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1 1
GPS GLOBAL POSITIONING SYSTEM
Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
2 2
PARTE I
INTRODUÇÃO AO SISTEMA GPS
Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
3 3
Definição: GPS (Global Positioning System) é a
abreviatura de NAVSTAR GPS (NAVSTAR
GPS-Navigation System with Time And
Ranging Global Positioning System).
Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
4 4
1956 – Friedwardt Winterberg: teste da teoria geral da
relatividade
1957 – William Guier e George Weiffenbach, inspirados
no Sputnik
1960 – Transit (5 satélites): localização de submarinos
(Marinha Americana)
1963 – Project 621B (Força Aérea Americana)
1964 – SECOR (Exército Americano)
1967 – Timation: primeiro relógio atômico
1973 – Defense Navigation Satellite System (DNSS):
Navstar-GPS – Navigation System Using Timing and
Ranging
HISTÓRICO
5 5
1. SISTEMAS UTILIZADOS PARA POSICIONAMENTO (NAVEGAÇÃO)
INTRODUÇÃO AO SISTEMA GPS Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
6 6
27 satélites: 24 operacionais e 3 reservas
2 - Estrutura do GPS
7 7
1. SISTEMAS UTILIZADOS PARA POSICIONAMENTO (NAVEGAÇÃO)
INTRODUÇÃO AO SISTEMA GPS
GPS x GLONASS CARACTERÍSTICA GPS GLONASS
ALTITUDE ORBITAL 20.200 Km 19.000 Km
NÚMERO DE ÓRBITAS 4 X 6 8 X 3
PERÍODO ORBITAL 12 h (SIDERAIS) 11 h 15 m 44 s
FREQUÊNCIAS 1575,42 MHz
1227,60 MHz
1602 MHz + k * 9/16 Mhz
1246 Mhz + k * 7/16 Mhz
k = nº do canal do satélite
DADOS DE NAVEGAÇÃO 4D: X, Y, Z, t +
VELOCIDADE
4D: X, Y, Z, t +
VELOCIDADE
DISPONIBILIDADE PERMANENTE (24 h) PERMANENTE (24 h)
DEGRADAÇÃO DO SINAL SA e AS NÃO HÁ DEGRADAÇÃO
PRECISÃO 15 m (sem o efeito do SA) 5 a 10 m
CONSTELAÇÃO 24 a 25 18 a 24
GEOMETRIA REPETIDA DIARIAMENTE REPETIDA DIARIAMENTE
RELÓGIO DOS SATÉLITES CÉSIO, RUBÍDIO CÉSIO, RUBÍDIO
SISTEMA DE REFERÊNCIA
GEODÉSICA (DATUM)
WGS-84 PZ-90
Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
8 8
1. SISTEMAS UTILIZADOS PARA POSICIONAMENTO (NAVEGAÇÃO)
INTRODUÇÃO AO SISTEMA GPS Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
9 9
O GPS é constituído de 3 partes:
Segmento
Espacial
Segmento
dos Usuários
Segmento
de Controle
10 10
Segmento de
Controle
(estações de
controle
e de monitoramento)
Segmento Espacial
(satélites)
Segmento dos
Usuários
(recpetores)
2 - Estrutura do GPS
11 11
Satélite GPS
NAVSTAR
Altitude: 20,200 km
Massa: 860 kg (em órbita)
Tamanho: 5 m com painéis solares
Período Orbital: 12 horas
Plano Orbital: 55 graus em relação ao
plano equatorial, matematicamente
perfeito
Tempo de vida útil: 7,5 anos
2 - Estrutura do GPS
12 12
2 - Estrutura do GPS
Segmento de Controle
Funções:
Responsável pelo monitoramento, geração, correções e avaliação de todo o sistema;
Registro dos sinais GPS;
Medidas meteorológicas;
Cálculo as efemérides dos satélites bem como os coeficientes de correção dos relógios;
13 13
Constituído por 5 estações terrestres de rastreamento, espalhadas ao redor do mundo e operadas pelo Comando Espacial da Força Aérea dos EUA;
– Estação de controle principal situada em Schriever, Colorado Springs.
Estação de Monitoramento Estação de Controle Central
2 - Estrutura do GPS
14 14
Segmento dos Usuários
Usuários civis e militares do sistema GPS, para
navegação terrestre, marítima ou aérea;
Os sinais são recebidos pelo receptor GPS (código e
de fase), com base nas freqüências transmitidas pelos
satélites, através de circuitos eletrônicos chamados
canais.
São necessários pelo menos 4 satélites acima do ponto do receptor, condição esta favorecida pela constelação de satélites GPS.
O receptor GPS processa os dados para obter as coordenadas tridimensionais do ponto onde se encontra o usuário.
2 - Estrutura do GPS
15 15
Elementos Básicos
Os sinais GPS são constituídos de dois elementos básicos:
Ondas Portadoras
Códigos
16 16
3 - Sinais GPS
Ondas Portadoras
Cada satélite transmite continuamente sinais em ondas portadoras L, com
as seguintes freqüências:
Banda Frequência Descrição
L1 1575.42 MHz
Códigos Coarse-Acquisition (C/A) e Encrypted
Precision (P(Y)), mais L1 civil (L1C) e militar (M)
para futuros satélites
L2 1227.60 MHz Códigos P(Y), L2C e códigos militares para novos
satélites
L3 1381.05 MHz Usado para detecção de detonação nuclear
L4 1379.913 MH
z Estudos de correção ionosférica
L5 1176.45 MHz Proposto para uso civil de segurança
17 17
3 - Sinais GPS
Ondas Portadoras
Importantes frequências:
Onda Portadora L1: 1.575,42 MHz ( = 19 cm)
Onda Portadora L2: 1.227,60 MHz ( = 24 cm)
18 18
Códigos de Ruídos Pseudo-Aleatórios (PseudoRandom Noise
Codes) Correspondem a seqüências de +1 e –1, moduladas sobre as portadoras:
Código C/A (clear access ou coarse aquisition): código de acesso livre usado
em receptores civis, com freqüência de 1,023 MHz por milissegundo.
Código P (precise): código de acesso controlado pela estação de controle (pode
ser encriptado), com freqüência de 10,23 MHz em um período de 267 dias.
Pode ser Modulada sobre as fases portadoras L1 e L2.
Código Y: gerado a partir de uma equação secreta (anti-spoofing – A/S) que
criptografa o código P. Esse modo é usado parara causar a degradação
intencional do sinal civil dos satélites GPS.
3 - Sinais GPS
19 19
Modulação das Portadoras Os códigos são modulados sobre as ondas portadoras, gerando os seguintes
sinais:
código C/A sobre L1
código P sobre L1 e L2
código Y sobre L1 e L2
3 - Sinais GPS
20 20
Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
Como Funciona:
MODULAÇÃO C/A E P
MODULA P
2 - Estrutura do GPS
21 21
Características dos Sinais GPS
• Os sinais transmitem uma série de mensagens de navegação, tais como:
– Efemérides, correções dos relógios dos satélites, saúde dos satélites, etc., que são processadas pelos receptores GPS.
• Penetram nevoeiros, chuvas, nevascas, poeiras e tempos instáveis.
• Não consegue atravessar matas densas (absorvido pelas folhas das árvores) e sólidos que possuam alguns centímetros de espessura.
• Leitura dificultada ou inexeqüível nas cidades com grandes edifícios ou nos vales encaixados.
3 - Sinais GPS
22 22
600
miles
Sinal de 1
Satélite
3 - Sinais GPS
23 23
Sinal de 2
Satélites
600
mile
s
600
mile
s
3 - Sinais GPS
24 24
Sinal de 3
Satélites
600
mil
es
600
mil
es
600
mil
es
3 - Sinais GPS
25 25
INTRODUÇÃO AO SISTEMA GPS Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
Como Funciona:
26 26
Posição Trimensional
(3D)
3 - Sinais GPS
27 27
Tipos de Serviço GPS
Serviço de Posicionamento Padrão (SPS – standard positioning
service)
Os usuários acessam aos dados GPS com todos os tipos de
degradação e criptografia. Utiliza o código C/A.
Serviço de Posicionamento Preciso (PPS – precise positioning
service)
Os usuários têm acesso aos dados dos relógios dos satélites não
adulterados, às correções das efemérides e ao código
descriptografado. Utiliza o código P.
28 28
Tipos de Processamento
SIMPLES DIFERENÇA DE FASE: diferença entre duas puras diferenças para o mesmo satélite;
DUPLA DIFERENÇA DE FASE: diferença entre duas simples diferenças de fase, tomadas para pares de satélites, com pelo menos um participando do cálculo
TRIPLA DIFERENÇA DE FASE: resultado da diferença entre duas observações de dupla diferença de fase, obtidas em tempos diferentes, tomando um mesmo tempo como origem para realizar os cálculos;
4 - Posicionamento e Medição com GPS
29 29
Métodos de Medição
As técnicas de operação e determinação da posição tridimensional (coordenadas planimétricas + altitude) podem ser agrupadas, basicamente, nos seguintes métodos:
– Posicionamento Absoluto
– Posicionamento Relativo
Posicionamento estático
Reocupação
Semicinemático
Cinemático contínuo
Estático-rápido
DGPS - Differential Global Positioning System
4 - Posicionamento e Medição com GPS
30 30
Posicionamento Absoluto • Localização em tempo real do receptor GPS;
• Mede-se simultaneamente as distâncias entre o receptor e três satélites (Posicionamento 2D; somente coordenadas) ou 4 satélites (Posicionamento 3D; coordenadas + altitude) rastreados, conhecendo-se a posição atual de cada satélite.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
31 31
Posicionamento Relativo • Em adição ao cálculo do posicionamento absoluto, considera-se os dados de
um segundo ponto de coordenadas conhecidas e fixas sobre o sistema global
de coordenadas.
• Localização em tempo real (uso de link de rádio) ou pós-processada (usa os arquivos de dados de uma estação para corrigir dados coletados pelos receptores móveis);
4 - Posicionamento e Medição com GPS
32 32
Posicionamento Estático
• Dois ou mais receptores fixos (A, B, C, ...) observam os mesmos satélites
durante l hora ou mais, determinando-se as componentes dos raios vetores
definidos pelas estações;
• Cada estação é ocupada até que uma quantidade suficiente de dados tenha
sido coletada para quatro ou mais satélites.
• Aplicação:
Ideal para distâncias maiores que 15 Km;
Implantação, controle e densificação de redes geodésicas;
Estabelecimento de pontos de controle para a Aerofotogrametria
Para vários outros trabalhos de precisão.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
33 33
Método de Reocupação • Consiste em ocupar as mesmas estações várias vezes e utilizar todos os dados
coletados para calcular as coordenadas das estações. O tempo recomendado para reocupar uma mesma estação é no mínimo l hora após a ocupação precedente.
• Cada estação é ocupada até que uma quantidade suficiente de dados tenha sido coletada para quatro ou mais satélites.
• Aplicação:
Variação do método estático, para situações em que se tem menos de 4 satélites disponíveis.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
34 34
Posicionamento Estático-rápido
• Um receptor é mantido fixo (A) enquanto são feitas medidas rápidas (10 a 20
minutos) em outras estações, sem necessidade de reocupação.
• Aplicação:
Variação do método estático, desenvolvida para bases curtas, menores que 15 km.
Ideal para adensamento de redes e outros trabalhos geodésicos que requerem alta precisão com um tempo menor.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
35 35
Posicionamento Semicinemático (Stop-and-Go)
• Um receptor é mantido fixo (A) o outro móvel. Mede-se apenas os pontos
escolhidos pelo operador;
• O método exige que se mantenha a comunicação em modo contínuo com os
satélites durante todo o processo de medição.
• Aplicação:
Em cadastros e serviços topográficos rotineiros, em áreas com poucas obstruções.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
36 36
Posicionamento Cinemático Contínuo
• Caso especial do método Stop-and-Go, no qual mede-se a posição relativa dos pontos levantados em um intervalo de tempo pré-definido pelo usuário, com o receptor deslocando-se continuamente.
• Caso o GPS seja equipado com um link de rádio, as ambigüidades podem ser resolvidas em tempo real, caracterizando o método Cinemático em Tempo Real.
• Aplicação:
Utilizada para determinação da trajetória de objetos em movimento;
Levantamento de perfis;
Determinação da posição de barcos e aviões.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
37 37
Posicionamento DGPS
• Técnica usada em tempo real ou pós-processamento de medição diferencial,
baseada no uso do código C/A, para remover a maioria dos erros no uso de
GPS, incluindo o S/A, e permitindo alcançar um melhor nível de precisão na
determinação de coordenadas e altitude.
• Um receptor é colocado fixo (GPS
estacionário) em um ponto com
coordenadas conhecido ou previamente
determinadas (estação base), enquanto
outro receptor é móvel.
• Mediante a comparação de valores
obtidos de distância e/ou posição pelo
rastreio dos satélites com os valores
conhecidos na estação fixa, são
encontradas as correções a serem
aplicadas no receptor móvel.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
38 38
DGPS
Recptores de Referência
Correções em tempo
real para remover S/A
Mensagem
de
correção
de erro
Receptor Base
4 - Posicionamento e Medição com GPS
39 39
Estação
DGPS
x+30,
y+60
x+5, y-3
Coordenadas verdadeiras = x+0, y+0
Correção = x-5, y+3
Correção DGPS = x+(30-5) and y+(60+3)
Coordenadas verdadeiras = x+25, y+63
x-5, y+3
Receptor DGPS Receptor
4 - Posicionamento e Medição com GPS
40 40
• Aplicação:
Navegação precisa em águas costeiras e aproximação ao porto;
Navegação aérea (paralelamente);
Mapeamento do fundo oceânico;
Hidrografia;
Levantamentos geofísicos;
Calibração de sistemas de retransmissão;
Agricultura de Precisão e outras aplicações.
4 - Posicionamento e Medição com GPS
41 41
Satélite
Geoestacionário
Constelação
GPS
Estação de
Controle (costa
oeste)
Sistema de área
local
Estação de
Controle (costa
leste)
4 - Posicionamento e Medição com GPS
42 42
Precisão GPS • Depende de algumas variáveis:
Tempo dispendido na medida
Design do receptor
Posição relativa dos satélites (geometria)
Nível do S/A (disponibilidade seletiva)
Uso de técnicas diferenciais
43 43
Sem exatidão,
sem precisão
Exatidão x Precisão
Precisão,
sem exatidão
Exatidão, com
precisão moderada
Exatidão,
com precisão
5 – Precisão e Erros
44 44
Precisão X Método
Método Tempo de Observação Precisão
Posicionamento
absoluto em um
ponto
30 – 60 segundos SPS: 5 – 30 m
PPS: 1 – 5 m
Estático 1 – 4 horas 5 mm + 1 ppm
Rápido estático 10 a 20 minutos 1 cm + 1 ppm
Stop and Go 10 a 20 segundos 10 cm – 20 cm
Cinemático 1 segundo 10 cm – 1 m
DGPS Tempo real 1 m – 3 m
5 – Precisão e Erros
45 45
Fontes de Erro que Afetam os Dados GPS • Atraso da ionosfera
• Atraso da troposfera
• Erro de relógio
• Erros induzidos:
– Disponibilidade seletiva (S/A)
– Antispoofing (A/S)
• Cut-Off –Angle
• Ruídos no receptor
• Multicaminhamento
• Diluição da precisão (coeficiente
DOP)
• Perda de ciclos
5 – Precisão e Erros
46 46
Atraso da Ionosfera Região entre 100 – 1.000 km, caracterizada pela presença de elétrons livres;
Afeta a modulação do código P (atraso das medidas da pseudodistância) e o
avanço equivalente da medida da fase portadora.
Fatores: hora do dia, da estação do ano, da latitude, do período dentro do
ciclo das explosões solares.
Troposfera Região gasosa da atmosfera
(vapores de água seca e úmida),
que se estende da superfície
terrestre até próximo dos 40 km
de altura.
Causa o atraso na transmissão
de sinal.
Fatores: temperatura, umidade
e pressão, que variam com
altitude do local.
Espaço sem
distúrbio
Distúrbio
Ionosfera
Troposfera
5 – Precisão e Erros
47 47
Erro do Relógio Os sinais transmitidos pelos satélites GPS são controlados por relógios atômicos, que influenciam diretamente a precisão no posicionamento (Tempo GPS).
Tipos de Erros:
Relógio do Satélite: diferença entre o tempo do satélite e o tempo do sistema GPS.
Relógio Receptor: diferença entre o tempo recebido e o tempo do sistema GPS.
Erro estimado: ~ 3,5 m.
Teoria Geral da Relatividade
Relógios nos satélites batem 38 microsegundos mais rápido que no solo.
Satélites decolam com relógio mais lento para contrapor o efeito da relatividade.
Erro estimado se não fosse contado o efeito: 10 km por dia
5 – Precisão e Erros
48 48
Erros Induzidos Disponibilidade Seletiva (selective avaliability - S/A): degradação intencional (segurança) imposta aos sinais GPS, que é realizada através da manipulação dos dados das efemérides transmitidas (degradação de parâmetros orbitais) e dos relógios dos satélites (degradação de um dos coeficientes de correção do relógio).
Antispoofing (A/S): consiste na criptografia do código P, transmitido pelas portadoras L1 e L2, transformando-o em código Y, que não é acessível aos usuários civis.
5 – Precisão e Erros
49 49
Diluição da Precisão (coeficiente DOP)
Denomina, coletivamente, os fatores que descrevem a propagação dos erros em função da disposição geométrica dos satélites.
Determina, em uma escala padronizada (adimensional), se a geometria espacial dos satélites pode ser considerada boa, isto é, indica o melhor ou o pior momento para obter uma posição (no intervalo entre l e 10; sendo l, o melhor valor do DOP e l0, o pior).
Estes números DOP são inversamente proporcionais ao volume do corpo sólido gerado pêlos satélites e o ponto a determinar. Dessa forma, quanto maior o volume, menor o DOP.
5 – Precisão e Erros
Ruído no Receptor Imprecisões na medida da portadora ou do código, devido ao
ruído no receptor.
Erro estimado: < 1,0 m.
50 50
Componentes:
HDOP - influência da geometria dos satélites nas coordenadas planimétricas;
VDOP - definição das altitudes;
PDOP - na posição tridimensional (Latitude, Longitude e altitude);
TDOP - na definição do tempo;
GDOP - na definição da posição (Latitude, Longitude, altitude) e o tempo.
RDOP - medida relativa do DOP para uma base ou vetor.
5 – Precisão e Erros
51 51
GEOMETRIA IDEAL
DE SATÉLITES
N
S
W E
5 – Precisão e Erros
52 52
W E
S
N
GEOMETRIA RUIM
DE SATÉLITES
5 – Precisão e Erros
53 53
Cut-Off-Angle
Refere-se ao ângulo de posicionamento dos satélites em relação ao horizonte. Deve-se considerar apenas os satélites localizados 15 acima do horizonte.
5 – Precisão e Erros
54 54
Multicaminhamento
Erro gerado pela reflexão indesejada do sinal GPS (horizontais, verticais
ou inclinadas) em superfícies próximas à antena receptora, ocasionando
o fenômeno da recepção e sobreposição de sinais refletidos.
5 – Precisão e Erros
55 55
Atmosfera Terrestre
Estruturas
Sólidas
Metal
Campos
Eletro-
magnéticos
5 – Precisão e Erros
56 56
Perda de Ciclos Constitui um salto na computação da portadora de fase, ocasionado
variação instantânea na ambigüidade
Causas:
Bloqueio temporário de sinais devido à presença de obstáculos como
árvores, edifícios, pontes, montanhas, etc.;
Ocorrência de sinais fracos devido às más condições ionosféricas,
multicaminhamento, deslocamentos bruscos das antenas receptoras
ou satélites de baixa elevação;
Falha no programa do receptor;
Informação enviada pelo satélite incompleta ou incorreta;
Mal funcionamento dos osciladores dos satélites.
5 – Precisão e Erros
57 57
Planejamento da Operações Envolve um reconhecimento dos locais de modo a otimizar os trabalhos de leitura.
Aspectos observados:
Abertura máxima do horizonte livre de obstruções ao sinal;
Horários em que os indicadores da geometria (DOPs) sejam menores (recomenda-se inferior a 4, podendo-se admitir até 6 em curtos períodos);
Localização o mais distante possível de superfícies refletoras do sinal, de modo a evitar o multicaminhamento;
Em latitudes baixas (+/- 10 graus de latitude), evitar o rastreamento em horários próximos ao meio dia, principalmente nos rastreamentos geodésicos de maior precisão;
Evitar posicionar a antena receptora sob fios de alta tensão ou próximos a antenas transmissoras/receptoras de rádio, TV, ou subestações de energia e outros.
5 – Precisão e Erros
58 58
RBMC – Rede Brasileira de Monitoramento
Contínuo do Sistema GPS
Sob responsabilidade do IBGE;
Conjunto integrado de 9 estações distribuídas no território brasileiro;
Estabelecida para eliminar a necessidade de o usuário imobilizar um receptor em um ponto que, muitas vezes, oferece grandes dificuldades de acesso para as estações;
A operação das estações da RBMC é totalmente automatizada e permite ao interessado obter, com GPS, as coordenadas geodésicas de um ponto qualquer do território nacional.
Dados comercializados através do Centro de Documentação e Disseminação de informações (CDDI) do IBGE no Rio de Janeiro, através do site www.ibge.gov.br ou pelo telefone 0800-218181
59 59
Sistema Padrão Adotado pelo GPS
WGS-84 – World Geodetic System
Parâmetros Valores
Semi-eixo maior a = 6.378.137,000 m
Achatamento geométrico f = 1/298,257223563
Coeficiente zonal de segundo
grau J2 = 1082630.10-9
Velocidade angular da terra = 7292115.10-11 rad/s
Constante gravitacional
terrestre = 3986005.108 m3/s2
As medidas GPS devem ser
transformadas para o sistema
de referência de cada país.
Coordenadas Planialtimétricas
No Brasil:
SAD-69
60 60
Altimetria
• Altitude Elipsoidal: referente ao WGS-84.
7 – Sistema de Referência GPS
• Altitude Ortométrica: referente ao Geóide.
61 61
Informações fornecidas pelo GPS:
Posição tridimensional (navegação 3D): coordenadas planimétricas (latitude e longitude) e altitude, em relação a um modelo matemático da Terra;
Velocidade
Azimute
Hora
Distâncias
Visibilidade Lunar
Etc.
Informações derivadas,
principalmente, das variáveis
tempo e posição.
62 62
Custo
• O custo dos receptores depende dos seguintes parâmetros:
Potencial do processador
Número de canais
Portabilidade
Robustez para operar em condições adversas
Qualidade dos componentes
• Exemplos:
Receptores básicos com 6 a 12 canais (em geral com entrada de track e waypoint): ~ $ 100;
Com opção para carregar mapa no monitor: ~ $ 150;
Combinação receptor GPS e telefone celular: ~ $ 350;
Com qualidade para levantamentos de campo: $ 1000, com tracking carrier, receptor FM para correções diferenciais e porta RS232 para PC para processamento em tempo real ou posterior;
Padrão militar: $ 10,000
9 – Receptores GPS
63 63
4
3
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Receptor de 1 canal
9 – Receptores GPS
64 64
Receptor de canal paralelo
4
3
1- 4
9 – Receptores GPS
65 65
Tipos de Equipamentos Em função da portabilidade
Portáteis: peso inferior a l kg, têm antena, bateria e teclados como um único
instrumento.
Semiportáteis: têm antena separada, possuindo, em média, mais de 3 kg.
Fixos: para uso marítimo, atividades no campo (outdoor) ou na cidade, aviação e
cartografia.
9 – Receptores GPS
66 66
Em função dos objetivos de precisão e investimento:
Navegação: fornecem posicionamento em tempo real, baseado no código C/A ou P.
DGPS: utiliza dados de correções diferenciais provenientes de uma estação base para eliminar o erro S/A do GPS; é necessário pagar a empresa que mantém as estações de correção para se ter acesso ao arquivo de dados via Internet. Há duas variações:
Com um link de rádio: utilizado para receber em tempo real as correções diferenciais.
Sem esse link de rádio o processamento é feito em escritório através de software específico.
Cadastral: possui capacidade de aquisição e armazenamento de dados alfanuméricos associados às feições espaciais levantadas (ponto, linha e área), permitindo realizar cadastros para GIS. Necessita de pós-processamento dos dados de correções diferenciais. Utilizado para levantamentos em escala 1:5.000 ou menor.
Topográfico: similares aos anteriores porém mais robustos e com equipamentos apropriados para levantamentos topográficos de campo (tripés, bastões, etc.) que permitem aquisição de dados para escalas de 1:2.000 ou menor.
Geodésico: são aparelhos de dupla freqüência, recebendo L1 (+ código C/A) e L2 (+ código C/A ou P), sofrem menos interferência da ionosfera e possuem recursos eletrônicos sofisticados para resolver rapidamente as ambigüidades. São indicados para trabalhos geodésicos como transporte de coordenadas e controle de redes.
9 – Receptores GPS
67 67
Tipo Precisão Preço (R$)
Navegação SPS: 30 –100 m
PPS: 3 a 10 m 300 – 1.000
DGPS 1 – 3 m 3.000 – 12.000
Cadastral 10 cm – 1 m 20.000 – 30.000
Topográfico 1 cm 30.000 – 60.000
Geodésico 5 mm 70.000 – 90.000
Consultar
Internet
9 – Receptores GPS
68 68
Companhias de GPS
9 – Receptores GPS
69 69
9 – Receptores GPS
70 70
Modelos de Receptores: Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
GARMIN
MAGELLAN
NAVMAN TRIMBLE RAYNAV
71 71
Planejando
uma rota
de
navegação
Início = Waypoint
9 – Receptores GPS
Chegada
72 72
MÉTODOS DE POSICIONAMENTO Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES
73 73
ANDRADE, J.B., NAVSTAR-GPS. Curso de Pós-Graduação em Ciências
Geodésicas. UFPr. Curitiba, 1988.
BERALDO, P. ; SOARES, S.M. (1995): GPS INTRODUÇÃO E APLICAÇÕES
TEÓRICAS - EDITORA E LIVRARIA LUANA LTDA, BRASÍLIA, DF, 148p.
BLITZKOW. D., - NAVSTAR/GPS - A situação presente e as perspectivas
futuras. XII Congresso Brasileiro de Cartografia. Brasília, 1985.
Especificações e Normas Gerais Para Levantamentos GPS. Versão
Preliminar de fevereiro/1993 - Fundação IBGE
LEICH, A. : GPS SATELLITE SURVEYING - A WILEY-INTERSCIENCE
PLUBLICATION, NEW YORK, SINGAPORE, 1990.
SEEBER, G. (1993): SATELLITE GEODESY - FOUNDATIONS, METHODS AND
APPLICATIONS - WALTER DE GRUYTER INC. 531p.
ROCHA, M. R. José Antônio. GPS - Uma Abordagem Prática - 2ª edição
SOARES, S.M. (1993): ALTIMETRIA DE PRECISÃO COM TÉCNICA GPS -
DIRETORIA DO SERVIÇO GEOGRÁFICO, ANUÁRIO N° 30, BRASÍLIA, DF.
BIBLIOGRAFIA Laboratório de Topografia e Cartografia - CTUFES