Upload
hahanh
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
2
Mensagem da Direção (G4-1)
Levando em consideração o contexto socioeconômico no qual o
Brasil está inserido e a questão histórica do País em proporcionar
incentivos insuficientes às políticas públicas voltadas para crianças e
jovens, o que se constata é um quadro gravíssimo de desigualdades
sociais, com o agravamento de diversos tipos de violações de direitos
e vulnerabilidades.
Nessa conjuntura a ACCEAVC mantém por 43 anos, atividades,
ações, serviços direcionados a crianças e jovens.
A organização tem trabalhado de forma contínua e sustentável, com
o objetivo de acompanhar os resultados de suas ações, a fim de
aperfeiçoá-las ao longo dos anos. Para o seu funcionamento conta
com a parceria do renomado ChildFund Brasil e com a preciosa
colaboração dos padrinhos.
Suas ações são fundamentadas no que preconiza a Declaração
Universal dos Direitos da Criança, a Constituição Federal de 1988, o
Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto da Juventude. Na
avaliação contínua de suas atividades, a ACCEAVC, conta com o uso
de metodologias e indicadores de medição e avaliação. O
planejamento das ações tem como base os Objetivos de
Desenvolvimento sustentáveis ( ODS) e acontece em consonância
com a Organização das Nações Unidas (ONU).
A OSP conta com a valiosa contribuição da Diretoria, de profissionais
comprometidos, de voluntários, ressaltando ainda, a importante
atuação dos jovens que compõem o grupo JUVENTUDE DE ATITUDE
ligado à Rede REJUDES. O engajamento e as ações desses jovens têm
repercutido positivamente no protagonismo juvenil e na melhoria de
indicadores no número de crianças e jovens participando das
atividades da ACCEAVC e contribuindo de forma positiva em suas
famílias e comunidades.
Visando o aperfeiçoamento, para os anos seguintes foram planejadas
em equipe algumas adequações, pois apesar de todo empenho,
ainda se tem muito a construir. O objetivo comum é de superação de
dificuldades e de limitações, além de, permanecer com as boas
práticas e os seus resultados satisfatórios.
3
Contexto Comunitário (G4-2)
As terras que margeiam o rio Curu eram habitadas pelos índios Anacé,
Apuiaré e outras etnias de língua Tapuia.
Local que durante muito tempo foi área de fazenda para a criação de
gado e plantação de algodão, desenvolveu-se como centro urbano
com a construção da Estrada de Ferro de Itapipoca, a partir de 1920. Em
1920 por iniciativa particular foi inaugurada a capela de São Luis de
Gonzaga, que depois de um longo processo de construção (1941-1952),
foi transformada numa igreja matriz.
4
Nesse local foram construídos dois estabelecimentos: uma casa
destinada ao rancho de comboieiros e uma outra que era um posto
telefônico. Em 1933, foi inaugurado uma estação de trem para
passageiros.
Foi distrito de Uruburetama e Paracuru até 1951, quando este passou a
ser município.
O topônimo São Luís do Curu é uma alusão a capelinha que foi
construída à margem direita do rio Curu. Sua denominação original era
Barracão, depois Uruburetama de São Luiz do Curu, Curu e desde 1951,
São Luís do Curu.
O município é composto apenas do distrito sede: São Luís do Curu
Área: 122 km²
População: 12,519 hab. IBGE/2010
Região metropolitana: Fortaleza
Distância até a capital: 79 km
Clima: Tropical
Altitude: 39 m
A maior concentração populacional encontra-se na zona urbana. A
sede do município dispõe de abastecimento de água, fornecimento de
energia elétrica, serviço telefônico, agência de correios e telégrafos,
hospital, pousadas e ensino de 1° e 2° graus.
A partir de Fortaleza o acesso ao município, pode ser feito por via terrestre
através da rodovia BR 222, Fortaleza/Sobral (Ceará). As demais vilas,
lugarejos, sítios e fazendas são acessíveis (com franco acesso durante
todo o ano) através de estradas estaduais carroçáveis.
A economia local é baseada na agricultura: algodão, caju, cana-de-
açúcar, mandioca, milho, feijão e outras frutas; pecuária: bovino, suíno e
avícola.
O extrativismo vegetal também é uma fonte de renda, com a fabricação
de carvão vegetal, extração de madeiras diversas para lenha e
construção de cercas, além de atividades com oiticica e carnaúba. O
artesanato de redes e bordados apresenta-se também como outra fonte
de renda.
O turismo também é uma das fontes de renda.
O principal evento cultural é a Festa do Padroeiro: São Luís de Gonzaga
(25 de junho).
5
Sobre o Relato de Sustentabilidade (G4-28, G4-30, G4-32)
Para mostrar a nossa trajetória em 2017 de forma mais objetiva e
eficiente, adotamos o modelo global de Relato de Sustentabilidade,
desenvolvido pela Global Reporting Initiative (GRI), em sua versão GRI-G4
Essencial. Uma combinação de informações quantitativas e qualitativas,
de ciclo anual, que explicita como geramos valor interna e externamente
e como nossas estratégias contribuem para o desenvolvimento
sustentável, influenciando na capacidade da organização sobreviver no
longo prazo e atender seu público.
Perfil da Organização (G4-3; G4-4; G4-5; G4-6; G4-7; G4-8)
6
A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do
Curu - ACCEAVC é uma Pessoa Jurídica de direito privado, filantrópica,
de caráter de assistência social de proteção básica, cultural, sem fins
lucrativos, com duração indeterminada, tendo como sede e foro em São
Luis do Curu, Estado do Ceará, localizada à rua Hugo Rocha, 33 – Bairro
Centro, São Luis do Curu, CEP 62665-000.
A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do
Curu tem as seguintes finalidades: Promover serviço de proteção e
atendimento à família, tendo como prioridade a convivência e o
fortalecimento de vínculo; Fortalecer a função protetiva da família,
contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida; Prevenir a ruptura
dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de
situações de fragilidade social vivenciadas; Promover acessos a
benefícios, programas de transferência de renda e serviços sócio
assistenciais, contribuindo para a inserção das famílias na rede de
proteção social de assistência social; Promover acesso aos demais
serviços setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos; Apoiar as
famílias que possuem dentre seus membros indivíduos que necessitam de
cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca
de vivências familiares; Promover gratuitamente assistência social da
criança, adolescentes e sua família, tendo como prioridade a primeira
infância, gestantes e crianças até 5 anos de idade, em vulnerabilidade
social; Promover o desenvolvimento econômico, social, combate à
pobreza e a degradação do meio ambiente; Promover programas
através do teatro, música, danças, vídeo, esporte amador para
integração social e familiar dos assistidos; Promover o desenvolvimento
integral da criança, através da busca e construção de propostas efetivas
de promoção da vida individual e coletiva; Despertar o desenvolvimento
de solidariedade nos associados, através de trabalhos, estudos.
Socializações, ações educativas e assistências social; Promoção de
atividades e finalidades de relevância pública e social.
7
A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do
Curu atende ao público que se encontra nos bairros próximos a
organização e também nas comunidades, organizadas por polos ( I, II, III,
IV), por meio das atividades, oficinas sócio educativas, aplicação das
tecnologias sociais nas quais tem o propósito de fortalecer os vínculos
familiares e comunitários, o protagonismo juvenil e comunitário.
Tudo começou no dia 30 de novembro de 1975, quando um grupo de
lideranças rurais, acreditou que através de um trabalho associativo em
conjunto, poderiam crescer e desenvolver as suas comunidades. já
existiam alguns trabalhos, todavia, resolveram fundar a sua própria
instituição que levou o nome de associação comunitária, cultural,
educacional e agrícola do vale do Curu.
Hoje, a organização tem como principal parceiro o ChildFund Brasil. O
ChildFund Brasil é fundamental no processo de formação,
desenvolvimento social e intelectual das crianças, adolescentes, jovens
e famílias assistidos.
É através do Convênio com o ChildFund Brasil que podemos manter toda
a estrutura da organização, os funcionários, o desenvolvimento das
tecnologias sociais e atividades socioeducacionais, que têm como
objetivo a melhoria das condições sociais, educacionais e comunitárias
dos que fazem parte da organização.
A organização vem desenvolvendo várias atividades tais como: oficinas
de arte, mediação de leitura, cinema infantil e juvenil, contação de
histórias, palestras educativas, capacitações e intercâmbios, atividades
esportivas (futebol, Muay Thay e capoeira), eventos comunitários, festa
de socialização, reuniões, oficina de estudo de avaliação e viabilidade,
formações de educadores, aplicação das tecnologias sociais, oficinas
8
de dança. Essas atividades são desenvolvidas de forma gratuita para o
público, por meio do recurso recebido pelo ChildFund Brasil através do
sistema de apadrinhamento das crianças.
Ideologia: Missão, Visão, Valores (G4-56)
MISSÃO
Nossa entidade visa desenvolver um trabalho fortalecendo as
comunidades assistidas e apoiando-as a realizar projetos que
proporcionem o desenvolvimento socioeconômico das mesmas. Com o
intuito de beneficiar famílias, jovens e crianças, sem distinção de cor,
raça, religião e etnia, realizando acompanhamentos sistemáticos com a
participação das famílias, conselho de pais e animadores comunitários,
a fim de desenvolver um trabalho integrado, dinâmico e estabelecendo
parcerias com o poder público e instituições afins.
VISÃO
Ser uma instituição de referência na inserção social, oferecendo serviços
através de programas e projetos socioculturais, de forma ética, sem
distinção, gerando benefícios e qualidade de vida para as pessoas
atendidas, os parceiros e para a sociedade como um todo.
VALORES
Ética e transparência no trabalho social desenvolvido com as
crianças, adolescentes, jovens, famílias e parceiros.
Respeito à cultura, as diversas etnias e os valores sociais
Honestidade na utilização do patrimônio e recursos destinados ao
desenvolvimento das atividades do nosso público alvo.
Qualidade nas ações desempenhadas por todos que compõem a
Organização Social.
Responsabilidade comunitária na contribuição para o
desenvolvimento sustentável das comunidades assistidas pela
Organização.
9
Gestão (G4-9; G4-14; G4-15; G4-16)
A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do
Curu - ACCEAVC está situada em um prédio próprio que é dividido em
cinco salas de escritórios, um almoxarifado, quatro banheiros, uma
cozinha, uma área de serviço, uma dispensa e um auditório. Temos oito
funcionários pagos CLT com o convênio junto ao ChildFund Brasil, dois
prestadores de serviço no formato de MEI, uma funcionária cedida pela
Prefeitura de São de São Luis do Curu.
Atendemos a 840 crianças, adolescentes e jovens inscritos e um total de
648 famílias, por meio de quatro projetos sociais que são: Família
Cuidadora, Habilidades para a Vida, Identidade e Participação Cidadã.
A organização trabalha a política sobre a prevenção a desastre
juntamente com as famílias, crianças, adolescentes e jovens.
A organização tem o seu trabalho os objetivos de desenvolvimento
sustentável que são de suma importância para que juntos possamos
contribuir para a melhoria de nossas famílias.
O planejamento estratégico do ChildFund Brasil e da Associação
Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do Curu -
ACCEAVC está focado em 10 ODS relacionados à infância contribuindo
junto ao município com a transformação. Os 10 ODS que terão foco em
nossas atividades e ações são: 1-Erradicação da Pobreza, 2-Erradicação
da Fome, 3-Saúde de Qualidade, 4-Educação de Qualidade, 6-Água
Limpa e Saneamento, 8-Empregos Dignos e Crescimento Econômico, 10-
Redução das Desigualdades, 11-Cidades e Comunidades Sustentáveis e
16-Paz e Justiça.
10
Governança (G4-24; G4-34)
A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do
Curu - ACCEAVC é liderada por uma Assembleia Geral, Diretoria e
Conselho Fiscal. Todos exercem função de voluntários apoiando e dando
suporte nas decisões da Instituição. A Diretoria é composta por: Maria
Nilva dos Santos Rogerio (Presidente), Cesanildo Ferreira dos Santos (Vice-
presidente), Patrícia Regia Ferreira (Tesoureira), Adriana Muniz dos Santos
(Secretaria). Conselho Fiscal é formado por: Fca Noelha de Sousa Leitão,
Jessica Crisóstomo de Morais, Maria Edileuda da Silva, Marcos Antônio
Freitas da Silva. Todos trabalham em ação conjunta buscando sempre
excelência e transparência nos processos de Gestão.
Auditorias
A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do
Curu - ACCEAVC recebe anualmente uma Auditoria Interna, a qual
verifica o desenvolvimento da mesma através dos seus balanços
financeiros, patrimoniais e todo o desenvolvimento da OSP.
A última auditoria recebida pela ACCEAVC foi da empresa R&R
AUDITORIA E CONSULTORIA, a qual deu o seguinte parecer:
“Examinamos as demonstrações contábeis da Associação Comunitária
Cultural Educacional e Agrícola do Vale do Curu, que compreendem o
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017, e as respectivas
demonstrações do resultado, abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como
as correspondentes Notas Explicativas, incluindo o resumo das principais
políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis
11
acima referidas foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.”
Colaboradores (G4-10)
DIRETORIA
COLABORADORES
Temos uma equipe formada por oito funcionários que são pagos com
recurso do ChildFund Brasil com carteira assinada, são três homens e
cinco mulheres, da região de São Luis do Curu - CE. A Organização
também conta com uma colaboradora terceirizada - Auxiliar de Serviços
Gerais – cedida pela prefeitura municipal de São Luis do Curu/CE, com
alguns voluntários que desenvolvem atividades de dança e dois
colaboradores em regime de MEI: Informática e Muay Thay.
ASSEMBLEIA GERAL
GESTOR SOCIAL FINANCEIROVINCULO
CRIANÇA E PADRINHO
DIRETORIACONSELHO
FISCAL
GESTOR SOCIAL
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
VINCULO CRIANÇA PADRINHO
EDUCADOR SOCIAL
COLABORADORES
TERCEIRIZADOS
VOLUNTÁRIOS
12
Fornecedores (G4-12)
No ano de 2017 os nossos principais fornecedores foram aqueles que
adquiríamos alimentação, material didático, pedagógico, de escritório,
de impressão de mídias e materiais para as oficinas com as crianças
adolescentes, jovens e famílias. Houve também aqueles produtos que
adquirimos para atividades eventuais de grande porte. Os que entraram
com parceria para essas atividades eventuais foram: EMPORIO CENTRAL
E PANIFICADORA CENTRAL, JS MERCANTIL, RAFAEL E DANTAS, FREITAS
MERCADINHO, CURIANDO INFORMATICA E MW INFORMATICA. Estes são
para a organização necessários para que ela tenha continuação no
desenvolvimento de suas ações.
Políticas e Procedimentos
A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola do Vale do
Curu - ACCEAVC em parceria com ChildFund Brasil e as Organizações
Sociais Parceiras adotam a Política e Procedimento de Salvaguarda
Infantil do ChildFund Internacional que tem o propósito de promover e
proteger as crianças, adolescentes, jovens e suas famílias sobre toda e
13
qualquer violação de direito, tais como abuso, negligência ou
exploração e trabalho infantil.
Temos em nossa organização duas políticas muito importantes que são:
Política de Proteção Infantil (PPI) e a Política Contra Desastre. O objetivo
da Política de Proteção é assegurar que as crianças e adolescentes
assistidos pela organização estejam protegidos de toda e qualquer forma
de violência. Como também proteger a instituição de possíveis
denúncias infundadas.
O objetivo do Plano de Prevenção ao Desastre é minimizar os impactos
sofridos pelas ações de desastres dentro das comunidades que estão
inseridas as Organizações Sociais. Os grupos mais vulneráveis são os
moradores que estão situados nas comunidades mais distantes da Sede,
os que tem difícil acesso o a sede do município e os que estão localizados
na área do sertão, pois são os que tem mais tendência a sofrer com a
seca devido as poucas chuvas e também por causa da falta de água
potável para o consumo humano.
Tecnologias Sociais
A partir da parceria com o ChildFund Brasil, os colaboradores participam
das capacitações nas metodologias para desenvolver o intelecto,
assegurar a saúde e segurança das crianças, adolescentes, jovens e
famílias.
Aflatoun e Aflateen: Educação Social Financeira:
14
Ajuda-os a pensar de forma crítica sobre direitos e deveres, bem como a
obter conhecimentos financeiros e capacidades que lhes permitam fazer
melhor uso dos recursos. A educação social lhes ensina cidadania
responsável – os fazendo sentir a necessidade de conhecer e de se
envolverem nas questões sociais que os afetam. A educação financeira
lhes fornece instrumentos de poupança, orçamentos e participação em
empreendimentos. O Aflatoun para crianças dos 6 aos 14 anos e Aflateen
para jovens de 15 a 18 anos. Nesta tecnologia tivemos a oportunidade
de atender entre crianças e adolescentes 101 participantes.
MJPOP – Monitoramento Jovem de Políticas Públicas: Participação
Cidadã
Empoderamento de adolescentes e jovens e o desenvolvimento do
protagonismo juvenil. Fundamentada em 5 elementos principais: voz,
informação, diálogo, ação e prestação de contas. Engaja os
participantes no monitoramento de políticas e serviços públicos. No ano
de 2017 atendemos 523 adolescentes e jovens por meio de encontros,
oficinas, reuniões, palestras e formações.
Rejudes: Rede de Juventude em Defesa de seus Direitos Sociais
A Rede de Juventude em Defesa de seus Direitos Sociais (REJUDES) é um
coletivo juvenil com fim de formar jovens mobilizadores e atuantes na
sociedade. Além da promoção de cultura e lazer, a rede promove o
empoderamento político e social da juventude.
Terapia Comunitária: Saúde – Intervenção Psicossocial
É um instrumento de construção de redes solidárias, fundamentando em
cinco eixos: pensamento sistêmico, teoria da comunicação,
antropologia cultural, pedagogia de Paulo Freire e a resiliência. A
metodologia apresenta uma proposta de intervenção psicossocial que
tem como objetivos primordiais mobilizar os recursos pessoais e culturais,
15
estabelecer e fortalecer vínculos entre as pessoas. Na terapia
comunitária integrativa foram atendidas 418 pessoas entre crianças,
adolescentes, jovens e famílias por meio de rodas de conversas.
Animador Comunitário
A tecnologia é realizada por um grupo de voluntários e são um elo entre
a organização e a comunidade ou bairro na qual está inserida, no ano
de 2017 tínhamos 30 voluntários, os mesmos puderam contribuir com a
melhoria de vida de pelo menos 320 famílias.
Índice de Desempenho de Projetos Sociais
Programa 1 – PRIMEIRA INFÂNCIA SAUDÁVEL E PROTEGIDA
Impacto: Favorecer o desenvolvimento integral e bem-estar de crianças
entre 0 e 5 anos de idade buscando que todos os direitos sejam
respeitados.
Projetos 1. Família Cuidadora
ODS
16
Tecnologia
Social
Kit Família Brasileira Fortalecida,
Grupos de Convivência,
Casinha de Cultura, Animador
Comunitário, Terapia
Comunitária Integrativa
1 Erradicação da Pobreza, 3
Saúde de Qualidade, 4
Educação de Qualidade,10
Redução das
Desigualdades
Programa 2 – CRIANÇAS E ADOLESCENTES SAUDÁVEIS E CONFIANTES
Impacto: Todas as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos desenvolvem
capacidades para estabelecer relações saudáveis na família, escola e
comunidade, e habilidades para a tomada de decisões.
Projetos 2. Adolescentes saudáveis e
participantes
3. Habilidades
para a vida
ODS
Tecnologia
Social
Olhares em Foco Brincando
nos Fortalecemos Aflatoun
1 Erradicação da
Pobreza, 4 Educação de
Qualidade
Programa 3 – JOVENS CAPACITADOS E PARTICIPATIVOS
Impacto: Todos os jovens de 15 a 24 anos são capacitados e têm
oportunidades para empreender projetos pessoais e profissionais.
Projetos 4. Identidade e Participação
Cidadã
5. Qualificação
pessoal e
profissional
ODS
Tecnologia
Social
REJUDES, MJPOP, Olhares
em Foco, Luta pela Paz,
Saúde e Prevenção nas
Escolas
Aflateen
1 Erradicação da Pobreza,
6 Água Limpa e
Saneamento, 8 Empregos
Dignos e Crescimento
Econômico, 10 Redução
das Desigualdades, 11
Cidades e Comunidades
Sustentáveis e 16 Paz e
Justiça.
Apadrinhamento de Crianças
Atualmente A Associação Comunitária Cultural Educacional e Agrícola
do Vale do Curu - ACCEAVC Atende a um total de 804, distribuídas nos
17
ciclos de vida 01, 02 e 03, sendo que desses, 706 são apadrinhados e 98
disponíveis para um novo apadrinhamento, totalizando 512 famílias
atendidas pela OSP, vale ressaltar que os números demonstrados vêm
crescendo, já que as novas inscrições para o modelo de
apadrinhamento vêm aumentando cada dia mais.
Proteção Infantil
Política de Proteção à Infância (PPI), é um projeto com iniciativa do
ChildFund Brasil junto com as Organizações Sociais Parceiras (OSPs),
construindo a partir da oficina de orientação e sensibilização para a
elaboração de uma PPI.
A PPI foi elaborada a partir de três encontros realizados na organização.
O primeiro encontro aconteceu no mês de dezembro de 2016, com a
participação dos colaboradores e diretoria da ACCEAVC e
representantes do grupo local Juventude de Atitude, que faz parte da
Rede de Juventude em Defesa dos seus Direitos Sociais (REJUDES). O
segundo e terceiro encontro ocorreram no mês de janeiro de 2017, com
a participação dos representantes das organizações que desenvolvem
atividades para proteção da infância e com os jovens assistidos pela
ACCEAVC.
O objetivo da Política de Proteção é assegurar que as crianças e
adolescentes assistidos pela organização estejam protegidos de toda e
qualquer forma de violência no âmbito institucional. Como proteger a
instituição de possíveis denúncias infundadas.
18
Resultado de Finanças (G4-17)
ENTRADAS ChildFund Brasil Outros Parceiros Total
Projetos Sociais 257.784,71 0,00 257.784,71
Presentes para
Crianças 92.457,95 0,00 92.457,95
Doações 0,00 1.729,24 1.729,24
Isenções Fiscais 0,00 26.895,56 26.895,56
Outras 0,00 6.186,33 6.186,33
TOTAL 350.242,66 34.811,13 385.053,79
SAÍDAS
Projetos Sociais 85.844,14 85.844,14
Presentes para
Crianças 81.393,50 0,00 81.393,50
Colaboradores 137.740,79 1.729,24 139.470,03
Isenções Fiscais 0,00 26.895,56 26.895,56
Estrutura 0,00 0,00 0,00
Outros 20.177,19 20.177,19
TOTAL 304.978,43 48.801,99 353.780,42
Visão de Futuro
Visando o aperfeiçoamento, para os anos seguintes foram planejadas,
em equipe, algumas adequações, pois apesar de todo empenho, ainda
se tem muito a construir. O objetivo comum é de superação das
19
dificuldades e de limitações, além de, permanecer com as boas práticas
e os seus resultados satisfatórios.
Ir em busca de novos parceiros, tais como Instituições Sociais e Empresas
Privadas, para que juntos ofereçamos capacitações para atendermos os
jovens apadrinhados da Organização e da comunidade, contribuindo
no processo de formação profissional.
Depoimentos
DEPOIMENTO DO JOVEM:
Olá, me chamo Jorge, tenho 18 anos, sou apadrinhado e inscrito na
ACCEAVC desde criança, para ser mais preciso desde os sete anos de
idade. Sou do grupo Juventude de Atitude integrado à REJUDES (Rede
de Juventudes em Defesa dos Seus Direitos Sociais), minha família sempre
foi participativa na organização, e meus irmãos também foram
agraciados com o apadrinhamento. Meu pai foi o segundo presidente
da associação e tenho-o como inspiração em representar a juventude.
Quando menor não me interessava muito pelas atividades da OSP, mas
depois que os educadores me incentivaram passei a criar uma visão
diferente, e em 2014 iniciei uma jornada no Olhares em Foco, uma
metodologia que aborda a fotografia como ferramenta de retratar a
realidade vivida pela nossa comunidade e eu achava aquilo incrível
porque gosto muito de fotografar. No final do mesmo ano surgiu uma
metodologia chamada MJ POP (Monitoramento Jovem de Politicas
Publicas) e eu também comecei a participar, e aquilo era novidade
porque não se falava de políticas públicas para a nossa juventude.
Participava ativamente toda semana das duas atividades, e em 2015
participei do I Encontro Nacional do MJ POP em Paracuru. Quando voltei
do encontro de três dias parece que um leque de novidades abriu e a
minha visão sobre a importância da organização no município se
estendeu.
20
Hoje, sou representante do grupo Juventude de Atitude no Comitê
Regional, e sou titular no Comitê Nacional da REJUDES pela UC Fortaleza-
Interior.
Eu posso dizer que a nossa organização mudou muito desde quando a
juventude passou a integrar mais e participar diariamente do dia a dia
da OSP, e agora temos um espaço e uma real representatividade. A
REJUDES e a ACCEAVC me proporcionaram vivências incríveis, quando
entrei no grupo de jovens era muito tímido e mal falava, e hoje me
orgulho de representar os mais de oito mil jovens do ChildFund Brasil, além
de voluntários e comunidade que se sentem parte dessa rede que é
presente em 36 cidades do Brasil.
A gratidão é a palavra que define o sentimento que tenho pela
ACCEAVC e a REJUDES por me proporcionar vivências, encontros e
momentos tão singulares que serão levados para a minha vida. Ver essa
rede nascer em 2015 e crescer foram os fatores que me motivaram a
buscar a efetivação dos nossos direitos, ainda há muito que conquistar e
seguimos na busca de defender os nossos direitos sociais em São Luís do
Curu. GRATIDÃO POR TUDO!
DEPOIMENTO DE UM EX-APADRINHADO:
Eu, Fernando, atualmente com 20 anos, tive experiência como voluntario
e hoje sou instrutor de violão e ajudo no VCP. Tenho prazer em falar da
minha experiência que tive como criança apadrinhado na entidade
ACCEAVC antiga CCF. Tinha 05 anos quando fui escrito no sistema de
apadrinhamento e logo fui apadrinhado recebi várias cartinhas que até
hoje tenho guardadas com muito carinho por mim e minha família, eu
particularmente gostava bastante de ler notícias dele, gostava das
histórias que ele citava em suas escritas. Não sei muita coisa sobre ele,
não chegou a mandar fotos para mim.
21
Na época em fui apadrinhado cheguei a alcançar vários benefícios
oferecidos pela OSP, lembro que tinha entrega de remédios, cursos,
atividades físicas, e eu participava do time que tinha dentro da OSP,
sempre o treinador levava lanches, material para o time. Sempre que os
encarregados do VCP iam me chamar para fazer cartinhas eu ficava feliz
pois sabia que o meu padrinho lembrava de mim. Aos 18 me engajei de
vez na OSP como voluntario, foi um período muito bom de muito
conhecimento e aprendizagem, foi quando surgiu a oportunidade de ser
instrutor de violão dentro da entidade e como as existe normas eu não
pude continuar com meu padrinho, mas sou grato imensamente pela
oportunidade que a entidade me concedeu.
Continuo como família assistida, considero os funcionários como uma
segunda família, me acolheram muito bem, ajudou sempre que precisei
nessa nova história da minha vida, sou grato imensamente ao meu
padrinho!
Finalizo esse depoimento com um sentimento de gratidão, queria ter a
oportunidade de conhecer a pessoa que um dia me apadrinhou, e um
dos meus sonhos é apadrinhar uma criança em um futuro bem próximo.
DEPOIMENTO DE COLABORADOR:
Meu nome é Marcelo Rodrigues, sou professor de Muay Thai e resido em
Fortaleza – CE.
Há um mês e meio faço parte dessa associação que tem um trabalho
muito importante nessa região. Vejo jovens, crianças e adolescentes
alegres aqui e interessados em aprender os vários cursos e atividades nela
oferecido. O quadro que compõe a associação é de excelentes pessoas,
dedicadas, profissionais no que fazem e principalmente focadas.
Desde 2004 tenho e trabalho com projetos sociais, então vou dizer com
certeza e propriedade que, aqui tem o diferencial e amor em fazer
acontecer. Sinto-me honrado em fazer parte dessa família.
22
DEPOIMENTO DE EDUCADORA:
Chamo-me Claudenisa, moro em São Luís do Curu, na Comunidade
Suate. Trabalho atualmente na Associação Comunitária Cultural
Educacional e Agrícola do Vale do Curu – ACCEAVC como educadora
social no setor facilitadora da juventude. É o setor que rege o vínculo
permitindo os jovens apadrinhados e escritos ter voz, trabalhar diante
das políticas públicas dando oportunidades de decisões, escolhas e
opções. São desenvolvidas atividades das tecnologias sociais,
atendemos os adolescentes e jovens com bastante cautela e atenção
para que todos sintam prazer em estar presente na instituição.
A minha história na ACCEAVC Começou quando tinha 5 anos fui criança
apadrinhada até os 17 anos. Após este período seguir minha vida em
outro destino sendo professora. O tempo passou e lá estava eu
novamente na ACCEAVC desenvolvendo um trabalho como animador
comunitária e voluntária, em 2010 realizei um trabalho como Brinquedista
na entidade no período de 6 meses, sendo momentos gratificantes e
prazerosos.
No dia 5 de fevereiro de 2014 retornei à instituição para presta meus
serviços com educadora social (Cursos livres) atuando em todas as
etapas de atividade para crianças, adolescente e jovens no esporte,
ajudando no VCP, em eventos sociais educativos, momento de
interação. Em 2016 a ex-gestora propôs o cargo facilitadora da
juventude sendo uma área que mais me identifiquei e eu, honrada
aceitei, e realizo essa função com responsabilidade e apreço até hoje. A
juventude é uma boa escola sendo excelente tesouro no caminho, nas
realizações pessoal e profissional
Posso dizer que a ACCEAVC trabalha junto ao indivíduo, à família e à
comunidade, com o objetivo de diminuir as vulnerabilidades sociais,
desenvolver potencialidades, adquirir e fortalecer vínculos familiares e
comunitários e acredita nos jovens à procura de caminhos novos, abrindo
espaços largos na vida.
Os seus funcionários e colaboradores procuram trata as crianças, jovens
e famílias da melhor forma possível, prezando sempre pelos os valores
23
éticos que são empregados a organização. Pelo o trabalho que realizo
me sinto uma profissional melhor e mais competente a cada novo
aprendizado que obtenho nessa longa escola da vida. Aproveito as
oportunidades que ACCEAVC me oferecer nas capacitações diante das
metodologias olhares em foco, aflatoon, aflateen e co-terapeuta. A
entidade abre portas e novos caminhos diante do contexto social e
profissional.
Sumário GRI-G4 – (Global Reporting Initiative)
(G4-1) Apresente uma declaração do principal tomador de decisão da organização
(p. ex.: diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo
equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua
estratégia de sustentabilidade. PÁGINA 2
(G4-2) - Apresente uma descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
PÁGINAS 3 e 4
(G4-3) Relate o nome da organização. PÁGINA 5
(G4-4) - Relate as principais marcas, produtos e serviços. PÁGINAS 5, 6, 7 e 8
(G4-5) - Relate a localização da sede da organização. PÁGINA 8
(G4-6) - Relate o número de países nos quais a organização opera e nome dos países
nos quais as suas principais operações estão localizadas ou que são especialmente
relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório. PÁGINA 9
(G4-7) - Relate a natureza da propriedade e forma jurídica da organização. PÁGINAS
10 e 11
(G4-8) - Relate os mercados em que a organização atua (com discriminação
geográfica, setores abrangidos e tipos de clientes e beneficiários). PÁGINAS 13 e 14
(G4-9) - Relate o porte da organização, incluindo:
Número total de empregados;
Número total de operações;
Vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para
organizações do setor público);
Capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para
organizações do setor privado);
Quantidade de produtos ou serviços prestados. PÁGINAS 15, 16 e 17
(G4-14) - Relate se e como a organização adota a abordagem ou princípio da
precaução. PÁGINA 18
24
(G4-15) Liste as cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de
caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.
PÁGINAS 13 e 14
(G4-16) - Liste a participação em associações (p. ex.: associações setoriais) e
organizações nacionais ou internacionais de defesa em que a organização: Tem
assento no conselho de governança Participa de projetos ou comissões; Contribui
com recursos financeiros além da taxa básica como organização associada;
Considera estratégica a sua participação Isso se refere principalmente à participação
como associada do ponto de vista da organização; Isso se refere principalmente à
participação como associada do ponto de vista da organização. PÁGINA 16
(G4-17) - Liste todas as entidades incluídas nas demonstrações financeiras
consolidadas ou documentos equivalentes da organização. Relate se qualquer
entidade incluída nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos
equivalentes da organização não foi coberta pelo relatório. PÁGINA 18
(G4-24) - Apresente uma lista de grupos de stakeholders engajados pela organização.
PÁGINA 10
(G4-28) - Período coberto pelo relatório (p. ex.: ano fiscal ou civil) para as informações
apresentadas. PÁGINAS 10 e 11
(G4-30) - Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.). PÁGINA 10
(G4-31) - Informe o ponto de contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo.
PÁGINA 12
(G4-32) - Relate a opção “de acordo” escolhida pela organização. Relate o Sumário
de Conteúdo da GRI para a opção escolhida (veja as tabelas abaixo). Apresente a
referência ao Relatório de Verificação Externa, caso o relatório tenha sido submetido a
essa verificação. Embora a GRI recomende o uso de verificação externa, essa
recomendação não constitui um requisito para que o relatório esteja “de acordo” com
as Diretrizes. PÁGINAS 10, 11 e 12
(G4-34) - Relate a estrutura de governança da organização, incluindo os comitês do
mais alto órgão de governança. Identifique quaisquer comitês responsáveis pelo
assessoramento do conselho na tomada de decisões que possuam impactos
econômicos, ambientais e sociais. PÁGINAS 19, 20 e 21
(G4-56) - Descreva os valores, princípios, padrões e normas de comportamento da
organização, como códigos de conduta e de ética. PÁGINA 17
25
Ficha Técnica
Ass. Com. Cul. Edu. e Ag. do Vale do Curu (G4-3)
Presidente: Maria Nilva dos Santos Rogerio
Redação: Alexandre Sales (G4-31)
Projeto Gráfico: ChildFund Brasil
Expediente
CNPJ: 06.949.507/0001-72
Inscrição Municipal: 368-02
Inscrição Estadual: Insenta
(G4- 5)
Endereço Completo: Rua Hugo Rocha, 33 – centro, São Luis do Curu/CE
Fone: 85 3355-1477