Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ELLEN CAMILA FERREIRA DE MACEDO
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS STAKEHOLDERS NO DESENVOLVIMENTO
DO SISTEMA SIPAC - MÓDULO LICITAÇÕES
NATAL/RN
2017
ELLEN CAMILA FERREIRA DE MACEDO
UMA AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS STAKEHOLDERS NO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SIPAC - MÓDULO LICITAÇÕES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Coordenação do Curso de Administração da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel em Administração.
Orientador (a): Anatália Saraiva Martins Ramos, Dra.
NATAL/RN
2017
Catalogação da Publicação na Fonte.
UFRN / Biblioteca Setorial do CCSA
Macedo, Ellen Camila Ferreira de.
Uma avaliação da influência dos stakeholders no desenvolvimento do sistema
SIPAC - Módulo Licitações/ Ellen Camila Ferreira de Macedo. - 2017.
65f.: il.
Monografia (Graduação em Administração) – Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Ciências
Administrativas. Natal, RN, 2017.
Orientadora: Profa. Dra. Anatália Saraiva Martins Ramos.
1. Teoria dos Stakeholders - Monografia. 2. Desenvolvimento de Sistemas –
Monografia. 3. Sipac – Monografia. 4. Licitação - Monografia. I. Ramos, Anatália
Saraiva Martins. II. Título.
RN/BS/CCSA CDU 005.83:004
1. Teoria dos Stakeholders - Monografia. 2. Desenvolvimento de Sistemas –
Monografia. 3. Sipac – Monografia. 4. Licitação - Monografia. I. Ramos, Anatália
Saraiva Martins. II. Título.
Ellen Camila Ferreira de Macedo
UMA AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS STAKEHOLDERS NO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SIPAC - MÓDULO LICITAÇÕES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Coordenação do Curso de Graduação em
Administração da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel em
Administração, sob orientação da Profª Drª
Anatália Saraiva Martins Ramos.
Aprovada em ______ de ____________ de __________
BANCA EXAMINADORA
Anatália Saraiva Martins Ramos, Dra.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Orientadora
Carlos David Cequeira Feitor, Dr.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Examinador
Adrianne Paula Vieira de Andrade, Msc
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Examinadora
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a minha família e amigos
que sempre me apoiaram nos bons e maus momentos.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, quero agradecer a Deus, pois Ele sempre me ajudou nos momentos
alegres e difíceis da minha vida, por sempre ser meu amigo e companheiro em todos os
momentos da minha vida.
Agradecer a minha família, que sempre me apoiou e vai me apoiar pro resto da minha
vida.
Aos meus pais por terem me gerado e me criado com todo o amor e carinho, por
sempre me ensinar a seguir nos caminhos certos.
Aos meus irmãos, por serem tão especiais na minha vida, não sei o que seria de mim
sem vocês.
Meus cunhados, que são meus irmãos de coração, por vocês existirem na minha vida.
Quantas coisas boas nós vivemos juntos e que vamos continuar vivendo. Muito obrigada pelo
carinho que tens por mim.
Meus sobrinhos que amo tanto, titia ama vocês.
A matriarca da família, vovó Rosa, muito obrigada pelo carinho que a senhora tem por
mim e por todos que a cercam.
Meus tios, primos, obrigados por tudo. Vamos vivenciar ainda muita coisa juntos.
Amo vocês.
A UFRN, por ter estado nessa instituição por quatro anos e meio. O caminho não foi
fácil, mas consegui chegar até aqui. Muito obrigada.
Aos docentes que emprestaram um pouco do vosso conhecimento para os alunos e
para mim, muito obrigado por cada ensinamento, por cada conselho, por cada lição que trouxe
para os alunos. Muito obrigada.
A professora e minha orientadora Anatália, muito obrigada por cada conselho,
orientação, lições que eu possa guardá-la para mim pro resto da minha vida. Obrigada.
Ao pessoal do SELIC e do DMP, por estar com vocês neste tempo de muito
aprendizado, conselhos, lições, tudo para que eu possa crescer profissionalmente. Muito
obrigada por tudo. Amo vocês.
Aos amigos que me apoiaram e me ajudaram neste momento, me incentivando a nunca
desistir, me ensinando a ser forte. Esses amigos, dinheiro nenhum pode comprar. Muito
obrigada.
Meus apóstolos e pastores. Que Deus abençoe vocês.
“Ensina a criança no Caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso
não se desviará dele.”
Provérbios 22:6
RESUMO
Para fazer um sistema, é preciso desenvolver o sistema, analisar, testar o sistema e definir os
stakeholders para que as atividades estejam bem executadas. A Teoria dos Stakeholders tem
como objetivo principal ajudar a definir os públicos que serão priorizados na empresa, que
possam ser influenciados ou influenciar as pessoas através da tomada de decisão. Existem
Três fatores da Teoria do Stakeholder: poder, legitimidade e urgência, que dentro deles
existem quatros tipos de Stakeholders na empresa: Os latentes, que influencia um fator na
empresa, os expectantes, que influencia mais de um fator na empresa, os definitivos, que
influenciam os três fatores na empresa e o não-stakeholder, que não tem influência na
empresa O presente trabalho tem como propósito analisar o desenvolvimento do sistema
SIPAC (Módulo Licitações), criado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), na ótica da Teoria dos Stakeholders, identificando os atores envolvidos direta e
indiretamente no processo de desenvolvimento desse Sistema, em particular envolvendo o
Setor de Licitações (SELIC) dessa instituição. A metodologia foi exploratória com um
questionário destinado aos funcionários do setor de licitações, tendo como resultado principal
de que eles influenciam e são influenciados dentro das atividades realizadas no módulo
licitação e no sistema Sipac.
Palavras-chave: Teoria dos Stakeholders. Sipac. Desenvolvimento. Licitação.
ABSTRACT
In order to make a system, it is necessary to develop the system, analyze, test the system and
define the stakeholders so that the activities are well executed. The Stakeholders Theory has
the main objective of helping to define the publics that will be prioritized in the company, that
can be influenced or influence the people through the decision making. There are three factors
of the Stakeholder Theory: power, legitimacy and urgency, within which there are four types
of Stakeholders in the company: The latent ones, that influences a factor in the company, the
expectant ones that influence more than one factor in the company, which influence the three
factors in the company and the non-stakeholder, which has no influence on the company. The
purpose of this study is to analyze the development of the SIPAC system (Bidding Modules),
created at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN) (Stakeholder Theory),
identifying the actors involved directly and indirectly in the process of developing this
System, in particular involving the SELIC (Regional Procurement Department) of this
institution. The methodology was exploratory with a questionnaire destined to the employees
of the bidding sector, having as main result that they influence and are influenced within the
activities carried out in the bidding module and the Sipac system.
Keywords: Theory of Stakeholders. Sipac. Development. Bidding.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Elementos componentes de um sistema .................................................................... 19
Figura 2: Classificação de Sistemas de Informação ................................................................. 23
Figura 3: Tipologia da classificação dos stakeholders ............................................................ 31
Figura 4: Atual layout do site Sipac ......................................................................................... 33
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Vantagens e desvantagens de um ciclo de vida. ....................................................... 27
Tabela 2: Módulos do Sipac e suas finalidades ........................................................................ 33
Tabela 3: Atividades do Módulo licitação ................................................................................ 39
Tabela 4: Sexo .......................................................................................................................... 44
Tabela 5: Faixa Etária ............................................................................................................... 45
Tabela 6: Há quanto tempo trabalha na UFRN – Setor Licitação? .......................................... 45
Tabela 7: Qual a sua função dentro da UFRN – Setor licitação? ............................................. 46
Tabela 8: Qual sua influência como stakeholder dentro do módulo licitação? ........................ 46
Tabela 9: Qual sua influência como stakeholder dentro do sistema Sipac? ............................. 47
Tabela 10: Qual seu grau de poder no desenvolvimento do módulo licitação? ....................... 47
Tabela 11: Qual seu grau de poder no desenvolvimento do sistema Sipac?. ........................... 48
Tabela 12: Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do módulo licitação? ............ 49
Tabela 13: Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do sistema Sipac? ................. 49
Tabela 14: Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do módulo licitação? ................... 50
Tabela 15: Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do sistema Sipac? ....................... 50
Tabela 16: Flexibilidade – Módulo licitação. ........................................................................... 51
Tabela 17: Disponibilidade das informações – Módulo licitação ............................................ 51
Tabela 18: Facilidade de acesso – Módulo licitação ................................................................ 52
Tabela 19: Funcionalidade – Módulo licitação ........................................................................ 53
Tabela 20: Modelo atual do módulo licitação .......................................................................... 53
Tabela 21: Flexibilidade – Sistema Sipac ................................................................................ 54
Tabela 22: Disponibilidade das informações – Sistema Sipac ................................................. 54
Tabela 23: Facilidade de acesso – Sistema Sipac ..................................................................... 55
Tabela 24: Funcionalidade – Sistema Sipac ............................................................................. 56
Tabela 25: Modelo atual do sistema Sipac ............................................................................... 56
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Ciclo de vida de um desenvolvimento de sistemas. ................................................ 26
LISTA DE SIGLAS
ERP - Enterprise Resource Planning
RU – Restaurante Universitário
SAD – Sistema de Apoio à Decisão
SIG – Sistemas de Informações Gerenciais
SIGAA – Sistema Integrado de Ciências Sociais Aplicadas
SIGRH – Sistema Integrado de Gestão de Planejamento e Recursos Humanos
SINFO – Superintendência de Informática
SIPAC – Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos.
SPT – Sistemas Processadoras de Transações
SRI – Stanford Research Institute
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
SUMÁRIO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA ....................................................................... 16
1.1 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 17
1.1.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................................ 17
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 17
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 18
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 19
2.1 SISTEMAS ......................................................................................................................... 19
2.1.1 CONCEITOS................................................................................................................... 19
2.1.2 ELEMENTOS DE UM SISTEMA ................................................................................. 19
2.1.2.1 ENTRADA ................................................................................................................... 20
2.1.2.2 PROCESSAMENTO ................................................................................................... 20
2.1.2.3 SAÍDA .......................................................................................................................... 20
2.1.2.4 FEEDBACK ................................................................................................................. 21
2.1.2.5 CONTROLE ................................................................................................................. 21
2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ...................................................................................... 22
2.2.1 CONCEITOS................................................................................................................... 22
2.2.2 CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................. 23
2.3 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS .......................................................................... 24
2.3.1 CONCEITOS................................................................................................................... 24
2.3.2 METODOLOGIAS ......................................................................................................... 25
2.3.3 CICLO DE VIDA ............................................................................................................ 26
2.3.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DE UM CICLO DE VIDA ................................ 27
2.4 TEORIA DOS STAKEHOLDERS ...................................................................................... 28
2.4.1 CONCEITOS................................................................................................................... 28
2.4.2 ORIGEM ......................................................................................................................... 29
2.4.3 RELAÇÃO DA TEORIA DO STAKEHOLDER COM O DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMA ................................................................................................................................. 29
2.4.4 TIPOLOGIA DOS STAKEHOLDERS ............................................................................ 30
2.5 SIPAC ................................................................................................................................. 32
2.5.1 COMO FOI CRIADA E SUAS MELHORIAS .............................................................. 32
2.5.2 ATIVIDADES DENTRO DO SIPAC ............................................................................ 33
2.5.3 MÓDULO LICITAÇÕES ............................................................................................... 39
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ..................................................................... 42
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ............................................................................. 42
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................................ 42
3.3 INSTRUMENTO E COLETA DE DADOS ...................................................................... 42
3.4 TRATAMENTO E DISCUSSÃO DE DADOS ................................................................. 43
4 ANÁLISE DE DADOS ........................................................................................................ 44
4.1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS .................................................................................... 44
4.1.1 Sexo ................................................................................................................................. 44
4.1.2 Faixa Etária...................................................................................................................... 44
4.1.3 Há quanto tempo trabalha na UFRN – Setor Licitação? ................................................. 45
4.1.4 Qual a sua função dentro da UFRN – Setor licitação? .................................................... 46
4.2. AVALIAÇÃO DO NÍVEL E IDENTIFICAÇÃO DOS STAKEHOLDERS..................... 46
4.2.1. Qual sua influência como stakeholder dentro do módulo licitação?.............................. 46
4.2.2. Qual sua influência como stakeholder dentro do sistema Sipac? .................................. 47
4.2.3. Qual seu grau de poder no desenvolvimento do módulo licitação? ............................... 47
4.2.4. Qual seu grau de poder no desenvolvimento do sistema Sipac? .................................... 48
4.2.5. Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do módulo licitação? .................... 48
4.2.6. Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do sistema Sipac? ......................... 49
4.2.7. Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do módulo licitação? .......................... 49
4.2.8. Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do sistema Sipac? ............................... 50
4.3. AVALIAÇÃO DO MÓDULO E DO SISTEMA SEGUNDO OS STAKEHOLDERS ..... 50
4.3.1. Avaliação segundo os stakeholders do módulo licitação de acordo com: ..................... 50
4.3.1.1. Flexibilidade – Módulo licitação ................................................................................. 51
4.3.1.2. Disponibilidade das informações – Módulo licitação ................................................. 51
4.3.1.3. Facilidade de acesso – Módulo licitação ..................................................................... 52
4.3.1.4. Funcionalidade – Módulo licitação ............................................................................. 52
4.3.1.5. Modelo atual do módulo licitação ............................................................................... 53
4.3.2. Avaliação segundo os stakeholders do sistema Sipac de acordo com: .......................... 54
4.3.2.1. Flexibilidade – Sistema Sipac ..................................................................................... 54
4.3.2.2. Disponibilidade das informações – Sistema Sipac ...................................................... 54
4.3.2.3. Facilidade de acesso – Sistema Sipac.......................................................................... 55
4.3.2.4. Funcionalidade – Sistema Sipac .................................................................................. 55
4.3.2.5. Modelo atual do sistema Sipac .................................................................................... 56
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................. 57
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 58
APÊNDICE ............................................................................................................................. 61
16
1. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA
Quando se fala em processo de desenvolver sistemas, se fala em como criar um
sistema para a melhoria de uma atividade, de um processo ou de uma modalidade. Segundo
Baltzan & Phillips (2012, p.279), “para criar um software de um sistema, é preciso planejar,
analisar, projetar e desenvolver”, ou seja, é preciso que um sistema, qualquer que seja, esteja
feito de acordo com os pilares que todo o administrador precisa praticar.
As empresas hoje em dia, precisam ter uma preocupação mais abrangente com o que
está sendo planejado dentro da área de sistema de informação, pois a tecnologia vem
crescendo dia após dia, e com esse crescimento, muitas empresas criam softwares e sistemas
que possam ajudar a melhorar todo tipo de atividade praticado dentro da empresa, como ter o
crescimento financeiro da empresa, o crescimento das vendas de produtos que a empresa
produz crescimento na área de produção e, principalmente, na área de TI (Tecnologia da
Informação) e Sistema de Informação.
Também nos últimos anos, muitos sistemas educacionais e administrativos foram
criados dentro das universidades e faculdades, com o objetivo de melhoria, mas na base
tecnológica do atendimento do aluno com o professor ou de administradores com os
fornecedores e empresários de empresas de grande, médio ou de pequeno porte. E dentro
disso, existem atores envolvidos, tanto diretamente, quanto indiretamente, que seriam os
stakeholders, que são as partes interessadas dentro dos sistemas criados dentro das
universidades.
O tema apresentado aborda sobre o sistema Sipac (Sistema Integrado de Patrimônio,
Administração e Contratos), que é um dos sistemas criado em 2004 pelos alunos da UFRN e
que é “responsável pelo controle e gestão dos procedimentos administrativos da UFRN”.
(UFRN, 2009), basicamente sobre os atores envolvidos dentro desse sistema e como foi
desenvolvido o sistema dentro da universidade, avaliando a melhoria do sistema com o passar
dos anos.
O Sistema de Informação, de acordo com Rezende (2005, p. 27), “independentemente
de seu nível ou classificação, têm como maior objetivo auxiliar os processos de tomada de
decisões nas organizações. Sem esse objetivo, a existência de Sistema de Informação não terá
significativa para as organizações”.
17
Nos últimos anos, muitas empresas tiveram um sério risco de vir à falência ou vieram
à falência por conta da crise financeira ou por conta de que receberam rombos financeiros,
calotes de donos de empresas parceiras que, em alguns casos, não existem. Outro motivo é de
que algumas delas tiveram problemas com a parte da licitação. Muitas das vezes, as empresas
precisam buscar maneiras mais eficazes de conter a crise e continuar dando oportunidades
para as pessoas, gerando lucro e abrindo novas portas e oportunidades para alcançar as
pessoas e deixando elas mais satisfeitas.
Desenvolver sistemas e definir os stakeholders é uma das maneiras mais eficazes que
muitas das empresas fizeram para que elas continuassem de pé e voltassem a gerar lucro, pois
fazer um bom sistema ou fazer com que as empresas pudessem voltar a ser uma referência
dentro do mercado é importante, principalmente para melhoria da crise financeira, instalada
no mundo inteiro.
As barreiras dentro das empresas, através dos sistemas podem existir, pois podem
ocorrer problemas no sistema ou que o sistema pode acabar de vez, fazendo com que as
empresas voltassem a ter crise financeira do jeito que estavam ou pior, fazendo com que a
empresa chegasse à falência. Por isso o problema de pesquisa seria: Qual influência os
stakeholders possuem no desenvolvimento do sistema Sipac?
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar a influência dos stakeholders no desenvolvimento do Sistema Sipac.
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os stakeholders no processo do desenvolvimento do Sipac;
Avaliar o desenvolvimento do módulo de licitações dentro do sistema Sipac;
Avaliar o desenvolvimento do sistema Sipac/UFRN.
18
1.2 JUSTIFICATIVA
As justificativas tem como contribuições, que a sociedade possa conhecer e aprender a
identificar os Stakeholders, que o conhecimento possa ser contribuído através da teoria dentro
do sistema Sipac, além de que as empresas possam ser contribuídas com o próprio
desenvolvimento de sistemas, para a melhoria das atividades realizadas.
Muitas empresas, atualmente, se preocupam em melhorar as atividades nas questões
tecnológicas, financeiras e pessoais. Para isso, elas criam e desenvolvem sistemas para que as
empresas possam melhorar nessas áreas, mas precisam ter pessoas que possam ter um
conhecimento na área de tecnologia ou de engenharia, por exemplo. Desenvolver um sistema
é importante para que as empresas possam voltar ou ainda serem empresas que possam ser
exemplos para as pessoas que necessitam de algum serviço mais acessível, mais rápido, mais
satisfatório.
“Desenvolver sistemas de informação para atender as necessidades de um negócio é
altamente complexo e difícil – tanto que é comum que projetos de sistemas de informação
excedem o orçamento e descumprem os prazos finais programados para o seu término”. (Stair
& Reynolds. 2011 p. 25).
Diante disso, as empresas possuem as partes interessadas que podem ser influenciadas
ou podem influenciar realizações dos objetivos, tanto no ambiente interno, quanto no
ambiente externo da empresa. Esse estudo sobre avaliar a influência dos stakeholders no
desenvolvimento de um sistema tem uma certa importância, pois as contribuições gerenciais
fala muito em como as empresas possam melhorar cada área dela através do estudo dos
stakeholders dentro dela e que as contribuições que a empresa possa ter, seja para a melhoria
da utilização do sistema estudado, que é o SIPAC.
19
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 SISTEMAS
2.1.1 CONCEITOS
O conceito de sistemas é importante para que possa compreender sistemas de
informação. Sistemas, segundo O’Brian (2004, p.7), “é definido simplesmente como um
grupo de elementos inter-relacionados ou em interação que formam um todo unificado”. Já
Stair & Reynolds (2015), define que o sistema é usado para cumprir metas e objetivos dentro
de uma atividade, usando os elementos que se relacionam entre si dentro de uma atividade na
empresa, por exemplo.
De acordo com Rezende (2005), um sistema dentro da área de informação
(informática), é o que compõem o software, o hardware e os recursos humanos.
2.1.2. ELEMENTOS DE UM SISTEMA
Dentro de um sistema, existe um processo, no qual, uma atividade deve ser realizada,
que são: entrada (input), processamento, saída (output), feedback e controle (previsão). Estes
são os elementos que um sistema deve fazer para ser bem executada.
Figura 1: Elementos componentes de um sistema
Fonte: Oliveira, 2007
2.1.2.1. ENTRADA
20
A primeira etapa do processo de um sistema é entrada, que segundo Chiavenato
(2000), essa etapa é quando ele recebe insumos para operar dentro de um ambiente externo,
dentro de uma fábrica ou uma empresa por exemplo. Nessa etapa a parte das entradas ou
insumos pode ocorrer em um recurso ou em uma informação dentro da empresa. Exemplo
disso é a entrada de dados e as instruções para que a atividade seja bem sucedida, já no
começo. Outro conceito de entrada é, segundo Stair & Reynolds (2015, p.9), “é a atividade de
captar e reunir os dados brutos”. Ou seja, os dados brutos são dados que estão em formação,
são dados que estão sendo planejados para resolver uma questão importante. Por isso que a
parte de entrada de um processamento é importante para que as questões discutidas possam
ser resolvidas.
2.1.2.2. PROCESSAMENTO
Terminada a primeira etapa, a segunda etapa é a fase do processamento dos dados que
já foram captados e reunidos, pois, segundo Wakulicz (2016, p. 17) é a etapa que “envolve
processos de transformação que convertem insumos em produtos (programas,
equipamentos)”. Ainda de acordo com Stair & Reynolds (2015), é necessário que esse
processamento possa ajudar a transformar os dados brutos em saídas que possa fazer com que
o feedback, ou a avaliação final, seja satisfatória. Dentro desse processamento dos dados, é
necessário fazer isso de duas formas: uma é fazer esse processamento manualmente, ou seja,
escrita à mão, ou dentro de um computador, através de cálculos, anotações importantes,
planilhas para ajudar, entre outras ferramentas que possa fazer dentro de um computador.
Além disso, Chiavenato (2000), fala que para um bom processamento, é necessário que seja
dividido em tipos de entradas, como por exemplo, se o tipo de entrada for de recursos
financeiros, o processo vai ser na base dos recursos financeiros, ou seja, cada entrada tem um
determinado subsistema dentro do próprio sistema.
2.1.2.3. SAÍDA
Processado todas as informações coletadas dentro de um sistema, a próxima etapa para
que o sistema esteja em ordem é a saída, que segundo Chiavenato (2000, p. 47), é a etapa em
que “todo sistema coloca no ambiente externo as saídas ou resultados de suas operações ou
processamento”. Nessa etapa, as entradas podem chegar a um destino final, como define
21
Wakulicz (2016), pois na etapa de saída, os dados brutos, que foram iniciados na entrada, já
têm uma informação clara e precisa para o que está acontecendo de fato numa determinada
atividade, fazendo um documento ou um relatório. Segundo Stair & Reynolds (2015, p. 11),
“em alguns casos, a saída de um sistema pode se tornar outro sistema”. Essa afirmação
significa que, o término de um processo pode iniciar o começo de outro processo dentro de
uma empresa.
2.1.2.4. FEEDBACK
Depois de fazer a entrada, o processamento e a saída de dados de um sistema, temos
mais duas etapas de um sistema muito importantes: o primeiro é o feedback (avaliação), que,
segundo O’Brian (2004, p. 8), “feedback são dados sobre o desempenho de um sistema”. Por
exemplo, os dados sobre o desenvolvimento de um sistema de software dentro da área de
sistemas de informação, são feedback para um desenvolvedor ou criador de sistema de
software. Stair & Reynolds (2015), o feedback pode promover mudanças nas atividades
anteriores, como, por exemplo, se uma atividade de entrada de dados, alguma informação
estiver errada, o feedback vai encontrar o problema para então resolver de uma forma
satisfatória, para que as outras atividades, como o processamento e a saída de dados, estejam
de forma correta.
2.1.2.5. CONTROLE
Outra etapa importante para o sistema é o controle (previsão), que segundo Stair &
Reynolds (2015), é quando pode prever alguma atividade que pode acontecer como faltar
algum produto. Para isso, é necessário um planejamento para que possa acontecer um controle
de produtos dentro de um departamento, como produto de higiene dentro de um
supermercado, é preciso repor algum produto que, mais cedo ou mais tarde pode faltar. Para
O’Brien (2004, p.8), o controle:
Envolve monitoração e avaliação do feedback para determinar se um sistema está se
dirigindo para a realização da sua meta. Em seguida, a função de controle faz os
ajustes necessários aos componentes de entrada e processamento de um sistema para
garantir que seja alcançada a produção adequada.
2.2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
22
2.2.1 CONCEITOS
De acordo com Stair & Reynolds (2015, p.4), o sistema de informação “é um conjunto
de componentes inter-relacionados que coleta, manipula, armazena e disseminam dados e
informações e fornece mecanismo de realimentação (feedback) para atingir um objetivo”.
Dentro desse conceito, é importante que o objetivo de sistema de informação é fornecer dados
e informações que possa levar a alcançar as metas e os objetivos que uma organização precisa
cumprir, como por exemplo, a melhoria da comunicação com o consumidor e obter lucros
dentro da empresa.
Para Dias e Gazzaneo (1975) Sistemas de informação é um esforço dentro da
organização para prover as informações que a empresa pode decidir e operar. O sistema de
informação depende muito da organização para que cada área dentro da empresa possa estar
bem definida.
Ainda sobre o conceito de sistema de informação, O,Brian (2004), conceitua sistema
de informação como um conjunto dentro da organização, de pessoas, dados, informações,
redes de computadores, que pode manipular e coletar informações que ajudam a organização,
assim como as áreas de finanças, marketing, pessoas, produção e contabilidade dentro da
administração.
O sistema de informação é importante, porque além de armazenar, coletar e manipular
os dados e informações, o sistema de informação também pode distribuir as informações
dentro de uma organização, para “apoiar a tomada de decisão, à coordenação e ao controle de
uma organização. Além disso, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a
analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos”. (Laudon &
Laudon, 2010. p.12).
Rezende (2005, p. 14), Os sistemas de informação “podem assumir diversas formas
convencionais, tais como: relatórios de controles (de sistemas ou de determinadas unidades
departamentais) fornecidos e circulados dentro da organização”.
23
2.2.2. CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
De acordo com Ramos (2010), dentro do sistema de informação, existem três tipos de
sistema de informação: SPT (Sistema Processadoras de Transações), SIG (Sistema de
Informações Gerenciais) e SAD (Sistema de Apoio à Decisão).
Figura 2: Classificação do sistema de informação
Adaptação – Fonte: Ramos (2010)
Na parte de apoio ao planejamento, tem o Sistema de Apoio à Decisão (SAD), que é
“um conjunto organizado de pessoas, procedimentos, software, bancos de dados e dispositivos
utilizados para dar suporte à tomada de decisões específicas de um problema” (Ramos, 2010).
O SAD fornecem informações aos usuários finais e que o sistema foi mais inovado, atualizada
nos anos 1980, através de dois sistemas baseadas no conhecimento: computer-based
information systems.
Na parte gerencial do sistema de informação, tem os Sistemas de informações
gerenciais (SIG), que segundo Souza (2015), fornece informações de forma mais sumarizada.
O SIG também fornecem informações, que são os componentes de um sistema, que são: a
entrada de dados, o processamento de dados, a saída de um produto e a realimentação de
dados.
Apoio ao planejamento (SAD)
Apoio à tomada de decisão gerencial (SIG)
Apoio às operações (SPT)
24
Na parte operacional, tem os Sistemas Processadoras de Transações (SPT), segundo
Souza (2015), fornece informações básicas e operacionais dentro da empresa. A
funcionalidade do sistema está relacionada a um propósito que os funcionários e os
operadores possuem. Cada área da empresa, o funcionário tem um conhecimento especifico,
por exemplo, o funcionário que fornece informações na área de produção, ele tem que ter um
conhecimento na área de logística.
2.3. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
2.3.1 CONCEITOS
Segundo Stair & Reynolds (2011, p. 24), “é a atividade de criar ou modificar sistemas
de negócios. Os projetos de desenvolvimento de sistemas podem variar de pequenos a muito
grandes”. É importante destacar que, sem um bom funcionamento do software, o sistema não
funciona não se desenvolve e é preciso que quando tiver algum problema no sistema,
modificar o sistema para que o software esteja funcionando bem.
Para Whitten et. al. (2004), um desenvolvimento de sistemas é um conjunto de
atividades, métodos, práticas, ferramentas que as partes interessadas (stakeholders), usam
para desenvolver e melhorar continuamente a informação, software e sistemas.
De acordo com Berg (2001) para ter o sucesso de um desenvolvimento de um sistema,
é preciso ter eficácia, eficiência, efetividade, atitudes e compromissos organizacionais. Além
disso, precisa que boa parte dos usuários do sistema esteja satisfatória, para que o sistema seja
bem sucessivo. Porém, podem ter falhas que possam comprometer o projeto de um
desenvolvimento de um sistema, como a falta de recursos que possam continuar com o projeto
de um desenvolvimento de sistema, alguma falha estrutural, a insatisfação dos usuários e a
pouca acessibilidade de acesso ao sistema.
Para Sommerville (2007), a grande maioria do desenvolvimento de sistemas de
software é para fins comerciais específicos, para incluir em outros dispositivos ou como
produtos de software, onde o mais conhecido é o próprio sistema de informação.
25
De acordo com Mota (2016), existem fatos que dificultam a implantação de um
sistema dentro de uma organização, como a burocracia que existe dentro de uma organização
e a falta de uma competitividade do setor onde trabalha. Além disso, muitos sistemas, no meio
do caminho, são abandonados ou refeitos dentro de uma organização.
2.3.2 METODOLOGIAS
Existem metodologias de um sistema, que ajudam a criar, modificar e armazenar os
dados em um sistema. São exemplos de metodologias: Metodologia de cascata, ágil e scrum.
A metodologia de cascata, segundo Baltzan & Phillips (2012), é o processo baseado
nas atividades de um ciclo de vida de um desenvolvimento de sistemas que é realizada na
sequência, desde o planejamento até a manutenção. Atualmente, não é muito utilizado, pois a
taxa de sucesso é de 1 em 10. É a metodologia muito perigosa e as pessoas tem que ser muito
precisas se não conseguirem fazer em sequência nas atividades de ciclo de vida.
A metodologia ágil, de acordo com Baltzan & Phillips (2012, p. 282), “visa a
satisfação do cliente mediante a entrega inicial e contínua de componentes úteis de software,
desenvolvidos por um processo interativo que utiliza o mínimo de requisitos”. É uma das
metodologias mais utilizadas por ser uma atividade que tem como fatores primordiais, a
agilidade, a rapidez, menos recursos, o feedback é rápido, entre outros fatores.
Uma das metodologias mais utilizadas dentro da metodologia ágil é a metodologia
scrum, que segundo Schwaber & Beedle (2002), tem como objetivo fornecer um processo
conveniente para projeto e desenvolvimento orientado a projeto. Ele é concebido
especificamente para remover produtos utilizáveis de problemas complexos. A atividade dela
é dividida em sprints ou interações feitas por 30 dias, feita por equipes ou grupos pequenos.
2.3.3 CICLO DE VIDA DE UM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
De acordo com Booch et. al. (1999), o desenvolvimento de sistemas é usado como um
artefato para estabelecer um determinado comportamento de um sistema, para que cada
26
processo de um ciclo de vida de um desenvolvimento de sistemas seja feito cuidadosamente
para evitar falhas e conseguir o sucesso esperado.
O ciclo de vida de um sistema é dividido em sete etapas, que são consideradas gerais
para o desenvolvimento de um sistema, que são, segundo Baltzan & Philips (2012, p. 279):
“planejamento, análise, projeto, desenvolvimento, teste, implementação e manutenção”.
Gráfico 1: Ciclo de Vida de um Desenvolvimento de Sistemas – Adaptação – Fonte: Baltzan
& Philips (2012, p. 280).
De acordo com Baltzan & Philips (2012), cada etapa do ciclo de vida de um
desenvolvimento de sistemas, tem um objetivo para fazer, que são:
Planejamento: é a atividade que determina o estabelecimento onde vai ser e o que
define as metas para o projeto. É a primeira atividade mais importante no início de
cada projeto. As empresas organizacionais devem ter um cuidado redobrado nessa
atividade, pois é nela que pode definir se um projeto vai ser implantado ou não.
Análise: é a atividade que define, de fato, as metas de um projeto e a análise de um
requisito de negócios para o projeto. Essa atividade é muito importante, pois nela
define se o projeto vai iniciar bem ou não e que a precisa possa definir bem o tempo,
ter recursos para um bom início de um projeto.
Planejamento
Análise
Projeto
Desenvolvimento
Teste
Implementação
Manutenção
27
Projeto: o projeto é a atividade que envolve a definição das características para o
projeto, como layout, cores, gráficos, diagramas, imagens, códigos, regras, entre
outros documentos, que assim, possa definir o projeto de um sistema.
Desenvolvimento: feito o projeto, todo documentado, o desenvolvimento envolve o
início da implementação de um sistema real, que passa de um plano de projeto para
implementar o teste real de um sistema.
Teste: o teste é feito para detectar se tem algum erro no desenvolvimento do sistema,
se pode ajustar alguma coisa no desenvolvimento e se está tudo de acordo com todos
os requisitos na parte da análise, ou seja, se o projeto está bem encaminhado, se o
desenvolvimento do projeto não tem erro, entre outras atividades.
Implementação: com todos os requisitos anteriores bem definidos, é o momento de
implementar o sistema, para que as pessoas possam utiliza-lo para casos reais.
Manutenção: atualizar, manter, corrigir erros, essa é a atividade que muitos sistemas
construídos tentam conseguir: a manutenção do sistema, pois é a atividade que define
se as metas do negócio continuam sendo cumpridas. Além disso, a manutenção requer
uma atualização do sistema, atendendo as demandas de uma atualização tecnológica.
2.3.4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CICLO DE VIDA
Em um ciclo de vida de um desenvolvimento de sistemas, tem suas vantagens e
desvantagens. As vantagens e desvantagens de um ciclo de vida de um desenvolvimento de
sistemas são:
Tabela 1: Vantagens e desvantagens de um ciclo de vida de um desenvolvimento de sistemas
Vantagens Desvantagens
Revisão formal no final de cada fase
permite o máximo de controle gerencial
Os usuários recebem um sistema que
satisfaz as necessidades como entendidas
pelos desenvolvedores. Isso pode não ser
o que eles realmente necessitavam
Essa abordagem cria uma considerável
documentação do sistema
A documentação é dispendiosa e consome
tempo para ser criada. Também é difícil
28
mantê-la atualizada.
A documentação formal assegura que as
exigências do sistema possam ser
rastreadas até as necessidades declaradas
da empresa
Com frequência as necessidades do
usuário ficam subdeclaradas ou são mal-
entendidas
Ela produz muitos produtos intermediários
que podem ser revistos para verificar se
satisfazem as necessidades dos usuários e
estão em conformidade com os padrões
Os usuários não podem inspecionar
produtos intermediários e avaliar se
determinado produto (por exemplo, um
diagrama de dados) atende as
necessidades do negócio.
Adaptação – Fonte: Stair & Reynolds (2011, p. 461).
2.4. TEORIA DOS STAKEHOLDERS
2.4.1. CONCEITOS
De acordo com Freeman (1984, p. 46), define Stakeholder como “qualquer grupo ou
indivíduo que pode afetar ou é afetado pela realização dos objetivos da empresa”. Já PMBOK
(2013 apud Valle, et.al. 2014) define stakeholders como pessoas, grupos, clientes,
organizações, clientes, públicos, que estão envolvidos com o projeto ou estão sendo afetados
de forma positiva ou negativa numa empresa. Conceituando, a teoria de stakeholders são
grupos de pessoas, grupos ou indivíduos que afetam ou são afetados por alguma atividade
dentro da empresa.
Com o tempo, novos conceitos foram incrementados dentro da teoria dos stakeholders.
Segundo Brenner (1993 apud Mitchell et. al., 1997, p. 858), “possuem algum relacionamento
legítimo e não trivial com a empresa, como: transações comerciais, atividades de impacto e
responsabilidades morais”. Um dos últimos conceitos dados pela teoria dos stakeholders é o
de Hubacek (et. al. 2007 apud Beach 2008, p.3), que é “Um ator que é afetado por ou afeta
um problema ou questão particular da firma e tem perspectivas ou conhecimentos necessários
29
para desenvolver boas soluções ou estratégias e/ou poder e recursos para bloquear ou
implementar soluções ou estratégias na organização”.
2.4.2. ORIGEM
Segundo Freeman (1984, p. 31) fala que a primeira vez que a teoria dos stakeholders
foi falada foi em um memorando interno no Stanford Research Institute (atualmente SRI inc.),
no ano de 1963. Naquela época o termo stakeholder era inicialmente dado aos acionistas,
fornecedores, empregados e clientes, credores e a sociedade. Atualmente, graças a ajuda de
dois executivos do SRI Igor Ansoff e Robert Stewart, é que o termo Stakeholder foi
designado para todos os indivíduos. O termo, na época significava que são os grupos, que sem
eles, a empresa deixaria de existir. Na época, as pesquisa do SRI, segundo Freeman (1984),
argumentaram que, a menos que os executivos entendessem as necessidades e preocupações
desses grupos de stakeholders, eles não poderiam formular objetivos corporativos que
receberiam o apoio necessário para a continuação da sobrevivência da empresa. Além disso, o
stakeholder tem uma grande importância nas atividades estratégicas e financeiras da empresa.
2.4.3. RELAÇÃO DA TEORIA DOS STAKEHOLDERS COM O DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMA
Para fazer um desenvolvimento de sistema eficaz, é necessário ter stakeholders,
equipes que possam contribuir para um bom desenvolvimento de um sistema ou de um
software. Cada equipe de stakeholder é responsável por uma etapa do desenvolvimento de
sistema. Geralmente os stakeholders que criam um desenvolvimento de sistema são, segundo
Stair & Reynolds (2011, p. 450), são: “tomadores de decisão, usuários, gerentes, especialistas
no desenvolvimento de sistemas e profissionais de apoio”.
Cada um desses stakeholders, tem uma finalidade dentro do desenvolvimento de
sistemas, segundo Stair & Reynolds (2011):
30
Um gerente de projeto é responsável por coordenar para que cada etapa do
desenvolvimento seja terminado no prazo estabelecido;
Os tomadores de decisões são os beneficiários finais de um projeto de
desenvolvimento de sistemas;
Os usuários são as pessoas que irão interagir diretamente com as atividades
estabelecidas no sistema;
O analista de sistemas é responsável por analisar e elaborar os projetos de um
desenvolvimento de sistemas de negócios;
O programador é responsável por modificar ou desenvolver os programas que possam,
de alguma forma, beneficiar os usuários da empresa.
2.4.4. TIPOLOGIA DE STAKEHOLDER
Dentro da teoria do stakeholder, uma das teorias mais conhecidas sobre a tipologia é o
de Mitchell, (et. al 1997, p.874), denominado stakeholder salience, que é proposto por três
fatores: poder, legitimidade e urgência.
Poder: habilidade para levar alguém a fazer alguma coisa que ele não teria de fazer
sem ser solicitado.
Legitimidade: percepção generalizada de que as ações de uma entidade são desejáveis
ou apropriadas, de acordo com o contexto socialmente construído.
Urgência: necessidade imediata de ação que determina o tempo de resposta da
organização quanto às solicitações dos stakeholders.
Dentro desse modelo, cada fator tem suas tipologias, que são stakeholders latentes,
stakeholders expectantes, stakeholders definitivos e não-stakeholders. Segundo Mitchell (et.
al 1997, p.875), eles estão divididos da seguinte forma:
Latentes são os stakeholders que podem influenciar um fator atributo dentro da
empresa. São stakeholders que tem menos atenção dentro da empresa. São divididos
em: adormecidos (stakeholder que influencia somente no poder), arbitrários
(stakeholder que influencia somente na legitimidade) e reivindicador (stakeholder que
influencia somente na urgência);
31
Expectantes são os stakeholders que podem influenciar dois fatores atributos dentro da
empresa. Tem uma postura mais ativa na empresa. São divididos em: dominante
(stakeholder que influencia no poder e na legitimidade), perigoso (stakeholder que
influencia no poder e na urgência) e dependente (stakeholder que influencia na
legitimidade e na urgência);
Definitivos são stakeholders que influencia os três fatores atributos dentro de uma
empresa. Os gestores tem que ter atenção a esse tipo de stakeholder.
Não-stakeholders são stakeholders que não possui influência nem é influenciado em
qualquer fator atributo dentro da empresa.
Essas divisórias estão na figura 3.
Figura 3: Tipologia da classificação dos stakeholders
Fonte: Adaptado de Mitchell, Agle e Wood (1997, p. 874)
2.5. SIPAC
2.5.1. COMO FOI CRIADA E SUAS MELHORIAS
32
De acordo com Cooperação (2014), o SIPAC foi criada no ano de 2004, juntamente
com outros dois sistemas, o SIGAA (Sistema Integrado de Atividades Acadêmicas) e o
SIGRH (Sistema Integrado de Gestão de Planejamento e Recursos Humanos). O SIPAC é
responsável pelas operações na parte de finanças, patrimônio e contratos desde a requisição
até o controle de orçamento interno.
O Sipac é classificado como ERP (Enterprise Resource Planning, em português,
Planejamento de Recursos Empresariais), pois segundo Baltzan & Phillips (2012, p. 246),
“integra todos os departamentos e funções da organização em um único sistema de TI para
que os funcionários possam tomar decisões visualizando as informações em todas as
operações de negócios”.
Nos últimos anos, houve uma melhoria significativa no site do SIPAC, principalmente
para se adequar ao horário do RU (Restaurante Universitário), da UFRN. A última atualização
do sistema foi feita no dia 17 de agosto de 2017. Teve melhorias significativas não só no
layout do sistema, mas ver o quanto quem em 13 anos, o sistema teve essa manutenção, pois
criar um desenvolvimento de sistema, que possa manter por muito tempo, aumenta a
importância da empresa UFRN e também no SINFO (Superintendência de Informática) da
instituição. A SINFO (2016), segundo o próprio,
É um órgão diretamente subordinado á Reitoria da UFRN. Responsável por planejar,
desenvolver e administrar os sistemas computacionais e a infraestrutura de rede da
UFRN, a SINFO elabora, em conjunto com os demais órgãos administrativos, toda a
política de informática da Instituição.
O atual layout está na figura 4:
Figura 4: Atual layout do site Sipac
33
Fonte: Site Sipac
2.5.2. ATIVIDADES DENTRO DO SIPAC
As atividades (Módulos) dentro do SIPAC se englobam nessa tabela mostrada abaixo,
segundo o site da SINFO:
Tabela 2: Módulos do Sipac e suas finalidades
Nome Finalidade
1 Acesso à Informação O módulo de Acesso à Informação é responsável
pelo controle dos pedidos e recursos solicitados
através do Sistema Eletrônico do Serviço de
Informação ao Cidadão.
2 Atendimento de
Requisições
O módulo Atendimento de Requisições oferece
aos setores da UFRN operações para que sejam
acompanhadas e liberadas as requisições de
materiais, diárias, suprimentos de fundos,
34
hospedagem, passagem, materiais
informacionais, biblioteca, serviços e auxílio
financeiro, facilitando a operação e o controle
dessas requisições.
3 Almoxarifado O módulo Almoxarifado dá suporte aos
almoxarifados setoriais e ao almoxarifado central
da UFRN, controlando seus estoques e as
requisições por eles atendidas. O atendimento de
uma requisição provoca baixa no estoque.
Através desse módulo também são emitidos
relatórios e cadastrados materiais.
4 Auditoria e Controle
Interno
O módulo Auditoria dá suporte ao setor correlato
no controle de envio de Relatórios de Órgãos de
Auditoria (TCU, CGU) e recebimento de
respostas/providências das unidades interessadas.
O módulo permite também a geração de
Relatórios de Gestão para resposta aos Órgãos de
Auditoria ou análise interna.
5 Biblioteca Esse módulo permite aos servidores da biblioteca
central e os das bibliotecas setoriais, realizarem
solicitações de compra e cadastrarem materiais,
cadastrarem notas fiscais, emitirem relatórios,
realizarem consultas etc.
6 Boletim de Serviços O módulo Boletim de Serviços possibilita, de
forma prática e dinâmica, a solicitação e a
autorização para publicação de informativos e de
boletins de serviços.
7 Bolsas O módulo de Bolsas permite a gerência de
atividades relacionadas às bolsas e aos bolsistas,
oferecendo uma interface dinâmica para:
inclusão e análise de solicitações de bolsas,
35
exclusão de bolsas atendidas e visualização de
bolsas vigentes etc.
8 Catálogo de Materiais Através deste módulo é possível cadastrar
materiais, solicitar um cadastro de material, bem
como atender, negar ou retornar essas
solicitações.
9 Compra de Materiais
Informacionais
Esta módulo tem a função gerenciar a aquisição
de materiais informacionais, como livros,
periódicos, dentre outros, além monitorar o
fornecimento.
10 Compras O módulo Compras oferece, aos usuários dos
setores que realizam compras, operações que
permitem o controle de compras e de licitações,
o cadastro dos itens adquiridos através das
mesmas, bem como a emissão de relatórios.
11 Licitações
12 Contratos O módulo Contratos abrange atividades
relacionadas aos contratos que são celebrados
entre a UFRN e prestadores de serviços e de
materiais. São envolvidas nesse módulo
atividades como: detalhes contratuais,
documentação, controle de movimentação e de
pagamento, além de visualização de consultas e
relatórios.
13 Projetos/Convênios O módulo de Projetos/Convênios dispõe aos
usuários responsáveis um leque amplo de
operações, tais como registrar convênios,
associá-los aos contratos firmados pela
instituição, submeter projetos, encaminhá-los
para instâncias competentes os aprovarem,
dentre outras diversas funcionalidades para a
36
gerência das atividades concernentes ao módulo.
14 Faturas O módulo de Faturas informatiza o
acompanhamento e registro das despesas a pagar
através de faturas.
15 Infraestrutura O módulo Infraestrutura auxilia a
Superintendência de Infraestrutura (SIN) na
análise e no acompanhamento de obras, de
manutenções, de projetos, de planilhas
orçamentárias e de requisições de serviços.
16 Liquidação de
Despesas
O módulo Liquidação de Despesas é empregado
para controlar: recebimento de despesa,
fornecedores de materiais, quitação de débitos,
acompanhamento de entrega de material e
emissão de relatórios relativos às despesas.
17 Orçamento O módulo Sistema Orçamentário visa integrar as
atividades de administração com as de execução
orçamentária da UFRN.
18 Orçamento -
Declaração de
Disponibilidade
Orçamentária (DDO)
O objetivo do módulo é tratar da declaração
emitida pela autoridade administrativa
(ordenador de despesa) com objetivo de autorizar
a execução de despesas orçamentárias com
adequação orçamentária e financeira,
constituindo condição prévia para empenho e
licitação de serviços, fornecimento de bens ou
execução de obras.
19 Patrimônio Móvel O Sistema de Patrimônio tem como objetivo
controlar os bens da UFRN.
20 Patrimônio Imóvel O Sistema de Patrimônio tem como objetivo
controlar os imóveis da UFRN.
21 Processos com Código O módulo de Processos com Código de Barras é
37
de Barras utilizado para se obter uma maior agilidade no
cadastro dos processos existentes na instituição.
22 Protocolo O Sistema de Protocolos suporta as atividades
relacionadas à manutenção de processos e de
documentos, suas movimentações,
armazenamento e relatórios.
23 Requisições O módulo Requisições centraliza as requisições
de bens móveis e de consumo na Universidade.
De uma forma geral, esse módulo contempla as
requisições de materiais, serviços, suprimento de
fundos, passagens, diárias etc.
24 Restaurante O módulo Restaurante Universitário informatiza
as atividades realizadas no âmbito do restaurante
universitário da UFRN.
25 Sistema de Registros
de Preços (SRP)
O SRP (Sistema de Registro de Preços) é voltado
para a informatização do registro de preços de
materiais adquiridos ou a serem adquiridos pela
universidade. Além disso, ele permite a emissão
de relatórios para que essas despesas sejam
acompanhadas.
26 Transporte O módulo de Transportes é destinado ao DTO
(Departamento de Transportes e Oficina),
possibilitando gerenciar o abastecimento e os
insumos para os veículos, o controle de
motoristas lotados no DTO, dentre outros.
27 Portal Administrativo O Portal administrativo fornece tarefas,
consideradas comuns, a maioria dos servidores
atuantes na área administrativa: patrimônio,
compras, transportes, finanças etc, permitindo
que esses servidores realizem cadastros de
requisições, consultas, envio de memorandos
38
eletrônicos, dentre outros.
28 Portal da Direção
Centro/Hospital
O Portal da Direção Centro/Hospital permite que
os funcionários das unidades dos centros e dos
hospitais da UFRN tenham um portal, no SIPAC,
contendo o conjunto de operações do seu
interesse, mais específica do que as operações do
Portal Administrativo e menos abrangente do
que as dos Portais da Reitoria e da Auditoria.
29 Portal da Fundação O Portal da Fundação é destinado aos servidores
da FUNPEC (Fundação norte-rio-grandense de
pesquisa e cultura), para que eles possam realizar
o tombamento de bens adquiridos pela fundação,
bem como o registro dos contratos de obras
financiadas por ela.
30 Portal da Reitoria Portal composto basicamente por relatórios
envolvendo almoxarifado, bolsas, compras,
contratos, convênios, infraestrutura, orçamento,
patrimônio, requisições e transportes. Ele
contribui com relatórios utilizados no
planejamento da UFRN.
31 Portal Público
32 Mudar de Sistema
33 Sistema de Cadastro Operações que permitem o cadastro dos itens
básicos do sistema.
34 Sistema Mobile
Fonte: Fonte: Sinfo – Suporte: Sipacvisão_geral (2015)
2.5.3. Módulo Licitação
39
O módulo licitação do SIPAC é dividido em 6 sub-módulos, que são, segundo a
SINFO: Compras, licitações, cotações, consultas, relatórios e cadastros. Cada sub-tópico
desse, tem várias atividades e as suas finalidades e que o sub-módulo escolhido é o módulo de
licitações, que está na tabela 3.
Tabela 3: Atividades do Módulo licitação
Operação Finalidade Caminho do sistema
28 Definir Data de Abertura Definir data de abertura de
um processo de compra.
Licitação → Definir Data
de Abertura
29 Importar Propostas do
ComprasNet
Definir data de abertura de
um processo de compra.
Licitação → Importar
Propostas do Compras Net
30 Cadastrar/Alterar
Propostas
Cadastrar ou alterar proposta
enviadas pelos fornecedores.
Licitação →
Cadastrar/Alterar Propostas
31 Julgar Propostas Julgar as propostas
vencedoras.
Licitação → Julgar
Propostas
32 Modificar Julgamento Modificar um julgamento de
proposta realizado.
Licitação → Modificar
Julgamento
33 Alterar Proposta (Após
Julgamento)
Alterar o preço e a marca da
proposta de algum item de
determinado fornecedor cuja
proposta já foi julgada.
Licitação → Alterar
Proposta (Após
Julgamento)
34 Cadastrar Carta Convite Cadastrar carta convite
emitidas pelo setor de
licitação.
Licitação → Cadastrar
Carta Convite
35 Retornar Processo ao
Setor de Compras
Retornar o processo para o
setor de compras.
Licitação → Retornar
Processo ao Setor de
Compras
36 Retornar Processo para
Alteração das Propostas
Retornar o processo de
compra julgado para que seja
Licitação → Retornar
Processo para Alteração das
40
Operação Finalidade Caminho do sistema
feita alterações das propostas. Propostas
37 Enviar Comunicado Enviar comunicado sobre o
processo de compra para os
fornecedores.
Comunicado/Edital →
Comunicado → Enviar
Comunicado
38 Publicar/Despublicar
Comunicado
Publicar ou remover a
publicação de um
comunicado.
Comunicado/Edital →
Comunicado →
Publicar/Despublicar
Comunicado
39 Enviar Arquivo de Edital Enviar os arquivos do edital
para relacioná-los às
licitações.
Comunicado/Edital →
Edital → Enviar Arquivo
de Edital
40 Suspender Edital Suspender um edital de
licitação.
Comunicado/Edital →
Edital → Suspender Edital
41 Consultar Carta Convite Consultar as cartas convite
cadastradas.
Consultas/Relatórios →
Carta Convite
42 Itens com Preços
Empatados
Consultar os itens das
propostas que possuem o
mesmo preço.
Consultas/Relatórios →
Itens com Preços
Empatados
43 Julgamento das Propostas Consultar os julgamentos das
propostas cadastrados.
Consultas/Relatórios →
Julgamento das Propostas
44 Relatório de Pesquisa de
Preços de Materiais para
Licitação
Consultas/Relatórios →
Pesquisa de Preços de
Material para Licitação
45 Material/Serviço Licitado Gerar um relatório com os
materiais/serviços licitados.
Consultas/Relatórios →
Material/Serviço Licitado
46 Processo Antes da
Licitação
Gerar um relatório com os
processos de compras que
não foram licitados.
Consultas/Relatórios →
Processo Antes da
Licitação
41
Operação Finalidade Caminho do sistema
47 Consulta de Processo
Após a Licitação
Gerar um relatório com os
processos de compras que já
passaram pelo processo de
licitação.
Consultas/Relatórios →
Processo Após a Licitação
48 Quadro Comparativo de
Propostas
Gerar um relatório com um
quadro comparativo dos itens
de um processo de compra.
Consultas/Relatórios →
Quadro Comparativo
Fonte: Sinfo – Suporte:Sipac_Módulo_Licitações (2005)
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a influência dos stakeholders no
desenvolvimento do sistema Sipac, no módulo licitação, avaliando de acordo com vários
fatores do sistema estudado e ver formas de como melhorar ou manter o sistema em
funcionamento dentro da UFRN. Portanto, este trabalho é uma pesquisa exploratória, pois
42
segundo Sampieri (2013, p.101), “é realizado quando o objetivo é examinar um tema ou um
estudo pouco estudado, sobre o qual tem dúvidas ou que não foi abordado antes”. Já Vergara
(1998), fala em que a pesquisa exploratória é quando a área é pouco abordada ou
sistematizada. Não há muitas hipóteses, porém, podem ser abordados no final do trabalho.
3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA
A amostra, segundo Vergara (1998, p.48), “é uma parte do universo (população),
escolhida segundo algum critério de representatividade”.
A população desta pesquisa compreende as pessoas que trabalham no setor de
licitações da UFRN, pois utilizam o sistema Sipac na instituição. Foi adotada uma abordagem
não probabilística intencional, com as pessoas, através do Google Forms, que aborda sobre a
influência dos stakeholders no desenvolvimento do sistema Sipac.
O questionário foi feito e preenchida por 9 pessoas, definindo, a amostra pesquisada.
3.3. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Neste trabalho, foi feito um questionário com 12 questões, através do Google Forms,
feito no dia 12 de Dezembro de 2017 e sendo preenchido na mesma data, com base nas
questões de perfil dos entrevistados e questões abordados do tema do trabalho, como o nível
de influência dos stakeholders por cada fator influenciado e avaliando o módulo licitação e do
sistema Sipac, segundo os funcionários do setor de licitações da UFRN. O questionário,
segundo Lakatos & Marconi (2000, p. 201), “é um instrumento de coleta de dados,
constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem
a presença do entrevistador”.
3.4. TRATAMENTO E DISCUSSÃO DE DADOS
43
Após a coleta de dados, foi feita um banco de dados com a ajuda do Google Forms e
do Excel, através da Tabela Dinâmica, para as análises exploratórias dados no trabalho. O
tratamento de dados foi feita com bases estatísticas exploratórias.
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Esta análise foi dividido em três partes: Perfil dos entrevistados, avaliação do nível dos
stakeholders e identificação no módulo licitação e do sistema Sipac e a avaliação do módulo e
do sistema, segundo os stakeholders.
4.1. PERFIL DOS ENTREVISTADOS
44
4.1.1. Sexo
Dos entrevistados, 55,56% são do sexo masculino e 44,44% são do sexo feminino.
Isso prova que a maioria das pessoas que trabalham no setor de licitações são homens, como
mostra a tabela 4.
Tabela 4 – Sexo
Sexo: Porcentagem: Contagem de
Pessoa
Masculino 55,56% 5
Feminino 44,44% 4
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.1.2. Faixa Etária
Dos entrevistados, 33,33% tem entre 31 e 35 anos e 33,33% tem entre 26 e 30 anos.
Mostra-se que a maioria tem mais de 25 anos de idade, como mostra a tabela 5.
Tabela 5 – Faixa Etária
Faixa Etária: Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Entre 26 e 30
anos
33,33% 3
Entre 31 e 35
anos
33,33% 3
Entre 21 e 25
anos
22,22% 2
Mais de 40 anos 11,11% 1
45
Entre 36 e 40
anos
0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.1.3. Há quanto tempo trabalha na UFRN – Setor Licitação?
Dos entrevistados, 88,89% trabalham na UFRN há mais de quatro anos e 11,11%
trabalham há menos de um ano, como mostra a tabela 6.
Tabela 6 – Há quanto tempo trabalha na UFRN – Setor Licitação?
Há quanto tempo trabalha na UFRN - Setor
licitação?
Porcentagem: Contagem de
pessoa:
Mais de quatro anos 88,89% 8
Menos de um ano 11,11% 1
Entre um e dois anos 0,00% 0
Entre dois e três anos 0,00% 0
Entre três e quatro anos 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.1.4. Qual a sua função dentro da UFRN – Setor licitação?
Dos entrevistados, 55,56% são pregoeiros dentro do setor licitação da UFRN, 22,22%
são bolsistas e 22,22% são terceirizados, como mostra na tabela 7.
Tabela 7 – Qual a sua função dentro da UFRN – Setor licitação?
Qual a sua função dentro da UFRN – Setor
licitação?
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Pregoeiro 55,56% 5
Bolsista 22,22% 2
46
Terceirizado 22,22% 2
Outro 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2. AVALIAÇÃO DO NÍVEL E IDENTIFICAÇÃO DOS STAKEHOLDERS
4.2.1. Qual sua influência como stakeholder dentro do módulo licitação?
Dos entrevistados, 66,67% tanto influencia, quanto é influenciado dentro das
realizações das atividades do módulo e 22,22% são influenciados, como mostra na tabela 8.
Tabela 8 – Qual sua influência como stakeholder dentro do módulo licitação?
Qual sua influência como stakeholder dentro do
módulo licitação?
Porcentage
m:
Contagem de
pessoa:
É influenciado e influencia 66,67% 6
É influenciado 22,22% 2
É influenciador 11,11% 1
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2.2. Qual sua influência como stakeholder dentro do sistema Sipac?
Dos entrevistados, 66,67% tanto influencia, quanto é influenciado dentro das
realizações das atividades do sistema e 11,11% são influenciados, como mostra na tabela 9.
Tabela 9 – Qual sua influência como stakeholder dentro do sistema Sipac?
47
Qual sua influência como stakeholder dentro do
sistema Sipac?
Porcentage
m:
Contagem de
pessoa:
É influenciado e influencia 66,67% 6
É influenciado 11,11% 1
É influenciador 11,11% 1
Não sabe responder 11,11% 1
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2.3. Qual seu grau de poder no desenvolvimento do módulo licitação?
Dos entrevistados, 66,67% tem grau baixo de poder e 22,22% tem grau médio de
poder no desenvolvimento do módulo licitação, como mostra a tabela 10.
Tabela 10 – Qual seu grau de poder no desenvolvimento do módulo licitação?
Grau de poder no desenvolvimento do módulo
licitação:
Porcentagem
:
Contagem de
Pessoa:
Baixo 66,67% 6
Médio 22,22% 2
Alto 11,11% 1
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2.4. Qual seu grau de poder no desenvolvimento do sistema Sipac?
Dos entrevistados, 77,78% tem grau baixo de poder e 22,22% tem grau médio de
poder no desenvolvimento do sistema Sipac, como mostra a tabela 11.
Tabela 11 – Qual seu grau de poder no desenvolvimento do sistema Sipac?
48
Grau de poder no desenvolvimento do sistema
Sipac:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Baixo 77,78% 7
Médio 22,22% 2
Alto 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2.5. Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do módulo licitação?
Dos entrevistados, 55,56% tem grau baixo de legitimidade e 33,33% tem grau médio
de legitimidade no desenvolvimento do módulo licitação, como mostra a tabela 12.
Tabela 12 – Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do módulo licitação?
Grau de legitimidade no desenvolvimento do módulo
licitação:
Porcentage
m:
Contagem de
Pessoa:
Baixo 55,56% 5
Médio 33,33% 3
Não sabe responder 11,11% 1
Alto 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2.6. Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do sistema Sipac?
49
Dos entrevistados, 66,67% tem grau baixo de legitimidade e 22,22% tem grau médio
de legitimidade no desenvolvimento do sistema Sipac, como mostra a tabela 13.
Tabela 13 – Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do sistema Sipac?
Grau de legitimidade no desenvolvimento do sistema
Sipac:
Porcentagem
:
Contagem de
Pessoa:
Baixo 66,67% 6
Médio 22,22% 2
Não sabe responder 11,11% 1
Alto 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2.7. Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do módulo licitação?
Dos entrevistados, 55,56% tem grau médio de urgência e 33,33% tem grau baixo de
urgência no desenvolvimento do módulo licitação, como mostra a tabela 14.
Tabela 14 – Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do módulo licitação?
Grau de urgência no desenvolvimento do módulo
licitação:
Porcentagem
:
Contagem de
Pessoa:
Médio 55,56% 5
Baixo 33,33% 3
Alto 11,11% 1
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.2.8. Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do sistema Sipac?
50
Dos entrevistados, 44,44% tem grau médio de urgência e 44,44% tem grau baixo de
urgência no desenvolvimento do sistema Sipac, como mostra a tabela 15.
Tabela 15 – Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do sistema Sipac?
Grau de urgência no desenvolvimento do sistema
Sipac:
Porcentagem
:
Contagem de
Pessoa:
Baixo 44,44% 4
Médio 44,44% 4
Alto 11,11% 1
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3. AVALIAÇÃO DO MÓDULO E DO SISTEMA SEGUNDO OS STAKEHOLDERS
4.3.1. Avaliação segundo os stakeholders do módulo licitação de acordo com:
4.3.1.1. Flexibilidade
Dos entrevistados, 33,33% avaliaram como bom e 33,33% avaliaram como regular a
flexibilidade do módulo licitação, como mostra a tabela 16.
Tabela 16 – Flexibilidade – Módulo licitação
Flexibilidade – Módulo
licitação:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Bom 33,33% 3
Regular 33,33% 3
Ótimo 11,11% 1
Péssimo 11,11% 1
51
Ruim 11,11% 1
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.1.2. Disponibilidade das informações
Dos entrevistados, 55,56% avaliaram como bom e 33,33% avaliaram como regular a
disponibilidade das informações do módulo licitação, como mostra a tabela 17.
Tabela 17 – Disponibilidade das informações – Módulo licitação
Disponibilidade das informações – Módulo
licitação:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Bom 55,56% 5
Regular 33,33% 3
Ótimo 11,11% 1
Ruim 0,00% 0
Péssimo 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.1.3. Facilidade de acesso
Dos entrevistados, 44,44% avaliaram como regular e 33,33% avaliaram como bom a
facilidade de acesso do módulo licitação, como mostra a tabela 18.
Tabela 18 – Facilidade de acesso – Módulo licitação
Facilidade de acesso – Módulo Porcentagem: Contagem de
52
licitação: Pessoa:
Regular 44,44% 4
Bom 33,33% 3
Ótimo 22,22% 2
Ruim 0,00% 0
Péssimo 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.1.4. Funcionalidade
Dos entrevistados, 44,44% avaliaram como regular e 33,33% avaliaram como bom a
funcionalidade do módulo licitação, como mostra a tabela 19.
Tabela 19 – Funcionalidade – Módulo licitação
Funcionalidade – Módulo
licitação:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Regular 44,44% 4
Bom 33,33% 3
Ótimo 22,22% 2
Ruim 0,00% 0
Péssimo 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
53
4.3.1.5. Modelo atual do módulo
Dos entrevistados, 55,56% avaliaram como regular e 22,22% avaliaram como bom o
modelo atual do módulo licitação, como mostra a tabela 20.
Tabela 20 – Modelo atual do módulo licitação
Modelo atual do módulo
licitação:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Regular 55,56% 5
Bom 22,22% 2
Não sabe responder 11,11% 1
Ótimo 11,11% 1
Ruim 0,00% 0
Péssimo 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.2. Avaliação segundo os stakeholders do sistema Sipac de acordo com:
4.3.2.1. Flexibilidade
Dos entrevistados, 44,44% avaliaram como regular e 33,33% avaliaram como bom a
flexibilidade do sistema Sipac, como mostra a tabela 21.
Tabela 21 – Flexibilidade – sistema Sipac
Flexibilidade - Sistema
Sipac:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Regular 44,44% 4
Bom 33,33% 3
54
Ótimo 11,11% 1
Péssimo 11,11% 1
Ruim 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.2.2. Disponibilidade das informações
Dos entrevistados, 44,44% avaliaram como regular e 33,33% avaliaram como bom a
disponibilidade das informações do sistema Sipac, como mostra na tabela 22.
Tabela 22 – Disponibilidade das informações – sistema Sipac
Disponibilidade de informações - Sistema
Sipac:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Bom 44,44% 4
Regular 33,33% 3
Ótimo 11,11% 1
Ruim 11,11% 1
Péssimo 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.2.3. Facilidade de acesso
Dos entrevistados, 44,44% avaliaram como regular e 33,33% avaliaram como bom a
facilidade de acesso do sistema Sipac, como mostra na tabela 23.
Tabela 23 – Facilidade de acesso – sistema Sipac
55
Facilidade de Acesso - Sistema
Sipac:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Regular 44,44% 4
Bom 33,33% 3
Ótimo 22,22% 2
Péssimo 0,00% 0
Ruim 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.2.4. Funcionalidade
Dos entrevistados, Dos entrevistados, 44,44% avaliaram como regular e 22,22%
avaliaram como bom a funcionalidade do sistema Sipac, como mostra na tabela 24.
Tabela 24 – Funcionalidade – sistema Sipac
Funcionalidade - Sistema
Sipac:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Regular 44,44% 4
Bom 22,22% 2
Ótimo 22,22% 2
Ruim 11,11% 1
Péssimo 0,00% 0
Não sabe responder 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
4.3.2.5. Modelo atual do sistema Sipac
56
Dos entrevistados, 33,33% avaliaram como bom e 33,33% avaliaram como regular o
modelo atual do sistema Sipac, como mostra na tabela 25.
Tabela 25 – Modelo atual do sistema Sipac
Modelo atual do Sistema
Sipac:
Porcentagem: Contagem de
Pessoa:
Bom 33,33% 3
Regular 33,33% 3
Não sabe responder 11,11% 1
Ótimo 11,11% 1
Péssimo 11,11% 1
Ruim 0,00% 0
Total Geral: 100,00% 9
Fonte: Pesquisa, Dezembro/2017
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo teve como objetivo avaliar a influência dos stakeholders dentro do
Sipac/UFRN. É importante ressaltar que esse estudo foi importante para ver o quanto as
pessoas tem um conhecimento bom em áreas cruciais da administração. Os objetivos
específicos foram: identificar os stakeholders, avaliar o sistema Sipac e avaliar o módulo
licitação segundo os próprios stakeholders.
Identificar os stakeholders foi bem específico com os funcionários do setor de
licitações da UFRN. Pela tipologia e a influência dada por Mitchell (1997), a grande maioria
tem baixo grau de influência nos três fatores estudados: poder, legitimidade e urgência.
Portanto, é possível afirmar que, dentro do módulo licitação e do sistema Sipac, os
stakeholders são latentes, podem de fato, influenciar um fator. No caso do módulo licitação,
seria a urgência e no sistema Sipac, também é a urgência. Também dentro da identificação
dos stakeholders, foi possível ver que a maioria são influenciadores tanto no módulo licitação,
quanto no sistema Sipac, segundo o conceito dado por Freeman (1984).
57
Avaliar o desenvolvimento de um sistema e o módulo dentro de sistema foram
importantes para que o próprio sistema possa ser utilizada de forma profissional e
integralizada. Das pessoas que trabalham no setor de licitações, as grandes maiorias ainda
acham regular a atividade fornecida tanto do módulo, quanto do sistema Sipac.
Por fim, algumas sugestões possam contribuir para a manutenção do Sipac, através dos
Stakeholders, que é que os stakeholders possam ser bem definidos dentro de um sistema,
como os que afetam e os que são afetados. Além disso, melhorar cada dia mais o módulo
licitação do Sipac, abrangendo atividades que possam contribuir para uma boa licitação dentro
de uma empresa, e por fim, que o sistema Sipac seja um sistema mais presente, em relação as
suas atividades dentro da UFRN.
REFERÊNCIAS
BALTZAN, Paige; PHILLIPS, Amy. Sistemas de Informação. Porto Alegre: Amgh, 2012.
382 p.
BEACH, S. Sustainability of network governance: stakeholder influence”. In: Brown, K.,
Mandell, M., Furneaux, C. e Beach, S. (Eds.), Proceedings Contemporary Issues in Public
Management: The Twelfth Annual Conference of the International Research Society for
Public Management (IRSPM XII), 2008.
BERG, M. Implementing information systems in health care organizations: myth sand
challenges. International Journal of Medical Informatics, 2001.
BOOCH, G., RUMBAUGH J., JACOBSON I. The Unified Modeling Language User
Guide. Reading (MA): Addison-Wisley, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2000. 416 p.
58
COOPERAÇÃO, Portal da. Sistemas SIG-UFRN 10 anos. 2014. Disponível em:
<http://www.portalcooperacao.info.ufrn.br/old/noticia.php?id=11#.WiSpbkqnHIV>. Acesso
em: 30 nov. 2017.
DIAS, Donaldo de Souza; GAZZANEO, Giosafatte. Projeto de sistemas de Processamento
de Dados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A, 1975.
FREEMAN, R. Edward. Strategic management: a stakeholder approuch. Boston: Pitman,
1984.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane. Sistemas de informações gerenciais. 9. ed. São
Paulo: Pearson Practice Hall, 2010. 429 p.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia
Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 311 p.
MITCHELL, R.K.;AGLE,B.R.;WOOD, D.J. Toward a theory of stakeholder identification
and salience: defining the principle of who and what really counts. Academy of
Management Review, Vol. 22. N.4, 1997.
MOTA, Thális Bicalho; OLIVEIRA JÚNIOR, Antônio Márcio Coutinho de; FREITAS, Alan
Ferreira de. Desenvolvimento e uso de um software de gestão sob a ótica das dimensões
organizacional, tecnológica e humana em empresas públicas. Navus: Revista de Gestão e
Tecnologia, Florianópolis, v. 6, n. 3, p.70-87, jul-set 2016. Disponível em:
<http://navus.sc.senac.br/index.php/navus/article/viewFile/70/pdf>. Acesso em: 15 dez. 2017.
O'BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era de Internet. 2.
ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos,
metodologia e práticas. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 331 p.
RAMOS, Anatália Saraiva M. Apostila de Sistemas de Informação. Natal: Curso de Gestão
de Sistemas de Informação, UFRN/DEPAD, 2010. 37 p.
REZENDE, Denis Alcides. Sistemas de informações gerenciais: Guia prático para projetos
em cursos de administração, contabilidade e informática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
59
SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, María del Pilar
Baptista. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013. 621 p.
SCHWABER, K.; BEEDLE, M. Agile Software Development with Scrum. New Jersey:
Prentice Hall, 2002.
SINFO. Módulo licitações. 2015. Disponível em:
<https://docs.info.ufrn.br/doku.php?id=suporte:manuais:sipac:licitacoes:lista>. Acesso em: 30
nov. 2017.
SINFO. Quem somos. 2016. Disponível em: <http://info.ufrn.br/>. Acesso em: 15 dez. 2017.
SINFO. Sipac: Visão geral. 2015. Disponível em:
<https://docs.info.ufrn.br/doku.php?id=suporte:sipac:visao_geral>. Acesso em: 30 nov. 2017.
SOMMERVILLE I. Software Engineering. Harlow: Addison-Wesley, 2007.
SOUZA, Helcimara Affonso de. Administração de Sistemas de Informação. Rio de
Janeiro: Seses, 2015. 168 p.
STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W.. Princípios de Sistemas de Informações: Uma
abordagem Gerencial. 11. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W.. Princípios de Sistemas de Informações: Uma
abordagem Gerencial. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
UFRN, Sistemas da. A funcionalidade do Sipac. 2009. Disponível em:
<http://sistemasdaufrn.blogspot.com.br/2009/02/funcionalidade-do-sigaa.html>. Acesso em:
13 dez. 2017.
VALLE, José Ângelo Santos do. Gerenciamento de stakeholders em projetos. Rio de
Janeiro: Fgv, 2014.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 1998. 90 p.
WAKULICZ, Gilmar Jorge. Sistemas de informações gerenciais. Santa Maria: Rede E-tec
Brasil, 2016. 88 p.
60
WHITTEN J.L., BENTLEY L.D., DITTMAN K.C. Systems analysis and design methods.
New York: McGraw-Hill/Irwin, 2004.
61
APÊNDICE
APÊNDICE: Questionário feito no Google Forms
Público-alvo: Funcionários do setor de licitações – SELIC/UFRN
Título do Trabalho: Avaliação da influência dos Stakeholders no desenvolvimento do
sistema Sipac - Módulo licitação
1. Sexo:
[ ] Masculino [ ] Feminino
2. Faixa Etária:
[ ] Entre 21 e 25 anos [ ] Entre 26 e 30 anos [ ] Entre 31 e 35 anos
[ ] Entre 35 e 40 anos [ ] Mais de 40 anos
3. Qual sua função dentro da UFRN?
[ ] Bolsista [ ] Terceirizado [ ] Pregoeiro
[ ] Outro
4. Se for outra função, qual? ______________________
62
5. Há quantos anos trabalha na UFRN?
[ ] Menos de um ano [ ] Entre um e dois anos [ ] Entre dois e três anos
[ ] Entre três e quatro anos [ ] Mais de quatro anos
6. Com base na Teoria dos Stakeholders, qual a sua influência dentro do módulo
licitação?
[ ] É influenciado [ ] É influenciador [ ] Não sabe responder
[ ] É influenciado e influencia
7. Com base na Teoria dos Stakeholders, qual a sua influência dentro do Sistema Sipac?
[ ] É influenciado [ ] É influenciador [ ] Não sabe responder
[ ] É influenciado e influencia
8. Qual seu grau de poder no desenvolvimento do:
a) Módulo Licitação:
[ ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo [ ] Não sabe responder
b) Sistema Sipac:
[ ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo [ ] Não sabe responder
9. Qual seu grau de legitimidade no desenvolvimento do:
a) Módulo Licitação:
[ ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo [ ] Não sabe responder
b) Sistema Sipac:
[ ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo [ ] Não sabe responder
10. Qual seu grau de urgência no desenvolvimento do:
a) Módulo Licitação
[ ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo [ ] Não sabe responder
b) Sistema Sipac:
63
[ ] Alto [ ] Médio [ ] Baixo [ ] Não sabe responder
11. Avaliar o Módulo Licitação, de acordo com:
a) Flexibilidade:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
b) Disponibilidade das Informações:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
c) Facilidade de Acesso:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
d) Funcionalidade:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
e) Modelo atual do Módulo Licitação:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
12. Avaliar o Sistema Sipac, de acordo com:
a) Flexibilidade:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
b) Disponibilidade das Informações:
64
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
c) Facilidade de Acesso:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
d) Funcionalidade:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder
e) Modelo atual do Sistema Sipac:
[ ] Péssimo [ ] Ruim [ ] Regular
[ ] Bom [ ] Ótimo [ ] Não sabe responder