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Curso de Odontologia Prof(a).Mª Daucirlene C. Aquino Saúde Coletiva III

AULA 7 - ATENÇÃO À SAÚDE

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Curso de OdontologiaProf(a).Mª Daucirlene C. AquinoSaúde Coletiva III

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Cuidado com a saúde do ser humano No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado

em níveis de atenção,que são: básica, média complexidade e alta complexidade.

Melhor programação e planejamento das ações e serviços

Não se deve, porém, considerar um desses níveis de atenção mais relevante que outro

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Atenção Básica e Especializada

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Nem sempre um município necessita ter todos os níveis de atenção à saúde

Pactos regionais que garantam às

populações dessas localidades

A prioridade para todos os municípios é ter a atenção básica operando em condições plenas e com eficácia.

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A partir desse primeiro atendimento, o cidadãoserá encaminhado para os outros serviços de

maiorcomplexidade da saúde pública

O sistema público de saúde funciona de forma referenciada. Isso ocorre quando o gestor local

do SUS, não dispondo do serviço de que o usuário necessita, encaminha-o para outra localidade

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Os gestores municipais e estaduais verificam quais instrumentos de atendimento possuem (ambulâncias, postos de saúde, hospitais, etc.)

Após a análise da potencialidade, traçam um plano regional de serviços. O acerto ou pactuação irá garantir que o cidadão tenha acesso

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Desenvolver : Mecanismos de controle e avaliação dos

serviços de atenção básica e prestar cooperação técnica a Estados, Municípios e Distrito Federal na organização de ações de atendimento básico

Programa Saúde da Família (PSF), Saúde Bucal, Diabetes e Hipertensão Arterial, Alimentação e Nutrição, Gestão e Estratégia, Avaliação e Acompanhamento

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Elaborar e avaliar as políticas de média e alta

complexidade, ambulatorial e hospitalar do SUS

Regular e coordenar as atividades do Sistema Nacional de

Transplantes de Órgãos, Urgência e Emergência, Atenção Hospitalar.

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Incentivos financeiros (programas) Monitoramento e avaliação Saúde da Família Saúde Bucal Doenças não transmissíveis Atendimento assistencial básico Alimentação e nutrição Hipertensão arterial e diabetes

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Transplante Incorporação tecnológica Centro de alta complexidade em oncologia Urgência e emergência (SAMU) Política Nacional de Sangue Triagem neonatal Política Nacional de Cirurgias eletivas de média

complexidade Sistema de Educação à Distância

p/profissionais de laboratórios de Saúde Pública e de Unidades Hemoterápicas (TELELAB)

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Ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde,a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e manutenção da saúde

É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas

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Trabalho em equipe, Territórios bem delimitados, pelas quais

assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade

Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.

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Trata-se do primeiro nível de atenção à saúde, “Porta de entrada” do sistema de saúde. A população tem acesso a especialidades

básicas,

clínica médica (clínica geral), pediatria, obstetrícia e ginecologia. capaz de resolver cerca de 80% problemas de

Saúde

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A Estratégia Saúde da Família

Priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica,

Principal desafio: promover a reorientação das práticas e ações de saúde de forma integral e contínua, levando-as para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

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Efetivar a integralidade em seus vários aspectos

Integração de ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação,

Valorizar os profissionais de saúde Realizar avaliação e acompanhamento

sistemático estimular a participação popular e o controle social.

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Garantia dos fluxos de referência e contra-referência

De apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar;

E existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento da UBS.

A equipe de saúde da família quando ampliada, conta ainda com: um cirurgião dentista, um auxiliar de saúde bucal (ASB) e um técnico em saúde bucal(TSB).

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Médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário na unidade de saúde ou nos domicílios.

Criam vínculos de co-responsabilidade, o que facilita a identificação, o atendimento e o acompanhamento dos agravos à saúde dos indivíduos e famílias na comunidade.

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O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família.

Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família.

No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma Unidade Básica de Saúde.

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Itens necessários para implantação

Equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes,

Trabalho de 40 horas semanais No mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar

de enfermagem ou técnico de enfermagem e ACS;

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Itens necessários para implantação

ACS suficiente para cobrir 100% da população

Com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por ESF

Existência de UBASF inscrita no CNES dentro da área para o atendimento das Equipes de Saúde da Família

Garantia dos fluxos

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Federal

Elaborar as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica

Co-financiar o sistema de atenção básica; Ordenar a formação de recursos humanos; Propor mecanismos para a programação,

controle, regulação e avaliação da atenção básica;

Manter as bases de dados nacionais.

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Estadual

Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu território;

Regular as relações inter-municipais; Coordenar a execução das políticas de

qualificação de recursos humanos em seu território;

Co-financiar as ações de atenção básica; Auxiliar na execução das estratégias de avaliação

da atenção básica em seu território.

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Municipal

Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território;

Contratualizar o trabalho em atenção básica; Manter a rede de unidades básicas de saúde

em funcionamento (gestão e gerência); Co-financiar as ações de atenção básica; Alimentar os sistemas de informação; Avaliar o desempenho das equipes de

atenção básica sob sua supervisão.

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Referência Internacional PSF consolidada e modelo para outros países Atenção Básica em Saúde é a pauta política

dos gestores públicos. A estratégia Saúde da Família está

consolidada nos municípios brasileiros. Indicadores animadores como a redução da

mortalidade infantil. Aumento da satisfação dos usuários quanto

ao atendimento recebido resultado das mudanças das práticas das equipes de saúde.

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Por meio de suas ações, são elaborados os protocolos para a atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar e viabilizada a estruturação de serviços especializados, de acordo com as normas do Ministério da Saúde

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Tem o objetivo de atender os principais agravos de saúde da população, com procedimentos e atendimento especializados.

São serviços como consultas hospitalares e ambulatoriais, exames e alguns procedimentos cirúrgicos.

É constituída por procedimentos ambulatoriais e hospitalares situados entre a atenção básica e a alta complexidade.

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É um dos três níveis de atenção à saúde, considerados no âmbito do SUS.

Compõe-se por ações e serviços que visam a atender aos principais problemas de saúde e agravos da população, cuja prática clínica demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico.

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1. Procedimentos especializados realizados por profissionais de nível superior e médio;

2. Cirurgias ambulatoriais especializadas; 3. Procedimentos traumato-ortopédicos; 4. Ações especializadas em odontologia; 5. Patologia clínica; 6. Anatomopatologia e citopatologia; 7. Radiodiagnóstico; 8. Exames ultra-sonográficos; 9. Diagnose; 10. Fisioterapia; 11. Terapias especializadas; 12. Próteses e órteses; 13. Anestesia.

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O gestor deve adotar critérios para a organização regionalizada das ações de média complexidade, considerando:

A necessidade de qualificação e especialização dos profissionais para o desenvolvimento das ações;

Os dados epidemiológicos e sóciodemográficos de seu município;

A correspondência entre a prática clínica e a capacidade resolutiva diagnóstica e terapêutica;

A complexidade e o custo dos equipamentos; A abrangência recomendável para cada tipo de

serviço; Economias de escala e Métodos e técnicas requeridas para a realização

das ações.

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Envolve alta tecnologia e alto custo Ex.:Diálise, quimioterapia, radioterapia

e hemoterapia. População tem acesso a serviços

qualificados Integrando-os aos demais níveis de

atenção à saúde Organizadas em “redes”

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Assistência ao paciente portador de doença renal crônica por meio dos procedimentos de diálise;

Assistência ao paciente portador de oncologia, Cirurgia cardiovascular; Cirurgia vascular; Cirurgia cardiovascular pediátrica; Procedimentos da cardiologia intervencionista; Procedimentos endovasculares extracardíacos; Laboratório de eletrofisiologia; Assistência em traumato-ortopedia;

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Procedimentos de neurocirurgia; Assistência em otologia; Cirurgia das vias aéreas superiores e da

região cervical; Cirurgia da calota craniana; da face e do

sistema estomatognático; Procedimentos em fissuras lábio palatais; Reabilitação protética e funcional das

doenças da calota craniana; da face e do sistema estomatognático;

Procedimentos para a avaliação e tratamento dos transtornos respiratórios do sono;

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Assistência aos pacientes portadores de queimaduras;

Assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia bariátrica);

Cirurgia reprodutiva; Genética clínica; Terapia nutricional; Distrofia muscular progressiva; Osteogênese imperfecta; Fibrose cística e Reprodução assistida.

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PREMISSAS

Centralidade no Usuário Integração produtiva e continuidade do

cuidado Reconhecimento da Interdependência Construção de Objetivos Comuns e

Racionalidade Sistêmica Compartilhamento Decisório,

Responsabilização e Institucionalidade Democratização e Transparência

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COMPONENTES

Unidades de atenção/produção de saúde; Sistemas de apoio diagnóstico, de

assistência farmacêutica e de informação e vigilância em saúde;

Sistemas logísticos de identificação de usuários e prontuários,

Centrais de regulação, Sistema de transporte sanitário, de

suprimento e manutenção; Sistema de gestão e governança.

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DIRETRIZES

Ampliação da Resolutividade e Fortalecimento da Atenção Primária, fundamentada na Estratégia da Saúde da Família;

Implementação de Territórios Integrados de Atenção à Saúde;

Reestruturação do Apoio Diagnóstico, da Atenção Especializada e Hospitalar;

Implementação de Linhas de Cuidado e da Política de Regulação;

Implementação da Vigilância e da Promoção à Saúde;

Desenvolvimento do suporte logístico às redes; Implementação da Política de Humanização; Fortalecimento da Gestão Regional; Valorização dos Trabalhadores do SUS.

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Obrigada !!!