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ines-ferreira
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1Introduo LingusticaFLUP/2013-2014
Variao lingustica1. Considere os seguintes pares de palavras/expresses (uma delas corresponde normado PE). Indique qual o tipo de variao que cada um deles ilustra, explicando-a.
1. [pineu] / [pneu]2. Voc sabia que no havia aula de Introduo? / Tu sabias que no havia aula
de Introduo?3. Cumprimentei ele na sala. /Cumprimentei-o na sala.4. Faz isso para mim. / Faz-me isso5. Chopp / fino (imperial)6. Pebolim / matrequilos7. Gato s faz asneira / Os gatos s fazem asneira8. Eles querem que famos o trabalho hoje. / Eles querem que faamos o
trabalho hoje.9. Eles hdem fazer o trabalho. / Eles ho de fazer o trabalho.10. Supnhamos que temos de fazer o trabalho / Suponhamos que temos de
fazer o trabalho11. O gajo deu-lhe um chapado! / O agressor deu-lhe um estalo.12. Moro na Voavista. / Moro na Boavista.
2. Para que noes relacionadas com variao aponta o seguinte excerto? Justifique.Comportamo-nos e falamos de modo diverso se estamos entre amigos ou em
ambiente formal, usamos registos diferentes quando falamos ou escrevemos. Conformeo discurso que produzimos, recorremos a padres fonolgicos, morfossintticos esemnticos diversos.
Mateus e Cardeira (2007:26)3. H algumas geraes, para colorir as faces, as senhoras usavam carmim; mais tarde,o p utilizado passou a ser chamado rouge; atualmente, o mesmo p denominadoblush.3.1 Identifique o tipo de variao lingustica presente neste exemplo e comente-o.(exerccio de Duarte, 2000)4. Indique qual o tipo de variao em relevo em cada texto. Justifique a resposta. (textosextrados de Azevedo et al., Da Comunicao Expresso)4.1.
Dona Graciete muito istimo ao receber desta isteja de boa e felis saude nacompanhia de todos os seus que eu bem graas a Deus
Dona Graciete istou a escrever lhe purque li no jurnal o que aconteceu ao seu filhoCab com a cruz e o retrato e tudo e por sinal que a fotografia ficou linda valha nos iologo por cima de Carlos Alberto Nunes Garcia
Antnio Lobo Antunes, Esta que se Acina Gabriela. In Pblico Magazine
24.2.Da cidade da Birge, os doisNs biemos h dias pra cA biage foi bom mas depoisNingum biu o que a gente biu j.Vtor Pavo, A Revista Portuguesa4.3.
Pela escada, o poeta das LAPIDRIAS aludiu ao trrido calor de Agosto. E eu ()deixei estouvadamente escapar esta coisa hedionda:
- Sim, est de escachar!E ainda o torpe som no morrera, j uma aflio me lacerava, por esta chulice de
esquina de tabacaria (). E debalde buscava desesperadamente uma outra frase sobreo calor, bem trabalhada, toda cintilante e nova! Nada! S me acudiam sordidezasparalelas, em calo teimoso: de rachar!, est de ananases, derrete os untos.
Ea de Queiroz, Correspondncia de Fradique Mendes4.4.
O verbo gramar, por exemplo, levou trinta anos a fazer o pino na minha frente.Torceu-se, dobrou-se, virou-se do avesso numa cambalhota incrivelmente morosa quelhe mudou, pouco a pouco, o contedo de aturar para amar. E hoje no h moocem por cento atual que ouse gemer o suspiro deste verbo de folhetim vergonhoso:amar. S o utilizam raras vezes e em dias de vnias de cerimnia. Quanto ao mais,todos os rapazes que se prezam, gramam. Gramam livros. Gramam a malta, gramamgarotas.
Jos Gomes Ferreira, Gaveta de Nuvens
Mudana lingustica1. Distinga entre fatores internos e fatores externos de mudana lingustica.1.1. Apresente exemplos de mudana lingustica resultantes de fatores internos e defatores externos.2. Identifique os diferentes domnios da gramtica em que se opera a mudanalingustica, apresentando exemplos.
Famlia de lnguas1. Defina famlia de lnguas.2. Identifique a famlia a que pertence o Portugus e refira dois ramos dessa mesmafamlia.