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Desempenho do Setorde Alimentação Animal Primeiro Semestre/2016(Produção de rações, milhões de tons)
3,9
4,2
2,0
6,0
-5,1
-5,5
-4,3
2,4
-1,1
4,9
0,3
3,2
SEGMENTOS 2015 2016* %
AVES
FRANGOS CORTE
POEDEIRAS
SUÍNOS
GADO
LEITE
CORTE
CÃES E GATOS
EQUINOS
AQUACULTURA
OUTROS
TOTAL RAÇÕES
18,7
16,1
2,58
7,5
3,8
2,5
1,24
1,19
0,299
0,52
0,36
32,3
19,4
16,8
2,63
7,9
3,6
2,4
1,18
1,22
0,296
0,55
0,37
33,3
Fonte: Sindirações | *Estimativa
jan a jun jan a jun
Fonte: Sindirações
Variação nos índices de custo
JAN/15 FEV/15 MAR/15 ABR/15 MAI/15 JUN/15 JUL/15 AGO/15 SET/15 OUT/15 NOV/15 DEZ/15 JAN/16 FEV/16 MAR/16 ABR/16 MAI/16 JUN/16
FARELO DE SOJAMILHO
0,55
0,50
0,45
0,40
0,35
Incremento docusto de produção (kg frango vivo/kg ração)
JUN/15 JUL/15 AGO/15
Avicultura de corteO produtor de frangos de corte demandou
16,8 milhões de toneladas de rações de janeiro a junho, um avanço de 4,2%, em resposta ao alo-jamento de pintainhos que cresceu aproximada-mente 4% até maio e à vigorosa exportação de carne de frango, favorecida pelo câmbio e novas oportunidades globais. Decerto, o insuficiente alívio no custo de produção e a revalorização do Real, combinados à fragilidade do consumo doméstico, devem desestimular a intenção de alojamento, reduzir a produção de carne e con-sequentemente a demanda de ração durante o segundo semestre.
Fonte: Sindirações, base preço milho, farelo de soja e frango vivo ao produtor em SP
SET/15 OUT/15 NOV/15 DEZ/15 JAN/16 FEV/16 MAR/16 ABR/16 MAI/16 JUN/16
Boletim Informativo do Setor - Setembro/2016
A escalada do preço do milho, somada à subida do farelo de soja (notadamente no segundo trimestre), desmotivou a engorda de bois e a alimentação preparada do rebanho leiteiro, muito embora, os produtores de aves e suínos continuaram apostan-do no alívio do custo desses principais insumos até o final do primeiro semestre.
100
153
181
21,0 21,823,1 22,3
24,223,1 22,8
43,3
47,7
44,945,9
23,5
Avicultura de posturaA produção de rações para galinhas de postura, por
sua vez, somou 2,6 milhões de toneladas e avançou 2%, em resposta às oportunidades de exportação e campanhas de incentivo ao consumo doméstico de ovos, muito embora o alojamento das pintainhas já tenha arrefecido durante o segundo trimestre, por conta do ainda elevado custo dos insumos para pro-dução e da crise econômica que desafia o orçamento familiar dos brasileiros.
Alojamento pintainhas(Em milhões)
Fonte: Apinco, adaptado Sindirações
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 1º SEMESTRE
2013 2014 2015 2016
SuinoculturaA forte recuperação das exportações de carne suí-
na e a maior procura do consumidor doméstico por causa do alto preço da carne bovina, potencializaram sobremaneira os abates. Em contrapartida, a pressão do custo da alimentação à base de milho e farelo de soja conduziu à terminação de animais mais leves e culminou na produção de 7,9 milhões de toneladas durante o primeiro semestre. A persistência da ali-mentação animal em patamar elevado de custo e a continuada perda do poder de compra do consumidor local podem inibir os abates e a oferta de carne suína, com menor produção de rações durante o segundo semestre, muito embora as festas de fim de ano tendam estimular o consumo dessa proteína animal.
Abate de suínos(em milhões)
1o. TRIMESTRE 2o. TRIMESTRE
2011 2012 2013 2014 2015 2016
7,98,3 8,1
8,0 8,49,1
7,4 7,9 8,2 7,6 8,18,8
Fonte: SIGSIF/Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal, adaptado Sindirações
Bovinocultura de leiteDurante o primeiro semestre, os laticínios en-
contraram grande dificuldade na captação da matéria-prima e enfrentaram forte concorrência, justificada pela oferta bastante enxuta de leite cru, desestimulada principalmente por causa do alto custo dos fertilizantes, combustíveis, e do milho e soja utilizados na alimentação das vacas em lacta-ção. Apesar dos preços recordes pagos pelo leite ao produtor, a demanda por rações alcançou apenas 2,4 milhões de toneladas, muito embora, a retomada da rentabilidade possa favorecer a reintrodução da tecnologia e incrementar a demanda por rações/concentrados no segundo semestre.
JAN/16 FEV/16 MAR/16 ABR/16 MAI/16 JUN/16
Fonte: CEPEA, adaptado Sindirações
CAPTAÇÃO PREÇO LEITE
9588 85 84
103 108 114119
Índice de preçoe captação de leite
125
100100
85
Bovinocultura de corteDurante o primeiro semestre, a oferta foi restrita por causa do retrocesso
nos abates e redução no peso das carcaças, a arroba permaneceu valorizada e o patamar de preço incomodou bastante o bolso do consumidor, apesar da prefe-rência nacional pela carne bovina. O alto custo da alimentação para os regimes de confinamento e recria/engorda e a dificuldade da reposição por causa do preço do bezerro, frustraram as expectativas e redundaram na demanda de 1,18 milhão de toneladas de rações, apesar do câmbio bem mais competitivo ter dinamizado as exportações que avançaram 12%, de janeiro a junho. É importante salientar, contudo, que a apertada margem dos frigoríficos continua pressionada pela dificuldade dos repasses ao varejo por causa do minguado escoamento interno. A sustentação do preço da arroba, o alívio no preço da reposição, e a recente abertura do mercado americano para a carne in natura brasileira, parecem não ser suficientes para reverter o retrocesso na demanda por rações/concentrados no segundo semestre.
Fonte: CEPEA, IEA/SP, adaptado Sindirações
Peixes e Camarões
Cães e GatosMuito embora a crise econômica brasileira parece resiliente no curto e médio
prazo, a tendência de humanização dos animais de companhia segue firme, já que seus tutores parecem cada vez mais preocupados com a qualidade de vida (saúde e bem-estar) deles. Mesmo inserido num ambiente adverso, o fenômeno antropomór-fico pode justificar o avanço da demanda por alimentos industrializados para cães e gatos que somou 1,22 milhão de toneladas no primeiro semestre.
JAN/15 FEV/15 MAR/15 ABR/15 MAI/15 JUN/15 AGO/15 SET/15 OUT/15 NOV/15 DEZ/15 JAN/16 FEV/16 MAR/16 ABR/16 MAI/16
120
100
80
60
40
20
0
Índice valorização
A demanda de rações para peixes e camarões alcançou 550 mil toneladas e avançou 4,9%, ao longo do primeiro semestre, apesar dos desafios determinados pelo vírus da mancha branca que comprometeu sobremaneira a carcinicultura no litoral cearense e pelo despovoamento de tilápias castigadas pela severa estiagem que comprometeu o açude do Castanhão, dentre tantos outros reservatórios.
JUN/16JUL/15
BOI GORDO (16,5 arrobas) BEZERRO (8 a 12 meses)
Os textos deste boletim foram produzidos por: Ariovaldo Zani, Vice-Presidente Executivo do Sindirações
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