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Pesquisa estuda os efeitos dos Biofilmes em Usina Hidrelétrica news bio ASSESSORIA A PRO JET OS EDUCA CIONAIS E DE C OMUNIC AC ÃO aspec UFPR nº57 13/05/2014 O engenheiro bioquímico Paulo Marangoni investiga em sua tese de doutorado a formação de biofilmes sobre superfícies metálicas. Biofilmes e Bioincrustação são formados por microorganismos que se formam sobre superfícies e equipamentos submersos e/ou expostos à influência de águas naturais ou matéria orgânica. Os dados foram coletados na Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA). O trabalho tem a orientação da Profª Ida Chapaval Pimentel, do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia Básica. O problema observado por Paulo foi que os biofilmes são resistentes aos biocidas, que são agentes que controlam o desenvolvimento de fungos e bactérias. A corrosão influ- enciada por estes micro-organismos pode afetar diversos setores da indústria e da saúde. A aplicabilidade da pesquisa é diversa, mas os principais resultados obtidos por Paulo podem fornecer subsídios para o desenvolvimento de novos agentes de controle microbiológicos, a modificação da aplicação de produtos para controle de biofilmes em usinas hidrelétricas e o monitora- mento dos biofilmes quando expostos a águas sem tratamento. Além disso, há aplicabilidade no setor de Petróleo e Gás, alimentos, saúde humana e animal. O resultado foi a proposição de elementos que substituem o Hipoclo- rito de Cálcio, normalmente usado em limpezas de sistemas de resfriamento de usinas hidrelétricas. O desenvolvi- mento de sensores eletroquímicos, que são sensíveis às modificações no líquido circulante e no metal foi uma das opções apresentadas. Isto foi possível após o teste de vários compostos para substituição do agente de controle microbiano utilizado nas hidrelétricas de Tucuruí. Foram muitas as dificuldades enfrenta- das pois, de acordo com o pesquisador, a pesquisa trata de um assunto multi- disciplinar. A ligação de áreas distantes, como eletroquímica, microbiologia e e ciência dos materiais, é um desafio a mais para o entendimento completo do assunto. Porém, é uma oportunidade para uma discussão bastante valiosa, visando a solução de futuras demandas. Paulo pretende analisar os efeitos dos Biofilmes sobre os metais, como a corrosão por micro-organismos, além de desenvolver estratégias de controle desse tipo de formação biológica em metais. Veja alguns dos Equipamentos utilizados para análise dos Biofilmes O doutorando optou por seguir essa linha de pesquisa, pois “há bastante demanda do setor industrial em soluções e conhecimento para minimizar os problemas oriundos da formação de biofilmes e bioin- crustação que podem contaminar a água e inutilizar os equipamentos”. Paulo Marangoni Cultivo monitorado de biofilme. Foto Paulo Marangoni

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Pesquisa estuda os efeitos dos Biofilmes em Usina Hidrelétrica

newsbio AS SESSORIA A PRO JET OS EDUCA CIONAIS E DE C OMUNIC AC ÃO

aspecUFPR

nº57 13/05/2014

O engenheiro bioquímico Paulo Marangoni investiga em sua tese de doutorado a formação de biofilmes sobre superfícies metálicas. Biofilmes e Bioincrustação são formados por microorganismos que se formam sobre superfícies e equipamentos submersos e/ou expostos à influência de águas naturais ou matéria orgânica.

Os dados foram coletados na Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA). O trabalho tem a orientação da Profª Ida Chapaval Pimentel, do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia Básica.

O problema observado por Paulo foi que os biofilmes são resistentes aos biocidas, que são agentes que controlam o desenvolvimento de fungos e bactérias. A corrosão influ-enciada por estes micro-organismos pode afetar diversos setores da indústria e da saúde.

A aplicabilidade da pesquisa é diversa, mas os principais resultados obtidos por Paulo podem fornecer subsídios para o desenvolvimento de novos agentes de controle microbiológicos, a modificação da aplicação de produtos para controle de biofilmes

em usinas hidrelétricas e o monitora-mento dos biofilmes quando expostos a águas sem tratamento. Além disso, há aplicabilidade no setor de Petróleo e Gás, alimentos, saúde humana e animal.

O resultado foi a proposição de elementos que substituem o Hipoclo-rito de Cálcio, normalmente usado em limpezas de sistemas de resfriamento de usinas hidrelétricas. O desenvolvi-mento de sensores eletroquímicos, que são sensíveis às modificações no líquido circulante e no metal foi uma das opções apresentadas. Isto foi possível após o teste de vários compostos para substituição do agente de controle microbiano utilizado nas hidrelétricas de Tucuruí.

Foram muitas as dificuldades enfrenta-das pois, de acordo com o pesquisador, a pesquisa trata de um assunto multi-disciplinar. A ligação de áreas distantes, como eletroquímica, microbiologia e

e ciência dos materiais, é um desafio a mais para o entendimento completo do assunto. Porém, é uma oportunidade para uma discussão bastante valiosa, visando a solução de futuras demandas.

Paulo pretende analisar os efeitos dos Biofilmes sobre os metais, como a corrosão por micro-organismos, além de desenvolver estratégias de controle desse tipo de formação biológica em metais.

Veja alguns dos Equipamentos utilizados para análise dos Biofilmes

O doutorando optou por seguir essa linha de pesquisa, pois “há bastante demanda do setor industrial em soluções e conhecimento para minimizar os problemas oriundos da formação de biofilmes e bioin-crustação que podem contaminar a água e inutilizar os equipamentos”.

Paulo Marangoni

Cultivo monitorado de biofilme.Foto Paulo Marangoni

Seminários em Biomedicina: Temas interessantes para os alunos e para a comunidade

BIONEWS é um boletim eletrônico de publicação semanal do Setor de Ciências Biológicas da UFPR.

DIREÇÃO DO SETORPROF. DR. LUIZ CLÁUDIO FERNANDES

VICE-DIREÇÃO DO SETOR PROF. DR. FERNANDO MARINHO MEZZADRI

PRODUÇÃOASSESSORIA A PROJETOS EDUCACIONAIS E DE COMUNICAÇÃO – ASPEC

COORDENAÇÃO - FRANCINE ROCHA

REDAÇÃO, EDIÇÃO, REVISÃO, - JOÃO CUBAS, MARCELA CASSOU, BRUNA DIAS

APOIO ADMINISTRATIVO - EVALDO AMARAL

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO - CAMILA CIBELE DE ALMEIDA

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Representantes do Ministério do Esporte e pesquisadores se reúnem no SCB

Os seminários de Biomedicina, ministra-dos no departamento de Farmacologia e coordenados pelas professoras Alexandra Acco e Janaína Menezes, fazem parte de uma disciplina do curso e são obrigatórios para os alunos do 3° e 5° período. Porém estão abertos a todos os interessados pela relevância dos temas ministrados.

Para esse ano, depois de sugestões discutidas em colegiado, as coordenado-ras mudaram o formato dos seminários e agora os departamentos do Setor de Ciências Biológicas indicam duas pessoas de dentro da universidade (professores, pós-doutorandos) ou convidados, para ministrar as palestras. Dessa forma, os eventos não se restringem a apenas uma área ou aos mesmos professores e todos se sentem representados.

Na última quarta feira (07/05) ocorreu uma reunião entre o Ministério do Esporte e diversos projetos desenvolvidos no SCB vinculados ao programa Inteligência Esportiva. O propósito dessa reunião era captar de forma objetiva e pontual, quais os nexos existentes entre a pesquisa que está sendo financiada pelo Ministério do Esporte à UFPR e as outras pesquisas do Ministério. A pesquisa é coordenada pelo professor Fernando Mezzadri e tem o objetivo de aprofundar os estu-dos a respeito do desenvolvimento dos programas esportivos no âmbito do alto rendimento. A comitiva do Ministério do Esporte foi

integrada pela Profª Cássia Damani (Dire-tora de Planejamento de Gestão Estratégica do Ministério do Esporte), pelo Dr. Ailton Fernando Santana de Oliveira e Professor Dr. Laércio Elias Pereira (pesquisadores que estão desenvolvendo o Diagnóstico do Esporte Brasileiro). Também estavam na reunião, professores, coordenadores , assessores dos projetos e alunos de pós-graduação e graduação.

A vinda da comitiva à UFPR tinha o objeti-vo de conhecer e aprender o que esse grupo de pesquisa, aqui do setor, está pesquisando sobre o esporte de alto rendimento e verificar se o banco de

dados do SCB serve à metodologia que eles estão propondo. Segundo Cássia Damiani, “Só a partir do conhecimento da realidade, nós somos capazes de formular as políti-cas públicas que sejam eficazes e eficientes”. Esse é um movimento que ainda não foi feito na história do esporte brasileiro, nem das políticas públicas. O Ministério do Esporte está propondo essa conversa com as Universi-dades que se aprofundam nesse campo e não de forma aleatória, para que juntos busquem campos de interseção, de comunicação, para avanços e integração. “Posso dizer que balanço dessa reunião feita na UFPR foi positivo”, finaliza Cássia.

Alguns temas que já foram discutidos esse ano foram: Mecanismos Neurofisi-ológicos dos distúrbios de sono na doença de Parkinson, Animais de labo-ratório: Bem Estar e Comportamento, Entomologia Forense: do laboratório a utilização da evidência, entre outros. Neste mês de maio ocorrem as ultimas

palestras deste semestre. Para a semana que vem, o tema será Doença de Parkinson, com o Prof. Ricardo L. R. Souza.

Os eventos ocorrem no prédio da Farmacologia, na sala 4, sempre as terças feiras as 11:30.

Professoras Alexandra Acco e Janaina Menezes, coordenadoras dos seminários em Biomedicina.Foto ASPEC

Participaram do Evento, além dos representantes do ME, docentes e estudantes de graduação e pós de Educação FísicaFoto ASPEC