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Curso de OdontologiaProf(a).Mª Daucirlene C. AquinoSaúde Coletiva III
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo
Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos
Garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país
Amparado por um conceito ampliado de saúde
O SUS foi criado, em 1988 pela Constituição Federal Brasileira
para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros
Cuidado com a saúde do ser humano No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado
em níveis de atenção,que são: básica, média complexidade e alta complexidade.
Melhor programação e planejamento das ações e serviços
Não se deve, porém, considerar um desses níveis de atenção mais relevante que outro
Atenção Básica e Especializada
Nem sempre um município necessita ter todos os níveis de atenção à saúde
Pactos regionais que garantam às
populações dessas localidades
A prioridade para todos os municípios é ter a atenção básica operando em condições plenas e com eficácia.
A partir desse primeiro atendimento, o cidadãoserá encaminhado para os outros serviços de
maiorcomplexidade da saúde pública
O sistema público de saúde funciona de forma referenciada. Isso ocorre quando o gestor local
do SUS, não dispondo do serviço de que o usuário necessita, encaminha-o para outra localidade
Os gestores municipais e estaduais verificam quais instrumentos de atendimento possuem (ambulâncias, postos de saúde, hospitais, etc.)
Após a análise da potencialidade, traçam um plano regional de serviços. O acerto ou pactuação irá garantir que o cidadão tenha acesso
Desenvolver : Mecanismos de controle e avaliação dos
serviços de atenção básica e prestar cooperação técnica a Estados, Municípios e Distrito Federal na organização de ações de atendimento básico
Programa Saúde da Família (PSF), Saúde Bucal, Diabetes e Hipertensão Arterial, Alimentação e Nutrição, Gestão e Estratégia, Avaliação e Acompanhamento
Elaborar e avaliar as políticas de média e alta
complexidade, ambulatorial e hospitalar do SUS
Regular e coordenar as atividades do Sistema Nacional de
Transplantes de Órgãos, Urgência e Emergência, Atenção Hospitalar.
Incentivos financeiros (programas) Monitoramento e avaliação Saúde da Família Saúde Bucal Doenças não transmissíveis Atendimento assistencial básico Alimentação e nutrição Hipertensão arterial e diabetes
Transplante Incorporação tecnológica Centro de alta complexidade em oncologia Urgência e emergência (SAMU) Política Nacional de Sangue Triagem neonatal Política Nacional de Cirurgias eletivas de média
complexidade Sistema de Educação à Distância
p/profissionais de laboratórios de Saúde Pública e de Unidades Hemoterápicas (TELELAB)
Ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde,a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e manutenção da saúde
É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas
Trabalho em equipe, Territórios bem delimitados, pelas quais
assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade
Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.
Trata-se do primeiro nível de atenção à saúde, “Porta de entrada” do sistema de saúde. A população tem acesso a especialidades
básicas,
clínica médica (clínica geral), pediatria, obstetrícia e ginecologia. capaz de resolver cerca de 80% problemas de
Saúde
A Estratégia Saúde da Família
Priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica,
Principal desafio: promover a reorientação das práticas e ações de saúde de forma integral e contínua, levando-as para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
Efetivar a integralidade em seus vários aspectos
Integração de ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação,
Valorizar os profissionais de saúde Realizar avaliação e acompanhamento
sistemático estimular a participação popular e o controle social.
Garantia dos fluxos de referência e contra-referência
De apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar;
E existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento da UBS.
A equipe de saúde da família quando ampliada, conta ainda com: um cirurgião dentista, um auxiliar de saúde bucal (ASB) e um técnico em saúde bucal(TSB).
Médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário na unidade de saúde ou nos domicílios.
Criam vínculos de co-responsabilidade, o que facilita a identificação, o atendimento e o acompanhamento dos agravos à saúde dos indivíduos e famílias na comunidade.
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família.
Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família.
No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma Unidade Básica de Saúde.
Itens necessários para implantação
Equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes,
Trabalho de 40 horas semanais No mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar
de enfermagem ou técnico de enfermagem e ACS;
Itens necessários para implantação
ACS suficiente para cobrir 100% da população
Com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por ESF
Existência de UBASF inscrita no CNES dentro da área para o atendimento das Equipes de Saúde da Família
Garantia dos fluxos
Federal
Elaborar as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica
Co-financiar o sistema de atenção básica; Ordenar a formação de recursos humanos; Propor mecanismos para a programação,
controle, regulação e avaliação da atenção básica;
Manter as bases de dados nacionais.
Estadual
Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu território;
Regular as relações inter-municipais; Coordenar a execução das políticas de
qualificação de recursos humanos em seu território;
Co-financiar as ações de atenção básica; Auxiliar na execução das estratégias de avaliação
da atenção básica em seu território.
Municipal
Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território;
Contratualizar o trabalho em atenção básica; Manter a rede de unidades básicas de saúde
em funcionamento (gestão e gerência); Co-financiar as ações de atenção básica; Alimentar os sistemas de informação; Avaliar o desempenho das equipes de
atenção básica sob sua supervisão.
Referência Internacional PSF consolidada e modelo para outros países Atenção Básica em Saúde é a pauta política
dos gestores públicos. A estratégia Saúde da Família está
consolidada nos municípios brasileiros. Indicadores animadores como a redução da
mortalidade infantil. Aumento da satisfação dos usuários quanto
ao atendimento recebido resultado das mudanças das práticas das equipes de saúde.
Por meio de suas ações, são elaborados os protocolos para a atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar e viabilizada a estruturação de serviços especializados, de acordo com as normas do Ministério da Saúde
Tem o objetivo de atender os principais agravos de saúde da população, com procedimentos e atendimento especializados.
São serviços como consultas hospitalares e ambulatoriais, exames e alguns procedimentos cirúrgicos.
É constituída por procedimentos ambulatoriais e hospitalares situados entre a atenção básica e a alta complexidade.
É um dos três níveis de atenção à saúde, considerados no âmbito do SUS.
Compõe-se por ações e serviços que visam a atender aos principais problemas de saúde e agravos da população, cuja prática clínica demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico.
1. Procedimentos especializados realizados por profissionais de nível superior e médio;
2. Cirurgias ambulatoriais especializadas; 3. Procedimentos traumato-ortopédicos; 4. Ações especializadas em odontologia; 5. Patologia clínica; 6. Anatomopatologia e citopatologia; 7. Radiodiagnóstico; 8. Exames ultra-sonográficos; 9. Diagnose; 10. Fisioterapia; 11. Terapias especializadas; 12. Próteses e órteses; 13. Anestesia.
O gestor deve adotar critérios para a organização regionalizada das ações de média complexidade, considerando:
A necessidade de qualificação e especialização dos profissionais para o desenvolvimento das ações;
Os dados epidemiológicos e sóciodemográficos de seu município;
A correspondência entre a prática clínica e a capacidade resolutiva diagnóstica e terapêutica;
A complexidade e o custo dos equipamentos; A abrangência recomendável para cada tipo de
serviço; Economias de escala e Métodos e técnicas requeridas para a realização
das ações.
Envolve alta tecnologia e alto custo Ex.:Diálise, quimioterapia, radioterapia
e hemoterapia. População tem acesso a serviços
qualificados Integrando-os aos demais níveis de
atenção à saúde Organizadas em “redes”
Assistência ao paciente portador de doença renal crônica por meio dos procedimentos de diálise;
Assistência ao paciente portador de oncologia, Cirurgia cardiovascular; Cirurgia vascular; Cirurgia cardiovascular pediátrica; Procedimentos da cardiologia intervencionista; Procedimentos endovasculares extracardíacos; Laboratório de eletrofisiologia; Assistência em traumato-ortopedia;
Procedimentos de neurocirurgia; Assistência em otologia; Cirurgia das vias aéreas superiores e da
região cervical; Cirurgia da calota craniana; da face e do
sistema estomatognático; Procedimentos em fissuras lábio palatais; Reabilitação protética e funcional das
doenças da calota craniana; da face e do sistema estomatognático;
Procedimentos para a avaliação e tratamento dos transtornos respiratórios do sono;
Assistência aos pacientes portadores de queimaduras;
Assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia bariátrica);
Cirurgia reprodutiva; Genética clínica; Terapia nutricional; Distrofia muscular progressiva; Osteogênese imperfecta; Fibrose cística e Reprodução assistida.
PREMISSAS
Centralidade no Usuário Integração produtiva e continuidade do
cuidado Reconhecimento da Interdependência Construção de Objetivos Comuns e
Racionalidade Sistêmica Compartilhamento Decisório,
Responsabilização e Institucionalidade Democratização e Transparência
COMPONENTES
Unidades de atenção/produção de saúde; Sistemas de apoio diagnóstico, de
assistência farmacêutica e de informação e vigilância em saúde;
Sistemas logísticos de identificação de usuários e prontuários,
Centrais de regulação, Sistema de transporte sanitário, de
suprimento e manutenção; Sistema de gestão e governança.
DIRETRIZES
Ampliação da Resolutividade e Fortalecimento da Atenção Primária, fundamentada na Estratégia da Saúde da Família;
Implementação de Territórios Integrados de Atenção à Saúde;
Reestruturação do Apoio Diagnóstico, da Atenção Especializada e Hospitalar;
Implementação de Linhas de Cuidado e da Política de Regulação;
Implementação da Vigilância e da Promoção à Saúde;
Desenvolvimento do suporte logístico às redes; Implementação da Política de Humanização; Fortalecimento da Gestão Regional; Valorização dos Trabalhadores do SUS.
Obrigada !!!