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Atirador Manual

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 Manual de Tiro

Tecinicas de Tiros de Pistola pg.003

Segurança e Conduta Pessoal pg.095

Tecnicas de Tiro de Espingarda pg.118

 Pistola Hk70 9 pg.1!7 

"tili#aç$o de %ras de &ogo pg.1'8 %ras Especiais pg.17(

)loss*rio pg.17!

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TÉCNICA DE TIRO DE PISTOLA1. TIRO DE PRECISÃO

Atendendo a que, para o cumprimento da sua missão, os miitares

da !"R podem #ir a utii$ar armas de %o&o, ' de primordiaimport(ncia ter sempre presente os eementos %undamentais em quese di#ide a t'cnica de tiro de pistoa. S) atra#'s da con*u&a+ão dosseus aspectos particuares ser poss-#e atin&ir uma quaidade dedesempeno que permita tirar o meor rendimento dessa utii$a+ão.O mesmo ' di$er que s) assim ' poss-#e ma/imi$ar as ip)teses dee%ectuar tiro de uma %orma e%iciente e e%ica$.

Para cumprir este o0*ecti#o, esta mat'ria de#e ser a0ordada ap)s ainstru+ão so0re a pistoa e antes da e/ecu+ão de tiro em carreira detiro CT. S) ap)s con%irma+ão de uma correcta apreensão da t'cnicade tiro ' que se pode considerar a possi0iidade de desocamento 3CT. Esta compementaridade entre a teoria e a prtica permitir aomiitar aperce0er4se de todos os pormenores ree#antes que t5minter%er5ncia no resutado do desempeno.

Para ta, e antes propriamente de passarmos 3 a0orda&em da

t'cnica de tiro de pistoa, con#'m reem0rar a&umas dasespeci%icidades deste tipo de arma. Estas caracter-sticas ser#em parare%or+ar a&umas das considera+6es que mais adiante serão tecidas no(m0ito da t'cnica de tiro com este tipo de arma. Ta#e$ a maisimportante decorra da sua pr)pria nature$a. "a reaidade, a pistoa 'uma arma de de%esa pessoa, utii$ada apenas a curtas dist(ncias eonde a rapide$ da ac+ão ' preponderante, tendo como caracter-sticasmais saientes as se&uintes7

• Curto comprimento do cano e da pr)pria arma8• 9ata de apoio para empunar a arma e e/ecutar o disparo.

Destas caracter-sticas, resutam a&uns e%eitos que se tornanecessrio identi%icar e compreender, sendo de saientar os que t5m a#er com7

• O curto comprimento do cano e da arma, dando ori&em aque, quaquer pequeno des#io, resute numa maior dispersãoso0re o a#o. Do mesmo modo, um pequeno mo#imento da

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mão pode comprometer a se&uran+a dos restantes eementos naCT8

• A falta de apoio, ori&inando uma maior %adi&a no 0ra+o, o queaca0a por resutar em erros por parte do atirador, aumentando

tam0'm a dispersão8• O nervosismo - factor psicol!ico -, pro#ocado peo primeiro

contacto com uma arma muitas #e$es desconecida. O ;medo<desta ou o %acto de não se e/ecutar tiro re&uarmente, aiadosaos e%eitos anteriormente #istos, poderão pro#ocar dispers6es para a'm do aceit#e, tanto em rea+ão aos resutados pretendidos na instru+ão, como em termos de se&uran+a. Esteser um dos pormenores a acautear, o0ri&ando a adoptara&umas medidas de pre#en+ão, as quais se podemconsu0stanciar num re%or+o especia dos aspectos com eareacionados.

"#" T$cnica do tiro de Precis%o

A t'cnica de tiro de precisão di#ide4se em = eementos%undamentais7

1. Tomar a posi+ão82. Suspender a respira+ão8:. 9a$er a pontaria8>. E/ecutar o disparo8=. 9a$er o ;se&uimento<.

"#"#" Tomar a posi+ão para o atirador direito"

A posi+ão mais comum e a que o%erece maiorse&uran+a ' a camada de ;?'todo de @ea#er<, cu*ascaracter-sticas são con%orme a se&uir se enunciam.

1  Se o atirador %or esquerdo, pratica4se o in#erso daquio que ir ser de%inido.Admitem4se, contudo, a&umas #aria+6es, as quais decorrem da constitui+ãoanat)mico4%isio)&ica de cada miitar. "ão o0stante, de#em ser o0ser#ados e

respeitados os princ-pios su0*acentes a cada um dos itens a serem a0ordados para o;tomar da posi+ão< e para os outros eementos em que se di#ide a t'cnica de tiro de precisão.

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Contudo, se um atirador ti#er uma 0oa posi+ão de tiro, * por si esta0eecida, e atira 0em, não #ae a penatentar ater4a. Para um iniciado ' con#enienteensinar a posi+ão re%erida. Esta de#e, no essencia, ser

a mais natura poss-#e, de %orma a proporcionarcon%orto e i0erdade de mo#imento ao atirador.O tiro de precisão com pistoa pode ser e/ecutado emquaquer posi+ão, se&urando a arma com as duasmãos. Contudo, em termos de instru+ão para oscursos, s) ' considerada a posi+ão de p' e em que aarma ' empunada sem quaquer esp'cie de apoio.Assim, o atirador de#e tomar os procedimentos quedi$em respeito a cada um dos itens que se se&uem.

1.1.1.1 Enquadramento com o alvo

• O atirador a%asta os p's e cooca4see/actamente em %rente ao a#o como seo o0ser#asse ;oos nos oos<8

• Se&uidamente, %a$ rodar am0os os p's para a direita de %orma a que se %ossetra+ada uma ina ima&inria passando peo meio dos seus p's, esta %aria um(n&uo de cerca de >B2 com a ina doa#o.

2 Esta medida an&uar ' meramente indicati#a. O importante ' que o miitar de%inaa sua posi+ão, a que e parecer mais c)moda.

=

>B

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1.1.1.2 Posição dos pés, pernas e peso do corpo

• Os p's de#em estar a%astados

naturamente, tendo como re%er5ncia aar&ura dos om0ros8• As pernas não de#em estar %ectidas nem

r-&idas8• O peso do corpo de#er ser repartido

i&uamente peas duas pernas, de modo aque o equi-0rio se*a per%eito semquaquer tipo de ri&ide$ no corpo.

1.1.1.3 Posição do tronco

Ap)s acar a posi+ão correcta dos p's, otronco de#e tam0'm ser mantido numa posi+ão ;natura<, ou se*a, não o torcere/cessi#amente pea 0acia.

1.1.1.4 Posição do ombro e braço direito

• O om0ro direito #ai %icar mais a%astadodo a#o, de maneira a que o 0ra+o %iqueesticado e direccionado ao seu centro,mantendo o puso %irme8

• Para e/ecutar o tiro, o 0ra+o direito de#eestar esticado nunca %ectido nocoto#eo, mas com uma ri&ide$ naturapara que não trema com o e/cesso de

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%or+a e de %orma a que quaquermo#imento ou 0aan+o que nee ocorras) possa ter ori&em nas ancas, nos *oeos ou nos torno$eos e nunca no

om0ro8• Para descanso, ap)s cada disparo, de#e

 0ai/ar4se o 0ra+o, o qua de#e ter umaincina+ão nunca in%erior a >=B:,e#antando4o de se&uida para cadadisparo.

1.1.1. Empun!amento da arma na mão direita

• A mão de#e ser a0erta, de modo a que a parte posterior do puno da arma %iqueapoiada na ;ca#e da mão< entre oindicador e o poe&ar, %icando o punoapoiado entre a re&ião ipotenar 0ase dodedo poe&ar e a pama da mão.O empunamento de#e ser o mais ato poss-#e, para e#itar 0aan+os da arma8

• Os dedos m'dio, anear e m-nimoa0ra+am o puno, %a$endo %or+a nadirec+ão do ei/o da arma, %icando oindicador i#re para actuar no &atio.Esta %or+a a*uda a controar a reac+ão da

: Esta incina+ão tem por o0*ecti#o minimi$ar o risco que possa ser pro#ocado porum disparo ne&i&ente.

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arma ap)s o disparo, %a$endo diminuir otempo para a e/ecu+ão de um 2B tiro preciso.O poe&ar pode accionar a patia de

se&uran+a>, e/ercendo um m-nimo de pressão so0re o oca onde assenta normamente perto da parte superior do puno 48

• A mão direita diri&e a arma para a %rente,como que empurrando4a, enquanto aoutra, a mão %raca, a empurra em sentidocontrrio, da %rente para trs, e para 0ai/o, para controar o recuo e o sato daarma, permitindo uma rpidarecupera+ão8

•  "ão esquecer que quaquer %or+a quese*a e/ercida %ora da direc+ão do ei/o docano poder pro#ocar des#ios no tiro peo que o ei/o do cano de#e ser paraeo3 direc+ão do 0ra+o estendido e a mãonão de#e ;que0rar peo puso<8

> O mais indicado ' que este mo#imento se*a %eito peo poe&ar esquerdo, #istoestar mais i0erto para esta ac+ão.

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• A pistoa de#e ser se&ura apenas com a%or+a necessria para a manter na mão 4 a%or+a necessria para cumprimentara&u'm 4. O e/cesso de tensão e#a 3%adi&a e a que a mão comece a tremer,aumentando os des#ios e ener#ando oatirador, que não conse&ue %i/ar o a#o8

• Gm processo simpes e prtico de se#eri%icar se a arma est 0em empunada' espreitando por cima do om0ro, aoon&o do 0ra+o, e #eri%icar se est per%eitamente ainada com esse mesmo 0ra+o ou mão. Caso não este*a, retirar a pistoa da mão e empun4a de no#o,

repetindo4se as #e$es necessrias at' seo0ter um empunamento correcto.

1.1.1." Posição do ombro e braço esquerdo

Este om0ro, #ai %icar mais pr)/imo do a#o,%icando o 0ra+o %ectido e com o coto#eo *unto ao peito, sendo essa %e/ão

apro#eitada para não s) a*udar ao apoio do 0ra+o direito, como tam0'm para con%erir protec+ão aos )r&ãos #itais, como o cora+ãoe o 0a+o.

H?a ?a em

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1.1.1.# Posição da mão esquerda

A mão esquerda #ai encai/ar na arma demodo a co0rir com a pama da mão, a partedo puno da arma que se encontradesco0erto, %icando os dedos apoiados so0reos da outra mão e com o poe&ar esquerdoso0re o poe&ar direito.

1.1.1.$ Posição da cabeça

De#e manter4se er&uida, sem estar %or+ada, por %orma a %icar ni#eada com a ina demira, na direc+ão do a#o, estando a armaentreposta entre am0os. Juaquer posi+ãoque di%icute a respira+ão de#e,e#identemente, ser e#itada.

K importante aqui rea+ar que a arma de#eser tra$ida 3 ina de #ista e não o contrrio.

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1.1.1.% Posição em relação ao alvo

De%inida a posi+ão norma do atirador, ca0ea&ora de%inir os procedimentos a e/ecutar para que cada atirador consi&a adaptar esta posi+ão idea 3s suas caracter-sticas7

• Com os oos %ecados ou com a ca0e+a#otada para o ado, e#antar o 0ra+odireito na direc+ão do a#o8

• A0rindo os oos ou #otando a ca0e+a para a %rente, #eri%icar se a arma não;que0ra peo puso< e se o cano estdireccionado 3 esquerda ou 3 direita docentro do a#o. A arma de#e estar no proon&amento do 0ra+o=8

• Se o cano esti#er direccionado 3

esquerda do centro do a#o, mo#eri&eiramente o p' direito para trs8

= O atirador de#e ;espreitar< so0re o om0ro para #eri%icar que 0ra+o e arma estãono mesmo en%iamento.

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• Se o cano esti#er direccionado 3 direitado centro do a#o, mo#er i&eiramente o p' direito para a %rente8

• Lotar a %ecar os oos ou #irar a ca0e+ae con%erir se o cano est direccionado ao

centro do a#o. Se ainda não esti#er,repetir os procedimentos anteriores, at'ta se conse&uir, sem ter de %a$errota+6es aterais do 0ra+o ou da mão8

• Para se corri&ir em ee#a+ão, apenas sernecessrio %a$er o ainamento das mirasao centro ou 3 0ase do centro do a#ocon%orme a dist(ncia do atirador e

tamano do a#o.

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1.1.2 ;Suspender< a respira+ão

Como os mo#imentos da cai/a torcica, do estMma&oe dos om0ros %a$em mo#er considera#emente o 0ra+oe mão que empuna a arma, e o que ser#e de apoio,de#ido 3 respira+ão durante o processo de pontaria e

de disparo, esta de#e quase cessar durante este per-odo. "o sentido de não pro#ocar um es%or+oso0re o cora+ão e a circua+ão, os pum6es de#emconter apenas uma quantidade m-nima de ar.Para o tiro de precisão, de#e4se adquirir a se&uintet'cnica de respira+ão7

• Antes de e#antar o 0ra+o, inspire e e/pire repetidas

#e$es, mas não tão pro%undamente que ee#e a pusa+ão desnecessariamente8• Ao mesmo tempo que inspira pea Ntima #e$,

e#ante o 0ra+o8• Enquanto e/pira parte do ar contido nos pum6es,

aponte o mais rapidamente poss-#e isto ', e#ar o 0ra+o para a posi+ão de pontaria de %orma rpida8

• ;Suspender< a respira+ão momentaneamente8• Apro#eite a pausa que ocorre entre os per-odos de

inspira+ãoe/pira+ão para, sem transtornar o normadesenroar do cico respirat)rio, e%ectuar tiro8

 "ão de%endemos aqui a para&em tota da respira+ão porque isso ' pre*udicia 3necessria o/i&ena+ão ceuar, o que, a não acontecer poderia tra$er a&unsdistNr0ios a n-#e da #isão, aumentaria a sensa+ão de cansa+o e, consequentemente,

 poderia at' ori&inar a antecipa+ão do disparo. Por esta ra$ão, di&amos que arespira+ão de#e ser minimi$ada, quase como se e/istisse a sensa+ão de que o arnão entra nem sai.

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• Se não ti#er disparado no per-odo deapro/imadamente 12 se&undos, de#e interromper o processo e recome+ar depois de uma curta pausa, porque, ap)s um certo tempo a apontar, ocorrem os

 primeiros sinais de incerte$a. Esses sinais indicamcaramente que o tempo, dentro do qua se de#ia terdisparado, com certe$a se es&otou. em0re4se7nada de tiros em p&nico ou a despac'ar. "estescasos, de#e4se i0ertar o &atio, 0ai/ar o 0ra+o e procurar descontrair, para depois #otar 3 e/ecu+ãodo tiro.

1.1.: 9a$er a pontaria

9a$er a pontaria  correcta ' pMr em ina quatroeementos7

1. Oo do atirador82. A+a de mira8:. Ponto de mira8

>. A#o.O per%eito ainamento de cada um dees %ar com queo pro*'cti percorra o espa+o e atin*a o s-tio dese*ado,se não so%rer #aria+6esF at' que saia 3 0oca do cano,nem se #eri%icar a inter#en+ão de %actores e/ternos.De entre estes, o mais importante di$ respeito aoainamento das miras.

7 Gm conceito id5ntico ' o de ;mirada<. Entende4se por mirada a ac+ão de %a$er

 pontaria, ou se*a, coocar o oo do atirador, a ranura da a+a de mira, o ponto demira e o a#o, na mesma ina. Como se #eri%ica, mirada encerra um conceitodi%erente de apontar, * que, neste Ntimo, o atirador imita4se a diri&ir a arma parao a#o, sem %a$er pontaria. K o que se passa no tiro poicia, como #eremos, em queos oos do atirador se %ocam no a#o e não no apareo de pontaria.F Como ' )0#io, as #aria+6es aqui imp-citas não t5m a #er propriamente com asatera+6es so%ridas pea muni+ão e peo pro*'cti, do ponto de #ista 9-sico4Ju-mico,

mas antes com aqueas que são transmitidas peos erros cometidos peo atirador,tendo como consequ5ncia des#ios an&uares e paraeos, os quais %a$em com que ooca de impacto se*a distinto do dese*ado.

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E/istem #rios tipos de ainamento das miras. Om'todo de tiro ser ditado pea precisão requerida, otamano do a#o e a dist(ncia ao mesmo. Para o tiro preciso e ento o qua estamos aqui a tratar 4, de#e

utii$ar4se uma #isão tota dos eementos do apareode pontaria e a#o. Ta requer a concentra+ão no pontode mira mas tam0'm um ainamento cuidadoso daa+a de mira com uma $ona no a#o. Este tiro torna4senecessrio com a %inaidade de ensinar osu0consciente a reconecer o que ' uma ima&em do 0om ainamento das miras. Como as miras são duas pode sur&ir a per&unta7 qua deas %ocamosQ 9ocandoaternadamente ponto e a+a e %ocando um pontointerm'dio por %orma a e%ectuar i&eiras correc+6es noenquadramento do ponto ou da a+a, mantendo am0os%ocados at' se produ$ir o disparo. A prtica de ;tiroem seco< a*uda 0astante neste processo.Apesar de estarmos a considerar o tiro de precisão, 'con#eniente que o atirador se a0itue a adquirir o mais

rapidamente poss-#e uma ima&em das mirasainadas, uma #e$ que se pretende, na modaidade detiro poicia como adiante #eremos 4, um tiro commaior rapide$, utii$ando uma determinada $ona de pontaria no a#o, a qua pode ser de%inida peo pr)prioatirador ou por quem esti#er a diri&ir o tiro. Portanto,não se aponta a um ponto de%inido mas a uma$onarea, #isto ser imposs-#e parar a arma. "a prtica, esta rea corresponde ao que se podedenominar como ;$ona de mo#imento m-nimo<?? sendo nessa condi+ão que de#e ocorrer odisparo. E%ecti#amente, ' um erro tentar pararcompetamente a arma pois ta não ' poss-#e,contudo, se manti#ermos as miras 0em ainadas ecentradas, os erros que e#entuamente possam sur&ir

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serão erros paraeos, 0em mais %ceis de reso#er queos erros an&uaresH.Independentemente das %ormas que o ponto de mira ea ranura da a+a de mira possam ter, o atirador de#e

 preocupar4se com o seu correcto ainamento,e#itando assim o de%eito de ter a 0oca do cano aapontar para o cão, por centrar a sua aten+ão em%ocar o a#o.Para o tipo de a+as e pontosde mira mais %requentes, oainamento correctocorresponde 3 ima&em que se pode #er ao ado. O topo do ponto de mira encontra4seainado com o topo da a+a,sendo que o espa+o entream0os 4 as ;*aneas< 4 de#em ser i&uais quando nãoaparecem os * re%eridos erros an&uares.Ora, como ' imposs-#e 3 #ista umana %ocar dois

o0*ectos a dist(ncias di%erentes, o atirador tem dee%ectuar um mo#imento constante entre o ainamentodas miras e o a#o1. Se o apareo de pontaria nãoest n-tido isso ' sina de que os oos estão %ocadosso0re o a#o, o que o mesmo ' di$er que o atiradorest a %ocar por cima das miras em #e$ de atra#'sdeas. Se, ao contrrio, o a#o esti#er des%ocado e oapareo de pontaria esti#er n-tido quer di$er que oatirador est a proceder correctamente. medida que o atirador, ap)s tirar a %o&a ao &atio,o #ai pressionando a sua aten+ão #ai4se pro&ressi#amente concentrando no ainamento dasmiras e não no a#o, de#endo ter uma #isão n-tida

H Para #er a de%ini+ão de erros an&uares e paraeos, consutar o n.B =.21

  A este mo#imento tam0'm se cama o ;*o&o c44c4<, em que ;c<corresponde ao ainamento do apareo de pontaria e ;< 3 pro*ec+ão dessemesmo ainamento na $ona de pontaria, mas %ocando o a#o.

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aneas

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deste ainamento, enquanto o a#o sur&e ao %undo,des%ocado. Esta ' a Nnica %orma de manter as mirasainadas a %im de acan+ar um tiro consistente, preciso.

A ima&em das miras ainadas, e a sua pro*ec+ão na$ona de pontaria, irão %a$er com que o dedo competea pressão so0re o &atio, produ$indo4se o disparo. Oatirador aca0a assim por ser surpreendido peo pr)priodisparo, #isto este ser controado peo re%e/o oo4dedo. A sua Nnica preocupa+ão de#e centrar4se so0reaquee ainamento, dei/ando o dedo actuar, comoque de uma %orma inconsciente. Juando as miras sedecomp6em o dedo que prime o &atio %ica como que 0oqueado, retomando o seu mo#imento quando asmiras se #otarem a ainar.Podemos então considerar e/istir um momentoesttico e outro din(mico, sendo que este Nnico quese mani%esta de %orma #is-#e corresponde 3 ac+ãodo dedo so0re o &atio, a qua o0edece 3s

 particuaridades que serão re%eridas mais adiante.

Le*amos então mais pormenori$adamente cada um

dos quatro eementos.

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1.1.3.1 &l!o do atirador 

K comum, neste tipo de tiro, os atiradores;piscarem um oo< para %a$erem a pontaria. Este procedimento não estcompetamente errado, mas &eramente pro#oca #rios e%eitos7

• 9adi&a do oo8• Lista ;nu0ada<8• Tremuras no oo8• Desconcentra+ão8•

Precipita+ão do disparo tiro em p(nicoou a despacar.

Estes e%eitos são pro#ocados peacontrac+ão dos mNscuos que rodeiam ooo que se %eca, os quais aca0am porin%uenciar a esta0iidade dos seuscon&'neres do outro oo.Esta ' a ra$ão pea qua se aconsea ae%ectuar tiro com os dois oos a0ertos.Assim, o atirador com a&um treino ou quetena di%icudades em sa0er qua o oo a piscar de#e ter consci5ncia de que ' per%eitamente capa$ de e/ecutar o tiro comam0os os oos a0ertos, de#endo sa0er que7

• Juando e#anta a arma e a aina com ocentro do a#o, mantendo am0os os oos%ocados nesse a#o, %ica a #er dois canosda arma, dois apareos de pontaria, etc.Este ;%en)meno< %ica a de#er4se ao oodireito criar uma ima&em e o ooesquerdo dupicar essa ima&em. Assim, oatirador tem de manter a %oca&em num

dos pontos de mira e ainar uma dasa+as de mira com ee o que e parecer

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mais rea, i&norando o outro, %icando a#er o a#o nu0ado dado que, peasra$6es * audidas, a %oca&em da a+a demira, do ponto de mira e do a#o, em

simut(neo, ' imposs-#e. De re%erir que, para o atirador que tena o oo directordireito, essa ima&em ' a que e aparece3 esquerda, como se pode #eri%icar nas%i&uras se&uintes7

• Gm i&eiro pestane*ar do oo ' umimportante au/iiar para meorar a#isão, pois permite a impe$a da c)rnea8

• Caso pretenda con%irmar se a pontariaestaria correcta, 0asta piscar o ooesquerdo para que o apareo de pontaria%ique ainado com o centro do a#o8

• Se na con%irma+ão anterior, o apareo

de pontaria não %icou ainado com ocentro do a#o, mas sim i&eiramente 3

1H

Ima&emdo oo

Ima&em dooo

Ima&emdo oo

Ima&em dooo

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esquerda deste, piscar o oo direito que * conse&ue o ainamento o atiradortem o oo director esquerdo11.

1.1.3.2 'lça de mira

Ta como o ponto de mira, a ranura da a+ade mira tam0'm pode ter #rias %ormas;L<,<G<, rectan&uar, etc.. Em con*untocom o ponto de mira, permite ao atirador%a$er uma pontaria correcta. Assim, oenquadramento do ponto de mira de#e ser

 0em centrado na ranura da a+a e com otopo deste 3 atura precisa dos 0ordossuperiores da ranura da a+a. Admitindoque este procedimento ' 0em e/ecutado eque a arma est im)#e, o pro*'cti atin&iro a#o e/actamente no oca dese*ado.

1.1.3.3 Ponto de mira

Independentemente da %orma que o pontode mira possa ter quadrada, rectan&uar,

trape$oida, ou outra, tem de ser sempre a primeira coisa em que o miitar de#e %i/ar asua aten+ão neste tipo de tiro.

11 Se o atirador est a0ituado a empunar a arma com a sua mão direita e o seu

oo director %or o esquerdo, não de#e mudar de mão, pois não ' essa a sua posi+ãonatura. O que de#e %a$er ' a0ituar4se a disparar com am0os os oos a0ertos,tendo em considera+ão o que aqui ' re%erido.

2

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A sua cooca+ão na e/tremidade do canotorna4o um indicador pri#ie&iado so0re a%orma com a pontaria est a ser e%ectuada. "ormamente, a arma est re&uada para

que o topo do ponto de mira em con*untocom a ranura da a+a de mira se*aapontado ao centro do a#o, ou 3 $ona de pontaria.

1.1.3.4 'lvo

• Como * %oi re%erido anteriormente, o

atirador não de#e #er o centro do a#on-tido, pois, se isto acontecer, ' sina deque este não est a %ocar o apareo de pontaria da arma8

• Juando o centro do a#o ti#er dimens6esredu$idas, ou a dist(ncia do atirador aeste %or &rande, de#e4se %a$er oainamento do apareo de pontaria 3 0ase do centro do a#o. Se peo contrrio,o centro do a#o ti#er &randes dimens6esou a dist(ncia %or curta, de#e4se optar por

%a$er o ainamento precisamente aocentro deste8

21

em ?a

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• O a#o mais utii$ado pea !"R ' oSiueta poicia II SPII12, * que 'utii$ado na e/ecu+ão do tiro de pistoa eespin&arda8

• Atra#'s da ;eitura do a#o<, o atirador pode ir %a$endo as correc+6esnecessrias. Aperce0endo4se do oca deimpacto, e%ectua as correc+6es que

entender con#enientes.

1.1.> E/ecutar o disparo

A ac+ão do atirador so0re o mecanismo de disparar,atra#'s do &atio, merece aten+ão especia, uma #e$que ' a- que reside a principa causa dos erroscometidos no tiro. Para ta o atirador de#e ter em

aten+ão que7• O contacto com o &atio de#e ser %eito

com a ;ca0e+a do dedo<, que ' a partemais sens-#e8

• O dedo de#e actuar numa direc+ão paraea ao ei/o da arma e nuncao0iquamente, isto ', a pressão de#e

12 Para outras in%orma+6es so0re a#os, consutar o n.B >.F e os Ane/os A e .22

Ainamento 3 0ase Ainamento ao centro

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ser e/ercida no sentido da %rente para trs eori$ontamente8

• Con%orme %oi dito, o atirador, ao empunar a arma,%ica com o dedo indicador i#re. Com ee ir actuar

no &atio, de %orma que a pressão se*a cont-nua,sem pressas nem que0ras, como que ;espremendo<o &atio contra o puno8

• Se ou#er um pu/ar 0rusco do &atio, des%a$4se a pontaria, a#endo o consequente des#io.

Este controo do &atio pode ser acan+adoutii$ando4se o ;treino em seco<, em situa+ão de

competo rea/e, para que o atirador se aperce0a dasensa+ão que e ' transmitida peo mo#imento de pressão e/ercido peo dedo, at' ocorrer o disparo,certi%icando4se de que a arma não se mo#e, a ponto dedes%a$er o ainamento das miras.Os miitares que re#earem a&uma di%icudade nocontroo do &atio de#em aprender e treinar a pressionar entamente o &atio at' se dar o tiro, de%orma inesperada, de surpresa. De#em i&uamenteaprender a controar a tend5ncia natura de %ecar osoos no momento do disparo.A e#ou+ão para um treino em que os procedimentossão e/ecutados de %orma cada #e$ mais rpida massempre com precisão 4 au/iia o miitar nocumprimento daquee o0*ecti#o e a %a$er um tiro que

quase o surpreende. Depois, 3 medida que os a#os setornam maiores e mais pr)/imos, aprende a dispararcada #e$ mais rpido. Precis%o primeiro( s depoisvelocidade.Em todo este processo ' preciso não descurar oainamento das miras. Se o treino %or condu$ido emCT, se as miras 0ai/arem quando se prime o &atio otiro reai$ado mostrar 0em o resutado.

2:

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1.1.= 9a$er o ;se&uimento<

O ;se&uimento< do tiro consiste em manter a pontariadurante a&uns se&undos ap)s o disparo ocorrer. Temcomo o0*ecti#o e#itar que a arma se mo#a antes queos pro*'cteis tenam a0andonado a 0oca do cano, *que o atirador, na (nsia de #eri%icar o resutado dodisparo que aca0ou de e%ectuar, cria o 0ito de 0ai/ari&eiramente o cano, a %im de o0ser#ar o a#o. Tantas#e$es o %a$, que aca0a por antecipar o tiro uma%rac+ão de se&undo antes do pro*'cti a0andonar a 0oca do cano, s) para poder #er o a#o.

Ser#e tam0'm para ante#er o resutado do disparo, permitindo4e %a$er as necessrias correc+6es tiro atiro, sem ter de se desocar 3 ina de a#os. O atirador procura reprodu$ir a ima&em menta na atura dodisparo por %orma a ter uma ideia apro/imada dodisparo e%ectuado.

"#) Se*u+ncia ideal para o tiro de precis%o

Ap)s estarem adquiridos os eementos #istos anteriormente, podemos a&ora identi%icar aquio que ser a sequ5ncia idea para e/ecutar o disparo, a qua ' a se&uinte7

1. e#antar o 0ra+o direito, at' 3 atura do centro do a#o ou3 $ona de pontaria8

2. Pressionar o &atio at' e retirar a %o&a8

:. Suspender a respira+ão8>. 9a$er o ;*o&o ?iras!atio<, ou se*a, cada #e$ que oa para as miras e #eri%ica se estão ainadas com o centro doa#o, pressionar um pouco o &atio, #otar a oar para asmiras e a pressionar mais um pouco o &atio, at' que odisparo aconte+a, para surpresa do atirador para isto '%undamenta que a pressão e/ercida no &atio se*acont-nua e sem so0ressatos8

=. 9a$er o ;se&uimento<8

2>

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. Se o atirador constatar que * não conse&ue e/ecutar odisparo em tempo oportuno, ' pre%er-#e não o %a$er poiso tiro seria, certamente, uma ;&atiada<, de#endo 0ai/aro 0ra+o, retomar a respira+ão e, quando esti#er pronto,

#otar a %a$er a sequ5ncia anterior8. ;Cada disparo ' um disparo<8 quer isto di$er que, para

cada disparo, a concentra+ão de#e ser i&ua.

2=

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2. TIRO POICIA

Este tipo de tiro ', sem dN#ida a&uma, aquee que de#e ser maistreinado peos miitares da !"R 1:, #isto que, numa situa+ão poicia,

se %or necessrio disparar, temos de o %a$er rpida e certeiramente, a%im de e#itar que inocentes se*am %eridos, ou mesmo parasa#a&uardar a pr)pria inte&ridade %-sica.

Esta modaidade ' tam0'm muitas #e$es camada de ;tiroinstinti#o<. S) que esta desi&na+ão não ' a correcta, * que a paa#ra;instinti#o< impica a&o que n)s %a$emos inconscientemente, como, por e/empo, o %acto de e#armos o &ar%o 3 0oca sem nos picarmosnee. Ora o tiro poicia impica a consci5ncia do que se est a %a$er, pois se, por e/empo, o Ad#ersrio ADL, de repente, e#antar os 0ra+os em sina de rendi+ão, o miitar da !"R não de#e %a$er tiro, oude#e suspend54o, caso * tena disparado. Por isso, os nossos oosde#em estar sempre atentos ao ADL ao contrrio do tiro de precisão, em que se de#e ter mais aten+ão ao ainamento doapareo de pontaria 4.

E/istem : %actores %undamentais no tiro poicia, de#endo ser

treinados pea ordem que a se&uir se indica.1.B Precis%o 4 Desde crian+as, e sem o notarmos, que praticamos

o tiro poicia, pois, quando apontamos o dedoa a&u'm, %a$5mo4o rpida e certeiramente ecom os dois oos a0ertos. A&ora, 0astatransportar essa situa+ão para quando temosuma arma nas mãos, ima&inando que o cano da arma ' o

nosso dedo. Para treinar isto quase que não ' necessrio ir auma CT, * que, utii$ando uma caneta e a ima&ina+ão,conse&ue4se um resutado semeante, tendo o cuidado de%icar com a caneta na ori$onta8

2.B Pot+ncia  4 Este ' o Nnico %actor que o miitar não pode praticar, #isto que di$ mais respeito ao materia que '

1:

 Apesar de todas as condi+6es ad#ersas que possam sur&ir, este tipo de tiro de#eser e%ectuado, no m-nimo, uma #e$ por ano. "uma situa+ão considerada idea, a periodicidade seria de tr5s em tr5s meses.

2

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e#idenciando * os princ-pios de um tipo de tiro que, nestaatura, se poderia camar de dueo.Outra %orma de dueo sur&iu com os co+,o-s, que sede%ronta#am ;%rente a %rente<, com a arma no codre. Os

 principais o0*ecti#os consistiam em sacar a arma tão rpidoquanto poss-#e e disparar certeiramente um so0re o outro. "esta atura, * se %a$iam notar os %actores do tiro poicia 4Rapide$ e Precisão 4, que, para se o0terem, torna#a4senecessrio muito treino.At' aos nossos dias, este tipo de tiro poucas atera+6es temso%rido. "os Ntimos anos, %ace a a&uns dados estat-sticosreai$ados nos EGA, o tiro poicia tem sido mais din(mico,caminando no 0om sentido, que ' o de e%ectuar um tiro preciso e rpido e, ao mesmo tempo, %ornecer reati#a protec+ão ao atirador, * que o ADL nem sempre ' pac-%ico.O0ser#emos a&uns dos e/empos mais recentes.

2.1.1 Atirador de p', de %rente para o a#o, siueta %i/a

O atirador identi%ica o a#o, empuna a arma com asduas mãos, e#anta os 0ra+os na direc+ão desse a#o ee%ectua o disparo.Tem como incon#eniente o atirador e/por4sedemasiado, tornando4se numa &rande siueta,aumentando assim a possi0iidade de ser atin&ido.

2.1.2 Atirador de p', de %rente para o a#o, siueta m)#e, 

O atirador identi%ica o a#o e, com o o0*ecti#o deredu$ir a sua siueta, %ecte i&eiramente as pernas, aomesmo tempo que e#anta os 0ra+os at' 3 atura dosoos, e%ectuando então o disparo.Tem como incon#eniente o %acto de, apesar doatirador redu$ir a sua siueta, os dados estat-sticosanteriormente re%eridos, demonstrarem que, em

situa+6es de con%ronto, os eementos das %or+as poiciais eram normamente atin&idos no peito ou na

2F

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 0arri&a, %icando4se esta situa+ão a de#er ao tiro 0ai/oque os seus ADLVs e%ectua#am, ta#e$ por %ata detreino.

)#) T$cnica do tiro policial

Con%orme * %oi re%erido reati#amente ao tiro de precisão, om'todo actuamente utii$ado ' o m'todo de ea/er .

;In#entado< por um Seri  americano com esse nome, temcomo principais #anta&ens a rapide$ de e/ecu+ão, a precisãode tiro e a pr)pria protec+ão que con%ere ao atirador. Este ' otipo de tiro que mais se assemea 3s necessidades da !"R,quer pea e%ici5ncia, quer pea consci5ncia de como ' %eito.A t'cnica de tiro Poicia, di#ide4se tam0'm em = eementos%undamentais7

1. Tomar a posi+ão82. Sacar8

2H

Siueta %i/a Siueta m)#e

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:. Suspender a respira+ão8>. 9a$er a pontaria8=. E/ecutar o disparo.

O tiro poicia requer uma aten+ão particuar, se 0em querepartida, no ponto de mira. Sacri%ica4se a precisão 3#eocidade de reac+ão, o que pode ser %undamenta em casode necessidade. A uma curta dist(ncia as miras quase que sãodispens#eis. O atirador, praticamente, imita4se a apontar aarma, ta#e$ oando por cima do apareo de pontaria. ONnico momento que, e#entuamente, possa ter dispon-#e parase preocupar com as miras de#e ser utii$ado para #eri%icar se

o ponto de mira est direccionado para a sua $ona de pontaria.Com a #ista diri&ida para o a#o e tra$ida a arma para uma#isão peri%'rica ' então e%ectuado o disparo. O treino e arepeti+ão a*udarão na consoida+ão destas destre$as.Le*amos então mais pormenori$adamente cada um dos cincoeementos %undamentais.

)#)#" Tomar a posi+ão de p' para o atirador direito". 

O procedimento a adoptar ' id5ntico, em todos osaspectos, ao re%erido para o tiro de precisão.Ainda que não se*am utii$adas, na instru+ão, oatirador de#e ter conecimento de que, utii$ando estem'todo, ainda poder tomar mais duas posi+6es7

2.2.1.1 Tomar a posição de (oel!os para o atirador

direito

(.(.1.1.1 En2uadraento co o al/o posiç$o dos

 p4s e das pernas

1= Se o atirador %or esquerdo, pratica4se o in#erso daquio que ir ser de%inido.Reati#amente ao que aqui ir ser enunciado, admitem4se i&uamente a&umas

#aria+6es, desde que se*am o0ser#ados e respeitados os princ-pios su0*acentes acada um dos itens a serem a0ordados para o ;tomar da posi+ão< e para os outroseementos em que se di#ide a t'cnica de tiro poicia.

:

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• O atirador a%asta os p's e cooca4see/actamente em %rente ao a#o como se oo0ser#asse ;oos nos oos<8

• 9a$ rodar am0os os p's para a direita, de

%orma a que se %osse tra+ada uma inaima&inria passando peo meio dos seus p's, esta %aria um (n&uo de cerca de >Bcom a ina do a#o8

• Cooca o *oeo direito no soo, demaneira a %icar correctamente sentadoso0re o cacanar desta perna8

• Se&uidamente, %a$ os a*ustamentosnecessrios at' estar de#idamenteenquadrado com o a#o.

(.(.1.1.( Posiç$o do tronco

Para dar uma maior esta0iidade de#e estari&eiramente %ectido para o ado direito e para a %rente.

(.(.1.1.3 Posiç$o do o,ro e ,raço direito

O om0ro #ai %icar mais a%astado do a#o,mantendo as mesmas caracter-sticas como para o atirador de p'.

(.(.1.1.! Posiç$o do o,ro e ,raço es2uerdo

O om0ro %ica mais pr)/imo do a#o. O 0ra+o ' %ectido e apoia, na parte in%eriorantes do coto#eo, so0re o *oeo domesmo ado, %icando assim o coto#eoi&eiramente a#an+ado em rea+ão ao *oeo.

(.(.1.1.5 Posiç$o das $os e ca,eça:1

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?ant5m4se i&uais 3 posi+ão do atirador de p'.

2.2.1.2 Tomar a posição de deitado para o atirador

direito1" 

(.(.1.(.1 En2uadraento co o al/o posiç$o dos p4s das pernas e tronco

O atirador cooca4se e/actamente em %renteao a#o e toma a posi+ão de atiradordeitado, a%astando naturamente as pernas e%ectindo uma deas consoante apoie ou não

1 Esta posi+ão de#e ser treinada com e sem apoio do 0ra+o que empuna a arma a%im de que o atirador de%ina a posi+ão que e %or mais con%ort#e.

:2

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o coto#eo no soo para permitir aesta0iidade e apoio do tronco no soo.

(.(.1.(.( Posiç$o dos o,ros e ,raços

O 0ra+o direito %ica esticado na direc+ão docentro do a#o e o 0ra+o esquerdo #ai %icari&eiramente %ectido, apoiado no soo.

(.(.1.(.3 Posiç$o das $os

O empunamento ' semeante 3s duas posi+6es anteriores, não esquecendo que aarma de#e %icar na #ertica, para o correcto#isionamento do apareo de pontaria.

(.(.1.(.! Posiç$o da ca,eça

9ectida so0re o 0ra+o direito, redu$indo asua siueta e permitindo um meor apoiodesta.

::

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(.(.1.(.5 &a#er a pontaria

K tam0'm id5ntica 3 das anteriores posi+6es, com a se&uinte atera+ão7 as duasima&ens, que anteriormente nos apareciamateramente, a&ora #ão aparecer quase queso0repostas #erticamente, sendo a ima&emde cima correspondente 3 do oo direito e ade 0ai/o, 3 do oo esquerdo, como se pode#er na %i&ura.

2.2.2 Sacar

Reati#amente ao tiro de precisão, passa a&ora ae/istir um eemento no#o8 o codre. Aumenta assim o&rau de di%icudade, * que o atirador passa a ter que

;sacar a arma< mantendo a precisão e rapide$anteriormente adquiridas. Por esta ra$ão, não se de#e passar 3 modaidade de tiro poicia enquanto nãoti#erem sido apreendidos os procedimentosreacionados com a t'cnica de tiro.Esta modaidade tem por o0*ecti#o primordia o de%a$er a apro/ima+ão da instru+ão de tiro 3 reaidade da

!"R, #isto que no ser#i+o dirio os miitares, seti#erem de disparar, não terão a arma na mão, mas sim

:>

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no codre. A partir daqui t5m de desencadear todo umcon*unto de procedimentos, para os quais de#em serde#idamente treinados, a %im de minimi$ar o risco deacidentes e aumentar a rapide$ de reac+ão.

O saque constitui um procedimento preiminar quecondu$ 3 e/ecu+ão do tiro. A import(ncia de e%ectuarum 0om saque est directamente reacionada com ocodre que temos1, para o que este de#e possuir asse&uintes caracter-sticas7

• De#e ser se&uro e permitir ao atirador correr e su0irum quaquer o0stcuo sem o risco de perder a

arma8• Apesar de se&uro, de#e permitir %ci acesso 3

arma8• De#e permitir ao atirador um 0om empunamento

ainda antes de sacar a arma. ?udar ou rea*ustar oempunamento a meio curso ' não s) peri&osocomo o &esto se torna mais ento8

•De#e prote&er a arma e co0rir o &atio8• De#e estar se&uro no cinto para não se mo#er8

• O atirador de#e ser capa$ de recoocar a arma nocodre sem ter que tirar os oos do suspeito. De#econse&uir %a$er isto com uma s) mão, dei/ando aoutra i0erta para o que %or preciso.

Gma anise cuidada dos procedimentos que de#em

ser e/ecutados para e%ectuar o saque permite rea+arum con*unto de aspectos que de#em ser o0ser#ados.Ees materiai$am aquio que se pode considerar comosendo a sequ5ncia idea para e%ectuar este mo#imento.Para ta atentemos nos se&uintes aspectos7

• ?anter os dois oos a0ertos so0re o a#o1F81 K necessrio que os atiradores esquerdos usem os codres a ees destinados.1F

 "ão esquecer que estamos na modaidade de tiro poicia, peo que a aten+ão sede#e centrar no a#o e não na arma. Ca0e ao miitar desen#o#er e treinar toda estasequ5ncia por %orma a que e/ecute cada um dos seus passos sem ter a preocupa+ão

:=

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• Empunar a arma correctamente, mantendo o pusodireito e coocando o coto#eo i&eiramente para%ora8

• A mão que não empuna a arma apro/ima4se por

 0ai/o e peo ado acompanando a outra at' 3ina de #ista8

• Tomar a ina mais curta recta do codre para oa#o, e#ando a arma em direc+ão ao a#o o&o quesai do codre8

• Ter a preocupa+ão de não coocar a arma no codrecom a patia de se&uran+a em %o&o e o cão

armado.

de #eri%icar onde est a arma e de a preparar para %o&o, des#iando o seu oar doa#o.

:

Aten+ão ?ão esquerda Pronto para

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2.2.: Suspender a respira+ão

Como este tipo de tiro ' %eito rapidamente e semaquees cuidados meticuosos do tiro de precisão, poiso o0*ecti#o ' %a$er um a&rupamento de impactos numa$ona, torna4se irree#ante se o atirador respira ou não.?as se o atirador conse&uir controar a respira+ão nomomento que antecede o disparo, o0ter meoresresutados.

2.2.> 9a$er a pontaria

A pontaria para o tiro poicia ' di%erente daqueareai$ada para o tiro de precisão. Trata4se de apontar auma $ona ou rea maior. O que importa são osimpactos e não os pontos. Interessa, so0retudo, acertarna siueta.

Ta como para o tiro de precisão, %a$er a pontariacorrecta ' pMr em ina, rapidamente, quatroeementos7

1. Oo do atirador82. A+a de mira8:. Ponto de mira8>. A#o.

2.2.4.1 &s ol!os do atirador 

•  "o tiro poicia, o atirador de#e manteram0os os oos a0ertos. Ta %acto contrariaa tend5ncia natura de ;piscar um dosoos< para %a$er pontaria, mas o%erece4ea&umas #anta&ens tais como a de não perder a #isão peri%'rica e não perder a%rac+ão de se&undo ao piscar o oo com a

:

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consequente desconcentra+ão e #isãonu0ada do outro oo8

• Assim, o atirador, de#e ter consci5ncia deque ' per%eitamente capa$ de e/ecutar o tirocom am0os os oos a0ertos, pois * ;treina<

desde pequeno, con%orme %oi reem0radoanteriormente8• Juando e#anta a arma e a aina com o

centro do a#o, mantendo am0os os oos%ocados neste Ntimo, tam0'm %ica a #erdois canos da arma, dois apareos de pontaria, etc. Este ;%en)meno<, como *#imos, %ica a de#er4se ao oo direito criaruma ima&em e o oo esquerdo dupicaressa ima&em. Assim o atirador tem que%ocar o a#o e ainar um dos apareos de pontaria o que e parecer mais rea, ei&norar o outro8

•  "ão esquecer que para o atirador que tenao oo director direito, essa ima&em ' a que

e aparece 3 esquerda, como * se re%eriu8

:F

Dois oos Gm oo

1>B1FB

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• Se ou#er di%icudades de ainamento daima&em esquerda da arma, o atirador podeoptar por ainar a outra ima&em do adodireito, %icando ciente que esse ainamento

tam0'm est correcto, mas est a ser %eitocom o oo esquerdo.

• Se pretender con%irmar se a pontaria estariacorrecta 0asta %a$er o ;*o&o c44c4<,que consiste em, rapidamente, a0ituar a#ista a %ocar 3s di%erentes dist(ncias, ouse*a7 c #ista %ocada num dos )r&ãos do

apareo de pontaria, #ista %ocada nocentro do a#o.

2.2.4.2 'lvo

•  "este tipo de tiro, o atirador * de#e #er ocentro do a#o ou a $ona de pontarian-tido, pois os oos t5m de o0ser#ar oADL8

• Para a#o, mant'm4se a Siueta Poicia IISPII.

2.2.4.3 'parel!o de pontaria

Para re%or+ar a import(ncia de manter os doisoos a0ertos, #amos então tentar e/picaronde de#emos %a$er a mirada no momento dee%ectuar a pontaria, para o que se tornanecessrio distin&uir entre7 mirar%ocar e #er.?irar consiste na ac+ão de %ocar as miras. Lerconsiste em perce0er, atra#'s dos oos, a%orma e cor dos o0*ectos, o que o mesmo 'di$er, tudo aquio que %a$ parte do campo de#isão ad*acente 3 mirada.

Assim, podemos estar a ;#er< um con*unto decoisas, contudo estamos a ;mirar%ocar< a&o

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determinado. Como * #imos, a #ista nãoconse&ue %ocar dois o0*ectos em simut(neo ea dist(ncias di%erentes, como se*a o apareo de pontaria e o a#o. Como ta, ao contrrio do

tiro de precisão, ' essencia %ocar o a#o. K,contudo, con#eniente que este #isua se*aaperce0ido atra#'s do apareo de pontaria, permitindo assim uma rpida percep+ão doainamento das miras. Ta requer aconcentra+ão no ponto de mira, mas tam0'mum ainamento cuidadoso da a+a de mira eum ponto no a#o.Se %i$ermos ao contrrio podemos perdertempo que nos pode ser precioso paraneutrai$ar a amea+a1H.

2.2.= E/ecutar o disparo

Tam0'm aqui, a ac+ão do atirador so0re o mecanismode disparar, atra#'s do &atio, merece uma aten+ãoespecia, * que ' aqui que continua a residir a principa causa dos maus resutados.

• O contacto com o &atio de#e ser %eito com aca0e+a do dedo, de#endo a pressão ser e/ercida nosentido da %rente para trs e ori$ontamente8

• O disparo, por ser mais rpido não si&ni%ica quetem de ser 0rusco, mas sim e/ecutado em ;tr5s

1H Para iniciar os atiradores a e%ectuar pontaria com os dois oos a0ertos, apesardo correcto ser %ocar o ponto de mira, di$ a e/peri5ncia que ta ' di%-ci, peo que '

 pre%er-#e, de in-cio, ensinar a %i/ar a #ista na a+a pois ' mais ampa e uma #e$assim e com o cano da arma incinado para 0ai/o, ir e#antando esta at' que#e*amos o ponto de mira e posteriormente o a#o.Se apesar disto o atirador ti#er di%icudades, o instrutor pMr4se4 diante do atirador

 para %ecar4e a pro%undidade do campo de #isão tentando que desta %orma o

consi&a. Se necessrio coocar os dedos indicadores ao ado da a+a para aumentaro u&ar onde concentrar a #ista. Gma #e$ conse&uido isto, tirar os dedos, retirando4se o instrutor.

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tempos<, ou se*a tirar a %o&a do &atio arma nadirec+ão do a#o, ;*o&o c44c4<, e pressionar,continuamente, o resto do &atio, at' sur&ir odisparo. Como ' e#idente, por este tipo de tiro ser

mais rpido que o outro, este processo de#e serdesen#o#ido quase em simut(neo.

)#/ Se*u+ncia ideal para o tiro policial

Ap)s estarem adquiridos os eementos #istos anteriormente, podemos a&ora identi%icar aquio que ser a sequ5ncia idea para e/ecutar o disparo, a qua ' a se&uinte7

1. e#ar a arma at' 3 atura do centro do a#o82. Pressionar o &atio at' e retirar a %o&a8:. 9a$er o ;*o&o c44c4< se para ta ou#er tempo8>. Pressionar continuamente o resto do &atio at' se dar o

disparo8=. ;Cada disparo ' um disparo<, quer isto di$er que para cada

disparo, a concentra+ão de#e ser i&ua. O primeiro disparo

de#e ser certeiro, por %orma a imo0ii$ar o ADL.

)#0 1$todos de tiro policial

Con%orme se pode depreender daquio que %oi enunciado aon-#e do tiro de precisão e do tiro poicia, a posi+ão, oempunamento, o ainamento das miras, o controo do&atio e o se&uimento podem ser considerados como a 0ase

de sustenta+ão so0re a qua de#erão ser desen#o#idas asdestre$as t'cnicas a n-#e do tiro. O atirador de#e, por isso,cumprir com estes requisitos 0sicos antes de a#an+ar paratare%as mais compe/as. "ão se e/i&e que %a+a pontua+6es aon-#e do tiro de precisão, mas sim que o seu tiro se*aconsistente, independentemente da $ona do a#o, %a$endo um&rupamento cu*a circun%er5ncia que cont'm os impactos nãoe/ceda os 1 cm de raio 4 #aor que diminui 3 medida que se

encurta a dist(ncia 4. O tiro consistente ' 0astante maisimportante do que um tiro 0om e os outros maus.

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Ap)s ter apreendido aquees requisitos, de#e4se passar 3 %asese&uinte, a qua consiste na prtica das modaidades de tiro poicia mais adequadas 3s situa+6es com que o miitar se poder e#entuamente con%rontar.

Con%orme se #er para cada uma deas, a utii$a+ãoapropriada das miras, de acordo com os requisitos da situa+ãoem concreto, aca0a por ser o resutado de um m'todo reacti#o  conciiando rapide$ de reac+ão e precisão 4, o qua de#e serde#idamente treinado e automati$ado.As modernas t'cnicas de tiro de pistoa estão orientadas paraum tipo de de%esa considerada  standard   %ace a um ataque,sendo esta o disparo rpido de 2 tiros diri&idos ao peito doa&ressor. A ra$ão de ser destes dois tiros tem a #er com anecessidade de asse&urar que o ad#ersrio %ica e%ecti#amenteimo0ii$ado. Ta ' conse&uido não s) 3 custa do armamento,do poder que nos con%ere a arma, como tam0'm do impactoque isso tem so0re o sistema ner#oso do ADL. Para a'mdisto aumentam tam0'm as pro0a0iidades de e%ectuar um tirocerteiro, #isto a#er sempre a possi0iidade de %aar o

 primeiro tiro.O m'todo utii$ado para e%ectuar estes dois tiros depende dasitua+ão concreta, e sempre da a0iidade e destre$a doutii$ador. A cad5ncia, por sua #e$, depende da pro/imidadedo a#o. !eramente, quanto mais perto esti#er o ADL, maiorde#er ser a cad5ncia menor o tempo entre dois disparos.Juanto mais on&e esti#er, menor ser a cad5ncia maior otempo entre os dois disparos. Isto tem todo o sentido quandonos aperce0emos que um a#o mais pr)/imo ' um a#o mais%ci e representa uma maior amea+a que um a#o distante. Otempo para rea&ir aumenta com a dist(ncia. Desta %orma uma#o a = mts. de#e ser imo0ii$ado mais depressa que um a#oa = mts.O disparo destes dois tiros pode ocorrer se&undo doism'todos7 o par controlado  e o par acelerado. Aquee ' o

 primeiro e mais 0sico m'todo, em que o primeiro disparo 'e%ectuado e o se&undo s) se produ$ quando se ti#er

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readquirido de no#o a ima&em e %eito os necessriosa*ustamentos para reainar a pistoa. A prtica cont-nua %a$com que diminua o tempo de inter#ao entre tiros, deri#ado aum maior controo do recuo da arma e ao desen#o#imento e

consoida+ão da meor t'cnica para conse&uir e%ectuar osdois disparos com e%ici5ncia e e%iccia. A posi+ão, 0aseada nom'todo de ea/er , permite que a pistoa #ote 3 mesma posi+ão e ainamento ap)s ter e%ectuado o disparo. A#eocidade com que a arma #ota ao a#o determina a#eocidade com que se pode e%ectuar o se&undo disparo.O se&undo m'todo ' uma pro&ressão natura do primeiro,di%erindo apenas na cad5ncia aceerada. Por esta ra$ão 'denominado de par aceerado. Peo %acto de, quanto mais perto esti#ermos do ADL mais rapidamente o podermosatin&ir, neste m'todo a sequ5ncia ' mais rpida que a anterior.Aqui, praticamente, não tempo para reainar as miras,assim que se recuperar do primeiro disparo e%ectua4se no#odisparo, oando apenas de reance para as miras, mas semesperar ;#54as< e%ecti#amente. A sequ5ncia do par

controado sermirastirorecupera+ão#eri%ica+ãoainamentomirastiro. Ado par aceerado ser mirastirorecupera+ãomirastiro. ANnica di%eren+a entre os dois ' a cad5ncia aceerada.E/iste uma #aria+ão destes dois m'todos, quando estamos perante dois ad#ersrios que estão perto um do outro. "estecaso, ap)s dispararmos o primeiro tiro, de#emos apro#eitar omo#imento que a arma %a$ para e%ectuar outro tiro so0re ose&undo indi#-duo. Assim que o ti#ermos de#idamenteenquadrado disparamos. O atirador pode reparar no ponto demira enquadrado com o peito do se&undo a#o, mas nãoesperar para o con%irmar. Gsando esta t'cnica nos dois a#osa uma dist(ncia de = mts. pode4se esperar um tempo in%erior a1,= se&. para e%ectuar dois disparos e%ica$es.Con%orme se pode #er nos a#os que se se&uem, a distri0ui+ão

do tiro corresponde a presta+6es di%erentes em termos de precisão e rapide$ de e/ecu+ão.

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Se*a qua %or o m'todo seeccionado ou a %orma como os tirossão reai$ados, aquio que acontece depois de#e ser pensado etra0aado antes da situa+ão ocorrer. Aquees que pretendamsair #encedores do con%ronto estudam primeiro, depoisencaram os con%itos.

)#. Tipos de carre!amento

Ao utii$ar a arma de %o&o, não ce&a disparar para um s-tioquaquer do corpo do ad#ersrio. Para o imo0ii$ar o tiro de#eser diri&ido para uma rea #ita por %orma a ma/imi$ar o potencia de para&em. Em seres umanos isto si&ni%icacoocar os tiros na $ona torcica ou na ca0e+a.Os pro*'cteis incapacitam os a#os de duas maneiras7 uma 'causando perda de san&ue su%iciente ao ADL para o %a$er parar. A outra ' atin&ir o sistema ner#oso centra c're0ro ou

couna #erte0ra. Como se pode %acimente constatar, dosdois pontos a atin&ir ' mais %ci disparar e acertar na $ona

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AtiradorAtiradorAtirador

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torcica que em quaquer uma das outras, #isto neste caso area ser maior. Contudo, o o0*ecti#o não ' aniquiar oad#ersrio, mas sim incapacit4o, atin&i4o e impedir que nosatin*a, ou a quaquer outra pessoa.

Em todo este processo, ' %undamenta procurar apesar dedi%-ci controar os tiros e%ectuados por %orma a trocar decarre&ador com muni+ão na c(mara, o que pre#ine contrauma e#entua necessidade de ter de o %a$er sem ter a certe$ade quantas muni+6es %atam para que o carre&ador %ique#a$io. Caso ta não aconte+a, e o atirador tena notado que acorredi+a est 3 reta&uarda, de#e introdu$ir o se&undocarre&ador o mais rapidamente poss-#e, procedimento esteque de#e ser de#idamente treinado.As %i&uras que se se&uem iustram a&umas das ac+6es areai$ar para e%ectuar a troca de carre&adores no mais curtoespa+o de tempo poss-#e, nunca perdendo de #ista o a#o.Este ' um aspecto que não de#e ser esquecido, %a$endo comque o miitar se a0itue a e/ecutar a opera+ão competa semse preocupar com as pe+as que de#e accionar nem com o

oca onde ir 0uscar o carre&ador supente.

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A necessidade de ai/e i&eiramente a

Trocar o carre&ador #a$io peocarre&ador municiado e, se

 poss-#e, &uard4o no porta

Su0stituir o carre&ador,tendo a preocupa+ão de oa*ustar no seu ao*amento

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e#ar a corredi+a 3 %rente e #otar de no#o 3 ac+ão

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 "uma situa+ão rea, os a#os são di%-ceis de atin&ir poismo#em4se, não são os a#os de pape que se encontramestticos numa CT, contra os quais estamos a0ituados adisparar, peo que podem ser precisos #rios tiros para a0aterum a#o. Por essa ra$ão de#emos controar o nNmero de tirose%ectuados, para sa0er as muni+6es que ainda restam nocarre&ador.K importante que nos aperce0amos da sensa+ão do disparo,em especia da Ntima muni+ão. O recuo pode ser sentidocomo dois mo#imentos separados8 o mo#imento recuante dae/trac+ãoe*ec+ão e o mo#imento para a %rente da introdu+ãoda muni+ão na c(mara. Juando o Ntimo tiro ' disparadoapenas se sente o mo#imento para a reta&uarda #isto que ocarre&ador #a$io ir acti#ar o detentor da corredi+a e impedir

o mo#imento para a %rente. Esta sensa+ão di%erente de#e sermemori$ada com o treino, ser#indo para despoetar a respostacondicionada para um carre&amento de emer&5ncia.E/istem 0asicamente dois tipos de carre&amento que ' preciso aprender e praticar. O primeiro ' o carre&amentot2ctico, utii$ado quando o atirador se aperce0e que de#eestar prestes a %icar sem muni+6es. Para ta con#'m escoerum oca se&uro e %a$er a troca por outro carre&ador,coocando o usado num oca de %ci acesso, pois pode sernecessrio reutii$4o. O se&undo tipo ' o do carre&amentor2pido, utii$ado quando o carre&ador que a arma tem %ica#a$io. A troca de carre&ador de#e ser %eita o mais rpido poss-#e. Gm 0om atirador não necessita de oar para a suaarma para a recarre&ar. ?esmo durante a noite e so0 stress oatirador de#e estar apto a tra0aar peo tacto.

K preciso e#itar dei/ar cair carre&adores no cãodesnecessariamente durante o treino pois podem4se dani%icar

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os 0ios e causar a#arias. K tam0'm preciso impar asu*idade que tena %icado no carre&ador, por isso, em caso detreino, de#e ser coocado no cão uma manta ou quaquero0*ecto que impe+a o carre&ador de entrar em contacto com o

soo, o que tam0'm pre#ine a introdu+ão de eementosestranos na arma.

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:. TKC"ICA DE TIRO CO? PISTOAS ?ETRAWADORAS

Este tipo de armas, deri#ado ao seu tamano compacto, 3 maiorcapacidade de transporte de muni+6es, maior poder de %o&o e aos

acess)rios dispon-#eis, contri0u-ram si&ni%icati#amente para oequipamento de unidades especiais, %a#orecendo e contri0uindo parao seu empre&o tctico de uma %orma mais e%iciente e e%ica$.

As duas maiores #anta&ens de uma pistoa metraadora, paraa'm do tamano, são8 a con%ian+a que o atirador retira peo %acto dea possuir e o %acto de a ea poderem ser acopados #riosequipamentos, tais como, por e/empo, um %oco uminoso e um aser.

Ao seeccionar4se uma pistoa metraadora, ' preciso ter emconsidera+ão não s) a capacidade de %o&o a curtas dist(ncias mastam0'm a capacidade de e/ecutar um tiro e/tremamente seecti#o e preciso. Para a'm disso, estas armas e/ercem um %orte e%eito psico)&ico nos ad#ersrios.

?uitos dos princ-pios da t'cnica de tiro de pistoa apicam4se aotiro com pistoa metraadora, tais como7 uma %orte empunadura, oainamento das miras e o controo do &atio. Ressa#a4se aqui,

apenas, a particuaridade do apareo de pontaria de a&umas deas,como a WX ?P= A>, o qua disp6e de uma a+a de tam0or e de umane protector do ponto de mira, peo que a pontaria ' %eita de uma%orma di%erente daquea que #imos para as pistoas2.

 "o tiro semi4automtico, o atirador pode4se coocar de %ormanatura, com o p' do ado %raco i&eiramente a#an+ado, encostar e pressionar %irmemente a arma contra o om0ro, apontar e disparar. "otiro automtico ' necessrio %ectir i&eiramente os *oeos, incinar otronco um pouco para a %rente e se&urar com mais %or+a, paracontroar o mo#imento da arma. A meor %orma para o atirador seaperce0er disto ' tomar a sua posi+ão e %a$er s'ries curtas de :>=tiro, a*ustando a mesma 3 medida que #ai %a$endo as #rias s'ries.

2 Para mais in%orma+6es so0re esta arma, consutar o ?)duo III4L e o ?)duo L,re%erente 3 T'cnica de Tiro de Espin&arda.

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Apesar dos miitares inte&rados em equipas de inter#en+ãoo0edecerem 3 #o$ do superior ierrquico, quanto a %a$er tiroautomtico ou semi4automtico, a indica+ão que aqui se dei/a ' a deque o tiro semi4automtico de#e ser empre&ue em situa+6es onde se pretende o0ter, para a'm de superioridade de poder de %o&o, a&uma precisão.

Em termos de se&uran+a, cama4se a aten+ão para duas coisas7 ' preciso ter cuidado e não coocar a mão em %rente do cano pois,sendo uma arma compacta, %acimente a mão que a sust'm,inad#ertidamente, pode4se coocar num oca onde pode ser atin&ida8K preciso i&uamente ter cuidado com a se&uran+a da pr)pria arma pois, por #e$es, pode a#er a tend5ncia desperce0ida para i&norar a presen+a de uma muni+ão na c(mara o que ' e/tremamente peri&oso.

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>. TREI"O DE TIRO

!rande parte do tra0ao poicia desen#o#e4se de uma %ormamon)tona e rotineira, o que tem como consequ5ncia um apreci#e

sentido de compac5ncia e de a0orrecimento, em certas ocasi6es. Istocontri0ui para que essa ;distrac+ão< aca0e por e#ar a que o miitareste*a de%icientemente preparado para en%rentar as emer&5ncias quese e deparam. Como ' e#idente, este nem sempre pode ter umase&unda oportunidade para superar uma %aa ocorrida na sua atitudeou comportamento. K preciso ter a consci5ncia de que, por #e$es, pode ser necessrio uma actua+ão de emer&5ncia para a qua oconecimento da arma e a per-cia do seu empre&o, podem in%uir de%orma decisi#a na so0re#i#5ncia, esão ou morte do miitar ou de umcamarada.

 "o momento em que a arma ti#er de ser usada no cumprimento dode#er, as %rac+6es de se&undo e a precisão são de import(ncia #ita.A arma de#er ser utii$ada imediatamente, sem perda de tempo,de#endo o primeiro disparo ser certeiro. O saque rpido, um 0omempunamento e um %o&o certeiro são %actores que de#em dar4se

quase em simut(neo.K )0#io que todo o miitar, por utii$ar arma de %o&o nodesen#o#imento da sua missão, de#e pMr o m/imo interesse eempeno no seu conecimento e mane*o adequado, porque muito pro#a#emente ter que dea %a$er uso no momento menos esperado.

Este pretendido dom-nio da arma de %o&o de#e adquirir4se atra#'sde uma rdua e minuciosa prtica, a qua, uma #e$ o0tida, de#emanter4se com o e/erc-cio constante. "in&u'm meor que o pr)priomiitar pode sa0er qua a periodicidade com que de#e e/ercitar. Emcaso de dN#idas o seu superior ierrquico de#e estar 3 atura de prestar os necessrios escarecimentos.

Atra#'s da cria+ão e treino de situa+6es %ict-cias conse&uir4se4ãoum con*unto de respostas controadas e automati$adas, e não deimpro#isa+ão, o que pode ser um importante au/iiar quando omiitar ti#er de en%rentar uma situa+ão que poder en#o#er o recurso

a arma de %o&o.

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Assim, ' %undamenta ter uma %orma+ão adequada, perder medos eter con%ian+a na arma que transportamos. E#ita4se situa+6es do&'nero ;não conse&ui prote&er o meu camarada porque não %uisu%icientemente rpido e destro<.

0#" A din&mica do tiro de pistola

Para e%ectuar uma a0orda&em correcta 3 din(mica en#o#idano tiro de pistoa, o miitar de#e procurar conecer as suas pr)prias capacidades possi0iidades e imita+6es, tra0aandoestas, e a %orma como o ad#ersrio tem por 0ito a&ir.?esmo não a#endo nenum ad#ersrio especi%ico, %a$ com

que en#ide es%or+os para o0ter toda a in%orma+ão dispon-#ereacionada com casos #er-dicos e %a+a uma anise dosmesmos, procurando nees a&umas re&uaridades que sir#amde indicadores a ter em conta para a de%ini+ão de situa+6es detreino, assim como a nature$a do am0iente en#o#ente, ouse*a, os ocais mais pro##eis onde se desenroem e#entuaissitua+6es de peri&o.Tendo assim por 0ase o estudo e%ectuado so0re os meiosen#o#entes e a %orma como o ad#ersrio poder rea&ir emcaso de ser atacado, podem4se de%inir meor as situa+6es detreino que procurem re%ectir uma reaidade o maisapro/imada poss-#e de uma e#entua situa+ão de peri&o. "este caso ' essencia que para o e/erc-cio de treino o miitar procure estar no mesmo n-#e de acti#a+ão que estaria se asitua+ão %osse #erdadeira, o que en#o#e uma predisposi+ão

menta muito %orte e uma &rande concentra+ão nas tare%as adesen#o#er. Para ta ' %undamenta que o miitar se em0reque a sua presta+ão estar de acordo com aquio que treinou, portanto ' preciso treinar como se ti#esse a inten+ão de utar. "uma situa+ão rea, os n-#eis de adrenaina estarão no seum/imo, produ$indo, em consequ5ncia, um con*unto dereac+6es %-sicas que ' importante conecer, por %orma a quese desen#o#am estrat'&ias pessoais de controe das mesmas.

Por esta ra$ão o treino de#e ser or&ani$ado tendo em particuar aten+ão esta componente. Porque de#e sempre

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esperar o pior, o miitar de#e treinar de acordo com isso,esperando sempre sair da situa+ão da meor %orma.De entre as reac+6es %-sicas que podemos re%erir, a maior parte das quais se produ$em como resutado de um con*unto

de reac+6es qu-micas, destacam4se8 a diminui+ão dasa0iidades motoras, a con%usão, o encurtamento da%ocai$a+ão #isua e auditi#a, a aceera+ão do 0atimentocard-aco e um estado de e/cita+ão &enerai$ado. De acordocom este estado, o miitar pode e/perimentar uma distor+ãodo tempo e do espa+o em #irtude da sua mente estar a operara uma #eocidade muito superior ao norma, o que %a$ comque, para a&uns, e/ista a sensa+ão de que o tempo se mo#eem c(mara enta, ou mesmo que as dist(ncias parecem maiscurtas. "em todas as pessoas e/perimentam estes e%eitos, osquais parecem estar i&ados ao %actor surpresa. Aquees queestão competamente despre#enidos muito pro#a#emente,e/periment4os4ão todos. Por outro ado aquee que sa0e queir estar en#o#ido numa situa+ão con%ituosa não os sentirde maneira tão intensa. Apesar de tentar constantemente

manter a mente em aerta, não se pode predi$er o n-#e de prontidão e a e/pectati#a. K preciso manter estas coisas emmente quando treinamos. K preciso procurar minimi$ar a sua#unera0iidade a estes e%eitos de aarme %a$endo tudo paramanter as coisas simpes, manter uni%ormidade noempunamento e esta0eecer um con*unto de respostascondicionadas 3s quais possa recorrer com &arantias desucesso. Treine como tenciona empenar4se. Para ta 'importante ter em conta a sua condi+ão %-sica, quanto meorea %or menor ser a possi0iidade de ser #-tima destes e%eitos, pois desta %orma resistir meor ao sN0ito aumento daadrenaina e aos e%eitos precoces de %adi&a que pode pro#ocar.Estas reac+6es que sentimos são a pro#a que estamosassustados, mas não com medo, pois esta paa#ra requer uma

anise menta da situa+ão, o que e#a a&um tempo a %a$er,enquanto que em situa+6es con%ituosas, se o miitar ti#er de

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usar a arma, &eramente não se poder dar ao u/o de parar para pensar.K e/actamente so0re estas condi+6es que aca0am, em maiorou menor &rau, por nos imitar o desempeno, que temos de

criar a a0itua+ão necessria para %a$er tiro.K preciso ainda camar a aten+ão que o miitar de#e treinar&estos simpes e sincroni$ados, pois, no essencia, ' disso quese trata o tiro. Tudo o que se*a compe/i%icar aquio queaparentemente ' simpes s) aca0a por causar uma maiordi%icudade em idar com a situa+ão, pois aca0amos por nosdes#iar das coisas que são essenciais, passando a preocupar4nos com pequenos detaes ou pormenores que sãoirree#antes para o caso. O miitar, no treino, tem de se preocupar, %undamentamente, em, no mais curto espa+o detempo poss-#e, ter a sua arma pronta a disparar se %or ocaso e com as miras no a#o que pretende atin&ir.O miitar pode sentir a&uma di%icudade na tomada dedecis6es cr-ticas e na %ata de a0iidade em manter os pensamentos %ocai$ados na tare%a que est a desen#o#er.

Juando ta acontece numa situa+ão rea não u&ar paradiscuss6es mentais, o procedimento de#e estar automati$adoe a concentra+ão competamente diri&ida para a actua+ão e para o que se est a passar 3 #ota, minorando assim os riscos.Isto i0erta a mente para a anise da situa+ão e para a decisãode quando se de#e e para onde disparar, ao in#'s de pensar noque %a$er para que a arma dispare ou mesmo sa0er quantasmuni+6es so0ram depois dos tiros * e%ectuados. A aten+ãoinicia de#er ser sempre diri&ida para a %onte de peri&o,e/cuindo tudo aquio que não se*a %undamenta,desen#o#endo para ta uma ima&em ou uma #isão diri&ida,uma #isão de tNne. ?entamente, o miitar pode dispensaraquio que considera in%orma+ão não essencia, e pode at'nem se recordar de a&uns pormenores, contudo, uma #e$neutrai$ada a amea+a ' importante que ee procure outros

a#os ipot'ticos, a %im de não ser surpreendido por a&um pormenor que tena escapado 3 sua o0ser#a+ão. Isto pode ser

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%acimente trein#e, se, por e/empo, ap)s ter cumprido oo0*ecti#o de treino, e antes de #otar a coocar a arma nocodre, continuar4se a apontar a mesma para #rios s-tios,se&uindo o oar, como se %osse o seu proon&amento,

esperando o sur&imento de a&u'm que pudesse aindaamea+ar.A&o que tam0'm de#e ser desen#o#ido ' a percep+ãoauditi#a. Ou#ir uma amea+a pode ser tão #i#e, enquantoindicador de um a#o, como #er uma amea+a, portanto ' preciso não a descurar e ter a capacidade de isoar os sons quese produ$em 3 nossa #ota, identi%icando aquees que sãomais amea+adores, como por e/empo, o armar de uma arma,ou mesmo a introdu+ão de muni+ão na c(mara.Se ti#ermos em conta a&uns reat)rios poiciais, re%erindositua+6es onde %oram e%ectuados disparos, ce&aremos 3concusão que mais de FY ocorreram a uma dist(ncia nãosuperior a mts., sendo que metade destas ocorreram a = mts.e menos. Em termos tcticos, isto di$4nos que nos de#emos preocupar em ma/imi$ar a dist(ncia a que nos encontramos

da amea+a e minimi$ar a nossa e/posi+ão a ea. Juanto maiora dist(ncia maior a #anta&em para o atirador treinado.Em termos de treino isto di$4nos ainda que a maior parte domesmo de#e ser condu$ido a dist(ncias at' mts., em peomenos FY das #e$es.As situa+6es que en#o#am o recurso a arma de %o&o são#ioentas e rpidas. O tempo m'dio estimado ' de : se&.,sendo que na maior parte das #e$es o suspeito est emmo#imento. A mensa&em ' cara7 dispare o mais rpido poss-#e, atin&indo o a#o. "ão tente acertar no 0otão docasaco do ad#ersrio em : se&. Gm Nnico tiro no peito em 1.=se&. ' 0em mais reaista. De#e4se o0ter o equi-0rioapropriado entre a #eocidade e a precisão de acordo com oconte/to do pro0ema.Cerca de Y dos casos ocorrem em am0ientes com u$

redu$ida. O ad#ersrio teme a u$, ra$ão pea qua ose/erc-cios de treino não de#em ser e/cusi#amente

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condu$idos no e/terior e em peno dia. Procure asse&urar umaoportunidade para os reai$ar em condi+6es de u$ redu$ida, peo menos ocasionamente. 9a$endo isto estar a tra0aar naresou+ão dos pro0emas e a encontrar as sou+6es em

am0ientes de %raca u$. Para ta ' preciso coordenar u$ e tiro,em especia se %i$er uso de uma anterna.?ais de =Y das #e$es podemo4nos deparar com mais do queum ad#ersrio, peo que con#'m tam0'm e%ectuar e/erc-cioscom mais do que um a#o, e de pre%er5ncia de #rios tipos,coocando4os em #rios ocais e de pre%er5ncia escondidos, por %orma a di%icutar o e/erc-cio. Esta di%icudade 'essencia, pois ' disso que o treino trata8 treinar o dif3cilpara facilitar o desempen'o.O mecanismo de utii$a+ão de uma arma para %ins de%ensi#osen#o#e não apenas o acto %-sico de sacar e disparar mastam0'm a aquisi+ão #isua do a#o e a anise menta quedetermina se ' ou não uma amea+a. Esta aquisi+ão #isua eanise menta precede o tiro e determina a rapide$ daresposta numa situa+ão rea. A determina+ão da amea+a

depende daquio que o ad#ersrio %a$ com as mãos ou naquioque neas se&ure.Treine para que aquio que condu$ ao disparo não se*a a #o$ou o apito de quem est a diri&ir o tiro numa carreira masantes o pr)prio a#o ou a pr)pria amea+a.

0#) A atitude do militar nos treinos

A import(ncia que de#e ser dada ao treino %a$ com que omiitar de#a ter em conta um con*unto de considera+6es quecontri0uem para rea+ar esta necessidade, sendo eas7

• Juanto maior %or o seu 3 #ontade para manusear a arma ecom ea %a$er %o&o, mais i0erdade tem para se concentrare/cusi#amente no desenroar da situa+ão para, com onecessrio san&ue4%rio, a#aiar e decidir pea utii$a+ão

ou não da arma, contri0uindo assim para a sa#a&uarda

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da sua inte&ridade %-sica e de terceiros, actuando emcon%ormidade com a ei8

• Reconecer que todos cometemos erros, contudo, todosacreditamos que estamos na posse da #erdade. E/iste

sempre a&o a aprender e a meorar, incusi#' os errosque não se sa0em8

• Reconecer a tend5ncia para criticar o sistema quandonão se o0t5m 0ons resutados8

• A continuidade apenas ' asse&urada atra#'s do treino. Senão conecermos a t'cnica, não a empre&amosadequadamente, o&o não continuidade8

• Gm atirador não ce&a a nada se somente atirar. Para seo&rar um 0om desempeno e 3 #ontade ' preciso treinar8• Dosear o es%or+o, não ir mais depressa que o poss-#e.

Jueimar etapas no tiro apenas condu$ ao %racasso. K preciso percorrer um percurso e#outi#o, come+ando peoestudo da t'cnica, e por uma 0oa prepara+ão %-sica e ps-quica8

• K preciso aprender correctamente as posi+6es de tiro de

 precisão e corri&ir os de%eitos pois o&o se passar ao tirosem &rande tempo para ainar miras, o que ser#ir paraquaquer situa+ão, incusi#' as de #isi0iidade redu$ida8

• A tensão ner#osa %a$ perder muito no resutado. A utacontra o re)&io, nos treinos, a*udar a minorar os seuse%eitos noci#os8

• Ao come+o do tiro não de#e a#er tensão, s) depois de

acan+ar um 0om n-#e se de#e criar essa tensão para quese apro/ime o mais poss-#e da reaidade8• O atirador de#e procurar adoptar uma atitude menta

correcta. De#e estar preparado para %aar, senão odes(nimo toma dee conta. A reai$a+ão dos e/erc-ciosnão de#e ser tida como uma o0ri&a+ão, mas antes comoum momento a&rad#e, peo qua se esperou8

• O cumprimento estrito das normas de se&uran+a de#e sertido sempre em aten+ão mas não de ta %orma que #

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con%ituar com os o0*ecti#os da sessão, deri#ado 3 suaso0re#aori$a+ão. Gma #e$ que todos somos pro%issionais, quem diri&e o treino de tiro de#e dar om/imo de i0erdade a quem e/ecuta, super#isionando

todas as opera+6es que se*a necessrio e%ectuar,so0retudo em caso de interrup+ão de tiro, por %orma aque o atirador não pense nem sinta que nas suas mãosest a&o que ' e/tremamente peri&oso8

• E#itar o e/cesso de con%ian+a. Juando parece que sesa0e demasiado, aparece o e/cesso de con%ian+a e produ$em4se acidentes, por #e$es irrepar#eis8

•Condu$ir o treino o mais perto poss-#e da reaidade.Para ta, ' preciso reprodu$ir situa+6es pro##eis, a&indorea&indo como se %ossem reais. K importantemo#imentar4se, redu$indo a siueta, e disparar para otronco e não para a ca0e+a, pois e/iste uma maior reaonde ' pro##e acertar8

• Di#ersi%icar as situa+6es de treino, por %orma aa0ituarmo4nos a di%erentes est-muos. Ta pode ser

conse&uido, por e/empo, atra#'s de8♦ Seec+ão dos a#os para os quais #amos atirar,♦ Seec+ão de $onas do a#o distintas,♦ Adop+ão de di%erentes posi+6es,♦ Cria+ão de situa+6es de #isi0iidade redu$ida,♦ E/ecu+ão do tiro a partir de uma posi+ão co0erta,♦ Etc,

•  "o treino de tiro, se o atirador não conece a arma, de#etra0aar7♦ Se&uran+a e empunamento,♦ ?onta&em, desmonta&em,♦ Carre&ar, descarre&ar,♦ Reso#er poss-#eis a#arias,♦ Treinar o carre&amento.

• Os dados estat-sticos re#eam que o recurso a arma de%o&o se #eri%ica a dist(ncias curtas, contudo, cerca de

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1=Y parecem ocorrer a dist(ncias superiores a = mts.Portanto ' importante condu$ir peo menos 1=Y do seutreino a partir desta dist(ncia. Aqui e/i&e4se uma maior precisão que #eocidade, podendo4se a&uardar a&uns

se&undos at' disparar. Isto si&ni%ica que de#e adaptaruma posi+ão o mais equii0rada poss-#e. "este aspecto,a posi+ão que o%erece este equi-0rio e esta0iidade ' a posi+ão de *oeos, a qua pode ser assumida numaquestão de se&undos, para a'm de proporcionar maior protec+ão %aciitando a sua ocuta+ão de#ido 3 redu+ão dasiueta.

O treino de ;tiro em seco< ' uma das meores %ormas 4arriscamo4nos a di$er, indispens#e 4 de se conse&uir atin&ir 0ons resutados na e/ecu+ão do tiro rea. Este tipo de treinoo%erece4nos a&umas #anta&ens que muitas #e$es não são poss-#eis de conse&uir apenas com o tiro rea. Destacamosa&umas deas7

• Permite o treino indi#iduai$ado de cada um dos

eementos %undamentais da t'cnica de tirodesen#o#imento da posi+ão correcta, treino doempunamento, de ainamento das miras, do disparo, derespira+ão e do se&uimento8

•  "ão e/i&e perdas de tempo com desoca+6es 3 CT8• Pode ser praticado em quaquer oca, quer no e/terior,

quer em recintos %ecados8• Possi0iita a economia de muni+6es8• Permite o desen#o#imento da condi+ão %-sica espec-%ica,

atra#'s do treino dos mNscuos empenados no processode disparo.

Juando o treino ' imitado apenas 3 reai$a+ão do tiro paraa#os, os atiradores não s) não ce&am a detectar os seuserros como não ce&am a corri&ir a sua postura. Ao e%ectuartiro a curtas dist(ncias, apesar de ser essencia, permite4seuma ar&a mar&em de erro reati#amente 3 t'cnica de tiro,apesar de se acertar na siueta. Por este moti#o, ' necessrio

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e%ectuar tiro a dist(ncias maiores precisão por %orma adarmo4nos conta dos erros que são cometidos.Con%orme se pode %acimente perce0er, o %actor maisimportante ao n-#e dos treinos ' usar a ima&ina+ão para a

cria+ão de di%erentes cenrios.Os e/erc-cios de treino que a se&uir se indicam de#em sere/ecutados, de pre%er5ncia, %rente a um espeo, por %orma aque o atirador possa corri&ir4se, e pea ordem indicada,#otando4se ao in-cio sempre que se pretenda a#an+ar nasequ5ncia, repetindo as #e$es necessrias para se assimiar osmo#imentos. Para a sua e/ecu+ão torna4se necessrio dispordo se&uinte materia7 1 pistoa, 2 carre&adores, = in#)ucros e1 a#o AI 1EP!, por cada atirador.

0#/ Treino de tiro de precis%o

>.:.1 Treino da posi+ão em rea+ão ao a#o

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B 1 '7 assumir a posi+ãocorrecta em rea+ão ao a#o. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• Com os oos %ecados ou com a ca0e+a #otada para o ado, e#antar a arma, na direc+ão do a#ore%er5ncia8

• A0rindo os oos ou rodando a ca0e+a para o a#o,#eri%icar se a pontaria est correcta centro doa#o8

• Caso não este*a apontada em direc+ão, desocar a posi+ão dos p's, %a$endo a#an+ar ou recuar o p'direito, con%orme o cano se apresente 3 direita ou 3esquerda do centro do a#o, respecti#amente nuncarodar s) os 0ra+os8

• Repetir a opera+ão, de modo a que a arma %iqueapontada na direc+ão do centro do a#o8

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• Para corri&ir a ee#a+ão, ser necessrio a*ustar aarma na mão, de modo a que esta %ique apontada aocentro do a#o sem quaquer es%or+o8

NOTA7 "este e/erc-cio não se de#e disparar.>.:.2 Treino da posi+ão e esta0iidade da arma

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B 2 '7 assumir a posi+ãocorrecta e esta0ii$ar a arma. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• Em %rente a uma parede cara, a uma dist(ncia de

cerca de = metros, apontar a arma a essa parede e procurar a posi+ão em que ' mais %ci centrar eesta0ii$ar o ponto de mira, durante per-odos at'aos 1= se&undos8

NOTA7 "este e/erc-cio não se de#e disparar.

>.:.: Treino de esta0iidade da arma

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B : '7 ainar correctamenteas miras e esta0ii$ar a arma. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• Este treino ' reai$ado, coocando uma marca numa parede cara c-rcuo de pape preto, c-rcuo pintadoa &i$, etc. e apontando a arma a essa marca, procurando a m/ima esta0iidade das miras8

• A di%icudade poder ser aumentada, aumentando adist(ncia 3 marca de re%er5ncia8

• De #e$ em quando, os oos de#em ser %ecadosdurante 2 a : se&undos e a0ertos de se&uida,#eri%icando se a esta0iidade por mem)ria muscuarse mant'm8

NOTA7 "este e/erc-cio nunca se de#e disparar.

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>.:.> Treino de disparo

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B > '7 depois de tirar a %o&ado &atio, pression4o sua#emente, sem produ$ir;&atiadas< percep+ão do mo#imento e peso do&atio7

• Aqui o eemento importante ' o disparo. Este de#esair durante uma 0oa %oca&em do ponto de mira,mas sem &rande preocupa+ão com o ainamentodos )r&ãos de pontaria8

• O treino ' condu$ido sem ponto de re%er5ncia, em%rente a uma parede cara8

• Tam0'm se de#e reai$ar de oos %ecados ounuma saa 3s escuras8

• De in-cio, o atirador de#e procurar aperce0er4se da%o&a e peso do &atio da arma8

• Accionar o &atio #rias #e$es, tentando produ$irum disparo o mais sua#e poss-#e8

• De#e procurar produ$ir o disparo em tempo Nti, ou

se*a, antes de come+ar a sentir %adi&a por aus5nciade respira+ão. Como re&ra, não de#e utrapassar4seos 1 se&undos at' 3 e/ecu+ão do disparo.

NOTA7 "a e/ecu+ão de e/erc-cios de tiro ;em seco<,sempre que se produ$am disparos, de#er sercoocado um in#)ucro na c(mara da arma,uma 0orraca ou espon*a entre o cão e o

 percutor. De#endo, entre cada = disparos,mudar4se de in#)ucro. Os in#)ucros podemo0ter4se %acimente na arrecada+ão demateria de &uerra.

>.:.= Treino de esta0iidade e disparo coordenado

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B = '7 accionar o &atio

sua#emente, sem produ$ir &atiadas e sem desainaras miras ;*o&o miras&atio<7

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• I&ua ao e/erc-cio :, mas a&ora pode4se e/ecutar odisparo8

• Dar aten+ão a que a pressão e/ercida no &atio nãode#e pertur0ar a esta0iidade da arma. Se esta não

se #eri%icar, de#e4se insistir no e/erc-cio >.

>.:. Treino da respira+ão

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B '7 determinar e treinar acapacidade pumonar. Para ta de#e4se ter em aten+ãoo se&uinte7

• Em %rente a uma parede cara, e%ectuar oainamento das miras e mant54o durante a&unsse&undos, at' sentir descon%orto e aumento dadi%icudade em apontar8

• Repetir o processo a&umas #e$es8• De se&uida, apontar e disparar dentro do tempo Nti,

ou se*a, antes de sentir cansa+o por apneia 4 %ata deo/i&'nio 4.

>.:. Treino do ;se&uimento<

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B '7 e%ectuar o;se&uimento< do disparo. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• Tomar a posi+ão de tiro8• E/ecutar o disparo, o0ser#ando a t'cnica correcta

de todo o processo de tiro8• ?anter as miras ainadas durante a&uns se&undos

ap)s o disparo, procurando manter a esta0iidadedas mesmas, e s) depois, des%a$er a pontaria.

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>.:.F Treino inte&rado

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B F '7 e%ectuar disparoscorrectos, o0ser#ando todos os eementos%undamentais para a e/ecu+ão do tiro. Para ta de#e4seter em aten+ão o se&uinte7

• Tomar a posi+ão8• e#ar a arma 3 $ona de pontaria8• Suspender a respira+ão• Ainar correctamente as miras8• Accionar o &atio, sempre com a preocupa+ão de

manter as miras ainadas e disparar;miras&atio<8• E%ectuar o ;se&uimento<8• Este e/erc-cio de#e ser e/ecutado em 2 %ases7 na

 primeira, contra uma parede 0ranca, sem quaquerre%er5ncia8 e, na se&unda, apontando a umare%er5ncia.

>.:.H Treino di#ersi%icadoO o0*ecti#o dos e/erc-cio que inte&ram este tipo detreino '7 di#ersi%icar as situa+6es de treino, por %ormaa mecani$ar procedimentos distintos. Para ta de#e4seter em aten+ão o se&uinte7

• Gtii$ar di%erentes posi+6es disparando, tam0'm,

com a mão %raca8• Gtii$ar di%erentes tipos de a#os, ou com0ina+ão dea#os.

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0#0 Treino de tiro policial

>.>.1 Treino da posi+ão em rea+ão ao a#o

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B 1 '7 assumir a posi+ãocorrecta em rea+ão ao a#o. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• Este treino ' reai$ado coocando um a#o AI1EP!, para cada atirador, numa parede cara, auma dist(ncia de cerca de = metros8

• Com os oos %ecados, e#antar a arma,coocando4a na direc+ão do a#o8

• A0rindo os oos, #eri%icar se a pontaria estcorrecta centro do a#o8

• Caso não este*a apontada em direc+ão, desocar a posi+ão dos p's, %a$endo a#an+ar ou recuar o p'direito con%orme o cano se apresente 3 direita ou 3esquerda do centro do a#o, respecti#amente nuncarodar s) os 0ra+os8

• Repetir a opera+ão de modo a que a arma %ique

apontada na direc+ão do centro do a#o8

 

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• Para corri&ir a ee#a+ão, recordar que o cano daarma ' o proon&amento do dedo como se %osse para apontar a a&u'm e assim não de#e apontar para o cão mas sim ao centro do a#o8

NOTA7 "este e/erc-cio não se de#e disparar.

>.>.2 Treino para ;armar< a pistoa

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B 2 '7 coocar a arma prontaa disparar. Para ta de#e4se ter em aten+ão o se&uinte7

• Com a mão direita a empunar a arma e o dedo

indicador ao on&o do &uarda4mato, pu/ar acorredi+a 3 reta&uarda e dei/4a ir 3 %rente,armando a pistoa.

NOTA7 O carre&ador de#e ser retirado e a arma de#eestar com a patia em posi+ão de tiro, para ocão poder %icar armado. "este e/erc-cio nãose de#e disparar, mantendo a arma

direccionada para o a#o.

>.>.: Treino do saque

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B : '7 sacar a arma docodre. Para ta de#e4se ter em aten+ão o se&uinte7

• Sacar a arma do codre, mantendo os oos %i/os noa#o8

• ?ão %raca #ai au/iiar no empunamento, quando aarma * est competamente %ora do codre8

• e#ar a arma 3 ina de #ista.

NOTA7 Esta sequ5ncia de#e ser %eita com rapide$,sendo que a arma de#e descre#er umatra*ect)ria recti-nea, desde que sai do codreat' 3 ina de #ista.

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>.>.> Treino da sensi0iidade da %o&a do &atio

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B > '7 retirar a %o&a do&atio sem e/ecutar o disparo. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• e#antar a arma e quando esta esti#er na direc+ãodo a#o, retirar a %o&a ao &atio.

NOTA7 "este e/erc-cio não se de#e disparar.>.>.= Treino do ;*o&o C44C4<

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B = '7 a0ituar a #ista a%ocar 3s di%erentes dist(ncias. Para ta de#e4se ter em

aten+ão o se&uinte7

• 9a$er, rapidamente, o *o&o ;C44C4< ou se*a7C #ista %ocada num dos )r&ãos do apareo de pontaria, #ista %ocada no centro do a#o8

NOTA7  "este e/erc-cio nunca se de#e disparar.

>.>. Treino de disparoO o0*ecti#o do e/erc-cio n.B '7 e/ecutar o disparocorrecto. Para ta de#e4se ter em aten+ão o se&uinte7

• Aqui o eemento importante ' o disparo, dado que a%o&a do &atio * %oi retirada. Pressionarcontinuamente o resto do &atio, at' sur&ir odisparo.

NOTA7 "a e/ecu+ão de e/erc-cios de tiro ;em seco<,sempre que se produ$am disparos, de#er sercoocado um in#)ucro na c(mara da arma euma 0orraca ou espon*a entre o cão e o percutor, de#endo, entre cada = disparos,mudar4se de in#)ucro. Os in#)ucros podemo0ter4se %acimente na arrecada+ão de

materia de &uerra. De#e ainda ser coocado oin#)ucro na c(mara, e assim sendo * não

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de#e ser pu/ada a corredi+a 3 reta&uarda.Depois do disparo, o atirador s) podere&ressar 3 posi+ão inicia ou trocar decarre&ador e ' so0re isso que constam os

 pr)/imos dois e/erc-cios7

>.>. Treino de posi+ão inicia

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B '7 cooca+ão na posi+ãoinicia para o pr)/imo disparo. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• Se o atirador conse&uir coocar4se rpida ecorrectamente na posi+ão inicia &ana tempo para poder o0ser#ar o resutado o0tido. Assim de#ecoocar a arma em posi+ão de espera >=B por%orma a quando ou#ir a #o$ de %o&o s) tena quee#antar a arma.

>.>.F Treino de troca de carre&ador

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B F '7 trocar de carre&adorrapidamente. Para ta de#e4se ter em aten+ão ose&uinte7

• O atirador de#e controar o n.B de tiros dados, comas muni+6es e/istentes no carre&ador. ?as quandoce&ar 3 atura de su0stituir o carre&ador #a$io, poroutro municiado, de#e %a$54o com a sua siueta

redu$ida e mantendo os ;oos no a#o<. Estetreino de#e ser condu$ido com e sem corredi+a 3reta&uarda.

NOTA7 O atirador, 3 ordem, na Carreira de tiro estanão e de#e ser dada, #isto que a troca se %a$quando a corredi+a %ica retida 3 reta&uardasimua o retirar do 1B carre&ador e %a$ a

introdu+ão do 2B, a&uardando ordem parareiniciar o tiro.

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0#0#4 Treino di#ersi%icado)" 

O o0*ecti#o dos e/erc-cios que inte&ram este tipo de

treino '7 di#ersi%icar as situa+6es de treino, por %ormaa mecani$ar procedimentos distintos. Para ta de#e4seter em aten+ão o se&uinte7

• Gtii$ar di%erentes posi+6es8• Gtii$ar di%erentes tipos de a#os, ou com0ina+ão de

a#os8• Seeccionar e/erc-cios que impiquem

desocamento do atirador.

0#. Treino em caso de ferimento no 5rao

 "um con%ronto o miitar nunca de#e en*eitar a possi0iidadede #ir a ser %erido num dos 0ra+os ou em quaquer outra $onado corpo. Se ta acontecer, a sua prioridade de#e ser procuraruma $ona que o prote*a, especiamente se não sa0e de onde os

tiros partiram, pois at' o desco0rir não poder contra4atacar.Torna4se assim importante aprender a mane*ar a arma com amão %raca, caso tena sido a#e*ado e do incidente resute aimo0ii$a+ão do 0ra+o da mão %orte. Ta impica não s) sacare atirar mas tam0'm recarre&ar e reso#er a#arias.

>.=.1 Treino de manuseamento

O o0*ecti#o dos e/erc-cios que inte&ram este tipo detreino '7 manusear a arma com a mão %raca, por %ormaa mecani$ar procedimentos. Para ta de#e4se o0ser#ara se&uinte sequ5ncia7

1.B O miitar, tendo sido atin&ido no 0ra+o direito, #aiter que %a$er uso da arma manuseando4a com amão %raca8

21 Ler o e/empo dado para o treino da modaidade de tiro de precisão e #ertam0'm os e/empos de circuitos prticos no Ane/o C.

1

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2.B Para ta, #ai ter que tirar o %iador para a empunare preparar para %a$er %o&o com essa mão.

>.=.2 Treino de recarre&amento

O o0*ecti#o dos e/erc-cios que inte&ram este tipo detreino '7 trocar de carre&ador e introdu$i4o com a mão%raca, por %orma a mecani$ar procedimentos. Para tade#e4se o0ser#ar a se&uinte sequ5ncia7

1.B O miitar, tendo sido atin&ido no 0ra+o esquerdo,

#eri%ica que a corredi+a est 3 reta&uarda e quenão e/istem muni+6es no carre&ador8

2.B Sem tirar os oos da amea+a, cooca a armanuma posi+ão que %aciite o recarre&amento esu0stitui o carre&ador #a$io por outromuniciado228

22 Ap)s esta opera+ão, o carre&ador su0stitu-do de#e ser coocado no mesmo s-tiode onde se tirou o outro.

2

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:.B Ap)s esta opera+ão e#a a corredi+a 3 %rente e prosse&ue o e/erc-cio.

>.=.: Treino de procedimento em caso de a#aria

O o0*ecti#o dos e/erc-cios que inte&ram este tipo detreino '7 reso#er uma a#aria com a mão %raca, por%orma a mecani$ar procedimentos distintos. Para tade#e4se o0ser#ar a se&uinte sequ5ncia7

1.B O miitar, tendo sido atin&ido no 0ra+o esquerdo,#eri%ica que e/iste um in#)ucro a impedir omo#imento da corredi+a para a %rente8

2.B Acto cont-nuo, redu$ a siueta e tenta reso#er aa#aria. Para ta, utii$a o cinturão ou o cacanarda 0ota, a %im de %a$er recuar a corredi+a paraaca0ar de e/trair o in#)ucro8

>.B Ap)s esta opera+ão e#a a corredi+a 3 %rente e prosse&ue o e/erc-cio.

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0#6 Treino de pistola metral'adora "o treino da pistoa4metraadora, re&ra &era, não 'aconse#e e%ectuar tiro de ra*ada porque rapidamente se%ica sem muni+6es. A tend5ncia da pr)pria arma em ee#ar4sedesaconsea4o. Se %or treinado, ' quase tão rpido apertar o&atio tiro a tiro, como disparar em ra*adas, mesmo quecurtas, não a#endo necessidade de %a$er pontaria a cada

disparo. Para a'm disso uma maior possi0iidade deatin&ir o a#o.Apontar e disparar ser a 0ase para todo o treino de tiro com pistoa metraadora. S) ap)s se ter #encido esta etapa ' queo atirador poder e/perimentar outro tipo de e/erc-cios com aarma, os quais podem incuir um &'nero de tiro de precisão, oque certamente condu$ir a um meor conecimento da arma por parte do atirador.O treino inicia consiste numa s'rie de e/erc-cios de%amiiari$a+ão, os quais consistem em7

• Praticar opera+6es de se&uran+a8• Conecer o %uncionamento e capacidades da arma8• Desmontarmontar e %a$er a manuten+ão da arma8• E/erc-cios de carre&ar e descarre&ar8• Procedimentos em caso de a#aria8• Adoptar posi+6es de tiro,• E%ectuar tiro.

0#7 Treino de resolu%o de avarias

Sem quaquer dN#ida, um dos atri0utos mais dese*ados da pistoa ' a %ia0iidade. Contudo, não e/iste nenuma que se*a1Y %i#e. Tudo aquio que o omem %a$ ' su*eito a %aas,muitas das #e$es nos momentos mais inoportunos. Sa0endoisto ' importante aprender e compreender os procedimentos

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imediatos que se se&uem a quaisquer a#arias que sur*am coma pistoa, tentando minimi$ar não s) os riscos de #irem asur&ir, como tam0'm procurando reso#54os no mais curtoespa+o de tempo.

As a#arias t5m ori&em nas armas, muni+6es de%eituosas,atirador ou ainda em carre&adores de%eituosos. Para pre#eniro seu sur&imento ' preciso ter uma pistoa de#idamente impae u0ri%icada 4 nas pe+as de#idas 4 e asse&urar que oscarre&adores e as muni+6es se*am de quaidade.Cada a#aria que se #eri%ique 4de ter a sua causa, contudo,no meio da re%e&a não e/iste u&ar para %a$er um dia&n)sticoda mesma. Os se&uintes e/erc-cios que se podem %a$er paratreinar a resou+ão de a#arias permitir4e4ão reconecer ascaracter-sticas da cada uma e tomar os procedimentos maiscorrectos, a %im de as reso#er no mais curto espa+o de tempo poss-#e. K importante que em todas estas %ases a arma se*amantida em ina de #ista para não s) poupar tempo comotam0'm procurar manter uma #isão peri%'rica adequada aocontroo da situa+ão.

Posi+ão 1 de a#aria Esta a#aria resuta de uma %aa dedisparo. Ao in#'s de ou#ir ;pum< ou#e4se ;cicZ<. Ta podeser causado por uma muni+ão de%eituosa, um percutor partidoou uma %aa na introdu+ão de muni+ão na c(mara. O procedimento a ter ' dar uma pancada seca no carre&adorcom a mão %raca para que o mesmo possa ser de#idamenteintrodu$ido, depois rodar a arma ateramente para a direita,

 pu/ar a corredi+a 3 reta&uarda, a %im de sair a muni+ãode%eituosa, e dei/4a ir no#amente 3 %rente introdu$indono#a muni+ão. Se mesmo assim se manter a %aa de disparo,#otar a repetir o mesmo processo. Se ap)s este procedimentoainda se manti#er o mesmo pro0ema então a de%ici5ncia podeser de#ida ao percutor partido, ou simpesmente o carre&adornão ter muni+6es [[[

Posi+ão 2 de a#aria Esta a#aria resuta de uma %aa dee*ec+ão, podendo ser causada por um carre&ador de%eituoso,

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0#8 Alvos a utili,ar

Os a#os que actuamente se podem utii$ar para treino sãomuito mais #ariados que as siuetas para as quais osmiitares estão a0ituados a treinar. E%ecti#amente, e/isteo*e toda uma pan)pia de a#os, com especia ree#o para os;sootno soot<, isto ', a#os aparentemente id5nticos,di%erindo apenas no %acto de uma determinada %i&ura poderaparecer a empunar uma arma ;soot< de#e4se %a$er %o&oou um outro o0*ecto quaquer ;no soot< não se de#e %a$er%o&o, pois não e/iste o pressuposto da proporcionaidade de

meios. Para a'm disso, os a#os podem ser estticos oum)#eis, o que a*uda a dar um maior reaismo 3 situa+ão detreino.Os miitares de#em treinar com #ariados tipos de a#o por%orma a não dar a ideia de rotina, mas sim de di#ersidade.Esta questão da di#ersidade, em particuar, ' especiamenteimportante pois contri0ui para uma meor prepara+ão domiitar, possi0iitando4e uma meor anise e escoa desou+6es poss-#eis numa situa+ão rea onde possa sernecessrio utii$ar uma arma de %o&o.Tendo em aten+ão o que se re%eriu anteriormente, a utii$a+ãode um a#o tctico a*uda 0astante a dar um maior reaismo aoe/erc-cio de treino, e#ando o atirador a pensar e a procuraratin&ir quando ta %or o caso o a#o na $ona demarcada.Reati#amente a este pormenor, aconsea4se a e#itar os a#os

que tenam esta $ona muito pequena pois senão o atiradortem tend5ncia a %a$er um tiro de precisão e, por isso, ademorar mais tempo, o que numa situa+ão rea pode #ir a ser%ata. "o caso onde não se*a poss-#e adquirir estes a#os, o%ormador pode optar por utii$ar os a#os SP II, ou outrosquaisquer, coando4e a&umas %ormas &eom'tricas de coresdi%erentes con%orme se #iu no treino da modaidade de tiro

de precisão ou simpesmente tra+andodo0rando uma $onado a#o para a qua se podenão pode disparar. Pode ainda

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coocar : a#os ado a ado ou 2 em 0ai/o e um em cima ou adi%erentes aturas. "a utii$a+ão destes e/erc-cios de treino de#e4se7

• Procurar a#os com tamano rea-stico.• Procurar dist(ncias ra$o#eis.• Criar cenrios com 0ase em e/erc-cios #i#idos.• Criar cenrios com 0ase em %uturos pro0emas.

Se o atirador não puder oar para o cenrio e ima&in4ocomo #erdadeiro então o e/erc-cio de pouco ser#ir.A ca#e para o treino de ;sootno soot<2:  ' testar a

capacidade dos atiradores para pensar com care$a so0situa+6es de stress. Ta pode ser %eito coando %i&uras dearmas ;soot< no a#o ou outro tipo de %i&uras ;sootnosoot<. O %ormador pode %a$er isto enquanto o %ormando estde costas e depois este rece0e a indica+ão de apenas disparar, por e/empo, para os a#os com quadrados #ermeos ouc-rcuos a$uis.

2: Ler Ane/o A.H

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= CORREC\ÃO DE ERROS "A E]ECG\ÃO DE TIRO

Tão importante quanto reconecer os erros cometidos em CT 'sa0er como corri&i4os. Isso impica a&uma perse#eran+a e poder

ana-tico por parte do atirador. ?as não 0asta ter a&uma no+ãote)rica so0re o moti#o, ou moti#os, que podem estar na sua ori&em.Por #e$es ' preciso adoptar o procedimento da tentati#a erro e ire/perimentando at' se ter a&um sucesso. S) atra#'s desta insist5ncia' que ser poss-#e ce&ar a a&uma concusão concreta e de%inida.

 "ão o0stante, e/istem a&umas re&uaridades na ocorr5ncia doserros mais comuns. Para a sua correc+ão, torna4se necessrio ter emconsidera+ão um con*unto de aspectos que podem e/ercer in%u5nciasdistintas no resutado do desempeno. A consci5ncia da suae/ist5ncia e %orma de os controar ser um importante au/iiar para oatirador.

.#" Causas do desvio dos pro9$cteis

=.1.1 Da arma

• Li0ra+6es do cano, no momento do disparo8• Demasiado uso do cano estrias &astas8• 9erru&em ou ader5ncia de res-duos p)#ora ou

meta 3 c(mara da arma8• Arma não re&uada ou irre&uaridades no apareo

de pontaria.

=.1.2 Das muni+6es• Di%eren+as de peso ou dimens6es do pro*'cti8• Di%eren+as de quaidade ou quantidade da p)#ora.

=.1.: Circunst(ncias e/teriores

• Lento poder des#iar a tra*ect)ria ou produ$ir

insta0iidade na arma8

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• So a%ecta a utii$a+ão correcta do apareo de pontaria, pois o atirador diri&e, in#ountariamente,o ponto ou a a+a de mira para o ado maisiuminado.

=.1.> Do atirador

K aqui que reside a principa causa de ;des#io dos pro*'cteis<, #isto que o atirador pode não ter adquiridocompetamente a parte t'cnica do tiro. Assim, ainda ' poss-#e na CT, %a$er a&umas correc+6es quando os

atiradores esti#erem a o0ter resutados %racos o&oap)s a sessão de ensaio. Estas de#em ser %eitas de%orma a que o atirador se aperce0a dos erroscometidos. "ão 0asta di$er4e, ' preciso que ee pr)prio os recone+a, sem a inter%er5ncia de nin&u'm.

Nature,a dos erros

De uma %orma &era, os erros que se #eri%icam mais comummente

apresentam a se&uinte distri0ui+ão7

F1

:YDE9ICI^"CIAS DO

AR?A?E"TO 

12YDELIDO AO

SISTE?A

2Y?AG

AI"WA?E"TO 

=YCO?ETIDAS AO

PRESSIO"AR 

So

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Como se pode #eri%icar, o atirador ' o respons#e peaocorr5ncia da maior parte dos erros cometidos. Re&ra &era,estes podem4se cassi%icar em erros an&uares e erros

 paraeos. Os erros an&uares t5m ori&em quando o atiradordesaina as miras, concentrando4se em %ocar apenas o pontode mira, ou a a+a e o a#o. Sucede, então, que o atirador podeestar ainado com o a#o mas tem um dos eementos doapareo de pontaria desainado. O resutado destedesainamento causa um des#io no ponto de impacto no a#oque ' tanto maior quanto maior %or a dist(ncia. Por esta ra$ão,este tipo de erro ' considerado o mais pre*udicia para oatirador, e o mais di%-ci de contrariar, sendo tam0'm o queocorre com mais %requ5ncia.

Os erros paraeos resutam do desainamento do apareo de pontaria com o a#o. Juer isto di$er que o atirador tem asmiras ainadas entre si, mas desainadas em rea+ão ao a#o.Este tipo de erro ' menos pre*udicia para o atirador e menos

di%-ci de contrariar, sendo tam0'm o que ocorre com menos%requ5ncia.

F2

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 "o entanto, outros erros poderão ser cometido peo atirador.Le*amos, então, quais poderão ser as causas de a&uns doserros mais %requentes.

=.2.1 Impactos distri0u-dos por todo o a#o sema&rupamento de%inido

Leri%ica4se quando o atirador atera a posi+ão docorpo ou o empunamento em cada disparo. Se aempunadura %or aterada, o controo do &atiotam0'm se modi%ica, o0tendo4se deste modo impactossempre di%erentes.Poder tam0'm ser moti#ado peo %acto do atirador%ocai$ar o a#o e não o apareo de pontaria da arma.O atirador de#e ter a no+ão de que7

• De#e encontrar a meor empunadura poss-#e. Asua import(ncia de#e4se ao %acto de a%ectar a%orma de controar o &atio8

• A posi+ão de tiro de#e ser correcta e a idea para

si. A sua automati$a+ão permitir mant54ainater#e ap)s cada disparo8

• O apareo de pontaria de#e ser %ocado, dei/andoo a#o na #isão peri%'rica. A arma, comoinstrumento de precisão que ', necessita de ter oapareo de pontaria per%eitamente ainado com ooca que pretendemos atin&ir no a#o. Ta s) se

conse&ue se o %ocai$ar e não o a#o. Casocontrrio, estar a #er a a+a e o ponto de mira

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des%ocados, o&o aumentados, e como ta, a suamirada poder estar a ser %eita por quaquer pontoda manca em que estes estão a ser percepcionados, e não do modo e/acto, parecendo4

e, mesmo assim, estar a apontar correctamente.

=.2.2 Impactos concentrados entre as 12W: e as 2W

Leri%ica4se quando o atirador encai/a o puno daarma *unto 3 0ase do dedo poe&ar. Ao ser assimempunada, a arma %ica com o re0ordo de%inido peasarestas posterior e atera direita do carre&ador, *unto 3

$ona ipotenar pro/ima. Juando e%ectua o disparo, pu/ando o &atio su0itamente, crispa a mão. OsmNscuos dessa $ona, actuando em con*unto com osdedos, empurram ateramente a arma, %a$endo comque a 0oca do cano su0a para o ado direito doatirador.O atirador de#e ter a no+ão de que7

• A empunadura de#e ser %eita encai/ando a parte posterior do puno no #'rtice do (n&uo %ormado pea inser+ão dos dedos indicador e poe&ar $onamoe8

• Para e%ectuar o disparo de#e mo#er apenas o dedoindicador, permanecendo im)#e o resto da mão8

• A pressão so0re o &atio de#e ser enta e sua#e. K pre%er-#e perder uns d'cimos de se&undo, a %im decontroar correctamente o &atio, do que %aar otiro. Em situa+ão de con%ronto directo, um errodeste tipo pode4e custar a #ida, ou a de terceiros.

=.2.: Impactos concentrados entre as 2W e as :W:

Leri%ica4se quando o atirador e/erce pressão atra#'sda %aan&e so0re o corpo da arma, empurrando4a para

o ado direito.

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Outra causa pro##e ser uma empunadurade%iciente. A pama da mão de apoio, ao ser postamuito 3 %rente, e não da %orma correcta * re%erida,tam0'm pode ser respons#e por este erro. Coocada

da %orma descrita, o seu #ector de %or+a não see%ectuar no sentido pretendido, mas para o adodireito.Este tipo de concentra+ão poder ad#ir ainda do %actode coocar quaquer por+ão da %aan&e ou %aan&inado dedo indicador so0re o &atio, en#o#endo4ototamente. Estar assim a e/ercer dois tipos de pressão so0re o &atio. Gm pro#ocado pea %e/ão dodedo, e para a esquerda. O outro, peo en#o#imentodo &atio, e para a direita. Como este Ntimo ' odominante, a arma ir desocar4se no seu sentido.O atirador de#e ter a no+ão de que7

• O dedo poe&ar de#e acompanar a arma seme/ercer quaquer pressão. S) a sua 0ase ' queactua e apenas para e%ecti#ar a empunadura8

• De#e concentrar a aten+ão na posi+ão da mãoesquerda. "ão esquecer que ' a $ona de %e/ão da pama, *unto 3 impanta+ão dos dedos, que seso0rep6e aos dedos da mão direita. A pressão 'e%ectuada, da %rente para trs, so0re a %ace anteriordo puno. Deste modo, a %or+a de apertoe/ercida pea pama e peos dedos desta mão,

necessria para se&urar a arma, %icar equii0rada,não pro#ocando des#ios8• S) a %aan&eta do dedo indicador, pea sua por+ão

m'dia, ' que pode accionar o &atio. Como *re%erido, de#e encontrar uma situa+ão decompromisso entre a %orma anat)mica da sua mãoe a arma que utii$a.

=.2.> Impactos concentrados entre as :W: e as =W

F=

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Leri%ica4se quando o atirador contrai a mão ao apicara pressão no &atio. "ão estando a arma se&ura com atensão su%iciente, os dedos poe&ar e m-nimo, %a$endoe/cessi#a %or+a, são os principais respons#eis por

este erro. O poe&ar empurrando para a direita, e om-nimo, ao pressionar na $ona termina do puno, pu/ando para 0ai/o.O atirador de#e ter a no+ão de que7

•  "uma empunadura per%eita, a mão direita apenassustem a arma, ca0endo 3 mão esquerda se&ur4ae &ui4a. A %or+a, a apicar pea mão que

empuna, imita4se 3s 0ases dos dedos poe&ar eindicador. ?esmo o dedo m'dio não pode e%ectuar pressão e/cessi#a8

• Os dedos não de#em apertar a arma, como se aquisessem espremer.

=.2.= Impactos concentrados entre as =W e as W:

Leri%ica4se quando o atirador, por sa0er que nomomento do disparo o coice e#antar a arma, do0ra o puso no sentido contrrio procurando compens4o.Este mo#imento ' puramente re%e/o. "o momento do disparo, o atirador pressionae/cessi#amente o puno com os dedos anear em-nimo, pro#ocando um desequi-0rio na arma que semani%esta por a0ai/amento da 0oca do cano. Este erro' desi&nado, incorrectamente, de ;&atiada<.O atirador de#e ter a no+ão de que7

• A ac+ão a e%ectuar so0re o &atio, de#er serenta, sua#e e pro&ressi#a. S) deste modoconse&uir o0ter um tiro de surpresa, e#itando oacto re%e/o de antecipa+ão do coice. Com o treinoadequado, este mo#imento passar a ser cada #e$

mais rpido, mas sem pro#ocar atera+6es na posi+ão da arma8

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•  "uma empunadura correcta, a arma ' se&uraapenas peas 0ases dos dedos poe&ar e indicador,e apoiada pea $ona de impanta+ão dos dedos damão. Os dedos m'dio, anear e m-nimo imitam4se

a acompanar a parte anterior do puno, seme/ercerem pressão e/cessi#a. "o momento dodisparo, estes dedos de#em permanecer estticos.S) o dedo indicador ' que ir e/ercer pressãoso0re o &atio, com o cuidado de não tocar emmais nenuma parte da arma.

Outra das causas pode estar reacionada com a

;&atiada<, isto ', quando as miras estão ainadas,instinti#amente o atirador pensa em disparar e então odedo e%ectua um mo#imento 0rusco e %orte so0re o&atio. Tam0'm ocorre quando come+amos a apertar pouco a pouco o &atio e, ao não sair o disparo pareceque nos cansamos, ra$ão pea qua e/ercemos maior%or+a no &atio produ$indo4se dessa %orma a;&atiada<. O dedo não de#e perder nunca o contactocom o &atio pois se não e/istir esse contactoaumenta a possi0iidades de dar ;&atiadas<.I&uamente se produ$ porque o ru-do da detona+ãoincomoda, tendo assim os mecanismos de de%esa preparados. Pro#ocamos então o disparo para ai#iar atensão que produ$ o estar pendente do disparo docamarada que est ao ado.

=.2. Impactos concentrados entre as W: e as FW

Leri%ica4se quando o atirador pu/arepentinamente o &atio, dada a suatend5ncia em dar demasiada aten+ãoao a#o. Assim, de#ido aosmo#imentos da mão, o apareo de

 pontaria sur&e4e enquadrado com oa#o, 1 em cada = se&undos, e#ando4

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o a tomar uma atitude e/pectante. Ao procurare%ectuar o tiro no se&undo em que tem a miradacorrecta, o atirador pu/a #ioentamente o &atio que,ao ser assim accionado, pro#oca um des#io para 0ai/o

e para a esquerda.O des#io para a esquerda de#e4se ao %acto de, ao%ectir o dedo indicador, este tender naturamenteanatomicamente a desocar4se na direc+ão do dedo poe&ar.O atirador de#e ter a no+ão de que7

• De#e concentrar mais a aten+ão no apareo de

 pontaria dei/ando o a#o na sua #isão peri%'rica.S) assim conse&uir #eri%icar quaquer atera+ãoque e#entuamente pro#oque, tendo ip)tese de acorri&ir de imediato8

• O0ter deste modo a esta0iidade da armanecessria para poder e%ectuar um disparocorrecto8

•  "ão se de#e esquecer que a pressão no &atio sede#e e%ectuar de modo uni%ormemente crescente,mas o mais enta poss-#e, para não aterar a posi+ão da arma e conse&uir que o tiro osurpreenda.

=.2. Impactos concentrados entre as FW e as HW:

Leri%ica4se quando o atirador pressiona o &atio deuma %orma incorrecta.Os atiradores com a mão pequena, ao e%ectuarem uma 0oa empunadura para terem o controo e%ica$ daarma, s) conse&uem acan+ar o &atio com a ponta dodedo indicador. Ao accionarem4no, a pressão e/erce4se so0re a sua aresta atera direita, e não na por+ãoanterior.

Em rea+ão a atiradores com a mão ou dedoscompridos, este erro ' moti#ado por utii$arem a

FF

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%aan&ina ou a do0ra e/istente entre esta e a %aan&e para pressionarem o &atio, mas sem o en#o#erem.Em am0as as %ormas anteriores, o atirador empurraro &atio para a esquerda em #e$ de o pu/ar em ina

recta para trs.9inamente, a mão esquerda, que de#e apoiar e &uiar aarma, tam0'm pode pro#ocar este tipo de erro se a suacooca+ão %or de%iciente. Se coocarmos a pama damão muito atrs, em #e$ de %icarmos com a 0ase deimpanta+ão dos dedos a pressionar na %ace anterior dacorona, serão as %aan&es a %a$54o. Desta %ormaserão os dedos a e/ercer maior pressão, pu/ando aarma para a esquerda.O atirador de#e ter a no+ão de que7

• De#e utii$ar a parte m'dia da %aan&eta para pressionar o &atio, e/ercendo uma ac+ão enta,sua#e, crescente e em ina recta da %rente paratrs8

• O dedo nunca empurra o &atio, e, ao inserir4senee, a %aan&eta de#er %a$er com o sentidoon&itudina do corpo da arma um (n&uo de HB8

•  "os casos de atiradores com mãosdesproporcionadas em rea+ão 3 arma que utii$am,de#erão, em pret'rito de uma 0oa empunadura,encontrar uma situa+ão de compromissoempunaduraarma, que es permita e%ectuar o

controo do &atio da %orma descrita8• As $onas tenar e ipotenar da mão de apoio

de#erão co0rir a patina esquerda, de modo a quese*a a $ona de %e/ão da pama 4 inser+ão dosdedos a pressionarem, da %rente para trs, a parteanterior do puno.

=.2.F Impactos concentrados entre as HW: e as 11W

FH

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Leri%ica4se quando o atirador, por sa0er que, ao serde%a&rada, a arma ir su0ir, numatentati#a de amortecer a #io5ncia doseu impacto, come+a a e/ecutar este

mo#imento quando ainda est a pressionar o &atio.Por sentir o momento em que o cãoutrapassa o ressato que e permite#ir 3 %rente para em0ater no percutor,

o atirador ar&a #ioentamente o &atio.Sendo estes mo#imentos simut(neos com ade%a&ra+ão, #ão aterar a posi+ão da arma, %a$endo4asatar para cima e para a esquerda.O atirador de#e ter a no+ão de que7

•  "ão de#e antecipar o mo#imento pro#ocado peocoice antes dee e/istir. De#er e%ectuar a %or+anecessria e su%iciente com a mão esquerda paranão dei/ar que a arma e#ante muito. Istoconse&ue4se se a mão esquerda pressionar a direita para trs, mantendo o coto#eo em direc+ão aosoo8

• Ap)s a de%a&ra+ão, o &atio de#e ser se&uido peo dedo indicador no seu mo#imento derecupera+ão. Juer isto di$er que, ao ir 3 %rente, odedo não perde o contacto com o &atio,dei/ando4o armar de %orma enta e sua#e.

=.2.H Impactos concentrados entre as 11W e as 12W:

Leri%ica4se quando o atirador cooca a arma com aaresta posterior direita do puno *unto 3 $ona de%e/ão da mão. "esta posi+ão, ao apertar o puno no instante queantecede o disparo, o atirador empurra4o com a pama

da mão empamar 4. Como o ei/o de rota+ão daarma se encontra na *un+ão do puno com a carca+a, a

H

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 0oca do cano ' ee#ada. Ao aperce0er4se destemo#imento, a aten+ão do atirador ' des#iada para o ponto de mira, %oca4o, recentrando a pontaria apenas por ee. Como a a+a 0ai/ou mas est des%ocada, o

atirador não toma consci5ncia do erro, pois #5 o pontode mira no centro do a#o.O atirador de#e ter a no+ão de que7

• Ao %a$er a pontaria, de#e manter sempre %ocadoscom nitide$ quer a a+a quer o ponto de mira, principamente no apso de tempo que antecede odisparo. S) assim se conse&uir aperce0er das

atera+6es da mirada que possam ad#ir, e corri&i4as atempadamente8• De#e empunar a arma con#enientemente, o que

e proporcionar o seu correcto controo. "o caso#ertente, e para que os mNscuos da pama da mãonão inter%iram com a esta0iidade da arma, não se pode esquecer que, a empunadura de#e serconse&uida atra#'s de uma pressão imitada damão direita, de#idamente acompanada da mãoesquerda.

.#) Correc:es a efectuar pelo Oficial de Tiro

=.:.1 Con%irmar o ainamento do apareo de pontaria

• ?ostrando a %i&ura correspondente ao apareo de

 pontaria

H1

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•  "a pistoa, por e/empo, a perspecti#a que oatirador de#e ter da mirada aos 1, 1= e 2 mts. K,sensi#emente, a se&uinte7

Como, 3 medida que a dist(ncia aumenta se tornamais di%-ci enquadrar o ponto de mira na $ona de pontaria, o resutado tradu$4se numa maiordispersão.

=.:.2 9o&a do &atio e disparo

• Depois da sessão de ensaio, apro#eitando ointer#ao ap)s a coa&em de pastias, e nãoa#endo nin&u'm 3 %rente dos atiradores, isoar umdos piores atiradores e camar os restantes,in%ormando4os de que, quando este atirador esti#era disparar, de#em ter especia aten+ão ao &atio eao cano da arma8

• De se&uida, camar o atirador que não o0te#e 0onsresutados, %in&ir que #ai municiar4e a armaintrodu$indo um in#)ucro na c(mara, di$endo4e que se enquadre com o a#o e %a+a um disparo8

• K quase certo que este atirador #ai dar uma

&atiada o cano #ai 0ai/ar, no momento do

H2

2mts.1mts. 1=mts.

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disparo %acto que todos os outros atiradores poderão con%irmar8

• E/picar ao atirador onde errou, e demonstrar4e o *o&o ?iras!atio ou C44C4, dei/ando4odisparar duas ou tr5s #e$es ;em seco< at' que ocano não se mo#a ao disparar8

• Ar&umentando que se #ai proceder 3 troca doin#)ucro, introdu$ir uma muni+ão na c(mara,di$endo4e para e%ectuar mais um disparo,

utii$ando toda a t'cnica #ista anteriormente8• Assim, o resutado o0tido com este disparo, ser

 0em meor que os antecedentes, dando con%ian+aao atirador e demonstrando aos restantes como poderão meorar o seu tiro.

=.:.: E/ercer demasiada %or+a nos dedos ao disparar

• Para detectar este erro, ' necessrio que o atiradordispare ;em seco<. Para se corri&ir, 0astareem0rar4e que a arma de#e ser empunada coma %or+a necessria para se cumprimentar a&u'm8

• Se não resutar, o0ri&4o a empunar a armaapenas com o poe&ar e o indicador, mantendo osrestantes dedos a%astados do puno, e disparar uma

ou duas #e$es.

H:

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H>

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SE;<RAN=A E COND<TA PESSOAL

"a ,rincadeira co ua ara de ogo aca,ou da pior

aneira nu ,ar e )r6ndola co u soldado da ) a

desecar u tiro na sua prpria ca,eça sou,e o )orreio da Man!ã.

: acidente te/e lugar por /olta da ua ora da an$ de onte

nu ,ar da /ila de )r6ndola e oi presenciado por u colega da

/;tia e u grupo de ais de cinco pessoas.

:s dois soldados da ) a,os a prestar ser/iço no posto

territorial de )r6ndola esta/a a con/ersar so,re aras de ogo

2uando u deles pediu ao colega a ara pessoal eprestada para segundo consta ostrar u tru2ue no/o<.

 &onte do Coando )eral da ) disse 2ue o guarda =u;s

 &ernando >ranco unes de (9 anos alistado na corporaç$o desde

1993 retirou as uniç?es 2ue esta/a no ta,or do re/l/er.

Toda/ia tudo le/a a crer 2ue ua ,ala .3( icou es2uecida no

ta,or e 2uando o ilitar le/ou o re/l/er @ ca,eça e preiu o

 gatilo oi atingido ortalente perante a estupeacç$o de todos os

 presentes. : ilitar da ) ainda oi e/acuado para ua unidadeospitalar as cegou cad*/er.

: eso respons*/el do Coando )eral da ) e =is,oa

adiantou 2ue o soldado alecido esta/a ora de ser/iço assi coo

o caarada. ecordeAse 2ue este n$o oi o prieiro acidente co

aras de ogo anuseadas por agentes de autoridade e aparentes

,rincadeiras 2ue aca,a por culinar e orte.<

In Correio da ?anã de 1DECH

=. A SE!GRA"\A "O GSO DE AR?AS DE 9O!O

Ta#e$ este e/empo sir#a de aerta quando não ' atri0u-da ade#ida import(ncia a um princ-pio irredut-#e que de#e estar sempre presente em todos aquees que %a$em uso de armas de %o&o, com

especia incid5ncia nos miitares de uma 9or+a de Se&uran+a. Ase&uran+a ', e%ecti#amente, uma das suas principais

H=

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responsa0iidades. A ino0ser#(ncia das suas mais eementares re&ras pode condu$ir 3 situa+ão que aqui se reprodu$.

A se&uran+a ' um conceito que aparece intimamente i&ado ao dearma de %o&o. Com e%eito, se per&untarmos a a&u'm o que tem a

di$er so0re as armas de %o&o, aquee que se sente incomodado com oassunto dir que todas as armas são peri&osas. Esta opinião ' partiada por aquee que a eas est a0ituado, pois caso o não%ossem seriam inNteis. "a reaidade, as armas, por si s), são%erramentas ino%ensi#as e inertes, at' que a&u'm es toque, ra$ão pea qua se costuma di$er que não e/istem armas peri&osas, as pessoas ' que são peri&osas. Gma pessoa quaquer que #e*a umaarma carre&ada pode4a considerar peri&osa, contudo a se&uran+a ' daresponsa0iidade do utii$ador e não tanto de quem o est a o0ser#ar.

A se&uran+a com as armas de %o&o de#e si&ni%icar que apenas oad#ersrio, ou o a#o de pape que se encontra numa carreira de tiro,se encontra em peri&o de #ir a ser a#e*ado, e nada nem nin&u'm para a'm disso.

A se&uran+a 4 a todos os n-#eis 4, ' um processo menta que de#eser aprendido e praticado para que se*a e%ecti#o. Os acidentes que

ocorrem não podem ser pre#enidos com eis ou sistemas dese&uran+a demasiado se&uros que tornem as armas de %o&o eminstrumentos de pouco #aor tctico, ou mesmo inNteis. Os acidentescom estas armas são causados pea in'pcia e peo descuidone&i&ente do seu manuseamento, por interm'dio de pessoas que não possuem o necessrio estado de esp-rito que es permita ter esta preocupa+ão sempre presente.

As armas não disparam por eas pr)prias, a&u'm, ou a&o, %a$com que eas disparem. As armas que são disparadasinad#ertidamente ou acidentamente causam &randes em0ara+os,quando não, tra&'dias. Juando ta acontece torna4se mais %ci para o pre#aricador cupar a arma que admitir o erro e aceitar aresponsa0iidade do mesmo.

Disparos acidentais não são de %orma a&uma ;acidentes<, ees sãocausados pea ne&i&5ncia e de#em antes ser sempre apeidados de

disparos ne!li!entes. Esta constata+ão remete4nos para a conduta pessoa do miitar, para a sua atitude, assunto a a0ordar mais 3 %rente.

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A %im de minimi$ar a ocorr5ncia deste tipo de disparos, o ensinoda moderna t'cnica de tiro tem reser#ado uma parte dedicada eme/cusi#o 3 compreensão das re&ras de se&uran+a. De entre todas asque possamos considerar, ta#e$ a mais importante, a re&ra de ouro

reati#amente 3 se&uran+a, '7 nunca colocar o dedo no !atil'o( an%o ser *uando pretenda fa,er tiro.

 "ão o0stante a sua import(ncia, e uma #e$ que as re&ras de#emser #istas numa perspecti#a de compementaridade, aqui %icam quatrosu&est6es caras, concisas e %ceis de em0rar7

• Re!ra um> Todas a aras est$o sepre carregadas. Temosmuito mais con%ian+a com uma arma que sa0emos estar

carre&ada, pois se ta não acontecer tornam4se inNteis. Por estara$ão de#emos sempre partir do pressuposto de que a arma estsempre carre&ada8

• Re!ra dois> unca aponte a ara a ningu4 se n$o or para

 a#er tiro. Se a&u'm e apontar a arma tem de partir do pressuposto de que est pronto para o atin&ir, peo que tem todo omoti#o para rea&ir a&ressi#amente contra eea. Juando ta

sucede, a descupa a0itua ' que ;a arma não est carre&ada<.De#eria então ter em aten+ão a re&ra um. Gma e/cep+ão a estare&ra, ocorre quando, por ra$6es e#identes, não se pretendedisparar so0re o ad#ersrio, mas torna4se necessrio intimid4oou dar4e a ordem de ar&ar a arma que ti#er empunada. Se poracaso se con%irmar que a pessoa est inocente ou não ra$ão para continuar com aquee procedimento, então 0ai/a4se a arma.Contudo, quaisquer pro0emas poderão %acimente ser

 pre#enidos, atra#'s da o0ser#a+ão da re&ra tr5s8• Re!ra tr+s> Bantena o dedo ora do gatilo at4 2ue as iras

estea no al/o. em0re4se que num cenrio tctico, as mirasainda não estarão no a#o, sendo esta a Ntima possi0iidade que de pre#enir quaisquer tiros inad#ertidos. ?esmo e so0retudoem desocamento o dedo que acciona o &atio de#e estar semprecoocado ao on&o do &uarda4mato8

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• Re!ra *uatro> Certii2ueAse do seu al/o e do 2ue est* por tr*s

dele. "ão dispare para um som ou um 0aruo, certi%ique4sesempre que se trata do a#o para o qua quer atirar.

Con%orme se pode %acimente concuir, nenuma destas re&ras se 0aseiam em dispositi#os de se&uran+a, mas antes num adequadoestado de esp-rito o qua de#e ser sempre o0ser#ado quando semanuseiam armas.

"#) Instru:es de se!urana

A preocupa+ão com a se&uran+a come+a o&o que se toma

contacto com uma arma. ?as antes de a manusear de#e er4seatentamente o manua de instru+6es, com particuar aten+ão 3smedidas de se&uran+a preconi$adas, o que permite aoutii$ador conecer tudo aquio que o %a0ricante consideraessencia para uma correcta utii$a+ão da sua arma. A ra$ão para ta ', %undamentamente, e#itar que um manuseamentoimpr)prio ou descuidado da arma possa resutar no tiroinesperado não intenciona podendo, em consequ5ncia, causar

%erimentos, danos patrimoniais ou mesmo a morte do atiradorou de outra quaquer pessoa. As mesmas consequ5ncias podemtam0'm ad#ir de modi%ica+6es não autori$adas, corrosão, ouutii$a+ão de muni+6es dani%icadas ou não aconseadas.Apesar das armas serem testadas, inspeccionadas eempacotadas antes de sa-rem da %0rica, o %a0ricante aconseasempre ao potencia utii$ador de a inspeccionarcuidadosamente, a %im de se asse&urar de que não estcarre&ada ou a#ariada, re%or+ando assim a preocupa+ãoreati#amente 3 se&uran+a.Con%orme se pode constatar, o pr)prio %a0ricante cama desdeo&o a aten+ão do utii$ador para que con%irme se a arma estou não descarre&ada, uma #e$ que, sem a menor dN#ida, umaarma descarre!ada e em se!urana $ a arma mais se!ura. "este aspecto particuar, mais que em quaquer outro, todo o

cuidado ' pouco. O miitar de#e ter e/tremo cuidado aomanusear a arma. Como ' sa0ido, e de acordo com o arti&o

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transcrito, os acidentes ocorrem muito rapidamente e %erir oumatar a&u'm pode ter consequ5ncias muito &ra#es.Para se&uran+a do utii$ador e de terceiros, ' semprecon#eniente proceder de acordo com as se&uintes instru+6es de

se&uran+a7•  "unca esquecer que uma arma de %o&o ' um instrumento de

de%esa, peo que s) de#e ser utii$ado para repeir umaa&ressão actua ou iminente, em e&-tima de%esa ou deterceiros, es&otados que tenam sido quaisquer outros meios para o conse&uir8

• O utii$ador de quaquer arma de %o&o de#e estar

 per%eitamente apto a manuse4a, conecer o seu%uncionamento, monta&em e desmonta&em e a e%ectuar asopera+6es de se&uran+a8

• Todo o miitar de#e estar se&uro de que conece e sa0e pMrem prtica os princ-pios da t'cnica de tiro8

• Juando pe&ar na arma manuse4a sempre como seesti#esse carre&ada8

• "ão con%ie na mem)ria nem na paa#ra de a&u'm. Gmaarma de#e sempre considerar4se como estando carre&ada e pronta a %a$er %o&o, at' ao momento em que o utii$ador seasse&ure pessoamente do contrrio, e/ecutando asopera+6es de se&uran+a8

• E/cepto em situa+6es de ser#i+o que assim o e/i*am2>, umaarma de %o&o de#e ser sempre transportada em se&uran+a esem muni+ão introdu$ida na c(mara8

• Introdu$a apenas a muni+ão na c(mara quando esti#er pronto para atirar a um a#o conecido e se&uro8

• Sempre que empunar uma arma, quaquer que se*a o prop)sito, aponte4a numa direc+ão se&ura, desarme o cão e#eri%ique se est descarre&ada8

2> Estas situa+6es são as decorrentes do enquadramento e&a em particuar o D

n.B >=HH de = de "o#em0ro. A ordem de introdu+ão de muni+ão na c(mara serdada peo Cmdt da %or+a que esti#er empenada ou, na sua impossi0iidade, de#erser o pr)prio miitar, mediante a anise que %i$er da situa+ão en#o#ente, a decidir.

HH

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•  "unca apontar a arma a a&u'm ou a&o 4 e/cepto emsitua+6es imperiosas de ser#i+o 4, se não pretende %a$er%o&o, mesmo sa0endo que est descarre&ada8

•  "unca aceite, de#o#a ou pouse uma arma sem que este*a

descarre&ada, com o cão desarmado e com o tam0or a0ertono caso dos re#)#eres8

• Leri%ique com %requ5ncia o estado de conser#a+ão e impe$ada sua arma, pois s) assim poder pre#enir %uturas a#arias,que teriam consequ5ncias &ra#es em situa+ão de crise.Tena especia aten+ão ao 0om %uncionamento edeso0stru+ão do carre&ador, corredi+acuatra, c(mara e

cano8• Ao terminar o ser#i+o, se poss-#e, &uarde a arma naarrecada+ão de materia de &uerra8

•  "ão e#e a arma para a caserna, nem a dei/e &uardada noarmrio8

•  "ão se ini0a de camar 3 aten+ão ou repreender um seucamarada ou su0ordinado, sempre que #eri%icar que estão aser desrespeitadas as normas eementares de se&uran+a8

• Ao &uardar a sua arma em casa, descarre&ue4a e e%ectue asopera+6es de se&uran+a, cooque4a num oca onde se*ainacess-#e a quaquer outra pessoa, em especia a crian+as,de pre%er5ncia num compartimento %ecado 3 ca#e. A armae as muni+6es de#em ser &uardadas em ocais separados8

•  "ão a0andone nunca a sua arma, pois pode ser usada contrasi8

•  "unca dei/e a arma em oca onde possa ser %acimente%urtada, como por e/empo no porta4u#as do carro8• Juando tra*ar 3 ci#i, transporte a sua arma num oca

dissimuado. De#e de pre%er5ncia usar uma ;so#aqueira<8•  "unca trepe ou sate um o0stcuo, com muni+ão

introdu$ida na c(mara da arma8• De i&ua modo, nunca a aponte para si a&arrando na 0oca do

cano8

1

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• Juando transportar a arma na mão, nunca dei/e quequaquer parte da mão ou outro o0*ecto toquem no &atio8

•  "unca dei/ar a pistoa pronta a %a$er %o&o, se essa não %or asua inten+ão8

• Gtii$e sempre muni+6es de quaidade e do cai0reapropriado para a sua arma8

•  "unca in&ira 0e0idas aco)icas ou dro&as antes ou durantea reai$a+ão do tiro8

• Gtii$e sempre )cuos de protec+ão e protectores de ou#idosdurante o tiro8

• Tena sempre a patia de se&uran+a em se&uran+a e o cão

a0atido, apenas aterando esta posi+ão quando esti#er pronto para %a$er tiro. ?antena a arma apontada numa direc+ãose&ura 4 ina de a#os ou espadão 4 quando coocar a patia de se&uran+a em %o&o8

• Contar os disparos para sa0er as muni+6es que %icam nocarre&ador, para que se possa, numa ac+ão rpida, trocar decarre&ador enquanto e/iste muni+ão na c(mara8

• ?antena4se %ora da $ona norma de e*ec+ão dos in#)ucros,a%astando da mesma e#entuais camaradas que este*am pertode si8

•  "unca premir o &atio ou coocar o dedo no &uarda4mato,se não ti#er em condi+6es de apontar a um a#o e %a$er %o&o8

• Tena sempre a0souta certe$a quanto ao seu a#o e 3 $ona por detrs dee, antes de premir o &atio. Gm pro*'cti pode percorrer uma dist(ncia de #rias de$enascentenas de

metros, para a'm do a#o 4 se o espadão não o reti#er 48•  "unca dispare contra uma super%-cie dura, como roca ou

a+o, ou uma super%-cie -quida, como &ua8•  "unca dispare perto de um anima, a não ser que este*a

treinado para aceitar o som produ$ido8•  "unca incorra em ;0rincadeiras< quando ti#er a sua arma

empunada8•

Em caso de %aa de disparo, mantena sempre a armaapontada ao a#o, ou para uma rea se&ura, e espere 1 se&.

11

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Se por acaso ocorreu uma %aa na i&ni+ão da muni+ão,retardando a mesma, o disparo pode ocorrer passados 1se&. Se, ap)s transcorrido este tempo a situa+ão se manti#er,accione no#amente o &atio. Se mesmo assim não ocorrer o

disparo, e o moti#o não se*a #is-#e como poderia acontecerse não ti#esse a#ido e/trac+ão competa, e o in#)ucroesti#esse a impedir a introdu+ão da muni+ão se&uinte de#e4se proceder de acordo com a se&uinte sequ5ncia7♦ Coocar a patiacomutador de se&uran+a em se&uran+a,♦ Retirar o carre&ador,♦ Pu/ar a cuatracorredi+a 3 reta&uarda,

♦ Retirar a muni+ão e e/amin4a, a %im de determinar seou#e ou não percussão. Se não ou#e, a causa pode%icar a de#er4se ao percutor estar partido, peo que 'aconse#e %a$er com que a arma se*a o0ser#ada peomec(nico de armamento. Se ou#e, a causa ' a muni+ão.

• Asse&ure4se sempre que a sua arma não est carre&ada antesde a impar ou &uardar8

•  "ão e%ectue modi%ica+6es na arma, pois o mecanismo de

se&uran+a e o seu pr)prio %uncionamento podem sera%ectados8

• Tena sempre particuar aten+ão a sinais de corrosão,utii$a+ão de muni+6es dani%icadas, dei/ar cair a arma nocão, ou outro quaquer tipo de tratamento inapropriado, pois ta pode causar estra&os impercept-#eis. Se taacontecer entre&4a ao mec(nico de armamento da Gnidade

 para que se*a #ista8•  "unca a0usar da utii$a+ão da arma, para %ins distintos dareai$a+ão de tiro rea;em seco<8

•  "ão dei/e que e aconte+a a si, ou *unto de si, acidentes emque posteriormente di&a ou oi+a di$er ;pensa#a que a armaesta#a descarre&ada[...<8

•  "ÃO EIA apenas estas re&ras 0sicas[, PRATIJGE4AS eo0ri&ue quem esti#er *unto a si a %a$54o.

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Pense sempre que o primeiro e mais importante aspecto dase&uran+a de quaquer arma ' o atirador. Todos os dispositi#osde se&uran+a são mec(nicos e o atirador ' o Nnico que p6e aarma em %o&ose&uran+a. "ão con%ie naquees dispositi#os,

 pense de %orma pre#ista e e#ite situa+6es que possam pro#ocaracidentes.Peo %acto das armas se distin&uirem peo seu manuseamento, oatirador nunca de#e disparar com a arma antes de com ea seter %amiiari$ado. K necessrio estudar o seu %uncionamento e praticar o seu mane*o, sem a carre&ar 4 e/erc-cios ;em seco< 4, para se %amiiari$ar com ea.

"#/ Opera:es de se!urana

Ta como o pr)prio nome indica, as opera+6es de se&uran+aconsistem num con*unto de procedimentos sistemati$ados cu*oo0*ecti#o ' &arantir ao atirador que a sua arma se encontra emse&uran+a.Independentemente de noutros casos serem necessrias, asopera+6es de se&uran+a e/ecutam4se o0ri&atoriamente nasse&uintes situa+6es7

• Sempre que se manuseia uma arma8• Sempre que se e#anta ou entre&a a arma na arrecada+ão, no

acto da sua recep+ão ou &uarda8• Antes e depois da impe$a8• Antes de e/ecutar quaquer opera+ão de desmonta&em8• Imediatamente ap)s a e/ecu+ão de tiro8• Ap)s o re&resso de quaquer ser#i+o em que se utii$e a

arma8• Ao entre&ar a arma a um camarada por moti#o de ser#i+o.

A %im de #eri%icar se uma arma est descarre&ada, as opera+6esde#erão ser e/ecutadas respeitando a se&uinte sequ5ncia7

• Coocar a patia de se&uran+acomutador de tiro na posi+ão

de se&uran+a8• Retirar o carre&ador8

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• Pu/ar a corredi+amano0rador 3 reta&uarda para #eri%icar see/iste muni+ão na c(mara, #eri%ica+ão essa que de#er ser#isua e %-sica2= pea introdu+ão do dedo na c(mara8

• e#ar a corredi+amano0rador 3 %rente8

• Coocar a patia de se&uran+acomutador de tiro em posi+ão de tiro8

• E%ectuar um e s) um disparo de se&uran+a em direc+ãose&ura8

• Lotar a coocar a patia de se&uran+acomutador de tiro na posi+ão de se&uran+a8

• Introdu$ir o carre&ador, #eri%icando se este est

desmuniciado.

"#0 Se!urana na Carreira de Tiro

As re&ras de se&uran+a enunciadas de#em ser tidas emconsidera+ão quando nos encontramos numa Carreira de TiroCT, oca destinado 3 prtica de tiro. De entre eas,su0inam4se as que se se&uem, com a&uns procedimentos

espec-%icos.1.B "a CT, todos os procedimentos são ordenados por

quem diri&e o tiro8

2.B K e/pressamente proi0ido mane*ar as armas sem tersido para ta autori$ado8

:.B "a CT ' o0ri&at)rio o uso de protectores de ou#idosauricuares * que7

• O som, que ' uma pertur0a+ão peri)dica e a&rad#e, por #i0ra+ão do ar, con#erte4se em 0aruo ou ru-do,quando a sua tonaidade, tim0re e intensidadeaumentam at' acan+ar n-#eis que o tornamdesa&rad#e8

2=  Esta #eri%ica+ão %-sica au/iia o atirador a reconecer a sensa+ão que e '

transmitida peo toque do dedo numa c(mara comsem muni+ão. Isto ' particuarmente importante quando se condu$em opera+6es em condi+6es de %raca#isi0iidade.

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• A quantidade m-nima de d'ci0eis d de um disparo ',então, um ru-do, pois atin&e, normamente, #aoresacima de 11= d, #aor esse que se enquadra nacamada ;$ona muito peri&osa de audi+ão<, como se

 pode o0ser#ar no quadro se&uinte7

;rau de peri!opara a audi%o 'umana

E?emplo ed$ci5eis re!istados

ona muito peri&osa   • Reactor de a#ião 121> d• Disparo 1112 d

ona peri&osa   • anda RocZ 111 d

• @aZman H1 dona desa&rad#e   • Tr(nsito de uma cidade H d

ona a&rad#e   • Con#ersa+ão norma >= d

• Se ao ru-do pro#ocado peo disparo que aca0a pordestruir as c'uas respons#eis pea trans%orma+ão das#i0ra+6es sonoras em impusos ner#osos, *untarmos a

destrui+ão que essas c'uas so%rem 3 medida que aidade aumenta, concui4se que estão reunidas ascondi+6es para o aparecimento da surde$8

• Todo o atirador de#e, aquando da e/ecu+ão das ta0easde tiro, usar dispositi#os para imitar esse ru-do, pro#ocado peos disparos, tais como protectores deou#idos ou tamp6es4espon*a. Juando tais dispositi#osnão e/istirem, poderão ser utii$adas duas muni+6escai0re H mm, o0tendo4se um e%eito simiar.

1=

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>.B Juando não estão a ser manuseadas, as armas de#emestar com7

• A corredi+acuatra 3 reta&uarda ou, no caso dosre#)#eres, com o tam0or a0erto8

• A patiacomutador de tiro em se&uran+a e #is-#e8• Cano direccionado ao a#o quando não esti#erem nos

codres 48• anea de e*ec+ão #irada para cima Espin&arda

Automtica !4: e pistoas metraadoras8

K ainda admiss-#e que as pistoas se*am transportadas noscodres, mas sempre com a corredi+a 3 reta&uarda, sem

muni+ão na c(mara e sem carre&ador. As pistoas apenasnão estão assim acondicionadas aquando da e/ecu+ão detiro.Ca0e a quem diri&e o tiro determinar qua a modaidade aadoptar.

=.B ?esmo depois da e/pica+ão do e/erc-cio, em caso dedi%icudade de compreensão, ' importante reai$ar uma

sessão de ensaio de tiro ;em seco<8.B Juando %or ordenado o sacar da arma na modaidade

de tiro poicia esta de#e %icar diri&ida para a %rente e para o soo, com uma incina+ão de >=o8

.B Enquanto o atirador não esti#er a e/ecutar o tiro, de#emanter o dedo indicador ao on&o do &uarda4mato,e#itando assim disparos in#ountrios8

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F.B "o caso de se e%ectuar tiro com mo#imento, um meioe/pedito para re%or+ar as condi+6es de se&uran+a, a %imde e#itar um disparo %ortuito, ' coocar o dedo poe&arda mão %raca mão que au/iia aquea que empuna aarma entre o cão e o percutor.

H.B Para reai$ar quaquer opera+ão, nunca apontar a armaem outra direc+ão que não se*a a do a#o8

1

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1.B Durante a e/ecu+ão do tiro com pistoa, e#itar o;0ito< de, ap)s o disparo, o0ser#ar o a#o, apontandoa arma para o pr)prio p' do atirador8

11.B Ter particuar aten+ão 3 cooca+ão do dedo poe&aresquerdo so0re o outro poe&ar e nunca so0re o pusodireito pois a corredi+a ou o cão, ao #irem 3 reta&uarda podem %erir a mão esquerda do atirador8

1F

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12.B Durante a e/ecu+ão do tiro com espin&arda ou com pistoas metraadoras, os atiradores esquerdinos de#emter particuar aten+ão 3 cooca+ão do dedo poe&ardireito nunca so0re a *anea de e*ec+ão8

1:.B A e/ecu+ão de tiro não de#e ser condu$ida emam0iente repressi#o, de maneira a permitir que osatiradores este*am concentrados na e/ecu+ão dast'cnicas e na o0ser#a+ão dos cuidados de se&uran+a. Aocontrrio do que por #e$es se pensa, um am0iente detensão e ner#osismo2  condu$ %acimente 3 perda dese&uran+a, a'm de se re%ectir ne&ati#amente nosresutados do tiro.

1>.B Juando ou#er quaquer interrup+ão na e/ecu+ão dotiro, tomar sempre os se&uintes procedimentos,adaptando4os 3s #rias armas7

2 "ão o0stante, este am0iente de tensão e ner#osismo ' adequado para o treino desitua+6es que possam #ir a ocorrer, contri0uindo para criar um maior reaismo. Por

esta ra$ão, esse treino apenas de#e ser condu$ido numa %ase posterior 3 t'cnica detiro e ao tiro em CT. Ap)s a apreensão destes pressupostos, pode4se então partir para a cria+ão daqueas situa+6es.

1H

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• A&uardar 1 se&. e e%ectuar no#o disparo, pois a primeira percussão do %uminante pode não ter sido 0eme%ectuada8

• Coocar a patiacomutador de tiro em se&uran+a8

• Retirar o carre&ador8• Pu/ar a corredi+acuatra 3 reta&uarda8• Tentar identi%icar e soucionar a a#aria. Caso não se*a

 poss-#e, e#antar o 0ra+o i#re, camando a aten+ão dequem esti#er a diri&ir o tiro, a&uardando que este se ediri*a8

• Em todo este processo a arma e o atirador estão sempre

direccionados para a ina de a#os.1=.B 9ora da ina de tiro a arma est sempre no codre ou

de#idamente acondicionada8

1.B Se tem que manusear a arma %ora da ina de tiro de#e7

• Pedir autori$a+ão a quem esti#er a diri&ir o tiro8• Transportar a arma desmuniciada e descarre&ada8

• A%astar4se dos camaradas e diri&ir4se para $ona se&ura81.B Ap)s a#er terminado o manuseamento de#e pedir

autori$a+ão para se reinte&rar, transportando a arma damesma %orma quando saiu da ina de tiro8

1F.B Juando esti#er terminada cada s'riesessão de tiro,tomar sempre os se&uintes procedimentos, adaptando4os 3s #rias armas7

• Coocar a patiacomutador de tiro em se&uran+a8• Retirar o carre&ador8• Pu/ar a corredi+amano0rador 3 reta&uarda, %i/ando4

ao8• Coocar a arma em cima do pano de tenda, ou cooc4a

no codre, con%orme %oi #isto no n.B >8• Recuar cerca de 2 metros e municiar o carre&ador

#a$io8

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• A&uardar a #o$ de ir ;aos a#os<. Ap)s esta, desocar4seat' 3 %rente do a#o e #eri%icar o resutado o0tido 4 naCT de 1 metros o atirador não se desoca aos a#os, pois o resutado '4e dado atra#'s do

apontadorpastieiro e con%irmado #ia rdio 48• A&uardar a #o$ de re&ressar ;3s inas< 4 ap)s esta,

desocar4se at' 3 ina 48

1H.B Juando esti#er terminada a ta0ea de tiro, quem diri&eo tiro de#e dar indica+6es a todos os atiradores para7

• E%ectuarem as opera+6es de se&uran+a8•

Acondicionarem no#amente as armas nos ocais onde%oram transportadas8• Certi%icarem4se de que nada %ica esquecido e que a CT

continua impa.

. A ATITGDE DO ?IITAR 

A nature$a espec-%ica da missão da !"R %a$ com que a atitude do

miitar, no que di$ respeito 3s armas de %o&o e sua posse, se*adesen#o#ida no sentido de ir de encontro a a&umas considera+6esque irão aqui ser tecidas. A prtica e adop+ão de uma atitude correctaconstituir um %orte contri0uto para minimi$ar as possi0iidades deocorr5ncia de acidentes.

Para a'm das imita+6es e&ais * re%eridas, sempre que se trate doempre&o de armas de %o&o ou outros meios mort-%eros, o miitar de#eainda o0ser#ar o se&uinte7

• Ser conecedor das condi+6es em que pode ;a0rir %o&o<, procurando, quando ta %or a0soutamente necessrio, e sempreque poss-#e, %erir e não matar8

• Antes de ;a0rir %o&o<, e sempre que poss-#e, a#isar o Ad#ersrioADL no m-nimo tr5s #e$es, de que se #ai recorrer a esse meio.Para ta, ' preciso ter a percep+ão que o pr)prio acto de introdu$irmuni+ão na c(mara pode ter um e%eito psico)&ico so0re o presum-#e in%ractor8

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• Procurar a#aiar o oca onde se #ai ;a0rir %o&o<, incuindo odisparo de a#iso para o ar, #isto que nos centro ur0anos,  possi0iidade de atin&ir inocentes, dentro ou %ora do oca daactua+ão8

•  "ão a0andonar nunca a arma, a qua de#e estar sempre emcontacto %-sico com o atirador nem mud4a de mão para e%ectuarquaquer opera+ão. Por re&ra, a m%o *ue empun'a a armanunca a deve lar!ar, ser#indo a outra para a e/ecu+ão dasopera+6es que %orem necessrias8

• Se %or necessrio disparar contra uma #iatura em %u&a, tomar uma posi+ão o mais 0ai/a poss-#e 4 de *oeos ou deitado 4 e apontar

 para os pneus da mesma, nunca directamente para o a0itcuodos passa&eiros8• K totamente interdito o %o&o de ;ra*ada<8• Ao ser a#e*ado de oca incerto, ' interdita a a0ertura imediata de

%o&o, pois o procedimento correcto ser procurar a0ri&o e tentarocai$ar a amea+a para posterior neutrai$a+ão8

• De#e praticar o disparo e o municiamento com a mão %raca porque pode ter essa necessidade em #irtude de, por e/empo, ter sido

%erido na mão %orte mão que empuna a arma8•  "este sentido, de#e tam0'm praticar a monta&em, desmonta&em e

municiamento da pistoa com uma s) mão8• Em situa+6es de atera+ão da Ordem PN0ica, as armas de#em ter

o carre&ador municiado e introdu$ido, a c(mara sem nenumamuni+ão e a patia de se&uran+acomutador de tiro em se&uran+a.A ordem de introdu+ão de muni+ão na c(mara s) de#e ser dada

 peo comandante das %or+as empenadas e apenas quando ou#er%ortes pro0a0iidades de empre&o das armas de %o&o, * que emam0ientes de &rande tensão, quaquer pro#oca+ão poder condu$ira um disparo in#ountrio, e#ando o resto das %or+as a *u&aremque teria sido dada ordem para a0ertura de %o&o. Juando ocomandante ti#er necessidade de dar esta ordem, poder indicarum nNmero redu$ido de atiradores. "o caso da patrua se deparar com uma situa+ão que moti#e o

recurso a arma de %o&o, e não sendo poss-#e ao miitar maisanti&o dar a ordem de introdu+ão de muni+ão na c(mara, ter de

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ser o pr)prio miitar a proceder em con%ormidade com odesenroar da situa+ão8

• Depois de a0rir %o&o, de#em ser tomadas as se&uintes medidas7♦ Identi%icar os %eridos e prestar os primeiros socorros8

♦ Soicitar assist5ncia m'dica8♦ Caso tenam ocorrido mortes, não permitir que os corpos

se*am remo#idos por parentes ou ami&os8♦ Recoa de identidades de testemunas neutras, que possam

ter presenciado a situa+ão8♦ Preser#ar os meios de pro#a ocai$ando e re%erenciando

#est-&ios dos disparos8

♦ Deter os suspeitos8♦ Comunicar a ocorr5ncia de %orma #er0a e escrita.

K preciso, i&uamente, não esquecer   que a Comunica+ão Socia pode apro#eitar uma quaquer situa+ão para dene&rir a ima&em das%or+as poiciais, con%orme se e/empi%ica atra#'s da e&enda e%oto&ra%ias a se&uir indicadas7

; % se2uDncia eeplarF u agente da ) e,oscado atr*s de

u uro tira a pistola e carregaAa. %gora ningu4 sa,e 2ueatirou a atar< in Re#ista Lisão n.B de 2G"H>.

11:

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)#" Ade*ua%o do estado de esp3rito@prontid%o situa%o

As potenciais situa+6es de con%ito que actuamente ocorrem atodo o momento na nossa sociedade, condu$em 3 necessidadedos a&entes das 9or+as de Se&uran+a, para sa#a&uarda da suainte&ridade %-sica e da de terceiros, adoptarem uma atitude de prontidão, a qua se torna mais percept-#e e rea quando oa&ente se aperce0e que a muni+ão que entretanto introdu$iu nac(mara pode ser aquea que e poder sa#ar a #ida.Enquanto a&ente de uma 9or+a de Se&uran+a, o miitar da!uarda pode, com e%eito, #er4se en#o#ido numa situa+ãocon%ituosa que pode ocorrer a quaquer momento em quaquer

u&ar, ra$ão pea qua ' preciso que este*a preparado para ta. Keste estado de permanente prontidão que pode muitas das #e$essuperar a intromissão de um %actor surpresa que caramente possa *o&ar contra o miitar.K preciso estar sempre preparado para idar com situa+6esdi%-ceis, as quais podem mesmo en#o#er a utii$a+ão de umaarma de %o&o. Tam0'm ' e#idente que ' impens#e estar numestado de permanente aerta. A anise constante do e#ouir dasitua+ão de#er di$er ao miitar se aquea ' ou pode #ir a seruma situa+ão de potencia peri&o, o0ri&ando4o a rea&ir emcon%ormidade. O essencia ' que não se dei/e surpreender porquaquer e#ou+ão inesperada.O miitar de#e assim procurar desen#o#er um estado deesp-rito em que o sur&imento de uma poss-#e amea+a nãoconstitua uma surpresa para si. Ao in#'s de per&untar o que se

est a passar, ou a tentar perce0er isso, o miitar de#e ter aconsci5ncia de que o que e#entuamente possa estar a acontecer' a&o que por si * era esperado. Em #e$ de en%rentar asitua+ão com perpe/idade, de#e4a en%rentar com cora&em etenacidade.A maior parte dos seres umanos t5m a&uma reut(ncia em produ$ir #io5ncia contra os seus semeantes. E%ecti#amente,mesmo ao er estas inas, o eitor não estar emociona e

 psicoo&icamente preparado para e/ercer #io5ncia contraa&u'm. ?esmo se %osse atacado repentinamente, demorariam

11>

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a&uns preciosos se&undos at' que se aperce0esse aquio queesta#a de %acto a acontecer.A reac+ão que muitas pessoas re#eam 3 sN0ita #io5ncia ' dedescren+a. A reaidade ' a&o que, momentaneamente, es

escapa. Ta ' %acimente percept-#e, porque a #io5ncia não 'a&o com que tenam de idar diariamente, sendo esta %ata de;est-muo< que aca0a por condu$ir a a&uma acomoda+ão.Com a&uma %requ5ncia, quando os a&entes das %or+as poiciaisse en#o#em em situa+6es potenciamente peri&osas, parecemincinados a ;ne&ociar< uma sa-da pac-%ica duma situa+ão quenada tem de pac-%ico. Para asse&urar a e/ecu+ão das reac+6esmais adequadas, o miitar precisa de desen#o#er um estadocrescente de aerta e prontidão. Isto au/iia4o na adop+ão dasreac+6es mais apropriadas a quaquer tipo de situa+ão, assimcomo a controar e#entuais tend5ncias de ;so0rereac+6es<. Ameor maneira para desen#o#er isto ' atra#'s da de%ini+ão deum c)di&o de cores que representam di%erentes estados deaerta e prontidão, reacionados com di%erentes estados deesp-rito.

• Condi%o 5ranca 4 O primeiro estado menta corresponde aum estado de #i&i(ncia norma, de a&uma despreocupa+ãoreati#amente ao am0iente circundante, correspondendo 3situa+ão que e/perienciamos quando estamos a dormir ouen#o#idos numa quaquer tare%a, como por e/empo, er umi#ro. Este estado ' caracteri$ado pea cor 0ranca, sendo dee#itar sempre que estamos no desempeno do ser#i+o e, em

especia, quando estamos armados.• Condi%o amarela 4 Se a condi+ão 0ranca corresponde, de

certa %orma, a um rea/amento praticamente tota, a umadesaten+ão, esta condi+ão amarea corresponde a a&umrea/amento, mas de %orma atenta. Juando nos encontramosneste estado, aperce0emo4nos daquio que se #aidesenroando 3 nossa #ota. Di&amos que, HHY das #e$es o

am0iente circundante pode não ser osti, mas encontramo4

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nos prontos para a e#entuaidade da situa+ão se in#erter.Estamos atentos e em aerta.

• Condi%o laran9a  4 "esta condi+ão aperce0emo4nos da possi0iidade de um pro0ema espec-%ico reati#amente aoqua come+amos a desen#o#er um pano tctico. A&oraaperce0emo4nos de que não s) pode a#er a possi0iidadede usar uma arma como o a#o espec-%ico contra o qua ausar. ?entamente, ' %ci transitar da condi+ão amarea para a aran*a, mas não tanto da 0ranca para a aran*a.

• Condi%o vermel'a 4 A transi+ão da condi+ão anterior paraesta depende das ac+6es do poss-#e in%ractor. Atin&imos acondi+ão #ermea quando nos aperce0emos de que ' muito pro##e desenroar4se uma situa+ão com a&uma #io5ncia, peo que o nosso sistema est em aerta tota e pronto parauma resposta imediata. ?uito pro#a#emente a pistoa poder * estar empunada e pronta para e%ectuar o primeirodisparo num curto espa+o de tempo, a&uardando apenas omomento idea para iniciar a ac+ão, o qua corresponde a

uma ac+ão su%icientemente a&ressi#a que, 3 u$ dae&isa+ão #i&ente, *usti%ique a nossa resposta. Esta serassim uma resposta condicionada, instant(nea.Juando a uta come+ar não nos podemos prender a pormenores irree#antes que nos possam condicionar anossa ac+ão. K preciso %ocar toda a aten+ão no desenroar dasitua+ão. "ão de#emos pensar sequer na possi0iidade de%aar um tiro. Se por acaso %aarmos ta não de#e ser

moti#o de preocupa+ão, outras oportunidades sur&irão, tacomo tam0'm não de#emos pensar de que poderemos seratin&idos, contudo de#emos sempre minorar o risco de ta#ir a acontecer. A ca#e ' concentrarmo4nos no momentoque est a decorrer e nas tare%as a desen#o#er, o quesi&ni%ica que estamos a %ocar a nossa concentra+ão e aten+ãonaquio que estamos a %a$er.

?entamente %aando, e/iste uma ina muito t'nue entreaquio que e/perienciamos e aquio que ima&inamos, sendo

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este o se&redo. Temos tend5ncia a rea&ir antes, durante edepois de uma situa+ão con%ituosa da %orma como pro&rammos a nossa ac+ão. Treinmos e pro&rammos asreac+6es adequadas a ter em determinadas situa+6es, as quais

de#em ser o mais #ariadas poss-#e, sendo dessa %orma queesperamos #ir a rea&ir.Podemos tam0'm pro&ramar a %orma como pensamos, atra#'sde treinos mentais 0aseados nas pro0a0iidades com que nos podemos de%rontar. Estes pro0emas tcticos serão reso#idosmentamente, ima&inando4nos a ter o controo competo donosso corpo, a não #aciar perante a situa+ão e a disparar comode#e ser, não nos preocupando tanto com o resutado.Lisuaisamos o ad#ersrio como a&u'm que est condenado peos seus pr)prios actos, não sentindo quaisquer remorsos,quando não ser a nossa pr)pria inte&ridade %-sica, e a dee#entuais terceiros, que poder estar seriamente a%ectada.K preciso aprender a controar a nossa mente da mesma %ormaque ' preciso aprender a disparar correctamente.Todos estes processos que t5m a #er com a concentra%o nas

tarefas, a visuali,a%o mental  e o controlo corporal  sãoaspectos 0astante desen#o#idos ao n-#e da prtica de quasetodas as modaidades desporti#as. Se ti#er curiosidade e/iste#asta 0i0io&ra%ia especiai$ada so0re a mat'ria que e daruma #isão mais pormenori$ada so0re o assunto.Ap)s a re%e&a, e/istir pro#a#emente a sensa+ão de a-#iose&uida por uma sensa+ão de cumprimento da missão e dee/ata+ão por estarmos #i#os. Este sentimento poder durara&uns dias, a#endo tam0'm a tend5ncia para contar osucedido a todos os camaradas e ami&os. K preciso resistir aesta mani%esta+ão entusistica, tornando4se antes necessriomanter a&uma descri+ão.E/istirão aquees que, e#entuamente, nos criticarão, nosacarão rudes, independentemente da nossa ac+ão ter sido e&ae necessria, tornando4se mesmo incon#enientes. Para quem

 procede assim, a meor resposta a dar ' i&norar a sua presen+a.

11

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K i&uamente necessrio estarmos preparados para e#entuaisre%er5ncias pouco a0onat)rias por parte da comunica+ão socia, peo que, se a&imos em consci5ncia e dentro da e&aidade,cumprimos a nossa missão.

Antes de irmos 3 uta ' preciso estarmos aerta, estarmos prontos e decididos. Durante a uta, concentremo4nos nasou+ão dos pro0emas que nos %orem sur&indo, o que impicatermos sempre a preocupa+ão de disparar 0em. Depois da uta,de#emos estar conscientes de ter cumprido o nosso de#er, masmantendo sempre a ta descri+ão.

TÉCNICA DE TIRO DE ESPIN;ARDA

. TIRO DE ESPI"!ARDA

"#/ Introdu%o

A T'cnica de Tiro de Espin&arda apresenta muitas a%inidadescom a T'cnica de Tiro de Pistoa. Con%orme iremos #er, oseementos que as constituem são id5nticos. A &randedi%eren+a reside nas miras2  e nas caracter-sticas da pr)priaarma. De tamano superior, a espin&arda ' uma arma Nti parao cumprimento de determinado tipo de miss6es que podemo0ri&ar 3 utii$a+ão de um maior poder de %o&o, como %ormadissuasora. Por esta ra$ão, ta como se re%eriu para a pistoa, omiitar de#e identi%icar todos os procedimentos que e

 permitam tirar o m/imo rendimento deste tipo de arma, casodea tena de %a$er uso. "ão 0asta apenas transportar a armaconsi&o, ' preciso sa0er o que %a$er e os cuidados a terquando se utii$a uma arma que tem um acance m/imosuperior aos 1 metros. A ino0ser#(ncia dos princ-pios queirão aqui ser enunciados poder condu$ir a erros &rosseiros

2 "a pistoa temos miras a0ertas, isto ', os seus contornos não são circuares,enquanto na espin&arda, ao in#'s, temos miras %ecadas.

11F

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que, no imite, poderão causar danos em a&u'm, ou a&o,situado muito on&e do oca da contenda.Comecemos então por tecer a&umas considera+6esreati#amente aos aspectos mais ree#antes que o utii$ador

de#e ter em mente para conse&uir utii$ar a arma de %ormae%ica$.A e%iccia do tiro depende7

• Do conecimento, manuten+ão e prepara+ão da arma parao tiro, tornando4se a0soutamente necessrio que oatirador7

♦ Cone+a per%eitamente a arma que utii$a8♦ ?antena a arma em 0oas condi+6es de impe$a e de

%uncionamento8♦ Prepare cuidadosamente a arma para o tiro8♦ ?antena o apareo de pontaria recti%icado, impo,

seco, sem 0rio e sem %o&as8♦ Prepare e inspeccione cuidadosamente as muni+6es que

#ai utii$ar.

• Do correcto manuseamento da arma e apica+ão da t'cnicade tiro, e/i&indo4se que o atirador7

♦ Sai0a manusear a arma com se&uran+a8♦ Proceda com rapide$ e %aciidade 3s mudan+as de

carre&ador8♦ Cone+a o apareo de pontaria e se*a capa$ de

escoer, com %aciidade, a a+a apropriada para 0ater oa#o8♦ 9a+a um criterioso apro#eitamento na escoa da

 posi+ão de tiro8♦ E/ecute uma pontaria correcta e a mantena at' ao

momento do disparo.

F. REJGISITOS 9G"DA?E"TAIS DO TIRO

11H

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Para que o atirador possa o0ter e%iccia no tiro, ter de %a$er usodos requisitos, ou eementos, %undamentais de tiro, que são7

• Tomar a posi+ão8•

Suspender a respira+ão8• 9a$er a pontaria8• E/ecutar o disparo8• 9a$er ;se&uimento<.

)#" Tomar a posi%o

Gm dos mais importantes requisitos para o tiro ' a posi+ão, a

qua ' e#identemente competada com o correctoempunamento da arma.Sem uma posi+ão correcta, ' quase imposs-#e ao atiradorconse&uir um tiro e%ica$ e a*ustado e muito menos manter a pontaria ap)s o primeiro disparo, quando tena que e/ecutaruma s'rie de tiros ou uma ra*ada.E/istem tr5s posi+6es caracter-sticas para o tiro deespin&arda7 a posi+ão de deitado, de *oeos, e de p'.

Estas posi+6es são de%inidas em %un+ão dos seus eementosessenciais8 no entanto, eas de#em sempre con%erir ao atiradora possi0iidade da e/ecu+ão do tiro com o m-nimo de es%or+oe o m/imo de comodidade, peo que de#em ser sempre %eitosa*ustamentos de pormenor de acordo com a compei+ão %-sicade cada atirador, de %orma a o0ter uma maior e%iccia do tiro.Assim, se a meor posi+ão para um atirador ' aquea que,sem deso0edecer aos eementos essenciais, e permitae/ecutar o tiro com a arma esta0ii$ada, naturamentesuportada sem es%or+o e com comodidade, concui4se, então,que a meor posi+ão para esse atirador não 'necessariamente i&ua 3 de outro. De quaquer modo, se*aqua %or a posi+ão tomada, a arma de#e ser sempre suportada,de %orma a que nem os ossos nem os mNscuos se*am %or+adosa tomar posi+6es tensas, mas sim, constitu-rem um %irme e

natura suporte para a arma, sem o que não se conse&uir daresta0iidade a esta durante o tiro.

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Para e#itar a ri&ide$ da posi+ão, os ossos de#em constituir aestrutura de 0ase que &aranta a %irme$a da posi+ão, nunca osmNscuos de#erão ser usados para e#ar a arma 3 posi+ãocorrecta quando se %a$ pontaria. Isto condu$iria, por um ado,

a um es%or+o supementar dos mNscuos e, por outro, %or+ariaos ossos a uma posi+ão anti4natura, que não poderia sermantida por on&o tempo e que, ap)s o primeiro disparo, seriaaterada dada a tend5ncia que os ossos t5m de #otar 3 posi+ão inicia.Daqui resuta que a posi+ão de#e &arantir que, com a armade#idamente empunada, esta se diri*a naturamente para oa#o e este*a praticamente apontada ao mesmo.

)#"#" Tomar a posi+ão deitada para o atirador direito)8 

A posi+ão de atirador deitado ' a mais adoptada. K%ci de tomar, est#e, con%ort#e e aquea que maisdiminui a siueta do atirador. K a posi+ão queo%erece, em condi+6es normais, maiores &arantias de precisão do tiro, dada a &rande esta0iidade que permite. "o entanto, não se de#e pensar que ' uma posi+ão idea em todas as situa+6es aspecto que serdesen#o#ido 3 %rente. Assim, o atirador de#e ter emconsidera+ão o se&uinte7

2.1.1.1 Enquadramento com o alvo

O atirador cooca4se e/actamente em %rente aoa#o e toma uma posi+ão deitada, %icando como corpo a %a$er um (n&uo com cerca de :B2H

com o ei/o da arma, de %orma a que a ener&ia

2F Se o atirador %or esquerdo, pratica4se o in#erso daquio que ir ser de%inido.Admitem4se, contudo, a&umas #aria+6es, as quais decorrem da constitui+ãoanat)mico4%isio)&ica de cada miitar. "ão o0stante, de#em ser o0ser#ados erespeitados os princ-pios su0*acentes a cada um dos itens a serem a0ordados para o

;tomar de posi+ão<.2H Esta medida an&uar ' meramente indicati#a. O importante ' que o miitar de%inaa sua posi+ão, a que e parecer mais c)moda.

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do recuo se*a suportada por todo o corpo e nãosomente peo om0ro.

2.1.1.2 Posição dos pés

• Os p's estão naturamente estendidos e comas pontas #otadas para %ora8• O p' direito com a %ace interna #otada para

 0ai/o, na direc+ão do soo8• O p' esquerdo com a 0iqueira #otada para

 0ai/o, con%erindo apoio ao atirador.

2.1.1.3 Posição das pernas e tronco

• As pernas con%orta#emente a%astadas8• Poder %ectir a perna direita peo *oeo,

rea/ando assim o corpo e con%erindo maiorapoio8

• O tronco de#e estar direito.

2.1.1.4 Posição do braço e mão esquerda• O 0ra+o de#e ser %ectido peo coto#eo e

este, de#e situar4se, tanto quanto poss-#e, por 0ai/o da arma8

• A mão esquerda de#e se&urar a arma peo&uarda4mão com %irme$a, mas sem %a$eres%or+o, encai/ando a arma so0re o ;L<

%ormado peo poe&ar e peo indicador eso0re a pama da mão, mantendo o puso

122

:B

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direito e os dedos rea/ados o puso de#e%icar a cerca de, apro/imadamente, 2 cmdo soo8

• Para os atiradores que não consi&am se&urar

a arma na $ona do &uarda4mão, esta poderser a&arrada na *un+ão do ao*amento docarre&ador com o &uarda4mão, situando ocoto#eo esquerdo, por 0ai/o da arma, tantoquanto poss-#e. A incapacidade de coocaro coto#eo esquerdo por 0ai/o da arma 'normamente pro#ocada por um mNscuo doom0ro contra-do ou preso. A descontrac+ãodo om0ro esquerdo permitir a tomada da posi+ão correcta.

2.1.1. Posição do braço e mão direita

• O 0ra+o direito de#e %a$er um (n&uo decerca de >=` com o soo e o coto#eo direitode#e %icar a#an+ado em rea+ão 3 ina dosom0ros, de %orma a criar no om0ro oencai/e para o coice da corona8

• A mão direita de#e en#o#er naturamente o puno, dei/ando o dedo indicador dedoque dispara i#re para ser apoiado no&uarda4mato enquanto não est a e/ecutaro tiro ou correctamente coocado no &atio

para disparar.

2.1.1." Posição dos ombros, pescoço e cabeça

• Os om0ros de#em estar praticamente aomesmo n-#e8

• O pesco+o de#e estar rea/ado, de %orma anão a%ectar a circua+ão8

• A %ace de#e permanecer %irmementeapoiada contra a corona e/actamente

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a0ai/o da ma+ã do rosto, mas sem encostaro de&ado a esta Ntima. Caso contrrio, oatirador, corre o risco de se ma&oar.

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2.1.1.# *ituaç+es em que se deve utiliar esta

 posição

Ideamente, a posi+ão de atirador deitadode#er ser adoptada nas se&uintes situa+6es7

• Juando a*a necessidade de &rande precisão na e/ecu+ão do tiro8

• Para 0ater um a#o m)#e8• Juando o tempo dispon-#e para a tomada

de posi+ão o permita * que esta posi+ãoe/i&e mais tempo de prepara+ão do que a de *oeos ou de p'8

• Juando o a#o a atin&ir este*a 3 mesmaatura do terreno onde se encontra oatirador8

• Juando se pretenda imo0ii$ar uma #iaturaem andamento, atin&indo as rodas, #istoo%erecer maiores &arantias de que o tiro nãoatin&ir os ocupantes8

• Para 0ater a#os coocados a &randesdist(ncias.

2.1.2 Tomar a posi+ão de oeos para o atirador direito

K uma posi+ão equii0rada e tam0'm 0astante est#e.

2.1.2.1 Enquadramento com o alvo

O atirador a%asta os p's e cooca4see/actamente em %rente ao a#o, como se oo0ser#asse ;oos nos oos<.

2.1.2.2 Posição dos pés, pernas e tronco

• Rodar am0os os p's para a direita, de %ormaa que se %osse tra+ada uma ina ima&inria passando peo meio dos seus p's, esta

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Ntima %i$esse um (n&uo de cerca de >B:

com a ina do a#o8

• Se&uidamente, coocar a ponta do p' e o *oeo direito no soo, de maneira a %icarcorrectamente sentado so0re o cacanardesta perna8

• Incinar, i&eiramente, o tronco para a%rente, de %orma a desocar o peso do corpo

 para cima da perna esquerda. Assim, cercade Y do peso ser suportado por esta perna, enquanto que o p' e a perna direitaser#em de suporte ao recuo da arma,esta0ii$ando a posi+ão durante o tiro8

• A perna esquerda tomar uma posi+ão ta,que %icar #ertica, quando #ista de %rente, eincinada, quando #ista de ado, %icando o p' mais recuado que o *oeo.

2.1.2.3 Posição do braço e mão esquerda

• O 0ra+o esquerdo %ica %ectido, apoiando a parte in%erior antes do coto#eo no *oeodo mesmo ado, %icando assim o coto#eo

:

12

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i&eiramente a#an+ado em rea+ão ao *oeo8

• O *oeo e o coto#eo esquerdo de#erãosituar4se tanto quanto poss-#e por 0ai/o da

arma8• A mão esquerda de#e se&urar a arma na

 *un+ão do ao*amento do carre&ador com o&uarda4mão com %irme$a, mas sem %a$eres%or+o, encai/ando a arma so0re o ;L<%ormado peo poe&ar e peo indicador eso0re a pama da mão.

2.1.2.4 Posição do braço e mão direita

• O coto#eo direito ' desca-do, de %orma acriar no om0ro encai/e para o coice dacorona, de#endo ser mantido um contacto%irme da arma contra o om0ro8

• A mão direita de#e en#o#er naturamente o

 puno, dei/ando o dedo indicador dedoque dispara i#re para ser apoiado no&uarda4mato enquanto não est a e/ecutaro tiro ou correctamente coocado no &atiopara disparar.

2.1.2. Posição dos ombros, pescoço e cabeça

• O om0ro esquerdo de#e estar i&eiramentea#an+ado, enquanto que o direito de#e estarmais recuado, isto em rea+ão ao a#o8

• O pesco+o de#e estar rea/ado, de %orma anão a%ectar a circua+ão8

• A %ace de#e permanecer %irmementeapoiada contra a corona e/actamentea0ai/o da ma+ã do rosto, mas sem encostar

o de&ado a esta Ntima.

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2.1.2." *ituaç+es em que se deve utiliar esta

 posição

• Juando não tempo para assumir a posi+ão de deitado8

• Sempre que o terreno, peas suascaracter-sticas, não permita a posi+ão dedeitado8

• Juando o a#o não %or #is-#e da posi+ão dedeitado.

12F

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2.1.: Tomar a posi+ão de p' para o atirador direito

K a posi+ão menos est#e e que e/i&e maior es%or+omuscuar. Por estas ra$6es, a aquisi+ão de uma 0oa posi+ão de p' e/i&e 0astantes cuidados e treino, podendo ocupar 0astante tempo.

2.1.3.1 Enquadramento com o alvo

O atirador a%asta os p's sensi#emente a umadist(ncia i&ua 3 ar&ura dos om0ros e cooca4se e/actamente em %rente ao a#o como se oo0ser#asse ;oos nos oos<.

2.1.3.2 Posição dos pés, pernas e tronco

• Rodar am0os os p's para a direita, de %ormaa que se %osse tra+ada uma ina ima&inria passando peo meio dos seus p's, estaNtima %i$esse um (n&uo de cerca de >B

com a ina do a#o8• O tronco de#e ser %ectido, i&eiramente,

 para a esquerda.

2.1.3.3 Posição do braço e mão esquerda

• O 0ra+o esquerdo %ica %ectido, de#endosituar4se, tanto quanto poss-#e, por 0ai/o

da arma8• A mão esquerda de#e se&urar a arma peo

&uarda4mão com %irme$a mas sem %a$eres%or+o, encai/ando a arma so0re o ;L<%ormado peo poe&ar e peo indicador eso0re a pama da mão, mantendo o pusodireito e os dedos rea/ados8

• Para os atiradores que não consi&am se&urara arma na $ona do &uarda4mão, esta poder

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ser a&arrada na *un+ão do ao*amento docarre&ador com o &uarda4mão, encostando eapoiando o coto#eo e a parte interna doante0ra+o esquerdo ao peito. A

incapacidade de e/ecutar a posi+ãoanteriormente re%erida %ica4se a de#er a quenormamente o atirador tem um mNscuo doom0ro contra-do ou preso. A descontrac+ãodo om0ro esquerdo permitir a tomada da posi+ão correcta8

• O atirador tam0'm pode optar por assentaro %undo do carre&ador so0re a pama da mãoesquerda8 mas de#e %icar ciente que passa ae/istir a possi0iidade de a arma ;%icarencra#ada<. Este %acto %ica4se a de#er 3oscia+ão do carre&ador no momento dodisparo, por e/istir %o&a entre este e o seuao*amento na arma.

2.1.3.4 Posição do braço e mão direita

• O coto#eo direito ' desca-do, de %orma acriar no om0ro encai/e para o coice dacorona8

• A mão direita de#e en#o#er naturamente o puno, dei/ando o dedo indicador dedoque dispara i#re para ser apoiado no

&uarda4mato enquanto não est a e/ecutaro tiro ou correctamente coocado no &atiopara disparar8

• A arma de#e ser a&arrada %irmemente, pu/ando4a para trs, de %orma a %icar 0emencai/ada contra o om0ro.

1:

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2.1.3. Posição dos ombros, pescoço e cabeça

• O om0ro esquerdo de#e estar i&eiramentea#an+ado, enquanto que o direito de#e estar

mais recuado, isto em rea+ão ao a#o8• O pesco+o de#e estar rea/ado, de %orma anão a%ectar a circua+ão8

• A %ace de#e permanecer %irmementeapoiada contra a corona e/actamentea0ai/o da ma+ã do rosto, mas sem encostaro de&ado a esta Ntima.

1:1

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2.1.3." *ituaç+es em que se deve utiliar esta

 posição

• Juando se torna necessrio e/ecutar o tirorapidamente8

• Juando se necessita tomar uma posi+ãoee#ada para 0ater o a#o8

• Para 0ater a#os em mo#imento8• Dado a sua pouca esta0iidade, s) de#e ser

assumida para 0ater a#os coocados adist(ncias in%eriores a 1 metros.

)#) Suspender a respira%o

A respira+ão ' um %actor importante para a o0ten+ão da pontaria correcta, na medida em que, ta como a esta0iidadeda posi+ão, pode pro#ocar oscia+ão da arma quando see%ectua a pontaria. Se um atirador respira enquanto tentaapontar, a su0ida ou a0ai/amento do seu peito pro#ocar aoscia+ão da arma para cima e para 0ai/o, tornandoimposs-#e a manuten+ão do ainamento do apareo de pontaria. O Nnico processo de e#itar estes mo#imentos '

1:2

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suspender :1  a respira+ão por a&uns se&undos, momentosantes de utimar a pontaria e e%ectuar o disparo.A maneira correcta de respirar e suspender a respira+ãoenquanto se %a$ pontaria ' a se&uinte7

• 9a$er uma inspira+ão norma e e/pirar parte do arinspirado8

• ?anter a&um ar nos pum6es, e#itando manter odia%ra&ma so0re tensão8

•  "ão %a$er uma suspensão demasiado proon&ada, de %ormaa não utrapassar 1 a 12 se&undos8

• Se não se conse&uir %a$er o disparo, retomar a respira+ão

norma com dois ou tr5s cicos de respira+ão competa pararea/ar e repetir então no#amente o processo.

)#/ Ba,er a pontaria

 "a pontaria, o atirador de#e preocupar4se %undamentamentecom7

2.:.1 O ainamento correcto do apareo de pontariaO ainamento correcto do apareo de pontariaranura de mira ou %uro di)ptrico, ponto de mira etNne de protec+ão do ponto de mira, de%ine a ina demira8 isto ', a correcta rea+ão entre os tr5scomponentes #istos anteriormente8De notar, que se %or tra+ada uma ina ori$onta

ima&inria, passando pea e/tremidade superior dosramos da ranura de mira em ;L< ou peo centro dodi)pter, ea de#er ser tan&ente ao topo do ponto demira e cortando em dois, o tNne de protec+ão do ponto de mira. Por outro ado, se %i$ermos passar uma

:1 O0ser#am4se aqui os mesmos reparos %eitos na T'cnica de Tiro de Pistoa. A;suspensão< da respira+ão não si&ni%ica que o atirador de#e dei/ar de respirar, mas

antes que de#e ter a no+ão de que o ar não entra nem sai. Para optimi$ar esta procedimento de#e apro#eitar a pausa que se #eri%ica entre cada cicoinspira+ãoe/pira+ão.

1::

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outra ina #ertica peo #'rtice da ranura de mira em;L< ou peo centro do di)pter, ea de#er cortar o ponto de mira e/actamente ao meio cortando,tam0'm, em dois, o tNne de protec+ão do ponto de

mira8Para se o0ter um ainamento correcto do apareo de pontaria, este de#e estar ainado como se iustra na%i&ura7

1:>

 

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2.:.2 A mirada, 

A mirada, ou se*a o ainamento do apareo de pontaria em rea+ão ao a#o, incui o ainamento doapareo de pontaria e a sua cooca+ão so0re o centropara pequenas dist(ncias ou centro do a#o de&randes dimens6es ou 0ase do a#o para &randesdist(ncias ou centro do a#o de pequenas dimens6es8Se uma ina #ertica cortar ao meio o ponto de mira,o centro do a#o de#er aparecer tam0'm cortado emduas metades. Se uma ina ori$onta passar peotopo do ponto de mira, ea de#er ser tan&ente ao

 0ordo in%erior do centro do a#o ou, no caso deste serde &randes dimens6es, cort4a ori$ontamente emduas metades8Para se o0ter uma mirada correcta, o apareo de pontaria de#er estar per%eitamente ainado ecentrado com o a#o, como se iustra na %i&ura7

2.:.: Import(ncia do ainamento do apareo de pontaria eda mirada

A e/ecu+ão correcta das duas ac+6es ' %undamenta

 para a o0ten+ão de um tiro e%ica$8 no entanto, re#ea4se mais importante o ainamento do apareo de

1:=

 

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 pontaria do que a mirada, dado que os erros cometidosno primeiro são muito mais si&ni%icati#os do que osque se cometem no se&undo. Como se sa0e, quando oapareo de pontaria não est de#idamente centrado,

comete4se um desvio an!ular em rea+ão ao ei/o docano8 erro esse que se tradu$, 3s #rias dist(ncias, numdes#io tanto maior, quanto mais distante esti#er oa#o. Toda#ia, se o ainamento do apareo de pontaria %or correcto, um erro na mirada representaum desvio paralelo, que se mant'm constante a todasas dist(ncias e que, se %or pequeno, tem reati#amente pouca import(ncia.

1:

 

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Como concusão, um pequeno erro no ainamento doapareo de pontaria produ$ir um maior des#io doimpacto no a#o do que um pequeno erro na mirada,

 peo que, a imo0iidade da arma durante o disparo ' damaior import(ncia.Dada a import(ncia da o0ten+ão do per%eitoainamento do apareo de pontaria e da suamanuten+ão at' ao momento do disparo, o atiradorde#e concentrar4se no mesmo antes e depois dee%ectuada a mirada8 isto ', procurar iniciamenteainar o ponto de mira e a ranura de mira ou o %urodi)ptrico e o tNne do ponto de mira, coocando emse&uida o centro do a#o so0re o ponto de mira e%inamente, enquanto prime, entamente, o &atio,a*usta de no#o o ainamento do apareo de pontaria.Com a prtica, estas tr5s ac+6es constituem umcont-nuo e automtico processo, sendo e%ectuadasquase simutaneamente. Toda#ia, apesar da rapide$

com que possam ser e%ectuadas, eas são sempredistintas, uma #e$ que a #ista umana não conse&ue%ocar ao mesmo tempo o0*ectos situados em panosdi%erentes, mas somente um de cada #e$. Assim,quando o atirador oa atra#'s da ranura de mira ou%uro di)ptrico, ee não #er com a mesma nitide$ o ponto de mira com o seu tNne e o centro do a#o aomesmo tempo. Assim, ee concentra4se primeiro noapareo de pontaria, para esta0eecer o ainamentocorrecto8 depois, concentra4se so0re o centro do a#o, para o0ter a mirada correcta e, %inamente, enquanto prime o &atio, de#er %ocar, no#amente, o apareode pontaria, de %orma a asse&urar o ainamentocorrecto. "esta atura, ee de#er #er com nitide$ o ponto de mira, enquanto que o centro do a#o não e

aparece n-tido, mas sim enu0ado, con%orme se #5 naiustra+ão7

1:

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Com o o0*ecti#o de se manterem os contornos do ponto de mira n-tidos, normamente não se de#eapontar directamente para o centro do a#o, mas sim 3sua 0ase, e#itando assim, que o apareo de pontaria,ao pro*ectar4se so0re a cor escura do centro do a#onão no caso do a#o da %i&ura, perca a nitide$ eori&ine o seu desainamento.

2.:.> Gtii$a+ão do oo directorO oo director ' o oo que aponta a direito.Pre%erenciamente, o atirador de#e apontar com o oodirector. "o entanto, se o oo director nãocorresponder 3 ;mão< que atira, o atirador de#e optar por atirar com a mão que e d *eito, despre$ando ooo director, não se de#endo contrariar a tend5ncia

natura para a tomada de posi+ão8W atiradores que t5m di%icudade em %ecar um oo para %a$er a pontaria. Esses atiradores poderãosoucionar %acimente o pro0ema, coocando um peda+o de cartão impro#isado por e/empo umaem0aa&em e/terior de muni+6es ou o pr)prio 0i#aque 3 %rente do oo que pretendem tapar, podendo assim apontar com os dois oos a0ertos, que

' o processo mais correcto para se %a$er pontaria, poisnão pro#oca o cansa+o inerente ao piscar o oo.

1:F

em?a

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)#0 E?ecutar o disparo

Gm pormenor importante do tiro com espin&arda ' o modocomo se prime o &atio, de %orma que ta ac+ão nãomodi%ique ou atere a pontaria %eita at' ao momento em que o pro*'cti a0andona a 0oca do cano. Os maus impactosresutam normamente da atera+ão da pontaria no momentoem que se prime o &atio e que antecedem a percussão damuni+ão. Esta modi%ica+ão do ainamento do apareo de pontaria pode %icar a de#er4se, por um ado, 3 %orma como se prime o &atio e, por outro, a uma esita+ão ou precipita+ão

em rea+ão ao momento em que se espera o recuo da arma.Dos dois %actores apontados, o mais pre*udicia ' sem dN#idao se&undo, pois pro#oca uma reac+ão do atirador, que o e#a aaterar a posi+ão, e%ectuando assim um mo#imento com ocorpo, antes de o pro*'cti a0andonar a 0oca do cano. Emsuma, o atirador receia o disparo.Para e#itar este incon#eniente, o atirador de#e concentrarmais a sua aten+ão na pontaria e menos no &atio, de#endoeste ser premido tão sua#emente que não permita ao atiradoraperce0er4se do momento em que o cão ' soto. Esta pressãode#e, com a a0itua+ão, %a$er4se automaticamente, semdes#iar a concentra+ão do atirador na pontaria.Juando o atirador prime o &atio instantaneamente o&o quetena utimado a pontaria, s) por mero acaso conse&uir umimpacto satis%at)rio. O atirador de#e manter a pontaria,

e/ercendo so0re o &atio uma pressão que #ai aumentandoconstante e &raduamente, at' se #eri%icar o disparo.A maneira correcta de premir o &atio de#e constituir umaac+ão i#re do dedo indicador para a reta&uarda, se&undo oei/o do cano, com uma pressão que aumente uni%ormementedepois de retirada a %o&a, de ta %orma que o atirador não seaperce0a do momento em que #ai sur&ir o disparo. Se a pressão so0re o &atio não se e/ercer se&undo o ei/o do

cano, essa %or+a, apicada o0iquamente, des#iar o cano para

1:H

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um ou outro ado, pro#ocando assim o desainamento doapareo de pontaria.Como o &atio das espin&ardas ', normamente, muito;pesado<, o atirador poder optar por coocar o dedo neste, de

%orma a que o seu accionamento se*a e%ectuado pea *un+ão da%aan&ina com a %aan&eta cur#a a se&uir 3 ca0e+a do dedo.

Assim, mesmo que o disparo aconte+a antes do atiradoresperar, ser, em princ-pio, um 0om tiro, porque a pontariaera correcta e o atirador %oi surpreendido peo disparo.

)#. Ba,er se!uimento

O ;se&uimento< do tiro consiste em manter a pontaria durantea&uns se&undos ap)s o disparo ocorrer. Tem como o0*ecti#o

e#itar que a arma se mo#a antes que os pro*'cteis tenama0andonado a 0oca do cano, * que o atirador, na (nsia de#eri%icar o resutado do disparo que aca0ou de e%ectuar, cria o0ito de 0ai/ar i&eiramente o cano, a %im de o0ser#ar oa#o8 e tantas #e$es o %a$, que aca0a por antecipar o tiro uma%rac+ão de se&undo antes do pro*'cti a0andonar a 0oca docano, s) para poder #er o a#o.

1>

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)#6 Se*u+ncia ideal para o tiro

Em resumo, e para se o0ter um tiro e%ica$, o atirador de#ee/ecutar a se&uinte sequ5ncia7

1. Tomar a posi+ão correcta82. 9a$er a pontaria8:. Retirar a %o&a do &atio8>. Suspender a respira+ão8=. Recti%icar a pontaria8. Pressionar o &atio8. 9a$er o ;se&uimento.

H. E]ERCCIOS DE PO"TARIA E ;TIRO E? SECO<

%oram #istas as #anta&ens dos e/erc-cios do ;tiro em seco<,aquando da e/pica+ão da t'cnica de tiro com pistoa, que de#em sere/ecutados pea ordem a se&uir indicada.

/#" Treino das posi%o em rela%o ao alvo

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B 1 '7 assumir a posi+ão correctaem rea+ão ao a#o. Para ta de#e4se ter em aten+ão ose&uinte7

• O atirador cooca4se numa das posi+6es de tiro e #eri%icase est 0em posicionado em rea+ão ao a#o8

• Repetir este e/erc-cio #rias #e$es, para cada uma das tr5s posi+6es anteriormente #istas.

NOTA7 "este e/erc-cio, não se de#e disparar.

/#) Treino de alin'amento do aparel'o de pontaria

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B 2 '7 assumir uma posi+ão eainar o apareo de pontaria. Para ta de#e4se ter em aten+ãoo se&uinte7

• Come+ar pea e/ecu+ão do e/erc-cio n.B 18

1>1

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• Depois do atirador assumir a posi+ão correcta, #ai ainaro apareo de pontaria, concentrando4se durante per-odosde cerca de 1= se&undos de#e apontar a uma parede 0ranca. Durante a e/ecu+ão deste e/erc-cio, a

 preocupa+ão %undamenta e e/cusi#a de#er ser oainamento do apareo de pontaria8

• Repetir este e/erc-cio para uma das tr5s posi+6esanteriormente #istas.

NOTA7 "este e/erc-cio, não se de#e disparar.

/#/ Treino de mirada

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B : '7 ainar o apareo de pontaria com a 0ase do centro do a#o. Para ta de#e4se ter ematen+ão o se&uinte7

• Este treino ' reai$ado, coocando um a#o SPIII EP! auma dist(ncia de cerca de 1 a 2= metros8

• Come+ar pea e/ecu+ão do e/erc-cio n.B 18• Depois do atirador assumir a posi+ão correcta, #ai ainar

o apareo de pontaria com a 0ase do centro do a#o8

NOTA7 "este e/erc-cio, não se de#e disparar.

/#0 Treino de fol!a do !atil'o

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B > '7 retirar a %o&a do &atio.Para ta de#e4se ter em aten+ão o se&uinte7

• Come+ar pea e/ecu+ão do e/erc-cio n.B 18• Sem ter a preocupa+ão de ainamento do apareo de

 pontaria ou da mirada, pressionar o &atio at' e retirar a%o&a depois de ter armado a cuatra8

NOTA7 "este e/erc-cio, nunca se de#e disparar.

1>2

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/#. Treino de disparo

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B = '7 depois de retirar a %o&a do&atio, pression4o sua#emente, sem produ$ir ;&atiadas<percep+ão do mo#imento e peso do &atio. Para ta de#e4seter em aten+ão o se&uinte7

• Come+ar pea e/ecu+ão do e/erc-cio n.` 1, adoptando uma posi+ão 3 escoa do atirador8

• Depois de assumida a posi+ão de tiro, %ecar os oos econcentrar4se Nnica e e/cusi#amente no accionamento do&atio aten+ão 3 cooca+ão correcta do dedo no &atio8

• O atirador, de in-cio, de#e retirar a %o&a do &atio e procurar aperce0er4se do peso do mesmo, at' ser produ$ido o disparo8

• Accionar o &atio #rias #e$es, tentando produ$ir umdisparo o mais sua#e poss-#e. "o entanto, de#e procurar produ$ir o disparo em tempo Nti, ou se*a, antes decome+ar a sentir %adi&a por aus5ncia de respira+ão8 comore&ra, não de#e utrapassar4se os 1 se&undos at' 3

 produ+ão do disparo.

/#6 Treino do se!uimento

O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B '7 e%ectuar o ;se&uimento< dodisparo. Para ta de#e4se ter em aten+ão o se&uinte7

• Tomar a posi+ão de tiro8• E/ecutar o disparo, o0ser#ando a t'cnica correcta de todo

o processo de tiro8• ?anter o apareo de pontaria e a mirada ainada durante

a&uns se&undos ap)s o disparo, procurando manter aesta0iidade dos mesmos, s) des%a$endo a pontaria depois.

/#7 Treino inte!rado

1>:

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O o0*ecti#o do e/erc-cio n.B '7 e%ectuar disparos correctos,o0ser#ando todos os eementos %undamentais para a e/ecu+ãodo tiro. Para ta de#e4se ter em aten+ão o se&uinte7

• Tomar a posi+ão de tiro8• e#ar a arma 3 $ona de pontaria8• Ainar correctamente o apareo de pontaria8• 9a$er correctamente a mirada8• Pressionar o &atio, retirando a sua %o&a8• Suspender a respira+ão8• E/ecutar o disparo8• E%ectuar o ;se&uimento<.

1. TIRO CO? ESPI"!ARDAS CA\ADEIRAS

0#" ;eneralidades

O poder derru0ante da ca+adeira ' compar#e com a suareputa+ão e apar5ncia intimidati#a.

A ca+adeira ' uma arma #ersti e rpida capa$ de e%ectuarum tiro preciso a pequenas dist(ncias, tendo 0oa penetra+ão ederru0e. Em caso de a#er pro0emas com a super4penetra+ão' aconse#e utii$ar muni+6es com cum0os di%erentes, permitindo assim que os mesmos redu$am a sua #eocidade e potencia etais se não atin&irem o a#o.Este tipo de armas o%erece as se&uintes #anta&ens7

• Redu$ a possi0iidade de que um presum-#e in%ractortena para a tirar ao miitar8

• O seu acance imitado torna4a aconse#e paraopera+6es em que ta se*a um cuidado acrescido a ter emconta e/empo8 0usca e montar se&uran+a a essaopera+ão.

Contudo, o%erece as se&uintes des#anta&ens7

• Redu$ida capacidade de carre&amento8

1>>

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• Redu$ida precisão8• 9racas caracter-sticas de empunamento8• !rande dispersão de tiro 3 medida que aumenta a

dist(ncia8

• O recuo ' mais pronunciado8• K mais peri&oso para o atirador.

0#) T$cnica de tiro

A ca+adeira ' encostada ao om0ro, da mesma %orma que aespin&arda, contudo ' mais conce0ida para ser apontada que para ainar miras.

De#e4se ensinar o atirador a %ectir i&eiramente o *oeo da perna a#an+ada e incinar4se para a %rente, a %im decompensar o recuo, em especia quando se dispara mais queum tiro. O recuo da ca+adeira ' mais parecido com um pu/ãodo que propriamente com um ;pontap'<, e %acimente e#ar aque o atirador se desequii0re se não %i$er esta compensa+ão.Reati#amente 3 se&uran+a, porque este tipo de armas tem um

carre&ador tu0uar, ' %requentemente di%-ci di$er se o tu0otem ou não muni+ão.

1>=

?ano0rador 3 ?ano0rador

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0#/ Treino com caadeira

Ta como com as outra armas, os miitares de#em estartotamente %amiiari$ados com a ca+adeira. Os t)picos a re#ersão7

• Se&uran+a e manuseamento.• Carre&ar e descarre&ar.• 9a$er a manuten+ão.• Resou+ão de poss-#eis a#arias.• E/ecu+ão do tiro.

NOTA7 A desmonta&em e monta&em da arma s) de#e ser%eita por pessoa especiai$ado.

O treino com este tipo de armas de#e en#o#er acria+ão de situa+6es que e#em o miitar a %a$er tiro

 para uma determinada rea, utii$ando a#os ou pontos de re%er5ncia tais como uma cai/a emcartão. Con%orme se re%eriu, não ' tanto a precisãoque interessa, mas sim a a0itua+ão em

1>

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carre&ardescarre&ar :2  norma e aternati#o e %a$ertiro com rapide$.

PISTOLA F GP 7H 1@478 Cali5re 4 mm

) CARACTERSTICAS ;ERAIS DA AR1A

)#" Bic'a 'istrica e destino

 "a d'cada de 1H=, a produ+ão de armas #otou a ser umaacti#idade permitida na Aemana. A empresa WECXER bXOCW !?W, %i/ou4se nas anti&as instaa+6es da ?auserem OER"DOR94A?4"ECXER, na Aemana Ocidenta,tendo no in-cio de 1H, come+ado a produ$ir a WX ?odeo P

, rapidamente su0stitu-da pea LP . Esta arma, apesar dea&umas ino#a+6es, como possuir parte do puno em pstico,não o0te#e o sucesso esperado, de#ido ao sistema de disparode dupa ac+ão muito di%undido actuamente, ao mau posicionamento da patia de se&uran+a e 3 %ata de est'ticada pr)pria arma. "a !"R, a pistoa WX LP Cai0re H mm,?odeo 1HF ' uma arma i&eira, indi#idua e de tiro tenso, podendo ser destinada 3 de%esa pr)pria do miitar da !uarda

apesar de ter um &atio demasiado pesado, ou para ;a0atera#os seeccionados<, atra#'s de uma corona que se podeadaptar, con%erindo ee#ada precisão, at' 3 dist(ncia de =metros.

)#) Caracter3sticas de Buncionamento

:2

1>

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2.2.1 Tipo de 9uncionamento

K uma arma semi4automtica, de cano %i/o, que %unciona peaac+ão indirecta dos &ases os &ases resutantes da e/posão dacar&a da muni+ão e/ercem a sua ac+ão na cuatra, por interm'dio

da 0ase do in#)ucro.2.2.2 Corredi+a

A arma não disp6e de cuatra propriamente dita, mas sim de um 0oco, desi&nado de corredi+a, que desempena as mesmas%un+6es.

2.2.: Armar

Arma no mo#imento de pu/ar a corredi+a 3 reta&uardae e#4a 3 %rente.

2.2.> ?ecanismo de disparar

O mecanismo de disparar permite a e/ecu+ão de tirosemi4automtico tiro a tiro, sendo o disparo %eito emac+ão dupa ao ser pu/ado o &atio, o percutoracompana o mo#imento deste, atra#'s da pe+a de

arraste e, quando esta %a$ o seu a0ai/amento, o percutor sota4se, indo em0ater no %uminante damuni+ão e ainda, permite o tiro automtico ra*adasde : tiros, quando se e adapta uma corona.

2.2.= Se&uran+a

K conse&uida atra#'s deuma patia de se&uran+a,situada 3 %rente e porcima do &atio, que,estando na sua posi+ãomais 0ai/a, cooca a armaem se&uran+a por imo0ii$a+ão do &atio e, estandona sua posi+ão mais ee#ada, cooca a arma pronta ae%ectuar o tiro, sendo apenas necessrio pressionar o

&atio.

1>F

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2.2. Indicador de posi+ão do percutor

A aa#anca esquerda do &atio indica a posi+ão do percutor, * que se torna saiente 3 medida que se #ai

accionando o &atio.

)#/ Aparel'o de pontaria

• Ranura da a+a de mira com %orma rectan&uar8• Ponto de mira ;tipo rampas< 0aseado no e%eito de

contraste de u$ e som0ra, sendo as rampas a u$ e o centrodestas, a som0ra.

)#0 Alimenta%o

• Carre&amento por carre&ador com capacidade para 1Fmuni+6es8

• Transporte no carre&ador atra#'s do ee#ador e moa.

1>H

A+a de mira Ponto de mira

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)#. 1uni:es

A pistoa utii$a muni+6es de cai0re H ] 1H mm Para0eum?, com pro*'cti derru0ante e encamisado.Cama4se a aten+ão de que, para a'm desta muni+ão, e/istetam0'm a muni+ão cai0re H mm ?>, sendo esta mais potente e distin&uindo4se da primeira, por o pro*'cti ter umao&i#a mais a%iada, não de#endo ser utii$ada nesta pistoa,#isto pro#ocar o des&aste prematuro do materia.A muni+ão H mm ?> %oi conce0ida para ser utii$ada nas pistoas metraadoras e noutras pistoas.

/ DADOS N<1ÉRICOS

/#" Pesos

• Peso da arma com carre&ador municiado..............................................................................................1,11 X&

• Peso da arma..............................................................................................F>=,: &

• Peso do carre&ador ..............................................................................................11,= &

• Peso da corona..............................................................................................=>,1 &

• Peso da muni+ão

..............................................................................................11,H &

1=

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• Peso do pro*'cti..............................................................................................,= &

/#) Dimens:es• Da arma

..............................................................................................2,> cm

• Da corona..............................................................................................:>,2 cm

• Do cano..............................................................................................11, cm

• Atura..............................................................................................1>,2 cm

• ar&ura

..............................................................................................:,2 cm

/#/ Estriamento

•  ".B de estrias..............................................................................................

•Sentido das estrias..............................................................................................De/trorsum

/#0 Cali5re

• Cai0re da arma..............................................................................................

H mm Para0eum

1=1

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/#. Capacidade

• Capacidade do carre&ador ..............................................................................................

1F muni+6es/#6 Dota:es

• Carre&adores..............................................................................................:

• ?uni+6es..............................................................................................=>

0 DADOS JALSTICOS

0#" Gelocidade Inicial

• L..............................................................................................: ms

0#) Alcances

• Prtico..............................................................................................= m

. OR;ANIKA=O 1ECMNICA DA AR1A

.#" Divis%o da arma

A Pistoa WX LP di#ide4se em : &rupos71. Corredi+a8

2. Puno8:. Carre&ador.

1=2

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1H 4 Ania de %i/a+ão8 2 4 Aa#anca4&uia da pe+a de arraste821 4 !atio8 22 4 ?oa do&atio8

2: 4 Waste4&uia da moa do &atio8 2> 4 Suporte daaste4&uia do &atio82= 4 Aa#anca de se&uran+a contra disparo in#ountrio82 4 ?oa da aa#anca de se&uran+a82 4 !ar%o da aa#ancade se&uran+a82F 4 Ciindro4&uia do ei/o do &ar%o8 2H 4 Ei/o do &ar%o8: 4 ?oa recuperadora8 :1 4 Arma+ãodo puno com cano8:2 4 Ania com rosca8 :: 4 Waste4&uiada moa amortecedora8:> 4 Ane de tra#amento8 := 4 Pe+a de pressão8:: 4 ?oas amortecedoras8 :F 4 Tra#ão da patia de se&uran+a8:H 4 Ca#ia de %i/a+ão8 > 4 ?oa do

armador8>1 4 Armador8 >2 4 Patia dese&uran+a8>: 4 Tampa de %eco8 >> 4 Ciindro4&uia8>= 4 Tampa de %eco8 > 4 Ca#ia de%i/a+ão8> 4 Detentor do carre&ador8>F 4 Ca#ia de %i/a+ão do detentor do carre&ador8>H 4 ?oa do detentor do carre&ador.

=.2.: Carre&ador

= 4 Corpo do carre&ador8 =1 4 Ee#ador8=2 4 ?oa ee#adora com %i/ador do %undo do carre&ador8=: 4 9undo do carre&ador.

1=>

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1==

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.#/ Acessrios

Esta arma ' constitu-da peos se&uintes acess)rios7

1. osa de Ca0eda codre8

2. 9iador8:. Corona4codre com %rancaetes de 0ot6es, moas : a e paca40andoeira : 08

>. i#ro de instru+6es.

1=

"

/

/

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6 DES1ONTAR E 1ONTAR A AR1A

6#" ;eneralidades

A desmonta&em e monta&em da arma são e/ecutadas sempreque se torne necessrio e%ectuar a sua impe$a ou quaqueroutra opera+ão de manuten+ão e ainda durante a instru+ãoso0re a arma. Ao utente, estão #edadas quaisquer outrasopera+6es de desmonta&em para a'm das autori$adas, que seresumem 3s se&uintes7 Separar a corredi+a do puno,desmontar o carre&ador e desmontar o percutor. Juaisqueroutras opera+6es, somente de#em ser e/ecutadas peos

mec(nicos de armas i&eiras ou pessoa t'cnico autori$ado.Antes de e/ecutar quaquer opera+ão de desmonta&em, de#econsiderar4se sempre a possi0iidade de a arma estarcarre&ada, peo que o0ri&atoriamente de#em e/ecutar4se asopera+6es de se&uran+a com #ista a descarre&ar a arma.

6#) Opera:es de se!urana

Para #eri%icar se a arma est descarre&ada, e/ecutar4se4ão asopera+6es a se&uir descritas, respeitando a sua sequ5ncia7

1.B A patia de se&uran+a de#e ser mantida na posi+ão de%o&o posi+ão superior, pois, caso contrrio, corre4se orisco da arma se desmontar ao pu/ar a corredi+a 3reta&uarda8

2.B Retirar o carre&ador, empurrando com o poe&ar esquerdo

o detentor do mesmo para a reta&uarda, e/traindo assim ocarre&ador do seu ao*amento8

1=

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:.B Pu/ar a corredi+a 3 reta&uarda e se&ur4a nessa posi+ão8>.B O0ser#ar se não nenuma muni+ão na c(mara8=.B e#ar de no#o a corredi+a 3 %rente e e%ectuar um disparo,

em direc+ão se&ura8.B Coocar a patia de se&uran+a em se&uran+a e introdu$ir

o carre&ador, #eri%icando se est desmuniciado.

6#/ Desmonta!em da arma autori,ada ao utili,ador

.:.1 Separar a corredi+a do puno

1.B E%ectuar as opera+6es de se&uran+a. De notar, quea arma s) pode ser desmontada se ti#er a patia dese&uran+a na posi+ão in%erior8

2.B Retirar o carre&ador8:.B Se&urar a arma com a mão direita e, com a mão

esquerda, pu/ar a corredi+a 3 reta&uarda,e#antando4a e dei/ando4a desi$ar para a %rente8

1=F

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>.B A corredi+a est separada do puno8=.B Retirar a moa recuperadora.

.:.2 Desmontar o carre&ador

1.B ?antendo o carre&ador a&arrado com a mãoesquerda, com o %undo deste #otado para cima e a%ace posterior #otada para a reta&uarda, premircom um pun+ão, #areta, esco#ião ou outroo0*ecto pontia&udo o perno de %i/a+ão do %undo8

2.B Ao mesmo tempo, actuar com o poe&ar da mãoesquerda no %undo do carre&ador, %a$endo4oa#an+ar i&eiramente8

:.B Coocar a&ora o poe&ar so0re a a0ertura in%eriordo corpo do carre&ador e, com a outra mão, retiraro %undo do carre&ador, de %orma a não dei/ar satara moa ee#adora e o %i/ador do %undo8

1=H

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>.B Ai#iar &raduamente a pressão do poe&aresquerdo, at' retirar o %i/ador do %undo e a moaee#adora8

=.B E/trair %inamente o ee#ador, incinando aa0ertura in%erior do carre&ador para 0ai/o.

.:.: Desmontar o percutor

1.B A mão esquerda se&ura na corredi+a com a partein%erior para 0ai/o e o ori%-cio da 0oca do cano para a esquerda8

2.B A mão direita se&ura no %undo do carre&ador e

introdu$ o mesmo na ranura e/istente na tampado percutor, con%orme se mostra na %i&ura,rodando um quarto de #ota para a esquerda,%icando a tampa sota8

1

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:.B Retirar o con*unto da aste4&uia do percutor8

>.B Rodar a corredi+a de %orma a %icar com a partein%erior #irada para cima e, com o poe&aresquerdo, pressionar o percutor e a sua moarecuperadora, at' os retirar do seu ao*amento dacorredi+a.

6#0 1onta!em da arma

A monta&em ' %eita pea ordem in#ersa. Para ta7

.>.1 ?ontar o percutor

1.B A mão esquerda se&ura na corredi+a com a partein%erior para cima e a mão direita introdu$ o

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 percutor com a sua moa recuperadora noao*amento da corredi+a, tendo o cuidado decoocar o seu ressato #otado para cima8

2.B Introdu$ir o con*unto da aste4&uia do percutor,com a ranura da tampa na ori$onta, con%orme semostra na %i&ura8

:.B Introdu$ir o ee#ador do carre&ador na ranura datampa do percutor e rod4o um quarto de #ota para a direita.

.>.2 ?ontar o carre&ador

1.B ?antendo o corpo do carre&ador empunado namão esquerda, com a a0ertura in%erior #otada paracima e a %ace posterior #otada para a reta&uarda,introdu$ir o ee#ador. Este, de#e dei/ar4se

escorre&ar no interior do corpo do carre&ador, com

12

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o ramo maior #otado para a sua %ace posterior e ae/tremidade #otada para cima8

2.B Introdu$ir a moa ee#adora e o %i/ador do %undodo carre&ador, de %orma que a e/tremidade da

moa %ique paraea aos re0ordos da a0erturain%erior do corpo do carre&ador8

:.B Coocando o poe&ar esquerdo so0re o %i/ador do%undo do carre&ador, inserir este, competamente,no interior do corpo do carre&ador e mant54onessa posi+ão8

>.B Coocar o %undo, introdu$indo as suas &uias nosre0ordos do corpo do carre&ador e %a$endo4odesi$ar para a reta&uarda at' que o perno do%i/ador entre no seu ori%-cio centra8

=.B Pressionar %inamente o ee#ador para 0ai/o,#eri%icando o %uncionamento do carre&ador.

.>.: ?ontar a corredi+a no puno

1.B Empunar a arma com a mão direita e, com a outramão, introdu$ir a moa recuperadora no cano8

2.B Introdu$ir a parte anterior da corredi+a no canocom a moa recuperadora8

1:

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:.B Pu/ar a corredi+a 3 reta&uarda at' ao %im do seucurso, 0ai/ando4a para a&arrar nas ranuras daarma+ão e dei/4a #otar 3 %rente8

>.B A corredi+a est de no#o na sua posi+ão norma8

=.B Coocar a patia de se&uran+a na posi+ão de %o&o8.B Introdu$ir o carre&ador.

A arma est montada.

6#. Colocar@retirar a coron'a

.=.1 Coocar a corona

1.B Se&urar na arma com a mão esquerda e com aoutra mão se&urar na corona82.B 9a$er coincidir as ranuras da corona com os

respecti#os entaes na arma e pressionar paracima at' ao seu tota encai/e.

.=.2 Retirar a corona

1.B A corona s) pode ser retirada se o comutador detiro esti#er na posi+ão 18

2.B Se&urar na arma e na corona con%orme %oi #isto para a sua cooca+ão e pressionar o %i/ador dacorona, separando4as.

1>

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7 1AN<SEA1ENTO PARA EEC<=O DE TIRO

7#" 1uniciar

?uniciar e desmuniciar os carre&adores ' %eito manuamente.Para ta o utii$ador de#e7

1.B Empunar o carre&ador com a mão esquerda, tendo a 0ase#otada para 0ai/o e a %ace posterior #otada para a ca#eda mão8

2.B A&arrar na muni+ão com a outra mão %icando a 0asedesta na direc+ão do carre&ador8

:.B 9a$er pressão com a muni+ão so0re a parte de cima doee#ador, %or+ando4o a 0ai/ar e, simutaneamente,

%a$endo4a desi$ar por 0ai/o das oreas do carre&ador,encostar a sua 0ase 3 %ace posterior deste Ntimo8>.B As muni+6es se&uintes são introdu$idas da mesma %orma,

%a$endo pressão so0re a muni+ão coocada anteriormente.7#) Carre!ar

1.B Estando a arma com a patia de se&uran+a em posi+ão detiro posi+ão superior, empunar a mesma com a mão

direita e introdu$ir o carre&ador * municiado82.B Com os dedos indicador e poe&ar da mão esquerda, pu/arcom ener&ia, a corredi+a 3 reta&uarda, %a$endo4a atin&ir asua posi+ão mais recuada, ar&ando4a depois.

1=

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7#/ Tiro semi-autom2tico em Ac%o dupla

1.B Apontar a arma e premir o &atio, a%rou/ando, dese&uida, o dedo indicador para dei/ar o &atio #otari#remente 3 sua posi+ão primiti#a8

2.B Depois do carre&ador %icar #a$io, ap)s o Ntimo tiro, acorredi+a desta arma não %ica retida 3 reta&uarda. Se %or

necessrio continuar o tiro 0asta introdu$ir no#ocarre&ador municiado, pu/ar de no#o a corredi+a 3reta&uarda e e#4a no#amente 3 %rente, introdu$indoassim uma muni+ão na c(mara8

:.B A e/ecu+ão do tiro semi4automtico pode ser %eita apenascom a pistoa ou com a corona, atra#'s do seu comutadorde tiro na posi+ão 1.

7#0 Tiro autom2tico em Ac%o dupla

A e/ecu+ão do tiro automtico apenas pode ser %eita atra#'s da corona,%icando a arma pronta a e%ectuar ra*adas de : tiros pea simpes mudan+ado comutador de tiro da posi+ão 1 para a posi+ão :, se&uida da pressãoso0re o &atio.

1

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7#. Descarre!ar

Juando o tiro ' interrompido e possam e/istir muni+6es nocarre&ador eou na c(mara da arma, procede4se da se&uinte

%orma71.B E/trair o carre&ador82.B Pu/ar, com ener&ia, a corredi+a 3 reta&uarda e #eri%icar se

não %icou nenuma muni+ão na c(mara, dei/ando acorredi+a ir no#amente 3 %rente.

7#6 Desmuniciar

Para desmuniciar o carre&ador, 0asta empurrar as muni+6es

 para a %ace anterior deste, %a$endo pressão na 0ase destas, at'sa-rem do carre&ador.

8 AGARIAS

8#" ;eneralidades

Gma a#aria ou interrup+ão de tiro pode ocorrer porde%ici5ncia do %uncionamento da arma ou por de%ici5ncia damuni+ão. "ão sendo poss-#e distin&uir de imediato se se trata de umaou outra a#aria, os procedimentos imediatos de#em sersempre tomados admitindo que se trata de uma de%ici5ncia damuni+ão.Assim, sempre que ocorra uma interrup+ão de tiro, de#em ser

e/ecutados os procedimentos que a se&uir se descre#em, semomiss6es e pea ordem indicada, os quais constituem a %cç$o

 Gediata do atirador7

1.B Pu/ar o cão 3 reta&uarda e, apontando no#amente ao a#o,disparar de no#o, pois pode acontecer que desta se&unda percussão resute o tiro8

2.B Caso não ocorra o disparo, coocar a arma em se&uran+a

mantendo a arma sempre direccionada para o a#o8:.B Retirar o carre&ador8

1

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>.B Pu/ar a corredi+a 3 reta&uarda, retirando assim a muni+ãoque se encontra#a introdu$ida na c(mara, e %i/4a, pressionando o detentor da corredi+a8

=.B Identi%icar e reso#er a a#aria8

.B Caso não o consi&a %a$er, e#antar o 0ra+o i#re paracamar a aten+ão e esperar que o instrutor se e diri*a.

8#) Procedimentos a e?ecutar nas avarias mais fre*uentes

F.2.1 9ata de aimenta+ão

• Leri%icar se o carre&ador est 0em introdu$ido8• Leri%icar se o carre&ador tem a&uma amo&adea.

Em caso a%irmati#o, su0stituir o mesmo.

F.2.2 9aa na percussão

• Em caso de de%eito da muni+ão ou do %uminante,su0stituir a muni+ão8

• Ap)s #eri%icar que não %oi introdu$ida muni+ão, pu/ar a corredi+a 3 reta&uarda e e#4a de no#o 3%rente, introdu$indo4se assim a muni+ão na c(mara8

• ?antendo4se a %aa da percussão, e/iste a possi0iidade do percutor estar partido.

F.2.: 9aa na e/trac+ãoe*ec+ão

• Pu/ar a corredi+a 3 reta&uarda e remo#er, senecessrio manuamente, o in#)ucro que não %oie/tra-do ou e*ectado. e#ar de no#o a corredi+a 3%rente, introdu$indo a muni+ão na c(mara8

• ?antendo4se a %aa da e/trac+ãoe*ec+ão, e/iste a possi0iidade do e/tractor estar com de%eito.

4 1AN<TEN=O

1F

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4#" ;eneralidades

Tratando4se de uma arma de de%esa pessoa, a &arantia do seu %uncionamento

em quaquer circunst(ncia ' %undamenta para o utii$ador. A %im de se &arantir

o seu %uncionamento, este de#er o0ser#ar todos os cuidados de manuten+ão da

arma, não s) no que se re%ere 3 e/ecu+ão das opera+6es a seu car&o, mas

tam0'm na soicita+ão daqueas que este*am a car&o de outros esca6es de

manuten+ão.

4#) 1anuten%o de " Escal%o

Re&ra &era, os tra0aos de manuten+ão de 1B Escaãoconsistem em7

• Desmonta&em para impe$a ordinria8• Passar #rias #e$es a #areta de impe$a com a meca

impre&nada em )eo no cano e na c(mara. De se&uidaen/u&ar com um pano seco8• impar a corredi+a, o puno e a &arra do e/tractor8• u0ri%icar i&eiramente com )eo as pe+as m)#eis8• impar o carre&ador ::  e as muni+6es e #eri%icar se a

distri0ui+ão destas permite um manuseamento norma doee#ador, indispens#e ao 0om %uncionamento da arma8

<TILIKA=O DE AR1AS DE BO;O

A# C<IDADOS ;ERAIS "este cap-tuo pretende4se tecer a&umas considera+6es &en'ricas so0re os

cuidados a ter por quaquer miitar da !uarda com o uso e porte da sua arma de

:: Os carre&adores das armas não de#em estar permanentemente com muni+6es, a%im de não pasmarem as suas moas.

1H

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de%esa, quer de ser#i+o quer particuar. Conseos Nteis, imprescind-#eis que

não de#em ser esquecidos, pois constituem a &arantia de que o miitar est

consciente da sua correcta utii$a+ão. Sendo assim7

1 O utii$ador de quaquer arma de %o&o, de#e estar per%eitamente apto a manuse4a, conecer o seu%uncionamento, monta&em e desmonta&em e a e%ectuaras opera+6es de se&uran+a, peo que ao requisitar ouadquirir uma arma de %o&o, de#e sempre er atentamente

o seu manua de instru+6es82 Todo o miitar de#e estar se&uro de que conece e sa0e

 pMr em prtica os princ-pios da t'cnica de tiro8

:  "ão con%ie na mem)ria . Gma arma de#e sempreconsiderar4se como estando carre&ada e pronta a %a$er%o&o, at' ao momento em que o utii$ador se asse&ure pessoamente do contrrio, e/ecutando as opera+6es de

se&uran+a8> E/cepto em situa+6es de ser#i+o que assim o e/i*am,

uma arma de %o&o de#e ser sempre transportada emse&uran+a e sem muni+ão introdu$ida na c(mara8

= Sempre que empunar uma arma, quaquer que se*a o prop)sito, aponte4a numa direc+ão se&ura, desarme ocão e #eri%ique se est descarre&ada8

 "unca apontar a arma a nin&u'm , mesmo sa0endo queesta est descarre&ada8

 "unca aceite ou de#o#a uma arma sem que este*a com ocão desarmado ou com o tam0or a0erto, no caso dosre#)#eres8

F Leri%ique com %requ5ncia o estado de conser#a+ão eimpe$a da sua arma, pois s) assim poder pre#enir

%uturas a#arias, que teriam consequ5ncias &ra#es emsitua+ão de crise8

1

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H Ao terminar o ser#i+o, se poss-#e, &uarde a arma naarrecada+ão do materia de &uerra8

1"ão e#e a arma para a caserna, nem a dei/e &uardadano armrio8

11"ão se ini0a de camar 3 aten+ão ou repreender um seucamarada ou su0ordinado, sempre que #eri%icar queestão a ser desrespeitadas as normas eementares dese&uran+a8

12 Ao &uardar a sua arma em casa, descarre&ue4a e e%ectueas opera+6es de se&uran+a, cooque4a num oca ondese*a inacess-#e a quaquer outra pessoa, em especia a

crian+as, de pre%er5ncia num compartimento %ecado 3ca#e. A arma e muni+6es de#em ser &uardadas emocais separados8

1>"unca dei/e a arma em oca onde possa ser %acimente%urtada, como por e/empo no porta4u#as do carro8

1= Juando tra*ar 3 ci#i, transporte a sua arma num ocadissimuado8

1 "unca trepe ou sate um o0stcuo, com muni+ãointrodu$ida na c(mara da arma8

1  "unca a arma aponte para si pr)prio8

1F  Introdu$a apenas a muni+ão na c(mara quando esti#er pronto para atirar a um a#o conecido e se&uro8

1H Juando transportar a arma na mão, nunca dei/e quequaquer parte da mão ou outro o0*ecto toquem no

&atio82  Leri%ique sempre por si mesmo se as armas estão ou

não carre&adas8

21   "ão dei/e que e aconte+a a si, ou *unto de si,acidentes em que posteriormente di&a ou oi+a di$er; pensa/a 2ue a ara esta/a descarregada...<8

22   NO LEIA  estas re&ras 0sicas[, PRATI<E-AS  eo0ri&ue quem esti#er *unto a si a %a$54o.

11

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J# conduta pessoal

Sempre que se trate do empre&o de armas de %o&o ou outros meios

mort-%eros, para a'm das imita+6es e&ais anteriormente re%eridas,de#e ainda o0ser#ar4se o se&uinte7

1. Todos os miitares de#em ser conecedores das condi+6es emque podem ;a0rir %o&o<, procurando, quando ta %ora0soutamente necessrio, e sempre que poss-#e, %erir e nãomatar8

2. Procurar a#aiar o oca onde se #ai ;a0rir %o&o<, incuindo o

disparo de a#iso para o ar, #isto que nos centro ur0anos,  possi0iidade de atin&ir inocentes, dentro ou %ora do oca daactua+ão8

:.  "unca se de#e disparar para o cão em $onas pa#imentadas, porque e/iste sempre a possi0iidade dos ricocetes atin&ireminocentes8

>. Se %or necessrio, disparar contra uma #iatura em %u&a, tomar

uma posi+ão o mais 0ai/a poss-#e de *oeos ou deitado eapontar para os pneus da mesma e nunca directamente para oa0itcuo dos passa&eiros8

=. K totamente interdito o %o&o de ;ra*ada<8

. Ao ser a#e*ado de oca incerto, ' interdita a a0ertura imediatade %o&o, pois o procedimento correcto ser procurar a0ri&o etentar ocai$ar a amea+a para posterior neutrai$a+ão8

. Em situa+6es de atera+ão da Ordem PN0ica, as armas de#emter o carre&ador municiado e introdu$ido, a c(mara semnenuma muni+ão e a patia de se&uran+acomutador de tiroem se&uran+a. A ordem de introdu+ão de muni+ão na c(mara ea0rir %o&o s) de#e ser dada peo comandante das %or+asempenadas.

8# Nunca es*uecer *ue a Comunica%o Social aproveita*ual*uer prete?to para dene!rir a ima!em das foras

policiais( conforme as foto!rafias e le!enda a5ai?o indicadas>

12

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;<ARDA 1ORRE CO1 TIRO NACAJE=A

Gma 0rincadeira com uma arma de %o&o aca0ou da piormaneira num 0ar em !r(ndoa, com um sodado da !"R ades%ecar um tiro na sua pr)pria ca0e+a, sou0e o Correio da1an'%.

O acidente te#e u&ar por #ota da uma ora da manã deontem num 0ar da #ia de !r(ndoa e %oi presenciado por umcoe&a da #-tima e um &rupo de mais de cinco pessoas.

Os dois sodados da !"R, am0os a prestar ser#i+o no posto territoria de !r(ndoa, esta#am a con#ersar so0re armas

de %o&o, quando, um dees pediu ao coe&a a arma pessoaemprestada para, se&undo consta, mostrar um ;truque no#o<.9onte do Comando !era da !"R disse que o &uarda u-s

9ernando ranco "unes, de 2H anos, aistado na corpora+ãodesde 1HH: retirou as muni+6es que esta#am no tam0or dore#)#er.

Toda#ia, tudo e#a a crer que uma 0aa P# :2 %icouesquecida no tam0or e quando o miitar e#ou o re#)#er 3

ca0e+a e premiu o &atio %oi atin&ido mortamente, perante a

1:

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estupe%ac+ão de todos os presentes. O miitar da !"R ainda %oie#acuado para uma unidade ospitaar, mas ce&ou cad#er.

O mesmo respons#e do Comando !era da !"R, emis0oa, adiantou que o sodado %aecido esta#a %ora de ser#i+o,

assim como o camarada. Recorde-se *ue este n%o foi oprimeiro acidente com armas de fo!o manuseadas pora!entes de autoridade em aparentes 5rincadeiras *ueaca5am por culminar em morte.

ICorreio da Ban$ de 1DECH

AR1AS ESPECIAIS

As armas que a se&uir se apresentam %oram adquiridas para a%or+a do Re&imento de In%antaria desocada em Timor. Peo %acto de poderem ser desconecidas para o eitor, aqui %ica o re&isto%oto&r%ico de cada uma deas, *untamente com os respecti#osacess)rios de a&umas.

"H LAN=A-;RANADAS CO<;AR .6 mm

Arma utii$ada so0retudo na ?anuten+ão de Ordem PN0ica, coma %inaidade de an+ar &ranadas para o interior das mani%esta+6es, pro#ocando a consequente dispersão dos mani%estantes. O Peotãode Opera+6es Especiais pode tam0'm utii$4a para an+ar&ranadas de &s ou de espanto no interior de um compartimento.

1>

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"H#" Tipos de !ranadas *ue utili,a

1=

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"" F 1S; 4H

Arma de  sniper   que equipa o Peotão de Opera+6es Especiaissendo utii$ada em miss6es de assato como arma para co0rir o

a#an+o das equipas de assato. Pode ser#ir tam0'm nas miss6es dese&uran+a pessoa para, de um ponto ee#ado, neutrai$ar umaamea+a peri&osa e para de%esa de pontos sens-#eis.

1

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") STEQR SS;-64

Arma de  sniper   que tam0'm equipa o Peotão de Opera+6esEspeciais tendo a mesma %un+ão que a arma anterior, sendo menos potente. Contudo, como o sniper  poicia e/ecuta tiro entre os 1e os : metros, esta arma cumpre na per%ei+ão a sua %un+ão.

"/ F 1P. SD6

Arma em tudo i&ua 3 WX ?P= A> com a particuaridade de tersienciador o que permite, em miss6es enco0ertas, e/ecutar tiro

sem ser detectado, não perdendo a import(ncia do %actor surpresa.

1

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"0 F 1P. F A" CO1 1ALA PARA SE;<RAN=APESSOAL

?aa utii$ada em miss6es de se&uran+a pessoa, equipada no seuinterior com uma pistoa4metraadora WX ?P= XA1. Para a pMrem %uncionamento 0asta premir o &atio que se encontra situadona pe&a da re%erida maa.

!OSSRIO DE TER?OS DO AR?A?E"TO

A5ertura da culatra 4 Este ' um termo que constitui uma %or+a dee/pressão, na medida em que, na reaidade, pretende si&ni%icar a

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a0ertura da c(mara peo mo#imento da cuatra. Ta como o termo;%ecamento da cuatra<, est tão &enerai$ado que não constitui)0ice na comunica+ão #er0a e escrita.A opera+ão a que se re%ere ' uma opera+ão secundria do cico de %uncionamento

duma arma, que ocorre entre o destra#amento da cuatra e a e/trac+ão e queconsiste em a %ace da cuatra dei/ar de co0rir a entrada da c(mara, dei/ando poisde %icar ainada com o cano se %or uma cuatra de &a#eta ou passando a %icara%astada desta a0ertura se tratar duma cuatra de mo#imento on&itudina.

Adarme  Antiqu-ssima %orma de descre#er o di(metro da ama dasarmas portteis de cano iso. Este ;sistema< ainda ' o que o*e seapica 3 medi+ão do ;cai0re< das ca+adeiras, o adarme de uma

ca+adeira ', simpesmente, o nNmero de es%eras de cum0o com odi(metro da ama dessa arma, que per%a$ o peso de uma i0ra. Pore/empo, uma ;ca+adeira de cai0re 12< ' uma ca+adeira ta que 12es%eras de cum0o do di(metro da ama dessa arma, pesam uma i0ra;anti&a< ,>FH= Z&.Os di(metros das amas correspondentes aos #aores dos adarmesmais comuns, são os se&uintes7

Adarme > 2:.= mm  ; F 21.21 mm  ; 1 1H.H mm  ; 12 1F.=2 mm  ; 1 1.F1 mm  ; 2 1=.2 mm  ; 2F 1:.H mm

Com o desaparecimento dos pro*'cteis es%'ricos e a adop+ão de

 pro*'cteis o0on&os a que esta %orma de medi+ão não podia serapicada, ea ' e/ceptuando o caso das espin&ardas de ca+acompetamente a0andonada, em %a#or da medida o cai0re emmi-metros, cent-metros ou poe&adas.

Ala Rear Si!'t   Desi&na+ão &en'rica dos componentes dosapareos de pontaria destinados a permitir o a$eramento dosmesmos, opera+ão que se desi&na a0ituamente por ;re&uar a a+ada arma<. Dos dois eementos componentes do apareo, ' aqueeque %ica mais perto do oo do atirador.

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Ala fec'ada  Gma a+a em que a #isuai$a+ão do ponto de mira edo a#o se %a$ atra#'s de um ori%-cio circuar e/istente numcomponente dessa a+a.

 "as espin&ardas de precisão destinadas ao tiro ao a#o, essecomponente disp6e por #e$es de uma pro#isão para a apica+ão deuma -ris, ta que a dimensão do ori%-cio do re%erido componente odi)ptero 4, pode ser re&uadaaterada, para uma meor adapta+ão da#isão 3s condi+6es de u$ am0iente.Esta casse de a+as tem o incon#eniente de tornar 0astante maisdi%-ci a aquisi+ão do a#o mas, por outro ado, as #anta&ens de tornarmais natura a centra&em do ponto de mira o ainamento a+a 4 ponto de mira e, em condi+6es especiais, de aumentar a pro%undidade de campo da #isão.Pode4se usar *untamente com pontos de mira de poste mas o usomais comum por mais e%ica$ em tiro ao a#o ' em con*unto com pontos de mira de ane ou pontos de mira de pstico.

Alcance  4 A dist(ncia medida na ori$onta entre a ori&em dessa

tra*ect)ria e o respecti#o ponto de cada. O acance ' %un+ão principamente da #eocidade inicia, do (n&uo de pro*ec+ão e docoe%iciente 0a-stico do pro*'cti.

Alcance efica, 4 A dist(ncia m/ima a que os pro*ecteis disparadosde um dado sistema de arma, ret5m a precisão e a capacidade de penetra+ão, compat-#eis com a %inaidade do seu empre&o contra osa#os desi&nados.

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Alcance m2?imo 4 A distancia m/ima a que um sistema de arma,mesmo com &rande dispersão, ou sem su%iciente capacidade de penetra+ão, pode en#iar os seus pro*ecteis. O tiro para este dist(nciaimpica, para os sistemas de arma cssicos, o uso de (n&uos de

ee#a+ão mais ou menos in%eriores a >=B, tanto menores quanto mais pequeno se*a o coe%iciente 0a-stico dos pro*ecteis disparados.  porem curioso notar que o m/imo de acance do canão erta,usado peas %or+as Aemãs na I !uerra para o 0om0ardeamento deParis, era o0tido com (n&uos de ee#a+ão superiores a >=B, uma #e$que neste caso uma parte das tra*ect)rias era percorrida naestratos%era. "o caso dos sistemas de arma de cano estriado, para #eocidadesiniciais dos pro*ecteis e de mais condi+6es i&uais, o acance m/imo' %un+ão directa do cai0re do sistema. Isto ' assim porque, sendoapro/imadamente constante a rea+ão entre o comprimento e ocai0redi(metro desses pro*ecteis nos pro*ecteis destes sistemas, ocomprimento idea dos pro*ecteis ' i&ua a cerca de seis mi-metros o seu peso ' i&ua a π.r ².d. d π. r ².12r.d 2>. π. r ³., portantoum #aor proporciona ao cu0o do cai0re, o que %a$ com que, dado

que a rea da sec+ão recta ' proporciona ao quadrado do cai0re, adensidade secciona e portanto o coe%iciente 0a-stico, se*am proporcionais ao pr)prio cai0re. 9inamente, como o acance ' tantomaior quanto maior %or o coe%iciente 0a-stico, torna4se e#idente area+ão directa entre acance m/imo e cai0re.De resto, ' esta a ra$ão porque a o0ten+ão de maiores acances uma#anta&em tctica suprema requer necessariamente o empre&o decai0res maiores.

Alcance peri!oso ou dist&ncia m2?ima de ricoc'ete  Consiste namaior dist(ncia que pode ser atin&ida por um ricocete. K i&ua a fdo acance m/imo da armamuni+ão.

Alimenta%o 4 O mesmo que municiamento da arma. K a opera+ãoque consiste na introdu+ão das muni+6es na arma. "as armas de

carre&amento pea cuatra, o carre&amento não ' precedido deaimenta+ão e portanto esta opera+ão não ocorre.

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 "as armas de repeti+ão, a aimenta+ão %a$4se introdu$indo asmuni+6es num dep)sito da pr)pria arma ou introdu$indo umcarre&ador ceio nesta. "o conte/to das armas automticas, o termo sistema de aimenta+ão

re%ere4se a um dos tr5s processos como as muni+6es são introdu$idasnessas armas7• Por meio de uma %ita• Por meio de um tam0or • Por meio de um carre&ador.

Alma 4 "ome do %uro centra, on&itudina, do cano de uma arma. K

na ama das armas que, durante os disparos, os pro*ecteis &anam a#eocidade 3 0oca e, nas de cano estriado, o mo#imento de rota+ãonecessrio 3 sua esta0ii$a+ão. As partes da ama são a c(mara, aconcord(ncia e a parte estriada. A ama termina posteriormente, na 0oca.

Alma estriada 4 Desi&na+ão de uma ama que em parte ' sucada porestrias.

Alma lisa  4 Desi&na+ão de uma ama cu*as paredes sãocompetamente isas, da c(mara 3 0oca.

Alto e?plosivo  Gm e/posi#o cu*a caracter-stica ' a detona+ão, isto', a propa&a+ão da %rente de reac+ão, tem #eocidade superior 3#eocidade do som. As #eocidades das reac+6es destes e/posi#osconecidos, são normamente da ordem de #rios 2 a H qui)metros por se&undo.Alvo  Desi&na+ão &en'rica de um quaquer ser ou o0*ecto mecanismo, rea demarcada desenada numa cartoina, etc. que se pretende atin&ir, em princ-pio, ;no centro< com 0aas ou outros pro*'cteis. Os a#os podem ser estticos ou m)#eis e, se m)#eis, podem mo#er4se com #eocidade que #ão de uns poucos qui)metros por ora a #rias #e$es a #eocidade do som. Podem encontrar4se na

atmos%era, na super%-cie do soo ou da &ua ou a0ai/o destasuper%-cie e podem ter um mo#imento &uiado ou não. Podem ainda

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dispor de protec+6es muito #ariadas, incuindo armadurase/tremamente resistentes.

Alvo 'omot$tico  A#o de tamano in%erior ao norma que se

utii$a quando as carreiras de tiro não permitem a e/ecu+ão de tiro 3sdist(ncias pretendidas. As suas dimens6es são cacuadas se&undo ae/pressão7

D Dimensão norma do a#o conecidoDV dV Dispersão 3 dist(ncia pretendida

D Dispersão para a dist(ncia do a#oconecido

Amortecimento  4 A a0sor+ão da ener&ia de recuo de uma arma.Com armas de 0aa ' %eito peo corpo do atirador. "as pe+as deartiaria ' %eita pea ac+ão con*unta do %reio de amortecimento, dorecuperador e dos atritos entre as partes recuantes e as partes %i/as da pe+a.Pode tam0'm ser considerado como a re&ua+ão de um sistema decontroo que ser#e para que quaisquer oscia+6es na sua sa-da

#enam a anuar4se automaticamente.

Mn!ulo de *ueda duma coron'a  "uma espin&arda, ' o (n&uoque o ei/o do coice da corona %a$ com o ei/o do cano.Dentro dos imites prticos, quanto maior este (n&uo, maior o sato emenor o coice transmitido ao atirador.

Aparel'o de pontaria  4 Desi&na+ão &en'rica dos equipamentosmec(nicos, )pticos ou eectro)pticos que são usados na pontaria dasarmas, para esta0eecer as inas de mira.Os apareos de pontaria das armas pesadas, e nomeadamente os damaioria das pe+as de artiaria modernas, são %requentementesistemas compe/os destinados a permitir, em comando oca, occuo dos (n&uos de a#an+o. "as espin&ardas, pistoas, etc, os apareos de pontaria são sempre

dispositi#os reati#amente simpes, em0ora por #e$es e/tremamente precisos. Estes, se constitu-dos inteiramente por componentes

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D / dV

d

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mec(nicos, constituem sistemas do &'nero miras meticas. Secont5m espeos trata4se de a+as de re%e/ão. Se usam entes, trata4se das camadas miras teesc)picas ou de apareos de #isãonocturna. Os de nature$a eectro)ptica constam das camadas miras

aser.

Apontar 4 Por de%ini+ão ' a ac+ão de diri&ir e controar uma arma por %orma a que os pro*ecteis disparados #enam atin&ir um centrodo a#o. Consiste no esta0eecimento de uma certa posi+ãotridimensiona do cano da arma em rea+ão a uma re%er5ncia especiaou se*a, no esta0eecimento de uma ina de pontaria. "o tiro com pe+as de artiaria trata4se de mo#imentar o cano emtorno de tr5s ei/os, o ei/o de ee#a+ão, o ei/o de a$imute, ee#a+ãoou marca+ão e o ei/o que possi0iita a ori$ontaidade dos mun6eso ei/o de correc+ão de cantin&. Para que isto se*a %eito e%ica$mentee em con%ormidade com as tcticas modernas, torna4se imperioso,quase in#aria#emente, o uso de dispositi#os au/iiares de ccuo ede ser#o4sistemas que, em con*unto, e%ectuam automaticamente a%un+ão de apontar as armas, em %un+ão das coordenadas e as

#eocidades do a#o as camadas direc+6es do tiro 4, sem que se*anecessrio esta0eecer inas de mira. Aqui, portanto, a no+ãocssica de apontar não ' sequer utii$ada. "o tiro de precisão %eito com armas portteis equipadas com mirasmeticas, o acto de apontar de%ine4se como o ainar do oo com aa+a e com o ponto de mira e, portanto, parado/amente, nem incui&eramente, a #isão cara do a#o, uma #e$ que, neste processo, ooo ' %ocadoacomodado so0re o ponto de mira. Gma outracaracter-stica da t'cnica do tiro de precisão ta como ' e%ectuado peos 0ons atiradores, tem a #er com o %acto de o disparo se inte&rarcom o apontar da arma numa opera+ão Nnica, interdependente, semdescontinuidades, #indo o disparo a resutar de um re%e/ocondicionado. "o tiro de precisão %eito com armas portteis equipadas com mirasteesc)picas ou apareos de #isão nocturna, não se pondo o

 pro0ema de %oca&em do oo uma #e$ que as ima&ens da mira e doa#o aparecem no mesmo pano )ptico, a tare%a ' muito mais %ci,

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 0astando que a mira este*a 0em re&uada para que o resutado da pontaria se*a 0om. "o tiro de precisão %eito com armas portteis equipadas com mirasaser, o processo ' competamente di%erente. Aqui, o atirador imita4

se a diri&ir o %ei/e de u$ emitido pea mira para o oca que queratin&ir e, isto 0em %eito, 0asta4e reai$ar o disparo, dado que oa$eramento da mira de#e 3 partida &arantir que os impactos ocorramapro/imadamente no ponto assinaado peo %ei/e uminoso. "o tiro com armas de ca+a e com armas de tiro a pratos, em0ora oapareo de pontaria se*a semeante, o processo de apontar 'competamente di%erente. Dado que aqui se trata em princ-pio dea#os mo#eis, 3 partida torna4se )0#ia a necessidade de o atirador sercapa$ de identi%icar permanentemente a posi+ão e a direc+ão domo#imento dos a#os, para o que tem de %ocar a #isão so0re ees. Kde considerar aqui o %acto de que a dimensão t-pica de uma 0a&adaser#e precisamente para compensar os pequenos erros an&uares de pontaria que o atirador possa cometer. Aqui, dada a e/ist5ncia deuma componente trans#ersa do mo#imento do a#o, torna4se o0#ia anecessidade de o atirador diri&ir os pro*'cteis para uma posi+ão

%utura. Tendo em conta estas considera+6es ' %ci entender ast'cnicas usadas neste tipo de tiro e que podem ser descritas comose&ue. Em quaquer dos casos o atirador mant'm a sua #isão %ocadano a#o e, sem propriamente se preocupar com o direccionamento daarma, dei/a que se*a a pr)pria adapta+ão desta arma 3 sua anatomia,a proporcionar, automaticamente, aquee direccionamento.O disparo ' depois e/ecutado, ou com a arma apontada para um ponto estimado, %rente do a#o ou, no momento em que a armaaponta para o a#o, durante um mo#imento cont-nuo e sua#e de#arrimento, que ' iniciado com a arma a apontar para um pontoa&ures atrs dee e que perse&ue por %orma a acompan4o e autrapass4o. Esta Ntima t'cnica ' a mais usada.

Apresenta%o - K uma opera+ão da aimenta+ão de uma arma e queconsiste em coocar, de cada #e$, um dos cartucos introdu$idos no

dep)sito, no camino da pe+a que o 4de introdu$ir na c(mara.

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Arma 4 Gm o0*ecto ou sistema que pode ser usado peo omem, paraa ca+a, para a de%esa ou ataque a outros seres ou sistemas, em #riasmodaidades desporti#as ou ainda para %ins Ndicos.De notar que uma %aca de co$ina, um marteo, uma 0en&aa ou uma

 0ota e as pr)prias mãos podem ser armas, quando usados comdeterminados intentos e consci5ncia. "o (m0ito deste tra0ao, o termo ' usado %requentemente comoa0re#iatura de arma de %o&o.

Arma de ac%o directa dos !ases - Arma automtica que apro#eitauma parte dos &ases produ$idos pea de%a&ra+ão da car&a, %a$endo4os actuar so0re uma pe+a especia o 5m0oo que comanda a cuatra.

Arma de ac%o indirecta dos !ases - Arma em que a cuatra estapenas %ortemente encostada ao cano pea ac+ão da moarecuperadora que tem o seu ponto %i/o na armadura.

Arma de Ar Comprimido  Desi&na+ão &en'rica das armas em quea propusão dos pro*'cteis resuta da e/pansão, no cano, de uma

determinada quantidade de ar ou anidrido car0)nico comprimido.

Arma autom2tica 4 Gma arma que, quando de#idamente municiada,%a$ tiros sucessi#os a partir do momento em que se actue nomecanismo do &atio, at' que este dei/e de ser actuado ou at' seaca0arem as muni+6es no carre&ador, tam0or ou na %ita deaimenta+ão. Isto ', uma arma que reai$a automaticamente todas asopera+6es do cico de %uncionamento, enquanto o &atio se manti#er pressionado. Gma caracter-stica importante destas armas, ' o ritmode %o&o que produ$em. K no conte/to das armas automticas, dado o peri&o eminente de ocorr5ncia de acidentes do &'nero ;cooZ4o%%< oudisparo por auto4i&ni+ão, correspondendo este termo a uma anomaiano %uncionamento de certas armas de %o&o, em particuar das armasautomticas, deri#ado a, ap)s uma on&a s'rie de disparos e aoconsequente so0reaquecimento, o qua e#a ao aquecimento

e/cessi#o do in#)ucro metico e da car&a, poder ocorrer a i&ni+ão

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da sua car&a de p)#ora e portanto o disparo que se encontram osconceitos de c(mara a0erta e c(mara %ecada.As armas automticas cassi%icam4se quanto 3 %orma como se operamos seus automatismos nas se&uintes casses7

• Opera+ão com o comando e/terno• Opera+ão a &s• Opera+ão a &s de uma arma de tam0or• Opera+ão por in'rcia da cuatra• Opera+ão por recuo• Opera+ão com tra#amento semi4r-&idoEstes automatismo são o0tidos7

•  "as armas com opera+ão com comando e/terno, atra#'s daactua+ão de uma %or+a motri$ ;e/terior< que no caso das armasmodernas ' %ornecida por um motor e'ctrico ou idruico.

• Em todos os restantes sistemas de armas automticas, peoapro#eitamento de uma pequena parte da ener&ia i0ertada peos propusantes da muni+ão usada no disparo precedente.

E/istem armas automticas nas cate&orias se&uintes7• Pistoas ?etraadoras• Espin&ardas de Assato• ?etraadoras• Pe+as de Artiaria

Arma 5ranca  4 Gma arma que, constando essenciamente de uma(mina, se destina 3 uta corpo a corpo e com a qua ' a %or+a pr)priado com0atente que produ$ os %erimentos. O termo ;0ranca< de#e4se 3

cor do materia 4 o a+o 4 de que são %eitas estas armas. Gma arma 0ranca pode ser ;de ponta<, ;de &ume< ou ;de ponta e &ume<,con%orme a por+ão ou por+6es da amina que, primariamente, sedestina a ser usada.

Arma curta and !un  Desi&na+ão &en'rica do con*unto dasPistoas, re#)#eres e e#entuamente outras armas de dimens6esmuito redu$idas, conce0idas para poderem ser %acimente apontadase disparadas com a penas uma mão. Estas armas o%erecem

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adicionamente as #anta&ens de, se necessrio ou con#eniente, a sua posse poder der %acimente ocutada peo #esturio e de o seutransporte ser reati#amente muito c)modo.

Armador 4 Gm componente do mecanismo de armar. K a pe+a que%i/a o percutor ou o cão do mecanismo de percussão na posi+ão dearmado e na qua o mecanismo do &atio #ai actuar, %a$endo comque ee i0erte o percutor, para este reai$ar a percussão.Arma de fo!o 4 Termo &en'rico que desi&na um quaquer en&enoem que se usam as press6es dos &ases &erados na queima dum propusante dentro de um tu0o resistente, %ecado numa dase/tremidades, para pro*ectar um ou mais pro*ecteis, pea outrae/tremidade. Gm sin)nimo deste, ' o termo ;Arma Piro0a-stica<.

Arma li!eira( ou port2til 4 Gma arma 4 arma de %o&o, canão semrecuo ou an+ador indi#idua de &ranadas %o&uete 4, que se destina aser transportado e utii$ado por um s) indi#-duo. "esta cassi%ica+ãoca0em as pistoas, re#)#eres, espin&ardas, pistoas metraadoras,a&uns morteiros dos cai0res mais pequenos e uma parte das armas

de propusão por reac+ão, destinadas ao com0ate anti4carro por%or+as de in%antaria.

Arma de impulso  Desi&na+ão &en'rica das armas em que os &asesque ser#em 3 propusão dos pro*'ctieis, encontrando4seencerrados dentro dum cano, impusionam simutaneamente a armaem sentido contrrio, naquio que se di$ ser o recuo desta.

Arma de press%o de ar  4 Gma arma i&eira, do &'nero arma deimpuso, mas em que propusão do pro*'cti ' %eita não por &ases%ormados na queima dum propusante, mas sim por ar ou anidridocar0)nico CO2  pr'4comprimidos. Estas armas podem %uncionar dequatro %ormas distintas7• na primeira o disparo #ai i0ertar um 5m0oo que, por ac+ão

duma moa pr'4comprimida, a#an+ando rapidamente dentro dum

ciindro onde se comprime a quantidade de &s necessria. Estesistema, em0ora permita &randes #eocidades 3 0oca, tem o &ra#e

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incon#eniente de %a$er com que a arma tena uma &randeinsta0iidade no instante do disparo, em #irtude do rpidomo#imento do 5m0oo e da moa que são corpos com uma massaconsider#e. Este %acto torna estas armas incapa$es para a

reai$a+ão de tiro ao a#o,•  "a se&unda, e/iste tam0'm um 5m0oo e uma moa mas, para

o0star ao incon#eniente do sistema anterior, e/iste uma massaque, durante o disparo, se desoca em sentido contrrio, por%orma a que o centro de &ra#idade da arma se mantena muitoapro/imadamente constante. Este sistema permite uma quaidadedo tiro muito superior 3 do sistema anterior, se 0em que in%erior 3dos sistemas se&uintes,

•  "a terceira, a arma disp6e de um dep)sito ci-ndrico onde um5m0oo, comandado por uma aa#anca, comprime uma certaquantidade de ar. "o disparo, i0erta4se uma esp'cie de marteo percutor que #ai 0ater numa ##ua, assim se i0ertando o &scomprimido que ' então canai$ado para o cano. Este sistema,aparte a possi0iidade de ser a&o perme#e a um certo des&astedo 5m0oo re%erido e requerer um certo es%or+o muscuar para

cada disparo, permite de %acto disparos de &rande quaidade,•  "a quarta, a arma tem associado um dep)sito de anidrido

car0)nico ique%eito que comunica com uma c(mara dotada deuma ##ua semeante 3 do caso anterior. O %uncionamento gdepois semeante ao anterior e aparte a necessidade de dispor deuma 0oti*a &rande de CO2  e a possi0iidade de a#er i&eiras#aria+6es no %uncionamento, com #aria+6es na temperaturaam0iente, os disparos podem ser tam0'm de &rande quaidade,

• As armas de pressão de ar utii$am4se actuamente apenas com%inaidades desporti#as ou Ndicas.

Armar  4 "as armas de carre&ar pea cuatra como * anti&amente,nas armas de carre&ar pea 0oca, ' a ac+ão que consiste em e#ar o percutor ou o cão a %icar retido peo armador, com a moa rea moa,espira ou de (mina, do mecanismo de percussão que ' respons#e

 pea impusão do cão ou do percutor durante a percussãocomprimida onde %ica pronto a a&ir, se a cauda do &atio %or

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actuada. Esta ac+ão pode constar da manipua+ão directa do cão ou percutor ou ser o resutado indirecto da manipua+ão norma da arma para a preparar para o disparo. "as armas de repeti+ão, ' essenciamente a mesma ac+ão, mas '

apenas uma das opera+6es que decorrem automaticamente damanipua+ão da cuatra, para reai$ar o cico de %uncionamento. "as armas automticas e semi4automticas, ' apenas uma das ac+6esacess)rias ao cico de %uncionamento destas que decorrem domo#imento para trs ou para a %rente da cuatra. A e/istir emquaquer destes tipos de armas um mecanismo de se&uran+a, a suamanipua+ão para a posi+ão de se&uran+a de#e ou impedir a ac+ão dedisparar ou mesmo a pr)pria ac+ão de armar. "outras a pr)pria ac+ãode armar %a$ com que, automaticamente, a arma %ique em se&uran+a. "a espoeta de um pro*'cti, 0om0a, m-ssi ou mina, ' a ac+ão quedecorre entre os seus componentes e que consiste em, na ocasiãoapropriada, tornadas * desnecessrias a se&uran+a dearma$enamento, se&uran+a de queda, etc, mudar a condi+ão daespoeta de ;se&ura< para a condi+ão de pronta a %a$er a inicia+ão dore%or+ar eou do re0entador do en&eno onde essa espoeta este*a

montada.O armamento das espoetas %a$4se como resposta a um dos se&uintes&'neros de est-muos7• Tempo medido num mecanismo de reo*oaria ou por um

dispositi#o pirot'cnico,• Gm con*unto de %or+as que actuam nos seus componentes

mec(nicos %or+a de set40aZ, %or+a centr-%u&a, de resist5ncia doar, etc, que dão in%orma+ão inequ-#oca so0re o am0iente onde oen&eno se encontra,

• A rota+ão, num determinado nNmero de #otas, de um ei/ocomandado por um pequeno 'ice, que ' actuado pea correntede ar que incide so0re o en&eno durante a sua tra*ect)ria,

• A aimenta+ão, com corrente e'ctrica, de certos circuitos,e'ctricos ou eectr)nicos.

• Da opera+ão de armar, consta %requentemente o ainamento dos

eementos e/posi#os da cadeia e/posi#a, entre si ou com outroscomponentes, o %ecamento de interruptores e'ctricos, etc.

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Arma de repeti%o 4 , essenciamente, uma arma pro#ida com umdep)sito para #rias muni+6es ou um ao*amento para um carre&adore que disp6e de um mecanismo de repeti+ão, a %im de que não se*a

necessria, como acontece numa espin&arda de carre&ar pea cuatra,a opera+ão de carre&amento e%ectuada manuamente entre tirossucessi#os.Esta casse de armas constitui de certa %orma um est&io primiti#o daespin&arda semi4automtica, distin&uindo4se desta porque requermanipua+ãoac+ão manua da cuatra entre tiros, para reai$ar partedos passos do cico de %uncionamento.Por outro ado por'm, a ri&ide$ intr-nseca durante os disparos, dea&umas armas deste &'nero, %a$ deas armas e/cepcionamentecapa$es como armas de tiro de precisão.

Arma semi-autom2tica 4 Gma arma que, enquanto municiada, %a$um disparo por cada actua+ão do mecanismo do &atio, sem que se*anecessrio e%ectuar quaquer outra opera+ão do seu cico de%uncionamento. Isto ', uma arma em que todas as opera+6es do cico

de %uncionamento, 3 e/cep+ão do disparo, se reai$amautomaticamente.A &uerra moderna e os outros &'neros de con%ronto armado, requer#oumes de %o&o, nomeadamente em situa+ão cr-ticas, que * não podem ser satis%eitos com armas de repeti+ão. Da- a adop+ão&enerai$ada peas 9or+as Armadas de todos os Pa-ses, como armasde 0aa, de armas automticas e semi4automticas. Em compensa+ão, perdeu4se os padr6es de ata consist5ncia do tiro que era poss-#ereai$ar com 0oas armas de repeti+ão.As armas semi4automticas e/istentes, podem ser cassi%icadasquanto 3 %orma como operam os seus automatismos, nas se&uintescasses7• Opera+ão a &s• Opera+ão por in'rcia da cuatra• Opera+ão por recuo

• Opera+ão com tra#amento semi4r-&ido

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Juaquer que se*a o sistema de opera+ão, nestas armas o conceito detra#amento da cuatra ' a&o di%erente do mesmo conceito para asarmas de tiro simpes e armas de repeti+ão. Com e%eito, nas armassemi4automticas o tra#amento da cuatra s) perdura at' o pro*'cti

ter atin&ido um determinado ponto do cano em que as press6es dos&ases * desceram 0astante a0ai/o da pressão m/ima.Os automatismos são o0tidos em todas estas armas peoapro#eitamento de uma pequena parte da ener&ia i0ertada peo propusante da muni+ão em cada disparo.E/istem armas semi4automticas nas se&uintes cate&orias7• Pistoas•

Espin&ardas a maior parte das espin&ardas de assato tam0'm podem %a$er tiro automtico.• Pe+as de artiaria.

Arrastamento do !atil'o  Gm termo da tecnoo&ia do tiro de precisão. Desi&na o de%eito que se encontra em a&uns dosmecanismos do &atio, dos &'neros8 &atio sem %o&a, &atio com%o&a e &atio com dupa %o&a, e que se mani%esta e/actamente

antes do ponto em que o disparo de#e ocorrer, ta que o atiradorsente, mais ou menos nitidamente, um atrito, um ;arrastar<, entre as pe+as deste mecanismo. Este de%eito, que ' totamente inaceit#e,at' por ser cr-tico o momento em que ocorre, uma #e$ que inter#'m&rosseiramente na aten+ão que o atirador est a prestar 3 pontaria, pode ser 3s #e$es corri&ido atra#'s de a%ina+6es do mecanismo mas,noutros casos, s) pode ser soucionado por um 0om armeiro.

A,eramento  ,eroin!  A opera+ão de a*ustar o apareo de pontaria de uma arma i&eira, que tem em #ista permitir ao utii$adoratin&ir uma dada $ona dum a#o, a uma dada dist(ncia a dist(ncia para a qua a arma %ica ;a$erada< 4, com um m/imo de precisão,apontado e/actamente ao centro da $ona de pontaria seeccionada pre#iamente. Com o a$eramento não de pode por'm, in%ei$mente,o0ter quaisquer e%eitos na meoria da consist5ncia do tiro.

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Ja!ada  O con*unto das 0a&as em princ-pio %eitas de cum0o ri*o  de uma muni+ão cartuco de ca+a. O disparo de um destescartucos pro*ecta uma matri$ de es%eras de cum0o ri*o os 0a&osou cum0os que, dadas as pequenas di%eren+as da resist5ncia do ar

so0re cada um, se #ai aar&ando radiamente e em pro%undidade aoon&o da tra*ect)ria dessa matri$. Principamente esta dispersão em pro%undidade, %a$ com que, em compara+ão com o tiro em que se pro*ecta um Nnico pro*'cti, a pro0a0iidade de atin&ir um a#o emmo#imento se*a muito aumentada.Os di(metros apro/imados da 0a&ada, em cent-metros, dependente 'caro do estran&uamento do cano coZe, são os indicados na ta0ease&uinte7

Ja!os  Tam0'm desi&nados cum0os de ca+a, são os pro*'cteises%'ricos da muni+ão cartuco de ca+a. Estes 0a&os são %eitos deuma i&a de cum0o e $inco ou cum0o e antim)nio, camadacum0o ri*o.Aparte as %ormas irre&uares dos primeiros pro*'cteis proporcionados

 pea "ature$a do omem pedrasQ, se %i$ermos a compara+ão, do ponto de #ista aerodin(mico, com os outros pro*'cteis modernos das

Dist(ncia metros

1 1= 2 2= : :=

;coZe< docano

Di(metro da a&ada em Cent-metros

Ci-ndrico => 1 FF 1= 122 1>

Ci.meorado

:F == 2 FH 1 12>

h coque :> >H > F H 11=

coque :1 >> =F : H 1F

f coque 2 :H =2 F2 11

9u coque 2: :: >= =H = H>

1H:

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armas de %o&o, esta sua %orma es%'rica ' a pior poss-#e. Para *, a suatend5ncia para rodopiar so0re si pr)prios se&undo uma direc+ãoaeat)ria, torna as suas tra*ect)rias muito impre#is-#eis. Depois, a suadensidade secciona, por mais ata que se*a a densidade do materia

de que se*am %eitos, ' muito 0ai/a, da- resutando que a resist5nciado ar que actua nees durante as tra*ect)rias, e/erce desaceera+6esmuito &randes.Dada esta reati#amente &rande in%u5ncia da resist5ncia do ar noa#an+o destes pro*'cteis, ' certamente oportuno mencionar aqui quenão %a$ nenum sentido tentar, peo aumento das car&as de p)#ora,tentar aumentar a #eocidade inicia das 0a&adas com o intuito demeorar o tio, pois esses aumentos de #eocidade rapidamente sedissipam perante uma resist5ncia do ar que dupica com essesaumentos de #eocidade.

Jai?o e?plosivo  Por de%ini+ão, ' um e/posi#o em que a#eocidade de reac+ão e/posi#a ' in%erior 3 #eocidade do som namat'ria e/posi#a ainda intacta. "a reaidade, as #eocidades das reac+6es e/posi#as destes

e/posi#os, nas condi+6es normais de utii$a+ão a press6es m'diasda ordem dos > Z&cm2, são da ordem das de$enas decent-metros por se&undo.E/actamente por isso, estes e/posi#os i0ertam ener&ia de uma%orma reati#amente enta, o que e#a 3 %orma+ão de press6es queaumentam pro&ressi#amente. "as suas apica+6es como propusantesem muni+6es de armas de %o&o e em motores de %o&uete por ser estaa sua principa apica+ão, o termo 0ai/o e/posi#o ' praticamentesin)nimo de propusante, estes e/posi#os queimam ao on&o de per-odos reati#amente on&os, da ordem dos poucos miise&undos oud'cimos de miise&undo.A sua reac+ão e/posi#a distin&ue4se tam0'm da dos atose/posi#os, por a#er transmissão de caor ao on&o do materiae/posi#o, a acompanar esta reac+ão.Os 0ai/os e/posi#os mais usados nas muni+6es das armas de %o&o e

dos can6es sem recuo, são as p)#oras qu-micas ou propusantesomo&'neos.

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Os 0ai/os e/posi#os mais usados em pequenos motores de %o&uete,tais como os que se empre&am em m-sseis e &ranadas %o&uete, são oscamados propusores etero&'neos.

Jala - o pro*'cti inerte constru-do praticamente na totaidade doscasos apenas com materiais meticos e portanto inertes, de di(metroat' 1=.2> mm .VV, da muni+ão de pistoa, espin&arda, pistoametraadora, metraadora, etc. Dada a %un+ão &enerai$ada entre a&rande maioria dos apenas iniciados, *usti%ica4se ta#e$ camar aquia aten+ão para o uso incorrecto do termo ;0aa<, para desi&nar asmuni+6es das armas re%eridas. A ;0aa< ' e#identemente, apenas umcomponente duma destas muni+6es, aquee que se pro*ecta emdirec+ão ao a#o. As 0aas podem ser %ormadas de um Nnico corpometico p.e. a 0aa u0ri%icada ou a 0aa estriada ou, como ' muitomais %requente, por mais de um eemento, caso em que se trata dascamadas 0aas compostas.O termo 0aa apica4se no entanto apenas quando os pro*'cteisdescritos %oram conce0idos para disporem de esta0iidadecapacidade que o pro*'cti tem de manter4se com uma das

e/tremidades apontada para a %rente ao on&o dessa tra*ect)ria, isto ', para manter apro/imadamente constante o seu comportamento, como seu ei/o on&itudina apro/imadamente coincidente com a tan&entea essa tra*ect)ria &irosc)pica ' a %orma de esta0iidade de pro*'cteisque resuta de, quando um corpo est animado de mo#imento derota+ão em torno dum dos seus ei/os, a direc+ão espacia desse ei/otender a manter4se inaterada. Os pro*ecteis, como estes, masconce0idos para usu%ru-rem de esta0iidade aerodin(mica je aesta0iidade que resuta de, considerando o sentido do mo#imento, oseu centro de &ra#idade, %icar sensi#emente 3 %rente do seu centro de pressão, desi&nam4se por %ecettes. Os materiais empre&ues, e aconstru+ão de cada um dos componentes e a correspondenteor&ani$a+ão do seu %uncionamento, em particuar no contacto com oa#o, ' o que distin&ue os #rios &'neros de 0aas que são descritasnos arti&os se&uintes.

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Jala de 5orrac'a  4 Gma 0aa %eita de 0orraca sint'tica que 'empre&ue em muni+6es especiais que se destinam a ac+6es do tipocontroo de mutid6es, onde ' usada como um meio de dispersão das pessoas peos e%eitos #ioentos, em0ora normamente não etais, que

esse uso impica. De ter em aten+ão no entanto que a ener&ia cin'ticadesta 0aa, a pequenas dist(ncias, ' ta que pode pro#ocar a morte deum indi#-duo, se disparada directamente so0re ee.

Jala de pl2stico 4 Apro/imadamente o mesmo que 0aa de 0orraca,com e/cep+ão do materia empre&ue no seu %a0rico que ' neste casouma esp'cie de nkon.

Jala e?pansiva   Gma 0aa de muni+ão de ca+a &rossa que 'constru-da tendo em #ista o aumento do poder de coque que se poderetirar da de%orma+ão controada da sua ponta no coque com uma#o, por %orma a que essa ponta %ique com um di(metro %rancamentesuperior ao ori&ina, isto ', conse&uindo %a$er com que a 0aa tenda aso%rer, no impacto no a#o, uma de%orma+ão consider#e atra#'s docoapsorompimento parcia da camisa e do esma&amentoe/pansão

controadoa do nNceo, mantendo a partir da-, apro/imadamente,essa %orma.Tudo isto sem que a*a desa&re&a+6es consider#eis dos materiais dacamisa e do nNceo e, portanto, &randes perdas do seu peso ori&ina.Gma ta de%orma+ão condu$ normamente a que ea #ena a pararnum espa+o reati#amente curto e a i0ertar portanto com &rande pot5ncia, a sua ener&ia restante.Por #e$es, para %aciitar ou tornar mais rpida a dita e/pansão, certas 0aas empre&am na ponta um componente especia camado ume/pansor.K de uma 0aa que %unciona desta maneira no oca apropriado daanatomia dum anima, que se di$ que tem um &rande poder decoque. Tendo em conta, ' caro, que dadas as di%eren+as %isio)&icasde esp'cie anima para esp'cie anima, isto impica que a*a uma&rande #ariedade de 0aas e/pansi#as a escoer e empre&ar

con%orme as esp'cies a que se destinam.

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K no entanto de notar o empre&o que se %a$ actuamente de 0aassemeantes em muni+6es de pistoa, pretendendo4se com estasconse&uir um maior poder derru0ante, atra#'s da com0ina+ão dose%eitos de uma penetra+ão su%iciente, com o de um poder de coque

i&uamente consider#e.O uso de 0aas e/pansi#as em ac+6es de &uerra, %oi primeiramente proi0ido pea Con#en+ão Internaciona de Waia, de 1FHH.

Jala slida  Gma 0aa destinada 3 ca+a das esp'cies maiores e mais;peri&osas<. 9unciona atra#'s da capacidade de, sem se de%ormar ouapenas com um m-nimo de de%orma+ão, #encer todas as resist5nciasque os tecidos do anima incuindo a maioria dos ossos 4, possamo%erecer, no tra*ecto para o )r&ão #ita #isado.K sempre uma 0aa de ponta rom0a para uma meor manuten+ão dadirec+ão ori&ina, aquando da per%ura+ão dos tecidos do anima e de&rande cai0re, dada a corpu5ncia e a resist5ncia das esp'ciesre%eridas.K uma 0aa %eita de um Nnico corpo como a 0aa de co0re puroconce0ida ori&inamente peo %amoso ca+ador portu&u5s, o ?estre

os' Parda 4, ou uma 0aa composta com uma camisa muito espessae resistente a en#o#er e a reter %irmemente um nNceo de materia 0astante ri*o.Em quaquer dos casos, de#e ter uma densidade secciona tão &randequanto poss-#e. Isto para e con%erir uma &rande capacidade de penetra+ão para que ;e pese o ra0o<, no di$er deste ca+ador 4.

Jal3stica  "as armas de %o&o con#encionais, quando se e%ectua umdisparo, o propusante p)#ora do cartuco queima muitorapidamente e produ$ &rande quantidade de &ases a ata temperatura.Esses &ases, con%inados como estão, criam atrs do pro*'cti ou pro*'cteis 4, muito rapidamente, press6es muito atas. A sua e/pansãocria %or+as que #ão pMr em mo#imento o pro*'cti, aceerando4o e%a$endo4o &anar uma &rande #eocidade at' 3 0oca do cano.A- ce&ado, o pro*'cti sai para a atmos%era. Os &ases #ão continuar

ainda durante um certo espa+o a actuar nee, aceerando4o ainda maisum pouco mas, se a sua sa-da do cano não %or ;sim'trica<, imprime4

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e impusos tendentes a pertur0ar o seu desocamento recti-neo,uma #e$ que * dei/ou de 0ene%iciar do suporte do cano. Dada a pressão a que estão su0metidos e a sua muito menor densidade, aoe/pandirem4se, os &ases &anam #eocidades superiores 3 do

 pro*'cti e ce&am a utrapass4o. "essa ocasião, o contacto dos&ases com o ar atmos%'rico cria #rios %en)menos t-picos que setradu$em, &rosso modo, na %orma+ão de camas e ru-do. Dada, noentanto, a sua muito pequena in'rcia, a nu#em de &ases perde#eocidade muito rapidamente e #em a ser utrapassada peo pro*'ctique, %inamente, passa a estar somente em contacto com a atmos%era.A partir daqui, para a'm da atrac+ão terrestre, e dada a sua#eocidade muito ata, o pro*'cti #ai encontrar pea %rente uma&rande %or+a desaceeradora, a da resist5ncia do ar. Lai i&uamente%icar su*eito a outros e%eitos dado que a atmos%era não ' um meioesttico e que o seu mo#imento de rota+ão a ata #eocidade o o0ri&aa comportamentos espec-%icos.9inamente, se ce&a ao encontro com o seu a#o, com uma dada#eocidade restante, #ai ser posta 3 pro#a a sua capacidade de penetra+ão e de reai$ar os e%eitos ;terminais< para que %oi

conce0ido.9en)menos semeantes, em0ora distintos, ocorrem nos disparos etra*ect)rias dos ;pro*'cteis< das muni+6es das armas de propusão por reac+ão e dos an+adores de &ranadas4%o&uete.A 0a-stica ' a ci5ncia que estuda as %or+as actuantes so0re os pro*'cteis e os %o&uetes e os correspondentes mo#imentos destes,nos #rios meios onde ees t5m mo#imento, isto ', desde a sua posi+ão inicia dentro das armas ou an+adores, at' ao seuatra#essamentopenetra+ão dos a#os que são supostos atin&ir.Dada a di#ersidade da nature$a desses meios e a consequente muitodi#ersa nature$a dos %en)menos, e/istem na reaidade #rias 0a-sticas7• a-stica interna que ' o estudo das %or+as e mo#imentos dos

 pro*'cteis enquanto dentro das armas8• a-stica interna das armas de propusão por reac+ão o estudo

dos %en)menos que ocorrem durante os disparos destas armas8

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• a-stica interna dos motores de %o&uete o estudo dos%en)menos que ocorrem dentro destes en&enos8

• a-stica interm'dia ou de transi+ão o estudo das %or+as e outrasac+6es e mo#imentos dos pro*'cteis e dos &ases do propusante,

no reati#amente pequeno percurso o&o a se&uir 3 sua sa-da da 0oca do cano8

• a-stica e/terna o estudo das ac+6es da &ra#idade e do aratmos%'rico nos mo#imentos do pro*'cti ao on&o das poss-#eistra*ect)rias8

• a-stica e/terna dos %o&uetes o estudo das tra*ect)rias destes, principamente dos de tra*ect)ria quente8

• a-stica termina o estudo das %or+as e mo#imentos dos pro*'cteis ap)s o contacto com os a#os e das reac+6es destes.

Jandoleira 4 Gm apetreco que consta essenciamente de uma tira%orte de tecido, com um recorte especia e que ' suscept-#e de #riasre&ua+6es por %orma a ser a%inada, montada e usada, emcon%ormidade com uma certa t'cnica entre um ponto de %i/a+ão no%uste duma espin&arda e o 0ra+o do atirador que suporta a arma o

 0ra+o esquerdo, no caso do atirador direito. Aparte a sua utii$a+ãomiitar por %ranco atiradores, ' empre&ue nas posi+6es de tiro deitadoe *oeos do tiro ao a#o com estas armas, onde tem a %un+ão de permitir que o dito 0ra+o %ique competamente descontra-do, umacontri0ui+ão not#e para a consist5ncia do tiro nessas posi+6es.Este uso da 0andoeira impica a sou+ão t'cnica de dois pro0emasespec-%icos. O da sua re&ua+ão correcta, dados os terr-#eis e%eitosne&ati#os que uma 0andoeira ma re&uada pode e/ercer so0re a posi+ão de tiro e do seu potencia para transmitir 3 arma osmo#imentos pusat)rios da circua+ão san&u-nea do atirador, uma #e$que %ique a e/ercer pressão so0re a art'ria umera, o que ' quasecerto acontecer principamente na posi+ão de *oeos, se a 0andoeira%or %i/ada numa posi+ão ata, perto do om0ro, eou %icar demasiadocurta e portanto a apertar e/cessi#amente o 0ra+o.Para cada uma das posi+6es a 0oa re&ua+ão da 0andoeira s) pode

ser %eita e%ica$mente atra#'s de um tra0ao sistemtico deconstru+ão da posi+ão, durante umas tantas sess6es de tiro sem

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 0andoeira, nas quais se de#er determinar peo menos o ponto emque a mão esquerda de#e %icar so0 o %uste, e a meor re&ua+ão dacapa de coice. A re&ua+ão da 0andoeira de#er então decorrerdestes dados.

O couro não ' um 0om materia para a con%ec+ão destes apetrecos, porque tende a ceder um pouco so0 o es%or+o, o que condu$,impercepti#emente, 3 trans%er5ncia do peso da espin&arda para o 0ra+o.Tam0'm pode ser desi&nado como uma tira %orte de couro, ona, outecido sint'tico que se usa como acess)rio duma espin&arda, cara0inaou pistoa metraadora, para %aciitar o seu transporte.

Jase do invlucro  K a e/tremidade anterior do in#)ucro dumamuni+ão de in#)ucro metico. Ap)s o carre&amento desta muni+ão,a 0ase do in#)ucro #ai %icar encostada 3 %ace da cuatra, que eser#e de apoio durante o disparo. A 0ase do in#)ucro tem de ser a parte deste com paredes mais espessas, uma #e$ que ' a parte maisma sustentada peo con*unto c(mara4cuatra. A %im de permitir ae/trac+ão, a peri%eria desta 0ase tem um per%i especia, que pode

incuir um 0oce re0ordo saiente em #ota da 0ase do in#)ucro dea&uns in#)ucros meticos ou uma ranura de e/trac+ão. "as muni+6es de percussão centra, ' no centro da 0ase do in#)ucroque ' cra#ada ou roscada a escor#a e nas muni+6es de percussãoanear, ' no interior da sua peri%eria que se ao*a o ane de misturai&nidora.

Jerdan  "ome de um dos primeiros in#)ucros meticos que era%a0ricado a partir de uma s) pe+a de meta sucessi#amente estirada eenca+ada, #indo a assumir a con%i&ura+ão que ' o*e a Nnicautii$ada.

Ji!orna  Gm dos componentes dos sistemas de i&ni+ão dasmuni+6es que empre&am escor#as de percussão. "a&umas escor#asa 0i&orna ' um componente da pr)pria escor#a enquanto noutras a

 0i&orna %a$ parte do in#)ucro do cartuco. Em quaquer dos casos, ocorpoin#)ucro da escor#a ' constitu-do por um pequeno corpo

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metico, em cu*o %undo, pea parte de %ora, o percutor ir 0ater. "ointerior deste corpo encontra4se uma pastia de mistura i&nidora. Ase&uira a esta, constituindo4se em apoio desta pastia, ' que %icasituada a pe+a de meta que se desi&na por 0i&orna.

A parte %ina da percussão consta na reaidade, essenciamente, doesma&amento dessa pastia de materia e/posi#o, peo percutor,entre a 0ase, entretanto de%ormada, do copo e a 0i&orna. "as muni+6es de armas i&eiras usa4se duas con%i&ura+6es de escor#ade percussão, a escor#a o/er e a escor#a erdan, sendo que a principa di%eren+a entre eas ' precisamente que na primeira a 0i&orna %a$ parte da escor#a.

Jloco da culatra  Desi&na+ão do corpo principa da cuatra, queao*a o mecanismo de percussão, ser#e de apoio ao e/tractor, etc.

Joca do cano  K a e/tremidade posterior da ama do cano. A per%ei+ão do seu aca0amento no %a0rico e o estado de conser#a+ãodessa per%ei+ão ao on&o da #ida do cano, são %actores determinantes para a consist5ncia do tiro que a arma pode produ$ir. Sendo o Ntimo

 ponto onde os pro*'cteis 0ene%iciam do apoio do cano e,simutaneamente, o ponto de sa-da para a atmos%era dos &ases do propusante, a consist5ncia do tiro a produ$ir por uma arma pode sercompetamente arruinada por quaquer imper%ei+ão ou de%eito numdos ados da 0oca, uma #e$ que, o&o a se&uir ao pro*'cti tera0andonado o cano, uma %u&a assim'trica dos &ases, de#ida a essaimper%ei+ão, actuando quando o pro*'cti * não 0ene%icia de apoio,ir pro#ocar nee, uma %orte oscia+ão. Daqui que, a prtica %requentede impe$as dum cano introdu$indo a #areta pea 0oca, que condu$necessariamente 3 produ+ão de des&astes assim'tricos dessa re&ião,se*a uma prtica a eiminar.

Joca do carre!ador  K a a0ertura do carre&ador ou tam0or, poronde se %a$ o seu municiamento.

Joca do invlucro  K a e/tremidade a0erta do in#)ucro metico por onde ' introdu$ida a car&a de propusante da muni+ão e que, nas

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muni+6es de car&a unida, ' depois %ecada peo pro*'cti. A $ona que precede a 0oca do in#)ucro ' a que primeiro se e/pande durante odisparo, a %im de &arantir a o0tura+ão para trs.

Jocel  K o re0ordo saiente em #ota da 0ase do in#)ucro de a&unsin#)ucros meticos, precisamente os que se desi&nam porin#)ucros com 0oce. "as muni+6es que t5m este tipo de in#)ucro,destina4se a7• imitar o seu a#an+o nas c(maras, aquando do seu carre&amento,• Ser a&arrado peo e/tractor da arma, para se %a$er a e/trac+ão.

Jo?er  "ome de marca de um dos primeiros in#)ucros meticos, * em desuso muitos anos, que era %a0ricado a partir de uma %oade meta enroada a %ormar um tu0o, tu0o esse a que se %i/a#am osoutros componentes da muni+ão.

Jraadeira - !uarni+ão da espin&arda cu*o %im ' a i&a+ão do canoao %uste. K constitu-da por um ane de a+o que pode ser %ecado oucom carneira. Esta Ntima tem um para%uso que permite apert4a

mais ou menos, #ariando, portanto, o aperto do cano ao %uste.

Juc'a  Desi&na+ão comum de quaquer dos ciindros de corti+a e%etro usados entre a car&a e a 0a&ada nos cartucos de ca+a ta comoestes eram carre&ados cerca de 2 ou : anos atrs. Estecomponente tina a %un+ão de reai$ar a o0tura+ão para a %rente dos&ases e de amortecer o coque do aumento 0rusco das press6es so0rea 0a&ada. "ote4se no entanto que estas 0ucas ainda se usam nesta casse demuni+6es quando se pretende a maior dispersão poss-#e da 0a&ada, para a'm ainda do que se conse&ue usando apenas um dispersor.?odernamente, estas muni+6es utii$am, em #e$ destas 0ucas, ascamadas 0ucas de pstico.Tam0'm desi&na os discos de cartão ou pstico muitas #e$es coma inscri+ão do ;nNmero do cum0o< 4, que se usa#am nestes

cartucos para e%ectuar o seu %ecamento.

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Caadeira 4 Desi&na+ão comum das espin&ardas de ca+a.

Cad+ncia de tiro - "Nmero m/imo de tiros que poderia o0ter4se deuma arma sem quaquer pausa de %uncionamento consecuti#o durante

um minuto, sem pro#ocar des&aste e/a&erado no materia.

Cai?a da culatra 4 O componente de uma arma de %o&o a que seencontra ri&idamente roscado, na sua e/tremidade posterior, o cano eem cu*o interior se mo#imenta a cuatra e se encontram outroscomponentes como o e*ector, a moa recuperadora, etc. K a cai/a dacuatra que reamente, inte&rando todos estes componentes e proporcionando4es apoio ou &uiamento, %a$ a %un+ão de darunidade ao %uncionamento da arma. A sua estrutura tem de sersu%icientemente pesada%orte e r-&ida, para suportar sem ced5ncias asenormes %or+as presentes durante os disparos e, nas armas que seusam em modaidades em que se pretende uma &rande consist5nciado tiro, para praticamente anuar as ampitudes das tors6es e a0sor#ercompetamente as #i0ra+6es do cano, produ$idas durante estes. "a maioria das armas modernas, a cai/a da cuatra tem uma a0ertura

 para a %i/a+ão do carre&ador ou do tam0or ou por onde passa a %itade aimenta+ão e uma outra atera por onde se %a$ a e*ec+ão dosin#)ucros, a *anea de e*ec+ão. ?as, por e/empo, nas espin&ardasconce0idas para o%erecerem o mais ato n-#e de consist5ncia do tiro, por e/empo nas usadas na modaidade de enc Rest modaidadeespec-%ica de tiro ao a#o, a #rias dist(ncias e onde, ao in#'s de%a$er ;1<, os atiradores tentam reai$ar a&rupamentos de,&eramente, = impactos, com a menor dimensão poss-#e e nasempre&ues em competi+ão de tiro ao a#o, a cai/a da cuatra 'constitu-da por um #oumoso 0oco de a+o, conce0ido para secomportar com um m/imo de ri&ide$ e neste 0oco e/iste apenas,no m/imo, uma a0ertura atera, a da *anea de e*ec+ão. De ta %ormaque estas armas são necessariamente apenas armas de tiro simpes,uma #e$ que estas não necessitam de a0ertura atera para %i/a+ãodum carre&ador, sendo o carre&amento %eito atra#'s da pr)pria *anea

de e*ec+ão. Tudo para que a ri&ide$ da cai/a da cuatra se*a am/ima poss-#e.

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Cali5re  4 Termo que, em termos &erais, ' usado para su&erir ascapacidades o%ensi#a ou de%ensi#a do sistema da arma considerado,capacidades estas que correspondem, em termos t'cnicos, a8 acance

e%ica$, capacidade de penetra+ão, capacidade de neutrai$a+ão, etc. "este conte/to, &rande cai0re si&ni%ica portanto &rande acancee%ica$, &rande capacidade de penetra+ão, etc. "a descri+ão de armas de %o&o e an+adores de &ranadas4%o&uete, otermo re%ere4se, &rosso modo, 3 medida do di(metro interno doscanos ou tu0os mas com si&ni%icados a&o di%erentes con%orme acon%i&ura+ão do cano7•  "as armas de cano estriado, ' o di(metro da ama medido entre

os saientes das estrias. "os pa-ses de -n&ua in&esa estedi(metro ' dado em cent'simos ou mi'simos de poe&ada..22, .22:, .:, .>=, .:=, .:=, etc e nos outros em mi-metros=.=, .2, H, etc ou em cent-metros,

•  "as pe+as de artiaria com cano de ama isa, ' simpesmente odi(metro da ama,

•  "os an+adores de &ranadas4%o&uete, ' o di(metro interno do tu0o

do an+ador,•  "as armas de ca+a, o cai0re ' dado peo adarme. "a descri+ão de muni+6es, o termo e/prime, &rosso modo, odi(metro dos seus pro*'cteis mas aqui quer se trate de muni+6esdestinadas a sistemas de arma de cano estriado ou destinadas asistemas de arma de cano iso, o cai0re desi&na sempre o di(metrom/imo do corpo do pro*'cti com a particuaridade de, para #aidar

esta de%ini+ão, se ter de considerar que nos pro*'cteis su04cai0re queempre&am um sa0ot, o sa0ot %a$ parte de um corpo isto ' o di(metroa medir ' o di(metro e/terno do sa0ot.

Cali5re nominal  K o nomedesi&na+ão por que são conecidasinternacionamente as muni+6es a usar num dado sistema de arma. "o mesmo cai0re nomina as muni+6es s) t5m de ser do mesmocai0re especi%icado, isto ', s) t5m de ter em comum as

caracter-sticas e dimens6es do in#)ucro. Ou se*a, cada cai0reespeci%icado ' conecido por um nome que ' o seu cai0re nomina.

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Esse ;nome< pode ser %ormado por um nNmero, con*unto de nNmerosou um con*unto de nNmero e paa#ra por e/empo. .:F, :4,.2/=1, .2/:H, ou o .:F specia, su%icientes para desi&narcompetamente e sem am0i&uidades a muni+ão que se apica.

Do que %oi dito pode4se, ' caro, in%erir que nas muni+6es de cadacai0re nomina, se pode usar car&as de p)#ora di%erentes e pro*'cteis de di%erentes con%i&ura+6es eou pesos mas todos os seusin#)ucros t5m de ser ri&orosamente i&uais, sendo que asespeci%ica+6es dimensionais do in#)ucro de cada cai0re nomina,são dadas em termos do seu cai0re especi%icado.K tam0'm usua di$er4se de uma dada arma que ;' de cai0re ta<empre&ando4se então para desi&nar o cai0re, o cai0re nomina damuni+ão usada, por e/empo, :. ou >.

Cama do cano  K a prepara+ão da corona de uma espin&arda pararece0er da %orma mais e/tensa, uni%orme, -ntima e est#e poss-#e, asuper%-cie e/terna da cai/a da cuatra, e por #e$es esta e parte docano dessa espin&arda. "as espin&ardas para tiro de precisão, ondese pretende e#ar ao maior potencia poss-#e a contri0ui+ão da arma

 para uma &rande consist5ncia do tiro, um 0om ;0eddin&< re#ea4seuma opera+ão particuarmente deicada mas indispens#e. W que&arantir que, durante cada disparo, a reac+ão da corona ao recuose*a tanto quanto poss-#e, sempre a mesma, para que as #i0ra+6es docano se*am sempre e/actamente i&uais. Esta re&uaridade ' portantoum contri0uto important-ssimo para a consist5ncia da arma.A cama do cano pode constar simpesmente de um entae namadeira e/ecutado com ri&or, ta que as partes meticas assentem omeor poss-#e con%orme atrs especi%icado. ?odernamente, a camado cano ' %requentemente reai$ada com o recurso a resinas ep)/idasproduto sint'tico com a consist5ncia de um -quido #iscoso quesu*eito a uma ;cura< operada por um rea&ente pr)prio em &eraaminas or&(nicas, atamente t)/icas 4, ser#e principamente paraimpre&nar teas resistentes de #rias %i0ras #idro, car0ono, Ze#ar,etc. 4, por %orma a %ormar pacas resistentes a impactos e 3 corrosão,

as quais encontram &rande apica+ão em capacetes, coetes pra40aa,etc. que se apicam com ou sem teas de %i0ra de #idro, numa ar&a

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camada, na re&ião do %uste so0 a cai/a da cuatra o Nnico pontoonde, nestas armas, as partes meticas da arma %icam em contactocom a corona 4. As partes meticas, tratadas com um;desmodante< que #ai permitir a sua separa+ão, são depois assentes

so0re a resina ainda em estado pastoso, e os para%usos de %i/a+ãoapertados com a tensão norma. Ap)s a soidi%ica+ão da resina eremo#idos os e/cedentes, a camada presente, a'm de &arantir amaior intimidade do contacto, permite, pea sua ri&ide$, que a armase torne praticamente insens-#e a poss-#eis ;mo#imentos< damadeira da corona quando su*eita a mudan+as atmos%'ricas.

C&mara  4 K a parte da ama, das armas de carre&amento anterioronde se introdu$em as muni+6es no que constitui o carre&amentodestas armas. K portanto a por+ão anterior da ama do cano.Con%orme o cai0re nomina do sistema da arma a c(mara pode terum per%i ci-ndrico ou i&eiramente tronc)nico e, ' caro, porque oin#)ucro da muni+ão tem &eramente um di(metroconsidera#emente superior ao do pro*'cti, a c(mara tem umdi(metro correspondentemente superior ao da parte estriada.

 "o conte/to da 0a-stica interna, #eri%ica4se que para ma/imi$ar ae%ici5ncia 0a-stica de um quaquer sistema de arma, de#e %a$er4secom que o #oume da c(mara se*a o menor poss-#e. "ote4se aindaque no caso de se tratar de um sistema de arma que empre&ain#)ucros meticos, tratando4se da medi+ão do #oume da c(mara para este e%eito ou por e/empo para determinar a ra$ão de e/pansão,considera4se que as paredes do in#)ucro %a$em parte da c(mara eque portanto o #oume a medir ' o do interior do in#)ucro. "o casodas armas automticas, interessando em &era que as muni+6es se*amtão curtas como poss-#e, para redu$ir o desocamento da cuatratornando mais e%ica$ o %uncionamento da arma, isto corresponde a%a$er4se sempre o poss-#e para que a c(mara se*a o mais curta poss-#e.Em todas as armas de um dado cai0re nomina, por ra$6esreacionadas com a consist5ncia do tiro, a c(mara de#e ter o menor

di(metro poss-#e para optimi$ar a centra&em do pro*'cti naconcord(ncia e proporcionar o maior apoio poss-#e aos in#)ucros

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nos disparos. ?as, por outro ado, as c(maras terão de ter di(metrossempre su%icientemente &randes para permitir sem %aas ocarre&amento das muni+6es %a0ricadas dentro das toer(ncia superiore para permitir uma e/trac+ão su%icientemente %ci, mesmo com os

canos muito quentes.

Camisa - K o componente das 0aas compostas que constitui o seuin#)ucro e/terior. A camisa ' %eita &eramente de atão, um materiamuito mais duro e resistente que o cum0o ri*o das 0aas u0ri%icadase nNceos. "as 0aas de muni+ão de espin&arda, a camisa tem como principa %un+ão, con%erir4es a resist5nciacapacidade de suportaros enormes es%or+os a que são su0metidos no contacto com as amasdos canos, aquando os disparos, disparos estes caracteri$ados peacria+ão de press6es e temperaturas ee#adas. "as 0aas de muni+ão de pistoa e de pistoa4metraadora, a principa %un+ão da camisa ' dar 3s 0aas a dure$a su%iciente para queestas, no tr(nsito entre os carre&adores e as c(maras, noscarre&amentos, desi$em sem %icarem presas em quaisquero0stcuos. "as 0aas destinadas a muni+6es de ca+a &rossa, compete

3s camisas dar um contri0uto importante na 0a-stica termina dessas 0aas, %a$endo com que, no impacto com os a#os, a sua e/pansão se%a+a so0 o meor controo, ou, no caso das 0aas s)idas, não ocorraquase nenuma e/pansão. Em quaquer dos casos mas principamente nos casos das 0aas destinadas a tiro de precisão, ascamisas requerem um %a0rico muito cuidado, uma #e$ que are&uaridade da sua espessura, em cada sec+ão trans#ersa, ' um%actor decisi#o para que o centro de &ra#idade da 0aa se situee/actamente so0re o seu ei/o on&itudina e portanto para que a suaoscia+ão na tra*ect)ria se*a m-nima.

Campos de tiro São e/tens6es de terreno destinadas 3 e/ecu+ão dotiro em campo a0erto, so0re a#os terrestres ou a'reos, comutii$a+ão de sistemas de armas não &uiadas ou &uiadas, de cai0resnormais ou redu$idos, em condi+6es pr)/imas de com0ate e com o

maior reaismo poss-#e.

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Canal de fo!o  Gm ori%-cio que se situa entre a escor#a e o interiordo in#)ucro metico duma muni+ão e por onde os produtos dae/posão da pastia de mistura i&nidora da escor#a, se introdu$em, por %orma a %a$erem a inicia+ão do i&nidor ou, directamente, da car&a

 principa. A principa di%eren+a, 3 #ista, entre uma escor#a o/er euma escor#a erdan, depois de montadas nos seus ao*amentos nas 0ases dos in#)ucros, ' precisamente que na primeira s) um canade %o&o, enquanto na se&unda dois. "ote4se que no primeiro casoo cana de %o&o %a$ de escor#a, enquanto que no se&undo os canaisde %o&o são per%ura+6es da 0ase do in#)ucro.

Cano 4 K o componente de uma arma de %o&o ou de uma arma de propusão por reac+ão que tem por %un+6es7 proporcionar o meio para o desen#o#imento do impuso so0re os pro*'cteis, o seudireccionamento para os a#os e, na maioria dos casos, para imporuma rota+ão so0re si pr)prios a %im de que #enam a 0ene%iciar deesta0iidade &irosc)pica durante as tra*ect)rias.A propusãoaceera+ão dos pro*'cteis resuta das enormes %or+asdesen#o#idas peos &ases produ$idos peas car&as dos propusantes

dentro de um #aso atamente que ' o pr)prio cano, que o%erece&randes imita+6es 3 sua e/pansão. Juando ' imprimido ummo#imento de rota+ão ao pro*'cti ao on&o da sua #ia&em no cano,este resuta da tor+ão imprimida peas estrias so0re a cinta de%or+amento ou so0re a camisa desse pro*'cti. O direccionamentoresuta da pontaria da arma que consta essenciamente do posicionamento espacia do ei/o do cano, numa direc+ão ta que o pro*'cti ao sair dee com uma determinada #eocidade, possaori&inar a tra*ect)ria 0a-stica que passa peo a#o que se pretendeatin&ir.Os requisitos da concep+ão e %a0rico dos canos resutam &eramentedos #aores das atas tens6es radiais e a/iais que t5m de suportar, doimite do peso, dum comprimento m-nimo necessrio 3 o0ten+ão deuma dada #eocidade 3 0oca e de uma ri&ide$ m-nima ta que a %e/ãoque resuta do pr)prio peso e as #i0ra+6es produ$idas nos disparos,

se situem dentro de dados imites.

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Estes requisitos, sendo todos con%ituantes entre si, tornam aconcep+ão, a escoa dos materiais e o %a0rico dos modernos canosuma tare%a muito compe/a que, peo menos nos casos dos canos para pe+as de artiaria, s) um muito redu$ido nNmero de empresas

tem capacidade para empreender.Por outro ado, os canos são as partes das armas mais suscept-#eis dedes&aste. Este des&aste acontece atra#'s de um processo camadoerosão, que consiste da atera+ão qu-mica dos a+os, ao n-#e dasamas, atera+ão que resuta do seu contacto com os &ases dos propusantes a atas temperaturas e dos atritos entre as amas e os pro*'cteis, durante os %or+amentos e passa&em dos pro*'cteis.

Cano estriado  4 Gm cano em que a parte posterior da ama 'estriada, isto ', cortada por sucos eicoidais, os ca#ados das estrias.Entre estes %icam os saientes das estrias cu*o desen#o#imentoi&uamente eicoida 3 roda das paredes da ama, ' #erdadeiramenterespons#e pea impressão de mo#imento de rota+ão aos pro*'cteisdas muni+6es que se disparam nesses canos. Estes pro*'cteis %icam a 0ene%iciar de uma esta0iidade &irosc)pica durante as suas

tra*ect)rias. parte da ama onde e/istem as estrias destes canos, cama4se a parte estriada.A maioria das armas de %o&o e das armas de propusão por reac+ão ea&uns morteiros empre&am canos deste tipo.

Cano liso 4 Desi&na+ão &en'rica dos canos de ama isa, isto ', emque a ama não ' cortada por estrias. Este tipo de cano ' utii$ado em7

• Pe+as de artiaria, normamente montadas em carros de assato,destinadas ao disparo de pro*'cteis de tipos espec-%icos,

• ?orteiros,• Espin&ardas de ca+a.

C%o 4 Desi&na+ão cssica de um componente de a&uns mecanismosde percussão, cu*o mo#imento ' caracteristicamente um de rota+ão

em torno dum ei/o pr)prio, o ;ei/o do cão<. "a&uns destesmecanismos ' o cão que #ai 0ater num percutor, para este reai$ar a

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 percussão, noutros ,quando o percutor se encontra %i/ado a ee, o cão percute directamente a escor#a. Em quaquer dos casos, na ac+ão dearmar, o cão comprime a moa rea, #indo a %icar retido peoarmador, e ' impusionado por ea para reai$ar a percussão quando

se acciona o mecanismo do &atio. Por outro ado, na&unsmecanismos encontra4se um ;cão e/terior< um cão que est 3 #ista e pode ser armado com o dedo enquanto que noutros o cão não se #5 enão se tem acesso a ee. Trata4se então de um cão interior. "a&umas das armas que empre&am destes mecanismos de percussão, o cão pode ter tr5s posi+6es7• A de armado em que a arma %ica pronta a disparar normamente,•

A de ;desarmado ou a0atido< em que se a arma esti#er carre&adae o cão rece0er uma pancada, por e/empo numa queda, a arma poder disparar4se inad#ertidamente,

• E uma interm'dia, de ;descanso ou se&uran+a< em que, em princ-pio, num acidente como este o cão estar retido,impossi0iitado de reai$ar a percussão.

Cara5ina 4 Desi&na+ão t'cnica de uma quaquer espin&arda de cano

curto menos de cerca de == cm, ori&inamente destinada ao uso portropas de ca#aaria.Em Portu&a e noutros pa-ses atinos, o termo ' usado erradamente para desi&nar quaquer espin&arda de cano estriado para uso ci#i oumais particuarmente, quaquer espin&arda de cai0re pequeno.K not#e a tend5ncia, desde uns anos para usar cara0inas ascamadas cara0inas de assato como armamento principa dose/'rcitos.

Cara5ina de assalto  Gma cara0ina conce0ida se&undo asespeci%ica+6es comuns 3s armas de &uerra e que, em particuar7• De#e ter dimens6es e peso muito redu$idos,• De#e ter capacidade para %a$er tiro semi4automtico e tiro

automtico,• De#e ser desenada para %uncionar com um m-nimo de recuo e

sato, para permitir %a$er tiro automtico com 0om controo de pontaria.

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Carre!ador  4 Gm contentor de %orma apro/imadamente paraeepip'dica direito ou i&eiramente cur#o, que se destina aarma$enar uma certa quantidade de muni+6es de uma arma de

repeti+ão, arma semi4automtica ou arma automtica e que ' usadocom a %inaidade do munic-amento dessas armas se %a$er de %ormamuito e/pedita, apenas pea introdu+ão e %i/a+ão do carre&ador naarma. "este tipo de contentor as muni+6es são empurradas para a 0oca do carre&ador para a e/tremidade que ' introdu$ida na arma, por uma moa, a moa do ee#ador do carre&ador.O arma$enamento das muni+6es nos carre&adores pode ser %eito ;emina< isto ', com umas por cima das outras, ou %a$endo um $i&4$a&.A prop)sito, ' de notar a enorme contri0ui+ão dada ao aumento de poder de %o&o das pistoas modernas, pea introdu+ão de carre&adoresque, por terem as muni+6es dispostas desta Ntima maneira sãocapa$es de acoer at' quin$e unidades.A capacidade dos carre&adores determina em 0oa parte a capacidadeoperaciona das armas em que se empre&am, nomeadamente nassitua+6es de com0ate a dist(ncias curtas, em que o #oume de %o&o '

um %actor determinante. ?as onde se pretende utii$ar ritmos de %o&oos maiores poss-#e que recorrer a armas aimentadas por %ita.Gma &rande parte das %aas de %o&o dos sistemas de arma onde seusam carre&adores, de#em4se a de%eitos ou des&astes destes, dadoque são componentes reati#amente %r&eis e %ceis de dani%icar eque, quando os seus 0ios dei/am de reter as muni+6es na posi+ãoapropriada, ocasionam as re%eridas %aas.

Carre!amento - K a ac+ão de carre&ar uma arma. O carre&amento 'tam0'm usado para si&ni%icar um dos se&uintes processos7• A introdu+ão, no in#)ucro do cartuco, da car&a principa 0uca

e pro*'cti ou pro*'cteis.• A introdu+ão dos atos e/posi#os no corpo dos pro*'cteis

 0om0as ou outras car&as Nteis.

Carre!ar 4 K a ac+ão que resuta da introdu+ão de uma muni+ão nac(mara do cano.

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Carreira de tiro  4 Gm espa+o especiamente conce0ido para a prtica de tiro, &eramente em #rias modaidades. Consiste numaconstru+ão permanente destinada 3 e/ecu+ão de tiro contra a#os

terrestres e a'reos com armas portteis de tiro tenso, cano estriado,utii$ando pro*'cteis inertes de cai0res normais.Incuem tr5s $onas7 de ser#i+os, de tiro e peri&osa. "a carreira de tiro de 2= metros podemos encontrar, por $onas7 a$ona de ser#i+os, a $ona de tiro e a $ona peri&osa.A ona de ser#i+os ' composta por7• Arrecada+ão para a#os,•

Saa de escritura+ão,• Instaa+6es sanitrias,• Sistemas de a0astecimento de &ua e ener&ia e'ctrica,• rea de reunião de pessoa,• Acesso 3 carreira de tiro.A ona de tiro compreende7• Pata%ormas para atiradores,• Espadão %ronta,• Dois espad6es ou muros aterais,• ina de a#os Nnica,• Caminos aterais para circua+ão do pessoa,• ina de a#os,• Camino trans#ersa *unto aos a#os.A ona peri&osa incui a ona peri&osa de super%-cie e a ona peri&osa #ertica.

 "a carreira de tiro de : a ona de ser#i+os ' composta por7• !a0inete do Director,• Saa de escritura+ão,• Caserna, re%eit)rio, saa de estar e co$ina, instaa+6es sanitrias,• Arrecada+6es,• O%icinas de a#os,• Sistema de a0astecimento de &ua e de condu+ão da ener&ia

e'ctrica,• Instaa+ão tee%)nica,

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• Parque de estacionamento de #iaturas,• rea de reunião do pessoa,• Acessos 3 carreira de tiro,A ona de tiro compreende7

• eito,• Pata%orma de tiro,• inas de tiro,• inas de a#os,• Espadão con#enciona,• ?uros pra40aas paraeos ao ei/o da carreira de tiro,• ?uros pra40aas ateraiso0-quos ao ei/o da carreira de tiro,

• A0ri&os dos marcadores de a#os,• Sistema de a#os,• Caminos aterais. "o que se re%ere ao Tiro Desporti#o, a parte do re&uamento da

I.S.S.9. Internationa Sport Sootin& 9ederation que se apica a

estas instaa+6es, e/pica praticamente todos os requisitos a que eas

de#em o0edecer para satis%a$er as necessidades 0sicas dos

utii$adores, nas pro#as patrocinadas por esta institui+ão.

Entretanto, a#er que pre#er outras condi+6es 0sicas, de entre as

quais se saientam as se&uintes7

• O oca de#e ser apro#ado peas autoridades encarre&ues do paneamento ur0an-stico e %icar circundado por um espa+osa#a&uardado de constru+6es que possam no %uturo impicar oa0andono da carreira, por quest6es de se&uran+a na utii$a+ão,

•O oca de#e ser su%icientemente isoado, a%im de não causar pro0emas de poui+ão sonora,

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• De#e procurar4se que a carreira não se*a constru-da so0re soosrocosos, onde a pro0a0iidade de ricocete ' muito maior,

• Onde o espa+o i#re e se&uro por detrs dos a#os não se*aiimitado, a#er que construir espad6es, pra40aas e outras

 protec+6es que redu$am ao m-nimo a possi0iidade de pro*ec+ãoacidenta de um pro*'cti, para %ora do recinto,

• Para o0ter a iumina+ão mais %a#or#e, as inas de tiro de#emser #iradas a "orte ou a "ordeste,

• As inas de tiro de#em ser espa+osas e 0em prote&idas da cu#a,da u$ directa, do so e dos #entos,

• De#er a#er espa+os co0ertos su%icientes para a0ri&ar

escrit)rios, saas de cassi%ica+ão, 0anerios, sanitrios, casas%ortes, etc.,•  "o e/terior de#e a#er su%iciente espa+o para parqueamento de

#iaturas.

Cartuc'o 4 K a parte duma muni+ão con#enciona duma que não '

do tipo muni+ão sem in#)ucro de uma arma de %o&o que se destina

a impementar o impuso da outra parte, os pro*'cteis.

O cartuco pode ser do tipo in#)ucro metico ou do tipo in#)ucro

com0ust-#e.

Tratando4se de um cartuco de in#)ucro metico, o cartuco tem

tam0'm a %un+ão %undamenta de reai$ar a o0tura+ão, neste caso a

camada, ;o0tura+ão por e/pansão<.

Juaquer que se*a o tipo, os componentes do cartuco são7

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• O in#)ucro que, como se disse, pode ser um in#)ucro meticoou um in#)ucro com0ust-#e,

• A escor#a, que pode ser uma escor#a de percussão, uma escor#ae'ctrica ou uma escor#a mista.

•  "a maioria das muni+6es de artiaria, o i&nidor.• A car&a principa de propusante.O termo cartuco ' tam0'm usado correntemente, em0ora

incorrectamente, para desi&nar as muni+6es das armas de ca+a uma

#e$ que, com se re%eriu, di$ respeito 3 parte de uma muni+ão.

Cartuc'o de salva  Desi&na+ão comum de uma muni+ão nãoequipada com pro*'cti, ou se*a, de um cartuco de in#)ucrometico, que se destina a pro#idenciar o impuso de uma &ranada deespin&arda.Em0ora parecido com o cartuco de sa#a do mesmo cai0re

especi%icado, a sua car&a ' muito di%erente da deste, de ta %orma queseria mesmo 0astante peri&oso usar um destes cartucos naquea%un+ão. Isto porque, o cartuco an+a &ranadas, que de#e produ$ir um&rande #oume de &ases, tem de ter uma car&a muito #oumosa masconstitu-da por uma p)#ora de muito menor #i#acidade.

Cauda do !atil'o 4 O componente do mecanismo do &atio de umaarma, onde se actua com o dedo para e%ectuar os disparos. "as

modaidades de tiro de precisão em que se esta0eece um peso do&atio m-nimo, o uso de uma cauda 0astante ar&a pode dar aoatirador a sensa+ão de ter de #encer uma menor resist5ncia domecanismo re%erido.

Cavado da estria  Gm dos sucos de uma ama estriada, isto ', propriamente dita, uma estria. "os seus mo#imentos nos canos,assentam so0re os ca#ados das estrias, as partes intactas das camisas

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das 0aas e a super%-cie e/terna dei/ada intacta das cintas de%or+amento e dos sa0ots dos pro*'cteis de artiaria.

Cavalete   Gm dos dispositi#os que se usa, em a0orat)rios

 0a-sticos e em carreiras de tiro, para %a$er a determina+ão daconsist5ncia de %uncionamento de sistemas de armas. Consta de umaestrutura pesada presa ao soo, onde se %i/a a arma, estrutura essa queincui &eramente um dispositi#o que permite recondu$ir a armae/actamente sempre 3 mesma posi+ão depois de cada disparo. Isto permite determinar a m/ima consist5ncia de tiro de que o con*untoarmaote de muni+6es ' capa$ mas, ao contrrio do que 3s #e$eserradamente se pretende, não permite %a$er o a$eramento das armas.Isto porque, sendo o sato da arma num ca#aete, muito di%erente dosato nas mãos do atirador em cada postura de tiro, o P?I pontom'dio dos impactos, isto ', o centro &eom'trico dos centros dosimpactos de um con*unto de tiros apontados a um mesmo ponto deum mesmo a#o e disparados em condi+6es tão e/actamente i&uaisquanto poss-#e dos impactos dos tiros %eitos nesse ca#aete '&eramente muito di%erente do P?I dos impactos %eitos em condi+6es

reais.

Cavil'a  Desi&na+ão de um componente do sistema de se&uran+ade a&umas espoetas. A ca#ia, enquanto inserida no mecanismo,impede a espoeta de %uncionar. A sua remo+ão constitui o primeiro passo do processo de armar a espoeta.

C'ama 5oca  K a cama que por #e$es se %orma *unto 3 0oca docano das armas de %o&o aquando dum disparo, em simut(neo com asa-da do pro*'cti. Resuta da com0ustão, de#ido ao contacto com oo/i&'nio atmos%'rico, de a&uns dos produtos &asosos da com0ustãoda p)#ora p. e/. CO e W2. A com0ustão ' %aciitada de#ido 3 atatemperatura dos &ases e tam0'm, de#ido 3 pro*ec+ão de part-cuasincandescentes.A redu+ão ou anua+ão de cama 3 0oca pode %a$er4se em0ora não

se cone+am e/actamente as ra$6es usando os se&uintes meios7•  "a&umas armas de 0aa, peo uso de ocuta4camas,

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• Peo uso de propusantes com temperaturas de queima mais 0ai/as,

• Gsando propusantes em cu*a composi+ão participamarre%ecedores e moderantes.

C'apa de coice  Desi&na+ão da pe+a que co0re a camada ;soeira<da corona duma espin&arda ou cara0ina. Este nome de#e4se a que,nas armas anti&as, trata#a4se mesmo de uma pe+a %eita de capa dea+o que ser#ia para prote&er a corona das pancadas no cão. "as armas de &uerra modernas ' quase sempre uma pe+a de psticoresistente. "as espin&ardas standard de tiro ao a#o, a capa de coice

' uma pe+a cu*o posicionamento so0re a corona ' a*ust#e#erticamente, por %orma a permitir meorar cada uma das tr5s posi+6es de tiro. "as espin&ardas i#res de tiro ao a#o, a capa decoice ' uma pe+a atamente ea0orada que permite #riosa*ustamentos #erticais, aterais e de cur#atura, por %orma a possi0iitar o seu apoio no om0ro na maior super%-cie poss-#e, emcada posi+ão de tiro.

Ciclo de funcionamento 4 K o con*unto das principais opera+6es queocorrem numa quaquer arma de %o&o moderna isto ', numa arma decarre&amento anterior, entre dois disparos consecuti#os.Compreende sempre nesta sequ5ncia mas, como em quaquer cico,come+ando em quaquer deas as opera+6es se&uintes7• Disparo,• Destra#amento da cuatra,•

E/trac+ão no in-cio do ;recuo< da cuatra,• E*ec+ão,• Carre&amento no %im da ;recupera+ão<,• Tra#amento da cuatra.Paraeamente a estas reai$am4se outras opera+6es como se*am oarmamento do mecanismo de percussão, as e#entuais actua+6esautomticas do mecanismo de se&uran+a, etc.A di%eren+a %undamenta entre as armas de carre&ar pea cuatra,

armas de tiro simpes, armas de repeti+ão, armas semi4automticas earmas automticas, reside precisamente no correspondentemente

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crescente &rau de automati$a+ão com que estas mesmas opera+6esdecorrem.

Coice da arma 4 Termo cssico que desi&na o recuo de uma

espin&arda, ou outra arma de 0aa. "a reaidade o recuo ' s) um doscomponentes do coice, o outro ' o sato da arma, aquee que setradu$ no mo#imento da arma paraeamente ao ei/o do cano.Para o con%orto do atirador o coice de#e ser tão pequeno quanto

 poss-#e, na prtica, quando o coice, por demasiado #ioento,

constitua pro0ema pode4se recorrer a peo menos duas sou+6es7

•  "as armas de ;&rosso cai0re< cu*o coice se*a demasiado #ioento, ee pode ser redu$ido por um aumento do (n&uo de queda dacorona, o que peo contrrio, ir aumentar o sato da arma,

• Gma outra sou+ão poss-#e para os sistemas de arma dos cai0resnominais em que o coice tenda a ser e/cessi#o, ' a escoa deuma arma mais pesada.

 "ote4se ainda que uma %o&a de carre&amento e/cessi#a ' &eramente

causa de coice anormamente &rande.

Coice da coron'a  K a $ona anterior da corona duma espin&arda ou outra arma semeante 4, que assenta no om0ro e &eramentetam0'm na cara do atirador. O termo cssico que desi&na a %aceanterior da corona com que o coice #ai assentar no om0ro, cama4se ;soeira<. "a maioria das armas, esta ' quase sempre co0erta poruma capa de coice.

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Colo do invlucro  4 K a parte estran&uada na e/tremidade posterior

do corpo da maioria dos in#)ucros meticos, os dos camados

in#)ucros com coo 4 das muni+6es de artiaria, muni+6es de

espin&arda e de umas poucas muni+6es de pistoa, aonde, nestas

muni+6es, #ai %icar %i/ado o pro*'cti.

Esse estran&uamento destes in#)ucros ser#e precisamente para ser

 poss-#e %i/ar o pro*'cti, uma #e$ que, nestes cai0res nominais, estetem um di(metro muito menor que o da parte centra do corpo doin#)ucro.

Com5urente ou O?idante  Desi&na+ão &en'rica das su0st(nciascapa$es de aimentar a com0ustão doutra ou doutras oscom0ust-#eis. Os com0urentes são su0st(ncias que cont5m oseementos o/idantes estes eementos encontram4se na ta0ea peri)dica 3 direita do a$oto, enquanto que os com0ust-#eis são os quese encontram 3 sua esquerda. "os %en)menos de com0ustão maiscomum, o com0urente ' &eramente o o/i&'nio do ar.

Com5ust%o  "o conte/to do tratamento das reac+6es qu-micas dos 0ai/os e/posi#ospropusantes, si&ni%ica o mesmo que queima oude%a&ra+ão. "o conte/to dos e/posi#os, os termos com0ustão,

de%a&ra+ão e queima, são utii$ados indi%erentemente, pretendendosi&ni%icar a e/posão dos 0ai/os e/posi#os. Isto dada a semean+aaparente entre a %orma como se processa este %en)meno dasuper%-cie para o interior da massa dos &rãos e a %orma comoqueimam os com0ust-#eis s)idos.Tratando4se simpesmente de com0ust-#eis, ' a propa&a+ão de umareac+ão e/ot'rmica por condu+ão, con#ec+ão e radia+ão. Trata4seaqui de uma reac+ão qu-mica que consiste numa o/ida+ão t'rmica

que produ$ u$, cama %a-scas e %umo. A com0ustão doscom0ust-#eis, ao contrrio da dos e/posi#os, depende sempre da

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 presen+a de uma mat'ria com0urente e/terior a ees, &eramente oo/i&'nio do ar.

Concentra%o   Termo que sur&e no conte/to mais aar&ado da

 prepara+ão psico)&ica dum ateta si&ni%icando, em termos &erais, ocenrio, o enquadramento menta, em que esse ateta treina ou participa numa competi+ão. ;Estar concentrado< si&ni%ica que peamente não passa nenuma ideia estrana 3s t'cnicas ou 3s tcticasindispens#eis a um desempeno de ;ato rendimento<, de tamaneira que a sua aten+ão e ener&ia an-mica possam serapropriadamente diri&idas para um ;o0*ecto< %uncionamente Nti. "ão si&ni%icando o mesmo, este termo ' con%undido por #e$es com otermo ;aten+ão<.

Concord&ncia A por+ão da ama que constitui a transi+ão entre ac(mara e o come+o do estriamento onde, ideamente, a o&i#a do pro*'cti #ai %icar encostada ao in-cio das rampas que condu$em aossaientes das estrias. Caso isso não aconte+a, ' a $ona da ama onde o pro*'cti reai$a o seu sato i#re, at' come+ar a ser cortado peos

saientes das estrias.A concord(ncia de%ine4se ainda mais especi%icamente, con%orme otipo de cartuco usado, como sendo7•  "os sistemas de arma em que se usa cartuco de in#)ucro

metico, ' a $ona que %ica imediatamente 3 %rente do ponto ondede#e %icar a e/tremidade do coo do in#)ucro,

•  "os sistemas em que se usa cartucos de in#)ucro com0ust-#e,' a $ona onde, ap)s o carre&amento, %ica %i/ada a cinta de%or+amento do pro*'cti.

Consist+ncia do tiro  A consist5ncia de um con*unto de tiros, pressupondo que todos ees %oram apontados em condi+6ese/actamente i&uais a um mesmo ponto dum a#o, ', por de%ini+ão, amedida %eita por e/empo em termos de des#io m'dio daconcentra+ão 3 roda do P?I dos #rios impactos desses tiros. O

termo consist5ncia do tiro, considerada esta de%ini+ão, si&ni%ica portanto o in#erso de dispersão 3 #ota do P?I. "este caso, a

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consist5ncia ', na reaidade, o resutado das consist5ncias da arma, damuni+ão e da actua+ão do atirador.Este produto das consist5ncias de cada um dos su0sistemas ' portanto o %actor que meor e/prime a ;quaidade< do con*unto, o

#aor do %uncionamento do sistema, e este ' #erdadeiramente, de%acto, o seu su0stracto mais di%-ci de o0ter.

Coron'a  4 O componente de uma espin&arda, cara0ina, pistoa,metraadora ou metraadora, que ser#e para o utii$ador apoiar noom0ro e no peito, con%erindo maior esta0iidade 3 arma, para permitir ao utii$ador uma maior consist5ncia do tiro.A nature$a do apoio que d ao cano, %a$ com que a coronacontri0ua 0astante para a re&uaridade ou irre&uaridade das#i0ra+6es do cano, sendo de notar que as coronas inteiras sãosempre meores neste sentido, que as coronas partidas.As partes duma corona con#enciona são o %uste, o de&ado e ocoice. "as armas de ca+a, con%orme a sua con%i&ura+ão na re&ião dode&ado, as coronas cassi%icam4se em ;corona de pistoa<,

;corona de semi4pistoa< e ;corona 3 in&esa<.Em todos os tipos de armas modernas, dado principamente a &randedi%icudade em conse&uir 0oas madeiras e dada a esta0iidade dosmateriais sint'ticos perante a umidade e as #aria+6es detemperatura, ' cada #e$ mais %requente o empre&o destes materiais para a sua con%ec+ão.

Coron'a anatmica  Termo apicado 3 maioria das coronas dasespin&ardas de tiro ao a#o, em que este componente ' um )r&ão 0astante so%isticado por %orma a incuir uma 0oa cama do cano e a permitir o a*ustamento da arma 3s di#ersas disposi+6es das partes docorpo dos atiradores, nas #rias posi+6es de tiro. "o m-nimo, estascoronas permitem a*ustamentos do comprimento do coice e das posi+6es da capa de coice, do apoio re&u#e da cara do atirador edo %i/ador da 0andoeira.

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Coron'a inteira  Gma corona que ' %eita de um Nnica pe+a. Estetipo de corona, por permitir dispor dum cano %utuante, ' o quemeor se presta a equipar as armas em que ' indispens#e o0teruma &rande consist5ncia do tiro.

Coron'a partida  Gma corona que o %uste constitui uma pe+aseparada que se monta so0re o cano ou se %i/a 3 cai/a da cuatra.

Corredia 4 Desi&na+ão comum do con*unto da cuatra com a cai/ada cuatra das pistoas semi4automticas que são as partes recuantesdestas armas. Isto aparte o pequeno mo#imento do cano nas pistoasoperadas por recuo.

Culatra - K o componente da arma de %o&o moderna que tem peomenos as %un+6es se&uintes7• 9ecar anteriormente a c(mara do cano, ser#indo de suporte aos

in#)ucros dos cartucos durante os disparos, e assim tornando poss-#e a o0tura+ão,

• Ao*ar o mecanismo de percussão,

• Ser#ir de suporte aoss e/tractores, aos mecanismos detra#amento da cuatra e por #e$es aos e*ectores.

Peo que, ' a cuatra, o componente que se pode considerar que ' o;cora+ão< duma arma, o que reai$a &rande parte das opera+6es doseu cico de %uncionamento.Pretende4se quase sempre que se*am pe+as o mais e#es poss-#e e dedimens6es pequenas, a %im que a ener&ia cin'tica que acumuam e oespa+o da arma que ocupam para o seu mo#imento, se*am tão pequenos quanto poss-#e. "as pe+as de artiaria automticas, normamente que dispor deum dispositi#o especia, e'ctrico, idruico ou pneumtico que permita a sua mo#imenta+ão e a prepara+ão do mecanismo de armarantes do primeiro disparo.Sendo sempre pe+as com uma soide$ su%iciente para suportar as&randes press6es que se e/ercem so0re eas, e/istem numa &rande

#ariedade de con%i&ura+6es e %ormas de operar. As cuatras das armas

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modernas cassi%icam4se, pea %orma como se opera o seumo#imento, em7• Cuatras de cuna ou cuatras de &a#eta com mo#imento

trans#ersa,

• Cuatras de para%uso com mo#imento de dupa rota+ão,• Cuatras de %erroo com mo#imento on&itudina e tra#amento,

atrs ou 3 %rente, por rota+ão,• Cuatras de corredi+a com mo#imento on&itudina,• Cuatras pendentes com mo#imento de 0scua.

Cun'ete  4 Gma cai/a ou outro contentor para o transporte de

muni+6es, que de#e ser conce0ida por %orma a que as muni+6estransportadas %iquem 0astante prote&idas contra coques ein%u5ncias cimat'ricas.

Defla!ra%o  Consiste numa reac+ão qu-mica cu*a %rente de reac+ãose propa&a com uma #eocidade in%erior 3 #eocidade do som, isto ',ocorre como um re&ime su0s)nico. Este termo ' usado com sin)nimode queima pretendendo si&ni%icar a e/posão dum 0ai/o e/posi#o,

em particuar dum propusante.

Del!ado 4 A parte centra e em &era mais %ina da corona que ser#ede apoio 3 mão, ou para ser a&arrada com a mão, que se usa parae%ectuar os disparos. A %ace superior do de&ado, so0re a qua se posiciona o dedo poe&ar, cama4se a ;dedeira<. Con%orme acon%i&ura+ão desta parte da corona, assim as coronas se desi&nam

 por ;coronas 3 in&esa<, ;coronas de pistoa< e ;coronas de semi4 pistoa<.

Dente do armador - Dente e/istente no armador, que se encontrasaiente no interior e no %undo da cai/a da cuatra, ao qua se #aiencostar o entae de armar e que assim pro#oca o armar do percutor.

Depsito  K o ao*amento onde se depositam as = ou mais

muni+6es numa arma de repeti+ão, em prepara+ão para a suatrans%er5ncia para o mecanismo de repeti+ão, para onde são

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impeidas por um impusoree#ador accionado por uma moa.E/istem #rias con%i&ura+6es de dep)sitos7• Tu0uares, dentro do %uste ou dentro do coice da corona,• De cai/aparaeepip'dicos, %icando as muni+6es so0repostas

numa s) couna ou em $i&4$a&, situados por 0ai/o da cai/a dacuatra,

• ?istos das con%i&ura+6es anteriores,• Rotati#os, situados por 0ai/o da cai/a da cuatra.

Desarmador - Pe+a necessria para a e/ecu+ão de tiro automtico,que o0ri&a o detentor do cão a rodar, i0ertando o cão no momento

em que a cuatra se encontra tra#ada e %ecada. Tem por %inaidade pro#ocar disparos sucessi#os sem ai#iar a pressão no &atio.

Desenfiamento de uma infra-estrutura de tiro  K o con*unto dedisposi+6es destinadas a7 deter e a0sor#er os pro*'cteis nas suastra*ect)rias directas ou depois de ricocetearem8 imitar a ampitudedo %ei/e de tra*ect)rias8 e#itar a %orma+ão de ricocetes, por %orma aimpedirem que pro*'cteis directos e ricocetes saiam para o e/terior

da in%ra4estrutura de tiro.São e/empos de dispositi#os de desen%iamento #ertica superior7• Espadão pra40aas,• C(mara pra40aas,• C(mara de deten+ãorecoa de pro*'cteis,• imitadores de pontaria,• ?uros dia%ra&mas pra40aas,

• Paas.São e/empos de dispositi#os de desen%iamento #ertica in%erior7• Pata%ormas de tiro ee#adas,• anquetas de tiro,• imitadores de pontaria,• A0ri&os para marcadores,• Tra#eses e cord6es,

• De&raus,• Cortaduras,

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• Espad6es interm'dios,• Espadão %ina,• C(mara pra40aas.

Destravamento da culatra  4 K uma das %ases do cico de%uncionamento da maioria das armas de tiro simpes, armas derepeti+ão, armas semi4automticas e armas automticas. "ossistemas de arma em que se opera com muni+6es de m'dia e &rande pot5ncia, dadas as press6es que as 0ases dos in#)ucros e/ercem na%ace da cuatra, que operar com uma cuatra que, de %ormain%a-#e, enquanto a pressão dos &ases dentro do cano %or ata, se

mantena im)#e %icando a 0oquear a e/pusão dos in#)ucros dac(mara.Este 0oqueamento ' &arantido nestas armas, precisamente por umtra#amento da cuatra, uma opera+ão mec(nica que tem u&ar ap)s ocarre&amento e %ecamento da cuatra. Peo que, ap)s o disparo, que e%ectuar o correspondente ;destra#amento<, a %im de darcontinuidade ao cico re%erido.

Detentor da culatra - Pe+a destinada a e#itar que a cuatra desi$e para %ora da cai/a da cuatra, %a$endo4a parar na posi+ão decarre&amento.

Detentor do c%o - Pe+a e/istente no mecanismo de disparar dasarmas semi4automticas e automticas, que prende o cão, em0ora o&atio este*a premido e o armador rodado para 0ai/o. O detentor docão ' accionado por %orma a i0ertar o cão por uma pe+a de i&a+ãoque transmite o mo#imento do armador ao detentor.

Detona%o  K caracteri$ada por uma propa&a+ão da %rente dereac+ão com #eocidade superior 3 #eocidade do som, sendo nessascircunst(ncias considerado um re&ime supers)nico. A detona+ão 'uma reac+ão caracter-stica das car&as de ato e/posi#o. "umadetona+ão, a #eocidade de reac+ão e/posi#a que ' a da pr)pria

onda e/posi#a que se propa&a no interior do ato e/posi#o, #ariaentre o 2. e os H. ms. numa ta e/posão, a re%erida

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#eocidade ' ta que não tempo para que o caor i0ertado peadecomposi+ão moecuar duma parte do e/posi#o se comunique 3restante massa.A ordem de &rande$a destas #eocidades d u&ar a %en)menos que

decorrem ;instantaneamente< e que portanto se caracteri$am peae/traordinria pot5ncia dos seus e%eitos. Os e%eitos para o e/terior daocorr5ncia de uma detona+ão são os resutantes da %orma+ão de umaonda de coque, mas os e%eitos destruti#os resutam tam0'm a maior parte das #e$es da pro*ec+ão de estia+os %ormados e aceerados na%ra&menta+ão do corpoin#)ucro do en&eno onde a car&a se %a$transportar.

Detona%o por simpatia  K a detona+ão de uma ou mais car&as deato e/posi#o pro#ocada pea onda de coque ori&inada peadetona+ão de uma outra massa de ato e/posi#o que tena e/podidona sua pro/imidade, quando essa onda de coque, propa&ando4se noespa+o entre as duas, as atin*a com su%iciente intensidade.

Detonador 4 Gm componente duma espoeta, que, carre&ado com

uma pequena car&a dum ato e/posi#o primrio, ' o primeiroeemento de uma cadeia e/posi#a de detona+ão, na medida em quee compete iniciar o re%or+ador de espoeta ou directamente a car&a principa.Pode tam0'm ser um dispositi#o e'ctro4e/posi#o ou pirot'cnico4e/posi#o que tem como car&a uma pequena massa dum satoe/posi#o primrio e que ' usado em demoi+ão, onde ser#e comoiniciador da e/posão de uma car&a de demoi+ão.Juanto 3 %orma como se d a sua inicia+ão, os detonadores podemser cassi%icados como7• Detonadores de percussão,• Detonadores de per%ura+ão,• Detonadores e'ctricos.Em quaquer dos casos, são constitu-dos por uma cpsua ci-ndricaceia at' cerca de metade com uma car&a comprimida de um

e/posi#o primrio e competa por um i&nidor mec(nico, pirot'cnicoou e'ctrico8 uma ca0e+a e'ctrica.

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Diptero  Termo por que se desi&nam as a+as %ecadas equipadascom mecanismos microm'tricos de a$eramento que se usam nasespin&ardas de tiro ao a#o. Trata4se o0ri&atoriamente de

mecanismos de &rande %ia0iidade e precisão de %uncionamento.

Disciplina de fo!o - Atitude tomada peo utii$ador, de uma arma de%o&o e com a qua esta s) desencadeia o tiro so0re o0*ecti#os que ese*am determinados e apenas quando ordenado peo respecti#oComandante.

Disparo - Em &era, este termo desi&na o con*unto de ac+6es ereac+6es que se processam num sistema de arma desde o instante emque se acciona o mecanismo do &atio da arma at' ao instante emque o pro*'cti, &ranada4%o&uete ou m-ssi, sai do cano ou doan+ador. Ou se*a, a ac+ão pea qua, usando uma arma de %o&o, uman+ador ou uma arma de propusão por reac+ão e uma muni+ão,&ranada %o&uete ou m-ssi, se p6e o pro*'cti, a &ranada %o&uete ou om-ssi em mo#imento. Isto a %im de que estes, percorrendo uma

tra*ect)ria no espa+o, #enam a atin&ir um dado a#o. O disparo ' portanto um processo na sua maior parte e/picado peas teorias da 0a-stica interna e #em a prop)sito re%erir que um disparo ', nesteconte/to, um processo %-sico4qu-mico, peo qua se %a$ atrans%orma+ão da ener&ia contida numa car&a de propusante em&ases e caor e da ener&ia internacaor-%ica destes, em ener&iacin'tica dum pro*'cti ou outro en&eno. Ainda a prop)sito, note4seque o disparo de uma arma de pressão de ar, ' uma e/cep+ão pois 'um processo meramente %-sico, peo qua se trans%orma a ener&iaacumuada numa por+ão de &s comprimido em ener&ia dum pro*'cti.Entendido assim, o disparo ' portanto a primeira %ase dum tiro e aconsequ5ncia de um disparo ' um tiro. "o conte/to do %uncionamento dos mecanismos do &atio, umdisparo ' meramente a actua+ão na cauda do &atio, com uma %or+a

superior ao peso do &atio por %orma a dar in-cio ao processore%erido.

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 "o conte/to das t'cnicas do tiro de precisão, o termo ;disparo< temum si&ni%icado muito ampo. Si&ni%ica aqui todo o con*unto deac+6es que #ão desde as de concep+ão e a%ina+ão dos mecanismos do&atio, por %orma a que seu %uncionamento corresponda 3

sensi0iidade e 3s necessidades do atirador, at' 3 aquisi+ão de umcon*unto de a0iidades psico4motoras, nomeadamente as de;independ5ncia< do dedo que actua no &atio e de manuten+ão daimo0iidade de todo o corpo at' depois do pro*'cti sair da arma.Wa0iidades estas que t5m de ser o0*ecto de uma aprendi$a&em e deum treino sistemtico, at' porque quaquer que se*a a t'cnicaescoida para a sua e/ecu+ão, os disparos, tendo de ser e/ecutadoscom o atirador em apneia, ' imperati#o que se competem numinter#ao de poucos se&undos, a%im de ser poss-#e manter uma per%eita o/i&ena+ão do c're0ro e portanto manter uma capacidade da#isão a 1Y.A prop)sito, sendo que as componentes principais tecno)&icas dotiro ao a#o, são7• A posi+ão de tiro posi+ão e/terior e posi+ão interior,• A pontaria,

• O disparo.esta Ntima, para ser tecnicamente aceit#e e ;%uncionarautomaticamente<, ' &eramente a de mais di%-ci dom-nio, a querequer uma #erdadeira aprendi$a&em e uma maior dose de treino.9inamente, re%ira4se que os meores atiradores disp6em de mais doque uma t'cnica de e/ecu+ão a %im de es ser poss-#e adaptarem4se3s #aria+6es das condi+6es am0ientes.

Disparo consciente  Termo que desi&na uma t'cnica de disparosuscept-#e de ser usada na&umas discipinas de tiro ao a#o,caracteri$ado por a'm da sua poss-#e associa+ão 3 t'cnica dedisparo em prepara+ão 4, o atirador escoer o momento preciso emque quer que o disparo ocorra. Consiste essenciamente de,encontradas as condi+6es para a reai$a+ão de uma 0oa pontaria eestando o atirador preparado para manter competamente inaterada a

sua posi+ão de tiro durante toda a dura+ão do disparo uma prepara+ão s) ' poss-#e atra#'s de anos de treino e a se&uir a uma

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;prepara+ão do &atio<, com um simpes mo#imento do dedoindicador, %a$er %uncionar o mecanismo do &atio, enquanto todo oresto do corpo se mant'm im)#e isto ', sem re&istar quaquercontrac+ão ainda que pequena.

Para ser tecnicamente aceit#e e Nti, esta t'cnica requer, como sedisse, um tra0ao de prepara+ão on&o e sistemati$ado,nomeadamente da capacidade de mo0ii$a+ão inteiramenteindependente do dedo que actua a cauda do &atio.

Disparo inconsciente  Gma t'cnica de disparo que ' por#entura amais usada nas #rias discipinas do tiro ao a#o. Caracteri$a4se porcom ea o atirador escoer simpesmente as aturas em que osdisparos de#em come+ar a processar4se, mas nunca os momentos precisos em que os disparos ocorrem. Para cada tiro, a partir doinstante em que a sua esta0iidade ' 0oa e que sente que todo o processo est a decorrer normamente, o atirador #ai aumentar a pressão so0re o &atio, se&undo um dos #rios m'todos poss-#eis,at' que, ;inesperadamente<, o disparo ocorra.Esta t'cnica requer uma 0oa esta0iidade, nomeadamente uma 0oa

esta0iidade da arma mas, em compensa+ão, não requer a reai$a+ãoda t'cnica do disparo em prepara+ão e não que recear a ocorr5nciade mo#imentos incontroados quase sempre suscept-#eis deocorrerem, no instante cr-tico, quando se e/ecuta com uma t'cnicamenos que per%eita de disparo consciente.A Nnica di%icudade est associada com o %acto de que as ac+6es dedisparo, para serem sistematicamente e%ica$es, requerem a possedum &rande automatismo da actua+ão no &atio, o que por sua #e$requer uma &rande dose de treino dirio.

Dispers%o do tiro 4 Termo que se re%ere 3 distri0ui+ão do con*untodos impactos dos pro*'cteis disparados so0 condi+6es constantes, poruma arma ou con*unto de armas i&uais que se apontam a um mesmoa#o. "ote4se que sendo em &era #erdade que a dispersão do tirode#e ser a menor poss-#e, em certas condi+6es tcticas, ' dese*#e

um consider#e &rau de dispersão.

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Em0ora apenas quaitati#amente, o termo si&ni%ica o in#erso deconsist5ncia do tiro.O termo tam0'm se apica 3 distri0ui+ão dos impactos de uma Nnicasa#a.

Dispositivo de desenfiamento  Eementos arquitect)nicosdestinados a interceptar os pro*'cteis, o %ei/e de tra*ect)rias e e#itar a%orma+ão de ricocetes.

Dispositivo de se!urana e armamento 4 Gm dispositi#o que %a$ parte duma espoeta e que tem a %un+ão de impedir o seu%uncionamento, isto ', manter na posi+ão de desarmada essa espoetae portanto da ca0e+a de com0ate onde ea se monta, at' que ea se*a pro*ectada para a'm da dist(ncia de se&uran+a 3 0oca. "essa atura,este dispositi#o passa4a, in%ai#emente, 3 condi+ão de armada.

Distri5ui%o - Ac+ão %eita peo ee#ador, posi+ão dos eos da %ita ouao*amento da (mina por %orma que os cartucos se*am apresentadosum ap)s outro.

Dura%o do Bec'amento  K o inter#ao de tempo, respeitante 3#ia&em do percutor ou do cão e do percutor 4, desde que ' i0ertado peo armador do mecanismo do &atio at' que a sua ponta d u&arao %uncionamento da escor#a da muni+ão. Este inter#ao dependeso0retudo da dist(ncia a percorrer peo percutor e da rea+ão entre o peso deste e a %or+a e/ercida pea moa rea quando comprimida.Em todas as armas mas em especia nas armas destinadas a reai$artiro de precisão, este inter#ao de tempo de#e ser tão pequeno quanto poss-#e porque, ocorrendo numa atura em que o atirador podecometer erros de disparo su0stanciais, a dura+ão do %ecamento, aodeterminar em &rande parte a demora do pro*'cti em sair do cano,condiciona e/traordinariamente a consist5ncia do tiro dessas armas.Peo que o tempo de %ecamento, um dos %actores determinantes daquaidade desta casse de armas de#e ser, no m/imo, da ordem dos

: ou > mi'simos de se&undo.

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Por outro ado, quaisquer tentati#as de redu$ir a dura+ão do%ecamento para a'm dos 2 miise&undos, condu$em quasecertamente a %aas de percussão. "as armas pesadas, a dura+ão de %ecamento ' &eramente da ordem

das poucas de$enas de miise&undos.

Efeitos do vento so5re os pro9$cteis  4 Em primeiro u&ar queesta0eecer que os des#ios pro#ocados peo #ento nas tra*ect)rias dos pro*'cteis e portanto os des#ios dos impactos num a#o, não sãomenores, ao contrrio do que parece, para um pro*'cti de &rande#eocidade que permita uma menor dura+ão do #oo entre a arma e oa#o. As ampitudes desses des#ios são sim proporcionais 3s suas perdas de #eocidade nesse percurso.De %acto, a de%e/ão De% pro#ocada por um #ento atera de#eocidade L# so0re um pro*'cti de #eocidade inicia Li, que e#aum tempo t a atin&ir um a#o 3 dist(ncia , ' dada pea e/pressãose&uinte um caso particuar da equa+ão de Didion7

Def U Gv ? t L@Gi 

 "ote4se que a quantidade entre par5ntesis tem sina positi#o ecorresponde ao ;tempo que o pro*'cti perde a atin&ir o a#o, peo%acto de perder #eocidade<.Deste postuado, que ' %ci pro#ar, pode retirar4se duas concus6esmuito importantes7• A primeira di$ respeito a que, dado que os pro*'cteis de maior

#eocidade so%rem de uma resist5ncia do ar proporcionamentemuito maior, o que os %a$ perder muito mais da sua #eocidade,

ees são precisamente os mais des#iados peo #ento. Daqui que, por e/empo, as muni+6es de cai0re nomina .22 R de 0oaquaidade, destinadas a tiro ao a#o, se*am sempre muni+6es de#eocidade inicia reati#amente 0ai/a #eocidade su0s)nica. Eque os meores atiradores usem em dias de muito #entomuni+6es que produ$em #eocidades 3 0oca e/cepcionamente 0ai/as,

• A se&unda tem a #er com o %acto de, sendo o coe%iciente 0a-stico o %actor que determina a maior ou menor perda de

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#eocidade dum pro*'cti que opera numa dada &ama de#eocidades, os pro*'cteis menos a%ectados peo #ento são os queapresentam um coe%iciente 0a-stico ato, ou um coe%iciente deresist5ncia 0ai/o. Este ' um %acto a ter 0em presente peo menos

em todas as situa+6es de tiro a &randes dist(ncias.Ainda outros %actos a ter em conta são7• Jue os #entos de direc+6es apro/imadamente paraeas ao pano

da tra*ect)ria, t5m e%eitos muito menores do que os de direc+6esapro/imadamente normais a este pano. Gm #ento que sopra na 0ase do pro*'cti %4o ter um ponto de impacto mais ato e um#ento que sopra ; de %rente<, um ponto de impacto mais 0ai/o.Isto porque um #ento ;de %rente<, retarda i&eiramente o pro*'cti,%4o aumentar o tempo de #oo para o a#o, aumento esse que,dando u&ar a que a &ra#idade actue durante mais tempo, %a$ comque o impacto #ena a ser mais 0ai/o do que o do pro*'cti nãoactuado por este #ento. Gm #ento ;de %rente< tem, peas mesmasra$6es, o e%eito de redu$ir o acance m/imo,

• Jue os #entos aterais, desde que os pro*'cteis se*amesta0ii$ados por rota+ão, a'm de os des#iarem ateramente,

tam0'm es pro#ocam 4 ao darem u&ar ao aparecimento doe%eito de ?a&nus 4, mo#imentos para cima ou para 0ai/ocon%orme o sentido do #ento se*a respecti#amente da direita paraa esquerda ou da esquerda para a direita, isto se os disparos se%i$erem numa arma de passo das estrias direito.

Os e%eitos do #ento so0re os pro*'cteis dependem muito ainda do tipode pro*'cti em questão. Gm #ento atera des#ia um pro*'ctiesta0ii$ado aerodinamicamente de uma quantidade que ' menor queno caso dum pro*'cti esta0ii$ado &iroscopicamente.9inamente, que notar que os des#ios causados peos #entos so0reas &ranadas4%o&uete na %ase de propusão, a'm de serem em sentidocontrrio a &ranada4%o&uete, nesta %ase de aceera+ão, des#ia4se parao ado do #ento, são proporcionamente muito maiores, o que e/picaem &rande parte a 0astante menor consist5ncia do tiro %eito com estasmuni+6es.

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Efeito de simpatia 4 Desi&na+ão do e%eito peo qua uma massa deato e/posi#o pode ser e#ada a detonar, dado que uma outra detonena sua pro/imidade, produ$indo uma onda de coque que #ena aatin&i4a com su%iciente intensidade.

As considera+6es so0re este e%eito, para a'm de participarem no pro*ecto de praticamente todos os en&enos e/posi#os, são as que presidem nos pro*ectos de recintos de pai)is de muni+6es, tendo em#ista a redu+ão do risco de e/posão dos materiais contidos em cadaum dees em caso de acidente num outro.

E9ec%o 4 K a opera+ão do cico de %uncionamento que consiste nae/pusão do in#)ucro metico da muni+ão anteriormente disparada, para %ora da cai/a da cuatra, opera+ão que se sucede sua e/trac+ãoda c(mara. "os sistemas de arma em que a e*ec+ão pode ser %eita para trs 4 em ina com o cano 4, a e*ec+ão do in#)ucro ' apenas acontinua+ão do mo#imento de e/trac+ão, apro#eitando a in'rcia demo#imento desta. "as armas em que a e*ec+ão pode ser %eita trans#ersamente, eaopera4se &eramente pea ac+ão con*unta do e/tractor e do e*ector

que, num certo ponto do cico de %uncionamento a se&uir 3 e/trac+ão,apicam um 0inrio de %or+as ao in#)ucro, %a$endo4o rodar so0re si pr)prio e satar por uma *anea de e*ec+ão. "a&umas armas a e*ec+ão do in#)ucro ' %eita não peo e*ector massim pea muni+ão se&uinte no seu mo#imento para a %rente durante oseu carre&amento.Ideamente, a e*ec+ão de#eria %a$er4se sempre de ta %orma que o pro*'cti %osse pro*ectado para a %rente e 4 numa arma destinada a umatirador direito 4 para a direita.A e/trac+ão e a e*ec+ão são as duas opera+6es que não t5m u&ar nocico de %uncionamento, quando se usam muni+6es de in#)ucrocom0ust-#e ou muni+6es sem in#)ucro.

E9ector 4 "os sistemas de arma em que a e*ec+ão dos in#)ucros '%eita trans#ersamenteateramente, ' o componente que em

con*un+ão com o e/tractor, e/ercendo um 0inrio so0re a 0ase doin#)ucro, reai$a a e*ec+ão.

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 "os sistemas de arma em que a e*ec+ão ' %eita em ina com o cano,a e*ec+ão ' %eita peos pr)prios e/tractores.Os e*ectores podem ter as se&uintes con%i&ura+6es7• A de uma pe+a %i/a num ponto da cai/a da cuatra, que corre num

ras&o da cuatra quando esta se mo#e,• A de uma ponta saiente de um dos 0ios do carre&ador que

tam0'm corre num ras&o da cuatra,• K o pr)prio percutor que %icando a %a$er %or+a so0re a escor#a,

e#a 3 e*ec+ão do in#)ucro 4 por ac+ão com0inada com a doe/tractor 4, o&o que este sai da c(mara.

• A de um con*unto de um impusor com uma moa que se montam

na %ace da cuatra, de ta %orma que o impusor %ica a comprimir%ortemente para a %rente um ponto da peri%eria da 0ase doin#)ucro.

Os e*ectores que actuam %i/ados num ponto da cai/a da cuatra ou osque %a$em parte dos carre&adores, a&em ta que, no %im da ac+ão dee/trac+ão, um ponto da peri%eria da 0ase dos in#)ucros #ai 0aternees quando emer&em da %ace da cuatra. Como os in#)ucroscontinuam a&arrados do ado oposto peo e/tractor, %orma4se então

um 0inrio que, %a$endo4o rodar, aca0a por e/pei4os pea *anea dee*ec+ão.O tipo de e*ector que se monta na %ace da cuatra a&e so0 tensão dasua moa que o empurra contra um ponto da peri%eria da 0ase dosin#)ucros, apro/imadamente do ado oposto 3quee em que actua oe/tractor. De ta %orma que os in#)ucros %icam permanentementesu*eitos a um 0inrio de %or+as que, no momento oportuno, isto '

o&o que o in#)ucro %ica i#re para rodar %rente, aca0a por reai$ara e*ec+ão. "as armas em que se usa aquio a que se cama ;e*ectoresautomticos<, o impusor do e*ector %ica so0 a tensão da moa at' ao ponto do cico de %uncionamento em que de#e ocorrer a e/trac+ão. "esse instante o impusor do e*ector ' i0ertado e, so0 o impuso damoa, #ai dar uma pancada no e/tractor o0ri&ando4o a %a$er ae/trac+ão dos in#)ucros com ta #io5ncia que estes, so0 a sua

 pr)pria in'rcia são pro*ectados 0ruscamente para %ora das c(maras.

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 "ote4se que as %aas de e*ec+ão são das causas mais %requentes de%aas de %o&o, uma #e$ que os e*ectores são componentes su*eitos a&randes es%or+os o que os %a$ que0rarem4se com 0astante %requ5ncia.

Elevador 4 "as armas de repeti+ão com um dep)sito so0 a cai/a dacuatra, ' o con*unto de pe+as que, no interior desses dep)sitos, ser#e para empurrar as muni+6es nees introdu$idas em direc+ão 3 cai/a dacuatra. "as armas de 0aa em que se usa um carre&ador ou um tam0or, ' ocon*unto de pe+as que ser#e para empurrar as muni+6es neeintrodu$idas para a 0oca do carre&ador ou 0oca do tam0or. Emquaquer dos casos, este con*unto ' constitu-do pea mesa e pea moado ee#ador.

Elo - Pe+a de meta que suporta cada cartuco de uma %itacarre&adora de uma arma automtica.

Empun'adura duma pistola ou dum revolver  4 K o termot'cnico que se usa para desi&nar a %orma como um utii$ador

empuna uma pistoa ou re#o#er.Em termos de tiro de precisão, a empunadura en#o#e 0astantescompe/idades t'cnicas, ao ponto de a&uns te)ricos &arantirem quea aquisi+ão de uma 0oa empunadura ' ;meio camino andado< na%orma+ão de um 0om atirador.A ;0oa empunadura< caracteri$a4se essenciamente por tr5s pontos7• K totamente consistente, isto ', ' sempre e/actamente a mesma,

em termos de cooca+ão da mão no puno e do aperto deste.• K ta que o dedo indicador se pode mo#er i#remente da %rente

 para trs, paraeamente ao cano e ao %a$54o não causa quaquermo#imento espNrio da arma no instante cr-tico do disparo. Paraconse&uir isto, por #e$es que e/ecutar correc+6es especiais no puno.

• Da 0oa empunadura resuta, dentro das imita+6es impostas peaconcep+ão de cada arma, que o sato da arma ' m-nimo sendo que

a maior parte da ener&ia do recuo ' a0sor#ida peo 0ra+o e peoom0ro do atirador. Isto si&ni%ica in#aria#emente que a parte

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mais ata da mão %ica situada o mais perto poss-#e do ei/o docano.

Eros%o 4 O termo apica4se em dois conte/tos7

• Erosão dos canos 7 Gm processo in#ountrio e de e#ou+ão praticamente e/ponencia, peo qua os e%eitos com0inados dasatas temperaturas e atas press6es dos &ases das p)#ora e doatrito dos pro*'cteis, a&indo so0re a super%-cie metica das amasdos canos, as #ão aterando e des&astando mecanicamente. A$ona da ama onde a erosão ' mais intensa ' no in-cio da parteestriada, ou na $ona correspondente, nas armas de ama isa, ondeos &ases, a ata #eocidade e temperatura, rapidamente ateram acomposi+ão qu-mica dos a+os da super%-cie, %ormando materiaisque0radi+os que %acimente são depois arrastados so0 o atrito dos pro*'cteis. Este %en)meno ' particuarmente dependente datemperatura dos &ases. "a reai$a+ão de tiro com atos ritmos de%o&o, a menos que se*am usados m'todos de arre%ecimentoarti%icia, por &ua ou ar, a temperatura do cano tende a su0irincessantemente e isto aceera a #eocidade da erosão. Esta

erosão pode ser muito redu$ida7 peo uso de certas i&as como ade a+o cr)mio4moi0d'nio, no %a0rico dos canos, dada a &randeresist5ncia destas i&as 3s atas temperaturas8 peo tratamento, pordep)sito eectro-tico nas amas, por e/empo de cr)mio. Oscanos com uma ama desenada de uma %orma especia em que oin-cio do estriamento se %a$ 0astante mais 3 %rente e terminatam0'm antes da 0oca, são tam0'm 0astante imunes 3 erosão. Ouso de quaquer destes m'todos, ' no entanto um %actor decompe/idade e custo. Gma %orma anorma de erosão, decorre dautii$a+ão de pro*'cteis que não e%ectuam de#idamente ao0tura+ão para a %rente, o que %a$ com que os &ases que se passam entre o pro*'cti e as paredes da ama e/er+am um %ortedes&aste nesta.

• Erosão das &ar&antas das a&uetas dos motores 7 O %en)meno peo qua as &ar&antas das a&uetas de De a#a, su*eitas como

estão a temperaturas muito atas por parte dos &ases dos propusantes usados em motores de %o&uete ou em armas de

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 propusão por reac+ão, tam0'm %icam su*eitas a des&astesconsider#eis, se&undo um processo id5ntico ao anteriormentedescrito.

Erro an!ular 4 "o tiro %eito com armas equipadas com apareos de pontaria do tipo miras meticas, ' em princ-pio, de on&e, o mais&ra#e dos dois erros de pontaria poss-#eis. Este erro resuta do nãoainamento das re%er5ncias ;oo directora+aponto de mira<, quese tradu$ no apontar da arma se&undo uma ina o0-qua 3 ina queune o oo ao centro da $ona de pontaria.Os e%eitos do erro an&uar são proporcionais 3 ra$ão8 dist(ncia aoa#o0ase de mira.O camado %actor mutipicador do erro an&uar, a quantidade porque se tem de mutipicar o erro de ainamento na pontaria 4 o erroan&uar 4, para se o0ter o des#io do impacto no a#o. Dos #aoresconcretos deste %actor mutipicador pode4se tirar directamentea&umas concus6es7• Sendo a 0ase de mira muito menor nas pistoas e re#)#eres do

que nas espin&ardas, para as mesmas dist(ncias os erros

an&uares t5m e%eitos muito maiores no tiro com as primeirasdestas armas, peo que a pontaria com estas consta praticamentes) da eimina+ão dos erros an&uares, por mais pequenos queestes se*am,

• Porque o %actor mutipicador no tiro ao a#o com espin&arda a: metros ' de %acto muito &rande, tam0'm nesta modaidade detiro que tomar maiores precau+6es quanto ao erro an&uar doque no tiro ao a#o de competi+ão com espin&arda, a = metros.

• Porque o %actor mutipicador ' muito pequeno no tiro ao a#ocom espin&arda a 1 metros, este erro quase não tem de serconsiderado nesta modaidade.

Erros no disparo 4 São os erros mais &ra#es que um atirador deespin&arda ou pistoa, pode %a$er e %a$ normamente. Resutamdirectamente da necessidade de ter de actuar no mecanismos do

&atio para reai$ar os disparos, o que em si constitui uma ac+ão;din(mica<, em princ-pio contradit)ria da necessidade de

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esta0ii$arimo0ii$ar a arma na ac+ão de a apontar, o que constituiuma acti#idade ;esttica<.Os erros nos disparos a que, peos enormes des#ios que pro#ocam, secama &atiadas, são erros do processo apontardisparar, que

ocorrem quando, no momento crucia deste processo, que ' o dautima %ase da actua+ão no mecanismo dum &atio, o atiradorimprime, in#ountariamente, mo#imentos indese*#eis 3 arma, taque esta, durante os instantes em que a 0aa percorre o cano, se #aidesocar ;an&uarmente< por %orma a que o resutado dum tiro aca0a por ser desastroso.A identi%ica+ão da nature$a destes erros passa necessariamente peoreconecimento do se&uinte7• De que estes erros %icam muitas #e$es a de#er4se ao dese*o de

;i0erta+ão<, de rai$ psico4%isio)&ica, que antecede cada disparoe que se pode descre#er como um dese*o do atirador, su*eito auma certa tensão emociona, de i0ertar4se da ansiedade quantoao resutado daquee disparo. Isto constitui uma di%icudade particuarmente a&uda quanto o atirador, imerso num cima&erador de tensão emociona, como ' o da competi+ão desporti#a,

sentindo4se pressionado pea responsa0iidade de produ$ir um 0om resutado dentro de um imite de tempo que sente es&otar4serapidamente e peos outros sintomas dessa tensão emociona8ritmo card-aco aceerado, sensa+6es de caor e/cessi#o, suda+ãointensa, etc., come+a a encarar os disparos como actos de;i0erta+ão<, como %ormas de, rapidamente, dar por %inda essasitua+ão,

• Do %acto de que a %e/ão de cada dedo da mão umana 'reai$ado pea contrac+ão de um dado nNmero de %i0rasmuscuares do ante0ra+o, %i0ras essas que são todas comuns a ummesmo mNscuo. De %orma que, sem uma prepara+ãotreinoespecia continuado, ' quase imposs-#e ser capa$ de %ectir odedo que actua no &atio da arma, sem que os outros mNscuosdo 0ra+o tam0'm so%ram contrac+6es.

• Do %acto de que os erros no disparo t5m consequ5ncias que são

 proporcionamente mais &ra#es se o tempodura+ão de%ecamento da arma %or maior. Daqui que os erros de disparo

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se*am particuarmente &ra#es no tiro com armas de pressão de ar,not#eis como ' sa0ido por terem tempos de %ecamento muito&randes. Os re%eridos ;mo#imentos indese*#eis<, resutam portanto da impossi0iidade prtica, inerente at' 3 pr)pria

anatomia de quaquer indi#-duo não pro%usamente treinado, deactuar no mecanismo do &atio, sem que essa ac+ão psico4%isio)&ica desencadeie outros mo#imentos, esses em si mesmosincontroados e tendentes a destruir a pontaria no momento maiscr-tico.

Dado que todo o atirador aca0a por participar em situa+6es &eradorasde tensão emociona a que nin&u'm ' competamente imune, o principa o0*ecti#o da aprendi$a&em e treino das t'cnicas e dastcticas de cada modaidade de tiro de precisão, ' e/actamente aautomati$a+ão dos procedimentos conducentes 3 irradia+ão dascausas destes erros.Daqui tam0'm que, a prepara+ão de um atirador de ato n-#e, passenecessariamente pea participa+ão num &rande nNmero decompeti+6es ao on&o de #rios anos de es%or+os persistentes.

Erro de transla%o ou erro paralelo "as armas equipadas com miras meticas, e no conte/to do tiro de precisão, ' o erro de pontaria que resuta de, a ina de miraa inaoo directora+aponto de mira, cu*o esta0eecimento 'indispens#e para eiminar o erro an&uar, não ser diri&idae/actamente ao centro do a#o ou ao centro da $ona de pontaria. Esteerro de#e ser oado não s) como ine#it#e em certa medida, mascomo tendo consequ5ncias &eramente pequenas, muito menores queas do erro an&uar, nomeadamente no tiro com pistoas e re#)#eres. "a reaidade os 0ons atiradores com estas armas, aceitam ocometimento deste erro, para se concentrarem na redu+ão dos errosan&uares.Teoricamente, os erros de transa+ão são independentes da dist(nciaao a#o mas, na prtica, pea sensa+ão de inse&uran+a que, a &randesdist(ncias, a sua o0ser#a+ão pode transmitir ao atirador, são %onte de

todo o tipo de outros erros, nomeadamente de erros no disparo.

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A redu+ão automtica dos erros de transa+ão, %a$4se pea cria+ão deuma maior esta0iidade do atirador 4 do seu corpo 4, o que ' o pr'mioda aquisi+ão de uma posi+ão e/terior e%ica$ e de um treino muscuarque permita ao atirador sentir4se em con%orto tota na posi+ão de tiro.

Estas condi+6es condu$em, na prtica, 3 quase imo0ii$a+ão da arma,de ta maneira que o atirador passa a dispor de uma con%ian+a ta que,a o0ser#a+ão de um per-odo de oscia+6es acentuadas, ' encaradoapenas como um %en)meno passa&eiro.

Escape de !ases 4 Gm ou mais ori%-cios no corpo da cuatra dea&umas espin&ardas que ser#em para, em caso de ruptura dumaescor#a, por ees se escaparem para o ado, os &ases da p)#ora quese in%itrem peo ori%-cio de passa&em do percutor, quase certamente#indo a %erir &ra#emente a #ista do atirador, se não des#iados comoassim se conse&ue.

Escorva  K o primeiro eemento das cadeias e/posi#as de i&ni+ãodos cartucos e ao mesmo tempo o dispositi#o iniciador do%uncionamento da maioria das muni+6es. Compete4e criar uma

quantidade su%iciente de caorcama %ortemente penetrante, *unto doeemento se&uinte da cadeia e/posi#a, o i&nidor nas muni+6es deartiaria, ou directamente a car&a principa de propusante nasmuni+6es de armas i&eiras. Estima4se que o %uncionamento de umaescor#a tena a dura+ão de .1VV.Empre&am4se escor#as nos sistemas de armas se&uintes7•  "aquees em que se empre&a muni+6es de in#)ucro metico

ditas de percussão centra, em que as escor#as se montam numaca#idade centra das 0ases dos in#)ucros,

•  "aquees em que se empre&a muni+6es de in#)ucrocom0ust-#e, em que as escor#as que são neste caso semeantesa um cartuco de uma muni+ão de arma i&eira, são montadasnum ao*amento da cuatra da arma.

Por outro ado e/istem escor#as de percussão, escor#as e'ctricas eescor#as mistas. Juando su*eitas as est-muo apropriado coque de

um percutor com uma mistura i&nidora que ' o componente acti#o daescor#a, produ$ uma quantidade su%iciente de caor, na %orma de

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cama e part-cuas incandescentes que, atra#'s dos camados canaisde %o&o, #ão penetrar em toda a massa e %a$er a i&ni+ão da p)#orane&ra do i&nidor ou directamente dos &rãos da car&a principa.As misturas iniciadoras das escor#as modernas não produ$em sais

i&rosc)picos peo que, na maior parte dos casos, dei/ou de sero0ri&at)rio %a$er uma impe$a cuidadosa dos canos ap)s cada sessãode tiro.A desi&na+ão mais comum da escor#a ' %uminante.

Escorva Jerdan  Gma escor#a de percussão para muni+6es deespin&arda e muni+6es de pistoa, mas que apenas ' empre&ue emmuni+6es %a0ricadas na Europa e destinadas a uso miitar. Consta deum corpo que ' um pequenino copo de atão ou a+o tom0aca, quecont'm uma pastia de mistura i&nidora. Este corpo #ai encai/arnuma ca#idade situada no centro da 0ase do in#)ucro, em cu*o%undo e %a$endo parte deste, se pro*ecta uma ponta saiente, a 0i&orna, contra a qua a dita pastia ir ser esma&ada, aquando da percussão. A cama produ$ida na e/posão da mistura i&nidoracomunica com a car&a principa do propusante atra#'s de dois

canais de %o&o. Esta escor#a distin&ue4se 3 #ista, precisamenteoando para o interior do in#)ucro, uma #e$ que comunica comeste atra#'s dos re%eridos dois canis de %o&o, ao contrrio da do outrotipo, a escor#a o/er que o %a$ apenas atra#'s de um.Esta escor#a quase nunca ' usada em muni+6es destinadas a usosci#is porque sendo muito mais di%-ci a sua su0stitui+ão nosin#)ucros, o carre&amento das muni+6es se torna tam0'm maisdi%-ci.

Escorva Jo?er  Gma escor#a de percussão para muni+6es de armasde 0aa, que di%ere, essenciamente, da escor#a erdan, no %acto da 0i&orna %a$er parte dea pr)pria e não do in#)ucro onde a escor#a semonta. K constitu-da portanto por um corpo que ' um pequeno copode atão ou a+o tom0aca, pea pastia de mistura i&nidora e por uma pe+a circuar com uma ponta saiente centra, a 0i&orna.

A instaa+ão ' %eita, como na escor#a erdan, por cra#a+ão numaca#idade do centro da 0ase do in#)ucro. A comunica+ão da cama

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resutante do seu %uncionamento com a car&a do propusante ' %eitaatra#'s de um Nnico cana de %o&o.Encontra4se em > tamanos e pot5ncias muito distintas, conecidosinternacionamente como ;Sma Pisto<, ;ar&e Pisto<, ;Sma

Ri%e< e ;ar&e Ri%e<.Este tipod e escor#a ' o mais utii$ado em muni+6es destinadas aouso ci#i, por a sua %ci remo+ão, depois de usada, tornar muito mais%ci o recarre&amento das muni+6es.

Espin!arda  4 Gma arma i&eira de cano estriado, conce0ida para proporcionar as se&uintes condi+6es %a#or#eis 3 reai$a+ão de um 0om tiro de precisão7• ons apoios no tronco e num dos 0ra+os do utii$ador, e ainda

e#entuamente noutros apoios, com #ista a conse&uir uma 0oaesta0iidade da pontaria,

• Gma 0ase de mira ;si&t radius< su%icientemente &rande parao0star 3 reai$a+ão de &randes erros an&uares.

A espin&arda de &uerra ' a arma de 0ase das %or+as de in%antaria,uma #e$ que permite a reai$a+ão de tiro com 0ons resutados, at'

#rias centenas de metros.Por ra$6es id5nticas, ' tam0'm uma arma cada #e$ mais usada por%or+as poiciais e tam0'm o tipo de arma mais utii$ada em usosci#is, se*am estes de nature$a desporti#a ou de a$er.

Espin!arda anti-sniper  Este termo desi&na modernamente, não propriamente uma #u&ar espin&arda para %ranco atirador destinada 3%un+ão de com0ate a este tipo de atirador, mas sim uma armaespecia, de cai0re .=VV 12, mm ou simiar, com cu*a &randeconsist5ncia do tiro e &rande capacidade de penetra+ão dos pro*'cteisdos cai0res nominais e/istentes, se conta para penetrar as paredesmuito resistentes dos a0ri&os interior de casas, 0eiradas de terra+os  onde ees este*am a operar em miss6es de &uerria ur0ana.

Espin!arda de assalto  Gma espin&arda de &uerra conce0ida para

corresponder aos se&uintes requisitos7• Poder %a$er tiro semi4automtico e tiro automtico,

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• Gtii$ar uma muni+ão que e permita um acance e%ica$ nom-nimo i&ua a tre$entos metros,

• Gtii$ar uma muni+ão que permita a reai$a+ão de tiro automticocontroado, isto ', sem e/cesso de sato de tira para tiro,

• Ter dimens6es e peso tais que se*a %ci o seu transporte eutii$a+ão por parte de com0atentes a quem se pede normamenteuma &rande mo0iidade.

Espin!arda para franco-atirador Sniper rifle  Gm %rancoatirador ;Sniper< ' um sodado especiamente treinado paradesempenar a %un+ão de, a partir de uma posi+ão %a#or#e,

de#idamente camu%ada e usando uma espin&arda especia equipadacom uma 0oa mira teesc)pica, atirar so0re indi#-duos seeccionadosdas %or+as inimi&as. A espin&arda re%erida ' uma espin&arda para tirode precisão, praticamente sempre da casse espin&arda de repeti+ão edo &'nero com cuatra de %erroo, especiamente preparada paracorresponder 3s e/i&5ncias do seu empre&o espec-%ico. Esta prepara+ão consiste, entre outras, das se&uintes pro#is6es7• A arma tem de ser de um cai0re nomina apropriado 3s

dist(ncias m'dias de utii$a+ão, tendo em #ista que mesmo umatirador de n-#e o0ter uma maior consist5ncia do tiro com umsistema de arma que produ$a coice e ru-do redu$idos. Pore/empo, o E/'rcito "orte Americano recomenda os cai0res .222 e .22:R =.=/>= nos casos em que se trate de tiro at' aos:m,

• Gm cano su%icientemente pesado, montado &eramente na

con%i&ura+ão de cano %utuante mas, em quaquer dos casos,montado por %orma a permitir uma 0oa precisão do tiro o&o no primeiro disparo, com o cano ainda %rio,

• Gm mecanismo do &atio preparado e a%inado para corresponder3s necessidades do seu utii$ador, um atirador de eite,

• Gm apareo de pontaria apropriado o que si&ni%ica quasee/cusi#amente uma mira teesc)pica com ampia+ão de 2/ a1/,

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• Gma corona de materia sint'tico ou de madeira su%icientementedura e est#e, tratada por %orma a que não possa a0sor#er aumidade,

• Gm ;0eddin&< de resinas sint'ticas.

Espin!arda de !rosso cali5re  Em &era, uma espin&arda decai0re superior a mm, se 0em que a e&isa+ão indique #aoresdi%erentes de pa-s para pa-s.Em termos de competi+ão de tiro ao a#o, em competi+6es patrocinadas pea I.S.S.9. o termo si&ni%ica uma espin&arda i#re ouuma espin&arda standard de cai0re m/imo i&ua a F mm, destinada

a competi+6es a : metros.Espin!arda de !uerra  Gma espin&arda conce0ida e constru-da deacordo com os requisitos impostos 3s demais armas de &uerra. Estasespin&ardas, que nas 9or+as Armadas da maioria dos pa-ses maisindustriai$ados, eram * todas da casse espin&arda de assato, t5m#indo modernamente a ser su0stitu-das por cara0inas de assato.

Espin!arda livre  Desi&na+ão comum a duas modaidades de tiroao a#o com espin&ardas, condu$idas de acordo com as re&rasI.S.S.9. Trata4se de competi+6es a : metros, constando a primeirade tiros na posi+ão de deitado a modaidade de ;espin&ardadeitado< e a se&unda de 12 tiros a modaidade de ;espin&ardatr5s posi+6es<, sendo > na posi+ão de deitado, > na de p' e > nade *oeos.Desi&na tam0'm uma espin&arda de precisão de cai0re at' F mm,que se empre&a nas competi+6es acima re%eridas. O termo ;i#re< *usti%ica4se por estas serem as casses de armas em que o nNmero derestri+6es impostas 3 sua constitui+ão ' m-nimo.

Espin!arda de precis%o  Desi&na+ão &en'rica de uma espin&ardaconce0ida e constru-da por %orma a o%erecer ao utii$ador um &randenNmero de #anta&ens ;t'cnicas< na sua utii$a+ão e, em particuar, a

 permitir uma &rande consist5ncia do %uncionamento pr)prio, acontri0ui+ão da arma para a consist5ncia do tiro do sistema de arma.

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A prop)sito, note4se que a consist5ncia de quaquer sistema ' a&oque s) se conse&ue em parte com componentes produ$idos commateriais de ata quaidade e com ata quaidade de en&enaria emanu%actura.

Para se quai%icar como espin&arda de precisão, uma espin&arda temde reunir no m-nimo as caracter-sticas se&uintes7• Por concep+ão e constru+ão, o con*unto de#e ter uma &rande

ri&ide$ estrutura durante os disparos. "ote4se que a procura deuma &rande consist5ncia de %uncionamento imita a escoa, 3 partida, a um pequeno nNmero de tipos de armas, uma #e$ queum &rau ee#ado de consist5ncia s) se pode o0ter com uma&rande ri&ide$ de todas as partes e das uni6es entre estas e queessa ' uma caracter-stica apenas inerente a certas con%i&ura+6esdas armas. Por e/empo, em condi+6es semeantes,nomeadamente para o mesmo cai0re nomina, uma espin&ardade tiro simpes com toda a corona %eita de uma s) pe+a e aoperar com uma cuatra de %erroo, ' muito mais r-&ida e tem um%uncionamento muito mais consistente que uma quaquerespin&arda semi4automtica.

• O cano de#e ser uma pe+a de materia e manu%actura de &randequaidade, o mais pesado poss-#e e com o comprimentoapropriado, por %orma a redu$ir4se ao m-nimo os e%eitos das#aria+6es nas #i0ra+6es do cano. O passo das estrias tem de serapropriado ao cai0re nomina escoido,

• A cai/a da cuatra tem tam0'm de ser uma pe+a ;inteiramente<r-&ida e constru-da por %orma a permitir um tra#amento da cuatrae/tremamente s)ido e radiamente uni%orme,

• Como * se disse, a corona de#e pre%eri#emente ser %eita deuma s) pe+a e esta %a0ricada com uma madeira densa e insens-#e3s mudan+as de umidade am0iente,

• O 0eddin& do cano na corona de#e ser muito s)ido, senecessrio recorre4se ao uso de resinas sint'ticas, para a suareai$a+ão,

• O mecanismo do &atio de#e ser um mecanismo de &rande

 precisão e de#e permitir todos os a*ustamentos que o utii$ador pretenda, para o a%inar para a sua pr)pria sensi0iidade,

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• O apareo de pontaria tem de ter &rande precisão de a$eramento, por %orma a ser poss-#e conse&uir o0ter, muito rpida ee/peditamente, a m/ima precisão de tiro.

Espin!arda standard  Desi&na+ão comum a duas modaidades detiro ao a#o com espin&arda, que %a$em parte dos pro&ramas daI.S.S.9. Trata4se de competi+6es de : metros, constando a primeirade tiros na posi+ão de deitado a camada ;espin&arda deitado<ou ;matc in&5s< e a se&unda de 12 tiros, sendo > na posi+ão dedeitado, > na de p' e > na de *oeos a camada cara0ina ;tr5s posi+6es< 4.O termo desi&na tam0'm uma espin&arda de precisão de cai0rem/imo at' F mm, que se empre&a em tiro a : metros, nascompeti+6es acima re%eridas.

Espin!arda de tiro ao alvo  Desi&na+ão &en'rica do con*unto dasespin&ardas i#res, espin&ardas standard e espin&ardas de pressão dear, con*unto este de armas destinada 3 competi+ão desporti#a.A espin&arda de tiro ao a#o ' necessariamente uma espin&arda de

 precisão especiamente conce0ida e %a0ricada com #ista a proporcionar o mais ato &rau permitido pea tecnoo&ia e/istente, deconsist5ncia de %uncionamento e que se distin&ue em particuar por7• Serem nea e#ados aos e/tremos permitidos peos re&uamentos,

o peso e as #rias possi0iidades de a*ustamentos suscept-#eis de permitir a meor adapta+ão poss-#e da arma 3 anatomia de cadautii$ador,

• Ser equipada com um mecanismo do &atio de at-ssima precisão, suscept-#e de ser a*ustado por %orma a satis%a$er todasas necessidades pr)prias de quaquer atirador,

• Ser dotada de um apareo de pontaria da mais ata quaidade.Aparte a&uns e/empares manu%acturados especiamente para os pr)prios utii$adores, trata4se de armas %a0ricadas por apenas umas poucas empresas especiai$adas Anscut$, Wammerk, Gnique,@ater, e mais duas ou tr5s %irmas.

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Espoleta 4 Desi&na+ão &en'rica de todos os dispositi#os equipadoscom um componente e/posi#o eou pirot'cnico, e com outroscomponentes mec(nicos, e'ctricos, eectr)nicos eou )pticos,dispositi#o esse que ser#e para ser montado em todos os pro*'cteis

con#encionais, &ranadas de morteiro, m-sseis, 0om0as e minas, ecu*as %un+6es são7• Esta0eecer as principais condi+6es de se&uran+a de

arma$enamento e transporte, de se&uran+a de queda e possi#emente de se&uran+a 3 0oca destes en&enos,

• Controar a ocorr5ncia do armamento, no momento apropriado dodisparo ou an+amento, do en&eno onde est montada,

•Reai$ar sem %aas e no instante mais apropriado, a inicia+ão dosatos e/posi#os da car&a principa do re0entador desse en&eno,

• Em certos casos, proceder 3 sua autodestrui+ão.K caro que o tipo e quaidade de %a0rico de espoeta que se montanum dado en&eno, são por#entura os %actores mais decisi#os daac+ão que esse en&eno #ai ter *unto do a#o a que %or diri&ido. Asespoetas incuem sempre um dispositi#o de se&uran+a e armamento,que t5m por %un+6es, por #rios processos, asse&urar que os

en&enos não %uncionem durante o arma$enamento e transporte nemdurante o disparo e pro#ocar, sem %aas, no momento oportuno, na pro/imidade, durante, ou ap)s o contacto com os a#os, as re%eridasinicia+6es. Ainda assim, nos en&enos de &randes dimens6es ecapacidade destruti#a, as espoetas s) são montadas imediatamenteantes da sua utii$a+ão.Dada a muito &rande #ariedade de en&enos e/posi#os e das

condi+6es em que se usam, ' enorme a #ariedade de sou+6es deconcep+ão e tecno)&icas, incuindo estas dispositi#os mec(nicos,e'ctricos e eectroma&n'ticos, que permitem, isoadamente ou emcon*unto, dar resposta a todas essas soicita+6es. Os tamanos,con%i&ura+6es e compe/idade #ariam imenso e, em a&uns casosuma espoeta pode at' constar de #rios su04sistemas impantados em#rios ocais do en&eno que ser#e. Em quaquer dos casos, *usti%ica4se per%eitamente o enorme in#estimento que tem sido %eito no

desen#o#imento de espoetas mais e%ica$es, uma #e$ que, toda ase&uran+a e e%iccia dos sistemas de arma onde se empre&am,

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depende em &rande parte do seu 0om %uncionamento, da sua%ia0iidade.

Espoleta 5ouc'on  K a esp'cie de espoeta com retardo que equipa

a maioria das &ranadas de mão. "o essencia, ' constitu-da por umcon*unto percutor4moa que ' retido at' ao an+amento, por umman-puo que, por sua #e$, ' retido por uma ca#ia. O in-cio do%uncionamento desta espoeta corresponde 3 actua+ão do percutor d4se por i0erta+ão deste quando, no an+amento, o utii$ador ar&a oman-puo que tina estado retido pea ca#ia durante o transporte da&ranada, ca#ia que entretanto se retirou.

Esta5ilidade  "o dom-nio da 9-sica da Esttica este termo di$respeito 3 propriedade de um sistema que e permite manter4seim)#e ou, quando o seu equi-0rioimo0iidade ' pertur0ado,desen#o#er %or+as ou 0inrios que o %a$em re&ressar 3 posi+ão deequi-0rio ori&ina. "o conte/to da pontaria das armas montadas em #e-cuos, o termore%ere4se 3 necessidade de tornar esta independente dos mo#imentos

de 0aan+o trans#ersa dessas pata%ormas. Isto ' %eito &eramente peo recurso a uma re%er5ncia #ertica.Gma outra %orma de esta0iidade ;%-sica< ' re%erida no conte/to dast'cnicas de tiro ao a#o. Aqui o termo impica reamente duascondi+6es7• partida, 3 imo0iidade espacia que de#e ser tão 0oa quanto

 poss-#e 4, da arma em rea+ão ao a#o, ta como ' o0ser#ada peoatirador ao ;diri&i4a< para o a#o, para que e se*a poss-#e,i#re de mo#imentos descontroados e inesperados da arma,concentrar4se no acto de a apontar com precisão e e%ectuar o seudisparo. Esta imo0iidade espacia da arma resuta de uma 0oacondi+ão %-sica &era e especia, da adop+ão de uma posi+ãoe/terior tecnicamente #anta*osa, de uma posi+ão interiorinaterada em rea+ão 3 aprendida e desen#o#ida em treino e, e, particuar, da esta0iidade psico)&ica que resuta da con%ian+a na

capacidade pr)pria, pessoa,

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• imo0iidade do ponto de mira em rea+ão 3 a+a, ta como 'o0ser#ado peo pr)prio atirador, para que e se*a poss-#eapreciar em todos os instantes o sentido e a ampitude do erroan&uar, para proceder 3 sua correc+ão, isto ', que e permita

%a$er a pontaria em 0oas condi+6es.Estas duas condi+6es são satis%eitas quando a*a uma 0oaesta0iidade do atirador e uma 0oa esta0iidade da arma.Do dom-nio da Din(mica, uma e/pressão particuar da esta0iidade;%-sica< ocorre no conte/to da 0a-stica e/terna. Trata4se aqui docomportamento dum pro*'cti durante a sua tra*ect)ria e o termore%ere4se 3 capacidade que esse pro*'cti tena para se manter comuma das e/tremidades a ponta apontada para a %rente ao on&odessa tra*ect)ria, isto ', para manter apro/imadamente constante asua atitude como corpo %u$i%orme cu*o ei/o on&itudina se mantenaapro/imadamente coincidente com a tan&ente a essa tra*ect)ria.Esta esta0iidade dos pro*'cteis pode ser conse&uida por tr5s meios,de ta maneira que ' conecida uma esta0iidade aerodin(mica, umaesta0iidade &irosc)pica e uma #ariante da primeira, a camadaesta0iidade por resist5ncia.

A esta0iidade dos e/posi#os ou esta0iidade qu-mica de e/posi#os' a capacidade de um ato e 0ai/o e/posi#o ou para se manterinaterado quimicamente durante o seu arma$enamento.Tr5s %actores e/tremamente importantes para esta esta0iidade são7• A i&roscopicidade do e/posi#o,• A sua tend5ncia para rea&ir ou não ao contacto com os materiais

meticos ou outros materiais dos in#)ucroscontentores,•

O seu comportamento perante as condi+6es atmos%'ricase/tremas %rio ou caor intensos.

Esta5ilidade da arma  Gma %orma de esta0iidade do (m0ito da9-sica. "o conte/to das t'cnicas de tiro ao a#o, o termo re%ere4se 3%acudade reai$ada peo atirador de quase imo0ii$ar a ina dasmiras so0re o a#o. Resuta em parte directamente da esta0iidade doatirador, ma este poder reai$ar tam0'm uma 0oa contri0ui+ão para

a esta0iidade da arma por um processo de compensa+ão queatra#'s do treino passa a ser reai$ado su0conscientemente com

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uma sequ5ncia de pequenos mo#imentos da arma, em sentidoscontrrios aos dos pequenos mo#imentos do seu corpo.

Esta5ilidade do atirador  Gma %orma de esta0iidade do (m0ito da

9-sica. "o conte/to das t'cnicas de tiro ao a#o, o termo re%ere4se 3capacidade, que todo o atirador procura ter, de ;parar< o seu corponuma dada posi+ão de tiro. Isto, assumindo o atirador que essa ' acondi+ão necessria e indispens#e para o0ter a dese*adaesta0iidade da arma. Aparte o que os re&uamentos di$em so0re;e&aidade< das posi+6es, esta esta0iidade resuta da satis%a+ão deum dado con*unto de imperati#os dos dom-nios da psicoo&ia e da 0iomec(nica7• Esta0iidade emociona,• Condicionamento menta incuindo capacidade de entre&a do

comando da maior parte das ac+6es ao su0consciente,• Condi+ão %-sica e %uncionamento %isio)&ico,• Cooca+ão adequada dos componentes do esqueeto por %orma a

diminuir o *o&o dos mNscuos,• Desen#o#imento da capacidade de equi-0rio do *o&o

equii0rado dos &rupos muscuares,• Con%orto da posi+ão.Esta esta0iidade, se su%icientemente desen#o#ida, permite aoatirador a cama necessria para se dedicar 3 aprecia+ão dos outroseementos do tiro, nomeadamente 3 anise das condi+6esam0ientais, aos disparos e em particuar 3s pontarias.Por outro ado, que ter a no+ão de que, para a'm de certo ponto,

independentemente de isso não ser sequer poss-#e, não ' de %actonecessrio meorar a esta0iidade do corpo, uma #e$ que em todasas situa+6es prticas, se trata de atin&ir uma dada rea do a#o comum pro*'cti que tem uma certa sec+ão recta não despre$#e.

Esta5ilidade de uma plvora  Capacidade de uma p)#ora qu-mica para resistir 3 deteriora+ão durante o arma$enamento. As p)#orasqu-micas são produtos quimicamente inst#eis que come+am a

de&radar4se a partir do momento em que são %a0ricados, essade&rada+ão consiste 0asicamente na i0erta+ão de )/idos nitrosos.

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 "o %a0rico das p)#oras qu-micas a maioria constitu-da por 'steresn-tricos ' di%-ci eiminar totamente os res-duos cidos usados no processo de nitra+ão, estes res-duos #ão promo#er a reac+ão in#ersaidr)ise dos 'steres n-tricos da qua resuta a i0erta+ão de )/idos

n-trico e nitroso, que 3 medida que se #ão %ormando #ão ees pr)prioscataisar aceerar essa mesma reac+ão, isto ', o en#eecimento das p)#ora qu-micas.Estas p)#oras são sens-#eis 3 ac+ão do caor, u$, umidade, e noscasos de temperaturas ee#adas, ce&am mesmo a decompor4se com&rande rapide$ na ordem de poucos dias ou oras quando su*eitasaos camados ;casti&os t'rmicos<, em am0ientes de temperaturasuperior a cerca de =BC.O processo de de&rada+ão ' normamente muito ento 3stemperaturas de arma$enamento normais, ra$ão pea qua a Nnica%orma de tra#ar o processo ' introdu$ir como aditi#os,esta0ii$adores que asse&uram o proon&amento do tempo de #idaNti das p)#oras. Gma %orma de a#aiar a esta0iidade qu-mica deuma p)#ora ' atra#'s do doseamento do esta0ii$ador e seusderi#ados.

Estado de c'o*ue  Este termo re%ere4se e si&ni%ica a condi+ão psico4%-sica atamente desequii0rada a que um anima pode sere#ado em #irtude de ser su*eito a um &rande a0ao. "o conte/to da 0a-stica termina 0a-stica das %eridas 4, interessaso0retudo ter em conta as se&uintes considera+6es7•  "o ser umano o estado de coque pode ser causado por

%erimentos #is-#eis ou não, por uma concussão %orte ou apenas s) pea ac+ão de um &rande e/cesso da estimua+ão dos sentidos, etradu$4se em perda de %or+as, sensa+6es de %rio e, se não atendidode#idamente, em perda de consci5ncia e morte.

•  "a maioria dos outros #erte0rados o estado de coque parece s) poder ser indu$ido por %erimentos &ra#es mas, a&uns animaisnão aparentam nunca quaisquer sintomas de um estado de coquee continuarão a mo#er4se e a %uncionar quase normamente

durante 0astante tempo, se não atin&idos num )r&ão #ita.

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• Em quaquer dos casos em que o estado de coque se %ique ade#er a um %erimento de pro*'cti ou estia+o, a ;pro%undidade<desse estado parece ser não s) proporciona 3 ener&ia cin'ticaque esse o0*ecto perde em contacto com os tecidos #i#os a

ener&ia trans%erida 4, mas tam0'm in#ersamente proporciona aointer#ao de tempo em que essa con#ersão de ener&ia se opera  portanto 3 pot5ncia do %en)meno de ;trans%er5ncia< da ener&ia 4.Daqui o empre&o e/tensi#o em ;ca+a &rossa<, de 0aase/pansi#as.

Estran!ulamento 4 Desi&na+ão de uma redu+ão do cai0readarmeda ama, na $ona da 0oca dos canos, na maioria das armas de ca+a. Otermo mais usado para desi&nar este dispositi#o ', no entanto,;coque<. O estran&uamento destina4se a, e/ercendo um apertoso0re ea, concentrar a/iamente a 0a&ada a%im de que esta ce&uecorrespondentemente mais concentrada e mais re&uarmentedistri0u-da 3s #rias dist(ncias do tiro. O ;coque< e/iste em seis&radua+6es e, na reaidade, em #e$ de a cada uma destascorresponder uma certa medida da 0oca, a cassi%ica+ão %a$4se por

um processo emp-rico. De %acto, est con#encionado entre%a0ricantes deste &'nero de armas, cassi%ic4as, durante as suas pro#as %inais, atra#'s duma conta&em da percenta&em do nNmerotota de cum0os da 0a&ada que %icam no interior dum c-rcuo de =cm de di(metro, com o centro apro/imadamente no P?I, %eito o tiro para o a#o onde se desena esse c-rcuo, a uma dist(ncia de :metros.A ta0ea se&uinte, %oi ea0orada se&undo estes pressupostos, dando4nos conta de um con*unto de dados a ter em conta para uma meorcompreensão entre os re%eridos di(metros e a dist(ncia reati#a7

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Dist(ncia em metros2 2= : :2 > >= = ==

Coque ⇓ Percenta&em de cum0os num c-rcuo de = cm

Ci-ndrico

= : =: >: := 2F 22 1F

Ci.meora.

F= > > =: >: :> 2 22

hCoque

H F =F >F :H :1 2=

Coque

H F > => >: :> 2

fCoque

1 H: F: =F > :F :

9uCoque

1 1 H > 2 =1 >1 :2

Estrat$!ia  "o conte/to da tomada de decis6es em teatro de &uerra,a estrat'&ia ' o %actor 0sico da %ormua+ão das decis6es os outros

são a tctica e a o&-stica que di$ respeito 3 necessidade de de%iniros o0*ecti#os das miss6es.

Estrias 4 São os sucos, de tra+ado eicoida, i&uamente espa+ados,com um passo uni%orme ou pro&ressi#amente menor, que seencontram na parte estriada das amas dos canos da maioria dasarmas de impuso e das armas de propusão por reac+ão, e que sedestinam a con%erir aos pro*'cteis disparados nestas armas, umaesta0iidade &irosc)pica durante as tra*ect)rias.De %acto, são as por+6es da ama que %icam entre as estrias, oscamados saientes das estrias que, ao cortarem as camisas ou ascintas de %or+amento dos pro*'cteis, #5m a o0ri&4os a adquirir omo#imento de rota+ão necessrio a esta esta0iidade. s estrias propriamente ditas, cama4se por #e$es ca#ados das estrias.As estrias são a0ertas por cortearrancamento de materia ou por

impressãocacamento da super%-cie das amas quaquer destes processos reai$ado por meio de tornos especiais, ou por um processo

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de martea&em a %rio do cano um ;maco< de car0oneto detun&st'nio coocado interiormente.

E?pans%o  K o processo peo qua a ponta duma 0aa e/pansi#a se

de%orma de uma maneira especia sendo esma&ada e/pande4seradiamente, ao contacto com os tecidos macios dum anima. Este processo tem em #ista, ' caro, a #anta&em da aquisi+ão por parte da 0aa de uma sec+ão recta muito maior, a %im de, acrescida asuper%-cie %ronta que contacta com os tecidos, a trans%er5ncia da suaener&ia cin'tica se %a$er muito mais rapidamente ser maior ou sermais rapidamente transmitida, a ener&ia trans%erida 4, com #ista aconse&uir4se reai$ar um muito maior poder de coque.Dado que se o0ser#em as condi+6es se&uintes7• que o cai0re #erdadeiro da 0aa se*a minimamente apropriado ao

a0ate da esp'cie anima em causa,• que a densidade secciona da 0aa se*a su%iciente,• Jue a #eocidade de impacto se*a su%icientemente ata para que

os %u-dos se comportem quase como se tratasse dum coque da 0aa com um corpo -quido,

• que a constitui+ão da ponta da 0aa se*a nem demasiadamente%r&iestica nem demasiadamente r-&ida por %orma a que ea sede%orme mas s) at' um certo ponto a di%icudade na concep+ãodestas 0aas reside precisamente em que, cada esp'cie animao%erecendo uma resist5ncia di%erente 3 penetra+ão, cada penetra+ão )ptima requer uma ponta de uma determinada dure$a,

• e que, durante a penetra+ão, a 0aa não se %ra&mente e perca uma

 parte su0stancia da sua massa ori&ina, o que %aria com que ocorpo principa perdesse muita da sua ener&ia e portanto, da suacapacidade de continuar a per%urar,

a ponta da 0aa ir de%ormar4se, mais ou menos rapidamente, atra#'sdo rompimento em sentido on&itudina de parte dianteira dacamisa e da de%orma+ão em sentido radia da por+ão su0*acente donNceo.Com isto, a 0aa toma, mais ou menos, a %orma apro/imada de um

 pequeno co&umeo, o que a %a$ perder densidade secciona e portantocapacidade de penetra+ão mas a sua ener&ia de impacto ter sido

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capa$ de a e#ar a penetrar at' 3 pro%undidade necessria onde seencontram os )r&ãos #itais. E, mesmo que a 0aa não atin*a nenum)r&ão #ita, ter pro#ocado entretanto, pro#a#emente, umconsider#e estado de coque.

E?pansor  Gm componente de a&umas 0aas e/pansi#as. Constade um pequeno acess)rio, que se instaa na ponta da 0aa e que, nocoque com o a#o, actuando por dentro da e/tremidade posterior donNceo, tem por %un+ão o0ri&ar esta a e/pandir4se radiamente,tornando mais rpida a e/pansão da 0aa.

E?trac%o 4 K a opera+ão do cico de %uncionamento dos sistemas dearma em que se usam muni+6es de in#)ucro metico, que consisteem retirar da c(mara da arma o in#)ucro da muni+ão anteriormentedisparada. A e/trac+ão ' &eramente operada por um ou maise/tractores, em0ora em certos casos especiais se possa dispensar oempre&o destes. K de notar que esta opera+ão se torna mais di%-ci 3medida que, numa sucessão de tiros, os canos #ão aquecendo. Ra$ão por que, na&umas armas automticas, se usam as camadas c(maras

%utuantes.

E?tractor  4 K o componente de um sistema de arma que usamuni+6es de in#)ucro metico, que a&arrando com uma das suase/tremidades a una ou &arra do e/tractor, numa por+ão do 0oce ouda ranura de e/trac+ão do in#)ucro, reai$a a e/trac+ão e que, emcoa0ora+ão com o e*ector, contri0ui tam0'm para a e*ec+ão.A ac+ão do e/tractor so0re o in#)ucro tem necessariamente de serreai$ada de uma %orma especia, primeiramente e/ercendo pouco%or+a e mo#endo4o entamente e depois, quando o in#)ucro * seencontra soto, a&indo, pro&ressi#amente, com maior %or+a e#eocidade.E/istem essenciamente dois tipos de e/tractores7• Os e/tractores de ac+ão on&itudina que se montam em cuatras

que t5m um mo#imento on&itudina e acompanam os

mo#imentos destas cuatras. São estes os camados e/tractoresde arrasto e e/tractores esticos,

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• Os e/tractores de aa#anca que se montam em cuatras de &a#etae cuatras pendentes e que %uncionam com uma ac+ão deaa#anca perto do %im dos mo#imentos de a0ertura destascuatras, quando estas actuam no seu 0ra+o ;on&itudina<.

 "a&uns casos, estes tipo de e/tractor reai$a tam0'm a %un+ão dereten+ão da cuatra na posi+ão de ;a0erta<.

Dado que os e/tractores são componentes su*eitos a enormeses%or+os e que %aam com uma %requ5ncia por #e$es not#e, as%aas de e/trac+ão, são ra$ão de uma &rande percenta&em das %aasde %o&o.

Bace da culatra 4 K a super%-cie da e/tremidade posterior da cuatra. "um sistema de arma em que se empre&am muni+6es de in#)ucrometico, ' portanto a super%-cie onde #ão assentar as 0ases dosin#)ucros e por onde sai a ponta do percutor quando ocorre a percussão. "a maior parte das armas em que a cuatra se mo#imenta paraeamente ao ei/o do cano, ' tam0'm da %ace da cuatra que se pro*ecta o e*ector quando aquea ce&a 3 e/tremidade anterior do seu percurso.

Por outro ado, ' entre a %ace da cuatra e o ponto da ama onde amuni+ão ' impedida de continuar a a#an+ar durante o carre&amento,que se mede a %o&a de carre&amento.

Bal'a de fo!o  K a %aa no %uncionamento norma de uma arma de%o&o, que se tradu$ na inesperada não produ+ão do seu disparo.Tam0'm desi&na a %aa inesperada no %uncionamento de umen&eno e/posi#o, que e#a a que não ocorra a sua e/posão.

Bal'a de percuss%o  K a %aa de %o&o que se tradu$ no %acto do percutor não atin&ir a escor#a da muni+ão ou %a$54o muitode0imente. Pode %icar a de#er4se a %ata de %or+a da moa rea, ao percutor partido ou desainado, ou ainda a %ata de u0ri%ica+ão ouacumua+ão de detritos no seu ao*amento.

Bec'ar a culatra  4 Esta ' uma e/pressão corrente que pretendesi&ni%icar o %ecamento da c(mara do cano duma arma pea sua

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cuatra. Apesar de constituir um contra4senso, est tão &enerai$adaque não constitui )0ice na comunica+ão #er0a e escrita.A opera+ão a que se re%ere ' uma opera+ão secundria do cico de%uncionamento das armas, que ocorre entre o carre&amento e o

tra#amento da cuatra e consiste em a %ace da cuatra %icar a tapar aentrada da c(mara, %icando pois ainada com o cano se se tratarduma cuatra de &a#eta mais usado em pe+as de artiaria ou o maisca&ada poss-#e a este ao*amento se %or uma cuatra de mo#imentoon&itudina.

Bol!a do !atil'o 4 K o mo#imento inicia, reati#amente i#re, que acauda do &atio de um &atio com %o&a pode reai$ar at' se atin&iro camado ponto duro, caracter-stico do %uncionamento desta cassede mecanismos do &atio.

Bra!menta%o Este termo tem dois si&ni%icados muito distintos.Desi&na+ão do primeiro e%eito da detona+ão do ato e/posi#ore0entador so0re o corpo e outras partes meticas do pro*'cticon#enciona, 0om0a ou &ranada que o transporta. Consiste na

%ractura desse corpo em partes%ra&mentos que se pretende que, peasua distri0ui+ão e ener&ia cin'tica, tenam a maior capacidade poss-#e de neutrai$a+ão dos a#os #isados. Em &era pretende4seque os %ra&mentos não tenam uma massadensidade seccionasuperior 3 necessria 3 neutrai$a+ão do a#o em causa, a %im de queo seu nNmero se*a o maior poss-#e. Para que isso aconte+a mais%acimente os corpos dos en&enos são muitas #e$es pr'4%ra&mentados ou constitu-dos por %ra&mentos pr'4%ormados.Juando não ' este o caso, isto ', quando a %ra&menta+ão de#aocorrer aeatoriamente, o tamano m'dio dos %ra&mentos ' %un+ão7• Da ra$ão entre a espessura das paredes do corpo da car&a Nti e o

di(metro da car&a do re0entador,• Da dure$a do materia do corpo. Lindo os %ra&mentos a ser tão

menores quanto maior esta dure$a, no entanto que ter emconta que, no caso dos pro*'cteis de artiaria, o endurecimento

dos corpos tem imites pois ees t5m de resistir sem %racturar 3s%or+as de reac+ão do impuso durante os disparos,

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• Da ra$ão de carre&amento,• Das caracter-sticas do ato e/posi#o. %ra&menta+ão se&ue4se a propa&a+ão da onda de coque quetransporta cerca de Y da ener&ia i0ertada peo ato e/posi#o e a

 pro*ec+ão a &rande #eocidade dos %ra&mentos normamente entãodesi&nados por estia+os.A outra desi&na+ão corresponde a uma das %ormas por que se pode processar a penetra+ão duma armadura. Esta %orma de penetra+ãoocorre quando o materia desta ' e/cessi#amente ri*o e, por %ata deeasticidade, simpesmente se parte em 0ocados, 0ocados estes que&eramente se comportam depois como pro*'cteis secundrios.

Branco atirador  Gm sodado ou po-cia especiamente instru-do etreinado para desempenar a %un+ão de, &eramente a partir de uma posi+ão dominante e de#idamente dissimuada, usando umaespin&arda especia, equipada com uma 0oa mira teesc)pica,neutrai$ar eementos seeccionados das %or+as inimi&as ou ci#isen#o#idos em acti#idades consideradas atamente peri&osas.

Bulminante 4 Gma pequena pastia de uma mistura e/posi#a e quese usa em armas de 0rinquedo para produ$ir estampidos. Acomposi+ão destas pastias ' %eita a partir de corato de potssio e%)s%oro #ermeo, mistura esta que ' sens-#e ao coque.

Buste  4 "ome da parte posterior da maioria das coronas dasespin&ardas, a parte que, na con%i&ura+ão con#enciona destas armas,%ica so0 o cano, ao*ando4o e prote&endo4o parciamente e principamente prote&endo a mão do atirador quando 4 na utii$a+ãonorma e quando se manipue a arma equipada de 0aioneta 4,&eramente em resutado de uma s'rie &rande de disparos, ee 'e#ado a %icar muito quente. "as espin&ardas semi4automticas ' praticamente indispens#e queo %uste cu0ra tam0'm a parte superior do cano, com a %inaidadedupa de prote&er a mão do utii$ador contra o aquecimento re%erido

e para e#itar que o ar aquecido peo cano se ee#e atra#'s da ina de

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mira o que a%ectaria seriamente, as pontarias pea cria+ão demira&ens.

;atil'o 4 O termo que, a maior parte das #e$es, se usa para desi&nar

o mecanismo do &atio.Desi&na+ão comum do componente dum mecanismo do &atio que,#erdadeiramente, se cama cauda do &atio, onde se actua com odedo indicador, para e%ectuar os disparos.

;atil'o de ac%o directa  Desi&na+ão &en'rica dos mecanismos do&atio em que a actua+ão na cauda do &atio condu$ directamente auma actua+ão no armador com #ista a que este i0erte o percutor ou ocão, para que se reai$e o disparo. A &rande maioria dos &atios sãodeste tipo.

;atil'o de ac%o indirecta  Desi&na+ão &en'rica dos mecanismosdo &atio, muitas #e$es, mas impropriamente, camados ;&atiosde ca0eo<, que incuem um mecanismo de armas norma e ummecanismo de armar adiciona.

O con*unto destes dois mecanismos ' constitu-do peas se&uintes pe+as7• Gm armador norma,• A moa deste armador,• Gma pe+a que #ai %uncionar como um marteo,• Gma moa que ser#e para impusionar este marteo e que '

 0astante mais %raca que a moa rea,•

Gm se&undo armador que 3s #e$es %a$ parte da pr)pria cauda do&atio do mecanismo e não ' o armador do #erdadeiromecanismo de armar,

• Gma aa#anca.Depois da arma carre&ada, o que &eramente compreende tam0'm aopera+ão de armar do #erdadeiro mecanismo de armar, a re%erida;aa#anca< ' actuada o que %a$ com que o ;marteo<, comprimindo a;moa<, # %icar retido no ;armador< secundrio do mecanismo

acess)rio. Isto %a$ com que a arma %ique pronta para o disparo. Ap)sisto, uma &eramente i&eira actua+ão na cauda do &atio, %a$

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com que o se&undo armador i0erte o marteo, e ' a pancada que este#ai dar no armador principa do &atio que #ai %a$er com que estei0erte o percutor ou cão.Este &'nero de mecanismo o%erece a #anta&em de, não estando o

armador secundrio su*eito 3 tensão imposta pea moa rea, a suamo#imenta+ão pea cauda do &atio pode ser %eita atra#'s de uma pressão muito i&eira so0re esta. Daqui o termo ;&atio de ca0eo<que pretende si&ni%icar um peso do &atio quase insi&ni%icante, mais%ci de e/ercer.Tem no entanto o incon#eniente de tornar a dura+ão do %ecamentoem0ora i&eiramente maior.K o &'nero de &atio mais usado em pistoas i#res com &atiosmec(nicos mas, para a'm de o seu uso ser proi0ido na maioria dasoutras discipinas patrocinadas pea I.S.S.9., que ter em conta que,de#ido precisamente 3 re%erida %aciidade com que ee se presta areai$ar os disparos, ' tam0'm o que meor se presta 3 ocorr5ncia deacidentes, que podem ser muito peri&osos.A'm disto, que considerar que o a0uso da re%erida propriedadedeste &'nero de &atio, no respeitante ao uso de pesos de &atio

e/tremamente pequenos ' &eramente contraproducente, na medidaem que isto poder &erar a&um receio e &era sempre quando oatirador %ica su*eito a a&uma tensão emociona de que a arma sedispare prematuramente e isto constituir certamente uma ini0i+ãoatamente indese*#e.

;atil'o desli,ante  Gm mecanismo do &atio da casse &atio deac+ão directa que se empre&a em muitas espin&ardas e pistoas,em0ora raramente em armas destas destinadas a tiro ao a#o.Caracteri$a4se por proporcionar os disparos atra#'s de ummo#imento reati#amente on&a da cauda do &atio, a#endo que#encer uma resist5ncia quase constante ao on&o de todo estemo#imento desde o in-cio e at' ao ponto de desenace.Juanto ao seu empre&o em armas de tiro ao a#o, este &'nero de&atio não o%erece quaquer #anta&em nas discipinas de precisão

 pura, mas tem sido usado com 0astante sucesso na discipina de ;tirorpido< com pistoa, conecida entre n)s por Leocidade O-mpica.

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;atil'o com dupla fol!a  Gma esp'cie de &atio com %o&a masem que o mo#imento da cauda do &atio se di#ide em tr5s %asesintercaadas por dois pontos duras. Com esta disposi+ão, a resist5ncia

a #encer depois do se&undo ponto duro pode ser 0astante redu$ida oque pode %aciitar a %ase %ina dos disparos.Este &'nero de &atio, de concep+ão 0astante recente, %oi desenadoespeciamente para utii$a+ão em pistoas de &rosso cai0re e pistoassport usadas nas discipinas em que se %a$ tiro de #eocidade. Aqui,apesar de requerer uma t'cnica especia de disparo, tem tido 0astantesucesso.

;atil'o el$ctrico  Desi&na+ão &en'rica dos mecanismos do &atioem que a ac+ão mec(nica do disparo decorre dum esta0eecimento oucorte de corrente e'ctrica reai$ado pea actua+ão na cauda do&atio, que se #ai re%ectir numa actua+ão mec(nica no armador,actua+ão esta &eramente reai$ada por um soen)ide.Gsado em armas de tiro ao a#o, este &'nero de &atio presta4se auma &rande re&uaridade no peso do &atio, uma #e$ que a

resist5ncia do mecanismo ' independente da %or+a e/ercida pea moarea no armador, sendo essa precisamente a &rande #anta&em deste&'nero de mecanismo.

;atil'o com fol!a ou !atil'o de dois est2!ios  Gma esp'cie de&atio de ac+ão directa que se caracteri$a por o mo#imento da caudado &atio se processar em duas %ases. De in-cio, com uma pressãoreati#amente i&eira, a cauda ' e#ada a mo#er4se at' se encontraruma resist5ncia n-tida, um ponto duro. A se&unda %ase consiste em,atra#'s dum aumento da %or+a so0re a cauda e sem que se sinta queesta se mo#imenta, #indo esta %or+a a utrapassar o peso do &atio,dar u&ar a que o disparo propriamente dito ocorra.A %or+a necessria para atin&ir o ponto duro o camado ;peso da%o&a< não de#e ser e/cessi#a, de ta %orma que a %or+acompementar para atin&ir o ponto de desenace se*a ainda uma

 percenta&em consider#e do #aor tota do peso do &atio. Decontrrio, o atirador ter receio de que ocorram e ocorrerão

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disparos inopinados e isso constituir uma ini0i+ão atamenteindese*#e.Gma no+ão muito importante a reter, ' que, num &atio deste &'neroque se encontre 0em a%inado, quaquer mo#imento sens-#e da cauda

a partir deste ponto duro de#e pro#ocar o disparo. De modo que nase&unda %ase o mecanismo de#e %uncionar apenas por aumento da%or+a so0re a cauda mas sem que esta d5 quaquer ;sina< demo#imento.

;atil'o sem fol!a  Gm &'nero de mecanismo de &atio de ac+ãodirecta que de#e %uncionar em tudo e/actamente da mesma maneirae/i&ida a um &atio com %o&a, com a e/cep+ão de que nee nãoe/iste a primeira %ase de mo#imento quase i#re, encontrando4se o ponto duro o&o no in-cio da actua+ão do dedo so0re a cauda do&atio. "os &atios das armas em que se encontra esta0eecido um #aorm-nimo do peso do &atio, esta con%i&ura+ão do mecanismo, temcomparati#amente com o &atio com %o&a a des#anta&em de quenão ' poss-#e retirar uma parte da resist5ncia a #encer, sem que se

%a+a uma esp'cie de ;prepara+ão do &atio<.

;ranada - Desi&na+ão &en'rica de quaquer en&eno não &uiado 4en&eno 0a-stico 4 que contena uma car&a dum materiae/posi#o, incendirio, iuminante, %um-&eno, a&ente qu-mico oua&ente 0io)&ico. "o conte/to da artiaria, o mesmo que pro*'cti con#enciona deartiaria.

;ranada defensiva 4 Desi&na+ão &en'rica das &ranadas de mão quei0ertam um certo nNmero de estia+os reati#amente &randes 4 comuma densidade secciona reati#amente &rande 4 3 #ota do ponto dere0entamento, com o que podem produ$ir raios etais consider#eis.O ad*ecti#o ;de%ensi#a< de#e4se a que, dado que a maior densidadedestes estia+os es con%ere um acance &rande, estes en&enos s)

 podem ser empre&ues com se&uran+a a partir de posi+6esa0ri&adasde%ensi#as.

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;ranada de m%o  Gma pequena &ranada que se destina a ser pro*ectada 3 %or+a de 0ra+o. As &ranadas de mão cassi%icam4se em&ranadas de%ensi#as, o%ensi#as e poi#aentes mas, em quaquer dos

casos, a maioria usa uma espoeta 0oucon. Peo recurso aadaptadores de &ranada, empre&am4se a&umas &ranadas de mãocomo &ranadas de espin&arda.

;ranada ofensiva  Gma &ranada de mão cu*os e%eitos da onda decoque 4 uma concussão 4 e dos poucos e pequenos estia+os que produ$, se mani%estam apenas num raio muito in%erior 3 dist(ncia aque pode ser an+ada.O termo ;o%ensi#a< de#e4se a que este &'nero de en&eno pode serusado em mo#imento, a desco0erto, sem que o utii$ador tena dedispor de uma posi+ão ;de%ensi#a<, para se a0ri&ar dos seus e%eitos.

;ranada polivalente  Gma &ranada de mão que, con%orme e se*aou não instaada uma man&a de %ra&menta+ão, se presta a ser usadarespecti#amente como &ranada de%ensi#a ou como &ranada o%ensi#a.

;uarda-m%o - Re#estimento de madeira, metico ou pstico, maisou menos on&o, que co0re o cano das espin&ardas e que tem por %im prote&er a mão do atirador do contacto com o cano aquecido e o canocontra os coques e/teriores.

;uarda-mato  O componente da maioria das armas portteis queconsiste de um meio arco &eramente %eito de meta que se situa 3%rente e por 0ai/o da cauda do &atio e que ser#e para e#itar queuma ac+ão inad#ertida de o0*ectos estranos so0re esta, possaocasionar disparos indese*#eis, que seriam quase sempre peri&osos.

I!ni%o ou inflama%o 4 A i&ni+ão ' uma transi+ão de um estadonão reacti#o a um estado reacti#o em que a ocorr5ncia de umaest-muo e/terno e#a a um desen#o#imento termoqu-mico se&uido

de uma transi+ão muito rpida que termina numa com0ustão auto44sustentada. A i&ni+ão ' ;conceptuamente< transit)ria, e

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normamente iniciada por processos de aquecimento i&uamentetransit)rios.W #rias %ormas de atin&ir a i&ni+ão, podendo os est-muos e/ternosser cassi%icados em tr5s cate&orias7

1. Est-muo t'rmico, atra#'s de trans%er5ncia de ener&ia t'rmica para os rea&entes por condu+ão, con#ec+ão ou radia+ão ouquaquer com0ina+ão destes modos 0sicos de trans%er5ncia decaor,

2. Est-muo qu-mico, por introdu+ão de a&entes reacti#os,:. Est-muo mec(nico, que pode ser por impacto mec(nico, %ric+ão

ou onda de coque.Em quaquer dos casos tr5s condi+6es a satis%a$er7• A temperatura, de#e ser su%icientemente ata para pro#ocar

reac+6es qu-micas si&ni%icati#as eou pir)ise,• O tempo, de#e ser su%icientemente proon&ado para permitir que

o caor introdu$ido se*a a0sor#ido peos rea&entes permitindo aocorr5ncia do processo termoqu-mico,

• A tur0u5ncia, de#e ser su%icientemente ata para permitir quea*a uma 0oa mistura entre com0ust-#e e o/idante e que o caor

 possa ser trans%erido do meio em reac+ão para o meio que aindanão rea&iu.

?uitos são os par(metros que podem a%ectar a i&ni+ão7 composi+ãoda mistura, pressão, #eocidade de pressuri$a+ão, dura+ão doaquecimento, ener&ia tota adicionada ao sistema, concentra+ão deo/idante no am0iente, #eocidade da corrente con#ecti#a, escaa eintensidade de tur0u5ncia, propriedades t'rmicas e de transporte domateria que est a ser aquecido, cataisadores, ini0idores, etc. O processo de i&ni+ão depende ainda da &eometria e composi+ão doam0iente na #i$inan+a e das condi+6es operat)rias. "o (m0ito do empre&o de e/posi#os e pirot'cnicos, ' atra#'s dai&ni+ão que se d inicio ao %uncionamento norma de um dosse&uintes su04sistemas7• Da cadeia e/posi#a de i&ni+ão de uma muni+ão de &rande

cai0re. "as muni+6es de artiaria, muni+6es de sistemas de

 propusão por reac+ão e nas &ranadas4%o&uete, a i&ni+ão da car&a

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 principa, conse&ue4se pea ac+ão com0inada das escor#as com ados i&nidores a eas associados nestas muni+6es,

• Duma car&a principa da p)#ora de uma muni+ão de espin&arda,muni+ão de pistoa ou das muni+6es de outros sistemas de arma

de cai0res pequenos, em que a i&ni+ão ' %eita directamente peaescor#a,

• Da cadeia e/posi#a de um detonador pirot'cnico,• De um detonador e'ctrico, em que #erdadeiramente a passa&em

de corrente o que %a$ ' pro#ocar o aquecimento de uma pequena por+ão de %)s%oro que por sua #e$ #ai %a$er a i&ni+ão, por produ+ão de cama, duma ;pastia< de ato e/posi#o primrio.

I!nidor 4 O componente do cartuco da muni+ão de artiaria,cartuco da muni+ão de propusão por reac+ão ou motor de %o&ueteque, dado que a car&a principa do propusante tena mais de cercade : &ramas, não podendo por isso a sua i&ni+ão decorrerdirectamente da actua+ão da escor#a, tem por %un+ão ampi%icar aener&ia t'rmica emitida por esta, com #ista a produ$ir da %orma maise%ica$ a inicia+ão destes dispositi#os.

 "as muni+6es de in#)ucro metico, consiste numa por+ão de tu0ocom muitas per%ura+6es aterais que ' ceio, na maioria dos casos,com p)#ora ne&ra, %i/ado 3 e/tremidade posterior da escor#a. "asmuni+6es de in#)ucro com0ust-#e, tem a constitui+ão de um pequeno saco de tecido, preencido com materia e/posi#o id5ntico. "o seu %uncionamento, o e/posi#o do i&nidor pro*ecta &ases 3 suatemperatura de queima, &ases que en#o#em uma &rande quantidadede part-cuas incandescentes a p)#ora ne&ra ' um e/ceente produtor destas part-cuas, os meores meios para desen#o#er nointerior do in#)ucro, c(mara ou motor, as condi+6es )ptimas para ai&ni+ão da car&a principa, isto ', i&ni+6es rpidas e em toda asuper%-cie de todos os &rãos.A dura+ão do %uncionamento destes i&nidores ' da ordem dasde$enas de miise&undo.K a queima da p)#ora ne&ra do i&nidor que ' respons#e peo

aparecimento da maior parte dos %umos 3 0oca nos sistemas de armaem que as muni+6es empre&am i&nidores.

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Gm dispositi#o pirot'cnico e/posi#o ou eectro4pirot'cnico4e/posi#o que ser#e para produ$ir a cama necessria 3 inicia+ão deum detonador.

Introdu%o - Desi&na+ão dada opera+ão da aimenta+ão de umaarma de %o&o que consiste em ao*ar o cartuco na c(mara.

Invlucro 4 K o componente da maioria das muni+6es cu*a %un+ão primria ' a de ser#ir de em0aa&emcontentor da car&a de propusante do cartuco.Tratando4se do camado in#)ucro metico, ' constitu-do por umacai/a apro/imadamente ci-ndrica de meta, pstico ou cartão,%ecada num dos e/tremos a 0ase do in#)ucro e a0erta no outro a 0oca do in#)ucro. Tratando4se do in#)ucro metico, ca0e4ei&uamente, as %un+6es de ao*ar a escor#a na 0ase e o i&nidor e de,no disparo, reai$ar a o0tura+ão para trs, dos &ases produ$idos peo propusante. Ca0e4e ainda, nas muni+6es de car&a unida, ao*ar e%i/ar o pro*'cti na 0oca e %a$er a centra&em do pro*'cti no in-cio doestriamento da ama do cano.

Tratando4se dum in#)ucro com0ust-#e, ' %ormado por um ou maissimpes sacos de tecido, sacos esses que são consumidos aquando daqueima da car&a.

Invlucro com5ust3vel  Desi&na+ão &en'rica dos in#)ucrosconstitu-dos por simpes sacos de tecido ou cartão, que #5m a serconsumidos durante a queima das car&as dos propusantes. Este tipousa4se &eramente em muni+6es necessariamente muni+6es decar&a separada de pe+as de artiaria de &rande cai0re, para%aciitar o seu transporte e carre&amento. "o cico de %uncionamento dos sistemas de arma que empre&amestas muni+6es, não se opera, como ' )0#io, nem e/trac+ão neme*ec+ão mas, em compensa+ão, não se pode coer o 0ene%-cio deuma o0tura+ão muito simpi%icada, a camada o0tura+ão pore/pansão.

Tam0'm ' a0ituamente apic#e aos in#)ucros %a0ricados coma&omerados 3 0ase de nitroceuose, que e/i0em a particuaridade de

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o materia do pr)prio in#)ucro contri0uir para o desempeno 0a-stico da muni+ão.

Invlucro met2lico  Desi&na+ão &era de todos os in#)ucros

constitu-dos essenciamente por um recipiente apro/imadamenteci-ndrico, r-&ido, %eito de meta reati#amente macio atão ou a+o, pstico ou cartão, onde se ao*am os outros componentes docartuco. Este tipo de in#)ucro ser#e ainda para reai$ar da %ormamais simpes e per%eita a o0tura+ão dos &ases do propusante,o0tura+ão que neste caso se desi&na por o0tura+ão por e/pansão.O in#)ucro metico pode ser do &'nero in#)ucro com 0oce,in#)ucro com ranura de e/trac+ão ou in#)ucro cintado e pode ounão ter um coo.A dure$a do materia dos in#)ucros ' um %actor cr-tico para o 0om%uncionamento do sistema de arma, uma #e$ que se o materia %ormuito macio ocorrerão di%icudades na e/trac+ão e se %or muito duroos in#)ucros poderão %racturar4se comprometendo a o0tura+ão. "ote4se ainda, a prop)sito de dure$a, que os in#)ucros são&eramente o0*ecto dum tratamento t'rmico a %im de que as suas

 0ases %iquem mais duras do que as partes centrais e estas mais durasdo que os coos.Os in#)ucros meticos t5m de ser %a0ricados se&undo toer(ncias 0astante pequenas, a%im de se asse&urar a %aciidade de carre&amentoe a re&uaridade dos seus posicionamentos nas c(maras, condi+ãoessencia para o 0om %uncionamento das escor#as.

ris  Gm dispositi#o que ser#e para controar a quantidade de u$ aadmitir pea #ista ou por um equipamento )ptico por e/empo umdi)ptero 4.Consta, essenciamente, de um con*unto de ;p'taas< de meta ou pstico duro dispostas circuarmente 3 #ota de uma a0ertura e de tamaneira montadas que a rota+ão de um man-puo %a$ com que eas,mo#endo4se, se apro/imem mais ou menos do centro, de ta %ormaque o seu con*unto dei/e %icar um ori%-cio menor ou maior no centro

da re%erida a0ertura, Nnica $ona por onde a u$ poder passar.

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As -ris são muitas #e$es usadas com a %inaidade de aumentar a pro%undidade de campo das ima&ens captadas.

I#S#S#B#  Si&a de Internationa Sport Sootin& 9ederation, em

 portu&u5s, 9edera+ão Internaciona de Tiro Desporti#o. K aor&ani$a+ão que superintende, re&uamenta e promo#e a prtica dotiro desporti#o de competi+ão, nas #rias modaidades de tiro ao a#ocom armas de 0aa e com armas de pressão de ar, tiro com arcos e 0estas e tiro a pratos, ao mais ato n-#e internaciona. "ea seencontram %iiadas as 9edera+6es de Tiro da maioria dos pa-ses. "a Commonleat e nos EGA aqui a American Ri%e Association  %uncionam por'm or&ani$a+6es de &rande dimensão e #astosmeios, que são independentes dea e que, com re&uamenta+6es pr)prias, or&ani$am tam0'm os seus caendrios de acti#idades.

Vanela de e9ec%o 4 Gma a0ertura atera de muitas cai/as da cuatra,destinada 3 e*ec+ão dos in#)ucros meticos das muni+6es * usadas.Dado que quaisquer su*idades que entrem por esta a0ertura poderiam3s #e$es %acimente ocasionar %aas de %o&o, a&umas armas de

&uerra disp6em de uma pro#isão pea qua a *anea de e*ec+ão s) 'a0erta no momento da e*ec+ão.

Fevlar  Gma %i0ra sint'tica atamente resistente que ' usada no%a0rico de teas conce0ias para, em con*unto com resinas ep)/idas,serem empre&ues no %a0rico de pacas a utii$ar como armaduras ecoetes pra40aas.O Xe#ar distin&ue4se pea sua ee#ada resist5ncia 3 temperatura ee/traordinria resist5ncia mec(nica = #e$es superior 3 do a+o, e 'mais resistente 3 a0rasão que outras %i0ras ano&as 3 0ase decar0ono, 0oro, si-cio ou )/ido de aum-nio. Esta casse especia de poiamidas aromticas decomp6em a temperaturas acima dos >B Ce a sua densidade ' de 1.>> &cm:.

L25ios dum carre!ador ou dum tam5or  4 São os ados da

a0ertura do corpo dum carre&ador ou tam0or, por onde ' %eito o seumuniciamento e onde %ica retida a Ntima muni+ão a ser introdu$ida

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nee, muni+ão esta que ', o0#iamente, a primeira a passar para ac(mara no carre&amento da arma. A a0ertura re%erida ' a 0oca docarre&ador ou 0oca do tam0or.São estas as partes mais deicadas dos carre&adores e tam0ores 4 de

%acto, das respecti#as armas 4 e a sua m manuten+ão condu$, quasein#aria#emente, 3 ocorr5ncia de repetidas %aas de %o&o.

Lanador de !ranadas  Gma arma portti de carre&ar pea cuatraque utii$a uma muni+ão que ' constitu-da por um cartuco e poruma &ranada de %ra&menta+ão anti4pessoa ou por uma car&a de um pirot'cnico. Possi#emente, sistema mais anti&o deste tipo ' oconecido ?H EGA de cai0re > mm >/=:.Pode tam0'm desi&nar uma pequena arma de %o&o sem corona esem puno que se apica, como acess)rio, so0 o cano dumaespin&arda ou cara0ina e em que se usa tam0'm uma muni+ãosemeante 3s acima re%eridas. E/empos destes são os sistemas ]?1>F EGA e ?2: EGA que usam am0os a re%erida muni+ão de> mm.Pode ainda desi&nar um sistema de arma automtica que usa uma

muni+ão i&ua ou semeante 3s dos casos anteriores. São 0astanteconecidos os sistemas ?Z 1H ?od : EGA de > mm e o A!S41e/4GRSS de : mm.

Lanador de !ranadas anti-motim  Gma esp'cie de an+ador de&ranadas destinado a %or+as de manuten+ão da ordem pN0ica masque se destina essenciamente a permitir a pro*ec+ão a dist(nciasconsider#eis de 0aas de 0orraca e de &ranadas de &asesacrimo&'neos eou irritantes.

Laser  Este termo constitui a si&a de ;i&t Ampi%ication 0kStimuated Emission o% Radiation<, que si&ni%ica ;ampi%ica+ão deu$ por emissão estimuada de radia+ão<. Consiste num dispositi#ocu*o princ-pio de %uncionamento se 0aseia na ampi%ica+ão de ondaseectroma&n'ticas, &erando um raio aser de u$ #is-#e ou in#is-#e,

radia+ão essa que ' coerente. Radia+ão coerente caracteri$a4se porser um &rupo de ondas ou %ot6es em %ase. A radia+ão coerente tem

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a caracter-stica de ser pouco di%ractada ' muito direcciona e podetransportar &randes quantidades de ener&ia eou de in%orma+ão a&randes dist(ncias.?iitarmente, os asers t5m #rias apica+6es, como se*am a medi+ão

de dist(ncias e o controo&uiamento de m-sseis.Com o processamento da emissão e recep+ão de impusos desse raiode u$, ' tam0'm poss-#e e%ectuar a medi+ão de dist(ncias e#eocidades de a#os. "a medi+ão de dist(ncias, em que ' %eita a medi+ão, por meio decircuitos eectr)nicos, do inter#ao de empo entre o instante em que 'en#iado um curt-ssimo impuso apro/imadamente = / 14F se&undosde dura+ão de radia+ão e o instante em que o seu eco ' rece0ido, osasers re#eam4se equipamentos de dimens6es diminutas e portantomuito %ceis de instaar e transportar. "a medi+ão de #eocidades de a#os, são %eitas, peo mesmo processo, #rias medi+6es de dist(ncias em rpida sequ5ncia e as#eocidades são cacuadas por tratamento destas medi+6es emcacuadores.?erece re%er5ncia que, dada a não di#er&5ncia dos raios de u$ e

dura+ão m-nima dos impusos, a detec+ão da ocai$a+ão doutii$ador dum aser por parte do inimi&o, ' quase imposs-#e.Actuamente, ' tam0'm * mais que uma mera possi0iidade oempre&o de asers como armas de de%esa e ataque.

Lin'a dos alvos  4 Gm termo do tiro ao a#o. Desi&na a inaapro/imadamente recta que passa peos panos das #isuais dos a#os,numa dada carreira de tiro. Juando esta ina ' %i/a, ' a partir deaque se mede a dist(ncia a que 4de %icar a ina de tiro. "ascarreiras de tiro em que esta ' %i/a pre#iamente, ' a ina dos a#osque #em a ser marcada posteriormente.

Lin'a de mira 4 "o conte/to do tiro de precisãotiro ao a#o, ' aina que une o oo do atirador ao ponto #isado do a#o, ou se*a,apro/imadamente ao centro da $ona de pontaria. "este conte/to e no

 pano te)rico, a pontaria correcta e e/acta de uma arma, consta de%a$er coincidir a ina das miras com a ina de mira.

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Em tiro directo de artiaria, ' a ina que une o sensor do sistema dese&uimento de a#os, a um dado a#o.Em tiro indirecto de artiaria, ' a ina que une o dito sensor a um ponto au/iiar que ser#e de re%er5ncia 3 pontaria.

Lin'a das miras  "o conte/to do tiro de precisãotiro ao a#o comarmas equipadas com miras meticas, a ina das miras de%ine4secomo o se&mento de recta que passa peos ;centros< da a+a e do ponto de mira, a partir desta de%ini+ão, pode di$er4se que a anua+ãodo erro an&uar de pontaria, consiste simpesmente no ;ainamento<da ina das miras com o oo do atirador.Pode4se tam0'm di$er que a pontaria correcta e e/acta de uma arma,consta de %a$er coincidir a ina das miras com a ina de mira.

Lin'a de pontaria 4 "o conte/to do tiro de precisãotiro ao a#o, porde%ini+ão, a ina de pontaria ' a ina que constitui o proon&amentoda ina das miras em direc+ão ao a#o, quando se aponta a arma. "areaidade, nunca o atirador aponta a um ponto do a#o mas sim a uma;$ona<, uma $ona de pontaria, maior ou menor con%orme a sua

 prepara+ão %-sica e menta. "o pano te)rico, a pontaria correcta e e/acta de uma arma, consta de%a$er coincidir a ina das miras com a ina de mira.Para o atirador apenas iniciado 4 o ;no#ato< 4, a pontaria consistiriaem esta0eecer uma ina que iria unir > pontos7 o oo do atirador, o;centro< da a0ertura da a+a, o ;centro< do ponto de mira e o centroda $ona de pontaria. K sa0ido entretanto que, na prtica, um ou maisdestes pontos se encontrariam sempre %ora desta ina, sendo por issonecessrio sa0er identi%icar quais destes des#ios são aceit#eis 4 osque constituem erros de transa+ão 4 e quais os que condu$em a&randes des#ios dos impactos 4 os que constituem erros an&uares 4.De %acto, para e%eitos do tiro %eito com pistoas e espin&ardas,quando equipadas com miras meticas, que ter primeiramente emconta que o oo %unciona 3 semean+a duma mquina%oto&r%ica, condicionado peo %acto de que e ' imposs-#e

acomodar4se%ocar#er distintamente, simutaneamente, dois ou mais pontos situados a dist(ncias 0astante di%erentes. "ão podendo o oo

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#er com care$a, ao perto, as duas miras meticas e, ao on&e, o a#o. "a prtica a materiai$a+ão per%eita desta ina 4 e o re%eridoainamento de quatro pontos 4, ' imposs-#e. Daqui que o atiradorde#idamente preparado tena sempre em mente a necessidade de

usar a sua #isão, acomodando4a por %orma a ainar so0retudo tr5s pontos7 o oo, o centro da a+a e o centro do ponto de mira, com#ista a e#itar os re%eridos erros an&uares.Por Ntimo, re%ira4se que a direc+ão da ina de pontaria no instantedo disparo, não determina por si s) o ponto de impacto no a#o. Isto porque ' ine#it#e que o cano se mo#imente enquanto o pro*'cti semo#e dentro dee, sendo o ponto de impacto determinado sim pea posi+ão desta ina no momento em que o pro*'cti sai da 0oca docano. De ta modo que, para se &arantir uma 0oa consist5ncia do tiro, que pro#idenciar para que o re%erido mo#imento 4 a composi+ãodo recuo mais o sato da arma 4 se*a sempre o mesmo, de disparo para disparo.

Lin'a de tiro  4 "o conte/to da 0a-stica e/terna, ' a ina quecoincide com o ei/o do cano da arma antes do disparo.

Em termos da in&ua&em do tiro ao a#o, '7• O espa+o com medidas deimitadas peos re&uamentos e

&eramente numerado 4 desi&na4se a0re#iadamente por ;inanNmero "< 4 de que um atirador disp6e para atirar para o a#ocom o nNmero correspondente, que e ' atri0u-do &eramente por sorteio,

• A ina marcada no soo, paraea e a uma dist(ncia e/acta daina dos a#os determinada peo re&uamento da pro#a, que oatirador não pode utrapassar nem sequer pisar durante areai$a+ão das s'ries de disparos.

Lo!3stica  "o conte/to da tomada de decis6es em teatro de &uerra,a o&-stica ' um dos %actores 0sicos os outros são a estrat'&ia e atctica da %ormua+ão dessas decis6es. Di$ respeito 3 necessidadede, para se atin&ir os o0*ecti#os de%inidos, proporcionar no u&ar

 pr)prio e na atura necessria, todos os meios indispens#eis,

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nomeadamente no respeitante a pessoa, a0astecimentos, manuten+ãode equipamentos, transportes e constru+6es.

Lote 4 Gma certa quantidade 4 &eramente a produ+ão de um dia de

uma dada mquina ou de uma certa quantidade %i/a 4, de um dado produto %a0ricado em s'rie, como por e/empo muni+6es. Os arti&osindi#iduais de um ote t5m caracter-sticas mais uni%ormes entre si, ao ponto de asse&urarem um comportamento 0astante constante dassuas unidades.Cada ote de muni+6es de#e ser quanti%icado por um nNmero dem'rito e ' identi%icado por um nNmero de c)di&o.

1an!a de arrefecimento  4 Gma man&a que re#este os canos decertas pe+as de artiaria e metraadoras e que se destina a ser preencida por um -quido circuante, de ta %orma que a a0sor+ão decaor por parte deste permita um muito meor arre%ecimento dosditos. Isto permite que essas armas possam operar com ritmos de%o&o e sustentar #oumes de %o&o maiores.

1an!a de fra!menta%o  Gma man&a de meta pr'4%ra&mentadoou uma man&a de pstico contendo %ra&mentos de meta, que ser#e para re#estir os corpos de certos pro*'cteis&ranadas, a %im de escon%erir uma &rande capacidade de produ+ão de estia+os e%ecti#os.Gsa4se por e/empo como acess)rio em certas &ranadas o%ensi#as, a%im de as con#erter em &ranadas de%ensi#as.

1anual - i#ro portti que cont'm o resumo de um ou de #riosassuntos, a maior parte das #e$es de caracter t'cnico.

1anuten%o 4 K o con*unto das ac+6es administrati#as e t'cnicasque permitem conser#ar e at' e#entuamente meorar o estado de%uncionamento dos su0sistemas de um dado sistema de arma, com#ista a asse&urar o mais ee#ado &rau da sua disponi0iidadeoperaciona. A manuten+ão pode inter#ir se&undo #rios (m0itos e

 processos, que se cassi%icam como se&ue7

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• ?anuten+ão Correcti#a que inter#'m apenas para reparar a#arias.Este processo ' o que, reati#amente, di%icuta mais o pape dao&-stica e pode impor &ra#es imita+6es operacionais,

• ?anuten+ão Pre#enti#a Sistemtica , que, a partir de um paneamento e de um crit'rio so0re nNmero de oras ou cicos de%uncionamento 4 por e/empo, de tiros 4 de%ine todos osequipamentos ou pe+as a su0stituir. Este ' o processo maisdispendioso mas, a'm de %aciitar a tare%a o&-stica, torna4seindispens#e nos casos em que 4 como em a'reos e su0marinos4, as a#arias podem ocasionar riscos demasiado ee#ados,

• ?anuten+ão Pre#enti#a Condicionada , em que as inter#en+6es

de#erão ocorrer antes das a#arias mas o&o que se*am detectadoscertos #aores %ora do aceit#e, em par(metros pre#iamenteseeccionados. Esta ' uma sou+ão muito mais econ)mica que aanterior mas que requer um tra0ao de 0ase mais e/tenso,

• ?anuten+ão Prediti#a , que se 0aseia num acompanamentosistemtico da condi+ão dos equipamentos, #eri%icando des&astes,deteriora+6es, aquecimentos, #i0ra+6es, ru-do, consumos, etc.,

 para, atra#'s de um crit'rio pre#iamente esta0eecido, proceder arepara+6es apenas imediatamente antes da pro##e ocorr5ncia dea#arias. Este processo, peo enorme nNmero de dados a processarconstantemente, requer a utii$a+ão de pro&ramas in%ormticosespeciais mas ' pro#a#emente o que asse&ura a meoreconomia e a maior disponi0iidade operaciona dos su0sistemase equipamentos.

1ecanismo de armar  "os sistemas de arma em que a i&ni+ão docartuco ' %eita por percussão isto ', na &rande maioria das armasde %o&o 4, o mecanismo de armar ' o mecanismo que ser#e a %un+ãode reter o mecanismo de percussão na posi+ão de armado at' que aac+ão do mecanismo do &atio o %a+a i0ertar o percutor ou o cão  para que este, so0 a ac+ão da moa rea, reai$e a sua %un+ão nodisparo.

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Compreende sempre um armador, que ' &eramente accionado noacto de armas pea resist5ncia de uma moa pr)pria e no acto dedesarmar peo mecanismo do &atio.

1ecanismo do !atil'o ou mecanismo de desarmar oumecanismo de disparar  4 Por #e$es desi&nado simpesmente por&atio, ' o mecanismo duma arma de %o&o que, actuando nomecanismo de armar, tem por %un+ão dar in-cio 3 primeira %ase 4 a%ase puramente mec(nica do seu disparo. "as armas automticas,cumpre as %un+6es adicionais de as manter a disparar durante asra*adas e de as interromper quando ta se*a pretendido. "a maioria das armas, estando a arma * carre&ada e a cuatra *tra#ada, o mecanismo do &atio actua no mecanismo de armar e esteno mecanismo de percussão. Por'm, nas armas que %uncionamse&undo a especi%ica+ão de c(mara a0erta, o mecanismo do &atioe%ectua o disparo atra#'s da i0erta+ão da cuatra que se encontra noin-cio recuada na cai/a da cuatra, estando a comprimir a moarecuperadora. "este caso, quando a cuatra ' i0ertada, a#an+a, retirauma muni+ão do carre&ador, tam0or ou %ita e %a$ o carre&amento,

assim dando in-cio ao seu cico de %uncionamento.A se&unda %un+ão essencia destes mecanismos ' a de contri0uir em&rande parte para a se&uran+a de manipua+ão da arma, &arantindo praticamente que, em nenuma condi+ão, a arma se dispareinopinadamente. Isto ' conse&uido na maioria das armas 3 custa deconstruir os &atios por %orma a que o peso do &atio se*aconsider#e, isto ', por %orma a que, para reai$ar os disparos, se*anecessrio apicar uma pressão consider#e na cauda do &atio.Contudo, no caso das armas para tiro de precisão, esta %orma deimpementar a se&uran+a de utii$a+ão teria incon#enientes &ra#es para a e/pora+ão do o0*ecti#o principa da utii$a+ão destas armas.Com e%eito, nestas armas, em que ao utii$ador competesimutaneamente as %un+6es de, com &rande precisão e sincroni$a+ãode mo#imentos, apontar e disparar, a %un+ão primeira dummecanismo do &atio consiste em permitir que ao atirador se torne o

mais %ci poss-#e, de uma %orma atamente sincroni$ada, encadearestas duas ac+6es.

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Ainda ' mais assim no caso das armas de tiro ao a#o de competi+ão,em que dada a enorme import(ncia que a ac+ão de disparar tem paraa precisão e consist5ncia do tiro, os mecanismos do &atio t5m de 4em0ora sem compromisso e/cessi#o da se&uran+a 4, tornar o mais

%ci poss-#e a actua+ão do atirador.Estes mecanismos, para a'm de serem sempre mecanismos de&rande precisão que permitem uma enorme re&uaridade do%uncionamento e que incuem a possi0iidade de a*ustar asampitudes dos mo#imentos da cauda do &atio e as %or+as que e que apicar, para reai$ar os disparos, de#em %uncionar comactua+6es cu*os ;pesos< se*am os menores poss-#eis.A se&uran+a aqui ' suposta depender da pro%ici5ncia e e/peri5nciados utii$adores e ' #erdadeiramente uma imprud5ncia dei/ar que um principiante utii$e uma arma destas sem super#isão.O mecanismo do &atio ' &eramente um dispositi#o inteiramentemec(nico mas, na&umas das armas de precisão, peas ra$6esre%eridas, empre&a4se mecanismos eectromec(nicos, estes%uncionando por corte ou esta0eecimento duma corrente e'ctrica,reai$ada num dado componente que pode ser simpesmente um

 pequeno patinado ou, mais ea0oradamente, um sensortransdutor)ptico ou ma&n'tico.Con%orme a sua constitui+ão interna e %orma de %uncionar essenciamente duas con%i&ura+6es de mecanismos7

• A dos &atios desi&nados por &atios de ac+ão directa, em que aactua+ão da cauda do &atio ori&ina uma ac+ão directa nocomponente 4 o armador 4 que %a$ a reten+ão do cão ou percutor,

• A dos &atios de ac+ão indirecta, por #e$es camados ;&atiosde ca0eo<, em que a actua+ão na cauda condu$ 3 i0erta+ão deuma pe+a que %unciona como um marteo que se a0ate so0re oarmador, %a$endo4o i0ertar o cão ou o percutor. Estes &atiosindirectos, t5m a #anta&em de permitir a utii$a+ão de pesos do&atio da ordem de apenas poucas &ramas mas com ades#anta&em t'cnica de serem causa de tempos de %ecamentoi&eiramente maiores.

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Ainda no que di$ respeito principamente 3s armas usadas em tiro de precisão, usam4se #rios &'neros de &atio, con%orme osmo#imentos que a cauda do &atio tem de reai$ar7• Os &atios sem %o&a, em que durante o disparo não

 praticamente nenum mo#imento da cauda e em que o disparo sed a partir de um determinado n-#e da pressão apicada nesta,

• Os &atios com %o&a ou de dois tempos, em que ap)s omo#imento correspondente a uma ;%o&a<, se encontra um pontoduro, ap)s o qua o &atio %unciona como o &atio sem %o&a,acima re%erido. Este &'nero de &atio ' o que o%erece o maiornNmero de #anta&ens e o que, desde que %uncione sem

arrastamentos, se re#ea o mais e%ica$, sendo por isso, de on&e,o mais usado,• Os &atios com dupa %o&a em que os dois primeiros

mo#imentos da cauda ser#em apenas para tirar a maior parte do peso do &atio,

• Os &atios desi$antes, em que aparentemente sempre com amesma pressão, a cauda do &atio se mo#e at' um ponto que,sem quaquer a#iso, se d o disparo.

1ecanismo de percuss%o 4 "os sistemas de arma em que a i&ni+ãodo cartuco da muni+ão se %a$ por meio duma escor#a de percussão,' o mecanismo que reai$a a percussão da escor#a.E/istem duas esp'cies de mecanismos de percussão7• Os puramente mec(nicos, constitu-dos essenciamente por um

 percutor ou cão e por uma moa rea, em que o percutor ou cão

actuam quando ;autori$ados< por um mecanismo de armar,• Os eectromec(nicos constitu-dos essenciamente por umeectro-man cu*o nNceo ' o pr)prio percutor ou cão e que actuamquando o mecanismo do &atio, que ' um circuito e'ctrico oueectr)nico, %a$ passar uma corrente pea 0o0ina do eectro-man,%a$endo com que o campo ma&n'tico criado por esta %a+a onNceo ter um mo#imento 0rusco, com ener&ia cin'tica su%iciente para e%ectuar a percussão.

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1ecanismo de recupera%o  4 K o mecanismo de uma pe+a deartiaria que, terminado o recuo que ocorre durante um disparo,recondu$ as partes recuantes da pe+a 3 sua posi+ão inicia. "as armas automticas e nas armas semiautomticas, o mecanismo

de recupera+ão, nesta sua actua+ão, #ai tam0'm accionar odispositi#o de carre&amento, o mecanismo de percussão e omecanismo de armar, em prepara+ão para o disparo se&uinte.Em quaquer dos casos, estes mecanismos %uncionam com 0ase numamoa ou num )r&ão pneumtico onde se comprime ar ou outro &sdurante o recuo.

1ecanismo de se!urana ou sistema de se!urana  4 K omecanismo duma arma de %o&o que permite seeccionar entre aini0i+ão tota do %uncionamento do mecanismo de percussão eou domecanismo do &atio e os outros estados de poss-#e %uncionamentoda arma tiro semiautomtico, tiro automtico, tiro em seco, etc.. K portanto o mecanismo da arma que permite escoer entre asse&uintes condi+6es dessa arma7• Gma posi+ão de se&uran+a, em que a arma %ica impedida de

reai$ar disparos,•  "as armas de carre&ar pea cuatra e nas armas de repeti+ão, uma

 posi+ão em que a arma pode disparar,•  "as armas que podem %uncionar seecti#amente em tiro

automtico e tiro semi4automtico, uma terceira posi+ão 4 a de;disparo simpes< 4, em que a arma s) pode reai$ar um tiro decada #e$,

• "a&umas armas que podem reai$ar tiro automtico, uma posi+ão em que a arma pode %a$er ra*adas <controadas< de umnNmero imitado de disparos,

•  "as armas automticas, uma posi+ão em que a arma pode reai$artiro em ra*adas.

1esa do elevador  4 "as armas de repeti+ão com um dep)sitoapro/imadamente rectan&uar so0 a cai/a da cuatra, ' a paca onde

as muni+6es %icam apoiadas e que, por ac+ão de uma moa, a moa doee#ador, as impusiona em direc+ão 3 cai/a da cuatra.

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 "as armas em que o municiamento ' %eito por um carre&ador tam0or,' o componente destes que, impusionado i&uamente por uma moado ee#ador, empurra as muni+6es em direc+ão 3 0oca onde, antes docarre&amento, a primeira deas %ica retida nos 0ios.

Em quaquer dos casos, o con*unto da mesa do ee#ador com a moado ee#ador, cama4se o ee#ador.

1etral'adora 4 Desi&na+ão &en'rica das armas automticas 4 dascasses das armas i&eiras e armas pesadas que não tra0aem comum %reio de amortecimento 4, de cai0re at' .=< 12.mm,conce0idas para serem capa$es de sustentar, proon&adamente,ritmos de %o&o ee#ados.As metraadoras cassi%icam4se em metraadoras pesadas W?!,metraadoras m'dias ??!, metraadora i&eira ?! emetraadoras para #e-cuos L??!, decorrendo esta cassi%ica+ãoem 0oa parte do seu peso m/imo, do tipo de suporteapoio queutii$am e do seu ritmo de %o&o sustent#e, isto ', da e/tensão da suam/ima capacidade para %a$er %o&o durante per-odos aar&ados.Dadas as modernas tcticas, tendentes para uma cada #e$ maior

mo0iidade das %or+as miitares, ' not#e, desde a II !uerra?undia, a procura de armas destas cada #e$ mais i&eiras.Gma caracter-stica muito dese*#e nas metraadoras ' a possi0iidade de mudarem e/peditamente os canos.

1etral'adora li!eira 4 Gma metraadora &eramente aimentada por carre&ador, com o peso m/imo de cerca de 1= Z&, que se montaso0re um 0ip' e que usa &eramente a muni+ão do cai0re nomina daespin&arda de &uerraespin&arda de assato usada no pa-s da suaadop+ão.

1etral'adora m$dia  Gma metraadora &eramente aimentada por %ita, com peso entre cerca de 1= e : Z&, que se utii$a so0re umsuporte %i/o ou trip'. Destina4se em princ-pio a %a$er tiro a dist(nciasmuito maiores do que as metraadoras i&eiras.

 

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1etral'adora pesada  Gma metraadora de peso superior a : Z&e de cai0re &eramente i&ua ou superior a .=VV 12. mm. Gsa4semontada so0re um suporte pr)prio ou so0re um trip' muito s)ido. "a&uns casos ' di%-ci a distin+ão entre metraadora pesada e pe+a

de artiaria terrestre de de%esa pr)/ima.De notar que, por con#en+ão internaciona, ' proi0ido o empre&oanti4pessoa deste &'nero de metraadora.

1iras 4 Desi&na+ão &era dos equipamentos mec(nicos, )pticos oueectro)pticos dos apareos de pontaria usados nas armas i&eiras, para as poder apontar.

1iras met2licas  Desi&na+ão &en'rica dos &'neros mais cssicosde apareos de pontaria. Gm con*unto de miras meticas 'constitu-do essenciamente por dois pontos de re%er5ncia, o primeirouma a0erturaranura duma a+a e o se&undo um ponto de mira, quesão coocados, &eramente so0re o cano da arma, a de%inir uma inai&eiramente o0-qua ao ei/o on&itudina desse cano.A pontaria com este &'nero de apareo, consiste #er erro an&uar

no atirador ainar e/actamente o seu oo director com estes dois;pontos de re%er5ncia< e de, em se&uida diri&ir a ina que cont'mestes tr5s pontos, o mais apro/imadamente poss-#e, ao centro da$ona de pontaria do a#o.

1istura i!nidora  Gma mistura de su0st(ncias que se pretendeessenciamente, que se comporte como um e/posi#o não produtor decoque mec(nico, com #ista ao seu uso principa, em muito pequenasquantidades na constitui+ão de car&as de escor#as. A %un+ão doe/posi#o destas cartas ' portanto, rea&ir com &rande %ia0iidade aocoque do percutor de uma arma ou ao aquecimento causado pea passa&em de corrente, no caso das escor#as e'ctricas, &erando umacama intensa, se poss-#e contendo uma &rande quantidade de part-cuas incandescentes, dado que tais part-cuas t5m uma &randecapacidade para %a$er a i&ni+ão dos propusantes nas $onas em que

contactem com estes.

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Dado que a &eneraidade dos 0ai/os e/posi#os não ' sens-#e aoscoques mec(nicos, estas misturas e/posi#as t5m necessariamentede ser constitu-das a partir de uma certa quantidade de um atoe/posi#o primrio. Como por'm que e#itar a todo o custo que os

&rãos das car&as principais se*am atin&idos por uma %orte onda decoque que os poderia dani%icar, aterando a sua #i#acidade, estaquantidade de ato e/posi#o tem de ser misturada com outrassu0st(ncias que inter#enam por %orma a que, por um ado, aquantidade de ato e/posi#o usada, sendo m-nima, produ$a assimcaor su%iciente e, por outro, a ener&ia da onda de coque por ee produ$ida, não pro#oque os danos re%eridos.Para que se*a e%ica$ o resutado do %uncionamento das escor#as, asmisturas iniciadoras são portanto misturas de um ato e/posi#o comum ;sensi0ii$ador<, um ;com0ust-#e<, um ;com0urente< e%inamente com um ;inerte<. O sensi0ii$ador tem como %un+ãotornar poss-#e a inicia+ão de uma quantidade quase -n%ima de atoe/posi#o. O com0ust-#e e o com0urente, ampi%icam o caorrece0ido da detona+ão do ato e/posi#o. O inerte %a$ com que cada pastia a usar em cada escor#a tena tamano su%iciente para ser

%acimente manipu#e e com que essa mesma pastia produ$a 0astantes part-cuas incandescentes, o que %a#orece 0astante a i&ni+ãode car&a principa do cartuco.

1ola do elevador  "as armas de repeti+ão com um dep)sito, ' amoa que se encontra so0 a mesa do ee#ador. "as armas pro#idas deuma carre&ador ou tam0or, ' a moa que impusiona a mesa doee#ador, %a$endo com que esta empurre as muni+6es em direc+ão 3 0oca do carre&ador ou tam0or e portanto em direc+ão 3 cai/a dacuatra da arma.

1ola real  K a moa espira ou de (mina do mecanismo de percussão que ' respons#e pea impusão do cão ou do percutordurante a percussão.

2F:

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1ola recuperadora  4 Gm componente de a&umas armassemiautomticas e armas automticas. "estas armas, ' o componente principa do mecanismo de recupera+ão.Actua nas partes recuantes amortecendo o seu mo#imento e

arma$enando ener&ia aquando do recuo at' para da e*ec+ão ede#o#e essa ener&ia a essas partes pondo4as em mo#imento ;para a%rente<, para que as armas e%ectuem as restantes opera+6es dos seuscicos de %uncionamento. "as pe+as de artiaria, a sua ac+ão tem de ser moderada peo %reiode amortecimento, para os mo#imentos de recuo e de ida 3 0ateria,se*am su%icientemente sua#es.As moas recuperadoras estão su*eitas a es%or+os que são proporcionais 3s #eocidades a que as cuatras são o0ri&adas atra0aar e, nos casos em que estas #eocidades utrapassam os 12 ms, t5m de ser %eitas de materiais especiais.

1uni%o 4 Em &era ' o su04sistema de um sistema de arma com quese conta para &erar o impuso, isto ', i0ertar a ;ener&ia propusi#a<necessria 3 condu+ão dum ou mais pro*'cteis 4 que são parte dessa

muni+ão 4 at' *unto dum a#o, a %im de reai$ar a sua neutrai$a+ão por e%eito da ener&ia cin'tica e quase sempre tam0'm da ener&iaqu-mica dos atos e/posi#os contidos nesse ou nesses pro*'cteis.Podem ser considerados muni+6es dos respecti#os sistemas de arma,os se&uintes su04sistemas7• As muni+6es sem propusor por e/empo, as 0om0as e as

&ranadas de mão, que são constitu-das quase apenas por umacar&a Nti,

• As muni+6es das armas de %o&o e as das armas de propusão porreac+ão constitu-das por um cartuco, o propusor destasmuni+6es, que %unciona durante o disparo e por um ou mais pro*'cteiscar&as Nteis capa$es de, conse&uida a dese*ada precisão do tiro, pea ener&ia cin'tica e ener&ia qu-mica quetransportam, o0ter a neutrai$a+ão do seu a#o,

• As &ranadas4%o&uete constitu-das por um motor de %o&uete, que

%ornece a propusão e por uma car&a Nti com %un+6es id5nticas 3sdas dos casos anteriores.

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Em am0os estes dois Ntimos casos, as armas, a'm de constitu-rem oapoio necessrio ao 0om processamento da propusão, tem de conteros meios necessrios ao direccionamentopontaria apropriado dos pro*'cteis.

• Os m-sseis, que para permitirem maiores pro0a0iidades deatin&ir os a#os 4 particuarmente tratando4se de a#os m)#eis 4inte&ram na sua constitui+ão peo menos uma parte dos meios 4de controo e comando 4 necessrios 3 seec+ão das suas meorestra*ect)rias.

Em quaquer dos casos, tendo em conta que quaquer sistema dearma pode ser considerado como uma mquina de com0ustãointerna especia, uma mquina que processa trans%orma+6es deener&ia, ' a muni+ão que de#e ser oada como a&enteacti#oener&'tico dessa mquina, reamente a %onte da &randemaioria da ener&ia que se pode utii$ar.

1uni%o de salva  Gma muni+ão usada para sa#as mas tam0'mem treinos e testes dos mecanismos de percussão das armas. Estamuni+ão não tem pro*'cti e o seu cartuco compreende uma

 pequena car&a de p)#ora de &rande #i#acidade muitas #e$esempre&a4se p)#ora ne&ra destinada a produ$ir um ru-do 0astante%orte.

1uniciamento 4 O mesmo que aimenta+ão. "este sentido, si&ni%icaintrodu$ir muni+6es no seu ao*amentodep)sito duma arma derepeti+ão, introdu$ir e %i/ar o carre&ador numa arma semiautomticae introdu$ir e %i/ar o carre&ador ou tam0or ou ainda %i/ar o in-cioduma %ita de municiamento numa arma automtica.O termo si&ni%ica tam0'm a opera+ão que consiste em introdu$irmuni+6es num carre&ador, tam0or ou %ita de municiamento.

Napalm  Gma mistura pirot'cnica que ' um incendirio poderoso,que tende a aderir #i&orosamente 3s super%-cies que contacta, temuma com0ustão enta de ata temperatura.

Resuta da &eatini$a+ão de &asoina H a H=Y por pamitato des)dio daqui a ori&em do termo, com "A de s)dio e PA? de

2F=

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 pamitato ou aum-nio. Saiente4se que a composi+ão ori&ina do "apam muito i&rosc)pico e pouco denso, o que constitu-a umades#anta&em o&-stica consistia num deri#ado do petr)eo;"Aptenic acid< e num PA?itato e/tra-do do )eo de pama,

ra$ão pea qua a&uns autores atri0uem a ori&em do termo "apam aestes dois compostos.A sua i&ni+ão %a$4se normamente por meio duma cama. "as%ormua+6es mais modernas, o napam arde mesmo su0merso em&ua.

NWcleo  Este termo tem si&ni%icados 0astante distintos7• O componente que se encontra no centro da 0o0ine de um

eectro-man.• O componente centra duma 0aa composta, portanto o que se

encontra no interior da camisa desta e que constitui a maior parteda massa. K %eito &eramente de cum0o ri*o, um materia que pea sua ata densidade %a$ com que este &'nero de pro*'ctitena, como ' necessrio, uma densidade secciona ata.

O5tura%o  K a sea&em, que se pretende per%eita, dos &ases da p)#ora, dentro do cano de uma arma de %o&o, aquando de umdisparo, entre a %ace da cuatra eo pro*'cti, que %a$ com que estesse*am impedidos de passar quer para o mecanismo da cuatra acamada ;o0tura+ão para trs< 4, quer para a %rente do pro*'cti acamada ;o0tura+ão para a %rente< 4.

Ol'o director  4 K o oo que predomina so0re o outro nadetermina+ão de direc+6es. Juando, com am0os os oos a0ertos,apontamos um o0*ecto com o dedo, s) um dos oos pode %a$er como dedo e o o0*ecti#o #isado, uma ina recta. Oo director ' o ooque, instinti#a e sistematicamente, sem que nos aperce0emos disso, predominando so0re o outro, empre&amos quando assimdeterminamos uma quaquer direc+ão.O oo director ', por esta ra$ão, o oo que, tam0'm

instinti#amente, se tende a empre&ar quando se tenta %a$er pontariacom uma pistoa ou uma espin&arda.

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Sendo que nas pessoas de/tras o oo director ' &eramente o oodireito e nos canotos ' &eramente o oo esquerdo, a utii$a+ãosimut(nea da mão mais 0i para reai$ar os disparos e do oo que' mais ;potente<natura empre&ar para apontar, corresponde 3s

meores condi+6es poss-#eis de uma 0oa posi+ão e/terior paraatirar.Caso contrrio, isto ', no caso do atirador direito que tem o ooesquerdo como oo director ou no caso do atirador canoto que temo oo direito como oo director, de#e ter4se em conta que aa0iidade ;motora< ' a mais di%-ci de aper%ei+oar e, como ta, de#edar4se pre%er5ncia 3 mão so0re o oo e 4 %a#orecendo i&uamente a posi+ão e/terior 4, dei/ar de empre&ar o oo que naturamente%unciona como oo director. Isto ', o atirador direito de#e atirar ;3direito< passando a usar o oo direito e o canoto ;3 canota<,usando o oo esquerdo. "estes casos por'm, ' quase semprenecessrio tapar o #erdadeiro oo director com uma paa parao0ri&ar o outro a %uncionar aceita#emente.

Orienta%o do atirador  Este termo, usado na tecnoo&ia de tiro ao

a#o, quaquer que se*a a modaidade, re%ere4se 3 cooca+ão de umatirador em rea+ão ao a#o, ou se*a 3 sua impanta+ão no soo0asede apoio. Parte4se do princ-pio de que o atirador * seeccionou uma postura e * tem treino muscuar su%iciente para assumir essa posturadurante per-odos proon&ados. Isto porque s) depois de o atirador terrepetido muitas #e$es este processo e ter &ano uma certa ;mem)riamuscuar< da sua postura, ' que de#e procurar orientar4se em rea+ãoao a#o, para assim competar a sua ;posi+ão e/terior de tiro<.Con%orme a modaidade de tiro, o procedimento de orienta+ão tem assuas particuaridades. Por e/empo, em todas as discipinas de tirocom pistoa, o procedimento ' o se&uinte7• O atirador, tendo conse&uido uma 0oa empunadura da arma,

 posiciona4se apro/imadamente no centro da sua ina de tiro,orientando4se de ta %orma que e pare+a que ao e#antar o 0ra+o, este %icar diri&ido para o a#o correspondente a essa ina

de tiro,

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• Em se&uida, %ecando os oos durante todo o tempo que %ornecessrio, e#anta o 0ra+o e, socorrendo4se da sua mem)riamuscuar e das suas sensa+6es de con%ortodescon%orto, assume omeor poss-#e a sua ;postura de 0ase<, eeita anteriormente,

• A0re depois os oos e o0ser#a a direc+ão em que o 0ra+o seencontra apontado. "ormamente, o 0ra+o encontra4se a apontarum pouco para a esquerda ou para a direita do a#o.

E%ectuar a&ora a correc+ão, apenas mo#imenta+ão do 0ra+o, seria umerro &rosseiro de que o atirador de resto se aperce0eria rapidamente, pois o 0ra+o tenderia constantemente a re&ressar 3 posi+ão inicia.Em #e$ disso que rodar no sentido apropriado todo o corpo o que,

' caro, s) pode ser %eito rodando a impanta+ão dos p's no soo, daquantidade apropriada,• Este processo tem depois de ser repetido at' se ter a sensa+ão de

que a ac+ão de apontar ao a#o ' %eita sem quaquer es%or+oespecia.

A orienta+ão do atirador de espin&arda na ;posi+ão de p'< de#erdecorrer e/actamente da mesma %orma at' a arma %icar a apontarnaturamente para o a#o e na ;posi+ão de deitado< e ;posi+ão de

 *oeos<, i&uamente por correc+ão da impanta+ão dos seus apoiosno soo.

P2ra-5alas  Desi&na+ão comum do espadão que se situa atrs dosa#os nas carreiras de tiro.Principamente quando estas se situam inseridas em $onasmetropoitanas, ' necessrio que os pra40aas se*am %eitos de areiasi#res de pedras a %im de e#itar o peri&o de ricocetes.Adicionamente a isto, os pra40aas disp6em muitas #e$es de umtecto resistente destinado a e#itar a sua erosão peas cu#as e acompementar a se&uran+a contra ricocetes.

Passo das estrias 4 K, por de%ini+ão, a dist(ncia que o pro*'cti temde percorrer dentro da parte estriada da ama de um cano estriado, para e%ectuar uma rota+ão competa.

Para cada cai0re, os pro*'cteis mais compridos, para teremesta0iidade &irosc)pica su%iciente, necessitam de ter uma #eocidade

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de rota+ão maior, e como ta, o seu disparo impica por#entura o usode canos com passos de estriamento menores. K no entanto deconsiderar que, para uma dada #eocidade 3 0oca, este aumento temimites, uma #e$ que a diminui+ão do passo das estrias impica um

aumento dos es%or+os so0re os pro*'cteis e uma aumento da erosãodo cano. De %acto, a ra$ão que determina que não se*a poss-#e usar pro*'cteis esta0ii$ados por rota+ão com comprimentos superiores acerca de seis cai0res, ' o imite prtico na redu+ão do passo dasestrias.A %)rmua emp-rica para a determina+ão do passo das estrias de umcano que se preste ao disparo de determinados pro*'cteis, '7

PASSO / 1F

Por #e$es o passo das estrias ' desi&nado, 3 semean+a do que se %a$ para o cumprimento dos canos, em nNmero de cai0res 112, 11>,etc.

Por outro ado, o passo pode ter um #aor constante, caso docamado ;passo uni%orme<, ou um #aor pro&ressi#amente menor,caso do camado ;passo pro&ressi#o<.

Percuss%o 4 K a ac+ão pea qua o percutor ou o cão duma arma de%o&o, uma #e$ i0ertado do mecanismo de armar, #ai 0ater ou naescor#a de percussão duma muni+ão de percussão centra ou nore0ordo da 0ase do in#)ucro duma muni+ão de percussão anear.Em quaquer dos casos, a percussão tem necessariamente de ser %eitacom uma ener&ia cin'tica do cão ou percutor que se*a su%iciente masnão e/cessi#a e tendo a ponta do percutor uma %orma apropriada. Sea percussão %or insu%iciente a#er retardos de i&ni+ão e perdas daconsist5ncia do tiro e se %or e/cessi#a, poderão ocorrer per%ura+6esdas escor#as, que condu$em a %aas &ra#es de o0tura+ão para trs.

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Cai0re2

Comprimento do Pro*'cti

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Percuss%o anelar ou perif$rica  K o &'nero de percussão em que o percutor ou o cão da arma 0ateindenta num quaquer ponto da peri%eria da 0ase do in#)ucro da muni+ão. "as muni+6es em que se empre&a este &'nero de percussão, a

mistura i&nidora encontra4se ao*ada na %orma de uma pe-cuacont-nua muito %ina 4, a toda a roda do interior do 0oce e da 0ase doin#)ucro, de ta %orma que a inicia+ão se possa %a$er quaquer quese*a o ponto onde se %a+a a percussão.Porque as paredes dos 0oceis destes in#)ucros, para cederem aocoque da ponta do percutor, t5m de ser 0astante %inas, o m'todo s)tem apica+ão a muni+6es em que as press6es desen#o#idas peos propusantes se*am reati#amente 0ai/as.Actuamente, esta %orma de percussão quase s) se usa nos cai0resnominais .22 Sort, .22 on& e .22 on& Ri%e.

Percuss%o central  Este termo apica4se 3s armas e 3s muni+6es emque a percussão se %a$ so0re uma escor#a impantada no centro da 0ase do in#)ucro. K o sistema usado na &rande maioria dos sistemasde arma nomeadamente nos de armas portteis e em todos os

sistemas de artiaria onde se empre&a uma inicia+ão mec(nica.

Percutor 4 O componente do mecanismo de percussão, m)#e dentroda cuatra, a que compete a&ir so0re a escor#a nas muni+6es de percussão centra ou no re0ordo da 0ase do in#)ucro nas muni+6esde percussão anear. Estes percutores podem a&ir7• Por ac+ão de uma moa do mecanismo re%erido, a moa rea que

os impusiona, quando i0ertados dos armadores,• Juando marteados por um cão,• Juando percutidos por uma esp'cie de 5m0oo quando este '

i0ertado peo mecanismo de armar,• Por ac+ão de eectro-mans de que ees são o pr)prio nNceo e que

os aceera quando ' %ecado um circuito e'ctrico so0re estesdispositi#os.

 "as armas com cuatras de &a#eta e outras, cu*o mo#imento '

trans#ersa em rea+ão ao ei/o do cano, ' &eramente necessrio queos mecanismos de percussão se*am pro#idos de dispositi#os que

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%a+am a recoa do percutor ap)s os disparos, antes da cuatra %a$er oseu mo#imento de a0ertura. Gsam4se então muito os camados percutores esticos.Estes percutores são pe+as muitas #e$es su*eitas a &randes es%or+os

 peo que a sua %ractura constitui uma das principais causas das %aasde %o&o nos sistemas de arma que os empre&am.Desi&na tam0'm uma ponta saiente na %ace da cuatra, dos sistemasoperados por in'rcia da cuatra em que se usa a camada percussãoantecipada.Desi&na ainda uma ponta saiente, sem mo#imento pr)prio, situadano centro do %undo do cano dos morteiros, onde a escor#a das&ranadas #ai em0ater quando eas são ar&adas na 0oca do cano.

Peso de !atil'o  K a %or+a m-nima que ' necessrio e/ercer,apro/imadamente no centro da cauda do &atio duma arma de %o&o, para e%ectuar um disparo. ?ede4se normamente com um dispositi#o  um pesa &atios dispositi#o que consta essenciamente de umamassa montada numa esp'cie de &anco e que ser#e para determinarse o peso de &atio das armas de tiro ao a#o e outras,

e#entuamente, se encontra de acordo com os #aores re&uamentaresespeci%icados que ' en&atado na cauda do &atio, com a arma posicionada de ta %orma que o cano %ique na #ertica. Os pesos do&atio, para aqu'm de um dado #aor, t5m uma incid5ncia directa nase&uran+a de manuseamento das respecti#as armas. Por outro ado, para a'm de um dado #aor, os pesos do &atio, na medida em quedi%icutam os disparos, são um %actor determinante na consist5ncia dotiro. "as discipinas de tiro ao a#o patrocinadas pea I.S.S.9. em queestão re&uamentados os #aores m-nimos dos pesos dos &atios, asmassas totais dos pesa &atios de#em ser as se&uintes7• Espin&arda standard de &rosso cai0re 1.: &r,• Pistoa de &rosso cai0re 1.: &r,• Pistoa standard e Pistoa sport 1. &r,• Pistoa de ar comprimido = &r.

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Pistas de tiro de com5ate  São e/tens6es de terreno dotadas comdispositi#os e equipamentos apropriados que se destinam ao tiro decom0ate.

Pistola 4 Gma arma de %o&o, em &era, apenas semi4automtica, dereati#amente pequenas dimens6es, que pode ser usada com apenasuma mão e ' muito %ci de transportar e, sendo necessrio, ocutar.Aparte o muito &rande uso destas armas, %ora do conte/to de%ensi#oo%ensi#o, em competi+6es de tiro ao a#o, ' precisamente por aqueasra$6es que continua a ter 0astante utii$a+ão ;ci#i< e operaciona,apesar do acance e%ica$ muito imitado e da reati#a %ata deconsist5ncia no tiro e precisão do tiro que pode produ$ir, a menosque utii$ada por ;peritos<. Estes sendo capa$es de e#ar o acancee%ica$ at' cerca dos 1 metros.Como arma ar&amente distri0u-da, a pistoa tem tend5ncia adesaparecer nas 9or+as Armadas dos pa-ses mais industriai$ados,#indo a ser su0stitu-da peas pequenas pistoas metraadoras ecara0inas de assato que se conse&ue o*e em dia produ$ir.K caro que estas considera+6es se apicam i&uamente ao re#)#er

que, de resto, tem #indo a su0stituir, principamente desde quecome+aram a aparecer pistoas com carre&adores com capacidade para de$ e mais muni+6es.

Pistola de defesa  Gma desi&na+ão, com si&ni%icado e&a #ari#ede pa-s para pa-s, de a&umas pistoas e re#)#eres, que nãocorresponde a quaquer con*unto de especi%ica+6es t'cnicas, uma #e$que, ;tecnicamente< quaquer arma de %o&o pode ser usada parade%esa da inte&ridade pessoa.K de ter 0em presente que esta ' a Nnica casse de arma de %o&o que aei portu&uesa permite que se*a usado para este e%eito e que, em casodesses uso, a ei o0ri&a na prtica o utii$ador que tena pro#ocado%erimentos noutro indi#-duo, ao ;)nus da pro#a< de que estariareamente em peri&o a sua inte&ridade pessoa.Parado/amente, ao assumir e/picitamente uma postura de imitar

%ortemente nos cai0res nominais que autori$a para esta cate&oria dearmas, a aei portu&uesa permite quase sempre, impicitamente, 4

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aos cidadão ci#is a compra das camadas ;armas assassinas<, as pistoas de cai0re .:= mm. Tena4se em conta que os tiros com estecai0re, %atando4es poder derru0ante, s) podem deter rapidamenteum assatante determinado atin&indo4o num )r&ão #ita. E que por

isso, como acontece muitas #e$es, o utii$ador, para deter oassatante, #em a atin&i4o com #rios tiros o que, quaseine#ita#emente, peo e%eito acumuado dos %erimentos, e pro#oca amorte. Por #e$es, ainda por cima, sem se ter conse&uido que a de%esa%osse e%ica$, sem que, entretanto, tena conse&uido su0trair4se aosresutados da #io5ncia do assato.

Pistola de !rosso cali5re  Desi&na+ão re&uamentar de umamodaidade de competi+ão de tiro ao a#o com pistoa ou re#)#er  com os a#os a 2= metros. Gma das que constam do pro&rama daI.S.S.9. consta de : tiros de precisão pura e de : tiros de#eocidade, am0as as partes em s'ries de =, com uma s'rie de;ensaio< antes de cada parte, sendo os a#os cassi%icados de pois decada s'rie.Desi&na tam0'm uma pistoa ou re#)#er destinados ao empre&o nas

 pro#as de tiro ao a#o acima re%eridas. Trata4se de uma pistoa quede#e o0ri&atoriamente o0edecer 3s se&uintes especi%ica+6es7• Cai0re i&ua ou superior a .:VV .2 mm e in%erior ou i&ua

a .:FVV H.= mm,• Cano de comprimento m/imo i&ua a 1=: mm,• ase de mira i&ua ou in%erior a 22 mm,• Peso de &atio i&ua ou superior a 1: &r,•

Peso tota in%erior a 1.> &r,• O ei/o da ama tem de passar necessariamente acima do pontomais ato da mão,

• A pistoa, incuindo o puno, de#e ca0er numa cai/a commedidas interiores de :/1=/1= mm,

•  "enuma parte do puno da arma pode en#o#er a mão,•  "ão ' permitido nenum &'nero de %reio de 0oca ou

compensador.As armas desta casse, tendo come+ado por ser simpes adapta+6es demodeos destinados a outras %un+6es, são o*e em dia modeos

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tocar no ante0ra+o e de s) e poderem ser apicadas miras meticas;a0ertas<.

Pistola metral'adora  Su5mac'ine !un  Gma arma de &uerra

que se pode de%inir como uma pequena metraadora que empre&amuni+6es de pistoa. A maioria das pistoas metraadoras %uncionano sistema de opera+ão por in'rcia da cuatra e usa percussãoantecipada a e/cep+ão mais conecida ' a WX ?P=. ?as o %acto dea consist5ncia do tiro e a precisão do tiro produ$ido por este sistemade opera+ão não serem muito 0oas, isso não constitui aqui um#erdadeiro )0ice, dado que estas armas se destinam a ser empre&uesquase sempre a pequenas dist(ncias.As pistoas metraadoras mais modernas, as camadas ;pistoasmetraadoras de :U &era+ão< são armas que tra0aam com umacuatra que se encontra a en#o#er o cano no instante dos disparos, a%im de o seu peso contri0uir ao m/imo para a redu+ão do sato e queincuem quase sempre um compensador, com esta mesma %inaidade. "os Ntimos anos tem4se o0ser#ado um pro&ressi#o a0andono deste&'nero de sistema de arma em %a#or da adop+ão dos sistemas de

cara0inas de assato por #e$es com canos encurtados no que se pretende tirar partido do pequeno recuo produ$ido nestes Ntimossistemas.

Pistolas de press%o de ar  Desi&na+ão re&uamentar de umamodaidade de competi+ão de tiro ao a#o com pistoa, que ' uma das patrocinadas pea I.S.S.9. e que ' * tam0'm uma das que %a$ partedo pro&rama dos o&os O-mpicos. Esta modaidade pratica4se so0rea#os coocados a 1 metros de dist(ncia. Consta de tiros de precisão pura, um tiro por a#o, com um nNmero iimitado de tiros de;ensaio< no in-cio da pro#a.Desi&na tam0'm uma pistoa de tiro ao a#o conce0ida especiamentecom #ista ao seu empre&o na modaidade de tiro ao a#o acimare%erida. Com armas conce0idas com a %inaidade de possi0iitar atas presta+6es, estas pistoas de#em ter um recuo e um sato

 praticamente nuos, uma con%i&ura+ão do puno que %aciite areproduti0iidade do empunamento e de#em, ' caro, ser equipadas

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com mecanismos do &atio e apareos de pontaria de ataquaidade.Para o0edecer aos re&uamentos desta modaidade, de#em satis%a$eras se&uintes especi%ica+6es7

• Serem do cai0re nomina >.= mm ou 1.VV,• O ei/o on&itudina do cano de#e passar acima do ponto mais ato

da mão,• O puno não ter super%-cies en#o#entes ateramente,• O peso do &atio ser i&ua ou superior a = &r,• As suas dimens6es m/imas serem tais que ea cai0a numa cai/a

com dimens6es interiores de >2/2/= mm,

Desi&na ainda uma quaquer pistoa destinada a acti#idades derecreio, onde se usa cum0os de pressão de ar dos cai0res >.= mmou =.= mm ou ainda cum0os es%'ricos de >.1 mm,

Pistola semiautom2tica  Gma pistoa que %unciona como armasemiautomtica,

Pistola sport  Desi&na+ão re&uamentar de uma modaidade de

competi+ão de tiro ao a#o com pistoa ou re#)#er a 2= metros, aser disputada entre senoras, e que ' uma das patrocinadas peaI.S.S.9. Esta modaidade %a$ tam0'm parte do pro&rama dos o&osO-mpicos.O pro&rama ' i&ua ao da pistoa de &rosso cai0re e consta de :tiros de precisão pura e de : tiros de #eocidade, am0as as partes ems'ries de =, com uma s'rie de ;ensaio< antes de cada parte e sendo os

a#os cassi%icados depois de cada s'rie.Desi&na ainda uma pistoa de tiro ao a#o destinada 3 modaidadeacima re%erida. Os re&uamentos que se e apicam são e/actamenteos que se apicam 3 pistoa standard.

Pistola de tiro ao alvo  Desi&na+ão &en'rica das pistoasconce0idas ori&inamente ou adaptadas de armas conce0idas paraoutros %ins 4, para reai$ar tiro de precisão em competi+6es de tiro ao

a#o. Distin&uem4se em particuar das demais principamente peaconsist5ncia da sua opera+ão, em particuar pea dimensão maior da

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sua 0ase de mira, pea quaidade dos seus apareos de pontaria emecanismos do &atio, pea quaidade dos canos e peas pro#is6estendentes a %aciitar a sua adapta+ão aos requisitos da anatomia decada atirador.

Como armas a empre&ar em competi+6es de#em satis%a$er osrequisitos dos re&uamentos das modaidades em que se empre&am.

Pistola de velocidade  Desi&na+ão comum de uma modaidade detiro ao a#o com pistoa, a 2= metros, que ' uma das patrocinadas pea I.S.S.9. e %a$ parte dos o&os O-mpicos. Consta de tiros ems'ries de =, em duas partes de : disputadas em dois diasconsecuti#os. Cada parte ' precedida duma s'rie de ;ensaio<, e ostiros de competi+ão são cassi%icados depois de cada s'rie. Dado quetodo o tiro e/ecutado nesta modaidade ' e%ectuado em s'ries ae%ectuar em per-odos de tempo e/tremamente imitados F, e >se&undos 4, não ' poss-#e usar aqui um re#)#er e usa4se sempreuma arma semi4automtica.Desi&na tam0'm uma pistoa de tiro ao a#o destinada 3 modaidadeacima re%erida. A concep+ão desta pistoa ' so0retudo conducente 3

reai$a+ão dos disparos com um m-nimo de recuo e de sato, para oque empre&a sempre um compensador e contrapesos coocados nae/tremidade posterior do cano.Para estar con%orme com os re&uamentos, de#e satis%a$er osrequisitos se&uintes7• O ei/o da ama tem de passar acima do ponto mais ato da mão,• A atura da aresta superior do ponto de mira em rea+ão ao ponto

mais 0ai/o do cano ou contrapeso de#e ser no m/imo de > cm,• As suas dimens6es totais de#em ser tais que a pistoa cai0a nua

cai/a com as dimens6es interiores m/imas de :/1=/= mm,sendo autori$ada uma toer(ncia de =Y numa destas medidas.

Poder de c'o*ue  K a capacidade que t5m a&umas muni+6es dearmas de 0aa, destinadas 3 ca+a &rossa, para pro#ocar um estado decoque nos animais atin&idos. Esta capacidade resuta em &era,

 principamente das #eocidades restantes produ$idas e da concep+ãodas 0aas empre&ues no seu carre&amento.

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Em particuar, este poder de coque est reacionado com7• A ener&ia cin'tica transportada pea 0aa, em particuar com a sua

#eocidade de impacto, na medida que desta #eocidade dependea possi0iidade de %orma+ão de ca#idades temporrias.

• A sua capacidade para perdertrans%erir para o corpo do anima,essa ener&ia. Aparentemente, uma trans%er5ncia muito rpidadessa ener&ia, tem e%eitos que #ão para a'm dos e%eitos%isio)&icos. E ' caro que esta trans%er5ncia se %a$ maisrapidamente com as 0aas e/pansi#as.

• Da tend5ncia para a esta0iidade ou insta0iidade da 0aa, ap)s ocontacto com os tecidos do anima.

• Da tend5ncia da 0aa para manter a sua inte&ridade ou para se%ra&mentar.De notar ainda que, con%orme os reatos de muitos atiradorese/perientes, a&umas esp'cies ditas ;peri&osas< são competamenteimunes a este e%eito, s) sendo #uner#eis aos e%eitos directos das 0aas so0re os )r&ãos #itais.O par(metro apro/imadamente equi#aente quando se trata demuni+6es destinadas ao tiro contra pessoas, cama4se poder

derru0ante.

Poder derru5ante  Gm termo que se usa associado com asquest6es de capacidade de de%esa pessoa contra o ataque de uminimi&o ou assatante. Sendo e#idente que quaquer 0aa que atin*aum indi#-duo em a&um ou a&uns dos )r&ãos #itais, e causar amorte quase instant(nea, não ' menos #erdade que, pro#a#emente

e por isso esta mat'ria tem merecido tanta aten+ão 4, a maioria da%eridas causadas por 0aas, não tem capacidade para incapacitar oindi#-duo #isado, de %orma tão rpida e radica.Poder derru0ante ' pois a capacidade potencia de um sistema dearma arma de 0aa, em particuar da sua muni+ão 4 para, com umNnico tiro, neutrai$ar, %a$er parar prontamente um atacante, apesarde o não atin&ir num dos re%eridos )r&ãos #itais. Depende, como sesu&eriu, mais do cai0re nomina do que da arma propriamente dita e

depende em particuar da constitui+ão da 0aa usada na muni+ão.

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At' recentemente, *u&a#a4se que o poder derru0ante m/imo erao0tido com uma 0aa enta, de &rande cai0re. Cr54se a&ora que,dentro do mesmo n-#e de ener&ia de impacto, um poder derru0antei&ua ou superior, se pode o0ter com uma 0aa mais e#e e de maior

#eocidade, desde que, a essa #eocidade, a 0aa se comporte comouma 0aa e/pansi#a.K e/actamente a %ata de poder derru0ante da sua muni+ão que %a$das ;pistoas de de%esa< de .:= mm as ;armas assassinas<, que de%acto são. Ao indi#-duo armado com uma destas armas que ' atacado por um assatante determinado, 3 %ata de e poder causarimediatamente um &rande a0ao, não resta quase nada senão despe*arso0re ee #rios tiros todo um carre&ador Q 4, o que, muito pro#a#emente e muitas #e$es tarde demais porque a #io5ncia doassato não ter sido a%ina contida 4, e causar a morte.

Ponto duro  "o conte/to da descri+ão do %uncionamento domecanismo dum &atio com %o&a, este termo desi&na a condi+ãoque corresponde e/actamente 3 condi+ão desse mecanismo na aturaem que, e/ercida uma certa pressão so0re a cauda do &atio, termina

o mo#imento correspondente 3 sua %o&a. A desi&na+ão de#e4se aque, a partir dessa atura, o atirador sente uma resist5ncia muitomaior ao mo#imento do dedo, de ta %orma que s) aumentandoconsidera#emente a pressão que #ina a e/ercer, poder #ir a atin&iro ponto de desenace.

Ponto de mira  K o componente dos apareos de pontaria, do tipomiras meticas, que se encontra mais pr)/imo da e/tremidade posterior do cano ou se*a mais perto da 0oca do cano, da maioria dasarmas portteis. Tendo em conta a maior import(ncia reati#a doserros de pontaria que se desi&nam por erros an&uares, o ponto demira ser#e para ser ;ainado< com a a+a e com o oo em princ-pio o oo director 4. "as armas portteis modernas ' praticamente sempre umcomponente com uma das constitui+6es e con%i&ura+6es se&uintes7

• Gma pe+a de a+o de per%i trans#ersa rectan&uar, caso em que secama um ponto de mira de poste,

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• Gm pequeno ane de a+o com o ori%-cio centra de maior oumenor di(metro, caso em que se cama um ponto de mira deane,

• Gm pequeno disco de pstico transNcido, com um ori%-cio

centra contrapun+oado, a que se cama ponto de mira de pstico,

O seu suporte no cano não ' &eramente equipado com mecanismosde a$eramento, sendo estes, quando e/istem, instaados na a+a.O nome tem pro#a#emente ori&em no %acto de, mesmo no tempodas primeiras espin&ardas e pistoas equipadas com este &'nero deapareo de pontaria, * se sa0er que, para impedir o aparecimento

inad#ertido dos re%eridos erros an&uares, de#e ser esse o ponto quese mira, isto ', o ponto onde a #isão de#e %icar %ocada, isto em0ora 3custa de uma #isão de%iciente do a#o.

Posi%o interior  Gm termo usado no (m0ito da tecnoo&ia de tiroao a#o. Re%ere4se ao estado de contrac+ão4descontrac+ão dos #rios&rupos muscuares dum dado atirador durante os instantes que precedem os disparos.

Ta como a posi+ão e/terior, de#e ser uma constante. ?as, aocontrrio desta, ' a&o que não pode ser o0ser#ado%oto&ra%ado, ques) pode ser meramente a#aiado e isto por um treinador e/periente eque s) o pr)prio pode, atra#'s das suas sensa+6es, sentir e controar.Gma posi+ão interior de um dado atirador resuta em &rande parte dasua postura. ?as em parte resuta tam0'm do seu estado psico)&icoe o atirador tem de #i&iar4se por %orma a dar4se conta de estaranormamente contra-do de#ido a um estado anorma da sua tensãoemociona. Por isso de#e4se, depois de aprendida, a posi+ão interiormais correcta, atra#'s de treino, ser memori$ada sensoriamente em todos os seus detaes, para que se possa em quaquer aturacontrariar os e%eitos da tensão emociona durante as competi+6es,tensão esta que tende e#entuamente a ater4a, &erando %ata deesta0iidade.

Posi%o de se!urana  Este termo si&ni%ica a condi+ão domecanismo de se&uran+a de uma arma de %o&o, em que este

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mecanismo ini0e o mecanismo do &atio eou o mecanismo de percussão de %uncionar, por %orma a que a arma não possa disparar.Esta condi+ão ' &eramente conse&uida coocando numa dada posi+ão uma aa#anca ou patia do primeiro dos mecanismos

re%eridos.

Posi%o de tiro  A posi+ão de uma arma ou an+ador que seencontra apontada a um a#o.Desi&na ainda um termo da tecnoo&ia de tiro ao a#o. K a posi+ãoque o corpo dum atirador assume quando, na sua ina de tiro, seapronta para reai$ar um disparo. K o con*unto da postura do seucorpo com a orienta+ão deste para o a#o correspondente a essa inade tiro.

Postura do atirador  Este termo re%ere4se 3 posi+ão reati#a entresi das partes)r&ãos dos corpo dum atirador de tiro ao a#o, quandoee se encontra na ina de tiro, pronto a reai$ar um disparo. Esta posi+ão reati#a d uma ima&em da posi+ão da ca0e+a em rea+ãoaos om0ros, do posicionamento da couna #erte0ra, do a%astamento

das pernas, etc. do atirador, que pode dar4nos uma ideia so0re seem princ-pio o atirador 0ene%icia ou não de certas #anta&ens masnada nos di$ so0re a %aciidade que ee tem em reai$ar uma pequena$ona de pontaria. Isto ', não nos di$ se ' correcta ou não a orienta+ãodo atirador.Este tema ' 0astante #asto e #ariado dadas as muitas modaidadesdeste desporto e constitui uma 0oa parte do te/to e %oto&ra%ias dosmanuais t'cnicos do tiro ao a#o. Peo que não se pode aqui apontarsequer os princ-pios 0sicos para cada modaidade.

Precis%o do tiro  K o par(metro do tiro reai$ado so0re umdeterminado a#o, que e/prime a dist(ncia entre o P?I dos impactose o ponto #isadocentro desse a#o.De notar que a precisão do tiro nada tem a #er com a consist5ncia dotiro este um par(metro muito mais compe/o e com muito maiores

impica+6es isto ', que a precisão, que depende so0retudo dumare&ua+ãoa$eramento apropriada do apareo de pontaria, e/prime

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apenas se o centro &eom'trico do a&rupamento dos impactos se situa perto ou on&e do ponto que se pretende atin&ir.A precisão do tiro, como %actor ;3 priori<, s) assume uma &randeimport(ncia nos casos em que o atirador disp6e apenas de um ou no

m/imo dois ou tr5s tiros para reai$ar um o0*ecti#o importante,como acontece no tiro dos %ranco atiradores e na&umas modaidadesde ca+a &rossa. "estes casos a arma tem de ser cuidadosamentea$erada durante ensaios pr'#ios em condi+6es controadascompetamente.

Pro!ressividade dos !r%os de um Propulsante  Gma #e$ que os&rãos dos propusantes s) queimam 3 super%-cie, a produ+ão de &ases por uma car&a propusante, ao on&o da dura+ão da queima, ' %un+ãoda %orma como #aria a super%-cie de cada &rão, ao on&o desta.A pro&ressi#idade que ' um par(metro de cada &rão e de cada car&a,e/prime a %orma como #ai mudando a super%-cie e/terior dos &rãos e, portanto como, em princ-pio, de#e e#ouir a produ+ão de &ases aoon&o da queima dessa car&a. K um par(metro que caramente tem&randes repercuss6es na 0a-stica interna do sistema de arma em que

se empre&a um dado propusante. "este conte/to, as car&as dos propusantes cassi%icam4se em7

• Pro&ressi#as , em que a super%-cie tota, não ini0ida, aumenta aoon&o da queima,

•  "eutras , em que a super%-cie tota, não ini0ida, se mant'mconstante ao on&o da queima,

• Re&ressi#as , em que a super%-cie tota, não ini0ida, diminui ao

on&o da queima.Isto depende, em princ-pio inteiramente, da &eometria dos &rãos. Pore/empo, em princ-pio, os &rãos es%'ricos são re&ressi#os, os &rãostu0uares são neutros e os &rãos mutiper%urados são pro&ressi#os.A pro&ressi#idade pode por'm ser aterada com o tratamento dasuper%-cie dos &rãos com moderantes, como se*am as centraites ou ac(n%ora.

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 "a maior parte das apica+6es e no caso dos motores de %o&uete emque &eramente se pretende que as press6es &eradas se*amapro/imadamente constantes, usam4se &rãos neutros.As car&as pro&ressi#as usam4se quando se pretende o0ter as maiores

#eocidades 3 0oca poss-#eis, com as menores press6es m/imas poss-#eis.

Pro9$ctil 4 Desi&na+ão &en'rica dos o0*ectos suscept-#eis de seremimpusionados por um cartuco numa arma de %o&o ou arma de propusão por reac+ão e de suster o seu mo#imento, em0ora com#eocidade decrescente, em #irtude da sua pr)pria ener&ia cin'tica,ao on&o duma tra*ect)ria.A %im de que tenam densidades seccionais e coe%icientes 0a-sticossu%icientes, os pro*'cteis dos sistemas de arma modernos são corposaon&ados a Nnica e/cep+ão a esta re&ra ' a dos cum0os de ca+a.Da-, no entanto, resuta como requisito indispens#e que es se*acon%erida uma esta0iidade nas suas tra*ect)rias. Isso, por sua #e$,si&ni%ica que ou ees disp6em de uma esta0iidade aerodin(micareai$ada pea adi+ão de uma cauda ou, no caso dos que tenam de

ter o seu centro de &ra#idade situado ;atrs<anteriormente do centrode pressão, que possam dispor de esta0iidade &irosc)pica, para oque terão de ser an+ados com um mo#imento simut(neo de rota+ãoem torno do seu ei/o on&itudina, rota+ão esta com #eocidadesu%iciente. "este caso, para isto ser poss-#e, os canos das armas t5mde ser pro#idos dum estriamento.Durante as tra*ect)rias, por e%eito da resist5ncia do ar, os pro*'cteis perdem #eocidade e portanto parte de re%erida ener&ia. Come+andocom uma dada #eocidade inicia, s) se pode contar que, no contactocom os a#os tenam apenas uma certa #eocidade restante, menorque aquea.Por outro ado, para que as tra*ect)rias se*am tensas, para que ostempos de #oo se*am os menores poss-#eis e para que as #eocidadesrestantes se*am as maiores poss-#eis ' indispens#e que o per%ie/terior dos pro*'cteis se*a desenado para ser e%iciente do ponto de

#ista aerodin(mico. A e%ici5ncia aerodin(mica conse&ue4seso0retudo peo cuidado no deseno da o&i#a e da 0ase do pro*'cti.

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K tam0'm necessrio que a constru+ão dos pro*'cteis modernoso0ede+a a toer(ncias de %a0rico muito pequenas, a %im de que seconsi&am aceera+6es nos canos e desaceera+6es durante astra*ect)rias, de#idas 3s resist5ncias do ar muito uni%ormes, para se

o0ter #aores aceit#eis da consist5ncia do tiro.9inamente, ca0endo aos pro*'cteis a %un+ão Ntima dos sistemas dearma, a de neutrai$ar os a#os #isados e, dependendo estacapacidade do seu 0om %uncionamento na pro/imidade ou aocontacto com esses a#os, ' %ci perce0er que a e%iccia tota dosrespecti#os sistemas de arma depende em &rande parte deste%uncionamento. "ote4se %inamente que, quando o pro*'cti ' de %acto uma &ranada 4um pro*'cti que transporta uma car&a de um ato e/posi#o ou de umincendirio 4, a ener&ia i0ertada por essa car&a tem uma ordem de&rande$a muitas #e$es maior do que a ener&ia cin'tica do pro*'cti eque, em consequ5ncia ' ea que #ai pro#ocar os maiores e%eitosdestruti#os no a#o.Os pro*'cteis dos sistemas de arma actuais, podem ser cassi%icadosnas se&uintes casses7

• Cum0os de pressão de ar,• a&os ou Cum0os de ca+a,• aas,• !ranadas de ?orteiro,• Pro*'cteis Con#encionais de Artiaria,• Pro*'cteis Cin'ticos, pro*'cteis de Car&as Especiais.

Propulsante  Essenciamente, uma su0st(ncia ou mistura desu0st(ncias que, consistindo de um com0ust-#e e de um o/idante,constitui de %acto um 0ai/o e/posi#o. Dado mesmo que os 0ai/ose/posi#os são usados principamente em car&as de propusores 4 para a propusão de pro*'cteis, &ranadas %o&uete, m-sseis, etc. 4, otermo 0ai/o e/posi#o ' praticamente sin)nimo de propusante.Gm propusante ' portanto um e/posi#o capa$ de produ$ir um%en)meno qu-mico t-pico, uma e/posão com #eocidades de reac+ão

e/posi#a reati#amente 0ai/as mas &rande capacidade de produ+ãode &ases e caor, as Nnicas caracter-sticas apropriadas a que estas

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su0st(ncias possam ser apro#eitadas em propusores para %orneceremimpusos aos #ariados en&enos que empre&am esses propusores.Os di#ersos propusantes podem ser caracteri$ados peos par(metrosse&uintes7

• Peo caor da e/posão,• Peo caor espec-%ico a #oume constante,• Pea ra$ão dos caores espec-%icos dos &ases que produ$em,• Peo #oume espec-%ico,• Pea #i#acidade ou dimensão 0a-stica,• Pea pro&ressi#idade,• Peo coe%iciente de queima,

• Pea constante de %or+a.Juanto ao seu estado %-sico, os propusantes podem ser cassi%icadoscomo7

• Propusantes -0ridos 8 o con*unto das misturas de um a&entes)ido e um a&ente -quido usadas na car&a de motores de%o&uete,

• Propusantes -quidos 8 o con*unto dos monoer&)is simpes,

monoer&)is compostos e dier&)is que se usam em motores de%o&uete de &randes dimens6es,

• Propusantes s)idos 8 o con*unto das p)#oraspropusantesomo&'neos usadas na car&a dos cartucos das muni+6es dasarmas de impuso e das armas de propusão por reac+ão e ema&uns motores de %o&uete pequenos e dos propusantesetero&'neos, estes usados e/cusi#amente em motores de

%o&uete.Pun'o 4 A parte da carca+a de uma pistoa ou re#)#er que ser#e para a&arrarempunar estas armas.Desi&na tam0'm a pro*ec+ão da carca+a da maioria das espin&ardas ecara0inas de assato, das pistoas metraadoras, can6es sem recuoportteis e an+adores indi#iduais de &ranadas %o&uete, que ser#e para se&urar estas armas com a mesma mão que actua no &atio.

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Pun'o anatmico  Gm puno que se destina &eramente a uma pistoa de tiro ao a#o e que %oi conce0ido tendo em #ista,essenciamente, propiciar o se&uinte7• O menor poss-#e sato da arma, se poss-#e ocorrendo este

apenas no pano #ertica o que s) ' poss-#e se a $ona de mais%irme apoio da mão no puno se situar perto do ei/o da cano,

• A maior re&uaridade no empunamento da arma, de disparo paradisparo, para que o sato se*a sempre o mesmo o que ' poss-#e%a$endo com que o puno tena su%icientes ;pontos dere%er5ncia< que permitam 3 mão encontrar peo tacto um seu posicionamento sempre i&ua,

•Gma &rande dose de con%orto por parte do atirador, na posi+ão detiro o que s) ' poss-#e quando ao atirador, nesta posi+ão,aparecer o ponto de mira ;ainado< naturamente, sem es%or+oadiciona, com a ranura da a+a, quer #ertica quer ateramente.

Gma caracter-stica importante do puno anat)mico com #ista a permitir esta %aciidade, ' o (n&uo que a sua %ace anterior %a$ com oei/o do cano, o camado ;(n&uo de empunadura<. Este (n&uo '#ari#e con%orme a modaidade de tiro a que se destina a pistoa em

causa.

Radar  Gm sistema empre&ue em detec+ão, medi+ão de dist(ncias,a$imutes, ee#a+6es e #eocidades e no se&uimento de pata%ormas#e-cuos a#o ou de m-sseis inimi&os ou an+ados peo pr)prio utii$ador.O princ-pio de %uncionamento 0aseia4se no %acto de a maioria doscorpos %a$er a re%e/ão das radia+6es eectroma&n'ticas de ata%requ5ncia que nees incida e de que ' poss-#e determinar a dist(nciaa que se encontram, pea medi+ão do inter#ao de tempo entre aemissão de um impuso dessa radia+ão eectroma&n'tica e a recep+ãoda respecti#a re%e/ão o ;eco< do a#o< 4. A possi0iidade e/istentede a radia+ão ser transmitida se&undo %ei/es muito estreitos, permiteadicionamente a determina+ão de a$imutes e ee#a+6es dos o0*ectos#isados.

Os camados radares Dopper, que são radares cu*o princ-pio de%uncionamento se 0aseia adicionamente no %acto de um a#o em

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mo#imento re%ectir uma radia+ão de %requ5ncia di%erente da%requ5ncia da radia+ão que nees incide, sendo a mudan+a de%requ5ncia %un+ão da sua #eocidade reati#a, a'm de mediremdist(ncias, a$imutes e ee#a+6es, ser#em tam0'm a %un+ão de

 permitirem seeccionar, automaticamente, apenas os a#os emmo#imento.A'm dos radares acima descritos e que são radares que emitem porimpusos, e/istem tam0'm os camados radares de emissão cont-nuaque, como a desi&na+ão indica, emitem constantemente. Estes sãoradares que %uncionam sempre em %un+ão do mencionado e%eitoDopper.

Radar Doppler  Gm radar que mede as #eocidades dos a#os, com 0ase no e%eito de Dopper. De acordo com este, um o0*ecto emmo#imento so0re o qua incide uma radia+ão de uma dada%requ5ncia, re%ecte essa radia+ão numa %requ5ncia di%erente, que '%un+ão da #eocidade reati#a do o0*ecto re%ector.

Radia%o  K a emissão e propa&a+ão de ener&ia eectroma&n'tica

na %orma de ondas ou part-cuas su0at)micas. Juando uma radia+ãoatin&e um o0*ecto, uma parte da sua ener&ia ' a0sor#ida por ee euma parte ' o0*ecto de re%e/ão.

Raio efica,  K a dist(ncia, em redor do ponto de re0entamento deuma &ranada anti4pessoa, 3 qua se pro*ecta um estia+o e%ecti#o um estia+o capa$ de produ$ir a incapacidadeneutrai$a+ão pretendida 4, por metro quadrado.

Raio letal  K a dist(ncia, em redor do ponto de re0entamento deuma &ranada anti4pessoa, 3 qua se pro*ectam dois estia+oscapa$es de produ$ir a incapacita+ãoneutrai$a+ão necessria, pormetro quadrado.

Ran'ura de e?trac%o  K a reentr(ncia em toda a #ota da 0ase do

in#)ucro de a&umas muni+6es de in#)ucro metico as dasmuni+6es em que o in#)ucro não tem um 0oce 4, que ser#e para a

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 preensão peos e/tractores da arma a %im de, com estas muni+6es,se poder reai$ar a opera+ão do cico de %uncionamento que sedesi&na por e/trac+ão.

Re5entador  Termo que desi&na a car&a de ato e/posi#osecundrio que constitui o Ntimo eemento de quaquer cadeiae/posi#a de detona+ão. O re0entador preence quase competamentea ca#idade do pro*'cti, 0om0a ou outra car&a Nti e ' com a suaac+ão que se conta para produ$ir a onda de coque que reai$a a%ra&menta+ão do corpo do en&eno e para pro*ectar os estia+os que,a'm dea pr)pria, #ão actuar no a#o. Em suma, o re0entador ' o principa a&ente da neutrai$a+ão que pode ser reai$ada peosen&enos mencionados.O re0entador ' &eramente iniciado por um re%or+ador da espoeta.

Reco,imento  Gm &'nero de tratamento t'rmico que se %a$ a pe+asde #rios metais e i&as, com o o0*ecti#o de as tornar mais macias eesticas.

Recuo 4 K o mo#imento para a reta&uarda de uma arma de impusodurante um disparo, que resuta 4 em #irtude do ;princ-pio daconser#a+ão da quantidade de mo#imento dos sistemas isoados< 4 do&ano de quantidade de mo#imento do pro*'cti e dos &ases do propusante.O recuo tota pode decompor4se num recuo primrio e num recuosecundrio.De notar que a quantidade de mo#imento que a arma adquire ' o todoque pode ser di#idido em duas %ases8 a primeira de#ida aomo#imento do pro*'cti e dos &ases dentro do cano e a se&undade#ida 3 e/pusão dos &ases pea 0oca do cano.A e/ist5ncia do recuo tem #astas impica+6es no deseno de todo o&'nero de armas de %o&o e na reai$a+ão do tiro com estas. Para *, 'um %actor %ortemente imitati#o do cai0re de todas as armas. "o que di$ respeito 3s pe+as de artiaria, que ter em conta que,

apesar da contri0ui+ão enorme dos %reios de amortecimento para o%uncionamento destas armas pesadas, todas as estruturas dos reparos

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e dos seus apoios, t5m de ser cacuados para resistir aos es%or+osimpostos peo recuo das partes recuantes. "o respeitante ao tiro com armas de 0aa, a anise dos e%eitos dorecuo, condu$ 3 %orma+ão de uma re&ra %undamenta da consist5ncia

do tiro com estas armas. A %ormua+ão desta re&ra tem a #er com asconsidera+6es se&uintes7• Em primeiro u&ar que ter em conta que o ponto de impacto de

um pro*'cti ' determinado não pea posi+ão do cano nomomento em que a actua+ão no &atio d in-cio ao disparo massim pea posi+ão do cano no momento em que a 0aa passa pea 0oca do cano,

•Em se&undo u&ar que considerar que o recuo primrio, o quese processa enquanto a 0aa est ainda no cano, ' %un+ão directados apoios e resist5ncias que a arma encontra no corpo doatirador ou noutros o0*ectos e/teriores onde este*a apoiada nomomento do disparo. Se de tiro para tiro os apoios #ariarem, pore/empo apenas porque o atirador mudou de posi+ão ou porque aarma %oi a&arrada durante uma pontaria com maior %irme$a doque no tiro anterior, o mo#imento do cano durante o recuo

 primrio ser di%erente para estes dois tiros e, em %un+ão da primeira considera+ão, os pontos de impacto dos pro*'cteis serãodi%erentes.

Daqui a re&ra, como dissemos %undamenta, de que para reai$ar tiroconsistente so0re um a#o, a arma tem de ser sustentada sempree/actamente da mesma maneira, com os mesmos apoios e com %or+asi&uais em cada um destes.K a&ora por#entura interessante o0ser#ar porque ' que a ener&ia derecuo da arma que, por e/empo um atirador de espin&arda tem dea0sor#er, ' tanto menor quanto mais pesada %or a arma. Isto ' assim porque para uma dada quantidade de mo#imento da arma 4 #aor ques) depende da quantidade de mo#imento do pro*'cti e portanto damuni+ão 4quanto mais pesada %or a arma, menor ser a #eocidadecom que ea recua. Isto ', para uma mesma muni+ão, se a arma %orduas #e$es mais pesada a #eocidade do seu recuo s) ser metade.

Como reamente o que o atirador sentetem de a0sor#er, ' a

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quantidade de ener&ia cin'tica da arma em recuo que, neste caso,com esta teria s) metade do #aor.

Recupera%o  4 a ac+ãomo#imento de recondu+ão das partes

recuantes duma arma semi4automtica ou arma automtica, 3 posi+ãoem que os mecanismos %icam no#amente prontos para um disparo. "esta ac+ão, os mo#imentos resutam da i0erta+ão da ener&ia pre#iamente arma$enada na moa recuperadora ou outro )r&ão domecanismo de recupera+ãorecuperador.

Refle?o condicionado  Gma %orma de actua+ão psicomotora que noser umano permite por #e$es a reai$a+ão de um con*unto de ac+6escompe/as sem que a*a inter#en+ão do pensamento, isto ', que se processa automaticamente e que se caracteri$a por, ao contrrio doque se passa no re%e/o nato, ser o resutado de uma prtica repetida,isto ', ser o resutado de um processo de aprendi$a&em e 0astantetreino.

Reforador da espoleta  O eemento interm'dio da cadeia

e/posi#a de detona+ão de uma car&a Nti. K constitu-do por umacar&a de ato e/posi#o interm'dio que se cooca entre o iniciador  por e/empo o detonador da espoeta 4 e o re0entador dessa car&aNti.O re%or+ador destina4se a ampi%icar a pequena onda e/posi#a produ$ida peo ato e/posi#o primrio iniciador, assim permitindo ouso de uma massa m-nima desse ato e/posi#o primrio, o quecon%ere ao manuseamento da car&a Nti um m/imo de se&uran+a dearma$enamento, se&uran+a de transporte e se&uran+a de queda.

Resina ep?ida  Gm produto sint'tico com a consist5ncia de um-quido #iscoso que su*eito a uma ;cura< operada por um rea&ente pr)prio em &era aminas or&(nicas, atamente t)/icas, ser#e principamente para impre&nar teas resistentes de #rias %i0ras#idro, car0ono, Ze#ar, etc., por %orma a %ormar pacas resistentes a

impactos e 3 corrosão 4, que encontram &rande apica+ão em

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capacetes, coetes pra40aas e outras como armaduras resistentesreati#amente e#es.

Ret3culo  Desi&na+ão comum da marca que representa a ina das

miras a ina a+a4ponto de mira 4, nas miras teesc)picas. Oret-cuo de#e aparecer representado no mesmo pano )ptico em quese %orma a ima&em #irtua do a#o, tornando poss-#e o0ter umaima&em n-tida de am0os.Com este &'nero de apareo de pontaria, apontar si&ni%icacoocar#er o ret-cuo so0re o a#o, enquanto se processa o acto deactuar na cauda do mecanismo do &atio para e%ectuar o disparo.

Revlver 4 Gma arma curta especia, que se pode de%inir como umaarma com um s) cano mas com #rias c(maras.E/iste em duas #ers6es7• A mais anti&a, de ac+ão simpes ;sin&e action< em que para

e%ectuar um disparo ' necessrio armar o cão numa manipua+ãodistinta, actuando so0re este,

• A de ac+ão dupa ;dou0e action<, em que o recuo do cão pode

ser %eito como no primeiro caso ou, simpesmente em resutadoda actua+ão no mecanismo do &atio que, reai$ada essa ac+ão,e%ectua depois o disparo.

O re#)#er ;de ac+ão dupa< tem em rea+ão 3 pistoa arma semi4automtica a &rande #anta&em de o%erecer uma maior %ia0iidade,uma #e$ que se ocorrer uma %aa de %o&o não senão que premir o&atio no#amente.Por outro ado, este &'nero de arma tem #rias des#anta&ens. Por umado, não permite um #oume de %o&o tão &rande como a pistoa uma#e$ que s) se pode contar com um menor nNmero de disparos entremuniciamentos e que estes municiamentos tam0'm são &eramentemais demorados. Por outro, se se pretender ter um peso do &atio eum mo#imento do mecanismo do &atio con%orme com os requisitost'cnicos do tiro de precisão, requer sempre o armamento do cão entredisparos.

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Ricoc'ete - 9en)meno que se d quando um pro*'cti, ao descre#er asua tra*ect)ria, encontra o terreno ou quaquer corpo duro,des#iando4se e descre#endo uma ou mais tra*ect)rias secundrias.

Roletes de travamento - Parte de pe+as pertencentes 3 ca0e+a dacuatra.

Sa5ot  Gm dos componentes da muni+ão su04cai0re equipada comum pro*'cti cin'tico.O sa0or consiste aqui essenciamente duma pe+a em %orma de copoou #aso ou dum con*unto de &eramente tr5s pe+as na %orma deman&a ou ane, %eito de um materia tão e#e e resistente quanto poss-#e %requentemente uma i&a de ma&n'sio 4. K montado por%orma a %icar a en#o#er um corpo centra pesado o pro*'cticin'tico propriamente dito 4, durante a sua #ia&em no cano da arma ea separar4se desse nNceo, imediatamente ap)s a sa-da do con*unto 3 0oca do cano. Esta separa+ão %a$4se a/iamente nos sa0ots em %ormade copo e radiamente nos outros.O sa0ot tem de suportar a maior parte do impuso dos &ases do

 propusante e, nos canos estriados, as %or+as de tor+ão que oestriamento imp6e, impuso e tor+ão esses que ee transmite ao pro*'cti, ao mesmo tempo que reai$a as %un+6es de centra&em docorpo centra na ama e de o0tura+ão para a %rente dos re%eridos&ases. Para ta, estes sa0ots são equipados com uma ou mais cintasde %or+amento.A #anta&em do uso destes pro*'cteis montados em sa0ots, consta dose&uinte7

• Do %acto de que, tendo o con*unto pro*'cti4sa0ot uma densidadesecciona reati#amente pequena, isso o tornar suscept-#e deadquirir &randes aceera+6es e portanto &randes #eocidades 3 0oca#eocidades iniciais,

• De que os pro*'cteis propriamente ditos, sendo %eitos de materiaismuito densos, como se*a o car0oneto de tun&st'nio, quandoi0ertos dos sa0ots, t5m naturamente &randes densidades

seccionais, o que %a$ com que tendam a perder reati#amente pouca da re%erida #eocidade inicia ao on&o das suas tra*ect)rias

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o que, por sua #e$, %a$ com que as #eocidades restantes eener&ias restantes se*am nota#emente superiores 3s dos pro*'cteis con#encionais atirados das mesmas armas.

Salas did2cticas de tiro  São instaa+6es destinadas ao ensino prtico e testa&em de e/erc-cios de pontaria.

Salientes das estrias  São as $onas que %icam entre os sucos asestrias propriamente ditas 4, da parte estriada dos canos de amaestriada. São portanto as por+6es da ama dei/adas intactas quando,no %a0rico, depois de a0erto o %uro on&itudina do cano, se procedeao corte ou impressão dos ca#ados das estrias.K ente saientes opostos que se mede o cai0re #erdadeiro duma armade %o&o. O que %a$ sentido, na medida em que ' so0re os saientesque assenta a parte do corpo do pro*'cti de maior di(metro a $onade centra&em, nos pro*'cteis con#encionais de artiaria.

Salto da arma  K o mo#imento de rota+ão de uma arma de %o&o,&eramente para cima e para um dos ados, que ocorre durante o seu

disparo, e que se de#e, em primeiro u&ar7•  "as pe+as de artiaria, 3 apica+ão 3 arma de um 0inrio de

%or+as %ormado pea %or+a do recuo que actua ao on&o do ei/o docano e pea resutante das %or+as que o reparo op6e ao recuo, em princ-pio ao n-#e dos mun6es assentes no 0er+o e portanto a umn-#e in%erior ao daquee ei/o,

•  "as espin&ardas e outras armas semeantes, 3 apica+ão 3 armade um 0inrio de %or+as %ormado pea %or+a do recuo ao on&o doei/o do cano e pea resutante das %or+as que o atirador op6e aesse recuo, resutante essa que se apica se&undo um ei/osu0*acente, apro/imadamente ao n-#e do om0ro do atirador,

•  "as pistoas e re#)#eres, 3 apica+ão 3 arma de um 0inrio de%or+as %ormado pea %or+a do recuo ao on&o do ei/o do cano e pea resutante das %or+as que o atirador op6e a esse recuo,resutante essa que se apica mais a0ai/o apro/imadamente ao

n-#e do centro do puso.

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Em quaquer dos casos, ainda outras causas para a %orma+ão desato, que são as se&uintes7• A que resuta de a resutante das %or+as que ori&inam o recuo não

 passar peo centro de &ra#idade da arma e portanto tender a %a$54

a rodar so0re si mesma,• A que resuta das #i0ra+6es do cano que se esta0eecem a partir

da e/posão do propusante do cartuco e da passa&em do pro*'cti pea ama aquando do disparo.

A ampitude tota do sato depende ' caro da dura+ão da #ia&em do pro*'cti dentro do cano, peo que os sistemas de arma que usammuni+6es que produ$em &randes %or+as m'dias do recuo eou 0ai/as

#eocidades 3 0oca são os em que se o0ser#a satos maiores. "ote4se tam0'm que quaquer massa coocada perto da 0oca do cano,na medida em que ea aumente considera#emente o momento dein'rcia da arma, tem um e%eito consider#e na redu+ão do sato.Por outro ado, ' de notar que para i&ua ener&ia de recuo 4, quantomaior %or o sato, menor ' a componente do mo#imento on&itudinada arma, o recuo ou coice. K por isto que, por e/empo nasespin&ardas de &rosso cai0re, destinadas 3 ca+a &rossa, quando '

necessrio redu$ir o coicequantidade de ener&ia a ser a0sor#ida peoom0ro do atirador, se %a$ por aumentar o sato, atra#'s do uso de ummaior (n&uo de queda da corona. "ote4se que o sato, por constar de um mo#imento muito rpido, quese tradu$ tam0'm na apica+ão de uma #eocidade trans#ersa ao pro*'cti o que, ' caro, se #ai re%ectir na ocai$a+ão do ponto deimpacto.9inamente, note4se ainda que, no tiro de precisão com armasi&eiras, ' um %actor %undamenta a ter em conta o %acto de aconsist5ncia do tiro depender muito a uni%ormidade a0souta do satoe portanto da uni%ormidade da sustenta+ãopreensão da arma por parte do atirador. De %acto, que ter em conta que o ponto deimpacto de um pro*'cti ' determinado não pea posi+ão do cano nomomento em que a actua+ão no &atio d in-cio ao disparo mas sim pea posi+ão espacia do cano no momento em que a 0aa o

a0andona.

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Se!urana de uma infra-estrutura de tiro  Con*unto de medidas aadoptar destinadas a permitir a e/ecu+ão de tiro com os sistemas dearmas autori$ados, a partir de pata%ormas de tiro ou de posi+6es dearmas sem peri&o para o pessoa e animais, nem danos contra

instaa+6es e 0ens de quaquer nature$a quer no interior quer noe/terior dos imites dessa in%ra4estrutura.

Semi-autom2tico  Desi&na+ão &en'rica do modo de %uncionamentodas armas de %o&o, em que, cada disparo requer apenas uma actua+ãodo &atio, isto ', do modo de %uncionamento em que todas as outras%ases de cada cico de %uncionamento decorrem automaticamente, em princ-pio por apro#eitamento de uma parte das %or+as de impusodesen#o#idas no disparo anterior.

Sil'ueta 4 "ome por que ' conecido um dos a#os empre&ues emcompeti+6es de tiro ao a#o com pistoa, patrocinadas pea I.S.S.9.nomeadamente nas do camado ;tiro rpido< Leocidade O-mpicae a parte de Leocidade de Pistoa de !rosso Cai0re e Pistoa Sport.Com uma rea tota i&ua ao usado para tiro de precisão pura a 2= e a

= metros, tem uma #isua muito maior.

Sistema 4 Gm con*unto de componentes ou su0sistemas conce0idosindi#iduamente ou propositadamente para %uncionarem em con*untomas em quaquer dos casos interi&ados entre si com #ista 3 produ+ão, da %orma mais optimi$ada poss-#e, de um produto ouresutado.Sistema de arma  "o conte/to dos sistemas mais simpes, em particuar no das armas portteis, que ter em conta que, do pontode #ista concepciona, as armas t5m de ser desenadas em %un+ão dascaracter-sticas das muni+6es que se pretende utii$ar. E que o re#erso' tam0'm, em0ora menos %requentemente, #erdadeiro. "este conte/to, o termo sistema de arma re%ere4se a um con*untoarma4muni+ão conce0ido por %orma a ter em conta as interac+6esdestes dois su0sistemas.

 "o que di$ respeito aos sistemas muito compe/os que queempre&ar para dar resposta a necessidades operacionais de sou+ão

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di%-ci, um sistema de arma ' o con*unto de um nNmero &eramentenumeroso de su0sistemas de nature$a %requentemente muito di#ersaque que empre&ar para reai$ar o &rande nNmero de %un+6es quese inicia na detec+ão e identi%ica+ão de a#os, passa peo seu

se&uimento e determina+ão das eis do seu mo#imento, pea pro*ec+ão de pro*'cteis e s) termina na necessria neutrai$a+ão dosditos a#os.

Su5sistema  Gm con*unto de componentes or&ani$ado com #ista 3 produ+ão de parte dos produtos ou de resutados parciais a seremdesen#o#idos ou utii$ados peo sistema em que se insere.

Ta5elas de tiro  4 São os i#ros essenciamente constitu-dos porta0eas que, para cada sistema de arma de impuso, arma de propusão por reac+ão, ou an+ador de &ranadas4%o&uete, descre#em por nNmeros e &ra%icamente, as coordenadas tridimensionais dastra*ect)rias dos #rios pro*'cteis usados nesses sistemas,correspondentemente a cada (n&uo de pro*ec+ão e a cada #eocidadeinicia.

Os #aores ta0eados assumem uma determinada atitude do oca daori&em das tra*ect)rias e uma dada atmos%era padrão onde nãoou#esse #ento. Peo que, para a'm destes #aores, as ta0eas de tirot5m de %ornecer as correc+6es a apicar quando que %a$er tironoutras atitudes, quando se trata de uma atmos%era comcaracter-sticas di%erentes ou quando um #ento sens-#e este*a presente.A determina+ão de ta0eas de tiro, ' o principa o0*ecti#o %ina dosestudos de 0a-stica e/terna.Corresponde ainda, na !"R, 3 desi&na+ão &en'rica das di#ersasmodaidades de tiro e/ecutadas no (m0ito do Tiro de Instru+ão e doTiro de ?anuten+ão, onde e/iste, para a'm de outros dados comose*a o oca de tiro, a dist(ncia, o nNmero de sess6es e de muni+6esconsumidas, etc. uma correspond5ncia entre os pontosimpactoso0tidos e a cassi%ica+ão correspondente.

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T2ctica  "o conte/to da tomada de decis6es em teatro de &uerra, atctica ' um dos %actores 0sicos os outros são a estrat'&ia e ao&-stica da %ormua+ão das decis6es.Di$ respeito 3 necessidade de de%inir os meios e os procedimentos

 para se atin&ir os o0*ecti#os propostos.

Tam5or  Este termo empre&a4se com dois si&ni%icados distintos7•  "as armas curtas que se desi&nam por re#)#eres e nas armas

automticas que %uncionam se&undo o sistema de opera+ão a &sde uma arma de tam0or, ' o componente de %ormaapro/imadamente ci-ndrica que ' per%urado peas c(maras, e queroda por detrs da e/tremidade anterior do cano destas armas,

•  "a&umas armas automticas e armas semi4automticas, ' umcomponente do seu sistema de aimenta+ão. Consta de umcontentor de %orma apro/imadamente ci-ndrica, onde asmuni+6es %icam arma$enadas %ormando uma espira. Estadisposi+ão tem a #anta&em de permitir o arma$enamento de um&rande nNmero de muni+6es num reati#amente pequeno #oume.

Tapa-c'amas - Acess)rio das armas de %o&o que ser#e para diminuira possi0iidade de re%erencia+ão da posi+ão que ocupam, durante ae/ecu+ão do tiro. Consiste, essenciamente, num in#)ucro meticosoidamente %i/o 3 parte anterior da arma e que mascara mais oumenos competamente a cama que sai do cano. "as armas de canocurto ' normamente constitu-do por um tu0o de %orma troncoc)nica com pouco mais de 1 cm de comprimento. "ão escondecompetamente a cama mas trans%orma o carão intenso destasarmas num pequeno carão #ermeo pido. Os tapa4camasdesempenam um outro pape não menos interessante como )r&ão protector da 0oca da arma, conser#ando4e a inte&ridade que 'e/i&ida pea precisão.

Teatro de treino de tiro  São recintos %ecados destinados a7• Tiro so0re a#os m)#eis de pro*ec+ão cinemato&r%ica ou so0re

a#os %i/os, em condi+6es de am0iente diurno ou nocturno, comquaisquer armas i&eiras ou anti4carro que possam ser equipadas

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com um sistema de su04cai0re que disparam muni+6es macias ede 0ai/a #eocidade,

• Simua+ão com a&um tipo de m-sseis para treino de se&uimentode a#os.

Tens%o emocional  Este termo t'cnico si&ni%ica um estadoemociona aterado, a&o semeante ao resutado de uma an&Nstia,si&ni%icando esta, por sua #e$, um medo inde%inido, um medo semo0*ecto de%inido.Juando usado no conte/to da utii$a+ão de armas em competi+6esdesporti#as, desi&na aquio a que #u&armente se cama ;ner#os< e 'uma reac+ão psico)&ica que tende a pertur0ar a actua+ão da &randemaioria dos atetas participantes 4 em particuar, mais intensamente,os atiradores principiantes resutante de estes tenderem a encarar acompeti+ão como uma %orma de con%ronto.A tensão emociona ' sentida peo pr)prio indi#-duo como um estado%-sico anorma em que a pusa+ão san&u-nea ' sentida peo pr)prioindi#-duo como um estado %-sico anorma em que a pusa+ãosan&u-nea ' sensi#emente mais rpida, e/iste uma certa

descoordena+ão nos pequenos mo#imentos, uma aten+ão anormaaos sons e outros est-muos produ$idos no oca, uma suda+ão por#e$es copiosa, etc. Todos estes %actores não são nada conducentes 3%ormua+ão de um necessrio estado de concentra+ão.K &erada naturamente pea produ+ão em &rau anorma de umaormona camada adrenaina e, em Ntima anise, o meor rem'dio para o com0ate aos seus e%eitossintomas, reside reamente naa0itua+ão a estes sintomas, o que s) pode ser %eito atra#'s da participa+ão, com &rande %requ5ncia, em muitas competi+6es.O atirador de competi+ão %ar 0em contudo em tomar conecimentodo se&uinte7• De que um certo &rau de tensão emociona ' Nti e necessrio

 pois permite ao indi#-duo ;e/ceder4se< em rea+ão ao seudesempeno nos treinos,

• De que os sintomas desta tensão são tam0'm um sina se&uro de

que o seu or&anismo se encontra especiamente preparado paradesempenos e/cepcionais a #isão ' e/cepcionamente 0oa, os

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re%e/os são mais rpidos, etc., na medida em que ' e/actamente para que isso aconte+a, que o or&anismo produ$ adrenaina,

• Jue os e/cessos de tensão emociona podem ser com0atidos comanteced5ncia, atra#'s de treino ps-quico apropriado usando

t'cnicas especiais como se*a o ;Treino Auto&'nio< e, ta#e$ principamente, atra#'s de uma atitude perante os treinost'cnicos, que %a+a destes permanentes competi+6es contra asdi%icudades impostas por o0*ecti#os di%-ceis.

Tiro  A pro*ec+ão de um ou mais pro*'cteis, que resuta do disparode uma arma de impuso ou arma de propusão por reac+ão. "o (m0ito miitar ' usua di#idir o tiro em ;tiro com armas i&eiras<e ;tiro de artiaria<.A pro*ec+ão de &ranadas4%o&uete ou m-sseis e de torpedos, desi&na4se &eramente por an+amento.

Tiro ao alvo 4 Desi&na+ão &en'rica do tipo de acti#idade desporti#aou de recreio que, en#o#endo o uso de espin&ardas, pistoas ere#o#eres, consiste essenciamente da a%eri+ão, por um indi#-duo

isoado ou por uma equipa de indi#-duos que aceitam su0meter4se aum re&uamento, da precisão do tiro e consist5ncia do tiro quese*am capa$es de reai$ar com aquees &'neros de armas, so0rea#os %i/os ou m)#eis.Esta acti#idade desenroa4se com #rias #a5ncias7• Como meio de teste de armas e muni+6es ou da pro%ici5ncia

 pr)pria, na utii$a+ão de uma t'cnica assimiada,• Como desporto de competi+ão, usando e/cusi#amente armas de

 precisão, or&ani$ado em #rios esca6es e (m0itos. Ao mais aton-#e desta #a5ncia, a acti#idade compreende a or&ani$a+ão deCampeonatos Intercontinentais e Campeonatos do ?undo e ainte&ra+ão 4 desde o in-cio da ;Era ?oderna< nos o&osO-mpicos. A este n-#e da competi+ão, participam quasee/cusi#amente atiradores pro%issionais, que constituem a maior parte dos modernamente camados ;atetas de ata competi+ão<,

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• Com %ins puramente Ndicos, numa acti#idade sumariamenteor&ani$ada, ou como imita+ão da acti#idade dos atiradoresre%eridos no ponto anterior,

• Como %orma de adestramento or&ani$ado com #ista 3 prepara+ão

de com0atentes ou prepara+ão e or&ani$a+ão de ci#is, para ade%esa ci#i do territ)rio. Esta #a5ncia do tiro ao a#o encontra4semuito desen#o#ida em #rios pa-ses da Europa, sendo por#entura o e/poente m/imo, a Su-+a.

Tiro directo  Por de%ini+ão, ' o tiro que ' %eito para um a#o que seencontra 3 #ista do atirador e em que, o pr)prio a#o pode ser usado

 para de%inir uma $ona de pontaria. "este caso a ina de mira que seesta0eece ' portanto &eramente diri&ida ao pr)prio a#o e as pequenas di%eren+as de cotas entre a arma e o a#o, podem seri&noradas.São tam0'm aquees em que o pro*'cti se&ue a sua tra*ect)rianorma, desde a 0oca da arma at' ao ponto de ce&ada, sem so%rerquaquer ressato. Compreendem os tiros normais, errados e %ortuitos.Este ' o tipo de tiro que ' praticado com pistoas, espin&ardas e

metraadoras, na&umas situa+6es com morteiros e com a&umas pe+as de artiaria.

Tiro indirecto  Por de%ini+ão, ' o tiro que ' %eito para um a#o queo atirador não pode #er. "este caso quando ' usada uma ina demira, esta ' esta0eecida usando um ;ponto au/iiar< e/terior ao a#oe as armas são apontadas depois de reso#ido um pro0ematri&onom'trico.K este o tipo de tiro que, modernamente, ca0e 3s pe+as de artiaria, para e%eitos de 0om0ardeamento.

Tiro pr2tico  Gma modaidade de tiro ao a#o com pistoa, que não' patrocinada pea I.S.S.9.

Tiro de precis%o  Em &era, este termo desi&na o tiro reai$ado com

armas de precisão conce0idas para, na reaidade, propiciar uma&rande consist5ncia no tiro.

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 "o conte/to das prticas desporti#as, o termo si&ni%ica &eramente omesmo que tiro ao a#o e nestas acti#idades o o0*ecti#o compreendetam0'm a reai$a+ão de uma &rande precisão do tiro. "o conte/to de outras acti#idades ;não desporti#as<, note4se que a

 precisão do tiro, como capacidade ;3 prior< s) tem uma &randeimport(ncia nos casos do tiro em que o atirador disp6e apenas de umou no m/imo, dois ou tr5s tiros para atin&ir um o0*ecti#oimportante, como acontece no tiro dos %ranco atiradores e na&umasmodaidades de ca+a &rossa.

Tiro em seco 4 Em &era, um disparo em que a arma não se encontracarre&ada ou em que a c(mara se encontra preencida apenas com oin#)ucro inerte de uma muni+ão. Portanto um disparo que não produ$ um tiro.Ser#e &eramente apenas para desarmar o mecanismo de percussão eou o mecanismo do &atio da arma, sendo esta uma prtica a e#itarnos sistemas de arma em que se empre&a muni+6es de percussãoanear, sem que a*a um in#)ucro na c(mara, porque aqui o percutor#em a em0ater no topo do cano, de%ormando4se ou partindo4se e

dani%icando a entrada da c(mara. Em &rande parte dos sistemas de percussão centra, a reai$a+ão de tiro em seco sem um in#)ucro nac(mara tam0'm ' de desaconsear pois aqui o0ri&a4se o percutor a irao imite do seu curso, por não encontrar resist5ncia antes. "o conte/to do tiro ao a#o, o termo re%ere4se a uma importante ee/tensi#amente usada t'cnica de treino de disparo. A&uns dosmeores atiradores reai$am com esta t'cnica a maioria dos disparosem treino.Compreendendo como anteriormente a reai$a+ão dos disparos semque a arma este*a de#idamente carre&ada, esta t'cnica ser#eessenciamente para que o atirador se possa aperce0er, sem ser pertur0ado peo mo#imento da arma de#ido ao recuo, da correc+ãoda sua actua+ão no mecanismo do &atio ou, peo contrrio, dequaquer tend5ncia para praticar erros no disparo, ;in#is-#eis< nosdisparos #erdadeiros.

A maioria das armas de tiro ao a#o, compreende um dispositi#oespecia para permitir a reai$a+ão de tiro em seco.

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Tra9ectria  K a ina cur#a &eramente tridimensiona que 'descrita peo centro de &ra#idade dum pro*'cti, 0om0a, m-ssi outorpedo, depois do seu disparo ou an+amento.

A tra*ect)ria de um pro*'cti no ar ' sempre uma cur#a assim'tricaem rea+ão ao pano #ertica trans#ersa que passa peo #'rtice,#eri%icando4se que a incina+ão diminui constantemente da ori&emat' ao #'rtice e que ea aumenta depois dee at' ao ponto de queda.Esta %orma de tra*ect)ria tem pois um ;ramo ascendente< e um ;ramodescendente< com per%is 0astante distintos.

Tra9ectria de ricoc'ete  Juando um pro*'cti animado de ener&iarestante su%iciente, em0ate em quaquer meio resistente e não penetrenee, nem se desinte&re, poder descre#er no ar uma ou maistra*ect)rias secundrias a que se d o nome de tra*ect)rias dericocete.

Travador - Desi&na+ão que rece0e cada um dos dentes do o0turadorou cada uma das pe+as destinadas ao tra#amento da cuatra.

Travamento da culatra 4 Gma opera+ão do cico de %uncionamentoda maioria das armas de %o&o. Consiste da imo0ii$a+ão da cuatra por meios mec(nicos, &arantindo a continuidade do %ecamento dacuatra 4 o %ecamento da e/tremidade anterior das amas dos canos, peo menos at' que a pressão dos &ases produ$idos em cada disparo,tena descido su%icientemente a0ai/o da pressão m/ima. caro que nas armas de tiro simpes e armas de repeti+ão, otra#amento perdura at' o destra#amento da cuatra ser e%ectuadomanuamente. K #erdadeiramente nas armas automticas e nas armassemiautomticas que o tra#amento da cuatra s) perdura at' as press6es dos &ases * terem descido 0astante a0ai/o da pressãom/ima, ainda com os pro*'cteis dentro dos canos.Esta opera+ão ' indispens#e em todos os sistemas de arma decai0res nominais tais que as respecti#as muni+6es desen#o#am

%or+as tão ee#adas que a in'rcia das cuatras não seria su%iciente parasuportar o re%erido %ecamento e naqueas em que a utii$a+ão

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operaciona, por ra$6es de imite no peso m/imo das armas não permite o recurso 3 camada percussão antecipada.

Treino   A acti#idade or&ani$ada que se se&ue e constitui o

compemento da aprendi$a&em, tratando4se a aprendi$a&em e treinode %a$er com que um indi#-duo opere se&undo um processotecnoo&icamente e#ou-do eou utii$e e%ica$mente um sistema.A or&ani$a+ão dum treino por e/empo do treino de um atirador decompeti+ão, de#e ser ta que7• O indi#-duo adquira as capacidades %-sica e ps-quica

indispens#eis 3 sustenta+ão proon&ada do controo das t'cnicas;aprendidas<,

• Se*a poss-#e ao indi#-duo ce&ar a uma %orma de actua+ão emque a quase totaidade das ac+6es decorra ;automaticamente<,isto ', comandadas peo su0consciente atra#'s de re%e/oscondicionados, de ta %orma que os seus sentidos e a sua mente%iquem dispon-#eis para detectar e processar racionamente osacontecimentos anormais ocorridos 3 sua #ota ou para,simpesmente, dar toda a aten+ão a um quaquer detae da tare%a,

• O indi#-duo treinado adquira uma rotina menta um 0itomenta compro#adamente capa$ de en%rentar e utrapassar asdi%icudades usuais do processo ou da utii$a+ão, mesmo quandoso0 as in%u5ncias de um estado de tensão emociona,

• Prepare o indi#-duo para reso#er e/peditamente um con*unto desitua+6es anormais poss-#eis, em0ora impro##eis.

 "o (m0ito do treino do tiro de precisãotiro ao a#o, ;treinar< ' muito

mais do que a &rande maioria dos praticantes ;amadores< destedesporto costumam %a$er, e que ' en&anando4se a si pr)prios e aosoutros, ;di#ertir4se a dar uns tiros<.Para de constituir em treino de uma acti#idade de ;ato desempeno<como ' por e/empo a prtica de tiro ao a#o de competi+ão, aacti#idade tem de ser, no m-nimo7

• Or&ani$ada , isto ', decorrente de um paneamento a on&o pra$o,

• 9aseada, ou ;por eementos< , isto ', incidente separadamenteso0re os #rios aspectos t'cnicos distintos do processo a

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 posi+ão, o disparo, a pontaria, etc., muito antes de se processar 3sua inte&ra+ão num processo &o0a. A e/pressão ;uma coisa decada #e$< tem aqui um si&ni%icado essencia,

• Paciente , uma #e$ que o treino por eementos não pode dar

resutados nos a#os a curto pra$o. A Nnica panaceia contra a%ata de ;est-muos imediatamente &rati%icantes< ' a curiosidadeso0re o %uncionamento do pr)prio corpo e mente e as Nnicassatis%a+6es poss-#eis iniciamente, são a certe$a dum tra0ao 0em %eito e a sensa+ão duma crescente %aciidade de e/ecu+ão,

• Permanentemente #i&i(ncia, cr-tica e actuante , não esitandoem, na 0usca da per%ei+ão e da e/ce5ncia retornar ao treino

espec-%ico de cada um dos aspectos sin&uares que se re#eemenos que per%eito,

• Reaista , isto ', tendo em conta as circunst(ncias da reaidade dacompeti+ão, nomeadamente as impostas pea tensão emociona.Isto s) ' poss-#e atra#'s da reai$a+ão dos treinos num cima decompeti+ão do atirador consi&o pr)prio e, durante a 'poca dascompeti+6es, da a%eri+ão constante deste tra0ao, atra#'s da

 participa+ão em muitas competi+6es, eas pr)prias consideradascomo eementos de um treino que nunca cessa.

TWnel 4 Gm componente do apareo de pontaria das espin&ardas detiro ao a#o que são equipadas com miras meticas do &'nero;%ecado<. O tNne ser#e essenciamente para com ee se %a$er oainamento8 oo director ori%-cio da a+a %ecada4 tNne, a %im dese %a$er a eimina+ão do erro an&uar. Ser#e tam0'm como apoio do

 ponto de mira de ane, mira de pstico ou mira de poste que,quaquer deas, %icam %i/adas, concentricamente, no seu interior e aoa0ri&o da u$ directa do so para que não se %ormem re%e/os so0reeas.

Gelocidade inicial  "o (m0ito da 0a-stica e/terna, ' a #eocidade,&eramente superior 3 #eocidade 3 0oca, que o pro*'cti atin&edepois de cessarem os e%eitos dos &ases da p)#ora, i&uamenteemer&entes da 0oca do cano da arma. Estes, na sua e/pansão,

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utrapassam o pro*'cti, criando uma onda de coque in#ertida, que#ai imprimir uma aceera+ão adiciona a esse pro*'cti, a partir da sua#eocidade 3 0oca.Os pro*'cteis dos sistemas de arma destinados a conse&uir &randes

acances e%ica$es eou atas capacidades de penetra+ão, t5m de ter#eocidades iniciais muito atas mas isso não 0asta pois terão de possuir i&uamente #aores atos de coe%iciente 0a-stico ou 0ai/osde coe%iciente de resist5ncia 4As &amas de #eocidade iniciais são distintas, con%orme a casse dearma. Estas &amas são as se&uintes7• Armas de 0aa pistoas, espin&ardas, metraadoras, etc.

Leocidades iniciais entre os : e os 12 ms,• ?orteiros Leocidades iniciais entre os 1 e os : ms,• O0uses Leocidades iniciais entre os : e os 12 ms,• Outras pe+as de artiaria 4 Leocidades iniciais entre os e os

1 ms.

Gisual  K a marca centra dum a#o, &eramente circuar e de corne&ra, que ser#e de re%er5ncia 3 pontaria das armas, nas #rias

modaidades de tiro ao a#o.

Givacidade  K o par(metro que, em0ora apenas quaitati#amente,e/prime a rapide$ com que uma car&a de uma dada p)#ora ou outro propusante de consome. Dada a %orma como se opera a reac+ãoe/posi#a destes e/posi#os, sempre da super%-cie para o interior dos&rãos, a #i#acidade tem uma rea+ão directa com o par(metro,

quantitati#o, que se desi&na por dimensão 0a-stica da car&a.Di$4se que uma dada car&a ' muito ;#i#a< quando, dada principamente a con%i&ura+ão dos &rãos que a comp6em, ea seconsome atin&e o %im da queima ou de%a&ra+ão muitorapidamente.

Ka!alote 4 São os cum0os de ca+a dos tamanos maiores, que seusam na constitui+ão de 0a&adas de cartucos de ca+a que se

destinam a %ins especiais, em particuar ao uso em espin&ardas de&uerra de cano iso. 9a0ricam4se nas casses e di(metros se&uintes7

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 !444444H.1 mm S!444444F.> mm

  Spec. S!444444. mm

 SS!444444.F mmAAA444444=.2 mm

Karel'os 4 São as pe+asar&oas de meta, que se apicam na&umasespin&ardas e cara0inas com coronas de madeira e que ser#em para%i/ar as 0andoeiras.

Kona em &n!ulo morto - ona do terreno em que o a#o não podeser atin&ido, %acto que sucede sempre que a incina+ão do terreno %orsuperior 3 do ramo descendente da tra*ect)ria.

Kona 5atida - A&rupamento no qua o cone de %o&o intercepta o pano que cont'm a ina de s-tio e ' norma ao pano de tiro. A onaatida tem a %orma de uma eipse em que o ei/o maior coincide como pano de tiro e o menor ' perpendicuar a este, isto ', o ei/o maior

' no sentido do acance e o menor no sentido da ar&ura ou direc+ão.A pro%undidade da ona atida diminui 3 medida que a dist(ncia detiro aumenta8 por'm, a partir de certa dist(ncia come+a a aumentar. Aar&ura da ona atida aumenta sempre com a dist(ncia.?antendo4se constante a dist(ncia de tiro, a ona atida tem o seu#aor m/imo quando o (n&uo de tiro ' i&ua a $ero, diminuindo 3medida que este (n&uo cresce e aumentando 3 medida que eedecresce.

Kona peri!osa de uma arma  K o espa+o tridimensiona a partir da posi+ão de tiro que pode ser atin&ido peos pro*'cteis ou %ra&mentos pro#enientes dessa arma.

Kona peri!osa de uma infra-estrutura de tiro  K o espa+otridimensiona esta0eecido a partir de toda a ar&ura das pata%ormas

de tiro ou 0ases de %o&os, acrescida, se necessrio, de uma

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determinada e/tensão para am0os os %ancos. Di#ide4se em $ona peri&osa de super%-cie e $ona peri&osa #ertica.ona peri&osa de super%-cie ' a parte da $ona peri&osa constitu-da pea pro*ec+ão so0re a super%-cie do terreno, ou aqutica, de todo o

espa+o tridimensiona. K constitu-da por7• rea de dispersão,• rea de ricocetes,• rea peri&osa de muni+ão s) e/posi#osAqu'm desta $ona e/iste a rea de protec+ão auditi#a e a rea deacesso restrito.

ona peri&osa #ertica ' a parte da $ona peri&osa constitu-da peoespa+o a'reo cu*a atitude #ai desde o n-#e do soo at' 3 atura dese&uran+a caracter-stica de cada arma e muni+ão.

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POSI ÃO DE

= ?ETROS = ?ETROS

REA DE PROTEC ÃO

= ?ETROS