ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS …apaesc.org.br/uploads/Relatorio Prevenção 2017.pdf · O plano de ação para o ano de 2017 permaneceu com a proposta principal

PROGRAMA DE PREVENÇÃO ÀS DEFICIÊNCIAS

RELATÓRIO DAS AÇÕES REALIZADAS EM 2017

Juliana Camini Oliveira

Psicóloga e Coord. Programa de Prevenção às Deficiências da APAE de São Miguel do Oeste

Silvia de Pizzol Barroso

Diretora da APAE de São Miguel do Oeste

São Miguel do Oeste

2017

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS

EXCEPCIONAIS (APAE)

ESCOLA ESPECIAL CAMINHO ALTERNATIVO

MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO OESTE

SANTA CATARINA

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), designada como Escola

Especial Caminho Alternativo, localiza-se no município de São Miguel do Oeste, Santa

Catarina, à Rua Marcílio Dias, 3200, Bairro Jardim Peperi, sendo que pode ser contatada pelo

telefone (49)36226312 e via endereço eletrônico pelo e-mail [email protected].

A escola conta com o trabalho desenvolvido pela Equipe Pedagógica, responsável

pelas atividades educacionais e pela Equipe Profissional do Serviço de Reabilitação de

Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro Autista, sendo responsável pela reabilitação

motora, mental, emocional e social dos alunos matriculados e atendidos.

1.2 DADOS DOS ORGANIZADORES DO PROJETO

O programa foi iniciado no ano de 2012, sendo incentivado pela Federação Estadual

das APAEs do Estado de Santa Catarina – FENAPAES, sendo que a APAE de São Miguel do

Oeste desde então, tem realizado ações em prol da prevenção primária, secundária e terciária.

O projeto e objetivos deste ano foram elaborados pela coordenadora do Programa de

Prevenção às Deficiências Juliana Camini Oliveira, Psicóloga Clínica, contando com a

participação nas ações de todos os profissionais da escola, sendo estes, Pedagogo, Assistente

Social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta Ocupacional.

mailto:[email protected]

2 OBJETIVOS

O plano de ação para o ano de 2017 permaneceu com a proposta principal em realizar

ações em prol da orientação, sensibilidade, prevenção e intervenção de crianças com Atraso

Global de Desenvolvimento, pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla e Transtorno do

Espectro Autista, de acordo com o estabelecido no Manual do Serviço de Reabilitação de

Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro Autista. No plano, foram estabelecidos

objetivos específicos, os quais foram aprovados pela direção da escola, sendo mantido neste

relatório apenas os objetivos que foram atingidos durante o período estabelecido. No entanto,

aqueles os quais não foram possíveis de realizar serão incorporados junto ao próximo projeto

com vistas a sua realização para o próximo ano.

2.1 OBJETIVO GERAL

Para este ano, teve-se como objetivo geral realizar e promover a prevenção de Atraso

Global de Desenvolvimento, Deficiência Intelectual e Múltipla, bem como Transtorno do

Espectro Autista no município de São Miguel do Oeste.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Tiveram-se como objetivos específicos:

Encaminhamento de ofícios aos parceiros: Universidade do Oeste de Santa Catarina -

UNOESC, Secretaria de Saúde, Secretaria da Educação, Secretaria de Assistência

Social para realização de palestras que esclarecem sobre os fatores de risco e medidas

preventivas que envolvem as deficiências;

Realização de palestra sobre Prevenção às Deficiências aos usuários do Centro de

Referência de Assistência Social – CRAS;

Palestra sobre a inserção no Mercado de Trabalho aos pais dos alunos da Entidade;

Palestra sobre os fatores de risco e medidas preventivas que envolvem as deficiências

para os acadêmicos dos cursos de Psicologia e Educação Física da Universidade do

Oeste de Santa Catarina – UNOESC;


para os menores aprendizes do CIEE;

Palestra sobre a saúde do homem para os pais da Entidade;


para o Grupo de Gestantes do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso;

Diálogo com os médicos (Pediatras e Obstetras) sobre o Programa de Prevenção às

Deficiências e Serviço de Estimulação Precoce;

Confecção de Camiseta da Prevenção;

Confecção de Banner com a logo da Prevenção;

Realização do Pedágio da Prevenção com o objetivo de sensibilizar a população em

geral sobre a prevenção às deficiências;

Participação do 7 de setembro com sensibilização a população em geral sobre a

prevenção às deficiências;

Participação do Programa Parla com Deny da Rádio 103 com o objetivo de

sensibilizar a população em geral sobre a prevenção às deficiências;

Participação do Programa Medicina e Saúde com o objetivo de sensibilizar a

população em geral sobre a prevenção às deficiências;

Contribuir, a partir das ações, para redução do índice de nascimentos de crianças com

deficiência;

Realização de intervenção como referência para identificação de crianças com

deficiência e proceder com encaminhamentos e providências para o atendimento e

acompanhamento (avaliações e triagens);

Realização de enfrentamento de atitudes cotidianas que encerram preconceitos em

relação à pessoa com deficiência;

Capacitação dos alunos e familiares da APAE sobre as deficiências, a reabilitação com

vistas à autonomia e a prevenção no desenvolvimento humano.

3 JUSTIFICATIVA

Em 2012 a Federação Catarinense das APAEs criou o Programa de Prevenção às

Deficiências com o objetivo de diminuir o índice de pessoas com deficiências, em primeira

instância a nível Estadual e posteriormente chamando a atenção dos demais estados e ter uma

repercussão em nível nacional. O programa teve seu incentivo a partir do estudo divulgado

pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 2011 que revelou que mais de 1 bilhão

de pessoas em todo o mundo apresentam algum tipo de deficiência. A Organização

apresentou dados afirmando que, neste grupo, (01) uma em cada (05) cinco (entre 110

milhões e 190 milhões) pessoas têm a vida dificultada por falta de condições. Ainda de acordo

com o relatório, a OMS afirmou que poucos países implementaram nos últimos anos

mecanismos que respondam às necessidades de quem vive com deficiência e as barreiras

enfrentadas incluem discriminação, ausência de cuidados adequados à saúde e de serviços de

reabilitação, e transportes e construções sem acessibilidade. No estudo da OMS, eles afirmam

que em países com baixa renda, as pessoas com deficiência têm três vezes mais chances de

fazer gastos exorbitantes com saúde do que as que não apresentam problema algum. E

crianças com deficiência têm menos chance de entrar na escola do que as que não apresentam

problemas, além de terem pior desempenho escolar (SASSAKI,1998).

Atualmente, faz-se o questionamento: "Quantas pessoas têm deficiência?". A resposta

a esta questão permanece a mesma, onde estima-se que10% da população geral ou uma

pessoa em cada 10, em qualquer parte do mundo, em tempos de paz. Pela falta de políticas

sociais que possam verdadeiramente vir a atender este segmento, estes dados acabam por ser

somente estimados e não conclusivos. Discute-se que esta porcentagem, então, poderia ser

maior nas regiões em conflito armado e/ou afetadas por condições adversas como a miséria, a

fome, as doenças incapacitantes e os desastres naturais. No entanto, enquanto não se possui

dados mais fidedignos, o trabalho que envolve a prevenção implica em realizar ações

destinadas a impedir a ocorrência de fatos e fenômenos prejudiciais à vida e à saúde de

indivíduos em geral que possam vir a aumentar estes índices, pois a prevenção além de evitar,

também evita a progressão de seus efeitos (Sassaki, 1998). Em se tratando da deficiência

intelectual, Enumo & Kerbauy (1994) afirmam que 2 e 3% da população geral e 1% das

crianças em idade escolar, 1,2 apresenta alguma limitação. No Brasil, estima-se que 1,6% da

população apresenta essa condição, mais que o suficiente para ser considerada como problema

de saúde pública.

Ainda, fala-se que há cerca de 785 (15,6% de acordo com a Pesquisa Mundial de

Saúde) a 975 (19,4% de acordo com a Carga Global de Doenças) milhões de pessoas com 15

anos ou mais que vivem com alguma deficiência, com base nas estimativas populacionais de

2010 (6,9 bilhões de habitantes, com 1,86 bilhões de pessoas menos de 15 anos). Entre elas, a

Pesquisa Mundial de Saúde estima que 110 milhões de pessoas (2,2%) enfrentam dificuldades

funcionais bastante significativas, enquanto que a Carga Global de Doenças estima que 190

milhões de pessoas (3,8%) possuem “deficiências graves” – o equivalente às deficiências

inferidas para condições tais como quadriplegia, depressão grave, ou cegueira. Incluindo as

crianças, estimou-se que mais de um bilhão de pessoas (ou cerca de 15% da população

mundial) estariam vivendo com alguma deficiência (OMS, 2012).

A deficiência varia de acordo com uma complexa combinação de fatores, incluindo

idade, sexo, estágio da vida, exposição a riscos ambientais, status sócio-econômico, cultura e

recursos disponíveis – que variam consideravelmente entre as regiões. Em muitos lugares, as

crescentes taxas de deficiência estão associadas a um aumento dos problemas crônicos de

saúde – diabetes, doenças cardiovasculares, complicações mentais, câncer, e doenças

respiratórias – e lesões. O envelhecimento global também tem uma grande influência sobre as

tendências relativas às deficiências porque há um maior risco de deficiência entre os idosos. O

ambiente tem um enorme efeito sobre a prevalência e extensão da deficiência, e sobre as

desvantagens que as pessoas com deficiência enfrentam (OMS, 2012)

Nesse sentido, o plano de ação teve como foco fundamental a promoção e a prevenção

das deficiências intelectual e múltipla e atraso no desenvolvimento infantil. Este se justifica

diante da afirmação de que a discussão e enfrentamento da questão que circundam a temática

possibilitarão uma mudança na cultura perceptiva sobre as deficiências, as formas de sua

prevenção e sobre a importância das atividades desenvolvidas na entidade. Permaneceu-se

com a proposta de se dar maior visibilidade para o serviço de estimulação, pois esta se

apresenta com relevância e corrobora para a disseminação da percepção acerca da função

social da entidade perante a sociedade. Sendo assim, o tema da prevenção de deficiências,

mediante estudos já realizados, no qual envolve a área de intervenção precoce, o público já

atendido e a comunidade em geral, permanece com os princípios norteadores dos programas

de intervenção com ênfase na prevenção primária e por consequência secundária e terciária.

4 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

4.1 AÇÕES INDIRETAS

1. Nome do Evento: Pedágio da Prevenção – Semana da Pessoa com Deficiência

Intelectual e Múltipla

Data: 21/08/2017

Local: São Miguel do Oeste- SC

Nº de pessoas: indefinido

Tipo de ação: indireta

Objetivo: sensibilizar a comunidade em geral com explicação breve sobre o objetivo do

programa e realizando a entrega de folders da prevenção.

2. Nome do Evento: Sensibilização da Prevenção – 7 de setembro

Data: 07/09/2017

Local: São Miguel do Oeste- SC



Objetivo: sensibilizar a comunidade em geral com passeada utilizando-se banner que destaca

o trabalho realizado pela APAE sobre a Prevenção às Deficiências

3. Nome do Evento: Programa Parla com Deny – Rádio 103

Data: 02/10/2017

Local: Sistema 103 de Rádios - São Miguel do Oeste- SC



Objetivo: sensibilizar a comunidade em geral com explicação no programa descrito acima

sobre o Programa de Prevenção às Deficiências e a Estimulação Precoce.

4. Nome do Evento: Programa Medicina e Saúde – Rádio 103

Data: 21/10/2017

Local: Sistema 103 de Rádios - São Miguel do Oeste- SC



Objetivo: sensibilizar a comunidade em geral com explicação no programa descrito acima

sobre o Programa de Prevenção às Deficiências e a Estimulação Precoce.

5. Nome do Evento: Feira de Ciências

Data: 28/09/2017

Local: Escola de Educação Básica São Miguel - São Miguel do Oeste- SC

Nº de pessoas: 107 pessoas


Objetivo: sensibilizar estudantes do Ensino Médio e Fundamental com explicação breve sobre

o objetivo do programa e realizando a entrega de folders da prevenção.

6. Nome do Evento: Congresso Regional de Psicologia

Data: 07/09/2017

Local: Universidade do Oeste de Santa Catarina - São Miguel do Oeste- SC



Objetivo: sensibilizar os acadêmicos com explicação breve sobre o objetivo do programa de

prevenção e do processo de triagem e avaliação por intermédio de Banners aprovados para o

evento.

7. Nome do Evento: Vídeo Prevenção às Deficiências

Data: 26/08/2017

Local: Ginásio do Bairro São Gotardo, São Miguel do Oeste

Nº de pessoas: 22 pessoas (assinaram), porém o público foi de 700 pessoas.

Tipo de ação: Indireta

Objetivo: Explanar sobre os fatores de risco que podem levar as deficiências, orientando sobre

medidas preventivas para grupo de gestantes.

Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado à comunidade geral, informações

cruciais sobre os fatores de risco que podem levar uma criança a ter algum tipo de

deficiências. Na oportunidade foi repassado um vídeo criado pela instituição com as dicas de

prevenção.

8. Ação: Confecção de Camisetas da Prevenção para toda equipe de Saúde de

Pedagógica

9. Ação: Confecção de Banner da Prevenção

10. Ação: Folder da Prevenção

4.2 AÇÕES DIRETAS

4.2.1 Área da Educação

1. Nome do Evento: Palestra de Prevenção às Deficiências para Menores Aprendizes do

CIEE

Data: 16/02/2017 e 02/03/2017

Local: Sede CIEE de São Miguel do Oeste


Tipo de ação: Primária

Objetivo: Capacitar os Menores Aprendizes do CIEE sobre os fatores de risco que podem

levar as deficiências.

Desenvolvimento/Resultados: Nestes dias, foi proporcionado ao grupo de menores aprendizes

do CIEE do município informações cruciais sobre os fatores de risco que podem levar uma

criança a ter algum tipo de deficiências e a importância de ter este conhecimento com o

objetivo de trabalhar possíveis atrasos ou limitações, bem como realizar os encaminhamentos

quando houver a suspeita de alguma problemática.

2. Nome do Evento: Palestra de Prevenção às Deficiências para acadêmicos dos cursos

de Psicologia e Educação Física

Data: 29/05/2017 e 13/09/2017

Local: Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de São Miguel do Oeste



Objetivo: Capacitar os acadêmicos dos cursos de Psicologia e Educação Física sobre os

fatores de risco que podem levar as deficiências.

Desenvolvimento/Resultados: Nestes dias, foi explanados aos acadêmicos dos cursos de

Psicologia e Educação Física informações cruciais sobre os fatores de risco que podem levar

uma criança a ter algum tipo de deficiências e a importância de ter este conhecimento com o

objetivo de trabalhar possíveis atrasos ou limitações, bem como realizar os encaminhamentos

quando houver a suspeita de alguma problemática.

3. Nome do Evento: Vivendo as Diferenças

Data: 17/08/2017 e 25/08/2017

Local: APAE de São Miguel do Oeste



Objetivo: Capacitar alunos das escolas municipais e alunos da APAE sobre os fatores de risco

que levam às deficiências

Desenvolvimento/Resultados: Nestes dias, foi explanados aos estudantes informações cruciais

sobre os fatores de risco que podem levar uma criança a ter algum tipo de deficiências e a

importância de ter este conhecimento com o objetivo de trabalhar possíveis atrasos ou

limitações, bem como realizar os encaminhamentos quando houver a suspeita de alguma

problemática. Foi realizado a entrega dos folders neste dia também.

4.2.2 Área da Assistência Social

1. Nome do Evento: Autismo, Deficiência e Rotina Diária

Data: 26/04/2017

Local: Casa Lar – Casa de Acolhimento


Tipo de ação: Direta

Objetivo: Explanar sobre a importância da Rotina Diária para pessoas com Autismo e

Deficiência

Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado ao grupo da Casa Lar capacitação

sobre a importância da Rotina Diária para as pessoas com autismo e deficiência, no qual foi

proporcionado ao grupo atividades prática que visam a melhoria da qualidade de vida dessas

pessoas e atua na prevenção de comportamentos inadequados.

2. Nome do Evento: Palestra Desenvolvimento Cognitivo e Emocional

Data: 20/04/2017




Objetivo: Explanar sobre os fatores importantes que envolvem o desenvolvimento cognitivo e

emocional

Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado ao grupo de pais da estimulação

informações sobre os fatores importantes que envolvem o desenvolvimento cognitivo e

emocional na primeira infância.

3. Nome do Evento: Palestra Prevenção às Deficiências: O ciclo da vida agradece

Data: 27/05/2017

Local: Ginásio do Bairro São Sebastião, São Miguel do Oeste





Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado à comunidade geral, informações


deficiências. Na oportunidade foi feita a entrega de folders. Estavam presentes mais de 500

pessoas.

4. Nome do Evento: Palestra Deficiência Intelectual: Mitos e Desafios

Data: 23/06/2017




Objetivo: Explanar sobre o desenvolvimento cognitivo e emocional na fase adulta.

Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado aos pais dos alunos que

frequentam as turmas dos Ocupacionais explicando sobre o desenvolvimento na fase adulta, o

que é preciso trabalhar nas diferentes fases e o que se deve esperar com relação a pessoa com

deficiência.

5. Nome do Evento: Palestra Prevenção às Deficiências: O ciclo da vida agradece

Data: 05/09/2017, 13/09/2017, 26/09/2017 e 27/09/2017

Local: Secretaria de Saúde do município de Barra Bonita - SC





Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado ao grupo usuárias do CRAS,

incluindo gestantes, que são acompanhadas pela Secretaria de Assistência Social, informações


deficiências. O grupo foi participativo e algumas explanaram já terem passado por algumas

situações que pudessem ter levado o filho a ter algum tipo de deficiência.

6. Nome do Evento: Desenvolvimento Intelectual, Emocional e Social: a importância da

intervenção familiar neste processo

Data: 23/10/2017




Objetivo: Explanar sobre o desenvolvimento intelectual, social e emocional na primeira

infância.


frequentam as turmas de Estimulação Precoce, uma fala explicando sobre o desenvolvimento

na primeira infância, o que se esperar em cada fase e como conduzir os aprendizados,

estímulos que favorecem o desenvolvimento social, emocional e intelectual.

7. Nome do Evento: Desenvolvimento Intelectual, Emocional e Social: a importância da

intervenção familiar neste processo

Data: 31/10/2017




Objetivo: Explanar sobre o desenvolvimento intelectual, social e emocional da segunda

infância à adolescência.


frequentam as turmas de Atendimento Educacional Especializado, uma fala explicando sobre

o desenvolvimento na segunda infância até a adolescência, o que se esperar em cada fase e

como conduzir os aprendizados, estímulos que favorecem o desenvolvimento social,

emocional e intelectual.

8. Nome do Evento: Currículo Funcional, Desenvolvimento emocional e Cuidados

Paliativos

Data: 06/11/2017 e 09/11/2017




Objetivo: Explanar sobre o desenvolvimento intelectual, social e emocional na fase adulta e a

importância dos cuidados paliativos.


frequentam as turmas de Serviço Pedagógico Especializado, uma fala explicando sobre o

desenvolvimento na fase adulta até a velhice, destacando sobre a importância dos cuidados

paliativos e os aprendizados e estímulos baseados no currículo funcional natural.

4.2.3 Área da Saúde

1. Nome do Evento: Palestra Prevenção às Deficiências: Conhecer para proteger

Data: 22/06/2017

Local: Hospital Regional Terezinha Gaio Basso





Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado ao grupo de gestantes que é

acompanhado pela Equipe do Hospital Regional informações cruciais sobre os fatores de risco

que podem levar uma criança a ter algum tipo de deficiências. O grupo foi participativo e

algumas explanaram já terem passado por algumas situações pela falta de conhecimento e que

se soubesse antes teria tido maior cuidado.

2. Nome do Evento: Palestra Prevenção à Saúde do Homem

Data: 08/08/2017




Objetivo: Explanar sobre os fatores de risco que podem levar a problemas de saúde no homem

Desenvolvimento e resultados: Neste dia, foi proporcionado ao grupo de pais dos alunos da

APAE, uma palestra com Urologista Dr. Giovani Delevatti, que trouxe informações cruciais

sobre os fatores de risco que podem levar ao adoecimento do homem e os cuidados paliativos

que envolvem a saúde do mesmo.

3. Nome do Evento: Parceria com Obstetras e Pediatras

Data: conforme a agenda dos médicos

Local: Consultórios médicos

Nº de pessoas: 2 pediatras e 6 obstetras


Objetivo: levar o conhecimento sobre o Programa de Prevenção às Deficiências e fortalecer

parcerias com o meio médico na prática do diagnóstico e encaminhamentos precoces.

Desenvolvimento e resultados: nos dias agendados os profissionais dialogaram com os

profissionais das áreas de Pediatria e Obstetrícia o Programa de Prevenção às Deficiências

desenvolvido pelas APAEs do Estado e sobre os serviços oferecidos pela APAE. Fortaleceu-

se parcerias com o meio médico na prática do diagnóstico e encaminhamentos precoces.

Dra. Christianni – Obstetra

Dra. Danieli – Pediatra

Dr. Miguel – Obstetra

Dra. Celina – Obstetra

Dra. Lilian – Pediatra

Dr. Romar – Obstetra

Dra. Tânia – Obstetra

Dra. Zilá - Obstetra

4. Nome da Ação: Triagem e Avaliação Multidisciplinar

Período: durante todo ano de 2017

Local: APAE São Miguel do Oeste

Nº de pessoas: 34 pessoas encaminhadas devido a divulgação do trabalho da APAE


Objetivo: Diminuir o índice de atrasos no desenvolvimento infanto-juvenil, avaliando a

necessidade de matrícula junto a APAE ou encaminhamentos.

Desenvolvimento e resultados: Das 34 pessoas encaminhadas, 9 foram matriculadas devido a

constatação de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, autismo ou deficiência

intelectual.

5 RESULTADOS ALCANÇADOS/ABRANGÊNCIA

A partir das atividades realizadas, os dados apresentam 6 ações indiretas, nas quais

não foi possível comprovar número de pessoas atingidas, no entanto, as ações de mídia falada

no programas da Rádio, nas ações que envolvem a comunidade (Pedágio, 7 de setembro),

contemplam número considerável de pessoas. Também como ação indireta foram realizadas 4

ações que envolvem a mídia impressa, com os quais também se faz o trabalho de divulgação

do programa (camisetas, folders, banners).

Os dados estatísticos envolvendo as ações diretas contemplaram 11 ações na área da

saúde, atingindo 76 pessoas; 13 ações na área da assistência social, atingindo 336 pessoas; 06

ações na área da educação, atingindo 214 pessoas. Sendo assim, o total de pessoas atingidas,

com comprovação de assinaturas foi de 702 pessoas.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Andrade (1999, apud FORMIGA, PEDRAZZANI, 2004), cita um ditado popular “é

melhor prevenir do que remediar”, explicando que o custo do tratamento de uma deficiência é

muito maior quando comparado ao trabalho de prevenção. Para ele, prevenção significa ação

de impedimentos físicos, intelectuais, psiquiátricos ou sensoriais (prevenção primária). Ou

ainda, a ação que impede que situações possam causar uma deficiência ou limitação funcional

permanente, caracteriza como prevenção secundária (FORMIGA, PEDRAZZANI, 2004).

Como as deficiências são mensuradas com base em um espectro amplo e variam com

o ambiente, as taxas de prevalência estão relacionadas com limiares e contexto. Os países que

precisam de estimativas do número de pessoas que precisam de renda complementar,

assistência diária para realizar atividades, ou outros serviços elaborarão suas próprias

estimativas que sejam relevantes para as políticas públicas locais. Os dados do relatório da

OMS (2012) sobre prevalência recorrem aos melhores conjuntos de dados globais

disponíveis, mas não são definitivos. Não obstante, a qualidade dos dados requer um esforço

colaborativo mais profundo e há uma necessidade urgente de uma coleta de dados mais

robusta, comparável, e completa, especialmente nos países em desenvolvimento e, em nosso

caso, levantamento de dados em nível nacional e estadual. Com dados mais fidedignos sobre

deficiência haverá bases fundamentais para aprimorar o trabalho de prevenção e ter ciência se

os índices estão diminuindo. O grande desafio é manter estas ações e torná-las modelos de

ações ininterruptas, pois só assim o trabalho que envolve a prevenção primária trará

resultados satisfatórios em um futuro não muito distante, contribuindo assim para os menores

índices de deficiência, bem como a agravo daquelas que já se fazem presentes, por intermédio

de prevenção primária e secundária.

REFERÊNCIAS

FORMIGA, Cibelle Kayenne Martins Roberto. PEDRAZZANI, Elisete Silva. A prevenção

de deficiências no alvo da educação especial. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Jan.-Abr, v.10,

n.1, p.107-122 107, 2004.

ENUMO SRF, KERBAUY RR. Prevenção da deficiência mental: sua importância e

concepções. Bol Psicol 1994; XLIV: 31-40.

OMS – Organização Mundial da Saúde. Relatório mundial sobre a deficiência / World

Health Organization, The World Bank ; tradução Lexicus Serviços Lingüísticos. - São Paulo :

SEDPcD, 2012. 334 p.

SASSAKI, Kazumi. Quantas pessoas têm deficiência? ORGANISMO ESPECIALIZADO

DE LA OEA, 1998.

Documents

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS …apaesc.org.br/uploads/Relatorio Prevenção 2017.pdf · O plano de ação para o ano de 2017 permaneceu com a proposta principal