REDACÇÃO

E

ADMINISTR ÇÃO

LIVRARIA E PAPELARIA

MODERNA

MA C0NSI6LIERI PEDROSO fí.° 59

(Antica Hua D. Luiz)

ANNUNC'OS

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( Supphmanio)

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DIRECTOR

João Aibasini

EDITOR

José Albasiní

ADMINISTRADOR

José dos Santos Rufino

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de nascimentos e de baptisados ; cartas concites, guias de despachos, etc.

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de Anno Novo etc, etc.

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Caixa Postal 48, Rua Consiglieri Pedroso 59, LOURENÇO MARQUES

Assignam-se todos os jornaes da Europa c Província Únicos representantes na Província de Moçambique, da casa de muitos artigos:

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REDACÇÃO

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ICÁSO

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João Albasini

EDITOR

José Albafinj

ADMINISTRADOR

José dos Santos Rufino

CAM POSTAL K." 62

ANNUNCIOS

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DE

HC- FERREIRA &c 0^£j[

Oaixa Postal 48, Rua Con^igli'eri Pedroso 59, LOURENÇO ^MARQCTES

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^ Executa com perfeição e nitidez todo e qualquer trabalho tvpograph'co como : faoturas, mappas, memorandas, menus, reoihos, participações de casamentos,

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5 LIBRAS EM OURO!... 5 LIBRAS EM OUROU...

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DURÍNTE 6 MEZES, UNI ANNUNCIO DE GRAÇA I!!...

A Administração do "O Africano" com o fim de propor-

^fc^^rtãonar. as maiores vantagens aos srs._ annunciantqj^do "Sup-

plèmento", resolveu numerar todos os anuunciospermanen-

tes, até ao fim do proximo mez de Junho.

ifêssa numeração servirá para que na alludida data se proceda a um sorteio, cabendo ao

numero premiado a quantia de

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Por esta forma, podem os srs, annuncianles do "Supplemenlo" faz^r o annuncio da sua

casa^ pelo espaço de O uiezes,

ABSOLUTAMENTE DE GRAÇA I '

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Nota importante : Só se numeram os annuncios que se receberem até ao fim do mez de Janeiro.

A. M. Jorge, Succers

Rua Consiglieri Pedroso, C. Postal 494,

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Informações e catálogos gratis a quem os requisitar

LEI AM TODAS AS PAGINAS

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Esta fabrica acaba de lazer novaa tnstal- laçõea, afim de servir o publico o melhor possível.

SANTOS & FERRÃO

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tes, até ao fim do proximo mez de Junho.

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ABSOLUTAMENTE DE GRAÇA

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O AFRICANO «SUPPLEENTO» 3

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Thcmas indígenas

These salomonica...

A genebra é, na pobreza, remedio ás mun- daa»es misérias; «a prosperidade, o germen e<pintual da caridade e da philosophia po- pular...

Parece ab.urda, se não immoral, a minha these ; provarei, como souber e puder, com f.ctos recentes, a sensatez e a moralidade nella contida*.

— Illustre Ctlceteiro Municipal, d'epitheto o genebra, como ò Deut bíblico assip ou ao homem de bar.o o espirito, ;s im ensuflla ao meu entendimento a graça da tua Divinda de, para que d.s bijes da minha penna es- pirre o convencimento aos que duvidam das mia' as p lavras !

Principio. Quem ha ahi que não conheça o Genebra?

Ninguém ! Um bebedo é conhecido em toda a ptrte, porque tudos conhecem os seus ir- mãos em espirito de verdade.

D m sei que ln dcivai aJjs gentes que por insulto hão da tomar o irmaná-las com o sa- cerdote amantíssimo de Baccho, mas, se re- flectirem bem na profundeza da minha asser- ção, se consultarem, a smgue frio, a propria concienctt, dar-me hão o braço a torcer: quem ha, neati miserável munlo, que, nas fes- tas d'anno, em baptisidos e casameatts, em merendas e merendoias, em jantares e janta- rad s e, até, no anniversario do advento d'- uma ideia abstracta ou no dia lunebre do fal- lecimento d uma sogra concreta, se não te- nha embebedado mais ou menos innocente- mente 1

Pha.iseus! se algum de vós é sem culpa, aisoje-oce a primeira pedra «u... a primei- ra gairata : estou certo de que a integridade do mtu phisico e do meu espiritual não scf- freri avaria 1

Todos, como disse, somos irmãos... do Giaebra : o Evangelho abunda nestas ideias humanitárias e devinanas.

O Evangelho é um l.vro divino ! Bislam-lhe as ultimas syllioas do qualifi-

cativo. .. Vino /... Sicralissima palavra ! Acima d'-

ella só a p lavra sicrativsima genebra ! (Continua na guar ta pagina )

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SANTOS & PEDRO

Barbeiros o Cabeleireiros

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—:o:- Pur absoluta falta de espaço, não publica-

mos no presente numero varias «piadas», apezsr de compostas.

Aos sjus auctores pedimos desculpa. Pilo mes no motivo não entra lambem a

«corresponderia charadisti-a», e outras coisa Ttnham paciência...

PERDÃO!

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O primeiro suppVmente, Co m grande d scar m:uto Se air.veu a vir à rua Todo gr«lhas um pavor! Por culpa do revisor, Pois anda scmpie na lua...

Por isso, aos annunciantes, Aos leitores e »rs amantes De charadas, liÇratnra, No* vimos pedir perdão, Que o nosso reviso- »âo Para mais tal deabrura Dubi.

ALIMENTAE A VOSSOS FILHOS COM A

FARINHA LACTEA STAUFFER

Real me ato 6 una tios raros alimentos, cuja composição se approxiina absolutamente do leite da mulher

sabe-se que o Lite da uiáo é o alimento mais natural

Infelizmente, nem todas as mães podem sup portar as fa- digas de amamentarão; nesse caso é preciso recorrer aos cuidados da ama, meio abominável e extraordinariamente pernicioso, coniemnado por todos os hygieaistas!

Como pois alimenta-las ? é a pergunta de todas as mães 1 STAUFFER, o grande chimico da actualidad », resolveu

este diíficil problema, dan'o ao mundo infantil, o alimento completo fabricado com o ieitu fre.-co e concentrado das boas vaccas flamengas.—FARLMiA LACTEA STAUFFER é, pois, o peito da mãe !

AS CREaNÇAS alimentadas com este precioso producto, distinguem-se peia força physica e solidez dos ossos, ficam isentas de diarrhea, c o mitos, borbulhas e outras affecções da pelle.

Aproveita efficazmente aos doentes, oonualesoentes, pessoas fracas e de idade.

Manufacturada sob a inspecção do Governo B.-lgico. Nota. — Para xVrxt* a» »inu-.i,0-6 sempre pengosts exij -se stbre a

ciixi a marct ds tabnoa, a iomulj de coinpiS^&o e a tat gn&tura do inventor STAUFFER.

Eacontra-se á venda : Etn toias as b,as plurniasia? e na casa OSWALD HOFFMANN.

MOÇAMBIQUE E LOURENÇO MaRQUES

DEPOSITÁRIO E AGENTE GERAL—?«las índias e Africa PoftUgueía

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MANOEL DE JESUS PAISANA Couiuierciaule e constructor civil

SUCCESSORA Maria Victoria Paizana

Deposito de madeiras e outros matei iaes d* coost ucç3o.

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A mapulangwini, kilo 1, psimbe caixa postal 18

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Aos Srs. proprietários, empreiteiros K

eooslructores

Ninguém vende mais bara- to pedra grossa, mediana, britada e resíduos de pedreira de Incomati, area doce do In- comati, saibro e terra preta da Moamba.

Deposito permanente em Lourenço Marques.

Também ha sempre capim enfardado da melhor região. Trata-se com

'Vaz <Sç Commandita Travessa da Machaquene

Caixa postal n.# 345 Lourenço Marques

«O Suplleinento» Por este maganii sahir com dois dias d'a-

trazo, fez atra;ar o au lamento ao seu papá «0 Africano», e por essi razão só poie saiur amaahã.

Por hora teem que nos desculaar. Gtrn tempo e geito, tudo entrara »a ordtm...

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SESTAURINTE 5 DE OU:

JOlO FERNâNDES LEVIGES

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4 O AFRICANO ÍSUPPLEMENTO

Themas indi$cna$

(Conlinuaçõa da 3.3 pagina)

Loage de Patria, sem pae nem iràe (o Ga- nibra é oríáo de pae e n àe) ris o meu tie- rje, à chuta sem guirda-cbuva, ao sol sem guaida-sol; comido pelo p<i. mordiao pela lux, e pelos mosquitos; na at xlriocauraitellu, kt siuistra o casealno; no lábio um *u - liso, na fronte o suor ; chapeo na auca, bo- tija ao lado, eis, repito, u Ueroe d j dever por obrigaçâi, o manyr da necessidade por precisdo a .calcetar as Vias da cidade glou.sa . e Liunnça Marques!

Em meio oo seu marly io, o Gen-bra as- soma o llyinito do Trabalho na n usica da Caeliucha, o do Primeixo de Maio na do le De it m Laudamus, e, de longe a longe, roga uma praga irosa, náo por aeses).e.o mas p»r habito.

E' um Ueroe e um Santo estr Nun'Alva- ras proletário !

De quando em vez, ilha o ceo isbr.seado, como que a pedir chuva iu o ma»á do de- serto em lib*as ínglezis: o ceo, porem, cpn- aerva-se ermo de auvens e vasio de prodí- gios !

Deus, esse deus que aáo comprehende a linguagem muda do scff.imento, p rece de- torelhado á supplies do miserável, e o triste, no ts'.oico sentir drs pedeatiaauos & eterna miséria, desce a terra o olhar, poira o camar- tsilo, abandona o pedregulho, limpa á man- ga da camisa as cananunas de suor, e, num gesto de que vae txchmar eureka 1 lança mio da botelha normaudi,dasua companhei- ra o'iafoitui io, e dá-ihe um beijo longo de saudade 1

0 beijo é o laço impalpável, espiíitual, de dois coraçôrs que por tile se ligam & felici- dade do sonho ; é o sopro mtn.vcl, myite- rioso, dos jaidins ignotos do Paraíso ! O bei- jo é a luz uas almas l

A botija, ao contacto amcravel dos feios likioj do Genebra, estremece, e, nesse es- tremecer de virgem acariciada, entorna-lhe na bocca sedenta. ..de ju-.tiça a paz liquida do santo amor das coisis, d esse amor que nós advinhamos na appaiente insensibilidade dos seres brutos...

— Que tal, GenehrtT /.. .diz lhe, de quan- do tm vez, um róto que passa no momento idyllico.

O Genebra, sorrindo na sua bondade satis- leita, fiea-se mudo, como a sphyoge, e, piscando um olho posto na turris ebúrnea,,. ue barro e arregalando o outro na direcção do collega, aponu-lhe a referida com o ptl- 1 igar da mio direita estenoida, como se, no espaço immenso, teataise fazer um signil di cruz imponente de myaticismo evangélico I...

E, emquanto o Ciliega, perieoenoo o ges- to, escorropichi a galiuti sacrutanicamente, 0 Genebra canta em voz rouqueaha a Marce- Iheza, a> som duro e secco do camartelle tendendo o pedregulho.

Provei que a geuebra é, ia pobreza, remé- dio As muudanaes misérias ; que é o germen da caridade e da philos: phia popular, prova- 1 j-hei ao p. numero.

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O nosso Aaauncirnte Emilio A. N. Guer- reiro, Commerciante n'esta praça receteu uma remessa de fiuissmo assucar, em sacos com pezos perfeitamente eguats.

Como náo tivesse a respectiva factura aio se sabia afinal qual o pezo ds assucar que continha cada saco. Alguns inaividuos que se achavam presentes fizeram diversas cálculos sobre o pezo e nenhum acerl, u.

Um aizia; eaies saci s ue vem ter 45 kilos caaa, ruiro opur .Va que u pez , máximo se- rra de 40 kilos, oui.O „iuJa, qui seriam pre- cisos 3 s.cus para pezarem 100 k ias, ,elc: Qiunno estavam n'esta ui». uwao apsr.ee o iiuerreiro e diz. Vocês esiau para ahi a cal- cular e nio atinam com o p.zo verdadti o, piis eu lhes digo.

Se juntarem 3 sacos e lhe adicionarem a oit.va parte Ce outro saco acharão ex. lamen- te loO Kilos. Efectivamente issim lui portm como nós não sabemos de contas, rgradecia- mos que njs dissessem quinto pcz.va cada saco, mas demonstraudo arilhmeticiroente.

Nyeletl

I'm Conto de Beis

A pessôa contemjlua com o «Cento de ie'.s», Premio que tínha- mos promattido no numero anterior a quem primeiro nos dis ese qual o assumpto mais palpitante, foi o sr. Januano da S Iva e Cunha.

Giande felzaidj.,. Vai fgora gosar para a Europa com o rico «conto ce reis» do Sjpplen e .to! E' p,i a se entreter a ler na viagem...

O mais bonit1, é que o marôto queiia «Metal Sjn&nte» e tentou fa- zer zaragata, quando lhe dêmos o livro:

«Um conto de reis!... Ora o gajo hein!... Quem quizer «massa » trabalhe

ou fflça um annucios no Supple- ment). Intão cumié...?

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L PEREIRA

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N'este novo estabelecimento encontra o publico, um variado sortido de :

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I

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Preços sem Competência

Náo comprem pois, sem visitar nacj?a; I PEREIRA

Charada 10

I

Rosti gentil (steata est «e»hi«— 2 | Fracto de amor d'um velhr miliu-: —2 Em Gabinfa tem caia, piçi e mra—l Que sorva muito bow p'ra refrescar.

f, d'.Ueit*

11 Cliarada Invertida

Da que esta diz ás direitas 1 a T-aho o qu? diz ás aves«s/j Ponha as letras a'uUtra forma Porque, tgora. quero missas

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JOAG CARLOS BARRETO

7—Travessa da &oa Jtforte -9

N'esta c sã encortr* o publ co, um variado soit meito da ftzendis n c onaes e txtrangeir.s por preços baratíssimos.

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Aos cbaradittss que maiori u- £ ^ mero de oecifrtçõss apresenta- * ^ rem mensalmente, dar-ln»-hemos tf « o gostinho de vèr es'airpado em t let:as BEM GORDAS cs seus » ^ nomes no «auidro a'h rnri» t>

que pira esse fim se fat á! Poicebem?

^ EutTo é dar lhes para a fren- -u le,j.orque por ae traz n6o tem £ I greça... ^ ^ Ficamos < ntend dosl tf

IvWWT*

tt 11 11 tf" cr tr

jVadOi

UMA PREDICA EM GEOGRAFIA

O Japão fica na Asia E a ca sa A B G está situada na praça 7 de março.

Bilhetes Postaes Illustrados Joia, Brindes, Brinquêdos e Lembranças de L?' Marques, constituem a especialidndes dést casa.

Álbuns eóm 24 Bilhetes Postaes a 400 réis!

E quem não ha de fazer as suas compras n'esta casa se é ella quem vende mais barato?

Charadas em Phrasei

Onde i g»ute deirtnçi náo o,tá livrj do inimzl n ttUicoloris—2—2—

2 , » Nz music» a meretrz tem esta 1-3

K. H. I.

No l»ito do rio, vi um animal matiado um rept l 2.2

Ruim é s pessoa que tez em frrguemeitoi os snimzes 1.2 H

Já è tempo de medira 3.tema de doii

M„u,

Com este instrUmeato n'esta villa fiz uttias vasilhas 1—2—

Stasiamr 7 , Boaifscio IV tiaha um pass-..o e uma avel

—2-2 Onífur

O proaome do titular tiihs nm p"Xe-l-i r Oni/Ur 9 Quebra cabeças Formar uma phrase cm os se*

guiite5! alpariRnorts: - 1-1 5 0-0 100 1000 ? Qnifur>

4 O AFRICANO ÍSUPPLEMENTO

Thcma$ inôijcnaj

(Conlinuaçõa da 3.0 pagina)

Loige de Patria, sem pae nem ncâe (o Gi- ni bra é orfáo de pae e n ãe) (is o meu lle- rje, á chuva sem guirda-chuva, ao sol »em guaida-sol; comida pelo pit, mordido pela Ith e pelos mosquitos; na cuxlnocamaitello, lia siuistri o casealuo; no lábio um su • liso, «a iroite o suor ; chapeo na auca, bo- tija ao lado, eis, repito, o Heroe do dever por obrigação, o manyr da necessidade por precisão a,calcetar as Vias da cidade glou.sa ■ c L jurcnça Marques I

Lin meio oo seu marly io, o Genebra as- se bia o lhjmno do Trabalho na n usi^a da Cuchucha, o do Primei)o de Maio na do Te De um Laudamus, e, de longe a longe, roga uma praga irosa, não por atsespe o mas por habito.

E' um Heroe e um Santo este Nun'Alva- res proletário !

De quando em vez, ilha o ceo isbr.seado, como que a pedir chuva (u o maiá do de- serto em libras inglezi»; o ceo, porem, cpn- serva-se.. ermo de , nuvens e vasio de prodí- gios !

Deus, esse deus que aão comprehende a linguagem muda do soff.imento, parece de- sorelhado á supplica do miserável, e o triste, no isioico sentir dcs pedestiaados á eterna miséria, desce a terra o olhar, poisa o camar- trllo, abandona o pedregulho, limpa á man- ga da camisa as cananunes do suor, e, num gesto de que vae txclimtr eureka I lança mio da botelha normaudi,dasua companhei- ra a'iafottULio, e di-ihe um beijo longo de saudade 1

O beijo é o laço impalpável, espiíitual, de dois corações que por tile se ligam i felici- dade do sonho ; é o sopro íncff.rd, iryste- rioso, aos jaidins ignotos do Paraiso I O bei- jj é a luz uas almas I

A botija, ao contacto amcravel dos feios hbios do Genebra, estremece, e, nesse es- tremecer de virgem acariciada, entorna-lhe na bocca sedenta.. .ae ju-.tiça a paz liquida do santo amor das coisis, d'esse amor quo nós advinhamos na appaiente insensibilidade dos seres brutos...

— Que tal, Genehra? I.. .diz lhe, de quan- do tni vez, um róio que passa no momento idyllico.

O Genebra, sorrindo na sua bondade satis- feita, liea-se mudo, como a sphyoge, e, piscando um olho posto na turris ebúrnea... de barro e arregalando o outro na direcção do collega, iponU-lhe a referida com o pil- l igar da mão direita estenuida, como se, no espaço immenso, tent&vse fazer um signil di cruz imponente de mysticismo evangélico I...

E, emquanto o ciiiega, peneoenuo o ges- to, escorropich» a galhcti sacristanicamente, o Genebra canta em voz rouqueaha a Marce- lhe na, a) som duro e secco do camartelle fendendo o pedregulho.

a Provei que a genebra é, na pobreza, remé- dio is mundanaes misérias ; que é o germen da caridade e da philoscphia popular, prova- J j-hei no p. numero.

Âicvev.

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Um dizia; estes saci s uevem ter 45 kilos caaa, cuiro opiii.v* quo u pez, ínsximu se- ria de 40 fcilos, out.o -iiiJa, que seriam p.e- cisos 3 s icos para pezareui 100 k:Ls, ,elc: Quanuo estavam n'esu oi.iussau apsroce o iiuerreiro e diz. Vocês esiao para ahi a cal- culir e nto atinam com o p.zo verdadti o, pi is eu lhes digo.

Se juntarem 3 sacos e lhe adicionarem a oit.va parte de outro saco acharão ex.tamen- te luO Xnos. Effeclivaments tssim toi porem como nós não sabemos de contas, agradecía- mos que nes dissessem quanto pez-va cada saco, mas demonstrando arithmeticimente.

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Cm Conto de Reis

A pessôa contem}.In'a com o «Conto d<e ie'.s», Premm que tínha- mos promattido no numero anterior a quem primeiro nos dis ese qual o assumpto mais palpitante, foi o sr. Januario da Siva e Cunha.

Giaade fel zaidj.,. Vai sgora gosar para a EuroDa com o rico «conto ce reis» do Sopplen entot E' peia se entreter a ler na viagem...

O mais bonit \ é que o marôto quciia «Metal Sjn&ute» e tentou fa- zer zaragata, quando lhe dêmos o livro:

«Um conto de reisl... Ora o gajo heinl... Quem quizer «massa-» trabalhe

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I. P

JtlFAVffT£RI/t DE-

Esquina das AveiT.des: Central © JEfcepal>iica

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N'este novo estabelecimento encontra o publico, um variado sortido de :

Ferragens, Drogas, Tintas, Vernizes,

e artigos d v ersos.

♦

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EXPLEND1DOS FOGÕES

Preços sem Competência

comprem pois, sem visitar na casa; I PEREIRA .

10 Charada

Rost) gentil rsteata est sc.h-"^—2 Fructo de amor d'um velln imlin-: — 2 Em Gabínia tem «aia, pr ç> e mra—t Que serva muito beat p'la refrescar.

f, i'Aseitt

I 11

Charada invortida

Da que esta diz ás direitas ) q T-»ho o qu? diz ás aves^s/j Ponha ts letras d\utra forma Pflrque, agora, quero missas.

Nabo,

JOÃO CARLOS BARRETO

7—Travessa da }$oa J/lorte-9

N'esta c sã eacortra o publ.co, um variado soit merto da fazendas n c'onaes e (xtrangeir.s por preços baratíssimos.

mm mom

ti- lt tt- tt tt

Aos charadiitis que máiori u- ^ ^ mero de decifrtçõss «presents- £ ^ rem mensalmente, dar-ln« -hemos l- « o gostinho de ver es'airpado em £ ^ let: as BEM GORDAS cs seus £ ^ nomes no «i;u»dro a'h >nri» £ -o que pira esse fimse fatá! £ ^ Poicebem? £

* E' tTo é dar lhes para a fren- £ •a le.j-orque por ae traz nfio tem £ I greça... £ S Ficamos «ntend dosl ta-

UMA PREDICA EM GEOGRAFIA

O Japão fica na Asia E a ca sa A B G está situada na praça 7 de março.

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Charadas cm Phrnsot 1 Onde» g*nte desmnç^náo 0,tá l.vrj do

mimai n ttUicolorts—2—2— 2 , „ Ni musici a meretrz tem esta 1—3

K. H. 1.

No hito do rio, vi um animal mzUndo um rept 1 2.2

Ruim é i ppsso . qUe faz em frrguementoi os animtes 1,2 jj

Já é tempo de medir a S.mma de doii

Com este instrumento n'csla villa liz uttias vasilhís 1—2— Staslamr—

7 , Boiifacio IV tinha um pass-.ro e uma avel

-2-2 Oniur 8 . , „ O proaome do tituUr tiaba nm p'>xe-l-2 r Oni/ar 9 Qtiebra cabeças Formir uma phrase c^m os S6«

guiLte5! algarismos: -1-1 5 0>0 100 1000 ? Onifur,

O AFRICANO «SUPPLEMENTO» 5

TUDO SEM NOVIDADE

Os ict rloçutiue* sãi um rrcrgc- do do Alemféjx que e t \a a g sar os read mentos era Li?b>a e um creado lá da sua herdade de A t r do Chão. ;

O m< rgidn, que já h* t»mpo nãi tirh* c>rta da terra nem not cias de stu Dses, encontrou uma iranhã, na Praça do Corairccio, emb sb«- cado a vêr r memoria do D. José o s u rrp*do.

—■ O á ! Tu por ncu'T bur.'io ! — Ah ! o meu ratrão / — Então ta véus a Lisboa e nSo

ire prccu-ss, não ve s 1 g) a mi- nha casa 1 ,

— O.*a essa ! en'.ão tãj havia d'ir !

— Pois s'm, mes não feste ! — I» lá já... — Ch?gtste agora mesmo ? — Não sechrr, ch«=guei actes de

hont-sm e d sde que ch.guai que estou rara ir lá já...

— Então errao e^á tudo por lá ? — Tudo bem, muito ^brigado. — M3U p»e, iri:ha mã\ a casa ? — Tudo bem, sem novidade. J — O meu cavrllo russo... o Ja- -

not* ? I — Ah 1 é verd. de, esoueci*-m« j

dizer-lhe, esse é que não tem lá passado muito bem. I

— Ah 1 s-m ? O que tem elle ? Está doente ?

— Não senhor. — Ah ! metteste-me um susto !

um cavallo que me custou 50 libns — Não senhor, não está doent» *

Morreu ! — Morreu ? — Sm senhor, mas o mais vae

tudo sem novidade, — Morreu ! mas se elle não esta-'»

va doente. Morreu d'algum deses- \ tre ?

— Não senhor, qual desastre I — Então 7... — Morreu no fogo que houve lá

ni cocheira. — O que ? Houve fogo na cochei-

ra" — Sim senhor, ardeu toda e o

pebre Janota estava lá dentro fri- se também coitadito!

— Mas como pegou fogo na co- cheira 1

— Pegou da casa. — D i casa ? — Sim senhor { a casa ardeu to-

da. — A mioh* casa ardeu toda ? — S;m senhor e porjmais que fi-

íessemos não foi possível impedir que o fogo passasse para a cocheira. Mas o mais vre tudo sem novidade.

— Mos como foi que pegou fotro á casa ? 6

— Foi uma tocha que cahiu do tocheiro.

— Uma tocha ? — Sim senho-, crhiu uma techt

em cim* do panno do caixão e foi tudo Delos ai es.

— Do caixão T Mas qual caixão f — O caixão onde estava o defun.

— Quil d'functo ? — A senhora sua rrãe. — Minha não! Pois minho mãe

morreu ? — Morreu simjs-nhor, mas o mais

vie tudo sem novidade. — M s de que merreumithairã ? — Da desgosto, coitadinha ! — Desgosto de quê?... — Pel* mi rte de seu pae. — E .tão meu pae morreu tam

bem ? — Não serhor, nío morreu; mr-

tou-se. — Matou se ? — Sim senhor, enforcou-se, m?s

o mais vie tudo sem novidade ! — Meu pse enforcou-se ? — Sim smhor, quondn lhe fizj-

ram penh ri a todas ás f.zendas e viu que estiva arruinado, que est - va a pedir esmola fii a u na corda e zás. Mss o mais va« tudo sem no- vidade, graçis a D ras !

(Da Bib. Pimpão n.° XXX).

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Klles: olhando descoifiidos uas para os out.oi, diaem bauiahj, óloa aond: a e»nte »e Veio metter heinl Saf 1 8

ft.«* raspar,, PúUlira,

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Attonçàcj 1

Qxem quiser collabjrar na se:çij, chara- diai ca t.m da obíarvar as s gumiis regras:

il aadar cad» chirada em .eu bocado de pipcl, com titulo, aasumpto, decifração e poeUioayno.

As deciíuçõas dos logogeiphos «ão devem coaler mais ae 3d Itttras, e as dos bilnetjs pjsttes injis de id, e o.-in assim devam tra- íer as ueoil aç0;s parciaes, soDra lodos oa números, em caUs huaa, e «ao por baixo da ueciiraçao total.

Percebem! Eniãa nãg se laçam alonsosl,,,

Uma pouca verjonha!

Co'sas que se podem evitar ! Ilontem de tarde, varies nommerciaalts se

juntaram á poita do «Gurb iaus» para tomarem o sua ceivrjita.

Quando porem estavam no'melhor da feita, apparece-lhes um policia, que intima um dos commerciantes, a acompanhal-o á esqua- dra ! ;1

O commercianlo, e ts seus amigos, per- guntam ao policia a rasào porque o prendi»!

O policia: creio que é um caso gravei Mandaram-me prendel-o, e eu tenho de cum- prir, são orde*....

O commerciaute segue com o policia, que O lsvcu á esqutdra.

Chegados ali, sax-se o chefe com esta per- gunta:

.lá pagou a conta que hontem lhe apresen- taram?

Qual cont:? p-rgunta o commercunte ! Sim, a conta. Eitão o sr. não nibe que

aquillo é pigo adeaatad«mente ? I O meu caro sr. chefe: eu são o perçebo I

Fax taror explica-se, porque tu lenho mais que fazer!

Pois eu lhe digo: então o sr. não sabe que o «Supplemento ao Africano» precisa dinhei- ro, e qua é praixe pagar os tnnuncics ade- an tads mente?

O Coaimerciante, intnnpimquadril hado: Eu peço desculpa, mas aiau. >aj me apre- sentaram a conta; e, admiro que se queixas- sem de miui, por uma coisa o essas I

O Chefe: O sr. está engaiado: Ninguém se queixou!

Nós é que temos obrigsçâo de vigiar essa coisa, porque o «Supplemeat,.» é um jornal utit, porque n s fax esquecer, com as su*a piadas, as mu tis coras u'aborrecimento que timos ás vezes/,,,

O Cexmerciinte, satisfeito: Pj'S entáo, ti^us o meu amigo desc.nçado,

que vou já mandar pagar o miu annueeio. O chef.: E.tao muito obrigado, Dcs.ulpe

O íucouiouo, e uio leve a mal por que estas coisvs são piécisis...

£' uma coisa comprchetidida\.,. Vrnifo.

N. da ft. —A triste aotiiia que o nosss «repórter» urnijo hoatem nos trouxe, do caso aciuia narrado, maguou-nos bastaste, porquj não tínhamos aunr.zadj o sr. chets ce Policia a procede - d'aquelli frrma.

Mas par evitar novos dissabores aos aunua- ciautes d' o «Sipplemtnlo», vamos mandar proceder á cou.ançs, pois não d.'sejamos que se repitam aquella scenas.

Esperamos que lodos paguem par» siu socégo e porque premiamos canhdla.

Mucbas gracita! «1 Administração.

Logegripho por letras

Campeia no eeu a lua-H-8 3-7-10 Sorrindo á terra e ao mar, Mas n'ella náo hi o brilho Qiio ha ao atui do teu olhar /10-1-4-

13-7 4-3-6 Ningaem pode imaginar 8-9 5 3 3

Rosto mais bello que o teu, 1-6 13-7-4 3 Nem olaar com mais pureza, Ua cor do axul do eeul,,.

Por vossa culpa, Meiga beldade, Vou dar entrada N'ests irmandadt.

Maria» -■r

Charadas em phrasei 13

0 velho tempb è genuíno e austéro— 1— 3 Policia do Ring.

14 • Esta ferramenta offered em R.-

ma, a um trabslhtdor—-l—1—1

45 Dói a nota ao cobrador, Daraet- trar paia o meu ileal—1—4

St««ía/Tir

O AFRICANO «SUPPLEMFNTO»

— Quil dfíuncto f — A stnhora sua mãe. — Minha nu?! Pois minht mãe

morrm ? — Morreu sim.Vnhor, mas o mais

vie tudo sem novidade. I —M s de que mcrreumiDhamã ?

— Da desgosto, coitadinha ! — Desgosto de quê?... — Pela mi rte de seu pae. — E-,tão m6u pae morreu tam-

bém ? — Não sechir, nlo morreu; mr-

tou-se. — Matou se ? — Sim sfnhor, enforcou se, mss

o mais vae tudo sem novid'de ! i — Mau pse enforcou-se ?

— Sim smhor, qutndn lhe Aza- ram penh ra a todas ís f.zendas e viu que estava arruinado, que est.- va a pedir esmola. f»i a una corda e zás. Mss o mais van tudo sem no- vidade, graçis a D jus ! ..

(Da Bib. Pimpão n.° XXX).

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O mt rgtdn, que já hi t»rapo não tirha c>rta da terra nem not cias de stu uses, encontrou uma rranhã, na Praça do Cororre^cio, emb sb«- csdo a vêr s memoria do D. Joté, o s u rrp- do.

—- O á ! Tu por açu' T buivio ! — Ah ! o meu ratrão /

-=^Eut8o tu vens a Lisboa e não rre prccn-cs, não veis 1 go a mi- nha casa I I

— Ora essa! enlão não havia d'ir !

— Pois s m, mes não feste ! — It lá já... — Chegsste «gora mesmo ? — Não senhor, chaguei antes de

hontjm e d sde que ch.gusi que estou nara ir lá já...

— Então ermo e--»á tudo por Já ? — Tudo bem, muito obrigado. — M3U pae, rri:ha mã\ a casa ? — Tudo bem, sem novidade. f — O meu cavallo russo... o Ja- -

not* ? — Ah! é verdíde, esouecia-mn

dizer-lhe, esse é que não tem lá passado muito bem. 1

— Ah ! s-m ? O que tem elle ? alfaiate Está doente ? : Pan senhoras

— Não senhor. | e homeis — Ah ! metteste-me um susto ! •

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Morreu ! — Morreu ?

tudo sem novidade, miS 0 ma'S Vae Pi ^ot.e Address: Opposite Savoy Bole! and — Morreu I mas se Pile não esta-', 3 ,nle™ci°,al'

va doente. Morreu d'aJgum deses-3 tre ?

— Não senhor, qual desastre ! — Eaifio ?... — Morreu no fogo que houve lá

na cocheira. — O que ? Houve fogo nacochei»

ra r — Sim senhor, ardeu toda e o

pobre Janota estava lá dentro fu- se também coitadito 1

— Mas como pegou fogo na co- cheira t

— Pegou da casa. — Dt casa ? — Sim senhor { a casa ardeu to-

da. — A minha casa ardeu toda ? — 8;m senhor e porjjmais que fi-

zéssemos não foi possível imprdir que o fogo passasse para a cocheira. Mas o mais vre tudo sem novidade.

— Mas como foi que pegou fogo á C8S8 ?

— Foi uma tocha que cahiu do ticheiro.

— Uma tocha ? — Sim senho-, cfhiu uma te chi

em cim* do panno do caixão e foi tudo pelos atei.

— Do caixão f Mas qual caixão ? ,■*7 O caixão onde estava o defun-

Çfo

FACTOS! VEIl COMO AS COISAS SAO,

é d« um hnmom de bam VER COMO ELLAS DEVEM SER.

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Har'f°8 r3P"es ent«ram n'ura estabeli;imen-

5°ie«°teA" • "f' Tem câ fogu ít;s T Ella: Te«no si.n senhor EUes; Então hz favor vende-nos uma duzii?

h» «V íettlam -a bondade espóram um f" »s

Klles: olhando desconfiidos uas para os outiOi, dizem baixinho, óloa aond: a Vnte se veio metier heinl Sif I " 8

T»«í A Tispar,, * Pitityira,

-Aos Srs. O liar.* d tut km

Attonçãij!

Qxem quizer collaborar na se:çio, chara- ais. ca Um do obáarvar as a guiatjs regras:

aadar cada chirada em aeu bocacto de pip=l, com titulo, assumpto, decifração e paeuioBy.no.

As decituçõas dos logogãphos aão devam coater mais ue 3D lcttras, e as dos bilnetas posties mus de id, e n.-in assim devam trá- *er as dtícif.açõ i» parciaes, soora todos os números, em cada huoa, e não por baixo da uecitração total.

Percebem? Eni^e «49 8 iaçjm í|obm,||M

lima pouca vergonha)

Go'sas (jue se jiodem evitar ! llontem de tarJe, varies commercianUs se

justaram á porta do «Gitnb>inus> para tomarem o sua ceivfjita. i

Quando porem estavam no'melhorda festa, apparece-lhes um policia, qae iitima um dos commerciantes, a acompaihal-o á esqua- dra! 1

O commercianlo, e rs seus amigos, per- guntam ao policia a rasâo porque o prç»di>!

O policia: creio que é um caso grave! Maadaram-me prendel-o, e eu tenho de cum- prir, são ordes....

O commerciante segue com o policia, que O lsvcu á esqutdra. *

Chegados ali, vaa-se 0 chefe com esta per- gunta; ' .1 "

Já pagou a conta que hontem lhe apresen- taram? ;

Qual coit:? p-rgunta o commerciante ! Sim, a conta. Eitão o sr. não sabe que

aquillo é pigo adeantad«mente? I O' meu caro se. chefe; eu aão o perçebo I

Faz lavor explict-se, porque tu tenho maia que fazer!

Pois eu lhe digo: então o sr. não sàbç que o «Supplemeato ao Africano» precisa dinhei- ro, e qua é praixe pagar os tnuuaciis. ade- antadí mente?

O Commerciante, úitrinpimquadrilhado: Cu peço desculpa, mas auu* «ao me apre- sentaram a conta,- e, admiro que se queixas- sem de mim, por uma coisa d essas I

O Chefe: O sr. está enganado: Ninguém se queixou!

Nos 6 que temos obrigação de vigiar. east coisa, porque o «Supplement*.» é um jornal útil, porque n s faz esqu»cer, com a» u.a piadas, as mu t«s noras «Aborrecimento que tomos ás vezes/,,.

O Cexmtrãinte, satisfeito: Pj'S então, ti^us o meu amigo desc.nçado,

que vou já mandar pagar o miu annUieio. O chcf.: Eitao muito obrigado. Desculpe

o íucomodo, e uão leve a mal pjr que estas ioísis são piécisis...

E' uma coisa comprchendidal... Urnifo.

N. da ff.-—A triste noticia que o nosss «repórter» urnifo hontem nos trouxe, dp caso aciuia narrado, maguou-nos bastaato, porque não tinhanus auur.zads o sr. chels ce Policia a procede; d'aquelli fjrina. ,

Mas par evitar novos dissabores is inua- ciautes d' o «Sapplemtnit», vamos mandar proceder á coo.ança, pois não dosejtmós que se repitam aquslla scenas.

Esper, nos quo todos paguem par» acu aocêgo e porque prectzamji canhdta.

Muchaa graciasl A Administrando.

Logegripho por letras

Campeia no eeu a lua-li-8 3-7-10 Sorrindo à terra e ao mar, Mas n'ella não hx o brilho Qao ha no atui do teu olhar / 40-1-4-

12-7 4-3-6 Ningaem pode imaginar 8-9 5 3 2

Rosto mais beilo que o teu, 1-6 12.7:4 5 Nem oluar com mais pureza, Da cor do azul do ceul,,.

Por vossa culpa, Meiga beldads, Vou dar entrada N'esta irmandad*.

"T" Maria t

Charadas em plarAset 43

0 velho templo é genuíno e austéro—.4— 2 Policia do Ring,

44 • Esta fdrramenta ofifereci em R.-

ma, a um trabalhtdor— 1—1—1

45Dai a nota ao cobrador, Dir* et- trar paia o meu iieil—1—*

\ §(a«íarr»r

6 - O AFRICANO «SUPPLEMENTO»

[I DE Café Restaurant Paris

A. S. NORONHA & C. RUA CONSIGLIERI PEDROSO Rua Francisco Ferrer

NESTE novo estabeleci- mento encontra o pu-

blico em cxplendido sortido de fazendas para a actual Es- tação.

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~ ttgutitãs das ERRATAS prfncipacs do n.° anterior

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por batàlhas cheia» — por bolôlha?... hynnos — hymtos sasfado — safado d'uma — «dum» cahindo menolhar — cahiu do msnrlhar ■ao se leia gotha — nâo se leia guita ante-nova — arte nova v'e — vi etc*

Idem ao enigma: seu precisa — aou precisa seu distincçâo — sou distincçâo maior verhonha — maior vergonha etc.

. -'T Idem á charada:

vestia — vesti-a etc.

t Da pontuação e do resto não se tais... IV. B. A devisâo do enigma em estrophe,

foi feita a capricho do typographo... Hóde o ceasor aoa thumbiahos limpar as mãos à... tinta d'impressão, que fea obra asseada! Áscvev.

N. da fí. Ao illustre collaborador Ascvev e a todes «s outros, milhares de desculpis pe- dimos pela forma como sahiram os seus es- criptos no numero anterior.

Não houve tempo para 2.' revuâo e os srr. typograpbos não se inccmmodaram a taxei ts emendas das primeiras provas.

Desculpem e não se ztnguem. P'ra Oatra vex será peo-.

A Redieçdo.

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O único hab.litido a recebar famílias em cradicçoas económicas.

Visitem pois, O «PAUIS»

Qu3 assim mudado suprira a falte que ha muito era sentida n esta ci-

Porque só aisim se poderão cer ifioar da vera idade dos factos! O proprietário,

ALFREDO D'ARAUJO MOURÃO

Meu Senhores: (Falia o Sujipl'iuento)

Quando utsejareui xcucar o bccca- dinlio com que se digmram occup- uar o meu humilde corpo, fizera avor de me prtveuir com a devida

intecedencia, porque a freguizia é muita e não tenho mãos a medir...

Procedendo como p^ço, evtar- me tão despez's, e estirei sempre prompto a receber mms fieguez a...

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■®T

Só uma tr.goa me rests t E' não t>r »rpa:ol«dn, Meia dúzia de patifes. Que me teem j.rovocado\

Mas não perdera p'la demers. N'em isso me dá cancetra Ou me aborrece. Pois vou já rr coraraen Jal-os, A slguetD que bem o? conhece E de giogeira.

Pistotira

Charadas cm Phrase:

16 Obestrvei n'um homem uma com»

piixão, ao qual fui apresentado... Lt-l-l-

lEsta homem à qumta-feira é d'u- ma suavidade!... 2—2 ,

Stastamr■

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NÈSTE novo estabeleci- mento encontra o pu-

blico em cxplendido sortido, de fazendas para a actual Es- tação.

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— ttfiuTiiàs das ERRATAS principies do n.° anterior

Themas indígenas por, batâlhas cheias — por bolôlha?... hynnos — hymtos sasfado — safado d'uina — «d'um» cahindo menolhar — cahiu do menclhar aio te leia gotha — nâo' se leia guita ante-nova — arle nova v'e — vi elc-

Idem ao enigma: seu precisa sou prec'"a_ seu. diatinççâo.— sou distiacçâo maior verhonha — maior vergonha • etc.

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foi feiu. a capricho do typographo... Pôde o péasor «os thumbiahos limpar as mãos á... tinta d'impressao, que fez obra asseadal Asevev,

A. da R. Ao illustre collaborador Ascvev e a Iodes os outros, milhares de desculpas pe- dimos pela forma como sahiram os seus es- criptòs «o numero anterior.

Nâo bòuve tempo par 2.' revisão e os srr. typégrapbos nâo se incommodaram a lazei as imíudis dia primeiras provas.

Desculpem e ião se zanguem. P'ri batra vez será peor.

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E.' garantidamente o mais amplo, hygienico, confor- tável e economico.

O único hab.litido a recebar famílias em cjndicçõas ecoaomicas.

- Visitem pois, O «PAUIS»—

Qua assim mudado suprira a falte que ha muita era sentida n esti ci-

Porque só assim se poderão cer ificar da vera-idade dos factos! O propi-ietario,

ALFREDO D'ARAUJO MOURÃO

Meu Sjenliores : (Falia o Snjipluiiciilo)

Quando atsejarem mucar o bccca- dintio com, que se digniram occup* par o meu hunilde corpo, f-.zem favor de me prtveuir com a devida sntecedeacia, porque a fregurzia é muita e não tenho mãos a medir...

Procedendo con o p^ço, ev.tar- me tão despez's, e estirei sempre jrompto a receber mnis fieguez a...

Não sei se me faço conprehendi- do!

Ai ci elo

PROPRIETÁRIO DA ANTIGA CASA SABINO ANTUNES

Ferragem — Drogaria — Materiaes de construcção — Ar- 3 tigos de uso domestico — Quiquelheria Etc.

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Rua Francisco Ferrer

42 liO^ogrlhpo

Offereéido aos priacipiantes

Em eiva do meu pareate t i o 3-8-10

Que perteace a uma facção s e i ta 5 7 4 3-2

Fui passar algumas horas A assstir a uma funeçãa festa

7 7 19 2

Tem uma c -a excellente N'um aprazível lot ir s i t i o

5 8 9 4 10 Um g-ande tanque com peixes. Muita fructa no pomar

Emfim, alli ha de tudo Nâo o duvide aiaguem. Quem li vae lica eicatado Come alhse vive bem !

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Mas não perdem p'la demera. N'em isso me dá canceirs Ou me aborrece. Pois vou já rtcoramen Jal-os, A elguem que bem os conhece E de giogeira.

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■ Charadas cm Fiirase:

16 Obestrvei n'umhompm uma com»

paixão, >u qual fui apresentado... —1-1—1—

^Este homem à quinta-feira éd'u- ma suavidade!... 2—2

■Slastzrnr-

O AFRICANO «SUPPLEMENTO 7

Contra Factos não ha argumentos!

Haverá alguém que seja capaz de duvidai-, de que é na cana Pateli

"RU BQN JVIRRCtCÉ"

que se vendem as melhores fazendas e por preços MAIS RESUMIDOS, do <|tie em

qualquer outra?

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Previne os seus estimadiWm~s freguezes, que mudou a sua casa para a rua FRANCISCO FERRER, (p oxirno á casa Mano 1 Antunes & Irmão) onde espjra continuar a merecer o favor do publico em geral.

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E' baixo. U:t o seu antigo cha- pelinho de palha, que lhe cobre a

luena careca. Bigodes achine-

Jcsé Maria d< s Foran Bótidi r de Pedra preta Di» a mu her qu> morreu Ouaado euc v va a m rreta

zados. ' Nunca largâ o seu cavtllo rta-

rinho, que substituiu pela art ga becgUlr, por causa das môscas.

Anda sempre i garrado ao s. u bello charuto, dos quaes costuma- trazer reforço n'um dcs bolsos do cóllete.

E' muito (allador, e, intrujío da quinta casa.

Com eUe, é preciso «olho, e tento na bola», pira que se não fique in- trujado em qualquer transacção bancaria 1

E' habitue conhecido do «Club ln- glez» • Kiosk's — onde lh'a préga pela ct liada.

Dizem que é «th&lássa». No en- t»nto (para Portuguez ièr) as fi- chadas dos seus escriptorios, em dias de «Gala», são sempre iUumi- nadas a cipricho, para que lhe nio chamem Republicano da «trama».

T. m então um traço que o torna forte : as mulheres! ai as mulheres!

Por ell s dá o... e oito t.siões! Dizem até que no dia em que

tem alguma conquUti amorosa, e a pégt lhe è favorável, é cipaz de emprestir tu lo-quanto tem á sua respousab lidale, mediante um juro rtsoavel—e hi uns 18 o/0 com umas hypotLecisitis. que deem bem déz vezes a queijada emprestada !

Conhecem-n'o ? \ Vrnifo.

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18 Pergunta inigmatica Qu8l éa t9rra poitueuezi qie

trocando-lhe o assento o'uma leira se transforma n'um monta de pa lha? P, Hinkista

Pergunta Ai'ithmctiea 19

Qu nto é em numero decimal, a qu&rta p*rte da metade de um te ço de ires quaitis?

Nyelelí

m'-wmm

No Kiosk :

Relondinho : (olhando nor cima dis lunttv) faz uma corêla, e diz para o amig > do lado, saboresndo ambos o seu copinho de leite : Bu- tão de qual d'ellas gostas mais ?

0 caricaturist : D í qua toca fhuta. Redondinha : (compromettido)

O' homem, nunca suppuz qua tão uovo, tivesses já os gostos estragar dos !...

0 Caricaturista : Duas coisas fa- zem com que a prefira a qualquer outra : 1" porque toca um ins!ro- meuto da minha predilecção. 20

porque tem um nar.z parecido com o meu, e aindi porque, ha dias querendo fizer a caricatura da mi- nha mais quo tudo chegu i so fiou. e sabes com quem mais se parecia ? com a da fl tuta ! Ora ahi tem a ra zão da mnha preferencia!...

Redondinho : (muito em segred ) Pois tu, para te ftlhr a vecd>d\

preferi sempre essa tamb ra e sa- bes porquê? Porcue temosrae»- mos gostos que eu : Gosta muito da lingua... Hi dias quando almoça mos jut t ts descobri lhe esse fr»c» que como s bes, (isto p ra amigo--,) é do que eu mais góati...

Que diabo: tu aio de^s lev r a mi 1 a minha franqueza ! G: njuie- tador como eou, estava arraDjtdo se a todas d'esse sempre a mesn a comida... E' prec so variar.

0 Caricaturista, espantado: 0 qiê tu gostas d'issof ! P.is mfu ami- go: chega para lá o coro, e D«r- ticipo te que vou prevenir o Bag gio. Nada; lá isso rão ! am>ges, amigos, mas luxo?... ápart»...

Utnifo.

Antonio Nobre òe Mello Advogado

B. ARAUJO, 22

X/ourenço Marques

O AFRICANO «SUPPLEMENTO 7

Contra Facto? não ha argumento? I

Haverá alguém <fiie s ; ja capaz de duvidai", de ([ue é na cana Patell

BQçí jyrn^ciCÉ'8

que se vendem as melhorea iazendaa e por preços MA1® RESUMIDOS, do que em

qualquer outra?

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Previne os seus estimadis^'m~s fVegnezes, que mudou a sua casa para a rua FRANCISCO FERRER, (p oxirno A casa Mano 1 Antunes & Irmão) onde es pura continuar a merecer o favor do publico em geral.

ESTA CASA — Continua fornecendo comida a todas as' horas.

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Com elle, é preciso «olho, e tento .na bola», pira qne se nfio fiqui in- trujado em qualquer transacçío bancaria l

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T. m entlo um Iraco que o torna forte : ts mulheres ! ai as mulheres!

Por ell s dá o... e oito t.stões I Dizem até que no dia em que

tem alguma conquista amorosa, e a pêgt lhe é favorável, é cipaz de empresUr tuio .quanto tem á sua responsab lidaie, medante um juro r^soavel—thi uns 18 o/0 com umas hypottec«sit*s, que deem bam déz vez a queijada emprestada !

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trocandc-lhe o assento o'upa a leira se transforma n'um monte de pa Ih»? P, R»,ikista

Pergunta Arithmclioa 19

Qu nto é em numero decimal, a qu&rta pirte da metide de um te ço de ires quaihs?

A'yèleti

gps'... iu« ■' '• r-Tii-à »v* *Qt* *-»- ty«i« r-QTdi

No Iviosk :

Reiondinho : (olhando nor cima d»s luntt» ) faz uma corê a, e diz para o smig) do lado, sabor, sndo anchos o seu copinho de leite: En- tão de qual d'elhs gostas ma's ?

0 caricaturist-; Di quatocafliuta. Redondinho -. (compromettido)

O* homem, nunca suppuz que.tão novo, tivesses já os gostos estragar dos !...

0 Caricaturista : Duas coisas fa- zem com que a prefira a qualquer outra : 10 porqus toca um insiro- mento da minha predilecção! 20

porque tem um nar.z parecido com o meu, e aindi porque,, ha dias querendo fazer x caricatura da rai- nha mais qui tudo chegu.i so fim. e sabes com quem mais se parecia ? com a da flluta ! Ora ahi tent a ra• zlo da m-nha preferencia!...

Redondinho : (muito em segred ) Pois tu, para te ftllsr a verdi d

preferi senrare essa tamb m. e sa- bes porquê ? Porcue tem os mes- mos gosto? que tu : Gosta muito d« lingua... Ha dias quando almrça mos juitis descobri lhe esse que coiro s bes, (isto p ra amigo--,) é do que eu mais gó ,t »...

Que diabo: tu nio de»ôs lev r a nu 1 a minha franqueza ! Gc nauis- tador como fou, estava arraojido se a todas d'esse sempre a mesn a comida... E' prec so variar.

0 Caricaturista, espantado: 0 qi ô tu gostas dbsso? ! P.is meu ami- go: chega para lá o coro, e t>sr- ticipo te que vou prevenir o Bag gio. Nada; lá isso rão ! amigos, amigos, mas luxo?... ápart»...

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Antonio Nobre ôe Mello Advogado

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TJJVJIA. OITAVA A. COMPLETAR

Dos an nuncios do presente numero, retirámos va ias letras que devem completar a oitava que publicamos a seguir:

0 teu doce olhar, mulher, Mas sj com desdem uos olhas, Exprime amor e caadura Teu olhar dizsr só quer Quando meigamente fita Que muitas vezes contem O nosso olhar com ternura! V

CONDIÇÕES IDO CONCURSO

Pedroso n.°^9—emScarta^echad^e6 1 ac"acU*? ^ *° trad°r d° (,SUPPLEMENT0». postal 62, ou para a Ridaoçã.: Rua C.nsiglieri

o"o 2/ conco,r®at0f> devem prahench r o modelo que adiaDte publicamos, dsn lo fnalmenti as frases que completim a «oitava», ou se recebem eartas sobre o conturst, tté ao dia 29 do corrente m'Z.

. . ' „ A"/*88 sjr®°. numeradas i metida qu) se forem recebendo, sendo os loinon números aecaldoei, das cartas que tenham as 'mes em de«'da ordem, os que devein receber ss surpresas. '

L nuruni AniHi. Em cala caixa com ss «surpresas» está um p-ipel, que t«m esciipUs as frases que completam a oitava • concorrente», a quem caibam os prémios, serão publicados no 1.° numero do «SUPPLEMENTO» no proximo mez de março, n um quadro d honra, que se fará especialmente para esse fim. roo m..Vo,

O Administrador,

J. dos Santos Rufino.

Declaração

Para os devidos effeitos, e para que o nosso antigo Di- rector, se não desmoralize, dirigindo o "Supplemento", cumpre me declarar que d'es- ta data em deante, tomo a meu cargo a Direcção e Ad- ministração d'este jornal, esperando que, como até aqui, os nossos presados colabora- dores, continu-m a dispensar- me a grande honra da sua preciosa collaboração.

Lourenço Marques, 10 de fevereiro de 1912.

J. dos Santos Rufi 10.

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AVENIDA BUILDING, AVENIDA AGUIAR

ESPECIALIDADES

Em Pecegor, Uvas, Mtçãs, Tange- rine Dimascos.

TODAS AS FRUCTAS. Da ESTAÇAO (7) li.b.das geladas,

Sorvets e Liite ?g tido. R cebam-se orde-s p^ra bolos etc,

Antonio Nobre òe Mello

Advogado

R- ARAUJO, 22 (9)

Jsourenço Marques

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PREHENCHAM ESTE MODELO

CONCURSO PÁRA A «OITAVA A COMLETAR» ■

Ao AimiBístridor d'«0 Suppl. m tsto» ao joraal «O Af -icauo» : Remetto o modelj devida nent t preheoctido, om as 1 ttras que, aos an-

nuncios abaixo inl eidos, notu falta-em .

Ananncio Nomcro

í 2 3 4 3 6 7 8 9

10

Lcttraa Annnncifl

N amaro 11 12 13 14 13 16 17 18 19 20

La trns Anntinqio Numero

21 22 23 24 23 26 27 28 29 30

Lettras Annnncio Nomcro 31 32 33 34 33 36 37 38 39 40

Lettraa

C>m as lettras iidi-.adss, fií pois as seguinte) phns que c npletam a «oitava» publicada ao n.° 3 a'0 Supplemento.

Lourenço Marques de Fevereir de 19 li,

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TENHAM PACIÊNCIA...

DEVIDO ao concurso da «oitava a completar» que ini- ciamos no presente numero, e por termos muito que fazer com o proximo numero do CARNAVAL, eis a razão por-

1 que não publicamos varias "Anedoctas", "Charadas", etc., que nos toram enviadas pelos nossos presados collabo- radores.

A estes pois, e aos nossos leitores—pedimos nos descul- pem.

Entretenham-se hoje com a "oitavacompletar", e podem mandar a alargar o "cóz" das calças e das ceroulas (os que usem d'isso) para estai em promptos para o numero do CARNAVAL.

A Redacção.

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Dos an nuncios do presente numero, retirámos va ias letras que devem completar a oitava que publicamos a seguir:

0 teu doce olhar, mulher, Mas ss com desdem os olhas, Exprime amor e caadura Teu olhar dizsr só quer Quando meigamente fita Que muitas vezes coitem ^ O íosso olhar com ternura! V .. t

CONDIÇÕES IDO O 01ST CURSO

Pedroso n.°^9—^^carta'fechsda^6 iac *° adminitrador do «SUPPLEMENTO», caixa postal 62', ou para a Rida*: Rua (Lns.glieri

q'o c/ C0nC01 r®n^ef,> devem prahench r o modelo que adiaDte publicamos. dando fnalmenti as frases que completun a «oitava». /o a Se recebem eart,s sobre 0 «omurs.i, hti ao dia 29 do corrente m-z. „ ,LoC

aa/taS nun?eradas á medida qua se forem recebendo, sendo os «cinco números seguidos*, das cartas que tenbam as »ras^s em devida ordem, os que devem receber as surpresas. 4

wuiA liuiuuiANTE: Em cada caixa com ss «surpresas» está um papel, que t"m esciipUs as fmes que completam a. oitavai. S concorre?te;. » quem caibam os prémios, serão publicados no 1.° numero do «SUPPLEMENTO» no proximo rnez de marco, n um quadro d honri, que se fará especialmente para esse fim.

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Lettras Annancio

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C<m as le ttras iid adis, fii pjis «s seguintei phMss*,... que c npletam a .oitava» publicada ao n.° 5 d'0 Supplemento.

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