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N D I C E
INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
PLANIFICAO ANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
GUIO DE UTILIZAO DO CD UDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
GUIO DE UTILIZAO DAS TRANSPARNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
PROPOSTAS DE CORRECO DAS ACTIVIDADES DO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
MATERIAL FOTOCOPIVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Propostas de correco do teste diagnstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Propostas de correco das fichas de auto-avaliao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Quadro-sntese de O Cavaleiro da Dinamarca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Ficha de avaliao Tradio oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Propostas de correco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Ficha de avaliao A Estrela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Propostas de correco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Ficha de avaliao A Salvao de Wang-F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 Propostas de correco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
2 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
I N T R O D U O
A disciplina de Lngua Portuguesa assenta no desenvolvimento de cinco competncias essenciais, contempladasno Currculo Nacional do Ensino Bsico: Compreenso do Oral, Expresso Oral, Expresso Escrita e ConhecimentoExplcito. Por Outras Palavras... para o 7.o ano desenvolve, de forma equilibrada, as competncias essenciais da ln-gua materna e recorre a uma diversidade de estratgias e actividades que favorecem a progressiva autonomia doaluno, a aquisio de tcnicas de estudo e a transferncia de conhecimentos. Nesta medida, todas as nossas propostasde trabalho, centradas no aluno, procuram valorizar os processos, propondo uma prtica de anlise, reflexo, pesquisae construo de conhecimento, sendo o professor um construtor de contextos de aprendizagem. No sentido de desen-volver a competncia de Leitura, apresentamos uma grande diversidade de textos, criteriosamente escolhidos com opropsito de inovar e de cativar o interesse dos alunos. Os questionrios foram concebidos para desenvolver a capacida-de de inferir, sustentados em perguntas que vo da simples compreenso literal interpretao textual. Quanto Expresso Escrita, parece-nos fundamental levar os alunos a reflectirem explicitamente sobre o processo de escrita,assentando esta reflexo em momentos de planificao, textualizao e avaliao. No que respeita Expresso Oral,as actividades de comunicao oral regulada por tcnicas esto organizadas em preparao, execuo e avaliao.Igualmente importante o desenvolvimento da Compreenso do Oral, para o que concorrem as actividades de escutaque reforam os mecanismos atencionais e de memria.
Com o intuito de consolidar os contedos introduzidos, optmos por fazer remisses para o Caderno de Activida-des (oferta ao aluno). Considermos importante trabalhar a ortografia, atravs de pequenas fichas, oportunamenteintroduzidas, que permitiro ao aluno adquirir uma maior conscincia das suas produes escritas.
Salientamos, ainda, o facto de este Manual estar de acordo com a nova Terminologia Lingustica para os EnsinosBsico e Secundrio, permitindo ao aluno apropriar-se de uma metalinguagem adequada ao seu nvel de escolaridade.
A rubrica pesquisa serve o objectivo de promover mtodos e tcnicas de pesquisa de informaes, nomeada-mente em enciclopdias, jornais ou na internet. A par desta actividade, a introduo de pequenas referncias biogr-ficas e de textos na rubrica outras leituras visa alargar o horizonte cultural dos alunos. Finalmente, consideramosque os quadros de sistematizao de conhecimentos so de grande utilidade para o aluno, na medida em que forne-cem informaes essenciais relativas a um determinado contedo e proporcionam o treino de seleco e tratamento deinformao.
Acreditamos que as situaes de aprendizagem criadas e as estratgias implementadas neste Manual permitemao aluno apropriar-se de um conhecimento mais slido e duradouro.
As autoras
P L A N I F I C A O A N U A L
3 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
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5 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
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Pgs. 18-19: notcia (teste diagnstico)
Esta actividade permite desenvolver a capacidade de ateno e reteno da informao, pelo que dever sersuficiente fazer ouvir o texto apenas duas vezes: uma para responder ao questionrio e outra para confirmar as res-postas.
HARRY POTTERMaior primeira edio em Portugal
[...]Trs meses depois do lanamento internacional de Harry Potter and the Half-Blood Prince, de J. K.
Rowling, a edio portuguesa chega s mos dos leitores que no lem em ingls. Ser na sexta feira meia-noite. Com uma traduo do ttulo que desagrada a muitos fs, Harry Potter e o Prncipe Misterioso,tem 510 pginas e custa 19 euros. H grandes revelaes, morte e romance. Definitivamente, as persona-gens amadureceram.
A verso original da obra vendeu, em Julho, em Portugal, nove mil exemplares logo no primeiro fim--de-semana e h registo de trs mil pedidos de pr-encomendas [...] para o livro em Portugus. No total asrie j fez por c um milho e 390 mil livros e, no mundo inteiro, 300 milhes de ttulos (em 60 lnguas).A Editorial Presena decidiu arriscar uma primeira edio de 150 mil exemplares, valor indito em Portu-gal e muito longe dos dez mil com que iniciou a publicao de Harry Potter.
No h consenso entre os crticos internacionais perante o sexto volume da srie: o The Independent onSunday considera o livro palavroso, sem energia e mal editado, o The New York Times equipara-o aoSenhor dos Anis, um clssico, e o The Observer diz que a prosa de J. K. Rowling vulgar. No site daBBC, Daren Waters afirmou: Grande parte do livro igual ao que j vimos e, ao fim de algum tempo, ostruques de magia perdem impacto.
A coordenadora da traduo para portugus, Isabel Nunes, leu a obra num dia e meio, diz que aescrita de J. K. Rowling continua a viciar, tanto pela imaginao, como pelo ritmo fantstico. Sem querercontar demasiado sobre o que se passa no livro, diz que em Harry Potter e o Prncipe Misterioso, temos umheri mais crescido, mais responsvel e maduro. H tambm grandes revelaes e uma namorada nova,acrescenta. Algumas situaes mais pesadas na narrativa levam-na a sugerir que para os leitores maisnovos (10, 11 anos) haja uma leitura acompanhada. [...]
Cadernos Pblico na Escola, n. 1, ano lectivo de 2005/06 1. perodo
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6 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Pg. 22: notcia
Aconselham-se trs audies: na primeira, o aluno ir reter a globalidade da informao, pelo que dever apenasouvir; na segunda, dever tentar registar as informaes pedidas; na terceira, dever confirmar e completar as res-postas.
Pg. 48: notcia (1.a ficha de auto-avaliao)
Incendirio apanhado na Tapada Militar
J est extinto o incndio, no mnimo estranho, que deflagrou esta manh na Tapada Militar. Por voltada 7h30 da manh, os Bombeiros Voluntrios de Mafra receberam o alerta.
Quando chegaram ao local, encontraram cerca de sete focos de incndio, na maior parte, em aglome-rados de lenha dentro do recinto.
A combater as chamas estiveram 31 bombeiros com oito viaturas das corporaes de Mafra, Ericeira,Malveira e Montelavar.
Pouco tempo depois, os soldados da Paz avistaram um homem que supostamente tinha ateado ofogo. O indivduo acabou por ser apanhado por militares com a ajuda dos bombeiros.
A GNR foi informada. At ao momento no foi possvel saber mais pormenores sobre a deteno doindivduo. Nem a sua origem, nem como conseguiu entrar na Tapada Militar. A Polcia Judiciria j est ainvestigar o caso.
O incndio foi dado como circunscrito por volta das 10h00.
Rdio Mafra, 14 de Julho de 2005, 15h58
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Sacos de lixo de baga de milho so novidade
Sacos de recolha de lixo base de baga de milho estaro ao dispor dos empresrios que vierem a aderirao Recicla Caf, a mais recente iniciativa da Junta de Freguesia da Ericeira no mbito da recolha selectivade resduos, que dever arrancar ainda no decorrer deste ms de Fevereiro.
Trata-se de uma experincia pioneira no pas, anuncia o autarca Joaquim Casado.So sacos, explica, cem por cento biolgicos, produzidos base de baga de milho por uma empresa
do concelho de Mafra e com as parcerias da Cmara de Mafra e da Tratolixo.A adquirir pelos comerciantes, os sacos sero, posteriormente, recolhidos porta-a-porta por um carro
elctrico em dias a combinar, complementando a campanha j existente Recicla Restaurante.Na Ericeira, a recolha selectiva de resduos continua a ser uma prioridade da Junta de Freguesia, sendo
prova disso mesmo o volume de resduos recolhidos.De Vero, recolhemos aproximadamente 100 contentores de 30 metros cbicos cada de resduos
devidamente separados e, nesta altura de Inverno, cerca de 50, revela Joaquim Casado.
Rdio Mafra, 15 de Fevereiro de 2006, 15h37
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7 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Frei Joo Sem Cuidados
O rei ouvia sempre falar em Frei Joo Sem Cuidados como um homem que no se afligia com coisanenhuma deste mundo:
Deixa-te estar, que eu que te hei-de meter em trabalhos.Mandou-o chamar sua presena, e disse-lhe: Vou dar-te uma adivinha, e se dentro em trs dias me no souberes responder, mando-te matar.
Quero que me digas: Quanto pesa a Lua? Quanta gua tem o mar? O que que eu penso?Frei Joo Sem Cuidados saiu do palcio bastante atrapalhado, pensando na resposta que havia de dar
quelas perguntas. O seu moleiro encontrou-o no caminho, e l estranhou de ver Frei Joo Sem Cuidados,de cabea baixa e macambzio.
Ol, Senhor Frei Joo Sem Cuidados, ento o que isso, que o vejo to triste? que o rei disse-me que me mandava matar, se dentro em trs dias eu lhe no respondesse a estas
perguntas: Quanto pesa a Lua? Quanta gua tem o mar? E o que que ele pensa?O moleiro ps-se a rir e disse-lhe que no tivesse cuidado, que lhe emprestasse o hbito de frade, que
ele iria disfarado e havia de dar boas respostas ao rei.Passados os trs dias, o moleiro vestido de frade foi pedir audincia ao rei. O rei perguntou-lhe: Ento, quanto pesa a Lua? Saber Vossa Majestade que no pode pesar mais do que um arrtel, porque todos dizem que ela tem
quatro quartos. verdade. E agora: Quanta gua tem o mar?Respondeu o moleiro: Isso muito fcil de saber, mas como Vossa Majestade s quis saber da gua do mar, preciso que
primeiro mande tapar todos os rios, porque sem isso nada feito.O rei achou bem respondido, mas, zangado por ver que Frei Joo se escapava das dificuldades, tornou: Agora, se no souberes o que que eu penso, mando-te matar!O moleiro respondeu: Ora, Vossa Majestade pensa que est falando com Frei Joo Sem Cuidados, e est mas falando com
o seu moleiro.Deixou cair o hbito de frade, e o rei ficou pasmado com a esperteza do ladino.
Tefilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Portugus, Lisboa, Texto Editora, 2002
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Pg. 53: conto popular (actividade de pr-leitura)
A actividade proposta poder permitir aos alunos tomarem conscincia de como surgiram as vrias verses de ummesmo conto-tipo, recriando em sala de aula, ainda que de forma rudimentar, o processo de transmisso oral que est nabase dos contos populares.
1. A turma faz a audio do conto; 2. selecciona-se um aluno para fazer o reconto oral; 3. os alunos preenchemindividualmente a coluna audio do reconto; 4. o professor corrige; 5. o professor passa novamente o CD e os alunos registam as informaes na coluna audio do CD; 6. os alunos comparam as informaes das duas colunase sublinham os aspectos diferentes; 7. os alunos tiram concluses quanto aos aspectos que se mantm a nvel dottulo, do tempo, da aco, etc...
8 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Pg. 62: conto integral (Velhos Provrbios)
O professor pode aproveitar a gravao deste texto para fazer actividades de pr-leitura ou de treino de leituraexpressiva.
Pg. 72: conto integral
Esta actividade permite desenvolver a capacidade de treinar a ateno e memorizao de informao, pelo que otexto s dever ser ouvido uma vez.
A Padeira de Aljubarrota
Chamava-se Brites de Almeida e era to feia e to matulona que chegou a fazer-se passar por homem.Na verdade, as profisses que teve pela vida fora foram quase todas masculinas, j que, logo em criana,repudiou a sua condio de mulher.
Parece que nasceu em Faro. Os pais eram gente muito pobre e humilde que vivia de uma pequenataberna. Desde mida, Brites revelou-se corpulenta e viva. Era ossuda e muito feia, com os seus cabelos cres-pos, o nariz adunco e uma boca excessivamente rasgada. Os pais exultaram com o seu nascimento, porque oaspecto forte da criana os levou a crer que tinham ali uma rapariga de trabalho, tanto mais que trazia seisdedos em cada mo. Mas os pobres enganaram-se! Brites mostrou-se logo na infncia desordeira e destemi-da, preferindo mil vezes andar pancada com a miudagem e vagabundear pelas redondezas do que ajudar ospobres pais a mudar pipas e a servir canecas de vinho aos clientes. Enfim, amargurou-lhes a vida!
Teria uns vinte e seis anos quando ficou rf. Isso no a ralou grande coisa, porque lhe deu a possibilidadede ser senhora absoluta de si, sem recriminaes. Vendeu, ento, os parcos bens que lhe tinham ficado dospais, que incluam a casita em Loul, comprou gado e partiu.
Andou de vila em vila, de feira em feira. Pelos caminhos conviveu com toda a casta de vagamundos,desde almocreves e soldados a frades e pedintes. Quando calhava dormia a cu aberto, comia po com azei-tonas. Adestrava-se no manejo das armas, aprendeu a esgrimir e a utilizar o pau; meteu-se em bulhas enunca deixou sem resposta uma provocao. De tudo isto resultou uma larga fama de valentaa.
Apesar disso, certo soldado alentejano, atrado pela fama de Brites, que corria j todo o Sul do Pas, pro-curou-a e props-lhe casamento. Ela, porm, que no estava nada interessada em perder a sua adorada inde-pendncia e que no era l muito inclinada a sentimentalismos, tanto ouviu que acabou por anuir com umacondio: lutarem antes do casamento! E a briga foi de tal ordem que o soldado acabou estirado no cho,ferido de morte. Ao ver o estado em que pusera o noivo, Brites montou a primeira mula que achou moe fugiu com medo da justia.
Dirigiu-se a Faro e da embarcou para Espanha. No chegou, contudo, ao reino vizinho, porque o barcoem que seguia foi abordado por piratas mouros, que a levaram para a Mauritnia, onde foi vendida comoescrava.
Adquiriu-a um senhor que j tinha dois outros escravos portugueses e Brites no descansou enquantono achou meio de fugir. Para isso combinaram todos trs matar o seu senhor e, na primeira oportunidade,cravaram-lhe uma adaga no peito e fugiram. Embarcaram com destino a Portugal, mas a viagem foi difcil:um enorme temporal encapelou o mar e enovelou o vento. O barco rolou ao deus-dar dias e dias, semtimoneiro que lhe valesse, velas rotas, mastro quebrado. Por fim, por um acaso, deu costa , na Ericeira.
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Pg. 84: excerto narrativo (Como um romance)
O professor pode aproveitar a gravao deste texto para fazer actividades de pr-leitura ou de treino de leituraexpressiva.
Brites, que se julgava procurada pela justia real ainda por causa da luta com o soldado alentejano,enfrentando a sua necessidade de sobrevivncia, vestiu-se de homem e cortou os cabelos. A corpulncia easpecto masculino proporcionaram-lhe a oportunidade de exercer o ofcio de almocreve, ofcio que bemconhecia dos seus tempos de vagamunda, ofcio que lhe possibilitava a combinao de um modus vivendi quelhe agradava de sobremaneira. Assim, enquanto lhe apeteceu e agradou, viveu a vida agitada e desbragada aque se habituara nas terras do Sul.
Um dia, porm, farta daquele ofcio e da terra, partiu. Passava por Aljubarrota quando ouviu dizer nataberna que a padeira da terra necessitava de ajudante. Aceitou o lugar e, tempos depois, acabou sendo donado negcio, por morte da patroa. Diz-se que por ali se fixou at ao fim dos seus dias, acabando casada comum honesto lavrador certamente da sua fora, que de outro modo no podia ser.
Em Aljubarrota era conhecida como a Brites Pesqueira, provavelmente por se saber que da Ericeira che-gara. Em Aljubarrota amanheceu o dia 14 de Agosto de 1385. At ela chegavam os clamores da batalha, dorudo do terar das armas, os gritos surdos dos moribundos e os relinchos dos cavalos enlouquecidos pelocheiro do sangue e pelo barulho da refrega. No pde resistir. Pegou na primeira arma que achou, esquecidano solo por algum fugitivo, e juntou-se hoste dos portugueses que tentava expulsar o invasor.
Derrotados os castelhanos, voltou para casa cansada, coberta de farrapos manchados, mais desgrenhadaque nunca mas com uma imensa sensao de leveza. Mal entrou presentiu que qualquer coisa de anormal sepassava e logo desconfiou ter-se ali escondido algum fugitivo castelhano. Intrigou-a a porta do forno fechadae correu a abri-la. Espantada, achou l dentro sete castelhanos, apavorados. Intimou-os a sair, mas como, acoberto do pnico, os homens fingissem dormir, Brites pegou na p do seu ofcio e tanto chuou para den-tro que os desgraados no resistiram aos golpes e morreram.
Depois disto, numa excitao colectiva, provocada por um exacerbado nacionalismo e pelas circunstn-cias de guerra aberta que se vivera nesse dia, Brites tomou o comando de um grupo de mulheres da povoa-o e partiu cata dos foragidos, que se sabia estarem escondidos pela regio, perseguindo-os sem quartel.
Diz a lenda que o resto da vida de Brites de Almeida foi calma e harmoniosa, casada com o seu lavrador.Contudo, o feito daquele dia nunca mais se apagou da memria dos portugueses e, apesar da barbrie doacto em si, acabou por tornar-se como que um smbolo da independncia do Reino.
Durante anos, a p, que a tradio conta ser ainda a mesma, foi religiosamente guardada como bandeirade Aljubarrota. Quando sob o domnio espanhol dos Filipes, foi escondida dentro de uma parede, donde sfoi retirada depois da aclamao de D. Joo IV, em 1640. Durante sculos, o dia 14 de Agosto, nas come-moraes da batalha, aquela p era levada em procisso e nunca passou nenhuma personalidade nacional emAljubarrota que lhe no fosse mostrado aquele famigerado instrumento.
Fernanda Frazo, Lendas Portuguesas, vol. IV, Ed. Multilar, 1988
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Pg. 86: texto da contracapa do livro Maldita Matemtica, de lvaro Magalhes
Esta actividade permite chamar a ateno dos alunos para a importncia da leitura das contracapas dos livroscomo estratgia de seleco de leituras.
Pgs. 88 e 96: excertos narrativos (Jorge descobre-se leitor e A ladeira)
O professor pode aproveitar a gravao deste texto para fazer actividades de pr-leitura ou de treino de leituraexpressiva.
Pg. 103: texto informativo (Auschwitz smbolo mximo do holocausto)
Actividade de escuta selectiva que desenvolve a capacidade de ateno dos alunos, de memria e de rapidez noregisto de anotaes.
Pg. 106: artigo de opinio (Anne Frank ficha descoberta da pontuao)
[Consultar a proposta de explorao da transparncia 7 pg. 15 deste Caderno.]
Pg. 110: excerto narrativo (Pirmides vista)
O professor pode aproveitar a gravao deste texto para fazer actividades de pr-leitura ou de treino de leituraexpressiva.
Pg. 123: poema (Impresso digital)
O professor pode aproveitar a gravao deste texto para fazer actividades de pr-leitura ou de treino de leituraexpressiva.
Pg. 125: notcia
Adoptar o procedimento indicado para a actividade da pg. 22 do Manual [ver pg. 6 deste Caderno].
Camada de ozono parou de diminuir
A camada de ozono parou de diminuir, mas vai demorar dcadas para recuperar. A concluso decientistas americanos que publicaram um estudo no Journal of Geophysical Research. A causa atribuda,
O Joo tem teste de Matemtica e o pai prometeu-lhe uma formidvel bicicleta Ralling, se ele tives-se boa nota. S que o teste, composto por um nico problema, incompreensvel. E, pior ainda, irreso-lvel! O Joo inventa uma histria para compreender o problema, que, pouco a pouco, se vai tornandomais claro. A histria interessante, mas o problema ainda no est resolvido quando toca a campainha.A folha de teste do Joo est em branco e o professor arranca-lha das mos. E depois? E depois?
Maldita Matemtica, lvaro Magalhes, Porto, Edies Asa, 2001
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Pg. 166: excerto narrativo (O Cavaleiro da Dinamarca 2.a ficha de auto--avaliao)
Excerto de O Cavaleiro da Dinamarca Primeiro passaram sob a porta do Inferno [...] subindo para o cu, pgs.36-37 da edio de 2004 da editora Figueirinhas.
em parte, ao acordo internacional que visa a limitao de produo de qumicos que libertam ozono Protocolo de Montreal de 1987, ratificado por mais de 180 pases.
Fotos de satlite revelaram que a camada est um pouco mais espessa em algumas partes do mundo,apesar de ainda estar abaixo dos nveis normais. Estes sinais apontam para aquilo que pode ser consideradoum sucesso de cooperao internacional no combate ameaa ambiental, disse o administrador da NationalOceanic & Atmosferic Administration (NOAA), Conrad Lautenbacher.
Os principais responsveis pela destruio da camada de ozono so os clorofluorcarbonetos ou CFC's que, no passado, foram excessivamente utilizados em aparelhos de refrigerao como o ar condicionado e osfrigorficos. Assim, mesmo quando todos os compostos de cloro desaparecerem pouco provvel que osnveis de ozono regressem aos nveis iniciais, disse Sherwood Roland da Universidade da Califrnia.
Apesar da melhoria, a camada do ozono continua to fina que no consegue filtrar os raios ultravioletascausadores de cancro de pele. Este estudo traz algumas novidades encorajadoras, mas a maior causa de can-cro continua a ser o comportamento humano, conclui Mike Repacholi da Organizao Mundial de Sade.
http://dn.sapo.pt/2005/09/02/sociedade/camada_ozono_parou_diminuir.html
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FERNANDO PESSOA nasceu em Lisboa, no Largo de S. Carlos, em 13 de Junho de 1899. O paimorre cinco anos depois e a me em breve volta a casar. Aos oito anos, Fernando Antnio Nogueira deSeabra Pessoa parte com a me e o padrasto (comandante Joo Miguel Rosa) para Durban (frica do Sul),onde o padrasto cnsul interino de Portugal.
Em Durban, faz os seus estudos primrios e secundrios na High School e na Commercial School.Em 1894, cria o seu primeiro heternimo: o Chevalier de Pas.Com dezassete anos, regressa a Portugal e instala-se em Lisboa. Matricula-se no Curso Superior de
Letras, que no chega a terminar, e monta uma tipografia (Empresa bis Tipografia Editora Oficinas aVapor), que mal chega a funcionar. Comea a trabalhar como correspondente estrangeiro.
Em 1913, conhece Mrio de S-Carneiro e Jos de Almada Negreiros. Um ano depois so publicadaspoesias dos seus heternimos Alberto Caeiro, lvaro de Campos e Ricardo Reis.
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Pg. 171: nota biogrfica de Fernando Pessoa
Pgs. 129, 134 e 135: excertos narrativos e poema (A Estrela, Madrigal a umaestrela e O planeta do homem de negcios)
O professor pode aproveitar a gravao destes textos para substituir a leitura, aproveitando a audio para o tra-balho de comparao entre os vrios textos.
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Pg. 184: poema
Aconselham-se duas audies: uma para registar ainformao, outra para a confirmar.
Aos trinta e dois anos conhece Oflia, destinatria das suas cartas de amor; voltar a encontr-la em 1929.Fernando Pessoa morreu em 30 de Novembro de 1935, no hospital de S. Lus dos Franceses.Deixou colaborao dispersa por muitas revistas: A guia (1910), Renascena Portuguesa (1912), Orpheu
(1915, dirigida por Fernando Pessoa e Mrio de S-Carneiro, dois nmeros), Exlio (1916), Portugal Futu-rista (1917, nmero nico), Athena (1924, dirigida por Fernando Pessoa e Ruy Vaz, cinco nmeros) e Pre-sena (1927, dirigida por Jos Rgio, Joo Gaspar Simes e Branquinho da Fonseca), entre outras.
A sua obra est traduzida em numerosas lnguas. Para este xito contriburam certamente o facto deFernando Pessoa polarizar, na sua personalidade e na sua obra, nas palavras de David Mouro-Ferreira,algumas das tendncias mais contraditrias da modernidade: o gosto do irracional e a vocao racionaliza-dora, o esprito de revolta e a nostalgia da tradio, a fome do absoluto e a conscincia do relativo, oimpulso gregrio, para se sentir em unssono no espao e no tempo com os obreiros das grandesempresas humanas, e o dolorido sentimento de uma solido essncia, permanente, irrevogvel.
Fernando Pessoa, O Livro do Desassossego, Linda-a-Velha, Novis, Biblioteca Viso, 1998 [adaptado]
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Pgs. 172, 175 e 176: poemas e conto integral (Lgrima de preta, Trs tristestigres e Animais, Animenos)
O professor pode aproveitar a gravao destes textos para fazer actividades de pr-leitura ou de treino de leituraexpressiva.
Pg. 179: poema (PASSATEMPO)
Paisagem
Entre pinheiros trs casas.Uma azenha parada.Uma torre erguidade fraga em fragacontra o cu de cal.E um silncio talhadopara o voo de um moscardoalastra de casa em casa,sobe torre abandonadae sobe a azenha paradatomba desamparado.
Eugnio de Andrade, Obra de Eugnio
de Andrade / 1 Primeiros Poemas, Porto,
Fundao Eugnio de Andrade, 2004
Escada sem corrimo
uma escada em caracole que no tem corrimo.Vai a caminho do Solmas nunca passa do cho.
Os degraus, quanto mais altos,mais estragados esto.Nem sustos nem sobressaltosservem sequer a lio.
Quem tem medo no a sobe.Quem tem sonhos tambm no.H quem chegue a deitar foraO lastro do corao.
Sobe-se numa corrida.Correm-se p'rigos em vo.Adivinhaste: a vidaa escada sem corrimo.
David Mouro-Ferreira, Canto Secular
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Pg. 191: adivinhas (3.a ficha de auto-avaliao)
Pg. 186: poema (Sou poeta)
O professor pode aproveitar a gravao deste texto para fazer actividades de pr-leitura.
1.No tem pernas mesmo assim,No h maior andarilho,No tem braos e onde mexeDeixa tudo num sarilho.
2.Eu no campo me criei,Metida entre verdes laosE quem mais chora por mim quem me faz em pedaos.
3.O que , que que nasce grandee morre pequeno?
4.Somos duas irms gmeasDespidas ou enfeitadas.Nunca nos podemos verE nunca andamos zangadas.
5.Nada valho sem cabea,Mas eis meu triste fado:
Se eu cabea no tivesseNo morreria queimado.
6.Pelo muito bem que faoNo posso ser dispensada.Se persisto, aborreo.Se falto, sou desejada.
7.Tem folhas sem ser rvore!E capa sem frio ter;E sem falar d liesA quem o sabe entender.
Pg. 207: poema (4.a ficha de auto-avaliao)
Pgs. 198 e 203: excertos dramtico e narrativo (A Odisseia e Polifemo e Ningum)
O professor pode aproveitar a gravao destes textos para fazer actividades de pr-leitura, treino de leituraexpressiva e de leitura dramatizada.
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AS PALAVRAS
Se eu ao menos soubesse o que so as palavras,de que espuma so feitas, o que escondem pordentro,havia de com-las, melhor, sabore-las,mastig-las, sem medo de traio ou veneno.Como quem morde um pastel, tomar-lhe o gosto.Depois de deglutir, lamber os beios, dizer:Estava bom, o sal na conta, a fritura no ponto.
Se eu ao menos soubesse por que so as palavras,havia de as trazer no bolso do casaco,embrulhadas em plumas, no fosse magoaruma slaba tnica e a tornasse muda,embrulhadas em plumas, no fosse magoar
embrulhadas em plumas, no fosse magoaruma slaba tnica e a tornasse muda,incapaz, coitadita, de se fazer ouvir,sem se arrimar a outra bem abertacomo um ttrri vibrante de corneta.
Se eu soubesse o que so, por que so as palavras,tomaria a brandura do amor em tempo certo,a quentura da flor que s pede o deserto,a vibrao contida da asa do condor,e ento, em riso, em soluo, em desatino,daria luz palavras, torrentes de palavras,como quem mata a fome ainda que se mate.
Licnia Quitrio, Da Memria dos Sentidos
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Transparncias 1 e 2: resumo (pg. 33)Estas transparncias podero ser usadas
de duas formas: o professor pode mostr-lasapenas aps a realizao da actividade pelosalunos, como correco; ou, se os alunos tive-rem dificuldade em realizar a fase de transfor-mao da informao, o professor podemostrar os quadros exemplificativos da rees-crita das frases sublinhadas, de forma a facili-tar a posterior redaco do resumo, voltando amostrar as transparncias no final, para osalunos compararem os seus resumos com oexemplo apresentado.
Transparncia 3: conto popular (pg. 53)Esta transparncia poder ser usada para introduzir o estudo do conto popu-
lar. Ao observ-la, os alunos iro reconhecer um filme engraado, Shrek 2, que,certamente, os motivar para as actividades previstas nesta subunidade.
O professor dever, ento, chamar a ateno para a pardia a algumas hist-rias da tradio popular, facilmente reconhecidas por todos.
Se possvel, seria interessante visionar o filme Shrek 2.
Transparncias 4: leitura de poema (pg. 86)Esta transparncia constitui um ponto de partida para a troca de opinies
sobre a importncia de leitura.
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G U I O D E U T I L I Z A O D A S T R A N S P A R N C I A S
Transparncia 5: descrio (pg. 95)As imagens desta transparncia podero ser utilizadas para se desenvolver
a capacidade de descrio dos alunos em actividades escritas ou orais.
Transparncia 6: Anne Frank (pg. 100)Esta transparncia pode ser utilizada para
introduzir a leitura de uma pgina do Dirio deAnne Frank, convocando aspectos histricos eculturais que ajudam a compreender a situa-o descrita no texto.
Transparncia 7: pontuaoO professor pode aproveitar a transparncia
com o texto sem pontuao para corrigir a mar-cao de pausas, convidando os alunos a registarem as pausas na transparncia.
A transparncia com o texto pontuado pode ser usada como se sugere na ficha,ou como forma de correco de um exerccio em que os alunos teriam de tentarcolocar a pontuao sem ajuda. Com uma caneta de cor diferente, o professor pode,ainda, assinalar outras opes de pontuao em algumas frases do texto.
Transparncias 8 a 10: quadro-sntese de O Cavaleiro da Dinamarca (pg. 144)Este quadro constitui um instrumento essencial para a execuo do trabalho de grupo de anlise deste conto, no
s porque orienta o aluno no registo da informao, mas tambm porque serve de apoio audio das apresentaes.Se o professor quiser, pode recolher os quadros preenchidos pelos grupos para verificar quem esteve com ateno s
apresentaes e o que cada grupo percebeu das propostas dos res-tantes grupos. Para que os alunos percebam como devem usar o qua-
dro, o professor deve preencheras informaes respeitantes aoexcerto analisado em aula.
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Pg. 22COMPREENSO DO ORAL
1. Trata-se de um incndio com caractersticas estranhas.
2. Os Bombeiros Voluntrios de Mafra, um suspeito, os militares, a GNR e a Polcia Judiciria.
3. Por volta das 7h30.
4. Na Tapada Militar de Mafra.
5. O suspeito foi capturado, porque os bombeiros o avistaram.
6. A deteno foi feita por militares com a ajuda dos bombeiros.
Pgs. 23-27: Pirilampo Mgico arranca hojeLEITURA
1.1. Campanha Pirilampo Mgico.1.2. A Antena1 e a FENACERCI.1.3. 7 de Maio de 2005.1.4. Em todo o pas.1.5. Para angariar fundos de apoio ao cidado deficiente e para sensibilizar a comunidade portuguesa para esta
realidade.1.6. Com a ajuda de voluntrios que vendem os Pirilampos Mgicos. 40% do valor obtido atribudo a institui-
es que apoiam a deficincia mental e a multideficincia.
2.1. Pirilampo Mgico arranca hoje2.2. Anuncia o incio da Campanha Pirilampo Mgico.2.3. Resposta pessoal.2.4. Lead: A Campanha Pirilampo Mgico 2005, lanada pela Antena1 e a FENACERCI, arranca hoje em todo o
pas. Trata-se de uma campanha de solidariedade com 19 anos de existncia. Corpo da notcia: resto do texto.
2.5. a) da pergunta 1.1. 1.4. b) perguntas 1.5. e 1.6.
3. Ttulos(s): devem ser informativos, precisos e apelativos, de forma a chamar a ateno do leitor.Lead: estas informaes (o qu, quem, quando e onde) surgem normalmente no 1.o pargrafo, podendo ter destaque gr-fico. Constituem a parte mais importante da notcia, pois apresentam uma sntese dos acontecimentos.Corpo de notcia: estas informaes (porqu e como) constituem o desenvolvimento da notcia, dando conta de porme-nores sobre os acontecimentos.
4. Dirio de Notcias de 7 de Maio de 2005.
5. Resposta pessoal.
P R O P O S T A S D E C O R R E C O D A S A C T I V I D A D E S D O M A N U A L
I . T E X T O N O L I T E R R I O
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CONHECIMENTO EXPLCITO
1. Nomes: data, APPACDM, Coimbra, instituies, pirilampos, iniciativa, centena, voluntrios, euros, cento, valor, venda, deficin-cia, multideficincia, CERCI.Adjectivos: mgicos, mental.Verbos: associados, espera, vender, esto envolvidos, custa, revertendo, apoiam.
1.1. APPACDM, Coimbra e CERCI.1.2. Favorecer a preciso da informao.1.3. espera 3.a pessoa do singular do presente do indicativo do verbo esperar ;
esto 3.a pessoa do plural do presente do indicativo do verbo estar;custa 3.a pessoa do singular do presente do indicativo do verbo custar ;apoiam 3.a pessoa do plural do presente do indicativo do verbo apoiar.
2. a) Declarativa.
3. As notcias tm o objectivo de informar o pblico sobre os acontecimentos que podem ter interesse para acomunidade, sem se pretender influenciar a formao da sua opinio sobre os factos relatados, da que a fun-o da linguagem predominante seja a informativa.
SISTEMATIZAO DE CONHECIMENTOS
1. Notcia: verdadeiros; actuais; interesse geral. Estrutura da notcia: lead; corpo da notcia. Linguagem danotcia: 3.a; opinies.
2. A notcia da pgina 22 actual, pois anuncia, no prprio dia, o arranque da Campanha Pirilampo Mgico; verdadeira, visto que esta campanha j existe h vrios anos e o pblico sabe que se renova anualmente;tem interesse geral, na medida em que as pessoas gostam de saber quando comea a campanha para pode-rem participar nela, alm de que permite chamar a ateno da comunidade para o problema da deficinciamental e da multideficincia; a linguagem objectiva, dado que o jornalista no emite qualquer tipo de opi-nies ou comentrios pessoais que possam influenciar a opinio pblica.
PASSATEMPO
a) Actualidade; e) Cultura;b) Nacional; f) Desporto;c) Internacional; g) Opinio;d) Classificados; h) Economia.
OUTRAS LEITURAS
1. Resposta pessoal.
2. As respostas a estas actividades dependem dos jornais seleccionados.
Pgs. 28-33: Meningite: rapaz de 14 anos internado em Albufeira e lcool:4,38 d um ano sem cartaLEITURA
1. 4-2-5-1-31.1. Ttulo: MENINGITE: rapaz de 14 internado em Albufeira;
Lead: Um rapaz de 14 anos [...] por ter contrado meningite viral.Corpo da notcia: restantes pargrafos.
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lcool: 4,38 d um ano sem carta
Um homem de 30 anos foi hoje condenado, em Lisboa, a seis meses de priso, com pena suspensa pordois anos, e a um ano de inibio de conduzir.
Esta sentena deveu-se ao facto de ter sido apanhado com 4,38 gramas de lcool no sangue. A GNRtinha-o avisado para no pegar no carro, mas ele no acatou o aviso e foi apanhado.
CONHECIMENTO EXPLCITO
1. Os meus irmos ficaram em casa. / Amanh, os trabalhos ficaro prontos.Eles decidiram fazer uma festa. / Amanh, decidiro que filme ver no cinema.Os alunos registaram as informaes pesquisadas. / Amanh, os pais registaro o beb.
2.1. Voltaram e voltaro.2.2. A primeira frase remete para o passado e a segunda para o futuro. 2.3. Voltaram pretrito perfeito do indicativo; voltaro futuro do indicativo.
3. Pretrito perfeito do indicativo: decidiram; ficaram; levaram; registaram; tiveram.Pretrito imperfeito do indicativo: decidiam; ficavam; levavam; registavam, tinham.Futuro do indicativo: decidiro; ficaro; levaro; registaro; tero.
4. a) costumavam; c) guardaram; e) entraro; g) ficaro; i) brincavam;
b) falaro; d) apanharo; f) atingiram; h) receberam; j) viajavam.
OUTRAS LEITURAS
A. 2.1. Alem.2.2. A criao do processo de impresso com caracteres mveis.2.3. Foi o homem que emprestou dinheiro a Gutenberg e se tornou scio da sua empresa.2.4. Descobriu um modo de fundir e fabricar caracteres com uma liga de chumbo e antimnio e criou uma tinta
composta de negro de fumo.2.5. Porque a ele que se deve a ideia de criar tipos mveis e o aperfeioamento da prensa.2.6. A Bblia de 42 Linhas.2.7. Cerca de trezentos.2.8. A sociedade desfez-se por divergncias entre Fust e Gutenberg e Fust ficou com todo o negcio.4. Impresso com caracteres mveis, tipografia, prensa, liga de chumbo e antimnio, tinta composta de negro de
fumo, imprensa, impressora, imprimir, tipos mveis.
B. 1. Ver respostas da questo A. 2.1. A. 2.8. e observar transparncia 1.
2. Desenvolvimento da 2.3. 2.7.; concluso 2.8.
C. Observar a transparncia 2 (resumo).
1.2. Resposta pessoal.
2. No h diviso entre o lead e o corpo da notcia; no h indicao do local em que ocorreu; falta de actualida-de dos factos (o ms passado); comentrios pessoais (Infelizmente); linguagem inadequada (admoestado,caado, no ligou) e frases exclamativas ([...] foi caado!).
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Pgs. 34-37 Fogos florestais, um risco socialLEITURA
1. a) Os incndios dos ltimos anos tm assumido propores tais que a sociedade tem de mudar a sua atitudeface a este problema.
b) Destruio de rvores de vrios tipos, afectando tambm as indstrias que delas dependem; destruio deequipamentos pblicos e casas, quer nos meios rurais, quer nos urbanos; alteraes na paisagem com con-sequncias para o turismo; destruio de vidas humanas.
c) Toda a sociedade deve contribuir para a proteco e o desenvolvimento da floresta.
d) A populao deve tomar conscincia de que as consequncias dos incndios acabam por afectar toda agente, tornando-se necessrio o empenhamento de todos. H, sobretudo, que ter em conta as condiesparticulares do nosso pas, que o colocam numa posio de maior risco face a outros pases.
e) Em Portugal, pas meridional, as condies naturais contribuem para o agravamento do risco dos fogos flo-restais. A reduo da populao rural torna difcil a manuteno da taxa de coberto florestal.
f) Toda a sociedade deve participar, juntamente com o Estado, nos custos da gesto da floresta. Alm disso, importante no cometer erros na distribuio de responsabilidades e de meios.
2. A frase destacada constitui uma chamada de ateno para um aspecto fundamental da aco a desenvolverno combate ao risco dos fogos florestais e tem a funo de despertar o interesse do leitor para a leitura inte-gral do artigo.
3. Resposta pessoal.
Pgs. 38-40: O seu a seu SantoLEITURA
1.1. A imagem do Pai Natal vestido de vermelho, o Halloween e o dia de S. Valentim.1.2. A autora considera que as tradies portuguesas devem ser mais valorizadas e que no devemos imitar as
tradies estrangeiras, que no tm muita relao com a nossa cultura.1.3. Resposta pessoal.
2. Sugere que os nossos especialistas de marketing criem campanhas que promovam as nossas tradies.
3. vermelho vermelho, sempre nos recorda o Glorioso (ll. 2-3); sobretudo dos programas da manh da tele-viso, que tanto delas se alimentam (ll. 6-7); num assunto em que a nossa terra sempre se tem mostra-do frtil (ll. 8-9); rebenta por toda a parte uma incontrolvel exploso de I love you em coraezinhosvermelhos (ll. 13-14); qual a necessidade de importar santo de outro pas, quando, ainda por cima, o produ-to nacional de qualidade superior (ll. 17-18). A ironia serve para reforar a crtica s importaes de tradi-es estrangeiras, que fazem surgir comportamentos e atitudes artificiais por no se integrarem na nossacultura.
4. O ttulo constitui uma variao da mxima o seu a seu dono, a qual recomenda que no nos apropriemos daqui-lo que no nos pertence. Tambm essa a recomendao da autora relativamente adopo de S. Valentim,que deve ser preterido a favor de Santo Antnio produto nacional de qualidade superior.
SISTEMATIZAO DE CONHECIMENTOS
Crtico; regularidade; desporto; literatura; economia; comportamentos sociais; estilo; recursos expressivos.
20 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Pg. 41: Vidago e Prefira marcas portuguesas
LEITURA / CONHECIMENTO EXPLCITO
1.
2. Tal como Alice Vieira na sua crnica, esta campanha defende a valorizao dos produtos nacionais.
Pgs. 42-47: Swatch, Pr-Natal e OlLEITURA / CONHECIMENTO EXPLCITO
Produto: gelado Carte dOr Sorbet.
Tipo de publicidade: comercial.
Imagem: localizao do produto: no meio da pgina; cores e sua simbologia: cor de laranja remete para a cor do fruto.
Texto: slogan: Nada na manga este slogan parte de uma expresso que significa que no h truques e usa-a no
sentido literal para indicar que o gelado , de facto, baixo em calorias, pois no tem gordura;
texto de argumentao:
manga, Carte dOr Sorbet, gordura, fruta, limo, pssego; novos grau normal; melhor grau comparativo de superioridade; estes adjectivos permitem realar a novidade e a qualidade deste produto; nada, no, 0%.;
Publicidade comercial
Vidago maracuj gua com gs
Lanar um produto novo
Verde: simboliza a natureza e a frescura
Campanha de interesse geral
Marcas portuguesas
Promover a preferncia pelas marcasportuguesas
Tipo de publicidade
Produto / Tema
Objectivo
Simbologia das cores
Elementos da imagem
Slogan
Recursosexpressivos
Tipos defrase
Formas de tratamentodo pblico--alvoT
exto
de
argu
men
ta
o
Azul: remete para o mar, uma carac-terstica do nosso pas, e simboliza acapacidade renovada dos portugue-ses de descobrirem novas coisas
Garrafa e vegetao Mar, jovem, comando de videojogos
Deixa-te seduzir pela nova Vidago Maracuj
Adjectivao abundante, repeties, ...
Frases declarativas e imperativas
2.a pessoa do singular
Inovao
Adjectivao abundante, repeties, ...
Frases declarativas, interrogativas eimperativas
3.a pessoa do singular
Pblico-alvo Jovens Jovens e adultos
21 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Nada na manga.; Os novos Carte dOr Sorbet no tm ponta de gordura.; Nada de nada.; Mas oque no lhes falta fruta.; no h nada melhor.;
as frases negativas permitem realar a ausncia de gordura principal caracterstica deste produto;
Experimente convida o pblico a consumir o produto.
O slogan e o texto de argumentao complementam a imagem, pondo em evidncia as caractersticas do pro-duto;
Dirige-se, sobretudo, a pessoas preocupadas com a sua linha, da o realce dado ao baixo valor calrico.
OUTRAS LEITURAS
1.1. Os rtulos nem sempre correspondem composio real do produto; a reduo de gordura nem sempre proporcional reduo do valor calrico; muitas vezes, a reduo de calorias conseguida atravs da substi-tuio da gordura e do acar por substncias prejudiciais sade.
1.2. O artigo apresenta o resultado de um estudo cientfico.
2.1. e 2.2. Respostas pessoais.
22 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
I I . T E X T O L I T E R R I O
Texto NarrativoTradio Popular
Pg. 531.1. A carruagem-abbora da Cinderela; a Rapunzel; a tabuleta, o espelho da madrasta da Branca de Neve;
o Pinquio; os trs porquinhos; o Gato das Botas.
1.2. No.
1.3. No. Existe apenas uma referncia ao reino Far Far Away.
2. Os alunos vo constatar que os aspectos que se mantm nas duas verses so aqueles que identificam umdeterminado conto, ao nvel da estrutura e do contedo, ou seja, os aspectos fundamentais, enquanto os pon-tos alterados se prendem essencialmente com pormenores das adivinhas e das respectivas respostas, maisdifceis de memorizar.
2.4.
Pgs. 54-61: Frei Joo Sem Cuidados / O soldado que adivinha / O padresem cuidadosLEITURA
1.1. Padre, rei e criado.1.2. No.1.3.1. Trs personagens, trs dias e trs adivinhas.1.3.2. Santssima Trindade, perfeio.1.4. Refora a ironia da situao em que o padre se v envolvido.
Frei Joo Sem Cuidados.
Vagas referncias temporais: ouvia; 3 dias.
Palcio do Rei, caminho entre o palcio e a residncia de Frei Joo.
Frei Joo, Rei e moleiro. Resposta pessoal.
Quanto pesa a Lua? / Quanta gua tem o mar?/ O que que eu penso?
No pode pesar mais do que um arrtel / preciso que primeiro mandetapar todos os rios / pensa que est falando com Frei Joo Sem Cuida-dos, mas est a falar com o moleiro.
Ttulo
Tempo da aco
Espao da aco
Audio do CD Audio do reconto
Personagens
Adivinhas
Resposta sadivinhas
23 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
1.5. A transmisso oral no comporta a memorizao de detalhes; da a repetio de algumas expresses ou ele-mentos. Alm disso, o mais importante a carga semntica inerente designao das personagens-tipo e amoralidade do conto. A referncia vaga ao espao e ao tempo facilita a generalizao e a actualizao doscomportamentos e valores retratados.
1.6.1. a) Quantas estrelas h no cu?; b) E apresentou uma soma muito grande.
1.6.2. Ausncia de artigo definido antes do determinante possessivo (ex.: lhe desse sua batina; em sua porta);utilizao de vocbulos do portugus do Brasil (ex.: chamado; vexame; e deu uma soma muito grande);ausncia da contraco da preposio em com o artigo indefinido um (ex.: deitou-se em uma rede);utilizao do gerndio (ex.: estou aqui pensando; est falando); estruturas sintcticas prprias (ex.: quan-tas estrelas tem no cu?); prclise na pronominalizao (ex.: isto me tem dado muito que pensar).
2.1.
O Soldado que adivinha.
Vagas referncias temporais: Era uma vez; um dia.
_______________________________________
Rei, soldado (frade).
Quantas gotas h no mar?Quantas estrelas h no cu?Agora adivinha em que que eu estou a pensar?
1.a: Mande tapar todos os rios que desaguam []h no mar.2.a: dizendo ao acaso um nmero muito grande.3.a: Vossa Majestade est a pensar [] soldado raso.
O Padre sem cuidados.
Vagas referncias temporais: Havia; 3 dias.
Palcio, casa.
Padre, Rei e criado.
Quantos cestos de areia tem ali naquele monte?Diga-me quantas estrelas tem no cu?Quero que me diga o que que eu estou aqui pen-sando?
1.a: um cesto de areia.2.a: deu uma soma muito grande.3.a: [Vossa Real Majestade pensa que] est falandocom o padre [] mas est falando com o criado.
Ttulo
Tempo daaco
Espao daaco
Verso russa Verso brasileira
Personagens
Adivinhas
Resposta sadivinhas
2.2. Povo.2.3. Sim, sendo o povo o autor destes contos, natural que se autovalorizasse.2.4. Nunca devemos tentar humilhar os outros nem p-los em situaes difceis, pois o mal que lhes quisermos
fazer pode virar-se contra ns.
CONHECIMENTO EXPLCITO: DISCURSO DIRECTO E DISCURSO INDIRECTO
1.1. Quantas gotas h no mar?; Quantas estrelas h no Cu?.1.2. Aqui mora o padre sem cuidados; Um s, como assim?.
2. Dizer; responder.
3. Ora, Rei meu senhor, isto? Saber Vossa Real Majestade que ali tem um cesto de areia. / Um s, como assim? Vossa Real Majestade mande fazer um cesto muito grande, que abranja todo o monte, e eis a o que digo.
4.1. dizendo reproduo indirecta.4.2. [] disse que queria []
5. Directo; indirecto.
24 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
SISTEMATIZAO DE CONHECIMENTOS: O CONTO POPULAR
povo; gerao; verses; conto; ponto; Tefilo; Pedroso; escrita; narrativas; simples; social; atributos; indefinido;indeterminado; moralizante; ldica; simples; popular; palavras; memorizao; trs.
PASSATEMPO
a) A Bela Adormecida; b) Cinderela; c) O Gato das Botas; d) Rapunzel; e) Os Trs Porquinhos.
OUTRAS LEITURAS
1.1. Dois contadores de histrias que se transfiguram, no filme de Terry Gilliam, em personagens de um conto deaventuras fantsticas.
1.2. Os Irmos Grimm.1.3. Branca de Neve, A Bela Adormecida, O Pequeno Polegar, Hansel e Gretel, O Flautista de Hamelin, O Capu-
chinho Vermelho e A Gata Borralheira. 1.4. Os irmos Grimm recolhiam contos e lendas populares; na fico, so dois aventureiros vigaristas envolvidos
em mentiras em que eles prprios passam a acreditar.1.5. Resposta pessoal.
2. um carro para uma famlia numerosa, cujas caractersticas se adaptam a diferentes personalidades.
Pgs. 62-67: Velhos Provrbios
LEITURA
1. De noite todos os gatos so pardos.; Quem age sozinho age por trs.; Obra comeada, meio acabada.;No meio que est a virtude.; No fundo do copo que est o doce.; A pra, quando madura, h-de cair.
2. Cada uma delas corresponde a uma situao em que o sentido de um ou mais provrbios contestado.
3. O texto desconstri verdades baseadas na experincia de vida, na medida em que, apresentando contra-exem-plos, mostra que tais verdades resultam apenas de um conhecimento emprico.
4.1. Cada figo em sua figueira. / Cada macaco no seu galho. Gro a gro, enche a galinha o papo. / Tosto a tosto se faz um milho. Faz o mal e espera outro tal. / No faas aos outros o que no queres que te faam a ti. Cada qual sente o seu mal. / Cada um sabe onde lhe aperta o sapato. Na terra onde fores viver faz como vires fazer. / Em Roma s romano.
4.2. c); b).4.3. a) Depois de situaes difceis vem a calma.
b) No querer assumir ou enfrentar certas realidades mais grave do que no se aperceber delas.c) H sempre outras oportunidades.d) No tem moral para falar quem comete os erros que critica nos outros.e) Quando se gosta de uma pessoa no se d importncia ao seu aspecto fsico.
SISTEMATIZAO DE CONHECIMENTOS: O PROVRBIO
oralmente; gerao; observao; experincia.
25 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Pgs. 68-69: Descoberta das Funes Sintcticas
A. Sujeito1.1. a) Velhos Provrbios; b) o gato e o futebolista.1.3.1. a).1.3.2. b).2.1. a) Eles [os Velhos Provrbios]; b) sujeito nulo indeterminado; c) sujeito nulo expletivo.2.2. No. Sujeito nulo; subentendido; indeterminado; expletivo.
B. Complemento directo, complemento indirecto e predicativo do sujeito1.1. a) uma perna; b) a sua demisso.2.1. a) pardos; b) completamente podre.2.2. No. Predicativos do sujeito.3.1. a) s pessoas; b) ao gato.
C. Predicado1. Ex.: * O Velho Provrbio partiu. / * O Velho Provrbio apresentou. / * Todos os gatos so. / * A pra j
estava. / * Os provrbios transmitem. / * O Velho Provrbio falou.2. Agramaticais; predicado.
PASSATEMPO
OUTRAS LEITURAS
1.1. a) cabelo; b) venta; c) tempestade; d) cabea; e) cotovelos; f) gosto.1.2. a) Contar segredos. b) De um momento para o outro. c) Ser enganado. d) Silenciosamente.
MEFABIPORA
OSSZRECUID
UDIPAMONGE
CUDOIORECN
ALERTMABUL
SENTENAOH
LOTAHUASMU
ABEMONOIJR
DUFJNCTBHO
RBROMASEAI
Pgs. 70-75: A Padeira de Aljubarrota1. e 2. Respostas pessoais.
LEITURA
1. A superioridade dos portugueses relativamente aos castelhanos e valorizao do patriotismo, como forma deassegurar a nossa independncia face a Castela.
26 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
2. Aljubarrota.
3.
4. Resposta pessoal.
SISTEMATIZAO DE CONHECIMENTOS
Narrativa; oralmente; gerao; gerao; tempo; espao; transfigurado.
OUTRAS LEITURAS
1.1. e 1.2. Respostas pessoais.2.
3. As lendas partem de factos verdicos, que vo sendo transfigurados pela imaginao popular, como mostra acrnica a que se refere Joo Aguiar.
Batalha de Aljubarrota; 14 de Agosto de 1385; derrotados Castelhanos; domnio espanhol dos Filipes; acla-mao de D. Joo IV em 1640.
A padeira Brites de Almeida e a histria dasua vida.
A Padeira de Aljubarrota
Realidade Fico
Padeira Dona de casa
Brites de Almeida Annima
Casada com um lavrador Famlia: marido e filhos
Venceu sozinha os sete castelhanosA dona da casa, o marido, os filhos e talvez os criadosmataram alguns castelhanos e gasces foragidos.
Lenda da Padeira de Aljubarrota Crnica
Pgs. 76-77: Descoberta da Conjugao Pronominal I
I
1.1. a) os; b) lhe.1.2. a) Sim, vendeu os parcos bens. b) Sim, pediu padeira da terra para ser sua ajudante.1.3. a) complemento directo; b) complemento indirecto.
2. complemento directo; complemento indirecto.
II1.1. los, la, las, lo, la, los.1.2. l.1.3. r, s, z.
2. r, s, z; lo, la, los, las.
III1.1. na, nos, no, nas.1.2. n.1.3. Nasal.
2. slaba nasal; no, na, nos, nas.
IV1.1. Antes.1.2. Negativa.
2. Que.
3. negativas; que.
27 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Pgs. 78-82: Donzela que vai guerra
LEITURA
1. Donzela; pai da donzela; capito; pai e me do capito; paje.
2. No ter filho varo para mandar para a guerra.
3. Fazer passar a filha mais velha por filho varo.
4. Bonita e feminina.
5. No seria fcil esconder a sua feminilidade.
6. Os olhos.
7. A morte da me.
8. Presume-se que o capito v pedir a mo da donzela em casamento.
CONHECIMENTO EXPLCITO
1. Resposta pessoal.
2. brigar; armas; cavalo; armada; guantes de ferro; botas; esporas; adaga; capito.
3.1. Vocativo.3.2. Senhor pai, senhora me; Senhor pai; meu filho.
4.1. Senhor pai, senhora me [] de homem no; Convidai-o vs, meu filho.4.2. Facilitam a memorizao da histria.
5. Rimas: -o; -ar; -o; -ar; -o.
OUTRAS LEITURAS
Resposta pessoal.
Pg. 83: Descoberta da Conjugao Pronominal II
1.1. vos.1.2. No, normalmente aparecem depois da forma verbal.
2.1. lo, los, las, la, la, los, la, lhe.2.2. lo, lhe.2.3. a) a e): futuro do indicativo.
f) a h): presente do condicional.2.4. 1.o conhecer + iam; 2.o conhecer + la + iam; 3.o conhec + la + iam.
3. no meio; futuro do indicativo; presente do condicional.
28 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Conto de Autor
Pgs. 84-87: Como um romanceLEITURA
1. Disse-lhe que se tratava simplesmente de uma histria de amor.
2. Resposta pessoal.
3. Contrariamente ao que acontece com a informao vaga de muitas contracapas, o irmo, com o seu dom doresumo, seria capaz de sintetizar a informao que interessa ao pblico.
4. Resposta pessoal.
5. Amor, batalhas e desiluses conjugais.
6. No lhe interessavam os assuntos polticos e estratgicos nem os problemas agrrios da Rssia.
7. Resposta pessoal.
COMPREENSO DO ORAL / EXPRESSO ORAL
1. a 3. Respostas pessoais.
4. a) D; b) B; c) A; d) C.
5. Resposta pessoal.
OUTRAS LEITURAS
Alice Vieira descobriu, em criana, o prazer da leitura o seu passatempo preferido. Hoje, falta tempo esilncio para se disfrutar da leitura. As crianas ganham o gosto pela leitura atravs da leitura em voz alta detextos da literatura tradicional.
Pgs. 88-91: Jorge descobre-se leitorLEITURA
1. Ler um livro, elaborar uma ficha de leitura e apresentar oralmente um trabalho.
2. Policiais.
3. No, porque usa uma srie de frases genricas ou vazias de sentido.Exemplos: a ficha era s uma pgina e no se podia pr l tudo o que tem o livro. O livro tem mais. As perso-nagens, o enredo, o narrador, tudo muito bem feito.; O livro bem feito. V-se que ao autor no lhe escapounada. Faz um retrato da vida daquela gente que andava por a no sculo passado, que s lido.
4. Respostas pessoais.
5. Histrias emocionantes com finais inesperados e surpreendentes.
CONHECIMENTO EXPLCITO: CONJUNES E LOCUES CONJUNTIVAS COORDENATIVAS ADVERSATIVAS ESUBORDINATIVAS CONCESSIVAS
1.1. mas; classe das conjunes (conjuno coordenativa adversativa).1.2. Nas da b), porque a oposio explcita.1.3.1 volta s se ouviam risinhos, contudo/no entanto/porm/todavia ele no deu por nada.
1.3.2 No.
29 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
2.1. a) O filme tem um bom enredo, embora a banda sonora pudesse ser melhor. b) O filme tem um bom enredo,ainda que a banda sonora pudesse ser melhor. c) O filme tem um bom enredo, se bem que a banda sonorapudesse ser melhor. d) O filme tem um bom enredo, apesar de a banda sonora poder ser melhor.
2.2. Utilizao do pretrito imperfeito do conjuntivo e do infinitivo pessoal.
3. No entanto, se calhar no devia. (ll. 4-5)Porm, aquela pgina () de leitura. (l. 31) H quem prefira (); todavia, eu no. (ll. 38-39) volta s se ouviam risinhos; no entanto, ele no deu por nada. (ll. 51-52) O Jorge recuperou (); contudo, no lhe serviu de nada. (ll. 55-56)
Pgs. 92-95: A montanha da gua lilsLEITURA
1. a) arredondadas; b) velhas; c) pouco profundos; d) lmpida, saltitante; e) grandes; f) silvestres; g) tenrinho.
2.1. corria, descia, lambendo.2.2. Pretrito imperfeito do indicativo, um dos tempos mais utilizados nas descries.
3. Advrbios: muito, pouco, longe, bastanteFiguras de estilo: Era uma montanha como as outras (comparao); gua [] saltitante [] lambendo(metfora); gigantes teimosos (metfora).
4. Quando o narrador apresenta a personagem lupi-kimbanda.4.1. A meio da manh.4.2. veio; estivemos; Calou-se; rodearam-no; comearam. O pretrito perfeito um dos tempos verbais
mais utilizados na narrao, porque permite fazer avanar a aco.
5.1. O lupi-poeta fica entusiasmado com a descoberta e decide mergulhar logo na gua lils ( Vou j mergulharno tanque [...]); o lupi-kimbanda, mais prudente, alerta para a necessidade de continuarem as experincias( Temos ainda de continuar as experincias.).
5.2. Lupi-lupi-lupi!5.3. Comunicao da execuo e do resultado das experincias.
CONHECIMENTO EXPLCITO: DISTINO ENTRE PORQUE E POR QUE
1.1. Porque; por que razo; por que motivo.1.2. Razo e motivo.
2.1. No.2.2. perguntaste e esperas.2.3. O colega por que chamaste j saiu. (chamar por) Por que exerccio comeaste? (comeas por) Os direi-
tos por que lutam os trabalhadores nem sempre so respeitados. (lutar por)
3. a) porque b) Porque c) Por que d) por que e) porque f) por que
Pgs. 96-99: A ladeiraLEITURA
1. Manuel Francisco: alto, gordo, moreno, com voz muito grossa, teimoso, com capacidade de argumentao,orgulhoso. Francisco Manuel: baixo, magro, ruivo, tinha uma borbulha na ponta do nariz, teimoso, com capaci-dade de argumentao, orgulhoso.
30 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
1.1. Caractersticas fsicas.1.2. Caractersticas psicolgicas.1.3. As semelhanas: o incio da discusso e o seu prolongamento devem-se ao facto de ambos serem teimosos,
orgulhosos e com capacidade de argumentao.
2. Tanto se pode dizer que a ladeira uma subida como uma descida.
3. A imagem ilustra alguns elementos referidos no texto (ladeira, noite, dia, vento) e evidencia a oposioentre as personagens.
4. Nem o frio, nem o calor, nem a chuva os distraiu; S os dois homens continuavam sentados no meio daladeira sem darem por nada do que acontecia sua volta; no sentiam nem a chuva na pele, nem o frio nosossos, nem o sol na moleirinha.
5. O desaparecimento da ladeira.
6. No, pois afastaram-se cada um em sua direco, ambos seguros de que tinham ganho a discusso.
7. No, pois no personagem, apenas conta a histria.
8. Narrativa breve e simples; espao indeterminado; tempo indefinido; utilizao simblica do nmero sete.
CONHECIMENTO EXPLCITO
1.1. a) quando; b) porque.1.2. a) temporal; b) causal.1.3. a) subordinante: um dos homens ia a subir a ladeira; subordinada: quando o outro vinha a desc-la.
b) subordinante: Para o outro era uma descida; subordinada: porque descia de cima para baixo,
2. a) Apenas; b) No momento em que; c) Assim que o vento passou; d) Dado que; e) Uma vez que; f) J que.
Pgs. 100-105: O Dirio de Anne FrankLEITURA
1. Num anexo.
2. Abatida e com falta de coragem.
3. Ser presa, afastada do pai e da me, que deitem fogo ao anexo.
4. Anne Frank judia e, portanto, perseguida pelos nazis.
5. No. Depois da guerra. Mas digo-o como se se tratasse de um castelo no ar e no de um tempo que se tor-nar, algum dia, para mim realidade.
6. Como se fosse algo que no tivesse sido real.
7. Nomes: crculo; nuvens; perigo; escurido; massa; muro.Adjectivos: pequena; pesadas; escuras; densas; desesperado; isolados, grossa; impenetrvel; invencvel.Verbos: vai-se apertando; esbarramos; barra; encerra; destruir; clamar; suplicar.
CONHECIMENTO EXPLCITO: DISTINO ENTRE DE QUE E QUE
1. O de que pedido pela forma verbal lembra (lembrar-se de).
2. a) de; b) de; c) de.
3. a) que; de que. b) que; de que. c) que; de que.
4. a) que b) de que c) que d) de que e) de que f) de que g) que
31 2 0 0 6 POR OUTRAS PALAVRAS. . . L NGUA PORTUGUESA 7 . o ANO
Pgs. 106-107: Descoberta da PontuaoI. Ver transparncia n.o 7 (pontuao).
II
1. a) O Joo no faz anos hoje. (Existem vrias hipteses, como por exemplo: O Joo? No faz anos hoje.) /O Joo no faz anos hoje? (Outro ex.: O Joo no! Faz anos hoje.)b) No quero aquela mala. / No, quero aquela mala.
2. Resposta pessoal.
3. A Paris: Envie esta carta para Paris, no para Londres. A Londres: Envie esta carta, para Paris no,para Londres.
III
1. a) simptica, teimosa, trabalhadora e muito corajosa.b) No dia seguinte, estavam os dois preparados para embarcar.
c) Kofi Annan, secretrio-geral das Naes Unidas, deu uma entrevista.
d) Passado um ms, chegou a ajuda humanitria.
e) Ainda que no haja uma soluo milagrosa, muito se pode fazer.
f) Como no tm comida suficiente, adoecem.
g) Os pases, antes que a situao se agrave, devem unir esforos.
h) As africanas andam quilmetros com os filhos, procurando ajuda alimentar.
i) As pessoas devem ajudar, mas no devem exigir contrapartidas.
2. a) 2; b) 3; c) 1; d) 9; e) 4; f) 6; g) 5; h) 8; i) 7.
3. a) 2; b) 2; c) 3; d) 1; e) 3; f) 4; g) 1; h) 4.
4. a) As estrelas cadentes no so estrelas. volta do sistema solar, encontram-se muitos pedaosde rochas a voar, alguns deles precipitam-se em direco Terra. Quando atingem a atmosfera, asrochas tornam-se muito quentes e incendeiam-se. esse fogo o que tu vs no cu.[]
A Minha Primeira Enciclopdia [adaptado],
Lisboa, Bertrand Editora, 1999
OUTRAS LEITURAS
1. ciganos; carruagens; campos de trabalho; cmaras de gs; duche; placas; prisioneiros; balnerio; gs; 20 minu-tos; 10 mil pessoas; nazis; piras; doena; cobaias.
2.1. Resposta pessoal.2.2. O de uma mulher, Sueba, que percorreu mais de 75 km com a filha subnutrida nos braos para encontrar
ajuda alimentar. Esta mulher j tinha perdido dois filhos, mortos de fome.2.3. A seca, a desertificao, as invases de gafanhotos e a desagregao dos mercados regionais.2.4. Fome, desnutrio, morte, instabilidade social, migraes macias, doena e conflitos violentos.2.5. De todos ns, dos governos da regio, dos doadores, das instituies financeiras internacionais e dos orga-
nismos de ajuda.2.6. Resposta pessoal.
Pg. 113: Descoberta do Modo Conjuntivo
1.1. V, encontrem, escavassem, encontrassem.1.2. Certeza: as primeiras frases de cada alnea.
Dvida ou possibilidade: as segundas frases de cada alnea.1.3. Indicativo; conjuntivo.1.4. Continuasse, tenham, aparea, fiquem.2.1. Fosse, acreditassem, descubram, corresse, mudem.2.2. Anterioridade: e). Concesso: b) e c). Finalidade: d). Condio: a).
Pgs. 110-112: Pirmides vistaLEITURA
V; F; F; V; V.
CONHECIMENTO EXPLCITO: GRAFIA DAS HOMFONAS H E
1. a) H outros destinos to bons ou melhores do que este. b) Eles deram incio s obras. c) H maldies terr-veis associadas aos faros. d) Detiveram-se s portas do tmulo.
2. a) H uma outra zona to boa ou melhor do que esta. b) Eles deram incio s escavaes. c) H um perigo ter-rvel associado aos faros. d) Detiveram-se ao lado do tmulo.
3. h; haver; ; a; a.
OUTRAS LEITURAS
Resposta pessoal.
b) Quando demasiado tarde para prevenir, porque a crise j se declarou, a concesso de ajudade emergncia que permitir salvar vidas no pode ser subordinada a um qualquer objecto de autono-mia futura. So as pessoas e no as polticas que devem estar em primeiro lugar.
Viso, 1 de Setembro de 2005 [adaptado]
5. Resposta pessoal.
6. Diziam [] que a crise, quando nascia, era para todos. Ou seja: se [] ferreiro, tambm []juiz; se [] pedreiro, tambm [] corte.
Nem sequer [] lei e, por mais de uma vez, em Invernos rigorosos, sua majestade [] noite,agarrando [] rua.
A isto [] democracia, mas no chamavam, porque [] teorias. [...]Sua majestade [] Tado, seu tetra-tetra-tetrav, fundador da dinastia. Donde [] vindo
eis [] pensamentos. Verdade [] fosse: se o reino [] de riqueza, toda a gente andava feliz; sevivia em perodo de crise, nada a fazer seno aguentar, que [] leis. Livros [] tetravs nemele sabia ao certo de el-rei Tadinho.
Alice Vieira, Graas e Desgraas da Corte de El-Rei Tadinho, Lisboa, Editorial Caminho, 1991 [adaptado]
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Pgs. 114-117: O carteiro de Pablo Neruda
LEITURA
1.1. Cumplicidade: [] Vamos falar claro, filhinha. Quem ele? Chama-se Mario.
1.2. A me revela desconfiana perante certos indcios: a garrafa de vinho na sacola do carteiro, as suas ideiaspolticas e o uso que faz da palavra como forma de seduo.
1.3. Resposta pessoal.
2.1. No h pior droga que o bl-bl.; [] as palavras so um cheque sem cobertura.; So fogos de artif-cio que se desfazem no ar.
2.2. As palavras elogiosas so viciantes, vazias, sedutoras e ilusrias.
3. Filhinha, no me conte mais nada. Estamos perante um caso muito perigoso.
4.1. O facto de a filha dizer que sabia de cor as palavras do carteiro e que gostava de pensar nelas enquanto tra-balhava. A me considerou urgente afastar a filha de uma situao perigosa.
4.2. Resposta pessoal.
PASSATEMPO
ps; gua; riso; corao; asas.
Pgs. 118-123: Onde se conta a maneira airosa que D. Quixote achou de serfeito cavaleiro
LEITURA
1. Partir procura de aventuras, como um cavaleiro andante.
2. Julgava que D. Quixote era louco e que o seu pedido lhe poderia proporcionar uma noite divertida.
3. Queria tirar partido da loucura de D. Quixote.
4. Pensava que o cavaleiro no estava a falar a srio.
5. o estalajadeiro.
6. Rocinante.
7. Resposta pessoal.
CONHECIMENTO EXPLCITO
1. O estalajadeiro: sujeito; contou a toda a gente a loucura do hspede: predicado; a toda a gente: complementoindirecto; a loucura do hspede: complemento directo.
2.1. Complemento indirecto.
2.2. O cavaleiro dirigiu-se ao almocreve em voz alta.
3. Advrbio adjunto de modo.
4. Presente do modo condicional.
5. v-lo: quando a forma verbal termina em -r, suprime-se esta consoante e acrescenta-se um -l ao pronome o,passando a forma verbal a ser graficamente acentuada.
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6.1. acedestes: forma verbal do verbo aceder, no pretrito perfeito do indicativo, 2.a pessoa do plural.6.2. Vs.6.3. e 6.4. Respostas pessoais.
OUTRAS LEITURAS
1.1. Dom Quixote.1.2. Miguel de Cervantes.1.3. Assim as pessoas saem da realidade e mergulham na fantasia.1.4. Trs mil eventos em Espanha, site da obra, inmeras edies que cobrem todos os pblicos, o presidente da
Venezuela mandou distribuir gratuitamente um milho de exemplares da obra e Jos Saramago foi convida-do a prefaci-la.
1.5. cingisse: armasse; augusto: grandioso; indagaria: perguntaria.1.6. Nomes de pessoas: Quixotes; Quixote; Cervantes; Dom Antnio; Hugo Chavez; Jos Saramago.
Nomes de localidades: Mancha.Nomes de pases: Porto Rico; Espanha; Venezuela.
1.7.1. Os ttulos dos jornais escrevem-se, a computador, em itlico.1.7.2. O sublinhado.1.8. edies do Quixote (obra); um milho de exemplares do Quixote (obra); [] onde Quixote foi armado
cavaleiro [] (personagem); o velho Quixote (personagem).
2. D. Quixote armado cavaleiro; o seu cavalo Rocinante; o seu criado Sancho Pana; os moinhos de vento.
3.1.1. a) uns vem luto; dores; pedras. b) outros vem cores, gnomos; fadas.3.1.2. Viso positiva outros; viso negativa uns.3.1.3. Sancho realista; D. Quixote idealista.3.2. O poeta pretende mostrar que cada pessoa olha o mundo de forma subjectiva, condicionada pela sua sensi-
bilidade e pelas suas vivncias.3.3. A identidade de cada pessoa (impresso digital) o resultado da sua sensibilidade e das suas vivncias.
Pgs. 124-125: A lua de Joana
LEITURA
1.1. Desabafa sobre o problema do ozono e da SIDA, sobre o facto de o irmo no se proteger do sol e ir para apraia hora do almoo, enquanto a me s pensa em bronzear-se e o pai passa a vida na esplanada a ler ojornal e a conversar com os amigos.
1.2. Joana s consegue desabafar com a amiga Marta, o que a entristece.
2. O problema do ozono.
3. Joana e o irmo so manifestamente diferentes, preocupando-se com coisas distintas.
4. A minha me, pelo contrrio [].
5. Joana tem uma relao mais aberta com o pai do que com a me, na medida em que s pediu autorizao aopai para ficar com o co (pedi ao meu pai se podia ficar com ele []. Pode ser que a minha me no d pornada. (ll.22-26)
6. Resposta pessoal.
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3. Resposta pessoal.
Verglio Antnio Ferreira.
28 de Janeiro de 1916; Melo, concelho de Gouveia.
Filho de Antnio Augusto Ferreira e Josefa Ferreira; passa a maior parte dainfncia com as tias maternas, porque os pais emigraram para os E.U.A.
Seminrio do Fundo; Liceu da Guarda; Faculdade de Letras da Universidade deCoimbra Licenciatura em Filologia Clssica.
Escritor e professor.
O Caminho Fica Longe; Vago J; Manh Submersa; Apario; etc.
Prmio Camilo Castelo Branco; Prmio da Casa da Imprensa; Grande Prmio deRomance e de Novela da Associao Portuguesa de Escritores; Prmios do PenClub da Associao Internacional de Crticos Literrios; Prmio D. Dinis daCasa de Mateus; Prmio Femina; Prmio Europlia e Prmio Cames.
Nome completo do biografado
Data e local de nascimento
Informaes sobre a famlia
Estudos
Actividades profissionais
Algumas obras
Prmios
Homenagens
Data e local da morte
Atribuio do seu nome Biblioteca Municipal de Gouveia; doutoramentoHonoris Causa, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
1 de Maro de 1996; Lisboa.
CONHECIMENTO EXPLCITO
1. Acrnimo, porque se pronuncia como uma palavra normal.
2.1. Comparao.2.2. Refora a atitude exagerada e ridcula da me.
3.1. Como no usava coleira3.2. como gosta pouco de areia
4.1. Mas.4.2. Contudo, no entanto, porm, todavia.
COMPREENSO DO ORAL
a) V; b) F; c) F; d) V; e) F; f) F.
Leitura de Conto Integral
Pgs. 126-137: Guio de leitura de A Estrela
PR-LEITURA
1. a) A Estrela. c) Jlio Resende. e) 4.a edio, 2001, Chiado.
b) Verglio Ferreira. d) Bertrand Editora.
2.
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Pedro tem um grande desejo: apropriar-se de uma estrela maravilhosa que elevia, meia-noite, passar por cima da torre da igreja.
Pedro sobe torre e apodera-se da estrela; Pedro guarda a estrela numa caixa;de manh, verifica que a estrela no brilha e fica triste; a me preocupa-se coma tristeza do filho, o pai desconfia de alguma malhoada; Pedro verifica que aestrela s brilha quando ele tem sono e isso entristece-o; um velho da aldeiaavisa do roubo da estrela e as pessoas discutem o caso; os pais descobrem quePedro foi o autor do roubo; o pai obriga o filho a pr a estrela no seu lugar.
Situao inicial
Complicao
Resoluo meia-noite, junta-se a aldeia no adro, Pedro sobe torre e coloca a estrelano seu lugar ; nesse momento, desequilibra-se, cai e morre, estatelado noadro da igreja; todos choram a sua morte.
LEITURA COMPREENSO ORAL
1.1.
1.2. Resposta pessoal.
2.1. A aldeia situa-se no cimo de um monte e, na parte mais alta, encontra-se a igreja, visvel de qualquer local,devido sua torre.
2.2. A igreja.2.3. O local cuja descrio contm mais pormenores o interior da igreja. Essa descrio apresentada logo no
incio da histria e serve para evidenciar alguns obstculos que Pedro vai ter de enfrentar para conseguir tera estrela. A forma como feita permite, ainda, criar algum suspense no leitor.
3.1. Um dia meia-noite; De modo que, nessa noite; no dia seguinte; Mas noite; Mas no dia seguin-te; at que noite; Aconteceu ento que no dia seguinte; Ora certa noite; Mas no outro dia; s noite que foi; De modo que meia-noite; um ano inteiro; muitos anos; ainda hoje
3.2. As referncias ao dia e noite so acompanhadas de mudanas na estrela da mesma forma que a estrela mais bonita e brilhante noite, tambm os acontecimentos fulcrais da narrativa ocorrem noite (roubo daestrela e morte de Pedro).
4.1. Principal: Pedro; secundrias: me de Pedro, pai de Pedro, velho, Cigarra, Antnio Governo; figurantes: RodaVinte Seis, Pingo de Cera, Raque-Traque, Pitapota, Latoeiro, Panano, filho do Governo.
4.2. As personagens so caracterizadas de forma directa (Tinha olhos bons, o velho. Um pouco amachucados davelhice, mas bons.) e indirecta (andava solta pela serra, saltava os barrancos, jogava mesmo, quandopreciso, porrada como um homem [...]).
4.3. O elenco de personagens deste conto configura um certo tipo social, na medida em que se trata da popula-o de uma aldeia. Por este motivo, a caracterizao do espao, assim como as alcunhas atribudas s per-sonagens, permitem recriar este espao.
5. No participante.
LEITURA ANLISE DE EXCERTOS
1. a mais gira, muito viva, bonita.1.1. a mais gira: grau superlativo relativo de superioridade; muito viva: grau superlativo absoluto analtico;
bonita: grau normal.1.2. Pedro ficou fascinado com a estrela, porque se destacava de todas as outras pela sua beleza.
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2.1. a) Com sete anos, ele estava treinado a subir s oliveiras [...]. b) Teve mesmo de se sentar na cama,sacudir a cabea muitas vezes a dizer-lhe que no. c) De modo que, nessa noite, no aguentou. d) [...]para ver os ovos ou aqueles bichos pelados, bem feios, com o bico enorme, muito aberto. e) andava solta pela serra, saltava os barrancos, jogava mesmo, quando preciso, porrada como um homem [...].
2.2. A caracterizao de Pedro , sobretudo, indirecta