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Histórico e Organização do Voleibol:
Criado em 1895 por Willian G. Morgan em Holyoke, Massachusetts nos EUA.O 1.º nome foi “Minonette”, em seguida passou a ser chamado de volley ball.Em 1947 foi criada a FIVB (Fed. Internacional de Volley Ball.No Brasil, 1915 em Pernambuco e 1916(17) em São Paulo.Em 1954, foi criada a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol).Em 1975, Carlos Arthur Nuzman assumiu a presidência da CBV (a grande virada);A CBV no triênio de 97-99, recebeu da FIVB o prêmio “A mais bem sucedida
Federação Nacional do Mundo”No ano de 2001 o Voleibol Brasileiro obteve a melhor performance esportiva de um país
em todos os tempos.Atualmente o Brasil possui o campeonato mais forte do mundo – a Super Liga, e o
maior campeonato de clubes, a Liga Nacional.
Orgãos de direção:
FIVB (Fed. Internacional de Voleibol)Congresso 2 em 2 anos (avaliação e eleição); Comissões : (Organização Esportivas, Arbitragem, Regras do Jogo, Treinadores, Médicas)CBV (Conf. Brasileira de Voleibol) ( www.cbv.com.br )FCV (www.voleibol-sc.com.br)Clubes filiados.
Voleibol Masculino:
Participações em campeonatos :
-Copa do Mundo:2003-Campeão-Japão
- Word Grand Champions (4 edições):Japão - 93(2.º), 97(1.º), 2001(2.º), 2005(1.º);
- Liga Mundial (desde 1990), Pentacampeão (93, 2001,03,04,05);
- Copa América (5 edições), Campeão (98,99,2001) e Vice (2000 e 2005);
-Campeonato Mundial: 2002 Campeão;
- Sul-Americano: 25 títulos em 26 edições;
- Pan-Americano: Campeão em 63-83;
-Olimpíadas: 1984 (prata nos EUA); 1992 (Ouro na Espanha) e em 2004 (Ouro na Grécia).
Voleibol Feminino:
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Participações em campeonatos :
- Sul-Americano: (14 títulos, os últimos 6 consecutivos);
- Pan-Americano: (Tri-campeão, 59,63 e 99);
- Copa do Mundo: (95-93: Vice Campeão e em 1999 - 3.º lugar);
- Word Grand Champions : 2005 no Japão o Brasil foi Campeão;
- Motreux Volley Máster (BCV Cup): Bi-campeão (95 e 2005);
- Word Grand Prix: (Penta Campeão: 94, 96, 98, 2004, 2005);
- Olimpíadas : (1996 e 2000 medalhas de bronze e 2004 - 4.º lugar);
Volei de Praia:
Circuito Mundial de Volei de Praia Feminino: (resultados de 1992 - 2004 (13 anos) o Brasil conquistou 11 títulos);
Circuito Mundial de Volei de Praia Masculino: (resultados de 1987 - 2004 (18 anos) o Brasil conquistou 10 títulos, o primeiro em 93);
Olimpíadas: 1996 - Atlanta, medalha de ouro Jaqueline/Sandra e prata Adriana/Monica; 2000 - Sydney , duas medalhas de prata (Zé Marco/Emanuel e Shelda /Adriana), uma de bronze (Adriana/Sandra); 2004, ouro (Ricardo/Emanuel) e prata (Adriana/Schelda).
Medalhas Olímpicas:
Voleibol Masculino : 3 medalhas ( 2 de ouro e uma de prata);
Voleibol Feminino : 2 medalhas de bronze;
Volei de Praia Feminino: 5 medalhas (1 de ouro, 3 de prata e 1 de bronze);
Volei de Praia Masculino: 2 medalhas ( 1 de ouro e 1 de prata).
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1- CARACTERÍSTICAS DO VOLEIBOL:
É um jogo disputado em um campo dividido em duas metades, separado por uma rede ao centro do campo;
Não existe um contato direto entre os jogadores; Envio da bola sobre a rede utilizando no máximo três toques, não
permitindo que a mesma toque o solo; Forma de pontuação, todo o “rali” é revertido em ponto para uma das
equipes; O jogo não tem uma duração regular; Na execução de cada toque, não é permitido segurar ou conduzir a bola; A tática está determinada através de regras (Correspondências e
posições definidas, obedecendo um rodízio );
3 - PROCESSOS PEDAGÓGICOS DO VOLEIBOL:
Ensinando voleibol :
PROFESSOR TEORIA PRÁTICA ALUNO
- Todo professor deve trabalhar o conteúdo em questão, em cima de dados com suporte e justificativa científicas. Desta maneira o professor terá segurança em sua abordagem prática, sabendo que existe uma fundamentação teórica, indo de encontro às necessidades e anseios do personagem principal do processo, o aluno.
INSTRUMENTOS DE APRENDIZAGEM FUNDAMENTOS
OBEJTIVO PRINCIPAL DO APRENDIZADO JOGAR VOLEIBOL
- Quando iniciamos um trabalho de aprendizagem no voleibol, é necessário ter a consciência de que vamos ensinar os fundamentos com o objetivo principal de jogar voleibol. O aprendizado de um fundamento não é o fim, mas um instrumento do voleibol.
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ANDAR, CORRER, SALTAR HABILIDADES MOTORAS NATURAIS
FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL HABILIDADES MOTORAS ESPECÍFICAS
- Os fundamentos do voleibol são habilidades motoras específicas (são movimentos musculares realizados com objetivos definidos).
Para encontrarmos um rumo em nosso processo pedagógico, somos levados a ir de encontro a um processo metodológico que nos assegure uma melhora constante no aprendizado dos nossos alunos.
PROCESSO METODOLÓGICO: (composto por 5 etapas)
1. Apresentação da habilidade motora;2. Seqüência pedagógica;3. Exercícios educativos e/ou formativos;4. Automatização;5. Aplicação.
1. APRESENTAÇÃO DA HABILIDADE MOTORA:
- Primeiro contato do aluno com o fundamento que ele irá aprender;
- O Professor deverá mostrar o fundamento que será ensinado, a técnica de execução, qual a sua utilidade dentro do jogo e, principalmente, por que é importante aprender a executar com perfeição.
2. SEQÜÊNCIA PEDAGÓGICA:
É uma estratégia metodológica, que privilegia as vantagens das “partes” (detalhes).
De acordo com Stallings (1973): “ a cada estágio sucessivo da habilidade motora, a nova habilidade é construída sobre as aprendizagens anteriores”.
É o aprendizado das habilidades motoras através dos seus fragmentos, até que a soma dos fragmentos defina a habilidade motora por completa. (Ex.
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Corrente, A FORÇA DE UMA CORRENTE NÃO ESTÁ NO ELO MAIS FORTE, MAS SIM NO MAIS FRACO, POR ISSO PRECISAMOS FAZER COM QUE AS PARTES SEJAM TODAS MUITO BEM DESENVOLVIDAS )
3. EXERCÍCIOS EDUCATIVOS E /OU FORMATIVOS:
Exercícios educativos visam a correção do gesto técnico (erro da mecânica do movimento);
Exercícios formativos visam a correção do gesto técnico, causada pela inadequada formação física ou das qualidades físicas do executante.
4. AUTOMATIZAÇÃO:
Por mais complexa que seja a estruturação da mecânica de um movimento, uma vez retida, ela passa a ser natural para essa pessoa, que conseguirá uma execução automatizada, harmoniosa e com uma perfeita sinergia funcional.
Para se atingir a automatização, o professor deverá escolher exercícios no qual a repetição possa ser feita o mais próximo o possível do comportamento esperado.
5. APLICAÇÃO:
5.1 - Exercícios em forma de jogo : exercícios que se aproximem das situações de jogo. Poderá ser realizado em pequenos ou grandes grupos ;
5.2 - Jogo adaptado : exercícios que simulam uma situação real de jogo;
5.3 - Jogo : Os alunos deverão jogar com a mecânica normal do esporte e com as regras que forem possíveis. (Na realização destes jogos, utilizam-se apenas os fundamentos adquiridos. A associação progressiva dos fundamentos é que fará com que a criança se adapte a mecânica de jogo, de forma motivadora e alegre.
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Esta etapa fará com que a criança jogue, que é seu objetivo, desde a fase de aprendizagem.
Ainda dentro dos processos pedagógicos do voleibol, nós podemos destacar a ordem dos ensinamentos dos fundamentos.
A ORDENAÇÃO DO ENSINO DOS FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL:
Existem várias maneiras de se iniciar o ensino dos fundamentos, cabe ao professor optar por aquela que lhe dê maior segurança.
Apresentação de uma ordenação do ensino dos fundamentos do voleibol:
Seqüência das habilidades motoras (fundamentos) :
1 – Posição Básica
2- Movimentação
3- Toque 4- Manchete 5- Saque por Baixo
GRUPO - 1
6 – Saque por Cima 7- Cortada 8- BloqueioGRUPO - 2
9- Defesa em pé 10- Mergulho 11- RolamentoGRUPO - 3
ENSINAMENTO DOS SISTEMAS DE JOGO:
Estratégias de Ensino:
- Jogos Reduzidos: (1x1,2x2, 3x3, 4x4)- Jogos 6x6, utilizando desde o sistema mais simples o 6x0, até o mais
complexo 5x1.- Respeitar a idade e as habilidades dos alunos;
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- Neste momento, deverá ser desenvolvido o aprendizado das regras do
voleibol.
MINI – VOLEIBOL (JOGOS REDUZIDOS)
Características:- Jogo criado para atender as necessidades das crianças;- Segue basicamente as regras do jogo de voleibol normal;- Deve-se seguir uma seqüência evolutiva quanto ao número de
participantes, 1x1, 2x2, 3x3, 4x4 até atingir o 6x6; (Variações)- As dimensões da quadra não precisam seguir um padrão, mas variam de
4,5m x 12m (mais utilizada para 3x3) a 6mx12m, de acordo com o número de jogadores;
- O mini voleibol pode ser trabalhado com crianças entre 7 a 12 anos, com material específico e respeitando o interesse dos iniciantes;
- O mini voleibol foi criado para ser jogado com 3 participantes em cada lado e dois substitutos, que deverão obedecer uma seqüência de rodízio e posições de ataque e defesa;
- A altura da rede varia de acordo com a idade, iniciantes recomenda-se uma altura de 1,90m a 2,10m.
- O Jogador da posição 1será o sacador não podendo efetuar a cortada , o jogador da P2, será o levantador e o jogador da P3 será o atacante, tanto o jogador da P2 e P3 poderá bloquear.
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1
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1 - Jogador de defesa2 - Levantador3 - Atacante
Armação para recepção de saque:
2- Levant. 2 ou 3- L 3- Atac. 2 ou 3- A
C/2 jogadores C/3 jogadores
Armação para defesa:
a) s/bloqueio
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3 2 1
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3 2 1
2
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não há cortada cortada forte c. fraca
b) com bloqueio simples e cobertura:
ou
Cortada forte c. fraca ou largada
Armação para ataque e cobertura:
sem bloqueio com bloqueio
2-levant. 2- L 3- atacant. 3- A
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3
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1e2- cobertura de ataque
O MINI-VOLEIBOL ATRAVÉS DA METODOLOGIA QUE DEVERÁ SER UTILIZADA CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA.
1-RESPEITA AS FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR,
2- RESPEITA AS CARACTERÍSTICAS GERAIS DA APRENDIZAGEM
•PESSOAL •GRADATIVA •CONTÍNUA •DINÂMICA •COMPOSTA •CUMULATIVA •INTEGRATIVA
Teoria dos Gestos Fundamentais
Baseado na análise das situações de jogo, ações individuais, temos a seguinte classificação geral:
1. As Posturas e as Movimentações2. Os Saques3. As Recepções4. Os Levantamentos5. As Cortadas6. Os Bloqueios7. As Defesas
Fundamentos que se caracterizam como PRINCÍPIOS DE ATAQUE, são:
Os Saques
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Os Levantamentos As Cortadas
Fundamentos que se caracterizam como PRINCÍPIOS DE DEFESA, são: As Recepções Os Bloqueios As Defesas
Em cada uma destas ações individuais se faz necessário uma prévia e adequada POSTURA E MOVIMENTAÇÃO.
POSTURAS BÁSICAS
- Também denominadas de POSIÇÕES FUNDAMENTAIS.- Definem-se de acordo com a posição das pernas e dos braços, em
relação direta com a trajetória da bola.
TIPOS:
- ALTA : Prevendo uma possível utilização do bloqueio.
- MÉDIA: Emprega-se antes da recepção do saque.- BAIXA: Utiliza-se antes das defesas.
AS MOVIMENTAÇÕES
As movimentações no terreno de jogo são classificadas em função do trabalho dos pés. Elas podem ser utilizadas como deslocamentos do jogador, tanto para a bola, como para uma posição da quadra.
TIPOS: 1- PASSO SIMPLES é utilizado normalmente no andar. Ele é usado:- para curtas distâncias;- em todas as direções (frente, trás e lateral);- quando a bola não está em jogo.
2 – OS DESLOCAMENTOS servem para as trocas de posições na quadra, sem mudar a postura do jogador, alta e média.
3- PASSO CRUZADO pode ser executado para percorrer distâncias maiores.
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4- O SALTO pode ser executado sem um deslocamento prévio, ou com a utilização deste, para alcançar bolas altas ou muito distantes.
5- A CORRIDA deve ser usada com passos pequenos e rápidos com a finalidade de cobrir distâncias maiores.
TOQUE DE BOLA POR CIMA:
O toque de bola por cima é o fundamento mais característico do jogo de voleibol e é responsável, na maioria das vezes, pela preparação do ataque, ou seja, pelo levantamento. Hoje muito utilizado também na recepção, principalmente nas categorias inferiores, aonde o saque ainda não apresenta uma potência muito grande e também utilizado pelas categorias adultas em situações de recepção à saques curtos (geralmente nos jogadores de meio) e saques longos com pouca potência.
O toque de bola por cima apresenta 3 etapas distintas:
1 - Entrada sob a bola: nessa fase inicial, as pernas e os braços devem estar semiflexionados, com a bola acima da cabeça. As pernas, além de semiflexionadas, devem estar com um afastamento lateral da largura aproximada dos ombros e um pé ligeiramente à frente do outro. O tronco deve estar levemente inclinado para frente. O cotovelo deve estar um pouco acima da altura dos ombros. As mãos devem estar com os dedos quase que totalmente estendidos, mas de uma forma arredondada para melhor acomodar a curvatura da bola.2 – Execução: quando for dado o toque na bola, todo o corpo participa. O contato será sutil, com a parte interna dos dedos e uma pequena flexão dos punhos. Braços e pernas deverão se estender, provocando uma transferência do peso do corpo sobre a perna de trás para a frente.3 – Término do movimento: o corpo terminará todo estendido. O direcionamento e trajetória da bola são resultantes do ângulo final da extensão dos braços.
O toque por cima envolve as seguintes capacidades físicas:
- Agilidade; coordenação dinâmica geral; velocidade de reação; coordenação visomotora; força isométrica de membros inferiores, membros superiores, punhos, dedos e cintura escapular; flexibilidade de punhos e
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dedos; equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; flexibilidade abdominal e força dorsal; e potência de salto.
Erros mais comuns:
- Não se colocar sob a bola;- Não coordenar o movimento de braços e pernas;- Posicionamento incorreto das mãos;- Posicionamento incorreto dos cotovelos;- Falta de força para enviar a bola.
MANCHETE
A manchete é o fundamento mais utilizado para a recepção de saques e para a defesa de bolas cortadas, pois o contato da bola se faz no antebraço, que é uma região que suporta melhor os fortes impactos.
A manchete foi um dos últimos fundamentos básicos a entrar no voleibol, e isto aconteceu lá por volta de 1962, e após os Jogos Olímpicos de 1964 já era usada por quase todas as equipes.
A recepção do saque é uma das situações que exigem maior precisão hoje em dia, pois é a partir dela que se desenvolve as jogadas ofensivas. Hoje em dia equipes de alto nível apresentam um índice de 90 % de aproveitamento.
A manchete envolve as seguintes capacidades físicas: força isotônica e isométrica de membros inferiores, dorsal e cintura escapular; flexibilidade de punhos; equilíbrio estático, dinâmico e recuperado.
Etapas para realização da manchete:
1) Entrada na bola :
- Antecipação da chegada da bola é importante manter o corpo atrás da mesma; - As pernas semiflexionadas, afastadas lateralmente e um pé ligeiramente a frente do
outro; - Os braços estarão estendidos e unidos à frente do corpo. - Os dedos unidos de uma mão devem estar sobrepostos aos da outra, de forma que os
polegares estendidos possam se tocar paralelamente.
2) Contato com a bola :
- O impacto da bola se dá no antebraço e isso será facilitado se os punhos estiverem bem estendidos, em direção ao solo;
- Para amortecer a bola, os ombros e os braços devem se projetar mais à frente cedendo a medida que houver necessidade, de acordo com a distância do objetivo de envio da bola e a velocidade que vier a mesma;
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- Para conseguir o resultado inverso do anterior, devemos colocar os ombros mais para trás sem desfazer os braços e as mãos e levá-los para encontrar a bola mais à frente;
- As pernas terão uma participação fundamental para o êxito do fundamento, poderão auxiliar tanto no amortecimento como na impulsão à bola, harmonizando o movimento e não deixando que os braços o executem isoladamente.
3) Término do movimento:
- O corpo deve terminar direcionado para onde foi jogada a bola.- Os braços deverão permanecer estendidos, a extensão ou flexão das pernas, irá
depender das características do envio da bola.
Erros mais comuns:
1- Flexionar os braços;2- Não flexionar as pernas;3- Tocar as mãos na bola;4- Flexionar o tronco e não os joelhos;5- Não coordenar os movimentos de braços com os de pernas.
SAQUE POR BAIXO
O jogo de voleibol inicia-se com um saque, efetuado pelo jogador da posição 1, o qual deverá estar atrás da linha de fundo, em qualquer lugar dos 9m de comprimento que ela possui.
É hoje um fundamento utilizados por crianças em idade de aprendizagem, pessoas sem muita habilidade ou praticantes que jogam voleibol por lazer e não têm condições de força ou suporte articular para realizar saques mais potentes.
O saque por baixo deve ser mantido principalmente na fase de iniciação da criança, até que esta desenvolva uma “maturidade articular”.
Etapas de execução:
1) Fase preparatória: em pé, de frente para a quadra adversária, o aluno deverá se posicionar com o corpo levemente inclinado para frente, com as pernas em afastamento antero-posterior, a perna contrária do braço que irá sacar deverá estar à frente, com afastamento lateral igual a largura dos ombros. O peso do corpo deverá estar recaído sobre a perna de trás. A bola deverá ser segura com a mão que não irá sacar, com o braço quase que totalmente estendido. O braço que golpeará a bola deverá estar estendido para trás.
2) Execução: a bola será levemente lançada para cima, o braço de ataque deverá ser trazido estendido em direção da mesma, este deverá golpeá-la com a mão espalmada, dedos unidos e a musculatura contraída, tornando a área de impacto
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mais sólida, facilitando o envio da bola. A perna que está atrás deverá ser transferida naturalmente para a frente no momento do saque.A técnica da mão ao golpear a bola, poderá ser utilizada de várias formas: Aberta (maior precisão), fechada (mais força).
3) Término do movimento: com o golpe na bola, a transferência da perna de trás para frente, este movimento deverá ser aproveitado para o passo que introduzirá o sacador na quadra de jogo, colocando-o em posição de jogo no tempo adequado.
Capacidades físicas: coordenação dinâmica geral; força isométrica de sustentação de tronco, membros inferiores, cintura escapular e punho; força isotônica de cintura escapular, membros superiores, membros inferiores e tronco; e velocidade de deslocamento (retorno à quadra).
Principais erros:
- Lançar a bola com imprecisão para ser sacada;- Flexionar o braço;- Não utilizar o trabalho de pernas para sacar (transferência do peso do corpo);- Não lançar o braço para frente, em direção ao seu objetivo.
SAQUE POR CIMA (TIPO TÊNIS)
Existem duas versões do saque tipo tênis:
- O saque com rotação e o saque flutuante.
SAQUE COM ROTAÇÃO:
Este saque possui tal nome devido rotação dada à bola, pela flexão de punho que é realizada no momento do golpe.
O saque com rotação é forte e procura dar à bola o máximo de giros e potência, aproveitando as correntes de ar para fazê-la cair mais rapidamente. Leva vantagem em relação ao saque flutuante no fator tempo, uma vez que o passador adversário, apesar de poder prever a trajetória da bola, ás vezes não consegue reagir à mesma. Este saque foi se aprimorando e veio à se tornar um dos saques mais utilizados hoje em dia, o saque “viagem ao fundo do mar”, desta maneira batizado pelos brasileiros. Este surgiu no início da década de 80, idealizado pelos atletas Willian e Renan.
Etapas de execução:
a) Fase preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da quadra adversária para a qual o saque será dirigido, segurando a bola com ambas as mãos ou com a mão contrária a que irá bater; as pernas estarão com afastamento antero-posterior, ficando à frente o pé contrário à mão que dará o saque.
b) Execução: o lançamento da bola será acima da cabeça (mais ou menos 1,50m) e um pouco atrás da linha normal do tronco. Com o lançamento da bola para o alto, os braços são movimentados naturalmente para cima. O que vai golpear a bola faz um
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movimento passando por cima da linha do ombro, posicionando-se semiflexionado, na máxima amplitude escápulo-umeral. Quando a bola descer a uma altura apropriada, ela será golpeada com o braço de ataque bem estendido, ao mesmo tempo em que acontece uma rápida flexão do tronco. O peso do corpo, que estava apoiado na perna de trás, será transferido rapidamente para a perna da frente. A mão que golpeará a bola irá contorná-la , entrando em contato primeiro a parte inferior e depois a posterior, enquanto acontece a flexão do punho.
c) Término do movimento: Após a transferência do peso do corpo da perna de trás para frente, há uma tendência natural da perna de trás ser lançada para frente, que será aproveitada para dar a primeira passada de retorno à quadra. A bola “viajará rodando” sobre o seu próprio eixo, no sentido da flexão do punho.
SAQUE FLUTUANTE:
Se difere do modelo anterior, quanto ao lançamento que será à frente da linha do tronco e mais baixo, o contato da mão na bola ocorre de forma espalmada e firme, não acontecendo a flexão mas sim uma hiperextensão do punho.
Variações quanto a dinâmica do saque:- Quanto a força a ser imprimida: Longo, médio ou curto;- Quanto a trajetória da bola: alto ou rasante;- Em função da distância do sacador em relação a linha de fundo;- Em função da direção: diagonal ou paralela (corredor).
A CORTADA:
A cortada é o fundamento do voleibol que finaliza a maioria das ações ofensivas e visa enviar, por meio de um forte golpe dado durante um salto, a bola de encontro ao solo da quadra adversária.
A cortada em forma de ataque começou a ser utilizada na Europa na década de 20. Nos anos 40, todo o bloco socialista atacava com a mão aberta os demais ainda o faziam com a mão fechada. Até meados da década de 50 a maioria dos ataques eram efetuados pela posição 3 em bolas altas e meia-bola. A partir daí as jogadas de ataque tornaram-se mais velozes e variadas, sobretudo nas equipes femininas. Foi a partir de 1972, com os japoneses que atuaram nos Jogos Olímpicos de Munique, que o voleibol assumiu a feição ofensiva atual. A criação do ataque de fundo veio logo em seguida, em 1976 apresentado pela Polônia. Devido a estas variações, que provocaram diferenças biomecânicas, houve a necessidade de se especializar os atacantes.
Nós como professores devemos ter um cuidado especial com este fundamento, pois é o mais atraente aos olhos do praticante e entre todos, é o que mais provoca lesões devido a sobrecarga que é exposto o aluno, também é o fundamento que mais possui distorções
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à serem corrigidas no processo de aprendizagem, pois é utilizado pelos alunos mesmo antes de passar pelo processo pedagógico, utilizando-o em brincadeiras e jogos recreativos.
Descrição Técnica:
Didaticamente descrevemos o ataque em três fases:
Fase de solo : Utilizaremos 3 passadas para a execução do ataque. Dá-se uma passada na direção da bola (passada de orientação) em seguida, uma segunda (ajuste), finalizando com uma terceira de maior amplitude. Esta última proporciona o apoio inicial dos pés através dos calcanhares, deixando-os paralelos, antepostos e em boa base. Neste momento que antecede o salto, os joelhos encontram-se flexionados, tronco ligeiramente inclinado à frente, e braços estendidos para trás. O pé à frente, no momento do salto, deve ser do lado contrário da mão que golpeará a bola.
Fase aérea: Inicia-se com a transferência do apoio dos calcanhares para a plantar e, em seguida, ponta dos pés; extensão dos joelhos e lançamento dos braços para cima. Quanto mais rápido acontecer maior a resultante vertical (impulsão). Uma vez no ar, o corpo encontra-se com os pés e joelhos estendidos, quadris ligeiramente à frente, tronco ereto e braços estendidos paralelamente acima da cabeça (o corpo fica arqueado), as mãos ficam espalmadas para frente e os dedos bem abertos. Para golpear a bola, lança-se primeiro um dos braços na direção da mesma finalizando próximo ao abdômen; em seguida, o outro, procurando abordar a bola no seu ponto mais alto, estando a mesma à frente do corpo do atacante. Simultaneamente ao movimento dos braços, o tronco movimenta-se para a frente projetando o quadril para trás; o corpo fica carpado. O contato com a bola dar-se-á através da palma e dedos da mão que a golpeia, seguindo a trajetória e direção do braço e pulso.
Fase de apoio: Ocorre quase o inverso do movimento de decolagem, tocando-se o solo com a ponta, plantar e calcanhares, seguido da flexão dos joelhos e ligeira inclinação do tronco à frente.
Erros mais comuns:
1- Não coordenar as passadas, de acordo com o tipo de levantamento, entrando para o efetuar o ataque no tempo incorreto;
2- Fazer a última passada muito próxima da rede;3- Não flexionar o suficiente as pernas para realizar o salto;4- Não estender os braços para trás no momento que antecede o salto;5- Não elevar os braços pela frente do corpo na armada dos braços para cortar;6- Não aramar o cotovelo do braço de ataque atrás da linha do ombro, utilizando toda a
amplitude escápulo-umeral;7- Atacar com braço flexionado;8- Não realizar o movimento de flexão e extensão do corpo durante o salto (fase aérea);9- Apoio direto da ponta dos pés durante o trabalho de salto (não utilizando a entrada
com os calcanhares), provocando um desequilíbrio acentuado do corpo para frente.
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BLOQUEIO
O bloqueio é um fundamento de caráter defensivo, tendo como principal objetivo interceptar a bola cortada pela equipe adversária, este fundamento passa a ser ofensivo quando consegue enviar a bola contra o solo da equipe oponente.O bloqueio sofreu várias modificações ao longo da evolução das regras do voleibol, por sempre ser um fundamento que está em desvantagem ao fundamento de ataque. Devido a esta situação a partir de 1938 ficou liberado o bloqueio duplo, mesmo assim o bloqueio continuava em desvantagem, a partir de 1947 após a criação da Comissão das Leis de Jogo pela FIVB, foi permitido o bloqueio coletivo total, e para equilibrar ainda mais esta disputa, em 1964 foi permitido ao bloqueio a invasão do espaço aéreo do adversário e a recuperação da bola bloqueada em um segundo toque. Mesmo assim o percentual de bolas bloqueadas ou amortecidas fica em torno de 15%.
Tipos de Bloqueios:
- Bloqueio Defensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance inferior ao do atacante, as palmas das mãos são voltadas para cima e não invadem a quadra adversária e tem como principal função amortecer o ataque adversário, facilitando assim a recuperação da bola pela sua equipe.
- Bloqueio Ofensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance superior ao do ataque adversário, as palmas das mãos direcionadas para baixo invadem a quadra adversária e tem como principal função interceptar e enviar a bola ao solo da equipe oponente.
Quanto ao número de participantes:
- Individual ou simples (um jogador);- Duplo (dois jogadores);- Triplo (três jogadores).
Quanto a movimentação (tipos de passadas):
- Passada lateral , deve ser utilizada em deslocamentos curtos; - Passada cruzada, deve ser utilizada em deslocamentos longos, neste caso o grau de
dificuldade é bem maior, pois o jogador terá que efetuar um giro no momento do salto para efetuar a marcação de frente para o ataque adversário ;
- Passada mista, o jogador efetua o primeiro passo cruzando a passada e o segundo utilizando a passada lateral, desta forma facilitará ao jogador quanto a entrada de frente para a marcação do ataque adversário, deve ser utilizada em deslocamentos longos.
Fases do Bloqueio:
a) Fase Preparatória: em posição de expectativa, o jogador deverá estar com as pernas semi – flexionadas, pernas em afastamento lateral aproximadamente da largura do
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ombro, os braços estarão semi - flexionados , com as mãos na altura e a frente dos ombros (quando for para marcação de bolas curtas e de velocidade os braços deverão estar estendidos), o corpo deve estar ereto e o bloqueador não deverá perder de vista nem a bola nem o adversário.
b) Execução: após fazer a análise do tipo de levantamento e características do atacante o bloqueador deverá executar o salto, estendendo as pernas e os braços simultaneamente em direção a bola, durante o salto o jogador deverá projetar o quadril um pouco para trás, por questões de equilíbrio (não deve se acentuar este movimento, senão o bloqueador perderá alcance).
c) Queda : a queda deve ser feita de forma equilibrada e sobre as duas pernas, neste momento acontecerá o amortecimento com a flexão das mesmas, a seguir o jogador deverá efetuar um giro para o lado em que a bola se dirigiu quando ela não foi retida, para que o mesmo não perca a atenção e possa dar continuidade a seqüência do jogo.
A função do bloqueio é interceptar os ataques adversários protegendo uma área de sua quadra, as bolas que passarem por ele são de responsabilidade da defesa.
Principais erros dos bloqueadores:
- Uma grande abertura entre os braços;- Sobrepasso antes do salto;- Falta de equillibrio;- Abaixar o tronco no momento do salto;- Palmas das mãos voltadas uma para outra;- Saltar para depois invadir (sobre a rede);- Primeira passada do deslocamento feita para trás.
DEFESA:
A defesa é toda ação que visa impedir o sucesso do ataque adversário.
Aplicações das defesas:
- em defesas de ataques- nas coberturas de bloqueio- nas proteções ao ataque- nas recepções de saques fortes (saque viagem)
Qualidades para defender bem:
- capacidade de prever a direção da bola;- velocidade de reação;- técnica individual, domínio de tipos de defesa;- força isométrica e isotônica de membros inferiores e superiores, para suportar a
postura defensiva;- concentração- equilíbrio estático dinâmico e recuperado;- vontade e coragem.
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Técnica de defesa:
- postura fundamental de expectativa;- deslocamentos e colocação;- execução (contato com a bola).
Tipos de defesa:
- defesa em pé, utilizando a manchete;- manchete inversa;- com as mãos espalmadas acima da cabeça;- com uma das mãos (acima ou abaixo);- com os pés;- rolamentos (sobre o ombro e sobre as costas);- mergulho frontal e lateral (peixinho).
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