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Avarias e Defeitos - Revista LOGÍSTICA

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Avarias e Defeitos

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    Avarias e defeitosPublicado em Quarta, 13 Novembro 2013 12:00

    Conhea as principais causas de problemas

    nos cabos de ao

    Esta srie j abordou diferentes causas de

    rompimentos e rupturas nos cabos de ao,

    alertando para a segurana de se

    trabalhar com equipamentos em boas

    condies. Nesta edio, encerra-se o

    assunto problemas com cabos de ao. A

    partir de julho os destaques sero para a

    segurana com outros equipamentos da

    movimentao e armazenagem de

    materiais.

    Avarias proven ientes da pol ia

    Se um cabo de ao entrar em uma polia com um ngulo de desvio, ele tocar primeiro no

    rebordo do canal. Em seguida ele parcialmente rolar e escorregar no fundo do canal. Este

    mecanismo torcer o cabo, levando aos problemas de toro descritos nas edies

    anteriores. Tambm levar ao aumento do desgaste na superfcie do cabo de ao e no

    rebordo da polia.

    Tanto a torcedura quanto o desgaste podem ser reduzidos com a lubrificao do cabo de ao

    e abrindo-se a garganta do canal (por exemplo, 60). Ao contrrio do que se pensa, o risco

    do cabo de ao escapar da polia menor em um ngulo da garganta de 60 do que em um

    de 45.

    Uma polia apertada ou emperrada pode criar gaiolas de passarinho ou deformar seriamente

    os fios ou pernas externas do cabo de ao. Em geral formada martensita na superfcie do

    cabo. Se, por outro lado, o dimetro do canal for muito maior que o dimetro do cabo, o

    canal no apoiar o cabo suficientemente e criar uma presso local muito alta, levando a

    falhas prematuras do cabo.

    Se uma extremidade longa de um fio externo rompido se enganchar e for dobrada ao longo

    das pernas vizinhas, ela facilmente ser apanhada entre o cabo de ao e a polia provocando

    avarias por entalhes. Isto especialmente relevante para cabos com torceduras de fios

    paralelos onde as pontas expostas dos fios so sempre longas. Marcas negativas nos canais

    da polia podem ser criadas por diferentes mecanismos.

    Se, por exemplo, a circunferncia da polia no fundo do canal for um mltiplo da distncia da

    perna na condio curvada do cabo, durante cada giro da polia, os mesmos pontos do canal

    sero atingidos pelas coroas da perna, enquanto que as zonas vizinhas no sero sujeitas a

  • desgaste.

    Uma indicao deste mecanismo a deposio de lubrificante em intervalos regulares nos

    rebordos da polia. Variaes contnuas da carga levam a variaes contnuas no

    comprimento da torcedura. Por isso, os cabos com cargas variveis so menos propensos a

    produzir marcas negativas.

    As marcas normalmente no danificam o cabo que as criou. Contudo, um cabo novo ser

    danificado pelas marcas, mesmo se ele for do mesmo tipo. As marcas nem sempre podem ser

    evitadas, mas podem ser postergadas atravs do endurecimento dos canais.

    A lubrificao e o leve giro do cabo tambm ajudam a evitar a formao de marcas

    negativas.

    Ao contrrio dos cabos de ao convencionais, os cabos estampados no possuem coroas e

    vales e portanto geralmente no criam marcas negativas.

    Avarias proven ientes do tambor

    Os tambores esquerda devem operar com um cabo torcido direita. Os tambores direita

    devem operar com um cabo torcido esquerda. A violao desta regra pode levar a avarias

    por torceduras ou avarias estruturais no cabo de ao.

    Em um tambor com mltiplas camadas de canais especiais, as zonas de cruzamento so

    dispostas em paralelo ao eixo do tambor. Se o padro de desgaste indicar que as zonas de

    cruzamento so inclinadas, o dimetro do cabo ou muito grande ou muito pequeno em

    relao ao passo do tambor. Nestas condies, o cabo sempre cruzar um pouco antes ou

    um pouco depois a cada volta consecutiva.

    Se o ngulo de desvio do cabo em relao ranhura do tambor for muito grande, o cabo ou

    ser puxado contra uma volta vizinha ou contra o rebordo do canal do tambor. Nos dois

    casos, a superfcie do cabo ser danificada.

    As avarias provocadas por bobinamento de mltiplas camadas podem ser reduzidas com o

    uso de cabos com torcedurade fios paralelos e pernas externas compactadas. Os cabos

    estampados so particularmente adequados.

    No bobinamento de mltiplas camadas, os tambores com ranhuras tipo Lebus provaram ser

    muito superiores aos tambores com ranhuras helicoidais.

    No bobinamento de mltiplas camadas, essencial uma boa pr-tenso das camadas

    inferiores do cabo no tambor. A falta de pr-tenso pode levar a srias avarias no cabo de

    ao.

    No pior caso, o cabo poder ser puxado entre as camadas inferiores durante o levantamento.

    Durante o abaixamento da carga, o cabo poder nodesenrolar do tambor e assim inverter o

    movimento da carga.

    Sob alta tenso, um cabo tende ser o mais redondo possvel. Sem carga, um cabo pode ser

    deformado e achatado com muito mais facilidade. Consequentemente, as camadas

    superiores altamente tensionadas danificaro seriamente as camadas inferiores afrouxadas

    (e portanto vulnerveis).

    Se for aplicada uma carga em um cabo de ao, ele ficar mais longo. Por consequncia ele

    escorregar nas primeiras voltas do tambor, gerando desgaste no cabo e no tambor. Se a

    carga for sempre aplicada no mesmo local, o desgaste se concentrar em um ponto.

    O encurtamento do cabo (pontas no tambor) ou o alongamento do cabo distribui o desgaste

    e complica a situao.

    No bobinamento de mltiplas camadas, pequenas diferenas de dimetro entre dois cabos

    podem contribuir para diferenas considerveis de comprimento enrolado em dois tambores

    idnticos. Por isso, cabos de ao que operam juntos devem ser pedidos em pares casados.

    Eles s devem ter pouqussima diferena de dimetro.

  • ltimas

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    distribuio de

    alimentos

    perecveis

    Porta-paletes

    convencionais:

    simples e eficientes

    Condomnios

    logsticos: cada vez

    mais atraentes

    Como operar em

    armazns com

    corredores estreitos

    ltimas

    Edies

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    Maio/2015

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    Home ARTIGOS Srie Segurana na MAM Avarias e defeitos

    2015. Revista LOGSTICA.

    < Ant Prx >

    Outros fenmenos

    Pelotas de sulfito de mangans na estrutura dos fios so extremamente duras e no se

    deformam no processo de trefilao dos fios. Em geral elas aparecem na superfcie dos

    rompimentos por fadiga, pois os fios tendem a apresentar defeito nas sees j enfraquecidas

    por estas incluses.

    A zona de fratura de um fio destrudo por grave flexionamento (fadiga com ciclos muito

    baixos) parecida com uma madeira rachada.

    A superfcie da fratura de um fio destrudo por pura toro parecida com um velho disco

    de vinil de 33 rpm.

    Defeitos na geometria

    A formao de laos pode ser (mas tambm no necessariamente pode ser) provocada por

    vo livre insuficiente entre os fios na perna. A falta de vo livre evita que estes fios se

    movimentem em relao aos seus vizinhos, provocando sobrecarga e escoamento.

    Se o dimetro da alma de ao do cabo for muito pequeno, as pernas externas no tero

    espao livre suficiente e ocorrero entalhes entre as pernas. A falta de vo livre reduz

    consideravelmente a vida til por fadiga do cabo.