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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
CADERNO DE AVALIAÇÃO
CARAVANA BRASIL
FOZ DO IGUAÇU/PR
24 a 27 de abril de 2010
Apoio institucional
Realização
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
MINISTÉRIO DO TURISMO
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado
Secretaria Nacional de Políticas de Turismo
Carlos Alberto da Silva, Secretário
Departamento de Promoção e Marketing Nacional
Márcio Nascimento, Diretor
Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Eventos e Apoio à
Comercialização
BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de
Turismo
José Eduardo Barbosa – Presidente
Monica Eliza Samia – Diretora Executiva
Daniela Sarmento – Coordenadora Geral
Leandro Queiroz – Supervisor Técnico
Lilian La Luna – Supervisora Comunicação
Nivea Lima – Supervisora Operacional
Carolina Neves – Equipe Técnica
Sylvio Campos – Equipe Técnica
Consultores
Adrian Alexandri
Eduardo Cecchini
Simone Scorsato
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
SUMÁRIO
CARAVANA BRASIL_____________________________________ 5
PARANÁ – FOZ DO IGUAÇU ______________________________ 7
OFICINA DE CAPACITAÇÃO ______________________________ 8
VIAGEM TÉCNICA _____________________________________ 10
AVALIAÇÃO DO DESTINO ______________________________ 13
PRODUTOS E SERVIÇOS _______________________________ 19
PÚBLICO ALVO _______________________________________ 21
PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO _______________________ 22
ENCONTRO DE CONHECIMENTO E AVALIAÇÃO _____________ 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________ 28
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
CARAVANA BRASIL
O projeto Caravana Brasil, realizado pela Embratur desde 2003, teve como principal meta incentivar a comercialização de novos produtos turísticos brasileiros nos mercados nacional e internacional. Com isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450 destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e internacional, além da imprensa.
A partir de 2007, o Ministério do Turismo e o Sebrae firmaram uma parceria com a Braztoa para realizar a Caravana Brasil Nacional, que seguiu as mesmas linhas conceituais do projeto original. Buscou, no entanto, incorporar novas características a fim de se adaptar com mais eficiência ao mercado atual.
Os bons resultados fizeram que, em 2009, se renovasse a parceria entre Ministério do Turismo e Braztoa para a realização da edição 2010 da Caravana Brasil Nacional.
O projeto realizou, em 2008 e 2009, 12 viagens técnicas com agentes de viagens e operadores de turismo e 07 viagens exclusivamente com operadores de turismo, além de 02 caravanas com agentes de viagens para eventos nacionais. 408 agentes e 93 operadores foram contemplados. Houve ainda a ampliação em 36,5% na divulgação de produtos e novos roteiros dos destinos visitados pelos operadores.
Nesta edição, o projeto realiza:
1- Viagens com Agentes de Viagem e Operadores de Turismo, nas quais Agentes e Operadores conhecem melhor os destinos já comercializados;
2- Viagens com Operadores de Turismo, nas quais os participantes conhecem novos destinos com a finalidade de diversificar sua “cesta de produtos”;
3- Viagens com Agentes de Viagem, nas quais os participantes visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor;
4- Viagens com Jornalistas, nas quais os participantes conhecem os resultados de ações do Ministério do Turismo em destinos já visitados em edições passadas, assim como a inserção desses roteiros nos catálogos dos operadores que participaram das viagens.
A Caravana Brasil Nacional promove ainda:
1- Capacitação para os fornecedores locais dos destinos visitados, a fim de melhor prepará-los para atender Agentes de Viagem e Operadores de Turismo, bem como adequar seus
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece durante a viagem precursora em que representantes do projeto visitam o destino para a validação do roteiro final.
2- Encontros de Negócios, que são encontros entre Operadores de Turismo, Representantes Institucionais e Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de interesses e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as viagens com Operadores de Turismo.
3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação do destino de forma diferenciada para Operadores e Agentes. Esta ação acontece durante as viagens entre Operadores de Turismo e Agentes de Viagem.
4- Encontro de Avaliação que acontece na viagem técnica junto aos Encontros de Negócios ou Conhecimento onde o destino e participantes discutem suas percepções, visões e ações de mercado.
5- Resultados das Avaliações, que constitui o encaminhamento para o destino de um Caderno de Avaliação contendo a consolidação dos resultados da avaliação aplicada junto aos Operadores de Turismo e Agentes de Viagem e daquela realizada com fornecedores e representantes institucionais locais.
O projeto Caravana Brasil Nacional pretende, com suas ações, desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um importante gerador de divisas do país.
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PARANÁ – FOZ DO IGUAÇU
Foto: Arquivo Braztoa
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OFICINA DE CAPACITAÇÃO 19 DE MARÇO DE 2010
Capacitação Foz do Iguaçu/PR
Durante a viagem precursora ao destino foi realizada a Oficina de Capacitação para os empresários locais. O foco central da oficina é a preparação dos fornecedores locais para o encontro de conhecimento, bem como, propiciar a todos os participantes por meio de exercícios e dinâmicas de integração, reflexão sobre a hospitalidade do destino, o turista e suas expectativas, produtos e segmentos e as possíveis ferramentas de promoção, comercialização e distribuição do produto turístico.
A Oficina de Capacitação foi realizada na cidade de Foz do Iguaçu, tendo a participação de representantes de empresas e de instâncias de governança local. Ao todo participaram 20 pessoas de diferentes setores empresariais conforme quadro abaixo:
Empresas e Instituições - Oficina de Capacitação
Nome da Empresa Representante
1 Bourbon Cataratas Convention Resort
José Perié
2 Cataratas do Iguaçu S.A Paula Adriana Canella
3 Colégio Agrícola Manoel Moreira
4 Complexo Turístico Itaipu Alexandre Barbosa
5 Comtur Neumari Moraes
6 EB Group Erivelto Ghellere
7 Golden Tulip Internacional Foz Cristiana Lopes Padilha
8 Helisul Táxi Aéreo Samir Buzanelo
9 Hotel Carimã Mara Tatiana
10 Iguassu Resort Luiz N. Pauda
11 Iguassu Resort Lourdes Salete Zeni
12 Mabu Thermas & Resort Fabricio Vinci
13 Nadai Confort Hotel Cíntia Ralph
14 Naipi Travel Maria José Portinho
15 Parque das Aves Karin Wolf
16 Prefeitura
17 Rafain Palace Hotel Dirlei de Lima Souza
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18 Sebrae/PR Ana Lucia Sousa
19 Secretaria Estadual de Turismo Ariane Schreiner
20 Iguassu Convention & Visitors Bureau
Silvana Canal
Na Oficina de Capacitação foram desenvolvidos dois tipos de exercícios:
Exercício 1: Análise do destino nos aspectos da Hospitalidade.
De preenchimento individual, este exercício possui o objetivo de avaliar elementos e características do destino que possam representar indicadores de hospitalidade do lugar. Cada participante avaliou por meio de notas o nível de excelência para elementos/situações e/ou serviços que representem a grau de hospitalidade do lugar.
Exercício 2: Análise de produto, mercado e segmento.
Exercício em grupo que tem por objetivo identificar na percepção dos empresários locais quais são os produtos mais importantes no destino e para qual público é oferecido. Os grupos avaliaram por meio de valores de referência o grau de excelência do produto.
Valores de referência
3 – Indicadores na média considerados excelentes (ótimo).
2 – Indicadores na média considerados satisfatórios
(bom). 1 – Indicadores na média considerados pouco
adequados (regular). 0 – Indicadores na média considerados insuficientes,
inexistentes ou ruins. (ruim).
Valores de referência 3 – Excelente: ótima qualidade de serviços e estrutura
ofertada ao turista, superando a expectativa do cliente.
2 – Bom: estrutura e serviços funcionais e de qualidade no atendimento das necessidades dos turistas.
1 - Regular: estrutura e serviços atendem de maneira regular as expectativas dos turistas.
0 – Precário: insuficiência e/ou deficiência nos serviços prestados/apresentados para seu uso turísticos.
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VIAGEM TÉCNICA
Paraná – Foz do Iguaçu
24 a 27 de abril de 2010
A viagem técnica aconteceu seguindo o seguinte roteiro:
24 de abril (sábado)
Foz do Iguaçu
Transfer de chegada no aeroporto
Almoço Hotel Bourbon Cataratas
Encontro com empresários locais no Hotel Bourbon Cataratas
Check-in no Hotel Rafain Palace Hotel
Jantar com show Churrascaria Rafain
25 de abril (domingo)
Foz do Iguaçu
Visitação aos atrativos: Itaipu Binacional, Parque das Aves e Parque Nacional do Iguaçu
Almoço Restaurante Porto Canoas
Visitação aos atrativos: Cataratas Elevador e saída para Macuco Sáfari passeio de barco
Retorno ao Hotel
Visita Técnica: Hotel Continental Inn e Hotel Recanto Park
26 de abril (segunda-feira)
Foz do Iguaçu
Saída do hotel com destino a Pousada das Águas em São Miguel do Iguaçu para café rural
Chegada no hotel com café da manhã rural e apresentação da região
Deslocamento para Medianeira
Apresentação musical típica Italiana no Restaurante Castelletto e almoço Italiano
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Visita Técnica: Chocolateria Duda com degustação de fondue de chocolate
Deslocamento para Foz do Iguaçu
Visita Técnica: Hotel Bristol Viale, Mabu Thermas, Hotel Falls Galli e Hotel Rafain Centro
Retorno para o hotel
Jantar Hotel Internacional Foz com visita de inspeção e Encontro de Conhecimento (avaliação)
Avaliação do Projeto
27 de abril (terça-feira)
Foz do Iguaçu
Café da manhã e manhã livre
Check-out
Almoço Churrascaria Búfalo Branco
Transfer de saída para Aeroporto
PARTICIPANTES
AGENTES DE VIAGENS
EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF
Adventur Turismo
Isamara Gonçalves de Barros São Paulo/SP
Anderson Prime Tur Anderson Ramos João Pessoa/PB
Buena Vista Viagens Renato Ferreira São Paulo/SP
Fab Turismo Elane Ferreira Silva Macapá/AP
LCM Janete Mayumi Niwa São Paulo/SP
Nova Agência de Viagens e Eventos
Gabriel de Souza Rodrigues Faria Uberlândia/MG
Orcatur Turismo Marcio Henrique Silva da Cunha Goiania/GO
UP Turismo Carlos Augusto Carracena Prior Niterói/RJ
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Versus Brasil Maria Gabriela Gondim Salvador Florianópolis/SC
Zeus Tur Lavoizier Freire Rolim Junior Brasília/DF
OPERADORES DE TURISMO
EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF
Monark Turismo Elediane Aparecida de Assunção São Paulo/SP
Adventure Travel Graziela Aparecida Ferraz Simão Sorocaba/SP
REPRESENTANTES INSTITUCIONAIS
INSTITUIÇÃO REPRESENTANTE CIDADE/UF
Braztoa Nivea Lima São Paulo/SP
Ministério do Turismo Núbia Castro
Brasília/DF
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AVALIAÇÃO DO DESTINO
As atividades propostas na oficina de capacitação tiveram como objetivo analisar o olhar e a percepção dos empresários locais (fornecedores) sobre seu destino.
No decorrer da viagem técnica as agências de viagem e operadoras de turismo avaliaram questões similares às apresentadas na Oficina. Esta metodologia possui como objetivo propiciar, quando possível, referenciais de comparação entre estes dois olhares (fornecedor x agentes / operadores).
Os indicadores possíveis de análise comparativa se referem à hospitalidade do destino, especificamente, a acesso, identidade (diversidade de oferta para os operadores/agentes), legibilidade, hospitalidade comercial (atendimento e prestação de serviços para os operadores/agentes), notoriedade (ações de comercialização).
Para melhor compreensão estes indicadores possuem em seu conceito as seguintes definições:
Por acesso entendeu-se o grau de facilidade com que o destino e seus produtos podem ser acessados. Aqui a avaliação se refere aos meios de transporte que trazem o turista ao destino e ao grau de mobilidade que se tem dentro do destino, qualidade dos transportes turísticos e estado de conservação de estradas.
Legibilidade caracteriza a facilidade com a qual as partes da cidade podem ser visualmente apreendidas, reconhecidas e organizadas de acordo com uma imagem coerente. A cidade torna-se mais hospitaleira na medida em que o usuário a “lê” com mais facilidade e nesta questão se incorporam a análise do desenho urbano, a orientação e a sinalização, a existência de espaços públicos como praças, áreas de lazer e a conservação destes espaços.
O item identidade está relacionado ao grau de experiência que o turista pode ter no destino por meio da interpretação dos hábitos, costumes, história e memória do lugar, bem como, se os prestadores de serviço e a comunidade local valorizam e incorporam os aspectos históricos e culturais naquilo que oferecem aos turistas.
Por hospitalidade comercial analisou-se a diversidade e a qualidade na prestação de serviços turísticos, ou seja, a possibilidade do destino de possuir uma gama abrangente de produtos e serviços a serem ofertados aos turistas, onde também se insere a qualificação de mão obra local, as ações cooperadas entre os empresários locais e a política comercial destes prestadores de serviços para com empresas do setor de agenciamento e transporte.
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Já por notoriedade, considera-se o grau de conhecimento do destino pelo mercado, além das ações que objetivam levar informação qualificada ao mercado e ao turista como a comunicação virtual, participação em feiras, existência de roteiros promocionais, etc.
De forma detalhada como citado nos conceitos acima os fornecedores locais avaliaram seu destino, já o operador/agente analisou estes tópicos de maneira mais objetiva.
Para comparar estes dois olhares, a tabulação dos instrumentos de avaliação teve como referência os critérios (médias) conforme tabela abaixo:
Operadores e agentes Fornecedores (média)
Ótimo acima de 2,25
Bom de 1,5 à 2,25
Regular de 0,75 à 1,49
Ruim abaixo de 0,75
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HOSPITALIDADE
A avaliação feita na oficina de capacitação entre os fornecedores do destino possibilitou caracterizar a hospitalidade, tendo esta avaliação uma média geral de 1,92 – “BOM”, ressaltando que todas as notas tiveram uma média alta, com destaque para Notoriedade (2,25) – “Ótimo” e Hospitalidade Comercial com 2,24, também sendo considerado Ótimo. Somente o item Acesso teve menor índice em relação aos demais, ficando com média de 1,45, considerada Regular.
Na viagem técnica participaram 10 agentes de viagem, 2 operadoras e 2 representantes institucionais (Braztoa e Mtur), totalizando o grupo com 14 pessoas. Cabe ressaltar que a avaliação foi feita por 13 integrantes do grupo, excluindo o representante da Braztoa.
Foi avaliado como destino a cidade de Foz do Iguaçu que teve 8 avaliações de ”Ótimo” e 5 de “Bom”, conforme comentário de participante:
“A hospitalidade do local é incontestável ...”.
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O acesso referente à Foz do Iguaçu foi um dos poucos itens a obter citações de “Regular” (três citações), somente uma citação de “Ótimo” e o restante de “Bom (nove)”, esta avaliação é compreendida a partir dos comentários (escritos) feitos pelos participantes da viagem técnica.
“A malha aérea em alguns destinos do sudeste do Brasil ... dificulta e inviabiliza a venda do destino.”
“Malha aérea insuficiente”.
“Malha aérea, precisa de uma ajuda de todo trade para melhorar”.
“Do Centro-Oeste a dificuldade é a malha aérea ...”.
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No quesito legibilidade Foz do Iguaçu apresentou também boas avaliações, sendo nove indicações para “Bom” e quatro para “Ótimo”.
Em relação à identidade, as notas em sua maioria ficaram em “Ótimo” (dez indicações), além de duas indicações de “Bom” e somente uma de “Regular”.
No que tange ao atendimento (considerado aqui como a cordialidade, a qualidade de atendimento dos hotéis, passeios e demais equipamentos visitados) e a prestação de serviços ao turista, Foz do Iguaçu apresentou ótima avaliação, com 11 indicações de “Ótimo” e 2 de “Bom”, ressaltando alguns comentários dos participantes:
“Boa capacitação das pessoas que trabalham na hotelaria, receptivos e restaurantes”
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“Mão de obra qualificada e preparada para atender aos visitantes, principalmente o público estrangeiro”.
“Pessoas qualificadas para o atendimento”.
Sobre notoriedade, aqui considerado como o grau de conhecimento do destino pelo mercado, Foz do Iguaçu não apresentou boa avaliação, ficando com 9 indicações de “Regular”, o que demonstra que ao contrário do que os fornecedores locais imaginam (foi o item melhor avaliado pelos fornecedores locais na oficina de capacitação), ainda há muito que melhorar na comunicação com o mercado. Seguem alguns comentários dos participantes da viagem técnica:
“Pouca divulgação do destino como Goiás, Goiânia ... poucos pacotes prontos ofertados no mercado”.
“Pouca divulgação do destino no mercado, apesar de ótimo material promocional”.
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PRODUTOS E SERVIÇOS
Para avaliação de produtos, os participantes, em grupo na oficina de capacitação, de até 5 pessoas de diferentes setores (no total 3 grupos), foram convidados a identificar e avaliar por meio de notas os principais atrativos/produtos do destino no exercício 2 - Análise de produto, mercado e segmento. O objetivo era verificar aqueles produtos mais lembrados espontaneamente e a forma que são avaliados (precário, regular, bom ou excelente). Observa-se que foram poucos os produtos listados pelos participantes da oficina, tendo avaliações diversas, desde excelente até precário, conforme demonstra a tabela:
PRODUTOS CITADOS AVALIAÇÃO
Cataratas Argentinas Excelente
Itaipu e lago Excelente
Parque Nacional do Iguaçu - Cataratas Brasileiras
Bom
Parque das Aves Bom
Vôo panorâmico cataratas Bom
Compras no Paraguai Regular
Marco 3 Fronteiras Precário
Pode-se comparar a avaliação de produtos com a avaliação feita pelos agentes e operadores sobre a diversidade de oferta do destino, aqui considerada como diversidade de atrativos, hotéis, restaurantes e receptivos local. Para os agentes e operadores, Foz do Iguaçu possui produtos bem diversificados, 9 citações de “Ótimo” e 4 citações de “Bom”, conforme demonstra o gráfico e os comentários dos participantes:
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“É um destino com grande potencial turístico, tanto para área de business como para área de lazer, possuindo uma variedade de atrativos...”
“Possui belezas naturais e diversidade cultural”.
“Diversidade em opções de passeios turísticos”.
“Diversificação na hotelaria; variados espaços para eventos; várias opções de receptivo”.
“Conhecimento importante ... visitar as cidades da região com seu potencial, seja rural, seja artesanal ...”
Já em relação ao entendimento de quais segmentos turísticos os produtos acima estão relacionados e já ocorrem no destino, foi unanimidade para todos os grupos, o ecoturismo, turismo de aventura e negócios e eventos. Na opinião dos fornecedores locais, os segmentos potenciais com destaque nas citações foram: turismo de pesca, turismo rural, turismo náutico, turismo cultural, de estudos e social.
FORNECEDORES LOCAIS
SEGMENTOS REAIS SEGMENTOS POTENCIAIS
Ecoturismo Rural
Aventura Estudo
Negócios e eventos Náutico
Pesca
Cultural
Social
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PÚBLICO ALVO1
Em relação ao público alvo potencial, as agências e operadoras participantes da viagem técnica destacaram grupos de famílias, casais, melhor idade e estudantes, além de ser um destino preparado para receber turistas estrangeiros, justificando que o destino pode receber diversos perfis de público, conforme demonstra o comentário de um participante:
“Foz é um destino preparado para o mercado nacional e internacional ...”.
Esta visão sobre o público alvo é consensual pelos fornecedores locais que destacaram como público real os famílias, casais e como público potencial segmentos específicos como esotéricos e GLS.
FORNECEDORES LOCAIS
PUBLICO ALVO REAL
PUBLICO ALVO POTENCIAL
Família Solteiros
Geral Casais
Casais Melhor Idade
Melhor Idade Estudantes/jovens
Estudantes/jovens Específico: GLS, esotéricos
Geral
Convencionistas
1 Item avaliado por 12 participantes (operadores e agentes).
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PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO2
A avaliação das ações de promoção e comercialização teve como objetivo identificar a visão dos agentes de viagem e operadores novas e reais possibilidades de negociação com o destino.
A primeira questão se refere à possibilidade de estabelecer contatos futuros e as respostas foram bastante satisfatórias como se vê no próximo gráfico:
Nota-se também que o objetivo do projeto foi alcançado já que, quase, 100% dos participantes identificaram novas oportunidades de comercialização.
2 Item avaliado por 12 participantes (agentes e operadores).
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Em relação à imagem do destino, ou melhor, se a visita possibilitou mudar a imagem do destino, 100% dos participantes responderam que sim.
Sobre a promoção, os participantes foram questionados sobre a percepção do esforço de promoção do destino por parte dos fornecedores locais.
Conforme já mencionado no item notoriedade (pág. 18), Foz do Iguaçu precisa rever suas ações de promoção e marketing, pois para os participantes (conforme gráfico acima) ainda há algo a ser feito em relação às ações de promoção.
Também no quesito distribuição, os participantes entenderam que ainda são poucos os esforços dos empresários locais em adequarem-se às necessidades de vendas pelos canais de distribuição (agentes e operadoras), havendo somente duas avaliações positivas.
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Caravana Brasil Nacional Caderno de Viagem
Finalmente, os participantes foram questionados sobre a adequação dos preços para o público consumidor que, embora as respostas tenham sido positivas sugere-se que este tema deva ser repensado pelos empresários locais.
Os dados do gráfico acima podem ser justificados perante comentário de participante:
“A alta dos preços de alguns passeios e/ou tours podem vir a atrapalhar o aumento em dias na estada do turista no destino de 4 para 7 dias, pois os valores são realidade dos turistas vindos do exterior e podem vir a encarecer demais os pacotes do turismo doméstico.”
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ENCONTRO DE CONHECIMENTO E AVALIAÇÃO
O Encontro de Conhecimento no destino Foz do Iguaçu/ PR aconteceu em dois diferentes momentos no roteiro da caravana, o primeiro foi um encontro com empresários locais no Hotel Bourbon Cataratas que aconteceu no primeiro dia da programação. Nesse encontro o destino apresentou seus atrativos e informações gerais de Foz do Iguaçu aos participantes e posteriormente os participantes conversaram com empresários locais em formato workshop. Em um segundo momento, em um encontro no Hotel Internacional Foz onde os empresários e participantes de forma informal avaliaram o destino.
A avaliação sobre o encontro foi muito positiva, havendo 9 citações de “Ótimo” e 4 citações de “Bom”. O Encontro de Conhecimento foi avaliado pelos agentes, operadores e representante do Ministério do Turismo.
No tocante a organização do encontro, as avaliações também foram positivas, sendo 7 indicações de “Bom” e 6 indicações de “Ótimo”.
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Sobre se, os participantes conheceram novos atrativos, as respostas foram positivas, havendo somente uma citação de “sim, parcialmente”.
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Após apresentação do destino pelos fornecedores locais foi feita uma avaliação em conjunto (operadores/agentes X fornecedores locais), onde foram debatidos os seguintes tópicos:
1. Demanda:
1.1. Qual a demanda para o destino?
Resposta: Turista estrangeiro e turista com motivação de compras.
1.2. Qual o perfil do cliente e para quem é oferecido o destino (agência e operadora)?
Resposta: família e eventos.
2. Avaliação de oferta e infra-estrutura local:
Resposta: Cidade está preparada / cidade limpa / bom atendimento.
3. Avaliação do Preço
Resposta: Valor agregado justo / valor para 7 dias é caro / valor de alguns passeios muito caro para famílias.
4. O projeto Caravana e o destino:
Resposta: Inovação e novos negócios
Desta forma, percebe-se que o projeto atingiu seu objetivo e, sobretudo, reforçou a visão dos participantes (agentes de turismo e operadores) da realidade do mercado brasileiro X o que o destino entende como produto para o mercado nacional e internacional. Ou seja, o destino Foz do Iguaçu necessita de um posicionamento para o mercado internacional e para o mercado nacional.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS3
Como considerações finais foram avaliadas as respostas abertas de todos os participantes, enfocando os fatores satisfatórios e os fatores insatisfatórios do turismo no destino de Foz do Iguaçu.
PONTOS FORTES Citações
Diversidade de oferta (passeios, opções) 9
Diversidade e quantidade de leitos/meios de hospedagem
6
Mão de obra capacitada 6
Boa estrutura para realização de eventos 4
Mercado preparado para atendimento do público estrangeiro
4
Novos produtos possíveis (cidades do entorno) 4
Hospitalidade 3
Boas instalações nos passeios/atrativos 2
Boa gastronomia 2
Opções de receptivo 2
É notório que a diversidade em passeios, programas e equipamentos turísticos do destino se destacaram em relação aos demais, bem como, a qualidade de mão de obra e a estrutura para receber eventos, além da percepção de novos produtos/roteiros agregados nos municípios vizinhos como São Miguel e Medianeira.
“Percebe-se claramente que a viagem, com o usufruto dos principais roteiros e de novos , alteraram a percepção dos agentes e operadores de turismo participantes, sensibilizando-os a vender melhor o destino”.
3 Avaliado por todos os participantes da viagem técnica.
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PONTOS FRACOS Citação
Dificuldade na malha aérea 9
Preço alto para turismo doméstico/passeios 7
Pouca divulgação/promoção de roteiros 3
Tarifas aéreas altas 2
Hotéis mais velhos: necessidade de modernização 2
Falta de incentivo para novos produtos (municípios) 2
Sinalização precária 1
Já em relação aos aspectos insatisfatórios estes, na sua maioria, recaíram sobre a dificuldade de acesso devido à malha aérea e aos preços dos produtos/passeios oferecidos, principalmente, no que se refere ao mercado doméstico.
Por fim, ressaltamos os seguintes comentários:
“O destino tem um potencial muito grande de atrativos naturais, culturais, infra-estrutura hoteleira. A cidade apresentou novos atrativos ...”
“O destino tem um grande potencial em receber turistas internacionais e nacionais, os pontos turísticos para quem não conhece, depois que passa a conhecer possui outra visão da cidade”.
Por tudo o que se avaliou neste documento, os objetivos do Projeto Caravana Brasil nacional em Foz do Iguaçu foram satisfeitos.
A oficina de capacitação parece ter propiciado reflexão coletiva suficiente à percepção dos fornecedores locais quanto a seu produto e as necessidades de criar novas opções agregando valor ao produto principal e atingindo novos mercados.
A aproximação entre fornecedores e os canais de distribuição parece ter ocorrido de forma satisfatória, uma vez que, os fornecedores locais puderam refletir sobre preço e produtos ofertados.
O desafio que se sugere vencer é o de diversificar ainda mais os produtos e promovê-los em novos mercados, já que, as possibilidades de se atingir consumidores específicos e segmentos reprimidos são reais. Ampliar tanto a reflexão coletiva quanto a aproximação dos fornecedores com os canais de distribuição e,
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mais que isso, fazer com que isso ocorra com a máxima freqüência possível.
Os resultados positivos serão constantes.
É para o que se espera ter contribuído este projeto.
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