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BOM DIA!!

BOM DIA!! - recupetro.ufba.br§ão_PEREIRA Talita de... · Recomposição florestal e ... GT Sustentabilidade – E&PCorp, ... finalidades que incluem a exploração, as áreas de

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BOM DIA!!

Recuperação de Ecossistemas: a contribuição da Gerência de Avaliação e Monitoramento

Ambiental do CENPES

Salvador, 08 de agosto de 2008

PETROBRAS

Centro de Pesquisas e Desenvolvimento CENPES

Gerência de Avaliação e Monitoramento Ambiental

Talita Aguiaro, DSc.

ORGANOGRAMA PETROBRAS

Ampliação: Área total: 180.000 m2

Área construida: 54.000 m2

2009

AtualÁrea total: 122.000 m2

Área construida: 45.000 m2

137 Laboratórios

30 Plantas-piloto

CENTRO DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DA PETROBRAS

2007

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO CENPES

Exploração Produção Distribuição Transporte Gás

Produtos Meioambiente

Refino ePetroquímica

Energia

Novas Fronteiras

Exploratórias

PROGRAMAS TECNOLÓGICOS

Águas profundas

Refino Inovação em

Combustíveis

Energias renováveis

Gás natural

Produção de Óleos pesados

Recuperação avançada

Transporte Modelagem de bacias

Meio ambiente

Otimização &

confiabilidade

Pré-sal

COMITÊS OPERACIONAIS

Plano estratégico da Petrobras

• Políticas governamentais• Normas e regulações

Tendências doambiente de

negócios

E&P Abastecimento

COMITÊ TECNOLÓGICO

PETROBRAS

Gás & Energia

Análise crítica

Planos de negócio

Prospecção tecnológica Redes de inteligência

PORTFÓLIO DE PROJETOS

Diretrizes tecnológicasCritérios de seleção de

projetos

COMITÊS ESTRATÉGICOS

SISTEMA TECNOLÓGICO PETROBRAS

Avaliação e Monitoramento Ambiental Gerente: Viviana Canhão

Ambientes Continentais e Sócioeconomia

Oceânico Costeiro

Ecotoxicologia

QuímicaEmissões

Atmosféricas e Qualidade do Ar

AMA

•Ecoeficiência Urucu - UNAM•Recomposição florestal e Manejo do Solo - UNAM•Bioindicadores – SMS/SMS/MA•Biodiversidade – ABAST/CR, REMAN•GT Recuperação do Ig. Cururu - SMS/SMS/MA, ABAST/CR e REMAN•GT Sustentabilidade – E&PCorp, UNAM

•PIATAM Oeste– SMS/ACNORTE

•Recuperação Ambiental da Lagoa de Ibirité – REGAP• Núcleo Experimental - REGAP

•Bioindicadores – SMS/SMS/MA•Remediação da Lagoa de Baixo - UNRNCE

•Av. Amb.RLAM/ Biorremediação - RLAM

•Avaliação Ambiental do Paraná – REPAR•Bioindicadores – SMS/SMS/MA

•Avaliação Ambiental da Baía de Guanabara – Manguezal, Caranguejos e Avifauna – SMS/SMS/MA, REDUC•Mapas de sensibilidade – E&PCorp, TRANSPETRO•Biodiversidade – GT – ABAST/CR•Av.Amb.Jacuacanga – TRANSPETRO•Análise do Ciclo de Vida – SMS/SMS/MA, ABAST/CR

•Mapas de sensibilidade – E&PCorp e TRANSPETRO

•ATC UTGCaraguatatuba - EAMB

27/08/2008 MBE COPPE Turma 20

Porque reflorestar ?• A exploração de petróleo e gás na Amazônia

requer a abertura de locações com finalidades que incluem a exploração, as áreas de empréstimo e as estradas.

• Na Amazônia, o reflorestamento é um processo de recuperação de ecossistemas baseado na regeneração natural, manejo de solo e controle de processos erosivos.

• A adoção de técnicas de conservação do solo e prevenção da erosão constituem importantes ferramentas para a manutenção de estruturas operacionais, tais como as estradas.

• Recuperar ecossistemas é preservar a biodiversidade

Abertura de clareiras• Tipos de clareira:

– Áreas de exploração – áreas onde ocorrem atividades sísmicas, poços, pernas de aproximação de helicópteros e rotas de fuga, nas quais há corte raso de vegetação;

– Poços produtivos – corte raso da vegetação, movimentação e terraplanagem do solo;

– Extração de material para construção e manutenção de estradas e bases de locações – recuperadas imediatamente após o uso;

– Construção de oleodutos e gasodutos – áreas próximas às estradas, taludes e faixas de dutos são revegetadas por hidrossemeadura com gramíneas e leguminosas;

Impactos no solo e em corpos hídricos pelo uso de máquinas e desmatamento

Impactos diretos:• Remoção da vegetação;• Compactação do solo pelo uso de máquinas pesadas;• Erosão do solo;

Alguns dos fatores que podem dificultar o restabelecimento da floresta:

espécies vegetais inadequadas ao local

empobrecimento e erosão do solo

ausência ou inutilização de bancos de sementes

ausência de polinizadores ou dispersores.

Restabelecimento da Floresta

Planejamento e estrutura para a recuperação

• Seleção de espécies:– Espécies nativas em Urucu;– Espécies tolerantes a condições de

compactação e encharcamento do solo;– Espécies de diferentes grupos funcionais;– Espécies amplamente dispersas pela

fauna.• Coleta e beneficiamento de sementes:

– Identificação prévia das matrizes;– Número mínimo de matrizes;

• Produção de mudas:– Viveiro com 85 mil mudas de 65

espécies nativas.

Etapas do processo de recuperação ambiental

Modelo de Recuperação – Baseado no diagnóstico e no conhecimento da sucessão florestal .

1. Diagnóstico ambiental : aspectos climáticos, edáficos, recursos hídricos, relevo, levantamento florístico e fitossociológico, caracterização da vegetação pioneira, levantamento faunístico.

2. Recuperação de solos degradados3. Parâmetros para modelo: seleção das espécies, número de espécies, proporção em cada grupo ecológico, densidade do plantio e distribuição.

Etapas do Processo

4. Produção de sementes e mudas para reflorestamento

Sazonalidade

Espécies raras

Qualidade das sementes

Germinação e ArmazenamentoColeta e beneficiamento

5. Monitoramento e avaliação dos modelos de recuperação

Utilização de fatores mensuráveis que garantam autosustentaçãoCarência de informações sobre parâmetros econômicos de recuperação ambiental

Etapas do Processo

Padrão interno “Recomposição Ambiental através do Plantio de Espécies Nativas” (em revisão)

– Preparo do solo e adubação: escarificação, distribuição de calcário dolomítico e

gradagem cruzada, distribuição de composto orgânico, reposição do solo

orgânico reservado;

– Controle de formigas;

– Coveamento: 40cm de diâmetro e 50cm de profundidade, distribuição aleatória,

acompanhando as curvas de nível em terrenos inclinados, espaçamento

aproximado de 1,5m por 1,5m;

– Plantio: diversidade mínima, proporção entre grupos ecológicos, observação da

umidade do terreno, sinalização da área;

– Manutenção: roçado, adubação

– Replantio de mudas.

Áreas recuperadas

• Área já recuperada:– Urucu: 420,25ha;– Áreas Remotas: 28,64ha;– Total: 448,89 ha

• Número de mudas plantadas: 2 milhões

Projetos desenvolvidos em parceria

• Rede de avaliação, prevenção e recuperação de danos causados em áreas de prospecção e transporte de gás natural e petróleo na Amazônia brasileira (Rede CTPetro) – INPA, UFPA, UFAM, UEA, EMBRAPA, FUCAPI, MPEG, UFRPA, FINEP e PETROBRAS

– Seleção de espécies arbóreas com potencial para revegetação de áreas degradadas;

– Monitoramento ecofisiológico das espécies;

– Caracterização físico-química e microbiológica dos solos

– Estudo da regeneração natural e desenvolvimento de técnicas de silvicultura

• Reflorestamento de áreas degradadas na Amazônia – INPA, FUCAPI, UEA, MPEG EMBRAPA, COPPE, PETROBRAS

Base de Operações Geólogo Pedro de Moura

– SITUAÇÃO ATUAL-

Porto Urucu

Pólo Arara

Aeroporto

Estrada para Porto Evandro

Rio Urucu

Porto Helio

SONDA DE PERFURAÇÃO E POÇOS NA AMAZÔNIA

Windows Explorer.lnk

Unidade de Produção de Urucu

Oleoduto e Gasoduto Urucu – Coari (280 Km)

Polo Arara

Coari

Porto Solimões

A REMAN refina 46.000 bbl/dia e abastece o mercado

da Amazônia Ocidental.

Refinaria de Manaus - REMAN

GASODUTO COARI-MANAUSCONSTRUÇÃO E

MONTAGEM

GASODUTO COARI-MANAUS

CONSTRUÇÃO E MONTAGEM

Travesia del Lago Manacapuru

GASODUTO COARI-MANAUSCONSTRUÇÃO E

MONTAGEM

Perfuração direcional

Técnicas de Recuperação – Preparo do solo

Curvas de nível, barreiras para contenção da drenagem superficial, cobertura do solo com material vegetal oriundo de poda ou restos vegetais

Técnicas de Recuperação – Preparo do solo

Uso de estacas vivas para contenção

Técnicas de Recuperação – manejo de solo

Principais vantagens das Biomantas Antierosivas

• Protege imediatamente o solo contra erosão superficial • Serve de mulch para germinação de sementes • Aumenta a capacidade de troca catiônica do solo • Reduz a erodibilidade e incorpora matéria orgânica no solo • Possui degradação programável

Mantas - Bioengenharia

Imagens site da deflor

O solo superficial da mata é fonte de sementes para a regeneração natural das espécies florestais.

A. Utilização do solo superficial retirado no entorno da clareira;B. Espalhamento com o uso do trator do substrato para a cobertura da área da clareira;C. restos vegetais espalhados na clareira.

Técnicas de Recuperação – reposição do solo superficial

Os estudos de banco de sementes e nutrientes do solo indicam que a camada de solo superficial de maior interesse a ser removida/reposta nos processos de recuperação desta área pode ser limitada aos 10-20 centímetros superficiais

Técnicas de Recuperação – Características do solo superficial

Experimento de Reposição de solo superficial com cobertura vegetal morta

Solo superficial (~4 cm de prof.) e liteira da floresta e distribuídas em faixas

3 parcelas receberam uma cobertura de material vegetal

Avaliação início e 1 ano depois

Início – germinação exclusiva na faixas de solos reposto, mas 1 ano depois redução da diversidade e nº de indivíduos

Melhor desenvolvimento nas áreas com cobertura vegetal

Tecnologia produção de sementes e mudas

Análise morfológica de sementes e plântulas de espécies florestais - Hymenaea intermedia adenotricha (jatobá), Copaifera multijuga (copaíba), Parkia pendula (visgueiro), Parkia velutina (angico-da-folha- pequena), Parkia gigantocarpa (angico-da-folha-larga), Campsiandra comosa laurifolia (acapurana)

Propagação por estaquia de pau- d’arco-amarelo (Tabebuia serratifolia)

Uso de forrageiras - plantas herbáceas ou arbustivas de rápido crescimento utilizadas como cobertura viva para proteção do solo

Técnicas de Recuperação – uso de forrageiras

Resultados de teste com 9 spp. – melhor cobertura Pueraria

antes depois

Deve-se evitar o uso de espécies forrageiras muito agressivas, como a Pueraria, apesar do grande potencial para proporcionar rápida cobertura pois podem crescer encobrindo as árvores jovens.

O feijão guandu apresentou maiores valores de biomassa seca que todas as outras espécies e boa capacidade de cobertura do solo, sendo a espécie de melhor desenvolvimento nas condições inóspitas do substrato do experimento.

Técnicas de Recuperação – uso de forrageiras

Florística de clareiras sob impacto da exploração petrolífera

Predomínio de plantas herbáceas, com ocorrência de gramíneas introduzidas via plantio, como forma inicial de cobertura e reestruturação do solo. Os outros grupos dominantes são Pteridófitas e Ciperáceas.

Para revegetação ecológica, as gramíneas não têm se mostrado eficientes, por formarem camadas densas de massas foliar e radicular que dificultam a chegada das pequenas sementes até o solo, coibindo a germinação e o estabelecimento das plântulas dispersas por anemocoria e/ou zoocoria

Plantas lenhosas nas clareiras impactadas, algumas apresentaram, apenas 1 indivíduo e outras um número razoável; com destaque para as famílias Caesalpiniaceae, Fabaceae, Melastomataceae, Mimosaceae e Myrtaceae, que foram plantadas

A família Lecythidaceae com alta ocorrência de indivíduos na floresta primária no Urucu, ocorreu em baixa densidade nas clareiras, apesar proximidade com a floresta primária

Resultados esperados

• Redução dos impactos ambientais;

• Redução de emissões;

• Uso eficiente de matéria prima e energia;

• Redução de ocorrência de incidentes que possam implicar responsabilidade legal;

• Melhoria da imagem da companhia e de sua participação no mercado ;

• Fortalecimento das relações e aprovação das partes interessadas, principalmente dos órgãos de regulação ambiental, clientes, comunidades locais e investidores.

Monstera adansonni

Operações em áreas sensíveis com tecnologias que permitam a conservação da biodiversidade

Benefícios

Obrigada!