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Artigo: Organizações Mecanicistas X Organizações Flexíveis: existiria
um meio termo? (Por Jessica Louisiana Natalia Caetano)
Como exemplo de Organização Mecanicista, cito o filme intitulado “Tempos
Modernos” (1936), como os princípios de Frederick Taylor, que acreditava que cada operário
estava produzindo um terço do que era capaz, nomeando de “vadiagem sistemática”. Taylor
foi considerado o maior inimigo do trabalhador.
Uma Organização Flexível foi gerada após Henry Fayol, teórico clássico que tinha
como ênfase a estrutura organizacional, defender que “[...] a eficiência da empresa é muito
mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por
meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se
deseja alcançar”, (CHIAVENATO, 2000, p. 11). Como a autora desse artigo diz “Sua maior
contribuição para a administração geral são as funções administrativas – prever, organizar,
comandar, coordenar e controlar”. Aqui, as mudanças começaram a ocorrer, pois Fayol
adotou princípios muito diferentes dos anteriores, como, por exemplo, autoridade,
responsabilidade, espírito de equipe e iniciativa.
Na questão dada, se existe um meio termo entre a organização mecanicista e a
organização flexível, se “Administração é ciência ou é arte?”, penso que deve existir um meio
termo sim!
É notável que Taylor tenha certo grau de razão quando percebe que operários são
vadios, pois ainda as organizações se deparam com funcionários que fingem trabalhar, porém
não se deve generalizar e dar o direito de que operários opinem, mas defendo que ainda assim
deve-se haver supervisão funcional, como Taylor dizia.
Defendo que existe meio termo entre as duas também pelo comentário da Jessica,
quando mostra o desprezo que muitos têm pelas Teorias Clássicas “As organizações
contemporâneas tem percebido a capacidade intelectual e reconhecido a iniciativa de seus
funcionários como fundamentais para melhorias no processo produtivo”. É muito comum que
os bons colaboradores tenham interesse em promoção, e é por isso que muitas empresas
divulgam plano de carreira, e é com as iniciativas destes que os gerentes de linha e o setor de
RH chegam à decisão de promoção.