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Detalhes do atendimento pré-hospitalar a serem observados por todos nos.
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Drª Lúcia Medeiros
EVENTO NOCIVO QUE ADVÉM DA LIBERAÇÃO
DE FORMAS ESPECÍFICAS DE ENERGIA OU DE
BARREIRAS FÍSICAS AO FLUXO NORMAL DE
ENERGIA
POLITRAUMATIZADO: Indivíduo
que apresente lesões em dois
sistemas, de quais pelo menos
uma, ou a combinação das
lesões, constitua um risco vital.
EPIDEMIOLOGIA:
Mortalidade por causas externas – 2º lugar no
Brasil
1ª causa de morte entre 11 e 40 anos
Redução significante na expectativa de vida
25-35% mortes evitáveis
MORTALIDADE E CAUSAS
IMEDIATA:
• Exanguinação, TCE grave, LM
PRECOCE:
• TCE (epi-subdural), Hemorragia interna
TARDIA:
• Sepsis, SDMO
Qual o grande segredo
no controle do
politraumatizado ?
Prevenção como Solução
• 2 reais empregado em capacetes para ciclistas
economiza 58reais
• 2 reais empregado em assentos de segurança
para crianças economiza 64 reais
• Programas de Saúde Pública
• Organização acadêmica
Trauma não é “acidente”, pode ser evitado !
Princípios no atendimento pré-hospitalar ao
Traumatizado
Cena
Segurança
Situação
AVALIANDO A CENA
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO
APARÊNCIA DO LOCAL
SEGURANÇA
Pedra fundamental para melhor tratamento
Identifica condições em que a vida está em risco.
TEMPO DECORRIDO ENTRE O TRAUMA
E O TRATAMENTO DEFINITIVO
PERIODO DE OURO
A 1ª hora após o acidente é vital
para o politraumatizado. A possibilidade
de sobrevivência
é elevada.
Quanto mais precocemente a
vítima for estabilizada,
maiores serão as possibilidades
de recuperação.
Algumas estatísticas
determinam que por cada minuto
perdido, esta taxa desce cerca
de 1%.
•Abordagem inicial?
•Que decisão tomar?
•Quais técnicas aplicar?
O que
aconteceu?
Quais as
intervenções
prioritárias?
Funções vitais estão
comprometidas?
Quais?
PROCESSOS
METABÓLICOS ENERGIA
COMBUSTÍVEL
OXIGÊNIO
GLICOSE
SEM ENERGIA
CESSAM
ATIVIDADES
CHOQUE
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
“Para o oxigênio chegar aos tecidos é
necessário uma via aérea pérvia, para
levar o oxigênio à circulação são
necessários pulmões funcionantes
para a realização das trocas gasosas,
e sangue circulante para levar o
oxigênio aos tecidos de todo o corpo”
O que avaliar ?
• Está permeável ?
• Existem corpos estranhos ?
• Existe sangue, vómito, etc.? A
• Está presente ?
• É adequada ?
• Expansão torácica? B
• Existe pulso ?
• Existe hemorragias ?
• Existem sinais de choque? C
ETAPA A – Imobilizar Coluna / VAS
Suspeitar de lesão de coluna para cada
paciente que possua mecanismo significativo
de trauma.
Controle da cervical
Assegurar que VA
estão pérvias, em
caso de obstrução
usar métodos manuais
para desobstruí-las.
o O doente deve ser
avaliado quanto a
presença de movimentos
respiratórios e sua
eficácia.
o A frequência ventilatória
e a profundidade das
respirações devem ser
avaliadas.
Em caso de ventilação anormal, deve-se:
o Expor o tórax, observar, palpar e auscultar os
pulmões para identificar murmúrio vesicular
anormal, diminuído ou ausente.
o Lesões que podem impedir a ventilação
devem se identificadas durante o exame
primário e o suporte ventilatório iniciado de
imediato.
ETAPA C - CIRCULAÇÃO E SANGRAMENTO:
o Identificar hemorragia externa
o Obter estimativa global do DC e estado de perfusão
CONTROLE DO CHOQUE
o Identificar hemorragia
externa
o Obter estimativa
global do DC e estado
de perfusão
PERFUSÃO - Pode se obter uma avaliação geral
do estado circulatório do paciente verificando:
Pulso
Pele (cor)
Temperatura
Umidade
Tempo de enchimento capilar
A hemorragia deve se controlada de acordo
com as seguintes etapas:
Pressão direta
Elevação
Pontos de pressão
Torniquetes
O exame primário não deve seguir adiante se o
sangramento não estiver controlado.
ETAPA D – INCAPACIDADE
o Objetiva determinar o nível de consciência do doente e inferir o potencial de hipóxia.
o Durante o exame deve-se determinar se o doente perdeu a consciência em qualquer momento desde que ocorreu o trauma quais as substâncias tóxicas que podem estar envolvidas e se o doente tem alguma condição preexistente que podem ter produzido a diminuição de nível de consciência, ou o comportamento anormal.
Nível de consciência diminuído deve alertar para
quatro possibilidades:
Oxigenação cerebral diminuída (devido hipóxia)
Lesão do sistema nervoso central
Intoxicação por álcool e drogas
Distúrbio metabólico (diabetes, convulsão, pcr)
ABERTURA OCULAR
-Espontâneo 4
-A estímulo verbal 3
-A estímulo doloroso 2
-Sem resposta 1
MELHOR RESPOSTA MOTORA
-Obedece comandos 6
-Localiza dor 5
-Flexão normal (retirada) 4
-Flexão anormal (decorticação) 3
-Extensão (descerebração) 2
-Sem resposta 1
RESPOSTA VERBAL
-Orientado 5
-Confuso 4
-Palavras inapropriadas 3
-Sons incompreensíveis 2
-Sem resposta 1
D
E Expor
Deter hipotermia
A – alergia
M – medicamentos de uso habitual
P – passado médico / prenhez
L – líquidos e alimentos ingeridos recentemente
A – ambiente e eventos relacionado ao trauma
Incorreta avaliação das condições vitais
Retardo nos procedimentos
Falta de hemoderivados e de linhas
Controle inadequado da situação ventilatória
Passagem de informação inadequada
Monitorização incompleta dos sinais vitais
Inadequada vigilância durante a transferência
AMPLA