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BRICS
Msc. Robson Soares Costa
BRICS
•Comércio internacional e na economia global, • novos e dinâmicos players, • BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China África do Sul (South Africa).
• casos especiais da Índia e da China. • China ultrapasse os EUA em 2041 como maior economia mundial • Índia ultrapasse o Japão em 2032.
• PIB em dólares dos BRICS ultrapassará em 2039 o do G6 • França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA.
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BRICS
• BRICS tem atualmente um PIB de cerca de 15% do PIB do G6,
• em 2025 uma produtividade que será 50% do G6
•rendimento per capita, mesmo daqui a 50 anos ainda será menor que o do atual G6.
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A DINÂMICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A EMERGÊNCIA DA CHINA
• China começou o seu “takeoff” por volta dos anos 1980.
• usou enorme poupança interna para construir a sua infraestrutura
• investimento direto estrangeiro (IDE) para construir fábricas e expertise
• Índia começou descolagem econômica 10 anos depois da China,
• grande centro de competências nas indústrias do conhecimento
• qualidade das infraestruturas – estradas, ferrovias, água, eletricidade, ainda é fraca
• IDE é inferior ao caso chinês. 27/04/23 Msc. Robson Soares Costa - Disciplina: Introdução ao Comércio Exterior 4
OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINA
• dois modelos de desenvolvimento são diferentes:
• chinês : estratégia intencional do Estado,
• Índia : forças de mercado.
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OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DA ÍNDIA E DA CHINA
• Índia: •modelo de capitalismo anglo-saxónico • governo menos intervencionista
• China • capitalismo renano –Alemanha e do Japão • Estado é mais intervencionista na economia,
• dirige a atividade econômica, • investe nas infraestruturas • decide quais as companhias que vão receber fundos públicos e
•explica o tipo de empresas que florescem em uma e outra economia.
•Nem todas as indústrias terão vantagens comparativas na China.27/04/23 Msc. Robson Soares Costa - Disciplina:
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• Índia: segmentos que não requerem infraestruturas físicas • não são travados por pesadas regulamentações e restrições governamentais:
• serviços de SW• concepção e design• call-centers• serviços de auditoria e contabilidade
•recursos humanos fluentes em inglês.
•atividades manufatureiras de processo just-in-time que necessitem de estradas e ferrovias eficientes não terão vantagens na Índia.
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• China: desde 2003 o 2º parceiro comercial da UE.
• O comércio bilateral China-UE mais do que duplicou desde 1999, • 125 mil milhões de euros em 2005.
• Deficit bilateral da UE com a China : 62 mil milhões de euros.•
• Quota de mercado do vestuário chinês com o fim das barreiras alfandegárias sobre importação de têxteis:
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• Empresas de telecomunicações chinesas concorrem nos EUA e UE,
• há dez anos 1% tinham telefone, hoje cerca de 40%, • 600 milhões • 300 milhões celulares
• Carrefour vende 1.6 milhões de euros em 53 lojas
• taxa de crescimento das vendas é de 33%/ano,
• 15 novos supermercados/ano.
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•Nos últimos cinco anos: •Procura mundial de petróleo: + 6.17 milhões de barris / dia •China: +2.06 milhões de barris / dia
China – 2º maior consumidor de petróleo; 5º importador •Reino Unido – 10.4 barris / habitante / ano •Brasil – 4.3 barris / habitante / ano •China – 1.5 barris / habitante / ano
•Consome 25% do aço mundial
• Consome 50% do cimento mundial
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• grande plataforma manufatureira do século XXI, • trabalho disponível• avançará para produtos mais sofisticados
• baseados na escala de produção e intensidade de conhecimento.
• superar o tradicional trade-off entre salários baixos e trabalhadores e engenheiros qualificados.
• “fábrica do mundo” • sério “player” em todas as industrias globais.
• afetar as capacidades competitivas de todas as empresas multinacionais
• devido ao baixo custo de manufatura em preços internacionais, 27/04/23 Msc. Robson Soares Costa - Disciplina:
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•A China desenvolveu um mix poderoso entre:
• força de trabalho disciplinado e de baixo custo;
• oferta abundante de pessoal técnico habilitado. • graduou um milhão de técnicos e engenheiros em 2001 • dois milhões em 2002;
• incentivos fiscais e não fiscais para atrair o IDE;
• boas infraestruturas para suportar a operação de exportação•rodovias, ferrovias, telecomunicações, eletricidade e água.
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•nº1 mundial na produção industrial em:• 1990 – têxteis e televisores. • 2002 – frigoríficos, brinquedos (75% da produção mundial), • Câmaras, bicicletas a motor e sem motor, • desktops dos PC’s e DVD’s, • cigarros e telefones celulares (29% da produção mundial). • Calçado (com 53,3% da produção mundial). • Cerca de ¾ das exportações de eletrónicos vêm de empresas estrangeiras • cerca de 50% das exportações industriais vêm de produtos que foram montados e embalados na China a partir de componentes importados.
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• moeda chinesa ligada ao dólar,
• zona euro: impacto de desvalorização do dólar.
• EUA compram as mercadorias asiáticas
• bancos centrais asiáticos compram os títulos americanos• financiar o déficit externo americano • manter a paridade com o dólar pela procura de ativos em dólares.• Essa paridade permite manter competitividade das suas exportações.
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• relações empresariais da China com o Ocidente • fase mais madura, •mais sofisticada •mais exigente.
•As empresas ocidentais têm então que pensar as suas estratégias e a sua estrutura, agora que a China já entrou na OMC:
• aprofundar a sua compreensão da cultura chinesa • aprender a trabalhar com clientes e “partners” chineses • prepararem-se para a emergência de marcas chinesas
que se tornarão marcas globais
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• Muitas multinacionais investiram na China pensando aproveitar o grande potencial de mercado interno
• governo insistiu para que elas promovessem as exportações.
• A aposta no crescente mercado e também para competir na região e no mundo.
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• empresas ocidentais e japonesas vêem a China como o fornecedor de componentes e produtos para o mercado mundial.
• Carrefour, Wal-Mart e Tesco compram a preços 25 a 30% inferiores à da produção ocidental.
• ferramentas, brinquedos, vestuário e calçado • extender à alta tecnologia, eletrônica, e produtos industriais,
• grande barreira: a • problemas logísticos • Estoques mais elevados
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•exportadores chineses não se confinam apenas ao volume.
• migram para segmentos mais especializados de alto valor.
• velocidade de dominio de importantes tecnologias impressionante.
• desvantagem em produtos ligados à qualidade do serviço. • falta de experiência no marketing global• Falta qualidade de serviço.
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