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Auto-regulação emocional e senso de controle. Profª Msc. Andréa Fortes Burgos Profª Drª Soely Polydoro Aula 18/11/2009 FE – UNICAMP – EP-128 – Psicologia I – 2ºsem/2009. Teoria social cognitiva Bandura. Albert Bandura. Comportamentalismo - PowerPoint PPT Presentation
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Auto-regulação emocional e senso de controle
Profª Msc. Andréa Fortes Burgos
Profª Drª Soely PolydoroAula 18/11/2009
FE – UNICAMP – EP-128 – Psicologia I – 2ºsem/2009
Teoria social cognitivaBandura
Comportamentalismo
Bandura incluiu os eventos cognitivos não-observáveis
Aprendizagem por observação Imitação Modelos
Albert Bandura
Agência pessoal
O homem é capaz de exercer um papel ativo em sua história, graças a algumas capacidades: Simbolização – representação e interpretação das
próprias experiências e desempenhos / atribuir significado individual aos mesmos.
Pensamento antecipatório – transcender o presente imediato / regular o comportamento atual em direção a objetivos e metas, por antecipação das prováveis consequências futuras.
Agência pessoal
Autorreflexão – análise das próprias experiências e processos de pensamento / organiza as auto-percepções.
Autorregulação – monitoramento, avaliação e controle pelo indivíduo do seu próprio comportamento, em direção a objetivos pessoais.
Ideia contrária ao conceito de agência pessoal...
Autorregulação
Mecanismos de autorregulação => através dos quais as pessoas exercem controle sobre: Motivação Pensamento Comportamento Emoções
(Polydoro & Azzi. Auto-regulação: Aspectos introdutórios. In: Bandura, Azzi e Polydoro. Teoria Social Cognitiva: Conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008; Pp. 149-164.)
Mecanismos de autorregulação do self
Autoconceito – autoconhecimento Autoestima – autovalorização Comparação social – autoavaliação Estratégias de enfrentamento – recursos pessoais Senso de autoeficácia – capacidade Senso de controle* – domínio
Homem tem intenções, aspirações, metas proativo
Autoinvestigador do seu próprio funcionamento Utiliza padrões pessoais para monitorar e regular
ações através de influências auto-reativas Uso intencional das informações e meios auto-
reguladores para realizar coisas que trazem satisfação e bem-estar e evitar as que levem à autocensura.
Auto-regulação
As pessoas não são apenas agentes da ação, mas também autoexaminadoras de seu próprio funcionamento cognitivo, afetivo e comportamental.
(Bandura, 1999, 2001).
indivíduo ambiente
Determinantes pessoais
Determinantes externos
PROCESSOS COGNITIVOS MEDIADORES
Determinismo recíproco
AR
Autorregulação: conceitos e processos
comportamentospensamentossentimentos
Metas e padrões pessoais de conduta
- Mecanismo interno e voluntário de controle
- Processo motivacional: inclui iniciativa e persistência, mesmo frente a obstáculos e situações desafiadoras.
Componentes da autorregulação
Autojulgamento Autorreação
Dimensões do desempenho
Qualidade de monitoramento
Padrões pessoais Referências de desempenho Valor da atividade Determinantes do desempenho
Autorreações avaliativas
Autorreações tangíveis (consequências)
Autorreação inexistente
Auto-observação
Dimensões do desempenho
Qualidade de monitoramento
- Fornece informações necessárias utilizadas como guias, referências para padrões de desempenho e julgamento sobre as mudanças do comportamento em curso (DD).
- O sucesso na autorregulação depende da qualidade em que o monitoramento ocorre, sua precisão, feedback e temporalidade (QM).
- A auto-observação imediata oferece melhor condição de autorregulação do próprio desempenho.
- Autoconcepções preexistentes e estado de humor influência seletiva sobre aspectos do comportamento em curso.
Auto-observação
Componentes da AR
Padrões pessoais Referências de desempenho Valor da atividade Determinantes do desempenho
- As referências para nosso comportamento podem ser mais pessoais ou sociais
- Padrões pessoais são referências personalizadas e oferecem critérios de adequação
- PP representam aspirações, objetivos afetam a motivação pessoal
- Afeto + cognição juntos no processo de auto-julgamento
- Comportamento prévio: utilizado como referência (autocomparação)
- Comparação social (entre pares)
- Comparação coletiva (padrão do grupo)
- As ações são avaliadas dentro das circunstâncias sob as quais elas ocorrem e são medidas sob os padrões de referência prévios
Auto-julgamento
Componentes da AR
Autorreações avaliativas
Autorreações tangíveis
Autorreação inexistente
- Mecanismo pelo qual os padrões referenciais motivam e regulam o curso das ações mudança autodirigida do comportamento
- Comportamento humano regulado por consequências autoavaliadas na forma de autossatisfação ou autocrítica - As pessoas tendem a realizar coisas que geram autossatisfação e apoio social / evitar comportamentos que geram autodesaprovação.
- Atividades consideradas significativas e conquistadas com autonomia Maior satisfação
- Incentivos tangíveis obtidos por meio de tarefas que não queremos fazer ou preferimos adiar.
Autorreação(retorno do
comportamento)
Componentes da AR
AR não é um processo mecânico. As pessoas monitoram sua conduta e as condições
em que ocorrem, julgam sua relação com padrão moral e circunstâncias percebidas, e regulam suas ações por meio das consequências que aplicam a si mesmas.
E geralmente fazem coisas que trazem satisfação e senso de autovalor.
Autorregulação
Autorregulação envolve:
condições ambientais facilitadoras,
julgamento da capacidade pessoal para sua realização,
uso de estratégias cognitivas e metacognitivas e de autorreforçamento.
COMPORTAMENTO*AMBIENTE EXTERNO
COGNIÇÕES (Crenças sobre as
contingências, auto-crenças
Autorregulação e o ambiente
* Teoria Social Cognitiva = reciprocidade triádica
Ambiente
Contribui para desenvolvimento das funções que compõem o sistema de AR, oferece parte do suporte para aderência aos padrões internos e facilita ativação ou desengajamento do processo de AR.
Experiência direta possibilita aprendizagem de como e o que observar, participa no estabelecimento dos padrões pessoais de julgamento.
Experiência interfere na decisão do tipo e força das autorreações dirigidas à própria conduta.
Papel ativo para decidir: quais informações tirar dos eventos como e quando usar as habilidades adquiridas
Modela seu ambiente por meio das próprias ações autorreguladoras
Indivíduo
Domínios da autorregulação
AR pode ser eficiente em alguns domínios do comportamento e não em outros
Reflete as diferentes capacidades dos indivíduos
Ex. Uma pessoa pode ter comportamento profissional autorregulado, porém não ter hábitos saudáveis
Domínios da AR: Saúde
Promoção da saúde Saúde estilo de vida / hábitos Doenças crônicas – diabetes, hipertensão,
cardiopatias Programas foco no desenvolvimento do
autogerenciamento do comportamento saudável
Automonitoramento Metas guiam esforços e estratégias de ação Autorreação (retorno do comportamento) pode
vir por meio de incentivos e suporte social
Domínios da AR: Acadêmico
AR da aprendizagem – 1ºs estudos déc. 1980
Êxito acadêmico depende de processos essenciais:formulação de metas, autossupervisão, uso de
estratégias, autoavaliação e autorreações
Pesquisa de Zimmerman, Bonner e Kovach (2002)
AR acadêmica refere-se a pensamentos, sentimentos e ações aplicados para atingir objetivos educacionais específicos.
Envolve 4 processos inter-relacionados:
1. Autoavaliação e monitoramento
2. Identificação de meta e planejamento
de estratégias
3. Implementação das estratégias
selecionadas / monitoramento da
precisão na execução
4. Monitoramento da relação entre resultados
de aprendizagem e estratégia para obter
eficácia
Autorregulação EmocionalAutorregulação Emocional
Auto-regulação emocional
Regulação emocional tem importante papel no desenvolvimento humano
Para ter competência emocional é ter preciso habilidade para: Discernir emoções, Entender as consequências sociais do próprio
comportamento afetivo e Gerenciar seu estado emocional
Reações emocionais frente à situações de ameaça ou desafio
Atenção Medo Esquiva Desamparo Apatia Colapso
Emoções: ansiedade / pânico
Ansiedade: sentimento de apreensão, uma sensação de que algo está para acontecer. Representa um contínuo estado de alerta e uma constante pressa em terminar as coisas que ainda nem começamos.
Mecanismo natural de adaptação e sobrevivência. Ansiedade como doença...
Transtorno de Ansiedade Generalizada. Pânico: é um dos transtornos de ansiedade.
(PsiqWeb)
Ansiedade e adaptação
Estresse
Emoções: medo / fobia
Medo – natural e protetor Fobia: medo acentuado e persistente, excessivo ou
irracional, revelado pela presença ou antecipação de um objeto ou situação fóbica (por ex., voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue).
A exposição ao estímulo fóbico provoca, quase que invariavelmente, uma resposta imediata de ansiedade, que pode assumir a forma de um Ataque de Pânico ligado à situação ou predisposto pela situação.
(Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - Fourth Edition, DSM IV)
Emoções: tristeza / depressão
Depressão: principais sintomas: Autoestima baixa Perda de interesse geral (apatia) Perda de prazer Humor – irritabilidade Sintomas físicos – cansaço, problemas de sono e de
apetite
Emoções: tristeza / depressão
Autorregulação emocional
Interfere nos processos atencionais, cognitivos e motivacionais
Falhas nesse mecanismo => disfunções emocionais e psicossociais
Elementos centrais: Senso de autoeficácia (crença na capacidade) – para o
autogerenciamento do afeto em diversas esferas do funcionamento Resiliência (força para suportar) – para o controle das interferências
emocionais e psicossociais advindos dos eventos estressantes
Indivíduos que acreditam que podem exercer algum controle sobre sua vida emocional são mais bem-sucedidos nos seus esforços de autorregulação do que aqueles que acham que estão à mercê dos seus estados emocionais.
AR emocional
AR emocional
O funcionamento social efetivo requer a regulação discriminativa das expressões do afeto.
Ex. não rir durante um velório ou chorar durante uma entrevista de emprego
AR emocional – um dos tipos de estratégia de enfrentamento de eventos estressantes
Diante de uma situação estressante...
Resolver o problema Evitar ou esquivar-se
Religiosidade Emoções negativas Controle emocional
prova/concurso
Estratégias de enfrentamento
Foco no problema
Foco na emoção
AR emocional: Agressividade
Bandura e colaboradores desenvolveram importantes estudos sobre o mecanismo regulatório do comportamento desviante: Agressividade Irritação diante de provocações Conduta delinquente
“Bobo Doll”
Senso de controleSenso de controle
Mecanismos de autorregulação do self
Autoconceito – autoconhecimento Autoestima – autovalorização Comparação social – autoavaliação Estratégias de enfrentamento – recursos pessoais Senso de autoeficácia – capacidade Senso de controle* – domínio
Senso de controle: definição
Controle é a habilidade percebida para alterar significativamente os eventos. Isto significa dizer que não é necessário que as pessoas exerçam realmente controle sobre os eventos relevantes, mas que percebam esse controle. A percepção de controle é o principal determinante da resposta do sujeito
(Burger, 1989).
Senso de controle
Julian Rotter – Teoria da Aprendizagem Social Pesquisas com pessoas em situações de interação social. Indivíduos se percebem como seres conscientes capazes
de mudar as próprias vidas. Os valores e expectativas subjetivas, que consistem em
estados cognitivos internos, determinam os efeitos das diferentes experiências externas (estímulos e reforços externos diferentes) sobre o indivíduo).
(Schultz & Schultz. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2005)
Locus de controle
O locus de controle refere-se às crenças dos indivíduos sobre a fonte de controle dos comportamentos e eventos cotidianos que ocorrem consigo ou no ambiente em que estão inseridos
(Rotter, 1966, 1990).
Locus de controle
Senso de controle exerce influências importantes sobre o comportamento
Locus de controle – Interno X Externo LC Interno: reforços dependem do próprio
comportamento / pessoa acredita ser responsável pela própria vida suas habilidades e ações utilizadas para modificar a própria história
LC Externo: reforço depende de forças externas / pessoa acredita não ter poder para modificar sua história, não se esforça atribui tudo ao acaso, destino, sorte, outros.
Pesquisas – locus de controle (Rotter)
Pessoas com LC Interno física e mentalmente mais saudáveis do que as outras.
Pressão sanguínea mais baixa, apresentam menos infartos, ansiedade e depressão, são mais hábeis para lidar com estresse.
Obtêm melhores notas na escola Acreditam ter maior liberdade de escolha Mais populares e sociáveis Elevado grau de autoestima
Escala I-E (locus de controle Interno-Externo) de Rotter (1966)*
Ex. Muitos acontecimentos infelizes na vida das
pessoas são devidos parcialmente à má sorte.
A falta de sorte das pessoas é consequência dos próprios erros cometidos.
* Instrumento original com 23 itens
Outras pesquisas...
* Locus de controle – multidimensional Fatalismo-sorte: crença de que os eventos da vida estão ligados a
fatores de azar ou sorte Poderosos do macrocosmos: o controle das condutas é atribuído a
pessoas que detêm o poder sóciopolítico Afetividade: os objetivos são alcançados por meio das relações
afetivas Internalidade instrumental: o controle das situações deve-se aos
seus próprios esforços Poderosos do microcosmos: o controle é atribuído aos participantes
do ciclo social do sujeito(La Rosa, 1991)
Outras pesquisas...
* Locus de controle – 3 dimensões pessoal – a fonte de controle é o próprio indivíduo social – o controle é representado pelos outros
indivíduos impessoal – o controle refere-se à sorte, ao acaso ou ao
destino
Levenson (1974, 1978,1981)
Locus de controle – 4 dimensões Locus de Controle Externo (LCE) – crença de que são outras
pessoas e não o sujeito quem controla a sua própria vida Locus de Controle Interno (LCI) – itens referentes ao fracasso e ao
êxito, devidos ao próprio empenho, esforço, destreza ou habilidade e inteligência
Locus de Controle Interno Afiliativo (LCIA) – itens relacionados com o fracasso e o êxito, devidos à simpatia, agrado e sociabilidade da própria pessoa
Locus de Controle Conduta Social (LCCS) – itens relacionados com o fracasso e o êxito devidos à família e aos amigos, refere-se ao controle interno com relação ao social, tanto para a família como para os amigos
Pesquisa brasileira:
BORTONCELLO, Cristiane Flôres, CUSINATO, Gabriela e RUDNICKI, Tânia. Lócus de controle em psicólogos hospitalares. Rev. SBPH, jun. 2008, vol.11, no.1, p.3-18. ISSN 1516-0858.
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Obrigada!