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Trabalho final de Planejamento Gráfico da Universidade de Brasília. :D

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Editores-chefes: Juliana Espanhol e Mariana Pizarro

Diretor de Redação: Beetlejuice (Juliana)Editores: Jack Esqueleto (Mariana) e Noiva

Cadáver (Juliana)Repórteres: Edward Mãos-de-Tesoura (Mariana), Conde Drácula (Mariana),

Sweeney Todd (Juliana), O Coringa (Juliana)Design: Willy Wonka (Mariana)

Diretor de Publicidade: Bicho-Papão (Mariana)

Colaboradores: Dentadura Quebra-ossos (Eduarda Liu), Carnificina sem Picanha

(Patrick Cassimiro), Papa Multidões (Ludmila Toledo), Boca de Sangue (Amanda

Tavares). Estagiário: Francisco Stein

Brainz onlinewww.braaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaainz.com

Estagiário: Francisco Stein

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“É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez de posse de um cérebro, necessita de mais cérebros.”

Já ouviu falar dessa frase? Foi dita, originalmente, pela escritora inglesa Jane Austen (1775-1817), em seu famoso

romance “Orgulho e Preconceito”. Ok, talvez não. Essa frase foi autoria de Seth Grahame-Smith, conhecido autor-zumbi da atualidade, e foi usada para abrir sua releitura do su-pracitado livro, “Orgulho, Preconceito e Zumbis”. Com o sucesso de seu mais novo romance, nós da Brainz resolvemos dedicar algumas páginas desta edição para falarmos sobre a nova tendência que é transformar clás-sicos humanóides em sucessos zumbísticos. Estimulado por Seth, Matt Busch ilustrou todos os seis pôsteres de Star Zombie Wars, uma iniciativa que abriu os olhos do diretor meio humano, meio zumbi Tim Burton para começar a gravação dos clássicos. Ainda não sabemos quem estará no elenco, mas você pode conferir todo o resto na página 8. Aproveitando esse sentimento de nacionalismo étnico, ainda nesta edição, falamos sobre o desejo dos humanos de se parece-rem com zumbis pelo menos uma vez por ano (Zombie Walk – pág. 10) e mostramos de forma divertida como fomos originados (HQ – pág. 12). E só porque vocês pediram, trouxemos de volta o Fight Club, desta vez comparando as vantagens de ter um namorado zumbi, humano ou vampiro.Bom divertimento!

Orgulho, preconceito e zumbis; Seth Grahame-Smith;

Editora Intrínseca

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Quem nunca ouviu falar em Resident Evil? É só o jogo de massacre de zumbis mais popular entre crianças e adolescentes humanóides. São, ao todo, 7 jogos, e todos levaram um grande fail em represen-tação anatômica zumbi. Nos primeiros somos bonecos feiosos quase sem articulação – junte com o gráfico e a câmera de cima e temos um desastre – que andam estupidamente devagar, atirando grave-tos e machados (?!) no personagem principal. A partir do terceiro começamos a ficar mais rápidos, porém mais feios. No último então, nem se fale! Parece que os organizadores acharam que o fato de quase voarmos não seria assustador o suficiente.

Ao contrário da maior parte desses tipos de jogo, Plants x Zom-bies é fofo. Apesar da anatomia ser ignorada e ter dado lugar a um desenho carregado de esteriótipos (pele verde, partes de membros pendurados, etc.) os diretores do jogo mudaram a imagem clichê de que zumbis são ligados a sangue. Com o decorrer da historinha (que é basicamente o jogador plantando flores que atiram sementes contra os zumbis em seu jardim), notamos que os zumbis têm a capacidade de escrever, apesar de escorregarem na gramática várias vezes, e que seu maior objetivo, é simplório,mas correto: comer cérebros.

Ganhando uma incrível popularidade e ainda em sua segunda edição, Left 4 Dead é o jogo em que somos pior representados: monstros enormes e deformados com um desejo insano de destruir tudo ao seu redor. Apesar de sermos difíceis de machucar, somos representados como sendo extremamente burros – o típico zumbi-fictício que até nós gostaríamos de matar. Seguindo o mesmo estilo de Counter Strike, pode-se escolher 4 personagens, e os outros são ocupados por amigos ou pela inteligência artificial do game; a novi-dade é que também podemos escolher jogar com os personagens zumbis.

Se nunca escutou essa frase antes, não se assuste; não é o grito de guerra de algum grupo anti-zumbis, mas o sim o nome de um joguinho de gráficos toscos cujo objetivo principal é lançar chamas contra grupos de zumbis inde-fesos. Que os humanos não têm noção nenhuma sobre nós é babado antigo, mas como é que eles nos representam em jogos mais populares?

burn, zombie burn

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Work it outSua sessão de esportes favorita.

Cansado daquelas descul-pas de sempre para prat-

icar esportes? Para que se importar com saúde se não existe a possibilidade de sofrer um ataque cardíaco? Excesso de calorias é um as-sunto tão interessante para você quanto o processo de produção do leite de soja? Bom, prepare-se para mu-dar de opinião: quem nunca sofreu com fast food (quan-do o seu almoço corre mais rápido que você)? Praticar esportes com certeza pode te ajudar com isso.Ao praticar atividades físi-cas regularmente, você acostuma o que ainda está vivo em seu corpo a trabal-har mais rápida e eficiente-mente. E ainda pode ser di-vertido. Para começar, você não precisa ir ao médico, isso é completamente inútil. Pensando bem, ir ao médico pode ser uma boa idéia: por que não começar a prati-car suas técnicas de corrida com ele? Depois você pode

praticar com as enfermeiras e com os funcionários do hospital. Evite os pacientes, afinal, de nada valem os exercícios se não houver cuidado com a alimentação. Não caia na roubada de comer o primeiro humano-porcaria que aparecer só porque ele não pode fugir facilmente. Acredite, não vale a pena.Se tudo isso ainda não te convenceu, duvidamos que você vai resistir ao próximo argumento: quanto mais en-ergia você gastar nos exer-cícios, mais cérebros serão necessários para te satis-fazer. Simplesmente genial, e você provavelmente nem tinha parado pra pensar. Beetlejuice, diretor sed-entário da nossa redação, também não tinha feito essa equação e aceitou o desafio de começar a se exercitar regularmente para ver se ela procede.“Não vou dizer que foi fácil. Deu a maior preguiça no começo, só me animei de-pois que disseram que seria mais fácil capturar minha comida. Vou confessar que sou um(a) consumidor(a)

assíduo(a) de cérebro congelado, daqueles que só precisam ir para o mi-croondas por uns minutos e ficam prontos. A pos-sibilidade de saborear vísceras deliciosas como as da infância me mov-eram. E tenho certeza que tudo valeu a pena. Agora posso escolher o que vou comer, sem preocu-pações. Estou até gastan-do menos, já que não pre-ciso mais comprar comida congelada. Pretendo até participar da maratona de São Silvestre ano que vem, até porque se der uma fominha no caminho tenho certeza que nin-guém perceberá a falta de uns dois ou três competi-dores. Brincadeira, (acho que) só vou para competir mesmo.”

E aí, quando vai começar seu treino?

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zombie wars

O cineasta, criador de clássicos como Marte Ataca, Ed Wood, O Estranho Mundo de Jack e diretor dos dois primeiros Batman, além dos remakes de Planeta dos Macacos, A Fantástica Fábrica de Chocolate e, entrando para a lista, Zombie Wars: Tim BURTON, respondeu a todas as perguntas de nossa entrevista! Confira o que diretor tem a dizer:

por CORINGA e CONDE DRÁCULA

BRAINZ: Parece ser um casamento perfeito: Zumbis e George Lucas. Como você vai utilizar a sua sensibilidade única como cineasta para transmitir o universo criado por ele?

TIM BURTON: As imagens desse universo podem ser vistas em quadrinhos, filmes, livros e outros meios. Ele [George Lucas] criou um argumento que transpassa qualquer ger-ação e continua na cabeça das pessoas, mesmo depois que elas caem de seus pescoços. Tudo trás uma forte sensação de fome por aqueles cérebros brilhantes. Fica guardado em você. Sempre me senti com vontade de fazer isso de um jeito diferente, por que eu nunca vi uma versão cine-matográfica deste filme que eu gostasse de verdade, então eu me senti tentado a criar a minha própria imagem da obra e transformá-la em um filme.

Quando você estava crescendo, o que Star Wars significou para você? E gostaria de saber também se você relacionava a jornada de Luke Skywalker com os problemas que povoa-vam a sua mente?

Esta história traz um conceito intergaláctico. A jornada interna de cada personagem representa diferentes aspec-tos da psique humana/não humana. Na infância sempre surgem problemas que devemos enfrentar, da mesma for-ma quando somos adultos.Talvez eu tenha muita sorte por

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Darth Vader não ser meu pai, ou ter beijado minha irmã gêmea sem saber que era minha irmã. Cada um tem uma maneira de lidar com isso. Alguns fazem terapia, outros fazem filmes [risos], há sempre formas diferentes de se trabalhar isso.

Este projeto é mais uma sequência ou uma versão?

Eu não consideraria uma sequência porque há tantas histórias no universo expandido de Star Wars, que você pode pegar apenas alguns elementos e remontar uma nova trama. Eu me baseei muito em uma pequena frase que Han-Solo diz a Luke no Episódio IV: “Uma nova esperança que é assim... Luke, que a força esteja com você”. É algo muito importante – não tanto quanto cérebros, claro - que me ajudou a montar a estrutura do filme.

Como os personagens já são pré-existentes, como será a preparação dos atores para Zombie Wars?

Bom os zumbis estão trazendo a realidade para a concep-ção dos personagens. Não há grande necessidade de uma leitura prévia do matérial pois eles já serão zumbis – com, exceção, claro, de Johnny Depp. Estarei muito contente em trabalhar com eles, apesar de que seria interessante man-ter uma distância segura.

Você acabou de citar Johnny Depp como exceção; isso quer dizer que ele estará no elenco?

Sim, sim, claro. Ainda não defini todos os papéis, mas não faltarão nem ele, nem Helena – minha mulher – que foi at-ualmente transformada e se mostra extremamente interes-sada em fazer seu primeiro papel nessas... Hm, condições [risos nervosos].

Você irá trabalhar com produtores zumbis? Será a primeira vez? Como se sente em relação a isso?

Acredito que sim, até porque precisarei de muitas dicas para dirigir atores zumbis. Não sei exatamente se eles do-minam técnicas de câmeras, áudio, iluminação, então pode ser que tenhamos algumas divergências que poderão até ser interessantes para o resultado final. Ao todo, tenho boas expectativas.

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Take a Walkon the undead sidepor CORINGA e CONDE DRÁCULA

Porque a gente é tão legal, mas tão legal, que merece uma parada.

Você conhece a Zombie Walk? Não?! Então não sabe o que está perden-

do. Imagine um monte de adolescentes deliciosos andando pelas ruas, fanta-siados de mortos-vivos, chocando a sociedade. Ótima oportunidade para se infiltrar sem que ninguém perceba, né? A idéia surgiu para promover um festi-val de filmes chamado The Trash Film Orgy em Sacramento (EUA). Em 2001 Bryna Lovig sugeriu aos organizadores do evento que se fantasiassem de zum-bis e saíssem às ruas para chamar at-enção do público. Em 2002 a parada foi repetida, ainda com nome de “The Zombie Parade” e desde então se tor-nou anual. A primeira Zombie Walk sem inten-ções comerciais foi realizada em 2003, em Toronto. Thea Munster, uma fã de filmes de terror organizou o evento, que só atraiu seis pessoas na sua primeira edição. Nos anos seguintes a parada aumentou muito de tamanho e se es-palhou por algumas outras cidades canadenses, como Vancouver. Hoje a maioria das grandes capitais dos países do hemisfério norte, principalmente, tem suas próprias paradas. Segundo o Livro dos Recordes, a maior Zombie Walk foi realizada em 2008, na cidade americana de Pittsburgh, como 1028 participantes. No Brasil, a primeira cidade a entrar a

entrar nessa moda foi Belém, em 2006. Atualmente mais de 30 cidades brasilei-ras já contaram com esse evento. Sem dúvida esses números provam nossa superioridade, afinal, até hoje ninguém respeitável teve coragem de sair na rua fantasiado de Edward Cullen, muito menos uma multidão.

Nas fotos: Zombie walk, em Toronto, em 2009

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Confesse: é só as aulas recomeçarem que a gente já fica ansioso pelas próximas férias, né? Tudo bem, a gente faz de conta que é super organizado e por isso já começou a planejar a viagem de verão. Ainda não sabe onde

encontrar os humanos mais deliciosos? Brainz te ajuda nessa!

Porto Seguro/BA: Um dos destinos preferi-dos dos formandos de ensino médio e famílias farofeiras. Ótimo para quem gosta de quantidade e variedade. Mas, aten-ção: se você gosta de carne malpassada, esse não é o lugar. O sol torra todo mundo naquelas bandas. Ah, e se lá um dos pontos turísticos é a Passarela do Álcool, já dá pra imaginar o estado dos fígados.

Florianópolis/SC:Cidade bonita e agradável. O destino ideal para quem gosta de surfis-tas de todas as formas e sabores. Só não é muito recomendada se você não curtir tem-peros e condimentos nas suas vísceras. Os jovens, principalmente, já vêm temperados com ervas diversas. Quando se cansar da culinária local e quiser saborear uns herma-nos vá à praia de Canavieiras.

Búzios/RJ: Luxo e riqueza definem essa ci-dade. Se você gosta de degustar cérebros marinados em champagne ou vinho de boa qualidade vai adorar Búzios. A cidade atrai muitos estrangeiros e também é um ótimo destino de compras, desde que você seja rico, claro. Se for pobre, contente-se em ti-rar uma foto ao lado da estátua da Brigitte Bardot, na Orla.

Manaus/AM:É quente? É. Tem mosquitos? Sim, de todos os tipos. Porém, se você gosta de aventura e de natureza esse pode ser o lugar ideal. Você poderá experimentar, por exemplo, humanos orgânicos, livres de hormônios artificiais, criados em liberdade. Sempre há uns gringos por lá também, facilmente identificáveis: roupas cáqui, óculos escuros e pele vermelha. Visitar a Ópera de Manaus é uma boa ideia se você estiver com sau-dade da civilização.

Brasília/DF: Fujam! São poucos os humanos que restam por lá no verão.

por SWEENEY TODD

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HUMANOS ZUMBIS VAMPIROS

Te querem pelo seu corpo;

Johnny Depp;

Muitas celebri-dades;

Nenhum;

Filmes diversos;

GTA

Te querem pelo seu cérebro;

Avançado estado de putrefação;

Nenhum conhecido;

Atemporais;

Filmes com muito sangue;

Resident Evil

Te querem pelo seu sangue;

Brilham no sol;

Edward Cullen;

Brilham no sol;

Twilight;

Nenhum

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FIGHT CLUB

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