BANCO DE SABADELL, S.A. E EMPRESAS QUE ......Ativos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - Ativos corpóreos 15 3 462 399 2 497 703 Ativos fixos corpóreos 2 947 770 1 796

Informação legal 251

BANCO DE SABADELL, S.A. E EMPRESAS QUE

COMPÕEM O GRUPO BANCO SABADELL

Contas anuais consolidadas correspondentes ao exercício anual

terminado a 31 de dezembro de 2019

252 Banco Sabadell Relatório anual 2019

Índice das Contas anuais consolidadas do exercício de 2019 do Grupo Banco de

Sabadell, S.A.

Demonstrações financeiras consolidadas

Balanços consolidados do Grupo Banco Sabadell .................................................................................................. 254 Demonstração de resultados consolidada do Grupo Banco Sabadell ...................................................................... 257 Demonstrações consolidadas das variações no capital próprio do Grupo Banco Sabadell ....................................... 259 Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa do Grupo Banco Sabadell .......................................................... 262

Memória consolidada

Nota 1 - Atividade, políticas e práticas contabilísticas .......................................................................................... 264 1.1 Atividade ......................................................................................................................................................... 264 1.2 Bases de apresentação ................................................................................................................................... 264 1.3 Princípios e políticas contabilísticas e critérios de avaliação aplicados ........................................................... 268 1.3.1 Princípios de consolidação ........................................................................................................................... 269 1.3.2 Concentrações de atividades empresariais ................................................................................................... 271 1.3.3 Avaliação de instrumentos financeiros e registo de alterações decorrentes da sua avaliação posterior ......... 272 1.3.4 Depreciação do valor dos ativos financeiros ................................................................................................. 276 1.3.5 Operações de cobertura ............................................................................................................................... 292 1.3.6 Garantias financeiras .................................................................................................................................... 294 1.3.7 Transferências e desreconhecimento de instrumentos financeiros ................................................................ 294 1.3.8 Compensação de instrumentos financeiros ................................................................................................... 294 1.3.9 Ativos não correntes e ativos e passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como

detidos para venda e operações em descontinuação .................................................................................... 294 1.3.10 Ativos corpóreos ........................................................................................................................................ 296 1.3.11 Locações.................................................................................................................................................... 297 1.3.12 Ativos incorpóreos ...................................................................................................................................... 299 1.3.13 Existências ................................................................................................................................................ 300 1.3.14 Elementos de capital próprio ...................................................................................................................... 301 1.3.15 Remunerações baseadas em instrumentos de capital ................................................................................. 301 1.3.16 Provisões e ativos e passivos contingentes ................................................................................................ 302 1.3.17 Provisões para pensões .............................................................................................................................. 302 1.3.18 Operações em moeda estrangeira e diferenças de conversão ...................................................................... 305 1.3.19 Reconhecimento de receitas e despesas .................................................................................................... 305 1.3.20 Imposto sobre as receitas .......................................................................................................................... 307 1.3.21 Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa ....................................................................................... 308 1.4 Comparabilidade das informações ................................................................................................................... 309 Nota 2 - Grupo Banco Sabadell .............................................................................................................................. 310 Nota 3 - Retribuições ao acionista e lucro por ação ............................................................................................... 313 Nota 4 - Gestão de riscos ...................................................................................................................................... 315 4.1 Introdução ...................................................................................................................................................... 315 4.2 Principais marcos do exercício ........................................................................................................................ 317 4.2.1 Melhoria do perfil de risco do grupo no exercício .......................................................................................... 317 4.2.2 Reforço do ambiente de gestão e controlo do risco de crédito ...................................................................... 318 4.3 Princípios gerais de gestão de riscos .............................................................................................................. 319 4.3.1 Política do Quadro Global de Riscos ............................................................................................................. 319 4.3.2 Política de apetência pelo risco (Risk Appetite Framework - RAF) ................................................................ 321 4.3.3 Declaração de Apetência pelo Risco (Risk Appetite Statement - RAS) .......................................................... 321 4.3.4 Políticas específicas para os vários riscos relevantes ................................................................................... 322 4.3.5 Organização global da função de riscos ........................................................................................................ 322 4.4 Gestão e monitorização dos principais riscos relevantes .................................................................................. 323 4.4.1 Risco estratégico ......................................................................................................................................... 324 4.4.2. Risco de crédito .......................................................................................................................................... 326 4.4.3. Riscos financeiros ....................................................................................................................................... 340 4.4.4. Risco operacional ........................................................................................................................................ 357 Nota 5 - Recursos próprios mínimos e gestão de capital ........................................................................................ 361 Nota 6 - Justo valor dos ativos e passivos ............................................................................................................. 370 Nota 7 - Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem .................................................. 381 Nota 8 - Valores representativos de dívida ............................................................................................................. 381


Nota 9 - Instrumentos de capital ........................................................................................................................... 383 Nota 10 - Derivados detidos para negociação de ativos e passivos ........................................................................ 384 Nota 11 - Empréstimos e adiantamentos ............................................................................................................... 385 Nota 12 - Derivados - contabilidade de coberturas de ativos e passivos ................................................................. 394 Nota 13 - Ativos não correntes e ativos e passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda ............................................................................................................................................... 399 Nota 14 - Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas ................................................................. 401 Nota 15 - Ativos corpóreos .................................................................................................................................... 402 Nota 16 - Ativos incorpóreos ................................................................................................................................. 405 Nota 17 - Outros ativos ......................................................................................................................................... 408 Nota 18 - Depósitos em bancos centrais e instituições de crédito ......................................................................... 409 Nota 19 - Depósitos de clientes ............................................................................................................................ 410 Nota 20 - Valores representativos de dívida emitidos ............................................................................................ 410 Nota 21 - Outros passivos financeiros ................................................................................................................... 411 Nota 22 - Provisões e passivos contingentes ........................................................................................................ 412 Nota 23 - Fundos próprios ..................................................................................................................................... 417 Nota 24 - Outro rendimento integral acumulado .................................................................................................... 419 Nota 25 - Interesses minoritários (participações não dominantes) ........................................................................ 421 Nota 26 - Exposições extrapatrimoniais ................................................................................................................ 422 Nota 27 - Recursos de clientes extrapatrimoniais ................................................................................................. 423 Nota 28 - Receitas e despesas com juros.............................................................................................................. 424 Nota 29 - Receitas e despesas de comissões ........................................................................................................ 425 Nota 30 - Resultados de operações financeiras (líquido) ....................................................................................... 426 Nota 31 - Outras receitas de exploração ............................................................................................................... 427 Nota 32 - Outras despesas de exploração ............................................................................................................. 427 Nota 33 - Despesas administrativas ...................................................................................................................... 428 Nota 34 - Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados e perdas ou (-) ganhos líquidos por modificação ............................................. 432 Nota 35 - Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos não financeiros ......................... 432 Nota 36 - Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em ativos não financeiros, líquidos .................................... 433 Nota 37 - Ganhos ou (-) perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas ................................................................ 433 Nota 38 - Informação segmentada ........................................................................................................................ 434 Nota 39 - Situação fiscal (imposto sobre os ganhos das atividades continuadas) .................................................. 438 Nota 40 - Transações com partes vinculadas ........................................................................................................ 442 Nota 41 - Remunerações e saldos com membros do Conselho de Administração e da Alta Direção ....................... 443 Nota 42 - Outras informações ............................................................................................................................... 445 Nota 43 - Eventos subsequentes ........................................................................................................................... 447 Anexo I - Empresas do Grupo Banco Sabadell ........................................................................................................ 448 Anexo II - Entidades estruturadas - Fundos de titularização ................................................................................... 463 Anexo III - Informações sobre os emissores no mercado hipotecário e sobre o registo contabilístico especial hipotecário ............................................................................................................................................................................ 464 Anexo IV - Informações sobre os emissores de obrigações territoriais e sobre o registo contabilístico especial territorial ............................................................................................................................................................................ 470 Anexo V - Detalhes das emissões vivas e passivos subordinados do grupo ............................................................ 472 Anexo VI - Outras informações de risco ................................................................................................................. 477 Anexo VII - Relatório bancário anual ...................................................................................................................... 489

Glossário de termos sobre medidas de rendimento


Balanços consolidados do Grupo Banco Sabadell A 31 de dezembro de 2019 e 31 de dezembro de 2018

Em milhares de euros

Ativo Nota 2019 2018 (*) Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem (**) 7 15 169 202 23 494 479 Ativos financeiros detidos para negociação 2 440 866 2 044 965

Derivados 10 1 840 245 1 720 274 Instrumentos de capital 9 3 701 7 254 Valores representativos de dívida 8 596 920 317 437 Empréstimos e adiantamentos - -

Bancos centrais - - Instituições de crédito - - Clientes - -

Pro memoria: fornecidos ou dados como garantia com direito de venda ou penhora 38 709 66 006 Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

171 056 141 314

Instrumentos de capital - - Valores representativos de dívida 8 171 056 141 314 Empréstimos e adiantamentos - -


Pro memoria: fornecidos ou dados como garantia com direito de venda ou penhora - - Ativos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados - -

Valores representativos de dívida - - Empréstimos e adiantamentos - -


Pro memoria: fornecidos ou dados como garantia com direito de venda ou penhora - - Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 7 802 025 13 247 055

Instrumentos de capital 9 212 074 270 336 Valores representativos de dívida 8 7 589 951 12 976 719 Empréstimos e adiantamentos - -


Pro memoria: fornecidos ou dados como garantia com direito de venda ou penhora 1 179 026 4 676 769 Ativos financeiros ao custo amortizado 181 422 646 164 415 563

Valores representativos de dívida 8 19 218 721 13 131 824 Empréstimos e adiantamentos 11 162 203 925 151 283 739

Bancos centrais 112 923 98 154 Instituições de crédito 14 275 501 8 198 763 Clientes 147 815 501 142 986 822

Pro memoria: fornecidos ou dados como garantia com direito de venda ou penhora 5 133 513 4 680 404 Derivados - contabilidade de coberturas 12 468 516 301 975 Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas

14

249 552

733 930

56 972

574 940 Empreendimentos conjuntos - - Associadas 733 930 574 940

Ativos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - Ativos corpóreos 15 3 462 399 2 497 703

Ativos fixos corpóreos 2 947 770 1 796 682 De uso próprio 2 638 484 1 526 976 Cedido em locação operacional 309 286 269 706

Investimentos imobiliários 514 629 701 021 Dos quais: cedidos em locação operacional 514 629 701 021

Pro memoria: adquirido em locação 1 078 240 - Ativos incorpóreos 16 2 564 983 2 461 142

Goodwill 1 031 824 1 032 618 Outros ativos incorpóreos 1 533 159 1 428 524

Ativos por impostos 7 008 327 6 859 405 Ativos por impostos correntes 492 395 312 272 Ativos por impostos diferidos 39 6 515 932 6 547 133

Outros ativos 17 1 495 936 1 639 985 Contratos de seguros vinculados a pensões 133 960 132 299 Existências 868 577 934 857 Restante ativos 493 399 572 829

Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

13 764 203 4 586 923

TOTAL DO ATIVO 223 753 641 222 322 421 (*) Apresentado apenas para fins de comparação (ver “Comparabilidade das informações” na nota 1).

(**) Ver detalhe na demonstração consolidada de fluxos de caixa do grupo. As notas explicativas 1 a 43 e os anexos I a VII são parte integrante do balanço consolidado a 31 de dezembro de 2019.




Passivo Nota 2019 2018 (*) Passivos financeiros detidos para negociação 2 714 365 1 738 354

Derivados 10 1 842 553 1 690 233 Posições curtas 871 812 48 121 Depósitos - -


Valores representativos de dívida emitidos - - Outros passivos financeiros - -

Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados - - Depósitos - -


Valores representativos de dívida emitidos - - Outros passivos financeiros - - Pro memoria: passivos subordinados - -

Passivos financeiros ao custo amortizado 205 636 018 206 076 860 Depósitos 178 898 181 179 877 663

Bancos centrais 18 20 064 641 28 799 092 Instituições de crédito 18 11 471 187 11 999 629 Clientes 19 147 362 353 139 078 942

Valores representativos de dívida emitidos 20 22 569 896 22 598 653 Outros passivos financeiros 21 4 167 941 3 600 544 Pro memoria: passivos subordinados 3 088 538 3 065 259

Derivados - contabilidade de coberturas 12 728 769 633 639 Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro

234 537 36 502

Passivos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - Provisões 22 430 434 466 379

Pensões e outras obrigações de prestações definidas pós-emprego 99 346 88 456 Outras remunerações aos colaboradores a longo prazo 6 938 12 404 Questões processuais e litígios fiscais pendentes 66 889 58 226 Compromissos e garantias concedidas 110 746 108 568 Restantes provisões 146 515 198 725

Passivos por impostos 240 803 176 013 Passivos por impostos correntes 42 637 8 783 Passivos por impostos diferidos 39 198 166 167 230

Capital social reembolsável à ordem - - Outros passivos 784 154 995 069 Passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda 13 10 155 82 605

TOTAL DO PASSIVO 210 779 235 210 205 421 (*) Apresentado apenas para fins de comparação (ver “Comparabilidade das informações” na nota 1).

As notas explicativas 1 a 43 e os anexos I a VII são parte integrante do balanço consolidado a 31 de dezembro de 2019.




Capital próprio Nota 2019 2018 (*) Fundos Próprios 23 13 171 806 12 544 931

Capital 703 371 703 371 Capital desembolsado 703 371 703 371 Capital não desembolsado exigido - - Pro memoria: capital não exigido - -

Prémio de emissão 7 899 227 7 899 227 Instrumentos de capital emitidos que não sejam de capital - -

Componente de capital próprio dos instrumentos financeiros compostos - - Outros instrumentos de capital emitidos - -

Outros elementos do capital próprio 39 742 35 487 Ganhos acumulados 4 858 681 - Reservas de reavaliação - - Outras reservas (977 687) 3 832 935

Reservas ou perdas acumuladas de investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas 223 975 206 149 Outras (1 201 662) 3 626 786

(-) Ações próprias (8 533) (143 452) Resultado atribuível aos proprietários da empresa dominante 767 822 328 102 (-) Dividendos por conta (110 817) (110 739)

Outro rendimento integral acumulado 24 (266 746) (491 470) Elementos que não serão reclassificados nos resultados (44 677) (52 564)

Ganhos ou (-) perdas atuariais em planos de pensões de prestações definidas (2 361) (329) Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

- -

Participação em outras receitas e despesas reconhecidas de investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas

- -

Variações do justo valor dos instrumentos de capital avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral

(42 316) (52 235)

Ineficácia das coberturas de justo valor dos instrumentos de capital avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral

- -

Variações do justo valor dos instrumentos de capital avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral [elemento coberto]

- -

Variações do justo valor dos instrumentos de capital avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral [instrumento de cobertura]

- -

Variações no justo valor de passivos financeiros a justo valor com variações nos resultados atribuíveis a alterações no risco de crédito

- -

Elementos que podem ser reclassificados em resultados (222 069) (438 906) Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro (parte eficaz) 114 237 213 031 Conversão de divisas (445 169) (640 720) Derivados de coberturas. Reserva de cobertura de fluxos de caixa (parte eficaz) 89 845 4 306 Variações do justo valor dos instrumentos de dívida avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral

(2 137) (22 958)

Instrumentos de cobertura (elementos não designados) - - Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

- -


21 155 7 435

Interesses minoritários (participações não dominantes) 25 69 346 63 539 Outro rendimento integral acumulado 242 118 Outras rubricas 69 104 63 421

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 12 974 406 12 117 000

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 223 753 641 222 322 421

Pro memoria: exposições extrapatrimoniais

Compromissos de empréstimos concedidos 26 27 563 836 22 645 948 Garantias financeiras concedidas 26 2 107 412 2 040 786 Outros compromissos concedidos 26 10 398 913 8 233 226

(*) Apresentado apenas para fins de comparação (ver “Comparabilidade das informações” na nota 1).

As notas explicativas 1 a 43 e os anexos I a VII são parte integrante do balanço consolidado a 31 de dezembro de 2019.


Demonstração de resultados consolidada do Grupo Banco Sabadell Correspondentes aos exercícios anuais finalizados a 31 de dezembro de 2019 e 2018


Nota 2019 2018 (*) Receitas de juros 28 4 984 891 4 861 943

Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 119 888 212 080 Ativos financeiros ao custo amortizado 4 429 106 4 268 831 Restantes receitas de juros 435 897 381 032

(Despesas de juros) 28 (1 362 495) (1 186 759) (Despesas de capital social reembolsável à ordem) - - Margem de juros 3 622 396 3 675 184 Receitas por dividendos 4 516 8 180 Resultados de entidades avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 14 56 427 56 554 Receitas de comissões 29 1 628 892 1 558 648 (Despesas de comissões) 29 (190 151) (223 347) Resultados de operações financeiras (líquido) 30 37 947 226 709

Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em ativos e passivos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados, líquidos

152 483 208 106

Ativos financeiros ao custo amortizado 65 277 (75 870) Restantes ativos e passivos financeiros 87 206 283 976

Ganhos ou (-) perdas por ativos e passivos financeiros detidos para negociação, líquidos (111 151) 10 568 Reclassificação de ativos financeiros de justo valor com variações em outro rendimento integral - -

Reclassificação de ativos financeiros do custo amortizado - - Outros ganhos ou (-) perdas (111 151) 10 568

Ganhos ou (-) perdas por ativos financeiros não destinados a negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados, líquidos

(2 470) (13 902)

Reclassificação de ativos financeiros de justo valor com variações em outro rendimento integral - - Reclassificação de ativos financeiros do custo amortizado - - Outros ganhos ou (-) perdas (2 470) (13 902)

Ganhos ou (-) perdas por ativos e passivos financeiros designados ao justo valor com variações em resultados, líquidos

- 19

Ganhos ou (-) perdas resultantes da contabilidade de coberturas, líquidos (915) 21 918 Diferenças cambiais (ganho ou (-) perda), líquidas 88 309 (1 318) Outras receitas de exploração 31 234 240 256 682 (Outras despesas de exploração) 32 (550 822) (547 065) Receitas de ativos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - (Despesas de passivos cobertos por contratos de seguro ou resseguro) - - Margem Bruta 4 931 754 5 010 227


As notas explicativas 1 a 43 e os Anexos I a VII são parte integrante da demonstração de resultados consolidada do exercício de 2019.


Demonstração de resultados consolidada do Grupo Banco Sabadell Correspondentes aos exercícios anuais terminados a 31 de dezembro de 2019 e 2018


Nota 2019 2018 (*) (Despesas administrativas) (2 743 459) (2 920 350)

(Despesas com os funcionários) 33 (1 648 836) (1 590 590) (Outras despesas administrativas) 33 (1 094 623) (1 329 760)

(Amortização) 15, 16 (469 656) (353 095) (Provisões ou (-) reversão de provisões) 22 (26 595) (160 706) (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados e perdas ou (-) ganhos líquidos por modificação)

34 (667 025) (756 092)

(Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral) 3 748 (2 472) (Ativos financeiros ao custo amortizado) (670 773) (753 620)

Resultado da atividade de exploração 1 025 019 819 984 (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de investimentos em empreendimentos conjuntos ou

6 605 157

associadas)

(Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos não financeiros) 35 (86 236) (400 648) (Ativos corpóreos) 4 717 (60 428) (Ativos incorpóreos) (6 964) (286) (Outros) (83 989) (339 934)

Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em ativos não financeiros, líquidos 36 41 357 34 573 Goodwill negativo reconhecido em resultados - - Ganhos ou (-) perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas

37 (35 668) (35 201)

Ganhos ou (-) perdas antes de impostos procedentes da atividades continuadas 951 077 418 865 (Despesas ou (-) receitas por impostos sobre os resultados das atividades continuadas) 39 (174 199) (83 635) Ganhos ou (-) perdas depois de impostos procedentes das atividades continuadas 776 878 335 230

Ganhos ou (-) perdas depois de impostos procedentes de atividades descontinuadas - -

RESULTADO DO EXERCÍCIO 776 878 335 230 Atribuível a juros minoritários (participações não dominantes) 25 9 056 7 128 Atribuível aos proprietários da empresa dominante 767 822 328 102

Benefício por ação (em euros) 3 0,13 0,05 Básico (em euros) 0,13 0,05 Diluído (em euros) 0,13 0,05 (*) Apresentado apenas para fins de comparação (ver “Comparabilidade das informações” na nota 1).

As notas explicativas 1 a 43 e os Anexos I a VII são parte integrante da demonstração de resultados consolidada do exercício de 2019.


Demonstrações consolidadas das variações no capital próprio do Grupo Banco Sabadell Demonstração consolidada de receitas e despesas reconhecidas

Correspondentes aos exercícios anuais finalizados a 31 de dezembro de 2019 e 2018


Nota 2019 2018 (*) Resultado do exercício 776 878 335 230 Outro rendimento integral 24 224 848 (285 394)

Elementos que não serão reclassificados nos resultados 7 888 (102 007) Ganhos ou (-) perdas atuariais em planos de pensões de prestações definidas (2 902) (10 138) Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos detidos para venda - - Participação em outras receitas e despesas reconhecidas de investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas

- -


193 (135 478)

Ganhos ou (-) perdas resultantes da contabilidade de coberturas de instrumentos de capital avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral, líquidos

- -

Variações do justo valor dos instrumentos de capital avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral (elemento coberto)

- -

Variações do justo valor dos instrumentos de capital avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral (instrumento de cobertura)

- -


- -

Imposto sobre as receitas relativas aos elementos que não serão reclassificados 10 597 43 609 Elementos que podem ser reclassificados em resultados 216 960 (183 387)

Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro (parte eficaz) (98 793) (23 616) Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no capital próprio (98 793) (23 616) Transferido para resultados - - Outras reclassificações - -

Conversão de divisas 195 549 38 813 Ganhos ou (-) perdas cambiais de divisas contabilizadas no capital próprio 195 549 38 813

Transferido para resultados - - Outras reclassificações - -

Coberturas de fluxos de caixa (parte eficaz) 122 152 121 163 Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no capital próprio 77 343 200 505 Transferido para resultados 40 326 (79 342) Transferido para o montante contabilístico inicial dos elementos cobertos 4 483 - Outras reclassificações - -

Instrumentos de cobertura (elementos não designados) - - Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no capital próprio - - Transferido para resultados - - Outras reclassificações - -

Instrumentos de dívida ao justo valor com variações em outro rendimento integral 28 654 (396 409) Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no capital próprio 205 422 (120 071) Transferido para resultados (176 768) (276 338) Outras reclassificações - -

Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos detidos para venda - - Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no capital próprio - - Transferido para resultados - - Outras reclassificações - -


13 721 (4 148)

Imposto sobre as receitas relativas aos elementos que podem ser reclassificados como ganhos ou (-) perdas

(44 323) 80 810

RENDIMENTO INTEGRAL TOTAL DO EXERCÍCIO 1 001 726 49 836 Atribuível a juros minoritários (participações não dominantes) 9 180 7 039 Atribuível aos proprietários da empresa dominante 992 546 42 797


A demonstração consolidada de receitas e despesas reconhecidas e a demonstração consolidada total de variações no capital próprio do Grupo Banco Sabadell constituem a demonstração consolidada de variações no capital próprio.

As notas explicativas 1 a 43 e os Anexos I a VII são parte integrante da demonstração consolidada de variações no capital próprio do exercício de 2019.


Demonstrações consolidadas das variações no capital próprio do Grupo Banco Sabadell Demonstração total das variações no capital próprio consolidado



Fontes de variação no capital próprio Capital Prémio de

emissão

Instrumentos de

capital emitidos que não sejam de

capital

Outros elementos do capital

próprio Ganhos

acumulados Reservas de reavaliação

Outras reservas

(-) Ações próprias

Resultado atribuível aos proprietários da empresa dominante

(-) Dividendos por conta

Outro rendimento

integral acumulado

Interesses minoritários:

Outro rendimento

integral acumulado


Outros elementos Total

Saldo inicial 31/12/2018 703 371 7 899 227 35 487 - - 3 832 935 (143 452) 328 102 (110 739) (491 470) 118 63 421 12 117 000

Efeitos da correção de erros - - - - - - - - - - - - - -

Efeitos das alterações nas políticas contabilísticas - - - - - - - - - - - - - -

Saldo inicial 31/12/2018 703 371 7 899 227 35 487 - - 3 832 935 (143 452) 328 102 (110 739) (491 470) 118 63 421 12 117 000

Rendimento integral total do período - - - - - - - - 767 822 - 224 724 124 9 056 1 001 726

Outras variações no capital próprio - 4 255 4 858 681 - (4 810 622) 134 919 (328 102) (78) - - (3 373) (144 320)

Emissão de ações ordinárias - - - - - - - - - - - - - -

Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - - -

Emissão de outros instrumentos de capital - - - - - - - - - - - - - -

Exercício ou vencimento de outros instrumentos de capital emitidos

- - - - - - - - - - - - - -

Conversão da dívida em capital próprio - - - - - - - - - - - - - -

Redução do capital - - - - - - - - - - - - - -

Dividendos (ou remuneração aos sócios) (*) - - - - (56 270) - - - - (110 817) - - - (167 087)

Compra de ações próprias - - - - - - - (210 624) - - - - - (210 624)

Venda ou cancelamento de ações próprias - - - - - - (39 868) 345 543 - - - - - 305 675

Reclassificação de instrumentos financeiros do capital próprio para o passivo

- - - - - - - - - - - - - -

Reclassificação de instrumentos financeiros do passivo para o capital próprio

- - - - - - - - - - - - - -

Transferências entre componentes do capital próprio - - - - 217 363 - - - (328 102) 110 739 - - - -

Aumento ou (-) redução do capital próprio resultante de concentrações de atividades empresariais

- - - - - - - - - - - - - -

Pagamentos baseados em ações - - - 11 767 - - - - - - - - 11 767 Outros aumentos ou (-) reduções no capital próprio - - - (7 512) 4 697 588 - (4 770 754) - - - - - (3 373) (84 061)

Saldo final 31/12/2019 703 371 7 899 227 39 742 4 858 681 - (977 687) (8 533) 767 822 (110 817) (266 746) 242 69 104 12 974 406

(*) Distribuição do dividendo complementar (ver nota 3) As notas explicativas 1 a 43 e os Anexos I a VII são parte integrante da demonstração consolidada de variações no capital próprio do exercício a 31 de dezembro de 2019 A demonstração consolidada de receitas e despesas reconhecidas e a demonstração consolidada total de variações no capital próprio do Grupo Banco Sabadell constituem a demonstração consolidada de variações no capital próprio.


Demonstrações consolidadas das variações no capital próprio do Grupo Banco Sabadell Demonstração total das variações no capital próprio consolidado Correspondentes aos exercícios anuais finalizados a 31 de dezembro de 2019 e 2018


Fontes de variação no capital próprio Capital Prémio de

emissão

Instrumentos de capital

emitidos que não sejam de

capital

Outros capitais do

capital próprio

Ganhos acumulados

Reservas de reavaliação

Outras reservas

(-) Ações próprias

Resultado atribuível aos proprietários da empresa dominante

(-) Dividendos por conta

Outro rendimento

integral acumulado

Juros minoritários:

Outro rendimento

integral acumulado


Outros elementos Total

Saldo inicial 31/12/2017 703 371 7 899 227 - 32 483 - - 4 207 340 (106 343) 801 466 (111 628) (265 311) 207 60 969 13 221 781

Efeitos da correção de erros

Efeitos das alterações nas políticas contabilísticas (707 405) 59 146 (648 259)

Saldo inicial 01/01/2018 703 371 7 899 227 32 483 - 3 499 935 (106 343) 801 466 (111 628) (206 165) 207 60 969 12 573 522

Rendimento integral total do período - - - - - - - - 328 102 - (286 305) (89) 7 128 49 836

Outras variações no capital próprio - - - 3 004 - - 333 000 (37 109) (801 466) 889 - - (4 676) (506 358)

Emissão de ações ordinárias - - -- - - - - - - - - - - -

Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - - -

Emissão de outros instrumentos de capital - - - - - - - - - - - - - -

Exercício ou vencimento de outros instrumentos de capital emitidos

- - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - -

Conversão da dívida em capital próprio - - - - - - - - - - - - - -

Redução do capital - - - - - - - - - - - - - -

Dividendos (ou remunerações aos sócios) - - - - - - (281 348) - - (110 739) - - - (392 087)

Compra de ações próprias - - - - - - - (267 449) - - - - - (267 449)

Venda ou cancelamento de ações próprias - - - - - - 1 795 230 340 - - - - - 232 135

Reclassificação de instrumentos financeiros do capital próprio para o passivo

- - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - -

Reclassificação de instrumentos financeiros do passivo para o capital próprio

- - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - Transferências entre componentes do capital próprio - - - - - - 689 838 - (801 466) 111 628 - - - -

- - - - - - - - - - - - - -

Aumento ou (-) redução do capital próprio resultante de concentrações de atividades empresariais

- - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - -

Pagamentos baseados em ações - - - 3 004 - - - - - - - - - 3 004

Outros aumentos ou (-) reduções no capital próprio - - - - - - (77 285) - - - - - (4 676) (81 961)

Saldo final 31/12/2018 703 371 7 899 227 35 487 - 3 832 935 (143 452) 328 102 (110 739) (491 470) 118 63 421 12 117 000

Apresentado única e exclusivamente para fins de comparação (ver “Comparação das informações” na nota 1).

As notas explicativas 1 a 43 e os Anexos I a VII são parte integrante da demonstração consolidada de variações no capital próprio do exercício a 31 de dezembro de 2019.


Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa do Grupo Banco Sabadell



Nota 2019 2018 (*) Fluxos de caixa das atividades de exploração (10 395 460) (3 527 010)

Resultado do exercício 776 878 335 230 Acertos para obter os fluxos de caixa das atividades de exploração 1 438 317 1 734 258

Amortização 469 656 353 095 Outros ajustes 968 661 1 381 163

Aumento / redução líquida dos ativos de exploração (11 821 101) (6 889 631) Ativos financeiros detidos para negociação (395 901) (472 461) Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados Ativos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados

(29 743)

-

18 417

- Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 5 479 518 1 572 710 Ativos financeiros ao custo amortizado (16 457 905) (8 349 090) Outros ativos de exploração (417 070) 340 793

Aumento / redução líquida dos passivos de exploração (522 824) 1 351 513 Passivos financeiros detidos para negociação 976 011 307 139 Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados - - Passivos financeiros ao custo amortizado (1 570 415) 1 534 920 Outros passivos de exploração 71 580 (490 546)

Cobranças/Pagamentos por imposto sobre os ganhos (266 730) (58 380) Fluxos de caixa de atividades de investimento 2 232 503 624 954

Pagamentos (793 531) (738 048) Ativos corpóreos 15 (445 174) (300 530) Ativos incorpóreos 16 (333 321) (375 093) Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas 14 (14 653) (46 178) Entidades dependentes e outras unidades de negócio Anexo I (383) (16 247)

Ativos não correntes e passivos classificados como detidos para venda - - Outros pagamentos relacionados com atividades de investimento - -

Cobranças 3 026 034 1 363 002 Ativos corpóreos 15, 36 252 844 504 881 Ativos incorpóreos - - Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas 14 114 615 93 240 Entidades dependentes e outras unidades de negócio - -

Ativos não correntes e passivos classificados como detidos para venda 2 658 575 764 881 Outras cobranças relacionadas com atividades de investimento - -


As notas explicativas 1 a 43 e os Anexos I a VII são parte integrante da demonstração consolidada de fluxos de caixa do exercício de 2019.


Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa do Grupo Banco Sabadell

Correspondentes aos exercícios anuais terminados a 31 de dezembro de 2019 e 2018


Nota 2019 2018 (*) Fluxos de caixa das atividades de financiamento (261 814) 21 324

Pagamentos (477 854) (710 811) Dividendos Passivos subordinados

(56 270) -

(392 087) -

Amortização de instrumentos de capital próprio - - Aquisição de instrumentos de capital próprio (210 624) (267 449) Outros pagamentos relacionados com atividades de financiamento (210 960) (51 275)

Cobranças 216 040 732 135 Passivos subordinados Emissão de instrumentos de capital próprio

- -

500 000 -

Alienação de instrumentos de capital próprio Outras cobranças relacionadas com atividades de financiamento

216 040 -

232 135 -

Efeito das variações das taxas de câmbio 99 494 12 404 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes (8 325 277) (2 868 328) Caixa e equivalentes no início do exercício 7 23 494 479 26 362 807 Caixa e equivalentes no final do exercício 7 15 169 202 23 494 479

Pro memoria

FLUXOS DE CAIXA CORRESPONDENTES A:

Juros recebidos 4 939 689 4 822 300 Juros pagos (1 329 782) 1 134 273 Dividendos recebidos 4 516 8 180

COMPONENTES DA CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO EXERCÍCIO

Caixa 7 897 745 814 761 Saldos equivalentes à caixa em bancos centrais 7 13 587 274 22 065 440 Outros depósitos à ordem Outros ativos financeiros

7 684 183 -

614 278 -

Menos: descobertos bancários reintegráveis à ordem - -

TOTAL DA CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO EXERCÍCIO 15 169 202 23 494 479 Dos quais: detidos por entidades do grupo, mas não disponíveis para o grupo - -


As notas explicativas 1 a 43 e os Anexos I a VII são parte integrante da demonstração consolidada de fluxos de caixa do exercício de 2019.


MEMÓRIA DAS CONTAS ANUAIS CONSOLIDADAS DO GRUPO BANCO SABADELL

Para o exercício terminado a 31 de dezembro de 2019

Nota 1 - Atividade, políticas e práticas contabilísticas 1.1 Atividade O Banco de Sabadell, S.A. (doravante, também Banco Sabadell, o banco ou a empresa), com sede em Alicante, Avenida Óscar Esplá, 37, tem como objeto social o desenvolvimento da atividade bancária e está sujeito às normas e regulamentos das instituições bancárias a operar em Espanha. O Banco Sabadell é supervisionado numa base consolidada pelo Banco Central Europeu (BCE). O banco é a empresa dominante de um grupo de entidades (ver Anexo I e Nota 2) cuja atividade controla direta ou indiretamente e que, juntamente com ele, constituem o Grupo Banco Sabadell (doravante, o grupo). 1.2 Bases de apresentação As Contas anuais consolidadas do exercício de 2019 foram elaboradas de acordo com o estabelecido nas Normas Internacionais de Relato Financeiro adotadas pela União Europeia (IFRS - International Financial Reporting Standards) aplicáveis no final do exercício de 2019, tendo em consideração a Circular 4/2017 do Banco de Espanha, de 27 de novembro, e outras disposições do quadro normativo de informação financeira aplicável ao grupo, de forma a dar uma imagem fiel do património e da posição financeira consolidada do grupo a 31 de dezembro de 2019 e dos resultados das suas operações, das variações no capital próprio e dos fluxos de caixa consolidados que ocorreram no exercício de 2019. As Contas anuais consolidadas foram preparadas a partir dos registos contabilísticos mantidos pelo banco e por cada uma das outras entidades integradas no grupo, e incluem os ajustes e reclassificações necessários para unificar os princípios e as políticas contabilísticas e os critérios de avaliação aplicados pelo grupo, descritos nesta mesma nota. A informação contida nestas Contas anuais consolidadas é da responsabilidade dos administradores da empresa dominante do grupo. As Contas anuais consolidadas do grupo para o exercício de 2019 foram elaboradas pelos administradores do Banco Sabadell na reunião do Conselho de Administração realizada a 30 de janeiro de 2020 e estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, que as deverá aprovar sem alterações significativas. Salvo indicação em contrário, as presentes Contas anuais consolidadas são apresentadas em milhares de euros. Para apresentar os montantes em milhares de euros, os saldos contabilísticos foram arredondados. Assim, é possível que os valores presentes em algumas tabelas não sejam a soma aritmética exata dos valores que as precedem. Normas e interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), que entraram em vigor no exercício de 2019 Durante o exercício de 2019 entraram em vigor as seguintes normas, que foram adotadas pela União Europeia:

Normas Títulos IFRS 16 Locações Modificações à IFRS 9 Cláusulas de pré-pagamento com compensação negativa Interpretação da IFRIC 23 Incerteza quanto aos tratamentos do imposto sobre o rendimento Modificações à IAS 28 Juros a longo prazo em associadas e empreendimentos conjuntos Melhorias anuais às IFRS Ciclo 2015 - 2017 Modificações à IAS 19 Modificação, liquidação ou redução de um plano


IFRS 16 “Locações” A IFRS 16 “Locações” entrou em vigor a 1 de janeiro de 2019. Esta norma estabelece os princípios para o registo, avaliação, apresentação e discriminação de contratos de locação e implicou a adoção de alterações nas políticas contabilísticas do grupo em relação a estes contratos (ver nota 1.3.11). Na data da primeira aplicação, o grupo optou por aplicar esta norma retroativamente, reconhecendo o efeito cumulativo da aplicação inicial no saldo consolidado a 1 de janeiro de 2019, sem rever a informação comparativa do exercício de 2018, de acordo com as disposições transitórias da norma (ver “Comparabilidade das informações” nesta nota). Além disso, o grupo utilizou os casos práticos definidos no parágrafo C10 da IFRS 16 permitidos para a abordagem da primeira aplicação escolhida. Na sequência da entrada em vigor da IFRS 16, o grupo reconheceu um passivo por locação a 1 de janeiro de 2019 por um montante de 1 107 milhões de euros e um ativo por um montante igual ao do passivo por locação em relação aos contratos considerados como contratos de locação operacional, de acordo com os requisitos da IAS 17, revogada pela IFRS 16. Tal passivo por locação gera uma taxa de juro média anual de 1,73 %. A conciliação entre os compromissos por locações operacionais a 31 de dezembro de 2018 e o passivo por locação registado a 1 de janeiro de 2019 é mostrada abaixo: Em milhões de euros

Compromissos de locações operacionais a 31 de dezembro de 2018 descontados à taxa incremental de financiamento 800 Locações a curto prazo registadas como uma despesa linear (4) Ajustes resultantes de um tratamento diferente nas opções de extensão e terminação 311 Passivo por locação a 1 de janeiro de 2019 1 107

A primeira aplicação desta norma não teve impacto no capital próprio consolidado do grupo, embora levado a uma redução do rácio Common Equity Tier 1 (CET 1) em 15 pontos base. Por sua vez, a entrada em vigor desta norma não teve um impacto significativo nos resultados por ação ou na informação segmentada do grupo no exercício de 2019. Modificações à IFRS 9 “Cláusulas de pré-pagamento com compensação negativa” Esta alteração permite que os ativos financeiros cujos fluxos de caixa representam apenas pagamentos de capital e juros, exceto em caso de rescisão antecipada, dão origem a pagamentos compensatórios pelo mutuante ao mutuário, sejam avaliados, em determinadas circunstâncias, ou pelo seu custo amortizado ou pelo seu justo valor com contrapartida no capital próprio. Interpretação da IFRIC 23 “Incerteza quanto aos tratamentos do imposto sobre o rendimento” Esta interpretação estabelece como estimar a posição fiscal contabilística quando existe incerteza quanto aos tratamentos do imposto sobre o rendimento. Para tal, requer que as entidades determinem se as posições tributárias incertas devem ser avaliadas separadamente ou de forma agregada, e se é provável que a Autoridade Tributária aceite um tratamento tributário incerto aplicado, ou destinado a ser aplicado, na preparação do imposto sobre o rendimento: - neste caso, as entidades devem determinar a sua posição tributária contabilística de forma consistente com o

tratamento fiscal utilizado ou planeado; - caso contrário, as entidades devem refletir o efeito da incerteza na determinação da sua posição tributária

contabilística. Alterações à IAS 28 “Juros a longo prazo em associadas e empreendimentos conjuntos” Estas alterações esclarecem que as entidades devem aplicar a IFRS 9, incluindo os seus requisitos relativos à depreciação de instrumentos financeiros, a juros a longo prazo em associadas e empreendimentos conjuntos que fazem parte do investimento líquido na entidade associada ou no empreendimento conjunto, mas que não são contabilizados usando o método da equivalência patrimonial.


Melhorias anuais das IFRS “Ciclo 2015 - 2017” Estas melhorias incluem pequenas alterações às normas IAS 12 “Impostos sobre o rendimento”, IAS 23 “Custos de empréstimos obtidos”, IFRS 3 “Concentrações de atividades empresariais” e IFRS 11 “Acordos conjuntos”. Em particular, a alteração à IAS 12 esclarece que uma entidade reconhecerá as consequências dos dividendos no imposto sobre rendimentos de acordo com o local onde a entidade reconheceu originalmente essas transações ou sucessos anteriores. A aplicação desta alteração levou ao registo do impacto fiscal da remuneração das participações preferenciais contingentemente convertíveis em ações como uma despesa menor pelo montante de 21 975 milhares de euros na rubrica “Despesas ou receitas por impostos sobre os resultados das atividades continuadas” na demonstração de resultados consolidada do exercício de 2019. Modificações à IAS 19 “Alteração, cancelamento antecipado ou liquidação de planos” Esta alteração à IAS 19 requer que uma entidade utilize pressupostos atuariais atualizados para determinar o custo do serviço atual e o juro líquido para o resto do período após uma alteração, cancelamento antecipado ou liquidação de um plano e que reconheça nos resultados como parte do custo do serviço passado, ou um ganho ou perda na liquidação, ou qualquer redução num superavit, mesmo que esse superavit não tenha sido reconhecido anteriormente devido ao impacto do limite dos ativos. Com exceção do impacto decorrente da adoção da IFRS 16 e da alteração à IAS 12 acima descrita, proveniente da aplicação destas normas, não existiu um efeito significativo nas Contas anuais consolidadas. Normas e interpretações emitidas pelo IASB não em vigor A 31 de dezembro de 2019, estas são as normas e interpretações mais significativas para o grupo publicadas pelo IASB, mas que não foram aplicadas na preparação das presentes Contas anuais consolidadas, quer porque a sua data de eficácia é posterior à data das mesmas, quer porque ainda não foram adotadas pela União Europeia:

Nomes e interpretações Título Aplicação obrigatória para exercícios iniciados a partir de:

Aprovadas para aplicação na UE

Referências ao quadro conceptual das IFRS Alterações das referências ao Quadro Conceptual das IFRS

1 de janeiro de 2020

Alterações à IAS 1 e IAS 8 Definição do material 1 de janeiro de 2020 Não aprovadas para aplicação na UE IFRS 17 Contratos de seguros 1 de janeiro de 2021 (*) Modificações à IFRS 3 Concentrações de atividades empresariais 1 de janeiro de 2020

Modificações à IFRS 9, IAS 39 e IFRS 7 (**) Reforma dos índices de referência das taxas de juro

1 de janeiro de 2020

(*) O IASB propôs o seu adiamento para 1 de janeiro de 2020.

(**) Estas modificações foram aprovadas para aplicação na UE após o final do exercício de 2019.

O grupo avaliou os impactos destas normas e decidiu não exercer a aplicação antecipada, sempre que possível. Além disso, salvo indicação em contrário abaixo, a administração acredita que a sua adoção não terá um impacto significativo sobre o grupo. Aprovadas para aplicação na UE Alterações das referências ao Quadro Conceptual das IFRS O Quadro Conceptual estabelece os conceitos fundamentais aplicados ao desenvolvimento de novas IFRS e ajuda a garantir que estas são consistentes e que transações semelhantes são registadas da mesma forma, com o objetivo de fornecer informações úteis aos seus utilizadores. Desta forma, também ajuda as entidades a desenvolver critérios contabilísticos quando não existem normas desenvolvidas aplicáveis a uma transação particular. O Quadro Conceptual revisto entrou em vigor em março de 2018 e, entre outros aspetos, reintroduziu o conceito de prudência, modificou as definições de ativo e passivo, incorporou esclarecimentos sobre ao reconhecimento e desreconhecimento de ativos e passivos e sobre a base de avaliação dos elementos das demonstrações financeiras e colocou os resultados como o indicador-chave do desempenho de uma entidade.


Além disso, o IASB publicou o documento “Alterações das referências ao Quadro Conceptual das IFRS”, que atualiza as referências incluídas em várias IFRS para o novo Quadro Conceptual. Modificações à IAS 1 e IAS 8 “Definição de material” Estas alterações estabelecem uma nova definição de “material” a fim de ajudar as empresas na tomada de decisões que envolvam a aplicação de julgamentos em relação às informações a serem integradas nas demonstrações financeiras. De acordo com a nova definição, uma informação é material se a sua omissão, distorção ou obscurecimento puder razoavelmente ter um impacto nas decisões que os utilizadores tomam com base nas demonstrações financeiras da entidade. Não aprovadas para aplicação na UE IFRS 17 “Contratos de seguros” A IFRS 17 estabelece os princípios de reconhecimento, avaliação, apresentação e discriminação dos contratos de seguros. O objetivo da IFRS 17 é garantir que as entidades fornecem informações relevantes e fidedignas sobre este tipo de contratos. De acordo com esta norma, os contratos de seguros concentram características dos instrumentos financeiros e dos contratos de serviços. Além disso, muitos contratos de seguros geram fluxos de caixa que variam substancialmente e têm uma longa duração. Com o objetivo de fornecer informações úteis sobre estes aspetos, a IFRS 17: - combina a avaliação atual dos fluxos de caixa futuros com o reconhecimento de receitas ao longo do período em

que os serviços estabelecidos nos contratos são prestados. - apresenta os resultados dos serviços prestados separadamente das despesas e receitas financeiras desses

contratos. - exige que as entidades decidam se devem reconhecer a totalidade das suas receitas e despesas financeiras para

contratos de seguros na demonstração de resultados ou se devem reconhecer parte destes resultados no capital próprio.

Modificações à IFRS 3 “Concentrações de atividades empresariais” Estas alterações destinam-se a introduzir melhorias na definição de atividades empresariais, a fim de ajudar as entidades a diferenciar entre compras de ativos e aquisições de empresas. Esta distinção é relevante porque só é gerado goodwill em aquisições de negócios. A definição modificada de empresa enfatiza que o objetivo de uma empresa é fornecer bens e serviços aos consumidores, enquanto a definição antiga focava-se na obtenção de dividendos, reduções de custos ou outros benefícios dos investidores. Alterações à IFRS 9, IAS 39 e IFRS 7 “Reforma dos índices de referência das taxas de juro” Estas alterações têm como objetivo garantir que as empresas possam continuar a fornecer informações relevantes durante o período de incerteza que surge como consequência da substituição dos índices de referência das taxas de juro, particularmente as taxas interbancárias de oferta (IBOR). De acordo com o acima exposto, alguns requisitos específicos para a contabilidade de coberturas foram modificados, com o objetivo de mitigar os impactos negativos que poderiam resultar da substituição dos índices de referência das taxas de juro. Além disso, as modificações integradas exigem que as entidades forneçam informações adicionais em relação às coberturas afetadas por tal incerteza. Estas modificações constituem a Fase 1 das variações regulamentares previstas em relação à reforma dos índices de referência das taxas de juro. O IASB está atualmente a trabalhar na Fase 2 deste projeto, que irá avaliar as potenciais consequências nas demonstrações financeiras de substituir um índice de taxa de referência por uma alternativa.


No exercício de 2018, o banco criou um grupo específico de análise dos impactos que a reforma das taxas de juros está a ter do ponto de vista contratual (modificações necessárias a serem incluídas nos contratos), financeiro (avaliações de instrumentos e métricas de risco), operacional (impactos nos sistemas e processos) e comportamental (comunicações com os clientes). De acordo com a análise realizada, e considerando que o regulamento contabilístico em relação à Fase 2 deste projeto ainda não foi publicado, o Banco Sabadell estimou que o impacto nas suas demonstrações financeiras consolidadas derivado da reforma dos índices de referência das taxas de juro não será significativo. Julgamentos e estimativas feitas A preparação das Contas anuais consolidadas requer a utilização de certas estimativas contabilísticas. Também requer que a direção exerça o seu julgamento no processo de aplicação das políticas contabilísticas do grupo. Esses julgamentos e estimativas podem afetar o montante de ativos e passivos e a discriminação dos ativos e passivos de contingentes à data das Contas anuais consolidadas, bem como o montante de receitas e despesas do exercício. Os principais julgamentos e estimativas feitos estão relacionados com os seguintes conceitos:

- A determinação dos modelos de negócio sob os quais os ativos financeiros são geridos (ver notas 1.3.3, 8 e 11).

- A determinação do aumento significativo do risco de crédito dos ativos financeiros desde o seu

reconhecimento inicial (ver notas 1.3.4, 8 e 11). - As perdas por depreciação em determinados ativos financeiros (ver notas 1.3.4, 8, 9 e 11). - Os pressupostos utilizados no cálculo atuarial dos passivos e obrigações por remunerações pós-emprego (ver

notas 1.3.17 e 22). - A avaliação do goodwill de consolidação (ver notas 1.3.12 e 16). - A vida útil e perdas por depreciação de ativos corpóreos e outros ativos incorpóreos (ver notas 1.3.10,

1.3.11, 1.3.12, 15 e 16). - As provisões e a consideração de passivos contingentes (ver notas 1.3.16 e 22). - O justo valor de certos ativos financeiros não cotados (ver nota 6). - O justo valor dos ativos imobiliários patrimoniais (ver notas 1.3.9, 1.3.10, 1.3.13 e 6). - A recuperabilidade dos ativos fiscais diferidos não monetários e dos créditos fiscais (ver nota 39). - O prazo dos contratos de arrendamento e a taxa de desconto utilizada para avaliar o passivo por locação (ver

“Normas e Interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) que entraram em vigor em 2019” nesta nota e nas notas 1.3.11 e 15).

Embora as estimativas feitas se baseiem no melhor conhecimento da administração sobre as circunstâncias atuais e previsíveis, os resultados podem diferir dessas estimativas. 1.3 Princípios e políticas de contabilidade e critérios de avaliação aplicados Em seguida, são descritos os princípios e as políticas contabilísticas, bem como os critérios de avaliação mais significativos aplicados na elaboração das presentes Contas anuais consolidadas. Não foram aplicadas na sua elaboração quaisquer princípios contabilísticos ou critérios de avaliação com efeito significativo nas Contas anuais consolidadas do grupo para o exercício de 2019.


1.3.1 Princípios de consolidação No processo de consolidação é feita uma distinção entre entidades dependentes, empreendimentos conjuntos, entidades associadas e entidades estruturadas.

Entidades dependentes

As entidades dependentes são entidades sobre as quais o grupo tem controlo, que é o caso quando o grupo está exposto, ou tem direito a rendimentos variáveis procedentes do seu envolvimento na participada e tem a capacidade de influenciar esses rendimentos através do seu poder sobre esta. As seguintes circunstâncias devem estar presentes para que o controlo seja considerado:

- Poder: um investidor tem poder sobre uma participada quando possui direitos em vigor que lhe dão a

capacidade de dirigir as atividades relevantes, ou seja, aquelas que afetam significativamente os rendimentos da participada.

- Rendimentos: um investidor está exposto, ou tem direito a rendimentos variáveis pelo seu envolvimento na

participada quando os rendimentos que obtém desse envolvimento podem variar dependendo da evolução económica da participada. Os rendimentos do investidor podem ser apenas positivos, apenas negativos, ou ambos positivos e negativos.

- Relação entre poder e rendimentos: um investidor controla uma participada se o investidor não só tem poder

sobre a participada como também está exposto, ou tem direito, a rendimentos variáveis pelo seu envolvimento com a mesma, mas também a capacidade de usar o seu poder para influenciar os rendimentos que obtém por tal envolvimento na participada.

Quando uma entidade dependente é adquirida, o grupo aplica o método de aquisição previsto no quadro regulamentar para as concentrações de atividades empresariais (ver nota 1.3.2), exceto no caso da aquisição de um ativo ou grupo de ativos. As demonstrações financeiras das entidades dependentes são consolidadas com as do banco usando o método de integração global.


A participação de terceiros no capital próprio consolidado do grupo é apresentada na secção “Juros minoritários (participações não dominantes) do balanço consolidado e a parte do resultado do exercício atribuível aos mesmos é apresentado na rubrica “Resultado do exercício - Atribuível a juros minoritários (participações não dominantes)” da demonstração de resultados consolidada. Empreendimentos conjuntos Estas são entidades sobre as quais existem acordos contratuais de controlo conjunto, em virtude das quais as decisões sobre as atividades relevantes são tomadas por unanimidade pelas entidades que partilham o controlo. Os investimentos em empreendimentos conjuntos são avaliados pela aplicação do método da equivalência patrimonial, ou seja, pela fração dos capital próprio que representam a participação de cada entidade no seu capital, após considerar os dividendos recebidos dos mesmos e outras eliminações patrimoniais. O grupo não realizou quaisquer investimentos em empreendimentos conjuntos no exercício de 2019. Entidades associadas As entidades associadas são aquelas sobre as quais o grupo exerce influência significativa, que resulta geralmente, mas não exclusivamente, do facto de deter uma participação direta ou indiretamente de 20 % ou mais do poder de voto da entidade participada. Nas contas anuais consolidadas, as entidades associadas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. Entidades estruturadas Uma entidade estruturada é uma entidade que foi concebida de modo a que os direitos de voto ou similares não sejam o fator decisivo no momento de decidir quem controla a entidade. Nos casos em que o grupo participa em entidades, ou as constitui, para a transferência de riscos ou outros fins, ou com o objetivo de permitir aos clientes o acesso a certos investimentos, determina-se, tendo em consideração o estabelecido no quadro normativo, se existe controlo, conforme descrito anteriormente, e, portanto, se devem ou não ser consolidados. Em particular, são tidos em consideração os seguintes fatores, entre outros: - Análise da influência do grupo nas atividades relevantes da entidade que poderiam influenciar o montante dos

seus rendimentos. - Compromissos explícitos ou implícitos do grupo para fornecer apoio financeiro à entidade. - Identificação do gestor da entidade e análise do regime de remunerações. - Existência de direitos de exclusão (possibilidade de revogação de gestores). - Exposição significativa do grupo aos rendimentos variáveis dos ativos da entidade. Entre essas entidades estão os chamados “Fundos de titularização de ativos”, que são consolidados nos casos em que, com base na análise anterior, se determina que o grupo deteve o controlo. Para estas operações, existem geralmente acordos contratuais de apoio financeiro de uso comum no mercado obrigacionista e não existem acordos de apoio financeiro significativos, para além do que está contratualmente estabelecido. Assim, considera-se que para a maioria das titularizações realizadas pelo grupo, os riscos transferidos não podem ser desreconhecidos dos ativos do balanço consolidado e as emissões dos fundos de titularização são registadas como passivo no balanço consolidado do grupo. No caso das sociedades e dos fundos de investimento e de pensões geridos pelo grupo (na maioria dos casos, fundos de retalho sem personalidade jurídica nos quais os investidores adquirem unidades alíquotas que lhes conferem a propriedade do património gerido), considera-se que não estão preenchidos os requisitos do quadro regulamentar para os considerar como entidades estruturadas, sendo analisados sob os mesmos critérios que as entidades dependentes. Estas empresas e fundos são autossuficientes em termos das suas atividades e não dependem de uma estrutura de capital que as possa impedir de exercer as suas atividades sem apoio financeiro adicional, pelo que não estão sujeitos a consolidação. O Anexo II fornece detalhes sobre as entidades estruturadas do grupo.


Em todos os casos, a consolidação dos resultados gerados pelas sociedades que fazem parte do grupo num exercício é efetuada tendo em consideração apenas os relativos ao período compreendido entre a data de aquisição e o final do exercício. Além disso, a consolidação dos resultados gerados pelas empresas alienadas no exercício é feita tendo apenas em consideração os que são relativos ao período compreendido entre o início do exercício e a data da alienação. No processo de consolidação, todos os saldos e transações significativas entre as empresas do grupo foram eliminados na proporção correspondente em função do método de consolidação aplicado. As instituições financeiras e seguradoras, tanto dependentes como associadas, e independentemente do país em que se localizam, estão sujeitas à supervisão e regulação de diferentes organismos. As leis em vigor nas várias jurisdições juntamente com a necessidade de cumprir os requisitos mínimos de capital e ação de fiscalização são circunstâncias que podem afetar a capacidade dessas entidades para transferir fundos na forma de numerário, dividendos, empréstimos ou adiantamentos. A nota 2 inclui informação sobre as aquisições e alienações mais significativas que ocorreram durante o exercício. O Anexo I fornece informações significativas sobre as empresas que compõem o grupo. 1.3.2 Concentrações de atividades empresariais Uma concentração de atividades é uma transação, ou qualquer outro evento, através da qual o grupo obtém o controlo de uma ou mais empresas. O registo contabilístico das concentrações de atividades empresariais é feito através da aplicação do método de aquisição. Segundo este método, a entidade adquirente deve reconhecer nas suas demonstrações financeiras os ativos adquiridos e os passivos assumidos, considerando também os passivos contingentes, de acordo com o seu justo valor; incluindo aqueles que a entidade adquirida não reconheceu contabilisticamente. Por sua vez, este método requer a estimativa do custo da combinação de negócios, que normalmente corresponde à contrapartida dada, definida como o justo valor, à data de aquisição, dos ativos entregues, dos passivos incorridos perante os antigos proprietários da empresa adquirida e dos instrumentos de capital emitidos, caso existam, pela entidade adquirente. O grupo reconhece a goodwill nas Contas anuais consolidadas se à data de aquisição existir uma diferença positiva entre: - a soma da contrapartida entregue mais o montante de todos os interesses minoritários e o justo valor dos

investimentos anteriores na empresa adquirida; e - o justo valor dos ativos e passivos reconhecidos. Se a diferença for negativa, ela é registada na rubrica “Goodwill negativo reconhecido em resultados” da demonstração de resultados consolidada. Nos casos em que o montante da contrapartida depende de eventos futuros, qualquer contrapartida contingente é reconhecida como parte da contrapartida entregue e avaliada pelo seu justo valor na data de aquisição. De igual forma, os custos associados à operação não são, para estes efeitos, parte do custo da concentração de atividades. Se o custo da concentração de atividades empresariais ou o justo valor atribuído aos ativos, passivos ou passivos contingentes da entidade adquirida não puder ser determinado definitivamente, a contabilização inicial da concentração de atividades empresariais é considerada provisória. Em qualquer caso, o processo deve ser concluído no prazo máximo de um ano após a data de aquisição e deve ser efetivo nessa data. Os interesses minoritários da entidade adquirida são avaliados com base na percentagem proporcional dos ativos líquidos identificados da entidade adquirida. No caso de compras e alienações destes juros minoritários, estas são contabilizadas como transações de capital quando não dão origem a uma alteração de controlo, não é reconhecido qualquer ganho ou perda na demonstração de resultados consolidada e o goodwill não é novamente avaliado em comparação ao inicialmente reconhecido. Qualquer diferença entre a contrapartida dada ou recebida e a redução ou o aumento do juro minoritário, respetivamente, é reconhecida em reservas. No que diz respeito aos contributos não monetários de negócios a entidades associadas ou controladas conjuntamente em que ocorre uma perda de controlo, a política contabilística do grupo envolve o registo do ganho ou perda total na demonstração de resultados consolidada, avaliando a participação remanescente pelo seu justo valor, caso exista.


1.3.3 Avaliação de instrumentos financeiros e registo de alterações decorrentes da sua avaliação posterior Geralmente, todos os instrumentos financeiros são inicialmente registados pelo seu justo valor (ver definição na nota 6) que, salvo prova em contrário, coincide com o preço da transação. Para instrumentos financeiros que não são registados ao justo valor através de variações nos resultados, o montante do justo valor é ajustado adicionando ou deduzindo os custos de transação diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. No caso de instrumentos financeiros ao justo valor com variações nos resultados, os custos de transação diretamente atribuíveis são imediatamente reconhecimentos na demonstração de resultados consolidada. Como regra geral, as compras e vendas convencionais de ativos financeiros são contabilizadas no balanço consolidado do grupo através da aplicação da data de liquidação. As variações no valor dos instrumentos financeiros decorrentes do acréscimo de juros e conceitos assimilados são registados na demonstração de resultados consolidada, nas rubricas “Receitas de juros” ou “Despesas de juros”, conforme apropriado. Os dividendos recebidos de outras empresas são registados na demonstração de resultados consolidada do exercício em que se verifica o direito à sua cobrança. Os instrumentos que fazem parte de uma relação de cobertura são tratados de acordo com os regulamentos aplicáveis à contabilidade de cobertura. As alterações nas avaliações que ocorrem após o reconhecimento inicial por razões diferentes das acima mencionadas são tratadas com base na classificação dos ativos e passivos financeiros para efeitos da sua avaliação, que geralmente é feita com base nos seguintes aspetos: - O modelo de negócio para a gestão de ativos financeiros, e - As características dos fluxos de caixa contratuais dos ativos financeiros Modelo de negócio O modelo de negócio é a forma pela qual os ativos financeiros são geridos para gerar fluxos de caixa. O modelo de negócio é determinado considerando como os grupos de ativos financeiros são geridos em conjunto para atingir um objetivo específico. Dessa forma, o modelo de negócio não depende das intenções do grupo para um instrumento individual, mas é determinado para um conjunto de instrumentos. Em seguida são indicados os modelos de negócio utilizados pelo grupo: - Manutenção dos ativos financeiros para compreender os seus fluxos de caixa contratuais: segundo este modelo,

os ativos financeiros são geridos com o objetivo de cobrar os seus fluxos de caixa contratuais e não para obter um rendimento global através da detenção e venda de ativos. Não obstante o acima exposto, são permitidas alienações anteriores ao vencimento dos ativos em determinadas circunstâncias. Entre as vendas que podem ser compatíveis com um modelo de detenção de ativos para receber fluxos de caixa contratuais incluem-se as que são pouco frequentes ou pouco significativas, as de ativos próximos do vencimento, as motivados por um aumento do risco de crédito e as efetuadas para gerir o risco de concentração.

- Venda de ativos financeiros. - Combinação dos dois modelos de negócio anteriores (manutenção dos ativos financeiros para receber os seus

fluxos de caixa contratuais e fluxos de caixa de venda de ativos financeiros): este modelo de negócio envolve a venda de ativos mais frequentes e de maior valor, essenciais para o modelo de negócio.

Características dos fluxos de caixa contratuais dos ativos financeiros Um ativo financeiro deve ser classificado no início numa das duas categorias seguintes: - Aqueles cujas condições contratuais dão origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que consistem

unicamente em pagamentos de capital e juros sobre o montante do capital em dívida. - Restantes ativos financeiros. Para efeitos desta classificação, o capital de um ativo financeiro é o seu justo valor no momento do reconhecimento inicial, que pode mudar ao longo da vida do ativo financeiro; por exemplo, se houver reembolsos de capital. Além disso, entende-se por juros a soma da contrapartida pelo valor temporal do dinheiro, pelos custos de financiamento e estrutura, e pelo risco de crédito associado ao montante do capital em dívida durante um determinado período, mais


uma margem de ganho.


Se um ativo financeiro contém termos contratuais que podem alterar a calendarização ou o montante dos fluxos de caixa (por exemplo, por opções de pré-pagamento ou extensão do instrumento financeiro, durante a extensão do contrato, ou por possível compensações residuais), o grupo irá estimar os fluxos de caixa que podem ser gerados antes e depois da modificação, e determinar se estes são apenas pagamentos de capital e juros sobre o montante do capital em dívida. No momento do reconhecimento inicial, as cláusulas que têm um efeito muito reduzido nos fluxos de caixa (efeito de minimis) ou dependam da ocorrência de sucessos excecionais e muito improváveis (características non-genuine) não impedem que um ativo financeiro se possa classificar dentro da categoria cujos fluxos de caixa consistem apenas nos pagamentos de capital e juros. Carteiras de classificação de instrumentos financeiros para fins da sua avaliação Os ativos e passivos financeiros são classificados, para efeitos da sua avaliação, nas seguintes carteiras, com base nos aspetos acima descritos: Ativos financeiros ao custo amortizado Esta categoria inclui os ativos financeiros que cumprem as duas condições seguintes: - São geridos com um modelo de negócio cujo objetivo é mantê-los de forma a receber os seus fluxos de caixa

contratuais, e - Os seus termos contratuais dão lugar a fluxos de caixa em datas específicas, que são apenas pagamentos de

capital e juros sobre o montante do capital em dívida. Nesta categoria são agregados tanto o investimento procedente da atividade típica de crédito, tal como os montantes de caixa dispostos e pendentes de amortização pelos clientes, a título de empréstimo ou os depósitos emprestados a outras entidades, qualquer que seja a sua instrumentação legal, e os valores representativos de dívida que cumpram as condições anteriormente referidas, assim como as dívidas contraídas pelos compradores de bens, ou utilizadores de serviços, que constituam parte da atividade do grupo. Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros classificados nesta categoria são avaliados pelo custo amortizado, que é entendido como o custo de aquisição ajustado pelos reembolsos e a parte imputada à demonstração de resultados consolidada, usando o método da taxa de juro efetiva, da diferença entre o custo inicial e o respetivo valor de maturidade. Adicionalmente, o custo amortizado é reduzido por qualquer redução de valor por depreciação reconhecida diretamente como uma diminuição do montante do ativo ou através de uma conta corretiva ou compensação do seu valor. A taxa de juro efetiva é a taxa de atualização que corresponde exatamente ao valor de um instrumento financeiro para os fluxos de caixa estimados ao longo da vida esperada do instrumento, com base nos seus termos contratuais, tais como opções de reembolso antecipado, mas sem considerar perdas de crédito esperadas. Para os instrumentos financeiros com taxa de juro fixa, a taxa de juro efetiva coincide com a taxa de juro contratual estabelecida no momento da sua aquisição, considerando, conforme o caso, as comissões, os custos de transação e os prémios ou descontos que, pela sua natureza, são assimiláveis a uma taxa de juro. Nos instrumentos financeiros com taxas de juro variável, a taxa de juro efetiva coincide com a taxa de rendimento vigente por todos os conceitos, até à primeira revisão da taxa de juro de referência que venha a ter lugar. Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral Esta categoria inclui os ativos financeiros que cumprem as duas condições seguintes: - São geridos com um modelo de negócio que visa concentrar a perceção dos seus fluxos de caixa contratuais e a

sua venda, e - Os termos contratuais dão lugar a fluxos de caixa em datas específicas, que são apenas pagamentos de capital

e juros sobre o montante do capital em dívida. Estes ativos financeiros correspondem principalmente a valores representativos de dívida. Além disso, o grupo pode optar, no momento de reconhecimento inicial e numa base irrevogável, por incluir na carteira de ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral os investimentos em instrumentos de capital próprio que não devem ser classificados como detidos para negociação e que de outra forma seriam


classificados como ativos financeiros obrigatoriamente ao justo valor com variações nos resultados.


Esta opção é exercida instrumento a instrumento. O grupo exerceu esta opção para a maioria destes instrumentos financeiros nas presentes Contas anuais consolidadas. As receitas e despesas de ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral são reconhecidos de acordo com os seguintes critérios: - Os juros vencidos ou, quando aplicável, os dividendos acumulados, na demonstração de resultados consolidada. - As diferenças cambiais, na demonstração de resultados consolidada, no caso de ativos financeiros monetários, e

em outro rendimento integral, no caso de ativos financeiros não monetários. - As perdas por depreciação do valor dos instrumentos de dívida, ou os ganhos na sua posterior recuperação, na

demonstração de resultados consolidada e, no caso de instrumentos de capital, em outro rendimento integral. - As restantes alterações de valor, em outro rendimento integral. Quando um instrumento de dívida ao justo valor com variações num outro rendimento integral é desreconhecido, o valor do montante por variação do valor registado na rubrica “Outro rendimento integral acumulado” do capital próprio consolidado é reclassificado na demonstração de resultados consolidada. No entanto, quando um instrumento de capital próprio ao justo valor com variações num outro rendimento integral é desreconhecido, este montante não é reclassificado na demonstração de resultados consolidada, mas sim numa rubrica de reservas. Ativos financeiros ao justo valor com variações em resultados Um ativo financeiro é classificado na carteira de ativos financeiros ao justo valor com variações nos resultados desde que, devido ao modelo de negócio do grupo para a sua gestão ou pelas características dos seus fluxos de caixa contratuais, não seja apropriado classificá-lo em nenhuma das carteiras acima descritas. Esta carteira é ainda subdividida em: • Ativos financeiros detidos para negociação

Os ativos financeiros detidos para negociação são aqueles adquiridos com o objetivo de serem realizados a curto prazo, ou que fazem parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados e geridos em conjunto e para os quais tenham sido recentemente tomadas medidas para obter ganhos a curto prazo. Também se consideram ativos financeiros detidos para negociação os instrumentos derivados que não correspondem à definição de contrato de garantia financeira nem foram designados como instrumentos de cobertura contabilística.

• Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em

resultados

Esta carteira inclui todos os outros ativos financeiros avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações nos resultados.

As variações do justo valor são registadas diretamente na demonstração de resultados consolidada, distinguindo, para os instrumentos não derivados, entre a parte atribuível aos rendimentos vencidos do instrumento, que se registam como “Receitas de juros”, utilizando o método da taxa de juro efetiva, ou como dividendos, dependendo da sua natureza, e o restante, que é registado como resultados de operações financeiras, na rubrica que lhe corresponde. Passivos financeiros detidos para negociação Os passivos financeiros detidos para negociação incluem os passivos financeiros que foram emitidos com o objetivo de serem novamente adquiridos a curto prazo, ou que fazem parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados e geridos em conjunto e para os quais tenham sido recentemente tomadas medidas para obter ganhos a curto prazo. Incluem também as posições curtas resultantes da venda definitiva de valores recebidos em empréstimos com acordo de revenda, empréstimos de valores ou em garantia com direito de venda, bem como instrumentos derivados que não correspondem à definição de um contrato de garantia financeira, nem foram designados como instrumentos de cobertura contabilística.


As variações de justo valor são registadas diretamente na demonstração de resultados consolidada, distinguindo, para os instrumentos não derivados, entre a parte atribuível aos rendimentos vencidos do instrumento, que se registam como juros utilizando o método da taxa de juro efetiva e o restante, que são registados como resultados de operações financeiras na rubrica correspondente. Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados Esta categoria inclui os passivos financeiros que não fazem parte dos passivos financeiros detidos para negociação e que são irrevogavelmente designados no reconhecimento inicial. Tal designação só pode ser feita no caso de instrumentos financeiros híbridos (ver “Instrumentos financeiros híbridos” nesta nota) que satisfazem as condições para a sua designação. Se isso eliminar ou reduzir significativamente uma assimetria contabilística na avaliação ou reconhecimento, que de outra forma resultaria da avaliação de ativos ou passivos ou dos seus ganhos ou perdas sobre bases diferentes; ou se forem obtidas informações mais relevantes porque um grupo de instrumentos financeiros é administrado e o seu desempenho é avaliado pelo justo valor de acordo com uma estratégia documentada de gestão de risco ou investimento, e as informações sobre esse grupo segundo o justo valor são fornecidas ao pessoal chave da administração. As variações no justo valor destes instrumentos são registadas na demonstração de resultados consolidada. Contudo, o montante da variação do justo valor do passivo financeiro atribuível às variações do risco de crédito próprio de tal passivo é reconhecido na rubrica “Outro rendimento integral acumulado” do capital próprio consolidado. Passivos financeiros ao custo amortizado Os passivos financeiros ao custo amortizado correspondem aos passivos financeiros que não se enquadram nas categorias anteriores e que correspondem às atividades típicas de angariação de fundos das instituições financeiras, qualquer que seja a sua forma de instrumentalização e maturidade. Em particular, esta categoria inclui capital com natureza de passivo financeiro correspondente ao montante dos instrumentos financeiros emitidos pelo grupo que, tendo natureza jurídica de capital, não cumprem os requisitos para se poderem classificar como capital próprio consolidado para efeitos contabilísticos. São basicamente ações emitidas sem direitos políticos e cujo retorno é estabelecido em função de uma taxa de juro fixa ou variável. Após o reconhecimento inicial, são avaliados os custos amortizados, aplicando critérios similares aos ativos financeiros ao custo amortizado, registado os juros vencidos, calculados utilizando o método de taxa de juro efetiva, reconhecidos na demonstração de resultados consolidada. No entanto, quando o grupo tem discricionariedade no pagamento de cupões associados a instrumentos financeiros emitidos e classificados como passivos financeiros, a política contabilística do grupo é reconhecer tais cupões com um encargo para as reservas consolidadas. Instrumentos financeiros híbridos Os instrumentos financeiros híbridos são aqueles que combinam um contrato principal não-derivado e um derivado financeiro, chamado de «derivado embutido», que não pode ser transferido independentemente e não tem uma contraparte separada, e cujo efeito é que alguns dos fluxos de caixa do instrumento híbrido variam de forma similar aos fluxos de caixa do derivado considerado independentemente. Geralmente, quando o contrato principal de um instrumento financeiro híbrido é um ativo financeiro, o derivado embutido não é segregado e os padrões de avaliação são aplicados ao instrumento financeiro híbrido como um todo. Quando o contrato principal de um instrumento financeiro híbrido é um passivo financeiro, os derivados embutidos desse contrato são segregados e tratados separadamente para fins contabilísticos se as características e os riscos económicos do derivado embutido não estiverem intimamente relacionados com os do contrato principal. Um instrumento financeiro diferente com as mesmas condições do derivado embutido satisfaria a definição de um instrumento derivado; e o contrato híbrido não é avaliado na sua integridade pelo justo valor com variações nos resultados. O justo valor dos instrumentos financeiros do grupo a 31 de dezembro de 2019 e 2018 encontra-se detalhado na nota 6.


1.3.4 Depreciação do valor dos ativos financeiros Um ativo financeiro ou uma exposição de crédito é considerado em depreciação quando existe uma prova objetiva de que um evento ocorreu ou o efeito combinado de vários eventos resulta em: - No caso de instrumentos de dívida, incluídos os créditos e valores representativos de dívida, um impacto negativo

nos fluxos de caixa futuros que foram estimados no momento da formalização da transação, devido à materialização de um risco de crédito.

- No caso das exposições extrapatrimoniais que envolvem risco de crédito, que os fluxos que se espera receber são

inferiores aos fluxos de caixa contratuais, em caso de alienação do compromisso ou dos pagamentos que se espera efetuar, no caso de garantias financeiras concedidas.

- No caso de investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas, cujo valor contabilístico não poderá ser

recuperado. Instrumentos de dívida e exposições extrapatrimoniais As perdas por depreciação dos instrumentos de dívida e outras exposições de crédito extrapatrimoniais são reconhecidas como um gasto na demonstração de resultados consolidada do exercício em que a depreciação é estimada e as recuperações de perdas anteriormente registadas são igualmente reconhecidas na demonstração de resultados consolidada do exercício em que a depreciação cessa ou é reduzida.


O cálculo da depreciação dos ativos financeiros é efetuado com base no tipo de instrumento e noutras circunstâncias que os possam afetar, depois de consideradas as garantias efetivamente recebidas. Para os instrumentos de dívida avaliados ao custo amortizado, o grupo reconhece tanto as contas corretivas, quando são constituídas provisões para insolvências de cobrança duvidosa para cobrir perdas por depreciação, como os write-offs diretos contra o ativo, quando a recuperação é considerada remota. Para instrumentos de dívida ao justo valor com variações em outro rendimento integral, as perdas por depreciação são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada com contrapartida na rubrica “Outro rendimento integral acumulado” no capital próprio consolidado. As coberturas para perdas por depreciação em exposições extrapatrimoniais são reconhecidas no lado do passivo do balanço consolidado como uma provisão. No caso dos riscos classificados na fase 3 (ver secção “Definição das categorias de classificação” nesta nota), o reconhecimento na demonstração de resultados consolidada do acréscimo dos juros é realizado aplicando a taxa de juro efetiva sobre o custo amortizado ajustado por qualquer correção de valor por perdas por depreciação. Com o objetivo de determinar as perdas por depreciação, o grupo monitoriza os devedores individualmente, pelo menos para todos os devedores significativos, e coletivamente, para grupos de ativos financeiros que apresentem características de risco de crédito similares, indicando a capacidade dos devedores de pagar os montantes pendentes. Quando um determinado instrumento não pode ser incluído em qualquer grupo de ativos com características de risco semelhantes, é analisado apenas numa base individual para determinar se está em depreciação e, em caso afirmativo, para estimar a perda por depreciação. O grupo tem políticas, métodos e procedimentos para estimar as perdas que podem ser incorridas como resultado dos riscos de crédito que detém, tanto para insolvência atribuível às contrapartes como para o risco por país. Estas políticas, métodos e procedimentos são aplicados na concessão, no estudo e formalização dos instrumentos de dívida e exposições extrapatrimoniais, bem como na identificação da sua eventual depreciação e, quando apropriado, no cálculo dos montantes necessários para cobrir as perdas esperadas. Classificação contabilística em função do risco de crédito por insolvência O grupo estabeleceu critérios que permitem identificar os mutuários que apresentam aumentos significativos do risco ou debilidades ou provas objetivas de depreciação e classificá-los de acordo com o seu risco de crédito. Nas secções seguintes desenvolvem-se os princípios e a metodologia de classificação utilizados pelo grupo. Definição das categorias de classificação As exposições de crédito, bem como as exposições extrapatrimoniais, são classificadas de acordo com o risco de crédito nas fases ou etapas seguintes: - Fase 1: operações que não cumprem os requisitos para classificação em outras categorias. - Fase 2: esta categoria compreende todas as operações que, sem cumprirem os critérios de classificação individual

como fase 3 ou falência, apresentam aumentos significativos do risco de crédito desde o reconhecimento inicial. Esta categoria inclui transações em que existem montantes em atraso com mais de 30 dias de atraso. As operações refinanciadas e reestruturadas classificadas nesta categoria serão classificadas numa categoria de risco inferior quando cumprirem os requisitos estabelecidos para proporcionar essa reclassificação. As operações que foram classificadas como risco normal numa vigilância especial (fase 2), devido a aumentos significativos de risco ou devido a montantes vencidos por mais de 30 dias, serão reclassificadas para a categoria de risco normal (fase 1) após um período de teste de 6 meses, com base na probabilidade de entrada na categoria de risco normal numa vigilância especial.


- Fase 3: inclui os instrumentos de dívida, vencidos ou não, em que, sem ocorrerem as circunstâncias para classificação na categoria de risco falhado, existem dúvidas razoáveis quanto ao seu reembolso integral (capital e juros) pelo titular, bem como exposições extrapatrimoniais para as quais o pagamento pelo grupo é provável e a sua recuperação duvidosa.

• Devido a atraso de pagamento do titular: operações com algum montante vencido por capital, juros ou

despesas contratualmente acordadas, com carácter geral, com mais de 90 dias de atraso (embora as características particulares das transações originadas ou adquiridas com depreciação de crédito sejam tidas em consideração), a menos que sejam classificadas como falidas. Também estão incluídas nesta categoria as garantias concedidas quando a parte garantida tiver incorrido em atraso de pagamento da operação aprovada. Também estão incluídos os montantes de todas as operações de um proprietário quando as operações com valores geralmente devidos, como indicado acima, com mais de 90 dias, sejam superiores a 20 % dos valores pendentes de cobrança.

• Por razões diferentes do atraso de pagamento do titular: operações em que, sem ocorrerem as circunstâncias

para as classificar nas categorias de falidas ou na fase 3 por motivo de atraso de pagamento, existam dúvidas razoáveis sobre a obtenção dos fluxos de caixa estimados da operação; assim como as exposições extrapatrimoniais não classificadas na fase 3 por motivo de atraso de pagamento cujo pagamento pelo grupo é provável e a sua recuperação duvidosa.

A definição contabilística da fase 3 está alinhada com a utilizada na gestão do risco de crédito realizada pelo grupo. Da mesma forma, está alinhada com a definição de predefinição regulamentar, exceto que em termos regulamentares se consideram predefinições todas as operações de um titular no segmento empresarial, quando existem montantes vencidos com mais de 90 dias de atraso, enquanto que na definição contabilística apenas se consideram fase 3 todas as operações de um titular quando as operações com valores vencidos com mais de 90 dias de atraso são superiores a 20 % dos valores pendentes de cobrança.

- Risco de crédito:

O grupo desreconhece do balanço consolidado as operações que, após uma análise individualizada, são consideradas como de recuperação total ou parcial remota. Dentro desta categoria incluem-se os riscos dos clientes que estão em concurso de credores com pedido de liquidação, bem como as operações classificadas na fase 3 por motivos de atraso de pagamento com mais de quatro anos, ou menos, quando o montante não coberto por garantias efetivas tenha sido mantido com uma cobertura por risco de crédito de 100% por mais de dois anos, exceto para aqueles saldos que tenham garantias efetivas suficientes. Também estão incluídas operações que, sem apresentar nenhuma das situações acima, sofrem uma depreciação notória e irrecuperável na sua solvência. O montante remanescente das operações com valores desreconhecidos (“desreconhecimento parcial”), seja porque os direitos do grupo foram extintos (“perda definitiva”), por razões como remissões ou remoção, ou porque são considerados irrecuperáveis sem que os direitos tenham sido extintos (“perdas parciais”), devem ser classificados por inteiro na categoria correspondente em função do risco de crédito. Nas situações acima descritas, o grupo desreconhece do balanço consolidado o montante registado como perda juntamente com a sua provisão, sem prejuízo de quaisquer ações que possam ser realizadas para solicitar a cobrança até à extinção definitiva dos direitos da sua cobrança, seja por prescrição, remissão ou outras causas.

Operações compradas ou originadas com depreciação de crédito A perda de crédito esperada na compra ou originada destes ativos não faz parte da cobertura nem do montante contabilístico bruto no reconhecimento inicial. Quando uma operação é comprada ou originada com depreciação de crédito, a cobertura deve ser igual ao montante acumulado das variações nas perdas de crédito esperadas ao longo da vida das operações posteriores ao reconhecimento inicial e os rendimentos de juros sobre estes ativos devem ser calculados através da aplicação da taxa de juro efetiva ajustada à qualidade de crédito ao custo amortizado do ativo financeiro.


Critérios de classificação das operações O grupo aplica uma variedade de critérios para classificar os mutuários e as operações nas várias categorias, de acordo com o seu risco de crédito. Entre eles estão: o Critérios automáticos; o Critérios específicos para refinanciamento; e o Critérios baseados em indicadores (desencadeadores). Os fatores automáticos e critérios de classificação específicos dos refinanciamentos constituem o algoritmo de classificação e cura e são aplicados a toda a carteira. Da mesma forma, a fim de permitir a identificação precoce de aumentos significativos de risco ou de debilidades e depreciação das operações, o grupo estabelece desencadeadores, com base em dias de incumprimento, indicadores de refinanciamento e reestruturação e indicadores de situação de falência e aumento significativo do risco, entre outros, diferenciando entre mutuários significativos e não significativos. Em particular, os mutuários não significativos que, uma vez aprovados no algoritmo de classificação automática, não reúnam nenhuma das condições para passar à fase 2 ou 3, são avaliados através de indicadores destinados a identificar aumentos significativos de risco ou indicações de debilidade que possam levar a assumir perdas maiores do que outras operações semelhantes classificadas na fase 1. As operações classificadas na fase 3 são reclassificadas para a fase 1 ou 2 quando, como resultado da cobrança total ou parcial dos riscos não pagos no caso de transações classificadas na fase 3 por motivos de atraso de pagamento, ou porque o período de cura foi ultrapassado no caso de transações classificadas na fase 3 por motivos que não sejam atraso de pagamento, as causas que motivaram originalmente a sua classificação na fase 3 desaparecem, a menos que se mantenham outros motivos que aconselhem a sua manutenção nesta categoria. Como resultado da aplicação destes critérios, o grupo classifica os seus mutuários como de fase 2 ou 3 ou os mantém na fase 1. Classificação individual O grupo estabeleceu um limite em termos de exposição para considerar os mutuários como significativos, com base em níveis de acordo com a métrica de exposição ao incumprimento (risco disposto e exposições extrapatrimoniais). Além disso, as exposições dos mutuários correspondentes aos principais grupos de risco são consideradas individualmente, bem como as dos mutuários que não estão associados a um grupo homogéneo de risco para o qual, consequentemente, a sua classificação e cobertura não podem ser estimadas coletivamente.


O diagrama seguinte mostra os limiares estabelecidos pelo grupo para diferenciar os mutuários para os quais a sua classificação é determinada individualmente daqueles que são determinados coletivamente.

Para mutuários significativos, é estabelecido um sistema de desencadeadores ou indicadores que permite a identificação de aumentos significativos de risco, debilidades ou sinais de depreciação. No sistema de desencadeadores, são cobertos os sinais de depreciação ou de debilidade pela definição de: o Desencadeadores específicos que indicam um aumento significativo do risco; o Desencadeadores específicos que indicam sinais de depreciação; o Desencadeadores que permitem a identificação do aumento de risco e sinais de depreciação, de acordo com

diferentes limiares de pré-alerta. Uma equipa de analistas de risco especializados analisa individualmente os mutuários com desencadeadores ativados para concluir se há um aumento significativo no risco ou provas objetivas de depreciação e, no caso de provas de depreciação, se esse evento ou eventos de perda têm um impacto sobre os fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do seu grupo. O sistema de indicadores dos mutuários significativos está automatizado e contempla as especificidades dos segmentos de comportamento diferenciado da carteira de crédito. De seguida encontra-se uma lista dos aspetos que pretendem identificar o sistema de desencadeadores: - Dificuldades financeiras significativas do emitente ou do devedor, indicativas de um aumento significativo do risco

ou de um evento de depreciação, na medida em que, devido à sua importância, limitam a capacidade do emitente ou do devedor de cumprir as suas obrigações financeiras numa base normal.

- Neste sentido, a fim de identificar um aumento significativo do risco ou um evento de depreciação, é necessário

considerar tanto as variáveis indicativas de um agravamento ou de uma má situação económico-financeira como variáveis que são potencialmente responsáveis ou antecipam esta depreciação.

Por exemplo:

• Desencadeadores da fase 2:

o Alterações adversas na situação financeira, tais como um aumento significativo dos níveis de

endividamento, quedas significativas no volume de negócios ou um estreitamento significativo das margens operacionais.

o Alterações adversas na economia ou nos indicadores de mercado, tais como uma queda significativa no

preço das ações ou uma redução no preço das emissões de dívida. No caso de emissões de dívida soberana, são também analisados os diferenciais de preço das obrigações de referência alemãs (prémio de risco).

o Redução significativa real ou esperada da notação de crédito interna da operação ou do titular ou uma

redução da pontuação de comportamento atribuída ao controlo interno do risco de crédito.

Exp

osi

ção

Grandes riscos

Grandes

riscos

Empresas e particulares

Empresas e particulares

Classificação coletiva: Outros mutuários que não ultrapassam o limiar de

significância. Ver secção “Classificação coletiva”

Classificação individual ao nível do titular: € 10 000 para riscos classificados na fase 1. € 3 000 para riscos classificados na fase 2. € 3 000 para riscos classificados na fase 3.


o Para as operações com garantia real, agravamento da relação entre o seu montante e o valor da garantia, devido a uma evolução desfavorável do valor da garantia, ou à manutenção ou aumento do montante pendente de amortização devido às condições de pagamento estabelecidas.

o Aumento significativo do risco de crédito de outras operações do mesmo titular, ou de entidades

relacionadas do grupo de risco do titular.

• Desencadeadores da fase 3:

o Provas de depreciação de outras operações do mesmo titular, ou em entidades relacionadas do grupo de risco do titular.

O EBITDA negativo, queda significativa no EBITDA ou no volume de negócios, ou em geral, nos fluxos de caixa

recorrentes do detentor. o Aumento nos rácios de alavancagem do detentor. o Capital próprio negativo ou redução como consequência de perdas do capital próprio do titular em pelo

menos 50 % durante o último exercício. o Existência de notação de crédito, interna ou externa, que mostre que o titular está em situação de

incumprimento. o Existência de compromissos vencidos do titular do montante significativo perante organismos públicos. o Para operações com garantia real, agravamento significativo do valor da garantia recebida. o Existência de remissões ou retiradas do mesmo titular ou de empresas relacionadas com o grupo nos

últimos 2 exercícios. o Suspensão temporária da cotação das ações do titular.

- Incumprimento das cláusulas contratuais, incumprimentos ou atrasos no pagamento de capital ou juros: além de

incumprimentos superiores a 90 dias, que fazem parte do algoritmo automático de classificação, são identificados incumprimentos ou atrasos inferiores a 90 dias, o que pode indicar depreciação ou um aumento significativo do risco. Também são consideradas na análise os incumprimentos de convenções e incumprimentos declarados em outras instituições de crédito do sistema financeiro.

- Por dificuldades financeiras, o mutuário recebe concessões ou vantagens que de outra forma não seriam

consideradas: a concessão de refinanciamento a um devedor em dificuldade poderia evitar ou atrasar o não o cumprimento das suas obrigações e, por sua vez, o reconhecimento da depreciação associada ao ativo financeiro vinculado a esse devedor.

- Probabilidade do mutuário entrar em processo de falência com credores: nos casos em que há uma elevada

probabilidade do mutuário entrar em falência ou reestruturação, a solvência dos emissores ou devedores é significativamente afetada, e pode resultar num caso de perda, dependendo do impacto sobre os fluxos futuros a serem recebidos.

- O desaparecimento de um mercado ativo para o ativo financeiro devido a dificuldades financeiras: a suspensão de

ativos financeiros emitidos pelo devedor ou emitente pode significar uma situação económica financeira comprometida e, por isso, uma baixa capacidade para cumprir as suas obrigações.

O grupo realiza uma revisão anual da razoabilidade dos limiares e das coberturas da análise individualizada alcançada com a sua aplicação. Classificação coletiva Para os mutuários que não excedam o limiar de significância e que, além disso, não tenham sido classificados na fase 2 ou 3 pelo algoritmo automático de classificação, o grupo tem definido um processo para identificar as operações que apresentam um aumento significativo de risco em relação ao momento de concessão da operação, e que podem levar a perdas superiores às de operações similares classificadas na fase 1.


Para as operações de mutuários avaliados sob uma abordagem coletiva, o grupo utiliza um modelo estatístico que lhe permite obter a estrutura temporal do PD, e, como tal, o PD residual de um contrato de acordo com diferentes características:

• Sistémicas: caracterizam as condições macroeconómicas comuns a todas as exposições. • Transversais: caracterizam aspetos comuns, estáveis no tempo, a um conjunto de operações como o efeito

comum das políticas de crédito em vigor no momento da concessão, ou o canal de concessão. • Idiossincráticas: caracterizam aspetos específicos de cada operação ou mutuário.

Sob esta especificação, o grupo dispõe da possibilidade de medir o tempo de vida da PD residual de uma operação (ou PD de um determinado momento até ao vencimento da operação) ao abrigo das condições que estavam em vigor no momento da concessão (ou origem), ou das condições que estão em vigor no momento do cálculo da provisão. Assim, o tempo de vida da PD residual atual pode flutuar em relação ao da concessão devido a mudanças no ambiente económico, ou nas características idiossincráticas da operação ou do mutuário. O aumento significativo do risco para o âmbito dos modelos coletivos é estimado com base numa comparação do tempo de vida da PD residual nas condições económicas e idiossincráticas no momento do cálculo da provisão com o tempo de vida da PD residual nas condições no momento da concessão. Foram calibrados limiares para o aumento do tempo de vida da PD residual que implicam a classificação na fase 2, utilizando informação histórica, de forma a maximizar a discriminação do risco (taxa predefinida ou taxa de incumprimento) entre a população classificada como fase 1 e 2. Os limiares não são fixos, mas sim uma função não linear que depende do nível do tempo de vida da PD residual na origem, exigindo aumentos relativos mais elevados se a PD for baixa. Esta forma funcional é considerada adequada e é a que melhor discrimina o risco. No caso de exposições com pessoas singulares, para as quais o cálculo da provisão é feito a nível contratual, os limiares são ajustados e aplicados a esse nível. No entanto, no caso de empresas ou negócios e trabalhadores independentes, onde as pontuações são feitas no nível credenciado, os limiares são ajustados para que correspondam à PD do mutuário e ao período desde a concessão até à maturidade, a fim de ajustar o contrato de cada mutuário em conformidade. Operações de refinanciamento e reestruturação As políticas e os procedimentos em matéria de gestão do risco de crédito aplicados pelo grupo asseguram que os mutuários são acompanhados de perto e que são constituídas provisões quando existem provas de uma depreciação da sua solvência (ver nota 4). Por conseguinte, o grupo toma as provisões de insolvência necessárias para as operações em que a situação do mutuário assim o exija antes de formalizar as operações de reestruturação/refinanciamento, que devem ser entendidas como: - Operação de refinanciamento: é concedido ou utilizado por razões económicas ou legais relacionadas com

dificuldades financeiras atuais ou previsíveis do titular para cancelar uma ou mais operações concedidas pelo grupo, ou pelas quais estas operações são total ou parcialmente atualizadas com pagamentos, de forma a facilitar o pagamento da dívida (capital e juros) pelos titulares, porque não podem, ou não se espera que possam, cumprir a tempo e respeitando as suas condições.

- Operação reestruturada: as condições financeiras de uma operação são alteradas por razões económicas ou legais

relacionadas com as dificuldades, atuais ou previsíveis, do titular, a fim de facilitar o pagamento da dívida (capital e juros), porque o titular não pode, ou não se espera que possa, cumprir no tempo e na forma essas condições, mesmo que tal alteração estivesse prevista no contrato. Em qualquer caso, são consideradas reestruturadas as operações em que as condições são modificadas para estender o seu prazo de vencimento, variar a tabela de amortização para reduzir o montante das prestações no curto prazo ou reduzir sua frequência, ou estabelecer ou estender o período de carência para capital, juros ou ambos, a menos que se possa provar que as condições são modificadas por razões diferentes das dificuldades financeiras dos titulares e são similares às que seriam aplicadas por outras entidades no mercado para riscos similares.


A formalização da modificação das condições contratuais não implica uma depreciação adicional significativa da situação do mutuário que exija a criação de provisões adicionais. Se uma operação for classificada em determinada categoria de risco, a operação de refinanciamento não supõe uma melhoria automática na consideração do risco da operação. Para as operações refinanciadas, o algoritmo estabelece a sua classificação inicial de acordo com as suas características, principalmente se o mutuário estiver com dificuldades financeiras (por exemplo, um plano de negócios inadequado), se existirem certas cláusulas como longos períodos de carência ou se os montantes forem desreconhecidos; o algoritmo modifica posteriormente a classificação inicial de acordo com os períodos de cura fixados. A classificação numa categoria de risco inferior só será considerada se houver um aumento quantitativo e qualitativo das garantias efetivas que apoiem a operação e se tiver sido demonstrada uma melhoria significativa na recuperação da operação ao longo do tempo, de modo a não haver uma melhoria imediata pelo simples facto do refinanciamento. As operações de refinanciamento, refinanciadas ou reestruturadas permanecem na categoria de fase 2 durante um período experimental até que sejam cumpridos todos os seguintes requisitos:

• Que se tenha concluído, após uma análise da situação financeira e patrimonial do titular, que não é provável que ele tenha dificuldades financeiras.

• Que tenha decorrido um período mínimo de dois anos desde a data de formalização da operação de

reestruturação ou refinanciamento ou, se posterior, desde a data de reclassificação da categoria de risco na fase 3.

• Que o titular pagou principalmente o capital e os juros acumulados desde a data em que a operação de

refinanciamento ou reestruturação foi formalizada, ou se posterior, desde a data de reclassificação da categoria de risco na fase 3.

• Que o titular não tem outras operações com montantes devidos há mais de 30 dias no final do período de

teste. Por outro lado, as operações de refinanciamento, refinanciadas ou reestruturadas permanecem na categoria da fase 3 até que sejam verificados os critérios gerais que determinam a reclassificação das operações para fora da categoria da fase 3 e, em particular, os seguintes requisitos:

• Que tenha decorrido um ano desde a data de refinanciamento ou reestruturação. • Que o titular tenha pago as prestações acumuladas de capital e juros. • Que o titular não tenha outras transações com montantes devidos em mais de noventa dias na data da

reclassificação para a categoria de risco na fase 2 da operação de refinanciamento, refinanciada ou reestruturada.

No que diz respeito aos empréstimos refinanciados/reestruturados classificados na fase 2, os diferentes tipos de operações são especificamente analisados de forma a reclassificá-los, se necessário, numa das categorias de risco mais elevado acima descritas (ou seja, na fase 3, por motivo de atraso de pagamento da contraparte, quando apresentem, com critério geral, incumprimentos superiores a 90 dias, ou por motivos diferentes do atraso de pagamento, quando existem dúvidas razoáveis sobre à sua recuperabilidade). As estimativas de perdas por depreciação de crédito que são determinadas, e que são consistentes com a classificação contabilística do risco, são fornecidas no momento em que são identificadas.


A metodologia das estimativas de perdas para estas carteiras é geralmente semelhante à de outros ativos financeiros avaliados ao custo amortizado, mas tem em consideração que, a priori, uma operação que teve de ser reestruturada para poder cumprir as suas obrigações de pagamento deve ter uma estimativa de perdas superior à de uma operação que nunca tenha tido problemas de incumprimento, a menos que sejam fornecidas garantias adicionais efetivas que justifiquem o contrário. Determinação de coberturas Para determinar as coberturas por risco de crédito, o grupo utiliza os parâmetros definidos abaixo: • EAD (Exposure at Default, de acordo com as siglas em inglês): a entidade define como exposição no momento de

predefinição, o montante da exposição esperada no momento do incumprimento.

O grupo considera como métrica de exposição para a sua cobertura os saldos atualmente disponíveis e a estimativa das quantias que se espera desembolsar no caso de entrada em atraso das exposições extrapatrimoniais através da aplicação de um fator de conversão (Credit Conversion Factor ou CCF).

• PD (Probabililty of Default, nas suas siglas em inglês): estimativa da probabilidade de incumprimento de um

mutuário num determinado período temporal.

O grupo possui ferramentas de ajuda à gestão de risco de crédito para prever a probabilidade de incumprimento de cada mutuário que cobrem praticamente a totalidade da prática da atividade de crédito. Neste contexto, o grupo analisa anualmente a qualidade e estabilidade das ferramentas de classificação que estão atualmente em uso. O processo de revisão inclui a definição da amostra utilizada e a metodologia a ser aplicada para supervisionar os modelos de classificação. As ferramentas destinadas a avaliar a probabilidade de incumprimento de um devedor são integradas por classificações comportamentais para supervisionar o risco de pessoas singulares e por classificações nas empresas:

o Classificação: em termos gerais, os riscos de crédito incorridos com empresas são classificados utilizando

um sistema de classificação baseado na estimativa interna da sua probabilidade de incumprimento (PD). Composto por fatores preditivos de atraso de pagamento a um ano, é projetado para diferentes segmentos. O modelo de classificação é revisto anualmente com base na análise do comportamento do atraso de pagamento real. A cada nível de classificação é atribuída uma taxa de atraso de pagamento antecipado que, por sua vez, permite uma comparação homogénea com outros segmentos e com as classificações das agências de classificação externas usando uma escala mestre.

As utilizações das classificações na gestão de risco são diversas, destacando a sua integração no processo de tomada de decisão (módulo de autonomia), supervisão de risco e políticas de fixação de preços das operações.

o Pontuação: em termos gerais, os riscos de crédito incorridos com indivíduos são classificados utilizando

sistemas de pontuação que também são baseados na modelagem quantitativa de dados estatísticos históricos, detetando os fatores preditivos relevantes. Nas áreas geográficas onde a pontuação existe, ela é dividida em dois tipos:

o Pontuação reativa: usada para avaliar propostas de empréstimos ao consumidor, hipotecas e cartões.

Uma vez integrados todos os dados da operação, o sistema emite um resultado baseado na estimativa da capacidade de endividamento, perfil financeiro e, se aplicável, perfil dos ativos sob garantia. O resultado da pontuação é integrado na gestão de risco através do módulo de autonomia.

o Pontuação comportamental: o sistema classifica automaticamente todos os clientes com base nas suas

informações operativas e de cada um dos produtos. As suas aplicações concentram-se em: concessão de operações, atribuição de limite de descoberto em conta (autorizado), campanhas comerciais e modulação do processo de reclamação na sua primeira fase.


Na ausência de um sistema de pontuação, ele é complementado por análise individual suplementado com políticas.

• LGD (Loss Given Default, de acordo com as siglas em inglês): estimativa da perda esperada em relação às operações que apresentam incumprimento. Esta perda tem em consideração, além da dívida pendente, os juros de mora e os custos do processo de recuperação. Além disso, é aplicado um ajustamento a cada um dos fluxos (saldos pendentes e recuperações) a fim de que tenham em consideração o valor temporal do dinheiro.

• Taxa de juro efetiva (TIE): taxa de desconto que iguala exatamente os fluxos de caixa futuros estimados a

receber ou a pagar durante a vida esperada de um ativo ou passivo financeiro com o montante contabilístico bruto do ativo financeiro ou com o custo amortizado do passivo financeiro.

• Cenários múltiplos: para a estimativa das perdas esperadas, o grupo aplica cenários diferentes para reunir o

efeito da não linearidade das perdas. Para isso, são estimadas as provisões necessárias para os diferentes cenários para os quais foi definida uma probabilidade de ocorrência. Especificamente, o grupo considerou cinco cenários macroeconómicos que foram definidos ao nível do grupo: um cenário base, o mais provável de todos (40 %), um cenário favorável (10 %) e três cenários adversos (num total de 50 % de probabilidade). Para as projeções destes cenários são considerados horizontes temporais de 5 anos, sendo as principais variáveis consideradas a evolução do PIB, a taxa de desemprego e o preço da habitação.

o Cenário base:

Principais premissas:

- Carácter ordenado do Brexit. - Algum tipo de acordo comercial entre os Estados Unidos e a China que acabaria com o aumento das

tensões entre os dois países. - Impacto moderado das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia. - Articulação de uma política económica na China capaz de sustentar o crescimento. - Condições de financiamento permissivas e políticas fiscais mais expansivas.

o Guerra comercial e recessão global Premissa: - Diminuição acentuada do comércio internacional devido ao aumento do protecionismo e/ou

incapacidade da China de absorver o choque.

Impactos:

- Recessão global, tanto nos países desenvolvidas como emergentes. A atividade económica permanece deprimida por período prolongado e a recuperação é lenta.

- Deflação na zona do euro. - Intensificação das taxas de juro negativas com impactos nos bancos e companhias de seguros. - Aumento da repressão financeira. - Expansão fiscal e depreciação das métricas fiscais. - Novos mínimos históricos dos rendimentos soberanos principais e valorização do dólar americano. Impactos geográficos

- Espanha: depreciação económica com consequências para a estabilidade política. Aumento da incerteza

e algumas reduções de classificação. - Reino Unido: queda do PIB e depreciação do mercado de trabalho. Declínio substancial nos preços da

habitação. Cortes de base do Banco de Inglaterra. - México: recessão económica uma vez que os Estados Unidos abandonam a NAFTA. Pressões

depreciatórias sobre o peso e aumentos de base do Banxico.

o Fim da guerra comercial Premissa: - Os Estados Unidos celebram acordos comerciais com a China e a Europa e as taxas são eliminadas.



Impactos: - Redução da incerteza e aumento da confiança das empresas. - Sincronização do ciclo económico e dinamismo do PIB e do comércio internacional. - Aumento gradual das taxas de base dos bancos centrais e da dívida pública de longo prazo. - As condições financeiras globais permanecem relaxadas sem episódios significativos de aversão ao

risco. - Melhoria da situação política e geopolítica. - Melhoria das métricas fiscais e aumento da classificação na periferia europeia. - Depreciação do dólar. Impactos geográficos: - Espanha: importante dinamismo económico. Adoção de reformas estruturais num ambiente político

favorável. Melhoria do crescimento potencial. - Reino Unido: aceleração do PIB e melhoria adicional do mercado de trabalho. Aumentos graduais na

taxa base do Banco de Inglaterra e nos preços da habitação. - México: carácter pragmático das políticas públicas e retoma da implementação das reformas

estruturais. Entrada em vigor do novo NAFTA. o No-Deal No Cliff-Edge Brexit Premissas: - As medidas estabelecidas pelo Reino Unido e pela União Europeia para evitar um cliff-edge são

implementadas e evitam perturbações imediatas nas operações financeiras e transfronteiriças. Impactos no Reino Unido: - Depreciação da libra esterlina. - Recessão da economia britânica em 2020. - Aumento da recessão no Reino Unido devido à depreciação da libra e às barreiras alfandegárias. - Reduções nas taxas base do Banco de Inglaterra e maior laxismo do BCE. - Mau comportamento do mercado imobiliário britânico. Outros impactos: - Perturbações financeiras nos mercados de capital. - Recessão na zona do euro seguida de uma recuperação lenta. Impacto reduzido sobre os Estados

Unidos, México e economias de terceiro mundo. A economia espanhola está a abrandar devido às relações comerciais, ao investimento e ao turismo. Os sectores mais afetados são o turismo, a alimentação, os transportes e os automóveis.

- Agudização da conjuntura de taxas negativas na zona euro. - Falta de dinamismo de crédito em Espanha.


o No-Deal Cliff-Edge Brexit Premissas: - Os planos para evitar a interrupção imediata de operações financeiras e transfronteiriças não são

apropriados e/ou não são implementados. Adicionalmente, podem ocorrer circunstâncias não cobertas por estes planos.

- Podem ocorrer cortes no transporte aéreo e rodoviário e atrasos no fornecimento de mercadorias, especialmente alimentos e medicamentos.

- Problemas de segurança na fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. Impactos no Reino Unido: - Crise cambial no Reino Unido com depreciação significativa da libra em relação ao dólar e ao euro. - Aumento marcado da taxa base pelo Banco de Inglaterra. - O Reino Unido está a passar por uma grave recessão, um aumento acentuado do desemprego e da

inflação (devido à desvalorização da libra). - Quebras significativas nos preços da habitação. Outros impactos: - A economia da zona euro e de Espanha estão a entrar em recessão. Em Espanha, os sectores do turismo,

alimentação, transportes e automóvel são gravemente afetados. - A Europa entra em deflação e o BCE aprofunda a sua política de taxas de juro negativas. - O crédito em Espanha está a recuar e a recuperar muito lentamente.

Com base nos parâmetros acima, o grupo aplica os critérios descritos abaixo para calcular a cobertura das perdas por risco de crédito. O montante das coberturas por perda por depreciação é calculado em função de se ter produzido ou não um aumento significativo do risco de crédito desde o reconhecimento inicial da transação e de ter ou não ocorrido um evento de incumprimento. Assim, a cobertura para perdas por depreciação nas operações é igual a:

- Perdas de crédito esperadas em doze meses, quando o risco de ocorrência de um evento de incumprimento na

transação não tiver aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial (ativos classificados na fase 1).

- Perdas de crédito esperadas ao longo da vida da operação, se o risco de ocorrência de um evento de incumprimento

na operação tiver aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial (ativos classificados na fase 2).

- Perdas de crédito esperadas, quando ocorreu um evento de incumprimento na transação (ativos classificados na

fase 3).


A perda esperada em doze meses é definida como:

PE12M = EAD12M · PD12M · LGD12M Onde: EAD12M é a exposição de incumprimento a 12 meses, PD12M é a probabilidade de incumprimento a 12 meses e LGD12M a perda esperada quando um risco entra em incumprimento. A expetativa de perda de vida útil é definida como:

EADi é a exposição em incumprimento de cada ano tendo em consideração tanto a entrada em incumprimento como a amortização (acordada e/ou antecipada), PDi a probabilidade de entrar em incumprimento a doze meses para cada ano, LGDi a perda esperada quando um risco entra em incumprimento para cada ano e EIR a taxa de juro efetiva de cada operação. No processo estimativo é calculado o montante necessário para cobrir, por um lado, o risco de crédito atribuível ao titular e, por outro lado, o risco do país. O grupo integra informação prospetiva no cálculo da perda esperada e para determinar o aumento significativo do risco de crédito, para o qual foram utilizados modelos de projeção de cenários. O grupo utiliza estimativas de taxas pré-pagas para diferentes produtos e segmentos com base em dados históricos observados (dados históricos desde 2000). Tais taxas de pré-pagamento são aplicadas na determinação da perda esperada na vida útil das exposição classificada na fase 2. Para cada operação é aplicado o quadro de amortização acordado. Posteriormente, os referidos fluxos de perdas esperadas são atualizados à taxa de juro efetiva do instrumento (se a sua taxa contratual for fixa) ou à taxa de juro contratual efetiva na data da atualização (quando esta for variável). É também tido em consideração o montante das garantias efetivas recebidas. Nas secções seguintes são descritas as várias metodologias aplicadas pelo grupo para determinar as coberturas por perdas por depreciação: Estimativas individualizadas das cobertura São objeto de estimativa individual: - A cobertura das operações classificadas nas fases 2 e 3 dos mutuários individualmente significativos. - Se aplicável, as operações ou mutuários cujas características não permitam um cálculo coletivo da depreciação. - As coberturas das operações identificadas como não tendo risco apreciável classificadas na fase 3. O grupo desenvolveu uma metodologia para a estimativa de tais coberturas, calculando a diferença entre o montante contabilístico bruto da operação e o valor atualizado da estimativa dos fluxos de caixa a serem cobrados, descontados usando a taxa de juros efetiva. Para isso são tidas em consideração as garantias efetivas recebidas (ver a secção “Garantias” nesta nota).


São estabelecidos três métodos para o cálculo do valor recuperável em ativos avaliados individualmente: - Base de desconto de fluxos de caixa: devedores para os quais é estimada a capacidade de gerar fluxos de caixa

futuros com o desenvolvimento do próprio negócio, permitindo, através do desenvolvimento da atividade e da estrutura económico-financeira da empresa, a recuperação de parte ou da totalidade da dívida contraída. Envolve a estimativa dos fluxos de caixa obtidos pelo mutuário no desenvolvimento do seu negócio.

- Modelo de recuperação de garantias reais: devedores sem capacidade de gerar fluxos de caixa com o

desenvolvimento do seu próprio negócio, sendo obrigados a liquidar ativos para fazer face ao pagamento das suas dívidas. Envolve a estimativa dos fluxos de caixa com base na execução das garantias.

- Foco misto: devedores para os quais se estima a capacidade de gerar fluxos de caixa futuros e, adicionalmente,

têm ativos extrafuncionais. Os referidos fluxos podem ser complementados por potenciais vendas de ativos patrimoniais não funcionais, na medida em que não sejam necessários para o desempenho da sua atividade e, consequentemente, para a geração futura dos referidos fluxos de caixa.

Estimativas coletivas das cobertura As exposições que não são avaliadas através da estimativa individual de cobertura são objeto de estimativa coletiva. Ao calcular a perda por depreciação coletiva, o grupo, de acordo com a IFRS 9, tem em consideração principalmente os seguintes aspetos: - O processo de estimativa de depreciação tem em consideração todas as exposições de crédito. O grupo reconhece

uma perda por depreciação igual à melhor estimativa dos modelos internos disponíveis, tendo em consideração toda a informação relevante disponível sobre as condições existentes no final do período em questão. Para certos tipos de exposição, incluindo risco soberano para as autoridades públicas dos países da União Europeia e países classificados no grupo 1 para fins de risco do país, o grupo não utiliza modelos internos. Estas exposições são consideradas exposições sem risco apreciável, uma vez que se estima, com base na informação disponível à data de preparação das Contas anuais consolidadas, que a cobertura de depreciação que estas exposições possam exigir não é significativa até que sejam classificadas na fase 3.

- Para realizar uma avaliação coletiva de depreciação, os modelos internos estimam um PD e LGD diferenciada para

cada contrato. Para isso, são utilizados diferentes tipos de informações históricas para classificar o risco de forma personalizada para cada exposição (classificação, incumprimento, adicionado à concessão, exposição, garantia, características do mutuário ou do contrato). Desta forma, são considerados os dados históricos disponíveis representativos da entidade e a experiência histórica de perdas (incumprimento). Um elemento notável é que a estimativa dos modelos está condicionada à situação económica atual e à projeção dos cenários considerados, que são representativos das perdas de crédito esperadas. As estimativas dos modelos de cobertura de perdas por depreciação estão diretamente integradas em algumas atividades relacionadas com a gestão de risco e as entradas que utilizam (por exemplo, classificações ou pontuações) são as utilizadas para alocação de risco, monitorização de risco, determinação de preços ou cálculo de capital. Além disso, são realizados testes periódicos, pelo menos anualmente, e ajustados se forem observados desvios significativos. Os modelos também são revistos periodicamente a fim de incorporar as últimas informações disponíveis e garantir o desempenho e representatividade adequados na sua aplicação à carteira atual para o cálculo das perdas por depreciação.


A classificação do risco de crédito e o montante das coberturas é determinado com base no facto de ter havido ou não um aumento significativo do risco ou desde a origem da transação, ou se ocorreram eventos de incumprimento:

Depreciação observada do risco de crédito desde o reconhecimento inicial

Categoria do risco de crédito Fase 1 Fase 2 Fase 3 Risco de falência

Critérios de classificação entre fases

Operações cujo risco de crédito não aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial e que não cumprem os requisitos para se qualificarem para outras categorias

Operações que não apresentam eventos de incumprimento, mas que apresentam aumentos significativos no risco de crédito desde o reconhecimento inicial.

Operações cuja recuperação total é duvidosa, sem que qualquer montante esteja vencido há mais de noventa dias.

Operações para as quais a recuperação é considerada remota devido a uma depreciação e irrecuperável da solvência da operação ou do detentor. Operações com montantes

vencidos há mais de 90 dias

Cálculo da cobertura Perdas esperadas em doze meses Perdas esperadas de vida útil

Desreconhecimento do balanço e reconhecimento da perda nos resultados pelo montante contabilístico da operação.

Acumulação de juros Calculado através da aplicação da taxa de juros efetiva sobre o montante contabilístico bruto da operação

Calculado através da aplicação da taxa de juro efetiva ao custo amortizado (ajustado pelas correções de valor por depreciação)

Não são reconhecidos na demonstração de resultados

Operações incluídas por fase Reconhecimento inicial

Operações que apresentam aumentos significativos do risco de crédito desde o reconhecimento inicial

Operações classificadas na fase 3 por razões de atraso de pagamento: Montante dos instrumentos de dívida, que tenham qualquer montante com vencimento superior a 90 dias. Montante de todas as operações de um proprietário quando as transações com valores devidos por mais de 50 dias são superiores a 20 % dos valores devidos.

Operações para as quais a recuperação é considerada remota

Operações consideradas parcialmente irrecuperáveis sem extinção de direitos (perdas parciais).

Operações incluídas num acordo de sustentabilidade da dívida Operações classificadas na fase

3 por diferentes razões de atraso de pagamento: Operações que não apresentas montantes devidos há mais de 90 dias, mas para as quais a recuperação total é duvidosa Operações com saldos reclamados judicialmente Operações em que o processo de execução da garantia real tenha sido iniciado. Operações e garantias concedidas a titulares declarados ou conhecidos em processo de insolvência de credores sem pedido de liquidação. Operações de refinanciamento, refinanciadas ou reestruturadas para as quais a classificação como fase 2 não é apropriada. Operações compradas ou originadas com depreciação de crédito (POCI).

- Operações classificadas na fase 3 com base em atraso de pagamento quando têm mais de 4 anos na categoria ou quando o montante não coberto por garantias efetivas é detido com 100 % de cobertura de risco de crédito há mais de 2 anos, a menos que tenham garantias efetivas que cubram pelo menos 10 % do montante bruto.

Riscos de titulares de falências de credores para os quais a classificação como risco duvidoso não é apropriada.

Operações de refinanciamento, refinanciadas ou reestruturadas que não sejam classificadas como duvidosas.

Operações em que há montantes devidos com mais de 30 dias.

- Operações de titulares que estejam declarados em concurso de credores para os quais a fase de liquidação foi ou será declarada, a menos que tenham juros efetivos de segurança cobrindo pelo menos 10 % do montante contabilístico bruto.

Garantias As garantias reais e pessoais são consideradas eficazes, para as quais o grupo comprove a sua validade como mitigador do risco de crédito. Em nenhuma circunstância as garantias são consideradas eficazes quando a sua eficácia depende substancialmente da qualidade de crédito do devedor ou do grupo económico do qual faz parte.


Se estas condições forem cumpridas, os seguintes tipos de garantias podem ser considerados eficazes: - Garantias de propriedade instrumentadas como hipotecas imobiliárias com primeira cobrança:

• Edifícios e elementos de edifícios acabados: o Habitação. o Escritórios e instalações comerciais e edifícios polivalentes. o Restantes edifícios, tais como salões e hotéis não polivalentes.

• Terrenos urbanos e urbanizáveis ordenados. • Restantes bens imóveis.

- Garantias de penhora sobre instrumentos financeiros: • Depósitos em numerário. • Instrumentos de rendimento variável em entidades cotadas e títulos de dívida emitidos por emissores de

reconhecida solvência. - Outras garantias reais:

• Bens móveis recebidos em garantia. • Hipotecas sucessivas sobre imóveis.

- Garantias pessoais que envolvam a responsabilidade direta e conjunta dos novos fiadores perante o cliente, sendo aquelas pessoas ou entidades cuja solvência seja suficientemente demonstrada para garantir o reembolso integral da operação, de acordo com as condições acordadas.

O grupo tem critérios para avaliação das garantias reais dos ativos localizados em Espanha, de acordo com a regulamentação em vigor. Em particular, o grupo aplica critérios de seleção e contratação de entidades avaliadoras que visam garantir a independência e a qualidade das avaliações, sendo todas elas empresas e agências de avaliação inscritas no Registo Especial de Sociedades Avaliadoras do Banco de Espanha, e as avaliações são realizadas de acordo com os critérios estabelecidos na Ordem ECO/805/2003 relativa às regras de avaliação de bens imóveis e a certos direitos para determinados fins financeiros. As garantias imobiliárias das operações de crédito e dos imóveis são avaliadas no momento da sua concessão ou reconhecimento, este último através de compra, adjudicação ou de pagamento e quando o bem sofre uma queda significativa no seu valor. Além disso, são aplicados critérios de desconto mínimo para garantir a frequência anual no caso de ativos depreciados (ativos classificados nas fases 2 ou 3 e imóveis hipotecados ou recebidos em pagamento de dívidas) ou trienal para as dívidas de elevados montantes classificados na fase 1 sem quaisquer sinais de risco latente. As metodologias estatísticas são utilizadas para atualizar as avaliações apenas para os ativos acima referidos quando estes são de baixa exposição e risco, embora seja realizada uma avaliação ECO completa pelo menos de três em três anos. Para aqueles ativos localizados no resto da União Europeia, a avaliação é realizada de acordo com o disposto no Decreto Real 716/2009 de 24 de abril e, no resto do mundo, por empresas e/ou peritos com capacidade e experiência reconhecidas no país. Para a estimativa da cobertura de perdas de crédito, o grupo desenvolveu metodologias internas que, para a determinação do montante a recuperar das garantias imobiliárias, tomam como ponto de partida o valor de avaliação, que é ajustado tendo em consideração o tempo necessário para a execução de tais garantias, a tendência de preços e a capacidade e experiência do grupo para realizar imóveis similares em termos de preço e tempo, bem como os custos de execução, custos de manutenção e custos de venda. Contraste global das provisões por risco de crédito e para depreciação de ativos imobiliários O grupo estabeleceu metodologias de backtesting entre as perdas estimadas e as reais. Como resultado deste contraste, o grupo estabelece modificações nas metodologias internas quando, de forma significativa, o contraste periódico através de testes retrospetivos mostra diferenças entre as perdas estimadas e a experiência de perdas reais. Os backtests realizados mostram que a classificação e cobertura das perdas por risco de crédito são adequadas, dado o perfil de risco de crédito da carteira.


Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas O grupo regista perdas por depreciação em investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas sempre que existam provas objetivas de que o montante contabilístico de um investimento não será recuperável. Existem provas objetivas de que os instrumentos de instrumentos de capital próprio se deterioram quando, após o reconhecimento inicial, ocorre um evento, ou ocorre o efeito combinado de vários eventos, que indique que o seu montante contabilístico não será recuperável. O grupo considera, entre outras, as seguintes indicações para determinar se existem provas de depreciação. - Dificuldades financeiras significativas. - Desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento em questão devido a dificuldades financeiras. - Variações significativas nos resultados em comparação com dados recolhidos em orçamentos, planos de negócio

ou objetivos. - Variações significativas no mercado dos instrumentos de capital próprio do emitente ou dos seus produtos ou

potenciais produtos. - Mudanças significativas na economia global ou na economia do ambiente em que o emissor opera. - Mudanças significativas no ambiente tecnológico ou legal em que o emissor opera. O montante das correções de valor por depreciação das participações em entidades associadas incluídas na rubrica “Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas” é estimado comparando o seu montante recuperável com o seu valor contabilístico. Este último será o montante mais alto entre o justo valor menos os custos de venda e o valor em uso. O grupo determina o valor de uso de cada participação em função do seu valor patrimonial líquido ou com base em projeções dos seus resultados, agrupando-os de acordo com os sectores de atividade (imobiliário, energia renovável, indústria, finanças, etc.) e avaliando os fatores macroeconómicos e setoriais específicos que podem afetar a atividade dessas empresas. Em particular, as empresas de seguros são avaliadas utilizando a metodologia de valor embutido consistente com o mercado, as relacionadas com a atividade imobiliária com base no valor patrimonial líquido e os investimentos financeiros com base em múltiplos sobre o valor contabilístico e/ou lucros comparáveis de empresas cotadas. As perdas por depreciação são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada do exercício em que ocorrem e as recuperações subsequentes são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada do exercício de recuperação. 1.3.5 Operações de cobertura O grupo utiliza derivados financeiros para (i) fornecer tais instrumentos aos clientes que os solicitem, (ii) gerir os riscos das próprias posições do grupo (derivados de cobertura) ou (iii) beneficiar das variações nos seus preços. Utiliza tanto derivados financeiros negociados em mercados organizados como os negociados bilateralmente com a contraparte fora dos mercados organizados (OTC). Os derivados financeiros que não podem ser tratados como qualidade de cobertura são tratados como derivados detidos para negociação. As condições para que um derivado financeiro seja considerado como de cobertura são as seguintes: - O derivado financeiro deve cobrir o risco de variações no valor de ativos e passivos devido a flutuações nas taxas

de juros e/ou taxas de câmbio (cobertura de justos valores), o risco de variações nos fluxos de caixa estimados com origem em ativos e passivos financeiros, compromissos e transações previstas altamente prováveis (coberturas de fluxos de caixa), ou o risco de um investimento líquido num negócio no estrangeiro (cobertura de investimentos líquidos em operações no estrangeiro).


- O derivado financeiro deve efetivamente eliminar algum risco inerente ao elemento ou posição coberta durante todo o prazo da cobertura previsto tanto em termos de eficácia prospetiva como retrospetiva. Para isso, o grupo analisa se, quando a contratação da cobertura é organizada se espera que, em condições normais, esta atue com um elevado grau de eficácia e verifica ao longo da sua vida, através de testes de eficácia, se os resultados da cobertura se situam na faixa dos 80 % a 125 % do resultado do item coberto.

- Deve ser devidamente documentado que a contratação do derivado financeiro ocorreu especificamente para servir

de cobertura para determinados saldos ou transações e a forma como se pretendeu alcançar e medir essa cobertura eficaz, desde que essa forma seja coerente com a gestão dos riscos próprios que o grupo realiza.

As coberturas são aplicadas a elementos ou saldos individuais (microcoberturas) ou a carteiras de ativos e passivos financeiros (macrocoberturas). Neste último caso, todos os ativos ou passivos financeiros a cobrir partilham o mesmo tipo de risco, o que é verdade quando a sensibilidade às variações das taxas de juro de cada um dos elementos cobertos é semelhante. As alterações que ocorrem após a designação da cobertura, na valorização dos instrumentos financeiros designados como itens cobertos e dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de cobertura contabilística, são registadas da seguinte forma: - Em coberturas de justo valor do derivado, as diferenças produzidas no justo valor do derivado e do instrumento

coberto atribuíveis ao risco coberto são reconhecidas diretamente na demonstração de resultados consolidada utilizando com contrapartida as rubricas do balanço consolidado em que o elemento coberto é reconhecido ou na rubrica “Derivados - contabilidade de coberturas”, conforme apropriado.

No caso de cobertura do justo valor do risco de taxa de juro de uma carteira de instrumentos financeiros, os ganhos ou perdas resultantes da avaliação do instrumento de cobertura são reconhecidos diretamente na demonstração de resultados consolidada, enquanto os ganhos e perdas decorrentes da variação no justo valor do elemento coberto atribuíveis ao risco coberto são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada como contrapartida na rubrica “Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro” do ativo ou passivo do balanço consolidado, conforme apropriado. Neste caso, a eficácia é medida comparando o montante da posição líquida de ativos e passivos para cada um dos períodos com o montante coberto designado para cada um deles, sendo a parte ineficaz reconhecida imediatamente na rubrica “Resultados de operações financeiras (líquido)” da demonstração de resultados consolidada.

- Nas coberturas de fluxos de caixa, as diferenças de valor que surgem na parte de cobertura efetiva dos elementos

de cobertura são registados na rubrica “Outro rendimento integral acumulado - Derivados de cobertura. Reserva de cobertura de fluxos de caixa (parcela efetiva)” do capital próprio consolidado. Estas diferenças são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada quando os ganhos ou perdas do elemento coberto são reconhecidos em resultados, quando as transações previstas são executadas ou na data de vencimento do elemento coberto.

- No caso de cobertura de investimentos líquidos no estrangeiro, as diferenças de avaliação apresentadas na parte

de cobertura efetiva dos elementos de cobertura são reconhecidos transitoriamente na rubrica “Outro rendimento integral acumulado - Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro (parte eficaz)” do capital próprio consolidado. Estas diferenças são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada no momento em que o investimento no estrangeiro é alienado ou desreconhecido.

- As diferenças de avaliação do instrumento de cobertura correspondente à parte ineficaz das operações de

cobertura de fluxos de caixa e dos investimentos líquidos em operações no estrangeiro são reconhecidas na rubrica “Resultados de operações financeiras (líquido)” da demonstração de resultados consolidada.

Se um derivado atribuído como cobertura, seja por rescisão, descontinuação, ineficácia ou qualquer outra causa, não cumprir os requisitos indicados acima, é considerado como um derivado detido para negociação para fins contabilísticos. Como tal, as variações na sua avaliação são registadas com contrapartida nos resultados. Quando uma cobertura de justo valor é descontinuada, os ajustamentos anteriormente registados no elemento coberto são imputados nos resultados utilizando o método de taxa de juro efetivas recalculada na data em que o elemento deixa de estar coberto e devem ser totalmente amortizados no vencimento. Caso a cobertura de fluxos de caixa seja descontinuada, o resultado acumulado do instrumento de cobertura reconhecido na rubrica “Outro rendimento integral acumulado” no capital próprio consolidado, enquanto a cobertura for efetiva, continuará a ser reconhecido em tal rubrica até que a transação coberta ocorra, momento em que será registada nos resultados, a não ser que se preveja que a transação não irá ocorrer, caso em que esta será imediatamente registada nos resultados.


1.3.6 Garantias financeiras As garantias financeiras são contratos pelos quais o grupo se compromete a pagar montantes específicos a um terceiro, com a salvaguarda de que poderá não o fazer, independentemente da sua forma jurídica, que pode ser, entre outras, uma garantia, garantia financeira, contrato de seguro ou derivado de crédito. O grupo reconhece os contratos de garantias financeiras prestadas na rubrica “Passivos financeiros ao custo amortizado - Outros passivos financeiros” pelo seu justo valor que, no início e salvo prova em contrário, é o valor atual das comissões e rendimentos a receber. Ao mesmo tempo, reconhece como um crédito no ativo o montante das comissões e rendimentos assimilados cobrados no início das operações e os montantes a cobrar pelo valor atual dos fluxos de caixa futuros a serem recebidos. No caso particular das garantias a longo prazo entregue em numerário a terceiros ao abrigo de contratos de prestação de serviços, quando o grupo garante um determinado nível e volume de desempenho na prestação desses serviços, reconhece inicialmente tais garantias pelo seu justo valor. A diferença entre o seu justo valor e o montante desembolsado pago é considerado como um adiantamento ou cobrança pela prestação do serviço, que é debitado na demonstração de resultados consolidada durante o período em que é prestado. Subsequentemente, o grupo aplica critérios similares aos instrumentos de dívida avaliados ao custo amortizado. As garantias financeiras são classificadas de acordo com o risco de insolvência atribuível ao cliente ou à operação e, quando apropriado, estima-se a necessidade de fazer provisões para as mesmas através da aplicação de critérios semelhantes para os instrumentos de dívida avaliados ao seu custo amortizado. Os rendimentos obtidos dos instrumentos de garantia são registados na rubrica “Receitas de comissões” da demonstração de resultados consolidada e calculam-se aplicando a taxa estabelecida no contrato do qual provêm, sobre o montante nominal da garantia. Para garantias de longo prazo prestadas em numerário a terceiros, o grupo reconhece os juros pela sua remuneração na rubrica “Receitas de juros” na demonstração de resultados consolidada. 1.3.7 Transferências e desreconhecimento de instrumentos financeiros Os ativos financeiros só são desreconhecidos do balanço consolidado quando se tiverem extinguido os fluxos de caixa que geram ou quando os riscos e benefícios implícitos foram substancialmente transferidos para terceiros. Da mesma forma, os passivos financeiros só são desreconhecidos do balanço consolidado quando se tiverem extinguido as obrigações que geram ou quando são adquiridos com a intenção de serem cancelados ou relocalizados. Na nota 4 são detalhas as transferências de ativos em vigor no final dos exercícios de 2019 e 2018, indicando aqueles que não resultaram num desreconhecimento dos ativos no balanço consolidado. 1.3.8 Compensação de instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros são objeto de compensação para efeitos de apresentação no balanço consolidado apenas quando o grupo tem o direito, legalmente exigível, de compensar os montantes reconhecidos nos instrumentos acima referidos e se destina a liquidá-los pelo seu montante líquido ou a realizar o ativo e proceder ao pagamento do passivo simultaneamente. 1.3.9 Ativos não correntes e ativos e passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda e operações em descontinuação A rubrica “Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda” do balanço consolidado abrange o valor contabilístico dos itens individuais ou integrados num grupo de disposição ou que fazem parte de uma unidade de negócio que se pretende alienar (operações em interrupção) cuja venda é altamente provável, nas condições em que esses ativos se encontram atualmente, no prazo de um ano a contar da data a que se referem as Contas anuais consolidadas. Consequentemente, a recuperação do valor contabilístico destes itens, que podem ser de natureza financeira e não financeira, terá lugar, previsivelmente, através do preço que seja obtido na sua alienação, em vez de através do seu uso continuado.


Em particular, os bens imobiliários ou outros ativos não correntes recebidos pelo grupo para satisfazer, total ou parcialmente, as obrigações de pagamento dos seus devedores são considerados como ativos não correntes detidos para venda, a menos que o grupo tenha decidido fazer uso continuado desses ativos ou estes sejam detidos para arrendamento. Também são considerados ativos não correntes detidos para venda aqueles investimentos em empreendimentos conjuntos ou associadas que cumpram os requisitos acima. Para todos estes ativos, o grupo dispõe de unidades específicas focadas na gestão imobiliária e na sua venda. Adicionalmente, a rubrica “Passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda” inclui os saldos credores associados aos ativos ou grupos para alienação, ou a operações descontinuadas do grupo. Os ativos não correntes e os grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda são avaliados, tanto à data de aquisição como posteriormente, pelo montante mais baixo entre o seu valor contabilístico e justo valor líquido dos custos estimados de venda desses ativos. O valor contabilístico na data de aquisição de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados para venda procedentes de adjudicações ou recuperações é definido como o saldo devedor dos empréstimos ou créditos decorrentes dessas compras (líquido das respetivas provisões); enquanto permanecem classificados como “Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda”, os ativos materiais e imateriais que são depreciáveis pela sua natureza não são amortizados. Para efeitos de determinação do justo valor líquido dos ativos imobiliários, o grupo utiliza uma metodologia interna própria, que toma como ponto de partida o valor avaliado, o qual é ajustado tendo em consideração a experiência de vendas de ativos semelhantes em termos de preços, o período de permanência de cada ativo no balanço consolidado e outros fatores explicativos. Os acordos alcançados com terceiros para alienação desses ativos são também tidos em consideração. O valor de avaliação dos ativos imobiliários reconhecidos nesta rubrica é determinado de acordo com as políticas e critérios descritos na secção “Garantias” na nota 1.3.4. As principais empresas e agências de avaliação utilizadas para obter o valor de avaliação de mercado estão detalhadas na nota 6.


Os ganhos e perdas gerados a partir da alienação de ativos e passivos classificados como não correntes detidos para venda, assim como as perdas por depreciação e respetiva reversão, quando aplicável, são reconhecidos na rubrica “Ganhos ou perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas” na demonstração de resultados consolidada. As outras receitas e despesas relativas a tais ativos e passivos são apresentadas de acordo com a sua natureza. Uma operação em descontinuação é um componente de uma entidade que foi alienada ou classificada como detida para venda e (i) representa uma linha de negócio ou área geográfica significativa e separada do restante, ou faz parte de um plano coordenado único para alienar esse negócio ou área geográfica, ou (ii) é uma subsidiária adquirida exclusivamente para fins de revenda. No caso de operações descontinuadas, as receitas e despesas destas operações geradas no exercício, independentemente da sua natureza, ainda que tenham sido geradas antes da sua classificação como operações descontinuadas, são apresentadas, em valores líquidos para efeito tributário, como um único montante na rubrica “Ganhos ou perdas depois de impostos procedentes de atividades interrompidas” da demonstração de resultados consolidada, quer o negócio tenha sido desreconhecido ou permaneça desreconhecido no final do exercício. Esta rubrica inclui também os resultados obtidos com a sua alienação ou eliminação. 1.3.10 Ativos corpóreos Os ativos corpóreos incluem (i) os ativos fixos corpóreos que o grupo detém para uso presente ou futuro e que espera utilizar durante mais do que um exercício, (ii) o imobilizado material que seja transferido de locação operacional a clientes, e (iii) os investimentos imobiliários, que incluem terrenos, edifícios e outras estruturas detidas para arrendamento ou para obter uma mais-valia em venda. Esta rubrica inclui também os ativos materiais recebidos em pagamento de dívidas classificadas de acordo com o seu destino. Como regra geral, os ativos corpóreos são avaliados ao custo de aquisição menos qualquer depreciação acumulada e, quando apropriado, menos qualquer perda por depreciação resultante da comparação do valor líquido contabilístico de cada elemento com o seu correspondente montante recuperável. As amortizações dos ativos corpóreos são calculadas sistematicamente pelo método linear, aplicando os anos de vida útil estimados dos vários elementos diferentes sobre o custo de aquisição dos ativos menos o seu valor residual. No caso de terrenos em que se encontram edifícios e outras construções, entende-se que têm uma vida útil indefinida e, portanto, não estão sujeitos a amortização. As dotações anuais devidas de amortização dos ativos corpóreos são reconhecidas como um encargo na demonstração de resultados consolidada e são calculadas com base nos anos seguintes da vida útil média estimada dos vários grupos de elementos:

Anos de vida útil

Imóveis 37,5 a 75 Instalações 4,2 a 25 Mobiliário e equipamento de escritório 3,3 a 18 Veículos 3,1 a 6,25 Caixas multibanco, computadores e equipamento informático 4

Pelo menos no final de cada exercício, o grupo revê a vida útil estimada dos seus elementos do ativo corpóreo a fim de detetar quaisquer alterações significativas nos mesmos e, caso necessário, ajusta o custo de amortização a reconhecer na demonstração de resultados consolidada para exercícios futuros, com base na nova vida útil estimada. Em cada encerramento contabilístico, o grupo analisa se existe alguma indicação, interna ou externa, de que um ativo corpóreo possa estar em depreciação. Se existirem provas de depreciação, o grupo analisa se tal depreciação existe comparando o valor líquido contabilístico do ativo com o seu montante recuperável (o maior entre o seu justo valor menos os custos de venda e o valor a uso). Quando o valor contabilístico excede o montante recuperável, o grupo reduz o valor contabilístico do elemento correspondente ao seu montante recuperável, e ajusta os encargos futuros por depreciação na proporção do seu valor contabilístico e a sua nova vida útil remanescente, caso seja necessária uma nova estimativa da mesma. Além disso, quando existem provas de que o valor de um elemento foi recuperado, o grupo regista a reversão da perda por depreciação registada nos exercícios anteriores e ajusta os encargos futuros para amortização. Em caso algum, a reversão da perda por depreciação de um elemento pode supor o aumento do seu valor contabilístico, acima daquele que teria se não se tivessem reconhecido perdas por depreciação em exercícios anteriores.


Em particular, certos elementos dos ativos fixos corpóreos são atribuídos a unidades geradoras de caixa no negócio bancário. O correspondente teste de depreciação é realizado sobre estas unidades para verificar se são gerados fluxos de caixa suficientes para suportar o valor dos ativos. Para este efeito, o grupo (i) obtém um fluxo de caixa líquido recorrente de cada escritório a partir da margem de contribuição acumulada menos a imputação de um custo de risco recorrente, e (ii) o fluxo de caixa líquido recorrente acima é considerado como um fluxo perpétuo, avaliando-o pelo método de desconto de fluxos usando o custo do capital e a taxa de crescimento perpétuo determinada pelo grupo (ver nota 16). Além disso, para os investimentos imobiliários, o grupo baseia-se nas avaliações realizadas por terceiros independentes, inscritos no registo especial de avaliadores do Banco de Espanha, de acordo com os critérios estabelecidos na Ordem ECO/805/2003. As despesas de conservação e manutenção dos ativos corpóreos são registadas na demonstração de resultados consolidada do exercício em que são incorridas. 1.3.11 Locações O grupo avalia a existência de um contrato de locação no início ou quando as condições da locação são alteradas. Neste sentido, conclui-se que um contrato é de locação se o imóvel for identificado em tal contrato e a parte que recebe o bem tiver o direito de controlar o seu uso. Locações em que o grupo atua como locatário O grupo regista, para as locações em que atua como locatário, que correspondem essencialmente a contratos de locação de imóveis e escritórios utilizados para as suas atividades operacionais, um ativo pelo direito de uso do bem arrendado e um passivo pelos pagamentos por efetuar à data em que o bem arrendado foi colocado à disposição do grupo para o seu uso. O prazo da locação corresponde ao período não cancelável estabelecido no contrato, juntamente com os períodos cobertos por uma opção de prorrogação da locação (se for razoavelmente certo que o locatário exercerá essa opção) e os períodos cobertos por uma opção de rescisão da locação (se for razoavelmente certo que o locatário não exercerá essa opção). Para os contratos de locação de duração determinada que incluam, ou não, uma opção unilateral de rescisão antecipada a favor do grupo e em que o custo derivado da rescisão não seja significativo, com carácter geral, o prazo de locação equivale à duração inicial contratualmente estipulada. No entanto, será considerada a existência de circunstâncias que possam levar à rescisão antecipada dos contratos. Para os contratos de locação de duração determinada que incluem uma opção unilateral de prorrogação a favor do grupo, o exercício dessa opção é avaliado com base nos incentivos económicos e na experiência histórica.


O passivo por locação é reconhecido inicialmente na rubrica “Passivos financeiros ao custo amortizado - Outros passivos financeiros” no balanço consolidado (ver nota 21) por um montante igual ao valor atual dos pagamentos pendentes estimados, com base na data de maturidade esperada. Estes pagamentos incluem os seguintes conceitos:

• Pagamentos fixos, menos quaisquer incentivos pendentes. • Pagamentos variáveis determinados por referência a um índice ou taxa. • Os montantes a pagar pelas garantias de valor residual concedidas ao locador. • O preço de exercício de uma opção de compra se o grupo estiver razoavelmente seguro de exercer essa

opção. • Os pagamentos por penalizações decorrentes da rescisão da locação, se o prazo desta refletir que será

exercida uma opção de rescisão da locação. Os pagamentos por locação são descontados usando a taxa de juro implícita, se esta puder ser prontamente determinada e, caso contrário, a taxa de financiamento incremental, entendida como a taxa de juro que o grupo pagaria para financiar a compra de ativos de valor similar aos direitos de uso adquiridos nos ativos locados e por um prazo igual à duração estimada dos contratos de locação. Os pagamentos liquidados pelo locatário em cada período reduzem o passivo por locação e geram um encargo financeiro que é reconhecido na demonstração de resultados consolidada durante o período da locação. O ativo por direito de uso, que é classificado como um ativo fixo de acordo com a natureza do bem locado, é inicialmente registado ao custo, que compreende os seguintes montantes:

• O montante da avaliação inicial da locação conforme descrito anteriormente. • Os pagamentos por locação efetuados antes ou depois da data de início desta, deduzidos os incentivos

recebidos. • Os custos diretos iniciais. • Os custos estimados incorridos para desmantelar e eliminar o imóvel arrendado, para reabilitar o local onde

está localizado ou para devolver o imóvel à condição exigida pelo contrato. O direito de uso do ativo é amortizado linearmente ao longo da vida útil mais curta do ativo e do período da locação. Os critérios de depreciação destes ativos são similares aos utilizados para os ativos corpóreos (ver nota 1.3.10). Por outro lado, o grupo exerce a opção de registar como despesa do exercício os pagamentos das locações a curto prazo (aquelas que na data de início tenham um período de locação inferior ou igual a doze meses) e locações onde o ativo arrendado seja de baixo valor. Vendas com locação posterior Caso o grupo não mantenha o controlo do bem, (i) se o bem vendido for desreconhecido e o ativo for registado por direito de uso decorrente da locação posterior por um montante igual à parte do montante contabilístico anterior do ativo locado, que corresponde à proporção que representa o direito de uso retido sobre o valor do ativo vendido, e (ii) for reconhecido um passivo por locação. Caso o grupo mantenha o controlo do bem, (i) o bem vendido não for desreconhecido e (ii) for reconhecido um passivo financeiro pelo montante da contrapartida recebida. Os resultados gerados da transação são imediatamente reconhecidos na demonstração de resultados consolidada se for determinado que ocorreu uma venda (apenas pelo montante do ganho ou perda relativo aos direitos sobre o bem transferido), uma vez que o comprador-locador adquiriu o controlo do bem.


Locações em que o grupo atua como locador Locação financeira Quando o grupo age como o locador de um bem, a soma dos valores atuais dos montantes que receberá do locatário são registados como financiamento concedido a terceiros, sendo por isso incluída na rubrica “Ativos financeiros ao custo amortizado” no balanço consolidado. Este financiamento incorpora o preço de exercício da opção de compra a favor do locatário no vencimento do contrato nos casos em que tal preço de exercício seja suficientemente inferior ao justo valor do bem na data de vencimento da opção de modo a que seja razoavelmente provável que venha a ser exercida. Locação operacional Nas operações de locação operacional, a propriedade do bem locado, e substancialmente todos os riscos e benefícios que recaem sobre o bem, pertencem ao locador. O custo de aquisição dos bens locados é apresentado na rubrica “Ativos corpóreos”. Estes ativos são amortizados de acordo com as políticas adotadas para os ativos materiais similares de uso próprio e os rendimentos procedentes dos contratos de locação são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada de forma linear. 1.3.12 Ativos incorpóreos Os ativos incorpóreos são ativos não monetários identificáveis sem substância física que surgem como resultado de aquisição de terceiros ou que foram desenvolvidos internamente pelo grupo. Um ativo incorpóreo é reconhecido quando, para além de cumprir com a definição acima referida, o grupo considera provável que dele resultarão benefícios económicos e que o seu custo pode ser estimado com fiabilidade. Os ativos incorpóreos são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição ou produção, sendo subsequentemente avaliados pelo custo de aquisição deduzido de eventuais amortizações acumuladas e de eventuais perdas por depreciação acumuladas. Goodwill As diferenças positivas entre o custo das concentrações de atividades empresariais e a percentagem adquirida do justo valor dos ativos, passivos e passivos contingentes das empresas adquiridas são reconhecidas como goodwill no ativo do balanço consolidado. Estas diferenças representam o pagamento antecipado efetuado pelo grupo dos benefícios económicos futuros derivados das entidades adquiridas que não são individual e separadamente identificáveis e reconhecíveis. O goodwill, que não é amortizado, só é reconhecido quando adquirido a título oneroso numa concentração de atividades. Cada goodwill é alocado a uma ou mais unidades geradoras de caixa (UGC) que se espera que sejam os beneficiárias das sinergias decorrentes das concentrações de atividades empresariais, sendo estas UGC o menor grupo identificável de ativos que, como resultado da sua operação contínua, geram fluxos de caixa a favor do grupo, independentemente de outros ativos ou grupos de ativos. As UGC às quais foi atribuído o goodwill são analisadas anualmente e sempre que existam indícios de depreciação para efeitos de determinação da existência de depreciação. Para isso, o grupo calcula o seu montante recuperável principalmente usando o método de desconto de benefícios distribuídos, em que são tidos em consideração os seguintes parâmetros: - Principais pressupostos do negócio: as projeções de fluxos de caixa contempladas na avaliação são baseadas

nestes pressupostos. Para os negócios com atividade financeira, são projetadas variáveis como: a evolução do crédito, o atraso de pagamento, os depósitos de clientes e as taxas de juro, num cenário macroeconómico esperado, e das necessidades de capital.

- Estimativa das variáveis macroeconómicas, bem como de outros valores financeiros. - Prazo das projeções: o tempo/prazo de projeção é normalmente de 5 anos, após o qual se atinge um nível

recorrente tanto em termos de benefício como de rentabilidade. Para isso, é considerado o cenário económico existente no momento da avaliação.


- Taxa de desconto: o valor presente dos dividendos futuros, usado para obter o valor em uso, é calculado usando como taxa de desconto o custo de capital da entidade (Ke) a partir da perspetiva de um participante do mercado. Para a sua determinação é utilizado o método CAPM (Capital Asset Pricing Model), de acordo com a fórmula: “Ke = Rf + β (Pm) + α”, onde: Ke = Retorno necessário ou custo de capital, Rf = Taxa sem risco, β = Coeficiente de risco sistémico da empresa, Pm = Prémio de mercado e α = Prémio para risco não sistémico.

- Taxa de crescimento utilizada para extrapolar as projeções de fluxos de caixa para além do período coberto pelas

previsões mais recentes: baseia-se nas estimativas a longo prazo das principais magnitudes macroeconómicas e das principais variáveis do negócio, e tem em consideração a situação, em todos os momentos, dos mercados financeiros.

Se o valor contabilístico de uma UGC for superior ao seu montante, o grupo reconhece uma perda por depreciação que é imputada através da redução, em primeiro lugar, do goodwill atribuído a essa unidade e, em segundo lugar, se existirem perdas remanescentes, através da redução do valor contabilístico dos restantes ativos proporcionalmente imputados. As perdas por depreciação do goodwill não são objeto de reversão posterior. Outros ativos incorpóreos Esta rubrica inclui basicamente os ativos incorpóreos identificados nas concentrações de atividades empresariais, tais como o valor das marcas e os direitos contratuais decorrentes das relações com os clientes dos negócios adquiridos, bem como aplicações informáticas. Estes ativos incorpóreos têm uma vida útil definida e são amortizados em função da mesma, usando critérios semelhantes aos usados para os ativos corpóreos. A vida útil das marcas e dos direitos contratuais decorrentes das relações com os clientes das empresas adquiridas situa-se entre 5 e 15 anos, enquanto que para as aplicações informáticas a vida útil oscila entre 3 e 15 anos. Em particular, os subsistemas correspondentes às infraestruturas, comunicações, arquitetura e funções corporativas das plataformas bancárias em que as entidades do grupo operam têm geralmente uma vida útil entre 10 e 15 anos e os subsistemas correspondentes aos canais e à análise de dados têm uma vida útil entre 7 e 10 anos. Por sua vez, a plataforma base implementada em 2018 na qual o TSB desenvolve a sua atividade tem uma vida útil de 15 anos. Os critérios para o reconhecimento das perdas por depreciação destes ativos e, se for o caso, das recuperações das perdas por depreciação registadas em exercícios anteriores são similares aos aplicados para os ativos corpóreos. Para tal, o grupo determina se existem sinais de depreciação comparando a evolução real com os pressupostos iniciais dos parâmetros considerados no seu registo inicial; estes incluem a eventual perda de clientes, o saldo médio por cliente, a receita média ordinária e o rácio de eficiência atribuído. As variações na vida útil estimada dos ativos incorpóreos são tratadas de forma semelhante às da vida útil estimada dos ativos corpóreos. 1.3.13 Existências As existências são ativos não financeiros que o grupo detém para uso ou venda no decorrer normal da sua atividade, estão em processo de produção, construção ou desenvolvimento para esse fim ou deverão ser consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. Como regra geral, as existências são avaliadas pelo montante mais baixo entre o seu valor de custo, que compreende todos os custos incorridos para a sua aquisição e transformação e outros custos diretos e indiretos incorridos para os conduzir até à sua condição e localização atuais, e o seu valor líquido realizável. O valor líquido realizável é o preço de venda líquido estimado, dos custos estimados de produção e comercialização para realizar a venda. Este valor é revisto e recalculado considerando as perdas reais incorridas na venda de ativos. O montante de quaisquer ajustes de avaliação de existências, tais como danos, obsolescência, redução do preço de venda, até ao valor líquido realizável, assim como perdas por outros conceitos, deve ser reconhecido como um gasto do exercício em que a depreciação ou perda ocorre. As recuperações de valor subsequentes são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada do exercício em que ocorrem.


Para as existências relativas a terrenos e imóveis, o valor líquido realizável é calculado com base na avaliação efetuada por um perito independente, inscrito no Registo Especial de Empresas de Avaliação do Banco de Espanha, e elaborado de acordo com os critérios estabelecidos na Ordem ECO/805/2003 relativa às regras de avaliação de bens imóveis e de certos direitos para determinados fins financeiros, que é ajustado de acordo com a metodologia interna desenvolvida pelo grupo, tendo em consideração a experiência de vendas de bens semelhantes, em termos de preços, o período de permanência de que cada ativo no balanço consolidado e outros fatores explicativos. O valor contabilístico é desreconhecido das existências no balanço consolidado e regista-se o mesmo como um gasto no exercício em que se reconhece o rendimento proveniente da sua venda. 1.3.14 Elementos de capital próprio Os elementos de capital próprio são considerados aqueles que satisfazem as seguintes condições: - Não incluem qualquer tipo de obrigação contratual para a entidade emitente que envolva: entrega em numerário

ou outro ativo financeiro a terceiros; ou troca de ativos financeiros ou passivos financeiros com terceiros em condições potencialmente desfavoráveis para a entidade.

- Podem ser, ou serão, liquidados nos próprios instrumentos de capital da entidade emitente: quando se trata de

um instrumento financeiro não derivado, não implicará uma obrigação de entregar um número variável de instrumentos de capital próprio; ou quando se trata de um derivado, desde que seja liquidado por um montante fixo em numerário, ou outro ativo financeiro, em troca de um número fixo dos seus próprios instrumentos de capital próprio.

Os negócios realizados com elementos de ativos próprios, incluindo a sua emissão e resgate, são reconhecidos diretamente no capital próprio consolidado com um lançamento de contrapartida. As variações no valor dos instrumentos classificados como capital próprio não são reconhecidas nas demonstrações financeiras; as contrapartidas recebidas ou entregues em troca de tais instrumentos são adicionadas ou deduzidas diretamente ao capital próprio consolidado e os custos associados à transação são deduzidos. O reconhecimento inicial dos instrumentos de capital próprio emitidos para liquidar total ou parcialmente um passivo financeiro é realizado pelo seu justo valor, a não ser que este não possa ser determinado de forma fiável. Neste caso, a diferença entre o valor contabilístico do passivo financeiro (ou parte dele) cancelado e o justo valor dos instrumentos de capital próprio emitidos é reconhecida nos resultados do exercício. Por outro lado, os instrumentos financeiros compostos, que são aqueles contratos que para o seu emitente geram simultaneamente um passivo financeiro e um instrumento de capital próprio (como, por exemplo, as obrigações convertíveis que concedem ao seu titular o direito de as converter em instrumentos de capital próprio da entidade emissora), são reconhecidos na data de emissão, separando os seus componentes e classificando-os de acordo com o fundo económico. A atribuição do montante inicial aos diferentes componentes do instrumento composto não irão supor, em caso algum, um reconhecimento de resultados e será feita atribuindo-lhe, em primeiro lugar, o componente que seja passivo financeiro, incluindo qualquer derivado embutido que não tenha por ativo subjacente instrumentos de capital próprio, um montante, obtido a partir do justo valor de passivos financeiros da entidade com características semelhantes às do instrumento composto, mas que não tenham instrumentos de capital próprio associados. O valor atribuível ao instrumento de capital próprio no início deve ser a parte residual da montante inicial do instrumento composto como um todo, após dedução do justo valor atribuído ao passivo financeiro. 1.3.15 Remunerações baseadas em instrumentos de capital A entrega aos colaboradores de instrumentos de capital próprio como contrapartida pelos seus serviços, quando tais instrumentos são determinados no início e são entregues após um período de serviço específico, é reconhecida como uma despesa de serviços na medida em que os colaboradores os prestam com contrapartida conforme a rubrica “Outros elementos de capital próprio” no capital próprio consolidado. Na data da concessão, os serviços recebidos são avaliados pelo justo valor, a menos que o justo valor não possa ser estimado com fiabilidade, caso em que são avaliados por referência ao justo valor dos instrumentos de capital próprio comprometidos, tendo em consideração os termos e outras condições estabelecidas nos compromissos. Os montantes reconhecidos no capital próprio consolidado não são posteriormente revertidos, mesmo que os funcionários não exerçam o seu direito de receber os instrumentos de capital próprio.


Para as transações de remunerações baseadas em ações liquidadas em numerário, o grupo regista uma taxa por serviço na medida que os colaboradores prestam o serviço como contrapartida no passivo do balanço consolidado. Até que o passivo seja liquidado, o grupo avalia tal passivo pelo seu justo valor, reconhecendo as variações de valor nos resultados do exercício. 1.3.16 Provisões e ativos e passivos contingentes As provisões são consideradas como obrigações atuais do grupo, decorrentes de eventos passados, que são claramente especificadas quanto à sua natureza na data das demonstrações financeiras, mas que são indeterminadas quanto ao seu montante ou momento do cancelamento, e que para o respetivo vencimento e cancelamento, o grupo prevê que deverá libertar os recursos. As Contas anuais consolidadas do grupo agrupam com caráter geral todas as provisões significativas em relação às quais se estima que a probabilidade de ter de se cumprir a obrigação seja superior ao contrário. Estas provisões incluem, entre outras, as obrigações de pensões assumidas por determinadas entidades do grupo para com os seus colaboradores (ver nota 1.3.17), bem como provisões para litígios e outras contingências. São passivos contingentes, as possíveis obrigações do grupo, decorrentes de eventos passados, cuja existência está condicionada à ocorrência ou não ocorrência de um ou mais eventos futuros fora do controlo do grupo. Os passivos contingentes incluem as obrigações correntes do grupo cujo cancelamento não é suscetível de resultar numa redução dos recursos ou cujo montante, em casos extremamente raros, não possa ser quantificado com fiabilidade suficiente. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas Contas anuais consolidadas, sendo os mesmos divulgados na memória consolidada. Conforme estabelecido pela IAS 37.92, se for considerado que a divulgação detalhada de certos passivos contingentes pode prejudicar seriamente a posição do grupo em disputas com terceiros relativas às situações cobertas pelas provisões e pelos passivos contingentes (como por exemplo os vinculados a determinados litígios ou assuntos em arbitragem), então tais detalhes não devem ser divulgados. Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de eventos passados, cuja existência está condicionada e deve ser confirmada quando eventos fora do controlo do grupo ocorrem ou não. Estes ativos contingentes não são reconhecidos no balanço consolidado ou na demonstração de resultados consolidada, sendo divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, desde que seja provável que daí resulte um aumento dos recursos incorporando benefícios económicos. 1.3.17 Provisões para pensões Os compromissos com pensões assumidos pelo grupo para com os seus colaboradores são os seguintes: Planos de contribuição definida São contribuições de natureza predeterminada feitas a uma entidade separada, em conformidade com os acordos alcançados com cada coletivo particular de colaboradores, sem ter a obrigação legal ou efetiva de fazer contribuições adicionais se a entidade separada não puder pagar aos colaboradores remunerações relacionados com os serviços prestados no exercício corrente e anteriores. Estas contribuições são reconhecidas em cada exercício na demonstração de resultados consolidada (ver nota 33). Planos de prestação definida Os planos de benefícios definidos cobrem os compromissos existentes decorrentes da aplicação dos artigos 42.º, 43.º, 44.º e 48.º do XXIII Acordo Coletivo do Sector Bancário. Estes compromissos são financiados através das seguintes formas: o plano de pensões, contratos de seguro, a entidade de segurança social voluntária (“E.P.S.V.”) e os fundos internos.


1. Plano de pensões O plano de pensões dos colaboradores do Banco Sabadell cobre os benefícios do acordo acima detalhados para com os colaboradores que pertencem a grupos regulamentados, com as seguintes exceções: - Responsabilidades adicionais para a reforma antecipada, conforme estabelecido no artigo 43 do Acordo Coletivo

de Trabalho. - Incapacidade superveniente em certas circunstâncias. - Abonos de viuvez e orfandade resultantes da morte de um reformado com uma antiguidade reconhecida após 8 de

março de 1980. O plano de pensões dos funcionários do Banco Sabadell é considerado, para todos os efeitos, como um ativo do plano para as obrigações que tem asseguradas em entidades externas ao grupo. Não são considerados ativos do plano as obrigações do plano de pensões asseguradas nas entidades associadas ao grupo. O plano de pensões tem uma Comissão de Supervisão, composta pelos representantes da promotora e pelos representantes dos membros e beneficiários. Esta Comissão de Supervisão é o órgão responsável pela supervisão do seu funcionamento e execução. 2. Contratos de seguros Os contratos de seguro cobrem, em geral, certos compromissos decorrentes dos artigos 43.º e 44.º do XXIII Acordo Coletivo do Sector Bancário e, em particular: - Os compromissos expressamente excluídos do plano de pensões dos funcionários do Banco Sabadell (detalhados

na secção anterior). - Funcionários no ativo vinculados ao acordo coletivo do Banco Atlántico. - Responsabilidades por pensões assumidas com determinado pessoal no ativo não derivadas do acordo coletivo. - Compromissos com o pessoal em situação de licença não cobertas pelos direitos consolidados no plano de

pensões dos funcionários do Banco Sabadell. - Compromissos assumidos para a reforma, que podem ser parcialmente financiados com direitos consolidados no

plano de pensões dos funcionários do Banco Sabadell. Estas apólices são contratadas tanto por empresas externas ao grupo, cujos compromissos assegurados mais importantes são para com o pessoal do Banco Atlántico, como pelo BanSabadell Vida, S.A. de Seguros y Reaseguros. 3. A entidade de assistência social voluntária “E.P.S.V.” A aquisição e posterior fusão do Banco Guipuzcoano levou à incorporação da Gertakizun, E.P.S.V., que cobre os compromissos de benefícios definidos dos seus colaboradores ativos e passivos e os tem assegurados em apólices. Esta entidade foi promovida por esse banco e tem personalidade jurídica independente, tendo sido criada em 1991. As obrigações totais do pessoal ativo e passivo são seguradas em entidades externas ao grupo. 4. Fundos internos Os fundos internos cobrem as obrigações para com os reformados antecipados até à idade legal da reforma e afetam o pessoal do Banco Sabadell, Banco Guipuzcoano e Banco CAM. Contabilização das obrigações de benefícios definidos Na rubrica “Provisões - Pensões e outras obrigações de prestações definidas pós-emprego” do passivo do balanço inclui-se o valor presente atuarial das obrigações de pensões, que é calculado individualmente utilizando o método da unidade de crédito projetada, aplicando as premissas financeiras-atuariais a seguir especificadas. O mesmo método é utilizado para a análise de sensibilidade apresentada na nota 22.


As obrigações calculadas desta forma foram reduzidas pelo justo valor dos chamados ativos do plano, que são ativos com os quais as obrigações, incluindo apólices de seguro, serão liquidadas, porque cumprem as seguintes condições: - Não são propriedade do grupo, mas de um terceiro legalmente separado, sem o carácter de uma parte vinculada. - Apenas estão disponíveis para pagar ou financiar remunerações dos funcionários, não estão disponíveis aos

credores do grupo, mesmo em caso de falência. - Não podem ser devolvidos ao grupo exceto quando os ativos remanescentes no plano são suficientes para cumprir

todas as obrigações do plano ou da entidade relacionadas com os benefícios dos colaboradores, ou quando os ativos são devolvidos ao banco para o reembolsar por benefícios dos colaboradores já pagos pelo mesmo.

- Não são instrumentos financeiros intransferíveis emitidos pelo grupo. Os ativos que suportam os compromissos de pensões no balanço individual da seguradora BanSabadell Vida, S.A. de Seguros y Reaseguros não são ativos do plano, uma vez que estão vinculados ao grupo. As obrigações com pensões são reconhecidas da seguinte forma: - Na demonstração de resultados consolidada, os juros líquidos sobre o passivo (ativo) líquido dos compromissos

de pensões, bem como o custo dos serviços, incluindo este último i) o custo dos serviços para o período corrente, ii) o custo dos serviços passados resultante de alterações introduzidas nas obrigações existentes ou da introdução de novos benefícios, e iii) qualquer ganho ou perda resultante de uma liquidação do plano.

- Na rubrica “Outro rendimento integral acumulado” no capital próprio consolidado, a reavaliação do passivo (ativo)

líquido das obrigações com pensões, que inclui i) os ganhos e perdas atuariais gerados no exercício, que resultam de diferenças entre os pressupostos atuariais anteriores e a prática real e de alterações nos pressupostos atuariais efetuados, ii) o retorno dos ativos afetos ao plano, e iii) qualquer alteração nos efeitos do limite do ativo, excluindo para estes dois últimos os montantes incluídos nos juros líquidos sobre o passivo (ativo) líquido.

Os montantes reconhecidos no capital próprio consolidado não são reclassificados para a demonstração de resultados consolidada em exercícios posteriores e são reclassificados na rubrica “Outras reservas - Outras” do capital próprio consolidado. Na rubrica “Provisões - Outras remunerações aos colaboradores a longo prazo” do passivo do balanço consolidado, incluem-se principalmente o valor dos compromissos com reformados antecipados. As variações produzidas durante o exercício no valor do passivo são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada. Pressupostos atuariais Os pressupostos atuariais mais significativos utilizados na avaliação das obrigações em matéria de pensões são os seguintes: 2019 2018

Tabelas PERM / F 2000 Nova produção PERM / F 2000 Nova produção Taxa de juro técnica do plano de pensões 0,75 % por ano 1,50 % por ano Taxa de juro técnica do fundo interno 0,75 % por ano 1,50 % por ano Taxa de juro técnica das apólices vinculadas 0,75 % por ano 1,50 % por ano Taxa de juro técnica de apólices não vinculadas

0,75 % por ano 1,50 % por ano

Inflação 2,00 % por ano 2,00 % por ano Crescimento salarial 3,00 % por ano 3,00 % por ano Saídas por invalidez SS90-Absoluta SS90-Absoluta Saídas por rotação Não consideradas Não consideradas Reforma antecipada Considerada Considerada Reforma normal 65 ou 67 anos de idade 65 ou 67 anos de idade

Para os exercícios de 2019 e 2018, para a taxa de juro técnica para todos os compromissos foi tomada como referência a taxa da dívida empresarial com classificação AA (iBoxx € Corporates AA 10+) de duração média de 12,50 anos para o exercício de 2019 e 11,94 anos para o exercício de 2018.


A idade da reforma antecipada contemplada é a data mais precoce com direito irrevogável para a empresa para a qual 100 % dos colaboradores. O retorno dos ativos a longo prazo relativos aos ativos afetos ao plano e aos contratos de seguros de pensão foi determinado aplicando a mesma taxa de juro técnica dos pressupostos atuariais (no exercício de 2019 foi de 0,75 %). 1.3.18 Operações em moeda estrangeira e diferenças de conversão A moeda funcional e de apresentação do grupo é o euro. Consequentemente, todos os saldos e transações denominados em moedas diferentes do euro são considerados denominados em moeda estrangeira. No reconhecimento inicial, os saldos a receber e credores denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional usando a taxa de câmbio existente na data de reconhecimento, entendida como a taxa de câmbio para entrega imediata. Após o reconhecimento inicial, aplicam-se as seguintes regras para a conversão de saldos denominados em moeda estrangeira para a moeda funcional de cada entidade investida: - Os ativos e passivos monetários são convertidos à taxa de câmbio de fecho, entendida como a taxa de câmbio

média à vista na data das demonstrações financeiras. - As rubricas não monetárias avaliadas ao custo histórico convertem-se à taxa de câmbio da data de aquisição. - Os itens não monetários avaliados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio na data em que o justo valor

é determinado. - As receitas e despesas convertem-se, aplicando a taxa de câmbio da data da operação. As diferenças cambiais resultantes da conversão de saldos devedores e credores denominados em moeda estrangeira são geralmente registadas na demonstração de resultados consolidada. Contudo, no caso das diferenças cambiais decorrentes de itens não monetários avaliados ao justo valor, cujo ajustamento é reconhecido na rubrica “Outro rendimento integral acumulado” do capital próprio consolidado, é divulgada a componente cambial da reavaliação do elemento não monetário. Os saldos das demonstrações financeiras das entidades consolidadas cuja moeda funcional não é o euro, são convertidos para euros da seguinte forma: - Os ativos, passivos e ajustamentos por avaliação são convertidos aplicando as taxas de câmbio de fecho do

exercício. - Às receitas e despesas é aplicada a taxa de câmbio média ponderada pelo volume de operações da empresa

convertida. - Os fundos próprios, a taxas de câmbio históricas. As diferenças cambiais resultantes da conversão das demonstrações financeiras de entidades consolidadas com uma moeda funcional diferente do euro são reconhecidas na rubrica “Outro rendimento integral acumulado” no capital próprio consolidado. As taxas de câmbio aplicadas na conversão dos saldos em moeda estrangeira para euros são as publicadas pelo Banco Central Europeu a 31 de dezembro de cada exercício. 1.3.19 Reconhecimento de receitas e despesas Receitas e despesas com juros e conceitos assimilados As receitas e despesas por juros e conceitos assimilados são geralmente reconhecidos contabilisticamente em função do seu período de acumulação e por aplicação do método da taxa de juro efetiva na rubrica “Receitas de juros” e “Despesas de juros” na demonstração de resultados consolidada, conforme apropriado. Os dividendos recebidos de outras entidades são reconhecidos como rendimentos no momento em que as entidades consolidadas passam a ter o direito de os receber.


Comissões, honorários e conceitos similares As receitas e despesas relativas a comissões e honorários assimilados são geralmente reconhecidos na demonstração de resultados consolidada de acordo com os seguintes critérios: - Os vinculados a ativos e passivos financeiros avaliados ao justo valor com variações nos ganhos e perdas são

registados no momento do desembolso. - Os correspondentes a transações ou serviços que são realizados durante um período de tempo são registados

durante esse período. - Os correspondentes a uma transação ou serviço que é executado num ato singular são registados quando o ato

que os origina ocorre. As comissões financeiras, que fazem parte integrante do rendimento ou custo efetivo das operações financeiras, são delimitadas, líquidas dos respetivos custos diretos, e são reconhecidas na demonstração de resultados consolidada ao longo da sua vida média esperada. Os patrimónios geridos pelo banco que são propriedade de terceiros não são incluídos no balanço. As comissões geradas por esta atividade são reconhecidas na rubrica “Receitas de comissões” da demonstração de resultados consolidada. Rendimentos e gastos não financeiros São reconhecidas contabilisticamente quando o bem ou serviço não financeiro é entregue. Para determinar o montante e o modelo do reconhecimento segue-se um modelo de cinco etapas: identificação do contrato com o cliente, identificação das obrigações separadas do contrato, determinação do preço da transação, distribuição do preço da transação entre as obrigações identificadas e, finalmente, registo do rendimento à medida que as obrigações são cumpridas. Cobranças e pagamentos diferidos no tempo As cobranças e pagamentos diferidos são registados contabilisticamente pelo montante resultante da atualização financeira dos fluxos de caixa a taxas de mercado. Encargos Para os encargos e obrigações fiscais cujo montante e data de pagamento sejam certos, a obrigação é reconhecida quando o evento causador do pagamento ocorre nos termos indicados pela legislação. Consequentemente, o item a pagar é reconhecido quando existe uma obrigação presente de pagar o encargo. Fundos de garantia de depósitos O banco está integrado no Fundo de Garantia de Depósitos. No exercício de 2019, a Comissão de Gestão do Fundo de Garantia de Depósitos das instituições de crédito, em conformidade com o disposto no Real Decreto-Lei 16/2011 e Decreto Real 2606/1996 fixou a contribuição a efetuar por todas as instituições integradas no fundo de garantia de depósitos em 1,8 por mil do montante dos depósitos garantidos a 30 de junho de 2019 (1,8 por mil do montante dos depósitos garantidos a 30 de junho de 2018 no exercício de 2018). O cálculo da contribuição de cada instituição baseia-se no montante dos depósitos garantidos e no seu perfil de risco, tendo em consideração indicadores como a adequação do capital, a qualidade dos ativos e liquidez, que foram desenvolvidos pela Circular 5/2016 do Banco de Espanha, de 27 de maio. Além disso, a contribuição para o compartimento de garantia de valores foi fixada em 2 por mil de 5 % do montante dos valores garantidos a 31 de dezembro de 2019 (2 por mil de 5 % do montante dos títulos garantidos a 31 de dezembro de 2018 no exercício de 2018). De acordo com o estabelecido pela IFRIC 21, o registo da operação é reconhecido quando existe uma obrigação de pagamento, sendo esta a 31 de dezembro de cada ano (ver nota 32).


Por sua vez, algumas das entidades consolidadas estão integradas em sistemas similares ao Fundo de Garantia de Depósitos e fazem contribuições para os mesmos de acordo com a sua regulamentação nacional (ver nota 32). Os mais relevantes estão listados abaixo: - O TSB Bank plc faz contributos para o Esquema de Compensação de Serviços Financeiros, que são devidos a 1

de abril de cada ano. - Banco Sabadell, S.A. Institución de Banca Múltiple, faz contributos para o fundo de garantia de depósitos

estabelecidos pelo Instituto de Proteção da Poupança Bancária. Neste caso, a obrigação de pagamento e, portanto, a sua acumulação é mensal.

Fundo Único de Resolução A Lei 11/2015 de 18 de junho, juntamente com o seu desenvolvimento regulamentar através do Decreto Real 1012/2015, implicou a transposição para o direito espanhol da Diretiva 2014/59/UE que estabelece um novo quadro para a resolução das instituições de crédito e empresas de serviços de investimento que, por sua vez, é uma das regras que contribuíram para a criação do Mecanismo Único de Resolução, criado pelo Regulamento (UE) n.º 806/2014, que estabelece normas e procedimentos uniformes para a resolução de entidades de crédito e empresas de serviços de investimento no quadro de um Mecanismo Único de Resolução e um Fundo Único de Resolução a nível europeu. No contexto da elaboração destes regulamentos, a 1 de janeiro de 2016 entrou em vigor o Fundo Único de Resolução, que é estabelecido como um instrumento de financiamento que pode ser utilizado pelo Conselho Único da Resolução, que é a autoridade europeia que toma decisões sobre a resolução, a fim de abordar eficazmente as medidas da resolução que são adotadas. O Fundo Único de Resolução é alimentado pelos contributos feitos pelas instituições de crédito e empresas de serviços de investimento a ele sujeitas. O cálculo da contribuição de cada instituição para o Fundo Único de Resolução, regulada pelo Regulamento (UE) 2015/63, parte da proporção que cada instituição representa sobre o total agregado dos passivos totais das instituições integrantes após dedução dos seus recursos próprios e do montante dos depósitos, que é posteriormente ajustado ao perfil de risco da instituição (ver nota 32). A obrigação de contribuir para o Fundo Único de Resolução é vencido no dia 1 de janeiro de cada ano. 1.3.20 Imposto sobre as receitas O Imposto sobre Empresas aplicável às sociedades espanholas do Grupo Banco Sabadell e os impostos de natureza análoga aplicáveis às sociedades participadas no estrangeiro são considerados uma despesa e registados na rubrica “Despesas ou receitas por impostos sobre os resultados das atividades continuadas” da demonstração de resultados consolidada, exceto quando resultam de uma transação registada diretamente no capital próprio consolidado, caso em que são registados diretamente na mesma. A despesa total pelo Imposto sobre Empresas equivale à soma do imposto corrente resultante da aplicação do encargo correspondente à base tributável lucro tributável do exercício (após a aplicação de deduções e bonificações fiscalmente permitidas) e a variação dos ativos e passivos por impostos diferidos reconhecidos na demonstração de resultados consolidada. A base tributável do exercício pode diferir do resultado do exercício apresentado na demonstração de resultados consolidada, uma vez que exclui os itens de receitas ou despesas que são tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios e itens que nunca são tributáveis. Os ativos e passivos por impostos diferidos referem-se a impostos que se espera que sejam pagáveis ou recuperáveis como resultado das diferenças entre os montantes contabilísticos dos ativos e passivos nas demonstrações financeiras e as suas correspondentes bases tributáveis (“valor fiscal”), bem como as bases tributáveis negativas e créditos por deduções fiscais transitórios que possam vir a ser compensados no futuro. São quantificados por aplicação à diferença temporal ou ao crédito correspondente à taxa de imposto a recuperar ou a liquidar (ver nota 39). Um ativo por imposto diferido, tal como um imposto antecipado, um crédito por deduções e bonificações e um crédito por bases tributáveis negativas, é reconhecido quando é provável que o grupo obtenha lucros tributáveis futuros suficientes contra os quais possa ser utilizado e não resulta do reconhecimento inicial (exceto numa combinação de negócios) de outros ativos e passivos numa transação que não afeta nem o lucro tributável nem o resultado contabilístico. Também são reconhecidos os ativos por impostos diferidos resultantes de diferenças temporárias dedutíveis de investimentos em subsidiárias, sucursais e associadas, ou de participações em empreendimentos conjuntos, apenas na medida em que se espera que a diferença seja revertida devido à extinção da sociedade de participação.


Os passivos por impostos diferidos resultantes das diferenças temporárias associadas a investimentos em subsidiárias e associadas são reconhecidos contabilisticamente a menos que o grupo seja capaz de controlar o momento da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária não se reverta no futuro. Os “Ativos por impostos” e “Passivos por impostos” no balanço consolidado incluem o montante de todos os ativos/passivos de natureza fiscal, diferenciados entre: correntes (montantes a recuperar/pagar nos próximos doze meses, como por exemplo a liquidação do imposto sobre o rendimento de empresas) e diferidos (impostos a recuperar/pagar em exercícios futuros). As receitas ou despesas reconhecidas diretamente no capital próprio consolidado que não tenham efeito no lucro tributável ou vice-versa são reconhecidos como diferenças temporárias. Em cada encerramento contabilístico, os ativos e passivos por impostos diferidos registados são revistos para garantir que se mantêm válidos e que existem provas suficientes da probabilidade de gerar lucros tributáveis futuros para permitir que os ativos sejam efetivos no caso dos ativos, realizando-se as correções oportunas caso seja necessário. Para realizar a análise descrita acima, as seguintes variáveis são tidas em consideração: - Projeções de resultados de cada entidade ou grupo fiscal, com base nos orçamentos financeiros aprovados pelos

administradores do grupo para um período de cinco anos, aplicando posteriormente taxas de crescimento constantes semelhantes às taxas médias de crescimento a longo prazo do sector em que as diferentes empresas do grupo operam;

- Estimativa da reversão das diferenças temporárias de acordo com a sua natureza; e - O prazo ou limite estabelecido pela legislação em vigor em cada país, para a reversão dos diferentes ativos por

impostos. O Anexo I lista as sociedades do grupo que estão sujeitas ao regime de tributação consolidada em Espanha do Imposto sobre Empresas do Grupo Banco Sabadell. 1.3.21 Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa O método indireto foi utilizado para preparar as demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa para que, a partir dos resultados do grupo, sejam consideradas as transações não monetárias e todos os tipos de itens de pagamentos diferidos e acréscimos que foram ou serão a causa das cobranças e pagamentos operacionais; assim como as receitas e despesas associadas aos fluxos de caixa das atividades classificadas como atividades de investimento ou financiamento. Na demonstração consolidada de fluxos de caixa utilizam-se determinados conceitos que têm as seguintes definições: - Fluxos de caixa, que são as entradas e saídas de dinheiro em numerário e dos seus equivalentes, entendendo-se

por estes os investimentos a curto prazo de grande liquidez e de baixo risco de alterações no seu valor. Para estes efeitos, além de numerário, são classificados como componentes de numerário ou equivalentes os depósitos em bancos centrais e os depósitos à ordem em instituições de crédito.

- Atividades de exploração, que são as atividades típicas do grupo e outras atividades que não podem ser

classificadas como de investimento ou financiamento. - Atividades de investimento, que são as correspondentes à aquisição, alienação ou disposição por outros meios

de ativos de longo prazo e outros investimentos não incluídos em numerário e os seus equivalentes ou em atividades de exploração.

- Atividades de financiamento, que são as atividades que produzem variações no tamanho e composição do capital

próprio consolidado e dos passivos que não fazem parte das atividades de exploração. Não ocorreram situações durante o exercício em que foi necessária a aplicação de julgamentos significativos para classificar os fluxos de caixa. Não houve transações significativas que não tenham gerado fluxos de caixa não refletidos na demonstração consolidada de fluxos de caixa.


1.4 Comparabilidade das informações A informação contida nestas Contas anuais consolidadas correspondente a 2018 é apresentada única e exclusivamente para efeitos da sua comparação com a informação relativa ao exercício findo a 31 de dezembro de 2019, pelo que não constitui as Contas anuais consolidadas do grupo para o exercício de 2018. Conforme permitido pelas normas, o grupo optou por não reexpressar a informação comparativa do exercício de 2018, aplicando os critérios de classificação e avaliação da IFRS 16 e, em vez disso, reconhecer o impacto acumulado decorrente da entrada em vigor de tal norma nas demonstrações financeiras consolidadas do grupo a 1 de janeiro de 2019. Tal impacto é comunicado na secção “Normas e Interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) que entraram em vigor em 2019” desta nota. No exercício de 2019 foi efetuada uma alteração nas áreas de negócio do grupo relativamente à estrutura que estava em vigor em 2018, pelo que a informação por segmentos para 2018 incluída nestas Contas anuais consolidadas (ver nota 38) foi reexpressa para efeitos de comparação, conforme previsto na IFRS 8 “Informação por segmentos de negócio”. Por outro lado, a alteração à IAS 12 - “Imposto sobre as receitas” descrita na nota 1.2 levou ao reconhecimento dos impactos fiscais da distribuição dos lucros gerados que passam a ser registados na rubrica “Despesas ou receitas de impostos sobre rendimentos de atividades continuadas” na demonstração de resultados consolidada, quando anteriormente eram reconhecidos no capital próprio consolidado. O montante resultante da aplicação desta alteração à IAS 12 nos exercícios anteriores teria resultado num crédito de 22 milhões de euros na demonstração de resultados consolidada do exercício de 2018. Esta reclassificação não teve impacto no capital próprio consolidado do grupo.


Nota 2 - Grupo Banco Sabadell

O Anexo I lista as subsidiárias e associadas a 31 de dezembro de 2019 e 2018, indicando a sua sede social, atividade comerciais, percentagem de participação, principais agregados e o seu método de consolidação (método de integração global ou método da equivalência patrimonial). O Anexo II apresenta uma desagregação das entidades estruturadas consolidadas (fundos de titularização). Segue-se uma descrição das concentrações de atividades empresariais, aquisições e vendas ou liquidações mais representativas de investimentos no capital de outras entidades (subsidiárias e/ou investimentos em associadas) que foram realizados pelo grupo nos exercícios de 2019 e 2018. Além disso, o Anexo I inclui detalhes sobre os reconhecimentos e desreconhecimentos do âmbito de cada um dos exercícios. Variações do âmbito no exercício de 2019 Entradas no âmbito de consolidação: Não houve transações relevantes para a entrada no âmbito da consolidação durante o exercício de 2019. Saídas do âmbito de consolidação: - Em 19 de julho de 2018, o Banco Sabadell concordou em transferir praticamente toda a sua exposição imobiliária

para uma subsidiária da Cerberus Capital Management L.P. (doravante, Cerberus), estruturada através da transferência de duas carteiras de ativos imobiliários comercialmente denominadas Challenger e Coliseum. Os ativos imobiliários objeto da operação tinham um valor contabilístico bruto conjunto de aproximadamente 9 100 milhões de euros e um valor contabilístico líquido conjunto de aproximadamente 3 900 milhões de euros à data do acordo.

Além disso, o Banco Sabadell concordou a 2 de agosto de 2019 em vender uma carteira de ativos imobiliários comercialmente conhecida como Rex à Cerberus. Os ativos imobiliários objeto desta transação tinham um valor contabilístico líquido conjunto de aproximadamente 342 milhões de euros à data do acordo, sendo o montante de transação 314 milhões de euros. A 20 de dezembro de 2019, o Banco formalizou a transferência da maioria dos ativos imobiliários que compõem estas três carteiras para sociedades integralmente detidas por uma subsidiária da Cerberus denominada Promontoria Challenger I, S.A., que por sua vez é detida em 80 % pela Cerberus e em 20 % pelo Banco Sabadell, com o consequente desreconhecimento destes ativos do balanço do grupo Banco Sabadell. Os ativos imobiliários transferidos constituem cerca de 46 000 unidades com um valor contabilístico bruto combinado de aproximadamente 6 414 milhões de euros, montante que já não inclui os ativos que foram comercializados e vendidos a terceiros até à data. A liquidação das cerca de 15 000 unidades restantes de ativos imobiliários, por um montante de 1 149 milhões de euros, está pendente do eventual exercício de direitos de preferência por terceiros, embora tal não altere os impactos financeiros esperados, estimando-se que esta transferência seja formalizada a curto prazo. O preço das operações é de aproximadamente 3 430 milhões de euros. No encerramento das operações, a aplicação de determinadas cláusulas contratuais sobre todo o âmbito das operações exigiu o reconhecimento de provisões adicionais no valor de 52 milhões de euros líquidos de impostos. Por outro lado, no quarto trimestre de 2019 foram registados 20 milhões de euros líquidos de impostos para custos ligados aos ativos não atribuíveis à venda. O encerramento destas operações contribuiu positivamente para a melhoria da rentabilidade do grupo Banco Sabadell e teve um impacto positivo no rácio de capital Common Equity Tier 1 (fully loaded) do Banco Sabadell de 16 pontos base no quarto trimestre de 2019. A 31 de dezembro de 2019, o grupo detém uma conta a receber da Cerberus no montante de 447 milhões de euros em relação a este desinvestimento, que vence 24 meses após o fecho desta transação.


• Com data de 23 de abril de 2019, o banco, uma vez obtidas as respetivas autorizações, concluiu a venda de 80 % do capital da Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L. (Solvia), à Intrum Holding Spain, S.A.U. (anteriormente Lindorff Holding Spain, S.A.U.), uma empresa pertencente ao grupo Intrum AB.

O preço da operação ascendeu a 241 milhões de euros, o que corresponde a um valor do capital social total da Solvia de 300 milhões de euros e poderá aumentar num montante máximo de 40 milhões de euros, caso se cumpram as condições previstas relacionadas com a evolução de determinadas linhas de negócio da Solvia. A operação gerou um benefício de 133 milhões de euros e um impacto positivo no rácio de capital Common Equity Tier 1 (fully loaded) de 15 pontos base.

Com exceção para as transações descritas acima, não ocorreram variações significativas no âmbito da consolidação durante o exercício de 2019. Variações do âmbito no exercício de 2018 Entradas no âmbito de consolidação: Não ocorreram transações relevantes para a entrada no âmbito da consolidação durante o exercício de 2018. Saídas do âmbito de consolidação: Não se produziram transações relevantes de saída no âmbito da consolidação durante o exercício de 2018. Outras operações significativas do exercício de 2019 • O Banco Sabadell acordou a 24 de julho de 2018 em transferir uma carteira de ativos, na sua maioria empréstimos

hipotecários, composta por três subcarteiras, para o Deutsche Bank e para a Carval Investors.

A 24 de julho de 2019, uma vez obtidas as respetivas autorizações pertinentes, foi concluída a transferência desta carteira, composta por empréstimos com um valor contabilístico bruto de aproximadamente 1 834 milhões de euros e um valor contabilístico líquido de aproximadamente 268 milhões de euros; e ativos imobiliários com um valor contabilístico bruto de aproximadamente 290 milhões de euros e um valor contabilístico líquido de aproximadamente 106 milhões de euros à data da transferência. Esta transação não levou ao registo de provisões adicionais e teve um impacto neutro sobre o rácio de capital.

• O banco iniciou a 5 de fevereiro de 2019 um processo concursal para vender 100 % do capital social da Solvia

Desarrollos Inmobiliarios, S.L.U. (SDIn Residencial) juntamente com um âmbito de terrenos e empreendimentos urbanísticos por esta geridos e detidos pelo Banco Sabadell. A SDIn é o resultado do excisão e transferência em bloco da parte dos ativos da sociedade Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L.U., que se dedica à prestação de serviços de promoção e desenvolvimento imobiliário.

A 3 de agosto, o banco transferiu 100 % do capital social desta entidade participada, juntamente com os terrenos e empreendimentos acima referidos, para uma entidade controlada por fundos geridos e/ou assessorados pela Oaktree Capital Management. O montante total da transação, referente ao âmbito de consolidação a 1 de janeiro de 2019, foi de 882 milhões de euros. A 31 de dezembro de 2019, o montante contabilístico dos ativos objeto desta transação totaliza 824 milhões de euros, dos quais 766 milhões de euros estão registados na rubrica “Existências” do balanço consolidado. O encerramento da transação, sujeito à obtenção das autorizações relevantes, terá um impacto positivo no rácio de capital Common Equity Tier 1 (fully loaded) de +5 pontos base.

Outras operações significativas do exercício de 2018 Em 16 de maio de 2018, o Banco Sabadell acordou em transferir uma carteira de créditos com um montante total aproximado de 866 milhões de euros, dos quais 737 milhões de euros correspondiam a ativos de cobrança duvidosa para a Axactor Capital Luxembourg, S.A.R.L. A finalização desta operação foi concluída a 13 de dezembro de 2018, uma vez obtidas as correspondentes autorizações e tendo sido cumpridas as condições pertinentes. Esta transação teve um impacto líquido de aproximadamente 6 milhões de euros de perdas, que foram registadas na demonstração de resultados consolidada do exercício terminado a 31 de dezembro de 2018.



Outras informações relevantes Esquema de proteção de ativos Como consequência da aquisição do Banco CAM realizada a 1 de junho de 2012, o Esquema de Proteção de Ativos (doravante, o EPA) previsto no protocolo de medidas de apoio financeiro para a reestruturação do Banco CAM entrou em vigor, com efeitos retroativos a partir de 31 de julho de 2011. De acordo com este esquema, para uma carteira pré-determinada cujo valor bruto a 31 de julho de 2011 ascendia a 24 644 milhões de euros, o Fundo de Garantia de Depósitos (adiante designado por FGD) assume 80 % das perdas decorrentes desta carteira durante um período de dez anos, uma vez absorvidas as provisões constituídas sobre estes ativos, que na referida data ascendiam a 3 882 milhões de euros. Em seguida, apresenta-se a discriminação da carteira de ativos protegidos pelo EPA à data da entrada em vigor da mesma (31 de julho de 2011): Em milhões de euros Patrimonial individual Patrimonial do grupo Saldo Provisão Saldo Provisão

Empréstimos e adiantamentos 21 711 2 912 19 117 2 263 Dos quais: dispostos ao risco 21 091 - 18 460 - Dos quais: avais e passivos contingentes 620 - 657 -

Ativos imobiliários 2 380 558 4 663 1 096 Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas

193 52 504 163

Ativos falidos 360 360 360 360

Total 24 644 3 882 24 644 3 882

O movimento do saldo disposto da carteira de crédito a clientes protegidos pela EPA desde a data de entrada em vigor até 31 de dezembro de 2019 foi o seguinte: Em milhões de euros

Saldo a 31 de julho de 2011 18 460

Aquisição de ativos imobiliários (7 862) Cobranças recebidas e sub-rogações (6 884) Aumento de ativos falidos (1 824) Disposições de crédito 90

Saldo a 31 de dezembro de 2019 1 980

O movimento do saldo da carteira de ativos imobiliários protegidos pelo EPA desde a data de entrada em vigor até 31 de dezembro de 2019 foi o seguinte: Em milhões de euros

Saldo a 31 de julho de 2011 4 663

Aquisição de ativos imobiliários 5 884 Vendas de ativos imobiliários (10 159)

Saldo a 31 de dezembro de 2019 389


Em seguida, apresenta-se a discriminação da carteira de ativos protegidos pelo EPA a 31 de dezembro de 2019:

Em milhões de euros

Saldo Provisão

Empréstimos e adiantamentos, avais e passivos contingentes 1 986 134 Dos quais: risco disposto não classificado como fase 3 1 625 12 Dos quais: risco disposto classificado como fase 3 355 122 Dos quais: avais, compromissos e garantias não classificadas como fase 3 3 - Dos quais: avais, compromissos e garantias classificadas como fase 3 3 -

Exposições imobiliárias 167 64 Ativos não correntes detidos para a venda para os quais tenha sido celebrado um acordo de transferência

222 122

Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas 39 27 Ativos falidos 513 513

Total 2 927 860

Em seguida, detalham-se os rácios de atraso de pagamento e cobertura, bem como o financiamento da construção e promoção imobiliária:

Em percentagem

2019

Taxa de morosidade

17,98 Rácio de cobertura de riscos classificados na fase 3 37,64


Patrimonial do grupo Dos quais: na fase 3 Saldo Provisão Saldo Provisão

Risco disposto de empréstimos e adiantamentos 1 980 134 355 122 Dos quais: financiamento da construção e promoção imobiliária (empresas em Espanha)

330 63 119 60

Total 1 980 134 355 122

Para todas as perdas registadas contabilisticamente, decorrentes de provisões de insolvência, remoções, provisões para depreciação de ativos imobiliários ou resultantes da alienação desses ativos, o grupo regista uma conta a receber classificada na rubrica “Ativos financeiros ao custo amortizado - Empréstimos e adiantamentos - Clientes” com um crédito na demonstração de resultados, de forma a refletir o direito de cobrança do FGD para a garantia concedida por este último. O montante acumulado registado a 31 de dezembro de 2019 ascende a 3 092 milhões de euros. Nota 3 - Retribuições ao acionista e lucro por ação Segue-se a proposta de aplicação dos resultados do exercício de 2019 do Banco de Sabadell, S.A. que o Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral de Acionistas para aprovação, juntamente com a proposta de aplicação do resultado do exercício de 2018 do Banco de Sabadell, S.A. aprovada pela Assembleia Geral de Acionistas de 28 de março de 2019:


2019 2018

Em dividendos 223 356 167 008 Para reservas para investimentos nas Ilhas Canárias 1 174 383 Para reservas voluntárias 828 737 372 475

Resultado do exercício do Banco de Sabadell, S.A. 1 053 267 539 866

As propostas de aplicação do resultado das subsidiárias serão aprovadas pelas respetivas Assembleias de Acionistas. O Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral de Acionistas que concorde em distribuir um dividendo bruto por ação do exercício de 2019 de 0,04 euros por ação.


A 24 de outubro de 2019, o Conselho de Administração deliberou a distribuição de um dividendo intercalar do resultado de 2019 no montante de 110 817 milhares de euros (0,02 euros brutos por ação), o qual foi pago a 24 de dezembro de 2019. Foi decidido que o montante do dividendo intercalar líquido da correspondente retenção na fonte de impostos (0,0162 euros por ação) seria pago através (i) da entrega de ações próprias do banco avaliadas pela média aritmética simples dos seus preços médios ponderados no Sistema de Interconexão da Bolsa nas sessões de bolsa compreendidas entre os dias 11 e 17 de dezembro de 2019, ambos inclusive (o “Preço de referência”) até um máximo distribuído de 90 milhões de ações e (ii) caso sejam insuficientes, uma quantidade em numerário até completar tal montante líquido. O Preço de Referência das ações do Banco Sabadell foi de 1,0725 euros e o dividendo intercalar foi liquidado através da entrega de uma ação do Banco Sabadell aos acionistas por cada 66,20368225 ações detidas. As frações de ações inferiores à unidade que os acionistas tinham direito a receber ao abrigo do rácio acima referido foram liquidadas em numerário através da aplicação do Preço de Referência. Aos acionistas cujas instituições depositárias foram credenciadas em tempo útil e formam o seu direito à isenção de retenção ou à aplicação de uma taxa reduzida da retenção, foi-lhes atribuído o montante correspondente em numerário. De acordo com o artigo 277 da Lei das sociedades de capital, o seguinte é uma declaração contabilística provisória formulada para demonstrar a existência de liquidez e lucro suficientes do banco no momento da aprovação do dividendo provisório: Em milhares de euros

Disponível para distribuição de dividendos de acordo com o estado provisório a partir de:

30/09/2019

Lucro do Banco Sabadell na data indicada após a provisão para impostos 823 429 Estimativa de dotação para reserva legal - Estimativa de reserva das Ilhas Canárias 361

Quantidade máxima possível de distribuição 823 068

Dividendo intercalar aprovado 110 688 Saldo líquido no Banco de Sabadell, S.A. disponível (*) 11 955 899

(*) Inclui o saldo da rubrica “Caixa, saldos em numerário nos bancos centrais e outros depósitos à ordem”.

A 28 de março de 2019, os acionistas em Assembleia Geral de Acionistas deliberaram pagar aos acionista uma retribuição complementar ao dividendo correspondente ao exercício de 2018, no montante de 0,01 euros por ação (56 270 milhares de euros), a qual foi paga a 5 de abril de 2019. Anteriormente, em dezembro de 2018, procedeu-se à retribuição aos acionistas de um dividendo de 0,02 euros por ação devido aos resultados do exercício de 2018, que foi pago a 28 de dezembro de 2018. Lucros por ação Os benefícios básicos por ação são calculados dividindo o resultado líquido atribuído ao grupo (ajustado pela remuneração de outros instrumentos de capital próprio) pelo número médio ponderado de ações ordinárias em circulação durante o exercício, excluindo, quando apropriado, as ações próprias adquiridas pelo grupo. Os benefícios diluídos por ação são calculados ajustando, ao resultado líquido atribuído ao grupo e ao número médio ponderado de ações ordinárias em circulação, os efeitos da conversão estimada de todas as ações ordinárias potenciais.


O cálculo do benefício por ação do grupo é o seguinte:

2019 2018

Resultado atribuível aos proprietários da empresa dominante (em milhares de euros) 767 822 328 102 Ajuste: Remuneração de outros instrumentos de capital (em milhares de euros) (73 250) (51 275) Ganhos ou (-) perdas depois de impostos procedentes de atividades descontinuadas (em milhares de euros)

- -

Resultado atribuível aos proprietários da empresa dominante ajustado (em milhares de euros)

694 572 276 827

Número médio ponderado de ações ordinárias em circulação (*) 5 538 122 771 5 564 718 978 Conversão assumida de dívida convertível e outros instrumentos de capital - - Número médio ponderado de ações ordinárias em circulação ajustado 5 538 122 771 5 564 718 978

Benefício por ação (em euros) 0,13 0,05 Resultado básico por ação considerando o efeito das obrigações necessariamente convertíveis (em euros)

0,13 0,05

Benefício diluído por ação (em euros) 0,13 0,05

(*) Número médio de ações em circulação, excluindo o número médio de ações próprias detidas em tesouraria ao longo do exercício.

A 31 de dezembro de 2019 e 2018, não existiam outros instrumentos financeiros ou compromissos com colaboradores baseados em ações que tivessem um efeito significativo no cálculo do benefício diluído por ação para os exercícios apresentados. Por este motivo, o benefício básico e diluído coincidem.

Nota 4 - Gestão de riscos 4.1 Introdução Durante 2019, o Grupo Banco Sabadell continuou a reforçar o seu quadro de gestão e controlo de riscos, incorporando melhorias de acordo com as expetativas de supervisão e as tendências do mercado. Tendo em consideração que o Grupo Banco Sabadell assume riscos no decurso da sua atividade, uma boa gestão destes riscos é uma parte central do negócio. Neste sentido, foi definido um conjunto de princípios, traduzidos em políticas e implementados em procedimentos, estratégias e processos que visam aumentar a probabilidade de atingir os objetivos estratégicos das diversas atividades do grupo, facilitando a gestão num contexto de incerteza. Este conjunto é chamado Quadro Global de Riscos. Na gestão do risco, o grupo considera o ambiente macroeconómico e regulamentar. Os aspetos mais destacados do exercício de 2019 estão listados a seguir: • As questões políticas e geopolíticas condicionaram mais uma vez o contexto económico e financeiro internacional. • O conflito comercial entre os Estados Unidos e a China levou a um aumento das tarifas. As tensões também se

tornaram evidentes no campo tecnológico. • O Brexit não se materializou em 2019. A ampla vitória eleitoral de B. Johnson facilita a saída da UE a 31 de janeiro

de 2020. • A economia global enfraqueceu neste contexto de incerteza, registando o menor crescimento desde a crise

financeira. • O sector industrial e o investimento empresarial têm sido os mais afetados pela guerra comercial, enquanto os

dos serviços têm sido mais resistentes. • A Espanha tem mantido uma dinâmica de crescimento semelhante à do exercício anterior, com um aumento no

ano de cerca de 2 % ao ano. • No Reino Unido, a atividade tem mostrado um crescimento reduzido afetado pela incerteza do Brexit. • No México, a economia estagnou, influenciada pela incerteza sobre a política interna e pela lenta execução dos

gastos por parte do governo. • Os ativos de risco tiveram um desempenho positivo, apoiados pela mudança dos bancos centrais desenvolvidos

para uma política monetária mais condescendente. • O BCE aprovou em setembro um amplo pacote de medidas de estímulo (redução da taxa de juro de depósito,

retoma do programa de compra de ativos)


• O Fed baixou as taxas de juro como um seguro contra riscos globais e realizou leilões de liquidez e iniciou um programa de compra de títulos do Tesouro para combater as tensões do mercado monetário.

• A rentabilidade das obrigações de dívida pública a longo prazo da Alemanha regressaram a território negativo pela primeira vez desde 2016, influenciadas pelo contexto de incerteza e pela política do BCE.

• Os prémios de risco soberano na periferia europeia diminuíram, influenciados pelas novas medidas acomodatícias do BCE e pela mudança de governo em Itália.

• O euro perdeu valor em relação ao dólar influenciado pela fraqueza económica da zona euro e pelas tensões comerciais.

• A libra permaneceu sensível ao Brexit e ganhou valor em relação ao euro com a rejeição do Parlamento britânico de uma saída sem acordo e a busca de B. Johnson por uma saída acordada.

• Nos mercados financeiros dos países emergentes, a mudança acomodatícia dos principais bancos centrais desenvolvidos tem sido um fator de apoio.

• O sistema bancário europeu tem mantido a sua solvência e continua a fazer progressos na redução do atraso de pagamento.

• Os progressos na União Bancária e na União dos Mercados de Capitais têm sido limitados devido ao contexto eleitoral na UE. Os principais marcos foram a aprovação da reforma do código regulamentar único, o acordo sobre o quadro de resolução e a implementação do Plano de Ação para o Financiamento Sustentável.

• O uso da política macro prudencial tem-se intensificado perante a acumulação de vulnerabilidades financeiras num ambiente de política monetária acomodatícia.

• No quadro regulamentar e de supervisão, destacam-se os trabalhos relacionados com a reforma dos índices de referência e a crescente atenção dos bancos centrais e dos supervisores aos impactos das alterações climáticas sobre o sector bancário.

Brexit O grupo considera os possíveis desenvolvimentos e consequências do Brexit nos seus cenários macroeconómicos e financeiros. O Reino Unido manterá o status quo comercial e regulamentar durante o período de transição. O Reino Unido também continuará a suportar os custos económicos da incerteza associada ao processo de negociação do novo quadro relacional com a UE. O cenário prevê algumas deslocalizações de serviços, em particular de serviços financeiros. O cenário base considera que o processo do Brexit ocorre de forma ordenada, na sequência de um acordo comercial com a UE. O grupo também trabalha com cenários de risco em que a saída do Reino Unido da UE acaba por ser desordenada, gerando grandes impactos na economia britânica. A economia espanhola também seria significativamente afetada, dadas as relações comerciais, turísticas e de investimento com o Reino Unido. O cenário mais preocupante alinha-se com o estabelecido pelo Banco de Inglaterra para os testes de stress das instituições financeiras. O TSB tem uma exposição relativamente limitada ao Brexit, para além dos impactos na economia real, dada a natureza doméstica da sua atividade. Do ponto de vista operacional, não apresenta vulnerabilidade em termos de contratos existentes entre contrapartes, dependência cruzada das infraestruturas do mercado, dependência dos mercados de financiamento, etc. Neste sentido, é de sublinhar que o TSB tem um perfil de risco baixo, com uma das posições de capital mais robustas do Reino Unido (rácio de capital CET1 fully loaded de 20,4 %), um balanço equilibrado entre empréstimos e depósitos (rácio de empréstimos/depósitos de 103 %) e uma carteira de empréstimos em que mais de 90 % dos empréstimos são garantidos por hipotecas. Além disso, esta carteira de hipotecas é de muito boa qualidade, com um LTV médio de 44 % e uma exposição relativamente baixa a Londres e a segmentos de risco mais elevado. No exercício de 2019, o banco realizou uma análise sobre a recuperabilidade do capital investido, com base no plano de negócios aprovado pelo conselho do TSB e que foi apresentado a analistas e investidores em novembro passado. O resultado mostra que não existem indícios de depreciação deste investimento, conforme detalhado na nota 16.


4.2 Principais marcos do exercício 4.2.1 Melhoria do perfil de risco do grupo no exercício. O perfil de risco do grupo durante o exercício de 2019 está a melhorar principalmente pelas seguintes razões: (I) Redução de ativos problemáticos:

- Redução do rácio de ativos problemáticos de 5,6 % para 4,8 % em termos inter-anuais, situando-se adicionalmente o rácio de ativos problemáticos líquidos/ativos totais em 1,7 % e eliminando praticamente a exposição imobiliária problemática do balanço do grupo.

- Redução do rácio de atraso de pagamento do grupo para 3,83 % em relação a 4,22 % em dezembro de 2018. (II) Concentração

- De um ponto de vista sectorial, a carteira está bem diversificada com uma tendência ascendente nos sectores com maior qualidade de crédito. Redução da exposição no sector imobiliário (sendo um terço do peso de 2014).

- Em termos de concentração individual, a métrica de risco de concentração de grandes exposições também foi reduzida, enquanto a notação de crédito na composição dos TOP foi melhorada.

- Geograficamente, o portfólio está posicionado nas regiões mais dinâmicas, tanto a nível nacional como internacional.

- O risco internacional continua a representar quase um terço da carteira de crédito, com aumentos inter-anuais em todas as áreas geográficas relevantes (México +7,9 %, TSB +3,2 % e OFEX +16,2 %).

(III) Evolução do crédito no TSB:

- Evolução positiva do crédito no TSB durante o segundo semestre do ano, recuperando a trajetória de crescimento inter-anual. O investimento de crédito líquido cresceu devido ao elevado volume de pedidos de hipoteca recebidos, o que resultou num aumento do número de formalizações.

- Recuperação do crédito mantendo um baixo perfil de risco (mais de 94 % em hipotecas de retalho com um LTV médio de 44 %) e melhorando a composição da carteira através da redução da exposição nas carteiras Interest Only e Buy to Let.

- Nesta linha, em novembro de 2019, o TSB apresentou o seu novo plano estratégico (2019-2022), com o objetivo de melhorar a rentabilidade, aumentar o investimento de crédito, o seu compromisso com a transformação digital, bem como aumentar os lucros do banco e melhorar a “experiência do cliente”.

(IV) Melhoria da posição de capital:

- Melhoria do rácio CET1 que se situa em 11,7 % fully loaded no final de 2019 como resultado da geração orgânica significativa de capital.

- Melhoria também do rácio de Capital Total, que encerrou 2019 em 15,0 %, e o rácio de Alavancagem, que subiu de 4,54 % para 4,75 % em relação ao ano anterior.

(V) Forte posição de liquidez:

- O QCA será de 172 % e o Empréstimo para depósitos será de 99 % no fecho de 2019. - Alcançar o requisito MREL no fecho anual, cuja relação está acima dos requisitos regulamentares.

A melhoria dos fundamentos do grupo, principalmente em termos de risco, reflete-se na consideração do grau de investimento por parte de todas as agências que avaliam a sua dívida (ver Relatório de Gestão - secção 1.4 Ações do Banco Sabadell e dos acionistas - Gestão de notação de crédito).


4.2.2 Reforço do ambiente de gestão e controlo do risco de crédito Direcionamento e controlo de stock e nova produção Durante 2019, o grupo continuou a reforçar o seu ambiente de gestão e controlo de risco, desenvolvendo e implementando quadros de gestão e controlo do risco de crédito para determinados portfólios, sectores e geografias, sendo uma potente ferramenta que permite a implementação do Quadro Global de Riscos e direciona o crescimento e o investimento procurando otimizar o binómio rentabilidade/risco a longo prazo. Cada um destes quadros define a apetência que o grupo tem nesse sector ou portfólio e os requisitos para os alcançar, estabelecendo: • Alocação de ativos, fixando os objetivos de crescimento em cada eixo básico (qualidade, tipologia). • Princípios gerais que devem orientar a atividade em cada carteira, sector ou geografia. • Políticas básicas para a admissão e acompanhamento do crédito. • Métricas de supervisão e controlo de risco (tanto para stock quanto para nova produção). Finalmente, a combinação de quadros de gestão e controlo, juntamente com o planeamento e a gestão contínua, permite-nos antecipar ações de carteira com o objetivo de direcionar o crescimento de forma rentável a longo prazo. Alocação de ativos / Debate estratégico sectorial O Debate Estratégico Sectorial surge no contexto do Quadro Estratégico de Risco e da Declaração de Apetência pelo Risco (RAS), e constitui um dos importantes avanços realizados desde 2014 no desenvolvimento do modelo de Gestão e Controlo do Risco Sectorial do Grupo Banco Sabadell. Como resultado deste desenvolvimento inicial, foram dados os seguintes passos: • Definição e cálculo de métricas relevantes para a monitorização e gestão sectorial e subsequente transferência

para a RAS como métricas de primeiro nível. • Geração de um modelo de sectorização correlacionado, agrupando sectores com uma visão focada na gestão de

riscos. Nesse mesmo contexto, foi decidido criar um mecanismo que permitisse a integração de todas as visões existentes no grupo relativamente ao risco sectorial. Assim, foi determinada a necessidade de promover um Debate Estratégico Sectorial com o objetivo de estabelecer a estratégia de alocação sectorial de ativos do grupo, integrando as diferentes visões existentes dentro da organização com respeito aos sectores de atividade da economia. Os objetivos prosseguidos com o projeto são: • A obtenção da visão sectorial estratégica do grupo. • A deteção de oportunidades de crescimento, bem como de cenários indesejados. • A definição dos mecanismos para alcançar os objetivos acordados. Sistema de preços que garante a sua adequação ao risco de crédito Um processo de alocação de preços onde os preços são atribuídos tendo em consideração o custo, o risco e o capital alocado ao nível da operação, o que é especialmente relevante no atual contexto de forte pressão competitiva. O grupo usa o retorno ajustado ao risco do capital (RaRoC) como elemento discriminador chave para garantir um quadro de medição de rentabilidade baseado no risco e fornecer uma visão consistente da rentabilidade entre as diferentes carteiras. Melhoria do ambiente de monitorização Em 2019, o grupo continuou a reforçar o ambiente de monitorização do risco de crédito dos seus clientes, integrando a visão estratégica do sector e utilizando-a prospectivamente para antecipar as necessidades dos clientes. O sistema de alerta precoce é integrado na gestão através de um ambiente de monitorização que permite a implementação de diferentes estratégias, dependendo do segmento (particulares, lojas e autónomos, negócios e empresas).


O ambiente de monitorização tem como principal entrada modelos de alertas prévios adaptados a diferentes segmentos. Assim, é possível: • Melhorar a eficiência ao focar o acompanhamento em clientes com sintomas de depreciação. • Antecipar a gestão de quaisquer sintomas de agravamento, tendo a Equipa Básica de Gestão o poder de renovar

a classificação dos clientes que tenham sofrido uma depreciação. • Controlar periodicamente os clientes que permanecem na mesma situação e que foram analisados pela Equipa

Básica de Gestão. • Fornecer informações que a Equipa Básica de Gestão fornece como resultado da gestão. 4.3 Princípios gerais de gestão de riscos Quadro Global de Riscos O Quadro Global de Riscos tem por função estabelecer os princípios básicos comuns relacionados com a atividade de gestão e controlo de riscos do Grupo Banco Sabadell, incluindo, entre outras, todas as ações associadas à identificação, decisão, medição, avaliação, monitorização e controlo dos vários riscos a que o grupo está exposto. Com o Quadro Global de Riscos, o grupo pretende: • Enfrentar o risco através de uma abordagem estruturada e consistente em todo o grupo. • Fomentar uma cultura aberta e transparente em termos de gestão e controlo de riscos, promovendo o

envolvimento de toda a organização. • Facilitar o processo de tomada de decisões. • Alinhar o risco aceite com a estratégia de risco e a apetência pelo risco. • Entender o ambiente de risco no qual se opera. • Assegurar, seguindo as orientações do Conselho de Administração, que os riscos críticos são identificados,

compreendidos, geridos e controlados de forma eficiente. O Quadro Global de Riscos do grupo é composto pelos seguintes elementos: • Política do Quadro Global de Riscos do grupo. • Política de Apetência pelo Risco (Risk Appetite Framework - RAF), do grupo e das filiais. • Declaração de Apetência pelo Risco (RAS), do grupo e filiais. • Políticas específicas para os diferentes riscos relevantes aos quais o grupo e as suas subsidiárias estão expostos. 4.3.1 Política do Quadro Global de Riscos Como parte integrante do Quadro Global de Riscos, a Política do Quadro Global de Riscos estabelece as bases comuns sobre a atividade de gestão e controlo dos riscos do Grupo Banco Sabadell. Estas atividades compreendem as funções desenvolvidas pelas diversas áreas e unidades de negócios do grupo como um todo. Consequentemente, a Política de Quadro Global de Riscos desenvolve uma estrutura geral para o estabelecimento de outras políticas ligadas à gestão e controlo de riscos, determinando aspetos fundamentais/comuns que são aplicáveis às diferentes políticas de gestão e controlo de riscos. Na aplicação do Quadro Global de Riscos a todas as linhas de negócio e entidades do grupo, são considerados critérios de proporcionalidade em relação à dimensão e complexidade das suas atividades e à materialidade dos riscos assumidos.


Princípios do Quadro Global de Riscos Para que a gestão e o controlo de riscos sejam efetivos, o Quadro Global de Riscos do grupo deve cumprir os seguintes princípios: • Governança do risco (Risk Governance) e implicação do Conselho de Administração através do modelo de 3 linhas

de defesa, entre outros. A gestão do risco estabelecido nas diferentes políticas que fazem parte do Quadro Global de Riscos promove uma sólida organização da gestão e o controlo da mesma, categorizando-a, definindo limites e estabelecendo responsabilidades claras a todos os níveis da organização através de políticas, procedimentos e manuais para cada risco. O Conselho de Administração do Banco de Sabadell, S.A. assume, entre as suas funções, a identificação dos principais riscos do grupo e a implementação e monitorização dos sistemas de controlo interno e informação adequados, incluindo o questionamento e monitorização e planeamento estratégico do grupo e a supervisão da gestão dos riscos relevantes e o alinhamento dos mesmos com o perfil definido pelo grupo. Da mesma forma, os órgãos equivalentes das várias filiais do grupo mantêm o mesmo envolvimento na gestão e controlo dos riscos a nível local. • Alinhamento com a estratégia de negócios do grupo, em particular através da implementação da apetência pelo

risco em toda a organização; Através do conjunto de políticas, procedimentos, manuais e outros documentos que o compõem, o Quadro Global de Riscos do grupo está alinhado com a estratégia de negócios do grupo, agregando valor, pois deve contribuir para alcançar os objetivos e melhorar o desempenho a médio prazo. Está, portanto, integrado em processos-chave como o planeamento estratégico e financeiro, orçamentação, planeamento do capital e liquidez e, em geral, na gestão empresarial. • Integração da cultura de risco, com foco no alinhamento da remuneração ao perfil de risco; A cultura e os valores corporativos são um elemento chave, dado que reforçam comportamentos éticos e responsáveis de todos os membros da organização. Neste sentido, a cultura de risco do grupo baseia-se no cumprimento dos requisitos regulamentares que lhe são aplicáveis em todas as áreas em que desenvolve a sua atividade e na garantia do cumprimento das expetativas de supervisão e das melhores práticas em termos de gestão, monitorização e controlo do risco. Nesse sentido, o grupo estabelece como uma das suas prioridades a manutenção de uma sólida cultura de risco nos termos exprimidos, entendendo que isso favorece uma adequada assunção de riscos, facilita a identificação e gestão dos riscos emergentes e incentiva os colaboradores a exercerem as suas atividades e a desenvolverem o negócio de forma legal e ética. • Visão holística do risco que se traduz na definição da taxonomia dos riscos de primeiro e segundo nível pela sua

natureza; e O Quadro Global de Riscos, através do conjunto de documentos que o compõem, contempla uma visão holística do risco: inclui todos os riscos, com especial atenção à correlação entre eles (inter-risco) e dentro de um mesmo risco (intra-risco), bem como os efeitos da concentração. • Alinhamento com os interesses das partes interessadas O grupo divulga regularmente informações relevantes ao público para que os participantes no mercado possam manter uma opinião informada sobre a adequação do quadro de gestão e controlo destes riscos, assegurando assim a transparência na gestão destes riscos. Da mesma forma, a gestão e controlo de riscos assegura que os interesses do grupo e dos seus acionistas estão sempre protegidos.


4.3.2 Política de Apetência pelo Risco (Risk Appetite Framework - RAF) A apetência pelo risco é um elemento chave na determinação da estratégia de risco, uma vez que define o âmbito de ação. O grupo tem uma Política de Apetência pelo Risco (RAF) que estabelece o quadro de gestão que rege a Apetência pelo Risco. Consequentemente, a RAF estabelece a estrutura e os mecanismos associados à gestão, definição, comunicação, medição, monitorização e controlo da Apetência pelo Risco do grupo estabelecidos pelo Conselho de Administração do Banco de Sabadell, S.A. A implementação eficaz da RAF requer uma combinação adequada de políticas, processos, controlos, sistemas e procedimentos que permitam alcançar um conjunto de objetivos definidos, e para o fazer de forma eficaz e contínua. A RAF cobre todas as linhas de negócio e unidades, de acordo com o princípio da proporcionalidade, e deve permitir uma tomada de decisão adequadamente informada, que tenha em consideração os riscos relevantes a que está exposta, incluindo tanto os riscos financeiros como os não financeiros. A RAF está alinhada com a estratégia do grupo e com os processos de planeamento estratégico e orçamentação, autoavaliação de capital e liquidez, o Plano de Recuperação e o quadro remuneratório, entre outros, e tem em conta os riscos materiais a que o grupo está exposto, bem como o seu impacto nas partes interessadas, tais como acionistas, clientes, investidores, colaboradores e sociedade em geral. 4.3.3 Declaração de Apetência pelo Risco (RAS) A Declaração de Apetência pelo Risco (RAS) é a articulação escrita dos tipos de riscos que o grupo está disposto a aceitar, ou deseja evitar, a fim de alcançar os seus objetivos de negócio. Neste sentido, e dependendo da natureza de cada um dos riscos, a RAS inclui métricas qualitativas e quantitativas, as quais são expressas em termos de capital, qualidade do ativo, liquidez, rentabilidade ou qualquer outra magnitude considerada relevante. A RAS é, portanto, um elemento chave na determinação da estratégia de riscos, uma vez que determina o âmbito de ação. Aspetos qualitativos da RAS A RAS do grupo incorpora a definição de um conjunto de aspetos qualitativos, que permitem fundamentalmente a definição da posição do grupo face a determinados riscos, quando estes são difíceis de quantificar. Estes aspetos qualitativos complementam as métricas quantitativas, estabelecem o tom geral da abordagem de tomada de riscos do grupo e articulam as motivações para assumir ou evitar certos tipos de riscos, produtos, exposições geográficas ou outras. Aspetos quantitativos da RAS O conjunto de métricas quantitativas definidas na RAS destinam-se a fornecer elementos objetivos de comparação da situação do grupo no que diz respeito às metas ou desafios propostos ao nível da gestão de riscos. Estas métricas quantitativas seguem uma estrutura hierárquica, conforme estabelecido na RAF, com três níveis: Métricas do Conselho (ou primeiro nível), Métricas do Executivo (ou segundo nível) e Métricas Operacionais (ou terceiro nível). Cada um desses níveis de métricas tem os seus próprios mecanismos de aprovação, monitorização e atuação no caso de quebra de limiares. A fim de ser capaz de detetar gradualmente possíveis situações de depreciação da posição de risco e assim ser obter melhor monitorização e controlo, a RAS articula um sistema de limiares associados às métricas quantitativas. Estes limiares refletem os níveis de risco desejáveis por métrica, bem como os níveis a evitar, cuja ultrapassagem pode desencadear a ativação de planos de adequação destinados a corrigir a situação. A articulação dos diversos limiares tem uma graduação de acordo com a gravidade, o que permite a execução de ações preventivas antes de atingir níveis excessivos. Se todos ou apenas parte dos limiares são definidos para uma determinada métrica dependerá da sua natureza e da sua hierarquia dentro da estrutura de métricas da RAS.


4.3.4 Políticas específicas para os vários riscos relevantes O conjunto de políticas para cada um dos riscos, juntamente com os Procedimentos e Manuais operacionais e conceituais que fazem parte do conjunto de regulamentos do grupo e das subsidiárias, são ferramentas com as quais o grupo e as subsidiárias contam para desenvolver aspetos mais específicos de cada um dos riscos. Para cada risco relevante do grupo, as políticas detalham os princípios e parâmetros críticos de gestão, os principais intervenientes e suas funções (incluindo as funções e responsabilidades dos vários departamentos e comités em matéria de risco e os seus sistemas de controlo), os procedimentos e os mecanismos de monitorização e controlo. 4.3.5 Organização global da função de riscos Estrutura de Governança O Conselho de Administração do Banco de Sabadell, S.A. é o órgão responsável por estabelecer as orientações gerais sobre a distribuição organizacional das funções de gestão e controlo de risco, bem como determinar as principais linhas estratégicas a este respeito, para garantir a coerência com os objetivos estratégicos do grupo a curto e longo prazo, bem como com o plano de negócios, o planeamento de capital e liquidez, a capacidade de risco e os programas e políticas de remuneração. O Conselho de Administração do Banco de Sabadell, S.A. é também responsável pela aprovação do Quadro Global de Riscos do grupo. Adicionalmente, no Conselho de Administração do Banco de Sabadell, S.A. existem quatro Comissões envolvidas no Quadro Global de Riscos do grupo e, como tal, na gestão e controlo do risco (Comissão Delegada do Conselho de Administração, Comissão de Riscos, Comissão de Remunerações e Comissão de Auditoria e Controlo). Além disso, vários Comités e Direções têm um envolvimento significativo na função de risco.

A estrutura de governança definida visa assegurar o desenvolvimento e a implementação adequados do Quadro Global de Riscos e, como tal, da atividade de gestão e controlo dos riscos no grupo, ao mesmo tempo que procura facilitar: • A participação e envolvimento nas decisões de risco, e também na sua supervisão e controlo, dos Órgãos de

Administração e da Alta Direção do grupo. • O alinhamento de objetivos a todos os níveis, o acompanhamento do seu cumprimento e a implementação de

medidas corretivas quando necessário. • A existência de um ambiente adequado para a gestão e controlo de todos os riscos.

Conselho de Administração

Comissão de

Riscos Comissão Delegada

do Conselho

Comissão de

Auditoria e Controlo

Comissão de

Remunerações

Comissão Diretiva

Comité Técnico de

Riscos

Comité de Ativos e Passivos

Comité de Operações de

Crédito

Comité Operacional de Ativos e do Capital

Comité de Ética

Corporativa

Órgão de Controlo Interno

Comité de Direção e

Coordenação do Reino

Unido

Co

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Organização O grupo estabelece um modelo organizacional para a atribuição e coordenação das responsabilidades de controlo de risco com base nas três linhas de defesa. Este modelo é desenvolvido, para cada um dos riscos, nas diferentes políticas que compõem o órgão regulador do grupo, onde são estabelecidas as responsabilidades específicas para cada uma das três linhas de defesa. Para cada uma das linhas de defesa, o conjunto de políticas de risco desenvolve e atribui responsabilidades, conforme o caso, às seguintes funções (ou funções adicionais a considerar): • Primeira linha de defesa: é responsável por manter um controlo interno suficiente e eficaz e por implementar ações

corretivas para remediar deficiências nos seus processos e controlos. As funções atribuídas a esta linha no Quadro Global de Riscos são:

o Manter os controlos internos eficazes e executar procedimentos de avaliação e controlo de risco no dia-

a-dia; o Identificar, quantificar, controlar e mitigar os seus riscos, cumprindo as políticas e procedimentos internos

estabelecidos e assegurando que as atividades são consistentes com as suas finalidades e objetivos; o Implementar processos adequados de gestão e supervisão para garantir a conformidade regulamentar e

focando-se principalmente em falhas de controlo, processos inadequados e eventos inesperados. • Segunda linha de defesa: em termos gerais, a segunda linha de defesa deve garantir que a primeira linha de defesa

está bem concebida e que cumpre as funções que lhe são atribuídas, e aconselha sobre a sua melhoria contínua. As funções essenciais atribuídas a esta linha são:

o Propor a estrutura global de risco, para a gestão e controlo de riscos. o Orientar e assegurar a aplicação de políticas de risco, definindo responsabilidades e objetivos para a sua

implementação eficaz. o Monitorizar o desenvolvimento de processos e controlos de gestão de risco. o Participar nos processos de decisão, fornecendo uma visão em termos de risco. o Velar e verificar o cumprimento da apetência pelo risco estabelecida. o Verificar o cumprimento das normas aplicáveis ao grupo no desenvolvimento dos seus negócios. o Analisar e contrastar incidentes existentes e potenciais através da revisão da informação. o Validar que os modelos estão a funcionar como pretendido e que os resultados obtidos dos mesmos são

adequados para os diferentes usos a que são aplicados, tanto internamente como para regulamentação. o Promover e procurar os mais altos níveis de cumprimento da legislação vigente e da ética profissional

dentro do grupo. o Garantir tanto a continuidade operacional da empresa comum como a segurança das informações que a

suportam. • Terceira linha de defesa: assiste o grupo no cumprimento dos seus objetivos, proporcionando uma abordagem

sistemática e disciplinada para avaliar a adequação e eficácia dos processos de gestão e das atividades de gestão de risco e controlo interno na organização.

4.4 Gestão e monitorização dos principais riscos relevantes Em seguida são apresentados, para os riscos de primeiro nível identificados na taxonomia de riscos Grupo Banco Sabadell, os aspetos mais notáveis em relação à gestão e atuações no exercício de 2019:


4.4.1 Risco estratégico O risco estratégico está associado ao risco de perdas ou impactos negativos resultantes da tomada de decisões estratégicas ou da sua posterior implementação. Inclui também a incapacidade de adaptar o modelo de negócio do grupo à evolução do ambiente em que opera. O grupo está a desenvolver um Plano Diretor que aborda a estratégia da entidade para um determinado período (atualmente 2018-2020). Além disso, está a ser feita uma monitorização periódica do Plano com o objetivo de estudar a evolução mais recente do grupo e do seu ambiente, bem como dos riscos assumidos. Esta projeção é desenvolvida sob o cenário económico mais provável para as geografias mais relevantes (cenário base), e está também integrada no processo ICAAP como um cenário base. O cenário económico é descrito em termos dos principais fatores de risco com impacto na demonstração de resultados e no balanço do grupo. Os exercícios de projeção do Plano Diretor e a sua monitorização encontram-se integrados na gestão, pois traçam as principais linhas da estratégia de médio e longo prazo do grupo. O Plano é desenvolvido ao nível da unidade de negócio sob a qual o grupo é gerido e os resultados do exercício são também avaliados em termos de cumprimento da Apetência pelo Risco. Adicionalmente, cabe destacar que o TSB apresentou no mês de novembro o seu novo plano estratégico (2019-2022), com o objetivo de melhorar a rentabilidade, aumentar o investimento de crédito, o seu compromisso com a transformação digital, bem como aumentar os lucros do banco e melhorar a “experiência do cliente”. O risco estratégico inclui a gestão e o controlo de quatro riscos: • Risco de solvência: é o risco de não ter capital suficiente, quer em qualidade quer em quantidade, necessário para

atingir os objetivos estratégicos e de negócio, para suportar perdas operacionais ou para satisfazer os requisitos regulamentares e/ou as expetativas do mercado onde opera.

• Risco empresarial: a possibilidade de incorrer em perdas decorrentes de eventos adversos que afetem

adversamente a capacidade, força e recorrência da demonstração de resultados, seja pela sua viabilidade (curto prazo), seja pela sua sustentabilidade (médio prazo).

• Risco reputacional: é o risco atual ou futuro de perdas decorrentes de falhas nas áreas de processos e operações,

estratégia e gestão empresarial e que gera uma perceção negativa por parte de clientes, contrapartes, acionistas, investidores ou reguladores que podem afetar negativamente a capacidade do grupo de manter as suas relações comerciais ou estabelecer novas relações, e continuar a aceder a fontes de financiamento.

• Risco ambiental: é o risco associado a “fatores ambientais físicos” relacionados com eventos climáticos adversos

(tais como inundações ou ondas de calor) ou alterações climáticas a longo prazo (tais como elevação do nível do mar) ou “fatores de transição ambiental” decorrentes da transição para uma economia de baixas emissões (tais como mudanças regulamentares, emergência de tecnologias disruptivas, etc.).

4.4.1.1 Risco de solvência A evolução do rácio CET1 ao longo de 2019 tem sido positiva, atingindo 11,7 % fully loaded no final de 2019, como resultado de uma significativa geração orgânica de capital. Nesta linha, o rácio de Capital Total também evoluiu nesse sentido, situando-se em 15,0 % em dezembro de 2019. Desta mesma forma, o rácio de alavancagem foi de 4,75 % em dezembro de 2019, em comparação com 4,54 % no ano anterior. Em termos faseados, a 31 de dezembro de 2019, o rácio de capital CET1 do Banco Sabadell era de 12,5 %, e o rácio de Capital Total era de 15,7 %. O Banco Sabadell excede os limites exigidos pelo Banco Central Europeu na decisão que este órgão enviou ao grupo em dezembro de 2019 e que lhe são aplicáveis para 2020. Consequentemente, o grupo não está sujeito a limitações nas distribuições de dividendos, retribuição variável e pagamentos de cupões aos titulares dos instrumentos de capital adicionais de nível 1. Os atuais níveis de solvência mostram que o Banco Sabadell alcança um cumprimento generalizado dos níveis de capital em termos de requisitos regulamentares.


Por outro lado, em relação ao requisito mínimo da MREL, o Banco Sabadell cumpre este requisito e coincide com as expetativas da supervisão, estando em linha com os seus planos de financiamento. Para obter mais detalhes sobre os recursos próprios e a gestão de capital, consulte a secção 5 das presentes Contas anuais consolidadas. 4.4.1.2 Risco empresarial A força das receitas do negócio bancário do grupo, apesar do ambiente de taxas de juro, continua a evoluir positivamente, crescendo 1 % em termos inter-anuais. No que diz respeito às comissões, observa-se um bom desempenho inter-anual apresentando um crescimento de 7,7 %, impulsionado pelas taxas de serviço. O respetivo resultado é o lucro obtido no fecho de dezembro de 2019, que ascende a 768 milhões de euros e o ROE que se situa em níveis sólidos, alcançando 5,9 %. Ao mesmo tempo, foi possível realizar ações que estabelecem as bases para uma maior rentabilidade futura baseada no crescimento da receita principal, principalmente promovendo a digitalização e o desinvestimento em negócios não estratégicos. Além disso, como parte da estratégia, o grupo acelerou o processo de transformação digital, aumentando tanto o volume de clientes como o número de vendas digitais ao longo de 2019. A este respeito, destacam-se em Espanha o lançamento da aplicação NOMO para ajudar os trabalhadores independentes a gerir as suas finanças e a parceria com a SQUARE na Grã-Bretanha para facilitar os métodos de pagamento com cartão aos clientes comerciais do TSB. Finalmente, vale a pena notar a melhoria na previsão de lucros recorrentes do TSB no plano estratégico divulgado ao mercado, que estará entre 130 e 140 milhões de libras em 2022. A estes níveis, o ROE do TSB estará próximo de 7 %. Da mesma forma, a instituição planeia aumentar e diversificar a sua carteira de crédito com um aumento anual líquido de 5 % nos próximos três anos. A poupança de custos, após absorver os impactos da amortização de investimentos, irá alcançar cerca de 100 milhões de libras, o que contribuirá para melhorar a sua taxa de eficiência em 15 pontos percentuais. 4.4.1.3 Risco reputacional No que diz respeito ao risco reputacional, o Banco Sabadell continua a manter a sua vantagem competitiva, destacando-se na qualidade do serviço. Neste sentido, observa-se uma evolução positiva ao longo de 2019 do índice de qualidade de serviço, colocando-o acima da média do sector. Além disso, o grupo consolidou a primeira posição na classificação NPS para o segmento de PME, enquanto ficou em segundo lugar na classificação para o segmento de Empresas e Banca Pessoal. Nesta linha, o NPS do TSB continuou a melhorar durante o ano, especialmente o NPS móvel, que está praticamente nos níveis anteriores à migração. 4.4.1.4 Risco ambiental As alterações climáticas levaram à identificação de novas fontes de risco financeiro às quais a comunidade reguladora e supervisora está a prestar maior atenção. Consequentemente, em linha com a tendência do sector, o Banco Sabadell iniciou um projeto para aprofundar a gestão e controlo do risco ambiental. Como parte deste projeto, em setembro de 2019, o Banco Sabadell tornou-se um dos signatários fundadores dos Princípios da Banca Responsável, comprometendo-se a alinhar estrategicamente os seus negócios com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas. Com a assinatura dos Princípios da Banca Responsável, o Banco Sabadell juntou-se a uma aliança de 130 bancos em todo o mundo, que representam mais de 47 biliões de dólares em ativos, que estão empenhados em desempenhar um papel crucial na concretização de um futuro sustentável. Nesta linha, o crescente compromisso do Banco Sabadell em promover modelos energéticos mais sustentáveis reflete-se no aumento do investimento em projetos de energias renováveis ao longo de 2019.


4.4.2. Risco de crédito O risco de crédito surge no caso de serem geradas perdas devido ao não cumprimento das obrigações de pagamento por parte dos mutuários, bem como perdas de valor devido à simples depreciação da qualidade de crédito dos mesmos. 4.4.2.1 Quadro de gestão do risco de crédito Admissão e monitorização A exposição ao risco de crédito é gerida e monitorizada rigorosamente com base em análises regulares de solvência dos mutuários e do seu potencial para cumprir o pagamento das suas obrigações para com o grupo, ajustando os limites de exposição estabelecidos para cada contraparte para o nível considerado aceitável. Também é comum modular o nível de exposição através da constituição de colaterais e garantias a favor do banco pelo devedor. O Conselho de Administração concede poderes e autonomias à Comissão Delegada para que esta, por sua vez, possa delegar em diferentes níveis de tomada decisão. A implementação de um controlo das atribuições nos meios de admissão permite que a delegação estabelecida para cada nível se baseie na perda esperada calculada para cada uma das operações apresentadas. A fim de otimizar as possibilidades de negócio com cada cliente e garantir um grau de segurança suficiente, a responsabilidade pela admissão e supervisão do risco é partilhada entre o gestor do negócio e o analista de riscos que, através de uma comunicação eficaz, permite uma visão abrangente (360°) e proativa da situação e das necessidades de cada cliente por parte dos responsáveis. O gestor realiza um acompanhamento operacional que surge do contacto direto com o cliente e da gestão das suas operações diárias, enquanto o analista de risco fornece a parte mais sistemática derivada da sua especialização. O estabelecimento de metodologias avançadas de gestão do risco permite obter vantagens na gestão destes riscos, permitindo uma política pró-ativa baseada na sua identificação. Neste sentido, vale a pena destacar o uso de ferramentas de classificação, tais como classificações para mutuários empresas ou pontuação para particulares, bem como indicadores avançados de alerta para a supervisão de riscos, que estão integrados numa ferramenta com visão global do cliente e natureza pró-ativa. A análise de indicadores e alertas avançados, bem como as revisões de classificação, permitem medir continuamente e de forma integrada a bondade do risco contratado. O estabelecimento de procedimentos eficientes de gestão de riscos em curso também oferece vantagens na gestão de riscos vencidos, ao permitir uma política proativa baseada na identificação precoce de casos que têm tendência a ficar em atraso. A monitorização do risco é realizada em todas as exposições com o objetivo de identificar possíveis situações problemáticas e evitar a depreciação da qualidade de crédito. Esta monitorização, em termos gerais, baseia-se num sistema de aviso prévio, tanto ao nível da operação/mutuário como ao nível da carteira, e ambos são alimentados com informações internas da empresa e informações externas para a obtenção de resultados. A monitorização é realizada com antecedência e sob uma abordagem prospetiva, ou seja, com vista ao futuro de acordo com a evolução previsível das suas circunstâncias, a fim de determinar tanto as ações de possibilidade de negócio (aumento do investimento) como as ações de prevenção de risco (redução de riscos, melhoria das garantias, etc.). O sistema de alerta precoce permite a medição integrada da bondade do risco incorrido e a sua transferência para especialistas na gestão de recuperação, que determinam os diferentes tipos de procedimentos a serem aplicados. A este respeito, são estabelecidos grupos ou categorias para tratamento diferenciado de riscos acima de um determinado limite e de acordo com as taxas de atraso de pagamento esperadas. Estes alertas são geridos pelo gestor do negócio e pelo analista de risco de forma complementar.


Gestão do risco irregular Durante as fases de debilidade do ciclo económico, o refinanciamento ou reestruturação da dívida é geralmente uma técnica de gestão de risco mais relevante. O objetivo do banco é facilitar a recuperação da dívida a mutuários ou credores que têm ou se espera que tenham dificuldades financeiras para cumprir as suas obrigações de pagamento nos termos do contrato, minimizando a probabilidade de atraso de pagamento. Especificamente, a entidade estabeleceu políticas e procedimentos comuns para aprovação, acompanhamento e controlo de possíveis processos de refinanciamento ou reestruturação da dívida, os mais relevantes dos quais são os seguintes: - Ter um historial de cumprimento por parte do mutuário suficientemente longo e uma vontade clara de pagar,

avaliando a temporalidade das dificuldades financeiras que o cliente está a atravessar. - Condições de refinanciamento ou reestruturação baseadas num esquema de pagamento realista, de acordo com

a capacidade de pagamento atual e previsível do mutuário, evitando que haja problemas no futuro. - Se forem prestadas novas garantias, estas devem ser consideradas como uma fonte secundária e excecional de

recuperação da dívida, evitando o prejuízo das existentes. Em qualquer caso, os juros ordinários acumulados até à data do refinanciamento devem ser liquidados.

- Limitação de longos períodos de aquisição de direitos. O grupo monitoriza continuamente o cumprimento das condições estabelecidas e do cumprimento destas políticas. Modelos internos de risco O Grupo Banco Sabadell dispõe ainda de um sistema de três linhas de defesa para garantir a qualidade e o controlo dos modelos internos e de um processo de gestão especificamente concebido para a gestão e monitorização destes modelos e para o cumprimento da regulamentação e do supervisor. O quadro de gestão dos modelos internos de risco de crédito e de depreciação (gestão do risco, capital regulamentar e provisões) assenta nos seguintes pilares: - Gestão eficiente das variações nos modelos internos. - Supervisão periódica do ambiente dos modelos internos. - Relatórios regulares, tanto internos como externos. - Ferramentas de gestão de modelos internos. Os órgãos relevantes no quadro de gestão dos modelos internos do risco de crédito e de depreciação incluem o Comité de Modelos, que se celebra mensalmente e é responsável pelas funções de aprovação interna, de acordo com níveis de materialidade, e monitorização dos modelos internos de risco de crédito. O Grupo Banco Sabadell tem um modelo avançado de gestão de risco irregular para gerir a carteira de ativos depreciados. O objetivo na gestão do risco irregular é encontrar a melhor solução para o cliente aos primeiros sinais de depreciação, reduzindo a entrada em incumprimento dos clientes em dificuldade, garantindo uma gestão intensiva e evitando paragens entre as diferentes fases. Para mais informações quantitativas, consultar o Anexo VI “Outras informações de risco: operações de refinanciamento e reestruturação” destas Contas anuais consolidadas.


Gestão do risco de crédito imobiliário Dentro da política geral de riscos e, em particular, a relativa ao sector da construção e promoção imobiliária, o grupo estabeleceu uma série de políticas específicas no que diz respeito à mitigação do risco. A principal medida realizada nesta carteira é a monitorização contínua do risco e a reavaliação da viabilidade financeira do mutuário face à nova situação conjuntural. Se isto se revelar satisfatório, a relação continuará nos termos previstos, com a adoção de novos compromissos, se estes permitirem uma maior adaptação às novas circunstâncias. O banco estabeleceu três linhas estratégicas de ação: • Novo financiamento: atividade de promoção imobiliária O novo financiamento para promotores é regido por um “Quadro Promotor”, que define a alocação ótima da nova atividade em termos da qualidade do cliente e da promoção. Esta análise é baseada em modelos que permitem obter uma avaliação objetiva, tendo em consideração a opinião do perito imobiliário. Para este fim, o banco tem: - O Departamento de Negócios Imobiliários (uma unidade que depende do Departamento de Negócios Bancários),

com uma equipa de Especialistas Imobiliários que gerem exclusivamente os clientes do Promotor do banco. Esta unidade tem uma metodologia de monitorização que permite ao grupo conhecer em detalhe todos os projetos que são estudados a partir da unidade (desde a área de superfície e número de unidades até o volume de vendas ou orçamento de construção, incluindo o nível de pré-comercialização).

- Dois Departamentos de Análise e Monitorização de Investimentos Imobiliários, Leste e Oeste (dependentes do

Departamento de Riscos Imobiliários e Participadas), cuja função é analisar todos os projetos imobiliários a financiar do ponto de vista puramente imobiliário, analisando assim tanto a localização e adequação do produto, como a atual oferta e potencial procura, contrastando em cada caso os valores do plano de negócios apresentado pelo cliente (sendo relevantes os custos, vendas e prazos). Este modelo de análise é acompanhado por um modelo de monitorização das promoções formalizadas. Através de relatórios padronizados, a evolução de cada uma das promoções é monitorizada para controlar as disposições e o cumprimento do plano de negócios (vendas, custos e prazos).

Este modelo de gestão tem permitido a definição de alertas para que se faça a monitorização, a partir dos Departamento de Análise e Monitorização. • Gestão de crédito imobiliário problemático O risco de problemas é gerido com base em políticas definidas. A um nível geral, a gestão é feita tendo em consideração: - O cliente. - As garantias. - A situação do empréstimo (que cobre desde o momento em que um possível alerta é acionado na sua situação

normal até que uma dação de pagamento/compra se materialize numa administração amigável ou um leilão seja realizado após um processo de execução e haja uma ordem de adjudicação).

Após analisar as três dimensões acima mencionadas, gere-se a solução ótima para estabilizar ou liquidar a posição (por meios amigáveis ou judiciais), que podem variar de acordo com a evolução de cada cliente/processo. A fim de realizar a gestão, caso a estabilização do crédito ou a sua liquidação pelo cliente não seja viável, estão disponíveis modelos de apoio, dependendo do tipo de empréstimo ou bem financiado. No caso de empreendimentos imobiliários acabados ou imóveis não residenciais concluídos, é oferecida a possibilidade de serem comercializados a preços que podem impulsionar o mercado. Nos restantes imóveis financiados, estuda-se a possibilidade de estabelecer acordos de venda a terceiros, propõem-se soluções amigáveis (compra, dação, que no caso de habitações privadas podem ser acompanhadas de condições favoráveis à relocalização ou ao arrendamento social em função das necessidades do cliente) ou, por último, tomam-se medidas legais.


• Gestão de imóveis adjudicados Uma vez convertido o empréstimo em imóvel, é estabelecida uma estratégia de gestão de acordo com a tipologia e localização, para identificar o potencial de cada ativo de acordo com a sua potencial procura. O principal mecanismo de saída é a venda, para a qual o banco, através da Solvia, desenvolveu diferentes canais, dependendo da tipologia do imóvel e do cliente. Dada a importância de alcançar uma alta concentração deste risco no passado, o grupo possui uma métrica RAS de primeiro nível, que estabelece um nível máximo de concentração em termos de métrica de concentração em promoção de acordo com o TIER1 de Espanha. Esta métrica é monitorizada mensalmente e reportada ao Comité Técnico de Risco, Comité de Risco e Conselho de Administração. Por último, é de salientar que o Departamento de Controlo de Risco, em colaboração com os Departamentos de Negócio e Gestão de Risco, acompanha periodicamente a adaptação dos novos financiamentos ao quadro promotor, no qual é revisto o cumprimento das políticas e alocação de ativos. Esta monitorização é submetida ao Comité Técnico de Risco para sua informação. Para mais informações quantitativas consulte o Anexo VI “Risco de crédito: Concentração de riscos, exposição ao sector da construção e promoção imobiliária” das presentes Contas anuais consolidadas. 4.4.2.2. Modelos de gestão de riscos Classificação Os riscos de crédito incorridos com empresas, promotores, projetos de financiamento especializados, instituições financeiras e países são avaliados através de um sistema de classificação baseado em fatores preditivos e na estimativa interna da sua probabilidade de incumprimento. O modelo de classificação é revisto anualmente com base na análise do comportamento do atraso de pagamento real. A cada nível de classificação é atribuída uma taxa de atraso de pagamento antecipado que, por sua vez, permite uma comparação homogénea com outros segmentos e com as classificações das agências externas usando uma escala mestre.

Em percentagem

Distribuição por classificação da carteira de empresas BS 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 TOTAL

0,36 %

11,36 % 20,08 %

22,88 %

29,35 %

11,35 % 3,48 %

0,91 %

0,18 %

0,07 %

100 %

Pontuação Em termos gerais, os riscos de crédito incorridos com indivíduos são classificados utilizando sistemas de pontuação que também se baseiam na modelagem quantitativa de dados estatísticos históricos, detetando os fatores preditivos relevantes. Nas áreas geográficas onde a pontuação existe, ela é dividida em dois tipos: Pontuação comportamental: o sistema classifica automaticamente todos os clientes com base nas suas informações operativas e de cada um dos produtos. As suas aplicações concentram-se em: concessão de operações, alocação de limite de descoberto na conta (autorizado), campanhas comerciais, monitorização e segmentação nos processos de reclamações e/ou cobranças. Pontuação reativa: usada para avaliar propostas de empréstimos ao consumidor, hipotecas e cartões. Uma vez integrados todos os dados da operação, o sistema emite um resultado baseado na estimativa da capacidade de endividamento, perfil financeiro e, se aplicável, nível dos ativos sob garantia. Na ausência de um sistema de pontuação, ele é complementado por análise individual suplementado com políticas.

Em percentagem

Distribuição por classificação da carteira de particulares 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 TOTAL

0,93 % 4,34 %

16,69 % 35,93 % 22,30 %

11,78 %

5,11 %

1,61 % 0,55 %

0,74 %

100 %

As operações correspondentes ao TSB não estão incluídas.


Ferramentas de alerta Tanto para o segmento de Empresas como de Particulares, em termos gerais, o Grupo Banco Sabadell dispõe de um sistema de alertas, quer individuais, quer modelos avançados de alertas antecipados que, com base em fatores de comportamento das fontes de informação disponíveis (classificação ou pontuação, ficha de cliente, balanços, CIRBE, informação sectorial e operacional, etc.), modelam a medição do risco implícito pelo cliente a curto prazo (antecipação da entrada em incumprimento), obtendo assim um elevado grau de previsibilidade na deteção de potenciais incumpridores. A pontuação, que é obtida automaticamente, é integrada no ambiente de monitorização como uma das entradas básicos na monitorização do risco de particulares e empresas. Este sistema de alerta permite:

• Melhorar a eficiência ao focar o acompanhamento nos clientes com pior pontuação (pontos de corte diferenciados por grupos).

• Antecipação na gestão de qualquer agravamento do cliente (variação de pontuação, novos alertas graves, etc.).

• Controlar periodicamente os clientes que permanecem na mesma situação e que foram analisados pela Equipa Básica de Gestão.

4.4.2.3. Exposição ao risco de crédito Em seguida, é apresentada a distribuição, por rubricas do balanço consolidado, da exposição bruta máxima do grupo ao risco de crédito a 31 de dezembro de 2019 e 2018, sem dedução das garantias reais nem dos reforços de crédito obtidos para garantir o cumprimento das obrigações de pagamento, desagregadas por carteiras e de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros: Em milhares de euros

Exposição máxima ao risco de crédito Nota 2019 2018

Ativos financeiros detidos para negociação

600 621 324 691 Instrumentos de capital 9 3 701 7 254 Valores representativos de dívida 8 596 920 317 437

Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

171 056 141 314

Instrumentos de capital - - Valores representativos de dívida 8 171 056 141 314

Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral

7 972 968

13 247 055

Instrumentos de capital 9 382 903 270 336 Valores representativos de dívida 8 7 590 065 12 976 719

Ativos financeiros ao custo amortizado

184 356 525

167 850 730

Valores representativos de dívida 8 19 218 841 13 132 060 Empréstimos e adiantamentos 11 165 137 684 154 718 670

Derivados 10, 12 2 308 761 2 022 249

Risco de crédito total por ativos financeiros 195 409 931 183 586 039

Compromissos com empréstimos concedidos

26

27 563 836

22 645 948

Garantias financeiras concedidas 26 2 107 412 2 040 786 Outros compromissos concedidos 26 10 398 913 8 233 226

Total de exposições extrapatrimoniais 40 070 161 32 919 960

Total de exposição máxima ao risco de crédito 235 480 092 216 505 999

O grupo também mantém garantias e compromissos de empréstimos concedidos a mutuários, materializados através da prestação de garantias ou compromissos inerentes a contratos de crédito até um nível ou limite de disponibilidade que assegure o financiamento ao cliente quando necessário. Estas facilidades também envolvem a assunção do risco de crédito e estão sujeitas aos mesmos sistemas de gestão e monitorização descritos acima. Consulte a nota 26 para mais informações.


O Anexo VI das presentes Contas anuais consolidadas contém dados quantitativos sobre a exposição ao risco de crédito por área geográfica. 4.4.2.4. Mitigação do risco de crédito A exposição ao risco de crédito é gerida e monitorizada rigorosamente com base em análises regulares de solvência dos mutuários e do seu potencial para cumprir o pagamento das suas obrigações para com o grupo, ajustando os limites de exposição estabelecidos para cada contraparte para o nível considerado aceitável. Também é comum modular o nível de exposição através da constituição de colaterais e garantias a favor do banco pelo devedor. Normalmente, estas correspondem a garantias imobiliárias de tipo real, principalmente hipotecas sobre imóveis destinados à habitação, estejam estes concluídos ou em construção. O grupo também aceita, embora em menor grau, outros tipos de garantias reais, tais como hipotecas sobre imóveis locais, edifícios industriais, etc., bem como ativos financeiros. Outra técnica de mitigação do risco de crédito geralmente utilizada pela entidade é a aceitação de avais, neste caso condicionada a que o fiador tenha comprovado a solvência. Todas essas técnicas de mitigação são estabelecidas garantindo a sua certeza jurídica, ou seja, sob contratos legais que vinculam todas as partes e permitem a sua aplicabilidade legal em todas as jurisdições relevantes para garantir a possibilidade de liquidação da garantia em qualquer momento. Todo o processo está sujeito a um controlo interno da adequação legal dos contratos, podendo utilizar pareceres jurídicos de especialistas internacionais quando os contratos são estabelecidos sob legislação estrangeira. As garantias reais são formalizadas perante um notário por meio de um documento público, a fim de serem efetivas contra terceiros. Estes documentos públicos, no caso de hipotecas sobre imóveis, são também inscritos nos registos relevantes, a fim de adquirirem eficácia constitutiva contra terceiros. No caso de penhoras, os ativos dados em garantia são normalmente depositados na entidade. O cancelamento unilateral pelo devedor não é permitido, e a garantia permanece em vigor até que a dívida tenha sido totalmente reembolsada. As garantias pessoais ou obrigações são estabelecidas a favor da entidade e, salvo casos excecionais, são também formalizadas perante um notário através de documento público, a fim de proporcionar a máxima segurança jurídica para a formalização do contrato e poder reclamar legalmente através de um procedimento executivo em caso de não pagamento. Constituem um direito de crédito irrevogável perante o fiador e aquando da primeira exigência. Para além de mitigar o risco decorrente das garantias formalizadas entre os devedores e a entidade, em resultado da aquisição do Banco CAM, o grupo tem uma garantia adicional prestada pela EPA para uma determinada carteira de ativos, com efeitos retroativos a 31 de julho de 2011 e por um período de dez anos (ver nota 2). O banco não recebeu quaisquer garantias significativas sobre as quais esteja autorizado a vender ou penhorar, independentemente de o proprietário não ter cumprido as garantias, exceto as relativas à atividade de tesouraria, que são na sua maioria acordos de aquisição temporal de ativos com prazos de vencimento iguais ou inferiores a seis meses cujo justo valor não difere substancialmente do seu valor contabilístico (ver nota 6). O justo valor dos ativos vendidos procedentes da aquisição temporal está incluído na rubrica “Passivos financeiros detidos para negociação” dentro das posições curtas de valores. Por outro lado, os ativos cedidos procedentes desta mesma operação ascendem a 888 078 milhares de euros e estão incluídos, dependendo da sua natureza, nas operações de recompra descritas nas notas 18 e 19. As políticas do grupo em matéria de garantias não sofreram alterações significativas durante o presente exercício. Da mesma forma, não ocorreu qualquer variação significativa na qualidade das garantias do grupo em relação ao ano anterior. O valor das garantias recebidas para garantir a cobrança, distinguindo os garantias reais e outras garantias, a 31 de dezembro de 2019 e 2018, é o seguinte.


2019 2018 Valor das garantias reais

93 600 477

87 807 280

Dos quais: garante riscos classificados na fase 2 5 277 168 6 222 290 Dos quais: garante riscos classificados na fase 3 2 745 459 2 916 904

Valor de outras garantias 10 146 890 10 882 213 Dos quais: garante riscos classificados na fase 2 614 257 820 106 Dos quais: garante riscos classificados na fase 3 356 153 320 192

Valor total das garantias recebidas 103 747 367 98 689 493



A principal concentração de risco em relação a todos estes tipos de garantias reais ou reforço de crédito corresponde à utilização de garantias hipotecárias como técnica de mitigação do risco de crédito em exposições de empréstimos para fins de financiamento ou construção habitacional ou outros tipos de imóveis. Em termos relativos, a exposição hipotecária representa 60,42 % do total do investimento bruto. No caso de operações de mercado, o risco de contraparte é gerido como explicado na secção 4.4.2.7. 4.4.2.5. Qualidade de crédito dos ativos financeiros Como foi dito acima, o grupo em termos gerais avalia a maioria dos mutuários (ou transações) com os quais incorre em risco de crédito utilizando modelos internos. Estes modelos foram concebidos tendo em consideração as melhores práticas do Novo Acordo de Capital de Basileia (NBCA). Contudo, nem todas as carteiras em que o risco de crédito é incorrido têm modelos internos, devido, entre outros motivos, ao facto de a sua conceção razoável exigir um mínimo de experiência em casos de incumprimento. A percentagem de exposição calculada por modelos internos, para efeitos de solvência, pela entidade é de 76 %. Esta percentagem foi calculada de acordo com as especificações do Guia TRIM (Artigo 31 a). A discriminação da exposição total classificada de acordo com os diferentes níveis internos a 31 dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhões de euros

Distribuição da exposição por nível de classificação

Classificação/pontuação de risco atribuído 2019

Fase 1 Fase 2 Fase 3

Do qual: Adquiridos com depreciação de

crédito

Total

AAA/AA 14 347 111 - 74 14 458 A 7 724 25 - - 7 749

BBB 75 193 115 - - 75 308 BB 41 977 482 2 2 42 461 B 23 055 2 991 - 104 26 046

Remanescente 2 824 4 168 5 863 82 12 855 Sem classificação/pontuação

atribuída 13 261 39 58 4 13 358

Total do montante bruto 178 381 7 931 5 923 266 192 235

Correções de valor por depreciação

(400) (269) (2 265) (3) (2 934)

Total do montante líquido 177 981 7 662 3 658 263 189 301






crédito

Total

AAA/AA 10 703 228 - - 10 931 A 9 245 27 - - 9 272

BBB 70 519 200 - - 70 719 BB 41 027 481 - - 41 508 B 25 907 2 975 - 15 28 882

Remanescente 1 206 4 917 6 368 405 12 491 Sem classificação/pontuação

atribuída 7 048 66 104 - 7 218

Total do montante bruto 165 655 8 894 6 472 420 181 021


(373) (325) (2 737) (86) (3 435)

Total do montante líquido 165 282 8 569 3 735 334 177 586


A discriminação das exposições extrapatrimoniais classificadas de acordo com os diferentes níveis internos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhões de euros





crédito

Total

AAA/AA 1 757 28 - 3 1 785 A 1 628 1 - - 1 629

BBB 11 072 27 - - 11 099 BB 13 586 220 - - 13 806 B 6 492 655 - 19 7 147

Remanescente 302 344 250 1 896 Sem classificação/pontuação

atribuída 3 683 20 5 - 3 708

Total do montante bruto 38 520 1 295 255 23 40 070


(48) (12) (51) - (111)

Total do montante líquido 38 472 1 283 204 23 39 959






crédito

Total

AAA/AA 2 705 33 - 9 2 738 A 1 584 5 - - 1 589

BBB 9 204 77 - - 9 281 BB 9 959 156 - - 10 115 B 6 366 401 - - 6 767

Remanescente 391 347 135 - 873 Sem classificação/pontuação

atribuída 1 549 6 2 - 1 557

Total do montante bruto 31 758 1 025 137 9 32 920


(46) (14) (48) - (108)

Total do montante líquido 31 712 1 011 89 9 32 812

Para os mutuários da empresa em Espanha que não excedam o limiar de significância e cuja cobertura tenha sido avaliada sob modelos internos em 2019, a tabela seguinte mostra a discriminação por segmento dos parâmetros médios PD e LGD ponderados pela EAD, diferenciando entre exposições patrimoniais e extrapatrimoniais, bem como a fase em que as operações são classificadas de acordo com o seu risco de crédito.

Em percentagem

Parâmetros médios de EP para exposições patrimoniais Fase 1 Fase 2 Fase 3 Total da carteira

PD LGD PD LGD PD LGD PD LGD

Empréstimos e adiantamentos 1,10 % 23,50 % 20,30 % 19,60 % 100,00 % 34,70 % 6,80 % 23,80 % Outras sociedades financeiras 1,20 % 26,50 % 10,80 % 9,00 % 100,00 % 45,20 % 1,60 % 26,30 % Sociedades não financeiras 1,30 % 34,40 % 18,90 % 25,00 % 100,00 % 40,40 % 5,60 % 34,10 % Lares 1,00 % 12,10 % 21,90 % 13,70 % 100,00 % 31,40 % 8,10 % 13,60 %


Em percentagem Parâmetros médios de EP para exposições patrimoniais

Fase 1 Fase 2 Fase 3 Total da carteira PD LGD PD LGD PD LGD PD LGD

Empréstimos e adiantamentos 0,90 % 31,40 % 31,30 % 32,30 % 100,00 % 53,80 % 1,40 % 31,50 % Outras sociedades financeiras 1,60 % 41,00 % 4,70 % 42,00 % - - 1,60 % 41,00 % Sociedades não financeiras 1,10 % 37,50 % 32,60 % 33,00 % 100,00 % 54,20 % 1,90 % 37,50 % Lares 1,00 % 32,30 % 14,70 % 23,10 % 100,00 % 40,00 % 1,10 % 32,20 %

Ao longo de 2019, observou-se uma melhoria na evolução dos ativos classificados na fase 3, que foram reduzidos em 413 milhões de euros durante o exercício, o que levou a uma diminuição do rácio de atraso de pagamento do grupo, conforme se pode observar no quadro seguinte: Em percentagem

2019 2018

Taxa de atraso de pagamento (*)

3,83

4,22 Rácio de cobertura de riscos classificados na fase 3 (*) 49,58 54,07

(*) O rácio de atraso de pagamento excluindo a integração do TSB é de 4,62 % e o rácio de cobertura de riscos classificados na fase 3 é de 50,09 % (em 2018 5,04 % e 54,34 %, respetivamente).

O rácio de atraso de pagamento por segmento de financiamento é apresentado abaixo: Em percentagem

Proforma 2019 (*) 2019 Proforma 2018 (*) 2018 Promoção e construção imobiliária

10,96

10,91

15,68

15,62

Construção não imobiliária 6,11 6,10 5,68 5,67 Empresa 1,45 1,45 2,32 2,32 PME e independentes 6,73 6,69 6,48 6,45 Particulares com garantia de 1.ª hipoteca 5,33 3,43 5,82 3,82 Rácio de atraso de pagamento do grupo BS 4,62 3,83 5,04 4,22

(*) Corresponde ao rácio de atraso de pagamento sem considerar a incorporação do TSB.

Para mais detalhes quantitativos, ver nota 11 sobre coberturas e ativos classificados na fase 3 e no Anexo VI em relação a operações de refinanciamento e reestruturação. 4.4.2.6. Risco de concentração O risco de concentração é o risco de crédito a exposições com potencial para gerar perdas suficientemente grandes para ameaçar a solvência da instituição ou a viabilidade das suas atividades normais. Esta concentração pode ocorrer ao nível de um único cliente ou grupo económico, bem como ao nível setorial ou geográfico. O risco de concentração pode ser dado por dois subtipos de risco: • Risco de concentração individual: refere-se à possibilidade de incorrer em perdas de crédito significativas como

resultado da manutenção de grandes exposições a clientes específicos. • Risco de concentração sectorial: diversificação imperfeita das componentes sistemáticas do risco da carteira,

que podem ser fatores sectoriais, geográficos. Para gerir o risco de concentração de forma eficiente, o Banco Sabadell dispõe de um conjunto de ferramentas e políticas específicas: • Métricas quantitativas da Declaração de Apetência pelo Risco e a sua posterior monitorização como métricas do

nível do Conselho. • Limites individuais para os riscos ou clientes considerados relevantes estabelecidos pela Comissão Delegada. • Delegações que requerem aprovação das transações mais relevantes dos clientes pelo Comité de Operações de

Crédito ou mesmo pela Comissão Delegada.


Da mesma forma, para controlar o risco de concentração, o Grupo Banco Sabadell tem implementados os seguintes parâmetros críticos para o seu controlo: Coerência com o Quadro Global de Riscos O grupo garante a coerência entre o nível das exposições de risco de concentração e a tolerância a este risco definida na RAS. Neste respeito, existem limites globais de risco de concentração e controlos internos adequados para garantir que as exposições ao risco de concentração não excedem os níveis de apetência pelo risco estabelecidos pelo grupo. Estabelecimento de limites e métricas para o controlo do risco de concentração Devido à natureza da atividade do grupo e ao seu modelo de negócio, o risco de concentração está principalmente ligado ao risco de crédito, encontrando-se aplicado um conjunto de métricas, bem como limites associados às mesmas. O estabelecimento de limites de exposição ao risco de crédito tem em consideração a experiência de perda histórica da instituição e é consistente com o nível de apoio patrimonial do grupo e o nível de rentabilidade esperado em diferentes cenários. Tanto as métricas para a medição dos níveis, como os limites de apetência e limites de tolerância para os riscos identificados estão detalhados nas métricas do RAS. Monitorização e relatórios periódicos sobre o controlo de riscos O Grupo Banco Sabadell assegura a monitorização periódica do risco de concentração, de forma a facilitar a rápida identificação e correção de deficiências nos mecanismos implementados para a gestão deste risco, reportando esta informação de forma recorrente de acordo com a gestão de risco estabelecida até chegar ao Conselho de Administração. Planos de ação e medidas de mitigação No tratamento das exceções aos limites estabelecidos internamente, devem ser incluídos os critérios para a concessão desse tratamento excecional. Se necessário, o grupo tomará as medidas apropriadas para alinhar o risco de concentração com os níveis aprovados no RAS pelo Conselho de Administração. Exposição em clientes ou a grandes riscos A 31 de dezembro de 2019, não existiam mutuários com um risco concedido que excedessem individualmente 10 % dos recursos próprios do grupo. Risco do país: exposição geográfica ao risco de crédito O risco do país é aquele que ocorre nas dívidas de um país globalmente consideradas como consequência de razões inerentes à soberania e à situação económica de um país, ou seja, devido a circunstâncias que não o habitual risco de crédito. Manifesta-se pela eventual incapacidade de um devedor de cumprir as suas obrigações de pagamento em moeda estrangeira a credores externos, entre outras razões, porque o país não permite o acesso à moeda, não pode transferi-la, ou devido a ações legais ineficazes contra o devedor por razões de soberania, ou devido a situações de guerra, expropriação ou nacionalização. O risco do país não diz respeito apenas às dívidas contraídas com um Estado ou entidades por ele garantidas, mas também a todos os devedores privados pertencentes a esse Estado e que, por razões fora do seu controlo ou decisão, experienciam uma incapacidade geral de satisfazer as suas dívidas. É estabelecido um limite de risco para cada país e aplica-se a todo o Grupo Banco Sabadell. Estes limites são aprovados pela Comissão Delegada e pelos órgãos de decisão correspondentes de acordo com as delegações e são continuamente monitorizados a fim de detetar antecipadamente qualquer depreciação das perspetivas económicas, políticas ou sociais de cada país. O principal componente do procedimento de admissão das Instituições Financeiras e do Risco do País é a estrutura de limites para diferentes métricas a partir das quais os diferentes riscos são monitorizados e através das quais a Alta Direção e os organismos delegados estabelecem a apetência pelo risco do grupo.



São utilizados diferentes indicadores e ferramentas para a gestão do risco do país: classificações, swaps de incumprimento de crédito, indicadores macroeconómicos, etc. O Anexo VI inclui dados quantitativos sobre a distribuição da concentração de riscos por atividade e a nível mundial. Exposição ao risco soberano e exposição ao sector da construção e promoção imobiliária O Anexo VI inclui dados quantitativos em relação à exposição ao risco soberano e ao sector da construção e promoção imobiliária. 4.4.2.7. Risco de contraparte Esta rubrica contempla o risco de crédito das atividades nos mercados financeiros que são desenvolvidos através de operações específicas com risco da contraparte. O risco de contraparte é um tipo de risco de crédito que surge no caso de a contraparte, numa transação com derivados ou uma operação com compromisso de recompra, com liquidação diferida ou de financiamento de garantias, poder incorrer em incumprimento perante a liquidação definitiva dos fluxos de caixa de tal transação ou operação. Neste sentido, o montante sujeito ao potencial incumprimento da contraparte não corresponde ao nocional do contrato, mas é incerto e depende da flutuação dos preços de mercado até ao vencimento ou liquidação dos contratos financeiros. A exposição ao risco de contraparte concentra-se principalmente em clientes, instituições financeiras e câmaras de compensação. Em seguida, encontram-se duas tabelas que mostram a distribuição da exposição por classificação e áreas geográficas do grupo.

Em percentagem

AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB+ BBB BBB- BB+ BB BB- B+ Remanescente

Total

0,0 % 0,0 % 7,2 %

38,7 %

18,1 %

11,7 %

6,3 %

5,7 % 3,5 % 1,8 % 1,0 %

3,1 % 1,4 %

0,3 %

1,3 % 100,0 %

Em percentagem

2019

Zona euro 73,8 % Resto da Europa 18,9 % E.U.A. e Canadá 5,6 % Resto do mundo 1,7 %

Total 100,00 %

Como se pode observar na tabela, o risco concentra-se em contrapartes com elevada qualidade de crédito, sendo 82 % do risco com contrapartes com classificação no intervalo A. Em 2016, ao abrigo do Regulamento das Infraestruturas do Mercado Europeu (EMIR) (Regulamento 648/2012), o grupo foi obrigado a liquidar e compensar por Câmaras de Compensação (CCP) determinados derivados OTC, pelo que os derivados contratados pelo grupo que são suscetíveis de tal estão a ser canalizados através destes agentes. Por sua vez, o grupo promoveu a padronização dos derivativos OTC, a fim de incentivar a utilização de câmaras de compensação. A exposição ao risco com as CCP depende em grande parte do montante das garantias depositadas. No que respeita à operação de derivados em mercados organizados (MMOO), sob critérios de gestão, considera-se que não existe exposição, dado que o risco não existe quando os MMOO atuam como contraparte nas operações e dispõem de um mecanismo diário de liquidação e garantias para garantir a transparência e continuidade da atividade. Nos MMOO, a exposição é equivalente às garantias depositadas.


A discriminação das operações com derivados nos mercados financeiros, conforme a contraparte seja outra instituição financeira, câmara de compensação ou mercado organizado, é a seguinte:


2019 2018

Operações com mercados organizados 3 779 2 784 Operações OTC 169 533 178 102

Liquidadas através de câmaras de compensação 88 444 88 452

Total 173 312 180 886

Atualmente não existem operações que cumpram os critérios contabilísticos para a compensação de ativos e passivos financeiros patrimoniais, as compensações que são efetuadas nas operações com derivados e acordos de revenda têm efeito apenas para o cálculo do montante a colateralizar mas não para a sua apresentação no balanço. Em seguida, é especificado o montante total refletido no balanço para os instrumentos financeiros sujeitos a um acordo-quadro de compensação e colateral para os exercícios de 2019 e 2018:


2019 Ativos financeiros sujeitos a acordos de colateral

Montante reconhecido no balanço

Montante compensado (apenas para efeitos de

cálculo do colateral)

Garantia recebida Montante

líquido Numerário Valores

Ativos financeiros (a) (b) (c) (d) (a)-(b)-(c)-(d)

Derivados 1 852 354 1 631 635 174 004 - 46 715

Aquisições temporárias de ativos 12 037 527 - 25 390 12 183 111 (170 974)

Total 13 889 881 1 631 635 199 394 12 183 111 (124 259)


2019 Passivos financeiros sujeitos a acordos de colateral






Passivos financeiros (a) (b) (c) (d) (a)-(b)-(c)-(d)

Derivados 2 486 328 1 631 635 888 771 157 912 (191 990)

Cessão temporária de ativos 8 442 811 - 617 509 8 416 140 (590 838)

Total 10 929 139 1 631 635 1 506 280 8 574 052 (782 828)








Ativos financeiros (a) (b) (c) (d) (a)-(b)-(c)-(d)

Derivados 1 508 703 1 208 294 243 375 - 57 034

Aquisições temporárias de ativos 5 960 839 - 7 194 5 992 028 (38 383)

Total 7 469 542 1 208 294 250 569 5 992 028 18 651









Ativos financeiros (a) (b) (c) (d) (a)-(b)-(c)-(d) Derivados

2 219 489

1 208 294

1 067 530

197 924

(254 259)

Cessão temporária de ativos 9 819 345 - 258 490 9 940 126 (379 271)

Total 12 038 834 1 208 294 1 326 020 10 138 050 (633 530)

Os montantes dos instrumentos financeiros derivados que são liquidados através de uma câmara de compensação a 31 de dezembro de 2019 e 2018 são detalhados abaixo:


2019 2018

Ativos financeiros derivados liquidados através de uma câmara de compensação 929 918 652 615 Passivos financeiros derivados liquidados através de uma câmara de compensação 1 241 254 858 273

A filosofia de gestão de risco da contraparte é consistente com a estratégia do negócio, procurando sempre criar valor dentro de um equilíbrio entre rentabilidade e risco. Para tal, foram estabelecidos critérios para o controlo e monitorização do risco da contraparte decorrente da atividade nos mercados financeiros, o que garante ao banco desenvolver a sua atividade respeitando os limites de risco aprovados pela Alta Direção. A metodologia para quantificar a exposição por risco da contraparte tem em consideração a exposição atual e futura. A exposição atual representa o custo de substituir uma operação pelo valor de mercado no caso de uma contraparte cair em incumprimento no momento atual. Para o seu cálculo é necessário considerar o valor atual da operação ou Mark to Market (MtM). A exposição futura representa o risco potencial que uma transação pode atingir num determinado momento, dadas as características da transação e as variáveis de mercado das quais ela depende. No caso de transações sob um acordo de colateral, a exposição futura representa a possível flutuação do MtM entre o momento do incumprimento e a substituição de tais transações no mercado. Se não estiver sob contrato de colateral, representa a possível flutuação do MtM ao longo da vida da operação. Diariamente, no fecho do mercado, todas as exposições são recalculadas de acordo com os fluxos de entrada e saída de operações, mudanças nas variações de mercado e os mecanismos de mitigação de risco estabelecidos no grupo. Desta forma, as exposições são sujeitas a uma monitorização e controlo diários sob limites aprovados pela Alta Direção. Esta informação encontra-se integrada nos relatórios de risco para comunicação aos departamentos e áreas responsáveis pela sua gestão e monitorização. Em relação ao risco de contraparte, o grupo adota diferentes medidas de mitigação. As principais medidas são:

• Contratos de compensação em derivados (ISDA e CMOF). • Acordos colaterais de Margem de Variação em derivados (CSA e Anexo 3 - CMOF), acordos de revenda

(GMRA, CME) e empréstimos de títulos (GMSLA). Os acordos de compensação permitem a agregação de MtM positivos e negativos de transações com a mesma contraparte, de modo a que, em caso de incumprimento, seja estabelecida uma única obrigação de pagamento ou de cobrança em relação a todas as transações fechadas com essa contraparte. Por predefinição, o grupo tem acordos de compensação com todas as contrapartidas que desejam negociar em derivados. Os acordos de colateral de Margem de Variação, além de incorporarem o efeito de compensação, incorporam a troca periódica de garantias que mitigam a exposição atual com uma contraparte em relação às transações sujeitas a esse contrato. O grupo estabelece a necessidade de ter acordos de colateral de Margem de Variação para poder operar em derivados ou revendas com instituições financeiras. Além disso, para a operação de derivados com estas entidades, o grupo tem a obrigação de trocar colaterais de Margem de Variação com contrapartes financeiras de acordo com o Regulamento Delegado (UE) 2251/2016. O contrato de colateral de Margem de Variação padrão do grupo, que está em conformidade com este regulamento, é bilateral (ou seja, ambas as partes são obrigadas a depositar colaterais), com troca diária de garantias sob a forma de numerário e em moeda de euro.


Delegado (UE) 2251/2016. O contrato de colateral de Margem de Variação padrão do grupo, que está em conformidade com este regulamento, é bilateral (ou seja, ambas as partes são obrigadas a depositar colaterais), com troca diária de garantias sob a forma de numerário e em moeda de euro. 4.4.2.8 Ativos comprometidos em atividades de financiamento No final de 2019 e 2018 existem determinados ativos financeiros comprometidos em operações de financiamento, ou seja, fornecidos como colateral ou garantia em relação a determinados passivos. Estes ativos correspondem principalmente a empréstimos relacionados com a emissão de obrigações hipotecárias, obrigações territoriais, obrigações cobertas ou obrigações de titularização de longo prazo (ver nota 20, Anexo III para as transações relacionadas com o Mercado Hipotecário Espanhol e o Anexo IV para detalhes das emissões). Os restantes ativos comprometidos são valores representativos de dívida que são entregues em transações de cessão temporal de ativos, colaterais penhorados (empréstimos ou instrumentos de dívida) para aceder a determinadas operações de financiamento junto de bancos centrais e qualquer tipo de colaterais prestados para garantir a operação de derivados. Os detalhes sobre os empréstimos com garantia hipotecária concedidos em Espanha incluídos na carteira de “Empréstimos e adiantamentos - Clientes” que, de acordo com a Lei do Mercado Hipotecário, estão vinculados à emissão de certificados hipotecários, é apresentado no Anexo III sobre “Informações sobre os emissores no mercado hipotecário e sobre o registo contabilístico especial hipotecário”, registo contabilístico especial da instituição emitente Banco Sabadell exigido pela Circular 5/2011 do Banco de Espanha, em aplicação do Decreto Real 716/2009, de 24 de abril (que desenvolve determinados aspetos da Lei 2/1981, de 25 de março, que regula o mercado hipotecário). Por outro lado, o grupo utilizou parte da sua carteira de empréstimos e créditos homogéneos em títulos de renda fixa através da transferência dos ativos para diferentes fundos de titularização criados com essa finalidade. De acordo com a regulamentação em vigor, as titularizações em que não tenha havido uma transferência substancial de risco não podem ser desreconhecidas do balanço. O saldo dos ativos financeiros titularizados nestes programas pelo grupo, identificando aqueles dos quais foram transferidos os riscos e benefícios associados, é o seguinte:


2019 2018

Dados completamente desreconhecidos do balanço: 1 069 492 833 792 Ativos hipotecários titularizados 165 572 186 899 Outros ativos titularizados 896 022 16 122 Outros ativos financeiros transferidos 7 898 630 771

Detidos integralmente no balanço: 13 246 466 15 092 110 Ativos hipotecários titularizados 12 526 632 13 876 927 Outros ativos titularizados 719 834 1 215 183 Outras transferências para instituições de crédito - -

Total 14 315 958 15 925 902

Os ativos e passivos correspondentes aos fundos de titularização de ativos originados após 1 de janeiro de 2004, cujos riscos e benefícios implícitos na operação não foram transferidos para terceiros, foram detidos no balanço consolidado. Para os ativos detalhados, o risco não é transferido uma vez concedidos aos fundos de titularização algum tipo de financiamento subordinado ou reforço de crédito. A 31 de dezembro de 2019, não havia apoio financeiro significativo do grupo para as titularizações não consolidadas. Dentro da rubrica, outros ativos financeiros transferidos e desreconhecidos na totalidade do balanço a 31 de dezembro de 2018 incluíram-se essencialmente os ativos transferidos para o SAREB pelo Banco Gallego, uma vez que continuam a ser geridos pela entidade no montante de 621 627 milhares de euros. A 31 de dezembro de 2019, esta administração já não está em vigor. O Anexo II destas Contas anuais consolidadas inclui informação específica sobre os fundos de titularização originados pelo grupo.


4.4.3. Riscos financeiros O risco financeiro é definido como a possibilidade de obter um retorno inadequado ou níveis de liquidez insuficientes que evitam o cumprimento de requisitos e expetativas futuras. 4.4.3.1. Risco de liquidez O risco de liquidez implica a possibilidade de incorrer em perdas devido à incapacidade de cumprir os compromissos de pagamento, mesmo que temporariamente, devido à falta de ativos líquidos ou à incapacidade de aceder aos mercados para obter refinanciamento a um preço razoável. Este risco pode surgir por razões sistémicas ou específicas da instituição. Neste âmbito, o grupo pretende manter ativos líquidos e uma estrutura de financiamento que, de acordo com os seus objetivos estratégicos e com base na sua Declaração de Apetência pelo Risco, lhe permita cumprir com normalidade os seus compromissos de pagamento a um custo razoável, quer seja em condições normais ou numa situação de tensão causada por fatores sistémicos e idiossincráticos. A estrutura de governança da gestão e controlo de liquidez do Banco Sabadell assenta no envolvimento direto dos órgãos de governo, órgãos de direção e a Alta Direção, seguindo o modelo das três linhas de defesa com estrita segregação de funções e a estruturação de responsabilidades. Gestão da liquidez A gestão da liquidez no Banco Sabadell tem como objetivo garantir o financiamento da atividade comercial a um custo e prazo adequados, minimizando o risco de liquidez. A política de financiamento da instituição centra-se na manutenção de uma estrutura de financiamento equilibrada, baseada principalmente em depósitos de clientes, e complementada pelo acesso aos mercados grossistas que permitem ao grupo manter sempre uma posição de liquidez folgada. Para efeitos de gestão da liquidez, o grupo segue uma estrutura baseada em Unidades de Gestão da Liquidez (UGL). Cada UGL é responsável por gerir a sua liquidez e estabelecer as suas próprias métricas de controlo do risco de liquidez, em coordenação com as funções corporativas do grupo. Atualmente, as UGL são o Banco Sabadell (incluindo sucursais no exterior OFEX e as entidades Banco Sabadell S.A., I.B.M. e Sabcapital S.A. de C.V., SOFOM, E.R. correspondentes ao negócio no México), BancSabadell d'Andorra (BSA) e o TSB. Para atingir estes objetivos, a atual estratégia de gestão do risco de liquidez do grupo baseia-se nos seguintes princípios e pilares, tendo em consideração o modelo de negócio de retalho das UGL e os objetivos estratégicos definidos:

- Gestão do risco e envolvimento do Conselho de Administração e da Alta Direção na gestão e controlo do risco de liquidez. O Conselho de Administração tem a maior responsabilidade pela supervisão do risco de liquidez.

- Integração da cultura de risco, baseada numa gestão prudente do risco de liquidez e no seu alinhamento com a

apetência pelo risco estabelecido. - Segmentação clara das responsabilidades e funções entre as diferentes áreas e órgãos da organização, com

uma clara delimitação entre as três linhas de defesa e garantindo o envolvimento dos órgãos de governança e da Alta Direção.

- Aplicação das melhores práticas em matéria de gestão e controlo do risco de liquidez, assegurando não só o

cumprimento de requisitos regulamentares mas também que, numa abordagem prudente, esteja disponível um nível suficiente de ativos líquidos para fazer face a possíveis situações de tensão.

- Sistema de gestão de liquidez descentralizado para as unidades mais relevantes, mas com um sistema

centralizado de supervisão e gestão de risco. - Processos sólidos para identificar, medir, gerir, controlar e reportar os vários sub-riscos de liquidez a que o grupo

está sujeito. - Existência de um sistema de preços de transferência para transladar o custo do financiamento. - Estrutura de financiamento equilibrada, baseada principalmente em depósitos de clientes.


- Base ampla de ativos líquidos não comprometidos e imediatamente disponíveis para gerar liquidez que compõe a primeira linha de liquidez do grupo.

- Diversificação das fontes de financiamento, com recurso controlado ao financiamento por grosso a curto prazo

e sem dependência de financiadores individuais. - Autofinanciamento das subsidiárias bancárias estrangeiras relevantes. - Monitorizar o nível do balanço utilizado como colateral em operações de financiamento. - Manutenção de uma segunda linha de liquidez que considera a capacidade de emissão de obrigações

hipotecárias e territoriais. - Visão holística do risco, cumprindo os requisitos, recomendações e orientações regulamentares. - Alinhamento com os interesses das partes interessadas através da divulgação regular ao público de informações

sobre o risco de liquidez. - Disponibilidade de um Plano de Contingência de Liquidez.

Ferramentas/métricas de monitorização e controlo da gestão do risco de liquidez O Grupo Banco Sabadell dispõe de um sistema de métricas e limites de tolerância que se articulam na RAS e que definem a apetência pelo risco de liquidez, previamente aprovado pelo Conselho de Administração. Este sistema permite a avaliação e monitorização do risco de liquidez, assegurando o cumprimento dos objetivos estratégicos, do perfil de risco e o cumprimento dos regulamentos e orientações de supervisão. Na monitorização das métricas de liquidez ao nível do grupo, existem métricas estabelecidas ao nível do grupo e calculadas ao nível consolidado, métricas estabelecidas ao nível do grupo e implementadas em cada UGL do grupo e métricas estabelecidas ao nível da UGL para mostrar as particularidades locais. Tanto as métricas definidas na RAS do Grupo Banco Sabadell como nas RAS locais das subsidiárias estão sujeitas à governança de aprovação, monitorização, comunicação de excedentes e planos de adaptação estabelecidos na RAF de acordo com o nível hierárquico de cada métrica (classificados em três níveis). Vale a pena mencionar que o grupo concebeu e implementou um sistema de alerta precoce de gestão (EWI – Early Warning Indicators) ao nível das UGL, que inclui indicadores de mercado e de liquidez adaptados à estrutura de financiamento e ao modelo de negócio de cada UGL. A implementação destes indicadores ao nível da UGL complementa as métricas RAS e permite a identificação precoce de tensões na posição de liquidez e estrutura de financiamento a nível local, facilitando a tomada de medidas e ações corretivas e minimizando o risco de contágio entre as diferentes unidades de gestão. Além disso, o risco de cada UGL é acompanhado diariamente através do Relatório de Tesouraria Estrutural, que mede a evolução diária das necessidades de financiamento do balanço, a evolução diária do saldo das operações no mercado de capitais e a evolução diária da primeira linha de liquidez detida por cada UGL. O quadro de relatório e controlo inclui, entre outros:

• Monitorização das métricas RAS e os seus limiares a nível consolidado e as estabelecidas para cada uma das UGL de acordo com as periodicidades estabelecidas para cada uma das métricas.

• Relatar aos Comités e Órgãos de Governo e Direção o conjunto de métricas correspondentes de acordo com

os níveis hierárquicos das métricas. • Em caso de deteção de qualquer incumprimento, ativação dos protocolos de comunicação e dos planos

necessários para a sua correção. No âmbito do quadro do processo de orçamentação global do grupo, o Banco Sabadell planeia as necessidades de liquidez e financiamento em diferentes horizontes temporais e alinhados com os objetivos estratégicos e de apetência pelo risco do grupo. Cada UGL tem um plano de financiamento de 1 e 3 anos onde define as suas potenciais necessidades de financiamento e a estratégia para as gerir, e analisa periodicamente o cumprimento do plano e os desvios em relação ao orçamento projetado e a sua adaptação ao ambiente de mercado.


A entidade também dispõe de um sistema de preços internos de transferência para transferir os custos de financiamento para as unidades de negócios.


Finalmente, o Banco Sabadell estabeleceu um Plano de Contingência de Liquidez (PCL) que estabelece a estratégia para assegurar que a entidade tem as capacidades de gestão e medidas suficientes para minimizar os efeitos negativos de uma situação de crise na sua posição de liquidez e para regressar a uma situação de normalidade. O PCL também procura promover a continuidade operacional na gestão da liquidez, especialmente no caso de uma situação de crise ser causada pelo mau funcionamento de uma ou mais infraestruturas de mercado. O PCL pode ser ativado em resposta a diferentes situações de crise nos mercados ou na própria entidade. Os principais componentes do PCL incluem, entre outros: medidas disponíveis para gerar liquidez em situações normais ou em situação de crise associada à ativação do PCL, e um plano de comunicação do PCL tanto a nível interno como externo. Prazo residual das operações Seguem-se as especificações, por prazos de vencimento contratuais dos saldos, excluindo em alguns casos, os ajustes de valorização e perdas por depreciação, de certos agregados do balanço consolidado a 31 de dezembro de 2019 e 2018, em condições normais de mercado:


2019

Prazos até revisão ou vencimento À ordem Até 1 mês Entre 1 e 3

meses Entre 3 e 12

meses Entre 1 e 2

anos Entre 2 e 3 anos Entre 3 e 4 anos Entre 4 e 5 anos Mais de 5 anos Total

Mercado monetário - 21 517 866 1 965 459 1 977 159 517 913 - - - - 25 978 397 Empréstimos e contas a receber 619 417 7 632 828 5 972 617 14 418 127 11 924 479 13 576 551 10 769 445 8 886 124 69 080 634 142 880 223 Valores Representativos de Dívida - 285 618 385 221 1 363 200 601 538 564 837 315 855 1 718 607 18 350 303 23 585 179

Outros Ativos - - - 3 29 - 741 799 8 570 10 142 TOTAL DO ATIVO 619 417 29 436 312 8 323 298 17 758 489 13 043 959 14 141 387 11 086 042 10 605 530 87 439 507 192 453 941 Mercado monetário - 7 591 949 2 612 807 4 950 608 15 188 075 1 043 995 42 903 44 165 111 193 31 585 695

Dos quais revendas - 4 756 408 1 610 538 1 801 130 393 765 - - - - 8 561 841 Recursos de clientes 118 205 321 2 593 762 2 875 573 12 745 397 2 848 587 1 086 392 275 788 934 616 9 536 141 574 973 Débitos representados por valores negociáveis (*)

- 94 440 1 378 895 3 338 512 2 987 089 3 659 325 2 990 734 5 201 593 4 753 890 24 404 477

Dos quais: Dívida sénior garantida

- 15 426 311 100 2 462 637 2 176 289 1 827 110 1 501 734 2 818 259 2 717 164 13 829 721

Do qual: Dívida sénior sem garantia

- - 491 122 9 975 358 284 682 215 989 000 2 383 333 1 521 700 6 435 630

Do qual: Passivos

subordinados - - - 424 600 452 515 1 150 000 500 000 - 515 025 3 042 140

Outros Passivos - 46 145 93 012 383 878 355 660 271 468 216 377 184 644 1 017 406 2 568 589 Total do passivo 118 205 321 10 326 296 6 960 287 21 418 394 21 379 411 6 061 180 3 525 802 6 365 018 5 892 025 200 133 735 Do qual:

Passivos cobertos - 4 771 834 1 921 638 3 853 916 6 735 597 2 238 488 1 501 734 1 936 736 2 717 164 25 677 107 Passivos não cobertos 118 205 444 5 554 340 5 038 649 17 564 478 14 643 814 3 822 692 2 024 068 4 428 282 3 174 861 174 456 627

Derivados de negociação e cobertura

Posições de recibo 15 501 712 20 397 410 20 038 070 14 462 384 9 437 524 10 583 364 16 415 371 34 057 369 140 893 204

Posições de pagamento 16 619 346 21 167 793 22 977 713 15 608 687 9 603 503 9 297 872 16 207 859 36 059 617 147 542 390 Líquido (1 117 634) (770 383) (2 939 644) (1 146 303) (165 979) 1 285 492 207 512 (2 002 248) (6 649 187)

Riscos contingentes

Garantias Financeiras 37 479 22 339 111 565 260 912 181 908 85 041 41 396 34 637 1 332 135 2 107 412

(*) Ver detalhes de prazos de vencimento de emissões para investidores institucionais na secção “Estratégia de financiamento e evolução da liquidez em 2019” desta nota



2018

Prazos até à revisão ou À ordem Até 1 mês

Entre 1 e 3 meses

Entre 3 e 12 meses

Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 3 anos Entre 3 e 4 anos Entre 4 e 5 anos Mais de 5 anos Total

vencimento

Mercado monetário 256 019 25 364 611 1 956 971 1 289 360 27 362 - - - - 28 894 323

Empréstimos e contas a receber 630 627 7 082 922 6 176 911 14 988 247 10 958 819 10 375 647 10 379 198 10 981 792 63 055 785 134 629 948

Valores Representativos de Dívida 7 931 66 604 506 146 995 897 932 276 718 879 387 174 1 252 685 20 496 119 25 363 711

Outros Ativos - - - - 3 11 199 513 6 353 7 079

TOTAL DO ATIVO 894 577 32 514 137 8 640 028 17 273 504 11 918 460 11 094 537 10 766 571 12 234 990 83 558 257 188 895 061

Mercado monetário 1 735 9 923 238 1 775 054 1 231 577 16 604 682 11 467 377 20 642 22 733 56 554 41 103 592

Do qual: Revenda - 7 434 634 1 335 200 1 114 616 264 091 - - - - 10 148 541

Recursos de clientes 106 595 948 2 975 566 4 973 879 15 504 583 1 184 999 335 028 378 070 527 412 (34 250) 132 441 235

Débitos representados por valores negociáveis (*) - 831 993 2 089 686 4 001 142 3 855 355 2 717 029 2 456 932 2 967 201 5 961 569 24 880 907

Do qual: Dívida sénior garantida - 316 423 211 743 1 522 583 2 482 001 2 658 745 1 232 132 1 463 201 4 650 843 14 537 671

Do qual: Dívida sénior sem garantia - - 607 566 968 170 518 361 58 284 74 800 1 004 000 795 700 4 026 881

Do qual: Passivos subordinados - - - - 854 993 - 1 150 000 500 000 515 025 3 020 018

Outros Passivos - 54 883 81 694 421 697 326 364 227 169 146 347 101 462 374 976 1 734 692

Total do passivo 108 597 683 13 785 680 8 920 313 21 158 999 21 971 400 14 746 603 3 001 991 3 618 808 6 358 849 200 160 326

Do qual: - - - - - - - - - -

Passivos cobertos - 7 751 057 1 544 473 2 630 182 9 453 522 3 608 964 1 232 132 1 463 201 4 650 843 32 334 374

Passivos não cobertos 106 597 683 6 034 623 7 375 840 18 528 816 12 517 878 11 137 639 1 769 859 2 155 607 1 708 005 167 825 950

Derivados de negociação e cobertura

Posições de recibo - 15 841 747 16 128 261 19 550 449 9 526 320 12 754 095 10 051 165 9 499 730 50 860 322 144 212 089

Posições de pagamento - 17 736 003 24 206 174 16 107 711 13 591 530 12 852 916 10 589 734 9 565 725 49 748 018 154 397 811

Líquido - (1 894 256) (8 077 913) 3 442 738 (4 065 210) (98 821) (538 569) (65 995) 1 112 304 (10 185 722)

Riscos contingentes

Garantias Financeiras 21 997 49 112 73 578 264 874 213 524 96 339 51 406 36 751 1 233 205 2 040 786

(*) Ver detalhes de prazos de vencimento de emissões para investidores institucionais na secção “Estratégia de financiamento e evolução da liquidez em 2019” deste nota

Tradicionalmente, nesta análise as parcelas de muito curto prazo apresentam necessidades de financiamento porque incluem os prazos de vencimento contínuos do passivo a curto prazo que, na atividade bancária típica, apresentam um turnover superior ao dos ativos, mas que quando renovados continuamente acabam, de facto, por cobrir tais necessidades e mesmo integrar um crescimento dos saldos por liquidar. Mencionar que a capacidade de financiamento do grupo nos mercados de capitais é sistematicamente verificada para garantir que as necessidades de curto, médio e longo prazo são satisfeitas. No que diz respeito às informações incluídas nesta tabela, deve-se observar que ela mostra os prazos de vencimento contratuais remanescentes dos saldos das posições do ativo e do passivo do balanço, distribuídos por diferentes períodos de tempo. A informação fornecida é estática e não reflete as necessidades de financiamento previsíveis. Além disso, indicar que os fluxos de caixa decompostos na matriz não foram objeto de desconto.


Em seguida, indica-se o tratamento dado na matriz de prazos de vencimento contratuais aos passivos financeiros com certas particularidades para que tenham reflexo:

• Para qualquer operação que inclua fluxos de amortização (regulares ou irregulares), cada um desses fluxos de capital é mostrado no intervalo de tempo em que se espera que o pagamento/cobrança ocorra (de acordo com o cronograma de amortização contratual).

No caso dos passivos ativos, estes são incluídos na secção “à ordem” sem ter em consideração a tipologia dos

mesmos (estáveis vs. não estáveis). • Existem compromissos de tipo contingente que também podem alterar as necessidades de liquidez, tratando-

se principalmente de linhas de crédito com limites concedidos que não tenham sido dispostos pelos mutuários à data do balanço. O Conselho de Administração também estabelece limites para efeitos de controlo.

• Os saldos dos contratos de garantia financeira foram incluídos na matriz, sendo o montante máximo da

garantia alocado ao primeiro exercício em que a garantia possa ser executada. • O financiamento no mercado de capitais através de instrumentos que incluem cláusulas que podem levar ao

reembolso acelerado (de resgate ou instrumentos com cláusulas ligadas à redução da notação de crédito) é reduzido em relação aos passivos financeiros do grupo. Portanto, o impacto estimado sobre a matriz não seria significativo.

• A 31 de dezembro de 2019, o grupo não apresentava quaisquer outros instrumentos para além dos regidos

por contratos-quadro associados à contratação de produtos derivados e à aquisição/cessão de ativos financeiros.

• O grupo não dispõe de instrumentos que permitam à entidade decidir se liquidará os seus passivos financeiros

mediante a entrega de numerário (ou outro ativo financeiro) ou entregando as suas próprias ações a 31 de dezembro de 2019.

• O grupo não tem instrumentos que estejam sujeitos a acordos básicos de compensação a 31 de dezembro

de 2019. Estratégia de financiamento e evolução da liquidez em 2019 A principal fonte de financiamento do grupo é a base de depósitos de clientes (principalmente contas à ordem e depósitos a prazo capturados através da rede comercial), complementada pelo financiamento através do mercado interbancário e dos mercados de capitais, onde a entidade mantém vários programas de financiamento de curto e longo prazo com o objetivo de alcançar um nível adequado de diversificação por tipo de produto, prazo e investidor. A instituição mantém uma carteira diversificada de ativos líquidos principalmente elegíveis como colateral para operações de financiamento junto do Banco Central Europeu (BCE).


Recursos de clientes patrimoniais A 31 de dezembro de 2019 e 2018, os recursos de clientes patrimoniais por prazos de vencimento estão detalhados abaixo:

Em milhões de euros/em percentagem

Nota 2019 3 meses 6 meses 12 meses >12 meses Sem vto Total de recursos de clientes patrimoniais (*)

146 309

6,1 %

2,8 %

5,9 %

4,0 %

81,2 %

Depósitos a prazo 25 748 31,2 % 15,1 % 33,7 % 20,0 % - Contas à ordem 19 118 868 - - - - 100,0 % Emissões de retalho 1 693 42,3 % 13,2 % 0,1 % 44,4 % -

(*) Inclui depósitos de clientes (ex.: revendas) e outros passivos colocados pela rede comercial: títulos simples do Banco Sabadell, notas promissórias e outros.

Em milhões de euros/em percentagem

Nota 2018 3 meses 6 meses 12 meses >12 meses Sem vto Total de recursos de clientes patrimoniais (*)

137 343

7,3 %

4,3 %

7,4 %

2,6 %

78,4 %

Depósitos a prazo 26 593 32,9 % 18,7 % 37,3 % 11,1 % - Contas à ordem 19 107 665 - - - - 100,0 % Emissões de retalho 3 085 42,3 % 31,1 % 5,5 % 21,2 % -

(*) Inclui depósitos de clientes (ex.: revendas) e outros passivos colocados pela rede comercial: títulos simples do Banco Sabadell, notas promissórias e outros.

A evolução decrescente das taxas de juro nos mercados financeiros levou a uma alteração na composição dos recursos patrimoniais dos clientes, depósitos a prazo para contas à ordem. Poderá ver detalhes dos fundos de clientes extrapatrimoniais geridos pelo grupo e daqueles comercializados mas não geridos na nota 27 das presentes Contas anuais consolidadas. Os depósitos do grupo são comercializados através das seguintes unidades de negócios/empresas do grupo (Banca Comercial, Banca Corporativa e Negocios Globales, Banca Privada, TSB e México). Veja detalhes dos volumes destas unidades de negócio na secção “Negócios” do Relatório consolidado de gestão. Durante 2019, a tendência de crescimento da geração de GAP comercial observada nos últimos anos manteve-se, o que permitiu a continuação da redução do rácio Loan to Deposit (LtD) do grupo (de 147 % no final de 2010 para 98,6 % no final de 2019). Mercado de Capitais Durante 2019, embora o GAP comercial tenha mostrado uma evolução positiva permitindo o refinanciamento parcial de prazos de vencimento no mercado de capitais, o nível de financiamento nesse mercado aumentou devido à necessidade de cumprir os requisitos regulamentares como o MREL (Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities) com foco nos produtos em que, dada a classificação da entidade, a relação custo/prazo é mais ajustada. O saldo nominal do financiamento no mercado de capitais por tipo de produto a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é decomposto a seguir:


2019 2018

Saldo nominal pendente 22 480 21 719 Obrigações hipotecárias/cobertas 11 951 12 165 Dos quais: TSB 1 469 559 Notas promissórias e ECP 633 2 353 Dívida sénior 3 626 1 805 Dívida sénior não preferencial 1 451 - Dívida subordinada e ações preferenciais 3 025 3 001 Dos quais: TSB 453 430 Obrigações de titularização 1 779 2 381 Dos quais: TSB 501 698 Outros 14 14


Os detalhes dos prazos de vencimento das emissões (excluindo titularizações, ECP e Notas promissórias) por tipo de produto e considerando o seu vencimento legal para investidores institucionais a 31 de dezembro de 2019 são os seguintes: Em milhões de euros

2020 2021 2022 2023 2024 2025 >2025 Saldo pendente

Obrigações e títulos hipotecários/Obrigações cobertas (*)

2 015 1 808 1 707 1 388 2 732 836 1 465 11 951

Dívida sénior (**) - 299 25 973 849 1 480 - 3 626

Dívida sénior não preferencial (**) - - - - 951 500 - 1 451

Dívida subordinada e preferencial (**) 413 - - - - - 2 613 3 026

Outros instrumentos financeiros a médio e longo prazo (**)

- 10 - - 3 - - 13

Total 2 428 2 117 1 732 2 361 4 535 2 816 4 078 20 067 (*) Emissões garantidas. (**) Emissões não garantidas.

O Grupo Banco Sabadell realiza ações e mantém ativos diversos programas de financiamento no mercado de capitais, com o objetivo de diversificar as diversas fontes de liquidez. Em relação ao financiamento a curto prazo, a entidade mantém um programa de títulos de crédito e um programa de Euro Commercial Paper (ECP):

• Programa de notas promissórias da empresa: este programa regula a emissão de notas promissórias e é destinado a investidores institucionais e de retalho. A 16 de maio de 2019 foi registado na CNMV o Programa de Notas Promissórias de 2019 do Banco Sabadell, com um limite de emissão de 7 000 milhões de euros, extensível a 9 000 milhões de euros. O saldo remanescente do programa de notas promissórias foi reduzido durante o ano. A 31 de dezembro de 2019 o saldo remanescente do programa era de 790 milhões (líquidos das notas promissórias subscritas por empresas do grupo) contra 2 565 milhões a 31 de dezembro de 2018.

• Programa de Euro Commercial Paper (ECP), destinado a investidores institucionais, no âmbito do qual são

emitidos títulos de curto prazo em diferentes moedas: euros, dólares americanos e libras esterlinas. A 18 de dezembro de 2015, o Banco Sabadell renovou o seu Programa de Euro Commercial Paper por um montante nominal máximo de 3 500 milhões de euros. A 31 de dezembro de 2019 o saldo remanescente do programa era de 290 milhões de euros (líquidos de ECP subscritos por empresas do grupo), o que foi uma redução quando comparado com os 696 milhões de euros no fecho de 2018.

Em relação ao financiamento a médio e longo prazo, a entidade mantém os seguintes programas ativos:

• Programa de emissão de títulos não participativos (“Programa de Renda Fixa”) registado na CNMV a 4 de julho de 2019 com um limite máximo de emissão de 16 500 milhões de euros: este programa regula a emissão de títulos e obrigações simples ordinárias ou não preferenciais, subordinadas ou estruturadas; obrigações hipotecárias e territoriais e títulos hipotecários emitidas ao abrigo da legislação espanhola através da CNMV e destinadas a investidores institucionais e retalhistas, tanto nacionais como estrangeiros. O limite disponível para novas emissões no âmbito do Programa de emissão de valores não participativos 2019 do Banco Sabadell a 31 de dezembro de 2019 era de 14 080 milhões de euros (a 31 de dezembro de 2018 o limite disponível no âmbito do Programa de Renda Fixa de 2018 era de 12 280 milhões de euros).

Durante o ano de 2019, o Banco Sabadell realizou emissões públicas no âmbito do Programa de Renda Fixa em vigor num determinado momento, num total de 1 027 milhões de euros. Durante o ano, o Banco Sabadell procedeu às seguintes emissões:


Código ISIN Tipo de investidor Data de emissão Valor Prazo (em anos)

Obrigações Estruturadas 1/2019 ES03138603D5 Institucional fevereiro-19 3 3 Obrigações Sabadell I/2019 ES03138603C7 Retalhista março-19 601 3 Emissão de obrigações Sabadell 3/2019

ES03138603G8 Institucional abril-19 300 2

Obrigações estruturadas 2/2019 ES03138603F0 Institucional abril-19 3 3 Obrigações Sabadell 4/2019 ES03138603H6 Institucional novembro-19 120 4,5


• Programa de emissão Euro Medium Term Notes (“Programa EMTN”) registado a 29 de abril de 2019 na Bolsa de Valores da Irlanda e complementado a 26 de julho e 25 de outubro de 2019. Este programa permite a emissão de dívida sénior (preferencial e não preferencial) e subordinada em qualquer moeda, com um limite máximo de 10 000 milhões de euros.

Durante 2019, o Banco Sabadell efetuou emissões ao abrigo do Programa EMTN em vigor num determinado momento, num total de 3 000 milhões de euros, incluindo a emissão inaugural de dívida sénior não preferencial a 5 anos, num montante de 1 000 milhões efetuada a 10 de maio de 2019, e uma emissão sénior preferencial de 500 milhões de euros nominal e com vencimento a 6 anos, com opção de cancelamento antecipado a favor do Banco Sabadell no quinto ano. Durante o ano, o Banco Sabadell procedeu às seguintes emissões:


Código ISIN Tipo de investidor

Data de emissão

Valor Prazo (em anos)

Emissão sénior não preferencial 1/2019

XS1991397545

Institucional maio-19 1 000 5

Emissão de obrigações sénior 1/2019 XS2028816028

Institucional julho-19 1 000 6

Emissão sénior não preferencial 2/2019

XS2055190172

Institucional setembro-19 500 5,5

Emissão de obrigações sénior 2/2019 XS2076079594

Institucional novembro-19 500 6

• Por outro lado, a 15 de fevereiro de 2019, o TSB emitiu Obrigações Cobertas para o mercado institucional

por um montante de 500 milhões de libras e um prazo de vencimento de 5 anos, que prorrogou a 28 de fevereiro por mais 250 milhões de libras para atingir um volume total de emissão de 750 milhões de libras.

Em relação às operações de titularização de ativos:

• Desde 1993 o grupo tem estado muito ativo neste mercado e participou em vários programas de titularização, em alguns casos conjuntamente com outras instituições de máxima solvência, atribuindo empréstimos hipotecários, empréstimos a pequenas e médias empresas, empréstimos ao consumo e direitos de crédito derivados de contratos de locações financeiras.

• Atualmente existem 21 operações de titularização de ativos em aberto mantidas totalmente no balanço (incluindo as titularizações do Banco Guipuzcoano, Banco CAM, BMN, Banco Gallego e TSB), embora uma parte das obrigações emitidas tenha sido retida pela entidade como ativos líquidos elegíveis para operações de financiamento com o Banco Central Europeu, o restante das obrigações foi colocado no mercado de capitais. No final de 2019, o saldo das obrigações nestas titularizações colocadas no mercado era de 1 779 milhões de euros.

• No terceiro trimestre do exercício de 2019, o Banco Sabadell vendeu ao mercado todas as tranches do fundo de titularização Sabadell Consumo 1, incluindo a tranche do excesso de margem. Esta é a primeira titularização de crédito ao consumo do Banco Sabadell, num montante de 1 000 milhões de euros. Esta operação foi implementada como uma ferramenta de gestão de capital e liquidez.

Em março de 2016, o Banco Central Europeu anunciou novas medidas para estimular a economia através de um novo programa de operações de refinanciamento a longo prazo, o TLTRO II (Targeted longer-term refinancing operations), que consiste em quatro leilões de liquidez a 4 anos com datas de execução entre junho de 2016 e março de 2017. A este respeito, o Banco Sabadell participou no TLTRO II num montante total de 20 500 milhões de euros (10 000 milhões no primeiro leilão em junho de 2016 e 10 500 milhões no último leilão em março de 2017). Em junho e setembro de 2019, o Banco Sabadell realizou a amortização antecipada do TLTRO II por um valor de 5 000 e 2 000 milhões de euros, respetivamente. O saldo estabelecido ao abrigo deste programa no final de 2019 é de 13 500 milhões de euros, dos quais 3 000 milhões de euros expiram em junho de 2020 e 10 500 milhões de euros em março de 2021. Além disso, o Banco de Inglaterra também lançou em 2016 um pacote de medidas para apoiar o crescimento económico. Este pacote inclui, entre outros, a introdução do Term Funding Scheme (TFS), um programa de incentivo ao crédito, lançado em agosto de 2016 pelo Banco de Inglaterra, através do qual os bancos ingleses poderiam fazer provisões de 4 anos, fornecendo colaterais elegíveis como contrapartida. O TSB, como membro do Sterling Monetary Framework (SMF), utilizou o TFS ao longo de 2017, com uma disposição de 6 606 milhões de euros e, em fevereiro de 2018, fez uma disposição adicional de 999 milhões de euros. Em agosto e novembro de 2019, o TSB realizou amortizações antecipadas no montante adquirido ao abrigo do TFS no valor de 529 e 1 822 milhões de euros, respetivamente. Isto faz com que o montante disponível no âmbito deste programa seja de 5 254 milhões de euros no final de 2019.


Ativos líquidos Para além destas fontes de financiamento, o grupo mantém uma almofada de liquidez sob a forma de ativos líquidos para fazer face a eventuais necessidades de liquidez. Em milhões de euros

2019 2018

Caixa (*) + Posição Líquida Interbancária 7 044 18 229 Disponível na política do Banco de Espanha (**) 7 633 4 081 Ativos elegíveis pelo BCE não relacionados com apólices 21 335 12 468 Outros ativos negociáveis não elegíveis pelo Banco Central Europeu 3 518 2 177

Pro memoria:

Saldo disposto da apólice do Banco de Espanha (***) 14 613 21 548 Saldo disposto do Term Funding Scheme do Banco de Inglaterra 5 254 7 233

Total de ativos líquidos disponíveis 39 530 36 955

(*) Excesso de reservas nos Bancos Centrais.

(**) Em valor de mercado e após aplicação do corte do Rácio de cobertura de liquidez (LCR). Inclui Renda Fixa considerada como um ativo de alta qualidade e liquidez de acordo com o LCR (HQLA) e outros ativos negociáveis de diferentes entidades do grupo.

(***) Inclui TLTRO-II e a disposição a 3 semanas do BCE de 1 250 milhões de dólares.

Em relação a 2018, a primeira linha do grupo aumentou em 2 575 milhões de euros, principalmente devido à geração de um gap comercial positivo e aos influxos de liquidez associados à venda de carteiras imobiliárias durante o ano. O saldo de reservas em Bancos Centrais e a posição líquida de interbancário apresentam uma diminuição de 11 185 milhões em 2019, principalmente associados às amortizações antecipadas de TLTRO II, bem como a uma redução no financiamento líquido do relato durante o ano. Além disso, existe um volume de ativos líquidos elegíveis no Banco Central Europeu, cujo saldo aumentou em 12 419 milhões de euros no ano, enquanto os ativos disponíveis e não elegíveis no Banco Central Europeu aumentaram em 1 341 milhões de euros. No caso do TSB, a primeira linha de liquidez a 31 de dezembro de 2019 é constituída por ativos de alta qualidade e liquidez, principalmente Gilts, no montante de 2 578 milhões de euros (1 372 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018) e reservas excedentárias no Banco de Inglaterra (BoE) no montante de 4 803 milhões de euros (7 703 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018), em grande parte procedentes das provisões do TFS. De ressalvar que o grupo segue um modelo descentralizado de gestão da liquidez. Neste sentido, este modelo tende a limitar a transferência de liquidez entre as diferentes filiais envolvidas na sua gestão, limitando assim as exposições intra-grupo, para além das potenciais restrições impostas pelos reguladores locais de cada subsidiária. Assim, as subsidiárias envolvidas na gestão determinam a sua situação de liquidez considerando apenas os ativos da sua propriedade que cumprem os critérios de elegibilidade, disponibilidade e liquidez estabelecidos tanto a nível interno como a nível regulamentar para o cumprimento dos mínimos regulamentares. Não existem montantes significativos de numerário e equivalentes que não estejam disponíveis para utilização pelo grupo. Para além da primeira linha de liquidez, a entidade mantém uma almofada de ativos hipotecários e empréstimos para administrações públicas elegíveis como colateral de obrigações hipotecárias e territoriais, respetivamente, que no final de 2019 acrescentavam 4 640 milhões em termos de capacidade de emissão de novas obrigações próprias elegíveis como colateral para o desconto no BCE. No final de 2019, a liquidez disponível totalizava 44 170 milhões de euros em montante efetivo, correspondente ao montante da primeira linha de liquidez mais a capacidade da entidade para emitir obrigações hipotecárias e territoriais nessa data. Cumprimento dos rácios regulamentares O Grupo Banco Sabadell inclui na sua gestão de liquidez a monitorização do rácio de cobertura de liquidez de curto prazo ou LCR (liquidity coverage ratio) e o rácio de financiamento estável líquido ou NSFR (net stable funding ratio), reportando ao regulador as informações necessárias numa base mensal e trimestral, respetivamente. A medição da liquidez com base nestas métricas faz parte do controlo do risco de liquidez no conjunto das UGL. No que diz respeito ao rácio LCR, a partir de 1 de janeiro de 2018 o requisito mínimo regulamentar é de 100 %, um nível amplamente ultrapassado por todas as UGL da entidade. A nível do grupo, ao longo do ano, o rácio LCR manteve-se permanente e estável acima dos 100 %. No final de dezembro de 2019, o rácio LCR era de 184 % ex. TSB e 231 % no TSB.


Quanto ao rácio NSFR, a sua entrada em vigor está prevista para junho de 2021. No entanto, o grupo já implementou a monitorização deste rácio como uma métrica de liquidez para as UGL. Dada a estrutura de financiamento do grupo, com um grande peso dos depósitos de clientes, e a maioria do financiamento de mercado centrado no médio/longo prazo, o grupo tem-se mantido estável em níveis bem acima dos 100 %. 4.4.3.2. Risco de mercado Este risco é definido como o risco de incorrer em perdas no valor de mercado das posições detidas em ativos financeiros devido a alterações nos fatores de risco que afetam os seus preços ou cotações, as suas volatilidades ou as correlações entre eles. Estas posições geradoras de risco de mercado são normalmente detidas como parte da atividade de negociação, que consiste nas operações de cobertura realizadas pelo banco para prestar serviço aos seus clientes e na manutenção das suas próprias posições discricionárias. Também pode ser gerada pela simples manutenção das posições globais do balanço (também chamadas posições estruturais) que, em termos líquidos, permanecem abertas. Neste último caso, a instituição trata a posição de risco cambial estrutural no âmbito do sistema de gestão e monitorização do risco de mercado. A tabela seguinte mostra os itens do balanço consolidado a 31 de dezembro de 2019 e 2018, distinguindo as posições incluídas na atividade de negociação das restantes. No caso de itens fora da atividade de negociação, o seu principal fator de risco é indicado de seguida:


Saldo patrimonial Atividade de negociação Remanescente Principal fator de risco de

mercado em “Restante”

Ativos sujeitos ao risco de mercado 223 753 641 1 757 516 221 996 125

Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem 15 169 202 - 15 169 202 Taxa de juro

Ativos financeiros detidos para negociação 2 440 866 1 665 843 775 023 Taxa de juros; spread de crédito

Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados 171 056 - 171 056 Taxa de juros; spread de

crédito

Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 7 802 025 91 673 7 710 352 Taxa de juros; spread de

crédito

Ativos financeiros ao custo amortizado 181 422 646 - 181 422 646 Taxa de juro

Derivados - Contabilidade de coberturas 468 516 - 468 516 Taxa de juro

Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas 733 930 - 733 930 -

Outros ativos financeiros 249 552 - 249 552 Taxa de juro Outros ativos não financeiros 15 295 848 - 15 295 848 -

Passivos sujeitos ao risco de mercado 210 779 235 2 012 614 208 766 621

Passivos financeiros detidos para negociação 2 714 365 2 012 614 701 751 Taxa de juro Derivados - Contabilidade de coberturas 728 769 - 728 769 Taxa de juro Passivos financeiros ao custo amortizado 205 636 018 - 205 636 018 Taxa de juro Provisões 430 434 - 430 434 Taxa de juro Outros passivos financeiros 234 537 - 234 537 Taxa de juro Outros passivos não financeiros 1 035 112 - 1 035 112 -

Capital Próprio 10 974 406 - 12 974 406



Saldo patrimonial Atividade de negociação Remanescente Principal fator de risco de

mercado em “Restante”

Ativos sujeitos ao risco de mercado 222 322 421 1 974 271 220 348 150

Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem 23 494 479 - 23 494 479 Taxa de juro

Ativos financeiros detidos para negociação 2 044 965 1 564 828 480 137 Taxa de juro Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

141 314 - 141 314 Taxa de juros; spread de crédito

Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 13 247 055 409 443 12 837 612 Taxa de juros; spread de

crédito

Ativos financeiros ao custo amortizado 164 415 563 - 164 415 563 Taxa de juro

Derivados - Contabilidade de coberturas 301 975 - 301 975 Taxa de juro

Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas 574 940 - 574 940 Renda variável; Taxa de câmbio

Outros ativos financeiros 56 972 - 56 972 Taxa de juro Outros ativos não financeiros 18 045 158 - 18 045 158

Passivos sujeitos ao risco de mercado 210 205 421 1 319 238 208 886 183

Passivos financeiros detidos para negociação 1 738 354 1 319 238 419 116 Taxa de juro Derivados - Contabilidade de coberturas 633 639 - 633 639 Taxa de juro Passivos financeiros ao custo amortizado 206 076 860 - 206 076 860 Taxa de juro Provisões 466 379 - 466 379 Taxa de juro Outros passivos financeiros 36 502 - 36 502 Taxa de juro Outros passivos não financeiros 1 253 687 - 1 253 687

Capital Próprio 12 117 000 _ 12 117 000

O sistema de admissão, gestão e supervisão do risco de mercado baseia-se na gestão das posições expressamente atribuídas às diferentes mesas de negociação e no estabelecimento de limites para cada uma delas, de modo a que as diferentes mesas de negociação sejam obrigadas a gerir as suas posições sempre dentro dos limites concedidos pela área de risco. Atividade de negociação Os principais fatores de risco de mercado considerados no grupo na atividade de negociação são: • Risco de taxa de juro: o risco associado em que as flutuações das taxas de juro podem afetar negativamente o

valor de um instrumento financeiro. Isso reflete-se, por exemplo, em operações de depósitos interbancários, renda fixa e derivados de taxa de juros.

• Risco de spread de crédito: o risco decorrente das flutuações dos diferenciais ou spreads de crédito a que os

instrumentos são fixados em relação a outros instrumentos de referência, tais como as taxas de juro interbancárias. Este risco está principalmente presente nos instrumentos de renda fixa.

• Risco de taxa de câmbio: risco associado à flutuação da cotação das moedas em relação à moeda de referência.

No caso do Banco Sabadell, a moeda de referência é o euro. Este risco ocorre principalmente em operações cambiais e os seus derivados.


• Risco de renda variável: risco decorrente de flutuações no valor dos instrumentos de capital (ações e índices cotados). Este risco reflete-se nos próprios preços de mercado dos valores, bem como nos derivados sobre os mesmos.

A variação nos preços das matérias-primas não teve impacto no exercício, uma vez que o grupo detém exposições residuais, tanto diretas como em ativos subjacentes. A medição do risco de mercado da atividade de negociação é feita utilizando a metodologia VaR e stressed VaR, que permite a uniformização dos riscos dos vários tipos de transações nos mercados financeiros. O VaR fornece uma estimativa da perda potencial máxima que uma posição apresenta devido a um movimento adverso, mas normal, num dos parâmetros identificados que influenciam o risco de mercado. Tal estimativa é expressa em termos monetários e refere-se a uma data específica, a um certo nível de confiança e a um horizonte temporal específico. O intervalo de confiança utilizado é de 99 %. Dada a baixa complexidade dos instrumentos e ao elevado grau de liquidez das posições, o horizonte temporal utilizado é de 1 dia. A metodologia utilizada para calcular o VaR é a simulação histórica. As vantagens desta metodologia são que se baseia na reavaliação completa das transações em cenários históricos recentes e que não é necessário fazer suposições sobre a distribuição dos preços de mercado. A sua principal limitação é a dependência dos dados históricos utilizados, pois se um possível evento não tiver ocorrido dentro do intervalo de dados históricos utilizado, ele não será refletido nos dados do VaR. A fiabilidade da metodologia VaR utilizada é verificada por meio de técnicas de backtesting, que verificam se as estimativas de VaR estão dentro do nível de confiança considerado. Os testes de backtesting consiste em comparar o VaR diário e os resultados diários. Ocorre uma exceção caso as perdas excedam o nível de VaR. Em 2019, não houve exceções no backtest devido à baixa exposição dentro da atividade comercial aos acontecimentos significativos do ano, tais como os movimentos da libra devido à incerteza do Brexit e as desvalorizações do euro face ao dólar ao longo do ano, num contexto de tensões comerciais entre a China e os EUA. O VaR sob stress é calculado como o VaR, mas sob uma janela histórica de variações dos fatores de risco numa situação de tensão de mercado. Esta situação de tensão é determinada com base em transações correntes e pode variar se o perfil de risco das carteiras se alterar. A metodologia utilizada para esta medida de risco é a simulação histórica. A monitorização é complementada por medidas de risco adicionais, tais como sensibilidades, que se referem à alteração no valor de uma posição ou carteira em resposta a alterações num determinado fator de risco, e também pelo cálculo dos resultados da gestão, que são utilizados para monitorizar os limites de stop-loss. Além disso, são realizados exercícios de simulação específicos e com cenários extremos de situações de mercado (teste de stress) nos quais é analisado o impacto de diferentes cenários históricos e teóricos nas carteiras. O risco de mercado é monitorizado diariamente e comunicado aos órgãos de controlo sobre os níveis de risco existentes e o cumprimento dos limites estabelecidos pela Comissão de Risco para cada unidade de gestão (limites baseados em nominal, VaR e sensibilidade, conforme o caso). Isto permite perceber variações nos níveis de risco e conhecer a contribuição dos fatores de risco do mercado. O risco de mercado por atividade de negociação incorrido em termos de VaR a 1 dia com 99 % de confiança para os anos de 2019 e 2018 foi o seguinte:


2019 2018 Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Por taxa de juro 0,63 1,23 0,42 2,35 26,73 0,41

Por posição operacional de taxa de câmbio 0,04 0,13 0,01 0,11 0,27 0,04

Taxa variável 0,43 1,36 0,13 0,59 1,59 0,29

Spread de crédito 0,54 1,27 0,08 0,15 0,61 0,07

VaR agregado 1,64 2,32 0,97 3,19 27,46 0,97


A tabela acima mostra o risco de mercado por atividade de negociação, incluindo também os derivados de taxa de juro (swaps) inicialmente em fundos de cobertura contabilísticos, que foram descontinuados em 2018, desde a data de descontinuação da cobertura contabilística até ao posterior cancelamento final do derivado. Tendo em consideração apenas a atividade de negociação excluindo os derivados de cobertura descontinuada, o VaR médio a 1 dia e 99 % de confiança foi de 1,73 milhões de euros em 2018. Risco estrutural de taxa de juro O risco estrutural de taxa de juro é inerente ao desenvolvimento dos negócios bancários e é definido como o risco corrente ou futuro tanto para a demonstração de resultados (receitas e despesas) como para o valor económico (valor presente dos ativos, passivos e posições extrapatrimoniais contabilizadas) decorrente de flutuações adversas das taxas de juro que afetam instrumentos sensíveis à taxa de juro em atividades diferentes da negociação (também conhecido como IRRBB, das siglas em inglês Interest Rate Risk in the Banking Book) O grupo identifica três subriscos de taxa de juros: • Risco de reapreciação que surge como resultado das diferentes taxas a que os ativos e passivos renovam a sua

taxa de juro. Cobre mudanças paralelas e não-paralelas na curva da taxa de juros (ou seja, variações na inclinação e na forma da curva)

• Risco de base que surge do facto de existirem instrumentos financeiros com prazos de reapreciação semelhantes, mas que se baseiam em índices de referência diferentes.

• Risco de opção decorrente de opções explícitas ou implícitas sobre ativos e passivos, em que a instituição ou o cliente ou contraparte podem alterar o nível e/ou calendário dos seus fluxos. São consideradas opções automáticas, relacionadas com o comportamento das taxas de juro, e aquelas relacionadas com o comportamento dos clientes que não dependem apenas das taxas de juro.

A gestão deste risco por parte do grupo tem dois objetivos principais: • Estabilizar e proteger a margem de juros, evitando que a evolução das taxas de juros cause uma variação

excessiva na margem orçamentada. • Minimizar a volatilidade do valor económico, sendo esta perspetiva complementar à da margem. A gestão do risco de taxa de juro é feita através de uma abordagem global ao nível do grupo com base na RAS, aprovada pelo Conselho de Administração. É seguido um modelo descentralizado baseado em Unidades de Gestão de Balanço (UGB). Em coordenação com as funções corporativas do grupo, cada UGB tem autonomia e capacidade para exercer funções de gestão e controlo de riscos. A atual estratégia de gestão do risco de taxa de juro do grupo baseia-se particularmente nos seguintes princípios, tendo em consideração o modelo de negócio e os objetivos estratégicos definidos: • Cada UGB possui ferramentas adequadas e processos e sistemas robustos que permitem a correta identificação,

medição, gestão, controlo e informação da IRRBB. Desta forma, todas as fontes de IRRBB identificadas são capturadas, o seu efeito sobre a receita líquida de juros e o valor económico é avaliado e é medida a vulnerabilidade do grupo/UGB em relação a potenciais perdas derivadas da IRRBB sob diferentes cenários de tensão.

• A nível corporativo, é estabelecido um conjunto de limites de controlo e supervisão para exposição ao IRRBB que estão em linha com as políticas internas de tolerância ao risco. Contudo, cada UGB tem autonomia para estabelecer outros limites que considere apropriados, tendo em consideração as suas particularidades e a natureza das suas atividades.

• A existência de um sistema de preços de transferência. • O conjunto de sistemas, processos, métricas, limites, relatórios e sistema de gestão englobados na estratégia do

IRRBB está sempre de acordo com as disposições regulamentares. Conforme definido na política de Gestão e Controlo do IRRBB, a primeira linha de defesa é exercida pelas várias Unidades de Gestão do Balanço (UGB), as quais comunicam aos vários Comités de Ativos e Passivos locais. A sua principal função é gerir o risco de taxa de juro garantindo uma avaliação recorrente do mesmo, através de métricas de gestão e regulamentares, tendo em consideração a modelação dos diferentes agregados do balanço e o nível de risco assumido.


As métricas desenvolvidas para o controlo e supervisão do risco estrutural da taxa de juros do grupo estão alinhadas com as melhores práticas de mercado e implementadas de forma consistente em todos os UGB e dentro de cada um dos comités de ativos e passivos locais. O efeito de diversificação entre moedas e UGB é tido em consideração na apresentação dos números a nível global. As métricas que o grupo calcula mensalmente são as seguintes: • Limite da taxa de juros: métrica estática que mostra a distribuição de prazos de vencimento e reavaliação de

agregados sensíveis do balanço. Nesta métrica são comparados os montantes dos ativos que são revistos ou que irão vencer num determinado período e os passivos que vencem ou revalorizam no mesmo período.

• Sensibilidade da margem financeira: métrica dinâmica que mede o impacto a curto e médio prazo das alterações das taxas de juro. É obtida comparando a margem de juros líquidos a 1 ano no cenário base, que seria a obtida a partir de taxas de mercado implícitas, e a obtida num cenário de rutura instantânea, sempre considerando o resultado obtido no cenário mais desfavorável.

• Sensibilidade do Valor Económico: métrica estática que mede o impacto a longo prazo das alterações das taxas de juro. É obtida comparando o valor económico do balanço no cenário base e o obtido num cenário de choque instantâneo, sempre considerando o resultado obtido no cenário mais desfavorável. Isto é feito calculando o valor presente dos itens sensíveis à taxa de juro como atualização, a curva da taxa de juro livre de risco na data de referência, os fluxos futuros de capital e juros sem ter em consideração as margens comerciais, de acordo com a estratégia de gestão do IRRBB que se segue.

Nas estimativas quantitativas do risco de taxa de juro feitas por cada uma das UGB, uma série de cenários de taxas de juro são concebidas para captar as várias fontes de risco anteriormente mencionadas. Estes cenários incluem, para cada uma das divisas significativas, movimentos paralelos e movimentos não paralelos da curva da taxa de juros. Com base nisto, a sensibilidade é calculada como a diferença de: • Cenário base: evolução das taxas de juro do mercado com base nas taxas de juro implícitas. • Cenário de tensão: a partir do Cenário Base, é causada uma mudança nas taxas de juros, dependendo do cenário

a ser calculado. Uma taxa de juro mínima pós-disrupção é aplicada a partir de -100 pbs para os prazos de vencimento e aumentando em 5 pbs até chegar a 0 % em 20 anos ou mais.

Além disso, de acordo com os princípios corporativos do grupo, cada UGB realiza periodicamente exercícios de tensão que lhe permitem projetar situações de alto impacto e baixa probabilidade de ocorrência que poderiam colocar a UGB numa exposição extrema em relação ao risco de taxa de juro e expondo ações mitigadoras em tais situações. A tabela abaixo detalha a diferença entre as taxas de juro do grupo a 31 de dezembro de 2019 e 2018:


2019

Prazos até revisão ou vencimento

Até 1 mês Entre 1 e 3

meses Entre 3 e 12

meses Entre 1 e 2

anos Entre 2 e 3

anos Entre 3 e 4

anos Entre 4 e 5

anos Mais de 5

anos Total

Mercado monetário 21 543 319 1 954 473 1 962 692 517 913 - . - - 25 978 397

Empréstimos e contas a receber 27 264 599 21 283 491 43 205 289 12 641 452 11 260 049 7 310 346 6 420 801 13 494 195 142 880 223

Valores representativos de dívida 1 061 383 479 475 923 979 514 499 421 461 245 479 1 644 314 18 294 589 23 585 179 Restantes ativos 988 3 968 4 885 - - - 13 289 10 142

TOTAL DO ATIVO 49 870 288 23 721 407 46 096 845 13 673 865 11 681 510 7 555 825 8 065 128 31 789 073 192 453 941

Mercado monetário 12 966 939 2 882 156 4 826 662 10 894 996 2 064 3 020 5 724 4 135 31 585 695

Recursos de clientes 49 578 257 8 212 963 22 966 153 12 377 149 8 905 463 6 977 402 5 704 302 26 853 284 141 574 973

Débitos representados por valores negociáveis

3 235 822 3 182 537 2 543 807 2 408 515 2 526 659 2 539 000 3 630 000 4 338 136 24 404 477

Do qual. Passivos subordinados

- - 424 600 452 515 1 150 000 500 000 - 515 025 3 042 140

Outros passivos 114 192 193 420 605 057 257 827 203 178 166 437 143 618 884 860 2 568 589

Total do passivo 65 895 211 14 471 076 30 941 679 25 938 488 11 637 363 9 685 859 9 483 645 32 080 414 200 133 735 Derivados de cobertura 2 428 864 1 720 442 (1 612 692) (1 398 947) 408 036 1 608 952 1 716 271 (4 818 364) 52 562 Diferença de taxas de juro (13 596 059) 10 970 773 13 542 474 (13 663

570) 452 183 (521 082) 297 755 (5 109 704) (7 627 231)



2018

Prazos até revisão ou vencimento

Até 1 mês Entre 1 e 3

meses Entre 3 e 12

meses Entre 1 e 2

anos Entre 2 e 3

anos Entre 3 e 4

anos Entre 4 e 5

anos Mais de 5

anos Total

Mercado monetário 26 460 370 1 118 971 1 314 982 - - . - - 28 894 323

Empréstimos e contas a receber 26 838 230 22 028 374 42 528 912 12 223 494 7 448 807 6 510 695 5 646 026 11 405 410 134 629 948

Valores representativos de dívida 291 199 903 015 873 122 704 444 644 694 373 207 1 241 635 20 332 395 25 363 711

Restantes ativos 341 2 637 3 886 - - - - 215 7 079

TOTAL DO ATIVO 53 590 140 24 052 997 44 720 902 12 927 938 8 093 501 6 883 902 6 887 661 31 738 020 188 895 061

Mercado monetário 17 313 677 1 835 407 1 182 646 10 264 338 10 501 470 1 520 1 890 2 644 41 103 592

Recursos de clientes 48 587 726 8 343 466 22 920 529 9 252 506 6 620 567 4 984 132 5 072 770 26 659 539 132 441 235

Débitos representados por valores negociáveis

3 272 029 4 373 927 3 170 893 2 646 285 2 086 393 1 919 244 2 554 000 4 858 136 24 880 907

Do qual. Passivos subordinados

- - - 424 600 430 393 1 150 000 500 000 515 025 3 020 018

Outros passivos 147 304 220 654 721 221 195 361 126 033 76 811 51 152 196 056 1 734 592

Total do passivo 69 320 736 14 773 454 27 995 289 22 358 490 19 334 463 6 981 707 7 679 812 31 716 375 200 160 326

Derivados de cobertura 3 740 385 2 299 075 (4 509 003) (2 713 692) 664 994 425 705 2 801 867 (1 981 448) 727 883 Diferença de taxas de juro (11 990 211) 11 578 618 12 216 610 (12 144 244) (10 575 968) 327 900 2 009 716 (1 959 803) (10 537 382)

A tabela seguinte mostra os níveis de risco de taxa de juro em termos de sensibilidade das principais divisas do grupo no final de 2019 perante os potenciais cenários de taxas mais utilizadas no sector.

Aumento instantâneo e paralelo de 100 pbs Sensibilidade à taxa de juro Impacto na margem financeira Impacto no valor económico

EUR

2,8 %

(2,2 %)

GBP 1,6 % 0,5 % USD (0,1 %) (0,0 %)

Além do impacto na margem financeira no horizonte temporal de um ano apresentado na tabela acima, o grupo calcula o impacto na margem no horizonte temporal de dois anos, cujo resultado é significativamente mais positivo para todas as moedas. Em particular, a sensibilidade da margem para o segundo ano considerando as principais divisas do grupo, com um elevado “pass through”, ou seja, o aumento percentual das taxas de juro de referência que é transmitido aos depósitos a prazo e às contas à ordem remuneradas dos clientes, é maioritária, e os resultados são apresentados na tabela seguinte: Aumento instantâneo e paralelo de 100 pbs Impacto na margem financeira no 2.º ano “Pass Through” elevado “Pass Through” médio

Global

7,8 %

11,0 %

Dos quais EUR 4,8 % 6,3 % Dos quais GBP 3,0 % 4,3 %

O cálculo das métricas tem em consideração os pressupostos sobre o comportamento dos itens sem maturidade contratual e aqueles cuja maturidade esperada é diferente da maturidade estabelecida nos contratos, de forma a obter uma visão mais realista e, portanto, mais eficaz para efeitos de gestão. Entre as mais relevantes encontram-se: • Pré-pagamento da carteira de crédito e reembolso antecipado de depósitos a prazo (carácter opcional implícito):

com o objetivo de refletir o comportamento dos clientes em relação à evolução das taxas de juro, são definidas e segmentadas as hipóteses de pré-pagamento/cancelamento por tipo de produto. Para tal, a entidade utiliza dados históricos que lhe permitem alinhar-se com as melhores práticas de mercado.

• Modelação de contas à vista e outros passivos sem maturidade contratual: foi definido um modelo baseado em dados históricos mensais com o objetivo de reproduzir o comportamento dos clientes, estabelecendo parâmetros de estabilidade, percentagem de transferência das variações da taxa de juro para a remuneração e com que atraso esta ocorre, de acordo com o tipo de produto e tipo de cliente, permitindo à entidade satisfazer os requisitos regulamentares vigentes.


• Modelação de créditos improdutivos: foi definido um modelo que permite incluir os fluxos esperados associados a estes créditos improdutivos (líquidos de provisões), ou seja, aqueles que se espera recuperar, dentro do perímetro das agregados sensíveis à taxa de juro. Para tal, foram incorporados tanto os saldos como os períodos de recuperação estimados.

A aprovação e atualização dos modelos do IRRBB fazem parte da governança corporativa dos modelos em que esses modelos são revistos e validados por uma equipa de gestão independente daquela que os desenvolveu. Este processo está incluído na política de risco do modelo correspondente e estabelece tanto as funções das diferentes áreas envolvidas nos modelos como o quadro de validação interna a ser seguido. Quanto aos sistemas e ferramentas de medição utilizados, todas as operações sensíveis são capturadas e registadas tendo em consideração as suas características de taxa de juros, sendo as fontes de informação as oficiais da Entidade sobre as quais foram estabelecidos controlos de qualidade, consistência e completude. Estas operações são agregadas seguindo critérios pré-definidos, de modo a permitir uma maior agilidade nos cálculos sem perda de qualidade ou fiabilidade dos dados. Adicionalmente, é realizado um processo de conciliação periódica da informação carregada na ferramenta de medição com a informação contabilística. Com base no posicionamento do balanço e na situação e perspetivas do mercado, são propostas e acordadas estratégias de mitigação para alinhar este posicionamento com o desejado pelo Grupo. Na medida que estas técnicas são utilizadas, são utilizados instrumentos de taxa de juro para além das coberturas naturais dos agregados patrimoniais, tais como carteiras de obrigações de rendimento fixo ou instrumentos derivados de cobertura que permitem colocar as métricas nos níveis adequados de apetência pelo risco da Entidade. Além disso, pode ser proposta a redefinição das características das taxas de juro dos produtos comerciais ou a abertura de novos produtos. Como instrumentos de cobertura para este tipo de risco, os derivados são contratados nos mercados financeiros, principalmente swaps de taxa de juro (IRS), que são considerados como de cobertura para efeitos contabilísticos. São utilizadas duas macrocoberturas diferentes: • Macrocobertura de risco de taxa de juro dos fluxos de caixa, que procura reduzir a volatilidade da margem

financeira face às variações da taxa de juro ao longo de um horizonte temporal de um ano. • Macrocobertura de risco de taxa de juro de justo valor, cujo objetivo é manter o valor económico dos agregados

cobertos, constituídos por ativos e passivos a taxas de juro fixas. Para cada tipo de macrocobertura, está disponível um documento macro que estabelece a estratégia de cobertura, definindo-a em termos de gestão e contabilidade, bem como o estabelecimento da sua governança. No Banco Sabadell, como parte do processo de melhoria contínua, são implementadas e atualizadas regularmente as ações de acompanhamento e gestão do risco estrutural da taxa de juro, alinhando a entidade com as melhores práticas de mercado e com a regulamentação em vigor. 4.4.3.3. Risco estrutural de taxa de câmbio O risco de taxa de câmbio estrutural surge perante a possibilidade de que alterações nas taxas de câmbio de mercado entre diferentes moedas possam gerar perdas em investimentos financeiros e em investimentos permanentes em escritórios e filiais estrangeiras com moedas funcionais diferentes do euro. O objetivo da gestão do risco estrutural de taxa de câmbio é minimizar o impacto no valor da carteira/património da instituição devido a movimentos adversos nos mercados cambiais. Tudo isto tendo em consideração o possível impacto no rácio de capital - CET1 - e a margem financeira, sujeito à apetência pelo risco expressa na RAS e tendo de cumprir sempre os níveis fixados nas métricas de risco estabelecidas. O risco cambial é monitorizado regularmente, reportando aos organismos de controlo os níveis de risco existentes e o cumprimento dos limites estabelecidos pela Comissão de Risco. A principal métrica de monitorização é a exposição cambial (em percentagem do Tier 1), que mede a soma da posição líquida aberta (ativos menos passivos) detida pela entidade em cada moeda através de qualquer tipo de instrumento financeiro (divisa à vista, a prazo e opções), todos eles contravalorizados para euros em relação ao Tier 1. Com periocidade mensal, são monitorizados e comunicados à Comissão de Riscos e à Comissão de Auditoria e Controlo, respetivamente, o cumprimento e a efetividade dos objetivos e das políticas do grupo.


A Direção Financeira do banco, através do COAP, desenha e executa estratégias de cobertura da posição estrutural em divisa de forma a cumprir o objetivo de gestão do risco estrutural de taxa de câmbio. No que diz respeito aos investimentos permanentes em dólares americanos, a posição estrutural nessa moeda aumentou de 968 milhões de dólares americanos a 31 de dezembro de 2018 para 1 051 milhões de dólares americanos a 31 de dezembro de 2019. Relativamente a esta posição estrutural, a 31 de dezembro de 2019, foi mantida uma cobertura para 19 % do investimento total - ver nota 12, “Coberturas do investimento líquido em operações no estrangeiro”. Em relação aos investimentos permanentes em peso mexicano, é acompanhada a evolução dos saldos derivados do negócio no México, bem como do par EURMXN, com o objetivo de manter um nível de cobertura acima de 70 % da exposição total nessa moeda. Como resultado, a cobertura de capital aumentou de 11 050 milhões de pesos mexicanos a 31 de dezembro de 2018 (da exposição total de 14 703 milhões de pesos mexicanos) para 10 418 milhões de pesos mexicanos a 31 de dezembro de 2019 (da exposição total de 14 069 milhões de pesos mexicanos) - ver nota 12, secção “Coberturas do investimento líquido em operações no estrangeiro”. Relativamente à posição estrutural em libras esterlinas, o grupo tem vindo a adotar uma política de cobertura que procura mitigar os efeitos negativos sobre os rácios de capital, bem como sobre os resultados gerados no seu negócio em GBP, que podem resultar da evolução na referida taxa de câmbio EUR/GBP. Neste sentido, o Banco de Sabadell, S.A. tem acompanhado continuamente a situação política no Reino Unido e o seu impacto sobre a taxa de câmbio. Tendo tudo isto em consideração, durante o exercício financeiro de 2019 a cobertura de capital aumentou de 1 368 milhões de libras esterlinas a 31 de dezembro de 2018 para 573 milhões de libras esterlinas a 31 de dezembro de 2019, representando 30 % do investimento total realizado (excluindo incorpóreos), ver nota 12, secção “Coberturas do investimento líquido em operações no estrangeiro”. As coberturas cambiais são continuamente monitorizadas em função dos movimentos do mercado. O contravalor em euros dos ativos e passivos em moeda estrangeira, classificados pela sua natureza, detidos pelo grupo a 31 de dezembro de 2019 e 2018, é o seguinte: Em milhares de euros

2019 Dólar americano Libras esterlinas Outras moedas Total

Ativos em moeda estrangeira: 10 166 192 47 844 236 3 098 367 61 108 795 Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem

552 780 5 417 198 674 941 6 644 919

Valores representativos de dívida 1 331 485 2 536 718 132 003 4 000 206 Empréstimos e adiantamentos 8 076 877 39 060 902 2 076 900 49 214 679

Bancos centrais e Instituições de crédito

130 837 583 399 49 496 763 732

Clientes 7 946 040 38 477 503 2 027 404 48 450 947 Restantes ativos 205 050 829 418 214 523 1 248 991

Passivos em moeda estrangeira: 9 957 441 44 310 409 2 276 797 56 544 647 Depósitos 9 688 145 41 133 452 2 218 839 53 040 436


2 278 017 5 312 836 264 517 7 855 370

Clientes 7 410 128 35 820 616 1 954 322 45 185 066 Restantes passivos 269 296 3 176 957 57 958 3 504 211


2018 Dólar americano Libras esterlinas Outras moedas Total

Ativos em moeda estrangeira: 11 011 621 47 111 002 2 424 043 60 546 666 Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem

446 509 8 017 603 304 241 8 768 353

Valores representativos de dívida 1 708 755 2 802 081 87 501 4 598 337 Empréstimos e adiantamentos 8 618 739 35 629 011 1 890 111 46 137 861


962 860 565 559 218 533 1 746 952

Clientes 7 655 879 35 063 452 1 671 578 44 390 909 Restantes ativos 237 618 662 307 142 190 1 042 115

Passivos em moeda estrangeira: 10 019 381 44 214 461 1 478 222 55 712 064 Depósitos 9 237 300 41 551 588 1 436 092 52 224 980


2 786 229 7 359 098 231 348 10 376 675

Clientes 6 451 071 34 192 490 1 204 744 41 848 305 Restantes passivos 782 081 2 662 873 42 130 3 487 084

A posição líquida de ativos e passivos em moeda estrangeira inclui a posição estrutural da entidade avaliada em câmbio no fecho do mês em análise por um montante de 2 580 milhões de euros, dos quais 1 608 milhões de euros correspondem a participações permanentes em divisa GBP, 757 milhões de euros a participações permanentes em divisa USD, 172 milhões de euros a participações em divisa MXN e 43 milhões de euros a participações em MAD. Os ativos e passivos líquidos avaliados a taxas de câmbio históricas são cobertos através de transações a prazo e opções cambiais de acordo com a política de gestão de risco do grupo. A 31 de dezembro de 2019, a sensibilidade da exposição patrimonial a uma desvalorização de 2 % das taxas de câmbio em relação ao euro das principais divisas a que existe exposição ascendia a 52 milhões de euros, dos quais 62 % correspondia à libra esterlina, 29 % ao dólar americano e 7 % ao peso mexicano. Esta potencial depreciação está de acordo com a volatilidade histórica trimestral dos últimos anos. 4.4.4 Risco operacional O risco operacional é definido como o risco de sofrer perdas devido a inadequação ou falhas dos processos, pessoal e sistemas internos ou devido a acontecimentos externos. Esta definição inclui, mas não está limitada, ao risco legal, ao risco do modelo e ao risco das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e exclui o risco estratégico e o risco reputacional. A gestão eficaz do risco operacional está descentralizada para os vários gestores de processos que cobrem toda a organização. Todos estes processos são identificados no mapa de processos corporativos, o que facilita a integração da informação de acordo com a estrutura organizacional. O grupo possui uma unidade central especializada na gestão do risco operacional, cujas principais funções são coordenar, supervisionar e promover tanto a identificação como a avaliação e gestão dos riscos realizados pelos gestores dos processos, com base no modelo de gestão adotado pelo Grupo Banco Sabadell. A Alta Direção e o Conselho de Administração estão direta e efetivamente envolvidos na gestão deste risco, através da aprovação do quadro de gestão e da sua implementação proposto pela Comissão de Riscos, que é composto por membros da Alta Direção de diferentes áreas funcionais da entidade, e assegurando a realização de auditorias regulares à aplicação do quadro de gestão e à fiabilidade das informações reportadas, bem como testes de validação interna do modelo de risco operacional. A gestão do risco operacional é baseada em duas linhas de ação: A primeira linha de ação baseia-se na análise dos processos, na identificação dos riscos a eles associados que apresentam uma perda potencial, na avaliação qualitativa desses riscos e nos controlos associados, tudo isso realizado conjuntamente pelos gestores dos processos e pela unidade central de risco operacional. O resultado é uma avaliação que permite à empresa conhecer a sua exposição ao risco futuro em termos de perda esperada e perda inesperada, bem como antecipar tendências e planear as ações mitigadoras em conformidade com a situação. É complementada pela deteção, monitorização e gestão ativa dos mesmos através da utilização de indicadores-chave de risco, promovendo o estabelecimento de alertas para aumentos de exposição, a identificação das causas que a geram, a medição da eficácia dos controlos e as melhorias efetuadas. Ao mesmo tempo, verifica-se que os processos identificados como sendo altamente críticos face à falha de serviço têm definidos e implementados planos específicos de continuidade do negócio. O impacto reputacional que a ocorrência de um destes riscos poderia ter a ocorrência dos riscos identificados é qualitativamente estimado.


A segunda linha de ação é baseada na experiência. Consiste em recolher numa base de dados todas as perdas que ocorrem na entidade, o que fornece informação sobre o risco operacional ocorrido por linha de negócio e as causas que lhe deram origem, de forma a atuar sobre elas com o objetivo de as minimizar e de detetar potenciais fragilidades nos processos que requerem planos de ação destinados a mitigar os riscos associados. Também estão incluídas as recuperações que permitem reduzir o nível de perdas, bem como o resultado de uma gestão direta ou por ter uma apólice de seguro que cobre a totalidade ou parte dos impactos resultantes. Além disso, estas informações permitem contrastar a coerência entre as estimativas feitas sobre perdas potenciais e a realidade, tanto em termos de frequência como de gravidade, melhorando iterativamente as estimativas sobre os níveis de exposição. O risco operacional inclui a gestão e o controlo dos seguintes riscos relevantes:

• Risco tecnológico: O risco tecnológico (ou risco de tecnologias de informação e comunicação - TIC) é definido como o risco atual ou futuro de perda devido à inadequação ou falhas de hardware e software das infraestruturas técnicas, que pode comprometer a disponibilidade, integridade, acessibilidade e segurança das infraestruturas e dos dados. Isto inclui riscos de segurança resultantes de processos internos ou eventos externos inadequados ou falhados, incluindo ataques informáticos ou segurança física inadequada

• Risco de terceirização: a possibilidade de perdas decorrentes da falha dos fornecedores na prestação de

serviços terceirizados ou a sua interrupção, deficiências na segurança dos seus sistemas, a deslealdade dos seus funcionários ou o não cumprimento da regulamentação aplicável. Também inclui outros riscos relacionados, como o risco de concentração, risco do país, risco legal ou risco de incumprimento.

• Risco de modelo: possibilidade de perdas decorrentes da tomada de decisões com base na utilização de

modelos inadequados. • Risco fiscal: definido como a probabilidade de incumprimento dos objetivos definidos na estratégia fiscal do

Banco Sabadell, numa dupla perspetiva e devido a fatores internos ou externos:

- Por um lado, a probabilidade de incorrer no incumprimento de obrigações tributárias que podem resultar na falta de pagamento indevido, ou a ocorrência de qualquer outro evento que gere um potencial prejuízo para o banco no cumprimento dos seus objetivos.

- Por outro lado, a probabilidade de incorrer em pagamento indevido no cumprimento das obrigações

tributárias gerando assim um prejuízo para o acionista ou outras partes interessadas.

• Risco de cumprimento normativo: definido como a possibilidade de incorrer em sanções legais ou administrativas, perdas financeiras significativas ou perda de reputação devido ao não cumprimento de leis, regulamentos, normas internas e códigos de conduta aplicáveis à atividade do grupo.

O risco reputacional, entendido como a possibilidade de perdas decorrentes de publicidade negativa relacionada com as práticas e negócios da entidade, é também gerido e controlado de acordo com o quadro metodológico do Risco Operacional, uma vez que esta é uma potencial fonte relevante de risco reputacional. Este risco considera também a perda de confiança na instituição que pode afetar a sua solvência. 4.4.4.1 Risco tecnológico No que diz respeito ao risco tecnológico, é de salientar que esta se tornou uma área de foco na gestão de risco para o Grupo Banco Sabadell, por diversas razões:

• Aumento da relevância, complexidade e utilização da tecnologia nos processos bancários. • Aumentos das ameaças externas (cibercrime) e dos potenciais impactos sobre as entidades e, em geral,

sobre o sistema financeiro. • Adoção de possíveis novos modelos de negócio baseados em dados e novas tecnologias e, como tal, de

novos riscos (emergentes) que podem alterar o perfil de risco. Além disso, este risco não se aplica apenas aos sistemas próprios do banco, mas, devido à utilização generalizada de terceiros para apoiar os processos tecnológicos e de negócio, estende-se também a estes fornecedores, constituindo um risco relevante no âmbito da gestão de contratações de terceiros.


4.4.4.2 Risco fiscal No que diz respeito ao risco fiscal, as políticas de riscos fiscais do Grupo Banco Sabadell têm como objetivo estabelecer os princípios e as diretrizes para garantir que os riscos fiscais que possam afetar a estratégia e os objetivos fiscais do grupo são identificados, avaliados e geridos de forma sistemática, de modo a cumprir os novos requisitos da Lei das Sociedades de Capital e grupos de acionistas do Grupo Banco Sabadell. O objetivo do Grupo Banco Sabadell, em matéria de risco fiscal, é sempre o de cumprir com as suas obrigações fiscais, observando o quadro legal vigente em matéria fiscal. Além disso, a estratégia fiscal do Grupo Banco Sabadell destaca o seu compromisso de promover uma tributação responsável, incentivando a prevenção e desenvolvendo importantes programas de transparência para fomentar a confiança dos diferentes grupos de interesse. A estratégia fiscal rege-se pelos princípios da eficiência, prudência, transparência e minimização do risco fiscal, estando geralmente em linha com a estratégia de negócio do Grupo Banco Sabadell. O Conselho de Administração do Banco Sabadell, no âmbito do mandato previsto na Lei das Sociedades de Capital para a melhoria da gestão das sociedades, é responsável, sem delegação, pelos seguintes poderes:

• Determinar a estratégia fiscal da entidade. • Aprovar os investimentos ou operações de qualquer tipo que, devido ao seu elevado montante ou

características especiais, sejam de natureza estratégica ou tenham um risco fiscal especial, a menos que a sua aprovação corresponda à Assembleia Geral.

• Aprovar a criação ou aquisição de participações em entidades com fins especiais ou domiciliadas em países

ou territórios considerados paraísos fiscais. • Aprovar qualquer transação que, devido à sua complexidade, possa prejudicar a transparência da entidade e

do seu grupo. Assim, o Conselho de Administração do Banco Sabadell inclui entre as suas funções a obrigação de aprovar a política fiscal das sociedades e assegurar o seu cumprimento, estabelecendo um sistema de controlo e supervisão adequado, que faz parte do quadro global de gestão e controlo de riscos do grupo. 4.4.4.3 Risco de conformidade regulamentar No que respeita ao risco de conformidade regulamentar, um dos aspetos essenciais da política do Grupo Banco Sabadell, e a base da sua cultura organizacional, é o estrito cumprimento de todas as disposições legais, pelo que o cumprimento dos objetivos de negócio deve ser sempre compatibilizado com a submissão à lei e ao sistema legal estabelecido. Para isso, o grupo conta com um Departamento de Conformidade Regulamentar cuja missão é assegurar os mais altos níveis de cumprimento da legislação vigente e garantir que a ética profissional está presente em todas as áreas de atividade do grupo. Esta gestão avalia e gere o risco de conformidade regulamentar para minimizar a possibilidade de incumprimento e assegurar que qualquer ocorrência que possa ocorrer é identificada, reportada e tratada de forma diligente, através das seguintes funções:

• Monitorizar e supervisionar a adaptação à nova regulamentação através de uma gestão proativa que assegure o acompanhamento regular e sistemático das atualizações legais.

• Identificar e avaliar periodicamente os riscos de conformidade regulamentar nas diferentes áreas de atividade

e contribuir para a sua gestão de uma forma eficiente. Neste sentido, estabelecer, aplicar e manter procedimentos apropriados para prevenir, detetar, corrigir e minimizar qualquer risco de conformidade.

• Estabelecer, de acordo com a secção anterior, um programa de supervisão e controlo atualizado, dispondo

das ferramentas e metodologias de controlo adequadas. • Supervisionar as atividades de gestão de risco levadas a cabo pela 1.ª linha de defesa para garantir que estão


em conformidade com as políticas e procedimentos estabelecidos.


• Manter, pelo menos durante o período estabelecido pela legislação em vigor em cada momento específico, as provas documentais dos controlos realizados pelo Departamento de Conformidade Regulamentar, bem como quaisquer outras políticas e procedimentos implementados para o melhor cumprimento das obrigações de natureza regulamentar.

• Submeter aos Órgãos de Administração e Direção os relatórios periódicos ou ad hoc sobre Conformidade

Regulamentar que sejam legalmente exigidos num determinado momento. • Relatar aos Órgãos de Administração e Direção qualquer informação relevante sobre Conformidade

Regulamentar derivada de todas as áreas e atividades de cada uma das entidades do grupo. • Assistir o Conselho de Administração e a Alta Direção em questões de conformidade. • Apresentar-se como interlocutor perante os diversos organismos reguladores nesta matéria, supervisionando

as respostas às exigências e inspeções dos organismos oficiais ou de supervisão, bem como o cumprimento das suas recomendações, na área da prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo (SEPBLAC, Banco de Espanha, etc.) e no que diz respeito aos mercados de valores mobiliários (CNMV), distribuição de seguros (DGS) e proteção de dados (AGPD).

• Atribuir responsabilidades funcionais pela conformidade regulamentar quando necessário. • Intervir no processo de formulação de políticas e práticas de remuneração. • Na área de Prevenção do Branqueamento de Capitais, Financiamento do Terrorismo (CFT) e Sanções

Internacionais, implementar, gerir e atualizar políticas e procedimentos; efetuar a classificação do risco de PBCFT dos clientes, tanto no momento do reconhecimento como durante a relação comercial; aplicar medidas de due diligence de acordo com o risco atribuído aos clientes, com especial atenção para aqueles classificados como de alto risco, aos quais serão aplicadas medidas reforçadas no momento do registo do cliente para a sua aceitação prévia e devida atualização; gerir o rastreamento de alertas e as deteções de listas de pessoas designadas e operações de países sujeitos a sanções internacionais; realizar análises especiais de operação suspeita e respetiva comunicação por indícios; elaborar planos de formação; aprovar novos produtos, serviços, canais e áreas de negócio e elaborar uma análise de risco periódico dos procedimentos de controlo interno em matéria de PBCFT e sanções internacionais, dando apoio ao Organismo de Controlo Interno (OCI) responsável pelo cumprimento legal nesta matéria.

• Promover uma cultura de cumprimento e conduta adequada em cada uma das entidades que compõem o

grupo, adotando medidas que permitam aos colaboradores obter a formação e experiência necessárias para o correto desempenho das suas funções.

• Colaborar no desenvolvimento de programas de formação a fim de aconselhar e sensibilizar os funcionários

sobre a importância de cumprir com os procedimentos internos estabelecidos. • Informar, rever ou propor medidas corretivas e/ou respostas a incidentes detetados em matéria de conduta

ou a consultas submetidas ao Comité de Ética Empresarial (CEC), cuja missão é promover a conduta ética do grupo para garantir o cumprimento dos princípios de atuação estabelecidos no Código de Conduta do Grupo Banco Sabadell, no Regulamento Interno de Conduta no âmbito do mercado de valores mobiliários do Grupo Banco Sabadell, na Política Geral de Conflitos de Interesses do Grupo Banco Sabadell e na Política de Prevenção de Responsabilidade Penal do Grupo Banco Sabadell.


Nota 5 - Recursos próprios mínimos e gestão de capital Quadro regulamentar O grupo determina os fundos próprios mínimos necessários de acordo com o quadro regulamentar baseado na Diretiva 2013/36/UE (geralmente conhecida como CRD-IV) e o Regulamento (UE) 575/2013 (CRR) que rege os fundos próprios mínimos a deter pelas instituições de crédito. Este quadro entrou em vigor a 1 de janeiro de 2014 e tem sido implementado em Espanha através de:

(i) Real Decreto-Lei 14/2013 sobre medidas urgentes de adaptação à legislação espanhola dos regulamentos da União Europeia em matéria de supervisão e solvência das instituições financeiras;

(ii) Lei 10/2014 sobre a gestão, supervisão e solvência das instituições de crédito; (iii) Decreto Real 84/2015 que implementa a Lei 10/2014 acima referida, juntamente com outras disposições

de nível inferior; (iv) e Circulares 2/2014 e 2/2016 do Banco de Espanha.

A 7 de junho de 2019, o novo quadro regulamentar que modifica o anterior foi publicado, tendo entrado em vigor a 27 de junho, e será aplicado em fases sucessivas a partir de então, embora o pacote maioritário seja aplicado a 28 de junho de 2021:

• Diretiva (UE) 2019/878 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2019, que altera a Diretiva (UE) 2013/36 no que diz respeito às entidades isentas, às companhias financeiras de carteira, às companhias financeiras mistas de carteira, à remuneração, às medidas e poderes de supervisão e às medidas de conservação do capital (daqui em diante designada por CRD V).

• Regulamento (UE) 2019/876 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2019, que altera o

Regulamento (UE) 575/2013 no que respeita ao rácio de alavancagem, ao rácio de financiamento líquido estável, aos requisitos de fundos próprios e aos passivos elegíveis, risco de crédito da contraparte, risco de mercado, exposições a contrapartes centrais, exposições a organismos de investimento coletivo, grandes riscos e requisitos de informação e divulgação, e Regulamento (UE) 648/2012 (daqui em diante CRR II).

De acordo com o acima exposto, as instituições de crédito devem sempre cumprir um rácio de capital total de 8 %. No entanto, deve ser tido em consideração que os reguladores podem exercer os seus poderes e exigir que as instituições mantenham níveis adicionais de capital. A 8 de fevereiro de 2019, o banco recebeu uma comunicação do Banco Central Europeu, na sequência do Processo de Revisão e Avaliação da Supervisão (SREP), relativa à decisão sobre os requisitos prudenciais mínimos aplicáveis ao banco para 2019, em que o grupo era obrigado a manter um rácio Common Equity Tier 1 (CET 1) de 9,64 %, medido sobre o capital regulamentar faseado. Este requisito incluiu o mínimo exigido pela Pilar 1 (4,50 %), o requisito de Pilar 2R (2,25 %), buffer de conservação de capital (2,50 %) e o sistema (OEIS) (0,25 %). Adicionalmente, o grupo teve de cumprir a exigência derivada do cálculo do buffer de capital anti cíclico específico da empresa que, em dezembro de 2019, é de 0,14 %. A 4 de dezembro de 2019, o Banco Sabadell recebeu a decisão do Banco Central Europeu relativa aos requisitos prudenciais mínimos que lhe são aplicáveis para 2020, resultantes do processo de revisão e avaliação da supervisão (SREP). O requisito a nível consolidado exige que o Banco Sabadell mantenha um rácio mínimo de Common Equity Tier I (CET1 faseado) de 9,64 % e um rácio mínimo de capital total faseado de 13,14 %. Estes rácios incluem o mínimo requerido pelo Pilar 1 (4,50 %), o requisito de Pilar 2R (2,25 %), o buffer de conservação de capital (2,50 %), o requisito derivado da sua consideração como “outra entidade sistemicamente importante” (0,25 %) e o buffer anti cíclico (0,14 %). Após esta decisão, a exigência de capital permanece inalterada a partir de 2019. Além disso, este é o nível de CET1 consolidado abaixo do qual o grupo seria obrigado a calcular o montante máximo distribuível (MDA) que limitaria as suas distribuições sob a forma de dividendos, retribuição variável e pagamentos de cupão aos titulares dos títulos de capital adicionais de nível 1. A 31 de dezembro de 2019, o grupo tinha um rácio de capital CET1 de 12,4 % (12 % a 31 de dezembro de 2018) e, portanto, no que respeita aos requisitos de capital mencionados nos pontos anteriores, não é aplicável nenhuma das limitações acima descritas.


A tabela seguinte detalha os requisitos prudenciais mínimos aplicáveis ao Banco Sabadell na sequência do processo de análise e avaliação da supervisão (SREP) para os períodos 2018-2020: 2020 2019 2018

Pilar 1 CET1 4,50 % 4,50 % 4,50 % Requisitos Pilar 2 R 2,25 % 2,25 % 1,75 % Buffer de conservação de capital (*) 2,50 % 2,50 % 1,875 % Buffer sistémico (*) 0,25 % 0,25 % 0,1875 % Buffer contra cíclico 0,14 % 0,14 % -

Rácio Common Equity Tier 1 (CET 1) 9,64 % 9,64 % 8,3125 % Datas de comunicação dos resultados do SREP. (*) 2018 Período de transição.

04/12/2019 08/02/2019 14/10/2017

A nível individual, o rácio Common Equity Tier 1 (CET 1) a ser mantido como resultado do mesmo Processo da supervisão (SREP) durante 2019 foi de 9,34 % e o rácio de Capital Total foi de 12,84 %, faseado. Este requisito incluiu o mínimo exigido pelo Pilar 1 (4,50 %), o requisito de Pilar 2R (2,25 %), o buffer de conservação de capital (2,50 %) e o requisito derivado do cálculo do buffer de capital anti cíclico específico que, a partir de dezembro de 2019, é de 0,089 %. A decisão comunicada para 2020 em termos de requisitos de capital exigido permanece, tal como para o consolidado, constante em relação a 2019. O Banco Sabadell, a 31 de dezembro de 2019, mantém um rácio de capital CET1 de 14,11 % e um rácio de capital total de 16,81 %, faseado, o que, no que respeita às necessidades individuais de capital, também excede largamente os requisitos do SREP. A 15 de maio de 2014, foi publicada a Diretiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um quadro para a reestruturação e resolução das instituições de crédito, e o Regulamento (UE) 806/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho (BRRD) que estabelece o Mecanismo Único de Resolução, que visa garantir a resolução ordenada dos bancos em dificuldades, com um custo mínimo para os contribuintes e para a economia real. A fim de alcançar os objetivos acima, a BRRD prevê uma série de instrumentos à disposição da autoridade competente de resolução, incluindo a recapitalização interna ou o instrumento de fiança. Neste sentido, a BRRD introduz para este fim um requisito mínimo de fundos próprios e passivos elegíveis (MREL) que as entidades devem cumprir sempre, a fim de garantir a existência de uma capacidade de absorção de perdas que assegure a efetiva implementação das ferramentas de resolução. Na área de reestruturação e resolução bancária, o Banco Sabadell está sujeito à Assembleia Única de Resolução ou JUR como autoridade de resolução e às autoridades competentes espanholas:

• Banco de Espanha, que age como autoridade preventiva para a resolução. • Fundo de Reestruturação Bancária (FROB), que é a autoridade de resolução executiva.

A 19 de novembro de 2019, o Banco Sabadell recebeu a comunicação por parte do Banco de Espanha, como autoridade para resolução preventiva a nível nacional, da decisão adotada pela Assembleia Única de Resolução sobre a determinação do requisito mínimo de fundos próprios e passivos elegíveis numa base consolidada aplicável à mesma. A decisão é baseada na legislação existente e pode estar sujeita a alterações adicionais pela autoridade de resolução. A exigência mínima de MREL em base consolidada estabelecida para o Banco Sabadell é de 8,31 % do total do passivo e fundos próprios (TLOF, nas suas siglas em inglês), dos quais 5,99 % do TLOF deve ser atendido com instrumentos subordinados, considerando uma concessão de 2,2 % do montante total da exposição ao risco (TREA, nas suas siglas em inglês). A decisão estabelece que a exigência deve ser cumprida o mais tardar até 1 de janeiro de 2020 e ser cumprida em todos os momentos posteriores. Atualmente, o Banco Sabadell está a cumprir este requisito da MREL, que coincide com as expetativas do Banco Sabadell e está de acordo com os seus planos de financiamento. Neste sentido, durante 2019 o grupo concluiu com sucesso a emissão de instrumentos elegíveis para o rácio MREL num montante total de, aproximadamente, 4 000 milhões de euros, dos quais 1 500 milhões de euros correspondem a dívida sénior não preferencial.


Gestão de capital A gestão de recursos de capital é o resultado do processo contínuo de planeamento de capital. Este processo considera a evolução esperada do ambiente económico, regulamentar e sectorial, bem como cenários mais adversos. Inclui o consumo de capital esperado das diferentes atividades, sob os diferentes cenários contemplados, assim como as condições de mercado que podem determinar a eficácia das diferentes ações que possam surgir. O processo está em linha com os objetivos estratégicos do banco e procura alcançar um retorno atrativo para o acionista, garantindo ao mesmo tempo um nível de capital próprio adequado aos riscos inerentes à atividade bancária. No que respeita à gestão de capital, como política geral, o grupo pretende adequar a disponibilidade de capital ao nível global de riscos incorridos. O grupo segue as orientações definidas pela CRD-IV e os regulamentos derivados para estabelecer os requisitos de capital próprio inerentes aos riscos efetivamente incorridos pelo grupo, com base em modelos internos de medição de risco previamente validados de forma independente. Para tal, o grupo está autorizado pelo supervisor a utilizar a maioria dos modelos internos disponíveis para o cálculo dos requisitos de capital regulamentar. A tabela seguinte resume a situação dos modelos de notação de crédito desenvolvidos pelo Grupo Banco Sabadell no que respeita à autorização do supervisor para efeitos da sua utilização no cálculo dos requisitos de capital a que se refere.

Distribuição de carteiras com aprovação do supervisor para o uso ou para aplicação sucessiva de métodos baseados em notações internas (IRB).

Entidade Carteira de exposição

regulamentar Carteira interna Estimativas internas aplicadas

Método baseado em notações internas Situação

BS Empresa

Carteiras baseadas em modelos de classificação que se

qualificam desde a banca de empresas até PME, Promotores e

Patrimoniais

PD LGD CCF

IRB avançado Autorizado com data de

06/2008

BS Retalhistas Hipotecas PD LGD


06/2008

BS Retalhistas Consumo PD LGD


06/2008

BS Empresa Financiamento de projetos PD Critérios de

classificação de supervisão

Autorizado com data de 12/2009

BS Retalhistas Comércio e Independentes PD LGD CCF


12/2010

BS Retalhistas Cartões de crédito PD LGD CCF


12/2011

BS Retalhistas Créditos PD LGD CCF


12/2011

BS Instituições Instituições Financeiras PD Fundação IRB Autorizado com data de

12/2012

TSB Retalhistas Hipotecas PD LGD CCF

IRB avançado (PRA) Renúncia SSM

Autorizado com data de 06/2014(PRA)

TSB Retalhistas Empréstimos ao consumo PD LGD CCF

IRB avançado (PRA) Renúncia SSM


TSB Retalhistas Cartões de crédito PD LGD CCF

IRB Avançado (PRA) Renúncia SSM


TSB Retalhistas Contas correntes PD LGD CCF

IRB Avançado (PRA) Renúncia SSM


Dados de modelos aprovados pelo supervisor, a 31 de dezembro de 2019.

A data de aprovação refere-se à data em que o supervisor autoriza o uso de modelos IRB para cada carteira específica.

O grupo realiza regularmente testes de contraste ou backtesting dos seus modelos internos IRB, no mínimo anualmente. Estes exercícios são analisados de forma independente pela unidade de Validação Interna e reportados para acompanhamento aos órgãos internos de governança estabelecidos, tais como o Comité Técnico de Riscos ou a Comissão de Risco (delegada do Conselho). Além disso, no relatório anual de Relevância Prudencial são apresentados os resultados dos testes de contraste que afetam os parâmetros de risco e as principais conclusões dos mesmos, tendo em consideração os critérios estabelecidos pela EBA nas suas diretrizes de divulgação.


Adicionalmente, com base nas medidas de risco fornecidas pelas novas metodologias, o grupo possui um modelo abrangente de medição de risco sob uma unidade de medição interna em termos de capital atribuído. O grupo definiu uma taxonomia que engloba os riscos relevantes aos quais está sujeito, distinguindo dois níveis na referida taxonomia; especificamente o primeiro nível é o Risco de Crédito, Estratégico, Financeiro e Operacional. Todos os riscos são avaliados internamente no exercício de autoavaliação, determinando se são de altos, médios ou baixos. Uma vez avaliados, para aqueles riscos relevantes significativos, o grupo possui um sistema complexo para medir o capital sob modelos internos, obtendo capital em situações de tensão. A coerência entre o inventário de risco e as necessidades de capital é, portanto, assegurada por métodos internos. O grupo realiza um processo anual de autoavaliação de capital. Como mencionado no parágrafo anterior, este processo é baseado num amplo inventário de riscos previamente identificados e na autoavaliação qualitativa de políticas, procedimentos, sistemas para assumir, medir e controlar cada um deles, assim como as técnicas de mitigação relevantes. Posteriormente, estabelece-se uma avaliação quantitativa global do capital necessário sob parâmetros internos utilizando os modelos utilizados pelo grupo (por exemplo, sistemas de classificação de mutuários do tipo classificação ou pontuação de risco de crédito), bem como outras estimativas internas adequadas a cada tipo de risco. Em seguida, são integradas as avaliações de cada uma e determina-se um número sob um indicador em termos de capital alocado. Além disso, são considerados os planos de negócios e financeiros do banco e os exercícios do teste de stress, a f im de verificar se a evolução do negócio e os possíveis cenários extremos podem comprometer o seu nível de solvência quando comparado com o capital próprio disponível. A avaliação do risco em termos do capital necessário atribuído permite a sua relação com a rentabilidade obtida a partir do nível de operação e de cliente ao nível da unidade de negócio. O grupo implementou um sistema analítico de retorno de investimento ajustado ao risco (RaRoC) que fornece essa avaliação, permitindo comparações homogéneas e a sua inclusão no processo de definição de preço das operações. O nível e a qualidade do capital são métricas da Declaração de Apetência pelo Risco e são encontrados dentro do Quadro Global de Riscos do Grupo, que é detalhado na nota 4. Para mais informações sobre a gestão do capital, consulte o documento publicado anualmente sobre Informações com Relevância Prudencial disponível no website do banco (www.grupbancsabadell.com), na secção “Información a accionistas e inversores / Información financiera”.


Recursos próprios calculáveis e rácios de capital A 31 de dezembro de 2019, os recursos próprios calculáveis do grupo ascendiam a 12 755 milhões de euros (11 834 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018), o que representa um superavit de 6 257 milhões de euros (5 407 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018), conforme demonstrado a seguir:


2019 2018 Variação (%) inter-anual

Capital 703 371 703 371 - Reservas 12 364 430 11 893 256 3,96 Obrigações convertíveis em ações - - - Interesses minoritários 14 961 13 769 8,66 Deduções (2 972 809) (2 981 577) (0,29)

Recursos CET1 10 109 953 9 628 818 5,00

CET1 (%) 12,4 12,0 3,88

Ações preferenciais, obrigações convertíveis e deduções 1 153 095 1 153 147 -

Recursos AT1 1 153 095 1 153 147 -

AT1 (%) 1,4 1,4 (1,11)

Recursos de primeira categoria 11 263 048 10 781 965 4,46

Tier 1 (%) 13,9 13,4 3,31

Recursos de segunda categoria 1 492 440 1 052 303 41,83

Tier 2 (%) 1,8 1,3 40,26

Base de capital 12 755 488 11 834 268 7,78

Recursos mínimos necessários 6 498 467 6 426 806 1,12

Recursos excedentes 6 257 021 5 407 462 15,71

Rácio de capital total (%) 15,7 14,7 6,60

Ativos ponderados por risco (APR) 81 230 838 80 335 078 1,12

Os recursos próprios de Common Equity Tier I (CET1) representam 79,26 % dos recursos próprios calculáveis. As deduções são constituídas principalmente por goodwill e ativos incorpóreos. O Tier 1 consiste, para além dos recursos da CET1, nos elementos que constituem a maioria dos fundos próprios adicionais de nível 1 (9,04 % dos fundos próprios), que são os elementos de capital constituídos pelas participações. Os recursos próprios de segunda categoria, que correspondem a 11,70 % para o rácio de capital total, são compostos basicamente por dívida subordinada. No seu plano estratégico de negócios, o grupo pretende continuar a gerir capital de modo a sustentar a situação folgada de capital que tem mantido, como demonstram os resultados do Processo de Revisão e Avaliação da Supervisão (SREP) discutidos na primeira secção desta nota. Durante o exercício de 2019 e em termos fully loaded, o grupo aumentou organicamente a sua base de capital em mais de 566 milhões de euros. A isto acresce o impacto da emissão de 500 milhões de euros de Obrigações Subordinadas em 2018, para a qual o Banco Central Europeu recebeu autorização do Banco para a considerar como Tier 2 em fevereiro de 2019. Em termos dos ativos ponderados pelo risco também se inclui o impacto da venda de carteiras de ativos problemáticos materializados no período e da titularização emitida no terceiro trimestre do ano. Tal permitiu compensar o aumento dos ativos ponderados pelo risco (1 117 milhões de euros) decorrente de variações produzidas nas normas contabilísticas, de efeitos regulamentares, como a implementação da IFRS 16 ou dos resultados da TRIM (Targeted Review of Internal Models). Como resultado, o rácio CET1 fully loaded encontra-se no final do ano em 11,71 %.


Em termos faseados todas estas ações e eventos, tanto em termos de capital disponível como de ativos ponderados pelo risco, permitiram ao Banco Sabadell atingir um nível de Common Equity Tier 1 (CET1) a 31 de dezembro de 2019 de 12,45 % e um rácio de capital total de 15,70 %, muito acima dos padrões exigidos pelo quadro regulamentar. A tabela seguinte mostra os movimentos dos diferentes componentes do capital regulamentar, durante o exercício de 2019: Em milhares de euros

Saldo CET1 a 31 de dezembro de 2018 9 628 818

Lucro líquido atribuível ao grupo, líquido de dividendos 544 465 Reservas (73 290) Interesses minoritários 1 192 Acertos após avaliação 145 513 Deduções e efeitos transitórios (136 745)

Saldo CET1 a 31 de dezembro de 2019 10 109 953 Em milhares de euros

Saldo adicional de Tier 1 a 31 de dezembro de 2018 1 153 147

Instrumentos calculáveis - Interesses minoritários (52) Deduções e efeitos transitórios -

Saldo adicional de Tier 1 a 31 de dezembro de 2019 1 153 095


Saldo Tier 2 a 31 de dezembro de 2018 1 052 303

Instrumentos calculáveis 440 206 Ajustes de risco de crédito (199 213) Interesses minoritários (69) Deduções e efeitos transitórios 199 213

Saldo Tier 2 a 31 de dezembro de 2019 1 492 440

Segue-se uma conciliação do capital próprio com o capital regulamentar a 31 de dezembro de 2019 e 2018: Em milhares de euros

2019 2018

Fundos Próprios 13 171 806 12 544 931 Outro rendimento integral acumulado (266 746) (491 470) Interesses minoritários 69 346 63 539 Capital próprio contabilístico total 12 974 406 12 117 000

Goodwill e ativos incorpóreos (2 594 020) (2 461 142) Outros ajustes (270 433) (27 040) Ajustes regulamentares à contabilidade (2 864 453) (2 488 182)

Capital ordinário do capital de nível 1 10 109 953 9 628 818

Capital adicional de nível 1 1 153 095 1 153 147 Capital de nível 2 1 492 440 1 052 303

Capital regulamentar total 12 755 488 11 834 268

A 31 de dezembro de 2019 e 2018, não há uma diferença significativa entre o âmbito público e o regulamentar. Os ativos ponderados por risco (APR ou RWA) do período situam-se em 81 231 milhões de euros a 31 de dezembro de 2019, o que representa um aumento de 1,12 % em relação ao período anterior.


A tabela seguinte mostra as razões para a variação dos APR por risco de crédito durante o exercício de 2019. É necessário destacar o impacto da titularização originado durante o terceiro trimestre do exercício de -488 milhões em APR.


RWA

Requisitos de capital (*)

Saldo a 31 de dezembro de 2018 71 796 346 5 743 708

Variação do negócio 723 318 57 865 Qualidade dos ativos (488 872) (39 110) Variações nos modelos - - Metodologia, parâmetros e políticas (1 078 000) (86 240) Aquisições e alienações (1 669 369) (133 550) Taxa de câmbio 640 096 51 208 Outros (48 090) (3 847)

Saldo a 31 de dezembro de 2019 69 875 429 5 590 034 Não inclui requisitos de risco para ajustes de avaliação de crédito (CVA), ou para contribuições para um fundo de garantia de incumprimento do ECC.

(*) Calculado como 8 % dos RWA.

A 31 de dezembro de 2019 e 2018, os ativos ponderados pelo risco eram distribuídos, por tipo de risco, como mostrado a seguir, sendo o risco de crédito o maior.

Em percentagem

2019 2018

Risco de crédito (*) 89,05 % 88,71 % Risco operacional 10,09 % 10,37 % Risco de mercado 0,87 % 0,92 %

Total 100 % 100 % (*) Inclui risco de contraparte e outros montantes de exposição ao risco.

A distribuição dos ativos ponderados por risco para a tipologia de risco de maior volume (risco de crédito), desagregados por área geográfica e sector, é a apresentada nas tabelas seguintes:

Em percentagem

2019

Espanha 76,76 % Reino Unido 13,24 % Resto da União Europeia 3,93 % América 5,10 % Resto do mundo 0,98 %

Total 100 % Inclui risco de contraparte.

Em percentagem

2019

Finanças, comércio e outros serviços 40,14 % Particulares 26,56 % Transporte, distribuição e hotelaria 11,08 % Atividade imobiliária 7,67 % Indústrias transformadoras 5,47 % Produção e distribuição de energia 6,41 % Construção 1,76 % Agricultura, pecuária e pesca 0,65 % Indústrias de extração 0,27 %

Total 100 % Inclui risco de contraparte. Não inclui renda variável.


A distribuição da exposição regulamentar e dos ativos ponderados pelo risco por segmento e por método de cálculo a 31 de dezembro de 2019 é apresentada na tabela seguinte: Em percentagem

EAD IRB STDA RWA IRB STDA

Sector público 22,80 % - 100,00 % 0,63 % - 100,00 % Instituições financeiras 2,17 % 27,05 % 72,95 % 1,86 % 38,83 % 61,17 % Empresa 12,53 % 90,60 % 9,40 % 22,49 % 89,46 % 10,54 % PME 7,84 % 81,26 % 18,74 % 11,87 % 85,75 % 14,25 % PME retalhistas 5,91 % 90,08 % 9,92 % 6,17 % 89,73 % 10,27 % Comércio e independentes 1,44 % 80,83 % 19,17 % 1,45 % 77,87 % 22,13 % Empréstimos hipotecários 32,46 % 76,81 % 23,19 % 17,55 % 49,67 % 50,33 % Empréstimos 1,97 % 59,51 % 40,49 % 4,99 % 65,36 % 34,64 % Outros retalhistas 3,51 % 78,42 % 21,58 % 3,29 % 72,79 % 27,21 % Outros 8,99 % - 100,00 % 26,87 % - 100,00 % Taxa variável 0,39 % 100,00 % - 2,82 % 100,00 % -

Total 100 % 100 %

Inclui risco de contraparte.

O rácio de alavancagem (Leverage ratio) procura reforçar as necessidades de capital com uma medida complementar não relacionada com o nível de risco. É definido como o quociente entre os recursos próprios calculáveis de nível 1 (Tier 1) e a exposição calculada de acordo com os critérios estabelecidos para este rácio no Regulamento Delegado (UE) 62/2015. A CRR estabelece os requisitos de cálculo e de informação na Parte 7 do documento e a divulgação do rácio no artigo 451 da Parte 8. Não estabelece um requisito mínimo, embora o artigo 92 do CRR II recentemente publicado já estabeleça um requisito obrigatório de 3 %. É reportado trimestralmente ao supervisor. Em seguida, é apresentado o rácio de alavancagem a 31 de dezembro de 2019 e 2018: Em milhares de euros

2019 2018

Capital de nível 1 11 263 048 10 781 965 Exposição 224 618 208 221 804 098

Rácio de alavancagem 5,01 % 4,86 %

Os rácios de capital e alavancagem a 31 de dezembro de 2019 não incluem nem os resultados nem a redução da exposição decorrentes da venda da SDIN Residencial, S.L.U. e de uma carteira de ativos imobiliários em circulação, nem os resultados da venda da Sabadell Asset Management, S.A., S.G.I.I.C, Sociedad Unipersonal, uma vez que estas transações ainda não foram definitivamente fechadas. Se este impacto tivesse sido incorporado, o rácio CET1 teria sido 12,87 %, o rácio Tier 1 14,29 %, o rácio de capital total 16,13 %, e o rácio de alavancagem “proforma” teria sido 5,16 %. Em 2018, após a entrada em vigor da IFRS 9, o grupo optou por aplicar as disposições transitórias estabelecidas no Regulamento (UE) 2017/2395.


A tabela seguinte mostra o impacto nos vários rácios de solvência da aplicação das disposições transitórias em vigor em 2019, em comparação com aplicação da IFRS 9 na sua totalidade (fully loaded):


2019

Capital disponível

Capital de nível 1 ordinário (CET1) 10 109 953 Capital de nível 1 ordinário (CET1) se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas

9 524 757

Capital de nível 1 (T1) 11 263 048 Capital de nível 1 (T1) se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas 10 677 852 Capital total 12 755 488 Capital total se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas 12 184 660

Ativos ponderados por risco

Total de ativos ponderados por risco 81 230 838

Total de ativos ponderados por risco se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas

81 310 988

Rácios de capital

Capital de nível 1 ordinário (CET1) (como uma percentagem do montante da exposição ao risco) 12,45 %

Capital de nível 1 ordinário (CET1) (como uma percentagem do montante da exposição ao risco) se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas

11,71 %

Capital de nível 1 (T1) (como uma percentagem do montante da exposição ao risco) 13,87 %

Capital de nível 1 (T1) (como uma percentagem do montante da exposição ao risco) se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas

13,13 %

Capital total (como uma percentagem do montante da exposição ao risco) 15,70 %

Capital total (como uma percentagem do montante da exposição ao risco) se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas

14,99 %

Rácio de alavancagem

Medição da exposição total correspondente ao rácio de alavancagem 224 618 208 Rácio de alavancagem 5,01 % Rácio de alavancagem se as disposições transitórias da IFRS 9 ou ECL semelhantes não tivessem sido aplicadas 4,75 %

O principal impacto derivado da aplicação das disposições transitórias foi a incorporação de 585 milhões de euros na CET1, o que atenua parcialmente a diminuição do capital próprio resultante da entrada em vigor da IFRS 9, devido ao aumento das provisões contabilísticas. Em termos de ativos ponderados pelo risco, o impacto é uma redução de 80 milhões de euros. Para mais informações sobre rácios de capital e rácio de alavancagem, a sua composição, detalhes dos parâmetros e gestão dos mesmos, consulte o documento publicado anualmente sobre Informação com Relevância Prudencial disponível no website do banco (www.grupbancsabadell.com), na secção “Información a accionistas e inversores / Información financiera”.


Nota 6 - Justo valor dos ativos e passivos Ativos e passivos financeiros O justo valor de um ativo ou passivo financeiro numa determinada data é entendido como o montante pelo qual este poderia ser vendido ou transferido, respetivamente, naquela data entre duas partes, independentes e especializadas na área, agindo de forma livre e prudente, em condições de mercado. A referência mais objetiva e habitual do justo valor de um ativo ou passivo financeiro é o preço que seria pago por este num mercado organizado, transparente e profundo (“preço de cotação” ou “preço de mercado”). Quando não existe preço de mercado para um determinado ativo ou passivo financeiro, o justo valor é estimado usando o preço estabelecido em transações recentes de instrumentos similares e, na falta destes, modelos matemáticos de avaliação que foram suficientemente testados pela comunidade financeira internacional. A utilização destes modelos tem em consideração as características específicas do ativo ou passivo a ser avaliado e, em particular, os vários tipos de risco associados ao ativo ou passivo. Não obstante o acima exposto, as próprias limitações dos modelos de avaliação desenvolvidos e as possíveis imprecisões nos pressupostos e parâmetros exigidos por estes modelos podem fazer com que o justo valor estimado de um ativo ou passivo não seja exatamente o mesmo que o preço ao qual o ativo ou passivo poderia ser entregue ou liquidado na data da sua avaliação. O justo valor dos derivados financeiros com valor cotado num mercado ativo é o seu preço cotado diariamente. Para os instrumentos onde as cotações não podem ser observadas, a estimativa do preço é feita utilizando modelos internos desenvolvidos pelo banco, que na maioria dos casos utiliza dados baseados em parâmetros observáveis de mercado como inputs significativos e nos demais casos utiliza outros inputs que dependem de suposições que refletem práticas comumente aceites pela comunidade financeira. Em relação aos instrumentos financeiros, as avaliações pelo justo valor refletidas nas demonstrações financeiras são classificadas usando a seguinte hierarquia de valores justos nos seguintes níveis:

- Nível 1: os justos valores são obtidos a partir dos preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para o mesmo instrumento.

- Nível 2: os justos valores são obtidos a partir de preços cotados em mercados ativos para instrumentos

semelhantes, preços de transações recentes ou fluxos esperados ou outras técnicas de avaliação em que todos os inputs significativos são baseados em dados de mercado direta ou indiretamente observáveis.

- Nível 3: os justos valores são obtidos a partir de técnicas de avaliação em que alguns inputs significativos

não se baseiam em dados observáveis no mercado.


A seguir são apresentados os principais métodos de avaliação, pressupostos e inputs utilizados na estimativa do justo valor dos instrumentos financeiros classificados nos níveis 2 e 3, dependendo do tipo de instrumento financeiro em causa:

Instrumentos financeiros de Nível 2

Técnicas de avaliação Principais hipóteses Principais inputs utilizados

Valores representativos de dívida

Método do valor presente

Cálculo do valor presente dos instrumentos financeiros como o valor atual dos fluxos de caixa futuros (descontados às taxas de juro do mercado), tendo em conta: - Uma estimativa das taxas de pré-pagamento

- O risco de crédito dos emissores

- Spreads de crédito do emissor. - Taxas de juro observáveis no mercado

Instrumentos de capital Múltiplos sectoriais (P/VC)

A partir do CNAE que melhor se enquadra na atividade principal da empresa, são aplicados os múltiplos P/VC obtidos nas áreas comparáveis.

- CNAE - Cotações em mercados organizados

Derivados simples (a) Método do valor presente

Cálculos de curvas implícitas usando dados de mercado cotados

Neste modelo é assumido: - Curva de taxas de juros observáveis. - Curva de pontos swaps e spot para divisa

Outros derivados (a)

Para derivados sobre ações, moedas ou matérias primas: - Modelo Black-Scholes (Fórmulas analíticas / semi-analíticas)

Modelo Black-Scholes: uma difusão lognormal do subjacente é assumida com a volatilidade dependendo do prazo.

- Estrutura a prazo do subjacente, dada pelos dados de mercado (dividendos, pontos de swap...). - Superfícies de volatilidade de opções.

- Para derivados cambiais: Probabilidade de Default para cálculo de CVA e DVA (b).

Para derivados sobre ações, moedas ou matérias primas: - Simulações de Monte Carlo - SABR

Modelo Black-Scholes: uma difusão lognormal do subjacente é assumida com a volatilidade dependendo do prazo. - SABR: modelo de volatilidade estocástica.

Para derivados sobre taxas de juro: - Modelo normal - Modelo Shifted Libor Market Model

Estes modelos assumem que: - O modelo normal e deslocado permite taxas negativas. - As taxas a termo na estrutura a prazo da curva de taxas de juros estão perfeitamente correlacionadas.

- Estrutura temporária de taxas de juros. - Superfícies de volatilidade das Opções sobre taxas Libor (caps) e sobre taxas Swap (swaptions). - Probabilidade de Default para cálculo de CVA e DVA (b).

Para derivados de crédito: - Modelos de intensidade

Estes modelos assumem uma estrutura de probabilidade de incumprimento dada por taxas de intensidades de incumprimento a prazo.

- Cotações do Credit Default Swaps (CDS). - Volatilidade histórica do spread de crédito.

(a) Dada a posição líquida reduzida do Banco Sabadell, estima-se que o ajustamento do valor de financiamento (FVA) tenha um impacto não material na valorização dos derivados.

(b) Foram utilizadas gravidades fixas a 60 % correspondentes ao padrão de mercado para dívida sénior para o cálculo do CVA e VAD. As exposições médias futuras, positivas e negativas, têm sido estimadas por modelos de mercado, Libor para taxas e black para divisa, utilizando entradas do mercado. As probabilidades de incumprimento para clientes que não possuem dívida cotada ou CDS foram obtidas a partir do modelo interno de classificação, e para o Banco Sabadell foram atribuídas aquelas obtidas a partir da cotação dos CDS.


Instrumentos financeiros de Nível 3

Técnicas de avaliação Principais hipóteses Principais inputs não observáveis

Valores representativos de dívida

Método do valor presente

Cálculo do valor presente dos instrumentos financeiros como o valor atual dos fluxos de caixa futuros (descontados às taxas de juro do mercado), tendo em conta em cada caso: - Uma estimativa das taxas de pré-pagamento

- O risco de crédito dos emissores - Outras estimativas sobre variáveis que afetam os fluxos futuros: reclamações, perdas, amortizações

- Spreads de crédito estimados do emissor ou de um emissor semelhante. - Taxas de reclamações, perdas e/ou amortizações

Instrumentos de capital Método de desconto de fluxos de caixa

Cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros descontados para taxas de juros de mercado ajustadas pelo risco (método CAPM), tendo em consideração: - Uma estimativa das projeções de fluxo de caixa da empresa - O risco do sector empresarial - Inputs macroeconómicos

Planos de negócios da entidade - Prémios de risco do sector empresarial - Regulação do risco sistémico (parâmetro Beta)

Derivados (a)

Para derivados sobre ações, moedas ou matérias primas: - Simulações de Monte Carlo

Modelo Black-Scholes: uma difusão lognormal do subjacente é assumida com a volatilidade dependendo do prazo. - SABR: modelo de volatilidade estocástica.

Para derivados sobre ações, inflação, moedas ou matérias primas: - Volatilidades históricas - Correlações históricas - Probabilidade de incumprimento interno para cálculo de CVA e DVA (b)

Para derivados de crédito: - Modelos de intensidade

Estes modelos assumem uma estrutura de probabilidade de incumprimento dada por taxas de intensidades de incumprimento a prazo

Para derivados de crédito: - Spreads de crédito estimados do emissor ou de um emissor semelhante. - Volatilidade histórica do spread de crédito

Para derivados sobre taxas de juro: - Modelo normal - Modelo Libor Market Model

Estes modelos assumem que: - O modelo normal permite taxas negativas

- As taxas a termo na estrutura a prazo da curva de taxas de juros estão perfeitamente correlacionadas

Para derivados sobre taxas de juro: - Probabilidade de incumprimento interno para cálculo de CVA e DVA (b)

(a) Dada a posição líquida reduzida do Banco Sabadell, estima-se que o ajustamento do valor de financiamento (FVA) tenha um impacto não material na valorização dos derivados.

(b) Foram utilizadas gravidades fixas a 60 % correspondentes ao padrão de mercado para dívida sénior para o cálculo do CVA e VAD. As exposições médias futuras, positivas e negativas, têm sido estimadas por modelos de mercado, Libor para taxas e black para divisa, utilizando entradas do mercado. As probabilidades de incumprimento para clientes que não possuem dívida cotada ou CDS foram obtidas a partir do modelo interno de classificação, e para o Banco Sabadell foram atribuídas aquelas obtidas a partir da cotação dos CDS.


Determinação do justo valor dos instrumentos financeiros Segue-se uma comparação entre o valor pelo qual os ativos e passivos financeiros do grupo são reconhecidos no balanço consolidado anexo e o seu correspondente justo valor:


2019 2018

Nota Saldo contabilístico

Justo valor Saldo contabilístico

Justo valor

Ativos:

Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem

7 15 169 202 15 169 202 23 494 479 23 494 479

Ativos financeiros detidos para negociação 8, 9, 10 2 440 866 2 440 866 2 044 965 2 044 965 Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

8 171 056 171 056 141 314 141 314

Ativos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados

- - - -


8, 9 7 802 025 7 802 025 13 247 055 13 247 055

Ativos financeiros ao custo amortizado 8, 11 181 422 646 188 332 900 164 415 563 170 494 967 Derivados - contabilidade de coberturas 12 468 516 468 516 301 975 301 975

Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro

249 552 249 552 56 972 56 972

Total dos ativos 207 723 863 214 634 117 203 702 323 209 781 727


2019 2018

Nota Saldo contabilístico

Justo valor Saldo contabilístico

Justo valor

Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação 10 2 714 365 2 714 365 1 738 354 1 738 354 Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados

- - - -

Passivos financeiros ao custo amortizado 18, 19, 205 636 018 204 760 043 206 076 860 205 522 865 20, 21

Derivados - contabilidade de coberturas 12 728 769 728 769 633 639 633 639 Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro

234 537 234 537 36 502 36 502

Total de passivos 209 313 689 208 437 714 208 485 355 207 931 360

Para instrumentos financeiros cujo valor contabilístico difere do seu justo valor, este último foi calculado da seguinte forma: - O justo valor da rubrica da secção “Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem” foi assimilado ao seu valor contabilístico, uma vez que se trata principalmente de saldos a curto prazo. - O justo valor das rubricas “Ativos financeiros ao custo amortizado” e “Passivos financeiros ao custo amortizado” foi estimado utilizando o método de desconto de fluxos de caixa futuros previstos, utilizando as taxas de juro de mercado de final de cada exercício, exceto para os valores representativos de dívida, que foram estimados utilizando os preços de mercado de final do exercício. A maioria das avaliações destes instrumentos financeiros é considerada como nível 2. - Na rubrica “Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro” no balanço consolidado anexo incluem-se os ajustes (positivos ou negativos) para justo valor dos ativos ou passivos financeiros incluídos na carteira de custo amortizado e que correspondam exclusivamente ao risco coberto da taxa de juro. O justo valor é calculado com modelos internos e variáveis observáveis de dados de mercado.


As tabelas seguintes apresentam os principais instrumentos financeiros reconhecidos ao justo valor nos balanços consolidados em anexo, discriminados de acordo com o método de valorização utilizado na estimativa do seu justo valor: Em milhares de euros

2019

Nota Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Ativos:

Ativos financeiros detidos para negociação 568 196 1 872 570 100 2 440 866 Derivados 10 - 1 840 245 - 1 840 245 Instrumentos de capital 9 1 817 1 884 - 3 701 Valores representativos de dívida 8 566 379 30 441 100 596 920 Empréstimos e adiantamentos - Clientes - - - -

Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações nos resultados

51 007 2 663 117 386 171 056

Instrumentos de capital - - - - Valores representativos de dívida 8 51 007 2 663 117 386 171 056 Empréstimos e adiantamentos - - - -


- - - -

Valores representativos de dívida - - - - Empréstimos e adiantamentos - Instituições de crédito

- - - -


7 420 035 282 809 99 181 7 802 025

Instrumentos de capital 9 22 365 106 389 83 320 212 074 Valores representativos de dívida 8 7 397 670 176 420 15 861 7 589 951 Empréstimos e adiantamentos - - - -

Derivados - contabilidade de coberturas 12 - 468 516 - 468 516

Total dos ativos 8 039 238 2 626 558 216 667 10 882 463


2019

Nota Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

Passivos: Passivos financeiros detidos para negociação

871 812

1 842 553

-

2 714 365 Derivados 10 - 1 842 553 - 1 842 553 Posições curtas 871 812 - - 871 812 Depósitos em instituições de crédito - - - -

Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados

- - - -

Derivados - contabilidade de coberturas 12 - 728 769 - 728 769

Total de passivos 871 812 2 571 322 - 3 443 134



2018

Nota Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Ativos:

Ativos financeiros detidos para negociação 320 241 1 724 724 - 2 044 965 Derivados 10 - 1 720 274 - 1 720 274 Instrumentos de capital 9 4 246 3 008 - 7 254 Valores representativos de dívida 8 315 995 1 442 - 317 437 Empréstimos e adiantamentos - Clientes - - - -

Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

24 412 42 648 74 254 141 314

Instrumentos de capital 9 - - - - Valores representativos de dívida 24 412 42 648 74 254 141 314 Empréstimos e adiantamentos - - - -


12 722 944 468 627 55 484 13 247 055

Instrumentos de capital 9 59 027 155 825 55 484 270 336 Valores representativos de dívida 8 12 663 917 312 802 - 12 976 719 Empréstimos e adiantamentos - - - -

Derivados - contabilidade de coberturas 12 737 301 238 - 301 975

Total dos ativos 13 068 334 2 537 237 129 738 15 735 309


2018

Nota Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação 48 121 1 690 233 - 1 738 354 Derivados 10 - 1 690 233 - 1 690 233 Posições curtas 48 121 - - 48 121 Depósitos em instituições de crédito - - - -

Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados

- - - -

Derivados - contabilidade de coberturas 12 35 871 597 768 - 633 639

Total de passivos 83 992 2 288 001 - 2 371 993

Os derivados sem contratos de colateral (CSA) incluem o ajustamento do risco de crédito e débito (Credit Valuation Adjustment ou CVA e Debit Valuation Adjustment ou DVA) no justo valor, respetivamente. O justo valor destes derivados representa 7,18 % do total e o seu ajustamento para risco de crédito e débito representa 3,04 % do seu justo valor. O movimento dos saldos dos ativos e passivos financeiros registados a justo valor classificado no nível 3 que são apresentados nos balanços consolidados em anexo é apresentado de seguida:


Ativo Passivo Saldo a 31 de dezembro de 2017 176 282 -

Ajustes de avaliação registados nos resultados (*) (17 810) - Ajustes de avaliação não registados nos resultados (129 245) - Compras, vendas e liquidações (8 601) - Entradas/(saídas) líquidas no Nível 3 109 090 - Diferenças cambiais e outros 22 -

Saldo a 31 de dezembro de 2018 129 738 -

Ajustes de avaliação registados nos resultados (*) (38 415) - Ajustes de avaliação não registados nos resultados 7 335 - Compras, vendas e liquidações 16 134 - Entradas/(saídas) líquidas no Nível 3 102 886 - Diferenças cambiais e outros (1 011) -

Saldo a 31 de dezembro de 2019 216 667 - (*) Corresponde aos títulos patrimoniais.


As entradas líquidas no nível 3 correspondem principalmente a instrumentos de dívida anteriormente classificados como nível 1 e nível 2 cujo justo valor foi alterado para ser calculado utilizando técnicas de avaliação nas quais os seus principais inputs significativos são baseados em dados não observáveis. Os instrumentos financeiros que foram transferidos entre os diferentes níveis de avaliação no exercício de 2019 são os seguintes: 2019 De: Nível 1 Nível 2 Nível 3 A: Nível 2 Nível 3 Nível 1 Nível 3 Nível 1 Nível 2 Ativos: Ativos financeiros detidos para negociação

-

-

-

-

-

- Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

-

22 399

-

62 229

-

505


- - - - - -


5 209 4 147 - 15 453 - 837

Derivados - - - - - -

Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados - - - - - -

Derivados - contabilidade de coberturas - - - - - -

Total 5 209 26 546 - 77 682 - 1 342

No exercício de 2018 não ocorreram transferências entre os vários níveis de avaliação. A 31 de dezembro de 2019, o efeito da alteração das principais suposições utilizadas na avaliação dos instrumentos financeiros de Nível 3 para outros pressupostos razoavelmente possíveis, tomando o valor mais alto (pressuposto mais favorável) ou mais baixo (pressuposto menos favorável) do intervalo considerado provável, não é significativo. Os instrumentos considerados como nível 3 correspondem, entre outros, ao investimento que o grupo detém na Sociedade de Gestão de Ativos procedentes da Reestruturação Bancária (SAREB) e que, dada a singularidade deste investimento, é avaliado pelo seu justo valor calculado a partir do plano de negócios e projeções financeiras desta entidade. As transferências do nível 1 para o nível 2 devem-se ao facto de os mercados em que estes instrumentos estão cotados (principalmente obrigações emitidas por Comunidades Autónomas) já não serem considerados um mercado ativo, pelo que a sua avaliação foi calculada utilizando técnicas de avaliação em que todos os inputs significativos se baseiam em dados de mercado direta ou indiretamente observáveis. Além disso, as transferências do nível 1 para o nível 3 devem-se ao facto de os mercados em que estes instrumentos estão cotados (principalmente os títulos garantidos por ativos) já não serem considerados um mercado ativo, pelo que o seu valor é agora calculado utilizando técnicas de avaliação em que um dos principais inputs significativos (taxa de pré-pagamento dos empréstimos titularizados) se baseia em dados não observáveis no mercado. Finalmente, as transferências do nível 2 para o nível 3 devem-se ao facto de estes instrumentos (principalmente as participações preferenciais perpétuas convertíveis) terem sido calculadas utilizando técnicas de avaliação em que um dos principais inputs significativos (taxa desconto para falta de liquidez) se baseou em dados não observáveis no mercado. No final de ambos os exercícios, não existiam derivados com instrumentos de capital como subjacentes e participações de benefícios discricionários em algumas empresas por um montante significativo.


Empréstimos e passivos financeiros ao justo valor com variações em ganhos e perdas A 31 de dezembro de 2019 e 2018, não existiam empréstimos ou passivos financeiros registados ao justo valor com variações nos ganhos e perdas. Instrumentos financeiros a custo No final dos exercícios de 2019 e 2018, não havia instrumentos de capital avaliados ao custo de aquisição que pudessem ser considerados materiais. Ativos não financeiros Ativos imobiliários Em 31 de dezembro de 2019 e 2018, o valores líquidos contabilísticos dos ativos imobiliários não diferiam significativamente dos justos valores destes ativos (ver notas 13, 15 e 17). Os critérios de seleção dos fornecedores de avaliação e atualização das avaliações estão definidos na secção “Garantias” da nota 1.3.4 destas Contas anuais consolidadas. As técnicas de avaliação são geralmente utilizadas por todas as empresas de avaliação, dependendo do tipo de cada ativo imobiliário. Por exigência regulamentar, os avaliadores maximizam nas técnicas de avaliação utilizadas o uso de dados observáveis do mercado e outros fatores que os participantes do mercado considerariam aquando da definição do preço, limitando tanto quanto possível o uso de considerações subjetivas e dados não observáveis ou em contraste. Os principais métodos de avaliação aplicados corresponderiam aos seguintes níveis de hierarquia de medição: Nível 2 • Método de comparação: aplicável a todos os tipos de imóveis desde que exista um mercado representativo para

imóveis comparáveis e que estejam disponíveis dados suficientes sobre transações para refletir a situação atual do mercado.

• Método de atualização de rendas: aplicável quando o imóvel avaliado está a produzir ou pode produzir rendas e existe

um mercado representativo de bens comparáveis. • Modelo estatístico: este modelo corrige o valor dos ativos de acordo com a data de aquisição e a sua localização,

atualizando-o de acordo com a evolução do preço da área desde o momento da compra. Para isso, incorpora informação estatística sobre o comportamento dos preços em todas as províncias fornecida por empresas de avaliação externas e dados demográficos do INE para atingir a sensibilidade a nível municipal. Por sua vez, o valor obtido é penalizado de acordo com o grau de maturidade (produto acabado, empreendimento em andamento, parcelas ou terrenos sob gestão) e o uso (residencial, industrial,...) do ativo.

Nível 3 • Método de custo: aplicável para a determinação do valor dos edifícios em projeto, em construção ou reabilitação. • Método residual: na situação macroeconómica atual, optando principalmente pelo procedimento de cálculo dinâmico

nas novas avaliações do terreno solicitadas em detrimento do procedimento estático, reservado para casos específicos em que os prazos de execução previstos estejam de acordo com a regulamentação.

Dependendo do tipo de ativo, os métodos usados para avaliar a carteira do grupo seriam os seguintes: - Edifícios acabados: avaliados por comparação, atualização da renda ou modelo estatístico (nível 2). - Edifícios em construção: valorizados pelo método do custo como a soma do valor do terreno e dos trabalhos realizados

(nível 3). - Terreno: avaliado pelo método residual (nível 3).


Determinação do justo valor dos ativos imobiliários As tabelas seguintes apresentam os principais ativos imobiliários desagregados de acordo com o método de avaliação utilizado na estimativa do seu justo valor a 31 de dezembro de 2019 e 2018: Em milhares de euros

2019

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Habitação

-

881 028

-

881 028

Escritórios, instalações e outros imóveis - 1 192 568 - 1 192 568 Terrenos e parcelas - - 574 306 574 306 Obras a decorrer - - 216 728 216 728

Total dos ativos - 2 073 596 791 034 2 864 630


2018

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Habitação

-

3 298 398

-

3 298 398

Escritórios, instalações e outros imóveis - 1 928 348 - 1 928 348 Terrenos e parcelas - - 999 575 999 575 Obras a decorrer - - 312 457 312 457

Total dos ativos - 5 226 746 1 312 032 6 538 778

As variáveis significativas não observáveis utilizadas nas avaliações classificadas no nível 3 não foram desenvolvidas pelo grupo, mas pelos peritos independentes de terceiros que realizam as avaliações. Dado o uso generalizado das avaliações, cujas técnicas de avaliação estão claramente definidas no regulamento de avaliação de imóveis, as variáveis não observáveis utilizadas refletem os pressupostos habitualmente utilizados por todas as empresas de avaliação. Em relação ao peso das variáveis não observáveis nas avaliações, estas representam praticamente todo o valor destas avaliações. As principais variáveis não observáveis utilizadas na avaliação dos ativos de acordo com o método residual dinâmico são o valor da venda futura, a estimativa dos custos de construção, custos de desenvolvimento urbano, tempo de desenvolvimento urbano e a taxa de atualização. Por sua vez, as principais variáveis não observáveis utilizadas de acordo com o método residual estático são os custos de construção, os custos de desenvolvimento e o lucro do promotor. O número de terrenos detidos pelo grupo é muito fragmentado, existindo uma grande diversidade, tanto em termos geográficos como em termos da sua localização urbana e possibilidades de desenvolvimento. Por este motivo, não é possível fornecer informações quantitativas sobre variáveis não observáveis que afetam o justo valor deste tipo de ativo.


As variações nos saldos em 2019 e 2018 dos ativos imobiliários classificados no nível 3 são mostrados abaixo:


Habitações Escritórios, instalações e outros imóveis

Terrenos, parcelas e obras em curso

Saldo a 31 de dezembro de 2017 - - 1 865 836

Compras - - 93 658 Vendas - - (174 596) Depreciação registada nos resultados (*) - - (473 444) Entradas/(saídas) líquidas no Nível 3 - - 578

Saldo a 31 de dezembro de 2018 - - 1 312 032

Compras - - 129 964 Vendas - - (31 106) Depreciação registada nos resultados (*) - - (18 359) Entradas/(saídas) líquidas no Nível 3 - - (601 497)

Saldo a 31 de dezembro de 2019 - - 791 034 (*) Corresponde aos ativos patrimoniais a 31 de dezembro de 2019 e 2018 (ver nota 35).

Em 2019, os ativos imobiliários foram transferidos entre os vários níveis de avaliação como resultado da transformação dos ativos que estavam em andamento em produtos acabados. Segue-se uma comparação entre o valor pelo qual são reconhecidos os ativos imobiliários classificados nas rubricas “Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda”, “Investimentos imobiliários” e “Existências” e o seu valor avaliado no final do exercício de 2019 e 2018:

2019 2018

Montante contabilístico

(*)

Depreciação Montante contabilístic

o líquido

Valor avaliado

Montante contabilístico

(*)

Depreciação Montante contabilístic

o líquido

Valor avaliado

Investimentos imobiliários 570 029 (56 298) 513 731 601 035 772 959 (72 894) 700 065 811 492

Existências 1 724 085 (855 508) 868 577 1 100 376 1 859 878 (925 018) 934 860 1 204 111

Ativos não correntes 889 607 (203 797) 685 810 1 071 967 6 908 521 (2 805 971) 4 102 550 6 994 966

Total 3 183 721 (1 115 603) 2 068 118 2 773 378 9 541 358 (3 803 883) 5 737 475 9 010 569


Segue-se um detalhe do justo valor dos ativos imobiliários avaliados pelas empresas de avaliação nas rubricas “Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda”, “Investimentos imobiliários” e “Existências” no exercício de 2019:

Avaliador Ativos não correntes detidos para venda

Investimentos Imobiliários Existências

Afes Técnicas de Tasación, S.A. -

3 138

- Alia Tasaciones, S.A. 98 585 72 215 109 409 Aplicaciones Estadistícas y Consultoría, S.L. 926 - - Col.lectiu d'Arquitectes Taxadors 11 703 - - Cushman & Wakefield - 16 747 - Eurovaloraciones, S.A. 18 912 13 396 164 282 Gestión de Valoraciones y Tasaciones, S.A. 25 630 132 489 193 894 Gloval Valuation, S.A.U. 17 464 8 637 39 216 Ibertasa, S.A. 10 729 4 347 17 511 Instituto de Valoraciones, S.A. 1 371 - 58 161 JLL Valoraciones, S.A. 396 - - Krata, S.A. 887 1 865 3 378 Peritand 4 194 12 096 - Sociedad de Tasación, S.A. 354 774 184 833 64 962 Tabimed Gestión de Proyectos, S.L. 311 - - Tasasur Sociedad de Tasaciones, S.A. 66 - 129 Tecnitasa Técnicos en Tasación, S.A 6 329 12 778 1 139 Thirsa 192 - 352 Tinsa Tasaciones Inmobiliarias, S.A. 44 139 22 837 162 136 Valoraciones Mediterráneo, S.A. 57 625 28 069 53 404 Remanescente 31 577 284 604

Total 685 810 513 731 868 577

O justo valor de ativos fixos corpóreos de uso próprio não difere significativamente do seu valor líquido contabilístico.


Nota 7 - Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem A discriminação desta rubrica do ativo nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Por natureza: Numerário

897 745

814 761 Saldos em numerário nos bancos centrais 13 587 274 22 065 440 Outros depósitos à ordem 684 183 614 278

Total 15 169 202 23 494 479

Por moeda: Em euros

8 524 283

14 726 126 Em moeda estrangeira 6 644 919 8 768 353

Total 15 169 202 23 494 479

O saldo em numerário nos bancos centrais inclui os saldos detidos para cumprir o coeficiente de reservas mínimas obrigatórias no banco central. Ao longo de 2019, o Banco Sabadell cumpriu os requisitos mínimos da regulamentação aplicável a este coeficiente.

Nota 8 - Valores representativos de dívida A discriminação do saldo dos valores representativos de dívida nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Por rubricas:

Ativos financeiros detidos para negociação 596 920 317 437 Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

171 056 141 314

Ativos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados - - Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 7 589 951 12 976 719 Ativos financeiros ao custo amortizado 19 218 721 13 131 824

Total 27 576 648 26 567 294

Por natureza:

Bancos centrais - - Administrações Públicas 24 290 371 23 732 596 Instituições de crédito 1 376 147 987 601 Outros Sectores 1 452 604 1 575 346 Ativos classificados na fase 3 73 357 Correções de valor por imparidade de ativos (234) (236) Outros ajustes de avaliação (juros, comissões e outros) 457 687 271 630

Total 27 576 648 26 567 294

Por moeda:

Em euros 23 576 442 21 968 957 Em moeda estrangeira 4 000 206 4 598 337

Total 27 576 648 26 567 294

Os detalhes dos valores representativos de dívida classificados de acordo com o seu risco de crédito e o movimento das correções de valor por depreciação destes instrumentos estão incluídos, juntamente com os de outros ativos financeiros, na nota 11.


Em relação aos instrumentos de dívida incluídos na rubrica “Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral” é anexada a seguinte informação: Em milhares de euros

2019 2018

Custo amortizado (*) 7 597 159 13 020 937 Justo valor 7 589 951 12 976 719 Menos-valias acumuladas registadas no capital próprio (81 823) (138 296) Mais-valias acumuladas registadas no capital próprio 76 695 99 906 Ajustes de valor por risco de crédito (2 080) (5 828)

(*) Inclui os resultados líquidos por depreciação na demonstração de resultados consolidada dos exercícios de 2019 e 2018 de 3 748 milhares de euros e 2 472 milhares de euros, dos quais 1 093 milhares de euros e 7 685 milhares de euros foram afetados à depreciação do exercício, e 4 841 milhares de euros e 5 213 milhares de euros foram revertidos em 2019 e 2018, respetivamente (ver nota 34). Segue-se uma discriminação da exposição detida em títulos de dívida pública classificados como “Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral”: Em milhares de euros

2019 2018

Custo amortizado 6 292 827 10 979 744 Justo valor 6 272 501 10 939 940 Menos-valias acumuladas registadas no capital próprio (73 085) (120 525) Mais-valias acumuladas registadas no capital próprio 52 861 81 236 Ajustes de valor por risco de crédito (102) (515)

O detalhe da carteira “Ativos financeiros ao custo amortizado” é o seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

Bancos centrais - - Administrações públicas 18 112 781 12 606 171 Instituições de crédito 565 924 81 007 Outros Sectores 540 219 444 900 Correções de valor por depreciação (203) (254)

Total 19 218 721 13 131 824


Nota 9 - Instrumentos de capital A discriminação do saldo dos instrumentos de capital nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Por rubricas:

Ativos financeiros detidos para negociação 3 701 7 254 Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

- -

Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 212 074 270 336

Total 215 775 277 590

Por natureza:

Sector residencial 173 618 156 226 Instituições de crédito 7 065 8 869 Outros 166 553 147 357

Sector não residencial 16 325 64 487 Instituições de crédito - 52 815 Outros 16 325 11 672

Participações em veículos de investimento 25 832 56 877

Total 215 775 277 590

Por moeda:

Em euros 214 428 220 951 Em moeda estrangeira 1 347 56 639

Total 215 775 277 590

No final do exercício de 2019 não existiam investimentos em instrumentos de capital cotados para os quais o seu justo valor não tenha sido considerado como o seu preço cotado. A 31 de dezembro de 2019, não existiam investimentos do grupo em instrumentos de capital próprio incluídos na carteira de “Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral” que sejam individualmente significativos.


Em relação aos instrumentos de capital incluídos na rubrica “Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral” é anexada a seguinte informação: Em milhares de euros

2019 2018

Custo de aquisição 288 025 347 586 Justo valor 212 074 270 336 Menos-valias acumuladas registadas no capital próprio na data de fecho (146 067) (140 597) Mais-valias acumuladas registadas no capital próprio na data de fecho 70 116 63 347

Transferências de lucros ou perdas dentro do capital próprio durante o exercício - -

Dividendos reconhecidos de investimentos detidos no final do exercício 4 480 7 611 Dividendos reconhecidos de investimentos desreconhecidos no exercício - 569

No final do exercício de 2019, com base no último plano estratégico apresentado pela Sociedade de Gestão de Ativos procedentes da Reestruturação Bancária (SAREB), o grupo reduziu o montante contabilístico da sua participação nesta entidade pelo montante de 4 535 milhares de euros, o qual foi registado com um encargo no capital próprio consolidado, depreciando assim a 100 % o montante da participação. Desta mesma forma, o grupo reduziu o montante contabilístico da dívida subordinada detida por esta entidade pelo montante de 46 749 milhares de euros, a qual foi registada como um encargo na rubrica “Ganhos ou (-) perdas por ativos financeiros não destinados a negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados, líquidos - Outros ganhos ou perdas” na demonstração de resultados consolidada para o final do exercício de 2019. A 31 de dezembro de 2019, o montante contabilístico da dívida subordinada do SAREB era de 27 000 milhares de euros (73 749 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). A 13 de março de 2019, o banco transferiu para Glenoaks Investments, S.A. as 8 238 084 ações do banco colombiano Banco GNB Sudameris, S.A. (Banco GNB Sudameris) detido pelo Banco Sabadell, representando 4,99 % do capital social do Banco GNB Sudameris, por um preço total de 60 352 milhares de dólares americanos. A operação foi formalizada na execução da opção de compra concedida pelo banco à Starmites Corporation, S.à r.l. a 1 de outubro de 2015, que foi cedida por esta última à Glenoaks Investments, S.A.

Nota 10 - Derivados detidos para negociação de ativos e passivos A discriminação, por tipo de risco, dos saldos desta rubrica no ativo e no passivo dos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

Ativo Passivo Ativo Passivo

Risco sobre valores 98 229 97 909

162 458 165 141 Risco sobre taxa de juro 1 202 760 1 182 667 1 073 148 1 057 141 Risco sobre divisa 351 656 373 614 473 271 456 015 Outros tipos de riscos 187 600 188 363 11 397 11 936

Total 1 840 245 1 842 553 1 720 274 1 690 233

Por moeda: Em euros

1 595 590

1 593 692

1 545 066

1 519 317 Em moeda estrangeira 244 655 248 861 175 208 170 916

Total 1 840 245 1 842 553 1 720 274 1 690 233


Segue-se uma discriminação, por tipo de instrumento derivado, do justo valor dos derivados detidos para negociação a 31 de dezembro de 2019 e 2018:


2019 2018

Ativo

Swaps, CCIRS, Call Money Swap 1 360 018 1 050 903 Opções sobre taxas de câmbio 30 743 95 011 Opções sobre taxas de juro 28 660 33 717 Opções de índices e valores 97 584 162 383 Adiantamento de divisa 320 913 378 260 Adiantamento de obrigações de renda fixa 1 715 - Adiantamento em depósitos 583 - Adiantamento de taxas de juro 29 -

Total de derivados sobre ativos detidos para negociação 1 840 245 1 720 274 Passivo

Swaps, CCIRS, Call Money Swap 1 337 427 1 030 712 Opções sobre taxas de câmbio 30 773 95 289 Opções sobre taxas de juro 24 574 29 857 Opções de índices e valores 105 362 173 649 Adiantamento de divisa 342 842 360 726 Adiantamento de obrigações de renda fixa 927 - Adiantamento em depósitos 583 - Adiantamento de taxas de juro 65 -

Total de derivados sobre passivos detidos para negociação 1 842 553 1 690 233

Nota 11 - Empréstimos e adiantamentos Bancos centrais e Instituições de crédito A discriminação dos saldos das rubricas “Empréstimos e adiantamentos - Bancos Centrais” e “Empréstimos e adiantamentos - Instituições de crédito” nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é o seguinte:


2019 2018

Por rubricas:

Ativos financeiros detidos para negociação - - Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

- -

Ativos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados - - Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral - - Ativos financeiros ao custo amortizado 14 388 424 8 296 917

Total 14 388 424 8 296 917

Por natureza:

Depósitos a prazo 1 768 595 2 414 351 Aquisições temporárias de ativos 11 805 180 5 367 349 Ativos financeiros híbridos - - Outros 811 986 512 058 Ativos classificados na fase 3 304 299 Correção de valor por depreciação de ativos (492) (1 861) Outros ajustes de avaliação (juros, comissões e outros) 2 851 4 721

Total 14 388 424 8 296 917

Por moeda:

Em euros 13 624 692 6 549 965 Em moeda estrangeira 763 732 1 746 952

Total 14 388 424 8 296 917


Clientes A discriminação do saldo da rubrica “Empréstimos e adiantamentos - Clientes” (Administrações Públicas e Outros sectores) nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

Por rubricas:

Ativos financeiros detidos para negociação - - Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados

- -

Ativos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados - - Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral - - Ativos financeiros ao custo amortizado 147 815 501 142 986 822

Total 147 815 501 142 986 822

Por natureza:

Devedores à ordem e vários 7 376 969 7 807 725 Crédito comercial 6 443 041 6 185 828 Locações financeiras 2 558 211 2 564 586 Devedores com garantia real 87 049 502 83 639 258 Aquisições temporárias de ativos 235 749 595 917 Outros devedores a prazo 41 144 218 39 168 359 Ativos classificados na fase 3 5 922 593 6 471 569 Correção de valor por depreciação de ativos (2 933 267) (3 433 070) Outros ajustes de avaliação (juros, comissões e outros) 18 485 (13 350)

Total 147 815 501 142 986 822

Por sector:

Administrações Públicas 10 509 796 10 875 811 Outros Sectores 134 297 894 129 085 862 Ativos classificados na fase 3 5 922 593 6 471 569 Correção de valor por depreciação de ativos (2 933 267) (3 433 070) Outros ajustes de avaliação (juros, comissões e outros) 18 485 (13 350)

Total 147 815 501 142 986 822

Por moeda:


Total 147 815 501 142 986 822

Por área geográfica:

Espanha 95 659 236 96 209 799 Reino Unido 39 702 191 36 704 792 Resto da União Europeia 4 464 943 3 822 923 América 9 082 619 7 615 135 Resto do mundo 1 839 779 2 067 243 Correções de valor por imparidade de ativos (2 933 267) (3 433 070)

Total 147 815 501 142 986 822

Na rubrica “Empréstimos e adiantamentos” dos balanços consolidados incluem-se determinados ativos comprometidos em operações de financiamento, ou seja, fornecidos como colateral ou garantia em relação a determinados passivos. Ver nota 4 na secção “Risco de crédito” para mais detalhes.


Locação financeira Em seguida, apresentam-se algumas informações sobre as operações de locação financeira realizadas pelo grupo em que este atua como locador:


2019 2018

Locações financeiras Investimento bruto total

2 789 636

2 651 777 Correções de valor por depreciação (55 454) (52 887) Receitas de juros 72 471 51 392

A 31 de dezembro de 2019, a conciliação das cobranças por locação não descontadas com o investimento líquido nas locações é a seguinte:


2019

Cobranças por locação não descontadas 2 594 150

Valor residual não garantido 195 486

Investimento bruto em locações 2 789 636 Rendimentos financeiros não acumulados 214 854

Investimento líquido em locações (*) 2 574 782 (*) Corresponde essencialmente a locações financeiras concedidos a clientes pelo montante de 2 558 211 milhares de euros.

Segue-se uma discriminação por prazos das cobranças futuras mínimas não descontadas a receber pelo grupo durante o período de cumprimento obrigatório (uma vez que se considera que nem prorrogações nem opções de compra existentes serão exercidas) estabelecidas nos contratos de locação financeira:


2019 2018

Até 1 ano 732 175 636 359 Entre 1-2 anos 575 586 494 820 Entre 2-3 anos 383 798 377 550 Entre 3-4 anos 243 542 238 811 Entre 4-5 anos 172 350 165 774 Mais de 5 anos 486 699 554 002

Total 2 594 150 2 467 316

Ativos financeiros vencidos O saldo vencido de “Empréstimos e adiantamentos - Clientes”, pendente de cobrança não classificado na fase 3, a 31 de dezembro de 2019 ascendia a 126 793 milhares de euros (130 322 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). Deste total, mais de 78 % do saldo a 31 de dezembro de 2019 (52 % do saldo a 31 de dezembro de 2018) expirou num prazo superior a um mês.


Ativos financeiros classificados de acordo com o seu risco de crédito O detalhe dos montantes brutos contabilísticos sem ter em consideração os ajustamentos de avaliação dos ativos financeiros classificados de acordo com o seu risco de crédito a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é o seguinte: Em milhares de euros

Fase 1 31/12/2019 31/12/2018

Valores representativos de dívida 27 119 124 26 279 110 Empréstimos e adiantamentos 151 262 299 139 376 896

Clientes 136 888 126 131 106 667 Bancos centrais e Instituições de

crédito 14 374 173 8 270 229

Total da fase 1 178 381 423 165 656 006

Por sector: Administrações públicas

34 762 568

34 573 924 Bancos centrais e Instituições de crédito 15 750 320 9 244 381 Outros sectores privados 127 868 535 121 837 701

Total da fase 1 178 381 423 165 656 006

Fase 2

Valores representativos de dívida - 16 435 Empréstimos e adiantamentos 7 931 152 8 878 533


crédito 11 588 23 529

Total da fase 2 7 931 152 8 894 968


37 598

34 482 Bancos centrais e Instituições de crédito 11 588 36 978 Outros sectores privados 7 881 966 8 823 508

Total da fase 2 7 931 152 8 894 968

Fase 3

Valores representativos de dívida 73 357 Empréstimos e adiantamentos 5 922 896 6 471 868


crédito 304 299

Total da fase 3 5 922 969 6 472 225


11 772

20 434 Bancos centrais e Instituições de crédito 304 299 Outros sectores privados 5 910 894 6 451 492

Total da fase 3 5 922 969 6 472 225

Total das fases 192 235 545 181 023 199


O movimento dos montantes brutos sem considerar os ajustamentos por avaliação dos ativos sujeitos a depreciação pelo grupo durante os exercícios findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 foi o seguinte:


Do qual: Adquiridos com depreciação

de crédito Total

Saldo a 1 de janeiro de 2018 161 415 810 7 505 184 8 134 973 480 525 177 055 967

Transferências entre etapas (3 364 981) 2 194 203 1 170 778 - - Fase 1 1 713 189 (1 698 333) (14 856) - - Fase 2 (4 157 125) 4 512 248 (355 123) - - Fase 3 (921 045) (619 712) 1 540 757 - -

Aumentos 35 841 425 867 615 279 016 17 774 36 988 056 Reduções (28 097 540) (1 634 236) (2 250 806) (78 137) (31 982 582) Transferências para falências (2 680) (346) (857 144) - (860 170) Ajustes por diferenças de câmbio (136 028) (37 452) (4 592) - (178 072)

Saldo a 31 de dezembro de 2018 165 656 006 8 894 968 6 472 225 420 162 181 023 199

Transferências entre etapas (1 802 973) 619 908 1 183 065 - - Fase 1 5 489 037 (5 420 825) (68 212) - - Fase 2 (6 965 516) 7 321 554 (356 038) - - Fase 3 (326 494) (1 280 821) 1 607 315 - -

Aumentos 50 880 311 669 178 322 849 7 523 51 872 338 Reduções (36 880 578) (2 288 401) (1 452 585) (171 815) (40 621 564) Transferências para falências (152) (932) (609 784) - (610 868) Ajustes por diferenças de câmbio 528 809 36 431 7 199 9 663 572 439


A discriminação dos ativos classificados na fase 3 por tipo de garantia a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


31/12/2019 31/12/2018

Com garantia hipotecária (*) 3 191 551 3 480 089 Do qual: Ativos financeiros classificados na fase 3 com garantias que cobrem a totalidade do risco 2 3737 708 2 487 184

Outras garantias reais (**) 354 338 343 581

Do qual: Ativos financeiros classificados na fase 3 com garantias que cobrem a totalidade do risco 184 704 192 788

Remanescente 2 377 080 2 648 555

Total 5 922 969 6 472 225 (*) Ativos com garantia hipotecária com um risco pendente inferior a 100 % do valor da avaliação.

(**) Inclui outros ativos com garantida real.

A discriminação por áreas geográficas do saldo dos ativos classificados na fase 3 a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


31/12/2019 31/12/2018

Espanha 5 192 312 5 785 832 Reino Unido 503 588 516 602 Resto da União Europeia 40 710 47 458 América 146 024 76 668 Resto do mundo 40 336 45 665

Total 5 922 970 6 472 225


O movimento dos ativos financeiros depreciados desreconhecidos pelo facto de a sua recuperação em 2019 e 2018 ser considerada remota é o seguinte: Em milhares de euros

Saldo a 31 de dezembro de 2017 4 826 898

Reconhecimentos 940 386 Utilização do saldo da depreciação do valor acumulado 850 289 Saneamento direto na demonstração de resultados 5 718 Juros contratualmente requeridos 59 911 Outros conceitos 24 468

Desreconhecimentos (335 096) Cobrança em numerário do capital às contrapartes (72 305) Cobrança em numerário de juros às contrapartes (4 151) Remissão (44 311) Prescrição - Refinanciamento ou reestruturação da dívida (21) Venda (214 146) Outros conceitos (162)

Diferenças cambiais 648


Reconhecimentos 669 726 Utilização do saldo da depreciação do valor acumulado 578 035 Saneamento direto na demonstração de resultados 36 367 Juros contratualmente requeridos 50 724 Outros conceitos 4 600

Desreconhecimentos (1 084 717) Cobrança em numerário do capital às contrapartes (80 613) Cobrança em numerário de juros às contrapartes (1 041) Remissão (29 324) Prescrição - Refinanciamento ou reestruturação da dívida (41) Venda (894 762) Outros conceitos (78 936)

Diferenças cambiais 25 924



Ajustes de valor O montante das correções de valor por depreciação de ativos financeiros nas diferentes rubricas do ativo do balanço consolidado, classificados com base no seu risco de crédito a 31 de dezembro de 2019 e 2018, é o seguinte:


Fase 1 2019 2018

Valores representativos de dívida 234 236 Empréstimos e adiantamentos 399 628 372 856

Bancos centrais e Instituições de crédito 191 1 539 Clientes 399 437 371 317

Total da fase 1 399 862 373 092

Fase 2

Valores representativos de dívida - - Empréstimos e adiantamentos 268 743 324 782

Bancos centrais e Instituições de crédito - 24 Clientes 268 743 324 759

Total da fase 2 268 743 324 782

Fase 3

Valores representativos de dívida - - Empréstimos e adiantamentos 2 265 388 2 737 293

Bancos centrais e Instituições de crédito 300 298 Clientes 2 265 087 2 736 995

Total da fase 3 2 265 388 2 737 293

Total das fases 2 933 992 3 435 167


O movimento das correções de valor para depreciação efetuadas pelo grupo para cobrir o risco de crédito durante os exercícios de 2019 e 2018 é o seguinte:

Determinado individualmente Determinado coletivamente Total

Fase 2 Fase 3 Fase 1 Fase 2 Fase 3

Saldo a 1 de janeiro de 2018 (*) 39 594 857 590 638 877 360 671 2 836 309 4 733 041

Movimentos refletidos nos resultados de insolvências (**)

15 116 72 482 (75 831) 79 771 427 520 519 058

Aumentos por origem - - 174 318 - - 174 318 Alterações por variação do risco de crédito 13 404 100 904 (154 297) 114 568 466 534 541 113

Outros movimentos 1 712 (28 422) (95 852) (34 797) (39 014) (196 373)

Movimentos sem reflexo nos resultados de insolvências

(27 807) (192 959) (188 411) (142 543) (1 262 468) (1 814 188)

Transferências entre etapas (27 807) 91 167 18 401 (99 172) 17 411 - Fase 1 (1 532) (20 746) 135 809 (67 168) (46 363) - Fase 2 2 994 (496) (78 873) 158 017 (81 642) - Fase 3 (29 269) 112 409 (38 535) (190 021) 145 416 -

Utilização de provisões constituídas - (277 292) (6 192) (42 938) (1 124 688) (1 451 110) Outros movimentos (***) - (6 834) (200 620) (433) (155 191) (363 078)

Ajustes por diferenças de câmbio (19) (1 077) (1 544) (38) (66) (2 744)


Movimentos refletidos nos resultados de insolvências (**)

(5 113) 110 129 (22 871) 119 756 347 568 549 469

Aumentos por origem - - 244 151 - - 244 151 Alterações por variação do risco de crédito (4 738) 101 761 (158 349) 89 180 420 152 448 006

Outros movimentos (375) 8 368 (108 673) 30 576 (72 583) (142 687)

Movimentos sem reflexo nos resultados de insolvências

(5 630) (355 166) 45 709 (167 430) (577 101) (1 059 618)

Transferências entre etapas (5 629) 104 483 46 026 (128 792) (16 087) - Fase 1 (1 832) (5 359) 137 436 (109 553) (20 691) - Fase 2 2 763 (570) (65 503) 95 188 (31 878) - Fase 3 (6 560) 110 412 (25 907) (114 427) 36 482 -

Utilização de provisões constituídas (1) (456 919) (225) (38 306) (451 725) (947 176) Outros movimentos (***) - (2 729) (92) (332) (109 288) (112 442)

Ajustes por diferenças de câmbio 8 527 3 933 2 406 2 100 8 974


(*) Inclui o impacto da primeira aplicação da IFRS 9, que conduziu a um aumento das correções de valor por depreciação no montante de 992 586 milhares de euros.

(**) Este valor, a amortização em relação aos resultados de ativos financeiros em depreciação desreconhecidos do ativo e a recuperação de perdas foram registados com contrapartida na rubrica “Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados e perdas ou (-) ganhos líquidos por modificação” (ver nota 34).

(***) Corresponde, principalmente, à transferência de 112 442 milhares de euros no exercício de 2019 para cobertura do risco de crédito dos ativos não correntes detidos para venda (ver nota 13) e para investimentos imobiliários (ver nota 15). No exercício de 2018, este valor correspondia essencialmente à transferência de 200 615 milhares de euros de correções de valor por depreciação reconhecidas para cobrir desfechos de contingências relacionadas com as cláusulas de taxa mínima e a transferência de 162 463 milhares de euros para cobertura do risco de crédito para ativos não correntes detidos para venda e investimentos imobiliários.

A discriminação por áreas geográficas do saldo de correções do valor por depreciação de ativos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Espanha 2 557 901 3 051 311 Reino Unido 235 516 252 032 Resto da União Europeia 34 042 32 266 América 72 288 61 752 Resto do mundo 34 245 37 806

Total 2 933 992 3 435 167


Análise da sensibilidade das principais variáveis dos cenários macroeconómicos Segue-se uma análise da sensibilidade do custo do risco e do seu impacto por fase no caso de desvios, ceteris paribus, do cenário macroeconómico real, em relação ao cenário macroeconómico base mais provável contemplado no plano de negócios do grupo. Em seguida, é detalhado o resultado desta análise:

Alteração na variável

Impacto no custo do risco

Dos quais: fase 2

Dos quais: fase 3

Desvio no crescimento do PIB - 100 pb + 7 pb + 2 pb + 4 pb + 100 pb - 6 pb - 2 pb - 3 pb

Desvio na taxa de desemprego + 350 pb + 10 pb + 2 pb + 6 pb - 350 pb - 8 pb - 3 pb - 5 pb

Desvio do crescimento do preço da habitação

- 300 pb + 14 pb + 2 pb + 11 pb

+ 300 pb - 7 pb - 3 pb - 4 pb


Nota 12 - Derivados - contabilidade de coberturas de ativos e passivos Gestão de coberturas Segue-se uma descrição das principais coberturas contratadas pelo grupo: Cobertura do risco de taxa de juro Com base no posicionamento do balanço e na situação e perspetivas do mercado, são propostas e acordadas estratégias de mitigação do risco de taxa de juro que alinham tal posicionamento ao desejado para o grupo. Para este efeito, o Grupo Banco Sabadell estabelece estratégias de cobertura do risco de taxa de juro em posições que não fazem parte da carteira de negociação e para este efeito utiliza instrumentos derivados de justo valor ou fluxos de caixa e distingue-os de acordo com os itens cobertos: • Macrocoberturas: coberturas destinadas a mitigar o risco dos agregados do balanço. • Microcoberturas: coberturas concebidas para mitigar o risco de um determinado ativo ou passivo. Quando uma transação é designada como de cobertura, esta é efetuada desde o momento inicial da transação ou dos instrumentos incluídos na cobertura e é elaborado um documento para acomodar a estratégia de cobertura, definindo-a em termos de gestão e contabilidade, bem como estabelecendo a sua governança. Este documento identifica claramente os itens cobertos e os instrumentos de cobertura, o risco a ser coberto, bem como os critérios ou metodologias seguidos pelo grupo para avaliar a eficácia. O grupo opera com os seguintes tipos de coberturas destinadas a mitigar o risco de taxa de juro estrutural: - Justo valor: coberturas de exposição a variações no justo valor dos ativos ou passivos reconhecidos no balanço,

ou uma parte identificada desses ativos, passivos, que seja atribuível ao risco de taxa de juro. São usados para manter o valor económico estável.

Os principais tipos de itens do balanço cobertos são:

o Empréstimos à taxa fixa incluídos na carteira de investimentos de crédito. o Valores representativos de dívida da carteira de “Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro

rendimento integral” e da carteira “Ativos financeiros ao custo amortizado”. o Passivos à taxa fixa entre os quais se incluem depósitos a prazo fixo e operações de financiamento no

mercado de capitais da instituição.

O Banco Sabadell opera geralmente com macrocoberturas de balanço, tanto para ativos como para passivos, enquanto o TSB opera com macrocoberturas para empréstimos a taxa fixa ou depósitos, e com microcoberturas para valores representativos de dívida ou operações de financiamento no mercado de capitais da entidade, para as quais são contratados derivados que têm tipicamente um valor nominal idêntico ao do item coberto e as mesmas características financeiras.


No caso de uma cobertura do ativo, o grupo entra num swap de pagamento fixo/recebimento variável, enquanto no caso de uma cobertura do passivo, entra num swap de pagamento variável/recebimento fixo. A contratação destes derivados pode ser negociada em dinheiro ou a prazo. O risco coberto é o risco de taxa de juro decorrente do impacto de uma potencial variação na taxa de juro sem risco que provocaria alterações no valor dos agregados do balanço cobertos. Como tal, qualquer risco presente nos itens cobertos que não seja o risco de taxa de juro sem risco é excluído da cobertura. Para avaliar a eficácia desde o início da cobertura, é realizado um teste retrospetivo no qual a variação mensal acumulada de justo valor do item coberto é comparada com a variação mensal acumulada de justo valor do derivado de cobertura. Além disso, a eficácia é avaliada prospectivamente verificando se as variações futuras no justo valor dos agregados do balanço cobertos são compensadas por variações futuras no justo valor do derivado.

- Fluxos de caixa: cobertura da exposição a variações nos fluxos de caixa que é atribuída a um risco particular

associado a um ativo ou passivo previamente reconhecido, ou a uma transação prevista altamente provável, e que poderia afetar o resultado do exercício. São utilizadas para reduzir a volatilidade da margem de juros.

Os principais tipos de itens do balanço cobertos são:

o Empréstimos hipotecários de taxa variável relativos à Euribor hipotecária. o Passivos com taxas variáveis relativos à Euribor a 3 meses.

O Banco Sabadell opera geralmente com macrocoberturas de balanço, tanto para ativos como para passivos, enquanto o TSB também opera com microcoberturas de emissões próprias à taxa variável para as quais são contratados derivados que, normalmente, têm um valor nominal idêntico ao do item coberto e com as mesmas características financeiras. No caso de uma cobertura do ativo, o grupo entra num swap de pagamento variável/recebimento fixo, enquanto no caso de uma cobertura do passivo, entra num swap de pagamento fixo/recebimento variável. A contratação destes derivados pode ser negociada em dinheiro ou a prazo. O risco coberto é o risco de taxa de juro decorrente de uma potencial variação na taxa de juro de referência sobre os juros vencidos dos agregados do balanço cobertos. A margem ou o prémio de risco de crédito que, quando adicionado ao índice de referência, constituem a taxa de juro contratual aplicável aos agregados do balanço cobertos, é expressamente excluída da cobertura. Para avaliar a eficácia desde o início da cobertura, é realizado um teste retrospetivo no qual a variação acumulada de justo valor do item coberto é comparada com a variação acumulada de justo valor do derivado de cobertura. Além disso, é avaliada a eficácia prospectivamente verificando se os agregados cobertos e os fluxos de caixa esperados continuam a ser altamente prováveis.

Possíveis causas de ineficácia parcial ou total podem decorrer de variações na adequação da carteira dos agregados do balanço cobertos ou de diferenças nas suas características contratuais em relação aos derivados de cobertura. O grupo calcula mensalmente as métricas de risco de taxa de juro e estabelece estratégias de cobertura de acordo com o quadro de apetência pelo risco definido. Dessa forma, a gestão é realizada, estabelecendo a cobertura ou descontinuando-a, dependendo da evolução dos agregados do balanço descritos acima dentro do quadro de gestão e controlo definido pelo grupo através dos documentos de apólices e procedimentos. Coberturas de investimento líquido em empresas no estrangeiro As posições das filiais e sucursais no estrangeiro causam implicitamente uma exposição ao risco da taxa de câmbio, que é gerido realizando coberturas através da utilização de contratos a prazo. Os prazos de vencimento destes instrumentos são renovados periodicamente com base em critérios de prudência e expetativa.


Informações sobre coberturas para o exercício de 2019 A discriminação do valor nominal e do justo valor dos instrumentos de cobertura a 31 de dezembro de 2019 e 2018, por categoria de risco e tipo de cobertura, é a seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

Valor nominal Ativo Passivo Valor nominal Ativo Passivo

Microcoberturas:

Coberturas de justo valor 7 245 991 55 400 67 932 13 000 928 47 422 82 045 Risco de taxa de câmbio 1 976 113 - 57 838 347 58

De operações de passivo (A) - - - 5 000 - 58 De investimentos permanentes - - - - - - De itens não monetários (B) 1 976 113 - 52 838 347 -

Risco de taxa de juro 5 185 382 48 275 57 533 10 983 284 47 041 55 117 De operações de passivo (A) 468 381 9 882 1 010 3 708 940 12 139 16 266 De operações de ativo (C) 4 717 001 38 393 56 523 7 274 344 34 902 38 851

Risco de ações 2 058 633 7 012 10 399 1 959 806 34 26 870 De operações de passivo (A) 2 058 633 7 012 10 399 1 959 806 34 26 870

Coberturas dos fluxos de caixa 5 931 234 238 985 17 570

6 443 227 140 787 13 150 Risco de taxa de câmbio 317 492 51 254 - 554 999 72 952 -

De itens não monetários (D) 317 492 51 254 - 554 999 72 952 - Risco de taxa de juro 3 602 746 6 171 17 335 3 636 428 77 9 123

De transações futuras (E) 223 319 3 384 - 786 546 - 7 254 De operações de passivo (A) 500 525 2 753 14 663 - - - De operações de titularização (F) 2 878 902 34 2 672 2 844 909 - 1 869 Remanescente - - - 4 973 77 -

Risco de ações 9 996 - 100 800 1 3 De operações de passivo (G) 9 996 - 100 800 1 3

Outros riscos 2 001 000 181 560 135 2 251 000 67 757 4 024 De obrigações indexadas à inflação (H) 2 001 000 181 560 135 2 251 000 67 757 4 024

Coberturas de investimento líquido em empresas no estrangeiro

1 648 059 2 678 25 212

2 155 118 5 315 22 956

Risco de taxa de câmbio (I) 1 648 059 2 678 25 212 2 155 118 5 315 22 956

Macrocoberturas:

Coberturas de justo valor 23 279 606 171 453 605 689 23 356 122 87 174 493 492 Risco de taxa de juro 23 279 606 171 453 605 689 23 356 122 87 174 493 492

De operações de passivo (J) 10 735 569 161 693 7 132 10 571 060 60 863 20 778 De operações de ativo (K) 12 544 037 9 760 598 557 12 785 062 26 311 472 714

Coberturas dos fluxos de caixa 400 000 - 12 366

2 050 000 21 277 21 996 Risco de taxa de juro 400 000 - 12 366 2 050 000 21 277 21 996

De operações de passivo (L) 400 000 - 12 366 700 000 - 21 996 De operações de ativo (M) - - - 1 350 000 21 277 -

Total 38 504 890 468 516 728 769 47 005 395 301 975 633 639

Por moeda:

Em euros 18 817 424 357 989 382 743 25 734 732 182 794 242 786 Em moeda estrangeira 19 687 466 110 527 346 026 21 270 663 119 181 390 853

Total 38 504 890 468 516 728 769 47 005 395 301 975 633 639


Os tipos de cobertura de acordo com a sua composição, identificados na tabela, são os seguintes:

A. Microcoberturas de taxa de juro das operações de financiamento da entidade no mercado de capitais, das operações de depósito a prazo e das contas à ordem contratadas com clientes, registadas na rubrica “Passivos financeiros ao custo amortizado”. A 31 de dezembro de 2019, não estavam em vigor as microcoberturas de taxa de juros sobre contas à ordem contratadas com clientes.

B. Microcoberturas de taxa de câmbio em operações de renda variável, registadas na rubrica “Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral” e “Ativos financeiros não destinados à negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados”. A 31 de dezembro de 2019, as microcoberturas de taxa cambial de operações de renda variável registadas na rubrica “Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral” não estavam em vigor.

C. Microcoberturas de operações compostas por empréstimos a clientes, registadas na rubrica “Ativos financeiros ao custo amortizado”, e de valores representativos de dívida classificados na carteira ao justo valor com variações em outro rendimento integral e ao custo amortizado.

D. Microcoberturas de taxas de câmbio para reduzir a volatilidade face a flutuações da taxa de câmbio das obrigações de titularização, registadas na rubrica “Passivos financeiros ao custo amortizado”, e operações futuras em divisa. A 31 de dezembro de 2019, as microcoberturas de taxa de câmbio para futuras transações em divisa não estavam em vigor.

E. Microcoberturas de taxa de juro de transações futuras, principalmente de títulos de renda fixa. A entidade designa como elemento de cobertura os contratos derivados que serão liquidados pelo seu montante bruto mediante transferência do ativo subjacente (de acordo com o preço contratado) que, de acordo com as diretrizes de implementação da IAS 39, pode ser considerado como coberturas de fluxos de caixa relativamente à contrapartida que será liquidada numa transação futura que ocorrerá pela liquidação do próprio derivado em termos brutos. Se o derivado não tiver sido contratado, o grupo ficaria exposto à variabilidade no preço.

F. Operações de microcobertura realizadas pelos fundos de titularização do grupo. G. Microcoberturas de operações de depósito a prazo contratados com clientes no período de comercialização. H. Microcoberturas de taxa de juro de obrigações indexadas à inflação, registadas nas rubricas “Ativos

financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral” e “Ativos financeiros ao custo amortizado”. O banco contratou swaps financeiros para cobrir a variação dos fluxos de caixa futuros que serão liquidados pelos títulos da inflação.

I. Nas coberturas de taxa de câmbio de investimentos permanentes, 573 milhões de libras esterlinas e 10 418 milhões de pesos mexicanos correspondentes a participações em empresas do grupo (1 368 milhões de libras esterlinas e 11 050 milhões de pesos mexicanos a 31 de dezembro de 2018) estão a ser cobertos atualmente; e 200 milhões de dólares americanos correspondentes a investimentos em sucursais no estrangeiro (40 milhões de dólares americanos a 31 de dezembro de 2018). Todas estas coberturas são realizadas por meio de operações de adiantamento de moeda.

J. Macrocoberturas das operações de financiamento da entidade no mercado de capitais e operações de depósito a prazo e das contas à ordem contratadas com clientes, registadas na rubrica “Passivos financeiros ao custo amortizado”.

K. Macrocoberturas de valores representativos de dívida classificados na carteira ao justo valor com variações em outro rendimento integral e ao custo amortizado e de empréstimos hipotecários à taxa fixa concedidos a clientes (registados na rubrica “Ativos financeiros ao custo amortizado”).

L. Macrocoberturas dos fluxos de caixa cujo objetivo é reduzir a volatilidade da margem de intermediação perante variações de taxas de juros para um horizonte temporal de um ano. Assim, esta macrocobertura cobre os fluxos de caixa futuros em função da exposição líquida de uma carteira constituída por passivos a taxa variável, registados na rubrica “Passivos financeiros ao custo amortizado”. A taxa média dos swaps financeiros da taxa de juro utilizados para esta cobertura é de -0,40 % (-0,32 % a 31 de dezembro de 2018).

M. Macrocoberturas de empréstimos hipotecários a taxa variável concedidos a clientes, registados na rubrica “Ativos financeiros ao custo amortizado”. A 31 de dezembro de 2019, a macrocobertura de empréstimos hipotecários a taxa variável concedidos a clientes não estava em vigor. A taxa média dos swaps financeiros da taxa de juro utilizados para esta cobertura era de -0,18 % a 31 de dezembro de 2018.

Abaixo encontram-se os prazos de vencimento dos instrumentos de cobertura utilizados pelo grupo a 31 de dezembro de 2019 e 2018:

2019 Valor nominal Até 1 mês Entre 1 e 3

meses Entre 3 e 12

meses Entre 1 e 5

anos Mais de 5 anos Total

Risco de taxa de câmbio 706 675 921 589 339 263 - - 1 967 527 Risco de taxa de juro 1 869 952 223 319 4 140 362 12 038 165 14 195 936 32 467 734

Risco de ações 15 406 59 835 242 785 1 717 835 32 768 2 068 629 Outros riscos - - - 11 000 1 990 000 2 001 000

Total 2 592 033 1 204 743 4 722 410 13 767 000 16 218 704 38 504 890


2018 Valor nominal

Até 1 mês Entre 1 e 3 meses

Entre 3 e 12 meses

Entre 1 e 5 anos

Mais de 5 anos Total

Risco de taxa de câmbio 827 595 1 561 679 23 675 355 006 - 2 767 955 Risco de taxa de juro 6 954 835 733 234 3 122 764 16 008 965 13 206 036 40 025 834

Risco de ações 4 600 263 626 288 737 1 378 902 24 741 1 960 606 Outros riscos - - - 261 000 1 990 000 2 251 000

Total 7 787 030 2 558 539 3 435 176 18 003 873 15 220 777 47 005 395

Em 2019 e 2018 não foram feitas reclassificações do capital próprio para a demonstração de resultados consolidada para coberturas de fluxos de caixa e de investimento líquido em empresas no estrangeiro para transações que acabaram por não ser executadas. A tabela seguinte apresenta informações contabilísticas dos elementos cobertos pelas macrocoberturas de justo valor contratadas pelo grupo:

2019 2018

Montante contabilístico do

elemento coberto

Ajustes de justo valor acumulados para o elemento coberto

Montante acumulado dos ajustes dos

elementos cobertos para os quais a contabilidade de

cobertura já não se aplica

Montante contabilístico do elemento coberto

Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Microcoberturas: Coberturas do justo valor Risco

de taxa de câmbio

-

-

-

-

-

52 838

4 984 Risco de taxa de juro 4 074 896 532 354 (22 345) 10 090 18 312 7 033 252 3 755 456 Risco de ações - 2 182 389 - 28 272 (28) - 2 052 016

Total 4 074 896 2 714 743 (22 345) 38 362 18 284 7 086 090 5 812 456

Relativamente às macrocoberturas de justo valor, o montante contabilístico dos elementos cobertos registados no ativo e no passivo correspondente ao exercício de 2019 ascendia a 28 007 949 milhares de euros e 51 284 438 milhares de euros, respetivamente (16 067 394 milhares de euros e 55 300 022 milhares de euros em 2018, respetivamente). Adicionalmente, os ajustes de justo valor dos elementos cobertos a 31 de dezembro de 2019 ascendiam a 249 552 milhares de euros e 234 537 milhares de euros, respetivamente (56 972 milhares de euros e 36 502 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). Em relação às coberturas de justo valor, os ganhos e perdas reconhecidos nos exercícios de 2019 e 2018, tanto nos instrumentos de cobertura como nos elementos cobertos, são os seguintes: Em milhares de euros

2019 2018

Instrumentos de cobertura

Elementos cobertos

Instrumentos de cobertura

Elementos cobertos

Microcoberturas (139 860) 139 610 (93 700) 89 053 Ativos com taxa fixa (53 512) 53 574 (49 663) 45 989

Mercado de capitais (12 052) 12 242 (15 011) 14 561

Passivos com taxa fixa 24 045 (24 354) (13 214) 12 594

Ativos em moeda estrangeira (98 341) 98 148 (15 812) 15 909

Macrocoberturas (143 466) 143 309 (11 728) 38 895 Mercado de capitais e passivos com taxa fixa 132 659 (133 410) 80 892 (61 467)

Ativos com taxa fixa (276 125) 276 719 (92 620) 100 362

Total (283 326) 282 919 (105 428) 127 948


Nas coberturas de fluxo de caixa, os montantes que foram reconhecidos no capital próprio consolidado durante o exercício e aqueles que foram desreconhecidos do capital próprio consolidado e incluídos nos resultados durante o exercício são reportados na demonstração de variações totais no capital próprio do grupo. O montante da ineficácia dos resultados do exercício de 2019 relativos às coberturas de fluxos de caixa ascendeu a uma perda de 508 milhares de euros (perda de 602 milhares de euros no exercício de 2018).

Nota 13 - Ativos não correntes e ativos e passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda A discriminação destas rubricas dos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019

2018

Ativo 976 084 7 409 293 Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem - - Empréstimos e adiantamentos 1 850 421 422

Instituições de crédito - 14 Clientes 1 850 421 408

Valores representativos de dívida - - Instrumentos de capital - - Exposição imobiliária 915 557 6 920 693

Ativo corpóreo de uso próprio 30 967 104 451 Investimentos imobiliários - 20 533 Ativo adjudicado 884 590 6 795 709

Cedido em locação operacional 13 141 8 608 Restante ativos 45 536 58 570

Correções de valor por depreciação (211 881) (2 822 370)


764 203 4 586 923

Passivo

Passivos financeiros ao custo amortizado 4 016 44 150 Passivos por impostos 2 759 7 489 Passivos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - Remanescente 3 380 30 966

Passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

10 155 82 605

Os ativos corpóreos de uso próprio correspondem principalmente a estabelecimentos comerciais. Em relação aos ativos procedentes de adjudicações, 91,01 % do saldo corresponde a ativos residenciais, 8,53 % a ativos industriais e 0,46 % a ativos agrícolas. O prazo médio em que os ativos permanecem na categoria “Ativos não correntes e ativos e passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda - ativos adjudicados” é de 23,2 meses no exercício de 2019 (ver na nota 4 as políticas sobre alienação ou disposição por outra via destes ativos). A percentagem de ativos adjudicados vendidos com financiamento do comprador em 2019 foi de 12,19 % (em 2018 foi de 20,74 %).


As variações de “Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda” durante os exercícios de 2019 e 2018 foram as seguintes:

Nota Ativos não correntes detidos para venda

Custo:

Saldos a 31 de dezembro de 2017 3 559 232

Reconhecimentos

1 011 285 Desreconhecimentos (1 831 457) Transferências de insolvências (*) (169 904) Outras transferências/reclassificações 4 840 137


Reconhecimentos

489 292 Desreconhecimentos (6 979 478) Transferências de insolvências (*) (112 400) Outras transferências/reclassificações 169 377

Saldos a 31 de dezembro de 2019 976 084

Correções de valor por depreciação:


Dotação com impacto nos resultados 37 708 949 Reversão com impacto nos resultados 37 (636 650) Utilizações (1 103 674) Outras transferências/reclassificações 2 856 256


Dotação com impacto nos resultados 37 345 881 Reversão com impacto nos resultados 37 (176 668) Utilizações (2 857 647) Outras transferências/reclassificações 77 945


Saldos líquidos a 31 de dezembro de 2018 4 586 923

Saldos líquidos a 31 de dezembro de 2019 764 203 (*) Fundo proveniente de correções de valor constituídas pela cobertura do risco de crédito.

O detalhe do valor contabilístico líquido das transferências apresentadas na tabela anterior é o seguinte: Em milhares de euros

Nota 2019 2018

Empréstimos e adiantamentos

1 064 409 129 Ativos corpóreos 15 29 170 865 165 Existências 17 51 925 697 533 Remanescente 9 273 12 054

Total 91 432 1 983 881

A variação do saldo desta rubrica durante o exercício de 2019 deve-se principalmente ao fecho das transações acordadas no exercício de 2018 descritas na nota 2 (transferência das carteiras Challenger e Coliseum para a Cerberus, venda da Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L. à Intrum Holding Spain, S.A.U. e transferência de uma carteira de créditos e ativos imobiliários ao Deutsche Bank e Carval Investors).


Nota 14 - Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas O movimento desta rubrica dos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é o seguinte:



Adições/remoções do âmbito - Por resultados do exercício 56 554 Por aquisição ou aumento de capital (*) 46 178 Por venda ou dissolução (3 894) Por dividendos (83 772) Por transferência (11 800) Por depreciações, ajustes de avaliação, diferenças de conversão e outros (3 970)


Adições/remoções do âmbito 150 669 Por resultados do exercício 56 551 Por aquisição ou aumento de capital (*) 14 653 Por venda ou dissolução (53 328) Por dividendos (55 416) Por transferência 57 930 Por depreciações, ajustes de avaliação, diferenças de conversão e outros (12 069)

Saldo a 31 de dezembro de 2019 733 930 (*) Ver na demonstração dos fluxos de caixa.

Na secção do estado de fluxos de caixa “Atividades de investimento - Cobranças por investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas” apresenta-se um montante de 114 615 milhares de euros correspondentes a 53 328 milhares de euros por vendas ou dissolução, 55 416 milhares de euros por dividendos cobrados e 5 871 milhares de euros pelo resultado dos desreconhecimentos ou liquidações incluídas no detalhes do Anexo I. Por outro lado, na secção “Atividades de investimento - Pagamentos por investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas” de tal demonstração apresenta um montante de 14 653 milhares de euros correspondente às aquisições realizadas no exercício de 2019. Os principais reconhecimentos e desreconhecimentos de sociedades participadas em 2019 e 2018 são apresentadas no Anexo I. A secção sobre adições e remoções do âmbito inclui o reconhecimento da Promontoria Challenger I. S.A. (ver nota 2), cujo valor contabilístico ascende a 161 958 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019. A 31 de dezembro de 2019 existia um goodwill vinculado aos investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas correspondente à participada Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L.U. no montante de 29 037 milhares de euros. Este goodwill resultou do reconhecimento ao justo valor da participação detida nesta entidade após a venda de 80 % do seu capital social a uma entidade terceira externa ao grupo (ver nota 2). A 31 de dezembro de 2019 e 2018 não existiam acordos de apoio nem outros compromissos contratuais significativos do banco ou das subsidiárias com as entidades associadas. A reconciliação entre o investimento do grupo em sociedades participadas e o saldo da rubrica “Investimentos em empreendimentos conjuntos e associadas” é a seguinte:


2019 2018 Investimento do grupo em participadas (Anexo I)

446 496

291 056

Contributos dos resultados acumulados 310 830 262 859 Ajustes de valor (23 396) 21 025

Total 733 930 574 940


A seguir, apresentam-se os dados financeiros mais relevantes do investimento considerado individualmente significativo, a BanSabadell Vida, a 31 de dezembro de 2019 e 2018, entidade associada através da qual o Banco Sabadell completa a sua oferta aos clientes, distribuindo os seus produtos de seguros através da rede de sucursais do banco: BanSabadell Vida (*) 2019 2018

Total do ativo 11 202 448 10 072 813 Dos quais: investimentos financeiros 10 033 236 9 307 566

Total do passivo 10 531 615 9 408 757 Dos quais: provisões técnicas 9 198 607 9 043 282

Resultado da conta técnica de vida 110 618 73 361 Dos quais: prémios imputados ao

exercício 1 668 940 2 404 090

Dos quais: sinistralidade do exercício (1 471 879) (1 574 663) Dos quais: rendimento financeiro

técnico 129 928 143 423

(*) Dados extraídos dos registos contabilísticos do BanSabadell Vida sem considerar os ajustes de consolidação ou a percentagem de participação do grupo.

A 31 de dezembro de 2019 e 2018, o montante contabilístico do investimento no BanSabadell Vida, S.A. era de 291 429 milhares de euros e 312 803 milhares de euros, respetivamente. A 31 de dezembro de 2019 e 2018, o montante agregado contabilístico dos investimentos em entidades associadas consideradas individualmente como não significativas ascendia a 442 501 milhares de euros e 262 137 milhares de euros, respetivamente.

Nota 15 - Ativos corpóreos A discriminação desta rubrica nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: 2019 2018

Custo Amortização Depreciação

Valor líquido Custo Amortização Depreciação

Valor líquido

Ativos fixos corpóreos 4 567 235 (1 595 540) (23 925) 2 947 770

3 273 845 (1 461 375) (15 788) 1 796 682

De uso próprio (*): 4 200 109 (1 543 640) (17 985) 2 638 484

2 933 404 (1 396 127) (10 301) 1 526 976

Equipamento informático e suas instalações 525 018 (370 452) - 154 566 510 945 (378 773) - 132 172

Mobiliário, veículos e restantes instalações

1 274 106 (698 969) (4 078) 571 059

1 276 404 (691 182) (4 078) 581 144

Edifícios 2 312 108 (459 600) (13 907) 1 838 601 1 094 086 (309 497) (6 223) 778 366

Obras a decorrer 53 371 - - 53 371 7 987 (1) - 7 986

Outros 35 506 (14 619) - 20 887 43 982 (16 674) - 27 308

Cedido em locação operacional

367 126 (51 900) (5 940) 309 286

340 441 (65 248) (5 487) 269 706

Investimentos Imobiliários 614 308 (43 381) (56 298) 514 629

821 885 (47 970) (72 894) 701 021

Edifícios 610 531 (42 796) (55 752) 511 983

818 128 (47 444) (72 362) 698 322

Terrenos rústicos, parcelas e lotes 3 777 (585) (546) 2 646 3 757 (526) (532) 2 699

Total 5 181 543 (1 638 921) (80 223) 3 462 399 4 095 730 (1 509 345) (88 682) 2 497 703

(*) A 31 de dezembro de 2019, o custo dos ativos fixos corpóreos de uso próprio inclui os ativos por direito de uso correspondentes aos ativos corpóreos locados em que o grupo age como locatário por um montante de 1,192 180 milhares de euros, dos quais 113 940 milhares de euros foram amortizados àquela data (ver nota 1, secção “IFRS 16 - Locações”).


O movimento ocorrido durante os exercícios de 2019 e 2018 no saldo da rubrica de “Ativos corpóreos” foi o seguinte:


Uso próprio - Edifícios, obras em

curso e outros

Uso próprio - Equipamentos informáticos, mobiliário e instalações

Investimentos Imobiliários

Cedido em locação

operacional Total

Custo:

Nota

Saldos a 31 de dezembro de 2017 1 214 502 1 863 907 2 483 103 299 611 5 861 123

Reconhecimentos

17 279 100 697 76 758 105 796 300 530 Desreconhecimentos (24 052) (142 650) (513 080) (64 631) (744 413) Transferências de insolvências (*) - - (6 266) - (6 266) Outras transferências (59 512) (33 799) (1 218 629) (260) (1 312 200) Taxa de câmbio (2 162) (806) - (75) (3 044)

Saldos a 31 de dezembro de 2018 1 146 055 1 787 349 821 885 340 441 4 095 730

Reconhecimentos (**)

1 303 088 103 462 25 255 120 821 1 552 626 Desreconhecimentos (51 950) (110 943) (202 257) (94 606) (459 756) Transferências de insolvências (*) - - (42) - (42) Outras transferências (10 856) 14 645 (30 533) - (26 744) Taxa de câmbio 14 648 4 611 - 470 19 729

Saldos a 31 de dezembro de 2019 2 400 985 1 799 124 614 308 367 126 5 181 543

Amortização acumulada:

Saldos a 31 de dezembro de 2017 311 727 1 116 156 122 586 62 491 1 612 960

Reconhecimentos

34 064 109 658 38 084 39 253 221 060 Desreconhecimentos (9 397) (138 093) (46 972) (31 917) (226 379) Outras transferências (9 084) (17 230) (65 728) (4 534) (96 577) Taxa de câmbio (1 138) (536) - (44) (1 718)


Reconhecimentos (***)

149 305 109 231 13 374 45 479 317 389 Desreconhecimentos (3 032) (116 898) (11 951) (58 503) (190 384) Outras transferências (5 497) 3 545 (6 012) - (7 964) Taxa de câmbio 7 271 3 588 - (324) 10 535


Perdas por depreciação:

Saldos a 31 de dezembro de 2017 16 914 8 580 395 724 422 421 640

Dotação com impacto nos resultados 35 - - 211 212 - 211 212 Reversão com impacto nos resultados 35 (907) - (149 877) - (150 784)

Utilizações (78) (4 502) (38 105) (243) (42 927) Outras transferências (9 706) - (346 060) 5 308 (350 458)

Saldos a 31 de dezembro de 2018 6 223 4 078 72 894 5 487 88 682

Dotação com impacto nos resultados 35 16 - 25 360 - 25 376 Reversão com impacto nos resultados 35 - - (30 093) - (30 093)

Utilizações (409) - (14 176) 453 (14 132) Outras transferências 8 077 - 2 313 - 10 390

Saldos a 31 de dezembro de 2019 13 907 4 078 56 298 5 940 80 223

Saldos líquidos a 31 de dezembro de 2018 813 660 713 316 701 021 269 706 2 497 703

Saldos líquidos a 31 de dezembro de 2019 1 912 859 725 625 514 629 309 286 3 462 399

(*) Fundo proveniente de correções de valor constituídas pela cobertura do risco de crédito.

(**) Inclui 1 192 180 milhares de euros relativos ao reconhecimento no balanço consolidado do custo dos ativos por direito de uso dos ativos corpóreos locados em que o grupo atua como locatário, dos quais 1 107 452 milhares de euros correspondem ao impacto da primeira aplicação da IFRS 16 (ver nota 1, “IFRS 16 - Locações”).

(***) Inclui 113 385 milhares de euros relativos ao reconhecimento na demonstração de resultados consolidada das amortizações dos ativos pelo direito de uso dos ativos corpóreos locados em que o grupo atua como locatário (ver nota 1, secção “IFRS 16 - Locações”).

O detalhe do valor contabilístico líquido das transferências apresentadas na tabela anterior é o seguinte:

Em milhares de euros Nota 2019 2018


13 (29 170) (865 165)

Insolvências (42) (6 266)

Outros ativos - -

Total (29 212) (871 431)


Abaixo encontram-se algumas informações relativas aos ativos corpóreos a 31 de dezembro de 2019 e 2018:


2019 2018

Valor bruto dos elementos do ativo corpóreo de uso próprio em uso e totalmente amortizados

411 143

459 417

Valor contabilístico líquido dos ativos corpóreos de negócios no estrangeiro 434 609 232 636

Contratos de locação em que o grupo atua como locatário Em seguida, encontram-se informações detalhadas sobre os contratos em regime de locação em que o grupo age como locatário: Em milhares de euros

2019

Despesas de juros dos passivos por locação (14 940)

Despesas relacionadas com locações de curto prazo e de baixo valor (*) (21 733) Total de saídas de numerário de locações (**) 137 710

(*) Reconhecidos na rubrica “Despesas administrativas”, no item “Imóveis, instalações e material” (ver nota 33).

(**) Os pagamentos correspondentes à parcela de capital e juros do passivo por locação são registados como fluxos de caixa das atividades de financiamento no estado da demonstração consolidada de fluxos de caixa do grupo.

As futuras saídas de numerário às quais o grupo está potencialmente exposto como locatário e que não estão refletidas no passivo por locação não são significativas. Os pagamentos mínimos futuros do período não cancelável para os contratos de locação em vigor a 31 de dezembro de 2019 são detalhados abaixo: Em milhares de euros

2019

Pagamentos futuros por locação não descontados

Até 1 mês 16 262 Entre 1 e 3 meses 14 542 Entre 3 meses e 1 ano 89 207 Entre 1 e 5 anos 372 888 Mais de 5 anos 757 501

Operações de venda com locação Entre 2009 e 2012, o grupo formalizou operações de venda de imóveis e no mesmo ato assinou um contrato e locação com os compradores (manutenção, seguros e impostos a pagar pelo banco) sobre esses mesmos imóveis. As principais características dos contratos mais significativos em vigor no final do exercício de 2019 são detalhadas abaixo:

2019

Contratos de locação operacional Número de imóveis vendidos

Número de contratos com opção de compra

Número de contratos sem

opção de compra

Prazo de cumprimento obrigatório

Exercício de 2009 68 28 40 10 a 20 anos Exercício de 2010 379 378 1 10 a 25 anos Exercício de 2011 (integração B.Guipuzcoano) 82 64 18 8 a 20 anos Exercício de 2012 (Integração Banco CAM) 15 15 - 10 a 25 anos Exercício de 2012 4 4 - 15 anos


Em seguida, são detalhadas algumas informações relativas a este conjunto de contratos de locação:


2019

Pagamentos futuros por locação não descontados Até 1 mês

9 936 Entre 1 e 3 meses 2 768 Entre 3 meses e 1 ano 38 113 Entre 1 e 5 anos 198 032 Mais de 5 anos 579 049

Durante o exercício de 2019, não foi obtido qualquer lucro ou perda individualmente significativo relacionado com operações de venda com locação posterior. Contratos em que o grupo atua como locador Os contratos de locação constituídos pelo grupo quando este atua como locador são fundamentalmente operacionais. O grupo emprega estratégias para reduzir os riscos relacionados com os direitos detidos sobre os ativos subjacentes. Por exemplo, os contratos de locação incluem cláusulas que exigem um período mínimo não cancelável de locação, garantias pelas quais pode ser exigida uma compensação ao locatário se o ativo tiver sido sujeito a desgaste excessivo durante o período de locação e garantias adicionais ou avais que reduzem a perda em caso de não pagamento. No que se relaciona com o item de ativos corpóreos cedidos em regime de locação operacional, a maioria das operações formalizadas sobre locações operacionais são realizadas através da sociedade BanSabadell Renting, S.A. e referem-se a veículos. No que respeita ao item de investimentos imobiliários, as receitas decorrentes dos rendimentos de propriedades de investimento e das despesas diretas relacionadas com propriedades de investimento que geraram rendimentos durante o exercício de 2019, ascenderam a 17 591 e 27 489 milhares de euros, respetivamente. Os custos diretos relacionados com propriedades de investimento que não geraram rendimentos não são significativos no contexto das Contas anuais consolidadas.

Nota 16 - Ativos incorpóreos A discriminação desta rubrica a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Goodwill: 1 031 824 1 032 618 Banco Urquijo 473 837 473 837 Grupo Banco Guipuzcoano 285 345 285 345 Procedente da aquisição de ativos do Banco BMN Penedés 245 364 245 364 Remanescente 27 278 28 072

Outros ativos incorpóreos: 1 533 159 1 428 524 Com vida útil definida: 1 533 159 1 428 524

Relações contratuais com clientes (Banco Guipuzcoano) 5 007 10 495 Empresa Banca Privada de Miami 16 244 19 730 Relações contratuais com clientes TSB e marca 167 681 199 497 Aplicações informáticas 1 342 902 1 197 357 Outros 1 325 1 445

Total 2 564 983 2 461 142


Goodwill Conforme estabelecido no quadro regulamentar de referência, o Banco Sabadell realizou uma análise para avaliar a existência de uma potencial depreciação do goodwill. A metodologia de avaliação utilizada na análise foi descontar os lucros líquidos distribuíveis futuros associados à atividade desenvolvida pelo banco por um período de projeção de 5 anos (até 2024). Dado o atual contexto de taxas de juro negativas ou nulas estimadas para todo o período de projeção, a demonstração de resultados do banco em 2024 ainda não terá atingido o seu nível normalizado. No entanto, o ano foi utilizado como referência para o cálculo do valor terminal, usando uma taxa de crescimento perpétuo de 1,7 %. A taxa de desconto utilizada foi de 9,1 %, que foi determinada utilizando o método CAPM (Capital Asset Pricing Model). As principais variáveis sobre as quais se baseiam as projeções financeiras são: a evolução da margem de intermediação (condicionada pelos volumes de negócios e taxas de juro esperadas) e a evolução dos restantes itens da demonstração de resultados e dos níveis de solvência. Os valores recuperáveis, tanto globalmente como para as várias UGC (Banca Comercial, Banca Corporativa, Banca Privada, TSB e outros), são superiores aos respetivos valores contabilísticos, pelo que não ocorreu qualquer depreciação. Adicionalmente, o grupo realizou uma análise de sensibilidade com impacto, de forma razoável, nos pressupostos mais relevantes para o cálculo do valor recuperável de cada uma das Unidades Geradoras de Caixa. Esta análise consistiu em ajustar:

• Taxa de desconto +/- 0,5 %. • Taxa de crescimento perpétuo +/- 0,5 %. • Requisito mínimo de capital +/-0,5 %. • NIM/ATMs +/- 5 pbs. • Custo de risco recorrente do ano 2024 +/- 10 pbs.

A análise de sensibilidade realizada não altera as conclusões obtidas no teste de depreciação. Das 30 análises de sensibilidade que o grupo realizou, apenas existiria depreciação numa delas, relacionada com alterações no custo do risco, e afetaria a UGC da Banca Comercial em -0,9 % do seu montante contabilístico. Esta UGC tem uma valorização em excesso no cenário base superior a 8 % do seu montante contabilístico. O cálculo da depreciação do goodwill tem em consideração o cenário macroeconómico central descrito na nota 1.3.4. Avaliação da existência de sinais de depreciação sobre o goodwill mais significativos: Banco Urquijo O goodwill do Banco Urquijo está alocado às unidades geradoras de caixa (UGC) que se esperava que fossem as beneficiárias das sinergias identificadas. As UGC e o peso de cada uma sobre o total do goodwill do Banco Urquijo são: UGC Banca Privada (12,7 %), UGC Banca Comercial (21,2 %), UGC Banca Corporativa (1,9 %) e restantes UGC (2,3 %). No caso de sinergias que não puderam ser atribuídas a uma determinada UGC devido a limitações na informação histórica disponível para a entidade adquirida, elas foram atribuídas à UGC como um todo (61,9 %). Banco Guipuzcoano O goodwill do Banco Guipuzcoano atribuído à UGC da Banca Comercial corresponde à capacidade de gerar lucros futuros com os ativos e passivos adquiridos e o valor das potenciais sinergias das receitas e custos identificados e dos custos associados à transação.


BMN-Penedès Em relação ao goodwill gerado na combinação de negócios correspondente à aquisição dos ativos procedentes da BMN-Penedès, este foi atribuído à UGC Banca Comercial. De acordo com as especificações do texto revisto da Lei do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, estes goodwill gerados não são dedutíveis para efeitos fiscais. Outros ativos incorpóreos Relações contratuais com clientes (Banco Guipuzcoano) Os ativos incorpóreos associados à aquisição do Banco Guipuzcoano incluem fundamentalmente o valor dos direitos contratuais decorrentes das relações com os clientes provenientes do Banco Guipuzcoano para depósitos à ordem (core deposits) e fundos de investimento. A avaliação dos core deposits tem sido realizada através da abordagem das receitas, utilizando o método de poupança de custos. O justo valor foi determinado principalmente pela estimativa do valor corrente líquido dos fluxos de caixa gerados pelo menor custo que supõe os core deposits em comparação com os financiamentos alternativos. Por sua vez, a avaliação da gestão de fundos de investimento tem sido realizada pelo método de receitas utilizando o método do excesso de lucros. O justo valor foi determinado, principalmente, pela estimativa do valor corrente líquido dos fluxos de caixa gerados pelas comissões recebidas pela comercialização dos fundos de investimento. Estes ativos estão a ser amortizados por um período de dez anos a partir da data de aquisição do Banco Guipuzcoano. Empresa Banca Privada de Miami Os ativos incorpóreos associados à aquisição da empresa Banca Privada de Miami em 2008 incluem o valor dos direitos contratuais decorrentes das relações com clientes provenientes desta empresa, basicamente o investimento de crédito a curto prazo e os depósitos. A amortização destes ativos é efetuada a um prazo de 15 anos desde a sua criação. Relações contratuais com clientes TSB e marca Os ativos incorpóreos associados à aquisição do TSB incluem o valor dos direitos contratuais decorrentes das relações com clientes provenientes do TSB para depósitos à ordem (core deposits). A amortização deste ativo é efetuada a um prazo de 8 anos. Para a avaliação destes ativos incorpóreos, o valor em uso foi calculado com base no método de income approach (desconto de fluxos de caixa) na modalidade de lucros excedentes de vários períodos. A fim de determinar se existem indícios de depreciação, procedeu-se à comparação do saldo dos depósitos atualmente existentes no TSB vinculados aos cliente existentes no momento da sua aquisição pelo banco com a estimativa no momento da avaliação inicial que estes clientes teriam no final do exercício de 2019. A partir desta comparação, depreende-se não existir qualquer indício de depreciação. Além disso, o valor do direito exclusivo de uso da marca TSB foi estimado no montante de 73 milhões de euros. O valor atribuível a este ativo foi determinado usando o método do custo de reposição cuja abordagem é estabelecer o custo de reconstrução ou aquisição de uma réplica exata do ativo em questão. A amortização deste ativo é efetuada a um prazo de 12 anos. Para a marca, na análise do valor recuperável da UGC TSB foi analisada implicitamente a avaliação da mesma, concluindo que não existe depreciação. Aplicações informáticas O conceito de aplicações informáticas inclui basicamente a ativação do custo de desenvolvimento dos programas informáticos do grupo e a compra de licenças de software.


Movimento O movimento do goodwill nos exercícios de 2019 e 2018 foi o seguinte: Em milhares de euros

Goodwill Depreciação

Total


Reconhecimentos 13 178 - 13 178 Desreconhecimentos - - - Diferenças cambiais - - - Outros

- - -


Reconhecimentos 334

- 334 Desreconhecimentos (1 128) - (1 128) Diferenças cambiais - - -

Saldo a 31 de dezembro de 2019 1 031 824 - 1 031 824

O movimento em outros ativos incorpóreos nos exercícios de 2019 e 2018 foi o seguinte: Em milhares de euros

Custo Amortização Depreciação Total

Saldo a 31 de dezembro de 2017 2 488 373 (1 261 954) (1) 1 226 418

Reconhecimentos 375 093 (171 289) (286) 203 518 Desreconhecimentos (55 839) 54 926 286 (627) Outros (279) - - (279) Diferenças cambiais 762 (1 267) - (506)

Saldo a 31 de dezembro de 2018 2 808 109 (1 379 584) (1) 1 428 524

Reconhecimentos 333 321 (197 373) (6 964) 128 984 Desreconhecimentos (179 924) 138 418 5 857 (35 649) Outros - - 1 108 1 108 Diferenças cambiais 19 920 (9 728) - 10 192

Saldo a 31 de dezembro de 2019 2 981 426 (1 448 267) - 1 533 159

O valor bruto dos elementos de outros ativos incorpóreos que se encontravam em uso e totalmente amortizados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 ascendia ao montante de 863 110 milhares de euros e 896 451 milhares de euros, respetivamente.

Nota 17 - Outros ativos A discriminação da rubrica “Outros ativos” dos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

Nota 2019 2018

Contratos de seguros vinculados a pensões 22 133 960 132 299 Existências 868 577 934 857 Restante ativos 493 399 572 829

Total 1 495 936 1 639 985

A rubrica “Outros ativos” inclui, principalmente, despesas por liquidar, a regularização de comissões de clientes e operações por liquidar em curso.


O movimento das existências nos exercícios de 2019 e 2018 foi o seguinte:


Nota Solo Edifícios em construção

Edifícios acabados Total

Saldo a 31 de dezembro de 2017 1 207 350 218 500 650 444 2 076 294

Reconhecimentos

74 926 88 263 183 873 347 062 Desreconhecimentos (148 208) (53 806) (249 017) (451 032) Dotação da depreciação com impacto nos resultados

35 (503 145) (38 461) (156 914) (698 520)

Reversão da depreciação com impacto nos resultados

35 215 714 40 255 102 618 358 586

Outras transferências 13 (245 214) (109 322) (342 997) (697 533)

Saldo a 31 de dezembro de 2018 601 422 145 428 188 006 934 857

Reconhecimentos

47 395 93 699 72 273 213 367 Desreconhecimentos (21 391) (950) (121 392) (143 733) Dotação da depreciação com impacto nos resultados

35 (54 495) (6 813) (77 593) (138 901)

Reversão da depreciação com impacto nos resultados

35 31 991 2 970 19 951 54 912

Outras transferências 13 (88 361) (58 948) 95 384 (51 925)

Saldo a 31 de dezembro de 2019 516 561 175 386 176 629 868 577

A 31 de dezembro de 2019 e 2018, não havia existências afetas às dívidas com garantia hipotecária.

Nota 18 - Depósitos em bancos centrais e instituições de crédito A discriminação do saldo dos depósitos em bancos centrais e instituições de crédito nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Por rubricas:

Passivos financeiros ao custo amortizado 31 535 828 40 798 721

Total 31 535 828 40 798 721

Por natureza:

Depósitos à ordem 470 512 399 836 Depósitos a prazo 23 153 219 32 517 567 Acordos de recompra 7 607 237 7 600 498 Depósitos disponíveis com pré-aviso - - Passivos financeiros híbridos 58 800 59 504 Outras contas 229 414 198 300 Ajustes por valorização 16 646 23 016

Total 31 535 828 40 798 721

Por moeda:


Total 31 535 828 40 798 721


Nota 19 - Depósitos de clientes A discriminação do saldo de depósitos de clientes nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

Por rubricas:

Passivos financeiros ao custo amortizado 147 362 353 139 078 942

Total 147 362 353 139 078 942

Por natureza:

Depósitos à ordem 118 868 376 107 665 339 Depósitos a prazo 25 174 407 26 705 427

Prazo fixo 22 815 482 23 925 215 Obrigações e títulos emitidos não negociáveis 1 476 891 1 962 867 Remanescente 882 034 817 345

Passivos financeiros híbridos 2 164 716 2 003 569 Acordos de recompra 951 258 2 532 968 Ajustes por valorização 203 596 171 639

Total 147 362 353 139 078 942

Por setores:

Administrações públicas 6 609 279 5 943 438 Outros Sectores 140 549 479 132 963 865 Outros ajustes de avaliação (juros, comissões e outros) 203 595 171 639

Total 147 362 353 139 078 942

Por moeda:


Total 147 362 353 139 078 942

Nota 20 - Valores representativos de dívida emitidos A discriminação do saldo dos valores representativos de dívida emitidos pelo grupo por tipo de emissão nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

Títulos/Obrigações simples 6 329 322 3 979 311 Obrigações simples 6 219 012 3 759 097 Títulos estruturados 110 310 220 214

Notas promissórias 1 094 222 3 276 336 Obrigações hipotecárias 8 925 100 9 525 100 Obrigação coberta 1 469 205 558 953 Obrigações de titularização 1 691 596 2 247 953 Débitos subordinados representados por valores negociáveis 3 010 465 2 986 344

Obrigações subordinadas 1 860 465 1 836 344 Participações preferenciais 1 150 000 1 150 000

Ajustes por avaliações e outros 49 986 24 656

Total 22 569 896 22 598 653

O Anexo V mostra os detalhes das emissões pendentes no final dos exercícios de 2019 e 2018. Durante 2017, realizaram-se duas emissões de Participações preferentes contingentemente convertíveis em ações ordinárias do banco (Additional Tier 1) dirigidas unicamente a investidores qualificados. A 18 de maio de 2017, o Banco Sabadell realizou a sua emissão inaugural de Additional Tier 1 por um montante de 750 000 milhares de euros a uma taxa fixa de 6,5 %. Posteriormente, a 23 de novembro de 2017, foi feita uma segunda emissão de Additional Tier 1 num montante de 400 000 milhares de euros a uma taxa fixa de 6,125 %.


Estes valores são perpétuos, embora possam ser convertidos em ações ordinárias de nova emissão do Banco Sabadell se o Banco Sabadell ou o seu grupo consolidável apresentar um rácio inferior a 5,125 % do capital ordinário de nível 1 (rácio Common Equity Tier 1 ou CET1), calculado de acordo com o Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho, relativo aos requisitos prudenciais aplicáveis às instituições de crédito e às empresas de investimento. As despesas com remunerações das participações preferentes contingentemente convertíveis em ações ordinárias ascendiam a 73 250 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 (73 250 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018) e foram reconhecidas na rubrica “Outras reservas” no capital próprio consolidado.

Nota 21 - Outros passivos financeiros A discriminação do saldo dos outros passivos financeiros nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Por rubricas: Passivos financeiros designados ao justo valor com variações nos resultados

-

- Passivos financeiros ao custo amortizado 4 167 941 3 600 544

Total 4 167 941 3 600 544

Por natureza: Obrigações a pagar

247 622

421 562 Fianças recebidas 83 494 77 907 Câmaras de compensação 537 099 647 274 Contas de cobrança 1 584 924 1 789 344 Outros passivos financeiros (*) 1 714 802 664 457

Total 4 167 941 3 600 544

Por moeda: Em euros

3 801 986

3 421 501 Em moeda estrangeira 365 955 179 043

Total 4 167 941 3 600 544 (*) Inclui saldos a pagar a fornecedores. A 31 de dezembro de 2019, o saldo inclui um passivo por locação no montante de 1 103 834 milhares de euros relativo à aplicação da IFRS 16 (ver nota 1, “IFRS 16 - Locações”).

Abaixo, são apresentadas as informações relativas ao prazo médio de pagamento a fornecedores exigido pela terceira disposição adicional da Lei 15/2010, tendo em consideração as alterações introduzidas pela Lei 31/2014 de 3 de dezembro, que altera a Lei das Sociedades de Capital para a melhoria da gestão das empresas:

Em número de dias e milhares de euros

2019 2018

Dias

Período médio de pagamento a fornecedores (*) 37,28 32,89 Rácio de operações pagas 37,28 32,89 Rácio de operações pendentes de pagamento 29,65 42,73

Valor

Total de pagamentos efetuados 1 165 832 1 115 620 Total de pagamentos pendentes 171 11

(*) Corresponde ao período médio de pagamento a fornecedores realizado pelas entidades consolidadas sediadas em Espanha.


Nota 22 - Provisões e passivos contingentes Os movimentos ocorridos nos exercícios de 2019 e 2018 na rubrica de provisões são mostrados abaixo:

Pensões e outras obrigações de

prestações definidas pós-

emprego

Outras remunerações

aos colaboradores a longo prazo

Questões processuais e litígios fiscais

pendentes

Compromissos e garantias

concedidas

Restantes provisões Total

Saldo a 31 de dezembro de 2017 84 843 16 491 76 958 84 949 54 297 317 538

Impacto da primeira aplicação da IFRS 9 - - - 8 468 - 8 468

Adições/Remoções no âmbito

-

-

-

-

-

-

Aos juros e encargos similares - compromissos com pensões

1 202 114 - - - 1 316

Às dotações com registo nos resultados - custos com pessoal (*)

1 771 4 - - - 1 775

Às dotações sem registo nos resultados - - - 14 360 - 14 360

Dotações com registo nos resultados - provisões (896) 1 586 14 202 (5 516) 151 330 160 706

Dotações para provisões 217 1 880 16 976 85 996 158 344 263 413 Reversões de provisões - - (2 773) (91 512) (7 015) (101 300) Perdas (ganhos) atuariais (1 113) (294) - - - (1 407)

Diferenças cambiais - - - (369) (630) (999)

Utilizações: (8 590) (6 595) (32 948) - (195 400) (243 533) Contribuições do promotor 29 1 - - - 30 Pagamentos de pensões (8 619) (6 596) - - - (15 215) Outros - - (32 948) - (195 400) (228 348)

Outros movimentos 10 126 804 14 6 676 189 128 206 748

Saldo a 31 de dezembro de 2018 88 456 12 404 58 226 108 568 198 725 466 379

Adições/Remoções no âmbito

-

-

-

-

-

-

Aos juros e encargos similares - compromissos com pensões

1 574 169 - - - 1 743

Às dotações com registo nos resultados - custos com pessoal (*)

2 596 145 - - 35 932 38 673

Às dotações sem registo nos resultados - - - - - -

Dotações com registo nos resultados - provisões 1 667 1 758 23 088 4 787 (4 705) 26 595

Dotações para provisões 517 817 36 925 129 393 13 863 181 515 Reversões de provisões - - (13 837) (124 606) (18 568) (157 011) Perdas (ganhos) atuariais 1 150 941 - - - 2 091

Diferenças cambiais 182 62 - (486) 1 717 1 475

Utilizações: (8 841) (5 549) (22 911) - (111 589) (148 890) Contributos líquidos do promotor (136) 2 - - - (134) Pagamentos de pensões (8 705) (5 551) - - - (14 256) Outros - - (22 911) - (111 589) (134 500)

Outros movimentos 13 712 (2 051) 8 486 (2 123) 26 435 44 459

Saldo a 31 de dezembro de 2019 99 346 6 938 66 889 110 746 146 515 430 434 (*) Ver Nota 33.

As rubricas “Pensões e outras obrigações de prestações definidas pós-emprego” e “Outras remunerações aos colaboradores a longo prazo” incluem o montante das provisões constituídas para cobrir as prestações pós-emprego e os compromissos assumidos com pessoal em pré-reforma e obrigações similares.


A rubrica “Compromissos e garantias concedidas” inclui o montante das provisões constituídas para a cobertura das garantias prestadas decorrentes de garantias financeiras ou de outros tipos de contratos. Durante o curso normal dos negócios, o grupo está exposto a contingências de natureza fiscal, legal, regulamentar, etc. Todas as contingências significativas são analisadas periodicamente, com a colaboração de profissionais externos quando necessário, e são registadas provisões, quando apropriado, nas rubricas “Questões processuais e litígios fiscais pendentes” e “Restantes provisões”. A 31 de dezembro de 2019 e 2018, estas rubricas incluem principalmente: • Provisões para contingências fiscais no montante de 4 milhões de euros a 31 de dezembro de 2019 (5 milhões

de euros a 31 de dezembro de 2018) que incluem atas de inspeção da administração tributária consideradas em contestação (ver nota 39) e liquidações tributárias apeladas.

• Perdas operacionais na comercialização de produtos para clientes do TSB no montante ed 14 milhões de euros

(17 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018). O TSB está protegido contra perdas decorrentes de operações históricas através de uma cobertura fornecida pelo Lloyds Bank Plc pelo que uma conta a receber pelo mesmo montante é reconhecida na rubrica “Outros ativos”. Estas perdas são apresentadas como uma dotação sem impacto nos resultados na tabela acima.

• Provisões feitas para compensar os clientes pelos incidentes exibidas após a migração para a nova plataforma

tecnológica do TSB em abril de 2018 no montante de 4 milhões de euros a 31 de dezembro de 2019 (46 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018).

• Provisões para contingências legais no montante de 38 milhões de euros no final de 2019 (33 milhões de euros

no final de 2018). • Provisões para cobrir os custos esperados pela redução de pessoal e de escritórios no TSB em 2020, no montante

de 34 milhões de euros. • Provisões para a eventual devolução dos montantes recebidos como resultado da aplicação das chamadas

cláusulas de taxa mínima, quer como resultado da sua hipotética anulação pelos tribunais, quer por aplicação do Real Decreto-Lei 1/2017 de 20 de janeiro sobre medidas de proteção dos consumidores em relação às cláusulas de terreno, no montante de 76,7 milhões de euros a 31 de dezembro de 2019 (110 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018). Num cenário remoto em que a totalidade das potenciais reclamações existentes fossem feitas através dos procedimentos estabelecidos pela entidade em conformidade com os requisitos do referido Decreto Real, e aplicando as percentagens de acordos atuais, a contingência máxima seria de 481,2 milhões de euros.

Em relação a estas provisões, é especificado que o banco considera que as suas cláusulas de taxa mínima são transparentes e claras para os clientes e que estas não foram definitivamente anuladas em termos gerais por um julgamento final. A 12 de novembro de 2018, a Secção 28 da Câmara Cível do Tribunal Provincial de Madrid emitiu uma sentença em que se estimava parcialmente o recurso apresentado pelo Banco de Sabadell, S.A. contra a sentença do Tribunal de Comércio n.º 11 de Madrid sobre a nulidade das cláusulas limitadoras de taxa de juro, considerando que algumas das cláusulas do Banco de Sabadell, S.A. são transparentes e válidas na sua totalidade. Em relação às restantes cláusulas, o banco continua a considerar que tem argumentos legais que devem ser avaliados no recurso que a entidade apresentou ao Supremo Tribunal, contra a referida decisão do Tribunal Provincial de Madrid.

O montante final do desembolso, bem como o calendário de pagamentos, é incerto, devido às dificuldades inerentes à estimativa dos fatores utilizados na determinação do montante da provisão. Pensões e obrigações similares Em seguida, é apresentada a origem do passivo reconhecido em matéria de remunerações pós-emprego e outras obrigações semelhantes a longo prazo no balanço do grupo:


2019 2018 2017 2016 2015

Obrigações por compromissos com pensões e 803 905

768 695

793 871

862 218

858 877

Justo valor dos ativos do plano (697 621) (667 835) (692 537) (749 295) (744 256)

Passivo líquido reconhecido no balanço 106 284 100 860 101 334 112 923 114 621

O rendimento do plano de pensões do Banco Sabadell foi de 2,33 % e o da E.P.S.V. foi de 1,15 % no exercício de 2019.


O retorno do plano de pensões do Banco Sabadell foi negativo em 2,57 % e o retorno da E.P.S.V. também foi negativo em 0,06 % no exercício de 2018. Os movimentos realizados nos exercícios de 2019 e 2018 nas obrigações por compromissos de pensões e similares e no justo valor dos ativos do plano são mostrados abaixo: Em milhares de euros

Obrigações por compromissos com pensões e similares

Justo valor dos ativos

do plano

Saldo a 31 de dezembro de 2017 793 871 692 537

Custo por juros 11 424 - Receitas de juros - 10 108 Custo normal do exercício 1 775 - Custo por serviços passados 1 880 - Pagamentos de prestações (52 465) (37 250) Liquidações, reduções e términos 11 761 12 874 Contributos líquidos realizados pela entidade - (215) Ganhos e perdas atuariais decorrentes de alterações nos pressupostos demográficos

- -

Ganhos e perdas atuariais decorrentes de alterações nos pressupostos financeiros

- -

Ganhos e perdas atuariais por experiência 7 054 - Rendimento dos ativos afetos ao plano, excluindo as receitas por juros - (2 738) Outros movimentos (6 605) (7 481)


Custo por juros 11 487 - Receitas de juros - 9 745 Custo normal do exercício 2 741 - Custo por serviços passados 1 301 - Pagamentos de prestações (50 291) (36 035) Liquidações, reduções e términos 5 013 3 483 Contributos líquidos realizados pela entidade - (44) Ganhos e perdas atuariais decorrentes de alterações nos pressupostos demográficos

- -

Ganhos e perdas atuariais decorrentes de alterações nos pressupostos financeiros

65 454 -

Ganhos e perdas atuariais por experiência 3 016 - Rendimento dos ativos afetos ao plano, excluindo as receitas por juros - 57 389 Outros movimentos (3 511) (4 752)


A discriminação dos compromissos com pensões e obrigações similares do grupo a 31 de dezembro de 2019 e 2018, atendendo ao seu veículo de financiamento, à sua cobertura e à taxa de juro aplicada no seu cálculo, é a seguinte: Em milhares de euros

2019

Veículo de financiamento Cobertura Valor Taxa de juro Planos de pensões

415 354

Apólices de seguro com partes vinculadas Correspondente 35 067 0,75 % Apólices de seguro com partes não vinculadas Correspondente 380 287 0,75 %

Apólices de seguros 377 386


Fundos internos Sem cobertura 11 165 0,75 %

Total de obrigações 803 905



2018

Veículo de financiamento Cobertura Valor Taxa de juro Planos de pensões

408 264


Apólices de seguros

348 127


Fundos internos Sem cobertura 12 304 1,50 %

Total de obrigações 768 695

O montante das obrigações cobertas por apólices de seguros correspondentes a 31 de dezembro de 2019 foi de 792 740 milhares de euros (756 391 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018), pelo que em 98,61 % dos seus compromissos (98,40 % a 31 de dezembro de 2018), o grupo não tem qualquer risco de sobrevivência (tabelas) ou de rentabilidade (taxa de juro). Como tal, a evolução das taxas de juro durante o exercício não teve impacto na situação financeira da entidade. A análise de sensibilidade para cada pressuposto atuarial principal a 31 de dezembro de 2019 e 2018 mostra como a obrigação e o custo dos serviços para o exercício corrente teriam sido afetados por variações razoavelmente possíveis nessa data.

2019 2018 Análise de sensibilidade Variação percentual Taxa de desconto

Taxa de desconto -50 pontos base:

Pressuposto 0,25 % 1,00 % Variação de obrigação 6,16 % 5,68 % Variação do custo dos serviços do exercício corrente 10,09 % 8,48 %

Taxa de desconto +50 pontos base: Pressuposto 1,25 % 2,00 % Variação de obrigação (5,52 %) (5,31 %) Variação do custo dos serviços do exercício corrente (8,87 %) (7,49 %)

Taxa de aumento salarial

Taxa de aumento salarial -50 pontos base: Pressuposto 2,50 % 2,50 % Variação de obrigação (0,25 %) (0,31 %) Variação do custo dos serviços do exercício corrente (3,29 %) (3,62 %)

Taxa de aumento salarial +50 pontos base: Pressuposto 3,50 % 3,50 % Variação de obrigação 0,28 % 0,33 % Variação do custo dos serviços do exercício corrente 3,80 % 3,72 %

Em seguida, é mostrada uma estimativa dos valores atuais prováveis, a 31 de dezembro de 2019, dos benefícios a serem pagos durante os próximos dez anos:


Anos

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 Total

Pensões prováveis 11 837 10 086 8 773 8 310 8 073 8 633 8 328 8 029 7 724 7 415 87 208

O justo valor dos ativos relacionados com pensões reconhecidos no balanço consolidado ascende a 133 960 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 e 132 299 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018 (ver nota 17).


As principais categorias dos ativos do plano como percentagem do total dos ativos do plano são as seguintes: Em percentagem

2019 2018

Instrumentos de capital emitidos pelo Banco Sabadell 0,02 % 0,01 % Valores representativos de dívida 0,21 % 1,39 % Fundos de investimento 2,03 % 1,53 % Depósitos e garantias 0,10 % 0,05 % Derivados 0,01 % - Outros (apólices de seguro não relacionadas) 97,63 % 97,02 %

Total 100 % 100 %

Estão incluídos no justo valor dos ativos do plano os seguintes instrumentos financeiros emitidos pelo banco: Em milhares de euros

2019 2018

Instrumentos de capital 105 100 Valores representativos de dívida - 1 000 Depósitos e garantias 397 314

Total 502 1 414

Compromissos contingentes - O Supremo Tribunal de Justiça, no seu acórdão de 22 de novembro de 2017, decidiu sobre a validade da utilização

do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares como índice de referência para a variação das taxas de juro dos empréstimos hipotecários, não sendo possível controlar a sua transparência, uma vez que se trata de um índice definido e regulado por uma norma legal. O critério estabelecido nesta decisão do Supremo Tribunal foi seguido por praticamente todas as comarcas e tribunais nacionais que consideraram que a utilização do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares como índice de referência não implica falta de transparência para o consumidor.

A comarca n.º 38 de Barcelona, afastando-se dos critérios do Supremo Tribunal e da maioria das Comarcas e dos Tribunais, submeteu uma questão prejudicial ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) para que este se pronuncie sobre se este índice está ou não sujeito a um controlo de transparência quando contratado com os consumidores, solicitando que se determine se deve ser substituído por outro índice ou se deve deixar de ser aplicado diretamente.

Embora o banco considere que o critério estabelecido pelo Supremo Tribunal de Justiça é o correto, no caso de o TJUE resolver a questão de forma diferente da jurisprudência estabelecida pelo Supremo Tribunal, o impacto que essa mudança de critério poderia ter dependeria de múltiplos fatores que a decisão do TJUE teria de resolver, como a taxa de juros que seria aplicável no caso; se reconhece algum grau de retroatividade, o que não é o caso na decisão prejudicial; e, de qualquer forma, as condições seriam exigidas à hipotética por falta de transparência. A 31 de dezembro de 2019, o saldo pendente de empréstimos hipotecários a consumidores indexados ao IRPH era de 751 milhões de euros.

- À data de elaboração das presentes Contas anuais financeiras consolidadas, a investigação que está a ser

realizada pelas autoridades britânicas sobre os incidentes ocorridos após a migração para a nova plataforma tecnológica do TSB em abril de 2018 ainda não foi concluída. A decisão de registar uma provisão para este conceito requer o uso de julgamento para concluir se existe uma obrigação de pagamento presente e, em caso afirmativo, se ela pode ser estimada de forma fiável. Tendo em consideração as informações disponíveis sobre o decorrer desta investigação, a direção do grupo considera que as circunstâncias que exigem o registo de uma provisão para potenciais sanções não existem, uma vez que não existe atualmente qualquer obrigação de pagamento nem, se tal obrigação existir, pode ser estimado de forma fiável o montante que seria necessário pagar.


Nota 23 - Fundos próprios A discriminação do saldo de fundos próprios nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Capital 703 371 703 371 Prémio de emissão 7 899 227 7 899 227 Instrumentos de capital emitidos que não sejam de capital - - Outros elementos do capital próprio 39 742 35 487 Ganhos acumulados 4 858 681 - Reservas de reavaliação - - Outras reservas (977 687) 3 832 935 (-) Ações próprias (8 533) (143 452) Resultado atribuível aos proprietários da empresa dominante 767 822 328 102 (-) Dividendos por conta (110 817) (110 739)

Total 13 171 806 12 544 931

Capital O capital social do banco a 31 de dezembro de 2019 e 2018 ascendia a 703 370 587,63 euros, representado por 5 626 964 701 ações nominativas com um valor nominal de 0,125 euros nominais cada uma. Todas as ações estão totalmente integralizadas e numeradas consecutivamente de 1 a 5 626 964 701, ambos inclusive. As ações do banco estão cotadas nas Bolsas de Valores de Madrid, Barcelona, Bilbau e Valência no mercado contínuo de valores gerido pela Sociedad de Bolsas, S.A. As restantes sociedades do grupo de consolidação não estão cotadas, com exceção da Duncan de Inversiones, S.I.C.A.V., S.A., que está cotada no Mercado Alternativo Bursátil (MAB). Os direitos concedidos aos instrumentos de capital são os regulados na Lei das Sociedades de Capital espanhola. Na Assembleia Geral de Acionistas, um acionista pode emitir uma percentagem de voto igual à percentagem do capital social detido. Não ocorreram alterações no capital social do banco nos exercícios de 2019 e 2018. Investimentos significativos no capital do banco Em conformidade com o disposto nos artigos 23 e 32 do Decreto Real 1362/2007 de 19 de outubro, que implementa a Lei 24/1988 de 28 de julho, do Mercado de Valores, no que respeita aos requisitos de transparência relativos à informação sobre os emissores cujos valores mobiliários são admitidos a negociação num mercado secundário oficial ou noutro mercado regulado da União Europeia, apresenta-se de seguida uma lista de investimentos significativos no capital social do Banco Sabadell a 31 de dezembro de 2019:

Titular direto da participação % de direitos de voto atribuídos às ações

% de direitos de voto através de

instrumentos financeiros

% total de direitos de voto

Titular indireto da participação

Várias subsidiárias da BlackRock Inc.

5,08 % 0,13 %

5,21 % Blackrock Inc.

Fintech Europe S.A.R.L. 3,49 % - 3,49 % David Martínez Guzmán

Coltrane Master Fund, L.P. - 1,07 %

1,07 % -

As informações prestadas têm como fontes as comunicações enviadas pelos acionistas à CNMV ou diretamente à entidade.

Prémio de emissão O saldo do prémio de emissão a 31 de dezembro de 2019 ascendia a 7 899 227 milhares de euros, que se manteve inalterado nos exercícios de 2019 e 2018.


Ganhos acumulados e Outras reservas A composição do saldo destas rubricas dos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

Reservas restritas: 322 094 325 020 Reserva legal 140 674 140 674 Reserva para ações sob garantia 133 149 136 459 Reserva de capitalização Lei 27/2014 35 985 35 985 Reserva para investimentos nas Ilhas Canárias 9 171 8 787 Reserva por redenominação do capital social 113 113 Reserva por capital amortizado 3 002 3 002

Reservas de livre disposição 3 334 925 3 301 766

Reservas de entidades avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 223 975 206 149

Total 3 880 994 3 832 935

O detalhe das reservas atribuídas por cada uma das empresas consolidadas é apresentado no Anexo I. Outros elementos do capital próprio Entre outros elementos do capital próprio, inclui-se o montante das remunerações não pagas com base em ações, que a 31 de dezembro de 2019 e 2018 ascendiam a 39 743 e 35 487 milhares de euros, respetivamente. Negócios com instrumentos de capital próprio O movimento das ações da empresa dominante adquiridas pelo banco foi o seguinte:

N.º de ações Valor nominal

(em milhares de euros)

Preço médio (em euros)

% de participação

Saldo a 31 de dezembro de 2017 48 233 246 6 029,16 1,82 0,86

Compras 188 236 870 23 529,61 1,41 3,34 Vendas 147 681 602 18 460,20 1,46 2,62

Saldo a 31 de dezembro de 2018 88 788 514 11 098,57 1,57 1,58

Compras 225 036 359 28 129,54 0,93 4,00 Vendas 307 818 009 38 477,25 0,98 5,47

Saldo a 31 de dezembro de 2019 6 006 864 750,86 1,42 0,11

Os resultados líquidos gerados por transações sobre instrumentos de capital próprio são reconhecidos no capital próprio na rubrica “Fundos próprios - Outras reservas” do balanço consolidado e são apresentados na demonstração de variações no capital próprio na linha de venda ou cancelamento de ações próprias. A 31 de dezembro de 2019, o TSB detinha 19 297 ações do Banco Sabadell (2 448 704 no final de 2018) a um custo de 30 milhares de euros (3 692 milhares de euros no fecho de 2018), que estão registadas como ações próprias no balanço consolidado. A 31 de dezembro de 2019, existem 128 027 778 ações do banco penhoradas como garantia de operações com o valor nominal de 16 003 milhares de euros (136 390 382 ações com o valor nominal de 17 049 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). O número de instrumentos de capital próprio do Banco de Sabadell, S.A., detidos por terceiros mas geridos pelas várias empresas do grupo, ascendia a 21 638 760 e 21 506 506 títulos a 31 de dezembro de 2019 e 2018, respetivamente. O seu valor nominal ascende a 2 705 milhares de euros e 2 688 milhares de euros, respetivamente. Em ambos os anos, todos os títulos se referem a ações do Banco Sabadell.


Nota 24 - Outro rendimento integral acumulado A composição desta rubrica no capital próprio consolidado a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Elementos que não serão reclassificados nos resultados (44 677) (52 564) Ganhos ou (-) perdas atuariais em planos de pensões de prestações definidas (2 361) (329) Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

- -


- -


(42 316) (52 235)


- -


- -


- -


- -

Elementos que podem ser reclassificados em resultados (222 069) (438 906) Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro (parte eficaz) (*) 114 237 213 031 Conversão de divisas (445 169) (640 720) Derivados de coberturas. Reserva de cobertura de fluxos de caixa (parte eficaz) (**) 89 845 4 306

Montante procedente de operações em curso 38 280 6 002 Montante procedente de operações descontinuadas 51 565 (1 696)

Variações do justo valor dos instrumentos de dívida avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral

(2 137) (22 958)

Instrumentos de cobertura (elementos não designados) - - Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

- -


21 155 7 435

Total (266 746) (491 470) (*) O saldo da cobertura dos investimentos líquidos em empresas no estrangeiro provém inteiramente de operações em curso. (**) As coberturas de fluxos de caixa mitigam fundamentalmente os riscos de taxa de juro e outros riscos (ver nota 12).


A discriminação do imposto sobre os ganhos relativo com cada item da demonstração de resultados reconhecidos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:

2019 2018

Montante bruto Efeito tributável Líquido Montante bruto Efeito

tributável Líquido

Elementos que não serão reclassificados nos resultados

(2 709) 10 597 7 888 (145 616) 43 609 (102 007)

Ganhos ou (-) perdas atuariais em planos de pensões de prestações definidas

(2 902) 871 (2 031) (10 138) 3 041 (7 097)


- - - - - -


- - - - - -


193 9 726 9 919 (135 478) 40 568 (94 910)


- - - - - -


- - - - - -


- - - - - -


- - - - - -

Elementos que podem ser reclassificados em resultados

261 283 (44 323) 216 960 (264 197) 80 810 (183 387)

Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro (parte eficaz)

(98 793) - (98 793) (23 616) - (23 616)

Conversão de divisas 195 549 - 195 549 38 813 (1 082) 37 731 Derivados de coberturas. Reserva de cobertura de fluxos de caixa (parte eficaz)

122 152 (36 614) 85 538 121 163 (36 455) 84 708

Variações do justo valor dos instrumentos de dívida avaliados ao justo valor com variações em outro rendimento integral

28 654 (7 709) 20 945 (396 409) 118 347 (278 062)

Instrumentos de cobertura (elementos não designados)

- - - - - -


- - - - - -


13 721 - 13 721 (4 148) - (4 148)

Total 258 574 (33 726) 224 848 (409 813) 124 419 (285 394)


Nota 25 - Interesses minoritários (participações não dominantes) As empresas que compõem esta rubrica do capital próprio consolidado a 31 de dezembro de 2019 e 2018 são as seguintes:

2019 2018 % Do qual:

Resultado atribuído

% Do qual: Resultado atribuído Minoritários Valor Minoritários Valor

BancSabadell d'Andorra, S.A. 49,03 % 44 199 5 213 49,03 % 40 265 4 073 Business Services for Operational Support, S.A.U. 20,00 % 389 689 20,00 % 381 553 Aurica Coinvestment, S.L. 38,24 % 23 646 3 105 38,24 % 21 831 2 488 Remanescente 1 112 49 1 062 14

Total 69 346 9 056 63 539 7 128

O movimento que se produziu nos exercícios de 2019 e 2018 no saldo desta rubrica é o seguinte:



Ajustes por valorização (88) Remanescente 2 451

Adições/remoções do âmbito - Percentagens de participação e outros (4 677)

Alteração no método de consolidação - Resultado do exercício 7 128


Ajustes por valorização 124 Remanescente 5 683

Adições/remoções do âmbito - Percentagens de participação e outros (3 373)

Alteração no método de consolidação - Resultado do exercício 9 056


Os dividendos repartidos pelos minoritários das entidades do grupo no exercício de 2019 são de 3 503 milhares de euros (1, 533 milhares de euros BancSabadell d’Andorra, S.A., 1 290 milhares de euros Aurica Coinvestment, S.L. e 680 Business Services for Operational Support, S.A.U.) e de 1 533 milhares de euros no exercício de 2018 (BancSabadell d’Andorra, S.A.). No exercício de 2019, as sociedades Aurica Coinvestment S.L., Business Services for Operational Support, S.A.U. Duncan de Inversiones SICAV, S.A., Ederra S.A y BancSabadell d'Andorra, S.A. e as suas participadas estão atribuídas ao negócio bancário de Espanha (ver nota 38).


Nota 26 - Exposições extrapatrimoniais A discriminação desta rubrica no final dos exercícios anuais findos a 31 dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

Compromissos e garantias concedidas Nota 2019 2018 Compromissos com empréstimos concedidos

27 563 836

22 645 948

Dos quais: montante classificado como de fase 2 889 215 501 605 Dos quais: montante classificado como de fase 3 56 253 55 932 Disponíveis por terceiros 27 563 836 22 645 948 Por instituições de crédito 96 549 Pelo sector da Administração Pública 1 213 587 638 858 Por outros sectores residentes 16 341 791 15 640 631 Por não residentes 10 008 362 6 365 910

Montante registado no passivo do balanço 22 48 204 45 759

Garantias financeiras concedidas (*) 2 107 412 2 040 786 Dos quais: montante classificado como de fase 2 90 063 125 649 Dos quais: montante classificado como de fase 3

41 534

25 890 -

Montante registado no passivo do balanço (**) 22 21 041 22 617 Outros compromissos concedidos

10 398 913

- 8 233 226

Dos quais: montante classificado como de fase 2 315 842 397 675 Dos quais: montante classificado como de fase 3 156 918 55 305 Outras garantias concedidas 7 506 189 7 341 297

Ativos afetos a obrigações de terceiros - - Créditos documentários irrevogáveis 806 348 921 336 Garantia adicional de liquidação 20 000 20 000 Outros avais e cauções prestadas 6 679 841 6 399 961 Outros riscos contingentes - -

Outros compromissos concedidos 2 892 724 891 929 Compromissos de compra a prazo de ativos financeiros 2 468 533 557 375 Contratos convencionais de aquisição de ativos financeiros 275 922 158 985 Valores subscritos pendentes de desembolso 1 939 1 939 Compromissos de colocação e de subscrição de valores - - Outros compromissos de empréstimos concedidos

146 330

173 630 -

Montante registado no passivo do balanço 22 41 501 40 192

Total 40 070 161 32 919 960 (*) Inclui 135 624 milhares de euros e 137 481 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 e 2018, respetivamente, relativos a garantias financeiras concedidas no âmbito da construção e promoção imobiliária.

(*) Inclui 5 225 milhares de euros e 6 410 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 e 2018, respetivamente, relativos à construção e promoção imobiliária.

O total dos compromissos disponibilizados por terceiros a 31 de dezembro de 2019 inclui compromissos de crédito com garantia hipotecária no montante de 4 773 615 milhares de euros (4 415 019 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). Quanto ao resto, na maioria dos casos, existem outros tipos de garantias em linha com a política de gestão de riscos do grupo. Garantias concedidas classificadas como de fase 3 O movimento do saldo das garantias concedidas classificadas como de fase 3 durante o exercício de 2019 foi o seguinte: Em milhares de euros


Reconhecimentos 125 443 Desreconhecimentos (8 186)



A discriminação por área geográfica do saldo de garantias concedidas classificadas como de fase 3 a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Espanha 195 951 80 507 Reino Unido 5 - Resto da União Europeia 437 387 América 1 726 131 Resto do mundo 333 170

Total 198 452 81 195

A cobertura do risco de crédito correspondente a garantias concedidas a 31 de dezembro de 2019 e 2018, distribuída com base no respetivo método de determinação e no risco de crédito das exposições extrapatrimoniais, é a seguinte:


2019 2018

Cobertura específica determinada individualmente: 38 939 36 008 Fase 2 1 403 2 663 Fase 3 37 536 33 345

Cobertura específica determinada coletivamente: 22 762 26 725 Fase 1 8 399 11 727 Fase 2 4 571 5 153 Fase 3 9 284 9 432 Cobertura do risco do país 508 413

Total 61 701 62 733

O movimento desta cobertura durante os exercícios de 2019 e 2018, juntamente com a cobertura dos compromissos de empréstimos concedidos, é apresentado na nota 22.

Nota 27 - Recursos de clientes extrapatrimoniais Os recursos de clientes extrapatrimoniais geridos pelo grupo, os comercializados mas não geridos e os instrumentos financeiros confiados por terceiros a 31 de dezembro de 2019 e 2018 são os seguintes:


2019 2018

Geridos pelo grupo: 21 680 784 21 893 067 Sociedade e fundos de investimento 18 318 071 18 297 797 Gestão do capital 3 362 713 3 595 270

Comercializados pelo grupo: 21 482 232 22 140 730 Fundos de investimento 7 685 237 8 081 426 Fundos de pensões 3 366 512 3 594 186 Seguros 10 430 483 10 465 118

Instrumentos financeiros confiados por terceiros 77 041 761 76 324 331

Total 120 204 777 120 358 128


Nota 28 - Receitas e despesas com juros Estas rubricas da demonstração de resultados consolidada incluem os juros vencidos no exercício sobre todos os ativos e passivos financeiros cujo rendimento, implícito ou explícito, é obtido pela aplicação do método da taxa de juro efetiva, independentemente de serem avaliados ao seu justo valor, bem como as retificações de produtos como consequência de coberturas contabilísticas. Os juros são registados pelo seu montante bruto, sem dedução, conforme o caso, de quaisquer retenções de impostos retidos na fonte. A maior parte das receitas por juros foi gerada pelos ativos financeiros do grupo que são avaliados ou pelo custo amortizado ou pelo justo valor com variações em outro rendimento integral. Em seguida, é detalhada a taxa de juros média anual para os exercícios de 2019 e 2018 para os seguintes itens do balanço: Em percentagem

2019 2018 Grupo BS Ex TSB Grupo BS Ex TSB

Ativo

Caixa, saldos em caixa em bancos centrais e outros depósitos à ordem 0,21 0,04 0,08 (0,11)

Valores representativos de dívida 1,27 1,30 1,36 1,41 Empréstimos e adiantamentos

Clientes

2,91

2,81

2,96

2,86

Passivo Depósitos

Bancos centrais e instituições de crédito 0,15 (0,04) 0,11 (0,03) Clientes 0,27 0,22 0,22 0,15

A discriminação da margem de juro trimestral para os exercícios de 2019 e 2018, bem como os rendimentos e custos médios dos vários componentes que compõem o total do investimento e dos recursos é a seguinte:


2019 1.º trimestre 2.º trimestre 3.º trimestre 4.º trimestre

TOTAL Saldo médio Taxa % Resultados Saldo médio Taxa

% Resultados Saldo médio Taxa

% Resultados Saldo médio Taxa

% Resultados

Rendimento do investimento 221 188 996 2,19 1 193 977 226 600 010 2,13 1 203 204 222 971

888 2,16 1 211 663 223 103 539 2,13 1 195 372 4 804 216

Caixa e equivalentes (*) 31 206 664 0,19 14 989 33 178 163 0,21 17 454 27 695 451 0,26 18 269 26 688 855 0 19 12 770 63 482 Empréstimos e adiantamentos

138 025 608 2,97 1 010 944 139 416 656 2,94 1 022 383 139 633 777

2,90 1 020 772 141 582 861 2,81 1 003 940 4 058 039

Carteira de renda fixa (**) 25 213 037 1,34 83 350 26 672 089 1,30 86 716 28 355 594 1,20 85 935 27 468 523 1,25 86 242 342 243

Carteira de renda variável 869 033 - - 935 022 - - 856 452 - - 859 230 - - --

Ativos corpóreos e incorpóreos

5 331 343 - - 5 364 135 - - 5 405 272 - - 5 492 564 - -

Restante ativos 20 543 311 1,67 84 694 21 033 945 1,46 76 651 21 025 342 1,64 86 687 21 011 506 1,75 92 420 340 452

Custo dos recursos 221 188 996 (0,54) (293 246) 226 600 010 (0,53)

(297 859) 222 971 888

(0,54) (305 253) 223 103 539 (0,51)

(286 463) (1 181 820)

Instituições de crédito 32 238 040 (0,15) (12 161) 31 913 401 (0,12)

(9 492) 26 510 777 (0,20) (13 507) 23 988 625 (0,15)

(8 773) (43 933)

Depósitos de clientes (***) 144 271 153 (0,27) (97 186) 148 279 109 (0,29)

(107 149} 147 936 923

(0,28) (104 270) 149 653 131 (0,22)

(83 364) (391 969) Mercado de capitais 24 639 120 (1,39) (84 635) 24 855 118 (1,45

) (89 686) 24 527 227 (1,50) (92 757) 24 932 361 (1,44

, (90 185) (357 263)

Outros passivos 7 697 988 (5,23) (99 263) 8 893 319 (4,13)

(91 532) 11 108 719 (3,38) (94 719) 11 508 944 (3,56)

(103 141) (388 655) Recursos próprios 12 342 695 - - 12 659 063 - - 12 888 242 - - 13 020 478 -

Margem de juros 900 732 905 346 906 410 909 909 3 622 396 Total de ATM 221 188

996 226 600

010 222 971

888 223 103 539 223 470

000 Relação (margem/ATM) 1,66 1,60 1,62 1,62 1,62

(*) Inclui caixa, bancos centrais, instituições de crédito e aquisições temporais de ativos.

(**) Inclui 1 410 milhares de euros correspondentes a juros procedentes de ativos financeiros detidos para negociação.

(***) inclui as cessões temporárias de ativos.

As receitas ou despesas financeiras resultantes da aplicação de taxas negativas são imputados ao instrumento associado. Neste sentido, os resultados dos investimentos e o custo dos recursos incluem despesas e receitas financeiras no montante de 68 868 milhares de euros e 111 807 milhares de euros, respetivamente, resultantes desta imputação. Nas participações, a linha de instituições de crédito do passivo inclui as receitas financeiras de juros negativos dos saldos das instituições de crédito do passivo, principalmente as relacionadas com a TLTROII



2018 1.º trimestre 2.º trimestre 3.º trimestre 4.º trimestre

TOTAL Saldo médio Taxa % Resultados Saldo médio Taxa % Resultados Saldo médio Taxa % Resultados Saldo médio Taxa % Resultados

Rendimento do investimento 216 880

053 2,10 1 124 649 217 038

607 2,10 1 136 182 216 813 203 2,19 1 194 286 217 933

850 2.21 1 211 641 4 666 758

Caixa e equivalentes (*) 29 544 269 0,01 507 28 180 392 0,01 542 27 865 203 0,15 10 771 28 761 958 0,16 11 479 23 299

Empréstimos e adiantamentos

133 924 261

3,00 991 874 135 992 318

2,90 983 334 137 034 035 2,95 1 019 236 136 621 255

2,97 1 022 242 4 016 686

Carteira de renda fixa (**) 25 407 251 1,41 88 606 26 158 261 1,42 92 621 25 885 654 1,28 83 698 26 339 944 1,32 87 541 352 466

Carteira de renda variável 988 827 - - 1 021 333 - - 836 220 0,00 - 891 160 0,00 - - Ativos corpóreos e incorpóreos

3 873 886 - - 4 061 192 - - 4 178 935 0,00 - 4 220 475 0,00 - -

Restante ativos 23 141 559 0,77 43 662 21 625 111 1,11 59 685 21 013 156 1,52 80 581 21 099 058 1,70 90 379 274 307

Custo dos recursos 216 880 053

(0,40) (213 101) 217 038 607

(0,44) (237 612) 216 813 203 (0,48) (261 667) 217 933 850

(0,51) (279 194) (991 574)

Instituições de crédito 31 880 652 (0,11) (8 877) 32 137 191 (0,09) (6 978) 31 924 079 (0,10) (8 089) 32 190 104 (0,14) (11 746) (35 690)

Depósitos de clientes (***) 138 805 488

(0,20) (68 878) 140 271 284

(0,22) (76 126) 142 223 843 (0,22) (77 675) 142 883 019

(0,24) (86 757) (309 436)

Mercado de capitais 25 588 125 (1,34) (84 344) 25 004 552 (1,29) (80 727) 23 715 312 (1,31) (78 366) 24 173 861 (1,31) (79 578) (323 015)

Outros passivos 7 848 422 (2,64) (51 002) 7 326 734 (4,04) (73 781) 6 799 142 (5,69) (97 537) 6 581 339 (6,10) (101 113) (323 433)

Recursos próprios 12 757 366 - 12 298 846 12 150 827 0 - 12 105 527 0,00 - -

Margem de juros 911 548 898 670 932 619 932 447 3 675 184 Total de ATM 216 880

053 217 038 607 216 813

203 217 933 850 217 168

348 Rácio (margem/ATM) 1,70 1,66 1,71 1,70 1,69

(*) Inclui caixa, bancos centrais, instituições de crédito e aquisições temporais de ativos. (**) Inclui 3 235 milhares de euros correspondentes a juros procedentes de ativos financeiros detidos para negociação. (***) inclui as cessões temporárias de ativos As receitas ou despesas financeiras resultantes da aplicação de taxas negativas são atribuídas ao instrumento associado. Neste sentido, os resultados dos investimentos e o custo dos recursos incluem despesas e receitas financeiras de 70 605 milhares de euros e 124 580 milhares de euros, respetivamente, derivadas da referida imputação. Em particular, a linha de instituições de crédito do passivo inclui as receitas financeiras por juros negativos dos saldos das instituições de crédito do passivo, principalmente os relativos à TLTRO II. Em termos médios anuais, a margem sobre ativos totais médios situou-se em 1,62 % (1,50 % excluindo o TSB), diminuindo em 7 pontos base em comparação com o nível do ano anterior (1,69 % em 2018). Em relação à evolução das margens trimestrais, a margem sobre ativos totais médios no quarto trimestre de 2019 foi de 1,62 % (1,48 % excluindo o TSB). No quarto trimestre de 2018, a margem foi de 1,70 %.

Nota 29 - Receitas e despesas de comissões As receitas e despesas de comissões para operações financeiras e para a prestação de serviços foram as seguintes:


2019 2018

Comissões derivadas de operações de risco 252 262 240 612 Operações de ativos 143 621 137 964 Avais e outras garantias 108 641 102 648

Comissões de serviço 809 565 722 296 Cartões 266 796 224 871 Ordens de pagamento 64 097 61 602 Valores 63 085 61 058 Contas à ordem 193 151 220 962 Remanescente 222 436 153 803

Comissões de gestão de ativos 376 914 372 393 Fundos de investimento 152 855 157 740 Comercialização de fundos de pensão e seguros 194 042 185 463 Gestão de capitais 30 017 29 190

Total 1 438 741 1 335 301

Pro memoria

Receitas de comissões 1 628 892 1 558 648 Despesas de comissões (190 151) (223 347)

Comissões líquidas 1 438 741 1 335 301


Nota 30 - Resultados de operações financeiras (líquido) Os resultados de operações financeiras (líquidos) agrupam uma relação de rubricas da demonstração de resultados consolidada dos exercícios anuais terminados a 31 de dezembro de 2019 e 2018, os quais são apresentados de seguida: Em milhares de euros

2019 2018

Por rubricas:

Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em ativos e passivos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados, líquidos

152 483 208 106

Ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral 87 269 292 256 Ativos financeiros ao custo amortizado 65 277 (75 870) Passivos financeiros ao custo amortizado (63) (8 280)

Ganhos ou (-) perdas por ativos e passivos financeiros detidos para negociação, líquidos (111 151) 10 568 Ganhos ou (-) perdas por ativos financeiros não destinados a negociação avaliados obrigatoriamente ao justo valor com variações em resultados, líquidos

(2 470) (13 902)

Ganhos ou (-) perdas por ativos e passivos financeiros designados ao justo valor com variações em resultados, líquidos

- 19

Ganhos ou (-) perdas resultantes da contabilidade de coberturas, líquidos (915) 21 918

Total 37 947 226 709

Pela natureza de um instrumento financeiro:

Resultado líquido de valores representativos de dívida 93 697 203 620 Resultado líquido de outros instrumentos de capital 1 800 (1 174) Resultado líquido de derivados (117 319) 29 896 Resultado líquido de outros conceitos (*) 59 769 (5 633)

Total 37 947 226 709 (*) Inclui principalmente o resultado da titularização de consumo e o resultado da venda de várias carteiras de crédito vendidas durante o exercício.

Durante o exercício de 2019 e 2018, o grupo realizou vendas de determinados valores representativos de dívida que detinha na carteira de ativos financeiros ao justo valor com variações em outro rendimento integral, gerando lucros de 87 215 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 (292 249 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). Destes resultados, 81 milhares 723 milhares de euros (289 366 milhares de euros em 2018) de lucros provêm da venda de valores representativos de dívida detidos junto das autoridades públicas. A 20 de setembro de 2019, o banco titularizou empréstimos ao consumo com um capital de 1 000 milhões de euros no veículo Sabadell Consumo 1, o Fundo de Titularização, tendo a totalidade destas obrigações sido emitidas por este veículo adquiridas por terceiros fora do grupo. Dado que nesta operação se transferiram substancialmente os riscos e lucros da carteira titularizada, o banco desreconheceu a referida carteira titularizada do balanço, registando um lucro de 87 774 milhares de euros na rubrica “Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em ativos e passivos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados, líquidos - Ativos financeiros ao custo amortizado” na demonstração de resultados consolidada do exercício de 2019. Além disso, a secção “Resultado líquido de derivados” da tabela acima inclui principalmente a variação do justo valor dos derivados utilizados para cobrir o risco de taxa de câmbio dos saldos devedores e credores denominados em moeda estrangeira. Os resultados obtidos com estes derivados foram registados na rubrica “Ganhos ou (-) perdas por ativos e passivos financeiros detidos para negociação, líquidos” na demonstração de resultados, enquanto as diferenças cambiais geradas pelos saldos devedores e credores denominados em moeda estrangeira cobertos por estes derivados foram registados na rubrica “Diferenças cambiais (ganho ou (-) perda), líquidas” na demonstração de resultados.


Nota 31 - Outras receitas de exploração A discriminação desta rubrica na demonstração de resultados consolidada para os exercícios anuais findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Receitas de exploração de investimentos imobiliários (*) 49 981 84 907 Vendas e outras receitas por prestação de serviços não financeiros 34 178 78 441 Outros produtos de exploração (*) 150 081 93 334

Total 234 240 256 682 (*) Os montantes correspondem principalmente às receitas procedentes de contratos de locação operacional nos quais o grupo atua como locador.

A redução nas “Receitas de exploração de investimentos imobiliários” e “Vendas e outras receitas por prestação de serviços não financeiros” no exercício de 2019 relativamente ao ano anterior deve-se basicamente à venda da Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L., subsidiária que obtinha receitas pelo desempenho deste tipo de atividade (ver nota 2). As vendas e receitas por prestação de serviços não financeiros incluem as receitas geradas pela gestão de carteiras de ativos imobiliários de outras entidades (Sareb). As receitas registadas em “Outros produtos de exploração” provêm basicamente de receitas das entidades do grupo cuja atividade não é financeira (principalmente locação operacional).

Nota 32 - Outras despesas de exploração A discriminação desta rubrica na demonstração de resultados consolidada para os exercícios anuais findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Contribuição para fundos de garantia de depósitos (121 381) (106 332) Banco Sabadell (110 673) (103 317) TSB (694) 1 558 BS IBM México (10 014) (4 573)

Contribuição para o fundo de resolução (58 647) (49 744)

Outros conceitos (370 794) (390 989) Taxas de monetização (*) (48 133) (44 996) Remanescente (322 661) (345 993)

Total (550 822) (547 065) (*) Ver Nota 39.

A subsecção “Outros” inclui a despesa relativa ao Imposto sobre Depósitos em Instituições de Crédito, que ascendeu a 31 239 milhares de euros no exercício de 2019 (30 650 milhares de euros em 2018), bem como despesas relativas a atividades não financeiras.


Nota 33 - Despesas administrativas Esta rubrica da demonstração de resultados consolidada inclui os montantes das despesas incorridas pelo grupo, relativos ao custo do pessoal e outras despesas administrativas gerais. Despesas com os funcionários Os custos com pessoal registados na demonstração de resultados consolidada para os exercícios findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 foram os seguintes: Em milhares de euros

Nota 2019 2018

Salários e gratificações do pessoal ativo

(1 197 000) (1 159 614) Contribuições para a Segurança Social (251 960) (239 243) Dotações para planos de prestação definida 22 (2 741) (1 775) Dotações para planos de contribuição definida (70 655) (71 096) Outros gastos com pessoal (126 480) (118 862)

Total (1 648 836) (1 590 590)

A classificação dos quadros médios para todas as empresas que constituem o grupo por categoria e sexo a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Número médio de funcionários 2019 2018 Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Gestores 523 175 698 507 173 680 Técnicos 9 687 10 694 20 381 10 015 10 812 20 827 Administrativos 976 3 294 4 270 1 038 3 502 4 540

Total 11 186 14 163 25 349 11 560 14 487 26 047

A classificação dos quadros médios do grupo por categoria a 31 de dezembro de 2019 e 2018 com incapacidade superior ou igual a 33 % é a seguinte:

Grupo Banco Sabadell 2019 2018

Gestores 5 6 Técnicos 203 189 Administrativos 51 19

Total 259 214

A classificação do pessoal do grupo por categoria e sexo a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:

2019 2018 Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Gestores 511 168 679 501 173 674 Técnicos 9 418 10 494 19 912 10 025 10 855 20 880 Administrativos 863 3 000 3 863 1 079 3 548 4 627

Total 10 792 13 662 24 454 11 605 14 576 26 181

Do total dos quadros a 31 de dezembro de 2019, 531 tinham algum grau de incapacidade reconhecida (188 a 31 de dezembro de 2018). O montante das despesas com pessoal não recorrentes no exercício de 2019 ascendeu a 59 027 milhares de euros (61 009 milhares de euros em 2018). As despesas que não fazem parte da atividade ordinária da entidade são consideradas não recorrentes. Os custos com pessoal são aqueles ligados à transformação comercial e à redução dos quadros do TSB.


Sistema de incentivos complementares a longo prazo baseados em ações O grupo tem vários planos de incentivos complementares a longo prazo que são descritos a seguir: Sistema de Incentivos Complementares baseado em ações A Assembleia Geral de Acionistas de 31 de março de 2016 aprovou um incentivo, baseado na valorização das ações do Banco de Sabadell, S.A. para 3 Administradores Executivos, 7 membros da Alta Direção e 472 Gestores do grupo (ICLP 2016). Durante o período de vigência deste plano, foram desreconhecidos 264 972 direitos com liquidação na entrega de 91 262 ações. Em março de 2019, este plano expirou sem liquidação por ter um preço de exercício (1,494 euros) acima da cotação da ação. O grupo tem vigentes dois esquemas de Incentivos complementares de longo prazo baseados em ações, o ICLP 2017 aprovado a 30 de março de 2017 e o ICLP 2018 aprovado a 19 de abril de 2018: • A Assembleia Geral de Acionistas de 30 de março de 2017 aprovou um incentivo complementar a longo prazo,

baseado na valorização do valor das ações do Banco de Sabadell, S.A. para 3 Administradores Executivos, 7 membros da Alta Direção e 466 Gestores do grupo (ICLP 2017). Consiste na atribuição de um determinado número de direitos aos beneficiários, que incorporam o direito de receber o aumento de valor do mesmo número de ações do Banco de Sabadell, S.A. durante um período iniciado a 30 de janeiro de 2017 e termina no último dia das vinte sessões de bolsa em março de 2020, tomando como referência o seu valor de cotação e que se tornará efetivo através da entrega de ações do banco. É condição necessária para que os direitos sejam efetivos que o beneficiário exceda a percentagem mínima de cumprimento do objetivo pessoal denominado “Avaliação do Desempenho Profissional”, fixado pela Comissão de Remunerações do banco.

• A Assembleia Geral de Acionistas de 19 de abril de 2018 aprovou um incentivo complementar a longo prazo

baseado na valorização das ações do Banco de Sabadell, S.A., para os Administradores Executivos, a Alta Direção e outros gestores que façam parte do Coletivo Identificado do grupo (ICLP 2018). A 31 de dezembro de 2018 são beneficiários do Incentivo: 4 Administradores Executivos, 8 membros da Alta Direção e 71 gestores que fazem parte do Coletivo Identificado do grupo. Consiste na atribuição de um determinado número de direitos aos beneficiários do ICLP 2018, que incorporam o direito de receber o aumento de valor do mesmo número de ações do Banco de Sabadell, S.A., tomando como referência o seu valor de mercado, ao mesmo tempo que estão vinculados ao nível de cumprimento por parte do banco de certos indicadores plurianuais durante um determinado período de tempo, e que será efetivo em 55 % mediante a entrega de ações do próprio Banco de Sabadell, S.A., e os restantes 45 % em numerário. O número de direitos a liquidar pode ser igual ou inferior ao número de direitos consolidados no primeiro trimestre de 2019, dependendo do nível de cumprimento de quatro indicadores por parte do Banco de Sabadell, S.A. durante o período do ICLP 2018. O período de avaliação do cumprimento abrangerá os exercícios de 2018, 2019 e 2020, para os quais são estabelecidas metas nos seguintes indicadores e com a seguinte ponderação: taxa de rentabilidade para o acionista (25 %), tomando como referência o valor de fecho da ação, arredondado a três casas decimais, das primeiras 20 sessões de 2018 e das primeiras 20 sessões de 2021, o rácio de cobertura de liquidez (25 %), a solvência - CET1 (25 %) e o rendimento ajustado ao risco de capital do banco - RoRAC (25 %). Os três últimos indicadores serão medidos no final do período plurianual, tendo em consideração a média dos últimos três meses do exercício de 2020.

As suas principais características são apresentadas de seguida:

Sistemas de Incentivos atuais Data de finalização Preço do exercício Número máximo de direitos

afetados

ICLP 2017 30/03/2020 1,353 35 000 000 ICLP 2018 18/04/2022 1,841 21 000 000

O justo valor dos serviços é avaliado por referência ao justo valor dos instrumentos de capital comprometidos, ou seja, opções sobre ações do banco, e como indicado na nota 6, a técnica de avaliação foi as simulações de Monte Carlo e o modelo de avaliação utilizado de Black-Scholes.


O movimento dos direitos nos planos acima mencionados foi o seguinte:

Direitos - ICLP 2017


Concedidas - Anuladas (1 158 003)


Concedidas - Anuladas (633 003)


Direitos - ICLP 2018

Saldo a 30 de abril de 2018 21 000 000

Concedidas - Anuladas (400 000)

Saldo a 31 de dezembro de 2018 20 600 000 Concedidas

-

Anuladas (2 247 500)


Os colaboradores do TSB Banking Group têm um incentivo complementar relacionado com um plano para atingir os objetivos anuais até 2026. Sistema de Retribuições a Longo Prazo De acordo com a Política de Remunerações do grupo, em 2019 foi estabelecida uma Política de Retribuições a Longo Prazo para o período de 2019 a 2021 para os Administradores Executivos, membros da Alta Direção e outros gestores que fazem parte do Coletivo Identificado do grupo com retribuição atribuída, com exceção dos gestores que estão atribuídos ao TSB Banking Group Plc ou às suas subsidiárias. A retribuição consiste na atribuição de um determinado montante a cada beneficiário, determinado por uma percentagem da sua retribuição fixa, calculada em dois períodos: • No primeiro período, que termina a 31 de dezembro de 2019, o montante inicial é estabelecido de acordo com o

cumprimento dos objetivos anuais individuais e do Fator de Correção de Riscos, com indicadores de capital (CET1) e de liquidez (Liquidity Coverage Ratio). O montante obtido estará sujeito às condições do segundo período e será liquidado 45 % em numerário e 55 % em ações. O número de ações a entregar será calculado com as cotações das últimas 20 sessões de 2019.

• No segundo período, que termina a 31 de dezembro de 2021, a retribuição final é estabelecida em função do

cumprimento dos objetivos plurianuais do grupo relacionados com os indicadores de rentabilidade total do acionista (25 %), o rácio de cobertura de liquidez do grupo (25 %), o indicador de solvência CET1 (25 %) e o indicador do rendimento ajustado ao risco de capital do grupo (RORAC) (25 %), além disso o montante e o número de ações a serem entregues também serão ajustados pelo Fator de Correção de Riscos.

Além das condições acima para receber a retribuição, o estatuto de membro do Coletivo Identificado deve ser mantido até 31 de dezembro de 2019 e a relação laboral ou comercial do beneficiário deve ser mantida.


Em relação às despesas com pessoal associadas aos planos de incentivos baseados em ações (ver nota 1.3.15), a contrapartida destas despesas é reconhecida no capital próprio no caso de direitos a liquidar com ações (ver a demonstração de variações do capital próprio - pagamentos baseados em ações), enquanto que os liquidados em numerário são reconhecidos na rubrica “Outros passivos” do balanço consolidado:


2019 2018 Liquidar em Ações

8 059

3 004

Liquidar em Numerário 675 49

Total 8 734 3 053

Outras despesas administrativas O detalhe desta rubrica da demonstração de resultados consolidada para os exercícios de 2019 e 2018 é o seguinte:


2019 2018

Imóveis, instalações e material (106 015) (230 744) Informática (334 868) (439 292) Comunicações (41 123) (46 820) Publicidade (99 333) (114 162) Serviços administrativos subcontratados (156 280) (109 533) Contribuições e impostos (127 689) (114 908) Relatórios técnicos (55 654) (32 089) Serviços de vigilância e transferência de fundos (22 265) (21 290) Gastos de representação e deslocação de pessoal (21 531) (23 531) Quotas de associações (44 512) (31 181) Outras despesas (85 353) (166 210)

Total (1 094 623) (1 329 760)

Honorários com Instituições de Auditoria Os honorários recebidos pela PricewaterhouseCoopers Auditores, S.L. no exercício de 2019 pelos serviços de auditoria das contas e outros serviços relacionados com auditoria prestados em Espanha totalizaram um montante de 1 940 milhares de euros e 992 milhares de euros, respetivamente (1 839 milhares de euros e 659 milhares de euros em 2018). Os serviços de auditoria prestados por outras empresas da rede PwC relativos a sucursais e filiais no estrangeiro ascenderam a 4 983 milhares de euros no exercício de 2019 (4 649 milhares de euros em 2018). Os honorários recebidos por outros auditores no exercício de 2019 por serviços de auditoria financeira e outros serviços relacionados com auditoria prestados em Espanha ascenderam a 31 e 0 milhares de euros, respetivamente (31 e 0 milhares de euros em 2018) e por serviços relacionados com auditoria e outros serviços relacionados prestados com a auditoria de sucursais e filiais no estrangeiro ascenderam a 18 e 21 milhares de euros, respetivamente, no exercício de 2019 (17 e 21 milhares de euros em 2018). Os honorários recebidos por outras sociedades da rede PwC em resultado de serviços de consultoria fiscal e outros serviços prestados no exercício de 2019 ascenderam a 0 e 134 milhares de euros, respetivamente. Os montantes registados para estes serviços em 2018 ascenderam a 68 e 507 milhares de euros, respetivamente. Outras informações As despesas administrativas não recorrentes ascendem a 44 483 milhares de euros no exercício de 2019 (230 506 milhares de euros no exercício de 2018), incluindo as despesas relacionadas com o processo de pós-migração tecnológica do TSB e transformação comercial. O rácio de eficiência no final do exercício de 2019 (despesas de pessoal e gerais/margem bruta) era de 55,63 % (58,29 % em 2018).


As seguintes informações sobre os escritórios do grupo são apresentadas abaixo: Número de escritórios

2019 2018

Escritórios 2 402 2 457

Espanha 1 822 1 865 Estrangeiro 580 592

Nota 34 - Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados e perdas ou (-) ganhos líquidos por modificação A discriminação desta rubrica na demonstração de resultados consolidada para os exercícios anuais findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

Nota 2019 2018


3 748 (2 472)

Valores representativos de dívida Outros instrumentos de capital

Ativos financeiros ao custo amortizado

8

11

3 748 -

(670 773)

(2 472) -

(753 620)

Valores representativos de dívida 109 3 381 Empréstimos e adiantamentos (670 882) (757 001)

Total (667 025) (756 092)

Nota 35 - Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos não financeiros A discriminação desta rubrica na demonstração de resultados consolidada para os exercícios anuais findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte: Em milhares de euros

Nota 2019 2018

Ativos fixos corpóreos 15 (16) 907 Investimentos imobiliários 15 4 733 (61 335) Goodwill e outros ativos incorpóreos 16 (6 964) (286) Existências 17 (83 989) (339 934)

Total (86 236) (400 648)

A dotação total por depreciação dos investimentos imobiliários do exercício de 2019 e 2018 foram calculadas com base em avaliações de nível 2 (ver nota 6). O justo valor dos ativos depreciados é de 425 163 e 602 004 milhares de euros nos exercícios de 2019 e 2018, respetivamente. Do total de dotação por depreciação de existências do exercício de 2019 e 2018, 57 642 e 54 296 milhares de euros foram baseados em avaliações de nível 2, respetivamente, e 26 347 e 285 637 milhares de euros foram baseados em avaliações de nível 3, respetivamente. O justo valor dos ativos depreciados é de 686 976 milhares de euros e 730 494 milhares de euros no fecho dos exercícios de 2019 e 2018, respetivamente.


Nota 36 - Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em ativos não financeiros, líquidos A discriminação desta rubrica na demonstração de resultados consolidada para os exercícios anuais findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019 2018

Ativos fixos corpóreos (6 396) (2 398) Investimentos imobiliários 4 001 32 172 Ativo incorpóreo 252 (1 027) Participações (*) 16 951 5 826 Outros instrumentos de capital - - Outros conceitos 26 549 -

Total 41 357 34 573 (*) Ver nota 2 e Anexo I - Saídas do âmbito de consolidação.

As vendas de ativos corpóreos em regime de locação financeira nas quais o grupo atuou como locador não geraram um impacto significativo na demonstração de resultados consolidada para o exercício de 2019.

Nota 37 - Ganhos ou (-) perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas A discriminação desta rubrica na demonstração de resultados consolidada para os exercícios anuais findos a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


Nota 2019 2018 Ativos fixos corpóreos de uso próprio e adjudicado

(168 471)

(22 793)

Ganhos/perdas por vendas 742 49 506

Depreciação/reversão 13 (169 213) (72 299)

Investimentos imobiliários 103 (12 353)

Ativo incorpóreo - 100

Participações (*) 2 132 741 (194)

Outros instrumentos de capital

Outros conceitos

-

(41

)

- 39

Total (35 668) (35 201) (*) Corresponde ao lucro obtido com a venda da Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L.

A depreciação dos ativos não correntes detidos para venda não incorpora receitas derivadas do aumento do justo valor menos os custos de venda. As perdas totais por depreciação dos ativos não correntes detidos para venda no exercício de 2019 e 2018 foram baseadas em medições de nível 2 (ver nota 6). O justo valor dos ativos depreciados é de 426 361 e 3 449 290 milhares de euros no final dos exercícios de 2019 e 2018.


Nota 38 - Informação segmentada Critérios de segmentação Esta secção apresenta informações sobre os resultados e outros indicadores por unidades de negócios do grupo. Durante o ano, a Atividade Bancária em Espanha e em outras Áreas Geográficas foi reorganizado. A atividade de Transformação de Ativos Imobiliários está agora integrado na Atividade Bancária em Espanha, graças à normalização dos ativos imobiliários patrimoniais. Além disso, os escritórios no estrangeiro e de representação também se enquadram no âmbito da Atividade Bancária em Espanha dentro do âmbito da Banca Corporativa, uma vez que os seus principais clientes são de origem nacional. Para 2019, os critérios utilizados pelo Grupo Banco Sabadell para reportar os resultados por segmento são os seguintes:

• Três áreas geográficas: Atividade Bancária de Espanha, Reino Unido e México. • A cada negócio é alocado 11 % do capital sobre os seus ativos ponderados por risco e o excesso de fundos

próprios é alocado à Atividade Bancária em Espanha. Em relação aos restantes critérios aplicados, a informação por segmentos é estruturada, em primeiro lugar, de acordo com uma distribuição geográfica e, em segundo lugar, de acordo com os clientes a quem se dirigem. Segmentação por área geográfica e unidades de negócio Em relação às bases de apresentação e à metodologia utilizadas, a informação apresentada baseia-se na contabilidade individual de cada uma das empresas que compõem o grupo, com as eliminações e os ajustes correspondentes à consolidação, e na contabilidade analítica de receitas e despesas nas repartições de negócios por uma ou mais pessoas coletivas, o que permite a alocação das receitas e despesas para cada cliente em função do negócio a que cada um está afeto. Cada unidade de negócios é considerada um negócio independente, e como tal são produzidos fluxos de receitas e despesas entre os negócios para a prestação de serviços de distribuição de produtos, serviços ou sistemas. O impacto final na demonstração de resultados do grupo é zero. Cada negócio suporta os seus custos diretos, obtidos da contabilidade geral e analítica, e custos indiretos derivados de unidades corporativas. Além disso, o capital é alocado de modo a que cada negócio receba capital equivalente ao requisito mínimo regulamentar necessário para os ativos ponderados pelo risco. Este mínimo regulamentar é estabelecido de acordo com o organismo que supervisiona cada negócio.


A tabela seguinte mostra, para cada unidade de negócio e para 2019 e 2018, o detalhe dos resultados atribuídos ao grupo, outros valores relevantes e a conciliação do total desses resultados com os do grupo consolidado:

Em milhões de euros 2019 (*)

Atividade bancária Espanha

Atividade bancária Reino Unido

Atividade bancária México

Total do grupo

Margem de juros 2 527 979 117 3 622


Margem básica 3 830 1 095 136 5 061 Resultados de operações financeiras e diferenças cambiais

110

15

1

126

Resultados do método de participação e dividendos 61 - - 61 Outros produtos e encargos de exploração (288) (20) (9) (317)

Margem bruta 3 714 1 091 127 4 932

Despesas de exploração e amortização (2 070) (1 052) (91) (3 213)

Margem antes de dotações 1 644 39 36 1 719

Provisões e depreciações (850) (72) (16) (938) Mais-valias por venda de ativos e outros resultados 174 (4) 0 170

Resultado antes de impostos 968 (38) 20 951

Imposto sobre os lucros (165) (8) (2) (174) Resultado atribuído a interesses minoritários 9 - - 9

Lucro atribuído ao grupo 794 (45) 19 768

ROE (lucros sobre recursos próprios médios) 7,3 % - 3,5 % 5,9 % Eficiência (despesas administrativas sobre a margem bruta)

47,% 84,% 62,9 % 55,6 %

Rácio de atraso de pagamento 4,7 % 1,2 % 1,2 % 3,8 % Rácio de cobertura de riscos classificados na fase 3

50,5 % 43,1 % 108,9 % 49,6 %

Colaboradores e colaboradoras 16 610 7 394 450 24 454 Escritórios nacionais e estrangeiros 1 847 540 15 2 402

(*) Taxas de câmbio aplicadas à demonstração de resultados: 0,8782 GBP (média), 21,5648 MXN (média), 1,1170 USD (média) e 10,6881 MAD (média).





Total do grupo

Ativo 172 610 46 449 4 695 223 754

Investimento de crédito bruto à ordem 104 436 36 496 3 640 144 572

Ativos imobiliários problemáticos (líquido) 791 - - 791

Passivo 161 695 44 924 4 160 210 779

Recursos de clientes patrimoniais 108 890 35 423 1 996 146 309 Financiamento por grosso do mercado de capitais 19 912 2 423 - 22 335

Capital alocado 10 915 1 525 535 12 974

Recursos de clientes extrapatrimoniais 43 163 - - 43 163 (*) Taxa de câmbio aplicada no Balanço 0,8508 GBP, 21,2202 MXN, 1,1234 USD e 10,7438 MAD.





Atividade bancária México Total do grupo

Margem de juros 2 585 1 000 91 3 675


Margem básica 3 824 1 085 102 5 010

Resultados de operações financeiras e diferenças cambiais

207 18 1 225

Resultados do método de participação e dividendos 64 - 1 65 Outros produtos e encargos de exploração (224) (60) (6) (290)

Margem bruta 3 870 1 042 97 5 010

Despesas de exploração e amortização (2 049) (1 148) (76) (3 273)

Margem antes de dotações 1 821 (106) 21 1 737

Provisões e depreciações (1 066) (231) (23) (1 320) Mais-valias por venda de ativos e outros resultados 1 1 - 2

Resultado antes de impostos 757 (335) (2) 419

Imposto sobre os lucros (189) 95 10 (84) Resultado atribuído a interesses minoritários 7 - - 7

Lucro atribuído ao grupo 561 (240) 8 328

ROE (lucros sobre recursos próprios médios) 5,2 % - 1,9 % 2,6 % Eficiência (despesas administrativas sobre a margem bruta)

46,0 % 101,6 % 77,2 % 58,3 %

Rácio de atraso de pagamento 5,2 % 1,3 % 0,4 % 4,2 %

Rácio de cobertura de riscos classificados na fase 3

53,9 % 50,4 % 284,5 % 54,1 %

Colaboradores e colaboradoras 17 373 8 353 455 26 181 Escritórios nacionais e estrangeiros 1 892 550 15 2 457

(*) Taxa de câmbio aplicada à demonstração de resultados: 0,8851 GBP (média), 22,6901 MXN (média), 1,1851 USD (média) e 10,8753 MAD (média).





Total do grupo

Ativo 172 246 46 182 3 894 222 322

Investimento de crédito bruto à ordem 102 550 33 634 3 181 139 366 Ativos imobiliários problemáticos (líquido) 959 - - 959

Passivo 162 167 44 662 3 377 210 205

Recursos de clientes patrimoniais 103 613 32 484 1 246 137 343 Financiamento por grosso do mercado de capitais 19 833 1 688 - 21 520

Capital alocado 10 080 1 520 517 12 117

Recursos de clientes extrapatrimoniais 44 034 - - 44 034 (*) Taxa de câmbio aplicada no Balanço 0,8945 GBP, 22,4921 MXN, 1,145 USD e 10,953 MAD.

A 31 de dezembro de 2019, os ativos totais médios do grupo ascendiam a 223 470 000 milhares de euros, contra 217 168 348 milhares de euros na mesma data do ano anterior.


Em relação ao tipo de produtos e serviços dos quais derivam as receitas ordinárias, estes são reportados abaixo para cada unidade de negócio: - Atividade bancária de Espanha agrupa as seguintes unidades de negócio de clientes:

• A Banca Comercial oferece tanto produtos de investimento como de poupança. No investimento, destaca-se a comercialização de produtos hipotecários, circulante e créditos. No que diz respeito à poupança, os principais produtos são os depósitos (à ordem e a prazo), fundos de investimento, seguros de poupança e planos de pensões. Adicionalmente, vale a pena destacar também os produtos de seguros de proteção e serviços de meios de pagamento, como cartões de crédito e a emissão de transferências, entre outros. A Banca Privada oferece produtos e serviços de alto valor para o cliente.

• A Banca Corporativa oferece serviços especializados de financiamento, juntamente com uma oferta global

de soluções, que vão desde serviços de transações bancárias até soluções mais complexas e adaptadas, quer seja no âmbito do financiamento, tesouraria, quer seja nas atividades de importação e exportação, entre outras.

• A Transformação de Ativos gere de forma transversal o risco irregular e a exposição imobiliária. O seu foco é

desenvolver a estratégia de transformação de ativos e integrar a visão global do balanço imobiliário do grupo com o objetivo de maximizar o seu valor.

- Atividade bancária no Reino Unido: A franquia do TSB inclui negócios realizados no Reino Unido, incluindo contas à ordem e de poupança, créditos, cartões e hipotecas. - Atividade bancária no México: Oferece serviços bancários e financeiros de Banca Corporativa e Banca Comercial. Em seguida, são detalhadas para 2019 e 2018 as receitas de atividades ordinárias, principalmente por clientes, e o resultado antes de impostos gerados por cada unidade de negócio:

Em milhares de euros Consolidado Receitas das atividades ordinárias Resultado antes de impostos

SEGMENTOS 2019 2018 2019 2018

Atividade bancária de Espanha 4 265 557 4 100 770 968 225 756 534

Atividade bancária no Reino Unido 1 258 042 1 291 223 (37 561) (335 266)

Atividade bancária no México 287 470 243 066 20 413 (2 404)

(-) Ajustes e eliminações de receitas ordinárias entre segmentos

(68 576) (98 804) - -

Total 5 742 493 5 536 255 951 077 418 864

A tabela a seguir exibe a percentagem de saldos, margem de juros e de comissões líquidas geradas por cada unidade de negócios sobre o total dos exercícios de 2019 e 2018:

Em percentagem

2019 Segmentação da margem de juros e de comissões líquidas Crédito a clientes Depósitos de clientes Produtos de

serviços (*) % sobre o

saldo médio

% Rendimento sobre o total

% sobre o saldo médio

% Custo sobre o total

% sobre o saldo total

SEGMENTOS

Atividade bancária de Espanha 72,2 % 65,9 % 74,4 % 30,9 % 89,7 % Atividade bancária no Reino Unido

25,2 % 27,3 % 24,2 % 35,2 % 9,3 %

Atividade bancária no México 2,6 % 6,8 % 1,4 % 33,9 % 1,0 %

Total 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % (*) Percentagem por segmento sobre o total das comissões líquidas.



Em percentagem

2018 Segmentação da margem de juros e de comissões líquidas Crédito a clientes Depósitos de clientes Produtos de

serviços (*) % sobre o saldo

médio % Rendimento sobre o total

% sobre o saldo médio

% Custo sobre o total

% sobre o saldo total

SEGMENTOS

Atividade bancária de Espanha 74,0 % 66,5 % 75,4 % 37,6 % 89,3 % Atividade bancária no Reino Unido 23,8 % 28,0 % 23,7 % 46,5 % 10,0 % Atividade bancária no México 2,2 % 5,5 % 0,9 % 15,9 % 0,7 %

Total 100,0 %

100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 %

(*) Percentagem por segmento sobre o total das comissões líquidas.

Adicionalmente, é apresentada a distribuição por área geográfica da rubrica “Receitas de juros” nas demonstrações de resultados dos exercícios de 2019 e 2018: Em milhares de euros Distribuição das receitas de juros por área geográfica Área geográfica Individual Consolidado

2019 2018 2019 2018 Mercado nacional

3 142 780

3 168 683

3 133 184

3 138 138

Mercado internacional 308 251 256 764 1 851 707 1 723 805

União Europeia 90 556 73 096 1 288 626 1 281 538

Zona euro 32 735 22 420 32 735 22 420

Zona não Euro 57 821 50 676 1 255 891 1 259 118

Remanescente 217 695 183 668 563 081 442 267

Total 3 451 031 3 425 447 4 984 891 4 861 943

Uma análise mais detalhada de cada um destes negócios é apresentada no Relatório de Gestão Consolidado (ver secção 4 do mesmo).

Nota 39 - Situação fiscal (imposto sobre os ganhos das atividades continuadas) Grupo fiscal consolidado O Banco de Sabadell, S.A. é a empresa dominante de um grupo fiscal consolidado na Tributação sobre Empresas, fazendo parte do mesmo como filiais todas as empresas espanholas em que o Banco de Sabadell S.A. tem participação e que cumprem os requisitos da Lei do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (ver Anexo I). As outras empresas espanholas do grupo contabilístico são tributadas de forma individual na Tributação sobre Empresas. As empresas do grupo de contabilidade que não são residentes em Espanha são tributadas sobre os seus lucros de acordo com o regime fiscal que lhes é aplicável.


Conciliações A conciliação da diferença entre o lucro contabilístico consolidado e a base tributável para efeitos de Tributação sobre Empresas é a seguinte:


2019 2018

Resultado antes de impostos 951 077 418 865 Aumentos da base tributável 779 695 982 757

Provenientes de resultados 779 695 982 757 Provenientes do capital próprio - -

Reduções da base tributável (1 485 555) (1 927 772)

Provenientes de resultados (1 412 305) (1 286 215)

Provenientes do capital próprio (73 250) (641 557)

Base tributável (resultado fiscal) 245 217 (526 150)

Quota (30 %) 73 565 (157 845)

Deduções por dupla tributação, formação e outras (11 476) (4 292)

Quota líquida 62 089 (162 137)

Imposto sobre diferenças temporárias (líquido) 121 570 247 407 Outros ajustes (líquidos) (9 460) (1 635)

Despesas ou (-) receitas por impostos sobre os ganhos das atividades continuadas 174 199 83 635

Desta forma, em seguida é apresentada a conciliação da despesa de Tributação sobre Empresas do grupo resultante da aplicação da taxa de tributação normal e do gasto reconhecido por tal imposto sobre o rendimento na demonstração de resultados consolidada:


2019 2018

Resultado contabilístico antes de impostos 951 076 418 865 Taxa de tributação nacional (30 %) 285 323 125 660 Resultado da venda de participações isentas (42 853) (3 741) Remuneração das participações preferenciais (*) (21 975) - Receitas de entidades associadas (16 928) (16 966) Diferença na taxa efetiva de sociedades no estrangeiro (**) (5 540) (15 273) Deduções geradas/Despesas não-dedutíveis (14 368) (4 410) Remanescente (9 460) (1 634)

Despesas ou (-) receitas por impostos sobre os ganhos das atividades continuadas

174 199

83 636

Taxa de tributação efetiva 18,32 % 19,97 %

(*) Ver Nota 1.2

(**) Calculado pela aplicação da diferença entre a taxa de tributação em vigor para o grupo em Espanha (30 %) e a taxa efetiva aplicada aos resultados do grupo em cada jurisdição.

Aumentos e reduções da base tributável Os detalhes relativos aos aumentos e reduções da base tributável, dependendo se são considerados como diferenças temporárias ou permanentes, são discriminadas na tabela seguinte:


2019 2018

Diferenças permanentes 14 417 - Diferença horária com origem no exercício atual 708 842 913 561 Diferença temporal com origem nos exercícios anteriores 56 436 69 196

Aumentos 779 695 982 757

Diferenças permanentes (315 044) (120 326) Diferença horária com origem no exercício atual (115 929) (563 449) Diferença temporal com origem nos exercícios anteriores (1 054 582) (1 243 997)

Reduções (1 485 555) (1 927 772)



Ativos e passivos por impostos diferidos De acordo com a legislação fiscal e contabilística em vigor, existem certas diferenças temporárias que devem ser tidas em consideração na quantificação da despesa de imposto sobre o rendimento relacionada com os ganhos para operações contínuas. Em 2013, Espanha concedeu a condição de ativos garantidos pelo Estado (Real Decreto-Lei 14/2013) aos ativos fiscais gerados por perdas por depreciação dos créditos ou outros ativos resultantes de possíveis insolvências dos devedores não vinculados com o sujeito passivo, bem como os correspondentes a provisões ou contributos para regimes de segurança social e, quando aplicável, reformas antecipadas (doravante designados como “ativos fiscais rentáveis”). Os ativos fiscais rentáveis podem converter-se em crédito exigível às autoridades tributárias nos casos em que o sujeito passivo apresente prejuízos contabilísticos ou a entidade seja objeto de liquidação ou insolvência declarada judicialmente. Além disso, podem ser cambiados por títulos de dívida pública depois de decorrido o período de 18 anos, calculado a partir do último dia do período de tributação em que esses ativos são registados nas contas. Desta mesma forma, a fim de manter a garantia do Estado, estão sujeitos a uma prestação patrimonial de 1,5 % por ano sobre os ativos por impostos diferidos que satisfaçam os requisitos legais para manter a condição de rentabilização gerada antes de 2016 (ver nota 32). As origens dos ativos/passivos por impostos diferidos reconhecidos nos balanços consolidados a 31 de dezembro de 2019 e 2018 são as seguintes: Em milhares de euros

Ativos fiscais diferidos 2019 2018

Rentáveis 5 127 453 5 185 285 Por depreciação de crédito 3 356 167 3 491 405 Por depreciação de ativos imobiliários 1 643 538 1 569 466 Por fundos de pensões 127 748 124 414

Não rentáveis 979 288 1 025 949

Créditos fiscais por bases tributáveis negativas 394 422 317 932

Deduções não aplicadas 14 769 17 967

Total 6 515 932 6 547 133

Passivos fiscais diferidos 2019 2019

Reavaliação de imóveis 62 576 65 449 Ajustes de valor de emissões de dívida por grosso que surgem em concentrações de atividades empresariais

29 336 43 394

Outros ajustes de valor de ativos financeiros 53 802 40 714 Outros 52 452 17 673

Total 198 166 167 230

A discriminação dos ativos e passivos por impostos diferidos por país é a seguinte: Em milhares de euros

2019 2018

País Ativos fiscais

diferidos Passivos fiscais

diferidos Ativos fiscais

diferidos Passivos

fiscais diferidos

Espanha

6 341 527

183 745

6 387 014

158 865

Reino Unido 116 754 14 334 123 433 8 365 EUA 7 780 12 59 - México 41 674 - 36 238 - Outros 8 197 75 389 -

Total 6 515 932 198 166 6 547 133 167 230


Conforme indicado na nota 1.3.20, com base na informação disponível no final do exercício e nas projeções resultantes do plano de negócios do grupo para os próximos exercícios, o grupo estima que poderá gerar base tributável suficiente para compensar as bases tributáveis negativas e os ativos fiscais não rentáveis quando estes se tornem dedutíveis em função da legislação fiscal em vigor, tudo isto num período máximo de 9 anos. Os ativos fiscais rentáveis encontram-se garantidos pelo Estado, pelo que a sua recuperabilidade não depende da geração de lucros fiscais futuros. O grupo não tem ativos fiscais diferidos relevantes não reconhecidos no balanço. Exercícios sujeitos a auditoria fiscal Em julho de 2016, a Agência Tributária espanhola notificou o Banco de Sabadell, S.A. do início de procedimentos de verificação e investigação relativamente aos conceitos e períodos detalhados abaixo, tendo sido assinadas as atas com as propostas de regularização a 9 de janeiro de 2019:

Descrições Períodos Atas assinadas em

Retenção/pagamento por cta. Rendim. Trabalho/profissionais

07/2012 a 12/2014 Conformidade

Retenção/pagamento por cta. Capital mobiliário 07/2012 a 12/2014 Conformidade Imposto sobre Sociedades 01/2011 a 12/2014 Não conformidade Imposto sobre o Valor Acrescentado 07/2012 a 12/2014 Não conformidade e

Conformidade

Em seguida, é resumido o estado atual dos procedimentos referidos:

• Os procedimentos relativos a retenções e pagamentos por conta são concluídos após a ata se tornar definitiva nas liquidações finais após o período legal de um mês previsto para o efeito. O montante total ascendeu a 385 milhares de euros, incluindo os correspondentes juros de mora.

• Em relação ao procedimento relativo à Tributação sobre Empresas, o acordo de liquidação foi notificado a 5

de março de 2019, pelo qual as alegações apresentadas contra a ata assinada em não conformidade foram estimadas na íntegra. Do referido acordo derivou um montante a devolver de 2 772 milhares de euros, incluindo os correspondentes juros de mora.

• Em relação ao procedimento relativo ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (07/2012 a 12/2014), a ata

assinada em conformidade tornou-se definitivamente liquidada após o prazo legal de um mês previsto para o efeito, ascendendo ao montante total regularizado a 4 823 milhares de euros (incluindo os correspondentes juros de mora). Em relação à ata assinada em não conformidade, que continha um ajuste no montante de 6 938 milhares de euros em relação a diversas questões do sector, foi apresentada uma queixa económico-administrativa ao Tribunal Económico Administrativo Central a 25 de março de 2019, tendo as alegações correspondentes sido apresentadas a 15 de outubro de 2019, sem que a resolução tenha sido notificada pelo referido órgão a 31 de dezembro de 2019.

O resto das empresas do grupo que não são tributadas dentro do grupo de consolidação fiscal em Espanha, têm pendentes de revisão todos os impostos não verificados e não estatutários de acordo com a sua regulamentação fiscal. Adicionalmente, os principais litígios em curso no final do exercício são detalhados a seguir:

- Tramitação de recurso contencioso-administrativo perante o Tribunal de Justiça Nacional, referente à impugnação da resolução do Ato Contencioso do IVA 2008-2010 do Banco Sabadell S.A. por um montante em quotas de 1 792 milhares de euros.

- Reclamação económico-administrativa perante o Tribunal Regional Económico-Administrativo da Catalunha

pelo Bansabadell Renting, S.L., contra o Ato Contencioso do IVA 2014-2015 por um montante em quotas de 3 496 milhares de euros.

- Reclamações económico-administrativas perante o Tribunal Económico Administrativo Regional de Múrcia

interpostas pela Sabadell Real Estate Development, S.L. relativamente ao ITP e AJD no montante em quotas de 3 635 milhares de euros.

De qualquer forma, o grupo tem constituídas provisões suficientes para fazer frente às contingências que se estimam que pudessem resultar destas liquidações.



Em relação aos restantes períodos e conceitos fiscais não prescritos, devido a possíveis interpretações diferentes das regras fiscais, os resultados das inspeções pelas autoridades fiscais para os anos sujeitos a verificação podem dar origem a passivos por impostos contingentes cujo montante não pode ser objetivamente quantificado. No entanto, o grupo considera que a possibilidade de que se materializem tais passivos é remota e, em qualquer caso, a dívida fiscal que deles possa resultar não afetaria materialmente as presentes Contas anuais consolidadas.

Nota 40 - Transações com partes vinculadas Não existem transações com administradores e gestores da sociedade que possam ser consideradas relevantes. As realizadas são típicas dos negócios normais da empresa ou desfrutam das condições do mercado ou aplicadas aos colaboradores. Não existem transações realizadas fora do preço de mercado com pessoas ou entidades relacionadas com administradores ou a Alta Direção. O detalhe dos saldos mais significativos mantidos com partes vinculadas, bem como o efeito na demonstração de resultados das transações realizadas com as mesmas é apresentado abaixo: 2019 2018 Controlo conjunto ou

influência signif. na BS Associadas Pessoal-chave

Outras partes vinculadas (*) TOTAL TOTAL

Ativo:

Crédito a clientes e outros ativos financeiros

- 295 686 8 170 115 038 418 894 305 272

Passivo:

Depósitos de clientes e outros passivos financeiros

- 422 284 9 824 53 505 485 613 664 968

Exposições extrapatrimoniais:

Garantias financeiras concedidas - 494 - 941 1 435 24 226 Compromissos de empréstimos concedidos

- 1 105 753 23 236 25 094 11 254

Outros compromissos concedidos - 8 368 - 880 9 248 23 634

Conta de ganhos e perdas:

Juros e proveitos equiparados - 5 772 83 1 383 7 238 3 342 Juros e custos equiparados - (1 992) (12) (6) (2 010) (4 257) Rendimento de instrumentos de capital

- - - - - -

Comissões líquidas - 137 340 28 456 137 824 123 409 Outros produtos de exploração - 39 679 1 39 39 719 7 229

(*) Inclui planos de pensões com colaboradores.


Nota 41 - Remunerações e saldos com membros do Conselho de Administração e da Alta Direção As remunerações recebidas pelos administradores e os contributos para cobrir os seus compromissos de pensões pelo desempenho das suas funções como administradores a 31 de dezembro de 2019 e 2018 foram as seguintes:

Remunerações Compromissos por

pensões Total 2019 2018 2019 2018 2019 2018

José Oliu Creus (*) 234 234 35 35 269 269 José Javier Echenique Landiribar 205 205 - - 205 205 Jaime Guardiola Romojaro (*) 100 100 - - 100 100 Anthony Frank Elliott Ball (1) 141 127 - - 141 127 Aurora Catá Sala 160 160 - - 160 160 Pedro Fontana García 195 127 - - 195 127 María José García Beato (*) (2) 100 34 - - 100 34 Maria Teresa Garcia-Milà Lloveras 161 192 - - 161 192 George Donald Johnston 186 137 - - 186 137 José Manuel Lara García (3) - 47 - - - 47 David Martínez Guzmán 100 100 - - 100 100 José Manuel Martínez 185 180 - - 185 180 José Ramón Martínez Sufrategui 129 120 - - 129 120 José Luis Negro Rodríguez (*) 100 100 18 18 118 118 Manuel Valls Morató 160 160 - - 160 160 David Vegara Figueras (*) (4) 106 170 - - 106 170

Total 2 262 2 193 53 53 2 315 2 246 (*) Exercem funções executivas.

(1) A 28 de março de 2019, foi nomeado Administrador Independente Coordenador, em substituição de Maria Teresa Garcia-Milà Lloveras.

(2) A 24 de maio de 2018, o Conselho de Administração acordou a sua nomeação como membro do Conselho de Administração com a consideração de Administradora Executiva e a 17 de setembro de 2018 aceitou o cargo.

(3) Apresentou a sua demissão do cargo de administradora com efeitos a partir de 24 de maio de 2018.

(4) Administrador Executivo desde 15 de fevereiro de 2019.

Para além dos elementos acima referidos, os membros do Conselho de Administração receberam 31 milhares de euros de remuneração fixa em 2019 (46 milhares de euros em 2018) por pertencerem aos Conselhos de Administração das sociedades do Grupo Banco Sabadell ou aos conselhos consultivos (estes montantes estão incluídos no Relatório Anual de Remunerações dos Administradores). Os contributos para prémios de seguros de vida que cobrem contingências para pensões correspondentes aos direitos devidos em 2019 ascendem a 1 740 milhares de euros (1 516 milhares de euros em 2018), dos quais 53 milhares de euros estão detalhados na tabela acima e 1 687 milhares de euros correspondem a administradores por funções executivas. As remunerações auferida pelos administradores pelas suas funções executivas durante o exercício de 2019 ascendem a 7 382 milhares de euros (4 224 milhares de euros em 2018).


Os riscos concedidos pelo banco e pelas empresas consolidadas a todos os administradores da empresa dominante ascendiam a 2 284 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019, dos quais 2 067 milhares de euros correspondem a empréstimos e contas a receber e 217 milhares de euros a compromissos de empréstimos concedidos (7 722 milhares de euros em 2018, dos quais 2 607 milhares de euros dizem respeito a empréstimos e contas a receber e 5 115 milhares de euros a compromissos de empréstimos concedidos), a uma taxa de juro média de 1,38 % (1,16 % em 2018). No que diz respeito aos saldos passivos, estes ascendiam a 8 839 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 (7 609 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). A remuneração total da Alta Direção acumulada durante o exercício de 2019 ascende a 7 022 milhares de euros. De acordo com o regulamento, este valor inclui a remuneração dos membros da Alta Direção mais a da Diretora de Auditoria Interna. Os riscos concedidos pelo banco e pelas empresas consolidadas à Alta Direção (excluindo os que são Administradores Executivos, conforme detalhado acima) ascendiam a 6 556 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 (10 028 milhares de euros em 2018), dos quais 6 020 milhares de euros correspondiam a empréstimos e contas a receber e 536 milhares de euros a compromissos de empréstimos concedidos (em 2018, 7 917 milhares de euros correspondiam a empréstimos e contas a receber e 2 111 milhares de euros a compromissos de empréstimos concedidos). No que diz respeito ao saldo passivo, este ascendia a 985 milhares de euros a 31 de dezembro de 2019 (987 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018). Além disso, os direitos de apreciação de ações ao abrigo dos planos de incentivos e do sistema de remuneração a longo prazo concedidos aos membros da Alta Direção, incluindo os Administradores Executivos (ver nota 33), em 2019 constituem despesas de pessoal que ascenderam a 2,0 milhões de euros (2,0 milhões de euros em 2018). Os acordos entre a sociedade e os seus administradores e diretores que preveem compensações no término das suas funções são indicados no relatório de gestão do grupo, na secção do Relatório Anual de Governança Corporativa que faz parte do relatório de gestão. Os grupos mencionados anteriormente são especificados abaixo, identificando os seus cargos no banco a partir de 31 de dezembro de 2019:

Administradores Executivos José Oliu Creus Presidente Jaime Guardiola Romojaro Administrador delegado María José García Beato Secretária geral José Luis Negro Rodríguez Diretor geral David Vegara Figueras Diretor geral Alta Direção Tomás Varela Muiña Diretor geral Miquel Montes Güell Diretor geral Carlos Ventura Santamans Diretor geral Rafael García Nauffal Diretor geral adjunto Ramón de la Riva Reina Diretor geral adjunto Enric Rovira Masachs Diretor geral adjunto Manuel Tresànchez Montaner Diretor geral adjunto José Nieto de la Cierva Diretor geral adjunto Jaime Matas Vallverdú Diretor geral adjunto


Outras informações do Conselho De acordo com o disposto no artigo 229 da Lei das Sociedades de Capital, com as alterações introduzidas pela Lei 31/2014, de 3 de dezembro, que altera a Lei das Sociedades de Capital para melhorar a gestão corporativa, e a fim de reforçar a transparência das sociedades anónimas, os administradores informaram as empresas que, durante 2019, eles ou as suas partes vinculadas, conforme definido no artigo 231 da Lei das Sociedades de Capital: a. Não realizaram transações com a empresa, sem ter em consideração as operações ordinárias, realizadas em

condições normais para os clientes e de pouca relevância, entendidas como aquelas cuja informação não é necessária para expressar uma imagem fiel do património, da situação financeira e dos resultados da empresa.

b. Não usaram o nome da empresa ou invocaram o seu estatuto de administrador para influenciar indevidamente a

realização de operações privadas. c. Não fizeram uso dos ativos sociais, incluindo informações confidenciais da empresa, para fins privados. d. Não aproveitaram as oportunidades de negócios da empresa. e. Não obtiveram qualquer benefício ou remuneração de terceiros para além da empresa e do seu grupo de filiais no

exercício das suas funções, exceto por mera cortesia. f. Não desenvolveram atividades por conta própria ou de terceiros que envolvam concorrência efetiva, ocasional ou

potencial, com a empresa ou que de outra forma os coloquem em permanente conflito com os interesses da empresa.

O banco contratou uma apólice de Responsabilidade Civil para 2019 que dá cobertura aos Administradores e altos responsáveis do instituição. O prémio total pago foi de 752 milhares de euros (722 milhares de euros em 2018).

Nota 42 - Outras informações Transações com acionistas significativos Durante os exercícios de 2019 e 2018, não foram realizadas operações relevantes com acionistas significativos. Informações sobre o meio ambiente As operações globais do grupo são regidas por leis relativas à proteção ambiental e à saúde e segurança dos trabalhadores. O grupo considera que cumpre substancialmente essas leis e que mantém procedimentos concebidos para fomentar e garantir o seu cumprimento. O grupo adotou as medidas oportunas em relação à proteção e melhoria do meio ambiente e à minimização, se for o caso, do impacto ambiental, cumprindo a legislação vigente para o efeito. Durante o exercício de 2019, o grupo continuou a implementar planos para o tratamento de resíduos, reciclagem de consumíveis e poupança de energia. Além disso, não foi considerado necessário registar qualquer dotação para riscos e despesas ambientais, pois não existiam contingências relacionadas com a proteção e melhoria do meio ambiente. É possível consultar mais informações sobre as políticas e ações adotadas pelo banco na área ambiental na demonstração de informações não financeiras, que está incluída no Relatório de gestão consolidado.


Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) O Serviço de Atendimento ao Cliente (doravante, SAC) e o seu titular, que é nomeado pelo Conselho de Administração, reporta hierarquicamente à Secretaria Geral. A sua função é atender e resolver as queixas e reclamações dos clientes e utilizadores dos serviços financeiros do Banco de Sabadell, S.A., quando estas se referem aos seus interesses e direitos legalmente reconhecidos decorrentes dos contratos, dos regulamentos sobre transparência e proteção dos clientes ou das boas práticas e usos financeiros de acordo com o Regulamento para a Defesa dos Clientes e Utilizadores Financeiros do Banco Sabadell. O SAC, de acordo com o seu Regulamento, atende e resolve as queixas e reclamações dos clientes e utilizadores do Banco de Sabadell, S.A., bem como de outras entidades aderentes ao mesmo: Bansabadell Financiación, E.F.C., S.A., Sabadell Asset Management, S.A., S.G.I.I.C. Sociedad Unipersonal, Urquijo Gestión, S.G.I.I.C, S.A. e Sabadell Consumer Finance, S.A.U. Para além da sua atividade principal, que é a resolução de queixas e reclamações, o SAC presta também um serviço de assistência e informação a clientes e utilizadores em matérias que não constituam queixas ou reclamações, de acordo com a Portaria do Ministério da Economia espanhol 734/2004, de 11 de março, e o Regulamento de Defesa dos Clientes e Utilizadores Financeiros do Banco Sabadell. Em 2019, foram recebidos 34 789 processos, incluindo queixas, reclamações e pedidos, menos 26,51 % do que em 2018, dos quais 2 035 foram queixas (5,85 %), 31 662 foram reclamações (91,01 %) e 1 092 foram pedidos (3,14 %), além de 1 665 processos pendentes a 31 de dezembro de 2018. Deste volume total, 35 677 processos pendentes foram geridos em 2019, admitindo e resolvendo um total de 27 315 processos, não tendo sido admitidos para processamento 8 362 processos e ficando pendentes 777 processos a 31 de dezembro de 2019. Queixas e reclamações tratadas pelo SAC em primeira instância Durante 2019, o SAC recebeu 31 794 queixas e reclamações, das quais 25 021 foram admitidas e resolvidas, de acordo com o disposto na Portaria 734/2004 do Ministério da Economia espanhol, de 11 de março. Sobre os 1 092 pedidos de assistência recebidos, todos foram tratados em primeira instância, tendo sido admitidos e resolvidos 891 pedidos. Do total de queixas e reclamações admitidas e resolvidas pelo SAC, 14 266 (57,02 %) foram resolvidas a favor do cliente e 10 755 (42,98 %) a favor da instituição. Do total de queixas e reclamações admitidas e resolvidas pelo SAC, 10 878 (43,48 %) foram processadas em 15 dias úteis, 13 129 (52,47 %) em menos de 1 mês e 1 014 (4,05 %) num prazo superior a 1 mês. Tudo isto em comparação com os 2 meses de resposta previstos, como prazo máximo, pela Portaria 734/2004 do Ministério da Economia espanhol de 11 de março. Por motivo da entrada em vigor a 24 de fevereiro de 2019 do Real Decreto-Lei 19/2018 de 23 de novembro sobre serviços de pagamento e outras medidas urgentes em matéria financeira, o período de resolução para este tipo de reclamações relativas a serviços de pagamento foi reduzido de 2 meses para 15 dias úteis. Queixas e reclamações tratadas pelo Provedor do Cliente ou do Participante O Banco Sabadell tem um Provedor do Cliente, cuja função é desempenhada por José Luis Gómez-Dégano y Ceballos-Zúñiga. O Provedor é responsável por resolver as queixas que lhe sejam apresentadas pelos clientes e utilizadores do Banco de Sabadell, S.A., bem como as das outras instituições aderentes acima referidas, tanto em primeira como em segunda instância, e para resolver os assuntos que lhe sejam submetidos pelo SAC. Em 2019, o Provedor do Cliente recebeu um total de 1 441 queixas e reclamações, mais 5,38 % do que em 2018, das quais 941 foram admitidas e resolvidas durante o exercício. Das queixas e reclamações admitidas e resolvidas, 28 (2,98 %) foram resolvidas pelo Provedor a favor do cliente e 251 (26,67 %) a favor da instituição. Adicionalmente, o SAC concordou com a solicitação do reclamante em 494 (52,50 %) e apenas em 1 (0,11 %) o próprio cliente desistiu da sua reclamação. As restantes 167 (17,74 %) queixas e reclamações ficaram pendentes de resolução final pelo Provedor, uma vez que as alegações tinham sido enviadas pelo SAC.


Queixas e reclamações tratadas pelo Banco de Espanha, CNMV e Direção-Geral de Seguros e Planos de Pensões De acordo com as normas legais em vigor, os clientes ou utilizadores que não estejam satisfeitos com a resposta do SAC ou do Provedor do Cliente podem apresentar as suas queixas e reclamações ao Departamento de Conduta de Mercado e Reclamações do Banco de Espanha, junto da CNMV ou a Direção-Geral de Seguros e Planos de Pensões, sendo um requisito essencial que se tenham dirigido previamente à instituição. O SAC recebeu um total de 462 reclamações do Banco de Espanha ou da CNMV ou DGS em 2019, 41 % menos do que em 2018. Durante este exercício, 462 queixas foram admitidas e resolvidas.

Nota 43 - Eventos subsequentes Após 31 de dezembro de 2019, não houve eventos significativos que valessem a pena mencionar, exceto o descrito abaixo: A 21 de janeiro de 2020, o Banco Sabadell e a Amundi Asset Management (Amundi) assinaram um acordo estratégico de longo prazo para a distribuição dos produtos Amundi através da rede comercial do Banco Sabadell em Espanha. O acordo inclui a venda de 100 % do capital da Sabadell Asset Management, S.A., S.G.I.I.C, Sociedad Unipersonal (SabAM) por um montante de 430 milhões de euros. O acordo prevê até 30 milhões de euros adicionais em 2024 para os ativos sob a gestão de clientes do Banco Sabadell nessa data. No final de 2019, o âmbito de ativos sob gestão da SabAM era de aproximadamente 21 800 milhões de euros, excluindo fundos de terceiros, e o seu lucro líquido era de 34 milhões de euros (que inclui, entre outros itens, 65 milhões de euros de comissões líquidas e 17 milhões de euros de despesas operacionais e de pessoal). A transferência da SabAM inclui a sua filial Sabadell Asset Management Luxembourg, S.A., e exclui a Sabadell Urquijo Gestión, S.A., S.G.I.I.C. Sociedad Unipersonal, que continua a pertencer ao Grupo Banco Sabadell. O encerramento estimado da operação, sujeito à obtenção das autorizações pertinentes, terá lugar no terceiro trimestre de 2020. A operação irá gerar uma mais-valia de aproximadamente 351 milhões de euros, líquida de impostos, que irá reforçar a posição de capital do Banco Sabadell, contribuindo com 43 pontos base para o rácio Common Equity Tier 1 (CET1) fully loaded. Do referido montante de mais-valia, 58 milhões de euros (correspondentes a 7 pontos base de CET1 fully loaded) estão sujeitos a certas garantias em vigor durante o período do contrato de distribuição e serão, portanto, reconhecidos proporcionalmente nos próximos 10 anos. O montante remanescente de 293 milhões de euros será reconhecido no encerramento da operação. O acordo estratégico assinado entre o Banco Sabadell e a Amundi permitirá aos clientes do Banco Sabadell aceder a novas oportunidades de investimento e a uma gama mais vasta de produtos, reconhecidos no mercado internacional, complementando a atual oferta de produtos de poupança e investimento e não envolvendo qualquer alteração nos fundos de investimento e planos de pensões existentes. Este acordo reforça o compromisso do Banco Sabadell em continuar a liderar os índices de satisfação e de experiência do cliente, as prioridades comerciais do Banco Sabadell para 2020.


Anexo I - Empresas do Grupo Banco Sabadell

Empresas do Grupo Banco Sabadell consolidadas pelo método de integração global a 31 de dezembro de 2019


Nome da empresa Atividade Morada Percentagem de

participação Tributação consolidada

Dados da empresa (a) Investimento do

grupo

Contribuição para reservas ou prejuízos em

empresas consolidadas

Contribuição para os

resultados consolidados

do grupo

Data do balanço

Direta Indireta Capital Outros elementos de capital próprio Resultado (b)

Dividendos pagos (c) Total de ativos

Arrendamiento De Bienes Inmobiliarias Del Mediterráneo S.L Imobiliária Alicante - Espanha 100,00 - Sim 100 10 237 (21) - 10 341 20 038 (9 644) 326 12/19

Assegurances Segur Vida SAU Outras empresas regulamentadas Andorra la Vella - Andorra - 50,97 Não 602 419 215 - 45 786 602 214 110 12/19

Aurica Capital Desarrollo. S.G.E.I.C., S.A. Unipersonal

Gestora de entidades de investimento coletivo Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 3 601 (435) 1 109 3 450 5 158 4 342 (226) 1 169 12/19

Aurica Coinvestments SL Holding Barcelona - Espanha - 61,76 Sim 50 594 (1 475) 1910 2 083 51 032 31 247 (911) (3 112) 12/19 Banco Atlantico (Bahamas) Bank & Trust Ltd. Instituição de crédito Nassau - Bahamas 99,99 0,01 Não 1 598 849 (39) - 3 134 2 439 (243) (54) 09/19

Banco de Sabadell S.A. Instituição de crédito Alicante - Espanha - - Sim 703 371 9 559 869 1 053 267 - 178 398 801 - 11 239 253 701 793 12/19 Banco Sabadell, S.A., Institución De Banca Multiple Instituição de crédito México D.F. - México 99,99 0,01 Não 554 267 (22 996) 9 744 - 3 718 149 598 718 (45 015) (3 431) 12'19

Bancsabadell d’Andorra, S.A. Instituição de crédito Andorra la Vella - Andorra 50,97 - Não 30 069 49 929 10 092 1 594 863 158 15 326 24 997 5 242 12/19

Bansabadell Factura, S.L.U. Outras participadas com atividade própria

Sant Cugat del Vallès – Espanha 100,00 - Sim 100 (1 264) 605 - 2 229 299 (1 462) 605 12/19

Bansabadell Financiación, E.F.C., S.A. Instituição de crédito Sabadell Espanha 100,00 - Sim 24 040 4 895 337 24 300 781 267 24 040 4 895 337 12/19 Bansabadell Inversio Desenvolupement, S.A.U.

Instrumental Barcelona – Espanha 100,00 - Sim 16 975 73 457 26 585 53 000 161 805 108 828 41 004 4 412 12/19

Bansabadell Mediación, Operador De Banca-Seguros Vinculado Del Grupo Banco Sabadell, S.A.

Outras empresas regulamentadas Alicante - Espanha - 100,00 Sim 301 (3 940) 6 748 8 306 48 472 524 (164) 6 748 12/19

Bansabadell Renting, S.L.U. Outras participadas com atividade própria

Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 2 000 (5 214) 7 181 57 500 693 670 3 861 (7 075) 7 803 12/19

Bitarte, S.A. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

100,00 - Sim 6 506 1 464 (440) - 34 660 9-272 (1 187) (465) 12/19

Bstartup 10, S.L.U. Instrumental Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 1 000 702 1 268 - 7 102 1 000 (1 395) (289) 12/19 Business Services For Operational Support, S.A.U. Serviços Sant Cugat del Vallès -

Espanha 80,00 - Sim 530 (2 647) 3 194 2 720 31 350 1 160 (2 357) 2 754 12/19

Caminsa Urbanismo, S.A.U. Imobiliária Alicante - Espanha - 100,00 Sim 2 000 (1 712) (3) - 1 304 800 (417) (4) 12/19 Compañia De Cogeneración Del Caribe Dominicana S A Serviços Santo Domingo - República

Dominicana - 100,00 Não 5 016 (4 272) (330) - 431 - 18 (330) 12/19

Desarrollos Y Participaciones inmobiliarias 2006. S.L.U. Imobiliária Elche - Espanha - 100,00 Não 1 942 (90 851) (215) - 9 1 919 (79 142) (215) 12/19

Duncan 2016 -1 Holdings Limited Holding Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - 1 1 - - 12/19

Duncan de Inversiones SICAV, S.A. Fundos de investimento coletivo e instituições financeiras semelhantes

Sant Cugat del Vallès - Espanha

87,35 - Não 7 842 (5 148) (47) - 2 652 2 560 (208) (41) 12/19

Duncan Holdings 2015-1 Limited Holding Londres - Reino Unido -- 100,00 Não 1 - - 1 1 21 - 12/19 Duncan Holdings 2020-1-Limited Holding Londres - Reino Unido 100,00 Não 1 - - 1 - - - 12/19 Ederra, S.A. Imobiliária San Sebastián - Espanha 97,85 - Não 2 036 31 253 2 826 - 35 198 36 062 (3 240) 2 508 12/19 Sabadell Asset Management Luxembourg, S.A.

Outras empresas regulamentadas Luxemburgo - Luxemburgo - 100,00 Não 125 649 (191) - 907 437 438 (191) 12/19

Europea Pall Mall Ltd. Imobiliária Londres - Reino Unido 100,00 - Não 20 843 (1 013) (314) 22 254 20 843 (3 305) (377) 12/19 Fonomed Gestión Telefónica Mediterráneo, S.A.U.

Outras participadas com atividade própria Alicante - Espanha 100,00 - Sim 1 232 630 909 2 201 5 900 2 771 (632) 1 186 12/19

Subtotal 155 154 887 090 11 154 217 726 484


Empresas do Grupo Banco Sabadell consolidadas pelo método de integração global a 31 de dezembro de 2019 Em milhares de euros


participação Tributação consolidada Dados da empresa (a)

Investimento do grupo

Contribuição para reservas ou prejuízos

em empresas consolidadas



do grupo

Data do balanço

Direta Indireta Capital Outros elementos de capital próprio

Resultado (b) Dividendos pagos (c)

Total de ativos

Fuerza Eólica de San Matías, S de RL de CV Produção de energia eólica Nuevo León - México 99,90 Não 7 115 (7 089) (3 429) - 60 684 6 036 (2 792) 12/19

Galeban 21 comercial, S.L.U. Instrumental A Coruña - Espanha 100,00 - Sim 10 000 (4 289) (2) - 5 709 14 477 (8 766) (2) 1219

Gate Huerta Solar 44, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Vitoria-Gasteiz - Espanha 100,00 Não 87 165 19 - 694 205 83 11/19

Gaztelubern, S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallés - Espanha 100,00 Sim 53 (20 442) (230) - 5 735 23 891 (44 280) (228) 12/19

Gest 21 Inmobiliaria, S.L.U. Instrumental Sant Cugat del Vallés - Espanha

100,00 - Sim 7 810 17 591 - 8 430 80 516 (35 626) 2 706 12/19

Gestión de Proyectos Urbanísticos Del Mediterráneo, S.L. em liquidação

Imobiliária Sant Cugat del Vallés - Espanha 100,00 NÃO 33 850 (31 448) (13) - 10 341 32 832 (17 588) (13) 12/19

Gestión Financiera del Mediterráneo, S.A.U.

Instrumental Alicante Espanha 100,00 - Sim 13 000 2 604 13 715 - 29 343 78 971 (58 961) 5 305 12/19

Grecoholdco, S.A.U. Atividades da empresa holding Madrid - Espanha 100,00 - Sim 60 - - - 60 60 - - 12/19 Grecopropco 1, S.L.U Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 2, S.L.U. Promoção imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 3, S.L.U. Promoção imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 4, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 5, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 6, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 7, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 6, S.L.U. Promoção imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 9, S.L.U. Promoção imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 10, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 11, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 12, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 13, S.L.U. Promoção Imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 14, S.L.U. Promoção imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Grecopropco 15, S.L.U. Promoção imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - Sim 3 - - - 3 3 - - 12/19 Guipuzcoano Promoción Empresarial, S.L. Instrumental San Sebastián - Espanha - 100,00 Não 53 (76 040) (288) - 7 127 7 160 (78 008) (278) 12/19

Guipuzcoano Valores, S.A. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

99,99 0,01 Sim 4 514 2 946 (6) - 7 518 10 833 (3 376) 12 12/19

Hotel Management 6 Holdco, S.L.U.

Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

- 100,00 Sim 29 074 (29 204) 4 034 - 60 569 27 611 (17 984) 977 12/19

Hobalear, S.A.U. Imobiliária Barcelona - Espanha 100,00 Sim 60 46 5 650 111 414 48 5 12/19 Hondarriberri, S.L. Instrumental San Sebastián - Espanha 99,90 0,01 Não 41 (11 553) (1 748) - 64 709 120 669 122 491 225 12/19 Hotel Management 6 Gestión Activa, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès -

Espanha 100,00 - Sim 135 730 31 977 (1 081) - 166 756 136 335 54 847 3 319 12/19

Hotel Value Added Primera, S.L.U. Promoção imobiliária Sant Cugat del Vallès -

Espanha - 100,00 Sim 3 20 823 3 555 - 25 810 27 527 (6 701) 3 540 12/19

Interstate Property Holdings, Llc.

Instrumental Miami - Estados Unidos 100,00 - Não 7 293 (2 938) 64 - 6 364 3 804 6 289 64 12/19

Inverán Gestión, S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

44,83 55,17 Sim 90 (11 894) (162) - 22 670 45 090 (56 894) (168) 12/19

Inversiones Cotizadas del Mediterráneo, S.L. Instrumental Alicante - Espanha 100,00 - Não 308 000 194 349 1 719 - 505 243 589 523 (88 586) 1 719 12/19

Inversiones en Resorts Mediterráneo, S.L. em liquidação Imobiliária Torre Pacheco - Murcia - 55,06 Não 299 089 (301 160) (1 206) - 68 175 124 - - 12/19

Inversiones Samiac 14, S.L. Produção de energia eólica Vitoria Gasteiz - Espanha - 100,00 Não - - - - 178 16 (37) 11/19

LSP Finance, S.L. Prestação de serviços tecnológicos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 252 (555) (569) - 1 955 6 464 (565) (572) 12/19

Manston Invest, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 33 357 (12 760) (49) - 20 513 33 357 (15 430) 3 412 12/18

Mariñamendi, S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha - 100,00 Sim 62 (51 299) (1 389) - 39 106 55 013 (106 225) (1 389) 12/19

Mediterráneo Sabadell, S.L. Instrumenta! Alicante - Espanha 50,00 50,00 Sim 85 000 17 028 106 120 102 201 510 882 (400 882) 106 12/19 Subtotal 770 1 987 037 (764 183) 15 994










do grupo

Data do balanço


Resultado (b)

Dividendos pagos (c)

Total de ativos

Mercurio Alicante Sociedad de Arrendamientos 1, S.L. Imobiliária Alicante - Espanha 100 00 Sim 796 (3 048) 48 - 5 162 986 (3 239) 48 12/19

Orión Energía 1, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (136) 5 - 94 36 (72) 4 12/19 Orión Energía 10, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 8 - 95 36 (79) 7 12/19 Orión Energía 11, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (143) 5 - 99 36 (80) 4 12/19 Orión Energía 12, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 4 - 98 36 (79) 3 12/19 Orión Energía 13, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (145) 5 - 97 36 (82) 4 12/19 Orión Energía 14, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (141) 5 - 96 36 (78) 4 12/19 Orión Energía 15, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (143) 5 - 96 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 16, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (145) 5 - 97 36 (81) 4 12/19 Orión Energía 17, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 97 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 18, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (143) 5 - 97 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 19, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 96 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 2, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (138) 5 - 94 36 (75) 4 12/19 Orión Energía 20, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 97 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 21,S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 96 (143) 5 - 98 36 (80) 4 12/19 Orión Energía 22, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (143) 5 - 97 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 23, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (143) 5 - 100 36 (80) 5 12/19 Orión Energía 24, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 97 36 (79) 5 12/19 Orión Energía 26, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (143) 5 - 97 36 (80) 4 12/19 Orión Energía 26, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (139) 2 - 97 36 (76) 1 12/19 Orión Energía 27, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (139) 2 - 99 36 (76) 1 12/19 Orión Energía 28, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (141) 2 - 103 36 (77) 1 12/19 Orión Energía 29, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (139) 1 - 97 36 (76) 1 12/19 Orión Energía 3, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (143) 5 - 89 36 (80) 4 12/19 Orión Energía 30, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (141) 2 - 99 36 (78) 1 12/19 Orión Energía 4, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 95 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 5, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 4 - 97 36 (79) 3 12/19 Orión Energía 6, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 99 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 7, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 98 36 (79) 4 12/19 Orión Energía 8, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (144) 4 - 94 36 (81) 3 12/19 Orión Energía 9, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (142) 5 - 97 36 (79) 5 12/19 Parque Eólico Jaufil, S.L.U. Produção de energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 . Sim 163 (2 717) 125 - 5 183 163 (2 699) 107 12/19 Parque Eólico Las Lomas De Lecrín, S.L.U. Produção de energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 . Sim 83 (1 241) 136 - 2 497 83 (1 236) 131 12/19

Parque Eólico Lecrin, S.L.U. Produção de energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 . Sim 4 003 (8 466) 397 - 14 496 4003 (8 430) 361 12/19 Parque Eólico Lomas De Manteca, S.L.U. Produção de energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 . Sim 163 (2 160) 194 - 5 363 163 (2 152) 186 12/19

Parque Eólico Tahuna, S.L.U. Produção de energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 . Sim 3 (10 371) 285 - 12 240 (10 151) 68 12/19 Parque Eólico Zorreras, S.L.U. Produção de energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 . Sim 3 (9 290) 306 - 10 646 (9 089) 106 12/19 PayTPV On Line Entidad de Pago, S.L.

Outros serviços financeiros Bilbao - Espanha - 100 00 Não 150 5 (1) - 2 436 7500 (75) 12/19

Subtotal 13 978 (39 354) 1 042










do grupo

Data do balanço



Total de ativos

Plataforma de Innovación Sabadell, S.L.U.

Processo de hosting, dados e atividades relacionadas


100,00 - SIM 3 - (1) - 3 3 (1) 12/19

Ripollet Gestión, S.L.U. Outros serviços financeiros Barcelona – Espanha 100,00 - SIM 20 (2) (285) - 194 457 20 (2) (285) 12/19 Rubí Gestión, S.L.U. Outros serviços financeiros Barcelona - Espanha 100,00 - SIM 3 (11) (3) - 556 255 3 (11) O) 12/19 Sabadell Asset Management, S.A., S.G.I.I.C

Outras empresas regulamentadas Madrid - Espanha 100,00 - SIM 601 (17 500) 36 027 135 000 96 149 607 14 485 35 113 12/19

Sabadell Bs Select Fund Of Hedge Funds Sicav (Luxemburgo)

Outros investimentos Luxemburgo - Luxemburgo

100,00 - Não 12 316 (80) - - 12 386 4 926 - (124) 12/19

Sabadell Brasil Trade Services - Assessoria Comercial Ltda. Instituição de crédito São Paulo - Brasil 99,00 0-01 Não 905 (621) - - 106 250 393 - 12/19

Sabcapital, S.A. de C.V., SOFOM, E.R. Instituição de crédito México D.F. - México 49,00 51,00 Não 154 915 4 271 24 153 13 505 1 076 508 144 158 25 880 24 437 12/19

Sabadell Consumer Finance, S.A.U. Instituição de crédito Sabadell - Espanha 100,00 - SIM 35 720 29 902 16 095 63 000 1 586 516 72 232 13 022 15 386 12/19

Sabadell Corporate Finance, S.L. Outras participadas com atividade própria

Sant Cugat des Vallès – Espanha 100,00 - SIM 70 2 062 2 209 - 6 131 9 373 567 2 259 12/19

Sabadell d’Andorra Inversions Sgoic, S.A.U.

Outras empresas regulamentadas

Andorra la Vella - Andorra

- 50-97 Não 300 1 090 132 100 2 131 300 607 67 12/19

Sabadell Information Systems Limited

Prestação de serviços tecnológicos

Londres - Reino Unido 100,00 - Não 12 036 22 072 558 - 78 564 41 296 (8 342) 558 12/19

Sabadell Information Systems, S.A.

Outras participadas com atividade própria Sabadell Espanha 100,00 - SIM 40 243 50 475 (4 013) - 1 614 303 143 695 43 567 (143 971) 12/19

Sabadell Innovation Capital, S.L.U. Holding Sant Cugat del Vallès – Espanha - 100,00 SIM 1 000 6 977 (681) - 41 455 1 000 (382) (681) 12/19

Sabadell Innovation Cells, S.L.U. Outras atividades de consultoria de gestão

Sant Cugat des Vallès – Espanha 100,00 - SIM 3 (1 852) (1 857) - 2 184 3 (2 123) (1 586) 12/19

Sabadell Patrimonio Inmobiliario, S.A.U. Imobiliária Sant Cugat des Vallès

– Espanha 100,00 - SIM 30 116 825 897 (6 788) - 924 793 863 895 5 914 (20 584) 12/19

Sabadell Real Estate Activos, S.A.U.

imobiliária Sant Cugat des Vallès – Espanha

100,00 - SIM 100 060 234 750 (1 907) - 333 298 500 622 (161 120) (1 706) 12/19

Sabadell Real Estate Development, S.L.U.

Imobiliária Sant Cugat des Vallès – Espanha

100,00 - SIM 15 807 (2 234 020) (102 884) - 2 528 948 2 147 442 (3 996 919) (98 215) 12/19

Sabadell Real Estate Housing, S.L.U. Imobiliária

Sant Cugat des Vallès – Espanha 100,00 - SIM 2 073 1 084 (531) - 29 547 14 292 (11 135) (531) 12/19

Sabadell Securities Usa, Inc. Outras participadas com atividade própria

Miami - Estados Unidos 100,00 - Não 551 3 488 849 - 5 104 551 3 096 849 12/19

Sabadell Strategic Consulting, S.L.U.

Outras participadas com atividade própria

Sant Cugat des Vallès – Espanha 100,00 - SIM 3 7 133 650 737 3 7 133 12/19

Sabadell Venture Capital, S.L.U. Holding Barcelona – Espanha - 100,00 SIM 3 7 490 (929) - 45 499 3 (623) 336 12/19

Sinia Capital S.A. De C.V. Holding Ciudad de Mexico – México - 100,00 Não 20 830 (3 257) (294) - 60 933 19 795 1 869 3 825 12/19

Sinia Renovables, S.A.U. Outras empresas regulamentadas Barcelona - Espanha 100,00 - SIM 15 000 (9 279) (403) - 33 765 15 000 (8 488) (804) 12/09

Sdin Residencial S.L.U. (3) Promoção imobiliária Madrid - Espanha 100,00 - SIM 25 1 796 791 - 10 317 15 1 809 8 303 12/09 Sogeviso Servicios Gestión Vivienda Innovación Social, S.L.U. (2)

Imobiliária Alicante - Espanha 100,00 - SIM 3 7 968 1 713 - 13 502 7 980 7 968 1 713 12/09

Puerto Pacific Vallarta, S.A. de C.V. (1)

Imobiliária México D.F. - México - 100,00 Não 28 947 (15 651) (11) - 13 384 29 164 (11 502) (11) 12/19

Promontoria Challenger Industrial Assets, S.L.U. Imobiliária

Sant Cugat des Vallès – Espanha 100,00 - SIM 4 - - - 4 4 - - 12/19

Promontoria Challenger Land, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat des Vallès

– Espanha 100,00 - SIM 4 - - 4 4 - - 12/19

Subtotal 212 345 (4 016 636) (4 081 463) (175 523)


Empresas do Grupo Banco Sabadell consolidadas pelo método de integração global a 31 de dezembro de 2019





Contribuição para reservas ou prejuízos em empresas consolidadas



do grupo

Data do balanço



Total de ativos

Promontoria Challenger Real Estate, S.L.U. Imobiliária

Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 4 - - - 4 4 - 12/19

Promontoria Challenger Residential, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès

- Espanha 100,00 - Sim 4 - - - 4 4 - 12/19

Stonington Spain, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 60 729 (9 726) (744) - 50 269 60 729 (15 370) 7 654 12/19

Tasaciones de Bienes Mediterráneo, S.A. (Em liquidação)

Outras participadas com atividade própria Alicante – Espanha 99,88 0,12 Sim 1 000 1 388 - - 2 394 5 266 (2 879) 1 12/19

Tenedora de Inversiones Y Participaciones, S.L.

Instrumental Alicante – Espanha 100,00 - Sim 296 092 (515 434) (7 120) - 629 958 2 564 914 (2 605 545) (6 330) 12/19

Tierras Vega Alta Del Segura S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallès – Espanha - 100,00 Sim 4 550 (13 949) (52) - 6 099 16 823 (26 222) (53) 12/19

TSB Bank Plc Instituição de crédito Edimburgo - Reino Unido - 100,00 Não 90 710 2 115 492 75 173 - 45 979 210 1 814 636 208 655 158 340 12/19

TSB Banking Group Plc Holding Londres – Reino Unido 100,00 - Não 7 028 1 844 280 368 - 2 326 053 2 231 817 (107 401) (39 385) 12/19 TSB Banking Group plc Employee Share Trust

Outras empresas regulamentadas Jersey – Reino Unido - 100,00 Não 1 (9 904) (1) - 3 070 - (9 089) - 12/19

TSB Coverd Bonds Holdings Limited Holding Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - - 1 1 - - 12/19

TSB Covered Bonds (LM) Limited Outras empresas regulamentadas Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - - 1 1 - - 12/19

TSB Covered Bonds LLP Outras empresas regulamentadas Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 7 3 - 46 1 7 3 12/19

Urquijo Gestión, S.A.U., S.G.I.I.C. Outras empresas regulamentadas Madrid Espanha - 100,00 Sim 3 606 3 022 3 309 2 000 16 654 3 084 3 544 1 538 12/19

Urumea Gestión, S.L. (em liquidação)

Outras participadas com atividade própria

San Sebastián - Espanha

- 100,00 Não 9 (9) (2) - 1 9 (9) (2) 12/19

VeA Rental Homes, S.A. Arrendamento de bens imobiliários por conta própria

Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 5 000 (10 031) (8 647) - 50 500 5 000 (10 030) (8 647) 12/19

Verum Inmobiliaria Urbanismo Y Promoción, S.A. Imobiliária Sant Cugat del Vallès

- Espanha - 97,20 Sim 12 000 (44 302) (193) - 14 782 11 664 (43 966) (211) 12/19

Vitigudina Fv, S.L. Serviços técnicos de engenharia

Barcelona Espanha - 100,00 Sim 1 629 (977) 17 - 17 300 - 1 549 194 12/19

Xunqueira Eolica, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 3 (5 180) 2 - 11 373 400 (5 442) (133) 12/19

Subtotal 2 000 6 714 363 (2 612 198) 112 969 Total 370 269 13 619 094 3 667 019 680 966


Empresas do grupo Banco Sabadell consolidadas pelo método da equivalência patrimonial a 31 de dezembro de 2019 (*)



participação Dados da empresa (a) Investimento do grupo




resultados consolidados do

grupo

Data do balanço


Resultado (b)


Total de ativos

Aurica III, Fundo de Capital de Risco Outras empresas regulamentadas

Barcelona - Espanha - 48,15 48 855 (3 037) 387 - 46 211 23 525 (1 463) 186 12/19

Aurica III, Soc. De Capital Riesgo, S.A.

Outras empresas regulamentadas Barcelona - Espanha - 43,43 33 020 (2 076) 255 - 31 206 14 364 (914) 111 12/19

Atrian Bakers, S.L. Outros parceiros Castellgali - Espanha - 22,41 26 249 (6 243) (1 030) - 38 734 2 000 140 85 09/19 Bansabadell Pensiones, E.G.F.P., S.A.


Barcelona - Espanha 50,00 - 7 813 35 200 507 - 49 105 40 378 (18 883) 298 12/19

Sociedad de Cartera del Vallés, S.I.C.A.V., S.A. Outros parceiros Sabadell - Espanha 48,46 - 4 818 (535) 273 - 4 586 397 1 679 132 12/19

Bansabadell: Seguros Generales, S.A. De Seguros Y Reaseguros

Outras empresas regulamentadas Madrid - Espanha 50,00 - 10 000 61 706 17 587 - 258 002 34 000 1 375 8 793 12/19

Bansabadell Vida, S.A. De Seguros Y Reaseguros

Outras empresas regulamentadas Madrid - Espanha 50,00 - 43 858 548 242 78 732 48 500 11 202 448 27 106 231 844 46 207 12/19

Energía Renovables Terra Ferma, S.L.

Serviços técnicos de engenharia Barcelona - Espanha - 50,00 6 - - - - 3 - - 11/19

Esus Energía Renovable, S.L. Serviços Vigo - Espanha - 45,00 50 (678) (22) - 2 625 23 (23) - 12/19 Financiera lberoamericana, S.A. Instituição de crédito Havana - Cuba 50,00 - 38 288 13 862 2 987 - 84 368 19 144 4 162 1 493 12/19 Flex Equipos De Descanso, S.A. Fabrico Getafe - Madrid - 19,16 66 071 22 396 9 166 - 252 946 50 930 3 766 8 127 11/19

Gate Solar Gestión, S.L. Serviços Vitoria-Gastoiz - Espanha

50,00 - 300 2 612 (9) - 3 684 1 860 (626) (7) 09/19

Gestora De Aparcamientos Del Mediterráneo, S.L.

Serviços Alicante – Espanha - 40,00 1 000 (9 600) (472) - 2 457 7 675 (7 486) (189) 12/19

Hydrophytic, S.L. Imobiliária Vitoria-Gasteiz - Espanha - 50,00 186 142 21 - 451 93 71 10 09/19

Murcia Emprende, S.C.R. De R.S., S.A.

Outras empresas regulamentadas Múrcia - Espanha 28,70 - 5 399 (1 351) (892) - 3 202 2 026 (1 566) (63) 09/19

Nueva Pescanova, S.L. Comércio a retalho Redondela - Espanha 24,53 - 147 614 (32 743) (33 689) - 962 481 1 641 210 (1 851) 09/19 Plaxic Estelar, S.L. Imobiliária Barcelona - Espanha - 45,01 3 (15 266) (4) - 31 986 2 951 (2 961) - 11/19

Promontoria Challenger I, S.A. Atividades da empresa holding

Madrid - Espanha 20,00 - 60 869 142 (17 784) - 2 496 996 161 958 - - 12/19

Redes 2 Promotoro Unica S.L. Holding Madrid - Espanha - 20,00 8 481 96 002 (1 175) - 110 098 21 091 (74) (235) 12/19 Sabadell Asabys Health Innovation Investment, S.A. Holding Barcelona - Espanha - 37,39 9 370 (172) (1 155) - 8 237 3 500 (61) (432) 09/19

Sbd Creixent, S.A. Imobiliária Sabadell - Espanha 23,05 - 5 965 411 (1 707) - 5 299 3 524 (2 064) (393) 11/19 Solvia Servicios inmobiliarios, S.L.U. Imobiliária Alicante - Espanha 20,00 - 660 173 726 (22 270) - 196 175 16 517 16 839 24 583 10/19

Termosolar Borges, S.L. Serviços técnicos de engenharia

Barcelona - Espanha 47,50 - 14 700 (37 021) 3 213 - 144 113 11 800 - - 09/19

Villoldo Solar S.L. Serviços técnicos de engenharia Barcelona - Espanha 50,00 - 3 44 38 - 207 - - 09/19

Total 48 500 446 496 223 976 86 855

A última data disponível está incluída em “Data do Balanço”.

(*) Empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial ao não ter controlo sobre as mesmas, mas que têm influência significativa.

(a) Os valores estrangeiros foram convertidas em euros à taxa de câmbio histórica e à taxa de câmbio média dos saldos da demonstração de resultados consolidada.

(b) Resultados pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas.

(c) inclui os dividendos suplementares do exercício anterior e dividendos provisórios pagos ao grupo.

O saldo total dos resultados correntes das empresas associadas às quais é aplicado o método da equivalência patrimonial, que consideradas individualmente não são materialmente relevantes, ascende a 1 368 317 milhares de euros de euros a 31 de dezembro de 2019. O saldo dos seus passivos no final do exercício de 2019 totaliza 3 181 583 milhares de euros. Consultar os principais números no final do exercício de 2019 para BanSabadell Vida na Nota 14.


Variações do âmbito no exercício de 2019

Entradas no âmbito de consolidação: Em milhares de euros

Denominação da entidade (ou ramo de atividade) adquirida ou fundida Categoria Data efetiva da

operação

Custo da combinação % Direitos de voto

adquiridos % Direitos de

voto totais Tipo de

participação Método Motivo Custo de aquisição

Justo valor dos instrumentos de capital próprio emitidos para a aquisição

Duncan Holdings 2020-1 Limited Dependente 08/04/2019 - - 100,00 % 100,00 % Indireta Indireta a Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L.U. Associada 23/04/2019 57 930 - 20,00 % 20,00 % Direta Direta d Plataforma de Innovación Sabadell, S.L.U. Dependente 26/02/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontoria Challenger Industrial Assets, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontoria Challenger Land, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontoria Challenger Real Estate, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontoria Challenger Residential, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontoria Coliseum Real Estate, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontona Coliseum Industrial Assets, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontona Coliseum Land, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Promontona Coliseum Residential, S.L.U. Dependente 30/07/2019 4 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Gate Huerta Solar 44, S.L. Dependente 30/07/2019 205 - 100,00 % 100,00 % Indireta Indireta b Inversiones Samiac 14, S.L. Dependente 31/102019 178 - 100,00 % 100,00 % Indireta Indireta b Promontona Challenger I, S.A. Associada 20/12/2019 161 958 - 20,00 % 20,00 % Direta Direta b Energíes Renovables Terra Ferma, S.L. Associada 11/11/2019 3 - 50,00 % 50,00 % Indireta Indireta c Sabadell Bs Select Fund Of Hedge Funds Sicav (Luxemburgo) Dependente 29/11/2019 4 926 - 55,44 % 55,44 % Direta Direta d Grecoholdco, S.A.U. Dependente 19/12/2019 60 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 1, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 2, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 3, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grocopropco 4, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 5, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 6, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 7, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 8, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 9, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 10, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 11, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 12, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 13, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 14, S.L.U. Dependente 19/12/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Grecopropco 15, S.L.U. Dependente 1012/2019 3 - 100,00 % 100,00 % Direta Direta a Total de entradas de entidades dependentes 5 449

Total de entradas de entidades associadas 219 891

(a) Constituição de empresas dependentes

(b) Aquisição de empresas dependentes

(c) Aquisição ou constituição de empresas associadas

(d) Alteração do método de consolidação


Saídas do âmbito de consolidação: Em milhares de euros

Denominação da entidade (ou ramo de atividade) alienada, dividida ou desreconhecida Categoria Data efetiva da

operação % Direitos de

voto alienados

% Direitos de voto totais posteriores à alienação

Ganhos/perdas gerados

Tipo de participação Método Motivo

CAM Global Finance, S.A. em liquidação Dependente 14/01/2019 100,00 % - - Direta Integração Global b Grupo Luxiona, S.L. Associada 29/03/2019 20,00 % - (141) Indireta Método de

participação a

Maibrouck, S.I.C.A.V. Dependente 13/06/2019 100,00 % - (10) Direta Integração Global b Placements Immobiliers France, S A S Dependente 01/01/2019 100,00 % - 811 Indireta Integração Global b Societat d'lnversió dels Enginyers, S.L. Associada 27/05/2019 47,00 % - 766 Indireta Método de

participação b

Ac Dos Lerida, S.L.U. em liquidação Dependente 27/06/2019 100,00 % - (142) Indireta Integração Global b Hotel Calle de los Molinos 10, S.L.U. em liquidação Dependente 27/06/2019 100,00 % - 19 Indireta Integração Global b Hotel Calle Mayor 34, S.L.U. em liquidação Dependente 27/06/2019 100,00 % - 43 Indireta Integração Global b Hotel Mirador del Valle, S.L.U. em liquidação Dependente 27/06/2019 100,00 % - 25 Indireta Integração Global b Ribera Salud, S.A. Associada 28/06/2019 40,00 % 10,00 % 5 255 Indireta Método de

participação a

Tratamientos y Aplicaciones, S.L.U. em liquidação Dependente 27/05/2019 100,00 % - (22) Direta Integração Global b Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L.U. Dependente 23/04/2019 80,00 % 20,00 % 132 776 Direta Integração Global a Emte Renovables, S.L. Associada 05/08/2019 62,11 % - (9) Indireta Método de

participação b

Bansabadell Securities Services, S.L.U. Dependente 21/11/2019 100,00 % - (47) Direta Integração Global b Aurica XXI, S.C.R. de R.S., S.A.U. Dependente 20/11/2019 100,00 % - (1 218) Direta Integração Global b Promontoria Coliseum Real Estate, S.L.U. Dependente 20/12/2019 100,00 % - - Direta Integração Global a Promontoria Coliseum Industrial Assets, S.L.U. Dependente 20/12/2019 100,00 % - - Direta Integração Global a Promontoria Coliseum Land, S.L.U. Dependente 20/12/2019 100,00 % - - Direta Integração Global a Promontoria Coliseum Residential, S.L.U. Dependente 20/12/2019 100,00 % - - Direta Integração Global a Sabadell Bs Select Fund Of Hedge Funds Sicav (Luxemburgo) Associada 29/11/2019 44,56 % - - Direta Método de

participação c

Outros 11 585

Total 149 691

(a) Desreconhecimentos do âmbito de consolidação por venda da participação

(b) Desreconhecimentos do âmbito de consolidação por dissolução e/ou em liquidação

(c) Desreconhecimentos por reclassificação de dependentes.


Empresas do grupo Banco Sabadell consolidadas pelo método de integração global a 31 de dezembro de 2018 Em milhares de euros








do grupo

Data de balanço


Resultado (b)


Total de ativos

AC DOS Lérida, S.L.U. Promoção imobiliária Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 2 793 486 4 - 3 284 2 408 874 4 12/18 Arrendamiento de Bienos Inmobiliarios de Mediterráneo, S.L.

Imobiliária Alicante - Espanha 100,00 - Sim 100 10 146 96 - 10 410 20 038 (9 487) (156) 12/18

Assegurances Segur Vida, S.A.U.

Outras empresas regulamentadas Andorra la Vella-Andorra - 50,97 Não 602 230 189 - 39 534 602 199 96 12/18

Aurica Capital Desarrollo, 5.G.E.I.C., S.A. Unipersonal

Gestora de entidades de investimento coletivo

Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 3 601 1 577 1 438 - 7 623 4 445 732 1 438 12/18

Aurica Coinvestments S.L. Holding Barcelona - Espanha - 61,76 Sim 50 594 (11) 1 909 - 52 494 31 247 (7) (2 496) 12/18 Aurica Xxi, S.C.R. De R.S., S.A.U.

Outras empresas regulamentadas Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 14 200 21 056 1 292 - 36 668 17 492 29 801 1 218 12/18

Banco Atlantico (Bahamas) Bank & Trust Ltd. Instituição de crédito Nassau - Bahamas 99,99 0,01 Não 1 598 852 (34) - 3 127 2 439 (204) (40) 12/18

Banco de Sabadell S.A. Instituição de crédito Alicante - Espanha - - Sim 703 371 9 295 348 539 867 - 178 987 816 10 367 463 739 733 12/18 Banco Sabadell, S.A. instituição de Banca Múltiple Instituição de crédito México D.F. - México 99,99 0,01 Não 554 267 (38 016) (14 551) - 2 416 644 568 446 (35 923) (16 526) 12/18

Banco Sabadell d’Andorra, S.A. Instituição de crédito Andorra la Vella - Andorra 50,97 - Não 30 069 41 972 9 953 1 594 753 867 15 326 22 232 4 040 12/18

Bansabadell Factura, S.L.U. Outras participadas com atividade própria


100,00 - Sim 100 (1 951) 687 - 2 678 299 (2 150) 687 12/18

Bansabadell Financiación, E.F.C., S.A. Instituição de crédito Sabadell - Espanha 100,00 - Sim 24 040 29 190 5 - 739 561 24 040 29 190 5 12/18

Bansabadell Inversió Desenvolupament, S.A.U. Instrumental Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 16 975 122 317 2 441 - 184 716 108 828 39 200 1 237 12/18

Bansabadell Mediación, Operador de Banca-Seguros Vinculado del Grupo Banco Sabadell, S.A.


Alicante – Espanha - 100,00 Sim 301 60 4 306 44 437

47 307 524 (164) 4 306 12/18

Bansabadell Renting, S.L.U. Outras particuladas com atividade própria

Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 2 000 42 140 10 146 - 606 530 3 861 40 279 10 146 12/18

Bansabadell Securities Services, S.L.U.

Outras participadas com atividade própria Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 2 500 40 031 5 362 - 50 863 2 500 39 483 5 910 12/18

Bitarte, S.A. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

100,00 - Sim 6 506 2 742 (1 252) - 31 879 9 272 25O (1 437) 12/18

Bstartup 10, S.L.U. Instrumental Barcelona – Espanha - 100,00 SIM 1 000 (184) (29) - 5 357 1 000 (1 370) (25) 12/18 Business Services For Operational Support, S.A.U. Serviços Sant Cugat del Vallès -

Espanha 80,00 - Sim 530 (1 872) 2 625 - 34 316 3 259 (3 949) 2 213 12/18

Cam Global Finance, S.A. em liquidação (1)


Alicante – Espanha 100,00 - Não - - - 154 16 - - (16) 12/18

Caminsa Urbanismo, S.A.U. Imobiliária Alicante – Espanha - 100,00 Sim 2 000 (1 657) (55) - 1 315 800 (435) 18 12/18 Compañía de Cogeneración de Caribe Dominicana, S.A. Serviços Santo Domingo - República

Dominicana - 100,00 Não 5 016 (4 288) - 745 - 18 - 12/18

Desarrollos y Participaciones Inmobiliarias 2006, S.L.U.

Imobiliária Elche - Espanha - 100,00 Não 1 942 (90 357) (493) - 10 1 919 (78 648) (493) 12/18

Duncan 2016 - 1 Holdings Limited Holding Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - - 1 1 1 - 12/18

Duncan de Inversiones SICAV, S.A.

Fundos de investimento coletivos e instituições financeiras

Sant Cugat del Vallès - Espanha 87,35 - Não 7 842 1 084 (46)

- 2 701 2 560 (167) (40) 12/18

Duncan Holdings 2015-1 Limited

Holding Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - - 1 1 1 - 12/18

Ederra, S.A. Imobiliária San Sebastián - Espanha 97,85 - Não 2 036 30 590 928 - 33 823 36 062 (4 121) 891 12/18 Sabadell Asset Management Luxembourg, S.A.

Outras empresas regulamentadas Luxemburgo - Luxemburgo 22,00 78,00 Não 125 563 86 - 951 51 352 86 12/18

Subtotal 46 185

857 420 10 433 440 750 799




participação Tributação

consolidada Dados da empresa (a)






do grupo

Data do balanço



Ativo total

Europea Pall Mall Ltd. Imobiliária Londres - Reino Unido 100,00 - Não 20 843 (1 519) (2 765) - 19 003 20 843 (2 346) (852) 12/18 Fonomed Gestión Telefónica Mediterraneo, S.A.

Outras participadas com atividade própria Alicante Espanha 100,00 - Sim 1 232 2 075 855 - 6 601 2 870 437 1 132 12/18

Fuerza Eólica de San Matías, S de RL de CV Energia eólica Nuevo León - México - 99,99 Não 4 617 - (1 153) - 7 627 - - - 11/18

Galeban 21 Comercial, S.L.U. Instrumental A Coruña - Espanha 100,00 - Sim 10 000 (4 289) (1) - 5 711 14 477 (8 765) (1) 12/18

Gaztelubern S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha - 100,00 Sim 53 <(20 423) (19) - 6 413 23 890 (44 261) (19) 12/18

Gest 21 Inmobiliaria, S.L.U. Instrumental Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 7 810 9 8 - 7 835 80 516 (63 293) 27 734 12/18

Gestión de Proyectos Urbanísticos Del Mediterráneo, S.L. em liquidação (2)

Imobiliária Sant Cugat de Vallès - Espanha

- 100,00 Não 33 850 (31-370) (79) - 10 342 32 832 (17 509) (79) 12/18

Gestión Financiera del Mediterráneo, S.A.U. Instrumental Alicante - Espanha 100,00 - Sim 13 000 2 628 93 002 33 273 60 233 123 492 (63 533) 162 12/18

Guipuzcoano Promoción Empresarial, S.L. Instrumental San Sebastián - Espanha - 100,00 Não 53 (75 349) (691) - 7 450 7 160 (77 671) (337) 12/18

Guipuzcoano Valores, S.A. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha 99,99 0,01 Sim 4 514 2 754 189 - 7 721 10 833 (3 566) 189 12/18

Hotel Management 6 Holdco, S.L.U.(3)


- 100,00 Sim 29 074 (24 190) (4 922) - 56 856 27 611 (10 188) (650) 12/18

Hobalear, S.A.U. Imobiliária Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 60 690 6 - 757 414 690 6 12/18 Hondarriberri, S.L. Instrumental San Sebastián - Espanha 99,99 0,01 Não 41 (6 991) (4 562) - 65 025 120 655 122 355 136 12/18 Hotel Calle de Los Molinos 10, S.L.U. Promoção imobiliária Barcelona - Espanha - 100,00 Não 2 077 (1 798) (176) - 132 2 837 (1 946) (195) 12/18

Hotel Cale Mayor 34, S.L.U. Promoção imobiliária Barcelona - Espanha - 100,00 Não 2 124 (1 300) (157) - 673 2 499 (1 214) (209) 12/18 Hotel Management 6 Gestión Activa S.L.U. (4) Imobiliária

Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 135 730 22 529 9 107 - 174 219 136 335 35 550 3 608 12/18

Hotel Mirador del Valle, S.L.U. Imobiliária Barcelona - Espanha - 100,00 Não 4 482 (3 571) (198) - 733 5 418 (2 648) (971) 12/18

Hotel Value Added Primera, S.L.U. Promoção imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha - 100,00 Sim 3 21 411 (588) - 20 856 27 527 (6 113) (588) 12/18

Interstate Property Holdings, Llc. Instrumental Miami - Estados Unidos 100,00 - Não 7 293 (3 053) 33 - 6 160 3 804 6 256 33 12/18

Inverán Gestión, S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

44,83 55,17 Sim 90 (11 747) (147) - 23 584 20 214 (56 747) (147) 12/18

Inversiones Cotizadas del Mediterráneo, S.L. Instrumental Alicante - Espanha 100,00 - Sim 308 000 189 884 2 693 - 501 716 589 523 (91 279) 2 693 12/18

Inversiones en Resorts Mediterráneos S.L. em liquidação Imobiliária Torre Pacheco - Murcia - 55,06 Não 299 090 (300 569) - 94 175 124 - - 12/18

LSP Finance, S.L. Prestação de serviços Barcelona - Espanha - 100,00 Não 252 12 (565) - 1 165 6 150 - (565) 12/18

Malbrouck, S.I.C.A.V. Fundos de investimento coletivos e instituições financeiras semelhantes

Madrid - Espanha 99,94 - Não 14 554 2 405 (126) - 16 703 - -- - 12/18

Manston Invest, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 33 357- (12 843) 83 - 20 808 35 357 (14 593) (837) 12/18

Mariñamendi, S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

- 100,00 Sim 62 (48 026) (3.248) - 49 383 55 013 (102 977) (3 248) 12/18

Mediterráneo Sabadell, S.L. Instrumental Alicante - Espanha 50,00 50,00 Sim 85 000 17 052 241 48 638 102 422 506 342 (449 864) 241 12/18 Mercurio Alicate Sociedad de Arrendamientos 1, S.L. Imobiliária Alicante - Espanha 100,00 - Sim 795 (2 971) (78) - 5 203 986 (4 143) 904 12/18

Orión Energía 1, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (151) 16 - 84 36 (89) 16 12/18 Orión Energía 10, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (157) 17 - 84 36 (95) 17 12/18 Orión Energía 11, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (158) 16 - 88 36 (96) 16 12/18 Orión Energía 12, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (158) 17 - 87 36 (95) 17 12/18 Orión Energía 13, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (160) 17 - 88 36 (98) 17 12/18 Orión Energía 14, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (157) 17 - 86 36 (95) 17 12/18 Orión Energía 15, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (158) 16 - 87 36 (96) 16 12/18 Orión Energía 16, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (158) 15 - 86 36 (97) 15 12/18 Orión Energía 17, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (158) 17 - 87 36 (95) 17 12/18 Orión Energía 16, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (158) 16 - 86 36 (96) 16 12/18 Orión Energía 19, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (157) 16 - 65 36 (95) 16 12/18 Subtotal 81911 2 031 118 (858 415) 28 320




participação Tributação

consolidada Dados da empresa (a)






do grupo

Data do balanço



Total de ativos

Orión Energía 2, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 98 (154) 17 - 84 36 (92) 17 12/18












Orión Energía 30, S.L. Energia solar fotovoltaica Barcelona - Espanha - 100,00 SIM 98 (159) 19 - 95 36 (97) 19 12/18







Parque Eólico Jaufil, S.L.U. Energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 163 (2 835) 136 - 5 604 163 (2 901) 202 12/18

Parque Eólico Las Lomas De Lecrín, S.L.U.

Energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 83 (1 340) 104 - 2 671 83 (1 330) 94 12/18

Parque Eólico Lecrín, S.L.U. Energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 4 003 (9 171) 740 - 15 069 4 003 (9 079) 648 12/18

Parque Eólico Lomas De Manteca, S.L.U. Energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 163 (2 371) 219 - 5 658 163 (2 360) 208 12/18

Parque Eólico Tahuna, S.L.U. Energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 3 (10 447) 273 - 13 790 - (8 737) (1 414) 12/18

Parque Eólico Zorreras, S.L.U. Energia eólica Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 3 (9 545) 433 - 12 242 - (8 405) (684) 12/18

PayTPV On Line Entidad de Pago, S.L.

Outros serviços financeiros Bilbao - Espanha - 100,00 Não 160 57 - - 663 36 - - 12/18

Placements Immobiliers France, S.A.S. Imobiliária Paris - França - 100,00 Não 30 002 1 183 (13) - 31 181 42 887 (11 694) (21) 12/18

Ripollet Gestión, S.L.U. Outros serviços financeiros

Barcelona - Espanha 100,00 , Sim 20 (2) - - 18 20 (2) - 12/18

Rubí Gestión, S.L.U. Outros serviços financeiros

Barcelona - Espanha 100,00 , Sim 3 (6) (4) - 329 005 3 (6) (4) 12/18

Sabadell Asset Management, S.A. S.G.I.I.C.

Outras empresas regulamentadas Madrid - Espanha 100,00 , Sim 601 71 563 45 927 40 000 201 326 607 79 960 37 524 12/18

Sabadell Brasil Trade Services - Assessoria Comercial Ltda. Instituição de crédito São Paulo - Brasil 99,99 0,01 Não 905 (820) - - 106 250 393 - 12/18

Sabcapital, S.A. de C.V. SOFOM, E.R.

Instituição de crédito Cidade do México - México

49,00 51,00 NÃO 257 208 (43 130) 28 609 40 480 1 707 828 138 272 10 691 28 784 12/18

Sabadell Consumer Finance, S.A.U.

Instituição de crédito Sabadell - Espanha 100,00 - Sim 35 720 79 674 13 938 - 1 319 058 72 232 48 084 13 938 12/18

Sabadell Corporate Finance, S.L. Outras participadas com atividade própria Madrid - Espanha 100,00 - Sim 70 1 201 811 - 3 166 9 373 (243) 811 12/18

Sabadell d’Andorra inversións Sgoic, S.A.U.


Andorra la Vella - Andorra - 50,97 Não 300 999 191 - 2 065 300 596 98 12/18

Sabadell Information Systems Limited

Prestação de serviços tecnológicos Londres - Reino Unido 100,00 - Não 12 036 26 508 (6 138) - 124 340 41 296 (2 204) (6 138) 12/18

Sabadell Information Systems, S.A.

Outras participadas com atividade própria Sabadell - Espanha 100,00 - Sim 40 243 186 186 (131 537) - 1 596 846 143 695 79 617 (36 051) 12/18

Sabadell Innovation Capital, S.L.U. Holding

Sant Cugat del Vallès - Espanha - 100,00 Sim 1 000 (17) (365) - 26 175 1 000 (18) (364) 12/18

Subtotal 80 480 455 067 170 547 37 954




participação Tributação consolidada

Dados da empresa (a) Investimento

do grupo





do grupo

Data do balanço


Resultado (b)


Total de ativos

Sabadell Innovation Cells,. S.L.U. Outras atividades de consultoria de gestão empresarial


100,00 - Sim 3 (269) (1 854) - 3 366 3 (269) (1 854) 12/18

Sabadell Patrimonio Inmobiliario, S.A.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès -

Espanha 100,00 - Sim 30 116 802 096 25 465 - 938 616 863 895 (19 489) 37 119 12/18

Sabadell Real Estate Activos, S.A.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 100 060 235 312 (562) - 336 982 500 622 (156 688) (4 432) 12/18

Sabadell Real Estate Development, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès -

Espanha 100,00 - Sim 15 807 (1 882 623) (351 397) - 3 465 424 2 147 442 (3 711 160) (279 826) 12/18

Sabadell Real Estate Housing, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha

100,00 - Sim 2 073 (61) 1 145 - 30 672 14 292 (12 280) 1 145 12/18

Sabadell Securities Usa, Inc Outras participadas com atividade própria Miami - Estados Unidos 100,00 - Não 551 3 170 247 - 4 112 551 2 844 252 12/18

Sabadell Strategic Consulting, S.L.U. Outras participadas com atividade própria

Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 3 504 153 - 1 316 3 504 153 12/18

Sabadell Venture Capital, S.L.U. Holding Barcelona - Espanha - 100,00 Sim 3 1 535 774 - 24 700 3 159 465 12/18 Sinia Capital S.A. de C.V. Holding Cidade do México - México - 100,00 Não 20 830 (1 306) 3 686 - 42 019 18 675 1 118 751 12/18

Sinia Renovables, S.A.U. Outras empresas regulamentadas Barcelona - Espanha 100,00 - Sim 15 000 (14 825) 5 569 - 22 393 15 000 (8 956) 4 032 12/18

Solvia Desarrollos Inmobiliarios, S.L. Promoção imobiliária Madrid Espanha 100,00 - Sim 25 772 1 026 - 4 020 15 763 1 026 12/18 Solvia Gestora de Vivienda Social, S.L.U. Imobiliária Alicante - Espanha 100,00 - Sim 3 4 766 3 201 - 10 228 7 980 4 766 3 201 12/18

Solvia Pacific, S.A. De C.V. Imobiliária Cidade do México - México - 100,00 Não 28 947 (16 633) 325 - 12 642 29 164 (11 827) 326 12/18 Solvia Servicios Inmobiliarios, S.L.U. Imobiliária Alicante - Espanha 100,00 - Sim 660 92 100 21 398 - 125 678 14 008 84 208 13 424 12/18

Stonington Spain, S.L.U. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 60 729 (9 880) 167 - 51 319 60 729 (15 619) 249 12/18

Tasaciones de Bienes Mediterráneo, S.A. (em liquidação)

Outras participadas com atividade própria Alicante - Espanha 99,88 0,12 Sim 1 000 1 387 - 2 393 5 266 (2 879) - 12/18

Tenedora de Inversiones y Participaciones, S.L. Instrumental Alicante - Espanha 100,00 - Sim 296 092 (391 121) (124 845) - 1 788 476 2 564 914 (2 516 082) (89 462) 12/18

Tierras Vega Alta Del Segura, S.L. Imobiliária Sant Cugat del Vallès - Espanha - 100,00 Sim 4 550 (13 136) (813) - 6 121 3 250 (25 296) (926) 12/18

Tratamientos y Aplicaciones, S.L.U. em liquidação Serviços Alicante - Espanha 100,00 - Sim 3 003 (353) - - 2 655 4 654 (2 004) - 12/18

TSB Bank Plc Instituição de crédito Edimburgo - Reino Unido - 100,00 Não 90 710 2 077 450 (73 254) - 45 489 008

1 814 636 385 789 (180 183) 12/18

TSB Banking Group Plc Holding Londres - Reino Unido 100,00 - Não 7 028 1 755 605 (1 840) - 2 211 972 2 168 320 (66 114) (41 287) 12/18 TSB Banking Group plc Employee Share Trust

Outras empresas regulamentadas Jersey – Reino Unido - 100,00 Não 1 (5 902) (2 624) - 1 247 - (6 136) (1 659) 12/18

TSB Coverd Bonds Holdings Limited Holding Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - - 1 1 - 12/18

TSB Covered Bonds (LM Limited) Outras empresas regulamentadas Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - - 1 1 - - 12/18

TSB Covered Bonds LLP Outras empresas regulamentadas Londres - Reino Unido - 100,00 Não 1 - - - 1 1 3 - 12/18

Urquijo Gestión, S.A.U., S.G.I.I.C. Outras empresas regulamentadas

Madrid - Espanha - 100,00 Sim 3 606 3 022 2 000 4 500 15 823 3 084 3 916 1 628 12/18

Urumea Gestión, S.L. (em liquidação) Outras participadas com atividade própria San Sebastián - Espanha - 100,00 Não 9 (7) (2) - 1 9 (7) (2) 12/18

VeA Rental Homes, S.A. (5) Arrendamento de bens imobiliários por conta própria

Sant Cugat del Vallès - Espanha 100,00 - Sim 5 000 (2 169) (7 862) - 66 540 5000 (2 158) (7 872) 12/18

Verum Inmobiliaria Urbanismo y Promoción, S.A.


- 97,20 Sim 12 000 (43 502) (800) - 16 536 11 664 (43 149) (817) 12/18

Vitigudina FV, S.L. Serviços técnicos de engenharia Barcelona - Espanha - 100,00 Sim - 1 629 (880) (275) 18 032 1 777 (228) 12/18

Xunqueira Eólica, S.L. Produção de energia elétrica de outros tipos Barcelona Espanha - 100,00 Sim 3 (5 179) 134 - 11 751 400 (4 540) (903) 12/18

Subtotal 212 801 13 615 219 3 626 786 271 392 (1) Antes Cam Global Finance, S.A.U. (2) Antes Gestión de Proyectos Urbanísticos del Mediterráneo, S.L. (3) Antes HI Partners Holdco Gestión Activa, S.L. (4) Antes Hotel Investment Partners, S.L. (5) Antes VeA Rental Homes SOCIMI, S.A.


Empresas do grupo Banco Sabadell consolidadas pelo método da equivalência patrimonial a 31 de dezembro de 2018 (*) Em milhares de euros


participação Dados da empresa (a)


Contribuição para reservas ou prejuízos em empresas consolidadas


resultados consolidados do

grupo

Data do balanço

Direta Indireta Capital Outros elementos de

capital próprio Resultado (b) Dividendos pagos (c)

Total de ativos

Aurica III, Fundo de Capital de Risco Outras empresas regulamentadas Barcelona - Espanha - 48,15 48 855 (1 951) (1 086) - 46 101 1 272 (940) (523) 12/18

Aurica IIB, Soc. De Capital Riesgo, S.A. Outras empresas regulamentadas Barcelona - Espanha - 43,43 33 020 (853) (1 222) - 31 135 776 (383) (531) 12/18

Atrian Bakers, S.L. Outros parceiros Castellgali - Espanha - 22,41 26 249 (6 966) 622 - 35 633 2 000 - 140 09/18

Bansabadell Pensiones, E.G.F.P., S.A. Outras empresas regulamentadas Madrid - Espanha 50,00 - 7 813 35 402 (225) - 48 733 40 378 (18 771) (113) 12/18

Bansabadell Seguros Generales, S.A. De Seguros Y Reaseguros

Outras empresas regulamentadas Madrid - Espanha 50,00 - 10 000 54 649 16 101 12 293 238 897 45 000 (12 676) 8 050 12/18

Bansabadell Vida, S.A. De Seguros Y Reaseguros

Outras empresas regulamentadas Madrid - Espanha 50,00 - 43 858 540 903 68 591 68 500 10 072 813 27 106 244 745 35 599 12/18

Emte Renovables, S.L. Instrumental Barcelona - Espanha - 62,11 7 050 (7 050) 161 - 347 4 379 (4 379) 215 10/18 Esus Energía Renovable, S.L. Serviços Vigo - Espanha - 45,00 50 (539) (134) - 2 133 23 (23) - 11/18 Financiera Iberoamericana, S.A. Instituição de crédito Havana - Cuba 50,00 - 38 288 5 040 3 288 084 89 308 19 144 2 518 1 644 12/18 Flex Equipos De Descanso, S.A. Fabrico Getafe - Madrid - 19,16 66 071 14 096 22 357 1 915 228 709 50 930 - 6 515 10/18

Gate Solar Gestión, S.L. Serviços Vitoria-Gasteiz - Espanha 50,00 - 300 3 096 (3) - 3 490 1 860 (629) 3 09/18

Gestora De Aparcamientos Del Mediterráneo, S.L. Serviços Alicante - Espanha - 40,00 1 000 (9 600) - - 2 823 7 675 (7 675) - 11/18

Grupo Luxiona, S.L. Outros investimentos Barcelona - Espanha - 20,00 2 581 4 732 (1 976) - 60 312 10 835 (10 835) - 09/18

Hydrophylic, S.L. Imobiliária Vitoria-Gasteiz - Espanha - 50,00 186 124 18 - 469 93 62 9 09/18

Murcia Emprende, S.C.R. De R.S., S.A. Outras empresas regulamentadas Múrcia - Espanha 28,70 - 6 800 (2 651) (101) - 4 079 2 026 (1 527) (39) 09/18

Nueva Pescanova, S.L. Comércio a retalho Redondela - Espanha 24,06 - 147 614 (38 191) 5 448 - 974 487 420 - 891 12/18 Plaxic Estelar, S.L. Imobiliária Barcelona - Espanha - 45,01 3 (15 255) (3) - 31 991 2 898 (2 898) - 10/18 Redes 2 Promotora Unica S.L. Holding Madrid - Espanha - 20,00 10 328 90 874 (620) - 106 572 20 191 50 (124) 12/18 Ribera Salud, S.A Serviços Valência - Espanha - 50,00 9 518 113 473 20 093 - 407 535 30 203 16 843 4 704 12/18 Sabadell Bs Select Fund Of Hedge Funds Sicav (Luxemburgo) Outros investimentos

Luxemburgo - Luxemburgo 44,64 - 12 900 (55) (25) - 12 931 4 926 3 052 - 10/18

Sabadell Asabys Health Innovation Investment, S.A. Holding Barcelona - Espanha - 49,92 4 587 - (175) - 4 412 2 260 30 (87) 11/18

Sbd Creixent, S.A. Imobiliária Sabadell - Espanha 23,05 - 5 965 (208) 619 - 6 520 3 524 (2 197) 143 10/18 Sociedad De Cartera Del Vallès, S.I.C.A.V., S.A. Outros parceiros Sabadell - Espanha 48,43 - 4 818 170 (523) 80 4 494 422 1 994 (253) 12/18

Societat D’Inversió Dels Enginyers, S.L. Instrumental Barcelona - Espanha - 35,78 2 555 (590) (218) - 1 756 915 (212) (78) 09/18 Termosolar Borges S.L. Serviços técnicos de engenharia Barcelona - Espanha 47,50 - 14 700 (34 853) 609 - 133 841 11 800 - - 10/18 Villoldo Solar S.L. Serviços técnicos de engenharia Barcelona - Espanha 50,00 - 3 49 (5) - 98 - - - 1 0 / 1 8 Outros 545 Total 83 772 291 066 206 149 56 710

Na data de balanço está incluída a última data disponível.

(*) Empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial ao não ter controlo sobre as mesmas, mas que têm influência significativa.

(a) Os valores estrangeiros são convertidos para euros a taxas de câmbio históricas e médias para o resultado do exercício.

(b) Resultados pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas.

(c) Inclui os dividendos suplementares do exercício anterior e dividendos provisórios pagos ao grupo.

O saldo total dos resultados correntes das empresas associadas às quais é aplicado o método da equivalência patrimonial ascende a 1 807 552 milhares de euros a 31 de dezembro de 2018. O saldo dos passivos das empresas associadas no final do exercício de 2018 ascendia a 1 779 922 milhares de euros.


Variações do âmbito no exercício de 2018

Entradas no âmbito de consolidação: Em milhares de euros

Denominação da entidade (ou ramo de atividade) adquirida ou fundida Categoria Data efetiva da

operação

Custo da combinação

% Direitos de voto adquiridos

% Direitos de voto totais

Tipo de participação Método Motivo Custo de

aquisição

Justo valor dos instrumentos de capital próprio emitidos para a

aquisição

Solvia Desarrollos Inmobiliarios, S.L. Dependente 13/04/2018 15 - 100,00 % 100,00 % Direta Integração Global a

LSP Finance, S.L. Dependente 14/06/2018 6 150 - 100,00 % 100,00 % Indireta Integração Global b

Termosolar Borges, S.L. Associada 28/06/2018 11 800 - 47,50 % 47,50 % Direta Método de participação c

Villoldo Solar, S.L. Associada 28/06/2018 - - 50,00 % 50,00 % Direta Método de participação c

Redes 2 Promotora Única, S.L. Associada 03/07/2018 20 191 - 20,00 % 20,00 % Indireta Método de participação c

PayTPV On Line Entidad de Pago, S.L. Dependente 26/07/2018 7 500 - 100,00 % 100,00 % Indireta Integração Global b

Sabadell Asabys Health Innovation Investments S.A. Associada 14/11/2018 2 260 - 49,02 % 49,92 % Indireta Método de participação c

Fuerza Eólica de San Matías, S de RL de CV Dependente 15/11/2018 2 597 - 99,99 % 99,99 % Indireta Integração Global b

Total de entradas de entidades dependentes 16 262

Total de entradas de entidades associadas 34 251

(a) Constituição de empresas dependentes.

(b) Aquisição de empresas dependentes.

(c) Aquisição ou constituição de empresas associadas


Saídas do âmbito de consolidação:


Denominação da entidade (ou ramo de atividade) alienada, dividida ou desreconhecida

Categoria Data efetiva da operação

% Direitos de voto alienados

% Direitos de voto totais posteriores à alienação

Ganhos/perdas gerados

Tipo de participação Método Motivo

Cape Funding No. 1 PLC Dependente 30/04/2018 100,00 % - - Indireta Integração Global b

Cape Holdings No. 1 Limited Dependente 30/04/2018 100,00 % - - Indireta Integração Global b

TSB Scotland (Investment) Nominees Limited Dependente 30/04/2018 100,00 % - - Indireta Integração Global b

TSB Scotland Nominees Limited Dependente 30/04/2018 100,00 % - - Indireta Integração Global b

Parque Eólico Los Ausines, S.L Associada 30/06/2018 50,00 % - 5 574 Indireta Indireta Método de participação a

Hl Partners Starwood Capital Holdco Value Added, S.L.U. Associada 31/01/2018 30,00 % - - Direta Indireta Método de participação b

Sabadell Solbank Sociedad de Gestión de Activos Adjudicados, S.A.U. Dependente 31/01/2018 100,00 % - 13 Direta Integração Global b

GAM International Issues, S A U Dependente 27/09/2018 100,00 % - 8 Indireta Integração Global b

HIP Francia 184, S.L.U. em liquidação Dependente 28/12/2018 100,00 % - . Indireta Integração Global b

Hotel María Tarrida 6, S.L.U em liquidação Dependente 28/12/2018 100,00 % - . Indireta Integração Global b

Hotel Autovía del Mediterráneo 165, S.L.U. em liquidação Dependente 28/12/2018 100,00 % - - Indireta Integração Global b

Hotel Carretera de Taull, S.L.U. em liquidação Dependente 28/12/2018 100,00 % - - Indireta Integração Global b

Hotel Cavall de Mar 25, S.L.U. em liquidação Dependente 28/12/2018 100,00 % - . Indireta Integração Global b

Gala Domus, S.A. (em concurso de credores) Dependente 17/10/2018 100,00 % - (23) Indireta Integração Global b

Outros - - 60

Subtotal 5 632

(a) Desreconhecimentos do âmbito de consolidação por venda da participação.

(b) Desreconhecimentos do âmbito de consolidação por dissolução e/ou liquidação.


Anexo II - Entidades estruturadas - Fundos de titularização


Ano

Fundos de titularização detidos integralmente no balanço

Entidade

Total de ativos titularizados a 31/12/2019

2004 GC SABADELL 1, F.T.H Banco Sabadell 94 043 2005 TDA 23, F.T.A Banco Guipuzcoano 26 653 2005 TDA CAM 4 F.T.A Banco CAM 224 827 2005 TDA CAM 5 F.T.A Banco CAM 423 315 2006 TDA 26-MIXTO, F.T.A Banco Guipuzcoano 74 554 2006 TDA CAM 6 F.T.A Banco CAM 297 038 2006 FTPYME TDA CAM 4 F.T.A Banco CAM 107 522 2006 TDA CAM 7 F.T.A Banco CAM 451 853 2006 CAIXA PENEDES 1 TDA, FTA BMN- Penedés 193 392 2007 TDA 29, F.T.A Banco Guipuzcoano 94 931 2007 TDA CAM 8 F.T.A Banco CAM 433 642 2007 TDA CAM 9 F.T.A Banco CAM 423 251 2007 CAIXA PENEDES PYMES 1 TDA, FTA BMN- Penedés 41 854 2007 CAIXA PENEDES 2 TDA, FTA BMN- Penedés 152 921 2008 CAIXA PENEDES FTGENCAT 1 TDA, FTA BMN- Penedés 62 348 2009 GAT-ICO-FTVPO 1, F.T.H (CP) BMN- Penedés 6 210 2015 DUNCAN FUNDING 2015-1 PLC TSB 1 400 690 2016 DUNCAN FUNDING 2016-1 PLC TSB 2 452 783 2016 IM SABADELL PYME 10 Banco Sabadell 427 291 2017 TDA SABADELL RMBS 4, FT Banco Sabadell 5 061 085 2017 IM SABADELL PYME 11, FT Banco Sabadell 796 263

Total 13 246 466


Ano

Fundos de titularização dados integralmente desreconhecidos do balanço

Entidade

Total de ativos titularizados a 31/12/2019

2001 TDA 14-MIXTO, F.T.A Banco Guipuzcoano 1 918 2001 TDA 14-MIXTO, F.T.A BMN- Penedés 10 761 2002 TDA 15-MIXTO, F.T.A Banco Guipuzcoano 6 031 2006 TDA 25, FTA (*) Banco Galego 4 832 2010 FTPYMES 1 LIMITED Banco CAM 157 289 2019 SABADELL CONSUMO 1, FT Banco Sabadell 880 762

Total 1 061 593

(*) Fundo de titularização em processo de liquidação antecipada.


Anexo III - Informações sobre os emissores no mercado hipotecário e sobre o registo contabilístico especial hipotecário Em seguida, encontram-se os dados procedentes do registo contabilístico especial da entidade emissora Banco Sabadell, referida no artigo 21 do Decreto Real 716/2009, exigido pela Circular 5/2011 do Banco de Espanha, sem considerar a garantia concedida pelo FGD. A) Operações ativas

As seguintes informações são apresentadas em relação ao valor nominal de toda a carteira de empréstimos e créditos hipotecários a 31 de dezembro de 2019 e 2018 que suportam as emissões, elegibilidade e computabilidade para fins de mercado hipotecário: Em milhares de euros

Discriminação da carteira total de empréstimos e créditos hipotecários, elegibilidade e computabilidade (valores nominais)

2019 2018 Total da carteira de empréstimos e créditos hipotecários

51 704 089

53 708 998

Participações hipotecárias emitidas 2 333 714 2 737 340 Dos quais: Empréstimos detidos patrimoniais 2 267 172 2 652 901

Certificados de transmissão de hipoteca emitidos 6 505 016 7 126 535 Dos quais: Empréstimos detidos patrimoniais 6 405 988 7 024 075

Empréstimos hipotecários afetos como garantia para os financiamentos recebidos - -

Empréstimos que suportam a emissão de títulos hipotecários e obrigações hipotecárias 42 865 358 43 845 123

Empréstimos não elegíveis 11 478 524 13 712 492

Cumprem os requisitos para serem elegíveis, exceto conforme limitado no artigo 5.1 do DR n.º 716/2009 10 838 235 12 694 995

Remanescente 640 289 1 017 497 Empréstimos elegíveis 31 386 834 30 132 631

Montantes não contabilizáveis 68 264 80 012 Montantes contabilizáveis 31 318 570 30 052 619

Empréstimos que cobrem emissões de obrigações hipotecárias - - Empréstimos elegíveis para cobertura de emissão de obrigações

hipotecárias 31 318 570 30 052 619

Ativos de substituição afetos a emissões de obrigações hipotecárias - -


Em seguida, apresentam-se as classificações destes valores nominais de acordo com diferentes atributos:


Discriminação do total da carteira de empréstimos e créditos hipotecários que apoiam as emissões do mercado hipotecário

2019 2018

Total

Dos quais: Emprésti

mos elegíveis

Total

Dos quais: Emprésti

mos elegíveis

Total da carteira de empréstimos e créditos hipotecários 42 865 358 31 386 834 43 845 123 30 132 631 Origem das operações

42 865 358

31 386 834

43 845 123

30 132 631

Originadas pela entidade 42 270 777 30 974 128 43 165 526 29 696 214 Sub-rogações por outras entidades 278 494 233 425 312 754 257 131 Remanescente 316 087 179 281 366 843 179 286

Moeda

42 865 358

31 386 834

43 845 123

30 132 631

Euros 42 797 267 31 349 794 43 758 869 30 083 348 Outras divisas 68 091 37 040 86 254 49 283

Situação de pagamento

42 865 358

31 386 834

43 845 123

30 132 631

Normalidade no pagamento 37 958 995 28 923 510 39 344 180 28 875 322 Outras situações 4 906 363 2 463 324 4 500 943 1 257 309

Vencimento médio residual

42 865 358

31 386 834

43 845 123

30 132 631

Até 10 anos 10 530 752 8 364 734 11 749 774 8 416 923 De 10 a 20 anos 16 913 750 13 114 430 17 276 398 12 762 148 De 20 a 30 anos 13 554 446 9 372 057 12 633 196 8 286 463 Mais de 30 anos 1 866 410 535 613 2 185 755 667 097

Taxa de juro

42 865 358

31 386 834

43 845 123

30 132 631

Fixo 15 649 048 12 302 334 12 871 219 9 796 935 Variável 27 216 310 19 084 500 30 973 904 20 335 696 Misto - - - -

Titulares

42 865 358

31 386 834

43 845 123

30 132 631

Pessoas coletivas e pessoas singulares empresárias 13 064 592 8 615 114 14 750 289 8 641 999 Do qual: Promoções imobiliárias 2 592 657 1 168 147 3 602 883 1 393 704

Restantes pessoas singulares e ISFLSH 29 800 766 22 771 720 29 094 834 21 490 632

Tipo de garantia

42 865 358

31 386 834

43 845 123

30 132 631

Ativos/Edifícios acabados 41 648 120 30 766 388 41 816 188 29 375 324 Residenciais 33 886 692 25 263 855 33 588 699 23 944 284

Dos quais: Casas de habitação social 1 595 969 1 253 735 1 670 994 1 306 243 Comerciais 7 544 133 5 341 589 8 038 216 5 298 139 Restantes 217 295 160 944 189 273 132 901

Ativos/Edifícios em construção 197 324 165 674 254 599 180 336 Residenciais 154 640 127 281 216 051 146 706

Dos quais: Casas de habitação social 173 173 180 180 Comerciais 41 050 36 759 37 945 33 027 Restantes 1 634 1 634 603 603

Terrenos 1 019 914 454 772 1 774 336 576 971 Urbanizados 322 786 69 652 738 779 121 329 Remanescente 697 128 385 120 1 035 557 455 642

O valor nominal dos montantes disponíveis (montantes de compromisso não utilizados) da totalidade dos empréstimos e créditos hipotecários são os seguintes:


Saldos disponíveis (valor nominal). Total de empréstimos e créditos hipotecários que apoiam a emissão de títulos hipotecários e obrigações hipotecárias 2019 2018 Potencialmente elegíveis

1 099 810

1 083 230

Não elegíveis 2 824 979 2 816 709



A distribuição dos valores nominais em função da percentagem que o risco representa sobre o montante da última avaliação disponível (loan to values (LTV)) da carteira de empréstimos e créditos hipotecários elegíveis para a emissão de títulos hipotecários e obrigações hipotecárias é detalhada abaixo: Em milhares de euros

LTV por tipo de garantia. Empréstimos elegíveis para a emissão de títulos e obrigações hipotecárias

hipotecárias

2019 2018

Com garantia sobre habitação 25 411 025 24 114 006 Dos quais LTV <= 40 % 7 362 006 7 235 411 Dos quais LTV 40-60 % 9 237 433 8 690 528 Dos quais LTV 60-80 % 8 811 586 8 188 067 Dos quais LTV > 80 % - -

- Com garantia sobre os restantes bens 5 975 809 6 018 625 Dos quais LTV <= 40 % 3 510 121 3 568 263 Dos quais LTV 40-60 % 2 465 688 2 450 362 Dos quais LTV > 60 % - -

O movimento dos valores nominais para os exercícios de 2019 e 2018 dos empréstimos hipotecários que apoiam a emissão de títulos e obrigações hipotecárias (elegíveis e não elegíveis) é o seguinte: Em milhares de euros

Movimentos dos valores nominais dos empréstimos hipotecários

Elegíveis Não elegíveis


Desreconhecimentos no período (5 853 849) (5 414 693) Cancelamentos por vencimento (2 137 409) (354 755) Cancelamentos antecipados (1 197 883) (627 906) Sub-rogações por outras entidades (26 166) (8 384) Desreconhecimentos por titularização - - Remanescente (2 492 391) (4 423 648)

Reconhecimentos no período 7 204 654 3 183 840 Originadas pela entidade 3 977 513 1 453 187 Sub-rogações por outras entidades 96 087 10 726 Remanescente 3 131 054 1 719 927


Desreconhecimentos no período (4 405 522) (3 913 259) Cancelamentos por vencimento (2 433 595) (283 965) Cancelamentos antecipados (1 032 207) (285 039) Sub-rogações por outras entidades (11 474) (2 836) Desreconhecimentos por titularização (928 246) (3 341 419) Remanescente - -

Reconhecimentos no período 5 659 725 1 679 291 Originadas pela entidade 4 243 046 1 370 201 Sub-rogações por outras entidades 13 999 6 849 Remanescente 1 402 680 302 241



B) Operações passivas Em seguida, detalham-se as emissões realizadas e garantidas pela carteira de empréstimos e créditos hipotecários do Banco Sabadell, conforme tenham ou não sido feitas através de uma oferta pública, bem como o seu prazo residual:


Valor nominal 2019 2018

Obrigações hipotecárias emitidas 21 429 687 22 353 833 Das quais: Não registadas no passivo do balanço 10 927 900 10 727 900 Valores representativos de dívida. Emitido por oferta pública 6 200 000 6 200 000 Vencimento residual até um ano 1 750 000 - Vencimento residual superior a um ano e até dois anos 1 350 000 1 750 000 Vencimento residual superior a dois e até três anos - 1 350 000 Vencimento residual superior a três e até cinco anos 2 000 000 1 000 000 Vencimento residual superior a cinco e até dez anos 1 100 000 2 100 000 Vencimento residual superior a dez anos - - Valores representativos de dívida. Restantes emissões 13 653 000 14 053 000 Vencimento residual até um ano 5 380 000 3 150 000 Vencimento residual superior a um ano e até dois anos 3 000 000 5 380 000 Vencimento residual superior a dois e até três anos 1 695 000 3 000 000 Vencimento residual superior a três e até cinco anos 1 938 000 783 000 Vencimento residual superior a cinco e até dez anos 1 640 000 1 740 000 Vencimento residual superior a dez anos - - Depósitos 1 576 687 2 100 833 Vencimento residual até um ano 145 833 524 146 Vencimento residual superior a um ano e até dois anos 300 000 145 833 Vencimento residual superior a dois e até três anos 694 444 300 000 Vencimento residual superior a três e até cinco anos 100 000 794 444 Vencimento residual superior a cinco e até dez anos 336 410 336 410 Vencimento residual superior a dez anos - -

2019 2018

Valor nominal Vencimento

médio residual

Valor nominal

Vencimento médio residual

(em milhares) (em anos) (em milhares) (em anos)

Certificados de transferência hipotecária 6 505 016 22 7 126 535 23 Emitidas por oferta pública - - - - Restantes emissões 6 505 016 22 7 126 535 23 Participações hipotecárias

2 333 714

12

- 2 737 340

- 13

Emitidas por oferta pública - - - - Restantes emissões 2 333 714 12 2 737 340 13

O rácio de oferta de garantias do Banco de Sabadell, S.A., entendido como o quociente entre o valor nominal da totalidade da carteira de empréstimos e os créditos hipotecários que apoiam a emissão de obrigações hipotecárias e o valor nominal das obrigações hipotecárias emitidas, era de 200 % a 31 de dezembro de 2019 (196 % a 31 de dezembro de 2018). De acordo com o Decreto Real 716/2009, que desenvolve determinados aspetos da Lei 2/1981 de 25 de março, da Regulamentação do Mercado Hipotecário e outros regulamentos do sistema hipotecário financeiro, o Conselho de Administração declara que é responsável por garantir que a entidade dispõe de um conjunto de políticas e procedimentos para garantir o cumprimento da regulamentação que rege o mercado hipotecário. No que respeita às políticas e procedimentos acima referidos relativos à atividade do grupo no mercado hipotecário, o Conselho de Administração é responsável pelo cumprimento da regulamentação do mercado hipotecário e dos processos de gestão e controlo de riscos do grupo (ver nota 4.3 “Princípios Gerais de Gestão de Risco”). Em particular, no que diz respeito ao risco de crédito, o Conselho de Administração concede poderes e autonomia à Comissão Delegada para que esta, por sua vez, possa delegar nos vários níveis decisão. Os procedimentos internos estabelecidos para a origem e acompanhamento dos ativos que compõem o investimento de crédito do grupo, em particular dos ativos com garantia hipotecária, que apoiam as obrigações hipotecárias emitidas, são detalhados abaixo, de acordo com a natureza do requerente.


Particulares A análise e decisão sobre a concessão de risco a particulares é feita com base nas ferramentas de pontuação descritas na nota 4.4.2.2 “Modelos de gestão de risco”. Além dessas ferramentas, quando as circunstâncias assim o exigirem, adiciona-se a figura do analista de risco, que fornece informações adicionais. Além disso, são tidos em consideração uma série de informações e parâmetros, tais como a coerência do pedido feito pelo cliente e a sua adequação às suas possibilidades, a capacidade de pagamento do cliente face à sua situação atual e futura, o valor do imóvel dado como garantia (determinado através da avaliação pertinente efetuada por entidades aprovadas pelo Banco de Espanha, garantindo, além disso, através dos processos internos de aprovação, que não existe qualquer tipo de ligação entre estes e o grupo) e considerando a existência de garantias complementares, consultas a bases de dívidas internas e externas, etc. Parte do processo de decisão consiste em determinar o montante máximo do financiamento a ser concedido com base no valor avaliado dos ativos fornecidos como garantia e o valor de compra, se esse for o objetivo do financiamento. Neste sentido, e como regra geral, o montante máximo de financiamento em relação ao valor de avaliação ou de compra, conforme o menor dos dois, aplicado pelo grupo de acordo com as suas políticas internas, é dado no caso da compra de uma residência habitual por um indivíduo e é fixado em 80 %. A partir do mesmo são definidas as percentagens máximas, a um nível inferior a 80 %, dependendo do destino do financiamento. Além disso, deve-se notar que, como passo preliminar à resolução do processo, são revistos os encargos associados aos bens fornecidos como garantia do financiamento concedido, bem como os seguros contratados sobre as garantias acima mencionadas. Se o processo for resolvido favoravelmente, e como parte do processo de formalização da operação, é efetuado o correspondente registo da hipoteca no Registo Predial. No que diz respeito à autonomia de aprovação, as ferramentas de pontuação são a referência central que determina a viabilidade da operação. Para determinados montantes, ou para transações com argumentos difíceis de avaliar através da pontuação, é envolvido o analista de risco. A figura da autonomia é fixa através da pontuação e do montante da operação/risco do cliente, definindo-se para os diferentes níveis quando é necessária uma intervenção especial. Há uma série de exceções baseadas nas condições do mutuário e da transação, que são reguladas no regulamento interno do grupo. Conforme destacado na nota 4.4.2.2 “Modelos de gestão de risco”, o grupo possui um sistema de supervisão abrangente que utiliza ferramentas de alerta precoce que lhe permitem detetar clientes que estão em situação de incumprimento precoce. A este respeito, destaca-se a existência de procedimentos estabelecidos para a revisão e validação permanente das garantias prestadas. Empresas não relacionadas com a promoção imobiliária e/ou construção A análise e decisão sobre a concessão de risco é baseada nas ferramentas de classificação e nas “equipas centrais de gestão”, compostas por uma pessoa da área de negócio e uma da área de risco aos vários níveis de decisão, ambas descritas na nota 4.4.2.2 “Modelos de gestão de risco”. Além disso, são tidos em consideração uma série de informações e parâmetros, tais como a consistência do pedido, a capacidade de pagamento, as garantias prestadas (valorizadas através da respetiva avaliação realizada por entidades aprovadas pelo Banco de Espanha, garantindo também, através dos processos internos de aprovação, que não há ligação entre eles e o grupo) e considerando a existência de garantias adicionais, a consistência entre o ativo circulante da empresa e o total de vendas, a consistência entre os riscos totais com o grupo e os recursos próprios da empresa, consultas de bases de dados de dívidas internas e externas, etc. Também são aplicáveis neste caso os processos de revisão dos encargos associados às garantias prestadas, bem como o registo das hipotecas no Registo Predial. Os valores de autonomia são atribuídos com base na perda esperada da operação/cliente/grupo de risco e no risco total do cliente e do grupo de risco. Há diferentes níveis no circuito de sanções. Em cada uma delas, há uma “equipa básica de gestão” composta por uma pessoa da área comercial e outra da área de risco do grupo, e as operações devem ser sancionadas por consenso. Como no caso anterior, existe um conjunto de exceções baseadas nas condições do mutuário e do sector, que são reguladas no regulamento interno do grupo. A supervisão é feita, como no caso de particulares, a partir das ferramentas de aviso prévio existentes. Destaca-se também a existência de procedimentos estabelecidos para a revisão e validação permanente das garantias prestadas. Empresas relacionadas com a promoção imobiliária e/ou construção


O banco inclui a gestão de ativos imobiliários no Departamento de Estratégia e Gestão de Risco e empréstimos a promotores no Departamento Financeiro de Desenvolvimento Imobiliário. Estas unidades têm as suas próprias estruturas organizacionais focadas na gestão especializada destes ativos, com base no conhecimento da situação e da evolução do mercado imobiliário. Ao mesmo tempo, dentro do Departamento de Gestão de Risco, o Departamento de Risco de Ativos e Participações é a unidade especializada na gestão dos riscos desta carteira. A análise é realizada por equipas de analistas especializados que partilham a gestão com os Departamentos de Financiamento de Promoção Imobiliária, de modo a que a visão da gestão de risco seja combinada com o tratamento direto do cliente. A decisão inclui uma avaliação tanto do promotor como do projeto, e um conjunto de informações adicionais, como a situação financeira, os ativos patrimoniais do promotor, as previsões de rendimento e de fluxo de caixa com planos de negócios para o projeto e, em particular, uma análise aprofundada da situação de risco atual, quer se trate de produtos acabados, terrenos e outros produtos. Existe uma escala de percentagens máximas de LTV definidas internamente pelo grupo de acordo com o destino do financiamento, qualidade do promotor e avaliação interna da promoção. Devido ao tipo de carteiras administradas neste segmento, existe uma atribuição específica de autonomia para novos projetos, vendas, compras ou planos de ação. Tudo isto está estabelecido no regulamento interno. Há uma supervisão constante inerente à gestão dos ativos. No caso de produtos acabados, são seguidos os níveis de venda ou aluguer e, no caso de ativos em curso, o grau de desenvolvimento. Há um acompanhamento constante do cumprimento dos compromissos e, como no caso das empresas, existem procedimentos estabelecidos para a revisão e validação permanente das garantias prestadas. Outras considerações O Grupo Banco Sabadell desenvolve ações e mantém ativos diversos programas de financiamento no mercado de capitais (ver secção “Estratégia de financiamento e evolução da liquidez em 2019” na nota 4). Como parte da estratégia de financiamento do grupo, o Banco de Sabadell, S.A. é um emissor de obrigações hipotecárias. As obrigações hipotecárias são emitidas com a garantia da carteira de empréstimos com garantia hipotecária de imóveis concedidos pelo emitente, de acordo com os critérios de elegibilidade definidos no Decreto Real 716/2009 sobre a regulamentação do mercado hipotecário e outros regulamentos do sistema financeiro hipotecário. Para este efeito, o grupo estabeleceu procedimentos de controlo para o acompanhamento de toda a sua carteira de créditos hipotecários (um dos quais é a manutenção do registo contabilístico especial dos créditos hipotecários e dos ativos de substituição que suportam as obrigações e os títulos hipotecários, e dos instrumentos financeiros derivados a estes associados), bem como para a verificação do cumprimento dos critérios de elegibilidade para a emissão de obrigações hipotecárias, e para o cumprimento, em qualquer momento do limite máximo de emissão, todos eles regulados pela legislação atual do mercado hipotecário.


Anexo IV - Informações sobre os emissores de obrigações territoriais e sobre o registo contabilístico especial territorial Em seguida, encontram-se as informações sobre os dados procedentes do registo contabilístico especial das obrigações territoriais da instituição emissora Banco Sabadell, à qual se refere a disposição adicional única do Decreto Real 579/2014, exigido pela Circular 4/2015 do Banco de Espanha: A) Operações ativas As seguintes informações são apresentadas em relação ao valor nominal de toda a carteira de empréstimos e créditos junto de entidades públicas a 31 de dezembro de 2019 que apoiam as emissões, elegibilidade e computabilidade para fins de cobertura de obrigações territoriais: Em milhares de euros

2019

Total Residentes em

Espanha

Residentes em outros países do

Espaço Económico

Governos centrais

217 896

217 896

-

Governos autónomos ou regionais 2 396 736 2 396 736 - Governos locais 1 120 276 1 120 276 - Governos de segurança social - - -

Total da carteira de empréstimos e créditos 3 734 908 3 734 908 -


2018

Total Residentes em

Espanha

Residentes em outros países do

Espaço Económico

Governos centrais

142 683

142 683

-

Governos autónomos ou regionais 1 436 589 1 436 589 - Governos locais 1 036 998 1 036 998 - Governos de segurança social - - -

Total da carteira de empréstimos e créditos 2 616 270 2 616 270 -


B) Operações passivas Em seguida, detalham-se as emissões realizadas e garantidas pela carteira de empréstimos e créditos com governos públicos do banco, conforme tenham ou não sido feitas através de uma oferta pública, bem como o seu prazo residual:


Valor nominal 2019 2018

Obrigações territoriais emitidas 1 600 000 1 200 000 Das quais: Não registadas no passivo do balanço - - Emitido por oferta pública - -

Vencimento residual até um ano - - Vencimento residual superior a um ano e até dois anos - -

Vencimento residual superior a dois e até três anos - - Vencimento residual superior a três e até cinco anos - - Vencimento residual superior a cinco e até dez anos - - Vencimento residual superior a dez anos - -

Restantes emissões 1 600 000 1 200 000 Vencimento residual até um ano - 400 000

Vencimento residual superior a um ano e até dois anos - - Vencimento residual superior a dois e até três anos 400 000 - Vencimento residual superior a três e até cinco anos 800 000 - Vencimento residual superior a cinco e até dez anos 400 000 800 000 Vencimento residual superior a dez anos - -

O rácio de oferta de garantias do Banco de Sabadell, S.A., entendido como o quociente entre o valor nominal da totalidade da carteira de empréstimos e créditos com entidades públicas que apoiam a emissão de obrigações territoriais e o valor nominal das obrigações territoriais emitidas, era de 233 % a 31 de dezembro de 2019 (218 % a 31 de dezembro de 2018). De acordo com o Decreto Real 579/2014, o Conselho de Administração declara que é responsável por assegurar que a entidade dispõe de um conjunto de políticas e procedimentos relacionados com as atividades de financiamento de entidades públicas para garantir o cumprimento das normas que regem a emissão destes títulos (ver Nota 4 “Gestão de riscos”). Em particular, no que diz respeito ao risco de crédito, o Conselho de Administração concede poderes e autonomia à Comissão Delegada para que esta, por sua vez, possa delegar nos vários níveis decisão. Os procedimentos internos estabelecidos para a origem e acompanhamento dos ativos que compõem os empréstimos e contas a receber do grupo, em particular os ativos com entidades públicas que apoiam as obrigações territoriais emitidas.


Anexo V - Detalhes das emissões vivas e passivos subordinados do grupo Valores representativos de dívida emitidos Os detalhes das emissões do grupo a 31 de dezembro de 2019 e 2018 são os seguintes:


Entidade emissora Data de emissão Montantes

Taxa de juro em vigor a 31/12/2019 Data de vencimento/resgate Moeda de

emissão Destino da oferta 31/12/2019 31/12/2018

Banco Gallego, S.A. (*)

28/10/201

3

-

186

2,00 %

29/12/2019

Euros

Retalhista

Banco de Sabadell S.A. 10/03/2014

324 1 049 EURIBOR 6M + 3,50 10/03/2020 Euros Institucional


- 5 000 EURIBOR 3M + 1,35 18/03/2019 Euros Institucional




461 1 354 4,42 % 10/05/2020 Euros Institucional






261 871 EURIBOR 6M + 2,75 10/06/2020 Euros Institucional
















500 000 500 000 0,65 % 05/03/2020 Euros Retalhista


- 15 000 MAX(EURIBOR 3M; 0,5 %) 12/12/2019 Euros Retalhista


- 591 066 0,40 % 07/03/2019 Euros Retalhista






10 000 10 000 MAX(EURIBOR 3M + 0,30; 0,3 %)

04/07/2022 Euros Retalhista


26 800 26 800 MAX(EURIBOR 3M; 0,60 %) 28/07/2022 Euros Retalhista


10 000 10 000 MAX(EURIBOR 3M + 0,30; 0,3 %)

28/09/2022 Euros Retalhista


1 000 000 1 000 000 0,88 % 05/03/2023 Euros Institucional










750 000 750 000 1,63 % 07/03/2024 Euros Institucional






601 415 - 0,70 % 28/03/2022 Euros Retalhista


300 000 - 0,45 % 08/04/2021 Euros Institucional


1 000 000 - 1,75 % 10/05/2024 Euros Institucional


1 000 000 - 0,88 % 22/07/2025 Euros Institucional



Banco de Sabadell, S.A. (**) 07/11/2019



120 000 - MAX(0%; EURIBOR 3M+0,6 %) 15/05/2024 Euros Institucional

Subscritos por empresas do grupo

(126 902) (42 699)

Total de obrigações simples 6 219 012 3 759 098

(*) Empresa fundida com o Banco Sabadell.

(**) A primeira data de opção de resgate é reportada como a “data de vencimento/resgate”.



Entidade emissora Data de emissão

Montantes Taxa de juro em vigor a

31/12/2019 Data de

vencimento Moeda

de emissão

Destino da oferta 31/12/201

9 31/12/201

8 Banco Guipuzcoano, S.A. (*)

18/04/200

7

25 000

25 000

1,70 %

18/04/202

2

Euros

Instituciona

l


3 000 3 000 ref.ª ativos subjacentes

25/07/2022

Euros Retalhista


- 3 000 ref.ª ativos subjacentes

20/12/2019

Euros Retalhista



27/05/2019

Euros Retalhista



15/07/2024

Euros Retalhista



14/07/2021

Euros Retalhista



16/07/2019

Euros Retalhista



24/07/2019

Euros Retalhista



15/04/2020

Euros Retalhista



06/07/2020

Euros Retalhista



03/06/2019

Euros Retalhista



17/06/2019

Euros Retalhista



21/06/2019

Euros Retalhista



30/11/2021

Euros Retalhista



01/04/2025

Euros Retalhista



01/04/2025

Euros Retalhista


3 000 - ref.ª ativos subjacentes

18/02/2022

Euros Retalhista


3 000 - ref.ª ativos subjacentes

04/10/2022

Euros Retalhista

Subscritos por empresas do grupo (190) (1 286)

Total de títulos estruturados 110 310 220 214

(*) Empresa fundida com o Banco Sabadell.



Montantes Taxa de juro média Data de

vencimento

Moeda de

emissão

Destino da oferta 31/12/2019 31/12/2018 31/12/201

9 31/12/2018

Banco de Sabadell, S.A. (escr. Londres) (*)

18/12/201

5

293 333

695 373

-0,16 %

-0,07 %

Vários

Euros

Instituciona

l Banco de Sabadell, S.A. (**) 15/03/201

8 1 612 490 5 111 812 -0,10 % 0,04 % Vários Euros Instituciona

l Subscritos por empresas do grupo (811 601) (2 530 849)

Total de títulos de crédito 1 094 222 3 276 336

(*) Títulos de crédito (ECP).

(**) Registado no Folheto de Emissão por um montante de 7 000 000 milhares de euros, extensíveis até 9 000 000 milhares de euros na CNMV.




Montantes Taxa de juro em vigor a 31/12/2019

Data de vencimento

Moeda de

emissão Destino da

oferta 31/12/2019 31/12/2018

Banco de Sabadell S.A.

08/05/200

9

100 000

100 000

EURIBOR 3M + 1

08/05/2021

Euros

Instituciona

l

Banco CAM, S.A. (*) 27/04/2010



150 000 150 000 EURIBOR 3M + 2,35 10/12/2020 Euros Institucional



Banco Guipuzcoano, S.A. (*) 19/01/2011













200 000 200 000 EURIBOR 3M+ 1,60 09/12/2021 Euros Institucional








100 000 100 000 EURIBOR 3 M + 0,40 05/12/2022 Euros Institucional


- 1 250 000 EURIBOR 12 M + 0,232

29/01/2019 Euros Institucional


- 1 500 000 EURIBOR 12 M + 0,08 23/04/2019 Euros Institucional






1 500 000 1 500 000 EURIBOR 12 M + 0,05 18/06/2020 Euros Institucional


























1 000 000 1 000 000 EURIBOR 12M + 0,027



1 000 000 1 000 000 EURIBOR 12M + 0,085



1 000 000 1 000 000 EURIBOR 12M + 0,086





1 250 000 - EURIBOR 12M + 0,130



750 000 - EURIBOR 12M + 0,074



750 000 - EURIBOR 12M + 0,104


Subscritos por empresas do grupo (10 927 900)

(10 727 900)

Total de obrigações hipotecárias 8 925 100 9 525 100

(*) Empresas fundidas com o Banco Sabadell.


Data de emissão Montantes Taxa de juro em vigor a

31/12/2019 Data de

vencimento Moeda de emissão

Destino da oferta Entidade emissora 31/12/2019 31/12/2018


16/12/201

5

-

400 000

EURIBOR 12M + 0,33

16/12/201

9

Euros

Institucional

Banco de Sabadell S.A. 18/12/201 800 000 800 000 EURIBOR 12M + 0,242 18/12/202 Euros Institucional


8 4


400 000 - EURIBOR 12M + 0,007 16/12/2022

Euros Institucional


400 000 - EURIBOR 12M + 0,104 16/12/2025

Euros Institucional

Subscritos por empresas do grupo -1 600 000 -1 200 000

Total de obrigações territoriais - -



Entidade emissora

Data de emissão


31/12/2019 Data de

vencimento Moeda de emissão

Destino da oferta

31/12/2019

31/12/2018

TSB Banking Group Plc 07/12/2017

587 682 558 953 LIBOR 3M + 0,24 07/12/2022

Libras esterlinas

Institucional

TSB Banking Group Plc 15/02/2019

881 523 - SONIA + 0,870 15/02/2024

Libras esterlinas

Institucional

Subscritos por empresas do grupo - -

Total de títulos cobertos 1 469 205 558 953

Titularizações Os títulos emitidos pelos fundos de titularização de ativos pendentes de amortização a 31 de dezembro de 2019 e 2018, respetivamente, estão detalhados abaixo:


Emissão Saldo pendente do passivo

Ano Tipo de ativos titularizados Cotação Número de

títulos Valor 2019 2018 Desempenho 2004 GC SABADELL 1, F.T.H. (A) RMBS 12 000 1 200 000 63 573 80 501 EURIBOR 3M + (entre 0,06 % e

0,78 %)

2005 TDA CAM 4, FTA (A) RMBS 20 000 2 000 000 131 953 167 845 EURIBOR 3M + (entre 0,09 % e 0,24 %)

2005 TDA CAM 5, FTA (A) RMBS 20 000 2 000 000 169 568 194 632 EURIBOR 3M + (entre 0,12 % e 0,35 %)

2006 TDA CAM 6 F.T.A (A) RMBS 13 000 1 300 000 115 058 132 076 EURIBOR 3M + (entre 0,13 % e 0,27 %)


2006 CAIXA PENEDES 1 TDA, FTA (A) RMBS 10 000 1 000 000 51 384 61 021 EURIBOR 3M + (entre 0,14 % e 0,55 %)

2006 FTPYME TDA CAM 4 F.T.A (A) PMEs 11 918 1 191 800 51 668 61 996 EURIBOR 3M + (entre 0,02 % e 4 %)


2007 CAIXA PENEDES PYMES 1 TDA, FTA (A) PMEs 7 900 790 000 300 300 EURIBOR 3M + (entre 0,19 % e 0,80 %)


2015 DUNCAN FUNDING 2015-1 PLC (B) (*) RMBS 20 912 2 940 691 418 231 468 627 EURIBOR 3M + 0,48 % e £ LIBOR 3 M + (entre 0,77 % e 2,5 %)

2016 DUNCAN GUNDING 2016-1 PLC (B) (*) RMBS 30 120 4 354 356 83 119 229 603 EURIBOR 3 M +0,40 % e £ LIBOR 3 M + (entre 0,77 % e 2,5 %)

2017 IM SABADELL PYME 11, F.T. (A) PMEs 19 000 1 900 000 198 515 387 881 EURIBOR 3M + (entre 0,75 % e 0,90 %)

Total 1 691 596 2 247 953

(*) Fundos de titularização vinculados ao TSB.

(A) Emissões cotadas no mercado AIAF.

(B) Emissões cotadas no mercado LSE.

Passivos subordinados O detalhe dos passivos subordinados emitidos pelo grupo a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é o seguinte:




31/12/2019 Data de

vencimento/resgate Divisa de emissão

Destino da oferta 31/12/2019 31/12/201

8


26/04/201

0

424 600

424 600

6,250 %

26/04/2020

Euros

Instituciona

l

TSB Banking Group Plc (*) 01/05/2014

452 515 430 394 5,750 % 06/05/2021 Libras esterlinas

Institucional



Banco de Sabadell, S.A. (*) 12/12/2018


Subscritos por empresas do grupo (16 650) (18 650)

Total de obrigações subordinadas 1 860 465 1 836 344

(*) Emissão subordinada. A primeira data de opção de resgate é reportada como a “data de vencimento/resgate”.


Entidade emissora Data de emissão Montantes

Taxa de juro em vigor a 31/12/2019 Data de vencimento/resgate Divisa de

emissão Destino da

oferta 31/12/2019 31/12/2018

Banco de Sabadell, S.A. (*)

18/05/201

7

750 000

750 000

6,500 %

18/05/2022

Euros

Instituciona

l

Banco de Sabadell, S.A. (*)

Subscritos por empresas do

23/11/2017

400 000

-

400 000

-

6,125 % 23/11/2022 Euros Institucional


grupo

Total de participações preferenciais 1 150 000 1 150 000

(*) Emissão perpétua. A primeira data de opção de resgate é reportada como a “data de vencimento/resgate”.


As emissões incluídas nos passivos subordinados, para fins de prioridade de crédito, estão por trás de todos os credores comuns do grupo. Para efeitos do cumprimento dos requisitos da IAS 7, apresenta-se de seguida a reconciliação dos passivos decorrentes das atividades de financiamento, identificando os componentes que conduziram à sua movimentação: Em milhares de euros

Total de passivos subordinados a 31 de dezembro de 2017 2 481 835 Novas emissões

500 000

Amortizadas - Capitalização - Taxa de câmbio (3 541) Variação dos passivos subordinados subscritos pelas empresas do grupo 8 050

Total de passivos subordinados a 31 de dezembro de 2018 2 986 344

Novas emissões - Amortizadas - Capitalização - Taxa de câmbio 22 121 Variação dos passivos subordinados subscritos pelas empresas do grupo 2 000

Total de passivos subordinados a 31 de dezembro de 2019 3 010 465


Anexo VI - Outras informações de risco Exposição ao risco de crédito Empréstimos e adiantamentos a clientes por atividade e tipo de garantia A discriminação do saldo da rubrica “Empréstimos e adiantamentos - Clientes” por atividade e tipo de garantia, excluindo os adiantamentos que não têm a natureza de empréstimo, a 31 de dezembro de 2019 e 2018, respetivamente, é a seguinte:

Em milhares de euros 2019

Total Dos quais: garantia

imobiliária

Dos quais: outras

garantias reais

Empréstimos com garantia real. Montante contabilístico sobre o montante da última avaliação disponível. Empréstimo a valorizar

Inferior ou igual a 40 %

Superior a 40 % e inferior ou igual a 60 %



Superior a 100 %

Administrações públicas 10 524 898 45 589 6 425 14 233 22 478 2 709 2 078 10 516

Outras empresas financeiras e empresários individuais (atividade financeira empresarial)

1 016 161 345 606 81 667 109 731 229 585 43 815 38 954 5 188

Empresas não financeiras e empresários individuais (atividade empresarial não financeira)

56 181 367 14 244 242 9 687 652 8 532 188 5 889 168 3 407 264 2 414 739 3 688 535

Construção e promoção imobiliária (incluindo terrenos) 3 184 046 2 225 353 645 191 758 141 937 242 476 725 182 227 516 209 Construção de obra civil 802 490 40 222 62 737 21 662 24 486 10 919 7 419 38 473 Outros fins 52 194 831 11 978 667 8 979 724 7 752 385 4 927 440 2 919 620 2 225 093 3 133 853

Grandes empresas 22 886 000 1 140 591 3 688 598 2 367 475 600 043 353 985 553 439 954 247

PME e empresários individuais 29 308 831 10 838 076 5 291 126 5 384 910 4 327 397 2 565 635 1 671 654 2 179 606

Outros lares 78 230 486 70 392 038 766 420 14 500 163 20 022 312 22 854 631 9 109 453 4 671 899

Habitações 69 559 754 69 032 294 38 639 13 899 046 19 460 093 22 451 028 8 885 914 4 374 852 Consumo 5 166 943 69 133 580 875 145 094 190 038 117 918 73 141 123 817

Outros fins 3 503 789 1 290 611 146 906 456 023 372 181 285 685 150 398 173 230

TOTAL 145 952 912 85 027 475 10 542 164 23 156 315 26 163 543 26 308 419 11 565 224 8 376 138

PROMEMORIA Operações de refinanciamento, refinanciadas e reestruturadas

3 553 489 2 332 091 334 972 488 778 534 854 560 366 392 761 690 304

2018

TOTAL Dos quais: garantia

imobiliária

Empréstimos com garantia real. Montante contabilístico sobre o montante da última avaliação disponível. Empréstimo a valorizar

Dos quais: outras

garantias reais

Inferior ou igual a 40 %




Superior a 100 %

Administrações públicas 10 903 834 45 647 17 374 12 359 19 416 8 266 8 258 14 722

Outras empresas financeiras e empresários individuais (atividade financeira empresarial) 1 554 793 238 769 146 303 185 645 150 334 20 657 5 402 23 034

Empresas não financeiras e empresários individuais (atividade empresarial não financeira) 54 575 682 14 979 142 5 566 196 6 603 954 5 533 529 3 622 408 1 819 027 2 966 421

Construção e promoção imobiliária (incluindo terrenos)

3 381 901 2 321 336 419 198 712 568 933 791 437 157 348 969 308 047 Construção de obra civil 850 098 47 360 62 503 24 681 20 619 16 757 10 909 36 897 Outros fins 50 343 683 12 610 446 5 084 495 5 866 705 4 579 119 3 168 494 1 459 149 2 621 477

Grandes empresas 22 905 473 1 476 018 1 420 937 1 382 835 417 740 312 119 216 339 567 923

PME e empresários individuais 27 438 210 11 134 428 3 663 558 4 483 870 4 161 379 2 856 375 1 242 810 2 053 554

Outros lares 74 833 439 66 639 215 723 446 13 792 603 19 000 096 20 951 511 8 399 367 5 219 085

Habitações 65 875 838 65 248 761 44 107 13 197 972 18 460 481 20 582 247 8 167 370 4 884 799 Consumo 5 472 717 79 849 514 153 136 264 150 312 88 219 78 769 140 438

Outros fins 3 484 884 1 310 605 165 186 458 367 389 303 281 045 153 228 193 848

TOTAL 141 867 748 81 902 773 6 453 319 20 594 561 24 703 375 24 602 842 10 232 054 8 223 262

PROMEMORIA Operações de refinanciamento, refinanciadas e reestruturadas

4 636 003 2 428 753 387 203 453 285 478 979 524 743 434 534 924 416

No que respeita aos riscos com LTV >80%, estes correspondem principalmente a operações procedentes de entidades adquiridas ou a operações empresariais em que, como acessório à avaliação da operação, está disponível uma garantia hipotecária como cobertura. Existem também outras razões adicionais para aprovação, que correspondem principalmente a mutuários solventes com capacidade de pagamento comprovada, bem como a bons clientes que fornecem garantias adicionais (pessoais e/ou colaterais) para as garantias hipotecárias consideradas no rácio LTV.


Operações de refinanciamento e reestruturação O montante dos saldos correntes de refinanciamento e reestruturação a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é o seguinte:


2019

Instituições de crédito

Administrações públicas

Outras empresas financeiras e

empresários individuais (atividade financeira

empresarial)

Empresas não financeiras e empresários individuais (atividade

empresarial não financeira)

Dos quais: financiamento de

construção e promoção imobiliária (incluindo terrenos)

Outros lares Total

TOTAL

Sem garantia real

Número de operações - 12 71 17 928 434 48 601 66 612

Montante contabilístico bruto - 9 468 7 415 1 196 253 126 165 343 758 1 556 894

Com garantia real




- 1 306 10 418 714 477 119 723 274 681 1 000 882

Do qual risco duvidoso

Sem garantia real


Montante contabilístico bruto - - 9 468 780 836 649 118 037 200 883 1 047 780

Com garantia real


Montante contabilístico bruto - - 914 13 821 872 627 135 300 1 014 352 1 901 714


- 1 306 10 347 646 167 113 555 249 673 907 493

TOTAL

Número de operações - 15 89 26 546 1 049 67 089 93 738

Montante bruto - 10 382 29 146 2 627 625 365 289 1 887 217 4 664 370 Correções de valor por depreciação - - 1 306 10 418 714 477 119 723 274 681

1 000 882

Informação adicional: financiamento classificado como ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

-



Instituições de

crédito Administrações

públicas

Outras empresas financeiras e

empresários individuais (atividade empresarial

financeira)

Empresas não financeiras e empresários individuais (atividade

empresarial não financeira)

Dos quais: financiamento de

construção e promoção imobiliária (incluindo terrenos)

Outros lares Total

TOTAL

Sem garantia real




Montante contabilístico bruto - 9 670 23 370 1 645 042 347 100 1 788 033 3 466 116


- 5 179 10 932 805 900 192 023 314 261 1 136 352

Do qual risco duvidoso - - - - - -

Sem garantia real - - - - - -


Montante contabilístico bruto - 10 634 674 639 669 167 338 196 604 1 048 182


Montante contabilístico bruto - 9 670 14 234 990 850 237 438 976 575 1 991 329


- 5 179 10 854 694 986 182 132 280 987 992 006

TOTAL


Montante bruto - 20 401 54 280 3 067 286 555 212 2 132 167 6 274 134


- 5 179 10 932 805 980 192 023 314 261 1 136 352

Informação adicional: financiamento classificado como ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

- . - - - - -

O valor das garantias recebidas para garantir a cobrança no âmbito de operações de refinanciamento e reestruturação, distinguindo entre garantias reais e outras garantias, a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é o seguinte:


Garantias recebidas 2019 2018 Valor das garantias reais

2 762 628

2 970 068

Dos quais: garante riscos classificados na fase 3 1 521 410 1 566 700 - Valor de outras garantias 441 249 461 294

Dos quais: garante riscos classificados na fase 3 225 534 223 528

Valor total das garantias recebidas 3 203 877 3 431 362

O movimento detalhado do saldo de refinanciamentos e reestruturações durante os exercícios de 2019 e 2018 é o seguinte:

Em milhares de euros 2019 2018

Saldo inicial

5 274 134

6 842 793

(+) Refinanciamentos e reestruturações do período 1 031 681 1 158 444

Pro memoria: impacto registado na demonstração de resultados do período 111 070 162 060

(-) Amortizações de dívida (886 887) (1 272 884)

(-) Adjudicações (76 111) (159 046)

(-) Desreconhecimento do balanço (reclassificação para falências) (153 023) (314 447)

(+)/(-) Outras variações (*) (635 424) (980 726)

Saldo no final do exercício 4 554 370 5 274 134 (*) Inclui as operações que já não são identificadas como refinanciamento, refinanciadas ou reestruturadas por terem cumprido os requisitos de reclassificação de risco classificado como fase 2 para o risco classificado como fase 1 (ver nota 1.3.4).


Segue-se o montante das operações que, após refinanciamento ou reestruturação, foram classificadas como fase 3 nos exercícios de 2019 e 2018: Em milhares de euros

2019 2018 Administrações públicas Outras entidades jurídicas e empresários individuais

-

152 315

-

183 345 Do qual: Financiamento para construção e promoção 11 876 12 419

Restantes pessoas singulares 341 041 250 686

Total 493 356 434 031 (*) Inclui o impacto da aplicação da Circular 2/2018 do Banco de Espanha, de 21 de dezembro, que altera o ponto 102 da Circular 4/2017, que estabelece um período mínimo de cura de 1 ano para operações de refinanciamento, refinanciadas ou reestruturadas com montantes vencidos em mais de 30 dias.

A probabilidade média de incumprimento a 31 de dezembro de 2019 e 2018 para as atuais operações de refinanciamento e reestruturação por atividade é a seguinte: Em percentagem

2019 2018 Entidades públicas (*)

-

-

Outras entidades jurídicas e empresários individuais 8 8 Do qual: Financiamento para construção e promoção 7 7

Restantes pessoas singulares 9 10

(*) Não tem autorização para a utilização de modelos internos para o cálculo dos requisitos de capital no que diz respeito a estes dados. A probabilidade média de incumprimento é calculada a partir de 30 de setembro de 2019.

O PD de refinanciamento é mantido em relação a 31 de dezembro de 2018.


Risco de concentração Exposição geográfica Mundial A distribuição da concentração de risco por atividade e mundial em 31 dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


2019

TOTAL Espanha Resto da

União Europeia América Resto do

mundo

Bancos centrais e instituições de crédito 31 188 227 9 284 592 8 154 854 13 460 595 288 186

Administrações públicas 35 372 796 24 234 966 9 960 740 1 057 996 119 094 Administração Central 28 659 248 18 050 464 9 960 740 554 801 93 243 Remanescente 6 713 548 6 184 502 - 503 195 25 851

Outras empresas financeiras e empresários individuais

3 763 467 2 016 542 1 106 812 616 528 23 585

Empresas não financeiras e empresários

individuais 60 413 597 46 139 954 5 047 220 8 571 417 655 006 Construção e promoção imobiliária 3 319 641 2 934 240 10 498 290 401 84 502 Construção de obra civil 901 545 864 354 9 466 27 025 700 Outros fins 56 192 411 42 341 360 5 027 256 8 253 991 569 804

Grandes empresas 26 244 735 14 919 231 4 510 013 6 476 444 339 047 PME e empresários individuais 29 947 676 27 422 129 517 243 1 777 547 230 757

Outros lares 78 679 821 38 284 908 37 430 002 1 916 328 1 048 583 Habitações 69 864 435 32 203 418 34 809 627 1 853 325 998 065 Consumo 5 188 697 3 285 595 1 842 951 23 358 36 793 Outros fins 3 626 689 2 795 895 777 424 39 645 13 725

TOTAL 209 417 908 119 960 962 61 699 628 25 622 864 2 134 454


2018

TOTAL Espanha Resto da União Europeia

América Resto do mundo

Bancos centrais e instituições de crédito

32 994 694

16 025 194

15 610 804

1 040 379

318 317

Administrações públicas 35 006 761 23 278 571 10 544 893 1 084 237 99 060 Administração Central 28 814 153 17 476 256 10 544 893 719 853 73 151 Remanescente 6 192 608 5 802 315 - 364 384 25 909

Outras empresas financeiras e empresários individuais 4 181 670 2 272 087 1 326 244 546 351 36 988

Empresas não financeiras e empresários individuais 57 792 891 45 387 201 4 244 419 7 525 521 635 750

Construção e promoção imobiliária 3 520 222 3 203 431 33 004 199 736 84 051 Construção de obra civil 985 353 938 861 35 959 8 221 2 312 Outros fins 53 287 316 41 244 909 4 175 456 7 317 564 549 387

Grandes empresas 25 229 294 14 526 525 3 543 004 6 869 579 290 186 PME e empresários individuais 28 058 022 26 718 384 632 452 447 985 259 201

Outros lares

75 470 300

38 349 129

35 652 610

514 596

953 965

Habitações 66 076 478 31 702 369 33 307 632 161 014 905 463 Consumo 5 621 086 3 679 357 1 917 050 4 012 20 667 Outros fins 3 772 736 2 967 403 427 928 349 570 27 835

TOTAL 205 446 316 125 312 182 67 378 970 10 711 084 2 044 080


Por comunidades autónomas A distribuição da concentração de riscos por atividade e a nível de comunidades autónomas espanholas a 31 de dezembro de 2019 e 2018 é a seguinte:


TOTAL

COMUNIDADES AUTÓNOMAS

Andaluzia Aragão Astúrias Ilhas

Baleares Ilhas Canárias Cantábria Castela - La

Mancha Castela e

Leão Catalunha

Bancos centrais e instituições de crédito 9 284 592 7 867 1 37 6 105 3 584 764 2 35 321 105

Administrações Públicas 24 234 966 132 854 25 109 250 550 250 242 32 135 34 779 74 523 501 109 1 167 624

Administração Central 18 050 464 - - - - - - - - -

Remanescente 6 184 502 132 854 25 109 250 550 250 242 32 135 34 779 74 523 501 109 1 167 624

Outras empresas financeiras e empresários individuais 2 016 542 4 104 2 413 2 421 2 388 805 356 510 12 025 546 527

Empresas não financeiras e empresários individuais 46 139 954 2 396 251 945 194 1 390 499 2 131 098 1 392 454 242 384 610 089 1 111 539 14 058 351

Construção e promoção imobiliária 2 934 240 172 201 48 788 75 440 108 127 34 809 10 893 23 804 27 071 690 271 Construção de obra civil 864 354 27 954 27 086 20 447 4 646 3 605 2 961 3 822 15 623 120 571 Outros fins 42 341 360 2 196 096 869 320 1 294 612 2 018 325 1 354 040 228 530 582 463 1 068 845 13 247 509

Grandes empresas 14 919 231 612 165 260 510 276 313 885 038 325 445 101 668 160 104 287 006 5 436 446

PME e empresários individuais 27 422 129 1 583 931 608 810 1 018 299 1 133 287 1 028 595 126 862 422 359 781 839 7 811 063

Outros lares 38 284 908 2 646 155 500 660 1 184 455 1 393 873 580 771 107 782 512 165 760 032 14 510 918

Habitações 32 203 418 2 197 795 417 083 941 575 1 225 265 420 564 90 873 422 052 605 048 12 288 338 Consumo 3 285 595 293 760 46 961 92 918 92 007 136 607 7 531 55 315 80 174 1 120 240 Outros fins 2 795 895 154 600 36 616 149 962 76 601 23 600 9 358 34 798 74 810 1 102 340

TOTAL 119 960 962 5 187 231 1 473 377 2 827 962 3 783 706 2 006 168 970 045 1 197 289 2 384 740 30 604 525


2019 COMUNIDADES AUTÓNOMAS

Estremadura Galiza Madrid Múrcia Navarra

Comunidade Valenciana País Basco La Rioja

Ceuta e Melilla

Bancos centrais e instituições de crédito - 3 968 7 656 942 16 180 166 542 537 025 - -

Administrações Públicas 69 491 200 394 1 724 337 40 956 241 551 658 006 664 432 78 261 38 149

Administração Central - - - - - - - - -

Remanescente 69 491 200 394 1 724 337 40 956 241 551 658 006 664 432 70 261 38 149

Outras empresas financeiras e empresários individuais 125 5 350 1 378 933 3 270 392 32 666 24 174 83 -

Empresas não financeiras e empresários individuais 138 741 2 006 521

11 220 806 1 098 702 451 494 4 507 992 2 230 047 191 230 16 562

Construção e promoção imobiliária 2 291 59 956 1 317 390 50 281 20 157 184 676 98 693 8 889 503 Construção de obra civil 2 917 59 799 415 282 6 887 4 580 35 871 111 784 519 - Outros fins 133 533 1 886 766 9 488 134 1 041 534 426 757 4 287 445 2 019 570 181 822 16 059

Grandes empresas 33 797 577 432 4 181 661 192 354 131 924 513 556 891 825 51 475 512

PME e empresários individuais 99 736 1 309 334 5 306 473 849 180 294 833 3 773 889 1 127 745 130 347 15 547

Outros lares 134 177 791 874 5 015 644 2 081 432 162 817 6 576 926 1 178 491 78 893 67 863

Habitações 99 285 583 112 4 162 789 1 809 437 127 980 5 674 616 1 015 379 58 025 64 202 Consumo 27 495 124 422 552 443 123 769 19 477 417 210 80 831 12 552 1 883

Outros fins 7 397 84 340 300 412 148 226 15 360 485 100 82 281 8 316 1 778

TOTAL 342 534 3 008 107 26 996 662

3 224 376 856 434 11 942 132 4 634 169 348 467 122 574


2018


TOTAL Andaluzia Aragão Astúrias Ilhas Baleares

Ilhas Canárias

Cantábria Castela - La Mancha

Castela e Leão

Catalunha

Bancos centrais e instituições de crédito

16 025 194 6 015 11 1 36 64 443 267 - 54 337 657

Administrações Públicas 23 278 571 60 252 22 708 183 956 98 193 2 752 31 596 16 613 244 184 1 150 231

Administração Central 17 476 256 - - - - - - - - -

Remanescente 5 802 315 60 252 22 708 183 956 98 193 2 752 31 596 16 613 244 184 1 150 231


2 272 087 4 175 1 410 2 058 1 213 910 315 675 13 492 585 438

Empresas não financeiras e empresários individuais

45 387 201 2 392 741

830 013 1 281 308 1 758 705

1 206 604 262 286 542 171 1 144 897

13 957 619

Construção e promoção imobiliária 3 203 431 233 267 60 335 82 045 94 592 39 799 12 185 15 590 28 671 991 403 Construção de obra civil 938 861 27 868 28 332 14 996 5 241 2 580 3 431 4 412 14 769 192 402 Outros fins 41 244 909 2 131

606 741 346 1 184 267 1 658

872 1 164 225 246 670 522 169 1 101 457 12 773 814

Grandes empresas 14 526 525 571 558 205 531 257 905 545 914 328 137 109 888 99 164 308 803 4 358 669 PME e empresários individuais 26 718 384 1 560

048 535 815 926 362 1 112

958 836 088 136 782 423 005 792 654 8 415 145

Outros lares 38 349 129 2 617 767

495 100 1 226 063 1 402 881

577 340 110 002 526 007 748 917 14 340 386

Habitações 31 702 369 2 151 965

401 467 944 987 1 216 735

423 782 91 043 433 592 585 218 11 853 634 Consumo 3 679 357 303 617 51 667 128 912 108 321 128 976 9 254 57 110 82 277 1 293 620

Outros fins 2 967 403 162 185 41 966 152 164 77 825 24 582 9 705 35 305 81 422 1 193 132

TOTAL 125 312 182

5 080 950

1 349 242

2 693 386 3 261 028

1 787 670 847 466 1 085 466 2 151 544 30 371 331

2018


Estremadura Galiza Madrid Múrcia Navarra Comunidade

Valenciana País Basco La Rioja Ceuta e Melilla

Bancos centrais e instituições de crédito - 15 326 14 648 856 221 254 62 826 510 593 13

Administrações Públicas 50 837 64 378 2 126 241 36 416 176 446 803 112 629 295 79 055 26 050

Remanescente 50 837 64 378 2 126 241 36 416 176 446 803 112 629 295 79 055 26 050


124 6 108 1 574 181 3.836 399 57 908 19 713 132 -

Empresas não financeiras e empresários individuais

139 572 1 910 473 10 933 844 1 167 020 455 821 4 336 609 2 871 382 177 671 18 465

Construção e promoção imobiliária 1 885 54 928 1 169 283 69 852 21 976 220 264 99 826 7 268 262

Construção de obra civil 2 286 49 594 438 540 6 776 5 208 27 911 114 070 445 - Outros fins 135 401 1 805 951 9 326 021 1 090 392 428 637 4 088 434 2 657 486 169 958 18 203

Grandes empresas 30 103 569 405 4 408 790 212 387 146 909 996 670 1 336 505 40 007 180 PME e empresários individuais 105 298 1 236 546 4 917 231 878 005 281 728 3 091 764 1 320 981 129 951 18 023

Outros lares 125 436 780 781 4 819 131 2 170 452 166 565 6 950 685 1 145 867 81 514 64 235

Habitações 96 423 561 454 3 963 559 1 847 955 128 384 5 913 415 972 796 56 833 59 127 Consumo 22 275 127 292 550 348 162 701 22 035 528 274 84 581 14 922 3 175

Outros fins 6 738 92 035 305 224 159 796 16 146 508 996 88 490 9 759 1 933

TOTAL 315 969 2 777 066 34 102 253 3 377 945 799 485 12 211 140 5 176 850 338 385 108 750


Exposição ao risco soberano A discriminação, por tipo de instrumentos financeiros, da exposição ao risco soberano, utilizando os critérios exigidos pela Autoridade Bancária Europeia (daqui em diante EBA), a 31 de dezembro de 2019 e 2018, é a seguinte:

Exposição ao risco soberano por país

(*)

2019

Valores representativos de dívida soberana

Empréstimos e adiantamentos a clientes (**)

Do qual: AFVR-OCI ou ativos financeiros não

derivados e não destinados a negociação contabilizados ao justo

valor em PN

Derivados

Total Outras

exposições extrapatrimonia

is (***)

% Ativos financeiros detidos para negociação

Passivos financeiros detidos para negociação

- posições curtas de valores

Avaliados obrigatoriamente

ao justo valor com variações nos

resultados

Avaliados ao justo valor e com

variações em outro rendimento

integral

Ativos financeiros ao custo

amortizado

Com justo valor positivo

Com justo valor negativo

Espanha 339 989 (788 822) -

2 960 341 10 411 251 11 880 486 - 19 679 (54) 24 822 850 - 69,1 %

Itália 20 150 (54 598) - - 5 712 700 - - - - 5 678 253 - 15,8 %

Estados Unidos - - 2 719 465 155 218 095 1 - - - 685 970 - 1,9 %

Reino Unido - - - - 120 958 3 - - - 120 961 - 0,3 %

Portugal - - - 616 724 1 621 113 - - - - 2 237 836 - 0,2 %

México - - - 179 339 - - - - - 179 339 - 0,5 %

Resto do mundo 11 398 - -

2 050 868 28 665 89 862 - - -

2 180 793 -

6,1 %

Total 371 517 (843 419) 2 719 6 272 427 18 112 781 11 970 352 - 19 679 (54) 35 906 002 100 %

(*) As posições de risco soberanas são mostradas com critérios [ilegível].

(**) Inclui os que se encontram disponíveis das operações de crédito e outros riscos contingentes (667 milhões de euros a 31 de dezembro de 2019).

(***) Corresponde aos compromissos de compra e venda de ativos financeiros em dinheiro.

Exposição ao risco soberano por país

(*)

2018

Valores representativos da dívida soberana

Empréstimos e adiantamentos a clientes (**)

Do qual: AFVR-OCI ou ativos financeiros não

derivados e não destinados a negociação contabilizados ao justo

valor em PN

Derivados

Total

Outras exposições

extrapatrimoniais (***)

% Ativos financeiros detidos para negociação

Passivos financeiros detidos para negociação

- posições curtas de valores

Avaliados obrigatoriamente

ao justo valor com variações nos

resultados

Avaliados ao justo valor e com

variações em outro rendimento integral

Ativos financeiros ao custo

amortizado

Com justo valor positivo

Com justo valor negativo

Espanha 153 473 (32 839) - 6 323 332 5 899 814 11 531 751 - 13 587 (113) 23 889 006 557 375 [ilegível]

Itália 12 455 - - - 8 823 441 - - - - 5 835 896 - [ilegível]

Estados Unidos - - - 350 312 - 1 - - - 350 313 - 1,0 %

Reino Unido 23 - - 2 219 051 107 560 3 - - - 2 326 657 - [ilegível]

Portugal - - - 1 268 579 759 943 - - - - 2 022 522 - [ilegível]

México - - - 582 081 - - - - - 582 081 - 1,89 %

Resto do mundo - - -

498 873 27 826 87 015 - - -

613 513 -

1,79 %

Total 165 951 (32 639) - 11 251 228 12 612 204 11 618 770 13 587 (113) 35 638 988 557 375 100*

(*) As posições de risco soberanas são mostradas com critérios EBA.

(**) Inclui os que se encontram disponíveis das operações de crédito e outros riscos contingentes (798 milhões de euros a 31 de dezembro de 2018).

(***) Corresponde aos compromissos de compra e venda de ativos financeiros em dinheiro.

Exposição ao sector da construção e promoção imobiliária O financiamento para a construção e promoção imobiliária e suas coberturas encontram-se detalhadas abaixo. A classificação dos créditos apresentados foi feita de acordo com a finalidade dos créditos e não de acordo com o CNAE do devedor. Isso implica, por exemplo, que se o devedor for: (a) uma empresa imobiliária mas que utiliza o financiamento concedido para uma finalidade diferente da construção ou promoção imobiliária, não será incluído neste quadro, e (b) uma empresa cuja atividade principal não é a de construção nem imobiliária, mas em que o crédito se destina ao financiamento de imóveis destinados à promoção imobiliária, será incluído neste quadro:


2019

Montante contabilístico bruto

Excesso sobre o valor da garantia

real

Correções de valor por imparidade (*)

Financiamento para a construção e promoção imobiliária (incluindo terrenos) (negócios em Espanha)

3 105 747 221

Dos quais: duvidoso 437 161 197



2018

Montante

contabilístico bruto

Excesso sobre o valor da garantia

real

Correções de valor por imparidade (*)

Financiamento para a construção e promoção imobiliária (incluindo terrenos) (negócios em Espanha)

3 493 898 380

Dos quais: duvidoso 719 291 354

(*) Ajustes de valor constituídos para a exposição para a qual o banco retém o risco de crédito. Portanto, não inclui ajustes de valor sobre a exposição com risco transferido.


Montante contabilístico bruto Pro memoria 2019 2018

Ativos em falência (*) 145 251


Valor Valor

Pro memoria: 2019 2018

Empréstimos a clientes, excluindo autoridades públicas (empresas em Espanha) (montante contabilístico)

87 450 87 296

Total do ativo (total do negócio) (montante contabilístico) 223 754 222 322

Ajustes de valor e provisões para exposições classificadas como não duvidosas (total de negócios)

400 373

(*) Refere-se ao financiamento destinado à construção e desenvolvimento de imóveis transferidos para falência durante o exercício. A discriminação dos financiamentos destinados à construção e promoção imobiliária para as operações registadas pelas instituições de crédito (negócio em Espanha) é discriminada a seguir: Em milhões de euros

Montante contabilístico bruto 2019

Montante contabilístico bruto 2018

Sem garantia imobiliária 519 645

Com garantia imobiliária 2 585 2 848 Edifícios e outras construções acabadas 1 176 1 467

Habitação 815 942 Remanescente 361 524

Edifícios e outras construções em construção 1 003 988 Habitação 950 877 Remanescente 52 111

Terreno 407 393 Terrenos urbanos consolidados 361 373 Outros terrenos 46 20

Total 3 105 3 493

Os números apresentados não mostram o valor total das garantias recebidas, mas o valor contabilístico líquido da exposição associada a elas.


As garantias recebidas associadas ao financiamento para construção e promoção imobiliária são apresentadas abaixo para ambos os períodos:


Garantias recebidas 2019 2018 Valor das garantias reais

2 415

2 584

Dos quais: garante riscos classificados na fase 3 204 307

Valor de outras garantias 202 208

Dos quais: garante riscos classificados na fase 3 22 22

Valor total das garantias recebidas 2 617 2 792

Segue-se uma discriminação dos empréstimos a agregados familiares para aquisição de habitação para as operações registadas pelas instituições de crédito (empresas em Espanha):


2019

Montante contabilístico bruto Dos quais: riscos classificados

na fase 3

Empréstimos para aquisição de habitação 34 018

1 316 Sem garantia imobiliária 537 113 Com garantia imobiliária 33 481 1 203


2018

Montante contabilístico bruto Dos quais: riscos classificados

na fase 3

Empréstimos para aquisição de habitação 33 475

1 390 Sem garantia imobiliária 604 116 Com garantia imobiliária 32 871 1 274

A discriminação do crédito com garantia hipotecária a agregados familiares para aquisição de habitação conforme a percentagem do risco total sobre o montante da última estimativa disponível para as operações registadas por instituições de crédito (negócios em Espanha): Em milhões de euros

2019

Montante bruto Dos quais: riscos classificados na fase 3

Intervalos de LTV 33 481 1 203 LTV <= 40 % 6 008 120 40 % < LTV <= 60 % 8 402 169 60 % < LTV <= 80 % 10 173 245 80 % < LTV <= 100 % 4 678 231 LTV > 100 % 4 220 438


2019

Montante bruto Dos quais: riscos classificados na fase 3

Intervalos de LTV 32 871 1 274 LTV <= 40 % 5 780 112 40 % < LTV <= 60 % 7 961 166 60 % < LTV <= 80 % 9 258 239 80 % < LTV <= 100 % 4 789 259 LTV > 100 % 5 083 498


Por fim, detalhamos os ativos concedidos ou recebidos em pagamento de dívidas das entidades do grupo consolidado para aquelas operações registadas por instituições de crédito no território nacional a 31 de dezembro de 2019 e 2018:

2019

Montante


Ajustes de valor Montante bruto

(*) Ajustes de valor (*)

Ativos imobiliários procedentes de financiamentos destinados à construção e promoção imobiliária

2 382 1 007 676 234

Edifícios acabados 759 168 593 195

Habitação 521 110 385 121 Remanescente 238 57 209 73

Edifícios em construção 328 111 14 8 Habitação 327 111 13 7 Remanescente 1 - 1 1

Terreno 1 296 728 69 32 Terrenos urbanizados 484 220 27 10

Restante terreno 812 508 42 22

Ativos imobiliários procedentes de financiamentos hipotecários para aquisição de habitação

442 86 509 160

Outros ativos imobiliários concedidos ou recebidos em pagamento de dívidas

- - - -

Instrumentos de capital concedidos ou recebidos em pagamento de dívidas

25 9 - -

Instrumentos de capital de entidades detentoras de ativos imobiliários adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas

- - - -

Financiamento a entidades detentoras de ativos imobiliários adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas - - - -

Total 2 849 1 102 1 185 394

(*) Ativos imobiliários problemáticos que integram os imóveis fora do território nacional e a cobertura constituída no financiamento original e excluindo o risco de crédito transferido na venda de carteiras (ver conciliação entre os ativos adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas e os ativos problemáticos abaixo).


2018

Montante


Ajustes de valor Montante bruto (*)

Ajustes de valor (*)

Ativos imobiliários procedentes de financiamentos destinados à construção e promoção imobiliária

6 694 3 258 1 210 582

Edifícios acabados 2 934 794 650 201

Habitação 1 609 273 397 120 Remanescente 1 325 521 253 80

Edifícios em construção 503 201 24 14 Habitação 476 183 21 12 Remanescente 27 18 3 2

Terreno 3 257 2 263 536 368 Terrenos urbanizados 1 062 638 142 82

Restante terreno 2 195 1 625 394 286

Ativos imobiliários procedentes de financiamentos hipotecários para aquisição de habitação

2 028 379 515 185

Outros ativos imobiliários concedidos ou recebidos em pagamento de dívidas

- - - -

Instrumentos de capital concedidos ou recebidos em pagamento de dívidas

5 5 - -

Instrumentos de capital de entidades detentoras de ativos imobiliários adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas

- - - -

Financiamento a entidades detentoras de ativos imobiliários adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas

- - - -

Total 8 727 3 642 1 726 767

(*) Ativos imobiliários problemáticos que integram os imóveis fora do território nacional e a cobertura constituída no financiamento original e excluindo o risco de crédito transferido na venda de carteiras.

Segue-se uma conciliação detalhada entre os ativos adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas e os ativos imobiliários adjudicados considerados problemáticos pelo grupo a 31 dezembro de 2019:


2019

Valor bruto Ajustes de valor Valor líquido contabilístico

Total da carteira de imóveis em território nacional (contabilístico)

2 824

1 093

1 731

Imóveis não considerados problemáticos (*) (41) (1) (39) Total de negócios fora do território nacional e outros 24 7 18 Cobertura constituída no financiamento original 275 275 - Risco de crédito transferido nas vendas em carteira (**) (1 897) (980) (918)

Total de imóveis problemáticos 1 185 394 791 (*) Não se consideram problemáticos os imóveis classificados como investimentos imobiliários cuja mais-valia é significativa e aqueles que se encontrem arrendados para os quais existe um acordo de venda a ser realizado após um processo de reforma, sobre o qual é esperado um retorno.

(**) Corresponde principalmente ao acordo de venda da Solvia Desarrollos Inmobiliarios, S.L.U. (ver nota 2).


Anexo VII - Relatório bancário anual INFORMAÇÃO PARA O CUMPRIMENTO DO ARTIGO 89.º DA DIRETIVA 2013/36/UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO DE 26 DE JUNHO DE 2013 A presente informação foi preparada em cumprimento com o disposto no artigo 89.º da Diretiva 2013/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento, que altera a Diretiva 2002/87/CE e revoga as Diretivas 2006/48/CE e 2006/49/CE, e a sua transposição para a legislação espanhola nos termos do artigo 87.º e da Disposição Transitória Doze da Lei 10/2014, de 26 de junho, relativa à organização, supervisão e solvência de instituições de crédito, publicada no Boletín Oficial del Estado espanhol a 27 de junho de 2014. De acordo com os regulamentos acima mencionados, as seguintes informações em base consolidada são correspondentes ao final do exercício de 2019:

Volume de negócios

Número de colaboradores equivalentes a tempo inteiro

Resultado bruto antes de impostos

Impostos sobre o resultado

Espanha 3 298 380 15 949 597 082 (73 951) Reino Unido 1 242 393 6 677 228 024 (74 582) México 124 805 457 26 010 (3 983) Estados Unidos 201 090 251 95 906 (23 259) Remanescente 65 085 249 4 054 1 576

Total 4 931 753 23 583 951 076 (174 199)

A 31 dezembro de 2019, o rendimento dos ativos do grupo, calculado através da divisão do resultado consolidado do exercício pelo ativo total, era de 0,34 %. A informação acima referida encontra-se disponível no Anexo I das presentes Contas anuais consolidadas do grupo relativas ao exercício anual findo a 31 dezembro de 2019, que detalha as empresas que operam em cada jurisdição, incluindo, entre outras informações, a sua denominação social, localização geográfica e a natureza da sua atividade. Como se pode observar no Anexo I, a principal atividade desenvolvida pelo grupo nas várias jurisdições em que opera é bancária, e fundamentalmente de banca comercial, através de uma extensa gama de produtos e serviços para grandes e médias empresas, PME, retalhistas e trabalhadores independentes, grupos profissionais, outros particulares e banca e seguros. Para efeitos desta informação, foi considerado como volume de negócio a margem bruta na demonstração de resultados consolidada de dezembro de 2019. Os dados sobre colaboradores equivalentes a tempo inteiro foram obtidos a partir dos quadros de cada empresa/país no final do exercício de 2019. O montante de subsídios ou ajudas públicas recebidas não é significativo.


Glossário de termos sobre medidas de rendimento Na apresentação dos seus resultados ao mercado e para o acompanhamento do negócio e tomada de decisões, o grupo utiliza medidas de desempenho de acordo com as normas contabilísticas geralmente aceites (IFRS-UE) e utiliza ainda outras medidas não auditadas comuns no sector bancário (Medidas alternativas de rendimento ou “MAR”), como indicadores para o acompanhamento da gestão de ativos e passivos e da situação financeira e económica do grupo, o que facilita a sua comparabilidade com outras instituições. Seguindo as orientações da ESMA sobre as MAR (ESMA/2015/1415 de outubro de 2015), cujo objetivo é promover a utilidade e transparência da informação para a proteção aos investidores na União Europeia, o grupo apresenta nesta secção para cada MAR a sua definição, cálculo e conciliação.


Equivalência das rubricas da demonstração de resultados e de gestão que aparecem na nota de informação segmentada e no Relatório de gestão com a demonstração de resultados consolidada (*) Comissões líquidas: • Receitas de comissões. • (Despesas de comissões). Margem básica: • Margem de juros. • Receitas de comissões. • (Despesas de comissões). Outros produtos e encargos de exploração: • Outras receitas de exploração. • (Outras despesas de exploração). Despesas de exploração e amortização: • (Despesas administrativas). • (Amortização). Margem antes de dotações: • Margem bruta. • (Despesas administrativas). • (Amortização). Provisões e depreciações • (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos financeiros não avaliados ao justo valor

com variações nos resultados e perdas ou (-) ganhos líquidos por modificação). • (Provisões ou (-) reversão de provisões). • (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de investimentos em empreendimentos conjuntos

ou associadas). • (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos não financeiros). • Ganhos ou (-) perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como

detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas (exclui os resultados por venda de participações).

• Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em contas de ativos não financeiros e participações, líquidos (inclui apenas os resultados da venda de investimentos imobiliários).


Dotações para insolvências: • (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos financeiros não avaliados ao justo valor

com variações nos resultados e perdas ou (-) ganhos líquidos por modificação). • (Provisões ou (-) reversão de provisões) (inclui apenas compromissos e garantias concedidas). Dotações para outros ativos financeiros: • (Provisões ou (-) reversão de provisões) (exclui os compromissos e garantias concedidas). Outras dotações e depreciações: • (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de investimentos em empreendimentos conjuntos

ou associadas). • (Depreciação do valor ou (-) reversão da depreciação do valor de ativos não financeiros). • Ganhos ou (-) perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como

detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas (exclui os resultados por venda de participações).

• Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em contas de ativos não financeiros e participações, líquidos (inclui apenas os resultados da venda de investimentos imobiliários).

Mais-valias por venda de ativos e outros resultados: • Ganhos ou (-) perdas no desreconhecimento em contas de ativos não financeiros e participações, líquidos (exclui

os resultados da venda de investimentos imobiliários). • Ganhos ou (-) perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como

detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas (inclui apenas os resultados por venda de participações).

(*) Os nomes das rubricas da demonstração de resultados consolidada, expressos entre parênteses, indicam valores negativos.


Conciliação das MAR (dados em milhões de euros, exceto percentagens).

BALANÇO Medição do desempenho Definição e cálculo Conciliação (expresso em milhões de euros) 31/12/2019 31/12/2018

Investimento

de crédito bruto por

liquidar ou crédito por

liquidar

Também referido como crédito em dívida, inclui o investimento de crédito bruto de clientes sem ter em consideração a aquisição temporal de ativos, as contas de

regularização e os ativos classificados como fase 3.

Empréstimos e créditos com garantia hipotecária 83 720 80 872 Empréstimos e créditos com outras garantias reais 3 330 2 767 Crédito comercial 6 443 6 186 Locação financeira 2 558 2 565 Devedores à ordem e vários e outros devedores a prazo 48 521 46 976 Investimento de crédito bruto à ordem 144 572 139 366

Investimento de crédito bruto de clientes

Inclui os empréstimos e adiantamentos a clientes sem ter em consideração as correções de valor por depreciação.

Ativos na fase 3 (clientes) 5 923 6 472 Contas de regularização 18 (13) Investimento de crédito bruto de clientes sem aquisição temporal de ativos 150 513 145 824 Aquisições temporárias de ativos 236 596 Investimento de crédito bruto de clientes 150 749 146 420 Correções de valor por depreciação (2 933) (3 433) Empréstimos e adiantamentos a clientes 147 816 142 987

Recursos de clientes

patrimoniais

Inclui depósitos de clientes (ex.: revendas) e outros passivos colocados pela rede comercial (títulos simples do Banco Sabadell, notas promissórias e outros).

Passivos financeiros ao custo amortizado 205 636 206 077 Passivos financeiros não comerciais 59 327 68 734

Depósitos de bancos centrais 20 065 28 799 Recursos de instituições de crédito 11 471 12 000 Emissões institucionais 23 623 24 334 Outros passivos financeiros 4 168 3 601

Recursos de clientes patrimoniais 146 309 137 343


Medição do desempenho Definição e cálculo Conciliação (expresso em milhões de euros) 31/12/2019 31/12/2018

Recursos patrimoniais

Inclui os subitens contabilísticos para depósitos de clientes, valores representativos de dívida emitidos (empréstimos e outros títulos negociáveis e passivos subordinados).

Depósitos de clientes 147 362 139 079 Contas à ordem 118 868 107 665 Depósitos a prazo, incluindo disponíveis e passivos financeiros híbridos 27 339 28 709 Cessão temporária de ativos 951 2 533 Contas de regularização e cobertura com derivados 204 172

Empréstimos e outros títulos negociáveis 19 514 19 568 Passivos subordinados (*) 3 056 3 031 Recursos patrimoniais 169 932 161 678

Recursos de clientes

extrapatrimoniais

Inclui os fundos de investimento, gestão de património, fundos de pensões e seguros comercializados.

Fundos de investimento 26 003 26 379 Gestão de capitais 3 363 3 595 Fundos de pensões 3 367 3 594 Seguros comercializados 10 430 10 465 Total de recursos extrapatrimoniais 43 163 44 034

Recursos geridos Esta é a soma dos recursos patrimoniais e dos recursos de clientes extrapatrimoniais. Recursos geridos 213 095 205 711

Outros ativos

Consiste nos itens contabilísticos de: derivados - contabilidade de coberturas, variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira com cobertura de risco de taxa de juro, ativos por impostos, outros ativos, ativos cobertos por contratos de seguro ou resseguro e ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos que tenham sido classificados como detidos para venda.

Derivados - contabilidade de coberturas 469 302 Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro

250 57

Ativos por impostos 7 008 6 859 Outros ativos 1 496 1 640 Ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

764 4 587

Outros ativos 9 987 13 445

Outros passivos

Consiste em itens contabilísticos de: derivados - contabilidade de coberturas, variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira com cobertura de risco de taxa de juro, passivos por impostos, outros passivos e passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos que tenham sido classificados como detidos para venda.

Derivados - contabilidade de coberturas 729 634

Variações no justo valor dos elementos cobertos de uma carteira de cobertura do risco de taxa de juro

235 37

Passivos por impostos 241 176 Outros passivos 784 995

Passivos incluídos em grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda

10 83

Outros passivos 1 998 1 924 (*) Estes são os passivos subordinados dos valores representativos de dívida emitidos.


RESULTADOS Medição do desempenho Definição e cálculo Conciliação (expresso em milhões de euros) 31/12/2019 31/12/2018

Margem de clientes (*)

Esta é a diferença entre o rendimento e os custos dos ativos e passivos relacionados com clientes, ou seja, a contribuição para a margem de juros das operações exclusivas com clientes. No seu cálculo, considera-se a diferença entre a taxa média que o banco cobra pelos créditos aos clientes e a taxa média que o banco paga pelos depósitos dos seus clientes. A taxa média de crédito do cliente é a percentagem anualizada entre os pagamentos do crédito do cliente em relação ao saldo médio diário do crédito do cliente. A taxa média dos recursos do cliente é a percentagem anualizada dos custos financeiros contabilísticos dos recursos dos clientes em relação ao saldo médio diário dos mesmos.

Crédito a clientes (líquido) Saldo médio 139 674 135 903 Resultado 4 058 4 017 Taxa (%) 2,91 2,96

Depósitos de clientes Saldo médio 147 551 141 060 Resultado (392) (309) Taxa (%) (0,27) (0,22)

Margem do cliente 2,64 2,74

Outros produtos e

encargos de exploração

Consiste nos itens contabilísticos de: outras receitas e despesas de exploração, bem como as receitas de ativos e despesas de passivos cobertos por contratos de seguro ou resseguro.

Outras receitas de exploração 234 257 Outras despesas de exploração (551) (547) Receitas de ativos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - Despesas de passivos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - Outras receitas e despesas de exploração (317) (290)

(*) Média calculada com saldos médios diários.



Margem antes de dotações

Consiste nos itens contabilísticos: margem bruta mais despesas administrativas e de amortização.

Margem bruta 4 932 5 010 Despesas administrativas (2 743) (2 920)

Com pessoal (1 649) (1 591) Outras despesas gerais de administração (1 095) (1 330)

Amortização (470) (353) Margem antes de dotações 1 719 1 737

Total de provisões e

depreciações

Consiste nos itens contabilísticos de: i) depreciação do valor ou reversão da depreciação do valor e ganhos ou perdas por variações nos fluxos de caixa de ativos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados e ganhos ou perdas líquidos por modificação; ii) provisões ou reversão de provisões; iii) depreciação do valor ou reversão da depreciação de investimentos em empreendimentos conjuntos ou associadas; iv) depreciação do valor ou reversão da depreciação do valor de ativos não financeiros; v) ganhos ou perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas (exclui os resultados por venda de participações); e vi) ganhos ou perdas no desreconhecimento de ativos não financeiros e participações, líquidos (inclui apenas os resultados por venda de investimentos imobiliários).

Depreciação do valor ou reversão da depreciação do valor de investimentos em empreendimentos conjuntos ou associadas

7 0

Depreciação do valor ou reversão da depreciação do valor de ativos não financeiros

(86) (401)

Ganhos ou perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas

(36) (35)

Ganhos por venda de participações (133) (0) Resultado de vendas de investimentos imobiliários 4 32 Outras dotações e depreciações (244) (404) Provisões ou reversão de provisões (27) (161) Depreciação do valor ou reversão da depreciação do valor e ganhos ou perdas por variações de fluxos de caixa de ativos financeiros não avaliados ao justo valor com variações nos resultados e perdas ou ganhos líquidos por variação

(667) (756)

Dotações para insolvências e ativos financeiros (694) (917) Total de provisões e depreciações (938) (1 320)

Mais-valias por venda de

ativos e outros resultados

Consiste nos itens contabilísticos de: ganhos ou perdas no desreconhecimento de ativos não financeiros, líquidos (excluindo os resultados por venda de investimentos imobiliários); e ganhos ou (-) perdas procedentes de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos classificados como detidos para venda não elegíveis para atividades descontinuadas (inclui apenas os resultados por venda de participações).

Ganhos ou perdas no desreconhecimento em ativos não financeiros, líquidos 41 35 Ganhos por venda de participações 133 - Resultado de vendas de investimentos imobiliários (4) (32) Mais-valia por venda de ativos e outros resultados 170 2


RENTABILIDADE E EFICIÊNCIA Medição do desempenho Definição e cálculo Conciliação (expresso em milhões de euros) 31/12/2019 31/12/2018

ROA (*) (**)

Resultado consolidado do exercício / ativos totais médios. Considerando a anualização linear do lucro obtido até à data e ajustado pelo acréscimo relativo das contribuições para os fundos de garantia e de resolução e do imposto sobre depósitos das instituições de crédito, exceto no final do exercício. Ativos totais médios, é a medida dos ativos calculados com os saldos diários.

Resultado consolidado do exercício 777 335 Ativos totais médios 223 470 217 168 ROA (%) 0,35 0,15

RORWA (*)

Lucro atribuído ao grupo / ativos ponderados por risco (APR). Considerando ser o numerador a anualização linear do lucro obtido até à data e ajustado pelo acréscimo relativo das contribuições para os fundos de garantia e de resolução e do imposto sobre depósitos das instituições de crédito, exceto no final do exercício

Lucro líquido atribuído ao grupo 768 328 Ativos ponderados por risco (APR) 81 231 80 335 RORWA (%) 0,95 0,41

ROE (*) (***)

Lucro atribuído ao grupo / fundos próprios médios. Considerando ser o numerador a anualização linear do lucro obtido até à data e ajustado pelo acréscimo relativo das contribuições para os fundos de garantia e de resolução e do imposto sobre depósitos das instituições de crédito, exceto no final do ano. Fundos próprios médios: é a média dos fundos próprios calculada usando o saldo final mensal desde dezembro do ano anterior.

Lucro líquido atribuído ao grupo 768 328 Fundos próprios médios (sem ativos incorpóreos) 10 437 10 309 ROTE (%) 7,36 3,18

(*) A regularização linear da contribuição para os fundos de garantia e resolução e o imposto sobre depósitos das instituições de crédito foi efetuada com base na melhor estimativa do Grupo.

(**) Média calculada com os saldos diários.

(***) Média calculada com as posições do final do mês desde dezembro do ano anterior



Eficiência (*) Despesas administrativas sobre a margem bruta ajustada. O denominador inclui a regularização linear das contribuições para os fundos de garantia e da resolução e o imposto sobre depósitos das instituições de crédito, exceto no final do ano.

Despesas administrativas (2 743) (2 920)

Margem bruta ajustada 4 932 5 010 Rácio de eficiência (%) 55,63 58,29

GESTÃO DO RISCO Medição do desempenho Definição e cálculo Conciliação (expresso em milhões de euros) 31/12/2019 31/12/2018

Riscos na fase 3

(duvidosos)

Esta é a soma dos itens contabilísticos dos ativos classificados como de fase 3 dos créditos e adiantamentos a clientes, não classificados como ativos não correntes detidos para venda, juntamente com as garantias concedidas classificadas como de fase 3.

Empréstimos e adiantamentos de clientes 5 942 6 472 Garantias concedidas na fase 3 198 81 Riscos na fase 3 6 141 6 554

Rácio de cobertura de

riscos classificados

na fase 3

Mostra a percentagem de riscos classificados como de fase 3 que são cobertos por provisões. O seu cálculo é composto pelo quociente entre o fundo de depreciação dos empréstimos e adiantamentos a clientes não classificados como ativos não correntes detidos para venda (incluindo os fundos das garantias concedidas) / total de riscos classificados como de fase 3 (incluindo as garantias concedidas classificadas como de fase 3).

Provisões sobre insolvências 3 045 3 544 Riscos na fase 3 6 141 6 554 Rácio de cobertura da fase 3 49,6 % 54,1 %

Rácio de cobertura de

imóveis problemáticos

O seu cálculo é composto pelo quociente entre as provisões de ativos imobiliários problemáticos / total de ativos imobiliários problemáticos. Consideram-se ativos imobiliários problemáticos os imóveis adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas e os imóveis classificados na carteira de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos que foram classificados como detidos para venda, à exceção de investimentos imobiliários com mais-valia latente significativa e imóveis em regime de arrendamento para os quais existe um acordo de venda a ser realizado após um processo de reforma

Provisões para ativos imobiliários problemáticos 394 767 Ativos imobiliários problemáticos 1 185 1 726 Rácio de cobertura de imóveis problemáticos 33,3 % 44,5 %

(*) A regularização linear da contribuição para os fundos de garantia e resolução e o imposto sobre depósitos das instituições de crédito foi efetuada com base na melhor estimativa do Grupo.



Ativos problemáticos

e rácio de cobertura de

ativos problemáticos

É a soma dos riscos classificados como de fase 3, juntamente com os ativos imobiliários problemáticos. Consideram-se ativos imobiliários problemáticos os imóveis adjudicados ou recebidos em pagamento de dívidas e os imóveis classificados na carteira de ativos não correntes e grupos alienáveis de elementos que foram classificados como detidos para venda, à exceção de investimentos imobiliários com mais-valia latente significativa e imóveis em regime de arrendamento para os quais existe um acordo de venda a ser realizado após um processo de reforma. O rácio de cobertura de ativos problemáticos é obtido pelo quociente entre as provisões de ativos problemáticos e o total de ativos problemáticos.

Riscos na fase 3 6 141 6 554 Ativos imobiliários problemáticos 1 185 1 726 Total de ativos problemáticos 7 326 8 279 Provisões de ativos problemáticos 3 439 4 311 Rácio de cobertura de ativos problemáticos 46,9 % 52,1 %

Rácio de atraso de

pagamento

É a percentagem de riscos classificados como de fase 3 sobre o risco total concedido a clientes não classificados como ativos não correntes detidos para venda. Todos os componentes do cálculo correspondem aos itens ou subitens das demonstrações financeiras. O seu cálculo é composto pelo quociente entre os riscos classificados como de fase 3, incluindo as garantias concedidas classificadas como de fase 3 / Empréstimos a clientes não classificados como ativos não correntes detidos para venda e garantias concedidas. Veja-se na presente tabela a definição de riscos classificados como de fase 3.

Riscos na fase 3 6 141 6 554 Empréstimos a clientes e garantias concedidas 160 127 155 206 Rácio de atraso de pagamento 3,8 % 4,2 %

Custo do risco (pbs)

É o quociente entre as dotações para insolvências e outras dotações e depreciações / investimento de crédito bruto a clientes sem aquisição temporal de ativos mais os ativos imobiliários problemáticos. O numerador considera a anualização linear das dotações para insolvências e outras dotações e depreciações obtidas até à data e ajustadas pela depreciação ou reversão da acordo de venda do valor de investimentos em empreendimentos conjuntos ou associadas. Adicionalmente, as provisões para vendas institucionais de carteiras são ajustadas. A medição é mostrada em pontos base.

Dotações para insolvências e imóveis ajustados (792) (977) Dotações para insolvências (672) (751) Outras dotações e depreciações (244) (404) Depreciação do valor ou reversão da depreciação do valor de investimentos em empreendimentos conjuntos ou associadas

(7) -

Provisões para vendas de carteiras institucionais 131 177 Investimento de crédito bruto de clientes sem aquisição temporal de ativos 150 513 145 824 Ativos imobiliários problemáticos 1 185 1 726 Custo do risco (pbs) 52 66

GESTÃO DA LIQUIDEZ Medição do desempenho Definição e cálculo Conciliação (expresso em milhões de euros) 31/12/2019 31/12/2018

Rácio de empréstimo

para depósitos

Empréstimos e itens a cobrar líquidos em relação ao financiamento de retalho. Para o seu cálculo, os créditos de mediação são subtraídos do numerador. No denominador considera-se o financiamento a retalho ou os recursos de clientes definidos na presente tabela

Crédito líquido sem ATA ajustado por créditos de mediação 144 246 139 583 Recursos de clientes patrimoniais 146 309 137 343 Rácio de empréstimo para depósitos 98,6 % 101,6 %


ACIONISTAS E AÇÕES Medição do desempenho Definição e cálculo Conciliação (expresso em milhões de euros) 31/12/2019 31/12/2018

Capitalização em bolsa

Este é o produto do valor de cotação da ação e o número médio de ações em circulação à data de fecho do período.

Número médio de ações (em milhões) 5 538 5 565 Valor de cotação 1,040 1,001 Capitalização em bolsa (em milhões de euros) 5 760 5 568

Lucro líquido atribuído por ação (BPA)

Este é o quociente do lucro líquido atribuído ao grupo entre o número médio de ações em circulação à data de fecho do período. O numerador considera a anualização linear do lucro obtido até à data e ajustado pelo montante do cupão do Additional Tier I registado em fundos próprios, bem como pelo acréscimo relativo das contribuições para os fundos de garantia e de resolução e do imposto sobre depósitos das instituições de crédito, exceto no final do ano

Lucro atribuído ao grupo ajustado 695 277 Lucro atribuído ao grupo 768 328 Ajuste AT1 acumulado (73) (51) Número médio de ações (em milhões) 5 538 5 565 Lucro líquido atribuído por ação (em euros) 0,13 0,05

Valor contabilístico

por ação

É o quociente entre o valor contabilístico / número médio de ações em circulação à data de fecho do período. O valor contabilístico é considerado como a soma dos fundos próprios, ajustado pelo acréscimo relativo das contribuições para os fundos de garantia e da resolução e do imposto sobre depósitos das instituições de crédito, exceto no final do ano

Fundos próprios 13 172 12 545 Número médio de ações (em milhões) 5 538 5 565 Valor contabilístico por ação (em euros) 2,38 2,25

TBV por ação (€)

É o quociente entre o valor contabilístico tangível e o número médio de ações em circulação no final do período. O valor contabilístico tangível é considerado como a soma dos fundos próprios e ajustado pelos ativos incorpóreos, bem como pelo acréscimo relativo das contribuições para os fundos de garantia e de resolução e do imposto sobre depósitos das instituições de crédito, exceto no final do exercício.

Fundos próprios 13 172 12 545 Ativos incorpóreos 2 565 2 461 Valor contabilístico tangível (fundos próprios ajustados) 10 607 10 084 Número médio de ações (em milhões) 5 538 5 565 TBV por ação 1,92 1,81

P/VC (valor de cotação sem o

valor contabilístico)

É o quociente entre o preço ou valor de cotação da ação / valor contabilístico por ação.

Valor de cotação 1,040 1,001 Valor contabilístico por ação (em euros) 2,38 2,25 P/VC (valor de cotação sem o valor contabilístico) 0,44 0,44

PER (valor de

cotação / BPA)

É o quociente entre o preço ou o valor de cotação da ação / lucro líquido atribuível por ação

Valor de cotação 1,040 1,001 Lucro líquido atribuído por ação (em euros) 0,13 0,05 PER (valor de cotação / BPA) 8,29 20,11

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BANCO DE SABADELL, S.A. E EMPRESAS QUE ......Ativos cobertos por contratos de seguro ou resseguro - - Ativos corpóreos 15 3 462 399 2 497 703 Ativos fixos corpóreos 2 947 770 1 796