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Boletim Janeiro 2012 - XKolhaXKola
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Boletim 2 aNOS XK
25.º Edição
Janeiro 2012
OS NOSSOS
PARCEIROS
2
Dois anos em que Escolhas é na
Escola! “No começo de um projeto
podemos fazer tudo, mas não sabemos
nada. No final do projeto sabemos
tudo, mas não podemos fazer nada.”,
Peter Drucker
Estamos com 2 anos de intervenção, já sabemos muito mais do que em fase de
diagnóstico, já conhecemos e reconhecemos a realidade social, e ainda podemos e
temos que fazer mais. O relatório de dois anos de intervenção X3 trouxe consigo
noções de gestão aplicadas à intervenção social. Gestão de projetos. Visão estratégica.
Estes são conceitos básicos que aplicados nos permitem gerir de forma eficiente, e a
gestão não é mais do planear, organizar, dirigir e controlar os recursos disponíveis
com vista ao cumprimentos dos objetivos propostos, de acordo com as necessidades
identificadas. E a gestão de projetos pressupõe estratégia. “A principal função do pla-
neamento estratégico é promover o envolvimento da organização como um todo, ofe-
recendo a direção para que seja permitida a sinergia entre as ações dos diversos
indivíduos e interesses que compõem as organizações. Ela busca a inserção da organi-
zação e da sua missão no contexto em que está inserida”, o que aplicado à interven-
ção social não é mais do que a identificação das necessidades por parte de todos, a
sinergia de recursos e iniciativas pela constituição de consórcios com vista à resolução
de problemas identificados e que dizem respeito a todos.
2 Anos XK
3
Segundo, Peter Drucker, pai
da administração moderna, “O pla-
neamento não é uma tentativa de
predizer o que vai acontecer. O pla-
neamento é um instrumento para
raciocinar agora, sobre que traba-
lhos e ações serão necessários hoje,
para merecermos um futuro. O pro-
duto final do planeamento não é a informação: é sempre o trabalho.” O planeamento
do projeto existe para orientar o
trabalho, mas deve ser controla-
do e muitas vezes devem ser
tomadas decisões de gestão com
vista à melhoria de resultados,
ou a remediação de situações não
previstas.
O plano detalhado de atividades é muito importante, em particular tendo em
conta as necessidades identificadas inicialmente, mas é a intervenção diária, semanal
e mensal que determina a
sua adequabilidade, e a
necessidade por vezes de
ser revisto e repensado.
Importante será, ter visão
estratégica e não perder
de vista a missão. Dois con-
ceitos determinantes neste
processo, e conceitos também da gestão, são os de Visão e Missão. Visão é o que que-
remos ser no futuro. A Missão define a razão de ser, o que queremos ser na socie-
dade. Na intervenção nunca podemos perder de vista o que pretende ser o projeto e
o que queremos semear para o futuro, isto é, manter uma visão global e estratégica.
A visão implica olhar com o olhar clínico daquilo que é suposto cumprir, tendo sem-
pre presente a nossa missão, que são as crianças e os jovens. Nestes dois anos, procu-
rámos cumprir a nossa missão, e pretendemos continuar a manter uma visão estraté-
gica da intervenção.
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A escola é o nosso contexto de intervenção, e a escola é determinante para
a integração, em particular num período de emergência social. As escolas são ins-
tituições imprescindíveis para o desenvolvimento e para o bem-estar das pessoas, das
organizações e das sociedades. É nas escolas que a grande maioria das crianças e
dos jovens aprendem uma diversidade de conhecimentos e competências que dificil-
mente poderão aprender noutros contextos. Por isso mesmo elas têm que desempe-
nhar um papel fundamental e insubstituível na consolidação das sociedades democrá-
ticas baseadas no conhecimento, na justiça social, na igualdade, na solidariedade e
em princípios sociais e éticos irrepreensíveis. Para muitos milhares de alunos, a escola
constitui uma oportunidade única para romper com situações económicas e sociais
desfavoráveis e precárias. As escolas são decisivas para que os jovens compreendam o
mundo em que vivem e para que possam intervir crítica e responsavelmente na vida
social. A educação é uma das atividades mais nobres e há uma relação grande entre
os níveis educacionais de um povo e o bem estar social. E a equipa X3 considera que
o X3 está a 4eforçar o papel da Escola no desenvolvimento pessoal e social das
crianças e jovens, promovendo a motivação e interesse pela escola com vista ao
sucesso escolar, determinante para a inclusão social (obj. geral 1); e a Envolver toda
a comunidade no processo de integração das crianças e jovens pela criação de res-
postas sociais adequadas às necessidades reais das crianças e jovens (obj. geral 2).
São vários os dados recolhidos que comprovam o bom caminho, mas importa
reforçar que são dois anos de boas escolhas, dois anos a escolher a escola.
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6
XK ARTES
As sessões de artes continuam super divertidas!
Todas as segundas-feiras, a partir das 17h30, jun-
tamo-nos no 1º ciclo e damos asas à nossa imagina-
ção, usando várias técnicas artísticas e criando
fantásticas obras de arte que levamos para a nos-
sa família ou deixamos pela escola! Se quiseres participar, aparece na sala do X3 e
inscreve-te!
XK ARTE-TERAPIA
A Arte-terapia continua a ser uma sessão onde saímos muito tranquilos. Este ano
temos feito muitos trabalhos à base de pinturas, usando os nossos dedos como pincéis
e, acreditem ou não, é mesmo muito divertido!
CurtAs XK
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X3 DANÇA
Este ano arrancámos com um
novo conceito de dança super
relaxante a que chamamos de
dançaterapia! Decorre às segun-
das-feiras, das 16h30 às 17h30 no
ginásio da escola. Já à quinta-
feira, à mesma hora, temos
dança livre, onde a imaginação
para novos passos não tem limi-
tes! Aparece!
X3 NATAÇÃO
Mergulhos, jacuzzi, hydrobike e verdadei-
ras “chapas”, fazem parte das nossas ter-
ças e quartas-feiras, das 15h00 às 17h00,
nas aulas de natação do X3. Neste
momento já ninguém tem medo da água
e já só aguardamos os próximos campos
de férias de verão para mergulharmos no
mar de Albufeira!
XKPATIM
A patinagem está cada vez mais recheada de novos adeptos! Desde alunos do 1º ano
aos pais mais corajosos, temos em cada treino mais de meia centena de praticantes
muito entusiastas! Assim, para que tudo corra bem, contamos com a ajuda de um
grupo de alunos voluntários sempre atento que se divide entre treinadores adjuntos,
que são a Flávia Mestre, a Liliana Inácio, a Inês Teodósio, a Nadejda Popa e o Ale-
xandre Moreira e dois secretários, a Andreia Mestre e o Tiago Silva. A eles um muito
obrigado!
“Eu gosto muito da patinagem, fazemos muitos jogos. Eu gosto das danças, estou a
fazer um esquema novo. Tenho muitas amigas e já sei patinar muito bem!”
Carolina Rosa, 3ºA
“ Gosto muito de andar de patins!”
Daniela, 1ºC
“Gosto muito que a minha mãe me veja nos treinos. Eu ando no grupo das bailarinas
e já sei fazer o carrinho, o avião e dançar muito!”
Beatriz Gonçalves, 3ºA
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ALMOÇOS SOB4E 4ODAS
As horas de almoço sobre rodas continuam muito animadas!
“Gosto muito da patinagem, arranjei amigos, também caí muitas vezes, fiz o pé cochi-
nho de patins e andei a correr de patins!”
Daniela Marques, 2ºB
“A patinagem é linda! Eu gosto de tudo!”
Rafaela Abreu, 2ºA
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Sendo o bullying uma realidade nas escolas, é impor-
tante promover ações sobre esta temática, em particular em
turmas previamente identificadas. Cada vez
mais a sociedade em que vivemos é também
mais dependente das novas tecnologias e o
cyber bullying tem sido cada vez mais comum,
especialmente entre os jovens. Para tentar sen-
sibilizar os alunos do 4º ano, foi realizada uma sessão de
informação no passado dia 17 de Janeiro no laboratório de
informática do 1º ciclo, que contou com a presença dos alu-
nos do 4ºA, da psicóloga do projecto X3 Helga Bento e a
professora Sílvia da Silva. Foi uma sessão em que os alunos
partilharam as suas experiências e debateram sobre o que se
deve e o que não se deve fazer e dizer. No final, ficou cla-
ro o que é o Bullying e o CyberBullying, e todos assumiram
a responsabilidade de ficar alerta sobre eventuais situações
que ocorram na escola e alertar os adultos responsáveis.
E lembra-te “A violência não é um ciclo, tu podes pará
-la!”.
bUllYING e
CYberBUllYIng
Equipa Coordenadora do Projecto e
Socióloga SÓNIA FAZENDA
Psicólogas EUNICE HENRIQUES
HELGA BENTO
Dinamizador Comunitário FILIPE PEREIRA
Monitor CID VALTER CABRITA
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