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DICA BIBLIOTECA DO DETRAN/RS
“Por que nos complicamos tanto com os e-mails? Por que enviamos tantas mensagens
eletrônicas que não deveríamos sequer ter escrito? Por que as coisas saem do controle
com tanta rapidez? Por que as pessoas não se lembram de que o e-mail deixa um registro
eletrônico quase permanente? Por que nos esquecemos de compor as mensagens com
clareza?” (
David Shipley e Will Schwalbe, 2007, p. 09) 81’271.12:004.773 S557e
(Jane Hawking, 2014, p.363) 821(73) D537r
Aquisições da Biblioteca
O livro delineia as forças que irão moldar e construir o futuro. Superpotências se
defrontarão não com a guerra convencional, mas sim em batalhas ferrenhas por
tecnologia, mercados, armas de destruição em massa, corrida espacial e biotecnologia,
tudo em busca da supremacia.
Economia, demanda energética, criminalidade, combustíveis, meio ambiente, mudança
climática e terrorismo são abordados de forma inteligente, articulada e sutil. Um trabalho
profundo e embasado em um aparato estatístico abrangente, produzindo um relatório completo com
prognósticos e especulações. Conferências nos cinco continentes foram realizadas pelo National Intelligence
Council dos EUA, mobilizando peritos em todo o mundo para a elaboração do livro.
Em 1989, o médico Drauzio Varella iniciou na Detenção um trabalho voluntário de
prevenção à AIDS. Seu relato neste livro tem as tonalidades da experiência
pessoal: não busca denunciar um sistema prisional antiquado e desumano;
expressa uma disposição para tratar com as pessoas caso a caso, mesmo em
condições nada propícias à manifestação das individualidades.
Na cidadela do Carandiru, Drauzio conheceu pessoas como Mário Cachorro,
Roberto Carlos, Sem-Chance, seu Jeremias, Alfinete, Filósofo, Loreta e seu Luís.
Não importa a pena a que tenham sido condenados, todos seguem um rígido
código penal não escrito, criado pela própria população carcerária. Contrariá-lo
pode equivaler à morte. Estação Carandiru fala dessas pessoas e das formas que encontram para viver.
Uma ideia na cabeça, o mundo dos arquivos diante dos olhos e das mãos. Por onde
começar era a pergunta inicial, uma vez definido o problema. Um quebra-cabeça de
informações, para abordar talvez uma questão eterna para o historiador; como os
homens foram capazes, ao longo da sua história, de representar a si mesmos e ao
mundo. Mas o problema tinha um espaço, uma temporalidade e um recorte
específico. Queríamos estudar a cidade de Porto Alegre no final do século XIX e ver
como, um século atrás, era construída a diferença, qualificando a realidade urbana
de então a partir de construções bem definidas - a exclusão e a cidadania. Isto
implicava percorrer os caminhos do imaginário social que definiam uma outra
cidade, aquela dos excluídos; trilhar espaços condenados e malditos da urbe, as
zonas perigosas, os lugares de uma alteridade condenada; apreciar os atores desses espaços, definidos por
um léxico urbano indicador de apreciações e juízos; contemplar as práticas condenáveis e chegar até os
crimes e os criminosos, trajeto no qual se perceberam outras ordens e valores, outros códigos e sentidos.
Liz e Jack são advogados muito bem-sucedidos, especializados em causas de
divórcio. Vivem na Califórnia em uma bela casa, com os cinco filhos. A felicidade
familiar desmorona numa manhã de Natal, quando o ex-marido de uma das clientes
do casal assassina Jack a tiros. Liz e os meninos mergulham, então, em um terrível
pesadelo. E terão de reaprender a viver sem o marido e o pai amado. A vida é difícil,
porém, com o passar do tempo, as feridas começam a cicatrizar. Até que outro
acidente, dessa vez com seu filho, ameaça jogar Liz e sua família novamente no
fundo do poço. Mas quando ela conhece Bill Webster, médico que cuida do garoto,
algo acontece entre os dois. E, em meio ao desespero da tragédia, abre-se uma
fresta de alegria através da qual Liz e os meninos conseguem, mais uma vez, vislumbrar a felicidade.
A águia pousou é o mais aclamado romance de Higgins. Ambientado na Segunda
Guerra Mundial, trata de uma ousada conspiração nazista para seqüestrar o líder
britânico Winston Churchill. Este livro constitui uma tentativa de recriar os fatos que
culminaram nessa espantosa façanha. Pelo menos 50% de seu conteúdo está
historicamente documentado. Caberá ao leitor resolver por si mesmo quanto do
restante é produto de especulação ou ficção... Baseado num fato histórico
documentado e numa imaginação privilegiada, o autor compôs neste livro uma das
historias mais absorventes e curiosas da Segunda Guerra Mundial.
Trata-se de uma obra que esclarece o processo de aprendizagem, fato fundamental no
desenvolvimento e capacitação do ser humano, seja para conviver em determinada
cultura, seja para torná-lo eficiente no desempenho de uma profissão. Psicologia e
Educação: o significado do aprender apresenta as principais abordagens teóricas da
aprendizagem, e os fatores relacionados, tais como motivação, sexualidade e
dificuldades na sua apropriação, incluindo, ainda, um capítulo sobre as aprendizagens
básicas na perspectiva da logoterapia.
Em meados de 2013, o jornal britânicoThe Guardian publicou uma série de matérias
que desvendava a vigilância ilimitada praticada pela NSA, a Agência de Segurança
Nacional norte-americana. As reportagens, assinadas pelo ex-advogado e jornalista
Glenn Greenwald, revelaram ao mundo que a inteligência do país estava espionando
em larga escala não só as comunicações domésticas, mas também as de outros
países, inclusive e aliados. As denúncias suscitaram um longo debate global que ainda
está em curso, sobre o direito à privacidade e o alcance da vigilância governamental.
Neste livro, Greenwald conta como foi escolhido por Edward Snowden para ser o
receptor dos dados confidenciais que formaram o escopo de seu trabalho jornalístico.
Além de falar sobre o período que passou com Snowden, ex-prestador de serviços da NSA que se tornou um
dos delatores mais célebres da história moderna, o autor reflete sobre o papel que a mídia desempenha no
jornalismo atual, alinhando-se aos interesses dos governos em detrimento dos cidadãos. Trata também das
consequências para a democracia de um programa de supervisão ininterrupta e irrestrita de pessoas,
empresas e governos. Greenwald ainda revela novas informações sobre o abuso de poder da NSA e propõe
medidas para conter o alcance dos aparatos de vigilância norte-americanos.
Este livro contém uma linguagem direta, exposição clara e argumentação cristalina
que revestem, neste texto, uma primorosa abordagem dos problemas essenciais da
chamada sociologia do conhecimento. Sem prejuízo de rigorosos princípios teórico-
políticos marxistas, nele se cumpre a rara simbiose entre crítica radical e generosidade
intelectual. Este é, sem quaisquer dúvidas, um livro realmente indispensável para
todos os estudiosos dos processos sociais.
Para saber sobre outras aquisições, acesse: Aquisições ou Catálogo Online (disponível somente
na intranet)
BIBLIOTECA DETRAN/RS
BOLETIM INFORMATIVO VOL. 7 N.8 Nesta edição:
Dica Biblioteca
Dose de Leitura
Curiosidades: bi-
bliotecas, livros,
leitura...
Aquisições da
Biblioteca
Conversas ao En-
tardecer e Manhã
Cultural
Novidade na Bi-
blioteca
Aquisições
Encontros na Bi-
blioteca
Dica 1
Agradecimentos
Dica 2
Divisão de Educação
24 de AGOSTO de 2017
O Boletim Informativo é uma produção mensal da Biblioteca do DETRAN/RS
Perguntas ou comentários? Entre em contato pelo e-mail: [email protected]
Boletim Elaborado pela equipe da Biblioteca DETRAN/RS:
Caroline Bergter - Bibliotecária CRB 10/1988
Mariza dos Reis Martins - Analista Pedagogia
Daniela Ramos Farias - Estagiária Biblioteconomia UFRGS
Revisão: Eunice Gruman - Assessoria de Comunicação (ACS)
Aguardamos sua visita!
Rua Voluntários da Pátria, 1358, - 5º andar - Floresta - POA/RS
Telefone: 3288-1836
Agradecimentos Agradecemos aos colegas Letícia Ribeiro Meira; Jocelaine Oliveira Seixas Leite; Coordenadoria de Projetos e Ensino Presencial, Diego Simon e aos doadores não identificados pelas obras doadas.
Dose de Leitura
Confira a dica do colega Hélio Lasek "É um livro que você começa a ler e sempre guarda um tempo para terminá
-lo, pois a estória é um convite para vermos a realidade da vida das mulhe-
res no Afeganistão!"
Dispomos do livro para empréstimo em nosso acervo!
Ficha técnica:
Título: O livreiro de Cabul
Autor: Asne Seierstad
Gênero: Romance - biografia
Ano: 2013
Envie sua dica para: [email protected]
Curiosidades: bibliotecas, livros, leitura...
Fonte: http://biblioo.cartacapital.com.br/o-livro-e-um-universo-portatil/
DICA 1
A Caminhoneira de Não-me-toque
Nahyra Schwanke, 86 anos, é considerada a mais antiga motorista de caminhão do Brasil: são quase seis dé-
cadas ao volante. Seus olhos azuis assistiram à evolução
das estradas, enquanto choravam de saudade da filha. Um
longo suspiro abafou o medo que se instalava em Nahyra
Schwanke, então com 28 anos, ao segurar pela primeira
vez o volante de um F-600. Sob os olhares desconfiados do
proprietário da concessionária, que acabara de vender o
caminhão a ela, e do funcionário destacado para acompa-
nhá-la até a rodovia mais próxima, Nahyra demonstrou a
mesma determinação com a qual dirigia o trator da família e
as caminhonetes dos amigos agricultores no interior de Não
-Me-Toque, no norte do Estado.
Era março de 1959, como ela recorda. Ao lado da filha Saleti, nove anos, que havia escolhido o veículo na cor
marfim, Nahyra estava prestes a iniciar o percurso de 200 quilômetros entre a sede da loja, em Encantado, no
Vale do Taquari, e a casa dos pais. O roncar do motor servia de trilha sonora para o começo de uma nova vida:
a partir daquele momento, a gaúcha nunca mais tiraria os olhos azuis da estrada.
– O caminho não tinha asfalto, era de terra e estreito. Fui devagarzinho e, em silêncio, limpando as lágrimas de
medo e emoção. Andamos naquela estrada de terra e curvas.
Era preciso chegar bem. E chegamos – lembra Nahyra, hoje com 86 anos.
A única herdeira de um dono de salão de baile e de uma pequena comerciante apaixonou-se pela direção ain-
da na infância, quando o pai construiu um arado pequeno especialmente para ela trabalhar na roça. Aos 15, já
conduzindo carroças, a jovem Nahyra casou-se. Foi mãe aos 20. No ano seguinte, separou-se. Com apoio da
família, criou Saleti sozinha e enfrentou os olhares tortos de quem duvidava de sua força. Sem titubear, assu-
miu ao lado do pai, Rodolfo, as entregas de manteiga, ovos, galinhas e açúcar. Iam de carroça até Carazinho.
Quando comprou o caminhão em vez da caminhonete que os pais haviam pedido, Nahyra não imaginava que
um dia seria considerada a mais experiente caminhoneira do Brasil. Às vésperas de completar 60 anos como
motorista profissional, ela ainda conduz caminhões com a mesma paixão que a levou a optar pelo veículo na
loja de Encantado.
– Comecei por necessidade mesmo. Tinha que me virar porque era acostumada na roça. Meus pais sabiam
que eu aceitei aquele serviço pela minha filha. Mas, em pouco tempo, me apaixonei pelo meu trabalho – conta.
A carteira de motorista profissional, confeccionada dois meses depois de adquirir o veículo, é guardada por
Nahyra como relíquia, uma espécie de diploma da caminhoneira. Nos primeiros meses com o F-600, ela circu-
lou apenas na rota Não-Me-Toque/Carazinho/Passo Fundo, fazendo o transporte dos mantimentos vendidos
pela família. As viagens mais longas tiveram início menos de um ano depois, quando passou a enfrentar sozi-
nha a BR-386 até Porto Alegre:
Leia a matéria completa
F o n t e : h t t p : / / e s p e c i a i s . z h . c l i c r b s . c o m . b r / e s p e c i a i s / z h - s i n g u l a r / n a o m e t o q u e / ?_ga=2.152269819.313598578.1500894915-347731086.1498826641
Fonte Imagem: https://planetacaminhao.com.br/a-motorista-de-caminhao-mais-velha-do-mundo/
Dica 2
A biblioteca dos livros proibidos
Diz-se estar na posse da biblioteca do Palácio de Mafra, em Portugal, a maior coleção de livros proibidos pela Inquisição. São muitos e, ainda as-sim, constituem tão só uma partícula da imensidão de livros proibidos ao longo da história da humanidade. Jamais saberemos quantos foram, ou, na sua totalidade, quais foram violados na sua função de contacto com um hi-potético leitor.
A tentação de controlo do pensamento; o desejo de esconder, para que ou-tras luzes não se acendam em quem contacta com novas realidades; a vo-ragem de determinar o aceitável, segundo regras e códigos radicados na mais absoluta arbitrariedade; a brutalidade contida no ato de quem se arroga o direito de decidir o que pode ou não ser lido por outrem; o desassossego gerado pelos vigilantes de almas e condicionadores do pensamento têm sido uma constante em todos os regimes políticos, sociais ou religiosos. Há variações de grau ou de inten-sidade, e essa diferença não constitui apenas um detalhe, mas o gérmen da barbaridade está lá e todos aca-bamos por ser vítimas. Direta ou indiretamente.
Ao longo da história, vários têm sido os artistas a refletir sobre esta tentativa de agrilhoar discursos incômodos, transmitidos não apenas pelo livro, como por todas as outras manifestações artísticas. A literatura será porven-tura a face mais visível das consequências desse ferrolho, mas é apenas uma das componentes desta batalha com muitas faces.
A multipremiada artista argentina Marta Minujín, 74 anos, causou sensação na edição deste ano da feira de arte “documenta 14”, inaugurada há dias em Kassel, na Alemanha, ao apresentar o seu “Parténon dos livros proibidos”. Inspirada no Parténon de Atenas, construído entre 447 e 38 antes da nossa era para acolher uma estátua da deusa Atena e as reservas de prata da cidade, é uma instalação gigantesca com 70 metros de com-primento, 30 de largura e 19 de altura. As suas 48 colunas acolhem 100 mil exemplares de livros proibidos ou censurados num qualquer lugar do mundo e num qualquer tempo histórico, doados por particulares ou institui-ções. Estão apenas excluídos os livros religiosos ou publicações pornográficas.
Numa altura em que o comprometimento cívico ou político dos artistas parece constituir uma mancha no seu percurso, como se o ativismo político lhes fizesse perder um imaginário estatuto passível de lhes conceder u-ma mítica aura que os colocaria acima das minudências da coisa pública, é salutar ver o assumido empenha-mento de Marta na denúncia de uma das mais vis atividades humanas: a censura - Continue a leitura
Fonte: http://expresso.sapo.pt/cultura/2017-07-02-A-biblioteca-dos-livros-proibidos
Encontros na Biblioteca:
Conversas ao Entardecer e Manhã Cultural
Nos dias 01 e 04 deste mês de agosto ocorreu na Biblioteca mais uma edição do projeto Conversas ao
Entardecer e Manhã Cultural.
A mediadora foi a colega: Márcia Fraga Ayres,
que conversou sobre seu trabalho de
especialização Comportamento humano no
trânsito: reflexões acerca da aplicabilidade
da penalidade de advertência por escrito
como medida educativa.
O trabalho está disponível na íntegra na
Biblioteca e na Intranet, para quem não pôde
participar dos encontros ou simplesmente
desejar se informar sobre o assunto.
Aos participantes os certificados já estão
disponíveis no espaço do moodle.
Os colegas podem nos encaminhar via e-mail
sugestões de mediadores ou temas para
verificarmos a possibilidade de incluí-los na
organização dos próximos encontros.
Aguardem em outubro a próxima edição!
Novidade na Biblioteca!
Agora, em nosso espaço na SSP temos Wifi disponível para utilização dos usuários!
Login e senha consultar no atendimento.