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Desenho Técnico para EE – (TE309)
Aula 05 – Aplicação de Escalas
PROF. DR . SEBA ST IÃO R I BE I RO JÚN I OR
Aplicação de Escalas
Como representar em desenho técnico um objeto inteiro?
Torre de transmissão de energia elétrica
Como Desenhar todas as medidas de uma torre em
um papel?
Disponível em: <http://www.metalfabrication.com.pt/>.Acesso em 22 Out. 2014.
Agulha
Como Desenhar os detalhes de uma
agulha?
Aplicação de Escalas
Como Desenhar os detalhesde terminações e
componentes?
Aplicação de Escalas
Microprocessador
É necessário realizar um desenho reduzido ou ampliado.
Quando representamos peças ou objetos de grandes dimensões, os desenhos são feitos emescalas menores ou muito pequenas, acontecendo o contrário para peças ou objetos dedimensões pequenas, cujos desenhos deverão ser feitos em escalas maiores.
Essa modificação do tamanho dos objetos nos desenhos, permite que se represente desdemapas e aeronaves até pequenas peças como as de um relógio, de forma compreensível eprecisa.
Representação em escala
Aplicação de Escalas
Escala
Dicionário - “Escala é uma forma de representação que mantem asproporções das medidas lineares do objeto representado”.
“O processo de mudança das dimensões reais de medidas paraoutras medidas no desenho é feito pela utilização de escalas”.
Representação em Escalas
Representação em Escalas
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do
objeto representado.
Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou são mantidas, ou então são
aumentadas ou reduzidas proporcionalmente.
Cada lado de B é uma vez menor que cada lado correspondente de A.
Cada lado de C é igual a duas vezes cada lado correspondente de A.
Então, podemos dizer que as Figuras B e C estão representadas em escala em relação a figura A.
EscalaESCALA = MEDIDA DO DESENHO
MEDIDA REAL
Disponível em: <http://www.metalfabrication.com.pt/>.Acesso em 22 Out. 2014.
Disponível em: <http://tecnometal.multiplus.com/>.Acesso em 22 Out. 2014.
Medida RealDesenho
proporção
Representação em Escalas
- Se o objeto for desenhado em tamanho real, as suas medidas lineares serão mantidas.
No caso de ampliação e redução as sua medidas lineares serão aumentadas ou reduzidasproporcionalmente.
Escala – Características
Exemplo
Representação em Escalas
Exemplo
Representação em Escalas
Escala – Características
- As dimensões angulares na escala não se alteram.
Variam somente as medidas lineares dos lados do ângulo que não influem no valor de suamedida em graus.
Exemplo
Representação em Escalas
- Escala natural: A representação do desenho é igual à dimensão real. As medidas sãotransportadas para o desenho sem alterações. É utilizada para a representação depequenas peças e objetos.
Classificação das escalas
- Escala natural:
Classificação das escalas
- Escala de redução: A representação do desenho é menor que a dimensão real. É utilizadana maior parte dos desenhos, em plantas, mapas, fotografias.
Classificação das escalas
- Escala de redução
Classificação das escalas
- Escala de ampliação: A representação do desenho é maior que a dimensão real. Éutilizada para a representação de detalhes de peças muito pequenas.
Classificação das escalas
- Escala de ampliação:
Classificação das escalas
- Escalas Numéricas: A representação é informada pela proporção entre as dimensões reaise as dimensões do desenho, através da razão entre as medidas.
É utilizada principalmente em desenhos, projetos e representações de figuras.
A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.”.
- As condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicossão definidas pela norma NBR ABNT 8196:1999 - Desenho técnico - Emprego de escalas.
ESCALA 1:1 ESC. 1:1
Tipos de escala
A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida daindicação da relação:
a) ESCALA 1:1, para escala natural;
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X < 1).
O valor de “X” deve ser conforme a tabela abaixo
Escalas Numéricas
NBR ABNT 8196:1999
Tipos de escala
𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜𝑑
𝐷=1
𝑥
𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑎çã𝑜𝑑
𝐷=𝑥
1
Escalímetro
Tipos de escala
Com o escalímetro é possível identificar visualmente se o desenho foi reduzido, ampliado ou está
representado na escala natural.
As indicações de escala existentes nos escalímetros vendidos no comércio só contêm escala de
redução – 1:2; 1:2,5; 1:50;1:100; 1:75; 1:125, etc.
Todos os escalímetros existentes no sistema ISO são baseados no metro.
Leitura com Escalas de redução
Tipos de escala
a peça abaixo que foi redigida numa escala de 1:20, uma leitura com um escalímetro 1:20 deve
ser realizada da seguinte forma:
1° Determinar quanto vale a menor divisão do escalímetro: verifique quantas divisões existem
de 0 a 1 m (existe escalímetro indicando de 0 a 10 m, e de 0 a 100 m, deve-se proceder da
mesma forma), neste caso existem 50 divisões, logo cada divisão vale 0,02 metros, (no de 0
a 10 valeria 0,2 m e no de 0 a 100 valeria 2m).
ESC. 1:20
Leitura com Escalas de redução
Tipos de escala
2° Contamos quantas divisões existem de zero até o final da peça, no exemplo abaixo são 65
divisões,
3° A dimensão real da peça é 1,3 metros que é resultado do produto de 65 (número de
divisões no escalímetro do início ao final da peça) vezes 0,02 metros (valor da menor divisão
deste escalímetro).
ESC. 1:20
Leitura com Escalas de apliação
Tipos de escala
Foi visto no exemplo anterior como redigir desenhos diretamente sem qualquer artifício
utilizando o escalímetro, desde que as escalas sejam de redução, mas com um pequeno artifício
podemos utiliza-lo em desenhos ampliados.
Seja um desenho redigido numa escala de 5:1, que é uma das escalas de ampliação
padronizadas, vamos re-escrevê-la da seguinte forma
Leitura com Escalas de apliação
Tipos de escala
isto quer dizer que a dimensão gráfica de um desenho redigido nesta escala é 100 vezes maior
do que quando redigido na escala de 1:20 ou que sua dimensão real é 100 vezes menor do
que quando redigida numa escala de 1:20.
Como cada divisão da escala de 1:20 vale 0,02 metros, isto quer dizer, que cada divisão na
nova escala passará a valer 100 vezes menos.!!!
Isto é valerá 0,0002 metros, neste caso a dimensão real da peça.
Leitura com Escalas de apliação
Tipos de escala
Tomando a figura como uma escala de 5:1 seria 0,013 metros (13 mm) que é resultado do
produto de 65 (número de divisões no escalímetro do início ao final da peça) vezes 0,0002
metros.
ESC. 5:1
Escalímetro n. 1
Tipos de escala
Escalímetro n. 2
Escalímetro n. 3 Escalímetro n. 4
Escalímetro n. 5
- Escalas Gráficas: A representação é feita por meio de uma figura, que mostra aproporção do tamanho de um determinado desenho em relação a uma medida real.
É utilizada basicamente em mapas e também em figuras.
Uma das vantagens do uso desse tipo de escala, é que mesmo que haja dilatação ouretração do papel onde se fez o desenho, a mesma acompanhará essas variações.
Outra vantagem é que, uma escala gráfica fornece sem cálculos, o valor real das medidasexecutadas sobre o desenho, independente da redução ou ampliação que possa vir a ser sofridapor este.
Tipos de escala
Na escala 1:4.000, 1 cm = 4.000 cm, ou seja 1 cm = 40 m
Escalas Gráficas
Depois, amplia-se um pouco mais, até uns 3, 5 ou 10 cm.
Em seguida, é recomendável a execução do talão, utilizando o comprimento da primeira medidade referência, porém com subdivisões menores que as anteriormente ilustradas.
Veja o exemplo do talão com uma escala de 1:30.000:
Tipos de escala
Escalas Gráficas
Tipos de escala
Planta de edificações 1:50
Planta de edifícios maiores 1:100 e 1:200
Planta de arruamentos e loteamentos urbanos 1:500 e 1:1.000
Planta de propriedades rurais 1:1.000, 1:2.000 e 1:5.000
Planta cadastral 1:5.000, 1:10.000 e 1:20.000
Cartas de municípios 1:50.000 e 1:100.000
Mapas 1:200.000 a 1:10.000.000
Aplicação das escalas
Exercício
- Desenhar em escala natural 1:1, de redução 1:2 e de ampliação 5:1 o objeto abaixo
BIBLIOGRAFIAS
1. MARQUES, A. J., GALO, M . L. T. Escala Geográfica e Escala Cartográfica: DistinçãoNecessária. Revista Boletim de Geografia, Maringá, v. 26/27, n. 1, p. 47 – 55, 2008/2009.
2. FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. São Paulo:Globo, 2005. 1093p.
3. MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico: curso completopara as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de engenharia. São Paulo: Hemus, 2004.3v.
4. SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luís. Desenho técnico moderno. 4. Ed.Rio de Janeiro: LTC, 2006.
5. LEAKE, J., BORGERSON , J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia. Ed. LTC, 2010.6. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10067 – Princípios gerais de
representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: 1995.
7. _____. NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro: 1989.8. _____. NBR 8196 – Desenho técnico - Emprego de escalas. Rio de Janeiro: 1999.
9. _____. NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenhotécnico. Rio de Janeiro: 1995.
10. _____. NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro: 1987.
REVISÃOESCALAS