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Atividade Sísmica
Consequências da dinâmica
interna da Terra
Prof. Catarina Soares 1
Sabias que …
Prof. Catarina Soares 2
Segundo a mitologia hindu, a Terra era sustentada por oito fortíssimos
elefantes; quando algum deles se cansava, agachava-se, sacudia-se e
abanava a cabeça, produzindo os sismos.
O que é um sismo?
São movimentos bruscos da litosfera, causados pela
propagação das ondas sísmicas provenientes da libertação da
energia resultante da fraturação das rochas ou do movimento
dos blocos ao longo de uma falha.
Prof. Catarina Soares 3
Causas dos sismos
Prof. Catarina Soares 4
Os sismos produzem-se, principalmente, nos limites das placas
litosféricas. É devido aos seus movimento, que ao longo dos tempos,
se acumulam grandes quantidades de energia nas rochas.
Os sismos também podem ocorrer no interior das placas:
Abatimentos de cavidades;
Erupções vulcânicas;
Falhas.
Sismos
Prof. Catarina Soares 5
Desde o sismos mais catastrófico até ao mais insignificante, os
movimentos vibratórios são provocados pelo mesmo fenómeno:
rutura de material rochoso. A energia acumulada durante anos de deformação liberta-se sob a forma de
ondas sísmicas, que se propagam em todas as direções;
A região do interior da Terra onde se origina um sismo denomina-se hipocentro
ou foco sísmico;
o ponto da superfície terrestre, situado na vertical próximo do hipocentro,
designa-se epicentro.
Sismos
Prof. Catarina Soares 6
Os grandes sismos são, muitas vezes precedidos e sucedidos por pequenos sismos designados, respectivamente, abalos premonitórios e réplicas.
Quando o epicentro se situa no mar, produzem-se ondas gigantescas, denominadas tsunamis, que se propagam a grandes distâncias.
Sismos
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Tsunamis
Sismo no Japão, 11 de Março de 2011
Sismo na Tailândia, 26 de Dezembro de 2004
Sabias que …
Prof. Catarina Soares 8
Em média, ocorrem 80 sismos diários em todo o planeta, isto é, cerca de
30 000 por ano.
Como se registam os sismos?
Prof. Catarina Soares 9
O aparelho que regista, com precisão e nitidez, a vibração do
solo provocado pela passagem das ondas sísmicas chama-se
Sismógrafo.
Como se registam os sismos?
Prof. Catarina Soares 10
O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual se podem
observar características da propagação das diferentes ondas
sísmicas, designa-se sismograma.
Ondas Sísmicas
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Ondas P ou primárias – são as primeiras a serem sentidas,
porque são as mais rápidas (entre 5 a 13 Km/s, dependendo
do tipo de material atravessado). Propagam-se em meios
líquidos, sólidos e gasosos.
Ondas Sísmicas
Prof. Catarina Soares 12
Ondas S ou secundárias – são as segundas a serem
sentidas, uma vez que são mais lentas do que as ondas P
(entre 3 a 7 Km/s, dependendo do tipo de material
atravessado). Propagam-se apenas em meios sólidos.
Ondas Sísmicas
Prof. Catarina Soares 13
Ondas L ou superficiais – formam-se quando as ondas P e
S chegam à superfície. São as mais lentas, mas as que
provocam mais estragos.
Como se medem os sismos?
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Os sismos medem-se em valores de magnitude.
Medida da energia
libertada pelo sismo no
hipocentro.
Escala de Richter
Escala de Mercalli modificada
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•Escala de doze graus, baseada na destruição causada pelo sismo e nas informações prestadas pelas pessoas. •Mede a intensidade sísmica.
Como se representam os sismos?
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No estudo dos sismos, depois de obtidas as informações
relativas aos seus efeitos, é possível elaborar uma carta de
intensidades sísmicas ou Cartas de Isossistas.
Linhas que envolvem, num mapa,
as localidades onde se registam
valores de intensidades sísmicas
iguais ou superiores.
Qual o risco sísmico em Portugal?
Prof. Catarina Soares 17
Risco sísmico – Probabilidades de
ocorrer perda de vidas humanas e
destruição de património causadas por
um sismo, num certo intervalo de
tempo.
Portugal continental situa-se na Placa
Euro-Asiática, muito perto da fronteira
com a placa Africana. A atividade sísmica
do continente é resultado da sua
proximidade com esta zona de
convergência das duas placas, conhecida
por falha Açores-Gibraltar.
O que fazer em caso de sismo?
Prof. Catarina Soares 18
Antes de um sismo:
Ter em casa, um extintor de incêndio, um kit de primeiros socorros, um rádio
a pilhas, uma lanterna e pilhas extras;
Aprender algumas técnicas de primeiros socorros;
Aprender a desligar o gás, a água e a electricidade em casa;
Definir um ponto de encontro com a sua família;
Não deixar objectos pesados em prateleiras (eles vão cair durante um
terramoto);
Prender às paredes ou chão, móveis pesados, armários e electrodomésticos;
Conhecer o plano de emergência da sua escola ou local de trabalho.
O que fazer em caso de sismo?
Prof. Catarina Soares 19
Durante um sismo:
Permanecer calmo! Se estiver dentro de casa, ficar dentro de casa. Se estiver fora, ficar de fora;
Se estiver dentro de casa, ficar junto da parede perto do centro do edifício, junto de uma porta, ou rastejar para debaixo de móveis pesados (uma mesa ou balcão). Ficar longe de janelas e portas exteriores;
Se estiver ao ar livre, afastar-se de linhas de energia ou qualquer coisa que possa cair. Mantenha-se afastado de edifícios, uma vez que o prédio ou parte deste pode cair em cima de si;
Não utilize fósforos, velas, ou qualquer outro tipo de chama, por causa das prováveis rupturas de gás;
Se estiver dentro de um carro, pare o carro e permanece dentro do mesmo até o sismo parar.
Não use os elevadores.
O que fazer em caso de sismo?
Prof. Catarina Soares 20
Depois de um sismo
Verificar as suas lesões e das pessoas que estão consigo. Prestar os primeiros socorros a quem mais precisar deles;
Fechar as válvulas de entrada de água, gás e cabos eléctricos;
Verificar o cheiro de gás. Se sentir o cheiro a gás, abrir todas as janelas e portas, sair imediatamente, e relatá-lo às autoridades;
Ligar o rádio. Evite utilizar o telefone, a não ser em caso de emergência;
Não entrar em edifícios danificados;
Ter cuidado com vidros quebrados e entulho. Usar botas ou sapatos resistentes para evitar cortes nos pés;
Ter cuidado com chaminés, uma vez que elas podem cair sobre si;
Ficar longe de praias, uma vez que é comum o aparecimento súbito de tsunamis após o chão parar de tremer;
Ficar longe de áreas danificadas;
Se estiver na escola ou no trabalho, siga o plano de emergência ou as instruções da pessoa responsável;
Espere a existência de tremores secundários, normalmente designados por réplicas.
Atividade prática
Prof. Catarina Soares 21
Construções anti-sísmicas
Material para a próxima aula: 1. Berlindes
2. Palhinhas
3. Plasticina
4. Elásticos grossos e finos
5. Tubo de cola
Grupos:
7ºA
Grupo 1 – 1, 15, 20
Grupo 2 – 2, 10, 17, 21
Grupo 3 – 3, 9, 19
Grupo 4 – 4, 11, 12, 16
Grupo 5 – 5, 7, 18
7ºB
Grupo 1 – 1, 6, 11, 23
Grupo 2 – 2, 7, 14, 20
Grupo 3 – 3, 9, 17, 19
Grupo 4 – 5, 8, 21
Grupo 5 – 10, 15, 18
Trabalho de grupo
Prof. Catarina Soares 22
BI dos Sismos em Portugal
Estrutura do trabalho: Local
Ano
Intensidade
Magnitude
Principais consequências
Imagens e/ou vídeos
PowerPoint
Data da apresentação: 13 de Março
7ºA
Grupo 1 – 1, 15, 20
Grupo 2 – 2, 10, 17, 21
Grupo 3 – 3, 9, 19
Grupo 4 – 4, 11, 12, 16
Grupo 5 – 5, 7, 18
7ºB
Grupo 1 – 1, 6, 11, 23
Grupo 2 – 2, 7, 14, 20
Grupo 3 – 3, 9, 17, 19
Grupo 4 – 5, 8, 21
Grupo 5 – 10, 15, 18
Grupos: