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BIOLOGIA E GEOLOGIA
11
Experiências de
Hammerling
O suporte físico da informação necessária para o desenvolvimento
de um ser vivo permaneceu desconhecido até meados do século
XX. De facto, durante as primeiras décadas do século passado,
considerava-se que a informação necessária para formar um ser
vivo estaria contida nas proteínas.
Esta ideia resultava de, nessa época, se conhecer uma
impressionante diversidade de proteínas, com estruturas bem
complexas. Por outro lado, sabia-se que determinadas doenças
hereditárias estavam associadas à falta de determinadas enzimas.
Contudo, as investigações que se foram realizando vieram mostrar
que um outro grupo de moléculas - os ácidos nucleicos - era
responsável pelo armazenamento da informação genética.
Nuno Correia 2012/13
Este grupo de moléculas, mais concretamente o DNA, tinha
sido descoberto em 1869, por Friedrich Miescher. No entanto,
essa descoberta teve pouca importância na época, porque
essas moléculas foram consideradas demasiado simples para
albergarem a complexa informação que se esperava que o
material genético contivesse.
Nuno Correia 2012/13
http://www.dnai.org/timeline/index.html
Nuno Correia 2012/13
EXPERIÊNCIAS DE HAMMERLING
No final da década de 1930, o biólogo dinamarquês J.
Hammerling interrogava-se sobre o local onde estava
armazenada a informação genética na célula
eucariótica. De modo a responder a este problema, este
investigador realizou uma série de experiências com
algas do género Acetabularia, organismos unicelulares
onde era possível distinguir diferentes partes (uma base
onde se localizava o núcleo, um pedúnculo e um
chapéu). Hammerling descobriu que estas algas tinham
um enorme potencial de regeneração e que era possível
efetuar enxertos entre indivíduos da mesma espécie ou
de espécies diferentes. Hammerling usou duas espécies
de algas nas suas experiências: Acetabularia
mediterranea (A. mediterranea) e Acetabularia crenulata
(A. crenulata), que apresentam diferenças morfológicas
nítidas. A Figura ilustra uma das experiências efetuadas
por Hammerling.
Nuno Correia 2012/13
EXPERIÊNCIAS DE HAMMERLING
No final da década de 1930, o biólogo dinamarquês J. Hammerling interrogava-se sobre
o local onde estava armazenada a informação genética na célula eucariótica. De modo
a responder a este problema, este investigador realizou uma série de experiências com
algas do género Acetabularia, organismos unicelulares onde era possível distinguir
diferentes partes (uma base onde se localizava o núcleo, um pedúnculo e um chapéu).
Hammerling descobriu que estas algas tinham um enorme potencial de regeneração e
que era possível efetuar enxertos entre indivíduos da mesma espécie ou de espécies
diferentes. Hammerling usou duas espécies de algas nas suas experiências:
Acetabularia mediterranea (A. mediterranea) e Acetabularia crenulata (A. crenulata),
que apresentam diferenças morfológicas nítidas. A Figura ilustra uma das experiências
efetuadas por Hammerling.
Indique qual o problema identificado no texto.
Nuno Correia 2012/13
Explique de que modo os resultados
obtidos por Hammerling, no final da
segunda etapa da experiência,
permitiram obter uma resposta para o
problema identificado no texto.
Nuno Correia 2012/13
Selecione a única opção que contém os termos
que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes, de modo a obter uma afirmação
correta. Uma vez que o chapéu formado no final
da primeira etapa da experiência correspondia à
espécie_____, as suas características foram
determinadas por moléculas presentes no_____,
após o enxerto.
(A) A. crenulata [...] citoplasma
(B) A. crenulata [...] núcleo
(C) A. mediterranea [...] citoplasma
(D) A. mediterranea [...] núcleo