em local abrigado e colocados sobre estrados de madeira, no
mínimo 20 cm acima do solo. A estocagem deve ser pelo menor tempo possível, evitando a
mistura de aços de diferentes procedências, partidas ou características.
Emendas
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 63
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Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
Os fios e cordoalhas não serão emendados. As barras de aço duplo filetado poderão ser
emendadas através de luvas. As bainhas devem ser emendadas por meio de luvas
apropriadas que garantam a impermeabilidade.
Instalação das Ancoragens e dos Cabos
Os fios e cordoalhas deverão ser cortados de acordo com o projeto e apresentar-se isentos
de sujeira, óleo ou outras substâncias estranhas, tolerada uma leve oxidação, desde que
superficial, leve e uniforme, sem pontos de corrosão na superfície.
As ancoragens são fixadas à forma através de parafusos. As cordoalhas podem ser
instaladas nas bainhas antes ou após a concretagem e, neste caso, as bainhas deverão ser
resistentes e apresentar um diâmetro no mínimo 5 mm maior que as utilizadas na instalação
antes da concretagem. A proteção das ancoragens e das conexões das bainhas contra a
penetração de calda de cimento é feita com fita adesiva.
Para cabos instalados antes da concretagem, é recomendável a utilização de suportes das
bainhas (galgas) a cada metro, para mantê-los na posição correta. Para cabos a serem
instalados após a concretagem, à distância entre os suportes das bainhas não deve
ultrapassar 50 cm. Os espaços livres entre bainhas e bordas e entre bainhas devem
respeitar as Normas Brasileiras e têm a finalidade de garantir seu total envolvimento pelo
concreto e a passagem de vibradores.
Protensão
Instalação do bloco, das cunhas e do "pente" nas cordoalhas; fixação do anel de
tensionamento na placa de ancoragem, por meio de dois parafusos, para assegurar seu
alinhamento com o cabo;
Colocação do macaco nas cordoalhas;
Tensionamento do cabo até atingir a tensão requerida ou até a máxima abertura do macaco
– o macaco encunha automaticamente as cordoalhas;
Cravação das cunhas no bloco de ancoragem, através do pistão de encunhamento;
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 64
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Alívio da tensão e do pistão de encunhamento e reposicionamento do macaco no anel de
tensionamento, para executar as novas fases de tensionamento se eventualmente
necessárias para atingir a tensão final de projeto.
Finalizada a cravação, remoção do macaco, do "pente" e do anel de tensionamento.
Injeção
A calda de cimento deverá ser previamente ensaiada, de acordo com o estabelecido na
especificação DNER-ES 330/97.
Normalmente, os cabos são injetados após o arremate dos nichos das ancoragens.
Antes do inicio da injeção, os cabos devem ser soprados para assegurar livre passagem
sem obstruções que impeçam o fluxo da calda de cimento.
A injeção é executada com a utilização de bombas elétricas, do tipo pistão ou parafuso, não
será permitido o uso de ar comprimido. A pressão deve variar de 1,5MPa a 2,0MPa,
podendo ser necessárias pressões maiores em cabos verticais ou com grande desnível. A
velocidade de injeção do cabo deve variar de 60,m a 12,0 m por segundo, controlada por um
dispositivo de regulagem de vazão. As bombas devem possuir manômetros aferidos, com
precisão de 0,1MPa e permitir que as pressões altas sejam obtidas progressivamente e
mantidas no fim da injeção. A injeção deverá obedecer a ordem definida para as bainhas e
as seqüências operacionais.
Para permitir a cura da calda sob pressão, são utilizadas válvulas especiais. O fator
água/cimento é mantido o mais baixo possível para garantir melhor fluidez da calda, embora
isso dependa do tipo e idade do cimento usado, da temperatura e umidade ambientais e da
utilização ou não de aditivos expansores no preparo da calda.
ESTAIAMENTO
Instalação do Sistema do Tensionamento e Ajustamento dos Cabos
Deverá ser garantida a segurança de montagem dos estais relativamente à ação do vento,
durante a instalação e as fases temporárias.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 65
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Todas as cordoalhas a serem tensionadas numa mesma operação devem ser sempre que
possível, do mesmo lote.
Cada cordoalha deve ser etiquetada com o número que permita a identificação da bobina
usada. Tanto as cordoalhas como os estais não devem ser torcidos, nem dobrados.
Os cabos individuais usados na medição de extensões devem ser legivelmente identificados
em cada extremidade.
As cordoalhas devem ser tensionadas e retensionadas mais que uma vez durante a
montagem da estrutura. Não poderão ser retensionadas as cordoalhas que tenham qualquer
parte previamente sujeita aos encaixes da ancoragem e façam parte da porção de cabo
tensionada.
Nenhuma cordoalha que tenha sido desfiada poderá ser usada.
Instalação dos Estais
Os métodos e materiais usados para a instalação dos estais devem ser definidos e
aprovados pela Fiscalização de modo a não provocarem danos ou deterioração aos
materiais envolvidos (bainhas em PEAD, cordoalhas e revestimento das cordoalhas, etc).
Tensionamento dos Estais
Esta operação deve ser feita de modo a garantir que a tensão em todas as cordoalhas dos
estais não difiram entre si mais do que 2 %.
Quando o tensionamento for realizado cordoalha por cordoalha, deve ser usado o método
de iso-alongamento ou outro que garanta iguais resultados.
Deve ser possível a verificação das tensões nas cordoalhas em cada ciclo de construção.
Equipamento de Tensionamento
O equipamento de tensionamento deve cumprir com os seguintes requisitos gerais:
Sempre que duas ou mais cordoalhas sejam tensionadas simultaneamente, devem
apresentar um comprimento aproximadamente igual entre os pontos de referência iniciais
nas ancoragens e as extensões verificadas. O grau de variação deve ser pequeno quando
comparado com as extensões previstas.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 66
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O equipamento de tensionamento deve permitir o controle e a graduação da força total
aplicada, sem que sejam introduzidas tensões secundárias perigosas no cabo, ancoragem
ou zona de ancoragem.
O equipamento de tensionamento deve ser calibrado antes do início das operações de
tensionamento e a intervalos aprovados pela Fiscalização. Os certificados de calibração
devem estar disponíveis para a Fiscalização.
Ajustamento da Tensão
O ajuste da tensão deve ser feito de acordo com as indicações do Projeto, de onde pode
resultar o alongamento ou o encurtamento do cabo.
O encurtamento deve ser obrigatoriamente efetuado operando o sistema de ajustamento da
ancoragem regulável.
Para o encurtamento devem ser consideradas as situações:
A extensão pretendida é > 40 mm; o ajustamento pode ser feito com um macaco
monocordoalha, sujeito a uma força com uma precisão conforme alínea relativa ao
Tensionamento.
A extensão pretendida é < 40 mm; o ajustamento deve ser feito por afinação do sistema de
ajustamento da ancoragem regulável.
As operações de ajustamento executadas através do sistema de ancoragem regulável,
devem ser feitas com uma precisão de:
± 1 mm para extensão ou encurtamento;
± 2 % na medição da tensão no tirante.
O equipamento de medição deve ser calibrado nas condições representativas do
funcionamento em obra e acompanhado pela Fiscalização.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 67
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7. INSPEÇÃO
Controle do Material
Exigir certificados de ensaios do material fornecido pelo fabricante, contendo data de
realização dos ensaios, identificação do lote, com a quantidade e numeração respectiva dos
rolos ou carretéis e as características dimensionais, mecânicas e químicas do lote.
O Executante deverá adotar ainda os procedimentos seguintes:
a) verificar a integridade física das armaduras;
b) fiscalizar o comprador na aceitação do material;
c) analisar as características do material utilizado pelo comprador;
d) realizar ou contratar firmas especializadas para o controle de qualidade do material.
As amostras deverão ser retiradas da extremidade de cada rolo ou carretel, com
comprimento suficiente para três corpos de prova e não deverão ser submetidas a nenhuma
forma de tensionamento ou de aquecimento após a fabricação. Para o comprimento mínimo
de cada corpo de prova é recomendado: L = Lo + 45 Sn , sendo Lo = 40d para barras e
fios e 4 vezes o passo para cordoalhas e Sn a área nominal da seção reta do corpo de
prova.
Cordoalhas
Variação de Peso Admissível
A variação admissível do peso nominal especificado não poderá exceder a ± 2%. Se da
verificação do diâmetro dos arames redondos se constatar possuírem uma diferença ≤ 0.03
mm não será necessário ensaio de pesagem.
Defeitos de Superfície
Poderão ser aceitáveis defeitos superficiais longitudinais desde que sua profundidade seja
inferior a 4% do diâmetro nominal do fio.
Linearidade/ Tolerâncias
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 68
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As bobinas deverão ter um diâmetro suficiente grande de forma a assegurar que a flecha no
interior da curva de um provete de cordoalha com 1 m de comprimento, apoiado livremente
numa superfície plana não seja superior a 25 mm/m.
Corte e preparo de cordoalhas
No corte e preparo das cordoalhas,os fios não deverão desenrolar-se, caso ocorra esta
situação, os mesmos deverão ser reposicionados e mantidos na posição original sem
dificuldade.
O corte das cordoalhas, após tensionamento e/ou ajuste final, deverá ser executado com
equipamento rotativo de alta velocidade, com disco de corte ou uma serra de aço rápido a
uma distância da ancoragem de pelo menos um diâmetro, ou outro método mecânico
previamente aprovado pela fiscalização.
Não será permitido o aquecimento das cordoalhas, causado, por exemplo, por uma
operação de solda próxima das cordoalhas.
O produto acabado deverá estar isento de defeitos introduzidos em qualquer estágio da
produção que impeçam o seu funcionamento como cordoalha de protensão.
Homologação da cordoalha
As cordoalhas deverão ser garantidas pelo fabricante das cordalhas em atenção às normas
Brasileiras, e desejável que siga as recomendações do PTI, porém estas não serem
requisitos de rejeição de lotes, visto não se tratarem de normas Brasileiras.
Solda no processo de fabricação
Na produção dos comprimentos normais de cordoalhas poderá incluir somente soldas
praticadas individualmente nos arames, desde que antes da trefilagem. Soldas executadas
durante ou depois do processo de trelilagem não serão aceites.
Proteção contra Corrosão
A oxidação no aço não será aceitável.
As cordoalhas deverão ser protegidas da aspersão de água salgada, do ambiente úmido
marítimo e de outros meios deletérios para o aço.
Deverá ser mínima a exposição direta ao ar e a meios com elevado teor de umidade.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 69
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As cordoalhas deverão ser protegidas da corrosão por pelo menos três barreiras:
galvanização das cordoalhas, impregnação com uma película de cera de petróleo e
revestimento de PEHD extrudado individualmente.
O espaço entre fios deverá ser preenchido com cera de petróleo, bem como os vazios entre
as cordoalhas e o revestimento de PEHD.
A cera não deverá diminuir de volume com o tempo e deverá manter suas características
entre –20°C e + 50°C.
A terceira barreira de proteção deverá ser uma bainha ou revestimento em Polietileno de
Alta Densidade (PEHD), resistentes aos efeitos do clima, ambiente marítimo e raios
ultravioleta.
Ancoragens
As ancoragens permanentes deverão ter uma proteção temporária efetiva durante todas as
fases construtivas, entre a data da instalação e os ajustes definitivos, ou pelo período
mínimo de um ano. Esta proteção deverá, posteriormente, ser substituída pela proteção
permanente.
As ancoragens temporárias deverão ser protegidas contra corrosão durante todo o período
da sua utilização.
As ancoragens deverão ser munidas com dispositivos de vedação de cordoalhas, para
confinamento dos trechos de cordoalhas nuas (sem revestimento de PEHD) dentro de um
sistema a ser injetado posteriormente com cera de petróleo.
A injeção de cera irá restabelecer a proteção do revestimento de PEHD da cordoalha,
removida por necessidade da operação de tensionamento.
ENSAIOS
PROTENSÃO
Para os serviços de Protensão devem ser realizados os seguintes ensaios:
Ensaios Norma Número de Amostras/Frequência
de Ensaios
Tração: determina a tensão a 1% de
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 70
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alongamento, o limite de resistência à
tração e o alongamento após a ruptura.
NBR 6349
1 amostra de qualquer das
extremidades de um rolo, de cada
lote de 5 unidades ou fração.
Fios Dobramento alternado. NBR 6004
Determinação dos valores de relaxação
para tensão inicial equivalente a 70%
ou 80% do limite de resistência mínima
estabelecido
NBR 7484
Tração: determinação do diagrama de
tensão - deformação.
NBR 6349
Cada corrida ou fração.
Tração: determinação do gráfico carga
- deformação.
NBR 6349 1 traçado de gráfico para cada 5
corpos de prova ou fração.
Tração: carga a 1% de alongamento, a
carga de ruptura e o alongamento sob
carga de ruptura.
NBR 6349
1 amostra da extremidade de
cada rolo ou carretel.
Cordoalhas Tração: determinação do valor de
estricção em todos os fios constituintes
da cordoalha, adotando-se 25% de
estricção do valor mínimo.
NBR 6349
1 determinação de cada dez
unidades ou fração.
Determinação dos valores da relaxação
para uma carga inicial equivalente a
70% ou 80% da carga de ruptura
mínima especificada.
NBR 7484
1 amostra da extremidade de
cada rolo de carretel
As Normas ABNT NBR-6369 e ABNT NBR-7484 abrangem também métodos de ensaios
para barras.
As tolerâncias nos diâmetros dos fios são de ± 0,05mm, nas cordoalhas de sete fios variam
de +0,3 a -0,2mm para CP-175 RN 6,4 a CP 175 RN 9,5, de ± 0,3 para CP 175 RN 11 a CP
175 RN 15 e de +0,4 a - 0,2 para todas da categoria RN 190. A mesma tolerância para os
fios de relaxação baixa (RB). Nas cordoalhas de 2 e 3 fios, a tolerância no diâmetro é de ±
0,3mm.
A tolerância na área, tanto para fios como cordoalhas, é de 8% acima do mínimo tabelado.
ESTAIAMENTO
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 71
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Cordoalhas de Estai
Ensaio Estático Individual
Uma amostra de 5m de cordoalha deverá ser recolhida e ensaiada a cada 10 Mg produzido
ou de cada comprimento fabricado (o que for menor).
Amostra para ensaio estático deverá ter um comprimento mínimo de 1m e não deverá
apresentar falhas na região da ancoragem. Caso venha a ocorrer, a amostra deverá ser
descartada e outra amostra deverá ser utilizada.
Ensaio Individual de Fadiga e Estático
No ensaio a fadiga, a amostra de cordoalha deverá ser ensaiada sob uma tensão acima de
0,45 f s e variação dentre 213 e 443 Mpa, segundo o ciclo de testes selecionado.
Pelo menos 5% das cordoalhas ensaiadas deverão ultrapassar a dois milhões de ciclos.
O teste estático deverá ser realizado depois de completado o ensaio a fadiga de cada
amostra. As amostras deverão apresentar tensão de ruptura não inferior a 0,95 f s no ensaio
estático.
Em caso da primeira amostra falhar no ensaio estático, duas outras amostras deverão ser
ensaiadas e se ocorrer outra falha, o comprimento do lote fabricado representado por essas
amostras deverá ser rejeitado.
O fabricante deve proceder à execução dos testes de relaxação isotérmica, comportamento
à fadiga, tensão desviada e de corrosão sob tensão, de acordo com a norma EN 10138:94.
O fabricante deve apresentar também os diagramas de tensões/deformações.
Os resultados de cada ensaio devem ser apresentados em boletim oficial.
Traçado da Curva de Wöhler
O fabricante deverá apresentar a curva de Wöhler, traçada com os resultados de ensaios
dinâmicos do conjunto “cordoalhas + cunhas de ancoragem” que serão empregados na
obra, de acordo com as recomendações do PTI.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 72
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Conjunto: Ancoragens / Cordoalhas
A empresa montadora de estais, detentora do processo de protensão, deverá apresentar
ensaios do sistema de ancoragens proposto, para um estai equivalente de acordo com as
recomendações da FIP – Federação Internacional da Protensão.
As ancoragens deverão ser capazes de resistir a dois milhões de ciclos de variação de
tensão de 200 MPa, sendo o esforço superior igual a 45% da resistência nominal de ruptura
do estai e ao final do ensaio, o conjunto deverá resistir um esforço estático de pelo menos
90% da resistência de ruptura do cabo.
Durante o ensaio a fadiga, não mais que 2% de fios individuais das cordoalhas (comparado
com o número total de fios) poderão se romper. Não poderá ocorrer nenhum problema com
as ancoragens ou em qualquer outro componente da ancoragem durante o ensaio de fadiga,
caso contrário deverá ser motivo de rejeição.
A tensão de ruptura do cabo deverá ser determinada pelo resultado obtido no
tensionamento de cordoalhas individuais (ensaio estático individual da cordoalha). Qualquer
falha na ancoragem, ou em seus componentes no ensaio estático será motivo de rejeição do
ensaio.
Após realização dos ensaios da fadiga e estático, o cabo ensaiado deverá ser desmontado e
seus componentes cuidadosamente examinados. Todos os fios rompidos ou fissurados
deverão ser identificados e localizados.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Aceitação
O lote é aprovado se não apresentar fios, barras, cordoalhas, bainhas, ancoragens com
defeitos prejudiciais e se satisfatórios os resultados dos ensaios relacionados no item 7.1 e
atendendo aos valores mínimos constantes das normas ABNT NBR-7482 e ABNT NBR-
7483. Se qualquer corpo de prova não atender aos valores mencionados, serão retiradas e
submetidas a re-ensaios duas amostras adicionais da mesma extremidade do rolo ou
carretel. Se os resultados dos ensaios destes dois corpos de prova atenderem aos valores
mínimos especificados, o rolo ou carretel correspondente será aceito.
Rejeição
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 73
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O valor de estricção nos fios de cordoalhas não atendendo ao especificado a determinação
será feita em todos os rolos ou carretéis remanescentes.
Se qualquer dos resultados de re-ensaios falhar, o rolo ou carretel correspondente será
rejeitado.
A liberação e o emprego do produto não serão condicionados ao ensaio de relaxação,
podendo basear-se em resultados recentes ou regularmente obtidos com material da
mesma categoria.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
PROTENSÃO
As armaduras, para concreto protendido, serão medidas de acordo com as indicações do
projeto como segue:
a) CP 190 - em quilograma de aço colocado nas fôrmas;
b) Bainhas - por metro utilizadas;
b) Ancoragens - por unidades utilizadas;
ESTAIAMENTO
Será medido e pago mensalmente por quilograma (kg) de estai aplicado na sua posição
definitiva e tensionado, com o peso determinado pelos comprimentos das cordoalhas
definidas no projeto e suas revisões, e com peso linear das cordoalhas utilizadas. As
ancoragens e os tubos/sela serão pagos por unidades instaladas, e os demais materiais
utilizados, tais como: tubo antivandalismo, tubo de polietileno (bainhas) e tubo forma serão
medidos em função do comprimento utilizado.
No preço unitário ofertado estão inclusos o fornecimento dos materiais inclusive perdas por
manuseio, sobras ou retirada de amostras para ensaios de controle tecnológico,
equipamentos, mão de obra com encargos sociais, estocagem, corte, preparo dos estais,
meios de transporte para fornecimento e colocação na sua posição de aplicação (tubo de
PEAD, dispositivos de ancoragem), os equipamentos de movimentação de carga vertical e
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 74
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horizontal o tensionamento e a regulagem e tudo o que for necessário a perfeita execução
dos serviços.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 75
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-06 - SERVIÇOS DE FORNECIMENTO, CORTE, COLOCAÇÃO E PROTENSÃO DE
BARRAS DE AÇO ST 85/105, PORCAS, LUVAS E BAINHAS.
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática adotada no recebimento, corte e aplicação de barras
de aço ST 85/105, bainhas e ancoragens destinados a armaduras para concreto protendido
para ponte. Para tanto são apresentados os requisitos concernentes a materiais,
equipamentos, execução, inspeção, manejo ambiental, critérios de medição, pagamento.
2. OBJETIVO
Fixar as condições exigíveis para o recebimento, o corte e a aplicação de barras de aço ST
85/105, porcas, luvas, placas de ancoragem e bainhas, utilizadas como armaduras para
concreto protendido.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
DNIT 118/2009-ES - Armaduras para concreto armado;
DNIT 119/2009-ES - Obras-de-arte especiais – armaduras para concreto protendido;
DNIT 123/2009-ES – Obras-de-arte especiais – estruturas de concreto protendido;
DNER-EM 375/97- Fios de aço para concreto protendido;
DNER-EM 376/97- Cordoalhas de aço para concreto protendido;
ABNT NBR - 6004/84 - Arames de aço - ensaio de dobramento alternado - método de
ensaio;
ABNT NBR - 6349/91 - Fios, barras e cordoalhas de aço para armaduras de protensão –
ensaio de tração;
ABNT NBR - 7484/91 - Fios, barras e cordoalhas de aço destinado a armaduras de
protensão - ensaio de relaxação isotérmica;
ABNT NBR - 10839/89 - Execução de obras-de-arte especiais em concreto armado e
concreto protendido;
DNER 1995 - Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 76
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4. DEFINIÇÕES
4.1 PROTENSÃO COM SISTEMA DE BARRAS DYWIDAG
4.1.1 Barras de Alta Resistência
As barras de aço de alta resistência são fornecidas em peças retilíneas de comprimento
limitado (12m). Apresentam diâmetro de 32 mm, e são fabricadas em aço 85/105, 42/50 ou
50/55, o primeiro número, representa o limite de escoamento e o segundo, o limite de
ruptura em KN/cm².
O aço Dywidag possui um patamar de escoamento bem definido, portanto o seu limite de
escoamento é real e não convencionado como os aços comuns. (vide figura acima)
As barras ST 85/105 (Dywidag), excedem os limites impostos pelas Normas Brasileiras. Sua
rosca robusta proporciona a máxima aderência Aço/Concreto. Característica fundamental
para garantir uma transferência de carga adequada na estrutura ancorada ou reforçada.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 77
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Como os tirantes (barras) são normalmente aplicados em ambientes agressivos, há uma
necessidade de proteção anticorrosiva correta nos mesmos.
4.1.2 Porcas de Ancoragens
As porcas de ancoragem podem ser compostas por porcas hexagonais de base cônica, que
acomodam e compensam pequenos ângulos de inclinação do tirante (até 5º) ou porcas
sextavadas de base reta (ver figuras abaixo).
4.1.3 Luvas de Emendas
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 78
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A barra de aço Dywidag pode ser cortada e emendada em qualquer ponto utilizado-se de
luvas especiais, que permite a composição de tirantes de qualquer comprimento sem
desperdício de material e de forma simples (ver figura abaixo).
4.1.4 Placas de Ancoragem
A placa de ancoragem tem a função de distribuir as tensões sobre a estrutura ancorada,
podem ser com furo reto (FR) ou com furo cônico (FC), de acordo com o tipo de porca
utilizado.
4.1.5 Bainhas
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 79
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As bainhas servem para isolar as barras do concreto. Para tirantes permanentes, o trecho
livre deve ser protegido por calda de cimento e tubo de polietileno. Já para o trecho
ancorado, a proteção será feita por injeção de calda de cimento e bainha metálica, mais
distanciadores para garantir o cobrimento adequado do bulbo (ver figura abaixo).
4.1.6 Nata de Cimento ou Grout Fluído
Os serviços de Injeção com calda de grout não retrátil - Furos em concreto com barra
Dywidag Ø32mm, referem-se à necessidade, por motivo de proteção e acréscimo de
capacidade na fixação, de preenchimento do vazio entre as barras Dywidag Ø32mm os
furos nas paredes de concreto e tubos nas peças metálicas de ancoragem ou desviadoras
de cabos externos de protensão e a eles internas.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Materiais/Equipamentos
Fornecimento, corte e colocação de barras de aço st-85/105 tipo dywidag ø32mm
Materiais:
M392 - Aço ST 85/105 D=32mm
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 80
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Fornecimento, colocação e protensão de porcas dywidag diâm. 32mm com base esférica
Materiais
M390 - Porca de Ancoragem D=32mm
M391 - Contra Porca H=35mm D=32mm
F811 - Macaco p/ Protensão Stup
5.2 Execução
Armazenagem
As barras, porcas, luvas e bainhas deverão ser armazenados com cuidados especiais, em
local abrigado e colocados sobre estrados de madeira, no mínimo 20 cm acima do solo. A
estocagem deve ser pelo menor tempo possível, evitando a mistura de aços de diferentes
procedências, partidas ou características.
Emendas
As barras de aço de alta resistência, com roscas especiais duplo filetadas, poderão ser
emendadas através de luvas. As bainhas devem ser emendadas por meio de luvas
apropriadas que garantam a impermeabilidade.
Instalação das Ancoragens e das barras de alta resistência
As barras devem ser cortadas de acordo com o projeto, estando isentas de sujeira, óleo ou
outras substâncias estranhas toleradas uma leve oxidação, desde que superficialmente leve
e uniforme, sem pontos de corrosão na superfície.
As ancoragens são fixadas à forma através de parafusos. As barras podem ser instaladas
nas bainhas antes ou após a concretagem e, neste caso, as bainhas deverão ser resistentes
e apresentar um diâmetro no mínimo 5 mm maior que as utilizadas na instalação antes da
concretagem. A proteção das ancoragens e das conexões das bainhas contra a penetração
de calda de cimento é feita com fita adesiva.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 81
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Para barras instaladas antes da concretagem, é recomendável a utilização de suportes das
bainhas (distanciadores) a cada metro, para mantê-los na posição correta. Para barras a
serem instalados após a concretagem, à distância entre os suportes das bainhas não deve
ultrapassar 50 cm. Os espaços livres entre bainhas e bordas e entre bainhas devem
respeitar as Normas Brasileiras e têm a finalidade de garantir seu total envolvimento pelo
concreto e a passagem de vibradores.
Protensão
• As armaduras são colocadas atravessando os montantes;
• Fixam-se as placas de ancoragem por meio de dispositivos mecânicos geralmente
constituídos por cunhas. A placa de ancoragem da esquerda é fixa, a da direita é móvel;
• Com auxílio de macacos de longo curso, esticam- se as armaduras, empurrando-se a
placa de ancoragem móvel, até se alcançar o esforço de protensão desejado;
• a placa de ancoragem móvel é então fixada por meio de calços mantendo as armaduras
esticadas;
• O concreto é compactado dentro das fôrmas, envolvendo as armaduras protendidas, que
ficam aderentes;
• Após a cura do concreto, os macacos são recolocados em carga na placa de ancoragem
móvel, retirando-se lentamente a tensão nas armaduras. A seguir, as armaduras são
cortadas;
• Junto às faces de viga. Como o encurtamento das armaduras é impedido pela aderência
das mesmas com o concreto, resulta que as vigas ficam protendidas;
Injeção
A calda de cimento deverá ser previamente ensaiada, de acordo com o estabelecido na
especificação DNER-ES 330/97.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 82
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A injeção é executada com a utilização de bombas elétricas, do tipo pistão ou parafuso, não
será permitido o uso de ar comprimido. A pressão deve variar de 1,5MPa a 2,0MPa,
podendo ser necessárias pressões maiores em cabos verticais ou com grande desnível. A
velocidade de injeção deve variar de 60,m a 12,0 m por segundo, controlada por um
dispositivo de regulagem de vazão. As bombas devem possuir manômetros aferidos, com
precisão de 0,1MPa e permitir que as pressões altas sejam obtidas progressivamente e
mantidas no fim da injeção. A injeção deverá obedecer a ordem definida para as bainhas e
as seqüências operacionais.
Para permitir a cura da calda sob pressão, são utilizadas válvulas especiais. O fator
água/cimento é mantido o mais baixo possível para garantir melhor fluidez da calda, embora
isso dependa do tipo e idade do cimento usado, da temperatura e umidade ambientais e da
utilização ou não de aditivos expansores no preparo da calda.
Os procedimentos para desenvolvimento ou implantação dos serviços de Injeção com calda
de grout não retrátil - Furos em concreto Ø45mm com barra Dywidag Ø32mm, deverão ser
realizados de forma que a calda de grout (argamassa grout autonivelante + água) seja
injetada, com auxílio de bomba para injeção de baixa pressão, por um dos orifícios previstos
nos tubos dos dispositivos metálicos até que se obtenha um fluxo de nata livre de ar saindo
pelo orifício da extremidade oposta situado na contra-peça que, portanto atuará como
purgador. Este serviço deve também atender as especificações previstas na norma ABNT
NBR-10788/89 - Execução da injeção em concreto protendido com aderência posterior.
6. INSPEÇÃO
Exigir certificados de ensaios do material fornecido pelo fabricante, contendo data de
realização dos ensaios, identificação do lote, com as características dimensionais,
mecânicas e químicas do lote.
O Executante deverá adotar ainda os procedimentos seguintes:
• Verificar a integridade física das armaduras;
• Fiscalizar o comprador na aceitação do material;
• Analisar as características do material utilizado pelo comprador;
• Realizar ou contratar firmas especializadas para o controle de qualidade do material.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 83
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7. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
O material excedente deve ser transportado para local predefinido em conjunto com a
fiscalização, sendo vedado seu lançamento na faixa de domínio, nas áreas lindeiras, no leito
dos rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejuízos ambientais.
8. ACEITAÇÃO
O lote é aprovado se não apresentar barras, luvas, bainhas, porcas e ancoragens com
defeitos prejudiciais e se satisfatórios os resultados dos ensaios indicados nas normas
NBR 6349/92, NBR 6004/84 e NBR 7484/92.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O serviço deverá ser medido e pago após a sua execução de acordo com o preço unitário
proposto, o qual deverá incluir todas as operações de montagem e desmontagem e demais
atividades necessárias a sua completa execução.
Consórcio:
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Anexo I 84
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-07 - TRANSPORTE, LANÇAMENTO E POSICIONAMENTO DE PLACA PRÉ-
MOLDADA
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática adotada na execução, transporte, lançamento e
posicionamento de placas pré-moldadas. Para tanto, são apresentados os requisitos
concernentes a materiais, equipamentos, preservação ambiental, verificação final da
qualidade, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.
2. OBJETIVO
Fixar os requisitos para o recebimento e utilização de componentes de placas pré-moldadas
(pré-lajes, elementos de enchimento e demais complementos adicionados na obra) a serem
empregados na execução de estruturas laminares maciças e nervuradas unidirecionais,
para qualquer tipo de edificação, de acordo com as NBR 6118 e NBR 9062.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
ABNT NBR 6118/03 – Projeto de Estruturas de Concreto;
ABNT NBR 9062/85 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado.
ABNT NBR 14860-1:2002
Laje pré-fabricada - Pré-laje - Requisitos
Parte 1: Lajes unidirecionais
ABNT NBR 14860-2:2002
Laje pré-fabricada - Pré-laje - Requisitos
Parte 2: Lajes bidirecionai
DNER-ES 337/97 – Obras-de-arte especiais - Escoramentos;
4. DEFINIÇÕES
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 85
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As placas pré-moldadas são denominadas pela sigla PLT (pré-laje treliçada) e PLP (pré-laje
protendida), são placas com espessura de 3,0 cm a 5,0 cm e larguras padronizadas.
Constituídas por concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização
definitivo da estrutura, ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas condições de controle
de qualidade.
Engloba total ou parcialmente a armadura inferior de tração, integrando a seção de concreto
da nervura. O cobrimento da armadura deve obedecer ao prescrito na NBR 9062.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Materiais
A contratada deve prever a utilização dos seguintes materiais, a seguir:
O concreto que compõe as placas pré-moldadas e o concreto complementar deve atender
às especificações das NBR 6118, NBR 8953, NBR 12654 e NBR 12655. A resistência
característica à compressão será a especificada pelo projeto estrutural, sendo exigida no
mínimo classe C20. Aço estrutural tipo CA-50 / CA-60, conforme especificação DNER-ES
331/97.
Equipamentos
A contratada deve prever a utilização dos seguintes equipamentos com dimensões
apropriadas de acordo com as necessidades do serviço a ser executado:
• Autoclave para cura a vapor;
• E303 Betoneira : Alfa : - 750 l
• Caminhão Carroceria com Guindauto (E434 - Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L
1620/51 - c/ guindauto 6 t x m) para transporte, carga e descarga;
Execução
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 86
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A montagem dos elementos pré-fabricados deve obedecer ao disposto no projeto de
execução da laje e no manual de colocação e montagem da laje quanto ao arranjo físico e
às especificações das placas pré-moldadas. Devem ser executados:
a) o nivelamento dos apoios, dentro das tolerâncias de montagem especificadas;
b) a colocação das armaduras previstas no projeto;
c) a instalação de passadiços, quando necessários para o trânsito de pessoal e transporte
de concreto;
d) lançamento, adensamento e cura do concreto complementar.
Após o serviço de fabricação da placa pré-moldada, na área industrial, será carregada e
transportada até o local do seu posicionamento.
6. INSPEÇÃO
Em todas as obras, os componentes de placas pré-moldadas devem ser submetidos à
inspeção geral pelo comprador ou seu representante, para verificação de suas
características, observando-se o disposto nesta parte da NBR 14860, além de se verificar a
compatibilidade geométrica entre as placas pré-moldadas e os elementos de enchimento
para utilização conjunta e a compatibilidade das características dos componentes entregues
com os especificados no projeto da laje.
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Serão aceitos os serviços que atenderem a presente Especificação e rejeitados casos
contrário, devendo nesta hipótese ser refeitos ou complementados.
8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços de transporte, lançamento e posicionamento das placas pré-moldadas serão
medidas por unidade, conforme as quantidades aplicadas na obra.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 87
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-08 - TRELIÇAS PARA BALANÇOS SUCESSIVOS
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece a sistemática empregada na execução, no controle
de qualidade, nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe.
2. OBJETIVO
Fixar as condições gerais, funcionamento e fornecimento de treliças para balanços
sucessivos.
3. REFERÊNCIAS
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Cargas móveis para projeto
estrutural de obras ferroviárias. Rio de Janeiro – NBR 7189, dezembro de 1985.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Carga móvel em ponte rodoviária e
passarela de pedestre. Rio de Janeiro – NBR 7188, abril de 1984.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto de estrutura de concreto.
Rio de Janeiro – NBR 6118, março de 2003.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto e execução de pontes de
concreto armado e protendido. Rio de Janeiro – NBR 7187, março de 2003.
• ALMEIDA, S. M. F.; SOUZA, V. C. M.; CORDEIRO, T. J. R. Processos construtivos de
pontes e viadutos pré-moldados no Brasil, 1º Congresso Nacional da Indústria de Pré-
fabricação em Betão, Porto-Portugal, v.1, p.139-154, 2000.
• ARCELOR. Catálogo de Fios e Cordoalhas para Concreto Protendido.
• Disponível em:
http://www.belgomineira.com.br/produtos/construcao_civil/fios_cordoalhas/fios_cordcord
oa.as
• DER – Departamento de Estradas e Rodagens do Estado de São Paulo. Disponível em:
http://www.der.sp.gov.br/home.aspx
• DERSA – Desenvolvimento Rodoviário. Disponível em:
http://www.dersa.sp.gov.br/index.asp
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 88
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• DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Projeto de
Obras-de Arte Especiais. Rio de Janeiro. 1996. Disponível em:
http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/download_manuais.htm
4. DEFINIÇÕES
Trata-se de uma estrutura composta de treliças de sustentação e perfis metálicos para
execução de viadutos e pontes estaiadas. Os dispositivos de avanço do tabuleiro (treliças)
são compostos por estruturas metálicas que se apoiam nos segmentos já executados. Na
direção longitudinal, estas treliças suportam, no trecho em balanço, por meio de tirantes
rosqueados, as formas para concretagem da nova aduela, concreto e armadura, bem como
as cargas provenientes das etapas de execução (equipamento, mão de obra, dentre outras).
No seu contorno (à frente e nas laterais) são dispostas passarelas de trabalho.
Figura 8.1 – Treliça de Balanço sucessivo
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1. EQUIPAMENTOS/FERRAMENTAS
A solução de uso com balanços sucessivos inclui módulos de treliças e perfis metálicos,
tirantes, macacos hidráulicos, tifors e guarda corpo. Será necessário o telamento inferior da
plataforma de proteção. Incluso também a estrutura tubular de sustentação da tela, e a tela
em si será fornecida pela obra. Na fase de transporte, montagem e desmontagem utilizam-
se guindastes de 100ton, grupo gerador de 180KVA e guinchos de 35ton (utiliza-se sobre o
apoio náutico).
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 89
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5.2. EXECUÇÃO
5.2.1 EXECUÇÃO DA SUPERESTRUTURA EM BALANÇOS SUCESSIVOS
A execução de toda a superestrutura da ponte, feita em no sistema de balanços sucessivos,
é apresentada a seguir, representado o processo desde a montagem da treliça, armação e
forma, e a concretagem.
Aduela Central (zero) e Aduelas de Disparo
As lajes inferiores das aduelas zero e das aduelas de disparo são escoradas sobre
andaimes tubulares.
Figura 8.2 – Montagem do cimbramento em leque
Fonte: Dersa (2009)
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 90
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Figura 8.3 – Forma de fundo da aduela zero e de disparo
Fonte: Dersa (2009)
As paredes das aduelas zero e aduelas de disparo são executadas com a utilização de
formas trepantes, divididas em varias etapas.
Na primeira etapa pode ser executada a laje de fundo e o inicio das paredes com uma altura
aproximadamente de 50cm (Figura 8.4).
Figura 8.4 – Execução da etapa inicial da aduela zero e aduela de disparo
Fonte: Dersa (2009)
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 91
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Nas etapas seguintes deveram ser executadas as paredes em avanços de
aproximadamente 2,00m dependo do projeto (Figura 8.5 e 8.6).
Figura 8.5 – Execução da 2ª etapa da aduela zero e disparo
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.6 – Execução da 3ª etapa da aduela zero e de disparo
Fonte: Dersa (2009)
O cimbramento das lajes superiores deve ser executado em com elementos tubulares em
conjunto com perfis metálicos (Figura 8.7), ocorrendo posteriormente a concretagem das
aduelas zero e de disparo.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 92
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Figura 8.7 – Montagem de formas e armação da ultima etapa
Fonte: Dersa (2009)
A execução da protensão determina a finalização de toda a execução da aduela de zero e
de disparo (Figura 8.8).
Figura 8.8 – Aduelas zero e aduela de disparo totalmente executadas
Fonte: Dersa (2009)
Aduelas em Balanços Sucessivos
Os preparativos para a execução dos balanços sucessivos se iniciam com a montagem das
treliças em solo. Logo em seguida, com auxílio de flutuantes e de um guindaste, as treliças
são içadas e posicionadas sobre as aduelas zero e de disparo (Figura 8.9 a 8.12).
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 93
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Figura 8.9 – Montagem da treliça em solo
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.10 – Montagem da treliça sobre as aduelas zero e de disparo
Fonte: Dersa (2009)
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 94
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Figura 8.11 – Contrapeso para sustentação e equilíbrio da treliça sobre o apoio
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.12 – Trilho existente para permitir a movimentação da treliça sobre o apoio
Fonte: Dersa (2009)
As formas aparentes são “pré-montadas” em solo, sendo posteriormente içadas e fixadas na
treliça (Figura 8.13 e 8.14).
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 95
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Figura 8.13 – Forma plana aparente a ser utilizada na execução do balanço sucessivo
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.14 – Forma plana aparente sendo fixadas na treliça
Fonte: Dersa (2009)
As aduelas moldadas no local, em balanços sucessivos, podem ser executadas tendo
sempre a mesma sequência executiva, somente alterando-se a altura à medida que estas
avançavam para o meio do vão.
A maioria das aduelas são executadas com os seguintes procedimentos:
a) Avanço da treliça de escoramento em balanço, através da retirada dos tirantes traseiros
de chumbamento desta na aduela anterior e troca das cangas (tirantes de suporte do
tabuleiro inferior) para tirantes externos para a referida movimentação;
b) Correção do nivelamento da forma de fundo, função da redução de altura da nova aduela,
através do aparafusamento e redução de altura das cangas;
c) Adequação das formas laterais função da nova altura desta nova aduela, adaptando-a às
formas de fundo e às formas internas da seção caixão;
d) Limpeza das formas, posicionamento das armaduras de aço CA-25 e de aço CA-50 e
concretagem da aduela;
e) Cura do concreto até que este atinja a resistência especificada e o módulo de deformação
longitudinal;
f) Protensão dos cabos que saem nesta e na aduela simétrica do outro lado do pilar, através
da utilização de no mínimo dois macacos de protensão, acoplados a bombas elétricas de
alta pressão. Esta protensão deverá ser feita em cada cabo de cada alma da seção caixão,
obedecendo-se a sequência especificada de protensão;
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 96
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g) Liberada a protensão, através da verificação dos alongamentos reais, a treliça poderá ser
novamente movimentada para dar sequência à execução de uma nova aduela.
Figura 8.15 – Montagem da forma da parte inferior da aduela
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.16 – Armação da face inferior da aduela
Fonte: Dersa (2009)
Consórcio:
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Anexo I 97
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Figura 8.17 – Armação e forma do fundo e das laterais da aduela
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.18 – Concretagem da laje de fundo e metade das paredes laterais da aduela
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.19 – Concretagem de etapa da aduela
Fonte: Dersa (2009)
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MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 98
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Figura 8.20 – Retirada de corpo de prova para controle tecnológico do concreto
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.21 - Armação e forma da do complemento da parede da aduela e laje superior
Fonte: Dersa (2009)
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Anexo I 99
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Figura 8.22 – Concretagem da laje superior concluída
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.23– Movimentação da treliça
Fonte: Dersa (2009)
Figura 8.24 – Montagem das formas da aduela
Fonte: Dersa (2009)
5.2.2 TRANSPORTE, MONTAGEM E DESMONTAGEM DE TRELIÇAS PARA BALANÇO
SUCESSIVO
A execução das aduelas em concreto da superestrutura exige a utilização de dois conjuntos
de treliças para construção em balanços sucessivos. São utilizados dois conjuntos um em
cada pilastra da ponte e para sua instalação deve ser previsto a utilização de guindaste de
100 toneladas embarcado em flutuante de 600 toneladas. Ao final dos trabalhos com as
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Anexo I 100
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treliças no meio do vão, novamente deve ser utilizado a mesma equipe para desmontagem
e descida de cada um dos conjuntos.
5.2.3 LIBERAÇÃO, MOVIMENTAÇÃO, POSICIONAMENTO E FIXAÇÃO DAS TRELIÇAS
PARA BALANÇO SUCESSIVO
Após a montagem das treliças sobre as aduelas de arranque e concretada a primeira aduela
será efetuado a primeira movimentação da estrutura. Para sua execução deverá ser
montado uma equipe permanente que fará todas as operações necessárias a essa
movimentação. A empresa fornecedora das treliças informa o prazo em dias para que ocorra
cada movimentação e o número de pessoas trabalhando.
A execução das aduelas exigirá a utilização de dois conjuntos de treliças, um em cada
apoio, para a construção em balanços sucessivos. Esses dois conjuntos só poderão ser
instalados após a execução das aduelas dos arranques e da execução dos tirantes
provisórios dos arranques nas travessas, realizados com barras rígidas de alta resistência
(Dywidag ou similar).
8.25 - Perfil de Reação e Barras Dywidag
Cada avanço tem um peso específico que em um primeiro momento são sustentados pela
treliça metálica até a efetiva protensão dos estais e do próprio tabuleiro do trecho
concretado.
Este engastamento provisório permitirá a construção das aduelas em balanço sucessivo de
uma estrutura rotulada na base até a montagem dos quatro primeiros estais de cada mastro.
Finalizada esta etapa, as treliças serão içadas com grua, montadas sobre a laje das aduelas
Consórcio:
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Anexo I 101
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do arranque, posicionadas e fixadas na estrutura de forma a permitir o início das atividades
do processo executivo. Apoiadas sobre essas treliças serão montadas as formas, as
armaduras e concretadas as primeiras aduelas em balanço da ponte. Depois de concluído a
primeira etapa o conjunto será parcialmente desinstalado, de modo a permitir que se faça o
avanço do conjunto para a nova aduela executada e repetir o processo anterior. Esse
procedimento será repetido até a conclusão de toda a superestrutura.
Executada e protendida a aduela de partida, as treliças de avanço serão posicionadas para
a execução do primeiro par de aduelas. Após a concretagem destas aduelas, serão
protendidas as barras dwydag, sendo seguido do enfilamento e tensionamento dos estais.
A geometria da treliça deve ser tal, que permita com que o estai referente ao segmento
executado, possa ser tensionado anteriormente ao avanço da treliça.
O avanço do tabuleiro é caracterizado por um ciclo de operações (ciclo de construção da
aduela), constituído, por:
• deslocamento da treliça e ajuste das formas;
• colocação da armadura passiva e das barras dwydag;
• concretagem da aduela;
• endurecimento do concreto (processo de cura);
• execução das operações de protensão das barras dwydag;
• tensionamento dos estais;
• novo avanço da treliça e ajuste das formas.
O ciclo de construção previsto para a execução de cada aduela é estimado entre 7 a 10
dias. Assim, observa se que o concreto será fortemente solicitado em baixas idades, sendo,
portanto, necessária a utilização de materiais de alta qualidade e um controle rigoroso de
execução.
O avanço dos balanços deve ser controlado topograficamente, com rigor suficiente de modo
a garantir os corretos níveis do "greide". Esse alinhamento é obtido por meio de contra
flechas definidas no projeto (em relação ao "greide" geométrico) a serem aplicadas durante
as etapas construtivas.
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Anexo I 102
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É importante ressaltar que a execução, em balanços sucessivos, deve ocorrer
simultaneamente nos dois vãos estaiados, de forma a manter o equilíbrio de cargas junto ao
mastro.
8.26 - Perfil de Reação e Pontos de Apoio das Treliças
8.27 - Vista Inferior das Aduelas
Consórcio:
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Anexo I 103
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8.28 - Macaqueamento das Treliças
8.29 - Sistema de Movimentação Vertical da Treliça
8.30 - Sistema de Movimentação Horizontal
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Anexo I 104
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8.31 - Treliças Avançadas e Sistema de Reação
8.32 Conjunto Inferior após Movimentação
6. INSPEÇÃO
Em todas as obras, os componentes de treliças de balanços sucessivos devem ser
submetidos à inspeção geral pelo comprador/locatário ou seu representante, para
verificação de suas características, além de se verificar a compatibilidade geométrica dos
componentes entregues com os especificados no projeto da ponte.
7. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
Consórcio:
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Anexo I 105
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O material excedente deve ser transportado para local predefinido em conjunto com a
fiscalização, sendo vedado seu lançamento na faixa de domínio, nas áreas lindeiras, no leito
dos rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejuízos ambientais.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Serão aceitos os serviços que atenderem a presente Especificação e rejeitados casos
contrário, devendo nesta hipótese ser refeitos ou complementados.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
O serviço de instalação e operação das treliças, para execução das aduelas em balanço
sucessivo, deverá ser medido por unidades de treliças conforme especificado no projeto e
suas revisões.
10. CRITÉRIOS DE PAGAMENTO
A execução do serviço de instalação e operação das treliças, para execução das aduelas
em balanço sucessivo, deverá ser paga após a execução do serviço de acordo com o preço
unitário proposto.
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Anexo I 106
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-09 - FORNECIMENTO, TRANSPORTE E COLOCAÇÃO DE APARELHOS DE APOIO
METÁLICO
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática a ser adotada no fornecimento, transporte e colocação
de aparelhos de apoios metálicos nas obras de arte especiais, bem como a medição desses
serviços.
2. OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer os procedimentos a serem seguidos nos serviços
de instalação de aparelhos de apoio metálicos para obras de arte.
3. REFERÊNCIAS
- PROFIX Indústria e Comércio. Manual técnico. Apresenta informações sobre os aparelhos
de apoio metálicos. Disponível em: http://www.protende.com.br/profip/cf.htm. Acesso em: 27
out. 2010. Manual de Aparelhos de Apoio – Profip.
- Por não existir norma brasileira específica, na sua fabricação deverão atender as normas
européias ou americanas tais como: italiana (CNR 10018), britânica (BS 5400), alemã (DIN
4141), americana (AASHTO) e também normas européias (EM 1337).
4. DEFINIÇÕES
Aparelhos de apoio são dispositivos que fazem a transição entre a superestrutura e a
mesoestrutura ou a infra-estrutura, nas pontes não aporticadas; as três principais funções
dos aparelhos de apoio são:
a) transmitir as cargas da superestrutura à mesoestrutura ou à infra-estrutura;
b) permitir os movimentos longitudinais da superestrutura, devidos à retração própria da
superestrutura e aos efeitos da temperatura, expansão e retração;
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Anexo I 107
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c) permitir as rotações da superestrutura, motivadas pelas deflexões provocadas pela carga
permanente e pela carga móvel.
5. CONDIÇÕES GERAIS
Uma classificação não muito precisa, grupa os aparelhos de apoio em duas grandes
classes: elastoméricos e mecânicos. Os apoios elastoméricos têm comportamento vertical
elástico e acomodam movimentos horizontais e rotações comprimindo e deslocando as
camadas de neoprene ou de materiais similares. Os apoios mecânicos têm comportamento
vertical rígido e acomodam movimentos horizontais e rotações por deslizamentos, rotações
e movimentos pendulares. Outra classificação simplesmente grupa os aparelhos de apoio
em aparelhos de apoio fixos e aparelhos de apoio móveis.
TIPOS DE APARELHOS
APARELHO FIXO - VF
Os aparelhos fixos constituem-se de:
• placa de base monolítica (pot) com um recesso usinado onde abrigam-se o disco
elastomérico e a vedação interna;
• placa superior, em forma de pistão, que tampa o recesso usinado, apoiando-se no disco
elastômero;
• vedação interna que impede a saída do elastômero, por extrusão, através do espaço
entre o pistão e a parede do recesso, quando a carga de compressão é aplicada no
disco elastomérico.
APARELHO MÓVEL UNIDIRECIONAL GUIADO – VU
Os aparelhos unidirecionais constituem-se de:
• placa de base monolítica (pot) com um recesso usinado onde obrigam-se o disco
elastomérico e a vedação interna;
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Anexo I 108
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• placa intermediária em forma de pistão, apoiando-se no disco de elastômero. Placa esta
com a superfície superior parcialmente coberta por uma película de PTFE, com chaveta
para guiar os movimentos e resistir às forças laterais. Esta chaveta é aparafusada neste
elemento intermediário, através de parafusos de alta resistência; placa superior
(elemento móvel), revestida de aço inoxidável, na face inferior, com canal usinado na
mesma face para receber a chaveta.
APARELHO MÓVEL MULTIDIRECIONAL - VM
Os aparelhos móveis são semelhantes aos aparelhos unidirecionais. A diferença é que
estes aparelhos não possuem chaveta para guiar os movimentos, permitindo assim
deslocamentos nos eixos “x” e “y”.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
No serviço em questão serão utilizados os aparelhos de apoio que permitem rotações
somente em um dos eixos horizontais. Esta série de aparelhos de apoio possui movimentos
de rotação e deslocamentos através do acoplamento de duas superfícies cilíndricas e
planas respectivamente.
O contato das duas superfícies cilíndricas é feito através de uma chapa de aço inoxidável e
de outra de PTFE. As principais características da série são:
• redução considerável nas dimensões do aparelho para a mesma capacidade de carga,
devido ao contato total da superfície cilíndrica, evitando concentrações de tensão;
• garantia contínua de funcionamento em face das características antioxidantes dos
materiais utilizados na fabricação dos aparelhos;
• liberdade de deslocamentos nos eixos "x" e "y";
• garantia de rotação em relação a uma única direção.
Materiais
Os componentes metálicos dos aparelhos são fabricados em aço ASTM A 36 e o aço inox
em contato com o PTFE é de acordo com a AISI A316. As placas de PTFE são fabricadas a
partir de matéria-prima virgem, sem material reciclado. Sob encomenda, outros materiais
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Anexo I 109
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podem ser utilizados para fornecer aos aparelhos características especiais tais como:
dielétrica, resistência a altas temperaturas etc.
Os aparelhos são compostos por: placa superior, chaveta, placa intermediária e base.
Equipamentos/FERRAMENTAS
Os aparelhos móveis podem ser fornecidos com a placa deslizante pré-deslocada para
atender a condições especiais de instalação.
Execução
A superfície de acomodação dos aparelhos de apoio deve ser plana e nivelada conforme
prevista no projeto. Devem ser observadas todas as marcações referentes ao
posicionamento dos aparelhos, indicadas em suas tampas e no projeto estrutural.
As direções dos eixos dos aparelhos devem ser marcadas na superfície onde serão
posicionados os aparelhos, previamente ao seu posicionamento.
Os principais passos para uma perfeita instalação são:
• Preparação da base de concreto conforme previsto no projeto;
• Posicionamento correta do aparelho através de marcação na estrutura e na sua tampa;
• Execução de forma ao redor da base do aparelho para preenchimento com graute entre
o aparelho e a base e os nichos dos chumbadores;
• Preencher a área entre o aparelho de apoio e a base com graute, inclusive os nichos dos
chumbadores, mantendo os aparelhos estáveis e presos em seus parafusos provisórios
até a cura completa do graute.
• Executar a concretagem da parte superior da estrutura, cortando os parafusos de
montagem.
7. INSPEÇÃO
Os aparelhos de apoio são compostos de peças de precisão e devem ser manuseados com
cuidado para garantir o seu perfeito funcionamento, devendo o seu levantamento ser
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Anexo I 110
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efetuado por fitas de lona. Devem ainda ser verificados logo após a sua chegada na obra
quanto à qualidade e nivelamento, se estão limpos e sem danos externos que
comprometam sua proteção anti-corrosiva, e se estão com suas placas de identificação e
sinalização. Deverão ser então estocados em ambiente limpo e seco sobre paletes de
madeira.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Seus componentes metálicos deverão ser fabricados com aço laminado tipo ASTM A36 e o
aço inox de acordo com AISI A316. As superfícies de aço inoxidável em contacto com o
PTFE deve ter acabamento espelhado conforme normas especificadas.
Na fabricação dos PTFE (teflon), deverão ser utilizados apenas materiais virgens, fabricados
por processo de depósito livre, não engrossados.
Todos os aparelhos deverão ser protegidos contra a corrosão, conforme exigências das
normas mencionadas. Todos seus componentes expostos sofrerão limpeza por jateamento
até o metal branco, aplicação de epóxi primer anti-corrosivo e aplicação de duas camadas
de revestimento com pinturas epoxídicas de alta dureza, sendo as superfícies deslizantes
engraxadas com graxa a base de silicone. Os discos deverão ser de borracha natural,
resistentes ao envelhecimento e dureza conforme normas mencionadas.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços serão medidos mensalmente por tipo de aparelho de apoio aplicado no seu
local definitivo, estão incluso nos preços ofertados, o fornecimento, o manuseio, a
estocagem, a carga e a descarga no veiculo de transporte, o preparo da superfície de apoio
e a fixação provisória e tudo o que for necessário a perfeita execução dos serviços.
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Anexo I 111
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ESPECIFICAÇÃO COMPLEMENTAR
EC- 01 FORNECIMENTO, PREPARO E COLOCAÇÃO DE JUNTA JEENE JJ 8097 VV E
JJ20120VV OU SIMILAR
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática adotada na execução das juntas de dilatação existente
nas obras de arte especiais. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, verificação final da qualidade, além dos critérios para aceitação,
rejeição, medição e pagamento dos serviços.
2. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer os procedimentos a serem seguidos nos
serviços de instalação de juntas de dilatação.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
• NBR 7187: projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido:
procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
• DNER-ES 335/97 - Estruturas de concreto armado;
• ABNT NBR-12624/2004 - Perfil de elastômero para vedação de junta de dilatação de
estrutura de concreto ou aço - Requisitos
• ABNT NBR-5675/80 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura;
• DNER 1995 - Manual de Construção de Obras de Arte Especiais.
• JEENE JUNTAS E IMPERMEABILIZAÇÕES. Juntas de dilatação e retração. Disponível
em: www.jeene.com.br. Acesso em: 29 out. 2010.
4. DEFINIÇÕES
A junta de dilatação é uma separação física entre duas partes de uma estrutura, para que
essas possam se movimentar sem transmissão de esforço entre elas. A presença de
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Anexo I 112
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material rígido ou de material de preenchimento que tenha perdido a sua elasticidade produz
tensões indesejáveis na estrutura, podendo ocasionar fissuras nas lajes adjacentes à junta,
com a possibilidade de se propagar às vigas e pilares próximos. Os sistemas de vedação
das juntas devem acomodar a amplitude do movimento da mesma.
O selante é um sistema simples e constituído de três elementos:
• Perfil elastomérico pré-formado
• Adesivo epoxídico
• Pressurização, nucleação ou vácuo
PERFIL ELASTOMÉRICO PRÉ-FORMADO
Possui alta resistência química, mecânica e às intempéries. É extrudado através de matrizes
especiais e vulcanizado na sua forma definitiva. O interior do perfil é configurado com uma
ou mais cavidades e apresenta, na parte externa, rugosidades especialmente desenhadas
para aumentar a superfície de aderência.
ADESIVO ADE 52
É de natureza epoxídica, bi-componente, de alto desempenho, tixotrópico e com
características de aplicabilidade que se adaptam perfeitamente ao substrato.
Suas características principais são:
• Resistência química à oxidação e à corrosão
• Resistência mecânica à abrasão e à flexão
• Resistência às intempéries
Pressurização
Exclusiva técnica que obriga o perfil a dilatar-se contra as paredes da junta.
Possui algumas características exclusivas:
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Anexo I 113
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• Expande o perfil em todos os pontos;
• Acomoda o perfil adaptando-o às imperfeições e irregularidades existentes nas paredes
das juntas;
• Comprime o adesivo e garante a total aderência do perfil ao substrato;
• Evita que a colagem seja solicitada, mecanicamente, durante o prazo de cura do
adesivo, se houver contração das lajes;
A pressão aplicada no interior das cavidades varia de acordo com o tipo de perfil. Após a
cura do adesivo a válvula de pressurização é removida e com a saída do ar comprimido,
restabelece-se o equilíbrio isobárico. Nucleação Técnica de injetar, sob pressão, materiais
pré-catalizados flexíveis ou rígidos no interior da câmara elastomérica. É um processo
utilizado para casos específicos. Vácuo Utilizado em juntas cujas aberturas sejam inferiores
à largura do perfil para compensar as deformações decorrentes da retração lenta do
concreto e grandes solicitações à tração.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
MATERIAL
Os materiais a serem empregados deverão atender às indicações do projeto. Para permitir a
vedação das juntas são geralmente utilizados perfis extrudados de um elastômero
vulcanizado.
Para cada projeto é escolhido o perfil que mais se adéqua às necessidades de acordo com
a movimentação e dimensões.
Segue abaixo tabela com os perfis e suas movimentações máximas.
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Anexo I 114
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EQUIPAMENTOS
A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e
dimensão do serviço a executar, devendo o Executante apresentar a sua relação detalhada.
EXECUÇÃO
Instalação do Perfil Jeene ou Similar
- Limpar o concreto nas áreas de colagem do perfil (sede), para remover a nata de cimento,
partes soltas ou eventualmente contaminadas;
- Aplicar o adesivo epóxi ADE 52 ou similar nas laterais do perfil e na sede;
- Introduzir o perfil na sede e pressurizá-lo;
- Após a cura do adesivo, remover as válvulas de pressurização.
Execução dos Lábios Poliméricos - ARE 41 C(4 X 4 cm) ou Similar
• Limpar o concreto para remover nata de cimento partes soltas ou eventualmente
contaminadas;
• Colocar gabarito para preservar a abertura da junta;
• Aplicar primer adesivo epóxi ARE 41 P ou similar nos detalhes dos Lábios Poliméricos;
• Lançar, compactar e nivelar a argamassa epóxi ARE 41 C ou similar,que compõe os
Lábios Poliméricos.
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Anexo I 115
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6. CONDIÇÕES ESPECIAIS
• Ponto de força 220 V;
• Local coberto e fechado para armazenar os produtos e equipamentos;
• As aberturas das juntas desobstruídas, uniformes, paralelas e secas em toda a sua
extensão com 60 mm de abertura e pelo menos 90 mm de profundidade;
• Detalhes dos Lábios Poliméricos, conforme croquis orientativo anexo, que deverá ser
encaminhado ao engenheiro da obra;
• Sinalização e desvio de trafego, se necessário;
7. CONTROLE
• Utilizar gabaritos de poliestireno expansível (isopor), ou madeira revestida com isopor.
Esta providência facilitará a remoção destes gabaritos, minimizando a quebra das
bordas do novo concreto;
• Vibrar o concreto com cuidado e atenção durante o seu lançamento, principalmente nas
áreas próximas à junta, para evitar a formação de nichos, falhas, porosidades, etc;
• Nivelar e desempenar o concreto lançado para evitar ondulações e desníveis;
• Instalar as tubulações elétricas, hidráulicas e outros elementos passantes abaixo da
profundidade requerida pelo selante JEENE ou similar;
• Desobstruir as juntas após a cura do concreto. Retirar os gabaritos com cuidado para
não danificar os cantos, bordas e paredes internas;
• Recuperar qualquer tipo de esborcinamento, eventuais danos nas paredes e cantos com
material compatível (grout, epóxi, etc.), cuja resistência seja igual ou superior à
resistência do substrato;
• Recuperar eventuais trincas existentes nas estruturas próximas às juntas;
• Corrigir, empregando a técnica mais adequada a cada caso (lixamento, corte,
recuperação por preenchimento), as juntas que não apresentem paralelismo e
dimensões uniformes em toda a sua extensão;
• Evitar umidade ou percolação de água durante a instalação do perfil, mantendo as juntas
secas até a cura do adesivo; Evitar perfurações ou instalação de peças ou equipamentos
próximos à junta.
Consórcio:
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Anexo I 116
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8. INSPEÇÃO
O recebimento dos materiais deverá obedecer aos controles já estabelecidos. Os perfis de
elastômero vulcanizado para juntas de dilatação da ABNT NBR-12624. Verificar a existência
de defeitos de fabricação nos aparelhos de apoio e juntas a serem aplicadas.
9. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
O material excedente da aplicação da junta deve ser transportado para local predefinido em
conjunto com a fiscalização, sendo vedado seu lançamento na faixa de domínio, nas áreas
lindeiras, no leito dos rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejuízos
ambientais;
10. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Os serviços que não atenderem as condições estabelecidas nos itens anteriores serão
rejeitados, devendo ser corrigidos, complementados ou refeitos.
11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
As juntas serão medidas em metro de junta colocada.
12. PAGAMENTO
Os serviços executados devem ser pagos, mediante medição, com base nos preços
unitários contratuais, os quais devem representar a compensação integral para todas as
operações, transportes locais, mão de obra, equipamento, encargos e eventuais
necessários à completa execução dos serviços.
Consórcio:
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-10 - JUNTA DE DILATAÇÃO ESPECIAL PARA ABERTURA DE ATÉ 330MM E
FECHAMENTO DE ATÉ 85MM
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece a sistemática empregada na execução, no controle
de qualidade, nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe.
2. OBJETIVO
Esta especificação complementar de serviço visa descrever as características da junta
especial para abertura de até 330mm e fechamento de até 85mm e orientar os
procedimentos a serem seguidos na instalação da mesma.
3. REFERÊNCIAS
• NORMA DNIT 092/2006 – ES - Juntas de dilatação – Especificação de serviço
• Catálogo FIP Industriale. Disponível em: http://www.fip-group.it/fip_ind_eng/prodotti.html.
Acesso em: 05 nov. 2010.
4. DEFINIÇÕES
Juntas de dilatação GPE tipo são feitas de blocos monolíticos elastoméricos reforçada com
uma placa central. Os movimentos são acomodados por um número adequado de ranhuras
no elastômero, que é de um perfil sinusoidal.
Os elementos estão assentados em uma camada 3 mm de argamassa de epóxi e fixados
por meio de sistema de ancoragem adequado.
Dois canais laterais em aço inoxidável guiam a água infiltrada através do desgaste das
camadas de revestimento e das camadas aglutinantes para uma saída de drenagem na
estrutura. A calha central é também prevista para a maior segurança a fim de proteger as
superfícies internas verticais do tabuleiro.
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Sistema de fixação mecânica feita por hastes rosqueadas ou, alternativamente, multi-
suportes e parafusos, dependendo das necessidades.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
A= Nicho Pr eenc hido; B=F aixa d e T ran sição; C=Arg am assa de niv elam ento ; D=Pa rafu so d e Fix ação ; E=Cal ha; F=Ca nal d e Dr ena gem
EXECUÇÃO
Procedimentos para a instalação da junta
1. Cortar a parte do pavimento de acordo com as dimensões da junta;
2. Fazer a remoção da parte cortada;
3. Preparar a superfície de concreto exposta;
4. Fazer os furos de fixação na laje de concreto de acordo com o modelo da junta;
5. Limpar a superfície de concreto com ar comprimido;
6. Instalar os canais laterais de drenagem;
7. Selar com estuque S FIP 180;
8. Inserir os parafusos de fixação (barras de ancoragens);
9. Preencher os buracos com primer;
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10. Instalar a calha central;
11. Inserir a folha de poliestireno;
12. Aplicar o primer P 150 (sistemas de enchimento de juntas de cimento de aço com epoxy
altamente fluido e rápida polimerização (primer 140)) em todas as faces que serão
revestidas;
13. Colocar revestimento para levantar o nivel (se necessário);
14. Remover o poliestireno e limpar as superfícies ao redor;
15. Aplicar S FIP 180 (estuque) nas faces ao redor;
16. Instalar a folha de aço;
17. Instalar e fixar o módulo da junta apertando a porca;
18. Vedar as cabeças dos parafusos com epoblock (sistemas de poliuretano, epóxi, cheia de
agregados e flexibilizado para tiras de transição entre as juntas de borracha ou de
expansão de aço e revestimentos estrada adjacente);
19. Preencher saliencias laterais com epoblock ME 3C.
6. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
O material excedente da aplicação da junta deve ser transportado para local predefinido em
conjunto com a fiscalização, sendo vedado seu lançamento na faixa de domínio, nas áreas
lindeiras, no leito dos rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejuízos
ambientais;
Devem ser atendidas, no que couberem, as recomendações ambientais do DNIT, referentes
às obras e serviços de drenagem e pavimentação.
7. MEDIÇÃO
O serviço é medido em metro de junta efetivamente instalada.
8. PAGAMENTO
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Anexo I 120
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Os serviços executados devem ser pagos, mediante medição, com base nos preços
unitários contratuais, os quais devem representar a compensação integral para todas as
operações, transporte local, mão de obra, equipamento, encargos e eventuais necessários à
completa execução dos serviços.
Consórcio:
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Anexo I 121
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-11 – ESTRUTURA METÁLICA COM AÇO SAC – 350 E SAE - 1045
1. PREFÁCIO
As estruturas metálicas deverão atender ao preconizado no projeto e deverão obedecer na
fabricação, montagem e lançamento das normas técnicas relacionadas abaixo:
• AISC - American Institute of Steel Construction;
• AISI - American Iron and Steel Institute. Obs.: Para Perfis Formados a Frio;
• ANSI - American National Standard Institute;
• SAE - Society of Automotive Engineers;
• AASHO - American Association of State Highway and Transportantion Officials.
• ASTM - American Society for Testing and Materials:
• ASTM A-6 - Standard Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel
Bars, Plates, Shapes and Sheet Piling
• ASTM A-123 - Standard Specification for General Zinc (hot dip galvanized) Coatings on
Iron and Steel Products
• ASTM A-307 - Standard Specification for Carbon Steel Bolts and Studs, 60.000 PSI
Tensile Strength
• ASTM A-325 - Standard Specification for Structural Bolts, Steel, Heat Treated, 120/105
KSI Minimum Tensile Strength
• ASTM A-490 - Standard Specification for Heat-Treated Steel, Structural Bolts, 150-KSI
Minimum Tensile Strength
• ASNT-TC1A Society for Nondestructive Testing – Technical Council – First Document
• AWS - American Welding Society:
• AWS D1.1 American Welding Society:
• AWS A2.4 Standard Symbols for Welding, and Nondestructive Examination.
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
• NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos (NQA
2,5 – Inspeção Normal)
• NBR 5884 Perfis Estruturais de Aços Soldados por Arco Eletrolítico (Padrão II)
• NBR 6120 Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações
• NBR 6123 Forças devidas ao Vento em Edificações
Consórcio:
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Anexo I 122
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• NBR 6323 Prod. Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão à Quente
• NBR 6355 Perfis Estruturais de Aços Formados a Frio – padronização
• NBR 8681 Ações e Segurança nas Estruturas – procedimentos
• NBR 8800 Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios
• NBR 10443 Tintas – Determinação da Espessura de Película Seca
• NBR 11003 Tintas – Determinação de Aderência
• NBR 14762 Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis Formados a
Frio – procedimento
As estruturas metálicas serão fabricadas e inspecionadas em conformidade com os
desenhos de detalhamento para fabricação e as normas técnicas citadas anteriormente, de
forma programada de acordo com a seqüência da pré-montagem na fábrica e de montagem
de campo.
Para concepção do projeto de detalhamento para fabricação, a CONTRATADA deverá
seguir a geometria do projeto sendo rigorosamente necessário checar as medidas no local,
através de aparelhos/equipamentos devidamente calibradas.
2. OBJETIVO
Estabelecer as condições mínimas necessárias para fabricação, transporte, pré-montagem,
montagem em campo e fiscalização das estruturas metálicas objeto deste memorial.
3. DEFINIÇÕES
AÇO TIPO SAC -350
O aço SAC-350 ou A588– É empregado onde se requer uma redução de peso aliado a uma
resistência maior à corrosão atmosférica, que é 4 vezes a do aço carbono. É empregado
principalmente em pontes, viadutos e estruturas especiais, pois, devido a sua resistência à
corrosão, pode dispensar a pintura, exceto em ambientes agressivos. Pode ser empregado
em estruturas soldadas, parafusadas ou rebitadas.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 123
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Os aços estruturais da série SAC são tem adições de elementos de liga, tais como Cu, Cr,
Si e P, desenvolvem uma camada de óxido altamente protetora durante o contato com o
meio ambiente, conferindo ótima resistência à corrosão atmosférica. As principais vantagens
da sua utilização são o aumento do tempo de vida útil dos componentes, melhoria da rigidez
e resistência mecânica dos conjuntos montados e a ótima relação custo/benefício obtida em
projetos da construção civil e da indústria em geral.
Composição Química Especificada (% em massa)
Propriedades Mecânicas Especificadas
AÇO TIPO SAE – 1045
Generalidade
O aço SAE 1045 é um aço para beneficiamento com temperabilidade baixa, ou seja, baixa
penetração de dureza na seção transversal, não se recomendando seu uso para seções
superiores a 60 mm. Possui uma boa relação entre resistência mecânica e resistência à
fratura. É utilizado em geral com durezas de 180 a 300 HB. Para grandes seções utilizar o
tratamento térmico de normalização.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 124
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Aplicações
É utilizado na fabricação de componentes de uso geral onde seja necessária uma
resistência mecânica superior a dos aços de baixo carbono convencionais. Aplicado
principalmente em eixos em geral, pinos, cilindros, ferrolho, parafusos, grampos,
braçadeiras, pinças, cilindros, pregos, colunas, entre outros.
Forjamento
O aço SAE 1045 deve ser realizado na temperatura mínima de 870ºC e máxima de 1240ºC.
Tratamento Térmico Recozimento: O tratamento deve ser feito na temperatura próxima de
800 – 850ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm. Resfriar lentamente no forno.
Normalização: O tratamento deve ser feito na temperatura próxima de 880 – 900ºC por no
mínimo 1 hora para cada 25 mm. Resfriar ao ar. Em casos especiais pode se utilizar ar
forçado. Têmpera: Austenitizar em temperatura entre 820 – 850ºC. Aquecer por 1 hora para
cada 25 mm de espessura. Resfriar em água ou polímero. Para resfriamento em óleo
(seções menores do que 10 mm) temperar a partir de 840 – 860ºC
Similaridade
• GGD 1045
• W.Nr. 1.1191
• DIN C 45E / CK45
• UNS G10450
• VT45
• GERDAU 1045
Condições de Fornecimento
Fornecido com dureza máxima de 260 HB
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 125
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Composição Química
SOLDA
Soldagem por processo de arco submerso: é um método no qual o calor requerido para
fundir o metal é gerado por um arco formado pela corrente elétrica passando entre o arame
de soldagem e a peça de trabalho. A ponta do arame de soldagem, o arco elétrico e a peça
de trabalho são cobertos por uma camada de um material mineral granulado conhecido por
fluxo para soldagem por arco submerso. Não há arco visível nem faíscas, respingos ou
fumos. Cinco elementos no mínimo estão presentes na execução de uma solda por arco
submerso: 1) calor gerado pela passagem de uma corrente elétrica através de um arco; 2)
arame para soldagem (consumível); 3) as peças a serem soldadas; 4) fluxo para arco
submerso (um composto mineral granulado para soldagem); e 5) o movimento relativo entre
o cabeçote de soldagem e as peças de trabalho.
Soldagem por processo de oxiacetilênico: As operações de solda e corte pelo processo
oxiacetilênico, são realizadas através da queima da mistura de oxigênio e acetileno
misturados nas proporções corretas em um maçarico. A chama resultante dessa queima
pode chegar a temperaturas ao redor dos 3.200º C. O processo de soldagem à gás é na
realidade uma fusão onde as duas partes do material que deve ser soldado são aquecidas
até o seu ponto de fusão e depois unidas. Essa fusão pode ser feita sem adição ou com a
adição de um material (eletrodo) similar ao que está sendo trabalhado.
No corte, basicamente a mistura oxigênio/gás combustível serve para pré-aquecer o
material a ser cortado até a temperatura de reação do metal (ignição), no caso das chapas
de aço, entre 700ºC e 900ºC, quando o aço toma a coloração vermelho cereja, mas ainda
não atingiu a temperatura de fusão. Nesse ponto, o jato de oxigênio puro é acionado,
incidindo diretamente sobre a área pré-aquecida, o que desencadeia uma violenta reação
química exotérmica entre o oxigênio e o metal aquecido, formando óxido de ferro (escória),
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 126
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que se desloca pela força do jato de gás e abre espaço para a penetração da chama
produzindo o corte no metal.
Equipamento normalmente usado no processo oxiacetilênico:
Os equipamentos de solda/corte oxiacetilênica são portáteis e de fácil manuseio e
compõem-se de:
MAÇARICO
O equipamento básico é formado por:
Corpo do maçarico
- Dois tubos separados para passagem dos gases
- Válvulas separadas de controle dos gases
- Câmara de mistura dos gases
- Tubo de chama
- Extensão de solda ou bico de corte
Nota – os maçaricos de corte necessitam de duas entradas de oxigênio,
uma para fazer a mistura com o acetileno (pré-aquecimento) e a outra para formar o fluxo de
corte.
MANGUEIRAS
As mangueiras do equipamento oxiacetilênico obedecem a um código fixo de
cores, acetileno – vermelho e oxigênio – verde. As conexões do oxigênio são
de rosca direita e as do acetileno são de rosca esquerda.
REGULADORES DE GÁS
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 127
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A função principal desses equipamentos é o controle da pressão do gás. Ele
reduz a pressão alta do gás que vem do cilindro para a pressão de trabalho do
maçarico, mantendo-a constante durante toda a operação.
VÁLVULAS RETENTORAS
(I) São válvulas colocadas nas linhas de oxigênio e acetileno (I), ou na saída dos
reguladores (II) para evitar o refluxo da chama do bico para dentro do maçarico.
Isso pode ocorrer quando a velocidade da chama é maior que a velocidade de
fluxo do gás. Neste caso a chama pode atravessar a câmara de mistura em
sentido contrário e alcançar a mangueira, e, em casos extremos, ao gás dentro do cilindro.
CILINDROS COM GASES
O oxigênio e acondicionado em cilindros metálicos de alta pressão (200 bar),
pintados na cor preta (para uso industrial) ou verde (para uso medicinal) e o
acetileno, que por ser um gás instável, vem dissolvido em acetona e
acondicionado em cilindros metálicos pintados na cor bordô, cheios de uma
massa porosa. A pressão dos cilindros é baixa, ao redor de 15 bar.
4. CONDIÇÕES GERAIS
Fabricação e Pré-Montagem na Fábrica das Peças e Vigas Metálicas
Preço ofertado pela indústria para a fabricação das peças deverá incluir:
• Desenhos de conformação para fabricação;
• Fornecimento do Data-book, com todos os certificado da matéria prima empregada e dos
relatórios de inspeção em CD;
• Qualificação dos procedimentos de soldagens e soldadores utilizados no processo de
fabricação;
• Inspeção, ensaios e testes, especialmente os de soldagem dos elementos, onde se
incluem utrassom, líquido penetrante, partícula magnética, etc.;
• Seguro do carregamento das estruturas metálicas até o local da obra.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 128
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Fornecimento, Montagem em campo, Posicionamento, Reposicionamento e
Transporte de Estrutura
Todos os elementos estruturais e acessórios deverão ser fabricados e soldados nas
instalações do executante, em área coberta;
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
MATERIAIS
A matéria-prima especificada para a construção das estruturas metálicas das pontes é o aço
de alta resistência estrutural, soldável e resistente à corrosão atmosférica, devendo o
Fabricante apresentar os seguintes documentos:
• Certificado de análise química e propriedade mecânica;
• Ensaio de choque para chapas com espessuras maiores ou igual a 19,0 mm;
• Entalhe em V;
• Temperatura 0º C;
• Garantia: média de 3 Corpos-de-prova (CP): 0,35 MPa (mínimo); e
• Garantia, individual 0,20 MPa (mínimo).
Os consumíveis utilizados na soldagem serão de primeira qualidade e adquiridos de
fabricantes nacionais que fornecerão os certificados. Os materiais utilizados seguirão as
especificações abaixo:
• Arame solda arco submerso de 3,18 mm RL30KG;
• Eletrodo 18 revestido OK 7303 de 3,25 mm, lata com 15KG;
• Fluxo para solda 1035 (duro/ativo) SC 25KG ESAB;
• Líquido penetrante para testes VP-30 SPLAY;
• Grafite para Goivagem eletrodo de carvão - 3/8 x 12;
• Acetileno p/ corte das chapas; e
• Oxigênio p/ corte das chapas.
Consórcio:
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Anexo I 129
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As peças metálicas deverão ser fabricadas em tamanho econômico, onde se usa o
comprimento padrão das chapas, com altura e largura compatíveis com o transporte
rodoviário normal até o local da obra.
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
Todo o equipamento deve ser inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber
aprovação, sem o que não deve ser dada autorização para o início dos serviços. Os
equipamentos básicos para execução da Montagem e Pré-montagem em campo,
Posicionamento, Reposicionamento e Transporte de Estrutura compreendem as seguintes
unidades:
• Grupo Gerador : Heimer : GEHJD-282 - 282 / 256 KVA geração de energia para os
equipamentos;
• Equip. para Solda : Max Bantam : Bantam 2000 -transformador solda elétr. 250 amp
máquina necessária a realização das soldagens;
• Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L 1620/51 - c/ guindauto 6 t x m (dotado de trifor
e cabos de aço) equipamento de apoio para transporte e movimentação de acessórios,
equipamentos e materiais diversos no canteiro;
• Cavalo Mecânico com Reboque : M. Benz/Randon : LS1634/45 - 29,5 t ;
• Guindaste com capacidade adequada (sempre considerando lança e contrapeso) para
içamento das peças;
• Equipamento de topografia para medição e nivelamento e posicionamento das vigas.
Caberá a fábrica o fornecimento de todos os demais equipamento necessários ao processo
de corte e pré-montagem das vigas e peças metálicas, recomenda-se a utilização de
conjunto oxi-corte nesse processo.
EXECUÇÃO
Fabricação e Pré-Montagem em Fábrica das Peças e Vigas Metálicas em aço SAC-350
ou A-588:
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 130
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A fábrica deverá identificar em sua proposta todo o processo de fabricação e pré-montagem
Industrial de vigas e peças metálicas em aço SAC-350 ou A-588, a ser utilizado nas
estruturas, incluindo testes e ensaios (ultrassom, partículas magnética, metalográficos,
resistência, etc)
Fornecimento, Montagem em campo, Posicionamento, Reposicionamento e Transporte de
Estrutura de vigas metálicas em aço SAC-350 ou A-588:
a) Transporte:
As peças, devidamente identificadas, serão carregadas na fábrica, sobre carretas através de
equipamentos adequados, com o máximo de cuidado a fim de não ocorrer empenos, perdas
e avarias;
A descarga do material no canteiro de obras será feito com o auxílio de um guindaste;
As peças serão colocadas sobre dormentes de madeira, observando o nivelamento do
terreno, a fim de evitar contato com elementos estranhos e separando-se do solo e entre si,
provendo arejamento adequado e evitando o acúmulo de água.
b) Recebimento e Estocagem do Material:
O material a ser recebido no almoxarifado será, inicialmente, submetido à inspeção visual e
dimensional, conferência dos certificados de usina e em seguida será separado, codificado
(código de rastreamento) e estocado segundo o tipo, qualidade e dimensões;
Recebimento e inspeção de chapa de aço e de consumíveis de soldagem;
Armazenagem, secagem e distribuição dos consumíveis de soldagem, conforme AWS D
1.5/96 Item 4.5.2.
c) Preparação das Chapas:
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 131
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Todo material a ser utilizado na fabricação deverá apresentar condições superficiais
adequadas. Qualquer material que apresentar superfície em condições diferente aos graus
A, B ou C de intemperismo conforme Norma SIS 05.590/67, não poderá ser utilizado na
fabricação.
Caso o material se apresente com deformações, a sua correção deverá ser feita por força
mecânica ou por calor. No primeiro caso, deverá se usada desempenadeira ou macaco
(com movimentos lentos); no segundo caso, a deformação é corrigida através de
aquecimento até a temperatura de 650ºC, que deverá ser controlada por lápis térmico,
Referência: AWS D1.5/96, item 3.7.3. É terminantemente proibido o uso de marretas, seja
para correção de deformações, ou para posicionamento das peças. Todo cuidado deverá
ser tomado para evitar pancadas nas peças durante o içamento e translação.
d) Traçagem
Na traçagem da chapas, deverão ser levadas em conta as dilatações e retrações do
material, provocadas pelas operações de corte e soldagem.
Os elementos principais como mesas e almas da longarinas e transversinas terão o código
de rastreamento transferido nesta etapa.
e) Corte
As chapas serão cortadas através de oxicorte, Referência: AWS D1.5/96, itens 2.9, 2.10 e
3.2, de forma a obter-se um padrão uniforme, e que a superfície da seção transversal, obtida
na operação de corte, seja perfeitamente perpendicular ao eixo longitudinal da peça (exceto
quando indicado de outra forma pelo PROJETO). As bordas das seções de corte deverão
estar isentas de fissuras rebarbas e outras deformações provenientes do arrancamento de
material. Para a execução do oxicorte, a superfície do material deverá estar isenta de
ferrugem, óleos, graxas, areia entre outos, que venham afetar a qualidade do corte.
f) Soldagem
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 132
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Para as soldas pelo processo manual (SMAW) serão utilizados os procedimentos de
soldagem pré-qualificados segundo a norma AWS D1.5/96, item 5.11.
Para os demais processos de soldagem previstos na norma AWS D1.5/96, serão utilizados
os procedimentos qualificados conforme AWS D1.5/96, Cap. 5 Parte A.
Todas as soldas principais serão executadas por soldadores/operadores/ponteadores de
soldagem qualificados segundo a norma AWS D1.5/96, Cap. 5, Parte B.
Antes de iniciar a soldagem, deve-se cuidar para que os locais a soldar estejam limpos,
tintas, óleos, carepa de laminação, ferrugem, escória proveniente do corte autógeno, são
elementos prejudiciais à qualidade da solda.
Durante o manuseio das peças, tomar cuidado para evitar fissuras nas soldas já
executadas.
Será estabelecida uma seqüência de execução da solda adequada para cada peça e caso
seja necessário, fazer uma pré-deformação das peças a serem soldadas, procurando
minimizar os defeitos das contrações e dilatações durante a soldagem.
As peças deverão se apoiadas livremente e mantidas em suas posições, de forma a permitir
o acompanhamento das dilatações e retrações durante e após a soldagem.
As soldas não podem sofrer resfriamento busco.
As escórias proveniente do revestimento dos eletrodos e/ou fluxos somente podem ser
retiradas quando a poça do metal depositado estiver solidificada.
Não será permitido soldar sobre fissuras, poros, falhas de fusão ou inclusões de chapas
auxiliares como mesmo material.
A execução da solda deve ser feita sempre em locais protegidos contra chuva, vento, poeira
e outros fatores que afetam a sua qualidade. Além disto, a execução da solda só é permitida
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 133
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sem a existência de qualquer fonte de vibração, tal como movimentação brusca da peça,
martelamento de solda, entre outros.
Para as soldas de topo com penetração total e com limpeza de raiz, será utilizado o
processo de goivagem. Após a mesma, a superfície afetada deverá ser removida por
esmerilhamento numa profundidade >= 1 mm.
As peças deverão estar alinhadas e niveladas, com as superfícies, que receberão as soldas
de ligação, limpas com jateamento.
Todos os elementos estruturais deverão ser executados atendendo à concepção do projeto
e em conformidade com os desenhos aprovados pelo seu autor e pelo DNIT.
Todo material deverá estar limpo e desempenado. Se necessário, as operações de
desempeno e dobramento deverão ser executados de forma a não permitir o aparecimento
de fissuras de outros defeitos superficiais.
Os diversos elementos componentes de uma peça deverão ser preparados de forma que
sua montagem seja feita sem esforços que provoquem deformações permanentes e se
obtenha um bom ajustamento das superfícies de contato.
g) Pré-Montagem em campo, lançamento, posicionamento e reposicionamento
As peças deverão estar alinhadas e niveladas, com as superfícies, que receberão as soldas
de ligação, limpas com jateamento com granalha de aço.
Todos os elementos estruturais deverão ser executados atendendo à concepção do projeto
e em conformidade com os desenhos aprovados pelo seu autor e pelo DNIT.
Todo material deverá estar limpo e desempenado. Se necessário, as operações de
desempeno e dobramento deverão ser executados de forma a não permitir o aparecimento
de fissuras de outros defeitos superficiais.
Os diversos elementos componentes de uma peça deverão ser preparados de forma que
sua montagem seja feita sem esforços que provoquem deformações permanentes e se
obtenha um bom ajustamento das superfícies em contato.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 134
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A pré-montagem consiste basicamente no posicionamento e soldagem dos pares da
longarinas de vão por vão da ponte e ligados entre si e pelas transversinas e
contraventamentos horizontais, formando o trecho a ser lançado por meio de guindaste e
posicionados e reposicionados por macacos hiráulicos. O controle dimensional por meio de
topografia e os ensaios não destrutivos serão realizados paralelamente à execução dos
serviços.
O lançamento do vigamento metálico sobre os pilares será feito por guindaste após o
grouteamento dos aparelhos de apoio definitivos, logo após, será liberada a execução da
laje do tabuleiro.
6. CONTROLE DE QUALIDADE E INSPEÇÃO
Os ensaios não destrutivos das estruturas metálicas com a extensão mínima indicada,
conforme a seguir:
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS DAS ESTRUTURAS METALICAS
DESCRIÇÃO REFERÊNCIAS
A Líquido penetrante (PT) ou partículas magnéticas (MT)
a) Solda de filete entre alma e mesas das vigas
principais, extensão do ensaio 5% do comprimento
total do cordão
(PT) Execução: AWS D.1.5/96, Item
6.7.7 aceitação: AWSD1.5/96, Item
9.21.1 e 9.21.2
b) Em outras soldas quando indicadas nos desenhos
de projeto/detalhamento para fabricação
(MT) Execução: AWS D1.5/96, Item
6,7.6 Aceitação: AWSD1.5/96, Item
9.21.1 e 9.21.4
NOTA: A definição do tipo de ensaio (PT ou MT) fica a critério do Executor.
B Ultrassom (UT)
Fazer ensaios de ultrassom nss juntas com solda de
topo com penetração total, das longarinas nas
emendas tranversais previstas e/ou não previstas nos
desenhos de projeto/detalhamento para fabricação.
Extensão de 100% para as mesas superior e inferior e
50% para as almas.
Execução: AWS D1.5/96, Cap. 6,
Parte C, Aceitação: AWS D1.5/96,
item 9.21.3
c Radiografia - Não aplicável
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 135
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A Inspeção Visual e Dimensional das estruturas metálicas será feita conforme especificação
seguinte:
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 136
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INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DE ESTRUTURAS METÁLICAS
DESCRIÇÃO REFERÊNCIAS
A Inspeção de Soldas
A) Verificação dos aspectos visuais e dimensionais das
juntas preparadas para a solda AWS D.1.5/96, Item 2 Parte C
b) Inspeção visual e dimensional dos cordões de solda,
dimensão mínima da garganta em soldas de filete,
poros, mordedura, convexidades e trincas
Execução: AWS D.1.5/96, Cap. 6
Aceitação: AWS D 1.5/96, Item 3.6 e
9.21.1
B Reparação de Soldas
Toda solda visualmente inspecionada que não atenda
aos critérios de aceitação previstos, deverá ser
devidamente reparada em conformidade com o previsto
na AWS D1.5/96
AWS D 1.5/96, Item 3.7
c Inspeção Dimensional
Todos os componentes despacháveis deverão ser
inspecionados visual e dimensionalmente, de modo a
garantir o produto final
AWS D 1.5/96, Item 3.5
Solda: As soldas de ligação só poderão ser liberadas após inspeção através dos processos
de ultrassom e líquido penetrante.
7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços devem ser medidos a partir da determinação do peso utilizado na fabricação,
expresso em quilograma (kg).
8. PAGAMENTO
Os serviços devem ser pagos, mediante medição, com base nos preços unitários
contratuais, os quais devem representar a compensação integral para todas as operações,
transportes, materiais, perdas, mão de obra, equipamentos, encargos e eventuais
necessários à completa execução dos serviços.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 137
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-12 - APOIO NÁUTICO
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece os procedimentos adotados na escolha, nos
critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe.
2. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo definir os tipos de equipamentos de apoio marítimo,
suas características técnicas e condições para sua utilização.
3. DEFINIÇÕES
Compreendem o apoio náutico as embarcações necessárias ao apoio das operações de
construção da ponte. Essas embarcações podem ser divididas em varias equipes, pois
serão utilizadas em fases distintas da obra.
4. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Equipamentos
Os equipamentos são escolhidos de acordo com as necessidades impostas pelos serviços a
serem executados em cada fase e também leva em consideração o calado do leito no trecho
em construção.
Dentro dos equipamentos utilizados para apoio náutico de infraestrutura podem estar:
• Balsa de Carga (e de trabalho), que são utilizadas para apoio;
• Balsa tanque para o transporte da lama bentonítica;
• Balsa de transporte e estocagem de material escavado;
• Balsa para transporte de materiais gerais, para concreto-betoneiras, para concreto-
bomba de concreto;
• Rebocadores Portuários;
• Lanchas de apoio;
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 138
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• Barcos para transporte de pessoal.
Dentro dos equipamentos utilizados para apoio náutico de meso e superestrutura podem
estar:
• Balsas de Carga (e de trabalho), que são utilizadas para apoio;
• Balsa para transporte de materiais gerais, para concreto-betoneiras, para concreto-
bomba de concreto;
• Rebocador Portuário;
• Lancha de apoio;
• Barco para passageiros;
5. INSPEÇÃO
Os equipamentos deverão ser entregues em perfeitas condições de operacionalidade.
Deverão ser operados por equipes especializadas. Os funcionários deverão utilizar os
equipamentos de segurança individuais.
Deverão ser providenciadas todas as licenças junto aos órgãos competentes para a
realização dos serviços.
6. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
O material excedente deve ser transportado para local predefinido em conjunto com a
fiscalização, sendo vedado seu lançamento na faixa de domínio, nas áreas lindeiras, no leito
dos rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejuízos ambientais.
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Serão aceitos os serviços que atenderem a presente Especificação e rejeitados casos
contrário, devendo nesta hipótese ser refeitos ou complementados.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 139
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8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Este serviço será medido conforme a composição de preço especifica, em verbas mensais
de utilização, de valor proporcional ao montante de serviços executados em cada uma das
fases acima discriminadas: i) Infraestrutura; ii) Meso e superestrutura.
Para tanto, deverão ser somadas as parcelas referentes ao trecho corrente, trecho estaiado
e ao trecho metálico. Desta forma, o pagamento deste serviço será sempre em verba a ser
calculada multiplicando-se o percentual obtido proporcionalmente ao valor mensal de
serviços executados em cada fase pelo custo total do serviço de apoio náutico da fase.
9. PAGAMENTO
Os serviços executados devem ser pagos, mediante medição, com base nos preços
unitários contratuais. O preço unitário remunera todos os serviços de operação, locação,
abastecimento, mobilização, desmobilização, transporte, seguros, licença especificas dos
equipamentos, materiais de salvatagem e segurança, e outros porventura necessários à
execução do serviço.
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 140
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-13- SINALIZAÇÃO NÁUTICA
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece os procedimentos e metodologia da sinalização
náutica da ponte.
2. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer os procedimentos a serem seguidos no
serviço de fornecimento, transporte e implantação da sinalização náutica da ponte.
3. REFERÊNCIAS
Conforme a Lei 9.537/1997, denominada Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário, por sua
vez regulamentada pelo Decreto 2.596/1998, que trata da atividade de sinalização náutica,
estabelece que é atribuição da Marinha do Brasil, por meio da Diretoria de Hidrografia e
Navegação e Capitanias dos Portos, autorizar e fiscalizar o exercício de atividades de
sinalização náutica.
Em conseqüência do exposto acima, a Diretoria de Hidrografia e Navegação emitiu as
Normas da Autoridade Marítima nº 17 (NORMAM-17), revisão 3, que estabelece os critérios
gerais e especificações técnicas para o projeto e estabelecimento de qualquer sinalização
náutica.
Para o entendimento desta especificação deverão ser consultados os seguintes
documentos:
NORMAM-17, REVISÃO 3 - capítulo 3, item 0322
NORMAM-17, REVISÃO 3 - capítulo 4
4. DEFINIÇÕES
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 141
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Sistema de sinalização náutica é o conjunto de sinais de auxílio à navegação (faroletes,
sinais de alinhamento, balizas, bóias luminosas e bóias cegas), instalados para proporcionar
segurança à navegação no canal de acesso e bacia de evolução de portos e terminais,
pontes a serem construídas, ao longo de rios, lagos e lagoas, destinando–se a:
- demarcar os limites de canais navegáveis e áreas de manobra;
- indicar águas seguras;
- alertar sobre a presença de perigos à navegação; e
- indicar a presença de cabos ou canalizações submarinas e outras áreas especiais.
5. CONDIÇÕES GERAIS
A partir nas condições batimétricas locais e após o projeto do canal de acesso e demais
áreas de destaque para a operação marítima (áreas de fundeio, bacia de evolução), é
realizado o projeto de sinalização náutica, elemento fundamental para a navegação segura
e eficaz na demanda e saída do terminal portuário. A disposição das bóias, tipos de
equipamentos a serem aplicados, lanternas (cores, características, fase detalhada) são
especificados e locados com base na normas.
5.1. MATERIAIS
5.1.1. ESPECIFICAÇÃO DAS PLACAS
a) Indicação de melhor ponto de passagem, fixada no vão da ponte, exatamente sobre o
ponto de maior profundidade.
Materiais das Placas:
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 142
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Chapa de aço 5mm galvanizado à fogo de 1,50m x 1,50m, com fundo branco, recoberta com
material retrorreflexivo e pintura preto fosco no verso.
Material retrorreflexivo: Películas reflexivas Scotchilite (3M) encarnada – grau alta
intensidade, e branca grau técnico.
Layout da placa: círculo encarnado, centralizado, com 1,20m de diâmetro, cortado
verticalmente por uma faixa branca de 0,3m;
Fixação: 6 parafusos ½” x 1.1/2”, 6 porcas ½”,6 arruelas pressão e 12 arruelas lisas ½”
(materiais em inox).
b) Sinal lateral de bombordo, fixado mais próximo à extremidade da ponte.
Materiais das Placas:
Chapa de aço 5mm galvanizado à fogo de 1,50m x 1,50m, com fundo branco, recoberta com
material retrorreflexivo e pintura preto fosco no verso.
Material retrorreflexivo: Películas reflexivas Scotchilite (3M) verde – grau alta intensidade, e
branca grau técnico.
Layout da placa: quadrado verde, centralizado, com lados medindo 1,10m;
Fixação: 6 parafusos ½” x 1.1/2”, 6 porcas ½”,6 arruelas pressão e 12 arruelas lisas ½”
(materiais em inox).
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 143
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Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia - SIT
c) Sinal lateral de boreste, fixado mais próximo à extremidade da ponte.
Materiais das Placas:
Chapa de aço 5mm galvanizado à fogo de 1,50m x 1,50m, com fundo branco, recoberta com
material retrorreflexivo e pintura preto fosco no verso.
Material retrorreflexivo: Películas reflexivas Scotchilite (3M) encarnada – grau alta
intensidade, e branca grau técnico.
Layout da placa: triângulo eqüilátero encarnado, centralizado, com lados medindo 1,29m;
Fixação: 6 parafusos ½” x 1.1/2”, 6 porcas ½”,6 arruelas pressão e 12 arruelas lisas ½”
(materiais em inox).
5.1.2. ESPECIFICAÇÃO DAS LANTERNAS
a) Indicação de melhor ponto de passagem
• Lanterna tipo 155mm, com lente branca em acrílico, máxima proteção contra raios UV, e
base em policarbonato;
• Eclipsor/trocador automático para 6 lâmpadas, com possibilidade de 256 características
de lampejamento;
• Luz branca;
• Divergência vertical 10º, aproximadamente;
• Alcance luminoso mínimo: 1 milha náutica;
• Característica luminosa: B-1s Ecl-2s;
• Alimentação: 12V 1,15A;
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 144
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• Lâmpadas incandescentes 12V 1,15A;
• Cabos de energia 2,5mm;
• Fotocélula marítima 12V;
• Conversor de energia AC/DC 110V/12V; e,
• Bateria selada 12V 100Ah.
b) Sinal lateral de bombordo
• Lanterna tipo 155mm, com lente verde em acrílico, máxima proteção contra raios UV, e
base em policarbonato;
• Eclipsor/trocador automático para 6 lâmpadas, com possibilidade de 256 características
de lampejamento;
• Luz branca;
• Divergência vertical 10º, aproximadamente;
• Alcance luminoso mínimo: 1 milha náutica;
• Característica luminosa: B-1s Ecl-2s;
• Alimentação: 12V 1,15A;
• Lâmpadas incandescentes 12V 1,15A;
• Cabos de energia 2,5mm;
• Fotocélula marítima 12V;
• Conversor de energia AC/DC 110V/12V; e,
• Bateria selada 12V 100Ah.
c) Sinal lateral de boreste
• Lanterna tipo 155mm, com lente encarnada em acrílico, máxima proteção contra raios
UV, e base em policarbonato;
• Eclipsor/trocador automático para 6 lâmpadas, com possibilidade de 256 características
de lampejamento;
• Luz branca;
• Divergência vertical 10º, aproximadamente;
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 145
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• Alcance luminoso mínimo: 1 milha náutica;
• Característica luminosa: B-1s Ecl-2s;
• Alimentação: 12V 1,15A;
• Lâmpadas incandescentes 12V 1,15A;
• Cabos de energia 2,5mm;
• Fotocélula marítima 12V;
• Conversor de energia AC/DC 110V/12V; e,
• Bateria selada 12V 100Ah.
5.1.3. BÓIAS DE LUZ
6. EXECUÇÃO
Segundo o item 404 do capítulo 4 da NORMAN-17:
a) O CHM encaminhará à OM de origem, por despacho, com cópia para a DHN, o CAMR e
o SSN, uma cópia do parecer do Conselho Técnico da DHN e da decisão da DHN.
b) Recebida a documentação acima, a CP/Del/Ag comunicará formalmente ao interessado a
decisão da DHN, encaminhando-lhe cópia da documentação recebida do CHM.
c) No caso de aprovação da proposta de projeto pela DHN, os seguintes aspectos devem
ser observados:
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 146
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1- o projeto somente poderá ter sua execução iniciada após o recebimento, pelo
interessado, do expediente de aprovação encaminhado pela CP/Del/Ag;
2 - o interessado deverá cumprir o prazo para a execução do projeto indicado em seu
requerimento, sob pena de revogação da autorização concedida;
3 - a data para o início da contagem do prazo para a execução do projeto será a do
recebimento pelo interessado do expediente de aprovação mencionado na subalínea 1
acima;
4 - as coordenadas aprovadas pela DHN para os sinais náuticos constituirão as suas
“posições de projeto”, devendo-se considerar o seguinte:
- Sinais Náuticos Flutuantes (bóias e barcas-faróis): as “posições de projeto” têm caráter
definitivo. Os responsáveis pela execução devem efetuar o lançamento da poita (ver item
0223) dos sinais com uma acurácia de até 10m em torno das “posições de projeto”. Os
sinais flutuantes assim estabelecidos serão considerados como estando “em posição” (ver
Anexo L); e
- Sinais Náuticos Fixos (Faróis, faroletes e balizas): as “posições de projeto” têm caráter
preliminar. Os responsáveis pela execução devem estabelecer os sinais o mais próximo
possível das mesmas. Após o estabelecimento, os responsáveis devem determinar as
coordenadas definitivas (latitude, longitude, altura e altitude) dos sinais com a utilização de
metodologia que garanta acurácia melhor que 2 m.
5 - o interessado deverá comunicar oficialmente o início e o término da execução do projeto
à CP/Del/Ag, a qual informará por mensagem o CHM para divulgação em “Avisos-Rádio
Náuticos/Avisos aos Navegantes”;
6 - em caso de ocorrência de fatores supervenientes, que impeçam o cumprimento do prazo
indicado pelo interessado em seu requerimento, este deverá solicitar, formalmente e com
antecedência, à CP/Del/Ag, dilatação do prazo previsto para a execução do projeto;
7 - ao término da execução do projeto, a CP/Del/Ag procederá à inspeção para verificar se
sua execução está de acordo com o aprovado pela DHN. Caso afirmativo, a CP/Del/Ag
Consórcio:
MAIA MELO ENGENHARIA
Anexo I 147
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informará por mensagem ao CHM, para controle do cumprimento das deliberações do
Conselho Técnico da DHN;
8 - sendo constatado que o projeto não foi adequadamente executado, a CP/Del/Ag
informará ao CHM a situação efetiva existente, para fim de controle, e poderá estabelecer
um prazo para correção das discrepâncias verificadas e sugerir ao ComDN a adoção de
qualquer das seguintes medidas:
I – recomendar cautela para o trânsito pelo canal de navegação, canal de acesso ou bacia
de evolução;
II – estabelecer “restrição operacional” para o trânsito pelo canal de navegação, canal de
acesso ou bacia de evolução; e
III – determinar a interdição do canal de navegação, canal de acesso ou bacia de evolução.
9 - Caso o ComDN adote alguma das medidas mencionadas nos incisos I, II ou III acima,
deverá solicitar ao CHM a divulgação em “Avisos-Rádio Náuticos”, mantendo o
ComOpNav/DGN informado.”
O projeto deverá ser encaminhado a Fiscalização para análise e aprovação.
7. INSPEÇÃO
A verificação final da qualidade será realizada visualmente, quanto às exigências de projeto.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Os serviços serão aceitos pela Fiscalização de forma visual em todos os componentes de
sinalização náutica implantada para avaliar se os itens estão danificados, e pela análise dos
documentos de aprovações emitidos pela Marinha, e dos boletins dos ensaios que
comprovem se as características dos dispositivos especiais estão de acordo com as Normas
e projeto executivo.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Consórcio:
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Anexo I 148
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Os serviços serão medidos após a sua conclusão com o fornecimento e instalação dos
equipamentos de sinalização náutica e os dispositivos que compõem o projeto de
sinalização e será medida pelo conjunto total fornecido e instalado conforme especificado no
projeto e suas revisões e realizados os testes finais de aprovação pela Fiscalização. Nos
preços ofertados estão inclusos o fornecimento de todos os materiais, mão de obra e seus
encargos sociais para montagem e instalação dos equipamentos e dispositivos especiais,
estocagem, manuseio o transporte, os equipamentos de montagem, perdas, os
equipamentos de carga vertical e horizontal, os testes de aceitação e tudo o que for
necessário a perfeita execução dos serviços.
10. PAGAMENTO
Os serviços serão pagos após a sua conclusão com o fornecimento e instalação dos
equipamentos de sinalização náutica e os dispositivos que compõem o projeto de
sinalização e será medida pelo conjunto total fornecido e instalado conforme especificado no
projeto e suas revisões e realizados os testes finais de aprovação pela Fiscalização
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Consórcio:
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ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE SALVADOR - ILHA DE ITAPARICA
ACESSOS AOS SISTEMAS VIÁRIOS E RECONFIGURAÇÃO DA BA-001 NO TRECHO SITUADO NA ILHA DE ITAPARICA
ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES E
COMPLEMENTARES DO SISTEMA VIÁRIO
CONTRATO CC001-CT023/14
DOCUMENTO B-PRO-000-ES-00021-EN
REVISÃO RB
DATA FEVREIRO/2016
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SUMÁRIO
EP 01 - REMOÇÃO DE ENTULHO ............................................................................................. 1
EP-02 - DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE CAMADAS DO PAVIMENTO EXISTENTE .................. 3
EP-03 – PLANTIO DE MUDAS ................................................................................................... 5
EP-04 - PISO CIMENTADO E=1,5CM (73465-SINAPI) ............................................................ 13
EP-05 - EXECUÇÃO DE ESTACA RAIZ ................................................................................... 16
EP-06 – SERVIÇOS DE PROTENSÃO .................................................................................... 24
EP-07 – LANÇAMENTO DE VIGAS PRÉ-MOLDADAS ............................................................ 32
EP-08 - LANÇAMENTO DE PLACA PRE MOLDADA ............................................................... 35
EP-09 - JUNTA DE DILATACAO E VEDACAO TIPO JEENE OU SIMILAR .............................. 38
EP-10 - CAMADA DRENANTE DE AREIA ............................................................................... 44
EP-11 - CONCRETO ESTRUTURAL FCK=40MPA .................................................................. 49
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Anexo II 1
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP 01 - REMOÇÃO DE ENTULHO
1. GENERALIDADES
Esta especificação trata da remoção de todo o entulho resultante do processo de
construção.
2. PROCEDIMENTIO
Caberá ao construtor a remoção de todo o entulho resultante tanto do processo de
construção. A fiscalização se encarregará de estabelecer o que pode ou não ser
considerado como entulho tendo em vista o reaproveitamento por parte da Prefeitura para
outras obras em andamento ou para suprir necessidades de populações carentes desse tipo
de material. Caberá também ao Departamento Técnico da Prefeitura a determinação de
locais onde tais remanescentes devam ser depositados. A obra deverá estar em condições
de ser imediatamente utilizada. Providenciará as ligações provisórias de água, esgotos,
eletricidade e comunicações (que julgar necessárias). Após a conclusão da obra de acordo
com a Prefeitura se encarregará do desmonte e retirada de todos os barracões e instalações
provisórias.
Todo o entulho proveniente dos serviços de limpeza do terreno, inclusive lixo clandestino,
entulho das escavações e ou de demolições, bem como aquele que venha a se acumular
durante a execução da obra, serão removidos do canteiro, para áreas permitidas pela
Prefeitura ou pela Secretaria do Meio Ambiente ou outro órgão que cumpra tal atribuição. O
terreno tem vasta área de vegetação, que será removida (área de estacionamento, frente do
prédio e laterais), sendo que tudo aquilo que for constituído de matéria orgânica fora das
áreas apontadas também será removido. Há possibilidade de ocorrência de solo orgânico,
que uma vez confirmado durante os preparativos de execução da pavimentação do
estacionamento, deverá ser removido. Em qualquer caso será atendida a Resolução
CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) Nº 307/2002, que "estabelece diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil", publicada no DOU
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Anexo II 2
em 17/07/2002, disponível em (último acesso durante a elaboração deste documento em
07/04/2009).
3. MEDIÇÃO
A medição da remoção de entulho será pelo volume, em metros cúbicos (m³), de material
removido (volume geométrico do material depois da remoção).
4. PAGAMENTO
Os serviços serão pagos com base no preço unitário contratual, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que deverá remunerar todos os equipamentos, mão-de-
obra e encargos, e eventuais necessários à completa execução dos serviços.
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Anexo II 3
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-02 - DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE CAMADAS DO PAVIMENTO EXISTENTE
1. GENERALIDADES
Esta especificação trata da demolição e remoção de revestimento betuminoso e camadas
granulares (base e sub-base) do pavimento existente, compreendendo as operações de
demolição do revestimento betuminoso (grandes espessuras), escavação, carga, transporte
e descarga dos materiais em bota-fora.
2. EQUIPAMENTOS
São indicados os seguintes equipamentos:
• Martelete pneumático, com respectivo compressor de ar;
• Retro-escavadeira;
• Motoniveladora com escarificador;
• Trator de esteiras com lâmina;
• Pá-carregadeira;
• Caminhões com caçamba basculante;
• Ferramentas manuais.
3. EXECUÇÃO
Previamente à execução do serviço deverão ser demarcadas/definidas as áreas ou
segmentos a serem removidas as camadas do pavimento, de comum acordo com a
Fiscalização.
A demolição e remoção do revestimento betuminoso e a remoção das camadas granulares
deverão ser realizadas mecanicamente, na espessura necessária à conformação do
canteiro central, à implantação das novas estruturas de pavimento ou na espessura total nos
casos de demolição/remoção do pavimento para proteção ao meio ambiente.
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Anexo II 4
Segue-se à remoção dos materiais demolidos sua carga e transporte para bota-foras, em
locais previamente aprovados pela Fiscalização.
4. CONTROLE
O controle da remoção das camadas do pavimento existente se fará por inspeção visual.
5. MEDIÇÃO
A medição da remoção das camadas do pavimento existente será efetuada pelo volume, em
metros cúbicos (m³), de material removido (volume geométrico do material antes da
remoção), calculado com base na área efetivamente trabalhada e espessura das camadas
removidas, separadamente para:
• Demolição e remoção mecanizada de revestimento betuminoso de grande espessura;
• Remoção mecanizada da camada granular do pavimento.
6. PAGAMENTO
Os serviços serão pagos com base no preço unitário contratual, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que deverá remunerar todos os equipamentos, mão-de-
obra e encargos, a demolição e escavação do pavimento, a carga e o transporte do material
removido para bota-fora e eventuais necessários à completa execução dos serviços.
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Anexo II 5
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-03 – PLANTIO DE MUDAS
1. OBJETIVO
Esta especificação aplica-se à proteção vegetal com plantios de mudas arbustivas,
objetivando a preservação das áreas expostas do corpo estradal, da faixa de domínio ou
resultantes de exploração das ocorrências de materiais, dando-lhes condições de
resistência à erosão e atenuando os efeitos de agressão ao meio-ambiente.
2. REFERENCIAS
• DNER – ES 341 / 97 – Proteção do Corpo Estradal – Proteção Vegetal;
• DNER – ISA 07 / 1996 – Impactos da fase de Obras Rodoviárias: Causas / Mitigação /
Eliminação.
3. DEFINIÇÃO
A obtenção das espécies poderá ser através do cultivo de viveiros que possam ser
implantados próximos às obras ou adquiridas de fornecedores especializados.
Foram indicadas apenas mudas de espécies nativas, no entanto, foram relacionadas,
também, diversas espécies arbustivas e arbóreas no final desta especificação, que poderão
ser utilizados.
Plantio: processo de aplicação das espécies vegetais no solo para germinação e/ou
reprodução, desenvolvimento vegetativo e cobertura do solo.
Os espécimes arbóreos e arbustivos poderão ser produzidos em viveiros (implantados e
operados pela Construtora), ou adquiridos por fornecedores regionais tradicionais. O Quadro
a seguir, lista os espécimes recomendados
4. CONDIÇÕES GERAIS
Não é permitida a execução dos serviços objetos desta especificação:
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Anexo II 6
a) Sem a implantação previa da sinalização de obra , conforme Normas de Segurança para
trabalhos em rodovias;
b) sem o devido licenciamento/autorização ambiental conforme Manual de Instruções
Ambientais para Obras Rodoviárias.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 MATERIAL
5.1.1. Terra Vegetal
No caso de implantação da rodovia, deve ser aproveitado o material resultante das
operações de limpeza do terreno, executadas durante a realização dos serviços
preliminares. O mesmo se aplica às jazidas de exploração de materiais e caixas de
empréstimos.
5.1.2. Grama
Para o plantio de grama, são utilizadas sementes, mudas ou leivas de espécies vegetais
cuja seleção tem como escopo o eficiente e duradouro controle das erosões, conjugado com
o bom aspecto visual, baixo custo de aquisição e manutenção, com características de alto
poder germinativo e comprovada aplicabilidade à região.
5.1.3. Árvores e arbustos
As mudas de árvores e arbustos devem ser de espécies vegetais escolhidas conforme
indicação do projeto, devendo-se dar preferência para plantas nativas da região
5.1.4. Adubos e corretivos
São utilizados, preferencialmente, adubos de origem animal, isentos de sementes de ervas,
palhas e outros materiais estranhos. O emprego de adubos comerciais e corretivos é
abordado no Manual de Execução, sendo permitidos apenas aqueles que não contenham
agentes tóxicos e/ou poluidores do meio-ambiente.
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Anexo II 7
5.1.5. Preventivos Químicos
Em regiões suscetíveis a ataques de pragas e doenças devem ser utilizados preventivos
químicos específicos que não contenham agentes tóxicos e /ou poluidores do meio-
ambiente, tal utilização é abordada no Manual de Execução. Em hipótese alguma pode ser
feito o uso de herbicidas.
Os espécimes arbóreos e arbustivos poderão ser produzidos em viveiros (implantados e
operados pela Construtora), ou adquiridos por fornecedores regionais tradicionais, a muda
deve ser adequadamente armazenada, antes do plantio, até que atinja uma altura de cerca
de 30cm, de modo a incrementar a taxa de sobrevivência em campo;
5.2 EQUIPAMENTO
Todo o equipamento, antes do início da execução do serviço, deve ser cuidadosamente
examinado e aprovado pelo DER/PR, sem o que não é dada a autorização para o seu início.
Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venham a ser necessários
para a execução satisfatória dos serviços. Os equipamentos básicos necessários à proteção
vegetal compreendem:
• Trator agrícola de pneus, dotado de arado e grade para aeração do solo;
• Caminhão distribuidor de água;
• Caminhão de carroceria fixa (e409; 9 ton 130kw-sicro)
• Distribuidor agrícola de adubos;
• Caminhão aspergidor de hidrossemeadura, constituído por depósito tipo pipa
convencional, dotado de equipamento para homogeneização da mistura e bomba
rotativa de alta pressão; 5500l (e909- sicro)
• Ferramentas agrícolas usuais, tais como: pás, picaretas, enxadas, trado para abertura
de cavas, etc.;
5.3 EXECUÇÃO
A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança da obra ou
do serviço é da executante.
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Anexo II 8
A) Preparo das covas, nas dimensões adequadas ao tipo de muda utilizada;
B) Produção e transporte das mudas para o local;
C) Colocação das mudas nas covas, adição de adubos, corretivos ou defensivos, conforme
a necessidade, recobrimento com solo local e apiloamento.
O plantio das mudas de espécies arbustivas ou arbóreas será feito diretamente nas covas
previamente abertas e adubadas, na proporção de 1 (uma) arbórea para 4 (quatro)
arbustivas, obedecendo aos espaçamentos / disposições constantes no Quadro e Desenho
a seguir.
Porte Forma e dimensões das
covas.
Espaçamento entre
covas Aplicação
Arbórea Pontuais
Lado: 0,30 m
Profundidade:
0,50m
Longitudinal: 4,0 m
Transversal: 4,0 m
Áreas extensas, planas ou
de declividade suave.
Consorciada ao plantio por
Hidrossemeadura.
Longitudinal: 2,0 m
Bermas e banquetas;
Plantio em linha,
devendose
implantar no mínimo
duas linhas.
Consorciada ao plantio por
Hidrossemeadura.
Arbustivas Quadradas
Lado: 0,30 m
Profundidade:
0,50 m
Longitudinal: 2,0 m
Transversal: 2,0 m
Complementarmente ao
plantio de arbóreas em
qualquer aplicação;
Áreas de declividade
acentuada;
Consorciada ao plantio por
Hidrossemeadura.
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Anexo II 9
Esquema do plantio
Detalhe em perspectiva
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Anexo II 10
A execução do plantio deve ser realizada em covas de (0,6 x 0,6)m, preparadas com pelo
menos 20 dias de antecedência. Cada cova terá uma adubação mínima, como descrita
abaixo, por exemplo:
• 50g de calcário
• 120g de adubo químico – fórmula –10-20-10 (NPK) + 5% de S + micronutrientes (ZN e
B)
• 1.000g e adubo orgânico como a torta de mamona ou esterco de curral de galinheiros
curtidos:
• Mistura com solos retirados das covas e preparados 30 dias antes do plantio das mudas;
• Se usar solo vegetal, o desenvolvimento das mudas será mais rápido.
Deverá ser feita uma irrigação mínima de 5litros/cova, nas horas frescas do dia, até a
consolidação total das mudas no solo.
A época ideal do plantio é entre outubro e abril. Na plantação dos viveiros, o recolhimento e
o plantio das mudas deverão ser realizadas de junho a setembro, quando as plantas
apresentam uma grande reserva de seiva.
6. MANEJO AMBIENTAL
Durante a execução deste serviço devem ser preservadas as condições ambientais
exigindo-se, entre outros, os procedimentos a seguir descritos:
a) Todo o material excedente de escavação, ou da execução dos serviços, deve ser
removido das proximidades da área trabalhada, cuidando-se que este material não
seja conduzido para os cursos d’água, de modo a não causar seu assoreamento.
b) Durante a execução dos serviços deve ser evitado o tráfego desnecessário de
equipamentos ou de veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a sua
desfiguração.
Além destes procedimentos, devem ser atendidas, quando cabíveis, as recomendações do
Manual de Instruções Ambientais para Obras Rodoviárias do DNIT
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Anexo II 11
7. CONTROLE
Compete à executante:
• A realização do serviço de boa qualidade, e em conformidade com o projeto e com esta
especificação de serviço.
• Devem ser controladas a qualidade das sementes, leivas ou mudas, a qualidade e
quantidade de adubos, fertilizantes ou outros produtos utilizados. A comprovação será
feita através de atestados de qualidade expedidos por entidade credenciada.
• O controle das condições de execução dos serviços deve ser feito pela fiscalização em
bases visuais.
• O controle geométrico consistirá da verificação aleatória das dimensões e espaçamentos
fixados em projeto.
8. MEDIÇÃO
A medição dos serviços será efetuada em duas etapas, com base na quantidade de
unidades plantadas, com pega comprovada:
• Após o término do plantio de mudas de cada área liberada e aprovada pela Fiscalização;
• Após a comprovação da taxa de sobrevivência de 100% (cem por cento) das mudas
plantadas nas referidas áreas.
9. PAGAMENTO
Os serviços executados devem ser pagos, mediante medição, com base nos preços
unitários contratuais, os quais devem representar a compensação integral para todas as
operações, mão de obra, equipamento, encargos e eventuais necessários à completa
execução dos serviços.
O pagamento será efetuado em duas parcelas, de acordo com as medições:
• 30% (trinta por cento) das mudas de cada área, após o plantio;
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Anexo II 12
• 70% (setenta por cento) das mudas de cada área, após a comprovação da taxa de
sobrevivência de 100% (cem por cento) das mudas plantadas nas referidas áreas.
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Anexo II 13
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-04 - PISO CIMENTADO E=1,5CM (73465-SINAPI)
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço trata dos procedimentos a serem seguidos para execução de
piso cimentado.
2. OBJETIVO
Esta especificação particular de serviço visa descrever as características e orientar os
procedimentos a serem seguidos na execução de passeio de concreto.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
• NBR 1338/90 – Execução e utilização de passeios públicos;
• NBR 12655/96 – Concreto – Preparo, controle e recebimento.
4. DEFINIÇÕES
Piso cimentado ou passeio de concreto é a parte da via pública adjacente e paralela aos
imóveis existentes em ambos os lados do leito carroçável, limitada pelo alinhamento destes
e pelo meio-fio. Destina-se fundamentalmente ao trânsito de pedestres.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 MATERIAIS
• 1 A 01 415 51 - Concr Estr Fck=15MPa C.Raz Uso Ger Conf/Lanç AC/BC;
• 2 S 01 510 00 - COMPACTAÇÃO DE ATERROS A 95% PROCTOR NORMAL;
• M405 - Ripas de 2,5 cm x 5,0 cm.
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Anexo II 14
5.2 EQUIPAMENTOS/FERRAMENTAS
• E408 - Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 710 / 37 - 4 t.
5.3 EXECUÇÃO
As formas devem ser aplicadas formando painéis de 1,0 m x 1,0 m, as quais também
definirão a espessura, a largura do passeio e a declividade do mesmo.
Na seqüência deverá ser lançado o concreto fck>15 MPa. O acabamento será obtido pelo
sarrafeamento, desempeno e alisamento moderado da superfície do concreto enquanto ele
ainda estiver em estado plástico. Nesta etapa também deve ser feito o caimento da calçada,
conforme definido em projeto.
A superfície do passeio deverá ficar submetida à cura por um período de 28 dias, período no
qual ela será protegida por sacos de aninhagem mantidos constantemente umedecidos.
As juntas não deverão apresentar espaços aparentes ou ressaltos, tanto no alinhamento
horizontal com no alinhamento vertical. A superfície final acabada deverá ser homogênea,
com as declividades previstas e sem ondulações.
6. INSPEÇÃO
O concreto deverá passar por ensaios de controle de aceitação que comprovem que este
possui as características especificadas em projeto. Os ensaios de consistência pelo
abatimento de cone devem estar de acordo com a NBR 7223 e os de resistência devem
obedecer ao disposto na NBR 5739. Os resultados destes ensaios, em conformidade com
as especificações de projeto, deverão servir para aceitação ou rejeição dos lotes.
7. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
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Anexo II 15
O material excedente do serviço de execução de passeio de concreto deve ser transportado
para local predefinido em conjunto com a fiscalização, sendo vedado seu lançamento na
faixa de domínio, nas áreas lindeiras, no leito dos rios e em quaisquer outros locais onde
possam causar prejuízos ambientais.
Devem ser atendidas, no que couberem, as recomendações ambientais do DNIT referentes
aos serviços de obras complementares.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Os serviços que atenderem a presente especificação deverão ser aceitos. Caso contrário,
estes deverão ser rejeitados e nesta hipótese precisarão ser refeitos ou complementados.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços de confecção de piso cimentado devem ser medidos em metros quadrados de
passeio executado.
10. PAGAMENTO
O pagamento do serviço confecção de piso cimentado será feito após a execução a partir do
preço unitário apresentado para esse serviço, incluindo todas as operações necessárias à
sua completa execução, bem como o fornecimento e transporte dos materiais e
equipamentos necessários.
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Anexo II 16
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-05 - EXECUÇÃO DE ESTACA RAIZ
1. OBJETIVO
Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição da implantação de
estacas tipo raiz, em obras rodoviárias sob a jurisdição do DNIT.
2. DEFINIÇÃO
Trata-se de estacas moldadas in-loco, para servirem de fundação profunda, com diâmetro
acabado de 410mm em solo e 310mm em rocha e de elevada tensão de trabalho no fuste,
que é constituído de argamassa de areia e cimento e é inteiramente armado ao longo de
todo o seu comprimento.
São normalmente utilizadas em terrenos de elevada compacidade, ou consistência, ou que
demonstrem a presença de rochas sãs, ou alteração de rocha, nos quais a escavação
somente pode ser processada através do uso de perfuratrizes rotativas, ou roto-percussivas,
com a implantação de revestimentos metálicos em segmentos rosqueados estanques.
Podem, também ser executadas inclinadas.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122. Projeto e execução
de fundações. Rio de Janeiro, 1996.
2 - NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.
3 - NBR12655. Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento -
Procedimento. Rio de janeiro, 2006.
4 - Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF, Editora PINI, 2ª edição
4. MATERIAIS
A contratada deve prever a utilização dos seguintes materiais:
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Anexo II 17
• Cimento Portland CP-32;
• Areia média lavada;
• Aço CA-50A; com fyk > 500 MPa
• Argamassa composta com os materiais ora indicados através de traço com resistência
mínima de projeto em fck ≥ 25MPa, com consumo mínimo de cimento de 600 kgf/m³.
5. EQUIPAMENTOS
A contratada deve prever o uso dos seguintes equipamentos:
a) sondas rotativas;
b) perfuratrizes rotativas, ou roto-percussivas;
c) bombas para injeção de argamassa;
d) macacos extratores hidráulicos;
e) misturador de argamassa;
f) compressores;
g) tubos de perfuração de aço rosqueáveis;
h) tubos de PVC;
i) tricones de wídia;
j) sapatas de wídia;
k) bits para perfuração em rocha;
l) martelo pneumáticos de superfície e de fundo.
6. EXECUÇÃO
6.1 Procedimentos Executivos de Caráter Geral
A contratada deve proceder a locação das estacas no campo em atendimento ao projeto.
As eventuais dúvidas, ou problemas devem ser resolvidos com a fiscalização antes do início
da implantação das estacas.
Na implantação das estacas a contratada deve atender às profundidades previstas no
projeto. De qualquer forma, as alterações das profundidades das estacas somente podem
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Anexo II 18
ser rocessadas após autorização prévia por parte da fiscalização da obra e projetista. As
cabeças das estacas, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se
atinja a cota de arrasamento prevista, não sendo admitida qualquer outra ferramenta para tal
serviço. Após a execução da estaca, a cabeça deve ser aparelhada para a permitir a
adequada ligação ao bloco de coroamento, ou às vigas. Para tanto, devem ser tomadas as
seguintes medidas:
a) o corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando
horizontalmente com pequena inclinação para cima;
b) o corte do concreto deve ser feito em camadas de pequena espessura iniciando da borda
em direção ao centro da estaca;
c) as cabeças das estacas devem ficar normais aos seus próprios eixos.
As estacas devem penetrar no bloco de coroamento em pelo menos 10 cm, salvo
especificação de projeto.
6.2 Procedimentos Executivos de Caráter Específico
A contratada deve executar as estacas em atendimento às seções transversais indicadas no
projeto e às especificações dos materiais.
O dimensionamento das estacas deve ser efetuado em atendimento às normas NBR 6122.
A implantação das estacas deve atender às seguintes etapas construtivas:
a) Perfuração do terreno
Nesta fase, juntamente com a perfuração, devem ser instalados os tubos de revestimenos
metálicos até a profundidade previamente estabelecida no projeto. A perfuração em solo é
realizada por rotação de tubos com auxílio de circulação de água, que é injetada pelo
interior deles e retorna à superfície pela face externa. Esses tubos são emendados (por
rosca) à medida que a perfuração avança, sendo posteriormente recuperados após a
instalação da armadura e preenchimento do furo com argamassa.
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Anexo II 19
O revestimento deve ser instalado preferencialmente em toda a extensão da perfuração.
Caso as características do terreno o permitam, pode ser parcial mas com comprimento que
permita aplicar, com garantia de não ser arrancado, golpes de ar comprimido após o
preenchimento do furo com argamassa. Neste caso a perfuração abaixo da cota dos tubos é
feita também por rotação, com auxílio de circulação d’água, utilizando-se uma ferramenta
cortante denominada tricone.
Para revestimento parcial, a armadura deve dispor de roletes que garantam sua
centralização no furo.
No caso de revestimento parcial, pode ser utilizada lama estabilizante durante a perfuração,
que pode afetar a aderência entre a estaca e o solo. Antes do preenchimento da argamassa
a lama deve ser trocada, utilizando-se lavagem com água pura. A estaca deve ser testada
mediante prova de carga, a menos que haja experiência no solo da região com esse tipo de
estaca e com esse processo de perfuração. Para diminuir o atrito entre o revestimento e o
solo durante a perfuração, deve ser disposto, na parte inferior do revestimento, uma sapata
de perfuração com diâmetro ligeiramente maior. Os detritos resultantes da perfuração são
carreados para a superfície pela água de perfuração implicando em um diâmetro acabado
da estaca sempre maior que o diâmetro externo do revestimento.
b) Colocação da armadura:
Após a perfuração atingir a cota de projeto, deve-se continuar a injetar água, sem avançar a
perfuração, para promover a limpeza do furo. A seguir deve ser instalada a armadura
constante, ou variável, ao longo do fuste, geralmente constituída por barras de aço
montadas em gaiola. No caso de estacas de menor diâmetro, abaixo de 160 mm, costuma-
se juntar as barras num feixe dotado de espaçadores.
Nas estacas trabalhando à compressão as emendas das barras podem ser feitas por
simples transpasse, devidamente fretado, porém nas estacas trabalhando à tração, as
emendas devem ser feitas por solda, luvas rosqueadas, ou luvas prensadas.
c) Injeção da argamassa:
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Anexo II 20
Com a colocação do tubo de injeção no fundo da estaca, deve-se proceder à injeção
submersa, ascensional da argamassa de consistência plástica, até a que esta verta na boca
do furo.
d) Retirada do tubo de revestimento metálico:
Concluída a injeção da argamassa em toda a seção e extensão da estaca, deve-se iniciar a
retirada dos segmentos de tubos através do auxílio de macacos extratores hidráulicos.
Nessa etapa deve-se aplicar pressão de ar comprimido de 400 kPa sobre o topo do
revestimento metálico, com a reposição por gravidade do nível da argamassa no interior do
tubo.
A contratada pode propor a alteração do comprimento previsto da estaca, desde que
previamente aprovado pela fiscalização e a projetista.
7. CONTROLE
7.1 Controle dos Materiais
Argamassa
Devem ser moldados, no mínimo, 4 corpos-de-prova cilíndricos de diâmetro de 5 cm e altura
de 10 cm para a determinação da resistência à compressão simples aos 7 dias e aos 28
dias de cura, para cada estaca concretada.
7.2 Controle de Execução
A contratada deve manter registro completo da execução de cada estaca, em duas vias,
uma destinada à fiscalização. Devem constar neste registro os seguintes elementos:
a) número, a localização da estaca e data de execução;
b) dimensões da estaca;
c) cota do terreno no local da execução;
d) nível d’água;
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Anexo II 21
e) características dos equipamentos de execução;
f) duração de qualquer interrupção na execução e hora em que ela ocorreu;
g) cota final da ponta da estaca;
h) cota da cabeça da estaca, antes do arrasamento;
i) comprimento do pedaço cortado da estaca, após o arrasamento na cota de projeto;
j) desaprumo e desvio de locação;
k) anormalidade de execução;
l) comprimento real da estaca, abaixo do arrasamento.
Não são aceitas estacas que não tenham sido registradas pela fiscalização. Sempre que
houver dúvidas sobre uma estaca, a fiscalização deve exigir a comprovação de seu
comportamento. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da
natureza da dúvida, a estaca deve ser substituída, ou após seu comportamento comprovado
por prova de carga. Todos estes procedimentos não acarretam ter ônus para o DNIT.
Em obras com grande número de estacas, devem ser feitas provas de carga estática em, no
mínimo, em 1% das estacas. As provas de carga devem ter início juntamente com o início
da execução das primeiras estacas de forma a permitir as providências cabíveis em tempo
hábil.
Deve ser constante a comparação dos comprimentos encontrados na obra com os previstos
em projeto.
8. ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às
exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação.
8.1 Materiais
A estaca é aceita se o concreto apresentar resistência característica à compressão simples,
determinada conforme NBR 12655.
8.2 Execução
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Anexo II 22
A estaca raiz é aceita desde que:
a) Sua excentricidade, em relação ao projeto, seja de até 10% do diâmetro do circulo
que a inscreva;
b) O desaprumo seja no máximo de 1% de inclinação do comprimento total; Valores
diferentes dos estabelecidos devem ser informados à projetista para verificação das
novas condições.
9. CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente que devem ser observadas no decorrer da
execução de estacas raiz.
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
a) Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) Deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) Caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se
proceder à liberação ambiental de acordo com a legislação vigente;
d) As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes,
e) Ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser
recuperadas ao final das atividades;
f) Todos os resíduos de materiais utilizados devem ser recolhidos e dados a destinação
apropriada;
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Anexo II 23
g) Todos os resíduos de lubrificantes, ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja
na manutenção, ou na operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em
recipientes adequados e dada a destinação apropriada;
h) Deve-se providenciar a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando as
obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo sistema de drenagem que
descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos
ou fragmentos de rocha em corpos d´água próximos à rodovia;
i) Não devem ser executadas barragens, ou desvios de curso d’água que alterem em
definitivo os leitos dos rios;
j) Não pode ser efetuado o lançamento de refugo de materiais utilizados nas áreas
lindeiras, no leito dos rios e córregos e em qualquer outro lugar que possam causar
prejuízos ambientais;
k) As áreas afetadas pela execução das obras devem ser recuperadas mediante a limpeza
adequada do local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental;
l) É obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
10. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
As estacas, executadas e recebidas na forma descrita, devem ser medidas por metro linear,
entre as cotas da ponta e a do seu arrasamento, para engastamento no bloco de
coroamento. Não devem ser computados, para efeito de medição os comprimentos
correspondentes:
a) às estacas rejeitadas pela fiscalização;
b) às estacas defeituosas removidas após a execução, ou abandonadas nos locais de
execução;
As estacas são pagas conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão
inclusos: transporte, materiais, perdas, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos
sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços e outros recursos utilizados na
execução dos serviços.
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Anexo II 24
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-06 – SERVIÇOS DE PROTENSÃO
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática adotada no recebimento, corte e aplicação de fios,
barras, cordoalhas, bainhas e ancoragens destinados a armaduras para concreto protendido
da Ponte. Para tanto são apresentados os requisitos concernentes a materiais,
equipamentos, execução, verificação da qualidade, além dos critérios para aceitação,
rejeição e medição dos serviços.
2. OBJETIVO
Fixar as condições exigíveis para recebimento, corte, aplicação de fios, barras, cordoalhas,
bainhas e ancoragens destinados a armaduras para concreto protendido da Ponte.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
DNER-ES 331/97 - Armaduras para concreto armado;
DNER-ES 332/97 – Obras-de-arte especiais – armaduras para concreto protendido;
DNER-ES 336/97 – Obras-de-arte especiais – estruturas de concreto protendido;
DNER-EM 375/97- Fios de aço para concreto protendido;
DNER-EM 376/97- Cordoalhas de aço para concreto protendido;
ABNT NBR - 6004/84 - Arames de aço - ensaio de dobramento alternado - método de
ensaio;
ABNT NBR - 6349/91 - Fios, barras e cordoalhas de aço para armaduras de protensão –
ensaio de tração;
ABNT NBR - 7482/91 - Fios de aço para concreto protendido;
ABNT NBR - 7483/91 - Cordoalhas de aço para concreto protendido;
ABNT NBR - 7484/91 - Fios, barras e cordoalhas de aço destinado a armaduras de
protensão - ensaio de relaxação isotérmica;
ABNT NBR - 10839/89 - Execução de obras-de-arte especiais em concreto armado e
concreto protendido;
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Anexo II 25
DNER 1995 - Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais.
4. DEFINIÇÕES
Cordoalhas
De acordo com a ABNT NBR-7483, as cordoalhas são constituídas de 2, 3 e 7 fios. Quanto
a resistência à tração as de sete fios, classificam-se em categoria CP-175 e CP-190 e
conforme o comportamento na relaxação em normal (RN) e baixa (RB). Para as cordoalhas
de dois e três fios é prevista somente a categoria CP-180 e relaxação normal (RN). O
número correspondente a classificação à tração corresponde ao limite de resistência à
tração mínima na antiga unidade kgf/cm². O diâmetro nominal da cordoalha de 7 fios varia
de 6,4mm a 15,2mm. O da cordoalha de 2 fios de 2x2,0mm a 2x3,5mm e da de três fios de
3x2,0mm a 3x3,0mm.
Deverão ser entregues acondicionadas em rolo, com diâmetro interno não inferior a 600mm
ou em carretel, com diâmetro do núcleo, também, não inferior a 600mm.
A identificação de cada rolo ou carretel deverá indicar: o nome ou símbolo do produto;
número da ABNT NBR-7483; designação do produto (número de fios da cordoalha;
categoria: 175, 180 ou 190, e relaxação: RN ou RB); diâmetro nominal da cordoalha, em
mm; número do rolo ou carretel; massa líquida, em kg, comprimento nominal, em mm e
quantidade em comprimento dos lances.
Bainhas
As bainhas servem para isolar os cabos do concreto. Em cabos de aderência posterior
serão metálicas, flexíveis, corrugadas e rígidas em cabos retilíneos. O fornecimento será em
rolos ou varas retilíneas ou serão fabricadas no próprio canteiro.
Armaduras Passivas
Deverão atender ao prescrito na Especificação DNER-ES 331/97.
Ancoragem
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Anexo II 26
A ancoragem é composta de um bloco circular de aço com furos cônicos paralelos entre si,
um conjunto de cunhas e uma placa de distribuição. A placa de distribuição pode ser
fabricada por uma unidade em ferro fundido nodular ou em aço laminado, com várias coroas
circulares, que garantem boa distribuição de tensões no concreto. São classificadas em
ativas e passivas.
5. CONDIÇÕES GERAIS
Somente fios, barras e cordoalhas que atendam as condições estabelecidas pela ABNT
poderão ser usados em obras-de-arte especiais. Deverão ser do tipo e qualidade indicada
no projeto, apresentar homogeneidade quanto às suas características geométricas e
mecânicas e ser isentos de defeitos prejudiciais. Não permitir soldas ou quaisquer emendas
nos fios ou cordoalhas fornecidos.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Materiais
• Cordoalhas CP-190 RB D=15,2 mm
• Aparelho de Ancoragem Ativo de 7 Cordoalhas 5/8" (15,2mm)
• Aparelho de Ancoragem Ativo de 9 Cordoalhas 5/8" (15,2mm)
Equipamentos
• Macaco de protensão 9 a 19 Ø 15,2mm;
• Bombas elétricas de protensão;
• Injetora elétrica;
• Misturador elétrico para preparo da nata de cimento;
• Mangueira (cristal) transparente para injeção do(s) cabo(s);
• Esmerilhadeira com disco para corte do aço da protensão;
• Andaimes, plataformas e equipamentos se necessários para a execução dos serviços de
protensão e injeção do(s) cabo(s);
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Anexo II 27
Execução
Armazenagem
Os fios, barras, cordoalhas, bainhas e cabos já confeccionados deverão ser armazenados
com cuidados especiais, em local abrigado e colocados sobre estrados de madeira, no
mínimo 20 cm acima do solo. A estocagem deve ser pelo menor tempo possível, evitando a
mistura de aços de diferentes procedências, partidas ou características.
Emendas
Os fios e cordoalhas não serão emendados. As barras de aço duplo filetado poderão ser
emendadas através de luvas. As bainhas devem ser emendadas por meio de luvas
apropriadas que garantam a impermeabilidade.
Instalação das Ancoragens e dos Cabos
Os fios e cordoalhas deverão ser cortados de acordo com o projeto e apresentar-se isentos
de sujeira, óleo ou outras substâncias estranhas, tolerada uma leve oxidação, desde que
superficial, leve e uniforme, sem pontos de corrosão na superfície.
As ancoragens são fixadas à forma através de parafusos. As cordoalhas podem ser
instaladas nas bainhas antes ou após a concretagem e, neste caso, as bainhas deverão ser
resistentes e apresentar um diâmetro no mínimo 5 mm maior que as utilizadas na instalação
antes da concretagem. A proteção das ancoragens e das conexões das bainhas contra a
penetração de calda de cimento é feita com fita adesiva.
Para cabos instalados antes da concretagem, é recomendável a utilização de suportes das
bainhas (galgas) a cada metro, para mantê-los na posição correta. Para cabos a serem
instalados após a concretagem, à distância entre os suportes das bainhas não deve
ultrapassar 50 cm. Os espaços livres entre bainhas e bordas e entre bainhas devem
respeitar as Normas Brasileiras e têm a finalidade de garantir seu total envolvimento pelo
concreto e a passagem de vibradores.
Protensão
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Anexo II 28
Instalação do bloco, das cunhas e do "pente" nas cordoalhas; fixação do anel de
tensionamento na placa de ancoragem, por meio de dois parafusos, para assegurar seu
alinhamento com o cabo;
Colocação do macaco nas cordoalhas;
Tensionamento do cabo até atingir a tensão requerida ou até a máxima abertura do macaco
– o macaco encunha automaticamente as cordoalhas;
Cravação das cunhas no bloco de ancoragem, através do pistão de encunhamento;
Alívio da tensão e do pistão de encunhamento e reposicionamento do macaco no anel de
tensionamento, para executar as novas fases de tensionamento se eventualmente
necessárias para atingir a tensão final de projeto.
Finalizada a cravação, remoção do macaco, do "pente" e do anel de tensionamento.
Injeção
A calda de cimento deverá ser previamente ensaiada, de acordo com o estabelecido na
especificação DNER-ES 330/97.
Normalmente, os cabos são injetados após o arremate dos nichos das ancoragens.
Antes do inicio da injeção, os cabos devem ser soprados para assegurar livre passagem
sem obstruções que impeçam o fluxo da calda de cimento.
A injeção é executada com a utilização de bombas elétricas, do tipo pistão ou parafuso, não
será permitido o uso de ar comprimido. A pressão deve variar de 1,5MPa a 2,0MPa,
podendo ser necessárias pressões maiores em cabos verticais ou com grande desnível. A
velocidade de injeção do cabo deve variar de 60,m a 12,0 m por segundo, controlada por um
dispositivo de regulagem de vazão. As bombas devem possuir manômetros aferidos, com
precisão de 0,1MPa e permitir que as pressões altas sejam obtidas progressivamente e
mantidas no fim da injeção. A injeção deverá obedecer a ordem definida para as bainhas e
as seqüências operacionais.
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Anexo II 29
Para permitir a cura da calda sob pressão, são utilizadas válvulas especiais. O fator
água/cimento é mantido o mais baixo possível para garantir melhor fluidez da calda, embora
isso dependa do tipo e idade do cimento usado, da temperatura e umidade ambientais e da
utilização ou não de aditivos expansores no preparo da calda.
ENSAIOS
Para os serviços de Protensão devem ser realizados os seguintes ensaios:
Ensaios Norma Número de Amostras/Frequência
de Ensaios
Tração: determina a tensão a 1% de
alongamento, o limite de resistência à
tração e o alongamento após a ruptura.
NBR 6349
1 amostra de qualquer das
extremidades de um rolo, de cada
lote de 5 unidades ou fração.
Fios Dobramento alternado. NBR 6004
Determinação dos valores de relaxação
para tensão inicial equivalente a 70% ou
80% do limite de resistência mínima
estabelecido
NBR 7484
Tração: determinação do diagrama de
tensão - deformação.
NBR 6349
Cada corrida ou fração.
Tração: determinação do gráfico carga -
deformação.
NBR 6349 1 traçado de gráfico para cada 5
corpos de prova ou fração.
Tração: carga a 1% de alongamento, a
carga de ruptura e o alongamento sob
carga de ruptura.
NBR 6349
1 amostra da extremidade de
cada rolo ou carretel.
Cordoalhas Tração: determinação do valor de
estricção em todos os fios constituintes
da cordoalha, adotando-se 25% de
estricção do valor mínimo.
NBR 6349
1 determinação de cada dez
unidades ou fração.
Determinação dos valores da relaxação
para uma carga inicial equivalente a 70%
ou 80% da carga de ruptura mínima
especificada.
NBR 7484
1 amostra da extremidade de
cada rolo de carretel
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Anexo II 30
As Normas ABNT NBR-6369 e ABNT NBR-7484 abrangem também métodos de ensaios
para barras.
As tolerâncias nos diâmetros dos fios são de ± 0,05mm, nas cordoalhas de sete fios variam
de +0,3 a -0,2mm para CP-175 RN 6,4 a CP 175 RN 9,5, de ± 0,3 para CP 175 RN 11 a CP
175 RN 15 e de +0,4 a - 0,2 para todas da categoria RN 190. A mesma tolerância para os
fios de relaxação baixa (RB). Nas cordoalhas de 2 e 3 fios, a tolerância no diâmetro é de ±
0,3mm.
A tolerância na área, tanto para fios como cordoalhas, é de 8% acima do mínimo tabelado.
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Aceitação
O lote é aprovado se não apresentar fios, barras, cordoalhas, bainhas, ancoragens com
defeitos prejudiciais e se satisfatórios os resultados dos ensaios relacionados no item 7.1 e
atendendo aos valores mínimos constantes das normas ABNT NBR-7482 e ABNT NBR-
7483. Se qualquer corpo de prova não atender aos valores mencionados, serão retiradas e
submetidas a re-ensaios duas amostras adicionais da mesma extremidade do rolo ou
carretel. Se os resultados dos ensaios destes dois corpos de prova atenderem aos valores
mínimos especificados, o rolo ou carretel correspondente será aceito.
Rejeição
O valor de estricção nos fios de cordoalhas não atendendo ao especificado a determinação
será feita em todos os rolos ou carretéis remanescentes.
Se qualquer dos resultados de re-ensaios falhar, o rolo ou carretel correspondente será
rejeitado.
A liberação e o emprego do produto não serão condicionados ao ensaio de relaxação,
podendo basear-se em resultados recentes ou regularmente obtidos com material da
mesma categoria.
8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
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Anexo II 31
As armaduras, para concreto protendido, serão medidas de acordo com as indicações do
projeto como segue:
a) CP 190 - em quilograma de aço colocado nas fôrmas;
b) Bainhas - por metro utilizadas;
b) Ancoragens - por unidades utilizadas;
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Anexo II 32
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-07 – LANÇAMENTO DE VIGAS PRÉ-MOLDADAS
1- GENERALIDADES
A presente Especificação Particular regulamenta o serviço de lançamento de viga pré-
moldada de concreto em obras de arte especiais.
São os serviços gerais necessários para o manuseio de elementos pré-moldados, desde a
retirada dos berços de moldagem, estocagem, carregamento, transporte e seus definitivos
posicionamentos sobre os apoios que a estes se destinam nas estruturas definitivas que irão
compor.
Na execução dos serviços, consideram-se válidas as disposições contidas nas
especificações de serviço do DNIT referentes às obras de arte especiais, onde couber, bem
como as recomendações existentes no Manual de construção de Obras de Arte Especiais
do DNIT, edição de 1995.
2- MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Para a execução dos serviços foram previstos os materiais e equipamentos descritos a
seguir:
M002 – Óleo Diesel;
M407 - Tábua de 1ª 2,5 cm x 15,0 cm;
E434 - Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L 1620/51 - c/Guindauto ;
E905 - Máquina Manual : Tirfor : TU-40 - Talha Guincho p/4;
Guindaste 35 ton.
3- EXECUÇÃO
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Anexo II 33
Deverão ser previstos os serviços manuais e mecanizados com seus equipamentos
compatíveis em capacidade, quanto ao peso e dimensões geométricas destes elementos
pré-moldados.
Após a cura dos concretos, protensões quando previstas, isto é, obtidas as capacidades
estruturais portantes destes elementos conforme especificações de projeto, estes estarão
aptos para os procedimentos subseqüentes de içamento para retirada dos berços de
concretagem e ou seus locais de estocagem, transporte e lançamento nos locais a que se
destinam com o correto posicionamento para então tornarem-se parte integrante das
estruturas definitivas.
Os equipamentos de içamento, tais como talhas, fisquetes, treliças especiais, pórticos,
pontes rolantes, guindastes e outros, deverão ser especificados com capacidade e
quantidades compatíveis com o peso e dimensões geométricas dos pré-moldados.
Quanto ao transporte deverão ser previstos equipamentos motorizados tais como
caminhões ou carretas com pranchas de transporte, flutuantes e rebocadores (quando pela
opção de transporte aquático), com dimensões adequadas aos elementos pré-moldados,
bem como quanto à capacidade de transporte destas cargas, número de elementos a
transportar de cada vez e, ainda, de acordo com as condições de acesso aos locais de
lançamento definitivo e tipo de obra, isto é, pontes, viadutos, passarelas, etc.
Lançamento e posicionamento definitivo poderão ser executados através de diversos tipos
de equipamentos que serão previstos de acordo com as condições locais de acesso,
disponibilidade na região da obra e compatíveis com o peso e dimensões destes elementos
pré-moldados. Poderão ser utilizadas treliças de lançamento, tipo sicet ou outros
escoramentos especiais para lançamento por empurramento longitudinal ou transversal,
guindastes, talhas, pórticos com pontes rolantes e outros. Sendo que a determinação de
quais equipamentos utilizarem e as quantidades destes, serão definidas pelas condições
particulares de cada obra e locais de implantação.
Em todos os procedimentos necessários à execução destes serviços, devem-se prever
condições ideais de segurança para todas as etapas necessárias, afim de não se permitir
que ocorram esforços não previstos nestes elementos pré-moldados e que os mesmos não
sejam submetidos a impactos durantes os processos, não ocorram fissuras, deformações e
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Anexo II 34
outras possíveis deteriorações que possam comprometer suas capacidades e finalidade
como parte integrante definitiva nas estruturas a que se destinam.
4- MEDIÇÃO
Os serviços serão entendidos como concluídos a partir do instante em que for possível a
sua utilização em perfeitas condições de segurança para os usuários, merecendo a
aprovação da fiscalização.
Os serviços de Transporte, lançamento e posicionamento de vigas pré-moldadas de
concreto deverão ser medidos por unidade de vigas lançadas e posicionadas
definitivamente nos locais a que se destinam.
5- PAGAMENTO
O lançamento das vigas deverá ser pago após a execução do serviço de acordo com o
preço unitário proposto, o qual deverá incluir todas as operações necessárias a sua
completa execução, bem como, mão de obra fornecimento e transporte dos materiais e
equipamentos necessários á sua execução.
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Anexo II 35
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-08 - LANÇAMENTO DE PLACA PRE MOLDADA
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática adotada na execução, transporte, lançamento e
posicionamento de placas pré-moldadas. Para tanto, são apresentados os requisitos
concernentes a materiais, equipamentos, preservação ambiental, verificação final da
qualidade, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição dos serviços.
2. OBJETIVO
Fixar os requisitos para o recebimento e utilização de componentes de placas pré-moldadas
(pré-lajes, elementos de enchimento e demais complementos adicionados na obra) a serem
empregados na execução de estruturas laminares maciças e nervuradas unidirecionais,
para qualquer tipo de edificação, de acordo com as NBR 6118 e NBR 9062.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
ABNT NBR 6118/03 – Projeto de Estruturas de Concreto;
ABNT NBR 9062/85 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado.
ABNT NBR 14860-1:2002
Laje pré-fabricada - Pré-laje - Requisitos
Parte 1: Lajes unidirecionais
ABNT NBR 14860-2:2002
Laje pré-fabricada - Pré-laje - Requisitos
Parte 2: Lajes bidirecionai
DNER-ES 337/97 – Obras-de-arte especiais - Escoramentos;
4. DEFINIÇÕES
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Anexo II 36
As placas pré-moldadas são denominadas pela sigla PLT (pré-laje treliçada) e PLP (pré-laje
protendida), são placas com espessura de 3,0 cm a 5,0 cm e larguras padronizadas.
Constituídas por concreto estrutural, executadas industrialmente fora do local de utilização
definitivo da estrutura, ou mesmo em canteiros de obra, sob rigorosas condições de controle
de qualidade.
Engloba total ou parcialmente a armadura inferior de tração, integrando a seção de concreto
da nervura. O cobrimento da armadura deve obedecer ao prescrito na NBR 9062.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Materiais
A contratada deve prever a utilização dos seguintes materiais, a seguir:
O concreto que compõe as placas pré-moldadas e o concreto complementar deve atender
às especificações das NBR 6118, NBR 8953, NBR 12654 e NBR 12655. A resistência
característica à compressão será a especificada pelo projeto estrutural, sendo exigida no
mínimo classe C20. Aço estrutural tipo CA-50 / CA-60, conforme especificação DNER-ES
331/97.
Equipamentos
A contratada deve prever a utilização dos seguintes equipamentos com dimensões
apropriadas de acordo com as necessidades do serviço a ser executado:
• Autoclave para cura a vapor;
• E303 Betoneira : Alfa : - 750 l
• Caminhão Carroceria com Guindauto (E434 - Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L
1620/51 - c/ guindauto 6 t x m) para transporte, carga e descarga;
Execução
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Anexo II 37
A montagem dos elementos pré-fabricados deve obedecer ao disposto no projeto de
execução da laje e no manual de colocação e montagem da laje quanto ao arranjo físico e
às especificações das placas pré-moldadas. Devem ser executados:
a) o nivelamento dos apoios, dentro das tolerâncias de montagem especificadas;
b) a colocação das armaduras previstas no projeto;
c) a instalação de passadiços, quando necessários para o trânsito de pessoal e transporte
de concreto;
d) lançamento, adensamento e cura do concreto complementar.
Após o serviço de fabricação da placa pré-moldada, na área industrial, será carregada e
transportada até o local do seu posicionamento.
6. INSPEÇÃO
Em todas as obras, os componentes de placas pré-moldadas devem ser submetidos à
inspeção geral pelo comprador ou seu representante, para verificação de suas
características, observando-se o disposto nesta parte da NBR 14860, além de se verificar a
compatibilidade geométrica entre as placas pré-moldadas e os elementos de enchimento
para utilização conjunta e a compatibilidade das características dos componentes entregues
com os especificados no projeto da laje.
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Serão aceitos os serviços que atenderem a presente Especificação e rejeitados casos
contrário, devendo nesta hipótese ser refeitos ou complementados.
8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os serviços de transporte, lançamento e posicionamento das placas pré-moldadas serão
medidas por unidade, conforme as quantidades aplicadas na obra.
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Anexo II 38
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-09 - JUNTA DE DILATACAO E VEDACAO TIPO JEENE OU SIMILAR
1. PREFÁCIO
Este documento define a sistemática adotada na execução das juntas de dilatação existente
nas obras de arte especiais. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, verificação final da qualidade, além dos critérios para aceitação,
rejeição, medição e pagamento dos serviços.
2. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer os procedimentos a serem seguidos nos
serviços de instalação de juntas de dilatação.
3. REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
• NBR 7187: projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido:
procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
• DNER-ES 335/97 - Estruturas de concreto armado;
• ABNT NBR-12624/2004 - Perfil de elastômero para vedação de junta de dilatação de
estrutura de concreto ou aço - Requisitos
• ABNT NBR-5675/80 - Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura;
• DNER 1995 - Manual de Construção de Obras de Arte Especiais.
• JEENE JUNTAS E IMPERMEABILIZAÇÕES. Juntas de dilatação e retração. Disponível
em: www.jeene.com.br. Acesso em: 29 out. 2010.
4. DEFINIÇÕES
A junta de dilatação é uma separação física entre duas partes de uma estrutura, para que
essas possam se movimentar sem transmissão de esforço entre elas. A presença de
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Anexo II 39
material rígido ou de material de preenchimento que tenha perdido a sua elasticidade produz
tensões indesejáveis na estrutura, podendo ocasionar fissuras nas lajes adjacentes à junta,
com a possibilidade de se propagar às vigas e pilares próximos. Os sistemas de vedação
das juntas devem acomodar a amplitude do movimento da mesma.
O selante é um sistema simples e constituído de três elementos:
• Perfil elastomérico pré-formado
• Adesivo epoxídico
• Pressurização, nucleação ou vácuo
PERFIL ELASTOMÉRICO PRÉ-FORMADO
Possui alta resistência química, mecânica e às intempéries. É extrudado através de matrizes
especiais e vulcanizado na sua forma definitiva. O interior do perfil é configurado com uma
ou mais cavidades e apresenta, na parte externa, rugosidades especialmente desenhadas
para aumentar a superfície de aderência.
ADESIVO ADE 52
É de natureza epoxídica, bi-componente, de alto desempenho, tixotrópico e com
características de aplicabilidade que se adaptam perfeitamente ao substrato.
Suas características principais são:
• Resistência química à oxidação e à corrosão
• Resistência mecânica à abrasão e à flexão
• Resistência às intempéries
Pressurização
Exclusiva técnica que obriga o perfil a dilatar-se contra as paredes da junta.
Possui algumas características exclusivas:
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Anexo II 40
• Expande o perfil em todos os pontos;
• Acomoda o perfil adaptando-o às imperfeições e irregularidades existentes nas paredes
das juntas;
• Comprime o adesivo e garante a total aderência do perfil ao substrato;
• Evita que a colagem seja solicitada, mecanicamente, durante o prazo de cura do
adesivo, se houver contração das lajes;
A pressão aplicada no interior das cavidades varia de acordo com o tipo de perfil. Após a
cura do adesivo a válvula de pressurização é removida e com a saída do ar comprimido,
restabelece-se o equilíbrio isobárico. Nucleação Técnica de injetar, sob pressão, materiais
pré-catalizados flexíveis ou rígidos no interior da câmara elastomérica. É um processo
utilizado para casos específicos. Vácuo Utilizado em juntas cujas aberturas sejam inferiores
à largura do perfil para compensar as deformações decorrentes da retração lenta do
concreto e grandes solicitações à tração.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
MATERIAL
Os materiais a serem empregados deverão atender às indicações do projeto. Para permitir a
vedação das juntas são geralmente utilizados perfis extrudados de um elastômero
vulcanizado.
Para cada projeto é escolhido o perfil que mais se adéqua às necessidades de acordo com
a movimentação e dimensões.
Segue abaixo tabela com os perfis e suas movimentações máximas.
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Anexo II 41
EQUIPAMENTOS
A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e
dimensão do serviço a executar, devendo o Executante apresentar a sua relação detalhada.
EXECUÇÃO
Instalação do Perfil Jeene ou Similar
- Limpar o concreto nas áreas de colagem do perfil (sede), para remover a nata de cimento,
partes soltas ou eventualmente contaminadas;
- Aplicar o adesivo epóxi ADE 52 ou similar nas laterais do perfil e na sede;
- Introduzir o perfil na sede e pressurizá-lo;
- Após a cura do adesivo, remover as válvulas de pressurização.
Execução dos Lábios Poliméricos - ARE 41 C(4 X 4 cm) ou Similar
• Limpar o concreto para remover nata de cimento partes soltas ou eventualmente
contaminadas;
• Colocar gabarito para preservar a abertura da junta;
• Aplicar primer adesivo epóxi ARE 41 P ou similar nos detalhes dos Lábios Poliméricos;
• Lançar, compactar e nivelar a argamassa epóxi ARE 41 C ou similar,que compõe os
Lábios Poliméricos.
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Anexo II 42
6. CONDIÇÕES ESPECIAIS
• Ponto de força 220 V;
• Local coberto e fechado para armazenar os produtos e equipamentos;
• As aberturas das juntas desobstruídas, uniformes, paralelas e secas em toda a sua
extensão com 60 mm de abertura e pelo menos 90 mm de profundidade;
• Detalhes dos Lábios Poliméricos, conforme croquis orientativo anexo, que deverá ser
encaminhado ao engenheiro da obra;
• Sinalização e desvio de trafego, se necessário;
7. CONTROLE
• Utilizar gabaritos de poliestireno expansível (isopor), ou madeira revestida com isopor.
Esta providência facilitará a remoção destes gabaritos, minimizando a quebra das
bordas do novo concreto;
• Vibrar o concreto com cuidado e atenção durante o seu lançamento, principalmente nas
áreas próximas à junta, para evitar a formação de nichos, falhas, porosidades, etc;
• Nivelar e desempenar o concreto lançado para evitar ondulações e desníveis;
• Instalar as tubulações elétricas, hidráulicas e outros elementos passantes abaixo da
profundidade requerida pelo selante JEENE ou similar;
• Desobstruir as juntas após a cura do concreto. Retirar os gabaritos com cuidado para
não danificar os cantos, bordas e paredes internas;
• Recuperar qualquer tipo de esborcinamento, eventuais danos nas paredes e cantos com
material compatível (grout, epóxi, etc.), cuja resistência seja igual ou superior à
resistência do substrato;
• Recuperar eventuais trincas existentes nas estruturas próximas às juntas;
• Corrigir, empregando a técnica mais adequada a cada caso (lixamento, corte,
recuperação por preenchimento), as juntas que não apresentem paralelismo e
dimensões uniformes em toda a sua extensão;
• Evitar umidade ou percolação de água durante a instalação do perfil, mantendo as juntas
secas até a cura do adesivo; Evitar perfurações ou instalação de peças ou equipamentos
próximos à junta.
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Anexo II 43
8. INSPEÇÃO
O recebimento dos materiais deverá obedecer aos controles já estabelecidos. Os perfis de
elastômero vulcanizado para juntas de dilatação da ABNT NBR-12624. Verificar a existência
de defeitos de fabricação nos aparelhos de apoio e juntas a serem aplicadas.
9. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
O material excedente da aplicação da junta deve ser transportado para local predefinido em
conjunto com a fiscalização, sendo vedado seu lançamento na faixa de domínio, nas áreas
lindeiras, no leito dos rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejuízos
ambientais;
10. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Os serviços que não atenderem as condições estabelecidas nos itens anteriores serão
rejeitados, devendo ser corrigidos, complementados ou refeitos.
11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
As juntas serão medidas em metro de junta colocada.
12. PAGAMENTO
Os serviços executados devem ser pagos, mediante medição, com base nos preços
unitários contratuais, os quais devem representar a compensação integral para todas as
operações, transportes locais, mão de obra, equipamento, encargos e eventuais
necessários à completa execução dos serviços.
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Anexo II 44
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-10 - CAMADA DRENANTE DE AREIA
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece a sistemática empregada na execução, no controle
de qualidade e nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe.
2. OBJETIVO
Definir a utilização da camada drenante de areia em obras rodoviárias sob a jurisdição do
DNIT.
3. REFERÊNCIAS
DNER-ME 054/94 - Ensaio de equivalente de areia;
Manual de Implantação Básica do DNER
4. DEFINIÇÃO
Camada drenante de areia: é a camada executada com areia selecionada, aplicada
diretamente sobre os terrenos de fundação de aterros compostos por materiais saturados e
de baixa resistência ao cisalhamento, antecedendo a execução do aterro.
5. CONDIÇÕES GERAIS
Não é permitida a execução dos serviços objeto desta especificação:
1) Sem autorização prévia e formal do DNIT;
2) Sem a implantação prévia da sinalização da obra, conforme Normas de Segurança para
trabalhos em rodovias do DNIT;
3) Sem a executante apresentar a Licença Ambiental de exploração do areal, seja este
comercial ou de exploração local.
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Anexo II 45
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1 Material
Deve ser utilizada na confecção da camada drenante areia média ou grossa, isenta de
matéria orgânica ou outras impurezas prejudiciais às suas condições drenantes. O
equivalente de areia de material empregado (método DNER–054/97) deve ser igual ou
superior a 35%.
6.2 Equipamento
• Todo o equipamento, antes do início da execução do serviço, deve ser cuidadosamente
examinado e aprovado pelo DNIT, sem o que não é dada a autorização para o seu
início.
• O equipamento básico para execução da camada drenante de areia compreende as
seguintes unidades:
o Caminhões basculantes;
o Pá-carregadeira;
o Trator de esteiras leve.
6.3 Execução
• A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança da obra
ou do serviço é da executante.
• A areia a ser utilizada deve ser transportada por caminhões basculantes.
• Quando não houver indicação em projeto, cabe ao DER/PR definir a largura e a
espessura da camada drenante a ser executado, sendo recomendável a adoção de
espessura mínima de 25 cm
• O espalhamento deve ser feito, a partir da “ponta de aterro”, pela atuação de trator de
esteiras leve. A porção inicialmente espalhada deve conferir condições de sustentação
ao próprio equipamento e às camadas subseqüentes.
• A camada drenante de areia não deve ser submetido a processo direto de compactação,
salvo a ação do deslocamento do próprio equipamento de esteiras utilizado na
distribuição.
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Anexo II 46
7. MANEJO AMBIENTAL
Na execução das camadas drenantes de areia adotam-se as recomendações de
preservação ambiental descritas a seguir.
a) O material somente é aceito após o executante apresentar licença ambiental de
exploração do areal, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Registro de
Ocorrências da obra.
b) A exploração do areal deve ser adequada de modo a minimizar os danos inevitáveis e
possibilitar a recuperação ambiental, após retirada de todos os materiais e
equipamentos.
c) O solo orgânico decorrente das operações de desmatamento, destocamento e limpeza
executados dentro dos limites da área, deve ser retirado e estocado de forma que, após
a exploração do areal, possa ser espalhado na área escavada reintegrando-a à
paisagem.
d) O material vegetal deve ser removido e estocado conforme as indicações do projeto. A
remoção ou estocagem depende da eventual utilização, não sendo permitida a
permanência de entulhos nas adjacências da plataforma, evitando a destruição do
sistema de drenagem natural da obra ou problemas ambientais.
e) As áreas de areais, após a escavação, devem ser reconformadas com abrandamento
dos taludes, de modo a suavizar contornos e reincorporá-los ao relevo natural, operação
realizada antes do espalhamento do solo orgânico.
f) No caso de utilização de areais comerciais também é necessário apresentar a licença
ambiental.
8. CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE
• Compete à executante a realização de testes e ensaios que demonstrem a seleção
adequada da areia e a realização do serviço de boa qualidade, e em conformidade com
esta especificação.
• As quantidades de ensaios para controle interno, referem-se às quantidades mínimas
aceitáveis, podendo a critério do DNIT ou da executante, ser ampliados para garantia da
qualidade da obra.
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Anexo II 47
• Ensaios mínimos necessários:
o Um ensaio de equivalente de areia (DNER-ME 054/94), para cada 200 m³ de
material aplicado;
o Apreciação visual das condições de espalhamento e desempeno da camada.
9. CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE – DA CONTRATANTE
• Compete ao DNIT a realização aleatória de testes e ensaios que comprovem os
resultados obtidos pela executante, bem como formar juízo quanto à aceitação ou
rejeição do serviço em epígrafe.
• O controle externo de qualidade é executado através de coleta aleatória de amostras,
por ensaios e determinações previstas no item 8, cuja quantidade mensal mínima
corresponde pelo menos a 10% dos ensaios e determinações realizadas pela executante
no mesmo período.
• O controle geométrico é executado através de:
o Nivelamento do eixo e de no mínimo três pontos ao longo da seção transversal,
dispostos a cada 10 m, antes e depois do espalhamento;
o Medidas à trena das dimensões transversais da camada drenante de areia.
• Opcionalmente, nos casos de suspeita quanto à ocorrência de deformação no terreno de
fundação, devem ser efetuadas medidas das espessuras da camada drenante, em
orifícios executados ao longo do eixo e em pontos situados na seção transversal, à
direita e à esquerda do eixo, com espaçamento de 10 m.
10. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
• Todos os ensaios dos materiais indicados em 8 devem atender aos requisitos
especificados em 6.
• As diferenças de cota em relação ao projeto, não podem ser superiores a 3 cm, para
mais ou para menos.
• A largura da semi-plataforma prevista pode apresentar variação máxima de + 0,30 m,
não se admitindo falta.
• Os serviços podem ser rejeitados nas seguintes condições:
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Anexo II 48
o No caso do serviço não atender ao especificado em 10, o serviço deve ser
rejeitado, devendo ser retirado e substituído por areia de boa qualidade;
o No caso de não atender ao especificado em 10, deve ser providenciada a
correção do serviço, complementando-se a sua espessura e/ou sua largura,
conforme previsto em projeto.
11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
• Os serviços executados e aceitos na forma descrita são medidos a partir da
determinação do volume aplicado, expresso em metros cúbicos.
• O volume é calculado com base na média das espessuras medidas e na largura da
camada, sem considerar as tolerâncias estabelecidas nesta especificação.
12. CRITÉRIOS DE PAGAMENTO
• Os serviços aceitos e medidos só são atestados como parcela adimplente, para efeito de
pagamento, se, juntamente com a medição de referência, estiver apenso o relatório com
os resultados dos controles e de aceitação.
• O pagamento é efetuado, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com
base no preço unitário contratual, o qual representa a compensação integral para todas
as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, controle de
qualidade, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.
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Anexo II 49
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-11 - CONCRETO ESTRUTURAL FCK=40MPA
1. PREFÁCIO
Esta especificação de serviço estabelece os procedimentos empregados na execução, no
controle de qualidade, nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe, tendo
como base a especificação de serviço DNIT 117/2009-ES.
2. OBJETIVO
Definir as condições exigíveis para produção e aplicação de concretos e argamassas em
obras rodoviárias.
3. DEFINIÇÕES
Concretos e argamassas: são misturas executadas em proporções predeterminadas
envolvendo aglutinante de cimento Portland, água e agregados, com ou sem aditivos de
características diversas, de forma a obter uma massa homogênea e de consistência
plástica, cuja plasticidade dependerá de sua aplicação, e que ganhe resistência com o
tempo.
4. CONDIÇÕES GERAIS
Devem ser preparados e executados de acordo com as formas da estrutura e resistências
características indicadas em projeto final de engenharia.
Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação:
a) Em dias de chuva;
b) sem apresentação pela executante, e aprovação prévia, do projeto de dosagem dos
concretos e argamassas a serem utilizadas na obra. Quaisquer alterações das jazidas de
agregados ou do tipo de cimento requerem nova dosagem da mistura.
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Anexo II 50
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1. MATERIAIS
- Areia comercial m³
- Brita comercial m³
- Cimento portland CP-32 kg
- Aditivo plastiment BV-40
5.2. EQUIPAMENTOS/FERRAMENTAS
- E303 - betoneira : alfa : 750 l
- E304 - transportador manual : laguna carrinho de mão 80 l
- E305 - transportador manual : laguna a-15 - gerica 180 l
- E306 - vibrador de concreto : wacker vip45/mt2 - de imersão
- E402 - caminhão carroceria : mercedes benz : 2423 k de madeira
- E404 - caminhão basculante : mercedes benz : 2423 k - 10 m³ 15 t
- E509 - Grupo Gerador : Heimer : GEHMI- 40 -32,0 KVA
5.3. EXECUÇÃO
A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança do serviço é
da executante.
Concreto: deve apresentar uma massa fresca com trabalhabilidade adequada para cada tipo
de aplicação com os equipamentos disponíveis na obra, para que depois de endurecido se
torne um material homogêneo e compacto.
a.1) Os concretos para fins estruturais devem ser dosados, racionalmente e
experimentalmente, a partir da resistência característica à compressão mínima estabelecida
em projeto, do tipo de controle do concreto, da trabalhabilidade adequada ao processo de
lançamento empregado e das características físicas e químicas dos materiais componentes.
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Anexo II 51
a.2) O cálculo da dosagem deve ser refeito cada vez que haja uma mudança na marca, tipo
ou classe de cimento, na procedência e qualidade dos agregados e demais materiais, e
quando não obtida a resistência desejada no projeto. Quando não atingida a resistência no
rompimento de corpos de prova, um consultor de engenharia de estruturas, com experiência
em projetos de OAEs deverá ser consultado para parecer estrutural, continuando,
entretanto, a empreiteira responsável pelos efeitos de resistência baixa ou considerada
aceitável pelo consultor.
a.3) Os concretos são classificados conforme a resistência característica à compressão (fck)
em grupos I e II e, dentro dos grupos, em classes, sendo o grupo I subdividido em nove
classes, do C10 ao C50 e o grupo II em quatro classes (C55, C60, C70 e C80).
a.4) Somente o traço do concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de
cimento por metro cúbico, pode ser estabelecido empiricamente.
a.5) São consideradas também, para a dosagem dos concretos, condições peculiares
previstas ou não no projeto final de engenharia, como: impermeabilidade, aderência,
resistência ao desgaste, a ação de águas agressivas, o aspecto das superfícies (como
concreto aparente e concreto projetado), as condições de lançamento (como pequenas
concretagens em locais de difícil acesso, com baldes, em reforços de estruturas), e outras,
como grauteamentos especiais.
a.6) A resistência de dosagem do concreto é função dos critérios utilizados para a definição
da sua resistência característica, através do desvio padrão das amostras, dependendo do
controle tecnológico dos materiais na obra, e classificada de acordo com as condições
apresentadas na Tabela 1.
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Anexo II 52
Preparo
b.1) Para os concretos e argamassas executados no canteiro, ao menos 7 dias antes do
início da concretagem, deve ser preparada uma amassada para comprovação e ajustes da
dosagem.
b.2) Quando a mistura for preparada no canteiro da obra, por betoneira, o tempo de mistura
deve ser estabelecido experimentalmente em função da betoneira empregada de modo a
assegurar perfeita homogeneidade do concreto. Maiores detalhes quanto aos tempos de
mistura e repouso consultar o Manual de Execução. Para central de concreto e caminhão
betoneira, deve ser atendida a NBR 7212.
b.3) Fica proibido o preparo de concreto com mistura e adensamento manual, não podendo
ser aumentada, em hipótese alguma, a quantidade de água prevista para o traço.
b.4) Os sacos de cimento rasgados, parcialmente usados ou com cimento endurecido e
aqueles com prazo de validade vencido, devem ser rejeitados.
b.5) Quando o concreto for preparado por empresa de serviços de concretagem, a central
deve assumir a responsabilidade por este serviço e cumprir as prescrições relativas às
etapas de execução do concreto (NBR 12655), bem como as disposições da NBR 7212 e
desta especificação.
b.6) O concreto deve ser preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato.
Não é permitido a remistura do concreto parcialmente endurecido.
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Anexo II 53
Transporte
c.1) Quando a mistura for preparada fora do local da obra e o concreto for transportado em
caminhões betoneiras, não pode haver segregação durante o transporte, nem apresentar
temperaturas fora das faixas de 5°C a 30°C. A velocidade do tambor giratório não deve ser
menor que duas nem maior que seis rotações por minuto.
c.2) Se por qualquer motivo houver aceleração da pega, deve ser constatado se o concreto
ainda é aplicável. Caso contrário ou em caso de dúvidas, deve ser rejeitado o carregamento.
Nas próximas entregas, devem ser empregados aditivos retardadores da pega. O intervalo
entre as entregas do concreto deve ser programado, de forma que estas se mantenham
contínuas. O concreto entregue fora dos prazos combinados deve ser devolvido à
concreteira. Maiores detalhes quanto aos tempos de carga e descarga consultar o Manual
de Execução.
Lançamento
d.1) O lançamento do concreto só pode ser iniciado após o conhecimento dos resultados
dos ensaios da dosagem. Se for utilizado concreto usinado, devem ser moldados dois
corpos de prova por descarregamento.
d.2) Previamente ao lançamento do concreto, deve ser procedida a verificação da posição
exata da armadura e limpeza das fôrmas, que devem estar suficientemente molhadas e
saturadas. Do interior das fôrmas devem ser removidos os cavacos de madeira, arames de
amarração, serragem e demais resíduos de operações de carpintaria, através da execução
de cortes nas fôrmas que permitam a remoção com água, os quais devem ser devidamente
tamponados após a limpeza.
d.3) Devem ser tomadas precauções para não haver excesso de água no local de
lançamento o que pode ocasionar a possibilidade do concreto fresco vir a ser contaminado
com água.
d.4) Não é permitido lançamento do concreto de uma altura superior a 2,0 m, ou acúmulo de
grande quantidade em um ponto qualquer e posterior deslocamento ao longo das fôrmas.
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Anexo II 54
Na concretagem de colunas ou peças altas, o concreto deve ser introduzido por janelas
abertas nas fôrmas, fechadas à medida que a concretagem avançar.
d.5) Somente em situações especiais, pode ser permitido o lançamento de concreto com
altura superior a 2,0 m, através do emprego de calhas de aço ou madeira e tubos, dispostos
de modo a não provocar segregação. Devem ser mantidos limpos e isentos de camada de
concreto endurecido.
d.6) O concreto submerso somente pode ser colocado sob água quando sua mistura possuir
excesso de 20% em peso do cimento da dosagem. Em hipótese alguma pode ser
empregado concreto submerso com consumo de cimento inferior a 400 kg/m3. Para evitar
segregação, o concreto deve ser cuidadosamente colocado na posição final em uma massa
compacta, por meios adequados e não perturbado após depositado. Cuidados especiais
devem ser tomados para manter a água parada no local de depósito, como ensecadeiras ou
fôrmas estanques. O concreto não deve ser colocado se houver água corrente. Contatar
consultor de estruturas para dúvidas ou procedimentos diferentes dos acima citados, pois as
condições acima se aplicam em condições especiais, dependendo da altura e largura do
local a ser preenchido com concreto submerso, como em reforços de blocos de fundação.
d.7) Para concreto submerso ou convencional, em formas longas, como pilares ou estacas,
quando usado funil, este deve consistir de um tubo de mais de 25cm de diâmetro,
construído em seções acopladas umas às outras, por flanges providas de gachetas. O modo
de operar deve permitir movimento livre da extremidade de descarga e seu abaixamento
rápido, quando necessário, para estrangular ou retardar o fluxo. O enchimento deve
processar-se por método que evite a lavagem do concreto. O terminal deve estar sempre
dentro da massa do concreto e o tubo deve conter suficiente quantidade de concreto para
não haver penetração de água. O fluxo do concreto deve ser contínuo e regulado de modo a
obter camadas aproximadamente horizontais até o término da concretagem.
d.8) O concreto deve ser lançado em camadas horizontais que não excedam a 60cm de
altura, evitando-se juntas frias e camadas inclinadas. Em vigas de grandes dimensões,
pode-se proceder a concretagem em planos horizontais de 20 a 30cm de altura,
prosseguindo-se, porém, até a completa concretagem da peça, sem interrupção.
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Anexo II 55
d.9) As lajes são concretadas em uma operação contínua de lançamento, podendo haver
concretagens alternadas de painéis, para reduzir a retração e obter horizontalidade de
concretagem, para obras longas.
d.10) Os pilares devem ser concretados em lances contínuos (ver subitem d.4), com as
eventuais juntas de construção locadas em posições previamente previstas.
d.11) No caso de construções monolíticas, cada camada de concreto deve ser lançada
enquanto a camada inferior está ainda suscetível de vibração, de forma a permitir a união
entre si através de vibração adequada.
d.12) Não se admite o uso de concreto remisturado ou com pega iniciada.
Adensamento do concreto
e.1) O concreto deve ser bem adensado dentro das fôrmas, mecanicamente, usando
vibradores, que podem ser internos, externos ou superficiais, com freqüência mínima de
3.000 impulsos por minuto. O número de vibradores deve permitir adensar completamente,
no tempo adequado, todo o volume de concreto a ser colocado. Somente é permitido o
adensamento manual em caso de interrupção no fornecimento de força motriz e pelo
mínimo período indispensável ao término da moldagem da peça em execução, com
acréscimo de 10% de cimento, sem aumento da água de amassamento.
e.2) Normalmente são utilizados vibradores de imersão internos. Os externos, apenas
quando as dimensões das peças não permitirem inserção do vibrador ou, em conjunto com
os internos, quando se deseja uma superfície de boa aparência, e os vibradores superficiais
somente em lajes e pavimentos.
e.3) O vibrador de imersão deve ser empregado na posição vertical evitando-se o contato
demorado com as paredes das fôrmas ou com a armação, bem como, a permanência
demasiada em um mesmo ponto. Não é permitido o uso do vibrador para provocar
deslocamento horizontal do concreto nas fôrmas. O afastamento de dois pontos contíguos
de imersão do vibrador deve ser no mínimo de 30 cm.
Cura do concreto
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Anexo II 56
f.1) Para atingir sua resistência total, o concreto deve ser curado e protegido eficientemente
contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período mínimo de sete dias
após o lançamento, caso não existam indicações em contrário. Para o concreto protendido,
também a cura deve prosseguir até que todos os cabos estejam protendidos. Sendo usado
cimento de alta resistência inicial (ARI), esse período pode ser reduzido e cuidados iniciais
redobrados, pois os cimentos ARI têm retração muito superior aos cimentos comuns.
f.2) A água para a cura deve ser da mesma qualidade usada para a mistura do concreto.
Podem ser utilizados, principalmente, os métodos de manutenção das fôrmas; colocação de
coberturas de areia mantidas permanentemente úmidas (recomendado em lajes), aspersão
contínua de água (não recomendado) ou aplicação de produtos químicos especiais que
formem membranas ou filmes plásticos protetores, mais adequado e indicado para lajes e
pavimentos. O DER-PR recomenda em lajes, pavimentos e grande superfícies expostas ao
sol ou calor, o uso de agentes de cura química, dispersos em água, e aplicados com
pulverizadores de baixa pressão, que protegem o concreto durante 20 a 30 dias, obtendo
uma cura livre de altas retrações. Detalhes a respeito consultar o Manual de Execução.
Juntas de concretagem
g.1) Devem obedecer, rigorosamente, ao disposto no projeto. O número de juntas de
concretagem deve ser o menor possível nas peças estruturais, a menos nas lajes e
pavimentos de concreto, onde podem ser alternadas, para reduzir efeitos de retração.
g.2) As juntas de construção horizontais devem ser preparadas através de limpeza por jato
de areia úmida ou por corte com jato de água, deixando à mostra os agregados graúdos.
g.3) Quando ocorrer o fim da pega, o processo de preparo da junta de construção horizontal
é feito por jato de areia úmida, deixando à mostra os agregados graúdos.
Após o início da pega e antes do concreto ter atingido o fim da pega, o processo de preparo
é feito por corte com jato ar-água, deixando à mostra os agregados graúdos.
g.4) As juntas de construção verticais devem ser limpas por jateamento de areia úmida, por
apicoamento ou por outro método indicado em projeto, deixando à mostra os agregados
graúdos.
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Anexo II 57
g.5) As superfícies que devem receber concreto de segunda fase são limpas através de jato
de ar-água com pressão em torno de 7 kgf/cm², após o concreto haver endurecido o
suficiente para resistir ao jateamento.
g.6) Outros detalhes são descritos no Manual de Execução.
Concreto ciclópico
a) Onde for necessário o emprego de concreto ciclópico, adicionar para cada metro cúbico
de concreto, preparado como mencionado no subitem 5.4.2, um volume de até 30% de
pedras de mão, lavadas, saturadas com água e envolvidas com um mínimo de 5,0 cm de
concreto.
b) Nenhum concreto a ser empregado em concreto ciclópico deve ter resistência
característica à compressão fck inferior a 11 MPa.
Argamassas
a) As argamassas são preparadas em betoneiras, sendo permitida a mistura manual. A
areia e o cimento devem ser misturados a seco até obter-se coloração uniforme. Adicionar a
água necessária para a obtenção da argamassa de consistência para manuseio e
espalhamento fáceis com a colher de pedreiro. A argamassa não empregada em 45 minutos
após a preparação será rejeitada e não é permitido seu aproveitamento, mesmo com adição
de cimento. Argamassas pré-dosadas têm tempo de uso e quantidade de água específicos,
devendo ser consultadas as embalagens.
b) As argamassas destinadas ao nivelamento das faces superiores dos pilares e preparo do
berço dos aparelhos de apoio devem ter resistência característica à compressão maior ou
igual a fck= 25 MPa.
6. INSPEÇÃO
Deverão programar a moldagem de corpos-de-prova para cada etapa construtiva, no
máximo a cada 25 a 30m³ de concreto amassado e pelo menos uma vez por dia e sempre
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Anexo II 58
que houver alteração de traço, mudança de agregados ou marcas de cimento. Realizar
ensaios de resistência dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A resistência alcançada
deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto aos 28 dias.
7. MANEJO AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, e à
segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do
meio ambiente a serem observados no decorrer da execução dos dispositivos de segurança.
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos
desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) o material descartado deve ser removido para locais apropriados, definido pela
fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não ser conduzido a cursos
d’água;
d) evitar que o concreto lançado nas formas extravase para os corpos d’água;
e) é proibido o lançamento da água de lavagem das betoneiras na drenagem superficial e
em corpos d’águas. A lavagem só deve ser executada nos locais pré-definidos e aprovada
pela fiscalização.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Concretos
A aceitação dos serviços de concretagem somente é efetuada quando forem atendidas,
simultaneamente, as condições a seguir descritas.
Por inspeção, realizada após a retirada das fôrmas e escoramentos, não havendo a
existência de falhas de concretagem, falhas no posicionamento das armaduras, nem trincas
ou fissuras estruturais e desvios geométricos, dentro das tolerâncias admissíveis, para
peças ou elementos indicados em projeto.
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Anexo II 59
Os lotes de concreto apresentem resistência à compressão maior ou igual à resistência
característica indicada em projeto.
Em não havendo atendimento de uma ou mais condições previstas nos subitens anteriores,
o serviço é rejeitado, devendo ser corrigido, complementado ou refeito.
Argamassas
A aceitação dos serviços de argamassa somente é efetuada quando forem atendidas,
simultaneamente, as condições a seguir descritas.
Por inspeção visual, não havendo falhas e apresentando bom aspecto de homogeneidade e
estanqueidade.
Sua resistência à compressão simples for igual ou maior que a resistência característica
indicada em projeto. Para argamassas ensacadas, com resistência garantida pelo
fabricante, devem ser conferidas a data de validade e as condições exigidas nas
embalagens.
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Concreto: o concreto simples, armado, protendido ou ciclópico é medido por metro cúbico de
concreto lançado no local, pelo volume calculado em função das dimensões indicadas no
projeto ou, quando não houver indicação no projeto, pelo volume medido no local de
lançamento.
Argamassa: é medida por metro cúbico aplicado, em função das dimensões indicadas no
projeto. Não cabe a medição em separado, quando se tratar de alvenaria de pedra
argamassada.
10. PAGAMENTO
Os serviços aceitos e medidos só são atestados como parcela adimplente, para efeito de
pagamento, se, juntamente com a medição de referência, estiver apenso o relatório com os
resultados dos controles e de aceitação.
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Anexo II 60
O pagamento é feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base no
preço unitário contratual, o qual representa a compensação integral para todas as
operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, controle de
qualidade, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.
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ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE SALVADOR - ILHA DE ITAPARICA,
ACESSOS AOS SISTEMAS VIÁRIOS E RECONFIGURAÇÃO DA BA-001 NO TRECHO SITUADO NA ILHA DE ITAPARICA
ANEXO III - ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
PARA EXECUÇÃO DE TÚNEIS
CONTRATO CC001-CT023/14
DOCUMENTO B-PRO-000-ES-00031-EN
REVISÃO RB
DATA FEVEREIRO/2016
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Anexo III 1
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR
EP-28 - EXECUÇÃO DE TÚNEIS
1. PREFÁCIO
A presente especificação se refere à execução dos túneis projeto básico de engenharia para
construção da ponte Salvador - ilha de Itaparica, acessos aos sistemas viários e
reconfiguração da BA-001no trecho situado na ilha de Itaparica.
2. SERVIÇOS E DESPESAS INCLUÍDAS NOS PREÇOS
Os preços deverão corresponder aos serviços executados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO,
devendo estar neles incluídos todas e quaisquer despesas, tais como:
• Locação e controle topográfico, de acordo com o Projeto;
• Execução dos controles tecnológicos, incluindo fornecimento de equipamentos
próprios ou contratação de laboratório para estudo do traço racional e ensaios de
comprovação da resistência do concreto projetado, firma especializada para
execução dos controles de instrumentação interna e externa definidos no Projeto,
aprovados pela FISCALIZAÇÃO;
• Limpeza, preparação e desobstrução dos locais de trabalho;
• Execução de serviços, com todos os requisitos legais exigidos de obras urbanas.
Manutenção da obra, durante a execução e período de garantia até a aceitação final
dos serviços;
• Fornecimento, operação e manutenção de equipamentos e ferramentas de qualquer
natureza necessárias à boa execução dos serviços;
• Fornecimento e aplicação de todos os materiais com as qualidades necessárias à
execução dos serviços;
• Transporte de material extraído para os bota-foras definidos pela FISCALIZAÇÃO;
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Anexo III 2
• Obedecer aos regulamentos dos órgãos competentes necessários à realização dos
serviços;
• Armazenamentos, estocagem e guarda dos materiais;
• Fornecimento de mão de obra, direta ou indireta, necessárias à execução das obras,
com respectivos encargos sociais, trabalhistas e fiscais;
• Transporte de pessoal com toda segurança para/ e no local da obra segundo normas
oficiais;
• Estada e alimentação de pessoal trabalhando direta ou indiretamente para a
CONTRATADA;
• Seguros de qualquer natureza, tributos, taxas, impostos e emolumentos municipais,
estaduais ou federais;
• Remuneração da empresa, benefícios e demais despesas indiretas de qualquer
natureza;
• Fornecimento de EPI e Uniforme a todos os funcionários, de acordo com o que
determina a Legislação da Segurança e Medicina do Trabalho.
3. EXECUÇÃO
3.1. OBRAS SUBTERRÂNEAS
Escavação subterrânea
Estas especificações contemplam as escavações do túnel e a atenção e cuidados especiais
sob aspectos de segurança a serem observados durante a sua construção.
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Anexo III 3
Classificação dos Materiais
A classificação dos materiais escavados segundo a metodologia NATM (New Austrian
Tunneling Method) será estabelecida por classes de categoria de rochas R1-R2-R3-R4 e
R5.
Classe R5
Escavações em saprolitos e rochas extremamente alteradas com autossuporte reduzido,
cujo desmonte deverá ser executado a frio, com uso de rompedores pneumáticos ou
retroescavadeiras ou frezadoras, exigindo imediata execução de concreto projetado de
pequena espessura antes de colocação das cambotas plenas ou treliçadas de contenção,
antecedido de ETI - Enfilagens Tubulares Injetadas.
O método de execução consiste na escavação do túnel com avanços curtos, seguidos de
imediata instalação do suporte, antecedido pelo revestimento citado de concreto projetado
previsto no Projeto de no mínimo 5 cm preenchendo o “over-break” e acompanhamento
sistemático das deformações internas (controle de convergências/divergências) e
nivelamento de pinos de teto das seções instrumentadas.
Prevê-se a parcialisação da escavação em abóbada, rebaixo e arco invertido concretado,
conforme mostrado na seção tipo.
No trecho inicial, como mostrado na sequência executiva, é permitida uma defasagem entre
6 m e 8 m, desde que as deformações não indiquem comportamento anômalo, situação em
que a distância entre a frente da abóbada e do arco invertido concretado deverá ser
reduzida.
Classe R4
Saprolitos, solos de alteração da rocha matriz, saturados ou não, com baixa coesão e
autossuporte, exigindo emprego de concreto projetado antecedendo à colocação de
cambotas metálicas ou treliças, elementos estabilizadores das escavações conforme os
relatórios prévios de sondagem e geologia com possível indicação de emprego de
enfilagens tubulares injetadas.
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Anexo III 4
O desmonte será predominantemente a frio, com ferramentas manuais ou mecânicas. A
característica principal dessa classe é a necessidade de camboteamento e dispositivos de
combate, se houver a saturação, com drenagem prévia por DHPs a ser definida pela
FISCALIZAÇÃO ou emprego atrás citado de enfilagens tubulares injetadas.
Classe R3
Maciço fraturado com autossuporte, escavado com retroescavadeira, frezadoras ou
fogachos, com contenções à base de concreto projetado de pequena espessura, conforme
seção-tipo, seguido de sistemática perfuração e coloção de tirantes protendidos, fixados à
rocha com resina especial em malha definida na seção tipo.
Não se elimina a necessidade a aplicá-los nas paredes ou pés direitos de acordo com o
fraturamento.
Classe R2
Rocha sã levemente fraturada ou com baixa cobertura na abóbada exigindo plano de fogo
com avanço parcializado na abóbada e rebaixo “heading and bench” com rígido controle da
perfuração e detonação “smooth blasting” definido nas Especificações.
Caso a cobertura de rocha sobre a abóbada seja de pequena espessura deve-se aplicar o
dispositivo das ESV-Enfilagem Simples de Vergalhão com espaçamento de 0,30m a 0,40m
e extensão em torno de 4,0m para maior segurança da escavação e redução do “over-
break”.
O plano de fogo será previamente apresentado pela CONTRATADA à FISCALIZAÇÃO.
Classe R1
Rocha sã, compacta com possíveis diaclases ou juntas esparsas a serem protegidas com
concreto projetado de pequena espessura conforme seção do projeto projetado em toda
abóbada, estendida às paredes verticais (pés direitos) caso apresente juntas ou pequenas
fraturas.
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Anexo III 5
Técnica de desmonte em rocha sã ou fraturada
A perfuração, a carga dos furos e a distribuição das esperas serão conduzidas dentro da
melhor técnica, a fim de minimizar o fissuramento da rocha remanescente e manter a linha
final de escavação o mais próximo possível da teórica de Projeto.
Destino dos materiais
Os materiais das classes R1 e R2, por serem menos heterogêneos, serão destinados aos
bota-foras ou enrocamentos fixados pela FISCALIZAÇÃO, seguidos das operações de
espalhamento e compactação, com possibilidade de estocagem provisória nas proximidades
do emboque.
Explosivos
Os explosivos a serem utilizados nos desmontes de rocha terão velocidade de ondas
refletidas e densidade compatíveis com suas características e deverão apresentar balanço
favorável de oxigênio nas detonações.
Só serão admitidos explosivos que conduzam à formação de gases da classe 1 ou seja, que
apresentem balanço favorável de oxigênio.
Segurança no manuseio e na aplicação dos explosivos
Os serviços com explosivos serão conduzidos por pessoal plenamente habilitado e
familiarizado com o seu emprego.
Será proibida qualquer perfuração na frente ou próxima a ela concomitante com o
carregamento dos furos e terminantemente proibida perfuração secundária ou de eventuais
núcleos falhados, antes de cuidadosa investigação local. Caso se constate sobra de
explosivos em um furo parcialmente falhado, o mesmo deverá ser lavado, utilizando-se, para
isso, espingarda com água e ar comprimido.
Deverão ser usados, preferencialmente, detonadores, não elétricos, tipo Brinel ou similares.
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Anexo III 6
Caso a CONTRATADA utilize espoletas elétricas de retardo antiestáticas, o carregamento
com explosivos e as ligações dos furos deverão ser interrompidas, quando da possibilidade
de ocorrência de descargas atmosféricas.
Desmonte especial
Todos os desmontes de rocha subterrâneos deverão ser conduzidos com detonação
controlada no contorno da seção.
Os furos do contorno deverão ser perfurados procurando obter o máximo paralelismo
possível entre eles e estar dispostos a distâncias reduzidas, carregados com menor
quantidade de explosivos que os demais e detonados nas últimas esperas da sequência do
plano de fogo.
A distância entre os furos de contorno deverá estar entre 0,40 m e 0,50 m e a carga de
explosivos, entre 200 e 400 gramas por metro de furo, como parâmetros básicos.
Este conjunto de medidas constitui o tipo de detonação especial, ou controlada, denominada
fogo cuidadoso ou amortecido (“smooth-blasting”).
Cuidados Especiais
Deverá ser mantida toda a atenção necessária à segurança do desmonte quanto à perfeita
manutenção das redes de iluminação, detonação, suprimento de ar e água, esgotamento e
ventilação.
Após a exaustão dos gases provenientes das detonações, antes da inspeção da frente de
trabalho, tanto a rocha desmontada quanto as paredes e abóbada deverão ser molhadas
para reduzir a poeira e gases contidos no entulho e para facilitar a remoção de blocos
instáveis, denominados “chocos”.
Por efeito das detonações, associado ou não ao alívio de tensões do maciço durante as
mesmas, pode ocorrer fraturamento ou abertura de diaclases na rocha remanescente,
resultando no aparecimento de blocos instáveis (“chocos”)
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Anexo III 7
Mesmo que não seja necessária a aplicação imediata de contenções ao maciço, os “chocos”
deverão ser retirados com alavancas de pontas biseladas, para evitar acidentes com o
pessoal e equipamentos.
Deverão ser utilizadas, preferencialmente, alavancas de uma forma geral constituídas de
brocas integrais fora de uso, com comprimento entre 1,60 m a 2,40 m.
A operação de remoção ou batida de “chocos” só deverá ser executada por marteleteiros
experientes, com orientação dos encarregados ou dos feitores.
Blocos instáveis, que estejam difíceis de ser removidos com alavancas, deverão ser fixados
com chumbadores ao maciço são.
A operação de inspeção e remoção de “chocos” não deve restringir apenas à superfície
recém-exposta no último fogo. Deve ser estendida até cerca de 20 m da frente, para evitar
que novos blocos, que venham a ser instabilizados pelos fogos subsequentes, ameacem a
segurança dos trabalhadores.
Ventilação
A ventilação artificial do túnel é exigência obrigatória do processo de escavação,
principalmente, e dos demais serviços do ciclo, tendo por objetivo propiciar condições
normais de trabalho e estabelecer, em conjunto com outras providências (como iluminação,
bombeamento eventual de infiltrações d´água), medidas de máxima segurança aos
operários e equipamentos utilizados nas diversas operações desenvolvidas em subterrâneo.
Para atender os objetivos acima descritos, o sistema de ventilação deverá satisfazer os
seguintes requisitos mínimos:
• Instalação do sistema de ventilação artificial, a partir do momento em que o avanço
acumulado da frente atingir no máximo 50 metros;
• Instalação de um sistema de ventilação por insuflação, que promova o lançamento,
próximo à frente de trabalho, de um volume mínimo de ar fresco que atenda às
normas suecas para o assunto.
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Anexo III 8
Estas normas preveem, em síntese, um suprimento de ar fresco correspondente a 2,5 m³
por minuto, por HP dos equipamentos de motor diesel trabalhando no interior do túnel, nas
operações de escavação, carga e transporte do material desmontado. Utilizam-se outros
parâmetros tais como: volume de ar por operários em trabalho e volume de gases
proveniente das detonações.
Para o túnel em questão, deverá ser considerado o trabalho simultâneo, na frente, de uma
carregadeira tipo CAT-966, LHD tipo Toro ou similar, carregadeiras FIAT ALLIS NEW
HOLLAND ou mesmo frezadoras e caminhão MB-2213 ou similar. Poderá a critério da
CONTRATANTE fazer o transporte com a própria carregadeira até o depósito provisório ou
bota fora.
O volume de ar fresco a ser insuflado, segundo este dimensionamento, atende à
necessidade das demais etapas de serviços, tais como exaustão, durante a etapa de
ventilação, dos gases tóxicos e pó, provenientes da detonação ou diluição da poeira na fase
de projeção de concreto, além de assegurar ambiente mais saudável aos trabalhadores.
O diâmetro da tubulação de ventilação de dutos tipo vinilona deverá ser dimensionado em
função da extensão máxima da frente, do volume de ar fresco exigido nela, da velocidade
ótima e da perda de carga admissível por metro de rede.
Os condutos deverão ser permanentemente revisados para reduzir ao mínimo as perdas de
ar. A extremidade interna da rede deverá ser mantida a uma distância da frente inferior ao
máximo 50 metros definidos.
Concentração de Gases Nocivos
Segundo a legislação vigente, as concentrações máximas de gases nocivos que ocorrem
nos trabalhos subterrâneos deverão ser as seguintes:
� Monóxido de carbono (CO): 100 ppm;
� Gás carbônico (CO2): 500 ppm;
� Aldeídos: 5 ppm;
� Compostos nitrogenados: 25 ppm
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Anexo III 9
As concentrações destes gases deverão ser constantemente verificadas com medidores
digitais e, periodicamente, com aparelhos de maior precisão, a serem indicados pela
CONTRATADA e submetidos à apreciação da FISCALIZAÇÃO.
Tipos de Explosivos
Somente será permitido o uso de explosivos classe 1, ou seja, aqueles que, segundo o
“Institute of Makers of Explosives”, produzam menos de 4,5 litros de gases nocivos quando
da explosão de 1 (um) cartucho 1 1/4” x 8”.
Veículos e Equipamentos
Não será permitido o emprego de qualquer veículo ou equipamento acionado por motor a
gasolina. Os motores a diesel deverão ser devidamente regulados e será desejável o uso de
filtros oxi-catalisadores de eficácia comprovada, a fim de reduzir a emanação de gases
nocivos.
Iluminação
O túnel deverá ser mantido bem iluminado e, em especial, as frentes de serviço, de modo a
permitir a segura circulação do pessoal, veículos e equipamentos e o eficiente controle dos
trabalhos. Será exigida a manutenção de lâmpadas de 100 watts, dispostas no mínimo de
10 em 10 metros ao longo do trecho já escavado.
Em locais especiais, tais como nichos laterais ou onde se instalem seções de
instrumentação, para verificação de estabilidade das escavações, a iluminação deverá ser
mais intensa.
Nas frentes principais de trabalho, deverão ser mantidos holofotes com lâmpadas no mínimo
de 1.000 watts.
Para transportes externos, espalhamento e conformação
Valem para este item as Especificações dos serviços de terraplenagem do emboque.
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Anexo III 10
3.2. CAMBOTEAMENTO
Generalidades
Sempre associada ao concreto projetado e eventualmente às ancoragens, a cambota
metálica plena calandrada ou treliçada é elemento integrante básico do sistema de
contenções de maciços em saprolitos, alteração da rocha matriz, rochas muito alteradas ou
fraturamento caótico. É utilizada como contenção permanente devendo sua aplicação ser
levada em conta no dimensionamento do revestimento final.
Especificações
A cambota metálica plena em segmentos de uma poligonal inscrita no perímetro da seção
de escavação do Projeto, deverá ser construída com perfil W 200 x 19,3, com peso de
19,3kg por metro.
Os segmentos constituintes têm em suas extremidades chapas de aço soldadas, com
dimensões previstas no Projeto, perfuradas ou não para aparafusamento, caso sejam
elementos de união entre peças ou de apoio em placas ou blocos pré- moldados de
concreto.
Espaçamento
O espaçamento entre cambotas será função da natureza do maciço a ser estabilizado,
previsto nas seções tipo do Projeto pela sua caracterização geomecânica, porém, sempre
definido em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, que levará em conta também a cobertura, a
posição eventual do nível d'água e os dados da instrumentação.
Em princípio, o espaçamento variará entre os limites de 0,60 a 0,75m, sendo que nos túneis
falsos será de 1,0m
Os espaçamentos básicos estão indicados nas Seções Tipo de Escavação e Contenções e
na prancha do método de avanço.
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Anexo III 11
Instalação de Cambotas
As cambotas deverão ser instaladas obedecendo aos critérios de rigorosa verticalidade,
alinhamento e nivelamento dos apoios e do fecho do arco. O tipo de apoio será função da
resistência do terreno, podendo, conforme o caso, exigir dispositivos que impeçam ou
reduzam recalques ou deslocamentos (blocos pré-moldados) quando de sua integração ao
maciço através do concreto projetado.
A instalação de uma cambota, após a remoção do material escavado da frente, deverá ser o
mais rápido possível, de acordo com a capacidade de autossustentação do maciço e com o
passo de avanço, precedida sempre da camada inicial de concreto projetado no mínimo de
5 cm. Escavada parcialmente a abóbada projeta-se o concreto do centro para cada lado da
seção.
As cambotas deverão ser munidas de dispositivos que permitam rápida instalação de
espaçadores metálicos previstos no Projeto. Estas peças têm, por um lado, a função de
distanciadores para o correto posicionamento das cambotas e, por outro, a de elementos
integralizadores das mesmas, trabalhando em conjunto com o concreto projetado. Os
espaçadores são constituídos de cantoneira 2” x 2” – 4,7Kg/m e vergalhão de aço CA – 50
Φ = 3”/4 ou 7/8” com as dimensões e quantidades indicadas no Projeto e comprimentos
definidos em função do espaçamento entre as cambotas.
Disposições Gerais
As danificações ou deslocamentos significativos das cambotas, por ação de trabalho dos
equipamentos ou outras causas que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, traduzam imperícia da
CONTRATADA deverão ser reparadas às expensas da mesma .
Os perfis de aço empregados obedecerão à especificação ASTM-A 36 e os parafusos e
porcas à ASTM-A 307.
As cambotas deverão estar isentas de crostas de ferrugem, de óleos e graxas, assim como
de outras substâncias que impeçam sua perfeita aderência ao concreto projetado.
A CONTRATADA, antes do início das escavações, deverá estar preparada para manter
estoque razoável de cambotas prontas ou em fabricação no canteiro de obra, a fim de
propiciar segurança e continuidade dos trabalhos.
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Anexo III 12
3.3. OBRAS DE DRENAGEM E CONTENÇÕES
3.3.1. Dreno sub-horizontal – DHP
Generalidades
Os serviços ora especificados serão aplicados, eventualmente, em abóbadas e pés-direitos
do túnel em decorrência da presença excessiva de umidade no maciço circundante aos
maciços.
Em situações excepcionais de solos saturados, ou em regiões de contatos geológicos
poderá ser necessária a prévia drenagem do maciço.
As operações que integram os serviços compreendem as seguintes atividades:
• Fornecimento do tubo plástico e do material de revestimento, no local de aplicação;
• Furação do tubo plástico e envolvimento com manta de poliester ou com tela dupla
de nylon;
• Perfuração do terreno;
• Colocação do tubo plástico revestido no local perfurado;
• Colocação do tubo plástico sem furação e sem revestimento na saída do dreno.
Materiais
Os materiais a serem utilizados deverão ser de boa qualidade, livres de defeitos de
fabricação recente e aplicados pela primeira vez.
O tubo de plástico será do tipo PVC rígido, com ponta e bolsa, soldável, diâmetro nominal
de 2", 3" ou 4", conforme indicado no Projeto, fabricado de acordo com a norma NBR - 5648.
A manta de poliester para revestimento do tubo plástico deverá ser do tipo Bidin OP-30 ou
similar.
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Anexo III 13
Os furos terão diâmetro conforme o Projeto e poderão ser executados a rotopercussão com
Crawler ou sonda rotativa, a partir da frente de trabalho com locação, ângulos (orientação) e
extensão definidos no Projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.
Execução
Na execução dos serviços, serão observadas as recomendações explicitadas em sequência:
• A perfuração deverá ser executada de acordo com os detalhes indicados no Projeto;
• O comprimento, bem como, o espaçamento entre os drenos dependerão das
condições específicas de cada caso, a serem definidas pela FISCALIZAÇÃO;
• O dreno sub-horizontal deverá ter inclinação de 5 graus em relação ao plano
horizontal, no sentido ascendente;
• O diâmetro da perfuração deverá ser compatível com o diâmetro do tubo plástico
revestido, de tal forma a permitir introdução, no mesmo, sem risco de danos ou
deslocamento do revestimento;
• Os furos dos tubos plásticos deverão ser alternados a cada 5,0 cm, diametralmente
opostos, com 1/4 de polegada de diâmetro;
• O revestimento do tubo plástico, quando de tela de nylon, será sempre em camada
dupla e firmemente amarrada ao tubo com arame ou com fios de nylon;
• Eventualmente, a critério da FISCALIZAÇÃO, o revestimento do tubo plástico com
manta de poliester, poderá ser feito sem costura de junta, desde que se assegure
uma superposição mínima de 5,0 cm de manta;
• No fundo do tubo plástico será colocada uma tampa de modo a impedir a entrada de
solo, através dele;
• Na saída do dreno, com comprimento de 1,0 m, o tubo plástico não deverá ser furado
e nem revestido, de forma a impedir a invasão da vegetação ou semente através dos
furos;
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Anexo III 14
• A ponta do tubo, na saída, deverá ser biselada e ter uma saliência de 5,0 cm para
fora do terreno, permitindo o seu funcionamento como pingadeira;
• Sob a pingadeira, será aplicada uma camada de concreto magro, direcionando,
adequadamente, a água proveniente do dreno a fim de se evitar possíveis erosões
no terreno;
• As perfurações em alteração de rocha, caso ocorram, serão sempre consideradas,
para efeito de classificação do material escavado, como em solo.
Controle
Caberá à FISCALIZAÇÃO autorizar e exercer o controle dos serviços, de acordo com as
condições estabelecidas na presente Especificação Técnica.
3.3.2. Barbacãs
Generalidades
Os serviços ora especificados se aplicam na execução de drenos tipo barbacãs à
semelhança com os de muros de arrimo e cortinas atirantadas. Integram os serviços as
seguintes atividades:
• Aquisição e transporte do tubo até o local de aplicação;
• Corte e biselamento de uma das pontas e colocação do tubo;
• Fornecimento, transporte e colocação da pedra britada na parte posterior do tubo;
• Fornecimento, transporte, colocação e fixação da tela de arame, também na parte
posterior do tubo.
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Anexo III 15
Materiais
Serão empregados, na execução de barbacãs, o tubo plástico de PVC rígido ou fibrocimento
e telas de arame ou nylon, conforme indicado no Projeto. Deverá ser de boa qualidade, livre
de defeito e aplicado pela primeira vez.
Execução
Na execução dos serviços serão observadas as recomendações a seguir expostas:
• Os drenos deverão ter as dimensões e locações de acordo com o acompanhamento
da obra pela FISCALIZAÇÃO;
• A parte externa do tubo deverá ser biselada na parte inferior, formando uma
pingadeira; deverá ter 5,0cm para fora do furo.
Caberá à FISCALIZAÇÃO autorizar e exercer o controle dos serviços, de acordo com as
condições estabelecidas na presente Especificação Técnica.
3.3.3. Esgotamento por bombeamento de infiltrações
Na frente escavada descendentemente, as águas acumuladas na cabeceira serão
normalmente bombeadas até poços coletores, por bombas pneumáticas ou elétricas, e dos
poços até o exterior do túnel, por bombas elétricas. As tubulações deverão ser
dimensionadas de acordo com cada situação específica.
3.4. PERFURAÇÃO À ROTO PERCUSSÃO EM SOLO ΦΦΦΦ 32 mm a 45 mm
Estas perfurações, normalmente com comprimento máximo de 8 a 10 m serão executadas
com o próprio equipamento utilizado nos serviços de desmonte e de ancoragem do túnel.
Seu diâmetro deverá variar de 32 mm a 45 mm e sua utilização se restringirá a furos-guia
adicionais no contorno da seção ("line drilling"), furos de alívio de drenagem e investigação
da abertura do segmento a escavar ou dos prováveis contatos geológicos.
Sua execução ficará sempre condicionada à autorização e definição da FISCALIZAÇÃO.
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Anexo III 16
3.5. PERFURAÇÃO À ROTO PERCUSSÃO EM SOLO ΦΦΦΦ 45 mm a 75 mm
A FISCALIZAÇÃO poderá determinar a execução de furos à rotopercussão com diâmetro
de 2" a 3” para sondagens de reconhecimento geológico sem recuperação de testemunhos
ou prospecção de prováveis galerias ou câmaras de exploração de ouro centenárias que
foram detectadas nas sondagens para o Projeto.
Os furos, neste caso, devem ser executados com carreta de perfuração a ar comprimido,
perfuratriz elétrico-hidráulica ou sondas rotativas. A execução destes furos ficará sempre
condicionada à definição da sua necessidade, número, posição, inclinação, diâmetro e
extensão, a ser estabelecida na obra, pela FISCALIZAÇÃO.
3.6. TELAS METÁLICAS
As telas metálicas tipo Bematel, Telcon, ou similares, a serem utilizadas, sempre associadas
ao concreto projetado, serão constituídas de aço CA-60 dispostas em malha quadrada de
0,10 m x 0,10 m, com peso indicado nas Seções-Tipo Antes da sua utilização, as telas
deverão ser vistoriadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. Deverão estar em bom estado
de conservação, isentas de óleos, graxas ou outras impurezas que venham a comprometer
a sua aderência ao concreto projetado.
Deverão ser fixadas de maneira a ficarem bem aderidas à superfície de aplicação,
amarradas aos grampos previamente instalados em furos executados no revestimento de 1ª
fase. Poderão ser fixadas por amarração em pinos fixados por pistola.
Quando da aplicação do concreto projetado ou moldado sobre a tela, deve ser garantido o
recobrimento mínimo de 4 cm e evitado que fiquem vazios entre a mesma e a superfície do
maciço (caso do arco invertido).
A utilização de outro tipo de tela, que não a especificada nas Seções Tipo do Projeto fica
condicionada à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
3.7. CONCRETO PROJETADO VIA SECA
O concreto projetado é o concreto lançado sobre a superfície através de um jato,
impulsionado, no processo por via seca, por ar comprimido.
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Anexo III 17
A mistura, seca de cimento, brita e areia, é preparada na central de concreto e transportada
até o local de aplicação, preferencialmente por caminhões-betoneira. No local de aplicação,
a mistura seca é transferida para a bomba Projetora, onde é introduzido o aditivo acelerador
de pega.
Ao concreto serão adicionadas fibras metálicas tipo Dramix-Bekaert RC-65/35-BN com Ø
0,55mm e comprimento 35mm que aumentará a resistência à tração do concreto. As fibras
são introduzidas junto com os agregados na razão de 40 kg/m³.
A bomba impulsiona a mistura ainda seca através de um mangote, em cuja extremidade é
acoplado o bico Projetor, pelo qual, após a introdução de água, o concreto projetado é
lançado contra a superfície de aplicação.
O concreto projetado é aplicado à pressão (5 a 7 kg/cm²) sobre a superfície do maciço,
imediatamente após a escavação, com a finalidade de formar uma camada de espessura
variável que, associada ou não a outras contenções, promove a estabilização do terreno. A
aplicação do concreto projetado permite que se desenvolvam, pela sua interação com o
maciço, resistências intrínsecas deste e, com isto, se obtenha redução dos esforços
atuantes sobre o vão aberto.
A pressão da água deve ser de 3 a 4 Kg/cm².
Poderá ser aplicado, opcionalmente, por via úmida.
Materiais
O cimento normalmente utilizado é o Portland comum ou em caso de muita umidade usa-se
o cimento tipo ARI de alta resistência . A areia e a brita deverão estar isentas de
contaminações e apresentar graduação compatível com os limites estabelecidos nas curvas
granulométricas e todos os outros requisitos previstos nas normas da ABNT para concreto,
nas suas edições mais recentes.
A dimensão máxima do agregado deve estar compatibilizada com o diâmetro do mangote e
com a bomba. Deverão ser feitos ensaios granulométricos prévios e durante a execução dos
serviços.
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Anexo III 18
A água deverá ser limpa e isenta de substâncias nocivas ao concreto e aço, tais como
matéria orgânica, graxa, ácidos, argila, etc., e deverá ser misturada a pressão estável de 3
ou 4 Kg/cm².
A utilização do aditivo em pó (processo via seca) objetiva, por atuar como acelerador de
pega, reduzir o tempo de início de atuação do concreto projetado como elemento de
resistência na sua interação com o maciço. Não poderá ser corrosivo ou produzir qualquer
efeito nocivo ao aço associado ao concreto projetado, sob a forma de cambota, chumbador
ou tela metálica.
O seu emprego estará condicionado a ensaios de compatibilidade com o cimento, de acordo
com os dados técnicos dos fabricantes e os tempos de início e fim de pega, determinantes
da influência sobre a resistência final do concreto.
Dosagem da Mistura
Além da exigência de ensaios prévios para aferição do traço do concreto projetado, de
acordo com as resistências exigidas, devem ser seguidas as seguintes recomendações
necessárias para obtenção de produto de boas características:
• A mistura seca constituída de cimento, agregados e aditivo, antes de receber a água
no terminal do injetor, deverá manter de 2 a 5% de umidade;
• O fator água-cimento deverá ser de ~ 0,40 em peso;
• O teor do cimento deverá ser fixado em 400 kg/m³ para ≈ 1.500 kg de agregados;
• Respeitando-se os limites das curvas granulométricas, recomendam-se traços iniciais
com relação 1: 3,5 a 1:4,5 (cimento - agregados), tendo a mistura de 50% a 60%, em
peso, de agregado graúdo;
• O aditivo, sempre levando em conta a especificação do fabricante, deve ser usado
na proporção de 2 a 5% do peso do cimento;
• Deve-se considerar, para boa operação, o início de pega de 1 a 2 minutos e o fim,
entre 10 e 12 minutos.
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Anexo III 19
Lançamento
Devem ser observadas as seguintes regras práticas para aplicação correta do concreto
projetado:
• O operador, munido de dispositivos de proteção, tais como luvas, viseira, máscara,
protetor de ouvido e macacões apropriados, terá treinamento prévio para uma boa
operação, principalmente no controle da água adicionada no terminal do bico
Projetor;
• Deve-se observar a distância de cerca de 1,00 m do bico projetor à superfície e
procurar manter a incidência do jato normal à mesma. Em função da natureza do
maciço e da presença de água no mesmo, a distância poderá ser reduzida até 0,60
m;
• O ar deve ser limpo, seco e isento de óleo;
• O concreto projetado deverá ser lançado de maneira uniforme e contínua, em
camadas delgadas com espessura individual máxima de 5 cm, superpostas até
atingir a indicada no Projeto. É importante manter intervalo de tempo entre a
aplicação de duas camadas sucessivas no mesmo local, suficiente para que a
primeira já apresente pega suficiente, quando do lançamento da camada seguinte;
• Deverão ser mantidas condições satisfatórias de iluminação e ventilação, para
propiciar a boa qualidade dos trabalhos e a segurança do pessoal;
• O mangoteiro não deverá manter o jato fixo e imprimir, constantemente, movimento
de rotação no bico projetor, com o que se reduzirá a reflexão;
• Quando o terreno apresentar grande umidade, o operador do mangote deverá
reduzir a água introduzida no terminal e o da máquina deverá aumentar a
porcentagem de aditivo, visando reduzir as perdas por desplacamento. Por serem
higroscópicos, os aditivos deverão ser protegidos para evitar que a umidade
provoque a formação de torrões que mascarem as dosagens especificadas.
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Anexo III 20
Resistências Admissíveis
Funcionando como elemento estrutural no seu trabalho de interação com o maciço, o
concreto projetado deverá apresentar as seguintes resistências à compressão simples:
� 24 horas após a aplicação = 10,5 MPa;
� 3 dias após a aplicação = 15 MPa;
� 7 dias após a aplicação = 21,5 MPa;
� 28 dias após a aplicação = 25 a 32 MPa.
Controle de Espessura (cavilhas de aço)
O controle de espessura deverá ser feito por cavilhas de aço Φ = 1/4” inseridas no terreno e
comprimento externo igual à espessura indicada no Projeto.
O espaçamento entre cavilhas deverá ser de 1,50m.
Furos de controle poderão ser feitos para complementar as informações fornecidas pelas
cavilhas.
Preparo e Transporte
A dosagem poderá ser prevista em peso ou volume, dependendo do conjunto de
equipamentos utilizados.
Para melhor qualidade do concreto, a bomba Projetora deverá ser posicionada à distância
máxima de 30 metros do local de aplicação e ser alimentada por sistema de fluxo contínuo
que permita a adição do acelerador de pega de maneira uniforme, de preferência com
caminhão betoneira que o transportará da central até a bomba.
No caso de pequenos volumes, admite-se a alimentação da bomba manualmente.
A bomba Projetora deverá ser revisada durante os intervalos entre aplicações sucessivas,
de maneira que seja mantida sempre em boas condições de trabalho, procurando, com uma
eficiente e contínua operação, evitar perdas de materiais e atrasos nos tempos de aplicação.
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Anexo III 21
Ensaios e Testes
O controle de qualidade do concreto projetado será realizado através de ensaios sobre
corpos-de-prova cilíndricos extraídos com extratora apropriada. Os corpos-de-prova serão
preparados a partir do concreto projetado sobre painéis de madeira de 0,60 m x 0,60 m e
altura de 0,12 cm, sobre os quais se faz a projeção durante a operação.
A projeção do concreto, para preenchimento dos painéis, deve simular as condições de
operação. A cura das amostras será feita dentro do túnel. Os ensaios serão feitos às 24
horas, 3 dias , 7 dias e 28 dias, após a aplicação, cada um com rompimento de 3 corpos de
prova. As faces dos corpos de prova deverão ser planas e paralelas.
Para o ensaio de rompimento a 24 horas, deve-se ter o cuidado de transportar as amostras,
protegidas contra a perda de umidade, dentro de sacos plásticos hermeticamente fechados.
A frequência dos ensaios será de um para cada 10 metros do túnel ou em casos especiais a
cada concretagem diária.
A preparação correta dos corpos-de-prova levará em consideração os seguintes fatores:
• As superfícies extremas dos corpos-de-prova devem ser lisas, com rugosidade
máxima de 0,05 mm;
• O desvio máximo das faces, em relação à perpendicular ao eixo, não deverá exceder
três graus;
• Deverá ser feita a identificação cuidadosa das amostras, após a extração e a
determinação da densidade;
• Para compensar possíveis irregularidades das superfícies dos corpos-de-prova antes
do ensaio, será de boa técnica capeá-los com a seguinte mistura:
� Enxofre: 55 a 65%
� Caolim: 30 a 35%
� Negro de fumo: 05 a 10%
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Anexo III 22
Recomendações Complementares
A superfície sobre a qual será aplicado o concreto projetado deverá ser tratada
adequadamente antes da operação de projeção, para garantir a sua limpeza. Este
tratamento consistirá na aplicação, sobre a superfície do maciço, de jatos de ar comprimido
em terrenos facilmente desagregáveis com baixa pressão. Em caso de maiores infiltrações,
estas deverão ser previamente drenadas com barbacãns.
3.8. CONCRETO PROJETADO VIA ÚMIDA
Constitui-se de mistura plástica de cimento, areia, pedrisco, água, aditivo plastificante e
especialmente às vezes microssílica e/ou fibras. A mistura é transportada por mangote até o
bico de projeção onde se adiciona o acelerador de pega líquido igual ao que ocorre com o
concreto via seca; quanto menor a relação A/C maior sua resistência à compressão.
Para atingir-se maior durabilidade (porosidade e resistividade) a relação A/C deverá ser
inferior à 0,45l/kg.
Método de Transporte
• Para fluxo aerado com velocidade de saída no bico da ordem de 17m/s, o
equipamento deverá ser Aliva 286 ou similar.
• Para fluxo denso transportado hidraulicamente, a velocidade de saída será da ordem
de 12,5m/s, e o equipamento será tipo Putzmaister ou Schwing ou similar.
Volume de ar para via úmida com fluxo aerado deverá estar entre 10m³/m e 15m³/m.
O traço do concreto estudado em laboratório para o tipo de maciço a escavar definirá o tipo
de aditivo.
O concreto via úmida será transportado por caminhão betoneira ou betoneira estacionada
junto à bomba de projeção.
No caso de emprego de superplastificante, quando do estudo do traço, se determina o
“slump test” para atender o traço especificado e a adição do mesmo não deverá superar o
valor definido pelo fabricante.
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Anexo III 23
Adicionando o superplastificante o concreto será bem misturado por tempo não inferior a 4
minutos.
O “Slump” inicial sem o superplastificante estará compreendido entre 10 mm e 40 mm e
após a adição “slump final”, conforme o equipamento, estará entre 90 mm e 110 mm.
O ideal será 90 mm pois exigirá menos água, cimento e menos aditivo. O tempo de ação do
aditivo, variando do fabricante, pode-se adotá-lo igual a 40’ para temperatura de 20º e ele
será menor com temperaturas elevadas.
A qualidade do cimento na via úmida, além do bom estudo de dosagem em laboratório, sua
mistura deverá ser homogênea; superplastificante no limite máximo do fabricante e o teor do
acelerador de pega inferior a 3%. A pressão de ar deverá ser constante durante a aplicação
e não inferior a 5 kg/cm2.
Principais vantagens em relação à via seca
� Não depende tanto da técnica do mangoteiro;
� Menor reflexão: (15%) a menos que o via seca;
� Menor produção de poeira (meio ambiente e saúde do pessoal);
� Menor volume de ar de injeção;
� Relação a/c constante produzindo uniformidade do concreto;
� Maior produção.
Desvantagens
� Alto custo do equipamento;
� Interrupções por qualquer razão causam grandes perdas de concreto;
� Como a relação a/c é maior, as resistências iniciais e finais serão menores;
O processo via seca tem sido mais usado na 1ª fase do Projeto e a via úmida na 2ª fase.
A resistência de concreto em ambos os casos terá fck ≥ 30 MPa e os demais itens
anteriores de concreto via seca prevalecem.
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Anexo III 24
Com relação às fibras metálicas, adotar o critério de via seca.
Todos os demais itens se aplicam igualmente ao concreto via seca.
3.9. ARCO INVERTIDO PROVISÓRIO E DEFINITIVO
Será executado com concreto projetado e tela metálica dupla ou não conforme indicado nas
seções-tipo do Projeto; os trechos com dreno profundo sob o arco, se necessários, serão
executados antes do mesmo. O conjunto ou somente o arco será aterrado provisoriamente
com entulho da escavação ou empréstimo argiloso para propiciar o reinício da escavação e
movimento das retroescavadeiras ou jumbo, respeitado o prazo de cura do concreto em
torno de 6 horas.
3.10. ANCORAGENS / CHUMBADORES / TIRANTES
Chumbadores
Os chumbadores a serem utilizados como elementos de estabilização dos maciços, serão
constituídos de aço SAE-1045 7/8” introduzidos em furos executados, preferencialmente,
com perfuratrizes de coluna, e que serão solidarizados ao maciço por meio de resina.
Na extremidade livre fora do furo, com comprimento de cerca de 10 cm a 15 cm, rosqueada,
serão adaptadas porca e arruela, apertadas contra chapa metálica de 0,15 por 0,15 m e
espessura de ½” a ¾”, perfurada para permitir a passagem da haste, cuja finalidade é
propiciar melhor fixação à superfície e propiciar a aplicação de torque para a protensão
indicada (caso de tirantes).
A sequência executiva dos serviços de instalação dos chumbadores é iniciada pela
perfuração e limpeza dos furos, seguida pela introdução dos cartuchos de resina, da
colocação das hastes e pequeno aperto, após a pega inicial, do conjunto placa, arruela e
porca.
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Anexo III 25
Agulhamento com Tubos PVC Injetados
No trecho inicial das escavações subterrâneas, onde está prevista a execução de enfilagens
tubulares injetadas, poderá ser executado o agulhamento da frente de trabalho.
Estes serviços consistem na execução de três agulhas em cada lateral do anel periférico,
com comprimento de 10 m, constituídas de tubos PVC rígido, diâmetro de 1 ¼” com
manchetes a cada 0,50 metros, introduzidos em furos de 4” de diâmetro e injetados com
calda de cimento; como base são previstas injeções de 40 litros por manchete, sendo 20
litros para formação da bainha e 20 litros na 1ª fase de injeção.
Com a execução destas agulhas, na mesma fase de interrupção dos avanços para
implantação das enfilagens tubulares injetadas-ETI, será obtido um “estaqueamento” do
maciço do talude frontal nas laterais do anel periférico, onde o parâmetro de carga vertical é
mais alto.
Na sequência dos avanços as “agulhas” vão sendo cortadas, lance a lance restando cerca
de 2m dentro do maciço virgem, quanto da instalação da próxima etapa de agulhamento se
necessário.
Este procedimento, junto com as enfilagens tubulares injetadas, objetiva a viabilidade de se
reduzir a defasagem entre a frente de avanço de abóbada e a do arco invertido, reduzindo
os riscos de ruptura do talude frontal interno.
3.11. ENFILAGENS INJ. TUBO SCH-40
Generalidades
A escavação de materiais que não possuam autossustentação, durante o tempo necessário
à instalação das contenções de 1ª fase, constituídas de cambotas e concreto projetado,
exige a adoção de reforços prévios, através de processos consagrados na técnica de
perfuração de túnel, denominados enfilagens.
Existem vários tipos de enfilagens, porém, serão descritos aqueles cujas utilizações são
previstas no Projeto.
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Anexo III 26
Enfilagem com tubo SCH 40
Este tipo de enfilagem consiste em um conjunto de tubos de 4” introduzidos em furos
convenientemente espaçados e dispostos ao longo de parte ou em todo o perímetro da
seção, que são posteriormente injetados com calda de cimento.
Os furos devem ser executados preferencialmente à rotopercussão por carretas tipo Rock
Drill, sendo admissível também a utilização de sondas rotativas, com comprimento variando
usualmente entre 8 e 10 m e diâmetro compatível com o da ETI (DN 100) tipo M da NBR
5580 com paredes de espessura de 4,5mm.
O espaçamento básico entre os furos deve ser de 0,40 m e os mesmos serão perfurados a
partir da frente de trabalho, no sentido do futuro avançamento, com direção subparalela à
geratriz do túnel (divergentes de 2% a 5%).
Concluída a perfuração de um determinado furo, será introduzido no mesmo o tubo de aço
galvanizado de 4” (tipo Schedule 40) com válvulas para injeção espaçadas de 1,00 m em
1,00 (manchetes), e perfurados no entorno da seção com Φ ¼” nos trechos correspondentes
às manchetes.
Após a instalação dos tubos, serão executadas as injeções de calda de cimento, com fator
água-cimento básico de 0,5.
Se o terreno for de baixa coesão e alta saturação o revestimento vai sendo retirado à
medida da execução da bainha para evitar o fechamento do furo.
A injeção de uma determinada enfilagem tubular inicia-se pela formação da bainha, que,
consiste no preenchimento do espaço entre o tubo e as paredes do furo.
Após a formação da bainha, inicia-se a injeção pelas válvulas, a partir da mais profunda.
Para isto, introduz-se no interior do tubo a composição de injeção com obturador duplo, que
permite injetar a calda na válvula mais profunda (1ª válvula), a seguir na 2ª e assim,
sucessivamente, até a última, que deve ser locada a cerca de 2 metros da extremidade
externa do tubo.
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Anexo III 27
Num determinado furo, as pressões de injeção devem variar de cerca de 7 a 10 kgf/cm² na
válvula mais profunda até cerca de 0,5 kgf/cm² na última, mais externa ou com variação que
a FISCALIZAÇÃO determinar.
Os volumes a serem injetados por válvula dependem da natureza do terreno.
A princípio, este volume deve se situar na faixa entre 40 e 60 litros por válvula.
Após a injeção do maciço, pelos tubos, estes também serão preenchidos com calda de
cimento e para reforço do estaqueamento com vergalhão CA-50 de 1”.
As válvulas manchetes consistem em luvas de borracha flexível, com cerca de 10 cm de
comprimento, envolvendo os tubos e espaçadas de 1,00 em 1,00 m. Nos locais das
válvulas devem ser executados, nos tubos, 8 a 12 furos ao longo da superfície externa, com
diâmetro de 1/4", feitos com furadeira manual.
A borracha se expande (abre) quando se estiver injetando pela mesma e se contrai (fecha),
funcionando como válvula de retenção, quando cessa a operação de injeção, retendo a
calda no terreno.
O resultado final destes trabalhos é a formação, por antecipação à escavação, de um
arcabouço protetor em torno da seção, composta pelos tubos injetados e o solo consolidado
em torno dos mesmos.
Observação: As enfilagens cobrirão todo o contorno da cambota ou treliça de abóbada em
princípio.
Enfilagens com Vergalhões de Aço CA-50 Ø 25,4 mm
Este tipo de enfilagem é utilizado para promover o reforço do terreno em trechos instáveis
ou em rocha fraturada de pequena extensão (localizados), antes da escavação.
Consiste na introdução de vergalhões de 1" dispostos na parte do perímetro da seção que
apresenta instabilidade, ligeiramente divergentes em relação à geratriz do túnel, espaçados
de cerca 0,30 a 0,40m e com extensões em torno de 3,2 a 4,0m.
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Anexo III 28
No caso de terrenos úmidos e macios, os vergalhões podem ser simplesmente cravados à
percussão. De um modo geral os vergalhões são introduzidos em furos, sem necessidade
de injeção de calda de cimento.
Considerações Complementares
A utilização de qualquer tipo de enfilagem deve ser definida e quantificada em conjunto com
a FISCALIZAÇÃO, por se tratar de artifício construtivo de aplicação não corrente e sim,
restrito às situações mais críticas.
3.12. INSTRUMENTAÇÃO DE CONVERGÊNCIA E NIVELAMENTO DOS PINOS DAS
BASES DE LEITURA
Generalidades
As medições de deformações do maciço no túnel representam o fundamento de importância
básica do Projeto, nos trechos escavados em solos e rochas alteradas classes R4 e R5.
Através delas analisa-se o comportamento dos suportes empregados em relação ao maciço
e à segurança do túnel.
Os resultados obtidos permitem, de imediato, a reavaliação da quantidade de suportes
previstos no pré-dimensionamento e a sua correção, se necessária.
A CONTRATADA deve se conscientizar da importância das medições e, assim, elaborar
com rigor, apoiando a FISCALIZAÇÃO, o controle do Projeto em execução.
O Projeto de Instrumentação e estas Especificações indicam o critério de localização das
seções de acordo com as seções-tipo e a sua frequência de leituras e, em nenhum caso, a
interferência destes trabalhos poderá ser alegada como justificativa para atrasos da
CONTRATADA.
Sistemática
A posição definitiva das seções será fixada durante a execução da obra. A princípio, as
seções deverão ser espaçadas de 8 a 10 m na abóbada e rebaixo.
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Anexo III 29
As seções instrumentadas serão instaladas o mais rápido possível após a escavação e pega
do concreto projetado.
Ao ser aberta a cavidade, as deformações do maciço ocorrem pela liberação imediata das
tensões primárias.
Para maior controle e mais correta interpretação, a primeira leitura deverá ser feita o mais
rápido possível após a escavação de cada lance de avançamento da frente de trabalho,
após lançada a cambota e o concreto projetado de 1ª fase, imediatamente à sua pega.
As leituras serão feitas, em princípio, diariamente durante a primeira semana e depois, a
cada três dias, até completar o primeiro mês ou com menor espaço conforme o resultado
das instrumentações internas e externas.
Posteriormente, as leituras serão feitas semanalmente, até que a FISCALIZAÇÃO julgue
possível suspendê-las, devido à constatação da tendência de estabilização, realizando
apenas um controle mensal até um mês após a conclusão do revestimento final (2ª fase).
Caso ocorram deformações com velocidade igual ou maior que 0,25 mm/hora, em duas
leituras consecutivas, reduz-se a frequência das leituras para 12 e 6 horas.
Alterações das contenções do Projeto, com base nas deformações, serão elaboradas em
conjunto CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO.
Serão emitidos relatórios mensais pela CONTRATADA ou pela empresa especializada sob
contrato e ao término da campanha será emitido relatório final do monitoramento, atestando
a estabilidade do túnel.
Nota: As leituras internas conjugadas às externas trarão maior segurança à execução do
túnel. As instrumentações externas são imprescindíveis em áreas urbanas para monitorar
possíveis recalques em residências ou outras instalações.
3.13. NIVELAMENTO TOPOGRÁFICO PARA CONTROLE DE RECALQUES INTERNOS
O nivelamento dos pinos de teto deverá ser feito uma vez por semana, a menos que
situações particulares exijam leituras com maior frequência.
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Anexo III 30
Responsabilidade da CONTRATADA
A CONTRATADA será responsável pelo fornecimento dos meios necessários à instalação
dos instrumentos por si ou por Empresa Especializada, pelas leituras e elaboração de
boletins e gráficos de deformação, além dos seguintes serviços e suprimentos:
• Executar os furos através do concreto projetado e terreno natural para fixação dos
pinos de medição de convergência. Os furos terão 40 cm de profundidade e diâmetro
de 1 1/4" (brocas integrais, série K1133). Opcionalmente, pode ser indicado, ao invés
de chumbar os pinos no maciço, soldá-los nas cambotas, devendo a CONTRATADA
executar estes serviços; no primeiro caso os pinos com porca de poliuretano ficarão
mais protegidos;
• Instruir todo o pessoal de modo a evitar quaisquer danos aos instrumentos e pinos
instalados, o que implicará, além de transtornos na instrumentação, a necessidade
de nova instalação;
• Fornecer os materiais, equipamentos e acessórios, bem como instruir na execução
dos trabalhos correlatos;
Resultados
A FISCALIZAÇÃO terá acesso a todos os resultados das medições, que lhe serão enviados
diariamente, sob a forma de boletins de compilação das leituras e gráficos de deformação X
tempo e deformação X distância da frente (em casos especiais).
A análise dos resultados é de responsabilidade da CONTRATADA e a correção de
anomalias a serem adotadas será feita em conjunto com a FISCALIZAÇÃO.
3.14. ARCO INVERTIDO PROVISÓRIO
Nos trechos de escavação da abóbada onde ocorrerem deformações anômalas (recalques
dos apoios da cambota) deverá ser construído arco invertido provisório em concreto
projetado associado a tela metálica, conforme Projeto específico.
Os resultados das sondagens configurando ausência de N.A. não indicam sua aplicação.
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Anexo III 31
Em casos excepcionais da execução do arco invertido provisório na abóbada, ao ser
rebaixada a seção o mesmo será destruído à medida do avanço.
Escavação
As escavações para arco invertido provisório serão executadas em lances curtos, no
máximo 3 a 4 m com retro escavadeira e acertos manualmente com pás, picaretas e
rompedores a ar. A concretagem será feita em recuo em relação ao avanço.
A escavação está inclusa como classe R4 / R5.
Concreto Projetado e Tela Metálica
A projeção de concreto será feita após escavação, acerto manual e limpeza do material
solto, além do esgotamento de possíveis infiltrações.
Retomada das escavações de abóbada
Após execução do arco invertido no segmento de maciço R4 e R5, mantendo intervalo
mínimo de 6 horas, deverá ser feito o reaterro sobre o arco e retomados os avanços.
Demolição do arco invertido eventual
Quando o rebaixo do túnel atingir o trecho onde foi executado, o mesmo será demolido e a
demolição classificada como em concreto.
Arco invertido definitivo
Será executado com concreto projetado e tela metálica dupla, conforme indicado nas
seções-tipo do Projeto; os trechos eventuais com dreno profundo sob o arco, executados
antes do mesmo, serão da mesma forma aterrados.
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Anexo III 32
3.15. INJEÇÕES DE CONSOLIDAÇÃO – CASOS EXCEPCIONAIS
Generalidades
Nos casos extremos de más condições do maciço, como em solos ou rochas decompostas
de baixa coesão e presença de fluxos anômalos de água, onde artifícios tais como
drenagem e enfilagens não forem suficientes, poderão ser necessárias injeções de
impermeabilização e consolidação.
Consistem as injeções na introdução de calda de cimento, misturas binárias de cimento-
argila ou cimento-bentonita, sob pressão, através furos a rotopercussão segundo malha
pré-estabelecida em Projeto.
As injeções podem ser executadas a partir de furos da superfície quando o segmento do
túnel, a ser consolidado, se situar a pequena profundidade (menor que 30m usualmente) ou
a partir da frente de avanço quando a profundidades maiores.
Quando da superfície, os furos verticais são distribuídos em malha abrangendo toda a
largura do túnel, estendendo-se lateralmente de 2 a 4 m para cada lado.
Os furos serão executados até o contorno da seção de escavação transversalmente e
lateralmente, até o greide da seção parcialisada da abóbada ou em casos extremos até o
greide final.
Não há previsão dessa aplicação e, caso necessário, haverá projeto específico.
Quando executados a partir da frente de avanço, os furos são dispostos segundo geratrizes
de troncos de cone (2 a 3) divergentes a partir da cabeceira, com diâmetro, locação,
inclinação e espaçamento definidos em Projeto apresentado pela CONTRATADA para
aprovação ou definido pela CONTRATANTE.
Após a execução de dois furos do esquema com Φ de 3” a 4” por sonda ou Rock Drill são
introduzidos os tubos PVC de 1. 1/2” com aclopamento de válvulas (manchetes).
As válvulas com espaçamento de 0,50 a 1,0m consistem de luvas de borracha flexível
envolvendo os tubos, na superfície dos quais se faz 10 a 12 furos de ¼” correspondendo ao
comprimento da válvula.
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Anexo III 33
Durante o processo de injeção as válvulas se mantém abertas e quando se interrompe o
fluxo a calda ou mistura é retida no maciço pelo fechamento automático das mesmas.
Os equipamentos consistem, basicamente, de conjuntos de misturadores de alta turbulência
acoplados a bombas injetoras com capacidade de injetar sob pressão de até 50kgf/cm².
Disposições Construtivas
Instalados os tubos em dois furos inicia-se a injeção;
• A calda ou mistura binária é injetada através de composição metálica de aço de ¾”
que é introduzida no tubo com válvulas;
• A primeira operação consiste na formação das bainhas ou seja preenchimento dos
espaços vazios entre o tubo e as paredes do terreno, pela introdução através a
válvula mais profunda. A bainha estará concluída quando a mistura extravasar pela
boca do furo;
• Concluída a bainha, inicia-se a consolidação introduzindo sob pressão controlada,
válvula por válvula, isoladas pelo obturador duplo, do fundo para a boca, volume de
calda ou mistura pré- determinada no Projeto, em cada manchete, com pressões
decrescentes do fundo para a boca;
• Os volumes e pressões do Projeto poderão ser alteradas durante a evolução dos
trabalhos.
3.16. INSTRUMENTAÇÃO EXTERNA
“Bench-Marks”
Consiste a base principal para monitorar as possíveis deformações externas, recalques em
razão das baixas coberturas entre as abóbadas do túnel e as residências.
O ideal será ancorá-lo em rocha ou no caso das sondagens do Projeto não a identificarem a
Fiscalização indicará a extensão a perfurar em alteração mais firme da rocha matriz
(itabirito) na profundidade que for encontrada.
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Anexo III 34
Assim, obrigatoriamente, será feita no emboque, desemboque e próximo às residências, a
instalação de “bench-mark” na profundidade possível e por segurança em local protegido.
A técnica de controle é fazer o nivelamento a partir da cota do pino do “bench-mark”,
passando pela(s) referência(s) de nível(eis) superficial(ais) e os tassômetros subsuperficiais,
ancorados a dois metros da geratriz superior da seção de escavação.
O monitoramento da superfície se conjugará com as medidas de convergência interna e o
nivelamento de teto do eixo do túnel, resultando em acompanhamento seguro de possíveis
recalques superficiais relacionados às deformações internas de convergência.
Tassômetros – Locação
A locação dos tassômetros e a distância entre eles dependerá da interferência com as
residências e se não for possível fixá-los no eixo do túnel, procurar-se-á fazer as
perfurações lateralmente, o mais próximo possível do mesmo, com espaçamento entre eles,
a ser definido conforme a reação do maciço à escavação do túnel.
O ideal será ter linhas de instalação dos tassômetros principalmente no seu emboque e
desemboque, onde será possível colocá-lo exatamente no eixo.
Nas planilhas de quantidades serão estimadas as extensões a perfurar e seu número será
estabelecido durante a execução, em conformidade com o comportamento do maciço ao
longo das escavações.
Os piezômetros, tipo Casa Grande, eventuais deverão ser instalados o mais próximo
possível dos furos de sondagem que apresentarem eventualmente níveis d´água.
Devem ser instalados antes da frente de escavação atingi-los pelo menos uns 20 metros,
conforme desenho explicativo.
4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os critérios de Medição e Pagamento objetivam definir normais e diretrizes a serem
obedecidas para FISCALIZAÇÃO no acompanhamento e cumprimento da planilha de
serviços.