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Aulão Maravlhoso
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CURSO DE ENFERMAGEM
SEMIOLOGIA E SEMIOTCNICA II
REVISO DE AVALIAO CLNICA
EXAME DE PELE E ANEXOS
RAFAELA COSTA DE MEDEIROS MOURA
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis,
memria) uma ENTREVISTA realizada por um
profissional da REA DA SADE com um
PACIENTE, que tem a inteno de ser um ponto
inicial no diagnstico de uma doena.
WIKIPDIA
DETALHES DA ENTREVISTA
1) A entrevista um dilogo;
2) Mostrar empatia e empregar assertivas para
um melhor relacionamento (neutras);
3) Detalhes da histria precisam ser anotados
(frases concisas, datas).
4) O ato de escrever no deve tirar a ateno
do entrevistador;
5) Escolher um lugar tranquilo;
6) Tomar cuidado com a linguagem tcnica;
7) Uso de perguntas abertas;
Os formulrios de anamnese variam, porm a
maioria contm informaes nas seguintes
sequncias de categorias
Dados biogrficos/Identificao Queixa principal / Histria da doena atual Histria patolgica pregressa Histria da
doena atual
Histria familiar antecedentes familiares Perfil do paciente antecedentes pessoais
Dados biogrficos/Identificao
Nome, endereo, telefone, data de nascimento,
sexo, estado civil, raa, origem tnica, ocupao
usual e atual.
Queixa principal / Histria da doena atual
uma afirmao espontnea e breve, suscitada nas
prprias palavras da pessoa e que descreve o motivo
da consulta. Compreende um (s vezes dois) sinais
ou sintomas e sua durao.
HISTRIA PREGRESSA
Acontecimentos prvios na histria de
sade podem ter efeitos residuais sobre o estado
de sade atual. Alm disso, a experincia
pregressa da pessoa com a doena pode
fornecer indcios de como ela responde ao
adoecimento e sobre o impacto que uma doena
tem para ela.
HISTRIA PREGRESSA
Doenas da infncia; Acidentes ou leses; Doenas graves ou crnicas (DM,, HAS,
cardiopatias etc); Hospitalizaes; Cirurgias; Histria obsttrica; Imunizaes; Data do ltimo exame; Alergias; Medicaes em uso.
HISTRIA FAMILIAR
Levantar especificamente a histria familiar de cardiopatia, hipertenso, AVC, diabetes, transtornos sanguneos, cncer, anemia falciforme, alergias, obesidade, alcoolismo, doena mental, convulses, nefropatias.
PERFIL DO PACIENTE
A informao nesse momento da entrevista bastante pessoal e subjetiva. Uma abordagem antrobiopsicosocial.
Definio
Um exame fsico envolve uma avaliao abrangente das condies fsicas gerais de um paciente e de cada sistema orgnico.
(PERRY, A. G.; POTTER, P. A. Grande tratado da enfermagem prtica- clnica e prtica hospitalar)
Normas Gerais para Execuo do Exame Fsico
1. Solicitar a colaborao do paciente 2. A iluminao deve ser adequanda 3. Respeitar a privacidade do paciente 4. Explicar os procedimentos realizados 5. Realizar o exame no sentido cfalo-caudal 6. As mos do examinador devem estar aquecidas e as unhas
curtas 7. O paciente deve estar relaxado e confortvel 8. Em rgo pares, deve se iniciar o exame pelo lado no
afetado 9. Monitorar a expresso facial do paciente em relao a
manifestao de desconforto ou dor 10. Evitar interrupes 11. Evitar comentrios a cerca dos problemas encontrados;
(POSSO, Maria Belm Salazar. Semiologia e semiotcnica de enfermagem. So Paulo: Atheneu, 2006, pag. 2)
Mtodos Propeduticos de Avaliao Fsica
INSPEO
PERCUSSO
PALPAO
AUSCUTA
Exige a utilizao do sentido de viso. Deve ser panormica e localizada, investigando as partes mais acessveis das cavidades em contato com o exterior. Esttica ou Dinmica.
INSPEO
Confirma pontos da inspeo, concentrando-se na avaliao dos seguintes fatores: textura, temperatura, umidade, localizao e tamanho dos rgos, alm da deteco de aumentos de volume, vibrao ou pulsao, rigidez, presena de ndulos ou massas e existncia de dor ou hipersensibilidade palpao. Superficial ou Profunda. Vrias tcnicas: mos espalmadas; em garra; em pina, digitopresso.
PALPAO
Consiste em golpear a pele da pessoa com toques curtos e firmes para avaliar as estruturas subjacentes. Os golpes geram uma vibrao palpvel e um som caracterstico que representa a localizao, o tamanho e a densidade do rgo subjacente. DIRETO (IMEDIATO) a mo que golpeia entra em contato direto com a parede do corpo; INDIRETO (MEDIATO) a mais frequente e envolve as duas mos: MO ESTACIONRIA mo no dominante. A MO QUE GOLPEIA mo dominante.
PERCUSSO
Aplicao do sentido da audio para captar os sons ou rudos produzidos pelos rgos. Esses sons so gerados pelo movimento de ar ou lquido. AUSCUTA DIRETA ou AUSCUTA INDIRETA.
AUSCUTA
EXAME FSICO DA PELE
Anatomia da pele
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.afh.bio.br/sentidos/img/sentidos%2520pele.jpg&imgrefurl=http://www.afh.bio.br/sentidos/sentido
s10.asp&usg=__fhbya5-akPokydJ2QuWQgR4ZnTc=&h=488&w=723&sz=96&hl=pt-
BR&start=5&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=4RZY10QjLWTRhM:&tbnh=94&tbnw=140&prev=/search%3Fq%3DPELE%2BE%2BANEXOS%26um%3
D1%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1366%26bih%3D601%26tbm%3Disch&ei=P-c6TvOOJ4yugQexs5HPBg
Mtodos usados para o exame fsico da pele
INSPEO
PALPAO
COLORAO
HIDRATAO
TEMPERATURA
TEXTURA
TURGOR
LESES
ELASTICIDADE
MOBILIDADE
COLORAO
COR: geralmente est ligada a raa ou regio do
corpo e resulta da presena de pigmentos:
melanina, caroteno, hemoglobina.
ALTERAES: generalizadas ou localizadas;
GENERALIZADAS:
Palidz; Albinismo; Cianose; Ictercia.
COLORAO
LOCALIZADAS:
Eritema vasodilatao capilar Enantema- erupes cutaneas
difusas
Prpura(petquias ou equimose)
PRPURA TROMBOLTICA
CIANOSE
ICTERCIA
HEPATOPATIA TERMINAL
CLOASMA GRAVDICO
ESCABIOSE
HEMATOMA
VITILIGO
PTIRASE VERSICOLOR
HIDRATAO
Revela a concentrao de lquidos, alteraes no
tegumento e permite revelar desidratao ou
doenas sistmicas (Xerodermia e hiperidrose)
TEMPERATURA
Depende da quantidade de sangue em circulao
na derme(Usar o dorso da mo- mais
sensibilidade);
TEXTURA
Varia de acordo com as partes do corpo- lisa ou
enrugada- resultado das diferentes faixas etrias
ou resultados de traumas ou leses;
TURGOR
Elasticidade da pele que pode ser diminuda por
edema ou desidratao, influenciada pela idade
ou doenas como desidratao
INTEGRIDADE DA PELE
Observar a presena de solues de
continuidade: extenso, profundidade, colorao,
presena e volume de secrees, presena de
crostas e escamas. Leses com perdas teciduais: Escama: massa laminada que desprende da
superfcie cutnea, decorrente de alteraes da queratinizao. Eroso: perda superficial que atinge somente a epiderme. Fissura: perda linear da epiderme, no contorno de orifcios naturais ou em reas de pregas ou em dobras da pele. Fstula: Tem o intuito de drenar foco profundo de supurao ou necrose.
FISSURAS
EROSO
ESCAMA
INTEGRIDADE DA PELE
Leses de contedo slido:
Ppula: leso circunscrita, menor que 1cm.
Ndulo: mede de 1 a 3 cm, podendo ser elevado
(saliente) ou no.
Tumor: leso de contedo slido, elevada ou no,
maior que 3 cm.
Urticria: leso de contedo slido, de forma irregular,
colorao vermelha, pruriginosa.
PPULAS
ACNE
URTICRIA
PPULA
QUELIDE
TUMORES
TUMORES
TUMORES
INTEGRIDADE DA PELE
Leses de contedo lquido:
Vescula: contm lquido seroso e mede at 1 cm. Pstula: contm secreo purulenta e mede at 1 cm. Abcesso: Coleo de pus na pele ou tecido subcutneo, h dor e calor.
Hematoma: coleo de sangue na pele ou tecido subcutneo, tamanho varivel, proeminente ou no.
CABELOS
PELOS
UNHAS
CALVCIE
UNHAS
So estruturas achatadas, elsticas, aplicadas
sobre a superfcie dorsal das falanges distais.
Deve-se inspecionar e palpar avaliando a colorao e suas variaes compresso, forma, resistncia e espessura. Parmetro normal: incolor e convexa no dimetro ltero-lateral. Problemas de enfermagem: Palidez: ocorre em anemias, insuficincia artica e choque. Cianose: indicativo de cianose sistmica ou perifrica. Acastanhada: decorre de hematmas.
Onicofagia: Ato de comer a unha; Paronquea: unha grossa. Escleronquea: unha dura. Oniclise: unha frgil, mole e quebradia. Onicomicose : micose nas unhas
UNHAS
ONICOMICOSE
PELOS
So encontrados em quase toda superfcie do
corpo. Variam muito em comprimento, espessura e cor
nas diferentes partes do corpo e nas vrias raas
humanas.
PELOS
No sexo masculino, os plos so fortes e grossos
abrangendo face, trax, abdome e membros. No sexo
feminino, os plos so finos e curtos abrangendo
principalmente membros e pbis. O plo sedoso, de
consistncia mole e no-quebradio.
Problemas de enfermagem:
Hipertricose: proliferao anormal de plos em locais fora da
implantao habitual.
Hipotricose: crescimento anormal da quantidade de plos ou
ausncia em todo o corpo.
Alopcia: queda geral ou parcial de plos (infecciosas, agentes fsicos, cicatriciais, emocional e gravdica)
REFERNCIAS:
PORTO, C.C. Semiologia mdica. 3 ed. Rio de janeiro:Guanabara Koogan, 2007.
POSSO, Maria Beln Salazar. Semiologia e Semiotcnica de Enfermagem. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2006.
POTTER, Patrcia A.; PERRY, Anne G. Grande tratado de Enfermagem: clnica e
prtica hospitalar.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de
Enfermagem Mdico Cirrgica. 10. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005.