Aula Microbiologia Ifar

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    SINOPSE* Assunto: Meios de cultura, condições gerais de preparo,

    armazenamento e controle de qualidade.

    * Pré-requisito: Conceitos básicos de Microbiologia.

    * Objetivo: Descrever os principais meios de cultura e o seu

    preparo na microbiologia.

    * Bibliografia:1 - Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames

    Microbiológicos. ANVISA

    2 – Microbiologia Clínica. Murray.

    3 – Microbiologia Clínica. Oplustil.

    Meios de Cultura

    • Conjunto de substâncias, formuladas de maneira adequada, capazes

    de promover o crescimento bacteriano, em condições de laboratório.

    Meios de Cultura

    • Conjunto de substâncias, formuladas de maneira adequada, capazes

    de promover o crescimento bacteriano, em condições de laboratório.

    • A maioria das bactérias pode ser cultivada em laboratório, utilizando-

    se meios nutrientes.

    Meios de Cultura

    • Conjunto de substâncias, formuladas de maneira adequada, capazes

    de promover o crescimento bacteriano, em condições de laboratório.

    • A maioria das bactérias pode ser cultivada em laboratório, utilizando-

    se meios nutrientes.

    • Diferentes espécies de bactérias, variam extensivamente quanto àsexigências mínimas de substâncias nutrientes.

    Meios de Cultura

    • Conjunto de substâncias, formuladas de maneira adequada, capazes

    de promover o crescimento bacteriano, em condições de laboratório.

    • A maioria das bactérias pode ser cultivada em laboratório, utilizando-

    se meios nutrientes.

    • Diferentes espécies de bactérias, variam extensivamente quanto àsexigências mínimas de substâncias nutrientes.

    • O crescimento dos microrganismos nos diferentes meios de cultura

    utilizados fornece as primeiras informações para a sua identificação.

    Meios de Cultura

    • Conjunto de substâncias, formuladas de maneira adequada, capazes

    de promover o crescimento bacteriano, em condições de laboratório.

    • A maioria das bactérias pode ser cultivada em laboratório, utilizando-

    se meios nutrientes.

    • Diferentes espécies de bactérias, variam extensivamente quanto àsexigências mínimas de substâncias nutrientes.

    • O crescimento dos microrganismos nos diferentes meios de cultura

    utilizados fornece as primeiras informações para a sua identificação.

    • É importante conhecer o potencial de crescimento de cada meio de

    cultura e adequar ao perfil bacteriano esperado para cada material.

    Características Básicas dos Meios de Cultura

    - Fonte de Carbono e Nitrogênio Açúcares e proteínas.

    - Fonte de Energia Açúcares e lipídios.

    - Sais Minerais microelementos e macroelementos.

    - Fatores de Crescimento vitaminas e metais.

    - Condições Físicas pH, temperatura e aeração.

    - Esterilização livre de microrganismos.

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    Classificação dos Meios de Cultura

    Geralmente líquido, de composição química rica em

    nutrientes, com a finalidade de permitir que as bactérias contidas em

    uma amostra clínica aumentem em número.

    1. Meio de Enriquecimento:

    Exemplo:Caldo Brain Heart Infusion (BHI) e Caldo

    Tetrationato.

    2. Meio de Transporte:

    Consiste em um meio isento de nutrientes, contendo um

    agente redutor (Tioglicolato ou cisteína). Geralmente mantém o pH

    favorável, previne a desidratação de secreções durante o transporte

    e evita a oxidação e auto-destruição enzimática dos patógenos

    presentes.

    Classificação dos Meios de Cultura

    Exemplo:

    Meio de Stuart, Meio de Cary-Blair e

    Caldo Tioglicolato.

    3. Meio Seletivo:

    A finalidade deste tipo de meio é selecionar as espécies que

    se deseja isolar e impedir o desenvolvimento de outros germes

    (adição de corantes, antibióticos e outras substâncias com

    capacidade inibitória para alguns microrganismos).

    Classificação dos Meios de Cultura

    Exemplo:

    Ágar Manitol Salgado e Ágar SS.

    Classificação dos Meios de Cultura

    4. Meio Diferencial:

    Possibilita a distinção entre vários gêneros e espécies de

    microrganismos, por possuir substâncias que permitem uma

    diferenciação presuntiva, evidenciada na mudança de coloração ou

    na morfologia das colônias.

    Exemplo:

    Ágar Eosin Methilene Blue

    (EMB), Ágar McConkey e Ágar Hektoen.

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    5. Meio Indicador:

    É utilizado no estudo das propriedades bioquímicas das

    bactérias, auxiliando, assim, sua identificação. O mais simples é

    aquele usado no estudo das reações de fermentação.

    Classificação dos Meios de Cultura

    Exemplo:

    Ágar Triple Sugar Iron (TSI) e Ágar Citrato

    de Simmons.

    - Líquidos ou caldos: crescimento indiscriminado com turvação domeio.

    - Sólidos: crescimento de colônias isoladas, muito utilizado paraculturas puras.

    - Semi-sólido: adição de menor quantidade de ágar, mobilidadebacteriana.

    Classificação quanto ao estado físico

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    Meios de Cultura

    Ágar sangue

    Meio rico e não seletivo, diferencial para a hemólise, nele

    crescem a maioria dos Gram-negativo e Gram-positivo, além de fungos

    filamentosos (bolores) e leveduras, exceto algumas espécies de hemófilos

    e outros fastidiosos.

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    UTILIDADE

     Usado para o isolamento de microrganismos não fastidiosos.

     Verificação de hemólise dos Streptococcus  spp. e Staphylococcus  spp.

      Usado na prova de satelitismo (para identificação presuntiva de

    Haemophilus  spp.).

    CONTROLE DE QUALIDADE

    Hemólise beta hemolítica:   Streptococcus pyogenes  ATCC 19615 ou

    Staphylococcus aureus  ATCC 25923. Hemólise alfa hemolít ica:   Streptococcus    do grupo   viridans    ou

    Streptococcus pneumoniae ATCC 6305.

    Hemólise gama (sem hemólise):  Enterococcus faecalis  ATCC 29212 ou

    Staphylococcus epidermidis  ATCC 12228.

    INTERPRETAÇÃO

    Cor original do meio: vermelho.

    Beta hemólise: presença de halo transparente

    ao redor das colônias semeadas (lise total dos

    eritrócitos).

    Alfa hemólise: presença de halo esverdeado ao

    redor das colônias semeadas (lise parcial dos

    eritrócitos).

    Gama hemólise (sem hemólise): ausência de

    halo ao redor das colônias (eritrócitos

    permanecem íntegros).

    Meios de Cultura

    Ágar Thayer Martin Chocolate

    Meio seletivo pela adição de

    colistina, vancomicina e nistatina. Inibe

    crescimento de enterobactérias, Gram-

    positivos, fungos e algumas espécies deNeisserias  saprófitas.

    Enriquecido com a adição de

    complementos para a recuperação de   N.

    meningitidis  e N. gonorrhoeae .

    Ágar chocolate

    Meio rico e não seletivo, permite o crescimento da maioria

    das bactérias aeróbias e facultativas. Quando incubado em CO2 dá

    suporte também ao crescimento dos microaerófilos.

    Meios de Cultura

    Ágar chocolate

    Meio rico e não seletivo, permite o crescimento da maioria

    das bactérias aeróbias e facultativas. Quando incubado em CO2 dá

    suporte também ao crescimento dos microaerófilos.

    Ágar chocolate

    Meio rico e não seletivo, permite o crescimento da maioria

    das bactérias aeróbias e facultativas. Quando incubado em CO2 dá

    suporte também ao crescimento dos microaerófilos.

    Pode-se observar halos esverdeados com colônias alfa-

    hemolíticas. À base do meio, é adicionado sangue de cavalo,

    carneiro ou coelho em temperatura alta, o que faz com que as

    hemácias lisem, liberando hemina e hematina, compostos

    fundamentais para o crescimento dos microrganismos.

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    UTILIDADE

    Crescimento de microrganismos exigentes   Haemophilus    spp.,

    Neisseria  spp.,  Branhamella catarrhalis  e Moraxella  spp.

    CONTROLE DE QUALIDADE

      Crescimento bom a excelente:   Haemophilus influenzae   ATCC10211.

    INTERPRETAÇÃO

    • Cor original do meio: castanho escuro (chocolate).

    • Colônias de tamanho pequeno a médio, com

    pigmento amarelo: sugestivo de   Neisseria   spp,

    Branhamella catarrhalis  ou Moraxella  spp.

    • Colônias pequenas e delicadas, com pigmento

    creme claro: sugestivo de Haemophilus  spp.

    ÁGAR CLED – CYSTINE LACTOSE ELECTROLYTE DEFICIENT

    Usado para isolamento e quantificação de microrganismos

    presentes em amostras urina. A deficiência de eletrólitos inibe o véu de

    cepas de Proteus .

    Empregado para isolar e quantificar microrganismos Gram-

    positivos, Gram-negativos e leveduras.

    Meios de Cultura

    CONTROLE DE QUALIDADE

    Positivo:

       Lactose positiva:  Escherichia coli  ATCC 25922: crescimento moderado a

    denso, colônias médias ou grandes amareladas, após 48 horas de

    incubação.

       Lactose negativa:  Proteus vulgaris  ATCC 8427: crescimento moderado a

    denso, colônias azuis translúcidas.

    Negativo: ausência de crescimento.

    INTERPRETAÇÃO

     Cor original do meio: azul claro.

     Colônias lactose positiva: cor amarela.

     Colônias lactose negativa: cor azul.

    Ágar MacConkey

    Meio seletivo para Gram-negativo e diferencial para a utilização de

    lactose. O cristal violeta inibe o crescimento de microrganismos Gram-

    positivos especialmente enterococos e estafilococos.

    Meios de Cultura

    UTILIDADE

      Isolar bacilos Gram-negativos (enterobactérias e não fermentadores) e

    verificar a fermentação ou não da lactose.

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    CONTROLEDE QUALIDADE

     Positivo: Proteus mirabilis  ATCC 12453 (não fermentador de lactose).

     Positivo: Escherichia coli ATCC 25922 (fermentador de lactose).

     Negativo: Staphylococcus aureus ATCC 25923.

    INTERPRETAÇÃO

     Cor original do meio: rosa avermelhado.

     Crescimento de bacilos Gram-negativos.

     Colônias cor de rosa: fermentadoras de lactose.

     Colônias incolores: não fermentadoras de lactose.

     Não há crescimento de cocos Gram-positivos.

    Ágar Salmonela-Shigella

    Meio seletivo para   Salmonela   e   Shigella   e diferencial para a

    utilização de lactose (coloração rósea) e produção de H2S (coloração

    negra); possuem componentes (sais de bile, verde brilhante e citrato de

    sódio) que inibem microrganismos Gram-positivos.

    Meios de Cultura

    UTILIDADE

    Selecionar e isolar espécies de   Salmonella   e   Shigella , em

    amostras de fezes, alimentos e água.

    CONTROLE DE QUALIDADE

     Positivo: Salmonella typhimurium  ATCC 14028.

     Negativo: Staphylococcus aureus  ATCC 25923.

    INTERPRETAÇÃO

     Cor original do meio: vermelho alaranjado.

     Colônias com centro negro (H2S) ou colônias incolores: suspeita de Salmonella .

     Colônias incolores: suspeita de Shigella  spp.

     Colônias cor de rosa ou vermelho: suspeita de Escherichia coli  ou Klebsiella  spp.

     As bactérias não fermentadoras de lactose são incolores.

     As bactérias fermentadoras de lactose aparecem na cor rosa.

    LÖWENSTEINJENSEN

    A base do meio é constituída por ovos integrais, o que permite amplo

    crescimento das micobactérias e o crescimento é satisfatório para o teste de niacina

    (que é positivo para  Mycobacterium tuberculosis ).

    Meios de Cultura

    CONTROLE DE QUALIDADE

     Esterilização: colocar todos os tubos em estufa;

     Crescimento bom a excelente:

    Mycobacterium tuberculosis ATCC 25618

    Mycobacterium avium ATCC 25291

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    INTERPRETAÇÃO

     Cor original do meio: verde claro

     Positivo: Crescimento de colônias amarelas

     Negativo: ausência de crescimento.

    PROCEDIMENTOS

    Preparação dos ovos:

     

     

     

     

     

     Reservar os ovos.

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    SINOPSE* Assunto: Esterilização - métodos físicos e químicos,

    princípios e tipos.

    * Pré-requisito: Conceitos básicos de Microbiologia.

    * Objetivo: Descrever os principais tipos de esterilização

    usados na microbiologia.

    * Bibliografia:

    1 – Microbiologia Clínica. Murray.

    2 – Microbiologia Clínica. Oplustil.

    3 - Orientações Gerais para Central de Esterilização. Ministério

    da Saúde.

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    Definições• Esterilização: destruição ou remoção total dos microrganismos.

    Definições• Esterilização: destruição ou remoção total dos microrganismos.

    • Desinfecção: destruição ou remoção de patógenos (forma

    vegetativa).

    Definições• Esterilização: destruição ou remoção total dos microrganismos.

    • Desinfecção: destruição ou remoção de patógenos (forma

    vegetativa).

    • Anti-sepsia: desinfecção da pele, mucosas ou tecidos.

    Definições• Esterilização: destruição ou remoção total dos microrganismos.

    • Desinfecção: destruição ou remoção de patógenos (forma

    vegetativa).

    • Anti-sepsia: desinfecção da pele, mucosas ou tecidos.

    • Agentes biocidas: agentes que causam a morte dos

    microrganismos.

    Definições• Esterilização: destruição ou remoção total dos microrganismos.

    • Desinfecção: destruição ou remoção de patógenos (forma

    vegetativa).

    • Anti-sepsia: desinfecção da pele, mucosas ou tecidos.

    • Agentes biocidas: agentes que causam a morte dos

    microrganismos.

    • Agentes biostáticos: agentes que provocam a inibição do

    crescimento.

    Fatores que influenciam o crescimento microbiano

    • Temperatura.

    • Tipo de microrganismo.

    • Fase de crescimento.

    • Ambiente.

    Métodos de esterilização e desinfecção

    1 - Métodos Físicos

    1.1 - Calor – Húmido – Seco

    1.2 - Filtração

    1.3 - Radiação – Ionizante – Não-ionizante

    2 - Métodos Químicos

    Compostos fenólicos, álcoois, óxido de etileno,halogêneos, peróxido de hidrogênio.

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    Métodos de esterilização e desinfecção – Modos de ação

    1 - Dano aos ácidos nucléicos

    2 - Desnaturação das proteínas

    3 - Inibição do metabolismo

    4 - Ruptura da membrana celular

    em várias

    aqui nessa aula

    por desnaturação

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    H2O2 H2O + O2

    3O2   + O2   2O3 + 2O

    H2O2 HO + HO

    HO + H2O2 H2O + HO2

    H2O2 H2O2*

    O produto atua também em

    diversos mecanismos de degradação de

    aminoácidos e na síntese de glicose,

    devido ao ser grande poder oxidante.

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    E Desinfectante

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    São iguais. Diferença tempo de exposição

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    Baixo poder depenetração

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    NCCLS - National Committee for Clinical Laboratory Standards

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    ANTIBIOGRAMA

    Técnica destinada à determinação da sensibilidade bacteriana   in vitro 

    frente a agentes antimicrobianos, também conhecido por Teste de Sensibilidade a

    Antimicrobianos (TSA).

    A metodologia de Kirby e Bauer para antibiograma é a mais difundida e

    utilizada até hoje na rotina de análises clínicas, devido a sua praticidade de

    execução, baixo custo e confiabilidade de seus resultados.

    A metodologia de Kirby e Bauer para antibiograma é a mais difundida e

    utilizada até hoje na rotina de análises clínicas, devido a sua praticidade de

    execução, baixo custo e confiabilidade de seus resultados.

    Apesar de sua relativa simplicidade de execução, a técnica de Kirby e

    Bauer exige que as instruções sejam seguidas rigorosamente de forma que os

    resultados obtidos correspondam à realidade e possam ser comparados com as

    tabelas internacionais.

    Retirar as placas e os frascos com os discos da geladeira cerca de 20-30minutos para que adquiram a temperatura ambiente antes da execução da prova.

    PROCEDIMENTO TÉCNICO

    1 - Com uma alça bacteriológica em platinadevidamente flambada e resfriada, tocar na colôniarecente (18 a 24h).

    2 - Suspender as colônias em solução salinaestéril (NaCl 0,85%) até se obter uma turvaçãocompatível com o grau 0,5 da escala Mac Farland(1x106 UFC/mL).

    3 - Embeber um   swab  estéril na suspensão bacteriana,

    comprimindo-o contra as paredes do tubo para tirar

    o excesso da suspensão, e semear em seguida de forma

    suave em todas direções na placa (cinco direções),

    procurando abranger toda a superfície.

    4 - Aguardar (não mais que 15 minutos) a superfície

    do ágar secar.

    5 - Com auxí lio de uma pinça flambada eresfriada, colocar os monodiscos ou multidiscos,sobre a superfície do meio inoculado, exercendouma leve pressão com a ponta da pinça parauma boa adesão dos discos.

    6 - Incubar a placa com os discos em estufabacteriológica a 36 ºC por 18 a 24 horas.

    7 - Resultados:Com o auxílio de uma régua, paquímetro ou dispositivo

    semelhante, medir o diâmetro dos halos inibitórios de

    cada disco, e consultar uma tabela apropriada para

    determinar se a bactéria em análise é sensível,

    intermediário ou resistente ao antimicrobiano testado.

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    Suscetível (S):  A categoria S ao antimicrobiano implica que as cepas

    sejam inibidas pela concentração usualmente alcançada pelo antimicrobiano nos

    tecidos, quando as doses recomendadas do antimicrobiano são utilizadas

    adequadamente para o sítio da infecção.

    Critérios de interpretação dos resultados

    Resistência intermediária (RI):  A categoria RI ao antimicrobiano inclui

    cepas cujas CIM’s do antimicrobiano se aproximam das concentrações que a droga

    atinge no sangue e nos tecidos, e cuja taxa de resposta pode ser menor do que

    aquela encontrada para cepas S.

    Critérios de interpretação dos resultados

    Resistência intermediária (RI):  A categoria RI ao antimicrobiano inclui

    cepas cujas CIM’s do antimicrobiano se aproximam das concentrações que a droga

    atinge no sangue e nos tecidos, e cuja taxa de resposta pode ser menor do que

    aquela encontrada para cepas S.

    RI implica em eficácia clínica em sítios corpóreos aonde antimicrobiano é

    fisiologicamente concentrado ou quando uma dose maior do antimicrobiano que a

    dose usualmente recomendada pode ser utilizada (exemplo: altas doses de

    penicilina são efetivas no tratamento de pneumonia pneumocócica por uma cepa

    com RI).

    Resistência (R): A categoria R inclui cepas que não são inibidas pelas

    concentrações sistêmicas alcançadas pelo antimicrobiano, quando o esquema usual

    de doses do antimicrobiano é utilizado.

    Critérios de interpretação dos resultados

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