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NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Diabetes Mellitus Profª Bruna Alves E-mail: [email protected]

Aula 3 - DM

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Page 1: Aula 3 - DM

Diabetes Mellitus

Profª Bruna AlvesE-mail: [email protected]

Page 2: Aula 3 - DM

Histórico

»1550 a.C.;

»Século II d.C.;

»Século V e VI d.C.;

»1889;

»1896;

»1921;

Page 3: Aula 3 - DM

Histórico

»1550 a.C.;

»Século II d.C.;

»Século V e VI d.C.;

»1889;

»1896;

»1921;

Papiros de Ebers descreviam estado patológico semelhante ao do diabetes, com quadro de poliúria, polidipsia e perda de peso.

Page 4: Aula 3 - DM

Histórico

»1550 a.C.;

»Século II d.C.;

»Século V e VI d.C.;

»1889;

»1896;

»1921;

Diabeinein (diabetes) Fluir através de um sifão (fluxo urinário aumentado e sede excessiva) .

Page 5: Aula 3 - DM

Histórico

»1550 a.C.;

»Século II d.C.;

»Século V e VI d.C.;

»1889;

»1896;

»1921;

Sabor doce da urina, parecido com mel, que atraia formigas.

Page 6: Aula 3 - DM

Histórico

»1550 a.C.;

»Século II d.C.;

»Século V e VI d.C.;

»1889;

»1896;

»1921;

Pesquisadores retiraram o pâncreas de um cão e observaram sinais típicos de DM .

Page 7: Aula 3 - DM

Histórico

»1550 a.C.;

»Século II d.C.;

»Século V e VI d.C.;

»1889;

»1896;

»1921;

Paul Langerhans descreveu a presença de pequenos agrupamentos de células no pâncreas.

Page 8: Aula 3 - DM

Histórico

»1550 a.C.;

»Século II d.C.;

»Século V e VI d.C.;

»1889;

»1896;

»1921;Descoberta da Insulina.

Page 9: Aula 3 - DM

Histórico

»1922;

»1946;

»1950 a 1980;

»1980;

»1990.

Page 10: Aula 3 - DM

Histórico

»1922;

»1946;

»1950 a 1980;

»1980;

»1990.

Paciente recebeu a primeira aplicação de insulina com finalidade terapêutica.

Page 11: Aula 3 - DM

Histórico

»1922;

»1946;

»1950 a 1980;

»1980;

»1990.

Descoberta dos antibióticos melhorou a morbidade e mortalidade dos portadores de DM.

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Histórico

»1922;

»1946;

»1950 a 1980;

»1980;

»1990.

Desenvolvimento de insulina humanizada.

Page 13: Aula 3 - DM

Histórico

»1922;

»1946;

»1950 a 1980;

»1980;

»1990.

Maior ênfase ao autocontrole e à educação em diabetes.

Page 14: Aula 3 - DM

Histórico

»1922;

»1946;

»1950 a 1980;

»1980;

»1990.Surgiram análogos mais sofisticados de insulina, preconização de injeções múltiplas diárias e o sistema de infusão múltipla contínua.

Page 15: Aula 3 - DM

Conceito

É um grupo de doenças caracterizado por

concentrações sanguíneas elevadas de glicose

resultantes de defeitos na secreção de insulina,

da ação da insulina ou de ambas.

HIPERGLICEMIA CRÔNICADanos, disfunção e insuficiência em vários órgãos a longo prazo (olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos)

Page 16: Aula 3 - DM
Page 17: Aula 3 - DM

Epidemiologia

Incidência e prevalência têm aumentado em

todo o mundo, especialmente em países em

desenvolvimento e recentemente industrializados.

»DM Tipo 2 90 a 95%;

»DM Tipo 1 5 a 10%;

»Casos associados a outras doenças 1 a 2%.

É um problema importante de saúde pública!

Page 18: Aula 3 - DM

»Na América Latina:

Epidemiologia

Page 19: Aula 3 - DM

Classificação

»Tipo 1;

»Tipo 2;

»DM Gestacional;

»Outros tipos específicos;

»Pré-diabético.

Page 20: Aula 3 - DM

Classificação

»Tipo 1;

»Tipo 2;

»DM Gestacional;

»Outros tipos específicos;

»Pré-diabético.

Afeta normalmente crianças e adultos jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade. Depende de insulina exógena para evitar cetoacidose e óbito.

Page 21: Aula 3 - DM

Classificação

»Tipo 1;

»Tipo 2;

»DM Gestacional;

»Outros tipos específicos;

»Pré-diabético.

Afeta, geralmente, indivíduos com idade superior a 30 anos, embora esteja ocorrendo com frequência em adultos jovens e crianças. Tem progressão lenta e o tratamento necessário varia com o estágio da doença. Os indivíduos não são dependentes de insulina exógena para sobrevivência, mas é geralmente necessária. As complicações podem estar presentes no diagnóstico.

Page 22: Aula 3 - DM

Classificação

»Tipo 1;

»Tipo 2;

»DM Gestacional;

»Outros tipos específicos;

»Pré-diabético.

Diagnosticado durante a gestação .

Page 23: Aula 3 - DM

Classificação

»Tipo 1;

»Tipo 2;

»DM Gestacional;

»Outros tipos específicos;

»Pré-diabético.

Resultante de síndromes genéticas específicas, cirurgia, fármacos, desnutrição, infecções ou outras enfermidades.

Page 24: Aula 3 - DM

Classificação

»Tipo 1;

»Tipo 2;

»DM Gestacional;

»Outros tipos específicos;

»Pré-diabético.Os testes de glicose em jejum ou de tolerância à glicose estão acima do normal, mas não são diagnósticos de diabetes. Os indivíduos apresentam risco aumentado de desenvolver diabetes.

Page 25: Aula 3 - DM

Diabetes Mellitus Tipo 1

O defeito primário é a destruição das células β

pancreáticas, levando à deficiência de insulina.

∙Hiperglicemia;

∙Poliúria;

∙Polidipsia;

∙Polifagia;

∙Perda de peso;

∙Desidratação;

∙Distúrbio eletrolítico;

∙Cetoacidose.

Page 26: Aula 3 - DM

Diabetes Mellitus Tipo 1

Page 27: Aula 3 - DM

Diabetes Mellitus Tipo 1Causas

PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA+

FATOR AMBIENTAL(Alguns alimentos, agentes citotóxicos, doenças virais, sazonalidade e localização geográfica.)

Destruição das células β pancreáticas (bastante variável, podendo ocorrer rapidamente em alguns ou lentamente em outros)

Page 28: Aula 3 - DM

A base fisiopatológica para o desenvolvimento

da doença requer a presença de duas anormalidades

básicas:

» Secreção diminuída de insulina, que resulta na

intolerância à glicose ;

» Resistência periférica à insulina.

Diabetes Mellitus Tipo 2

Page 29: Aula 3 - DM

Diabetes Mellitus Tipo 2

Assintomática em 30% dos casos!

Sinais clínicos de resistência à insulina são comuns:

acantose nigricans, hipertensão arterial, dislipidemia e

apnéia do sono.

Page 30: Aula 3 - DM

Diabetes Mellitus Tipo 2Causas

Fatores de risco: Genéticos e Ambientais.

História familiar de diabetes, idade avançada, obesidade (intra-

abdominal), sedentarismo, história prévia de diabetes gestacional, pré-

diabetes e etnia.

A adiposidade e a obesidade crônica constituem potentes fatores de risco

Page 31: Aula 3 - DM

Diabetes Mellitus Gestacional

Qualquer grau de intolerância à glicose com

início detectado durante a gestação.

Fatores de risco: DG prévio, história familiar de DM, obesidade pré-concepção, ganho

de peso excessivo na gestação, história de abortos espontâneos prévios,

prematuridade, hipertensão, recém- nascidos de baixo peso ou acima de 4Kg.

Comumente diagnosticado durante o segundo ou o terceiro trimestre da gestação. Acomete de 1 a 14% das gestantes.

Page 32: Aula 3 - DM

Pré-diabetes

Estado intermediário entre a homeostase normal da

glicose e o DM.

HbA1 >6,5

Page 33: Aula 3 - DM

Tratamento

Restabelecer as funções metabólicas; evitar

complicações agudas; manter a glicemia o mais

próximo possível da normalidade; controlar fatores

de risco, tais como obesidade, hipertensão arterial

sistêmica (HAS) e dislipidemias; retardar ou evitar as

complicações crônicas e possibilitar melhor

qualidade de vida.

Page 34: Aula 3 - DM

Terapia Medicamentosa

Page 35: Aula 3 - DM

» Segretagogos de insulina: promovem a secreção de

insulina pelas células β do pâncreas;

» Sensibilizadores de insulina: melhoram a ação da

insulina.

Antidiabéticos Orais

São substâncias que, quando ingeridas, têm a

finalidade de baixar a glicemia e mantê-la normal

(jejum < 100 mg/ dL e pós-prandial < 140 mg/ dL).

Page 36: Aula 3 - DM

Antidiabéticos Orais

Medicamentos Mecanismos de ação

Sulfonilureias Aumento na secreção de insulina.

Metiglinidas Aumento na secreção de insulina.

Biguanidas Reduz a produção hepática de glicose com maior ação sensibilizadora da insulina.

Inibidores da alfaglicosidases Retardo na absorção de CH.

Glitazonas Sensibilizadores de insulina no músculo, no adipócito e no hepatócito.

Page 37: Aula 3 - DM

Insulina

Responsável pela regulação da glicemia

através do transporte de glicose, ácidos graxos e

aminoácidos nos adipócitos, no músculo esquelético

e no fígado.

Também é liberada continuamente na circulação portal de forma basal,

na maior parte do dia, em resposta à produção de glicose.

↑ da glicemia Principal estímulo para a sua excreção

Page 38: Aula 3 - DM

A secreção pós-prandial se dá em duas fases:

» 1ª fase: ocorre em poucos segundos após a ingestão

de alimentos, tem pico entre 2 e 5 min e dura por volta

de 10 min;

» 2ª fase: inicia-se após 15 min da primeira fase e dura

de 1 a 2 horas, sendo responsável pela redução da

elevação pós-prandial da glicose.

Insulina

Page 39: Aula 3 - DM

Há duas formas de insulinização:

» Convencional: são administradas duas aplicações

diárias de insulina de ação prolongada, sendo 2/3 da

dose pela manhã e 1/3 antes do jantar ou ao deitar;

» Intensiva: baseada em uma aplicação de insulina de

ação prolongada, denominada insulina basal, pela

manhã e ao deitar, e de insulina rápida ou ultra-rápida

antes das principais refeições.

Insulina

Page 40: Aula 3 - DM

Tipos de InsulinaInsulina Início da ação Pico máximo Duração

Regular humana 30 min a 1 h 2 a 4 h 7 hNPH humana 1 a 3 h 8 a 12 h 24 h

Ultralenta humana 4 a 6 h 12 a 16 h Mais de 24 h

Insulina Início da ação Pico máximo Duração

Lispro (Humalog) Aprox 15 min 30 a 90 min 4 a 5 hAsparte (NovoRapid) Aprox 15 min 30 a 90 min 4 a 6 h

Glulisina (Apidra) 10 a 15 min 30 a 60 min 4 a 5 hGlargina (Lantus) 4 h 0 24 hDetemir (Levemir) 4 h 0 24 h

Page 41: Aula 3 - DM

Complicações Agudas

»Hipoglicemia;

»Hiperglicemia e Cetoacidose.

Page 42: Aula 3 - DM

Complicações Agudas

»Hipoglicemia;

»Hiperglicemia e Cetoacidose.

Glicemia <70mg/dLCausas:∙Erros na dose de insulina;∙Insulina ou medicamentos orais em excesso;∙Horário inadequado de ingestão de insulina;∙Ingestão inadequada de alimentos;∙Omitir ou atrasar refeições ou lanches;∙Aumento na atividade física;∙Ingestão alcoólica sem alimentos.

Page 43: Aula 3 - DM

Complicações Agudas

»Hipoglicemia;

»Hiperglicemia e Cetoacidose.

Sintomas:∙Tremor;∙Sudorese;∙Palpitações;∙Ansiedade;∙Fome;∙Confusão mental;∙Desorientação clara;∙Dificuldade na fala;∙Comportamentos irracionais;∙Fadiga excessiva, inconsciência.

Page 44: Aula 3 - DM

Complicações Agudas

»Hipoglicemia;

»Hiperglicemia e Cetoacidose.

TratamentoÉ fundamental o tratamento IMEDIATO com carboidrato.

Se a glicemia cair a valores inferiores que 70mg/dL, tratar com 15 g de CH, que equivalem a: »3 tabletes de glicose;»1 colher de sopa rasa de açúcar;»6 biscoitos cream cracker;»1 colher de sopa de mel;»1 caramelo.

Page 45: Aula 3 - DM

Complicações Agudas

»Hipoglicemia;

»Hiperglicemia e Cetoacidose.Cetoacidose diabética desequilíbrios graves no metabolismo de Ch, Ptn e Lip.

∙ Reversível;∙ Resultado da quantidade insuficiente de insulina;∙ Formação de corpos cetônicos (cetonas no sangue e urina);∙ Acidose aumento da produção de corpos cetônicos;∙ Glicemia elevada (> 250mg/dL, mas geralmente <600mg/dL);∙ Sintomas: poliúria, polidipsia, hiperventilação, desidratação, odor cetótico

e fadiga .

Page 46: Aula 3 - DM

Complicações Agudas

»Hipoglicemia;

»Hiperglicemia e Cetoacidose.Se não tratada pode levar ao coma e à morte.

Tratamento∙Insulina suplementar;∙Reposição de fluidos e eletrólitos;∙Monitoramento clínico.

Page 47: Aula 3 - DM

Complicações Tardias

»Doenças macrovasculares;

»Doenças microvasculares.

Page 48: Aula 3 - DM

Complicações Tardias

»Doenças macrovasculares;

»Doenças microvasculares.

∙Dislipidemias;∙Hipertensão;∙Doença arterial coronariana;∙Doença vascular periférica;∙Doença cerebrovascular .

Page 49: Aula 3 - DM

Complicações Tardias

»Doenças macrovasculares;

»Doenças microvasculares.∙Nefropatia;∙Retinopatia; ∙Neuropatia.

Page 50: Aula 3 - DM

Terapia Nutricional

Page 51: Aula 3 - DM

Terapia Nutricional

A terapia nutricional para o paciente portador

de diabetes tem por objetivo atingir e manter um

perfil metabólico ótimo, o que inclui assegurar:

1. Níveis de glicemia na faixa de normalidade ou próxima, a fim de prevenir ou

reduzir os riscos de complicações do diabetes;

2. Perfil lipídico e lipoprotéico que reduzam o risco de doença macrovascular;

3. Níveis de pressão arterial que reduzam o risco de doença cardiovascular.

Page 52: Aula 3 - DM

Terapia NutricionalObjetivos em Situações Específicas

1. Para jovens com Diabetes tipo 1: promover ingestão

energética adequada a fim de assegurar desenvolvimento e

crescimento normais, integrar a insulinoterapia aos hábitos

alimentares e atividade física;

2. Para jovens com Diabetes tipo 2: facilitar alterações nos

hábitos alimentares e na atividade física que reduzam a

resistência a insulina e melhorem o perfil metabólico;

3. Para mulheres gestantes e lactantes: promover ingestão

energética e de nutrientes adequada para um ótimo desfecho

gestacional;

Page 53: Aula 3 - DM

Terapia NutricionalObjetivos em Situações Específicas

4. Para indivíduos sob insulinoterapia: promover educação

para o autocontrole e prevenção da hipoglicemia, doenças

agudas, problemas glicêmicos relacionados à atividade física;

5. Para indivíduos com risco de diabetes: encorajar a

atividade física, promover escolhas alimentares que facilitem a

perda de peso moderada ou que pelo menos previna o ganho de

peso.

Page 54: Aula 3 - DM

Terapia Nutricional

A terapia nutricional do DM vem sofrendo modificações importantes ao longo do tempo...

»Antes de 1921

»A partir de 1922

Regime de fome e inanição

Surgimento da insulina exógena!

∙ 20% de Ch, 10% de Ptn e 70% de Lip;∙ 40% de Lip, 20% de Ptn e 40% de Ch.

Page 55: Aula 3 - DM

Terapia Nutricional

»1971

»Atualmente:

35% de Lip, 45% de Ch e 20% de Ptn

45-60% de Ch, 30% de Lip e Ptn individualizada

Page 56: Aula 3 - DM

Carboidratos

Monitorar o Ch das refeições, utilizando a

contagem de carboidratos ou a lista de

substituições.

»Fibras: recomendação da população geral

(20-30g/Kg/d);

»Restrições severas de Ch não são recomendadas;

»Fontes de Ch derivadas de frutas, vegetais, leite

desnatado e grãos não-refinados devem ser incluídas em

uma dieta saudável.

Page 57: Aula 3 - DM

O uso do índice glicêmico e da carga glicêmica

pode trazer benefícios adicionais quando o total de

Ch da refeição é contabilizado.

Carboidratos

Page 58: Aula 3 - DM

Há fortes evidências de que os adoçantes

artificiais são seguros para pessoas com diabetes

desde que consumidos nos níveis seguros

estabelecidos.

Carboidratos

Page 59: Aula 3 - DM

Índice Glicêmico

Proposto por David Jenkins, pesquisador da

Universidade de Toronto, em 1981.

Expressa o aumento da glicose sanguínea após 2 horas da ingestão de

uma porção que contenha 50 g de carboidrato “disponível”, em relação à

mesma quantidade de carboidrato de um alimento de referência (pão

branco ou glicose).

Page 60: Aula 3 - DM

Índice Glicêmico

Page 61: Aula 3 - DM

Índice Glicêmico

Page 62: Aula 3 - DM

Índice Glicêmico

Page 63: Aula 3 - DM

Carga Glicêmica

CG = (IG x carboidrato disponível na porção)100

Tem o objetivo de relacionar o IG com a forma e a quantidade

que o alimento é ingerido .

Page 64: Aula 3 - DM

Carga Glicêmica

CG = (IG x carboidrato disponível na porção)100

Tem o objetivo de relacionar o IG com a forma e a quantidade

que o alimento é ingerido .

Page 65: Aula 3 - DM

Demais Macronutrientes

PROTEÍNAS:

Individualizada.

LIPÍDEOS:

»Gorduras saturadas < 7%;

»Gordura poliinsaturada 10%;

»2 a 3 porções de peixe por semana.

Não existe evidência clara quanto ao benefício da suplementação com

vitaminas e minerais, sem que haja deficiência

diagnosticada.

Page 66: Aula 3 - DM

Bebida Alcóolica

O consumo deve ser acompanhado da

ingestão de alimentos.

1 dose:

360mL de cerveja

150mL de vinho

45mL de bebida destilada

1 dose para mulheres e 2 para homens

Page 67: Aula 3 - DM

Recomendações Nutricionais

Page 68: Aula 3 - DM

Substituições/Equivalências

Útil para aqueles que querem seguir um plano

alimentar mais estruturado para controle de peso e

glicemia, mas que também querem a flexibilidade

de poder criar seu próprio cardápio.

Classifica os alimentos em grupos, que são similares em calorias e

nutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras).

Entre cada grupo, os alimentos podem ser substituídos entre si.

Page 69: Aula 3 - DM

Contagem de CH

Método que leva em consideração a

quantidade em gramas dos carboidratos consumidos

em cada uma das refeições, ajustando a dose de

insulina de ação rápida ou ultra-rápida que será

administrada em cada refeição ou ao final do dia.

Page 70: Aula 3 - DM

Plano alimentar nas situações especiais:

Escolas, trabalho, festas e restaurantes

Page 71: Aula 3 - DM

EscolaA equipe de saúde deve orientar família e

paciente, no sentido de fornecer orientações

quanto aos cuidados requeridos pela pessoa com

diabetes, tais como :1. Os pontos fundamentais para o tratamento, incluindo: alimentação saudável

integrada a medicação, atividade física, monitoração da glicemia, bem como

inclusão social;

2. Importância de respeitar os horários de refeições;

3. Atenção quanto ao tamanho da porção de alimentos consumidos;

Page 72: Aula 3 - DM

Escola

4. Atenção a necessidade de complementar a refeição, caso a criança esteja em

esquema insulínico tradicional (uma ou duas doses de insulina) e a ingestão de

determinada refeição tenha sido reduzida;

5. Informação quanto ao oferecimento ou não de preparações que contenham

açúcar;

6. Informações sobre equivalência ou substituições de alimentos, facilitando a

seleção;

7. Informações sobre a contagem de carboidratos, caso seja a terapia nutricional

seguida, não havendo a necessidade de uma adaptação especial do cardápio

escolar , minimizando o risco de menor ingestão;

Page 73: Aula 3 - DM

Escola8. Os itens 6 e 7, são extremamente valiosos, para que os jovens em escola e em

faculdades possam se alimentar em cantinas escolares, lanchonetes,

restaurantes self-service e por quilo;

9. Ajuste da alimentação à prática esportiva;

10. Conhecer os sintomas e tratamento de hiperglicemia e hipoglicemia;

11. Acesso da escola ao telefone dos pais, ou responsáveis ou até mesmo do

médico endocrinologista;

12. Levar sempre consigo o cartão de identificação (SOU PORTADOR DE

DIABETES), com informações referentes a doença e o que fazer em caso de

emergência, bem como ter registrado os telefones de familiares ou

responsáveis.

Page 74: Aula 3 - DM

Festas1. As crianças vão as festas para brincar e não para comer, havendo portanto

maior risco de hipoglicemia durante ou até algumas horas após o término da

mesma;

2. Caso a criança esteja em esquema insulínico tradicional (uma ou duas doses de

insulina/ dia) e a festa esteja acontecendo em horário de almoço, lanche da

tarde ou jantar, é importante oferecer algum alimento, ainda em casa, buscando

prevenir a hipoglicemia por atraso de refeição;

3. Caso a criança esteja em esquema insulínico de múltiplas doses ou sistema de

infusão de insulina, a orientação da equipe será essencial para adequada

contagem de carboidratos e ajuste da dose de insulina ultra rápida, quando

necessário;

Page 75: Aula 3 - DM

Festas4. Como as crianças, em festas os jovens estão mais interessados em dançar,

conversar e “ficar” mais do que se alimentar. Tudo isso associado ao consumo,

muitas vezes excessivo de álcool, maximizando o risco da hipoglicemia;

5. Os jovens devem ser orientados a se alimentar antes de sair para as “baladas”

evitar ou pelo menos restringir o consumo de bebidas alcóolicas, ou ainda se

alimentar enquanto estiverem consumindo bebida alcóolica;

6. Os jovens deverão ser orientados a sempre levar consigo o monitor de glicose,

bem como alimentos para o adequado tratamento da hipoglicemia;

Page 76: Aula 3 - DM

Festas7. Crianças , jovens e adultos sempre deverão levar consigo o cartão de

identificação (SOU PORTADOR DE DIABETES), com informações referentes a

doença e o que fazer em caso de emergência, bem como ter registrado os

telefones de familiares ou responsáveis.

Page 77: Aula 3 - DM

Restaurantes1. Chamar o garçom e esclarecer dúvidas sobre os alimentos que compõe o prato,

bem como o tamanho da porção;

2. Ficar atento a entrada ou couvert, normalmente ricos em gorduras;

3. Solicitar, caso necessário mudanças no prato, como por exemplo pedir que o

molho venha no prato separado ou até mesmo a substituição de um frito por um

grelhado. Assim será possível consumir a quantidade desejada.

Page 78: Aula 3 - DM

O portador de DM convive com uma doença crônica e degenerativa que conspira contra ele. A terapia nutricional, como parte da assistência, é peça fundamental para promover a qualidade de vida, bem-estar físico e emocional, prevenir

as oscilações glicêmicas e retardar as complicações tardias.

Lilian Cuppari