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8/12/2010

Edificaes turma (A) 2 perodo Disc: Mecnica dos Solos Prof: Clcio Barbosa Alunos: Ademario, Andr Diego Rafhael Ricardo Suillyvan

UMIDADE DOS SOLOSMtodo Speedy Mtodo lcool Mtodo Estufa

Ademario / Ricardo

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IntroduoNo dia 06 de novembro de 2010, os alunos da disciplina Mecnica dos Solos, do curso Tcnico em Edificaes, fizeram uma visita tcnica ao Laboratrio de Solos e Instrumentao da Universidade Federal de Pernambuco. Estiveram presentes tambm os professores Clcio Barbosa e Jamile, que monitoraram toda a aula prtica. Abaixo vemos imagens dos professores e do funcionrio Severino, responsvel por passar todas as informaes dos testes.

O Motivo desta visita foi a realizao de ensaios reais com amostras de solos, visando mostrar ao alunado como so realizados os procedimentos de anlise da umidade do solo num ambiente apropriado. O conhecimento desses experimentos inloco possibilitou aos alunos um aprendizado mais apurado, uma vez que os mesmos j aprenderam o passo a passo na teoria, em sala de aula. Mas sabido que a teoria aliada a prtica de fundamental importncia. Os testes foram divididos entre os grupos e este trabalho falar de trs deles: Determinao de Umidade do Solo pelo Mtodo Expedito Speedy Determinao da Umidade pelo Mtodo Expedito do lcool Teor de Umidade adquirido pela Estufa

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Determinao de Umidade do Solo pelo Mtodo Expedito SpeedyUm dos procedimentos essenciais para o sucesso de uma obra descobrir o teor de umidade da areia que ser utilizada nesta determinada obra. Especialmente porque o valor desse teor pode interferir na dosagem do concreto. De forma reduzida, podemos considerar que o teor de umidade quantidade de gua que tem na amostra. Este teor pode ser adquirido de duas formas: pela estufa e pelo mtodo conhecido Speedy, do qual trataremos agora. A seguir veremos informaes colhidas na literatura especializada e nos depoimentos feitos pelo Sr. Severino, funcionrio da UFPE com larga experincia nessa atividade

IntroduoNas prximas imagens vemos os diversos acessrios utilizados para este ensaio. Eles seguem a norma DNER-ME 052 Solos e agregados mudos Determinao da umidade pelo mtodo expedito Speedy.

A este conjunto podemos dar o nome de Aparelho Umidmetro Speedy, que foi desenvolvido para determinar a umidade percentual contida em amostras de solos, areias e outros materiais granulares.

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ElementosCaixa (estojo); Balana 25gr; Carbureto de clcio; Martelo de 100gr; Suporte para balana; Pratinho para mistura; Garrafa 700 cm manmetro 4kg./cm; Tabela de umidade; Escova de nylon; Esptula de inox; Esfera de ao; Talhadeira reta; Flanela.

ProcedimentoEste ensaio pode ser feito no canteiro de obras, quando sua realizao em laboratrio for considerada invivel por algum motivo qualquer, seja pela distncia ou pela necessidade imediata da realizao do ensaio. Como realizado no campo, o solo no passa pelo peneiramento. Praticamente o teor de umidade adquirido pela presso, pois a areia colocada num cilindro com esferas metlicas e ampola de carbureto de clcio, depois "sacudido" e verificado a presso pelo manmetro acoplado. Com essa presso, possvel descobrir o teor de umidade conforme tabela estabelecida.

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Passo a passoPara determinar a presso, seguem os procedimentos abaixo descritos: Limpar perfeitamente a parte interna do corpo e da tampa do Speedy, com auxlio das escovas que acompanham o aparelho;

Transferir toda a poro de solo j preparada para o corpo do aparelho. O valor mostrado no experimento foi de 10g;

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Retirar uma poro de p absorvente, com auxlio do medidor de p absorvente, e transferi-la para a tampa do Speedy. Uma vez retirado o p absorvente, o recipiente que o contm deve ser imediatamente tampado;

Adaptar a tampa do Speedy, contendo o p absorvente, arruela da boca e colocar a ala na posio, apertando firmemente a borboleta existente na mesma;

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Agora, basta agitar o aparelho por mais ou menos 10 vezes, com movimentos para cima e para baixo. Quando o carbureto estoura no interior do Speedy possvel ver que o ponteiro do manmetro comea a mexer e indicar o valor da presso. Este valor coletado quando o ponteiro se estabiliza.

Deve-se tambm colocar o aparelho de ponta cabea e dar leves golpes em sua base para que a mistura de solo fique na parte interna da tampa. Deixar o aparelho em repouso por 1 minuto. Depois agita novamente e inverte o aparelho, agora deixando em repouso por 2 minutos;

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A umidade reage com o carbureto e cria uma reao instantnea que medida pelo Manmetro. O valor mostrado no manmetro deve ser colhido e atravs de uma tabela chamada Tabela para uso do Umidimetro tipo Speedy SOLOTEST, comparada o valor da presso com sua correspondente a um nvel de teor de umidade, ou seja, na tabela h uma porcentagem de gua contida na amostra. Vale lembrar que o valor encontrado depende da quantidade de solo que colocada no aparelho, e a tabela informa isso. Tambm recomendada a calibrao do manmetro para cada solo.

ConclusoEste ensaio de grande importncia para a construo civil, pois rpido e pode ser realizado no campo de atividades. Essa caracterstica interessante, uma vez que os tcnicos em edificaes podem realiz-lo in loco. Portanto, a experincia passada para os alunos de aprenderem o conhecimento prtico, e que pode ser realizado sem a necessidade de se deslocar para um laboratrio, tornou o aprendizado mais efetivo e prazeroso.

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Andr / Rafhael

Teor de Umidade adquirido pela EstufaIntroduoEste mtodo de ensaio adotado pela Prefeitura do Municpio de Recife tem grande correspondncia ao mtodo M1-61 do DER-PMSP.

ObjetivoEste mtodo fixa o processo de determinao do teor de umidade de solos, em laboratrio, e de clculo do fator de converso.

DefiniesTeor de umidade de solos a razo entre a massa d'gua contida no solo, evaporvel em estufa a 105- 110C, e a massa de g ros de solo seco em estufa, mesma temperatura, at constncia de massa. Tem o smbolo H e expresso em porcentagem. Fator de converso de solos o valor numrico que, multiplicado pela massa de amostra do solo mido, resulta em massa de amostra de solo seco. Tem o smbolo Fc.

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Aparelhagem e MaterialA aparelhagem e o material necessrio para o ensaio so: a) Absorvente de umidade (cloreto de clcio, xido de clcio ou cido sulfrico anidros);

b) Balana, com capacidade de 500 g, sensibilidade de 0,01 g, com respectivo jogo de pesos; c) Dessecador de vidro, com cerca de 24 cm de dimetro e placa perfurada; d) Esptula de ao flexvel de cerca de 10 cm de lmina; e) Estufa capaz de manter a faixa trmica de trabalho a 105 -110C;

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e) Folha de ensaio (Figura 1); f) Pinas metlicas de cerca de 20 cm de comprimento; g) Recipientes que permitam conter a amostra sem absoro de umidade (placas petri, ou vidros de relgio, ou cpsulas de alumnio, etc.).

Amostra para ensaioRetirar, do recipiente onde estiver acondicionado o solo, uma quantidade de acordo com o seguinte: a) Para solos de granulao fina, no mnimo 30 g; b) Para solos de granulao grossa, no mnimo 200 g.

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O senhor Severino simulando a secagem do solo em estufa

Processoa) Tarar o recipiente em que se vai colocar a amostra, com aproximao de 0,01 g. b) Colocar a amostra de solo mido no recipiente tarado, distribuindo-a em camada uniforme, tomando precauo de no deixar gros aderidos s bordas do recipiente. c) Tampar o recipiente e determinar sua massa total com aproximao de 0,01 g, obtendo a massa do solo mido, mais tara do recipiente. d) Destampar o recipiente e colocar o mesmo e a sua tampa na estufa a 105 -110 onde devem permanecer at constncia de massa, em geral C, 12 horas.

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e) Decorrido esse prazo, o recipiente e sua tampa so retirados da estufa com auxlio da pina, e colocados em dissecador para resfriamento, sem absoro d'gua. f) Aps o resfriamento, retirar o recipiente e sua tampa do dissecador, fech-lo e determinar sua massa com aproximao de 0,01 g, obtendo a massa do solo seco, mais tara do recipiente.

Quando a tara do recipiente, mais massa da amostra de solo mido, for superior a 500 g, dever ser usada uma balana de 2.000 g de capacidade e sensibilidade de 0,1 g.

O fator de converso de solo calculado pela seguinte frmula:

onde: Fc = fator de converso, com aproximao de 0,001; H = teor de umidade. Os resultados devem ser apontados segundo o modelo indicado na tabela a seguir:

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Diego / Suillyvan

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Determinao da Umidade pelo Mtodo Expedito do lcoolIntroduoDefine-se umidade h do solo como sendo a razo entre o peso da gua contida num certo volume de solo e o peso da parte slida existente neste mesmo volume, expressa em porcentagem. Vrios mtodos podem ser utilizados para a sua determinao em campo ou em laboratrio. h = Pw / Ps * 100 Agora iremos estudar o passo a passo do teste da umidade pelo mtodo expedito do lcool.

ObjetivoEste mtodo fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e de agregados midos pelo emprego de lcool etlico. A umidade se determina pela adio de lcool amostra e a sua posterior queima.

Referncias e Normas ComplementaresAs normas para determinao do teor de umidade do solo, pelo mtodo expedito do lcool, so regidas pelas normas: - DNER - M-88/94 - ABNT-MB-958

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Aparelhagem e Material- lcool Etlico 96. -Aparelho para determinar a umidade de solos pelo mtodo do lcool. - (Cpsula Metlica de Fundo Perfurado). - Balana modelo 1.000 trplice escala capacidade 311g, sensibilidade 0,01g. - Caixa envidraada para balana modelo 1.000. - Esptula ao inox, lmina de 10 x 2cm. -Peneira 8 x 2 , com abertura de 2,00mm. - Pina tipo tesoura, para cpsulas

AmostraTomam-se cerca de 50 g do solo a ser ensaiado, passando na peneira de 2,0 mm.

Ensaioa) Pesa-se a cpsula e o suporte (P1); b) Deposita-se na cpsula a amostra, tendo-se o cuidado de espalh-la em toda superfcie; c) Determina-se o peso da cpsula com a amostra mida, inclusive o suporte ( P2); d) Despeja-se quantidade adequada de lcool etlico (15 ml) na amostra, revolvendo-a com a esptula, inflamando a seguir o lcool, repetindo-se esta operao por trs vezes; e) Pesa-se a cpsula com solo seco e o suporte ( P3).

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ClculosA seguir apresentada a seqncia de clculos:

onde: h = umidade, em porcentagem; Pn = peso da amostra mida; Ps = peso da amostra seca.

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ConclusoDeterminamos assim, com o mtodo expedito do lcool, a porcentagem de umidade de um determinado solo. Esse mtodo pode ser realizado tanto no laboratrio quanto no campo, facilitando assim o manejo adequado, de acordo com o resultado da analise do solo.

BibliografiaPREFEITURA DO RECIFE. Secretaria de Servios Pblico. ME-10. Mtodos de Ensaio: Determinao da Umidade pelo Mtodo Expedito Speedy. http://www.recife.pe.gov.br/pr/servicospublicos/emlurb/cadernoencargos/pavimentacao_ Determinacaodaumidadepelometodoexpedido.pdf. Disponvel em aula. 19 outubro 2010; SEVERINO. Depoimento pessoal (dados coletados durante os ensaios). Entrevista concedida a Ricardo Fonte. Laboratrio de Solos e Instrumentao. Universidade Federal de Pernambuco. 06 novembro 2010. SOLOCAP. http://www.solocap.com.br/consultanormas.asp? Mtodos de ensaio. Acesso em 11 novembro 2010; PREFEITURA DO RECIFE. Secretaria de Servios Pblico. http://www.recife.pe.gov.br/pr/servicospublicos/emlurb/cadernoencargos/pavimentacao_ Determinacaodaumidadepelometodoexpeditodoalcool.pdf http://www.contenco.com.br/ http://www.pattrol.com.br/equipamentos/umidade.html

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