333

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DETALHE DA CUMEE

IRA

Esc.: 1:10

DETA

LHE DA FUNDAÇÃO DOS P

ILARES

DA CA

IXA D

'ÁGUA

Esc.: 1:10

FACHADA LATERAL D

IRE

ITA

Esc.: 1:50

CORTE TRANSVERSAL AA

Esc.: 1:50

FACHADA PR

INC

IPAL

Esc.: 1:50

PLANTA DE LOCAÇÃO E DE COBERTA

Esc.: 1:100

PLANTA DE S

ITUAÇÃO

Esc.: 1:250

PLANTA BA

IXA

Esc.: 1:75

FACHADA LATERAL ESQUERDA

Esc.: 1:50

CORTE LONG

ITUD

INAL BB

Esc.: 1:50

Universidade Federal Rural do

Sem

i-Árido - UFERSA

Esc.:

Títu

lo:

Des.:

Eng.:

Fo

lha:

Data:

CONFEA-CREA:

Estudante

Estudante

Indicada

Proje

to de uma residência 2100305166

20/10/2006

Única

FACHADA POSTER

IOR

Esc.: 1:50

NILSON DE SOUSA SATHLER

PROJETO

AUXILIADO POR

COMPUTADOR

PAC

Desenho Arquitetônico 2D

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL

DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

2009

1.00

0.50

0.20

0.20

1.00

0.30

0.05

i = 25%

0,07 x 0,10

0.400.60

10,00

POSTE DE ILUMINAÇÃO

RUA A

MEIO FIO

Nº........

PASSEIO

Nº........

6,45

ENTRADA

12,00

CALÇADA

2.10X1.00

1,60

20,00

9,60

2,00

4,002,15

3,95

L

S

O

N

1,60

6,45

3,95

4,00

2,15

9,606,40

20,00

12,00

2,00

CALÇADA

CALÇADA

MEIO-FIO

2.10X1.00

L

S

O

N

AA

B B

x1,00

0,80 1,10

x0,60

0,80 1,50

x0,60 0,80

1,50

x0,30 1,00

1,80

x1

,00

0,30

1,80

x1

,00

0,30

1,80

x 0,801,00

1,10

x 0,801,00

1,10

x2,10 0,80

x2,10 0,70

x2

,10

0,60

x2,10 0,70

x2

,10

0,70

x1

,00

0,30

1,80

x2,10 1,00

COZ

INHA

12

,00

QUARTO 2

9,00

ÁREA DE SERV

IÇO

3,13

BANHE

IRO

3,60

QUARTO 1

9,00

VARANDA

6,75

SALA

9,00

CIRCULAÇÃO2,40 m²

3,00

3,00

0,15

Entrada

2,003,004,00

3,002,003,00

0,85

1,00

6,45

9,60

PLANTA BA

IXA

Esc.: 1:75

0,20

NORTE

L

S

O

0,30

0,35

0,30

0,30

2,800,70

0,30

0,05

0,10

4,00

1,90

0,30

0,05

1,80

3,00

4,26

0,07 x 0,10

0,07 x 0,10

0,07 x 0,05

0,60

1,00

0,20

0,05 x 0,015

0,25

0,50

0,77

0,05

0,30

0,40

0,10

i = 25%

0,50

1,00

0,20

0,25

0,50

0,60

0,05

0,35

0,40

0,44

0,36

0,07

0,44

0,03 0,25

0,30

0,05

CONVENÇÕES

:

Alvenaria de tijo

lo

Parede

imperm

eab

ilizada

Aterro

Concre

to s

imp

les ou arm

ado

Concre

to c

iclóp

ico

Terra cortada

Made

ira cortada

Made

ira e/ou parede à v

ista

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Introdução i Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e Catalogação da “Biblioteca Orlando Teixeira” da UFERSA

S253i Sathler, Nilson de Sousa, 1953 –

Projeto auxiliado por computador – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1/ Nilson de Sousa Sathler. – Mossoró: UFERSA, 2009.

354p.: il. Apostila. 1. AutoCAD (Programa de computador). 2. 2D

(Computação gráfica). 3. Desenho auxiliado por computador. 4. Projeto auxiliado por computador. 5. Desenho arquitetônico. I. Título.

CDD: 005.3Bibliotecária: Margareth M. Figueiredo Dias Furtado

CRB-4/1446

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Introdução ii Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

NILSON DE SOUSA SATHLER

Engenheiro Agrônomo (julho de 1977) e M. Sc. em Engenharia Agrícola (dezembro de 1982), pela Universidade Federal de Viçosa – MG (UFV). Auxiliar de Ensino do Departamento de Física do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da UFV, de 01 de agosto de 1977 a 23 de fevereiro de 1979. Professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM, desde 01 de março de 1979; atualmente, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, e Professor Adjunto, nível 4.

“A Universidade deve formar cidadãos e técnicos, conscientes e competentes.”

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Introdução iii Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

APRESENTAÇÃO

O objetivo desse material é auxiliar o processo ensino-aprendizagem da disciplina Projeto Auxiliado por Computador – PAC, anteriormente denominada Desenho II, oferecida pelo Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Esse trabalho vem sendo desenvolvido há pelo menos nove semestres, período em que ministramos a disciplina. Foi organizado para atender aos estudantes da disciplina no semestre 2009.2, já bem aprimorado e adequado à carga horária.

É baseado principalmente no livro AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante, de FREY, David, que foi o nosso roteiro inicial. Dele retiramos a idéia de trabalharmos comandos de aplicação imediata em desenhos que já devem ser do conhecimento dos estudantes.

Para fins de adequação ao formato da folha de papel utilizado para impressão (A4), as escalas citadas nas legendas não correspondem às escalas reais.

Muitas pessoas contribuíram para que este trabalho se encontre neste estágio. Dentre elas citamos: Klígio Solon Nunes (ex-estudante da UFERSA), pelos primeiros ensinamentos de CAD em nossa Universidade; Verônica Andrade dos Santos (ex-estudante da UFERSA), por ter auxiliado na digitação inicial; Prof. Indalécio Dutra, pela ajuda na aquisição de livros sobre o assunto e nas atualizações relativas às versões mais recentes do programa, e o Prof. Nildo da Silva Dias, por nos ajudar elucidar algumas dúvidas.

O trabalho apresenta um método para desenhar ou modelar utilizando o AutoCAD, podendo ser utilizado em qualquer versão. Obviamente que a utilização de versões mais recentes poderá trazer mais facilidades ao usuário, mas não elimina a técnica apresentada para a elaboração de desenhos com o auxílio do computador - CAD. A bibliografia consultada é apresentada ao final de cada unidade.

O download do trabalho, e de outros materiais utilizados na disciplina, pode ser obtido em http://www.ufersa.edu.br/portal/professor/nilsonsathler (ou, em http:// www.ufersa.edu.br, pelos links: Acadêmico → Professores → Nilson de Sousa Sathler → PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR). Críticas e/ou sugestões podem ser enviadas para sathler@ufersa. edu.br.

Dedicamos a todos aqueles que, com suas dúvidas e/ou soluções, ajudaram a formar um conhecimento na área, e àqueles que ajudarão a aprimorar este trabalho.

Em especial, dedico e agradeço à minha esposa Gracinha e às minhas filhas Julianne e Marianne, pela paciência, carinho e incentivo.

Mossoró, julho de 2009.

Prof. Nilson de Sousa Sathler

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice iv Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

CONTEÚDO

1. INICIANDO A UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA 01 1.1 Objetivos 01 1.2 Criando uma pasta de trabalho para cada aluno 01 1.3 Inicializando o AutoCAD 01 1.3.1 Caixa de diálogo startup 01 1.3.2 Janela AutoCAD today 02 1.3.3 Configurando o modo de inicialização 02 1.4 Introdução à janela gráfica 03 1.4.1 Barra de títulos 03 1.4.2 Barra de menus 03 1.4.2.1 Menus suspensos ou superiores 04 1.4.3 Barra de ferramentas 06 1.4.3.1 Barra de ferramentas padrão 06 1.4.3.2 Barra de ferramentas móvel 06 1.4.3.3 Chamando e organizando barras de ferramentas 07 1.4.3.4 Barra de ferramentas Draw 09 1.4.3.5 Barra de ferramentas Modify 09 1.4.4 Barra de propriedades do objeto 09 1.4.5 Área de desenho 10 1.4.6 Janela de comando 12 1.4.7 Barra de status 12 1.4.8 Remoção das barras de paginação (rolagem) e do menu de tela 13 1.4.9 Alteração da cor do cursor e do fundo da área de desenho 13 1.4.10 Perfis (profiles) 14 1.5 Teclado 15 1.5.1 Teclas alias 15 1.5.2 Teclas F 15 1.5.3 Teclas de ativação 16 1.6 Mouse 16 1.6.1 Botão esquerdo 16 1.6.2 Botão direito 16 1.6.3 Mouse com três botões e mouse com botão giratório 17 1.7 Bibliografia consultada 17 2. DETERMINAÇÃO DE UM PONTO. COMANDOS INICIAIS 18 2.1 Objetivos 18 2.2 Comando Line 18 2.2.1 Coordenadas cartesianas (2D) 20 2.2.1.1 Coordenadas cartesianas absolutas 20

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice v Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

2.2.1.2 Coordenadas cartesianas relativas 21 2.2.2 Coordenadas polares 22 2.2.2.1 Coordenadas polares absolutas 22 2.2.2.2 Coordenadas polares relativas 22 2.3 Modo Ortho 24 2.4 Comando Erase 25 2.5 Comando Offset 25 2.6 Comando Chamfer 27 2.7 Comando Fillet 29 2.8 Comando Extend 32 2.9 Comando Trim 33 2.10 Comando Rectangle 34 2.11 Comando Explode 36 2.12 Comando Distance 37 2.13 Comando Stretch 37 2.14 Comando Copy 38 2.14.1 Copiando uma vez 38 2.14.2 Copiando múltiplas vezes 39 2.15 Comando Move 40 2.16 Comando Mirror 40 2.17 Comando Rotate 41 2.18 Comando Scale 42 2.19 Salvando um arquivo de desenho 43 2.20 Recuperando arquivos de desenho 43 2.20.1 Recuperando arquivos backup 43 2.20.2 Recuperando arquivos de salvamento automático 44 2.21 Eliminando resíduos em um arquivo de desenho – Comando Purge 47 2.22 Exercícios 48 2.23 Bibliografia consultada 50 3. VISUALIZAÇÃO. SELEÇÃO. COMANDOS AUXILIARES.

UNIDADES. LIMITES. PERSPECTIVAS ISOMÉTRICA E CAVALEIRA

51

3.1 Objetivos 51 3.2 Introdução 51 3.3 Pan realtime 51 3.4 Zoom realtime 51 3.5 Zoom previous 52 3.6 Zoom window 52 3.7 Zoom in e zoom out 52 3.8 Zoom center 52 3.9 Zoom scale 53

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice vi Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

3.10 Zoom all 53 3.11 Zoom extents 53 3.12 Zoom dynamic 54 3.13 Selecionando objetos 54 3.13.1 Seleção individual 54 3.13.2 Seleção window 55 3.13.3 Seleção crossing 55 3.13.4 Seleção fences 56 3.13.5 Seleção de objetos presentes na caixa de seleção 56 3.13.6 Retirando a seleção de um objeto 56 3.13.7 Selecionando tudo 57 3.13.8 Seleções window polygon e crossing polygon 57 3.13.9 Seleção prévia 57 3.13.10 Seleção do último objeto criado 57 3.14 Comandos auxiliares 57 3.14.1 Undo e Redo 57 3.14.2 Esc 58 3.14.3 Delete 58 3.14.4 Close 58 3.14.5 Seta para cima 58 3.15 Redesenhando e regenerando o desenho 58 3.15.1 Comando Redraw 58 3.15.2 Regeneração do desenho 58 3.16 Configurando as unidades do desenho 59 3.17 Ativando e desativando o ícone UCS 60 3.18 Comandos Snap e Grid 60 3.19 Limites do desenho 62 3.20 Exercícios – Perspectivas isométrica e cavaleira 63 3.21 Bibliografia consultada 66 4. FERRAMENTAS AUXILIARES. PLANTA BAIXA (PAREDES

CORTADAS)

67 4.1 Objetivos 67 4.2 Introdução 67 4.3 Ferramentas de captura de pontos ou de precisão 67

1 Snap to Endpoint 67 2 Snap to Midpoint 68 3 Snap to Intersection 68 4 Snap to Apparent Intersect 68 5 Snap to Extension 69 6 Snap to Center 70 7 Snap to Quadrant 70

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice vii Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

8 Snap to Tangent 70 9 Snap to Perpendicular 70

10 Snap to Paralell 71 11 Snap to Insert 72 12 Snap to Node 72 13 Snap to Nearest 73 14 Snap to None 74 15 Object Snap Settings 74 16 Temporary Tracking Point 75 17 Snap From 77

4.4 Ferramentas de alinhamento 77 4.4.1 Polar Tracking (POLAR) 77 4.4.2 Object Snap Tracking (OTRACK) 79 4.5 Posicionamento com auxílio de filtro de coordenadas 80 4.6 Exercícios – Planta baixa (paredes cortadas) 82 4.7 Bibliografia consultada 83 5. LAYERS E BLOCOS. PLANTA BAIXA (PAREDES, PORTAS,

JANELAS, PISO E COBERTA)

91 5.1 Objetivos 91 5.2 Layers, camadas ou níveis de trabalho 91 5.2.1 Criação de layers, camadas ou níveis de trabalho 91 5.2.2 Mudando um desenho de layer 92 5.2.3 Deletando um layer 93 5.2.4 Trabalhando com as portas 93 5.2.4.1 Movimento da porta 94 5.2.4.2 Alterando a cor e a largura do arco do movimento da porta 96 5.3 Criando um bloco no arquivo de desenho 98 5.3.1 Criando um bloco para a porta 99 5.3.2 Inserindo um bloco 100 5.3.2.1 Inserindo blocos porta 101 5.4 Ligando/desligando ou congelando/descongelando e travando/

destravando um layer

102 5.5 Trabalhando com as janelas 103 5.5.1 Criando o layer JANELA_BAIXA 103 5.5.2 Desenhando uma pequena janela baixa 103 5.5.3 Criando o bloco JANELA_BAIXA 104 5.5.4 Inserindo o bloco JANELA_BAIXA 105 5.5.5 Criando o layer JANELA_ALTA 105 5.5.6 Desenhando uma pequena janela alta 106 5.5.7 Criando o bloco JANELA_ALTA 107 5.5.8 Inserindo o bloco JANELA_ALTA 108

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice viii Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

5.6 Trabalhando as linhas do piso 108 5.7 Trabalhando a projeção da coberta 108 5.8 Comando LWEIGHT 108 5.9 Exercícios 109 5.10 Bibliografia consultada 110 6. ESCREVENDO BLOCOS. HACHURAS 112 6.1 Objetivos 112 6.2 Escrevendo blocos 112 6.3 Comandos Ellipse, Polyline e Spline 114 6.3.1 Comando Ellipse 114 6.3.2 Comando Polyline 116 6.3.3 Comando Spline 119 6.4 Exercícios 120 6.4.1 Desenhando um lavatório 121 6.4.2 Desenhando uma bancada de lavatório 122 6.4.3 Localizando e desenhando a torneira 123 6.5 Hachuras 124 6.5.1 Caixa de diálogo Boundary Hatch 125 6.5.2 Edição de hachura 131 6.5.3 Hachurando com precisão 131 6.5.4 Exercício 132 6.6 Bibliografia consultada 133 7. CORTES E FACHADAS 135 7.1 Objetivos 135 7.2 Desenhando cortes 135 7.2.1 Criando layers 135 7.2.2 Criando hachuras 135 7.3 Exemplos 136 7.3.1 Corte transversal 136 7.3.1.1 Sugestão para o desenho das paredes, fundação... 136 7.3.1.2 Sugestão para o desenho do telhado 139 7.3.2 Corte longitudinal 147 7.3.2.1 Sugestão para o desenho das paredes, fundação... 147 7.3.2.2 Sugestão para o desenho da coberta 149 7.3.3 Fachadas 152 7.3.3.1 Sugestão para o desenho das fachadas 152 7.4 Bibliografia consultada 162 8. ESCREVENDO TEXTOS 163

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice ix Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

8.1 Objetivos 163 8.2 Estilos de texto 163 8.2.1 Configurando estilos de texto 163 8.2.1.1 A escala do desenho e a altura do texto 164 8.2.1.2 Definindo um estilo de texto para as etiquetas 165 8.2.1.3 Definido um estilo de texto para os títulos 166 8.3 Texto com uma linha (Single Line Text) 169 8.3.1 Títulos 169 8.3.2 Exercício 171 8.3.3 Etiquetas 171 8.3.3.1 Movendo o texto 173 8.3.3.2 Dividindo as linhas interceptadas dos cômodos 173 8.3.4 Editando texto com uma linha 174 8.3.5 Posicionando o texto pelo seu ponto de justificação 176 8.4 Cálculo de área 176 8.4.1 Figuras formadas por um único objeto 176 8.4.2 Figuras poligonais formadas por vários objetos 176 8.4.3 Cálculo das áreas dos cômodos 177 8.5 Texto com diversas linhas (Multiline Text) 177 8.5.1 Escrevendo texto com diversas linhas (Mtext) 177 8.5.2 Editando o texto com diversas linhas 178 8.5.3 Resumo dos recursos do Multiline Text Editor 180 8.6 Alteração da escala de impressão e a altura do texto 183 8.7 Espelhamento de desenhos que apresentem textos 183 8.8 Exercícios 183 8.9 Bibliografia consultada 184 9. DESENHANDO OS FORMATOS DA FOLHA DE PAPEL 189 9.1 Objetivos 189 9.2 Formato A4 189 9.3 Formato A3 190 9.4 Formato A2 192 9.5 Formato A1 193 9.6 Formato A0 194 9.7 Bibliografia consultada 196 10. COTANDO DESENHOS 197 10.1 Objetivos 197 10.2 Comando Dimension 197

1 Linear Dimension 197

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice x Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

2 Aligned Dimension 198 3 Ordinate Dimension 198 4 Radius Dimension 200 5 Diameter Dimension 200 6 Angular Dimension 200 7 Quick Dimension 201 8 Baseline Dimension 201 9 Continue Dimension 202

10 Quick Leader 203 11 Tolerance 205 12 Center Mark 206 13 Dimension Edit 206 14 Dimension Text Edit 206 15 Dimension Update 207 16 Dim Style Control 207 17 Dimension Style 207

10.3 Configurando estilos de cota ou de dimensionamento 207 10.3.1 Interpretando uma cota 207 10.3.2 Dimension Style Manager 208 10.3.3 Gerando um novo estilo de cota 209 10.3.4 Configurando linhas e setas 210

1 Dimension Lines 210 2 Extension Lines 212 3 Arrowheads (terminações de linha de cota) 212 4 Center marks for circles 213

10.3.5 Configurando texto 213 1 Text Appearance (aparência do texto) 213 2 Text Placement (posicionamento do texto) 214 3 Text Alignement (alinhamento do texto) 215

10.3.6 Fit (ajustes) 215 1 Fit Options (opções de ajuste) 215 2 Text Placement (posicionamento do texto) 216 3 Scale for Dimension Features 216 4 Fine Tunning (ajuste fino) 217

10.3.7 Primary Units (unidades primárias) 217 1 Linear Dimensions (cotas lineares) 217 2 Measurement Scale (escala de medida) 218 3 Zero Suppression (supressão de zeros) 218 4 Angular Dimensions (cotas ou dimensões angulares) 218

10.3.8 Alternate units (unidades alternativas) 219 10.3.9 Tolerances (tolerâncias) 220

1 Tolerance Format (formato de tolerância) 220 2 Método Deviation 221

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice xi Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

10.3.10 Concluindo a criação do estilo de cota 221 10.3.11 Exercícios 222 10.4 Bibliografia consultada 223 11. LEGENDA E ATRIBUTOS 227 11.1 Objetivos 227 11.2 Construção da legenda 227 11.3 Atributos 232 11.3.1 Introdução 232 11.3.2 Desenho para a construção do bloco 232 11.3.3 Gerando os atributos 232 11.3.4 Definindo atributos 234 11.3.5 Gerando Wblocks com atributos 237 11.3.6 Inserindo blocos com atributos 237 11.3.7 Editando blocos com atributos 239 11.3.8 Exercícios 241

1 Etiqueta 241 2 Título 241 3 Nível 242 4 Cotas janelas 243 5 Cotas portas 245

11.4 Bibliografia consultada 247 12. IMPRESSÃO DO DESENHO 248 12.1 Objetivos 248 12.2 Introdução 248 12.3 Impressão do desenho no espaço Model 248 12.3.1 Definindo os parâmetros de impressão em uma Page Setup 248 12.3.1.1 Plot Device 250 12.3.1.2 Plot Settings 260 12.3.2 Impressão no espaço Model 263 12.3.3 Exercício 265 12.4 Impressão de desenhos no espaço Layout 267 12.4.1 Introdução 267 12.4.2 Gerando um Layout 267 12.4.2.1 Gerando um Layout pela primeira vez 267 12.4.2.2 Editando o Layout 271 12.4.2.3 Criação de novo Layout 271 12.4.2.4 Inserindo blocos em um Layout 272 12.4.3 Criando Viewports em um Layout 273 12.4.4 Trabalhando em um Viewport 275

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Índice xii Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

12.4.4.1 Viewport de qualquer forma geométrica 276 12.4.5 Definição da escala do desenho em um Viewport 278 12.4.6 Recortando um Viewport 280 12.4.7 Bloqueio de um Viewport 281 12.4.8 Adição de texto ao Layout 281 12.4.9 Alterações em todo o desenho 282 12.4.10 Exibição de linhas tracejadas no Layout 282 12.4.11 Impressão do Layout 282 12.4.12 Exercícios 283 12.5 Bibliografia consultada 286 13. AutoCAD DESIGNCENTER. TEMPLATE. ÁREAS. ARRAY 288 13.1 Objetivos 288 13.2 AutoCAD DesignCenter (ADC) 288 13.2.1 Introdução 288 13.2.2 Utilizando o AutoCAD DesignCenter 291 13.2.3 Exercício 292 13.3 Padronização de arquivos de desenho utilizando Template 292 13.4 Calculando áreas 292 13.4.1 Objetos regulares 292 13.4.2 Objetos irregulares 293 13.4.2.1 Fechados 293 13.4.2.2 Abertos 293 13.4.2.3 Comando Region 294 13.4.2.4 Subtraindo áreas (por subtração de regiões) 295 13.4.2.5 Adicionando áreas (por adição de regiões) 296 13.4.3 Exercícios 297 13.5 Array 300 13.5.1 Introdução 300 13.5.2 Rectangular array (array retangular) 300 13.5.3 Polar array (array polar ou circular) 301 13.5.4 Exercícios 304 13.6 Bibliografia consultada 310 14. OUTROS COMANDOS 311 14.1 Objetivos 311 14.2 Comando Divide 311 14.3 Comando Measure 311 14.4 Comando Multiline 312 14.4.1 Execução 312 14.4.2 Estilo de Multiline 313 14.4.3 Exercícios 314

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14.5 Sketch 313 14.6 Polygon 317 14.7 Donut 318 14.8 Solid 318 14.9 Align 319 14.10 List 320 14.11 Time 320 14.2 Viewres 320 14.13 Aerial View 322 14.14 Pedit 322 14.15 Splinedit 323 14.16 Mledit 324 14.17 Oops 324 14.18 Bibliografia consultada 325 15. ÍNDICE REMISSIVO 326 16.1. APÊNDICE 1 - TOLERÂNCIA 342 16.2. RESUMO DAS AULAS DE DESENHO II 353 QUADROS

1 Altura do texto (m) para configuração de estilo de textos, em função da altura e da escala de impressão utilizada.

168

2 Dimensões dos formatos A4 a A0 em mm (NBR 13142/1994 e NBR 10068/1997).

189

3 Distância dos segmentos de reta horizontais, nas margens esquerda e direita da folha de papel para desenho, relativamente à linha limite inferior, em mm (NBR 13142/1994).

190

4 Distância dos segmentos de reta verticais, nas margens superior e inferior da folha de papel para desenho, relativamente à linha limite esquerda, em mm (NBR 13142/1994).

191

5 Quantidade de milímetros que correspondem a uma unidade de desenho (u.d. = drawing unit), de acordo com a escala de impressão e a unidade de desenho (u.d.) utilizada na elaboração do desenho.

262

6 Fatores multiplicativos (Scale), X e Y, a serem utilizados quando da inserção de blocos elaborados em mm (u.d. = 1 mm), em desenhos elaborados com uma unidade de desenho (u.d.), considerando a sua escala de impressão.

266

7 Fator de escala (n), a ser utilizado na aplicação de Zoom (nX ou nXP), para a definição da escala de impressão do desenho em um Viewport.

279

8 Fator de escala (n), a ser utilizado na aplicação de Zoom (nX ou nXP), para a definição da escala de impressão do desenho em um Viewport.

280

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1. INICIANDO A UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA 1.1. OBJETIVOS

1. Criar uma pasta de trabalho. 2. Iniciar o programa. 3. Identificar e utilizar os componentes da janela gráfica. 4. Identificar a barra de títulos. 5. Identificar a barra de menus, bem como utilizá-los, especialmente File, Format, Tools, Draw e Modify. 6. Identificar a barra de ferramentas padrão, de propriedades do objeto e as Draw e Modify. 7. Chamar e organizar barras de ferramentas. 8. Identificar a área de desenho, bem como utilizar e configurar o cursor e o ícone UCS. 9. Identificar a janela de comando, utilizá-la e definir o seu número de linhas. 10. Identificar a barra de Status e seus botões, bem como a forma de utilizá-los. 11. Remover as barras de paginação. 12. Utilizar adequadamente o teclado, relativamente ao posicionamento do desenhista e às teclas: alias, F e de ativação. 13. Utilizar adequadamente o mouse: Utilizar e configurar o botão direito; utilizar o botão esquerdo. 1.2. CRIANDO UMA PASTA DE TRABALHO PARA CADA ALUNO

Clicar em Windows Explorer → clicar em Meus Documentos, selecionando-o → na barra de menus, clicar em Arquivo → clicar em Novo → clicar em Pasta → com Caps Lock ativada, escrever DESENHO II, seguido de Enter (↵) → clicar em DESENHO II, para selecioná-lo → Arquivo → Novo → Pasta → com Caps Lock ativada, escrever o nome do aluno.

Todos os arquivos utilizados nas aulas da disciplina deverão ser salvos nesta última sub-pasta, nome do aluno. 1.3. INICIALIZANDO O AutoCAD

Iniciar (start) → Programas (programs) → AutoCAD 2002 → AutoCAD 2002 – o programa será inicializado. Se o ícone de atalho estiver presente na área de trabalho, clicar duplo para iniciar o programa. 1.3.1. CAIXA DE DIÁLOGO STARTUP

Se o AutoCAD foi aberto apresentando a caixa de diálogo Startup tradicional, Create New Drawing (criar novo desenho), na frente da janela gráfica (Figura 1):

A caixa de diálogo Startup tradicional tem quatro botões retangulares no canto superior esquerdo. O primeiro permite escolher um desenho existente para ser trabalhado, revisado e/ou atualizado; o segundo permite configurar um novo desenho (Start from Scratch = começar do zero). Os dois últimos usam gabaritos e assistentes para iniciar as rotinas de configuração avançadas. A parte do meio da caixa de diálogo muda dependendo de qual dos quatro botões é escolhido.

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Para começar um novo desenho, indo para a janela gráfica a partir da caixa de diálogo Startup:

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1. Clicar no botão Start from Scratch (iniciar do zero), o segundo botão à esquerda.

2. Selecionar o botão de rádio Metric (métrico – sistema métrico) na área retangular identificada como Default Settings (definições default).

3. Clicar em OK. A caixa de diálogo desaparecerá e será exibida a janela gráfica, algumas vezes chamada de Graphical User Interface (GUI).

FIGURA 1. Caixa de diálogo Startup tradicional, Create New Drawing, com a janela

gráfica em segundo plano. 1.3.2. JANELA AutoCAD TODAY

Se o AutoCAD foi aberto apresentando a janela AutoCAD today (AutoCAD hoje) ela deverá ser fechada, o que permitirá ir à janela gráfica. A janela AutoCAD today é uma interface que inclui as opções fornecidas pela caixa de diálogo Startup e também mantém os recursos para usar o AutoCAD na internet ou com uma rede entre escritórios ou intranet. Para fechá-la:

1. Mover o cursor para o canto superior direito. 2. Clicar no botão Close (fechar), que apresenta um X. A janela gráfica do

AutoCAD será exibida completa na tela.

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1.3.3. CONFIGURANDO O MODO DE INICIALIZAÇÃO

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Para definir o modo como o AutoCAD é inicializado: 1. Na barra de menus clicar em Tools (ferramentas) → Options ... (opções). 2. Na caixa de diálogo Options, clicar na aba System (sistema) para trazê-la para

frente (ativá-la). 3. Ir para a área General Options e, clicando na seta (triangular), abrir a lista

suspensa com as opções de inicialização: a. Se quiser a janela AutoCad Today, clicar em Show Today Startup Dialog

(exibir a caixa de diálogo de inicialização Today). b. Se quiser a caixa de diálogo Startup tradicional, clicar em Show Traditional

Startup Dialog (exibir caixa de diálogo de inicialização tradicional). Esta é a opção que deverá ser usada (Figura 2).

c. Se quiser que o AutoCAD seja inicializado mostrando diretamente a janela gráfica, clicar em Do Not Show a Startup Dialog (não exibir uma caixa de diálogo de inicialização).

4. Clicar em Apply (aplicar) e então em OK. Na próxima vez que o AutoCAD for inicializado, a preferência definida será

usada.

FIGURA 2. Caixa de diálogo Options com a aba System ativada e a lista suspensa

Startup, dentro da área General Options, mostrando Show traditional startup dialog.

1.4. INTRODUÇÃO À JANELA GRÁFICA (Figura 3) 1.4.1. BARRA DE TÍTULOS

A barra de títulos é análoga à de qualquer programa Windows (Figura 4). Apresenta o nome do programa (AutoCAD) e o título do arquivo de desenho atual, com o seu caminho (Drawing 1.dwg).

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1.4.2. BARRA DE MENUS

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Abaixo da barra de títulos está a barra de menus, onde podem ser vistos os menus suspensos (Figura 5). Entre os menus suspensos, File, Edit e Help são menus Microsoft (significando que aparecem na maioria das aplicações Windows) – estes menus também apresentam alguns comandos específicos do AutoCAD. Os menus restantes são comandos AutoCAD.

FIGURA 3. Janela gráfica.

FIGURA 4. Barra de títulos.

FIGURA 5. Barra de menus, abaixo da de títulos. 1.4.2.1. MENUS SUSPENSOS OU SUPERIORES

A barra de menus consiste em 11 palavras e um ícone (o primeiro à esquerda). Clicando em cada um deles se obtém um menu suspenso (Figura 6). O menu associado ao ícone contém os comandos para controlar a aparência e a posição da área de desenho. Os comandos no menu File (arquivo) são para abrir e gravar

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arquivos de desenhos novos e existentes, imprimir (plot), exportar os arquivos para outras aplicações, escolher opções utilitárias básicas e sair da aplicação. O menu Edit (editar) contém os comandos Undo (desfazer) e Redo (refazer), as ferramentas Cut (cortar) e Paste (colar) e as opções para criar links entre os arquivos AutoCAD e outros arquivos. O menu Help (ajuda), o último à direita, funciona como todos os menus de ajuda Windows.

FIGURA 6. Menu suspenso Draw.

Os outros oito menus contêm os comandos AutoCAD mais utilizados. Quando se desenha é extremamente útil a localização de um comando desejado, sendo importante compreender a lógica de como eles são organizados por menu:

1. View (exibir, visualizar) – contém ferramentas para controlar a exibição ou visualização de um arquivo de desenho atual (o arquivo que estiver aberto na tela).

2. Insert (inserir) – apresenta comandos para colocar desenhos e imagens, ou partes deles, dentro de um outro desenho.

3. Format (formatar, configurar) – apresenta os comandos para configurar os parâmetros gerais para um desenho.

4. Tools (ferramentas) – contém ferramentas especiais para usar quando se estiver trabalhando no arquivo de desenho atual.

5. Draw (desenhar) – apresenta os comandos para colocar novos objetos (ou entidades), como linhas, círculos, polígonos, etc., na área de desenho.

6. Dimension (dimensão) – apresenta os comandos para dimensionar um desenho.

7. Modify (modificar) – contém comandos para fazer modificações nos objetos já existentes no desenho.

8. Window (janela) – apresenta opções para exibir as janelas que estão abertas e

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lista os arquivos de desenhos também abertos. Estar ou se encontrar aberto é considerado pelo programa como atual (current). 1.4.3. BARRA DE FERRAMENTAS 1.4.3.1. BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO

Abaixo da barra de menus está a barra de ferramentas padrão (standard toolsbar), que apresenta ícones, que se tornam botões de comando quando o cursor é posicionado sobre cada um deles, destacando-os (Figura 7). É a mais extensa das barras de ferramentas, constituindo-se de 30 ícones. Doze dos ícones, situados na metade esquerda da barra de ferramentas padrão, são para os comandos usados em todas as aplicações compatíveis com Windows. Os ícones na metade direita da barra são os comandos AutoCAD que são utilizados nas atividades regulares de desenho.

OBSERVAÇÃO: Quando se posiciona e repousa o cursor sobre um ícone aparece, normalmente abaixo dele, uma linha denominada dica de ferramenta, que descreve a função do botão de comando.

FIGURA 7. Barra de ferramentas padrão, abaixo da barra de menus. 1.4.3.2. BARRA DE FERRAMENTAS MÓVEL

Quatro ícones da barra de ferramentas padrão apresentam uma pequena seta triangular no canto inferior direito. Ao se clicar na seta será aberta uma coluna de ícones denominada barra de ferramentas móvel (Figura 8). Deslocando o cursor, com o botão esquerdo do mouse pressionado, pode-se escolher a ferramenta desejada, que passará a ser exibida como o ícone atual, quando o botão do mouse for liberado. Os quatro ícones da barra de ferramenta padrão, da esquerda para a direita, são os que tratam das barras de ferramentas móveis: Object Snap (OSNAP), Sistema de Coordenadas do Usuário (UCS), Vistas dos objetos, e Zoom.

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FIGURA 7. Barra de ferramentas móvel Zoom.

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OBSERVAÇÕES: 1. Quando se deixa o cursor repousar sobre um botão, sem clicar, uma pequena

janela será aberta logo abaixo, exibindo qual comando o botão representa; é a dica da ferramenta e todos os botões as têm.

2. Sempre que o AutoCAD for inicializado para uma nova sessão de desenho, as barras de ferramentas móveis serão redefinidas para a configuração original.

3. As barras de ferramentas móveis são, de fato, barras de ferramentas normais que foram anexadas à barra de ferramentas padrão. Há 26 barras de ferramentas e apenas 04 são móveis. Qualquer uma destas barras de ferramentas móveis poderá ser chamada como uma barra de ferramenta normal, independentemente de estar vinculada a um ícone da barra de ferramentas padrão. 1.4.3.3. CHAMANDO E ORGANIZANDO BARRAS DE FERRAMENTAS

1. Clicar com o botão direito do mouse (clicar direito) em qualquer botão da barra de ferramentas que esteja na tela. O menu Toolbars (barras de ferramentas) aparecerá, apresentando os 26 títulos das barras de ferramentas existentes (Figura 8).

FIGURA 8. Menu Toolbars (barras de ferramentas).

2. Localizar o título desejado (Zoom) e clicar. A barra de ferramentas (Zoom) aparecerá na forma de uma caixa flutuante na área de desenho (Figura 9).

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FIGURA 9. Barra de ferramentas flutuante Zoom.

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3. Observar que a barra, posicionada na área de desenho, apresenta barra de títulos. Toda barra de ferramentas posicionada na área de desenho apresenta título. Colocando o cursor na barra de título e mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, pode-se arrastar a barra de ferramentas na tela – a barra de ferramentas permanece em seu lugar na tela, sendo arrastado um retângulo com as mesmas dimensões. Quando soltar o retângulo, à direita ou à esquerda da área de desenho, e começar a movê-lo para fora desta área, ele mudará de dimensões e se tornará mais alto e mais estreito.

4. Soltar o botão esquerdo do mouse assim que o retângulo estiver fora da área de desenho. O retângulo mudará para a barra de ferramentas (Zoom), que agora estará posicionada fora da área de desenho, sem sua barra de títulos (Figura 10). Este procedimento é chamado FIXAR UMA BARRA DE FERRAMENTAS. Notar que as barras de ferramentas padrão (standard) e propriedades do objeto (object properties) estão fixadas.

FIGURA 10. Barra de ferramentas Zo

a área de desenho.

5. Mover a seta do cursor para apadrão para que a ponta da seta fique

6. Manter pressionado o botãoarrastar a barra de ferramentas padrmouse. Agora a barra de ferramentasestava ocupando na parte superior daum pouco maior. A barra de ferrammovida na área de desenho.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – DesenhProf. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

As barras de ferramentas flutuanmas cobrem o desenho atual. Cada espaço que seria área de desenho. É n

Área de desenho

om, fixada no lado direito da área de desenho, e

extremidade esquerda da barra de ferramentas sobre as duas barras verticais de fixação. esquerdo do mouse nas barras de fixação e ão para a área de desenho. Soltar o botão do padrão tem uma barra de títulos e o espaço que tela foi preenchido, tornando a área de desenho entas padrão é agora FLUTUANTE e pode ser

o arquitetônico 2D – 1 – Unidade 01 8

tes não afetam o tamanho da área de desenho, barra de ferramentas fixa ocupa um pouco de ecessário decidir quantas barras de ferramentas

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fixas e flutuantes são necessárias. Uma boa maneira de começar é deixar as BARRAS DE FERRAMENTAS PADRÃO e PROPRIEDADES DO OBJETO na parte superior da tela e as barras de ferramentas DRAW e MODIFY fixadas no lado esquerdo da tela.

OBSERVAÇÕES: Para colocar a barra de ferramentas padrão de volta à sua posição inicial e apagar a barra de ferramentas, no caso Zoom:

1. Arrastar a barra de ferramentas para cima, para a sua posição inicial acima da barra de propriedades do objeto.

2. Arrastar a barra de ferramentas desejada (Zoom) de volta para a área de desenho usando as barras de fixação.

3. Para fechar uma barra de ferramentas, após ela ser tornada flutuante, clicar na caixa com um X, na barra de títulos.

4. As dimensões de qualquer barra de ferramentas flutuante podem ser alteradas arrastando uma de suas bordas, após o cursor se apresentar na forma de duas setas opostas. 1.4.3.4. BARRA DE FERRAMENTAS DRAW

Constituída de 17 ícones, que se tornam botões de comando, que permitem obter objetos ou entidades (linhas, circunferências, retângulos, polígonos, arcos de circunferência, elipses, arcos de elipse, etc.) que constituirão um desenho (Figura 11).

FIGURA 11. Barra de ferramentas Draw. 1.4.3.5. BARRA DE FERRAMENTAS MODIFY

Formada de 17 ícones, que se tornam botões de comando, que permitem

modificar os objetos ou entidades de um desenho (erase = apagar; move = mover; mirror = espelhar; offset = deslocar lateralmente; copy = copiar; rotate = rotacionar, girar; stretch = esticar, reduzir; etc.) que constituirão um desenho (Figura 12).

FIGURA 12. Barra de ferramentas Modify. 1.4.4. BARRA DE PROPRIEDADES DO OBJETO

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A barra de propriedades do objeto (object properties) apresenta três ícones, que

se tornam botões de comando, e cinco listas suspensas (Figura 13).

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FIGURA 13. Barra de propriedades do objeto.

O primeiro botão de comando, da esquerda para a direita, Make Object’s Layer Current, permite tornar corrente ou atual o layer, camada ou nível de trabalho, do objeto (aquele que estiver selecionado). O segundo, Layers, permite acessar a caixa de diálogo Layer Properties Manager, pela qual pode-se criar e deletar layer, camada ou nível de trabalho, bem como gerenciar as suas propriedades. O terceiro, Layer Previous (layer prévio), permite tornar atual o layer anteriormente usado.

A primeira lista suspensa, da esquerda para a direita, Layer Control, permite listar os layers existentes, ativar ou desativá-los, congelar ou descongelá-los, fechar ou abri-los, bem como tornar um layer atual. A segunda, Color Control, permite o controle da cor de um objeto. Linetype Control, a terceira, permite o controle do tipo de linha do objeto. Lineweight Control, a quarta, permite controlar a largura da linha de um objeto. A quinta lista suspensa, inativa para Tabelas de Estilos de Plotagem Dependentes de Cor, default do programa, permite escolher o estilo de plotagem (Plot Style Control).

OBSERVAÇÕES: 1. Para se controlar as propriedades de um objeto, por meio das listas suspensas

da barra de propriedades do objeto, deve-se primeiramente selecioná-lo. 2. É recomendado controlar as propriedades de um objeto por meio de seu layer,

camada ou nível de trabalho, de modo que todas as listas suspensas, da barra de propriedades do objeto, deverão estar indicando ByLayer.

1.4.5. ÁREA DE DESENHO

A parte do meio da tela, normalmente em preto (apresentada em branco nas figuras), é chamada área de desenho, pois nela serão elaborados os desenhos (Figura 10).

Na área de desenho, normalmente, encontram-se: 1. CURSOR na forma de uma cruz móvel, formada por dois fios de cabelo

perpendiculares, com uma pequena caixa na interseção dos fios (Figura 14). O comprimento dos fios de cabelo (crosshair size) do cursor em cruz pode ser definido por: Tools → Options → Display → Crosshair size (valor entre 0 e 100 – 5 é, na maioria das vezes, um valor adequado) → Apply → OK.

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2. ÍCONE UCS (UCS = User Coordinate System – sistema de coordenadas do usuário), que é usado para indicar as direções e os sentidos positivos dos eixos coordenados X e Y para sistemas bidimensionais (2D) e X, Y e Z para tridimensionais (3D) – Figura 14. Na maioria das vezes, nos sistemas 2D, X representará a direção horizontal e Y a vertical. Para optar pela apresentação 2D ou 3D do UCS: Na linha de comando (Command) entrar com UCSICON → digitar P, seguido de Enter (↵), para optar por Properties, dentre as opções defaults → caixa

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de diálogo UCS Icon (Figura 15) → na área UCS icon style (estilo do ícone UCS),

Cursor

Ícone UCS

FIGURA 14. Parte da área de desenho, destacando o cursor em forma de cruz à

direita e o ícone do sistema de coordenadas do usuário (UCS) à esquerda (o quadrado na origem indica que o UCS é o WCS).

marcar em 2D ou 3D – se em 3D, marcar ou não a opção cone para as extremidades dos eixos → Line Width (largura da linha dos eixos), escolher entre as opções 1, 2 e 3 (1) → UCS icon size (tamanho do ícone = comprimento dos eixos do ícone, de 5 a 95 – 12 é um valor, na maioria das vezes, adequado) → área UCS icon color (cor do ícone UCS) → Model space icon color (cor do ícone para o modo ou espaço Model, que é o utilizado para elaborar desenho) – escolher White se a cor da área de desenho for preta → Layout tab icon color (cor do ícone para o modo ou espaço Layout) – escolher Black ou outra cor desejada, se a cor do layout for branca, que é a comumente utilizada → OK.

FIGURA 15. Caixa de diálogo UCS Icon.

OBSERVAÇÃO: Para ativar ou desativar o ícone UCS: Na linha de comando (Command) entrar com UCSICON → digitar ON ou OFF, seguido de Enter (↵), de acordo com a opção desejada, ativar ou desativar.

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3. Na parte inferior da área de desenho existem três abas: uma Model (modelo) e

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duas Layout (Figura 14). Os desenhos deverão ser elaborados tendo a aba Model ativa.

1.4.6. JANELA DE COMANDO

Abaixo da área de desenho está a janela de comando (Command) – Figura 16.

Nesta janela é informado ao programa sobre o que fazer e o programa informa ao usuário sobre o que está ocorrendo. É uma área importante e é necessário aprender como ela funciona em detalhes. Deverá haver três linhas de texto visíveis.

A janela de comando é de fato separada da área de desenho, podendo ser arrastada para um lugar diferente da tela e ser redimensionada, embora isto não seja recomendado. Se se tiver menos que três linhas de texto na janela, precisará ser aumentado o seu tamanho vertical. Para isto, deve-se mover o cursor para o limite horizontal entre a área de desenho e a janela de comando até que elas mudem para uma seta para cima e outra para baixo, separadas por duas linhas horizontais paralelas. Manter pressionado o botão esquerdo do mouse e arrastar o cursor para cima, em aproximadamente a quantidade que uma ou duas linhas de texto ocupariam, então liberar o botão. Podem ser necessárias algumas tentativas para obter as três linhas visíveis. Quando o programa for fechado, as novas definições serão gravadas e serão mantidas quando da nova inicialização.

FIGURA 16. Janela de comando.

O número de linhas de texto na janela de comando também pode ser definido na caixa de diálogo Options: Tools (ferramentas) → Options (opções) → Display (tela) → na área Windows Elements (elementos da janela), definir Text Lines in Command Line Window (linhas de texto da janela da linha de comando) para o número 3 → Apply (aplicar) → OK.

É uma boa prática adquirir o hábito de manter um olho na janela de comando quando estiver desenhando. A maioria dos erros é cometida por não observá-la com freqüência.

1.4.7. BARRA DE STATUS

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Abaixo da janela de comando está a barra de Status (Figura 17). Na sua extremidade esquerda está situada uma janela para leitura das coordenadas absolutas, cartesianas ou polares, de cada ponto da área de desenho. Para observar variações nas coordenadas (x, y para 2D e, x, y e z para 3D), basta movimentar o cursor na área de desenho.

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FIGURA 17. Barra de Status.

No meio da barra de Status existem oito botões de leitura que indicam vários modos de desenho. Snap, Grid, Ortho e Osnap ajudam a criar desenhos elegantes e precisos. Polar e Otrack são ferramentas de desenho avançadas. LWT significa Lineweight (largura da linha), sendo empregada quando da análise da impressão ou plotagem do desenho, uma vez que quando ativada exibe as larguras das linhas do desenho. 1.4.8. REMOÇÃO DAS BARRAS DE PAGINAÇÃO (ROLAGEM) E DO MENU

DE TELA

As barras de paginação, encontradas abaixo e do lado direito da área de desenho, não são usadas eficientemente quando se está desenhando, promovendo uma movimentação muita lenta da área de desenho, não sendo, portanto, necessárias, podendo ser removidas para liberar mais espaço para a área de desenho.

Tools → Options → Display → Window Elements (elementos da janela). No quadro de seleção Display scroll bars in drawing window (exibir barras de paginação na área (janela) de desenho) remover a marca de verificação, caso as barras estejam sendo exibidas.

Para desativar o menu de tela, caso esteja sendo exibido, remover a marca de verificação do quadro de seleção Display screen menu (exibir menu de tela).

Finaliza-se com Apply e OK.

1.4.9. ALTERAÇÃO DA COR DO CURSOR E DO FUNDO DA ÁREA DE DESENHO

Pode-se determinar as cores do cursor e do fundo da área de desenho, tanto para o modo Model quanto para o Layout ou Paper. Usualmente utiliza-se fundo preto e cursor branco para o modo Model e o contrário para o Layout.

1. Tools → Options → Display → Window Elements → Colors (cores) – a caixa de diálogo Color Options (opções de cores) aparecerá (Figura 18). No meio desta caixa de diálogo, na lista suspensa Window Element, deverá estar visível Model tab background (segundo plano da aba model); se não estiver, abrir a lista suspensa e selecionar. Também, pode-se clicar sobre a área de desenho da janela de visualização Model tab (aba modelo), no canto superior esquerdo da caixa de diálogo. Se se desejar trabalhar com o modo Layout ou Paper, deve-se clicar na janela de visualização Layout tab (aba Layout), à direita.

2. Na lista suspensa Color, que fica abaixo da Window Element, se a cor atual do segundo plano da área de desenho for branca, um quadrado, seguido de White (branco) será exibido. Abrir a lista suspensa Color, paginar para a cor desejada (Black = preto) para o segundo plano, ou fundo da área de desenho, e selecioná-la. A área

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de desenho terá a cor preta e a do cursor mudará para branca, o que será mostrado na janela de visualização Model tab (aba modelo).

FIGURA 18. Caixa de diálogo Color Options e a aba Display, da caixa de diálogo Options, ativada, ao fundo.

3. Clicar em Apply & Close (aplicar e fechar) para fechar a caixa de diálogo

Color Options. 4. Clicar em OK para fechar a caixa de diálogo Options. O fundo da área de desenho e o cursor adotarão as cores recém atribuídas. OBSERVAÇÃO: Se for escolhida uma cor diferente da preta para a área de

desenho, a cor do cursor em cruz permanecerá preta. Para mudar a cor do cursor, retornar (ou continuar) à caixa de diálogo Color Options, abrir a lista suspensa Window Element e selecionar Model tab pointer (cursor da aba Model). Então selecionar uma cor na lista suspensa Color. 1.4.10. PERFIS (PROFILES)

A preferência de como a janela gráfica deve ser apresentada pode ser

estabelecida e restaurada ao gosto do usuário, de acordo com o seu perfil. Para estabelecer um perfil:

1. Tools → Options → aba Profiles (perfis), tornando-a ativa. 2. Clicar o botão Add to List (adicionar à lista). A caixa de diálogo Add Profile

(adicionar perfil) aparecerá. 3. Em Profile name digitar o nome do perfil, podendo fornecer uma descrição na

caixa de texto Description. 4. Clicar em Apply & Close (aplicar e fechar). O novo perfil aparecerá na lista

Available Profiles (perfis disponíveis) – é uma cópia do perfil que era o atual.

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5. Clicar na aba Display e fazer as alterações desejadas → OK.

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6. Fazer qualquer alteração desejada nas barras de ferramentas. Estas novas definições serão gravadas como perfil (do usuário).

Quando o AutoCAD for inicializado e a janela gráfica não estiver como o usuário deseja:

1. Tools → Options → Profiles. 2. Destacar o perfil desejado e clicar no botão Set Current (definir como corrente

ou atual, o que tornará o perfil corrente ou atual). 3. Clicar em OK. A janela gráfica estará de acordo com a preferência do usuário.

1.5. TECLADO

O teclado é importante para fornecer dados e comandos. Um bom digitador

poderá obter velocidade ao trabalhar com o AutoCAD, aprendendo a fornecer os comandos pelo teclado, já que é preciso digitar muitos dados, como, por exemplo, as dimensões, os textos, responder às perguntas yes (sim) ou no (não) e usar as teclas com setas. Os comandos poderão ser ativados pelas teclas alias, F e de ativação, de modo que o teclado será constantemente usado, sendo importante adquirir o hábito de manter a mão esquerda no teclado e a direita no mouse, para quem for destro, ou o contrário, se for canhoto.

OBSERVAÇÃO: Ao fornecer um número pelo teclado deve ser lembrado que o ponto deverá ser usado no lugar da vírgula. 1.5.1. TECLAS ALIAS

São teclas únicas ou combinações de teclas, que iniciarão os vários comandos usados com maior freqüência. É possível adicionar mais ou alterar as alias existentes, à medida que se familiariza com o programa. Exemplos: l = line = linha, z = zoom, a = arc = arco de circunferência, c = cicle = círculo (circunferência), c = close = fechar, aa = área, e = erase = apagar, el = elipse, o = offset (copia deslocando lateralmente), ro = rotate (rotaciona ou gira em torno de um ponto), etc. A utilização de uma tecla alia é concluída com um Enter (↵) ou com um clique direito (quando assim o mouse estiver configurado).

1.5.2. TECLAS F

As várias teclas F (teclas de função), na parte superior do teclado, poderão ser utilizadas para ativar e desativar funções AutoCAD. Exemplos: F2 = AutoCAD Text Window (janela de texto do AutoCAD), F3 = OSNAP, F5 = Cursor Isométrico, F7 = GRID, F8 = ORTHO, F9 = SNAP, F10 = POLAR, F11 = OTRACK. Embora existam botões na tela gráfica que dupliquem essas funções, como SNAP, GRID, ORTHO, POLAR, OSNAP, OTRACK, na barra de Status, algumas vezes é mais rápido utilizar as teclas F, pressionando-as com os dedos da mão esquerda.

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1.5.3. TECLAS DE ATIVAÇÃO

As teclas de ativação correspondem àquelas letras que são sublinhadas nos menus suspensos. Pressionando simultaneamente a tecla Alt e a tecla da letra sublinhada, o menu será ativado. Exemplos: Alt + A ativará o menu Arquivo; Alt + E ativará o menu Editar; Alt + X ativará o menu Exibir. Cada comando no menu também tem uma tecla de ativação. Quando um menu for ativado por tecla de ativação, os comandos desse menu poderão ser executados apenas com a digitação da letra sublinhada, sem usar a tecla Alt (digita-se a letra seguida de Enter (↵) ou clique direito). 1.6. MOUSE

1.6.1. BOTÃO ESQUERDO

O botão esquerdo do mouse será usado para escolher os menus, os comandos, as opções do comando ou para manter pressionado o botão e arrastar um menu, barra de ferramentas ou janela. O botão esquerdo do mouse será o utilizado com maior freqüência e, portanto, o termo clicar significará pressionar e liberar, imediatamente após, o botão esquerdo do mouse.

1.6.2. BOTÃO DIREITO

Clicar o botão direito do mouse ou simplesmente clicar direito, será utilizado para:

1. Ativar um menu temporário, contendo opções relevantes para a etapa em particular na qual o programa está no momento, quando se clicar direito na área de desenho. Exemplo: Quando um objeto está selecionado, clicar direito na área de desenho resulta em um menu temporário com as opções de comando que podem ocorrer após a seleção.

2. Juntamente com a tecla Shift (ou Ctrl), ativar um menu especial, denominado menu cursor (Shift + clique direito ou Shift + Enter (↵)), quando se clicar direito na área de desenho. O menu cursor será ativado e disponibilizará o cursor para a seleção de uma das opções de comando disponibilizadas.

3. Ativar o menu das barras de ferramentas (toolsbar), quando o cursor estiver em qualquer um dos ícones de uma das barras de ferramentas exibidas na tela.

4. Substituir a tecla Enter (↵) na entrada de dados e na finalização de comandos, quando se clicar direito na área de desenho.

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OBSERVAÇÃO: Para que o botão direito do mouse possa exercer as funções acima mencionadas é necessário configurá-lo: Tolls → Options → User Preference → Window Standard Behavior → Right-click Customization → Default Mode → Repeat Last Command → Edit Mode → Shortcut Menu → Command Mode → ENTER → Apply & Close (Figura 19).

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FIGURA 19. Caixa de diálogo Right-Click Customization e a aba User Preferences,

da caixa de diálogo Options, ativada, ao fundo. 1.6.3. MOUSE COM TRÊS BOTÕES E MOUSE COM BOTÃO GIRATÓRIO

No mouse com três botões, o botão do meio é geralmente programado para ativar o menu cursor, substituindo Shift + clique direito. No com botão giratório, este poderá ser utilizado de várias maneiras para controlar a exibição do desenho. Por exemplo: Quando se comprime o botão giratório, estando o cursor na área de desenho, o AutoCAD permite a execução de Pan Realtime, e quando ele é apenas girado executa Zoom Realtime.

1.7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. CELTA INFORMÁTICA. AutoCAD 2002. São Paulo, s.d. 143 p. (Apostila) FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport,

2002. 300 p.

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2. DETERMINAÇÃO DE UM PONTO. COMANDOS INICIAIS 2.1. OBJETIVOS

1. Conhecer e utilizar as diferentes formas de determinação de um ponto:

Coordenadas cartesianas, absoluta e relativa; coordenadas polares, absoluta e relativa; e diretamente na tela. 2. Conhecer e utilizar os comandos: Line, Ortho, Erase, Offset, Chamfer, Fillet, Extend, Trim, Rectangle, Explode, Distance, Stretch, Copy, Move, Mirror, Rotate, Scale e Purge. 3. Salvar um arquivo de desenho. 4. Recuperar arquivos de desenho a partir de arquivos backup e de salvamento automático. 5. Eliminar resíduos em um arquivo de desenho – comando Purge. 2.2. COMANDO LINE

O comando Line (L ↵) permite desenhar um segmento de reta determinado por

dois pontos diferentes. Os pontos podem ser os existentes em dois locais diferentes nas linhas desenhadas, ou em duas figuras geométricas, ou que podem ser escolhidos em dois quaisquer lugares diferentes dentro da área de desenho. Tais dois pontos podem ser designados clicando-os na tela, ou fornecendo-se, pela linha de comando, as coordenadas retangulares ou cartesianas, x e y, para cada ponto, ou as coordenadas polares, caracterizadas por uma distância e um ângulo, para cada ponto. Depois que o primeiro segmento de reta for desenhado, pode-se encerrar o comando digitando-se Enter (↵) ou clicando-se direito, ou desenhar outro segmento de reta, a partir do segundo ponto do primeiro segmento. Pode-se continuar a desenhar tantos segmentos de reta quantos forem os desejados.

Inicialmente, o comando Line pode ser assim executado: 1. File (arquivo) → New (novo) → Na caixa de diálogo Create New Drawing

(criar novo desenho), certificar-se que Metric (Métrico) esteja selecionado → clicar Start From Scratch (Iniciar a partir do zero) → OK.

2. Observar a barra de Status. Todos os botões, exceto Model (modelo) deverão estar desativados; ou seja: em um estado não pressionado. Se qualquer um estiver pressionado, clique-o para desativá-lo.

3. Certificar-se que as barras de ferramentas Draw (Desenho) e Modify (Modificar) tenham sido fixadas do lado esquerdo da área de desenho, se não, fixá-las.

4. Clicar no botão Line na parte superior da barra de ferramentas Draw, ou escolher Draw na barra de menu e, no menu suspenso, selecionar Line, ou, na linha de comando, digitar L e pressionar Enter (↵) ou clicar direito. O Prompt informará que o comando Line foi iniciado (Command: _line) e que o programa está aguardando que seja designado o primeiro ponto da linha (Specify first point).

OBSERVAÇÃO: Dá-se o nome de Prompt à parada do computador à espera de um comando, informação, dado, etc..

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5. Mover o cursor para área de desenho e, usando o botão esquerdo do mouse, clicar em um ponto aleatório para iniciar a linha (pode-se também fornecer as coordenadas absolutas do ponto, especialmente 0,0).

6. Mover o cursor para longe do ponto clicado e observar como um segmento de linha reta aparece estendendo-se como um elástico, a partir do ponto inicial. A linha mudará de comprimento e de direção quando o cursor for movido.

7. Observar que na linha de comando o Prompt mudou, passando a informar que está sendo esperado que seja designado o próximo ponto: Specify next point or [Undo] : = especificar o próximo ponto ou [desfazer]. A opção Undo (U ↵) permite desfazer o último segmento de reta traçado e, se desejado, traçar outro.

8. Continuar determinando pontos e adicionando segmentos, movimentando o cursor na área de desenho e clicando nos locais desejados. Depois do segundo segmento desenhado, a janela de comando repetirá o Prompt: Specify next point or [Close/Undo]: = especificar o próximo ponto ou [Fechar/Desfazer], sempre que for especificar um próximo ponto. A opção Close (C ↵) permite unir o último ponto determinado com o primeiro, fechando a figura desenhada.

9. Após ter desenhado seis ou sete segmentos de reta, pressionar a tecla Enter (↵), ou clicar direito, para terminar o comando Line. O cursor se separará do último segmento de linha desenhado. Na janela de comando o Prompt, Command:, voltará para a linha inferior, indicando que nenhum comando está sendo executado.

OBSERVAÇÕES: 1. Quando se disser “digitar” ou ‘fornecer’ significará digitar os dados e então

pressionar a tecla Enter (↵) ou clicar direito. 2. Após a execução de um comando ele poderá ser reiniciado pressionando Enter

(↵) ou clicando direito. Resumidamente, em um arquivo aberto, o comando Line pode ser assim

executado: Menu Draw → Line, ou, diretamente na linha de comando, L ↵, ou clicando-se

no botão Line, na barra de ferramentas Draw → Specify first point: - Especificar o primeiro ponto, do segmento de reta, se ele for o único; ou do primeiro segmento de reta, se se desejar desenhar mais de um → Specify next point or [Undo]: - Especificar o próximo ponto ou [Desfazer]: Fornecer o segundo ponto, determinando o primeiro segmento de reta – Se o segmento de reta for o único, encerra-se o comando Line com um Enter (↵) ou clique direito → Specify next point or [Undo]: - Especificar o próximo ponto ou [Desfazer]: Fornecer o terceiro ponto, determinando o segundo segmento de reta → Specify next point or [Close/Undo]: - Especificar o próximo ponto ou [Fechar/Desfazer]: Fornecer o quarto ponto, determinando o terceiro segmento de reta, ou, se desejado, fechar a figura, optando-se por Close (C ↵) – ao fechar, o comando Line será encerrado. Caso tenha-se optado por fornecer o quarto ponto, em vez de fechar a figura desenhada: → Specify next point or [Close/Undo]: - Especificar o próximo ponto ou [Fechar/Desfazer]: Fornecer o quinto ponto, determinando o quarto segmento de reta, ou, se desejado, fechar → Specify next point

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or [Close/Undo]: - Especificar o próximo ponto ou [Fechar/Desfazer]: ... Pode-se determinar quantos segmentos de reta forem desejados. Excetuando-se na execução da opção Close (C ↵), o comando Line se encerrará com o fornecimento de um Enter (↵) ou clique direito.

Para a execução do comando Line, e de grande parte dos comandos que permitirão a elaboração dos desenhos, é de essencial importância a determinação de pontos. Cada ponto pode ser determinado clicando-se na tela, ou fornecendo-se, pela linha de comando, as coordenadas cartesianas ou retangulares, x e y, ou as coordenadas polares, caracterizadas por uma distância e um ângulo. Daí faz-se necessário compreender como os pontos são determinados por suas coordenadas.

2.2.1. COORDENADAS CARTESIANAS (2 D)

2.2.1.1. COORDENADAS CARTESIANAS ABSOLUTAS

As coordenadas cartesianas absolutas (2D) de um ponto, são os valores de x,

horizontal, e y, vertical, medidos relativamente à origem do Sistema de Coordenadas do Usuário (UCS = User Coordinate System). Para obter um ponto, por meio de suas coordenadas cartesianas absolutas, digitar, na linha de comando, os valores de x e y separados por uma vírgula, seguidos de um Enter (↵) ou clique direito, na área de desenho (x,y↵).

Pode-se estabelecer diferentes Sistemas de Coordenadas do Usuário (UCS), devendo-se, inclusive, atribuir-lhes nomes diferentes. Um arquivo novo sempre apresenta um sistema de coordenadas geral, padrão, denominado Sistema de Coordenadas Global (WCS = World Coordinate System), que se encontra no canto inferior esquerdo da área de desenho. Inicialmente será utilizado um Sistema de Coordenadas do Usuário, UCS, coincidente com o Sistema de Coordenadas Global, WCS, e todos os pontos na área de desenho, exibida como padrão, apresentarão coordenadas cartesianas positivas, pois eles estarão localizados no primeiro quadrante.

OBSERVAÇÃO: O comando UCSICON permite ativar ou desativar o ícone do UCS, bem como alterar sua forma de apresentação. Sua execução é mostrada no sub-item 2, do item 1.4.5.

Exemplo 1: Desenhar um retângulo (Figura 20): Line → Digitar 3,3 ↵, para determinar o primeiro ponto → 9,3 ↵ → 9,8 ↵ → 3,8 ↵ → 3,3 ↵ ou C ↵ → ↵ ou clicar direito para encerrar o comando Line.

OBSERVAÇÕES: 1. O desenho, um retângulo de 6 u.d. de largura e 5 u.d. de altura, poderá ser

muito pequeno, sendo necessário executar Zoom Extents (Z ↵ E ↵). 2. A posição do cursor é caracterizada por suas coordenadas absolutas. Para

observar isto: a. Mover o cursor e observar na extremidade esquerda da barra de Status as

mudanças dos valores das coordenadas.

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b. Mover o cursor, o mais próximo que puder do canto inferior esquerdo da área de desenho, sem que ele mude para uma seta. A leitura da coordenada deverá ser próxima de 0.0000, 0.0000, 0.0000. Ou: Line → clicar aleatoriamente definindo o primeiro ponto → fornecer 0,0 para o segundo → Enter (↵) ou clique direito. Um segmento de reta será desenhado com uma de suas extremidades na origem do UCS. Ou, no comando Line, ativar OSNAP e observar as coordenadas dos vértices do retângulo.

FIGURA 20. Retângulo determinado por segmentos de reta definidos por pontos

expressos por coordenadas cartesianas absolutas.

3. A coordenada Z apenas apresenta valores diferentes de zero quando se estiver trabalhando com três dimensões (3D).

4. No momento não importa qual medida de distância os números representam. Apenas deve-se acostumar que elas são expressas em unidades de desenho (u.d.).

2.2.1.2. COORDENADAS CARTESIANAS RELATIVAS

As coordenadas cartesianas relativas de um ponto, são os valores de x,

horizontal, e y, vertical, medidos em relação ao último ponto determinado. Em cada ponto determinado considera-se a origem de um novo sistema de eixos referenciais, relativamente ao qual são fornecidas as coordenadas do ponto seguinte. As coordenadas cartesianas relativas devem ser sempre fornecidas, na linha de comando, na forma @x,y ↵.

Considerando-se três pontos (A), (B) e (C), que apresentam coordenadas cartesianas absolutas, respectivamente, 4,6; 12,6 e 24,6, tem-se que as coordenadas cartesianas relativas serão 8,0 (x = 8 e y = 0) para (B) e 12,0 (x = 12 e y = 0) para (C). Complementando, considerando-se mais três pontos (D), (E) e (F), de coordenadas cartesianas absolutas, respectivamente, 2,3; 5,8 e 4,6, tem-se que as coordenadas cartesianas relativas serão -22,-3 (x = -22 e y = -3) para (D); 3,5 (x = 3 e y = 5) para (E) e -1,-2 (x = -1 e y = -2) para (F).

OBSERVAÇÃO: As coordenadas cartesianas relativas de um ponto, relativas a ele mesmo, serão sempre 0,0.

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Exemplo 2: Desenhar um retângulo (Figura 21): Line → Digitar 12,3 ↵, para determinar o primeiro ponto → @6,0 ↵ → @0,5 ↵ → @-6,0 ↵ → @0,-5 ↵ ou C ↵ → ↵ ou clicar direito para encerrar o comando Line.

FIGURA 21. Retângulo determinado por segmentos de reta definidos por pontos

expressos por coordenadas cartesianas relativas. 2.2.2. COORDENADAS POLARES 2.2.2.1. COORDENADAS POLARES ABSOLUTAS

As coordenadas polares absolutas, são os valores de uma distância e um ângulo,

medidos, respectivamente, relativos à origem do Sistema de Coordenadas do Usuário (x = 0, y = 0) e ao semi-eixo positivo dos x, no sentido anti-horário (considerado positivo (+)).

As coordenadas polares absolutas de um ponto deverão ser fornecidas na forma n<α. Como exemplo, o ponto 100<30 dista 100 unidades de desenho da origem (0,0) e o segmento de reta, que passa pelo ponto e pela origem, forma 30° acima do semi-eixo positivo dos x. Ao final da unidade, no item 2.22, é proposto um exercício para aplicação (Exercício 5), não se trabalhando mais neste momento por se considerar inadequado à metodologia que se pretende desenvolver, mas que deverá ser resolvido pelo estudante. 2.2.2.2. COORDENADAS POLARES RELATIVAS

As coordenadas polares relativas, são os valores de uma distância e um ângulo, medidos, respectivamente, relativos à origem de um sistema de eixos referenciais, situada sempre no ponto anteriormente determinado, e ao semi-eixo positivo do x, no sentido anti-horário (+). A coordenada polar relativa de um ponto deverá ser fornecida, na linha de comando, sob a forma @n<α.

OBSERVAÇÕES: 1. Convenções utilizadas para determinar a direção de referência, para medição

de ângulos. Para: PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 22 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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a. a direita (três horas = leste) = direção do 0°. b. cima (norte = doze horas) = 90°. c. a esquerda (leste-oeste = nove horas) = 180°. d. baixo (sul = seis horas) = 270°. e. a circunferência completa = 360°. 2. Para configurar a direção de referência, que normalmente é a do semi-eixo

positivo dos x (leste ou 0°): Format → Units → Caixa de diálogo Drawing Units → Botão Direction → Na caixa de diálogo Direction Control, marcar East (Figura 22).

FIGURA 22. Caixa de diálogo Direction Control, com a caixa Drawing Units ao

fundo. Exemplo 3: Desenhar um retângulo (Figura 23): Line → Digitar 21,3 ↵, para

determinar o primeiro ponto → @6<0 ↵ → @5<90 ↵ → @6<180 ↵ → @5<270 ↵ ou C ↵ → ↵ ou clicar direito para encerrar o comando Line.

FIGURA 23. Retângulo determinado por segmentos de reta definidos por pontos

expressos por coordenadas polares relativas. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 23 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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OBSERVAÇÕES: 1. Após desenhar no mínimo dois segmentos de reta contínuos, digitar a letra C

↵ (Close = fechar) determina o fechamento de um polígono, fazendo com que um segmento de reta seja desenhado entre o primeiro e o último ponto.

2. A utilização das coordenadas polares relativas permite obter linhas que formam ângulos com a direção horizontal (desenho de perspectivas).

3. Ao final da unidade é proposto um exercício para aplicação (Exercício 6), não se trabalhando mais neste ponto por se considerar inadequado à metodologia que se pretende desenvolver, mas que deverá ser resolvido pelo estudante. 2.3. MODO ORTHO

O modo de entrada de dados, ou modo de desenho, Ortho permite que os segmentos de reta sejam desenhados apenas na direção horizontal ou na vertical; ou que qualquer comando, que exija deslocamento do cursor, objeto ou parte dele (Copy, Move, Stretch, ...), seja executado apenas nessas duas direções. Ele é ativado (ou desativado) quando a tecla F8 é pressionada ou clicando (pressionando) no botão ORTHO na barra de Status (ativado = botão pressionado, desativado = botão liberado). Também pode ser ativado pela linha de comando: ORTHO ↵ → Enter mode [ON/OFF] <ON>: - Modo de entrada [Ativado/ Desativado] <Ativado>: Enter (↵) para ativar, aceitando a opção default ou OFF (↵) para desativar.

Para desenhar um segmento de reta, com o modo Ortho, ativado deve-se fornecer os dois pontos clicando-os na área de desenho, ou fornecer a distância relativamente ao ponto anteriormente determinado, por meio do teclado, na linha de comando, seguido de um Enter (↵) ou clique direito, o que consiste na entrada direta de dados.

Exemplo 4: Desenhar um retângulo (Figura 24): Line → F8 (ativar Ortho) → 30,3 ↵ (primeiro ponto) → deslocar o cursor para a direita e digitar 6 ↵ → deslocar o cursor para cima e digitar 5 ↵ → deslocar o cursor para a esquerda e digitar 6 ↵ → deslocar o cursor para baixo e digitar 5 ↵ ou C ↵ → ↵ .

FIGURA 24. Retângulo determinado por segmentos de reta definidos no modo Ortho

e com a entrada direta de dados. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 24 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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2.4. COMANDO ERASE

Dos retângulos desenhados, continuar apenas com um; para tanto apagar os demais:

1. Escolher Modify → Erase (ou E ↵). O cursor mudará da forma de uma cruz para um pequeno quadrado, a caixa de seleção, indicando que o objeto (ou os objetos), a ser apagado, deverá ser selecionado. Na janela de comando o Prompt será Select objects (selecionar objetos).

2. Posicionar a caixa de seleção sobre uma das linhas (um objeto) e clicar. A linha mudará para uma linha tracejada, chamada de fantasma ou destaque.

3. Com a tecla Shift pressionada, selecionar as demais linhas (objetos). OBSERVAÇÃO: Alguns computadores não exigem que a tecla Shift seja

pressionada para continuar a seleção. 4. Clicar direito ou pressionar Enter (↵). Os objetos serão apagados e o comando

Erase terminará. 5. Pressionar Enter (↵) novamente. O comando Erase será reiniciado permitindo

apagar outros objetos. 6. Apagar as outras duas caixas.

2.5. COMANDO OFFSET

O comando Offset permite a obtenção de uma cópia do objeto, deslocando-a para um dos lados do objeto. Tem a sua execução iniciada por: Modify → Offset, ou O ↵, ou clicando-se no botão que apresenta duas linhas curvas, fechadas e paralelas, na barra de ferramentas Modify.

O comando Offset é desenvolvido em três etapas: 1. Definição da distância do deslocamento lateral, relativamente ao objeto

(Specify offset distance or [Through] <Through>: - Especificar a distância de deslocamento lateral ou [Through] <Through>: Digitar o valor numérico, seguido de Enter (↵), ou T ↵, para optar pela opção default, Through).

2. Seleção do objeto cuja cópia será deslocada (Select object to offset or <exit>: - Selecionar o objeto para offset ou <sair>: Selecionar o objeto a copiar ou pressionar Enter (↵), aceitando a opção default, para sair e encerrar a execução do comando).

3. Indicação do lado do deslocamento lateral, relativamente ao objeto (Specify point on side to offset: - Especificar o ponto no lado para offset: Clicar num ponto da área de desenho no lado do objeto que se quer que a cópia se encontre).

Exemplo 5: Utilizando o retângulo anterior, desenhar outro retângulo interno, situado a 0.5 unidades de desenho para dentro (Figura 25).

Construindo o retângulo interno: 1. Certificar-se que o Prompt, na linha de comando, informa Command:, se não,

pressionar Esc, tantas vezes necessárias, até que passe a informar. 2. Iniciar o comando: Modify → Offset, ou O ↵. O Prompt mudará para Specify

offset distance or [Through] <Through>: - Especificar a distância de Offset ou [Through]:.

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3. Fornecer .5 ↵ para a distância de deslocamento lateral. O cursor mudará para uma caixa de seleção e o Prompt informará Select object to offset or <exit>: - Selecionar objeto para Offset ou <sair>:.

4. Colocar a caixa de seleção em uma das linhas (a da direita) e clicar. A linha selecionada será realçada (fantasma), o cursor voltará para a forma de cruz e o Prompt mudará para Specify point on side to offset: - Especificar o ponto no lado para offset. Deslocar o cursor para o lado desejado e clicar em qualquer ponto.

FIGURA 25. Construção do retângulo interno, distanciado 0,5 unidades de desenho,

por Offset.

5. Uma nova linha, paralela à primeira, será desenhada exatamente a 0,5 unidades de desenho (u.d.), para dentro. A caixa de seleção retorna, significando que o comando Offset ainda está sendo executado e mais linhas poderão ser deslocadas na mesma distância (0,5 u.d.).

6. Deslocar as outras três linhas também para dentro. 7. Clicar direito ou pressionar Enter (↵) para encerrar o comando Offset. OBSERVAÇÕES: 1. Se for desejado deslocar lateralmente a linha reta, ou outro objeto, que deva

passar por um determinado ponto, deve-se utilizar a opção Through, quando no Prompt: Specify offset distance or [Through] <valor para offset usado anteriormente>:, digitar T ↵, para que a opção Through seja a escolhida. Select object to offset or <exit> será exibido no Prompt. Quando o objeto for selecionado, o Prompt exibirá Specify through point:. Clicar no ponto desejado para que uma linha reta, paralela à selecionada, seja desenhada passando pelo ponto. O Prompt voltará a exigir a seleção de um objeto, indicando que o comando Offset ainda se encontra em execução, podendo obter o deslocamento de outros objetos. Para finalizar, clicar direito ou Enter (↵).

2. O valor default para Offset será sempre o valor anteriormente utilizado, numérico ou Through.

A execução do comando Offset pode ser assim resumida: O ↵ → Specify offset distance or [Through] <Default>: Fornecer, na linha de comando, a distância, em u.d., que se deseja que a cópia fique ao lado do objeto – o valor numérico seguido de Enter (↵), ou T ↵ para executar a opção Through → Select object to offset or <exit>: PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 26 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Selecionar o objeto ou objetos, ou Enter (↵) para aceitar a opção default e sair do comando, encerrando-o → Specify point on side to offset: Clicar em qualquer ponto da área de desenho do lado do objeto que se deseja que a cópia se encontre → A cópia será realizada e o comando ainda continua ativo, podendo-se continuar obtendo cópias situadas lateralmente ao objeto à distância inicialmente determinada, com a exibição do Prompt: Select object to offset or <exit>: → Se se desejar encerrar o comando, pressionar Enter (↵) ou clicar direito. 2.6. COMANDO CHAMFER

O comando Chamfer (CHA ↵) permite que seja chanfrado um canto formado por duas linhas retas, encaixando um segmento de reta entre dois pontos determinados dessas linhas.

Exemplo 6: Traçar duas linhas retas que se interceptam e, portanto, formam um ângulo ou canto entre elas (As linhas concorrentes podem passar do seu ponto de incidência). Aplicando o comando Chamfer, considerando a distância de chanfro 1 u.d. (Dist1 = Dist2 = 1 u.d.), estabelecer o chanfro (Figura 26).

FIGURA 26. Aplicação do comando Chamfer, para Dist1 = Dist2 = 1 u.d.. Exemplo 7: Utilizando Line e Ortho traçar duas linhas concorrentes. Aplicando o

comando Chamfer, considerando Dist1 = 1 u.d. e Dist2 = 0,5 u.d., estabelecer o chanfro (Figura 27).

FIGURA 27. Aplicação do comando Chamfer, para Dist1 = 1 u.d. e Dist2 = 0,5 u.d.. Em ambos exemplos, utilizar: Modify → Chamfer, ou CHA ↵ → CHAMFER, na primeira linha da janela de

comando → na segunda linha, (TRIM mode) Current chamfer Dist1 = 10.0000, Dist2 PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 27 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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= 10.0000 → na terceira linha, o Prompt exibirá Select first line or [Polyline/Distance/Angle/Trim/Method]: - Selecionar a primeira linha ou [Polilinha/ Distância/Ângulo/Trim/Método]: - Se as distâncias Dist1 e Dist2, defaults, não forem as desejadas, digitar D ↵ → Specify first chamfer distance <10.0000>: - Especificar a primeira distância de chanfro → digitar o valor desejado, seguido de Enter (↵) ou clicar direito, ou simplesmente clicar direito para aceitar o valor default (entre os sinais de menor que e maior que) → Specify second chamfer distance <10.0000>: - Especificar a segunda distância de chanfro → digitar o valor desejado, seguido de Enter (↵) ou clicar direito, ou simplesmente clicar direito para aceitar o valor default (entre os sinais de menor que e maior que) → Select first line or [Polyline/Distance/Angle/Trim/Method]: - Selecionar a primeira linha ou …: - seleciona-se a primeira linha → Select second line: - Selecionar a segunda linha: - seleciona-se a segunda linha. Ao selecionar a segunda linha, o chanfro será construído e o comando será encerrado.

OBSERVAÇÕES: 1. As distâncias de chanfro, Dist1 e Dist2, são medidas a partir do ponto de

interseção dos segmentos de reta. 2. A primeira linha a ser selecionada é aquela onde ocorrerá a distância de

chanfro Dist1 e a segunda linha onde ocorrerá a Dist2. 3. O comando Chamfer pode ser utilizado para estabelecer o ponto determinado

pela interseção de duas linhas, quando as distâncias, Dist1 e Dist2, são consideradas iguais a zero (aresta seca). Assim, no exemplo de uma caixa, com um retângulo dentro do outro, os vértices formados pelas linhas que irão formar o retângulo de dentro podem ser evidenciados (limpos):

4. Os lados das linhas selecionadas para obtenção de chanfro devem ser os que deverão permanecer formando o chanfro ou o canto no desenho. Portanto, são importantes os lados das linhas que são selecionados.

5. Ao se aplicar o comando Chamfer sobre um objeto construído por Polyline, ele será aplicado sobre todos os vértices do objeto. Neste caso é necessário optar pela opção Polyline, digitando P ↵, no Prompt: Select first line or [Polyline/Distance/ Angle/Trim/Method]: → Select 2D polyline: quando deverá ser selecionado o objeto formado por polyline → após a seleção ter-se-á um chanfro em substituição a cada vértice.

6. Além de Polyline, têm-se as opções: Distance (D ↵) – permite determinar os valores das distâncias de chanfro Dist1 e Dist2. Angle (A ↵) – permite determinar uma distância e um ângulo utilizados para estabelecer o chanfro. Trim (T ↵) – permite optar pelo modo Trim, quando as partes das linhas excedentes ao chanfro serão cortadas, ou por No trim (N ↵), quando elas permanecerão no desenho. Method (M ↵) – permite optar pelos métodos de determinação de chanfros: Distance, quando são utilizadas as distâncias das extremidades do chanfro ao ponto de interseção entre as linhas, e Angle, quando são utilizados uma distância e um ângulo.

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Exemplo 8: Evidenciar os quatro vértices do retângulo interno do exemplo 5 (Figura 28): Modify → Chamfer (CHA ↵) → Determinar Dist1 = Dist2 = 0 (zero) → selecionar a primeira linha de duas que formam um dos vértices do retângulo interno → Selecionar a segunda linha. O vértice será estabelecido e o comando encerrado. Seguir a seqüência para cada um dos vértices.

Exemplo 9: Estabelecer chanfros em substituição aos quatro vértices do retângulo interno do exemplo 5, considerando as distâncias de chanfro iguais a 0,5 u.d.: Modify → Chamfer (CHA ↵) → Determinar Dist1 = Dist2 = 0.5 → selecionar a primeira linha de duas que formam um dos vértices do retângulo interno → Selecionar a segunda linha. O chanfro será estabelecido e o comando encerrado. Seguir a seqüência para cada um dos vértices (Figura 29).

FIGURA 28. Definição dos vértices do retângulo interno utilizando o comando Chamfer, para Dist1 = Dist2 = 0.

FIGURA 29. Estabelecimento de chanfros no retângulo interno, considerando as

distâncias de chanfro iguais a 0,5 u.d. (Dist1 = Dist2 = 0.5). 2.7. COMANDO FILLET

O comando Fillet (F ↵) permite que seja arredondado um canto formado por duas linhas (dois objetos), encaixando um arco de circunferência, de raio pré-estabelecido, que tangencia as linhas.

Exemplo 10: Traçar duas linhas que se interceptam e, portanto, formam um ângulo ou canto entre elas (As linhas concorrentes podem passar do seu ponto de PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 29 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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incidência). Aplicando o comando Fillet, para um raio de 0,25 u.d., estabelecer o canto arredondado (Figura 30).

Exemplo 11: Utilizando Line e Ortho traçar duas linhas concorrentes. Aplicando o comando Fillet, para um raio de 0,75 u.d., estabelecer o canto arredondado (Figura 31).

Em ambos exemplos, utilizar: Modify → Fillet, ou F ↵ → Na primeira linha da janela de comando: FILLET →

Na segunda linha da janela de comando: Current settings (definições correntes ou atuais): Mode (modo) = TRIM, Radius (raio) = 1.0000, idêntico ao último valor utilizado → o Prompt exibirá: Select first object or [Polyline/Radius/Trim]: – Selecionar o primeiro objeto ou [Polilinha/Raio/Trim]: - Se o raio de curvatura default (raio do Fillet) não for o desejado, digitar R ↵ → Specify fillet radius <1.0000>: Especificar o raio de fillet <1.0000>: → digitar o valor desejado, seguido de Enter (↵) ou clicar direito, para aceitar o valor default (entre os sinais de menor que e maior que) → Select first object or [Polyline/Radius/Trim]: - Selecionar o primeiro objeto ou ...: - Selecionar a primeira linha → Select second object: - Selecionar o segundo objeto: - Selecionar a segunda linha. Ao selecionar a segunda linha, haverá a formação do canto arredondado, e o comando Fillet será encerrado.

FIGURA 30. Aplicação do comando Fillet, para R = 0,25 u.d..

FIGURA 31. Aplicação do comando Fillet, para R = 0,75 u.d..

OBSERVAÇÕES: 1. O comando Fillet é utilizado para estabelecer o ponto determinado pela

interseção de duas linhas, quando o raio considerado é zero (aresta seca). Assim, no exemplo de uma caixa, com um retângulo dentro do outro, os vértices formados pelas linhas que irão formar o retângulo de dentro podem ser evidenciados (limpos) – Figura 32.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 30 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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2. Os lados das linhas selecionadas para Fillet devem ser os que deverão permanecer formando o ângulo (canto) no desenho. Portanto, são importantes os lados das linhas que são selecionados.

3. Ao se aplicar o comando Fillet sobre um objeto construído por Polyline, ele será aplicado sobre todos os vértices do objeto. Neste caso é necessário optar pela opção Polyline, digitando P ↵, no Prompt: Select first object or [Polyline/Radius/ Trim]: → Select 2D polyline: quando deverá ser selecionado o objeto formado por polylines → após a seleção ter-se-á um canto arredondado em substituição a cada vértice.

4. A opção Trim (T ↵) permite optar pelo modo Trim, quando as partes das linhas excedentes ao canto arredondado serão cortadas, ou por No trim (N ↵), quando elas permanecerão no desenho.

Exemplo 12: Evidenciar os quatro vértices do retângulo interno (Figura 32): Modify → Fillet, ou F ↵ → Determinar o raio do Fillet igual a 0 (zero), ou Enter (↵), se o raio do Fillet default for 0.0000, que é o desejado → selecionar a primeira linha de duas que formam um dos vértices do retângulo interno → Selecionar a segunda linha. O vértice será estabelecido e o comando encerrado. Seguir a seqüência para cada um dos vértices.

FIGURA 32. Definição dos vértices do retângulo interno utilizando o comando Fillet,

para R = 0.

Exemplo 13: Estabelecer cantos arredondados em substituição aos quatro vértices do retângulo interno do exemplo 5, considerando o raio do Fillet igual a 0,5 u.d. (Figura 33): Modify → Fillet, ou F ↵ → Determinar R = 0.5 → selecionar a primeira linha de duas que formam um dos vértices do retângulo interno → Selecionar a segunda linha. O canto arredondado será estabelecido e o comando encerrado. Seguir a seqüência para cada um dos vértices.

OBSERVAÇÃO: Reiniciar o comando por Enter (↵), no Prompt Command:. Exemplo 14: Considerando a caixa formada pelos dois retângulos, estabelecer

uma abertura, deslocando lateralmente linhas da caixa (Figura 34). A abertura que deverá ser feita na caixa tem 2 u.d. de largura e dista 0,5 u.d. do

canto direito interno. Deste modo, a linha direita do retângulo interno deve ser deslocada 2 u.d. também para a esquerda. Offset → .5 ↵ → Selecionar a linha direita do retângulo interno → Deslocar o cursor para a esquerda e clicar → Clicar direito para encerrar o comando Offset, pois a distância vai ser mudada → Clicar direito PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 31 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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FIGURA 33. Estabelecimento dos cantos arredondados do retângulo interno utilizando o comando Fillet, para R = 0,5 u.d..

novamente, para reiniciar o comando Offset (a distância anterior será a default). Digitar 2 ↵ → Selecionar a linha deslocada anteriormente, situada a 0,5 u.d. da linha direita do retângulo interno → Mover o cursor para a esquerda e clicar → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar.

FIGURA 34. Caixa com uma abertura (dimensões em u.d.).

2.8. COMANDO EXTEND O comando Extend (EX ↵) é usado para alongar (estender) as linhas que devam

encontrar outra linha ou figura geométrica, denominada borda de limite. Exemplo 15: a. Desenhar duas linhas que possam se interceptar (Figura 35).

Modify → Extend (ou EX ↵) → selecionar a linha até a qual a outra deverá ser alongada, a borda de limite (boundary edges) → Enter (↵) → Selecionar a linha que deverá ser alongada (estendida), próxima à extremidade que será estendida. Ela será alongada até a borda de limite → Enter (↵), para encerrar o comando Extend. b. Desenhar uma linha que será a borda de limite e várias que podem interceptá-la. Estender as linhas até a linha limite.

OBSERVAÇÕES: 1. Quando um desenho é formado por várias linhas, pode-se executar o comando

Extend coletivamente, isto é: EX ↵ → Select objects → Enter (↵) → Select object to PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 32 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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extend or... (selecionar o objeto a estender ou...) – clicar na parte de cada linha que se quer estender.

FIGURA 35. Aplicação do comando Extend. 2. Para uma mesma borda de limite, pode-se realizar tantos alongamentos de

linhas quantos forem necessários (Figura 36). O comando continua em execução, enquanto não for encerrado. Nesse caso, é mais adequado selecionar as linhas a serem estendidas por meio da seleção tipo Fences (F ↵, quando da execução do comando Select).

3. O comando Extend pode ser aplicado a outros objetos que não sejam linhas. Exemplo 16: No exemplo 14, estender as linhas verticais, que foram obtidas por

deslocamento, para marcar a abertura, até a linha horizontal inferior do retângulo externo (Figura 34).

FIGURA 36. Aplicação do comando Extend para várias linhas a estender. 2.9. COMANDO TRIM

O comando Trim (TR ↵) permite que se apague a parte de uma linha que ultrapassar outra, tomada como linha limite ou borda de recorte. Como exemplo (Exemplo 17), traçar uma linha reta, que será a borda de recorte, e mais três linhas que a ultrapassam (Figura 37) → Modify → Trim, ou TR ↵ → Selecionar a linha que

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 33 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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será a borda de recorte → Selecionar a linha que será cortada, em sua parte que será eliminada → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar o comando Trim.

FIGURA 37. Aplicação do comando Trim.

OBSERVAÇÃO: Pode-se escolher duas ou mais linhas de referência ou bordas

de recorte, mantendo-se a tecla Shift pressionada ao selecionar objeto. Exemplo 18. Utilizar o comando Trim para estabelecer a abertura da caixa da

Figura 34. OBSERVAÇÕES: 1. Quando um desenho é formado por várias linhas, pode-se executar o comando

Trim coletivamente, isto é: TR ↵ → Select objects → Enter (↵) → Select object to trim or... (selecionar o objeto para trim ou...) – clicar na parte de cada linha que se quer eliminar do desenho.

2. Os comandos Trim e Extend podem ser alternados quando, em suas execuções, comprime-se a tecla Shift ao selecionar o objeto (... or shift-select to ...).

3. Para se apagar várias linhas de uma só vez é mais adequado selecioná-las por meio da seleção tipo Fences (F ↵, quando da execução do comando Select).

4. No caso de uma linha ser um único objeto, não ultrapassando linhas limites de corte, ela deverá ser selecionada individualmente (clicar sobre ela) e deletada.

2.10. COMANDO RECTANGLE

O comando Rectangle (REC ↵) é utilizado para o desenho de um retângulo. Em sua execução devem ser fornecidos dois pontos, de dois vértices ou cantos diagonalmente opostos. O retângulo obtido constitui-se num único objeto. O comando Rectangle pode ser assim executado:

Draw → Rectangle, ou REC ↵ → Specify first corner point or [Chamfer/ Elevation/Fillet/Thickness/Width]: – Especificar o ponto do primeiro canto ou [Chanfro/Elevação/Fillet/Espessura/Largura]: - Clicar num ponto da área de desenho → Specify other corner point or [Dimensions]: Especificar o ponto do outro canto ou [Dimensões]: – mover o cursor, observando a formação do retângulo, e clicar em um segundo ponto ou fornecer as suas coordenadas cartesianas relativas (@x,y ↵).

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 34 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Exemplo 19: No exemplo da caixa, ao obter o retângulo externo, escolher o primeiro canto adequadamente na tela, e o segundo será @6,5 (↵). Após o Enter o comando Rectangle será encerrado (Figura 38).

OBSERVAÇÕES: 1. Sem nenhum comando estar em execução, mover o cursor para cima de um

FIGURA 38. Aplicação do comando Rectangle, para o primeiro canto clicado na tela

e o segundo definido por @6,5.

dos lados do retângulo e clicar sobre ele, observar que todo o retângulo é selecionado (destacado). Isto indica que o retângulo obtido é um único objeto, e não quatro como foi obtido anteriormente, e que, ao se aplicar um comando válido para um objeto, o comando incidirá sobre todo o retângulo. O retângulo em questão é formado por uma polilinha (Polyline), que, independente dos números de segmentos, será um único objeto.

2. Pode-se desenhar objetos formados por polilinhas executando o comando Pline (PL ↵), inclusive introduzir arcos e alterar a largura da linha.

3. A opção Dimensions (D ↵) permite determinar as dimensões do retângulo: Lenght (comprimento) e Width (largura). REC ↵ → Specify first corner point or ... – Clicar num ponto da tela → Specify other corner point or [Dimensions]: D ↵ → Specify length for rectangles <0.0000>: Digitar 6 ↵ → Specify width for rectangles <0.0000>: Digitar 5 ↵ → Specify other corner point or [Dimensions]: Clicar na tela, para encerrar.

4. A opção Chamfer permite a entrada de dados para fazer chanfros nos vértices do retângulo que será desenhado. Fillet permite determinar o raio do arco da circunferência que será encaixada em cada um dos cantos do retângulo a ser desenhado. Elevation permite definir em que elevação será desenhado o retângulo (usado em 3D). Width é o valor da largura da polilinha com que o retângulo será desenhado. Thickness valor de extrusão do retângulo (usado em 3D).

Exemplo 20: A partir do retângulo externo, obtido no exemplo anterior, obter um retângulo interno para formar a caixa e, posteriormente, estabelecer sua abertura, de acordo com a Figura 34.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 35 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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SUGESTÃO (Figura 39): Offset → Specify offset distance or [Through] < >: - Fornecer .5 (a distância entre os retângulos interno e externo) → Select object to offset or < exit > - Clicar em um dos lados do retângulo externo → Specify point on side to offset: - Deslocar o mouse para dentro da caixa e clicar → Um novo retângulo será obtido 0,5 u.d. para dentro → Enter (↵).

FIGURA 39. Construção do retângulo interno utilizando Offset do retângulo externo.

OBSERVAÇÃO: Para obter a abertura da caixa será necessário promover a

independência das linhas que formam cada retângulo construído, de modo que em vez de um único objeto passa-se a ter quatro. Para tal, é necessário utilizar o comando Explode. 2.11. COMANDO EXPLODE

O comando Explode (X ↵) transforma um objeto desenhado com polilinha (ou

um bloco, ou um texto com diversas linhas), que apresenta mais de um segmento de reta, em segmentos de reta (objetos) independentes, podendo ser editados: deslocados, copiados, apagados, movidos, rotacionados, etc.

Exemplo 21: Explodir os retângulos que determinam as arestas da caixa (Figura 40): X ↵→ Select objects – Com Shift pressionado, selecionar os dois retângulos → Enter (↵) – o comando Explode será executado e encerrado. Clicar em cada um dos lados de cada retângulo e verificar que eles são objetos independentes.

OBSERVAÇÃO: Utilizar os demais comandos anteriores para obter a abertura da caixa, como a mostrada na Figura 34. 2.12. COMANDO DISTANCE

O comando Distance (Tools → Inquiry → Distance, ou DI ↵) permite a determinação da distância entre dois pontos ou o comprimento de um segmento de

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 36 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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reta. Para a sua execução é importante que modo OSNAP, na barra de Status, esteja ativado e a opção Endpoint (ponto final) marcada.

FIGURA 40. Aplicação do comando Explode.

DI ↵ → Specify first point (especificar o primeiro ponto) → Specify second point (especificar o segundo ponto) → na janela de comando serão informados os valores da distância entre os dois pontos (Distance =), do ângulo, no plano XY (Angle in XY Plane =), formado pelo segmento de reta determinado pelos dois pontos e a direção de referência ou o eixo X atual ou corrente (UN ↵ → Drawing Units → Direction → Base Angle), do ângulo formado pelo segmento de reta e o plano XY atual ou corrente (Angle from XY Plane =), da variação da posição na direção do eixo X (Delta X =), da variação da posição na direção do eixo Y (Delta Y =) e da variação da posição na direção do eixo Z (Delta Z =).

OBSERVAÇÃO: Quando se mede a diagonal de um retângulo, Delta X e Delta Y são, respectivamente, as largura e altura do retângulo.

Exemplo 22: Aplicar o comando Distance para determinar os comprimentos dos segmentos de reta dos retângulos das caixas até então obtidas.

2.13. COMANDO STRETCH

O comando Stretch (S ↵) permite a alteração das dimensões de um objeto desenhado, aumentando ou reduzindo-as (mesmo que ele seja formado por polilinhas).

S ↵ → Select objects to stretch by crossing-window or crossing-polygon... → Select objects: - Selecionar a parte do objeto que deverá ser alongada ou reduzida (↵) → Specify base point or displacement: - Especificar o ponto base, a partir do qual haverá o deslocamento → Specify second point of displacement or <use first point as displacement>: - especificar o segundo ponto de deslocamento – clicar no segundo ponto desejado ou deslocar o cursor para o lado desejado e fornecer, na linha de comando, o valor numérico para o deslocamento (↵) – O comando Stretch será executado e encerrado.

OBSERVAÇÕES: 1. A seleção deverá ser sempre por crossing-window (seleção window, da direita

para a esquerda) ou crossing-polygon (comando Select ou no Prompt Select objects, digitar CP ↵). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 37 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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2. Os objetos que ficarem dentro da área de seleção serão movidos e os que as linhas de seleção cruzarem terão suas dimensões alteradas.

3. Ao se aplicar o comando Stretch em uma circunferência, ou em uma elipse, ela será apenas movida.

Exemplo 23: Aplicando Stretch, redesenhar a caixa, obtida no exemplo 21, aumentando as medidas externas de uma unidade de desenho – de 6 para 7 na horizontal e de 5 para 6 na vertical (Figura 41).

FIGURA 41. Aplicação do comando Stretch (dimensões em u.d.).

SUGESTÃO: Ativar Ortho (F8) → selecionar a parte da caixa à direita, incluindo a abertura (apenas as duas linhas verticais do lado esquerdo não serão selecionadas) → tomar o vértice inferior direito do retângulo externo como ponto base → deslocar o cursor para a direita → fornecer 1 (↵) → a lateral direita da caixa será aumentada de 1 u.d., a abertura apenas movida, e o comando encerrado → Enter (↵) reativará Stretch → Selecionar a parte superior da caixa (apenas as duas linhas horizontais inferiores, onde está a abertura, não serão selecionadas) → tomar o vértice superior direito do retângulo externo como ponto base → deslocar o cursor para cima → fornecer 1 (↵) → a parte superior da caixa será aumentada de 1 u.d. e o comando encerrado.

Exemplo 24: Utilizando o comando Stretch, retornar a caixa para as suas dimensões iniciais. 2.14. COMANDO COPY

O comando Copy (CO ↵) é utilizado para copiar objetos, podendo copiar uma ou múltiplas vezes. 2.14.1. COPIANDO UMA VEZ

Exemplo 25: Copiar a caixa da Figura 34 de modo que a cópia fique 3 u.d. à

direita da original (Figura 42).

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SUGESTÃO: Ativar Ortho (F8) → CO ↵ → Select objects - Selecionar toda a caixa → Specify base point or displacement, or [Multiple] – clicar no vértice inferior esquerdo da caixa → Specify second point of displacement or <use first point as displacement>: - fornecer a distância que o vértice inferior esquerdo da caixa copiada deverá se encontrar do ponto base (9 ↵, para que a cópia fique a 3 u.d. da caixa) – o comando será executado e encerrado.

FIGURA 42. Aplicação do comando Copy, para obter uma única cópia (dimensões

em u.d.). 2.14.2. COPIANDO MÚLTIPLAS VEZES

Exemplo 26: Reduzir as dimensões externas da caixa da Figura 34, de 6 para 5 na horizontal e de 5 para 4 na vertical. Obter, em uma única execução do comando Copy, três cópias, de modo que cada cópia fique 2 u.d. à direita da original e uma da outra (Figura 43).

SUGESTÃO: Ativar Ortho (F8) → CO ↵ → selecionar toda a caixa → Specify base point or displacement, or [Multiple] – digitar M ↵, para optar por Multiple → clicar no vértice inferior esquerdo da caixa para que seja o ponto base → fornecer a distância que o vértice inferior da primeira caixa copiada deverá se encontrar do ponto base (7 ↵, 5 da caixa + 2 entre as caixas) – a primeira cópia será realizada, mas o comando continua ativo, solicitando que seja informada a distância que o vértice inferior da segunda cópia da caixa deverá se encontrar do ponto base (14 ↵) → solicitação análoga à anterior (21 ↵), .... Para encerrar o comando, digitar Enter (↵). Serão obtidas três cópias distanciadas de 2 unidades de desenho uma das outras e da caixa original.

OBSERVAÇÕES: 1. As cópias podem ser realizadas em qualquer direção, isto é: não apenas na

horizontal e vertical (com Ortho desativado). 2. A partir da versão do programa de 2005, a opção Multiple passou a ser

apresentada como default. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 02 39 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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FIGURA 43. Aplicação do comando Copy, para obter múltiplas (3) cópias

(dimensões em u.d.). 2.15. COMANDO MOVE

O comando Move (M ↵) permite movimentar um objeto de um local para outro

da área de desenho, relativamente a um ponto base. Exemplo 27: Movimentar uma das caixas de um local para outro da área de

desenho. SUGESTÃO: M ↵ → selecionar toda a caixa → tomar o vértice inferior

esquerdo da caixa como ponto base → deslocar o cursor na direção e sentido desejados, e clicar no ponto desejado, ou fornecer a distância entre os dois pontos. 2.16. COMANDO MIRROR

O comando Mirror (MI ↵), espelhar, permite obter uma cópia simétrica ao

desenho original, relativamente a uma linha de simetria, determinada por dois pontos. Antes de o comando finalizar, será perguntado se se deseja apagar os objetos fonte (Delete source objects? [Yes/No] <N>). Se a opção default, a que se encontrar entre os sinais de menor que e maior que, for a desejada, digitar Enter (↵); caso contrário, fornecer Y ↵ (Yes) para sim, ou N ↵ (No) para não.

OBSERVAÇÃO: Pode ser útil a utilização de uma linha auxiliar para servir como referência para a linha de simetria, especialmente para determinar a sua posição com precisão.

Exemplo 28: Espelhar a caixa utilizada no exemplo 26, relativamente a uma linha de simetria vertical situada a 2,40 m à sua direita (Figura 44).

SUGESTÃO: MI ↵ → Select objects: – selecionar a caixa (↵) → Specify first point of mirror line (especificar o primeiro ponto da linha de espelhamento) – clicar no ponto inferior da linha vertical → Specify second point of mirror line (especificar o segundo ponto da linha de espelhamento) – clicar no ponto superior da linha vertical → Delete source objects [Yes/No] <N>: → Enter (⇒ não deletar os objetos

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fonte) → o comando Mirror será executado e encerrado (e as duas caixas simétricas estarão presentes na área de desenho).

FIGURA 44. Aplicação do comando Mirror (dimensões em u.d.). OBSERVAÇÃO: A linha de simetria, a 2,40 m à direita da caixa, pode ser

obtida por Offset. 2.17. COMANDO ROTATE

O comando Rotate (RO ↵), girar ou rotacionar, permite mudar a direção de um objeto, relativamente à sua direção atual, girando-o em torno de um eixo, ortogonal ao plano do objeto, que passa por um ponto base. Ao iniciar o comando Rotate é informado que o sentido positivo para o ângulo, relativamente ao UCS (Sistema de Coordenadas do Usuário), é o contrário ao dos ponteiros do relógio, sendo zero o ângulo base (para a direção atual do objeto).

Exemplo 29: Girar a caixa do exemplo 26 de 30º no sentido anti-horário, em torno do vértice inferior direito (Figura 45).

SUGESTÃO: RO ↵ → Select objects: - Selecionar a caixa → Specify base point (especificar o ponto base): – Especificar o vértice inferior esquerdo da caixa → Specify rotation angle or [Reference]: – Fornecer o ângulo de rotação desejado (30) → Enter (↵) – o comando será executado e finalizado.

OBSERVAÇÕES: 1. Ângulos positivos girarão o objeto, relativamente à sua posição atual, no

sentido anti-horário, e os negativos no sentido horário. Pode-se obter o ângulo de rotação, fornecendo o valor numérico do ângulo ou clicando-se em um ponto adequado da tela.

2. Se no Prompt: Specify rotation angle or [Reference] for digitado R ↵, um novo Prompt solicitará especificar o ângulo, que originalmente será zero, que determinará a posição angular de uma linha de referência, cuja posição final será determinada pelo novo ângulo fornecido.

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FIGURA 45. Aplicação do comando Rotate.

3. Pode-se determinar a direção da linha de referência, movendo-se o cursor na tela, após a especificação do ponto base, além das dimensões do objeto.

4. Pode-se fornecer o ângulo de rotação clicando-se na tela, especialmente quando se deseja ângulos múltiplos de 90° e se ativa o modo Ortho. 2.18. COMANDO SCALE

O comando Scale (escala) é utilizado para alterar as dimensões de um desenho ou de objetos. Ao ser utilizado um fator de escala maior que 1, todas as dimensões (medidas) do desenho serão ampliadas; se menor que 1, serão reduzidas. Quando se utiliza o comando Scale sobre um objeto ou um desenho, diz-se que ele está sendo escalado.

O comando Scale pode assim ser executado: Modify → Scale, ou SC ↵ → Select objects: Selecionar os objetos que constituem o desenho, encerrando com Enter (↵) → Specify base point: Especificar o ponto base, a partir do qual o desenho será ampliado ou reduzido → Specify scale factor or [Reference]: Fornecer o fator de escala (fator multiplicativo) na linha de comando, concluindo com Enter (↵) – o comando será executado e encerrado.

OBSERVAÇÕES:

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1. Optar por Reference permite tomar como referência um comprimento de um segmento de reta, pelo fornecimento de seu valor numérico ou dos dois pontos que determinam o segmento. Specify scale factor or [Reference]: R ↵ → Specify reference length <1>: Fornecer, na linha de comando, em u.d., o comprimento de referência, ou: Clicar no primeiro ponto desejado (P1) → Specify second point: Clicar no segundo ponto desejado (P2) → Specify new length: Fornecer, na linha de comando, em u.d., o novo comprimento, ou: Clicar em um novo ponto (P3), determinando o novo comprimento, relativamente ao primeiro ponto (P1). O fator de escala corresponderá à razão entre o comprimento do segundo segmento, determinado por P1 e P3, e o comprimento do primeiro segmento, determinado por P1 e P2.

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2. Após a determinação do ponto base, pode-se observar a redução e/ampliação do desenho, a partir desse ponto base, movimentando o cursor em sentidos contrários: afastando do ponto base ⇒ ampliação; aproximando do ponto base ⇒ redução.

3. O fator de escala é aplicado a todas dimensões do objeto ou do desenho escalado.

Exemplo 30: Tomando a caixa do exemplo 26, aplicar o comando Scale, tomando como ponto base o vértice inferior esquerdo e os fatores de escala ou multiplicativos 0,5 (.5) e 1,5 (1.5). Inicialmente, aplicar Scale com o fator 0,5 e posteriormente, sobre a caixa obtida, aplicar com o fator 1,5 (1.5) – Figura 46.

FIGURA 46. Aplicação do comando Scale (dimensões em u.d.). 2.19. SALVANDO UM ARQUIVO DE DESENHO

Save (ou Save As) → Caixa de diálogo Save Drawing As (salvar o desenho como) → Save in (salvar em) – abrir a lista suspensa, clicar ou selecionar Disco local (C:) → Dentre as pastas listadas de C, selecionar DESENHO II, dando um clique duplo → selecionar a pasta com o nome do aluno, com um clique duplo → File name: - escrever o nome do arquivo (NOME_DO_ALUNO_EXERCÍCIO_nº.dwg) → Save (salvar). Na barra de títulos será exibido o caminho para acessar o arquivo: AutoCAD 2002 – [C:\Meus documentos\DESENHO II\Nome da pasta do aluno\ NOME_DO_ALUNO_EXERCÍCIO_nº.dwg].

OBSERVAÇÕES: 1. Salvar (Save) promove o salvamento do arquivo de desenho aberto ou atual. 2. Salvar como (Save As) promove a criação de um novo arquivo, que

permanecerá aberto ou atual, a partir do arquivo de desenho inicialmente aberto, que será fechado.

3. Quando um arquivo é salvo pela primeira vez as operações de salvar e salvar como se confundem.

4. Por salvar como, pode-se obter um arquivo de mesmo nome em pastas diferentes, de um mesmo drive, ou localizá-lo em drives diferentes.

5. Não deixar espaço entre caracteres do nome do arquivo, devendo, preferencialmente, utilizar Underline.

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2.20. RECUPERANDO ARQUIVOS DE DESENHO

A falta de conhecimento na utilização do programa, queda de energia, problemas com o computador, defeito no disquete, dentre outros, podem levar à perda do arquivo em que se está trabalhando. Assim, faz-se necessário conhecer as ferramentas utilizadas para a recuperação de arquivos. 2.20.1. RECUPERANDO ARQUIVOS BACKUP

Trata-se de um arquivo gerado pelo próprio programa, a partir da execução de pelo menos um segundo Save do arquivo de desenho aberto. Toda vez que um arquivo é salvo pela segunda vez, automaticamente é gerado um outro arquivo, de mesmo nome, com a extensão .bak, de backup, na mesma pasta em que se encontra o arquivo que está sendo salvo (Figura 47). Para que o arquivo backup seja recuperado, ele deverá ser renomeado. Como exemplo, tomar o arquivo de desenho NOME_DO_ALUNO_EXERCÍCIO_nº.dwg, e o seu respectivo arquivo backup: NOME_DO_ALUNO_EXERCÍCIO_nº.bak; para recuperá-lo pode-se alterar o nome para NOME_DO_ALUNO_EXERCÍCIO_nº_1 (ou I ou A, ...), que não haverá possibilidade de coincidência de dois arquivos com o mesmo nome, e, obrigatoriamente, trocar a terminação .bak por .dwg, resultando no novo arquivo NOME_DO_ALUNO_EXERCÍCIO_nº_1 (ou I ou A, ...).dwg. O programa confirma a alteração, atribuindo ao arquivo o ícone característico dos arquivos de desenho. Concluída a renomeação, clicar duplo para abrir o arquivo recuperado.

FIGURA 47. Arquivo backup (02.DESENHO_II-COMANDOS_INICIAIS.bak).

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2.20.2. RECUPERANDO ARQUIVOS DE SALVAMENTO AUTOMÁTICO

Automatic Save é um arquivo temporário que o programa gera periodicamente em um intervalo de tempo pré-estabelecido, a partir do arquivo de desenho aberto. O intervalo de tempo default é 120 minutos, entretanto é aconselhável a sua redução, já que é um tempo muito grande para que o arquivo de desenho seja salvo. Como exemplo, configurar o programa para salvar o arquivo a cada 5 min (Figura 48): Tools → Options → Open and Save → na área File Safety Precautions, marcar Automatic Save e digitar 5 na caixa de texto Minutes between saves.

FIGURA 48. Configurando o intervalo de tempo entre salvamentos automáticos. OBSERVAÇÃO: O intervalo de tempo é iniciado após uma alteração no

desenho; se ela não ocorrer após um salvamento automático, um novo salvamento automático não ocorrerá.

De modo a agilizar a determinação do arquivo temporário, é aconselhável indicar o caminho para a sua localização. Como exemplo, criar a pasta ARQUIVO TEMPORÁRIO, dentro da pasta DESENHO II, e, em seguida (Figura 49): Tools → Options → Files → Search paths, file names, and file locations → Automatic Save File Location (locação do arquivo de salvamento automático), clicar em + → será mostrada uma seta indicando o caminho de salvamento do arquivo temporário → clicar no campo do caminho selecionando-o → clicar no botão Remove → clicar no botão Browse, do lado direito da caixa de diálogo, e, na caixa Procurar pasta, localizar ARQUIVO TEMPORÁRIO, concluindo com OK → Apply → OK → o

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caminho será definido por: C:\Meus documentos\DESENHO II\NOME DO ALUNO\ARQUIVO TEMPORÁRIO.

OBSERVAÇÃO: C:\DOCUME~1\ADMINI~1\CONFIG~1\Temp\ é o caminho default. Portanto, se não existir uma pasta específica para arquivo temporário, este será localizado na pasta Temp.

Quando o salvamento temporário for executado, na linha de comando, aparecerá: Automatic save to C:\Meus documentos\DESENHO II\NOME DO ALUNO\ ARQUIVO TEMPORÁRIO\Nome do arquivo_numeração identificadora.sv$ .... A pasta ARQUIVO TEMPORÁRIO apresentará um ícone característico do salvamento, seguido do nome do arquivo de desenho, a numeração identificadora e a extensão .sv$ (Figura 50).

FIGURA 49. Locação de arquivo temporário.

FIGURA 50. Arquivo temporário 02.DESENHO_II-COMANDOS_INICIAIS_1_1_

6334.sv$.

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As operações de recuperação de arquivo de salvamento temporário deverão ser realizadas tão logo se verifique a perda do arquivo de desenho, devido à sua temporariedade, e com os procedimentos descritos no item 2.20.1 (Figura 51).

FIGURA 51. Arquivo recuperado a partir do equivalente arquivo temporário.

OBSERVAÇÕES: 1. Enquanto um arquivo de salvamento não for recuperado, os salvamentos

automáticos seguintes serão apenas de atualização e a numeração do arquivo será mantida.

2. Deve-se procurar sempre, ao se encerrar alguma tarefa relevante, clicar para salvar o arquivo corrente. Tal procedimento atualizará o arquivo backup. 2.21. ELIMINANDO RESÍDUOS EM UM ARQUIVO DE DESENHO – Comando

Purge

Quando se elabora um desenho, inúmeros itens são criados e muitos são cortados, apagados ou deletados, não sendo efetivamente usados no desenho. O tamanho do arquivo, que corresponde à memória a ser ocupada pelo arquivo, é determinado por todos os itens trabalhados, aqueles que são exibidos na tela (usados) e por aqueles dela eliminados (não usados). Analogamente ao desenho manual, onde são gerados resíduos de borracha e grafite, os itens não usados podem ser considerados como resíduos, devendo ser eliminados do arquivo de desenho. Assim, ao se encerrar a construção de um desenho, deve-se eliminar os itens não usados, o que reduzirá o tamanho do arquivo e se evitará a ocupação desnecessária de memória.

Purge (ou PU ↵) → caixa de diálogo Purge (Figura 52) → a opção default, View items you can purge (exibir os itens que podem ser purgados) encontra-se escolhida → na área Items not used in drawing (itens não usados no desenho) são mostrados os itens que poderão ser purgados: Blocks (blocos), Dimension styles (estilos de cotas), Layers (camadas ou níveis de trabalho), Linetypes (tipos de linha), Mline styles (estilos de multilinha), Plot styles (estilos de impressão ou de plotagem), Shapes (formas) e Text styles (estilos de texto). Pode-se selecionar um deles ou, o que é mais fácil, utilizar a opção default: All items (todos itens) → Purge All (purgar todos, que estará ativado, caso haja itens a purgar). Após a desativação do botão Purge All, fechar a caixa de diálogo, clicando em Close.

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FIGURA 52. Caixa de diálogo Purge.

OBSERVAÇÕES: 1. Pode-se saber qual ou quais dos itens deverão ser purgados, optando-se pela

seleção individual e pressionando o botão Purge, quando ativado, indicando que existe o item a purgar. Outra maneira, mais fácil, é a identificação do sinal + junto ao item que apresenta elementos a purgar; clicando-se no sinal + serão relacionados os elementos que poderão ser purgados. Se nenhum sinal + for apresentado não existirá nenhum elemento a purgar.

2. Pode ser que um arquivo não tenha todos os itens expurgados pela primeira vez em que se aplica o comando Purge, sendo necesssário fechá-lo e posteriormente abri-lo e aplicar novamente o comando. 2.22. EXERCÍCIOS

1. Utilizando os comandos: Rectangle, Line, Offset, Chamfer, Fillet, Trim e Extend, desenhar a vista superior da caixa da Figura 53.

FIGURA 53. Caixa com três aberturas (dimensões em u.d.).

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2. Utilizando o comando Chamfer, chanfrar os cantos internos da caixa da Figura 34, considerando as distâncias de chanfro iguais a 0,5 (Dist1 = Dist2 = 0.5) – Figura 54.

3. Utilizando o comando Chamfer, chanfrar os cantos internos da caixa da Figura 53, considerando as distâncias de chanfro iguais a 0,5 (Dist1 = Dist2 = 0.5) – Figura 55.

FIGURA 54. Caixa da Figura 34 com os cantos internos chanfrados (dimensões em u.d.).

FIGURA 55. Caixa da Figura 53 com os cantos internos chanfrados (dimensões em u.d.).

4. Desenhar a vista frontal e o corte transversal AA das caixas das Figuras 34 e

53, considerando a altura 5,00 u.d.. 5. Configurar as unidades do desenho (Drawing units), considerando: Para o

comprimento, o tipo (type) decimal e a precisão (Precision) com quatro casas decimais (0.0000); para o ângulo, o tipo Decimal Degrees (graus decimais) e a

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precisão com quatro casas decimais (0.0000). Para configurar as unidades: Format → Units → Drawing Units ou UN ↵. Utilizando o comando Line, desenhar o retângulo determinado pelos pontos: 12.3793<14.0362 (Enter), 18.2483<9.4623 (Enter), 19.6977<23.9625 (Enter), 14.4222<33.6901 (Enter) e 12.3793<14.0362 (Enter) → Enter (↵), para encerrar o comando.

6. Configurar as unidades do desenho (Drawing units), angulares, para unidades topográficas (Surveyor’s Units), considerando: Para o comprimento, o tipo (type) decimal e a precisão com nenhuma casa decimal; para o ângulo, o tipo Surveyor’s Units e a precisão N 0d00’ E (NE = nordeste, 0d = 0 grau (degree) e 00’ = 00 minuto). Para configurar as unidades: Format → Units → Drawing Units ou UN ↵. Utilizando o comando Line, desenhar a linha de contorno de uma propriedade, partindo de um ponto na parte superior e à direita da tela, entrando com os demais dados pela linha de comando: @140<N90dW (Enter), @90<S42d30’W (Enter), @140<S67d30’E (Enter), @80<N52d49’E (Enter), C (Enter).

OBSERVAÇÕES: 1. d = degree = grau e ’ = minuto (“ = segundo). 2. NW = Noroeste, SW = Sudoeste, SE = Sudeste e NE = Nordeste (N90dW =

90° Noroeste = Oeste; S42d30’W = 42º30’ Sudoeste). 3. O símbolo de minuto (’) é obtido pela tecla das aspas, a primeira tecla à

esquerda, na segunda linha, de cima para baixo. 2.23. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. CELTA INFORMÁTICA. AutoCAD 2002. São Paulo, s.d. 143 p. (Apostila) FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p.

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3. VISUALIZAÇÃO. SELEÇÃO. COMANDOS AUXILIARES. UNIDADES. LIMITES. PERSPECTIVAS ISOMÉTRICA E CAVALEIRA

3.1. OBJETIVOS

1. Movimentar o desenho. 2. Conhecer e utilizar os comandos Zoom: Realtime,

Previous, Window, In, Out, Center, Scale, All, Extents e Dynamic. 3. Conhecer e utilizar as formas de seleção: Individual, Window, Crossing, Fences, Window polygon, Crossing polygon e prévia. 4. Conhecer e utilizar os comandos auxiliares: Undo, Redo, Escape, Delete, Close e seta para cima. 5. Limpar a área de desenho – comando Redraw. 6. Regenerar o desenho – comandos Regen e Regen All. 7. Configurar as unidades do desenho. 8. Ativar e desativar o ícone UCS. 9. Conhecer e utilizar os comandos Snap e Grid. 10. Estabelecer os limites do desenho. 11. Desenhar perspectivas isométrica e cavaleira. 3.2. INTRODUÇÃO

Os comandos Zoom permitem controlar a exibição do desenho na área de

desenho, de modo a visualizá-lo, de forma parcial ou total, e ampliá-lo ou reduzi-lo, de maneira rápida e fácil.

As alterações nas dimensões apenas ocorrem ao nível de exibição na tela, não ocorrendo nas dimensões reais.

Fixar a barra de ferramenta Zoom no lado direito da área de desenho (Figura 10).

3.3. PAN REALTIME O comando Pan Realtime (P ↵, ou View → Pan → Realtime, ou clicar no botão

da mãozinha, na barra de ferramentas padrão) permite mover o desenho em tempo real pela tela, sem mudar o nível de Zoom. Ao ser executado, o cursor do mouse fica na forma de uma mãozinha. Para mover o desenho, basta arrastar o cursor (pressionar o botão esquerdo e movimentar o mouse) para a posição desejada. 3.4. ZOOM REALTIME

O comando Zoom Realtime (Z ↵ ↵, View → Zoom → Realtime, ou clicar no botão da lupa com o sinal mais ou menos (±), na barra de ferramentas padrão) permite reduzir ou ampliar o desenho em tempo real. Ao ser executado, o cursor ficará na forma de uma lupa, com o sinal + (mais) acima do cabo e o sinal – (menos) abaixo; ampliará o desenho quando for arrastado de baixo para cima e reduzirá quando arrastado de cima para baixo.

OBSERVAÇÕES: 1. Real time é a opção default para o comando Zoom, daí que o segundo Enter,

ou clique direito, é utilizado para aceitar essa opção.

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2. Os comandos Pan e Zoom Realtime são desativados pelas teclas Esc (Escape) ou Enter (↵), podendo ser utilizado o menu de atalho obtido com o clique direito na área de desenho.

3. Os comandos Pan Realtime, Zoom Realtime, Zoom Window e Zoom Previous podem ser iniciados pelos seus respectivos botões, na barra de ferramentas padrão, sem a necessidade de encerrar, com Escape ou Enter, aquele que estiver em execução, excetuando-se quando o Zoom Window estiver em execução.

3.5. ZOOM PREVIOUS

O comando Zoom Previous (Z ↵ P ↵, ou View → Zoom → Previous, ou clicar no botão da lupa com uma flecha circular no sentido anti-horário, caracterizando uma volta em sentido contrário, na barra de ferramentas padrão ou na Zoom) permite voltar até as dez ultimas exibições de tela, desfazendo, a cada execução, a ultima ação referente à exibição de desenhos na tela. 3.6. ZOOM WINDOW

O comando Zoom Window (Z ↵, ou View → Zoom → Window, ou clicar no botão que apresenta uma janela dentro de uma lupa, na barra de ferramentas padrão ou na Zoom) permite exibir na tela a parte do desenho que se encontrar dentro de uma janela retangular determinada quando da execução do comando.

Z ↵ → Specify corner of window, ... – clicar em um ponto que será o primeiro canto da janela → Specify opposite corner (especificar o canto oposto) – movimentar o mouse de modo que a janela a ser criada envolva a parte do desenho que se quer evidenciar na tela – o cursor se comporta como o canto diagonalmente oposto ao primeiro da janela – clicar no ponto desejado → o comando é executado e finalizado. 3.7. ZOOM IN E ZOOM OUT

View → Zoom → In (ou Out), ou clicando nos respectivos botões, respectivamente no menu ou na barra de ferramentas Zoom. A execução do comando Zoom In, botão com o sinal + (mais) dentro de uma lupa, amplia o desenho mostrado na tela sempre duas vezes (2x), enquanto que a do Zoom Out, botão com o sinal – (menos) dentro de uma lupa, reduz sempre à metade (0,5x). 3.8. ZOOM CENTER

O comando Zoom Center (Z ↵ C ↵, ou View → Zoom → Center, ou botão com uma marca de centro (+) no interior de uma lupa, respectivamente no menu ou na barra de ferramentas Zoom), permite escolher o ponto do desenho que coincidirá com o centro geométrico da área de desenho e determinar a altura desta, quando for

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exibida a ampliação ou a redução, fornecendo um valor de altura (Height), em unidades de desenho (u.d.). Para determinar o ponto central de Zoom, dar um clique no ponto desejado da área de desenho; em seguida, entrar com um valor de altura maior que o default, que é o atual, para reduzir a exibição, ou menor para ampliá-la.

OBSERVAÇÃO: A ampliação ou redução será proporcional à razão entre o maior e o menor valor, considerando o valor fornecido e o default. Z ↵ C ↵ → Specify center point – escolher o ponto que será o centro geométrico da área de desenho, clicando no ponto desejado → Enter magnification or height <10.0000>: - por exemplo, entrar com 5 ↵ para que haja duplicação ou entrar com 20 ↵ para que haja redução à metade. 3.9. ZOOM SCALE

O comando Zoom Scale (Z ↵, ou View → Zoom → Scale, ou clicar no botão de uma lupa com um X dentro, respectivamente no menu ou na barra de ferramentas Zoom) permite ampliar, ou reduzir a exibição do desenho na tela utilizando um fator de escala (ou multiplicativo), n, que deverá ser fornecido na forma nX ou nXP. Para n > 1 haverá ampliação, para n < 1 haverá redução. Assim, uma escala 2X ou 2XP ampliará a exibição do desenho em duas vezes, duplicando-a; uma escala .5X ou .5XP a reduzirá à metade.

Z ↵ → …, enter a scale factor (nX or nXP), or … (entre um fator de escala (nX ou nXP), ou …) – digitar na linha de comando o fator multiplicativo na forma nX ou nXP, seguido de Enter ou clique direito; o comando sera executado e encerrado.

3.10. ZOOM ALL

O comando Zoom All (Z ↵ A ↵, ou View → Zoom → All, ou clicar no botão de uma lupa com uma folha de papel dentro, respectivamente no menu ou na barra de ferramentas Zoom) permite exibir tudo o que está desenhado na área de desenho, dentro e fora dos limites definidos pela execução do comando Limits, fornecido na linha de comando, ou por Format → Drawing Limits (limites do desenho), compatíveis com as dimensões do papel que será utilizado na impressão. Os limites do desenho podem ser visualizados pela execução do comando Grid, pela linha de comando, ou pelo botão GRID na barra de Status ou pela tecla F7.

OBSERVAÇÃO: Se houver desenho apenas dentro dos limites definidos, Zoom All exibirá na tela todo o limite, estabelecendo-o entre as partes superior e inferior da área de desenho e centralizando-o na tela. 3.11. ZOOM EXTENTS

O comando Zoom Extents (Z ↵ E ↵, ou View → Zoom → Extents, ou clicar no botão da lupa com uma cruz com setas nas suas extremidades, respectivamente no menu ou na barra de ferramentas Zoom), faz com que tudo o que estiver desenhado

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na área de desenho seja totalmente exibido na tela, mostrando o desenho com o máximo aproveitamento de tela. 3.12. ZOOM DYNAMIC

O comando Zoom Dynamic (Z ↵ D ↵, ou View → Zoom → Dynamic, ou clicar

no botão da lupa com quatro setas, respectivamente no menu ou na barra de ferramentas Zoom), ao ser inicializado, mostra todos os desenhos existentes na área de desenho e um quadro, em linha tracejada azul, determinado pelos limites do desenho (Drawing Limits), de acordo com as dimensões do papel a ser utilizado na impressão. Mostra também, dentro de uma janela determinada por linhas tracejadas verdes, o que estiver atualmente selecionado, e uma janela de seleção, com um X dentro. Para alterar as dimensões da janela de seleção, clicar que o X mudará para uma seta e, com o seu movimento adequado (para a direita aumenta, para a esquerda diminui), obter a janela adequada para selecionar o desenho desejado. Clicar novamente que o X voltará a ser exibido, permitindo apenas o deslocamento da janela de seleção. Deslocar a janela de seleção de modo a envolver a parte do que estiver desenhado que se deseja exibir na tela. Pode-se novamente ajustar as dimensões da janela, encerrando tal ajuste com um clique, para que o X seja novamente exibido. Para a conclusão do Zoom Dynamic, pressionar Enter, ou clicar direito, que a parte do desenho selecionada será exibida na tela.

OBSERVAÇÃO: A janela de seleção determina a parte da área de desenho que será exibida após a execução do Zoom Dynamic. 3.13. SELECIONANDO OBJETOS

Antes de um objeto ser modificado é necessário selecioná-lo. A seleção pode ser

feita quando nenhum comando é executado, quando é exibido na linha de comando o prompt Command:, como nos casos da seleção individual e da Window, ou por meio do comando Select, que deverá ser digitado na linha de comando, seguido por um Enter (↵), que permite optar pela seleção Crossing ou pela Fences, ou no prompt Select objects: de um comando de modificação.

No modo de seleção, o cursor muda da forma de cruz (Crosshairs) para a de um pequeno quadrado ou caixinha (pikbox).

A seleção é uma exigência dos comandos de modificação, podendo ser feita antes ou depois da inicialização do comando.

3.13.1. SELEÇÃO INDIVIDUAL

Para a seleção individual de um objeto, clicar sobre ele enquanto nenhum

comando estiver sendo executado, o que corresponde à exibição do prompt Command: na linha de comando. Para acabar com a seleção basta pressionar a tecla Esc (Escape). Para a seleção individual de mais de um objeto, após a primeira

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seleção, manter pressionada a tecla Shift, enquanto clica nos demais objetos individuais.

OBSERVAÇÕES: 1. Quando um objeto estiver selecionado, ele será exibido por linha tracejada ou

na forma de “fantasma” e apresentará pequenos quadrados azuis denominados Grips ou Pontos de Controle, que servem para modificar o objeto. Para modificar, basta clicar em um deles, selecionando-o (sua cor mudará de azul para vermelho), quando uma cópia do objeto será anexada ao cursor, movimentar o cursor para a nova posição desejada e clicar, para fixar o objeto na nova situação desejada. Para finalizar, pressionar Esc para sair da seleção.

2. No caso de um segmento de reta, selecionar e deslocar o grip central permite deslocar o segmento, enquanto que os grips situados em suas extremidades permitem alterar o seu comprimento, bem como sua inclinação.

3. No caso de um círculo, selecionar e deslocar o grip central permite deslocar o círculo, enquanto que os grips situados em seus quadrantes permitem alterar o seu raio ou diâmetro.

4. As cores dos grips podem ser definidas por: Tools → Options → Aba Selection → Área Grips → Caixa de seleção Unselected grip color: Selecionar, na lista suspensa, a cor desejada para o grip sem seleção (Azul) → Caixa de seleção Selected grip color: Selecionar, na lista suspensa, a cor desejada para o grip selecionado (Vermelha) → Apply → OK.

3.13.2. SELEÇÃO WINDOW

Quando nenhum comando estiver sendo executado, clicar na área de desenho, preferencialmente próximo do desenho a ser selecionado, iniciará a execução do comando Select, com a opção Window, passando o prompt da linha de comando a exibir Specify opposite corner:, solicitando que o segundo canto da janela, diagonalmente oposto ao primeiro (o ponto determinado pelo clique), seja especificado por um clique em um ponto desejado, determinando uma janela de seleção.

OBSERVAÇÕES: 1. Se a janela de seleção for formada da esquerda para a direita, ela será exibida

com linhas contínuas e serão selecionados apenas aqueles objetos que estiverem totalmente envolvidos por ela.

2. Se a janela de seleção for formada da direita para a esquerda, ela será exibida com linhas tracejadas e serão selecionados aqueles objetos totalmente envolvidos por ela, bem como os que serão cruzados por suas linhas ou parcialmente envolvidos (semelhante à seleção Crossing).

3.13.3. SELEÇÃO CROSSING

Semelhante à seleção Window, também forma uma janela de seleção, que será sempre tracejada, entretanto, basta que o objeto (ou os objetos) seja cruzado por um dos lados da janela para que ele seja selecionado.

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A seleção Crossing é executada digitando-se, na linha de comando, Select ↵ → Select objects: → digitar C ↵ → Specify first corner (clicar no ponto que será o primeiro canto) – o cursor mudará de uma caixa para uma cruz → Specify opposite corner (clicar em um ponto adequado, de modo que pelo menos uma das linhas tracejadas da janela de seleção cruze o objeto a ser selecionado) → o prompt Select objects: será novamente exibido, permitindo que se continue a selecionar objetos → digitar novamente C, se quiser obter outra seleção. Para encerrar a seleção, pressionar Esc ou Enter (↵).

OBSERVAÇÃO: Quando um comando que exige seleção está sendo executado, os modos de seleção Window e Crossing podem, respectivamente, ser iniciados por W ↵ e C ↵, fornecidos no prompt Select objects:. 3.13.4. SELEÇÃO FENCES

A seleção Fences utiliza uma linha imaginária, exibida como uma linha

tracejada, que deverá cruzar o objeto a ser selecionado. Pode ser utilizada para a seleção de objetos individuais, localizados em pequenos espaços, ou para a seleção de muitos objetos, permitindo a seleção simultânea de grande quantidade deles.

A seleção Fences é executada digitando-se Select (↵) → Select objects: → digitar F ↵ → First fence point (clicar para obter o ponto desejado para iniciar a linha) → Specify endpoint of line or [Undo]: - especificar o segundo ponto ou ponto final da linha ou [desfazer] - clicar no ponto desejado → Specify endpoint of line or [Undo] – clicar sempre num próximo ponto, se se quiser continuar a obter seleções. Digitar Enter (↵), para selecionar os objetos cruzados pela linha, ou digitar Esc ou Enter (↵), para sair do modo seleção.

OBSERVAÇÕES: 1. Apenas as seleções individual e Windows permitem apagar os objetos pela

tecla Delete. As seleções Crossing e Fences devem ser utilizadas com comandos que solicitem a seleção, como Erase, Copy, Move, etc.. Nesses casos, digitar, quando do prompt Select objects:, C ↵, para Crossing, ou F ↵, para Fences.

2. No prompt Select objects:, pode-se, sem fornecer nenhuma informação adicional, também realizar as seleções individual ou Window.

3.13.5. SELEÇÃO DE OBJETOS PRESENTES NA CAIXA DE SELEÇÃO (seleção

de objetos próximos)

Quando mais de um objeto apresentar uma de suas partes na caixa de seleção (pickbox) e se desejar selecionar apenas um deles, manter a tecla Ctrl pressionada e clicar tantas vezes quantas as necessárias para selecionar o objeto desejado – a cada clique apenas um objeto será selecionado. 3.13.6. RETIRANDO A SELEÇÃO DE UM OBJETO

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Para retirar a seleção de um objeto, que faça parte de um grupo de selecionados, clicar sobre ele com a tecla Shift pressionada. Esta tarefa também pode ser executada pelo comando Remove (R ↵), especificamente quando está em execução um comando que exige seleção, no prompt Select objects:; por exemplo: Apagar alguns objetos de um conjunto: E ↵ → Select objects: → F ↵ → traçar a linha de seleção cruzando os objetos, concluindo com Enter ↵ ou clique direito → Select objects: → R ↵ → Remove objects: → clicar sobre o objeto (ou objetos) a ser removida a seleção.

OBSERVAÇÕES: 1. Para voltar objetos removidos de uma seleção, executar o comando Ad

(adicionar), informando A ↵ no prompt Remove objects:, e clicando sobre o objeto a ser selecionado.

2. Se se desejar selecionar mais de um objeto, manter a tecla Shift pressionada após a primeira seleção. 3.13.7. SELECIONANDO TUDO

O comando Select → All seleciona todos os objetos presentes na área de desenho. No prompt Select objects → digitar ALL ↵. Também pode ser executado por Edit → Select All.

3.13.8. SELEÇÕES WINDOW POLYGON e CROSSING POLYGON

Window Polygon (WP ↵) e Crossing Polygon (CP ↵) são modos de seleção que permitem obter formas irregulares de um polígono que determinará a janela de seleção. Estes modos de seleção, respectivamente, mantêm as mesmas características das seleções Windows e Crossing.

3.13.9. SELEÇÃO PRÉVIA (anterior)

A opção Previous (P ↵), fornecida no prompt Select objects:, permite a seleção do último conjunto de objetos selecionados. 3.13.10. SELEÇÃO DO ÚLTIMO OBJETO CRIADO

A opção de seleção Last (L ↵), fornecida no prompt Select objects:, permite selecionar o último objeto criado. 3.14. COMANDOS AUXILIARES 3.14.1. UNDO E REDO

Os botões Undo (U ↵, desfazer) e Redo (refazer), da barra de ferramentas padrão, permitem, respectivamente, voltar à última ação ou refazer a última ação desfeita.

OBSERVAÇÃO: A partir da versão 2004, o comando Redo permite várias atuações.

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3.14.2. ESC

A tecla Esc (Escape) cancela uma tarefa ou comando em execução. 3.14.3. DELETE

A tecla Delete apaga um objeto selecionado individualmente ou por Window. Posicionar o cursor sobre o objeto e clicar para selecioná-lo (seleção individual), pressionar Delete para apagá-lo. 3.14.4. CLOSE

A opção Close (C ↵ ou clicar direito na área de desenho), até aqui utilizada quando da execução do comando Line, fecha a figura poligonal, ligando o último ponto clicado ao primeiro.

OBSERVAÇÃO: Digitar, na linha de comando, a palavra CLOSE, seguida de um Enter (↵), permite fechar o arquivo. 3.14.5. SETA PARA CIMA

A seta para cima (↑) pode ser utilizada para, na janela de comando, retornar aos comandos anteriormente informados pelo teclado e então serem utilizados. Ao se localizar um comando, ele será inicializado após Enter (↵).

OBSERVAÇÃO: Quando uma tecla alia que representa ao mesmo tempo uma opção ou um comando é localizada, a sua informação determinará a execução do comando. Por exemplo, se se executar a seleção Fences anteriormente, o F determinado iniciará a execução do comando Fillet (C de Crossing iniciará Circle). 3.15. REDESENHANDO E REGENERANDO O DESENHO 3.15.1. COMANDO REDRAW

O comando Redraw (R ↵ ou View → Redraw (redesenhar)) permite limpar a área de desenho, removendo marcas (blips = sinais mais (+)), deixadas em cada ponto, e resíduos deixados por comandos de desenho ou edição.

OBSERVAÇÃO: Os blips são controlados pelo comando Blipmode, digitado na linha de comando: Blipmode ↵ → Enter mode [ON/OFF] <OFF>: Enter (↵), para aceitar o modo default e encerrar o comando. 3.15.2. REGENERAÇÃO DO DESENHO

Os comandos Regen (RE ↵ ou View → Regen (regenerar)) e Regen All (REA ↵ ou View → Regen All (regenerar tudo)) permitem a regeneração de todo o desenho, efetuando um recálculo em todos os seus objetos ou entidades. Após a execução de comandos Zoom, ocorrerá a necessidade de utilização do comando de regeneração, ficando esta bem evidenciada quando um objeto é exibido de uma forma diferente da

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esperada (formado por segmentos de reta (finitos) em vez de uma forma contínua (segmentos infinitesimais)). Por exemplo: Uma circunferência (ou arco) é exibida como um polígono.

OBSERVAÇÕES: 1. A regeneração poderá ser realizada automaticamente quando o comando

REGENAUTO estiver ativado. Para isto, digitar REGENAUTO na linha de comando e escolher a opção desejada, ON para ativar, ou OFF para desativar.

2. Se REGENAUTO estiver ativado e houver necessidade de regeneração, determinada pelo programa, será exibida a mensagem: About to regen – proceed <Y>, → Enter (↵) para sim ou N, seguido de Enter (↵), para não. Quando a regeneração está sendo realizada é exibida a mensagem: Regenerating drawing (regenerando desenho).

3. Quando se trabalha em desenhos grandes, pode-se desativar o comando REGENAUTO para poupar tempo com regenerações.

4. Quando se trabalha apenas no espaço Model pode-se regenerar apenas com o comando Regen (RE ↵ ou View → Regen). Ao se trabalhar, também ou, no espaço Layout, deve-se utilizar o comando Regen All (REA ↵ ou View → Regen All). 3.16. CONFIGURANDO AS UNIDADES DO DESENHO

As unidades do desenho (Drawing Units) definem como serão as expressões das medidas na janela de comando e, em alguns casos, como deverá ser feita a entrada de dados pela linha de comando.

Format → Units → Drawing Units ou UN ↵ → Drawing Units (Figura 56). Na caixa de diálogo Drawing Units (unidades do desenho), na área Lenght (comprimento), escolher Decimal na lista suspensa Type (tipo); na lista Precision (precisão) escolher o número de casas decimais com as quais deverão ser expressas as medidas de comprimento – escolher 0.0000 para que as medidas de comprimento sejam expressas com 4 decimais – a maior precisão possível é com oito decimais.

Para as medidas angulares, na área Angle (ângulo), escolher Decimal Degrees (graus decimais) na lista suspensa Type (tipo); na lista Precision (precisão) escolher o número de casas decimais com as quais deverão ser expressas as medidas de ângulo – escolher 0,0 para as medidas de ângulo serem expressas com uma decimal, obtendo uma precisão de décimo de grau – a maior precisão possível é com oito casas decimais. Deixar desmarcada a caixa Clockwise, que permitiria medir os ângulos positivos no sentido dos ponteiros do relógio, o contrário da convenção trigonométrica do ângulo plano, que é o do sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

OBSERVAÇÃO: Surveyors Units são as unidades topográficas, expressas na forma de rumo.

Na área Drawing units for DesignCenter blocks (unidades de desenho para blocos do DesignCenter), quando inserir blocos neste desenho, escalá-los para: (When inserting blocks into this drawing, scale them to:), na lista suspensa, selecionar

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a unidade que é, ou será, utilizada no desenho – a unidade do desenho (u.d.): Milimeters (milímetros), se a u.d. = mm; Centimeters (centímetros), se a u.d. = cm, e, Meters (metros), se a u.d. = m.

Observar que na área Sample Output (saída de amostra) são exibidas amostras de medidas de comprimento e ângulo, de acordo com a configuração utilizada.

FIGURA 56. Caixa de diálogo Drawing Units, para configurar as unidades do desenho.

O botão Direction (direção), na parte inferior da caixa de diálogo Drawing Units, permite acessar à caixa de diálogo Direction Control (Figura 22) que permite escolher a direção (ou ângulo base) em que se encontra o eixo de referência, relativamente ao qual serão medidos os ângulos. A direção de referência base default é a Leste, coincidente com o semi-eixo positivo dos X no círculo trigonométrico. No botão Other (outro), pode-se informar o valor do ângulo base na caixa de texto Angle:, ou informá-lo por meio de dois pontos (dois cliques) na tela, após clicar no botão Pick an angle (clicar em um ângulo).

Clicar em OK na caixa de diálogo Drawing Units para fechá-la.

3.17. ATIVANDO E DESATIVANDO O ÍCONE UCS

Na linha de comando, digitar UCSICON ↵ → Enter an option [ON/OFF/All/ Noorigin/ORigin/Properties] <OFF>: - Digitar ON ↵, para ativar o ícone UCS, ou digitar ↵ para aceitar o OFF, default, desativando o ícone.

3.18. COMANDOS SNAP E GRID

O comando ou modo Snap (instantâneo) está associado à maneira do cursor ser deslocado na tela. Se estiver desativado, o cursor deslocará continuamente na tela. Se ativado, o cursor apresentará deslocamentos incrementais (“saltos”), cujos valores podem ser ajustados para X e Y, na área Snap da aba Snap and Grid, da caixa de diálogo Drafting Settings (definições do projeto). Nos deslocamentos incrementais o cursor é atraído para os pontos definidos, formando quadrículas na tela. A ativação ou

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desativação do comando Snap é feita pelo botão SNAP, na barra de Status, ou pela tecla F9.

A caixa de diálogo Drafting Settings (Figura 57) pode ser acessada por Tools → Drafting Settings ..., ou clicar direito sobre o botão SNAP na barra de Status e escolher a opção Settings no menu aberto. Nesta caixa, fornecer os valores para os espaçamentos X e Y para as paradas instantâneas do cursor.

O comando Grid (grade) está associado à exibição de uma grade que serve para auxiliar na elaboração de desenhos cujas dimensões lineares são múltiplas dos valores X e Y para os espaçamentos dos pontos que formam a grade, que podem ser fornecidos na área Grid, da aba Grid and Snap da caixa de diálogo Drafting Settings, que pode ser acessada pelo menu Tools (ferramentas) ou por um clique direito sobre GRID na barra de Status, seguido da escolha da opção Settings. A ativação da grade se faz diretamente na barra de Status, clicando no botão GRID, ou pela tecla F7.

OBSERVAÇÕES: 1. Na caixa de texto Grid X spacing (espaçamento X da grade) fornecer 0 (zero).

Em seguida, clicar na caixa Grid Y spacing (espaçamento Y da grade) que assumirá também o valor zero. Isto resultará que os pontos da grade apresentarão os mesmos espaçamentos X e Y definidos para o Snap (instantâneo).

2. Os valores discretos para o movimento do cursor podem ser observados pelas coordenadas dos pontos na barra de Status.

FIGURA 57. Caixa de diálogo Drafting Settings, com a aba Snap and Grid ativada. 3. O deslocamento incremental é verificado com SNAP ativado, estando ou não

a grade ativada. É também verificado fora da grade. 4. Optar por Polar snap faz com que os incrementos ou “saltos” do cursor se

dêem para ângulos, podendo-se obter deslocamentos angulares com precisão. Neste caso a Polar distance, que é o valor do incremento angular, é ativada na área Polar spacing. Se o valor de Polar distance for zero, o Polar snap assume como incremento angular o valor determinado para Snap X spacing.

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3.19. LIMITES DO DESENHO

A grade também serve para mostrar a área que está sendo ocupada por um desenho no papel em que ocorrerá a impressão (Figura 58). Neste caso, é necessário estabelecer as dimensões da grade de acordo com as do papel de impressão. As dimensões da grade são estabelecidas utilizando-se o comando Drawing Limits (limites do desenho), sendo os limites default: 0,0 e 420,297, respectivamente, as coordenadas cartesianas absolutas dos cantos (vértices) inferior esquerdo e superior direito. Para alterar as dimensões limites da grade:

Format → Drawing Limits (ou digitar LIMITS na linha de comando) → Specify lower left corner or [ON/OFF] <0.0000, 0.0000>: → Enter (↵) para aceitar X = 0 e Y = 0, para o canto inferior esquerdo → Specify upper right corner <420.0000, 297.0000>: → fornecer, para o canto superior direito, os valores de X e Y, separados por uma vírgula, seguidos de ↵ (por exemplo: 210, 297↵ resultará numa grade para o formato A4, para u.d. = milímetro).

OBSERVAÇÕES: 1. Pode-se especificar o canto inferior esquerdo do retângulo que determinará a

grade, clicando-o na área de desenho; o canto superior direito deverá ser fornecido na forma @x,y. Pode-se também especificar os dois cantos clicando-se em dois pontos diferentes da área de desenho. Tal procedimento é importante quando se deseja posicionar a grade em cima de um desenho já pronto.

FIGURA 58. Grade ativada na área de desenho, determinando as dimensões do papel.

2. A unidade de medida das coordenadas dos cantos deverá ser a unidade utilizada na elaboração do desenho, a unidade de desenho (u.d.). Se a u.d. é o metro, a

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unidade das coordenadas será o metro; se a u.d. é o centímetro, a unidade das coordenadas será o centímetro; se a u.d. é o milímetro, a unidade das coordenadas será o milímetro, ... .

3. Na definição dos limites do desenho, ou da grade, deve-se considerar a escala que o desenho deverá ser impresso, já que, tanto o desenho como a grade, serão reduzidos (ou ampliados) na mesma escala. Assim, se se deseja desenhar um objeto retangular na Escala 1:50 em uma folha de papel A4, as dimensões da grade deverão ser 210 mm x 50 = 0,210 m x 50 = 10,5 m e 297 mm x 50 = 0,297 m x 50 = 14,85 m, resultando em 10,5000 m e 14,8500 m, que deverão ser maiores que as dimensões (medidas) do desenho. Para o espaçamento, entre pontos da grade, 0,5 m é adequado. Assim, para se estabelecer os limites do desenho, para impressão em papel A4 (210 mm x 297 mm), considerando as coordenadas cartesianas absolutas 0,0 para o canto inferior esquerdo, as coordenadas absolutas (x,y) para o canto superior direito, deverão, de acordo com a escala utilizada, ser: 21,29.7, para 1:100; 15.75,22.275, para 1:75; 10.5,14.85, para 1:50; 5.25,7.425, para 1:25; 4.2,5.94, para 1:20; 2.1,2.97, para 1:10; 21,29.7, para 1:1 (cm), e 210, 297, para 1:1 (mm). A distância entre as linhas limites da folha do papel e a do quadro, que no A4 é 5 mm, deverá ser: 0,5 m, para 1:100; 0,375 m, para 1:75; 0,25 m, para 1:50; 0,125 m, para 1:25; 0,1 m, para 1:20; 0,05 m, para 1:10; 0,5 cm, para 1:1 (cm), e 5 mm para 1:1 (mm).

4. Quando se executa um Zoom em que os pontos ficam muito próximos, a grade não é mostrada na tela, sendo exibida na janela de comando: Grid too dense to display (grade muito densa para exibição).

3.20. EXERCÍCIOS

1. Em um novo arquivo, construir as perspectivas cavaleiras e isométricas, de acordo com os objetos apresentados nas Figuras 59 e 60. Configurar os limites do desenho, para a escala 1:1 e o centímetro como unidade de desenho (u.d. = cm), como: [0,0] e [21, 29.7]. Obter o retângulo, com cantos: [0,0] e [21, 29.7], que caracterize as linhas limites da folha de papel A4. Por Offset, obter o retângulo que estabelece as linhas do quadro, distantes 0.5 u.d., para dentro do primeiro retângulo.

FIGURA 59. Objetos para construção das perspectivas (dimensões em cm). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 03 63 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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1.1. Perspectiva isométrica (Figura 61): Na configuração da grade, marcar Isometric snap. Utilizar .5 para Snap Y spacing, que será o espaçamento entre os pontos na grade isométrica. Executar o comando Line, mantendo SNAP e GRID ativos; observar a distância relativa ao primeiro ponto, expressa sob a forma de coordenada polar relativa. A direção do cursor pode ser alterada por F5.

OBSERVAÇÕES: 1. Ampliar a área desejada para o desenho.

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IGURA 60. Objetos para construção das perspectivas (dimensões em cm).

2. Com a opção Isometric snap marcada, o cursor permanece na forma isométrica, com a grade ativada ou não.

F

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1.2. Perspectiva cavaleira (Figura 62): Na configuração da grade, marcar Rectangular snap. Utilizar .5 para os espaçamentos Snap e Grid. Executar Line mantendo os comandos SNAP, GRID e ORTHO convenientemente ativados. Para a obtenção das linhas inclinadas de 30°, utilizar coordenada polar relativa (@n<30↵) para especificar o segundo ponto do segmento.

OBSERVAÇÕES: 1. As perspectivas isométrica e cavaleira são mais facilmente construídas pela

ativação da ferramenta Polar Tracking, configurada para um ângulo incremental de 30° (Ver item 4.4.1). A ativação é feita pelo botão POLAR na barra de Status, ou pela tecla F10. É mais conveniente, na nossa disciplina, já nesse momento, a construção utilizando apenas Polar Tracking.

FIGURA 61. Perspectivas isométricas.

2. Para a perspectiva cavaleira (30°), considerar o fator de redução 0,75 (75%) para todas a medidas de profundidade. Tal fator pode ser aplicado durante a construção da perspectiva ou pode-se construí-la com as medidas originais aplicando posteriormente o comando Lengthen, de forma a reduzir em 75% todas as medidas de profundidade (Modify → Lengthen ou LEN ↵ → Select an object or [DElta/Percent/ Total/DYnamic]: P ↵ (Percent) → Enter percentage length <100.0000>: 75 ↵ → Select an object to change or [Undo]: clicar em cada segmento de reta na direção da profundidade, na parte do segmento mais próxima da extremidade que se quer alterar → Enter, para finalizar). Utilizar o comando Movie (M ↵) para reestruturar a perspectiva.

FIGURA 62. Perspectivas cavaleiras. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 03 65 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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3. O comando Lengthen permite alterar o comprimento de objetos (linha, círculo, elipse, arco, ...) e os ângulos inclusos de arcos. A opção Delta (DE ↵) permite alterar o comprimento de um objeto pelo fornecimento do valor que se deseja acrescer (maior que zero = positivo) ou reduzir (menor que zero = negativo). Na opção Total (T ↵) o comprimento do objeto é alterado pelo fornecimento do novo valor do comprimento total do objeto (maior que zero = positivo). A opção Dynamic (DY ↵) permite alterar o comprimento do objeto pelo movimento do cursor coincidente com a extremidade próxima ao ponto clicado; para definição do novo comprimento clica-se na tela ou fornece-se, pela linha de comando, o valor da variação (maior que zero = positiva). As opções Delta e Total permitem alterações de ângulos.

4. Podem existir casos em que a utilização do comando Stretch (S ↵) seja mais conveniente que a do Lengthen (LEN ↵).

2. Se ainda não tiver sido resolvido, resolver os exercícios 5 e 6 do item 2.22. 3. Construir dois retângulos, um externo, que representará a linha limite da folha

de papel A4 e outro, interno, que será a linha do quadro, dentro do qual serão elaborados desenhos. A folha de papel no formato A4 apresenta 210 mm de largura e 297 mm de altura. A distância entre os retângulos impressos deverá ser 5 mm. Considerar as escalas: a. 1:1 (u.d. = mm), b. 1:1 (u.d. = cm), c. 1:50 (u.d. = m), 1:75 (u.d. = m), d. 1:100 (u.d. = m), e. 1:200 (u.d. = m) e f. 1:500 (u.d. = m).

3.21. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. CELTA INFORMÁTICA. AutoCAD 2002. São Paulo, s.d. 143 p. (Apostila) FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p. SATHLER, N. S. Notas de aula de desenho: desenho arquitetônico. Mossoró: ENA/ESAM, 1999. 132 p. (Boletim Técnico-Científico 27).

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4. FERRAMENTAS AUXILIARES. PLANTA BAIXA (PAREDES CORTADAS)

4.1. OBJETIVOS

1. Conhecer e utilizar as ferramentas de captura de pontos ou de precisão: Endpoint, Midpoint, Intersection, Apparent Intersect, Extension, Center, Quadrant, Tangent, Perpendicular, Parallel, Insert, Node, Nearest e None. 2. Definir ou configurar as ferramentas de precisão necessárias. 3. Utilizar a barra de ferramentas Object Snap. 4. Conhecer e utilizar as ferramentas: Polar Tracking e Object Snap Tracking. 5. Conhecer e utilizar o comando Circle. 6. Desenhar perspectivas isométrica e cavaleira. 7. Desenhar as linhas que representam as paredes cortadas de uma planta baixa.

4.2. INTRODUÇÃO

São consideradas ferramentas auxiliares à elaboração de desenho aquelas que

permitem a captura de pontos, ou de precisão, e as de alinhamento. As ferramentas de captura de pontos ou ferramentas de precisão constituem o

conjunto denominado Object Snap ou OSNAP. A utilização dessas ferramentas permite posicionar o cursor com exatidão sobre pontos geométricos dos objetos do desenho, quando da execução de comandos que exigem a especificação de pontos.

Além das ferramentas de precisão, têm-se as ferramentas de alinhamento, que diminuem a entrada de valores numéricos, tornando a tarefa de desenhar mais inteligente e intuitiva.

4.3. FERRAMENTAS DE CAPTURA DE PONTOS OU DE PRECISÃO

As ferramentas de captura de pontos podem ser obtidas clicando-se sobre a seta do botão Temporary Tracking Point (ponto de referência e trilha temporários) na barra de ferramentas padrão. Mantendo-se o botão esquerdo do mouse pressionado obtém-se a barra de ferramentas móvel com as ferramentas de precisão, podendo-se selecionar a desejada. Pode-se obter a barra de ferramentas, clicando direito sobre uma das barras de ferramentas presentes na tela e selecionando-se Object Snap no menu de barras de ferramentas, fixando-a posteriormente. São as seguintes ferramentas presentes na barra de ferramentas Object Snap:

OBSERVAÇÃO: As ferramentas Object Snap aparecerão na tela apenas quando da execução de um comando que exija a especificação de pontos (Line, Circle, Move, Copy, Rectangle, ...). Nos exemplos será utilizado o comando Line.

1. Snap to Endpoint ( ) – Permite capturar os pontos extremos (finais) de retas, arcos (de circunferência e elipse) e Splines, entre outras entidades ou objetos. A ferramenta Snap to Endpoint é exibida na forma de uma caixa quadrada. Ao executar o comando Line e pressionar Snap to Endpoint (instantâneo para o ponto final) ele passará a ser exibido quando o cursor for aproximado de um ponto extremo do objeto (Figura 63). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 04 67 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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2. Snap to Midpoint ( ) – Permite capturar os pontos médios de retas e arcos, entre outras entidades. A ferramenta Snap to Midpoint é exibida na forma de um triângulo. Ao executar o comando Line e pressionar Snap to Midpoint (instantâneo para o ponto médio) ele passará a ser exibido quando o cursor for aproximado do ponto médio de um objeto (Figura 64).

FIGURA 63. Aplicação do Snap to Endpoint na determinação de um dos pontos

finais de um segmento de reta.

FIGURA 64. Aplicação do Snap to Midpoint na determinação do ponto médio de um

segmento de reta. 3. Snap to Intersection ( ) – Permite capturar os pontos de interseção entre dois

objetos. É exibida na forma de um X. Ao executar o comando Line e pressionar Snap to Intersection (instantâneo para interseção) ele passará a ser exibido quando o cursor for aproximado de uma interseção (Figura 65).

FIGURA 65. Aplicação do Snap to Intersection na determinação do ponto de interseção de dois segmentos de reta.

4. Snap to Apparent Intersect ( ) – Permite capturar pontos de interseção entre

dois objetos que não se tocam, resultantes das interseções entre seus prolongamentos ou do prolongamento de um e o outro objeto (Figura 66).

FIGURA 66. Aplicação do Snap to Apparent Intersect para determinação do ponto

aparente de interseção de dois segmentos de reta. Exemplo 1: Traçar duas retas concorrentes que não se interceptem visualmente.

Line → Botão Snap to Apparent Intersect (o símbolo será anexado ao cursor – Figura

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66-a) → clicar sobre uma das retas → ao aproximar o cursor da outra reta aparecerá o ponto de aparente interseção, que deverá ser o primeiro ponto da reta que se deseja iniciar (Figura 66-b). Também se pode utilizar uma reta e uma circunferência ou elipse ou Spline (ou seus arcos).

5. Snap to Extension ( ) – Possibilita a definição de um ponto sobre um objeto ou sobre seu prolongamento (extensão) – Figura 67. A posição deste ponto pode ser definida por uma distância numérica.

FIGURA 67. Aplicação da ferramenta Snap to Extension para um segmento de reta.

Exemplo 2: Utilizando uma reta. Line → Botão Snap to Extension → aproximar o cursor da extremidade da reta, a partir da qual se deseja especificar a distância para definir o primeiro ponto da linha; ele será identificado com o sinal + e aparecerá a dica de ferramenta Extension: d (distância) < α (ângulo) – Figura 67, a e b → fornecer a distância desejada, seguida de Enter – o primeiro ponto da reta, localizado na extensão da primeira, estará definido. Em vez da extensão de uma reta, pode-se trabalhar com extensão de arcos de circunferências (Figura 68) e elipses, quando a dica de ferramenta será: Extension: d (comprimento do arco) < arc (arco).

FIGURA 68. Aplicação da ferramenta Snap to Extension para um arco de circunferência.

OBSERVAÇÕES: 1. Nos exemplos anteriores foram determinados os primeiros pontos de

segmentos de reta, executando Line; entretanto, poder-se-ia obter os centros de

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circunferências, elipses e seus arcos, bem como as ferramentas Object Snap podem ser executadas para a obtenção dos demais pontos exigidos por esses e outros comandos.

2. Na utilização da barra de ferramentas Object Snap, o botão de uma ferramenta deverá ser sempre imediatamente pressionado antes de sua execução.

6. Snap to Center ( ) – Permite obter o ponto central de uma circunferência, elipse, de seus arcos e outras entidades não lineares (Figura 69).

FIGURA 69. Aplicação do Snap to Center na determinação do centro de

circunferência (a), elipse (b) e seus respectivos arcos (c e d). 7. Snap to Quadrant ( ) – Permite capturar um dos pontos resultantes da

interseção dos eixos, que determinam os quadrantes, em uma circunferência, elipse, ou seus arcos (Figura 70).

FIGURA 70. Aplicação do Snap to Quadrant na determinação dos quadrantes de

circunferência (a), elipse (b) e de seus respectivos arcos (c e d). 8. Snap to Tangent ( ) – Indica o ponto de tangência entre objetos,

possibilitando a captura do ponto de tangência entre uma reta e uma circunferência, elipse, ou seus arcos (Figura 71).

9. Snap to Perpendicular ( ) – Permite traçar uma reta (ou mover um objeto) perpendicularmente a uma reta ou circunferência, elipse, ou seus arcos (Figura 72).

Exemplo 3 (Figura 72): Traçar uma reta perpendicular a uma outra reta (ou circunferência): Line → primeiro ponto → Snap To Perpendicular → aproximar o cursor da reta (ou circunferência), relativamente à qual se deseja obter a

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perpendicular → aparecerá o sinal de ângulo reto → clicar próximo ao sinal para definir o segundo ponto (↵). No caso da circunferência, é considerado um segmento de reta imaginário, tangente à circunferência no ponto mais próximo do primeiro ponto da reta.

FIGURA 71. Aplicação do Snap to Tangent na determinação de pontos de tangência de uma reta em uma circunferência (a) e em uma elipse (b).

FIGURA 72. Aplicação do Snap to Perpendicular na determinação da perpendicular

a um objeto: segmento de reta (a) e circunferência (b).

10. Snap to Parallel ( ) – Possibilita o traçado de um segmento de reta paralelo a um outro existente no desenho (Figura 73).

Exemplo 4 (Figura 73): Traçar um segmento de reta em uma direção desejada e, posteriormente, obter um segmento de reta paralelo a ele: Após concluir o primeiro segmento de reta: Line → Especificar o primeiro ponto (clicar) → Snap to Parallel → repousar o cursor sobre o segmento de reta, relativamente ao qual se deseja obter o outro paralelo, até aparecer o símbolo de duas retas paralelas sobre ele (Figura 73-a) → deslocar o cursor procurando obter a direção paralela até que seja indicada a dica Parallel: d (comprimento atual do segmento de reta) < α (ângulo formado pelos segmentos de reta (e a direção de referência)) – Figura 73-b → clica-se no segundo ponto ou fornece-se o comprimento desejado para o novo segmento de reta paralelo, seguido de Enter (↵).

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OBSERVAÇÃO: Durante a execução, enquanto for mantido o paralelismo, o sinal indicativo de paralelo permanecerá sobre a primeira reta.

FIGURA 73. Aplicação do Snap to Parallel na obtenção de paralelas. 11. Snap to Insert ( ) – Permite capturar o ponto de inserção de um texto ou

bloco (Figura 74).

FIGURA 74. Aplicação do Snap to Insert na determinação do ponto de inserção do texto, os parênteses com a letra a, e do bloco porta (b).

12. Snap to Node ( ) – Possibilita a captura de pontos auxiliares criados através

do comando Point (PO ↵). Para formatar ou configurar o ponto (escolher a forma de representação do ponto): Format → Point Style → Caixa de diálogo Point Style (Figura 75) → clicar na forma desejada, dentre as 20 apresentadas (escolher a terceira da segunda linha) → indicar o tamanho do ponto, Point Size, relativamente à tela (em percentagem) ou com unidades de desenho (absolutas) – escolher 5 (%) → OK.

Exemplo 5: Determinar alguns pontos isolados ou de retas. Para representar o ponto no formato escolhido: Point ou PO (↵) → Specify a point → clicar diretamente na tela ou em um ponto anteriormente determinado, nesse caso, ativar OSNAP adequadamente → o ponto fica representado como na formatação do ponto. Repetir para tantos pontos quantos forem desejados (Figura 76-a). Para traçar segmentos de reta (Figura 76-b): Line → primeiro ponto → Snap to Node → aproximar o cursor do ponto desejado, representado por uma pequena circunferência, com uma cruz dentro e PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 04 72 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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ultrapassando-a, e clicar → Specify next point or (Undo) → Snap to Node → idem primeiro ponto → repetir para tantos pontos quantos forem os necessários → Enter (↵), para encerrar.

OBSERVAÇÕES: 1. O comando Point também pode ser executado por Draw → Point → Single

Point (para um único ponto) ou Multiple Point (para vários pontos). 2. Repetir, várias vezes, o comando Point Style, alterando o estilo e o tamanho

do ponto, verificando as alterações na tela. Snap to Node também pode ser ativado ou desativado pela configuração de OSNAP.

FIGURA 75. Caixa de diálogo Point Style, para configuração do estilo de ponto.

FIGURA 76. (a) Obtenção de pontos pelo comando Point (PO ↵) e (b) utilização do

Snap to Node para determinação dos pontos. 13. Snap to Nearest ( ) – Permite capturar o ponto de uma determinada

entidade ou objeto que esteja mais próximo de um ponto determinado pelo cursor, cuja posição é definida pelo usuário. A posição do ponto, ao longo do objeto, é determinada pela a do cursor, mas o ponto definido pertencerá à entidade ou objeto (Figura 77).

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14. Snap to None ( ) – Permite a desativação de uma ferramenta Snap, recém ativada por meio de um dos botões do menu Object Snap, e/ou a desativação temporária das ferramentas que estejam ativadas pelo botão OSNAP, na barra de Status.

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15. Object Snap Settings ( ) – Abre a caixa de diálogo Drafting Settings destacando a aba Object Snap (Figura 78), onde, nas caixas de seleção respectivas, poderão ser escolhidas as ferramentas Object Snap (OSNAP) que se desejam utilizar, passando-as a serem ativadas ou desativadas pelo botão OSNAP, na barra de Status, ou pela tecla F3. A caixa de diálogo Drafting Settings também pode ser acessada clicando-se direito em OSNAP → Settings → Object Snap (em Drafting Settings).

FIGURA 77. Aplicação do Snap to Nearest na determinação de um ponto pertencente ao segmento de reta da direita.

FIGURA 78. Caixa de diálogo Drafting Settings com a aba Object Snap ativada. OBSERVAÇÕES: 1. Shift + clique direito do mouse abre um menu com as ferramentas auxiliares,

permitindo suas execuções durante a execução de um comando. 2. Clicar em Options, na caixa de diálogo Drafting Settings, na aba Drafting,

permite estabelecer as definições (Settings) para AutoSnap e AutoTrack.

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3. A partir da versão 2005 foi incorporada a ferramenta Mid Between Two Points, que permite determinar o ponto médio entre dois pontos.

16. Temporary Tracking Point (Ponto de referência e trilha temporários – ) – Ao iniciar o comando Line, clicar em Temporary Tracking Point permitirá que um ponto temporário de referência seja utilizado para a especificação do primeiro ponto da linha, passando à execução normal de Line. Após a especificação do ponto de referência temporária será exibido o caminho de alinhamento temporário, com a dica de ferramenta exibindo a distância do cursor, ao ponto de referência, e um ângulo, cujo valor incremental é definido em Drafting Settings, na aba Polar Tracking (ou clicando direito no botão POLAR na barra de Status). Tendo se escolhida adequadamente a direção desejada, pode-se determinar o ponto, clicando-se na tela ou fornecendo, na linha de comando, pelo teclado, a sua distância ao ponto de referência. A ferramenta Temporary Tracking Point pode ser utilizada para qualquer ponto a ser determinado, não apenas para o primeiro.

Exemplo 6 (Figura 79): Construir inicialmente um retângulo (REC ↵ → 1º canto: clicar na tela → 2º canto: @10,8) e, posteriormente, utilizando o botão Temporary Tracking Point, um outro retângulo interno, cujos vértices distem 3 unidades de desenho (3 u.d.) dos vértices do externo e se localizem nas bissetrizes dos ângulos desse retângulo externo. Configurar o ângulo incremental polar para 45° (Na barra de Status, clicar direito em POLAR → Settings → Polar Tracking → Increment Angle → na lista suspensa selecionar 45). Line → Temporary Tracking Point → clicar no vértice superior esquerdo → movimentar o cursor para o interior do retângulo na direção da bissetriz, de modo que seja exibida a dica de caminhamento, informando a distância ao vértice e o ângulo 315°, fornecer 3 ↵ - o primeiro ponto será definido 3 unidades a partir do vértice superior esquerdo e na direção da bissetriz → Temporary Tracking Point → clicar no vértice superior direito → movimentar o cursor para o interior do retângulo na direção da bissetriz, de modo que seja exibida a dica de caminhamento, informando a distância ao vértice e o ângulo 225°, digitar 3 ↵ - o segundo ponto, de um segmento de reta horizontal, será apresentado 3 unidades a partir do vértice superior direito e na direção da bissetriz → Temporary Tracking Point → clicar no vértice inferior direito → movimentar o cursor para o interior do retângulo na direção da bissetriz, de modo que seja exibida a dica de caminhamento, informando a distância ao vértice e o ângulo 135°; digitar 3 ↵ - o segundo ponto, de um segmento de reta vertical, será apresentado 3 unidades a partir do vértice inferior direito e na direção da bissetriz → Temporary Tracking Point → clicar no vértice inferior esquerdo → movimentar o cursor para o interior do retângulo na direção da bissetriz, de modo que seja exibida a dica de caminhamento, informando a distância ao vértice e o ângulo 45°, digitar 3 ↵ - o segundo ponto, de um segmento de reta horizontal, será apresentado 3 unidades a partir do vértice inferior esquerdo e na direção da bissetriz → Temporary Tracking Point → clicar no vértice superior esquerdo → movimentar o cursor para o interior do retângulo na direção da bissetriz, de modo que seja exibida a dica de caminhamento, informando a distância ao vértice e o ângulo 315°, digitar 3 ↵ - o segundo ponto, de um segmento PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 04 75 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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de reta vertical, será apresentado 3 unidades a partir do vértice superior esquerdo e na direção da bissetriz → Enter (↵) para finalizar.

FIGURA 79. Aplicação da ferramenta Temporary Tracking Point na obtenção do retângulo interno, cujos vértices distam 3 u.d. dos do retângulo externo e localizam-se nas bissetrizes de seus ângulos internos.

Exemplo 7: Utilizando o retângulo externo do exemplo 6 e a ferramenta Temporary Tracking Point, desenhar um losango, cujos vértices distam 1 u.d. dos pontos médios dos lados do retângulo e localizam-se em suas mediatrizes (Figura 80).

FIGURA 80. Aplicação da ferramenta Temporary Tracking Point na obtenção do losango interno, cujos vértices distam 1 u.d. dos pontos médios dos lados do retângulo externo e localizam-se em suas mediatrizes.

17. Snap From ( ) – Permite indicar um ponto de referência para um próximo

ponto a ser especificado, por meio de coordenadas ou de um valor numérico (distância ao ponto de referência). No caso do valor numérico, a posição do cursor é que vai definir a direção da reta, também de referência, em que se encontra o ponto e que passa pelo ponto de referência.

Exemplo 8 (Figura 81): Construir inicialmente um retângulo (REC ↵ → 1º canto: clicar na tela → 2º canto: @10,8) e, posteriormente, obter segmentos de reta

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nas direções das diagonais, cujos pontos de definição distem 3 unidades de desenho (3 u.d.) dos vértices do retângulo. Line → Snap From → clicar no primeiro vértice (vértice superior esquerdo), o ponto de referência → repousar o cursor sobre o segundo vértice (vértice inferior direito), para estabelecer a direção da diagonal, e fornecer 3 ↵ - o primeiro ponto será apresentado 3 unidades a partir do primeiro vértice e na direção da diagonal → Snap From → clicar no “segundo” vértice (vértice inferior direito) → repousar o cursor sobre o “primeiro” vértice (vértice superior esquerdo), para estabelecer a direção da diagonal, e digitar 3 ↵ - o segundo ponto do segmento de reta diagonal será apresentado 3 unidades a partir do “segundo” vértice (vértice inferior direito) e na direção da diagonal → Enter (↵) para finalizar. Repetir, analogamente, os passos para obter o outro segmento diagonal.

FIGURA 81. Aplicação da ferramenta Snap From na obtenção de dois segmentos de reta que distam 3 u.d. dos vértices do retângulo externo, nas direções das diagonais.

4.4. FERRAMENTAS DE ALINHAMENTO 4.4.1. POLAR TRACKING

A ferramenta Polar Tracking, ativada pelo botão POLAR, na barra de Status, ou pela tecla F10, quando ativada, faz com que, na execução de um comando que necessita da determinação de pontos (Line, por exemplo) seja exibida a dica de ferramenta Polar: d (distância) < α (ângulo), abaixo do cursor, juntamente com uma linha pontilhada denominada caminho de alinhamento temporário ou trilha polar.

A distância (o comprimento do segmento de reta), medida na direção do caminho de alinhamento temporário, pode ser fornecida diretamente pelo teclado, seguida de um Enter (↵), após a escolha da direção desejada do segmento, obtida pela movimentação do cursor.

Os ângulos da dica de ferramenta são exibidos de acordo com o valor definido para o ângulo de incremento ou incremental (Increment angle), na área Polar Angle

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Settings, da aba Polar Tracking, da caixa de diálogo Drafting Settings (definições do projeto – Figura 82), acessada por Tools → Drafting Settings..., ou pelo clique direito no botão POLAR, seguido da opção Settings. A lista suspensa Increment angle permite a utilização dos valores listados. Marcando-se a caixa Additional angles (ângulos adicionais) e clicando-se em New (novo) pode-se adicionar os ângulos para os quais também serão exibidos os caminhos de alinhamento temporário ou trilhas polares – os ângulos adicionais indesejados também poderão ser deletados, selecionando-os e pressionando o botão Delete. Na área Object Snap Tracking Settings (definições ...) pode-se optar pela exibição do caminho de alinhamento temporário apenas nas direções horizontal e vertical, clicando no botão de rádio Track orthogonally only, ou que ele seja exibido para todo ângulo definido, clicando no Track using all polar angle. Na área Polar Angle measurement (medida do ângulo polar) pode-se escolher se o ângulo será absoluto, de acordo com a definição trigonométrica do ângulo plano (como definido em: Format → Units), ou medido relativamente à direção do último segmento.

FIGURA 82. Caixa de diálogo Drafting Settings com a aba Polar Tracking ativada e um ângulo incremental de 30°.

4.4.2. OBJECT SNAP TRACKING

A ferramenta Object Snap Tracking (OTRACK), ativada pelo botão OTRACK, na barra de Status, ou pela tecla F11, deve ser utilizada conjuntamente com as ferramentas POLAR e OSNAP, permitindo, quando da execução do comando Line, a obtenção de um segmento de reta, cujo comprimento será obtido diretamente do desenho, não sendo necessário o fornecimento do seu valor numérico.

Exemplo 10 (Figura 83): Desenhar um H: clicar na tela para primeiro ponto (1º) → Polar: d < 0° - fornecer 3 ↵ (2º) → Polar: d < 270° - fornecer 4 ↵ (3º) → Polar: d

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< 0°- fornecer 4 ↵ (4º) → Polar: d < 90° - aproximar do vértice que se encontra à mesma altura do ponto que se deseja (2º), utilizando o Snap to Endpoint → deslocar o curso para próximo do futuro ponto; abaixo do cursor será exibida a dica de ferramenta: Endpoint: < 0°, Polar < 90°, respectivamente, para os caminhos de alinhamentos temporários para OTRACK e POLAR - clicar para obter o ponto (5º) → Polar: d < 0° - fornecer 3 ↵ (6º) → Polar: d < 270° - fornecer 10 ↵ (7º) → Polar: d < 180° - aproximar o cursor do vértice, que se encontra a 3 unidades do “primeiro ponto” (4º), onde será exibido Endpoint → deslocar o cursor para próximo do futuro ponto; a dica de ferramenta será: Endpoint: < 270º, Polar: < 180° - clicar para obter o ponto (8º) → Polar: d < 90° - fornecer 4 ↵ (9º) → Polar: d < 180° – aproximar o cursor do ponto adequado (3º) e posteriormente do próximo ponto do segmento de reta (Endpoint: < 270°, Polar: < 180°) – clicar para definir o ponto (10º) → Polar: d < 270° - aproximar o cursor do ponto adequado (8º) e posteriormente do próximo ponto do segmento de reta (Polar: < 270°, Endpoint: < 180°) – clicar (11º) → Polar: d < 180° - aproximar o cursor do primeiro ponto (1º), na extremidade superior esquerda e retornar, será exibido: Endpoint: < 270°, Polar: < 180° - clicar (12º) → Polar: d < 90º → C ↵.

OBSERVAÇÃO: No exemplo acima, apenas Endpoint estava marcado, na aba Object Snap, da caixa de diálogo Drafting Settings.

FIGURA 83. Aplicação da ferramenta Object Snap Tracking (OTRACK).

OBSERVAÇÕES: 1. O ângulo do caminho de alinhamento temporário OTRACK será medido

positivamente no sentido anti-horário, relativamente ao semi-eixo positivo dos X, com a origem do sistema de eixos coincidindo com o ponto de referência. Endpoint: < 270°, significa que o ponto final do segmento (Endpoint) está na origem do sistema de eixos e o caminho de alinhamento temporário será para baixo.

2. Pode-se utilizar a ferramenta OTRACK desde o primeiro ponto, desde que se tenham dois pontos referenciais, bem como para todos os demais pontos.

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4.5. POSICIONAMENTO COM AUXÍLIO DE FILTROS DE COORDENADAS

A utilização de filtros de coordenadas, como auxiliares no posicionamento de objetos, permite a obtenção de distâncias e, principalmente, de direção, diretamente do desenho, reduzindo-se o máximo a entrada de dados pelo teclado.

Exemplo 11 (Figura 84): Desenhar inicialmente uma escada com 4 degraus, com 1,5 unidades de desenho (u.d. = cm) de altura e 2 de largura (fechar o polígono, acrescentando dois lados, um vertical e outro horizontal). Desenhar no lado esquerdo uma circunferência de raio 1 u.d. – C ↵ → CIRCLE Specify center point for circle or [3P/2P/Ttr (tan tan radius)]: - clicar num ponto da tela, à esquerda da escada → Specify radius of circle or [Diameter] < valor default do raio > : 1 ↵ → selecionar a circunferência, clicando sobre ela - serão exibidos os grips (pontos de controle) referentes aos quadrantes e o centro → Clicar no grip central – ele mudará de cor, passando de azul para vermelho, e, ao movimentar o cursor, uma réplica da circunferência, com o cursor em seu centro será movimentada – na janela de comando será exibida: **STRETCH**, Specify stretch point or [Base point/Copy/Undo/eXit] → clicar direito na área de desenho – selecionar Copy no menu temporário (flutuante) – Janela de comando: STRETCH (multiple), Specify stretch point or [Base point/Copy/Undo/eXit] : → Shift + clique direito na área de desenho - Selecionar Point Filters (Filtros de ponto) no menu flutuante → abrirá um menu complementar; nele, escolher .X (na linha de comando: .X of) → Movimentar o cursor para o vértice esquerdo do primeiro degrau (Endpoint) → clicar → movimentar o cursor e observar que a réplica da circunferência movimenta-se apenas na direção vertical, definida pelo valor de X obtido do vértice esquerdo do primeiro degrau – na linha de comando, tem-se: .X of (need YZ):, sendo exigidos os valores de Y e Z → Movimentar o cursor para o vértice esquerdo do último degrau e clicar – os valores de Y e Z serão definidos → o comando STRETCH (multiple) continua ativo → clicar direito na área de desenho e selecionar Copy → Shift + clique direito na área de desenho, selecionar Point Filters e .X → clicar no vértice esquerdo do segundo degrau → clicar no vértice esquerdo do terceiro degrau → o comando STRETCH (multiple) permanecerá ativo → clicar direito na área de desenho → selecionar Copy → clicar no vértice inferior direito da escada, resultante da interseção entre os dois últimos lados complementares, vertical e horizontal – a circunferência será copiada e o comando STRETCH cancelado (Se não, Esc). Selecionar a última circunferência, clicando sobre ela → clicar no grip central → clicar direito na área de desenho → Copy → Shift + clique direito na área de desenho → Point Filters → .Y → clicar no vértice superior direito da escada → a direção X, possível para as cópias, será mantida constante – na linha de comando: ... .Y of (need XY): Ativar ORTHO e entrar com 2,5 ↵ - uma cópia da circunferência, com centro a 2,5 unidades horizontais, relativamente ao centro da primeira, será obtida → o comando continua ativo → repetir os passos necessários e fornecer 5 ↵, para obter uma cópia com centro a 5 unidades horizontais (∆x) do centro da primeira (fonte).

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FIGURA 84. Posicionamento de objetos com a utilização de filtros de coordenadas.

O comando Circle que permite desenhar circunferência (a linha circular) ou círculo (o plano determinado e limitado pela linha), pode ser assim executado:

Draw → Circle ou C ↵ → Specify center point for circle or [3P/2P/Ttr (tan tan radius)]: - Especificar o ponto central do círculo ou [3P/2P/Ttr]: Clicar na tela ou fornecer o ponto pela linha de comando → Specify radius of circle or [Diameter]: - Especificar o raio do círculo ou [Diâmetro]: Clicar no ponto desejado ou fornecer o valor pela linha de comando; se for desejado entrar com o valor do diâmetro, D ↵.

As opções do comando Circle são: 1. 3P (3P ↵): Permite obter um círculo pela especificação de três pontos da

circunferência. C ↵ → 3P ↵ → Specify first point on circle: - Especificar o primeiro ponto do círculo: Clicar na tela ou fornecer o ponto pela linha de comando → Specify second point on circle: - Especificar o segundo ponto do círculo: Clicar na tela ou fornecer o ponto pela linha de comando → aparecerá um círculo, cuja forma definitiva dependerá do terceiro ponto a ser especificado → Specify third point on circle: - Especificar o terceiro ponto do círculo: Clicar na tela ou fornecer pela linha de comando → o círculo será desenhado.

2. 2P (2P ↵): Permite obter um círculo pela especificação de dois pontos que determinam o seu diâmetro. C ↵ → 2P ↵ → Specify first end point of circle’s diameter: - Especificar o primeiro ponto do diâmetro do círculo: Clicar na tela ou fornecer pela linha de comando → Specify second end point of circle’s diameter: - Especificar o segundo ponto do diâmetro do círculo: Clicar na tela ou fornecer pela linha de comando, especialmente o valor do diâmetro.

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3. Ttr (T ↵): Permite obter um círculo, de raio determinado, que tangencia outros dois objetos. C ↵ → T ↵ → Specify point on object for first tangent of circle: - Especificar ponto do objeto para primeira tangência do círculo: Clicar num ponto do objeto → Specify point on object for second tangent of circle: - Especificar ponto do objeto para segunda tangência do círculo: Clicar num ponto do objeto → Specify radius of circle <valor atual>: - Especificar o raio do círculo: Clicar na tela ou fornecer o valor do raio pela linha de comando ou Enter (↵) para aceitar o valor default → Será desenhado um círculo cujo raio for o especificado e que tangencia os dois objetos, não exatamente nos pontos clicados.

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OBSERVAÇÕES: 1. Draw → Circle → Tan Tan Tan, permite obter um círculo tangente a três

objetos. 2. Se o raio especificado for menor que o possível o Prompt exibirá: Circle does

not exist (Círculo não existe).

4.6. EXERCÍCIOS 1. Estabelecer um ângulo incremental de 30° e construir as perspectivas

isométrica e cavaleira, a partir das vistas ortográficas das Figuras 85 a 88. 2. Iniciar a construção da planta baixa de uma pequena residência desenhando as

paredes cortadas (h = 1,50 m), utilizando as ferramentas e comandos estudados (Figuras 89 a 91).

Abrir um novo arquivo, salvá-lo como: ... PLANTA_BAIXA-PAREDES. SUGESTÃO (Figura 91): REC ↵ → 1º ponto (clicar na tela) → 2º ponto:

@6.45,9.6 ↵ → Offset (O ↵, 0.15, para dentro) → Explodir os dois retângulos – Explode (X ↵) → Representar as paredes internas – Utilizando Offset, traçar primeiramente as linhas paralelas horizontais internas, sem importar com o comprimento definitivo, e posteriormente as verticais – utilizar Trim, preferencialmente de forma coletiva, para cortar as linhas em excesso; para apagar linhas individuais, selecionar individualmente e deletar em seguida → Concluir a representação de todas as paredes, externas e internas → Determinar os locais das portas e janelas, deixando o vão das portas e das janelas baixas (peitoril ≤ 1,50 m) – neste último caso, também traçar uma linha perpendicular a cada vão, de 0,15 m de comprimento, caracterizando a sua metade. Para janela alta (peitoril > 1,50 m), apenas traçar a linha perpendicular ao vão, de 0,15 m de comprimento, caracterizando a sua metade.

OBSERVAÇÕES: 1. Na elaboração do desenho de um objeto deverão ser utilizadas suas medidas

ou dimensões reais, não importando a escala que se deseja imprimir. 2. Considerar 0,20 m para a boneca da porta da frente e 0,15 m para as das

demais, excetuando-se as da porta da cozinha para a área de serviço, que são de 0,075 m.

3. Considerando as dimensões para os limites da grade, apresentados na Observação 3, do item 3.19 (página 63), para diferentes escalas, e o Exercício 3 (página 66). Desenhar retângulos que representem as linhas limites da folha de papel e a do quadro para escalas adequadas à impressão da planta baixa obtida no Exercício 2.

SUGESTÃO: Desenhar um retângulo que represente a folha de papel A4, determinando as suas linhas limites, expressando suas medidas (dimensões) em metro (m), sendo o primeiro ponto clicado na tela e o segundo @0.21,0.297. Obter o retângulo interno que determina o quadro, por Offset 0.005, para dentro. Obter três ou mais cópias dos retângulos desenhados. Em cada cópia utilizar o comando Scale (SC

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↵), para determinar as dimensões adequadas da folha de papel, utilizando como fator de escala o módulo da escala de redução que se testa a possibilidade de utilização. Copiar o desenho da planta baixa para o interior do quadro da folha de papel; se couber, é possível a utilização da escala testada.

4.7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. BALDAM, R. L.; COSTA, L. AutoCAD 2004: utilizando totalmente. 2. ed. São Paulo: Érica, 2004. 486 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p. SATHLER, N. S. Notas de aula de desenho: desenho arquitetônico. Mossoró: ENA/ESAM, 1999. 132 p. (Boletim Técnico-Científico 27).

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2,50

2,50

6,00

7,00

2,50

6,00

3,00

6,00

FIGURA 85. Vistas ortográficas de objetos simples.

VISTA SUPERIORVISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL DIREITA

1,00 1,00 1,00

3,00

(e)

VISTA LATERAL DIREITA

1,50

1,50

(f)

2,00

3,00

1,00

VISTA FRONTAL

2,00

VISTA SUPERIOR

3,00

0,50

2,00

3,00

1,00

1,00 2,00

3,00

1,50

2,00

1,00

2,00

3,00

VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR

2,50

2,00

VISTA LATERAL DIREITA

(c)

0,50

2,00

2,50

VISTA FRONTAL

(d)

VISTA LATERAL DIREITA

1,00

3,00

2,00

(a)

3,00

6,00

3,00

VISTA SUPERIOR

1,50

1,50

(b)

0,50

3,50

3,00

VISTA FRONTAL

1,00

3,00

2,00

2,00

7,00

3,00

VISTA SUPERIOR

2,00

VISTA LATERAL DIREITA

2,00

3,00

2,00

VISTA FRONTAL

1,00

VISTA LATERAL DIREITA

3,00

1,00

2,00

3,00

2,00

VISTA FRONTAL

1,002,00

84

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6,00

4,00

FIGURA 86. Vistas ortográficas de objetos simples.

VISTA SUPERIOR

9,00

17

,00

4,00

(b)

VISTA LATERAL DIREITA VISTA FRONTAL

4,00

2,00

10,00

4,004,00

VISTA SUPERIOR

2,00

2,00

6,00

4,00

(a)

2,00

VISTA LATERAL DIREITA

1,00

VISTA FRONTAL

3,001,00 1,00

5,00

85

Page 100: CAD1.pdf

1,70

3,00

VISTA FRONTAL

6,00

VISTA SUPERIOR

2,00

6,00

VISTA SUPERIOR

FIGURA 87. Vistas ortográficas de objetos simples.

(b)

VISTA LATERAL DIREITA

2,00

12

,00

(a)

VISTA LATERAL DIREITA1,50

7,00

10

,00

15,00

4,00

9,00

2,00

VISTA FRONTAL

2,00

2,00

4,00

3,00

8,00

2,00

1,30

0,50

1,00

1,50

1,50

86

Page 101: CAD1.pdf

8,00

6,00

6,00

16

,00

FIGURA 88. Vistas ortográficas de objetos simples.

VISTA SUPERIOR

4,00

(b)

6,00

VISTA LATERAL DIREITA VISTA FRONTAL

8,00

(a) 12

,00

5,00

2,00

VISTA SUPERIOR

VISTA LATERAL DIREITA

1,00

VISTA FRONTAL

8,00

2,00

87

Page 102: CAD1.pdf

ÁREA DE SERVIÇO3,13 m²

QUARTO 2

QUARTO 1

SALA

COZINHA

VARANDA

6,75 m²

BANHEIRO

CIRCULAÇÃO

2,40 m

²

0,60 x 2,10

0,70 x 2,10

0,70 x 2,10

1,00 x 2,10

0,80 x 2,10

1,00 x 0,30

1,80

0,80 x 0,60

1,50

0,80 x 1,00

1,10

0,80 x 1,00

1,10

0,80 x 1,00

1,10

0,80 x 0,60

1,50

1,00 x 0,30

1,80

1,00 x 0,30

1,00 x 0,30

1,80

1,80

3,00 3,00

0,15

1,00

9,60

ENTRADA

6,45

PLANTA BAIXA

ESC.: 1:75

0,70 x 2,10

0,30

0,350,30

0,30

3,00

0,85

0,15

3,00

1,80 0,20 2,00

2,00

3,00

4,00

0,28

0,90 0,05 0,85 1,20

O

S

L

N

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler

PLANTA BAIXA - ESC.: 1:75

FOLHA

ÚNICA

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

DATA: 15/06/2004

2,00

1,00

R0,60

A A

B

B

0,50

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (04/10/2007)

9,00 m²

9,00 m²

3,60 m²

9,00 m²

12,00 m²

CONFEA-CREA: 2100305166

FIGURA 89. Planta baixa de uma pequena residência (apresentação). 88

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler

PLANTA BAIXA - ESC.: 1:75

FOLHA

ÚNICA

DESENHO: Christiano Rebouças Cosme

DATA: 05/05/2006

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (28/10/2009)

CONFEA-CREA: 104200073

x0

,80

1,00

1,10

2,00

3,00

9,60

3,00

6,45

PLANTA BAIXAEsc.: 1:75

O

S

L

N

x0

,80

1,00

1,10

0,15

Entrada

3,00

B

VARANDA

6,75 m²

CIRCULAÇÃO

2,40

1,051,80

3,00

x1,00 0,30

1,80

x1,00 0,30

1,80

2,00

x1,00 0,30

1,80

A BANHEIRO

3,60 m²

QUARTO 1

9,00 m²

QUARTO 2

9,00 m²

x 2,100,60

0,85

1,00

ÁREA DE SERVIÇO3,13 m²

x0

,30

1,00 1,80

0,50

x 1,000,80

1,10 3,00

x 0,600,80

1,50 4,00

2,00

COZINHA

12,00 m²

x2,10

0,80

x2,10

0,70

x2,10

0,70

x2,10

1,00

SALA

9,00 m²x0

,60

0,80 1,50

x 2,100,70

B

A

0,20

FIGURA 90. Planta baixa de uma pequena residência (execução). 89

0,30

0,35

0,30

0,30

Page 104: CAD1.pdf
Page 105: CAD1.pdf

PLANTA BAIXA - PAREDES, PORTAS E JANELASESC.: 1:75

DATA: 13/03/2006

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (00/00/0000)

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler

CONFEA-CREA: 2100305166FOLHA

ÚNICA

FIGURA 109. Planta baixa (paredes, portas e janelas). 111

Page 106: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 91 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

5. LAYERS E BLOCOS. PLANTA BAIXA (PAREDES, PORTAS, JANELAS, PISO e COBERTA)

5.1. OBJETIVOS

1. Estabelecer e gerenciar layers, camadas ou níveis de trabalho (criar, deletar, renomear, tornar atual ou corrente, ligar/desligar, congelar/descongelar, travar/ destravar). 2. Mudar um desenho de layer. 3. Desenhar, criar e inserir blocos, aplicando para: porta, janela baixa e janela alta. 4. Conhecer e utilizar o comando Arc. 5. Modificar as propriedades de um objeto. 6. Diferenciar as larguras das linhas da planta baixa. 7. Desenhar as linhas do piso na planta baixa. 8. Desenhar a projeção da coberta na planta baixa. 9. Conhecer e utilizar o comando LWEIGHT. 5.2. LAYERS, CAMADAS OU NÍVEIS DE TRABALHO

Ao se elaborar um projeto, ou mesmo um desenho, é importante organizar as suas diferentes partes em diferentes camadas, níveis de trabalho ou layers. Assim, na elaboração de uma planta baixa, faz-se necessária a obtenção de um layer para cada uma de suas partes: PAREDES (paredes cortadas), PORTAS, JANELAS ALTAS (peitoril > 1,50 m), JANELAS BAIXAS (peitoril ≤ 1,50 m), PISO (para as linhas que estão no piso), HACHURA (para as representações de piso), TEXTO (para abrigar o que estiver escrito), COTAS (para as cotas), LEGENDA (para a legenda), etc.. Os layers funcionam como se fossem transparências sobrepostas, com diferentes desenhos em cada uma delas, compondo um único desenho, quando ligados. 5.2.1. CRIAÇÃO DE LAYERS, CAMADAS OU NÍVEIS DE TRABALHO

OBSERVAÇÃO: A partir do arquivo PLANTA_BAIXA–PAREDES, em File, por Save As, obter novo arquivo PLANTA_BAIXA–PAREDES+PORTAS+ JANELAS.

Sempre que se abre um novo arquivo e se elabora qualquer desenho, este se encontrará num layer predeterminado (default) denominado layer 0 (zero) – Figura 92. Para se criar um layer, camada ou nível de trabalho, na barra de propriedades do objeto (Object Properties), clicar no botão Layers (ou Format → Layer... ou LA ↵) para abrir a caixa de diálogo Layer Properties Manager (gerenciador de propriedades de layer) – Figura 92. Na caixa de diálogo, pressionar New (novo) – na coluna Name (nome), Layer 1 aparecerá selecionado; em seu lugar escrever o nome desejado. Outras colunas também são encontradas, como: Color (para se escolher a cor dos objetos do layer – a cor do layer), Linetype (para se escolher o tipo de linha dos objetos do layer – o tipo de linha do layer), Lineweigth (para se escolher a largura da linha dos objetos do layer – a largura da linha do layer), Plot Style (para se escolher um estilo de plotagem para o layer – o estilo de plotagem do layer) e Plot (para se escolher se os desenhos do layer serão plotados (impressos) ou não). O modo de acessar a um elemento de uma coluna, referente a um layer, é clicando sobre ele.

Page 107: CAD1.pdf

OBSERVAÇÃO: Layer com largura 0.00 mm terá seus objetos impressos com a menor largura disponível na impressora ou plotter.

FIGURA 92. Caixa de diálogo Layer Properties Manager.

Exemplo 1: Criação da camada, nível de trabalho ou layer PAREDE: Clicar no botão Layers (ou Format → Layer... ou LA ↵) → Layer Properties Manager (Figura 92) → New → Layer 1 – escrever PAREDES no lugar de Layer 1 → White (branco = cor nº 7) – manter → Linetype (Continous) – manter → Lineweight → clicar sobre a largura Default e escolher 0.40 mm na lista suspensa → OK → OK.

OBSERVAÇÃO: Quando o nome do layer for composto por mais de uma palavra, elas deverão ser unidas por underline ou não apresentar espaço entre elas. Também não deverá ser usada vírgula e/ou ponto. 5.2.2. MUDANDO UM DESENHO DE LAYER

Ao se clicar na seta que abre a lista suspensa da caixa de seleção Layers Control, que apresenta os layers existentes (Figura 93), serão encontrados dois layers, 0 (zero) e PAREDES. Para se mudar as linhas das paredes cortadas, do layer 0 (zero) para o layer PAREDES: Selecionar todas as linhas das paredes (Crossing window) → selecionar PAREDES na lista de layers (abrir a lista suspensa e clicar sobre PAREDES) → Esc. Ao se clicar sobre qualquer uma das linhas que representam as paredes aparecerá na caixa da lista suspensa da caixa de seleção Layers Control o nome do layer PAREDES. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 92 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 108: CAD1.pdf

Recomenda-se criar o layer antes da elaboração de qualquer desenho que se encontrará nele. Para se desenhar em um layer deve-se torná-lo atual ou corrente. Para isto:

1. Abrir a caixa de diálogo Layer Properties Manager (Figura 92), selecionar o layer desejado e clicar sobre o botão Current, ou clicar duplo sobre o nome do layer – na área Current Layer será exibido o nome do layer atual ou corrente, ou;

2. abrir a lista suspensa da caixa de seleção Layers Control (Figura 93) e selecionar (clicar sobre) o nome do layer desejado – a lista será fechada e o nome do layer atual ou corrente será exibido, ou;

3. clicar no botão Make Object’s Layer Current – tornar o layer do objeto atual ou corrente → Select object whose layer wil become current: - selecionar o objeto cujo layer será tornado corrente ou atual → “Nome do layer” is now the current layer – o layer “nome do layer” é agora o corrente ou atual. Pode-se também selecionar o objeto primeiramente e, em seguida, clicar no botão Make Object’s Layer Current.

OBSERVAÇÕES: 1. Quando se selecionam objetos que se encontram em layers diferentes,

nenhum dos nomes dos layers é mostrado na caixa da lista suspensa da caixa de seleção Layers Control, que se apresenta em branco.

2. Para agilizar a determinação de um layer na lista suspensa da caixa de seleção Layers Control, basta digitar a primeira letra de seu nome.

FIGURA 93. Lista suspensa da caixa de seleção Layers Control, com o layer 0 selecionado e o layer QUADRO atual ou corrente.

5.2.3. DELETANDO UM LAYER

Se se desejar deletar um layer, na caixa de diálogo Layer Properties Manager (Figura 92), selecionar o layer desejado e clicar sobre o botão Delete → OK. Deve-se observar que o layer 0 (zero), ou qualquer outro que seja o layer atual ou corrente, não poderá ser deletado. Os layers que apresentarem objetos (em uso) não poderão ser deletados. Pode-se também eliminar layers que não estiverem sendo utilizados no arquivo utilizando-se o comando Purge (PU ↵).

5.2.4. TRABALHANDO COM AS PORTAS

Criar o layer PORTAS, torná-lo atual ou corrente e desenhar nele: Botão Layers → Layer Properties Manager (Figura 92) → New → No lugar de Layer 1, escrever

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 93 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PORTAS → clicar em White, escolher Green na paleta de cores (cor nº 3) → clicar em Lineweight, escolher 0.15 mm na lista suspensa → OK → Current → OK.

Com o layer, camada ou nível de trabalho PORTAS atual ou corrente, desenhar uma porta de cada largura, considerando 0,03 m (= 3,0 cm) para a espessura (Figura 94). Sugere-se desenhar num espaço na área de desenho fora da ocupada pelas paredes, considerando sua largura (0,80 m ou 0,70 m ou 0,60 m) representada na direção X e sua espessura (0,03 m) na Y. Para isto, copiar a parte da parede onde se encontra o vão de cada uma das portas desejadas e posicioná-las adequadamente. Para obter a ampliação adequada ao trabalho, utilizar Zoom window.

FIGURA 94. Portas de 0,03 m (3 cm) de espessura e 0,80 (a), 0,70 (b) e 0,60 m (c) de largura.

Exemplo 2. PORTA 0,80 m (Porta da frente) – Figura 95: Lâmina ou folha da porta (Figura 95-b): REC ↵: 1º canto (canto superior esquerdo – o vértice da dobradiça), 2° ponto: @.8,-.03 – o retângulo que representa a folha da porta será desenhado no vão da porta → Girar a folha da porta de 90º (no sentido horário), de modo que ela seja representada aberta – Rotate (RO ↵) → Selecionar objetos (a folha da porta) → OK → Especificar o ponto base – o canto superior esquerdo (o da dobradiça) → Especificar o ângulo de rotação: 90 ↵ (Figura 95-c).

FIGURA 95. Construção da porta com 0,80 m de largura e 0,03 m (3 cm) de

espessura.

5.2.4.1. MOVIMENTO DA PORTA

Para representar o movimento da porta, que dá o sentido de sua abertura (Figura 95-d): Draw → Arc → Start, Center, End → _arc Specify start point of arc or

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 94 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 95 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

[Center]: → clicar no ponto da parede onde a porta fecha → Specify second point of arc [Center/End]: _c Specify center point of arc: → clicar no canto inferior esquerdo da porta, o canto onde ficará a dobradiça → Specify end point of arc [Angle/chord Length]: → clicar no canto superior direito da porta.

O comando Arc, cujos arcos são determinados por três pontos, permite escolher dentre as seguintes opções construtivas:

1. 3 Points: O arco será desenhado por três pontos especificados. 2. Start, Center, End: O arco será desenhado com a especificação do seu ponto

inicial (Specify start point of arc), seu centro (Specify center point of arc) e o seu ponto final (Specify end point of arc).

3. Start, Center, Angle: O arco será desenhado com a especificação do seu ponto inicial (Specify start point of arc), seu centro (Specify center point of arc) e o seu ângulo interno (Specify included angle).

4. Start, Center, Length: O arco será desenhado com a especificação do seu ponto inicial (Specify start point of arc), seu centro (Specify center point of arc) e o comprimento de sua corda – segmento de reta determinado pelos pontos extremos do arco (Specify length of chord).

5. Start, End, Angle: O arco será desenhado com a especificação do seu ponto inicial (Specify start point of arc), seu ponto final (Specify end point of arc) e o seu ângulo interno (Specify included angle) – Entrar com o valor pela linha de comando. A especificação do ponto final está mais para determinação de qual lado do arco estará sua extremidade final.

6. Start, End, Direction: O arco será desenhado com a especificação do seu ponto inicial (Specify start point of arc), seu ponto final (Specify end point of arc) e a direção da reta tangente ao arco em seu ponto inicial (Specify tangent direction for the start point of arc) – Clicar no ponto adequado ou digitar o valor do ângulo na linha de comando.

7. Start, End, Radius: O arco será desenhado com a especificação do seu ponto inicial (Specify start point of arc), seu ponto final (Specify end point of arc) e o seu raio (Specify radius of arc) – Clicar no ponto da tela quando for exibido o arco com o raio adequado.

8. Center, Start, End: O arco será desenhado com a especificação do seu centro (Specify center point of arc), seu ponto inicial (Specify start point of arc) e o seu ponto final (Specify end point of arc).

9. Center, Start, Angle: O arco será desenhado com a especificação do seu centro (Specify center point of arc), seu ponto inicial (Specify start point of arc) e o seu ângulo interno (Specify included angle) – Clicar na tela para o ângulo adequado ou entrar com o valor pela linha de comando.

10. Center, Start, Length: O arco será desenhado com a especificação do seu centro (Specify center point of arc), seu ponto inicial (Specify start point of arc) e o comprimento de sua corda – segmento de reta determinado pelos pontos extremos do arco (Specify length of chord).

Page 111: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 96 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

11. Continue: O arco desenhado se iniciará na direção tangente ao último segmento de reta (ou arco de circunferência) desenhado. Draw → Arc → Continue → Será tomado como ponto inicial do novo arco o ponto final do último segmento de reta (ou arco) desenhado e o Prompt solicitará a especificação do ponto final do arco: Specify end point of arc.

OBSERVAÇÔES: 1. O comando Arc também pode ser executado diretamente pela linha de

comando, pela tecla alia A (A ↵), obtendo-se as seguintes possibilidades construtivas, de acordo com as opções seguidas: 1. Start, Second pt, End; 2. Start, End, Center; 3. Start, End, Angle; 4. Start, End, Direction; 5. Start, End, Radius; 6. Center, Start, End; 7. Center, Start, Angle, e 8. Center, Start, Length.

2. A utilização do caminho Draw → Arc possibilita maior número de opções do que a executada pelo teclado (A ↵). A opção Continue trata-se de uma extensão do comando Arc e Line, possibilitando a perfeita concordância entre os elementos e o arco a ser obtido. 5.2.4.2. ALTERANDO A COR E A LARGURA DO ARCO DO MOVIMENTO DA

PORTA

Selecionar o arco do movimento da porta → Na barra de propriedades do objeto (Objects Properties), abrir a lista suspensa da caixa de seleção Color Control (controle de cor) e clicar em Yellow (amarelo) → Esc. Selecionar novamente o arco do movimento da porta → Na barra de propriedades do objeto (Objects Properties), abrir a lista suspensa da caixa de seleção Lineweight Control (controle de largura de linha) e clicar em 0.09 mm → Esc. Clicar no botão, cujo ícone é um pincel, Match Properties, que permite copiar as propriedades de um objeto selecionado → Select source object: → clicar no arco com a cor e largura de linha alteradas → Select destination object (s) or [Settings]: clicar em cada um dos arcos das demais portas para alterar suas cor e largura.

OBSERVAÇÕES: 1. As cor e largura do arco que representa o movimento da porta também podem

ser alteradas executando-se o comando Properties (propriedades), clicando-se no botão adequado ou digitando MO ↵ (Modify = modificar) na linha de comando (Figura 96).

2. As propriedades de um objeto referidas ByLayer serão as mesmas do layer em que o objeto for localizado. As referidas ByBlock serão as mesmas do bloco do qual fizer parte.

3. As propriedades estabelecidas diretamente para um objeto predominam sobre aquelas estabelecidas para o layer ou bloco que o objeto se encontre.

4. O sentido de abertura de uma porta é comumente utilizado para sua designação, se ela abre para a direita, quando se entra, é considerada PORTA DIREITA, se abre para a esquerda, PORTA ESQUERDA. Pode-se desenhar uma e,

Page 112: CAD1.pdf

posteriormente, obter a outra, por meio de espelhamento (Mirror) e obter o posicionamento desejado (Movie) – Figura 97.

5. A porta obtida é do tipo PORTA ESQUERDA 0,80. Pode-se obter a PORTA DIREITA 0,80 executando o comando Mirror, preferencialmente para uma cópia do desenho anterior e optando por deletar a fonte, respondendo Yes (Y ↵).

FIGURA 96. Paleta de ferramentas Properties.

FIGURA 97. Porta direita obtida por espelhamento (Mirror) da porta esquerda.

Exemplo 3. Desenhar uma porta direita e outra esquerda, para cada largura, obtendo-se: PORTA DIREITA 0,80, PORTA ESQUERDA 0,80, PORTA DIREITA 0,70, PORTA ESQUERDA 0,70, PORTA DIREITA 0,60 e PORTA ESQUERDA 0,60. Considerar a espessura da porta 0.03 (3 cm) – Figura 98.

SUGESTÃO: Após estabelecer o retângulo que representa a lâmina da primeira porta (0,80 m), explodi-lo (Explode) e obter duas copias (Copy → multiple). Utilizando Stretch, reduzir os comprimentos das cópias para 0,70 m e 0,60 m, respectivamente. Por Rotate, rotacioná-los para as posições de portas abertas. Pode-se também copiar o espaço onde será localizada a porta de 0,80 m e, de maneira análoga, adequar cópias para as demais portas. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 97 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 113: CAD1.pdf

5.3. CRIANDO UM BLOCO NO ARQUIVO DE DESENHO

Após a elaboração do desenho de um objeto, ele poderá ser guardado na forma de um bloco, onde todos os objetos e/ou entidades que compõem o desenho serão agrupados (as) em um único objeto ou entidade.

FIGURA 98. Portas direita e esquerda de 0,03 m (3 cm) de espessura e 0,80 (a), 0,70 (b) e 0,60 m (c) de largura.

A maneira de se obter um bloco, guardando-o no próprio arquivo, onde se

desenha, é executando o comando Block Make (Bmake) – construir, fazer um bloco – por meio do menu Draw → Block → Make → caixa de diálogo Block Definition (definição do bloco) – Figura 99. A caixa de diálogo também poderá ser acessada por meio do teclado, por B ↵. Na caixa de diálogo, digitar o nome do bloco na caixa Name; na área Base Point, clicar em Pick point (Pick Insertion Base Point – clicar no ponto base de inserção) – a caixa de diálogo desaparecerá e deverá se clicar no ponto que será utilizado para inserir o bloco futuramente em um desenho – ao clicar no ponto de inserção, a caixa de diálogo Block Definition reaparecerá, com as coordenadas cartesianas absolutas do ponto de inserção. Na área Objects, clicar em Select Objects – a caixa de diálogo desaparecerá e a seleção do que se quer transformar em bloco será exigida; ao completar a seleção, com Enter ou clique direito, a caixa de diálogo retornará, indicando o número de objetos selecionados e mostrando, no lado direito da área Preview icon (vista prévia do ícone), caso Create icon from block geometry (criar ícone da geometria do bloco) esteja marcado, o que é desejável. Ainda na área Objects, deve-se optar por Retain, se se desejar que os objetos selecionados para a geração do bloco sejam retidos ainda como desenho no mesmo local; ou Convert to block, se se desejar que os objetos selecionados para a geração do bloco sejam convertidos em bloco, permanecendo no mesmo local como bloco e não como desenho; ou Delete, se desejar que os objetos selecionados para a geração do bloco sejam apagados ou deletados. Na área Insert units (unidades de inserção), escolher, na lista suspensa de sua caixa de seleção, a unidade de medida que foi utilizada na elaboração do desenho que deu origem ao bloco (a unidade PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 98 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 114: CAD1.pdf

de desenho – u.d.), que deverá ser a mesma estabelecida em Drawing Units (item 3.16, página 59). Na caixa de texto Description (descrição), descrever sucintamente as principais características do bloco. Após o fornecimento de todos os dados necessários, concluir clicando em OK.

OBSERVAÇÕES: 1. Quando o nome do bloco for composto por mais de uma palavra, elas deverão

ser unidas por underline ou não apresentar espaço entre elas. Também não deverá ser usada vírgula e/ou ponto.

2. Nas versões mais recentes, Insert units foi substituído por Block unit (unidade do bloco). A unidade escolhida será a utilizada também na inserção do bloco por arrastamento diretamente da janela do AutoCAD DesignCenter.

5.3.1. CRIANDO UM BLOCO PARA PORTA

B ↵ → Block Definition (Figura 99) → Na área Name, escrever na caixa de texto: PORTA_ESQUERDA_080_m → Na área Base Point, clicar em Pick point (clicar no vértice da dobradiça, pois será o ponto de inserção do bloco (as coordenadas retangulares cartesianas absolutas do ponto de inserção, X (horizontal) e Y (vertical), serão definidas)) → Na área Objects, clicar em Select Objects – selecionar, por Crossing window, a porta e seu movimento → Marcar Retain, para reter os objetos como desenho → Lista suspensa da caixa de seleção Insert units: – selecionar Meters → Caixa de texto Description:, escrever: Porta esquerda: 0,03 m de espessura e 0,80 m de largura. → OK.

FIGURA 99. Caixa de diálogo Block Definition, para definição e redefinição de um

bloco pertencente a um arquivo de desenho. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 99 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 115: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 100 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

OBSERVAÇÃO: Para redefinir um bloco, basta trabalhar como se estivesse criando-o novamente: B ↵ → Block Definition – promover as alterações necessárias (Pick point, Select Objects, ...) → OK – o programa perguntará se quer redefinir o bloco ou não (... is already defined. Do you want to re-define it? ) → SIM ↵. O acesso à caixa de diálogo Block Definition também pode ocorrer por: Modify → Object → Block Description → Block Definition.

Exemplo 4: Utilizando procedimentos semelhantes ao da PORTA_ ESQUERDA_080_m, criar os blocos: PORTA_DIREITA_080_m, PORTA_ DIREITA_070_m, PORTA_ESQUERDA_070_m, PORTA_DIREITA_060 _m e PORTA_ESQUERDA_060_m.

5.3.2. INSERINDO UM BLOCO

Ao se inserir um bloco em um desenho pode-se utilizar o menu Insert (inserir) → Block... (bloco...) → A caixa de diálogo Insert será aberta (Figura 100). Pode-se também acessar a caixa de diálogo Insert digitando I ↵. Na caixa de seleção Name (nome), será apresentada uma lista suspensa que permitirá a seleção do nome do bloco, armazenado no arquivo onde se desenha, que se deseja inserir. Se o bloco que se desejar inserir não estiver no arquivo onde se desenha, pode-se procurá-lo, definindo o caminho do arquivo, clicando-se no botão Browse... (navegar...) – isto será visto posteriormente. Em Path (caminho), tem-se três áreas: Insertion Point (ponto de inserção – coordenadas cartesianas absolutas do ponto de inserção – é preferível especificar na tela (Specify On-screen), clicando no ponto onde se desejar inserir o bloco), Scale (escala – utiliza-se um fator de escala ou multiplicativo que deverá ser utilizado para manter ou alterar as dimensões nas direções X, Y ou Z dos objetos que compõem o bloco – exatamente as mesmas direções utilizadas para a obtenção dos objetos que compõem o bloco. Para a dimensão que se desejar manter, deverá ser utilizado o fator de escala 1. Se se quiser alterar a dimensão, utilizar um fator de escala que corresponda à razão entre a dimensão (medida) que se deseja e a dimensão (medida) que foi utilizada na elaboração dos objetos, na direção desejada, para a obtenção do bloco) e Rotation (rotação do bloco em torno do ponto de inserção – pode-se fornecer o ângulo diretamente na caixa de texto, ou na linha de comando, ou diretamente na tela, quando se optar por Specify On-screen (especificar na tela)).

OBSERVAÇÕES: 1. O ângulo de rotação é referido à posição em que o bloco se encontra – se a

folha da porta encontra-se na vertical, o ângulo zero resulta em sua manutenção nessa posição, o de 90º a giraria no sentido anti-horário, colocando-a na horizontal, com sua extremidade à esquerda, -90° a giraria no sentido horário, colocando-a na horizontal, com sua extremidade para a direita.

2. Marcar a caixa Explode, no canto inferior esquerdo da caixa Insert (Figura 100), explode o bloco na sua inserção. Nas versões mais recentes essa opção já pode ser tomada em Block Definition marcando a caixa Allow exploding (permitir explodir).

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3. Nas versões mais recentes, um fator que estabelece a razão entre a unidade em que o bloco está sendo inserido e a unidade estabelecida para a sua inserção, em Drawing Units (item 3.16, página 59), é fornecido. O inverso do fator deverá ser utilizado como fator de escala para adequar as dimensões do bloco que está sendo inserido à unidade de inserção estabelecida para o arquivo de desenho (Drawing Units).

5.3.2.1. INSERINDO BLOCOS PORTA

Ao se realizar a inserção de um bloco, utilizar Zoom window para ampliar a área onde ocorrerá a inserção. Movimentar para as demais áreas, utilizando Pan Realtime.

1. Porta da entrada (PORTA ESQUERDA 0,80 m): I ↵ → Insert (Figura 100) → Selecionar PORTA_ESQUERDA_080_m → Marcar a opção Specify On-screen (especificar na tela) para o Insertion point (ponto de inserção) → Em Scale (escala) manter os valores default 1, para X, Y e Z → Em Rotation (rotação), optar pelo valor default 0 (zero) → OK → o ponto base de inserção do bloco PORTA_ESQUERDA_ 080_m coincidirá com o cursor → clicar no vértice da dobradiça (canto superior direito da boneca), para concluir a inserção da porta.

FIGURA 100. Caixa de diálogo Insert, utilizada para inserir blocos, definida para inserir o bloco PORTA_ESQUERDA_080_m.

A inserção também poderia ser feita optando-se por especificar todos os dados na tela:

Porta de entrada (PORTA ESQUERDA 0,80 m): I ↵ → Insert → PORTA_ ESQUERDA_080_m → Marcar todas as opções Specify On-screen (especificar na tela) para o Insertion point (ponto de inserção), Scale (escala) e Rotation (rotação), para efetuá-los na tela → OK → o ponto base do bloco PORTA_ESQUERDA_ 080_m coincidirá com o cursor → clicar no vértice da dobradiça (canto superior direito da boneca) → na linha de comando é solicitado o fator de escala para X – entrar com fator de escala 1 ↵, se for o default, entrar apenas com Enter ou clique direito, para aceitá-lo → idem para Y → Specify rotation < 0 > - movimentando–se o mouse, obtém–se o ângulo adequado para a porta; com o Ortho ativado, clicar para concluir a inserção da porta, ou, mesmo com o Ortho desativado, dar Enter ou clique direito para aceitar o ângulo default 0 (zero). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 101 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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2. Porta do Quarto 1 (PORTA ESQUERDA 0,70 m): I ↵ → Insert → PORTA_ ESQUERDA_070_m → Desmarcar as opções Specify On-screen (especificar na tela) para Scale (escala) e Rotation (rotação) → digitar o fator 1 nas caixas de texto de X (horizontal) e Y (vertical) – como os valores para X e Y são iguais, pode-se marcar a opção Uniform Scale (escala uniforme) para digitar apenas o valor para X → OK → o ponto base do bloco PORTA_ESQUERDA_070_m coincidirá com o cursor → clicar no vértice da dobradiça (no canto inferior esquerdo da boneca) → Specify rotation < 0 > - movimentando-se o mouse, obtém-se o ângulo adequado para a porta, com o Ortho ativado, clicar para concluir a inserção da porta.

OBSERVAÇÃO: Nas versões mais recentes pode-se optar por escalar uniformemente o bloco já em Block Definition, marcando Scale uniformily.

Exemplo 5: Inserir as portas dos demais quartos e do banheiro. Observar, considerando o sentido de entrada no cômodo, se a porta é direita ou esquerda, respectivamente, quando abrir para a direita ou para a esquerda. 5.4. LIGANDO/DESLIGANDO OU CONGELANDO/DESCONGELANDO E

TRAVANDO/DESTRAVANDO UM LAYER

Na barra de propriedades do objeto (Object properties), na lista suspensa da caixa de seleção Layers Control, são encontrados quatro ícones que permitem determinar estados característicos a cada um dos layers (Figura 101). Tais ícones também são encontrados na caixa de diálogo Layer Properties Manager, acessada pelo botão Layers (Figura 92).

FIGURA 101. Estados característicos do layer PORTAS, na lista suspensa da caixa

de seleção Layers Control.

O ícone da lâmpada serve para ligar ou desligar um layer (Turn a layer On or Off) – lâmpada amarela = layer ligado, lâmpada cinza = layer desligado; para isto deve-se abrir a lista suspensa da caixa de seleção Layers Control e clicar no ícone da lâmpada de acordo com o desejado e, em seguida, clicar fora da lista para obter a execução. Layer ligado é exibido na tela, desligado não.

O ícone do sol caracteriza o layer descongelado, que é exibido na tela; o alternativo a esse, o de um cristal de gelo, caracteriza o layer congelado, que não é exibido na tela – Freeze or thaw in ALL viewports, congela ou descongela os layers, quando se desenha no modo MODEL, e todos os viewports, quando se trabalha no modo PAPER (alternativo ao MODEL). Os efeitos de ligar/desligar são idênticos ao de descongelar/congelar, entretanto esses últimos não se aplicam para o layer corrente ou atual. Recomenda-se congelar, em vez de desligar, quando o layer não for utilizado por um período grande, uma vez que o congelamento libera memória do computador, como se os objetos do layer não existissem. Quando se trabalha com o

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 103 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

desenho tridimensional (3D) recomenda-se a utilização de descongelar/congelar, em vez de ligar/desligar. Após escolher a opção desejada, clicando no ícone, clicar em um ponto da tela.

O ícone do cadeado fechado caracteriza o layer travado e o alternativo a ele, o do cadeado aberto, caracteriza o layer destravado (Lock or Unlock a layer – travar ou destravar um layer). Em ambos casos, o desenho do layer é exibido na tela. Quando um layer está travado, os desenhos pertencentes a ele não poderão ser modificados ou alterados. Após escolher a opção desejada, clicando no ícone, clicar em um ponto da tela.

Procedimentos análogos aos anteriores podem ser realizados, acessando-se a caixa de diálogo Layer Properties Manager (Figura 92), concluindo-se com OK. Deve-se utilizar o que for mais conveniente.

OBSERVAÇÕES: 1. Quando não se quiser exibir na tela um objeto que pertença a mais de um

layer é necessário desligá-los conjuntamente e até mesmo congelá-los. 2. No caso de um objeto pertencer a mais de um layer, a largura da linha a ser

impressa corresponderá à maior dentre as larguras determinadas em cada layer. 3. Muitas vezes, trava-se acidentalmente o layer corrente ou atual, passando a

não executar os comandos, o que leva a pensar num defeito do computador. Portanto, quando os comandos não estiverem sendo executados, deve-se verificar se o layer corrente ou atual está travado.

4. Desenho em layer desligado ou congelado não é copiado. 5.5. TRABALHANDO COM AS JANELAS 5.5.1. CRIANDO O LAYER JANELA_BAIXA

Criar o layer JANELA_BAIXA, torná-lo atual ou corrente e desenhar nele: Botão Layers → Layer Properties Manager (Figura 92) → New → No lugar de Layer 1, escrever JANELA_BAIXA → clicar em White (branco), escolher Yellow (amarelo) na paleta de cores (cor nº 2) → clicar em Lineweight, escolher 0.25 mm na lista suspensa → OK → Current → OK. 5.5.2. DESENHANDO UMA PEQUENA JANELA BAIXA

Com o layer, camada ou nível de trabalho JANELA_BAIXA atual ou corrente, desenhar uma janela de 0,20 m de largura e 0,15 m de espessura (igual à da parede), considerando a linha central longitudinal situada a 0,075 m (= 7,5 cm) – Figura 102. Desenhar a janela num espaço na área de desenho fora da ocupada pelas paredes, considerando sua largura (0,20 m) representada na direção X (horizontal) e sua espessura (0,15 m) na Y (vertical) – REC ↵ → clicar em um ponto da tela → @.2,.15 (x = 0,20 m e y = 0,15 m = espessura da parede) → traçar uma linha reta de 0,20 m de comprimento passando pelos pontos médios do segmento vertical). Para obter a ampliação adequada ao trabalho, utilizar Zoom window.

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OBSERVAÇÕES: 1. Se se desejar diferenciar a largura da linha que representa a lâmina da janela,

por ser cortada, pode-se selecioná-la e promover a alteração da largura na barra propriedades do objeto (Object Properties), na caixa Lineweight (largura da linha) – Figura 103-a. Pode-se também alterar sua cor, na caixa Color (Figura 103-b), e o tipo de linha utilizada, na caixa Linetype. Tais alterações também são possíveis pela execução do comando Properties (propriedades), pelo botão característico ou por MO ↵ (Modify = modificar).

FIGURA 102. Desenho de uma pequena janela baixa.

2. Alterar a largura da linha para 0.40 mm (igual à da parede cortada) e sua cor para verde (Green, nº 3) – Figura 103 a e b.

(a) (b) FIGURA 103. Alteração da largura e da cor da linha central da janela baixa. 5.5.3. CRIANDO O BLOCO JANELA_BAIXA

B ↵ → Block Definition → Na área Name, escrever na caixa de texto: JANELA_BAIXA → Na área Base Point, clicar em Pick point (clicar no ponto médio da linha central longitudinal que representa a lâmina ou folha da janela – Figura 104 – (as coordenadas retangulares cartesianas absolutas do ponto de inserção, X (horizontal) e Y (vertical), serão definidas) → Na área Objects, clicar em Select Objects – selecionar, por Crossing window, os objetos que compõem a janela → Marcar Retain, para reter os objetos como desenho → Lista suspensa da caixa de seleção Insert units: – selecionar Meters → Caixa de texto Description:, escrever:

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Janela baixa (peitoril menor ou igual a 1,50 m): 0,15 m de espessura e 0,20 m de largura. → OK.

FIGURA 104. Ponto de inserção do bloco JANELA_BAIXA. 5.5.4. INSERINDO O BLOCO JANELA_BAIXA

I ↵ → Insert (Figura 105) → Name – selecionar JANELA_BAIXA → marcar Specify On-screen (especificar na tela) para o ponto de inserção e o ângulo de rotação → na caixa de texto para o fator de escala X, entrar com 4, para multiplicar 0,20 m x 4, resultando na largura 0,80 m; o fator para Y deverá permanecer 1, para manter o valor 0,15 m para a espessura → OK → Na linha de comando: Specify insertion point or [ ... ]: clicar no ponto médio do traço transversal à direção da janela → Specify rotation angle <0>: - movimentar o cursor para girar o bloco em torno do ponto de inserção até obter o ângulo adequado → clicar na tela → o bloco estará inserido → Desativar o layer JANELA_BAIXA e apagar, no layer PAREDE, a linha intermediária que serviu para determinar o ponto de inserção; posteriormente, ativar o layer JANELA_BAIXA.

FIGURA 105. Definindo a inserção do bloco JANELA_BAIXA. 5.5.5. CRIANDO O LAYER JANELA_ALTA

Criar o layer JANELA_ALTA, torná-lo atual ou corrente e desenhar nele: Botão Layers → Layer Properties Manager (Figura 92) → New → No lugar de Layer 1,

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escrever JANELA_ALTA → clicar em White, escolher Blue (azul) na paleta de cores (cor nº 5) → clicar em Lineweight, escolher 0.09 mm na lista suspensa → clicar em Continuous na coluna Linetype → aparecerá a caixa de diálogo Select Linetype (selecionar o tipo de linha) → Na área Loaded linetypes (tipos de linha carregados) aparecerão o tipo de linha (Continuous = contínua), a aparência (como aparece no desenho – sua representação gráfica) e a descrição (Solid line = linha sólida) → clicar em Load (carregar) → caixa de diálogo Load or Reload Linetypes (carga ou recarga de tipos de linha) → File (arquivo) acadiso.lin → em Avaiable Linetypes (tipos de linha disponíveis), em Linetype (tipo de linha), selecionar DASHED 2 → OK → na caixa de diálogo Select Linetype, selecionar DASHED 2 → OK → Current → OK. 5.5.6. DESENHANDO UMA PEQUENA JANELA ALTA

Com o layer, camada ou nível de trabalho JANELA_ALTA atual ou corrente,

desenhar uma janela de 0,20 m de largura e 0,15 m de espessura (igual à da parede), representando apenas a linha central longitudinal situada a 0,075 m (= 7,5 cm) e as linhas perpendiculares a ela, que representam as ombreiras laterais (Figura 106). Desenhar a janela num espaço na área de desenho fora da ocupada pelas paredes, considerando sua largura (0,20 m) representada na direção X (horizontal) e sua espessura (0,15 m) na Y (vertical) – REC ↵ → clicar em um ponto da tela → @.2,.15 (x = 0,20 m e y = 0,15 m = espessura da parede) → traçar uma linha reta de 0,20 m de comprimento passando pelos pontos médios do segmento vertical). Explodir o retângulo e deletar as linhas longitudinais laterais. Para obter a ampliação adequada ao trabalho, utilizar Zoom window.

FIGURA 106. Desenho de uma pequena janela alta.

OBSERVAÇÕES:

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1. Se a linha tracejada não estiver adequadamente espaçada, o fator de escala do tipo de linha (Linetype scale) deverá ser alterado. Para isto, recomenda-se clicar no botão Properties (propriedades) para abrir a lista de propriedades, que apresentará em sua caixa de seleção a expressão no selection (nenhuma seleção) → selecionar a linha desejada ou o objeto desejado → a caixa de seleção exibirá o nome da linha ou do objeto – quando mais de um tipo de objeto for selecionado, será exibido All seguido do número de objetos selecionados dentro de parênteses. Também se pode executar o

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comando Properties entrando na linha de comando com MO ↵ (MO é de Modify, uma vez que permite modificar ou alterar as propriedades do objeto selecionado). Para a linha tracejada utilizada no layer JANELA_ALTA, na paleta de ferramentas Properties, selecionar Linetype scale, clicar na sua caixa de texto e digitar 0.01, seguido de Enter, no lugar de 1. Fechar a paleta de ferramentas Properties. Pressionar Esc.

2. Obtém-se o fator de escala apropriado por tentativa, como sendo aquele que permitirá uma impressão adequada. Recomenda-se ampliar, por Zoom window, uma parte do desenho que apresente um objeto ou elemento de dimensões conhecidas e que inclua parte da linha tracejada. Em seguida, para cada fator de escala testado, comparar as dimensões dos traços com as do objeto ou do elemento. Quando a dimensão dos traços for tal que, dividida pelo módulo da escala de redução, resultar em uma dimensão adequada para a impressão, estará determinado o fator de escala adequado. Como exemplo, ampliar uma parte da planta baixa que englobe uma janela de 0,80 m de largura e a linha tracejada da coberta; quando se tiver cerca de 4 traços, paralelamente à largura da janela, eles apresentarão comprimento em torno de 20 cm (0,20 m), que, se impressos na escala 1:50, apresentarão um comprimento aproximado de 4 mm (20 cm/50 = 0,4 cm = 4 mm), que é adequado. O fator de escala de tipo de linha é variável entre os diferentes computadores (Linetype Scale sugerido 0.08).

3. Quando for desejado alterar propriedades de diferentes objetos, pode-se manter a paleta de ferramentas Properties aberta e sempre que executar o Enter para a entrada de um dado de uma propriedade, mantendo o cursor na área de desenho, pressionar Esc para finalizar o comando, e, então, selecionar o objeto seguinte ... .

4. Para melhorar a visualização da linha tracejada executar: View → Regen ou Regen All ou, pela linha de comando, respectivamente, RE ↵ ou REA ↵. 5.5.7. CRIANDO O BLOCO JANELA_ALTA

B ↵ → Block Definition → Name: JANELA_ALTA → Em Base point, clicar em Pick point → Specify insertion base point (especificar o ponto base de inserção) – escolher o Midpoint da linha central da janela, clicando nele (Figura 107) → na área

FIGURA 107. Ponto de inserção do bloco JANELA_ALTA.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 108 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Objects, clicar em Select objects → selecionar, por Crossing window, a janela (Enter) → Retain → Lista suspensa da caixa de seleção Insert units: – selecionar Meters → Caixa de texto Description:, escrever: Janela alta (peitoril maior que 1,50 m): 0,15 m de espessura e 0,20 m de largura. → OK. 5.5.8. INSERINDO O BLOCO JANELA_ALTA

Zoom window na região de inserção → I ↵ → Insert → Selecionar JANELA_ALTA → Marcar Specify On-screen para o ponto de inserção e a rotação → entrar com o fator de escala 5 para a direção X, mantendo 1 para a Y → OK → o bloco será mostrado na tela com o ponto de inserção coincidente com o cursor – posicioná-lo no ponto médio do segmento de reta que marca o centro da janela → Specify rotation angle <0> - movimentando o mouse posicionar a janela adequadamente (com Ortho ativado) e clicar – pode ser que outro tipo de obtenção da direção tenha de ser utilizado, como o fornecimento do ângulo ou do caminho do alinhamento polar → desativar o layer JANELA_ALTA e, no layer PAREDE, selecionar e apagar a linha central de referência. 5.6. TRABALHANDO AS LINHAS DO PISO

Estabelecer o layer PISO, de cor vermelha (Red, nº 1), linha contínua com 0.05 mm de largura (Figura 92). Desenhar as linhas que caracterizam as mudanças de nível dos pisos, lembrando-se que elas deverão ser representadas sempre no lado do piso mais baixo. 5.7. TRABALHANDO A PROJEÇÃO DA COBERTA

Estabelecer o layer COBERTA, de cor ciano (Cyan, nº 4), linha HIDDEN 2 (fator de escala do tipo de linha: 0.08), com 0.09 mm de largura (Figura 92). Tornar o layer COBERTA atual ou corrente e desenhar as linhas que representam a projeção da coberta.

SUGESTÃO: Obter, por Offset 0.5, linhas auxiliares paralelas às linhas externas da planta baixa, até então representadas, próximas aos quatro vértices externos. Utilizando, convenientemente, Line e Snap to Apparent Intersect (para determinar os pontos de interseção aparente, que serão os vértices do retângulo), traçar o retângulo que representa a coberta. Pode-se, também, utilizar apenas as linhas externas de dois vértices diagonalmente opostos e utilizar Rectangle e Snap to Apparent Intersect. Desligar o layer COBERTA e apagar as linhas auxiliares. Ligar o layer COBERTA, tornando-o atual. Utilizar adequadamente Line e Trim, para eliminar a parte do retângulo paralela à caixa d’água. Traçar a linha da cumeeira. 5.8. COMANDO LWEIGHT

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Como já se tem um desenho, o da planta baixa, com linhas de diferentes larguras de impressão, determinadas principalmente em seus layers, é importante conferi-las, exibindo-as na tela. Para tal, executa-se o comando LWEIGHT (LW ↵ → Lineweight Settings (Figura 108) → marcar a caixa Display Lineweights → OK; ou Tools → User Preferences → Lineweight Settings... → marcar a caixa Display Lineweights → OK; ou ativando Lineweight Settings clicando-se direito no botão LWT na barra de Status → marcar a caixa Display Lineweights → OK; ou Format → Lineweights... → Lineweight Settings → marcar a caixa Display Lineweights → OK; ou clicando no botão LWT).

Na caixa de diálogo Lineweight Settings, a área Lineweights permite selecionar, na lista suspensa de sua caixa de seleção, a largura da linha que passará a ser a atual ou corrente. Na área Units for Listings, pode-se optar entre milímetro (mm) e polegadas (Inches (in)), para a unidade que será utilizada para listar as larguras das linhas na lista suspensa da caixa de seleção da área Lineweights – deve-se optar por milímetro (mm). A caixa de marcação Display Lineweight estará marcada quando o comando LWEIGHT estiver sendo executado. A lista suspensa da caixa de seleção Default permite determinar o valor da largura de linha que o programa passará a utilizar como default. Na área Adjust Display Scale (escala de ajuste para exibição na tela) encontra-se uma escala dividida por dez traços, podendo ser interpretados como frações, nas formas decimal (entre 0 e 1) ou percentual (entre 0 a 100%), da largura determinada para linha (largura de impressão) – a fração da largura da linha é que será exibida na tela, devendo ser adequada ao zoom desejado.

FIGURA 108. Caixa de diálogo Lineweight Settings. 5.9. EXERCÍCIOS

1. Complementar os exemplos inserindo as portas e janelas necessárias na planta baixa. Representar as linhas de piso e a projeção da coberta.

2. Executar o comando LWEIGHT para verificar, na planta baixa (Figura 109), se as larguras das linhas estão coerentes com os planos em que se encontram,

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 109 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 05 110 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

relativamente ao observador: linhas mais largas para arestas mais próximas e mais estreitas para as mais afastadas do observador. 5.10. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. LIMA, C. C. N. A. Estudo dirigido de AutoCAD 2007. São Paulo: Érica, 2006. 300 p. MATSUMOTO, E. Y. AutoCAD 2004: fundamentos 2D & 3D. São Paulo: Érica, 2003. 428 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p. SATHLER, N. S. Notas de aula de desenho: desenho arquitetônico. Mossoró: ENA/ESAM, 1999. 132 p. (Boletim Técnico-Científico 27).

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6. ESCREVENDO BLOCOS. HACHURAS

6.1. OBJETIVOS

1. Criar a pasta Biblioteca. 2. Executar o comando Wblock (escrever blocos). 3. Conhecer e utilizar os comandos Ellipse, Polyline e Spline. 4. Desenhar objetos a serem transformados em Wblocks (setas indicadoras do sentido de corte, lavatório, bancada e torneira). 5. Conhecer e utilizar os comandos Ray e Construction Line. 6. Obter hachuras pré-definidas ou definidas pelo usuário. 7. Criar e editar hachuras. 8. Obter as hachuras dos pisos na planta baixa. 9. Hachurar com precisão. 6.2. ESCREVENDO BLOCOS

A partir de um desenho, de um bloco e até mesmo de um desenho inteiro, pode-se, utilizando o comando Wblock (Write block = escrever bloco), gerar um arquivo de desenho, cujo conteúdo poderá, como um bloco, ser inserido em qualquer outro arquivo de desenho.

Antes de iniciar a criação de blocos por Wblock é conveniente criar uma pasta denominada BIBLIOTECA para hospedar os arquivos. Tal pasta deverá ser criada dentro da pasta NOME DO ALUNO, que está localizada dentro da pasta DESENHO II.

O comando Wblock é executado entrando-se com a letra W na linha de comando, seguido de Enter (W ↵), quando então será aberta a caixa de diálogo Write Block (escrever bloco) – Figura 110.

(a) (b) FIGURA 110. Caixa de diálogo Write Block: (a) O desenho fonte é um bloco do

arquivo de desenho; (b) o desenho fonte é formado de objetos.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 112 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 113 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Na área Source (fonte) têm-se três alternativas: Block (bloco), Entire drawing (desenho inteiro) e Objects (objetos):

1. Block (bloco) – Figura 110-a – o desenho fonte está presente no arquivo atual como um bloco. Ao se optar por Block será aberta uma caixa de seleção e, ao clicar na seta à sua direita, abrirá uma lista suspensa, que permitirá a seleção do nome do bloco desejado, dentre os blocos existentes no arquivo atual. Nesta opção, as áreas Base Point (ponto base) e Select Objects (selecionar objetos) se encontrarão desativadas, já que serão os do bloco selecionado. Na área Destination (destinação), em File name (nome do arquivo), escreve-se o novo nome do arquivo, em substituição a new block (novo bloco) antes da extensão .dwg. Em Location (locação), a lista suspensa da caixa de seleção permite obter o caminho do endereço do arquivo que se deseja armazenar e posteriormente acessar o bloco (C:\Meus documentos\DESENHO II\NOME DO ALUNO\BIBLIOTECA); se o endereço ainda não constar da lista, o botão à direita da caixa de seleção (... = Browse) permitirá obtê-lo, navegando-se adequadamente. Em Insert units (unidades de inserção), selecionar a unidade utilizada na elaboração do desenho do bloco (Meters), que será a utilizada quando da inserção do bloco – se nenhuma unidade for selecionada será exibida a palavra Unitless (sem unidade). Para finalizar, clica-se em OK.

OBSERVAÇÕES: a. O desenho de um arquivo Wblock, originado a partir de um bloco, será

constituído por objetos, com o ponto de inserção do bloco original coincidente com a origem do sistema de coordenadas cartesianas absolutas (UCS).

b. Se, ao se tentar abrir um arquivo Wblock, nenhum objeto for mostrado, especialmente se foi originado de um bloco, deve-se executar Zoom Extents (Z ↵ E ↵) para exibi-lo na área de desenho.

Exemplo 1: Transformar em Wblock os blocos obtidos por Mblock do arquivo ... PLANTA_BAIXA_PAREDES+PORTAS+JANELAS.

2. Objects (objetos) – Figura 110-b – o desenho fonte, presente no arquivo atual, é constituído de objetos. Nesta opção, serão ativadas as áreas Base Point (ponto base) e Select Objects (selecionar objetos). Clicar no botão Base Point permitirá obter o ponto base de inserção do bloco (Pick Insertion Base Point) – após clicar no ponto desejado para o ponto de inserção, a caixa de seleção retornará. Na área Objects (objetos), clica-se em Select Objects para selecionar os objetos que constituem o desenho do qual se deseja obter blocos (conclui-se a seleção com Enter). Nessa área, também se pode, alternativamente, optar por Retain, para reter os objetos no arquivo de desenho atual, Convert to block, para convertê-los para bloco, ou Delete from drawing, para deletar do arquivo de desenho. Na área Destination (destinação) comporta-se como descrito anteriormente para a opção Block.

3. Entire drawing (desenho inteiro) – todo o arquivo atual de desenho será transformado em um arquivo Wblock, com todos os elementos e propriedades advindas do original. Neste caso, o ponto de inserção do bloco será a origem do sistema de coordenadas cartesianas absolutas (UCS).

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A inserção de um Wblock é feita de maneira análoga à de um Bmake, acessando a caixa de diálogo Insert (Menu Insert → Block → Insert ou I ↵) – Figura 111. A única diferença é a utilização do botão de busca (Browse ...) que abrirá o gerenciador de arquivos e possibilitará determinar o arquivo Wblock desejado: Browse ... → Select Drawing File (selecionar arquivo de desenho) → Look in: (Meus documentos → DESENHO II → Nome do aluno →) BIBLIOTECA → Selecionar o arquivo de desenho desejado (o nome do arquivo aparecerá em File name) → Open (abrir) → A caixa de diálogo Insert será retornada e exibirá, em Path, o caminho do arquivo: C:\Meus documentos\DESENHO II\Nome do aluno\BIBLIOTECA\Nome do arquivo.dwg.

OBSERVAÇÕES: 1. Após a inserção de um Wblock em um arquivo, ele permanecerá como Bmake

desse arquivo, podendo ser novamente inserido por seleção na lista suspensa da caixa de seleção Name.

2. O Wblock é o desenho de um arquivo ou é um arquivo de desenho, e, como tal deve ser purgado (PU ↵), objetivando a redução da memória ocupada por esse arquivo.

FIGURA 111. Caixa de diálogo Insert, configurada para a inserção do bloco JANELA_BAIXA, localizado em C\Meus documentos\DESENHO II\NOME DO ALUNO\BIBLIOTECA.

6.3. COMANDOS ELLIPSE, POLYLINE E SPLINE 6.3.1. COMANDO ELLIPSE

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 114 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Menu Draw → Ellipse (ou EL ↵) → Opções: Center (centro), Axis (eixo) e End (final do eixo), e Arc (arco). A opção Center permite desenhar uma elipse a partir das distâncias dos pontos finais dos eixos ao centro da elipse; o primeiro ponto define o maior eixo e o segundo o menor. A opção Axis permite desenhar uma elipse por determinação dos pontos finais dos eixos. A opção Arc permite desenhar um arco elíptico.

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Escolhendo-se a opção Center (centro) – Figura 112-a → Specify center of ellipse (especificar o centro da elipse) – clica-se na tela no ponto desejado (P1) → Specify endpoint of axis (especificar o ponto final do eixo) – fornece-se a distância do ponto final do eixo ao centro da elipse ou clica-se no ponto (P2) → Specify distance to other axis or [Rotation]: (especificar a distância para o outro eixo ou [Rotação]:) – especificar a distância do outro eixo, perpendicular ao primeiro, ao centro da elipse, ou clicar no ponto desejado (P3). Se se optar por Rotation (R ↵) → Specify rotation around major axis (especificar rotação em torno do eixo principal) – a elipse, cuja posição definirá o eixo menor, será obtida por sua rotação em torno do eixo maior até que seja obtida a posição desejada.

OBSERVAÇÃO: Analogamente ao retângulo, obtido pelo comando REC, o desenho de uma elipse é formado por uma polilinha (polyline), constituindo-se num único objeto.

FIGURA 112. Construção de elipse: (a) Opção Center; (b) opção Axis e End; (c)

opção Arc.

Optando-se por Axis (eixo), End (final do eixo) – Figura 112-b → Specify axis endpoint of ellipse or [Arc/Center]: (especificar o ponto final do eixo da elipse ou [arco/centro]) – clicar no ponto inicial do primeiro eixo da elipse (P1) → Specify other endpoint of axis: (especificar o outro ponto final do eixo:) – clicar no ponto final do primeiro eixo ou fornecer sua distância ao ponto inicial (P2) → Specify distance to other axis or [Rotation]: (especificar distância para o outro eixo ou [rotação]:) – entrar com a distância do ponto final do segundo eixo, perpendicular e relativamente ao primeiro eixo (P3).

Para a opção Arc (arco) – Figura 112-c → Specify axis endpoint of elliptical arc or [Center]: (especificar o ponto final do arco elíptico ou [centro]:) – clicar no ponto inicial do eixo do arco elíptico (P1) → Specify other endpoint of axis: (especificar o outro ponto final do eixo:) – clicar no ponto ou entrar com sua distância ao primeiro (P2) → Specify distance to other axis or [Rotation]: (especificar distância para o outro eixo ou [rotação]: - clicar no ponto ou fornecer a distância do ponto final do segundo eixo, perpendicular e relativamente ao primeiro eixo (P3) → Specify start angle or [Parameter]: (especificar o ângulo inicial ou [parâmetro]:) – fornecer o ângulo inicial relativo ao eixo principal, considerando o seu ponto inicial, ou clicar num ponto que resulte no ângulo desejado (P4) → Specify end angle or [Parameter/Included angle]: (especificar o ângulo final ou [parâmetro/ângulo incluso (interno)]:) – fornecer o PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 115 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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ângulo final relativo ao eixo principal, considerando o seu ponto inicial, ou clicar num ponto que resulte no ângulo desejado (P5).

6.3.2. COMANDO POLYLINE

O comando Polyline permite desenhar linhas bidimensionais, com larguras definidas, retas e/ou curvas, que resultam num único objeto (Figura 113).

Menu Draw → Polyline (ou PL ↵) → Specify start point (especificar o ponto inicial) – clicar na tela → Current line-width is 0.0000 (a largura atual da linha é 0,0000) → Specify next point or [Arc/Halfwidth/Length/Undo/Width]; (especificar o próximo ponto ou [arco/metade da largura/comprimento/desfazer/largura) → se nenhuma opção tiver sido escolhida, será traçada uma linha reta, para qual pode-se fornecer o comprimento do segmento de reta ou clicar em um ponto (análogo ao comando Line). O desenho obtido por Polyline constitui-se num único objeto, que poderá ser alterado pela seleção de qualquer um de seus Grips, quando executará o comando STRETCH, ou movido ao se clicar e arrastar em um Grip, quando nenhum comando estiver sendo executado.

Se se quiser traçar arcos de circunferência, deve-se optar por Arc (arco) → Specify endpoint of arc or [Angle/Center/Direction/Halfwidth/Line/Radius/Second pt/Undo/Width]: (especificar o ponto final do arco ou [ângulo/centro/direção/metade da largura/linha/raio/segundo ponto/desfazer/largura]:) – clicar no ponto → Specify endpoint of arc or ... – o arco posterior a ser traçado será tal que a sua parte inicial terá a mesma direção do final do arco anterior (... a direção tangente do final do arco anterior) → traçam-se quantos arcos forem necessários → pode-se concluir com C ↵ para fechar a figura. Selecionando-se o objeto, os Grips ou controles permitirão mudar os raios dos arcos e, por conseguinte, alterar a forma do objeto.

PL ↵ → Current line-width is 0.0000 → W ↵ (Width) → Specify starting width <0.0000> - fornece-se a largura inicial desejada, em unidades de desenho (u.d.) ou, por Enter, aceita-se a default, que é a última largura utilizada → Specify ending width < >: (especificar a largura de finalização) – fornece-se a largura final desejada, em unidades de desenho (u.d.) ou, por Enter, aceita-se a default → para cada segmento de reta ou arco a ser traçado serão solicitadas as larguras inicial e final. Se nenhum valor diferente for fornecido para a largura, será assumido o anteriormente usado.

FIGURA 113. Utilização do comando Polyline.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 116 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 117 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Exemplo 2: No arquivo ... PLANTA_BAIXA–PAREDES+PORTAS+ JANELAS, representar, na planta baixa, uma linha de corte transversal e as setas indicadoras de seu sentido.

SUGESTÃO: Criar o layer LINHA_DE_CORTE (linha azul, traço e ponto (linha ACAD_ISO04W100, descrita como ISO long-dash dot = traço-longo ponto), 0,13 mm, Linetype scale sugerido 0.03) e torná-lo atual ou corrente. Construir uma seta ou flecha vertical utilizando Polyline – Figura 114-a (ponta da seta: Largura inicial 0.0000, largura final 0.15 (m), que corresponderá a 3 mm, quando impressa na escala 1:50, com um comprimento 0.3 (m) (6 mm). Restante da seta: Retornar às larguras inicial e final zero e traçar um segmento de 0.7 m, totalizando um comprimento de 1,0 m (2 cm)). Definir, na lista suspensa da caixa de seleção Linetype Control, para toda a seta, o tipo de linha Continuous em vez de By Layer. Transformar a seta em bloco (Wblock), considerando a sua extremidade superior como ponto de inserção (Figura 114-b).

DESENVOLVIMENTO (Figura 114-a): PL ↵ → Specify start point: (Especificar o ponto inicial:) - clicar num ponto da tela → Current line-width is 0.0000 (A largura da linha atual ou corrente é 0.0000 – igual à última largura utilizada pelo comando) → Specify next point or [Arc/Halfwidth/Length/Undo/ Width]: (Especificar o próximo ponto ou ...:) – W ↵, para redefinir as larguras inicial e final do primeiro segmento da polilinha → Specify starting width <0.0000>: (Especificar a largura inicial <0.0000>) – Fornecer o valor desejado ou apenas Enter (↵) para aceitar o valor default, que é o caso → Specify ending width <0.0000>: (Especificar a largura final <0.0000 = ao valor da largura inicial>) – Fornecer .15 ↵, o valor desejado, ou apenas Enter (↵), para aceitar o valor default, que não é o caso → Specify next point or [Arc/Halfwidth/Length/ Undo/Width]: (Especificar o próximo ponto ou ...:) – Deslocar o cursor verticalmente para baixo e fornecer 0.3 ↵, o comprimento da primeira parte da seta → Specify next point or [Arc/Halfwidth/ Length/Undo/Width]: (Especificar o próximo ponto ou ...:) – W ↵, para redefinir as larguras inicial e final do segundo segmento da polilinha → Specify starting width <0.1500>: (Especificar a largura inicial <0.1500>) – Fornecer o valor desejado 0.0000 → Specify ending width <0.0000>: (Especificar a largura final <0.0000 = ao valor da largura inicial>) – Enter (↵), para aceitar o valor default 0.0000 → Specify next point or [Arc/Halfwidth/Length/Undo/Width]: (Especificar o próximo ponto ou ...:) – Deslocar o cursor verticalmente para baixo e fornecer 0.7 ↵, o comprimento da segunda parte da seta → Enter (↵), para encerrar o comando Polyline → Selecionar toda a flecha ou seta, clicando sobre ela → Lista suspensa da caixa de seleção Linetype Control → Continuous → Escape (Esc).

OBSERVAÇÃO: A seta, de 1,0 m de comprimento, quando inserida em um desenho que será impresso na escala 1:50, apresentará um comprimento de 2,0 cm (f = 2 cm/m). Para que se tenha a seta impressa sempre com 2,0 cm de comprimento, deve-se considerar, na configuração da inserção, na caixa de diálogo Insert, os fatores de escala: X = Y = 0.2, para 1:10; X = Y = 0.4, para 1:20; X = Y = 0.5, para 1:25; X

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= Y = 1.5, para 1:75; X = Y = 2, para 1:100; X = Y = 4, para 1:200; X = Y = 5, para 1:250; X = Y = 8, para 1:400; X = Y = 10, para 1:500, ....

Para fins de complementação, as opções do comando Polyline são: 1. Arc (A ↵): Quando o próximo elemento desenhado for um arco de

circunferência. 2. Close (C ↵): Fecha a polilinha, com um segmento de reta ou com um arco,

dependendo da opção que estiver em execução.

FIGURA 114. Aplicação do comando Polyline na construção da seta indicadora do

sentido de corte.

3. Halfwidth (H ↵): Permite determinar a metade da largura da polilinha, exigindo o fornecimento da metade da largura inicial do segmento (Starting half-width) e da metade da largura final do segmento (Ending half-width), tornando-se esta última a metade da largura para os próximos segmentos, enquanto não for alterada.

4. Lenght (L ↵): Permite especificar o comprimento do segmento de reta: ... L ↵ → Specify lenght of line: → Entrar, na linha de comando, com o valor do comprimento em u.d..

5. Undo (U ↵): Desfaz o último elemento desenhado. 6. Width (W ↵): Permite a especificação das larguras inicial (Specify starting

width) e final (Specify ending width) do segmento a ser desenhado, tornando-se esta última a largura para os próximos segmentos, enquanto não for alterada.

As sub-opções para a opção Arc são: 1. Angle (A ↵): Permite especificar o ângulo interno determinado pelo arco de

circunferência (Specify included angle) e o ponto final do arco (Specify endpoint of arc or [Center/Radius], podendo-se também optar pela especificação do centro do arco (Center) ou pelo seu raio (Radius).

2. Center (CE ↵): Permite determinar o centro do arco a ser desenhado, solicitando esse centro (Specify center point of arc) e o ponto final do arco (Specify

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 118 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 119 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

endpoint of arc or [Angle/Length]), podendo-se ainda optar por fornecer o ângulo determinado pelo arco ou o comprimento da corda do arco.

3. Close (CL ↵): Fecha a polilinha com um arco de circunferência. 4. Direction (D ↵): Permite determinar a direção de um novo arco de

circunferência. 5. Halfwidth (H ↵): Permite determinar a metade da largura da polilinha. 6. Line (L ↵): Permite voltar a desenhar segmentos de reta em vez de arcos de

circunferência. 7. Radius (R ↵): Solicita o raio do arco a ser desenhado (Specify radius of arc) e

o ponto final do arco (Specify endpoint of arc or [Angle]), podendo-se optar em fornecer o ângulo interno determinado pelo arco.

8. Second pt (S ↵): Solicita a especificação do segundo e do terceiro pontos de um arco de circunferência determinado por três pontos.

9. Undo (U ↵): Desfaz o último arco desenhado. 10. Width (W ↵): Permite especificar as larguras inicial (Specify starting width)

e final (Specify ending width) de um arco de circunferência. 6.3.3. COMANDO SPLINE

O comando Spline permite desenhar curvas suaves (de 3º grau) que passam por um conjunto de pontos especificados, resultando num único objeto (Figura 115-a). Seus pontos podem ser editados, facilitando o desenho das diferentes curvas (Figura 115-b). Uma Spline pode ter seu grau elevado até 26, por execução de SPLINEDIT.

Menu Draw → Spline (ou SPL ↵) → Specify first point or [Object]: (especificar o primeiro ponto ou [Objeto]:) – clica-se no ponto desejado → Specify next point – após especificar o ponto, pode-se movimentar o cursor de modo a estabelecer uma curva → Specify next point or [Close/Fit tolerance] <start tangent>: a opção default faz com que a curva que está sendo iniciada tangencie o final da anterior.

As opções do comando Spline são: 1. Close (C ↵): Permite fechar o objeto com um arco. 2. Fit Tolerance (F ↵): Permite determinar a tolerância de afastamento entre os

pontos da curva traçada e os pontos especificados. Um valor zero (0.0000) determina que os pontos da Spline passarão exatamente sobre os pontos especificados. Um valor maior que zero permitirá suavizar a Spline desenhada.

3. Object (O ↵): Permite transformar polilinhas e objetos em Splines. OBSERVAÇÕES: 1. Tanto na Polyline quanto na Spline pode-se entrar diretamente com o valor do

comprimento de um segmento de reta, analogamente ao comando Line. 2. Um desenho contendo várias Splines ocupa menos memória em disco que um

arquivo com Polylines. 3. Em uma Spline selecionada aparecerão Grips ou controles que permitirão

alterar a sua forma, selecionando-os (clicando sobre eles – Figura 115-b) e arrastando.

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Exemplo 3 (Figura 116): Utilizando o comando Spline e outros, desenhar a cama de casal, mostrando a colcha e os travesseiros (Figura 116-b). Transformá-los, por Wblock, em blocos, armazenando-os na pasta BIBLIOTECA. Layer CAMA: Yellow, Continuous, 0.05 mm.

FIGURA 115. Objeto formado por linhas curvas obtidas pelo comando Spline. Em (b) a Spline, selecionada, mostra os Grips correspondentes aos seus pontos.

FIGURA 116. Cama de casal – as linhas curvas são obtidas pelo comando Spline.

6.4. EXERCÍCIOS

1. Desenhar um lavatório, com torneira e bancada (Figura 117). Transformá-los, por Wblock, em blocos, armazenando-os na pasta BIBLIOTECA. Layer LAVATÓRIO: Yellow, Continuous, 0.09 mm.

FIGURA 117. Lavatório, torneira e bancada.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 120 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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6.4.1. DESENHANDO O LAVATÓRIO

EL ↵ (ou Draw → Ellipse → Center) → Specify axis endpoint of ellipse or [Arc/Center]: C ↵, para opção Center → Specify center of ellipse: – Clicar em um ponto da tela para especificar o centro da elipse → Specify endpoint of axis: - Ativar Ortho, deslocar o cursor para a direita e digitar 0.25 ↵, para um eixo de 0,50 m → Specify distance to other axis or [Rotation]: Digitar 0.22, para um eixo de 0,44 m (está concluída a elipse externa – Figura 118-a) → O ↵ (Offset) → Specify offset distance or [Through] < > : .05 ↵, para obter uma elipse interna a 5 cm (0,05 m) da externa → Select object to offset or <exit>: selecionar a elipse externa → Specify point on side to offset – deslocar o cursor para o interior da elipse e clicar (está concluída a elipse interna) → Esc (Figura 118-b) → Ativar OSNAP quadrante → XL ↵ (= ex-line) (ou Draw → Construction Line → _xline Specify a point or [Hor/Ver/ Ang/Bisect/Offset]: - Na linha de comando fornecer H ↵, para obter uma linha auxiliar infinita na horizontal → Specify through point: – Clicar no quadrante superior da elipse externa, seguido de Enter ou clique direito para encerrar) – Figura 118-c → Enter, ou clique direito, para reiniciar o comando Construction Line → XLINE Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: O ↵, para copiar (deslocar) a linha auxiliar infinita para baixo → Specify offset distance or [Through] <0.0500>: .11 (0,11 m) ↵ → Select a line object: - Clicar na primeira linha auxiliar infinita → Specify side to offset: - Clicar abaixo da primeira linha auxiliar infinita – Figura 118-d. Apagar a primeira linha auxiliar infinita. Utilizando Trim (TR ↵), cortar as partes da linha auxiliar e da elipse interna, de modo que reste apenas um segmento de reta horizontal que una as extremidades do arco elíptico interno. Se necessário, deletar as partes restantes da linha auxiliar – Figura 118-e.

FIGURA 118. Construção do lavatório.

Para determinar a posição do orifício de saída de água, manter ORTHO ativado e, utilizando o comando RAY ↵ (ou Draw → Ray), traçar uma linha auxiliar vertical semi-infinita, que se inicia no ponto médio do segmento horizontal e termina em menos infinito (RAY ↵ → _Ray Specify start point: (especificar o ponto inicial) - clicar no ponto médio do segmento de reta horizontal → Specify through point: (especificar um ponto através do qual a reta passa) - clicar num ponto abaixo, de PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 121 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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modo a obter a linha semi-infinita na vertical → Enter ou clique direito, para encerrar (Figura 119-a). Utilizando XL ↵ (ex-line), na opção Horizontal (Hor ⇒ H ↵), no ponto de interseção entre a elipse interna e a linha semi-infinita auxiliar vertical, traçar uma reta auxiliar horizontal infinita tangente a essa elipse (Figura 119-b) → Enter, ou clique direito, para reiniciar o comando Construction Line → XLINE Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: O ↵, para copiar (deslocar) a linha auxiliar infinita para cima → Specify offset distance or [Through] <0.1100>: .21 (0,21 m) ↵ → Select a line object: - Clicar na primeira linha auxiliar infinita → Specify side to offset: - Clicar acima da primeira linha auxiliar infinita – Figura 119-c. Deletar a linha auxiliar infinita inicial (Figura 119-d). Traçar duas circunferências, com centro no ponto determinado pela interseção das duas retas auxiliares, horizontal e vertical, de diâmetros .025 (2,5 cm = 0,025 m) e .055 m (5,5 cm = 0,055 m). Para tal, ativar OSNAP Intersection. C ↵ → Specify Center point for circle or [3P/2P/Ttr] (tan tan radius): clicar em Intersetion, para definir o centro → Specify radius of circle or [Diameter] < >: D ↵ → Specify diameter of circle < > : .025 ↵ → Repetir os passos para um diâmetro .055 ↵ (Figura 119-e). Apagar as linhas auxiliares restantes (Figura 119-f).

FIGURA 119. Representação do orifício do lavatório. 6.4.2. DESENHANDO A BANCADA DO LAVATÓRIO

Utilizando o comando Construction Line (XL ↵), traçar linhas horizontais auxiliares tangentes às marcas dos quadrantes superior e inferior da elipse externa (Figura 120-a). Executar Offset para obter linhas horizontais distanciadas das marcas de quadrante, acima e abaixo da elipse externa, de 0,06 m (Figura 120-b). Apagar as linhas auxiliares (Figura 120-c). Utilizando Xline, na opção Vertical (Ver ⇒ V ↵), traçar uma reta auxiliar vertical que passe pelas marcas de quadrante superior e inferior da elipse externa (Figura 120-d). Realizar Offset da linha auxiliar vertical deslocando-a, para a esquerda e para a direita, de 0,415 m (Figura 120-e). Apagar a reta auxiliar vertical (Figura 120-f). Utilizando Trim, definir o retângulo que

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representará a bancada de 0,83 m de comprimento e 0,56 m de largura (ou profundidade) – Figura 120-g.

FIGURA 120. Desenhando a bancada do lavatório. 6.4.3. LOCALIZANDO E DESENHANDO A TORNEIRA 6.4.3.1. Localizando a torneira: Para determinar o ponto de localização da torneira, executar Offset deslocando o segmento de reta horizontal do lavatório 0,04 m para cima (Figura 121-b). Em seguida, traçar uma reta vertical auxiliar passando pelas marcas de quadrante inferior e superior da elipse externa. O ponto central será a interseção das duas retas auxiliares (Figura 121-c).

FIGURA 121. Localizando o ponto central da torneira. 6.4.3.2. Desenhando a torneira: Usando OSNAP Intersection, para determinar o ponto de localização da torneira (Figura 121-c), traçar uma circunferência de diâmetro 0,04 m (Figura 122-a). Deslocar (Offset) a circunferência 0,005 m (0,5 cm ou 5 mm) para dentro, de modo a obter uma circunferência interna (Figura 122-b). Traçar uma reta horizontal auxiliar tangente à circunferência externa, na marca de quadrante superior (Figura 122-c). Deslocar (Offset) essa reta horizontal auxiliar 0,14 m para baixo (Figura 122-d). Nessa, obter um segmento de reta horizontal de 0,02 m de comprimento, deslocando a reta vertical auxiliar (Offset (.01)) para determinar os

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pontos limites, um a 0,01 m do lado direito e outro a 0,01 m do esquerdo (Figura 122-e). Deletar a reta horizontal auxiliar (Figura 122-e). Utilizar o comando Trim para eliminar as partes excedentes (Figura 122-f). Apagar as retas verticais auxiliares (Figura 122-g). Traçar quatro segmentos de reta que unam cada quadrante lateral, esquerdo e direito, das circunferências externa (0,04 m de diâmetro) e interna (0,03 m de diâmetro), respectivamente, aos pontos finais, esquerdo e direito, do segmento horizontal de 0,02 m (2 cm) – Figura 122-h. Apagar a reta auxiliar e executar Trim para cortar as partes das linhas em excesso (Figura 122-i).

FIGURA 122. Desenhando a torneira.

Utilizando as Figuras 121-c e 122-i pode-se obter o lavatório completo, com torneira e bancada (Figura 123-c).

FIGURA 123. Lavatório completo, com torneira e bancada.

2. Utilizando o desenho da planta baixa de forma completa (Figuras 89 e 90), entregue aos estudantes sob a forma de Wblocks a ser guardados na pasta BIBLIOTECA, transformar em blocos, por Wblock, os objetos nela apresentados.

3. Inserir os blocos desejados na planta baixa em elaboração. Antes da inserção dos blocos, estabelecer layers adequados. Adequar as larguras de layers definidas como Default, que normalmente é 0,25 mm. Procurar agrupar os blocos em um único layer. Após a inserção, utilizando o comando Purge (PU ↵), eliminar os itens (layers, blocos, ...) não utilizados.

6.5. HACHURAS

Hachuras são desenhos ou representações gráficas de superfícies, de acordo com os materiais utilizados em construções, que consistem em um recurso de preenchimento de uma área fechada e se comportam, cada uma, como um único PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 124 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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objeto. Por meio de uma hachura procura-se representar o material de uma construção, através de convenções ou tentando mostrar a aparência final da superfície. Desta maneira, pode-se utilizar hachuras para representar pisos e paredes impermeabilizados, paredes cortadas de alvenaria de tijolo, fundação de concreto ciclópico (onde se procura representar as pedras), parede à vista de tijolos aparentes, de pedras, dentre muitas outras situações.

6.5.1. CAIXA DE DIÁLOGO BOUNDARY HATCH

Draw → Hatch (hachura) ou H ↵ ou (BH ↵) → caixa de diálogo Boundary Hatch (limite da hachura – ou caixa de diálogo hachura) – Figura 124 → lista suspensa da caixa de seleção Type (tipo da hachura), que permite três opções: Predefined – tipo predefinido ou configurado pelo programa (Figura 124-a); User defined (definido pelo usuário – Figura 124-b) e Custom (personalizado – o usuário estabelece os tipos de sua preferência pessoal, personalizando-os).

FIGURA 124. Caixa de diálogo Boundary Hatch, com a aba Quick ativada, para os tipos (Type) Predefined (a) e User defined (b).

OBSERVAÇÃO: A caixa de diálogo da versão mais recente do programa é denominada Hatch and Gradient, apresentando as abas Hatch (em vez de Quick), e Gradient (que permite a obtenção de hachuras com uma ou duas cores), possibilitando a expansão para as opções existentes atualmente em Advanced.

Se a opção for pelo tipo predefinido (Predefined), pode-se abrir a lista suspensa da caixa de seleção Pattern (padrão) e selecionar quaisquer um dos tipos listados, desde Solid (sólido) até Zig zag. Para cada um dos tipos selecionados a caixa Swatch permitirá a sua visualização.

Ao se clicar no botão à direita da seta da caixa de seleção Pattern será aberta a lista suspensa Hatch Pattern Palette (palheta de padrões de hachura), com as abas ANSI (American National Standard Institute), ISO (International Standard Organization), Other Predefined (outros predefinidos – Figura 125) e Custom (personalizado). De acordo com a aba ativada, pode-se selecionar o tipo padrão desejado clicando sobre ele, seguido de OK (o clique e o OK podem ser substituídos por um clique duplo). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 125 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Quando se opta por um tipo de hachura predefinido, abrem-se as caixas de texto Angle (ângulo) e Scale (escala) que, respectivamente, permitem obter o ângulo e o fator de escala adequados, que poderão ser escolhidos dos valores apresentados nas listas suspensas ou poderão ser digitados (Figura 124-a).

FIGURA 125. Caixa de diálogo Boundary Hatch e lista suspensa Hatch Pattern Palette, com a aba Other Predefined ativada.

Na opção User defined (tipo de hachura definido pelo usuário – Figura 124-b) abrirão as caixas: Swatch, que permitirá a visualização do tipo de hachura, Angle, a definição do ângulo desejado, e Spacing, o fornecimento do valor, em unidades de desenho (u.d.), desejado para o espaçamento entre as linhas. Quando a caixa de marcação da opção Double (duplo) estiver desmarcada, Swatch apresentará linhas paralelas horizontais (Figura 124-b); quando estiver marcada, apresentará linhas paralelas horizontais e verticais, formando quadrículas (Figura 126). A opção Double é ideal para a obtenção de hachuras que representarão objetos nas formas retangular, quadrada e losangular (Figura 127).

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FIGURA 126. Configuração de hachura definida pelo usuário (User defined), na opção Double.

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Na aba Advanced (avançado – Figura 128), na área Island detection style (estilo de detecção de ilha) a opção Normal permitirá o hachuramento de áreas alternadas, seqüencialmente de fora para dentro (Figura 129-a). A opção Outer (exterior) permitirá hachurar apenas a região mais externa delimitada por uma área fechada, excluindo a (s) ilha (s) interna (s) – Figura 129-b. A opção Ignore permitirá hachurar toda uma superfície fechada, não importando os objetos em seu interior (ilhas) – Figura 129-c.

FIGURA 128. Aba Advanced, na caixa de diálogo Boundary Hatch, ativada, com a opção Normal selecionada.

FIGURA 129. Hachuras obtidas nos estilos de detecção de ilhas: Normal (a), Outer (b) e Ignore (c).

OBSERVAÇÃO: Ilha é qualquer objeto que se encontra dentro de uma superfície ou região que se deseja preencher com uma hachura.

Na área Composition (composição), se o botão de rádio referente à opção Associative (associativa) estiver marcado, a hachura de uma superfície (área ou PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 06 128 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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região) acompanhará as variações promovidas em sua forma. Caso Nonassociative esteja marcada, a hachura não seguirá a variação da forma da superfície.

FIGURA 130. Preenchimento de uma superfície com hachura definida pelo usuário nas opções Associative e Nonassociative.

Na área Object type (tipo do objeto), Figura 128, poderá ser marcada a caixa de seleção Retain Boundaries (reter fronteiras), que ativará a lista suspensa à sua esquerda. Quando, na lista suspensa, for selecionada Polyline (polilinha), a linha que limita a superfície será retida na forma de uma polilinha. Se na lista suspensa optar-se por Region (região), será estabelecida uma região única, delimitada pelas linhas da superfície externa. A hachura, também única, será apresentada de acordo com a opção do estilo de detecção de ilha. No estabelecimento de uma hachura na opção Retain Boundaries, a associatividade dos limites da hachura é removida (Hatch boundary associativity removed) e ela não acompanhará qualquer alteração da forma da superfície.

Clicar no botão Pick Points (clicar nos pontos) permite selecionar a superfície (área) a ser hachurada. Para isto é necessário clicar em um ponto de uma superfície fechada. Com o mesmo comando Pick Points pode-se selecionar diferentes superfícies fechadas a serem hachuradas, clicando-se em um ponto de cada uma dessas superfícies. Pick Points → a caixa de diálogo será fechada para que se possa clicar em um ponto da superfície fechada → Enter → a caixa de diálogo retornará → Preview permitirá a visualização prévia da hachura no desenho → Enter ou clique direito para retornar à caixa de diálogo → se não for necessária nenhuma alteração, clicar em OK para concluir.

OBSERVAÇÕES: 1. A área a ser hachurada deverá estar totalmente exibida na área de desenho. 2. Manter a tecla Shift pressionada enquanto se realiza a seleção das diferentes

áreas. 3. A seleção é finalizada sempre com Enter. Também se pode obter hachuras optando-se por selecionar os objetos ou

elementos que determinam a região que será hachurada, clicando em Select Objects (selecionar objetos), em vez de Pick Points, para clicar em pontos no interior da área

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a ser hachurada → clicar nos objetos desejados → Enter → ... . As observações anteriores também se aplicam para o caso.

Pode-se hachurar uma região entre dois objetos que não constituem uma superfície fechada, pela opção Select Objects (Figura 131). A essa situação não se adequam todos os tipos de hachuras, apenas aquelas que apresentam linhas que possam originar-se em um objeto e terminar no outro. A opção Pick Points somente se aplica para pontos situados no interior de superfícies fechadas.

FIGURA 131. Hachuramento de superfícies abertas (hachura tipo Predefined, ANSI31, Scale 0.0800, Normal).

OBSERVAÇÃO: A partir da versão 2005 do programa é possível o

preenchimento de áreas não completamente fechadas, através do estabelecimento do valor da tolerância desejada, em unidades de desenho (u.d.), em Gap tolerance da aba Advanced.

Na área Island detection method (método de detecção de ilha), da aba Advanced, Flood inclui as ilhas existentes dentro da área fechada como fronteiras para a hachura que se está utilizando para o preenchimento; Ray casting faz uma linha de um ponto especificado até o objeto mais próximo e traça a fronteira no sentido anti-horário, excluindo as ilhas como fronteiras (ignorando-as) – Figura 132.

FIGURA 132. Método de detecção de ilha: Flood (a) e Ray casting (b) – hachura tipo

Predefined, ANSI31, 45°, Scale 0.0500, Normal.

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O botão Inherit Properties (herdar propriedades) permite copiar as propriedades de uma hachura utilizada em uma região, área ou superfície para outra.

O botão Remove Islands (remover ilhas) permite remover a seleção de objetos (ilhas), no interior de uma superfície, que não deverão ser hachurados. Este comando só será habilitado após a seleção da área a ser hachurada.

6.5.2. EDIÇÃO DE HACHURA

Se o tipo de hachura não ficar como o desejado, pode-se alterar ou simplesmente deletá-lo. Para alterar uma hachura, clicar duplo sobre qualquer um de seus pontos, já que ela se comporta como um único objeto, que será aberta a caixa de diálogo Hatch Edit (editar hachura), que permitirá alterações no tipo, padrão, ângulo e fator de escala (ou ângulo, espaçamento e Double, para a opção User defined). Para concluir, clicar em OK. Para deletar (apagar) seleciona-se a hachura, clicando sobre um de seus pontos e em seguida no botão Delete.

6.5.3. HACHURANDO COM PRECISÃO

Uma hachura tem sua origem coincidente com a do sistema de coordenadas do usuário (UCS), que originalmente coincide com o WCS (sistema de coordenadas global), com coordenadas 0,0,0, como na Figura 132-a. Assim, se se quiser determinar o ponto de início da hachura deve-se mudar a origem do UCS para o ponto desejado (Figura 132-b).

FIGURA 133. Hachura (User defined, Double, Angle 0 e Spacing 0.3000): (a) com origem em WCS original (0,0,0) e (b) com a origem em UCS, localizado no vértice inferior esquerdo do quadrado (0,0,0).

Para determinar uma nova origem para o UCS: UCS ↵ → Current ucs name: *WORLD* → Enter an option [New/Move/orthoGraphic/Prev/Restore/Save/Del/ Apply/?/World] <World>: M ↵ → Specify new origin point or [Zdepth] <0,0,0>: - clicar no ponto desejado para a nova origem do UCS, que passará a apresentar coordenadas 0,0,0 (o canto inferior esquerdo do quadrado da Figura 133-b).

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A título de complementação, as opções do comando UCS são: 1. New: Permite definir um novo UCS por uma das sub-opções: 1.1. Origin: Muda a origem do UCS, transladando-o, para o novo ponto

especificado (Specify origin of new UCS or ...), sendo 0,0,0 o default. 1.2. ZAxis: Solicita um ponto de origem e uma ordenada positiva para o eixo dos

Z, sendo 0,0,1 o default. 1.3. 3point: Cria um novo UCS pela definição de três pontos: P1 = origem do

UCS (... 3 ↵ → Specify new origin point <0,0,0>:); P2 que, juntamente com P1, determina o semi-eixo positivo dos X (Specify point on positive portion of X-axis < , , 0>:), e P3 que, juntamente com P1, determina o semi-eixo positivo dos Y (Specify point on positive-Y portion of the UCS XY plane < , ,0>).

1.4. OBject: Faz com que o UCS fique no mesmo plano do objeto selecionado (Select object to align UCS:).

1.5. Face: O UCS pertencerá ao plano da face selecionada de um objeto tridimensional sólido (Select face of solid object:).

1.6. View: O UCS será paralelo à tela. 1.7. X,Y,Z: O UCS será criado a partir da rotação do atual ou corrente em torno

do eixo indicado: X, Y ou Z (... Z ↵ → Specify rotation angle about Z axis <90>:). 2. Move: Permite redefinir a posição do UCS pela alteração da origem (Specify

new origin point ...) ou pela sua profundidade (... Zdepth). 3. orthoGraphic: Especifica um dos seis UCS ortográficos: Top (Superior),

Bottom (Inferior), Front (Frontal ou de frente), Back (Posterior), Left (Esquerda) e Right (Direita).

4. Prev: Restabelece o UCS anterior ou prévio. 5. Restore: Restabelece um dos UCS salvos ou nomeados. 6. Save: Salva o UCS atual ou corrente, exigindo o seu nome (... S ↵ → Enter

name to save current UCS or [?]:). 7. Del: Permite deletar um UCS nomeado (... D ↵ → Enter UCS name(s) to

delete < >:). 8. Apply: Permite aplicar o UCS corrente ou atual a cada um dos Viewports ou a

todos eles (... A ↵ → Pick viewport to apply current UCS or [All] <current>:). 9. ?: Lista as características dos UCS (origem e as definições dos eixos X, Y e

Z) salvos ou nomeados (... ? ↵ → Enter UCS name(s) to list <*>:). A opção default lista as características de todos os UCS nomeados.

10. World: Torna ativo o WCS, que é a opção default. OBSERVAÇÕES: 1. Após estabelecer a hachura relativa ao UCS desejado, pode-se retornar para o

WCS, que é o UCS original em um arquivo, que a hachura não será alterada. Para retornar o UCS para WCS: UCS ↵ → Current ucs name: *NO NAME* → Enter an option [New/Move/orthoGraphic/Prev/Restore/Save/Del/Apply/?/World] <World>: ↵, para aceitar a opção default, World.

2. As versões mais recentes do programa já permitem determinar, na caixa de diálogo Hatch and Gradient, a origem do UCS para a hachura a ser estabelecida.

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6.5.4. EXERCÍCIO

Na planta baixa, representar, por meio de hachuras, que representem cerâmicas, os pisos da varanda, banheiro, cozinha e área de serviço. Estabelecer um layer HACHURA, considerando a cor vermelha, linha contínua, com 0.05 mm de largura. Considerar diferentes espaçamentos entre as linhas, de acordo com as dimensões usuais das cerâmicas (0,05 m x 0,05 m; 0,10 m x 0,10 m: 0,20 m x 0,20 m; 0,20 m x 0,30 m; 0,30 m x 0,30 m; 0,45 m x 0,45 m ...). Na Figura 134, foram utilizadas as hachuras: 1. Na varanda e no banheiro: User defined, Double, Angle: 45 e Spacing: 0.2000; 2. na área de serviço: User defined, Double, Angle: 0 e Spacing: 0.2000, e, 3. na cozinha: User defined, Double, Angle: 0 e Spacing: 0.3000.

OBSERVAÇÕES: 1. Os objetos que forem utilizados para o fechamento de áreas abertas, que serão

preenchidas com hachuras, deverão pertencer ao layer HACHURA. 2. Dimensões dos azulejos: 0,15 m x 0,15 m.

6.6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: Utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. BALDAM, R. L.; COSTA, L. AutoCAD 2004: utilizando totalmente. 2. ed. São Paulo: Érica, 2004. 486 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. LIMA, C. C. N. A. Estudo dirigido de AutoCAD 2007. São Paulo: Érica, 2006. 300 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p. SATHLER, N. S. Notas de aula de desenho: desenho arquitetônico. Mossoró: ENA/ESAM, 1999. 132 p. (Boletim Técnico-Científico 27).

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FIGURA

127

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(22/03/2006)

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127

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PLANTA BAIXA - HACHURAS

ESC.: 1:75

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler

FOLHA

ÚNICA

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

CONFEA-CREA: 2100305166

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (28/10/2009)

DATA: 23/03/2006

FIGURA 134. Planta baixa - hachuras. 134

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7. CORTES E FACHADAS 7.1. OBJETIVOS

1. Desenhar cortes transversal e longitudinal. 2. Criar layers e hachuras para os cortes. 3. Utilizar os comandos Ray e Construction Line. 4. Conhecer e utilizar o comando Break. 5. Conhecer e utilizar o comando Rectangular Array. 6. Estabelecer novos UCS. 7. Girar adequadamente o plano de trabalho. 8. Desenhar as fachadas.

7.2. DESENHANDO CORTES

Salvar como (Save As) o arquivo ... PLANTA_BAIXA–HACHURAS, obtendo o novo arquivo ... PLANTA_BAIXA+CORTES.

7.2.1. CRIANDO LAYERS

Criar os layers: C_PAREDES_CORTADAS (White, Continuous, 0.40 mm), C_PAREDES_A_VISTA (Red, Continuous, 0.13 mm), C_PORTA_CORTADA (Magenta, Continuous, 0.18 mm), C_HACHURA_BANHEIRO (Red, Continuous, 0.09 mm), C_HACHURA_COZINHA (Red, Continuous, 0.05 mm), C_HACHURA_ PAREDES (Green, Continuous, 0.09 mm), C_HACHURA_LAJE (Green, Continuous, 0,09 mm), C_HACHURA_PEDRA (White, Continuous, 0.09 mm), C_HACHURA_PISO (Red, Continuous, 0.09 mm), C_HACHURA_TERRA (Green, Continuous, 0.09 mm), C_HACHURA_ATERRO (Yellow, Continuous, 0.09 mm), C_MADEIRAMENTO (Green, Continuous, 0.09 mm), C_TELHAS (Red, Continuous, 0.05 mm), C_PAREDES_FUNDO (240, Continuous, 0.09 mm), C_JANELAS_VISTAS (Red, Continuous, 0.09 mm) e C_HACHURA_MADEIRA (Magenta, Continuous, 0.05 mm).

OBSERVAÇÕES: 1. C = CORTE. 2. Estabelecer os novos layers a partir daqueles que permitam aproveitar o

máximo de propriedades.

7.2.2. CRIANDO HACHURAS

As hachuras, de acordo com os materiais que representam, poderão apresentar as seguintes propriedades:

1. Concreto ciclópico (layer C_HACHURA_PEDRA): Predefined, Gravel, Angle 0 e Scale 0.02.

2. Terra cortada (layer C_HACHURA_TERRA): User defined, Angle 135 e Spacing 0.1.

OBSERVAÇÃO: Na obtenção da hachura terra cortada, primeiramente, utilizando o modo POLAR, deve-se desenhar uma linha (Line) inclinada para a direita, formando 45° acima da horizontal. Da linha obtida, realizar Offset 0,10 m para a direita e para esquerda. Ampliar adequadamente, estender as linhas e cortar os excessos necessários. Ativar o modo ORTHO. Efetuar cópias múltiplas das três

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linhas, distribuindo-as adequadamente (comando Copy (CO ↵), na opção Multiple (M ↵). Posteriormente, preencher o restante do espaço com a hachura recomendada. Também pode ser utilizada a hachura Earth, de Other Predefined, Angle 45 e Scale 0.08.

3. Aterro (layer C_HACHURA_ATERRO): User defined, Angle 90 e Spacing 0.08.

4. Alvenaria de tijolo (layer C_HACHURA_PAREDES): User defined, Angle 45 e Spacing 0.08.

5. Piso – camada de concreto simples ou armado (layer C_HACHURA_PISO): Predefined, Dots, Angle 90 e Scale 0.02.

6. Parede impermeabilizada (layers: C_HACHURA_BANHEIRO e C_HACHURA_COZINHA): User defined, Angle 0, Spacing 0.2 e Double. Considerar as origens dos UCS nos cantos superiores esquerdos.

7. Lajes da caixa d’água – camada de concreto simples ou armado (layer C_HACHURA_LAJE): Predefined, Dots, Angle 90 e Scale 0.02.

8. Madeira cortada – Madeira (linhas, barrotes, caibros e ripas) cortada transversalmente (layer C_HACHURA_MADEIRA): Predefined, Zigzag, Angle: 45 para seção na vertical, 30 para as inclinadas para a direita e 60 para as inclinadas para a esquerda, e Scale 0.003. Para as seções transversais das ripas, considerar: Angle 45 e Scale 0.001.

7.3. EXEMPLOS

7.3.1. Desenhar o corte transversal AA da planta baixa trabalhada (Figuras 89 e 90).

7.3.1.1. SUGESTÃO PARA O DESENHO DAS PAREDES, FUNDAÇÃO ...

1. Utilizando a planta baixa, ampliar, por Zoom window, de modo a determinar precisamente os pontos de interseção entre a linha de corte e as paredes cortadas. 2. Ativar o modo ORTHO. 3. No layer C_PAREDES_CORTADAS, utilizando o comando RAY (Draw → Ray, ou RAY ↵ → Specify start point: - Especificar o ponto inicial: - Clicar no ponto desejado → Specify through point: Especificar o ponto por onde deverá passar a reta: - Clicar no ponto desejado → ... → Enter (↵) ou clique direito, para encerrar), traçar linhas retas, que se iniciarão nos pontos das interseções, das paredes com a linha de corte, e terminarão no infinito (menos infinito, para baixo), de modo a desenhar o corte transversal abaixo da planta baixa (Figura 135-a). 4. Ativar o layer C_PAREDES_A_VISTA e proceder de maneira análoga à anterior para as arestas de paredes visíveis, posteriores ao plano de corte (Figura 135-a). 5. No layer C_PAREDES_CORTADAS desenhar as linhas da projeção horizontal da coberta (beirais e cumeeira) – Figura 135-a. 6. Sobre a linha do beiral frontal, traçar uma linha reta auxiliar infinita, utilizando o comando XLINE (XL ↵ ou Draw → Construction Line), na opção Horizontal (H ↵), a partir de um dos vértices, esquerdo ou direito, do beiral frontal (Figura 135-b). 7. Por Offset da linha horizontal auxiliar, traçar a linha de terra a 8,0 m (8 u.d.) abaixo do beiral frontal (Figura 135-b). 9.

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Apagar a linha horizontal auxiliar (Figura 135-c). 10. Por Offset, da linha de terra, traçar uma linha horizontal a 4,0 m acima, que limitará a altura da parte superior da caixa d’água (Figura 135-c). 11. Por Trim, e utilizando a opção Fences (F ↵) para a seleção, cortar as linhas verticais que ultrapassarem a linha auxiliar horizontal, a 4,0 m de altura, excetuando-se a linha da cumeeira, que deverá ser cortada na sua parte inferior (Figura 135-d). 12. Também poderão ser cortadas as linhas abaixo da linha de terra (Figura 135-d). 13. Pode-se limitar as linhas horizontais auxiliares ainda existentes, realizando-se Offset a 2,0 m para a esquerda e para a direita, respectivamente, dos beirais laterais esquerdo e direito, seguido de Trim (Figura 135-e). 14. Prosseguir o desenho de forma já conhecida, Figura 135-f, de modo a obter o desenho da Figura 136.

FIGURA 135. Linhas auxiliares para a obtenção do corte transversal AA.

OBSERVAÇÕES: 1. As linhas obtidas pelos comandos XLINE e RAY, mesmo de comprimentos

infinitos, não alteram as visualizações obtidas pelos comandos Zoom. 2. Pode ser útil desenhar as linhas auxiliares em um layer que não será o

definitivo, como LINHAS_AUXILIARES (White, Continuous, 0.00 mm), transferindo posteriormente as linhas definitivas para o layer adequado, utilizando o comando Match Properties, simbolizado pelo pincel.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 07 137 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 07 138 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

FIGURA 136. Corte transversal AA.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 07 139 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

3. A obtenção de linhas de construção, ou linhas infinitas, ou XLine, pode ser assim detalhada: 1. XL ↵ ou Draw → Construction Line → Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: - Especificar um ponto ou [Horizontal/Vertical/Ângulo/ Bissetriz/Offset]: - Clicar no ponto desejado → Specify through point: Especificar o segundo ponto por onde deverá passar a reta: - Clicar no ponto desejado → ... → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar. As opções para o comando são assim executadas: 2. Horizontal: XL ↵ → Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: H ↵ → Specify through point: Especificar o ponto por onde deverá passar a reta: - Clicar no ponto desejado → ... → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar. 3. Vertical: XL ↵ → Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: V ↵ → Specify through point: Especificar o ponto por onde deverá passar a reta: - Clicar no ponto desejado → ... → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar. 4. Ângulo: XL ↵ → Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: A ↵ → Enter angle of xline (0) or [Reference]: - Entrar com o valor numérico, na linha de comando, ou com dois pontos diretamente na tela → Specify through point: Especificar o ponto por onde deverá passar a reta: - Clicar no ponto desejado → ... → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar. 5. Bissetriz: XL ↵ → Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: B ↵ → Specify angle vertex point: - Especificar o ponto que será o vértice do ângulo: Clicar no ponto desejado → Specify angle start point: - Especificar o ponto inicial do ângulo: Clicar no ponto desejado → Specify angle end point: - Especificar o ponto final do ângulo: Clicar no ponto desejado → ... → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar. 6. Offset: XL ↵ → Specify a point or [Hor/Ver/Ang/Bisect/Offset]: O ↵ → Specify offset distance or [Through] < >: Especificar a distância desejada para o deslocamento lateral ou T ↵, para optar por Through → Select a line object: - Selecionar a linha objeto: Clicar na linha desejada → Specify side to offset: - Especificar o lado para Offset: Clicar num ponto do lado desejado → Select a line object: → ... → Enter (↵) ou clicar direito, para encerrar. 7.3.1.2. SUGESTÃO PARA O DESENHO DO TELHADO

Desenhar primeiramente a parte direita e, por espelhamento, obter a parte esquerda. Posteriormente, cortar o que ficar dentro da caixa d’água.

OBSERVAÇÕES: 1. Material normalmente utilizado para madeiramento de pequenas residências:

Linha (3 x 4) – 7 cm x 10 cm, para vigas e cumeeira não apoiadas em parede. Barrote: 5 cm x 7 cm, para apoio nas paredes laterais e cumeeira apoiada em parede. Caibro: 5 cm x 3 cm. Ripão: 1,5 cm x 5 cm. Ripa: 1,5 cm x 4 cm.

2. Dimensões de uma telha canal: 50 cm de comprimento, 15 cm de largura maior, 12 cm de largura menor, 4 cm de altura maior, 3 cm de altura menor e 0,8 cm de espessura. Engaste: Transversalmente na metade da largura e longitudinalmente a 3 cm da parte mais larga.

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3. Distância entre ripas ou ripões para telhas canal (telha comum): a. Telha sem engaste: Ripões: 40 cm; ripas: 42 cm. b. Telha com engaste a 3 cm abaixo da parte mais larga: Ripões: 37 cm; ripas: 39 cm.

4. Considerar que uma telha trespassa a outra em 5 cm e que as telhas de um beiral lateral ultrapassam as extremidades dos caibros em 10 cm.

Considerar inicialmente a parte direita do telhado. A linha inclinada da parede do fundo deverá apresentar uma declividade exatamente igual a 25%, para que ela seja tomada como referência na obtenção das demais linhas que constituirão o madeiramento (Figura 137).

FIGURA 137. Estabelecimento da inclinação da parede do fundo (i = 25%).

Com o layer C_MADEIRAMENTO atual ou corrente: 1. Apagar a linha auxiliar horizontal utilizada para estabelecer a inclinação da

parede do fundo. Sobre a parede lateral direita desenhar a seção transversal retangular, com 0,05 m de base e 0,07 m de altura, da peça de madeira que nela se apóia, centralizando-a (Figura 138-a).

2. Executar Offset da linha da parede do fundo, na opção Through, passando pelo vértice superior direito da peça de madeira (Figura 138-b), que será a linha inferior do retângulo que representará o caibro.

FIGURA 138. Seção transversal da peça de madeira (a) e Offset da linha de

estabelecimento da inclinação da parede do fundo (b).

3. Com o modo ORTHO ativado, construir linhas verticais auxiliares e estender a linha inferior do caibro, para a direita e para a esquerda (Figura 139-a). Apagar as linhas verticais auxiliares e, por Offset, deslocar a linha inferior do caibro 0,05 m para cima (Figura 139-b). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 07 140 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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FIGURA 139. Linha inferior do caibro estendida (a) e Offset dessa 0,05 m para cima (b).

4. A partir da linha superior do caibro, executar Offset 0.015, para cima (0,015 m é a espessura da ripa, para sua definição posterior, a partir do item 11) – Figura 140-a. Da linha obtida, a linha superior da ripa, executar dois Offsets, 0.03 e 0.04, respectivamente, para cima (Figura 140-b). 0,03 m ou 3 cm é a altura da parte mais baixa da telha e 0,04 m ou 4 cm a altura da mais alta.

FIGURA 140. Offset 0,015 m da linha superior do caibro (a) e da linha obtida 0,03 m e 0,04 m, respectivamente, para cima (b).

5. Executar Offset 0.5 (beiral = 0,50 m) para a direita da linha vertical direita que representa a parede cortada (Figura 141-a), de modo a obter uma linha auxiliar vertical. Traçar um segmento de reta auxiliar horizontal e estender a linha auxiliar vertical até ela (Figura 141-a).

FIGURA 141. Determinação das extremidades direitas da telha e do caibro.

6. Traçar um segmento de reta perpendicular às linhas do caibro, que se inicia na interseção entre a linha vertical auxiliar e termina na linha inferior do caibro (Figura 141-b). Apagar as linhas auxiliares vertical e horizontal (Figura 141-c). Realizar Offset 0.1 (0,10 m), para a esquerda, do segmento de reta perpendicular às linhas do PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 07 141 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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caibro (Figura 141-d). Apagar as linhas excedentes de modo a determinar as extremidades direitas do caibro e da telha (Figura 141-e).

7. Realizar Offset 0.45 e 0.50, respectivamente, para a esquerda, da linha que determina a extremidade direita da telha do beiral (Figura 142-a).

FIGURA 142. Obtenção da telha do beiral.

8. Traçar um segmento de reta desde a interseção do segmento obtido por Offset 0.50 e o obtido por Offset 0.03 inicial (altura menor da telha) até a extremidade direita da telha (Figura 142-b).

9. Cortar as linhas excedentes, de modo a caracterizar a telha do beiral direito, constituída por quatro segmentos de reta (4 objetos) – Figura 142-c.

10. Colocar as quatro linhas que caracterizam a telha no layer C_TELHAS e desligá-lo (Figura 143-a).

FIGURA 143. Desenho da segunda ripa.

11. Dividir o segmento da extremidade direita do caibro em duas partes. Desenhar a ripa, realizando Offset 0.05 (0,05 m ou 5 cm de largura) do segmento acima do caibro e executando Line (Figura 143-b).

12. Ligar o layer C_TELHAS. Realizar Offset, na opção Through (T ↵), do segmento de reta lateral da ripa, de modo a obter uma nova ripa na extremidade esquerda da telha (Figura 143-c).

13. Desligar o layer C_TELHAS (Figura 144-a). Modify → Array → ou AR ↵ → caixa de diálogo Array → clicar no botão de rádio Rectangular Array → Rows (linhas): digitar 1 (apenas uma linha de ripas) → Columns (colunas): digitar 9 (comprimento do caibro dividido pela distância entre dois pontos equivalentes de duas ripas = 3,77/0,45 = 8,4 ⇒ 9 colunas) → Row offset (distância entre linhas):

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digitar 0.0000 (só existe uma linha) → Column offset (distância entre colunas): digitar 0.45 (distância entre pontos de mesma natureza de duas cópias vizinhas) → Clicar no botão Pick Angle of Array → na linha de comando: Specify angle of array (especificar ângulo de array) – no lado direito, clicar no primeiro ponto da linha superior que representa o caibro → Specify second point (especificar o segundo ponto) – clicar no ponto da linha superior que representa o caibro que se encontra na cumeeira → a caixa de texto Angle of array exibirá o ângulo formado pela linha superior que representa o caibro e o semi-eixo positivo dos X, no caso 166° → Clicar no botão Select objects → na linha de comando: Select objects: selecionar os três segmentos de reta que compõem a segunda ripa, concluindo com Enter ou clique direito → Preview → Accept ou Modify – Accept concluirá o comando, Modify retornará à caixa de diálogo Array. As cópias serão efetuadas simultaneamente (Figura 144-b).

FIGURA 144. Obtenção do restante das ripas utilizando o comando Array.

14. Ligar o layer C_TELHAS (Figura 145-a). Modify → Array → ou AR ↵ →

caixa de diálogo Array → clicar no botão de rádio Rectangular Array → Rows (linhas): digitar 1 (apenas uma linha de telhas) → Columns (colunas): digitar 9 (comprimento do caibro dividido pelo comprimento útil da telha (distância entre dois pontos equivalentes de duas telhas) = 3,77/0,45 = 8,4 ⇒ 9 colunas) → Row offset (distância entre linhas): digitar 0.0000 (apenas uma linha de telhas) → Column offset (distância entre colunas): digitar 0.45 (distância entre pontos de mesma natureza em cópias vizinhas = comprimento útil da telha) → Clicar no botão Pick Angle of Array → na linha de comando: Specify angle of array (especificar ângulo de array) – no lado direito, clicar no primeiro ponto da linha superior que representa o caibro → Specify second point (especificar o segundo ponto) – clicar no ponto da linha superior que representa o caibro que se encontra na cumeeira → a caixa de texto Angle of array exibirá o ângulo formado pela linha superior que representa o caibro e o semi-eixo positivo dos X, no caso 166° → Clicar no botão Select objects → na linha de

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comando: Select objects: selecionar individualmente ou digitar CP ↵ para optar pela seleção tipo Crossing Polygon, ou F ↵, para a do tipo Fences – selecionar apenas três dos quatro segmentos que representam a telha (não selecionar o segmento da parte posterior da telha, para não haver repetição), concluindo com Enter ou clique direito → Preview → Accept ou Modify – Accept concluirá o comando (Figura 145-b), Modify retornará à caixa de diálogo Array. Cortar e/ou deletar as linhas excedentes.

FIGURA 145. Obtenção do restante das telhas utilizando o comando Array.

OBSERVAÇÃO: Embora os dados da execução do comando Array para as ripas sejam apresentados na caixa de diálogo, quando da definição dos valores para as telhas, o valor do ângulo deverá ser novamente medido – acredita-se que o valor real do ângulo não seja inteiro e que ele seja arredondado para ser expresso.

15. Traçar uma linha auxiliar vertical, que passe pela cumeeira (Figura 146-a). Desligar o layer C_TELHAS (Figura 146-b). Representar a ripa localizada na extremidade superior esquerda do caibro, a ripa da cumeeira, movimentando (Move) adequadamente a ripa à sua esquerda (Figura 146-b). Cortar e/ou apagar as linhas excedentes. Ligar o layer C_TELHAS e cortar as linhas excedentes (Figura 146-c).

FIGURA 146. Conclusão da parte superior do telhado.

16. No ponto médio da linha inclinada da parede do fundo, a primeira linha inclinada, traçar um segmento de reta auxiliar perpendicular à linha do caibro (Figura 147-a). Deletar a linha da parede do fundo (Figura 147-b). Executar Offset .035 do

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segmento de reta auxiliar, para os lados direito e esquerdo, para obter as linhas laterais da terça, com 0,07 m (7 cm) de largura (Figura 147-b). Executar Offset .1 da linha inferior do caibro, para baixo, para obter a linha inferior da terça, com 0,10 m de altura (Figura 147-c). Apagar as linhas excedentes (Figura 147-d). Se necessário, transferir os segmentos que representam a terça para o layer C_MADEIRAMENTO.

FIGURA 147. Desenho da seção transversal da terça.

17. Considerar a parte superior do telhado, destacando-o com um Zoom adequado (Figura 148-a). Executar Offset .035 (0,035 m = 3,5 cm, que corresponde à metade da largura da peça de madeira, denominada cumeeira) da linha vertical da cumeeira, para a direita (Figura 148-b). A partir da interseção entre essa linha deslocada lateralmente e a linha inferior do caibro, traçar um segmento de reta horizontal, portanto perpendicular à linha vertical da cumeeira, para a esquerda (Figura 148-c). Executar Offset .1 (0,10 m = 10 cm, que corresponde à altura da cumeeira) desse segmento de reta horizontal, para baixo (Figura 148-d). Apagar as linhas excedentes de modo a dar forma à metade da seção transversal da cumeeira (Figura 148-e). Apagar as demais linhas necessárias para preparar as partes da parede central e da cumeeira para serem duplicadas, quando da execução do comando Mirror, utilizando a linha vertical da cumeeira como linha de espelhamento ou de simetria (Figuras 148-f e 149).

FIGURA 148. Desenho da metade da seção transversal da cumeeira.

18. Relativamente à linha vertical que passa pela cumeeira, executar o comando Mirror (MI ↵) – Figura 150. Cortar e/ou deletar as linhas excedentes.

19. Tomar, na cumeeira, o ponto de interseção entre as linhas inferiores que representam as telhas, como centro, traçar uma circunferência de raio 0.07 (7 cm). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 07 145 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Executar Offset 0.008 (8 mm), para cima, dessa circunferência. Cortar e/ou deletar as partes excedentes (Figuras 137 e 151).

FIGURA 149. Desenho da metade direita do telhado.

FIGURA 150. Desenho do telhado após a aplicação do comando Mirror.

FIGURA 151. Corte transversal do telhado incluindo a caixa d’água.

20. Hachurar adequadamente as diferentes partes do corte, utilizando os layers anteriormente estabelecidos para as hachuras do corte (C_HACHURAS_...), bem como as hachuras sugeridas, de modo a obter um desenho semelhante ao da Figura 137.

21. Obter a convenção, desenhando retângulos (0,60 m de largura e 0,40 m de altura) e, para dentro de cada um deles, por Inherit Properties, herdar a hachura adequada (Figura 137).

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7.3.2. Desenhar o corte longitudinal BB da planta baixa trabalhada (Figuras 89 e 90).

7.3.2.1. SUGESTÃO PARA O DESENHO DAS PAREDES, FUNDAÇÃO ...

1. Copiar a planta baixa e o corte transversal AA. Obter, no corte transversal, oriunda da linha de corte longitudinal BB, uma linha auxiliar vertical, que é a interseção entre o plano de corte longitudinal (de perfil) e o plano de corte transversal (frontal) – Figura 152-a. Delimitar a linha auxiliar vertical, 1 m para cima da cumeeira e 1 m para baixo da fundação mais profunda do corte transversal.

2. Copiar a planta baixa, deslocando-a horizontalmente para a direita (ORTHO ativado). Girá-la de 90º, no sentido horário, em torno do vértice inferior esquerdo determinado pela projeção da coberta na Figura 152-a (a rotação deve ser tal que as setas indicadoras do sentido do corte fiquem voltadas para cima). Se necessário, mover a planta baixa de modo a alinhá-la horizontalmente, pela projeção da coberta, com a original. Desse modo, tem-se a planta baixa acima e o corte transversal à esquerda do espaço onde se quer obter o corte longitudinal (Figura 152-b).

OBSERVAÇÃO: A planta baixa será a fonte de todas as medidas tomadas na direção da linha de corte longitudinal – as de profundidade, e o corte transversal será a fonte das medidas de altura.

FIGURA 152. Preparação da planta baixa e do corte transversal para obter o corte longitudinal.

3. Na cópia da planta baixa rotacionada (Figura 152-b), ampliar, por Zoom window, de modo a determinar precisamente os pontos de interseção entre a linha de corte e as paredes cortadas. No layer C_PAREDES_CORTADAS (C = CORTE), utilizando o comando RAY (Draw → Ray, ou RAY ↵), traçar linhas retas semi-infinitas verticais, que se iniciarão nos pontos de interseção, das paredes com a linha de corte longitudinal, e terminarão no infinito (menos infinito, para baixo), de modo a desenhar o corte longitudinal abaixo da planta baixa rotacionada. De maneira análoga, nos layers adequados, obter as demais linhas auxiliares verticais semi-infinitas (Figura 153-a).

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4. Utilizando o corte transversal, traçar linhas retas semi-infinitas horizontais, a partir dos pontos de interesse, que estão no plano de corte, representado pela linha auxiliar vertical, e os posteriores a ele (Figura 153-c).

OBSERVAÇÕES: 1. Não se deve traçar todas as linhas auxiliares de uma só vez, especialmente as

horizontais, oriundas do corte transversal; elas devem ser traçadas à medida que o desenho do corte longitudinal for sendo definido. Após a definição desejada deve-se apagar as linhas auxiliares utilizadas (Figura 153-d).

FIGURA 153. Utilização de linhas auxiliares semi-infinitas, para a construção do corte longitudinal.

2. Utilizar a seleção Fences (F ↵) para selecionar várias linhas simultaneamente. Também pode ser bastante adequada a seleção individual, quando se clica sobre a linha a ser deletada, e a coletiva, por Crossing window, abrindo-se uma janela, da direita para a esquerda, cujos lados envolvam e/ou cruzem as linhas que devam ser deletadas.

3. No desenho da fundação, utilizar, para Offset, na opção Through, os pontos médios dos segmentos de reta horizontais determinados pelas arestas das paredes

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(cortadas ou não) e as retas horizontais. Para tal, é necessário interromper a reta horizontal adequada nos pontos resultantes da interseção entre ela e as que representam as arestas da parede, utilizando-se o comando Break (quebrar, BR ↵), mais especificamente Break at point (quebrar no ponto), que pode ser executado por: Modify → Break , ou BR ↵ → Select object: clicar sobre a linha que se deseja interromper → Specify second break point or [First point]: - Especificar o segundo ponto de break ou [Primeiro ponto]: Digitar F ↵, para optar pela especificação do primeiro ponto → Specify first break point: - Especificar o primeiro ponto – Clicar no ponto em que se deseja interromper a linha → Specify second break point: - Especificar o segundo ponto de break – Clicar no mesmo ponto anterior, o primeiro. Se o segundo ponto for diferente do primeiro, determinar-se-á um espaço na linha. Outra maneira de entrar com os dados para interromper uma linha em um ponto (Break at point) consiste em, no Prompt: Specify second break point:, digitar @ ↵, para caracterizar que o segundo ponto é exatamente igual ao primeiro (= @0,0 ↵) – Também pode ser utilizado o botão Break at Point (dividir em um ponto), na barra de ferramentas Modify, quando é exigida apenas a especificação do primeiro ponto, o de interrupção da linha. O comando Break também pode ser aplicado para círculos, elipses, arcos, splines e polylines.

4. Para cortar, utilizar Trim (TR ↵ ↵) em conjunto com a seleção Fences (F ↵). Para apagar, utilizar Erase (E ↵) em conjunto com Crossing polygon (CP ↵). O modo Ortho ativado facilita a seleção de linhas no telhado. Existem casos em que é melhor utilizar Trim selecionando o objeto cortante (TR ↵).

Estabelecer as hachuras adequadas, em seus respectivos layers, utilizando a opção Inherit Properties (herdar propriedades), dentro do comando Hatch (H ↵) – Figura 154.

7.3.2.2. SUGESTÃO PARA O DESENHO DA COBERTA

Utilizando segmentos de reta (Line), linhas semi-infinitas (Ray) e Array (Rectangular array), desenhar no layer C_MADEIRAMENTO as linhas, caibros e ripas (Figura 155). No layer C_TELHAS representar a telhas, considerando as dimensões apresentadas em 7.3.1.2 (Figura 156).

A construção das duas primeiras telhas, iniciando a primeira sobre a linha lateral externa do caibro mais à esquerda (Figura 156), é mostrada na Figura 157. Na obtenção das telhas da parte superior do telhado, na parte lateral esquerda da ripa, desenhar duas telhas de 0,12 m de largura, 0,04 m de altura e 0,008 m de espessura, a primeira voltada para cima e a segunda para baixo, se apoiando na primeira, utilizando o comando Arc, digitando A ↵ na linha de comando, que solicitará três pontos para a determinação do arco de circunferência. A ↵ → Specify start point of arc or [Center]: clicar no ponto inicial do arco (no lado superior esquerdo) → Specify second point of arc or [Center/End]; clicar no segundo ponto do arco (adequadamente no centro) → Specify end point of arc: clicar no terceiro e último ponto do arco (no lado superior direito).

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FIGURA 154. Corte longitudinal BB.

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Representar as telhas na forma mais completa possível. Aplicar Array rectangular selecionando as duas telhas, considerando a distância entre colunas 0,12 m e a existência de apenas uma linha de telhas, com distância zero entre as linhas. O número de colunas será o inteiro superior mais próximo da razão entre o comprimento total da ripa (10,60 m) e a distância entre colunas (0,12 m) – 10,60 m / 0,12 m = 88,33 ⇒ 89. O ângulo será zero, pois a ripa está na horizontal.

FIGURA 155. Madeiramento do telhado no corte longitudinal.

FIGURA 156. Parte do telhado no corte transversal.

FIGURA 157. Construção das duas primeiras telhas superiores.

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OBSERVAÇÃO: Na seleção para execução do comando Array, deve-se ter o cuidado de evitar a seleção de objetos que poderão ser repetidos, dificultando apagá-los e/ou deletá-los.

Para a obtenção das telhas que constituirão as linhas inferiores (Figura 156), basta obter uma delas, voltada para cima, e executar Array rectangular – as definições são as mesmas anteriores. Sugere-se copiar as duas primeiras telhas da parte superior do corte longitudinal (Figuras 157-e e 158-a) e apagar a segunda telha, voltada para baixo (Figura 158-b).

OBSERVAÇÃO: Deve-se adequar o comprimento do segmento de reta vertical situado do lado esquerdo da telha.

FIGURA 158. Obtenção de uma telha, cujas cópias serão utilizadas sobre as ripas inferiores.

7.3.3. FACHADAS

Baseando-se na planta baixa e nos cortes trabalhados, desenhar as fachadas frontal, posterior e laterais, direita e esquerda, da edificação (Figuras 159 a 162). 7.3.3.1. SUGESTÃO PARA O DESENHO DAS FACHADAS

1. Estabelecer layers específicos para as fachadas, nomeando-os com um F_ antes do nome propriamente dito de cada layer, tais como: F_PAREDES (White, Continuous, 0.20 mm), F_PAREDES_A_VISTA (Blue, Continuous, 0.13 mm), F_PORTAS (Green, Continuous, 0.09 mm), F_JANELAS (Yellow, Continuous, 0.05 mm), F_TELHAS (Red, Continuous, 0.05 mm), F_MADEIRAMENTO (White, Continuous, 0.09 mm) e F_PILAR (White, Continuous, 0.20 mm).

2. Copiar a planta baixa e o corte transversal que foi construído abaixo dela (Figura 163-a). Baseando-se na planta baixa, mais especificamente em sua frente, e na Figura 159, revisar a cópia do corte transversal de modo a transformá-lo na Fachada Frontal ou Principal (Figura 163-b).

3. Tomar a linha de corte transversal, ou outra linha que determine uma simetria longitudinalmente na planta baixa, como linha de espelhamento e executar o comando Mirror para a fachada frontal, já que as fachadas posterior e frontal apresentam medidas comuns (Figura 164-b).

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IGURA 159. Fachada frontal ou principal. F

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FIGURA 160. Fachada posterior.

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FIG

UR

A 1

61. F

acha

da la

tera

l dire

ita.

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FIG

UR

A 1

62. F

acha

da la

tera

l esq

uerd

a.

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FIGURA 163. Obtenção da fachada frontal a partir da planta baixa e do corte transversal.

FIGURA 164. Espelhamento da fachada frontal relativamente à linha de corte

transversal.

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FIGURA 165. Construção da fachada posterior: Rotação do UCS atual (a) em 180º

(b); adequação do plano de trabalho ao novo UCS (c) e a fachada (d).

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4. Para revisar a fachada frontal e transformá-la na fachada posterior é conveniente girar o plano de trabalho de 180º. 4.1. A partir do UCS atual ou corrente (Figura 165-a), criar um novo UCS, girando-o de 180º em torno do eixo dos Z, de modo que o semi-eixo positivo dos X seja para a esquerda e o dos Y para baixo (Figura 165-b). Para isso, executa-se o comando UCS: UCS ↵ → Current ucs name: *NO NAME* → Enter an option [New/ Move/orthGraphic/Prev/Restore/Save/Del/Apply/?/World] <World>: N ↵ → Specify origin of new UCS or [ZAxis/3point/OBject/Face/View/X/Y/Z] <0,0,0>: Z ↵ → Specify rotation angle about Z axis <90>: 180 ↵, para executar e encerrar o comando.

4.2. Adequar o plano de trabalho ao novo UCS (Figura 165-c). Para isso: Menu View → 3D Views → Plan View → Current UCS.

4.3. De acordo com a planta baixa e a Figura 160, revisar a fachada frontal transformando-a em fachada posterior (Figura 165-d).

4.4. Para retornar ao plano de trabalho anterior: a. UCS ↵ → Current ucs name: *NO NAME* → Enter an option [New/Move/

orthGraphic/Prev/Restore/Save/Del/Apply/?/World] <World>: ↵, para aceitar o default, World, executar e encerrar o comando (Figura 166-a).

b. View → 3D Views → Plan View → Current UCS (Figura 166-b).

FIGURA 166. Retorno ao plano de trabalho inicial – WCS (a letra W no ícone UCS

significa que é o WCS). 5. A partir dos desenhos da planta baixa e das fachadas frontal e posterior, como

apresentados nas Figuras 166-b e 167-a, copiar a fachada frontal para a direita, movê-la e rotacioná-la adequadamente (Figura 167-b), de modo que dela sejam aproveitadas as alturas, e da planta baixa, pelo seu lado direito, sejam aproveitadas as

rofundidades, necessárias à construção da fachada lateral direita. 6. Rotacionar o plano de trabalho de 90º no sentido horário (-90):

p

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6.1. A partir do UCS atual ou corrente (Figura 168-a), criar um novo UCS, girando-o de 90º em torno do eixo dos Z, no sentido anti-horário, de modo que o semi-eixo positivo dos X seja para cima e o dos Y para esquerda (Figura 168-b). Para isso, executa-se o comando UCS: UCS ↵ → Current ucs name: *NO NAME* → Enter an option [New/Move/orthGraphic/Prev/Restore/Save/Del/Apply/?/World] <World>: N ↵ → Specify origin of new UCS or [ZAxis/3point/OBject/Face/ View/X/Y/Z] <0,0,0>: Z ↵ → Specify rotation angle about Z axis <90>: ↵, para aceitar o ângulo default, executar e encerrar o comando.

FIGURA 167. Posicionamento da fachada frontal para a construção da fachada lateral direita.

FIGURA 168. Obtenção de novo UCS, girando o atual ou corrente (a) de 90º no

sentido anti-horário (b).

6.2. Adequar o plano de trabalho ao novo UCS (Figura 169-a). Para isso: Menu → 3D Views → Plan View → Current UCS. View

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6.3. De acordo com a planta baixa, pelo seu lado direito (o atual voltado para baixo) e a Figura 161, desenhar a fachada lateral direita (Figura 169-b).

7. Para obter a fachada lateral esquerda, devido às fachadas laterais direita e esquerda apresentarem alturas e profundidades comuns, a partir da Figura 169-b, espelhar (Mirror) a fachada lateral direita relativamente à linha de corte longitudinal da planta baixa, ou outra linha que determine uma simetria adequada (Figura 170-a).

7.1. A partir do UCS atual ou corrente (Figura 170-a), criar um novo UCS, girando-o de 180º em torno do eixo dos Z, de modo que o semi-eixo positivo dos X seja para a esquerda e o dos Y para baixo (Figura 170-b). Para isso, executa-se o comando UCS: UCS ↵ → Current ucs name: *NO NAME* → Enter an option

FIGURA 169. Adequação do plano de trabalho ao novo UCS (a) e desenho da

fachada lateral direita (b).

ento da fachada lateral direita, relativamente à linha de FIGURA 170. (a) Espelhamcorte longitudinal. (b) Estabelecimento de novo UCS, por rotação de 180º do UCS de (a).

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[NewBject/Face/View/X/Y/Z] <0,0,0>: Z ↵

/Move/orthGraphic/Prev/Restore/Save/Del/Apply/?/World] <World>: N ↵ → Specify origin of new UCS or [ZAxis/3point/O→ Specify rotation angle about Z axis <90>: 180 ↵, para executar e encerrar o comando.

7.2. Adequar o plano de trabalho ao novo UCS (Figura 171-a). Para isso: Menu View → 3D Views → Plan View → Current UCS.

7.3. De acordo com a planta baixa e a Figura 162, revisar a fachada lateral direita transformando-a em fachada lateral esquerda (Figura 171-b).

FIGURA 171. (a) Adequação do plano de trabalho ao novo UCS. (b) Obtenção da fachada lateral esquerda, por meio da revisão da fachada lateral direita.

7.4. Para retornar ao plano de trabalho anterior: a. UCS ↵ → Current ucs name: *NO NAME* → Enter an option [New/Move/

orthGraphic/Prev/Restore/Save/Del/Apply/?/World] <World>: ↵, para aceitar o default, World, executar e encerrar o comando (Figura 172-a).

FIGURA 172. (a) Retorno ao WCS. (b) Adequação do plano de trab

atual ou corrente. alho ao WCS

Page 177: CAD1.pdf

b. View → 3D Views → Plan View → Current UCS (Figura 172-b). 8. Pode-se manipular as fachadas, dispondo-as nas direção e ordem desejadas,

aplicando comandos já conhecidos como Copy, Move e Rotate. Na Figura 173, as fachadas foram dispostas na direção horizontal, na mesma ordem de apresentação das vistas ortográficas principais para um objeto no primeiro diedro.

FIGURA 173. Fachadas: lateral direita (a), frontal (b), lateral esquerda (c) e posterior

(d). 7.4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p.

Ltda, 2003. 56

JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p. SATHLER, N. S. Notas de aula de desenho: desenho arquitetônico. Mossoró: ENA/ESAM, 1999. 132 p. (Boletim Técnico-Científico 27).

FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna

0 p.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 07 162 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler (CONFEA-CREA: 2100305166)

CORTE TRANSVERSAL AA - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (04/10/2007)

DATA: 24/10/2005FOLHA

ÚNICA

CONVENÇÕES:

Alvenaria de tijolo

Parede impermeabilizada

Aterro

Concreto simples ou armado

Concreto ciclópico

Terra cortada

2,80

0,70

0,30 0

,05

0,10

4,00

1,90

0,350

,05

1,80

3,00 4

,26

0,07 x 0,10

0,07 x 0,10

0,07 x 0,05

i = 25%

0,60

0,50

1,00

0,20

1,00

0,20

CORTE TRANSVERSAL AA

Esc.: 1:75

0,05 x 0,015

0,25

0,50

0,77

0,05

0,30

0,40

0,10

Madeira cortada

Madeira e/ou parede à vista

FIGURA 136. Corte transversal AA. 138

Page 179: CAD1.pdf

0,44

0,60

0,05

0,35

0,03

0,40 0,440,360,07

0,25

0,50

0,25

0,30

0,05

Parede impermeabilizada

CONVENÇÕES:

Alvenaria de tijolo

Concreto simples ou armado

Concreto ciclópico

Terra cortada

Madeira cortada

Madeira e/ou parede à vista

Aterro

CORTE LONGITUDINAL BBEsc.: 1:75

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler (CONFEA-CREA: 2100305166)

CORTE LONGITUDINAL BB - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (24/04/2006)

DATA: 11/04/2006FOLHA

ÚNICA

FIGURA 154. Corte longitudinal BB.

150

Page 180: CAD1.pdf

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler (CONFEA-CREA: 2100305166)

FACHADA FRONTAL OU PRINCIPAL - ESC.: 1:50

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (30/06/2006)

DATA: 27/05/2006FOLHA

ÚNICA

FACHADA PRINCIPAL

ESC.: 1:50

FIGURA 159. Fachada frontal ou principal. 153

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler (CONFEA-CREA: 2100305166)

FACHADA POSTERIOR - ESC.: 1:50

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (00/00/0000)

DATA: 15/09/2006FOLHA

ÚNICA

FACHADA POSTERIOR

ESC.: 1:50

FIGURA 160. Fachada posterior. 154

Page 182: CAD1.pdf

FACHADA LATERAL D

IRE

ITA - ESC

.: 1

:50

DESENHO

: Ben De

ivide de O

. Batis

ta

Revisão: N

ilson de Sousa Sath

ler

(30/06/2006)

DATA

: 27/05/2006

FOLHA

ÚN

ICA

MIN

ISTÉR

IO DA EDUCAÇÃO

UN

IVERS

IDADE FEDERAL RURAL DO SEM

I-ÁR

IDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE C

IÊNC

IAS AMB

IENTA

IS

DESENHO

II

Pro

f. N

ilson de Sousa Sath

ler

(CONFEA-CREA: 2100305166)

FACHADA LATERAL D

IRE

ITA

ESC

.: 1

:50

FIGURA

161. Fachada late

ral direita.

155

Page 183: CAD1.pdf

FACHADA LATERAL ESQUERDA - ESC

.: 1:50

DESENHO

: Ben De

ivide de O

. Batis

ta

Revisão: N

ilson de Sousa Sath

ler

(30/06/2006)

DATA

: 27/05/2006

FOLHA

ÚN

ICA

MIN

ISTÉR

IO DA EDUCAÇÃO

UN

IVERS

IDADE FEDERAL RURAL DO SEM

I-ÁR

IDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE C

IÊNC

IAS AMB

IENTA

IS

DESENHO

II

Pro

f. N

ilson de Sousa Sath

ler

(CONFEA-CREA: 2100305166)

FACHADA LATERAL ESQUERDA

ESC

.: 1:50

FIGURA

162

. Fachad

a la

tera

l esquerda.

156

Page 184: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 163 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

8. ESCREVENDO TEXTOS 8.1. OBJETIVOS

1. Configurar estilos de texto. 2. Escrever, editar e gerenciar textos, com uma linha ou com diversas linhas. 3. Definir a altura de texto, de acordo com a altura do texto impresso e a escala de impressão. 4. Identificar e utilizar a justificação do texto. 5. Escrever os títulos dos desenhos. 6. Etiquetar os cômodos na planta baixa. 7. Calcular as áreas dos cômodos na planta baixa.

8.2. ESTILOS DE TEXTO

Os textos são muito utilizados nos desenhos, para as etiquetas de identificação

dos cômodos, títulos, legendas, notas, cotas (dimensões) ... . Cada caso poderá requerer uma altura, direção e tipo de letra diferente.

O programa apresenta dois tipos de objetos de texto: 1. Texto com uma linha (Single Line Text) e 2. Texto com diversas linhas (Multiline Text).

No texto com uma linha tem-se um objeto para cada linha de texto, seja a linha formada por uma letra ou por muitas palavras. Este tipo de texto é útil para: as etiquetas de identificação dos cômodos, os títulos dos desenhos e as pequenas notas.

As cotas (dimensões), as notas maiores, ou qualquer outro texto desejado, são feitos com textos com diversas linhas. O programa trata o corpo inteiro de um texto com diversas linhas como um único objeto, consistindo o texto em apenas uma letra ou muitos parágrafos. 8.2.1. CONFIGURANDO ESTILO DE TEXTO

Um estilo de texto consiste na combinação do seu nome e das propriedades dos

caracteres (letra, número, símbolo...) que o compõe, como: Tipo de fonte, altura, fator de largura, ângulo oblíquo, e algumas outras definições, em grande parte estáticas.

As propriedades do estilo de texto são configuradas ou formatadas na caixa de diálogo Text Style (estilo de texto) – Figura 174, que pode ser acessada por: Menu Format → Text Style... (estilo de texto), ou digitando ST ↵ (ST deve-se ao nome do comando: Style).

OBSERVAÇÕES: 1. Ao se escrever textos, é recomendado criar um layer TEXTO e torná-lo atual

para os diferentes estilos de textos (ETIQUETA, TÍTULO, LEGENDA, ...), sendo melhor, pela maior flexibilidade, criar um layer para cada tipo de texto: TEXTO_ETIQUETA, TEXTO_TÍTULO, TEXTO_LEGENDA, ... .

2. É conveniente que, ao se escrever textos onde existam hachuras, os layers das hachuras estejam desligados.

3. A caixa de diálogo Text Style também pode ser acessada pelo botão Text Style, na barra de ferramentas Text.

Page 185: CAD1.pdf

4. A partir da versão de 2004, uma lista suspensa para estilo de texto foi incorporada à tela gráfica, juntamente com a de estilo de cota, resultando na barra de ferramenta Styles.

FIGURA 174. Caixa de diálogo Text Style, mostrando o estilo de texto Standard e

suas características. 8.2.1.1. A ESCALA DO DESENHO E A ALTURA DO TEXTO

Na elaboração de um desenho são utilizadas as medidas ou dimensões reais.

Entretanto, a escala numérica será relevante quando da impressão do desenho, em que cada medida linear real será reduzida (ou ampliada) de um valor correspondente ao módulo da escala utilizada. Na escala 1:50, cada medida linear do desenho impresso será 50 vezes menor que a respectiva medida linear real; na escala 5:1, cada medida linear do desenho impresso será 5 vezes maior que a respectiva medida linear real.

O mesmo fator de redução (ou de ampliação), aplicado às medidas reais do desenho, será também aplicado aos seus textos, que se comportam como qualquer outro objeto, de modo que, na configuração do estilo de texto, a altura do texto (Height), expressa em unidade do desenho (u.d.), deverá corresponder:

1. Escala de redução: ao produto da altura que se deseja para o texto impresso (mm) e o módulo da escala do desenho impresso.

2. Escala de ampliação: à razão da altura que se deseja para o texto impresso (mm) e o módulo da escala do desenho impresso.

Assim, na escala 1:50, a altura do texto a ser configurada deverá ser 50 vezes maior que a altura desejada para a impressão: 0.15 (m) para obtenção de texto impresso cujos caracteres apresentem 3 mm de altura (3 mm x 50 = 150 mm = 0,15 m); 0.25 (m) para caracteres de 5 mm de altura (5 mm x 50 = 250 mm = 0,25 m) ... . O Quadro 1 permite obter a altura do texto (m) em função das suas altura e escala de impressão.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 164 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 186: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 165 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

OBSERVAÇÕES: 1. A altura do texto impresso é normalmente expressa em mm. Na obtenção da

altura de configuração do texto (Height), deve-se converter mm para a unidade de desenho (u.d.): Se u.d. = m, o fator de conversão será 10-3; se u.d. = cm, será 10-1.

2. Quando a altura do texto corresponder à altura da letra utilizada no texto, ela corresponderá à altura da letra maiúscula e dos algarismos. 8.2.1.2. DEFININDO UM ESTILO DE TEXTO PARA AS ETIQUETAS

As etiquetas são utilizadas para identificar os cômodos. Na obtenção do estilo de texto para as etiquetas: 1. Digitar ST ↵ → iniciará o

comando Style (estilo) e ativará a caixa de diálogo Text Style (estilo de texto) → na área Style Name (nome do estilo), será mostrado o nome Standard (padrão) que é o default para cada novo arquivo de desenho (.dwg) → 2. Clicar em New (novo), a caixa de diálogo New Text Style (novo estilo de texto) aparecerá, sendo a caixa de texto Style Name nela destacada (Figura 175-a) → 3. No lugar de style 1, digitar o novo nome do estilo ETIQUETA_2_75 (2_75 ⇒ a altura da letra, maiúscula e dos algarismos, será 2 mm quando for impressa na escala 1:75 – Quadro 1) – Figura 175-b → 4. OK → 5. A caixa de texto New Text Style será fechada, e, na caixa de diálogo Text Style, ETIQUETA_2_75 aparecerá na lista Style Names (Figura 176-a) → 6. Foi criado um novo estilo de texto, com as mesmas características do Standard → Para mudar algumas definições do novo estilo ETIQUETA_2_75: 7. Descer para a área Font (Fonte) e clicar na lista suspensa Font Names (Nomes das fontes) para abri-la → uma lista de nomes de fontes aparecerá (o número de opções dependerá de qual software estiver instalado no computador) → Digitar a letra R, para encontrar o primeiro nome iniciado com essa letra, paginar a lista até encontrar romans.shx, clicar nela, selecionando-a (Figura 176-b) → a lista será fechada e, na caixa de texto Font Name, a fonte romans.shx substituirá a fonte txt.shx (Figura 176-c) – na área Preview (visualização prévia), no canto inferior direito, uma amostra da fonte romans.shx substituirá a da fonte txt.shx (Figura 176-d) → 8. Pressionar a tecla Tab para pular para a próxima caixa de texto → a definição Height (altura) será destacada, com o seu valor default 0.0000 → 9. Digitar 0.15 (0,15 m ⇒ 2 mm na Esc. 1:75) e pressionar Tab novamente. A altura 0.15 substituirá a altura default (Figura 177) → Nenhum outro parâmetro necessita ser alterado, devendo ficar com suas definições defaults → 10. Clicar no botão Apply (aplicar), no canto superior direito da caixa de diálogo, que estará ativado quando da criação do estilo, para gravar o estilo de texto ETIQUETA_2_75 no arquivo de desenho atual (em que se trabalha) → 11. ETIQUETA_2_75 será o estilo de texto atual, quando a caixa de diálogo Text Style for fechada (botão Close).

OBSERVAÇÕES: 1. Ao nomear um novo estilo de texto, não utilizar ponto e nem deixar espaços

entre as palavras; usar underline preferencialmente.

Page 187: CAD1.pdf

2. O estilo de texto atual ou corrente é parecido com o layer atual ou corrente. Se se quiser escrever um texto em um estilo, primeiramente esse estilo deverá ser tornado corrente ou atual. Para isto, abre-se a caixa Text Style, seleciona-se o estilo desejado e fecha-se a caixa.

(a) (b) FIGURA 175. Caixa de texto New Text Style, com o Style Name: (a) style 1, e (b)

ETIQUETA_2_75.

(a) (b) (c) (d) FIGURA 176. (a) Style Name: ETIQUETA_2_75. (b) Lista suspensa Font Name. (c)

Font Name: romans.shx. (d) Preview das letras da fonte romans.shx.

FIGURA 177. Definições do estilo de texto ETIQUETA_2_75. 8.2.1.3. DEFININDO UM ESTILO DE TEXTO PARA OS TÍTULOS

Os títulos são utilizados para identificar os desenhos (vistas e/ou detalhes). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 166 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Na obtenção do estilo de texto para os títulos (Figura 178): 1. Digitar ST ↵ → 2. Na caixa de diálogo Text Style (estilo de texto) → clicar em New (novo) → 3. Digitar TÍTULO_5_75 na caixa de diálogo New Text Style (novo estilo de texto) → 4. OK ou Enter → o novo estilo de texto denominado TÍTULO_5_75 foi criado, com sua fonte, altura e outras definições sendo uma cópia das do estilo de texto ETIQUETA_2_75 → Promover as alterações nas definições que caracterizarão o estilo de texto TÍTULO_5_75 → 5. Clicar na fonte atual, romans.shx → a lista suspensa das fontes será aberta → subir uma fonte e clicar em romand.shx → a lista será fechada e romand.shx será exibida como a fonte escolhida → 6. Pressionar Tab para ir para caixa de texto Height (altura) e digitar 0.375 (0.375 m ⇒ 5 mm, na Esc. 1:75 – Quadro 1) → 7. Tab → 8. Clicar em Apply (aplicar) – o estilo de texto TÍTULO_5_75 estará definido → 9. Clicar em Close (fechar) – o estilo de texto TÍTULO_5_75 será o atual.

FIGURA 178. Definições do estilo de texto TÍTULO_5_75.

OBSERVAÇÕES: 1. Nas mudanças entre caixas e/ou botões da caixa de diálogo Text Style deverá

ser utilizada a tecla Tab. Se for utilizada a tecla Enter (↵), o novo estilo será aplicado automaticamente, significando que será gravado e tornado o estilo de texto atual, o que não é desejado, quando se pretende ainda estabelecer outras definições para o estilo.

2. Quando o estilo de texto for configurado para a altura 0.0000, o valor da altura será sempre solicitado, após ser iniciada a utilização do comando de texto com uma linha. O valor default, para texto com uma ou com diversas linhas, é 2.5 (2,5 mm é a altura mínima, recomendada pela NBR 8402, quando são utilizadas distintamente letras maiúsculas e minúsculas; quando estas são utilizadas simultaneamente, recomenda-se a altura mínima das letras maiúsculas igual a 3,5 mm (ABNT, 1994)). A vantagem de se configurar um estilo de texto com a altura 0.0000 é poder definir a

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 167 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 168 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

altura do texto imediatamente antes de iniciar a escrever. O estilo de texto COTAS, a ser utilizado para dimensionamento ou cotagem, deverá apresentar altura 0.0000.

3. Anteriormente ao desenho com o auxílio do computador, as réguas normográficas, utilizadas para o desenho manual, apresentavam a caracterização da altura real das letras em mm e o correspondente centésimo de polegada, por exemplo; Régua 3 – 120 CL significava que a altura real da letra era 3 mm ou 120 centésimos de polegada (1 pol ≅ 2,5 mm); CL significava que a régua apresentava letras maiúsculas (C = Capital) e minúsculas (L = Lower). Atualmente, ainda podem ser encontrados nomes de estilos de texto referidos à régua normográfica e à escala numérica que será utilizada: (R60–50 = R1,5–50, R60–100 = R1,5–100, significando que a altura de impressão da letra será 60 centésimos de polegada, ou 1,5 mm, para as escalas 1:50 e 1:100). No Quadro 1 podem ser obtidas as alturas dos textos, em m, para configuração de estilos de texto (5 colunas e 22 linhas ⇒ 110 estilos), em função da altura e da escala de impressão utilizada. QUADRO 1. Altura do texto (m) para configuração de estilo de textos, em função da

altura e da escala de impressão utilizada. Altura de impressão do texto Altura de configuração de estilos de textos (m), para as escalas:

mm 10-2 inch* 1:25 1:50 1:75 1:100 1:200 1 40 0,025 0,05 0,075 0,1 0,2

1,25 50 0,03125 0,0625 0,09375 0,125 0,25 1,50 60 0,0375 0,075 0,1125 0,15 0,3

2 80 0,005 0,1 0,15 0,2 0,4 2,50 100 0,0625 0,125 0,1875 0,25 0,5

3 120 0,075 0,15 0,225 0,3 0,6 3,50 140 0,0875 0,175 0,2625 0,35 0,7

4 175 0,1 0,2 0,3 0,4 0,8 5 200 0,125 0,25 0,375 0,5 1 6 240 0,15 0,30 0,45 0,6 1,2 7 290 0,175 0,35 0,525 0,7 1,4 8 350 0,2 0,4 0,6 0,8 1,6 10 425 0,25 0,5 0,75 1,0 2,0 12 500 0,3 0,6 0,9 1,2 2,4 15 600 0,375 0,75 1,125 1,5 3 20 800 0,5 1 1,5 2 4 25 1000 0,625 1,25 1,875 2,5 5 30 1200 0,75 1,5 2,25 3 6 35 1400 0,875 1,75 2,625 3,5 7 40 1600 1 2 3 4 8 45 1800 1,125 2025 3,375 4,5 9 50 2000 1,25 2,50 3,75 5 10

* 10-2 inch = centésimo de polegada.

4. Na caixa de texto Preview, localizada na área e no lado esquerdo do botão de mesmo nome, pode-se escrever um texto que, após pressionar o botão Preview, será exibido.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 169 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

5. As demais características do texto, apresentadas na caixa de diálogo Text Style (Figura 178), na área Effects (efeitos), por meio de duas caixas de marcação e duas de texto, que podem ser imediatamente observadas na área Preview, são e permitem:

5.1. Upside down: obter textos com os caracteres de cabeça para baixo. 5.2. Backwards: criar textos espelhados, escrevendo-os da direita para a

esquerda, sentido contrário ao normal, que é da esquerda para a direita. 5.3. Vertical: os caracteres são dispostos verticalmente, permitindo escrever

textos na direção vertical. 5.4. Width Factor: alterar o espaçamento entre os caracteres que formam um

texto. O comprimento do texto será multiplicado pelo fator utilizado, mantendo-se a altura e resultando em caracteres mais largos e mais espaçados.

5.5. Oblique Angle: definir o ângulo que os caracteres formam com a direção vertical.

6. Um texto se comporta como qualquer outro objeto ou entidade, se submetendo a qualquer comando de edição ou modificação (do menu Modify).

7. A caixa de seleção Font Style (estilo da fonte) apresenta uma lista suspensa que, dependendo das possibilidades da fonte selecionada, permite optar por: Itálico, Negrito, Negrito Itálico e Regular.

8. A opção Delete somente se aplica a estilos de textos não utilizados. 8.3. TEXTO COM UMA LINHA (Single Line Text) 8.3.1. TÍTULOS

Os títulos deverão ser centralizados abaixo de cada desenho ou exibição (vistas, detalhes ...). Para isto, deve-se estabelecer uma guia vertical no meio do desenho e utilizá-la para posicionar o texto, como a seguir:

1. Criar o layer TEXTO_TÍTULO (White, Continuous, 0.15 mm) e torná-lo atual. 2. Mover o desenho da planta baixa para cima, para criar mais espaço para o seu título, se necessário (Figura 179). 3. Configurar as ferramentas Osnaps (Objetos instantâneos) e a barra de status, de modo que ORTHO e OSNAP fiquem ativados e o Osnap Intersection (interseção) esteja marcado para execução. 4. Utilizando o comando RAY, traçar uma linha auxiliar a partir do ponto inicial da cumeeira, para baixo. 5. Traçar uma linha auxiliar infinita horizontal na linha do beiral frontal (XL ↵, na opção horizontal), copiar e deslocá-la para baixo de 1,20 m (Offset 1.2). 6. Apagar a primeira linha auxiliar infinita horizontal. 7. Draw (desenhar) → Text (texto) → Single Line Text (texto com uma linha). Isto iniciará o comando Dtext – comando usado para o texto com uma linha. A inicialização também pode ser feita pela digitação de DT ↵. 8. Na janela de comando tem-se: 1ª linha: DTEXT; 2ª linha: Current text style (estilo de texto atual): “TÍTULO_5_75” Text height (altura do texto): 0.3750; 3ª linha: Specify start point of text or [Justify/Style] (Especificar o ponto inicial do texto ou [Justificar/Estilo]): → 9. J ↵, optando por Justificar → 10. Enter an option [Align/Fit/Center/Middle/Rigth/TL/TC/TR/ML/MC/MR/BL/BC/BR]

Page 191: CAD1.pdf

(entre uma opção ...): → C ↵, para optar que o centro do texto seja o seu ponto de justificação, que é o seu ponto de inserção, análogo ao de um bloco (Figura 179) → 11. Specify center point of text (especificar o ponto central do texto): Clicar no ponto de interseção entre as linhas auxiliares horizontal e vertical → 12. Specify rotation angle of text <0> (Especificar o ângulo de rotação do texto, cuja opção default é zero): Enter (↵) ou clique direito, aceitando a opção default (0), para posicionar o texto na horizontal → 13. Na tela, aparecerá o cursor de texto, na forma de um I (i maiúsculo) → 14. Enter text (entrar com o texto): digitar PLANTA BAIXA ↵ → Enter text: Esc.: 1:75 → Enter text: Enter (↵) ou clique direito, para encerrar.

OBSERVAÇÕES: 1. Cada linha do texto com uma linha é um objeto e tem um ponto de

justificação, parecido com o ponto de inserção de um bloco. Para o texto com uma linha, o ponto de justificação default é o ponto inferior esquerdo do texto (Left).

FIGURA 179. Escrevendo o título “PLANTA BAIXA” com texto com uma única

linha (Single Line Text), destacando-se o ponto de inserção Center.

2. As demais opções para a justificação de um texto com uma linha são: 2.1. Align (alinhar): permite escrever o texto na direção de um segmento de reta,

para o qual são exigidos os dois pontos de definição, ajustando as dimensões do texto de modo que ele caiba no espaço determinado entre os dois pontos.

2.2. Fit (encontrar, ajustar): permite escrever o texto na direção de um segmento de reta, para o qual são exigidos os dois pontos de definição, ajustando a largura da letra e o espaçamento entre elas, porém mantendo a altura, de modo que o texto caiba no espaço determinado entre os dois pontos.

2.3. Center (centro): o ponto de justificação localiza-se no ponto médio inferior do texto (Figura 180).

2.4. Middle (meio – é equivalente ao ponto central médio, MC): o ponto de justificação localiza-se no ponto de interseção entre os segmentos de reta, transversal (Center) e longitudinal (Middle), que dividem o texto ao meio (Figura 180).

2.5. Rigth (direito): o ponto de justificação localiza-se no ponto inferior direito do texto (Figura 180). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 170 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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2.6. TL (Top Left = superior esquerdo): o ponto de justificação localiza-se no ponto superior esquerdo do texto (Figura 180).

2.7. TC (Top Center = central superior): o ponto de justificação localiza-se no ponto central superior do texto (Figura 180).

2.8. TR (Top Rigth = superior direito): o ponto de justificação localiza-se no ponto superior direito do texto (Figura 180).

2.9. ML (Middle Left = médio esquerdo): o ponto de justificação localiza-se no ponto médio esquerdo do texto (Figura 180).

2.10. MC (Middle Center = central médio): o ponto de justificação localiza-se no ponto central médio do texto (Figura 180).

2.11. MR (Middle Rigth = médio direito): o ponto de justificação localiza-se no ponto médio direito do texto (Figura 180).

2.12. BL (Bottom Left = inferior esquerdo): o ponto de justificação localiza-se no ponto inferior esquerdo do texto (Figura 180).

2.13. BC (Bottom Center = médio inferior): o ponto de justificação localiza-se no ponto médio inferior do texto (Figura 180).

2.14. BR (Bottom Rigth = inferior direito): o ponto de justificação localiza-se no ponto inferior direito do texto (Figura 180).

OBSERVAÇÃO: Um texto com uma linha sempre apresentará o grip relativo à justificação default e um outro relativo à sua justificação atual, podendo qualquer um dos dois ser utilizado como ponto de controle para movimentar o texto.

FIGURA 180. Pontos de justificação de textos. 8.3.2. EXERCÍCIO

Utilizando o texto com uma linha, escrever os demais títulos, no layer TEXTO_TÍTULO e com o estilo de texto TÍTULO_5_75, procurando posicioná-los no meio e abaixo de cada desenho (vista e/ou detalhe). 8.3.3. ETIQUETAS

As etiquetas dos cômodos consistem nos nomes dos cômodos (e de suas áreas) – Figura 181. O texto de uma etiqueta de um cômodo não tem de estar centralizado com exatidão ou alinhado com precisão com nada; deverá simplesmente ser posicionado no cômodo de tal maneira que seja lido facilmente.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 171 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Para a obtenção das etiquetas: 1. Criar o layer TEXTO_ETIQUETA (Cor 84 – na paleta Select Color, digitar o número na caixa de texto Color, Continuous, 0.13

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mm) e torná-lo atual. 2. Mover o desenho da planta baixa para baixo e ampliá-la por Zoom window. Desativar Polar e Osnap na barra de status. 3. Tornar atual o estilo de

FIGURA 181. Algumas etiquetas dos cômodos da planta baixa. texto ETIQUETA_2_75: Digitar ST ↵ → Text Style → Na lista suspensa Style Name, selecionar ETIQUETA_2_75 → Clicar em Close (fechar) – a caixa de diálogo Text Style será fechada e o estilo de texto ETIQUETA_2_75 tornar-se-á o atual ou corrente. 4. Por Zoom window, selecionar uma área livre de um cômodo ou uma área próxima ao desenho. 5. Draw (desenhar) → Text (texto) → Single Line Text (texto com uma linha). Isto iniciará o comando Dtext – comando usado para o texto com uma linha. A inicialização também pode ser feita pela digitação de DT ↵. 6. Na janela de comando tem-se: 1ª linha: DTEXT; 2ª linha: Current text style (estilo de texto atual): “ETIQUETA_2_75” Text height (altura do texto): 0.1500; 3ª linha: Specify start point of text or [Justify/Style] (Especificar o ponto inicial do texto ou [Justificar/Estilo]): → 7. Clicar em um ponto da área escolhida, que será o ponto inicial do texto – neste caso, o ponto de justificação do texto será o ponto inferior esquerdo, a opção default → 8. Specify rotation angle of text <0> (Especificar o ângulo de rotação do texto, cuja opção default é zero): Enter (↵) ou clique direito, aceitando a opção default (0), para posicionar o texto na horizontal → 9. Na tela, aparecerá o cursor de texto, na forma de um I (i maiúsculo) → 10. Enter text (entrar com o texto): Digitar, com letras maiúsculas, os nomes dos cômodos, intercalando-os com Enter: VARANDA ↵, SALA ↵, COZINHA ↵, QUARTO 1 ↵, BANHEIRO ↵, QUARTO 2 ↵, e ÁREA DE SERVIÇO ↵↵. O comando Dtext terminará.

OBSERVAÇÕES: 1. No caso, foi utilizada a justificação Left (esquerda), default, e cada linha de

texto foi posicionada diretamente abaixo da linha anterior, em um espaçamento definido pelo programa.

2. Nos casos das etiquetas é mais eficiente digitar uma lista de palavras ou frases e posteriormente movê-las para os seus locais apropriados, uma vez que cada linha é um objeto, portanto independente dos demais.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 172 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 173 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

8.3.3.1. MOVENDO O TEXTO

Como as etiquetas não precisam ser posicionadas exatamente em um ponto, como exemplo, pode-se utilizar: 1. Clicar em qualquer lugar no texto que informa “BANHEIRO”. Um controle ou Grip (azul) aparecerá no ponto de justificação do texto. 2. Clicar no controle para ativá-lo (vermelho). O texto BANHEIRO será anexado ao cursor e se moverá com ele. O comando Stretch será executado. 3. Certificar-se de que ORTHO, POLAR, OSNAP e OTRACK estejam desativados. Mover o cursor para o BANHEIRO e clicar em um ponto para colocar a palavra, de tal modo que as letras, embora passam estar na parte superior do movimento da porta e na linha do telhado, não toquem nenhum acessório ou parede. O comando Stretch termina automaticamente quando o movimento é completado. 4. Pressionar Esc para remover o controle. 5. Selecionar o texto “QUARTO 1”. Clicar no controle para o texto recém selecionado. 6. Selecionar um ponto no QUARTO 1 para que o texto seja posicionado aproximadamente no centro do mesmo. Pressionar Esc para remover o controle. 7. Repetir o processo para mover os demais textos para os seus locais apropriados.

OBSERVAÇÃO: Um objeto de texto também pode ser movido sendo recortado (Cut to Clipboard, símbolo da tesoura) ou copiado (Copy to Clipboard, símbolo das duas folhas de papel) e colado (Paste from Clipboard, símbolo da pasta). Nesses casos o texto pode, inclusive, ser copiado ou recortado de um arquivo de desenho e colado em outro, já que o texto é colocado na área de transferência. Um objeto de texto, dentro de seu arquivo de desenho, também pode ser copiado pelo comando Copy e movido pelo comando Move.

8.3.3.2. DIVIDINDO AS LINHAS INTERCEPTADAS DOS CÔMODOS

É fácil movimentar um texto. Porém, em geral, é difícil posicioná-lo sem que

ele fique sobre uma linha ou outro objeto, podendo ser necessário eliminar as partes das linhas interceptadas pelos textos. Para isto, utiliza-se o comando Break (quebrar, dividir), que divide uma linha em duas, podendo-se criar uma lacuna entre elas.

Para interromper uma linha em dois de seus pontos e criar uma lacuna: 1. Certificar-se de que nenhum Osnap esteja em execução (desativar OSNAP na barra de status). Clicar o botão Break na barra de ferramentas Modify (modificar) ou Modify → Break ou digitar BR ↵ → 2. Select object: Clicar sobre a linha que será interrompida → 3. Specify second break point or [First point]: → 4. F ↵ → 5. Specify first break point: Colocar a caixa de seleção na linha, do lado de fora e próxima ao texto, e clicar. A linha tornar-se-á fantasma e o cursor mudará para cruz. → 6. Specify second break point: Colocar o cursor em cruz na linha, em outro ponto do lado de fora e próximo ao texto, e clicar. A linha será dividida em torno do texto e o comando Break terminará. 7. Pressionar ↵, ou clicar direito, para reiniciar o comando Break e fazer a mesma operação em cada outra linha que cruzar texto. 8. No caso do texto interceptar a linha de um bloco (como a linha de movimento da porta), este deverá ser

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explodido, para que a linha possa ser modificada, analogamente aos casos anteriores. Para explodir, clicar no botão Explode (explodir) na barra de ferramentas Modify (ou digitar X ↵), selecionar o bloco e pressionar ↵.

OBSERVAÇÕES: 1. O desenhista deverá utilizar o seu próprio julgamento para determinar a

distância em que uma linha deve ser dividida a partir do texto. É necessário pesar entre tornar o texto fácil de ler e manter claro o que a linha dividida representa.

2. Nos cômodos, como os banheiros, onde são utilizados acessórios, é recomendado manter o texto longe deles, para evitar que o corte de qualquer de suas linhas, para aceitar o texto, torne difícil reconhecer o objeto que as linhas representam (chuveiro, vaso sanitário, etc).

3. Quando for necessário dividir uma linha que intercepta outra, em que o ponto de interseção será um dos pontos da linha a dividir, selecioná-la, digitar F ↵ (First point), clicar no ponto de interseção como sendo o primeiro ponto; em seguida, clicar no segundo ponto da linha a dividir.

4. Para dividir uma linha em dois segmentos a partir de um ponto, sem deixar uma lacuna, depois de especificar o primeiro ponto da divisão, digitar @ ↵. Isto fará com que o segundo ponto da divisão coincida com o primeiro. Também se pode utilizar uma das ferramentas OSNAP e clicar duas vezes no mesmo ponto, para obter o mesmo resultado. Outra opção, talvez a mais simples, é a utilização do botão Break at Point (dividir em um ponto), na barra de ferramentas Modify. A utilização do comando Break foi iniciada na unidade 7, em 7.3.2.1, na observação 3.

5. Quando uma lacuna é criada em uma linha, devido à interseção com um texto, ela existirá mesmo que o layer do texto esteja desativado, o que poderá ser um problema. Portanto, uma linha que intercepta um texto somente deverá ser interrompida quando realmente dificultar a leitura do texto. 8.3.4. EDITANDO TEXTO COM UMA LINHA

Um texto pode ser copiado e colado, tantas vezes quantas forem necessárias. As cópias apresentarão as mesmas propriedades do texto copiado. Para serem conhecidas e alteradas as propriedades de uma cópia de um texto, selecioná-la e, em seguida, clicar no botão Properties (propriedades) – a caixa de diálogo Properties aparecerá (Figura 182), a palavra Text será exibida na sua caixa de seleção, no canto superior esquerdo, informando que foi selecionado um objeto de texto. Certificar-se de que a aba Categorized (categorizado) esteja ativada. Utilizando a aba Categorized o texto copiado pode ser mudado, alterando, por exemplo, o novo nome do layer em que o texto se encontrará; o conteúdo do texto; a definição Justify (Justificar), de Left (esquerda) para Middle (meio).

Para promover as alterações utilizando a caixa de diálogo Properties: 1. Primeiro, clicar na propriedade que precisa ser alterada, na coluna esquerda. Se a definição estiver em uma lista suspensa, uma seta será destacada na coluna direita. 2. Clicar na seta para baixo para abrir a lista. No caso do conteúdo do texto,

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simplesmente destaque-o e digite o novo texto, pois não há nenhuma lista suspensa. 3. Ao terminar (com Enter), fechar a caixa de diálogo e pressionar Esc para remover o controle, encerrando a seleção.

(a) (b) FIGURA 182. Utilização do comando Properties na alteração das propriedades de

um texto.

Quando se desejar apenas a edição ou alteração do conteúdo do texto pode-se utilizar a caixa de diálogo Edit Text (editar texto) – Figura 183. Para isto, selecionar o texto (objeto de texto) → Modify (modificar) → Object (objeto) → Text (texto) → Edit (editar), ou ED ↵, ou clicar duplo sobre o objeto de texto, sem selecioná-lo → a caixa de diálogo Edit Text abrirá exibindo o texto na caixa de digitação → alterar para o conteúdo de texto desejado → OK.

FIGURA 183. Caixa de diálogo Edit Text, para a edição de texto com uma linha.

OBSERVAÇÕES: 1. Geralmente é mais fácil copiar o texto existente e modificá-lo, do que criar um

novo texto. O comando Edit Text (iniciado por DDEDIT ↵ ou pelo duplo clique sobre o texto) permite o acesso à caixa de diálogo necessária para a edição do conteúdo do texto (Figura 183). O comando Properties (Modify → Properties ou MO ↵) é mais abrangente e útil para alterar todos os aspectos de uma linha de texto.

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2. Pode-se alterar as propriedades de um texto e posteriormente copiá-las para os demais textos, de mesma direção, utilizando a ferramenta Match Properties (Pincel), o que traz facilidade e agilidade ao processo.

3. Também se pode alterar as propriedades de um texto por: Modify → Object → Text → Edit (para alterar o conteúdo do texto), ou Scale (para alterar as dimensões do texto), ou Justify (para alterar o ponto de justificação do texto).

8.3.5. POSICIONANDO O TEXTO PELO SEU PONTO DE JUSTIFICAÇÃO

O texto com uma linha é um objeto e tem um ponto de justificação, parecido com o ponto de inserção de um bloco. Ao escrever um texto, pode-se usar Snap to Insert (instantâneo para inserir), da barra de ferramentas OSNAP, ou marcar Insertion (inserção) na caixa de diálogo Drafting Settings (acessada clicando-se direito em OSNAP, na barra de status), para localizar com precisão o ponto de justificação do texto (ou o ponto de inserção dos blocos) e assim controlar a posição do texto no desenho (Figura 179).

8.4. CÁLCULO DE ÁREA

Abaixo do nome do cômodo é necessário fornecer a sua área em m2, por meio de um número, com sua parte inteira e duas decimais. Para o cálculo da área, pode-se utilizar o comando Area, que permite calcular a área de uma figura plana, pertencente ao plano XY, constituída de um único objeto (polilinhas e splines) ou de vários objetos, como as figuras poligonais cujos lados são segmentos de reta, como as que determinam os cômodos.

8.4.1. FIGURAS FORMADAS POR UM ÚNICO OBJETO

Para o cálculo de áreas de figuras formadas por um único objeto, como círculo, retângulo, polígonos (triângulo, quadrado, ...), formados por polilinha ou splines: 1. Tools → Inquiry → Area, ou AREA ↵ ou AA ↵ → 2. Specify first corner point or [Object/Add/Subtract]: → 3. O ↵, para optar por Object → 4. Select objects: → 5. Clicar em um dos pontos do objeto → 6. O comando será executado e encerrado, sendo fornecidos os valores da área, em u.d.2, e o perímetro, em u.d..

OBSERVAÇÃO: Por meio do comando Properties (Modify → Properties, ou MO ↵), pode-se determinar a área de um objeto como uma de suas propriedades geométricas (Geometry), no caso de polilinhas, e como miscelâneas (Misc), para as splines. Com essa metodologia pode-se obter inclusive a área de arcos de circunferência ou de splines, o que não é possível na opção Object do comando Area.

8.4.2. FIGURAS POLIGONAIS FORMADAS POR VÁRIOS OBJETOS

No cálculo da área de um polígono, formado por vários objetos: 1. Tools → Inquiry → Area, ou AREA ↵ ou AA ↵ → 2. Specify first corner point or [Object/Add/Subtract]: → 3. Clicar no primeiro ponto → 4. Specify next corner point or press ENTER for total: → 5. Clicar no segundo ponto (vértice) → 6. Specify next

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 177 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

corner point or press ENTER for total: → 7. Clicar no terceiro ponto (vértice) → 8. Clicar seqüencialmente até o penúltimo ponto → 9. Pressionar Enter (↵) → 10. O comando será executado e encerrado, sendo fornecidos os valores da área, em u.d.2, e o perímetro, em u.d..

OBSERVAÇÂO: É necessário especificar desde o primeiro ao penúltimo ponto, não sendo necessário retornar ao primeiro, pois o programa interpreta como se o primeiro ponto e o último fossem ligados por um segmento de reta. 8.4.3. CÁLCULO DAS ÁREAS DOS CÔMODOS

Considerando que a forma normal de um cômodo é um polígono, formado de vários segmentos de reta, no cálculo de sua área, como em 8.4.2., clicar nos seus vértices, numa ordem seqüencial ao longo de seus lados, não sendo necessário retornar ao primeiro ponto.

8.5. TEXTO COM DIVERSAS LINHAS (Multiline Text)

O texto com diversas linhas, Mtext (Multiline Text), é uma forma mais completa que o texto com uma linha (Dtext). Pode ser usado para fazer o que é feito com o texto com uma linha, e muito mais. Se forem necessárias várias linhas de texto, ou que certas palavras, letras ou dígitos sejam diferenciados, o texto com diversas linhas deverá ser o usado.

Um texto com diversas linhas é uma única entidade ou objeto, apresentando um único ponto de justificação.

Quando da digitação, o texto continuará automaticamente na próxima linha e o comprimento da linha poderá ser modificado facilmente depois do texto ter sido colocado no desenho.

No objeto de texto com diversas linhas, todo o texto é totalmente editável e se comporta como se estivesse em um processador de texto. Uma palavra ou letra especial do texto poderá receber seu próprio estilo de texto ou cor.

Os estilos de texto, definidos para o texto com uma linha, também podem ser aplicados ao texto com diversas linhas.

Exatamente como as polilinhas se transformam em linhas quando explodidas e os blocos se transformam em objetos, o texto com diversas linhas (Mtext), quando explodido, é transformado em textos com uma linha (Dtext).

As cotas (dimensões) usam o texto com diversas linhas e qualquer texto que for importado para um desenho, a partir de um documento, do processador de texto ou editor de texto, se tornará um texto com diversas linhas no desenho. 8.5.1. ESCREVENDO TEXTO COM DIVERSAS LINHAS (Mtext)

Para escrever um texto com diversas linhas: 1. Tornar atual o layer de texto desejado. Ampliar a área do desenho onde será inserido o texto. 2. Desativar OSNAP

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na barra de status. 3. Iniciar o comando Multiline Text, clicando no botão Multiline text (A) na barra de ferramentas Draw (ou Draw → Text → Multiline Text, ou, na linha de comando, digitar MT ou T ↵). Na janela de comando aparecerá o nome do estilo de texto atual e a altura da letra e será solicitado especificar o primeiro canto (Specify first corner:). 4. Selecionar um ponto para o primeiro canto. O prompt informará Specify opposite corner or [Height/Justify/Line spacing/Rotation/Style/ Width], que são as opções para o comando Multiline Text. 5. Arrastar o cursor, que passa a localizar-se no canto diagonalmente oposto, para abrir uma janela que preencha o espaço a ser inserido o texto. A largura da janela definirá o comprimento da linha. Clicar para terminar a janela (Figura 184). 6. A caixa de diálogo Multiline Text Editor (Editor de texto com diversas linhas) será aberta (Figura 185), exibindo uma grande área em preto, a caixa de digitação, com um cursor branco piscando – nela será digitado o texto. Nas caixas de seleção, quando a aba Character estiver ativada, na parte superior esquerda, serão exibidas a fonte e a altura do estilo de texto atual. 7. Digitar o texto, usando um espaçamento simples e pressionando Enter (↵) apenas no final de cada frase, para, obrigatoriamente, iniciar uma nova linha, e no final do texto. 8. Quando, ao terminar, clicar OK, o Multiline Text Editor será fechado e o texto será colocado no desenho.

FIGURA 184. Janela ou caixa de texto com diversas linhas (Multiline Text).

FIGURA 185. Multiline Text Editor, utilizado para escrever textos com várias linhas

(a área interna, onde se encontra o cursor, é a janela ou caixa de digitação).

8.5.2. EDITANDO O TEXTO COM DIVERSAS LINHAS

Para editar um texto com diversas linhas, basta clicar duas vezes em qualquer lugar do texto, que a caixa de diálogo Multiline Text Editor voltará (ou: Modify → Object → Text → Edit ... → Select an annotation object or [Undo]: → Clicar sobre o texto → Multiline Text Editor) – Figura 186.

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FIGURA 186. Multiline Text Editor, utilizado para editar textos com várias linhas.

Quando se desejar alterar a altura e/ou a fonte da letra, selecionar o texto e, com a aba Character (caractere) ativada, promover as alterações, concluindo-as com Enter (↵) e, para fechar o Multiline Text Editor, com OK.

Para a seleção do texto, mover o cursor para o canto superior esquerdo da janela que contém o texto e posicioná-lo na frente da primeira letra da primeira palavra. Pressionar o botão esquerdo do mouse e arrastá-lo para a direita e para baixo, até que todo o texto seja destacado.

OBSERVAÇÃO: Menor altura das letras resulta em menor espaço ocupado pelo texto.

Se, em vez de trabalhar diretamente com os caracteres, determinando o seu tipo de fonte e sua altura, preferir-se trabalhar com um estilo de texto, deve-se ativar a aba Properties (Figura 187), onde, na caixa de seleção Style, poderá ser selecionado o estilo de texto desejado. Na aba Properties também são encontradas as caixas de seleção Justification, Width e Rotation, que permitem, respectivamente, determinar a justificação, largura e ângulo de rotação que se deseja atribuir ao texto.

FIGURA 187. Multiline Text Editor com a aba Properties ativada.

OBSERVAÇÕES: Na caixa de seleção Width, da aba Properties: 1. Um valor numérico para a largura do texto estará expresso em unidades de

desenho (u.d.). 2. A opção “no wrap” (Figura 187) significa que, ao ser digitado, o texto

somente mudará de uma linha para a outra após um Enter.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 179 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Um texto somente poderá ser sublinhado (Underline = U), em itálico (Italic = I) ou em negrito (Bold = B), quando a fonte assim o permitir. Nas Figuras 185 e 186,

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pode-se observar que as fontes Times New Roman e Arial permitem, uma vez que B, I e U encontram-se ativados.

A largura do texto pode ser alterada facilmente para fazer com que ele caiba mais convenientemente no desenho: 1. No prompt Command: selecionar o texto. Quatro controles aparecerão nos cantos do corpo do texto (Figura 188). 2. Na barra de status, certificar-se de que POLAR esteja ativado e OTRACK desativado. Clicar no controle superior direito para ativá-lo. 3. Mover lentamente o cursor, para a esquerda ou para a direita, parando periodicamente até que o retângulo de definição apareça. 4. Quando a forma do texto for adequada, clicar o botão do mouse e pressionar Esc.

FIGURA 188. Texto selecionado, mostrando os seus grips ou pontos de controle.

O texto com diversas linhas tem pontos de justificação parecidos com os do texto com uma linha e se comportam igualmente. O ponto de justificação default para o texto com diversas linhas, porém, está no canto superior esquerdo do texto (TL) – Figura 189.

FIGURA 189. O ponto de justificação default do texto com diversas linhas, no canto

superior esquerdo (TL = Top Left). 8.5.3. RESUMO DOS RECURSOS DO MULTILINE TEXT EDITOR

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 180 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

1. Botão Import Text ... (Importar texto ...): Usado para importar um arquivo do processador de texto ou para importar um arquivo de texto para um arquivo de desenho. O tamanho máximo permitido é 16 k, portanto, o menor documento Word possível é grande demais; porém pode-se utilizar arquivos no formato Text Only (texto apenas) ou RTF. O botão Import Text usa uma caixa de diálogo Select File (Selecionar arquivo) que exibe apenas os arquivos com as extensões .txt ou .rtf. Podem ser importados arquivos com outras extensões, se for fornecido o nome completo de cada arquivo, com sua extensão, e se não forem maiores que 16 k. O texto vem como Mtext e usa o estilo de texto, definição da altura e layer atuais. Se houver campos de código complexos para coisas como tabulações, diversos recuos da margem, etc., o arquivo importado poderá não mantê-los.

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2. Na aba Character: a. Lista suspensa Font – permite selecionar um tipo de fonte para o texto

selecionado ou para o que vai ser digitado. b. Caixa de texto suspensa Font height – permite digitar ou selecionar a altura do

texto selecionado ou para o que vai ser digitado. c. Botões Bold (B), Italic (I) e Underline (U) – permite, de acordo com as

possibilidades da fonte utilizada, alterar o texto selecionado para negrito (B), itálico (I) e sublinhado (U).

d. Botão Undo (desfazer) – desfaz a ultima ação da edição. e. Botão Fraction (fração) – converte o texto selecionado em qualquer um dos

três estilos de fração empilhada. Usar um dos três símbolos para especificar a barra da fração: “ / ” para horizontal, “ # ” para inclinado e “ ^ ” para nenhum.

f. Lista suspensa Text Color (Cor do texto) – altera a cor do texto selecionado ou para o que vai ser digitado.

g. Botão Symbol (símbolo) – importa os símbolos (como diâmetro, grau, etc.) que não estejam disponíveis na fonte que estiver sendo usada (Symbol → Other → Mapa de caracteres → Selecionar a fonte → Clicar sobre o caractere desejado → Posicionar o cursor sobre o caractere desejado e arrastá-lo para a janela de texto ou caixa de digitação).

3. Na aba Properties são apresentadas quatro caixas de seleção, com suas listas suspensas:

a. Style – altera o estilo de texto atual, para um texto selecionado ou para o que vai ser digitado.

b. Justification – altera a justificação atual, para um texto selecionado ou para o que vai ser digitado.

c. Width – altera a largura do texto exibido na janela do editor. Escolher uma largura ou fornecer uma. Ao se selecionar a opção “no wrap”, só ocorrerá mudança de linha após fornecimento de um Enter (↵).

d. Rotation – gira o texto que está sendo editado. Escolher um ângulo ou fornecer um.

4. Na aba Line Spacing (espaçamento da linha), Figura 190, são apresentadas duas caixas de seleção, com suas listas suspensas:

a. Type (tipo) – controla o estilo de espaçamento entre as linhas. A opção At Least (pelo menos) ajusta o espaçamento entre as linhas para aceitar letras maiores. A opção Exactly (exatamente) mantém um espaçamento constante entre as linhas, independentemente do tamanho do caractere.

FIGURA 190. Multiline Text Editor com a aba Line Spacing ativada. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 181 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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b. Spacing (espaçamento) – especifica a distância entre as linhas como uma distância absoluta ou como uma fração do espaçamento Single (simples), default. Pode-se escolher um espaçamento da lista suspensa ou fornecer uma distância, digitando-a na caixa de texto, após seleção de um dos parâmetros.

OBSERVAÇÃO: O texto apresentado na Figura 189 tem as seguintes características: 1. Fonte: Microsoft Sans Serif; 2. altura: 0.2250 u.d.; 3. justificação: TL (Top Left); 4. largura: 5.0000 u.d.; 5. rotation: 0 (zero); 6. Line Spacing: At Least, e, 7. distância entre linhas: Single (1.0x).

5. A aba Find/Replace (localizar/substituir), Figura 191, contém duas caixas de texto, com suas respectivas listas suspensas, dois botões e dois quadros de marcação:

a. Text to Find (texto a localizar) – digitar o texto a encontrar, ou selecioná-lo, se já existir, constituído de letra, palavra ou conjunto delas.

b. Botão Binocularis (binóculos) – clicar para iniciar uma pesquisa para o texto especificado na caixa de texto Text to Find.

c. Text to Replace (texto a substituir) – fornecer ou escolher a palavra ou conjunto de palavras que substituirá o texto encontrado.

d. Botão Replace – clicar para executar a operação de substituição. e. Match Case (coincidir maiúscula e minúscula) – quando marcada, faz com

que sejam coincididas letras maiúsculas com maiúsculas e minúsculas com minúsculas, bem como a ortografia.

f. Whole Word (palavra inteira) – quando marcada, faz com que sejam localizadas apenas as palavras que coincidam inteiramente.

FIGURA 191. Multiline Text Editor com a aba Find/Replace ativada.

OBSERVAÇÕES: 1. A partir da versão 2004 do programa, são permitidos ajustes de edição de

texto como parágrafo e tabulação, sendo, também, possível importar textos do Word sem alteração na formatação.

2. Em vez do Multiline Text Editor, tem-se um editor com uma barra de ferramentas denominada Text Formatting, que oferece os recursos básicos necessários para a redação de textos com diversas linhas. É possível importar textos de outros arquivos, ou selecionar o texto em outro programa, copiar e colar dentro da caixa de texto, sem maiores problemas.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 182 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

3. Algumas características do texto deixaram de ser obtidas diretamente por caixas de seleção e/ou de textos e passaram a ser obtidas por meio do menu contextual obtido ao se clicar direito dentro da janela de digitação.

Page 204: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 183 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

4. As caixas de seleção Width, Rotation e Line Spacing não estão mais disponíveis nas versões 2004 e 2005.

8.6. ALTERAÇÃO DA ESCALA DE IMPRESSÃO E A ALTURA DO TEXTO

Ao se escrever os textos nos desenhos, no modo Model (modelo), já se tem definido a escala de impressão. Contudo, se houver necessidade de alterar a escala, o estilo de texto, com destaque para a sua altura, deverá ser alterado.

Uma das maneiras de promover a alteração é utilizando o comando Scale, para um fator de escala (fator multiplicativo) igual à razão entre os módulos da nova e a atual escalas. Por exemplo, se o texto apresenta uma altura de impressão 2 mm para a escala 1:75 (altura real igual a 0,15 m), a mesma altura de impressão (2 mm) será obtida na escala 1:50, se ao texto for aplicado Scale com um fator de escala 50/75 = 0,6667, já que a altura real do texto passará de 0,15 m para 0,15 m x 0,6667 = 0,10 m = 2 mm x 50.

Para o texto com diversas linhas (Mtext), pode-se, também, editar o texto, selecionando-o no Multiline Text Editor e digitar o valor da nova altura (ou apenas selecioná-la, se já existir) na caixa de texto Font height, na aba Character, e concluir com Enter. Pressionar o botão OK, para fechar o Multiline Text Editor e concluir a edição.

OBSERVAÇÃO: Basta promover a alteração em um dos textos e copiá-la para os demais, que apresentarem a mesma direção do editado, por meio de Match Properties (pincel).

8.7. ESPELHAMENTO DE DESENHOS QUE APRESENTEM TEXTOS

Quando se desejar espelhar desenhos que apresentem textos, deve-se, anteriormente à aplicação do comando Mirror, adequar, pela linha de comando, a variável Mirrtext: MIRRTEXT ↵ → Enter new value for MIRRTEXT <1>: → 0 (zero) ↵, para que os textos não sejam espelhados, ou ↵, para aceitar o valor 1, default, e os textos também serem espelhados. 8.8. EXERCÍCIOS

Utilizando o texto com diversas linhas (Mtext), na planta baixa: 1. Escrever as letras AA e BB, no layer LINHA_DE_CORTE, com o estilo de

texto TÍTULO_5_75, caracterizando os cortes transversal AA e longitudinal BB. Adequar o tipo de linha das letras (Linetype) para Continuous.

2. Etiquetar cada cômodo com o seu nome e sua área em m2, no layer TEXTO_ETIQUETA, com o estilo de texto ETIQUETA_2_75 e justificação Middle Center (MC), utilizando letras maiúsculas e minúsculas conjuntamente. Utilizar o comando Area para o cálculo das áreas dos cômodos (Figura 192).

3. Copiar a planta baixa etiquetada do exercício 2 e editar as etiquetas dos cômodos, passando a escrever seus textos apenas com letras maiúsculas (exceto para as unidades) – Figura 193.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 08 184 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

4. Copiar a planta baixa etiquetada do exercício 3 e ajustar a altura do texto para 2,5 mm (altura real = 2,5 mm x 75 = 0.1875 m), para as etiquetas dos cômodos (Figura 194).

5. Copiar a planta baixa etiquetada do exercício 2 e ajustar a altura do texto para 3,5 mm (altura real = 3,5 mm x 75 = 0.2625 m), para as etiquetas dos cômodos (Figura 195).

OBSERVAÇÕES: 1. Nem todas as fontes apresentam caracteres sobrescritos. Para a obtenção do

m2, pode-se utilizar Arial, Century, Verdana, dentre outras. 2. É possível importar símbolos e copiá-los para a fonte que está sendo utilizada,

utilizando, na aba Character, a lista suspensa Symbol → Other ... → Mapa de caracteres → Selecionar a fonte → Selecionar o símbolo → Copiar → Fechar o mapa de caracteres.

3. Para escrever o sobrescrito de m², digitar a letra m, selecionar a fonte do símbolo, manter pressionada a tecla Alt Gr e pressionar a 2.

4. O símbolo de diâmetro, φ, será inserido no texto digitando-se %%c ou selecionando esse conjunto de caracteres em Symbol. O símbolo de grau, °, será inserido no texto digitando-se %%d, ou selecionando esse conjunto de caracteres em Symbol, ou, manter pressionada a tecla Alt Gr e pressionar a do símbolo de grau. O símbolo de mais ou menos, ±, será inserido no texto digitando-se %%p ou selecionando esse conjunto de caracteres em Symbol. %%% insere o símbolo de percentagem. %%o ativa ou desativa Overscore – um traço sobre o texto. %%u ativa/desativa Underscore – um traço sob o texto. 8.9. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Execução de caracter para escrita em desenho técnico – NBR 8402. Rio de Janeiro, 1994. 4 p. BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. SAAD, A. L. AutoCAD 2004 2D e 3D: para engenharia e arquitetura. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004. 280 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p.

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DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler (CONFEA-CREA: 2100305166)

PLANTA BAIXA (ETIQUETA_2_75) - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (24/04/2006)

DATA: 18/04/2006FOLHA

ÚNICA

PLANTA BAIXA

Esc.:1:75

Área de Serviço3,13 m²

Quarto 2

9,00 m²

Cozinha

12,00 m²

Banheiro

3,60 m² Sala

9,00 m²

Quarto 1

9,00 m²

Circu

lação

2,40 m

²

Varanda

6,75 m²

A A

B

B

FIGURA 192. ETIQUETA_2_75, com letras maiúsculas e minúsculas.185

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PLANTA BAIXA (ETIQUETA_2_75) - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (24/04/2006)

DATA: 18/04/2006FOLHA

ÚNICA

PLANTA BAIXA

Esc.:1:75

ÁREA DE SERVIÇO3,13 m²

QUARTO 2

9,00 m²

COZINHA

12,00 m²

BANHEIRO

3,60 m² SALA

9,00 m²

QUARTO 1

9,00 m²

CIRCULAÇÃO

2,40 m

²

VARANDA

6,75 m²

A A

B

B

FIGURA 193. ETIQUETA_2_75, com letras maiúsculas.186

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PLANTA BAIXA (NBR 8402 - 2,5 mm) - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (24/04/2006)

DATA: 18/04/2006FOLHA

ÚNICA

PLANTA BAIXA

Esc.:1:75

ÁREA DE SERVIÇO3,13 m²

QUARTO 2

9,00 m²

COZINHA

12,00 m²

BANHEIRO

3,60 m² SALA

9,00 m²

QUARTO 1

9,00 m²

CIRCULAÇÃO

2,40 m

²

VARANDA

6,75 m²

A A

B

B

FIGURA 194. Etiquetas com altura de texto 2,5 mm (maiúsculas).187

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PLANTA BAIXA (NBR 8402 - 3,5 mm) - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (24/04/2006)

DATA: 18/04/2006FOLHA

ÚNICA

PLANTA BAIXA

Esc.:1:75

Área Serviço3,13 m²

Quarto 2

9,00 m²

Cozinha

12,00 m²

Banheiro

3,60 m² Sala

9,00 m²

Quarto 1

9,00 m²

Circu

lação

2,40 m

²

Varanda

6,75 m²

A A

B

B

FIGURA 195. Etiquetas com altura de texto 3,5 mm (maiúsculas e minúsculas).188

Page 210: CAD1.pdf

9. DESENHANDO OS FORMATOS DA FOLHA DE PAPEL 9.1. OBJETIVOS

1. Desenhar os formatos A4, A3, A2, A1 e A0 (Figura 196), com as suas dimensões em mm. 2. Gerar Wblocks, para posterior utilização na definição dos formatos da folha de papel para desenho.

FIGURA 196. Formatos da folha de papel para desenho técnico. 9.2. FORMATO A4 (Figura 197)

Estabelecer um novo arquivo denominado FORMATO_A4. Criar dois layers, um de nome QUADRO (White, Continuous, 0.5 mm), no qual

estarão as linhas do Quadro, que determinarão o espaço útil da folha de papel para desenho, e outro de nome LIMITE_DO_FORMATO (Red, Continuous, largura 0.05 mm), no qual estarão as linhas que determinarão os limites da folha de papel cortada (limites do formato). Desenhar as linhas que limitam a folha de papel cortada, na forma retangular, com 210 mm de largura e 297 mm de altura (Quadro 2). Por Offset (7 mm e 25 mm) para dentro da folha de papel e Fillet (raio zero), estabelecer as margens, constituindo o Quadro, de acordo com os dados do Quadro 2. QUADRO 2. Dimensões dos formatos A4 a A0 em mm (NBR 13142/1999 e NBR

10068/1987).

Formato Folha cortada Margem Largura da

linha Largura Altura Esquerda Direita Superior Inferior do Quadro

A4 210 297 25 7 7 7 0,5 A3 420 297 25 7 7 7 0,5 A2 594 420 25 7 7 7 0,7 A1 841 594 25 10 10 10 1,0 A0 1189 841 25 10 10 10 1,4

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 189 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

No layer QUADRO, desenhar um segmento de reta determinado pelos pontos médios das linhas esquerdas do limite da folha e do quadro (a 148,5 mm da linha limite inferior – Quadro 3). Atribuir a esse segmento de reta a largura de 0.05 mm, utilizando a lista suspensa Lineweigth na barra de propriedades do objeto.

Page 211: CAD1.pdf

Transformar o desenho em um Wblock, de nome FORMATO_A4, com ponto de inserção no seu canto inferior direito, localizando-o na pasta BIBLIOTECA.

FIGURA 197. Formato A4 (dimensões em mm). QUADRO 3. Distância dos segmentos de reta horizontais, nas margens esquerda e

direita da folha de papel para desenho, relativamente à linha limite inferior, em mm (NBR 13142/1999).

Margem Formato Esquerda Direita

1º 2º 3º 1º 2º A4 148,5 - - - - A3 148,5 - - - - A2 148,5 297 - 297 - A1 148,5 297 - 297 - A0 148,5 297 594 297 594

9.3. FORMATO A3 (Figura 198)

A partir do arquivo FORMATO_A4, salvar como (File Save As ... Caixa de diálogo Save Drawing As Caixa de seleção Save in: Selecionar a pasta NOME_DO_ALUNO Caixa de texto File name: Digitar FORMATO_A3.dwg Botão Save) e obter o arquivo FORMATO_A3.

Utilizar os layers QUADRO (White, Continuous, 0.5 mm), no qual estarão as linhas do Quadro, que determinarão o espaço útil da folha de papel para desenho, e o LIMITE_DO_FORMATO (Red), no qual estarão as linhas que determinarão os limites da folha de papel cortada. Desenhar as linhas que limitam a folha de papel cortada, na forma retangular, com 420 mm de largura e 297 mm de altura (Quadro 2). Por Offset (7 mm e 25 mm) para dentro da folha de papel e Fillet (raio zero), estabelecer as margens, constituindo o Quadro, de acordo com os dados do Quadro 2. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 190 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 212: CAD1.pdf

No layer QUADRO, desenhar um segmento de reta determinado pelos pontos médios das linhas esquerdas do limite da folha e do quadro (a 148,5 mm da linha limite inferior – Quadro 3). Atribuir a esse segmento de reta a largura de 0.05 mm, utilizando a lista suspensa Lineweigth na barra de propriedades do objeto. Nas margens superior e inferior, utilizando Offset e Trim, também no layer QUADRO e com largura de 0.05 mm, desenhar duas linhas verticais: a primeira a 130 mm da linha limite esquerda do formato e a segunda a 235 mm (Quadro 4).

Transformar o desenho em um Wblock, de nome FORMATO_A3, com ponto de inserção no seu canto inferior direito, localizando-o na pasta BIBLIOTECA. QUADRO 4. Distância dos segmentos de reta verticais, nas margens superior e

inferior da folha de papel para desenho, relativamente à linha limite esquerda, em mm (NBR 13142/1999).

Margem Formato Superior Inferior

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 1º 2º 3º 4º 5º 6º A3 130 235 - - - - - 130 235 - - - - A2 105 121 217 313 409 - - 121 217 313 409 - - A1 105 210 340 470 655 - - 210 340 470 655 - - A0 105 210 329,5 449 634 819 1004 210 329,5 449 634 819 1004

FIGURA 198. Formato A3 (dimensões em mm).

OBSERVAÇÕES:

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 191 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

1. No Quadro 3, o segmento de reta horizontal, situado apenas na margem esquerda da folha de papel, é destinado a servir como referência para centralização de

Page 213: CAD1.pdf

um perfurador, objetivando perfurar a margem esquerda para fins de fixação em pasta. Os demais segmentos, horizontais e verticais, respectivamente, nas margens esquerda e direita, e superior e inferior, caracterizados nos Quadros 3 e 4, são marcas de dobramento da folha de papel para desenho, de modo a obter, após o dobramento, o formato final A4.

2. Embora se procura obter um arquivo para cada formato da folha de papel, objetivando a utilização do comando salvar como (Save As), pode-se, também, desenhar todos os formatos em um só arquivo. Nesse caso, deve-se observar que as larguras das linhas dos quadros dos formatos A4 e A3 é 0.5 mm, a do A2 é 0.7 mm, do A1 é 1.0 mm e do A0 é 1.4 mm (Quadro 1).

9.4. FORMATO A2 (Figura 199)

A partir do arquivo FORMATO_A4, salvar como e obter o arquivo FORMATO_A2.

Utilizar os layers QUADRO (White, 0.7 mm), no qual estarão as linhas do Quadro, que determinarão o espaço útil da folha de papel para desenho, e o LIMITE_DO_FORMATO (Red), no qual estarão as linhas que determinarão os limites da folha de papel cortada (limites do formato).

Desenhar as linhas que constituirão os limites da folha de papel cortada, na forma retangular, com 594 mm de largura e 420 mm de altura (Quadro 2). Por Offset (7 mm e 25 mm) para dentro da folha de papel e Fillet (raio zero), estabelecer as margens, constituindo o Quadro, de acordo com os dados do Quadro 2.

FIGURA 199. Formato A2 (dimensões em mm). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 192 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 214: CAD1.pdf

No layer QUADRO, desenhar um segmento de reta entre as linhas esquerdas do limite da folha e do quadro, a 148,5 mm acima da linha limite inferior (Quadro 3). Atribuir a esse segmento de reta a largura de 0.05 mm, utilizando a lista suspensa Lineweigth na barra de propriedades do objeto.

Os próximos segmentos de reta deverão ser desenhados nos mesmos layer e largura anteriores (QUADRO e 0.05 mm):

1. Apenas na margem superior, desenhar um segmento de reta vertical, entre as linhas do quadro e de limite superior, a 105 mm da linha limite esquerda (Quadro 4).

2. Nas margens esquerda e direita, utilizando Offset e Trim, desenhar uma linha horizontal a 297 mm da linha limite inferior (Quadro 3).

3. Nas margens superior e inferior, utilizando Offset e Trim, desenhar quatro linhas verticais: a primeira a 121 mm da linha limite esquerda, a segunda a 217 mm, a terceira a 313 mm e a quarta a 409 mm (Quadro 4).

Transformar o desenho em um Wblock, de nome FORMATO_A2, com ponto de inserção no seu canto inferior direito, localizando-o na pasta BIBLIOTECA.

9.5. FORMATO A1 (Figura 200)

A partir do arquivo FORMATO_A4, salvar como e obter o arquivo FORMATO_A1.

FIGURA 200. Formato A1 (dimensões em mm).

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 193 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 194 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Utilizar os layers QUADRO (White, 1.0 mm), no qual estarão as linhas do Quadro, que determinarão o espaço útil da folha de papel para desenho, e o LIMITE_DO_FORMATO (Red), no qual estarão as linhas que determinarão os limites da folha de papel cortada. Desenhar as linhas que constituirão os limites da folha de papel cortada, na forma retangular, com 841 mm de largura e 594 mm de altura (Quadro 2). Por Offset (10 mm e 25 mm) para dentro da folha de papel e Fillet (raio zero), estabelecer as margens, constituindo o Quadro, de acordo com os dados do Quadro 2. No layer QUADRO, desenhar um segmento de reta entre as linhas esquerdas do limite da folha e do quadro, a 148,5 mm acima da linha limite inferior (Quadro 3). Atribuir a esse segmento de reta a largura de 0.05 mm, utilizando a lista suspensa Lineweigth na barra de propriedades do objeto.

Os próximos segmentos de reta deverão ser desenhados nos mesmos layer e largura anterior (0.05 mm):

1. Nas margens esquerda e direita, utilizando Offset e Trim, desenhar uma linha horizontal a 297 mm da linha limite inferior (Quadro 3).

2. Apenas na margem superior, desenhar um segmento de reta vertical, entre as linhas do quadro e a limite superior, a 105 mm da linha limite esquerda (Quadro 4).

3. Nas margens superior e inferior, utilizando Offset e Trim, desenhar quatro linhas verticais: a primeira a 210 mm da linha limite esquerda, a segunda a 340 mm, a terceira a 470 mm e a quarta a 655 mm (Quadro 4).

Transformar o desenho em um Wblock, de nome FORMATO_A1, com ponto de inserção no seu canto inferior direito, localizando-o na pasta BIBLIOTECA.

9.6. FORMATO A0 (Figura 201)

A partir do arquivo FORMATO_A4, salvar como e obter o arquivo FORMATO_A0.

Utilizar os layers QUADRO (White, 1.4 mm), no qual estarão as linhas do Quadro, que determinarão o espaço útil da folha de papel para desenho, e o LIMITE_DO_FORMATO (Red), no qual estarão as linhas que determinarão os limites da folha de papel cortada. Desenhar as linhas que constituirão os limites da folha de papel cortada, na forma retangular, com 1189 mm de largura e 841 mm de altura (Quadro 2). Por Offset (10 mm e 25 mm) para dentro da folha de papel e Fillet (raio zero), estabelecer as margens, constituindo o Quadro, de acordo com os dados do Quadro 2.

No layer QUADRO, desenhar um segmento de reta entre as linhas esquerdas do limite da folha e do quadro, a 148,5 mm acima da linha limite inferior (Quadro 3). Atribuir a esse segmento de reta a largura de 0.05 mm, utilizando a lista suspensa Lineweigth na barra de propriedades do objeto.

Os próximos segmentos de reta deverão ser desenhados nos mesmos layer e largura anteriores (QUADRO e 0.05 mm):

1. Nas margens esquerda e direita, utilizando Offset e Trim, desenhar duas linhas horizontais, a primeira a 297 mm da linha limite inferior e a segunda a 297 mm da primeira (Quadro 3).

Page 216: CAD1.pdf

2. Apenas na margem superior, desenhar um segmento de reta vertical, entre as linhas do quadro e a limite superior, a 105 mm da linha limite esquerda (Quadro 4).

3. Nas margens superior e inferior, utilizando Offset e Trim, desenhar seis linhas verticais: a primeira a 210 mm da linha limite esquerda, a segunda a 329,5 mm, a terceira a 449 mm, a quarta a 634 mm, a quinta a 819 mm e a sexta a 1004 mm (Quadro 4).

Transformar o desenho em um Wblock, de nome FORMATO_A0, com ponto de inserção no seu canto inferior direito, localizando-o na pasta BIBLIOTECA.

FIGURA 201. Formato A0 (dimensões em mm).

OBSERVAÇÕES: 1. O único ou primeiro segmento de reta horizontal da margem esquerda serve

apenas para centralizar um perfurador, de modo a obter os furos necessários à fixação da folha de papel em pastas de arquivo.

2. Ao inserir um Wblock FORMATO_A ... em um desenho, deve-se considerar os fatores multiplicativos, X e Y, para a escala, como sendo o produto da razão entre a unidade de desenho (u.d.) utilizada para elaborar os blocos (mm) e a unidade de desenho (u.d.) que se utiliza no desenho (m), pelo módulo da escala de redução (M) –

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 195 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 217: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 09 196 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

X = Y = (mm/m) x M = 0,001 x M. Exemplificando: E = 1:50, X = Y = 0,001 x 50 = 0,05; E = 1:75, X = Y = 0,001 x 75 = 0,075; E = 1:100, X = Y = 0,001 x 100 = 0,1. A razão mm/m simplesmente transforma a unidade em que foi elaborado o bloco FORMATO (mm) para a do desenho (m); multiplicar as dimensões do formato pelo módulo da escala objetiva obter as medidas compatíveis com as do desenho. Por tentativa, obtém-se o fator multiplicativo adequado, obtendo, por conseqüência, a escala em que o desenho deverá ser impresso.

3. Algumas vezes, pode ser mais adequado construir os blocos na mesma unidade de desenho em que serão utilizados, devendo-se, na inserção, considerar X = Y = M, o módulo da escala.

4. Nas versões mais recentes do programa, o fator resultante da razão entre a unidade de desenho do bloco (Block unit), mm, e a unidade de desenho do arquivo de desenho (u.d.), m, é indicado e já utilizado na inserção do bloco (0.0010), restando apenas utilizar como fator multiplicativo o módulo da escala (50, 75, 100, ...), no caso de escala de redução. 9.7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Folha de desenho – leiaute e dimensões – NBR 10068. Rio de Janeiro, 1987. 4 p. ___ Dobramento de cópia de desenho técnico – NBR 13142. Rio de Janeiro, 1999. 3 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p.

Page 218: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 10 197 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

10. COTANDO DESENHOS 10.1. OBJETIVOS

1. Cotar ou dimensionar os desenhos. 2. Criar, configurar, editar e gerenciar estilos de cota. 3. Escrever anotações nos desenhos. 4. Cotar a planta baixa. 5. Cotar os cortes transversal e longitudinal.

10.2. COMANDO DIMENSION

O comando Dimension permite a cotagem ou dimensionamento do desenho. Ele pode ser acessado por meio do menu Dimension, quando abrirá um menu com as opções do comando, podendo ser executadas a partir da seleção desejada. A forma mais adequada de acessar as opções do comando Dimension é através da barra Dimension (Figura 202), que apresenta um ícone para cada opção:

FIGURA 202. Barra Dimension, utilizada no dimensionamento ou cotagem.

1. Linear Dimension (Dimension Linear) – utilizado na obtenção de cotas lineares horizontais e verticais (Figura 203), independentemente da localização dos pontos utilizados ou da inclinação do objeto selecionado.

FIGURA 203. Cotas, horizontais e verticais, obtidas com Linear Dimension.

Na execução do comando, tem-se: Linear Dimension Specify first extension line origin or <select object>: Especificar a origem da primeira linha de extensão ou <selecionar objeto> – clicar no primeiro ponto Specify second extension line origin: Especificar a origem da segunda linha de extensão – clicar no segundo ponto Specify dimension line location or [Mtext/Text/Angle/Horizontal/Vertical/ Rotaded]: Especificar a localização da linha de cota – posicionar adequadamente a linha de cota e clicar, ou entrar, na linha de comando, com um valor numérico da

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 10 198 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

unidade de desenho, que será a distância da parte mais distante da cota ao segmento de reta determinado pelos pontos origem. A opção default select object remeterá para Select object to dimension (selecionar objeto a dimensionar ou cotar).

OBSERVAÇÕES: 1. Clicar sobre uma parte de uma cota faz com que surjam os pontos de controle

(grips) que, ao serem alternativamente selecionados, clicando sobre cada um deles, mudando da cor azul para a vermelha, permitem alterar a posição da linha de cota, do texto ou dos pontos origens das linhas de extensão. Para apagar uma cota, basta selecioná-la e em seguida deletá-la.

2. A opção Mtext abre o Multiline Text Editor que permite acrescentar e/ou alterar o texto da cota, escrevendo antes, dentro ou depois dos sinais de menor e maior que. Para substituir o texto da cota deve-se escrever entre os sinais, podendo deletá-los, se desejar, antes de escrever o novo texto.

3. A opção Text permite alterar o valor do texto da cota: ... T Enter dimension text <10,00>: fornecer, na linha de comando, o valor desejado para a cota, que será editado sem os sinais.

4. A opção Angle permite alterar o ângulo que o texto da cota forma com a horizontal: ... A Specify angle of dimension text: fornecer, na linha de comando, o ângulo desejado para o texto da cota.

5. As opções Horizontal e Vertical, permitem, respectivamente, apenas a obtenção de cotas nessas direções.

6. A opção Rotated (rotacionado) permite fornecer o ângulo, relativamente à direção de referência, horizontal ou vertical, que se deseja rotacionar a linha de cota: ... R Specify angle of dimension line <0>: Especificar o ângulo da linha de cota – fornecer, na linha de comando, o ângulo que a linha de cota deverá formar com a direção de referência. Nesta última opção, o segmento de reta determinado pelos pontos origens das linhas de extensão será a hipotenusa de um triângulo retângulo, podendo a cota ser obtida na direção de qualquer um dos dois catetos, sendo o valor da cota o comprimento do segmento de reta cateto.

2. Aligned Dimension (Dimension Aligned) – utilizado para cotagem de linhas inclinadas (cotas alinhadas), podendo também ser utilizado para a cotagem de linhas horizontais e verticais (Figura 204). A linha de cota será paralela ao segmento de reta definido pelos pontos utilizados ou ao objeto selecionado.

3. Ordinate Dimension (Dimension Ordinate) – utilizado na obtenção de cotas expressas por coordenadas, horizontal (X = abcissa) e vertical (Y = ordenada), relativamente à origem do Sistema de Coordenadas do Usuário (UCS) atual ou corrente (Figura 205). Se se quiser que um ponto do desenho tenha coordenadas 0,0, deve-se estabelecer o UCS nesse ponto (Ver item 6.5.3).

É recomendável que o modo ORTHO esteja ativado, para se obter as linhas de chamada das cotas apenas na horizontal (X) ou na vertical (Y). Será desenhada uma linha de chamada na direção perpendicular ao eixo da coordenada medida. O primeiro ponto solicitado será aquele cuja coordenada se deseja obter, o segundo, horizontal ou verticalmente ao primeiro, indicará a coordenada que se deseja – se o

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mouse for deslocado horizontalmente, medir-se-á a ordenada Y; se deslocado verticalmente, a abcissa X.

FIGURA 204. Cotas horizontais, verticais e inclinada, obtidas com Aligned Dimension.

(a) (b)

FIGURA 205. Coordenadas dos pontos determinadas pelo comando Ordinate Dimension, relativamente ao UCS localizado no vértice inferior esquerdo do desenho de (a).

Na execução do comando: Ordinate Dimension Specify feature location:

Especificar a locação da cota – clicar no ponto que se deseja cotar por ordenada Specify leader endpoint or [Xdatum/Ydatum/Mtext/Text/Angle]: Especificar o ponto final da linha de chamada ou ... – clicar no ponto que propicia uma adequada linha de chamada.

OBSERVAÇÃO: A opção Xdatum faz com que a cota represente apenas valores na direção X (horizontal) e a Ydatum apenas valores para Y (vertical).

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4. Radius Dimension (Dimension Radius) – utilizada na obtenção de cotas de raios de arcos de circunferência e círculos (radiais) – Figura 206-a e c.

Executando: Radius Dimension Select arc or circle: Selecionar o arco ou círculo – clicar no arco ou circunferência o texto da cota, um R, maiúsculo, seguido do valor numérico, é fixado ao cursor Specify dimension line location or [Mtext/Text/Angle]: Especificar a localização da linha de cota – posicionar adequadamente a linha de cota e clicar.

(a) (b) (c) FIGURA 206. (a) e (c) Cotagem de raios (Radius Dimension) e de diâmetros

(Diameter Dimension). (b) e (c) Cotagem de ângulos (Angular Dimension).

5. Diameter Dimension (Dimension Diameter) – cotagem de diâmetros de

arcos de circunferência e círculos (Figura 206-a e c). Executando: Diameter Dimension Select arc or circle: Selecionar o arco ou

círculo – clicar no arco ou circunferência o texto da cota, um , seguido do valor numérico, é fixado ao cursor Specify dimension line location or [Mtext/Text/Angle]: Especificar a localização da linha de cota – posicionar adequadamente a linha de cota e clicar.

6. Angular Dimension (Dimension Angular) – cotagem de ângulos (Figura 206-b e c). Permite medir o ângulo definido por arcos, circunferências, linhas retas ou por três pontos, quando se aceita a opção default de especificar o vértice do ângulo (specify vertex).

Executando: Angular Dimension Select arc, circle, line, or <specify vertex>: Selecionar arco, circunferência, linha ou <especificar vértice>: - clicar numa das linhas que determinam o ângulo Select second line: Selecionar a segunda linha – clicar na outra linha Specify dimension arc line location or [Mtext/Text/Angle]: Especificar a localização do arco de cota ou ... – posicionar adequadamente o arco de cota e clicar. Se a opção default specify vertex fosse a escolhida, ter-se-ia: ... Specify angle vertex: Especificar o vértice do ângulo – clicar no ponto que é o vértice Specify first angle endpoint: Especificar o primeiro ponto final do ângulo, clicando no ponto adequado Specify second angle endpoint: Especificar o segundo ponto final

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do ângulo, clicando no ponto adequado Specify dimension arc line location or [Mtext/Text/Angle]: Especificar a localização do arco de cota ou ... – posicionar adequadamente o arco de cota e clicar. Se o objeto selecionado fosse um arco de circunferência, seriam fornecidas as duas linhas de extensão radiais e um arco de cota com o texto localizado sobre ele e em seu ponto médio (Figura 206-c) Specify dimension arc line location or [Mtext/Text/Angle]: Especificar a localização do arco de cota ou ... – posicionar adequadamente o arco de cota e clicar.

7. Quick Dimension (Dimension Quick Dimension) – cotagem rápida. Permite criar uma série de cotas, a partir da seleção dos objetos a serem cotados, podendo-se optar pela cotagem: a. Contínua (Continuous) – Figura 207-a; b. sucessiva ou paralela (Staggered) – Figura 207-b; c. cotas embutidas crescentes, paralelas com uma linha base (Baseline) – Figura 207-c; d. ordenada (Ordinate); e. de raio (radius) e, f. de diâmetro (diameter).

Executando: Quick Dimension Select geometry to dimension: Selecionar a geometria a cotar: - selecionar por window, da direita para a esquerda Specify dimension line position, or [Continuous/Staggered/Baseline/Ordinate/Radius/ Diameter/datumPoint/Edit] <Continuous>: Especificar a posição da linha de cota, ou ... – posicionar adequadamente e clicar, ou fornecer a distância desejada, em unidades de desenho, pela linha de comando.

OBSERVAÇÕES: 1. Uma opção somente será aceita se compatível com o objeto selecionado. A

opção Datum Point solicita um novo ponto de referência (a nova origem do UCS), a partir do qual serão feitas as cotagens por linha base (Baseline) ou por ordenadas (Ordinate).

2. Ao se optar por Edit (editar) serão exibidos os pontos que determinam as cotas existentes, marcados por um X. Pode-se remover pontos, e conseqüentemente a cota determinada por eles, clicando em cada um dos X desejados. Também podem ser adicionados pontos, optando-se por A (Add = adicionar) e clicando-se nos pontos desejados.

8. Baseline Dimension (Dimension Baseline) – permite a obtenção de cotas paralelas que são tomadas relativamente a uma única linha de extensão base (linha base = baseline) – Figura 207-c. Para executar este comando é necessário que já exista uma cota linear do objeto – se nenhuma cota estiver sendo usada como referência, ela será inicialmente solicitada (Select base dimension).

Utilizando Linear Dimension, estabelecer a primeira cota linear, que será tomada como referência Baseline Dimension uma linha de cota, com a primeira linha de extensão coincidente com a da primeira cota, será mostrada, sendo solicitado no prompt: Specify a second extension line origin or [Undo/Select] <Select>: Especificar a origem da segunda linha de extensão ou ... – clicar no ponto desejado; a segunda linha de cota será fixada, paralelamente à primeira, de acordo com o espaçamento estabelecido na configuração do estilo de cota para Baseline spacing (espaçamento entre linhas de cota com linha de extensão base), e, seqüencialmente, será solicitado: Specify a second extension line origin or [Undo/Select] <Select>: Especificar a

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origem da segunda linha de extensão ou ... – clicar no ponto desejado; a terceira linha de cota será fixada, paralelamente à segunda, de acordo com o espaçamento estabelecido na configuração do estilo de cota para Baseline spacing (espaçamento entre linhas de cota com linha de extensão base), se repetindo indefinidamente até o comando ser encerrado com Enter () ou clique direito.

Se for necessário selecionar a cota de referência, será exigido no prompt: Select base dimension: Selecionar cota base – clicar sobre a cota desejada, que o comando prosseguirá normalmente.

OBSERVAÇÃO: Na seleção da cota base, a linha de extensão base dependerá do lado da cota que for selecionado.

(a) (b) (c) FIGURA 207. (a) Cotagem contínua (Continue Dimension). (b) Cotagem sucessiva

ou paralela (Staggered). (c) Cotagem com uma linha de extensão base (Baseline Dimension).

9. Continue Dimension (Dimension Continue) – permite a obtenção de

cotas contínuas – cotas que apresentam linhas de cota numa mesma direção, tomadas consecutiva e sucessivamente (Figura 207-a). Para executar este comando é necessário que já exista uma cota linear do objeto – se nenhuma cota existir para ser continuada, ela será inicialmente solicitada (Select continued dimension).

Utilizando Linear Dimension, estabelecer a primeira cota linear, que será tomada como referência Continue Dimension uma linha de cota, com a primeira linha de extensão coincidente com a segunda da primeira cota, será mostrada, sendo solicitado no prompt: Specify a second extension line origin or [Undo/Select] <Select>: Especificar a origem da segunda linha de extensão ou ... – clicar no ponto desejado; a segunda linha de cota será fixada, posteriormente e na mesma direção da primeira, e, seqüencialmente, será solicitado: Specify a second extension line origin or [Undo/Select] <Select>: Especificar a origem da segunda linha de extensão ou ... – clicar no ponto desejado; a terceira linha de cota será fixada, posteriormente e na mesma direção da segunda, se repetindo indefinidamente até o comando ser encerrado com Enter () ou clique direito.

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Se for necessário selecionar a cota de referência, será exigido no prompt: Select continued dimension: Selecionar cota a ser continuada – clicar sobre a cota desejada, que o comando prosseguirá normalmente.

10. Quick Leader (Dimension Leader) – permite a obtenção rápida de uma linha de chamada (ou guia), que é uma linha que associa uma anotação a um elemento do desenho (Figura 208 a e b).

(a) (b) FIGURA 208. Marcas de centro, Mark (a) e Line (b). Linhas de chamada (Quick

Leader). Ao ser iniciado o comando, deve-se fornecer o ponto de iniciação da linha de

chamada ou, com um Enter () ou clique direito, optar pela opção default Settings (definições), que permitirá a configuração da linha de chamada, através da caixa de diálogo Leader Settings (definições da linha de chamada) e suas abas Annotation (anotação), Leader Line & Arrow (linha de chamada e flecha ou seta) e Attachment (atachar ou fixar).

Na aba Annotation são apresentadas duas áreas (Figura 209): Annotation Type, que permite marcar o tipo de anotação desejado entre: Mtext (texto com várias linhas); Copy an Object (permite copiar um objeto como anotação); Tolerance (mostra o bloco de diálogo Tolerance para que possa ser criada uma tolerância como anotação); Block Reference (mostra o prompt, para que possa ser digitado o nome do bloco que se deseja incluir como anotação), e None, que permite criar uma linha de chamada sem nenhuma anotação. Optando-se por Mtext, na área Mtext options, pode-se optar por: Prompt for width (mostra o prompt para largura máxima da anotação); Always left justify (justifica a anotação sempre pela esquerda), e Frame text (cria um retângulo em torno do texto digitado como anotação). Na área Annotation Reuse (reuso de anotação), pode-se optar por: None (não usar anotações anteriores); Reuse Next (a próxima linha de chamada terá a mesma anotação que a feita nesse comando), e, Reuse Current (usa a anotação corrente ou atual durante a execução do comando, que será aquela que foi utilizada imediatamente antes desse comando).

Na aba Leader Line & Arrow, encontram-se quatro áreas (Figura 210): Leader Line (permite a opção entre linha reta (Straight) ou curva (Spline)); Number of Points

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(permite determinar o número máximo de pontos definidores da linha de chamada, ou ilimitá-lo, marcando a caixa No Limit (sem limite) – nesse caso, após o último ponto, encerra-se com um duplo Enter). Arrowhead (permite, por meio de uma lista suspensa, escolher o tipo de terminação da linha de chamada), e, Angle Constraints (permite, por meio de listas suspensas, fixar ângulos para os primeiro (First Segment) e segundo (Second Segment) segmentos das linhas de chamada – a opção default é Any angle (nenhum ângulo)).

FIGURA 209. Aba Annotation, da caixa de diálogo Leader Settings.

FIGURA 210. Aba Leader Line & Arrow, da caixa de diálogo Leader Settings.

A aba Atachment permite fixar onde deve ser feita a linha de chamada quando a opção Mtext estiver ativa (Figura 211). Podendo-se escolher diferentes opções para quando o Mtext for feito pela esquerda (Text on left side) ou pela direita (Text on right side). As opções são: Top of Top Line (a linha de chamada terminará na parte superior da anotação); Middle of Top Line (a linha de chamada terminará no meio da primeira linha da anotação); Middle of Multiline Text (a linha de chamada terminará

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no meio do objeto Mtext da anotação); Bottom of Bottom Line (a linha de chamada terminará no fim da anotação), e, Underline Bottom Line (a linha será feita como um sublinhado no fim da anotação).

FIGURA 211. Aba Attachment, da caixa de diálogo Leader Settings.

O comando pode ser assim executado: Quick Leader Specify first leader point, or [Settings] <Settings>: Especificar o primeiro ponto da linha de chamada, ou [Definições] <Definições>: - clicar no ponto desejado Specify next point: Especificar o próximo ponto – clicar no ponto desejado o prompt Specify next point repetir-se-á tantas vezes quanto necessárias, devendo ser interrompido por Enter () ou clique direito Specify text width <10.0000>: Especificar a largura do texto – aceitar o valor default ou fornecer o valor desejado pela linha de comando Enter first line of annotation text <Mtext>: Entrar com a primeira linha do texto da anotação <Mtext>: Escrever a primeira linha, concluindo com Enter () ou clique direito Enter next line of annotation text <Mtext>: Entrar com a próxima linha do texto da anotação <Mtext>: Escrever a segunda linha, concluindo com Enter () ou clique direito Enter next line of annotation text: Entrar com a próxima linha do texto da anotação: Escrever a terceira linha, concluindo com Enter () ou clique direito – o prompt Enter next line of annotation text: se repetirá de acordo com a necessidade de linhas para a anotação, devendo ser finalizado com um Enter () ou clique direito. Para optar pela opção default Mtext, indicada nos prompts para as primeira e segunda linhas da anotação, pressionar Enter () ou clicar direito; o Multiline Text Editor será aberto permitindo escrever o texto da anotação.

OBSERVAÇÃO: Para editar o Mtext da anotação, basta clicar duplo sobre ela. 11. Tolerance (Dimension Tolerance) – permite acessar a caixa de

diálogo Geometric Tolerance para criar tolerâncias geométricas, que definem as variações máximas permitidas para uma forma ou perfil, orientação, localização e desvios a partir da geometria exata do desenho. Elas especificam a precisão necessária para a função e o encaixe dos objetos desenhados. Exemplos de tolerância geométrica são mostrados no Apêndice 1.

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12. Center Mark (Dimension Center Mark) – permite obter as marcas de centro de arcos e círculos (Figura 208-a e b). O tipo e o tamanho da marca são controlados pela definição do estilo de cota ou de dimensionamento.

Considerando que no estilo de cota esteja selecionado o tipo Mark, ao executar o comando tem-se: Center Mark Select arc or circle: Selecionar arco ou circunferência – ao selecionar será acrescentada uma marca de centro, formada de duas linhas independentes, uma horizontal e outra vertical, cujos comprimentos correspondem ao dobro do especificado na caixa de texto Size (Figura 208-a), na aba Line and Arrows, da caixa de diálogo Dimension Style (D Dimension Style Manager Selecionar um estilo de cota New ou Modify ou Override New ou Modify ou Override Dimension Style: estilo selecionado) – Figuras 215 e 216.

Considerando que no estilo de cota esteja selecionado o tipo Line (Figura 208-b), ao executar o comando tem-se: Center Mark Select arc or circle: Selecionar arco ou circunferência – ao selecionar será acrescentada uma marca de centro, idêntica à do tipo Mark, prolongada, após pequeno espaçamento, por linhas contínuas, independentes, de comprimentos tais que ultrapassam a circunferência, completa ou à qual pertence o arco, de uma distância igual à especificada na caixa de texto Size, na aba Line and Arrows, do Dimension Style (D Dimension Style Manager Selecionar um estilo de cota New ou Modify ou Override New ou Modify ou Override Dimension Style: estilo selecionado) – Figuras 215 e 216.

OBSERVAÇÃO: A seleção do tipo None, no estilo de cota, não permitirá a exibição de marcas de centro.

13. Dimension Edit – permite editar a cota, editando o seu texto, segundo as opções: Home – retorna o texto da cota para a sua posição padrão, que é a definida no estilo de cota ou de dimensionamento; New – permite modificar o texto da cota usando o editor do Mtext (escreve-se o valor numérico desejado para o texto da cota entre os sinais de menor que () e maior que (), como será exibido na cota; os prefixos, como R para raio e para diâmetro, e os sufixos, como as unidades m, cm, mm e o grau (°), são, respectivamente, escritos antes e após os sinais de menor que e maior que); Rotate – permite rotacionar o texto da cota de um ângulo desejado; e Oblique que permite, em cotas lineares, ajustar o ângulo das linhas de extensão relativamente à de cota (utilizado em cotas de objetos isométricos). A opção Oblique também pode ser executada pelo menu Dimension Oblique.

14. Dimension Text Edit (Dimension Align Text) – permite editar o posicionamento do texto da cota, ajudando a ter melhor legibilidade no desenho, de acordo com as opções: Left (posiciona o texto no lado esquerdo da linha de cota); Center (posiciona o texto no centro da linha de cota); Right (posiciona o texto no lado direito da linha de cota); Home (retorna o texto da cota para a sua posição padrão – a definida no estilo de cota), e, Angle (altera o ângulo do texto da cota). Também permite alterar a distância da linha de cota ao objeto, ao fornecer um valor numérico ou clicar em um ponto, após seleção da cota.

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15. Dimension Update (Dimension Update) – transfere as configurações de um estilo de cota desejado, que é o corrente ou atual, para uma cota estabelecida com estilo de cota que se deseja substituir.

Por exemplo, têm-se as cotas no estilo 2-200 e deseja-se mudá-las para 2-100. Torna-se o estilo de cota 2-100 o atual ou corrente e: Dimension Update Current dimension style: 2-100 ... Select objects: Selecionam-se todas as cotas que se deseja alterar; ao finalizar a seleção, as cotas terão o seu estilo alterado e o comando será encerrado.

16. Dim Style Control – caixa de seleção cuja lista suspensa apresenta os estilos de cota, sendo que o em exibição é o corrente ou atual.

OBSERVAÇÃO: A partir da versão de 2004, uma lista suspensa para estilo de texto foi incorporada à tela gráfica, juntamente com a de estilo de cota, resultando na barra de ferramenta Styles.

17. Dimension Style (Dimension Style, ou D ) – permite editar os estilos de cota ou dimensionamento.

OBSERVAÇÕES: 1. A execução de uma opção do comando Dimension deve ser acompanhada da

leitura atenta no prompt na linha de comando. 2. Por default, as cotas são associativas, sendo os valores dos textos

automaticamente corrigidos quando as dimensões dos objetos variam (Tools Options User Preferences Associative Dimensioning Make new dimensions associative (marcada)).

10.3. CONFIGURANDO ESTILOS DE COTA OU DE DIMENSIONAMENTO

10.3.1. INTERPRETANDO UMA COTA

Para o programa, uma linha de cota apresenta duas partes, e estas são definidas na sua construção, onde a primeira parte será definida pela origem da primeira linha de extensão, e a segunda será definida pela origem da segunda linha de extensão, seguindo sempre esta ordem (Figura 212).

FIGURA 212. Composição de uma cota.

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As cotas, como um todo, apresentam as seguintes partes: Linha de cota ou linha de dimensão (Dimension Line); linha auxiliar de cota ou linha de extensão (Extension Line); terminação de linha de cota (Arrowheads), e, texto (Text), que é, na maioria das vezes, o valor numérico da cota.

As partes apresentadas são as consideradas nas abas da caixa de diálogo Dimension Style (D Dimension Style Manager Selecionar um estilo de cota New ou Modify ou Override New ou Modify ou Override Dimension Style: estilo selecionado) – Figuras 215 e 216.

10.3.2. DIMENSION STYLE MANAGER

Format Dimension Style (ou D ) a caixa de diálogo Dimension Style Manager (gerenciador de estilo de cota) será aberta (Figura 213). Nela são encontradas:

1. Current Dimstyle – mostra o estilo de cota corrente ou atual. 2. Styles – apresenta uma lista dos estilos de cota existentes no arquivo. 3. Preview of – apresenta uma visão prévia das cotas, existentes em um estilo ou

em um novo que está sendo criado ou mesmo modificado. 4. List – lista suspensa onde se pode optar pelos estilos a serem apresentados em

Styles. All styles mostra todos os estilos configurados ou existentes; Styles in use mostra apenas os estilos em uso, aqueles que foram utilizados nos desenhos ou que possuem cotas desenhadas.

FIGURA 213. Gerenciador de estilos de cota (Dimension Style Manager).

5. Description – descreve sucintamente o estilo de cota corrente ou atual. 6. Set Current – torna um estilo de cota corrente ou atual. 7. New... – permite a definição ou a configuração de um novo estilo de cota. 8. Modify... – permite a modificação de um estilo de cota já existente. As cotas já

desenhadas no estilo modificado também sofrerão modificações.

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9. Override... – a partir de um estilo de cota corrente ou atual, por meio do botão Override, cria-se, após promover as alterações desejadas, um <style overrides>, que tornado corrente ou atual permite obter novas cotas com as alterações desejadas. Apenas as cotas que serão desenhadas com o style overrides é que serão modificadas. O style overrides dura apenas enquanto permanecer corrente ou atual.

10. Compare... – permite comparar dois estilos de cota dentre os existentes no arquivo.

OBSERVAÇÕES: 1. Para alterar o título de um estilo de cota deve-se selecioná-lo em Styles, no

Dimension Style Manager, e clicar sobre ele. 2. Para deletar um estilo de cota deve-se selecioná-lo em Styles, no Dimension

Style Manager, e pressionar a tecla Delete. Para que um estilo de cota possa ser deletado, ele não pode ter cotas desenhadas no arquivo, estando em uso, e nem ser o estilo atual ou corrente.

10.3.3. GERANDO UM NOVO ESTILO DE COTA

D Dimension Style Manager New Create New Dimension Style (Criar novo estilo de cota) será aberta, com as opções (Figura 214-a e b):

1. New Style Name – nome do novo estilo de cota. É importante relacionar o nome do estilo de cota que está sendo criado com a escala em que os desenhos serão impressos, bem como não deixar espaço entre nomes compostos por mais de uma palavra. No lugar de Copy of ... (copiar de ...) escrever o nome do novo estilo de cota. O nome de um estilo de cota deverá apresentar a altura do texto (letras e caracteres) em mm e o módulo da escala de impressão (2-75, significa que a altura do texto será 2 mm, quando impresso na escala 1:75).

2. Start With (iniciar com) – iniciar a configuração a partir de um estilo existente. Se existir apenas um, esse será o Standard. Na Figura 214, a obtenção do estilo de cota 2-75 será iniciada com o estilo 2-200.

(a) (b)

FIGURA 214. Criação de novo estilo de cota (Create New Dimension Style).

3. Use for (usar para) – determinar para qual opção de cota, das apresentadas na lista suspensa, será aplicada a configuração do estilo de cota. All dimensions determinará que a configuração será para todos os tipos ou opções de cotas: linear, angular, raio, diâmetro, ordenada, linha de chamada e tolerância. Quando for selecionada apenas uma opção significará que o estilo de cota definido será utilizado apenas para a opção.

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Após fornecer as informações necessárias, pressionar Continue. Uma nova caixa de diálogo New Dimension Style abrirá, com o nome do novo estilo de cota (2-75), mas com as definições com o qual se inicia o novo (2-200) – Figura 215.

OBSERVAÇÃO: As dimensões utilizadas em todas as abas da caixa de diálogo New Dimension Style deverão ser expressas em unidades de desenho (u.d.). No caso, para a escala 1:75, a unidade de desenho (u.d.) é o metro (m).

10.3.4. CONFIGURANDO LINHAS E SETAS

Ativar a aba Lines and Arrows, se já não foi ativada após pressionar Continue. Nela, serão apresentados o Preview e quatro áreas: Dimension Lines (linhas de cota), Extension Lines (linhas de extensão), Arrowheads (terminações de linhas de cota), e Center Marks for Circles, que permite configurar o tipo e o tamanho de marcas de centro para arcos de circunferência e círculos.

FIGURA 215. Caixa de diálogo New Dimension Style: 2-75, com a aba Lines and Arrows ativada, com as definições do estilo de cota 2-200.

1. Dimension Lines (linhas de cota) – Figura 216

a. Color – permite obter a cor da linha de cota. Pode-se optar pela cor estabelecida para o layer COTAS (Red, Continuous, 0.05 mm), optando-se por ByLayer, ou escolher uma das cores na lista suspensa.

OBSERVAÇÃO: Além do layer COTAS estabelecido, no qual deverão estar todas as cotas, o programa automaticamente estabelece o layer Defpoints, no qual estarão os pontos de definição (origens) das cotas. O layer Defpoints não pode ser

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impresso (The DEFPOINTS layer cannot be plotted – mensagem exibida ao se tentar estabelecer No Plot).

b. Lineweight – permite obter a largura da linha que representará a linha de cota. Pode-se optar pela largura estabelecida para o layer COTAS, optando-se por ByLayer, ou escolher uma das larguras na lista suspensa.

c. Extend beyond ticks – opção que só estará disponível quando o tipo de terminação de linha de cota, escolhido na área Arrowheads, for Architectural tick ou Oblique, permitirá fornecer quanto a linha de cota ultrapassará as linhas de extensão. O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. Sugere-se que a linha de cota não ultrapasse as linhas de extensão, sendo o valor de Extend beyond ticks igual a 0.0000.

d. Baseline Spacing – permite fornecer a distância (espaçamento) entre linhas de cota, quando a opção Baseline Dimension for a utilizada para a construção de cotas. O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. Sugere-se que a distância entre as linhas de cota paralelas, com uma linha de extensão base, após a impressão, seja 10 mm.

FIGURA 216. Definições das linhas de cota, de extensão, terminações de linha de

cota e marcas de centro para o estilo de cota 2-75.

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e. Suppress – permite suprimir as partes da linha de cota. Marcando Dim Line 1 suprime-se a primeira parte da linha de cota, Dim Line 2 suprime a segunda parte da linha de cota. A supressão das linhas de cota é normalmente utilizada na cotagem de desenhos de apresentação, como plantas baixas demonstrativas.

Para caracterizar um estilo de cota que não apresenta linha de cota (e nem linha de extensão), sugere-se expressar as iniciais de Sem Linha, SL, seguidas da altura do texto e da escala de impressão (SL_2-75).

2. Extension Lines (linhas de extensão) – Figura 216

a. Color – permite obter a cor da linha de extensão. Pode-se optar pela cor estabelecida para o layer COTAS, optando-se por ByLayer, ou escolher uma cor desejada na lista suspensa.

b. Lineweigth – permite obter a largura da linha de extensão. Pode-se optar pela largura estabelecida para o layer COTAS, optando-se por ByLayer, ou escolher a largura desejada na lista suspensa.

c. Extend Beyond Dim Lines – permite fornecer quanto da linha de extensão ultrapassará a linha de cota. O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. Sugere-se, para o desenho impresso, uma ultrapassagem apenas de 1 mm.

d. Offset from origin – permite fornecer a distância do início da linha que representa a linha de extensão ao desenho, mais especificamente ao ponto clicado, tomado como origem da linha de extensão, ou ao objeto selecionado. O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. Sugere-se, para o desenho impresso, uma distância de 1,5 mm.

e. Suppress – permite suprimir as linhas de extensão. Marcando Ext Line 1 suprime-se a primeira linha de extensão, Ext Line 2 suprime-se a segunda linha de extensão. A supressão das linhas de extensão é normalmente utilizada na cotagem de plantas baixas.

Para caracterizar um estilo de cota que apresenta apenas linhas de cota e seus textos, não apresentando linha de extensão, sugere-se expressar as iniciais de Sem Linha de Extensão, SLE, seguidas da altura do texto e da escala de impressão (SLE_2-75).

3. Arrowheads (terminações de linha de cota) – Figura 216

Permite a seleção do tipo de terminação de linha de cota (Arrowheads). Pode-se escolher entre os apresentados na lista suspensa ou escolher a opção User Arrow para selecionar um bloco desejado pelo usuário para a terminação de linha de cota.

a. 1st – permite determinar qual o tipo de terminação será utilizada na primeira parte ou lado da linha de cota.

b. 2nd – permite determinar qual o tipo de terminação será utilizada na segunda parte ou lado da linha de cota.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 10 213 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

OBSERVAÇÃO: Quando 1st é configurada, automaticamente 2nd assume a mesma configuração. Entretanto, isto não ocorre quando apenas 2nd é configurada, ficando a critério do usuário alterar a configuração de 1st.

c. Leader – permite determinar qual o tipo de terminação será utilizada na extremidade inicial da linha de chamada (Leader).

d. Arrow size – permite determinar o comprimento da flecha utilizada na terminação da linha de cota (a largura da flecha é 1/3 do seu comprimento). No caso da terminação ser um ponto, será o diâmetro do ponto. No caso das terminações do tipo Architectural tick e Oblique, o comprimento do segmento de reta representativo, inclinado de 45°, será tal que as variações X e Y, respectivamente, na horizontal e na vertical, serão iguais ao valor determinado em Arrow size. O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. Sugere-se que o comprimento da flecha impressa seja de 2 mm.

4. Center marks for circles – Figura 216

Marcas de centro para arcos de circunferência e círculos – permite configurar o tipo de marca de centro e seu tamanho, de acordo com as opções:

a. Type – tipo de marca de centro, que poderá ser selecionado numa lista suspensa que apresenta as opções: None – não apresenta nenhum tipo de marca de centro; Mark – apresenta uma marca de centro interna, e Line – apresenta a marca interna e a sua extensão além do arco ou da circunferência.

b. Size – permite determinar a metade do comprimento das linhas que compõem a marca de centro do tipo Mark (Figura 208-a) e o comprimento excedente das linhas de prolongamento da marca de centro, relativamente à circunferência completa ou à qual pertence o arco, quando o tipo for Line (Figura 208-b). O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. Sugere-se Size, após a impressão, igual a 5 mm.

OBSERVAÇÃO: A utilização das marcas de centro está descrita no item 10.2, sub-item 12.

10.3.5. CONFIGURANDO TEXTO

Ativar a aba Text (texto) – Figura 217, onde serão encontrados o Preview e três áreas: Text Appearance (aparência do texto), Text Placement (posicionamento do texto) e Text Alignment (alinhamento do texto).

1. Text Appearance (aparência do texto) – Figura 217

a. Text style – permite selecionar o estilo de texto que será utilizado para escrever o texto, que comumente é o valor da cota. O estilo de texto pode ser acessado pelo botão de busca ..., à direita da lista suspensa. É recomendado criar um estilo de texto denominado COTAS, com tipo de fonte romans.shx e altura zero, para ser utilizado em qualquer estilo de cota.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 10 214 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

b. Text color – permite determinar a cor do texto da cota. Pode-se optar pela cor estabelecida para o layer COTAS, optando-se por ByLayer, ou escolher uma cor desejada na lista suspensa.

FIGURA 217. Definições para o texto da cota do estilo 2-75.

c. Text height – permite fornecer a altura do texto ou dos algarismos que comporão a cota. O valor escrito nesta caixa somente predominará sobre a altura do texto selecionado, configurada no estilo de texto (ST caixa de diálogo Text Style), se esta última tiver sido configurada para zero (0.0000). O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. É recomendado utilizar o estilo de texto COTAS, com altura zero (0.0000). Sugere-se, para a altura do texto impresso, o valor 2 mm.

d. Fraction heigth scale – esta opção somente estará ativada quando a opção Method, na área Tolerance Format, na aba Tolerances, estiver apresentando o tipo de tolerância a ser utilizada, em vez de None (nenhuma). Ela permite fornecer qual fração da altura dos algarismos do valor da cota (altura do texto) será a altura dos algarismos dos valores das tolerâncias.

e. Draw frame around text – a marcação dessa caixa faz com que seja desenhado um retângulo em torno do texto da cota.

2. Text Placement (posicionamento do texto) – Figura 217

a. Vertical – permite escolher, alternativamente, o posicionamento vertical do texto em relação à linha de cota: se será posicionado acima (Above); no centro (Centered) da linha de cota; do lado de fora da linha de cota (Outside), acima ou

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abaixo, o que melhor couber, ou de acordo com a norma japonesa (JIS – Japanese Industrial Standards).

b. Horizontal – permite escolher o posicionamento do texto da cota sobre a linha de cota, se será posicionada, alternativamente, no centro da linha (Centered – centralizada); ao lado da primeira linha de extensão (At Ext Line1); ao lado da segunda linha de extensão (At Ext Line2); sobre a primeira linha de extensão (Over Ext Line1), ou sobre a segunda linha de extensão (Over Ext Line2).

OBSERVAÇÃO: As opções mais comumente utilizadas para o posicionamento do texto da cota são Above para vertical e Centered para horizontal.

c. Offset from dim line – permite fornecer a distância que o texto da cota terá da linha de cota. O valor numérico fornecido deverá ser expresso na unidade de desenho que está sendo utilizada no desenho que será cotado, já considerada a escala de impressão. Sugere-se, para o desenho impresso, 0,5 mm.

3. Text Alignment (alinhamento do texto) – Figura 217

Controla a orientação (horizontal ou alinhada) do texto de cota se ele estiver dentro ou fora da linha de cota.

a. Horizontal – determina a apresentação do texto da cota sempre na horizontal. b. Aligned with dimension line – determina a apresentação do texto de cota

sempre alinhado com a linha de cota. Esta é a opção sugerida. c. ISO Standard – determina que o texto da cota, quando for entre as linhas de

extensão, terá o mesmo alinhamento da linha de cota, e quando for externo às linhas de extensão, terá seu alinhamento na horizontal.

10.3.6. FIT (AJUSTES)

A aba Fit permite ajustar o posicionamento do texto, seta, linha de chamada (leader) e linha de cota (Figura 218). Nela são encontradas quatro áreas: Fit Options, Text Placement, Scale for Dimension Features e Fine Tuning.

1. Fit Options (opções de ajuste) – Figura 218

Permite ajustar a configuração do modo de posicionamento do texto e das setas nas cotas.

Se não há bastante espaço para colocar o texto e setas entre as linhas de extensão, a primeira coisa a mover para fora da linha de extensão é:

a. Either the text or the arrows, whichever fits best – o texto ou as setas, o que for melhor ajustado. Esta é a opção mais adequada e usual, sendo a default.

b. Arrows – se houver espaço somente para as setas, elas ficarão entre as linhas de extensão e o texto será movido para fora.

c. Text – se houver espaço somente para o texto, ele ficará entre as linhas de extensão e a cota será movida para fora.

d. Both text and arrows – quando não houver espaço disponível, ambos serão posicionados fora das linhas de extensão.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 10 216 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

e. Always keep text between ext lines – sempre manter o texto entre as linhas de extensão.

f. Suppress arrows if they don’t fit inside the extension lines – quando marcada, permite suprimir as setas, se elas não puderem ser posicionadas entre as linhas de extensão.

FIGURA 218. Definições para os ajustes do estilo de cota 2-75.

2. Text Placement (posicionamento do texto) – Figura 218

Indica a localização que o texto deverá assumir quando for movido de sua posição padrão, que é a definida pelo estilo de cota.

Quando o texto não estiver na posição default, isto é: entre as linhas de extensão, localizá-lo:

a. Beside the dimension line – ao lado da linha de cota, no mesmo alinhamento. É a opção default.

b. Over the dimension line, with a leader – sobre a linha de cota, com uma linha de chamada.

c. Over the dimension line, without a leader – sobre a linha de cota, sem uma linha de chamada.

3. Scale for Dimension Features – Figura 218

Determina um fator de escala para as características das cotas: altura de texto, comprimento de seta, etc.

a. Use overall scale of – usar para todas as características da cota a escala de. Se os valores desejados forem os indicados, a escala deverá ser 1.

OBSERVAÇÃO: Pode-se utilizar essa escala ou fator (f) para definir um estilo de cota, considerando as medidas das cotas impressas em mm. O fator deverá considerar o módulo (M) da escala e a conversão de mm para a unidade de desenho (u.d.). Para u.d. = m e escala 1:M, f = M/1000 (E = 1:50, f = 50/1000; E = 1:75, f = 75/1000 e E = 1:100, f = 100/1000), para u.d. = cm e escala 1:M, f = M/10 (E = 1:10,

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f = 10/10; E = 1:5, f = 5/10 e E = 1:1, f = 1/10), para u.d. = mm e escala 1:M, f = M (E = 1:10, f = 10; E = 1:5, f = 5; E = 1:2, f = 2 e E = 1:1, f = 1), para u.d. = mm e escala M:1, f = 1/M (E = 10:1, f = 1/10; E = 5:1, f = 1/5 e E = 2:1, f = 1/2).

b. Scale dimensions to layout (paperspace) – escala as cotas para layout (modo paperpace).

4. Fine Tuning (ajuste fino) – Figura 218

a. Place text manually when dimensioning – permite posicionar o texto manualmente quando estiver cotando.

b. Always draw dim line between extension lines – sempre será desenhada uma linha de cota entre as linhas de extensão, mesmo que o texto seja posicionado externamente às linhas de extensão.

10.3.7. PRIMARY UNITS (unidades primárias) – Figura 219

Na aba Primary Units (unidades primárias) são configuradas a forma de expressar os textos da cotas lineares e angulares.

1. Linear Dimensions (cotas lineares) – Figura 219

a. Unit format (formato da unidade): Decimal. b. Precision (precisão) – número de casas decimais que comporão o número:

0.00.

FIGURA 219. Definições para as unidades primárias de comprimento e ângulo (aba

Primary Units).

c. Fraction format – utilizado apenas para unidades do Sistema Técnico Inglês, quando a Unit format for Architectural, ou Fractional.

d. Decimal separator – permite configurar qual caractere será utilizado como separador do inteiro das casas decimais: ponto (Period), vírgula (Comma) ou espaço (Space). Sugere-se a opção Comma (vírgula).

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 10 218 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

e. Round off (em torno de): permite configurar um valor a ser utilizado para arredondamento das cotas. Exemplo: Round off: 0.25, significa que os valores das cotas terão suas casas decimais sempre arredondadas para: ,00; ,25; ,50 e ,75. Deve-se utilizar Round off: 0.0000, para que as cotas sejam exatas, porém expressas com duas casas decimais.

f. Prefix (prefixo) – permite definir um texto que será colocado antes do texto da cota (% % C = - diâmetro).

g. Suffix (sufixo) – permite definir um texto que será colocado após o texto da cota (% % d = ° - Grau).

OBSERVAÇÕES: 1. Os campos Prefix e Suffix somente deverão estar preenchidos se os prefixos

forem utilizados em todos os textos das cotas. É recomendado que os campos fiquem vazios e que os prefixos e sufixos necessários sejam introduzidos utilizando-se o comando Properties.

2. Os prefixos e sufixos são comumente utilizados na opção Override de um estilo de cota. Como exemplo, tem-se a cotagem de segmentos lineares que representam diâmetros, nos desenhos mecânicos.

2. Measurement Scale (escala de medida) – Figura 219

a. Scale factor – permite determinar um valor pelo qual os textos das cotas, neste estilo, serão multiplicados. Para que o texto da cota expresse o valor real da medida do desenho o Scale factor deverá ser igual a 1. Quando o comando Scale, com um fator de escala n, for aplicado a um desenho, o fator inverso (1/n) deverá ser utilizado, em Scale factor, para manter as cotas com os mesmos valores anteriores à aplicação do comando Scale.

b. Apply to layout dimensions only – aplicar às dimensões (ou cotas) do layout (Paper Space) somente.

OBSERVAÇÕES: 1. Este campo (Measurement scale) será utilizado para corrigir valores das cotas

em desenhos que tiveram suas escalas alteradas no espaço Model (Model Space) –, de modelamento ou de desenho. O valor a ser adotado neste campo será sempre o inverso do adotado na escalagem do desenho – se o desenho foi escalado em duas vezes (comando Scale, fator de escala 2), o Measurement Scale deverá ter o seu Scale factor (fator de escala) igual a ½ = 0,5.

2. No Layout (Paper Space) é necessário utilizar o Scale factor quando se executa Zoom, na forma nXP, em um Viewport, objetivando obter a escala do desenho, não prevista na sua elaboração no espaço Model, como a obtenção de detalhes. Por exemplo, na obtenção de detalhes na escala 1:10, o desenho aparece no Viewport ampliado 100 vezes (100:1); para que os valores das cotas sejam os desejados é necessário que o Scale factor seja 1/100 = 0,01.

3. Zero Suppression (Supressão de zeros) – Figura 219

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 10 219 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Permite configurar a apresentação dos zeros no texto da cota. a. Leading – permite suprimir os zeros antes da vírgula. b. Trailing – permite suprimir os zeros após a vírgula. 4. Angular Dimensions (cotas ou dimensões angulares) – Figura 219

a. Units format – permite optar pelo formato que será apresentado o texto de ângulos na cota: Graus decimais (Decimal Degrees), graus minutos segundos (Degrees Minutes Seconds), grados (Gradians) e radianos (Radians).

b. Precision – número de casas decimais que comporão o número: 0.0, para a opção Decimal Degrees.

c. Zero Suppression – idem item 3.

10.3.8. ALTERNATE UNITS (unidades alternativas) – Figura 220

Na aba Aternate Units (unidades alternativas) é encontrada uma caixa de marcação com a opção Display alternate units (exibir as cotas, também, em unidade alternativa). Se essa opção estiver habilitada será acrescentado um valor de cota em uma unidade alternativa, para cada cota deste estilo. As opções da aba são análogas às já descritas, diferenciando-se apenas em:

FIGURA 220. Definições para a unidade alternativa de comprimento (aba Alternate Units) – milímetro é a unidade primária e polegada a unidade alternativa.

a. Multiplier for alt units (multiplicador para unidades alternativas) – fator de multiplicação da unidade de medida. Se se está trabalhando em mm para unidade

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primária e se quer a unidade alternativa em polegada, o fator será 0,039370 (= 1/25,40; 1 inch = 25,40 mm) – Figura 220. Para unidade primária cm e a unidade alternativa polegada, o fator será 0,3937007 (= 1/2,54; 1 inch = 2,54 cm). Para a unidade primária m e a unidade alternativa polegada, o fator será 39,370078 (= 1/0,0254; 1 inch = 0,0254 m). Para a unidade primária m e a unidade alternativa pé, o fator será 3,2808398 (= 1/0,3048; 1 ft = 0,3048 m).

b. Placement – posicionamento do texto da unidade alternativa, relativamente ao texto da unidade primária:

b.1. After primary value – após o valor da cota em unidade primária. b.2. Below primary value – abaixo do valor da cota em unidade primária. OBSERVAÇÃO: Para o estilo de cota 2-75, a caixa Display alternate units

deverá estar desmarcada, quando os campos não serão exibidos. Ela foi marcada apenas para exibir as unidades alternativas, tornando possível a observação do caso.

10.3.9. TOLERANCES (tolerâncias) – Figura 221

A aba Tolerances (tolerâncias), permite configurar as tolerâncias dimensionais possíveis para as medidas finais dos objetos e que deverão constar das cotas. Apresenta os campos Tolerance Format (formato da tolerância) e Alternate Unit Tolerance (tolerância em unidades alternativas).

1. Tolerance Format (formato de tolerância) – Figura 221

FIGURA 221. Definições das tolerâncias, nas medidas finais, a serem expressas nas cotas (aba Tolerances), utilizando o método Deviation (desvio).

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Para que o campo Tolerance Format seja ativado é necessário escolher um método (Method) de tolerância diferente de None (nenhum) na lista suspensa:

a. None (nenhum) – sem tolerância. b. Symmetrical (simétrica) – apresenta um único valor para as tolerâncias

positiva e negativa, respectivamente, acima e abaixo do valor da cota. c. Deviation (desvio) – permite configurar um valor para tolerância positiva e

outro valor para a tolerância negativa. d. Limits – os valores adotados para a tolerância positiva e negativa serão

subtraídos da dimensão nominal, e os resultados serão apresentados na cota. e. Basic – determina a representação de um retângulo em torno do texto da cota,

não se constituindo em um método de tolerância.

2. MÉTODO DEVIATION – Figura 221

a. Method – Deviation. b. Precision – número de casas decimais a serem utilizadas na tolerância,

expressando sua precisão. c. Upper value – valor superior – valor da tolerância positiva d. Lower value – valor menor – valor de tolerância negativa. e. Scaling for height – escalando a altura – fator que será multiplicado pela altura

do texto das cotas de modo a obter a altura das tolerâncias. f. Vertical position – permite definir o posicionamento do texto da cota, acima

(Top), abaixo (Bottom) ou no meio (Middle) dos textos das tolerâncias, relativamente às posições destas últimas.

g. Zero Suppression – Permite configurar a apresentação dos zeros no texto da tolerância.

a. Leading – permite suprimir os zeros antes da vírgula. b. Trailing – permite suprimir os zeros após a vírgula. OBSERVAÇÃO: Para o estilo de cota 2-75, nenhum método de tolerância é

necessário. Assim, para esse caso e os demais em que a tolerância não for necessária, deverá ser selecionado None, na caixa de seleção Method:, do campo Tolerance Format.

10.3.10. CONCLUINDO A CRIAÇÃO DO ESTILO DE COTA

Após estabelecer as definições desejadas em todas as abas da caixa de diálogo New Dimension Style: 2-75, pressionar o botão OK, para fechá-la. Na caixa de diálogo Dimension Style Manager (Figura 222), o nome do estilo de cota criado será exibido selecionado na lista Styles e uma visão prévia do estilo será mostrada no Preview (Preview of: 2-75).

No gerenciador de estilo de cota (Dimension Style Manager) também pode ser observada, no campo Description, uma breve descrição do estilo criado (Figura 222).

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Para que um estilo de cota seja utilizado ele deverá ser tornado atual ou corrente. Se se quiser utilizar o estilo de cota criado (2-75), deve-se pressionar o botão Set current do gerenciador do estilo de cota.

Para concluir, pressiona-se o botão Close, fechando o gerenciador. OBSERVAÇÃO: Outra maneira de tornar um estilo de cota corrente ou atual, consiste em abrir a lista suspensa da caixa de seleção Dim Style Control, na barra Dimension, e selecionar o estilo de cota que se deseja ser o atual ou corrente.

FIGURA 222. Dimension Style Manager com o estilo de cota 2-75 criado. 10.3.11. EXERCÍCIOS

1. Criar os estilos de cota: a. 2-100 (altura do texto 2 mm, quando impresso na

escala 1:100, sendo a u.d. = 1 m); b. SLE_2-100; c. SL_2-100; d. 2-75; e. SLE_2-75; f. SL_2_75; g. 2-50; h. SLE_2-50; i. SL_2-50; j. 3-1_mm (altura do texto 3 mm, quando impresso na escala 1:1, sendo a u.d. = 1 mm); k. 3-1_cm (altura do texto 3 mm, quando impresso na escala 1:1, sendo a u.d. = 1 cm) ; l. 3-1_mm_TOL (considerar o método de tolerance Symmetrical e um desvio 0.01); m. 2-1_mm (altura do texto 2 mm, quando impresso na escala 1:1, sendo a u.d. = 1 mm); n. 2-2_mm (altura do texto 2 mm, quando impresso na escala 1:2, sendo a u.d. = 1 mm); o. 2-2_1_mm (altura do texto 2 mm, quando impresso na escala 2:1, sendo a u.d. = 1 mm).

OBSERVAÇÕES: a. Utilizar o estilo de texto COTAS (romans.shx e altura zero). b. A composição do nome de um estilo de cota apenas pela altura do texto

impresso em mm e do módulo da escala de impressão, significa que as cotas apresentarão as linhas de cota e de extensão.

c. SLE significa que as cotas serão sem linha de extensão, apresentando apenas as linhas de cota e os textos.

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d. SL significa que as cotas somente apresentarão os seus textos, não apresentando as linhas de cota e de extensão.

SUGESTÃO: Considerar, para a cota impressa: Baseline spacing = 10 mm; Extend beyond dim lines: 1 mm; Offset from origin = 1,5 mm; Arrow size: 2 mm; Size (Center Marks for Circles) = 5 mm; Text style: COTAS; Text height = à do estilo de cota; Offset from dim line = 0,5 mm.

2. Cotar ou dimensionar a planta baixa, utilizando o estilo de cota SLE_2-75 (Figura 223).

3. Cotar ou dimensionar os cortes transversal AA e longitudinal BB, utilizando o estilo de cota 2-75 (Figuras 224 e 225).

SUGESTÃO: Cotar normalmente e, em seguida, após selecionar cada cota, nos grips correspondentes a cada origem, deslocar e posicioná-los adequadamente, de forma a reduzir os comprimentos das linhas de extensão. Para isso: Clicar sobre a cota clicar sobre o grip da origem com Ortho ativado e, se necessário, Osnap desativado, movimentar o grip para o ponto desejado clicar novamente para determinar a nova posição do grip Esc, para encerrar a seleção da cota.

10.4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler (CONFEA-CREA: 2100305166)

PLANTA BAIXA (ETIQUETA_2_75) - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (28/10/2009)

DATA: 18/04/2006FOLHA

ÚNICA

A A

B

B

x 1,000,80

1,10

x 0,600,80

1,50

x0,60

0,80 1,50

x0,30

1,00 1,80

x1,00 0,30

1,80

x1,00 0,30

1,80

x0,80

1,00

1,10

x0,80

1,00

1,10

x2

,10

0,80

x2

,10

0,70

x 2,100,60

x2

,10

0,70

x 2,100,70

x1,00 0,30

1,80

x2

,10

1,00

COZINHA

12,00 m²QUARTO 2

9,00 m²

ÁREA DE SERVIÇO3,13 m²

BANHEIRO

3,60 m²

QUARTO 1

9,00 m²

VARANDA

6,75 m²

SALA

9,00 m²CIRCULAÇÃO

2,40

3,00 3,00

0,15Entrada

2,00

3,00

4,00

0,502,001,051,80

3,00

2,00

3,00

0,85

1,00

6,45

9,60

PLANTA BAIXAEsc.: 1:75

O

N

L

S

0,20

FIGURA 223. Planta baixa. 224

0,30

0,35

0,30

0,30

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

DESENHO II

Prof. Nilson de Sousa Sathler (CONFEA-CREA: 2100305166)

CORTE TRANSVERSAL AA - ESC.: 1:75

DESENHO: NILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: Nilson de Sousa Sathler (24/04/2006)

DATA: 24/10/2005FOLHA

ÚNICA

CONVENÇÕES:

Alvenaria de tijolo

Parede impermeabilizada

Aterro

Concreto simples ou armado

Concreto ciclópico

Terra cortada

2,80

0,70

0,30 0

,05

0,10

4,00

1,90

0,05

1,80

3,00 4

,26

0,07 x 0,10

0,07 x 0,10

0,07 x 0,05

i = 25%

0,60

0,50

1,00

0,20

1,00

0,20

0,05 x 0,015

0,25

0,50

0,77

0,05

0,30

0,40

0,10

Madeira cortada

Madeira e/ou parede à vista

CORTE TRANSVERSAL AAEsc.: 1:75

FIGURA 224. Corte transversal AA. 225

0,35

Page 247: CAD1.pdf

MIN

ISTÉR

IO DA EDUCAÇÃO

UN

IVERS

IDADE FEDERAL RURAL DO SEM

I-ÁR

IDO - UFERSA

DEPARTAMENTO DE C

IÊNC

IAS AMB

IENTA

IS

DESENHO

II

Pro

f. N

ilson de Sousa Sath

ler

(CONFEA-CREA: 2100305166)

CORTE LONG

ITUD

INAL BB - ESC

.: 1:75

DESENHO

: N

ILSON DE SOUSA SATHLER

Revisão: N

ilson de Sousa Sath

ler

(24/04/2006)

DATA

: 11/04/2006

FOLHA

ÚN

ICA

0,25

0,50

0,60

0,05

0,35

0,400

,44

0,36

0,07

0,44

0,03

CONVENÇÕES:

Alvenaria de tijo

lo

Parede

imperm

eab

ilizada

Aterro

Concre

to s

imp

les ou arm

ado

Concre

to c

iclóp

ico

Terra cortada

Made

ira cortada

Made

ira e/ou parede à vis

ta0,25

0,30

0,05

CORTE LONG

ITUD

INAL BB

Esc.: 1:75

FIGURA

225. Corte

longitudinal

BB

.

226

Page 248: CAD1.pdf

11. LEGENDA E ATRIBUTOS 11.1. OBJETIVOS

1. Construir a legenda. 2. Gerar atributos. 3. Gerar, editar e inserir Wblocks com atributos. 4. Construção e inserção de blocos com atributos para: Legenda, etiquetas dos cômodos, cotas dos níveis dos pisos, cotas das janelas e cotas das portas. 11.2. CONSTRUÇÃO DA LEGENDA

1. Criar um novo arquivo, denominá-lo LEGENDA e salvá-lo na pasta NOME_DO_ALUNO. Criar os layers GRADE (White, Continuous, 0.15 mm) e TEXTO_CAMPO (Yellow, Continuous, 0.13 mm). Configurar dois novos estilos de texto: CAMPO (romans.shx, altura zero) e LEGENDA (romant.shx, altura zero).

2. No layer GRADE desenhar a estrutura da legenda, considerando-a inicialmente como um retângulo de 175 mm de largura e 50 mm de altura (u.d. = 1 mm) – Figura 226. A legenda com 175 mm de largura é recomendada para os formatos A1 e A0, e a com 178 mm para os formatos A4, A3 e A2 (Exercício 6).

FIGURA 226. Retângulo de 175 mm de largura e 50 mm de altura.

3. Dividir o retângulo em quatro faixas horizontais, obtendo, por Offset, três linhas: a primeira a 15 mm abaixo da superior; a segunda a 15 mm abaixo da primeira; e a terceira 10 mm abaixo da segunda (Figura 227).

FIGURA 227. O retângulo dividido verticalmente em quatro faixas horizontais.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 227 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

4. Utilizando Offset e Trim, dividir a faixa horizontal inferior em três partes, por meio de duas linhas: a primeira a 60 mm à direita da linha da esquerda e a segunda a 60 mm à direita da primeira (Figura 228).

Page 249: CAD1.pdf

FIGURA 228. Retângulo com a faixa horizontal inferior dividida em três partes.

5. Construir linhas auxiliares horizontais, a 5 mm abaixo das quatro linhas horizontais superiores da grade, começando a partir da mais elevada, de cima para baixo, e linhas auxiliares verticais, a 2 mm à direita das linhas verticais, da esquerda para a direita (Figura 229). Os pontos resultantes das interseções das linhas auxiliares deverão ser os pontos de inserção dos textos do campo da legenda.

FIGURA 229. Linhas auxiliares horizontais a 5 mm abaixo e verticais 2 mm à direita.

6. Tornar atual o estilo de texto CAMPO e, no layer TEXTO_CAMPO, utilizando o texto de uma linha (DT ), escrever, a começar do ponto de inserção na primeira faixa horizontal superior, na ordem, com altura 3 mm, as palavras: Título:, Eng.:, Des.:, Esc.:, Data:, e Folha: (Figura 230).

FIGURA 230. Títulos dos campos da legenda (h = 3 mm), inseridos nos pontos de

interseção das linhas auxiliares horizontais e verticais.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 228 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 250: CAD1.pdf

7. Deletar as linhas auxiliares (Figura 231).

FIGURA 231. Títulos dos campos da legenda, sem as linhas auxiliares.

8. Desenhar novas linhas auxiliares horizontais, a 2 mm acima das linhas horizontais inferiores de cada faixa horizontal da grade, e verticais a 17 mm à direita das três linhas verticais, da direita para a esquerda (Figura 232).

FIGURAS 232. Linhas auxiliares horizontais a 2 mm acima e verticais 17 mm à

direita.

9. Tornar o estilo de texto LEGENDA atual e, nos pontos de interseção das linhas auxiliares de cada faixa, escrever, com texto de uma linha (DT ), textos coringas ou os textos desejados para: Título (altura = 7 mm), Engenheiro (altura = 5 mm), Desenhista (altura = 5 mm), Escala (altura = 4 mm), Data (altura = 4 mm) e Folha (altura = 4 mm) – Figura 233. Apagar as linhas auxiliares (Figura 234).

FIGURA 233. Textos coringas inseridos nos pontos de interseção das linhas auxiliares horizontais e verticais.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 229 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 251: CAD1.pdf

FIGURA 234. Legenda com textos coringas.

10. Após o nome do Engenheiro, na segunda faixa da grade, obter uma linha vertical que permita escrever o número do seu registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, utilizando Offset 50 mm da linha lateral direita da grade, altura do texto 3 mm, estilos de texto e as linhas auxiliares necessários, análogos aos anteriores (Figuras 235 e 236).

FIGURA 235. Legenda com o acréscimo do CREA do Engenheiro, com as linhas auxiliares.

FIGURA 236. Legenda com o acréscimo do CREA do Engenheiro.

11. Em vez do texto de uma linha (DT ) poder-se-ia utilizar o texto de diversas linhas (T ), utilizando Bottom Left (BL) como ponto de justificação, tornando mais fácil a edição dos textos. O primeiro canto seria o da interseção das linhas auxiliares e o segundo o ponto diagonalmente oposto (Figuras 237 e 238).

12. Acrescentar à grade atual da legenda, por Offset (30 mm) e Extend, uma faixa superior, onde será escrito o nome da empresa responsável pelo projeto e, no caso, o nome da Universidade. No layer TEXTO_CAMPO, utilizando o estilo de texto LEGENDA e o texto com diversas linhas (T ), tendo o primeiro canto no

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 230 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 252: CAD1.pdf

canto inferior esquerdo da faixa e o segundo no diagonalmente oposto, altura do texto 6 mm e ponto de justificação (Justification) MC (Middle Center), escrever: Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA (Figura 239).

FIGURA 237. Textos coringas escritos com Multiline Text.

FIGURA 238. Legenda com os textos coringas escritos com o texto de diversas linhas (Multiline Text).

FIGURA 239. Legenda com o nome da empresa responsável pelo projeto.

OBSERVAÇÕES: 1. As propriedades de um texto podem ser alteradas utilizando-se o comando

Properties (MO ). 2. Outros textos de interesse poderão ser acrescentados à legenda.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 231 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 253: CAD1.pdf

3. Transformar o desenho da legenda em Wblock, de nome LEGENDA, considerando o seu canto inferior direito como ponto de inserção, e armazená-lo na BIBLIOTECA. Reter a fonte como desenho. 11.3. ATRIBUTOS 11.3.1. INTRODUÇÃO

O comando Attributes permite vincular informações relacionadas (atributos) a um determinado bloco. As informações poderão ser fixas (constantes) ou editadas no momento da inserção do bloco, ou até mesmo posteriormente à sua inserção.

11.3.2. DESENHO PARA A CONSTRUÇÃO DO BLOCO

Primeiramente deve-se definir o desenho para a construção do bloco,

posteriormente é que serão definidos os atributos. Como exemplo, tomar o desenho da LEGENDA e copiá-lo para um espaço ao

lado no mesmo arquivo. Deletar os textos variáveis dos campos e desenhar novamente as linhas auxiliares (horizontais a 2 mm acima, e verticais a 17 mm à direita), para facilitar a inserção dos atributos (Figura 240).

FIGURA 240. Grade da legenda preparada para a definição dos atributos.

11.3.3. GERANDO ATRIBUTOS

Draw Block Define Attributes…, ou ATT caixa de diálogo Attribute

Definition (Figura 241), com as seguintes áreas: 1. Mode – permite definir o modo de apresentação dos atributos, dentre os

seguintes: a. Invisible – O atributo será invisível no desenho.

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Page 254: CAD1.pdf

b. Constant – O atributo apresentará sempre a mesma forma, não podendo ser editado.

c. Verify – Depois de finalizadas todas as perguntas para inserção dos atributos, elas serão refeitas, permitindo a edição em caso de erro. Comumente, opta-se por esta.

d. Preset – Não realiza as perguntas durante a inserção, aceitando como resposta o conteúdo do campo Value, que é pré-definido, podendo ser editado posteriormente.

OBSERVAÇÃO: Apenas os atributos construídos no modo Constant não poderão ser mais editados. Nas demais opções eles poderão ser editados após suas inserções.

FIGURA 241. Caixa de diálogo Attribute Definition.

2. Attribute – permite definir os atributos, utilizando as caixas de texto seguintes: a. Tag – Etiqueta (nome) que será colocada no desenho do bloco, permitindo

identificar o atributo. O nome não deverá conter espaço nem ponto. b. Prompt – Pergunta, formulada pelo usuário, que será feita na linha de

comando, quando então deverá ser digitada a resposta, seguida de um Enter. c. Value – Campo que poderá ser preenchido ou não, pois o texto a ser nele

digitado aparecerá como resposta no momento da inserção, podendo ser utilizada quando repetida ou quando se deseja que ela seja tomada como exemplo.

3. Insertion Point (ponto de inserção). Clicar em Pick Point para definir o ponto de inserção do atributo, clicando no ponto desejado (interseção das linhas auxiliares).

4. Text Options (opções para texto). Permite ajustar o texto por meio de duas listas suspensas, para justificação e estilo de texto, e duas caixas de texto, para fornecimento da altura e do ângulo de rotação do texto:

a. Justification – permite posicionar o texto relativamente ao ponto de inserção (pick point).

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 233 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 255: CAD1.pdf

b. Text Style – permite definir o estilo de texto a ser utilizado no atributo. c. Height – permite definir a altura da letra para o estilo de texto escolhido. d. Rotation – permite estabelecer a direção que o texto assumirá. Zero

determina a direção horizontal. 11.3.4. DEFININDO ATRIBUTOS

Para cada campo de texto variável da legenda definir um atributo, para cada caixa de diálogo aberta por ATT :

1. Atributo TÍTULO (Figuras 242 e 243): a. Verify b. Tag: TÍTULO c. Prompt: Qual é o título? d. Value: Planta baixa e. Justification: Left f. Text Style: LEGENDA g. Height: 7 (a altura é 7 mm) h. Rotation: 0 i. Pick Point: O ponto de interseção das linhas auxiliares.

FIGURA 242. Estabelecimento do atributo TÍTULO na legenda.

FIGURA 243. Legenda com o atributo TÍTULO.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 234 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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2. Atributo ENGENHEIRO (Figuras 244 e 245): a. Verify b. Tag: ENGENHEIRO c. Prompt: Qual é o nome do engenheiro? d. Value: Nome do estudante e. Justification: Left f. Text Style: LEGENDA g. Height: 5 (a altura é 5 mm) h. Rotation: 0 i. Pick Point: O ponto de interseção das linhas auxiliares.

FIGURA 244. Estabelecimento do atributo ENGENHEIRO na legenda.

FIGURA 245. Legenda com os atributos TÍTULO e ENGENHEIRO.

3. Atributo CONFEA-CREA (Figura 246): a. Verify b. Tag: CONFEA-CREA c. Prompt: Qual é o número do registro? d. Value: Número de matrícula do estudante e. Justification: Left f. Text Style: LEGENDA g. Height: 3 (a altura é 3 mm) h. Rotation: 0 i. Pick Point: O ponto de interseção das linhas auxiliares.

4. Atributo DESENHISTA (Figura 246): a. Verify b. Tag: DESENHISTA c. Prompt: Qual é o nome do desenhista? d. Value: Nome do estudante e.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 235 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Justification: Left f. Text Style: LEGENDA g. Height: 5 (a altura é 5 mm) h. Rotation: 0 i. Pick Point: O ponto de interseção das linhas auxiliares.

5. Atributo ESCALA (Figura 246): a. Verify b. Tag: ESCALA c. Prompt: Qual é a escala? d. Value: 1:50 (a escala que for mais utilizada) e. Justification: Left f. Text Style: LEGENDA g. Height: 4 (a altura é 4 mm) h. Rotation: 0 i. Pick Point: O ponto de interseção das linhas auxiliares.

FIGURA 246. Legenda com os atributos TÍTULO, ENGENHEIRO, CONFEA-CREA, DESENHISTA, ESCALA, DATA e FOLHA.

6. Atributo DATA (Figura 246): a. Verify b. Tag: DATA c. Prompt: Qual é a data? d. Value: 10/10/2005 (o modo de expressar a data) e. Justification: Left f. Text Style: LEGENDA g. Height: 4 (a altura é 4 mm) h. Rotation: 0 i. Pick Point: O ponto de interseção das linhas auxiliares.

7. Atributo FOLHA (Figura 246): a. Verify b. Tag: FOLHA c. Prompt: Qual é o número da folha? d. Value: 01/02 (o modo de expressar o número da folha) e. Justification: Left f. Text Style: LEGENDA g. Height: 4 (a altura é 4 mm) h. Rotation: 0 i. Pick Point: O ponto de interseção das linhas auxiliares.

OBSERVAÇÕES: 1. Clicar duplo sobre o nome de um atributo permite acessar à caixa de diálogo

Edit Attribute Definition (Figura 247) e promover alterações por meio das caixas de texto: Tag, Prompt e Default (= Value). Entretanto, a palheta do comando Properties (MO ) permite uma edição mais completa do atributo. Assim, pode-se copiar um atributo e depois editá-lo.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 236 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

FIGURA 247. Caixa de diálogo Edit Attribute Definition, acessada após clicar duplo sobre TÍTULO.

Page 258: CAD1.pdf

2. Pode-se alterar a posição de um atributo por meio de seu ponto de justificação. Clica-se sobre o nome do atributo para selecioná-lo e em seguida no ponto de justificação – o nome do atributo permanecerá ligado ao cursor e permitirá a sua movimentação. Após o deslocamento desejado, clicar no ponto com o qual coincidirá o ponto de justificação do nome do atributo.

8. Remover as linhas auxiliares antes de transformar o desenho e os atributos em um bloco (Figura 248).

FIGURA 248. Legenda com seus atributos. 11.3.5. GERANDO WBLOCK COM ATRIBUTOS

Na seleção, se necessário, manter a tecla Shift pressionada, enquanto clica sobre

cada um dos atributos, na mesma ordem em que as perguntas deverão aparecer no Prompt na linha de comando e, em seguida, ainda com a tecla Shift pressionada, selecionar por Window, da direita para a esquerda, todo o desenho que constituirá o bloco.

No caso da legenda, se necessário, manter Shift pressionada enquanto clica, na ordem, sobre as palavras: TÍTULO, ENGENHEIRO, CONFEA-CREA, DESENHISTA, ESCALA, DATA, FOLHA, e, por Window, selecionar todo o desenho. O ponto de inserção deverá ser o canto inferior direito da legenda. O nome do bloco deverá ser LEGENDA_AT, que deverá ser armazenado na pasta BIBLIOTECA.

11.3.6. INSERINDO BLOCOS COM ATRIBUTOS

I Insert Browse Select Drawing File (LEGENDA_AT) Open

Insert Verificar os parâmetros de escala e de ângulo OK A grade da legenda, anexada ao cursor, em seu canto inferior direito, será mostrada Specify insertion point or [Scale/X/Y/Z/Rotate/PScale/PX/PY/PZ/PRotate]: - Clicar na tela no ponto desejado Enter attribute values Qual é o título? <Planta baixa>: Qual é o nome do Engenheiro? <Nome do estudante>: Qual é o número do registro? <Número de matrícula do estudante>: 2100305166 Qual é o nome do

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 237 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Desenhista? <Nome do estudante>: Qual é a escala? <1:50>: Qual é a data? <10/10/2005>: 17/10/2006 Qual é o número da folha? <01/02>: 01/01 Qual é o título? <Planta baixa>: Qual é o nome do Engenheiro? <Nome do estudante>: Qual é o número do registro? <2100305166>: Qual é o nome do Desenhista? <Nome do estudante>: Qual é a escala? <1:50>: Qual é a data? <17/10/2006 >: Qual é o número da folha? <01/01>: A legenda, com os valores dos atributos (values), será inserida e exibida no arquivo de desenho (Figura 249).

OBSERVAÇÕES: 1. Caso os valores defaults não sejam os desejados, deve-se, no prompt, escrevê-

los, concluindo, cada um, com Enter.

FIGURA 249. Legenda resultante da inserção do Wblock LEGENDA_AT.

2. As perguntas também podem ser respondidas utilizando-se a caixa de diálogo Enter Attributes, cujo acesso é determinado pela variável ATTDIA Enter new value for ATTDIA <0>:. Para mostrar a caixa de diálogo, sempre que for inserir um bloco com atributos, digitar 1 . Se se desejar voltar a entrar com os dados pela linha de comando, executar ATTDIA Enter new value for ATTDIA < 1 >: Digitar 0.

FIGURA 250. Caixa de diálogo Enter Attributes.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 238 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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3. A entrada dos valores de atributo (values), tanto pela caixa de diálogo Enter Attributes como pela linha de comando, permite a entrada de m2 (m seguido de AltGr 2). Para que o m² seja exibido é necessário definir um estilo de texto para o atributo com uma fonte que apresente o número dois sobrescrito, como Microsoft Sans Serif, Arial, Century, Verdana, dentre outras.

4. Ao inserir blocos em um desenho, deve-se considerar os fatores multiplicativos, X e Y, para a escala, como sendo o produto da razão entre a unidade de desenho (u.d.) utilizada para elaborar os blocos (mm) e a unidade de desenho (u.d.) que se utiliza no desenho (m), pelo módulo da escala de redução (M) – X = Y = (mm/m) x M = 0,001 x M. Exemplificando: E = 1:50, X = Y = 0,001 x 50 = 0,05; E = 1:75, X = Y = 0,001 x 75 = 0,075; E = 1:100, X = Y = 0,001 x 100 = 0,1. Pode ser mais adequado construir os blocos na mesma unidade de desenho em que serão utilizados, devendo-se, na inserção, considerar X = Y = M, o módulo da escala. Nas versões mais recentes do programa, o fator resultante da razão entre a unidade de desenho do bloco (Block unit), mm, e a unidade de desenho do arquivo de desenho (u.d.), m, é indicado e já utilizado na inserção do bloco (0.0010), restando apenas utilizar como fator multiplicativo o módulo da escala (50, 75, 100, ...), no caso de escala de redução.

11.3.7. EDITANDO BLOCOS COM ATRIBUTOS

Se for necessário alterar os atributos de um bloco (sem explodi-lo): Modify Object Attribute Block Attribute Manager (gerenciador de

atributos do bloco) (Figura 251) pode-se selecionar o bloco, pelo botão Select block, ou escolhê-lo na lista suspensa Block Selecionar a Tag desejada Edit... Nas três abas, Attribute (Figura 252), Text Options (Figura 253) e Properties (Figura 254), poderão ser feitas as alterações desejadas em seus campos. Clicar duplo sobre o bloco com atributos permite o acesso à caixa de diálogo Enhanced Attribute Editor (Figura 255), com suas três abas: Attribute, Text Options e Properties.

FIGURA 251. Block Attribute Manager.

FIGURA 252. Edit Attribute, com a aba Attribute ativada. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 239 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 261: CAD1.pdf

FIGURA 253. Edit Attribute, com a aba Text Options ativada.

FIGURA 254. Edit Attribute, com a aba Properties ativada.

FIGURA 255. Enhanced Attribute Editor, com a aba Attribute ativada.

OBSERVAÇÃO: Ao se explodir um bloco com atributos, inserido em um arquivo de desenho, os atributos não mais apresentarão os seus valores (values) – Figura 249, mas os nomes das etiquetas (Tags) – Figura 248.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 240 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 262: CAD1.pdf

11.3.8. EXERCÍCIOS

1. Criar o bloco ETIQUETA_AT, para a obtenção das etiquetas dos cômodos em uma planta baixa, com os atributos CÔMODO e ÁREA. Utilizar os layers TEXTO-CAMPO e GRADE. Para o atributo CÔMODO utilizar o estilo de texto CAMPO e para o atributo ÁREA, criar o estilo de texto ÁREA, com altura zero e fonte Microsoft Sans Serif.

SUGESTÃO: Construir a grade com linhas horizontais paralelas na forma de um retângulo de

25 mm de largura por 4 mm de altura (Figura 256-a). Por Offset, na opção Through, traçar as linhas auxiliares que dividem a grade ao meio, longitudinal e transversalmente (Figura 256-b).

No ponto médio da linha superior da grade definir o atributo CÔMODO e no da linha inferior definir ÁREA (Figura 256-c):

ATT Verify Tag: CÔMODO Prompt: Qual é o nome do cômodo? Value: COZINHA Justification: Middle Center Text Style: CAMPO Height: 2 Insertion Point: Clicar no ponto médio da linha superior da grade.

ATT Verify Tag: ÁREA Prompt: Qual é a área do cômodo? Value: 10,00 m² Justification: Middle Center Text Style: ÁREA Height: 1.5 Insertion Point: Clicar no ponto médio da linha inferior da grade.

Transformar os atributos em um Wblock, de nome ETIQUETA_AT, selecionando-os, na ordem, CÔMODO e ÁREA, sem selecionar a grade, e escolhendo o ponto central da grade como ponto de inserção.

Inserir na planta baixa trabalhada, considerando as diferentes etiquetas dos cômodos e os fatores multiplicativos X e Y adequados (Observação 4, do item 11.3.6). O resultado de uma das inserções é mostrado na Figura 256-d.

FIGURA 256. Obtenção do bloco ETIQUETA_AT com os atributos CÔMODO e ÁREA.

2. Criar o bloco TÍTULO_AT, para obtenção do título e da escala de um

desenho, com os atributos TÍTULO e ESCALA. Utilizar os layers TEXTO-TÍTULO (White, Continuous, 0.15 mm) e GRADE. Para os atributos TÍTULO e ESCALA,

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 241 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 263: CAD1.pdf

utilizar o estilo de texto TÍTULO – se este não estiver definido, configurá-lo com fonte romand.shx e altura zero, se não, redefini-lo.

SUGESTÃO: Construir a grade com linhas horizontais paralelas na forma de um retângulo de

25 mm de largura por 7 mm de altura (Figura 257-a). Por Offset, na opção Through, traçar as linhas auxiliares que dividem a grade ao meio, longitudinal e transversalmente (Figura 257-b).

No ponto médio da linha superior da grade definir o atributo TÍTULO e no da linha inferior definir ESCALA (Figura 257-c):

ATT Verify Tag: TÍTULO Prompt: Qual é o título do desenho? Value: PLANTA BAIXA Justification: Middle Center Text Style: TÍTULO Height: 5 Insertion Point: Clicar no ponto médio da linha superior da grade.

ATT Verify Tag: ESCALA Prompt: Qual é a escala do desenho? Value: Esc.: 1:50 Justification: Middle Center Text Style: TÍTULO Height: 2.

Transformar os atributos em um Wblock, de nome TÍTULO_AT, selecionando-os, na ordem, TÍTULO e ESCALA, sem selecionar a grade, e escolhendo o ponto central da grade como ponto de inserção.

Inserir, centralizado e abaixo dos desenhos trabalhados, considerando os diferentes títulos, escalas e os fatores multiplicativos X e Y adequados (Observação 4, do item 11.3.6). O resultado de uma das inserções é mostrado na Figura 257-d.

FIGURA 257. Obtenção do bloco TÍTULO_AT com os atributos TÍTULO e

ESCALA.

3. Criar o bloco NÍVEL_AT, para representar os níveis de pisos, com o atributo NÍVEL. Utilizar os layers TEXTO-NÍVEL (Green, Continuous, 0.13 mm) e NÍVEL (Yellow, Continuous, 0.09 mm). Para o atributo utilizar o estilo de texto NÍVEL, definindo-o com a fonte romans.shx e altura zero.

SUGESTÃO:

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 242 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 264: CAD1.pdf

No layer NÍVEL, construir o símbolo de nível de piso, que indica a sua altura acima do nível de referência. Traçar uma circunferência de 3 mm de diâmetro (Figura 258-a). Por Offset 1 mm, obter uma outra circunferência, externa à primeira (Figura 258-b). Traçar duas linhas, uma horizontal e outra vertical, delimitadas pelos quadrantes da circunferência externa (Figura 258-c). Apagar a circunferência externa (Figura 258-d). Preencher, utilizando o comando Hatch (Predefined Solid), os segundo e quarto quadrantes (Figura 258-e).

No ponto final direito da linha horizontal definir o atributo NÍVEL (Figura 258-f):

ATT Verify Tag: NÍVEL Prompt: Qual é a altura do piso? Value: 0,30 Justification: Bottom Left Text Style: NÍVEL Height: 1 Insertion Point: Clicar no ponto final direito da linha horizontal.

Transformar o atributo e o desenho em um Wblock, de nome NÍVEL_AT (Figura 258-f), selecionando, na ordem, NÍVEL e todo o desenho, e escolhendo o centro da circunferência como ponto de inserção.

Inserir na planta baixa trabalhada, de acordo com as diferentes alturas dos pisos e considerando os fatores multiplicativos X e Y adequados (Observação 4, do item 11.3.6). O resultado de uma das inserções é mostrado na Figura 258-g.

FIGURA 258. Obtenção do bloco NÍVEL_AT com o atributo NÍVEL.

Tomar o desenho com o atributo NÍVEL da Figura 258-f e adequá-lo de modo a obter os da Figura 258-h. A partir desses últimos, criar um Wblock de nome NÍVEL_INFERIOR_AT. O resultado de uma das inserções é mostrado na Figura 258-i. Pode-se observar que no símbolo de nível superior ao de referência está caracterizado o sinal + (mais) e que no inferior ao de referência está caracterizado o sinal – (menos)

4. Criar os blocos COTAS_JANELAS_ESQUERDA_AT e COTAS_JANELAS _DIREITA_AT, para representar as cotas de janelas na planta baixa, na forma da fração, largura x altura dividido pelo peitoril, com os atributos LARGURA,

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 243 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 265: CAD1.pdf

ALTURA e PEITORIL. Utilizar os layers TEXTO_CAMPO e GRADE. Para os atributos utilizar o estilo de texto CAMPO, com altura 1,5 mm.

SUGESTÃO: Construir a grade com linhas horizontais paralelas na forma de um retângulo de

22 mm de largura por 4 mm de altura (Figura 259-a). Por Offset, na opção Through, traçar as linhas auxiliares que dividem a grade ao meio, longitudinal e transversalmente (Figura 259-b). Por Offset da linha horizontal central, obter duas linhas horizontais, uma a 0,50 mm acima e outra 0,50 mm abaixo (Figura 259-c). Por Offset da linha vertical central, obter outras duas linhas verticais, uma a 1,5 mm à esquerda e a outra a 1,5 mm à direita (Figura 259-d).

No ponto de interseção entre a segunda linha, de cima para baixo, e a primeira das três linhas verticais internas, da esquerda para a direita, definir o atributo LARGURA (Figura 259-e):

ATT Verify Tag: LARGURA Prompt: Qual é a largura? Value: 1,00 Justification: Right Text Style: CAMPO Height: 1.5 Insertion Point: Clicar no ponto de interseção entre a segunda linha, de cima para baixo, e a primeira das três linhas verticais internas, da esquerda para a direita.

FIGURA 259. Obtenção dos blocos COTAS_JANELAS, com os atributos LARGURA, ALTURA e PEITORIL.

No ponto de interseção entre a segunda linha, de cima para baixo, e a terceira

das três linhas verticais internas, da esquerda para a direita, definir o atributo ALTURA (Figura 259-f):

ATT Verify Tag: ALTURA Prompt: Qual é a altura? Value: 1,00 Justification: Left Text Style: CAMPO Height: 1.5 Insertion Point: Clicar no ponto de interseção entre a segunda linha, de cima para baixo, e a terceira das três linhas verticais internas, da esquerda para a direita.

No ponto de interseção entre a segunda linha, de baixo para cima, e a segunda das três linhas verticais internas, definir o atributo PEITORIL (Figura 259-g):

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 244 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 266: CAD1.pdf

ATT Verify Tag: PEITORIL Prompt: Qual é o peitoril? Value: 1,10 Justification: Top Center Text Style: CAMPO Height: 1.5 Insertion Point: Clicar no ponto de interseção entre a segunda linha, de baixo para cima, e a segunda das três linhas verticais internas.

Entre as palavras LARGURA e ALTURA, com Mtext (T ), escrever um x (xis) minúsculo, com altura 1,5 mm (Estilo de texto CAMPO, justificação Bottom Center), e posicioná-lo adequadamente, com o seu ponto de inserção na interseção entre a segunda linha horizontal superior e a vertical central (Figura 259-h).

No layer TEXTO_CAMPO, obter a linha divisória horizontal, traçando um segmento de reta idêntico ao que divide o retângulo transversalmente ao meio, o terceiro de baixo para cima (ou de cima para baixo) – Figura 259-h. Ou, simplesmente, mudar a linha existente do layer GRADE para TEXTO_CAMPO.

Desativar o layer GRADE (Figura 259-i) e transformar os atributos em dois distintos Wblocks, selecionando-os, na ordem, LARGURA, ALTURA, PEITORIL e, por Window, da direita para a esquerda, todos eles, incluindo a linha divisória horizontal e o x. Escolhendo o ponto final esquerdo da linha divisória como ponto de inserção, definir o bloco COTAS_JANELAS_ESQUERDA_AT, e, escolhendo o ponto final direito, definir COTAS_JANELAS_DIREITA_AT.

Inserir na planta baixa trabalhada, considerando os diferentes valores das cotas das janelas, as necessidades de inserção das cotas esquerda ou direita, os fatores multiplicativos X e Y adequados (Observação 4, do item 11.3.6) e a necessidade de rotação (Figura 260). Se ainda for necessário adequar às dimensões do desenho, aplicar sobre o bloco inserido o comando Scale (SC ) relativamente ao ponto de inserção. Para interromper linhas que cruzem as cotas das janelas, utilizar o comando Break (BR ).

FIGURA 260. Exemplos de inserção dos Wblocks COTAS_JANELAS_

ESQUERDA_AT e COTAS_JANELAS_DIREITA_AT.

5. Criar o bloco COTAS_PORTAS_AT, para representar as cotas das portas na planta baixa, na forma largura x altura, com os atributos LARGURA e ALTURA.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 245 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 267: CAD1.pdf

Utilizar os layers TEXTO_CAMPO e GRADE. Para os atributos utilizar o estilo de texto CAMPO, com altura 1,5 mm.

SUGESTÃO: No desenho do exercício 4, copiar a etapa da Figura 259-i, com os atributos

estabelecidos (Figura 261-a), Deletar a linha horizontal divisória e o atributo PEITORIL (Figura 261-b).

Transformar os atributos em um Wblock, de nome COTAS_PORTAS_AT, selecionando-os, na ordem, LARGURA, ALTURA e, por Window, da direita para a esquerda, todos eles, incluindo o x, escolhendo o ponto central do x como ponto de inserção.

FIGURA 261. Obtenção do bloco COTAS_PORTAS, com os atributos LARGURA e ALTURA.

Nas Figuras 261-c e 262 são mostrados exemplos de inserção do Wblock COTAS_PORTAS_AT.

FIGURA 262. Inserção do Wblock COTAS_PORTAS_AT, com posterior rotação em d, e, e f.

Inserir na planta baixa trabalhada, considerando os diferentes valores das cotas

das portas, os fatores multiplicativos X e Y adequados (Observação 4, do item 11.3.6) e a necessidade de rotação. Se ainda for necessário adequar às dimensões do desenho, aplicar sobre o bloco inserido o comando Scale (SC ) relativamente ao

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 246 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 268: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 11 247 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

ponto de inserção. Para interromper linhas que cruzem as cotas das janelas, utilizar o comando Break (BR ).

6. Criar o bloco LEGENDA_178_AT, para ser utilizado nos formatos da folha de papel A4, A3 e A2.

SUGESTÃO: Inserir o bloco LEGENDA_AT no arquivo LEGENDA, com u.d. = 1 mm, e

explodi-lo. Utilizando Stretch (S ), aumentar a largura do retângulo da legenda em 3 mm para a esquerda, iniciando a seleção, da direita para a esquerda, de modo que a janela de seleção envolva o segmento vertical esquerdo que delimita o espaço da palavra Folha, cruzando essa palavra, objetivando obter os espaços reservados para a Escala (Esc.:) e a Data com 60 mm de largura e 58 mm para a Folha. Criar o Wblock.

11.4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Folha de desenho – leiaute e dimensões – NBR 10068. Rio de Janeiro, 1987. 4 p. BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p.

Page 269: CAD1.pdf

DETALHE DA CUMEEIRA

Esc.: 1:10DETALHE DA FUNDAÇÃO DOS PILARES DA CAIXA D'ÁGUA

Esc.: 1:10

FACHADA LATERAL DIREITA

Esc.: 1:50

CORTE TRANSVERSAL AA

Esc.: 1:50

FACHADA PRINCIPAL

Esc.: 1:50

PLANTA DE LOCAÇÃO E DE COBERTAEsc.: 1:100

PLANTA DE SITUAÇÃOEsc.: 1:250

PLANTA BAIXA

Esc.: 1:75

FACHADA LATERAL ESQUERDA

Esc.: 1:50

CORTE LONGITUDINAL BB

Esc.: 1:50

Universidade Federal Rural do

Semi-Árido - UFERSA

Esc.:

Título:

Des.:

Eng.:

Folha:Data:

CONFEA-CREA:

Estudante

Estudante

Indicada

Projeto de uma residência

2100305166

20/10/2006 Única

FACHADA POSTERIOR

Esc.: 1:50

NILSON

DE

SOUSA

SATHLER

Introdução ao

DESENHO

COM

AUX

ÍLIO

DO

COMPUTADOR

CAD

2D

UN

IVERSIDADE

FEDERAL

RURAL

DO

SEM

I-ÁR

IDO

- UFERSA

2007

.1

1.00

0.20

0.20

1.00

0.40

0.60

0.30

0.05

0.50

i = 25%

0,07 x 0,10

224

224

287

FIGURA 305. Layout do projeto de uma residência.

10,00

POSTE DE ILUMINAÇÃO

RUA A

MEIO FIO

Nº........

PASSEIO

Nº........

6,45

ENTRADA

12,00

CALÇADA

2.10X1.00

1,60

20,00

9,60

2,00

4,00

2,15

3,95

L

S

O

N

1,60 6,45 3,95

4,00

2,15

9,60

6,40

20,00

12,00

2,00

CALÇADACALÇADA

MEIO-FIO

2.10X1.00

L

S

O

N

A A

B

B

x 1,000,80

1,10

x 0,600,80

1,50

x0

,60

0,80 1,50

x0,30

1,00 1,80

x1,00 0,30

1,80

x1,00 0,30

1,80

x0

,80

1,00

1,10

x0

,80

1,00

1,10

x2

,10

0,80

x2

,10

0,70

x 2,100,60

x2

,10

0,70

x 2,100,70

x1,00 0,30

1,80

x2

,10

1,00

COZINHA

12,00 m²QUARTO 2

9,00 m²

ÁREA DE SERVIÇO3,13 m²

BANHEIRO

3,60 m²

QUARTO 1

9,00 m²

VARANDA

6,75 m²

SALA

9,00 m²CIRCULAÇÃO

2,40

3,00 3,00

0,15Entrada

2,00

3,00

4,00

3,00

2,00

3,00

0,85

1,00

6,45

9,60

PLANTA BAIXAEsc.: 1:75

0,20

NORTE

L

S

O

0,30

0,35

0,35

0,30

2,80

0,70

0,30

0,05

0,10

4,00

1,90

0,30

0,05

1,80

3,00 4

,26

0,07 x 0,10

0,07 x 0,10

0,07 x 0,05

0,60

1,00

0,20

0,05 x 0,015

0,25

0,50

0,77

0,05

0,30

0,40

0,10

i = 25%

0,50

1,00

0,20

0,25

0,50

0,60

0,05

0,35

0,40 0,440,360,070,44

0,03

0,25

0,30

0,05

CONVENÇÕES:

Alvenaria de tijolo

Parede impermeabilizada

Aterro

Concreto simples ou armado

Concreto ciclópico

Terra cortada

Madeira cortada

Madeira e/ou parede à vista

Page 270: CAD1.pdf

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 248 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

12. IMPRESSÃO DO DESENHO 12.1. OBJETIVOS

1. Realizar a impressão dos desenhos nos espaços Model e Layout. 2. Inserir o bloco do formato da folha de papel adequado. 3. Inserir e preencher adequadamente a legenda. 4. Utilizar adequadamente os fatores multiplicativos na inserção dos blocos. 5. Criar, configurar e utilizar tabelas de estilos de plotagem. 6. Gerar, configurar e editar Layouts. 7. Inserir blocos em Layouts. 8. Gerar e editar Viewports. 9. Definir a escala de um desenho em um Viewport. 10. Bloquear/desbloquear Viewport. 11. Escrever texto em um Layout. 12. Configurar a impressão de um Layout. 13. Assegurar a proporcionalidade das larguras das linhas às escalas dos desenhos nos Viewports. 14. Assegurar a exibição e a impressão de linhas tracejadas em desenhos de um Layout.

12.2. INTRODUÇÃO

Pode-se preparar um desenho para impressão utilizando-se o espaço Model (espaço de modelamento), onde os desenhos são elaborados e/ou modificados, ou utilizando o espaço Layout, que apresenta como a folha de papel, com os desenhos, será impressa. A impressão no modo Layout é a mais indicada, uma vez que esse é o seu principal objetivo.

Os Layouts são definidos pelas respectivas abas, localizadas abaixo da área de desenho. A presença das abas Model e Layouts é configurada por: Tools → Options ... → Caixa de diálogo Options → Aba Display → Marcar a caixa Display Layout and Model tabs. Em um novo arquivo de desenho são encontradas as abas referentes aos Layout 1 e Layout 2.

Um Layout é a apresentação final da folha de papel, constituída dos desenhos (vistas e detalhes) em suas escalas adequadas, formato apropriado da folha de papel, legenda e textos complementares. A partir dos desenhos no espaço Model, pode-se gerar tantos Layouts quanto forem os desejados. 12.3. IMPRESSÃO DE DESENHOS NO ESPAÇO MODEL

12.3.1. DEFININDO OS PARÂMETROS DE IMPRESSÃO EM UMA PAGE SETUP

Uma Page Setup permite a definição dos principais parâmetros de impressão, que, após o OK, serão gravados e posteriormente exibidos na caixa de diálogo Plot, específica para a impressão.

Pode-se acessar à caixa de diálogo Page Setup por: File → Page Setup... → Page Setup - Model, ou clicando-se direito sobre a aba Model e, no menu, selecionar Page Setup.... Outra maneira é fornecer PAGESETUP pela linha de comando.

Na área Layout name (Figuras 263 e 264) será mostrado Model, indicando que a impressão será realizada nesse espaço.

Page 271: CAD1.pdf

FIGURA 263. Page Setup com a aba Plot Device ativada.

FIGURA 264. Page Setup com a aba Layout Settings ativada.

OBSERVAÇÃO: As versões mais recentes do programa apresentam a caixa de diálogo Page Setup de forma resumida, sem separá-la nas abas Plot Device e Layout Settings. Entretanto, apresenta uma seta indicadora para a direita, que permite a sua expansão e o acesso às demais características de impressão. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 249 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 272: CAD1.pdf

12.3.1.1. Plot Device (Figura 263)

a – Plotter configuration – Mostra e permite selecionar o tipo de plotter ou impressora que se deseja usar. Quando o computador estiver conectado a uma impressora (ou plotter), ela será detectada e nenhuma alteração será necessária neste campo. Entretanto, se houver outras opções de impressão, deve-se escolher a impressora ou o plotter (plotador) em que se realizará a impressão. O botão Properties permite visualizar e alterar propriedades; o Hints mostra informações a respeito do plotter ou impressora escolhida.

b – Plot style table (pen assignments) – Permite definir uma tabela de estilos de plotagem ou de impressão, tornando-a corrente ou atual.

b.1. Name – Na lista suspensa seleciona-se o nome da tabela de estilos de plotagem que se deseja utilizar. None significa que nenhuma tabela de estilos de plotagem será utilizada. Na Figura 263 é indicada a tabela de estilos de plotagem , que já existe no programa, Monochrome.ctb, que resultará na impressão de todos os objetos (linhas, círculos, ...), independentemente de suas cores no desenho, numa única cor, comumente na cor preta, default.

b.2. Edit – Mostra o editor de estilos de plotagem, permitindo promover alterações no estilo.

b.3. New... – permite o acesso a um guia (Wizard) a ser utilizado para a criação de uma nova tabela de estilos de plotagem ou de impressão. Nesta criação a cor da linha (objeto) no desenho será associada à largura da linha e à sua cor de impressão.

Como as larguras das linhas foram definidas durante a elaboração do desenho, para cada layer criado, é necessário definir uma tabela de estilos de plotagem que utilize a largura da linha do objeto no desenho (Use object lineweigth) e que todas as cores das linhas no desenho sejam impressas na cor preta.

Exemplo 1: Criação da tabela de estilos de plotagem dependente de cor ALUNO (Color-Dependent Plot Style Table):

1. New... → Caixa de diálogo Add Color–Dependent Plot Style Table – Begin (iniciar) – Figura 265 → botão de radio Start from scratch (começar do inicio) → Avançar →

FIGURA 265. Caixa de diálogo Add Color–Dependent Plot Style Table – Begin.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 250 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 273: CAD1.pdf

2. → Caixa de diálogo Add Color–Dependent Plot Table – File name (Figura 266) → na caixa de texto File name, digitar o nome da nova tabela de estilos de plotagem (ALUNO) → Avançar →

FIGURA 266. Caixa de diálogo Add Color–Dependent Plot Table – File name.

3. → Caixa de diálogo Add Color–Dependent Plot Style – Finish (finalizar) – Figura 267 → Concluir (foi criada uma tabela de estilos de plotagem, de nome ALUNO, que contém 255 estilos de plotagem, um para cada cor, que será a tabela de estilos default – Mechanical Desktop 6 defaults) – Figura 268 →

FIGURA 267. Caixa de diálogo Add Color–Dependent Plot Style – Finish.

FIGURA 268. A nova tabela de estilos de plotagem ALUNO.ctb. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 251 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 274: CAD1.pdf

4. → Edit... (editar), para poder modificar as cores de impressão, tornando-as todas preta (Black) → Abrirá a caixa de diálogo Plot Style Table Editor – ALUNO. ctb (Figura 269) →

5. → Na aba Form View, selecionar a cor a ser editada, na coluna à esquerda (Plot styles) e modificar suas configurações, cor e largura, na coluna direita (Properties) – poderão ser selecionadas todas as cores, ou quantas forem necessárias para realizar a edição. No caso, selecionar todas as cores, à esquerda, e alterar a propriedade Color para Black, na coluna da direita (Figura 269) →

FIGURA 269. Editando a tabela de estilos de plotagem ALUNO.ctb, para que os

objetos, independentemente das suas cores, sejam impressos na cor preta.

6. → A largura da linha será a estabelecida para o objeto – Use object

lineweight, que é estabelecida na tabela de estilos de plotagem ALUNO.ctb (Figura 269) para a opção Lineweight →

7. Ao terminar, clicar em Save & Close. OBSERVAÇÕES: 1. Para a obtenção da cor de impressão preta, para todas as diferentes cores

definidas para os objetos, pode-se optar pela tabela de estilos de plotagem ou de impressão, definida pelo programa, Monochrome.ctb.

2. Para cada cor, das 255 da coluna Plot Styles, pode-se definir, na coluna Properties, propriedades de impressão, que resultará num estilo de impressão ou plotagem. Daí que, inicialmente, são estabelecidos 255 estilos de impressão ou plotagem para cada tabela de impressão.

3. Quando se utiliza tabela de estilos de plotagem dependentes de cor, a caixa de seleção Plot Style Control, da barra de propriedades do objeto (Objects properties), PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 252 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 253 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

apresenta-se desativada e exibindo a expressão ByColor. No gerenciador de propriedades de layer (Layer Properties Manager), na coluna Plot Style, é apresentada a cor do layer, na forma Color_nº.

4. Deve-se utilizar uma das tabelas de estilos de impressão apresentadas pelo programa, monochrome.ctb, por exemplo, para impressão com linhas pretas. O uso de tabelas personalizadas não permite sua utilização direta em outro computador. É necessário que o arquivo (.ctb) da tabela de estilos de plotagem personalizada seja levado até o outro computador, por meio de cópia ou anexado em e-mail. Para tal é necessário localizar o arquivo na pasta Plot Styles, selecionar e copiá-lo (File → Plot Style Manager → Selecionar o arquivo → Botão copiar para ...).

Exemplo 2: Criação de estilos de plotagem nomeados (named plot styles): A tabela de estilos de impressão ou plotagem acima definida é denominada

Tabela de Estilos de Plotagem Dependentes de Cor (Color-Dependent Plot Style Table), que são arquivos com terminação .ctb e são armazenados no diretório Plot Styles. Ela é estabelecida como default por: Tools → Options → Plotting → Default plot style behavior for new drawings → Use color dependent plot styles (em vez de, Use named plot styles) → Apply → OK, que é o padrão do programa.

A outra maneira de definir os parâmetros de impressão é por meio de Estilos de Plotagem Nomeados (named plot styles), que podem ser utilizados como default para novos arquivos de desenho (new drawings).

Os estilos de plotagem nomeados são arquivos com terminação .stb, armazenados no diretório Plot Styles, que, independente das cores dos layers e/ou objetos, são baseados nos nome dos objetos que serão impressos, como Parede, Porta, Piso, Textos, ...., onde, para cada nome, são associadas, na aba Form View, na área Properties, as propriedades de impressão.

Quando é criado um estilo de plotagem nomeado pela primeira vez, automaticamente será sempre criado o estilo padrão denominado Normal, que não pode ser editado nem excluído, sendo o estilo de impressão default para os objetos no layer 0 (zero).

A partir do estilo de impressão Normal, pode-se, na aba Form View, adicionar novos estilos de plotagem nomeados, pressionando-se o botão Add Style, quando será solicitado o nome de cada novo arquivo de plotagem.

A definição da utilização de tabela de estilos de impressão dependentes de cor ou de estilos de impressão nomeados, na aba Plotting, da caixa Options, no menu Tools, deverá ocorrer antes de se abrir o novo arquivo em que se vai desenhar e que se deseja imprimir utilizando estilos de plotagem nomeados. Dentro de um mesmo arquivo não se pode alternar estilos de impressão.

Para criar um estilo de plotagem nomeado (PAREDE): 1. New..., em Page Setup (Figura 270) → Caixa de diálogo Add Named Plot

Style Table – Begin (iniciar) – Figura 271 → botão de radio Start from scratch (começar do inicio) → Avançar →

Page 276: CAD1.pdf

2. → Caixa de diálogo Add Named Plot Table – File name (Figura 272) → na caixa de texto File name, digitar o nome do novo estilo de plotagem nomeado (PAREDE) → Avançar →

3. → Caixa de diálogo Add Named Plot Style – Finish (finalizar) – Figura 273 → Concluir (foi nomeado um estilo de plotagem, de nome PAREDE.stb – Figura 274) →

FIGURA 270. Page Setup para início da criação de um novo estilo de plotagem nomeado.

FIGURA 271. Caixa de diálogo Add Named Plot Style Table – Begin.

FIGURA 272. Caixa de diálogo Add Named Plot Style Table – File Name.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 254 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 277: CAD1.pdf

FIGURA 273. Caixa de diálogo Add Named Plot Style Table – Finish.

FIGURA 274. Page Setup com o estilo de plotagem PAREDE.stb nomeado.

4. → Edit... (editar), para poder modificar as propriedades de impressão → Abrirá a caixa de diálogo Plot Style Table Editor – PAREDE.stb (Figura 275) →

5. → Na aba Form View, será apresentado o estilo de plotagem nomeado padrão Normal, com suas propriedades, que não podem ser editadas, a partir do qual poderão ser criados novos estilos de plotagem nomeados → Botão Add Style → Abrirá a caixa de diálogo Add Plot Style, que em sua caixa de texto Plot Style apresenta Style 1, solicitando o nome do novo estilo de plotagem nomeado (Figura 276) →

6. → Digitar o novo nome do estilo de plotagem nomeado (PAREDE) – Figura 277 → OK → Será adicionado o nome PAREDE na lista de estilos de plotagem nomeados Plot Style, que poderá ter suas propriedades editadas convenientemente,

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 255 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 278: CAD1.pdf

permitindo também que se faça uma breve descrição do estilo, na caixa de texto Description (Figura 278) →

FIGURA 275. Plot Style Table Editor – PAREDE.stb, apresentando o estilo padrão Normal.

FIGURA 276. Caixa de diálogo Add Plot Style apresentando Style 1 na caixa de texto Plot Style.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 256 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 279: CAD1.pdf

FIGURA 277. Caixa de diálogo Add Plot Style apresentando o nome PAREDE na

caixa de texto Plot Style.

FIGURA 278. Plot Style Table Editor – PAREDE.stb, apresentando os estilos

Normal e PAREDE, já com suas novas propriedades. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 257 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 280: CAD1.pdf

7. → Pode-se, por meio do botão Add Plot Style e as caixas de diálogos conseqüentes, continuar a adicionar estilos de plotagem nomeados salvá-los individualmente por meio de Save As..., ou deletá-los por meio do botão Delete Style →

8. Para encerrar, clicar em Save & Close → a Page Setup retornará como na Figura 279.

Quando são utilizados estilos de plotagem nomeados, a caixa de seleção Plot Style Control, da barra de propriedades do objeto (Objects properties), apresenta-se ativada e exibindo a expressão ByLayer, permitindo, por meio da lista suspensa, a seleção do estilo de plotagem desejado (Também se pode utilizar o comando Properties, na opção Plot Style). No gerenciador de propriedades de layer (Layer Properties Manager), na coluna Plot Style, é apresentado o estilo padrão Normal, permitindo, por um clique sobre a palavra Normal, selecionar o estilo desejado para o layer, passando a ser uma propriedade do layer.

FIGURA 279. Page Setup com o estilo de plotagem nomeado PAREDE.stb.

OBSERVAÇÕES: 1. Na aba Form View, na área Porperties, tem-se, para cada cor, da Tabela de

Estilos de Plotagem Dependentes de Cor (.ctb), ou para cada Estilo de Plotagem Nomeado (.stb):

1.1. Color: Para Tabelas de Estilos de Plotagem Dependentes de Cor (.ctb), permite definir a cor que será utilizada na impressão, de acordo com a cor utilizada para exibição na tela, quando da elaboração do desenho. Para cada um dos Estilos de

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 259 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Plotagem Nomeados (.stb), permite determinar a cor que será utilizada na impressão do objeto que dá o nome ao estilo ou do layer em que ele se encontra. A opção Use object color, default para as Tabelas de Estilos de Plotagem Dependentes de Cor, determina que a cor de impressão seja aquela usada para desenhar o objeto, exibindo-o na tela.

1.2. Dither: On – Permite aproximar a cor de impressão daquela escolhida em Color. Off – O programa aproximará a cor de impressão para uma de suas cores disponíveis. On é a opção default.

1.3. Grayscale: On – Converte a cor de impressão para um gradiente de cinza. Off – Será mantida a cor de impressão (é a opção default).

1.4. Pen # (Pen Number): Permite especificar o número da pena, de 1 a 32, quando for utilizado um Plotter de pena. Automatic é a opção default.

1.5. Virtual Pen: Permite definir o número de uma pena virtual, de 1 a 255, quando o plotter não for de pena. Automatic é a opção default.

1.6. Screening: Permite definir o percentual de tinta a ser utilizada na impressão, obtendo-se cores de diferentes intensidades ou impressões de teste mais econômicas. O valor 100 corresponde à impressão tradicional, com a maior quantidade possível de tinta.

1.7. Linetype: Permite definir o tipo de linha a ser utilizado na impressão do objeto. A opção Use object linetype, default, determina que o tipo de linha a ser usado na impressão seja aquele que foi utilizado para desenhar o objeto.

1.8. Adaptive: On – Permite que a escala do tipo de linha (linetype scale) seja controlada. On é a opção default.

1.9. Lineweigth: Permite determinar a largura da linha a ser utilizada na impressão. A opção Use object lineweigth, default, determina que a largura da linha a ser usada na impressão seja aquela que foi utilizada para desenhar o objeto, por meio do layer em que ele se encontra ou de suas propriedades.

1.10. Line end style (estilo de fim de linha): Permite definir como será a impressão do acabamento das extremidades das linhas desenhadas. A opção Use object end style, default, determina que o acabamento das extremidades das linhas a ser usado na impressão seja aquele que foi utilizado para desenhar o objeto.

1.11. Line join style (estilo de união de linhas): Permite definir como será a impressão do acabamento da união de duas linhas. A opção Use object join style, default, determina que o acabamento da união de duas linhas a ser usado na impressão será aquele que foi utilizado para desenhar o objeto.

1.12. Fill style (estilo de preenchimento): Permite definir como será a impressão do preenchimento das superfícies. A opção Use object fill style, default, determina que o preenchimento a ser usado na impressão será aquele que foi utilizado para o desenho do objeto.

2. Na aba Form View ainda são encontrados quatro botões: 2.1. Add Style: Permite adicionar um novo Estilo de Plotagem Nomeado (.stb).

Somente será ativado quando existir pelo menos o estilo de plotagem nomeado padrão Normal.

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2.2. Delete Style: Permite deletar um Estilo de Plotagem Nomeado (.stb). Somente será ativado quando existir pelo menos mais um Estilo de Plotagem Nomeado além do Normal.

2.3. Edit Lineweights...: Permite editar larguras de linhas, inclusive estabelecer novos valores.

2.4. Save As...: Permite salvar as configurações de um novo estilo de plotagem resultante das alterações promovidas. 12.3.1.2. Plot Settings (Figura 264)

a. Paper size and paper units – Em Paper size são mostrados os formatos padrões da folha de papel disponíveis em função do plotter ou impressora escolhida (indicado em Plotter device:, logo acima de Paper size). Em Printable area (área imprimível), é apresentada a área útil do formato escolhido. Se nenhuma impressora ou plotter for escolhido, serão apresentados todos os formatos disponíveis.

b. Drawing Orientation – Permite indicar como será impresso o desenho no papel: Portrait (retrato), o papel impresso apresentará sua maior dimensão na vertical, ou Landscape (paisagem), o papel apresentará sua maior dimensão na horizontal. O efeito é similar a girar de 90° o desenho na folha de papel. A plotagem também poderá ser feita girando a folha de papel de 180°, tanto para a posição Portrait ou Landscape, optando-se por Plot upside-down.

c. Plot area – Especifica a área do desenho que será plotada ou impressa. c.1. Limits – Somente existirá no espaço Model (modelo), quando a aba Model,

imediatamente abaixo da área de desenho, estiver ativada, sendo impresso o que estiver nos limites da grade estabelecidos pelo comando Limits.

c.2. Extents – Serão impressos todos os objetos que estiverem desenhados na área de desenho, como se fosse um Zoom Extents. O desenho é enquadrado na área útil de impressão, proporcionando aproveitamento máximo do papel. Se for um único desenho, será semelhante a Scaled to Fit (escalado para ajustar), quando o desenho tem a sua escala ajustada de modo a caber na área de impressão (área imprimível) da folha de papel.

c.3. Display – Será impresso o que estiver mostrado na tela (ou no Viewport ativo).

c.4. Window – Será impresso o que for selecionado por meio da seleção Window. É a mais adequada para impressão, permitindo a seleção do que se desejar imprimir.

Após a seleção, volta-se à caixa de diálogo Page Setup, na aba Plot Settings. d. Plot scale (escala de plotagem) – Figura 280 – Permite controlar a escala com

que os desenhos serão impressos. Neste campo são encontradas a lista suspensa Scale e as caixas de texto Custom.

d.1. Scale (Figura 280) – Nessa lista suspensa pode-se selecionar a proporção entre 1 mm e o número de unidades de desenho utilizadas (Figura 280-a), além da opção Custom, que aparecerá quando forem fornecidos os dados na caixa de texto Custom, de acordo com a escala desejada para o desenho (Figura 280-c), e Scaled to Fit (escalado para ajustar), onde será encontrada automaticamente a escala de modo

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que o desenho impresso aproveite o máximo do papel utilizado (Figura 280-b). Essa última opção faz com que a região a ser impressa ocupe toda a área de impressão.

(a) (b) (c)

FIGURA 280. Área Plot Scale com as suas três opções possíveis.

OBSERVAÇÕES: 1. Como exemplo, ao se selecionar uma proporção 1:4 (Figura 280-a), a escala

poderá ser 1:4, se a u.d. = 1 mm; poderá ser 1:40, se a u.d. = 1 cm, e poderá ser 1:4000, se a u.d. = 1 m.

2. Quando for utilizada a opção Scaled to Fit, a caixa de texto Custom exibirá informações do tipo: 1 mm = 0,07946 drawing units (u.d.) – Figura 280-b, que, se a u.d. = 1 m, corresponderá à escala 1 : 79,46 (1 mm = 0,07946 m, 1 mm = 79,46 mm, 1 : 79,46); se a u.d. = 1 cm, 1 : 0,7946 (1 mm = 0,07946 cm, 1 mm = 0,7946 mm, 1 : 0,7946) e se a u.d. = 1 mm, 1 : 0,07946 (1 mm = 0,07946 mm, 1 : 0,07946).

d.2. Custom (personalizar) – As caixas de texto Custom permitem que seja fornecida a quantidade de mm do desenho impresso que corresponde a uma unidade de desenho (drawing units), que será estabelecida em função da escala que deverá ter o desenho impresso (Figura 280-c).

A unidade de desenho é a unidade real utilizada na elaboração do desenho, podendo ser metro, centímetro, milímetro... . A unidade de impressão é sempre o milímetro. Na obtenção dos milímetros do desenho impresso que correspondem à unidade de desenho, utilizar o fator da escala em que o desenho será impresso, expressando-o em mm/unidade de desenho.

Exemplos: 1. Escala: 1:100, u.d. = 1 m ⇒ 1 m/100 m = 1000 mm/100 m = 10 mm/m = 10

mm/u.d. ⇒ 10 = 1 ⇒ digitar 10 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho (ou 1000 mm = 100 drawing units).

2. Escala: 1:75, u.d. = 1 m ⇒ 1 m/75 m = 1000 mm/75 m = 13,3333 mm/m = 13,3333 mm/u.d. ⇒ 13,3333 = 1 ⇒ digitar 13,3333 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho (ou 1000 mm = 75 drawing units – Figura 280-c).

3. Escala: 1:50, u.d. = 1 m ⇒ 1 m/50 m = 1000 mm/50 m = 20 mm/m = 20 mm/u.d. ⇒ 20 = 1 ⇒ digitar 20 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho (ou 1000 mm = 50 drawing units).

4. Escala: 1:20, u.d. = 1 m ⇒ 1 m/20 m = 1000 mm/20 m = 50 mm/m = 50 mm/u.d. ⇒ 50 = 1 ⇒ digitar 50 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho (ou 1000 mm = 20 drawing units).

5. Escala: 1:5, u.d. = 1 cm ⇒ 1 cm/5 cm = 10 mm/5 cm = 2 mm/cm = 2 mm/u.d. ⇒ 2 = 1 ⇒ digitar 2 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho (ou 10 mm = 5 drawing units).

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 261 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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6. Escala: 1:2, u.d. = 1 cm ⇒ 1 cm/2 cm = 10 mm/2 cm = 5 mm/cm = 5 mm/u.d. ⇒ 5 = 1 ⇒ digitar 5 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho (ou 10 mm = 2 drawing units).

7. Escala: 1:1, u.d. = 1 cm ⇒ 1 cm/1 cm = 10 mm/1 cm = 10 mm/u.d. ⇒ 10 = 1 ⇒ digitar 10 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho (ou 10 mm = 1 drawing units).

8. Escala: 1:1, u.d. = 1 mm ⇒ 1 mm/1 mm = 1 mm/u.d. ⇒ 1 = 1 ⇒ digitar 1 na caixa correspondente aos mm e 1 na da unidade de desenho.

A quantidade de milímetros que correspondem a uma unidade de desenho (u.d. = drawing unit), de acordo com a escala de impressão e a unidade de desenho (u.d.) utilizada na elaboração do desenho, a ser utilizada numa das caixas de texto Custom, pode ser obtida no Quadro 5. O valor desejado deverá ser digitado na caixa de texto mm, situado na área Plot scale, na aba Plot Settings, na caixa de diálogo Plot; na caixa de texto drawing units, digitar 1. Também se pode utilizar os valores inteiros fornecidos entre parênteses, na forma de fração, digitando o numerador na caixa de texto mm e o denominador na caixa drawing units. QUADRO 5. Quantidade de milímetros que correspondem a uma unidade de desenho

(u.d. = drawing unit), de acordo com a escala de impressão e a unidade de desenho (u.d.) utilizada na elaboração do desenho.

Unidade das dimensões reais (u.d.) Escala mm cm m km 50:1 50 (50/1) 500 (500/1) 50000 (50000/1) 50.106

20:1 20 (20/1) 200 (200/1) 20000 (20000/1) 20.106

10:1 10 (10/1) 100 (100/1) 10000 (10000/1) 10.106

5:1 5 (5/1) 50 (50/1) 5000 (5000/1) 5.106

2:1 2 (2/1) 20 (20/1) 2000 (2000/1) 2.106

1:1 1 (1/1) 10 (10/1) 1000 (1000/1) 1.106

1:2 0,5 (1/2) 5 (10/2) 500 (1000/2) 5.105

1:5 0,2 (1/5) 2 (10/5) 200 (1000/5) 2.105

1:10 0,1 (1/10) 1 (10/10) 100 (1000/10) 1.105

1:25 0,04 (1/25) 0,4 (10/25) 40 (1000/25) 40000 1:50 0,02 (1/50) 0,2 (10/50) 20 (1000/50) 20000 1:75 0,01333... (1/75) 0,1333... (10/75) 13,3333... (1000/75) 13333,33... 1:100 0,01 (1/100) 0,1 (10/100) 10 (1000/100) 10000 1:200 0,005 (1/200) 0,05 (10/200) 5 (1000/200) 5000 1:250 0,004 (1/250) 0,04 (10/250) 4 (1000/250) 4000 1:400 0,0025 (1/400) 0,025 (10/400) 2,5 (1000/400) 2500 1:500 0,002 (1/500) 0,02 (10/500) 2 (1000/500) 2000 1:1000 0,001 (1/1000) 0,01 (10/1000) 1 (1000/1000) 1000 1:2000 0,0005 (1/2000) 0,005 (10/2000) 0,5 (1000/2000) 500 1:2500 0,0004 (1/2500) 0,004 (10/2500) 0,4 (1000/2500) 400 1:4000 0,00025 (1/4000) 0,0025 (10/4000) 0,25 (1000/4000) 250 1:5000 0,0002 (1/5000) 0,002 (10/5000) 0,2 (1000/5000) 200 1:10000 0,0001 (1/10000) 0,001 (10/10000) 0,1 (1000/10000) 100

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e. Plot offset – Indica os afastamentos X e Y das bordas da folha de papel para iniciar a plotagem, relativamente ao canto inferior esquerdo da folha. Para que o centro geométrico do desenho impresso coincida com o do quadro da folha de papel (centralizado no quadro), a opção Center the plot (centralizar plotagem ou impressão) deverá estar marcada.

f. Plot options – Permite especificar as opções de impressão. f.1. Plot object lineweights – Realiza a impressão com as larguras das linhas dos

objetos. Considera as larguras das linhas atribuídas aos objetos ou layers do desenho. Esta opção e a Plot with plot styles (plotar com estilos de plotagem), são antagônicas; a ativação de uma desativa a outra.

f.2. Plot with plot styles (plotar com estilos de plotagem) – Imprime considerando a propriedade estilo de plotagem atribuída aos objetos ou layers do desenho, ou associada a cores. Desabilitando esta opção, o desenho será impresso normalmente, da forma como é visto na tela.

f.3. Plot paperspace last – Imprime o desenho oriundo do espaço Model (modelo) antes, e do Layout (paperspace) depois. Normalmente as informações do Layout são impressas antes. Esta definição faz diferença somente para alguns equipamentos de impressão.

f.4. Hide objects – Opção utilizada em desenhos tridimensionais para que as linhas invisíveis de uma peça não sejam impressas. Também permite apagar linhas invisíveis em objetos que estejam somente no Layout. 12.3.2. IMPRESSÃO NO ESPAÇO MODEL

Após as definições dos parâmetros de impressão em Page Setup, pode-se determinar a impressão, ainda por meio dessa caixa de diálogo, pelo botão Plot. Entretanto, é mais adequado acessar a caixa de diálogo Plot (Figuras 281 e 282), que apresentará as definições estabelecidas em Page Setup e outras complementares, a serem determinadas. Além de se poder redefinir parâmetros de impressão, caso necessário, outra grande vantagem é a possibilidade de estabelecer o Preview do desenho a ser impresso, parcial e total.

A impressão é realizada pelo comando Plot: File → Plot (ou botão Plot) → caixa de diálogo Plot (Figuras 281 e 282), que permitirá a complementação da configuração ou definição dos parâmetros de impressão.

OBSERVAÇÃO: Pode-se ter acesso à caixa de diálogo Plot, clicando-se direito sobre a aba Model e, no menu, selecionar Plot .... Outra maneira é fornecer Plot pela linha de comando.

Na área Layout name (Figuras 281 e 282) será mostrado o nome Model, pois a impressão será realizada nesse espaço. Nessa área, a opção Save changes to layout deverá estar marcada se se quiser salvar a nova configuração de impressão e mantê-la para futuras impressões.

Nas Figuras 281 e 282 é mostrada a caixa de diálogo Plot, estando ativada a aba Plot Device na Figura 281 e a aba Plot Settings na Figura 282. Ambas as abas deverão ser trabalhadas concomitantemente. As versões mais recentes do programa

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apresentam a caixa de diálogo Plot de forma resumida, sem separá-la nas abas Plot Device e Plot Settings. Entretanto, apresenta uma seta indicadora para a direita, que permite a sua expansão e o acesso às demais características de impressão.

FIGURA 281. Caixa de diálogo Plot com a aba Plot Device ativada.

FIGURA 282. Caixa de diálogo Plot com a aba Plot Settings ativada.

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Na aba Plot Device (Figura 281) é apresentada a área Plot stamp, com a caixa de marcação On, que permite sua ativação ou não, e o botão Settings que permite estabelecer as suas definições. A ativação de Plot stamp permite que o caminho ou o endereço do arquivo de desenho seja impresso a partir do canto inferior esquerdo da folha de papel.

Na aba Plot Settings (Figura 282) são apresentados os botões Partial Preview e Full Preview:

a. Partial Preview... – Este botão permite o acesso à caixa Partial Plot Preview, que indicará: Paper size (as dimensões do papel), Printable Area (as dimensões da área disponível para a impressão ou imprimível) e Effective Area (dimensões da área a ser efetivamente impressa). Também indica o número de avisos (Warnings) relativos aos danos que ocorrerão, quando a área a ser efetivamente impressa ultrapassar a disponível para a impressão, relacionando-os na caixa de texto logo abaixo. Para sair da caixa Partial Plot Preview, pressionar OK.

b. Full Preview... – Este botão permite a visualização de como ocorrerá a impressão, apresentando as cores de impressão e o posicionamento do desenho no papel. Para sair de Full Preview, pressionar Esc ou Enter.

OBSERVAÇÕES: 1. Quando um desenho é composto por objetos que pertencem a mais de um

layer, caso das cotas das janelas que são inseridas no desenho com o layer COTAS atual (Red, Continuous, 0.05 mm), mas que apresenta o texto definido no layer TEXTO_CAMPO (Yellow, Continuous, 0.13 mm), prevalecerá a impressão da linha mais larga.

2. Deve-se utilizar uma folha de papel com dimensões maiores que as do formato a ser impresso. Exemplo: Se o formato final é o A4, deve-se utilizar uma folha de papel de 8,5” x 14”, o que corresponde ao papel Ofício 1 (216 mm x 355 mm) – Área de plotagem: 201,61 mm x 338,93 mm. O papel carta (216 mm (8,5”) x 279 mm (11”)) já não serve, a área a ser plotada excede à de plotagem. O papel Ofício 2 apresenta 216 mm (8,5”) x 330 mm (13”) e o Ofício 9, 215 mm (8,46”) x 315 mm (12,40”).

Após configurar todos os parâmetros necessários à impressão e observá-la previamente, por meio dos botões Preview, pressionar OK para que ela ocorra, ficando os parâmetros de impressão gravados. 12.3.3. EXERCÍCIO

Com a aba Model ativada, mostrando na tela o desenho que se quer imprimir,

inserir os blocos FORMATO e LEGENDA, nos desenhos da planta baixa, dos cortes e das fachadas, até então trabalhados, para as escalas de impressão adequadas. Configurar as suas impressões individuais para o formato final A4.

OBSERVAÇÕES: 1. Como os blocos FORMATO e LEGENDA foram elaborados com suas

unidades em mm (u.d. = 1 mm), deve-se considerar os fatores multiplicativos, X e Y,

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para a escala, como sendo o produto da razão entre a unidade de desenho utilizada para elaborar os blocos (mm) e a unidade de desenho que se utilizou na elaboração do desenho que se quer imprimir (m), pelo módulo da escala de redução (M) – X = Y = (mm/m) x M = 0,001 x M. Exemplificando: E = 1:50, X = Y = 0,001 x 50 = 0,05; E = 1:75, X = Y = 0,001 x 75 = 0,075; E = 1:100, X = Y = 0,001 x 100 = 0,1. Os fatores multiplicativos, X e Y, a serem utilizados quando da inserção de blocos elaborados em mm (u.d. = 1 mm), em desenhos elaborados com uma unidade de desenho (u.d.), considerando a sua escala de impressão, podem ser obtidos do Quadro 6. Para versões mais recentes, ver as observações 4 dos itens 9.6 ou 11.3.6.

QUADRO 6. Fatores multiplicativos (Scale), X e Y, a serem utilizados quando da inserção de blocos elaborados em mm (u.d. = 1 mm), em desenhos elaborados com uma unidade de desenho (u.d.), considerando a sua escala de impressão.

Unidade das dimensões reais (u.d.) Escala mm cm m km 50:1 0,02 (1/50) 0,002 (1/500) 0,00002 (1/50000) 2.10-8

20:1 0,05 (1/20) 0,005 (1/200) 0,00005 (1/20000) 5.10-8

10:1 0,1 (1/10) 0,01 (1/100) 0,0001 (1/10000) 1.10-7

5:1 0,2 (1/5) 0,02 (1/50) 0,0002 (1/5000) 2.10-7

2:1 0,5 (1/2) 0,05 (1/20) 0,0005 (1/2000) 2.10-7

1:1 1 (1/1) 0,1 (1/10) 0,001 (1/1000) 1.10-6

1:2 2 (2/1) 0,2 (2/10) 0,002 (2/1000) 2.10-6

1:5 5 (5/1) 0,5 (5/10) 0,005 (5/1000) 5.10-6

1:10 10 (10/1) 1 (10/10) 0,01 (10/1000) 1.10-5

1:25 25 (25/1) 2,5 (25/10) 0,025 (25/1000) 2,5.10-5

1:50 50 (50/1) 5 (50/10) 0,05 (50/1000) 5.10-5

1:75 75 (75/1) 7,5 (75/10) 0,075 (75/1000) 7,5.10-5

1:100 100 (100/1) 10 (100/10) 0,1 (100/1000) 1.10-4

1:200 200 (200/1) 20 (200/10) 0,2 (200/1000) 2.10-4

1:250 250 (250/1) 25 (250/10) 0,25 (250/1000) 2,5.10-4

1:400 400 (400/1) 40 (400/10) 0,40 (400/1000) 4.10-4

1:500 500 (500/1) 50 (500/10) 0,5 (500/1000) 5.10-4

1:1000 1000 (1000/1) 100 (1000/10) 1 (1000/1000) 1.10-3

1:2000 2000 (2000/1) 200 (2000/10) 2 (2000/1000) 2.10-3

1:2500 2500 (2500/1) 250 (2500/10) 2,5 (2500/1000) 2,5.10-3

1:4000 4000 (4000/1) 400 (2000/10) 4 (4000/1000) 4.10-3

1:5000 5000 (5000/1) 500 (5000/10) 5 (5000/1000) 5.10-3

1:10000 10000 (10000/1) 1000 (10000/10) 10 (10000/1000) 1.10-2

2. A inserção do bloco FORMATO permitirá obter, por tentativa, a escala adequada ao formato. Entretanto, é importante lembrar que o fator limitante da escala mínima de um desenho é a sua clareza, adequando-se o formato da folha de papel posteriormente.

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12.4. IMPRESSÃO DE DESENHOS NO ESPAÇO LAYOUT

12.4.1. INTRODUÇÃO

Dá-se o nome de Layout à apresentação final da folha de papel, constituída dos desenhos (vistas e detalhes), quadro, legenda e textos complementares.

No Layout a unidade utilizada, para as dimensões da folha e qualquer desenho e/ou texto em seu interior, deverá ser sempre o milímetro (mm).

Na parte inferior da tela gráfica, abaixo da área de desenho, é possível identificar dois modos ou espaços de apresentação do desenho, o Model e o Layout, inicialmente na forma de Layout 1 e Layout 2. O modo ou espaço Model é utilizado para o modelamento do desenho, que consiste em sua elaboração e/ou modificação, e o Layout para a sua impressão.

12.4.2. GERANDO UM LAYOUT

12.4.2.1. GERANDO UM LAYOUT PELA PRIMEIRA VEZ

Com o arquivo de desenho aberto, no modo Model ou Layout: 1. Menu Insert → Layout → Layout Wizard → caixa de diálogo Create Layout

(criar Layout) na opção Begin (iniciar) – Figura 283: Na caixa de texto, no lugar de Layout 1, entrar com um nome para o novo Layout que está sendo criado (ALUNO) → Avançar →

FIGURA 283. Caixa de diálogo Create Layout – Begin.

2. → Create Layout – Printer (Figura 284): Selecionar a impressora ou plotter que imprimirá o desenho (PublishToWeb DWF.pc3) → Avançar → PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 267 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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FIGURA 284. Caixa de diálogo Create Layout – Printer.

3. → Create Layout – Paper Size (Figura 285): Definir as dimensões do papel a ser utilizado na impressão, em unidades adequadas (mm) → Avançar →

FIGURA 285. Caixa de diálogo Create Layout – Paper Size.

4. → Create Layout – Orientation (Figura 286): Selecionar a orientação do desenho no papel, entre Portrait (retrato) e Landscape (paisagem) → Avançar →

5. → Create Layout – Title Block (Figura 287): Na caixa de seleção, selecionar um bloco título para usar no Layout – deve-se selecionar o bloco título que será inserido como bloco ou atachado como uma Xref (referência externa) – pode-se especificar um formato a ser inserido no Layout ou pode-se inseri-lo posteriormente

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utilizando o comando Insert (I ↵), nesse caso deve-se, no momento, optar por None (nenhum) → Avançar →

FIGURA 286. Caixa de diálogo Create Layout – Orientation.

FIGURA 287. Caixa de diálogo Create Layout – Title Block.

OBSERVAÇÃO: Para que possam ser utilizados formatos próprios, neste ponto de geração de um Layout, eles devem estar salvos na pasta Template (C → Arquivos de programas → AutoCAD 2002 → Template) – para copiar para a pasta Template basta abrir o arquivo e salvá-lo como (Save As) com o mesmo nome nessa pasta → Avançar →

6. → Create Layout – Define Viewports (Figura 288): Definir a construção do Viewport, tipo, escala, etc. – Ao se escolher None a escala ficará para ser definida por meio de Zoom, quando da criação dos Viewports, o que é recomendado → Avançar →

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FIGURA 288. Caixa de diálogo Create Layout – Define Viewports.

7. → Create Layout – Finish (Figura 289): Foi criado o layout denominado

ALUNO → Concluir → Será aberto o layout ALUNO, com a sua aba (Figura 290).

FIGURA 289. Caixa de diálogo Create Layout – Finish.

FIGURA 290. Layout ALUNO. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 270 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 293: CAD1.pdf

12.4.2.2. EDITANDO O LAYOUT Um Layout pode ser editado a qualquer momento, ou mesmo apagado. Para

acessar às opções, clicar direito sobre a aba do Layout, quando aparecerão, em um menu contextual (Figura 291), as opções: New layout (permite criar um novo Layout), From template (utilizar bloco a partir da pasta Template), Delete (apagar), Rename (renomear), Move or Copy... (mover ou copiar), Select All Layouts (selecionar todos os Layouts), Page Setup... (acessa a página Setup que permite alterar as configurações do Layout) e Plot... (acessa à caixa Plot que permite alterar as configurações do Layout e imprimi-lo)

FIGURA 291. Menu contextual que permite alterações no layout ALUNO. 12.4.2.3. CRIAÇÃO DE NOVO LAYOUT

Pode-se criar um Layout mais facilmente clicando direito na aba de um Layout existente, e escolhendo a opção New layout. Posteriormente, clicar direito sobre a aba do Layout criado e, por meio do menu suspenso acessar Page Setup, para determinar suas novas configurações, já que o Layout criado dessa forma apresenta a mesma configuração do Layout da aba clicada (Na área Plot Scale, deverá ser escolhida, na lista suspensa, a proporção 1:1, que é a escala de qualquer Layout). As Figuras 292 e 293 apresentam, respectivamente, as abas Plot Device e Layout Settings, da caixa de diálogo Page Setup para o layout ALUNO.

OBSERVAÇÃO: Quando se ativa a aba do Layout 1 ou 2, defaults, é apresentado um Viewport com todos o desenhos do espaço Model. Para redefinir o Layout, criando outros Viewports, é necessário selecionar e deletar o Viewport inicial.

Na área Page setup name será mostrada a lista de Page setup nomeadas e salvas (Figuras 292 e 293). Uma delas poderá ser selecionada para que suas definições possam servir de base para uma nova Page setup.

Na aba Layout Settings (Figura 293), na área Plot area é apresentada a opção Layout, característica desse espaço, quando será impresso o que estiver na forma de Layout.

Ainda na aba Layout Settings (Figura 293), na área Plot scale é apresentada a caixa de marcação Scale lineweights. Quando habilitada, escala a largura da linha proporcionalmente à escala de impressão. Quando desabilitada, as linhas são impressas com as larguras definidas nos layers. É mais adequado deixar habilitada, para a obtenção de desenhos com linhas de larguras proporcionais às escalas dos respectivos desenhos.

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FIGURA 292. Page Setup do layout ALUNO, com a aba Plot Device ativada.

FIGURA 293. Page Setup do layout ALUNO, com a aba Layout Settings ativada. 12.4.2.4. INSERINDO BLOCOS EM UM LAYOUT

Após a conclusão das configurações do Layout, pode-se inserir, por meio do comando Insert (I ↵) o formato da folha de papel a ser utilizado, bem como a legenda. Nesse caso, o formato e a legenda, deverão estar com suas dimensões reais em mm.

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Na Figura 294 o formato A1 foi inserido com suas dimensões diretamente em mm, apresentando os valores X e Y para Scale de inserção iguais a 1.0000. Para tal estabeleceu-se o layer LAYOUT_FORMATO (White, Continuous, 0.05 mm). A legenda, no layer LAYOUT_LEGENDA (White, Continuous, 0.05 mm), também foi inserida com suas dimensões em mm.

OBSERVAÇÕES: 1. A largura das linhas dos layers estabelecidos é 0.05 mm, podendo ser 0.0000,

que significa que será impressa a linha mais estreita possível para o dispositivo de impressão, resultando que, na impressão, as linhas mais largas dos layers originais, nos quais se encontram os objetos que constituem o formato A1 e a legenda, prevalecerão sobre as dos layers de inserção no layout.

2. Os layers estabelecidos para uso no layout deverão ser congelados ou descongelados por meio do ícone do sol com um retângulo à direita (Freeze or thaw in current viewport). Tais layers somente são ligados ou desligados, pelo ícone da lâmpada acessa ou apagada (Turn a layer On or Off), se os layers originais dos objetos também forem ligados ou desligados.

FIGURA 294. Layout ALUNO com formato A1 e legenda, introduzidos com as suas

dimensões diretamente em mm. 12.4.3. CRIANDO VIEWPORTS EM UM LAYOUT

Com o Layout criado em um arquivo que contenha todos os desenhos que se quer apresentar na folha impressa, por exemplo: PLANTA BAIXA, CORTES, FACHADAS, etc., pode-se criar um Viewport (visor) para cada desenho, posicionando-o adequadamente na folha de papel. Os Viewports também podem ser utilizados para a obtenção de detalhes, quando os desenhos são ampliados por meio de Zoom, sem alterar as suas dimensões (o que ocorreria se fosse utilizado o comando Scale).

Com o Layout, onde se vai criar Viewports, aberto na tela (Figura 294):

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Menu View → Viewports → New Viewports… - permite optar pela geração de 1, 2, 3 ou 4 Viewports, pela geração de Viewport Poligonal ou tornar um objeto em um Viewport (tanto a poligonal, quanto o objeto, devem ser perfeitamente fechados) – Ao ser escolhida a opção 1 Viewport, a linha de comando apresentará: Specify corner of viewport or [ON/OFF/Fit/Hideplot/Lock/Object/Polygonal/Restore/2, 3, 4] < Fit >: - clicar no ponto da tela que será o primeiro canto → Linha de comando: Specify opposite corner: - clicar no ponto da tela que será o canto oposto do Viewport, na forma de um retângulo → Todo o desenho ou todos os desenhos existentes na tela serão inseridos na região do Layout determinada para o Viewport (Figura 295).

OBSERVAÇÕES: 1. Deve-se estabelecer um Layer específico para Viewports, inclusive optando

por No Plot para que as linhas de contorno dos Viewports não sejam impressas (as linhas que determinam o retângulo que envolve os desenhos em seu interior, na Figura 295). Deve-se utilizar uma cor que a destaque das demais. Exemplo: Layer VIEWPORT: Magenta, Continuous, Default, na opção No Plot. A Figura 296 destaca a linha de contorno de um Viewport.

FIGURA 295. Criação de um Viewport no layout ALUNO.

2. Todos os comandos utilizados no modo Model podem ser utilizados para Layout, nos modos PAPER ou MODEL.

3. Para o estabelecimento de Viewports, pode ser mais conveniente utilizar a barra de ferramentas Viewports (Figura 298).

4. As opções do comando Viewport são: 4.1. Specify corner of viewport (especificar cantos do viewport): Solicita a

especificação de dois pontos diagonalmente opostos para criar um viewport de forma retangular.

4.2. On: Ativa um viewport pela seleção de sua linha de contorno. 4.3. Off: Desativa um viewport pela seleção de sua linha de contorno.

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4.4. Fit: Cria um viewport ajustado na área imprimível de um layout. 4.5. Hideplot: Utilizado em modelos 3D, indicando se o viewport selecionado

sofrerá ou não o efeito do comando Hide durante a plotagem. On ativa Hide, Off desativa.

4.6. Lock: Trava ou bloqueia um viewport impedindo que seja alterado seu Zoom e, conseqüentemente, a sua escala de impressão.

4.7. Object: Permite selecionar um objeto fechado, que não precisa ter a forma retangular, para ser transformado em um viewport.

4.8. Poligonal: Permite criar um viewport de forma poligonal, cujos vértices são determinados por cliques na tela.

4.9. Restore: Restaura uma configuração de viewports salva pelo comando VPORTS.

4.10. 2: Permite criar dois viewports conjugados, podendo-se optar por arranjá-los na horizontal ou na vertical.

4.11. 3: Permite criar três viewports, com as seguintes opções: 4.11.1. Horizontal: Os três viewports idênticos são dispostos na horizontal. 4.11.2. Vertical: Os três viewports idênticos são dispostos na vertical. 4.11.3. Above: O maior viewport, cuja largura corresponde ao dobro da dos dois

menores, se localizará acima desses. 4.11.4. Below: O maior viewport, cuja largura corresponde ao dobro da dos dois

menores, se localizará abaixo desses. 4.11.5. Left: O maior viewport, cuja altura corresponde ao dobro da dos dois

menores, se localizará à esquerda desses. 4.11.6. Right: O maior viewport, cuja altura corresponde ao dobro da dos dois

menores, se localizará à direita desses. 4.12. 4: Permite, pela especificação de dois pontos diagonalmente opostos, criar

quatro viewports iguais conjugados.

12.4.4. TRABALHANDO UM VIEWPORT

Na barra de Status, o último botão à direita permite, dentro de determinado Layout, alternar entre os modos Paper Space e Model Space ou simplesmente PAPER e MODEL, respectivamente.

No modo MODEL (Figura 296-a) é possível, com qualquer comando, trabalhar o desenho que se encontra no interior de um Viewport. Pode-se traçar linha, escrever texto, ampliar ou reduzir o desenho, por meio de Zoom, movimentá-lo por meio de Pan Realtime,... de modo a se obter a vista desejada para o Viewport, posicionando adequadamente a parte do desenho desejada. As alterações promovidas também serão efetuadas no desenho original (aba Model ativada) e, portanto, ocorrerão em todos os Viewports que exibem o desenho alterado.

No modo PAPER (Figura 296-b) os comandos são aplicados sobre o Layout, permanecendo o desenho no interior do Viewport congelado, sem alterações. Pode-se traçar linha, escrever texto, ampliar ou reduzir o Layout, por meio de Zoom, movimentá-lo por meio de Pan Realtime, ... .

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Nesse modo (PAPER), ao se clicar sobre a linha que estabelece o contorno de um Viewport, ela se tornará tracejada e apresentará os pontos de controle (grips) – Figura 296-c, que permitirão a alteração de suas dimensões e o seu deslocamento. Para alterar as dimensões, clicar sobre um controle para ativá-lo, tornando-se vermelho; clica-se e arrasta para modificar a posição da linha (Figura 296-d). Para deslocar o Viewport, clica-se sobre a linha de contorno tracejada e arrasta posicionando-o como desejado.

(a) (b) (c) (d)

FIGURA 296. Viewport no modo: (a) MODEL; (b) PAPER. (c) Viewport no modo PAPER com a sua linha de contorno selecionada. (d) Alteração das dimensões de um Viewport por meio da seleção e arraste dos seus grips.

As alterações promovidas em um Layout, no modo PAPER, serão feitas apenas nesse Layout, não alterando em nada o desenho original (elaborado em Model).

OBSERVAÇÕES: 1. Quando se tem vários Viewports em um Layout, cada um deles é ativado de

forma exclusiva. Para ativar um Viewport, escolhe-se a opção MODEL e clica-se dentro do Viewport – a linha de contorno do Viewport ativado será mais larga que as dos demais (Figura 296-a). Também é possível clicar duplo dentro do Viewport para ativar MODEL, e, para ativar PAPER, clicar duplo fora do Viewport.

2. O cursor sempre se apresentará em forma de cruz apenas quando estiver em um Viewport ativo.

3. Também se pode utilizar a opção Ctrl R, inclusive para ativação de Viewport dentro de outro – mantém-se comprimida a tecla Ctrl e, cada vez que a tecla R é comprimida, ocorrerá ativação de um Viewport diferente.

12.4.4.1. VIEWPORT DE QUALQUER FORMA GEOMÉTRICA

Pode-se gerar Viewport com linha de contorno de qualquer forma geométrica, contando que a linha que dará origem a ela seja uma única entidade ou objeto, podendo ser Polylines, Splines, Circle, Rectangle e Region. A linha, na forma geométrica desejada, fechada, é gerada no modo PAPER pela execução dos comandos de desenho do menu Draw (Figura 297).

Para se converter uma linha fechada em linha de contorno de um Viewport é necessário acessar à barra de ferramentas Viewports. Para isso, clica-se direito sobre um dos ícones da barra de ferramentas padrão e, em seguida, clica-se em Viewports

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 276 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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no menu suspenso – aparecerá a barra flutuante Viewports (Figura 298), que deverá ser adequadamente posicionada e fixada.

FIGURA 297. Linhas de contorno de Viewports estabelecidas por Polyline (a), Spline (b), Circle (c) e Rectangle (d).

FIGURA 298. Barra de ferramentas Viewports.

Na barra de ferramentas Viewports (Figura 298) encontram-se, da esquerda para a direita:

a. Display Viewports Dialog (1º botão) – abre uma caixa de diálogo que permite criar novos Viewports.

b. Single Viewport (2º botão) – cria um único Viewport. c. Poligonal Viewport (3º botão) – cria um Viewport pela definição de uma

poligonal na tela. d. Convert Object to Viewport (4º botão) – converte uma linha objeto fechada,

como uma spline, polyline, polygon (polígono), rectangle (retângulo), circle (círculo), etc., em um Viewport.

e. Clip Existing Viewport (5º botão) – permite, utilizando uma linha objeto fechada, recortar (clip), num Viewport inicial, exatamente a parte do desenho que se deseja mostrar no novo Viewport resultante.

f. Escala do Viewport – lista suspensa que permite escolher uma escala para o viewport. Similar ao comando Zoom na opção nXP. Quando se executa o Zoom, ela indica quantas vezes o desenho em um Viewport foi ampliado relativamente ao original, na forma de uma proporção: 4:1, 10:1, 20:1 (Figura 299), ... ou apenas com o valor numérico (25.000000). Para se obter a escala do desenho no Viewport basta dividir a unidade de desenho utilizada, expressa em mm, pelo número de vezes que o desenho foi ampliado. Se a u.d. = 1 m = 1000 mm, para as proporções 4:1, 10:1 e 20:1, têm-se, respectivamente, as escalas 1:250, 1:100 e 1:50.

FIGURA 299. Barra de ferramentas Viewports, destacando que houve uma ampliação do desenho de 100:1, o que indica que a sua escala é 1:10.

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 277 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Uma vez gerada a linha fechada na forma geométrica desejada para a linha de contorno, clica-se no quarto botão, da esquerda para a direita, na barra Viewports

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 278 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

(Convert Object to Viewport), para converter a linha objeto para linha de contorno de um Viewport. Na linha de comando aparecerá Specify corner off viewport or [ON/OFF/Fit/Hideplot/Lock/Object/Polygonal/Restore/2/3/4] < Fit >: - O ↵ → Select object to clip viewport, indicando a opção Object e que o objeto que será o Viewport deverá ser selecionado – clica-se sobre o objeto, por ser único, e o Viewport será criado (Figura 297). 12.4.5. DEFINIÇÃO DA ESCALA DO DESENHO EM UM VIEWPORT

Sempre que é gerado um Layout, os desenhos modelados no espaço Model (aba Model ativada) são apresentados dentro de um Viewport. Sempre que é gerado um Viewport em um Layout, também os desenhos modelados no espaço Model serão apresentados no Viewport.

Todos os desenhos de um Layout deverão apresentar suas unidades em milímetro (mm), o que significa que, quando a unidade utilizada na elaboração do desenho (u.d.) for diferente do mm, é necessário corrigir suas dimensões convertendo a unidade para o milímetro. Se u.d. = 1 cm, deve-se multiplicar por 10, já que 1 cm = 10 mm, e, se u.d. = 1 m, deve-se multiplicar por 1000, já que 1 m = 1000 mm.

A escala de impressão utilizada na definição do Layout é sempre 1:1 (1mm = 1 unidade de desenho). Como na elaboração do desenho, no espaço Model, são utilizadas as dimensões reais (u.d.) e os caracteres (letras, algarismos, símbolos, ...) têm suas medidas também expressas na unidade de desenho, levando-se em consideração a escala de impressão, no caso da escala de redução, deve-se dividir todas as dimensões do desenho pelo módulo da escala que se deseja para o desenho no Layout, localizado no Viewport. Assim, se o desenho no Viewport deverá ser impresso na escala 1:50, suas dimensões reais deverão ser reduzidas 50 vezes, ou deverão ser multiplicadas por 1/50; se o desenho no Viewport deverá ser impresso na escala 1:100, suas dimensões reais deverão ser reduzidas 100 vezes, ou deverão ser multiplicadas por 1/100.

Conclui-se que, para adequar as dimensões de um desenho elaborado no espaço Model para o espaço Layout, elas deverão ser multiplicadas pela razão entre a u.d. utilizada na elaboração do desenho e o mm (u.d. = mm ⇒ 1, u.d. = cm ⇒ 10, u.d. = m ⇒ 1000) e divididas pelo módulo da escala de impressão do desenho. Tais operações são realizadas aplicando-se Zoom no desenho, no interior do Viewport (ativado ou no modo MODEL), na forma nX ou nXP, utilizando-se um fator de escala (Scale Factor), n, correspondente ao produto da razão entre a unidade de desenho utilizada (u.d.) e o mm (u.d./1 mm) pela escala numérica do desenho impresso: n = (u.d./1 mm) x E:

1. Se a unidade de desenho (u.d.) for 1 mm, n = (1 mm/1 mm) x E = E. Para a escala 1:50, utiliza-se para o Zoom, na forma nX ou nXP, (1/50)X = 0,02X ou (1/50)XP = 0,02XP. Para a escala 1:100, utiliza-se 1/100X = 0,01X ou (1/100)XP = 0,01XP; etc.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 12 279 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

2. Se as dimensões reais do desenho forem em centímetro (u.d. = 1 cm), n = (u.d./1 mm) x E = 10 mm/1 mm) x E = 10 x E. Assim, para E = 1:50, o Zoom será (10/50)XP = 0,2XP; para E = 1:100, (10/100)XP = 0,1XP; etc.

3. No caso do desenho arquitetônico, em que as dimensões reais são em metro (u.d. = 1 m), n = (u.d./1 mm) x E = (1000 mm/1 mm) x E = 1000 x E. Para a escala 1:50, deve-se utilizar para o Zoom: (1000/50)XP = 20XP. Para E = 1:100, (1000/100)XP = 10XP. Para E = 1:25, (1000/25)XP = 40XP; etc.

Os valores do fator de escala (n), para diferentes escalas de redução e unidades de desenho (u.d.), são mostrados no Quadro 7. QUADRO 7. Fator de escala (n), a ser utilizado na aplicação de Zoom (nX ou nXP),

para a definição da escala de impressão do desenho em um Viewport. Unidade das dimensões reais (u.d.) Escala

mm cm m km 1:1 1 10 (10/1) 1000 (1000/1) 1.106

1:2 1/2 = 0,5 5 (10/2) 500 (1000/2) 5.105

1:5 1/5 = 0,2 2 (10/5) 200 (1000/5) 2.105

1:10 1/10 = 0,1 1 (10/10) 100 (1000/10) 1.105

1:25 1/25 = 0,04 0,4 (10/25) 40 (1000/25) 4.104

1:50 1/50 = 0,02 0,2 (10/50) 20 (1000/50) 2.104

1:75 1/75 = 0,01333 0,1333 (10/75) 13,333 (1000/75) 1,3333.104

1:100 1/100 = 0,01 0,1 (10/100) 10 (1000/100) 1.104

1:200 1/200 = 0,005 0,05 (10/200) 5 (1000/200) 5.103

1:250 1/250 = 0,004 0,04 (10/250) 4 (1000/250) 4.103

1:400 1/400 = 0,0025 0,025 (10/400) 2,5 (1000/400) 2,5.103

1:500 1/500 = 0,002 0,02 (10/500) 2 (1000/500) 2.103

1:1000 1/1000 = 0,001 0,01 (10/1000) 1 (1000/1000) 1.103

1:2000 1/2000 = 0,0005 0,005 (10/2000) 0,5 (1000/2000) 5.102

1:2500 1/2500 = 0,0004 0,004 (10/2500) 0,4 (1000/2500) 4.102

1:4000 1/4000 = 0,00025 0,0025 (10/4000) 0,25 (1000/4000) 2,5.102

1:5000 1/5000 = 0,0002 0,002 (10/5000) 0,2 (1000/5000) 2.102

1:10000 1/10000 = 0,0001 0,001 (10/10000) 0,1 (1000/10000) 1.102

OBSERVAÇÕES: 1. Para a aplicação do Zoom, na forma nX ou nXP: Na opção Layout, selecionar

MODEL na barra de Status → Clicar sobre o Viewport desejado → Z ↵ → Entrar na linha de comando com o fator adequado, seguido de X ou XP e de um Enter (↵) ou clique direito.

2. O Zoom, na forma nXP, será sempre relativo à situação inicial. Isto é, se se quiser mudar de escala, basta aplicar o Zoom com o n referente à nova escala.

Se a escala de impressão do desenho for de ampliação, o fator de escala (n) corresponderá ao módulo da escala (M) multiplicado pela razão entre a unidade real de medida (u.d.) e o milímetro, que é a unidade com que são expressas as medidas no

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Layout (n = (u.d./1 mm) x M). Os valores do fator de escala (n) para diferentes escalas de ampliação e unidades de desenho (u.d.), são mostrados no Quadro 8. QUADRO 8. Fator de escala (n), a ser utilizado na aplicação de Zoom (nX ou nXP),

para a definição da escala de impressão do desenho em um Viewport. Unidade das dimensões reais (u.d.) Escala

mm cm m km 1:1 1 10 1000 1.106

2:1 2 20 2000 2.106

5:1 5 50 5000 5.106

10:1 10 100 10.103 10.106

20:1 20 200 20.103 20.106

50:1 50 500 50.103 50.106

12.4.6. RECORTANDO UM VIEWPORT

Algumas vezes é necessário estabelecer uma linha de contorno de forma irregular (ou poligonal ou qualquer outra) que elimine partes de um desenho de um Viewport que não devem ser exibidas. Para isso, lança-se mão do comando VPCLIP que permite recortar o Viewport inicial:

No modo PAPER ativado (na barra de Status) → Desenhar uma linha irregular fechada (polyline ou spline) envolvendo apenas a parte do Viewport que deverá permanecer – essa linha será a futura linha de contorno (Figura 300-a) → VPCLIP ↵ ou, na barra de ferramentas Viewports (Figura 299), pressionar o quinto botão, Clip Existing Viewport (recortar o Viewport existente) – o da tesoura → Select viewport to clip (selecionar o Viewport para recortar): – Clicar na linha de contorno do Viewport existente (Figura 300-b) → Select clipping object or [Polygonal] <Polygonal> (selecionar o objeto de recorte): - Clicar na linha fechada que será a nova linha de contorno do Viewport recortado – o comando será executado e encerrado (Figura 300-c).

(a) (b) (c) FIGURA 300. Recortando um Viewport por um objeto fechado.

OBSERVAÇÃO: A opção Polygonal, default, permite estabelecer uma figura poligonal fechada que será a nova linha de contorno do Viewport recortado.

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12.4.7. BLOQUEIO DE UM VIEWPORT

Após estabelecer a escala de um desenho em um Viewport é necessário bloqueá-lo, de modo que o desenho não possa sofrer alterações acidentalmente.

Modo PAPER ativado (na barra de Status) → clicar na linha de contorno do Viewport → clicar direito na tela → no menu atalho, clicar em Display locked → marcar uma das opções Yes ou No, respectivamente, para bloquear ou não (Figura 301).

OBSERVAÇÃO: Quando um Viewport está bloqueado, no modo PAPER, a lista suspensa da barra de ferramentas Viewports (Figura 299) será apresentada na cor cinza; se desbloqueado, na cor branca.

FIGURA 301. Menu de atalho ou contextual utilizado para bloquear o Viewport

(detalhe da cumeeira) com a linha de contorno selecionada.

12.4.8. ADIÇÃO DE TEXTO AO LAYOUT

No Layout, com o modo PAPER, na barra de Status, ativado, criar um layer para texto (LAYOUT_TEXTO – Red, Continuous, 0.15 mm). Tornar o estilo de texto desejado atual, preferencialmente de altura zero.

Como sugestão, definir o estilo de texto LAYOUT_TÍTULO, com fonte romand.shx e altura zero. Ao escrever o texto, lembrar que a altura dos caracteres deverá ser expressa como se a folha já estivesse impressa, ou seja: diretamente em mm. Assim, se se deseja obter caracteres com altura 3 mm, deve-se entrar com a altura 3. No caso do título, a altura do texto principal deverá ser 5 mm.

OBSERVAÇÕES: 1. No caso de haver rejeição à altura indicada, é preferível redefinir o estilo de

texto já determinando a sua altura. 2. É mais adequado inserir os títulos por meio do bloco com atributos

TÍTULO_AT. O texto ficará no layer LAYOUT_TEXTO, existirá no modo PAPER, mas não

fará parte do desenho no modo MODEL, bem como no espaço Model. De maneira análoga, também se pode cotar no Layout, no modo PAPER,

devendo-se estabelecer estilos de cota com as dimensões diretamente em mm.

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12.4.9. ALTERAÇÕES EM TODO O DESENHO

Para se promover alterações que serão comuns aos desenhos nos Viewports, deve-se alterá-los no espaço Model, ativando-o na aba Model, abaixo da área de desenho. No caso de texto e cota, deve-se considerar a escala de impressão do desenho.

12.4.10. EXIBIÇÃO DE LINHAS TRACEJADAS NO LAYOUT

Para que as linhas tracejadas sejam adequadamente exibidas nos Layouts, com o

mesmo fator de escala utilizado no espaço Model, deve-se, em cada Layout, alterar a variável PSLTSCALE pela linha de comando, optando pelo valor zero (0), e, em seguida, executar Regen All: PSLTSCALE ↵ → Enter new value for PSLTSCALE <1>: Digitar 0 ↵ (zero ↵) → View → Regen All. 12.4.11. IMPRESSÃO DO LAYOUT

Para que um Layout seja impresso, deve-se executar o comando Plot. Na caixa de diálogo Plot, em Plot Settings, na área Plot area, especificar a área do desenho que será impressa, podendo-se optar por:

1. Layout para imprimir os limites determinados pelo Layout. 2. Extents para imprimir todos os desenhos da área de desenho, como se fosse

um Zoom Extents. 3. Display para imprimir a porção do desenho exibida na tela. 4. View para imprimir uma vista nomeada. 5. Window para especificar uma área a ser impressa, definida por uma janela

retangular. OBSERVAÇÃO: Na área Plot scale, não esquecer de marcar a caixa Scale

lineweights. Após concluir a análise da impressão do Layout, por meio de Partial Preview e

Full Preview..., optar por OK na caixa Plot, ou por Plot no menu temporário de retorno à caixa Plot, após o Full Preview... (Figura 302).

FIGURA 302. Menu temporário de retorno do Full Preview... para a caixa Plot.

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12.4.12. EXERCÍCIOS

1. Tomando um arquivo que apresente desenhos arquitetônicos no espaço Model (Figura 303), estabelecer um Layout (Figura 304), inserindo os blocos FORMATO e LEGENDA. Estabelecer Viewports que apresentem a planta baixa, os cortes e as fachadas, separadamente, em escala adequadas. Criar um Viewport que mostre o detalhe da cumeeira do telhado e outro que mostre o detalhe da fundação dos pilares da caixa d’água.

FIGURA 303. Desenhos, do projeto arquitetônico de uma residência, no espaço

Model.

OBSERVAÇÕES: 1. Utilizar adequadamente o formato da folha de papel, onde serão impressos os

desenhos, indicado pelo plotter. 2. Utilizar o formato da folha de papel apropriado, que determinará os limites do

papel, após recorte do utilizado para a impressão. 3. Utilizar e preencher adequadamente a legenda. 4. Estabelecer os Viewports necessários. 5. Distribuir adequadamente todos os Viewports na folha de papel para desenho. 6. Identificar adequadamente todos os Viewports na folha de papel para desenho,

apenas no modo PAPER. 7. Configurar a impressão (utilizar um plotter que apresente o formato da folha

de papel adequado para a impressão). 8. Determinar que as larguras das linhas sejam proporcionais às escalas dos

desenhos nos Viewports. 9. Determinar a tabela de estilos de plotagem.

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10. Assegurar a exibição e impressão de linhas tracejadas dos desenhos do Layout.

SUGESTÃO: 1. Clicar sobre a aba Layout 1 → o Layout 1 será ativado, apresentando um Viewport, com uma linha de contorno retangular, com todos os desenhos do espaço Model em seu interior → 2. Clicar direito sobre a aba Layout 1 → no menu temporário, clicar em Page Setup... → Na caixa de diálogo Page Setup – Layout 1: Aba Plot Device → Área Plotter configuration → 3. Name: selecionar PublishToWebDWF.pc3 → Área Plot style table → 4. Name: selecionar Monochrome.ctb → Aba Layout Settings → Área Paper size and paper units → 5. Paper size: selecionar ISO AO (841,00 x 1189,00 MM) → 6. Optar pelo botão de rádio mm → Área Drawing orientation → 7. marcar Landscape → Área Plot scale → 8. Scale: Se já não estiver selecionada, selecionar a proporção 1:1 (o Layout tem as dimensões reais da folha de papel em mm) → Custom: 1 mm = 1 drawing units →

FIGURA 304. Layout PROJETO ARQUITETÔNICO, com os desenhos do espaço

Model, localizados nos Viewports, nas escalas adequadas. 9. Scale lineweights (escalar larguras das linhas): marcar essa opção para a obtenção de larguras de linhas proporcionais aos desenhos → 10. No Layout, selecionar a linha de contorno do Viewport e deletá-la, deletando todo o Viewport → 11. Inserir, a partir da BIBLIOTECA, o bloco do FORMATO A1 (841,00 mm x 594,00 mm) → 12. Inserir a LEGENDA no canto inferior direito do quadro; usar o título Projeto de uma residência (reduzir a altura do texto de 7 para 5 mm), para a escala escrever Indicada e para a folha 01/01 ou Única → 13. Renomear o Layout, renomeando a

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sua aba, de Layout 1 para PROJETO ARQUITETÔNICO (clicar direito na aba do Layout e clicar em Rename) → 14. Criar layer VIEWPORT (Magenta, Continuous, Default, na opção No Plot) e torná-lo atual → 15. Criar Viewports, de formas adequadas, posicionando-os conforme mostrado na Figura 303 e a OBSERVAÇÃO 2, abaixo. Posicionar as convenções à direita do corte transversal, em um Viewport retangular. Os detalhes da cumeeira e da fundação dos pilares da caixa d’água deverão estar em Viewports de forma irregular, obtidos pela conversão de duas distintas Splines ou Polylines. → 16. Estabelecer as escalas dos desenhos nos Viewports, utilizando Zoom nXP, considerando as seguintes escalas: Planta de situação – 1:250; Planta de locação e de coberta – 1:100; Planta baixa – 1:75; Cortes e fachadas – 1:50; Detalhes – 1:10. → 17. Utilizando o estilo de texto LAYOUT_TÍTULO (fonte romand.shx e altura zero), ou, preferencialmente, blocos com atributos, especialmente TÍTULO_AT, escrever os textos complementares no modo PAPER e no layer LAYOUT_TEXTO (Red, Continuous, 0.15 mm), com as alturas desejadas em mm → 18. Estabelecer o layer LAYOUT_COTAS (Red, Continuous, 0.05 mm) e o estilo de cotas LAYOUT_COTAS_2_mm e cotar adequadamente os detalhes → 19. Verificar a localização dos objetos nos layers adequados, inclusive verificando se serão impressos (botão Full Preview na caixa de diálogo Plot) → 20. Bloquear os Viewports (no modo PAPER, clicar sobre a linha de contorno de um Viewport, selecionando-a → clicar direito → no menu suspenso, selecionar Display Locked e clicar na opção Yes) → 21. Para que as linhas tracejadas sejam exibidas e impressas, pela linha de comando, alterar a variável PSLTSCALE: PSLTSCALE ↵ → Enter new value for PSLTSCALE <1>: Digitar 0 ↵ (zero ↵) → View → Regen All.

O Layout PROJETO ARQUITETÔNICO, a ser estabelecido, é mostrado mais adequadamente na Figura 305.

OBSERVAÇÕES: 1. Para criar um novo Layout, também se pode clicar direito sobre uma aba de

um Layout ativo e, no menu, clicar sobre a opção New Layout. 2. Na composição do Layout de um projeto arquitetônico deve-se localizar a

planta de situação imediatamente acima da legenda, objetivando a sua completa identificação sem promover a abertura da folha, que, dobrada, apresenta o formato A4. O desenho seguinte a ser apresentado deverá ser a planta de locação e de coberta, ou, se separados a de locação e posteriormente a de coberta. Em seguida deverá ser apresentada a planta baixa ou as plantas baixas, se existir mais de uma. Posteriormente serão apresentados os cortes e, por último as fachadas. O espaço acima da legenda é o espaço para textos onde deverão ser localizadas as convenções e demais informações complementares comuns aos desenhos.

3. Preferencialmente, se possível, deve-se posicionar os desenhos dentro das colunas determinadas pelas marcas de dobramento.

4. No caso do projeto ser constituído de várias folhas, a numeração de cada uma, que deverá constar na respectiva legenda, deverá seguir ordem análoga à da

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observação 2: Planta de situação (1); planta de locação e planta de coberta (2); plantas baixas (3); cortes (4) e fachadas (5).

5. Recomenda-se que, no espaço Model, sejam obtidas cópias dos desenhos para se obter os detalhes desejados e poder deletar as cotas dessas cópias, facilitando a cotagem no espaço Layout.

6. Verificar se os estilos de cota utilizados, especialmente no espaço Model, estão de acordo com as escalas de impressão (estabelecidas para os Viewports).

2. Criar um Layout individual para cada um dos desenhos elaborados no espaço Model, do projeto de uma residência.

3. Obter Layouts para os desenhos mecânicos, análogos às folhas que foram apresentadas. 12.5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. BALDAM, R. L.; COSTA, L. AutoCAD 2004: utilizando totalmente. 2. ed. São Paulo: Érica, 2004. 486 p. BITTAR, D. A. AutoCAD 2000 para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Érica, 2000. 250 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. LIMA, C. C. N. Estudo dirigido de AutoCAD 2007. São Paulo: Érica, 2006. 300 p. SAAD, A. L. AutoCAD 2004 2D e 3D: para engenharia e arquitetura. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004. 280 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p.

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13. AutoCAD DESIGNCENTER. TEMPLATE. ÁREAS. ARRAY

13.1. OBJETIVOS

1. Conhecer e utilizar o AutoCAD DesignCenter. 2. Obter um arquivo de desenho padrão por Template. 3. Calcular áreas de objetos regulares e irregulares. 4. Conhecer e utilizar o comando Region no cálculo de áreas. 5. Conhecer e utilizar os comandos Shade e Hide. 6. Utilizar o comando Boundary no estabelecimento de regiões. 7. Utilizar os comandos Rectangular Array e Polar Array.

13.2. AutoCAD DESIGNCENTER (ADC)

13.2.1. INTRODUÇÃO

Uma das principais vantagens do desenho com o auxílio do computador (CAD) é a não necessidade da construção de um mesmo desenho mais de uma vez, disponibilizando mais tempo para a criação do que realmente precisa ser diferente e agilizando a elaboração do projeto. Assim, além da utilização dos blocos, especialmente na forma de Wblocks, pode-se copiar qualquer objeto ou um conjunto deles entre arquivos abertos, bem como suas propriedades, layers em que se encontram, estilos de texto e estilos de cota.

Ao manter arquivos abertos, manipulados por meio do menu Window, pode-se copiar objetos e/ou um conjunto deles em um desenho ou figura, incluindo as suas propriedades, estilos de texto e de cota, e layers. Como exemplo, abrir um arquivo que contenha um desenho selecionar o desenho Clicar no botão Copy to Clipboard, para copiar o desenho selecionado para a área de transferência Por meio do menu Window, ativar outro arquivo Clicar no botão Paste from Clipboard, para colar o desenho que se encontra na área de transferência. Todos os layers, nos quais se encontram os objetos copiados, bem como os estilos de texto e de cota, serão transferidos para o novo arquivo. Pode-se deletar todos os objetos, deletando o desenho, que os estilos de texto e de cota e layers importados para o arquivo permanecerão.

Outra maneira de importar os estilos de texto e de cota e layers de um arquivo é, a partir de um arquivo aberto, que os contenha, obter um novo arquivo por Salvar Como (Save As...) e, em seguida, deletar os objetos do novo arquivo.

A maneira mais racional de importar propriedades, estilos de textos e de cota, layers,... de outros arquivos é por meio da utilização do AutoCAD DesignCenter.

A utilização da ferramenta AutoCAD DesignCenter em um arquivo aberto, corrente ou atual, possibilita a importação de objetos nomeados – layer, bloco, estilo de texto, estilo de cota, tipos de linha, Layouts, ... – existentes em arquivos abertos ou não. As linhas, os círculos e outros objetos não nomeados não poderão ser copiados, a menos que façam parte de um bloco. Uma vez que um objeto nomeado é inserido em um desenho, ele poderá ser novamente utilizado diretamente do arquivo atual, não sendo mais necessária a utilização do AutoCAD DesignCenter.

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Tools AutoCAD DesignCenter (ou ADC , ou clicar no botão AutoCAD DesignCenter na barra de ferramentas padrão) – abrirá, no canto esquerdo da área de desenho, a janela DesignCenter (Figura 306).

FIGURA 306. Janela DesignCenter.

Na janela DesignCenter (Figura 306) são encontrados ícones, que se tornam botões, para localização do arquivo ou do objeto desejado:

1. Desktop (área de trabalho) – permite navegar pelos drivers (diretórios) e pastas existentes, objetivando encontrar os objetos desejados. Atualmente é substituído pela aba Folders.

2. Open Drawings (desenhos abertos) – mostra os nomes dos arquivos de desenho que estejam abertos, relacionados no menu Window. Atualmente é a aba Open Drawings.

3. History (história) – relaciona os arquivos em ordem cronológica de utilização ou de abertura.

4. Tree View Toggle – apresenta as pastas e arquivos na forma de árvore (tronco e ramificações) e controla a visibilidade dos três botões anteriores – quando fechado aparece no lado esquerdo e os três botões anteriores não são exibidos.

5. Favorites – exibe os arquivos incorporados originalmente no programa pela Autodesk (proprietária do AutoCAD), bem como os adicionados – para adicionar um diretório ou arquivo à lista de favoritos, clicar direito sobre o diretório ou arquivo desejado e escolher Add to Favorites.

6. Find – abre uma caixa de diálogo que permite procurar o desenho ou objeto desejado, por meio de uma lista suspensa, do nome do desenho ou do objeto, de períodos de tempo (meses ou dias) e por conteúdo nos arquivos de desenho.

7. Load – permite carregar o arquivo no AutoCAD DesignCenter, para posterior utilização de seus objetos, selecionando e abrindo-o por meio do

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gerenciador de arquivos Load DesignCenter Palette (paleta de carga do DesignCenter).

8. Up – possibilita acessar uma pasta ou drive acima do que estiver sendo exibido.

9. Preview – permite a exibição prévia do objeto selecionado na parte direita do DesignCenter (Figura 307).

10. Description – apresenta a descrição do elemento selecionado na parte direita do DesignCenter (Figura 307). Por exemplo, a descrição que foi utilizada quando da elaboração de um bloco – Bblock.

FIGURA 307. Janela DesignCenter apresentando, no seu lado esquerdo, o arquivo

selecionado com seus objetos nomeados, sendo a opção Blocks selecionada, e, no lado direito, parte dos blocos existentes no arquivo, com PORTA ESQUERDA ... selecionado.

11. Views – permite, por meio da lista suspensa, alternar entre os quatro

possíveis modos de exibição de arquivos ou objetos relacionados na parte direita do DesignCenter (Figura 308): Large icons – ícones grandes, Small icons – ícones pequenos, List – lista e Details – detalhes.

OBSERVAÇÃO: Nas versões mais recentes do programa, alguns botões foram substituídos por abas. Também é possível a utilização do DesignCenter Online (DC Online).

FIGURA 308. Modos de exibição de arquivos ou objetos relacionados na parte direita

da janela DesignCenter. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 290 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

Page 312: CAD1.pdf

13.2.2. UTILIZANDO O AutoCAD DESIGNCENTER

1. ADC (ou Tools AutoCAD DesignCenter) Janela DesignCenter 2. No lado esquerdo da janela DesignCenter, localizar o nome do arquivo de

desenho desejado (Figura 306) 3. Clicar duplo sobre o nome do arquivo, ou clicar no sinal +, do lado

esquerdo do ícone do arquivo – abaixo dele será exibido os nomes ou os tipos de objetos possíveis de serem importados do arquivo: Blocks (blocos), Dimstyle (estilo de cota), Layers, Layouts, Linetypes (tipos de linha), Text styles (estilos de texto) e Xrefs (referências externas) – Figura 307

4. Clicar sobre o nome ou tipo do objeto desejado, situado no lado esquerdo, para selecioná-lo – o número de objetos existentes será mostrado na parte inferior da janela DesignCenter, como número de itens, ao final do resumo do caminho seguido – Figura 307

5. Clicar, no lado direito, sobre a representação do objeto desejado – será exibido o desenho se a área de exibição prévia (preview) estiver ativada e, se a área de descrição estiver ativada, no caso de um bloco, será exibida a descrição utilizada quando da construção do bloco (Figura 307)

6. Pressionar, e manter pressionado, o botão esquerdo do mouse com o cursor sobre o objeto desejado e arrastar uma sua cópia para a área de desenho do arquivo aberto (o cursor variará de uma forma circular com um traço inclinado, simbolizando que o botão esquerdo ainda não poderá ser liberado, até a forma de um envelope, quando o cursor poderá ser liberado). Em vez de arrastar, pode-se clicar duplo sobre a representação do objeto desejado, que ele será inserido no arquivo aberto ou atual. No caso da inserção de um bloco, é mais adequado clicar duplo pois permite o acesso à caixa de diálogo Insert e a definição da escala de inserção (Scale).

OBSERVAÇÕES: 1. A inserção de um bloco no arquivo aberto ou atual é feita diretamente na

utilização do AutoCAD DesignCenter e, posteriormente, da mesma maneira utilizada para Bblock (I Insert Na lista suspensa Name, escolher o bloco desejado configurar demais parâmetros OK).

2. Os demais objetos (layers, estilos de texto, estilos de cota ...) são trabalhados em seus respectivos ambientes.

3. As caixas de exibição prévia e descrição podem ter suas dimensões alteradas. 13.2.3. EXERCÍCIO

Abrir um novo arquivo e, por meio do AutoCAD DesignCenter, transferir para

ele a maior quantidade de objetos nomeados: blocos, layers, estilos de texto, estilos de cota, tipos de linha, etc.. Exercitar a inserção de blocos. Em seguida, executar o comando Purge, optando por purgar cada elemento individualmente.

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13.3. PADRONIZAÇÃO DE ARQUIVOS DE DESENHO UTILIZANDO TEMPLATE

Pode-se tomar um arquivo de desenho que, dentro de uma determinada área de

atuação ou de conhecimento, seja o mais completo relativamente a layers, blocos, estilos de texto, estilos de cota, layouts, ... e obter um novo arquivo por Save As. Nesse novo arquivo devem ser deletados todos os objetos que não se desejam manter como padrões, especialmente os que formam o desenho ou o modelo.

Com o novo arquivo, adequadamente limpo (purgado), pode-se obter um novo arquivo por Save As e localizá-lo na pasta Template (Disco local (C): Arquivos de programas AutoCAD 2002 ou outra versão Template File name: MODELO_PADRÃO_ARQUITETÔNICO Files of type: AutoCAD Drawing Template File (*.dwt) Save). O arquivo MODELO_PADRÃO_ ARQUITETÔNICO será armazenado na pasta Template.

Ao se abrir um novo arquivo: New Create New Drawing Clicar no terceiro botão, da esquerda para a direita, optando-se por Use a Template Na lista Select a Template, selecionar MODELO_PADRÃO_ARQUITETÔNICO.dwt OK. O novo arquivo será criado com as propriedades do padrão.

De maneira análoga, pode-se obter MODELO_PADRÃO_MECÂNICO, dentre outros. 13.4. CALCULANDO ÁREAS 13.4.1. OBJETOS REGULARES

Em um novo arquivo, construir um retângulo de 100 u.d. de largura e 50 u.d. de

altura. Considerar como A, B, C e D, respectivamente, os vértices: inferior esquerdo, superior esquerdo, superior direito e inferior direito (Figura 309).

FIGURA 309. Retângulo com 100 u.d. de largura e 50 u.d. de altura.

Tools Inquiry Area (ou AA ) Specify first corner or [Object/Add/

Subtract] (Especificar primeiro canto ou [Objeto/Adicionar/Subtrair]): Clicar no primeiro canto (vértice A) Specify next corner point or press ENTER for total PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 292 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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(Especificar o próximo canto ou pressionar Enter para o total) – Clicar, na seqüência, nos vértices B, C e D (até o penúltimo vértice do polígono) e concluir com Enter . O Prompt da linha de comando exibirá: Area = 5000.0000 (u.d.2), Perimeter = 300.0000 (u.d.).

OBSERVAÇÕES: 1. As unidades de área e de perímetro são as consistentes com a que foi utilizada

na elaboração do desenho (u.d.). Se u.d. for o m, a unidade de área será m² e a de perímetro m; se u.d. for o cm, a unidade de área será cm² e a de perímetro cm; se u.d. for o mm, a unidade de área será mm² e a de perímetro mm.

2. O programa assume que entre os primeiro e último vértices existe um segmento de reta. Isto implica que o polígono pode ser aberto, bastando, no caso do polígono da Figura 309, apresentar apenas três lados, obviamente com os vértices A, B, C e D.

3. Considerando apenas o triângulo determinado pelos vértices A, B e C, da Figura 309, têm-se: Area = 2500.0000 (u.d.2) e Perimeter = 261,8034 (u.d.). 13.4.2. OBJETOS IRREGULARES 13.4.2.1. FECHADOS

Para a determinação da área de objetos irregulares fechados, constituídos por Polyline, Spline, Circle, Ellipse, dentre outros, opta-se por Object e clica-se no objeto. Serão dados a área e o perímetro do objeto (Figura 310).

FIGURA 310. Áreas e perímetros de objetos irregulares fechados: (a) Polyline; (b)

Spline; (c) Circle e (d) Ellipse.

OBSERVAÇÃO: O cálculo da área não leva em consideração a largura de Polylines. 13.4.2.2. ABERTOS

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Quando o objeto for formado de uma curva aberta, a área será a determinada pela curva e um segmento de reta que une seus dois pontos extremos; em vez do perímetro será fornecido o comprimento da curva (Figura 311).

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FIGURA 311. Áreas e comprimentos de objetos irregulares abertos: (a) Polyline; (b)

Spline; (c) Circle e (d) Ellipse. OBSERVAÇÃO: A área de um arco de circunferência não pode ser calculada

por este método (Figura 311-c). Entretanto pode ser obtida na palheta do comando Properties (MO ).

13.4.2.3. COMANDO REGION

O comando Region torna qualquer figura geométrica (perfeitamente fechada) em uma região fechada, que é um único objeto, permitindo o cálculo de sua área.

Copiar o retângulo da Figura 309 (Figura 312-a). Obter três circunferências: Uma com centro em B de raio 50 u.d.; outra com centro em C de raio 20 u.d., e outra com centro em D de raio 10 u.d. (Figuras 312-b e c). Utilizando Trim, deixar apenas as partes das circunferências que inicialmente estiverem dentro do retângulo e apagar as partes dos retângulos que inicialmente estiverem dentro das circunferências (Figura 312-d).

FIGURA 312. Obtenção de figura irregular fechada para estabelecer uma região e

calcular a sua área. 1. Draw Region (ou REG ) Select objects: (selecionar todas as entidades

do desenho, por window, da direita para a esquerda – Figuras 313-a e b) 2. 1 loop extracted (1 objeto fechado extraído). 1 Region created (1 Região

criada) – Figura 313-c 3. AA Specify first corner point or [Object/ Add/ Subtract]: O (para

calcular a área de um único objeto) Select objects: (clicar na linha de contorno da

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 294 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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região) Será fornecido automaticamente o resultado da operação Area = 2643.8055 u.d.2, Perimeter = 265.6637 u.d..

FIGURA 313. Comando Region (REG ): (a) Seleção dos objetos por crossing

window; (b) objetos selecionados, e (d) a região criada. Pode-se obter as áreas dos objetos abertos da Figura 311, fechando-os com um

segmento de reta (Line) e aplicando o comando Region (Figura 314).

FIGURA 314. Áreas dos objetos abertos da Figura 311, calculadas depois de

estabelecidas cada uma das regiões.

OBSERVAÇÕES: 1. A execução do comando SHADE (SHA ) faz com que as figuras fiquem

com seus contornos deformados, não sendo regeneradas (REGEN ou RE ). Para recuperá-las, recomenda-se: View Shade 2D Wireframe RE .

2. A existência de várias linhas circulares concêntricas podem impossibilitar a execução do comando REGION (REG ), devendo tais linhas estar em layers que possam ser desligados. 13.4.2.4. SUBTRAINDO ÁREAS (por subtração de regiões)

Copiar o retângulo da Figura 309 (Figura 315-a). Obter quatro circunferências de raio 10 u.d. com centros em cada vértice do retângulo (Figura 315-b). Utilizando Trim, deixar apenas as partes das circunferências que inicialmente estiverem dentro do retângulo e apagar as partes dos retângulos que inicialmente estiverem dentro das circunferências (Figura 315-c). Obter uma circunferência de raio 20 u.d., cujo centro esteja localizado no centro geométrico do retângulo (Figuras 315-b e c).

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Page 317: CAD1.pdf

FIGURA 315. Obtenção de um objeto irregular fechado, com um furo no seu centro

geométrico.

1. Draw Region (REG ) Select objects: (Selecionar todas as entidades, por window, da direita para a esquerda – Figura 316-a)

2. Select objects: 9 found. 2 loops extracted (2 objetos fechados extraídos). 2 Regions created (2 regiões criadas) – Figura 316-b

3. SU (ou Modify Solids Editing Subtract) Select solids and regions to subtract from (selecionar a região da qual será subtraída) – clicar na linha de contorno da chapa, a região da qual se vai subtrair Select objects: 1 found (1 objeto selecionado) Select objects: Enter () Select solids and regions to subtract (... regiões a serem subtraídas) – clicar no contorno da circunferência que define o furo, a região que será subtraída Select objects: Enter () – Figura 316-c

FIGURA 316. Comando Region: (a) Chapa com furo no centro. (b) Duas regiões

criadas. (c) A região circular central é subtraída da chapa.

4. Command: Digitar Shade, seguido de Enter (ou SHA ) (a superfície final aparecerá preenchida, mostrando a superfície da qual será calculada a área) – Figuras 316-b e c Command: Digitar Hide, seguido de Enter (ou HI ) (retira o preenchimento)

5. Command: AA Specify first corner point or [Object/Add/Subtract]: O Select objects: Clicar na linha de contorno da região existente Area = 3429.2037 u.d.2, Perimeter = 408.4956 u.d..

OBSERVAÇÕES: 1. Os comandos Shade (ou SHA ) e Hide (ou HI ) servem, respectivamente,

para, a qualquer momento, promover preenchimento de uma região e eliminá-lo. 2. Para eliminar a “Região” basta executar sobre ela, selecionando-a, o comando

Explode (X ). 13.4.2.5. ADICIONANDO ÁREAS PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 296 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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Copiar o desenho da Figura 316-c, explodi-lo (X ) e movimentar a circunferência para fora, posicionando-a à direita do desenho (Figura 317-a).

1. Transformar os objetos em Regiões (REG Selecionar, por window, da direita para a esquerda, a chapa e o círculo externo 2 loops extracted. 2 Regions created.) – Figura 317-b

2. AA Specify first corner point or [Object/Add/Subtract]: A (para selecionar a opção Add, para adicionar áreas)

3. Specify first corner point or [Object/Subtract]: O (para selecionar a opção Object) – clicar sobre a linha de contorno da primeira região, a chapa retangular Area = 4685.8407, Perimeter = 282.8319 (Área e perímetro da primeira região). Total Area = 4685.8407 (Total área atual)

4. (ADD mode) Select objects: clicar sobre o contorno da segunda região, o círculo Area = 1256.6371, Perimeter = 125.6637 (Área e perímetro da segunda região). Total Area = 5942.4778 (Total das áreas das duas regiões)

5. (ADD mode) Select objects: Enter (), pois não se têm mais regiões para somar as áreas Specify first corner point or [Object/Subtract]: Enter (), para finalizar a tarefa.

FIGURA 317. Estabelecimento de regiões para obtenção da área total dos objetos por adição.

OBSERVAÇÃO: Para subtrair áreas de outras, na opção Subtract (S ) do

comando Area, deve-se primeiramente, no modo Subtract, selecionar os objetos cujas áreas serão subtraídas e, posteriormente, no modo Add (A ), selecionar os objetos de cujas áreas serão subtraídas as primeiras. As áreas poderão ser determinadas por cliques nos vértices (Specify first corner point ...) ou por seleção de objetos (O ).

13.4.3. EXERCÍCIOS

1. Configurar as unidades do desenho (Drawing units) para unidades topográficas (Surveyor’s Units), considerando: Para o comprimento, o tipo (type) decimal e a precisão com nenhuma casa decimal; para o ângulo, o tipo Surveyor’s Units e a precisão N 0d00’ E (NE = nordeste, 0d = 0 grau (degree) e 00’ = 00 minuto). Para configurar as unidades: Format Units Drawing Units ou UN .

1.1. Utilizando o comando Line, desenhar a linha de contorno de uma propriedade (Figura 318), partindo de um ponto na parte superior e à direita da tela, entrando com os demais dados pela linha de comando: @140<N90dW (Enter),

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@90<S42d30’W (Enter), @140<S67d30’E (Enter), @80<N52d49’E (Enter), C (Enter).

1.2. Obter a área e o perímetro da propriedade (16.410 u.d.² e 522 u.d.). 1.3. Se a u.d. = 1 m, qual é a área em hectare (ha)? 1.4. Dimensionar o desenho (estilo de cota: 5-1000). 1.5. Configurar a impressão para uma folha de papel A4 e a escala de 1:1000 (Estabelecer Layout e configurar sua impressão).

FIGURA 318. Desenho da linha de contorno de uma propriedade.

OBSERVAÇÕES: a. São utilizadas coordenadas polares relativas. b. As letras de caracterização dos ângulos podem ser maiúsculas e/ou

minúsculas. c. Considerando u.d. = 1 m: Área = 16410 m2 (1,6410 ha) e perímetro = 522 m. 2. Utilizando o desenho de uma propriedade rural (Figura 319) e o comando

Region ou o Boundary: 2.1. Obter a área total e o perímetro da propriedade, caracterizada pela cerca e a

margem do rio dentro da propriedade. 2.2. Obter a área e o perímetro do lago. 2.3. Obter a área da propriedade sem o lago. Estabelecer Layout e configurar sua impressão.

SUGESTÕES: 1. Criar o layer REGIÃO (Grenn, Continuous, 0.05 mm). 2. Se não for possível criar as regiões utilizando Region (REG ), utilizar o

comando Boundary (Draw Boundary ou, na linha de comando, Boundary ou BO ). BO Caixa de diálogo Boundary Creation (Figura 320) Object type escolher Region Pick Points Select internal point: Clicar dentro do lago Analizing the selected data ... Analizing internal islands ... Select internal point: Clicar no interior da propriedade, fora do lago Analizing internal islands Select internal points: Enter () 2 loops extracted. 2 Regions created BOUNDARY created 2 regions (Figura 321-a).

OBSERVAÇÕES:

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2.1. Duas regiões foram criadas. Cada região será delimitada por uma polilinha, situada no layer em que foram criadas, que, após a destruição da região, por Explode (X ), sob a forma de vários segmentos, poderão ser deletadas.

2.2. É conveniente criar o layer REGIÃO (Green, Continuous, 0.05 mm), quando estabelecer região com o comando Boundary, objetivando que a linha de contorno formada (polilinha) pertença ao layer, podendo ser manipulada independentemente das linhas iniciais do desenho. Isto não se aplica quando se utiliza o comando Region.

FIGURA 319. Desenho de uma propriedade rural.

FIGURA 320. Caixa de diálogo Boundary Creation.

3. Para a obtenção da área total da propriedade (Figura 321-a): Shade ou SHA (ativa o preenchimento da região) AA Specify first corner point or [Object/Add/Subtract]: O Select objects: Clicar na linha de contorno da propriedade Area = ... u.d.2, Perimeter = ... u.d.. Se a u.d. = 1 m, qual é a área em hectare (ha)? Para o desenho da Figura 319 ou 321-a, Area = 5418.5415 u.d.2 (0,54185415 ha), Perimeter = 295.5572 u.d..

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4. Para a obtenção da área e do perímetro do lago: Hide ou HI (retira o preenchimento da região) – voltando à aparência da Figura 319 AA Specify first corner point or [Object/Add/Subtract]: O Select objects: Clicar na linha de contorno do lago Area = ... u.d.2, Perimeter = ... u.d.. Se a u.d. = 1 m, qual é a área em hectare (ha)? Para o desenho da Figura 319, Area = 477.4115 u.d.2 (0,04774115 ha), Perimeter = 90.8112 u.d..

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FIGURA 321. Desenho de uma propriedade rural: (a) Criação das regiões do lago e

de toda a propriedade. (b) Subtração da região do lago. 5. Para a obtenção da área da propriedade sem o lago: A partir do desenho da

Figura 321-a, SU SUBTRACT Select solids and regions to subtract from ... Select objects: Clicar na linha de contorno da propriedade Select objects: 1 found Select objects: Enter () Select solids and regions to subtract ... Select objects: Clicar na linha de contorno do lago Select objects: 1 found Select objects: Enter (), para encerrar a subtração da região do lago da região de toda a propriedade. Para visualizar, ativar o preenchimento, utilizando o comando Shade ou SHA (Figura 321-b). Obtenção da área: AA Specify first corner point or [Object/Add/Subtract]: O Select objects: Clicar na linha de contorno da propriedade Area = ... u.d.2, Perimeter = ... u.d.. Se a u.d. = 1 m, qual é a área em hectare (ha)? Para o desenho da Figura 319 ou 321-c, Area = 4940.9245 u.d.2 (0,49409245 ha), Perimeter = 386.3684 u.d..

OBSERVAÇÃO: No processo de subtração de regiões, as áreas são subtraídas, mas os perímetros são somados. 13.5. ARRAY 13.5.1. INTRODUÇÃO

O comando Array permite a geração de várias cópias de um mesmo elemento de uma única vez. As cópias podem ser realizadas nas formas:

a. Retangular – as cópias serão geradas definindo-se o número de linhas (Rows) e de colunas (Columns) em que elas serão distribuídas.

b. Polar – as cópias geradas serão distribuídas circularmente em torno de um ponto central.

Modify Array (ou AR ) caixa de diálogo Array (Figura 322) botões de rádio que permitem optar entre Rectangular Array e Polar Array. 13.5.2. RECTANGULAR ARRAY (Array retangular)

AR Rectangular Array (Figura 322) configurar adequadamente os parâmetros: PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 300 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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1. Rows – permite determinar o número de linhas nas quais serão distribuídas as cópias.

2. Columns – permite determinar o número de colunas nas quais serão distribuídas as cópias.

3. Select objects – permite selecionar as entidades ou objetos a serem copiados.

FIGURA 322. Caixa de diálogo Array, na opção Rectangular Array.

4. Offset distance and direction – nesta área, pode-se fornecer as distâncias entre as linhas e as colunas das cópias e a direção das linhas das cópias, relativamente ao semi-eixo positivo dos X.

4.1. Row offset – distância entre as linhas de cópias – deve ser medida entre dois pontos equivalentes de duas cópias adjacentes.

4.2. Column offset – distância entre colunas de cópias – deve ser medida entre dois pontos equivalentes de duas cópias adjacentes.

4.3. Angle of array – ângulo de array – ângulo formado pelas linhas das cópias com a horizontal (X).

OBSERVAÇÃO: Os dados para as distâncias, entre linhas e colunas, e o ângulo de Array, também podem ser fornecidos clicando-se em pontos da tela, utilizando-se os botões situados do lado direito das caixas de texto. 13.5.3. POLAR ARRAY (Array polar ou circular)

AR Polar Array (Figura 323) configurar adequadamente os parâmetros: 1. Select objects – permite selecionar as entidades ou objetos a serem copiados. 2. Center point – permite a determinação do centro da circunferência, podendo

ser usadas as caixas de dados, para as coordenadas absolutas X e Y, ou o botão Pick point center – clicar no ponto central, diretamente na tela.

3. Method and values (método e valores) – permite selecionar o método a ser utilizado, dentre os três disponíveis na lista suspensa:

3.1. Total number of items & angle to fill – número total de itens, incluindo a entidade e as suas cópias, e o ângulo no qual serão distribuídos os itens (Figura 323).

3.2. Total number of items & angle between items – número total de itens e o ângulo desejado entre eles (Figura 324). PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 301 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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FIGURA 323. Caixa de diálogo Array, na opção Polar Array, com o método: Total

number of items & Angle to fill.

FIGURA 324. Caixa de diálogo Array, na opção Polar Array, com o método: Total

number of items & Angle between items.

3.3. Angle to fill & angle between items – ângulo no qual serão distribuídos os itens e o ângulo entre eles (Figura 325).

FIGURA 325. Caixa de diálogo Array, na opção Polar Array, com o método: Angle

to fill & Angle between items.

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OBSERVAÇÃO: Para ângulo a preencher, um valor positivo é medido no sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio; um valor negativo, no sentido dos ponteiros.

3.4. Rotate items as copied – Quando a opção está marcada, os itens são girados, ao longo de uma circunferência com centro em Center point, cujas posições dependerão da posição do objeto, o representado mais escuro, em relação ao centro da circunferência (Figuras 323 a 325). Se não estiver marcada, os itens ficarão todos na mesma direção do objeto ou entidade selecionada (Figura 326).

FIGURA 326. Caixa de diálogo Array, na opção Polar Array, com a opção Rotate

items as copied desmarcada.

3.5. More – permite acesso ao campo Object base point (ponto base do objeto) – Figura 327. Na caixa de marcação, pode-se optar pelo ponto base default ou não; nessa última opção deve-se fornecer as coordenadas absolutas do ponto ou clicar no ponto (Pick base point) que será o ponto base do objeto.

FIGURA 327. Campo Object base point da caixa de diálogo Array, na opção Polar,

para um ponto base do objeto diferente do default.

3.6. Preview – permite observar previamente o resultado e o acesso a uma caixa de opções Array (Figura 328), onde se pode optar por Accept, para aceitar, Modify, para modificar, e Cancel, para cancelar a execução do comando. O botão Preview somente será ativado após a seleção do objeto a ser copiado.

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FIGURA 328. Caixa de opções Array.

OBSERVAÇÃO: A existência de linhas radiais, como as de simetria, pode atrapalhar a execução do Polar Array, devendo essas linhas ter seu layer desligado.

13.5.4. EXERCÍCIOS

1. Seguindo as sugestões abaixo: (a) Desenhar o objeto da Figura 329-a. (b) Aplicando o comando Array retangular, obter 40 itens (1 objeto e 39 cópias), distribuídos em 8 linhas distanciadas de 25 u.d. e 5 colunas distanciadas de 45 u.d. (Figura 329-b). (c) Desenhar um retângulo que diste 12 u.d. dos centros dos itens laterais (Figura 329-b).

(a) (b) FIGURA 329. (a) Desenho do objeto. (b) 40 itens, o objeto e 39 cópias, obtidos por

Array retangular.

SUGESTÕES: 1. Estabelecer o layer DESENHO (White, Continuous, 0.20 mm), para nele

elaborar o desenho, o MARCA_DE_CENTRO (Red, ACAD_ISO04W100 (long-dash dot), 0.09 mm), para nele representar a marca de centro das circunferências, e o COTA (Red, Continuous, 0.05 mm), para nele representar as cotas.

2. Desenhar uma circunferência de raio 6 u.d.. 3. Aplicar Offset na circunferência, para uma distância 0,75 u.d., para fora. 4. Estabelecer um estilo de cota 3-1 (u.d. = mm), tomando 8 u.d. para a marca de

centro, do tipo Line. 5. Representar a marca de centro para a circunferência externa. 6. Pelo comando Trim eliminar o arco da circunferência externa que está no

primeiro quadrante. 7. Configurar para Array retangular de modo a obter: 8 linhas (Rows),

distanciadas umas das outras de 25 u.d. (Row offset), 5 colunas (Columns),

PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 304 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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distanciadas umas das outras de 45 u.d. (Column offset), que totalizarão 40 itens, o objeto e mais 39 cópias.

8. No layer DESENHO, desenhar um retângulo que diste 12 u.d. dos centros dos itens laterais.

9. Cotar adequadamente. 10. Estabelecer Layout e configurar sua impressão. 2. Seguindo as sugestões abaixo, desenhar o objeto da Figura 330.

FIGURA 330. Aplicação do comando Array Polar – desenho de uma catraca.

SUGESTÕES: 1. Trabalhar no mesmo arquivo do exercício 1 ou, em um novo, estabelecer o

layer DESENHO (White, Continuous, 0.20 mm), para nele elaborar o desenho, o MARCA_DE_CENTRO (Red, ACAD_ISO04W100 (long-dash dot), 0.09 mm), para nele representar a marca de centro das circunferências, e o COTA (Red, Continuous, 0.05 mm), para nele representar as cotas.

2. Desenhar uma circunferência de raio 25 u.d. (Figura 331-a). 3. Aplicar Offset na circunferência, para uma distância 5 u.d., para fora (Figura

331-b).

FIGURA 331. Desenho da catraca – 1ª parte. PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 305 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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4. Estabelecer um estilo de cota 3-1 (u.d. = mm), tomando 8 u.d. para a marca de centro, do tipo Line.

5. Representar a marca de centro para a circunferência externa (Figura 331-c). 6. Utilizando o comando Ray, ou mesmo Line, traçar uma linha auxiliar na

direção vertical, a partir do centro, para cima (Figura 331-d). 7. Aplicar Offset na linha auxiliar vertical, para uma distância 2,5 u.d., para a

direita (Figura 332-a).

FIGURA 332. Desenho da catraca – 2ª parte.

8. Com o comando Line, traçar uma linha radial, do centro até o ponto de interseção entre a maior circunferência e a linha obtida por Offset (Figura 332-b).

9. Apagar a linha auxiliar vertical e a outra obtida por Offset (Figura 332-c). 10. Aplicar o comando Array polar, considerando a linha radial como objeto, o

centro de rotação como sendo o centro das circunferências, o ângulo a preencher (Angle to fill) de 360° (ou 350°) e o número total de itens (Total number of items) igual a 36. Marcar a opção Rotate items as copied (Figura 332-d).

11. Aplicar Trim na circunferência externa, começando por apagar a parte compreendida entre as linhas radiais do lado direito da linha vertical da marca de centro, deixando a parte da circunferência interna; aplicar Trim na circunferência interna apagando a parte que ficar sob uma parte remanescente da circunferência externa; e nas linhas radiais, de modo a obter o desenho na forma de uma catraca (Figura 332-e).

12. Cotar adequadamente os diâmetros das circunferências interna e externa. 13. Estabelecer Layout e configurar sua impressão. 3. (a) Utilizando o comando Array retangular, representar as covas,

representadas por círculos de 0,50 m de diâmetro, cujos centros são espaçados de 15 m x 15 m, para uma plantação de fruteiras (spondias), numa área retangular de 150 m de largura por 100 m de profundidade (Figura 333). (b) Representar também as linhas de contorno (cerca) da área retangular e as cotas necessárias, considerando que o desenho será impresso na escala 1:1000. (c) Qual é a área do terreno determinada pela cerca, em hectare (ha)? (d) Configurar a impressão, para uma folha A4 – Estabelecer Layout e configurar sua impressão.

OBSERVAÇÕES:

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1. Na obtenção das linhas de contorno do terreno (cerca), deixar dois espaçamentos iguais entre os centros das covas e as linhas laterais da área retangular,

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tanto na direção longitudinal quanto transversal, que apresentam valores diferentes. Considerar o espaçamento mínimo entre as fileiras laterais e a cerca como sendo a metade do valor do vão.

FIGURA 333. Plantação de fruteiras (spondias), num terreno de 150 m de largura e

100 m de profundidade, num espaçamento de 15 m x 15 m.

2. Para determinar o número de linhas e colunas, considerar: 2.1. O número de fileiras de plantas na direção da largura X (150 m), que

corresponderá ao número de colunas, poderá ser estimado por nx = X/x (150 m/ 15 m = 10), sendo x a distância entre as fileiras (15 m).

2.2. De maneira análoga, o número de fileiras de plantas na direção da profundidade Y (100 m), que corresponderá ao número de linhas, poderá ser estimado por ny = Y/y (100 m/ 15 m = 6,7 7), sendo y as distâncias entre fileiras (15 m).

2.3. No caso de resultado com parte decimal, o número de fileiras deverá ser o inteiro superior, se a parte decimal for maior ou igual a 0,5, e deverá ser o inteiro inferior, se for menor que 0,5.

2.4. O número de vãos entre fileiras é igual ao número de fileiras menos 1 (6 vãos entre linhas e 9 vãos entre colunas).

2.5. A distância entre os elementos (centros das covas das plantas) às linhas laterais (cercas) será a metade da diferença entre a dimensão total, correspondente à largura ou profundidade, do retângulo (terreno) e o produto do número de vãos pelo seu comprimento (Na direção da largura: {[150 m – (9 vãos x 15 m/vão)]/2} = (150 m – 135 m)/2 = 15 m/2 = 7,5 m; na direção da profundidade: {[100 m – (6 vãos x 15 m/vão)]/2} = (100 m – 90 m)/2 = 10 m/2 = 5,0 m).

2.6. Considerar o espaçamento mínimo entre as fileiras laterais e a cerca como sendo a metade do valor do vão (espaçamento mínimo: 7,5 m (> 5,0 m) o número de linhas deverá ser reduzido de 7 para 6, reduzindo o número de vãos para 5, de PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 307 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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modo que resulte num espaçamento de 12,5 m ({[100 m – (5 vãos x 15 m/vão)]/2} = (100 m – 75 m)/2 = 25 m/2 = 12,5 m).

2.7. A área do terreno é 15000 m², que corresponde a 1,5000 ha. 4. (a) Utilizando o comando Array, representar as covas, representadas por um

círculo de 0,50 m de diâmetro, cujos centros são espaçados de 4 m x 2 m x 2 m (4 m entre colunas (entre fileiras na direção da profundidade) e 2 m entre linhas (entre fileiras na direção da largura)), para uma plantação de fruteiras (banana), numa área retangular de 60 m de largura por 96 m de profundidade (Figura 334). (b) Quantas covas deverão ser abertas? (c) Quantas linhas (fileiras na direção da largura)? (d) Quantas colunas (fileiras na direção da profundidade)? (e) Representar também as linhas de contorno da área retangular (cerca) e as cotas necessárias, considerando que o desenho será impresso na escala 1:1000. (f) Qual é a área do terreno determinada pela cerca, em hectare (ha)? (g) Configurar a impressão, para uma folha A4 (Estabelecer Layout e configurar sua impressão).

FIGURA 334. Plantação de fruteiras (banana), num terreno de 60 m de largura e 96

m de profundidade, num espaçamento de 4 m x 2 m x 2 m.

5. Dado o corte transversal de um bebedouro a ser utilizado em uma pocilga (Figura 335-a), obter a sua vista superior representando a parte curva por meio de linhas estreitas paralelas, que estarão mais próximas quanto maior for a curvatura da superfície do bebedouro (Figuras 336-a e c). Considerar: Comprimento total do

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bebedouro 2,00 m; o cano de drenagem localizado longitudinalmente no centro do bebedouro; a espessura lateral do bebedouro igual à espessura de sua parte posterior (à direita); a largura total é 0,50 m. Estabelecer Layout e configurar sua impressão.

SUGESTÃO: Utilizar o comando Array polar de um segmento de reta horizontal, desde o centro do arco de elipse, que determina a superfície do bebedouro, até o início da superfície, do lado direito do corte. Considerar o ângulo entre itens 10° e o ângulo a preencher 180°.

FIGURA 335. Cortes transversais (a) do bebedouro e (b) do comedouro.

FIGURA 336. Vistas superiores (a) do bebedouro e (b) do comedouro, giradas de

90°. (c) Detalhe das linhas do fundo do bebedouro. 6. Dado o corte transversal de um comedouro a ser utilizado em uma pocilga

(Figura 335-b), obter a sua vista superior representando a parte curva por meio de linhas estreitas paralelas, que estarão mais próximas quanto maior for a curvatura da superfície do comedouro (Figura 336-b). Considerar: Comprimento total do comedouro 2,00 m; a espessura lateral do comedouro igual à espessura de sua parte PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Unidade 13 309 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

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posterior (à direita); a largura total é 0,50 m. Estabelecer Layout e configurar sua impressão.

SUGESTÃO: Utilizar o comando Array polar de um segmento de reta horizontal, desde o centro do arco de elipse, que determina a superfície curva do comedouro, até o início da superfície, do lado direito do corte. Considerar o ângulo entre itens 10° e o ângulo a preencher 180°.

7. Determinar as áreas das peças apresentadas como exercícios de Desenho Mecânico. 13.6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 p. BALDAM, R. L.; COSTA, L. AutoCAD 2004: utilizando totalmente. 2. ed. São Paulo: Érica, 2004. 486 p. FREY, D. AutoCAD 2002: a Bíblia do iniciante. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2003. 560 p. JUSTI, A. R.; JUSTI, A. B. AutoCAD 2005 2D. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 253 p. SAMPAIO, L. A. A. AutoCAD 2002: dominando 110%. Rio de Janeiro: Brasport, 2002. 300 p.

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 2 353 Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2009

APÊNDICE 2

Distribuição do conteúdo da disciplina ao longo de 16 semanas do período letivo, considerando

um bloco de 4 horas de aula semanais – 3,75 h (3 h 45 min) de aula e 0,25 h (15 min) de intervalo, totalizando 60 horas de aula (após aplicação em dez períodos)

AULA CONTEÚDO 1ª INTRODUÇÃO: Programa. Bibliografia. Avaliação. Utilizando o Windows Explorer, cada aluno estabelece

uma pasta para armazenar os seus arquivos. CONHECENDO O AutoCAD: Inicializando o AutoCAD: Introdução à janela gráfica do AutoCAD: Barra de títulos; barra de menus; barra de ferramentas padrão; barra de ferramentas propriedades do objeto; área de desenho (sistema de coordenadas do usuário (ucs) e abas model e layout); janela de comando; barra de status; barra de ferramentas standard; barras de ferramentas móveis; chamando e organizando as barras de ferramentas; barra de ferramentas Draw; barra de ferramentas Modify; teclado: teclas alias; teclas F; teclas de ativação; mouse: botão esquerdo; botão direito - configuração. COMANDOS INICIAIS: Comando line: Coordenadas cartesianas absolutas e relativas; coordenadas polares absolutas e relativas. Modo ortho. Exercícios especificando os pontos por coordenadas cartesianas, absolutas e relativas, e coordenadas polares relativas – obtenção do mesmo desenho utilizando ortho. Comandos: Erase; offset. Salvando um arquivo de desenho.

2ª Comandos: Chamfer; fillet; extend; trim; distance; rectangle; explode; stretch; copy; move; mirror; rotate. Exercícios: Construção de caixas com uma e mais aberturas.

3ª Salvando por salvar como. Configuração do botão direito do mouse. Recuperando arquivos de desenho: Backup e de salvamento automático. Comando Scale. CONTROLANDO A VISUALIZAÇÃO NA ÁREA DE DESENHO: Comandos: Pan realtime; zoom realtime; zoom previous; zoom window; zoom in; zoom out; zoom center; zoom scale; zoom extents; zoom dynamic; zoom all. Exercício: Aplicação dos diferentes tipos de zoom utilizando as caixas desenhadas anteriormente. SELECIONANDO OBJETOS: Seleção individual. Seleção window. Seleção crossing. Seleção fences. Seleção de objetos presentes na caixa de seleção. Retirando a seleção de um objeto: tecla shift e comando remove. Selecionando tudo. Exercício: Aplicação dos diferentes tipos de seleção utilizando os exercícios anteriores. COMANDOS AUXILIARES: Undo e redo. Escape. Delete. Close. Seta para cima. CONFIGURANDO UM DESENHO: Unidades do desenho (Drawing Units). Ativando e desativando o ícone UCS. Comandos SNAP e GRID. Tamanho do desenho: Comando LIMITS; estabelecimento das dimensões limites da folha de papel em função da escala. Comando POLAR. Utilização do Menu Window. Exercícios: Desenho de perspectivas cavaleiras e isométricas, utilizando especialmente o comando POLAR. Utilização do comando Lengthen para reduzir as dimensões de profundidade.

4ª Comandos: Circle e Point. FERRAMENTAS AUXILIARES AO TRAÇADO: Ferramentas de captura de pontos ou de precisão - Comandos Object Snap (OSNAP): Temporary Tracking Point, Snap From Point, Snap to Endpoint, Snap to Midpoint, Snap to Intersection, Snap to Apparent Intersection, Snap to Extension, Snap to Center, Snap to Quadrant, Snap to Tangent, Snap to Perpendicular, Snap to Parallel, Snap to Insert, Snap to Node, Snap to Nearest, Snap to None, e Object Snap Settings. Ferramentas de Alinhamento: Comando Object Snap Tracking (OTRACK). Posicionamento com auxílio de filtros de coordenadas. INICIANDO O DESENHO DE UMA PLANTA BAIXA (Exercício de aplicação dos comandos expostos anteriormente): Desenho das paredes cortadas.

5ª Criação de novo arquivo por Save As. LAYERS E BLOCOS: Layers, camadas ou níveis de trabalho. Criação de layer. Mudando um desenho de layer. Deletando um layer. Trabalhando com portas: Criando o layer porta. Desenhando uma porta com movimento (comando arc). Porta direita e esquerda. Criando um bloco porta (bmake). Inserindo o bloco porta. Ligando/desligando ou Congelando/descongelando ou travando/destravando um layer. Trabalhando com janelas: Criando o layer janela baixa. Desenhando uma pequena janela baixa. Criando o bloco janela baixa. Inserindo o bloco janela baixa. Criando o layer janela alta. Desenhando uma pequena janela alta (Comando Properties e comando Match Properties). Criando o bloco janela alta. Inserindo o bloco janela alta. Trabalhando as linhas do piso. Trabalhando a projeção da coberta. Exercício: Desenho das portas, janelas, linhas de piso e projeção da coberta na planta baixa.

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AULA CONTEÚDO 6ª ESCREVENDO BLOCOS. HACHURAS: Escrevendo blocos (Wblock): Estabelecimento da Pasta Biblioteca.

Geração, a partir de blocos e objetos, e inserção de Wblocks. Comandos: Ellipse, Polyline, Spline, Construction Line e Ray. Exemplos de aplicação: Desenhos de um lavatório em bancada e torneira. Desenho da seta indicativa do sentido do corte utilizando polyline. HACHURAS – criação e edição: Comando hatch. Padrões de hachura. Padrão de hachura definido pelo usuário. Modificando um padrão de hachura. Hachuramento avançado. Comando Purge. Exercício: Inserção de Wblocks e hachuramento dos pisos da planta baixa.

7ª Prova da 1ª Avaliação 8ª CORTES E FACHADAS: Desenhando um corte transversal: Desenhos da linha de corte e das setas do sentido.

Utilização dos comandos Xline e Ray. Comandos Break (at point) e Array (Rectangular array). Exercício: Desenho de um corte transversal da planta baixa trabalhada.

9ª Desenho mecânico: Desenho de peças, vistas e cortes, utilizando os comandos estudados. Comando Polygon. Comando Polar Array.

10ª ESCREVENDO TEXTOS: Estilos de texto. Configurando os estilos de texto. Exercícios: Estilos de texto ETIQUETA_2_75 e TÍTULO_5_75. Texto com uma linha. Exercício: Etiquetas dos cômodos e suas áreas; títulos dos desenhos. Edição do texto de uma linha. Texto com diversas linhas – Multline text - Mtext. Multiline Text Editor: Abas Character, Properties; Line Spacing e Find/Replace (apresentação e verificação das opções de cada aba). Exemplo: Escrevendo e editando um texto com diversas linhas. Cálculo de áreas definidas por segmentos de reta e de objetos. Exercícios: Após calcular as áreas dos cômodos no exercício da planta baixa, eles são identificados e a área de cada um adequadamente apresentada, utilizando a opção Multiline Text. Variável MIRRTEXT. DESENHANDO OS FORMATOS A4, A3, A2, A1 e A0: Construção e estabelecimento de Wblocks. Inserção de formatos em arquivos de desenho, arquitetônico e mecânico, considerando as unidades do bloco e do arquivo (u.d.) e a escala de impressão.

11ª COTANDO DESENHOS: Interpretando uma cota: Linha de cota ou linha de dimensão (dimension line), linha de extensão (extension line), texto (text), seta (arrow) e traço oblíquo (tick). Partes de uma linha de cota e suas relações com a ordem das linhas de extensão. Comando Dimension e suas opções. Barra dimension: Inserção na tela, apresentação dos ícones e janela dim style control. Dimension Style Manager (gerenciador do estilo de cota): Apresentação das janelas e botões. Estilo de cota: Criação, nomeação e configuração (abas: Lines and Arrows, Text, Fit, Primary Units, Alternate Units e Tolerances). Exemplos: Criação do estilo de texto COTAS, com altura zero. Criação de estilos de cota: 2-100, SLE_2-100, 2-75, SLE_2-75, 2-50, SLE_2-50, SL_2-100, 3-1 (u.d. = 1 mm), 3-1 (u.d. = 1 cm), 3-1_TOL. Dimensionando ou cotando desenhos: Utilização dos botões de comando da barra dimension para cotagem de objetos adequados.

12ª Construção da Legenda. Atributos. Gerando atributos – comando ATT. Definindo o atributo. Gerando Wblock com atributos. Inserindo blocos com atributos. Variável ATTDIA. Editando blocos com atributos. Exercícios: 1. Construção e inserção de bloco legenda com atributos. 2. Construção e inserção de bloco com atributos de identificação de cômodo e sua área. 3. Construção e inserção de bloco com atributos de identificação de títulos e escala. 4. Construção e inserção de bloco com atributos de altura do piso. 5. Construção e inserção de bloco com atributos de cotagem de janelas. 6. Construção e inserção de bloco com atributos de cotagem de portas.

13ª Prova da 2ª Avaliação 14ª IMPRESSÃO DO DESENHO: Introdução. Impressão de desenhos no espaço Model. Caixa de diálogo Plot.

Tamanho do papel e unidades de medida do papel. Orientação da folha de desenho. Escala de impressão. Deslocamento da plotagem e opções de plotagem. Área de plotagem: Limits, extents, display e window. Criação de tabela de estilos de plotagem. Configuração de parâmetros de impressão. Visualização de impressão. Exercício: Configuração de impressão para a planta baixa e os cortes, no espaço Model, até então trabalhados. LAYOUT e VIEWPORT: Introdução. Geração de um Layout. Edição de Layout. Inserção de blocos em um Layout. Gerando Viewports (visores). Trabalhando um Viewport. Estabelecendo Viewports de diferentes formas geométricas. Definição da escala do desenho em um Viewport. Bloqueio de Viewport. Impressão de Layout. Adição de texto ao Layout. Alterações em todo o desenho. Exercício: Criação de Layouts e Viewports, configuração de impressão dos Layouts.

15ª Comando AutoCAD DesignCenter (ADC): Introdução e utilização. Padronização de arquivos por Template. Cálculo de áreas: Objetos regulares e irregulares (comandos Region e Boundary). Subtração e adição de áreas. Perspectiva isométrica no modo Isometric snap: Cursor isoplane. Modo Ortho. Isocircle. Exercício: Construção da perspectiva isométrica a partir das vistas ortográficas de um objeto. Exercícios de aplicação com desenhos de natureza mecânica.

16ª Prova da 3ª Avaliação